brasilnews - 2a edição feb/2011

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THE BRAZILIAN COMMUNITY NEWSPAPER TORONTO - 2ª edição de fevereiro - 2011 - ano 15 - número 268 - www.brasilnews.ca O JORNAL DA COMUNIDADE BRASILEIRA Membro do Grupo Nacional de Imprensa Étnica do Canadá FREE Número recorde: 280 mil novos imigrantes residentes no Canadá em 2010 PÁG.: 05 Rob Ford anuncia planos de privatizar sistema de coleta de lixo em Toronto PÁG.: 07 Relembre a história do maior artilheiro das Copas até aposentadoria PÁG.: 04 SOS Rio de Janeiro, dia 27, às 12h. Participe da festa! PÁG.: 12 Cursos de inglês com horários flexíveis para quem trabalha PÁG.: 11 8 DE MARçO: parabéns às mulheres no seu Dia Internacional PÁG.: 03 Os juros do seu cartão de crédito estão muito altos? Oferecemos flexíveis formas de pagamento Resolver seu problema financeiro sem declarar bancarrota (falência). RUMANEK & COMPANY LTD Administradores de Propostas, Consolidação de Dívidas e Trustee de Bancarrota Etobicoke, Creemore, Mississauga, Niagara Falls, North York (escritório central), Scarborough e Toronto Locations MONICA G. STANLEY Estate Coordinator BIA Registered Insolvency Counsellor [email protected] www.rumanek.com Direct Line: 416-452-3751 416-665-8326 ext-307 Fala-se Português e Inglês Crise nas Dívidas? NÓS TEMOS A SOLUÇÃO Crise nas Dívidas? NÓS TEMOS A SOLUÇÃO GARANTIDO CAPRICHOSO É tempo de carnaval também em terras canadenses Você conhece a riqueza cultural do Festival Folclórico de Parintins? Disputa entre os bois Garantido e Caprichoso é tema de folia em Toronto. Páginas 14 e 15

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Brasilnews - 2a edição feb/2011

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Page 1: Brasilnews - 2a edição feb/2011

THE BRAZILIAN COMMUNITY NEWSPAPER TORONTO - 2ª edição de fevereiro - 2011 - ano 15 - número 268 - www.brasilnews.ca

O JORNAL DA COMUNIDADE BRASILEIRAMembro do Grupo Nacional de Imprensa Étnica do Canadá

FREE

Número recorde: 280 mil novos

imigrantes residentes no

Canadá em 2010 PÁG.: 05

Rob Ford anuncia planos de

privatizar sistema de coleta de lixo

em Toronto PÁG.: 07

Relembre a história do

maior artilheiro das Copas até aposentadoria

PÁG.: 04

SOS Rio de Janeiro, dia 27, às 12h.

Participe da festa! PÁG.: 12

Cursos de inglês com horários flexíveis para

quem trabalha PÁG.: 11

8 de maRço: parabéns às mulheres no seu dia Internacional PÁG.: 03

Os juros do seu cartão de crédito estão muito altos?

Oferecemos flexíveis formas de pagamento

Resolver seu problema financeiro sem declarar bancarrota (falência).

RUMANEK & COMPANY LTD Administradores de Propostas, Consolidação de Dívidas e Trustee de BancarrotaEtobicoke, Creemore, Mississauga, Niagara Falls, North York (escritório central), Scarborough e Toronto Locations

MONICA G. STANLEYEstate Coordinator BIA

Registered Insolvency Counsellor

[email protected] Line: 416-452-3751416-665-8326 ext-307Fala-se Português e Inglês

Crise nas Dívidas? NÓS TEMOS A SOLUÇÃOCrise nas Dívidas? NÓS TEMOS A SOLUÇÃO

GaRaNTIdo CaPRIChoso

É tempo de carnaval também em terras canadenses

Você conhece a riqueza cultural do Festival Folclórico de Parintins?Disputa entre os bois Garantido e Caprichoso é tema de folia em Toronto. Páginas 14 e 15

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BRASIL NEWS | 2ª edição de fevereiro | 22.02.2011| 2

O “Dia Internacional da Mulher” adquiriu diferentes significados ao longo dos 36 anos que existe

oficialmente. Para muitos, uma oportuni-dade de presentear mulheres com uma ro-sa. Para outros, de desejar um sonoro “pa-rabéns”. Porém, por trás de cumprimentos e elogios, esse dia carrega uma bagagem muito maior. Ele simboliza a luta diária de todas as mulheres por um mundo de igualdade. Batalha esta que está longe do fim. Ainda há discriminação, subestima-ção e desvalorização. Por isso é importante que uni-das divulguem as conquis-tas nesse tempo.

Este ano, o 8 de março será durante o carnaval no Brasil. Muita alegria nos espera, mesmo longe de terras brasileiras. Isso por-que a brasileiríssima Ângela Mesquita, há seis anos, realiza uma festa para ma-tar um pouco a saudade dessa feliz come-moração. Mas a comemoração não é sem propósito: a divulgação da cultura brasi-leira é o objetivo principal. Boi bumbá? Caprichoso? Garantido? Para quem não conhece a cultura amazônica, um mundo de descobertas a espera na Especial desta edição.

A divulgação da cultura brasileira

no Canadá merece destaque mais uma vez. No Anuário Cultural de 2009 do Itamaraty, vários são os eventos em solo canadense que estão retratados em fotos, entre eles o Brazilian Day. Ponto para os brasileiros que não desistem de mostrar o quanto nosso país é múltiplo e rico.

Em Canadá, os reflexos dos importantes assuntos em pauta na cidade de Toronto, como a privatização da coleta do lixo.

Para quem quer se tornar residente permanente, boas notícias o aguardam.

Em Brasil, a surpresa da aposentadoria de um cra-que que por diversas vezes fez o mundo parar para prestar atenção em seus dribles e passes. É o fim da era Ronaldo. Nada mais justo do que relembrar os altos e baixos da jornada

desse brasileiro.Fazer trabalhos voluntários é gratifican-

te, com benefícios incalculáveis. O CAIS, Centro de Apoio e Integração Social Brasil-Canadá, está precisando de ajudan-tes e nosso colunista e também voluntário do Centro, Cristiano de Oliveira, faz esse apelo. O objetivo de ajudar ao imigrante é seguido à risca por todos os integrantes que formam a grande família do CAIS.

Façam uma boa leitura e até a próxima.

O seu, o meu, o nosso dia

editorialPOR tania nuttall [email protected]

imigração | immigrationPOR marcia casado e jane desmond informe publicitário

Ultimamente nós temos investido muito tempo em

auxiliar os nossos clientes a imigrar para o Canadá atra-vés do Programa de Nome-ação Provincial (Provincial Nominee Program – PNP). O PNP é um processo muito interessante pois, ao contrá-rio da maioria dos processos de imigração, é finalizado rapidamente – em aproxi-madamente seis meses o candidato obtém a residência permanente. Este processo se desenrola em pelo menos três partes. Primeiramente o empregador deverá compro-var que sua empresa possui um rendimento de pelo menos um milhão de dó-lares, caso encontre-se em Toronto, ou meio milhão de dólares, caso esteja sediado em outras cidades de Ontá-rio. Além disso, deverá estar em funcionamento por mais de um ano e ter empregados registrados. A agência do governo analisará as docu-mentações e verificará se as informações são genuínas.

Após a avaliação e aprova-ção do empregador, o futu-ro empregado deverá juntar documentações que compro-vem que ele tem pelo menos dois anos de experiência na área. Estes documentos en-tão serão avaliados e as refe-rências checadas. Mediante aprovação, o candidato po-derá então enviar formu-lários e documentação de suporte para o Consulado Canadense responsável. Em Ontário, somente profissões consideradas qualificadas são aceitas. Porém em outras províncias esta exigência não existe, o que significa que as chances de aceitação são maiores.

Leia o depoimento de um de nossos clientes:

“Meu nome é Jailson Cardoso (este é meu nome verdadeiro) e gostaria de deixar minha opinião sobre o trabalho de Jane Desmond e de Marcia Casado. Eu tra-balhei vários anos como ca-minhoneiro no Japão antes de vir para o Canadá e, foi quando eu ainda estava no

Japão, que eu entrei em con-tato pela primeira vez com a Jane e a Marcia. Jane me deu informações corretas e eu pude, ao chegar como turista no Canadá com minha famí-lia, procurar emprego como caminhoneiro na província de Prince Edward Island. Graças a Deus e ao excelen-te trabalho de Jane e Marcia, eu fui bem sucedido no meu processo e, através do pro-vincial nominee, em aproxi-madamente seis meses eu e minha família nos tornamos residentes permanentes no Canadá. Quero deixar para todos os que leem este ma-terial minha mensagem de esperança e de cuidado. Não deixem morrer a esperança de conseguir se legalizar neste país e cuidado, porque você precisa de informações corretas para não pegar um caminho errado e pôr tudo a perder. Desejo a todos a sorte de encontrarem em seus caminhos profissionais competentes.”

Jane Desmond Márcia Casado

PNP Ontario

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BRASIL NEWS | 2ª edição de fevereiro | 22.02.2011 3 |

O dia 08 de março não foi criado pa-ra servir apenas

de comemoração. É um momento para discutir o papel da mulher na socieda-de. Por isso que, ao redor do mundo, este dia é comemo-rado com palestras, confe-rências, debates e reuniões. Infelizmente, o século XXI não trouxe o fim do precon-ceito e da desvalorização da mulher, pois a realidade revela que ainda há muitos sinais de discriminação.

Há diferentes versões so-bre o surgimento da data. Uma delas revela que, no dia 08 de março de 1857, cerca de 130 operárias de uma fábrica de tecidos em New York morreram em um incêndio criminoso. Isso se deu devido à uma greve que elas haviam iniciado para reivindicar melhores condições de trabalho. A

ocupação da fábrica foi re-primida com violência, as mulheres trancadas e o local incendiado.

Também há a menção das manifestações na Rússia por “Pão e Paz” (defendiam uma melhor situação de vi-da e a não-entrada do país na 1ª Guerra Mundial), em 1917.

Foi em 1910 que ficou decidido que o 08 de março seria o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem às companheiras que luta-ram pelos seus direitos em 1857 e foram cruelmente

repreendidas. A data tor-nou-se oficial pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1975.

Mas a ideia de celebrar um dia da mulher surgiu no século XX, nos EUA e na Europa, no contex-to da Segunda Revolução Industrial e da 1ª Guerra Mundial, quando ocorreu uma grande contratação de mulheres para a indústria. Com péssimas estruturas de trabalho, prostestos eram frequentes. No Ocidente, a data que começou a ser co-memorada na década de 1920, foi esquecida por um longo tempo, e recuperada pelo movimento feminista, na década de 1960.

No Brasil, uma conquista que marca a história da mu-lher no país é a instituição do voto feminino, em 24 de fevereiro de 1932. Além do direito de votar, passaram

a ter o direito de ocupar cargos no Executivo e no Legislativo.

Atualmente, o caráter festivo e comercial da data

fez com que esta perdesse parte do seu sentido, e a distribuição de rosas ver-melhas é um exemplo dis-so. Cabe a cada uma de nós,

mulheres, se informar sobre a razão da data e espalhar para que esta volte a ter seu real sentido. Essa será mais uma conquista.

Dia internacional da mulherUma data para rever as lutas por igualdade e se unir para mais mudanças significativas

No dia 08 de março de 1857, cerca de 130 operárias de

uma fábrica de tecidos em New York morreram

em um incêndio criminoso

mundo | WorldDA redação

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SOMOS UMA IGREJA BEM PENTECOSTAL E BEM FAMILIAR!Comemorando nossos 12 anos de vitórias

416 531-8111www.cfnministry.org75 Colville Rd., Toronto(Keele & Lawrence)

Pr. Wagner da CostaPRESIDENTE

Domingo Grande Culto Evangelístico 6:00 pmTerça-feira Estudo Bíblico 7:30 pmQuinta-feira Culto da Vitória 7:30 pmSexta-feira Círculo de Oração

Culto de Adolescentes7:00 pm7:30 pm

Sábado Culto de JovensMinistério Elizer

7:30 pm8:00 pm

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2011 O ANO DE NEEMIAS

Então eles disseram: “Sim, Levantemo-nos e edifi quemos. E esforçaram as suas mãos para a realização deste bom projeto.” Neemias. 2.18b.

UMA PUBLICAÇÃO DO BRASILNEwS PUBLISHER INC.

Todos os Direitos Reservados® www.brasilnews.ca 1554 Dundas St. w

suite 201, Toronto ON M6K 1T8Tel. 416 538-4298 Fax 416 538-9171

Publisher: Tania [email protected]

Editor-chefe: Carolina [email protected]

Administrativo: Fernando [email protected]

Vendas: Fernando [email protected]

Diagramação: Marcus Sampaio [email protected]

COLABORADORES: Anna Bia Malaquias, Brian Bowen, Carlos Valente, Cleida Steinmetz,

Cristiano de Oliveira, Everalda Sidaravicius, Fernando Goscinscki, Fred Itioka, Jandy

Sales, Márcio Alves, Mauricio Dreher, Olavo Queiroz, Rafaela Freitas, Renato Takahashi,

Rodolfo Torres, Saul Porto, Stéphanie Pires e Steve Philipp

Próxima Edição: 15/03/2011

Colunas e artigos assinados podem não expressar a opinião do jornal.

É proibida a cópia ou reprodução de qualquer artwork sem autorização prévia do BrasilNews.

expediente | masthead

brasil | brazilDA redação

O Fenômeno

Ronaldo Luiz Nazário de Lima fez pessso-as no mundo inteiro

parar e assistir seu choro. O maior artilheiro das Copas do Mundo se despede do futebol com 34 anos e muita história para contar. O me-nino da zona Norte do Rio de Janeiro voou alto e con-seguiu feitos inesperados.

Após seu início da carrei-ra profissional no Cruzeiro, em 1993, em pouco tempo foi transferido para o PSV Eindhoven, da Holanda, on-de continuou a se destacar como artilheiro. As dores no joelho já começavam e em 1996 ele se submeteu à primeira cirurgia. Foi no Barcelona, no ano seguin-te, que brilhou e recebeu o primeiro prêmio da Fifa de melhor jogador. Daí, nascia o fenômeno ou “El Fenomeno”.

E m s e g u i d a , n o

Internazionale de Milano, teve uma das piores contu-sões e foi obrigado a parar por um tempo. No Real Madrid, foi, ao mesmo tempo, querido e muito criticado pela forma física. Acertou sua ida ao Milan e, depois de mais uma lesão, decidiu voltar para o Brasil.

Entre suas idas e vindas pelos clubes estrangeiros, Ronaldo brilhava e causa-va controvérsia na seleção brasileira. Participou de três Copas do Mundo, sen-do a de 98 polêmica, com uma convulsão horas antes da decisão contra a França, em que o Brasil perdeu. Em 2002 foi campeão com a verde e amarela e eleito melhor jogador da Fifa pe-la terceira vez. Já a Copa de 2006 foi sua despedida dos mundiais.

Outro caso controverso pelo qual passou foi um

episódio de uma discussão com travestis na Barra da Tijuca. A situação foi parar na polícia e o jogador ale-gou não saber que se tratava de homens.

A volta para o Brasil, 14 anos depois que deixou o

país, foi para o Corinthians. Houve tentativas de ir para o Flamengo, seu time de co-ração, mas nada se concre-tizou. Os primeiros anos no time foram bom, mas em 2010 estava em má forma, com seguidas lesões. Após

a desclassificação precoce na Copa Libertadores da América de 2011, Ronaldo não aguentou de dores e anunciou oficialmente sua aposentadoria, em 14 de fevereiro.

Ele assumiu que sofria de hipotireodismo, o que desacelera o metabolismo e dificulta a perda de peso. A ingestão de hormônios poderia resolver mas, se-gundo ele, é uma prática proibida no futebol. O que causou discussão, pois mé-dicos afirmaram que não é entendido como doping.

Entre gols, recordes e contusões, Ronaldo deixa o futebol para se juntar a no-mes como Pelé e Garrincha. Nomes que ficarão para sempre na história do fute-bol e na mente das pessoas.

liderou o Brasil na conquista da

Copa de 2002, quando foi artilheiro e melhor

jogador do ano

a carreira de sucesso do craque que se aposenta

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BRASIL NEWS | 2ª edição de fevereiro | 22.02.2011 5 |

CanadÁ | CanadaDA redação

Sejam bem-vindos, imigrantes

Segundo relatório di-vulgado pelo gover-no do Canadá, no ano

passado foram 280.600 no-vos residentes permanen-tes no país, um recorde. Esse número é o maior em 57 anos e está 6% à fren-te da meta de Ottawa, de 265.000.

Em entrevista coletiva, Jason Kenney, Ministro da Imigração, disse que Ottawa está preparada para mudar a pontuação do sis-tema de seleção de imigran-tes para trazer pessoas que não têm diploma univer-sitário ou de competência linguística, cujo trabalho esteja em demanda no país.

Em contrapartida, o

governo pretende aumen-tar ainda mais os requisitos linguísticos para aqueles que aplicam para imigrar por razões profissionais, como médicos, engenhei-ros, contadores e cientistas.

As mudanças, segundo Kenney, estão planejadas para ser feitas ainda este ano. “Precisamos ser mais flexíveis. Pessoas qualifi-cadas na área de comércio que não possuem diploma universitário ou que têm limitação em inglês e fran-cês não conseguem imigrar pelo sistema de pontuação, mas temos uma grande e crescente necessidade por esses profissionais”, declarou.

“O objetivo é selecionar as pessoas que têm mais probabilidade de ter suces-so e dar-lhes as ferramentas necessárias para ser bem sucedidas, uma vez que chegarem aqui”, afirmou o ministro.

O processo de imigração avalia os níveis de ensino,

os conhecimentos linguís-ticos e a experiência de tra-balho, entre outros fatores, precisando ganhar 67 pon-tos para se qualificar para o programa de trabalha-dores qualificados. É obri-gatório um teste de língua que avalia a escrita, leitura, fala e audição em inglês ou francês.

Dados revelam que cerca de dois terços dos recém admitidos no Canadá no ano passado foram imi-grantes econômicos e seus dependentes; 21% vieram sob a classe de família, que eram predominantemen-te cônjuges e filhos de um cidadão canadense ou resi-dente permanente. Apenas

15.322 pais e avós se uni-ram às suas famílias.

Mais de 182 mil trabalha-dores temporários estran-geiros e 96.147 estudantes estrangeiros também foram admitidos em 2010, assim como 12.100 refugiados das Nações Unidas.

Em 2008, Kenney intro-duziu novos critérios de se-leção para limitar o acesso às 38 profissões qualificadas e descobriu que os traba-lhadores qualificados que já tiveram uma oferta de tra-balho quando se inscreve-ram para a residência per-manente se saíram melhor, fazendo em média 79.200 dólares por ano, três anos após chegar ao Canadá.

Com número recorde de admissão de residentes permanentes em 2010, ministério da imigração promete mudanças nas regras

O objetivo é selecionar as

pessoas que têm mais probabilidade de ter

sucesso e dar-lhes asferramentas necessárias

FAST NEWS

Programa de trabalho no verão

O Governo de Ontario oferece, além de informa-ções, oportunidades de empregos durante o ve-rão aos estudantes que moram em Ontario. Os interessados podem visitar ontario.ca/summerjo-bs para procurar agências de emprego, listas de oportunidades, orientação de começar sua pró-pria companhia de verão, entre outros. Há tam-bém vagas para trabalho no governo.

A TV Al Jazeera está de graça este mês na Rogers, pelo canal 176.

De 25 de fevereiro a 3 de março o carnaval estará de graça na Globo Internacional na Rogers, canal 791.

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BRASIL NEWS | 2ª edição de fevereiro | 22.02.2011| 6

Dilma manda cortar R$ 50 bi do Orçamento da União

A conta chegou. A presidente Dilma Rousseff mandou

cortar R$ 50 bilhões do Orçamento da União. O contingenciamento (termo usado por especialistas que se recusam a usar a palavra “bloqueio”) é inédito em nossa história.

Dizem por essas bandas que o motivo do aperto no cinto é um só: a gastança desenfreada no segundo mandato do presidente Lula. O noticiário pátrio já sinaliza a volta da inflação fora da meta e o governo petista continuará seguindo a máxima tucana de contro-lar a inflação a todo custo.

Nem que para isso seja preciso cortar investimen-tos, cancelar concursos pú-blicos, congelar reajustes de servidores e segurar no au-mento do salário mínimo. Ou seja, aquele discurso da base de sustentação do governo de que o Estado é Deus e tudo pode terá de ser reformado. Assim co-mo a quebradeira de ban-cos americanos em 2008 revelou que o mercado não pode fazer tudo sozinho.

Nessa questão, mais vale aquela máxima contra os radicalismos juvenis: nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Em economia, o co-bertor sempre será curto.

Sempre mesmo. E para re-solver a questão, “basta” sa-ber equacionar esses pólos e tudo estará resolvido.

Traduzir a vida oficial não é uma das questões mais fá-ceis. Afinal, qual a relação da taxa básica de juros da economia com o pãozinho? É interessante mostrar ao

sujeito o valor de ações e a cotações de moedas es-trangeiras se ele considera o cheque especial como parte do salário? Portanto, vamos falar sobre aquilo que realmente importa para o indivíduo.

Alheias às questões ma-croeconômicas, e procuran-do apenas um lugar ao sol, uma parcela considerável de brasileiros está preocu-padíssima com o cancela-mento dos concursos. Teve gente que até saiu do em-prego para estudar e agora sofre com a possibilidade de ter de voltar ao nosso mer-cado de trabalho.

Liberal ou com viés

estatizador, o sujeito de-ve admitir que a iniciativa privada no Brasil não é uma das melhores opções para o sujeito gastar sua energia profissional. O século XXI consolidou o serviço públi-co como o oásis do trabalho no Brasil. Até porque temos uma história complicada nesse campo e a maior par-te dos nossos direitos traba-lhistas caiu em nosso colo na década de 1940.

Sem contar que nossa estrutura tributária sufoca o empregador e o resulta-do é que muita gente aca-ba virando pessoa jurídica para conseguir trabalhar. E nem estou considerado os

milhões de informais... Sem querer adivinhar o futuro, mas do jeito que a coisa está andando, carteira assinada vai ficar tão obsoleta quanto a lambada.

Melhor mesmo é repensar o jeito de trabalhar. Fora do Brasil, quem sabe...

Bacharel em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Rodolfo Torres trabalhou na revista Caros Amigos (São Paulo) e atu-almente mora em Brasília, onde atuou como consultor de uma agência da ONU e repórter – especializado em tramitação le-gislativa – do site Congresso em Foco.

direto de brasíliaPOR rodolfo torres [email protected]

Possível volta da inflação fora da meta leva o governo a tomar uma atitude até então inédita

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Page 7: Brasilnews - 2a edição feb/2011

BRASIL NEWS | 2ª edição de fevereiro | 22.02.2011 7 |

toronto | torontoDA redação

Planos do prefeito rob Ford são vistos com desconfiança por sindicatos e cidadãos

Privatização à vista

Cidadania Canadense

Desde que foi eleito, o prefeito da cida-de de Toronto, Rob

Ford, fala sobre a privatiza-ção da coleta e reciclagem de lixo após a expiração no final deste ano. E, agora, o ato tornou-se oficial após um comunicado que provo-cou a reação da população. A área afetada tem cerca de 165 mil casas e seria limita-da por Yonge St. para leste, o rio Humber até oeste, Stee-les Avenue ao norte e o lago Ontário ao sul.

Como exigido em lei, uma notificação foi feita ao Sindicato dos Trabalhadores do Lixo, a Local 416, em que é explicitado o plano de abrir licitação. Etobicoke, onde há coleta privada de lixo, não sofre alterações. Cerca de 300 funcionários serão atingidos com a mu-dança, com a queda dos salários por até $8 dólares por hora.

A tendência da terceiri-zação é preocupante, visto que o corte de salários será brusco. "Dizer que você não

pode esperar para se livrar dos funcionários envia uma mensagem poderosa pa-ra os trabalhadores”, diz o presidente do Conselho do Trabalho João Cardoso, que representa cerca de 195 mil pessoas em todos os setores

da economia. “Envenena seu ambiente de trabalho, desrespeita eles e as habili-dades que eles trazem para os seus empregos a cada dia."

Sem contar que ainda há o risco das empresas priva-das explorarem imigrantes, e se fala que o declínio de bons empregos hoje pode influenciar nas gerações futuras.

Para Ford, a coleta de lixo privada é mais barata (a ci-dade economizará cerca de $8 milhões) e mais eficiente

do que um serviço públi-co. De outro lado, Mark Ferguson, o presidente da local 416 que represen-ta os coletores de lixo em Toronto, fala que o anúncio do prefeito “uma abordagem irresponsável e mal condu-zida dos serviços da cidade”.

Ferguson ainda citou um recente estudo em que diz que a coleta de lixo em Toronto é 30% abaixo da média provincial. “Toda pesquisa que foi feita mos-trou que a coleta de lixo em Toronto é mais rentável do que as empresas privadas podem oferecer”, falou.

A decisão de privatização ainda está sujeita à aprova-ção do Conselho Municipal. Espera-se que um relatório seja enviado até 17-18 de maio. A partir de então será decidido se é dado início a um processo de licitação. Nada se fala em quanto isso custará aos bolsos canaden-ses, mas suspeita-se que os reflexos não sejam somente positivos como o governo tenta destacar.

O deputado Federal da área da Daven-port, Mario Silva,

com o Sporting Clube de Toronto e os vereadores municipais Ana Bailão e Cesar Palacio, organiza uma campanha de cidada-nia para àqueles que dese-jam obter a cidadania ca-nadense. Será no próximo domingo, dia 06 de março, entre 11h e 16h na sede do clube, localizado na 1650 Dupont Street, Toronto.

Eles estarão à disposição no domingo para ajuda de preenchimento de for-mulários, documentos e

quaisquer outras questões que possam ter. Outras informações através de 416-654-2425.

A tendência da terceirização é

preocupante, visto que o corte de

salários será brusco

Financiado pelo Governo do Ontário

ontario.ca/myfuture

A u d i o l o g i s t a

T é c n i c o d e s o m

A r r a n j a d o r m u s i c a l

O p e r a d o r d e s o m

C o r e ó g r a f o

P r o j e t i s t a d e i n s t r u m e n t o s

T é c n i c o d e s o m

A d v o g a d o d e p a t e n t e s

T é c n i c o d e r á d i o

A g e n t e d e c o m p r a s

D i r e t o r d e r e l a ç õ e s c o m a m í d i a

E d i t o r d e r e v i s t a s

Te s t a d o r d e l a b o r a t ó r i o

I n t é r p r e t e

M ú s i c o

A r t i s t a g r á f i c o

A g e n t e d e p a t e n t e s

E n g e n h e i r o d e i n f o r m á t i c a

G e r e n t e d e p u b l i c i d a d e

E n g e n h e i r o d e i n s t r u m e n t a ç ã o

G e r e n t e d e c o n t r o l e d e q u a l i d a d e

L o c u t o r e s p o r t i v o

M u s i c o t e r a p e u t a

C a n t o r d e c o n c e r t o

T é c n i c o d e e m i s s ã o r a d i o f ô n i c a

C o n t a b i l i s t a

E n g e n h e i r o e l e t r i c i s t a

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Page 8: Brasilnews - 2a edição feb/2011

BRASIL NEWS | 2ª edição de fevereiro | 22.02.2011| 8

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Quem casa, quer casa

carteira eletrônica

Já pensou em sair de casa sem sua carteira? Inconcebível para alguns, a ideia vem ganhando contornos possíveis com o surgimento de novas tecno-logias. Quem passa a assu-mir os pagamentos é o seu celular. Ao que tudo indica, um dos representantes da nova concepção de carteira eletrônica será o próximo iPhone, segundo rumores publicados em sites espe-cializados em tecnologia. Especula-se que a quinta versão do smartphone da Apple será compatível com a tecnologia NFC (Near Field Communications), que funciona como uma espécie de sistema de rádio e permite a troca de dados entre aparelhos a curta distância. carteira eletrônica ii

Na prática, o que o usuário terá que fazer é aproximar seu iPhone de um leitor de dados para pagar sua con-ta ao sair de uma loja ou

restaurante. O mercado de pagamentos com o celu-lar anda engatinhando há algum tempo. Estimativas da consultoria Juniper Research mostram que os valores de bens físicos e digitais que as pessoas irão comprar com o uso de seus celulares deve chegar a US$ 200 bilhões em 2012. A previsão dos analistas é a de que o NFC se torne a tecnologia dominante nos pagamentos móveis. 

no Brasil

A avançada tecnologia NFC também já está em período de testes no Brasil. Visa, Banco do Brasil, Bradesco e Cielo cuidam de um projeto piloto do Visa Pay wave, presente em 15 loca-lidades brasileiras. A tecno-logia permite o pagamento com a aproximação física do smartphone. 

Perdendo clientes

Por que as empresas per-dem clientes? Pesquisas de marketing mostram

que isso ocorre por qua-tro razões específicas: 1) O cliente literalmente morre; 2) Um certo número de-les vai ficando insatisfeito com o que é oferecido, seja porque a  qualidade dimi-nuiu ou suas necessidades mudaram (por exemplo, o cliente começa a usar nos-so produto quando tem 20 anos, antes de ter filhos e se preocupar com seu peso, e agora o mesmo produto já não parece relevante. Então vai procurar outra coisa). 3) Ele simplesmente cansa do produto; 4) O cliente se dei-xa seduzir por outra marca que promete atingir melhor suas expectativas. 

inovar

O mínimo que se pode fazer para tentar evitar de perder consumidores é criando no-vos produtos para repor o cliente perdido naturalmen-te por morte, falta de inte-resse e para a concorrência, dizem especialistas. Mas se você pode inovar faça-o melhorando o serviço ao cliente já existente ou crie

um novo serviço/produto. Assim, aos poucos, elimi-na-se o atrito natural que faz com que o cliente mu-de de gosto na medida em que o tempo vai passando. Você pode evitar que ele vá buscar sastisfação em outras vizinhanças (concorrentes). 

Qual é a senha?

A conveniência de usar a internet para fazer quase tudo online, como movi-mentar dinheiro da conta bancária, checar o saldo, fazer compras, pagar con-tas.., desaparece no mo-mento em que você liga o seu computador ou celular e esqueceu a senha. Como os EUA estão sempre bus-cando soluções para tudo,  aqui vai uma boa notícia. Talvez uma única senha ou nenhuma, ao invés de cinco, dez ou mais como é atual-mente, passe a resolver o problema. O Departamento de Comércio americano es-tá espalhando um novo sis-tema de segurança online, que os especialistas dizem vai eliminar a necessidade

de senhas e talvez vá im-pulsionar ainda mais o e-commerce. Tomara que o Canadá também entre nessa! 

Qual é a senha? ii

O plano prevê uma única assinatura online toda vez  que o computador ou ce-lular forem ligados, usando um dispositivo semelhante a uma moeda, um cartão inteligente ou um leitor de impressão digital. Uma vez logado, o usuário teria acesso a qualquer website que inscreveu para o pro-grama. Você será a sua se-nha neste programa, explica Johm Clippinger, co-diretor do Laboratório de Leis no Centre Harvard’s Berkman para Internet e Sociedade. O público certamente vai adorar. Resta saber se as empresas vão.

oportunidade

A empresa Google anun-ciou que pretende con-tratar este ano mais de 6.200 empregados, o que

pode representar a maior expansão da companhia de internet mais rentável. A iniciativa faz parte do apelo feito pelo presidente Obama sobre a necessida-de de aumentar os empre-gos por lá, mas a medida também atinge o Canadá. Quem não gostou muito foi wall Street, que prefe-re uma estratégia de custos baixos e dividendos abun-dantes. Em 2010 a Google já aumentou em 23% sua força de trabalho ao con-tratar 4.600 pessoas. No total, hoje são 24.400 em-pregados. Assim, as opor-tunidades que se abrem na empresa são para enge-nheiros em computação e representantes de vendas.

Cleida Steinmetz é gaúcha, formada em Jornalismo pela Universidade do Vale do Sinos e pós-graduada em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas. Especializada na área de negó-cios, no Canadá também traba-lha com financiamento de imó-veis, sendo agente de mortgage licenciada em Ontário. Visite www.brmortgages.com

O dia do casamento é cheio de memórias que ficarão pelo

resto da vida. Mas é uma época de muito trabalho, planejamento e organização.

Certifique-se de propor-cionar tempo suficiente para dar conta de tudo. Existe o óbvio como escolher o vesti-do certo e fazer os arranjos, mas há também a necessida-de de controlar finanças an-tes e depois do casamento.

O planejamento e o or-çamento não deveriam ter-minar após o casamento. Como um casal, estarão fazendo juntos planos para o futuro.

Ì Tenha um bom co-meço fazendo um plano financeiro para ajudar a atingir os objetivos;

Ì Depois de casado,

pode tirar vantagem do Spousal RRSP, que irá aju-dar para sua aposentadoria;

Ì Se já tem seguro de vida, é uma boa ideia co-locar o esposo(a) como beneficiário(a). Também é necessário recalcular as necessidades de seguro, visto que está começando a construir uma família que depende do seu salário;

Ì Se tem um grupo de benefícios ou plano de pen-são pela empresa em que trabalha, é aconselhável colocar o esposo(a) como beneficiário do plano.

Também deveria incluir no plano o sonho de com-prar uma casa.Você sabia que o Governo Canadense tem um progra-ma que auxilia a compra da primeira casa?

Ele é chamado Home Buyers Plan (HBP), e foi elaborado para aquelas pes-soas que são consideradas compradoras da primeira casa no Canadá. Se você se qualifica para o HBP, pode-rá retirar até *$25,000.00 do RRSP sem engatilhar o im-posto de renda, desde que o montante esteja investido por mais de 90 dias, e você compre uma casa até a da-ta limite estabelecida pelo programa. Poderão existir outras condições. Depois que fizer a retirada do seu RRSP, você deverá con-tribuir de volta o mesmo montante em um prazo de 15 anos. Porém os primei-ros 2 anos antes da primeira contribuição necessária são considerados período gra-tuito, visto que você poderá

ter mais despesas com a casa do que imagina.

Mesmo que você não te-nha o valor investido no seu RRSP, o programa po-derá funcionar para você. Invista um montante de até *$25,000.00, o qual irá engatilhar uma redução de impostos, espere 90 dias, e retire este montante através do HBP. A diferença é que antes você tinha somente *$25,000.00 para sua casa, e agora você pode ter este montante mais a redução de impostos. Isso pode repre-sentar milhares de dólares para o seu “down payment”.

Por falar nisso, o progra-ma é baseado no indiví-duo, o que significa que a pessoa e o cônjuge podem aplicar, trazendo um total de *$50,000.00 para o casal

usar no HBP.Seja feliz no seu casamen-

to e na sua casa nova!* Canada Revenue Agency

Mauricio Dreher, CFP, possui mais de 15 anos de experiência na in-dústria financeira, tendo certifi-cação reconhecida internacional-mente como Certified Financial Planner. Trabalha na região de Ontário com Investimentos e Seguros, com ênfase em estratégias

de Redução de Impostos. Fone: (416) 876-3644.

As declarações contidas neste artigo são baseadas em material que acre-dita-se ser confiável e serve apenas para a informação geral. Onde estas declarações são baseadas no todo ou em parte em informações pro-vidas por terceiros, elas não tem a garantia de serem corretas ou com-pletas. As informações não tem a in-tenção de prover conselho específi-co ou personalizado incluindo, sem limitações, investimento, financeiro, legal, contábil ou de impostos.

negóCios | bUsiness

Finanças | FinanCes

POR cleida steinmetz [email protected]

POR mauricio dreher [email protected]

Programa do governo canadense ajuda compra da primeira casa

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BRASIL NEWS | 2ª edição de fevereiro | 22.02.2011 9 |

Sim ou não!

Cotidiano | everyday liFePOR stéPhanie Pires [email protected]

É moleza ficar em cima do muro,

esperando que outras pessoas ou acontecimentos se decidam por você, só que

isso prejudica o resto do mundo

Uma vez eu ouvi que quem se re-cusa a dizer “sim”

ou “não” corre o risco de passar a vida inteira ven-do o sorvete derreter antes de dar a primeira lambida. É isso que vai deixando a existência sem sabor: o “tal-vez”. Quanto mais ganho idades, mais irritada eu fico com esse ar de pendências. Eu classificaria como um quicante pé no saco! – se me permitem uma since-ridade agressiva. Simples-mente porque é impossível concretizar ideias diante das incertezas.

Comprar um carro, es-crever um livro, beijar na boca... qualquer desejo,

simples ou complexo, é tra-vado diante desse maldito “chove, não molha”. Eu sei que nem todos concordam. Aos olhos menos atentos, “talvez” pode aparentar ser um eufemismo simpático. Uma forma legal de a vida não te contrariar e/ou pre-parar o terreno para o que está por vir. Tem gente que (acha que) precisa desse freio, pois não aguenta o baque, mesmo que seja notícia boa demais. Há de se admitir, porém, que progredir requer sentenças absolutas. É “sim” ou “não”.

Dizer “sim” a um casa-mento abre caminhos para vestido branco, lua de mel e comunhão de bens. “Não” pode até doer, mas é a dei-xa para achar outros traje-tos o quanto antes e curtir seus diferentes benefícios. Nenhuma das respostas é fácil, se você pensar bem. No entanto, ambas prome-tem muitas alegrias, cedo ou tarde. É isso que faz va-ler a pena. Só o “talvez” que

é chato, tedioso... sem sorvete. Esquecendo a piedade, is-so é coisa de covar-de – mes-m o q u e s e j a u m a fraqueza mo-mentânea, o medo de ter que pensar no plano B, ou C, no caso de uma decisão errada.

Pior ainda é ficar à mer-cê do “talvez” dos outros. É moleza ficar em cima do muro, esperando que outras pessoas ou acontecimentos se decidam por você, só que isso prejudica o resto do mundo. Exemplo típico é o pretendente que fica dando voltas na Terra para empur-rar até o último segundo a tarefa de definir se está a fim ou quer partir para ou

tra. Dá vontade de sacodir a cabeça do indivíduo, exi-gir aos berros para que seja macho (ou fêmea) o sufi-ciente. Convenhamos, só almeja o meio termo, esse negocinho de “não fede, nem cheira”, quem prefere

não se com-prometer

com a vida. Realmente é perigoso tomar as rédeas se esse tal li-

vre arbítrio existe de verda-

de. Você não tem destino, nem qualquer força supe-rior para culpar pelas suas falhas de julgamento. Aí, eu entendo, “talvez” tem lá o seu conforto, porque cria a chance de um in-trometido vir e se decidir

por você. Será ele o maldito causa-

dor da sua derrota. Por outro lado, também nunca será seu o mérito das con-quistas – o que é, no míni-mo, deprimente.

Quem quer se orgulhar de ter apenas o que lhe foi dado de mãos beijadas? Bonito é fazer acontecer, ser autor da sua história, ainda que isso inclua al-guns defeitos na fabrica-ção dos seus momentos memoráveis. Se você olhar para trás, verá que mesmo que sua vida tenha sofrido milhões de “nãos” desagra-dáveis, há sempre a chance de dar a volta por cima e construir muito mais do que se a narrativa for mar-cada por “talvez”. Viver é isso, o constante decidir. Na dúvida, lembre-se: melhor do que ponderar eternamente sobre a lógi-ca dos sabores, é experi-mentar o que dá vontade até descobrir seus sorvetes favoritos.

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BRASIL NEWS | 2ª edição de fevereiro | 22.02.2011| 10

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Marcelo Neves em seu primeiro show produzido para a internet. Fãs e amigos de todos os lugares se conectaram

Show Cibelle e banda no Touche Martini Lounge

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BRASIL NEWS | 2ª edição de fevereiro | 22.02.2011 11 |

meu negóCio | my bUsinessDA redação

Muitos brasileiros já se estabelece-ram no Canadá,

possuem um trabalho, mas o inglês continua a ser uma dificuldade. Ou os planos eram de apenas estudar, mas a cidade é tão atraente que decidem estender a estadia. Várias são as situações e ávidos por atendê-las está a Ilac, escola de inglês locali-zada na interseção da Bloor com a Yonge, no centro de Toronto. Qualquer um que quiser, pode experimentar uma aula totalmente de graça.

No período da noite (das 6h30 às 8h30), estão dispo-níveis aulas de inglês geral (do nível básico ao avan-çado) e de negócios, esta última destinada àqueles que querem aprimorar o vocabulário na área empre-sarial. As aulas são flexíveis e se adequam aos horários da pessoa. Basta conversar com a diretora e o plano de estudos se adapta às mudan-ças da semana.

Outro ponto a ressaltar é a questão do visto. “Não pedimos visto ou qualquer identificação.

Como uma escola particu-lar, não importa a condição do visto da pessoa”, ressalta Allison Kemper, diretora da escola noturna, que nos úl-timos meses teve o número de estudantes dobrado.

A promoção oferecida pe-la escola – pague oito sema-nas de curso e ganhe duas – é outro chamariz. A diretora explica que, entre os alunos das aulas noturnas, a maio-ria é brasileiro que trabalha e não tem condições de gastar uma grande quantia com o curso. A maior parte deles trabalha na construção falando português durante o dia, sem praticar o inglês, e precisa da língua para me-lhorar seus empregos.

Programa internshipDe modo a facilitar a co-municação dos alunos com o curso, a Ilac possui pes-soas responsáveis por essa

mediação que falam a lín-gua deles, como é o caso de Priscila Maiotto, brasileira. Ela conta que muitos brasi-leiros procuram pelo pro-grama internship, em que o aluno trabalha e estuda.

O programa funciona da seguinte maneira: a pessoa estuda pelo tempo neces-sário para atingir um nível de inglês que a possibilite trabalhar e, depois, traba-lha pelo mesmo tempo. Por exemplo: se o aluno estudar por seis meses com visto de estudante, ele recebe visto

de trabalho para trabalhar por mais seis. Assim como o curso, a escola oferece as oportunidades de emprego.

No internship, há vagas de trabalho em três áreas para diferentes finalidades: hospitalidade (remunerado em restaurantes, bares e ca-fés, para quem quer treinar o inglês e ganhar dinheiro); profissionalizante (não-remunerado e funciona como um estágio na área de formação da pessoa); e self-placement, em que o aluno adquiri o visto, mas o

emprego ele busca por conta própria. “A Ilac ainda ofere-ce workshops sobre o mer-cado de trabalho canadense, como se portar, ajuda para organização de curriculum, treinamento de entrevistas”, complementa.

A diretora salienta que a qualidade do curso e dos professores é muito boa. “Os

estudantes não ficarão por um dia se os professores nao forem incríveis. Focamos em gramática e conversação, a leitura e a escrita são para casa”, destaca Kemper.

E os brasileiros, segundo ela, são os mais amigáveis, que dividem suas experi-ências e dificuldades, tanto que deixam saudade. “Eles são leais. E nunca deixam de dizer tchau quando estão in-do embora. Sinto falta deles quando vão para o Brasil”. “Eles trazem a luz onde quer que entrem”, completa Maiotto.

Além do curso noturno, a Ilac também oferece outras opções full-time e part-time em outros horários. Entre eles, o programa pathway, que prepara o aluno para o ambiente acadêmico – uni-versidade, college, master –, contando com parcei-ros como a UofT, George Brown, entre outros”. Para outras informações, aces-se www.ilac.com ou ligue 416-935-0011

a solução para quem quer estudar depois do trabalhoCursos noturnos de inglês para atender àqueles que trabalham e precisam aperfeiçoar a língua

Qualquer um que quiser, pode

experimentar uma aula totalmente de

graça.

Allison Kemper, à esquerda, e Priscila Maiotto, ao meio, exaltam a importância de uma boa relação entre professores e alunos

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BRASIL NEWS | 2ª edição de fevereiro | 22.02.2011| 12

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Artigos de arte a ser leiloados, uma deliciosa feijoada e

música boa para os ouvidos – uma maravilhosa mistura com um nobre propósito: a solidariedade. No dia 27 de fevereiro, domingo, a par-tir de 12h, na Casa da Ma-deira (1621 Dupont St.), a mobilização de voluntários tomará forma na festa SOS, que tem o intuito de arre-cadar fundos para ajudar as vítimas das enchentes no Rio de Janeiro.

Uma última novidade foi a criação de uma conta

para receber doações da-queles que quiserem con-tribuir em dinheiro ou es-tiverem longe, entre outros motivos. Com transparên-cia na divulgação dos va-lores recebidos, posterior-mente o montante arreca-dado será transferido para as contas relacionadas no Brasil. “O único problema será que, infelizmente, não vai ser possível dar recibo”, informou Rosana Entler, que integra o Conselho de diretores do CAIS e foi a responsável pela abertura da conta que é subordina-da à conta do Centro, que possui charity number.

Resultado dos esforços da comunidades brasileira e portuguesa e do apoio do Consulado-Geral do Brasil

em Toronto, a SOS espera arrecadar, além do valor da venda dos convites (os ingressos, que incluem fei-joada, têm custo de $20) e comidas, um montante com a rifa e leilão de obje-tos doados. Quadros, ces-tas de vinho, entre outros, foram doados, mas ainda é não é suficiente. Sendo assim, até o dia da festa é possível doar artigos para leilão.

A equipe formada para o preparo da comida está em sintonia. “A comunidade portuguesa doou alimen-tos para a feijoada (grande parte da carne), que será para cerca de 500 pessoas”, contou Bárbara Sniesko, a cargo de Tania Nuttal, res-ponsável pela comida do evento. No dia anterior à festa, um grupo começa-rá o preparo da feijoada para no dia seguinte estar pronta para ser servida. Além do tradicional prato, salgados e doces estarão à venda no dia. Aqueles que não puderem ficar mas de-sejarem comprar a feijoada, embalagem para viagem será providenciada.

No intervalo do leilões, artistas das comunidades brasileira e portuguesa em-balarão a tarde de solida-riedade. Dj Simba, Marcelo Neves, Valter Barberini e Marisa Oliveira, Cristiano

de Ol ive i ra , Cib e l le Iglesias, Inês Henrique, entre outros artistas serão também voluntários. O es-paço do evento, a Casa da Madeira, é outra ajuda: foi cedido de graça pelo seu presidente, o português Salomé Gonçalves.

“É muita adrenalina. Estou acostumada a orga-nizar festas que têm uma equipe definida. Com mão de obra voluntária, é mais difícil a organização, mas é gratificante. No final tudo dá certo porque a causa é uma só”, desabafa Ângela Mesquita, que está à fren-te do planejamento do evento.

Durante a última reu-nião, realizada em 20 de fevereiro para dar os últi-mos retoques na produção, Ângela contou que o canal Omni TV reservará uma hora da programação do dia 27 para cenas do even-to, entre outros apoios de diferentes veículos de comunicação.

Os ingressos estão dis-poníveis para compra em três pontos (Portugal Mix, Brasil Remittance e Casa da Madeira), além de re-vendedores voluntários es-palhados por Toronto. Para informações em geral, en-tre em contato com Ângela em [email protected] ou 416-726-7642.

Já comprou seu ingresso para a SOS Rio de Janeiro?a dias da festa beneficente, a abertura de uma conta torna a doação mais acessível ainda

Comunidade | CommUnityPOR carolina ladeiRA [email protected]

A energia da turma de voluntários que tornará possível a festa em prol dos desabrigados

Equipe do CAIS como voluntários da festa: Cristiano de Oliveira, colunista, Victoria

Mull, Juliana Ferreira, Mary Schuab e Rosana Entler

As informações da conta são:

Banco de Montréal

CAIS

Agência 2794

Conta nº 8994-986

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ConneCtion Cityfotos Por steve PhiliPP [email protected]

Saber aproveitar o in-verno é o segredo para passar a estação

sem sofrimento. Durante os finais de semana, o North Toronto Memorial Com-munity Centre, localizado na Eglinton Ave. entre a Yonge e Avenue Road, é o destino de muitas famílias,

como registrado pelo fotó-grafo. A regra é se divertir na neve e usufruir ainda das outras opções que o complexo traz: piscinas, centro de fitness, ginásio, programas para idosos, en-tre outros.

Steve é fotógrafo e engenheiro de

software. Começou a tirar fotos no ensino médio, com uma câ-mera analógica SRL. Quando as camera digitais se tornaram me-lhor do que as de filme, ele reno-vou seu interesse em fotografia. Steve nunca deixa sua casa sem uma câmera. Seu trabalho po-de ser visto em www.moltovivo.zenfolio.com

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BRASIL NEWS | 2ª edição de fevereiro | 22.02.2011| 14

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Um é azul, o outro vermelho. Ao se referir ao con-

corrente, apenas a palavra “contrário”. E uma rivalida-de que não tem fim. Esses são apenas alguns detalhes do Festival Folclórico de Parintins, também conhe-cido como Boi Bumbá, que ocorre na dividida ilha de mesmo nome, no Ama-zonas, todos os anos no último final de semana de junho. É uma rica expressão cultural que não deixa nada a desejar se comparado ao carnaval do Rio de Janeiro.

Com a ideia de divulgar essa festividade a brasilei-ros, já que muitos não a co-nhecem, esse tema foi o es-colhido para a festa de car-naval que Ângela Mesquita irá promover no sábado, dia 05 de março. “Carnaval da Ângela está chegando”, é o que se ouve com euforia em Toronto, no sexto ano

seguido que a mineira pro-move o evento.

Ângela conta que em tempo de carnaval, as pro-pagandas começam a pas-sar na televisão e bate uma saudade muito grande do Brasil e desta época espe-cialmente. Este foi um dos motivos para a realização da festa. “O brasileiro é um povo feliz. Carnaval é a época em que as pessoas esquecem dos problemas e das diferenças e vai cele-brar”, conta.

Um dado interessante de ressaltar é que, quando começou a promover esse

tipo de festa, o público era essencialmente brasileiro, mas isso mudou nos últi-mos anos. “80% do públi-co era brasileiro e, agora, temos basicamente 50% do Brasil e 50% canadense, grego, turco, polaco, portu-guês, entre outros”, explica a organizadora.

Quando à existência de um tema, a mineira fala que é com o intuito de divulgar a cultura brasileira e mos-trar que o Brasil não é so-mente RJ, futebol e mulher pelada: “O Brasil é imenso, cada região celebra o carna-val de uma forma peculiar. Nos primeiros anos, fiz na base do axé e do samba, exatamente por ser a forma mais tradicional. Mas, à medida que vieram pesso-as de outras nacionalidades, veio a vontade de mostrar mais da nossa cultura”.

No ano passado, o foco foi Pernambuco, com o

Será que vai dar boi Caprichoso ou Garantido?expressão cultural amazônica é exaltada em comemoração de Carnaval em toronto

Ângela acompanha os avanços na confecção do boi metade Garantido, metade Caprichoso

É o momento em que as lendas e

histórias do homem amazônico voltam a estar

no imaginário da população local, além dos

visitantes

espeCial | sPeCial

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BRASIL NEWS | 2ª edição de fevereiro | 22.02.2011 15 |

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o Boi BumbáRealizado desde 1965, o Festival Folclórico de Parintins é uma competição entre duas agremiações: o Boi Garantido, de cor ver-melha, e o Boi Caprichoso, de cor azul. O local das três noites de apresentação é o Bumbódromo, um estádio com capacidade para 35

mil espectadores. Durante o final de semana do evento, são mais de 100 mil pessoas circulando na cidade.

A festa explora temáticas da Amazônia, com suas lendas, rituais indígenas, costumes dos povos locais, através de alegorias, ence-nações, música, entre ou-tros, e, por isso, é a princi-pal forma de tornar a cultu-ra conhecida. É o momento em que as lendas e histórias do homem amazônico vol-tam a estar no imaginário da população local, além dos visitantes.

O som que embala as apresentações é a toada (muitas delas incluem sons da floresta e canto de pássa-ros), com um grupo de mais de 400 ritmistas. Todas as músicas que fazem a trilha sonora são interpretadas pelo levantador de toadas, que com técnica e força de interpretação ajuda a tra-zer à tona a emoção dos brincantes.

Nas apresentações, os bois dançam e cantam por cerca de três horas, com luzes, fogos e coreografias. São proibidas vaias, gritos ou

qualquer outra expressão quando a agremiação opos-ta à sua se apresenta, em de-monstração de respeito.

a lendaO ritual dos Bumbás mostra a história de Mãe Catirina que, quando grávida, teve o desejo de comer a lín-gua do boi mais bonito da fazenda. Para isso, Pai Francisco manda matar o boi de estimação do pa-trão. Quando é descoberto o responsável pela morte do boi, ele é preso e, para sal-var o animal, um padre (na

tradição indígena, um pajé) e um médico são chamados e conseguem ressuscitar o boi. O feito é suficiente pa-ra os dois serem perdoados com grande comemoração.

O apogeu da apresentação é exatamente o instante em que acontece o ritual, com uma dramatização teatral que culmina com a miste-riosa intervenção do pajé, o poderoso curandeiro e temido feiticeiro, que faz a dança da pajelança.

escolha do campeão

Os jurados são sorteados na véspera do festival e todos vêm de outros estados. O requisito é ser estudioso da arte, da cultura e do folclore

brasileiro. Mais de 20 itens são julgados, seguindo um regulamento. Na his-tórias das competições, o Garantido levou a melhor com 27 vitórias contra 19 do Caprichoso (sendo que em ambas uma foi empata-da). Devido à importância do festival, este passou a ser transmitido pela TV para o Brasil inteiro em 2008.

festa do boi em toronto

Vídeos, decoração e muita música farão os brasilei-ros se sentirem na ilha de Parintins. Um boi meta-de Caprichoso, metade Garantido, foi feito para a festa a fim de agradar a todos os gostos das 1500 pessoas que são esperadas.

A festa de Carnaval será às 20h, 05 de março, no Hungarian Hall (840 St. Clair Ave. west – Toronto). Outras informações, falar com Ângela no tel 416-726-7642 ou Fernanda em 647-292-2790. Corra para adquirir seus ingressos, pois são disputados. A área VIP já está esgotada.

O Garantido levou a melhor com 27 vitórias contra 19

do Caprichoso (sendo que em ambas uma foi

empatada)

A animação e criatividade da festa no bumbódromo, que lembra a Apoteose

no Rio de Janeiro

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BRASIL NEWS | 2ª edição de fevereiro | 22.02.2011| 16

envolvimento verde

ConeXão brasil | ConneCtion brazil

O que têm em co-mum o nascimen-to de tartarugas

marinhas no litoral brasilei-ro com o derretimento das geleiras no Ártico? Em quê isso afeta a vida do homem que vive em grandes cida-des? Qual o custo ambiental do lixo produzido pelos pa-íses desenvolvidos?

Estas perguntas encon-tram na educação ambien-tal a resposta mais satisfa-tória. Um episódio recente no litoral brasileiro expõe alguns reflexos da interfe-rência humana no equilí-brio ecológico.

Nos trópicos, estamos em época da desova das tarta-rugas marinhas. Várias

espécies procuram as areias quentes das praias desertas para desovar. Ao realizar viagens transoceânicas, as fêmeas dos quelônios se-guem os instintos de orien-tação e de perpetuação: retornam à mesma praia onde nasceram, para de-positar ovos, que eclodirão rompendo a areia semanas depois.

Como farão as tartarugas que procuram espaço nas áreas que foram ocupadas por pavimentação e cons-truções? Esta é a situação que ocorre neste mês, em praias urbanas de três ci-dades em Pernambuco: Recife, Piedade e Candeias. Surgiram quatro ninhos de tartarugas, a poucos metros de avenidas, espremidos en-tre o mar e a estreita faixa de areia. Um dos primei-ros a acampar literalmente junto ao ninho de tarta-rugas foi o ambientalista recifense Adriano Artoni.

Trabalhando há mais de vinte anos com ações de preservação ecológica, ele é agente voluntário do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturai s R enováve i s (Ibama). Foi o voluntário quem acionou o Ibama, bi-ólogos e especialistas para a necessidade de proteger a área até o nascimento das tartaruguinhas, previsto pa-ra março.

Representante da ONG Ecoassociados, que moni-tora tartarugas no litoral sul pernambucano, a bió-loga Elisângela Guimarães aposta na educação am-biental para mobilizar vo-luntários. “Informação é a melhor maneira de envolver a comunidade. A população que gosta do ambiente em que vive faz de tudo para

preservá-lo”, afirma. O trabalho do ambien-

talista voluntário Adriano Artoni demonstra ser um exemplo de envolvimento com o lugar em que vive. Durante os finais de sema-na, caminha pelas praias, recolhendo lixo e procuran-do sensibilizar a população sobre os danos ambientais. “Houve uma época em que eu tinha um barco Hobie Cat 16 e recolhia na costa cerca de 300kg de lixo por fim de semana.”

Recentemente, Artoni contabiliza mais de 150 so-fás retirados de rios e canais do Recife. Ao final de cada coleta, ele reúne o material, deixando em pontos es-tratégicos da cidade, com mensagens educativas para a população. Em 2007, re-cebeu o prêmio “Amigo da

Natureza”, concedido pe-lo programa “Mais Você”, de Ana Maria Braga, e foi entrevistado nos progra-mas “Nordeste Viver” e “Preservar” e “Fantástico”, todos da Rede Globo. O ambientalista tem um so-nho: fundar uma ONG pa-ra trabalhar com um barco

coletando lixo nas águas e um jipe que auxilie no resgate de animais. O seu combustível é o amor pela natureza. Outras informa-ções, acesse os links: www.adrianoomareante.blogspot.com, www.projetotamar.org.br, www.ecoassociados.org

POR anna Bia malaQuias [email protected]

educação ambiental é a melhor arma para salvar o planeta

O litoral brasileiro é habitado por

cinco espécies de tartarugas marinhas: oliva,

cabeçuda, de pente, de couro e verde

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Ambientalista recolhe sofa jogado no rio Capibaribe

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Ambientalista Adriano ajuda tartaruga encalhada

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BRASIL NEWS | 2ª edição de fevereiro | 22.02.2011| 18

Juliano Maia 647 991-5192 [email protected]

a n u n c i e a q u i :b r a s i l n e w s @ b r a s i l n e w s . c a

Eu sei que a saudade do Brasil começa a apertar depois de

algumas semanas no Ca-nadá. Aperta que chega a doer fisicamente. Tanto sei que quando estava por aí pedi para alguém escrever os versos da música Tris-teza num pedaço de guar-danapo. Conheci a canção por meio de uma versão de Vinícius e Toquinho. Aconselho.

Andava com aquilo no bolso enquanto caminha-va pelas ruas de Toronto. Geralmente, meu destino era o prédio do National Film Board , onde assistia a filmes de graça numas má-quinas futuristas enquanto pensava em fazer cinema. O índice de civilidade de um país também deveria ser medido pelo dinheiro público gasto em produzir imagens do próprio chão.

Aliás, vez por outra ain-da tenho vontade de escre-ver roteiros e dirigir docu-mentários e curtas. Toronto é uma cidade que anima os cineastas embrionários. Pena que quando estive aí a nossa moeda não estava como está hoje.

Outro ponto que fre-quentava era a prédio do jornal The Star. Ernest Hemingway chegou a ser correspondente desse peri-ódico na Europa e eu busca-va alguma forma de inspira-ção naqueles dias cinzentos e cheios de palavras estra-nhas. Depois, vi que minha alma sentia saudade de tex-tos em português do Brasil. E corri para o Velho Braga.

Quando descobri que o dinheiro que tinha era insu-ficiente para estudar a séti-ma arte em terras canaden-ses, não desanimei. Decidi escrever crônicas num

caderno. Mas perdi mi-nhas “Cartas Canadenses”. Contudo, o papel com a letra daquele samba per-maneceu comigo enquan-to estive no Canadá. E eu ficava mais forte enquanto cantarolava aquela música.

Então, uma de minhas preocupações passou a ser o destino da poesia na América Latina. Horas e horas pensando em como poderíamos nos expressar sendo nós mesmos. Depois a melancolia venceu e eu só pensava na volta.

Faz sentido pedir para a tristeza ir embora quando se está a milhares de quilô-metros de casa. E, pedindo educadamente, quem sabe ela realmente vá embora mesmo... Por conta disso resolvi transcrever a músi-ca. É só pegar uma tesoura e recortar.

Talvez os versos sejam

úteis a alguém por aí. O Carnaval está chegando e muita gente nessa época fica cheia de lembranças e saudades do Brasil. Para uns tantos, é a melhor festa do ano. Talvez seja mesmo. Eu é que nunca entendi muito bem o espírito da coisa.

Alguém já disse que o samba é pai do prazer e filho da dor. E felizes são aqueles que enxergam apenas o lado alegre desse ritmo. Em Toronto, ouvia Cartola e aquilo era uma forma de oração. Mas isso já é assunto para um outro dia.

Bacharel em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Rodolfo Torres trabalhou na revista Caros Amigos (São Paulo) e atualmen-te mora em Brasília, onde atuou como consultor de uma agência da ONU e repórter – especializa-do em tramitação legislativa – do site Congresso em Foco.

CrôniCa | ChroniClePOR rodolfo torres [email protected]

Versos para destacarTRiSTEzA

Composição: Haroldo Lobo / Niltinho

Tristeza, por favor vá emboraMinha alma que chora está vendo o meu fimFez do meu coração a sua moradiaJá é demais o meu penarQuero voltar àquela vida de alegriaQuero de novo cantar

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BRASIL NEWS | 2ª edição de fevereiro | 22.02.2011 19 |

esporte | sPortsPOR fernando goscinscki [email protected]

A vida do manaura José Aldo, que é dono do cinturão

da categoria peso pena do Ultimate Fighting Cham-pionship (UFC), já não é a mesma. Depois de estar em Los Angeles para assistir à vitória de Anderson Sil-va sobre Vitor Belfort, ele seguiu para Toronto onde participou de uma entre-vista coletiva sobre a luta que ocorrerá na cidade em 30 de abril, na edição 129 da UFC, no Rogers Centre.

Esperado para ser o evento de maior público na história do UFC, os 55 mil ingressos colocados à ven-da se esgotaram em poucos minutos. O histórico marco deve-se também ao fato de

ser o primeiro UFC realiza-do na província de Ontário, que recentemente autorizou esse tipo de luta.

Ao final da conferência de imprensa, ele concedeu uma entrevista exclusiva ao Brasil News. Confira abaixo

Como você irá se preparar para a sua estreia no UFC

na casa do adversário?Vou para o Brasil e, che-gando lá, vou conversar com meu treinador e ver os pontos fortes e fracos do meu adversário (Mark Hominick) e treinar em função disso. Independente de onde for, vou ficar tran-quilo e fazer sempre o meu papel.

Como se sente depois da lesão que você sofreu? A lesão que tive [no pesco-ço e no ombro] tratei com muita fisioterapia e estou curado, me sinto ótimo. Eu tenho uma hérnia de disco. Agora é treinar em função da luta. Me sinto 100%.Vo c ê a c h a v a q u e

conseguiria ter todas es-sas conquistas?Nunca imaginava que che-garia onde cheguei e tão rá-pido. Claro que tive esse so-nho e, como isso dependia primeiro de mim, eu sem-pre quis e corri atrás. Eu também encontrei as pesso-as certas na hora certa. Mas para mim ainda não con-quistei nada. Estou queren-do sempre algo a mais e me dedicando totalmente a isso.

Quais são seus próximos passos? O que quero é defender meu cinturão e, ano que vem, quem sabe, posso subir de categoria. Mas isso nao depende somente de mim, também do meu treinador, dos meus empresários, do UFC. Se eles acharem que devo subir, eu irei, senão de-fenderei meu título até eles acharem o momento certo.

Você começou no jiu-jitsu até treinar outros tipos de luta como muay thai, boxe.

Em qual modalidade você se sente mais à vontade?Comecei em competições de jiu-jitsu, treinando dia-riamente, – cheguei a mo-rar na academia – e con-quistando prêmios. Até que o Dedé (André Pederneiras) criou uma equipe de MMA e passei a treinar essas ou-tras modalidades. Como pa-rei de competir no jiu-jitsu, hoje me sinto mais confiante em MMA, também porque é o que treino todos os dias. E a paixão pelo futebol, como fica [Aldo é fanático pelo Flamengo]?Estamos vendo em fa-zer alguma coisa com o Ronaldinho, agora que está no Flamengo. Com certeza eu seria parceiro de jogo de-le, mas agora que já cons-truí uma carreira no MMA (artes marciais mistas), fi-ca difícil largar a luta. Além disso, antes eu era um pouco mais habilidoso, agora sou mais agressivo. Risos.(por Carolina Ladeira).

após coletiva de imprensa, lutador brasileiro do UFC conta suas expectativas e planos

Estou curado, me sinto ótimo. Agora é

treinar em função da luta. Me sinto 100%

José aldo fala exclusivamente ao Brasil NewsFO

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BRASIL NEWS | 2ª edição de fevereiro | 22.02.2011| 20

Reconhecido pela Or-ganização Mundial de Saúde (OMS)

como terapia integrativa, o Reiki é uma técnica de cura espiritual e energética que surgiu no oriente. A terapia tem cada vez mais adeptos no Ocidente e parte do princípio de que a cura e o equilíbrio energético e espiritual tornam a pessoa mais resistente às doenças que atingem o corpo físico.

Segundo Naly Lima, mes-tra em Reiki, a técnica é aplicada pela manipulação da energia do universo com a imposição das mãos do terapeuta sobre o paciente. O terapeuta deve ter parti-cipado dos cursos de Reiki e estar bem consigo mes-mo, em paz, pois será um instrumento para passar a energia para a outra pessoa.

"A saúde da mente e do corpo depende do equilí-brio da energia universal. Se a energia estiver bloqueada

em algum ponto do corpo, a vitalidade cai, a respiração fica curta, a postura muda e o desequilibro entre o cor-po, mente e espírito gerado pode desenvolver proble-mas de saúde. A cura atra-vés do Reiki estende-se aos planos físico e psicológico", diz Naly.

A mestre explica que a terapia não tem nenhuma conotação religiosa. ”O Reiki é a capacidade de re-ceber e transmitir a energia do universo, o que pressu-põe a existência de campos energéticos que podem ser manipulados, atuando

no corpo físico da pessoa”, completa. A técnica é usada inclusive na harmonização de ambientes.

Pesquisas realizadas pela Universidade de São Paulo (USP) concluíram os efeitos do Reiki por meio de testes feitos em laboratório. Os grupos de camundongos com tumores que recebe-ram o Reiki tiveram uma resposta imunológica do-brada em relação ao outro grupo que não recebeu a técnica.

Os efeitos do Reiki no dia a dia são notáveis como a diminuição do estresse, a recuperação da autoestima e a desintoxicação do orga-nismo. Na prática, a pessoa fica mais resistente a gripes e infecções e não ficam irri-tadas, tristes, sem disposi-ção e depressivas com tanta facilidade.

A respiração adequada é uma grande aliada ao Reiki. A energia vital penetra o

nosso corpo também por meio da respiração. Quando respiramos, absorvemos oxigênio para ao corpo fí-sico e energia para o corpo vital, que nos proporciona boa saúde e bem-estar na medida em que necessi-tamos. “A energia vital do

universo não é magia, não é religião, é algo muito real, e que está tendo sua ação na vida das pessoas compro-vada pela ciência”, finaliza Naly.

Márcio Alves é publicitário, for-mado em Comunicação Social

pela Universidade Paulista e em Filosofia pelo Instituto Santa Teresinha, de São José dos Campos. Possui uma agên-cia de assessoria de imprensa e publicidade em SP, que já lan-çou uma revista com assuntos sobre saúde, exercícios físicos e bem-estar.

energia do universo para a cura do corpo, mente e espíritoterapia utiliza energia do universo para cura de males físicos, psicológicos e harmonização de ambientes

bem-estar | Well-beingPOR márcio alves [email protected]

Os efeitos do Reiki no dia a

dia são notáveis como a diminuição do

estresse, a recuperação da autoestima e a

desintoxicação do organismo

Comportamento | liFe stylePOR rafaela freitas [email protected]

Carona amiga

Morar perto do trabalho ou da escola, não é

privilégio de todos. Com o inverno rigoroso e verão escaldante, muitos imigran-tes e estudantes se apoiam nestes motivos e adotam o carro como meio de trans-porte. Acostumados com conforto que tinham no Brasil, abrem mão do trans-porte público e adquirem um carro no Canadá.

Mesmo com as inúme-ras reclamações atribuídas ao TTC (Toronto Transit Commission), é justo dizer que o serviço tem falhas, mas ainda é melhor do que em muitas grandes metró-poles. Transporte público é sempre tema de debates e discussões entre a popu-lação de Toronto, que exige melhoras compatíveis ao

valor cobrado pelo serviço oferecido.

Em algumas regiões de GTA (Greater Toronto Area), o transporte é escasso e demanda mais tempo do que se você dirigisse o seu próprio carro, sem contar o cansaço das baldeações. É muito comum morar ou estudar em Toronto e traba-lhar em cidades vizinhas, e vice-versa, por isso a opção mais prática é comprar seu próprio carro. O preço dos veículos no Canadá é bem inferior quando comparado ao Brasil e, com as baixas taxas de juros, adquirir este bem é um sonho possível.

Ter seu próprio meio de transporte traz inúmeras vantagens pessoais, co-mo: economizar tempo, fazer trajetos alternativos e desbravar novos lugares,

escutar sua música preferi-da no volume que quiser e não ser refém de atrasos do metrô, por exemplo, ou ser pego de surpresa por uma chuva no meio do caminho.

Em contrapartida estes benefícios do motorista não estão aliados às boas práti-cas com o meio ambiente. Afinal, é mais um veículo que circula pela cidade, tem apenas o condutor, gera trânsito e poluição.

Para fazer sua parte e ficar de bem com o planeta, que

tal oferecer carona? Esta é uma maneira de socializar, conhecer novas pessoas, aumentar seu network, re-duzir os custos com com-bustível, manutenção e es-tacionamento, e o melhor: tirar um, dois ou três carros das ruas de Toronto e assim reduzir o volume de gases despejados no meio am-biente. Isso é o que se pode chamar de relação onde to-dos ganham.

Na internet existem sites de pessoas que oferecem

ou que procuram carona, porém atenção e cuidado são sempre bem-vindos, afinal segurança é funda-mental. Comece entre seus amigos, colegas de trabalho ou da faculdade. Carpooling é uma prática comum no Canadá, muitas vezes, um hábito. A “carona amiga” também é uma alternativa aos pais que precisam levar e buscar filhos nas escolas. Eles podem compartilhar o mesmo carro com as crianças da vizinhança e

se revezarem entre levar e buscar seus filhos.

Adote esta prática, faça amigos, diminua gastos e contribua com a natureza!

Rafaela Freitas é paulistana e mora em Vancouver, BC. É ba-charel em Comunicação Social, com especialização em Business & Marketing e pós-graduada em Comunicação Organizacional. Atuou como relações com a im-prensa nas áreas de cultura, comportamento, meio-ambien-te, internet e automotivos.

reduz emissões de gases no meio ambiente e pode aumentar o network

Mais um veículo que circula pela

cidade, tem apenas o condutor, gera trânsito e

poluição

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Mau hálitotambém chamado de halitose, é um problema que atormenta a humanidade há milênios

Cerca de 60% de toda a população mundial tem ou te-

ve mau hálito O curioso é que muitas pessoas que não tem halitose se preocupam exageradamente com seu hálito, enquanto que boa parte das que tem, não suspeita do fato. Até 25% das pessoas que procuram atendimento médico por es-se motivo, na verdade não o tem.

Quais são as causas de mau hálito ?

Existem relatos de trata-mentos para o mau hálito que datam mais de 3000 mil anos. Há mais de 50 cau-sas possíveis, podendo ser consequência da alimenta-ção, jejum prolongado, má higiene oral e baixo fluxo salivar. Alguns problemas de saúde como prisão de ventre, problemas renais ou hepáticos e diabetes po-dem acarretar o mau háli-to. Outra causa é a saburra lingual, a qual é uma massa bacteriana que pode produ-zir odor ruim.Mais de 80% dos casos se originam na própria boca. São causados pela ação da flora bacteriana natural da nossa orofaringe sobre os

alimentos que ingerimos. Possuímos mais de 600 ti-pos de bactérias na nossa boca, muitas delas capazes de produzir gases com odor após metabolização de ma-teriais orgânicos, principal-mente proteínas.

Dois pontos são críticos. O acúmulo da bactérias entre os dentes e na região pos-terior da língua, próximo a faringe; a produção de gases por essas bactérias após a metabolização de alimen-tos que ficam depositados nestas regiões.Como é previsível, quanto menor a higiene bucal, mais detritos alimentares perma-necem na cavidade oral, e mais intenso é o mau hálito. Inflamações como gengivi-tes e periodontites também favorecem o problema.A saliva é uma anti-sép-tico bucal natural. Além de possuir substâncias

antibacterianas, ela ajuda no enxágue da orofaringe, diminuindo os resíduos de bactérias e alimentos. Quanto mais ressecada for a boca, pior é o hálito.Ainda na boca, outro pon-to que pode dar origem ao mau hálito são as amígda-las. Pacientes com amigda-lite de repetição costumam apresentam pequenas crip-tas em suas amígdalas que favorecem a deposição de alimentos e de restos ce-lulares de infecções anti-gas, formando o cáseo ou caseum. Um mau hálito que surge subitamente po-de ser o primeiro sinal de um faringite ou amigdalite em desenvolvimento. Isto é particularmente real nas crianças.O cheiro desagradável que sentimos em nosso háli-to ao acordar procede da bactéria que se escondeu em locais sem oxigênio da boca. As glândulas salivares restringem ao mínimo sua produção durante as horas do sono, porque você não está acordado e comendo. A boca resseca, e as bacté-rias se multiplicam, fazen-do com que seu hálito chei-re fermentado ao que você comeu na noite anterior.

Reparem que toda vez que estamos com muita fome ou em longos períodos de jejum, ficamos com mau hálito. Felizmente, este é fá-cil de resolver. É só comer.Costuma-se supervalorizar o papel do estômago na halitose. Porém, raramen-te esta é causa. A exceção ocorre naqueles com reflu-xo gastroesofágico. Nossos hábitos diários também influenciam. O tabagismo, o consumo regular de be-bidas alcoólicas e excesso de café são causas de mau hálito. Alguns alimentos como alho e cebola são capazes

de causar mau hálito por várias horas. No caso do alho, um dos gases produ-zidos pela sua digestão con-segue ser absorvido pela circulação sanguínea e ser eliminado pelos pulmões. Por isso, o hálito ruim pode permanecer mesmo após a escovação dos dentes.

tratamento?Como a grande maioria dos casos tem origem na boca, o dentista costuma ser o me-lhor especialista. Porém, o seu médico seja capaz de te auxiliar nos casos de halito-se pelas amígdalas, faringe ou nariz.

Algumas dicas podem re-solver, ou pelo menos ali-viar o problema: adequada higiene oral e uso de fio dental; check-up dental re-gular; gargarejos com anti-sépticos orais, principal-mente à noite; escovação da língua; ingestão de líquidos para evitar desidratação e ressecamento da boca; chi-cletes (pastilhas elásticas) sem açúcar aumentam a salivação e ajudam a “lavar” a boca. 5 minutos de masti-gação são suficientes; evitar álcool, café e cigarro; evitar longos períodos de jejum; alimentar-se bem no café da manhã (pequeno almoço).

saúde | healthPOR dr. olavo Queiroz [email protected]

Nossos hábitos diários também influenciam. O

tabagismo, o consumo regular de bebidas

alcoólicas e excesso de café são causas de mau hálito

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BRASIL NEWS | 2ª edição de fevereiro | 22.02.2011| 22

a campanha de filiação do CaIS está aberta

Caderno 2 | entertainmentPOR cristiano de oliveira [email protected]

26/02CarnazoukCarnaval brasileiros com zouk, samba, axé, frevo e música latina | Franco Dance Studio (1222A Bloor St. West) | $10 antecipado e $15 na hora | Informações 647-201-3974 | 20h30 às 1h

27/02SOS Rio de JaneiroFesta beneficente | Casa da Madeira | 1621 Dupont St. | Ingressos a $20 com direito à feijoada | 12h

27/02Orquestra de torontoPianista Sergio Monteiro com a maestrina Danielle Lisboa | Toronto Centre for the Arts | $38 com preço promocional para brasileiros | 15h

27/0231º aniversário do Centro Português para Idosos1407 Dundas St.West) | $35 adultos e $20 crianças | 13h

01/03Cabaré FemininoShow Guiomar Campbell | Bragantine Room, Harbourfront Centre | $32 | 20h às 22h

05/03Carnaval Boi BumbáCom Bracatum, Cibelle Iglesias e escola de samba de Toronto | Hungarian Hall | 840 St. Clair Ave. West | $20 e $40 | 20h

12/03exibição e apreciação prato típicos angolanosHomenagem ao Dia da Mulher Centro Abrigo (900 Dufferin St. Sala: 103) | 16h às 19h | Grátis

09/04Miss Brazil CanadaPark Banquet Hall | 1095 Leslie Street | $100 | 19h

16/04Brazilian BallMetro Convention Centre (south building) | 18h30 | Ingressos variam de $15 a $195

Saudações, povo que escorrega no gelo. Mal voltei do Brasil,

e já dou de cara com uma notícia de cortar o coração: a Brahma acabou no Cana-dá. Sei lá se ela ainda volta no verão, mas no momen-to, não há mais Brahma na praça. Fui ao Novo Hori-zonte, ao Caju experimen-tar a moqueca de frango (e é boa com força! Mario Cassini continua sendo um dos melhores chefs da ci-dade) e ao LCBO: ninguém tem. E cerveja canadense me dá ressaca antes de dor-mir. Uma dor de cabeça do cão. O jeito vai ser largar a cerveja e passar a beber outras coisas. Será que nos bares daqui eu encontro Conhaque de Alcatrão São João da Barra, o conhaque do milagre? E Catuaba Sel-vagem? Fogo Paulista? Rabo

de Galo? Jurubeba Leão do Norte? Underberg com so-da? Cortezano? Cinzano? Drury’s? Dreher? Chateau Duvalier? Sangue de Boi? Vinho Chapinha? Qual-quer coisa, menos cerveja canadense!

E foi encarando Coors Light que eu comemorei a vitória do Galo no primei-ro clássico do ano contra o Cruzeiro. Embora assistir ao clássico longe de casa dê muita saudade, tem uma coisa que eu acho legal: o clima bom entre as torci-das depois do jogo. Tanto

no Brazilian Star quanto no Novo Horizonte, é tudo sempre na paz. Dessa vez, ao invés de briga no fi-nal, o que saiu foi um bolão da 649 entre atle-ticanos e cruzeirenses.

Bom, como já de-vo ter mencionado antes, o espaço é curto. Portanto, sem mais falação, eu preciso avisar que já começou a campanha de filiação (ou como é chamado aqui, “member-ship”) do CAIS – Centro de Apoio e Integração Social Brasil-Canadá.

O CAIS já está na lu-ta desde a década de 90, quando foi fundado co-mo Centro de Informação Comunitária Brasil-Angola. Muita coisa além do nome mudou de lá pra cá, mas o

trabalho pelo bem-estar do imigrante brasileiro foi sempre a causa maior da sua existência. O CAIS é uma instituição sem fins lucrativos, reconhecida pe-lo governo e não é ligada a nenhuma religião, partido político, time de futebol ou escola de samba. É de

brasileiro pra brasileiro, sem

ninguém custe-ando despesas nos

bastidores.Eu sou voluntário

lá desde 2003, e sem-pre alguém me diz: “vo-cês tem que pedir investi-mentos do governo para os seus projetos”. Ô, seria mui-to bom, e o primeiro passo é mostrar ao governo que há interesse da comunidade em um centro comunitário. A forma preto-no-branco

de se mostrar esse interesse é tendo um número signi-ficante de filiados. São os filiados (ou “membros”, dá na mesma) que elegem os diretores a cada ano, e são eles que mostram a força da entidade. Por isso, se você quiser dar uma mão, dê uma olhada no site www.caisbrasil.org e veja como participar. Aproveite pra pegar o endereço e ir lá nos visitar.

Adeus, cinco letras que choram.

você dá uma força ao nosso centro comunitário sem ter que virar voluntário. a rima é por minha conta

O CAiS já está na luta desde a década

de 90... o trabalho pelo bem-estar do imigrante brasileiro foi sempre a

causa maior da sua existência

reCeitas | reCiPes

Penne ao pesto (4 porções)

INGREDIENTES:500g de massa tipo penne50g de folhas frescas de manjericão1 xícara de chá de azeite de oliva2 dentes de alho50g de queijo parmesão raladoPitada de sal

MoDo DE PREPARo: Coloque a massa para cozinhar em água fervendo. enquanto isso, lave as folhas de manjericão e as seque. descasque, pique o alho e coloque em um socador, com o manjericão. esmague esse ingredientes até se transformar em uma pasta homogênea. (se não tiver um

pilão, usar liquidificador). aos poucos, acrescente o queijo e o azeite. Continue a socar e misturar, até se transformar em um molho cremoso. se ficar grosso, colocar mais azeite. Coloque a pitada de sal, até ajustar o ideal. Pronto, o pesto é um molho frio. Com o espaguete cozido, misturar o molho e colocar um queijo para enfeitar.

tirinhas | ComiCsPOR renato takahashi [email protected]

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BRASIL NEWS | 2ª edição de fevereiro | 22.02.2011 23 |

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A problem I often run into while teaching English,

is that almost all of the text-books we use are American (from the U.S.). So, when there is a difference between American and Canadian English I have to explain it to my students.

One of the most obvious differences is with spelling with words like cheque instead of the American check. Many words that end with -or or -er in America are spelled -our or -re in Canada. So, American col-or, honor, center, and the-ater are spelled colour, hon-our, centre, and theatre in Canada. we also often double the consonant when adding a suffix to a words with an unstressed final syllable, which Americans don’t do. So, the Canadian shovelled, travelling, and controllable are spelled shoveled, traveling, and controlable in the U.S. we also tend to keep the British

spelling in words like alum-inium even though we pro-nounce it like the American aluminum.

Many differences in vo-cabulary exist between Canada and the U.S. we might stand in a lineup while wearing track pants to buy a chocolate bar and a pop, but Americans stand in a line while wearing sweat pants to buy a candy bar and a soda. There are also around two thousand dis-tinct Canadian words, or Canadianisms. Americans usually don’t understand good Canadian words such as toque (a type of hat),

tortière (a kind of meat pie), anglophone/francophone (English & French speak-ers), loonie/toonie (our one and two-dollar coins), deke (to move around something quickly), and keener (an overly eager person). And just see the looks you get when you ask for double-double in a U.S. coffee shop.

Pronunciation is an-other way that Canadian and American English dif-fer. Americans often con-fuse Canadians when they tell us we pronounce about “aboot.” we don’t, but that’s the way it sounds to American ears because of something called “Canadian rising”. They also laugh at us for saying “zed” instead of the American “zee” for the last letter of the alpha-bet. However, we make fun of them by imitating their pronunciation of “mobul” for mobile (rhymes with I’ll) and “praject” for pro-ject (it has a long “o” sound) and “ruff ” for roof (rhymes

with proof). we also tend to pronounce words of French origin more like French speakers do.

Of course, the one thing that is most often associat-ed with Canadian English is our use of the interjection “eh”, as in: “How’s it goin’, eh?” while eh is also used occasionally by Americans,

they use “huh” more often and notice how frequently Canadians use eh. In fact, I’ve been told that American border guards ask questions to try to invoke its use in or-der to determine if someone really is Canadian.

Born and raised in Toronto, Brian Bowen has a BFA in

Creative Writing from York University. He has been teaching English for almost 25 years as a high school English teacher and as an ESL instructor at Seneca College and with the Japan YMCA. He currently owns and runs the Canadian Academic Success School, 5308A Yonge St. Contact (416)768-8456 or CanadianAcademicSuccess.com

We might stand in a lineup while

wearing track pants to buy a chocolate bar and a pop, but Americans stand in a line while wearing sweat pants to buy a candy bar

and a soda

Diferenças entre o inglês canadense e o americano

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BRASIL NEWS | 2ª edição de fevereiro | 22.02.2011| 24

uniVerso FredianoPor fred itioka [email protected]

O ventilador no teto ronda a madru-gada. Seu ruído

serve de comprimido para a insônia. Mal consigo ra-ciocinar. Como um cansaço de décadas. Adormeço com o vento artificial. Por pouco.

Retornar das férias é como descer um pouco ao inferno. No último dia em terra estrangeira, eu já tentava me conectar com as agruras do cotidiano. Imaginar a difícil readapta-ção. Pagar contas, fazer su-permercado, colocar roupa na máquina, marcar médi-co, cortar cabelo...

Rodeado por lembran-ças recentes, eu me dissol-via. Quase sem forças para voltar à realidade. Talvez por conta do calor que der-retia as esperanças de mais uns dias de folga. Minha vontade era de estender os momentos, pedir uns mi-nutinhos a mais. Congelar o tempo! Quem pode me atender?

A mala aberta no canto do quarto. Entre camisetas

amassadas, guias turísticos e luvas, estão ali pedacinhos de mim. Um eu mais liber-to, mais ousado, desbrava-dor. Que jamais recusa ex-plorar o desconhecido, que brinda novas amizades. Um eu admirável, quase oposto. Tão divertido este outro!

Comecei a listar algumas aventuras do outro: acordar cedinho e sair caminhando na neve como se fosse pri-mavera. Experimentar a culinária exótica sem me-do dos sabores. Este outro

eu deixava a preguiça de lado para jantar na casa de amigos.

O outro eu não fazia con-tas. Ele calculava os valores a partir de uma matemática menos lógica e mais feliz: o do prazer. Com pondera-ção, claro. E foi o prazer que guiou este outro eu mundo afora. Tão apegado aos planos e organização, ele/eu mudou os rumos. Aceitou dicas e visitou lu-gares que não havia pla-nejado. Meio desconfiado,

é bem verdade. E se o lugar não fosse tão baca-na? Confiança. Resultado: arrebatamento.

O ventilador continua girando. Mais refrescado, decido conversar com a insônia e dar início ao meu trabalho: retornar. E de vez! Mergulhei no fundo das memórias retirando as roupas da mala. Fiquei lá dentro curtindo cada cena. Ao submergir, dei de cara comigo mesmo. O tal ca-ra! O que paga contas, faz

supermercado, lava roupas quando chega de viagem, marca médico, adora cortar o cabelo... um cotidiano que é meu! Eu sou responsável pelas aventuras. E com os pés em casa, posso ser mais liberto, mais ousado, brin-dar novas amizades, ser menos preguiçoso, flexível, aceitar mais convites e viver com prazer.

Ser feliz aqui e agora, in-dependente da geografia. Às cinco da manhã, com os passarinhos anunciando

um novo dia, lembrei das sábias palavras de Fernando Pessoa: “Viajar? Para viajar basta existir... A vida é o que fazemos dela. As via-gens são os viajantes. O que vemos não é o que vemos, senão o que somos.”

Frederik Itioka é jornalista, pro-dutor de TV e escritor. Nasceu brasileiro com ancestralidade oriental e canadense de cora-ção. É apaixonado por cachor-ros, cinema, literatura japone-sa, culturas exóticas e Toronto.

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No último dia em terra estrangeira, eu já tentava me

conectar com as agruras do cotidiano. imaginar a difícil readaptação

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BRASIL NEWS | 2ª edição de fevereiro | 22.02.2011 25 |

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