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www.atualpa.org.br [email protected] ANO XL - N° 185 Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima novembro/dezembro 2013 NATAL COM JESUS Passos Lírio (*) Encarte Espírita pág. 4 pág. 3 pág. 2 Palestras Públicas Datas Espíritas Agende-se Bazar Natalino Noites de Preces A Doutrina Explica: A Natureza: da lei humana aos desígnios de Deus Poema: Prece de Natal Amai-vos ou armai-vos! por Alberto Almeida CASOS & “CAUSOS” do Atualpa: Cultivando a Fé Divulgação da Doutrina A té aqui não temos feito outra coisa senão comemorar, à nossa moda, o Natal de Je- sus. Profusão de lantejoulas e ornamen- tações a caráter. Árvores esgalhadas, sem flores e sem frutos, sem raízes e sem frondes, sem seiva e sem vida, transformadas em lampadários multicoloridos. Manifestações de votos de boas- -festas, expressas em cartões que va- riam de tipos, formatos, tamanhos e significação. Saudações ditadas pelo gênio inspi- rador da Amizade. Brindes e presentes, sugeridos, em alguns casos, pelos interesses e con- veniências; em outros, inspirados pela extensão e intensidade de sinceros e acrisolados afetos. Cânticos religiosos, músicas sacras, cultos externos tradu- zindo o teor multiforme das homena- gens. Artigos e crônicas, pontos e contos, poemas e sonetos - prosa e poesia es- treitamente conjugadas para o mesmo fim. Peças oratórias, páginas radiofô- nicas, representações pictóricas, cria- ções cenográficas, explorando o mes- mo filão histórico. Lautas mesas, servidas de gulosei- mas e iguarias que fazem a delícia de refinados paladares. Mas, impõe-se uma radical modifi- cação na ordem de apresentação das coisas pelas criaturas, em relação ao Magno Evento. É imperioso que o Homem avance um pouco mais e passe a compreender o Natal de Jesus como sendo o Natal com Jesus. Desvencilhando-se da gastronomia e consagrando-se à meditação. Desapegando-se das exterioridades e concentrando-se no mundo de si mesmo, através das doces e repousantes recor- dações de todos os fatos que se relacio- nam, remota e diretamente, com o nasci- mento do Filho de Deus. Ausentando-se do presente tumultua- do e internando-se na cripta augusta e si- lenciosa do passado, para projetar-se nas claridades do futuro, em arrojados vôos de esperança e idealismo. Examinando-se conscienciosamente. Alcandorando-se em ideias e aquisições. Acrisolando-se em sentimentos. Crescendo em espiritualidade. Renascendo para Deus. Natal com Jesus representa, antes e acima de tudo, nossa inquebrantável dis- posição de ânimo de caminhar para Ele, ou a obtenção da possibilidade de Sua vinda até nós, pelas condições favoráveis de hospedagem que Lhe ensejemos em nossos corações. (*) em Reformador, FEB, Dezembro de 1994 M ais um ano se finda. É hora de avaliar. Avaliar atitudes, comportamentos e ações para uma retomada de posição na conquista de novos conceitos, valores e decisões no campo do Bem. Nós do Grêmio Espírita Atual- pa, ao completarmos 53 anos de exis- tência, em 28 de outubro de 2013, avaliando todos os trabalhos e aten- dimentos que conseguimos prestar à comunidade de Brasília - que está em nossa volta, quer no campo material como no espiritual, queremos partilhar com vocês nossa satisfação pelos be- nefícios que foram possíveis realizar nesse período em nossas diversas frentes de trabalho. Felicitamos ainda e especialmente os que nos sustentaram com sua co- laboração preciosa, tanto nos traba- lhos de divulgação do Evangelho de Jesus e da Doutrina Espírita, como na prestação de dedicados serviços, se- jam nossos médicos queridos, nossos evangelizadores incansáveis, nossos colaboradores imprescindíveis em to- das as tarefas desenvolvidas na Casa de Atualpa, a sopa nutritiva e saudável distribuída aos domingos por dedica- dos companheiros, em continuidade aos trabalhos desses 53 anos. Temos consciência de que não rea- lizamos tudo que se fazia necessário, mas igualmente temos a consciência de que lutamos para minimizar proble- mas e dificuldades de todas as montas que bateram à nossa porta. “Em qualquer circunstância e ocorrência por mais sombrias se te apresentem, tenta o Amor, espargindo- -o como pólen de luz e o amor te res- ponderá em paz e beleza tudo quanto ensementares nos outros corações.” 1 Aproxima-se o Natal! Natal é Amor! Natal é Alegria! Natal é também gratidão. Ao término de mais um ano de feli- zes realizações com investimentos no Bem, agradecemos de coração a todos que nos ajudaram a concretizá-los. Abençoadas sejam as mãos que estenderam oferecendo-nos apoio e iluminados sejam os passos dos que até agora caminharam conosco, reer- guendo o nosso ânimo com os valores da compreensão e do carinho. Reunindo todos os queridos com- panheiros em nossas vibrações, roga- mos ao Senhor Jesus abençoe seus lares proporcionando-lhes um Natal e Ano Novo repletos de Paz. Aos queridos irmãos do Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima Lenira Pereira Viana (*) O tempo passa célere... 40 anos de publicações do Jornal Bra- sília Espírita marcaram passa- gens importantes da história do Grêmio Espírita Atualpa, do Movimento Espírita do Distrito Federal, do Brasil e do mundo. Notícias, mensagens, artigos, poemas, pensamentos, músicas, fotos e muito mais, revezaram-se nas páginas do jor- nal com objetivo primordial de esclarecer e consolar. O Concurso “A Doutrina Explica”, nos últimos 25 anos, trouxe mais de 70 publi- cações de artigos com análises das dúvi- das cotidianas e de problemáticas sociais à luz da Doutrina Espírita. Internamente, os encontros de trabalhadores, estudos da mediunidade e seminários especiais, realizados anualmente, resultaram em geração de conteúdos edificantes, com conclusões e resumos úteis. Os momentos festivos, sempre re- gistrados com fotos, demonstraram os esforços de trabalhadores e frequenta- dores na promoção da união e da fra- ternidade com qualidade. Teatro e mú- HTTP://1.BP.BLOGSPOT.COM/ (*) Presidente do Grêmío Espírita Atualpa Barbosa Lima Bibliografia 1 FRANCO, Divaldo P. Viver e Amar. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Salvador: Leal, 2010. cap. Tenta o Amor. 40 ANOS DE JBE: “O mais forte sentimento que caracteriza este momento é o da gratidão” Continua na página 2 >> Crédito (fotos e montagem): Alexandre Bittencourt

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Page 1: brasiliaespirita@atualpa.org.br NATAL ... · Brindes e presentes, sugeridos, em alguns casos, pelos interesses e con-veniências; em outros, inspirados pela extensão e intensidade

www.atualpa.org.br [email protected] XL - N° 185 Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima novembro/dezembro 2013

NATAL COM JESUSPassos Lírio (*)

Encarte Espíritapág. 4pág. 3pág. 2

Palestras PúblicasDatas Espíritas

Agende-seBazar Natalino

Noites de Preces

A Doutrina Explica:A Natureza: da lei humana aos

desígnios de Deus

Poema:Prece de Natal

Amai-vos ou armai-vos!por Alberto Almeida

CASOS & “CAUSOS” do Atualpa:

Cultivando a Fé

Divulgação da Doutrina

Até aqui não temos feito outra coisa senão comemorar, à nossa moda, o Natal de Je-

sus.Profusão de lantejoulas e ornamen-

tações a caráter.Árvores esgalhadas, sem flores e

sem frutos, sem raízes e sem frondes, sem seiva e sem vida, transformadas em lampadários multicoloridos.

Manifestações de votos de boas--festas, expressas em cartões que va-riam de tipos, formatos, tamanhos e significação.

Saudações ditadas pelo gênio inspi-rador da Amizade.

Brindes e presentes, sugeridos, em alguns casos, pelos interesses e con-veniências; em outros, inspirados pela extensão e intensidade de sinceros e acrisolados afetos. Cânticos religiosos, músicas sacras, cultos externos tradu-zindo o teor multiforme das homena-gens.

Artigos e crônicas, pontos e contos, poemas e sonetos - prosa e poesia es-treitamente conjugadas para o mesmo fim.

Peças oratórias, páginas radiofô-nicas, representações pictóricas, cria-ções cenográficas, explorando o mes-mo filão histórico.

Lautas mesas, servidas de gulosei-mas e iguarias que fazem a delícia de refinados paladares.

Mas, impõe-se uma radical modifi-

cação na ordem de apresentação das coisas pelas criaturas, em relação ao Magno Evento.

É imperioso que o Homem avance um pouco mais e passe a compreender o Natal de Jesus como sendo o Natal com Jesus.

Desvencilhando-se da gastronomia e consagrando-se à meditação.

Desapegando-se das exterioridades e concentrando-se no mundo de si mesmo, através das doces e repousantes recor-dações de todos os fatos que se relacio-nam, remota e diretamente, com o nasci-mento do Filho de Deus.

Ausentando-se do presente tumultua-do e internando-se na cripta augusta e si-lenciosa do passado, para projetar-se nas claridades do futuro, em arrojados vôos de esperança e idealismo.

Examinando-se conscienciosamente. Alcandorando-se em ideias e aquisições.Acrisolando-se em sentimentos.Crescendo em espiritualidade. Renascendo para Deus.Natal com Jesus representa, antes e

acima de tudo, nossa inquebrantável dis-posição de ânimo de caminhar para Ele, ou a obtenção da possibilidade de Sua vinda até nós, pelas condições favoráveis de hospedagem que Lhe ensejemos em nossos corações.

(*) em Reformador, FEB, Dezembro de 1994

Mais um ano se finda. É hora de avaliar. Avaliar atitudes, comportamentos e ações

para uma retomada de posição na conquista de novos conceitos, valores e decisões no campo do Bem.

Nós do Grêmio Espírita Atual-pa, ao completarmos 53 anos de exis-tência, em 28 de outubro de 2013, avaliando todos os trabalhos e aten-dimentos que conseguimos prestar à comunidade de Brasília - que está em nossa volta, quer no campo material como no espiritual, queremos partilhar com vocês nossa satisfação pelos be-nefícios que foram possíveis realizar nesse período em nossas diversas frentes de trabalho.

Felicitamos ainda e especialmente os que nos sustentaram com sua co-laboração preciosa, tanto nos traba-lhos de divulgação do Evangelho de Jesus e da Doutrina Espírita, como na prestação de dedicados serviços, se-jam nossos médicos queridos, nossos evangelizadores incansáveis, nossos colaboradores imprescindíveis em to-das as tarefas desenvolvidas na Casa de Atualpa, a sopa nutritiva e saudável distribuída aos domingos por dedica-dos companheiros, em continuidade aos trabalhos desses 53 anos.

Temos consciência de que não rea-lizamos tudo que se fazia necessário, mas igualmente temos a consciência de que lutamos para minimizar proble-

mas e dificuldades de todas as montas que bateram à nossa porta.

“Em qualquer circunstância e ocorrência por mais sombrias se te apresentem, tenta o Amor, espargindo--o como pólen de luz e o amor te res-ponderá em paz e beleza tudo quanto ensementares nos outros corações.” 1

Aproxima-se o Natal!Natal é Amor!Natal é Alegria!Natal é também gratidão.

Ao término de mais um ano de feli-zes realizações com investimentos no Bem, agradecemos de coração a todos que nos ajudaram a concretizá-los.

Abençoadas sejam as mãos que estenderam oferecendo-nos apoio e iluminados sejam os passos dos que até agora caminharam conosco, reer-guendo o nosso ânimo com os valores da compreensão e do carinho.

Reunindo todos os queridos com-panheiros em nossas vibrações, roga-mos ao Senhor Jesus abençoe seus lares proporcionando-lhes um Natal e Ano Novo repletos de Paz.

Aos queridos irmãos do Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima

Lenira Pereira Viana (*)

O tempo passa célere... 40 anos de publicações do Jornal Bra-sília Espírita marcaram passa-

gens importantes da história do Grêmio

Espírita Atualpa, do Movimento Espírita do Distrito Federal, do Brasil e do mundo. Notícias, mensagens, artigos, poemas, pensamentos, músicas, fotos e muito

mais, revezaram-se nas páginas do jor-nal com objetivo primordial de esclarecer e consolar.

O Concurso “A Doutrina Explica”, nos últimos 25 anos, trouxe mais de 70 publi-cações de artigos com análises das dúvi-das cotidianas e de problemáticas sociais à luz da Doutrina Espírita. Internamente, os encontros de trabalhadores, estudos da mediunidade e seminários especiais,

realizados anualmente, resultaram em geração de conteúdos edificantes, com conclusões e resumos úteis.

Os momentos festivos, sempre re-gistrados com fotos, demonstraram os esforços de trabalhadores e frequenta-dores na promoção da união e da fra-ternidade com qualidade. Teatro e mú-

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(*) Presidente do Grêmío Espírita Atualpa Barbosa Lima

Bibliografia1 FRANCO, Divaldo P. Viver e Amar. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Salvador: Leal,

2010. cap. Tenta o Amor.

40 ANOS DE JBE:“O mais forte sentimento que caracteriza este momento é o da gratidão”

Continua na página 2 >>

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novembro/dezembro 20132

CASOS & “CAUSOS” no AtualpaCULTIVANDO A FÉ

Em 1971, cheguei à Brasília e conheci o Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Li-ma. A construção do Grêmio estava no início, mesmo estágio que eu na Doutrina Espírita. O albergue eram apenas barracos nos fundos do terreno.

Logo que cheguei ao Grêmio fui recebida pelo “seu” Viana. Depois de alguns dias frequentando o Grêmio, ele me disse que eu precisava procurar um trabalho, deveria fazer algo pela Casa.

Alguns dias depois, chegando ao Grêmio, à tarde, perguntei no que eu poderia ajudar. Sem pestanejar, “seu” Viana disse:

- Coloque terra nos pés de eucalipto que estão sendo plantados lá na frente.

Como nunca tive medo de trabalho, olhei para um lado e para o outro na busca de encontrar algo que pudesse utilizar para carregar a terra e de onde seria retirada a terra. Como não encontrei nada, perguntei a ele e obtive a seguinte resposta:

- Procura por aí que você encontra – saiu sem mais explicações.

Foi então que encontrei uma lata de leite jogada no chão. Assim passei a tarde toda carregando terra na latinha até encher o buraco dos eucaliptos. Achei tudo muito estranho, mas como nunca fugi do trabalho, compreendi que deveria enfrentar todos os desafios que a vida me impunha aceitando todo e qualquer trabalho por mais simples e insignificante que parecesse.

Agradeço até hoje a oportunidade de conhecer esta linda doutrina.

Depois de um tempo de frequência no Atualpa, Viana me disse que eu teria a mediunidade de doutrinação. Pensei na hora: “Não consigo doutrinar nem a mim, quem dirá aos espíritos”.

O tempo passou, estudei e hoje desempenho a minha mediunidade fazendo o melhor dentro dos meus limites.

Viana era rígido na disciplina, mas sempre muito educado e carinhoso com todos. Aprendi muito com ele.

Raymunda Bessa de Queiroz Rodrigues

Permitida a divulgação, na íntegra ou em parte desde que citada a fonte

ATIVIDADES ASSISTENCIAIS E PROMOCIONAISOficina de Costura: Terça-feira às 14hBazar Beneficente Irmã Virgínia: Domingo às 10hGabinete Odontológico: Sábado às 08h e Domingo às 10hGabinete Médico e Farmácia: Domingo às 10hAlbergue Noturno: Aberto todo anoCampanha Auta de Souza: Domingo às 10hDistribuição da Sopa: Domingo às 10hCaravana Chico Xavier (apoio aos desvalidos):1ª sexta-feira de cada mês às 19h

ATIVIDADES DOUTRINÁRIASReunião Pública e Passe: Segunda-feira: 20h Quinta-feira: 20h Domingo: 09hEvangelização da Juventude: Domingo às 10h30Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita: Sábado às 16h45Evangelização da Infância: Domingo às 09h

DIRETORIAPresidência: LENIRA PEREIRA VIANAVice-Presidência: PAULO DE TARSO P. VIANASecretaria:SOLANGE VAZ DOS SANTOSTesouraria:MARIO RINALDO ARRUDA DE AGUIAR

DEPARTAMENTOSAssistência Espiritual: WILSON JOSÉ RODRIGUES ABREUFormação Doutrinária: CARLA VIEIRA GONÇALVES ABREUInfência e Juventude: MARGARIDA CARDOSO LEITEDivulgação Doutrinária:ANDRÉ RIBEIRO PEREIRAAssistência e Promoção Social Espírita: GILDA GOMES RODRIGUESArte e Cultura Espírita: CONCEIÇÃO DE MORAES CAVALCANTE

Registro no Cartório do 2º Ofício de Registro Civil do Distrito Federal.

Bimestral. Editado pelo Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima

Endereço: SGAS, Qd. 610 - Cj. D Brasília - DF CEP 70200-700

CNPJ 00.116.301/0001-85Responsável: Lenira Pereira Viana -

Presidente do GEABLEditor: André R. Ferreira

e-mail: [email protected]ão: Paulo de Tarso Pereira Viana, Lenira Viana, Ruy de Oliveira Barbosa,

Soraia Ofugi, Lenise Amaral e Cesar VianaJornalista: Paulo de Tarso dos Reis Lyra

DRT/MTB 760-95Diagramação/Editoração Eletrônica:

Alexandre Bittencourt de Oliveira e Davi Ribeiro Boaventura

Gráfica: Editora OtimismoTiragem: 2 mil exemplares impressos

A Equipe do Jornal Brasília Espírita agradece a todos os irmãos que direta e indiretamente têm oferecido valioso apoio na divulgação dos ensinamentos do Consolador Prometido, seja no fornecimento de artigos, seja na revisão dos textos ou no serviço de distribuição.

Fundado em 28 de outubro de 1960 - Reconhecido de utilidade pública federal SGAS Quadra 610 Conjunto D - CEP 70200-700 - Brasília/DF - Telefone: (61) 3443-20001960 - 2013

Numa sociedade muito competiti-va e de agressividade destruti-va, na qual as pessoas se entre-

olham como rivais, disputando espaços no estacionamento, vagas nos concursos públicos, lugares nos ônibus e nos trens; numa vida comunitária em que o medo rege os comportamentos, deixando as pessoas mais ariscas, receosas, algumas em pânico, outras assustadas, e a maior parte em postura de guerra, é frequente serem afetadas as relações mais íntimas, de forma a comprometer sua qualidade e desempenho, gerando conflitos e desen-contros, problemas e desencantos, frus-trações e traumas, culminando no des-crédito nas relações humanas amorosas.

Naturalmente que esta repercussão nos relacionamentos afetivos é tanto mais visível quanto maiores forem os desafios experimentados pela convivência no en-frentamento do dia a dia, sempre cheios de situações instigadoras.

Especialmente nas vicissitudes e alter-nâncias negativas é que se revela quanto a pessoa está amando ou armando, ama-da ou armada, em face das ocorrências provocadoras que põem nua a própria alma diante do outro que lhe partilha a coexistência.

Em muitas situações, nos surpreen-demos ao descobrir que, consciente ou inconscientemente, mais nos armamos do que amamos àqueles que passam ou caminham ao nosso lado.

Compreensível que o amor não opere cegamente, sem a lucidez que a madure-za lhe conferiu ao longo do tempo vivido; igualmente razoável ao ser que ama acio-nar seus sistemas de autoproteção contra as investidas da astúcia malévola, da in-vasão sentimental, da aventura da insen-satez, da erupção emocional passional…

Todavia, frequentemente, o amor per-

de seu brilho e, às vezes, se desfigura muito, quando:

- o pai não compartilha suas experiên-cias frustradas de vida com seus filhos, temendo perder sua autoridade e sua boa imagem;

- a mãe resiste em confiar no (a) filho (a), com receio de que este (a) a “passe para trás”, porque teve sua relação re-cheada de desconfiança, na sua infância, convivendo com seus pais;

- o esposo não se entrega à esposa, com receio de “ficar na mão dela”, porque um dia sofreu manipulação afetiva de ou-tra mulher;

- o amigo esconde do seu melhor ami-go o apreço sentimental que sente, com receio de ser mal interpretado e compro-meter a amizade;

- o cidadão rejeita oferecer ou pedir ajuda a alguém, na via pública, alegando que irão se aproveitar dele e enganá-lo;

- a vizinha evita uma prosa com o vizi-nho, pensando que será mal compreendi-da e ficará malfalada;

- o cliente na fila de um estabeleci-mento faz “cara de mau” para ser respei-tado por quem vai lhe prestar um serviço;

- a pessoa teme conversar aberta-mente sobre seus problemas com seus ir-mãos no lar, imaginando que será julgada;

- o (a) namorado (a) entra no MSN e se esconde atrás de um ícone para falar com sua (seu) namorada (o), testando sua fidelidade;

- o cônjuge prefere os detetives, o GPS, programas espiões no computador etc., ao diálogo aberto e sincero com o (a) parceiro (a), como forma de controlar a fi-delidade do outro, ansiando por garantir estabilidade ao casamento;

- o indivíduo rico não faz amigos por-que sempre desconfia de quem se aproxi-ma, supondo que as pessoas estão exclu-

AMAI-VOS! OU ARMAI-VOS!Alberto Almeida(*)

“Um sinal característico dos costumes do tempo e dos povos se nos depara no porte habitual, ostensivo ou oculto, de armas ofensivas ou

defensivas. A abolição de semelhante uso demonstra o abrandamento dos costumes e é curioso acompanhar-lhes a gradação (…) O Espiritismo apagará esses últimos vestígios

da barbárie, incutindo nos homens o espírito de caridade e de fraternidade.”

(O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo XII, item 16)

sivamente interessadas no seu dinheiro;- o motorista coloca farolete na trasei-

ra do seu carro para acioná-lo contra al-guém que o incomode com luz demasiada;

- etc.Quantos outros pensamentos e ges-

tos, falas e atitudes estão impregnadas de conteúdo, caracterizando que a pes-soa está mais armada do que amando, carregando as cargas pesadas das defe-sas psicológicas excessivas, em vez do fardo leve da amorosidade; vergando sob a pressão espoliante de crenças limitan-tes, em detrimento do jugo suave1 pro-posto por Jesus.

Óbvio que amar não significa ser tolo ante a perspicácia do indivíduo mal-inten-cionado; ser inconsequente, em face das arremetidas da ignorância; ser passivo frente à violência que se disfarça; ser in-sensato diante de alguém que, sofisman-do, nos inclina para a queda; ser ingênuo perante o afeto que mente para nos en-redar na sua malha de negatividade… É fundamental ter a prudência das serpen-tes! Mas sem o prejuízo da inocência das pombas!2

Amar é prudência; não medo.Amar é vigilância; não agressividade

paranoica.Amar é atenção; não tensão e esquiva.Amar é autoproteção; não preparação

para o ataque.Amar é cuidado; não controle neurótico.Amar é amar-se; não armar-se.Por fim, é imperioso, ainda, recordar

Erasto ao nos alertar para a tutela à qual estamos submetidos:

Que importam as emboscadas que vos armem pelo caminho! Somente lo-bos caem em armadilhas para lobos, porquanto o pastor saberá defender suas ovelhas das fogueiras imoladoras.3

(*) Articulador, Escritor, Médico e Palestrante Espírita.

Bibliografia(A partir do livro “O Amor Pede Passagem”

do próprio autor)1 O Novo Testamento, Mateus, 11:30.2 O Novo Testamento, Mateus 10:16.3 O Evangelho segundo o Espiritismo,

capítulo XX, item 4.

REUNIÃO DO CONSELHO

DELIBERATIVO DO GRÊMIO ESPÍRITA ATUALPA

“No dia 5 de outubro de 2013, em reu-nião do Conselho Deliberativo do Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima, cuja pauta do Edital de Convocação previa a eleição e a posse da Diretoria para o triênio 2013-2016, foram reeleitos por aclamação, para continuidade dos trabalhos, os seguintes membros: Presidente: Lenira Pereira Via-na; Vice Presidente: Paulo de Tarso Perei-ra Viana; 1ª Secretária: Solange Vaz dos Santos; 2ª Secretária: Edinir Tereza de Queiroz Curi; 1º Tesoureiro: Mário Rinaldo Arruda de Aguiar; 2º Tesoureiro: Cesar Pe-reira Viana. A posse, já consignada em Ata, dar-se-á no dia 28 de outubro de 2013.”

sica, sempre presentes na divulgação e apresentação de conteúdos, iluminaram palcos de Brasília com a arte espírita. As turmas da infância, juventude e adultos que fazem parte do Estudo Sistematiza-do e demais grupos transitaram em suas páginas contribuindo com estudos que atestam a qualidade da evangelização na Casa de Atualpa.

Testemunhas do tempo que flui ininterrupto aparecem vez ou outra para depoimentos e registros, como no espaço “casos e causos do

Atualpa” ou em entrevistas instrutivas. Articulistas convidados mantiveram-se fiéis à tarefa da divulgação espírita enviando-nos interessantes reflexões. Correspondentes espontâneos de vários pontos do País enviaram contribuições para análise e publicação. O outro lado da vida também se fez presente ao longo do tempo em grande quantidade de mensagens psicografadas pelas mãos de espíritos amigos como Atualpa Barbosa Lima, Irmã Zélia, Hilpert Viana, Willion Miguel, José Serpa de Santa Maria e muitos outros.

Artigos publicados no jornal foram

também temas de palestras públicas no Grêmio Espírita Atualpa ao longo das dé-cadas de suas publicações, fortalecendo os laços da comunicação em rede... cru-zando a escrita com a fala e com a arte, com maior utilidade à todas as mídias.

Para nós que lidamos com a tarefa da divulgação por meio do jornal espíri-ta, toda essa história representa grande aprendizado e oportunidade de cresci-mento e realização espiritual pois uma vela que se acende iluminará primei-ramente quem a segura. Assim, toda a equipe se beneficia, escritores, editores, revisores, diagramadores, ilustradores,

gráficos e distribuidores.O mais forte sentimento que carac-

teriza este momento é o da gratidão. À Casa de Atualpa, do lado espiritual e do lado material, à equipe realizadora do Jornal Brasília Espírita, aos antecesso-res que compuseram esta equipe que trabalharam com responsabilidade e afinco em prol do bem maior que a tarefa permite contribuir e, principalmente a Je-sus, nosso Mestre, Guia e Modelo. Que as letras luminosas do Jornal Brasília Espírita ascenda a luz do esclarecimento e o consolo da esperança na mente e no coração de seus leitores.

<< Continuação da página 1

Page 3: brasiliaespirita@atualpa.org.br NATAL ... · Brindes e presentes, sugeridos, em alguns casos, pelos interesses e con-veniências; em outros, inspirados pela extensão e intensidade

novembro/dezembro 2013 3

Texto contemplado no concurso A Doutrina Explica, ocorrido no período de março a setembro de 2012, com o objetivo de sensibilizar os participantes para o potencial de racionalização e explicação da

realidade social e espiritual pela Doutrina Espírita, incentivar a leitura, o uso da biblioteca espírita e levar a conhecer alguma metodologia de pesquisa para apoiar o estudo doutrinário.

Apresentamos, abaixo, “A Natureza: da lei humana aos desígnios de Deus”, trabalho de pesquisa recomendado para publicação.

A NATUREZA: DA LEI HUMANA AOS DESÍGNIOS DE DEUS

Alexandre Assis Carvalho (*)

No dia 25 de maio de 2012, en-trou em vigor o novo Código Florestal, modificando o texto

referente à proteção ambiental do país. Muitas foram as discussões acerca da viabilidade de seus dispositivos e muitos os trabalhos oriundos dessa temática. Entre eles, destacamos o de Sparovek et al. (2012), que buscou apontar soluções para conciliar a preservação do meio e a produção agrícola, tarefa que todos sabe-mos não ser fácil.

Na evolução histórica, o meio am-biente tornou-se, cada vez mais, alvo da nossa atenção. Inicialmente, pelos recur-sos infindáveis que subsidiaram o aporte tecnológico para o avanço; hoje, em vis-ta das preocupações com a devastação, possível escassez de água, redução da fauna, poluição atmosférica, aquecimento global. Civilizações ruíram pela ingerên-cia no trato ambiental (Diamond, 2007), mas também prosperaram graças a seus recursos (Perlin, 1992). Entendemos, portanto, que o que rege esse contexto é o balanço (equilíbrio) e não uma preser-vação extremada e cega.

Corroborando com isso, os Espíritos revelam sobre a importância do uso dos bens da terra, um direito como conse-quência da necessidade de viver (Q.711, L.E.). Emmanuel diz ter o homem uma “grande tarefa junto ao solo do globo, fonte de manutenção de sua existência, competindo-lhe o bom serviço de cultivar e aperfeiçoar o trato da terra, sob sua or-denação transitória...” (Q. 92, O Conso-lador). André Luiz ratifica, ao sugerir que o homem deve “eximir-se de reter impro-dutivamente qualquer extensão de terra sem cultivo ou sem aplicação para fins elevados”; e “prevenir-se contra a des-truição e o esbanjamento das riquezas da terra em explorações abusivas, quais sejam a queima dos campos, o abate de-sordenado das árvores generosas e o ex-plosivo na pesca”.

Paira ainda, principalmente, no meio acadêmico, a necessidade de se sepa-rar o estudo científico de qualquer pon-to coincidente com Deus. Entendendo a importância do contrário, Camille Flama-rion buscou mostrar ao mundo que não há distinção. Deus, estando na natureza – como está –, não impediria em nada qualquer análise sob a ótica da ciência. André Trigueiro, por sua vez, trouxe a semelhança da Doutrina Espírita com a

Ecologia, evidenciando princípios como a sustentabilidade – termo muito difundido atualmente e que abre precedentes para a racionalização do uso.

A legislação ambiental, por si só, não é capaz de frear o uso desordenado e o desinteresse na reparação dos danos. In-felizmente muitos não percebem o limite do necessário e se embrenham na insaci-ável busca pelo supérfluo – o que revela uma busca interna projetada nas coisas externas –, em outras palavras: uma cor-rida sem fim.

Encontra-se, no Código Florestal, o seguinte dispositivo:

“Art. 3º (...) II - Área de Preservação Permanente: área... com a função am-biental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas”. (grifamos)

Quando André Luiz aponta para a necessidade de se “apoiar, quanto pos-sível, os movimentos e as organizações de proteção aos animais, através de atos de generosidade cristã e humana com-preensão”, além de “preservar a pureza das fontes e a fertilidade do solo”, eis aí clara convergência!

Mergulhemos agora em um aspecto que vai além da proteção da vida vegetal e animal, da conservação da água que utilizamos todos os dias, da pureza do ar que respiramos sem sequer refletirmos no processo envolvido: a beleza e o le-

nitivo naturais. Seguindo orientação dada por Léon Denis: “tudo, em volta dos se-res, é lição, ensinamento para quem sabe ver, auscultar e compreender a lingua-gem desses seres e de todas as coisas!”.

Lembremos que Jesus subiu ao mon-te para trazer um dos maiores tratados da humanidade – O Sermão do Monte (As Bem-Aventuranças). Ele não estava em um templo religioso, nem em uma resi-dência particular, mas sim no ambiente natural – patrimônio da humanidade, nos termos da nossa Constituição –, local em que todos são iguais e gozam das mes-mas prerrogativas; em que todos têm a mesma visão, o mesmo ar, a mesma água, as mesmas sensações físicas, em-bora registradas de forma distinta; onde todos são verdadeiramente iguais; onde somos filhos do mesmo Pai.

Aristóteles achava um “absurdo cha-

mar ‘riquezas’ um metal cuja abundância não impede de se morrer de fome” (p.24), sendo que “as verdadeiras riquezas são as da natureza, apenas elas são objeto da ciência econômica” (p.25). Percebe-mos claramente, pelas mensagens dos Espíritos, que, de fato, riqueza vai muito além. Ao projetarmos nossas ânsias des-regradas, em atividades depredadoras do patrimônio natural, estamos atravancan-do a marcha do nosso progresso (Q. 781, L.E.). A destruição é uma lei natural, mas não deve ocorrer antes do tempo (Q. 728 e 729, L.E) e muito menos sem um obje-tivo. Pode, assim, recair sobre nós dura reação, revestida de catástrofes que as-solam cidades e amedrontam povos, mas que servem para abrandar os corações endurecidos e dar um “empurrãozinho” naqueles que dormem (Franco, 2010).

Os desígnios de Deus ainda nos pare-cem obscuros, mas transcrevem um futu-ro de belezas insondáveis, bastando para isso que entendamos o limite do uso, pois

não apraz a Deus o abuso das coisas ter-renas em detrimento das da alma (II, 6, E.S.E.). O meio ambiente não é infinito – já percebemos –, mas ainda não nos permitimos compreender. Não bastam leis detalhadas, livros belíssimos, se não colocarmos o ensinamento em prática, se não agirmos. E assim, como tudo o que rege a nossa vida, tais imperativos reca-em sobre a lei máxima na qual se aplica a justiça divina, o Amor.

Na Natureza vige a justiça (Q. 873 L.E.), sendo ela a própria, e sua lei nos foi dada pelo Cristo quando disse “tudo quanto quereis que os homens vos fa-çam, assim também fazei vós a eles” (Mt 7:12). Dessa forma, sejamos homens de bem, imersos no sentimento caritativo, na benevolência com nossos irmãos inferio-res, na contemplação dessa obra sublime que nos alicerça a vida e nos dá a oportu-nidade do trabalho santificante rumo a tão esperada fraternidade universal.

(*) Articulador Espírita e um dos participantes do Concurso “A Doutrina

Explica” de 2012

Bibliografia

(1): Art. 225 da Constituição Federal de 1988.

Aristóteles. A Política. 3ª ed. SP: Martins Fontes, 2006. 321p. (Clássicos)

DENIS, L. O grande enigma. 1ª ed. RJ: FEB, 2010. 236p.

DIAMOND, J. Colapso. 5ª ed. RJ: Record, 2007. 685p.

FLAMMARION, C. Deus na Natureza. 7ª ed. RJ: FEB, 2002. 416p.

FRANCO, D. P. Transição Planetária. Ma-noel Philomeno de Miranda (Espírito). 3ª ed. Salvador: LEAL, 2011. 280p.

KARDEC, A. O Evangelho Segundo Espiri-tismo. 9ª ed. SP:EME, 2004. 288p.

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PERLIN, J. História das Florestas. RJ: Imago, 1992. 490p.

SPAROVEK, G; BERNDS, G.; BARRETO, A. G. O. P.; KLUG, I. L. F. The revision of the Brazilian Forest Act: Increased deforestation or a historic step towards balancing agricul--tural development and nature conserva-tions? Environmental Science & Policy. V.16, 2012. 65-72p.

TRIGUEIRO, A. Espiritismo e Ecologia. 2ª ed. RJ: FEB, 2010. 148p.

VIEIRA, W. Conduta Espírita. André Luiz (Espírito). 21ª ed. RJ:FEB. 1998. 58p.

XAVIER, F. C. O Consolador. Emmanuel (Espírito). 28ª ed. Rio de Janeiro: FEB,

2008. 328p.

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SENHOR,

DESSES CAMINHOS COR DE NEVEDE ONDE DESCESTE UM DIA PARA O MUN-DO, NUMA VISÃO RADIOSA, LINDA E BREVEDE AMOR TERNO E PROFUNDO.

DAS AMPLIDÕES AUGUSTAS DOS ESPA-ÇOS, NO TEU NATAL DE ETERNOS ES-PLENDORES, ABRIGA NOS TEUS BRAÇOS A MULTIDÃO DOS SERES SOFREDORES!... QUE EM TEU NOMERECEBA UM PÃO O POBRE QUE TEM FOME,UM TRAPO O NU, O AFLITO UMA ESPERAN-ÇA.QUE EM TEU NATAL A TERRA SE TRANS-

FORME NUM CAMINHO SUBLIME, SANTO E ENORMESE ALEGRIA E BONANÇA! APESAR DOS EXEMPLOS DA HUMANIDADEDO TEU AMOR A TODA A HUMANIDADE,A TERRA É O MUNDO AMARGO DOS GE-MIDOS, DE TORTURA, DE TREVA E IMPE-NITÊNCIA, QUE A LUZ DO AMOR DE TUA PROVIDÊNCIAAMPARE OS SERES TRISTES E ABATIDOS.

E EM TEU NATAL, REUNIDOS NÓS QUE-REMOS, MESMO NO MUNDO DOS DESEN-CARNADOS, ESQUECER NOSSAS DORES E PECADOS,NOS AFETOS MAIS DOCES, MAIS EXTRE-

MOS, REVIVER A EFEMÉRIDE BENDITADA TUA APARIÇÃO NA TERRA AFLITA,UNIR A NOSSA VOZ À DOS PASTORES,LEMBRANDO OS MILAGROSOS ESPLEN-DORES

DA ESTRELA DE BELÉM,PENSANDO EM TI, REUNINDO-NOS NO BEMNA MAIS PURA E DIVINA VIBRAÇÃO,FAZENDO DA HUMILDADENOSSO CAMINHO DE FELICIDADE,ESTRADA DE OURO PARA A PERFEIÇÃO!

PSICOGRAFIA: CHICO XAVIER LIVRO: ANTOLOGIA MEDIÚNICA DO NATAL

PRECE DE NATAL (AUTORIA: CÁRMEN CINIRA)

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novembro/dezembro 20134D

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03 Ricardo Honório “CULTO DA SAUDADE” “Páginas de Espiritismo Cristão”, Rodolfo Calligaris, cap.8

04 Vitor Ronaldo Seg “DESOBSESSÃO E RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL”, Mediunidade e Medicina - (...), Vitor Ronaldo,

07 Jorge Hessen Quin CONTINUAÇÃO DO ESTUDO DO LIVRO “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Allan Kardec.

10 Adauto Santos Dom “DIÁLOGO SURPREENDENTE (ABORTO)”,

11 Carmelita IndianoSeg “OS BONS ESPÍRITAS”. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XVII.

14 Cassius Vantuill Quin “BEM-AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITO”. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec,

17 Carlos Campetti “SAÚDE E PAZ” O Amor como Solução, Joanna de Ângelis/psicografia Divaldo P. Franco, cap.09

18 Carlos SáSeg “O ORGULHO E A HUMILDADE”. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo VII,11 e 12.

21 André SiqueiraQuin “DEPRESSÕES REEDUCATIVAS” Wanderley S. de Oliveira/ Ermance.

24 Maurício CuriDom “DOENÇAS DA ALMA” O Amor como Solução, Joanna de Ângelis/ psicografia Divaldo P. Franco, c..22.

25 Saulo CésarSeg “ANSIEDADE”, As Dores da Alma, Hammed, psicografia Francisco do Espírito Santo, cap.15.

28 Carlos CampettiQuin “EDUCAÇÃO SEXUAL NA VISÃO DO ESPÍRITO” Reformador, abril de 2011, Clara Lila, págs 22 a 24.

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TEMA DAS PALESTRAS Segundas e Quintas às 20hDomingo às 9h DATAS ESPÍRITAS

01/11/1918- Desencarnação do “Apóstolo do Triângulo Mineiro”, Eurípedes Barsanulfo.06/11/1835- Nascimento de César Lombroso. 14/11/1849- As irmãs Fox realizaram as primeiras demonstrações públicas de suas faculdades mediúnicas no Corinthian Hall, em Rochester.14/11/1876- Nasce, na Bahia, Manoel Philomeno de Miranda. Di-valdo Pereira Franco tem psicografado diversos livros desse Espírito. 20/11/1919- Desencarnação do marechal Francisco Raimundo Ewerton Quadros, primeiro presidente de Federação Espírita Brasileira. 23/11/1795- Nasce Amélie Gabrielle Boudet, mais tarde esposa de Allan Kardec.23/11/1904- Descoberto em Hydesville, EUA o esqueleto do mas-cate assassinado na casa da família Fox, autor das comunicações em 30 e 31/03/1848.24/11/1871- O jornal “The Times” publicou relatório sobre uma ses-são espírita com Kate Fox e Daniel Dunglas Home.29/11/1982- Desencarnação de Edgard Armond, ligado à Federa-ção Espírita do Estado de São Paulo.02/12/1865- Desencarnação em Paris França, do livreiro e editor Didier, foi o responsável pela primeira edição dos livros de Allan Kardec.04/12/1935- Desencarnação do cientista e pesquisador dos fenô-menos espíritas Charles Robert Richet, Prêmio Nobel de Medicina e de Fisiologia, no ano de 1913, pai da Metapsíquica, defensor do Espiritismo. 10/12/1911- Inauguração da sede própria da FEB no Rio de Janeiro por Leopoldo Cirne.11/12/1761- Nasce em Salvador BA, Joanna Angélica, é uma das encarnações de Joanna de Angelis.11/12/1847- A família Fox, transfere-se para Hidesville, passando a morar na casa que seria palco dos memoráveis fenômenos de efeitos físicos11/12/1855- Allan Kardec recebe a revelação de que Zéfiro é seu espírito protetor.15/12/1859 - Nasce Lázaro Luiz Zamenhof, criador do Esperanto.18/12/1903- Desencarnação de Augusto Elias da Silva, fundador da revista O Reformador.24/12/1900- Nasce em Rio das Flores-RJ, Yvone do Amaral Pereira.27/12/1996- Instiui-se 18/04 como o Dia dos Espíritas, lei 9471, projeto de lei do Deputado Alberto Calvo

Novembro

8 - inauguração do Espaço Cultural da FEB, a ser realizado na sua sede as 09h.

10 - Lançamento do CD- “Graciosas Vibrações”, com Cláudia e Euclides, às 18h30 no salão do bloco A.10 - Palestra do orador Divaldo Pereira Franco no auditó-rio Pedro Calmon, no SMU, QG do Exército.23 a 30 - Estudo da Mediunidade.

Dezembro 06, 07, 08 e 09 - Bazar Natalino - Centro de Convenções. 07 - Encerramento do ano letivo do DFD. 15 - Confraternização de Natal - teatral infanto-juvenil. “Super-heróis e a sustentabilidade” às 9h (Salão bloco A)

24 - Noite de Preces às 19h - (Salão do bloco A).31 - Noite de Preces às 19h - (Salão do bloco A).

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“ANO NOVO”, Na Seara do Mestre, Vinícius, cap. 02.

Niraldo Pulcineli “CRISES ATUAIS” O Amor como Solução, Joanna de Ângelis/ psicografia Divaldo P. Franco, cap.18.

Vítor Ronaldo “SÍNDROME DA MEDIUNIDADE REPRIMIDA”, Mediunidade e Medicina - Vasto Campo de Pesquisa,

Jorge Hessen CONTINUAÇÃO DO ESTUDO DO LIVRO “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Allan Kardec.

Saulo César “DIANTE DAS TENTAÇÕES”, Religião dos Espíritos, Emmanuel, psicografia Francisco C. Xavier, cap. 69.

Carmelita Indiano “FATALIDADE”. “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec, questões 851 a 859.

Warwick Mota “PACIÊNCIA”. O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Allan Kardec, capítulo IX, Item 7.

DIJ ”CONFRATERNIZAÇÃO DE NATAL”

Sérgio Castro “A BENEFICÊNCIA”. O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Allan Kardec, capítulo XII.Itens 11 a 16

Ricardo Honório “BAIXA AUTOESTIMA”, As Dores da Alma, Hammed, psicografia Francisco do Espírito Santo, cap.13.

Fabiano Augusto “AS NUMEROSAS CURAS OPERADAS POR JESUS” “A Gênese”, Allan Kardec, cap. XV, Itens 26 a 36.

Fátima Guimarães “JESUS: TERAPIA DOS ENFERMOS E DA ALMA” Reformador, fevereiro de 2012, Adilton Pugliese.

“TRANSITORIEDADE” O Amor como Solução, Joanna de Ângelis/ psicografia Divaldo P. Franco, cap.28.

Cassius Vantuil “CAMUFLAGENS E PROJEÇõES”, Mereça ser Feliz, Ermance Dufaux.

Wilson Abreu

Seg

Wilson Abreu30Seg

SEMINÁRIO COM ALBERTO ALMEIDA - “EM DEFESA DA VIDA” ocorrido em 20 de outubro de 2013 no Atualpa/Brasília/DF

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NATAL e FINAL DE ANO

DIAS 24 E 31 DE DEZEMBRO DE 2013 DAS 19H ÀS 20H

GRÊMIO ESPÍRITA ATUALPA, PARABÉNS!

O QUE SÃO 53 ANOS,NO GRANDE VAI E VEM DO TEMPO?

SE FOI BEM APROVEITADONÃO OCORREU PASSATEMPO!

SEU VIANA, O FUNDADOR,UM GRANDE HOMEM DE BEM!CRIOU ESTA CASA COM AMOR

E HOJE HABITA NO ALÉM.

OBA! FELIZ ANIVERSÁRIO!QUE BELA CASA DE LUZ...

JUNTO AO MENTOR ATUALPA,TANTOS SERVINDO A JESUS!

Herlen Lima

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COMO SE COMUNICARBEM COM A MÍDIA1

Ana Morelli (*)

”O jornal é a oração matinal do homem moderno” (Georg Wilhelm Friedrich Hegel)

Antes de se comunicar bem com a mídia, é necessário entender a sua importância para a vida

em sociedade. Todos precisamos dela para avaliar o que está acontecendo ao nosso redor, seja no campo social, eco-nômico, político, cultural e, por que não, no campo espiritual, e estabelecer um juízo de valor. Depois de entender como ela funciona, é preciso aprender a usá-la como canal de comunicação com a socie-dade, pois, por meio dela, mensagens de vários os segmentos sociais podem ser oferecidas ao público, elas podem dialo-gar entre si e ajudarem a construir a opi-nião pública.

O filósofo alemão Friedrich Hegel, pai da Dialética, afirmou que “o jornal é a ora-ção matinal do homem moderno”. Trans-posta para os dias atuais, a frase pode-ria ser reescrita mais ou menos assim: a observação de alguma mídia no início do dia é a oração matinal do homem contem-porâneo. Ainda hoje, a reflexão de Hegel resume bem a importância da informação produzida pela mídia na vida dos homens.

A mídia desempenha papel importan-te na construção da realidade, uma vez que provoca mudanças a longo prazo e influencia o modo como o público organi-za sua concepção do meio ambiente que o cerca. Ao tempo de Hegel (1770-1831), somente existiam os jornais para que as pessoas buscassem se informar, hoje es-tamos diante do oceano que é a internet (com as mídias sociais e o Youtube !), somado ao rádio e à televisão, além de jornais e revistas. A velocidade com que as informações transitam entre todos os recantos do planeta era algo completa-mente inimaginável ao tempo de Hegel. Muitos analistas de comunicação dizem até que estamos sobrecarregados de in-formações!

Concordando com os analistas, o vo-lume de informação disponível aumen-tou consideravelmente nos últimos anos, mas nem todas elas contribuem para o estabelecimento de nosso juízo de valor sobre o mundo, seus fatos e sua história. Dentre o contingente de informações dis-poníveis, as notícias são aquelas produ-zidas e direcionadas para conhecermos o que acontece de novo, o que é importan-te para nossas ações diárias, que afetam nossas vidas ou daqueles que somos res-ponsáveis ou amamos.

Para que tomemos contato com no-tícias que nos atualizam sobre o que acontece ao nosso redor, uma grande en-genharia de produção em escala indus-trial acontece e envolve profissionais da comunicação, técnicos e equipamentos, além das fontes da notícia. Não diminuin-do a importância do trabalho dos profis-sionais, as fontes são fundamentais para que se possa construir a notícia. As infor-mações prestadas por elas são somadas, misturadas, comparadas, destacadas e se transformam nas notícias.

E por que os dirigentes espíritas deve-riam estar preocupados com a produção e difusão de notícias? Por que eles são fontes? Porque o tema espiritual faz par-te do elenco de assuntos que permeiam

a vida dos seres humanos. E, na atuali-dade, a dimensão espiritual do homem tem aumentado o seu espaço de parti-cipação na mídia mundial, seja entre os temas das pesquisas cientificas, seja nas reflexões existenciais das pessoas sobre de onde viemos, o que estamos fazendo aqui e para onde vamos.

Ao divulgarmos os pontos de vista da Doutrina Espírita sobre os temas em de-bate pela sociedade, contribuímos para que mais um ângulo daquele assunto possa ser observado. Como já disse Em-manuel: “a maior caridade que podemos fazer pela Doutrina é sua divulgação”. As oportunidades nas quais o dirigente espí-rita tem sido chamado a falar também têm crescido com o interesse da mídia por fe-nômenos ditos paranormais. Tem havido um crescimento exponencial, nos últimos anos, no volume de livros vendidos com temática espírita ou espiritualista, na pro-dução de filmes nacionais e estrangeiros sobre o mundo espiritual, assim como das novelas que tem tratado de assuntos como a reencarnação, sobrevivência da alma, mediunidade e tantos outros.

É preciso ocupar o espaço que está surgindo e disponível para se dar escla-recimentos sobre questões e temas re-lacionados à dimensão espiritual do ho-mem. Além disso, nos lembra a jornalista

Graça França Monteiro, “tornar públicos acontecimentos considerados relevantes, passou a ser uma das mais importantes estratégias adotadas por mais diversos campos sociais para obter aprovação da sociedade e garantir legitimidade”. É im-portante que o movimento espírita esteja presente e seja ouvido nos acontecimen-tos nacionais que envolvam um posicio-namento ético e religioso.

Para que se entenda o universo da mídia, a tipologia de veículos que produ-zem notícia, como já dissemos, aumen-tou consideravelmente na última década. Entretanto, alguns deles ainda mantêm a hegemonia: das pessoas das classes ABC, 94% se informam pela TV, 66% com

jornais, 59% com revistas, 44% com rádio e 14% com a internet, dados de pesquisa realizada pelo Datafolha no mês de outu-bro de 2011.

Ao selecionarem hierarquicamen-te as notícias, os veículos usam alguns critérios: importância, impacto, conse- quências, conflito, utilidade, proximidade, interesse humano, entre outros. Esses critérios são confrontados com o momen-to e a realidade onde o veículo está in-serido. E para que aproveitemos bem a oportunidade de uma entrevista é neces-sário que estejamos em dia com o notici-ário, entendendo como a nossa entrevista irá se inserir no que está em debate no contexto da atualidade.

Ao ser contato para uma entrevista, o dirigente deve primeiramente saber a qual veículo irá falar, para ter uma ideia de qual público receberá as informações prestadas, e quem será o entrevistador. Depois, ele deve tentar sondar junto ao entrevistador como será aproveitada a sua entrevista, que tipo de notícia a ser produzida a partir de suas declarações, o ângulo da notícia enfocado na entrevista e qual a motivação da matéria. Caso isto não seja possível, é importante ter em mente a qual veículo irá falar, pois cada segmento da mídia aproveita as declara-ções de uma forma.

Na preparação para a entrevista é necessário reunir dados, informações sobre o que foi solicitado pelo jornalista, argumentações, procurar fazer um bre-ve resumo do que irá dizer pensando de forma objetiva, concisa e, principalmente, linguagem descomplicada! Durante a en-trevista é preciso estar atento às caracte-rísticas do veículo. Jornais e revistas são mais analíticos e interpretativos, portanto as entrevistas são mais longas, é possí-vel fornecer mais detalhes. Já a TV, assim como o rádio, necessita que o entrevista-do seja objetivo e sintético, pois o tempo de uma matéria é muito curto. No caso de mesas-redondas ou entrevistas que envolvam debates o tempo é maior, mas não exclui a atenção com a objetividade. E, finalmente, é recomendável que saiba-mos quando e onde será veiculada a en-trevista, quanto tempo será utilizado pelo jornalista para a entrevista, se alguém mais será entrevistado, qual é a posição do veículo sobre o tema.

Após a entrevista, o que resta é acom-panhar o resultado, tentar aprender com os erros e não se frustrar se a entrevis-ta não for aproveitada. Vale alertar para o fato de que as declarações dadas não são utilizadas na íntegra e sim editadas, ou seja, cortadas. Além disso, é preci-so se ter mente que o jornalista não tem como função ou papel destacar o trabalho de uma instituição, realçar uma tese, ou defender um ponto de vista.

Uma forma de qualificar o resultado da entrevista concedida é observar como a notícia foi apresentada, o que foi desta-cado pelo jornalista e quais outras fontes foram consultadas. Em caso de se verifi-car um erro grave, cuja veiculação trará consequências, fazer contato com o jor-nalista e explicar o impacto da informação equivocada e solicitar retificação.

(*) Jornalista Espírta e integrante do programa Momento Espírita.

1 - Artigo baseado no curso para palestrantes espíritas do DF - COMO SE COMUNICAR BEM COM A MÍDIA - FEDF com Ana Morelli - 11/2011

Bibliografia

- Adghirni, Zélia Leal. Routines produtivas do jornalismo em Brasília, in O jornal – da forma ao sentido. Paralelo 15. 1997

- Assad, Nacy e Passadori, Reinaldo. Me-dia Training. Gente. 2009

- Barbeiro, Heródoto. Mídia training. Sarai-va. 2008

- Departamento de Estado dos EUA. Uma assessoria de imprensa responsável – um guia dos bastidores. Escritório de Programas Internacionais de informação.

- Dimenstein, Gilberto e Kotscho, Ricardo. A aventura da reportagem. Summus. 1990.

- Monteiro, Graça França; in Duarte, Jorge (org). Assessoria de Imprensa e Relacio--namento com a Mídia. Atlas. 2002

- Erbolato, Mário. Técnicas de codificação em jornalismo. Ática. 2002

- Franzonlim, Ivan Renê. Como escrever para a Imprensa Espírita e melhorar seus processos de comunicação. União das So-ciedades Espíritas do Estado de São Paulo – USE. 1992

- Lage, Nilson. A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. Record. 2001

Encarte do Jornal Brasília Espírita - Novembro/ Dezembro-2013 Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima

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novembro/dezembro 20132 Encarte do Jornal Brasília Espírita novembro/dezembro 20132CUIDADOS E USO DA VOZ

Fátima Guimarães (*)

quenos textos para depois analisar as dificuldades apresentas e corrigi-las.

Nessa análise deve ser observada: repetição de palavras de apoio como: né, então, ah, assim, efetivamente, aí, etc. Deve-se verificar também as dificuldades na articulação onde surgem as deformações, omissões e substituições de fonemas (sons).

Não existem fórmulas ou programas que possam ser aplicados sem que haja uma avaliação de cada caso. Assim sendo, àquele que perceber alguma dificuldade no falar e na voz a orientação de um profissional é imprescindível.

Torne sua “FALA“ uma mensagem de OTIMISMO, CONFIANÇA, AMOR. Que

O homem em seu processo evo-lutivo conquistou a capacidade de agrupar sons, dando a es-

ses significados, facilitando assim sua re-lação com seus iguais.

Pedro Block destaca: “Quando a emoção se fez razão, quando a onomato-péia evoluiu, quando a interjeição se fez substantivo; quando o homem, em vez de ter reações puramente explosivas conse-guiu dar nomes às coisas, que passaram a existir, mesmo não estando presentes, pôde, sem a menor sombra de dúvida, realizar a maior de suas conquistas: FA-LAR.”

“E foi falando que ele se fez mais homem.”

Definir de alguma forma é limitar, é restringir. Porém, algumas definições se fazem necessárias para que haja um melhor entendimento sobre o que vamos tratar.

A comunicação verbal se processa através da voz e da fala.

Não existe um sistema destinado à produção da voz. Ela é uma função que se utiliza de órgãos pertencentes a outros sistemas do organismo, principalmente sistemas respiratório e digestivo1.

• Voz é o som produzido pelo aparelho fonador, tendo como meio a vibração das pregas vocais. Na maioria dos mamíferos, e particularmente no homem, a laringe desempenha, primordialmente, uma função protetora das vias aéreas inferiores. [...]

No entanto, a partir de uma alta espe-cialização de estruturas neurais, este me-canismo valvular pode ser utilizado para uma função secundária – a fonação [fala], através da vibração das pregas vocais1.

• Fala s.f.- Ato ou faculdade de fa-lar. / Alocução, discurso. / Voz, palavra, frase. / Expressão, comunicação, signifi-cado2.

Em síntese a fala é o que se exprime por palavras.

• Palavra s.f. Vocábulo provido de significação. / Faculdade natural de falar2.

Podemos também, definir palavra

como um conjunto de fonemas com signi-ficado.

O homem é o animal que tem consci-ência, o animal que fala. O direito a fala é essencial. A responsabilidade também – Pedro Bloch.

Diante desta afirmativa, devemos es-tar atentos quanto ao que, ou como fala-mos, principalmente quando das ativida-des em nossas Casas Espíritas.

Não só o orador ou o monitor/facili-tador de grupos de estudo, mas todo o trabalhador da Casa Espírita deve estar atento ao seu falar. Cada um em seu se-tor ou em sua atividade leva o conheci-mento doutrinário através da fala, lembra--nos André Luiz:

“Clareia e adoça tua palavra, para que o teu verbo não acuse nem fira”.

Atentos, busquemos aprimorar nossa comunicação lembrando que a primeira condição para falar melhor é saber o que se vai dizer. Em seguida, é melhorar a dicção.

Dicção é a arte de dizer, recitar e falar, com articulação e modulação apropriada. Exprimindo uma pronúncia clara e uma correta entonação.

A mensagem que se vai transmitir tem que ser compreensível, ter clareza de expressão com articulação, modulação, pronúncia e propriedade de vocabulário.

Para tanto se faz necessário alguns cuidados com a respiração, com os mús-culos da face, com os lábios, dentes e língua. Algumas alterações nessas estru-turas deformarão a mensagem.

A baixa capacidade respiratória levará dificuldades na projeção da voz.

Bem como as obstruções nasais, como rinites ocasionarão uma voz ana-salada, abafada, levando, também, pre-juízo à comunicação, fazendo com que o ouvinte não compreenda a mensagem enviada.

No caso da face, dos lábios e da lín-gua quando apresentam uma muscula-tura hipotônica (flácida, enfraquecida); prejudicam a articulação das palavras, podendo causar deformações, omissões, substituições de fonemas (sons). Por exemplo: Flamengo por framengo; fratura por fatura; discoteca por dicoteca; omitir os S em palavras no plural etc.

O papel dos dentes na articulação é bastante relevante. A falta de dentes e próteses mal adaptadas são também causas da má articulação das palavras, trazendo os prejuízos já citados acima.

A primeira condição, quando observa-da alguma alteração, é se buscar o profis-sional responsável para uma avaliação e orientação adequada.

Algumas atitudes podem minimizar e auxiliar as alterações leves.

Na área respiratória realizar exercícios físicos associados à respiração, como a yoga, a natação.

No caso da face, lábios e língua uti-lizar as refeições para trabalhar estes músculos mastigando-se bem de ambos os lados alimentos consistentes, pois isso fortalece e traz uma melhor mobilidade.

Outro recurso muito eficiente é o gra-vador. Podemos gravar a leitura de pe-

suas palavras, ao FALAR, tenham a dig-nidade que exige o “DESTINO DO HO-MEM NO UNIVERSO”. Edmée Brandi

(*) Fonoaudióloga e colaboradora da Federação Espírita

Brasileira

Bibliografia (1) TABITH JR. Alfredo. Foniatria. 3ª Ed.

1984. Cortez Editora. São Paulo.

(2) ©Enciclopédia e Dicionário Koogan-Houaiss Digital

FALAR BEM(Autoria: Edivaldo Peçanha de Oliveira)

C FO Evangelho recomendaG CVigiar o pensamentoFPara não saírem coisasG CQue aparecem no momento.FMuita gente pela falaG CFalou mal e nasceu mudo

FE quem deu ouvido a issoG CCertamente nasceu surdo.F CFalando a gente criaG CTormento, treva, luz, alegria C FA intriga é o que não faltaG CEm qualquer canto da cidadeFMuita gente vai ferindoG CEm nome da caridade.

C FSe tivermos bom juízoG CVamos logo sair dessaFFalar mal da vida alheiaG CRealmente não interessa.(Estribilho)C FSe Jesus com a palavraG CAcalmava a multidãoFAjudava aos doentesG C

Renovava o coração.C FPense o que vamos fazerG CCom a palavra à luz do bemFVamos levar vida novaG CSem perturbar a ninguém.(Estribilho)

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