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Relatório de Atividades ASCEMA NACIONAL 2014-2017 1 Brasília Setembro de 2017

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Relatório de Atividades ASCEMA NACIONAL 2014-2017

1

Brasília

Setembrode2017

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DIRETORIA EXCUTIVA DA ASCEMA NACIONAL

Presidente

Emerson Luiz Nunes Aguiar

Vice- Presidente

Carlos Eduardo Martins Silva

Secretária Executiva

Ana Carolina Bonifácio Silva

Diretora Jurídica

Vera Élen Nascimento Freitas

Diretora de Aposentados

Maria Cândida da Silva

Diretor de Comunicação

Eduardo Nuber

Diretor Financeiro

Rogério Eliseu Egewarth

Diretor da Região Nordeste

Rômulo George Sales e Silveira

Diretor da Região Centro-Oeste

Guilherme Aranha Araújo Ramos

Diretor da Região Sudeste

Cláudio Rodrigues Fabi

Diretor da Região Sul

Lisandro Márcio Signori

Suplente da Região Nordeste

Mariana Momesso

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3

Sumário 1. BALANÇO POLÍTICO-INSTITUCIONAL DA ASCEMA NACIONAL,

GESTÃO 2014-2017

APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 3

PARTE I ................................................................................................................. 4 1. O BRASIL EM CRISE: O FIM DE UMA ÉPOCA. ANÁLISE POLÍTICA DOS

ANOS 2013-2017 ....................................................................................................................... 4

2013 ............................................................................................................................................ 5

2014 ............................................................................................................................................ 5

2015 ............................................................................................................................................ 5

2016 ............................................................................................................................................ 7

2017 ............................................................................................................................................ 7

PARTE II ................................................................................................................ 8 2. ANÁLISE DA ENTIDADE: ESTRUTURA E REPRESENTATIVIDADE ................... 8

2.1. Assimetria entre as Entidades Locais .................................................................................. 8

2.2. Estrutura de Diretoria ........................................................................................................... 9

2.3. Presidencialismo .................................................................................................................. 9

2.4. Funções Executivas .............................................................................................................. 9

2.5. Diretorias Regionais ............................................................................................................ 9

2.6. Número de Diretores ............................................................................................................ 9

2.7. Representação pelos Órgãos Ambientais ........................................................................... 10

2.8. Aposentados ....................................................................................................................... 10

2.9. Fóruns Deliberativos .......................................................................................................... 10

2.10. Relação da Ascema Nacional com as Entidades Locais e os Servidores em Geral ......... 11

2.11. Modelo de Gestão ............................................................................................................ 11

2.12. ‘Quem’ afinal é a Ascema Nacional? .............................................................................. 12

PARTE III ............................................................................................................ 13 3. ANÁLISE DA GESTÃO 2014-2017 .................................................................................. 13

3.1. Primórdios: VII Congresso – 2014 e Composição da Chapa para a Diretoria Executiva . 13

3.2. Composição e Desfecho da Chapa ..................................................................................... 14

3.3. Modelo de Gestão da Diretoria Executiva ......................................................................... 14

3.4. Outras Atuações Junto à Gestão ........................................................................................ 15

3.5. Principais Eventos e Atividades Organizados pela Ascema Nacional .............................. 15

3.6. Negociação da Carreira – 2015. ......................................................................................... 19

3.7. Mesa Setorial de Negociação Permanente – MSNP .......................................................... 19

3.8. Crise com os Técnicos Ambientais e Administrativos ...................................................... 20

3.9. Relação entre Ascema Nacional e Asibama-DF ................................................................ 20

PARTE IV ............................................................................................................. 21 4. VIII CONGRESSO ORDINÁRIO DA ASCEMA NACIONAL – ACADEBIO/2017 . 21

4.1. Desafios ............................................................................................................................. 21

4.2. Resultados .......................................................................................................................... 23

4.3. Ruptura da Delegação da Asibama-DF com o VIII Congresso ......................................... 24

PARTE V .............................................................................................................. 25 5. CONCLUSÕES ................................................................................................................... 25

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APÊNDICE ........................................................................................................... 26

2. RELÁTORIO DO VIII CONGRESSO DA ASCEMA NACIONAL - 2017

RELATÓRIO DO VIII CONGRESSO ORDINÁRIO DA ASCEMA NACIONAL ..... 30

15 DE AGOSTO .................................................................................................... 32 I. ABERTURA ........................................................................................................................ 32

16 DE AGOSTO .................................................................................................... 34 II. INFORMES NACIONAIS ................................................................................................ 34

III. ANÁLISE E DISCUSSÃO DA POLÍTICA NACIONAL E QUESTÕES

SOCIOAMBIENTAIS ............................................................................................................ 35

Ricardo Festi (Professor da UNICAMP) .................................................................................. 35

Maryanne Galvão (Pesquisadora da UNICAMP) ..................................................................... 36

Victor Pagani (DIEESE) ........................................................................................................... 37

IV. RECURSOS: ASIBAMA-DF, ASIBAMA-AC E ASIBAMA-PB ................................ 38

4.1. Asibama-DF ....................................................................................................................... 38

4.2. Asibama-AC ...................................................................................................................... 40

4.3. Asibama-PB ....................................................................................................................... 40

V. REGIMENTO INTERNO................................................................................................. 40

VI. INFORMES DOS ESTADOS .......................................................................................... 40

ACRE: ....................................................................................................................................... 40

AMAZONAS: ........................................................................................................................... 40

CEARÁ: .................................................................................................................................... 41

DISTRITO FEDERAL (ASSEMMA): ..................................................................................... 41

ESPÍRITO SANTO: ................................................................................................................. 41

GOIÁS: ..................................................................................................................................... 41

MATO GROSSO: ..................................................................................................................... 41

MATO GROSSO DO SUL: ..................................................................................................... 41

MINAS GERAIS: ..................................................................................................................... 42

PARÁ: ....................................................................................................................................... 42

PERNAMBUCO ....................................................................................................................... 42

PIAUÍ: ....................................................................................................................................... 42

RIO DE JANEIRO: .................................................................................................................. 43

RIO GRANDE DO SUL: ......................................................................................................... 43

RONDÔNIA: ............................................................................................................................ 43

SÃO PAULO: ........................................................................................................................... 43

TOCANTINS: ........................................................................................................................... 43

RIO GRANDE DO NORTE (Ascema-RN): ............................................................................ 44

17 DE AGOSTO .................................................................................................... 45 VII. FISCALIZAÇÃO E LICENCIAMENTO .................................................................... 45

André Luiz Martins Alamino (Coordenador de Fiscalização do ICMBio) .............................. 45

Renê Luiz de Oliveira (Coordenador Geral de Fiscalização do IBAMA) ................................ 46

VIII. APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO SOBRE AS ENTIDADES EM PROCESSO

DE EXCLUSÃO ...................................................................................................................... 47

8.1. RELATÓRIO SOBRE AS ENTIDADES EM PROCESSO DE EXCLUSÃO (Plano de

Quitação de Dívidas e Aplicação de Penalidades). ................................................................... 47

IX. APRESENTAÇÃO DOS SERVIDORES DO PECMA ................................................ 50

9.1. PROPOSTAS APRESENTADAS DOS SERVIDORES DE NÍVEL INTERMEDIÁRO

DO MMA .................................................................................................................................. 51

X. RELATÓRIO DO GT NACIONAL – NÍVEL INTERMEDIÁRIO ............................. 51

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XI. APRESENTAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS PELO CONSELHO FISCAL

.................................................................................................................................................. 52

XII. COMISSÃO ELEITORAL ............................................................................................ 53

18 DE AGOSTO .................................................................................................... 54 XIII. BALANÇOS DA GESTÃO (2014-17) E DO MOVIMENTO ................................... 54

XIV. MESA SETORIAL DE NEGOCIAÇÃO PERMANENTE ....................................... 55

XV. APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS DISCUTIDAS E DELIBERADAS NAS

ASSEMBLEIAS NOS ESTADOS ......................................................................................... 56

ACRE ........................................................................................................................................ 56

AMAZONAS ............................................................................................................................ 56

DISTRITO FEDERAL (ASSEMMA) ...................................................................................... 57

ESPÍRITO SANTO ................................................................................................................... 57

MINAS GERAIS ...................................................................................................................... 57

PIAUÍ ........................................................................................................................................ 57

GOIÁS ...................................................................................................................................... 57

MATO GROSSO ...................................................................................................................... 58

RIO DE JANEIRO .................................................................................................................... 58

CEARÁ ..................................................................................................................................... 58

TOCANTINS ............................................................................................................................ 58

PARÁ ........................................................................................................................................ 58

MATO GROSSO DO SUL ....................................................................................................... 58

RONDONIA ............................................................................................................................. 59

PERNAMBUCO ....................................................................................................................... 59

SÃO PAULO ............................................................................................................................ 59

RIO GRANDE DO NORTE ..................................................................................................... 60

XVI. ASSEMBLEIA GERAL: DELIBERAÇÕES, RESOLUÇÕES, APROVAÇÃO DE

MOÇÕES E DEBATE SOBRE A CONTRIBUIÇÃO NACIONAL: ................................ 60

16.1. ENGAJAMENTO POLÍTICO DA ENTIDADE ............................................................ 60

16.2. REFORMA DA PREVIDÊNCIA .................................................................................... 60

16.3. MESAS DE NEGOCIAÇÃO .......................................................................................... 60

16.4. ENTIDADES ESTADUAIS ............................................................................................ 61

16.5. REFORMA ESTATUTÁRIA.......................................................................................... 61

16.6. ÓRGÃOS AMBIENTAIS ............................................................................................... 62

16.7. LEGISLAÇÃO ................................................................................................................ 63

16.8. CARREIRA AMBIENTAL ............................................................................................. 64

16.9. JURÍDICO: ...................................................................................................................... 64

16.10. PLANO DE LUTAS: ..................................................................................................... 64

16.11. ELEIÇÃO DA DIRETORIA ......................................................................................... 66

16.12. RESOLUÇÕES CONGRESSUAIS: ............................................................................. 66

16.13. MOÇÕES ....................................................................................................................... 66

XIX. INSCRIÇÃO E ELEIÇÃO DE CHAPAS PARA DIRETORIA EXECUTIVA:..... 67

XX. ELEIÇÃO DO CONSELHO FISCAL .......................................................................... 67

AGRADECIMENTOS ........................................................................................................... 69

3. RELATÓRIO DO ENCONTRO NACIONAL DOS SERVIDORES -

2016

RELATÓRIO DO ENCONTRO NACIONAL DOS SERVIDORES DA CARREIRA DE

ESPECIALISTA EM MEIO AMBIENTE E DO PECMA - 2016 ............................... 71

DIA 06 DE JULHO DE 2016 .................................................................................. 71

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Acre ........................................................................................................................................... 72

Amazonas .................................................................................................................................. 72

Ceará ......................................................................................................................................... 72

Distrito Federal – Assemma ..................................................................................................... 72

Distrito Federal – Asibama/DF ................................................................................................. 73

Espírito Santo ............................................................................................................................ 73

Goiás ......................................................................................................................................... 73

Minas Gerais ............................................................................................................................. 73

Mato Grosso do Sul .................................................................................................................. 73

Mato Grosso .............................................................................................................................. 73

Pará ........................................................................................................................................... 73

Paraíba ...................................................................................................................................... 74

Pernambuco .............................................................................................................................. 74

Piauí .......................................................................................................................................... 74

Paraná ........................................................................................................................................ 74

Rio de Janeiro ........................................................................................................................... 74

Rondônia ................................................................................................................................... 74

Rio Grande do Sul ..................................................................................................................... 74

São Paulo .................................................................................................................................. 75

Tocantins ................................................................................................................................... 76

ANÁLISE DE CONJUNTURA ............................................................................................. 76

Plínio de Arruda Sampaio Júnior (UNICAMP) ........................................................................ 76

Maurício Guetta (ISA) .............................................................................................................. 77

Ana Carla Magni (IBGE) .......................................................................................................... 78

Debates ...................................................................................................................................... 78

DIA 07/07/2016 ...................................................................................................... 83 INFORME FINANCEIRO .................................................................................................... 83

INFORMES JURÍDICOS ...................................................................................................... 83

PLENÁRIA .............................................................................................................................. 86

Deliberações Aprovadas ........................................................................................................... 86

PARTICIPANTES DO ENCONTRO ................................................................................... 95

4. RELATÓRIO DO ENCONTRO NACIONAL DOS SERVIDORES -

2015

ENCONTRO NACIONAL DOS SERVIDORES DA CARREIRA ESPECIALISTA DO

MEIO AMBIENTE E DO PECMA - 2015 ............................................................... 99

13 DE MAIO ......................................................................................................... 99 ABERTURA SOLENE ........................................................................................................... 99

DISCUSSÃO E APROVAÇÃO DO REGIMENTO INTERNO ........................................ 99

ANÁLISE DE CONJUNTURA ........................................................................................... 100

Pedro Armengol (CONDSEF) ................................................................................................ 100

Josemilton Maurício da Costa (CONDSEF) ........................................................................... 100

Sérgio Ronaldo (CONDSEF), ................................................................................................. 100

INFORMES DOS ESTADOS .............................................................................................. 100

ACRE ...................................................................................................................................... 101

AMAZONAS .......................................................................................................................... 101

PARÁ ...................................................................................................................................... 101

TOCANTINS .......................................................................................................................... 101

MARANHÃO ......................................................................................................................... 101

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CEARÁ ................................................................................................................................... 101

BAHIA .................................................................................................................................... 101

PARAÍBA ............................................................................................................................... 101

PERNAMBUCO ..................................................................................................................... 101

SERGIPE ................................................................................................................................ 101

ESPIRITO SANTO ................................................................................................................. 101

MINAS GERAIS .................................................................................................................... 101

RIO DE JANEIRO .................................................................................................................. 102

SÃO PAULO .......................................................................................................................... 102

PARANÁ ................................................................................................................................ 102

SANTA CATARINA ............................................................................................................. 102

RIO GRANDE DO SUL ......................................................................................................... 102

MATO GROSSO DO SUL ..................................................................................................... 102

MATO GROSSO .................................................................................................................... 102

GOIÁS .................................................................................................................................... 102

BRASÍLIA .............................................................................................................................. 102

INFORME JURÍDICO ........................................................................................................ 102

APRESENTAÇÃO DO GT-REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA E DISCUSSÃO

EM GRUPOS ........................................................................................................................ 103

14 DE MAIO ....................................................................................................... 104 CONTINUAÇÃO DA DISCUSSÃO DAS PROPOSTAS NOS GRUPOS ...................... 104

PLENÁRIA ............................................................................................................................ 104

PLANO DE LUTAS: .............................................................................................................. 105

CARTAS E MOÇÕES APROVADAS: ................................................................................. 106

PARTICIPANTES DO ENCONTRO ................................................................................. 112

AGRADECIMENTOS ......................................................................................................... 115

5. CARREIRA AMBIENTAL

CARREIRA AMBIENTAL .................................................................................. 116 TERMO DE ACORDO N° 16 / 2015. ................................................................................. 117

LEI 13.324/2016, ALTERA A REMUNERAÇÃO DA CARREIRA, CRIA A GQ-III E A

OPÇÃO PARA INCORPORAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO PARA

APOSENTADOS .................................................................................................................. 119

DECRETO 9.124/2017, REGULAMENTA A GQ-III ...................................................... 122

LEI 13.328/16, REVOGA ART. 2 DA LEI 12.856/13, QUE LIMITAVA O

RECEBIMENTO DA INDENIZAÇÃO DE CAMPO SOMENTE A SERVIDORES

SITUADOS NA AMAZÔNIA LEGAL ............................................................................... 125

AVISO MINISTERIAL 113/15-GM/MMA, QUE TRATA DA

REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA ......................................................................... 126

AVISO MINISTERIAL 123/15-GM/MMA, COMPLEMENTA O AVISO 113/15 ....... 134

AVISO MINISTERIAL 175/16-GM/MMA, REENQUADRAMENTO DO PECMA NA

CARREIRA (CEMA) ........................................................................................................... 136

PORTARIA 19/2016-GM/MMA, INSTITUI A MESA SETORIAL DE NEGOCIAÇÃO

PERMANENTE-MSNP ....................................................................................................... 139

PORTARIA 353/17-GM/MMA, REGIMENTO INTERNO DA MESA – MSNP......... 141

PORTARIA 22/16-GM/MMA, ESTABELECE CRITÉRIOS PARA

REDISTRIBUIÇÃO DE CARGO VAGO .......................................................................... 146

MINUTA DE PORTARIA QUE INSTITUI A POLÍTICA DE QUALIDADE DE VIDA

NO MMA E VINCULADAS ................................................................................................ 147

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MINUTA DE PORTARIA QUE REGULAMENTA A PARTICIPAÇÃO DE

SERVIDORES EM ATIVIDADES ESPOTIVAS E CULTURAIS NO ÂMBITO DA

POLÍTICA DE QUALIDADE DE VIDA ........................................................................... 149

PROPOSTA DE MODERNIZAÇÃO DA CARREIRA ATUALIZADA – 2017 ........... 155

Histórico do processo de negociação da CEMA e PECMA ...................................... 158

Modernização da Carreira e do PECMA ............................................................... 162 Modificação dos cargos ........................................................................................................ 162

Criação de novas vagas por meio de concurso público ..................................................... 162

Atribuições do cargo de Analista Ambiental (MMA e Autarquias) ................................ 162

Atribuições do cargo de Analista Administrativo (MMA e Autarquias) ........................ 163

Atribuições do cargo de Técnico Ambiental (MMA e Autarquias) ................................. 163

Atribuições do cargo de Técnico Administrativo (MMA e Autarquias) ......................... 163

Reversão da natureza de “cargo em extinção” do Nível Auxiliar .................................... 163

Criação do cargo de Auxiliar Ambiental com as seguintes atribuições (Autarquias) .... 163

Formas de ingresso ............................................................................................................... 163

transformação dos servidores ativos do pecma para o quadro da cema ......................... 163

Exigência de graduação para os cargos de técnico administrativo e ambiental ............. 164

Jornada de trabalho .............................................................................................................. 164

Programas de Capacitação: ................................................................................................. 164

Carreira Gerencial ................................................................................................................ 164

Transversalidade e Supervisão da Carreira de Especialista em Meio Ambiente ........... 165

Paridade e Integralidade dos Aposentados e pensionistas com os Ativos ....................... 165

Revogação de dispositivos do PECMA que tratam da promoção .................................... 166

Extensão da GQ aos aposentados e instituidores de pensão ............................................. 166

Inclusão da pesquisa científica a todas as Autarquias....................................................... 166

Autarquização do Serviço Florestal Brasileiro .................................................................. 166

Remoção e redistribuição ..................................................................................................... 166

Proposta de composição da estrutura remuneratória dos cargos da CEMA .................. 166

Gratificação de Qualificação – GQ ......................................................................................... 166

Gratificação de Atividades de Risco - GAR:. ......................................................................... 167

Implementação dos impactos financeiros ........................................................................... 167

Detalhamento da Proposta Remuneratória ............................................................ 167 Premissas Gerais ................................................................................................................... 167

Premissas Específicas ........................................................................................................... 167

Nível Superior ......................................................................................................................... 167

Nível Intermediário ................................................................................................................. 168

Nível Auxiliar ......................................................................................................................... 168

Resumo das tabelas anexas .................................................................................................. 168

Pontos positivos da mobilização e luta dos servidores ............................................. 169 Vitórias alcançadas pelos servidores da área ambiental federal, nos últimos 15 anos: . 169

6. CARTAS, MANIFESTOS, MENSAGENS, NOTAS E MOÇÕES

CARTAS, MANIFESTOS, MENSAGENS, MOÇÕES E NOTAS ................................................. 170

Manifesto em Defesa da ACADEBio ................................................................................................ 171

Nota sobre Matéria Veiculada no Jornal Correio Braziliense. ........................................................... 172

Carta Aberta à Sociedade Contra as Medidas Provisórias 756 e 758/2017 ....................................... 173

Manifesto Ascema Nacional: Nova estrutura regimental do ICMBio ameaça acabar com

Coordenação de Educação Ambiental ................................................................................................ 174

Seminário Nacional: Proposta de Lei Geral do Licenciamento Ambiental: Polêmicas e Desafios ... 176

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Crítica ao Desmonte do Licenciamento Ambiental (Subscrita da Asibama-RJ) ............................... 178

Análise sobre o Acordo (Leis 13.324 e 13.328/16) e Reflexões sobre o Futuro ................................ 187

Moção de Repúdio à Revogação das Recém Criadas UCs e TIs no Estado do Amazonas ............... 191

Moção de Apoio aos Servidores do IBGE Contra a Nomeação do Novo Presidente do Órgão ........ 192

Moção de Repúdio à Lei que Permite a Introdução de Espécies Exóticas na Bacia Amazônica ...... 193

Dia Nacional de Luta pelo Meio Ambiente – 10 de Agosto .............................................................. 194

O Governo Interino e o Desmonte do IBAMA .................................................................................. 195

Nota Pública em Relação ao PL 4250/15 e ao PLC 33/16. ................................................................ 196

Esclarecimento sobre Ameaça à – GQ-III Por Conta de um Grupo de Servidores Irresponsáveis ... 197

Carta N° 43 AN / 2016 Contra a Portaria 48/16-ICMBio .................................................................. 199

Carta n° 11 AN / 2016 Encaminha a Carta Aberta dos Servidores do ICMBio Presentes no II

Seminario de Boas Práticas de Gestão de Unidades de Conservação, Fev/2016 ............................... 200

Mensagem de Fim de Ano - 2016 ...................................................................................................... 202

Carta dos Servidores à Comissão de Ética do ICMBio ...................................................................... 204

Carta N°116 / 2015 - Ascema Nacional à Comissão de Ética da Presidência da República ............. 207

Notas Sobre um Escândalo: O Pacote Renan-Dilma – ‘Agenda Brasil’ ............................................ 208

Licenciamento Ambiental: O Barato e Rápido Sai Mais Caro Para Todos (Subscrita) ..................... 211

Carta Aberta em Defesa do Instituto Chico Mendes .......................................................................... 216

Carta aos Servidores da Área Ambiental Federal: Sobre as Ameaças de Divisão por Técnicos ....... 217

Resolução Política Aprovada no Encontro dos Servidores da Área Ambiental,-2015 ...................... 221

Carta Aberta em Defesa das Áreas Protegidas Brasileiras (Subscrita Assemma).............................. 222

Carta Conjunta Ascema Nacional e Asibama-DF sobre o Relatório CGU de Auditoria no IBAMA

............................................................................................................................................................ 224

7. RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA GESTÃO 2014-2017

INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 227

PROGRAMA DE GESTÃO .................................................................................................. 228

ATUAÇÃO DA DIRETORIA ............................................................................................... 229 Ano 2014................................................................................................................................................ 229

SETEMBRO/2014 .............................................................................................................................. 229

OUTUBRO/2014 ................................................................................................................................ 229

NOVEMBRO/2014 ............................................................................................................................ 229

DEZEMBRO/2014 ............................................................................................................................. 229

Ano 2015................................................................................................................................................ 230

FEVEREIRO/2015 ............................................................................................................................. 230

MARÇO/2015 .................................................................................................................................... 230

ABRIL/2015 ....................................................................................................................................... 230

MAIO/2015 ........................................................................................................................................ 231

JUNHO/2015 ...................................................................................................................................... 231

JULHO/2015 ...................................................................................................................................... 232

AGOSTO/2015 ................................................................................................................................... 234

SETEMBRO/2015 .............................................................................................................................. 234

OUTUBRO/2015 ................................................................................................................................ 235

NOVEMBRO/2015 ............................................................................................................................ 235

DEZEMBRO/2015 ............................................................................................................................. 235

Ano 2016................................................................................................................................................ 235

JANEIRO/2016 .................................................................................................................................. 235

FEVEREIRO/2016 ............................................................................................................................. 235

MARÇO/2016 .................................................................................................................................... 236

ABRIL/2016 ....................................................................................................................................... 236

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MAIO/2016 ........................................................................................................................................ 237

JUNHO/2016 ...................................................................................................................................... 237

JULHO/2016 ...................................................................................................................................... 238

AGOSTO/2016 ................................................................................................................................... 238

SETEMBRO/2016 .............................................................................................................................. 239

OUTUBRO/2016 ................................................................................................................................ 239

NOVEMBRO/2016 ............................................................................................................................ 239

DEZEMBRO/2016 ............................................................................................................................. 239

Ano 2017................................................................................................................................................ 239

JANEIRO/2017 .................................................................................................................................. 239

FEVEREIRO/2017 ............................................................................................................................. 240

MARÇO/2017 .................................................................................................................................... 240

ABRIL /2017 ...................................................................................................................................... 240

MAIO/2017 ........................................................................................................................................ 241

MAIO/2017 ........................................................................................................................................ 241

JUNHO/2017 ...................................................................................................................................... 241

JULHO e AGOSTO/2017 .................................................................................................................. 241

AGOSTO e SETEMBRO/2017 .......................................................................................................... 242

8. RELATÓRIO DO CONSELHO FISCAL (2014-2017) APROVADO NO VIII

CONGRESSO

Relatório do Conselho Fiscal (2014-2017) ao VIII Congresso Ordinário da Ascema Nacional .... 243

9. RELATÓRIOS JURÍDICOS DAS AÇÕES DA ASCEMA NACIONAL

RELATÓRIOS JURÍDICOS DAS AÇÕES DA ASCEMA NACIONAL 246

06/02/2017...........................................................................................................................................248

05/07/2016.......................................................................................................................................... 277

22/04/2016...........................................................................................................................................306

18/12/2015...........................................................................................................................................325

09/12/2015...........................................................................................................................................347

01/09/2015...........................................................................................................................................365

08/05/2015...........................................................................................................................................387

25/11/2014...........................................................................................................................................408

04/09/2014...........................................................................................................................................424

Sentença Procedente: Ascema Nacional x IBAMA........................................................................443

Notificação ao IBAMA sobre Assistência ao Servidor Acidentado Lazlo Macedo.....................452

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Em memória dos nossos mártires da luta ambiental: Alexandre Rochinski (Supes/SC e Presidente da

Asibama-SC), Olavo Perim Galvão (Supes/ES) e Sebastião Lima Ferreira Júnior (Supes/RR), falecidos, e de

Lazlo Macedo de Carvalho (UT Santos/IBAMA/SP), único sobrevivente, no acidente aéreo ocorrido em

03/07/2017, no Município de Cantá-RR, durante ação de Fiscalização do IBAMA, pela Operação Curare

VIII.

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1

BALANÇO POLÍTICO-INSTITUCIONAL DA

ASCEMA NACIONAL

GESTÃO 2014-2017

DIRETORIA EXECUTIVA

Setembro de 2017

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2

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3

APRESENTAÇÃO

Entregamos em mãos aos servidores uma avaliação da Diretoria da Executiva sobre o período o

qual estivemos à frente da Ascema Nacional.

Buscamos com isso, a partir da experiência dos 3 anos de gestão, refletir sobre a realidade e natureza

da própria entidade, sua forma de representação, estrutura, fóruns, modelo de gestão, relação com as

entidades locais e os servidores em geral.

Também discutimos essa Gestão que ora se encerra visando a análise honesta, não uma discussão

aritmética que elenca pontos positivos e negativos e depois tenta encontrar qual dos sinais prevalece no

resultado, mas aquela que percebe a dinâmica concreta dos principais fatores e acontecimentos que

influenciaram os rumos e os resultados, os avanços ou os retrocessos, as possibilidades e os limites, a partir

das escolhas feitas e a sua correção ou não. Nosso interesse não é, como em geral ocorre, mostrar para o

exterior aquilo que desejamos, como queremos ser vistos, ressaltando as virtudes e escondendo os

problemas. Acreditamos com toda sinceridade no dever de sermos, acima de tudo, autocríticos e de encarar

as críticas, desde que honestas, como constitutivas da vida saudável de uma entidade e fator incontornável

para sua melhoria. Somos apenas parte de um processo mais geral e não o próprio processo, por isso não

nos colocamos nem no centro, nem acima, nem à frente, mas dentro, como o elemento responsável por

direcionar apenas uma parte do movimento no qual estamos inseridos.

Para atender aos anseios acima devemos optar por contextualizá-los. O ambiente e processos sociais

são componentes obrigatórios para qualquer agremiação se situar e dar sentido à sua atuação. Enfatizamos

bastante esse quesito, porque o Brasil de 2014 a 2017 passou pelos processos sociais mais importantes e

críticos desde a promulgação da Constituição de 88. A marca da instabilidade, crises, conflitos, disputas

percorreram todos os cantos e perpassaram todas as pessoas. Essa Gestão da Ascema Nacional enfrentou

uma das maiores crises da história da República.

Vivendo um momento crítico da história, tentaremos trabalhar em uma avaliação da nossa entidade

nacional imersa em um tempo que, pela dinâmica e magnitude dos acontecimentos, condensou décadas em

poucos anos, demolindo a ordem política vigente desde a abertura democrática com a Constituição de 88 e

rompendo os pactos sociais erigidos desde então

Navegar em mares revoltos, num encontro de tempestades, é uma tarefa hercúlea para uma pequena

embarcação e sua tripulação. Sobrevivemos e, o que não é menor, cremos ter avançado no limite do que foi

possível.

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PARTE I

1. O BRASIL EM CRISE: O FIM DE UMA ÉPOCA. ANÁLISE POLÍTICA DOS ANOS 2013-2017

Entramos numa noite que parece não ter mais fim. De uma hora pra outra, a impressão que dá é de

tudo ter ido pelos ares. O Brasil, país do futuro, como um colosso desgovernado voltou a passos largos para

trás e mudou o sentido do seu relógio. Muitas páginas dessa história estão por serem explicadas, outras

mais estão em branco, a serem escritas, mas o que pesa mesmo é o tanto que foi apagado, borrado ou

manchado. Enquanto não se vislumbra uma saída para a situação, estão todos assistindo perplexos à

decomposição de uma promessa de país sustentada por um pacto social positivado a partir da Constituição

de 1988. Mas se ruiu a ideia de país do futuro e o que está por vir é bastante incerto, a certeza restante é

que a crise está longe do fim e nossas forças estão dispersas e sem capacidade de reação.

A crise está longe de um desfecho claro, mas talvez não seja exagero especular que entramos em

um novo período da organização institucional e política do Estado, dos grupos que preenchem suas funções

e do funcionamento de sua máquina; um novo regime de acumulação econômica, marcado pela supressão

de direitos, espoliação da força de trabalho e dos recursos naturais, e de redução da soberania nacional; e

um novo momento nas formas populares de organização e mobilização da sociedade. Sem contar que até

mesmo alguns consensos civilizatórios modernos entraram em xeque nos últimos anos1.

Quanto à política, observamos nitidamente a reorganização das forças e agrupamentos políticos,

com a balança favorecendo vieses mais conservadores e autoritários, e a possibilidade de uma reforma

política que tornaria nosso sistema ainda mais antidemocrático, com a possibilidade de até mesmo se rever

do modelo de governo – grupos políticos no Congresso sugerem com cada vez mais ênfase a necessidade

do parlamentarismo.

Já o novo regime de acumulação econômica, algo que já era sinalizado no período anterior de forma

moderada, está sendo viabilizado de modo agressivo pelas reformas do Governo e Congresso atuais e faz

parte da forma de inserção e do papel do Brasil na economia mundial. Exemplificando, já foram

implementadas as reformas ligadas ao mundo do trabalho, como a terceirização e trabalhista, e está

pendente a previdenciária; da parte do Estado, o congelamento de investimentos estatais por 20 anos e o

enxugamento de seu papel; há ainda os novos marcos regulatórios para a exploração de recursos naturais;

a possibilidade de venda de terras a estrangeiros; os ataques às Unidades de Conservação da Natureza e

Terras Indígenas e Quilombolas; a flexibilização do Licenciamento Ambiental; o enfraquecimento das

restrições socioambientais ligadas ao Agronegócio à Indústria; mais privatizações; entre tantas outras

coisas.

A crise de representatividade das organizações trabalhistas e populares, sem tentar aprofundar a

discussão aqui2, emergiu com transparência nos grandes protestos populares de 2013, nos quais elas

ficaram alheias e em muitos momento foram hostilizadas, e de forma ainda mais contundente no período

atual, com um Governo de popularidade pífia, pego em um escandaloso esquema de corrupção e, mesmo

assim, aplicando as mais duras reformas sociais de que lembramos, mostrando a falta de capacidade de

mobilizarem e organizarem os setores cuja representação historicamente lhes cabia. Isso é um dos traços

mais claros da transformação sociopolítica pela qual passou o Brasil a partir daquele ano.

Para os nossos propósitos, é importante citar, pois teria influência sobre todos anos subsequentes,

que, após o tempestuoso ano de 2013, a Ascema Nacional realizou, em 2014, seu VII Congresso e nenhuma

palavra foi dita ou houve discussões sobre a transformação porque passava o Brasil. O preço disso foi

cobrado e caiu sobre os ombros dessa Diretoria Executiva.

Faremos uma digressão um pouco mais extensa abaixo, ano a ano, com uma leitura em linhas gerais

dos processos político e social que balizaram a atuação e posicionamentos dessa Diretoria. É justo que se

tenha isso em mente, pois nada foi feito no improviso ou sem uma reflexão dos fenômenos que se

apresentavam na realidade. Estivemos na gestão entre os anos 2014-2017, mas começaremos voltando um

ano, para 2013, pois entendemos que foi lá que tudo começou.

1 Exemplo do que dizemos é o Projeto de Lei de autoria do Deputado Nilson Leitão (PSDB/MT) que prevê, no meio rural, pagamento de

trabalhador com comida ou casa. Ver notícia do Portal Congresso em Foco (02/05/2017): https://goo.gl/L1vifn.

2 Colocamos essa discussão, na forma de uma problematização incipiente, no Apêndice ao final desse documento, para evitar desviar demais

o rumo do texto.

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2013

Voltemos um pouco no tempo, para o ano de 2013, pois é lá o ponto de partida fundamental. Esse

ano já é o marco histórico de referência para qualquer discussão e análise dos processos sociais que

desaguaram na crise presente. Foi quando, em Junho, milhões de pessoas, em centenas de cidades, após

décadas, foram às ruas com uma pauta difusa por direitos e mudanças na condução do país em todos os

níveis, causando um terremoto na vida política nacional. Entraram em cena novos sujeitos; formas e

ferramentas de mobilização e articulação; pautas mais gerais – muitas ligadas à Cidade e outras mais

específicas – ligadas a grupos sociais vítimas de opressão e exclusão; e um rechaço generalizado ao

presente sistema representativo e todas as representações políticas tradicionais. De lá pra cá, esse processo

mudou drasticamente de sentido e a instabilidade sociopolítica e institucional nos jogaram em uma maré

de enormes retrocessos.

Por tudo que veio depois de Junho, a decomposição do sistema político e das instituições estatais, a

emergência de todo tipo de escândalos, a falência dos modelos representativos, a clarividência da podridão

dos poderes político e econômico, as rupturas de ordem democrática etc., foi o fim dessa nova fase da

República fundada em 88. O país se dividiu, as forças sociais e políticas se reorganizaram (e

desorganizaram), as paixões despertadas na população cederam lugar ao ódio, as expectativas à frustração,

as perspectivas de mudanças aos retrocessos de fato, as ideias transformadoras e libertárias ao

conservadorismo e autoritarismo. O gigante que diziam ter acordado parece caído em sono profundo

experienciando os mais temerosos pesadelos.

Não obstante a importância de entender e problematizar esse solavanco no país, não é o objetivo

fazer uma discussão aprofundada sobre esse evento histórico, seu sentido e desdobramentos, nem é possível

chegar a uma única conclusão. Mas é necessário tê-lo como referência para alguns apontamentos

importantes sobre as organizações de classe e problematizar seus limites, desde quando se mostraram

naquele ano muito debilitadas. Dali em diante ficou claro o distanciamento de todos modelos

representativos das suas bases reais. As instituições estatais, habitualmente descoladas dos interesses da

população, chegaram ao seu mais baixo nível. E as organizações populares, como sindicatos, descoladas

das bases de trabalhadores e da sociedade, não foram capazes de mobilizar resistência à agenda antipopular

dos Governos e Congresso e, além disso, com seu modus operandi tradicional foram incapazes de ser o

polo aglutinador ou a direção para orientar insatisfação social que se expressara por diversas maneiras.

2014

Menos expressivo nas ruas que o ano anterior, com a Copa do Mundo aguçando o costumeiro

entusiasmo patriótico ainda mais que o normal em razão da realização do evento em solo brasileiro, esse

ano teve como a questão grande e central o calendário das eleições nacionais. O Congresso já estava em

conflito aberto e cada vez mais intenso com o Governo Dilma, que via sua base distanciar e mesmo rebelar-

se, utilizando-se, para tanto, dos crescentes desgaste e impopularidade da Presidente.

Aproveitando-se do mau momento do Governo, de sua incapacidade de dar qualquer resposta aos

problemas que emergiram em 2013 e do desgaste causado pelas promessas que não se efetivaram, a

oposição, consolidando sua maioria no Congresso, apostou suas fichas nas eleições gerais crendo na

possibilidade de alcançarem a presidência e no revés da base governista no pleito aos Parlamentos Nacional

e Estadual e nos Governos dos Estados.

A disputa eleitoral foi verdadeiramente agressiva, com os dois lados não medindo esforços para

minar ao outro, ampliando e consolidando, assim, a polarização no país. Sagrando-se reeleita com estreita

margem de votos, a chapa Dilma-Temer se apoiara, em parte, no espírito de 2013 para sinalizar uma agenda

mais popular que atenderia a esse processo e à insatisfação que acompanhava o esgotamento do ciclo de

crescimento econômico da década precedente.

Mas a disputa não acabou com o fim da eleição e o ano seguinte seria o seu terceiro turno, com os

derrotados decidindo ir às últimas consequências contra o Governo reeleito.

2015

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Vamos nos deter um pouco mais nesse ano porque foi muito decisivo para a virada política que

experimentamos e depois dele tudo só piorou exponencialmente. Nesse turbulento ano, tivemos a explosão

de três graves crises: uma de cunho político, outra de viés econômico e uma ambiental. Na política, as

maiorias populares tomaram um golpe e teve início o Golpe Parlamentar do ano seguinte, a economia soou

o alarme e assistimos ao maior desastre socioambiental da história.

A despeito do discurso nas eleições e das esperanças despertadas nas classes populares quanto a um

possível enfrentamento ao crescente conservadorismo, à retirada de direitos e sobre uma freada no arrocho

econômico crescente, o Governo Dilma monta uma equipe governamental ligada fortemente ao Mercado,

amplia suas concessões aos setores conservadores e hegemônicos da política e da economia, e apresenta

uma agenda de reformas apelidada de Agenda Brasil3. Esse pacote de retrocessos e ajuste fiscal, construído

com parlamentares como Renan Calheiros e Romero Jucá, atacava duramente os direitos sociais,

trabalhistas, ambientais, enfraquecia o setor público em detrimento do privado e desequilibrava ainda mais

a economia em favor do grande empresariado e setor financeiro. Era uma tentativa de amenizar o clima no

Congresso e isolar o setor de oposição mais radical encabeçado por Eduardo Cunha, que ganhara a

presidência da Câmara lançando candidatura própria contra o Governo4. Tal plano econômico de governo

foi um duro golpe desferido contra as classes subalternas.

Entretanto, a oposição não deu sinais de enfraquecimento e com essas medidas o Governo minou

suas bases nas classes populares e média, já hostis, e queimou o que lhe restava de capital político. O clima

não melhorou no Congresso, onde a oposição explorou as contradições do Governo e insuflou a população

contra ele; enquanto a economia só piorava e despertava grandes desconfianças na população, que se sentia

traída e apostando que ia arcar com as consequências, e no Mercado, que especulava se o Governo ia ser

capaz de adotar as medidas impopulares que tanto esperara em seu benefício. Nesse cenário, Eduardo

Cunha usou todas as armas de que dispunha para organizar o Parlamento contra o Governo e fez da Câmara

um Poder rebelde, de enfrentamento aberto, atraindo cada vez mais aliados para sua política. Até que, por

fim, abriu o processo de Impeachment, que viria a ser, no ano seguinte, o Golpe Parlamentar.

Na economia, o Brasil fechava o ano com a maior inflação desde 2002, 10,71%5, entrara em

recessão técnica no 2º trimestre6, o desemprego crescera em relação aos três anos anteriores7 e, para

completar, as contas do Governo tiveram o pior resultado em 19 anos, enviando-se ao Congresso um

orçamento deficitário em mais de R$ 50 bilhões 8 , e com a menor arrecadação desde 2010 9 . A

impopularidade do Governo chegou ao seu ápice em Agosto/2015, com reprovação de 71%, superando o

ex-Presidente Fernando Collor (1991/92) às vésperas de seu Impeachment 10 . Por seu turno, as

investigações sobre a corrupção nas empresas estatais, operações Lava-Jato, Zelotes e Catilinárias pautaram

o debate político e o imaginário nacional, gerando enorme desgaste ao Governo. O ano terminou com

pública desavença entre o Vice-Presidente, Michel Temer, e o Planalto, de quem se afastara para assumir a

dianteira dos setores pró Impeachment.

O 1° semestre fora marcado por grandes manifestações, que diminuíram no 2° semestre11, levando

centenas de milhares de pessoas às ruas. Fato inédito, as maiores eram mobilizações de perfil conservador

e reacionário, que pressionavam pelo Impeachment da Presidente Dilma e, assim, davam suporte popular à

oposição ao Governo e impulsionam-na para, no 2° semestre, tentar cassar o mandato presidencial. Houve

também manifestações em apoio ao Governo ou contra o Impeachment nos meses de Abril, Agosto e

Dezembro, mas em número bem inferior.

A temática ambiental também teve seus grandes destaques negativos naquele ano. O principal, o

rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG), provocou a liberação de mais de 60 milhões de

metros cúbicos de rejeitos e a formação de uma onda de lama que por onde passou devastou tudo em seu

3 Pacote de 43 medidas legislativas, divididas em 4 grandes eixos, elaboradas pelo Governo de então e o ex-Presidente do Senado, Renan

Calheiros. São os eixos: Melhoria do ambiente de negócios e infraestrutura; Equilíbrio Fiscal; Proteção Social; Reforma administrativa e do

Estado. (Senado Federal, 12/08/2015). Disponível em: http://goo.gl/FwJhkY.

4 Eduardo Cunha consolidou uma grande base de apoio e venceu a disputa com 267 votos contra 136 votos do candidato do Governo.

5 Agência Brasil – EBC (18/12/2015). Disponível em: http://goo.gl/qbfaWi.

6 Valor Econômico (19/08/2015). Disponível em: http://goo.gl/7arfbg.

7 Agência Brasil – EBC (30/12/2015). Disponível em: http://goo.gl/HfJ0Cy.

8 G1 Economia (22/12/2015). Disponível em: http://goo.gl/iyPThu.

9 Folha de SP (21/01/2016). http://goo.gl/5yicVg.

10 Folha de SP (08/06/2015). http://goo.gl/7yWxCP.

11 ZH Notícias (16/08/2015 e 13/12/2015). 15 de Março/2015: mais de 1, milhão de pessoas, em 26 Estados e DF; 12 de Abril/2015: 521

mil; 16 de Agosto/2015 610 mil. Os protestos de 13 de Dezembro/2015 foram muito abaixo dos anteriores. Disponível, respectivamente, em:

http://goo.gl/szNUvM e http://goo.gl/rchPNF.

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caminho, contabilizando 17 mortos, deixaram cicatrizes profundas, além da impunidade. Cresceu em 16%

a taxa de desmatamento na Amazônia, registrada de Julho de 2014 a Agosto de 201512. Ademais, com o

ano mais quente já registrado13, a crise hídrica que acompanhara a grande São Paulo desde 2014, tornados

em Santa Catarina, chuva de granizo no sertão nordestino, as contumazes enchentes nos primeiros meses

do ano, sobretudo em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, deslizamentos de terra, temperaturas

extremas de calor e frio, deram o tom de um ano muito difícil para o meio ambiente.

Foi sem dúvida um ano lamentável e ninguém podia esperar que pudesse piorar.

2016

Aí veio 2016 e vimos como sempre pode piorar. Com uma intensidade e velocidade vertiginosas, a

euforia gerada pelo Golpe Parlamentar, o Impeachment – diga-se orquestrado pelo Congresso em tem

recorde, mostrando claramente seu viés – deu lugar ao mais amargo sabor de derrota, engano, embuste e,

consequentemente, à desilusão e apatia.

Bastaria dizer que tudo relatado de 2015 piorou em 2016 para afirmarmos com segurança que

entramos em uma nova fase no país, sem chance de voltarmos atrás e retomarmos, da mesma forma, o que

perdemos. Pulamos de crise em crise, cada vez mais agudas.

Foi também o ano dos excepcionalismos dos poderes estatais. Todos os três Poderes, Executivo,

Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público e da Polícia Federal entraram em atrito uns contra os

outros para favorecer os grupos em disputa pelo poder central do Estado. Todos acompanhamos as medidas

inéditas e excepcionais que foram adotadas durante a crise política. Assim, vimos também como desabou

a harmonia instável entre as diversas instituições estatais, desabando também as ideias de República e da

nossa, já parca, Democracia.

Portanto, muito ao contrário de se conseguir fechar a crise política “num grande acordo, com o

Supremo, com tudo”, a consequência foi agravá-la numa espiral de decadência autofágica na qual, para

tentar se estabilizar minimamente, o grupo que conquistou o poder teve também de se apartar

completamente da população e sequer as aparências tentaram manter. A agenda do Mercado andaria a

qualquer custo e os políticos fariam tudo ao seu alcance para salvarem-se, quaisquer fossem as

consequências.

Os sentidos do Impeachment ainda serão objeto de controvérsia por muito tempo, mas suas

consequências e principais motivações são evidentes. Não precisou nem de uma semana para tudo que fora

dito com apelos inflamados dirigidos à população ser abandonado com algumas canetadas do Ex-Vice,

agora novo Presidente, Michel Temer, e começarmos a andar para trás. O que seria o Governo dos notáveis,

escolhidos por sua expertise e distribuídos nas pastas ministeriais, foi logo montado como o Governo dos

réus. A população percebeu logo nas primeiras medidas que recebera um belíssimo Cavalo de Tróia como

presente pelo apoio de grande parcela sua ao Impeachment.

2017

Nunca duvidemos: é possível piorar ainda mais. O novo Presidente, o mais impopular da nossa

história, passou a governar numa espécie de semiparlamentarismo e com isso, como observou de forma

precisa o Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia: “a agenda do Congresso é a agenda do

Mercado”14.

Demonstrando enorme senso de oportunidade, aproveitando-se da situação gerada pelo

Impeachment de confusão, comoção, divisão, polarização e, logo, frustração e apatia profundos, Governo

e Congresso aceleraram na implementação de sua agenda executiva e legislativa de retrocessos criminosos,

completamente apartados da população e imunes a qualquer reação significativa por parte dessa. O

congelamento do investimento público, a reforma trabalhista, a lei de terceirização, a reforma do ensino

12 Apesar do acréscimo, foi a 3ª menor taxa registrada desde 1998. Ministério do Meio Ambiente (26/11/2015). Disponível em:

http://goo.gl/nSSXRr.

13 El País (20/01/2016): “O ano passado foi o mais quente desde o começo dos registros, em 1880. A Administração Nacional Oceânica e

Atmosférica dos EUA (NOAA, na sigla em inglês) deu a confirmação na quarta-feira com a publicação de seu resumo anual. Além disso, o

último mês de dezembro foi o mais quente dos últimos 135 anos”. Disponível em: http://goo.gl/m4XNSK.

14 Valor Econômico (30/05/2017). Disponível em: https://goo.gl/WEG3WN.

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médio, os cortes orçamentários nas áreas sociais, a ofensiva contra a legislação e política ambiental etc.,

são apenas uma pequena enumeração de exemplos da avalanche que nos assola.

Para coroar toda essa situação, não é só que pode piorar, mas é preciso acreditar no impossível, algo

como um feitiço quase diabólico. Temer, com 3% de aprovação popular, flagrado em escutas cometendo

crimes, entre os outros em que está envolvido, com comprometimento de toda a alta cúpula do Governo e

Congresso em vários crimes – alguns já sentados no banco dos réus; após a denúncia da Procuradoria Geral

da República, o presidente consegue se safar com uma vitória significativa para o arquivamento dessa

denúncia na Câmara dos Deputados. Ninguém imaginava que após a delação da empresa JBS, a campanha

da Rede Globo e outras mídias, as mobilizações da classe trabalhadora, a sangria na sua base etc., Temer

poderia se manter no Governo.

Mas debaixo do braço de um morto-vivo como Presidente e de um horripilante Congresso as

contrarreformas e os retrocessos avançam.

É certo que a necessidade de resistir impulsionou as classes trabalhadoras a duas Greves Gerais, em

28 de Abril, uma das maiores da história, e em 30 de Junho, bem mais fraca. Mesmo assim, não foram

capazes de frear a escalada de retirada de direitos e a população ainda assiste atônita ao espetáculo mais

grotesco de suas vidas e a algumas das páginas mais trágicas e tristes da nossa história.

PARTE II

2. ANÁLISE DA ENTIDADE: ESTRUTURA E REPRESENTATIVIDADE

A questão mais fundamental a ser colocada é: a Ascema Nacional é de fato uma entidade nacional?

Nossa opinião é que não, apesar de jurídica e formalmente sê-la. A entidade é bem sucedida em

discutir e encaminhar pautas nacionais ligadas à estruturação da Carreira, coisa que se faz nos Congresso e

Encontros. Mas uma entidade nacional deve representar os servidores em suas diversidades locais e sua

distribuição pelos órgãos e entidades federais da área ambiental a que se liga a Carreira (CEMA/PECMA),

além de atuar para além das questões ligadas exclusivamente à essa. Além disso, é preciso que seja apta a

enxergar, pelo menos, a realidade nacional da área ambiental e intervir nessa escala.

Nos constituímos como uma associação (nacional) de associações (locais), ou seja, em tese

deveríamos ter um caráter federativo. Na prática não é isso que ocorre e dentre as razões que contribuem

para isso podemos elencar: assimetria entre as associações locais, modelo de representação centralizado e

rígido, modelo de gestão que precisa ser aprimorado.

Identificamos a existência de um grande distanciamento da Ascema Nacional em relação às suas

bases, sejam as entidades locais, sejam os servidores de um modo geral. Acreditamos que isso seja

provocado essencialmente pelos problemas estruturais da entidade.

2.1. Assimetria entre as Entidades Locais

Esse fator é crítico no período atual. A maioria das entidades locais tem muitas dificuldades

estruturais, problemas financeiros, passam por uma grande desmobilização e problemas de representação.

Somado a esses problemas, é muito desigual a quantidade de servidores lotados em cada unidade da

federação, assim com muito desproporcional o tamanho dessas unidades umas em relação às outras; com

isso há a tarefa difícil de, na maioria dos casos, ter um pequeno número de servidores dispersos em grandes

espaços territoriais – considerando as entidades IBAMA, ICMBio e o SFB.

Outro fator de peso é que, pelo processo de criação dos órgãos tais como se encontram e da própria

Carreira, a entidade nacional veio a ser fundada muito tardiamente e, devido ao papel que cumprira no

passado e tamanho da sua base, uma das entidades locais de Brasília, a Asibama-DF, detém a grande

maioria dos associados do país, dispersos em todos os Estados, e com isso a maior parte da arrecadação

nacional. Dessa forma, uma parte decisiva para a viabilidade das entidades, a arrecadação, é muito

concentrada em Brasília, outra coisa é que servidores, ativos e aposentados, acabam por não se organizarem

nas suas bases locais. A Asibama-DF tem em muitos casos mais associados nos Estados que as próprias

entidades locais. Essa assimetria e duplicidade geram grandes problemas de mobilização e representação.

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2.2. Estrutura de Diretoria

A diretoria é eleita para um mandato de 3 (três) anos e dividida, por um lado, em funções e, por

outro, em regiões. Como funções temos: Presidente e Vice, Secretaria Executiva, Financeiro, Aposentados

e Pensionistas, Jurídico e Comunicação. A outra parte é uma diretoria para cada uma das regiões do país.

Essa estrutura é muito rígida, verticalizada, pouco representativa, dispendiosa, personalista, pouco

operacional e, paradoxalmente, é grande e mesmo assim insuficiente para as atribuições.

2.3. Presidencialismo

O presidencialismo normalmente é correlato do personalismo pelo próprio funcionamento de nossa

entidade. É possível que, na composição de hoje da Carreira, entre os ativos qualquer presidente seja uma

pessoa desconhecida para a maioria dos servidores. Nenhum dos nossos fóruns nacionais também permite

que uma única pessoa seja representativa o suficiente e ganhe a confiança da maioria ou pelo menos de

parte significativa dos servidores. Daí a tradição em modo perpétuo de se costurar um acordo entre poucas

pessoas para indicar a presidência, o que contribui também para o personalismo, e sequer essa escolha é

feita, na prática, pelo Congresso da entidade, na verdade esse serve apenas para referendar uma escolha já

dada. Com o baixo índice de mobilização que temos, há normalmente apenas um revezamento já quase pré-

determinado de quem deve ocupar a função, assim, sempre o mesmo grupo terá condições de escolher o (a)

presidente. Trataremos disso mais à frente colocando outros complicadores.

2.4. Funções Executivas

A Ascema Nacional não tem estrutura e recursos para desempenhar aquelas funções da Diretoria

Executiva listadas acima com esmero. Contamos com uma pequena sede, uma única funcionária, temos um

contrato com um escritório de advocacia e não muitos recursos financeiros.

As atribuições de cada diretoria são muito trabalhosas para serem executadas por apenas uma

pessoa. Outra coisa seria se tivéssemos mais estrutura e recursos e cada diretoria pudesse contar com

equipes ou contratos para realizar suas necessidades. É muita sobrecarga para as pessoas que ocupam as

diretorias, pois trabalharam normalmente, têm suas obrigações e atividades pessoais e familiares, e ainda

dedicam boa parte do seu tempo livre para uma enormidade de questões ligadas às suas atribuições enquanto

diretores.

Surge outro problema pelo tempo extenso de gestão, 3 anos. Sempre ocorrerão desligamentos de

diretores por diversos motivos: saúde, assunção de cargos, desistência, ausência habitual etc. Se já é

complicada a vida com a diretoria plenamente operante, com a saída de diretores vai havendo ou a paralisia

da entidade, ou uma completa sobrecarga dos diretores remanescentes.

2.5. Diretorias Regionais

Enquanto funções práticas ligadas ao que seriam suas atribuições, esse modo de diretorias regionais

é uma coisa figurativa, ou seja, inviável. As pessoas que ocupam essas diretorias são extremamente

relevantes para o funcionamento da entidade, entretanto pela própria imensidão territorial brasileira, a

dispersão de unidades dos órgãos ambientais, a distribuição de servidores em diferentes órgãos que tem

suas especificidades e, não menos importante, as já citadas debilidades estruturais da Ascema Nacional,

cumprir um papel regional de relevância é impossível e o máximo esforço resulta em mínimos resultados.

Sendo assim, essa forma de capilaridade da Diretoria Executiva para representar regionalmente os

servidores passa a ser uma ilusão. Nem sequer é necessário, no Estatuto atual, serem os diretores regionais

lotados nas regiões que deveriam representar.

2.6. Número de Diretores

Pelo Estatuto, a chapa que concorre à Diretoria Executiva deve obrigatoriamente preencher todos

os cargos de titulares e suplentes, no total de 19, sendo 12 titulares e 7 suplentes. Adicionando na conta os

6 membros do Conselho Fiscal e os 5 membros da Comissão Organizadora da Eleição, que não podem

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participar de chapa, temos obrigatoriamente 30 delegados no Congresso da Ascema Nacional necessários

para viabilizar o processo eleitoral. Pela experiência do número de participantes nos Congressos, fora casos

excepcionais, é um número irreal, a conta não fecha, inviabilizando, assim, qualquer disputa ou alternativas,

sejam entre chapas, sejam de programas e propostas para a entidade nacional. O VII Congresso, em 2014,

por exemplo, contou com 64 delegados, implicando quase metade dele ser direcionado para fazer a eleição

e quase 1/3 dos delegados para constituir a chapa para a Diretoria Executiva.

A prática é uma composição de “chapão”, catando quem se disponha a participar para, normalmente,

apenas completar o número necessário, o que é o mesmo de dizer que existe um núcleo central da Diretoria

Executiva e os que completam a tabela. Isso gera muito formalismo e muitas vezes a inoperância de parte

da diretoria e de suas atribuições, concentrando poder efetivo em bem poucas mãos.

Sinteticamente queremos dizer que as eleições tendem a ser formais, fora, uma vez mais, casos

excepcionais, e servem para reproduzir um mesmo grupo no núcleo da Direção Executiva.

2.7. Representação pelos Órgãos Ambientais

Apesar da entidade ser recente, na década de existência da Ascema Nacional muita coisa mudou na

formatação dos órgãos e entidades ambientais federais e no perfil dos servidores. Não são necessárias

muitas explicações para afirmar que cada órgão ou entidade tem muitas especificidades, implicando

também em formas diferentes na distribuição e organização dos servidores; acrescente-se o fato das

gerações de servidores mais recentes terem um modo de pensar e se sentirem representados bem diferentes

dos modos tradicionais.

A forma de organização da Ascema Nacional não reflete em nada a necessidade de representação

dos servidores dos órgãos e entidades. Enxergar isso é de suma importância tendo em vista que cada qual

tem dinâmica própria, problemas específicos e os servidores com demandas particulares.

Há muita dificuldade também por parte das entidades locais em se adequarem a um modelo de

organização e representação que contemple essa distribuição nos órgãos e a dispersão territorial.

2.8. Aposentados

Fora ações judiciais, o fato é que não se desenvolvem políticas para os aposentados. E no aspecto

jurídico, pela própria história de formação e estruturação das entidades, a Asibama-DF concentra a maior

parte das demandas judiciais dos aposentados.

Não nos parece nada suficiente ter uma Diretoria com uma pessoa responsável por toda a política

para aposentados, ficando esses, por causa disso, fora do radar, em que pese a quantidade de problemas que

afligem o universo de servidores nessa condição.

2.9. Fóruns Deliberativos

Congressos e Encontros são sem dúvida espaços importantíssimos. É preciso, no entanto,

problematizar se correspondem às necessidades de organizar e direcionar as ações da entidade, se garantem

discussões aprofundadas que consigam coligir as diferentes visões que se expressam nas entidades locais e

entre os servidores em geral e dar-lhes um encaminhamento adequado, se são espaços construídos

democraticamente e se os delegados locais representam a visão da maioria de sua base, o que só poderia

ser garantido com amplas e democráticas discussões prévias e a participação efetiva.

Se observamos o desinteresse, a baixa mobilização e participação de servidores nas entidades locais

e a assimetria entre essas, necessariamente chegaremos a uma primeira conclusão de que esses fóruns não

representam as visões do universo dos servidores. Se é fato que a estrutura da Ascema Nacional opera com

muita dificuldade, as coisas não chegam de forma adequada nas bases e não há nacionalmente interações

maiores entre os servidores fora desses espaços, somos levados a uma segunda conclusão, de que as

discussões desses espaços não são profundas o suficiente e se constroem como retalhos que vêm de cada

localidade e órgão, considerando como agravante a desigualdade de poder e participação das entidades

locais.

É comum a aprovação de uma extensa pauta que, por isso mesmo, ser torna inaplicável ou

inexequível, o que nos leva a frisar: uma extensa pauta meramente formal ao invés de poucas diretrizes

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mais gerais e claras, que reflitam discussões aprofundadas e qualificadas, e permitam às entidades nacional

e locais agirem em harmonia, unindo e potencializando seus esforços.

Sendo assim, pensamos que esses fóruns têm pouca discussão aprofundada, pouca clareza política,

impera muito formalismo e não se consegue encaminhar diretrizes corretas e claras para atuação da

Diretoria Executiva e das entidades locais no período de intervalo entre aqueles eventos, levando-nos a

considerar que se acaba por deixar a Diretoria Executiva por contra própria e, dependendo de quem esteja

à sua frente, se apropriar da entidade, no mau sentido do termo.

Como fóruns nacionais, são fracos seus papéis enquanto espaços que sirvam para o fortalecimento

da construção coletiva e para solidificar os laços, interações e unificação de esforços a partir de estratégias

claras para as lutas comuns, devido justamente aos problemas elencados nesse e nos itens acima.

2.10. Relação da Ascema Nacional com as Entidades Locais e os Servidores em Geral

Percebemos um claro distanciamento entre a entidade nacional e as locais devido aos problemas

estruturais de ambas, mas chama atenção também muitas vezes a baixa compreensão por parte das entidades

locais sobre o papel da entidade nacional e a relação entre elas; há casos em que se pretende da entidade

nacional substituir o papel da entidade local nas suas questões e há casos em que a entidade local quer

substituir a entidade nacional.

Para o universo dos servidores, fora os que se engajam nas entidades locais ou tem tradição de

organização política, a Ascema Nacional é uma grande abstração, não se sabe como funciona, pra que serve,

a quem serve, qual a diferença e a relação com as entidades locais etc. Disso resulta um baixo interesse em

participar dos espaços, uma visão de desnecessidade de uma entidade nacional, a falta de compromisso com

as deliberações dos fóruns nacionais e, não menos importante, garante o monopólio de um pequeno grupo

sobre a entidade nacional e as questões da Carreira.

Regra geral o senso comum é que a Ascema Nacional serve para apresentar propostas da Carreira

ao Governo e entrar com ações judiciais. Infelizmente, temos que confirmar que essa visão não esteve muito

longe da realidade, partindo do ponto de vista do que realmente chega aos servidores mediante o que é

encaminhado pelos fóruns da entidade.

2.11. Modelo de Gestão

Modelo de gestão é uma noção ligada às formas de representação e operação, se para atender às

demandas e dinâmica do coletivo heterogêneo que é representado existem formas organizativas e espaços

de discussão com a possibilidade de se movimentarem e agirem com a flexibilidade necessária e, além

disso, despertarem confiança de que o propósito é coletivo e a construção é plural.

Nosso modelo de gestão é rígido, centralizado, formalista, pouco representativo e, por isso, pouco

democrático. A Ascema Nacional se espelha em um modelo sindical tradicional e esse, se levarmos a sério

a crise desse modo de representação, não poderia deixar de manifestar seus sintomas na nossa entidade

também. As entidades em geral foram criadas a partir desse modelo, não é uma questão apenas da Ascema

Nacional. Como entidade, ela é o resultado do processo de lutas, formas de organização e pensamento do

fim do século passado, mesmo que tenha sido criada em momento posterior. Houve entre esse período e o

atual um vazio, pois de fato não encontramos com facilidade outros modelos. Assim, se por um lado o

modelo que sobreviveu é o que temos, por outro esse modelo não consegue mais alcançar o status de

representatividade de outrora e não é mais a forma em que a maioria dos servidores egressos na Carreira

desde a criação da entidade nacional se sentem representados.

A entidade ser sempre conduzida pelos mesmos grupos é tanto uma causa como uma consequência

desse modelo, num ciclo que se retroalimenta. A grande questão sempre posta desse processo vicioso é que

se procura manter a máquina girando do mesmo modo, a partir dos mesmos personagens, ainda que haja

mudanças formais vez ou outra.

Não é também de menor importância, haja vista os problemas já elencados de grandeza territorial

nacional, dispersão dos servidores nessa extensão, sua distribuição em diferentes órgãos e entidades, as

desigualdades de condições de cada associação local etc., problematizar o nosso modelo representativo que

se baseia em critérios numérico – quantos associados cada entidade tem ou delegados que podem eleger, e

econômico – quanto de recurso cada entidade dispõe. Dessa equação cada qual tem seu quinhão de

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representação e poder, ou seja, é uma estrutura assimétrica que favorece e perpetua esse tipo de

desigualdade. Não é à toa que ocorra o problema já discutido de um mesmo grupo se sentir e agir como se

idêntico à entidade fosse ou a agir como detendo sua posse por direito natural.

Se a Ascema Nacional tem a pretensão de, no alcance de suas possibilidades, ser a representação

nacional de todos os servidores, sem que com isso queiramos dizer consenso entre todos, não é com esse

modelo que obterá sucesso.

Hoje, as noções de pertencimento a uma coletividade não dependem apenas de uma mesma posição

na sociedade ou de ser da mesma Carreira, não bastam apenas as questões corporativa ou de classe. O

padrão verticalizado de direção-base tradicional que nós incorporamos não facilita, por sua vez, outros

modos de gestão para universo dos servidores da área ambiental.

Cada vez mais sentimos a crise de representação das entidades de perfil sindical, o que se escancara

nos momentos de crise social e política como o que vivemos. Numerosos fatores explicam essa crise, mas

a questão que aqui nos interessa é a nossa inviabilidade em representar a maioria dos servidores ativos, ou

ao menos alcançá-los com os debates e participação. E quantos não são os que ingressaram na carreira

desde a criação da entidade nacional, quantos nos últimos 5 anos, com perfil bastante alheio ao modelo

atual? A questão geracional é também bastante importante.

O perfil dos servidores da carreira hoje é muito diversificado e capacitado. É um potencial

muitíssimo inexplorado devido ao modo tradicional de pensar, organizar e agir da entidade nacional.

Enquanto temos uma ampla base com diversos talentos, potenciais e interesses somos uma entidade que já

foi criada tarde, com um modelo arcaico e está parada no tempo. Assim, com todas as possibilidades que

se apresentam, descontando as citadas questões estruturais, a entidade nacional representa efetivamente um

pequeno grupo, limitado pela sua pequena e própria clausura.

2.12. ‘Quem’ afinal é a Ascema Nacional?

Essa questão é de máxima importância e é preciso que os servidores discutam-na. Qual, em linhas

gerais, é a visão da entidade do seu papel na realidade? Qual acúmulo programático se tem para apresentar

para dentro e para fora do universo da área ambiental da Administração Pública Federal uma visão integrada

da sociedade, da realidade brasileira, das questões socioambientais, do serviço público, do papel do Estado

e da gestão ambiental federal; ou seja, qual a nossa plataforma mais geral, nosso programa? Existe

partidarização ou burocratização da entidade? Há rotatividade dos grupos e visões na direção da entidade?

A entidade representa o universo de servidores pelo país, para além das questões da estrutura e tabela

remuneratória da Carreira?

São problemas que exigem profunda reflexão e discussão, mesmo assim é possível precariamente

sugerir algumas questões sobre eles.

Como entidade, não se consolidou uma plataforma ou programa que pudesse ao mesmo tempo dar

uma cara à entidade, dialogar com os servidores da área ambiental e se posicionar perante a sociedade.

Devido ao histórico de formação e às debilidades estruturais, existe, na prática, um controle da

entidade pelos servidores que historicamente estiveram à frente da Asibama-DF e da Ascema Nacional, e

que residem em Brasília. A entidade é, na prática, Brasília e os outros, não uma Nacional. Na verdade, nem

mesmo Brasília, mas o grupo que sempre esteve à frente das entidades. Até o presente, a entidade não era

partidarizada, mas não deixou de criar a sua ‘pequena burocracia’, que controlava e busca controlar todas

as suas engrenagens e rumos. Mas devemos constatar também, lamentavelmente, que a questão partidária

começou a pesar fruto dos eventos políticos do último período e teve peso nos embates contra a diretoria

da Ascema Nacional. A gestão atual, não compondo esse grupo, pagou um alto preço para manter a

autonomia da entidade

Questionar não é o mesmo que desconsiderar o papel que cumpriu historicamente esse grupo ou

essas pessoas separadamente, seus méritos, conquistas e dedicação. No entanto, é preciso reconhecer o

outro lado de tudo isso, a concentração de poder, o controle da entidade, a tradição de escolher a direção, a

preferência da visão a partir de Brasília, o descolamento da base, enfim, a autopercepção de que são por

direito os representantes das entidades, distorcendo os limites entre os interesses desse grupo de pessoas e

das associações. Não é uma questão individual, é um processo que foi se consolidando ao longo do tempo

por diversos fatores.

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PARTE III

3. ANÁLISE DA GESTÃO 2014-2017

Estivemos à frente da Ascema Nacional na maior crise social, no amplo sentido do termo, dos

últimos 30 anos, uma das maiores da história da República; atravessamos o Impeachment da Presidente que

era sustentada pela maior organização popular que já existiu no país, somando partidos e movimentos

sociais, e uma das maiores do mundo, ela que era a substituta do maior líder popular do Brasil e uma das

maiores lideranças populares mundiais dos séculos XX e XXI; permanecemos sob a batuta de uma das

maiores humilhações que o país já passou, tendo à frente do Governo o mais impopular Presidente da nossa

história, protegido pela composição mais retrógrada, corrupta e conservadora do Congresso de que temos

notícia, que acobertou os crimes notórios cometidos pelo Presidente e ainda temos a aplicação por ambos

de planos políticos, econômicos, sociais, ambientais etc., que nos catapultam ao passado, comprometendo

até pactos civilizatórios mínimos; caminhamos sobre os escombros das formas populares de organização e

pensamento tradicionais, estonteadas e paralisadas diante da profundidade do retrocesso social em curso;

vimos marchar pelas ruas do país multidões de milhões de brasileiros desfilando com indefensáveis

bandeiras e destilando os mais profundos preconceitos; travamos nossas lutas num cenário de arrocho fiscal

do Estado e retração da economia nacional, enfraquecimento ou desmonte, dependendo do caso, dos

direitos, legislação, política e órgãos ambientais, bem como a reestruturação desses últimos; assistimos ao

maior desastre ambiental da nossa história em Mariana-MG. Além de tudo isso pra fora, os servidores

ambientais federais, refletindo o mesmo processo da sociedade, estavam divididos pelos acontecimentos

políticos; encontravam-se apáticos, descrentes e desengajados; houve disputas e sabotagem internas à

gestão; e disputas com o grupo que historicamente dirige a nossa maior entidade local do país e com a

chantagem permanente de ruptura; além do movimento separatista em escala nacional de servidores dos

cargos de nível intermediário.

No meio disso, fizemos nossa gestão, sem muita estrutura ou recursos, e com o passar do tempo

faltando pessoal. Perdemos alguns diretores, pelo caminho outros passaram por problemas de saúde, uns

ganharam seu primeiro filho, houve quem tivesse grandes problemas familiares ou pessoais, estávamos

espalhados pelas regiões do país e na maior parte do tempo pudemos contar só com nossas precárias forças

e dedicação.

Nesse adverso percurso enfrentamos o desafio e não sucumbimos. Isso, por si, já consideramos um

feito, mas além de tudo buscamos sempre avançar e, onde foi possível, conseguimos. Não sabemos se

fomos até onde poderíamos, nem se fizemos da melhor forma, mas acreditamos que nos saímos bem. De

qualquer forma, queremos valorizar nosso trabalho. Fazemos questão disso porque o esforço e o desgaste

foram imensos. Resultados de grande monta exigem ações de igual magnitude e essas não estiveram do

nosso lado ou ao nosso alcance.

Nos posicionamos politicamente sem nunca partidarizar a entidade, nunca escondemos nossas

posições quando seria o mais fácil mas também o menos sincero a se fazer e estivemos sempre dispostos a

todos os debates francos e abertos de nossas posições e a confrontá-las com outras.

Reivindicar o trabalho não significa exaltá-lo para além do que representou. Foi um trabalho débil

na maior parte dos aspectos e nos importa discutir por que. Passemos então em revista.

3.1. Primórdios: VII Congresso – 2014 e Composição da Chapa para a Diretoria Executiva

Foi um Congresso fraco e deslocado da realidade política, social e econômica do país. Não houve

ali nenhum debate ou encaminhamentos que pelo menos colocassem como problema, de forma clara, os

desafios e dificuldades que se avizinhavam, ainda mais depois dos episódios de 2013. Realizou-se

discussões de importância secundária e, além da eleição da nova diretoria, definiu-se como sua questão

central uma Proposta de Reestruturação Geral da Carreira, na contramão de todos os indícios do cenário

árido adiante, ainda mais para esse tipo de proposta, e sem refletir com seriedade sobre a ânimo e disposição

para a mobilização que reinavam entre os servidores para se engajarem em lutas de fôlego, principalmente

depois da derrotada greve de 2010 e do reajuste implementado entre 2013-2015.

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Nesse contexto de ausência de debates e diretrizes fundamentais, formou-se também uma Chapa

sem muitas discussões, propostas, programa ou diretrizes, o famoso "chapão".

3.2. Composição e Desfecho da Chapa

Tradicionalmente a Chapa para a Ascema Nacional já parte de um acordo prévio do grupo de

servidores de Brasília que dirigiram historicamente, ou estiveram atuando em conjunto com eles, a Ascema

Nacional e a Asibama-DF, e são esses que definem quem assume a maioria ou as mais importantes funções

da Diretoria Executiva, inclusive a presidência; depois vai se costurando o acordo para completar a chapa;

e assim foi feito.

Tal composição, sem acordo programático e de propostas, nem da parte do próprio grupo, nem por

deliberações do VII Congresso, e baseada na conveniência do grupo Brasília, vulnerabilizou a Gestão,

ocasionando diversos problemas e algumas rupturas por uma disputa contra a maioria da Diretoria.

Começamos em uma chapa com 19 membros e terminamos com 12. Das 7 baixas, 2 nunca atuaram,

2 se afastaram para assumir cargos em governos locais, 3 romperam por divergência com a maioria.

Com a estrutura atual de que dispõe a entidade nacional e o modelo de gestão, as baixas, além da

disputa interna, prejudicaram enormemente a condução do trabalho pela Diretoria. Perdemos o Presidente,

a Secretária Executiva, o Diretor de Comunicação, todos de Brasília, e o Diretor Titular do Sudeste, que

não teve a função assumida pelo Suplente, e não contamos com a atuação dos Diretores Regionais do Norte.

O Presidente, de Brasília, eleito no VII Congresso, mal tomou posse e já se afastou durante todo o

tempo de Gestão para primeiro disputar as eleições nacionais de 2014 e depois para assumir cargo no

Governo do Distrito Federal. Esse fato reconfigurou drasticamente a Gestão, passando então o Vice-

Presidente, de Rondônia, a cumprir todo o mandato.

A Secretária Executiva, que assumira a função após a saída do Presidente, e o Diretor de

Comunicação, ambos de Brasília, romperam com a Diretoria por divergências políticas com a maioria

motivadas, entre outras coisas, por suas opções político-partidárias.

O Diretor Titular da Região Sudeste, de São Paulo, se afastou por divergências quanto à forma de

condução dos trabalhos pela diretoria.

Os dois Diretores Regionais do Norte não atuaram na Gestão, 1 dos quais se afastou para assumir

cargo no governo local, no Amapá, e o outro, do Amazonas, não compareceu à gestão em nenhum

momento.

O Suplente da Região Sudeste, do Espírito Santo, nunca compareceu à Gestão.

3.3. Modelo de Gestão da Diretoria Executiva

A diretoria assumiu uma forma de gestão colegiada apostando que seria mais adequado dividir as

tarefas sem que fossem determinadas exatamente como tal como consta do desenho de cargos do Estatuto.

Podemos dizer que, com isso, dois tabus foram quebrados e que esse modelo se mostrou viável.

Primeiro foi demonstrado na prática que a Ascema Nacional não precisa necessariamente ser

dirigida ou encabeçada por alguém de Brasília, nem que as pessoas que ali residem precisam compor a

maioria da Diretoria; com o Presidente licenciado e a ruptura de outros integrantes que eram da cidade, o

trabalho de Diretoria continuou em pleno funcionamento; acreditamos até que a entidade conseguiu refletir

melhor uma visão nacional com um Presidente de outro Estado que não do DF e a maioria da direção sendo

distribuída pelos outros cantos do país. Nada disso quer dizer que o problema é ter uma composição com

maioria de Brasília ou algo relacionado aos servidores da cidade, apenas que não precisa ser um direito

natural de grupos de Brasília determinar os rumos da entidade nacional.

Segundo, que existem modelos alternativos ao presidencialismo ou aos modos de gestão

verticalizados e centralizados. Essa é uma importante constatação para poder iniciarmos um debate na

Ascema Nacional sobre qual modelo é mais democrático e representativo para os servidores de todo o país

distribuídos entre os órgãos e entidades da área ambiental federal.

A tradição de um grupo de Brasília sempre indicar a cabeça das Gestões e ocupar a maioria das

funções centrais somada ao modelo centralizador e verticalizado estão na raiz de muitos dos problemas de

representação da entidade e das suas crises.

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No caso da Diretoria atual, em que esse modelo não vigorou, ‘o grupo’ de Brasília mostrou que não

está disposto a nenhuma outra forma de gerir a Ascema Nacional, travando uma luta até a inconsequência

e a incoerência, como foi visto no VIII Congresso da Ascema Nacional (algo que será tratado em tópico

mais abaixo). De nossa parte, entendemos que, dentro de espaços de organização heterogêneos, disputas

que chegam às últimas consequências são válidas, desde que francas, abertas e na base, mas não as que

chegam à inconsequência.

O Colegiado ser um modelo viável não significa que não tenha muitos problemas. Até o final da

gestão passamos por muitas dificuldades, pois não é o modelo formal da Ascema Nacional, então tivemos

que atuar sem ter consolidado um padrão ou estruturado essa forma de gestão. As nossas formas de

comunicação foram muito ruins e causaram enormes transtornos; esse ponto foi crítico em muitos

momentos, porque, como os diretores encontram-se espalhados pelo país e pelos órgãos, não soubemos

usar bem as ferramentas e meios de comunicação modernas. Um outro ponto crítico foi também apontar

um modelo de deliberação devido ao informalismo com que trabalhamos no sistema colegiado; que também

levava a outros dois problemas, o tempo para decidir e executar alguma deliberação e a forma precária com

que distribuíamos as tarefas, ocasionando, por um lado, insatisfação de quem se sentia inutilizado ou alheio

às decisões e, por outro, a sobrecarga de quem ficava encarregado de muitas obrigações concomitantes.

3.4. Outras Atuações Junto à Gestão

Buscamos aplicar o funcionamento colegiado para além da Diretoria Executiva, que se mostrou um

êxito a despeito dos problemas que paralisaram ou encerraram determinadas parcerias. Tal

comprometimento deveu-se não pelo modelo adotado, mas pelos percalços da crise política do país, que

entrou e repercutiu nas relações entre a Diretoria e colaboradores.

Além dos Grupos de Trabalho deliberados no VII Congresso e Encontro Nacional de 201615, a

Diretoria Executiva abriu espaços para servidores, diretores ou não de entidades locais, participarem ou

coordenarem: Fóruns e Grupos de Trabalho na Mesa Setorial de Negociação Permanente; reuniões com os

órgãos ambientais federais durante o período de negociação da Proposta da Carreira; reuniões a respeito de

pontos diversos ligados aos servidores e às entidades locais; e para contribuírem com documentos escritos

ou encaminhados pela Ascema Nacional e organizarem eventos ou participarem de atividades

representando a entidade nacional.

Foi um modelo que se mostrou promissor e flexível o suficiente para atuar da melhor forma possível

nos espaços aproveitando a colaboração de servidores muito qualificados para tanto. Se não prosperou o

modelo foi por questões ligadas ao complicado cenário político nacional, como será discutido mais abaixo.

3.5. Principais Eventos e Atividades Organizados pela Ascema Nacional

3.5.1. Encontros Nacionais 2015

Evento muito exitoso, contando com profícuas e amplas discussões em quase todos os Estados,

atingindo um grande e representativo quórum, quase 100 delegados eleitos pelo país, com a participação

de quase 90 desses e de outros acompanharam as discussões. A metodologia permitiu aos grupos debaterem

e encaminharem as propostas ao plenário sem comprometimento do cronograma previsto.

O GT para Proposta de Reestruturação da Carreira, criado no VII Congresso – 2014, apresentou

uma proposta ampla, densa e bem fundamentada, tocando nos principais pontos quanto à estrutura da

Carreira e apresentou uma proposta de tabela remuneratória propondo um reajuste que cobrisse a defasagem

acumulada ao longo dos anos e reduzisse a disparidade entre os cargos dos 3 níveis de ingresso: ensinos

fundamental, médio e superior.

O grande problema foi que a Proposta, apesar de “estruturada, robusta e coerente” – palavras do

então Secretário de Relações de Trabalho do Min. do Planejamento, Sérgio Mendonça, entendemos que

buscava padrões remuneratórios completamente irreais para a situação do país e sem que tivéssemos algum

15 Respectivamente, GT para a Proposta de Reestruturação da Carreira e GT Nacional para os Cargos de Técnicos e Agentes Ambientais e

Administrativos

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poder de grande mobilização para pressionar no período de negociação que logo a seguir se abriria com o

Governo; por sua vez, os numerosos pontos de Reestruturação, com impacto financeiro ou não, eram

demasiados para avançarmos com eles em conjunto e não tínhamos prioridades de uns sobre os outros.

Assim, construímos uma proposta robusta e necessária, mas improvável de avançar na maioria dos

pontos naquele momento.

2016

Esse Encontro foi ruim e pouco produtivo. Ele ocorreu no momento mais agudo da crise política

nacional, logo após o processo de Impeachment da Presidente Dilma Rousseff, quando o Brasil, sob enorme

e apaixonada polarização, estava totalmente dividido e do mesmo modo estavam os servidores da Carreira.

Não contou com boa organização, planejamento e discussões prévias, e nem foi muito melhor

durante o evento, possivelmente ocorrendo em um momento inapropriado e, como resultado, frustrou boa

parte de seus participantes. A despeito disso, fazemos questão de destacar que a Mesa de Discussão Política

e Análise de Conjuntura foi uma das melhores que já experienciamos nos nossos fóruns, pois abordou

criticamente os temas mais candentes para a Sociedade, contando com primorosas palestras de: Plínio

Arruda Sampaio Jr., que apresentou os ataques à Democracia por parte do Grande Capital; Ana Magni,

apresentando o desmantelamento da Previdência Social e do Serviço Público Federal; e Maurício Guetta,

do Instituto Socioambiental – ISA, sobre o desmantelamento do Licenciamento Ambiental e apresentou a

articulação capitaneada pelo Ministério Público Federal (4ª CCR), além do engajamento da Sociedade

Civil, contra a simplificação e precarização desse instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente.

Mas, fora esse momento, no geral as discussões foram fracas e houve uma enormidade de

encaminhamentos gerais, impossíveis de serem transformados em boas orientações e sem que pudessem

abrir linhas de ação concretas.

Houve no período preparatório desse Encontro uma grande pressão por parte de servidores de

Brasília, diretores e ex-diretores da Asibama-DF e Ascema Nacional, para que a Diretoria Executiva da

Ascema Nacional convocasse imediatamente o Encontro Nacional durante o calor do processo de

Impeachment, encampasse, por sua conta, uma luta política com forte viés partidário em defesa da

Presidente da República e, também, que rompesse intempestivamente com as negociação em curso com o

Governo e com a Mesa Setorial de Negociação Permanente – MSNP. Pensávamos, que se houvesse algo

que orientasse nesse sentido naquele momento, devido à gravidade e excepcionalidade do evento e da

divisão reinante entre os servidores, devia ter surgido de discussão e organização pelas bases e não em ato

unilateral da Diretoria.

Tal postura tinha 4 grandes problemas: 1) os servidores no país inteiro estavam muito divididos

entre quem era a favor e contra o Impeachment; 2) a Diretoria Executiva não poderia adotar de forma

unilateral posições contrárias às deliberações dos Fóruns Nacionais, como, por exemplo, romper com mesas

de negociação; 3) Nenhuma das entidades locais encaminhou nas suas bases uma proposta de romper com

as negociações e com a MSNP, como demonstrado no Encontro; 4) mesmo a Diretoria Executiva sendo

contra o Golpe Parlamentar16, encaminhar, por conta própria, uma linha de ação e organização nesse

sentido para as bases das entidades locais, naquele momento apenas dividiria mais ainda os servidores,

sendo mais oportuno que essa discussão da conjuntura nacional fosse feita nas bases e se encaminhasse seu

resultado no Encontro Nacional17; como dificilmente seria diferente, as discussões na base foram divididas

e não foi possível se encaminhar uma linha de ação política que unificasse a maioria dos servidores, muito

menos houve deliberação de qualquer proposta nas bases para se romper com as negociações em curso e a

com a MSNP.

A única ação aprovada a respeito da Reestruturação da CEMA/PECMA foi a criação do Grupo de

Trabalho para apresentar Proposta para os Técnicos e Agentes Ambientais e Administrativos, que foi objeto

de debate e deliberação no VIII Congresso Ordinário da Ascema Nacional.

3.5.2. Campanha Contra os Assédios

16 Ver Convocatória do Encontro/2016. Disponível em: https://goo.gl/wGyzpM

17 Idem.

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17

Começamos a implementação de uma linha de ação contra os assédios moral e sexual, que são rotina

nas nossas instituições. Não temos um número de casos para apontar, mas não resta dúvida que é epidêmico.

Por isso, devido à ausência de uma política estruturada pelos órgãos ambientais para prevenir, coibir e

combater as formas de assédio, essa Gestão buscou que eles assimilassem essa discussão, visando a

implementação de uma política integrada entre todos eles sobre esse tema.

Tratamos disso em diversas reuniões, mas destacamos a realização, em parceria com a Diretoria de

Planejamento – DIPLAN do IBAMA, da Palestra sobre Assédio18 e a abertura dessa questão na Mesa

Setorial de Negociação Permanente, no âmbito do Fórum de Gestão de Pessoas.

Apesar do êxito inicial da Campanha Contra os Assédios, não demos prosseguimento adequado até

a retomada do tema no início de 2017, no âmbito a MSNP. A principal causa foi a falta de pessoal e estrutura

da Ascema Nacional, para o que agravou a situação a ruptura de integrantes da MSNP por questões político-

partidárias devido ao Impeachment da Presidente Dilma Rousseff.

A iniciativa para retomar a discussão visando a implementação de uma política foi acatada pela

MSNP e terá prosseguimento.

3.5.3. Licenciamento Ambiental

Licenciamento Ambiental é a bola da vez dos retrocessos. Tanto o Governo Dilma como Temer

buscaram flexibilizar o licenciamento, mas ninguém mais interessado nisso que o Congresso Nacional.

Continua a pleno vapor as discussões no Legislativo e foi um dos acordos que o Governo Temer concedeu

em troca do voto para arquivar a denúncia da Procuradoria Geral da República contra ele na Câmara dos

Deputados.

Dentro do IBAMA a pressão é muito grande também. Nos últimos anos foram muitos os

enfrentamentos entre a Direção e os servidores por diversas questões. A mais grave ameaça está sendo a

Reestruturação da Diretoria de Licenciamento – DILIC, que alterou drasticamente sua funcionalidade,

descontinuou diversas equipes e, por conseguinte, a continuidade das atividades, o que poderá ocasionar

muitos conflitos.

A Diretoria Executiva da Ascema Nacional atuou nessa questão em diversos momentos,

impulsionada em muitos deles pelas lutas travadas pelas entidades locais19, principalmente a Asibama RJ,

que sofria diversas pressões e retaliações, além da implementação do desmonte da CGPEG. Outra situação

local de crise foi em Brasília que teve como desfecho a vergonhosa e autoritária remoção de 3 servidores

da DILIC, que mesmo após atuação da Asibama DF e da Ascema Nacional não foi revertida.

Apesar da prioridade da questão e da ênfase que fora dada, não conseguimos formular uma política

nacional clara, que fosse capaz de unificar as questões dos Estados e impulsionasse mobilização e

resistência pelos servidores em geral. Em lutas pontuais e isoladas, ficou muito difícil opor resistência aos

ataques.

Seminário Nacional sobre a Lei Geral do Licenciamento Ambiental20

Uma das maiores medidas da histórica da política ambiental do país será a aprovação da Lei Geral

do Licenciamento, a qual, nesses últimos anos, esteve na iminência de ser votada por diversas vezes – o

que deve ocorrer a qualquer instante. O desastre do rompimento da Barragem de Mariana-MG, o aumento

do desmatamento e outros retrocessos ambientais podem ter contribuído para frear apenas

momentaneamente a aprovação da lei. No calor dessa discussão, o Ministério do Meio Ambiente e o

IBAMA elaboraram um Anteprojeto de Lei Geral do Licenciamento para fazer frente aos últimos pareceres

do Projeto de Lei 3729/2004, que foram elaborados para atender aos interesses especialmente dos setores

18 Palestra realizada no dia 6 de julho de 2015, às 10h, no Ibama Sede. Palestrantes: Sebastião Vieira Caixeta, Procurador chefe substituto do

Ministério Público do Trabalho (MPT) no Distrito Federal; Teresa Cristina Brandão, Psicóloga Clínica, da Câmara Legislativa do Distrito

Federal, membro do Núcleo de Estudos e Ações sobre Violência no Trabalho (NEAVT); Ana Vilanova, Assistente Social, da Câmara

Legislativa do Distrito Federal, membro do Núcleo de Estudos e Ações sobre Violência no Trabalho (NEAVT). Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=kO5hKFXEePo.

19 Para informações sobre as diversas lutas dos servidores, estudos e projetos de lei, acessar:

http://www.ascemanacional.org.br/dossielicenciamento/.

20 Vídeos disponíveis em: http://www.ascemanacional.org.br/seminariovideos/.

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da Indústria, Agronegócio, Mineração e Energia, mas também regulamentar as atribuições Federais,

Estaduais e Municipais.

Nesse contexto, realizamos esse evento, que contou com participação de 130 pessoas presentes e

foi transmitido ao vivo na rede do IBAMA. Diversas entidades ou órgãos públicos também se fizeram

representar por dirigentes ou servidores: MPF, IBAMA, ICMBio, MMA, FUNAI, Fundação Palmares,

IPHAN, IBRAM, INEMA-BA; e participaram também as entidades civis: ISA, Asibama-RJ, Assemma,

Asibama-DF, ASCRA, Asserf, ABEMA, FONASEMA.

A mesa foi composta para discutir o Lei Geral por: Suely Araújo, Presidente do IBAMA, e Rose

Hofmann, Diretora de Licenciamento, ambas à frente do Anteprojeto e encarregadas das articulações e

negociações; João Akira Omoto, Procurador Federal dos Direitos do Cidadão Adjunto; Maurício Guetta –

Advogado do Instituto Socioambiental (ISA); Jônatas Trindade – Diretor Substituto de Licenciamento do

IBAMA. O segundo momento foi para apresentação e discussão entre os servidores ambientai, com

perspectiva de encaminhar uma proposta pela Ascema Nacional.

Apesar do sucesso do Seminário e de sua grande qualidade nos debates, não conseguimos avançar

em uma política nacional para o licenciamento. Pesou para que isso acontecesse as mudanças bruscas nas

negociações que MMA e IBAMA conduziam, a crise interna ao IBAMA com s reestruturação da DILIC,

as debilidades estruturais e de pessoal da Ascema Nacional, e não ter sido a questão debatida o suficiente

para encaminhamento em algum fórum deliberativo da entidade nacional, como o Encontro Nacional de

2016.

3.5.4. Mobilizações Nacionais

A Diretoria Executiva atuou durante toda essa gestão tendo como premissa a unidade das lutas no

serviço público e desse com os movimentos sindicais e populares. Ao longo desses 3 anos de entidade,

foram diversas convocações e participações, das quais destacamos as seguintes.

Dia Nacional de Luta pelo Meio Ambiente21

Logo que assumiu interinamente Presidência, Michel Temer e Sarney Filho, Ministro do Meio

Ambiente, começaram um processo de loteamento e apadrimamento dos cargos nos órgãos. Muitos

agraciados eram completamente alheios à área ambiental, outros inidôneos, teve Ex-Deputada cassada,

havia quem tivesse cometido crime ambiental e outros casos.

O resultado foi uma revolta generalizada entre os servidores22, pois junto com esse descalabro veio

o desmonte de política e agendas, a desestruturação dos órgãos e o enfraquecimento de sua atuação e um

desvirtuamento da atuação da política ambiental.

Com isso a Ascema Nacional convocou o Dia Nacional de Luta pelo Meio Ambiente, que propiciou

atos em muitos Estados e pressionou o Ministro e os dirigente das entidades vinculadas ao MMA.

As lutas locais dos servidores reverteram alguns processos graves, mas não alteraram o sentido geral

do desmonte e loteamento dos órgãos ambientais.

Greves Gerais e Ocupa Brasília

Para impulsionar o processo de resistência nas classes trabalhadoras, a Centrais Sindicais e

movimentos populares convocaram duas Greves Gerais, uma em 28/04/17 e outra em 30/06/17, sendo que

a primeira foi uma das maiores mobilizações já realizadas no país e contou com adesão dos servidores

ambientais na maioria dos Estados, já a outra perdeu força e foi pouco significativa a participação dos

mesmos servidores.

Entre as duas greves, em 24/05/17, os mesmos movimentos convocaram um ato unificado em

Brasília, nomeado de Ocupa Brasília, contando com expressiva mobilização e um enfrentamento de guerra

com a Polícia Militar da Capital, que chegou ao ponto de o Governo baixar o Decreto para intervenção

militar em ações de Garantia da Lei e da Ordem.

21 Ver: http://www.ascemanacional.org.br/100816-dia-nacional-de-luta-pelo-meio-ambiente/.

22 Isso pode ser visto nas cartas e manifestos das entidades locais dos servidores ambientais, compiladas pela Ascema Nacional em:

http://www.ascemanacional.org.br/divulgcartas0908/.

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Apesar da importância dos movimentos, eles foram incapazes de frear as reformas que almejam.

3.6. Negociação da Carreira – 2015.

Mesmo tendo ocorrido um processo duro de negociação, que demorou vários meses, conseguimos

assinar um Termo de Acordo23 com o Governo em 2015, emplacamos três Avisos Ministeriais24 do MMA

dirigidos ao Ministério do Planejamento apontando pontos fundamentais da nossa proposta de

modernização e melhoria da Carreira e criamos a Mesa Setorial de Negociação Permanente.

Em relação a proposta da atualização da remuneração da CEMA e do PECMA, o acordo não

significou um avanço, logo que só foi conseguido um reajuste 10,8% divididos em duas parcelas, percentual

este que foi o mesmo para diversas carreiras do funcionalismo federal.

No entanto, temos que considerar a criação da GQ III, tanto para os Analistas, quanto para Técnicos

e Agentes; a exclusão dos artigos que somente garantiam o direito a Indenização de Campo para os

Analistas Ambientais e Técnicos Ambientais que estivessem na Amazônia Legal; e o avanço com a

incorporação da Gratificação de Desempenho para os aposentados, demanda essa que sempre fora solicitada

nos nossos fóruns.

Neste ano já foi protocolado no Ministério do Planejamento o pedido de abertura de negociação

para Campanha Salarial de 2017, porém não há qualquer sinalização do órgão nesse sentido. O Governo

Federal, devido à Emenda Constitucional que congelou investimentos públicos por 20 anos, tem divulgado

na mídia que não dará qualquer aumento aos servidores públicos e estão na verdade ameaçando cortar

alguns benefícios e direitos.

3.7. Mesa Setorial de Negociação Permanente – MSNP

A Proposta de Reestruturação da Carreira, pela extensão e profundidade, era inviável de ser levada

a diante na maioria dos seus pontos naquela negociação de 2015. Aproveitamos essa condição para lançar

a ideia de se criar uma Mesa que fosse permanente e tivesse a participação, por um lado, dos servidores,

representados pela Ascema Nacional e CONDSEF, e, por outro, pela Administração Pública, com todos os

órgãos e entidades ambientais federais. Consideramos a sua implementação uma grande conquista para a

Carreira.

A partir da MSNP temos um espaço para tratar no mesmo compasso com MMA, IBAMA, ICMBio e

SFB as questões da Carreira e da gestão dessas instituições. Agora podemos implementar uma mesma

gestão para todos os servidores da área ambiental; harmonizar as decisões dos órgãos e entidades; e tratar

em espaços específicos, Fóruns e Grupos de Trabalhos, assuntos da Carreira e da Gestão. Isso tudo de forma

permanente.

As vicissitudes da situação política, com a derrubada de um Governo no meio do caminho, impediram

que se consolidassem mais os avanços e passos que estavam sendo dados. Houve a interrupção de

discussões na Mesa de alguns temas que já estavam na pauta devido às mudanças nas direções dos órgão e

entidades ambientais. Mesmo assim, conseguimos dar alguns passos importantes e firmar a MSNP como

um espaço privilegiado para discussão e implementação de políticas para os servidores.

Outra cena marcante da Mesa, que contribuiu para interromper a discussão de alguns temas, foi a ruptura

de servidores que compunham as equipes temáticas nos espaços que haviam sido criados. Por causa do

Impeachment e devido às suas orientações político partidárias, esses representantes exigiram que a Diretoria

Executiva da Ascema Nacional rompesse as negociações com a Mesa por conta própria. Não tendo sido

objeto de deliberação de nenhuma base local e nem encaminhado no Encontro de 2016, a Diretoria

Executiva entidade nacional se manteve nas negociações, implicando a saída de 2 servidoras de Brasília,

que compunham temas de suma importância para a Categoria, como por exemplo: a) Plano de Capacitação

e Formação Inicial na Carreira; b) Funções Comissionadas Ambientais – FCAs; e c) A Atividade de

Pesquisa do âmbito do MMA. Houve também, nesse mesmo sentido, a saída da Mesa de mais 2 ex-diretores

da Ascema Nacional, que haviam rompido com a Diretoria Executiva da Ascema Nacional, a Secretária

23 Termo de Acordo 16/2015, disponível em: https://goo.gl/RypKaT.

24 Avisos Ministeriais-GM/MMA 113/2015, 123/2015 e 175/2016, disponíveis respectivamente em: https://goo.gl/W7Z3m3;

https://goo.gl/rG7uKh; e https://goo.gl/1drthL.

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Executiva e o Diretor de Comunicação, que faziam parte da composição dos temas Funções Comissionadas

Ambientais e Qualidade de Vida.

Não obstante esses problemas, conseguimos avançar nos seguintes pontos:

• A Mesa Setorial de Negociação Permanente, já implementada, está em processo de estruturação: o

regimento interno já foi discutido e nesse momento passa por avaliação da CONJUR para que possa

ser assinado pelo Ministro do Meio Ambiente;

• Programa de Qualidade de Vida do Ministério do Meio Ambiente e suas Vinculadas, que já está em

fase de análise pela CONJUR para ser posteriormente publicado;

• Comitê Interinstitucional de Qualidade de Vida com a participação de representantes do MMA e

Vinculadas para ações conjuntas dos órgãos.

• Publicação do primeiro produto, fruto do Fórum de Gestão de Pessoas: Portaria No 21, de 21 de

Janeiro de 2016, que estabelece critérios relativos a redistribuição com cargo efetivo vago, no

âmbito do Ministério do Meio Ambiente, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA e do

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio;

• Reuniões das CGGPs para tomada de decisões que afetetavam os servidores da área ambiental;

• O Marco Temporal da Progressão, que foi objeto de reuniões do MMA e suas vinculadas de maneira

a chegarem a um consenso de qual instrumento legal iriam utilizar para ser o marco temporal quanto

ao retroativo devido aos servidores que fizerem jus.

• Regulamentação da GQIII;

• Apresentação de proposta quanto a ação das horas atividades físicas e culturais;

• Início das discussões para uma política de combate ao assédios moral e sexual.

3.8. Crise com os Técnicos Ambientais e Administrativos

Marcou a passagem dessa Diretoria uma enorme crise com os servidores ocupantes desses cargos.

Houve um grande movimento no ano de 2015 organizando-os e discutindo as questões a respeito dos

problemas prementes que sentiam na pele. Isso levou, por conta de muita desinformação, a uma perspectiva

de enfrentamento com a Ascema Nacional e a iminência de um processo para a criação de uma associação

para os Técnicos.

Apesar dessa perspectiva que foi adotada país afora, nossa avaliação era que, fora a leitura

equivocada dos interessados nesse processo, o movimento expressava uma necessidade real de dar mais

atenção aos Técnicos e às iniquidades entre os cargos da Carreira. Ou seja, entendemos que o movimento

expressava uma demanda positiva e necessária.

Dessa forma, longe de pretender enfrentar o movimento dos Técnicos, para nós o essencial era

incorporar suas demandas justas e dar mais atenção às suas necessidades.

Encaminhamos assim, no Encontro de 2016, a criação de um Grupo de Trabalho Nacional para

construir uma Proposta25 para os Cargos de Técnicos e Agentes Ambientais e Administrativos. O GT

concluiu com êxito seus trabalhos e encaminhou às bases para discutir e deliberar sobre o relatório final

elaborado pelo grupo a ser submetido ao VIII Congresso da Ascema Nacional como único ponto sobre

reestruturação da Carreira.

3.9. Relação entre Ascema Nacional e Asibama-DF

As crises políticas, a estrutura das entidades, suas relações históricas e a discordância entre as visões

das direções atuais dessas entidades – além de antigos diretores (as), a respeito tanto do papel das entidades,

como da postura política frente a crise que se iniciou em 2015, levaram a atritos constantes entre a Asibama-

DF e Ascema Nacional.

Até essa gestão nunca houve diferença clara entra as duas entidades. Na forma como foi criada,

estruturada e administrada, a Ascema Nacional nunca exerceu plenamente e de forma autônoma seu papel

de entidade nacional. Os papéis e personagens da Ascema Nacional e Asibama-DF sempre se misturaram.

Como consequência da formação histórica de criação da Asibama-DF e da carreira, esta entidade

agiu por muito tempo como uma entidade de caráter nacional. Porém, em 2006, a criação da Ascema

25 Relatório Final do GT disponível em: https://goo.gl/CqesHP.

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Nacional implicaria na imposição de limites formais para o caráter nacional exercido pela Asibama-DF.

Contudo, em decorrência da forma de atuação, do modelo de representação e pensamento dos dirigentes

destas entidades, na prática não houve distinção marcante entre as duas entidades, sendo os cargos

principais da Direção Executiva da Ascema Nacional majoritariamente ocupados por membros da

Asibama-DF.

Para os servidores de Brasília, que historicamente sempre atuaram nas duas entidades, não há

estranhamento que o protagonismo da cena nacional seja conduzido por Brasília, com confusão entre o

papel das duas entidades, seja pelo tamanho da base ou pelo tamanho do aparato, havendo entendimento,

por parte da Asibama-DF, de que a Diretoria da Ascema Nacional devesse trabalhar no compasso sempre

condizente com o interesse e participação direta dos dirigente e ex-dirigentes da Asibama-DF na esfera de

competência da Ascema Nacional. Porém, pela primeira vez, desde a história de criação da Ascema

Nacional, houve posicionamento contrário a isso por parte desta Diretoria. Tal fato resultou no surgimento

de conflitos entre as duas entidades, havendo em alguns momentos, por parte da diretoria da Asibama-DF,

a ameaça de ruptura com a Nacional, o que resultaria em grande perda da representação e arrecadação

financeira da entidade Nacional, que tem na Asibama-DF a entidade com maior número de filiados, não

apenas porque concentra um grande número de servidores em Brasília, mas também em outros Estados.

A Diretoria Executiva da Ascema Nacional nunca concordou com essa postura e manteve a

autonomia da entidade, executando as tarefas de sua competência e sempre buscando sua representatividade

nacional. Porém, essa atitude de autonomia implicou no surgimento de uma disputa pela representatividade

nacional dos servidores, na qual a Asibama-DF busca resgatar o protagonismo da codireção da entidade

nacional, não aceitando seu caráter de entidade local.

Dada a importância que possui, e ao fato de que a discussão sobre o protagonismo da Asibama-DF

na Ascema Nacional não é uma discussão das bases das outras entidades locais, nem na própria Asibama-

DF, na prática, essa disputa é travada apenas por um grupo que se coloca como se fosse a própria entidade,

com direito de interferir nos assuntos nacionais de competência da entidade nacional.

A Diretoria da Ascema Nacional defende a autonomia da entidade no desempenho do seu papel,

entendendo que as entidades locais têm iguais direitos frente à Nacional, não aceitando que qualquer grupo

se coloque acima das entidades e fóruns deliberativos, extrapolando os limites de suas competências.

Por mais importantes que tenham sido as contribuições para a criação e estruturação da carreira e

das entidades, não é democrático ou isonômico que um grupo tenha direitos ou privilégios sobre os demais

nos assuntos conduzidos pela entidade nacional.

Por mais espinhosa e dura que seja essa leitura, não é de modo algum algo que seja direcionado a

indivíduos ou ataque à entidade local, mas é a visão de uma construção histórica problemática de

representação dos servidores que, com o culminar de uma crise política nacional, e um posicionamento

político divergente desse grupo com a Ascema Nacional, resultou em enfrentamentos e ameaças de ruptura

com a entidade nacional por discordância com a orientação e visão da maioria da Diretoria Executiva da

Ascema Nacional, que, diga-se, esteve sempre respaldada pelos encaminhamentos dos fóruns nacionais,

Encontros Nacionais e Congressos.

PARTE IV

4. VIII CONGRESSO ORDINÁRIO DA ASCEMA NACIONAL – ACADEBIO/2017 4.1. Desafios

A Diretoria Executiva encarou esse Congresso como o grande momento de a entidade dar um passo

em frente partindo do encaminhamento de soluções para os principais gargalos estruturais, reflexão sobre

seu real papel perante os servidores e a sociedade, avaliação de seu grau de amadurecimento e consolidação,

e seu posicionamento frente à realidade brasileira com uma visão de mais longo prazo que o de costume.

Necessitávamos para tanto passar a limpo os passivos e impasses históricos da Ascema Nacional. Enfrentar

nossos problemas com seriedade era permitir que os Estados fizessem uma profunda e democrática

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discussão a esse respeito e apontassem caminhos, foi esse o foco do evento e como fora pensado e

construído.

Já é lugar comum no pensamento social brasileiro o modo como culturalmente encaramos os

espaços institucionais: numa mão temos pouca construção verdadeiramente institucional de entidades, em

que o coletivo, devendo ter a primazia de deliberar soberanamente por meio de processos construídos

democraticamente e com ampla discussão e participação, seja representado impessoalmente, pois compete

à representação executar aquilo que foi decidido no coletivo, possibilitando às instâncias da entidade

seguirem adiante por caminhos que não dependam de grupos específicos, sejam políticos ou por afinidade,

na direção do processo; na outra mão, como corolário, temos a tradição de valorizar fortemente os laços

pessoais e as lealdades de grupos, implicando conduzir institucionalmente as entidades com base nisso,

numa prática que se solidifica substituindo a supremacia do coletivo e a ênfase na construção de processos

e espaços democráticos e plurais por pequenos grupos, política de bastidores, espaços esvaziados de

discussão ou enviesados e muita política de compadrio. Esse comportamento institucional faz parte também

da nossa tradição na Ascema Nacional.

Um dos nossos desafios era trazer essa reflexão para dentro da entidade nacional, confiando que

com a discussão entre todas as entidades locais poderíamos chegar a acordos sobre as mudanças de rumo

as quais permitiriam à Ascema Nacional, sem deixar de valorizar sua tradição e legado – muito valiosos

por sinal, se renovar, democratizar e amadurecer para efetivar seu papel de representação dos servidores

(as) da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do PECMA.

Dessa discussão, tínhamos como objetivo encaminhar uma Reforma Estatutária, que tocasse

especialmente nos pontos: modelo de gestão e participação, efetividade da forma de representação

(distribuição dos servidores nas Regiões e Estados, órgão e entidades da área ambiental federal, cargos da

CEMA/PECMA), composição da Diretoria, funcionamento e papel dos Fóruns Nacionais, relação da

entidade nacional com as locais, profissionalização e organização da parte burocrática da entidade

(financeiro, jurídico, cadastro das associações locais quanto a seus associados etc.) e comunicação – com

as entidades, os servidores, a sociedade e entre a Diretoria.

Outro desafio era refletir e discutir seriamente a respeito da realidade brasileira, especialmente das

crises social, política, econômica e ambiental que estamos metidos. Avaliávamos a necessidade de avançar

na superação de um certo corporativismo entre os servidores da carreira em direção às grandes questões

nacionais, das quais o grupo de servidores da área ambiental federal são uma pequena parte, mandatária

pela sociedade para, pelo Poder Público, assegurá-la um meio ambiente equilibrado para a presente e as

futuras gerações26.

Entendemos que era preciso discutir a necessidade de se construir uma plataforma político-

programática de caráter geral, tocando nos principais pontos das crises elencadas acima, cujo resultado seria

uma coerência nas ações das entidades nacional e locais e maior coesão por parte dos servidores ambientais

entre si e entre esses e a sociedade; além de dar uma “cara” socialmente referenciada para a Ascema

Nacional. Basicamente, as questões que se nos apresentam são: Qual projeto de país nós defendemos? Com

o que e como, sendo a parcela do serviço público responsável pela gestão e política ambientais nacionais,

podemos contribuir para a defesa desse projeto? Logicamente, não passa pela cabeça ter um único e acabado

projeto ou contribuição, mas diretrizes gerais e valores associados a serem defendidos tanto no âmbito do

serviço público, como perante a sociedade.

Agregado aos desafios acima, era premente o foco em objetivos comuns por parte de todas as

representações dos servidores ambientais federais para resistir aos diversos ataques e retrocessos

relacionados aos: Serviços Públicos; Funcionalismo Público; Direitos e Garantias Socioambientais,

Culturais e Trabalhistas; Gestão, Políticas e Entidades Ambientais Federais; Soberania Nacional e Recursos

Naturais etc.

Para viabilizar essa resistência, era tarefa daquelas representações levarem propostas ao VIII

Congresso discutidas nas bases e pactuarem ou deliberarem estratégias de articulação e mobilização.

Demandávamos refletir, a partir das realidades e discussões locais, como armar os servidores politicamente,

e enxergar as melhores opções, considerando nossas possibilidades, de como otimizar os recursos objetivos

e subjetivos para pôr em marcha nosso efetivo junto às demais iniciativas que estão sendo gestadas e

implementadas na sociedade.

26 Art. 225 da Constituição Brasileira de 1988.

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Por fim, o último desafio, de ordem prática, mas não menos importante, pois nenhum propósito é

viável sem isto, era implementar no Congresso um ambiente de discussão que fosse democrático e ao

mesmo tempo formal, com regras definidas e iguais para todos participantes, visando que os debates,

discussões e deliberações, nele e dele em diante, garantissem uma efetiva unidade, construída com base em

debates e divergências, até mesmo disputas, mas que ao final fossem encaminhadas com a certeza de terem

sido feitas por meio de amplas discussões, tendo havido isonomia de participação entre os Estados, e,

principalmente, tudo orbitar e enfatizar o fortalecimento da Ascema Nacional e de seu sentido federativo.

As diferenças e disputas que naturalmente ocorrem em qualquer agremiação devem ser, como foram no

fórum em questão, confiadas e sanadas pela decisão coletiva e soberana do voto da instância máxima de

deliberação, o Plenário, garantidas todas as condições de um processo democrático desde as discussões nas

bases, passando pela escolha de delegados (as), até a discussão e deliberação congressual.

Para atingir tal objetivo, a Diretoria Executiva, nos limites estritos do Estatuto que rege a entidade,

foi cumpridora, como deve ser, desse pacto firmado e positivado entre todas entidades filiadas, exigindo

desde o Edital de Convocação do Congresso até o fim dos seus trabalhos que as regras fossem iguais para

todos, primando, antes de tudo, para que o desenvolvimento das atividades refletissem a real discussão e

reflexão entre os representados das entidades, quais sejam, os servidores espalhados por todo o país e

lotados nos diversos órgãos e entidades ambientais. Não é possível conduzir uma entidade nacional com

base no informalismo ou com cada qual fazendo suas regras referentes à sua participação nos Fóruns

Nacionais. Se é uma entidade nacional federativa, nos seus espaços e no âmbito de suas atribuições e

competências, o que vale para uma vale igualmente para as demais; fora isso, cada entidade filiada tem

plena autonomia para desenvolver suas atividades da forma que considerar mais adequada.

4.2. Resultados27

Para as condições da Ascema Nacional e suas filiadas, as possibilidades da Diretoria Executiva e

devido à situação e adversidades em que transcorreu o VIII Congresso, ele cumpriu seu papel. Seria

fantasioso depositar expectativas de que superaríamos em um único momento nossos passivos e

avançaríamos a passos largos rumo aos desafios propostos. Mas os passos iniciais foram dados.

O Congresso se deparou com todos os limites da organização nacional dos servidores de forma

condensada em poucos dias de trabalho. Pareceu que houve uma compressão de diversas temporalidades

naquele momento particular em que transcorrera e, assim, veio à luz todos os anacronismos acumulados.

Não se escolhe e não há preparação para quando irrompe um momento como aquele. Mas é fundamental

encarar a situação com sobriedade para apontar uma direção. Foi o que ocorreu.

Agora, um cenário embrionário para a reinvenção da Ascema Nacional está posto. Não que a crise

aberta tenha passado ou que tenhamos reestabelecido bases mais sólidas para entidade, o que acontece é

que toda crise abre caminhos que nos permitem recomeçar com novas práticas, ideias, estruturas, arranjos

institucionais, formas de gestão etc. Parece ser esse o caminho a traçar. O ambiente existente aponta para

isso, pois por todos os lados os servidores esperam uma resposta para enfrentar a dura realidade que estamos

vivendo ou iniciativas nesse sentido, o que os leva a enxergarem a importância de se organizarem e atuarem

coletivamente, ao mesmo tempo em que boa parte não se sentem representados pelo nosso modelo atual de

organização ou não encontram espaços para poderem atuar. Além disso, o futuro próximo não sinaliza

melhora da situação do país e vai impor que todos trabalhadores se movimentem com propósitos comuns.

Resta saber se haverá disposição de entrar nos vindouros processos de luta com perspectivas e mentalidade

novas para as nossas entidades.

Visando pavimentar o caminho para revigorar e fortalecer a Ascema Nacional e as entidades locais,

houve nesse Congresso profundas discussões e foram aprovados importantes encaminhamentos28, dos

quais destacamos:

• Reforma Estatutária e criação de um Grupo de Trabalho para viabilizá-la.

• Eleição de uma nova Diretoria Executiva, completamente renovada, pelo período de 1 (um)

ano.

• Congresso Extraordinário em 2018 para reformar o Estatuto e eleger nova Diretoria.

27 Para ver de forma completa todas discussões e encaminhamentos do VIII Congresso, acessar o Relatório do evento, disponível em:

https://goo.gl/VpxuqA.

28 A íntegra dos encaminhamentos do Congresso encontram-se disponíveis no Relatório do Congresso a partir da página 25. Ver nota 27.

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• Atualização da Proposta de Modernização da Carreira (CEMA e PECMA), com a aprovação

do Relatório do GT Nacional dos Cargos de Nível Intermediário da Carreira (CEMA e

PECMA).

• Deliberações ligadas à política nacional e questões socioambientais.

• Deliberações de questões relacionadas à política ambiental, às políticas institucionais dos

órgãos e entidades ambientais, e condições de trabalho e qualidade de vida dos servidores

(as).

• Aprovação do Plano de Lutas.

• Encaminhamentos das entidades locais.

• Mesa de debates e discussão sobre política e economia nacional e questões socioambientais.

• Mesa de debates e discussões sobre Fiscalização e Licenciamento Ambiental.

• Referendada a continuidade ao processo de negociação no âmbito da Mesa Setorial de

Negociação Permanente do Ministério do Meio Ambiente.

• Aprovação da prestação de contas da Diretoria Executiva sem nenhuma ressalva.

• Exclusão das entidades Asibama-RN e Assema-RR e incorporação da Ascema-RN.

• Uniformização dos procedimentos para a participação das delegações das entidades locais

aos fóruns da Ascema Nacional e veto a assembleias permanentes como forma de eleição de

delegados (as).

• Que não haja partidarização da Diretoria da Ascema Nacional e dos encaminhamentos de

luta da categoria.

4.3. Ruptura da Delegação da Asibama-DF com o VIII Congresso

Eram esperados conflitos e divergências no evento, mas ninguém poderia imaginar que essa

delegação abandonasse integralmente o Congresso. Tal medida extremada causou espanto entre as demais

delegações, pois as razões foram injustificadas, certamente esse foi o clímax da plenária. O pensamento

com que chegou essa delegação, de tudo ou nada, não contribui e não se harmoniza a espaços deliberativos

e de construção coletiva. Quando há divergências sobre entendimentos a respeito de qualquer ponto ou

decisão colocada diante do Congresso, tais questões são confiadas ao Plenário e essa exigência foi colocada

mesmo pelos participantes da Asibama-DF. Mas, para surpresa de todos, apesar de atendidas todas as

exigências feitas por essa delegação, a decisão do Plenário não foi respeitada e a delegação de 36 integrantes

(32 Delegados e 4 Observadores) abandonou o fórum logo no 2º dia, o que levou a boa parte das delegações

se sentirem desrespeitadas, com o mesmo sentimento em relação ao fórum máximo da Ascema Nacional.

Mais surpreendente ainda é que participaram de tal empresa todos os (as) ex-presidentes da Ascema

Nacional e da Asibama-DF, pessoas as quais gozam de muito respeito por todos da Carreira.

Essa decisão enfraqueceu sobremaneira o Congresso, visto que representavam numericamente

quase 40% desse. Entretanto, do ponto de vista qualitativo o fórum nacional manteve sua representatividade

e contornou o problema.

Sem dúvida essa ocorrência é uma marca negativa que ficará para história do movimento dos

servidores da área ambiental federal. Não obstante, se algo dessa envergadura ocorreu, significa que muitas

coisas mais já estavam erradas e serve de lição para repensarmos completamente nosso modelo nacional de

funcionamento.

Expomos a seguir os fatos29 como se passaram no Congresso e que, para nós, demonstram uma

injustificada atitude.

“Foi informado pela Ascema Nacional que seriam apreciados os recursos da Asibama-DF30 e

Asibama-AC, que não tiveram suas atas validadas pela Diretoria Executiva em razão das irregularidades

apontadas no Comunicado 02 da Ascema Nacional31 (Anexo 2), sendo o credenciamento destes delegados

29 Extraído do Relatório do VIII Congresso da Ascema Nacional, página 9. Para acessá-lo, ver nota 27.

30 Disponível em: https://goo.gl/Z1BnGv.

31 A Asibama-DF realizara assembleias antes do Edital de Convocação para o Congresso e, portanto, fora do Período Congressual, depois

realizou outras, e tais assembleias foram feitas em caráter de “Assembleia Permanente”, instituto desconhecido até então para eleição de

delegados. Nos 11 anos de Ascema Nacional, nunca houve assembleias permanentes para tiragem de delegados e nunca ninguém ouviu falar

ou conhece alguma entidade sindical ou associação que tenha se utilizado desse artifício para eleição de delegados. A entidade do DF também

apresentou nome de delegado eleito em uma assembleia da qual ele não participou. E, depois do prazo de entrega das atas, apresentou nome

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25

submetidos à decisão da plenária do Congresso. No caso da Asibama-PB, que compareceu ao congresso

com dois representantes ao invés de um observador, o recurso seria apreciado na sequência, sendo

precedido da apresentação do Relatório sobre o processo de exclusão das entidades, apresentação de

defesa pelos representantes da Asibama-PB deliberação da plenária.

A Direção da Ascema Nacional apresentou parecer em relação aos recursos encaminhados pela

Asibama-DF, realizando a leitura para que a plenária tomasse conhecimento. Informou sobre as atas

enviadas pela Asibama-DF e comunicou que a Direção da Ascema Nacional aceitou parcialmente o

recurso da entidade, reconhecendo a legitimidade de 32 (trinta e dois) delegados dos 36 (trinta e seis)

presentes; os quatro restantes teriam direito a voz e participariam do Congresso na condição de

observadores, mas não delegados, uma vez que foram eleitos por “Assembleia Permanente”, procedimento

considerado pela Diretoria como irregular e inválido para eleição de delegados para o Congresso.

Após grande debate e devido às divergências apresentadas, o Presidente da Asibama-DF solicitou

um intervalo de 10 minutos para que a delegação do Distrito Federal pudesse discutir e decidir se

aceitariam a decisão da Diretoria da Ascema Nacional e submeteriam o recurso à plenária. No retorno,

informaram que submeteriam o recurso a plenária, para decisão sobre a validade ou não da Assembleia

Permanente e participação dos quatro eleitos nestas assembleias como delegados do Congresso. A

Asibama-DF solicitou que os 12 diretores da Ascema Nacional presentes ao Congresso e com direito a

voto se abstivessem da votação. A condição foi acatada pela Direção Executiva, tendo os 12 delegados

pertencentes à Ascema Nacional deixado de votar.

Antes do processo de votação, após solicitação do plenário, a mesa esclareceu aos presentes o

significado de “assembleia permanente”. Abriu-se a palavra para os delegados dos Estados que

solicitaram o direito de manifestar-se sobre o tema. Alguns se manifestaram e a Asibama-RJ fez a leitura

de uma Carta32 (Anexo 3). Foi aberta a palavra para apresentação de defesas contra e a favor da

utilização da “assembleia permanente” como válida e credenciamento dos quatro eleitos na assembleia

permanente realizada no Distrito Federal como delegados do VIII Congresso Nacional da Ascema.

Apresentadas as defesas, passou-se ao regime de votação.

REGIME DE VOTAÇÃO – PROPOSTA: “credenciar os delegados referendados na assembleia

permanente realizada no Distrito Federal”: 13 (treze) votos a favor, e 21 (vinte e um) votos contra. Os 12

(onze) delegados da Diretoria da Ascema Nacional abstiveram-se de votar.

Ante o resultado da votação, e imediatamente após sua ocorrência, o Presidente da Asibama-DF

tomou a palavra e manifestou que respeitavam e reconheciam a decisão da plenária como soberana, mas

que respeitavam também as decisões da delegação do DF, e que infelizmente a delegação da Asibama-DF

já havia tomado posicionamento de que ou participaria do Congresso toda a delegação ou todos retirariam

do evento. Toda a delegação da Asibama-DF se retirou do Congresso neste momento. O delegado da

Asibama-RS, José Mario, que presidia a mesa, se retirou do Congresso, assim como os dois representantes

da Asibama-PB.

Permaneceram no Congresso 53 Delegados e um Observador, representando 21 Estados e 19

entidades locais, que deram continuidade aos trabalhos.

Na sequência foi apresentado o Recurso da Delegação do Acre, que realizara assembleia para

eleição de delegados em período anterior à publicação do edital de convocação do Congresso. Colocado

para apreciação do Plenário, o recurso foi aprovado por ampla maioria, sendo validado o credenciamento

dos delegados, mediante [apresentação da] lista de presença.”.

PARTE V

5. CONCLUSÕES

Precisamos com urgência repensar a estruturação da Ascema Nacional, seu modelo de gestão e

relação com a entidades locais. Na mesma medida precisamos revisitar as práticas de nossa organização.

de uma delegada. A Asibama-AC realizou assembleia antes de período congressual e não enviou a lista de presença dessa. Comunicado 02/2017

disponível em: https://goo.gl/HmrZRx.

32 Disponível em: https://goo.gl/CAeNQQ.

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Não menos importante é problematizar a forma construção dos Fóruns da entidade. E, ainda, é preciso

discutir o real papel das entidades locais e o modo de viabilizá-las e fortalecê-las visando contornar as

dificuldades de representar os servidores espaçados no território e distribuídos em diferentes órgãos e

entidades.

Temos uma entidade frágil estruturalmente; federativamente desequilibrada e em que vige um peso

desproporcional de um pequeno grupo; programaticamente inconsistente; sem clareza política ou

estratégica; baixa participação das locais; pouca representação no universo de servidores; com um modelo

de gestão inviável; com pouca rotatividade na direção; e forma de pensamento enrijecidas. Urge uma

reestruturação, democratização e flexibilização.

Por tudo discutido nesse Balanço até aqui, fica claro que não apenas nossa entidade nacional ou as

locais, mas todas as formas de representação encontram-se em seu momento paradigmático e no seu ponto

de inflexão, parte disso se deve ao histórico e construção interna de cada forma de representação, entretanto,

isso está inserido num ambiente de transformações sociais (em amplo sentido do termo) de rupturas

históricas ao redor do mundo. Não tem passado incólume nenhuma instituição, sejam elas da sociedade

civil ou dos Estados Nacionais.

Até mesmo a crise ocorrida no VIII Congresso da Ascema Nacional pode ser encarada como uma

parte desse processo. Crises são inevitáveis em períodos de grandes mudanças e calhou de o país estar

imerso em uma forte crise, em todos os âmbitos da vida nacional, e da Ascema Nacional ter passado nos

últimos anos por muitas transformações; o fundamental a partir delas é que sejam apontadas novas

perspectivas, que novos marcos sejam estabelecidos.

No momento atual de recrudescimento na política, economia e conflitos socioambientais não é mais

possível investir em um pensamento ensimesmado da Carreira e da área ambiental da Administração

Pública Federal que nos oriente a uma ação restrita a essas questões, precisaremos conduzir discussões de

envergadura mais ampla que nos conduzam a ações mais integradas a outros setores e sujeitos da sociedade,

sabendo que a tarefa prioritária é resistir e recompor as forças, pois está absolutamente nítido no horizonte

que dentre os alvos prioritários dos ataques estão o serviço público, a área ambiental federal e os direitos

socioambientais. Tal resistência não logrará êxito se mantivermos nossa estrutura arcaica, práticas, modelos

de organização e gestão como se encontram hoje, e falta de clareza estratégica e programática. Precisamos

inclusive incorporar nessa discussão o futuro das entidades locais, com as perspectivas de aposentadoria

em massa, falta de concurso público e restrições orçamentárias.

O ponto em que nos encontramos hoje exige um esforço de agir e pensar à altura do imenso desafio

histórico de resistir a essa nova época na qual toda as áreas e direitos sociais retrocedem a galope. Não

adiantará tentar reviver o passado.

A situação política e social que ora enfrentamos, e daqui para longo tempo, nos implica discutir

nossas questões particulares à luz das grandes questões, seja a pauta socioambiental, de carreira ou dos

órgãos, só faremos isso num contexto de iniciativas políticas de maior envergadura, aliás, envergadura

histórica.

APÊNDICE

Da parte que cabe à crise das instâncias de representação popular e seus modos de intervenção na

sociedade, é necessário um esforço de interpretação, ainda que conciso e impreciso, para situar a crise pela

qual passa o Brasil de hoje.

As transformações sociais, culturais, econômicas, políticas etc., pelas quais o mundo passou a partir

da década de 90, mudaram também as configurações dos grupos que se organizam para a participação e

intervenção na vida da sociedade. Demonstrando emblematicamente essa situação, ganharam destaque os

protestos antiglobalização em Seattle no ano de 1999, chamando a atenção quando então vieram à tona as

novas formas de participação sociopolítica, mudando o caráter das organizações e mobilizações populares,

dando protagonismo a um universo novo de pautas e formas de expressão, além da natureza diversa das

noções de pertencimento dos sujeitos a um determinado grupo ou setor da sociedade e suas formas de

subjetivação e ideologias relacionadas.

Aquelas transformações também repercutiram em processos sociais na América Latina na primeira

década dos anos 2000, e na Europa, EUA e mundo Árabe na segunda década desse século. Mesmo com as

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descontinuidades ou continuidade desigual, partes dessas experiências foram assimiladas em novas

organizações políticas e movimentos sociais e estiveram atualmente na ordem do dia em importantes

processos eleitorais ao redor do mundo, como, por exemplo, EUA, Espanha, Grécia, Portugal, França etc.

No Brasil esse processo não teve o mesmo destaque, até que veio Junho de 2013. Por aqui, no início

dos anos 2000 assume o poder a coalização encabeçada pelo Presidente Lula, que era amplamente

majoritária nos movimentos popular e trabalhista, e durante os anos de seus dois mandatos o Brasil viveu

um processo de prosperidade econômica e melhoria da qualidade de vida da maioria da população. Assim,

com grande estabilidade social e política, sem grandes processos de mobilização, além da aderência ou

cooptação da maior parte dos movimentos populares aos Governos Lula e sua sucessora Dilma, os modos

de organização tradicionais inviabilizaram novos ares no modelo de representação das classes populares e

no diálogo dessas organizações com a sociedade. Quando então emergiram aqui processos similares aos

modernos movimentos que ocorreram em outros cantos do mundo, as organizações tradicionais passaram

ao largo e, em determinados momentos, foram até mesmo hostilizadas; com isso o início promissor de

Junho/13 logo passou, dando lugar à crise que vivemos até os dias de hoje.

Dessa maneira, podemos dizer que o, agora encerrado, pacto democrático que se construiu por quase

três décadas com base nos ideais de gradualismo, diga-se minimalista, e de pacificação social cimentou

uma estrutura de representação popular e de classe com organizações ligadas à disputa do aparato estatal

ou à manutenção dos mesmos grupos no controle dessas organizações e de métodos de luta particularistas

e corporativistas que abandonaram uma real disputa por um projeto popular para o país, ou seja, que se

baseasse em mudanças e reformas estruturais. Nas organizações das classes trabalhadoras, com a

partidarização, o aparelhamento, os interesses eleitorais dos grupos dominantes, o afastamento das bases, a

recusa em ampliar e democratizar os espaços de representação, o modelo arcaico, estático e muito

verticalizado de representação e expressão, a troca de disputas na sociedade pela política de cúpula e busca

de espaço nas instituições do Estado; com tudo isso, elas demonstraram todas as suas fragilidades nas horas

que foram necessárias para organizar as bases, disputar a sociedade e resistir aos ataques que vieram.

Quando novos sujeitos entraram em cena nas mobilizações de massas, numericamente as maiores da nossa

história, esses setores organizados se mostraram inaptos aos propósitos de atraí-los e organizá-los para

defender seus interesses manifestos e, principalmente, fazer o mesmo com sua base e os interesses que

deveriam representar; e, assim, alijadas continuam. Essa tragédia se manifesta claramente nas mobilizações

de 2013 e de forma mais lamentável na baixa adesão nos dias de hoje nas lutas contra o Governo Temer e

o Congresso Nacional.

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RELATÓRIO DO VIII CONGRESSO

ORDINÁRIO DA ASCEMA NACIONAL

ACADEBIO – AGOSTO/2017

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RELATÓRIO DO VIII CONGRESSO ORDINÁRIO DA ASCEMA NACIONAL DATA: 15 a 18 de Agosto de 2017

LOCAL: ACADEBio, FLONA de Ipanema, Iperó, São Paulo.

TODOS OS ANEXOS DO RELATÓRIO ESTÃO DISPONÍVEIS EM:

https://goo.gl/giV51c ou http://www.ascemanacional.org.br/relatorio8congresso/

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15 DE AGOSTO

I. ABERTURA

Composição da mesa: Emerson Luiz Nunes Aguiar (Presidente da Ascema

Nacional, RO), Vera Élen Nascimento Freitas (Diretora de Assuntos Jurídicos da

Ascema Nacional, SP), Sérgio Ronaldo da Silva (Secretário Geral da

CONDSEF/FENADSEF), Marina Kluppel (Coordenadora da ACADEBIO) e Rafael

Ferreira da Costa (Chefe da Flona de Ipanema).

Aos 15 dias do mês de agosto de 2017, às 21 horas, no Auditório Mário Covas, na

Academia Nacional de Biodiversidade, sito à Estrada Vicinal Ipê, 265 – Km 19,5 Floresta

Nacional de Ipanema - Iperó/SP, deu-se início à abertura solene do VIII Congresso

Ordinário da Associação Nacional dos Servidores do Meio Ambiente - ASCEMA

Nacional.

Inicialmente, foi destacado pelo Presidente da Ascema Nacional a falta de estrutura

e situação de precariedade na segurança dos servidores da CEMA/PECMA que atuam em

campo, e a ausência de procedimentos institucionais para prestação de apoio dos órgãos

vinculadas ao MMA aos servidores vítimas de acidentes de trabalho. Foi lamentada a

ocorrência do recente acidente aéreo em Roraima, que resultou no falecimento de Olavo

Perim Galvão, Alexandre Rochinski e Sebastião Lima Ferreira Júnior, e em graves

ferimentos no servidor Lazlo Macedo de Carvalho, que se encontra em processo de

recuperação. Em homenagem a estes servidores, foi realizado um minuto de silêncio. Em

seguida, foi tocado o Hino Nacional Brasileiro. Os componentes da mesa deram boas-

vindas ao Plenário, sendo consensual nas falas durante a apresentação a necessidade de

fortalecimento da categoria para enfrentamento aos ataques do Governo Federal.

Desfeita a mesa inicial, foram convidados a comporem a mesa: Cláudio Rodrigues

Fabi (SP), José Mário Amaral (RS) e Rômulo George Sales Silveira (CE). A programação

originalmente proposta para o início dos trabalhos foi questionada na plenária, sendo

sugerido que os trabalhos se iniciassem com as discussões e deliberação sobre os recursos

das entidades que tiveram irregularidades apontadas pela Ascema Nacional na

documentação encaminhada para participação no Congresso como delegados e que apenas

depois fosse realizada a leitura e aprovação do Regimento Interno.

Nos casos de irregularidades identificadas pela Ascema Nacional estariam inseridos

Asibama-AC e Asibama-DF, havendo questionamentos quanto à possibilidade de

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participação da Asibama PB na condição de delegado e não de observador, como definido

pela Ascema Nacional. Foi esclarecido à plenária que a condição de irregularidade da

Asibama-DF e da Asibama-AC tinha natureza diversa do caso da Asibama-PB. No caso da

Asibama-DF e Asibama-AC as irregularidades observadas decorriam do descumprimento

do Edital do VIII Congresso (Anexo 1), enquanto no caso da Asibama-PB, e de outras

quatro entidades associadas, que não enviaram representante ao Congresso, era decorrente

da condição de inadimplência com a Ascema Nacional por período igual ou superior a seis

meses, o que enseja a suspensão imediata da associação, e quando o débito é igual e superior

a 12 meses, a entidade entra em processo de exclusão, conforme o Estatuto, caso este o da

Asibama-PB e das outras 4 entidades. Foi informado que durante o Congresso haveria

apresentação do Relatório (Anexo 8) sobre as entidades em processo de exclusão para

deliberação da plenária e que estas entidades em processo de exclusão receberam, com

antecedência, notificações e comunicações informando que apenas poderiam participar do

VIII Congresso na condição de observador, uma vez que se encontravam suspensas.

Durante as discussões, os representantes da Asibama-PB apresentaram divergências

em relação à condição de inadimplência, bem como a Asibama-DF apresentou conflitos de

entendimento quanto à irregularidade das atas encaminhadas à Ascema Nacional para o

VIII Congresso. Após extenso debate em relação aos assuntos expostos, e devido à grande

polêmica e complexidade dos mesmos, foi acordado com a plenária que a discussão sobre

as delegações, incluindo a apresentação do relatório sobre a Asibama-PB, seria remetida

para debate como primeiro ponto de pauta da tarde do dia 16/08, para apreciações e

deliberações da plenária. Durante o congresso houve questionamentos de participantes

quanto à importância de que seja dado sempre acesso à Programação/Regimento Interno

dos eventos com antecedência. Logo após, foi realizada a leitura do “Regimento Interno”,

deixando os destaques/intervenções para serem apresentados no dia seguinte (16/08), após

a apreciação e deliberação sobre os recursos das entidades, dando-se por encerradas as

atividades do dia.

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16 DE AGOSTO

II. INFORMES NACIONAIS

Composição da mesa: Emerson Luiz Nunes Aguiar (RO), Sérgio Ronaldo da

Silva (Secretário Geral da CONDSEF/FENADSEF) e Vera Élen Nascimento Freitas

(SP).

Sérgio Ronaldo da Silva explanou sobre as negociações feitas junto ao Governo

Federal, expondo as várias tentativas de diálogo com o Poder Executivo para efetivar a

assinatura dos “acordos”. Relatou que durante o processo foram celebrados 98% dos

“acordos” para reajuste no período de dois anos (2016/2017). As categorias, depois de

muitos debates, consideraram viável o não fechamento de acordos com o Governo Federal

por longo período, devido à desvalorização dos reajustes aplicados. O Governo retrata na

mídia uma mensagem negativa do funcionalismo público no país, desde a aprovação da

PEC 55, a qual foi transformada na Emenda Constitucional 95 (redução de investimentos

nos serviços públicos e áreas sociais, congelamento dos salários/remuneração e dos recursos

públicos para os próximos 20 anos). Em relação aos “acordos” firmados para o ano de 2018

e 2019, a estratégia do Governo Federal é de suspender o que já foi negociado, deixando a

categoria inerte.

O Secretário Geral da CONDSEF/FENADSEF alertou sobre os danos a serem

causados aos Servidores Públicos caso façam a adesão ao PDV (Programa de Demissão

Voluntária); estratégia essa utilizada pelo Governo Federal para desmantelar o serviço

público. Foi informado que a Confederação elaborará uma “Cartilha” contendo os

esclarecimentos em relação às consequências/prejuízos na adesão ao PDV, assim como

convocará uma “Plenária Nacional” para o dia 15/09/2017. Comunicou que em Reunião do

Fórum de Entidades foi aprovado como eixo o encaminhamento de carta a todas as

entidades orientando-as a realizarem assembleias nos locais de trabalho para construção de

uma “GREVE GERAL”. A CONDSEF/FENADSEF tem como objetivo debater e lutar pela

revogação da Emenda Constitucional 95, que atinge toda a sociedade. Sérgio Ronaldo da

Silva enfatizou a grande necessidade de fortalecimento e unificação da categoria para

enfrentamento aos terríveis ataques do Governo Federal em relação ao desmantelamento do

Serviço Público no país, incluindo também a luta contra a “Reforma da Previdência”.

Comentou que a Confederação completará, no dia 28 de agosto de 2017, 27 anos de

resistência e luta e que vai realizar debate sobre a atual conjuntura e a retirada de direitos

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dos trabalhadores no dia 14 de setembro. Segundo o Secretário Geral, a meta é restabelecer

o estado de direito que está comprometido desde 2016, portanto, é necessário que durante

o VIII Congresso da Ascema Nacional a plenária tenha habilidade para construir

propostas/resoluções que venham contribuir para a luta dos servidores públicos (nenhum

direito a menos).

Vera Élen Nascimento Freitas (Ascema Nacional, SP), apresentou breve relato sobre

o Decreto que regulamenta a GQ III (Gratificação de Qualificação) para os servidores da

área ambiental e de outras carreiras e informou que será solicitada a Assessoria Jurídica da

CONDSEF/FENADSEF e da Ascema Nacional uma avaliação do Decreto, a fim de

verificar se houve erro material. Outros pontos foram comentados, dentre eles:

questionamento do artigo 75 (Decreto que regulamenta a GQ), progressão, pagamento de

exercícios anteriores, falsa informação publicada na mídia de possível concurso público,

terceirização e remoção dos servidores do ICMBio.

III. ANÁLISE E DISCUSSÃO DA POLÍTICA NACIONAL E QUESTÕES SOCIOAMBIENTAIS

Palestrantes - MARYANNE GALVÃO (Pesquisadora da Unicamp),

RICARDO FESTI (Professor Unicamp) e VICTOR PAGANI (Dieese).

Ricardo Festi (Professor da UNICAMP) – Iniciando a análise, o palestrante

agradeceu o convite feito pela Ascema Nacional e fez intervenções sobre a conjuntura

política, relatando que estamos vivendo um período de crise econômica, social e política, o

que faz com que a conjuntura seja mais dinâmica. Esta transição é uma readaptação do

capital aos novos tempos, as novas exigências, a nova geopolítica para poder manter o

sistema do capital. Nenhum processo histórico se desdobra sem a atuação dos grupos

sociais, entidades e classes sociais. Ricardo mencionou a necessidade de se pensar como

intervir nesta transição história, ou seja, como fazer a luta política. Para melhor

compreensão do plenário, o mesmo apresentou breve relato sobre a crise estrutural do

capitalismo nos anos 70, na qual a política assumida na época foi o neoliberalismo. Em

seguida informou sobre a origem dos Movimentos Sociais, dos Sindicatos e do Partido dos

Trabalhadores no Brasil em 1970/1980. Sobre os anos 90 destacou os avanços do

neoliberalismo, privatizações, reformas da previdência, diminuição de gastos públicos,

prioridade no pagamento da dívida externa durante o governo Collor, Itamar e FHC.

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Relatou que nos primeiros anos do Governo Lula não houve produção de mudança

em relação à lógica neoliberal dos anos de FHC. Abordou a crise do mensalão em 2005, a

qual foi um marco que produziu uma pequena inflexão na política do Governo Lula. Passou-

se, então, a uma política econômica desenvolvimentista com uma ampliação significativa

dos gastos sociais. Este novo cenário foi permitido devido à conjuntura internacional de

alto crescimento econômico. Mencionou, ainda, que durante os anos de Lula e o primeiro

mandato de Dilma, a renda da classe trabalhadora melhorou através da política de reajuste

dos salários acima da inflação e da queda do desemprego. A crise política que levou ao

golpe teria sido o resultado da crise do modelo neodesenvolvimentista provocada pela forte

ofensiva restauradora do campo neoliberal, que pretende iniciar uma nova onda de reformas

neoliberais no Brasil.

O palestrante ressaltou que a atual crise política no Brasil é resultado do

esgotamento da enorme conciliação de classes, realizada durante o governo Lula, e que

acabou gerando uma grande crise econômica. Finalizando, destacou a importância de

refletir quais serão as medidas adotadas pelos servidores, em relação ao enfrentamento aos

ataques do atual governo.

Maryanne Galvão (Pesquisadora da UNICAMP), em seguida, agradeceu pelo

convite e apresentou sua explanação expondo questões relacionadas ao licenciamento

ambiental, conflitos socioambientais e consequente desmonte da legislação ambiental

brasileira, o que tem resultado na geração de variados tipos de danos como doenças,

corrosão da cultura indígena, poluição, desmatamento e outros fatores desfavoráveis ao

meio ambiente. Pontuou questões relacionadas à expansão da fronteira agrícola a partir da

reestruturação do setor elétrico brasileiro no final da década de 90 e introdução de políticas

neoliberais no país através de incentivos do Governo Federal como o Plano de Aceleração

do Crescimento (2007), estimulando a formação na região amazônica de uma fronteira

elétrica. Segundo Maryanne, tratando-se de uma “commodity”, a produção de energia passa

a ser o fim almejado pelo capital. Os rios da região amazônica tornam-se lugares de

interesse para projetos de geração de energia, entretanto a região amazônica como um todo,

assim como Mato Grosso, são regiões habitadas por povos e comunidades tradicionais, tais

como ribeirinhos e indígenas, geralmente considerados pelas empresas/consórcios como

entraves aos projetos.

Informou que o Ministério do Trabalho recebeu várias denúncias sobre trabalho

escravo na região do Mato Grosso. Finalizando, observou que diante das propostas do atual

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governo (privatização, diminuição do Estado, retiradas de direitos adquiridos,

mercantilização, corte de bolsas nas universidades entre outros) a categoria precisa se unir

e se organizar para fazer o enfrentamento ao governo. Com a privatização do serviço

público, se não houver resistência por parte da categoria o governo vai violar os direitos

conquistados e ocorrerá a proliferação da exploração das riquezas naturais através da

imposição de uma política neoliberal.

Victor Pagani (DIEESE), por sua vez, explanou sobre as “REFORMAS” – Impactos

sobre a Classe Trabalhadora, decorrentes de todo o processo político e econômico no país.

Durante a apresentação (Anexo 3) pontuou questões como Perdas de direitos sociais: PEC

DO TETO (Novo Regime fiscal que limita os gastos públicos com políticas sociais -

Dezembro de 2016); LEI DA TERCEIRIZAÇÃO (Retira restrições sobre o trabalho

temporário e terceirização - Março de 2017); REFORMA TRABALHISTA (Altera a CLT

precarizando as relações de trabalho - Julho de 2017); REFORMA DA PREVIDÊNCIA

(Altera as regras de acesso e remuneração da previdência pública – PEC 287) e Desmonte

do papel social do Estado; DESMONTE DO SERVIÇO PÚBLICO: Limite de gastos,

inclusive com pessoal (EC 95/2016); PDV e Possibilidade de redução de jornada com

remuneração proporcional (MPV 792/2017); Reforma da Previdência (PEC 287-A/2016);

Restrição ao Direito de GREVE (PLS 327); Negociação Coletiva (Convenção 151 da OIT);

Demissão por insuficiência de desempenho; Aumento da Contribuição Previdenciária (11%

para 14%). A EMENDA CONSTITUCIONAL 95 – NOVO REGIME FISCAL: Orçamento

com Teto Fixo – Critério de alocação de recursos que consiste em estabelecer um

quantitativo financeiro fixo, geralmente obtido mediante a aplicação de percentual único

sobre as despesas realizadas em determinado período, com base no qual os órgãos/unidades

deverão elaborar suas propostas orçamentárias parciais. Também conhecido, na gíria

orçamentária, como “teto burro”.

CONSIDERAÇÕES SOBRE A PEC 95: Trata-se de uma reforma do Estado.

Transfere a execução da política fiscal para a Constituição Federal; A PEC 95 valida o plano

de austeridade de longo prazo; Reduzirá o papel do Estado enquanto indultos do

desenvolvimento; Não permitirá ampliação real da despesa, mesmo que o cenário da crise

seja superado e haja aumento de arrecadação e recuperação das contas públicas. O teto para

os gastos públicos não acompanhará a expansão da demanda por serviços públicos. Para

que o montante das despesas primárias se acomode dentro do limite imposto, haverá uma

concorrência por orçamento entre as diversas áreas. Isso implica em mudanças na política

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de valorização do salário mínimo e/ou previdência; Foco do projeto apenas nas despesas

primárias; Não estão previstas mudanças na estrutura de arrecadação; Não considera para o

ajuste as despesas com juros.

ABERTO ESPAÇO PARA DEBATES: Houve grande participação dos presentes

nos debates sobre os temas apresentados. Durante os debates foi levantada a necessidade de

construção da defesa do serviço público; necessidade de melhorias na forma de

comunicação; de realizar debates junto à base; informar a base sobre as questões pautadas

durante o VIII Congresso da Ascema Nacional; lutar contra o desmantelamento do serviço

público.

Durante as considerações finais dos palestrantes, foi ressaltada a importância de

estreitar as relações e unificar as ações de luta em defesa do serviço público e

restabelecimento da democracia no país.

IV. RECURSOS: ASIBAMA-DF, ASIBAMA-AC E ASIBAMA-PB

Composição da mesa: Emerson Luiz Nunes Aguiar (RO), Cláudio Rodrigues

Fabi (SP) e José Mário Amaral (RS), presidente da mesa.

Foi informado pela Ascema Nacional que seriam apreciados os recursos da

Asibama-DF e Asibama-AC, que não tiveram suas atas validadas pela Diretoria Executiva

em razão das irregularidades apontadas no Comunicado 02 da Ascema Nacional (Anexo 2),

sendo o credenciamento destes delegados submetidos à decisão da plenária do Congresso.

No caso da Asibama-PB, que compareceu ao congresso com dois representantes ao invés

de um observador, o recurso seria apreciado na sequência, sendo precedido da apresentação

do Relatório sobre o processo de exclusão das entidades, apresentação de defesa pelos

representantes da Asibama-PB deliberação da plenária.

4.1. Asibama-DF

A Direção da Ascema Nacional apresentou parecer em relação aos recursos

encaminhados pela Asibama-DF, realizando a leitura para que a plenária tomasse

conhecimento. Informou sobre as atas enviadas pela Asibama-DF e comunicou que a

Direção da Ascema Nacional aceitou parcialmente o recurso da entidade, reconhecendo a

legitimidade de 32 (trinta e dois) delegados dos 36 (trinta e seis) presentes; os quatro

restantes teriam direito a voz e participariam do Congresso na condição de observadores,

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mas não delegados, uma vez que foram eleitos por “Assembleia Permanente”,

procedimento considerado pela Diretoria como irregular e inválido para eleição de

delegados para o Congresso.

Após grande debate e devido às divergências apresentadas, o Presidente da

Asibama-DF solicitou um intervalo de 10 minutos para que a delegação do Distrito Federal

pudesse discutir e decidir se aceitariam a decisão da Diretoria da Ascema Nacional e

submeteriam o recurso à plenária. No retorno, informaram que submeteriam o recurso a

plenária, para decisão sobre a validade ou não da Assembleia Permanente e participação

dos quatro eleitos nestas assembleias como delegados do Congresso. A Asibama-DF

solicitou que os 11 diretores da Ascema Nacional presentes ao Congresso e com direito a

voto se abstivessem da votação. A condição foi acatada pela Direção Executiva, tendo os

11 delegados pertencentes à Ascema Nacional deixado de votar.

Antes do processo de votação, após solicitação do plenário, a mesa esclareceu aos

presentes o significado de “assembleia permanente”. Abriu-se a palavra para os delegados

dos Estados que solicitaram o direito de manifestar-se sobre o tema. Alguns se

manifestaram e a Asibama-RJ fez a leitura de uma Carta (Anexo 4). Foi aberta a palavra

para apresentação de defesas contra e a favor da utilização da “assembleia permanente”

como válida e credenciamento dos quatro eleitos na assembleia permanente realizada no

Distrito Federal como delegados do VIII Congresso Nacional da Ascema. Apresentadas as

defesas, passou-se ao regime de votação.

REGIME DE VOTAÇÃO – PROPOSTA: “credenciar os delegados referendados

na assembleia permanente realizada no Distrito Federal”: 13 (treze) votos a favor, e 21

(vinte e um) votos contra. Os 12 (doze) delegados da Diretoria da Ascema Nacional

abstiveram-se de votar.

Ante o resultado da votação, e imediatamente após sua ocorrência, o Presidente da

Asibama-DF tomou a palavra e manifestou que respeitavam e reconheciam a decisão da

plenária como soberana, mas que respeitavam também as decisões da delegação do DF, e

que infelizmente a delegação da Asibama-DF já havia tomado posicionamento de que ou

participaria do Congresso toda a delegação ou todos se retirariam do evento. Toda a

delegação da Asibama-DF se retirou do Congresso neste momento. O delegado da

Asibama-RS, José Mario, que presidia a mesa, se retirou do Congresso, assim como os dois

representantes da Asibama-PB.

Permaneceram no Congresso 53 Delegados e um Observador, representando 21

Estados e 19 entidades locais, que deram continuidade aos trabalhos.

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4.2. Asibama-AC

Na sequência foi apresentado o Recurso da Delegação do Acre, que realizara

assembleia para eleição de delegados em período anterior à publicação do edital de

convocação do Congresso. Colocado para apreciação do Plenário, o recurso foi aprovado

por ampla maioria, sendo validado o credenciamento dos delegados, mediante a lista de

presença.

4.3. Asibama-PB

Devido à retirada dos representantes da Asibama-PB do Congresso, a apresentação

do Relatório sobre a exclusão das entidades, para deliberação da plenária, foi mantida

conforme previsto na programação inicial, para o dia 17/08.

V. REGIMENTO INTERNO

Foi realizada na íntegra a leitura do “Regimento Interno” (Anexo 5) do VIII

Congresso da Ascema Nacional e apresentado os destaques. Após as alterações sugeridas

pelo Plenário o regimento foi aprovado.

VI. INFORMES DOS ESTADOS

ACRE: Foi informado sobre a dificuldade de acesso ao local o que interfere na permanência

dos servidores concursados nesta região. Os servidores da região solicitaram informações

sobre a GQ, questões funcionais e estruturais, principalmente os lotados no ICMBio, que

apresentam quadro efetivo limitado. Informaram sobre a desmobilização dos servidores no

local de trabalho e também da preocupação em relação aos desdobramentos da luta contra

a Reforma da Previdência na região;

AMAZONAS: Foi informado sobre a eleição da nova Direção da Associação empossada

em 2017 e sobre a inadimplência por parte de alguns associados. Durante as assembleias

locais para o VIII Congresso da Ascema, foram discutidos: equiparação salarial do nível

médio, necessidade de concurso público, discussão da insalubridade e periculosidade para

os fiscais ambientais, atrativo para os servidores, critérios para nomeação dos cargos de

confiança (IEF e FG), remoção e nomeação de servidores;

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CEARÁ: Foi informado que cumpriram rigorosamente o Edital da Ascema Nacional para

participarem do VIII Congresso Nacional. A Direção da Asibama-CE está com dificuldades

de encaminhar a demanda decorrente do desmonte no serviço público. Acreditam que é

necessário debater/criar propostas que possam reverter o cenário apresentado e fortalecer a

categoria. Está ocorrendo fechamento de escritórios e também constatada a falta de

segurança no trabalho.

DISTRITO FEDERAL (ASSEMMA): Informou a nova Direção eleita no ano de 2017 e

as mudanças Estatutárias efetuadas durante o Congresso realizado em 2016. No debate

realizado na região sobre política ambiental, foi concluído que a política para as florestas

estão pulverizadas, entregue relatório para a Direção do Meio Ambiente. Foi comunicado

sobre a negativa de redistribuição de um “servidor”, mesmo havendo uma portaria de

redistribuição do PECMA (Ibama e ICMBio). Será apresentada uma moção quanto à

negativa da redistribuição do referido servidor.

ESPÍRITO SANTO: Informou que houve dificuldades quanto à eleição da nova Direção

da ASCEMA, e sobre a reformulação do Estatuto. Informou sobre outras questões tais

como: indicação do Superintendente pela bancada estadual, desfiliações após a posse do

novo Superintendente, assédio moral, impactando os servidores, dificuldades financeiras da

associação, apoio aos familiares dos fiscais falecidos em julho de 2017, colaborar com o

trabalho de fiscalização, dificuldades em agregar os servidores do ICMBio; a delegação

aprova o Relatório do Grupo de Trabalho do nível intermediário datado em 29/06/2017.

GOIÁS: Foi informado que a Asibama-GO possui atualmente mais de 100 associados, com

número expressivo de aposentados, parte dos servidores desempenham trabalho na

Amazônia. Foram apresentados problemas tais como: assédio moral, perseguição dos

trabalhadores, cessão de uso (estão utilizando a sala da superintendência) uma vez que não

possuem sala própria.

MATO GROSSO: Foi informado possuírem carta sindical e que são vinculados à Ascema

Nacional, a ASIBAMA tem participação tanto no IBAMA, quanto no ICMBio. A região

encontra-se com número reduzido de servidores, devido ao fato de muitos trabalharem em

outros estados. Comunicou que o valor consignatário é repassado regularmente para

Ascema Nacional. É preciso fortalecer a entidade nacional. Informou ainda que utiliza o

aplicativo “Skype”, como principal ferramenta de comunicação.

MATO GROSSO DO SUL: Informou sobre o pequeno número de filiações, resultando

em uma precária arrecadação, e que mesmo diante das dificuldades financeiras a delegação

do estado não deixou de participar do VIII Congresso da Ascema Nacional.

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MINAS GERAIS: Em assembleias realizadas com os servidores da Área Ambiental em

Minas Gerais, deliberou-se por lutar pela aprovação do relatório do GT do nível médio;

Incorporação do Vencimento Básico na GQ; que a administração do IBAMA e ICMBio

deem suporte aos familiares em caso de acidente em decorrência do trabalho (Seguro de

Vida); Reativação do Conselho Gestor; Capacitação e Treinamento dos servidores; pela não

redução do quadro de servidores devido aposentadoria; manutenção da “Mesa Setorial de

Negociação Permanente do Ministério do Meio Ambiente”; Revogação da EC 95/2016;

Manutenção da Política Salarial Permanente; Defender que os cargos de chefias sejam

nomeados entre os servidores da casa e não por indicação política; Paridade entre

ativos/aposentados. Para finalizar, foi informado que a Asibama-MG está em dia com sua

arrecadação e que a mesma viabilizou a participação de cinco delegados para o referido

Congresso.

PARÁ: Informou sobre a falta de recursos para custear a vinda de um número maior de

delegados a participarem do VIII Congresso da Ascema Nacional. Comunicou sobre as

dificuldades enfrentadas pela falta de estrutura/logística que os servidores encontram no dia

a dia. Outro fator problemático é que os servidores não possuem Plano de Saúde e nem

Seguro de Vida. Mais de um terço dos servidores lotados no ICMBio solicitaram “Abono

de Permanência”, fato esse que poderá causar enxugamento nas Superintendências e

Gerências. Indignação dos trabalhadores dentro da instituição devido à indicação de cargos

de chefia. Comunicou sobre a eleição da nova gestão da Asibama-PA que exercerá mandato

até abril de 2019.

PERNAMBUCO: Informou que apesar da AEMA/PE não possuir consignado, tem suas

finanças organizadas e consegue efetuar a arrecadação dos associados. Informou que além

da assembleia regular realizada pela AEMA na Supes/PE para retirada de delegados ao VIII

Congresso, houve no estado a realização de uma outra assembleia com processo de eleição

irregular, mas que a entidade alertou a pessoa eleita sobre a incidência nas irregularidades,

tendo esta suspendido sua tentativa de participação no Congresso. Relatou que há boa

convivência com o atual superintendente e que a situação de grande número de

aposentadorias está gerando um esvaziamento do Ibama em Pernambuco.

PIAUÍ: Informou que a Asibama está sem consignado, luta pela adequação do salário do

nível médio. A sindicalização está precária, devido os novatos (concursados) não terem

interesse em se associar. Os trabalhadores de nível superior não têm interesse em se

manterem filiados à Asibama.

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RIO DE JANEIRO: Informou sobre o desmonte que ocorre dentro da instituição

(IBAMA), enfrentam problemas em relação à terceirização do serviço público, necessidade

de atuação nas questões de retrocesso da legislação ambiental. Em relação à Asibama-RJ,

informou que a nova direção tomou posse e estão em processo de organização na entidade,

entretanto a prioridade é a unificação da categoria para realizar enfrentamento com o

Governo. Destacou a necessidade em realizar atividades festivas fora do ambiente de

trabalho com o intuito de mobilizar e politizar a sociedade da importância do serviço

público.

RIO GRANDE DO SUL: Foi informado pela ASIBAMA-RS que em novembro de 2016,

houve a necessidade da substituição do José Mário, expôs que a associação possui

atualmente 338 associados, contendo um quantitativo maior de pensionistas, entretanto

conseguem manter com regularidade a contribuição para Ascema Nacional. Comunicaram

que o sindicato local contribuiu com a compra das passagens para os delegados presentes

no Congresso. Informou que conseguem trabalhar a parte associativa, lutam pelo

enquadramento da tabela de nível médio e superior. Acham importante discutir a questão

do licenciamento e a proposta de defesa do Meio Ambiente com o Ministério da Defesa.

RONDÔNIA: Informou sobre a terceirização do serviço público no estado, estão querendo

regularizar a redução da carga horária de trabalho e a necessidade de trabalhar com dois

monitores;

SÃO PAULO: Foi informado sobre alteração estatutária realizada recentemente na

Ascema-SP. Realizaram assembleia para elegerem delegados para VIII Congresso da

Ascema Nacional. Há uma demanda constante requerendo a data-base. Lutar pela

normatização de atuação dos órgãos em acidentes de trabalho não somente para o cargo de

fiscais bem como para toda a categoria. Necessidade da realização de concurso público,

lutar contra o PDV, a terceirização e buscar a unificação dos trabalhadores. É necessário

parar de organizar planejamento estratégico para o ICMBio e começar a executar.

Comentou sobre o avanço dos apadrinhados políticos nos Cargos de Chefia do ICMBio e

no IBAMA também.

TOCANTINS: Informaram sobre a atuação da nova gestão 2016/2017 e que conseguiram

colocar a contabilidade em ordem. Estão obtendo êxito nas ações de periculosidade.

Mencionaram também que o Superintendente foi nomeado em um dia e exonerado no dia

posterior. Estão tentando adquirir terreno para construção de uma sede própria. Em relação

à contribuição, relataram que parte dos associados contribuem e outros não. Concluindo,

informaram que passarão por processo eleitoral em dezembro de 2017.

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RIO GRANDE DO NORTE (Ascema-RN): Informou sobre a prática de loteamento

político de cargos em comissão para superintendência do IBAMA no Estado do Rio Grande

do Norte. Destacou e repudiou a postura negativa tomada pela Diretoria Asibama-RN, que

se manifestou contra as denúncias de irregularidades apresentadas pelos servidores em

relação às ações da Superintendência atual, tendo a entidade apoiado indicações políticas

para cargos comissionados de grande importância na execução finalística das ações do

IBAMA. Denunciou que a Asibama-RN negou os pedidos de filiação à entidade de cerca

de 20 servidores, apresentado desde o mês de setembro de 2016, sem quaisquer

justificativas, não executando assim seu objeto social. E que recentemente este grupo de

servidores fundou uma nova entidade, denominada Ascema-RN, já filiada à Ascema

Nacional. Concluindo os informes, a representante da Ascema-RN, solicitou apoio da

Ascema Nacional no combate às questões expostas acima.

Terminados os informes dos Estados, as atividades do dia deram-se por encerradas.

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17 DE AGOSTO

VII. FISCALIZAÇÃO E LICENCIAMENTO

Composição da mesa: Cláudio Rodrigues Fabi (SP), Dezidéria Nery (PI) e

Nicélio Silva (MT). PALESTRANTES: André Luiz Martins Alamino (Coordenador

de Fiscalização do ICMBio) e Renê Luiz de Oliveira (Coordenador Geral da

Fiscalização do IBAMA).

André Luiz Martins Alamino (Coordenador de Fiscalização do ICMBio) –

agradeceu o convite e destacou ser de suma importância a discussão sobre Licenciamento

e Fiscalização, temas que devem ser debatidos em outros fóruns e outras instâncias.

Abordou o tema (Anexo 6) sobre a fiscalização através da seguinte apresentação: Estrutura

da Fiscalização do ICMBio; Resultados objetivos de ações de fiscalização em 2016;

Planejamento de ações de fiscalização; Estratégias de distribuição de atividades de

fiscalização. ESTRUTURA - ORÇAMENTO (Ano, Recursos de Fiscalização, Inflação ano

IPCA; Inflação acumulada, Poder real de execução). Ações descentralizadas – áreas

prioritárias; Planejamento de ações de fiscalização PLANAF; Ações conjuntas: REBIO

Gurupi (Polícia Federal IBAMA), FLONA Jamari (SFB, IBAMA, PF), PARNA Pacaás

(FUNAI, IBAMA, PF, PM). Mencionou a existência de muitos conflitos durante as

fiscalizações, relatando que foram efetuados vários disparos de arma de fogo durante uma

das ações, e após 30 minutos de disparos intensos o comando da equipe de segurança

orientou todos a ficarem deitados no chão e esperar o dia amanhecer – fato ocorrido no

Parque Nacional de Jamanxim em 01/07/2016. Esses conflitos e enfrentamentos têm se

intensificado, o que em parte é devido à ausência do Estado. Há conflitos de interesses.

Citou alguns problemas que os fiscais encontram durante o trabalho de fiscalização em

áreas de preservação, tais como: ausência do Estado, demarcação de terras, grilagem de

terra/rebanho-gado, uso de dragas, existência de garimpos clandestinos, estruturas de

pouso, dificuldades de acesso aos locais devido às barreiras coladas no caminho dos fiscais.

Relatou que no Estado de Rondônia existe grande desmatamento, quase não há mais área

de floresta. Em relação à Fiscalização Ambiental, citou a proposição de resultados para

2017, dentre elas: estabelecimento do Programa Permanente de Capacitação em

Fiscalização, Qualificação e ampliação do quadro de instrumentos da fiscalização,

Definição de estratégias para potencializar a participação de servidores em ações de

fiscalização, Realização de análise de perfil de agentes de fiscalização para formação de

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equipes, Construção de termos de referência e detalhamento de equipamentos e contratos

para apoio a fiscalização.

Renê Luiz de Oliveira (Coordenador Geral de Fiscalização do IBAMA) –

iniciou cumprimentando a plenária. Agradeceu o convite feito pela Ascema Nacional e

abordou a questão da Fiscalização Ambiental Federal (Anexo 7) destacando que o Processo

de Fiscalização Ambiental é composto por: Detecção da infração, Ação Fiscalizatória,

Julgamento da Infração. Uma das formas de fazer a fiscalização é através do

monitoramento, patrulhamento, denúncia, investigação e análise documental. Considera

que houve avanço no que tange à Doutrina de Inteligência para o processo de fiscalização.

O plano anual de proteção ambiental é um documento que conseguiu mostrar por meio de

uma portaria as ações que serão trabalhadas (essa portaria está em processo de avaliação

para posterior publicação). Apresentou o gráfico com as principais estratégias de ação e

atuação por tema de fiscalização (flora, fauna, pesca, poluição, degradação, e patrimônio

genético). Abordou a questão do valor das multas por tema de fiscalização. Finalizando,

citou sobre as dificuldades institucionais em relação aos recursos orçamentários: diárias,

passagens, materiais, sendo que o orçamento não é suficiente para cobrir toda a demanda

de fiscalização do IBAMA. Dentro da explanação, o Coordenador Geral de Fiscalização do

IBAMA pontuou formas de FORTALECIMENTO DA FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL:

Realizar concurso para repor o déficit de pessoal; disciplinar as horas adicionais ou pagar

hora extra; pagar os adicionais de periculosidade e insalubridade (GAR); assegurar em lei

o porte funcional de arma de fogo; criar cargo específico para a atividade de fiscalização

ambiental; seguros e constante capacitação, recompor o orçamento da fiscalização

ambiental; fortalecer a área de julgamento das infrações ambientais e a área para execução

de sanções; criar unidade operacional nas Supes específicas para fiscalização ambiental.

Em relação à INFRAESTRUTURA, pontuou: adquirir embarcações para as atividades

aquáticas; implantar infraestrutura para transporte; guarda e destinação de bens aprendidos;

implantar novo sistema de fiscalização ambiental; implantar sistema de inteligência;

adquirir equipamentos de apoio operacional e reforma das unidades organizacionais.

ABERTO ESPAÇO PARA DEBATES. Logo após os esclarecimentos prestados,

os palestrantes das instituições IBAMA e ICMBio solicitaram intervenção da Ascema

Nacional para encaminhar as demandas da categoria às instituições. Renê Luiz de Almeida

fez as considerações finais, mencionando que a categoria precisa se unir, deixando as

diferenças de lado, e pensar estrategicamente como encaminhar a luta da categoria. Em

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seguida, disponibilizou os contatos: telefone (61) 3316-1279 – E-mail:

[email protected].

VIII. APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO SOBRE AS ENTIDADES EM PROCESSO DE EXCLUSÃO

]Composição da Mesa: Denis Rivas (RJ), Eduardo Nuber (SC) e Dr. Diego

Vega Posebon Silva (Advogado da Ascema Nacional).

Em relação ao relatório sobre as entidades em processo de exclusão, o advogado da

Ascema Nacional convidou a plenária para um momento de reflexão durante o VIII

Congresso da Ascema Nacional, devido à saída da Delegação da Asibama-DF e Asibama-

PB do Congresso por divergências políticas com a Direção da Ascema Nacional e com as

decisões discutidas/aprovadas em plenária. Dr. Diego solicitou que a plenária tivesse muita

cautela, equilíbrio e bom senso nos desdobramentos a serem dados durante o VIII

Congresso em relação aos fatos supracitados. Em seguida pontuou algumas questões

referentes a ações judicias impetradas pela Ascema Nacional, informando que os relatórios

das mesmas encontram-se disponíveis através dos “Relatórios Jurídicos” no site da

Associação.

Em relação ao processo da GEAP, informou que os dados dos requerentes

(associados) que figuram no processo necessitam de atualizações cadastrais, desta forma,

solicitou aos servidores a colaboração para que repassem essa informação aos seguintes

estados: Minas Gerais, Alagoas, Distrito Federal (MMA), Rondônia, Piauí, Mato Grosso

do Sul e Bahia. Em caso de dúvidas, que fosse consultada a Ascema Nacional para

verificação das listas dos estados presentes

8.1. RELATÓRIO SOBRE AS ENTIDADES EM PROCESSO DE EXCLUSÃO

(Plano de Quitação de Dívidas e Aplicação de Penalidades).

Composição da mesa: Rogério Eliseu Egewarth (DF) e Mariana Momesso (PE),

Comissão de relatores do processo de exclusão das entidades.

A mesa iniciou os trabalhos apresentando um histórico das atividades realizadas pela

Ascema Nacional no intuito de manter as contribuições das entidades filiadas em dia.

Informou que buscando atender às normas estatutárias, às recomendações do Conselho

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Fiscal e da Assessoria Jurídica, a Ascema Nacional intensificou junto às entidades

associadas a cobrança das contribuições financeiras em atraso, formalizando, a partir mês

de maio de 2017, o processo de cobrança das entidades com débitos superiores a 06 e 12

meses, por meio do envio de cartas circulares e, em junho de 2017, por meio de notificações.

Tanto as cartas como as notificações informaram acerca dos débitos existentes e

oportunizaram a regularização mediante o envio de propostas de quitação. Referidos

documentos solicitaram que fossem encaminhados, junto com a proposta de quitação, o

instrumento legal/deliberativo que fixou a contribuição associativa local, a lista dos

associados, bem como a apresentação de defesa. Desde o início do processo de cobrança

foi informado às entidades sobre as penalidades estabelecidas no Estatuto da Ascema

Nacional aplicáveis aos casos, que consistiam, para as associações com débito igual ou

superior a 06 meses, na suspensão imediata da entidade (art. 12 do Estatuto), e no caso de

débitos iguais ou superiores a 12 meses, na sua exclusão (art. 13 do Estatuto), a ser decidida

pelo Congresso da Ascema Nacional.

Da mesma forma, foi comunicado o direito da entidade enviar observador ao VIII

Congresso da Ascema Nacional para exercer, em mais uma oportunidade, o amplo direito

de defesa, uma vez que a suspensão implica na impossibilidade de envio de delegados,

conforme o Estatuto. Por fim, em 1º de agosto de 2017, foram enviados telegramas para as

entidades inadimplentes, reiterando as comunicações anteriores e informando, mais uma

vez, a possibilidade de participação de um observador para realizar presencialmente a

defesa no Congresso.

Após este processo, cinco entidades não procederam à regularização junto à Ascema

Nacional, incidindo sobre elas as penalidades previstas nos artigos 12 e 13 do Estatuto:

Asibama-RN, Asibama-PB, Asibama-SE, Assema-RR e Asibama- SC. O Relatório do

processo de exclusão, que contém de forma individualizada relatórios sínteses da situação

de cada uma destas entidades, foi lido na íntegra pela Comissão durante a plenária do

Congresso. O Relatório da Comissão apresentado no VIII Congresso da Ascema Nacional

encontra-se em anexo a este documento (Anexo 8).

Terminada a apresentação do Relatório, a mesa abriu a palavra à plenária para

manifestação, dúvidas e formulação de outras propostas para deliberação, além das contidas

nos relatórios. Não foram formuladas novas propostas pela plenária. Foi aberta

oportunidade de defesa às entidades em processo de exclusão, mas não houve defesa

presencial uma vez que as entidades não enviaram observadores ao Congresso, tendo os

participantes da Asibama-PB se retirado por deliberação própria no dia anterior à apreciação

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do processo de exclusão, levando consigo cópia impressa do Relatório, que lhes foi entregue

em mãos.

A votação foi feita de forma individualizada considerando a situação específica de

cada entidade e as opções formuladas no Relatório, com o seguinte encaminhamento:

Primeira fase: votação pela exclusão ou não da entidade. Segunda fase: caso aprovada a

exclusão, votação pela exclusão imediata e definitiva, ou exclusão com prazo para

regularização; por último, apreciação das demais opções, caso pertinente. Conforme a

deliberação da plenária, os resultados das votações foram os seguintes:

8.1.1. ASIBAMA-PB Primeira fase:

2. Não exclusão, aprovada por ampla maioria, com 1 (uma) abstenção, com

declaração de voto.

Segunda fase:

2.1 – Não exclusão, mantendo a entidade suspensa até a sua regularização,

atendendo às exigências expressas nas notificações com: atualização criteriosa do quadro

de associados; pagamento de todo o período da inadimplência, com os valores

correspondentes ao que dispõe ao estatuto da entidade; eleição e posse da diretoria e

conselho fiscal, conforme a previsão estatutária. Aprovada com 43 (quarenta e três)

votos.

2.2 – Não exclusão, devendo a entidade apresentar nova proposta de regularização

dentro do prazo de três meses, atendendo às exigências expressas nas notificações com:

atualização criteriosa do quadro de associados; pagamento de todo o período da

inadimplência, com os valores correspondentes ao que dispõe ao estatuto da entidade;

eleição e posse da diretoria e conselho fiscal, conforme a previsão estatutária. O não

cumprimento do prazo ocasionará a suspensão imediata da entidade. Proposta obteve quatro

votos.

2.3 – Não exclusão, acatando os depósitos já efetuados como válidos e suficientes e

restabelecendo à entidade local o pleno direito associativo. Nenhum voto.

8.1.2. ASIBAMA-RN Primeira fase:

1. Exclusão. Aprovada por ampla maioria, cinco abstenções e uma declaração de

voto.

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Segunda fase:

1.1 Exclusão imediata e definitiva. Aprovada com 30 (trinta) votos.

1.2 Exclusão caso a entidade não apresente proposta de regularização dentro do

prazo de seis meses, atendendo às exigências expressas nas notificações. A proposta obteve

15 (quinze) votos.

8.1.3. ASIBAMA–SE Primeira fase:

1. Exclusão. Obteve 14 (catorze) votos.

2. Não exclusão. Aprovada com 20 (vinte) votos.

Segunda fase:

2.0 Não Exclusão, mantendo a entidade suspensa até sua regularização. Aprovada

com 20 (vinte) votos, 7 abstenções.

8.1.4. ASIBAMA – SC Primeira fase:

2. Não Exclusão, aprovada por ampla maioria.

Segunda fase:

2.0 Não exclusão, mantendo a entidade suspensa até sua regularização. Aprovada

por ampla maioria.

8.1.5. ASSEMA – RR

Primeira fase:

1. Exclusão. Aprovada por ampla maioria.

Segunda fase:

1.1 Exclusão imediata e definitiva. Aprovada por ampla maioria, com 3 (três)

abstenções.

IX. APRESENTAÇÃO DOS SERVIDORES DO PECMA

Composição da mesa: José Luciano M Filho (DF), Eduardo Nuber (SC), Denis

Rivas (RJ) e Liliana Lincka (RN).

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Foi entregue para o plenário um relatório (Anexo 9) dos Agentes Administrativos

do MMA para o Encontro Nacional das Carreiras do PECMA e CEMA. Luciano M. Filho,

abordou acerca do reenquadramento dos servidores de nível intermediário/PECMA na

carreira de especialista do meio ambiente – CEMA. Apresentou breve relato quanto aos

problemas concretos enfrentados pelos servidores do PECMA no MMA relacionados à:

progressão/promoção; mobilidade; redistribuição; e isonomia. Finalizou destacando a

importância da luta dos servidores (PECMA), para a regulamentação do GQ III, e

explicando sobre a importância da unificação das carreiras ambientais.

9.1. PROPOSTAS APRESENTADAS DOS SERVIDORES DE NÍVEL

INTERMEDIÁRO DO MMA

Foi destacada a importância de que seja feita pressão no intuito de que o

reenquadramento dos servidores de nível intermediário do PECMA do MMA saia do papel;

entrar com ação coletiva conjunta com MMA, IBAMA e ICMBio devido à demora na

regulamentação da GQ; reivindicar a remuneração dos servidores de nível intermediário,

equivalente a 70% (setenta) dos analistas ambientais/administrativo; lutar pelo fim da

desigualdade entre os servidores de nível intermediário do MMA/IBAMA/ICMBIO, em

defesa do reenquadramento, da progressão, da igualdade e redistribuição dos cargos entre

os órgãos e entidade. Luciano propôs que a Ascema Nacional interceda junto ao Ministério

do Planejamento, atuando no processo de enquadramento da carreira PECMA. Ressaltou

sobre a dificuldade existente no processo de redistribuição do servidor (João Alberto Xavier

Júnior), portanto foi solicitado que a Ascema Nacional verifique qual a melhor forma de

intervenção nesse processo.

X. RELATÓRIO DO GT NACIONAL – NÍVEL INTERMEDIÁRIO

Composição da mesa: Conceição (MG), Vera Élen (SP), Denis Rivas (RJ),

Eduardo Nuber (SC) e Liliana Lincka (RN).

Vera Élen informou/apresentou o relatório elaborado pelo Grupo de Trabalho –

Nível Intermediário da Carreira de Especialista em Meio Ambiente – PECMA E CEMA,

criado em 2016, ao qual priorizou a formulação de proposta de valorização dos técnicos.

Foi informado que Vera Élen Nascimento Freitas e Maria da Conceição de Oliveira Ferreira

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compõem o grupo do GT e também participam da mesa setorial de negociações

permanentes, no tema "qualidade de vida" e acompanham as negociações.

Foi observado que os servidores do PECMA de nível intermediário buscam a

valorização na carreira, e ressaltado que será adotado o termo “Modernização da Carreira

de Especialista em Meio Ambiente” ao invés de “reestruturação da carreira de especialista

do meio ambiente”. Durante a reunião do GT dos técnicos, deliberou-se também pela

exigência de elevação do grau de escolaridade para investidura no cargo de técnico.

Foram realizados debates e esclarecimentos sobre a proposta apresentada pelo GT e

em seguida aprovou-se por ampla maioria, com 3 abstenções, o Relatório do Grupo de

Trabalho do nível intermediário de 29 de junho de 2017. O Relatório encontra-se em anexo

(Anexo 10).

Ao final ficou acertado que seria feito a atualização da proposta já entregue ao

Governo em 2015, com as alterações aprovadas para ser encaminhada pela Ascema

Nacional, em conjunto com a CONDSEF, para a Mesa Setorial de Negociação Permanente

do Ministério do Meio Ambiente e ao Ministério do Planejamento.

XI. APRESENTAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS PELO CONSELHO FISCAL

Composição da mesa: Emerson Luiz Nunes de Aguiar (RO), Luiz Carlos Del

Castilho (Amapá), Élcio Paulo Rocha (PI), Margarida Sturaro (SP) e Rogério Eliseu

Egewarth (DF).

O Conselho Fiscal apresentou à plenária o relatório (Anexo 11) da prestação de

contas da diretoria executiva referente aos exercícios de 2014, 2015, 2016 e 2017. O

Conselho informou que realizou 4 reuniões ordinárias e 1 extraordinária, sendo analisadas,

dentre outras demandas, os balancetes mensais da diretoria executiva, tendo sempre atuado

com independência e autonomia, contado com a colaboração da Diretoria Executiva na

prestação de esclarecimentos sempre que necessário.

Em cumprimento ao artigo 30 do estatuto, o relatório apresentado contém a síntese

das análises e recomendações das reuniões ocorridas nesse período, cujos relatórios

completos encontram-se arquivados na secretaria da entidade e disponíveis para consulta.

Foi aberto espaço para dúvidas e debates. Após a prestação dos esclarecimentos

solicitados, o referido relatório foi aprovado sem ressalvas pela plenária por unanimidade.

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XII. COMISSÃO ELEITORAL

Finalizando as atividades do dia 17/08/2017 referentes ao VIII Congresso da

Ascema Nacional, houve indicação da seguinte composição – Titulares: Mariana Momesso

(PE), Ronivaldo L. Oliveira (MG) Sandoval S. Queiroz (TO); tendo como Suplentes:

Fagno Paulo da Silva Araújo (TO), Eduardo Nuber (SC). Após a indicação da Comissão

Eleitoral, que foi aprovada sem ressalvas pela plenária, as atividades deram-se por

encerradas.

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18 DE AGOSTO

XIII. BALANÇOS DA GESTÃO (2014-17) E DO MOVIMENTO

Composição da mesa: Emerson Luiz Nunes Aguiar (RO), Vera Élen

Nascimento Freitas (SP), Rômulo George Sales Silveira (CE), e Guilherme Aranha

(DF).

Foi entregue cópia do Balanço da Gestão 2014/2017 (Versão Preliminar) da

Diretoria Executiva da Ascema Nacional ao plenário e divulgado o Relatório do VIII

Congresso o Relatório Final de Atividades da Diretoria 2014-2017 (Versão Preliminar).

Mediante os acontecimentos durante o evento, já mencionados nesse relatório, foi

proposto pela mesa a realização de um “Balanço do VIII Congresso da Ascema Nacional”,

o que foi aprovado pela plenária. Devido à conjuntura do evento, parte da plenário não se

sentiu confortável/seguro quanto à manutenção das condições de encaminhamento

ordinárias do processo eleitoral pautado no Congresso, que conforme o Estatuto prevê

eleição de uma nova diretoria pelo período de três anos.

A Direção da Ascema Nacional lamentou os acontecimentos e frisou que o momento

exigia serenidade e necessidade de reflexão, ressaltando que o objetivo deve ser o

fortalecimento da entidade. Foi destacado que em respeito às delegações de vários estados

presentes no referido Congresso, seria necessário dar continuidade às pautas propostas e

discutir as alternativas. Vários estados se manifestaram lamentando e criticando o

posicionamento de retirada da Asibama-DF do evento, porém destacando a

representatividade nacional do VIII Congresso da Ascema, que permaneceu com 53

delegados e 1 observador, representando 21 estados da federação.

Após a realização de debates, várias intervenções e esclarecimentos, foram

formuladas as seguintes propostas:

1. Eleição de uma nova chapa completa pelo período estatutário, porém com convocação de

um Congresso Extraordinário em 2018 para discutir e votar uma reforma do estatuto da entidade, e

realização de uma Conferência em 2017 com as entidades locais para decidir sobre a eleição ou não

de uma nova diretoria no Congresso Extraordinário.

2. Eleição de uma chapa completa com mandato provisório de até 1 (um) ano, com previsão

de reforma estatutária e eleições em 2018. Aprovada por ampla maioria, com 3 abstenções.

3. Eleição de uma chapa completa com mandato provisório até o final de 2018, com previsão

de reforma estatutária e eleições de nova diretoria da Ascema a serem realizadas após o período

eleitoral brasileiro.

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4. Eleger uma chapa provisória e realizar novo Congresso em 90 (noventa) dias para eleição

de uma chapa definitiva.

Por solicitação de alguns delegados presentes, foi consultada a plenária quanto a

“fazer” ou “não” a leitura da carta da Asibama-DF, contendo esclarecimentos sobre a

decisão da delegação do DF em se retirar do VIII Congresso da Ascema Nacional. Foi

aprovado, por ampla maioria, a não realização da leitura da referida carta nessa instância.

XIV. MESA SETORIAL DE NEGOCIAÇÃO PERMANENTE

Composição da mesa: Emerson Luiz Nunes Aguiar (RO) e Vera Élen

Nascimento Freitas (SP).

Vera Élen repassou os informes sobre a instalação da “Mesa Setorial de Negociação

Permanente do Ministério do Meio Ambiente”, destacando que esta é formada por

representantes da Ascema Nacional e da CONDSEF/FENADSEF. Quando foi constituída

o número de participantes era maior e devido a problemas por causa do impeachment da

presidente Dilma, vários componentes do Fórum de Gestão de Pessoas e da Mesa Setorial

solicitaram a exclusão dos seus nomes dos espaços de negociação. Mesmo ocorrendo esta

situação as agendas prosseguiram tanto no Fórum de Gestão de Pessoas, quanto na Mesa

Setorial, foi informado que entre os presentes ao Congresso encontram-se os participantes

dessas atividades: Emerson Luiz Nunes Aguiar, Vera Élen Nascimento Freitas, Guilherme

Aranha, Rogério Egewarth e Maria da Conceição de Oliveira Ferreira. Há 3 fóruns de

discussão junto à mesa: Fórum de Gestão de Pessoas (plano de capacitação e formação

inicial da carreira, política de mobilidade, atenção à saúde e qualidade de vida, combate ao

assédio moral, dimensionamento da força de trabalho dos órgãos ambientais e definição de

perfil dos servidores a serem contratado via serviço público); Fórum de Reestruturação das

Instituições (reestruturação do serviço florestal, formação inicial, políticas de capacitação

continuada) e Fórum de Planejamento.

Esclareceu que a discussão de vários pontos da proposta de reestruturação é feita no

âmbito do Ministério do Meio Ambiente e aquelas que demandam recursos como é o caso

da Campanha Salarial é feita na Mesa Setorial da Área Ambiental no Ministério do

Planejamento. Durante as negociações ocorreram alguns avanços, dentre eles: o direito dos

servidores de pleitear o pagamento da indenização de campo para os servidores da área

ambiental, nos termos da lei, observando que é necessário formalizar o pedido; a

importância de construir ações conjuntas entre as instituições (MMA, IBAMA e ICMBio),

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como por exemplo o marco temporal para os efeitos financeiros retroativos a regularização

da progressão dos servidores.; a discussão e instituição da portaria de redistribuição por

cargo vago, a necessidade de ser criado uma equipe que possa estar discutindo o tema

capacitação e formação inicial dos servidores; já foi solicitado que seja feito um curso de

negociação coletiva no serviço público nos moldes já feitos em outros setores do serviço

público, tendo sido aceito, é necessário construir/capacitar novos servidores para debaterem

com o governo as questões pertinentes da categoria e garantir a manutenção desse espaço,

para as negociações. Foi informado para os servidores acessarem o link para maiores

informações sobre a Mesa Setorial: https://goo.gl/vfR6zN.

Foi destacado que um dos principais pontos discutidos no Fórum de Gestão de

Pessoas é a “qualidade de vida”, por isso a Ascema e a CONDSEF tem tentado negociar

durante os debates a aprovação pauta: programa geral de qualidade de vida com as diretrizes

gerais para ser implantado tanto no MMA quanto nas suas vinculadas, tendo como primeira

ação a implantação das horas atividades físicas e culturais, portanto é necessário que seja

acordado, que os trabalhadores possam exercer atividades físicas ou culturais dentro da sua

carga horária de trabalho. Foram prestados esclarecimentos sobre a conversão de tempo

para aposentadoria. Finalizando, foi informado pela direção da Ascema Nacional que já

houveram algumas reuniões no IBAMA para negociar os termos, para que as entidades

filiadas à Ascema Nacional possam regularizar o espaço cedido para a entidade, o termo de

cessão será a custo oneroso, foi protocolado no IBAMA nove cartas para o Diretor da

DIPLAN, nos termos estabelecidos nas reuniões para que seja feito termos individuais já

utilizando o modelo já analisado pela PFE e pelos setores responsáveis da

DIPLAN/IBAMA.

XV. APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS DISCUTIDAS E DELIBERADAS NAS ASSEMBLEIAS NOS ESTADOS

ACRE – Tomar providências contra o aumento abusivo da GEAP; lutar pela realização de

concurso público; não portariar funcionários extraquadro para fiscalização; melhorar as

condições de trabalho, lutar para que se obtenha recursos financeiros para as instituições

ICMBio; reivindicar ponto focal da CR-1 para o Acre; lutar pela qualidade de vida no local

de trabalho; reivindicar avaliação da chefia local (ICMBio); incentivar concursados para

optarem e permanecerem no Acre.

AMAZONAS – A deliberação da Assembleia ocorrida no Estado é para não haver mudança

de requisito de escolaridade para os técnicos; lutar pela equiparação do vencimento básico

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e da GQ dos técnicos em relação aos analistas; lutar pela realização de concurso público;

lutar pelo pagamento de insalubridade e periculosidade (fiscais) lutar pelo pagamento de

Gratificação de Interiorização reivindicar contagem diferenciada para aposentadoria;

estabelecer critérios para nomeação de cargos de confiança; criação de casa funcional; lutar

por realização de eleições para o cargo de presidente do ICMBio e IBAMA; realizar

auditoria interna/externa dos contratos das instituições (ICMBio e IBAMA); reivindicar

política de remoção/nomeação diferenciada para a “Amazônia Legal”.

DISTRITO FEDERAL (ASSEMMA) – Lutar por redistribuição de servidores (cargo

agente administrativo do plano especial de cargos do MMA-PECMA) lotados em unidades

do serviço florestal brasileiro do Ministério do Meio Ambiente e ICMBio (Moção anexa).

Incluir o debate da política ambiental na organização dos servidores. Reenquadramento do

PECMA na CEMA.

ESPÍRITO SANTO – Lutar contra a indicação política para cargos de chefia nos órgãos

de âmbito federal, criar seguro de vida para os servidores do Meio Ambiente, rediscutir o

valor de contribuição a ser repassado à Ascema Nacional.

MINAS GERAIS – Apoiar o relatório do GT dos técnicos; lutar pela incorporação da

GDAEM ao vencimento básico; Lutar por “seguro de vida” para os fiscais da área

ambiental; compor o Conselho Gestor na Supes; realizar capacitação e treinamento dos

servidores; criação de concurso público; manter a Mesa Setorial de Negociação Permanente

do Ministério do Meio Ambiente; lutar pela revogação EC 95/2016; manter pela política

salarial permanente; lutar contra a indicação política para cargos de chefia nos órgãos de

âmbito federal. Paridade ativos e aposentados. Não partidarização da entidade nacional,

Reformulação do estatuto, exigir que somente servidores da CEMA possam ser portariados

para fiscalização.

PIAUÍ – Tomar providências contra o aumento abusivo da GEAP, requerer a GQ III para

o nível intermediário e reivindicar horário corrido de trabalho sem interrupção (baixo

consumo de energia elétrica).

GOIÁS – Rediscutir a missão do IBAMA em conjunto com outros estados; valorização do

ICMBio quanto a suas atribuições perante ameaças ao órgão; negociação junto aos ou

outros planos de saúde que não são tratados da mesma forma que a GEAP, UNIMED, AMIL

entre outros; subsídio ou incorporação de gratificação no salário; reajuste de valores de

diária; gratificações pendentes devem ser efetivadas como a GQ III e a de localização,

LUTAR PELA falta de planejamento e transparência na distribuição de recursos entre as

superintendências, planejamento anual com orçamento em consonância da meta

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institucional; participação na elaboração das metas institucionais do IBAMA, Cobrar

recurso orçamentário e financeiro para proteção dos demais biomas além da Amazônia;

falta de cobrança das atribuições que eram do IBAMA e passaram para os estados e não

estão sendo cumpridas; falta de recursos humanos diante da demanda crescente e

diminuição de equipes devido a aposentadoria; demanda do pessoal de nível técnico;

equivalência de salário de 70% dos analistas; diminuindo a diferença salarial juntando com

outras carreiras de outros órgãos.

MATO GROSSO – Concurso Público, lutar contra a Reforma Da Previdência. Aprovação

do Relatório do GT.

RIO DE JANEIRO – atuar nas questões de retrocesso da legislação ambiental;

organização do trabalho da associação; mobilização da base; levar discussões para base;

importância da Ascema Nacional apoiar as entidades mais frágeis;

CEARÁ – Exigir nos contratos de serviços aéreos as atividades/operações de fiscalização

maior rigor quanto às questões relacionadas a segurança dos servidores em operações;

instituir o direito ao adicional de periculosidade e/ou risco para os servidores quando

desenvolverem atividades em áreas de risco; remuneração dos servidores de nível

intermediário equivalente a 70% da remuneração dos analistas ambientais; reajustar a

remuneração dos analistas ambientais em 70% de forma a suprir a dificuldade de acesso à

GQ III pela maioria dos analistas ambientais, pela dificuldade de não liberação para o

mestrado e doutorado; não participação dos fiscais nas operações da Amazônia, enquanto

não forem dadas as condições de segurança durante os exercícios de suas atividades;

implementação imediata da GQ III para os servidores do nível médio a que fazem jus.

TOCANTINS – Aprovação do relatório do GT; fechamento do escritório de Gurupi até

dezembro de 2017 (os servidores não poderão se deslocar sem auxílio, para receber

posteriormente); lutar contra o aumento abusivo do plano GEAP; segurança nas operações

“onda verde”; manter os debates das negociações constantes na mesa setorial, independente

da representação partidária.

PARÁ - Lutar contra a indicação política para cargos de chefia nos órgãos de âmbito federal

- IBAMA; necessidade de repactuar vários contratos devido à redução de recursos

financeiros ao qual está afetando as gerências de Santarém (condições críticas no

prédio/infraestrutura) e Marabá nas condições de trabalho - IBAMA; reivindicar melhorias

para os servidores lotados em LIC’s/Núcleos integrados (Capital Belém) devido à situação

de insegurança relacionada ao corte de recursos financeiros – ICMBio.

MATO GROSSO DO SUL - Reivindicação da realização de concurso público.

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RONDONIA - Manter os debates das negociações constantes na mesa setorial,

independente da representação partidária; Apoiar a aprovação do relatório do “Grupo de

Trabalho do Nível Intermediário”.

PERNAMBUCO – Que a Diretoria Executiva eleita durante o VIII Congresso da Ascema

Nacional seja composta por integrantes que representem a pluralidade dos estados da

federação; Que a Diretoria a ser eleita se comprometa a continuar o processo de negociação

salarial e de reestruturação da carreira incluindo a manutenção da “Mesa Setorial” já

existente, com atuação permanente em defesa dos servidores e da carreira, independente do

governo em exercício e sem que haja partidarização das discussões; Que Ascema Nacional

promova discussões sobre o teletrabalho no IBAMA, ICMBio, SFB, MMA e insira as

negociações referentes a este tema na mesa setorial já existente; Que a proposta apresentada

no relatório do GT do nível intermediário seja aprovada no VIII Congresso e incorporada à

proposta de reestruturação da carreira; Que Ascema Nacional promova discussões sobre a

necessidade de reformulação do estatuto da entidade nacional com a inclusão da

participação direta de um representante por estado na Diretoria, e não um Diretor por região;

Que sejam mantidas pela Ascema Nacional as ações judiciais contra os reajustes dos GEAP

além do acompanhamento da gestão do referido plano de autogestão; Que Ascema Nacional

se posicione de forma contrária e repudie o PL 116/2017 proposto no senado, que estipula

a demissão do servidor público com base na avaliação de desempenho; Que Ascema

Nacional manifeste formalmente repúdio às indicações meramente políticas dos cargos de

superintendência do IBAMA, chefes de divisão técnicas e outros correlatos que possuam

“DAS” e que devem ser ocupados por servidores da carreira comprometidos com a

finalidade destas instituições; Que Ascema Nacional repudie a terceirização de atividades

fins, incluindo nomeação de servidores que recebem D.A.S, e, que não são da carreira

CEMA/PECMA. Que Ascema Nacional cobre do IBAMA e ICMBio a definição de

normatização de procedimentos institucionais de atuação dos órgãos em caso de acidentes

de trabalho envolvendo servidores em atividades de campo incluindo traslados, seguro de

vida, prestação de socorro e tratamento de saúde para os servidores acidentados com

previsão de acompanhamento dos familiares.

SÃO PAULO –Melhorar política de mobilidade dos órgãos; Cobrar melhorias nos

contratos das instituições entre eles o da internet, vigilância e limpeza; Estudo sobre a

efetividade dos Planos de Ação do ICMBio e seu programa de voluntariado de maneira que

fique bem definido o papel do voluntário junto ao órgão, seus direitos e deveres;

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Reivindicação da data base; Lutar pela normatização de atuação dos órgãos em acidentes

de trabalho para toda a categoria (seguro de vida); lutar pela realização de concurso público.

RIO GRANDE DO NORTE – Lutar por concurso público; apoiar a moção (anexa) de

repúdio às indicações meramente políticas dos cargos de superintendência do IBAMA.

XVI. ASSEMBLEIA GERAL: DELIBERAÇÕES, RESOLUÇÕES, APROVAÇÃO DE MOÇÕES E DEBATE SOBRE A CONTRIBUIÇÃO

NACIONAL:

16.1. ENGAJAMENTO POLÍTICO DA ENTIDADE

✓ Lutar pela manutenção da gestão pública de qualidade sem aceitação de

retrocessos na gestão ambiental federal de modo a garantir as políticas de Estado em

detrimento das políticas de governo.

✓ Promover maior articulação com movimentos sociais e outras categorias.

✓ Lutar pela revogação EC 95/2016.

✓ Que a Ascema Nacional oriente discussões e debates nas bases acerca dos

seguintes temas:

• Reforma política;

• Propostas de combate à corrupção - propostas de leis,

posicionamento contra o desmonte dos órgãos de controle do Estado, entre

outros possíveis.

16.2. REFORMA DA PREVIDÊNCIA

✓ Que a Ascema Nacional se una a outras entidades para lutar contra a

Reforma da Previdência.

16.3. MESAS DE NEGOCIAÇÃO

✓ Que a Ascema Nacional e CONDSEF continue participando das mesas de

negociação existentes, considerando que elas foram conquistas da luta dos servidores para

diálogo com o Estado.

✓ Que a Ascema Nacional promova discussões sobre o teletrabalho no

IBAMA, ICMBio, SFB e MMA e insira nas negociações referentes a este tema na mesa

setorial já existente, após aprovação dos servidores em uma instância da entidade.

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✓ Melhorar as condições de trabalho e lutar pela qualidade de vida no local de

trabalho.

16.4. ENTIDADES ESTADUAIS

✓ Orientar as entidades de base a realizar atividades políticas como audiências

públicas junto às prefeituras ou comissões de meio ambiente das assembleias legislativas,

no sentido da defesa das questões ambientais e da preservação das unidades

descentralizadas dos órgãos ambientais federais ameaçadas.

✓ Incluir o debate da política ambiental na organização dos servidores.

✓ Estimular a participação de representantes das entidades de base junto ao

Congresso Nacional.

✓ Buscar novas formas de agregar os servidores que estão lotados em locais

isolados – desenvolver processos de participação à distância.

✓ Estimular as entidades estaduais a intensificar a participação nos Fóruns e

movimentos em prol dos serviços públicos federais, estaduais, municipais e também nos

fóruns ambientais.

✓ Que a Ascema Nacional busque articular a unidade nas lutas dos servidores

da área sincronizando e otimizando ações propostas pelas entidades estaduais.

✓ Criação do Grupo de Trabalho para Formas de Mobilização e Participação

de Servidores nos Fóruns: Denis Rivas (RJ), Davi Paiva (ES), Valdeneide Barbosa Trindade

(AC), ficou em aberto uma vaga para o Rio de Janeiro (que será decidido pela base da

Asibama-RJ e posteriormente repassado o nome).

16.5. REFORMA ESTATUTÁRIA

✓ Que a Ascema Nacional promova discussões sobre a necessidade de

reformulação do estatuto da entidade nacional com a inclusão da participação direta de um

representante por estado na Diretoria, e não um Diretor por região.

✓ Rediscutir o valor de contribuição a ser repassado à Ascema Nacional.

✓ Remeter para ser debatido no Grupo de Trabalho, o aceite/votação de

“delegado ausente” em assembleia por local de trabalho.

✓ As Resoluções Congressuais do VIII Congresso sejam incorporadas no texto

a ser proposto de alteração estatutária.

✓ Formação do Grupo de Trabalho para Reforma Estatutária: Rogério Eliseu

Egewarth (DF), Rômulo George Sales Silveira (CE), Liliana da Silva Lincka (RN), ficando

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em aberto uma vaga para o Rio de Janeiro (que será decidido pela base da Asibama-RJ e

posteriormente repassado o nome);

16.6. ÓRGÃOS AMBIENTAIS

✓ Pautar a questão do sucateamento dos órgãos ambientais com o MMA, e se

posicione e articule lutas contra o corte orçamentário no ICMBio e IBAMA devido à

precarização dos serviços e falta de condições de trabalho (falta de materiais básicos de

escritório, limpeza, manutenção, combustível) e precarização do trabalho dos terceirizados

(constante atraso nos pagamentos).

✓ Reivindicar ponto focal da CR-1 para o Acre.

✓ Cobrar a formação da composição do Conselho Gestor nas SUPES.

✓ Rediscutir a missão do IBAMA em conjunto com outros estados.

✓ Exigir capacitação e treinamento dos servidores.

✓ Valorização do ICMBio quanto a suas atribuições perante as ameaças ao

órgão.

✓ Lutar contra a desestruturação das Unidades de conservação.

✓ Que a Ascema Nacional se manifeste pelo Fortalecimento das SUPES e

CRS.

✓ Denunciar e lutar contra o nepotismo no MMA e vinculadas.

✓ Que a Ascema Nacional exija que qualquer reestruturação dos órgãos

ambientais seja amplamente debatida com os servidores.

✓ Fazer uma análise jurídica e também buscar pela via administrativa a

revogação das portarias que vedam a comunicação direta entre servidores do Ibama e do

ICMBio.

✓ Que a Ascema Nacional se posicione pelo retorno da portaria de fiscalização

que foi retirada dos analistas que trabalham no licenciamento ambiental.

✓ Fazer um estudo sobre a efetividade dos Planos de Ação do ICMBio.

✓ Debater junto aos servidores do ICMBio o programa de voluntariado do

órgão.

✓ Que a Ascema Nacional se posicione contra a forma atual do Sistema de

Avaliação de Desempenho (SAD) devido aos parâmetros extremamente subjetivos da

avaliação, a não possibilidade de avaliação da chefia, a falta de regularização nos

procedimentos. Além de elaborar uma proposta dos servidores de melhoramento da

avaliação de desempenho para apresentar no MNP.

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✓ Que Ascema Nacional se posicione de forma contrária e repudie o PL

116/2017 proposto no senado, que estipula a demissão do servidor público com base na

avaliação de desempenho

✓ Reivindicar horário corrido de trabalho sem interrupção (no intuito de se ter

maior economia por causa do baixo consumo de energia elétrica).

✓ Exigir uma Política Institucional contra o assédio moral e sexual no âmbito

do MMA e suas vinculadas.

✓ Exigir política de preparação para aposentadoria nos nossos órgãos.

✓ Que Ascema Nacional cobre do IBAMA e ICMBio a definição de

normatização de procedimentos institucionais de atuação dos órgãos em caso de acidentes

de trabalho envolvendo servidores em atividades de campo incluindo traslados, seguro de

vida, prestação de socorro e tratamento de saúde para os servidores acidentados com

previsão de acompanhamento dos familiares.

✓ Exigir dos órgãos ambientais a implementação dos adicionais de

insalubridade e periculosidade.

✓ Que Ascema Nacional repudie a terceirização de atividades fins.

✓ Cobrar o reajuste de valores de diária.

✓ Cobrar recurso orçamentário e financeiro para proteção dos demais biomas

além da Amazônia.

✓ Lutar pela incorporação da GDAEM ao vencimento básico.

✓ Lutar contra a indicação política para cargos de chefia no IBAMA, ICMBio,

SFB e MMA.

✓ Paridade ativos e aposentados.

✓ Reivindicar política de remoção/nomeação diferenciada para a “Amazônia

Legal”.

16.7. LEGISLAÇÃO

✓ Que a Ascema Nacional defenda o arquivamento dos seguintes projetos

prejudiciais ao meio ambiente e/ou aos trabalhadores PEC nº 65/2012, PLS nº 602, 603 e

654 de 2015, PL nº 3729/2014, PEC nº 291/2008, PEC nº 215, PLP nº 257/2016, PL nº

4330/2004, aprovado na câmara e tramitando no Senado como PL da Câmara 30/2015, o

Código da Mineração, PL 7422, MP 727, PEC 241/2016 e que qualquer proposta de

modificação nos temas dessas legislações só seja realizada após amplo debate na sociedade.

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✓ Lutar contra a Lei nº 13301/2016, sobre a possibilidade de pulverização

aérea de controle vetorial por meio de dispersão por aeronaves.

16.8. CARREIRA AMBIENTAL

✓ Que a ASCEMA Nacional elabore um documento resgatando o histórico da

construção da carreira.

✓ Lutar pela Modernização da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e

do PECMA nos termos do que foi aprovado neste Congresso.

✓ Lutar em defesa dos aposentados e pensionistas, assim como, pela

manutenção das conquistas adquiridas.

✓ Reenquadramento do PECMA na CEMA.

✓ Lutar pela abertura de concursos públicos para os níveis: auxiliar,

intermediário e superior.

✓ Lutar pela implementação das horas atividades para toda a carreira.

✓ Lutar pelo pagamento de Gratificação de Interiorização

16.9. JURÍDICO:

✓ Atuar de maneira a conseguir via judicial a diminuição dos percentuais de

reajuste do GEAP.

✓ Autorização para fazer um estudo de caso em relação ao processo da

Ciomara, ex-servidora do IBAMA lotada no Rio de Janeiro.

✓ Não será feito intervenção no sentido de defender o servidor Carlos Daniel

Gomes Toni no processo de PAD que respondeu e pelo qual foi demitido (atualmente

conseguiu uma liminar e retornou ao trabalho), conforme foi votado pelas assembleias

ocorridas no estado de São Paulo e deliberado no Encontro dos Servidores da Área

Ambiental em 2016.

16.10. PLANO DE LUTAS:

✓ Exigir do IBAMA e MMA a apuração das responsabilidades constantes no

relatório da CGU.

✓ Que a Ascema Nacional oriente que as entidades de base realizem atividades

políticas como audiências públicas junto às prefeituras ou comissões de meio ambiente das

assembleias legislativas no sentido defesa das questões ambientais e da preservação das

unidades descentralizadas dos órgãos ambientais federais ameaçadas.

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✓ Exigir do IBAMA que seja pago os valores da remoção e a mudança dos

mesmos por causa do fechamento do escritório de Gurupi até dezembro de 2017 (os

servidores não poderão se deslocar sem auxílio, para receber posteriormente);

✓ Que a ASCEMA Nacional estimule a participação de representantes das

entidades de base junto ao Congresso Nacional.

✓ Ratificar e intensificar a luta pela criação das FCAs, em detrimento das

FCPEs.

✓ Que a ASCEMA Nacional se posicione contra o ajuste fiscal.

✓ Manifestação contra os cortes orçamentários nos órgãos ambientais

✓ Participar na Campanha em defesa da auditoria da dívida pública.

✓ Lutar contra a falta de pagamentos de terceirizados.

✓ Lutar em defesa dos Centros de Pesquisa do ICMBio para que eles possam

cumprir sua missão institucional.

✓ Busca constante de melhoria nas condições de trabalho.

✓ Pressão para que o reenquadramento dos servidores de nível intermediário

do MMA saia do papel, sem isso, é impossível pensar em superar as desigualdades

existentes entre as carreiras PECMA e CEMA.

✓ Lutar pela normatização de atuação dos órgãos em acidentes de trabalho para

toda a categoria (seguro de vida).

✓ Lutar pela realização de concurso público para todos os órgãos da área

ambiental.

✓ Melhorias de contratos das instituições.

✓ Reivindicação da data base.

✓ Negociação junto aos ou outros planos de saúde que não são tratados da

mesma forma que a GEAP, UNIMED, AMIL entre outros.

✓ Cobrar transparência e planejamento na distribuição de recursos entre as

superintendências, com planejamento anual com orçamento em consonância da meta

institucional.

✓ Lutar por redistribuição de servidores (cargo agente administrativo do plano

especial de cargos do MMA-PECMA) para serem lotados não somente em unidades do

Serviço Florestal Brasileiro do Ministério do Meio Ambiente como também serem

redistribuídos para o IBAMA e ICMBio.

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✓ Fim das desigualdades entre servidores de nível intermediário do

MMA/IBAMA/ICMBio. Em defesa do reenquadramento, da progressão e da igualdade de

tratamento.

✓ Cobrar das instituições uma política de mobilidade condizente com a

realidade dos servidores.

16.11. ELEIÇÃO DA DIRETORIA

✓ Eleger “Diretoria Executiva”, com mandato de até 1(um) ano.

✓ Convocar Congresso Extraordinário no prazo máximo de 1 ano (2018).

16.12. RESOLUÇÕES CONGRESSUAIS:

✓ É vedada a instalação de “assembleia permanente” para eleição de

delegado(s) a participarem de atividades nas instâncias deliberativas da Ascema Nacional.

Aprovado por ampla maioria com 3 votos contrários e 4 abstenções;

✓ Que as assembleias sejam realizadas em conformidade com o Edital de

Convocação. Aprovado por ampla maioria.

✓ Manter que Diretoria se comprometa em dar continuidade no processo de

negociação da categoria na “Mesa Setorial de Negociação Permanente do Ministério do

Meio Ambiente”. Aprovado por unanimidade.

✓ Ratificar as propostas apresentadas no relatório do “Grupo de Trabalho do

Nível Intermediário” – Carreira Especialista do Meio Ambiente e PECMA. Aprovado por

unanimidade.

✓ Que não haja partidarização da Diretoria da Ascema Nacional nos

encaminhamentos de luta da categoria. Aprovado por unanimidade.

✓ Que a contribuição mensal dos estados para Ascema Nacional seja no

percentual de 10% (dez por cento), até que se defina novo percentual em uma assembleia

estatutária. Aprovado por ampla maioria, sem abstenções.

Observação: As resoluções congressuais serão incorporadas as alterações que

serão feitas no Estatuto.

16.13. MOÇÕES

Foram apresentadas Moções que vieram do Estado como é o caso da Moção de São

Paulo (Anexo 12) durante o VIII Congresso e outras que foram aprovadas pelos delegados

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no VIII Congresso, como é o caso da situação do Rio Grande do Norte (Anexo 13) e a

Moção de Repúdio em relação à negativa de redistribuição de servidor do PECMA

(Anexo 14).

XIX. INSCRIÇÃO E ELEIÇÃO DE CHAPAS PARA DIRETORIA EXECUTIVA:

Os Membros da Comissão Eleitoral (Titulares: Mariana Momesso (PE), Ronivaldo

L. Oliveira (MG) Sandoval S. Queiroz (TO); Suplentes: Fagno Paulo da Silva Araújo (TO),

Eduardo Nuber (SC), remeteram a plenária as seguintes resoluções:

Resolução nº1: Instituir Comissão Eleitoral (Anexo 15);

Resolução nº2: “Instituir em caráter excepcional a redução do prazo do mandato

eletivo da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal eleito neste VIII Congresso de 2017

para o período de até um ano, contado a partir da posse”. A respectiva Diretoria deverá

convocar Congresso Extraordinário para realização de novas eleições durante o prazo

estabelecido de um ano, conforme deliberação desta plenária e atendendo o prazo mínimo

e os requisitos estatutários para convocação (Anexo 16).

Logo após, foram apresentados os componentes da chapa “Transição para

Unidade”, tendo como Presidente: Nicélio Acácio da Silva; Vice-Presidente: Denis Helena

Rivas; Secretário Executivo: Francisco Missias Conceição Lopes; Diretoria de

Comunicação: Basílio Barbosa de Oliveira Junior; Diretor de Finanças: Otávio de

Albuquerque de Andrade Lima; Diretora de Assuntos Jurídicos: Liliana da Silva Lincka;

Diretora de Aposentados e Pensionistas: Maura Lazara Leão; 1ª Suplente: Maria da

Conceição de Oliveira Ferreira; 2ª Suplente: Maria José Colaço Rocha; Diretor da Região

Sul: Rodrigo Amaral; Suplente da Região Sul: Osmar Silva Almeida; Diretor da Região

Sudeste: Vilma Moreira dos Santos; Suplente da Região Sudeste: Alana Raiza Brandão

Oliveira; Diretora da Região Centro Oeste: Maria Félix Araújo; Suplente da Região Centro

Oeste: Fernando Bittencourt; Diretora da Região Noroeste: Dezidéria Maria Barbosa Nery;

Suplente da Região Noroeste: Josarnaldo Ramos Paulo; Diretor da Região Norte: Marcos

André Martins Frade; Suplente Diretor da Região Norte: Orlando Marques. Em seguida foi

colocado para regime de votação. A chapa foi eleita com 38 votos e 1 abstenção.

XX. ELEIÇÃO DO CONSELHO FISCAL

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Apresentação dos nomes para o “Conselho Fiscal”, tendo como titulares: Luiz

Carlos Del Castilho Raiol; Margarida C. Coelho Soares Sturato; Ivone Maria Carvalho

Rocha. Suplentes: Eduardo Costa de Assis, Maria da Glória Ribeiro Neves, Valdeneide

Barboza de Queiroz Santos Trindade. Eleitos com 36 votos, sem abstenções.

Após o processo eleitoral, foram feitas as considerações finais de encerramento das

atividades do VIII Congresso Ordinário da Ascema Nacional, realizado durante os dias 15,

16, 17 e 18 de agosto de 2017, na ACADEBio de Iperó/SP, com avaliação da Diretoria em

relação aos desdobramentos feitos mediante as dificuldades apresentadas durante o evento.

Todavia, foi ressaltada a satisfação do trabalho desempenhado durante a gestão mediante o

atual cenário político, deixando um legado de contribuição e enfatizando a importância da

unificação da categoria para realizar enfrentamentos aos ataques do Governo Temer, a fim

de se obterem avanços nas discussões relacionadas a Área Ambiental e aos servidores

públicos. A Direção parabenizou a funcionária da Ascema Nacional (Caroline C. Vilhena),

destacando sua eficiência, competência, carisma e profissionalismo exercido ao longo dos

anos, desempenhando sempre com muita dedicação as suas atribuições junto à entidade. As

atividades deram-se por encerradas às 18 horas e 40 minutos, tendo como colaboradas na

relatoria do evento, as funcionárias do SINDSEP-MG Soraia Lopes e Olmira Rocha.

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AGRADECIMENTOS

A Diretoria da Ascema Nacional

agradece ao ICMBio, por ter

disponibilizado o espaço da ACADEBio,

para ocorrer o VIII Congresso,

agradecemos a parceria que tivemos no

decorrer desta gestão com a CONDSEF.

Por último fazer um agradecimento duplo

ao SINDSEP/MG e a nossa filiada

ASIBAMA/MG que foram fundamentais

para podermos ter uma relatoria

profissional.

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RELATÓRIO DO ENCONTRO NACIONAL DOS SERVIDORES DA CARREIRA DE

ESPECIALISTA EM MEIO AMBIENTE E DO PECMA

Brasília, Julho de 2016 .

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RELATÓRIO DO ENCONTRO NACIONAL DOS SERVIDORES DA

CARREIRA DE ESPECIALISTA EM MEIO AMBIENTE E DO

PECMA - 2016

DATA: 06 e 07 de Julho de 2016

LOCAL: Auditório do SINDSEP/DF – SBS QD 01 Bloco “K”

Ed. Seguradoras, 17º Andar – Brasília - DF

DIA 06 DE JULHO DE 2016

O início do credenciamento dos delegados e observadores se deu às 8 h, seguido da

abertura solene do encontro com a leitura, discussão e aprovação da programação e do

Regimento Interno Na discussão do Regimento Interno, foram aprovados a prorrogação do

credenciamento dos delegados até as 15 h do dia 06 e o credenciamento da Asibama-DF, que

encaminhara a ata da assembleia de eleição dos delegados com atraso.

A mesa de abertura foi composta pelo presidente da Ascema Nacional, Emerson

Aguiar, por seus diretores Ana Carolina Bonifacio da Silva e Claudio Fabi, pelo delegado do Rio

Grande Sul, José Mario Virué e pela diretora da CONDSEF, Jussara Griffo.

A diretora da CONDSEF repassou os informes nacionais, destacando a reunião

agendada no Ministério do Planejamento para o dia 12/07, onde seria cobrado o cumprimento

de todos os acordos. Informou que na presente data, 06/07, ocorreria uma audiência pública

na Comissão de Cidadania e Justiça do Senado (CCJ) sobre o reajuste dos servidores e que o

Dieese estava avaliando as três emendas apresentadas. Informou, ainda, que a CONDSEF faria

uma força tarefa em prol dos aposentados e que no dia 12/7 havia programação de uma

caravana para derrubar a Emenda 241, que ataca os servidores e acaba com as políticas

públicas. Frisou os problemas na GEAP, onde ocorria uma guerra de liminares em virtude da

indicação do presidente da mesma e defendeu que a GEAP deve ser administrada pelos

trabalhadores, esclarecendo que a legislação que rege a GEAP hoje é a mesma que rege a

Unimed; que na pauta nacional, a questão do plano de saúde é uma das principais lutas e que

a reivindicação é que o plano seja 50% pago pelo servidor e 50% pelo governo. Disse, também,

que o governo interino está destruindo o serviço público, diminuindo os ministérios e

aumentando os cargos. Logo após a fala da Diretora da CONDSEF, foi aberto um debate sobre

os temas abordados pela mesma, sendo que não ocorreram deliberações sobre os temas.

Na sequência, passou-se aos informes das atividades/assembleias nos estados,

seguindo a ordem alfabética dos mesmos. A mesa informou pela que alguns Estados não

tiraram delegados para o Encontro, entre eles Alagoas e Bahia.

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Seguem os breves informes dos representantes dos Estados.

Acre: O representante informou que a assembleia contou com 21 presentes onde

foram discutidos a escolha dos representantes para o encontro nacional de servidores, a

decisão acerca das mensalidades não recolhidas dos associados no período de dez/2015 a

maio/2016 (06 meses) e informes e debates gerais (ata e lista de presença em anexo). Frisou

que a situação da entidade é caótica há quase seis meses, que não há capacidade de

mobilização e que está desacreditada entre os servidores. Tal situação perdura por muito

tempo, o que gera desmotivação. Informou, ainda, que o ICMBio não paga o aluguel há seis

meses.

Amazonas: A Associação está ativa, tentando trazer para a mobilização 20 novos

associados. Defende uma aproximação com parlamentares e associações, ONG’s e movimentos

sociais.

Ceará: Expressou a preocupação com a questão da GEAP por conta do custo muito

elevado após o reajuste e que nas assembleias foi discutida sobre a perda de direitos.

Distrito Federal – Assemma: O representante da Assemma informou que

foram feitas várias assembleias em virtude da reestruturação do órgão, que ocorreu uma

oficina com participação de mais de 80 servidores do Ministério. Disse que a associação passa

por um processo de mudança do estatuto com vistas à democratização do processo. Informou

que não houve consenso quanto ao processo de impedimento da Presidente da República ser

golpe ou não, mas que houve consenso quanto ao encaminhamento de manter as negociações

com o governo interino. Pautou, ainda, a defesa do Estado democrático de direito,

independentemente de partidos políticos; o compromisso de luta em defesa dos direitos e

acordos; a busca constante de melhoria nas condições de trabalho; o posicionamento contra

a extinção dos órgãos de controle e contra os projetos que atrapalham o licenciamento; a

elaboração de uma proposta de melhoramento do licenciamento (criar um Grupo de Trabalho

para desenvolver essa proposta); criação de um observatório ambiental organizado pela

Ascema; que qualquer processo de reestruturação do ICMBio seja participativo; Fez uma

crítica aos conselhos como CTNBio e CTNAgro (contra a retirada das funções do Ibama e da

ANVISA, manutenção das funções de agrotóxico no Ibama e ANVISA), que a Ascema Nacional

crie um Grupo de Trabalho (GT) para levantar demandas e discutir pautas relativas à

reestruturação da carreira, incluindo a questão relativa à mudança da carreira do nível

técnico; inclusão da ANFEMA na mesma negociação da carreira em mesa setorial; elevação do

grau do nível técnico para superior; aproximação do salário do nível técnico com o superior;

pressionar para regulamentar a GQIII; reestruturação dos órgãos da carreira para

fortalecimento da SUPES/DF; Manifestação contra o PL 422 do Bolsonaro; contra os PLs do

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licenciamento e contra a pulverização aérea em área urbana; Que a Ascema Nacional se

posicione contrariamente ao documento do governo golpista Ponte para o Futuro .

Outra representante do MMA disse que estão sofrendo com as mudanças na carreira,

que a transposição para PECMA é um problema por causa da cláusula de barreira, que

prejudica a progressão e que migrar para a CEMA seria o mesmo trabalho e uniria mais a

carreira.

Distrito Federal – Asibama/DF: O presidente recém-eleito informou que havia

assumido na 2ª feira, mas que foram feitas quatro assembleias para eleição dos delegados.

Disse que falar da conjuntura no momento é uma problemática pois há certa dificuldade dos

servidores entenderem as entidades.

Espírito Santo: Informou que há desmotivação entre os servidores e que não há

novos associados. Levantou a questão do repasse de 10% para Ascema Nacional, dizendo que

não tem novos associados e por não funcionarem dentro do Ibama, precisam alugar uma sala,

por isso tem um gasto a mais. Enfatizou que a ASCEMA Nacional não faz nada com relação às

indicações políticas.

Goiás: O representante informou que ocorre um desvio de foco institucional, com

pouca preocupação com o meio ambiente. Manifestou preocupação com a divisão entre nível

médio e superior, o que deixa uma baixa motivação para participar das lutas. Informou da

eleição da nova diretoria e que estão conseguindo novos associados.

Minas Gerais: O representante da realização das assembleias e das deliberações,

que seguem em anexo, em PDF.

Mato Grosso do Sul: O delegado informou que a situação é semelhante às demais

entidades. Disse que o ICMbio está pior que o Ibama. Relataram, ainda, a preocupação com a

situação da Asibama, e que o atual presidente à frente da entidade há 15 anos, que ocorre

eleição de dois em dois anos e não aparecem novos candidatos. Disse ter pago do próprio bolso

a ida ao Encontro e que se sente temeroso com o fim da Associação.

Mato Grosso: Informou que ocorre um problema grave de falta de servidores, que

a Associação tem 120 filiados ativos, muitos recebendo abono de permanência e que outros

irão se aposentar em breve. Disse que as estruturas estão sucateadas e que nem o cafezinho

tem mais.

Pará: Informou que a GEAP é um problema mas os associados do Pará tem plano

médico específico. Disse que ocorrem problemas sérios de estrutura nas operações, com falta

de combustível para os carros (às vezes os veículos são abastecidos com dinheiro dos próprios

servidores), que ocorreram mudanças na Superintendência e que no momento estavam sem

superintendente.

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Paraíba: A representante foi convidada pela Ascema Nacional e informou que é

associada no DF, porque não acredita na Associação da Paraíba, onde não são feitas

assembleias e que o presidente e os representantes não participam e nem convidam para

reuniões.

Pernambuco: Informou que há um acirramento nas discussões, por conta do

golpe ou não golpe; que há forte desmobilização, um corte grande de terceirizados e um

desmonte do Ibama. Que nas assembleias foi deliberado não julgar se governo é golpista, mas

que deve se manter negociação com governo interino, combatendo qualquer proposta que

traga prejuízo aos trabalhadores ou ao meio ambiente. Disse, também, que se deve definir

diretrizes para usar as redes sociais em nossas lutas e que a Ascema Nacional deve orientar

cada Estado a procurar comissões de meio ambiente das assembleias legislativas, acompanhar

e pressionar pela aprovação do projeto que trata do novo cálculo da aposentadoria.

Piauí: O representante informou que veio pelo escritório, que no seu Estado há

muito sucateamento, tanto no Ibama como no ICMBio e que estava participando do Encontro

por conta da parceria com o Sindicato, que custeou as passagens.

Paraná: Informou que não existe Associação no Estado, que na assembleia estavam

presentes 20 servidores e que se preocupa pelo fato de não ter associação; que os servidores

estão bastante preocupados com a questão do licenciamento; que há um grande número de

aposentados; que a questão florestal está sem perspectiva; que há muito assédio moral e que

é necessária uma política de combate ao mesmo; que há necessidade de que seja tomada uma

atitude frente ao fechamento dos escritórios e da reestruturação dos órgãos e das funções

gratificadas; que não se deve tomar posição a respeito de ser golpe ou não, mas que se deve

continuar a participar das mesas de negociação; que os servidores elaboraram carta aberta

em defesa do licenciamento ambiental e meio ambiente.

Rio de Janeiro: A representante esclareceu que a Associação tem participado de

muitas atividades de mobilização, por conta da situação política atual; que participam de

Fóruns como os de Luta contra PL 257, Fora Temer, Impactos do Pré-Sal, questão das

mulheres, cultura do estupro e Fora Cunha. Disse que há um ataque à legislação trabalhista e

que foram realizadas três assembleias para a eleição de delegados.

Rondônia: Informou sobre a continuidade das negociações contra PL’s e GEAP e

que quem sair da GEAP se prejudica muito mais. Disse que a associação passa por estruturação

das finanças e que o Estado é complexo e com o maior índice de homicídios decorrentes de

conflitos relacionados ao agronegócio.

Rio Grande do Sul: Informou sobre o desânimo que ocorre entre os servidores

devido a precarização da infraestrutura e não renovação dos terceirizados; que a parceria

Asibama/Sindicato sempre deu certo; que os associados acham que devem falar de política

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nas assembleias. Esclareceu que os novos servidores se desfiliam e dizem que já são filiados à

Ascema; que se deve defender as entidades de base; que há um grupo que quer construir

associação de nível médio; que os PL’s e PEc’s só retiram direitos; que a Ascema não deve ficar

mais de um ano sem chamar um encontro nacional; que a Ascema Nacional oriente as

entidades de base para que realizem atividades políticas como audiências públicas no sentido

da preservação das unidades ameaçadas. Pontuou a Questão do GEAP; do caos administrativo;

que os companheiros dos Estados devem ser chamados para realizar atividades de luta dentro

do Congresso Nacional; que não debateram acerca de negociar ou não e não chegaram a um

consenso sobre se foi golpe ou não, mas que encaminharam por cobrar o que já foi acordado.

Informou, ainda, que houve corte de salários dos terceirizados.

São Paulo: Os delegados informaram sobre a reforma estatutária da Associação;

sobre a situação do Geap que está afetando os servidores que ainda tem o plano e não sabe

até quando conseguirão manter, sendo necessário aceitar acordo com a GEAP se reduzir

aumento; apresentaram o resultado das assembleias feitas no Estado que era para Ascema

Nacional continuar negociar em nome dos servidores da área ambiental federal, por

entenderem que a entidade foi eleita não para negociar com governo e sim com qualquer

governo de plantão; que foi levantado pelos servidores sobre o contingenciamento feito no

ICMBio; a provável reforma institucional; a entrega dos DAS; o aluguel da sede do ICMBio; a

falta de recursos para cumprir com as metas estabelecidas para o órgão; a falta de articulação

entre as diretorias; a necessidade de novos concursos; a falta de comunicação tanto

internamente e externamente; a necessidade de serem discutidas e criadas normas mais

claras sobre a compensação ambiental; a falta de olhar para os centros de pesquisa deixa claro

que a direção não conhece os centros e quais as suas finalidades; que a questão do CMA

poderia ser resolvida com a utilização da estrutura que o CEPTA já tem e com isto otimizar os

recursos já escassos; a falta de pagamento dos contratos do ICMBio, sendo que a maioria está

suspenso; a necessidade de articulação entre diretorias; necessidade de maior transparência;

falta de pagamento dos terceirizados; que houve posicionamento dos servidores nas

assembleias em relação ao ex-servidor Carlos Daniel para que não seja feita nenhuma

intervenção em defesa dele pela Ascema Nacional; que muitas das informações prestadas aos

servidores do CEPTA e da SUPES/IBAMA/SP, se encontram no DOC IBAMA Nº

02001.008511/2016-61; entendem, ainda, que a Ascema Nacional não pode defender ex-

servidor que nunca fez parte dos quadros de associados das entidades filiadas à entidade

nacional; que os contingenciamentos feitos no Ibama têm causado grandes problemas.

Informou-se, ainda, que há algum recurso financeiro, mas que naquele momento o contrato

de combustível para as camionetes do Ibama estava suspenso prejudicando as operações de

fiscalização em curso na região norte; já o contrato de combustível para os carros pequenos

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estava operante e que quanto aos demais contratos, o Ibama pretendia colocar em dia os

pagamentos em atraso.

Tocantins: Informou que há uma dificuldade em agregar os servidores; problemas

na superintendência de Palmas, que fica fora da Sede própria do Ibama e paga R$ 35.000,00

de aluguel por mês há muito tempo; que a progressão foi reconhecida, mas ainda não foi paga

e que não se deve desviar o foco dos servidores.

O Secretário Geral da CONDSEF, Sérgio Ronaldo,ao final dos informes dos

Estados, repassou notícias dos acontecimentos no Congresso, informando que a CONDSEF vai

trilhar no caminho da unidade; que não foi possível entrar na CCJ do Senado porque tem uma

fila enorme de espera; que Aloysio Nunes pediu vistas aos PL’s e que os mesmos voltariam

para votação no plenário ainda durante o dia 06/07; que a expectativa era de aprovação na

CCJ; que os acordos começam a vigorar a partir de 1º de agosto/16 e que a CONDSEF cobrará

do governo o cumprimento dos acordos e continuará discutindo pendências com qualquer

governo.

ANÁLISE DE CONJUNTURA

Mesa debatedora foi composta por Plínio de Arruda Sampaio Júnior, professor

do Instituto de Economia da Unicamp; Maurício Guetta, advogado do Instituto Sócio

Ambiental (ISA) e por Ana Carla Magni, analista do IBGE (arquivo em anexo).

Plínio de Arruda Sampaio Júnior (UNICAMP)

Iniciando a Análise de Conjuntura, foi dada a palavra para o professor Plínio de

Arruda Sampaio Júnior, que iniciou a palestra com uma análise do momento político atual.

Segundo o palestrante, o país passa por um momento de redefinição e por um processo de

polarização partidária, sendo necessário entender a raiz do problema, o que é crise econômica

e o que é crise política. Observou que não é a crise fiscal que cria a crise econômica, mas o

contrário disso. É uma crise estrutural, difícil de resolver, com um impacto devastador. Por 30

anos o país apostou no comércio internacional, no entanto agora as coisas estão paradas e não

há um prazo definido para retomada do crescimento internacional, uma vez que, por exemplo,

em 29 o capitalismo demorou 20 anos para sair da crise. O governo surfou no boom

especulativo e agora o cenário de instabilidade desmonta tudo. À crise econômica se soma

uma crise política, uma crise estrutural de representatividade. A superestrutura política ruiu,

o povo não se sente representado pelos políticos. As jornadas de junho/julho de 2013

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acabaram com a paz social, com a juventude indo para as ruas exigindo questões sociais

padrão FIFA. O governo da Presidente Dilma agravou a crise com o pacto econômico

comandado pelo ex-Ministro Levi. Depois de 1988 ocorreram diversos ataques à constituição.

O melhorismo petista é pouco para a classe trabalhadora e muito para os burgueses

capitalistas. A resolução da crise está em dois polos distintos. Na economia há

aprofundamento da crise, a doutrina do neoliberalismo e é preciso um ajuste no curto prazo

para recompor. No Governo Dilma houve gastança com pagamento de juros da dívida pública,

privatização e a redução/rebaixamento da vida dos trabalhadores. Como frente de expansão

há necessidade de aumentar a concorrência. Na crise o capital assalta o tempo, o capital é

bárbaro, o projeto do capital é um ataque total ao Brasil, um Estado mais duro na retaliação

aos trabalhadores, ele precisa de um instrumento para domar a massa. O grande estelionato

eleitoral da presidente Dilma foi dizer que ia para a esquerda e depois de eleita ir mais à

direita, dizer que vai defender o povo e não defender. Qual a alternativa perante esse

momento? Ajuste mais moderado, retomar as propostas de 1980? Há uma barbárie em curso,

estão acabando com a 5ª bacia hidrográfica, acabando com o rio São Francisco e o rio Madeira.

A política do PT, da CUT e MST é domesticar o capital. No momento atual o país passa pelo

capitalismo da crise, com 65 milhões de deslocados do mercado de trabalho, e o capital não

tem outro caminho que não seja a barbárie e a resposta à barbárie é a revolução. A burguesia

não quer que se fale em revolução social. Revolução é enfrentar os problemas sociais e

resolvê-los. O ajuste proposto não ajusta nada. O desafio é colocar na ordem do dia outra

ordem/revolução, outro horizonte. De concreto, tem que se superar o Programa Popular e

fazer todas as lutas democráticas. O capital não cederá absolutamente nada.

Maurício Guetta (ISA) começou sua intervenção informando que o Ministro da

Justiça revogou as demarcações de terras indígenas e que os direitos dos índios estão na

constituição desde 1937. O país vive a teoria do retrocesso do direito ambiental, sendo que o

licenciamento ambiental é a bola da vez desde o final de 2015. Na atualidade há cerca de 700

processos legislativos sobre o licenciamento. Há uma necessidade de fortalecimento do

Licenciamento Ambiental, que deve ser feito através da organização de debates, audiências

públicas e seminários encontros legislativos, garantindo melhores condições aos órgãos que

cuidam do Licenciamento Ambiental, pois não há recursos financeiros nem pessoal. A FUNAI

conta atualmente com 15 funcionários para cuidar 3.000 processos e na Fundação Palmares

há apenas dois funcionários na função de garantir os direitos frente ao Licenciamento

Ambiental. Os PLs aprofundam muito mais a crise do que trazem soluções, sendo que mais de

20 PLs estão tramitando atualmente. A PEC 65/12 é inconstitucional e acaba com o

licenciamento, uma vez que uma obra não pode ser parada após ser iniciada. O PLS 654/15,

de autoria de Romero Jucá, relatado por Blairo Magi e aprovado pela Agenda Brasil sem debate

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e sem audiências públicas, aumenta os riscos de novos desastres, pois radicaliza na

flexibilização e reduz a zero o papel dos órgãos que integram o processo de licenciamento. O

PL 3729 conta com 17 apêndices e tem por objeto a dispensa do licenciamento, sendo que as

questões sociais não são incluídas e exclui da análise as áreas indiretamente afetadas. O STF

já decidiu em 2001 que não se pode dispensar o licenciamento. Nos últimos tempos há um

fortalecimento das lutas relativas ao Licenciamento Ambiental, com um aumento de entidades

preocupadas em barrar os retrocessos em curso. As entidades estão unidas e a demanda é que

se apontem soluções.

Ana Carla Magni (IBGE) iniciou sua apresentação com um slide sobre a

precarização dos serviços públicos, dividido em dois períodos, de 90 a 2002 e de 2003 a 2015.

Apontou as diferenças mais significativas. Colocou que há um mito de País inchado e que o

modelo não mudou, sendo que apenas no segundo período houve a retomada dos concursos

públicos e recomposição parcial das perdas salariais. Ocorriam mesas setoriais sem eficácia,

carreiras que mereciam mais e carreiras que mereciam menos. No primeiro período houve

uma queda de 32% no número de servidores, sendo que no segundo período são admitidos

mais servidores do que são concedidas aposentadorias. O PL 257 arrasa com o serviço público

propondo um período de congelamento de 20 anos. Segundo a palestrante o déficit da

previdência é um mito. O desmonte de direitos seguiu no período 2003/2015, com a

desvinculação que já vinha sendo executada. Atualmente há uma evolução das normas

precárias de contratação, como contratação por tempo determinado, terceirização, trabalho

estágio, entre outros vínculos precários. O trabalho por tempo determinado foi muito

intensificado nos últimos anos e o combate ao trabalho temporário é de difícil execução. No

IBGE a maioria dos trabalhadores são temporários, uma vez que representam um gasto com

folha de pagamento bem menor. Cada vez se gasta mais com contratos temporários e as

despesas com terceirização aumentaram 290%. A precarização atinge a população como um

todo. Segundo a palestrante, é necessário derrotar esse governo e construir um novo.

Apresentação em anexo.

Debates

Primeira Rodada de Discussões

Ao final das apresentações dos palestrantes, iniciou-se o debate, com uma rodada de

cinco inscrições iniciais seguidas das respostas dos debatedores. Na sequência, seriam aceitas

mais inscrições.

José Mário: Os servidores trabalharam muito na década de 90 para barrar as

reformas e hoje não estão tendo competência para barrar esses PL’s. Ir para a rua é o único

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termômetro para esses projetos. Enfatizou que o país é uma republiqueta e que o governo

interino é golpista.

Claudio Fabi: A mesa foi extremamente esclarecedora. Os desmontes da área

ambiental e da previdência vieram da política. No mundo não se fala mais em questão

ambiental só em terrorismo. Não há como discutir as questões salariais se não discutirmos as

questões políticas. A direção da Ascema São Paulo é pelo Fora Temer.

Chico Machado: Plínio trata a crise de uma forma mais ampla. O movimento social

tem responsabilidade da crise. Tem que se cobrar os acordos já feitos e não discutir outros

acordos com esse governo interino. As dificuldades são muito grandes. O PT nasceu sem um

programa acabado. Não se pode aceitar o ajuste da Dilma. O caminho é acumular forças,

denunciar o caráter do governo golpista.

Jonas Moraes: deve ser colocado para a base o que foi dito no Encontro e fazer um

chamamento para todos para irem à luta. Há dez dias para levar os projetos de licenciamento

ambiental para frente e esses projetos são inconstitucionais.

Ariana: o ISA está participando, qual a visão geral dessa lei geral de licenciamento

ambiental? Demonstra preocupação sobre o subsídio financeiro externo com esses

movimentos/manifestações de direita. Há modelos externos que o Brasil poderia usar.

Respostas do Primeiro Bloco Plínio de Arruda credita que a radicalização do imperialismo vai provocar a luta. Está

se perpetrando um ataque contra os trabalhadores e contra o Brasil. O ajuste é o programa do

capital e o país passa por uma pausa democrática. Qual o programa a seguir? Dinamicamente

a situação é outra, portanto, como acumular força? Tem que se ter uma bandeira de luta. A

jornada de julho/13 foi uma explosão, mas parou porque não tinha um programa. O capital

não tem projeto para o Brasil. Os gráficos da Ana foram didáticos e mostram que o programa

é Direitos Já! O método para isso é ocupação, basta ver o exemplo dos estudantes que

conseguiram uma resposta, mas será necessário ocupar o Brasil inteiro e dar uma resposta à

ofensiva do capital. Esse projeto vai gerar gravíssimas contradições e a burguesia sabe disso.

Maurício Guetta esclareceu que se deve impor aos governos os direitos, inclusive de

forma judicial. O país vive um vácuo político, os anseios populares são diferentes dos do

governo. Esse é um momento de oportunidade, onde há necessidade de organização e de

unidade. Se não houver luta o desmonte é garantido. A FUNAI, um General do PSC foi

convidado para a presidência, com o objetivo claro de evangelização dos índios. Há treze

ocupações na FUNAI. Os projetos têm inconstitucionalidade. A PEC 165 é totalmente

inconstitucional. O ISA não sentará com ninguém, pois direitos não se discute, não discutirá

projetos com esse governo. O Brasil é, e deverá ser sempre vanguarda na questão ambiental.

O povo é que deve ditar o novo modelo que quer.

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Ana Magni: O capitalismo é um modelo rápido e destrutível. O PT nas lutas foi

pedagógico, mas no governo foi deseducativo. Um projeto alternativo é importante, que seja

de defesa dos trabalhadores, construir novos direitos. São muito importantes as invasões de

imóveis, porque há especulação imobiliária, as ocupações têm que ser intensificadas. Resistir

significa ter projetos de defesa de uma maioria da população e destruição do capital. Para que

Ibama, IBGE, FUNAI? Porque não existe apreço pelo Estado, mas pelo capital.

Segunda Rodada de Discussões

Emerson: disse que existe a necessidade de unificar a carreira ambiental, integrar

todos, ter unidade. A conciliação de classes acabou com muitos direitos. Tem que se discutir

grandes temas, fomentar debates. Há uma grande influência do capital no Congresso Nacional.

Vicente: Tem que haver uma postura equilibrada. Brasil está inserido na crise

mundial. Há preocupação com a questão trabalhista. A educação ambiental está esquecida, só

em 14 Estados ainda existe. A questão florestal terá grandes mudanças, um exemplo é a venda

de terras para estrangeiros. A China virá com tudo para cá, plantar pinus e eucalipto. O projeto

do Sandro Mabel é uma terceirização da terceirização.

Mirian Parente: Não há dúvidas que o país passa por um golpe e que os grandes

prejudicados são os trabalhadores assalariados. Os servidores têm que se organizar nas suas

entidades representativas, CUT, CONDSEF. Os servidores devem se aliar aos trabalhadores da

iniciativa privada. As mulheres são um exemplo nesse momento, foi a Marcha das Margaridas

que primeiro chamou o Fora Cunha. Os secundaristas estão dando exemplo com as ocupações.

Sugere a ocupação da Câmara e Planalto.

Claudia: Gastos com terceirizados e locação de imóveis, nove prédios locados pelo

ICMBio. Até que ponto esses custos impactam nas negociações da carreira. Deve-se analisar

os custos dos contratos para a instituição e os recursos do licenciamento para as Unidades de

Conservação.

Marli: Os servidores estão muitos dispersos a nível nacional. Para ter programa,

método, há necessidade de uma maior organização, para aumentar a massa crítica dos

servidores.

Gabriel: O Encontro está bastante esvaziado devido à falta de organização nas

Associações. Há uma preocupação em chamar os movimentos de reformistas. Considera o

MST revolucionário. Como fazer um debate de massa para fazer a revolução brasileira?

Diolindo: Coloca que os servidores não estão somando, que devem se unir para

desmentir as mídias. Passar informações, olhar inteiramente, ter estratégia, programa. A

classe poderia estar mais forte e sugeriu deixar de lado as brigas e vaidades entre as

lideranças.

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Respostas do Segundo Bloco

Plínio: O debate deve se dar de forma desarmada. O neodesenvolvimentismo foi uma

bolha. O crescimento é a ideologia do desenvolvimento. Como sair da apatia para a revolução?

Não se deixar cooptar, construir correlação de forças contra o Estado. Houve um golpe

eleitoral e agora há um golpe dentro do golpe, no programa democrático e popular. O

capitalismo aceita mudanças. A oposição está sem uma resistência, tanto da Dilma como do

PT. É preciso construir a força na rua, não abandonar nada, partir para a desobediência civil.

As jornadas de junho foram sem partido, sem bandeira, aliás, só a bandeira do Brasil, a tal da

Ordem e Progresso. Deve-se ter bandeira e partidos sim, lutar pela reforma agrária. A luta pela

reforma agrária foi derrotada. Para o Capitalismo não é impossível dar direitos. O momento

histórico é de grande importância. O PT já se posicionou de que lado está, o Temer é

companheiro, o PT respeita o ajuste fiscal. Os mesmos que estão por trás do PT estão por trás

também do Temer/PMDB, Aécio/PSDB, que são as grandes empreiteiras, doadoras. O sistema

deles é o golpe. O ponto de partida que temos é o debate, precisamos criar o novo para

enfrentar o novo capitalismo, a barbárie.

Ana Magni: Respeitar é diferente de aceitar, o momento requer unidade. Esse é um

golpe nos trabalhadores, agora é desmontar de vez. Os trabalhadores devem permanecer

unidos. O MST se amarrou demais em um projeto que não deu certo. Rifar direitos, pressão

para conseguir aquela carreira que alguns colegas querem. Esse é um governo de

constrangimento e há necessidade de saber como lidar com isso, constranger o governo, para

a classe trabalhadora sair do constrangimento. Os servidores federais devem fazer mais

atividades juntos, elaborar um manifesto de todos os servidores federais e não de um órgão

só. Deve-se ocupar o Fórum dos Servidores, trazer novas instituições, para começar um

acúmulo de força diferenciado. Fora Temer, por direitos!

Maurício Guetta: Há uma influência muito grande de direito privado sobre o direito

público. Hoje as bancadas no Congresso são divididas por setor econômico, não há bancadas

de direita x esquerda. A esquerda é crítica por essência, a discussão em formação é

abrangente. Precisa-se formar um comitê amplo, a união de diversos setores, mesmo

divergentes mas unidos por questões comuns está dando certo, há necessidade de convergir,

principalmente agora, que o país passa por um cenário de retrocesso de direitos. Hoje é

acachapante a situação das unidades de conservação, por exemplo, o governador Geraldo

Alckmin está privatizando essas unidades em São Paulo. Hoje a decisão política é superior à

do técnico. Quando o técnico recebe, a decisão de fazer a obra já está tomada e ele não pode

fazer mais nada. O palestrante espera que haja sempre mais união entre a sociedade civil e

servidores públicos.

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Terminado as respostas, a mesa agradeceu os palestrantes e participantes e deu por

encerrados os trabalhos do dia 06 de julho.

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DIA 07/07/2016

INFORME FINANCEIRO

Os trabalhos do dia foram iniciados às 08:30 com o informe do Diretor Financeiro da

Ascema Nacional sobre a consignação em folha da arrecadação das associações locais.

Explicou que hoje a Ascema tem uma despesa mensal de aproximadamente R$ 20.000,00 e

que sua arrecadação varia de R$ 16.000,00 a R$ 22.000,00. Observou que os gastos são

praticamente equiparados à arrecadação, sendo que existe um problema sério com a mesma.

No presente encontro, oito entidades não puderam encaminhar delegados pois estão

suspensas por falta de pagamento. Os estados do BA, AM, RR e PB não estão fazendo os

repasses. Várias entidades têm problemas nas transições de diretoria. Por outro lado, algumas

entidades estão sempre em dia, como por exemplo DF, RJ, MG, PA, RS, GO, entre outras. Na

sequência foi apresentado o Sr. Marcelo, membro da empresa de consultoria Slavov, a qual

prestou serviços para a Ascema Nacional sobre a consignação em folha, e que poderá vir a ser

o responsável por este serviço junto às entidades locais, caso haja adesão das mesmas. O

Diretor esclareceu que a Ascema Nacional não tem os elementos para aderir ao consignado

porque não há padronização de percentual de desconto das entidades locais, os quais são

variáveis. O Decreto 8690 de março de 2016 mudou as regras do consignado, deixando de

exigir um mínimo de 500 pessoas para autorizar a consignação em folha de pagamento, o que

tornou possível que as entidades locais pleiteiem o serviço.

Na sequência foi dada a palavra ao Sr. Marcelo que esclareceu que conhece os

trâmites processuais para conseguir o consignado, pois trabalha no ramo há quase 10 anos. A

Mudança da Portaria 110 do Ministério do Planejamento consiste na retirada do quantitativo

mínimo de associados para fazer o consignado, sendo o processo quase todo eletrônico. Das

associações e sindicatos são exigidos os mesmos documentos, sendo a única diferença a carta

sindical, no caso dos sindicatos. A empresa analisa toda documentação para conseguir operar

no sistema consignado, sendo que há um contrato com o SERPRO para operar o consignado e,

caso se perca esse prazo, o processo volta ao início.

O Diretor Financeiro lembrou que algumas entidades perderam o prazo no ano

passado para recadastramento, como Asibama Piauí, o que gerou problemas financeiros. Hoje

três entidades filiadas à Ascema são assessoradas por Marcelo na questão dos consignados.

INFORMES JURÍDICOS

A Mesa foi composta pelo presidente da Asibama/DF, Jonas Moraes, e pelo

advogado da Ascema Nacional, Dr. Diego Vega e pela Diretora Jurídica da Ascema

Nacional, Vera Élen N. Freitas.

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Jonas Moraes abriu os informes jurídicos com um breve histórico sobre a criação da

carreira do Ibama nos idos de 2000. Na época, o Ministério do Orçamento, Planejamento e

Gestão (MPOG) não aceitou a criação da carreira de servidores com regime jurídico único,

enviando PL ao Congresso para contratação em regime celetista. Na época havia o Ibama e a

Asibama/DF fazia papel de entidade nacional. Com muita luta dos servidores junto ao

Congresso Nacional, foi aprovado um substitutivo e foi aprovada a carreira com os cargos de

analistas e técnicos ambientais e administrativos. Houve uma tentativa de barrar o projeto

por parte do MPOG, a qual não foi exitosa. O projeto da criação da carreira foi aprovado no

Senado e sancionado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. A Carreira de

Especialista em Meio Ambiente (CEMA) e os avanços na mesma foram conseguidos pelos

servidores, pela luta que sempre foi travada. No Ministério do Meio Ambiente houve mudança

no cargo, que foi denominado de gestor ambiental. O MPOG havia criado há pouco tempo sua

carreira de gestor e os gestores entraram com uma ação popular contra CEMA, alegando

inconstitucionalidade. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) se encontram no

Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2003 e é acompanhada pelos advogados da Ascema e

Asibama DF. É sabido que uma sentença desfavorável criará muitos problemas para os

servidores e para carreira como um todo.

O Dr. Diego Vega repassou os últimos informes sobre as ações ajuizadas pela Ascema

Nacional. O pedido de isenção de cobrança de Imposto de Renda sobre o auxílio-creche, teve

sentença positiva, se encontra transitado em julgado, mas aguarda ir para a execução. Quanto

à questão da insalubridade incidindo sobre a contagem especial do tempo de serviço,

informou que após uma denúncia em uma audiência com o Ministério Público Federal, foram

firmados dois acordos, um com o Ibama e outro o Instituto Chico Mendes, o que poupou cerca

de10 anos em trâmites judiciários. Os acordos foram firmados após as cartas enviadas para

ativos, pensionistas e aposentados, o que gerou um pânico por conta dos pedidos de

apresentação de documentos, sendo que toda documentação deve ser de responsabilidade do

órgão. Na ação do ex-chefe da Auditoria do Ibama contra Henrique e Ana Maria, ex-

presidentes da Asibama DF e da Ascema Nacional, respectivamente, foi esclarecido que a

defesa dos dois foi realizada por meio da assessoria jurídica da Ascema Nacional, uma vez que

as ações foram ajuizadas contra os diretores das duas entidades no exercício de suas

atribuições. Embora tenha havido uma tentativa de “personalizar” as ações, ao entrar contra

as pessoas físicas e não contra as entidades, mas os resultados foram favoráveis nestas ações.

Foram ajuizadas duas ações no início do ano. A primeira sobre ao aumento abusivo feito pelo

GEAP, sendo que no período ocorreram diversos problemas, entre eles 21 dias sem sistema,

além do Ministério Público ficar com a ação um mês e ter posicionamento contrário à causa.

Foi elaborado um abaixo-assinado pedindo para que o juiz despachasse, mas até o presente

momento não há uma decisão. A outra ação se refere à contagem para progressão do tempo

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do servidor que se encontra em licença capacitação. A juíza solicitou que fosse emendada,

obrigando a administração a decidir sobre a questão. Sabe-se que os órgãos já se

manifestaram, mas ainda não foi dado conhecimento sobre o teor da posição tomada. Outra

questão abordada foi a cobrança feita aos servidores pelos Conselhos Regionais de Classe,

sendo que a denúncia que existia no Ministério Público Federal por um servidor, e que teve a

adesão da Ascema, foi arquivada. A Ascema protocolou outra denúncia pedindo que seja feito

um acordo, mas esclarece que as defesas contra essa cobrança, ou seja, as ações, tem que ser

individuais.

Em relação à emenda feita ao PL 4250/15 (que trata do reajuste da CEMA, além de

outras carreiras contempladas no mesmo PL), foi informado que caso o mesmo seja aprovado

e sancionado com a emenda que exige diploma de nível superior para nível técnico, poderá

ser levantada mais uma ADIN contra a CEMA, suscitando a retomada do andamento da outra

ADIN contra a Carreira já existe e está no STF. A jurisprudência analisada não é favorável e

essa emenda traz como novidade não só a exigência de diploma de nível superior para

ingresso na carreira de técnico, como a previsão de cinco anos para os que são da carreira de

técnico se adequarem ao nível superior. No aspecto político há problemas, como, por exemplo,

o que fazer com os técnicos que não fizerem o curso superior em cinco anos? E os

aposentados? E o pessoal do PECMA (Plano Especial da Carreira de Meio Ambiente)? Como

ficam os reajustes posteriores da carreira? O reajuste será diferenciado? Outro assunto

abordado foi o Licenciamento Ambiental, onde em paralelo à PEC 65 tramitam outros projetos

mais danosos, como por exemplo o projeto de licenciamento geral. É urgente que se mostre

os danos que poderão ser causados pela aprovação desses Projetos de Lei (654/15, 3759/04,

etc....). Há necessidade de unir esforços, fazer documento um único com uma posição nacional.

Jonas Moraes esclareceu que a Asibama/DF está sendo acusada de ir para o Senado para

aprovar o projeto com a emenda relativa ao nível médio. Devemos parar com essas acusações.

Há muitos servidores de nível médio pedindo desfiliação. As questões de carreiras devem ser

discutidas nos fóruns legítimos. Vera Élen informou que a ASCEMA Nacional não fez nenhuma

movimentação contra a emenda. Foi feito um acordo em 2015 com o Governo, após consulta

aos servidores em todo o país, sendo que somente duas assembleias rejeitaram a proposta

acordada: a Flona de Paraopeba e a da SUPES/IBAMA/SP. Portanto, o acordo assinado

respeitou a decisão dos servidores da CEMA e do PECMA, sendo que não há como defender

junto ao Governo esta emenda, uma vez que ela não faz parte do acordo da carreira, não sendo

discutida nos órgãos ou no coletivo dos servidores, da forma que sempre foi feito. A proposta

não fala no PECMA e nem se abrange o coletivo. Continuando assim, caso o projeto precisar

voltar para a Câmara, em setembro os servidores não receberão os 5,5% acordados. Outro

assunto abordado foi o problema grave causado pelo cadastro desatualizado das associações,

onde dos dados dos associados não o número do CPF. As entidades locais precisam manter

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dados corretos dos filiados. Por último Vera Élen levantou, ainda, duas situações ocorridas

com ex-servidores para serem tratadas pela Ascema Nacional, as quais dizem respeito à

servidora Ciomara e outra ao Carlos Daniel. Em relação ao caso da Ciomara, será feito um

estudo de caso do processo dela, uma vez que teve sua aposentadoria cassada sob a alegação

que quando na ativa, teria recebido DAS de uma unidade do IBAMA no Rio de Janeiro e por

decisão do Superintendente à época, ter ido trabalhar na SUPES/IBAMA/RJ. Foi feita uma

denúncia e o processo correu à revelia no judiciário, sendo que no final ela sofreu as

consequências de ato da administração do órgão e não contou com defesa por parte da

Advocacia Geral da União (AGU). Tal caso merece análise pois é prática habitual dos órgãos

ambientais delegar que servidores que recebem DAS cumpram suas funções em outro local,

geralmente por falta de condições de trabalho no local de origem do cargo em comissão.

Importante ressaltar que a ex-servidora foi associada à entidade filiada à Ascema Nacional. O

outro caso em questão é o do ex-servidor Carlos Daniel. Em relação ao seu caso, foi acatado o

resultado das assembleias ocorridas no CEPTA e na SUPES/IBAMA/SP (podem ser

consultadas, caso seja solicitado formalmente) que deliberaram por não aceitar que a Ascema

Nacional intervenha em favor do ex-servidor, pelos motivos constantes na ata e, ainda, porque

o mesmo nunca fez parte dos quadros de associados das entidades filiadas à Ascema Nacional.

Portanto, farão parte das deliberações do Encontro estes dois posicionamentos.

PLENÁRIA

A Mesa da plenária foi formada por Emerson Aguiar, Eduardo Nuber e Lisandro

Signori.

Após o encerramento dos informes jurídicos, foram realizadas discussões em grupo

com base nas deliberações das assembleias das entidades locais. As propostas resultantes das

discussões dos grupos foram apresentadas na Plenária, para deliberação.

No período da tarde foram apresentadas as propostas dos grupos, cuja sequência de

apresentação foi: grupo 4 seguido do grupo 1, 2 e 3.

Deliberações Aprovadas

GRUPO DE TRABALHO NACIONAL DOS TÉCNICOS A primeira proposta aprovada foi criar um GT dos técnicos com prazo de 120 dias

(composição do grupo no final do relatório), que terá assessoria técnica e ao final produzirá

um relatório para ser feito uma discussão, sobre a proposta criada pelo GT com um amplo

debate nos estados e a se ter deliberação do coletivo dos servidores da área ambiental.

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ENGAJAMENTO POLÍTICO DA ENTIDADE ✓ Não tomar posição em relação ao governo ser golpista ou não.

✓ Lutar pela manutenção da gestão pública de qualidade sem aceitação de retrocessos

na gestão ambiental federal de modo a garantir as políticas de Estado em detrimento

das políticas de governo.

✓ Promover maior articulação com movimentos sociais e outras categorias.

✓ Que a Ascema Nacional oriente discussões e debates nas bases acerca dos seguintes temas: - Reforma política; - Necessidade de um plebiscito/consulta popular acerca da necessidade de novas

eleições presidenciais; - Propostas de combate à corrupção - propostas de leis, posicionamento contra o

desmonte dos órgãos de controle do Estado, entre outros possíveis.

NEGOCIAÇÃO ✓ Que a Ascema Nacional e CONDSEF continue participando das mesas de negociação

existentes, considerando que elas foram conquistas da luta dos servidores para

diálogo com o Estado;

✓ Enquanto durar a interinidade do governo não serão negociados temas novos, ou seja,

além dos já apresentados ao Governo através da proposta de Reestruturação da

Carreira e dos documentos apresentados à Mesa Setorial de Negociação do Ministério

do Meio Ambiente e seus fóruns, dada a existência de Acordo já assinado no ano

passado, a entidade deve participar de ações que objetivem a manutenção de direitos

já adquiridos ou que visem prevenir prejuízos ao meio ambiente ou à carreira.

✓ Lutar pela regulamentação da GQ-III

ENTIDADES ESTADUAIS ✓ Recomendar a instauração das assembleias permanentes nos Estados.

✓ Propor uma agenda de Encontros Regionais entre servidores da área ambiental.

✓ Construir um Plano de Comunicação da Ascema para divulgação da importância das

questões ambientais (com o cuidado de adequar a linguagem e as ações visando

atingir a sociedade em geral), para fortalecer as mobilizações da carreira e repassar

as diretrizes deste plano às entidades de base. E incentivar as entidades estaduais a

construir um Plano de Comunicação para divulgação da importância da carreira,

mobilizações e divulgação de questões ambientais relevantes.

✓ Coordenar e Implementar ações de comunicação, através de informes/mensagens nas

redes sociais.

✓ Orientar as entidades de base a realizar atividades políticas como audiências públicas

junto às prefeituras ou comissões de meio ambiente das assembleias legislativas, no

sentido da defesa das questões ambientais e da preservação das unidades

descentralizadas dos órgãos ambientais federais ameaçadas.

✓ Estimular a participação de representantes das entidades de base junto ao Congresso

Nacional.

✓ Buscar novas formas de agregar os servidores que estão lotados em locais isolados –

desenvolver processos de participação à distância.

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✓ Estimular as entidades estaduais a intensificar a participação nos Fóruns e

movimentos em prol dos serviços públicos federais, estaduais, municipais e também

nos fóruns ambientais.

✓ Que a Ascema Nacional construa uma agenda de luta que contemple atividades/atos

durante as Olimpíadas no Rio de Janeiro para aproveitar a visibilidade do evento.

✓ Que a Ascema Nacional articule para unidade nas lutas dos servidores da área

sincronizando e otimizando ações propostas pelas entidades estaduais.

ÓRGÃOS AMBIENTAIS ✓ Pautar a questão do sucateamento dos órgãos ambientais com o MMA, e se posicione

e articule lutas contra o corte orçamentário no ICMBio e IBAMA devido à precarização

dos serviços e falta de condições de trabalho (falta de materiais básicos de escritório,

limpeza, manutenção, combustível) e precarização do trabalho dos terceirizados

(constante atraso nos pagamentos). Lutar contra a desestruturação das Unidades de

conservação.

✓ Que a Ascema Nacional se manifeste pelo Fortalecimento das SUPES e CRS.

✓ Retomar o GT para fazer um levantamento da situação dos órgãos ambientais,

aproveitando para resgatar os trabalhos que realizaram diagnóstico da situação dos

órgãos ambientais, de maneira a sistematizar proposta pelo fortalecimento dos órgãos

ambientais.

✓ Criar um GT sobre o tema compensação ambiental e pagamento por serviços

ambientais.

✓ Estudar a possibilidade do teletrabalho (Homeoffice) para nossa carreira.

✓ Denunciar e lutar contra o nepotismo no MMA e vinculadas.

✓ Que a Ascema Nacional exija que qualquer reestruturação dos órgãos ambientais seja

amplamente debatida com os servidores.

✓ Fazer uma análise jurídica e também buscar pela via administrativa a revogação das

portarias que vedam a comunicação direta entre servidores do Ibama e do ICMBio.

✓ Que a Ascema Nacional se posicione pelo retorno da portaria de fiscalização que foi

retirada dos analistas que trabalham no licenciamento ambiental.

✓ Que a Ascema Nacional se posicione contra a forma atual do Sistema de Avaliação de

Desempenho (SAD) devido aos parâmetros extremamente subjetivos da avaliação, a

não possibilidade de avaliação da chefia, a falta de regularização nos procedimentos.

Além de elaborar uma proposta dos servidores de melhoramento da avaliação de

desempenho para apresentar no MNP.

✓ Que a Ascema Nacional oriente a discussão sobre eleição direta com participação dos

servidores dos órgãos ou no mínimo de eleição de lista tríplice para presidente dos

órgãos (IBAMA e ICMBio) e leve para as mesas setoriais a necessidade de desenvolver

processos de seleção participativo para cargos de chefia.

✓ Defender a GEAP das atuais intervenções.

✓ Exigir uma Política Institucional contra o assédio moral e sexual no âmbito do MMA e

suas vinculadas.

✓ Que a Ascema Nacional se manifeste quanto às ameaças de revogação dos decretos de

criação das UCs recém-criadas na Amazônia.

✓ Exigir política de preparação para aposentadoria nos nossos órgãos.

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✓ Que a Ascema Nacional divulgue com antecedência, para as entidades a agenda de

reuniões com os gestores.

✓ Que a Ascema se manifeste quanto às ameaças de revogação das UC’s e TI’s recém-

criadas.

FUNPRESP ✓ Que a Ascema Nacional estimule discussões nas bases sobre o Funpresp, aderindo à

luta das entidades de servidores federais contra esse fundo.

LEGISLAÇÃO ✓ Que a Ascema Nacional dê ampla divulgação aos documentos contra o desmonte do

licenciamento ambiental e que os protocole no Congresso (nas duas casas).

✓ Que a Ascema Nacional defenda o arquivamento dos seguintes projetos prejudiciais

ao meio ambiente e/ou aos trabalhadores PEC nº 65/2012, PLS nº 602, 603 e 654 de

2015, PL nº 3729/2014, PEC nº 291/2008, PEC nº 215, PLP nº 257/2016, PL nº

4330/2004, aprovado na câmara e tramitando no Senado como PL da Câmara

30/2015, o Código da Mineração, PL 7422, MP 727, PEC 241/2016 e a proposta de

contrarreforma da previdência, e que qualquer proposta de modificação nos temas

dessas legislações só seja realizada após amplo debate na sociedade.

✓ Exigir do MMA a ampla divulgação da minuta do projeto que trata da Lei Geral do

Licenciamento Ambiental para amplo debate com os servidores que atuam na área e

repudiar qualquer proposta de penalização administrativa dos servidores do

licenciamento por conta dos atrasos no processo de licenciamento.

✓ Lutar contra a retirada do controle na liberação dos agrotóxicos por parte do IBAMA

e ANVISA.

✓ Que a Ascema se manifeste contrária à lei estadual 79/2016, que permite a

introdução de espécies exóticas e alópticas na Bacia do Amazonas.

✓ Lutar contra a Lei nº 13301/2016, sobre a possibilidade de pulverização aérea de

controle vetorial por meio de dispersão por aeronaves.

CARREIRA AMBIENTAL ✓ Que a ASCEMA Nacional elabore um documento resgatando o histórico da construção

da carreira.

✓ Lutar pela reestruturação da carreira de especialista em meio ambiente conforme a

elaboração do grupo de trabalho, advindo das deliberações do encontro dos

servidores em maio de 2015, com as devidas correções das distorções salariais entre

o nível auxiliar, intermediário, superior.

✓ Lutar em defesa dos aposentados e pensionistas, assim como, pela manutenção das

conquistas adquiridas.

✓ Lutar pela abertura de concursos públicos para os níveis: auxiliar, intermediário e

superior.

✓ Lutar pela implementação das horas atividades para toda a carreira.

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JURÍDICO: ✓ Participar como “amigo da corte” na ação feita pelo Fórum dos Servidores Públicos

Federais contra a obrigatoriedade da entrada dos servidores públicos no Funpresp.

✓ Fazer acordo com o GEAP, caso seja apresentado pelo CONAD, uma proposta de acordo

diminuindo o percentual de 37,55% para 20%, contemplando os servidores listados

na ação judicial.

✓ Autorização para fazer um estudo de caso em relação ao processo da Ciomara, ex

servidora do IBAMA lotada no Rio de Janeiro.

✓ Não será feito intervenção no sentido de defender o ex-servidor Carlos Daniel Gomes

Toni, conforme foi votado pelas assembleias ocorridas no estado de São Paulo.

PLANO DE LUTAS: ✓ Exigir do IBAMA e MMA a apuração das responsabilidades constantes no relatório da

CGU.

✓ Que a Ascema Nacional oriente que as entidades de base realizem atividades políticas

como audiências públicas junto às prefeituras ou comissões de meio ambiente das

assembleias legislativas no sentido defesa das questões ambientais e da preservação

das unidades descentralizadas dos órgãos ambientais federais ameaçadas.

✓ Que a ASCEMA Nacional estimule a participação de representantes das entidades de

base junto ao Congresso Nacional.

✓ Ratificar e intensificar a luta pela criação das FCAs, em detrimento das FCPEs.

✓ Que a ASCEMA Nacional se posicione contra o ajuste fiscal.

✓ Manifestação contra os cortes orçamentários nos órgãos ambientais

✓ Participar na Campanha em defesa da auditoria da dívida pública.

✓ Lutar contra a falta de pagamentos de terceirizados.

✓ Lutar em defesa dos Centros de Pesquisa do ICMBio.

✓ Busca constante de melhoria nas condições de trabalho.

✓ Manifestação contra a extinção dos órgãos de controle.

✓ Fazer um seminário sobre licenciamento ambiental com previsão para setembro e

criar um GT para desenvolver uma proposta sobre o licenciamento.

✓ Que a Ascema apoie a criação de um observatório ambiental organizado pela

ASIBAMA/DF.

✓ Crítica aos conselhos como CTNBio e CTNAgro.

✓ Lutar para ser haver a transposição dos novos servidores do PECMA do MMA para a

CEMA.

✓ Divulgar e apoiar a Carta dos agentes administrativos do MMA.

MOÇÕES APROVADAS

Moção de Apoio aos Servidores do IBGE Contra a Nomeação do Novo Presidente

do Órgão

Os delegados representantes dos servidores da Carreira de Especialista em Meio

Ambiente e do PECMA, lotados no IBAMA, ICMBio, SFB e MMA, presentes ao Encontro

Nacional dos Servidores da Área Ambiental Federal, nos dias 06 a 07/07 e ao Encontro do

DENTMA no dia 08/07, em Brasília; vêm a público expressar seu total apoio à luta, legítima,

justa e necessária, empreendida pelos servidores do IBGE, contra a nomeação do Paulo

Rabello de Castro.

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A nomeação feita pelo presidente interino Michel Temer, causa espanto, pois é do

conhecimento geral que o presidente nomeado é diretor e criador da SR Rating, empresa que

faz classificação dos riscos de investir em determinado ativo, o que demonstra claramente o

conflito de interesse existente para exercer a função.

Ressalte-se que, o cargo de presidente do IBGE possibilita o acesso a todos os dados

produzidos sobre o país antes mesmo de serem levados a público.

Dessa forma, os Delegados presentes ao Encontro, apoiam e esperam que a organização

e união dos servidores do IBGE, consiga reverter esta nomeação temerária.

Brasília, julho de 2016.

MOÇÃO DE REPÚDIO CONTRA A REVOGAÇÃO DAS RECÉM-CRIADAS

UCs e TIs NO ESTADO DO AMAZONAS

A Ascema Nacional - Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialistas

em Meio Ambiente e PECMA, vem através desta manifestar o seu repúdio, em relação à

tentativa de parte da bancada de deputados federais, senadores e representantes dos

produtores rurais do Amazonas, de propor a revogação da criação das Unidades de

Conservação e Terras Indígenas recém-criadas no estado do Amazonas.

A revogação das novas Unidades de Conservação criadas (Flonas Urupadi e Aripuana,

Rebio Manicore, APA Campos de Manicore e Parna Acari), assim como as recém-criadas

Terras Indígenas (Sissaíma, Murutinga/Tracajá e Riozinha), atende somente à reivindicação

de entidades ligadas ao setor rural do estado.

Vale ressaltar que a justificativa dos políticos e produtores rurais do estado do

Amazonas, de que o processo de criação das UCs e TIs não seguiu os trâmites normais não se

justifica, já que o processo de criação das UCs seguiu seu curso normal, inclusive com

consultas públicas nos municípios, reuniões em Manaus, oitivas aos outros órgãos federais

(SPU, Incra, Funai, MME, MAPA), negociações bilaterais, passagem por crivos legais no ICMBio,

no Ministério do Meio Ambiente e na Casa Civil da Presidência da República.

Da mesma forma, a FUNAI já se pronunciou informando que todos os trâmites normais

e necessários para a criação das TIs mencionadas foram rigorosamente seguidos. As recém-

criadas TIs abrigarão indivíduos das etnias Mura, Kokama e Tikuna. Ainda segundo a FUNAI,

as novas TIs são uma reivindicação antiga dessas etnias e diversos estudos, pesquisas e

audiências, foram feitas para a implementação das TIs, que abrangem blocos ambientalmente

distintos, complementares e extremamente importantes do ponto de vista ecológico: a várzea

e a terra firme.

Ressaltamos ainda que a criação dessas novas áreas protegidas irá trazer mais

segurança e proteção para as populações tradicionais e para a biodiversidade local, além de

fortalecer a gestão ambiental no estado do Amazonas.

Entendemos que qualquer movimento que vai contra a criação de áreas protegidas na

Amazônia brasileira, se opõe a tendência atual de valorizar, proteger e desenvolver a região

amazônica, sua biodiversidade e a sociedade local.

Porém, com a efetivação do governo interino, a anulação da criação das unidades de

conservação e terras indígenas tem sido usada como moeda de troca por grande parte da

classe política amazonense.

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Assim, solicitamos que esse tema seja socializado e discutido por todos, e que qualquer

movimento que vá contra essa importante conquista do povo amazonense e brasileiro, que é

o aumento da proteção do bioma amazônico, já tão pressionado e explorado, seja

veementemente combatido e rejeitado.

Respeitosamente,

Diretoria Executiva da Ascema Nacional

MOÇÃO DE REPÚDIO À LEI QUE PERMITE A INTRODUÇÃO

DE ESPÉCIES EXÓTICAS NA BACIA AMAZÔNICA

A ASCEMA NACIONAL - Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialistas

em Meio Ambiente e PECMA, vem através desta manifestar o seu repúdio em relação à Lei

Ordinária 79/2016, sancionada em 30 de maio de 2016 pelo governador do estado do

Amazonas.

Essa lei, que visa disciplinar a atividade de aquicultura no Estado do Amazonas e dá

outras providências, traz uma série de incongruências que colocam em risco o equilíbrio e a

manutenção de toda a biodiversidade amazônica. Entre as principais inadequações que essa

lei traz, está a liberação do cultivo de espécies exóticas no bioma amazônico; a possibilidade

de barramento de igarapés e a autorização de empreendimentos em Áreas de Preservação

Permanente - APP, quando de “interesse público”.

É notoriamente sabido que a introdução de espécies não-nativas é um processo que tem induzido a um complexo processo de degradação dos ecossistemas, de forma comprovada,

com vários exemplos ao redor do mundo, sendo os casos de introdução de espécies de peixes

para aqüicultura alguns dos mais emblemáticos.

A prevenção de novas invasões se torna particularmente desafiadora nos casos de

países em desenvolvimento como o Brasil, onde decisões políticas são comumente baseadas

em demandas de curto prazo. Desta forma, a totalidade dos custos ambientais e sociais

associados à introdução de espécies tem sido irresponsavelmente minimizada,

particularmente se há interesses de grupos específicos na exploração comercial de espécies

não-nativas. Nesses casos, as consequências de longo prazo para o meio ambiente, para a

economia e a sociedade têm sido amplamente ignoradas.

Além disso, os padrões epidemiológicos das doenças associadas à aquicultura são

desconhecidos, e representam sérios riscos biológicos, econômicos e sociais e que podem ser

amplificados com a introdução de espécies hospedeiras não-nativas. Particularmente nos

trópicos, região na qual o estado do Amazonas está francamente inserido, a propagação de doenças nos animais de cultivo pode ocorrer em uma velocidade onde seja impossível de

mitigar os efeitos. Pior ainda, essas doenças podem se propagar para espécies nativas,

amplificando os impactos ambientais e econômicos associados ao problema.

Neste contexto, é com muita apreensão que recebemos a notícia a respeito da aprovação

dessa Lei Estadual. Vale ressaltar que essa lei vai de encontro a Lei de Proteção á Fauna, que

cita em seu Art. 31, que a introdução de espécies exóticas sem prévia autorização é crime

ambiental, inclusive passível de pena de detenção. Entendemos que a criminalização desse

tema é em função de sua relevância, e que o princípio da precaução deve ser considerado,

tendo em vista os impactos ambientai que a atividade pode causar, haja vista as inúmeras

pesquisas científicas que têm comprovado os riscos dessa prática.

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Também é bastante preocupante a possibilidade de voltar a autorizar o barramento de

igarapés e outros cursos d’água para aquicultura. O Estado do Amazonas está na maior bacia

hidrográfica do mundo com milhares de espécies de flora e fauna que dependem dos ciclos

naturais dos rios, tanto nos igarapés (rio continuo) como nas áreas de várzea (pelo pulso de

inundação) e da conectividade destes sistemas. O Amazonas já proibiu a instalação de

barragens em igarapés e não há disponibilidade de nenhuma justificativa técnica que embase

esta possibilidade.

Entendemos que disciplinar a atividade de aquicultura no Estado do Amazonas é

extremamente importante, porém deve ser feito após amplo debate com os setores

envolvidos, entre eles os pesquisadores, aquicultores, legisladores e consumidores. Da mesma

forma, os princípios de precaução e respeito ao meio ambiente, devem ser premissas

indispensáveis ao tema.

Assim, solicitamos que esse tema seja socializado e discutido pela sociedade e que a Lei

Ordinária 79/2016, da forma como foi proposta, seja imediatamente revogada pelo governo

do estado do Amazonas.

Respeitosamente,

Diretoria Executiva da Ascema Nacional

MOÇÃO DE REPÚDIO AO PROJETO “PONTE PARA O FUTURO”

Não consta no Relatório por não ter sido entregue a Comissão Relatora, tão logo seja

repassado para Ascema Nacional faremos uma retificação ao Relatório, incorporando o texto

da moção aprovada no Encontro.

Composição do GT – Técnicos (CEMA e PECMA) Coordenadores Membros Lotação

• Jonas Moraes Correa- representando os técnicos da CEMA

• Telma Castro Silva Vasconcelos – representando os servidores do PECMA

• Vera Élen Nascimento Freitas – representando a CONDSEF e a Ascema Nacional

• Claudia Lima Trindade

ICMBIO – Paraíba

• Deolindo Moura Neto EsReg Ibama /Parnaíba – PI

• Antônia Lucia Gomes dos Santos SUPES Ibama /CE

• Vanilio Marques (Aposentado) ICMBio / MT

• Ozil de Oliveira Sousa Júnior MMA/DF

• Maria da Conceição O. Ferreira SUPES Ibama /MG

• Maria Félix Araújo

RAN ICMBio /GO

• Ivone Maria de Carvalho Rocha

EsReg Ibama

/Uberlândia –MG

• Mackinley Lobato de Souza ICMBio – Sede /DF

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• Ademilde Maria Lopes (Midinha) •

Cepene ICMBio -

Pernambuco

• Valfredo José Pires Júnior SUPES Ibama /SP

• Vilma Moreira dos Santos Flona Paropeba ICMBio

/MG

• Vitor Hugo F. Vasconcelos Flona Pau Rosa ICMBio

/AM

• Vicente Mota de Souza SUPES Ibama /MS

Composição do GT – COMPENSAÇÃO AMBIENTAL: Foi apresentado dois nomes para compor GT:

✓ Gisela Livino de Carvalho

✓ Grahal Benatti

Obs.: Pela diretoria da Ascema Nacional farão parte Mariana Momesso e Claudio Rodrigues

Fabi, sendo necessário levantar mais nomes para comporem este GT.

Composição do GT – LICENCIAMENTO: Não foi apresentado nome no Encontro, que serão escolhidos no Seminário sobre

Licenciamento que ocorrerá em setembro. Pela diretoria da Ascema Nacional participarão:

Carlos Eduardo Martins e Emerson Luiz Nunes Aguiar.

Composição do GT – SITUAÇÃO DOS ÓRGÃOS AMBIENTAIS: Não foi apresentado nomes no Encontro. Será feito uma consulta para levantar nomes para

este GT. Pela diretoria da Ascema participarão: Guilherme Aranha, Lisandro e Rômulo.

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PARTICIPANTES DO ENCONTRO

NOME UF STATUS

Francisco Missias C. Lopes AC D-Ibama

Vitor Hugo F. de Vasconcelos AM D- ICMBio

Luiz Carlos Del C. Raiol AP D- C. Fiscal

Anto nia Lu cia G. dos Santos CE D-Ibama

Alex Barroso Bernal DF D- MMA

Ariana Iochie A. Moraes DF D-Ibama

Beta nia Santos Fichino DF D-MMA

Francisco Chagas Machado DF D- Ibama

Jonas Moraes Correa DF D-SFB

Mackinley Lobato DF D-ICMBio

Rogerio Eliseu Egewarth DF D- Diretor Ascema

Grahal Benatti DF D-ICMBio

Guilherme Arau jo R. Aranha DF D- Diretor Ascema

Jorge Luiz Carneiro Piccolo DF D-ICMBio

Lu cio Costa Proença DF D-MMA

Mirian Vaz Parente DF SINDSEP/ DF

Nadinni O. de Matos Sousa DF D-MMA

Ozil de Oliveira Sousa Ju nior DF D- MMA

Rosa ngela de Assis Nicolau DF D-MMA

Telma Castro da Silva Vasconcelos DF D-MMA

Gustavo Castro Athayde ES D-Ibama

Jose Marcius Dias Coradine ES D-Ibama

Kelly Bonach ES D-ICMBio

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NOME UF STATUS

Rodrigo da Costa Andrade GO D-Ibama

Eduardo Costa de Assis GO D- Ibama

Maria Fe lix de Ara ujo GO D- ICMBio

Renata Aquinoga T. Cavalcante MT D-Ibama

Vaní lio Marques MT D-ICMBio

Maria da Conceiça o O. Ferreira MG D- Ibama

Vilma Moreira dos Santos MG D- ICMBio

Waldo Luiz Cerqueira MG D- Ibama

Jurandir de Freitas MS D- Ibama

Vicente Mota de Souza MS D- Ibama

Ota vio Albuquerque A. Lima PA D- Ibama

Cla udia Lima Trindade PB Convidada ICMBio

Paulo Marinari Rodrigues PB Observador IBAMA

Gisela Livino de Carvalho PE D- ICMBio

Mariana Momesso PE D- Diretora Ascema

Elcio Paulo da Rocha PI D- C. Fiscal

Deolindo Moura Neto PI D- Ibama

Diego Emanuel Arruda Sanchez PR Observador- Ibama

Carlos Eduardo Martins RJ D- Diretor Ascema

Eduardo Nuber RJ D- Diretor Ascema

Cecí lia Gonçalves Barbosa RJ D-Ibama

Anto nio Terra Leite Abreu RJ D-Ibama

Bruno Bernardes Teixeira RJ D-Ibama

Maria Ca ndida da Silva RJ D- Diretora Ascema

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NOME UF STATUS

Gabriel de Albuquerque Carvalho RJ D-Ibama

Raquel Pinha o da Silveira RJ D-Ibama

Denis Helena Rivas RJ D-ICMBio

Emerson Luiz Nunes Aguiar RO D- Diretor Ascema

Jose Ma rio Amaral Virue RS D-Ibama

Lisandro Ma rcio Signori RS D- Diretor Ascema

Ana Carolina Bonifacio da Silva SP D- Diretora Ascema

Cla udio Rodrigues Fabi SP D- Diretor Ascema

Margarida Sturaro SP D- C. Fiscal

Vera Elen N. Freitas SP D- Diretor Ascema

Marli Penteado SP D-ICMBio

Valfredo Jose Pires Ju nior SP D- Ibama

Leandro Milhomem Costa TO D-Ibama

Pedro Mesquita Neto TO D-ibama

Ademilde Maria Lopes PE O – ICMBio

Ana Maria Evaristo Cruz DF O- Ibama

Ivone Maria Carvalho Rocha MG O- Ibama

Brasília, julho de 2016.

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RELATÓRIO FINAL DO ENCONTRO

NACIONAL DOS SERVIDORES DA CARREIRA

DE ESPECIALISTA EM MEIO AMBIENTE E

DO PECMA

Brasília, Maio de 2015

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ENCONTRO NACIONAL DOS SERVIDORES DA CARREIRA

ESPECIALISTA DO MEIO AMBIENTE E DO PECMA - 2015

DATA: 13 e 14 de Maio de 2015

LOCAL: Auditório do SINDSEP/DF - SBS QD 01 Bloco “K”

Ed. Seguradoras: 17º Andar – Brasília / DF.

13 DE MAIO

ABERTURA SOLENE

Rogério Eliseu (Diretor de Finanças da Ascema Nacional) deu abertura as atividades

do Encontro Nacional dos Servidores da Carreira Especialista do Meio Ambiente e

PECMA, às 9h dando boas vindas a todos os presentes e em seguida fez a distribuição de

um CD, contendo os Decretos nº4293/2002; nº7922/2013; nº7937/2013; nº8423/2015 e as

Leis nº10.410/2002; nº10.472/2002; nº10.775/2003; nº11.156/2005; nº11.284/2006;

nº11.357/2006; nº11.516/2007 e nº12.778/2012. Vitor Sarno (Diretor de Comunicação da

Ascema Nacional) chamou para compor a mesa.

Mesa: Emerson Luiz Nunes Aguiar (Presidente da Ascema Nacional), Sergio Ronaldo

da Silva (Secretário Geral da CONDSEF), Roberto Gregório (Instituto Chico

Mendes), Roberto Vizentin (Presidente do ICMBio) e Ademar Gregório

(Coordenador-Geral de Gestão de Pessoas do MMA).

O Presidente da Ascema deus boas vindas a todos os presentes e informou que foram

mobilizados mais de 1000 servidores nas bases os quais participaram ativamente no

processo de construção das propostas que serão apreciadas em plenário durante o referido

encontro, salientou que durante as assembleias foram eleitos 96 delegados (as) para o

Encontro Nacional dos Servidores da CEMA e do PECMA. A palavra foi concedida ao

Secretario Geral da CONDSEF, Sérgio Ronaldo da Silva, que após boas vindas falou sobre

a satisfação da parceria feita entre a CONDSEF e Ascema. Abordou sobre as dificuldades

do processo de negociação junto as mesas e da Campanha Salarial, considerando o cenário

político e econômico vivenciado. Sérgio Ronaldo destacou a importância durante o

Encontro Nacional de se elaborar uma “plataforma de luta construtiva” dos servidores da

Área Ambiental. Em seguida Roberto Vizentin saudou a todos, agradeceu a oportunidade

em participar do evento e comunicou sua transição no ICMBio. Considerou que durante o

evento as críticas possam ser ampliadas para a Área Ambiental de forma construtiva.

Ademar Gregório saudou a todos os presentes e relatou sobre a importância de se abrir um

diálogo de negociação junto a Ministra do Meio Ambiente (Izabella Mônica Vieira

Teixeira), pois a mesma contribui na discussão e no fortalecimento da carreira. Ademar

Gregório parabenizou a Ascema Nacional e a CONDSEF pela mobilização dos servidores

da Área Ambiental em prol da construção da carreira de especialista de meio ambiente.

Informou a todos sobre reunião agendada para os dias 19 e 20 de maio de 2015 no MPOG

(Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão).

DISCUSSÃO E APROVAÇÃO DO REGIMENTO INTERNO

Em seguida foi convidado para compor a mesa: Carlos Eduardo Martins (Vice

Presidente da Ascema Nacional), Vera Ellen N. Freitas (Diretora de Assuntos Jurídicos da

Ascema Nacional DENTMA/CONDSEF), Marcos Antônio R. dos Santos (Delegado PA),

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Rômulo George Sales Silveira (Diretor da região Nordeste da Ascema Nacional), foi

realizada a leitura do Regimento Interno e apresentado destaques, sendo aprovado o mesmo

conforme anexo. Logo após foi feita apreciação da Programação do Encontro Nacional dos

Servidores da CEMA e do PECMA em anexo e esclarecido o porquê não foi realizada a

atividade agendada para o dia 12/05/2015. Foi acordado entre os presentes de incluir na

pauta do dia 13/05/2015 o encerramento previsto para às 19 horas.

ANÁLISE DE CONJUNTURA

A Mesa teve a seguinte composição: Emerson Luiz Nunes Aguiar (Presidente da

Ascema Nacional), Rômulo George Sales Silveira (Diretor da região nordeste da

Ascema Nacional), Pedro Armengol de Souza (CUT Nacional), Josemilton Maurício

da Costa (CONDSEF) e José Carlos Corrêa de Carvalho (Diretor da região Norte da

Ascema Nacional):

Pedro Armengol (CONDSEF) iniciou sua análise fazendo uma analogia sobre o dia 13 de

maio, dia em que se comemora a abolição da escravatura no Brasil, equiparando a

desigualdade social, preconceitos e o racismo atual. Deu sequencia abordando sobre a

situação política e econômica vivenciada pelo país; segundo o mesmo os reflexos das

eleições presidências trouxeram ódio, fascismo e uma mídia conservadora que induz o

sistema antidemocrático. Fez menção sobre o Congresso conservador que visa a

precarização e terceirização da classe trabalhadora e sobre a necessidade de se fazer uma

reforma política no país. Finalizou informando que a meta do Governo Federal é reduzir

nos próximos 4 anos o percentual dos trabalhadores em relação ao PIB (Produto Interno

Bruto).

Josemilton Maurício da Costa (CONDSEF) apresentou sua análise expondo que o

Governo Federal está sugerindo negociação de reajuste salarial dos SPF’s para 4 anos,

porém a CONDSEF se posiciona contra reajustes trianual e tão menos para 4 anos, concorda

em se discutir as perdas salariais (trianual) para o ano de 2016 e que sejam atendidas e

regulamentadas as pautas. Em seguida, abriu espaço para debates: foi pautada a necessidade

de reestruturar, fortalecer e questionar os órgãos ambientais. No ensejo, o presidente da

Ascema pautou sobre o esfacelamento nos órgãos ambientais e desagregação dos

trabalhadores. Para finalizar, considerou que é preciso buscar forças nos movimentos

sociais e debater propostas unificadas.

Sérgio Ronaldo (CONDSEF), na sequência, passou informes referentes o processo de

negociação coletiva e em seguida apresentou calendário de atividades previsto par os

próximos meses: dia 14 de maio, reunião do Governo com as entidades dos fóruns federais

no MPOG para debater as pautas de reivindicações como negociações coletivas (OIT 151);

as negociações coletivas iniciam-se agora e vão até o dia 31/07/2015; dia 29/05/2105

reunião do CDE (Conselho Deliberativo de Entidades); dia 30/05/2015 Plenária Nacional

da CONDSEF; dia 21/08/2015 será enviado os projetos (LDO) para o Congresso Nacional

e 31/08/2015 o projeto de diretrizes anual (LOA). Há um indicativo de greve para o dia

21/06/2015. Foi protocolada uma pauta geral (isonomia dos benefícios, negociações

coletivas e a paridade entre ativos, aposentados e pensionistas) e uma pauta específica de

cada setor.

INFORMES DOS ESTADOS

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101

ACRE: Foi relatado que os servidores do Acre realizaram uma assembleia com pequena

participação dos mesmos (IBAMA e ICMBio), além das dificuldades de se mobilizar a

categoria para aprofundar as discussões. As dificuldades se aprofundam devido a

administração do IBAMA estar centralizada em Brasília, com a superintendência só

tratando das questões administrativas. Existe apenas um escritório regional atuando. Está

ocorrendo centralização, falta de transparência, falta de gestão e autoritarismo de quem está

na administração atualmente.

AMAZONAS: Relatou grandes dificuldades de mobilização, devido questões logísticas

(via aérea / fluvial). Está ocorrendo evasão dos servidores para outros estados e outros

órgãos. Houve uma reestruturação na política ambiental local, onde diversos órgãos

públicos foram extintos e substituídos por secretarias.

PARÁ: Foram realizadas três assembleias (ICMBio e IBAMA). Destacou-se os seguintes

itens que foram debatidos: data-base, paridade, auxílio alimentação, correção de 27,3%.

Atentar com relação a greve, devido ao corte de ponto e acompanhar a Campanha Salarial

Unificada.

TOCANTINS: Informou que houve divergências com a Superintendência devido a

contratação de serviço terceirizado que acabou desagregando a equipe. Relatou a

preocupação com o grande número de desfiliações dos associados ao ASIBAMA.

MARANHÃO: Mencionou a participação de mais 80% dos servidores na assembleia

realizada. Relatou a preocupação com a mudança de governo e também em relação aos

gerentes regionais que estão assumindo e finalizou comentando sobre a importância da luta

unificada e se dispuseram a mobilizar a categoria para a greve, caso seja deflagrada.

CEARÁ: Realizou assembleias com a participação de 34 delegados onde foram

apresentadas propostas de reestruturação da carreira (CEMA e PECMA) encaminhada pelo

grupo de trabalho a qual, após análise, foi remetida para discussão e aprovação neste

Encontro.

BAHIA: Foi feita uma reunião no qual elegeram dois delegados para participar do referido

Encontro Nacional, porém um dos delegados não pode comparecer ao evento por motivo

de doença. Não houve participação dos servidores do ICMBio. Foi mencionado sobre

reunião realizada dia 05/12/14 para criação de uma entidade local na Bahia.

PARAÍBA: Relataram que houve assembleia com ASCEMA no dia 22 de abril, no qual

todos os servidores eram do ICMBio, sem nenhuma representação do IBAMA. Foi

realizada outras reuniões nos dias 06/05/2015 e 07/05/2015. Enfatizaram a união entre a

categoria em financiar a participação dos delegados eleitos.

PERNAMBUCO: Foi realizada reunião na sede do IBAMA no qual teve participação

razoável dos servidores, havendo divergências das propostas de gratificação; reestruturação

da carreira, reestruturação do IBAMA e o processo de descentralização. Em relação ao

ICMBio, foi elaborado um documento relacionado a reestruturação do Centro de Pesca de

Pernambuco.

SERGIPE: Foi mencionado que desde 2013 a Associação está passando por dificuldades

financeiras devido a perda de filiados. Foi realizada assembleia porém não houve

participação do ICMBio devido à falta de respaldo no estatuto.

ESPIRITO SANTO: Foi informado que realizou assembleia, com dificuldades para

mobilizar a categoria. Relatou também a falta de recursos financeiros para realizar

atividades locaise de de cumprir o repasse de 10% para Ascema Nacional, que será debatido

posteriormente.

MINAS GERAIS: Foi informada a realização do 1º Encontro Estadual da Área Ambiental

com apoio do SINDSEP-MG, ASIBAMA, Ascema e CONDSEF, onde foram apresentadas

a proposta do GT e tirada novas propostas a serem encaminhadas para debate no Encontro

Nacional. Pautou-se também que muitos trabalhadores estão desmotivados.

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102

RIO DE JANEIRO: Foram realizadas 3 assembleias e eleitos 8 delegados que estão

participando do Encontro Nacional. Informou que ASIBAMA conseguiu contato com o

MPOG. Relatou ainda que irão passar por processo eleitoral com a participação de

representantes do IBAMA na formação da chapa, porém não conseguiram ainda

representação do ICMBio.

SÃO PAULO: Disse da importância de se ter uma associação forte que estão bancando a

viagem, por entender que é por uma causa nobre. Foram realizadas duas plenárias com a

presença do ICMBio e IBAMA. Parabenizou a todos os servidores presentes durante o

Encontro Nacional e ressaltou a importância da união dos trabalhadores.

PARANÁ: Estão sem representação na ASIBAMA, por estarem sem associados o

SINDSEP do Paraná, patrocinou a vinda dos delegados.

SANTA CATARINA: Mencionou sobre os 2 fóruns (Florianópolis e Itajaí) e observaram

a baixa participação dos trabalhadores e por isso deliberaram em fazer um movimento que

foi positivo.

RIO GRANDE DO SUL: Foi realizada uma assembleia contemplando a participação dos

servidores do IBAMA e ICMBio, só não foi possível estender assembleia para o interior

devido calendário extenso para mobilizar os companheiros. Mencionou também

dificuldades na mobilização da categoria. Os servidores do Rio Grande do Sul estão

indignados quanto a compensação das horas da Copa do Mundo.

MATO GROSSO DO SUL: Comunicaram que os delegados do Mato Grosso do Sul só

puderam participar desse evento devido a contribuição de outra entidade. Finalizou

informando sobre a evasão no setor em virtude da falta de qualidade no ambiente de trabalho

de baixo salário.

MATO GROSSO: Estão tentando engajar os servidores do ICMBio nas assembleias do

IBAMA. Foi realizada uma reunião no dia 12/04/15 no qual fizeram uma avalição do

cenário ambiental. Os trabalhadores pautaram a falta de respaldo em relação as informações

sobre o corte de ponto referente a Copa do Mundo por parte do órgão.

GOIÁS: Informou que a nova direção do IBAMA em Goiás está trazendo muitos

transtornos. Foi realizada assembleia dias 14, 23, 24 e 28 de abril. Dos 17 itens pautados,

destacou os mais importantes, dentre eles: evasão dos servidores, proposta de 30 horas

semanais, subsídio e por último a correção dos valores referentes ao vale alimentação e

diárias (valores estão desatualizados).

BRASÍLIA: Relatou sobre as entidades (Assemma e Asibama-DF) e a necessidade de

aprofundar o debate da discussão das entidades através do Encontro Nacional e sobre a

importância de ampliar o debate nas bases. Ressaltou a importância de se realizar um

trabalho em conjunto com o SINDSEP/DF e mencionou sobre as horas extras referentes a

Copa do Mundo. Após os informes dos estados foi reivindicada a mesa um espaço de 3

minutos por um grupo que não se sente representado pelo grupo de trabalho que elaborou a

proposta do plano de carreira apresentada pelo GT; foi colocado em processo de votação

sendo aprovado por ampla maioria com 5 abstenções e 2 declarações de voto. Intervalo para

almoço de 13h e 30min às 15h.

INFORME JURÍDICO

Composição da Mesa: Emerson Luiz Nunes Aguiar, Edilson Muniz (CONDSEF), Dr.

Diego Vega Bosebon Silva (Advogado com contrato com a Ascema)

Iniciou repassando os informes referente a compensação das horas da “Copa do

Mundo”, citando que o art. 56 e da portaria referente a Copa permite a compensação e o

COMUNICA 4955, consta que os servidores precisam compensar essas horas, por isso os

servidores do IBAMA estão vivenciando essa situação. Expôs para a Diretoria que poderá

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ser acrescentados argumentos ao processo, porém os mesmos trarão uma complexidade

muito grande, considerando que torna-se difícil comprovar (por exemplo: que os prédios do

IBAMA estavam fechado nos estados, durante os dias de jogos da Copa do Mundo).

Mencionou a possibilidade de se ajuizar uma ação residual para os servidores que não

tenham conseguido fazer a recomposição e posteriormente uma ação coletiva de danos

morais e notificar o IBAMA. Cabe também denunciar ao Ministério Público do Trabalho e

verificar quais serão os parâmetros para que isso não ocorra futuramente. O servidor deverá

ser comunicado com prévia antecedência caso ocorra o desconto em folha de pagamento.

Dr. Diego informou também que foram feitas reuniões junto ao setor de Recursos Humanos

do IBAMA e ICMBio para rever o Mandato de Injunção (contagem de Tempo Especial)

para os servidores.

Informou que a maioria das ações de periculosidade referentes ao porte de arma de fogo foi

julgada procedente, apenas aquelas as quais não foram anexados os documentos

necessários, foram julgadas improcedentes. Para finalizar, relatou sobre os ataques às

associações, aos servidores de carreira e aos dirigentes. Edilson Muniz (CONDSEF),

complementou a fala do Dr. Diego Vega expondo que a questão da “Copa” no ponto de

vista jurídico está sendo bem encaminhada; finalizou informando que será realizada no dia

20 de maio de 2015 uma reunião da CONDSEF juntamente com o MPOG e um dos pontos

de pauta inclusos abrange a discussão do corte de ponto (Copa do Mundo) dos servidores

do IBAMA.

APRESENTAÇÃO DO GT-REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA E DISCUSSÃO EM GRUPOS

Lindalva Ferreira Cavalcanti (Delegada DF) explicou que o grupo de trabalho criou

uma proposta de reestruturação da carreira de especialista em meio ambiente e do PECMA

de que trata o aviso ministerial nº238/09-MMA. Em seguida, Lindalva F. Cavalcanti

elucidou em data-show as relativas propostas de reestruturação atualizadas em março de

2015, posteriormente Vitor Sarno enfatizou ter construído as tabelas (apresentadas) com o

companheiro de luta “Joaquim Benedito da Silva Filho” o qual não pode estar presente

durante o evento, mas contribuiu na construção do processo. Em seguida passou para

discussão das propostas em grupo, logo após as atividades do dia foram encerrada às 19

horas.

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14 DE MAIO

CONTINUAÇÃO DA DISCUSSÃO DAS PROPOSTAS NOS GRUPOS

No dia 14 de maio de 2015 foram retomadas as atividades do “Encontro Nacional

da Área Ambiental” conforme programação do evento, de 08h30min às 10h30min

continuou a discussão das propostas nos grupos. Houve intervalo para o almoço de 12 às

13 horas.

PLENÁRIA

APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS DISCUTIDAS NOS GRUPOS / DEBATES e

ABERTURA DA PLENÁRIA E VOTAÇÃO DAS PROPOSTAS

Composição da Mesa: Claudio Rodrigues Fabi (Delegado SP), Emerson Luiz Nunes

Aguiar, Ana Maria Cruz (Delegada DF) e José Mário Amaral Virué (Delegado RS)

Foram apresentadas através de data-show as propostas discutidas nos cinco grupos

de debates e posteriormente abertura da plenária para votação das mesmas. Após votação e

aprovação das propostas apresentadas pelos cinco grupos (conforme anexo), passou para a

seguinte pauta:

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PLANO DE LUTAS:

• Que ASCEMA e a CONDSEF chamem um “Encontro Nacional dos Trabalhadores da

Área Ambiental” no ano de 2016, para debater os reajustes da tabela salarial para

o ano de 2017;

• Reduzir o tempo mínimo de 5 para 3 anos para a remoção de novos servidores;

• Cobrar do IBAMA e MMA a apuração das responsabilidades constantes no relatório

da CGU;

• Regulamentar as horas noturnas e deslocamento;

• Reforçar a luta para melhorar a o valor de benefícios (pauta geral da CONDSEF);

• Exigir do ICMBio a imediata revogação da Portaria nº16/2015que trata da

reestruturação dos centros de pesquisas e conservação e iniciar na sequência,

discussão de nova portaria com os servidores dos centros; a proposta deve ser clara

e transparente;

• Assegurar que arbitrariedades como a alteração dos registros da biometria que

aconteceu no IBAMA em relação as “Horas da Copa”, não se repitam;

• Considerando a precariedade na que se encontram algumas instalações do ICMBio,

superintendências e escritórios do IBAMA, onde a má gestão de contratos de

manutenção e serviços vêm causando transtornos aos servidores e prejuízos ao

bom andamento do trabalho nas repartições, salienta-se a importância em manter

uma pauta de discussão permanente com a gestão dos órgãos e do MMA sobre

questões como: condições de trabalho, intervenções políticas e gestão;

• Criação de GT para levantar o histórico das propostas de reestruturar e

fortalecimento dos órgãos ambientais federais, com produto a ser entregue na

semana do meio ambiente 2015 para os dirigentes (Pontos focais: Ariana Arimura

e Marco Aurélio Parente);

• Que a ASCEMA Nacional organize um processo de discussão nas bases para

sistematizar proposta da CEMA sobre a reestruturação, fortalecimento dos órgãos

ambientais, e da área ambiental, inclusive as atribuições das áreas, condições de

trabalho, atribuições dos órgãos ambientais, ataques políticos ao meio ambiente,

etc.

• Reestruturar a área de educação ambiental no IBAMA, nos moldes de

funcionamento da extinta CGEAM e de acordo com o acórdão do TCU (2011);

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• Estabelecer, com a participação das Entidades representativas dos servidores,

critérios claros para as remoções e redistribuições dos servidores da

CEMA/PECMA, que não restrinjam/dificultam os processos de remoção validos

para os servidores do MMA, IBAMA e ICMBio e SFB, ASSEGU dando a publicidade

e transparência desses processos e, consequentemente, a participação dos

interessados nos processos;

• Cobrar do IBAMA e MMA a apuração das responsabilidades constantes no relatório

da CGU;

• Exigir que seja aprovada a mão de obra existente nos órgãos ambientais na

capacitação dos servidores;

• Exigir uma pactuação de meio-termo em relação a avaliação de desempenho;

• Lutar para que os servidores não percam seu direito a ter contagem diferencial de

tempo especial com tempo comum;

• Lutar para serem retirados os arquivados projetos que vetaram competências ou

fragmentaram a área ambiental;

• Lutar para que os servidores não sejam assediados na execução de suas funções;

• Lutar contra a terceirização da área;

CARTAS E MOÇÕES APROVADAS:

• A avaliação de risco e biossegurança da liberação no meio ambiente dos

organismos geneticamente modificados precisa ser modificada e o IBAMA precisa

ser consultado quanto aos impactos no meio ambiente causados pelos

transgênicos e pelos venenos a eles associados. Coisa que a CTNBio nem qualquer

organização do estado brasileiro esteja fazendo.

A CTNBio deve ser extinta para que os transgênicos sejam avaliados pelo IBAMA,

ANVISA e MDA.

A catastrófica liberação dos transgênicos no Brasil tem que haver com a Monsanto

e com os agricultores do rio Grande do Sul, cooptados, que decidiram impor a

entrada da soja “Maradona”, contrabandeada da Argentina, na década de 90.

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Usaram para isto a tática da contaminação. Desta forma foram impondo aos que

não desejavam a soja transgênica da Monsanto, resistente ao seu herbicida

Roundup (Glifosato).

A comercialização desta soja transgênica ilegal foi autorizada por meio de Medida

Provisória em 1995. Em 1998 a comercialização de transgênicos foi impedida por

medida judicial ajuizada pelo IDEC. Esta moratória durou até 2003, quando foi

derrubada por medida provisória do governo Lula.

Em 2005 foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo governo Lula a

Lei 11.105, de Biossegurança, que criou a comissão Técnica Nacional de

Biossegurança – CTNBio.

Até a promulgação desta Lei de Biossegurança (1990 – 2005) a liberação de

transgênicos, fosse para estudos de campo ou comercialização teriam

necessariamente que obedecer as leis ambientais, aos cuidados do IBAMA. O

licenciamento era exigido e a gestão deste tema era tratado com base em

Resoluções Conama e Instruções Normativas.

O IBAMA obedecia as Leis Brasileiras de meio ambiente e pautava pelo Princípio da

Precaução oriundo de tratado internacional assinado pelo país. Mas isto deixava

insatisfeitas aas empresas de biotecnologia, que desejavam a aprovação de seus

produtos sema a devida consideração de biossegurança e omitindo-se o Principio

de Precaução.

Desta forma, as seis maiores empresas agroquímicas (Monsanto, Syngenta, Bayer,

Basf, DuPont e Dow) passaram a dominar o mercado de sementes e fizeram

desaparecer as sementes convencionais para entupir o mercado com suas

sementes patenteadas transgênicas, inicialmente resistentes aos herbicidas que

fabricavam. Logo em seguida passaram a produzir plantas transgênicas resistentes

aos herbicidas aos herbicidas ao mesmo tempo que produziam toxinas inseticidas,

as plantas Bt (toxina obtida de genes injetados do Bacillus thurigiensis). Em 1990 a

Monsanto já preparava seu bote, quando comprou a Agroceres, nossa maior

produtora de sementes.

Desde a criação da CTNBio, todos os pedidos para comercialização de transgênicos

foram aprovados: 6 eventos transgênicos de soja, 22 de milho, 12 de algodão, 1 de

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feijão (41 transgênicos de plantas); várias vacinas transgênicas; 5 micro-

organismos; e o mosquito Aedes aegypti transgênico.

Com a adoção desta tecnologia, que prometia diminuir o uso de agrotóxicos, o

Brasil passou a ser o maio consumidos de venenos do mundo, aa partir de 2008.

As ONGs que trabalham com a Agroecologia, os movimentos de produtores

familiares, e grande parte da sociedade organizada, incluindo os consumidores tem

se mobilizado a cada ameaça de liberação de transgênicos para tentar estancar esta

inaceitável contaminação do meio ambiente e das pessoas.

Estudos tem demonstrado a contaminação do ar, dos solos, das águas, dos

alimentos e do leite materno com os agrotóxicos que esta tecnologia faz ampliar o

uso. Recentemente, em março deste ano, a CTNBio, escandalosamente, aprovou a

liberação comercial de eventos transgênicos de plantas resistentes ao famoso

agente laranja, o 2,4D, usado na guerra do Vietnam, sem se preocupar que esta

medida vai acarretar no aumento do uso do 2,4D em centenas de vezes do que é

aplicado atualmente no país, criando uma situação de risco para a saúde humana,

animal e par o meio ambiente sem precedentes.

Desta forma quero alertar aos companheiros e companheiras do IBAMA, para que

os servidores façam uma análise da situação e decidam por lutas pela extinção da

CTNBio, com a restituição ao IBAMA de sua ação institucional de proteger a

sociedade brasileira contra os abusos das liberações dos transgênicos no Brasil.

Peço que este tema seja pauta da próxima Assembleia do IBAMA/SINDSEP para

que votem em favor que o tema seja também discutido pelas ASIBAMAS nos

estados e para que sejam aprofundadas as discussões durante o congresso da

categoria.

• A crise econômica em curso não foi provocada pelos trabalhadores, mas pela

própria dinâmica de produção, especulação e acumulação capitalistas, que gera

crises regularmente. Apesar disto, o grande empresariado, o Congresso Nacional e

o Governo Federal decidiram enfrentar a crise tentando impor um ajuste fiscal e

retirando direitos, penalizando, justamente os trabalhadores e o meio ambiente.

Os cortes orçamentários promovidos pelo Governo Federal são um exemplo desse

ajuste fiscal que serve aos interesses do grande empresariado e não a maioria da

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população, uma vez que o Governo optou por cortar verbas de áreas essenciais,

como ambiente, educação, saúde e previdência social, para garantir o pagamento

da dívida, protegendo assim o grande capital financeiro.

O Projeto de Lei nº4430/04, em tramitação no Congresso Nacional, generaliza a

terceirização para atividade fim das empresas, permitindo a existência de

empresas sem nenhum empregado e, segundo previsões, tendendo a aumentar o

número de trabalhadores terceirizados no Brasil de 12 milhões para 30 milhões nos

próximos anos. Segundo dados do DIEESE, trabalhadores terceirizados trabalham,

em média 3 horas a mais por semana, recebem um salário, em média 24º menor e

ficam em média 2,6 anos a menos no emprego do que um empregado direto.

Portanto, este Projeto de Lei é uma forma de empresariado enfrentar a crise,

permitindo o aumento da exploração sobre a classe trabalhadora e,

consequentemente, da lucratividade de seus investimentos as custas das

condições de vida e trabalho da maioria da população.

A Medida Provisória nº664/14 restringe o acesso a pensão por morte e ao auxílio

doença e reduz o valor pago por ambos os direitos. A Medida Provisória nº665/14

restringe o acesso ao seguro desemprego, ao abono salarial e ao seguro defeso

(pago aos pescadores artesanais), reduzindo o valor pago pelo abono salarial. As

duas MP’s, promulgadas pelo Governo Federal em 30 de dezembro de 2014,

possuem o objetivo de reduzir os gastos da União operando com a mesma lógica

dos cortes orçamentários, ou seja, penalizar os trabalhadores e populações

tradicionais para garantir o pagamento da divida para o grande capita financeiro.

Estas retiradas de direitos, especialmente o PL nº4430/04 vem sendo denunciadas

e combatidas por diversas organizações, sindicatos, centrais sindicais, movimentos

sociais, partidos políticos e intelectuais, com a formação de um amplo movimento

contrário à terceirização e retirada de direitos trabalhistas e previdenciários.

Adicionalmente, 19 dos 26 ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST)

manifestaram formalmente ao Congresso Nacional suas críticas ao Projeto de Lei

nº4330/04.

Os servidores públicos da Área Ambiental Federal, reunidos em seu Encontro

Nacional decidem: Manifestar-se publicamente em defesa dos direitos trabalhistas

e contrariamente ao Projeto de Lei nº4330/04 e as Medidas Provisórias nº664/14

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e 665/14. Em defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários, não ao PL

nº4430/04 e as MP’s 664 e 665!

Se posicionar contrariamente ao corte orçamentário da área ambiental e demais

áreas de interesse dos trabalhadores e populações tradicionais. Nem ao meio

ambiente, nem os trabalhadores e as populações tradicionais devem pagar pela

crise!

• Os Servidores Federais do Meio Ambiente, reunidos no Encontro Nacional

promovido pela Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em

Meio Ambiente e PECMA (ASCEMA Nacional) e a Confederação dos Trabalhadores

no Serviço Público Federal (CONDSEF) deliberaram pelo encaminhamento de uma

carta ao Governo Brasileiro pela adoção de uma postura protagonista na

Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, que se realizará em Paris,

em dezembro de 2015 e que entrará em vigor em 2020.

O Governo Brasileiro deve adotar e defender propostas adequadas á redução das

emissões dos gases responsáveis pelo aumento da temperatura e mudança

climática.

Em respeito às gerações presentes e futuras, o Brasil deve assumir uma agenda de

redução do desmatamento, das queimadas e das emissões industriais e urbanas,

assim como transitar para uma matriz energética limpa, baseada em tecnologias

sustentáveis, tais como, energia solar, eólica e bioenergia, respeitando os modos

de vida das populações que vivem nas áreas afetadas pelos empreendimentos.

• Os servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (CEMA) e do PECMA

tem acompanhado com preocupação a progressiva redução da transparência na

gestão do Instituto Chico Mendes nos últimos dois anos. No processo de

estruturação do ICMBio, após seu nascimento conturbado, seus servidores

participaram de um processo de modelagem institucional que até o início de 2013

vinha resultando em avanços, ainda que muito houvesse a aperfeiçoar. O modelo

de gestão do Instituto, organizado por macroprocessos e processos estava em

consolidação, necessitando de muitos ajustes, mas era uma tentativa válida de

superar o crônico problema da gestão fragmentada, das “caixinhas” que não

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conversavam entre si e das diretorias que cuidavam cada qual do “seu quinhão”,

sem uma visão sistêmica.

Atualmente, mudanças abruptas vêm acontecendo, aparentemente sem passar

pelas instâncias colegiadas, discussão e sem transparência. As diretrizes

institucionais do ICMBio vão ficando cada vez mais obscuras. E existem? O sistema

de gestão em implementação, materializado no SIGE, foi abandonado, sendo as

decisões de gestão cada vez mais pessoais. A política de comunicação do órgão está

burocratizada e baseada na censura prévia. Gestores de unidades de conservação

que faziam trabalhos bem avaliados foram destituídos sem maiores explicações,

seja internamente ou para a sociedade que as sustenta. A concentração de poderes

nas mãos de alguns é cada vez maior. Coordenações e unidades descentralizadas

vão sendo alijadas, num processo de esvaziamento de funções, de recursos e de

servidores, sem explicações. Muito pouco se discute coletivamente.

Infelizmente, mais uma vez, vamos percebendo um processo de desmonte do que

ainda não estava pronto. Seja pela inexplicável paralisia de certos processos, seja

pelos boatos que sempre nos assolam nos momentos de incerteza, fica claro que

há mudanças estruturais em preparação.

Não queremos simplesmente defender um determinado modelo de gestão. Mas

queremos sim, exigir que eventuais propostas de mudança na modelagem e nas

diretrizes institucionais respeitem o princípio da transparência e o da gestão

participativa, nossas obrigações legais. Que não sejam jogados fora os esforços e

investimentos já feitos. Que não retornemos à estaca zero sem discutir

abertamente a questão com aqueles que terão, qualquer que seja o modelo

institucional adotado, a responsabilidade de responder pela missão do Instituto.

Queremos que eventuais mudanças sejam discutidas com o corpo de servidores e

que não retornemos a modelos que fragmentam a instituição e o próprio sistema

de unidades de conservação, por meio de divisões sem sentido, sem rebatimento

na natureza e na realidade. Não queremos voltar a separar a gestão das unidades

de proteção integral das de uso sustentável, já que todas elas compõem um mesmo

sistema, voltado para a conservação de uma mesma natureza.

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• Apoio aos dirigentes e ex-dirigentes das entidades representativas dos servidores

que sofreram processos judiciais por conta da perseguição realizada pelo ex-

auditor do IBAMA, pela apuração das irregularidades constantes no Relatório da

CGU e contra a perseguição dos servidores da auditoria do IBAMA que levantaram

as irregularidades posteriormente ratificadas pela CGU.

Os componentes da mesa fizeram as considerações finais das atividades do “Encontro

Nacional da CEMA e PECMA” que teve encerramento às 21h25min e logo após todos os

delegados presentes foram convidados a participarem de um “Jantar de Confraternização”

na área de lazer da ASIBAMA-DF.

PARTICIPANTES DO ENCONTRO

Nome DF Lotação

Delegados eleitos em assembleias

Ademilde Maria Lopes PE ICMBio

Adriana da Silva Mascarenhas DF Ibama

Alexandre Gontijo Bahia DF SFB

Ana Maria Evaristo Cruz DF Ibama

André Afonso Ribeiro DF ICMBio

Antônia Lúcia G.dos Santos CE Ibama

Antônio M. de Melo Ferreira PA Ibama

Antônio Simião Pires MA Ibama

Ariana Yoshie A. Moraes DF Ibama

Carlos Aristeu Mergen SC Ibama

Cecília Gonçalves Barbosa RJ Ibama

Cibele Madalena X. Ribeiro MT Ibama

Cláudia Lima Trindade PB ICMBio

Davi Campos Fontes RO Ibama

Dayse de Souza Leite DF MMA

Divino Eterno Teixeira DF SFB

Elias Cavalcante de Oliveira DF Ibama

Elisabeth Montenegro Braga DF Ibama

Elisabeth Uema Eriko DF Ibama

Estevão V. T. Carvalho GO Ibama

Felipe Alves Barroso ES Ibama

Fernanda de B. Boaventura DF ICMBio

Fernando França Maia AC ICMBio

Francisco da S. Oliveira PI Ibama

Francisco Missias C. Lopes AC Ibama

Gerson Henrique Sternadt DF Ibama

Glênnio Martins de Moraes PI Ibama

Grahal Benatti DF ICMBio

Gustavo Castro Athayde ES Ibama

Hélio Bustamante P. Sá RJ Ibama

Ivone Maria C. Rocha MG Ibama

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113

Jardênia Camelo Trajano RR Ibama

João Augusto Madeira DF ICMBio

João Deus Farias RJ Ibama

Joel Alves Gomes TO Ibama

Joelsio Luiz B. Santos RS Ibama

José Agamenon B. Fonseca GO Ibama

José Joaquim Grachineski PR Ibama

José Leocádio T. Gondin Lima DF ICMBio

José Maria B.da Silva CE Ibama

José Mário Amaral Virué RS Ibama

José Vespasiano L. Assumpção MT Ibama

Jurandir de Freitas MS Ibama

Lilian Sousa Ferreira DF Ibama

Lindalva Ferreira Cavalcanti DF ICMBio

Luiz Gustavo Gonçalves MT ICMBio

Márcia Almeida O. Barreto SE Ibama

Marco Antonio R. dos Santos PA Ibama

Marco Aurélio Lessa Vilella DF Ibama

Maria Cândida da Silva RJ ICMBio

Maria da Conceição O. Ferreira MG Ibama

Maria de Fátima Alvim Ameno MG Ibama

Maria Goretti de Melo Pinto DF ICMBio

Mariana de Reis Melo DF ICMBio

Mônica Armond Serrão RJ Ibama

Nicélio Acácio da Silva MT Ibama

Orlando M. dos Santos AP Ibama

Ozil de Oliveira Júnior DF MMA

Paulo Cézar Ramos Mendes DF ICMBio

Rafael S. Rossato AM ICMBio

Rafaela R. P. Rinaldi RJ Ibama

Raquel Hellem T. Ferreira PB ICMBio

Rejane Ludwig DF SFB

Rodrigo Paranhos Faleiro DF ICMBio

Ronivaldo Lopes de Oliveira MG Ibama

Salomar M.de Amorim Júnior DF MMA

Suzane Guedes Barbosa RJ Ibama

Thamiris da Silva Soares RJ Ibama

Úrsula Andress de Menezes MS Ibama

Valtair Silva SP ICMBio

Vilma Moreira dos Santos MG ICMBio

Washington Dias e Silva BA Ibama

Observadores

Jose Arribamar Costa de Freitas MA Ibama

Paulo Marinari PB Ibama

João Paulo de Almeida MG Ibama

Ascema Nacional

Carlos Eduardo Martins RJ Ibama

Cláudio Rodrigues Fabi SP ICMBio

Eduardo Nuber RJ Ibama

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114

Fernanda Piccolo Pieruzzi DF SFB

Guilherme Aranha Araújo Ramos DF MMA

José Carlos Correa de Carvalho AP Ibama

Mariana Momesso PE Ibama

Rogerio Eliseu Egewarth DF ICMBio

Vera Elen N. Freitas SP ICMBio

Vitor Luis Curvelo Sarno DF Ibama

Emerson Luiz Nunes Aguiar RO Ibama

Conselho Fiscal

Elcio Paulo da Rocha PI ICMBio

Margarida Sturaro SP Ibama

Luiz Carlos Del C. Raiol AP Ibama

Condsef

Jussara Griffo MG -

Pedro Armengol DF -

Edilson Muniz DF -

Sérgio Ronaldo DF

Josemilton da Costa DF

Sindsep DF

Miriam Vaz Parente DF -

Relatoria

Olmira Shimitz Rocha MG Sindsep-MG

Soraia Lopes Dias MG Sindsep-MG

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115

AGRADECIMENTOS • Ao SINDSEP/MG pelo apoio na realização do encontro, com a disponibilização de

duas funcionárias para contribuir na relatoria: Olmira Rocha e Soraia Dias,

• Ao Sindsep - DF pelo espaço cedido para a realização do evento.

• A Caroline Carneiro Vilhena pela organização do evento.

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116

CARREIRA AMBIENTAL

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117

TERMO DE ACORDO N° 16 / 2015.

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO

Secretaria de Relações de Trabalho no Serviço Público

Define os termos do Acordo resultante das negociações entre

Governo Federal e as entidades representativas dos

servidores da carreira de Especialista em Meio Ambiente e Plano

Especial de Cargos do Meio Ambiente - PECMA.

Cláusula primeira. Este termo de Acordo dispõe sobre o processo de reestruturação da carreira de

Especialista em Meio Ambiente, de que trata a Lei n° 10.410, de 11 de janeiro de 2002, e do Plano Especial

de Cargos do Ministério do Meio Ambiente, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Renováveis e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade — PECMA, de que tratam os arts.

12 e seguintes da Lei n° 11.357, de 19 de outubro de 2006.

Cláusula segunda. As tabelas remuneratórias33 da carreira e do plano de cargos de que tratam a cláusula

primeira serão reestruturadas nos termos do anexo I deste acordo, com impactos financeiros a serem

implementados em agosto de 2016 e janeiro de 2017.

Cláusula terceira. A Gratificação de Qualificação (GQ) será reestruturada da seguinte forma:

Nivel Superior da Carreira de Especialista em Meio Ambiente:

I — A GQ 1 será devida aos titulares de cargos de provimento efetivo pela realização de curso de

especialização;

II — A GQ 2 será devida aos titulares de carg=os de provimento efetivo pela realização de curso de mestrado: e

III — A GQ 3 será devida aos titulares de cargos de provimento efetivo pela realização de curso de doutorado

em áreas especificas a serem definidas em regulamento.

> Nivel Intermediário da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do PECMA:

I — A GQ 1 será devida aos titulares de cargos de provimento efetivo pela realização de cursos de

capacitação que totalizem a carga horária de 180 horas;

II — A GQ 2 será devida aos titulares de cargos de provimento efetivo pela realização de cursos de capacitação

que totalizem a carga horária de 250 horas; e

III — A GQ 3 será devida aos titulares de cargos de provimento efetivo pela realização de cursos de

capacitação que totalizem a carga horária de 360 horas.

Parágrafo único. Regulamento do Ministério do Meio Ambiente-MA disporá sobre as modalidades de

curso, situações específicas de acumulação de cargas horárias para atingimento da carga horária mínima e

procedimentos gerais para concessão da referida gratificação do nível intermediário.

Cláusula quarta. A incorporação da gratificação de desempenho (GD) nos proventos de aposentadoria será

devida aos servidores e aposentados abrangidos pelos artigos 30, 6° e 60 A, da Emenda Constitucional No 41

de 2003 e artigo 30 da Emenda Constitucional n° 4712005.

Parágrafo primeiro. A incorporação que trata esta cláusula dar-se-á pela média aritmética dos pontos

concedidos aos servidores no período igual a 60 (sessenta) meses anteriores à data da aposentadoria.

Parágrafo segundo. A gratificação de desempenho (GD) que na regra vigente é incorporada aos

proventos de aposentadoria pela média dos valores percebidos por período igual a 60 (sessenta) meses

passará a ser incorporada pela média equivalente dos pontos atribuídos no período igual ou superior a 60

(sessenta) meses anteriores à data de aposentadoria.

Parágrafo terceiro. A diferença de pontos entre a quantidade prevista na regra atual e a média dos 60

(sessenta) meses anteriores à aposentadoria do servidor será implementada da seguinte forma: um terço da

diferença em janeiro de 2017, um terço da diferença em janeiro de 2018 e um terço da diferença em janeiro

de 2019.

Parágrafo quarto. Os já aposentados nas condições citadas no caput da cláusula terceira serão

contemplados na mesma regra de incorporação.

33 Disponível junto à íntegra do Termo em: http://www.ascemanacional.org.br/memorial/

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118

Cláusula quinta. Os benefícios auxilio-saúde, auxílio-alimentação e pré-escolar serão revistos conforme

anexo II.

Cláusula sexta. O Governo se compromete a encaminhar Projeto de Lei ao Congresso Nacional revogando

o artigo 2° da Lei n° 12.856, de 02 de setembro de 2013 que estipula um teto de R$590,00 para indenização

de campo no âmbito da região Amazonia Legal.

Parágrafo único. O tema será tratado no âmbito do Comitê Provisório previsto na cláusula décima

primeira do Termo de Acordo n° 1/2015, firmado com a CONDSEF.

Cláusula sétima. A representação governamental adotará as providências que lhe competem para o

encaminhamento das medidas previstas neste Termo de Acordo.

E por terem justas e acordadas as cláusulas e condições deste Termo, assinam o presente

documento:

Brasília, 17 de novembro de 2015.

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119

LEI 13.324/2016, ALTERA A REMUNERAÇÃO DA CARREIRA, CRIA A GQ-III E A OPÇÃO PARA INCORPORAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO PARA

APOSENTADOS

Presidência da República

Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 13.324, DE 29 DE JULHO DE 2016.

Altera a remuneração de servidores e empregados públicos; dispõe sobre gratificações de qualificação e de desempenho; estabelece regras para incorporação de gratificações às aposentadorias e pensões; e dá outras providências.

O VICE - PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional

decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO XXIX

DA CARREIRA DE ESPECIALISTA EM MEIO AMBIENTE E PLANO ESPECIAL DE

CARGOS DO MINISTÉRIO

DO MEIO AMBIENTE E DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA

Art. 76. A Lei no 10.410, de 11 de janeiro de 2002, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 11. ......................................................................

.............................................................................................

§ 2o ..............................................................................

.............................................................................................

III – (VETADO);

IV - (VETADO).

§ 2o-A. (VETADO).

...................................................................................” (NR)

“Art. 13-A. ...................................................................

I - (VETADO):

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...................................................................................” (NR)

“Art. 13-B. (VETADO).

..............................................................................................

§ 3º A Gratificação de Qualificação de que trata o caput será concedida em três níveis, de acordo com

os valores constantes do Anexo IV, observados os seguintes parâmetros:

I - para os ocupantes de cargos de nível superior:

a) Gratificação de Qualificação - GQ Nível I, observado o requisito mínimo de certificado de

conclusão de curso de pós-graduação em sentido amplo;

b) Gratificação de Qualificação - GQ Nível II, observado o requisito mínimo de titulação de mestrado,

na forma do regulamento; ou

c) Gratificação de Qualificação - GQ Nível III, observado o requisito mínimo de titulação de

doutorado, na forma do regulamento; e

II - para os ocupantes de cargos de Técnicos Administrativos e Técnicos Ambientais:

a) Gratificação de Qualificação - GQ Nível I, observados os requisitos mínimos de certificado de

conclusão com aproveitamento em cursos de capacitação ou de qualificação profissional que totalizem

cento e oitenta horas, na forma do regulamento;

b) Gratificação de Qualificação - GQ Nível II, observados os requisitos mínimos de certificado de

conclusão, com aproveitamento, de cursos de capacitação ou de qualificação profissional que totalizem

duzentas e cinquenta horas, na forma do regulamento; ou

c) Gratificação de Qualificação - GQ Nível III, observados os requisitos mínimos de certificado de

conclusão, com aproveitamento, de cursos de capacitação ou de qualificação profissional que totalizem

trezentas e sessenta horas ou diploma de curso de graduação ou certificado de conclusão de curso de

Especialização, na forma do regulamento.

...................................................................................” (NR)

Art. 77. A Lei no 11.357, de 19 de outubro de 2006, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 17-G. ....................................................................

..............................................................................................

§ 2º A Gratificação de Qualificação de que trata o caput será concedida em três níveis, de acordo com

os valores constantes do Anexo X-A, observados os seguintes parâmetros:

I - Gratificação de Qualificação - GQ Nível I, observados os requisitos mínimos de certificado de

conclusão com aproveitamento em cursos de capacitação ou de qualificação profissional que totalizem

cento e oitenta horas, na forma do regulamento;

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121

II - Gratificação de Qualificação - GQ Nível II, observados os requisitos mínimos de certificado de

conclusão com aproveitamento em cursos de capacitação ou de qualificação profissional que totalizem

duzentas e cinquenta horas, na forma do regulamento; ou

III - Gratificação de Qualificação - GQ Nível III, observados os requisitos mínimos de certificado de

conclusão, com aproveitamento, de cursos de capacitação ou de qualificação profissional que totalizem

trezentas e sessenta horas ou diploma de curso de graduação ou certificado de conclusão de curso de

Especialização, na forma do regulamento.

CAPÍTULO XXXVI

DA OPÇÃO REFERENTE ÀS GRATIFICAÇÕES DE DESEMPENHO

Art. 87. É facultado aos servidores, aos aposentados e aos pensionistas que estejam sujeitos ao disposto

nos arts. 3º, 6º ou 6º-A da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, ou no art. 3º da

Emenda Constitucional nº 47, de 5 de julho de 2005, optar pela incorporação de gratificações de

desempenho aos proventos de aposentadoria ou de pensão, nos termos dos arts. 88 e 89, relativamente aos

seguintes cargos, planos e carreiras:

XII - Carreira de Especialista em Meio Ambiente, de que trata a Lei no 11.156, de 29 de julho de 2005;

XI - cargos dos Quadros de Pessoal do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama e do Instituto Chico

Mendes, de que trata a Lei no 11.156, de 29 de julho de 2005;

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DECRETO 9.124/2017, REGULAMENTA A GQ-III

Presidência da

República

Casa Civil

Subchefia para

Assuntos Jurídicos

DECRETO Nº 9.124, DE 14 DE AGOSTO DE 2017

Altera o Decreto no 7.922, de 18 de fevereiro de 2013, que regulamenta as Gratificações de Qualificação -

GQ, instituídas pelas Leis no 9.657, de 3 de junho de 1998, no 10.871, de 20 de maio de 2004, no

11.046, de 27 de dezembro de 2004, no 11.171, de 2 de setembro de 2005, no 11.355, de 19 de outubro

de 2006, no 11.356, de 19 de outubro de 2006, no 11.357, de 19 de outubro de 2006, no 11.539,

de 8 de novembro de 2007, e no 11.907, de 2 de fevereiro de 2009.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, caput, incisos IV e

VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 21-B, § 6o, da Lei no 9.657, de 3 de

junho de 1998, no art. 13-B da Lei no 10.410, de 11 de janeiro de 2002, no art. 22, § 5o, da Lei no

11.046, de 27 de dezembro de 2004, no art. 22, § 5o, da Lei no 11.171, de 2 de setembro de 2005, no art.

41-B, § 6o, e no art. 105-B da Lei no 11.355, de 19 de outubro de 2006, nos art. 5o e art. 12 da Lei no

11.356, de 19 de outubro de 2006, nos art. 17-G, art. 49, § 1o, e art. 63-A, § 1o, da Lei no 11.357, de 19

de outubro de 2006, no art. 14-A, § 5o, da Lei no 11.539, de 8 de novembro de 2007, e nos art. 56, § 4o

e § 6o, e art. 205, § 4o e 6o, da Lei no 11.907, de 2 de fevereiro de 2009,

DECRETA:

CAPÍTULO XI

DA GRATIFICAÇÃO DE QUALIFICAÇÃO DA CARREIRA DE ESPECIALISTA EM MEIO

AMBIENTE E DO PLANO ESPECIAL DE CARGOS DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

E DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS

RENOVÁVEIS - IBAMA

Art. 80. A GQ dos titulares dos cargos de nível superior e intermediário de que trata o inciso XVI do caput

do art. 1o será paga aos servidores que a ela fizerem jus em retribuição à formação acadêmica e profissional,

obtida por meio da participação, com aproveitamento, em cursos regularmente instituídos de pós-graduação

lato ou stricto sensu, graduação ou cursos de capacitação ou qualificação profissional, de acordo com os

valores estabelecidos no Anexo IV à Lei no 10.410, de 2002, e no Anexo X-A à Lei no 11.357, de 2006.

(Redação dada pelo Decreto nº 9.124, de 2017)

§ 1º A comprovação da conclusão com aproveitamento em cursos de que trata o caput deverá ser feita por

meio de diploma, certificado ou declaração de conclusão de curso ou documento similar, emitido pela

instituição responsável pelo curso, com indicação da data de conclusão e carga horária, e não serão aceitos

certificados apenas de frequência ou de participação. (Redação dada pelo Decreto nº 9.124, de 2017)

§ 2o Os cursos a que se refere o caput deverão ser compatíveis, conforme o caso, com as atividades do

Ministério do Meio Ambiente, do IBAMA ou do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

- Instituto Chico Mendes, e deverão estar em consonância com o plano de capacitação de cada órgão ou

entidade, e serão objeto de avaliação do Comitê de que trata o art. 82, observado o disposto em ato do

dirigente máximo dos referidos órgão e entidades, de que trata o art. 85. (Redação dada pelo Decreto nº

9.124, de 2017)

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Art. 81. A Gratificação de Qualificação de que trata o art. 80 será concedida em três níveis, de acordo com

os valores estabelecidos no Anexo IV à Lei no 10.410, de 2002, e no Anexo X-A à Lei no 11.357, de 2006,

observados os seguintes requisitos mínimos: (Redação dada pelo Decreto nº 9.124, de 2017)

I - para os titulares de cargos de nível superior da Carreira de Especialista em Meio Ambiente:

a) GQ I - curso de pós-graduação lato sensu; (Redação dada pelo Decreto nº 9.124, de 2017)

b) GQ II - mestrado; ou (Redação dada pelo Decreto nº 9.124, de 2017)

c) GQ III - doutorado; e (Incluído pelo Decreto nº 9.124, de 2017)

II - para os titulares de cargos de nível intermediário da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do

PECMA:

a) GQ I - conclusão, com aproveitamento, de cursos de capacitação ou de qualificação profissional que

totalizem cento e oitenta horas; (Redação dada pelo Decreto nº 9.124, de 2017)

b) GQ II - conclusão, com aproveitamento, em cursos de capacitação ou de qualificação profissional que

totalizem duzentos e cinquenta horas; ou (Redação dada pelo Decreto nº 9.124, de 2017)

c) GQ III - conclusão, com aproveitamento, em cursos de capacitação ou de qualificação profissional que

totalizem trezentas e sessenta horas ou de curso de graduação ou de pós-graduação lato sensu. (Incluído

pelo Decreto nº 9.124, de 2017)

Parágrafo único. Poderá ser aceita a acumulação de cursos de capacitação ou qualificação profissional com

duração mínima de quarenta horas-aula para a comprovação das cargas horárias mínimas de que trata este

artigo, na forma disposta em ato do dirigente máximo de cada órgão ou entidade.

Art. 82. Será instituído Comitê Especial para a concessão da GQ de que trata este Capítulo no âmbito do

Ministério do Meio Ambiente, do IBAMA e do Instituto Chico Mendes.

§ 1º A forma de funcionamento e quantitativo de membros do Comitê a que se refere o caput serão definidos

no ato de que trata o art. 85.

§ 2º Para fins do disposto neste artigo, poderão ser utilizadas comissões ou comitês já instituídos no âmbito

da área de recursos humanos.

Art. 83. O Comitê de que trata o art. 85 avaliará as comprovações de atendimentos dos requisitos de que

trata este Capítulo inclusive no que tange às comprovações de conclusão com aproveitamento dos cursos,

das cargas horárias, e da adequação dos cursos às atividades desempenhadas no âmbito das respectivas

entidades.

Parágrafo único. No caso de indeferimento de concessão da GQ, o prazo para a interposição de recursos

será de dez dias úteis, contado da informação do indeferimento ao requerente.

Art. 84. A instância recursal máxima para fins do processo de concessão das Gratificações de Qualificação

de que trata este Capítulo será definida no ato de que trata o art. 85.

Art. 85. Ato do dirigente máximo de cada entidade poderá dispor sobre os procedimentos específicos para

concessão da GQ, observado o disposto neste Decreto e nas Leis nº 10.410, de 2002 e no 11.357, de 2006.

CAPÍTULO XII

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 86. É vedada a acumulação de diferentes níveis de GQ e a acumulação desta GQ com qualquer

adicional ou gratificação que tenha como fundamento a qualificação profissional ou a titulação.

Art. 87. A percepção da GQ nos proventos de aposentadoria e pensões observará a legislação de criação

da respectiva gratificação e os regramentos previdenciários aplicáveis a cada servidor.

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124

Art. 88. Os pagamentos de valores a título de gratificação de qualificação somente ocorrerão após a

publicação do ato de concessão pelo órgão ou entidade de lotação do servidor.

Art. 88-A. Para os fins do disposto neste Decreto, os cursos de graduação e de pós-graduação lato sensu e

stricto sensu realizados no País serão considerados somente se atendidos os requisitos estabelecidos pelo

Conselho Nacional de Educação e pelo Ministério da Educação. (Incluído pelo Decreto nº 9.124, de 2017)

Art. 88-B. Os cursos de graduação e de pós-graduação stricto sensu realizados no exterior deverão ser

revalidados por instituição nacional competente. (Incluído pelo Decreto nº 9.124, de 2017)

Art. 88-C. O reconhecimento da certificação dos cursos de pós-graduação lato sensu realizados no exterior

obedecerá aos critérios definidos em ato do dirigente máximo de cada órgão ou entidade. (Incluído pelo

Decreto nº 9.124, de 2017)

Parágrafo único. O Comitê Especial para Concessão da GQ instituído em cada órgão ou entidade

apresentará ao dirigente máximo a proposta do ato de que trata o caput. (Incluído pelo Decreto nº 9.124, de

2017)

Art. 88-D. O Comitê Especial para Concessão da GQ instituído em cada órgão ou entidade editará ato com

a definição das áreas de conhecimento relacionadas às atribuições do cargo e as atividades desenvolvidas

pelas instituições para fins de verificação da adequação da formação acadêmica aos requisitos para

concessão da GQ. (Incluído pelo Decreto nº 9.124, de 2017)

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LEI 13.328/16, REVOGA ART. 2 DA LEI 12.856/13, QUE LIMITAVA O RECEBIMENTO DA INDENIZAÇÃO DE CAMPO SOMENTE A SERVIDORES

SITUADOS NA AMAZÔNIA LEGAL

Presidência da República

Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 13.328, DE 29 DE JULHO DE 2016.

Cria, transforma e extingue cargos e funções; reestrutura cargos e carreiras; altera a remuneração de servidores; altera a remuneração de militares de ex-Territórios Federais; altera disposições sobre gratificações de desempenho; dispõe sobre a incidência de contribuição previdenciária facultativa sobre parcelas remuneratórias; e modifica regras sobre requisição e cessão de servidores.

O VICE - PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional

decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO XXII

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 151. Revogam-se:

XVI - o art. 2o da Lei no 12.856, de 2 de setembro de 2013;

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AVISO MINISTERIAL 113/15-GM/MMA, QUE TRATA DA REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA

AVISO113/GM-MMA

Brasília, 29 de Julho de 2015

A Sua Excelência o Senhor

NELSON BARBOSA

Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão

Assunto: Encaminhamento de Projeto de Lei

Senhor Ministro,

Dirijo-me a Vossa Excelência para, ao cumprimentá-lo, submeter à apreciação de desse Ministério

a minuta de Projeto de Lei, em anexo, que objetiva alterar a redação da Lei n°. 10.410, de 11 de janeiro de

2002, que trata da Carreira de Especialista em Meio Ambiente — CEMA, da Lei n° 11.156, de 29 de julho

de 2005, que trata da Gratificação de Desempenho de Atividade de Especialista Ambiental — GDAEM,

bem como da Lei n° 11.357, de 19 de outubro de 2006, que trata do Plano Especial de Cargos do Ministério

do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -

IBAMA — PECMA.

O Ministério do Meio Ambiente - MMA, criado em novembro de 1992, tem como missão promover

a adoção de princípios e estratégias para o conhecimento, a proteção e a recuperação do meio ambiente, o

uso sustentável dos recursos naturais, a valorização dos serviços ambientais e a inserção do

desenvolvimento sustentável na formulação e na implementação de políticas públicas, de forma transversal

e compartilhada, participativa e democrática, em todos os níveis e instâncias de governo e sociedade.

A Lei n° 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da República

e dos Ministérios, constituiu como área de competência do Ministério do Meio Ambiente os seguintes

assuntos:

"a - política nacional do meio ambiente e dos recursos hídricos;

b - política de preservação, conservação e utilização sustentável de ecossistemas, e biodiversidade

e florestas;

c - proposição de estratégias, mecanismos e instrumentos econômicos e sociais para a melhoria da

qualidade ambiental e o uso sustentável dos recursos naturais;

d - políticas para a integração do meio ambiente e produção;

e - políticas e programas ambientais para a Amazônia Legal; e

f-zoneamento-ecológico-econômico."

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis —IBAMA, autarquia

federal vinculada ao MMA, foi criado em 23 de fevereiro de 1989, por meio da Lei n° 7.735, de 22 de

fevereiro de 1989, com a finalidade de:

".7 - exercer o poder de polícia ambiental; (Incluído pela Lei n° 11.516, 2007)

II - executar ações das políticas nacionais de meio ambiente, referentes às

atribuições federais, relativas ao licenciamento ambiental, ao controle da qualidade ambiental, à

autorização de uso dos recursos naturais e à fiscalização, monitoramento e controle ambiental, observadas

as diretrizes emanadas do Ministério do Meio Ambiente; e (Incluído pela Lei n° 11.516, 2007)

III - executar as ações supletivas de competência da União, de

conformidade com a legislação ambiental vigente. (Incluído pela Lei n°

11.516, 2007)"

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade — ICMBio, autarquia federal

vinculada ao MMA, foi criado por meio da Lei n° 11.516, de 28 de agosto de 2007, com a finalidade de:

“I - executar ações da política nacional de unidades de conservação da

natureza, referentes às atribuições federais relativas à proposição, implantação, gestão, proteção,

fiscalização e monitoramento das unidades de conservação instituídas pela União;

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127

II - executar as políticas relativas ao uso sustentável dos recursos naturais renováveis e ao apoio ao

extrativismo e às populações tradicionais nas unidades de conservação de uso sustentável instituídas pela

União;

III - fomentar e executar programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da

biodiversidade e de educação ambiental;

IV - exercer o poder de polícia ambiental para a proteção das unidades de conservação instituídas

pela União; e

V - promover e executar, em articulação com os demais órgãos e entidades envolvidos, programas

recreacionais, de uso público e de ecoturismo nas unidades de conservação, onde estas atividades sejam

permitidas.

Parágrafo único. O disposto no inciso IV do caput deste artigo não exclui o exercício supletivo do

poder de polícia ambiental pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

- IBAMA."

A presente proposta pretende alterar os níveis, os requisitos para concessão e os valores da

Gratificação de Qualificação - GQ dos servidores dos quadros de pessoal do MMA, do IBAMA e do

ICMBio, integrantes da CEMA e do PECMA; alterar a redação do art. 4° da Lei n° 10.410, de 11 de janeiro

de 2002, para incluir a possibilidade do ocupante do cargo de Analista Ambiental ter exercício

descentralizado em outros órgãos da administração pública federal direta, e nos órgãos e entidades da

carreira (MMA, IBAMA e ICMBio), desde que as atividades sejam compatíveis com as atribuições do

cargo efetivo; alterar a redação do art. 4°-C da Lei n° 11.156, de 29 de julho de 2005, e do artigo 17-F da

Lei n° 11.357, de 19 de outubro de 2006, para incluir o termo "recém nomeado para cargo efetivo", com

objetivo de facilitar a interpretação quanto à forma de pagamento da GDAEM e da Gratificação de

Desempenho de Atividade Técnico-Executiva e de Suporte do Meio Ambiente - GTEMA para os servidores

que forem recém nomeados; alterar a forma de incorporação da GDAEM e da GTEMA para o servidor que

der origem à aposentadoria ou à pensão com fundamento nos arts. 3° e 6° da Emenda Constitucional n°

41/2003 e art. 3° da Emenda Constitucional n° 47/2005; e, ainda, alterar a redação do artigo 72 da Lei n°

11.357/2006, para incluir o § 4°-A, com objetivo de afastar os limites de vagas em cada classe para

promoção dos servidores integrantes do PECMA.

As medidas propostas buscam valorizar os servidores dos quadros de pessoal do MMA, do IBAMA

e do ICMBio, que compõem a CEMA e o PECMA, atrair e reter profissionais de alto nível de qualificação,

compatíveis com a natureza e o grau de complexidade das atribuições dos cargos da CEMA e do PECMA,

em consonância com os parâmetros estabelecidos no art. 39, §1°, da Constituição Federal de 1988, além de

instituir um serviço público profissionalizado, responsável, eficiente e democrático.

As justificativas sobre as medidas que estão sendo propostas e a estimativa de despesa encontram-

se na Nota Técnica n° 12-2015/DILEP/CGGP/SPOA/SECEX/MMA, de 24 de julho de 2015, cópia anexa.

Na oportunidade, agradeço e coloco-me à disposição para quaisquer esclarecimentos, e solicito que

este Ministério seja informado da decisão quanto ao pleito.

Atenciosamente,

IZABELLA TEIXEIRA

Ministra de Estado do Meio Ambiente

EM Interministerial N /MP/MMA-2015

Brasília, de de 2015.

Excelentíssima Senhora Presidenta da República,

1. Dirijo-me a Vossa Excelência para, ao cumprimentá-la, submeter à apreciação a minuta de

Projeto de Lei, em anexo, que objetiva alterar a redação da Lei n. 10.410, de 11 de janeiro de 2002, que

trata da Carreira de Especialista em Meio Ambiente — CEMA, da Lei n. 11.156, de 29 de julho de 2005,

que trata da Gratificação de Desempenho de Atividade de Especialista Ambiental — GDAEM , bem como

da Lei n. 11.357, de 19 de outubro de 2006, que trata do Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio

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128

Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - I BAM A —

PECM A .

2. O Ministério do Meio Ambiente - M MA, criado em novembro de 1992, tem como missão

promover a adoção de princípios e estratégias para o conhecimento, a proteção e a recuperação do meio

ambiente, o uso sustentável dos recursos naturais, a valorização dos serviços ambientais e a inserção do

desenvolvimento sustentável na formulação e na implementação de políticas públicas, de forma transversal

e compartilhada, participativa e democrática, em todos os níveis e instâncias de governo e sociedade.

3. A Lei n. 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da

República e dos M i ni stéri os, constitui u como área de competência do Ministério do Meio Ambiente os

seguintes assuntos:

"a - política nacional do meio ambiente e dos recursos hídricos;

b - política de preservação, conservação e utilização sustentável de

ecossistemas, e bi odi ver si dade e florestas;

c - proposição de estratégias, mecanismos e instrumentos econômicos e sociais para a melhoria da

qualidade ambiental e o uso sustentável dos recursos naturais;

d - políticas para a integração do meio ambiente e produção;

e - políticas e programas ambientais para a Amazônia Legal; e

f - zoneamento ecológico-econômico."

4. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis — IBAMA,

autarquia federal vinculada ao MMA, foi criado em 23 de fevereiro de 1989, por meio da Lei n. 7.735, de

22 de fevereiro de 1989, com a finalidade de:

" I - exercer o poder de polícia ambiental; (Incluído pela Lei No 11.516, 2007)

II - executar ações das políticas nacionais de meio ambiente, referentes às atribuições federais,

relativas ao licenciamento ambiental, ao controle da qualidade ambiental, à autorização de uso dos recursos

naturais e à fiscalização, monitoramento e controle ambi ental , observadas as diretrizes emanadas do M i

ni stér i o do Meio Ambiente; e (Incluído pela Lei No 11.516, 2007)

III - executar as ações supletivas de competência da União, de conformidade com a legislação

ambiental vigente. (Incluído pela Lei No 11.516, 2007) "

5. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade — ICMBio, autarquia federal

vinculada ao M MA, foi criado por meio da Lei ng 11.516, de 28 de agosto de 2007, com a f i nal idade de:

"I - executar ações da política nacional de unidades de conservação da natureza, referentes às

atribuições federais relativas à proposição, implantação, gestão, proteção, fiscalização e monitoramento das

unidades de conservação instituídas pela União;

II - executar as políticas relativas ao uso sustentável dos recursos naturais renováveis e ao apoio ao

extrativismo e às populações tradicionais nas unidades de conservação de uso sustentável instituídas pela

União;

III - fomentar e executar programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da

biodiversidade e de educação ambi ental ;

IV - exercer o poder de polícia ambiental para a proteção das unidades de conservação instituídas

pela União; e

V - promover e executar, em articulação com os demais órgãos e entidades envolvidos, programas

recreacionais, de uso público e de ecoturismo nas unidades de conservação, onde estas atividades sejam

permiti das.

Parágrafo único. O disposto no inciso IV do caput deste artigo não exclui o exercício supletivo do

poder de polícia ambiental pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovávei

s - IBAMA."

6. A presente proposta pretende alterar os níveis, os requisitos para concessão e os valores da

Gratificação de Qualificação - GQ dos servidores dos quadros de pessoal do M MA, do IBAMA e do

ICMBio, integrantes da CEMA e do PECM A; alterar a redação do art. 49 da Lei n. 10.410, de 11 de janeiro

de 2002, para incluir a possibilidade do ocupante do cargo de Analista Ambiental ter exercício

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129

descentralizado em outros órgãos da administração pública federal di reta, e nos órgãos e entidades da

carreira (M MA, IBAMA e ICMBio), desde que as atividades sejam compatíveis com as atribuições do

cargo efetivo; alterar a redação do art. 4g-C da Lei n.11.156, de 29 de julho de 2005, e do artigo 17-F da

Lei n. 11.357, de 19 de outubro de 2006, para incluir o termo "recém nomeado para cargo efetivo", com

objetivo de facilitar a interpretação quanto à forma de pagamento da GDAEM e da Gratificação de

Desempenho de Atividade Técnico-Executiva e de Suporte do Meio Ambiente - GTEMA para os servidores

que forem recém nomeados; alterar a forma de incorporação da G DA EM e da GTEM A para o servidor

que der origem à aposentadoria ou à pensão com fundamento nos arts. 39 e 69 da Emenda Constitucional

ng 41/2003 e art. 39 da Emenda Constitucional ng 47/2005; e, ainda, alterar a redação do artigo 72 da Lei

ng 11.357/2006, para i ncl ui r o § 49-A, com objetivo de afastar os I i mi tes de vagas em cada classe para

promoção dos servidores i ntegrantes do PECM A .

7.As medidas propostas buscam valorizar os servidores dos quadros de pessoal do MMA, do

IBAMA e do I CM Bi o, que compõem a CEM A e o PECM A, atrai r e reter profissionais de alto nível de

qualificação, compatíveis com a natureza e o grau de complexidade das atribuições dos cargos da CEMA

e do PECMA, em consonância com os parâmetros estabelecidos no art. 39, §-I'', da Constituição Federal

de 1988, além de instituir um serviço público profissionalizado, responsável , eficiente e democrático.

8. São essas, Excelentíssima Senhora Presidenta, as razões que justificam a edição do

Decreto que ora submetemos à elevada apreci ação de Vossa Excelência.

Respeitosamente,

NELSON BARBOSA IZABELLA TEIXEIRA

Ministro de Estado do Planejamento, Ministra de Estado do Meio Ambiente

Orçamento e Gestão

Anexo à Exposição de Motivos Interministerial nQ , de de de 2015

1. Síntese do problema ou da situação que reclama providências Necessidade de fortalecimento

institucional deste Ministério e suas entidades vinculadas e da Carreira de Especialista em Meio Ambiente,

de que trata a Lei ng 10.410, de 11 de janeiro de 2002, e do Plano Especial de Cargos do Ministério do

Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis —

IBAMA - PECM A, a que se refere o art. 12 da Lei ng 11.357, de 19 de outubro de 2006, abrangendo os

Quadros de Pessoal do Ministério do Meio Ambiente, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos

Recursos Naturais Renováveis —I BA M A e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversi

dade — Instituto Chico Mendes.

As medidas propostas buscam valorizar os servidores da área ambiental e atrair e reter profissionais

de alto nível de qualificação, compatíveis com a natureza e o grau de complexidade das atribuições dos

cargos da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do Plano Especial de Cargos do M i ni stéri o do

Meio Ambiente e do Instituto Brasi lei ro do M ei o Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis —

IBAMA - PECMA , em consonância com os parâmetros estabelecidos no art. 39, §-I'', da Constituição

Federal de 1988, além de instituir um serviço público profissionalizado, responsável , ef i ci ente e

democrático.

2.Soluções e providências contidas no ato normativo ou na medida proposta

Alterar de dois para três os níveis da Gratificação de Qualificação — GQ a ser concedida aos

titulares de cargos de provimento efetivo de nível superior e intermediário integrantes da Carreira de

Especialista em Meio Ambiente de que trata a Lei ng 10.410, de 11 de janeiro de 2002, e aos titulares de

cargos de provimento efetivo de nível intermediário integrantes do Plano Especial de Cargos do Ministério

do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis —

IBAMA — PECM A, alterando os requisitos para sua concessão, bem como os valores da referida

gratificação;

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130

Alterar a redação do artigo 49 da Lei ng 10.410, de 11 de janeiro de 2002, para incluir a possibilidade

do ocupante do cargo de Analista Ambiental ter exercício descentralizado em outros órgãos da

administração pública federal di reta, e nos órgãos e entidades da carreira (MMA, IBAMA e ICMBio),

desde que as atividades sejam compatíveis com as atribuições do cargo efetivo.

Alterar a redação do artigo 4-C da Lei n. 11.156, de 29 de julho de 2005, e do artigo 17-F da Lei n°

11.357, de 19 de outubro de 2006, para incluir o termo "recém nomeado para cargo efetivo", com objetivo

de facilitar a interpretação quanto à forma de pagamento da Gratificação de Desempenho de Atividade de

Especialista Ambiental — GDA EM e da Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Executiva e

de Suporte do Meio Ambiente - GTEMA para os servidores que forem recém nomeados.

Alterar a forma de incorporação da Gratificação de Desempenho de Atividade de Especial i sta

Ambiental — GDA EM , de que trata a Lei ng 11.156, de 29 de julho de 2005, devida aos titulares dos

cargos da Carreira de Especialista em Meio Ambiente, para o servidor que der origem à aposentadoria ou

à pensão com fundamento nos arts. 39 e 69 da Emenda Constitucional ng 41/2003 e no art. 39 da Emenda

Constitucional ng 47/2005 (aposentadoria integral com paridade);

Alterar a forma de incorporação da Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Executiva e

de Suporte do Meio Ambiente - GTEMA, de que trata a Lei ng 11.357, de 19 de outubro de 2006, devida

aos titulares dos cargos do Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis —IIBAMA — PECM A, para o servidor

que der origem à aposentadoria ou à pensão com fundamento nos arts. 39 e 69 da Emenda Constitucional

ng 41/2003 e no art. 39 da Emenda Constitucional ng 47/2005 (aposentadoria integral com paridade);

Alterar a redação do artigo 72 da Lei 11.357, de 19 de outubro de 2006, para incluir o § 4°¬A, com

objetivo de afastar os limites de vagas em cada classe para promoção dos servidores integrantes do PECM

A.

3.Alternativas existentes às medidas propostas

Não há, no Poder Executivo, proposta alternativa em andamento.

4.Custos

O impacto da proposta em tela é da ordem de R$ 66.001.993,33 no exercício de 2016.

5.Razões que justificam a urgência (a ser preenchido somente se o ato proposto for medida

provisória ou projeto de lei que deva tramitar em regime de urgência)

Não se aplica

6.Impacto sobre o meio ambiente (sempre que o ato ou medida proposta possa vir a tê-1 o)

Não se aplica

7.Alterações propostas

MINUTA DO ANTEPROJETO DE LEI

Altera a Lei n2 10.410, de 11 de janeiro de 2002, para dispor sobre a Carreira de Especialista em

Meio Ambiente, a Lei ng 11.156, de 29 de julho de 2005, para dispor sobre a incorporação da Gratificação

de Desempenho de Atividade de Especialista Ambiental — GDAEM aos proventos da aposentadoria ou às

pensões e a Lei n2 11.357, de 19 de outubro de 2006, para dispor sobre o Plano Especial de Cargos do

Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis — IBAM A - PECM A, e dá outras providências.

Art. 12A Lei n2 10.410, de 11 de janeiro de 2002, passa avigorar com as seguintes alterações:

"Art 49

I -

II-

III -

IV -

V -

VI -

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131

§19 As atividades mencionadas no caput poderão ser distribuídas por áreas de especialização ou

agrupadas de modo a caracterizar um conjunto mais abrangente de atribuições, nos termos do edital do

concurso público. (N R)

§29 Os ocupantes dos cargos de que trata este artigo poderão ter exercício descentralizado em

órgãos da administração pública federal di reta, e nos órgãos e entidades da carreira (M MA, IBA

M A e ICM Bi o), desde que as atividades sejam compatíveis com as atribuições do cargo efetivo." (N R)

"Art. 13-B

§ 1Q

§22

§ ai' A Gratificação de Qualificação de que trata o caput, a partir de 19 de janeiro de 2016, será

concedida em 3 (três) níveis, de acordo com os valores constantes do Anexo 1 a esta Lei, observados os

seguintes parâmetros: (N R)

I -

a) Gratificação de Qualificação - GQ Nível I, observado o requisito mínimo de certificado de

conclusão de curso de pós-graduação em sentido amplo; ou (N R)

b) Gratificação de Qualificação - GQ Nível II, observado o requisito mínimo de titulação de

mestrado, na forma do regulamento; ou (N R)

c) Gratificação de Qualificação - GQ Nível 1 II, observado o requisito mínimo de titulação de

doutorado, na forma do regulamento; e (N R)

II -

a) Gratificação de Qualificação - GQ Nível I, observados os requisitos mínimos de certificado de

conclusão com aproveitamento em cursos de capacitação ou qualificação profissional que total i zem 250

(duzentas e cinquenta) horas; ou (N R)

b) Gratificação de Qualificação - GQ Nível II, observado os requisitos mínimos de diploma de curso

de graduação; ou (N R)

c) Gratificação de Qualificação - GQ Nível III, observado os requisitos mínimos de certificado de

conclusão de curso de Especial ização, na forma do regulamento." (NR)

Art. 22 A Lei ng 11.156, de 29 de j ul ho de 2005, passa a vigorar com a segui nte alteração:

"Art. 49-C. Até que seja processada a sua primeira avaliação de desempenho que venha a surtir efeito

financeiro, o servidor recém nomeado para cargo efetivo, que tenha retornado de licença sem vencimento

ou cessão ou outros afastamentos sem direito à percepção da GDAEM no decurso do ciclo de aval i ação

receberá a gratificação no valor correspondente a 80 (oitenta) pontos." (N R)

"Art. 82 A partir de 19 de janeiro de 2016, para fins de incorporação aos proventos da aposentadoria ou às

pensões, relativas a servidores referidos no art. 19 desta Lei, a GDA EM :

I —

a) ,

b) ,

II —

a) quando percebidas por período igual ou superior a 60 (sessenta) meses e aos servidores que deram

origem à aposentadoria ou à pensão se aplicar o disposto nos arts. 39 e 69 da Emenda Constitucional ng

41, de 19 de dezembro de 2003, e no art. 39 da Emenda Constitucional ng 47, de 5 de j ul ho de 2005,

aplicar-se-á a média dos pontos recebidos nos últimos 60 (sessenta) meses;

b) ; e

III - para as aposentadorias e pensões que não se enquadrem nas hipóteses previstas nos incisos I e II do

caput deste artigo, aplicar-se-á, para fins de cálculo das aposentadorias e pensões, o disposto na Lei ng

10.887, de 18 de junho de 2004." (N R)

Art. 32 A Lei ng 11.357, de 19 de outubro de 2006, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 17-C. A partir de 19 de janeiro de 2016, para fins de incorporação da GTEMA aos proventos de

aposentadoria ou às pensões, serão adotados os seguintes critérios:

I —

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132

a) ,

b) ; e

II —

a) quando percebidas por período igual ou superior a 60 (sessenta) meses e aos servidores que deram

origem à aposentadoria ou à pensão se aplicar o disposto nos arts. 39 e 69 da Emenda Constitucional ng

41, de 19 de dezembro de 2003, e no art. 39 da Emenda Constitucional ng 47, de 5 de j ul ho de 2005,

aplicar-se-á a média dos pontos recebidos nos últimos 60 (sessenta) meses;

b) quando percebida por período inferior a 60 (sessenta) meses, ao servidor de que trata a alínea a deste

inciso aplicar-se-á o disposto nas alíneas a e b do inciso I do caput deste artigo; e

III - para as aposentadorias e pensões que não se enquadrem nas hipóteses previstas nos incisos I e II do

caput deste artigo, aplicar-se-á, para fins de cálculo das aposentadorias e pensões, o disposto na Lei n°

10.887, de 18 de junho de 2004". (N R)

"Art. 17-F. Até que seja processada a sua primeira avaliação de desempenho que venha a surtir efeito

financeiro, o servidor recém nomeado para cargo efetivo, que tenha retornado de licença sem vencimento

ou cessão ou outros afastamentos sem direito à percepção da GTEM A no decurso do ciclo de avaliação

receberá a gratificação no valor correspondente a 80 (oitenta) pontos." (NR)

"Art. 17-G.

§ 1Q

§ 22 A Gratificação de Qualificação de que trata o caput, a partir de 19 de janeiro de 2016, será concedida

em 3 (três) níveis, de acordo com os valores constantes do Anexo II a esta Lei, observados os segui ntes

parâmetros: (N R)

I - Gratificação de Qualificação - GQ Nível I, observados os requisitos mínimos de certificado de

conclusão com aproveitamento em cursos de capacitação ou qualificação profissional que totalizem 250

(duzentas e cinquenta) horas; ou (N R)

II - Gratificação de Qualificação - GQ Nível II, observado os requisitos mínimos de diploma de curso de

graduação; ou (N R)

III - Gratificação de Qualificação - GQ Nível I I I , observado os requisitos mínimos de certificado de

conclusão de curso de Especialização, na forma do regulamento." (N R)

"Art. 72

§ 4°-A Não se aplicam os limites estabelecidos no § 39 deste artigo, a partir de 19 de janeiro de 2016, aos

servidores pertencentes ao Plano Especial de Cargos de que trata o artigo 12 desta lei." (N R)

Art. 42 O Anexo IV da Lei n2 10.410, de 11 de janeiro de 2002, passa a vigorar na forma do Anexo I

aesta Lei.

Art. 52 O Anexo X-A da Lei ng 11.357, de 19 de outubro de 2006, passa avigorar na forma do Anexo II

aesta Lei.

ANEXO I

(Anexo IV da Lei n. 10.410, de 11 de janeiro de 2002)

VALORES DA GRATIFICAÇÃO DE QUALIFICAÇÃO - GQ

a) Valor da GQ para os cargos de Analista Ambiental, Analista Administrativo, Gestor Ambiental e Gestor

Administrativo, da Carreira de Especialista em Meio Ambiente.

Em R$

CLASSE PADRÃO VALOR DA GQ A PARTIR DE 12 JAN 2016

Nível I Nível II Nível III

ESPECIAL III 1.339,00 2.531,00 3.425,00

II 1.300,00 2.459,00 3.327,00

I 1.263,00 2.388,00 3.231,00

B V 1.227,00 2.320,00 3.139,00

IV 1.192,00 2.263,00 3.049,00

III 1.158,00 2.189,00 2.961,00

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133

II 1.124,00 2.126,00 2.877,00

I 1.092,00 2.065,00 2.794,00

A V 1.061,00 2.008,00 2.714,00

IV 1.031,00 1.948,00 2.636,00

III 1.001,00 1.893,00 2.561,00

II 972,00 1.838,00 2.487,00

I 944,00 1.786,00 2.416,00

b) Valor da GQ para os cargos de Técnico Administrativo e Técnico Ambiental, da Carreira de Especialista

em Meio Ambiente.

Em R$

CLASSE PADRÃO VALOR DA GQ A PARTIR DE 12 JAN 2016

Nível I Nível II Nível III

ESPECIAL III 605,00 878,00 1.419,00

II 592,00 859,00 1.378,00

I 579,00 840,00 1.339,00

C IV 567,00 822,00 1.300,00

III 555,00 804,00 1.263,00

II 543,00 787,00 1.227,00

I 531,00 770,00 1.192,00

B IV 520,00 754,00 1.158,00

III 509,00 738,00 1.124,00

II 498,00 722,00 1.092,00

I 487,00 706,00 1.061,00

A IV 477,00 691,00 1.031,00

III 467,00 677,00 1.001,00

II 457,00 663,00 972,00

I 447,00 649,00 944,00

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AVISO MINISTERIAL 123/15-GM/MMA, COMPLEMENTA O AVISO 113/15

AVISO N°`123/2015-GM/MMA

Brasília, 07 de Agosto de 2015

A Sua Excelência o Senhor

NELSON BARBOSA

Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão

Assunto: Complementação ao Aviso n° 113/GM-MMA Senhor Ministro,

Dirijo-me a Vossa Excelência para, ao cumprimentá-lo, incorporar nas informações constantes no Aviso n°

113/GM-MMA, de 29 de julho de 2015, que trata de proposta de reestruturação da Carreira de Especialista

em Meio Ambiente — CEMA, criada pela Lei n° 10.410, de 11 de janeiro de 2002, e do Plano Especial de

Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis — IBAMA — PECMA, criado pelo Lei n° 11.357, de 19 de outubro de 2006, as

considerações apresentadas pela Associação Nacional da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e

PECMA - ASCEMA Nacional.

Por meio do Aviso n° 113/GM-MMA, de 29 de julho de 2015, foi submetido à apreciação desse Ministério

minuta de Projeto de Lei, que objetiva alterar a redação da Lei n°. 10.410, de 11 de janeiro de 2002, da Lei

n° 11.156, de 29 de julho de 2005, que trata da Gratificação de Desempenho de Atividade de Especialista

Ambiental — GDAEM, bem como da Lein° 11.357, de 19 de outubro de 2006.

Diante da referida proposta, a ASCEMA Nacional solicitou complementação de alguns pontos do referido

Aviso, na reunião realizada no dia 03 de agosto de 2015, entre a ASCEMA Nacional e a Secretaria

Executiva desta Pasta, em face da proposta apresentada por aquela Associação no dia 08 de junho de 2015,

por meio da Carta Conjunta n° 055/2015/Ascema Nacional/CONDSEF. Em 05 de agosto de 2015, foi

apresentada proposta de adendo ao referido Aviso Ministerial pela ASCEMA Nacional, com as devidas

justificativas dos tópicos que não foram contemplados ou divergentes da proposta encaminhada por este

Ministério, conforme a seguir transcritos:

Gratificação de Qualificação:

Gratificação de Qualificação - GQ incidindo na remuneração do servidor (VB + GDAEM), na seguinte

forma:

Nível Superior

a) GQ I: 10 (dez) por cento atribuídos para certificado de conclusão de:

- Curso de especialização ou uma 2a graduação;

- Curso de aperfeiçoamento de, no mínfmo, 180 horas em instituições credenciadas pelo MEC, podendo

contar cursos de curta duração de 40h;

Ficam validados os cursos ministrados ou contratados pelas instituições ambientais federais ou, por elas,

autorizada a participação do servidor, até a data da regulamentação da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação (Lei n° 9.394/96);

b) GQ II: 15 (quinze) por cento atribuídos para certificado de conclusão de curso mestrado ou de, no

mínimo, 3 cursos de pós-graduação lato sensu (especializações);

c) GQ III: 20 (vinte) por cento atribuídos para certificado de conclusão de curso doutorado.

Nível Intermediário

a) GQ I: 10 (dez) por cento atribuídos para certificado de conclusão de cursos de .capacitação ou

qualificação profissional que totalizem 180 (cento e oitenta) horas;

b) GQ II: 15 (quinze) por cento atribuídos para certificado de conclusão de cursos de

capacitação ou qualificação profissional que totalizem 250 (duzentas e cinquenta) horas ou diploma de

curso de graduação;

c) GQ III: 20 (vinte) por cento atribuídos para certificado de conclusão de cursos pós-graduação lato ou

strictu sensu (especialização, mestrado ou doUtorado).

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Nível Auxiliar

a) GQ I: 10 (dez) por cento atribuídos para certificado de conclusão de cursos acumulados, de no míninio

40 (quarenta) horas cada,' que totalizem 180 (centro e oitenta) horas;

b) GQ II: 15 (quinze) por cento atribuídos para certificado de conclusão de cursos

acumulados, de no mínimo 40 (quarenta) horas cada, que totalizem 250 (duzentos e cinquenta) horas ou

diploma de ensino médio completo;

c) GQ III: 20 (vinte) por cento atribuídos para diploma de ensino superior completo.

2) Transversalidade do cargo de Analista Ambiental:

A Carreira será uma carreira transversal, com possibilidade de lotação em órgãos e entidades da

administração pública federal direta, autárquica e fundacional, à semelhança das seguintes Carreiras: de

Planejamento e Orçamento (Decreto-Lei n° 2.347/87), de Analista de Infraestrutura (Lei n° 11.539/07), de

Desenvolvimento de Políticas Sociais (Lei n° 12.094/09) e de Especialista em Políticas Públicas e Gestão

Governamental (Lei n° 7.834/89).

A Carreira será supervisionada pelo MMA e aplicada de acordo com as diretrizes definidas pelo Ministério

do Planejamento, Orçamento e Gestão, .sem que haja redução da remuneração do servidor quando estiver

em exercício em órgãos ou entidades distintos do que compõem a Carreira.

3) Modificação dos cargos:

Propõe-se a transformação dos cargos atuais de nível superior do MIMA de Gestor. Ambiental e Gestor

Administrativo em Analista Ambiental e Analista Administrativo, respectivamente. Dessa forma, os

Analistas Ambientais ou Administrativos poderão ser lotados e eventualmente redistribuídos entre todos os

órgãos ambientais federais. Assim, as atuais atribuições dos Gestores deverão ser integralmente

incorporadas às atribuições dos Analistas.

4) Formas de Ingresso:

A forma de ingresso nos cargos da Carreira se dará por meio de- concurso público de provas ou de provas

e títulos, respeitada a legislação especifica, sendo que:

-o concurso poderá, quando couber, ser realizado pór áreas de atividade ou especialização e será organizado

em uma ou mais fases, incluindo curso de formação obrigatório e de caráter classificatório;

- poderão ser estabelecidos no edital, requisitos específicos de formação, nos casos que houver exigência

legal

5) Gratificação de Atividade de Risco e Gratificação para Áreas Fronteiriças:

Gratificação de Atividades de Risco - GAR: 20 pontos percentuais, incidentes sobre o Vencimento Básico

do servidor, enquanto estiver no efetivo exercício de atividades de risco, no âmbito do Ibama, do SFB e do

Instituto Chico Mendes. Será incorporada aos proventos de aposentadoria do servidor, proporcionalmente

ao tempo exercido na atividade, observando-se o limite mínimo de cinco anos. A Ministro de Estado do

Meio Ambiente deverá editar atos e normas complementares, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta)

dias.

Indenização de Fronteira: revogar o art. 2° da Lei n° 12.856/2013 que trata do inaplicável adicional de

campo da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e incluir a área ambiental federal na Lei n°

12.855/2013 que contempla carreiras e planos especiais do DPF, PRF, RFB, MAPA.

As justificativas das citadas medidas e •o detalhamento da Proposta Remuneratória, encontram-se na Carta

Conjunta n° 055/2015/Ascema Nacional/CONDSEF, de 08 de junho de 2015, bem como na Carta de 04 de

agosto de 2015, cópias anexas.

Diante do exposto, solicito que os itens da referida proposta apresentada pela ASCEMA Nacional, citados

acima, sejam incorporados ao Aviso n° 113/GM-MMA, de 29 de julho de 2015.

Na oportunidade, agradeço e coloco-me à disposição para quaisquer esclarecimentos, e solicito que este

Ministério seja informado da decisão quanto ao pleito.

Atenciosamente,

IZABELLA TEIXEIRA

Ministra de Estado do Meio Ambiente

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AVISO MINISTERIAL 175/16-GM/MMA, REENQUADRAMENTO DO PECMA NA CARREIRA (CEMA)

Aviso n.175/2016/GM-MMA

Brasília, 11 de Outubro de 2016.

A Sua Excelência o Senhor

DYOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA

Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão - Interino

Assunto: Projeto de Lei para o enquadramento de cargos de provimento efetivo de nível intermediário na

Carreira de Especialista em Meio Ambiente

Senhor Ministro,

1. Encaminho a Vossa Excelência a anexa minuta de Exposição de Motivos Interministerial MP/MMA, que

trata do Projeto de Lei cujo objeto é a alteração da Lei n. 10.410, de 11 de janeiro de 2002, para enquadrar

na Carreira de Especialista em Meio Ambiente — CEMA os cargos,de provimento efetivo de nível

intermediário do Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do

Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis —PECMA, de que trata a Lei n. 11.357, de 19 de

outubro de 2006, mantidas idênticas as atribuições e os requisitos de formação profissional.

2. O exame do tema evidencia a necessidade de existir uma carreira sólida, que afaste as limitações impostas

aos servidbres no que se refere à progressão e à promoção funcional, e que garanta a profissionalização de

alto nível de qualificação no Ministério do Meio Ambiente — MMA, no Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis — Ibama e no Instituto Chico Mendes de Conservação da

Biodiversidade — ICMBio, em consonância com os parâmetros estabelecidos no art. 39, § 12, da

Constituição Federal, além de instituir serviço público responsável, eficiente e democrático.

3. Dessa forma, pretende-se o enquadramento na CEMA do total de 459 (quatrocentos e cinquenta e nove)

cargos de provimento efetivo de nível intermediário pertencentes ao PECMA, em exercício na

administração central do MMA, assim distribuídos:

a) 232 cargos efetivos ativos, sendo 173 de Agente Administrativo; e

b) 227 cargos efetivos vagos; sendo 112 de Agente Adminitrativo.

4. A medida não acarretará impacto orçamentário, atendendo ao disposto na Lei Complementar n. 101, de

4 de maio de 2000, uma vez que as tabelas remuneratórias são equivalentes.

5. Isto posto, submeto a anexa proposição ao exame dessa Pasta, para manifestação no que diz respeito à

sua pertinência e adequação, com vistas ao prosseguimento da matéria na Casa Civil da Presidência da

República.

Atenciosamente,

SARNEY FILHO

Ministro Estádo do Meio Ambiente

EM n. /2016/GM-MMA

Brasília, de outubro de 2016.

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

1. Submetembs à apreciação de Vossa Excelência a proposta anexa de Projeto de Lei, que tem por objetivo

o enquadramento, na Carreira de Especialista em Meio Ambiente, de que trata a Lei n. 10.410, de 11 de

janeiro de 2002, dos cargos de provimento efetivo de nível intermediário do Plano Especial de Cargos do

Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis — PECMA, de que trata a Lei n. 11.357, de 19 de outubro de 2006, mantidas idênticas as

atribuições e os requisitos de formação profissional.

2. O exame da matéria evidencia a necessidade de existir uma carreira sólida, que afaste as limitações

impostas aos servidores no que se refere à progressão e à promoção funcional, e que garanta a

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profissionalização de alto nível de qualificação no Ministério do Meio Ambiente — MMA, no Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis — Ibama e no Instituto Chico Mendes

de Conservação da Biodiversidade — ICMBio, em consonância com os parâmetros estabelecidos no art.

39, § 1°, da Constituição Federal, além de instituir serviço público responsável, eficiente e democrático.

3. Nesse sentido, propõe-se o enquadramento de 459 (quatrocentos e cinquenta e nove) cargos efetivos

ativos e vagos de nível intermediário do MMA, sendo 232 (duzentos e trinta e dois) cargos efetivos ativos,

dos quais 173 (cento e setenta e três) são cargos de AgentesAdministrativos. Ainda 227 (duzentos e vinte

e sete) cargos efetivos vagos, sendo 112 (cento e doze) de Agentes Administrativos e 15 (quinze) de outros

cargos efetivos vagos de nível intermediário pertencente ao PECMA.

4. Se faz necessário destacar que a medida não enseja aumento de despesa, dada a equivalência das tabelas

remuneratórias, de modo que se encontra em plena conformidade com o art. 169 da 'Constituição Federal

e com os arts. 15 a 24 da Lei Complementar n. 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

5. São essas, Senhor Presidente, as razões que nos levam a propor a Vossa Excelência a edição do presente

Projeto de Lei.

Respeitosamente,

ANTEPROJETO DE-LEI N' , DE DE DE 2016

Enquadra na Carreira de Especialista de Meio Ambiente, de que trata a Lei if 10.410, de 11 de janeiro de

2002, os servidores ocupantes dos cargos de provimento efetivo de nível intermediário, integrantes do Plano

Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos

Recursos Naturais Renováveis-IBAMA PECMA, de que trata a Lei ri' 11.357, de 19 de outubro de 2006,

mantidas idênticas atribuições e requisitos de formação profissional.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte

Lei:

Art. 12 A Lei d 10.410, de 11 de janeiro de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 7' Constitui atribuição do cargo de Técnico Administrativo a atuação em atividades administrativas e

logísticas de apoio relativas ao exercício das competências constitucionais e legais a cargo do Ministério

do Meio Ambiente, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renováveis-

IBAMA e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes." (NR)

"Art. 7"-A Ficam automaticamente , enquadrados na Carreira de Especialista em Meio Ambiente-CEMA

em cargos de idênticas atribuições, requisitos de formação profissional, os servidores do quadro de pessoal

do Ministério do Meio Ambiente ocupantes dos cargos de provimento efetivo de nível intermediário,

integrantes do Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do IBAMA - PECMA,

instituído pelo art. 12 da Lei d 11.357, de 19 de outubro de 2006, mantidas as atribuições dos respectivos

cargos, bem como os requisitos de formação profissional, observada a correlação estabelecida na forma do

Anexo VII desta Lei.

§ O enquadramento dos servidores titulares dos cargos de que trata o caput, dar-

se-á

automaticamente, salvo por opção irretratável, a ser formalizada no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a

cóntar da data de entrada em vigor desta Lei, na forma do Termo de Opção constante do Anexo VIII desta

Lei.

§ 2' Os servidores que formalizarem a opção referida no caput permanecerão no

Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do IBAMA PECMA, de que trata o art. 12 da

Lei n' 11.357, de 19 de outubro de 2006.

§ 3' Os servidores de que trata o caput ficam reenquadrados na quantidade de um

padrão para cada ano completo de efetivo exercício, no cargo no âmbito do Ministério do Meio Ambiente,

do IBAMA e do Instituto Chico Mendes.

§ 4" É vedada a mudança do nível do cargo ocupado pelo servidor em decorrência do' disposto no caput.

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§ 52 O enquadramento dos servidores na Carreira de Especialista em Meio Ambiente não representa, para

qualquer efeito legal, inclusive para efeito de aposentadoria, descontinuidade em relação aos cargos e ás

atribuições atuais desenvolvidas pelos servidores ocupantes de cargos efetivos objeto do enquadramento.

§ 62 Os cargos vagos de nível intermediário do PECMA existentes no quadro de pessoal do órgão referido

no caput ficam transformados em cargos da Carreira de Especialista em Meio Ambiente, de acordo com o

respectivo nível e requisitos exigidos para ingresso, mantidas as respectivas atribuições, observada a

correlação estabelecida na forma do Anexo VII desta Lei." (NR)

Art. 22 Este Projeto de Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, de de 2016, 195 da Independência e 128 da República

.

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PORTARIA 19/2016-GM/MMA, INSTITUI A MESA SETORIAL DE NEGOCIAÇÃO PERMANENTE-MSNP

Ministério do Meio Ambiente

GABINETE DA MINISTRA

PORTARIA No 19, DE 15 DE JANEIRO DE 2016

Institui a Mesa Setorial de Negociação Permanente-MSNP, no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, do

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA, do Instituto Chico

Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes e do Serviço Flo- restal Brasileiro-

SFB.

A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto

no Decreto no 7.674, de 20 de janeiro de 2012, resolve:

Art. 1o Instituir a Mesa Setorial de Negociação Permanente- MSNP, no âmbito do Ministério do Meio

Ambiente, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis- IBAMA, do

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiver- sidade - Instituto Chico Mendes e do Serviço Florestal

Brasileiro- SFB, tendo como premissa o estabelecimento de um canal perma- nente de negociação com os

servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do Plano Especial de Cargos do Ministério do

Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA

- PECMA, representados pelas suas respectivas entidades de classe.

Art. 2o A MSNP terá como principais objetivos:

I - melhorar continuamente o serviço público, como direito de cidadania e desenvolvimento sustentável;

II - melhorar a relação de trabalho entre o governo e os servidores, no âmbito do Ministério do Meio

Ambiente, IBAMA, Instituto Chico Mendes e SFB;

III - contribuir para a melhoria do desempenho da insti- tuição, da eficiência profissional dos quadros de

pessoal, da prestação de serviços à população, assegurando a valorização e a capacitação profissional dos

servidores do Ministério do Meio Ambiente, IBA- MA, Instituto Chico Mendes e SFB;

IV - garantir condições dignas de trabalho e a melhoria da qualidade de vida do servidor; e

V - promover a ética na prestação do serviço público.

Art. 3o As atividades da MSNP apoiar-se-ão nos seguintes princípios e garantias:

I - da legalidade, segundo o qual se faz necessário o escopo da lei para dar guarida às ações do administrador

público;

II - da moralidade, por meio do qual se exige total respeito aos padrões éticos, decoro, boa-fé, honestidade,

lealdade e probidade administrativa;

III - da impessoalidade, finalidade ou indisponibilidade do interesse público, que permitem tão somente a

prática de atos que visem o interesse público, de acordo com os fins previstos em lei;

IV - da qualidade dos serviços, pelo qual incumbe à gestão administrativa pública os preceitos

constitucionais da eficiência, con- ceito que inclui, além da obediência à lei e honestidade, a reso-

lutividade, o profissionalismo e a adequação técnica do exercício funcional no atendimento e qualidade dos

serviços de interesse pú- blico;

V - da participação, que fundamenta o Estado democrático de direito e assegura a participação e o controle

da sociedade sobre os atos de gestão do governo;

VI - da publicidade, pelo qual se assegura a transparência e o acesso as informações referentes à

Administração Pública; e

VII - da liberdade sindical, que reconhece às entidades sin- dicais a legitimidade da defesa dos interesses e

da explicitação dos conflitos decorrentes das relações funcionais e de trabalho na ad- ministração pública.

Art. 4o O funcionamento da MSNP se dará da seguinte forma:

I - Mesa Central, sendo coordenada pelo Secretário-Executivo;

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II - Fóruns Temáticos, com pontos focais em cada subtema;

Art. 5o A Mesa Central será constituída dos seguintes representantes:

I - O Secretário-Executivo;

II - 2 (dois) representantes da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas do Ministério do Meio Ambiente;

III - 1 (um) representante do Serviço Florestal Brasileiro- SFB;

IV - 2 (dois) representantes da Coordenação-Geral de Re- cursos Humanos do IBAMA;

V - 2 (dois) representantes da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas do Instituto Chico Mendes;

VI - 01 (um) representante da Confederação dos Trabalha- dores no Serviço Público Federal-CONDSEF e

seus respectivos suplentes;

VII - 05 (cinco) representantes da Associação Nacional dos Servidores da Carreira da Carreira de

Especialista em Meio Ambiente e do Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do

IBAMA PECMA - Ascema Nacional e seus respectivos suplentes;

§ 1o Compete à Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas editar portaria específica, com a composição

nominal da Mesa Cen- tral, mantendo atualizado o cadastro dos participantes.

§ 2o Para uma atuação mais efetiva, outras unidades ad- ministrativas do Ministério do Meio Ambiente

poderão participar das reuniões da MSNP, sempre que houver aderência temática à pauta de discussão.

§ 3o A composição dos Fóruns Temáticos também será de forma paritária, obedecendo a mesma formação

da Mesa Central, com representantes do governo e dos servidores.

Art. 6o A MSNP definirá seu regimento interno, do qual deverá constar, entre outros assuntos,

periodicidade de reuniões, formalização e divulgação de atas e protocolos de encaminhamentos de

propostas.

Art. 7o Esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

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PORTARIA 353/17-GM/MMA, REGIMENTO INTERNO DA MESA – MSNP

GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA N' 353, DE 5 DE SETEMBRO DE 2017

O MINISTRO DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso das suas atribuições e tendo em visto o

disposto no Decreto n° 7.674, de 20 de janeiro de 2012, e na Portaria MMA n° 19, de 15 de janeiro de 2016,

publicada no Diário Oficial da União de 18 de janeiro de 2016, alterada pela Portaria MMA n° 352, de 05

de setembro de 2017, publicada no Diário Oficial da União de 06 de setembro de 2017, e o que consta no

processo n° 02000.002083/2015-91 resol¬ve:

Art. 1° Aprovar o Regimento Interno da Mesa Setorial de Negociação Permanente - MSNP-MMA, no

âmbito do Ministério do Meio Ambiente - MMA, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis - IBAMA, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto

Chico Mendes e do Serviço Florestal Brasileiro - SFB, na forma do Anexo a esta Portaria, com o objetivo

de estabelecer um canal permanente de negociação dos órgãos acima descrito com os servidores da Carreira

de Especialista em Meio Ambiente e do Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do

Instituto Brasileiro do Meio Am¬biente e dos Recursos Naturais Renováveis -IBAMA - PECMA,

re¬presentados pelas suas respectivas entidades de classe, a CONDSEF e a Ascema Nacional, para tratar

de temas pertinentes às relações de trabalho.

Art. 2° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

SARNEY FILHO

ANEXO

CAPÍTULO I

DA CONSTITUIÇÃO DA MESA SETORIAL DE NEGOCIAÇÃO PERMANENTE

Art. 1° A Mesa Setorial de Negociação Permanente, no âm¬bito do Ministério do Meio Ambiente - MMA,

do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, do Instituto Chico

Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes e do Serviço Florestal Brasileiro -

SFB, doravante denominada MSNP-MMA, será constituída por cinco bancadas, com direito a voz e voto,

assim designadas:

I - bancada do Ministério do Meio Ambiente - MMA que será constituída pelo Subsecretário de

Planejamento, Orçamento e Administração, por 1 (um) representante da Coordenação-Geral de Gestão de

Pessoas - CGGP/MMA e 1 (um) representante da Secretaria Executiva - SECEX/MMA, com seus

respectivos suplentes;

II - bancada do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -IBAMA que

será constituída por 1 (um) representante da Coordenação-Geral de Recursos Humanos - CGREH/IBAMA

e 1 (um) representante da Diretoria de Planejamento, Administração e Logística - DIPLAN/IBAMA, com

seus respectivos suplentes;

III - bancada do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes que

será constituída por 1 (um) representante da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas - CGGP/Instituto

Chico Mendes e 1 (um) representante da Diretoria de Planejamento, Administração e Logística -

DIPLAN/Instituto Chico Mendes, com seus respectivos suplentes;

IV - bancada do Serviço Florestal Brasileiro - SFB que será constituída por 02 (dois) representantes do

SFB, com seus respectivos suplentes; e

V - bancada das Entidades de Classe Representativas dos Servidores da área ambiental (CONDSEF e

Ascema Nacional) que será constituída por 05 (cinco) representantes da Confederação dos Trabalhadores

no Serviço Público Federal - CONDSEF e 04 (quatro) representantes da Associação Nacional dos

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Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do Plano Especial de Cargos do MMA e do

IBAMA - PECMA - Ascema Nacional, com seus respectivos suplentes.

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS E FINALIDADES

Art. 2° Constituem objetivos e fmalidades da MSNP-MMA, no âmbito do Ministério do Meio Ambiente,

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, Instituto Chico

Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes, e Serviço Florestal Brasileiro - SFB:

I - melhorar continuamente o serviço público, como direito de cidadania e desenvolvimento sustentável;

II - melhorar a relação de trabalho entre o governo e os servidores, no âmbito do MMA, IBAMA, Instituto

Chico Mendes e SFB;

III - contribuir para a melhoria do desempenho da instituição, da eficiência profissional dos quadros de

Pessoal, da prestação de serviços à população, assegurando a valorização e a capacitação profissional dos

servidores do Ministério do Meio Ambiente, IBAMA, Instituto Chico Mendes e SFB;

IV - garantir condições dignas de trabalho e a melhoria da qualidade de vida do servidor; e

V - promover a ética na prestação do serviço público.

CAPITULO III

DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E PRECEITOS DEMOCRÁTICOS

Art. 3° A MSNP-MMA apoia-se nos seguintes princípios constitucionais:

I - da legalidade, segundo o qual faz-se necessário o escopo da lei para dar proteção às ações do

administrador público;

II - da moralidade, por meio da qual se exige total respeito aos padrões éticos, decoro, boa-fé, honestidade,

lealdade e probidade administrativa;

III - da impessoalidade, fmalidade ou indisponibilidade do interesse público, que permitem somente a

prática de atos que visem o interesse público, de acordo com os fms previstos em lei;

IV - da qualidade dos serviços prestados, pelo qual incumbe à gestão administrativa pública os preceitos

constitucionais da eficiência, conceito que inclui, além da obediência à lei e honestidade, a resolutividade,

o profissionalismo e a adequação técnica do exercício funcional no atendimento e qualidade dos serviços

de interesse público;

V - da participação, que fundamenta o Estado democrático de direito e assegura a participação e o controle

da sociedade sobre os atos de gestão do governo;

VI - da publicidade, pelo qual se assegura a transparência e o acesso às informações referentes à

Administração Pública; e

VII - da liberdade sindical, que reconhece as entidades sindicais com legitimidade para a defesa dos

interesses e da explicitação dos conflitos decorrentes das relações funcionais e de trabalho na administração

pública.

Art. 4° A MSNP-MMA também adota os seguintes preceitos democráticos de negociação:

I - da ética, da confiança recíproca, da boa-fé, da honestidade de propósitos e da flexibilidade para negociar;

II - obrigatoriedade das partes de buscarem a negociação quando solicitado por uma delas;

III - do direito de acesso à informação;

IV - da legitimidade de representação, do respeito à vontade soberana da maioria dos representados e da

adoção de procedimentos democráticos de deliberação; e

V - da independência das Entidades de Classe e da autonomia das partes para o desempenho de suas

atribuições constitucionais.

CAPÍTULO IV

DO FUNCIONAMENTO

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143

Art. 5° O funcionamento da MSNP-MMA ocorrerá por meio de uma Mesa Central, que será composta

pelas Bancadas descritas no art. 1° deste Anexo, sendo coordenada pelo Subsecretário de Planejamento,

Orçamento e Administração do MMA, e nas suas ausências pelo seu substituto eventual.

Art. 6° A estrutura de funcionamento estabelece, ainda, a criação de Fóruns Temáticos, na forma indicada:

I - fórum de Gestão de Pessoas;

II - fórum de Planejamento; e

III - fórum de Reestruturação das Instituições.

§1° A composição dos Fóruns Temáticos será paritária, obedecendo a mesma formação da Mesa Central,

com representantes do governo e dos servidores, com direito a voz e voto.

§2° No âmbito dos Fóruns Temáticos poderão ser defmidos subtemas a serem discutidos com seus

respectivos Grupos de Trabalho, com a finalidade de subsidiar seus trabalhos, os quais serão coordenados

por um representante formalmente designado.

§3° Os Grupos de Trabalho terão a competência de apresentar propostas aos Fóruns Temáticos, sem poder

de decisão, destacando os eventuais dissensos entre os seus integrantes.

§4° Os Fóruns Temáticos terão a competência de discutir, analisar e deliberar sobre as propostas elaboradas

pelos Grupos de Trabalho, no âmbito de sua competência, e apresentar os resultados firmados nas reuniões

da Mesa Central, para deliberação sobre os encaminhamentos possíveis.

§5° A realização dos Fóruns Temáticos será coordenada por um representante indicado pelo Coordenador

da Mesa Central, com seu respectivo suplente, o qual caberá organizar e administrar as seções dos referidos

Fóruns com a fmalidade de proporcionar fruição nas negociações entre os órgãos e entidades em epígrafe.

§6° Os assuntos a serem tratados nos Fóruns Temáticos serão pré-estabelecidos de acordo com a divulgação

do cronograma dos assuntos/pautas, com o intuito de serem discutidos entre as bancadas descritas no art.

1° deste Anexo.

Art. 7° Compete à Coordenação Geral de Gestão de Pessoas do Ministério do Meio Ambiente editar Portaria

específica, com a composição nominal da Mesa Central, dos Fóruns Temáticos e dos Grupos de Trabalho,

tornando pública após a aprovação deste regimento interno e sempre que a representação for alterada.

CAPÍTULO V

DAS COMPETÊNCIAS

Art. 8° Compete, exclusivamente, a Mesa Central dar encaminhamento às tratativas de caráter geral entre

o MMA, IBAMA, Instituto Chico Mendes e SFB e as Entidades de Classe Representativas dos Servidores

da área ambiental (CONDSEF e Ascema Nacional).

Art. 9° Compete às Bancadas que compõem a Mesa Central, quando da realização dos Fóruns Temáticos,

providenciarem o encaminhamento das tratativas relacionadas exclusivamente aos temas específicos para

os quais foram instituídas.

Art. 10. Compete aos representantes de que trata o §5° do art. 6° deste Anexo, entre outras atribuições que

lhe forem conferidas:

I - providenciar as condições necessárias à realização das reuniões e ao bom funcionamento do sistema

negocial;

II - convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias dos Fóruns Temáticos, definindo local e horário, de

comum acordo entre as partes;

III - receber as propostas para a pauta de cada reunião e encaminhar, com antecedência, aos membros;

IV - designar os representantes dos Grupos Trabalhos, no âmbito dos Fóruns Temáticos;

V - reunir e distribuir material, estudos e pareceres para subsidiar as discussões;

VI - abrir, coordenar e encerrar as reuniões;

VII - defmir o responsável pela elaboração da ata em cada reunião; e

VIII - reunir documentos e manter arquivo público organizado do processo negocial.

CAPITULO VI

DAS REUNIÕES

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144

Art. 11. A Mesa Central deverá se reunir, ordinariamente, a cada quadrimestre, a partir de sua instalação

formal, podendo ocorrer reuniões extraordinárias sob demanda, quando solicitada formalmente por, no

mínimo, maioria simples dos representantes das Bancadas, por solicitação de um dos Fóruns Temáticos, ou

pelo Coordenador da Mesa Central, com pauta previamente defmida.

Art. 12. Os Fóruns Temáticos e os Grupos de Trabalho deverão elaborar cronograma de reuniões periódicas

que ficará sob responsabilidade do Coordenador de que trata o § 5° do art. 6° deste Anexo.

Art. 13. As reuniões serão convocadas, com antecedência de dez dias úteis, contendo a data, local e horário,

pelos Coordenadores de que tratam o art. 5° e o § 5° do art. 6°, salvo quando devidamente justificado.

§1° Os materiais e documentos que sirvam de subsídios para o debate na reunião, bem como a ata da reunião

anterior deverão ser encaminhados juntamente com a convocação de que trata o caput deste artigo.

§2° Pedidos de cancelamentos e adiamentos deverão ser encaminhados aos Coordenadores com no mínimo

quinze dias de antecedência à realização da reunião.

§3° Os Coordenadores, após recebimento do pedido, deverão comunicar o cancelamento ou adiamento da

reunião aos representantes das bancadas com no mínimo sete dias de antecedência à realização da mesma.

§4° A data de realização de reunião extraordinária será designada pelo Coordenador, em prazo não superior

a dez dias úteis, contados da data de recebimento do pedido da reunião.

§5° O prazo para convocação dos membros da Mesa Central para a reunião extraordinária será de, no

mínimo, dez dias anteriores a sua realização.

§ 6° A solicitação de acréscimo de itens na pauta deverá ser encaminhada aos Coordenadores com

antecedência mínima de dez dias.

Art. 14. Os assuntos tratados nas reuniões serão registrados sinteticamente em atas ou memória de reunião

que serão elaboradas pelo representante indicado, que as submeterá, após leitura, à assinatura dos membros.

Art. 15. As reuniões da Mesa Central e dos Fóruns Temáticos deverão observar a seguinte ordem:

I - abertura da sessão e apresentação da pauta pelo Coordenador;

II - leitura, aprovação e assinatura da ata da reunião antenor;

III - apresentação, discussão e deliberação das matérias em pauta;

IV - outros assuntos relevantes às fmalidades da MSNP-MMA; e

V - encerramento.

§1° Não será objeto de discussão ou votação matéria que não conste da pauta, salvo decisão da maioria dos

membros, em caso de relevância e urgência, hipótese em que a matéria extra será discutida após a conclusão

dos trabalhos programados para a sessão, na etapa "outros assuntos".

§ 2° Após a apresentação da proposta nos Fóruns Temáticos, será iniciada a discussão, podendo qualquer

membro apresentar emendas, preferencialmente por escrito, com a devida justificativa.

§3° Encerrada a discussão far-se-á a verificação da existência de pedidos de vista por escrito sobre a matéria

e, não havendo, inicia-se a deliberação, pelos membros.

CAPÍTULO VII

TOMADA DE DECISÃO E DA FORMALIZAÇÃO DOS RESULTADOS

Art. 16. A Mesa Central e os Fóruns Temáticos se reunirão com a presença de, no mínimo, metade dos

membros mais um.

§ 1° Caso não haja quórum, o processo deliberativo da sessão da Mesa Central e dos Fóruns Temáticos

deverá ser suspenso, devendo ser reagendada nova reunião.

§ 2° Na ocorrência de quórum inferior ao exigido, a reunião poderá ser realizada para tratar de matéria não

deliberativa, por decisão da maioria dos membros presentes com direito a voto.

Art. 17. As deliberações da Mesa Central e dos Fóruns Temáticos serão tomadas por maioria simples dos

membros presentes com direito a voto, cabendo ao Coordenador da sessão, além do voto pessoal, o de

qualidade, no caso de empate.

§ 1° As deliberações serão adotadas por votação realizada por processo nominal e aberto, quando não

houver consenso.

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145

§ 2° Quando a deliberação dos Fóruns Temáticos for resolvida por voto de qualidade, deve ser encaminhada

à Mesa Central, para conhecimento, as razões dos votos divergentes.

Art. 18. As propostas deliberadas pelos Fóruns Temáticos deverão ser apresentadas à Mesa Central por

meio de minuta e justificativa com conteúdo técnico mínimo necessário à sua apreciação.

Parágrafo único. A justificativa da proposta deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:

I - relevância da matéria quanto à melhoria das condições de trabalho dos servidores e a eficiência e

qualidade do serviço público;

II - escopo do conteúdo normativo;

III - procedimentos legais previstos para sua efetiva implementação e cumprimento; e

IV - impactos e consequências esperados e setores a serem afetados pela aprovação da matéria.

Art. 19. É facultado aos membros da Mesa Central e dos Fóruns Temáticos requerer vista de matéria ainda

não votada, uma única vez.

§ 1° O direito à vista de matéria pode ser exercido a qualquer momento da discussão, até antes de sua

votação.

§ 2° A matéria objeto de pedido de vista deverá ser restituída, acompanhada de parecer escrito, até a

próxima reunião.

Art. 20. As decisões da Mesa Central e dos Fóruns Temáticos serão registradas em atas ou protocolos,

dependendo da sua complexidade.

Art. 21. Todos os documentos pertinentes à MSNP-MMA serão públicos e arquivados pelo MMA.

CAPÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 22. As decisões emanadas da Mesa Central e dos Fóruns Temáticos, seja quanto à forma, seja quanto

ao mérito, deverão obedecer aos preceitos legais que regem a Administração Pública Federal.

Art. 23. O descumprimento de quaisquer dos termos deste Regimento, por uma das partes, será considerado

rompimento das bases fundamentais da presente MSNP-MMA.

Art. 24. Casos omissos relativos à aplicação do presente Regimento serão dirimidos pela Mesa Central da

MSNP-MMA.

Art. 25. A participação dos membros da MSNP-MMA é considerada serviço público de natureza relevante,

não remunerada.

Art. 26. Compete exclusivamente à Mesa Central decidir sobre alterações no presente Regimento e adotar

providências para uniformizar procedimentos da MSNP-MMA.

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PORTARIA 22/16-GM/MMA, ESTABELECE CRITÉRIOS PARA REDISTRIBUIÇÃO DE CARGO VAGO

GABINETE DA MINISTRA

PORTARIA N' 22, DE 21 DE JANEIRO DE 2016

Estabelece critérios relativos a redistribuição com cargo efetivo vago, no âmbito do Ministério do Meio

Ambiente, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e do

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio.

A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso de suas atribuiçõese tendo em vista o

disposto no art. 37 da Lei n.° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, na Portaria MP n.° 57, de 14 de abril de

2000, no Oficio-Circular SRH/MP n.° 7, de 17 de abril de 2000, na Portaria MP 83, de 17 de abril de

2001,no inciso V do § 2° do art. 1° do Decreto n.° 6.944, de 21 de agosto de 2009 e na Portaria MP n.° 97,

de 22 de abril de 2015, resolve:

Art. 1° A redistribuição de cargo efetivo ocupado, com contrapartida recaindo em cargo efetivo vago, entre

o Ministério do Meio Ambiente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis - IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade -ICMBio, somente se

dará nas situações a seguir elencadas, desde que haja o interesse da Administração e disponibilidade de

vaga para esta fmalidade:

I - No caso de criação, reestruturação ou extinção de unidade organizacional, desde que implique em

mudança de localidade e que não haja unidade do órgão ou entidade na região;

II - No caso de servidor pertencente ao quadro de pessoal do Ministério do Meio Ambiente, do Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA ou do Instituto Chico Mendes

de Conservação da Biodiversidade - ICMBio,e que esteja cedido há mais de 3 (três) anos para ocupar cargo

em comissão nos referidos órgãos da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do Plano Especial de

Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis - PECMA, desde que haja anuência do servidor.

§ 1° A efetivação da redistribuição de que trata esta Portaria somente se dará após a verificação, por parte

da unidade de gestão de pessoas, de que todas as possibilidades de remoção e redistribuição com

contrapartida com cargo efetivo ocupado foram esgotadas e que há disponibilidade de vaga para esta

fmalidade.

§ 2° O órgão ou entidade poderá divulgar anualmente as vagas disponíveis para esta finalidade.

§ 3° Na hipótese do inciso I, o órgão (ou entidade) deverá verificar a viabilidade de lotação do servidor em

localidade próxima à unidade que foi criada, reestruturada ou extinta.

Art. 2° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

IZABELLA TEIXEIRA

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MINUTA DE PORTARIA QUE INSTITUI A POLÍTICA DE QUALIDADE DE VIDA NO MMA E VINCULADAS

MINISTÉRIO DO MEIO

AMBIENTE

PORTARIA Nº DE DE DE 2017

Dispõe sobre a instituição da Política de Qualidade de Vida no Trabalho do Ministério do Meio Ambiente

- MMA, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, do

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, do Instituto de Pesquisas Jardim

Botânico do Rio de Janeiro – JBRJ e da Agência Nacional de Águas – ANA.

O MINISTRO DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no exercício de suas

competências:

Considerando os direitos e deveres individuais e coletivos previstos na Constituição Federal de 1988.

Considerando o disposto no Decreto nº 6.833, de 29 de abril de 2009, que institui o Subsistema Integrado

de Atenção à Saúde do Servidor Público Federal – SIASS e o Comitê Gestor de Atenção à Saúde do

Servidor.

Considerando os direitos e vantagens do servidor público previstos na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de

1990.

RESOLVE:

Art. 1º Instituir a Política de Qualidade de Vida no Trabalho que norteará os Programas de Qualidade de

Vida no Trabalho no âmbito do Ministério do Meio Ambiente - MMA, do Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, do Instituto Chico Mendes de Conservação da

Biodiversidade – ICMBio, do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro – JBRJ e da Agência

Nacional de Águas – ANA, com o objetivo de priorizar ações que promovam um ambiente de equilíbrio

entre vida pessoal e profissional, de bem-estar social e favorável ao cumprimento da missão institucional

da organização.

Art. 2º Para os fins desta política, considera-se:

I - Qualidade de Vida no Trabalho - equilíbrio entre vida pessoal e profissional que possibilita um ambiente

de trabalho produtivo, de bem-estar social e favorável ao cumprimento da missão institucional da

organização.

II - Política de Qualidade de Vida no Trabalho - como os fundamentos normativos, princípios e diretrizes

que orientam as práticas de gestão voltadas para a promoção da Qualidade de Vida no Trabalho.

III - Programa de Qualidade de Vida – ações concretas em qualidade de vida, que devem ser executadas

em consonância com os resultados obtidos no diagnóstico organizacional e com o conteúdo da Política de

Qualidade de Vida no Trabalho.

Art. 3º A Política de Qualidade de Vida no Trabalho da qual trata esta Portaria está fundamentada nas

seguintes premissas básicas:

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I – desenvolvimento: ações que promovam capacitação, oportunidades de crescimento e reconhecimento

profissional, assim como a conscientização da importância da informação sobre o processo total do trabalho

para o cumprimento da missão institucional.

II – integração: ações que promovam o fortalecimento das relações interpessoais e institucionais visando o

equilíbrio entre vida profissional e pessoal dos servidores.

III – condições de trabalho: ações que promovam condições adequadas de trabalho no que se refere a

recursos, direitos do servidor, privacidade pessoal, responsabilidade social, jornada de trabalho e tratamento

imparcial, contribuindo assim para um ambiente de trabalho produtivo.

IV – atenção à saúde: ações que promovam um ambiente físico adequado e que incentivem hábitos e

atitudes saudáveis com vistas à promoção da saúde integral do servidor e o bem- estar no ambiente de

trabalho.

Art. 4º Fica estabelecido o Comitê Gestor de Qualidade de Vida no Trabalho, composto por representantes

das unidades de Gestão de Pessoas do MMA, IBAMA, ICMBio, JBRJ e ANA.

§ 1º Caberá à autoridade máxima da unidade de Gestão de Pessoas de cada órgão ou entidade designar,

dentre os servidores em exercício na unidade de Gestão de Pessoas, 2 (dois) representantes, sendo um titular

e um suplente, para compor o Comitê descrito no caput deste artigo.

§ 2º O Coordenador do Comitê Gestor apresentará, duas vezes ao ano, relatório de atividades à Mesa

Setorial de Negociação Permanente – MSNP/MMA, instituída pela Portaria nº 19/GM/MMA, de 15 de

janeiro de 2016, para ciência e acompanhamento.

§ 3º O MMA e suas vinculadas poderão criar Comitês Setoriais de Qualidade de Vida visando a elaboração

e implementação dos respectivos Programas periódicos de Qualidade de Vida no Trabalho.

§ 4º A participação dos servidores nas ações dos Comitês Gestor e Setorial é considerada como atividade

relevante e não remunerada.

Art. 5º O Comitê Gestor de Qualidade de Vida no Trabalho possui caráter de assessoramento e tem como

atribuições:

I - reforçar a responsabilização do MMA, suas vinculadas e seus servidores; II - promover a gestão

transparente, participativa e humanizada;

II - acompanhar a elaboração e implementação do Programa de Qualidade de Vida no Trabalho, com base

no diagnóstico organizacional, no âmbito deste MMA e suas vinculadas;

III – Definir projetos e ações comuns ao MMA e suas vinculadas e fazê-los constar nos respectivos

Programas de Qualidade de Vida no Trabalho deste Ministério e suas vinculadas;

IV – Planejar, apoiar e monitorar os projetos e ações definidos como comuns ao respectivos Programas; e

V - Disponibilizar canais de comunicação para divulgação dos resultados alcançados e para a participação

dos servidores na Política de Qualidade de Vida no Trabalho.

Parágrafo único - Caberá à cada órgão a responsabilidade de elaborar e implementar seus respectivos

Programas periódicos de Qualidade de Vida no Trabalho, indicando projetos e ações que devem ser

executados em consonância com os resultados obtidos no diagnóstico organizacional e com o disposto na

Política de Qualidade de Vida no Trabalho.

Art. 6º A Política de Qualidade de Vida no Trabalho poderá ser realizada em articulação com outras

iniciativas, como a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) e o Plano de Logística Sustentável

(PLS), entre outros.

Art. 7º A Política de Qualidade de Vida - PQVT no Trabalho deve estar alinhada ao Planejamento

Estratégico do órgão e buscar a efetividade da missão institucional, o bem-estar no trabalho e uma gestão

transparente, participativa e humanizada, sendo a competência para gerir a PQVT, no âmbito do MMA e

suas vinculadas, da unidade de Gestão de Pessoas.

Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

SARNEY FILHO

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MINUTA DE PORTARIA QUE REGULAMENTA A PARTICIPAÇÃO DE SERVIDORES EM ATIVIDADES ESPOTIVAS E CULTURAIS NO ÂMBITO DA

POLÍTICA DE QUALIDADE DE VIDA

NOTA TÉCNICA N° 02/2017-MSNP/MMA

Processo: 02000.000110/2017-53

Assunto: Portaria estabelecendo critérios e procedimentos a serem observados pelos servidores do

Ministério do Meio Ambiente, IBAMA e ICMBio para Prática de Atividades Esportivas e/ou Culturais

vinculadas à Política de Qualidade de Vida no Trabalho das Carreiras CEMA e PECMA. Interessado: Mesa

Setorial de Negociação Permanente — MSNP/MMA.

Senhor Coordenador,

SUMÁRIO

1. Trata o presente processo de minuta de Portaria, que visa o estabelecimento dos critérios e

procedimentos a serem observados pelos servidores do Ministério do Meio Ambiente - MMA, do Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA e do Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade — ICMBio, para a Prática de Atividades Esportivas e/ou Culturais

vinculadas à Política de Qualidade de Vida no Trabalho da Carreira de Especialista em Meio Ambiente-

CEMA e do Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - PECMA (cópia em anexo).

2. O objeto posto em análise foi tema da 9a Reunião do Fórum de Gestão de Pessoas da Mesa Setorial

de Negociação Permanente — MSNP-MMA, realizada no dia 19 de janeiro de 2017 (cópia da ata em

anexo), sendo que, após a apresentação, foram feitas discussões sobre o tema e decidiu encaminhar a

proposta à apreciação da Mesa Central.

3. Ato contínuo, a minuta de Portaria em epígrafe foi encaminhada à Mesa Central, que na reunião

realizada no dia 20 de janeiro de 2017, aprovou o seu texto final, e deliberou no sentido de encaminhar a

referida proposta à Consultoria Jurídica — CONJUR/MMA, com vistas à análise quanto a sua regularidade

jurídica.

ANÁLISE

4. Preliminarmente, cumpre informar que as ações relacionadas ao incentivo à prática de atividades

esportivas e/ou culturais por parte dos servidores públicos, vêm, constantemente, sendo

implementadas/adotados pelos Órgãos Federais, em prol da atenção à saúde, propiciando aos servidores a

redução do sedentarismo e da vulnerabilidade a riscos relacionados à saúde, com a consequente melhoria

da autoestima e do bem estar no contexto laborai, bem como fornecer ambientes de trabalho saudáveis por

meio de melhoria contínua das condições e das relações de trabalho e da saúde mental, a partir do

desenvolvimento de habilidades sociais e do trabalho, conforme se verifica da anexa Portaria n° 001/2006-

DGCC, de 11 de janeiro de 2016, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco.

5. Analisando o caso em epígrafe, verifica-se que a presente proposta visa estabelecer critérios a serem

observados pelos servidores do Ministério do Meio Ambiente, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente

dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

— ICMBio, para a Prática de Atividades Esportivas e/ou Culturais vinculadas à Política de Qualidade de

Vida no Trabalho pertencente à Carreira de Especialista em Meio Ambiente CEMA e ao Plano Especial de

Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis - PECMA.

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150

6. Acerca do tema proposto na presente Portaria, temos que os artigos 6° e 196 da Constituição Federal

de 1988, garantem o direito de todos à saúde, trabalho, mediante políticas sociais e econômicas, conforme

abaixo transcrito:

"Art. 6° São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer,

a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na

forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional n° 90, de 2015).

(..).

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas

que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e

serviços para sua promoção, proteção e recuperação."

7. A Lei n° 8.112 de 11 de dezembro de 1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores

públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, assim prescreve:

"Art. 230. A assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família compreende assistência

médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica, terá como diretriz básica o implemento de

ações preventivas voltadas para a promoção da saúde e será prestada pelo Sistema Único de Saúde — SUS,

diretamente pelo órgão ou entidade ao qual estiver vinculado o servidor, ou mediante convênio ou contrato,

ou ainda na forma de auxílio, mediante ressarcimento parcial do valor despendido pelo servidor, ativo ou

inativo, e seus dependentes ou pensionistas com planos ou seguros privados de assistência à saúde, na forma

estabelecida em regulamento. (Redação dada pela Lei n° 11.302 de 2006)."

8. O Decreto n° 6.833 de 29 de abril de 2009 (cópia em anexo), que instituiu o Subsistema Integrado

de Atenção à Saúde do Servidor Público Federal - SIASS e o Comitê Gestor de Atenção à Saúde do

Servidor, prevê ações e programas nas áreas de assistência à saúde, perícia oficial, promoção, prevenção e

acompanhamento da saúde dos servidores da administração federal direta, autárquica e fundacional, de

acordo com a política de atenção à saúde e segurança do trabalho do servidor público federal, estabelecida

pelo Governo, conforme artigos abaixo transcritos:

"Art. 2° O SIASS tem por objetivo coordenar e integrar ações e programas nas áreas de assistência à saúde,

perícia oficial, promoção, prevenção e acompanhamento da saúde dos servidores da administração federal

direta, autárquica e fundacional, de acordo com a política de atenção à saúde e segurança do trabalho do

servidor públicaecida pelo Governo.

Art. 3° Para os fins deste Decreto, considera-se

I - assistência à saúde: ações que visem a prevenção, a detecção precoce e o tratamento de doenças e, ainda,

a reabilitação da saúde do servidor, compreendendo as diversas áreas de atuação relacionadas à atenção à

saúde do servidor público civil federal;

II - perícia oficial: ação médica ou odontológica com o objetivo de avaliar o estado de saúde do servidor

para o exercício de suas atividades laborais; e

III - promoção, prevenção e acompanhamento da saúde: ações com o objetivo de intervir no processo de

adoecimento do servidor, tanto no aspecto individual quanto nas relações coletivas no ambiente de trabalho.

9. A Portaria Normativa SEGEP/MP n° 03 de 25 de março de 2013 (cópia em anexo), que instituiu as

diretrizes gerais de promoção da saúde do servidor público federal, que visam orientar os órgãos e entidades

do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal — SIPEC, assim preconiza:

"Art. 1° Ficam instituídas as diretrizes gerais de promoção da saúde do servidor público federal a serem

adotadas como referência nas ações de promoção da saúde dos órgãos e entidades que compõem o Sistema

de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC, na forma do Anexo."

10. Além dos normativos acima transcritos, necessário se faz lembrar que o MMA, IBAMA e ICMBio

estão implementando/instituindo a Política de Qualidade de Vida no Trabalho da Carreira de Especialista

em Meio Ambiente - CEMA e do Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - PECMA, considerada de suma

importância para propiciar aos servidores, ambientes de trabalho saudáveis, com o envolvimento destes e

dos gestores no estabelecimento de um processo de melhoria contínua das condições e das relações no

trabalho e da saúde, ocasionado, assim, o bem-estar das pessoas inseridas no contexto laborai.

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11. Dessa senda, a prática de atividades esportivas e/ou culturais tem por objetivo propiciar aos

servidores a redução do sedentarismo e da vulnerabilidade a riscos relacionados à saúde, com a consequente

melhoria da autoestima e do bem estar no contexto laboral, bem como fornecer ambientes de trabalho

saudáveis por meio de melhoria contínua das condições e das relações de trabalho e da saúde mental, a

partir do desenvolvimento de habilidades sociais e do trabalho.

12. A referida proposta se assemelha a Portaria n° 001/2016-DGCC, de 11 de janeiro de 2016 (cópia

em anexo), no qual o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco — Campus

Caruaru estabeleceu as normas para a participação de servidores do Campus Caruaru em atividades

esportivas e culturais vinculadas ao Programa de Qualidade de Vida no Trabalho. Assim, verifica-se que

os órgãos da Administração Pública Federal vêm adotando práticas para a melhoria das condições e

qualidade de vida dos servidores, com foco na prevenção de doenças relacionadas ao trabalho.

13. Destarte e com efeito, ao analisar a minuta da Portaria — proposta original aprovada

pela Mesa Central, verificou-se a necessidade de retificar alguns pontos "formatação" da referida minuta

de Portaria e do anexo I, conforme abaixo transcritos:

Portaria:

"a) inclusão da ementa da Portaria

b) Mudança do caput da Portaria - onde se lê: (. .) "Decreto 7.133, de 19 de março de 2010 (..); leia-

se: (..) "Decreto n° 6.833, de 29 de abril de 2009" (..)

c) a indicação do artigo 1° não deve vir seguido de ". (ponto); Anexo I:

"a) a indicação dos artigos 1° ao 12 não devem vir seguidos de "." (ponto);

b) os incisos dos respectivos artigos devem ser iniciados por letra minúscula;

CONCLUSÃO

14. Assim, tendo em vista os ajustes realizados e consoante a necessidade de estabelecer

critérios a serem observados pelos servidores Ministério do Meio Ambiente, do Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA e do Instituto Chico Mendes de Conservação da

Biodiversidade ICMBio para a Prática de Atividades Esportivas e/ou Culturais vinculadas à Política de

Qualidade de Vida no Trabalho da Carreira de Especialista em Meio Ambiente-CEMA e do Plano Especial

de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis - PECMA, sugerimos o envio à Consultoria Jurídica junto ao Ministério do Meio

Ambiente para análise quanto a regularidade jurídica da minuta de Portaria em epígrafe.

Atenciosamente,

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

PORTARIA N° DE DE DE 2017

Dispõe sobre as normas para a participação de servidores em atividades esportivas e/ou culturais vinculadas

à Política de Qualidade de Vida no Trabalho da Carreira de Especialista em Meio Ambiente - CEMA e do

Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e

dos Recursos Naturais Renováveis - PECMA.

O MINISTRO DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto

no Decreto n° 6.833, de 29 de abril de 2009;

Considerando os artigos 6° e 196 da Constituição Federal, que garante o direito de todos à saúde, mediante

políticas sociais e econômicas;

Considerando o art. 230 da Lei n° 8.112/90, que trata da competência dos órgãos para implementar ações

preventivas voltadas para a Promoção da Saúde do Servidor;

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152

Considerando as diretrizes gerais de Promoção da Saúde do Servidor Público Federal, instituídas pela

Portaria Normativa SEGEP/MP n° 3/2013;

Considerando a Política de Qualidade de Vida no Trabalho da Carreira de Especialista em Meio Ambiente

e do Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente

e dos Recursos Naturais Renováveis - PECMA.

RESOLVE:

Art. 1° Estabelecer Normas para a Participação de Servidores em Atividades Esportivas e/ou Culturais

vinculadas à Política de Qualidade de Vida no Trabalho da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e

do Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente

e dos Recursos Naturais Renováveis - PECMA, nos termos dos Anexos desta Portaria.

ANEXO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° Esta norma estabelece os critérios e procedimentos a serem observados pelos servidores efetivos do

quadro de pessoal do Ministério do Meio Ambiente - MMA, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e

dos Recursos Naturais Renováveis — IBAMA e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

- ICMBio para a Prática de Atividades Esportivas e/ou Culturais vinculadas à Política de Qualidade de Vida

no Trabalho da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do Plano Especial de Cargos do Ministério

do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -

PECMA.

Art. 2° Para fins desta norma, considera-se que:

I — a Prática de Atividades Esportivas e/ou Culturais vinculadas à Política de Qualidade de Vida no

Trabalho tem por objetivo propiciar aos servidores a redução do sedentarismo e da vulnerabilidade a riscos

relacionados à saúde, com a consequente melhoria da autoestima e do bem-estar no contexto laboral; e

II — a Prática de Atividades Esportivas e/ou Culturais vinculadas à referida Política, tem ainda por objetivo

propiciar aos servidores ambientes de trabalho saudáveis por meio de melhoria contínua das condições e

das relações no trabalho e da saúde mental, a partir do desenvolvimento de habilidades sociais e do trabalho.

Art. 3° Atendidas as disposições desta Norma, é assegurada ao servidor a adesão em atividades esportivas

e/ou culturais, sendo sua participação facultativa.

DA PARTICIPAÇÃO DO SERVIDOR EM ATIVIDADES ESPORTIVAS E/OU CULTURAIS

Art. 4° O servidor poderá destinar até uma hora por dia, incluindo o deslocamento, limitado a até três dias

por semana, da sua carga horária semanal de trabalho para a Prática de Atividades Esportivas e/ou Culturais

de que trata o artigo 1°.

§ 1° O disposto no caput deste artigo não se aplica aos servidores submetidos ao regime de turnos ou escalas

de que trata o art. 3° do Decreto n° 1.590/1995 ou à jornada de trabalho definida em leis especiais inferiores

a 40 horas semanais.

§ 2° Não será permitida a acumulação da carga horária de que trata o caput deste artigo para usufruto

posterior.

Art. 5° O MMA, IBAMA e ICMBio disponibilizarão seus espaços e equipamentos, se houver, para a Prática

de Atividades Esportivas e/ou Culturais por seus servidores.

§ 2° Considerando a limitação atual dos espaços e equipamentos no MMA, IBAMA e ICMBio é facultado

ao servidor a Prática de Atividades Esportivas e/ou Culturais vinculadas à Política de Qualidade de Vida

no Trabalho em empresas prestadoras de serviços de atividades físicas, artísticas ou culturais.

§ 3° O MMA, IBAMA e ICMBio se responsabilizarão pelo transporte do servidor até o local da Prática de

Atividades Esportivas e/ou Culturais, bem como pela disponibilidade desses locais, não cabendo ao

servidor requerer qualquer tipo de custeio, benefício ou indenização.

DOS PROCEDIMENTOS PARA ADESÃO À PRÁTICA DE ATIVIDADES ESPORTIVAS E/OU

CULTURAIS

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153

Art. 6° O servidor que optar pela adesão à Prática de Atividades Esportivas e/ou Culturais deverá apresentar

à sua unidade de Gestão de Pessoas o Termo de Compromisso, conforme modelo constante no Anexo II

desta Portaria, assinado pelo servidor e pela chefia imediata.

§ 1° A definição dos horários para a Prática de Atividades Esportivas e/ou Culturais de que trata os artigos.

4° e 5° deverá ser previamente acordada com a chefia imediata de modo a preservar a continuidade da

prestação do serviço público e o horário de funcionamento do setor.

§ 2° A qualquer tempo, o servidor poderá efetivar a alteração dos dias em que realizará a atividade, mediante

preenchimento de alteração do Termo de Compromisso, conforme Anexo II, estando previamente acordado

com a chefia imediata.

§ 3° O servidor que optar por exercer as atividades esportivas e/ou culturais nos termos do § 2° do art. 4°,

deverá apresentar a sua unidade de Gestão de Pessoas:

I — no caso da realização de atividades físicas/esportivas e/ou culturais, em estabelecimentos públicos ou

privados, comprovação de vínculo, como contrato de adesão, comprovante de pagamento, entre outros,

desde que conste identificação do estabelecimento com CNPJ;

II — no caso de realização de atividades físicas/esportivas e/ou culturais com o acompanhamento de

profissional da área, apresentar declaração do profissional, constando nome legível, CPF, número de

registro em órgão de classe ou comprovação de experiência profissional.

§ 4° Para efeito de acompanhamento, o servidor que optar pela adesão à Prática de Atividades Esportivas

e/ou Culturais deverá apresentar à chefia imediata, mensalmente, até o quinto dia útil do mês subsequente:

I — declaração de frequência com CNPJ do estabelecimento público ou privado que oferece a atividade

física/esportiva e/ou cultural; ou

II — declaração do profissional, constando nome legível e número de registro em órgão de classe ou CPF,

no caso de realização de atividades físicas/esportivas e/ou culturais com o acompanhamento de profissional

da área.

Art. 7° O servidor que aderir à Prática de Atividades Esportivas e/ou Culturais e não atender ao disposto

no art. 6° e no Termo de Adesão e Compromisso, bem como aquele que apresentar Termo de Desligamento,

deverá retornar às suas atividades regulares em seu local de exercício, devendo compensar as horas que por

ventura não tenham sido trabalhadas, nos termos do art. 44 da Lei n° 8.112/90.

Parágrafo Único. Ao servidor que prestar Declaração falsa, será aplicada a responsabilização administrativa

nos termos da Lei n° 8.112/90, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.

DAS COMPETÊNCIAS

Art. 8° Compete à unidade de Gestão de Pessoas:

I — incentivar e registrar a adesão do servidor na prática de atividades esportivas e/ou

culturais;

II — aplicar o disposto nesta Norma; e

III — orientar quanto ao registro de frequência.

Art. 9° Compete à chefia imediata:

I — autorizar a adesão dos servidores no presente programa;

II — acompanhar os registros na folha de ponto;

III — incluir no Boletim Mensal de Frequência ou registrar no ponto eletrônico, quando for o caso, qualquer

alteração referente aos dias ou horários da programação; e

IV — registrar no Boletim Mensal de Frequência ou anotar no ponto eletrônico, quando for o caso,

informação de desligamento nas práticas que trata esta Portaria, conforme Termo de Desligamento

constante no anexo III, ficando obrigado a compensar as horas que por ventura não tenham sido trabalhadas,

nos termos do art. 44 da Lei n° 8.112/90.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

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Art. 10 O disposto nesta Norma não se aplica aos servidores afastados ou em licenças, bem como aos

convocados por necessidade do serviço.

Art. 11 Os servidores poderão, a critério da chefia imediata, usufruir as horas previstas nesta Portaria, tanto

para o desempenho de atividades esportivas quanto para atividades culturais, respeitado o limite de 3 horas

semanais.

Art. 12 Os casos omissos serão dirimidos pela unidade de Gestão de Pessoas de exercício do servidor.

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155

PROPOSTA DE MODERNIZAÇÃO DA CARREIRA ATUALIZADA – 2017

Carta Conjunta Nº 005/2017/Ascema Nacional/CONDSEF

Brasília-DF, 1º de agosto de 2017.

Ao Exmo. Senhor

JOSÉ SARNEY FILHO

Ministro do Meio Ambiente.

C/C: Sr. Marcelo Cruz – Secretário Executivo do MMA.

C/C: Sra. Suely Mara Vaz Guimarães de Araújo – Presidente do IBAMA.

C/C: Sr. Ricardo Soavinski – Presidente do ICMBio.

C/C: Sr. Raimundo Deusdará – Diretor Geral do SFB.

C/C: Sr. Luciano de Meneses Evaristo – Presidente Substituto do IBAMA.

C/C: Sra. Silvana Canuto Medeiros – Diretora da DIPLAN do IBAMA.

C/C: Sr. Romeu Mendes do Carmo – Coordenador da MSNP/MMA.

C/C: Sra. Helena Machado Cabral Coimbra Machado – Coordenadora Geral de Gestão de Pessoas do

ICMBio.

C/C: Sr. Wagnel Alves Rodrigues - Coordenador Geral de Gestão de Pessoas do IBAMA.

C/C: Sra. Adriana Alves Xavier Durão - Coordenadora Geral de Gestão de Pessoas do ICMBio.

C/c: Sr. Augusto Akira Chiba - Secretário de Gestão de Pessoas - Secretaria de Gestão de Pessoas do

Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP)

Assunto: Proposta de Modernização da Carreira de Especialista em Meio Ambiente

Excelentíssimo Senhor Ministro,

1. A Ascema Nacional e a CONDSEF são as entidades nacionais representativas dos servidores da Carreira

de Especialista em Meio Ambiente (CEMA) e do Plano Especial de Cargos do Ibama e MMA (PECMA)

que representam os servidores junto à Mesa Setorial de Negociação Permanente-MSNP/MMA,

instituída pela Portaria GM/MMA nº 19, de 15 de janeiro de 2016 e a Mesa de Negociação junto ao

Ministério do Planejamento que trata de Campanha Salarial.

2. Em virtude das deliberações tomadas no VIII Congresso Ordinário da Ascema Nacional apresentamos

a Proposta de Modernização da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do PECMA aprovada no

dia 18 de agosto de 2017.

3. Desse modo, há necessidade de ser apresentado a proposta a V.Exa., e aos demais dirigentes que recebem

a cópia deste documento, para conhecimento e debate.

4. Entendemos que várias demandas que dizem respeito aos servidores da fiscalização sejam contempladas

na proposta.

5. Conforme é do conhecimento de V. Exa., várias demandas podem ser resolvidas no âmbito da Mesa

Setorial de Negociação Permanente e para isso precisamos seria importante que essa reunião acontecesse

no âmbito da Mesa Setorial de Negociação Permanente do MMA.

6. Por fim, nos colocamos à disposição para quaisquer esclarecimentos sobre os pontos acima

referenciados.

Atenciosamente,

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Secretário-Geral

Condsef/FENADSEF

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PROPOSTA DE MODERNIZAÇÃO A CARREIRA DE ESPECIALISTA EM MEIO AMBIENTE

E DO PECMA

As Entidades nacionais, representativas dos servidores dos órgãos ambientais federais, instituíram

um Grupo de Trabalho (GT Carreira) para atualizar a proposta de Modernização da Carreira de Especialista

em Meio Ambiente (Carreira/CEMA) e do Plano Especial de Cargos do MMA e do Ibama (PECMA),

enviada ao Ministério do Planejamento por meio do Aviso Ministerial nº 238/09-MMA, de 05/11/2009,

como forma de dar cumprimento às deliberações dos servidores nas instâncias das referidas Entidades.

A modernização tanto da Carreira quanto do PECMA é essencial para a valorização dos servidores,

para o fortalecimento e, consequentemente, para o cumprimento da missão dos órgãos federais de meio

ambiente.

Esta Proposta já é uma atualização da Proposta apresentada em 2015 que a época utilizou vários

documentos, dentre eles:

• Proposta de reestruturação da CEMA e do PECMA, elaborada pelo GT criado por meio da Portaria

MMA nº 244/09, e encaminhada ao Ministério do Planejamento pelo Aviso Ministerial nº 238/09-

MMA, de 05/11/09;

• Deliberações dos Encontros Nacionais dos Servidores da CEMA e do PECMA;

• Proposta conjunta Asibama Nacional/Condsef entregue à SRH/MPOG em 06/12/11;

• Carta Conjunta Asibama Nacional e Condsef, de 07 de maio de 2013;

• Acordos da categoria assinados com o governo, em 2003, 2008 e 2012.

A atual Proposta ao ser feita buscou estudar os documentos mais recentes e Leis referentes à Carreira

e ao PECMA:

• Proposta de Reestruturação da CEMA e do PECMA aprovada no Encontro Nacional dos

Servidores da CEMA/PECMA que ocorreu em Brasília durante os dias 13 e 14 de maio de 2015;

• Termo de Acordo nº 16/2015;

• Alterações da Lei nº 10.410 feita pela Lei nº 13.324/2016;

• Alterações da Lei nº 11.357/2006 feita pela Lei nº. 13.324/2016;

• Alteração do art. 2º da Lei nº 12.856/13 feita pela Lei no. Lei nº 13.328/16;

• Alteração da Lei nº 11.156/2005, feita pela Lei nº 13.324/16.

Esta proposta de reestruturação traz um olhar moderno para a Carreira e PECMA, ao apresentar nova

estrutura remuneratória, cargos adequados à especificidade dos órgãos, carreira gerencial para a área

ambiental federal, paridade e integralidade dos aposentados e pensionistas com os ativos, conforme garante

a Emenda Constitucional nº 47/2005, dentre outros. Com isso, propõe alterar, inserir e revogar artigos das

Leis nº 10.410/02, nº 11.156/05, nº 11.357/06, nº 12.778/12, relacionadas à Carreira e ao PECMA. Por

haver concordância com a proposta de reestruturação da Carreira e do PECMA enviada ao Ministério do

Planejamento por meio do Aviso Ministerial nº 238/09-MMA, de 05/11/2009, propõe também a

autarquização do Serviço Florestal Brasileiro.

Diretorias da CONDSEF e ASCEMA Nacional

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HISTÓRICO DO PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO DA CEMA E PECMA

Em nov./2000,o governo encaminhou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei (PL) nº 3.804/00, que

dispunha sobre a criação de empregos no Ibama, regidos pela CLT.

Em dez./2000,a ASIBAMA iniciou articulações no Congresso Nacional para reverter o PL nº 3.804/00,

e implementou, em nível nacional, campanha de mobilização dos servidores.

Em set./2001,com o avanço das negociações da ASIBAMA dentro do Congresso Nacional, o MMA

aderiu ao processo e negociou com os servidores do Ibama a inclusão do Ministério na proposta substitutiva

ao PL nº 3.804/00.

Em out./2001,foi aprovado, no mérito, o substitutivo do Relator da Comissão de Trabalho, de

Administração e Serviço Público – CTASP, da Câmara Federal, contendo as alterações propostas pelos

servidores do Ibama e pelo MMA. Ainda em 2001, o substitutivo foi aprovado na Câmara e no Senado

Federal.

Em 14/01/2002, foipublicada, com 2 vetos, a Lei nº 10.410/02, que criou a Carreira de Especialista em

Meio Ambiente. Um veto tratava da regra de transição no exercício da fiscalização (art. 10º) e o outro sobre

a autorização para o enquadramento dos servidores do MMA e do Ibama na Carreira (art. 26).

Em mar./2002,aASIBAMA iniciou o processo de negociação com o governo visando ao

enquadramento dos seguintes conjuntos de servidores: 1) todos os ativos do Ibama e os de nível superior

do MMA (devido ao veto do art. 26); 2) os ativos de nível intermediário do MMA; e 3) os aposentados e

instituidores de pensão do MMA e do Ibama.

Em 25/06/2002, foi sancionada a Lei nº 10.472/02 que enquadrou apenas os servidores ativos do Ibama

e os de nível superior do MMA na referência inicial das tabelas salariais da CEMA.

Em jul./2002, foi realizado o 1º concurso público do Ibama para o cargo de Analista Ambiental, tendo

a posse dos aprovados ocorrida em novembro do mesmo ano.

Em 2003, após duas greves nacionais dos servidores do Ibama, foi sancionada a Lei nº 10.775/03, que

reenquadrou nas tabelas salariais da Carreira, de acordo com o tempo de serviço público federal, todos os

ativos do Ibama e apenas os de nível superior do MMA.

Em 29/10/2004, foi assinado 1º Termo de Compromisso entre o governo e a CONDSEF. O governo se

comprometeu a: 1) criar duas gratificações de desempenho para os servidores do Ibama e MMA; 2) instalar

uma comissão paritária para discutir e propor critérios de concessão dessas gratificações de desempenho; e

3) instalar comissão paritária, composta por 10 representantes do governo e servidores, para apresentar

proposta de reestruturação da CEMA.

Em fev./2005, foi criada e instalada a comissão paritária por meio da Portaria Interministerial nº 27/05,

conforme Termo de Compromisso assinado com o governo. Em dezembro/05, a Comissão entregou o

Relatório Final à Ministra do Meio Ambiente.

Em 13/03/2006,o MMA encaminhou ao Ministério do Planejamento o Aviso Ministerial Nº

043/GM/MMA, com os resultados da comissão paritária, solicitando as providências cabíveis.

Em jun./2006,como parte do acordo da greve nacional dos servidores do Ibama, de 2006, o governo

enviou ao Congresso Nacional, a Medida Provisória nº 304/06 (atual Lei nº 11.357/06) instituindo o Plano

Especial de Cargos para o MMA e Ibama (PECMA) e garantindo os mesmos vencimentos básicos das

tabelas da Carreira aos aposentados e pensionistas, bem como aos servidores ativos de nível médio do

MMA. Porém, o governo não cumpriu o acordo sobre o valor da Gratificação de Desempenho do PECMA,

a GTEMA.

Em maio/2008,após muita discussão e negociação, o governo encaminhou ao Congresso Nacional, e

foi aprovado, o reajuste escalonado (2008 a 2010) das tabelas salariais da CEMA e do PECMA. O governo

se comprometeu, no acordo assinado, a reabrir as negociações, ainda em maio daquele ano, para reestruturar

a Carreira e o PECMA. As reuniões ocorreram e a reestruturação sequer foi discutida.

Em 2009, servidores e representantes institucionais do MMA, IBAMA e Instituto Chico Mendes

elaboram proposta de consenso, com solução para os problemas da Carreira e do PECMA. A proposta foi

enviada ao Ministro do Planejamento, por meio do Aviso Ministerial nº 238-MMA, de 05/11/09, do

Ministro do Meio Ambiente.

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Em fev./2010, diante do Aviso Ministerial nº 238-MMA, a SRH/MP, ao afirmar que estava aberta a

uma discussão que objetivasse a construção de um acordo de forma acelerada, indicou calendário de

negociação composto por quatro reuniões: 24/02, 02/03, 17/03 e 30/03, garantindo que o processo negocial

seria encerrado impreterivelmente no dia 30/03/10.

Dando credibilidade ao calendário de negociação proposto pelo governo, os servidores suspenderam a

mobilização, que previa paralisação, por tempo indeterminado, a partir de 03/03/10.

A mesa de negociação foi instalada, as reuniões realizadas e o governo não apresentou concretamente

proposta de reestruturação. Apenas apresentou proposta, verbalmente, de uma possível parametrização da

Carreira com a Carreira de Políticas Sociais.

Em 07/04/2010, foi deflagrada a greve nacional da categoria. A SRH/MP convocou a representação

dos servidores para apresentar contraproposta (dessa vez por escrito). A categoria analisou, em nível

nacional, a contraproposta apresentada e na reunião do dia 12 de abril, os servidores comunicaram à

SRH/MP a decisão de rejeitá-la.

Em 20/04/2010, demonstrando interesse em avançar nas negociações, a representação dos servidores

entregou durante a reunião com a SRH/MP, uma proposta alternativa contendo alterações na contraproposta

do governo e a manutenção dos demais itens do Aviso Ministerial nº 238-MMA.

Em 28/04/2010, a SRH/MP reiterou que o governo não aceitava discutir propostas que gerassem

impacto financeiro, alegando, estranhamente, ser ano eleitoral.

Em 26/05/2010, o governo retomou as negociações com a categoria. Reapresentou a mesma

contraproposta que foi rejeitada pelo conjunto dos servidores da área ambiental federal, com pequenas

alterações.

Em 01/06/2010,os servidores em nível nacional rejeitaram na totalidade a proposta apresentada pelo

governo.

Em 20/07/2011, após muita pressão e com prazo exíguo para negociação, a SRH/MP reabriu as

negociações com a categoria.

Em 19/08/2011, a SRH/MP entregou à CONDSEF proposta contendo a tabela (praticamente a mesma

anterior, apenas com alteração nos valores das Gratificações de Qualificação - GQ) e um texto explicativo.

Novamente, os servidores, em nível nacional, deliberam por não aceitar a proposta.

Em 22/08/2011, a mesa de negociação foi encerradae o governo se comprometeu a retomar o processo

negocial em setembro do mesmo ano.

Em 26/10/2011,os interlocutores do governo (SRH/MP) receberam a categoria para uma reunião e

afirmaram que somente após fevereiro de 2012 discutiriam propostas de reestruturação de carreiras que

causassem impacto financeiro.

Em 09/05/2012, a mesa de negociação foi reinstalada. A interlocutora do governo disse que a rodada

negocial seria pautada pela correção de distorções e reiterou o discurso de 2011, de que a carreira ambiental

seria tratada com prioridade pelo governo. Três reuniões ocorreram (22/05, 28/05 e 15/06) sem que nada

de concreto acontecesse. Apesar de, em 2011, os interlocutores do governo (SRH/MP) terem afirmado que

as negociações de 2012 terminariam em 31 de maio de 2012, o prazo estabelecido pela sucessora —

Secretaria de Relações do Trabalho (SRT/MP) —, passou para 31 de julho, sem que proposta alguma fosse

apresentada.

Em 31/08/2012, foi assinado o Termo de Acordo nº 21/2012 entre governo, CUT, CONDSEF e

Asibama Nacional, contendo:

a) correção das tabelas salariais, com efeitos financeiros em jan./2013, jan./2014 e jan./2015; e

b) instituição da GQ I e II apenas para os cargos de nível superior e intermediário da CEMA e do

PECMA.

Em 07/05/2013, CONDSEF e Asibama Nacional encaminharam documento à SRT/MP contendo a

priorização das reivindicações pendentes dos servidores da Carreira e do PECMA.

Em 26/11/2014, CONDSEF e Asibama Nacional encaminharam à Ministra do Meio Ambiente e aos

dirigentes dos órgãos vinculados, a Carta Conjunta nº 13, comunicando a criação do Grupo de Trabalho

para atualizar a proposta de reestruturação da CEMA e do PECMA.

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160

De 08/12/2014 a 15/05/2015, os membros do GT Carreira se reuniram, receberam sugestões dos

servidores e, após decisão de consenso, apresentaram uma proposta que foi discutida amplamente e

aprovada no Encontro Nacional de 13 e 14 de maio de 2015.

Em 20/05/2015, a Ascema Nacional e a CONDSEF fizeram uma exposição das reivindicações para a

reestruturação da carreira no Ministério do Meio com participação dos gestores do MMA e suas vinculadas.

Nela ficou acordado separar temas da pauta para serem tratados no âmbito do MMA que não necessitam

ser tratados no âmbito do MPOG.

Em 21/05/2015, a CONDSEF encaminhou ao Secretário de Relações do Trabalho do Ministério do

Planejamento, a Proposta de Reestruturação da CEMA e do PECMA aprovada no Encontro Nacional dos

Servidores da Área Ambiental em maio de 2015.

Em 21/05/2015, ocorreu a primeira da Mesa de Negociação Setorial no Ministério do Planejamento,

com a presença da CONDSEF e a Ascema Nacional, quando foi apresentada a proposta de Reestruturação

da CEMA.

Em 29/07/2015, foi encaminhado minuta de Projeto de Lei que altera as leis 10410/02, 11.156/05

11357/06. O Ministério do Meio Ambiente enviou ao Ministério do Planejamento o Aviso Ministerial no.

113/2015 contemplando pontos da proposta aprovada no Encontro de maio de 2015:

a) alterar os níveis da GQ;

b) alterar o art. 4º. da lei 10.410/02;

c) alterar o art. 4-C da lei 11.156/05 e o art. 17-F da lei 11.357/06; e

d) alterar a forma de incorporação da GDAEM e da GTEMA.

Em 07/08/2015, foi encaminhado minuta de Projeto de Lei que altera a lei 10410/02 e lei 11357/06. O

Ministério do Meio Ambiente enviou ao Ministério do Planejamento o Aviso Ministerial no. 123/2015

contemplando outros pontos da proposta aprovada no Encontro de maio de 2015 que não foram

contemplados pelo Aviso Ministerial no. 113/2015:.

a) alterar as leis referenciadas acima para que a Gratificação de Qualificação seja reestruturada

nos moldes estabelecidos na proposta apresentada pelas entidades nacionais;

b) transversalidade do cargo de analista ambiental;

c) modificação dos cargos;

d) formas de ingresso;

e) gratificação de atividade de risco e gratificação para área fronteiriças; e

f) Revogar o art. 2º. da lei 12.856/13.

Em 07/10/2015, ocorreu a 1ª. Reunião do Fórum de Gestão de Pessoas, com a participação da bancada

que representa a gestão do MMA e vinculadas e pela bancada dos servidores representando a Ascema

Nacional e a CONDSEF, nessa reunião ficou estabelecido prazo para apresentação dos produtos quanto aos

4 grupos temáticos: a) Dimensionamento da força de trabalho; b) Plano de Capacitação e Formação Inicial

na Carreira; c) Política de Mobilidade e d) Atenção à Saúde, Qualidade de Vida e Combate ao Assédio

Moral.

Em 17/11/2015,foi assinado o Termo de Acordo nº 16/2015 entre governo, CONDSEF e Ascema

Nacional, contendo:

a) correção das tabelas salariais, em 10,8% com efeitos financeiros em ago./2016 e jan./2017

b) instituição da GQ III apenas para os cargos de nível superior e intermediário da CEMA e do

PECMA.

c) incorporação da gratificação de desempenho nos proventos de aposentadoria pela média dos pontos

nos últimos 60 meses anteriores à data de aposentadoria, a ser implementado em parcelas: jan./2017,

jan./2018 e jan./2019;

d) revisão dos auxílios-saúde,auxílio-alimentação e pré-escolar;

Em 18/01/2016, ocorreu a publicação da Portaria que instituiu a Mesa Setorial de Negociação

Permanente do MMA – MSNP/MMA.

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161

Em 22/01/2016, ocorreu a publicação da Portaria 22/16, que regulamenta os critérios para redistribuição

por cargo vago no âmbito do MMA e suas vinculadas, produto este já fruto do Fórum de Gestão de Pessoas.

Em 14/04/2016, A MSNP foi instalada, em reunião realizada no Gabinete da Secretaria Executiva do

MMA.

Em 20/12/2016, ocorreu a 2ª. Reunião da Mesa Setorial quando foi apresentado o novo Coordenador

da Mesa Setorial, Sr. Edson Duarte – Secretário da SAIC/MMA.

Em 20/12/2017, ocorreu a 3ª. Reunião da Mesa Setorial. Tema: qualidade de Vida e ação: horas

atividades físicas e culturais.

Em 22/05/2017, ocorreu a 4ª. Reunião da Mesa Setorial. Tema: qualidade de Vida e ação: horas

atividades físicas e culturais.

De 17/10/2015 a 25/04/2017, ocorreram 09 reuniões do Fórum de Gestão de Pessoas para tratar das

demandas que envolvem os servidores da CEMA e do PECMA.

Em 14/08/2017, foi publicado o Decreto no. 9.214, que regulamenta a GQ III.

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162

MODERNIZAÇÃO DA CARREIRA E DO PECMA

Segundo o Acordo assinado com o governo em 2006, o Plano Especial de Cargos do MMA e do Ibama

– PECMA foi considerado espelho da Carreira de Especialista em Meio Ambiente – CEMA. Dessa forma,

doravante será utilizada apenas a palavra Carreira para se referir ao conjunto de servidores dos órgãos

ambientais federais, sejam eles aposentados, ativos ou instituidores de pensão.

Vale esclarecer que no PECMA encontram-se os servidores aposentados anteriormente à Lei nº

10.410/02, que instituiu a Carreira, bem como os servidores ativos de Nível Intermediário do MMA.

MODIFICAÇÃO DOS CARGOS

Propõe-se a transformação dos cargos atuais de nível superior do MMA de Gestor Ambiental e Gestor

Administrativo em Analista Ambiental e Analista Administrativo, respectivamente. Dessa forma, os

Analistas Ambientais ou Administrativos poderão ser lotados e eventualmente redistribuídos entre todos os

órgãos ambientais federais. Assim, as atuais atribuições dos Gestores deverão ser integralmente

incorporadas às atribuições dos Analistas.

CRIAÇÃO DE NOVAS VAGAS POR MEIO DE CONCURSO PÚBLICO

O levantamento realizado em 2009 apontou a necessidade dos seguintes quantitativos presentes no

Aviso Ministerial nº 238/09-MMA e que deverão ser atualizados:

a) MMA: 400 cargos efetivos de Gestor Analista e Técnico Ambientais e Administrativos;

b) Ibama: 1.700 cargos efetivos de Analista Ambiental Federal, 750 cargos de Técnico

Ambiental Federal e 100 cargos efetivos de Auxiliar Ambiental Federal;

c) SFB: 700 cargos efetivos de Analista Ambiental Federal, 60 cargos efetivos de Técnico

Ambiental Federal e 30 cargos efetivos de Auxiliar Ambiental Federal; e

d) Instituto Chico Mendes: 1.300 cargos efetivos de Analista Ambiental Federal, 750 cargos

efetivos de Técnico Ambiental Federal e 200 cargos efetivos de Auxiliar Ambiental Federal.

ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE ANALISTA AMBIENTAL (MMA E AUTARQUIAS)

A execução das tarefas técnicas e logísticas de nível superior, relativas ao exercício das competências

constitucionais e legais a cargo do MMA, do Ibama, do SFB e do Instituto Chico Mendes, em especial:

a) Atividades de gestão governamental, relativas à formulação, implementação e avaliação de

políticas públicas ambientais;

b) Estudos e proposição de instrumentos estratégicos para a implementação das políticas

ambientais, bem como para seu acompanhamento, avaliação e controle;

c) Desenvolvimento de estratégias e proposição de soluções de integração entre políticas

ambientais e dos demais setores, baseando-se nos princípios e diretrizes do desenvolvimento

sustentável;

d) Estudos e proposição de estratégias, mecanismos e instrumentos econômicos e sociais para a

melhoria da qualidade ambiental e o uso sustentável dos recursos naturais.

e) Serviços especializados para a execução dos quais se exige dos titulares, concursados para o

devido fim, o registro no órgão fiscalizador do exercício da profissão ou o domínio de

habilidades específicas, a critério da administração.

f) Regulação, controle, licenciamento e auditoria ambiental;

g) Planejamento; zoneamento ambiental e monitoramento ambiental;

h) Gestão, proteção e controle da qualidade ambiental;

i) Conservação e preservação dos ecossistemas e das espécies neles inseridas, incluindo seu

manejo e proteção;

j) Pesquisa, estímulo e difusão de tecnologias, informação ambiental e educação ambiental;

k) Pesquisa sobre exploração, uso e conservação dos recursos ambientais;

l) Gestão socioambiental, desenvolvimento sustentável e populações tradicionais;

m) Gestão do uso e ordenamento dos recursos florestais, dos pesqueiros e dos faunísticos;

n) Geração do conhecimento para o ordenamento dos recursos ambientais, inclusive os

explotáveis;

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163

o) execução das ações de fiscalização ambiental federal por meio do exercício do poder de

polícia ambiental, conforme regulamento;

p) Serviços especializados para a execução dos quais se exige dos titulares, concursados para o

devido fim, o registro no órgão fiscalizador do exercício da profissão ou o domínio de

habilidades específicas, a critério da administração.

ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE ANALISTA ADMINISTRATIVO (MMA E AUTARQUIAS)

• Atividades administrativas e logísticas relacionados aos sistemas federais de Administração

Pública, referentes a recursos humanos, material e patrimônio, licitações e contratos,

orçamento e finanças, controle interno e auditoria, transporte e outras atividades

complementares de apoio administrativo, referentes ao exercício das competências

constitucionais e legais a cargo do MMA, Ibama, SFB e Instituto Chico Mendes.

ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE TÉCNICO AMBIENTAL (MMA E AUTARQUIAS)

a) Prestação de suporte e apoio técnico-especializado as atividades dos Analistas Ambientais

Federais;

b) Execução de atividades de coleta, seleção e tratamento de dados e informações especializadas

voltadas para as atividades finalísticas;

c) Orientação e aplicação de técnicas e procedimentos de conservação, pesquisa, proteção e

defesa ambiental.

a) Execução das ações de fiscalização ambiental federal por meio do exercício do poder de

polícia ambiental, conforme regulamento.

ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE TÉCNICO ADMINISTRATIVO (MMA E AUTARQUIAS)

• Atuação em atividades administrativas e logísticas de apoio especializado, relativas ao

exercício das competências constitucionais e legais a cargo do Ibama, SFB e Instituto Chico

Mendes.

REVERSÃO DA NATUREZA DE “CARGO EM EXTINÇÃO” DO NÍVEL AUXILIAR

Reversão imediata da natureza de “cargo em extinção” a que está relegado o Nível Auxiliar com a

realização de concursos e estabelecimento de uma tabela completa para todas as classes e padrões, igual às

dos Níveis Intermediário e Superior, nos termos desta proposta.

CRIAÇÃO DO CARGO DE AUXILIAR AMBIENTAL COM AS SEGUINTES ATRIBUIÇÕES (AUTARQUIAS)

• O desempenho das atividades permanentes do Ibama, do SFB e do Instituto Chico Mendes, de nível

básico e natureza finalística, necessárias ao exercício das competências constitucionais e legais a

cargo das três autarquias.

O cargo de Auxiliar Ambiental é necessário, considerando-se o grau de complexidade de tarefas

necessárias em unidades de conservação e em parte dos centros de pesquisa e conservação, principalmente

aqueles da fauna e flora, a exemplo das atividades de mateiro, tratador de animais, combate a incêndio,

dentre outras.

FORMAS DE INGRESSO

A forma de ingresso nos cargos da Carreira se dará por meio de concurso público de provas ou de provas

e títulos, respeitada a legislação específica, sendo que:

• o concurso poderá, quando couber, ser realizado por áreas de atividade ou especialização e será

organizado em uma ou mais fases, incluindo curso de formação obrigatório e de caráter

classificatório;

• poderão ser estabelecidos no edital, requisitos específicos de formação, nos casos que houver

exigência legal.

TRANSFORMAÇÃO DOS SERVIDORES ATIVOS DO PECMA PARA O QUADRO DA CEMA

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Situação que deverá ser resolvida de imediato pelo Ministério do Meio para transformação dos

servidores que estão no quadro ativo para a CEMA, nos moldes que, por exemplo, está ocorrendo no PL da

AGU, com isso esses servidores, serão transformados em Técnico Administrativo da CEMA

EXIGÊNCIA DE GRADUAÇÃO PARA OS CARGOS DE TÉCNICO ADMINISTRATIVO E AMBIENTAL

Deverá ser alterada a Lei nº 10.410/02, quanto à exigência para o ingressos nos cargos de técnico

administrativo e ambiental nos seguintes termos:

Art. 11. O ingresso nos cargos da Carreira de Especialista em Meio Ambiente referidos no art. 1o

desta Lei ocorrerá mediante aprovação prévia em concurso público, de provas ou de provas e

títulos, no padrão inicial da classe inicial.

§ 2º. São requisitos de escolaridade para ingresso nos cargos referidos no art. 1o:

I - diploma de graduação em nível superior ou habilitação legal equivalente, para os cargos de

Gestor Ambiental e Gestor Administrativo, Analista Ambiental, Analista Administrativo, Técnico

Ambiental e Técnico Administrativo;

Este alteração na redação da Lei nº 10.410/02 atenderá os servidores Técnico Administrativo e

Ambiental da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do PECMA (situação que deverá ser

resolvida, nos termos do item anterior apresentado).

O embasamento para esta alteração encontra-se no Relatório Grupo de Trabalho do Nível Intermediário.

JORNADA DE TRABALHO

Jornada com redução de 40 para 30 horas, na forma de 6 horas corridas diárias, sem diminuir a

remuneração - ressalvadas as hipóteses amparadas em legislação específica, a fim de propiciar o

funcionamento dos órgãos em 2 turnos, quando couber, e que deverão ser regulamentadas pelos titulares

dos Órgãos que integram a Carreira, no prazo de 120 dias a contar da data de publicação do ato legal.

PROGRAMAS DE CAPACITAÇÃO:

O MMA, IBAMA, Serviço Florestal Brasileiro e Instituto Chico Mendes destinarão, no mínimo, 2%

(dois por cento) de seus orçamentos anuais para execução dos programas de capacitação.

CARREIRA GERENCIAL

Ficam criadas no âmbito da Administração Pública Federal funções de confiança denominadas Funções

Comissionadas Ambientais - FCAs, de exercício privativo dos servidores da Carreira e do PECMA. Em

processo de escolha democrático, transparente, com critérios claros e participação da representação dos

servidores e, quando couber, da sociedade civil.

O levantamento realizado em 2009 e constante no Aviso Ministerial nº 238/09-MMA apontou a

necessidade dos seguintes quantitativos, que totalizavam a época 1.950 FCAs e deverão ser atualizados:

a) MMA: 110 FCAs, sendo, sete FCA-1; cinquenta e cinco FCA-2; vinte e três FCA-3 e vinte e três

FCA-4;

b) Ibama: 600 FCAs, sendo, cento e trinta FCA-1; duzentos e setenta e quatro FCA-2; cento e

quarenta e duas FCA-3 e cinquenta e quatro FCA-4;

c) Serviço Florestal Brasileiro: 211 FCAs, sendo quarenta e quatro FCA-1; oitenta FCA-2;

sessenta e uma FCA-3 e vinte e seis FCA-4; e

d) Instituto Chico Mendes: 1.029 FCAs, sendo duzentos e cinquenta e seis FCA-1; trezentos e

vinte FCA-2; quatrocentos e quinze FCA-3 e trinta e oito FCA-4.

De exercício privativo por servidores ativos nos órgãos da Carreira e do PECMA, as FCAs são

estruturadas em quatro níveis, com remunerações equivalentes às opções dos cargos DAS de níveis

correspondentes.

A criação de FCAs para o MMA, Ibama, SFB e Instituto Chico Mendes tomou por base os moldes

adotados para o INSS, DNPM, FNDE, INPI, FCPRF e objetivam contribuir para a profissionalização dos

postos de gerência operacional, atuando para implementar um processo que contemple a formação de

quadros e a escolha dos titulares dos cargos em processos pautados pela transparência e pelo mérito

profissional.

Dentre as referências Legais para a criação das Funções Comissionadas encontram-se as seguintes leis:

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165

• Lei nº 12.002/09, que dispõe sobre a criação das Funções Comissionadas do DNPM - FCDNPM;

• Lei nº 12.274/10, que dispõe sobre a criação das Funções Comissionadas do INPI - FCINPI;

• Lei nº 12.443/11, que dispõe sobre a criação das Funções Comissionadas do FNDE - FCFNDE.

• Lei nº 13.027/14, que dispõe sobre a criação das Funções Comissionadas do Departamento de

Polícia Rodoviária Federal – FCPRF.

O Ministro de Estado do Meio Ambiente e os titulares do Ibama, do SFB e do Instituto Chico Mendes

deverão:

a) No prazo de 90 dias, dispor sobre a distribuição das FCAs na estrutura organizacional dos

respectivos órgãos.

b) Implantar, com o auxílio do Ministério do Planejamento, programa de profissionalização dos

servidores designados para as FCAs, que deverá conter:

• Definição de requisitos mínimos do perfil profissional esperado dos ocupantes de FCAs; e

• Programa de desenvolvimento gerencial.

O servidor investido em FCA perceberá a remuneração do cargo efetivo acrescida do valor da função

para a qual foi designado.

Os valores da retribuição recebida pela ocupação de FCAs não se incorporam à remuneração do servidor

e não integram os proventos de aposentadoria e pensão.

As FCAs equivalem, para todos os efeitos legais e regulamentares, aos cargos em comissão do Grupo-

Direção e Assessoramento Superiores - DAS de níveis correspondentes e serão reajustadas na mesma data

e nos mesmos percentuais.

Para a criação da Carreira Gerencial é necessário extinguir cargos em comissão de DAS e Funções

Gratificadas – FG, nos seguintes quantitativos, conforme levantamento realizado em 2009 e que necessita

de atualização:

Código MMA Ibama SFB Instituto Chico

Mendes

DAS 101.4 18 45 14 14

DAS 101.3 7 59 12 59

DAS 102.3 8 - - -

DAS 101.2 21 129 09 139

DAS 102.2 19 - - -

DAS 101.1 - 59 10 142

DAS 102.1 7 - - -

FG-1 - - - 153

A extinção desses cargos somente produzirá efeitos a partir da data da publicação do decreto que

aprovar a Estrutura Regimental dos órgãos integrantes da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e da

publicação dos atos de apostilamento ou designação decorrentes da nova estrutura.

TRANSVERSALIDADE E SUPERVISÃO DA CARREIRA DE ESPECIALISTA EM MEIO AMBIENTE

A Carreira será uma carreira transversal, com possibilidade de lotação em órgãos e entidades da

administração pública federal direta, autárquica e fundacional, à semelhança das seguintes Carreiras: de

Planejamento e Orçamento (Decreto-Lei nº 2.347/87), de Analista de Infraestrutura (Lei nº 11.539/07), de

Desenvolvimento de Políticas Sociais (Lei nº 12.094/09) e de Especialista em Políticas Públicas e Gestão

Governamental (Lei nº 7.834/89).

A Carreira será supervisionada pelo MMA e aplicada de acordo com as diretrizes definidas pelo

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

PARIDADE E INTEGRALIDADE DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS COM OS ATIVOS, CONFORME GARANTE

A EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 47/2005

Inserir artigo na Lei nº 11.156, de 1º de agosto de 2005, com a seguinte redação:

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166

“A concessão da aposentadoria na forma dos artigos 3º, 6º da Emenda Constitucional nº 41/2003 e 3ª

da Emenda Constitucional nº 47 de 2005, o cálculo dos proventos, somente integrais, corresponderão à

totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei (art.

189, remete ao art. 41, da Lei nº 8.112/90).”

Vale observar que qualquer vantagem pecuniária de natureza permanente integra a base de

contribuição34.

REVOGAÇÃO DE DISPOSITIVOS DO PECMA QUE TRATAM DA PROMOÇÃO

Revogar os §§ 3º e 4º do art. 72 da Lei nº 11.357/06, que tratam da definição de quantitativos de vagas

por classe, destinados à promoção funcional.

Considerando que, pelos acordos assinados com o governo, o PECMA é espelho da CEMA, inserir na

Lei nº 11.357/06, os artigos correspondentes da Lei nº 10.410/02 que versam sobre a progressão funcional.

EXTENSÃO DA GQ AOS APOSENTADOS E INSTITUIDORES DE PENSÃO

Inserir artigo na Lei nº 12.778/2012 estendendo as GQs aos aposentados e instituidores de pensão da

CEMA e do PECMA, desde que estes, antes da aposentadoria ou da instituição da pensão, tenham concluído

as exigências cabíveis, conforme regulamento.

INCLUSÃO DA PESQUISA CIENTÍFICA A TODAS AS AUTARQUIAS

Ficam autorizados o Ibama, o Serviço Florestal Brasileiro e o Instituto Chico Mendes a promover,

realizar e divulgar o ensino e as pesquisas técnico-científicas sobre os recursos ambientais do Brasil,

visando o conhecimento e a conservação da biodiversidade, da geodiversidade e da sociodiversidade.

AUTARQUIZAÇÃO DO SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO

Encaminhamento de Projeto de Lei ao Congresso Nacional que institua o Serviço Florestal Brasileiro

como uma Autarquia vinculada ao MMA para que saia do limbo institucional que se encontra e possa ser

fortalecido nas suas competências e atribuições.

REMOÇÃO E REDISTRIBUIÇÃO

Deverá ser debatida democraticamente e implementada, uma política transparente e com critérios

objetivos de remoção e redistribuição dos servidores da Carreira, com a redução do tempo mínimo de 5

para 3 anos para a mudança de lotação dos novos servidores.

PROPOSTA DE COMPOSIÇÃO DA ESTRUTURA REMUNERATÓRIA DOS CARGOS DA CEMA

I. Vencimento Básico;

II. Gratificação de Desempenho de Atividade de Especialista Ambiental -GDAEM e

Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa do Meio Ambiente -

GDAMB (Lei no 11.156/05) e Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-

Executiva e de Suporte do Meio Ambiente - GTEMA (Lei nº 11.357/06);

III. Gratificação de Qualificação - GQ (Lei nº 13324/16); e

IV. Gratificação de Atividades de Risco - GAR

V. Indenização de Fronteira (incluir a área ambiental federal na Lei nº 12.855/13 que contempla

as carreiras da DPF, PRF, RFB, MAPA.

Gratificação de Qualificação – GQ incidindo na remuneração do servidor (VB + GDAEM), na seguinte

forma:

Nível Superior

a) GQ I: 10 (dez) por cento atribuídos para certificado de conclusão de:

Curso de especialização ou uma 2ª graduação;

Curso de aperfeiçoamento de, no mínimo, 180 horas em instituições credenciadas pelo MEC,

podendo contar cursos de curta duração de 40h.

Ficam validados os cursos ministrados ou contratados pelas instituições ambientais federais

ou, por elas, autorizada a participação do servidor, até a data da regulamentação da Lei de

Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/96).

34 Verificar em: <http://www.webartigos.com/artigos/inteligencia-do-comando-constitucional-de-que-o-calculo-dos-proventos-corresponderao-a-totalidade-da-remuneracao-do-servidor-no-cargo-efetivo-em-que-se-der-a-aposentadoria-na-forma-da-lei/48784/>. Acesso em: 30 mar. 2015.

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167

b) GQ II: 15 (quinze) por cento atribuídos para certificado de conclusão de curso mestrado ou

de, no mínimo, 3 cursos de pós-graduação lato sensu (especializações).

c) GQ III: 20 (vinte) por cento atribuídos para certificado de conclusão de curso doutorado.

Nível Intermediário

a) GQ I: 10 (dez) por cento atribuídos para certificado de conclusão de cursos de capacitação ou

qualificação profissional que totalizem 180 (cento e oitenta) horas;

b) GQ II: 15 (quinze) por cento atribuídos para certificado de conclusão de cursos de capacitação

ou qualificação profissional que totalizem 250 (duzentas e cinquenta) horas ou diploma de

curso de graduação;

c) GQ III: 20 (vinte) por cento atribuídos para certificado de conclusão de cursos pós-graduação

lato ou strictu sensu (especialização, mestrado ou doutorado)

Nível Auxiliar

a) GQ I - 10 (dez) por cento atribuídos para certificado de conclusão de cursos acumulados, de

no mínimo 40 horas cada, que totalizem 180 (centro e oitenta) horas;

b) GQ II: 15 (quinze) por cento atribuídos para certificado de conclusão de cursos acumulados,

de no mínimo 40 horas cada, que totalizem 250 (duzentos e cinquenta) horas ou diploma de

ensino médio completo;

c) GQ III: 20 (vinte) por cento atribuídos para diploma de ensino superior completo.

Gratificação de Atividades de Risco - GAR: 20 pontos percentuais, incidentes sobre o Vencimento

Básico do servidor, enquanto estiver no efetivo exercício de atividades de risco, no âmbito do

Ibama, do SFB e do Instituto Chico Mendes.

Será incorporada aos proventos de aposentadoria do servidor, proporcionalmente ao tempo

exercido na atividade, observando-se o limite mínimo de cinco anos.

O Ministro de Estado do Meio Ambiente deverá editar atos e normas complementares, no prazo

máximo de 180 (cento e oitenta) dias.

IMPLEMENTAÇÃO DOS IMPACTOS FINANCEIROS

A implementação dos impactos financeiros da proposta de reestruturação da Carreira vigorará a partir

........

DETALHAMENTO DA PROPOSTA REMUNERATÓRIA

PREMISSAS GERAIS

a) Estabelecer, uma proporção de 70% do VB e 30% da GDAEM em relação à Remuneração Total

(RT), excluídas as GQs. Atualmente, essa proporção representa, respectivamente, 55% e 45% da

RT;

b) Proporção entre a Remuneração Total (RT) de Nível Intermediário em relação à de Nível Superior

e, da mesma forma, de Nível Auxiliar em relação à de Nível Intermediário de 70% em cada

classe/padrão em 2016;

c) Instituir 3 níveis de Gratificação de Qualificação (GQ) para todos os cargos;

d) Paridade entre ativos, aposentados e pensionistas: abolindo o tratamento diferenciado e rebaixado

para com os aposentados e pensionistas, de tal forma que haja uma única tabela de remuneração

para todos os servidores da CEMA e do PECMA, independentemente, se ativo ou aposentado;

e) Tornar o PECMA, de fato, “espelho” da CEMA, eliminando as diferenças que persistem, como o

número de classes/padrões;

f) Reverter a natureza de “cargo em extinção” do Nível Auxiliar, apresentando uma tabela completa

de A-I a S-III e, não somente, a Classe Especial (S), conforme alteração efetuada em 2012, de forma

a permitir a realização de concurso público;

PREMISSAS ESPECÍFICAS

Nível Superior

a) Parametrizar com a tabela de janeiro/2015 da Carreira de Analista de Infraestrutura (AIE),

que se encontra, atualmente, 15,8% acima da nossa, e ainda:

b) Corrigir em 8,5% a tabela de jan/2015 dos AIEs, referente à inflação estimada para 2015;

c) Criar a GQ III para servidores que concluíram curso de doutorado;

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168

d) Instituir valores variáveis das GQs, em função da Remuneração Total (RT=VB+GDAEM),

nas seguintes proporções:

GQ I: 10% da RT;

GQII: 15% da RT;

GQIII: 20% da RT.

Nível Intermediário

a) Estabelecer os valores da RT (VB + GDAEM) do Nível Intermediário em 70% da RT do

Nível Superior em cada classe/padrão;

b) Criar a GQ III para os servidores que concluíram curso de pós-graduação;

c) Instituir valores variáveis das GQs, em função da Remuneração Total (RT=VB+GDAEM),

nas seguintes proporções:

GQ I: 10% da RT;

GQII: 15% da RT;

GQIII: 20% da RT.

Nível Auxiliar

a) Estabelecer os valores da RT (VB + GDAEM) do Nível Auxiliar em 70% da RT do Nível

Intermediário em cada classe/padrão;

b) Criar a GQ III para os servidores que concluíram curso de graduação;

c) Instituir valores variáveis das GQs, em função da Remuneração Total (RT=VB+GDAEM),

nas seguintes proporções:

GQ I: 10% da RT;

GQII: 15% da RT;

GQIII: 20% da RT.

RESUMO DAS TABELAS ANEXAS

Ano Nível A-I

(Total s/GQ) S-III

(Total s/GQ) % sobre o ano

anterior

2015

Superior 8.062,65 12.381,50 -

Intermediário 3.566,72 5.370,44 -

Auxiliar 2.889,01 3.116,19 -

2016 (proposto

para

Campanha de

2015, a ser

atualizado)

Superior 11.143,76 15.425,65 24,59% a 38,21%

Intermediário 7.800,63 10.797,96 101,06% a 107,61%

Auxiliar 5.460,44 7.558,57 142,56% a 149,20%

2016

Superior 8.506,04 13.062,00

Intermediário 3.763,00 5.666,09

Auxiliar 3.288,03

2017

Superior 8.931,84 13.715,30

Intermediário 3.950,94 5.949,04

Auxiliar 3.452,23

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169

Deverá ser atualizado os valores de maneira que recomponha, o poder de compra dos servidores da

Carreira que foi perdido desde sua criação em 2002.

Além desta proposta, será apresentado nas negociações um Plano de Lutas, reforçando as pautas gerais

dos servidores liderados pela Condsef e contendo as demandas específicas da área ambiental federal.

PONTOS POSITIVOS DA MOBILIZAÇÃO E LUTA DOS SERVIDORES

VITÓRIAS ALCANÇADAS PELOS SERVIDORES DA ÁREA AMBIENTAL FEDERAL, NOS ÚLTIMOS 15 ANOS:

a) Criação da Carreira, Lei nº 10.410/2002;

b) Enquadramento dos servidores do Ibama e do MMA na CEMA, Leis nº 10.472/2002 e 10.775/2003;

c) Instituição da GDAEM e GDAMB, Lei nº 11.156/2005;

d) Criação do PECMA, Lei 11.357/2006;

e) Instituição da GQ, Lei nº 12.778/2012;

f) Enquadramento dos servidores de nível intermediário do PGPE/MMA no PECMA, Lei nº

12.778/2012;

g) Desenvolvimento dos servidores, na CEMA e PECMA, por progressão e promoção, Lei nº

13.026/2014;

h) Implementação de programas permanentes de capacitação, treinamento e desenvolvimento, Lei nº

13.026/2014;

i) Acordos da categoria assinados com o governo, em 2003, 2008, 2012 e 2015;

j) Criação do Nível III da Gratificação de Qualificação, Lei nº 13.324/16

k) Extensão do Adicional de Campo para todos os servidores da CEMA, independente da região, Lei

nº 13.328/16.

l) Incorporação da Gratificação de Desempenho para os aposentados e pensionistas pela média dos

pontos parcelados em03 (três) anos (2017, 2018 e 2019).

m) Correção da Incorporação da GDAEM para servidores recém-nomeados ou para aquele que tenha

retornado de licença sem vencimento ou cessão ou outros afastamentos sem direito à percepção da

GDAEM no decurso do ciclo de avaliação, Lei nº 13.328, de 2016.

Brasília, 1º de agosto de 2017.

PROPOSTA APROVADA NO ENCONTRO NACIONAL DOS SERVIDORES – MAIO DE 2015

E ALTERADA NO VIII CONGRESSO ORDINÁRIO DA ASCEMA NACIONAL, 2017, COM A

PRESENÇA DE MEMBROS DA DIRETORIA DA CONDSEF.

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170

CARTAS, MANIFESTOS, MENSAGENS, MOÇÕES E NOTAS

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171

Manifesto em Defesa da ACADEBIO

Considerando as recentes tratativas da direção do Instituto Chico Mendes em promover a

terceirização da gestão da Academia Nacional de Formação em Conservação da Biodiversidade —

ACADEBio por meio de licitação de um contrato de gestão;

Considerando que tais tratativas vêm transcorrendo sem a devida transparência e participação do

quadro de servidores do Instituto, bem como da sociedade civil;

Considerando que os processos educativos havidos na ACADEBio devem seguir a premissa de uma

pedagogia pública, crítica e orientada ao bem comum da sociedade brasileira, o que somente pode ser

assegurado se sua gestão estiver a cargo do Poder Público e não de entidades privadas;

A Ascema Nacional vem requerer a paralisação completa e imediata de quaisquer movimentações

processuais referentes à implementação dessa proposta de terceirização e a abertura de canais de diálogo

transparentes e participativos com o quadro funcional do Instituto e com parceiros da sociedade civil afetos

à conservação socioambiental e ao desenvolvimento socioambiental nacional.

Brasília,04 de setembro de 2017.

DIRETORIA EXECUTIVA DA ASCEMA NACIONAL

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172

NOTA DA DIRETORIA DA ASCEMA NACIONAL QUANTO A MATÉRIA VEICULADA NO

CORREIO BRASILIENSE "Mesmo sem produtos, ICMBio trocará uniforme para celebrar

aniversário" DO DIA 29/07/2017.

A Diretoria da Ascema Nacional vem a público informar que não tem posicionamento quanto a

compra de uniformes para os servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente lotados no ICMBio.

A entidade se pauta pelas deliberações de suas instãncias. Nesse sentido, externamos o nosso repúdio a

forma que o jornal contextualizou a questão, que não expressa o posicionamento da Diretoria da Entidade.

Ressaltamos que, somente após o Congresso da Ascema Nacional que ocorrerá entre os dias 15 a

18 de agosto do presente ano, que poderemos nos manifestar a respeito do assunto em questão.

Brasília-DF, 01 de agosto de 2017.

Diretoria Executiva da Ascema Nacional

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173

Carta Aberta à Sociedade Contra as Medidas Provisórias 756 e 758/2017

Prezados(as),

Vimos alertar a sociedade brasileira e internacional sobre a aprovação pelo Congresso Nacional das

Medidas Provisórias n° 756 e 758 e suas emendas, que objetivam diminuir a proteção ambiental de uma

área de cerca de 600 mil hectares, maior que o Distrito Federal.

As unidades de conservação atingidas por estas Medidas Provisórias encontram-se inseridas no

maior conjunto de unidades de conservação do Brasil, em uma das regiões de maior sócio biodiversidade

do país, localizada no oeste do estado do Pará. Trata-se de um território sob intensa disputa, que sofre com

o avanço da fronteira agropecuária, megaprojetos, atividades ilegais de exploração de madeira e minérios

e a grilagem de terras públicas.

A edição dessas medidas provisórias em dezembro de 2016 teve como objetivo a diminuição da

área e a mudança de categoria de 02 áreas protegidas da região, para a categoria Área de Proteção

Ambiental, a fim de permitir a privatização das terras públicas federais, o desmatamento para o

desenvolvimento de atividades agropecuárias, a atividade mineraria e a construção do empreendimento

ainda sem licença ambiental chamado Ferrogrão, para o escoamento de matérias-primas para exportação

vindas do centro-oeste. As propostas das Comissões Mistas formadas no Congresso Nacional para análise

das referidas medidas, resultaram em um terrível agravamento da versão inicial, passando a afetar 06

unidades de conservação e uma área bem maior da inicialmente prevista. Os plenários das duas Casas já

votaram as referidas propostas em regime de urgência, aceitando parte das alterações previstas nos textos

enviados pelas Comissões e prevendo a fragilização da proteção de cerca de 600 mil hectares. Agora os

projetos de lei seguem para sanção presidencial.

Em 2012, vivemos situação similar, em que foram retirados desse mesmo conjunto de unidades de

conservação da região oeste do estado do Pará, 75.630 hectares para o início da implementação do

Complexo Hidrelétrico do Tapajós, projeto de empreendimento que ainda não detinha a devida licença

ambiental. Os servidores do ICMBio alertaram a sociedade sobre a ilegalidade da utilização do instrumento

de medida provisória para tal alteração nos limites das unidades e os impactos na proteção do território. A

primeira hidrelétrica do Complexo, motivador da diminuição da área das unidades de conservação da

região, não pôde comprovar a sua viabilidade e teve a sua licença ambiental negada. O projeto está

paralisado, mas as unidades de conservação seguem com seus limites alterados.

A iniciativa atual segue com o avanço sobre as unidades de conservação da região e o intensifica

significativamente. A edição das Medidas Provisórias 756 e 758 e suas emendas, realizada sem qualquer

discussão com a sociedade civil, insere-se num conjunto de atos autoritários de supressão de direitos feito

por um governo golpista, com o apoio da bancada ruralista do Congresso Nacional, que continuam

trabalhando a pleno vapor. Tais medidas tem um alvo, grupos marginalizados, povos indígenas,

comunidades tradicionais, os agricultores familiares, os trabalhadores do campo e da cidade, os pescadores,

ou seja, o povo e seu território. Tais medidas tem um alinhamento claro com a exploração predatória do

território e a expropriação dos moradores da cidade, do campo e da floresta em prol de um projeto de

desenvolvimento que não é o nosso, mas sim dos interesses do capital nacional e internacional.

Esperamos que dessa vez consigamos como sociedade, como povo, exigir do Governo o dever de

proteção do patrimônio socioambiental do país, previsto pela Constituição Federal e nas leis brasileiras e

tratados internacionais. Esperamos, assim, que como país, sigamos cumprindo os compromissos

internacionais assumidos para a conservação da floresta amazônica e, em especial, das unidades de

conservação afetadas pelas medidas em questão. Não aceitamos retrocessos, não aceitamos a diminuição

da proteção das nossas florestas e povos, não aceitamos a sanção dos projetos de lei de conversão das

Medidas Provisórias n° 756 e 758.

Brasília-DF, 25 de maio de 2017.

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Manifesto Ascema Nacional: Nova estrutura regimental do ICMBio ameaça acabar com

Coordenação de Educação Ambiental

O DECRETO Nº 8.974, DE 24 DE JANEIRO DE 2017, que aprova a Estrutura Regimental e o

Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de Confiança do Instituto Chico Mendes

(ICMBio), traz uma grande ameaça à Coordenação Geral de Gestão Socioambiental - CGSAM e à

consecução de suas competências, a extinção da Coordenação de Educação Ambiental, COEDU.

A CGSAM atualmente concentra duas coordenações vinculadas: “Educação Ambiental e

Capacitação Externa” (COEDU) e “Gestão de Conflitos Territoriais” (COGCOT) e uma divisão, a de

Gestão Participativa (DGPAR), que, apesar de ter o nome de Divisão, estruturalmente falando, sempre teve

o papel de uma Coordenação.

A existência e funcionamento dessas três coordenações de forma articulada, fortalecida e

coordenada contribui para o atingimento da missão institucional, de “proteger o patrimônio natural e

promover o desenvolvimento socioambiental”. Ou seja, para que a gestão socioambiental do ICMBio seja

efetiva, faz-se necessário o fortalecimento e articulação desses três espaços institucionais, tendo a Educação

Ambiental como princípio e instrumento estruturante para o envolvimento da sociedade na gestão pública

da biodiversidade. No entanto, o Decreto no 8.974/2017 traz a seguinte estrutura para a Coordenação

de Gestão Socioambiental: 1 Coordenação Geral, 1 Coordenação, 1 Divisão e 1 Serviço. Desta forma, a

CGSAM perderia uma Coordenação, que passaria a ser um “Serviço”, com caráter muito mais operacional

do que finalístico. Defendemos que os três processos ancorados atualmente na CGSAM são fundamentais

para o Instituto, mas não é preciso ir muito longe no tempo, para saber qual dos atuais processos ameaça

perder o "status" de Coordenação.

Como lição sobre o impacto de recentes reestruturações institucionais, lembremos o momento da

divisão do IBAMA e criação do Instituto Chico Mendes, quando foi extinta a Coordenação Geral de

Educação Ambiental - CGEAM do IBAMA. Os gestores da época argumentaram que não era necessária

uma coordenação já que todos os setores deveriam, de uma maneira ou de outra, trabalhar com Educação

Ambiental, que portanto seria abordada de maneira transversal. E o que de fato ocorreu foi à extinção de

vários Núcleos de Educação Ambiental (NEA), pois os Superintendentes alegavam que não havia estrutura

para dar apoio aos NEAs existentes, ocasionando uma brutal desarticulação das ações de Educação

Ambiental no órgão, que é sentida até hoje.

No início do ICMBio, após um período de intensa discussão, e sem previsão de um locus

institucional para a Educação Ambiental, foi estruturada a Coordenação de Educação Ambiental e

Capacitação Externa (CEAC), que posteriormente foi renomeada com a sigla COEDU e que, desde então,

vem trabalhando na formação dos servidores, grupos comunitários e outros setores da sociedade com

interface com as Unidades de Conservação e Centros de Pesquisa no sentido de garantir o direito do cidadão

à educação ambiental para que o mesmo possa cumprir seu papel na defesa do meio ambiente e na

participação qualificada na gestão ambiental. Ou seja, uma educação crítica que visa garantir cidadania e

participação social. A educação ambiental, ao educar para a cidadania, contribui para formar uma

coletividade que é responsável pelo meio onde vive e que aliada a outras ferramentas de gestão pode garantir

o meio ambiente ecologicamente equilibrado como preconiza nossa Constituição Federal. Para isso, é

preciso um locus fortalecido, com equipe adequada, alocação de recursos, que viabilize ações estruturantes,

bem como formalizar as diretrizes institucionais que estão sendo trabalhadas junto a outros processos do

ICMBio.

É importante lembrar que a Educação Ambiental é um instrumento de gestão e uma incumbência

do Poder Público, segundo o artigo 225 da Constituição Federal. A Política Nacional do Meio Ambiente

(PNMA) tem entre seus princípios (Artigo 2, Inciso X) promover: “educação ambiental a todos os níveis

do ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa

do meio ambiente.” (grifo nosso). Além disso, a lei que trata especificamente da Educação Ambiental (Lei

9.795/99) diz em seu artigo 2º que “A educação ambiental é um componente essencial e permanente da

educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do

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processo educativo, em caráter formal e não formal.”. O Decreto n° 4.281 de 2002, que regulamenta a

referida lei, define a responsabilidade do MMA e suas vinculadas ao caráter não formal da Educação

Ambiental. Em seu artigo 6º diz que “Para o cumprimento do estabelecido neste Decreto, deverão ser

criados, mantidos e implementados, sem prejuízo de outras ações, programas de educação ambiental

integrados: II - às atividades de conservação da biodiversidade, de zoneamento ambiental, de licenciamento

e revisão de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras, de gerenciamento de resíduos, de

gerenciamento costeiro, de gestão de recursos hídricos, de ordenamento de recursos pesqueiros, de manejo

sustentável de recursos ambientais, de ecoturismo e melhoria de qualidade ambiental.” (grifo nosso). Ou

seja, para se criar, manter e implementar programas de educação ambiental integrados à gestão ambiental

se requer de um lócus e estrutura institucional que dê conta dessa competência.

A legislação que cria o Instituto Chico Mendes traz em seu artigo 2º, que trata das suas Finalidades,

o inciso: III - fomentar e executar programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da

biodiversidade e de educação ambiental. Tomando-se apenas esse inciso como referência, como está o peso

dessas diferentes finalidades na estrutura do ICMBio? Vejamos: a pesquisa possui uma Diretoria (DIBIO),

proteção tem uma Coordenação Geral (CGPRO) com várias coordenações para apoiá-la e para a educação

ambiental? Restaria um "serviço”, com caráter apenas operacionalizador?

Para a sua implementação, a Educação Ambiental do ICMBio conta atualmente com as seguintes

estratégias: 1) Formação de educadores ambientais; 2) Promoção da educação ambiental nas Unidades de

Conservação e Centros de Pesquisa para Conservação; 3) Comunicação e produção de materiais

pedagógicos; 4) Articulação intra e interinstitucional, de modo a contribuir para a qualificação dos

processos de gestão das unidades de conservação.

Não queremos que a história ocorrida com a Educação Ambiental no IBAMA (que responde ao

TCU) se repita no ICMBio. Queremos uma formação socioambiental fortalecida no Instituto, com

participação cidadã qualificada e efetiva na gestão Dessa forma, cabem as reflexões: a quem interessa o

enfraquecimento da Educação Ambiental no Instituto Chico Mendes? Com que projeto de sociedade nos

alinhamos ao enfraquecê-la? Qual o real significado e importância do Socioambiental para o ICMBio?

A ASCEMA NACIONAL manifesta repúdio a esse retrocesso na Gestão Socioambiental, se

posicionando contra a extinção da Coordenação de Educação Ambiental do ICMBio.

Brasília, 02 de fevereiro de 2017

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SEMINÁRIO NACIONAL: PROPOSTA DE LEI GERAL DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL:

POLÊMICAS E DESAFIOS35

O Ministério do Meio Ambiente – MMA está trabalhando em uma proposta de Lei Geral do

Licenciamento Ambiental e negociando com os diversos setores a fim de viabilizá-la. Essa é uma discussão

muito delicada, de interesse de toda sociedade, com implicações sobre toda a Política Ambiental do Brasil

e que, se não for tratada com a devida acuidade, poderá acarretar graves prejuízos à sadia qualidade de vida,

além de se constituir em um catalizador de problemas socioambientais de todas as ordens.

Entretanto, é importante destacar que a discussão com os Servidores Públicos da Carreira Ambiental

é muito incipiente em vista do priorização das contribuições do setor empresarial, como das Confederações

da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA e Confederação Nacional das Indústrias

- CNI, do Setor Elétrico e ONGs próximas ao Ministro. E todos esses estão se movimentando e

articulando bastante nessa reta final.

Por isso, é hora de nós servidores, operadores desse fundamental instrumento da Política Ambiental,

entrarmos em cena, visando atuar para evitar ainda mais retrocessos nos direitos socioambientais. Quem

melhor do que nós para discutir sobre Licenciamento?

Diante desse cenário, a Ascema Nacional convida os servidores da Área Ambiental e a Sociedade

em geral a participarem desse SEMINÁRIO co m a s egu inte p rog ra ma çã o:

LOCAL : IBAMA Sede, Auditório I – Brasília -DF

QUINTA-FEIRA – DIA 06/10/2016

8h Início do Credenciamento

9h Abertura Solene do Seminário / Análise da Conjuntura

9h30 Mesa de Debate

Suely Araújo – Presidente do IBAMA

João Akira Omoto – Procurador Federal dos Direitos dos Cidadãos Adjunto

Maurício Guetta – Advogado Instituto Socioambiental – ISA

Jônatas Trindade – Diretor de Licenciamento Substituto do IBAMA

11h Intervalo

11h10 Intervenções

12h30 Almoço

14h Análise da Proposta da Lei Geral do Licenciamento e Apresentação do GT dos

Servidores da DILIC

15h30 Discussão das propostas dos servidores em grupos.

16h45 Intervalo

17h00 Continuação da discussão das propostas nos grupos

SEXTA-FEIRA – DIA 07/10/2016

8h30 Apresentação da Lei Geral.

Rose Hofmann – Diretora de Licenciamento Ambiental do IBAMA

9h00 Continuação da discussão das propostas nos grupos

10h30 Intervalo

10h45h Abertura da Plenária e votação das propostas dos Grupos de Trabalho

12h30 Almoço

35 Vídeo 1: https://youtu.be/N0maekCWrd0

Vídeo 2: https://youtu.be/EhCGze2MceI

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177

14h00 Continuação da plenária

17h30 Deliberações das proposta dos servidores

Diretoria Executiva Ascema Nacional

22/09/2016

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Crítica ao Desmonte do Licenciamento Ambiental (Subscrita da Asibama-RJ)

O licenciamento ambiental é um instrumento de gestão estabelecido pela Política Nacional do Meio

Ambiente e tem por premissa a avaliação da viabilidade para empreendimentos potencialmente poluidores

ou causadores de degradação ambiental e a prevenção, mitigação, compensação, divulgação e discussão

pública dos impactos socioambientais decorrentes.

Via de regra, os empreendedores interessados no desenvolvimento de suas atividades acusam o

Licenciamento Ambiental de ser excessivamente lento, burocrático, complexo, discricionário, dispendioso,

um grande entrave ao desenvolvimento. Já as comunidades que são impactadas pela poluição e degradação

decorrentes dos empreendimentos acusam o Licenciamento Ambiental de ser açodado, pouco criterioso e

pouco participativo. No discurso hegemônico dos que têm maior entrada nos meios formais de comunicação

e influência política, invariavelmente a primeira versão é a mais divulgada e defendida. Como resultado,

são inúmeras as tratativas de “agilizar” o licenciamento ambiental, intensificadas no atual cenário de “crise

econômica”.

Todavia, o licenciamento ambiental deve ser considerado como uma conquista de toda a sociedade,

pela possibilidade de ruptura com a lógica perversa onde as empresas individualizam os lucros e impõem

à sociedade os prejuízos. Torná-lo mais célere, de forma a atender apenas o viés econômico imediatista, é

um grande retrocesso às conquistas democráticas, além de perpetuar uma visão arcaica e insustentável de

desenvolvimento e uso dos recursos naturais, compromentedo o bem- estar das atuais e futuras gerações.

Agenda Brasil, Ponte para o Futuro e Medida Provisória nº 727/2016

No atual cenário de crise econômica e política, torna-se previsível a intensificação das tentativas

para “desburocratizar” o País. Neste sentido, foi apresentado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros

(PMDB-AL), no dia 10.8.2015, a Agenda Brasil: um pacote de medidas com o pretenso objetivo de

“retomar o crescimento econômico e realizar reformas necessárias para que o Brasil supere a crise”. A

Ascema Nacional publicou a carta “Notas sobre um escândalo: o Pacote Renan- Dilma – Agenda Brasil”,

de 17.8.2015, onde fez contundente crítica a este pacote de medidas proposto.

Na área ambiental, os pontos mais críticos são: revisar a legislação para o licenciamento de

empreendimentos localizados na zona costeira, áreas naturais protegidas e cidades históricas sob o pretexto

de incentivar novos investimentos produtivos; simplificar o licenciamento para construção de equipamentos

e infraestrutura turística em cidades históricas, orla marítima e unidades de conservação, numa expectativa

de que isto aumentaria a atração de investimentos; apresentar Proposta de Emenda à Constituição (PEC)

para estabelecer maior celeridade, com segurança jurídica, para o licenciamento ambiental de obras

estruturantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e dos programas de concessão, estipulando

prazos máximos para a emissão de licenças; simplificar procedimentos de licenciamento ambiental, com a

consolidação ou codificação da legislação do setor, que seria complexa e muito esparsa; revisar e

implementar marco jurídico do setor de mineração sob a justificativa de que isto atrairia investimentos

produtivos; revisar os marcos jurídicos que regulam áreas indígenas, numa tentativa de compatibilizá-las

com atividades produtivas.

Por sua vez, o Governo Interino já demonstrou seu compromisso ao tornar o documento Uma Ponte

para o Futuro seu projeto de governo, no qual pretende “ampla segurança jurídica para a criação de

empresas e para a realização de investimentos, com ênfase nos licenciamentos ambientais que podem ser

efetivos sem ser necessariamente complexos e demorados”.

Este projeto já começou a ser implementado no primeiro dia do Governo Interino, quando Temer

emite a Medida Próvisória N°727 de 12 de maio de 2016. No seu primeiro artigo, a MPV cria o “Programa

de Parcerias de Investimentos - PPI destinado à ampliação e fortalecimento da interação entre o Estado e a

iniciativa privada por meio da celebração de contratos de parceria para a execução de empreendimentos

públicos de infraestrutura e de outras medidas de desestatização”, indicando, no Artigo 18, que todos os

órgãos da administração pública cujo exercício dependa a viabilização de empreendimento do PPI têm o

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dever de atuar, emitindo suas licenças e autorizações de acordo com suas demandas e cronograma.

Enquanto Medida Provisória, o regulamento já está em vigor, (re)criando um programa de desastatização,

além de servir como instrumento de fragilização de controles sociais, ambientais, culturais e trabalhistas.

Atualmente sob análise de Comissão Especial no Senado, a MPV deve ser referendada em no máximo 60

dias.

Paralelamente estão também na pauta do Senado Federal, em regime de urgência, os Projetos de Lei

do Senado – PLS nº 654/2015 e o PLS nº 602/2015, ambos estruturados com o objetivo de “agilizar” o

processo de Licenciamento Ambiental, sem se preocupar com a essência e com a melhoria real do processo.

Projeto de Lei do Senado – PLS nº 654/2015

O PLS nº 654/2015, do senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-Ministro do Planejamento do

Governo Interino, foi aprovado na Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional em 25.11.2015, sem

quaisquer debates com a sociedade, e tramita no Senado Federal em regime de urgência. A premissa básica

deste projeto é acelerar a liberação de licenças ambientais para grandes empreendimentos de infraestrutura,

com a criação de um novo rito sumário para obras "estratégicas e de interesse nacional", tornando ainda

mais frágil o licenciamento ambiental de grandes obras no país.

Esta iniciativa de criar um rito especial – sumário – de licenciamento ambiental para

empreendimentos de infraestrutura vai na contramão do que acreditamos e propomos como melhoria para

o licenciamento de grandes obras, onde se pressupõe o mais alto grau de impactos socioambientais. Cabe

destacar que a Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional retirou da proposta a autorização de

licenciamento especial para empreendimentos que explorem recursos naturais, devido ao recente acidente

do rompimento da barragem de rejeitos da Samarco ocorrido em Mariana/MG, mas, com o passar do tempo,

e consequente arrefecimento na imprensa, esta proposta pode ser reapresentada.

Primeiramente, cabe destacar que a implementação de grandes empreendimentos no Brasil

temhistoricamente resultado em aprofundamento de conflitos sociambientais, trazendo mais

vulnerabilidade às populações locais e deterioração de áreas naturais. Remoções forçadas e mal

organizadas, descaracterização no modo de vida e de subsistência, especulação imobiliária, ocupações

irregulares, perda de biodiversidade, escasseamento e contaminação de recursos hídricos dentre muitos

outros impactos negativos, são comuns em locais onde grandes empreendimentos poluidores são instalados.

Obras como as Usinas Hidroelétricas de Belo Monte e de São Luís do Tapajós, assim como o

Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – COMPERJ e a Companhia Siderúrgica do Atlântico - TKCSA,

por exemplo, poderiam ser declaradas pelo Poder Executivo como estratégicas e, com isso, estariam sujeitas

ao rito sumário de licenciamento ambiental previsto neste projeto. Os exemplos citados, dentre muitos

outros existentes, apresentam uma infinidade de conflitos socioamentais intrínsecos à drástica intervenção

proposta pelos projetos, resultando em processos de licenciamento extremamente complexos, os quais

justamente por não atender plenamente o rito e sua competência legal, apresentam graves falhas processuais

e violações de direitos previstos em lei. Caso estes empreendimentos “estratégicos” passem a ser

sumariamente licenciados, esta situação será consideravelmente agravada.

Visando maior celeridade, o PLS propõe a supressão de fases do licenciamento ambiental para os

empreendimentos considerados estratégicos. Hoje estes empreendimentos são licenciados em três fases:

Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO). O objetivo do licenciamento

em fases é garantir a análise sucessiva e gradual, possibilitando a avaliação do desenvolvimento da

atividade em cada etapa e a verificação do efetivo cumprimento das condicionantes estabelecidas na fase

anterior. A proposta apresentada no PLS em questão cria a figura da Licença Única Integrada, condensando

as etapas de análise da viabilidade, realizada para a emissão da LP, e a instalação do empreendimento,

autorizada na LI. Além disso, a Licença de Operação, torna-se uma mera formalidade, uma vez que sua

emissão não está condicionada ao cumprimento das condicionantes estabelecidas na fase anterior e a

fixação de novas condicionantes ou exigências só poderiam ocorrer mediante a detecção de novos fatos,

dificilmente identificáveis se considerarmos o prazo exíguo.

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Vale destacar também que, para a emissão da Licença de Operação não existe previsão de entrega

de relatórios ambientais referentes à implementação da atividade e dos projetos exigidos como

condicionantes da licença integrada. É inadmissível emitir a Licença de Operação sem uma avaliação

criteriosa do cumprimento das etapas anteriores. A própria vistoria técnica não é considerada essencial no

PLS e, caso ocorra, não poderá causar prejuízo ao prazo assinalado para a emissão da Licença de Operação.

Será possível a realização de vistoria técnica e emissão de parecer conclusivo no prazo estabelecido no

PLS, de 30 (trinta) dias? Se considerarmos apenas a complexidade destes empreendimentos a resposta já

seria negativa, mas não podemos ignorar a realidade existente atualmente nos órgãos licenciadores, como

deficiência estrutural, corpo técnico reduzido, trâmites burocráticos, contenção de gastos, dentre muitos

outros problemas. Ao que tudo indica esta etapa é mera formalidade: uma vez emitida a licença integrada

a concessão da licença de operação seria praticamente automática, sem análises técnicas, vistorias e

avaliação do cumprimento das condicionantes da etapa anterior.

Para corroborar esta afirmação, para a licença de operação “é vedada a imposição de novas

condicionantes ou exigências ao empreendimento, salvo em virtude da superveniência de fato imprevisto

originalmente”, ou seja, a licença de operação é praticamente um espelho da licença integrada, uma vez

que a detecção de um novo fato será praticamente inviável sem o real acompanhamento da atividade. Em

síntese, o PLS cria um rito único para empreendimentos estratégicos, com alto grau de impactos

socioambientais vinculados, impossibilitando a correção de equívocos e a detecção de omissões dos estudos

ambientais elaborados pelo empreendedor, fatos frequentes em processos de licenciamento ambiental.

Outra problemática observada no PLS são os prazos extremamente enxutos estabelecidos para todas

as etapas propostas para o licenciamento, incompatíveis com a natureza e a complexidade dos

empreendimentos de infraestrutura dispostos no projeto, a começar pelo prazo estabelecido para elaboração

do estudo ambiental. É evidente que o prazo de 60 dias, gerará estudos menos criteriosos e fundamentados.

Além disso, levantamentos que exigem coleta de dados primários e participação social seriam

inviabilizados neste curto período de tempo.

Toda esta falha no diagnóstico compromete a avaliação de impactos ambientais e,

consequentemente, as medidas mitigadoras e compensatórias, ou seja, todo o conteúdo dos estudos

ambientais e das análises de viabilidade dos empreendimentos. Este cenário só agrava um dos maiores

problemas enfrentados hoje em processos de licenciamento ambiental: estudos de péssima qualidade,

tendenciocos, omissos, que não refletem à realidade e demandam maior tempo de análise e revisões. De

fato este ponto é considerado por técnicos e estudiosos como principal causa dos atrasos nos processos de

licenciamento, pois se os estudos fossem bem elaborados, discutidos com a sociedade e realmente se

comprometessem a avaliar a viabilidade dos empreendimentos, a análise técnica seria muito mais eficiente

e célere, evitando ainda os inúmeros processos de judicialização, os quais retardam os processos de

licenciamento que apresentam inconsitências. Deste modo, ao se iludir com prazos infactíveis, na realidade

o PLS apenas desloca a ‘lentidão’ do processo para outras instâncias, ignorando a sua real motivação.

Igualmente inexequível é o prazo estabelecido no PLS para a manifestação dos órgãos

intervenientes (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade - ICMBio, Ministério da Saúde - MS, Fundação Cultural Palmares - FCP

e Fundação Nacional do Índio - FUNAI), de apenas 10 (dez) dias. Sabemos ser impossível qualquer

manifestação fundamentada neste prazo, se considerarmos a complexidade do tema. Como agravante,

existe a previsão de aquiescência ao processo de licenciamento caso os órgãos notificados não se

manifestem no prazo estabelecido. Diante da complexidade destes empreendimentos, do prazo

extremamente enxuto para análise e das condições estruturais destes órgãos, com corpo técnico reduzido,

é previsível o resultado: “consentimento” automático.

Também é problemática a natureza da manifestação destes órgãos intervenientes nos processos de

licenciamento, pois é considerada não vinclunate, ou seja, não existe previsão de obrigatoriedade de o órgão

licenciador acatar suas decisões. Entendemos que as consultas a estes órgãos deveriam ser vinculantes e

em todas as etapas cabíveis do licenciamento ambiental.

O IPHAN se manifestou publicamente contrário ao PLS nº 654/2015, no documento

“Posicionamento do Iphan em relação ao PLS 654/2015”, de 1.12.2015. Dentre muitas outras

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argumentações contrárias ao projeto, a Direção do Iphan alega que “não há no PLS nenhuma previsão de

que órgãos licenciadores consultem especificamente o Iphan. Em outras palavras, não há qualquer garantia

de que o Iphan irá se manifestar nos comitês que serão formados, estejam eles a cargo dos órgãos

licenciadores da União, Estados ou Municípios, sobretudo porque será operacionalmente impossível fazê-

lo, considerando o prazo máximo de 10 dias, assim como as dimensões e as heterogeneidades do país”.

Outra questão que o Iphan pondera é quanto à previsão de aquiescência à licença emitida caso os órgãos

intervenientes não consigam responder ao comitê no prazo estipulado de 10 dias: “o resultado prático desta

medida será a exclusão da proteção dos bens culturais acautelados da grande maioria dos processos de

licenciamento”. Além da exclusão da proteção dos bens culturais acautelados, como bem colocou o Iphan,

a aprovação deste PLS compromete também as populações tradicionais, indígenas e quilombolas, as áreas

de proteção ambiental e a saúde pública, uma vez que os outros órgãos intervenientes tampouco conseguirão

se manifestar no exíguo tempo previsto.

Além de cercear a manifestação de outros órgãos do poder público, o PLS prevê a eliminação

doúnico foro que permite a participação social direta em processos de licenciamento ambiental: a Audiência

Pública. Em vez de apresentarem propostas que visem ampliar e melhorar a participação da sociedade,

instituindo novos espaços de diálogo com a população impactada, órgãos técnicos, sociedade civil e

comunidade científica, aqueles que deveriam ser os representantes do povo eliminam o único instrumento

de participação direta hoje existente.

No Capítulo IV – Do Direito à Informação, o PLS prevê a criação de um Programa de Comunicação

Ambiental, executado pelo empreendedor, onde “será garantida a prestação de informações ambientais à

sociedade referentes ao processo de licenciamento ambiental especial”. Este programa objetiva “a

exposição do projeto e seus impactos, a prestação de informações sobre os estudos ambientais, o

esclarecimento de dúvidas e o recebimento de críticas e sugestões” e “deverá dispor de estrutura física na

área de influência direta do empreendimento de infraestrutura para receber críticas, sugestões e demandas

de esclarecimentos, as quais serão respondidas e consolidadas em relatório a ser encaminhado ao órgão

licenciador”.

A proposta é que este programa seja conduzido apenas pelo empreendedor, que promoverá a

interlocução entre a população afetada e o órgão licenciador nos processos de licenciamento. Que garantia

teremos que a população afetada será ouvida plenamente? Que seus anseios reais estarão consolidados no

relatório a ser encaminhado ao órgão licenciador? Que tipo de participação social este programa se propõe,

sem debates e discussões? Além disso, não há garantia que estas demandas serão incorporadas aos

processos e consideradas nas tomadas de decisões.

Ressaltamos que a Audiência Pública é um instrumento previsto nas Resoluções Conama nº

001/1986 e nº 009/1987, que “tem por finalidade expor aos interessados o conteúdo do produto em análise

e do seu referido RIMA, dirimindo dúvidas e recolhendo dos presentes as críticas e sugestões a respeito” e

“será dirigida pelo representante do Órgão licenciador que, após a exposição objetiva do projeto e do seu

respectivo RIMA, abrirá as discussões com os interessados presentes”.

O Senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), nas justificativas apresentadas para rejeição da

proposta na Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional, expôs: “tampouco está prevista a

obrigatoriedade do órgão ambiental responder às manifestações encaminhadas pelas populações atingidas

através do próprio empreendedor, responsável pela publicidade do processo de licenciamento e pela

intermediação do diálogo entre população e órgão licenciador” (...) “pressupor que eliminar o único espaço

previsto na legislação para canalizar a participação direta de atingidos e interessados é a maneira mais

eficiente de eliminar os conflitos inerentes às grandes obras de infraestrutura é um equívoco além de

configurar-se como grave retrocesso da democracia brasileira”.

Outra questão a ser abordada são os princípios que estão sendo violados no PLS nº 654/2015. O

Ministério Público Federal, em seu Parecer Jurídico no 4 – 4a CCR, afirma que esta proposta de

flexibilização do licenciamento ambiental constitui “grave violação aos Princípios do Não Retrocesso, da

Precaução e da Publicidade”. No mesmo sentido, o Senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) pondera que

“do ponto de vista constitucional, parece-nos que a proposta fere diversos princípios assegurados pela

Constituição Federal de 1988 e por tratados internacionais ratificados pelo Brasil” (...) “O ordenamento

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jurídico nacional cuida de buscar o equilíbrio entre a imperiosa necessidade de desenvolvimento econômico

e o direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Assim, a noção de sustentabilidade deve ser

elemento indissociável do objetivo do desenvolvimento econômico, como única forma viável de evitar a

degradação ambiental, conforme estabelece a CF/88, em seu Título VII e Capítulo I sobre os Princípios

Gerais da Atividade Econômica (art. 170, inc. VI)” (...) “Outros princípios a serem ainda considerados no

presente caso são: o princípio da equidade de acesso aos recursos naturais; da informação e da participação;

e da precaução e prevenção”.

Projeto de Lei do Senado no PLS n° 602/2015.

O Projeto de Lei do Senado - PLS n° 602/2015 consiste na criação do Balcão Único de

Licenciamento Ambiental e estabelece procedimento para o processo de licenciamento ambiental dos

empreendimentos considerados estratégicos e prioritários para o Estado.

De acordo com projeto de lei, o Poder Executivo deverá definir e submeter à apreciação do Senado

Federal quais são os empreendimentos estratégicos e prioritários para o Estado que farão uso do Balcão

Único de Licenciamento Ambiental. Este seria um órgão colegiado, de caráter consultivo, vinculado ao

órgão ambiental licenciador federal, que orientará e acompanhará o procedimento de licenciamento

ambiental destes empreendimentos específicos. Sua formação conta com a participação de representantes

do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA), Instituto do Patrimônio

Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

(ICMBio), Ministério da Saúde (MS), Fundação Cultural Palmares (FCP) e Fundação Nacional do Índio

(FUNAI).

De acordo com este PLS, “Os integrantes do Balcão Único de Licenciamento Ambiental

representarão seus órgãos de origem, com a atribuição de apresentar posicionamentos e pareceres

conclusivos, diretamente à Presidência do Órgão Licenciador, independentemente de ratificação pelo órgão

de origem”. Ou seja, o Balcão Único de Licenciamento poderá tomar decisões por todos os órgãos

intervenientes sem sequer consultar o corpo técnico ou a direção destes órgãos. Os representantes de cada

órgão terão a palavra absoluta sobre o posicionamento de todos os órgãos sobre os licenciamentos de

empreendimentos estratégicos e prioritários para o Estado. E como recompensa por “agilizar” o

licenciamento eliminando o tempo de consulta aos órgãos intervenientes cada um desses representantes

receberá uma “gratificação de desempenho de atividade técnico-executiva e de suporte do meio ambiente”.

Além da criação do Balcão Único de Licenciamento Ambiental o projeto de lei versa sobre prazos

diferenciados para os empreendimentos definidos como estratégicos e prioritários para o Estado. De acordo

com o PLS o prazo para a emissão de parecer conclusivo que subsidiará a Licença Prévia será de 180 dias,

nos casos de empreendimentos que demandem Estudo Prévio de Impacto Ambiental e respectivo Relatório

de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), incluída nesse prazo a realização de audiências públicas, e de 60 dias

nos casos considerados menos impactantes, a contar do recebimento do estudo ambiental. O prazo pode ser

prorrogado por no máximo 60 dias, uma única vez, para os casos em que há EIA/RIMA, e por até 15 dias

nos demais casos. Para emissão dos pareceres conclusivos que subsidiarão as Licença de Instalação e de

Operação, os prazos serão de 75 dias cada.

A proposta apresentada como um aprimoramento do arcabouço legal se configura como um

retrocesso nos avanços alcançados na prática do licenciamento ambiental brasileiro. Ao invés de fomentar

análises densas e integradas entre os órgãos licenciadores e intervenientes, o PLS propõe, justamente para

os empreendimentos mais complexos, que envolvem impactos em unidades de conservação, povos

tradicionais, bens acautelados e riscos à saúde pública, simplificações do processo e prazos curtos para

emissão de pareceres conclusivos, resultando em estudos de baixa qualidade e pareceres deficientes e

superficiais, reforçando a indiscutível involução nos esforços de defesa do meio ambiente e direitos

estabelecidos em leis e tratados internacionais ratificados, como a Convenção 169 da OIT.

Ao comparar o PLS nº 602/2016 com o PLS nº 654/2016 percebe-se certas contradições entre eles.

Ambos reduzem os prazos atuais, porém o PLS nº 654 estabelece prazos ainda mais curtos do que o PLS

nº 602, além do agravante de não prever audiências públicas. Contudo, se neste sentido, o PLS nº 654

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apresenta mais retrocessos socioambientais, por outro lado, o PLS nº 602 com a proposta do Balcão Único

de Licenciamento vai mais fundo na exclusão da participação do corpo técnico do orgão licenciador e dos

órgãos intervenientes reduzindo a participação destes a representantes previamente definidos, sem

necessidade de qualquer ratificação, e eliminaria, ainda, os trâmites (e os 20 dias previstos no PLS nº 654)

para definir os representantes de cada órgão interveniente no comitê específico de cada licenciamento

especial.

Projeto de Lei no 3.729/2004

O Projeto de Lei – PL no 3.729/2004 tramita na Câmara dos Deputados desde 2004 e, ao longo

deste período, outros 15 (quinze) projetos de lei que versam sobre o mesmo tema foram a ele apensados.

Em 7.9.2015, a Seção Sindical do Sindsep-DF no IBAMA produziu um documento com suas considerações

acerca do Parecer Preliminar ao PL 3729/2004, demonstrando grande preocupação com “a possibilidade

criada em diversos dispositivos do PL para simplificação do processo de licenciamento, sem que haja

nenhuma definição de conteúdo e métodos mínimos a serem utilizados em processos simplificados,

resultando no sentimento de que a preocupação atendida nesses dispositivos do PL limita-se à ampliação

da eficiência do processo de licenciamento ambiental, sem a contrapartida de assegurar um mínimo de

qualidade – resultando assim em significativo risco de esvaziamento do instrumento licenciamento

ambiental, nos casos em que houver simplificação”.

Após a divulgação deste documento, foi apensado recentemente ao PL nº 3.729/2004, o PL nº

4429/2016 do Deputado Federal Wilson Filho (PTB/PB). Este novo projeto apensado possui o mesmo

conteúdo do PLS nº 654/2015 original, acrescentando também a previsão de licenciamento ambiental

especial para empreendimentos de exploração de recursos naturais. Lembramos que esta tipologia de

empreendimento foi retirada do PLS nº 654/2015 pela Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional,

conforme abordado acima. Após esse apensamento, houve alteração do regime de tramitação e o PL nº

3.729/2004, que passou a tramitar em regime de urgência.

Proposta de Resolução CONAMA sobre Licenciamento Ambiental

No Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) também se discute mudanças nas normas

do licenciamento ambiental. A ABEMA (Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente)

apresentou uma proposta de Resolução que dispõe sobre os critérios e diretrizes gerais do licenciamento

ambiental e revoga as Resoluções nos 01/86 e 237/97. A proposta está sendo tratada em ritmo extremamente

acelerado pelo referido Conselho. Prazo de apenas dois dias foi dado para que os representantes das

entidades civis confirmassem sua participação na reunião do Comitê de Integração de Políticas Ambientais

– CIPAM, que se realizou apenas 15 dias depois. Foi nesta ocasião, em 4.12.2015, que a proposta de revisão

foi acolhida pelo CONAMA. Após duas reuniões do Grupo de Trabalho serem relaizadas em período

reconhecidamente desfavorável para mobilizações da sociedade civil, a consulta pública da Revisão foi

aberta por apenas 10 dias (4 a 10.2.2016), dos quais, apenas 4 eram dias úteis devido aos feriados e pontos

facultativos do carnaval. Esta escolha de data para consulta pública é um acinte e real obstáculo à efetiva

contribuição da sociedade no processo. Não deixa outra interpretação sobre a real intenção da consulta que

não a de meramente cumprir protocolos e formalidades mínimos, ao mesmo tempo em que reduz ao máximo

o verdadeiro debate e participação da sociedade no processo de revisão. Tão evidente é este fato, que a

Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente – ABRAMPA emitiu Nota

na qual embasa legalmente a nulidade da consulta pública realizada pelo CONAMA, torna público seu

posicionamento contrário à tramitação desse processo e informa que buscará administrativa e judicialmente

as responsabilizações e medidas necessárias. Além da referida Nota, diversas entidades ambientalistas,

órgãos públicos e organizações sociais manifestaram veemente descontentamento quanto ao processo de

consulta pública aplicado pelo CONAMA bem como às principais modificações constantes na proposta de

resolução. Cabe destacar ainda, que por diversas questões, muitas das quais serão levantadas também no

presente documento, a bancada ambientalista que integra o CONAMA, como forma de protesto, se retirou

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do Grupo de Trabalho que discute a resolução sobre os Critérios Gerais para Licenciamento

Ambiental, indo a público denunciar as distorções que vem ocorrendo. Para tal, foi divulgando o “Manifesto

pela Ética, Qualidade Técnica e Participação Social no Licenciamento Ambiental Brasileiro”, assinado por

340 entidades.

Com relação ao conteúdo da proposta de revisão, vários retrocessos podem ser identificados em

relação às resoluções em vigor. Pretende-se criar quatro diferentes modalidades de licenciamento, duas das

quais são novas comparadas ao modelo atual. Na modalidade de “licenciamento ambiental por adesão e

compromisso”, o empreendedor deve apenas declarar, preferencialmente por meio eletrônico, que vai aderir

aos critérios e pré-condições estabelecidos pelo órgão ambiental licenciador. Já a modalidade de

“licenciamento ambiental por registro” tem caráter meramente declaratório, a ser realizado também por

meio eletrônico, no qual o empreendedor apenas insere os dados e informações solicitados pelo órgão

licenciador, e tem como resultado uma licença por registro.

De tão simplificadas, estas modalidades podem até ser desconsideradas como um efetivo processo

de licenciamento ambiental, resultando em um mero sistema cartorial de cadastro e organização de

informações sobre as atividades e empreendimentos. Nesses casos não haverá avaliação de viabilidade do

empreendimento junto às características socioambientais da área ou análise dos impactos cumulativos e

sinérgicos. Qualquer “contrapartida” à simplificação, no sentido da criação de estratégias para garantir e

fortalecer o controle, acompanhamento e fiscalização destes empreendimentos não é mencionada. Ainda

assim, caso venha a ser constatada necessidade de mitigação e compensação de impactos não previstos

inicialmente, devido ao rápido processo de instalação e operacionalização, muitas vezes estes já se

constituirão “fato consumado”, dificultando a aplicação de medidas de adequação e controle.

O conceito por trás destas duas modalidades é o do “auto-licenciamento”, já defendido publicamente

pela Presidente do IBAMA Marilene Ramos. Ou seja, o instrumento de licenciamento ambiental previsto

na Lei 6.938/81, e que visa o controle, regulação e proteção do meio ambiente e da sociedade será, na

prática, entregue justamente ao agente causador das atividades poluidoras. Temos assim o enfraquecimento

de um dos instrumentos mais bem estabelecidos da Política Nacional do Meio Ambiente.

O que torna ainda mais perigosa essa proposta é que o enquadramento que define a modalidade e o

tipo de estudo e procedimento a ser seguido será de competência de cada ente federativo, observando os

critérios de porte, potencial poluidor/degradador e natureza do empreendimento. No entanto, não há

previsão de critérios mínimos a serem estabelecidos por todos, uma insegurança jurídica e administrativa

que pode gerar grandes diferenças entre um órgão estadual licenciador e outro. Sabemos que muitas vezes,

por questões políticas e econômicas (e não visando a proteção do meio ambiente e da sociedade diretamente

impactada), representantes governamentais já facilitam as condições de implantação de empreendimentos

em seu território e, caso a nova resolução seja adotada, prevê-se uma tendência de magnificação deste

fenômeno.

Outro retrocesso da proposta de Resolução é o enfraquecimento da participação social uma vez que

o texto apenas tangencia a Audiência Pública. Não há qualquer referência à Resolução CONAMA nº 09/87,

que trata das audiências públicas explicitamente previstas na Resolução CONAMA nº 01/86. Nem mesmo

para os casos de EIA/RIMA, que é destinado aos empreendimentos mais impactantes, há menção à

obrigatoriedade deste tipo de consulta. O texto apenas prevê que o órgão ambiental licenciador promoverá

a realização de audiência pública, nas hipóteses previstas em regulamentação específica, para a qual não

foi estabelecida nenhuma diretriz mínima.

A Resolução CONAMA nº 237/97 estabelece prazo máximo de validade de 10 anos para a Licença

de Operação. No entanto, a proposta de resolução exclui prazo máximo de validade para as modalidades de

licenças que permitem a operação dos empreendimentos. Assim, além de facilitar a obtenção de licenças,

especialmente nas novas modalidades previstas, haverá maior permissividade para que os empreendimentos

continuem operando, independentemente de qualquer acompanhamento, vistoria ou avaliação do

cumprimento de condicionantes.

É notório que a maior pressão sofrida pelos órgãos licenciadores, e consequentemente onde estes

direcionam a maior parte de seus recursos humanos e financeiros, é para a emissão das licenças.

Consequentemente, a fase seguinte (pós-licença), onde deveria haver constante acompanhamento e

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fiscalização, tem menor prioridade. No entanto, sua importância não deve ser minimizada pois é quando a

gestão ambiental prevista no processo de licenciamento deve ser efetivamente implementada. O

aprendizado e experiência adquiridos no acompanhamento, bem como a análise dos dados gerados sobre

os impactos previstos, permitem uma melhoria na avaliação dos impactos ambientais e no estabelecimento

das medidas de controle para novos licenciamentos, gerando uma desejada retroalimentação do processo.

A renovação de licença costuma acarretar numa compilação de todos os aspectos acompanhados após a

emissão da licença, buscando-se uma avaliação das medidas de gestão ambiental aplicadas e sua eficácia,

bem como uma melhoria contínua nas condições de operação. Assim, todos os meios e procedimentos que

fortaleçam a etapa de pós- licença deveriam ser fortalecidos.

A proposta de resolução traz mais um ponto que enfraquece o poder de intervenção do órgão

licenciador na etapa de pós-licença, ao trazer uma alteração no texto da Resolução nº 237/97. Esta

estabelece que o órgão ambiental competente poderá modificar as condicionantes e as medidas de controle

e adequação, suspender ou cancelar uma licença expedida, quando ocorrer, dentre outros, violação ou

inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais. Já a proposta de revisão se restringe aos casos

de descumprimento de normas legais ou condicionantes imprescindíveis à adequada instalação e/ou

operação da atividade ou empreendimento. Uma mudança singela no texto, mas certamente não em sua

consequência.

Proposta de Emenda Constitucional nº 65/2012

A PEC nº 65/2012, de autoria do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) e relatada pelo senador Blairo

Maggi (PR-MT), atual Ministro da Agricultura do Governo Interino, acrescenta um novo parágrafo ao

artigo da constituição que trata sobre o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso

comum e do povo. Esse novo texto que foi aprovado no fim de abril na Comissão de Constituição, Justiça

e Cidadania do Senado Federal estabelece que: “A apresentação do estudo prévio de impacto ambiental

importa autorização para execução da obra, que não poderá ser suspensa ou cancelada pelas mesmas razões

a não ser em face de fato superveniente”.

Este único parágrafo adicionado na constituição está dando margem à diversas interpretações e

debates. De acordo com a justificativa constante no texto da PEC, sua aprovação “ assegura que uma obra

uma vez iniciada, após a concessão da licença ambiental e demais exigências legais, não poderá ser

suspensa ou cancelada senão em face de fatos novos, supervenientes à situação que existia quando

elaborados e publicados os estudos a que se refere a Carta Magna”. Nesta interpretação a PEC viria para

atender os interesses das empresas envolvidas nas grandes obras garantindo que os investimentos iniciados

não possam ser interrompidos após a concessão da licença ambiental e protegendo-as do risco de

judicialização dos processos.

Por outro lado, da maneira como está escrito este novo parágrafo, temos a interpretação de que, a

partir da simples apresentação de um Estudo Impacto Ambiental (EIA) o empreendedor já teria autorização

para início de sua atividade, o que na prática acabaria com todo o processo de licenciamento ambiental em

vigência no país. Além disso, a proposta significaria uma tentativa de silenciar os órgãos de controle

ambiental e o poder judiciário, que não poderiam tomar nenhuma atitude que signifique suspensão ou

cancelamento da autorização para realização da atividade.

Dessa maneira, os órgãos competentes perderiam qualquer capacidade de promover um controle

mínimo sobre o cumprimento de condicionantes ambientais estabelecidas.

Parece uma medida absurda por parte dos congressistas, mas, ao ser colocada ao lado das demais

iniciativas comentadas nesta Nota, é possível compreender que essa PEC encerra o amplo movimento de

desconstrução do licenciamento ambiental, dando contorno final aquilo que pode ser entendido como o

maior ataque orquestrado contra este importante instrumento da política ambiental nacional. Na melhor das

hipóteses esta PEC complementaria os demais projetos de lei blindando os empreendimentos da provável

judicialização decorrente de licenciamentos ambientais açodados e sem participação pública. Na pior das

hipóteses ela significaria o próprio fim da essência do licenciamento ambiental, como se toda obra

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obrigatoriamente fosse viável e autorizada a partir da simples apresentação do Estudo de Impacto

Ambiental.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os ataques orquestrados ao processo de licenciamento vêm de diferentes lados, sem qualquer debate

com a sociedade e com os atores envolvidos no licenciamento ambiental, e têm em comum a pressuposta

agilização de prazos, a precarização das análises técnicas, a ausência de participação social efetiva e a

fragilização dos mecanismos de fiscalização e controle, em nome de um desenvolvimentismo insustentável,

antidemocrárico e obsoleto. Trata-se de uma coleção de retrocessos orientados no sentido da desconstrução

dos alicerces legais e técnicos do licenciamento, com prejuízos incalculáveis a uma ampla parcela da

sociedade, especialmente aquela com menos recursos e condições de organização, por isso mesmo mais

vulnerável.

Sabemos que o Licenciamento Ambiental Federal possui uma série de limitações e precisa melhorar

suas ferramentas para abarcar a participação mais efetiva dos atores historicamente excluídos dos processos

decisórios nesse país. Mas isso não se fará com uma flexibilização com o objetivo de dar maior velocidade

ao processo de licenciamento ambiental beneficiando apenas empreendedores se aproveitando de em um

cenário de crise econômica. Porém vale lembrar que essa crise não foi criada pelos trabalhadores, pelos

povos tradicionais, pelos setores mais vulneráveis da sociedade e, portanto, não são eles que devem pagar

por ela. Defendemos um Licenciamento Ambiental criterioso e democrático com a implementação das

medidas de controle e mitigação nas condicionantes das licenças.

Nós, Servidores Públicos Federais de órgãos diretamente envolvidos no licenciamento ambiental,

nos posicionamos enfaticamente contra as propostas em curso que enfraquecem tão importante instrumento

da Política Nacional de Meio Ambiente. Reivindicamos o imediato arquivamento de todos estes projetos

que caminham no sentido da desconstrução do licenciamento e a instauração de um amplo debate popular

para a busca de alternativas para melhorias responsáveis ao instrumento. Nos unimos a todas as

manifestações já divulgadas por inúmeras entidades ambientalistas e movimentos sociais que seguem na

mesma linha de defesa aqui colocada e pedimos aos demais cidadãos que nos apoiem nesta luta.

02 de Junho de 2016

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ANÁLISE DO ACORDO (LEIS 13.324 e 13.328/16) E REFLEXÕES SOBRE O FUTURO

“O futuro não é mais como era antigamente”.

(Legião Urbana)

Esta mensagem objetiva abrir uma reflexão sobre as perspectivas futuras para os servidores da área

ambiental partindo das questões relevantes que abaixo pontuamos acerca do Reajuste Salarial e dos pontos

de Reestruturação da Carreira (CEMA e PECMA) aprovados por meio das Leis 13.324/16 e 13.328/16 de

29 de Agosto e de normas infralegais, que são a materialização do Termo de Acordo 16/2015 assinado com

Governo; bem como arriscar ir além, problematizando a situação do país. Para isso, não subestimaremos a

inteligência dos servidores(as) com um texto curto e oco, optando por uma discussão um pouco maior,

porém de mais conteúdo e com as melhores intenções.

Começando, é preciso registrar que nas Mesas e nas decisões não estivemos como frios calculistas

ou como quem carrega um fardo ou mera obrigação, pois ali se mexe com a vida das pessoas, se cuida das

políticas ambientais, se pensa nos propósitos sociais do nosso trabalho e nas mudanças sociais que deveriam

dele decorrer. É uma grande responsabilidade que levamos com a máxima seriedade e empenho. Sabemos

do valor do nosso trabalho e das pessoas que o executam.

Destacamos, como dantes, que a Proposta de Reestruturação da Carreira 36 levada à Mesa foi

aprovada no Encontro Nacional dos Servidores (Abril/2015), discutida em mais de 46 Assembleias

realizadas pelas entidades por todo o país, contando com mais de 1.000 servidores diretamente, que

somaram 96 delegados eleitos, com 88 presentes. Encerramos assim, com a aprovação do Acordo, um

difícil processo de negociação iniciado com a primeira rodada em 20 de Maio/2015.

Todo o processo foi marcado pela intransigência e inflexibilidade do Governo em negociar,

principalmente no que tange às reposições salariais, apresentando uma proposta linear e inegociável para

praticamente todas as carreiras. Era o culminar de uma crise político-econômica que vinha se arrastando e

dos planos de ajustes fiscais, que tinham como foco reduzir o gasto público, principalmente relativo à folha

de pessoal. Isso somado à baixa mobilização por parte do funcionalismo público em geral refletiram numa

margem muito estreita para negociar na Mesa.

Tendo isso em vista, consideramos os pequenos avanços como conquistas muito importantes, que

resultaram de muito esforço meses a fio e duras rodadas de negociação, depois aprovadas pelas Assembleias

ocorridas por todo país antes da assinatura do Acordo. Ainda que tenha sido muito aquém do que

apresentamos nos 23 pontos da Proposta, cremos ter avançado e chegado até onde deu naquela ocasião. Por

isso ressaltamos, foi uma conquista que merece ser comemorada.

Os Pontos Acordados37 e nossas Considerações

1) Reajuste da Remuneração de 10,8% divididos em 2 anos (2016-2017)

Esse reajuste não resultou em aumento salarial, pois apenas recompõe uma pequena parte do que

vêm sendo corroído pela inflação desde 200238, não cobrindo sequer a inflação do período de sua vigência.

Por isso são percentuais que passam longe de atender ao que foi pleiteado na Mesa39 com: correção da

perda inflacionária; equiparação com a Carreira de Analista de Infraestrutura; alterar a relação Vencimento

Básico (VB)/Gratificações (GDAEM/GTEMA) para 70% (VB) e 30% (GDAEM/GTEMA) – porquanto

36 Veja os 23 pontos da Proposta de Reestruturação da Carreira e sua fundamentação em: http://goo.gl/p9af4h 37 Para a referência nas Leis dos pontos acordados e das Tabelas, ver: http://goo.gl/iSDTPz 38 3 A premissa da Ascema Nacional partia da Inflação Acumulada de 131% entre 2002 e 2014 e da previsão de 7,0%, 6,5%, 6,0% e 5,5%,

respectivamente, para 2015, 2016, 2017 e 2018. Ver: http://goo.gl/0wFX4V). 39 4 A Proposta aprovada no Encontro Nacional/2015 previa em parcela única para 2016 os reajustes entre: 142,56% a 149,20% para o Nível

Auxiliar; 101, 06% a 107, 61% para o Nível Intermediário; e 24% a 38,21% para o Nível Superior. Resultando em valores das classes iniciais

e finais (A1-SIII) sem GQ, respectivamente, NA: R$ 5.460, 44 e 7.558,57, NI: R$ 7.800,63 e 10.797,96; NS: R$ 11.143,76 e 15.425,65. (Ver

Nota Acima sobre a Proposta)

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propostas como Subsídio e outras não foram aprovadas no Encontro dos Servidores/2015 por falta de

amadurecimento nas discussões.

Outra preocupação sobre a defasagem salarial que foi levada à negociação correspondia à distorção

existente entre os cargos de Nível Auxiliar – NA e os de Nível Intermediário – NI, e entre os últimos e o

Nível Superior – NS; do que resultou na Proposta que cada Nível tivesse remuneração correspondente a

70% da do Nível imediatamente superior em todas as classes dos cargos (NA 70% do NI; NI 70% do NS).

Como essa questão da disparidade é grave, foi criado um Grupo de Trabalho pelo Encontro dos

Servidores/2016 especificamente para discutir melhorias para os servidores do Nível Intermediário, para

debatermos nos fóruns da Ascema Nacional, para o qual convidamos os servidores NI de todos os órgãos

ambientais, filiados às entidades locais, a participarem.

2) Criação da Gratificação de Qualificação III – GQ3 para os Níveis Superior e Intermediário:

A GQ3 foi um importante passo na melhoria da Carreira e na busca por sua excelência, pois permite

atrair profissionais mais qualificados além de incentivar e valorizar a qualificação e aprimoramento do

conhecimento dos servidores da casa. É uma demanda antiga que agora pode ser efetivada, mas, para tanto,

precisa ainda ser Regulamentada pelo Ministério do Meio Ambiente – MMA, o que buscaremos acelerar.

Essa conquista teve um ar especial e dramático até a sanção da Lei 13.324/16 no fim de Agosto,

porque estava ameaçada devido a confusões que ocorreram no Senado Federal, que acordara seu veto com

a Presidência. Tivemos que correr atrás, fazendo articulações e gestão junto aos órgãos do Governo Interino,

para garantir o cumprimento dessa parte do Acordo, que já estava na lista de vetos pela Casa Civil.

Felizmente logramos êxito. Outras carreiras obtiveram perda de partes dos seus Acordos.

Apesar do avanço, os valores estão muito distantes do que foi proposto pela Ascema Nacional e

mesmo do que foi posto pelo MMA nos 2 (dois) Avisos Ministeriais que conquistamos40. Além disso, e

muito sério, ficaram de fora o Nível Auxiliar e servidores(as) já aposentados. Coisa que teremos de tentar

reverter nas próximas negociações.

3) Incorporação da Gratificação de Desempenho (GD) nos proventos de aposentadoria pela “média

dos pontos” (média aritmética igual a 60 meses anteriores à data da aposentadoria)

A incorporação da GD aos proventos de aposentadoria passando a considerar a “média dos pontos”

que tiverem sido recebidos nos últimos 5 anos é uma importantíssima vitória, que aproxima da paridade

entre ativos e aposentados, e reduz a corrosão inflacionária gerada pela antiga regra da “média dos valores”.

Existe a tendência de todos os Governos em desmantelar a Previdência e minguar os vencimentos dos

aposentados. Se em relação a benefícios para os ativos a margem era muito pequena, para os aposentados

em geral a restrição é quase absoluta. São questões quase inegociáveis com os governantes.

A diferença do valor da média em relação ao valor pago atualmente será incorporada em três

parcelas anuais, que serão pagas em janeiro de 2017, 2018 e 2019. Cada parcela corresponderá a 1/3 do

valor da diferença entre a média e o valor atual.

Serão contemplados os servidores que se aposentaram ou irão se aposentar de acordo com as regras

contidas nos artigos 3º, 6º e 6º-A da Emenda Constitucional nº 41 de 2003 e do artigo 3º da Emenda

Constitucional nº. 47 de 2005.

No nosso entendimento, o problema que existe é a exigência do Termo de Opção, com o que o

Governo parece querer se livrar das ações judiciais.

4) Revogação do Art. 2º da lei 12856/13 - Indenização de Campo

A Lei 13.328/26, Art.151, XVI, revogou, como parte do Acordo, o Art. 2º da Lei nº 12.856/2013,

com valor de até R$ 590,00 por mês dada aos servidores que se afastarem do seu local de trabalho, com

40 1o Aviso MMA 113/15: http://goo.gl/Y0IGSsç 2o Aviso MMA 123/15 http://goo.gl/zQLjQV.

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vedação à percepção cumulativa de diária, para execução de trabalhos de campo. A indenização era devida

aos Analistas e Técnicos Ambientais da CEMA do IBAMA e ICMBio que, em caráter habitual e

permanente, exercerem as atribuições típicas de seu cargo em localidades situadas na Amazônia Legal. Foi

consensual no Encontro/2015 pedir a revogação por ser um dispositivo adverso para a Carreira, pois devida

somente para a Amazônia Legal e por limitar a somente parte dos cargos integrantes da CEMA.

A Proposta do Encontro/2015 que levamos à Mesa era a inclusão para a Carreira da Gratificação de

Atividades de Risco - GAR e da Indenização de Fronteira (incluindo a área ambiental federal na Lei nº

12.855/13 que contempla as Carreiras da DPF, PRF, RFB, MAPA).

5) Mesa Setorial Permanente de Negociação41

É preciso enfatizar essa vitória que normalmente passa despercebida por não reverter em resultados

imediatos de ganhos financeiros aos servidores. Boa parte das coisas que impactam na nossa vida, na

qualidade de vida no trabalho, nas condições do trabalho, na qualidade dos órgão para prestação do serviço

ao público e nos resultados que a área ambiental federal remete à sociedade não têm nenhum impacto

financeiro para o Estado ou tem muito pouco e, quando tem, os custos são compensados em muito com os

resultados para todos: Estado, servidores, sociedade e meio ambiente.

Buscamos melhores condições muito além das salariais e transformar nosso trabalho em mudança

positiva na sociedade, para conservação do meio ambiente e a garantia de sua qualidade para uma

perspectiva que seja saudável para a nossa e as futuras gerações. Esse é um claro diferencial dos servidores

da área ambiental. E para alcançar nossas aspirações talvez a Mesa possa ser um dos caminhos.

Como grande porção da nossa Proposta de 2015 não tinham impacto financeiro, muitas delas foram

remetidas a esse espaço para podermos avançar. Durante as negociações avançamos para o entendimento

que deveriam ser instalados já a partir daquele momento os Fóruns de Gestão de Pessoas, de Planejamento

e de Reestruturação das Instituições. Foram selecionados os seguintes temas: Dimensionamento da Força

de Trabalho dos órgãos ambientais e definição de perfil de servidores a ser contratado via concurso público;

Plano de Capacitação e Formação Inicial na Carreira; Política de Mobilidade; Atenção à Saúde, Qualidade

de Vida, Programa para Aposentadoria e Combate ao Assédio Moral; Estruturação dos cargos da

CEMA/PECMA; Transversalização do Cargo de Analista Ambiental; Funções Comissionadas Ambientais;

Autarquização do SFB; e a Atividade de Pesquisa do âmbito do MMA e Vinculadas. Já existem temas em

andamento ali por meio de Grupos de Trabalhos do Fórum de Gestão de Pessoas.

Perspectivas para o Futuro

Se vivíamos durante a negociação um cenário político-econômico árido, vislumbramos um futuro

ainda mais impertinente. Estamos presenciando a maior crise política desde a abertura democrática, tendo

protagonismo do Congresso Nacional mais conservador desde a Ditadura, quiçá o mais corrupto também.

O ciclo de crescimento econômico vivido na América Latina, por conseguinte no Brasil, entre os anos 2003-

2008, ancorado numa bolha especulativa internacional, ruiu e não dá sinais de recuperação no curto prazo.

O momento crítico se expressa com maior clareza em presenciarmos uma Presidente afastada, com

possibilidade mais provável de Impeachment pelas mãos desse Congresso. Com isso, o cenário o qual com

ela, que inclusive se apoiava, dentro do Governo e no Congresso, em parte dessa base que hoje a quer

derrubada, praticando medidas impopulares e de arrocho, mormente o Ajuste Fiscal, sofreu uma inflexão

para muito pior, já evidenciada pelas medidas do Governo Interino, com ataques ainda maiores e numa

velocidade vertiginosa. Caso esses ataques não sejam derrotados, estaremos por certo no momento do país

de maiores retrocessos sociais, trabalhistas, ambientais etc. das últimas décadas, um verdadeiro giro ao

passado.

41 Veja Informe completo sobre a Mesa em: http://goo.gl/yLyshc.

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Para o mundo do trabalho, foram listados ao menos 63 ameaças tramitando no Congresso

Nacional42. Apenas pra ter uma ideia do que isso significa para o funcionalismo público: Reforma fiscal

que pode suspender a realização de concursos públicos, congelar salários e criar até um programa de

demissão voluntária de servidores públicos (PLP 257-2016); Dispensa do servidor público por insuficiência

de desempenho (PLP 248/1998 – Câmara); Instituição de limite de despesa com pessoal (PLP 1/2007 –

Câmara); Criação do Estatuto das Fundações Estatais (PLP 92/2007 – Câmara); Regulamentação e retirada

do direito de greve dos servidores (PLS 710/2011 – Senado; PLS 327/2014 – Senado; e PL 4497/2001 –

Câmara); Extinção do abono de permanência para o servidor público (PEC 139/2015 – Câmara). Além da

já aprovada Desvinculação das Receitas da União (DRU), instrumento que permite que o governo aplique

os recursos inicialmente destinados a áreas como educação, saúde e previdência social em qualquer despesa

considerada prioritária e, na formação de superávit primário e o pagamento de juros da dívida pública, e

com aumento do patamar para 30%.

Mas muito mais do que isso são os pacotes de retiradas de direitos e garantias socioambientais e

outros com: ataques à legislação ambiental, às UCs, flexibilização do licenciamento, exploração de gás

não-convencional, Código de Mineração, políticas pró-agronegócio e pesca, ataques aos direitos indígenas

e povos tradicionais, desmonte do Estado, projetos que destroem a educação e saúde públicas; só pra dar

exemplos entre muitas e muitas outras coisas.

Queremos com isso chamar a atenção de que a Era de Retrocessos está aberta, que nossas questões

não podem se encerrar e não se resolverão com demandas apenas coorporativas, que nossas tarefas exigirão

muito mais de nós, que temos que estar juntos dos demais servidores públicos e trabalhadores da iniciativa

privada, além de movimentos sociais, para debater não só o futuro da nossa Carreira ou da Política

Ambiental, mas, sem perdê-las nunca de vista, pensar no futuro que queremos para o Brasil.

Considerações Finais ou as Nossas Perspectivas para o Futuro

Como disse Paulo Freire “É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de

tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática”.

Então, terminaremos de modo diferente, não com pensamentos e frases acabadas de sentido

normativo, mas sim palavras soltas, entretanto coerentes, que já encerram em si mesmas muitos

significados, sendo ao mesmo tempo tarefas que temos diante de nós, as quais devemos construir e dar um

sentido juntos.

Unidade! Consciência! Solidariedade! Luta! Organização! Participação! Mobilização!

Criatividade! Sabedoria! Coletivo! Felicidade! Honestidade! Respeito! Cooperação! Ética! Atitude!

Politização! Igualdade! Meio Ambiente! Resistência! Brasil! FUTURO!!!

“Primeiramente...”

DIRETORIA EXECUTIVA

Brasília, 03 de Agosto de 2016

42 Partindo do levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar – DIAP, levantou-se outros mais. Disponível em:

http://blogjunho.com.br/a-agenda-das-contrarreformas-no-congresso-63-ataques-aos-direitos-sociais-e-contando/.

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MOÇÃO DE REPÚDIO CONTRA A REVOGAÇÃO DAS RECÉM-CRIADAS UCs e TIs NO

ESTADO DO AMAZONAS

A Ascema Nacional - Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialistas em Meio

Ambiente e PECMA, vem através desta manifestar o seu repúdio, em relação á tentativa de parte da bancada

de deputados federais, senadores e representantes dos produtores rurais do Amazonas, de propor a

revogação da criação das Unidades de Conservação e Terras Indígenas recém-criadas no estado do

Amazonas.

A revogação das novas Unidades de Conservação criadas (Flonas Urupadi e Aripuana, Rebio

Manicore, APA Campos de Manicore e Parna Acari), assim como as recém-criadas Terras Indígenas

(Sissaíma, Murutinga/Tracajá e Riozinha), atende somente à reivindicação de entidades ligadas ao setor

rural do estado.

Vale ressaltar que a justificativa dos políticos e produtores rurais do estado do Amazonas, de que o

processo de criação das UCs e TIs não seguiu os trâmites normais não se justifica, já que o processo de

criação das UCs seguiu seu curso normal, inclusive com consultas públicas nos municípios, reuniões em

Manaus, oitivas aos outros órgãos federais (SPU, Incra, Funai, MME, MAPA), negociações bilaterais,

passagem por crivos legais no ICMBio, no Ministério do Meio Ambiente e na Casa Civil da Presidência da

República.

Da mesma forma, a FUNAI já se pronunciou informando que todos os trâmites normais e

necessários para a criação das TIs mencionadas foram rigorosamente seguidos. As recém-criadas TIs

abrigarão indivíduos das etnias Mura, Kokama e Tikuna. Ainda segundo a FUNAI, as novas TIs são uma

reivindicação antiga dessas etnias e diversos estudos, pesquisas e audiências, foram feitas para a

implementação das TIs, que abrangem blocos ambientalmente distintos, complementares e extremamente

importantes do ponto de vista ecológico: a várzea e a terra firme.

Ressaltamos ainda que a criação dessas novas áreas protegidas irá trazer mais segurança e proteção

para as populações tradicionais e para a biodiversidade local, além de fortalecer a gestão ambiental no

estado do Amazonas.

Entendemos que qualquer movimento que vai contra a criação de áreas protegidas na Amazônia

brasileira, se opõe a tendência atual de valorizar, proteger e desenvolver a região amazônica, sua

biodiversidade e a sociedade local.

Porém, com a efetivação do governo interino, a anulação da criação das unidades de conservação e

terras indígenas tem sido usada como moeda de troca por grande parte da classe política amazonense.

Assim, solicitamos que esse tema seja socializado e discutido por todos, e que qualquer movimento

que vá contra essa importante conquista do povo amazonense e brasileiro, que é o aumento da proteção do

bioma amazônico, já tão pressionado e explorado, seja veementemente combatido e rejeitado.

Respeitosamente,

Diretoria Executiva da Ascema Nacional

Julho de 2016

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Moção de Apoio aos Servidores do IBGE Contra a Nomeação do Novo Presidente do

Órgão

Os delegados representantes dos servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do

PECMA, lotados no IBAMA, ICMBio, SFB e MMA, presentes ao Encontro Nacional dos Servidores da

Área Ambiental Federal, nos dias 06 a 07/07 e ao Encontro do DENTMA no dia 08/07, em Brasília; vêm a

público expressar seu total apoio à luta, legítima, justa e necessária, empreendida pelos servidores do IBGE,

contra a nomeação do Paulo Rabello de Castro.

A nomeação feita pelo presidente interino Michel Temer, causa espanto, pois é do conhecimento

geral que o presidente nomeado é diretor e criador da SR Rating, empresa que faz classificação dos riscos

de investir em determinado ativo, o que demonstra claramente o conflito de interesse existente para exercer

a função.

Ressalte-se que, o cargo de presidente do IBGE possibilita o acesso a todos os dados produzidos

sobre o país antes mesmo de serem levados a público.

Dessa forma, os Delegados presentes ao Encontro, apoiam e esperam que a organização e união dos

servidores do IBGE, consiga reverter esta nomeação temerária.

Brasília, julho de 2016.

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MOÇÃO DE REPÚDIO À LEI QUE PERMITE A INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS

NA BACIA AMAZÔNICA

A ASCEMA NACIONAL - Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialistas em

Meio Ambiente e PECMA, vem através desta manifestar o seu repúdio em relação à Lei Ordinária 79/2016,

sancionada em 30 de maio de 2016 pelo governador do estado do Amazonas.

Essa lei, que visa disciplinar a atividade de aquicultura no Estado do Amazonas e dá outras

providências, traz uma série de incongruências que colocam em risco o equilíbrio e a manutenção de toda

a biodiversidade amazônica. Entre as principais inadequações que essa lei traz, está a liberação do cultivo

de espécies exóticas no bioma amazônico; a possibilidade de barramento de igarapés e a autorização de

empreendimentos em Áreas de Preservação Permanente - APP, quando de “interesse público”.

É notoriamente sabido que a introdução de espécies não-nativas é um processo que tem induzido a

um complexo processo de degradação dos ecossistemas, de forma comprovada, com vários exemplos ao

redor do mundo, sendo os casos de introdução de espécies de peixes para aquicultura alguns dos mais

emblemáticos.

A prevenção de novas invasões se torna particularmente desafiadora nos casos de países em

desenvolvimento como o Brasil, onde decisões políticas são comumente baseadas em demandas de curto

prazo. Desta forma, a totalidade dos custos ambientais e sociais associados à introdução de espécies tem

sido irresponsavelmente minimizada, particularmente se há interesses de grupos específicos na exploração

comercial de espécies não-nativas. Nesses casos, as consequências de longo prazo para o meio ambiente,

para a economia e a sociedade têm sido amplamente ignoradas.

Além disso, os padrões epidemiológicos das doenças associadas à aquicultura são desconhecidos, e

representam sérios riscos biológicos, econômicos e sociais e que podem ser amplificados com a introdução

de espécies hospedeiras não-nativas. Particularmente nos trópicos, região na qual o estado do Amazonas

está francamente inserido, a propagação de doenças nos animais de cultivo pode ocorrer em uma velocidade

onde seja impossível de mitigar os efeitos. Pior ainda, essas doenças podem se propagar para espécies

nativas, amplificando os impactos ambientais e econômicos associados ao problema.

Neste contexto, é com muita apreensão que recebemos a notícia a respeito da aprovação dessa Lei

Estadual. Vale ressaltar que essa lei vai de encontro a Lei de Proteção á Fauna, que cita em seu Art. 31, que

a introdução de espécies exóticas sem prévia autorização é crime ambiental, inclusive passível de pena de

detenção. Entendemos que a criminalização desse tema é em função de sua relevância, e que o princípio da

precaução deve ser considerado, tendo em vista os impactos ambientai que a atividade pode causar, haja

vista as inúmeras pesquisas científicas que têm comprovado os riscos dessa prática.

Também é bastante preocupante a possibilidade de voltar a autorizar o barramento de igarapés e

outros cursos d’água para aquicultura. O Estado do Amazonas está na maior bacia hidrográfica do mundo

com milhares de espécies de flora e fauna que dependem dos ciclos naturais dos rios, tanto nos igarapés

(rio contínuo) como nas áreas de várzea (pelo pulso de inundação) e da conectividade destes sistemas. O

Amazonas já proibiu a instalação de barragens em igarapés e não há disponibilidade de nenhuma

justificativa técnica que embase esta possibilidade.

Entendemos que disciplinar a atividade de aquicultura no Estado do Amazonas é extremamente

importante, porém deve ser feito após amplo debate com os setores envolvidos, entre eles os pesquisadores,

aquicultores, legisladores e consumidores. Da mesma forma, os princípios de precaução e respeito ao meio

ambiente, devem ser premissas indispensáveis ao tema.

Assim, solicitamos que esse tema seja socializado e discutido pela sociedade e que a Lei Ordinária

79/2016, da forma como foi proposta, seja imediatamente revogada pelo governo do estado do Amazonas.

Respeitosamente,

Diretoria Executiva da Ascema Nacional

Junho de 2016

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Dia Nacional de Luta pelo Meio Ambiente – 10 de Agosto

Grandes ameaças aos Direitos Sociais estão se materializando pelas mãos do Governo Interino de

Michel Temer, dentre os quais ao Meio Ambiente, inviável sem uma Gestão Ambiental Pública fortalecida.

A Área Ambiental Federal, que já vinha sofrendo no último período, agora está mais ameaçada do que

nunca. Os servidores dos órgãos ambientais têm acompanhado com espanto os desmandos que implicam

em desmonte, desestruturação e loteamento político desses órgãos.

Nada justifica num período de interinidade as mudanças perpetradas pelo Presidente e o Ministro

do Meio Ambiente. A esse respeito diversas entidades dos servidores ambientais têm manifestado

corretamente seu repúdio e se mobilizado.

É chegado o momento de unificarmos nossas ações com uma só voz, enquanto responsáveis pela

gestão e execução da política ambiental, contra os ataques e retrocessos que vivenciamos. Com isso nos

somamos também às diversas lutas nacionais contra os retrocessos e ameaças aos direitos socioambientais

e trabalhistas pelo Governo Interino e o Congresso Nacional. É nosso dever unificar o funcionalismo

público contra o desmonte do Estado e por um outro destino para o Brasil que não seja pautado pela sanha

do poder econômico e os interesses das castas políticas.

A Ascema Nacional convoca todos os servidores da área ambiental e nossas entidades filiadas a

organizarem o Dia Nacional de Luta pelo Meio Ambiente (10/08) com atividades, atos e mobilizações por

todo o país contra as medidas nocivas do Governo Interino para área ambiental e pela garantia dos direitos

constitucionais socioambientais mediante uma gestão pública de qualidade. É hora de deixarmos as

pequenas diferenças de lado e arregaçarmos as mangas unidos.

Diretoria Executiva

Brasília, 27 de Julho de 2016

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O Governo Interino e o Desmonte do IBAMA

Como se não bastasse o violento ataque que a legislação ambiental brasileira vem sofrendo e a

drástica redução de verbas para o bom funcionamento dos órgãos ambientais federais, mais uma ameaça

vem do Governo Interino para comprometer a conservação do meio ambiente ecologicamente equilibrado,

cuja defesa é dever do Estado e do cidadão como determina nossa Constituição.

A sanha por cargos do Governo vem agora comprometer a já ameaçada estrutura do IBAMA com

recentes trocas de Superintendentes nos Estados. Saem técnicos concursados e entram políticos

desempregados sem nenhuma qualificação na área ambiental ou atuação anterior no IBAMA, aliás, como

no emblemático caso da Bahia, a única relação anterior com o órgão é ter sido autuado (multado).

Na Bahia foi nomeado para assumir a superintendência do IBAMA o Sr. Neuvaldo David de

Oliveira substituindo o Analista Ambiental Célio Costa Pinto, que é Especialista em Planejamento e Gestão

Ambiental e servidor de carreira do órgão. O novo Superintendente indicado, sem qualquer ligação com a

área ambiental, antes de ser político (Prefeito de Caravelas-BA) era bancário; foi autuado pelo IBAMA por

instalar uma rede de abastecimento de energia elétrica em local de restinga, Área de Preservação

Permanente. Para piorar também tem problemas com o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da

Bahia.

Em São Paulo onde foi exonerado Murilo Rocha, servidor concursado da Carreira de Especialista

em Meio Ambiente, a Superintendente nomeada é Vanessa Damo, de 33 anos, do PMDB da região do ABC

paulista. Vanessa foi recentemente Cassada do Mandato de Deputada Estadual pelo Tribunal Superior

Eleitoral. Formada em Desenho Industrial pela Faculdade Belas Artes, nunca atuou em órgãos ambientais

e muito menos tem experiência como gestora no Poder Executivo.

Em Goiás, não muito diferente de São Paulo, foi nomeado como Superintendente o Sr. Renato de

Paiva e Wanderley, 29 anos, que é Bacharel em Administração e vinha atuando como Coordenador de

Logística da Junta Comercial do estado de Goiás, também sem nenhuma trajetória em órgãos ambientais

ou formação acadêmica na área.

O cargo de Superintendente do IBAMA é de extrema responsabilidade e exige alto conhecimento

técnico para a tomada de decisões. O órgão é responsável por executar ações das Políticas Nacionais de

Meio Ambiente, relativas ao Licenciamento Ambiental, ao Controle da Qualidade Ambiental, à

Autorização de Uso dos Recursos Naturais e à sua Fiscalização, além do Monitoramento e Controle

Ambiental. Tal cargo tem a responsabilidade de fazer a Gestão Ambiental de milhões de cidadãos

brasileiros e não pode ficar na mão de pessoas sem as devidas qualificações, apenas para cumprir

compromissos políticos.

Como servidores dos órgãos ambientais exigimos que as novas nomeações levem em consideração

muito mais que o mero apadrinhamento de partidos políticos. Exigimos profissionais com formação e

atuação específica na área ambiental. Exigimos pessoas comprometidas com a causa ambiental e com a

ética que o serviço público de qualidade merece. Pelo meio ambiente, fonte da vida, pelo bem do cidadão

brasileiro e pelo futuro do nosso país.

A ASCEMA repudia essas nomeações descabidas de pessoas sem as devidas qualificações e

continuará a sua luta, ao lado dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e PECMA

contra o desmonte dos órgãos ambientais.

Diretoria Executiva

25/07/2016

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NOTA PÚBLICA EM RELAÇÃO AO PL 4250/15 E AO PLC 33/16 NO SENADO.

As entidades nacionais representativas dos servidores da Carreira de Especialista em Meio

Ambiente e do PECMA – Ascema Nacional e CONDSEF, foram surpreendidos no último 02/06/2016, com

a aprovação, no Plenário da Câmara dos Deputados, do relatório substitutivo do Projeto de Lei 4250/15,

feito pelo relator Deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), que alterou a redação da lei 10410/02 em seus artigos

11i 43e 1344.

Destaca-se a alteração do requisito de ingresso para o Técnico Administrativo e Ambiental fazendo

exigência de curso de graduação.

Ressaltamos que esta alteração não foi debatida e nem faz parte da proposta de reestruturação da

CEMA e do PECMA construída e aprovada nas instâncias das entidades nacionais e protocolada no

Ministério do Planejamento em 21 de maio de 201545, fazendo parte de Termo de Acordo 16/201546.

Para que as entidades pudessem assinar este acordo, foram feitas inúmeras assembleias em todo o

país, de maneira a ter respaldo e legitimidade das entidades nacionais para a assinatura do Acordo.

Os pontos contemplados no PL 4250/15, em linhas gerais tratam:

- Criação da GQIII para os servidores dos cargos de Analistas Ambientais e Administrativos

e Técnicos Ambientais e Administrativos;

- Incorporação da Gratificação de Desempenho para os aposentados e pensionistas; e

- reposição no percentual de 10,8% divididos em duas parcelas (5,5% a partir de 1º. de agosto

de 2016 e 5% para janeiro de 2017).

Como a alteração proposta dos artigos 11 e 13 no PL 4250/15 na Câmara dos deputados, e PLC

33/16 no Senado Federal, não ter sido discutida em nenhuma entidade de classe e não ser parte do acordo

com o Governo, não encontrou respaldo entre os senadores o que poderá ocasionar atrasos e prejuízos aos

servidores contemplados neste PLC, que além dos servidores da área ambiental federal atinge em cheio

mais de 550.000 servidores de diversas carreiras de vários órgãos federais.

Neste sentido, a Ascema Nacional e a Condsef, vêm pelo presente informar que em nenhum

momento estas entidades apresentaram emendas ao Projeto original na Câmara e ao PLC no Senado

Federal.

Finalmente, as entidades representativas repudiam as alterações feitas na Câmara de Deputados, de

forma arbitrária e irresponsável, sem discutir com os servidores da CEMA e do PECMA, que junto com

outras categorias de servidores federais serão prejudicados.

Brasília, 08 de julho de 2016.

43 Art. 11 – Trata dos requisitos para o ingresso no cargo Técnico Ambiental e Administrativo. 44 Art. 13 – Trata da gratificação de qualificação. 45 http://www.ascemanacional.org.br/wp-content/uploads/2015/05/Informe_Reunioes_MMA_20mai_MPOG_21mai2015.pdf e

http://www.ascemanacional.org.br/proposta-de-reestruturac%CC%A7a%CC%83o-da-carreira-de-especialista-em-meio-ambiente-e-pecma-

aprovada-encontro-nacional-dos-servidores-maio-de-2015/ 46 http://www.ascemanacional.org.br/informe-conjunto-ascema-nacional-condsef-de-171115-referente-campanha-salarial-2105-e-o- termo-

de-acordo-da-area-ambiental-federal-assinado-no162015/

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ESCLARECIMENTO SOBRE AMEAÇA À GRATIFICAÇÃO DE QUALIFICAÇÃO III – GQ-III

POR CONTA DE UM GRUPO DE SERVIDORES IRRESPONSÁVEIS

Vimos esclarecer e alertar a respeito do risco quanto à tramitação no Congresso do nosso acordo

com o Governo sobre o reajuste salarial e a possibilidade de não criação da Gratificação de Qualificação

nível III – GQ III, por Veto Presidencial, para os níveis superior e intermediário da CEMA/PECMA, devido

a uma ação irresponsável de alguns poucos servidores Técnicos Administrativos, que representam apenas

a si mesmos, não fazendo parte de nenhuma entidade representativa da carreira CEMA/PECMA, usando a

ANFEMA47 para tanto.

Como já foi relatado48 o Projeto de Lei 4250/15 sofreu uma Emenda na Câmara que transforma os

cargos de Técnico Ambiental e Técnico Administrativo do IBAMA e ICMBio (excluídos os do MMA e

SFB) em cargos de Nível Superior. Tal Emenda sofreu pedido de rejeição no Senado49, onde tramita como

PLC 33/16. Caso houvesse tal alteração no Senado o Projeto deveria retornar obrigatoriamente para a

Câmara, colocando assim em risco não só o nosso acordo mas

o de outros 550.000 servidores federais. Destaque-se que essa alteração na Câmara não fez parte do

acordo assinado e sequer da proposta debatida com o Governo em 2015, pois não foi levada a nenhum

fórum deliberativo de nenhuma entidade, absolutamente NENHUM, ainda que os que a levaram adiante

tenham participado do Encontro Nacional dos Servidores de 201550 e sido eleitos para o de 2016, não

comparecendo a esse último.

Devido a essa confusão, na CCJ do Senado foi de iniciativa exclusiva do Senador Ricardo Ferraço

propor uma emenda rejeitando a mudança para nível superior os cargos de Técnico. Acontece que o projeto

ao passar pela Comissão seguinte, CAE, no dia 12/07/16, sofreu nova alteração, retirando a emenda da

CCJ, para que o projeto não voltasse para a Câmara e fosse direto à sanção ou veto do Presidente Interino.

No entanto, para isso foi feito um acordo de que se encaminhassem os pedidos de rejeição do Senado como

vetos pela Presidência da República. Mas pela confusão o entendimento do Senador Fernando Bezerra foi

que deveria ser vetado todo o artigo do Projeto que cria a GQ III51.

A Ascema Nacional, por essa confusão que não tem qualquer responsabilidade, está tentando

reverter esse cenário e garantir a manutenção do acordo conforme assinado em 2015, com a GQ III.

Estivemos no Gabinete do Ministro do Meio Ambiente, na Secretaria Executiva do MMA, e informamos

às presidências do IBAMA e ICMBio sobre o problema.

Por fim uma explicação adicional.

Os responsáveis por essa lambança, para tentar se isentar de qualquer responsabilidade, agora estão

propagandeando mentiras e calúnias execráveis sobre a Ascema Nacional e a Asibama DF, bem como sobre

alguns de seus membros. Primeiro, nenhuma dessas entidade ou seus membros tiverem parte em qualquer

solicitação a qualquer parlamentar de ambas as Casas do Congresso sobre qualquer Emenda, pois não houve

qualquer deliberação sobre elas em seus fóruns. E segundo, repudiamos o método escuso de um pequeno

grupo que se arvora o direito de prejudicar toda a carreira em busca de seus próprios interesses sob o

pretexto de representarem os interesses dos servidores dos cargos de nível intermediário. Esqueceram

inclusive de, nessa Emenda na Câmara, colocar o setor desses cargos da carreira mais prejudicado e com

mais restrições, o PECMA do MMA e SFB.

Alertamos ainda que o objetivo da Emenda da Câmara era não chamar qualquer atenção, ser

aprovada de modo sorrateiro conforme age esse grupo. Ela sequer foi debatida nessa Casa ou foi

apresentada como Emenda como as demais. Foi inserida diretamente no texto do Projeto de Lei, de centenas

47 Associação dos Fiscais Federais do Meio Ambiente 48 Nota Pública em relação ao PL 4250/15 e PLC 33/16 no Senado Federal. Disponível em: http://goo.gl/qrL1hN. 49 Emenda nº3, de 23/06/16. Disponível em: http://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/126099. 50 Proposta de Reestruturação da Carreira CEMA/PECMA aprovada no encontro nacional dos servidores – maio de 2015. Disponível em:

http://goo.gl/I70bUj. 51 O Senador disse que será objeto de Veto da Presidência o art.76 do PLC 33/2016, no item que cria a GQ III, art.13 B da Lei 10.410/02

(CEMA/PECMA). Disponível em (Aos 51 minutos e 35 segundos do vídeo): https://www.youtube.com/watch?v=W5D5nzD6mmA.

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de páginas, sem sequer ser mencionada pelo relator. Assim, o objetivo evidente era ser aprovada sem que

ninguém soubesse. Entretanto, como nem todo mundo funciona ao gosto desse grupo de servidores

irresponsáveis, os órgãos públicos identificaram essa e outras mudanças aos projetos de lei e solicitaram a

retirada pelo parlamento, pois não foram objeto de acordo com o Ministério do Planejamento em 2015. A

Secretaria Executiva do Ministério do Meio Ambiente produziu o Ofício 117/2016 em que encaminha à

Casa Civil pedido de retirada da emenda que transforma os cargos de nível médio em nível superior por

não ter sido objeto do Acordo firmado em 2015.

Diretoria Executiva Brasília, 12/07/2016

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Carta N° 43 AN / 2016 Contra a Portaria 48/16-ICMBio

Ao Sr. Cláudio Carrera Maretti, Presidente do ICMBio

A Ascema Nacional vem a público se posicionar contrária a Portaria Nº 48, de 17 de maio de 2016,

que “dispõe sobre os procedimentos referentes ao apoio aos conselhos gestores das unidades de conservação

federais, sua integração no ICMBio e respostas às petições aprovadas por eles”.

A Portaria demonstra um claro retrocesso, principalmente em dois pontos:

1) Por tratar conselhos deliberativos e consultivos como conselhos de apoio às Unidades de

Conservação que não na tem respaldo na legislação que trata das Unidades de conservação (SNUC);

2) Por ser um ato arbitrário, que cerceia a autonomia dos conselhos, além de se configurar

como um insidioso ato de censura às atividades dos Conselhos Gestores, pois conforme exposto no

parágrafo 4 º, do Art. 4º, proíbe os conselhos (inclusive os deliberativos) de “encaminhar petições a

destinatários externos ao ICMBio, a menos que uma unidade organizacional do Instituto assim decida,

seguindo normas e procedimentos institucionais.” (grifo nosso).

Tais procedimentos, em nosso entendimento, indica claramente a intenção de reduzir a participação

e a efetividade dos conselhos na Gestão das Unidades de Conservação e uma tentativa de amordaçar o

direito a voz que um Conselho deve possuir para exercer suas atribuições, sem a tutoria da Instituição. Além

da perda da autonomia, essa portaria atenta contra a participação e o controle social no processo de gestão

de UCs, uma vez que busca deslegitimar a participação da sociedade nos processos de gestão das UCs, o

que obviamente contraria o SNUC e os princípios de controle e participação social.

Encaminha-se carta dos servidores que ratificamos pelo seu conteúdo técnico e crítico ao momento

atual que vivemos na política nacional, com perigo eminente de perda e enfraquecimento da legislação

ambiental.

Atenciosamente,

Brasília-DF, 19 de maio de 2016.

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Carta n° 11 AN / 2016 ENCAMINHA A CARTA ABERTA DOS SERVIDORES DO ICMBIO

PRESENTES NO II SEMINARIO DE BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO DE UNIDADES DE

CONSERVAÇÃO, Fev/2016

Brasília-DF, 26 de fevereiro de 2016.

A Sua Senhoria, o Senhor Cláudio Maretti Presidente

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio.

Senhor Presidente,

A Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do

PECMA-Ascema Nacional, entidade associativa e de classe legalmente constituída, inscrita no CNPJ n°

08.452.840.0001-05, sediada no SCEN, Trecho 02, Ed. Sede do Ibama, Brasília-DF, neste ato representado

por Seu Presidente, Emerson Luiz Nunes Aguiar, vem respeitosamente, perante vossa senhoria apresentar

o que segue:

Encaminhamos Carta Aberta dos Servidores do Instituto Chico Mendes, presentes do II Seminário

de Boas Práticas de Gestão de Unidades de Conservação, realizado em Brasília, no período de 21 a 26 de

fevereiro de 2016, com apoio da Ascema Nacional.

Solicitamos um posicionamento contundente da Direção deste Instituto, as quais solicitamos

atendimento.

Atenciosamente,

CARTA ABERTA DOS SERVIDORES DO ICMBIO PRESENTES NO II SEMINARIO

DE BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, BRASILIA, 25 DE

FEVEREIRO DE 2016

Considerando o desconhecimento pela conjunto dos servidores da proposta de reforma na estrutura

do ICiviBior que deverá afetar Sede, UAAFs, Centros, Coordenações Regionais e Unidades de

Conservação;

Considerando os indicativos de que essa reforma administrativa gerará impactos negativos sobre a

gestão e a vida funcional dos servidores, tais como: perda de função, remoção, suspensão de processos e

atividades em andamento e que esses impactos prejudicam o cumprimento de nossa missão institucional

junto à sociedade;

Considerando a desconfiança e a falta de respeito da Direção do 1CMBio em relação aos servidores

da instituição demonstrada num processo de reestruturação pouco transparente,

Considerando a representatividade do público presente neste Seminário, oriundo de todas as regiões

do país e que possui experiência em gestão da soclobiodiversidade e familiaridade com o universo de

atuação da gestão ambiental federal, tendo inclusive enfrentado outro custoso processo de reforma

administrativa quando da criação do ICMBio;

Considerando que a motivação da reforma é a redução de custos na gestão federal, com fechamento

de bases, redução de orçamento e corte de cargos e não a melhoria ria efetividade dessa gestão, como vem

sendo alardeado;

Nós, servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade — ICMBio,

presentes no II Seminário de Boas Práticas de Gestão em Unidades de Conservação, nos manifestamos

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insatisfeitos com a forma antidemocrático como vem sendo conduzida a proposta de "NOVOS ARRANJOS

ORGANIZACIONAIS" para a instituição, de caráter restrito e limitado a alguns setores e chefias, excluindo

o conjunto dos servidores de participar do processo.

Solicitamos à Direção do ICMBIO, que a ASCEMA e CONDSEF tenham acesso a integra das

propostas de reformulação discutidas pela direção, para que elas levem ao conhecimento do corpo de

servidores em reuniões locais para discussão, antes de sua aprovação final e publicação:

Solicitamos também, que seja instalada imediatamente a Mesa Setorial Permanente de Negociação

Coletiva dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio ambiente, junto ao Ministério do Meio

Ambiente para que esta seja instrumento na tomada de decisão no processo de Rearranjo Institucional;

Solicitamos também às Entidades representativas dos servidores que consultem seu corpo jurídico

e tomem as providências necessárias, caso nossas solicitações não sejam atendidas.

25 de Fevereiro, 2016

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MENSAGEM DE FIM DE ANO, 2016

Apesar da crise... Continua a luta por um Feliz Natal e Próspero 2016!!!

O ano de 2015 foi notadamente marcado pela instabilidade política e econômica, que até o seu

desfecho promete fortes emoções nos bastidores do poder.

A crise, fruto da investida do grande capital sobre um governo inábil, que para se manter, teve que

sujeitar a ampla maioria da população brasileira às intempéries de uma política econômica voltada ao

mercado e sequiosa por destruir avanços socioeconômicos e ambientais históricos, inclusive promovendo

retrocessos que, destacadamente fizeram vítimas os trabalhadores em geral e as minorias.

Outro destaque para 2015, foi a configuração de nosso Congresso Nacional, reacionário, voltados

aos interesses dos grupos econômicos em detrimento da segurança ambiental e das populações tradicionais

e indígenas.

Um Congresso afeito às manobras para o benefício próprio de seus mandatários, que expôs a

democracia de forma intestinal, conforme os fatos recentes que estão longe de ser aquilo que brasileiro

espera de um país forte e soberano.

Outro triste legado que será deixado por 2015 foi a tragédia ocorrida em Mariana – MG, com o

rompimento da Barragem de Fundão, um dos maiores desastres socioambientais do Brasil, promovido pela

ganância e pela falta de atendimento aos critérios técnicos. O mais triste, é ver que não se teve nenhum

aprendizado disso tudo, uma vez que o Senado Federal aprovou o PLS 654/2015, que simplifica o

Licenciamento Ambiental e em declarações recentes, a própria Presidente do IBAMA, Marilene Ramos,

que deveria salvaguardar o Licenciamento Ambiental Federal, para que tragédias como a que ocorreu em

Mariana fosse evitada, se manifestou favorável ao auto-licenciamento a ser realizado pelo empreendedor.

Do ponto de vista das questões do funcionalismo público e de nossa Carreira, 2015 foi um dos anos

mais difíceis, pois além dos ataques desferidos contra funcionalismo, como o por exemplo, a suspensão de

concursos públicos por dois anos e a retirada do abono permanência (que certamente virá à tona em 2016)

acarretarão efeitos devastadores sobre as condições de trabalho em todos os órgãos e instituições, pois

promoverão uma dramática redução do quadro de servidores, e, consequentemente, comprometerá a

qualidade do serviço prestado à população.

Quanto às negociações de nossa proposta de reestruturação da CEMA/PECMA, o processo, sob o

aspecto remuneratório, foi marcado pela intransigência e pela imposição de um percentual de reajuste de

10,8% em dois anos, sendo que a primeira parcela será paga apenas em agosto/2016, isso num cenário em

que a lucratividade dos bancos atingiu 40% (primeiro semestre de 2015, em relação ao mesmo período de

2014) e com uma inflação prevista de 10,8%, ou seja, nosso aumento. salarial já foi corroído em 2015. Em

que pese termos conseguidos fechar o acordo para implantação da Gratificação de Qualificação – GQ III e

a aposentadoria pela média dos pontos dos últimos cinco anos, que trará melhorias para quem se aposentou

nos últimos cinco anos em diante.

Quanto aos aspectos não remuneratórios, obtivemos importantes vitórias, mesmo em um cenário de

adversidades, como a instalação do Fórum de Gestão de Pessoas e da Mesa Setorial de Negociações

Permanente do Ministério do Meio Ambiente, que é um espaço de negociações legítimo e onde temas de

grande relevância para a área ambiental serão tratados e demandas históricas dos servidores poderão ser

viabilizadas, a exemplo do processo de redistribuição por vacância de cargos, que está em fase de consulta

jurídica para publicação, já é um produto do Fórum de Gestão de Pessoas. Dastaque-se que tais conquistas

se deu em virtude da luta dos servidores, que em momentos cruciais das negociações, ocuparam, inclusive

o Gabinete da Ministra .

Numa análise real da conjuntura, para 2016, as perspectivas não são muito animadoras, em virtude

dos cenários político e econômico.

Para o meio ambiente, por mais que tenha ocorrido alguns avanços na COP 21, a perspectiva não é

das melhores, uma vez que os recursos para a gestão ambiental federal, praticamente continuam os mesmos,

sem contar com o agravante de não haver a reposição de servidores devido à suspensão de concursos

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públicos e da iminente aprovação da extinção do Abono Permanência, que provocará aposentadoria em

massa.

Os ataques à Política Nacional de Meio Ambiente deverão ocorrer de maneira mais virulenta.

A inflação não demonstra sinal que arrefecerá, ou seja, a corrosão da nossa massa salarial seguirá

de vento em popa.

Infelizmente, esse é o cenário que temos. Mas, isso também traz um momento para reflexões e

ações. Urge a necessidade de nos organizarmos para fazer esse enfrentamento.

Essas são as perspectivas, mas as perspectivas podem ser mudadas, somos os senhores de nossos

destinos e as nossas vitórias serão do tamanho de nossa luta.

Apesar das dificuldades encontradas em 2015 e das expectativas para 2016, não esmoreceremos

diante das dificuldades. Com a devida serenidade e empenho que demonstramos neste ano, continuaremos

a nossa batalha por dias melhores.

Com o espírito fraterno, desejamos às servidoras e aos servidores da CEMA e do PECMA, um Feliz

Natal e um Próspero 2016!!!

DIRETORIA EXECUTIVA DA ASCEMA NACIONAL

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CARTA DOS SERVIDORES À COMISSÃO DE ÉTICA DO ICMBio

Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente

Prezada Comissão de Ética,

Ficamos contentes pelo pedido de desculpas e pelo reconhecimento do erro cometido pelo colega

em sua palestra “O papel do servidor público e a ética”, proferida no dia 21 de outubro de 2014. Contudo,

não podemos deixar de fazer diversas ressalvas importantes, que, esperamos, sirvam de aprendizado para

esta Comissão de Ética (CE).

Antes desta carta aberta, houve a publicação de uma Nota Explicativa no dia 12 de novembro de

2015 afirmando que

“a fala editada do representante da Comissão de Ética tirou do contexto da palestra uma afirmação

sobre assédio sexual, gerando forte reação negativa. A publicação do vídeo editado demonstra a intenção

de denegrir [pedimos cuidado no uso de palavras que associam o ser negro a aspectos negativos] a imagem

da Comissão de Ética e de seus membros, bem como comprometer os trabalhos que vêm sendo executados

com empenho e dedicação”.

Consideramos, portanto, que a retratação não deveria referir-se tão somente à fala do colega, mas

também a este posicionamento da CE que tentou desqualificar a crítica dos servidores da Instituição ao

insinuar que as palavras de machismo proferidas são frutos de uma impressão induzida pela edição do

vídeo. Aproveitamos para convidar a CE a divulgar o vídeo na íntegra, pois este se configura como a única

evidência capaz de justificar a acusação feita no trecho acima destacado. Não teremos problema algum em

pedir nossas desculpas sinceras caso nossa interpretação tenha sido motivada pela edição do mesmo.

Foi também dada pela CE importância minorada à insatisfação dos servidores, sobretudo das

mulheres, pois esta foi interpretada na Nota Explicativa como uma forma intencional de “denegrir” a

imagem da Comissão de Ética, mas não como uma intenção de combater as relações de assédio e a

reprodução da cultura do machismo, tão arraigada em nossos modos de vida e em nossa rotina de trabalho.

Pedimos que nossas críticas sejam recebidas com a devida importância das próximas vezes e com a

seriedade exigida pelo tema.

Ficamos mais uma vez insatisfeitos quando na Carta Aberta é tratada a reprodução da cultura

machista como um lapso. Longe de querermos desmerecer os 37 anos de serviço público do colega, temos

a intenção de, primeiro, fazer com o que o mesmo, juntamente com toda a CE, faça uma auto-reflexão sobre

este delicado tema. Omachismo, assim como o racismo, a homofobia, a xenofobia ou qualquer outra forma

de ideário preconceituoso, não podem ser entendidos como lapsos. Eles são consequências de uma crença

que adquirimos através de nossa educação e nossas referências durante toda a nossa vida em sociedade,

independente da idade ou tempo de serviço. E é honroso assumir que erramos por carregarmos em nós tais

preconceitos. Assumirmos o machismo, o racismo, a homofobia ou qualquer preconceito que seja é sempre

um primeiro e grande passo. Desta forma, não conseguimos aceitar a explicação que a fala do colega ou a

Nota Explicativa da CE foram lapsos, mas sim a expressão e reprodução de uma cultura preconceituosa

construída ao longo de uma vida ou um descuido forjado pela nossa formação notadamente sectária e

preconceituosa.

Fica como sugestão à CE que se tenha maior cuidado, discussão, leitura e reflexão sobre o tema, e

que esta Comissão avance para além do entendimento das leis e demais regulamentos referentes às

atribuições da CE, pois esta é uma instância de extrema importância numa instituição pública de onde se

espera que discussões como estas, que ultrapassam o legalismo, sejam sempre travadas e aprimoradas. Caso

nossas recomendações sejam realmente levadas a cabo e com a devida seriedade, certamente não ouviremos

mais desta CE palavras como as criticadas por nós nesta carta.

Gostaríamos de complementar nossa sugestão informando que as expressões do machismo geram

resultados palpáveis, com um enorme poder de tocar a realidade prática. Não são poucas as servidoras e

servidores vítimas de assédio moral ou sexual no Instituto Chico Mendes que se sentiram desamparados ou

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desconfiados das análises da CE após os episódios aqui tratados. Também não são poucos os servidores e

servidoras que, devido aos casos de assédio, desenvolveram problemas de saúde, físicos ou psicossociais,

crises familiares, ou caíram numa completa desmotivação pelo trabalho, em descrédito no funcionamento

da instituição e na capacidade da promoção da justiça pela administração pública.

Destarte, como o machismo que habita em nós - não somente no colega da CE - tem consequências

reais (muitas vezes cruéis e invisibilizadas), nada mais honesto que a retratação desta CE ultrapasse um

pedido de desculpas, reparando de forma também real e prática as consequências do machismo

reproduzidos pela Comissão. Ficaríamos, portanto, completamente satisfeitos se todos os processos

administrativos de assédio a mulheres analisados pelo colega fossem revistos por uma outra servidora,

como solicitado por nós. Ficamos novamente insatisfeitos em notar que esta CE em sua Carta Aberta não

se pronuncia sobre esta reivindicação. Esperamos que a preocupação em reparar de forma real as

consequências do fato gerador do pedido de desculpas supere a preocupação com a imagem da própria CE.

Sugerimos ainda que a CE adote como prática de rotina que os processos de assédio denunciados

por mulheres sejam analisados prioritariamente pelas mulheres que compõem esta Comissão e que, se

possível, a composição da CE seja paritária entre gêneros. Ressaltamos também que já é passada a hora de

nossa instituição se dedicar a uma campanha séria de combate ao machismo em ambiente de trabalho, e a

CE poderia ser uma forte aliada para este desafio.

Agradecemos à Comissão de Ética pelo diálogo e esperamos que nossas demandas sejam recebidas

e respondidas com a atenção merecida. Ao colega da Comissão de Ética, informamos que o combate a uma

cultura preconceituosa tão arraigada em nossa educação é sim uma tarefa extremamente difícil, complexa

e demorada. Colocamo-nos todos juntos nesta lida, que deve ser diária, em busca da contestação de nossos

privilégios e extirpação de nossos preconceitos.

No ensejo, agradecemos o apoio da ASCEMA Nacional e parabenizamos a nossa mobilização como

servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (ICMBio, IBAMA e MMA), seja nos fóruns

presenciais ou nas redes sociais, pois pelo teor da Carta Aberta em comento já prenunciamos ao menos um

mínimo passo avante à construção de uma sociedade mais dialógica, justa, livre e solidária.

14 de dezembro de 2015

1. AMANDA SANTOS SOARES, Matrícula 1820442/ICMBio

2. ANA PAULA GOMES LUSTOSA, Matrícula 1103037/ICMBio

3. ANDERSON DE SOUZA VICENTE, Matrícula 1413389/IBAMA

4. ANDRÉ FAVARETTO BARBOSA, Matrícula 1572178/IBAMA

5. ANDREA VON DER HEYDE LAMBERTS, Matrícula 1423203/ICMBio

6. BIANCA THAÍS ZORZI TIZIANEL, Matrícula 2170401/ICMBio

7. BRUNO MARCHENA ROMÃO TARDIO, Matrícula 1559755/ICMBio

8. CAROLINA ESTEVAM DE PINHO ALMEIDA, Matrícula 2169619/ICMBio

9. CECILIA CRONEMBERGER DE FARIA, Matrícula 1364671/ICMBio

10. DAYANI GUERO, Matrícula 1830818/ICMBio

11. DIEGO MONTEIRO, Matrícula 1525026/ICMBio

12. EDUARDO MUCCILLO BICA DE BARCELOS, Matrícula 1364877/ICMBio

13. EDUARDO SOUZA SOARES, Matrícula 1736925/MMA

14. ERIDIANE LOPES DA SILVA, Matrícula 1365253/ICMBio

15. FÁBIO ANDRÉ FARACO, Matrícula 2362098/ICMBio

16. FLÁVIO BOCARDE, Matrícula 1465739/ICMBio

17. GABRIEL DE ALBUQUERQUE CARVALHO, Matrícula 2082252/IBAMA

18. GUILHERME ARANHA, Matrícula 1907310/MMA

19. ISAURA DE OLIVEIRA BREDARIOL, Matrícula 1714082/ICMBio

20. JÂNIO OLIVEIRA COUTINHO, Matrícula 1917123/MMA

21. JERÔNIMO CARVALHO MARTINS, Matricula 1511234/ICMBio

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22. JOÃO HENRIQUE FERREIRA DE BRITO, Matrícula 1771551, IBAMA

23. KARINE LOPES NARAHARA, Matrícula 1474651/IBAMA

24. KATIA REGINA AURICH, Matrícula 1365150/ICMBIO

25. LEIDE JANE V. ABRANTES, Matrícula 1047934/ICMBIO

26. LEONCIO PEDROSA LIMA, Matrícula 1439098/ICMBio

27. LILIAN MARIA MENEZES LIMA, Matrícula 2448513/IBAMA

28. LISANDRO MARCIO SIGNORI, Matrícula 1713727/ICMBio

29. LISANGELA CASSIANO, Matrícula 1573986/ICMBio

30. LUCAS COUTINHO MAGNIN, Matrícula 2169783/ICMBio

31. LUCIA LOPES, Matrícula 1292744/MMA

32. LUÍS WAGNER FERREIRA GUIMARÃES, Matrícula 1715328/ICMBio

33. LUISA JULIANA SILVEIRA LOPES, Matrícula 1243450/ICMBio

34. MANOELLE REIS PAIVA, Matrícula 1573987/ICMBio

35. MARCELA XAVIER MACHADO, Matrícula 1364711/ICMBio

36. MÁRCIA CASARIN STRAPAZZON, Matrícula 1577863/ICMBio

37. MARCO AURÉLIO LESSA VILLELA, Matrícula 1907606/IBAMA

38. MARCOS HIROSHI TANIWAKI, Matrícula 2407788/IBAMA

39. MARIANA COELHO DEUSDARÁ, Matrícula 2078626/IBAMA

40. NANA BRASIL FALCÃO NASCIMENTO, Matrícula 2168856/ICMBio

41. NATHÁLIA PORTERO DA SILVA, Matrícula 1522906/ICMBio

42. NEUZA MARIA GONÇALVES PEREIRA, Matricula 1577973/ICMBIo

43. OLIVAR JOSÉ SALLES BENDELAK, Matrícula 2034791/ICMBio

44. PABLO DE AVILA SALDO, Matrícula 1413302/ICMBio

45. PATRÍCIA DOS PASSOS CLARO, Matricula 15740145/ICMBIO

46. PRISCILA MARIA DA COSTA SANTOS, Matrícula 1489932/ICMBio

47. RENATA CORRÊA APOLONI, Matrícula 1907726/MMA

48. RENATA DANIELLA VARGAS, Matrícula 1443454/ICMBio

49. ROBERTA FREITAS, Matrícula 1572636/ICMBio

50. RODRIGO LEAL MORAES, Matrícula 1715293/ICMBio

51. RONALDO FREITAS OLIVEIRA, Matrícula 1365119/ICMBio

52. ROSEMARY DE JESUS DE OLIVEIRA, Matrícula 1572129/ICMBio

53. ROSSANA EVANGELISTA SANTANA, Matrícula 1572637/ICMBio

54. TATIANI ELISA CHAPLA, Matrícula 1907154/MMA

55. THAMIRIS DA SILVA SOARES, Matrícula 2077012/IBAMA

56. THIAGO DIAS FERREIRA, Matrícula 1713728/ICMBio

57. VERA ÉLEN NASCIMENTO FREITAS, Matrícula 0686206/ICMBio

58. WAGNER FALCÃO CARLOS, Matrícula 2169108/ICMBio

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207

Carta N°116 / 2015 - Ascema Nacional à Comissão de Ética da Presidência da

República

Ao Ilmo. Sr.

Dr. Américo Lourenço Masset Lacombe - Presidente da Comissão de Ética Pública —

Presidência da República

Palácio do Planalto, Anexo l-B, sala 102

Brasília - DF CEP: 70.150-900

C/Cópia ao limo Sr.

Dr. Cláudio Carrera Maretti — Presidente do ICMBio

EQSW 103/104, Complexo Administrativo, Setor Sudoeste, Bloco C, lo Andar Brasília — DF CEP:

70.670-350

A ASCEMA Nacional tomou conhecimento de um vídeo https://www.voutube.com/watch?v=KL

MCciJeufY8zfeature—youtu.be%29 de um evento organizado pela Coordenação Geral de Gestão de

Pessoas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (CGGP/ICMBio) em outubro de

2014, no qual o servidor Ricardo José Calembo Marra, membro titular da Comissão de Ética, fala sobre

assédio sexual. No vídeo, o servidor recomenda às mulheres que "se vistam adequadamente" e que "se

preservem para que evitem o assédio". Diz ainda que todas as ocorrências de assédio "são decorrentes de

uma exposição maior da mulher". A ASCEMA Nacional considera absurda e inaceitável a fala do servidor,

que joga a culpa do assédio e a responsabilidade por evita-lo sobre a vítima. O fato é ainda mais grave por

se tratar de um representante da Comissão de Ética, responsável pela apuração de vários casos de assédio

denunciados ao órgão.

O assédio sexual é mais uma das violências impostas às mulheres pelo machismo existente na

sociedade. A culpabilização da mulher pelo assédio do qual foi vítima é uma face ainda mais perversa desse

machismo. Como se não bastasse o sofrimento emocional que ❑ assédio provoca na vítima, afetando sua

vida pessoal e profissional, a ideia de que ela é culpada pelo assédio e de que poderia tê-lo evitado causa

um sofrimento ainda maior. Ao mesmo tempo, deixa o terreno livre para os assediadores.

A fala de um representante da Comissão de Ética de um órgão federal nesse sentido é um fato

gravíssimo. Pode ser entendido como um sinal verde para que os casos de assédio sexual se multipliquem

e um incentivo para que as mulheres não denunciem. A administração pública deve ser exemplo na gestão

de pessoas e no combate às opressões nos locais de trabalho.

Sendo assim, exigimos que a Comissão de Ética Pública em conjunto com o ICMBio, tome as

providência necessárias de forma que haja uma retratação imediata do ICMBio, deixando claro um

posicionamento contrário à fala do servidor; um compromisso real do órgão•cern-treambate ao assédio

moral e sexual dentro dos locais de trabalho através de campanhas de prevenção e incentivo à denúncia dos

casos existentes e da punição dos assediadores; o afastamento imediato do servidor Ricardo José Calembo

Marra das suas funções na Comissão de Ética do órgão, com a revisão de todos os casos de assédio apurados

pelo mesmo.

Brasília, 10 de Novembro de 2015

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208

Notas Sobre um Escândalo: O Pacote Renan-Dilma – ‘Agenda Brasil’

O Brasil vive uma ‘crise’ econômica e uma ainda maior na política. Só não há a percepção de que

o Brasil vive uma crise ambiental de sérias consequências sócioeconômicas. O acuado Governo Dilma,

para se sustentar, decidiu abraçar com alegria a “solução” Renan Calheiros. Muito embora pareça uma

jogada do desespero para recompor sua base política e isolar o presidente da Câmara Eduardo Cunha, é na

verdade uma aposta estratégica e não uma manobra circunstancial. Não estamos diante ‘apenas’ de ajustes

econômicos, nos afronta uma reforma de caráter de Estado. É um ataque tão vultoso que ainda nos é

inominável

E porque falamos de crise ambiental no início deste texto? Porque precisamos falar sobre

crescimento. A pauta da Agenda Brasil tem como premissa a necessidade de o Brasil “voltar a crescer”.

Isso em poucas palavras significa empreender a solução historicamente imposta para superar crises no

Brasil, que é empreender obras sem planejamento, normalmente superfaturadas e com alto custo social.

Mas para realizar obras é necessária muita energia; e para ter energia são necessárias muitas obras. Isso

significa simplificar regras de licenciamento ambiental; retirar direitos de populações tradicionais e de

populações vulneráveis; diminuir a proteção de ambientes prioritários para a conservação; ameaçar a

disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos; piorar a qualidade do ar; promover remoções forçadas,

entre outras ações predatórias. O esteio da Agenda Brasil é a execução de mais um Programa de Aceleração

do Crescimento - PAC, agora na versão 3.0.

Como boa parte dos pontos da Agenda já são Projetos de Lei ou Emendas à Constituição que já

tramitam no Congresso, eles já devem começar a ser votados essa semana, 17 a 21/08, como pretende Renan

Calheiros. São 43 pontos divididos em 4 grandes grupos: Melhoria do ambiente de negócios e

infraestrutura; Equilíbrio Fiscal; Proteção Social; e Reforma administrativa e do Estado. Esses são de um

privilégio e exclusividade escancarados para o setor privado, em detrimento de diretos socioambientais.

Na área ambiental, os pontos mais críticos são: Revisar a legislação de licenciamento de

investimentos na zona costeira, áreas naturais protegidas e cidades históricas como forma de incentivar

novos investimentos produtivos; Simplificar o licenciamento para construção de equipamentos e

infraestrutura turística em cidades históricas, orla marítima e unidades de conservação, melhorando a

atração de investimentos; PEC das Obras Estruturantes — estabelecer processo de celeridade com

segurança jurídica para o licenciamento ambiental de obras estruturantes do PAC e dos programas de

concessão (com prazos máximos para emissão de licenças); Simplificar procedimentos de licenciamento

ambiental, com a consolidação ou codificação da legislação do setor, que é complexa e muito esparsa;

Revisar e implementar marco jurídico do setor de mineração como forma de atrair investimentos

produtivos; Revisar os marcos jurídicos que regulam áreas indígena, como forma de compatibilizá-las com

atividades produtivas.

Essa pauta de retrocessos da ‘Agenda Brasil’ é posta no mesmo contexto político de imensos

retrocessos impulsionados pelo Congresso Nacional. Assim, muito ao contrário de medidas para conter

uma crise econômica e política, o Pacote Dilma-Renan se soma de modo simbiótico às mudanças

reacionárias promovidas pelos outros poderes do Estado. Na Câmara dos Deputados, principalmente,

presenciamos uma (Contra)Reforma Política, que reforça, via constituição, toda a promiscuidade eleitoral

por meio do financiamento privado de campanha e aprofunda medidas antidemocráticas. Não cessam os

ataques aos direitos sociais: redução da maioridade penal, direitos da populações tradicionais, lei que

criminaliza movimentos sociais como terrorista, esquartejamento da política ambiental etc. Qual seria a

lógica, então, de o Governo pactuar com o setor conservador do Senado uma pauta extensa, que agiganta e

potencializa os retrocessos, para isolar um setor conservador da Câmara, que já implementa boa parte dessa

pauta? É como tentar apagar um incêndio jogando Petróleo! Isso não nos deve gerar confusão, pois é um

mesmo projeto de país a ser implementado, ainda que haja disputa de poder e posição, dentro do Estado,

entre os diferentes setores, sejam eles com cara mais conservadora ou de viés mais ‘progressista’.

Agora liguemos os pontos de forma mais clara. O que significa o somatório: Ataques aos direitos

sociais + lei que criminaliza movimentos sociais + arrocho para quem vive do trabalho + incentivos para

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os diferentes setores do capital + retirada ou flexibilização de direitos trabalhistas + desregulamentação de

salvaguardas ambientais + Contra reforma política + contra reforma do Estado? Significa um reforma

estatal de grandes proporções para impor ao Brasil a garantia da manutenção dos lucros exorbitantes para

os donos do grande capital; ao mesmo tempo, além do arrocho, sufocar as possibilidades de resistência de

trabalhadores e movimentos sociais, mantendo-os inclusive longe das possibilidades de representações

políticas dentro do Estado; um poder estatal tirânico e repressor; e uma máquina pública ligada

precipuamente (sempre-mais) aos interesses do mercado.

Devemos lembrar que ‘crise’ nunca é crise pra todo mundo. Basta colocar em tela os lucros dos

grandes bancos em 2015 (40% no primeiro semestre)52, o dos rentistas e especuladores que abocanham a

nossa Dívida Pública, que paga os maiores juros do mundo, o agronegócio, empreiteiras e mineração. Toda

crise é uma oportunidade imensa para bons negócios e é um escudo ideológico que justifica duras medidas

contra os direitos sociais e ambientais.

Ainda que estejamos em uma clara disputa de poder entre Governo e a Direita clássica, aliás, que

integra também a base do Governo, não estamos diante de uma disputa de projetos para o Brasil. Há por

parte da classe política e econômica dominante um grande pacto para não só garantir como aprofundar o

controle da vida social pelos diferentes setores do grande capital nacional e internacional. Por isso, não é

de espantar que aqueles ditos inimigos do Governo saíram em defesa da governabilidade, para que a disputa

de poder não comprometesse agora e no futuro seus negócios. O presidente da CNI se diz pela

governabilidade, a CNA tem um Ministério no Governo com a Kátia Abreu, Fiesp e Firjan também saíram

em defesa do Governo e até a ‘golpista’ Rede Globo publicou em seus meios de circulação de massa, jornal

impresso e televisivo, conteúdo defendendo a governabilidade.

Não estamos diante de um golpe de estado contra o Governo, mas estamos diante de um golpe sendo

dado contra nós pelo Governo e o Congresso: Agenda Brasil. Certamente não nos somamos aos gritos de

Impeachment, o que colocaria no poder um Governo ainda pior, mas somos frontalmente contra esse Golpe

que o Governo nos está dando.

Nosso referencial para nos situar nas disputas políticas da sociedade não deve ser as brigas e

bravatas por si dos setores políticos dominantes, não é uma simples escolha de lado A ou B. O que deve ser

primordial é o conteúdo social das lutas. O que se nos apresenta é um pacto praticamente homogêneo em

defesa do poder econômico que controla a vida social contra os direitos socioambientais da imensa maioria

da população. Assim, qualquer apoio ao Governo para implementar essa Agenda Brasil é uma apologia às

derrotas sociais. De nossa parte, nos somaremos e faremos o chamado às entidades dos trabalhadores e

movimentos sociais a nos unirmos contra essa ‘Agenda Brasil’ e a agenda de retrocessos do Congresso.

Ao contrário da cortina de fumaça que a elite política/econômica/midiática tenta criar com os falsos

consensos sobre a necessidade de ajuste fiscal e de como lidar com a crise, queremos debater os reais

problemas que assolam nosso país e as verdadeiras alternativas não só à crise econômica que vivemos hoje,

mas à crise de moral e civilizatória que predomina no mundo todo. Queremos debater uma Reforma Política

que tire a hegemonia econômica do setor privado e a devolva para os cidadãos; uma Reforma Agrária que

democratize o acesso à terra e consolide a produção de alimentos em bases agroecológicas; uma Reforma

Tributária que de fato tribute mais quem pode pagar mais para financiar políticas públicas para todos; uma

Auditoria Cidadã da Dívida Pública, que faça cessar a sangria de quase metade do PIB; entre tantas outras

reformas que vem sendo postergadas ou maquiadas em PECs e projetos de lei inócuos ou retrógrados que

só servem para manter o status quo desigual, cruel, destrutivo e insustentável em que vivemos.

Nós, servidores da área ambiental temos muito a contribuir para o debate nacional de um projeto de

país que de fato mude o cenário decadente que temos hoje. Um projeto de país que finalmente enxergue a

inter-relação e interdependência de problemas econômicos, sociais e ambientais. Um projeto que reflita a

verdade básica de que o obsoleto e doentio tem que ser abandonado para dar lugar ao novo e saudável, de

que privilégios de poucos tem que ser enfrentados e superados pelo bem de todos. Um projeto de país que

enxergue que nossas inestimáveis riquezas ambientais, culturais, históricas e econômicas são mais do que

suficientes para atender as necessidades básicas preconizadas em nossa Constituição para todos os

52 http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2015/08/mesmo-diante-de-crise-lucro-dos-bancos-nao-para-de-crescer.html

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brasileiros. E que o preço a pagar para construir esta utopia é abrir mão de uma sociedade formatada para

satisfazer a ganância humana e substituí-la por uma sociedade voltada ao desenvolvimento do potencial

humano em todos os níveis.

Diretoria Executiva da Ascema Nacional

Brasília, 17 de Agosto de 2015

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Licenciamento Ambiental: O Barato e Rápido Sai Mais Caro Para Todos (Subscrita)

As entidades representativas dos servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente abaixo-

assinadas vêm a público expressar estranheza, indignação e apreensão após a leitura da entrevista concedida

pela nova Presidente do Ibama, Marilene Ramos, em 30/05/2015, ao jornal O Estado de São Paulo –

imediatamente após sua posse.

“Presidente do Ibama reconhece lentidão – para Marilene Ramos, é necessário dar mais rapidez ao

licenciamento ambiental”

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,presidente-do-ibama-reconhece-lentidao,1697459

Na entrevista, Marilene Ramos afirma que o licenciamento ambiental é “lento” e que há “excessos

nas análises ambientais”, que recairiam inclusive em uma “agenda muito mais voltada a temas de

desenvolvimento social do que ambiental”. Sugere, como justificativa para o que entende como excessos

cometidos, o receio que os técnicos teriam de ser alvo de ações criminais movidas pelo Ministério Público,

indicando que uma solução para esse problema seria flexibilizar a Lei de Crimes Ambientais. Por fim,

afirma que sua intenção é intensificar o “monitoramento das ações de compensação após o licenciamento”.

Em resposta às falas da dirigente de nossa autarquia, temos os seguintes pontos a esclarecer:

A- Existe um processo racional de licenciamento ambiental

Há um tempo mínimo para o licenciamento ambiental de uma atividade/empreendimento, que segue

um processo racional e se inicia com a elaboração do termo de referência para a realização dos estudos

ambientais, segue com a realização dos estudos (que pode levar mais de um ano, dependendo da

complexidade do projeto), a análise e aprovação, a elaboração do projeto detalhado e das medidas a serem

adotadas para evitar, reduzir ou compensar impactos; e por aí segue. “Queimar” ou “enxugar” etapas para

ganhar tempo pode prejudicar totalmente a racionalidade do processo e reduzir a efetividade do

licenciamento ambiental, tornando o procedimento meramente burocrático.

B- Existe sobrecarga de demandas sobre o corpo técnico

O aumento progressivo na quantidade de processos de licenciamento ambiental ativos no Ibama

não foi acompanhado por crescimento proporcional de seu quadro de servidores. Em 2004, eram 157

técnicos atuando em 563 processos ativos; em 2014, passamos a 428 técnicos em 1.884 processos ativos

(dados de set/2014). Ou seja, o aumento no número de técnicos foi de 273%, enquanto que o de processos

ativos foi 335%. Já havia sobrecarga para os técnicos naquele momento, mas é evidente que a situação atual

é ainda mais grave.

Ressaltamos ainda que a autarquia como um todo se encontra ameaçada de esvaziamento, pois já

conta com quase 700 cargos vagos e 51,6% de seus aproximadamente 4.000 servidores ativos em todo o

país podem se aposentar ainda em 2015.

C- Não estamos conseguindo acompanhar as licenças emitidas

Diante do quadro de sobrecarga apresentado acima, uma explicação possível para o tempo

necessário para obtenção de licenças não ter sido significativamente ampliado, é que o Ibama não dedica o

devido tempo de trabalho para o acompanhamento das licenças concedidas. Além de ser questão sempre

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destacada pelos servidores, isso já havia sido afirmado pelo TCU em 200953 e infelizmente a situação ainda

não foi contornada, devido à ausência de pessoal e tempo disponível para tal acompanhamento.

Ou seja, para “ampliar o monitoramento das ações de compensação após o licenciamento”,

conforme a nova presidente afirmou que é a prioridade, seria necessário destinar tempo e recursos para isso.

Trata-se de necessidade inquestionável e resolveria uma angústia permanente dos servidores que trabalham

no licenciamento ambiental do Ibama, que sabem da importância do cumprimento das condicionantes e

programas ambientais exigidos no licenciamento.

Hoje, com alguma frequência ocorre de serem feitas avaliações apenas quando o empreendedor

solicita renovação ou emissão de nova licença, pois para atender a solicitação é legalmente necessário

avaliar se as condicionantes foram ou não cumpridas, se os programas foram ou não executados a contento.

Nesse meio tempo, se algo não saiu conforme o previsto, muito tempo já terá transcorrido e o custo para

corrigir os rumos do licenciamento será muito maior – isso se ainda for possível. Assim, o licenciamento

muitas vezes trabalha como “despachante-bombeiro”: emite licenças rapidamente para atender as demandas

dos empreendedores, mas depois é acionado para [tentar] apagar os “incêndios” resultantes das deficiências

dos estudos e das medidas mitigadoras e compensatórias. Não há normas que exijam, por exemplo, a

realização de vistorias regulares aos empreendimentos licenciados.

D- O conceito normativo e técnico de “ambiente” inclui sua dimensão social

Daremos destaque a este ponto, pois percebemos a permanente tentativa de excluir o social do

ambiental, como se essa separação de fato existisse – o que é um equívoco técnico e legal.

A nova presidente afirmou que seria necessário retirar “excessos” e complementar “lacunas” do

licenciamento, que resultariam atualmente em uma “agenda muito mais voltada a temas de

desenvolvimento social do que ambiental”. Destacamos que são temerárias tais afirmações, em tom

genérico, realizadas pela Presidência do Ibama, diante da gravidade dos assuntos tratados. Dá-se margem

a questionamentos sobre possíveis “excessos” e “lacunas”, sem que fique nem ao menos indicado qual a

concepção do que seriam.

Seriam “excessos” a obrigação de o empreendedor dar suporte à elaboração dos planos diretores

municipais, como forma de evitar os significativos impactos ao ordenamento e desenvolvimento municipal

que resultam dos grandes empreendimentos licenciados pelo Ibama? Ou a obrigação de assegurar a

indenização e/ou realocação das comunidades vulneráveis que são removidas dos locais onde moravam,

para instalação dos empreendimentos e/ou realização das atividades licenciadas? Ou então a necessidade

de monitoramento arqueológico para evitar que se perca, irremediavelmente, o conhecimento sobre a

história (e pré-história) do local onde se implantam atividades/empreendimentos? Seria um “excesso” a

avaliação específica dos impactos sobre comunidades quilombolas e povos indígenas?

Ou seriam excessos as exigências relativas ao saneamento ambiental de Altamira/PA, no

licenciamento da UHE Belo Monte? Tendo em visto os significativos impactos socioambientais

identificados como decorrência do empreendimento, que traria e de fato trouxe imenso aporte populacional

para a cidade, a exigência de implantação de sistema de saneamento ambiental foi colocada como condição

para a viabilidade ambiental do empreendimento. A alternativa possível, evitando-se incluir tal exigência

como condicionante do licenciamento, seria declarar a inviabilidade de implantação da UHE no local,

devido aos importantes impactos que seriam ocasionados e não solucionados.

O caso de Altamira/PA se repete pelo Brasil, devido ao quadro de precário desenvolvimento social

que ainda predomina, em especial nos lugares que são alvo de grandes empreendimentos de infraestrutura,

licenciados pelo Ibama. Sendo intenção da Presidência de nossa autarquia atender aos anseios dos

empreendedores e negar a inclusão de condicionantes relativas ao desenvolvimento social, vislumbramos

como inevitável a significativa ampliação das manifestações técnicas demonstrando a inviabilidade

locacional de tais empreendimentos, movidas pela consideração dos significativos impactos que seriam

53 1 TCU – Tribunal de Contas da União. Relatório de levantamento de auditoria – Fiscobras 2009, TCU009.362/2009-4. Brasília,

2009. Disponível em: <http://6ccr.pgr.mpf.mp.br/documentos-e-publicacoes/docs_acordaos/Ibama_2009.pdf>. Acesso em: 01/6/2015.

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causados, sem que pudessem ser exigidas as contrapartidas necessárias para evitá-los, mitigá-los ou

compensá-los.

Cada uma dessas exigências decorre de disposições legais/constitucionais e remete, direta ou

indiretamente, à Resolução Conama nº 01/1986 e seu conceito de impacto ambiental, que guia a elaboração

dos estudos de impacto ambiental. Via de regra, elas remetem aos grupos sociais mais vulneráveis, que

frequentemente ainda não são ouvidos nos processos de licenciamento ambiental, já que a participação

pública/social é comumente tratada por nossa autarquia como mera exigência legal a ser burocraticamente

atendida em audiências públicas sem a devida preparação e sem a devida consideração no processo de

licenciamento ambiental.

Contudo, não se trata apenas de exigência legal, mas de entendimento técnico. Os técnicos da

Diretoria de Licenciamento Ambiental há alguns anos vêm recebendo capacitações em Avaliação de

Impacto Ambiental ministradas pelo expoente nacional no tema, Luis Enrique Sánchez, o qual ao discutir

o conceito de ambiente no livro que utilizamos como referência para nosso trabalho (p. 19)54, concorda

com o que aqui apresentamos e que utilizamos nas análises técnicas.

Seriam esses os “excessos” a serem retirados do licenciamento ambiental do Ibama? À luz dessa

primeira entrevista, ganha maior relevância o fato de que, em seu discurso de posse, Marilene em nenhum

momento se referiu aos movimentos sociais como atores a serem ouvidos – são citados, repetidamente

inclusive, apenas os empreendedores e as ONGs, com destaque para os primeiros.

E- Não há “rigor excessivo” e sim análise criteriosa, visando o interesse público

A nova Presidente afirmou que há “rigor excessivo” dos técnicos nas análises dos projetos, por

receio de processos criminais movidos pelo Ministério Público Federal.

Esclarecemos que não há “rigor excessivo” na opinião dos próprios técnicos que trabalham no

licenciamento do Ibama, que são criteriosos não por medo e sim por domínio técnico de seu campo de

trabalho (que inclui a consideração das preocupações dos grupos sociais interessados no licenciamento em

relação ao seu ambiente); tampouco na opinião do Ministério Público, das ONGs e dos movimentos sociais

– frequentes críticos do licenciamento ambiental do Ibama, que entendem ser permissivo e não

excessivamente rigoroso.

Não se trata nem mesmo de opinião pública, pois ainda que a mídia de massa insista no discurso da

“lentidão” e “rigor excessivo”, é evidente o apoio popular ao licenciamento realizado pelo Ibama – quando

ocorre de haver resistência popular ao licenciamento, é por entendê-lo permissivo. Destaque-se que esses

casos são frequentes quando as decisões sobre o licenciamento são tomadas em contrariedade às sugestões

apresentadas pelos técnicos do Ibama, que costumam se mostrar muito mais atentos às demandas

socioambientais do que os dirigentes da autarquia.

Então indagamos: para quem há “rigor excessivo” em nossas análises? Provavelmente para os

empreendedores que apresentam estudos ambientais de baixa qualidade e propostas de medidas mitigadoras

e compensatórias de impactos ambientais inconsistentes, que resultam em necessidades

de complementações e consequentes atrasos no licenciamento.

Destaque-se, portanto, que o licenciamento seria mais rápido caso os empreendedores de fato

dessem a importância necessária para os estudos e programas ambientais, assegurando qualidade ao menos

satisfatória dos trabalhos a serem entregues ao Ibama – a crítica à qualidade desses trabalhos não é feita

apenas pelo corpo técnico do Ibama, mas por diversos atores envolvidos no licenciamento, como o

Ministério Público da União55 e a sociedade civil organizada:

Habituados a jogar todos os problemas dos atrasos de empreendimentos em demoras do Ibama e da

Funai, empreendedores costumam esconder suas próprias incompetências técnicas atrás de supostos atrasos

54 SÁNCHEZ, Luís Enrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. 2. ed. São Paulo: Oficina de textos, 2013. 55 MPU – Ministério Público da União. Deficiências em estudos de impacto ambiental: síntese de uma experiência. Brasília: Escola Superior

do MPU, 2004. 48 p. Disponível em: <http://escola.mpu.mp.br/linha-editorial/outras- publicacoes/impacto_ambiental3.pdf>. Acesso em:

01/6/2015.

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214

do licenciamento ambiental e demais autorizações públicas para instalação e operação de grandes

empreendimentos.56

É aceitável, então, que o Ibama dê maior importância à opinião de um dos atores envolvidos no

licenciamento, os empreendedores (Petrobras, Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis –

IBP, Empresa de Planejamento Energético – EPE/MME, para se limitar aos citados no discurso de posse

da nova presidente, em 14/05), e reproduza acriticamente seu discurso?

Entendemos que os empreendedores representam um dos atores interessados no licenciamento

ambiental e devem sim ser ouvidos pelo Ibama, porém temos clareza de que assumir o discurso dos

empreendedores como o discurso da autarquia atenta contra os princípios que deveriam nos guiar. Não

aceitaremos que, por meio da deturpação dos princípios de nossa autarquia, seja cerceado o nosso trabalho

e os empreendedores recebam tratamento especial, em detrimento de os demais grupos sociais interessados

no licenciamento ambiental.

Propostas para um licenciamento ambiental mais efetivo

Como trabalhadores da área ambiental comprometidos com a missão socioambiental do Ibama e o

interesse público, não apenas seguimos as normas, procedimentos e práticas existentes, mas também

elaboramos, apresentamos e implementamos em nosso trabalho cotidiano, individualmente ou organizados

em grupos de trabalho, propostas para tornar o licenciamento ambiental mais efetivo. Muitas dessas

propostas já foram tornadas normas, procedimentos e práticas que hoje fazem parte de nossa rotina de

trabalho. Contudo, há propostas históricas que até hoje não foram implementadas. Apresentamos aqui

apenas duas, para indicar a existência de caminhos que tornariam o licenciamento ambiental mais efetivo

e até mesmo mais rápido:

a) Avaliação Ambiental Estratégica (AAE)

Com a realização prévia de avaliação ambiental estratégica (AAE) para orientar o planejamento dos

empreendimentos, a avaliação de impactos ambientais (AIA) realizada no licenciamento ambiental seria

mais direcionada, por já terem sido identificados e evitados os principais impactos desde o momento de

concepção dos empreendimentos, além de já se dispor de hipóteses sobre os potenciais impactos. Essas

hipóteses orientariam a elaboração do termo de referência mais consistente para os estudos ambientais para

o licenciamento.

Articulando o uso da AAE com o problema do baixo grau de desenvolvimento social no país,

poderiam ser seguidos dois caminhos: 1) evitar regiões onde se constate ser atualmente inviável a

implantação de empreendimentos pretendidos ou; 2) identificando o baixo grau de desenvolvimento social

e prevendo os significativos impactos socioambientais resultantes de empreendimentos pretendidos,

implantar previamente as condições de desenvolvimento social necessárias para evitar tais impactos, de

modo que as condições necessárias já estejam implantadas quando da solicitação da licença prévia (LP)

Apesar da evidente importância desse instrumento, na entrevista que falou sobre as dificuldades no

licenciamento, não foi feita nenhuma menção a esse importante instrumento da política ambiental, que

deveria ser prévio e depois ser complementado pela avaliação de impacto ambiental (AIA). A ausência da

AAE certamente sobrecarrega e torna mais lenta a AIA, que deveria ser o segundo momento de avaliação

socioambiental, e não o primeiro. A implementação da AAE deve entrar na ordem do dia da nova

Presidência, para tornar mais direcionado o licenciamento ambiental e apresentar resultados

socioambientais efetivos.

b) Integração dos trabalhos e informações ambientais

56 ISA – Instituto Socioambiental. Blog do ISA. Atraso de Belo Monte: licenciamento ambiental não é mera burocracia. Disponível em:

<http://www.socioambiental.org/pt-br/blog/blog-do-isa/atraso-de-belo-monte-licenciamento-ambiental-nao-e- mera-burocracia>. Acesso em:

01/6/2015.

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215

Outra questão sempre destacada pelo corpo técnico do Ibama é a necessidade de assegurar a

integração dos trabalhos realizados e informações disponíveis não apenas no âmbito da própria autarquia,

mas de todo o Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama): Ministério do Meio Ambiente, ICMBio,

Serviço Florestal Brasileiro, Agência Nacional de Águas, órgãos estaduais e municipais de meio ambiente.

E não apenas do Sisnama, mas também dos demais órgãos e autarquias públicos, inclusive universidades e

centros de pesquisa, dos quais o Ibama deve se aproximar mais. Existindo banco de dados compartilhado,

especialmente com informações geoespaciais, seria possível realizar análises mais efetivas e até mesmo

mais rápidas – talvez fosse possível reduzir a quantidade de estudos e/ou programas ambientais solicitados

no âmbito do licenciamento, e/ou integrar estudos/programas em curso para otimizá-los, a partir do

momento em que se constate a sobreposição em diferentes empreendimentos – até mesmo em diferentes

esferas de competência (federal, estadual e municipal).

Preocupações quanto ao futuro do Ibama

Reafirmamos o receio de que a nova Presidência, seguindo a linha do discurso apresentado na

primeira entrevista que concedeu à frente do Ibama, adote medidas com visões unilaterais, ditadas pelo

poder econômico, que contrariem o interesse público e resultem em prejuízos socioambientais.

Receamos, por exemplo, que sejam deferidos ataques a um trabalho que vem sendo executado com

sucesso pela Diretoria de Licenciamento Ambiental, obtendo montantes significativos de recursos oriundos

da compensação ambiental no âmbito do licenciamento de empreendimentos/atividades, instituída pelo art.

36 da Lei nº 9.985/2000, para aplicação nas unidades de conservação da natureza (UCs), contribuindo para

sua regularização fundiária, elaboração de planos de manejo, gestão das UCs e até mesmo criação de novas

UCs. A partir da organização de estrutura interna da diretoria para o trabalho de cobrança e destinação de

tais recursos, os valores destinados às UCs subiram de aproximadamente R$ 10,5 milhões, em 2010, para

mais de R$ 487 milhões, em 2014.

É possível que esse sucesso na implementação da lei esteja incomodando os empreendedores, assim

como o início da implementação efetiva do Código Florestal anterior (Lei nº 4.771/1965) incomodou e

levou a bancada ruralista a se organizar e conseguir a revogação da lei anterior e promulgação de nova lei

pelo Congresso Nacional (Lei nº 12.651/2012).

Preocupados com os possíveis retrocessos socioambientais sinalizados, pedimos a todos que

estejam atentos e fortes, pois o primeiro sinal dado pela nova Presidência do Ibama não foi animador para

aqueles que se importam com o meio ambiente e não acreditam em desenvolvimento que não seja

socioambiental.

Condsef, Ascema Nacional, Sindsep-DF (Seção Sindical Ibama), Asibama-DF, Asibama-RJ e

Assemma.

Brasília/DF, 03 de junho de 2015

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Carta Aberta em Defesa do Instituto Chico Mendes

Os servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (CEMA) e do PECMA tem

acompanhado com preocupação a progressiva redução da transparência na gestão do Instituto Chico

Mendes nos últimos dois anos. No processo de estruturação do ICMBio, após seu nascimento conturbado,

seus servidores participaram de um processo de modelagem institucional que até o início de 2013 vinha

resultando em avanços, ainda que muito houvesse a aperfeiçoar. O modelo de gestão do Instituto,

organizado por macroprocessos e processos estava em consolidação, necessitando de muitos ajustes, mas

era uma tentativa válida de superar o crônico problema da gestão fragmentada, das “caixinhas” que não

conversavam entre si e das diretorias que cuidavam cada qual do “seu quinhão”, sem uma visão sistêmica.

Atualmente, mudanças abruptas vêm acontecendo, aparentemente sem passar pelas instâncias

colegiadas, discussão e sem transparência. As diretrizes institucionais do ICMBio vão ficando cada vez

mais obscuras. E existem? O sistema de gestão em implementação, materializado no SIGE, foi abandonado,

sendo as decisões de gestão cada vez mais pessoais. A política de comunicação do órgão está burocratizada

e baseada na censura prévia. Gestores de unidades de conservação que faziam trabalhos bem avaliados

foram destituídos sem maiores explicações, seja internamente ou para a sociedade que as sustenta. A

concentração de poderes nas mãos de alguns é cada vez maior. Coordenações e unidades descentralizadas

vão sendo alijadas, num processo de esvaziamento de funções, de recursos e de servidores, sem explicações.

Muito pouco se discute coletivamente.

Infelizmente, mais uma vez, vamos percebendo um processo de desmonte do que ainda não estava

pronto. Seja pela inexplicável paralisia de certos processos, seja pelos boatos que sempre nos assolam nos

momentos de incerteza, fica claro que há mudanças estruturais em preparação.

Não queremos simplesmente defender um determinado modelo de gestão. Mas queremos sim, exigir

que eventuais propostas de mudança na modelagem e nas diretrizes institucionais respeitem o princípio da

transparência e o da gestão participativa, nossas obrigações legais. Que não sejam jogados fora os esforços

e investimentos já feitos. Que não retornemos à estaca zero sem discutir abertamente a questão com aqueles

que terão, qualquer que seja o modelo institucional adotado, a responsabilidade de responder pela missão

do Instituto. Queremos que eventuais mudanças sejam discutidas com o corpo de servidores e que não

retornemos a modelos que fragmentam a instituição e o próprio sistema de unidades de conservação, por

meio de divisões sem sentido, sem rebatimento na natureza e na realidade. Não queremos voltar a separar

a gestão das unidades de proteção integral das de uso sustentável, já que todas elas compõem um mesmo

sistema, voltado para a conservação de uma mesma natureza.

VII Encontro da Ascema Nacional

Brasília, 14/05/2015

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Carta aos Servidores da Área Ambiental Federal: Sobre as Ameaças de Divisão por

Técnicos

O vigor e a força da Unidade

“A graça é pouca, mas, havendo quem a aplauda, Cada um revolve alegre em sua estreita roda,

Como o gato, a brincar com a cauda.

Enquanto uma enxaqueca não os incomoda

E lhes dá crédito o patrão, Ledos e sem cuidado estão.” (Fausto. J.W.Goethe.)

Caras(os) servidores,

Como é sabido, nos dias 13 e 14 de Maio, realizamos o Encontro Nacional dos Servidores da

CEMA/PECMA, evento organizado pela ASCEMA Nacional57 e CONDSEF para discutir e deliberar sobre

a reestruturação da nossa carreira e definir um plano de lutas para seu alcance. Seu resultado é reflexo de

um amplo e democrático processo de discussão que consolidou uma Proposta de Reestruturação da

Carreira, a qual deverá ser defendida e negociada pelos nossos representantes a partir da Mesa de

Negociação que se instalou no dia 21/05. O Encontro deliberou também sobre o Plano de Lutas a ser

implementado pelos trabalhadores da área ambiental. Participaram do Encontro 88 (oitenta e oito)

delegados eleitos nas assembleias realizadas em 25 Estados e no DF e que contaram com a participação de

mais de 1.000 (mil) servidores do IBAMA, ICMBio, SFB e MMA.

Das propostas discutidas nos fóruns das entidades locais, todas foram debatidas nos grupos e

submetidas ao debate e deliberação na plenária final do Encontro. O resultado não poderia ter sido outro:

uma proposta sólida e coerente, que representa os anseios da esmagadora maioria e expressa o entendimento

dos servidores, de todos os níveis (auxiliar, intermediário e superior), sobre o que é a reestruturação da

carreira.

Com um profundo sentimento de unidade entre os delegados, o recado desse Encontro foi dado:

somos uma só carreira, e juntos somos mais fortes!

Achamos importante destacar, também, que, muito além de nossas questões internas, vivemos uma

conjuntura político-econômica muito adversa, com a imposição, para atender a interesses exclusivos do

Mercado, de um duro arrocho fiscal pelo Governo; e um Congresso Nacional conservador, que vem

atacando sem parar direitos e conquistas históricos, mesmo constitucionais, em todas as áreas: ambiental,

social, trabalhista, dentre outras.

As polêmicas, as calúnias e as ameaças. Uma discussão franca e educativa

Apesar do cenário adverso, desse Encontro uma coisa é inquestionável: nossas entidades estão

recuperando o fôlego e ampliando sua representação. Entretanto, para alcançar nossos objetivos, é

imprescindível buscar a unidade de todos os segmentos que compõem nossa Carreira e trazer para a luta

todos aqueles que, por desconhecimento ou mesmo por desconfiança, ainda hesitam em participar dos

fóruns e debates que vêm sendo promovidos pelas entidades representativas de nossa categoria.

Por essas razões, avaliamos ser urgente e necessário expor e discutir aberta e francamente algumas

questões que, infelizmente, vêm colaborando para dividir e enfraquecer a luta dos servidores da área

57 A Associação Nacional dos Servidores da CEMA/PECMA – ASCEMA Nacional é a entidade que representa nacionalmente todos os

servidores da CEMA/PECMA. Até o seu VII Congresso, em 2014, chamava-se ASIBAMA Nacional, que então foi modificado para melhor

refletir a pluralidade de lotação dos servidores da Carreira entre IBAMA, MMA, SFB e ICMBio.

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ambiental. A luta pela unidade não pode encobrir mentiras, calúnias e, principalmente, a manipulação de

parte dos servidores de nível intermediário da nossa Carreira.

Durante o Encontro, a ASCEMA Nacional tomou ciência de que algumas pretensas lideranças

estavam difundindo, entre os servidores de nível intermediário, a ideia de criar uma associação própria

apenas para o nível intermediário (a exemplo do grupo que criou uma entidade apenas para fiscais, a

ANFEMA), defendendo a ruptura com nossas entidades nacional e locais.

Durante semanas esse grupo se organizou por listas de e-mails, nas quais nossas entidades foram

agredidas e caluniadas. Lideranças da ASCEMA e CONDSEF foram tachadas de “covardes” e acusadas –

sem provas – de estar “negociando por trás dos panos com o Governo antes do Encontro”, defendendo

somente “os servidores de nível superior”, alegando, em um documento apócrifo – característica básica de

quem se esconde da luta –, que:

“os servidores intermediários e auxiliares desconhecem qualquer convite para juntos tratarem de

reestruturação da carreira e nem foram convidados a sentar-se à mesa com os negociadores da propositura,

com isso convém salientar que as suas vozes e seus clamores jamais foram ouvidos!” (p.3)

De fato, não houve convite a nenhum grupo minoritário para “sentar-se à mesa com os

negociadores...” O que houve foi um chamado a TODOS os servidores pertencentes à Carreira para: 1)

participar das Assembleias; 2) contribuir com o debate e construção das propostas; 3) eleger (ou ser eleito)

delegado para, aí sim, participar do Encontro Nacional, com legitimidade e o compromisso de defender,

exclusivamente, as questões aprovadas em suas respectivas Assembleias.

A discussão sobre a construção de uma proposta de reestruturação da Carreira não é recente. O VII

Congresso da Asibama Nacional 58 , realizado em Maio de 2014, criou o Grupo de Trabalho para a

Reestruturação da Carreira com o objetivo de elaborar uma proposta para esse fim, a ser submetida aos

servidores de todo o Brasil, o que, efetivamente, foi feito em assembleias estaduais que contaram com a

participação de servidores, de todos os níveis, do IBAMA, ICMBio, MMA e SFB. Em 31.03.2015, o GT

concluiu a proposta, que foi amplamente divulgada nas bases, inaugurando, inclusive, um novo ciclo de

comunicação da ASCEMA Nacional com os servidores, por meio de um vídeo disponibilizado em sua

página na Internet, orientando e esclarecendo sobre as propostas do GT e fazendo o chamado a todos os

servidores para realização dos debates nas assembleias e encontros, que foram realizados entre 1º a

24.04.2015.

No total, foram realizados 46 encontros e assembleias, fóruns legítimos, convocados pelas entidades

de base e de onde foram retiradas as propostas que foram debatidas no Encontro Nacional.

Portanto, alegar que não houve convite é, no mínimo, leviano ou oportunista, pois além de tentar

ludibriar os servidores de nível intermediário, usa de má-fé ao tentar fracionar a categoria e nos enfraquecer

no processo de negociação. Deve-se esclarecer que o argumento utilizado, de distorções salariais nos níveis

intermediário e auxiliar, é verdadeiro, mas não é verdadeira a informação de que a proposta aprovada no

Encontro beneficiou somente os Analistas Ambientais. Pelo contrário, para elaborar a proposta de

reestruturação, o GT reconheceu que, de fato, essas distorções existem e foi a partir desta premissa que a

proposta que está sendo negociada foi construída, ou seja, no sentido de reduzi-las. Isto é facilmente

verificável na leitura do documento aprovado no Encontro.

Essa discussão não nos traz maiores preocupações, pois sabemos que a grande maioria dos

servidores, mesmo aqueles alcançados pelo documento apócrifo e pelas discussões da lista de e-mails, não

se deixarão manipular por quem quer que seja. Entretanto, avaliamos que não é possível calar, mais uma

vez, em nome de uma pretensa unidade, até porque estas atitudes e estes personagens não são novos.

Durante todo o processo de construção da Carreira de Especialista em Meio Ambiente, estes personagens

atuaram com desfaçatez, ora fazendo o jogo da Administração nos embates e confrontos que ocorreram,

ora contribuindo para a desconstrução das legítimas propostas dos servidores.

58 Congresso após o qual passou a ser chamada ASCEMA Nacional.

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Assim, trazemos essa discussão não pela chantagem e ameaça de ruptura, nem por duvidarmos da

amplitude da representação das entidades filiadas à ASCEMA Nacional, mas por entendermos que essa

discussão é educativa – principalmente para aqueles que não conhecem a história de construção da nossa

Carreira –, devendo ser encarada com franqueza e honestidade, mesmo que aqueles que se apresentam

como “líderes” dos servidores de nível intermediário, velhos conhecidos daqueles que efetivamente

participaram das lutas que foram travadas, não tenham a decência de debater abertamente suas posições

nos legítimos fóruns de discussão e deliberação das entidades de trabalhadores – as Assembleias. Não nos

opomos ao processo de discussão e organização de qualquer grupo, somente avaliamos que o momento é

de unificar forças e recursos, e que o debate deve ser franco e aberto, sem omissão de informações, sem

mentiras, sem manipulações. Por este motivo, a assembleia é o espaço ideal para o debate.

Grandeza de Espírito do Encontro: Uma resposta democrática e pela unidade

Durante o Encontro, a direção da ASCEMA Nacional aceitou receber para uma reunião os

autoproclamados “representantes dos servidores de nível médio”, que exigiram a inserção de suas

reivindicações na pauta do Encontro. A ASCEMA convidou-os a participar do Encontro, mas deixou claro

que a pauta era restrita às questões que haviam sido aprovadas nas assembleias locais e que somente

delegados eleitos poderiam deliberar. Em tom de ameaça, esses “representantes” informaram sobre sua

disposição em iniciar um movimento de ruptura nacional com as entidades, caso suas reivindicações não

fossem incorporadas às do Encontro. Ainda assim, decidimos defender no Plenário que esses servidores

pudessem se manifestar, tendo a mesma oportunidade de tempo que as Entidades Locais para dar um

Informe sobre suas questões; e o plenário votou favoravelmente. Entretanto, durante o Encontro estas

“lideranças” veicularam, através de sua rede, informações distorcidas sobre os desdobramentos do evento,

“informando” que eles haviam sido “aceitos para participar da mesa de negociações”, o que não é

verdadeiro, uma vez que são as Entidades Nacionais (ASCEMA e CONDSEF) que apresentam legitimidade

para indicar seus participantes na mesa de negociação.

No mundo jurídico existe a figura do estelionato. No mundo político essa figura também existe, não

como crime, mas como imoralidade e desonestidade. O estelionato, nos dois mundos, se nutre do mesmo

melindre, visa iludir, ludibriar; fazem as pessoas acreditarem que obterão uma grande vantagem com um

mínimo de esforço; tenta-se fazer com que, mediante um desejo sincero de ganhos, as pessoas abracem

uma proposta ou sugestão e caminhem assim para uma rotunda armadilha. É exatamente isso que tem sido

tentado fazer com servidoras e servidores honestos, que, desconhecendo os mecanismos de luta, vêm sendo

iludidos, confiando em promessas de conquistas fáceis, negociadas no tapetão, sem a necessidade de

discussão nos fóruns mais amplos.

Estas “lideranças”, há mais de uma década, vendem a ilusão de que é possível e viável a ascensão

funcional dos servidores que ingressaram pelo nível intermediário para o nível superior. Ora, ainda que

tenha aparência de uma justa reivindicação, devemos ter a honestidade de esclarecer que a Constituição

Federal veda a ascensão funcional (CF/88 Art. 37, II) e, portanto, a mera inserção desta questão na proposta

de reestruturação da carreira não só não atenderia a demanda, como poderia prejudicar seriamente as

negociações, uma vez que necessitaríamos alterar a Constituição. Tal luta pela ascensão funcional teria que

se dar num outro patamar, junto com os demais servidores públicos federais e não no contexto de

reestruturação de uma carreira isolada.

Atualmente, além da ascensão funcional, querem fazer valer a ideia da ascensão financeira ao tentar

ludibriar os servidores de nível intermediário, alegando que o cargo de Técnico deveria ter a exigência de

curso superior. Conforme dizem, dessa forma esses servidores, mesmo não mudando de cargo, teriam a

mesma remuneração dos Analistas. Essa situação, que já aconteceu no passado, não ocorre atualmente, nem

em outras carreiras e, principalmente, no Poder Executivo. O fato é que sempre querem ajustar seus

interesses aos anseios da categoria de forma irresponsável.

Quem somos nós e o que desejamos?

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Uma entidade não representa um mero aparato. Uma entidade é o resultado da organização de um

setor da classe trabalhadora; é a tradição que foi adquirida ao longo de suas lutas, de seus embates; é a

história das disputas de ideias que foram postas em movimento, e que testaram sua força e a organização

desse grupo de pessoas; é a memória que se carrega de seu processo de transformação ao longo do tempo,

de suas rupturas e continuidades; é o que se constrói na solidez de princípios, que não são parte do mero

jogo do acaso; é o alcance que chega sua visão de mundo, onde se vê o tipo de sociedade que queremos ter;

é também a síntese de suas vitórias e suas derrotas, dos seus erros e acertos; são as pessoas que estão a sua

frente, mas sobretudo e muito mais aqueles que lhes delegaram tal confiança e que são a verdadeira força

do coletivo. Uma entidade é, em suma, uma construção conflituosa, às vezes contraditória, onde se constrói

a subjetividade, o espírito do coletivo, direcionada para sua ação transformadora e auto-transformadora.

Dessa forma, nenhuma entidade é igual a outra, e é somente de maneira coletiva que trilhará o caminho do

êxito, cuja busca somente será alcançada pela unidade e confiança. E, nesse Encontro, vimos a trajetória do

debate crítico e aberto; vimos como podemos confiar uns nos outros no embate olhos-nos-olhos; vimos

que, para nossa união, não importam a cor da íris, da pele, a orientação religiosa, política, sexual, o local

de origem, cargo que exerça. Ali vimos nossas bandeiras sem manchas e máculas.

Portanto, uma das mais urgentes tarefas que a Direção da ASCEMA Nacional tem que cumprir é

fortalecer o debate sobre os temas de interesse dos servidores da CEMA/PECMA dentro dos espaços

legítimos. São eles: as Assembleias, os Encontros e os Congressos, além das discussões cotidianas nos

locais de trabalho, a fim de trazer os assuntos (por mais polêmicos que sejam) para nos subsidiar de

elementos e argumentos para lutarmos por nossas reivindicações e, também, combatermos as iniciativas

maliciosas individuais ou de pequenos grupos que desejam se utilizar da organização dos servidores para

viabilizar seus projetos particularistas, claramente egoístas e inconsequentes, em detrimento dos interesses

coletivos.

Não há como não ter orgulho do que somos, de como chegamos, do que construímos como coletivo.

Nosso valor não pode ser pago em tabelas salariais.

É justamente por nossa história que queremos todas(os) servidores engajadas(os) na construção de

nossas lutas e nossas entidades. Que tragam seus debates e que o façamos na disputa livre e franca de ideias

e posições. Somos aquilo que fomos e estamos sendo e seguiremos avançando.

Dessa forma, considerando as importantes lutas que estão por vir, não pode haver nem tolerância

nem coexistência com o oportunismo.

Onde estava, esse tempo todo, quem tenta nos dividir?

Brasília, 28 de Maio de 2015

Diretoria Executiva ASCEMA Nacional

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Resolução Política Aprovada no Encontro dos Servidores da Área Ambiental,-2015

A crise econômica em curso não foi provocada pelos trabalhadores, mas pela própria dinâmica de

produção, especulação e acumulação capitalistas, que gera crises regularmente. Apesar disto, o grande

empresariado, o Congresso Nacional e o Governo Federal decidiram enfrentar a crise tentando impor um

ajuste fiscal e retirando direitos, penalizando, justamente os trabalhadores e o meio ambiente.

Os cortes orçamentários promovidos pelo Governo Federal são um exemplo desse ajuste fiscal que

serve aos interesses do grande empresariado e não a maioria da população, uma vez que o Governo optou

por cortar verbas de áreas essenciais, como ambiente, educação, saúde e previdência social, para garantir o

pagamento da dívida, protegendo assim o grande capital financeiro.

O Projeto de Lei n° 4330/04, em tramitação no Congresso Nacional, generaliza a terceirização para

atividade fim das empresas, permitindo a existência de empresas sem nenhum empregado e, segundo

previsões, tendendo a aumentar o número de trabalhadores terceirizados no Brasil de 12 milhões para 30

milhões nos próximos anos. Segundo dados do DIEESE, trabalhadores terceirizados trabalham, em média,

3 horas a mais por semana, recebem um salário, em média, 24% menor e ficam, me média, 2,6 anos a menos

no emprego do que um empregado direto. Portanto, este Projeto de Lei é uma forma do empresariado

enfrentar a crise, permitindo o aumento da exploração sobre a classe trabalhadora e, consequentemente, da

lucratividade de seus investimentos à custa das condições de vida e trabalho da maioria da população.

A Medida Provisória n° 664/14 restringe o acesso a pensão por morte e ao auxílio doença e reduz o

valor pago por ambos os direitos. A Medida Provisória n° 665/14 restringe o acesso ao seguro desemprego,

ao abono salarial e ao seguro defeso (pago aos pescadores artesanais), reduzindo o valor pago pelo abono

salarial. As duas MPs, promulgadas pelo Governo Federal em 30 de dezembro de 2014, possuem o objetivo

de reduzir os gastos da União operando com a mesma lógica dos cortes orçamentários, ou seja, penalizar

os trabalhadores e populações tradicionais para garantir o pagamento da divida para o grande capital

financeiro.

Estas retiradas de direitos, especialmente o PL n° 4330/04, vem sendo denunciadas e combatidas

por diversas organizações, sindicatos, centrais sindicais, movimentos sociais, partidos políticos e

intelectuais, com a formação de um amplo movimento contrário à terceirização e retirada de direitos

trabalhistas e previdenciários. Adicionalmente, 19 dos 26 ministros do Tribunal Superior do Trabalho

(TST) manifestaram formalmente ao Congresso Nacional suas criticas ao Projeto de Lei n°4330/04.

Os servidores públicos da área ambiental federal reunidos, em seu Encontro Nacional

decidem:

Manifestar-se publicamente em defesa dos direitos trabalhistas e contrariamente ao

Projeto de Lei n° 4330\04 e as Medidas Provisórias n 664\14 e 665\14. Em defesa dos direitos

trabalhistas e previdenciários, não ao PL n° 4330\04 e as MPs 664 e 665!

Se posicionar contrariamente ao corte orçamentário da área ambiental e demais áreas de interesse

dos trabalhadores e populações tradicionais. Nem o meio ambiente, nem os trabalhadores e as populações

tradicionais devem pagar pela crise!

Brasília, 14 de maio de 2015.

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Carta Aberta em Defesa das Áreas Protegidas Brasileiras (Subscrita Assemma)

Nós, Servidores Públicos Federais da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do Pecma,

vimos a público manifestar nosso repúdio diante da criação da Frente Parlamentar em Defesa das

Populações Atingidas por Áreas Protegidas (Unidades de Conservação e Terras Indígenas). Temos clareza

do papel das Unidades de Conservação (UC) na garantia de uma vida saudável para as atuais e futuras

gerações e das Terras Indígenas (TI) para a manutenção da cultura e da dignidade de centenas de povos, de

forma que entendemos essa Frente como mais uma iniciativa perversa dentro da ofensiva que o Congresso

Nacional vem direcionando às políticas ambientais e aos direitos dos brasileiros.

Dizendo-se defensores dos pequenos agricultores injustiçados pela morosidade do atual sistema de

regularização fundiária do país, os integrantes dessa Frente, na verdade, contribuem para uma política de

concentração de terras e exploração ilimitada de recursos naturais. Mais um exemplo disso é a tramitação

do PL 6479/2006 na Câmara dos Deputados, que propõe a diminuição da Estação Ecológica da Terra do

Meio e do Parque Nacional da Serra do Pardo, no Pará, alegando a presença de 2.500 famílias em áreas

onde, de fato, não moram agricultores e somente há pretensões de grilagens de grandes extensões de terras.

Na mesma direção, fragilizando a estrutura e a capacidade dos órgãos ambientais, fundiários e de

defesa dos índios, pretende-se transferir exclusivamente para o Congresso Nacional o poder de decidir sobre

a criação ou não de Unidades de Conservação Federias e Terras Indígenas (PEC 215), de forma a atender

o interesse econômico imediato, de curto prazo. Alertamos que, como modelo de gestão territorial, as

Unidades de Conservação são políticas de Estado dedicadas à proteção do Patrimônio Nacional que não

podem ser incluídas na lógica mercantilista, tampouco do Estado mínimo.

As Unidades de Conservação representam o acesso do povo ao meio ambiente equilibrado conforme

preconiza a Constituição Brasileira em seu artigo 225. As UC promovem a manutenção da agricultura ao

protegerem os corpos d’água; garantem a qualidade da água e do ar; promovem a regularidade das chuvas;

proveem gratuitamente organismos polinizadores e o controle natural de pragas, com a conservação da

biodiversidade; colaboram com o equilíbrio do clima, devido à preservação das florestas em pé; e outras

inúmeras contribuições decorrentes dos serviços ambientais prestados pelos ambientes protegidos. A

falácia de que as Unidades de Conservação não contribuem para a economia pode ser rapidamente

desmentida com números. Em 88% das áreas em Unidades de Conservação é possível o desenvolvimento

de atividades de turismo, produção florestal, extrativismo e agricultura de baixo impacto ambiental. O

potencial de arrecadação com a visitação em Parques Nacionais no Brasil é de R$ 1,6 bilhões. A receita do

ICMS Ecológico repassada aos municípios pela simples existência de Unidades de Conservação em seus

territórios foi de R$ 402,7 milhões em 2009. As Reservas Extrativistas garantem não só a posse das

populações extrativistas, como também permitem que essas populações possam continuar mantendo suas

tradições e sendo beneficiárias das políticas sociais e de incentivo à produção, contribuindo para diminuir

a marginalidade e os bolsões de miséria nas cidades grandes. Países que abriram mão de seu patrimônio

natural hoje gastam cifras fabulosas para tentar recuperar seus rios e sua diversidade biológica.

Ao contrário do que pregam os parlamentares da Frente, o direito dos pequenos agricultores se

defende com reforma agrária, com incentivos à produção, com apoio aos arranjos produtivos locais.

Reconhecemos o passivo de regularização fundiária em áreas de várias UCs e da necessidade de indenizar

legítimos proprietários e posseiros de boa fé. Por isso conclamamos todos os parlamentares a destinarem

os recursos necessários para as indenizações, reassentamentos e fortalecimentos dos órgãos ambientais e

fundiários para executarem esses serviços.

O povo brasileiro, povo este que os senhores parlamentares deveriam representar, não quer o

retrocesso para beneficiar somente os latifundiários do agronegócio!

Nós defendemos a criação e manutenção de um sistema representativo de Áreas Protegidas por ser

esta a melhor estratégia para prover os serviços ambientais necessários à qualidade de vida de todos os

brasileiros, inclusive os que ainda não nasceram. Defendemos ainda o respeito aos territórios indígenas e a

todos os demais direitos desses brasileiros que vem sendo historicamente marginalizados. Fazemos essa

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defesa como trabalhadores, como servidores públicos, como gestores das políticas de estado de proteção ao

meio ambiente, como ativistas da causa ambiental, como brasileiros e como cidadãos do mundo.

Brasília, Junho de 2014

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Carta Conjunta Ascema Nacional e Asibama-DF sobre o Relatório CGU de Auditoria no

IBAMA

Brasília, 28 de Novembro de 2014.

Excelentíssima Senhora,

Izabella Mônica Vieira Teixeira

Ministra do Meio Ambiente

Explanada dos Ministérios, Bloco "B" 5Q Andar 70.068-900 - Brasília/DF

Assunto: Relatório CGU ne 201406949 sobre Auditoria no lhama

Senhora Ministra,

Em Assembleia Geral Extraordinária da ASIBAMA-DF, realizada em 27/11/2014, os servidores do

Ibama do DF e Entorno deliberaram por solicitar a Vossa Excelência o afastamento imediato dos gestores

do Ibama, devidamente identificados no Relatório CGU n. 201406949 (anexo) por meio de seus respectivos

CPF's, bem corno o afastamento do presidente do Ibama por omissão e parcialidade na condução do

processo.

Solicitamos também a imediata apuração dos graves problemas identificados, inicialmente pela

equipe técnica da Auditoria Interna do Ibama e confirmados pela Auditoria da CGU, que fizeram análise,

por amostragem, em apenas um dos contratos (17 e 23/2009 - manutenção predial) realizados pelo Instituto.

Essas solicitações ganham densidade com os graves achados de auditoria contidos no referido relatório e

corroboram a demanda de providências contidas na Carta conjunta ASIBAMA NACIONAL e ASIBAMA-

DF n2 006, de 21 de junho de 2013 (anexa). Segue também anexa síntese do original do relatório da CGU.

Atenciosamente,

Brasília, 28 de Novembro de 2014.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA GESTÃO

2014-2017 – ASCEMA NACIONAL

Brasília, Setembro de 2017

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DIRETORIA EXECUTIVA

Presidente

Emerson Luiz Nunes Aguiar

Vice-presidente

Carlos Eduardo Martins Silva

Secretária-executiva

Ana Carolina Bonifácio Silva

Diretora Jurídica

Vera Élen Nascimento Freitas

Diretora de Aposentados

Maria Cândida da Silva

Diretor de Comunicação

Eduardo Nuber

Diretor Financeiro

Rogério Eliseu Egewarth

Diretor da Região Nordeste

Rômulo George Sales e Silveira

Diretor da Região Centro-Oeste

Guilherme Aranha Araújo Ramos

Diretor da Região Sudeste

Cláudio Rodrigues Fabi

Diretor da Região Sul

Lisandro Márcio Signori

Suplente da Região Nordeste

Mariana Momesso

Conselho Fiscal

Luiz Carlos Del Castillo Raiol

Margarida Sturaro

Elcio Paulo da Rocha

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INTRODUÇÃO

A nova gestão da Ascema Nacional teve início em setembro de 2014 e encerrou-se em 2017. Teve

como princípios a continuidade da luta iniciada pelas gestões anteriores, que abrange uma associação

democrática, transparente, acessível e independente, com capacidade de diálogo com todas as instituições

representativas da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do PECMA, dando ênfase na melhoria das

condições de trabalho e avançando nas conquistas e desenvolvimento da carreira.

Tivemos nesta gestão importantes conquistas, entre elas podemos citar:

• Publicação do primeiro produto do Fórum de Gestão de Pessoas: Portaria n. 21, de 21 de

janeiro de 2016, que estabelece critérios relativos a redistribuição com cargo efetivo vago, no âmbito do

Ministério do Meio Ambiente - MMA, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA e do Instituto

Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio;

• Instalação da Mesa Setorial, que ocorreu no dia 14/04/16, contando com a participação de

representantes da bancada dos servidores (CONDSEF e Ascema Nacional) e da bancada de representação

da Gestão, conforme Portaria do MMA Nº 19, de 15 de janeiro de 2016 (publicada em 18 de janeiro de

2016). A Mesa Setorial de Negociação Permanente do MMA é a maior conquista do processo de negociação

ocorrido em 2015, fruto da mobilização dos servidores, de suas entidades representativas e da atuação

conjunta da Ascema Nacional e CONDSEF ;

• Realização do Encontro Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio

Ambiente e PECMA nos dias 06 e 07 de julho de 2016, com a participação de 61 delegados de 24 Unidades

da Federação. No evento, foram aprovadas diversas deliberações que se encontram no final deste Relatório;

• Seminário sobre Licenciamento Ambiental, ocorrido nos dias 06 e 07/10/2016, que contou

com a presença dos seguintes palestrantes: Suely Araújo – Presidente do IBAMA, João Akira Omoto –

Procurador Federal dos Direitos do Cidadão Adjunto, Maurício Guetta – Advogado do Instituto

Socioambiental (ISA), Jônatas Trindade – Diretor Substituto de Licenciamento do Ibama, Emerson Aguiar

– Presidente da Ascema Nacional, Rose Horfmann – Diretora da DILIC e membros do GT dos servidores

do DF;

• Acompanhamento no Congresso Nacional dos Projetos de Lei de interesse dos servidores e

da área ambiental, com informações de tramitação e identificação dos momentos importantes de atuação

para a defesa de nossa agenda;

• Participação em atividades chamadas pela Frente Parlamentar Ambientalista;

• Participação em atividades chamadas pelo Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federal;

• Participação em atividades feitas pela Auditoria Cidadã da Dívida Pública;

• Participação em eventos chamados pelo Ministério Público Federal e outros órgãos;

• Participação nas atividades contra o PLP 257;

• Participação nas atividades contra a PEC 65;

• Participação como membro do Movimento A previdência é Nossa;

• Assinatura do Termo de Acordo n. 16/2015, referente à Campanha Salarial de 2015;

• Participação nas atividades convocadas pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da

Previdência Social;

• Criação do Nível III da Gratificação de Qualificação, Lei nº 13.324/16;

• Extensão do Adicional de Campo para todos os servidores da CEMA, independente da

região, Lei nº 13.328/16;

• Incorporação da Gratificação de Desempenho para os aposentados e pensionistas pela média

dos pontos parcelados em 03 (três) anos (2017, 2018 e 2019);

• Correção da incorporação da GDAEM para servidores recém-nomeados ou para aquele que

tenha retornado de licença sem vencimento ou cessão ou outros afastamentos sem direito à percepção da

GDAEM no decurso do ciclo de avaliação, Lei nº 13.328, de 2016;

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• Regulamentação da GQ III, por meio da publicação do Decreto n° 9.124, de 14 de agosto de

2017.

Para alcançar seus objetivos, a gestão organizou-se em uma diretoria executiva e um conselho fiscal,

composto por 3 conselheiros. Para suporte a suas atividades, a Ascema Nacional contou com a Secretária

Caroline Vilhena; um contrato com o escritório de advocacia Vega & Ramos Advogados, para assessorar

juridicamente a direção e conduzir ações coletivas; e um contrato com uma empresa de contabilidade para

realização do registro contábil da entidade.

O presente relatório de gestão descreve as ações empreendidas pela diretoria, no período de 2014 a

2017, para responder aos problemas dos servidores área ambiental federal e aos desafios para o

fortalecimento da carreira de Especialista em Meio Ambiente e do PECMA.

Temos a plena certeza que sem a colaboração de todos os servidores não alcançaríamos vitórias e

conquistas.

PROGRAMA DE GESTÃO

A Diretoria propôs-se a dar continuidade ao processo de transformação da trajetória da Ascema

Nacional, buscando fortalecer a organização interna da associação para avançar na defesa dos interesses da

Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do PECMA.

Para tanto, buscou intensificar a atuação da Associação nos pontos considerados mais importantes:

• Deficiências em relação à arrecadação da entidade;

• Ineficiência da nossa área de comunicação, pela inoperância da pasta responsável;

• Necessidade de fortalecimento das entidades locais de maneira que elas sejam

representativas perante os servidores em seus estados;

• Baixo quantitativo da força de trabalho da diretoria, pelo afastamento, licença de diretores e

saída definitiva de diretores, comprometendo o trabalho da entidade e onerando mais ainda o restante da

diretoria;

• Sensibilização junto aos servidores de forma a se associarem as entidades locais/estaduais;

• Endurecimento e insensibilidade do MP às demandas de gestão, planejamento e alocação de

pessoas, tanto no âmbito do MMA quanto de suas vinculadas;

• Limitação das mobilizações dos servidores, principalmente relacionadas às questões da

carreira.

A Diretoria buscou, ainda, realizar as mudanças estratégicas para a reorganização da gestão e o

fortalecimento da entidade frente as suas demandas de atuação externa e a implantação de um sistema de

gestão interna, que fortalecesse o relacionamento com as vinculadas e a participação dos servidores nas

decisões e encaminhamentos da Ascema Nacional via entidades locais.

Nesta direção, as metas propostas foram:

• Intensificar os esforços nas negociações de reajuste de salário junto ao Governo Federal;

• Constituir e Implementar a Mesa Setorial de Negociação Permanente;

• Trabalhar para que os Fóruns (Fórum de Gestão, Fórum de Planejamento e Fórum de

Reestruturação das Instituições) estivessem em pleno funcionamento, com vista à modernização da carreira,

nos termos aprovados pelos servidores;

• Buscar rever a estrutura e atuação das Coordenações de Gestão de Pessoas (MMA e

vinculadas), com objetivo de fortalecer a atuação e a capacitação estratégica das carreiras;

• Promover estudos e seminários técnicos de diagnóstico e orientação à carreira;

• Pautar e intensificar a demanda de reformulação das normas que versam sobre o afastamento

de servidores para participação em Programas de Pós-Graduação strictu sensu no Brasil e no exterior,

buscando ampliar o acesso dos servidores a esse importante instrumento de desenvolvimento na Carreira;

• Propor, em conjunto com o MMA e suas vinculadas, melhorias na ambientação do espaço

físico, com vista ao bem-estar das pessoas que trabalham e frequentam estes espaços;

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• Ampliar a participação dos servidores na direção e condução dos trabalhos da Ascema

Nacional, de forma que os servidores dos Estados possam contribuir e participar junto à Direção;

• Defender a criação de uma Academia de Meio Ambiente, nos termos da proposta aprovada

no Congresso da entidade;

• Criar e desenvolver o “Centro de Estudos dos Servidores da Área Ambiental Federal”, o

objetivo da proposta é promover, sistematizar e disseminar dados, informações, análises de conjuntura,

estudos e avaliações de questões que envolvem a questão ambiental, ao trabalho digno, a qualidade de vida,

combate a todas as formas de Assédio.

ATUAÇÃO DA DIRETORIA Ano 2014

SETEMBRO/2014

• Posse da Diretoria – 05.09.2014.

OUTUBRO/2014

Período: 11/10 a 23/10/2014

Participaram: Vera Élen

• Vinda de Vera Élen para reuniões com IBAMA e ICMBio. Participação junto com o Dr.

Diego em reuniões no ICMBio na Coordenação de Gestão de Pessoas e no IBAMA na Coordenação Geral

de Recursos Humanos referente a conversão de tempo especial em tempo comum. Participação no Encontro

Jurídico da CONDSEF.

NOVEMBRO/2014

Participaram: Vera (período: 18 a 26.11); Emerson (período: 19 a 26.11.2014); Erico (período: 26

a 28.11.2014)

• Reunião Ascema Nacional no MMA – 20.11.2014 – Discussão sobre o Decreto da

Progressão/Promoção, Fórum de Gestão de Pessoas, Indenização de campo, FCAs. (Erico, Vera e

Emerson);

• Reunião do Dentma/Condsef – 21.11.2014 – Retirou-se a deliberação para constituição do

GT para discutir uma proposta de reestruturação da Carreira, uma vez que a proposta a ser encaminhada

para a negociação com o governo implicaria em aumento dos níveis, padrões e classes na estrutura

remuneratória da carreira, o que ocasionaria prejuízos aos servidores da CEMA/PECMA. (Erico, Vera e

Emerson);

• I Reunião Ordinária da Diretoria-Executiva da Ascema Nacional 24 e 25.11.2014 –

Avaliação do Encontro do Dentma/Condsef e da Reunião com o MMA e Reunião com os membros do GT

Carreira;

• Semana de Ambientação dos Novos Servidores do ICMBio – Período 26 a 28.11.2014

Apresentação da Ascema Nacional aos novos servidores do ICMBio (Erico).

DEZEMBRO/2014

Participaram: Vera (período 05 a 10.12.2014)

• Vera Élen: Participação de Reuniões no IBAMA e ICMBio entre os dias 08 a 10.12.2014.;

• Vitor Sarno: Participação em reunião ocorrida na SUPES/BA, para ajudar na construção da

Ascema/BA (sem custo para a Ascema)

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Ano 2015

FEVEREIRO/2015

Participaram: Vera (período 06 a 17.02 e 20 a 27.02.2015); Emerson (período 22 a 26.02.2015)

• Vera Élen, Emerson, Érico e Rogério: Participação de Reuniões no IBAMA e ICMBio.

Reunião da Ascema Nacional com a direção do ICMBio: Apresentação da Portaria que que visa atualizar

a denominação, localização e atribuições dos Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação no âmbito do

Instituto Chico Mendes. Reunião com o SECEX/MMA sobre a compensação da copa e minuta do decreto

de progressão e promoção

• II Reunião da Diretoria-Executiva – Período 23 a 25.02.2015;

• Reunião da Frente Parlamentar Ambientalista – 25.02.2015 – Pauta: PEC 215

(Emerson/Erico);

• Reunião entre Ascema Nacional / SECEX-MMA – 25.02.2015 – A ASCEMA Nacional e a

Condsef foram recebidas pelo Secreta_́rio-Executivo do MMA, Francisco Gaetani, para tratar do assunto.

Os dirigentes das entidades que representam os servidores já́ iniciaram a reunião criticando a atitude do

governo de cobrar arbitrariamente a compensação daquelas horas, deixando entendido que, se for

necessário, recorrerão a_̀ justiça, pois entendem que não ha_́ o que ser compensado, uma vez que as

demandas reprimidas durante a Copa já́ foram cumpridas. Gaetani solicitou o prazo de uma semana para

discutir está situação com a direção do MMA e das vinculadas para, em seguida, apresentar alguma proposta

aos servidores. Foi discutida a Minuta do Decreto que regulamentara_́ a Progressão e a Promoção dos

Servidores da CEMA e do PECMA

• Discussão da constituição do GT para elaboração da proposta de reestruturação da

CEMA/PECMA (Ascema Nacional: Emerson, Erico, Vera Élen; Condsef: Sérgio Ronaldo, Jussara Griffo

e José Mário Virué).

MARÇO/2015

Participaram: Vera (27.03 a 10.04); Emerson (29.03 a 02.04)

• Resolução de problemas cartoriais e bancários e consignação– 29 a 31.03.2015. (Emerson e

Rogério);

• Reunião GT Carreira – 30.03.2015;

• Reunião ¼ Comunicação – 31.03.2015 – Pauta: Comunicação e site da Ascema Nacional

• Reunião com os dirigentes da Asibama/DF e com a Slavov Consultoria, reunião para

Finalização da Proposta do GT, gravação do vídeo para disponibilização no site e envio para as entidades

e servidores referentes a proposta do GT e orientações para o Encontro Nacional.

ABRIL/2015

Participaram: Emerson – 29.03 a 02.04 e 15 a 17.04.2015 (Sem custo de passagens e hospedagem

– custeado pelo SINDSEP-MG); Vera – 27.03 a 10.04.2015; 15 a 17.04.2015 (Sem custo de passagens e

hospedagem – custeado pelo SINDSEP-MG, somente o deslocamento até o evento) e 20 a 23.04.2015

(participação na assembleia feita na Flona da Restinga de Cabedelo para os servidores do ICMBio e

IBAMA); Claúdio Fabi (15 a 17.04.2015); Lisandro (16 e 17.04.2015); Carlos (14 e 15.04.2015)

• Reunião com Slavov Consultoria – 01.04.2015 – Processo de Consignação da Ascema

Nacional com o Ministério do Planejamento;

• I Encontro dos Servidores da Área Ambiental de Minas Gerais (ASIBAMA-MG /

SINDSEP-MG) – Paraopéba-MG – 15 a 17.04.2015 – Local: Flona Paraopeba - Discussão da Proposta de

Reestruturação da Carreira elaborada pelo GT da Carreira e retirada dos delegados ao Encontro Nacional

(Emerson/Vera);

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• Assembleia em Aracajú-SE – 14 e 15.04.2015 – Local SUPES/SE/IBAMA – Pauta:

Unificação SUPES/SE/IBAMA – UALAE e Discussão da Proposta de Reestruturação da Carreira

elaborada pelo GT da Carreira e retirada dos delegados ao Encontro Nacional (Carlos);

• Assembleia em Curitiba-PR – 16.04.2015 – Local SUPES/PR/IBAMA – Pauta: Discussão

da Proposta de Reestruturação da Carreira elaborada pelo GT da Carreira e retirada dos delegados ao

Encontro Nacional (Cláudio Fabi);

• Assembleia em Florianópolis-SC – 16.04.2015 – Local SUPES/SC/IBAMA – Pauta:

Discussão da Proposta de Reestruturação da Carreira elaborada pelo GT da Carreira e retirada dos delegados

ao Encontro Nacional (Lisandro);

• Assembleia em Itajaí-SC – 17.04.2015 – Local: ESREG Itajaí/IBAMA – Pauta: Discussão

da Proposta de Reestruturação da Carreira elaborada pelo GT da Carreira e retirada dos delegados ao

Encontro Nacional (Cláudio Fabi);

• Assembleia em Cabedelo-PB – 22.04.2015 – Local: Flona da Restinga de Cabedelo – Pauta:

Discussão da Proposta de Reestruturação da Carreira elaborada pelo GT da Carreira e retirada dos delegados

ao Encontro Nacional (Vera Élen);

MAIO/2015

Participaram: Emerson – 10 a 22.05.2015; Vera – 10 a 24.05.2015; Claúdio Fabi – 12 a 15.05.2015;

Rômulo – 12 a 17.05.2015; Mariana – 12 a 15.05.2015; Candinha – 12 a 15.05.2015; Nuber- 12 a

15.05.2015; Carlos – 13 e 14.05.2015; Marmitão – 12 a 15.05.2015;

• I Encontro Nacional dos Servidores da Área Ambiental Ascema Nacional/Condsef – 13 e

14.05.2015 – Local: Auditório do SINSEP-DF – Discussão e aprovação da Proposta de Reestruturação da

CEMA/PECMA;

• Reunião com a Presidência do IBAMA – 19.05.2015 – Local: Sala de Reunião do Gabinete

da Presidência – Reunião de Apresentação da Presidente Marilene Ramos para as entidades representativas

dos servidores: Ascema Nacional, Condsef, Asibama-DF e Sindsep-DF (Emerson, Vitor, Guilherme,

Rogério, Fernanda);

• Reunião entre Ascema Nacional e SECEX-MMA/ IBAMA/ ICMBio/ SFB – 20.05.2015 -

Local: Sala de Reunião da SECEX/MMA – Pauta: Apresentação da Proposta de Reestruturação da

CEMA/PECMA ao MMA/Vinculadas e alinhamento para reunião da Mesa Setorial da Área Ambiental

com a SRT/MP. Discussão dos pontos que deveriam ser discutidos no âmbito do MMA para a construção

do Aviso Ministerial substituto ao Aviso Ministerial Nº 238/2009. (Emerson, Fernanda, Vitor, Guilherme,

Vera, Rogério, Lindalva, Beth e Miriam)

• I Reunião Mesa Setorial da Área Ambiental - 21.05.2015 – Local: SRT-MP – Pauta:

Apresentação e início da negociação da Proposta de Reestruturação da CEMA/PECMA, com a SRT/MP.

A proposta foi recepcionada pelo Secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça e considerada

“robusta, estruturada e coerente”. Além da Ascema Nacional e da SRT/MP, estiveram presentes os

representantes do MMA/Vinculadas e da Condsef. (Emerson, Fernanda, Vitor, Guilherme, Vera, Rogério,

pelo GT: Lindalva, Beth e Miriam);

• Cerimônia de Posse do Presidente do ICMBio Cláudio Maretti – 21.05.2015 – Local:

Auditório do ICMBio (Emerson/Guilherme/Rogério/Vera/Vitor).

JUNHO/2015

Participaram: Emerson – 17 a 26.06.2015; Vera – 12 a 26.06.2015; Guilherme – 18 a 20.06.2015

• Manifestação dos Servidores da CEMA/PECMA alusiva à Semana de Meio Ambiente –

01.06.2015 – Local: Plenário da Câmara dos Deputados – Manifestação dos servidores a respeito projetos

de lei que tramitam no Congresso Nacional sobre a Área Ambiental, defesa da Política Nacional do Meio

Ambiente e da Proposta de Reestruturação da CEMA/PECMA (Vitor, Rogério, Fernanda e Guilherme);

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• Reunião entre Ascema Nacional, Asibama-GO e o Superintendente do IBAMA em Goiás /

Assembleia da Asibama-GO – 19.06.2015 – Local: SUPES/GO/IBAMA – Pauta da reunião com o

Superintendente: Discussão sobre as retaliações que estariam sendo desferidas à Presidente da Asibama-

GO, além da ingerência que o Superintendente estaria fazendo em relação ao espaço físico utilizado pela

Asibama-GO. Pauta da Assembleia: Informe sobre a reunião com o Superintendente, discussão sobre o

processo de negociação da Proposta de Reestruturação da Carreira, além de um debate com os servidores

dos Níveis Intermediário e Auxiliar sobre a necessidade de unificação da carreira, face às investidas do

movimento oportunista que visava fracionar o movimento dos servidores da área Ambiental e sobre as

implicações da proposta de reestruturação para diminuição das disparidades. (Emerson, Guilherme e Ana

Carolina).

• Reunião da Ascema Nacional, Asibama-DF, Sindsep-DF com DIPLAN/IBAMA –

22.06.2015 – Local: Gabinete DIPLAN – Pauta: Cessão de Uso da área da Asibama-DF, Criação de GTs

com participação dos servidores, Planejamento Estratégico, Qualivida, Palestra sobre Assédio

Moral/Sexual (Violência no Trabalho), Mandados de Injunção sobre contagem especial de tempo de serviço

por insalubridade, Progressão/Promoção para quem está licenciado para mestrado e doutorado, Cobrança

do cumprimento das recomendações do Relatório da CGU sobre a improbidade administrativa da Gestão

Volney/Edmundo e Compensação das Horas da Copa do Mundo. Apesar de a reunião abordar diversos

pontos importantes, o tempo não foi otimizado, uma vez que se misturaram pautas concernentes à Asibama-

DF e as da Ascema Nacional. O tempo que seria dedicado ao trato das questões nacionais com a Diretora

Anna Flávia ficou reduzido e não foi possível encaminhar determinadas questões devido a sua saída.

(Emerson, Guilherme, Vera, Vitor e Diego Vega);

• Assembleia conjunta Asibama-DF/Sindsep-DF/Ascema Nacional – 24.06.2015 – Local:

Auditório do ICMBio – Pauta: Dia Nacional de Lutas dos Servidores Públicos Federais, calendário de lutas

Condsef/Sindsep-DF, informes sobre o processo de negociação da proposta de reestruturação da

CEMA/PECMA (Emerson/Rogério/Vera);

• Mobilização para Assembleia conjunta Asibama-DF/Sindsep-DF/Ascema Nacional e para

Seminário sobre Violência no Trabalho (Assédio Moral/Sexual) – dia 24.06.2015 – Mobilização realizada

no IBAMA Sede e SFB (Emerson e Vitor);

• Assembleia conjunta Asibama-DF/Sindsep-DF/Ascema Nacional – 25.06.2015 – Local:

Portal de Entrada do IBAMA Pauta: Dia Nacional de Lutas dos Servidores Públicos Federais, calendário

de lutas Condsef/Sindsep-DF, informes sobre o processo de negociação da proposta de reestruturação da

CEMA/PECMA (Emerson, Vera e Vitor);

• Reunião da Ascema Nacional com a Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas do MMA e

representantes das Vinculadas – 26.06.2015 – Local: Sala de Reunião da CGGP/MMA – Pauta: Mandados

de Injunção sobre contagem especial de tempo de serviço por insalubridade. Na reunião foram apresentadas

as argumentações jurídicas pela Ascema Nacional (Dr. Diego) em contraposição às argumentações

apresentadas pelo IBAMA para envio de cartas aos servidores solicitando que esses apresentassem a

documentação comprobatória que lhes assegurassem o direito à percepção da insalubridade para fins

contagem de tempo para aposentadoria. Ficou claro na reunião a falta de sintonia entre os RHs do

MMA/Vinculadas, o que está causando prejuízo aos servidores. Ficou marcada uma reunião para 27.07,

mas foi desmarcada sem motivo aparente. Após muita pressão o MMA remarcou a reunião para dia

09.09.2015, onde deverão ser apresentados os quantitativos dos servidores afetados (Emerson, Guilherme

e Vera – Assessoria Jurídica – Dr. Diego).

JULHO/2015

Participaram: Emerson – 13 a 24.07 e 29.07 a 07.08.2015; Vera – 06 a 17.07; Ana Carolina – 06 e

07/07 e 13 a17/07; Carlos – 06.07 e 14,15 e 16.07; Romulo - 08.07 a 13.07; Eduardo Nuber - 08.07 a 13.07;

Claudio Fabi - 08.07 a 13.07; Miguel – 09.07 a 14.07

• (Seminário Assédios Moral/Sexual/ Reunião com a Presidência do IBAMA/ Reunião

Extraordinária da Diretoria Executiva/ Plenária da Condsef / Assembleia ICMBio / Assembleia no IBAMA

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Asibama-DF, Assembleia Assemma/Ocupação da SECEX/ Reunião SECEX Retomada das Negociações/

Aviso Ministerial/ Reunião SECEX Aviso Ministerial)

• Assembleia SUPES-SP-IBAMA – 03.07.2015 – Local: SUPES/SP/IBAMA - Informes

sobre o processo de negociação da proposta de reestruturação da CEMA/PECMA (Vera/Cláudio);

• Seminário sobre Violência no Trabalho (Assédio Moral/Sexual) – 06.07.2015 – Local:

Auditório 1 – IBAMA Sede – Seminário institucional do IBAMA, articulado pela Ascema Nacional a partir

do crescente aumento das denúncias de tais práticas hediondas. O Seminário contou com a participação de

Procuradores do Ministério Público do Trabalho e da Câmara Legislativa do DF. A realização do Seminário

se configurou numa importante vitória política da Ascema Nacional, pois representou uma ação propositiva

em um dos temas mais polêmicos enfrentado pelo Instituto, uma vez que foi esclarecido diversas questões

que envolvem o tema. (Vera, Carlos, Ana Carolina, Guilherme e Fernanda);

• Reunião da diretoria -06/07/2015.

• Reunião da Ascema Nacional com a Presidência do IBAMA – 06.07.2015 – Local: Sala de

Reunião da Presidência do IBAMA – Pauta: Posicionamento do IBAMA quanto à Proposta de

Reestruturação da CEMA/PECMA, política de remoção/redistribuição, assédio, uso e cessão dos espaços,

revisão do posicionamento do IBAMA quanto progressão/promoção, Licenciamento Ambiental (PL

3729/04). A reunião contou com a participação do SINTFAMA-MT, o qual trouxe a possibilidade de

locação de um prédio em Cuiabá para alojar a SUPES/MT em detrimento da reforma de prédio próprio;

• 07.07 – Pela manhã: participação na reunião com a Umquarto. A tarde - participação na

atividade chamada pelo Fórum dos Federais em frente ao MPOG.

• 08.07 – à tarde: Reunião com Sérgio Ronaldo e outros diretores da CONDSEF sobre a

reunião com o MPOG.

• Reunião Extraordinária da Diretoria Executiva – 14 e 15.07.2015 – Local: Sala de Reuniões

da Asibama-DF – Pauta: Discussão sobre a Campanha Salarial 2015 e Avaliação das Estratégias de Pressão.

• Plenária da Condsef - 18.07.2015 – Local: Hotel Imperial Brasília – Pauta: Divulgação do

indicativo de Greve para o dia 27.07.2015 e definição das questões legais para deflagração da greve. Na

Plenária, ficou claro o papel divisionista, com profundo viés governista, da CUT em relação à unificação

dos servidores públicos federais. (Emerson)

• Assembleia conjunta Asibama-DF/Sindsep-DF/Ascema Nacional – 20.07.2015 – Local:

Auditório do ICMBio – Pauta: Dia Nacional de Lutas dos Servidores Públicos Federais (22.07), calendário

de lutas Condsef/Sindsep-DF, informes sobre o processo de negociação da proposta de reestruturação da

CEMA/PECMA (Emerson/Rogério);

• Assembleia conjunta Asibama-DF/Sindsep-DF/Ascema Nacional – 21.07.2015 – Local:

Área de Lazer da Asibama-DF – Pauta: Dia Nacional de Lutas dos Servidores Públicos Federais (22.07),

calendário de lutas Condsef/Sindsep-DF, informes sobre o processo de negociação da proposta de

reestruturação da CEMA/PECMA, Estratégia e fortalecimento da mobilização, formação das comissões de

mobilização e aprovação do estado de Assembleia Permanente (Emerson/Guilherme/Fernanda);

• Assembleia Assemma/Ocupação da SECEX-MMA – 22.07.2015 – Local: Área Frontal ao

MMA – Pauta: informes sobre o processo de negociação da proposta de reestruturação da CEMA/PECMA,

Estratégia e fortalecimento da mobilização, formação das comissões de mobilização e aprovação do estado

de Assembleia Permanente. Na oportunidade da assembleia se deliberou pela ocupação da SECEX-MMA,

uma vez que as reuniões para discussão da proposta de reestruturação da CEMA/PECMA estavam paradas

desde 20.05.2015, e a reunião agendada para tal finalidade, que ocorreria dia 10.07.2015 fora desmarcada

sem nenhum motivo plausível aparente pelo Coordenador-Geral de Gestão de Pessoas do MMA. Tal atitude

se configurou em importante vitória dos servidores, pois desencadeou a retomada das negociações,

inclusive com a retomada da Mesa Setorial da Área Ambiental, que deveria ter ocorrido em meados de

junho/2015, mas a SRT/MP não a marcou, o configurou um dos descumprimentos de acordos por parte da

SRT/MP (Emerson/Guilherme/Fernanda);

• Reunião Ascema Nacional/Assemma/ SECEX-MMA/Vinculadas 23.07.2015 – Local: Sala

de Reuniões da SECEX-MMA – Pauta: retomada das negociações

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234

AGOSTO/2015

Participaram: Emerson –29.07 a 07.08 e 16.08 a 21.08.2015; Vera – 28.08 a 31.08

• Reunião com a Presidência do IBAMA – CGPEG

• Assembleia no IBAMA; Assembleia no ICMBio (Asibama/DF e Sindsep-DF) e Assembleia

Assemma;

• Reunião SECEX Críticas ao Aviso Ministerial

• Reunião SECEX Nivelamento Mesa Setorial

• Mesa Setorial

• Reunião Grupo Operativo

• Reunião SRT-MP - Negociação da Campanha Salarial

• Reunião com o Sec. Gaetani às 16h30. Na reunião, as representações (Ascema Nacional,

Assemma, Asibama-DF) sobre a falta de diálogo com o Governo e qual foi a resposta do Planejamento -

MP sobre o Aviso Ministerial apresentado na mesa setorial.

SETEMBRO/2015

Participaram: Vera - 01.09 a 17.09 e 30.09; Emerson - 01.09 a 03.09 e 24 a 30.09 – Brasília; Miguel

- 01 e 04.09; Lisandro – 01 e 03.09; Ana Carolina – 02 e 03.09; Nuber – 01 e 03.09; Emerson - 04 e 05.09

– Cacoal/RO; Candinha - 01.09 a 04.09

• Reunião da Diretoria Executiva, com a seguinte pauta: Campanha Salarial, jurídico,

fechamento dos escritórios, avaliação da gestão, licenciamento e encaminhamentos - 02 e 03/09

• Reunião com o SECEX/MMA - às 19h, reunião da Ascema Nacional com o Secretário

Executivo Francisco Gaetani para a formalização de um Fórum Permanente de Discussão de pontos

específicos da pauta da Reestruturação da Carreira proposta pelos servidores, com data prevista de início

em 2 de outubro de 2015. Inicialmente, ficou deliberado que seriam discutidos os temas sobre as atribuições

dos cargos da CEMA, transversalização do cargo, criação do cargo de auxiliar ambiental, dimensionamento

da força de trabalho dos órgãos ambientais, funções comissionadas ambientais, autarquização do Serviço

Florestal Brasileiro, política de remoção ou redistribuição, atividade de pesquisa nos órgãos - 02/09

(participaram todos os diretores presentes à reunião da diretoria)

• Reunião com a Dra. Ana Flávia e sua assessora Ana Maria, a respeito dos encaminhamentos

em relação a Compensação da Copa, ao plano de capacitação e minuta da Comissão de Ética. (Emerson e

Vera) - 03/09

• Participação em reunião ampliada dos federais (Hotel Imperial) sobre a Campanha Salarial

(Vera) - 09/09

• Reunião no ICMBio na CGGP (Vera e Rogério)

• Participação na condução da assembleia realizada no ICMBio feita pela diretora da DF

Eliana Corbucci (Vera e Rogério)

• Participação no CDE da CONDSEF, onde estava sendo discutida a proposta do governo

para a pauta geral em relação às entidades filiadas a CONDSEF, além disso, dos encaminhamentos a

respeito das pautas específicas dos diversos setores. (Vera)

• Participação na plenária da CONDSEF (Vera) - 10/09

• Reunião com Lindalva, Beth Uema e Goretti a respeito da composição do Fórum de Gestão

de Pessoas (Vera)

• Reunião com a Alessandra do DIEESE para que fosse feita simulações referente ao índice

proposto pelo governo. (Vera)

• Participação na cerimônia de saída do Ademar da Coordenação da CGGP – 11.09 (Vera)

• Reunião com a Dra. Ana Flávia (Emerson e Vera) - 30/09

• Participação no I Fórum Estadual da Rede de Educação Ambiental de Rondônia, dias 04 e

05 de setembro de 2015 na Cidade de Cacoal-RO (Emerson)

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235

OUTUBRO/2015

Participaram: Vera - 18.10.15 a 28.10.15; Emerson - 01.10 a 09/10/15

• Reuniões no IBAMA, MMA, ICMBio e Condsef,

• Reunião de Negociação da Campanha Salarial na SRT/MP (Guilherme, Emerson, Jonas,

Rogério, Beth e Vera)

NOVEMBRO/2015

Participaram: Vera: 12.11.15 a 22.11.15; Emerson: 15 a 20.11; Carlos: 18 a 19/11; Ana Carolina:

18 a 20.11

• Reuniões no IBAMA, MMA, ICMBio e Condsef

• Reunião do Fórum de Gestão de Pessoas (Beth Uema, Carlos, Vera, Emerson, Rogério, Alex

Bernal)

• Reunião na SRT/MP - finalização da Campanha Salarial 2015 com assinatura do Acordo

(Rogério, Vera, Emerson. Lindalva, Jonas e Beth Uema)

• Reunião Operacional com os diretores presentes em Brasília.

DEZEMBRO/2015

Participaram: Vera - 14 a 23.12.15; Emerson - 16 a 18.12.15

• Reunião com a Adriana Xavier para fazer um calendário de reuniões do Fórum de Gestão

de Pessoas para o ano de 2017. (Emerson, Vera e Rogério)

• Participação em reunião com o Presidente do ICMBio, a respeito do balanço de 2015 e

perspectivas para 2016. (Rogério e Vera)

• Reunião Operacional com os diretores presentes em Brasília (Emerson, Vera e Rogério)

• Finalização e divulgação do Relatório de Gestão da Ascema Nacional 2014-2015. (Emerson,

Vera e Rogério)

• Finalização dos 2 boletins Informativos do Jurídico e divulgação. (Vera e Diego Veja)

Ano 2016

JANEIRO/2016

Período: 01 a 05/02/2016

Participaram: Emerson, Cláudio e Vera

• Resolução de assuntos administrativos, financeiros, jurídicos da Ascema Nacional;

• Reunião com DIPLAN/IBAMA - Indicação dos nomes para os GTs e Comissões; Interstício

Progressões/Promoções – Local: DIPLAN/IBAMA - 03/02/2016;

• Reunião com a Presidência do ICMBio – Reestruturação do ICMBio / Interstício

Progressões e Promoções– Gabinete da Presidência do ICMBio– 03/02/2016;

• Reunião do Fórum de Gestão de Pessoas – Local: Sala de Reuniões da SECEX/MMA -

04/02/2016;

• Reunião com a CGGP/MMA – Interstício Progressões e Promoções / Licenças para assuntos

particulares – Local: Sala de Reuniões da SECEX/MMA - 04/02/2016;

• Reunião com a GEAP – Aumento abusivo dos preços dos planos de saúde – Local: Sede da

GEAP – 04/02/2016.

FEVEREIRO/2016

Período: 15 a 18/02/2016

Participaram: Emerson e Vera

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236

• Resolução de assuntos administrativos, financeiros, jurídicos da Ascema Nacional;

• Reunião com a GEAP – Aumento abusivo dos preços dos planos de saúde – Reunião do

Conselho Administrativo da GEAP/UNIDAS – Local: Sede da GEAP– 16/02/2016;

• Reunião do GT Dimensionamento Força de Trabalho – Local: Sala de Reuniões da

SECEX/MMA 17/02/2016;

• Reunião com a Presidência do IBAMA – Apresentação de Marilene Ramos para a Ascema

Nacional – Local: Sala de Reuniões do Gabinete da Presidência do IBAMA – 17/02/2016.

Período: 25 a 27/02/2016

Participaram: Emerson e Vera

• Resolução de assuntos administrativos, financeiros, jurídicos da Ascema Nacional;

• Reunião na Presidência do IBAMA – Apresentação da proposta de reestruturação do

IBAMA, Mapa de Unidades descentralizadas e fechamento de ESREGs/UA – Local: Sala de Reuniões do

Gabinete da Presidência do IBAMA – 25/02/2016;

• Reunião no ICMBio – Apresentação da proposta de Reestruturação do ICMBio (Oficina em

conjunto com as Coordenações Regionais) – 26/02/2016;

• Reunião com DIPLAN/IBAMA – Discussão sobre as FCAs/SEI e Docibama/ Conciliação

sobre o processo de violabilidade do ponto eletrônico – Local: DIPLAN/IBAMA – 26/02/2016.

MARÇO/2016

Período: 07 a 09/03/2016

Participaram: Emerson, Cláudio, Ana Carolina, Miguel e Vera

• Audiência Pública: O Licenciamento Ambiental Ameaçado – Local: Auditório da

Procuradoria da República/SP - Promovido pela 4ª CCR/MPF – 08/03/2016;

• Assembleia da Asibama/SP na Superintendência do IBAMA/SP – GEAP/Organização dos

servidores da área ambiental no Estado de São Paulo – 09/03/2016.

Período: 20 a 24/03/2016

Participaram: Emerson e Vera

• Reunião com a Assessoria Jurídica da Ascema Nacional (Dr. Diego Vega) –

GEAP/Relatório Jurídico/ ADIN do Código Florestal – 21/03/2016;

• Reunião preparatória do GT Dimensionamento da Força de Trabalho – Local: Asibama-DF

– 21/03/2016;

• Reunião com a Slavov Consultoria – Consignações de mensalidades dos servidores junto ao

Ministério do Planejamento – Ascema Nacional – 22/03/2016;

• Reunião com a Consultoria Social Host – Comunicação da Ascema Nacional - Local:

Ascema Nacional – 22/03/2016;

• Reunião com a Consultoria Infolog – Consignação e banco de dados - Local: Ascema

Nacional – 22/03/2016;

• Fórum de Gestão de Pessoas - Reunião do GT Dimensionamento da Força de Trabalho –

Local: Sala de Reunião da SECEX/MMA – 22/03/2016;

• Reunião na Presidência do IBAMA – Apresentação da proposta de reestruturação do

IBAMA - Local Sala de Reuniões do Gabinete da Presidência do IBAMA – 23/03/2017;

• Reunião na Presidência do ICMBio – Apresentação da proposta de reestruturação do

ICMBio - Local Sala de Reuniões do Gabinete da Presidência do ICMBio– 23/03/2017;

ABRIL/2016

Período: 13 a 16/04/2016

Participaram: Emerson e Vera

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237

• Reunião de Inauguração da Mesa Setorial de Negociação Permanente do MMA – Local:

Sala de Reunião da SECEX/MMA – 14/04/2016;

• Reunião do Fórum de Gestão – GT Qualidade de Vida no Trabalho – Local: Sala de reuniões

da DIPLAN/ICMBio – 15/04/2016.

Período: 16 a 20/04/2016

Participou: Emerson

• I Fórum Brasileiro de Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos dos Sistemas de

Meio Ambiente – FONASEMA – Local: Auditório da superintendência Regional de Meio Ambiente de

Minas Gerais – Belo Horizonte – MG – 18/04/2016

• Visita Técnica ao Distrito de Bento Rodrigues – Município de Mariana-MG, local de

rompimento da Barragem de Fundão (SAMARCO)- com as entidades participantes do Fórum

supramencionado – 19/04/2016;

MAIO/2016

Período: 09 a 17/05/2016

Participaram: Emerson e Vera

• Reunião com a Slavov Consultoria – Consignações de mensalidades dos servidores junto ao

Ministério do Planejamento – Ascema Nacional – 10/05/2016;

• Mobilização contra o PLP 257 – Local: Congresso Nacional – 10/05/2016;

• Reunião preparatória do GT Dimensionamento da Força de Trabalho – Local: Ascema

Nacional – 11/05/2016;

• Reunião FONASEF – PLP 257/2016 – Local: Sala de Reuniões do ANDES/SN –

11/05/2016;

• Reunião FONASEF – PLP 257/2016 / Retorno sobre a visita à Comissão de Seguridade

Social da Câmara dos Deputados – Local: Sala de Reuniões do ANDES/SN – 12/05/2016;

• Fórum de Gestão de Pessoas - Reunião do GT Dimensionamento da Força de Trabalho –

Local: Sala de Reunião da SECEX/MMA – 12/05/2016;

• Reunião com a Assessoria Jurídica da Ascema Nacional (Dr. Diego Veja) sobre a

possibilidade de ingressar com ADIN contra a PEC 065/2012, PLS 654/2015 e PL 3729/2004 (ataques ao

Licenciamento Ambiental) / Adicional de Insalubridade e Periculosidade – Local: Ascema Nacional –

13/05/2016;

• Reunião do FONASEF – Organização das mobilizações contra o PLP 257/2016 – Local:

Sala de Reuniões do ANDES/SN – 17/05/2016.

JUNHO/2016

Período: 07 a 11/06/2016

Participaram: Emerson e Vera

• Finalização e divulgação da Campanha contra o PLP 257 .

• Atividades junto a Secretaria da Ascema Nacional para organização do Encontro Nacional

dos Servidores da Área Ambiental a ocorrer em julho e demandas do Jurídico.

• Reunião no ICMBio para buscar maiores esclarecimentos sobre a compensação ambiental e

o impacto do acordão do TCU.

• Participação no café da manhã frente ambientalista na Câmara dos Deputados.

• Reunião com o novo Secretário Executivo do MMA, Marcelo Cruz, e o Subsecretário de

Planejamento, Orçamento e Administração, Romeu Mendes, no dia 09/06/2016 às 10h30, em conjunto com

a ASSEMMA .

• Reunião com a atual Presidente do IBAMA, Sra. Suely Vaz – Presidente do IBAMA, no dia

09 de junho, na reunião foram apresentados em linhas gerais os problemas que atualmente, a entidade

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nacional considera urgentes quanto a se ter um posicionamento firme por parte do IBAMA em relação aos

vários projetos que hoje se encontram no Congresso: PEC 065/2012, PLS 654/2015, PL 3729/2004

eMP727/2016 e da Fiscalização Ambiental Federal por meio do PL 7422/2014. Além destes temas

relacionados tratamos sobre a proposta de Reestruturação do IBAMA que já vinha sendo desenhada pela

gestão anterior .

• Participação na plenária da CONDSEF, ocorrido no auditório do SINDSEP/DF, dia 06/06.

• Finalização e divulgação do Boletim Informativo do Jurídico da Ascema que tratou dos

seguintes temas: a) Ascema Nacional – autonomia para defender os servidores, b)

RelembrandoamatériaquefoipublicadanoBoletimInformativodoJurídico,v.1.n2– 015 que teve como tema

“Conversão de Tempo Especial em Tempo Comum”, c) Audiência de conciliação no MPT resultou em

ACORDO e VITÓRIA para os servidores do ICMBio e d) Ascema Nacional convoca associados listados

para iniciar execução de ressarcimento de IR sobre auxílio-creche.

• Criação e divulgação do Abaixo Assinado em relação ao aumento abusivo do GEAP.

• Criação e divulgação da Carta enviada ao GEAP em apoio a Resolução 129, que trata da

diminuição do aumento imposto pela Resolução anterior.

Período: 07 a 11/06/2016

Participaram: Emerson e Vera

• Participação no Café da Frente Parlamentar Ambientalista – Ratificação do Acordo de Paris

– Local: Restaurante Anexo IV da Câmara dos Deputados;

• Reunião com a SECEX/MMA – Apresentação no Secretário Executivo Marcelo Cruz e da

Gestão do MMA, após a mudança de Governo – Local: Sala de Reunião da SECEX/MMA – 09/06/2016;

• Reunião com a Presidência do IBAMA – Apresentação de Suely Araújo para a Ascema

Nacional – Local: Sala de Reuniões do Gabinete da Presidência do IBAMA – 17/02/2016.

• Plenária da CONDSEF – PLP 257/2016 / Reforma da Previdência / Campanha Salarial 2017

– Local: Auditório do SINDSEP-DF – 10/06/2016.

JULHO/2016

Período: 25/06 a 12/07/2016

Participou: Vera

• Organização Encontro Ordinário CEMA/PECMA 2016 (Jul/16)

• II Reunião Ordinária Diretoria Executiva e Preparatória p/ Encontro 04 e 05/07/16

• Reunião Conselho Fiscal 04 e 05/07/16

• Encontro Ordinário CEMA/PECMA - 06 e 07/07/16

• Participação na 6ª Reunião do Fórum de Gestão de Pessoas, no dia 11 de julho de 2016,

ocorrida no MMA (ATAS AO FINAL DO RELATÓRIO)

• Reunião dia 12/07 do GT qualidade de Vida para apresentação da proposta Horas atividades.

AGOSTO/2016

Período: 07 a 19/08/2016

Participou: Vera

• Participação em atividades e reuniões

Período: 30/08/2016

Participou: Vera

• Participação em Assembleia Supes Ibama SP a pedido da Margarida Sturaro.

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SETEMBRO/2016

Período: 25/08 a 03/09/2016

Participaram: Emerson e Vera

• Reuniões Secretaria da Ascema Nacional

• I Reunião GT Intermediários

• Cancelado Seminário e III Reunião Ordinário de 18 a 23/09/16 para 03 a 07/10/16

OUTUBRO/2016

Período: 04 a 07/10/2016

Participaram: Emerson, Carlos, Mariana, Guilherme, Maria Cândida, Eduardo, Rômulo, Mariana e

Vera

• III Reunião ordinária Diretoria Executiva e Preparatória para Seminário sobre

Licenciamento Ambiental

• Seminário sobre Licenciamento Ambiental - 06 e 07/10/2016

NOVEMBRO/2016

Período: 21 a 25/11/2016

Participaram: Emerson e Vera

• II Reunião GT Intermediários, GT da Qualidade de Vida - Fórum MMA, Reunião ICMBio

e no Gabin/Ministro Sarney Filho;

• Audiência com o Ministro José Sarney Filho – Termo de Acordo nº16/2015:

• Regulamentação da GQ III;

• Reestruturação da CEMA/PECMA;

• Mesa Setorial e Fóruns; e,

• Reestruturação dos Órgãos;

• Reunião com Secretário-Executivo do MMA - Qualidade de Vida no Trabalho/Horas-

Atividades; Reenquadramento do PECMA

DEZEMBRO/2016

Período: 02 a 09/12/2016

Participaram: Emerson e Vera

• Participação no Congresso Condsef (Conforme Deliberação da Diretoria Executiva da

Ascema Nacional)

Período: 19 a 20/12/2016

Participou: Vera

• Reunião Qualidade e Vida - Fórum MMA

Ano 2017

JANEIRO/2017

• Reunião com a Assessoria Jurídica, em 17.01.2017 (Participaram: Emerson, Vera, Rogério

e Diego): (Ação da GEAP: 24%, 37% e 15,8%; - Situação dos servidores da DILIC colocados à disposição

pela Diretora; Termo de Cessão de Uso das entidades locais; Pedidos de Remoção; Marco Temporal das

Progressões e Promoções; decreto de Regulamentação da GQ III);

• Reunião com a Presidência do IBAMA, em 17.01.2017 (Participaram: Emerson, Vera,

Guilherme, Rogério e Diego): - Cessão de uso dos espaços utilizados pelas entidades locais nos estados; -

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remoção dos servidores lotados nas unidades dos IBAMA que foram extintas; - Regulamentação da GQ

III; Custeio para execução das atividades de campo; - Marco temporal e retroatividade dos valores a serem

devolvidos aos servidores, em decorrência do reenquadramento na Progressão e Promoção; - Novos

concursos, MSNP/MMA; - Utilização da ACADEbio para formação dos servidores.

• Reunião com a Presidência do ICMBio, em 18.01.2017 (Participaram: Emerson, Vera,

Guilherme e Rogério): - MSNP/MMA e Fóruns; - Mudanças na legislação em prejuízos aos Órgão

Ambientais; - Licitação para aluguel de sede do ICMBio; - Concursos; - Utilização da Acadebio para

formação dos servidores da CEMA/PECMA; - Contratos; - Capacitação inicial dos servidores; -

Reestruturação do ICMBio; - Marco temporal e retroatividade dos valores a serem devolvidos aos

servidores, em decorrência do reenquadramento na Progressão e Promoção.

• Reunião com o Subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração – SPOA/MMA,

em 18.01.2017 (Participaram: Emerson, Vera e Guilherme): - Reenquadramento do PECMA;

Regulamentação da GQ III; - Marco temporal e retroatividade dos valores a serem devolvidos aos

servidores, em decorrência do reenquadramento na Progressão e Promoção; - Autarquização do Serviço

Florestal Brasileiro – SFB; MSNP/MMA.

• Reunião do Fórum de Gestão de Pessoas, em 19.01.2017 (Participaram: Emerson, Vera,

Guilherme e Rogério): - Apresentação Política de Qualidade de Vida no Trabalho elaborada pelo GT.

• Reunião da MSNP/MMA, em 20.01.2017 (Participaram: Emerson, Vera, Guilherme e

Rogério): - Política de Qualidade de Vida no Trabalho e Horas-Atividade.

• Reunião com a Presidência do IBAMA, em 23.01.2017 (Participaram: Emerson, Vera,

Guilherme, Rogério e Diego): Situação dos servidores da DILIC colocados arbitrariamente à disposição da

CGGP/IBAMA.

FEVEREIRO/2017

Período: 02 a 14/02/2017

Participaram: Vera e Emerson

• Reuniões internas da Ascema Nacional;

• Reunião com a Assessoria Jurídica;

• Reunião com a Corregedora do IBAMA;

• Reunião com o Coordenador de CGGP;

• Reuniões com os dirigentes da CONDSEF para tratar da Mesa Setorial e dos Fóruns,

representatividade da CONDSEF na Mesa Setorial e nos fóruns.

MARÇO/2017

Período de 04 a 11/04

Participou: Vera

• Participação na Reunião do tema – Qualidade de Vida (Fórum de Gestão de Pessoas;

• Participação no Ato Público contra a Reforma da Previdência;

• Finalização do Relatório de Gestão e Atividades parcial de 2016 até março de 2017;

• Finalização do Boletim Informativo do Jurídico da Ascema Nacional;

• Participação na Reuniões com os diretores de Brasília;

• Videoconferência da Diretoria-Executiva da Ascema Nacional, em 29.03.2017.

ABRIL /2017

Período: 24 a 27/04/17

• Reunião Ordinária da Diretoria Executiva da Ascema Nacional: - Mobilização para a Greve

Geral de 28.04.2017; - MSNP/MMA, Fóruns e GTs; - Análise da Gestão Ambiental; - Finanças; Gestão da

Ascema Nacional; Licenciamento Ambiental; - VIII Congresso Ordinário da Ascema Nacional; - Marco

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temporal e retroatividade dos valores a serem devolvidos aos servidores, em decorrência do

reenquadramento na Progressão e Promoção; Horas-Atividade; - Publicação da Política de Remoção do

IBAMA.

Participantes: Vera, Emerson, Carlos, Rômulo, Ana Carolina, Maria Cândida, Lisandro, Rogério

Eliseu)

MAIO/2017

• Reunião com Coordenação Geral de Pessoas do IBAMA, 19.05.2017 (Participaram:

Emerson e Vera): - Liberações dos diretores da Ascema Nacional;

• Reunião com o Subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração – SPOA/MMA,

em 22.05.2017 (Participaram: Emerson, Vera e Guilherme): - MSNP/MMA; - Apreciação do Programa de

Qualidade de Vida pela CONJUR/MMA;

• 2ª Reunião da MSNP/MMA, em 22.05.2017 (Emerson, Vera, Guilherme e Rogério): -

Cronograma da MSNP/MMA; - Cláusula de Barreira do PECMA; - Negociação do Ponto da Greve Geral

em 28.04.2017; Fórum de Reestruturação das Entidades; - Marco temporal e retroatividade dos valores a

serem devolvidos aos servidores, em decorrência do reenquadramento na Progressão e Promoção; -

Regulamentação da GQ III.

MAIO/2017

Período: 08 a 18/05/17

Período estendido: 18 a 26/05/16

Reuniões:

• 4ª Reunião da Mesa Setorial de Negociação Permanente do MMA que tratou dos seguintes

temas: a) regimento interno da Mesa, b) criação do GT de Política de Mobilidade, c) Discussão sobre a

Política de Mobilidade e debate quanto poder de deliberação dos participantes nos Fóruns e na Mesa

Setorial;

• Atividades internas da da Ascema Nacional;

• Reuniões no IBAMA na CGGP;

• Reuniões com dirigentes da Condsef;

• Reunião com a Assessoria Jurídica da Ascema Nacional;

JUNHO/2017

Vera Elen Freitas

23/06 a 03/07/17

• Reuniões com Vega Ramos Advogados;

• Reunião com os dirigentes da Condsef;

• Reunião GT - Nível Intermediário.

JULHO e AGOSTO/2017

Período: 18/07 a 08/08/17

Participaram: Vera Elen Freitas / Emerson Luiz Nunes Aguiar

• Preparativos para o VIII Congresso da Ascema – 01 a 03.08.2017 (Participaram: Emerson e

Vera);

• Reuniões SPOA/SECEX MMA

• Reunião com a DIPLAN/IBAMA, em 02.08.2017 (Participaram: Emerson, Vera e Diego):

- Cessão de Uso das entidades locais; - Concurso público para o IBAMA.

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242

• 10ª Reunião do Fórum de Gestão de Pessoas – MSNP/MMA, em 03.08.2017: Pagamento

do Retroativo e estabelecimento do Marco Temporal para Progressão e Promoção; - Alteração do

Coordenador da MSNP/MMA; - Página da MSNP/MMA, no site do MMA; - Curso de Negociação

Coletiva; Regulamentação da GQ III; - Política de Qualidade de Vida no Trabalho.

AGOSTO e SETEMBRO/2017

Período: 26/08 a 02/09/2017

Participou: Vera Elen Freitas

• Organização do Congresso da Ascema Nacional

• Reunião MSNP

Data: 01/09/17

Participou: Emerson Luiz Nunes Aguiar

• Reunião MSNP

ATUAÇÃO JURÍDICA

A Ascema Nacional possui contrato com o escritório de advocacia Vega & Ramos Advogados,

responsável por ações coletivas da Ascema Nacional.

Notificações

No ano de 2015, foram feitas as seguintes notificações:

• Notificação ao IBAMA - Sobre Compensação horas da Copa /2014 - 30/04/15

• Notificação aos órgãos (MMA,IBAMA e ICMBio) - Sobre o cumprimento acordo de greve

2007 - 03/11/15

• Notificação aos órgãos (MMA,IBAMA e ICMBio) - Sobre progressão e promoção pós

graduação - 13/08/15

• Notificação aos órgãos (MMA,Ibama e ICMBio) - Sobre progressão e promoção pós

graduação (solicitação de listagens de servidores em licença capacitação) para ajuizamento de ação

judicial- 17/11/15

• Notificação ao GEAP - Sobre aumento de 37%- 02/12/15.

Denúncias Apresentadas no MPT

• Ascema Nacional protocolou denúncia no MPT (Inquérito Civil nº 1584/2015) sobre a

cobrança ilegal de documentos pelo IBAMA.

• Ascema Nacional protocolou denúncia no MPT (Inquérito civil nº 2041.2015) sobre a

cobrança ilegal de documentos pelo ICMBio

Documentos Modelos Disponibilizados

• Modelo de Recurso para os servidores que receberam as cartas tanto do IBAMA quanto do

ICMBio.

• Modelo de Solicitação de documentos relacionados aos laudos de insalubridade junto ao

IBAMA e ICMBio.

• Modelo de petição para ser ajuizada aos servidores que exercem atribuição de Fiscal

(Adicional de Periculosidade).

O Relatório atualizado dos processos encontra-se no link: https://goo.gl/UKWLsA

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243

Relatório do Conselho Fiscal (2014-2017) para o VIII Congresso

Ordinário da Ascema Nacional

O Conselho Fiscal da Ascema Nacional – Gestão 2014/2017 – foi empossado no dia 05 de

setembro de 2014, e, no período de gestão, realizou 4 (quatro) reuniões ordinárias e uma

extraordinária, sendo analisadas, dentre outras demandas, os balancetes mensais da prestação de

contas da Diretoria Executiva, conforme a seguinte sequência: 1ª Reunião Ordinária ( 15 à 17/ 05/

2015 ), meses de agosto a dezembro de 2014 e janeiro a março de 2015; 2ª Reunião Ordinária (16 à

19/ 11/ 2015 ), meses de abril a outubro de 2015; 3ª Reunião Ordinária (04 á 06/ 07/ 2016), meses de

novembro e dezembro de 2015 e janeiro a maio de 2016; 4ª Reunião Ordinária ( 07 à 10/ 03/ 2017,

meses de junho a dezembro de 2016 e janeiro de 2017; 1ª Reunião Extraordinária (14 a 16/ 08/2017),

para a consolidação dos trabalhos do Conselho com a análise das contas dos meses de fevereiro a

julho de 2017 e a elaboração do Relatório para o VIII Congresso.

Dessa maneira, os membros titulares do Conselho Fiscal – Gestão 2014/2017 – apresentam aos

delegados do VIII Congresso Ordinário da Ascema Nacional, em cumprimento ao art. 39 do estatuto,

este relatório que contém a síntese das análises e recomendações das reuniões ocorridas nesse período,

cujos relatórios foram devidamente protocolados e encontram-se arquivados na secretaria da

entidade.

1 - DAS ANÁLISES

1.1 Execução da cobrança dos valores em aberto da gestão 2009/2011:

O Conselho constatou, até a presente data, a regularidade no pagamento das parcelas, de

conformidade com o acordo firmado entre as partes, conforme recibos arquivados nos processos

correspondentes, na secretaria da Associação. A previsão para o término do acordo é o mês de maio

de 2018, quando, então, o Conselho Fiscal deve emitir parecer e apresentar relatório ao XIX

Congresso Ordinário, para apreciação da aprovação das contas da Diretoria Executiva - gestão

2009/2011 - que ainda estão pendentes.

1.2 Repasse das entidades filiadas à Ascema Nacional:

Ainda persiste a inconstância nos repasses das mensalidades das entidades filiadas para a

Ascema Nacional, pois, das vinte e sete vinculadas, apenas oito repassam mensalmente os valores

devidos; quatorze fazem repasses esporádicos e cinco estão inadimplentes e em processo de exclusão

a ser decidido na plenária deste VIII Congresso.

Recentemente algumas entidades fizeram acordo com a Diretoria de Finanças para a

regularização dos débitos pendentes, mas ainda persiste a inconstância nos repasses mensais.

1.3 Relatório de atividades da Diretoria Executiva

A Diretoria Executiva apresentou o relatório de Gestão dos anos 2014/2015 que se encontra

disponível no sitio da Ascema Nacional, foi apresentado também o relatório de gestão parcial dos

anos 2016/2017, que após finalizado deverá também ser disponibilizado no sitio da entidade.

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244

1.4 Execução Financeira

Análise dos balancetes mensais de movimentação financeira, sintetizado na tabela abaixo:

DEMONSTRATIVO FINANCEIRO

ANOS

OCORRÊNCIAS

DESPESAS

R$

RECEITAS

R$

SALDO

R$

2015

Custos Fixos

128.849,92

280.827,79

259.907,11

- 20.920,68

Custos

Móveis

79.696,44

Custos

Extras

72.281,43

2016

Custos Fixos

161.415,32

307.528,41

286.622,33

- 20.688,16 Custos

Móveis

64.046,23

Custos

Extras

82.066,86

2017

Custos Fixos

80.278,61

¹ 149.527,26

² 206.942,17

+ 57.414,91 Custos

Móveis

40.471,08

Custos

Extras

28.777,57

¹ Despesas executadas até julho/2017 / ² Receitas processadas até agosto/2017 CUSTOS FIXOS: Salário / Obrigações Sociais + Impostos / Serviços Prestados ( Advogados – Contador )

CUSTOS MÓVEIS: Telefone fixo / Celulares / Hospedagens/ Agência de Turismo (Passagens aéreas)...

CUSTOS EXTRAS: Convênio COOBRAS (Taxi) / Suprimento de Fundos / Outros custos e serviços...

Observações: 1. Os valores processados nesta tabela referem-se exclusivamente as entradas de recursos provenientes dos repasses

das filiadas.

2. Nota-se déficit financeiro nos exercícios fiscais de 2015 e 2016, no entanto, isso não implica em saldo negativo nas

contas da associação, pois existem outros créditos que não estão computados nesta tabela.

3. O ano de 2017 ainda está em exercício, portanto, as despesas estão computadas até o mês de julho e as receitas

provenientes dos repasses das entidades filiadas estão computadas até o mês de agosto.

2 - DELIBERAÇÃO DO CONSELHO QUANTO À PRESTAÇÃO DE CONTAS DA

DIRETORIA EXECUTIVA REFERENTE AOS EXERCÍCIOS DE 2014/ 2015/ 2016 e 2017

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245

Exercício 2014 – Contas aprovadas, sem ressalvas, por este Conselho Fiscal,

conforme consta no Relatório da 2ª Reunião Ordinária, realizada em Brasília, no período de 16 a 19

de novembro de 2015;

Exercício 2015 – Contas aprovadas, sem ressalvas, por este Conselho Fiscal,

conforme relatório da 1ª reunião extraordinária, realizada em Iperó/SP (ACADEBio), no período de

14 a 17 de agosto de 2017;

Exercício 2016 – Contas aprovadas, sem ressalvas, por este Conselho Fiscal,

conforme relatório da 1ª reunião extraordinária, realizada em Iperó/SP (ACADEBio), no período de

14 a 17 de agosto de 2017;

Exercício 2017 – Analisados os meses de janeiro a julho, onde foram detectadas

algumas pendências que aparentam ser equívocos meramente formais e plenamente sanáveis, ficando

assim, para análise do próximo Conselho a ser eleito e que deverá finalizar também as contas deste

exercício fiscal.

Diante do exposto, e, em cumprimento ao item VII, do art 37, do estatuto vigente da

entidade, este Conselho Fiscal encaminha sua decisão de aprovação das contas da Diretoria Executiva,

referentes aos exercícios fiscais de 2014, 2015 e 2016, sem ressalvas, para a apreciação e deliberação

dos Delegados deste VIII Congresso da Ascema Nacional.

3 RECOMENDAÇÕES

Este Conselho insiste na recomendação de um diálogo mais efetivo entre à Ascema

Nacional e as entidades filiadas buscando a regularidade no repasse das contribuições mensais, que

conforme já demonstrado acima, permanecem oscilando durante o ano por parte da maioria das

filiadas.

Outro aspecto a considerar é quanto a real representatividade da entidade, pois ainda

não há um banco de dados que nos permita dimensionar o efetivo número de associados representados.

Portanto, faz-se necessário que a Ascema Nacional seja mais enfática na cobrança dessa atualização

permanente do quadro de associados por parte das filiadas, pois isso implica também na arrecadação

da associação que está diretamente vinculada ao número de sócios de cada entidade de base.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Detectamos que a entidade operou em déficits nos anos de 2015 e 2016, em relação à

entrada de capital proveniente das mensalidades das filiadas e as despesas operacionais da entidade.

No entanto, isso não implicou em saldo negativo nas contas da associação, uma vez que outros

créditos supriram essa defasagem operacional.

Há de se considerar ainda que a atual Diretoria Executiva da Ascema Nacional tem no

exercício da presidência o vice-presidente eleito na época e que não reside em Brasília, bem como o

desligamento de alguns Diretores resultando na participação mais intensa de outros Diretores/

Suplentes sem residência em Brasília, e, isso, obviamente, implicou num incremento das despesas

móveis e extras (Taxi, hospedagens, alimentação, passagens, telefonia...) na atual Gestão.

Ressaltamos que este Conselho Fiscal esteve sempre atento a esta situação atípica,

alertando a Diretoria Executiva para a necessidade de otimização dos gastos e recomendando

adequações na agenda como forma de minimizar o impacto negativo nas contas da entidade. Como

resultado, nota-se, no primeiro semestre de 2017, que houve uma relação mais positiva entre as

receitas e as despesas.

Iperó/SP, 17 de Agosto de 2017.

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246

Luiz Carlos Del Castilo Raiol

Élcio Paulo da Rocha

Margarida Conceição Coelho Soares Sturaro

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247

RELATÓRIOS JURÍDICOS DAS AÇÕES DA

ASCEMA NACIONAL

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248

Relatório de processos da Ascema Nacional

Posição em: 06/02/2017 Número de liminares ganhas1: 10

Número total de casos: 32 Número de liminares mantidas válidas2: 3

Número de processos ativos: 31 Número de sentenças desfavoráveis recorridas3: 12

Número de casos coletivos: 21 Número de sentenças favoráveis4: 8

Número de casos individuais/grupo: 10 Número de acórdãos favoráveis5: 7

Número de processos administrativos: 3 Número de decisões definitivas favoráveis6: 4

Ações Coletivas Fórum

Número do

processo

Última posição em 06/02/2017

1) ASIBAMA

NACIONAL x

IBAMA

Enquadramento e

retroativos referentes à

Lei nº 10.410/02

Sentença

JFDF

2007.34.00.03938

8-5

Em 26/04/2011, foi prolatada sentença que

indeferiu os pedidos e condenou a Asibama

NACIONAL a pagar R$ 9.977,00 de honorários ao

IBAMA. O Juiz entendeu que não houve

ilegalidade no posicionamento da Lei nº

10.410/2002 e que não há direito adquirido a

regime de remuneração. Em 06/05/2011, foram

opostos Embargos de Declaração e o Juiz manteve

sua decisão sem dar outras considerações. Em

07/06/2011, foi interposto recurso de apelação,

requerendo, inclusive, a redução da condenação

em honorários. O recurso está concluso para

relatório e voto deste 18/07/2011. O processo foi

redistribuído e remetido para o Juiz Convocado

Murilo Fernandes em 09/10/2012, para o Juiz

Renato Martins Prates em 31/07/2013 e novamente

para o Juiz Cândido Moraes em 26/11/2013. Em

16/10/2015, a relatoria foi passada para o Juiz

convocado Francisco Neves da Cunha e

em 02/03/2016 o processo foi novamente concluso

para ele.

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249

2) ASIBAMA

NACIONAL x

IBAMA e outros

Pagamento correto das diárias

antes do deslocamento

Sentença

JFDF

2008.34.00.02559

1-7

O juiz entendeu que o julgamento da causa só

depende de documentos e indeferiu a produção de

prova testemunhal. Devido à escassez de provas

documentais, os pedidos foram julgados

improcedentes em 05/09/2012. Foram opostos

embargos de declaração, os quais foram providos,

em 11/12/2012, apenas para adequar o comando da

sentença mantendo a improcedência dos pedidos.

Em 22/02/2013, a Asibama NACIONAL interpôs

recurso de apelação e o processo esta concluso com

a Desembargadora Neuza Maria desde 29/04/2013.

Em 19/03/2014, a relatoria foi repassada para o

Juiz convocado Henrique Gouveia. Em 22/7/2014,

a relatoria foi repassada para o Juiz convocado

Lino Osvaldo Serra. Em 17/11/2014, a relatoria foi

repassada para o Juiz convocado Carlos Augusto

Pires Brandão. Em 01/12/2014 a relatoria foi

redistribuída por sucessão ao Desembargador

convocado João Luiz de Sousa e, em 12/01/2015,

o processo foi recebido no gabinete do novo

Relator.

1 Referente aos casos 6, 7, 9, 10, 11, 19, 27, A3, A6 e A8.

2 Referente aos caos 6, 9, 10 e 19.

3 Referente aos casos 1, 2, 3, 6, 8, 9, 11, 12, 23, 25, 26 e 30.

4 Referente aos casos 7, 10, 28, 29, 31, 32, A3 e A9. 5 Referente aos casos 6, 8, 10, A10, A2, A6 e A7.

6 Referente aos casos A2, A3, A6, A7 e A9.

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250

3) ASIBAMA

NACIONAL x

IBAMA

Contagem do Interstício previsto

no art. 25, da Lei nº 10.410/2002

Sentença Acórdão (2x1)

JFDF

2008.34.00.00446

5-2

Em 31/07/2009, foi prolatada sentença que julgou

os pedidos improcedentes e condenou a Asibama

NACIONAL a pagar R$ 3.000,00 de honorários.

Foi interposto recurso que aguarda julgamento

desde 01/03/2011. Em 27/05/2011 o processo foi

redistribuído para o Desembargador Kassio

Marques e novamente redistribuído para o

Desembargador Ney Belo em 28/06/2013.

Despachamos com o Desembargador no dia

11/09/2013. Em 30/10/2013, o recurso foi

improvido por 2 votos a 1. O acórdão foi

disponibilizado em 05/05/2014 e foram opostos

recurso de Embargos de Declaração em

12/05/2014. Em 7/8/2014, o processo foi enviado

para o Juiz convocado Carlos Augusto Pires

Brandão. Em 06/10/2014, a relatoria foi repassada

para o Juiz convocado Jamil Rosa de Jesus

Oliveira. Em 16/12/2014, a relatoria foi

redistribuída por sucessão ao Desembargador

Federal Jamil Rosa de Jesus Oliveira. Em

16/03/2015, foi concedida vista a Advocacia Geral

da União. No dia 20/03/2015, processo devolvido

pela AGU na 1ª Turma. Em 02/10/2015, a AGU

impugnou os Embargos da Associação e, em

27/11/2015, os autos voltaram para conclusão do

Des. Relator. Em 26/01/2016, o julgamento foi

retomado e manteve-se o improvimento do recurso

da Ascema Nacional. Em 01/03/2016, A

associação interpôs Resp e RE. Em

02/06/2016, o processo foi para a decisão de

admissibilidade da Presidência.

4) PPS x Presidente da República STF O MPF opinou pela improcedência da ação

do PPS. Em 04/10/2010, a Asibama NACIONAL

pediu o seu ingresso na lide. O processo foi

redistribuído para o Min. Luiz Fux e aguarda

julgamento desde 11/03/2011.

ASIBAMA NACIONAL atua ADI nº 3989

como na condição de amicus curiae

Concessão Florestal - aplicação do

art. 49 XVII da CF

5) ASIBAMA

NACIONAL x UNIÃO,

IBAMA e ICMBio

Suspensão da cota parte do

auxílio- creche / assistência

pré-escolar

JFDF

10133-

72.2010.4.01.3400

Os réus apresentaram suas contestações. A questão

é essencialmente de direito e se aguarda

julgamento. Em 02/03/2012, a Asibama

NACIONAL juntou nos autos um precedente

favorável em caso semelhante (sentença). Em

06/08/2012, os Institutos informaram que não

produzirão mais provas. Em 26/05/2015, houve

prolação de sentença julgando os pedidos

improcedentes apesar da grande jurisprudência em

sentido contrario. A Ascema NACIONAL interpôs

recurso de apelação. Em 27/10/2015, houve

despacho determinando a intimação dos

recorridos. Em 21/06/2016, o processo distribuído

no TRF para o Desembargador Jamil Rosa.

6) ASIBAMA NACIONAL x JFDF O pedido liminar foi deferido, mas, o Juiz reviu sua

posição e, em 26/11/2010, foi prolatada sentença

que julgou os pedidos improcedentes e condenou a

Asibama NACIONAL a pagar R$ 6.000,00 de

honorários. Em 09/05/2011, foi interposto recurso

de apelação. Em 23/08/2011, a 7ª Turma deu

provimento ao recurso da Asibama

NACIONAL para impedir a tributação dos

associados listados nas fls. 27/107. Em

UNIÃO, IBAMA e ICMBio 2009.34.00.014169-4

Não incidência da Contribuição

Previdenciária sobre o 1/3 TRF1

constitucional de férias 2009.01.00.029149-2 (processo baixado) 2009.01.00.031993-0

(processo baixado)

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251

09/09/2011, foi interposto embargos de declaração

para provocar o Tribunal a explicitar a abrangência

da decisão para todo Brasil. Em 01/12/2011, a

União impugnou e apresentou embargos de

declaração. No dia 15/02/2012, despachamos com

o Desembargador Relator sobre a

necessidade de provimento do recurso da Asibama

NACIONAL. Periodicamente pedimos prioridade

de

Sentença Acórdão

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252

julgamento no gabinete do relator. Em 28/8/2014,

o acórdão favorável foi anulado devido a

constatação de um erro de intimação da AGU e o

processo será novamente julgado na 2ª instância.

Em 24/10/2014, o processo baixou para a 1ª

Instância para nova intimação da União sobre o

recurso de apelação da Associação. Em 09/03/2015

o processo foi recebido na 7ª Turma e o processo

baixou para a 1ª instância para nova diligência. Em

21/08/2015, o processo retornou à 2ª Instância para

julgamento. Em 02/02/2016, a Apelação da

Ascema Nacional foi provida para atender aos

pedidos da inicial. Em 05/04/2016, houve a

interposição de Embargos de Declaração pelos

Réus. Em 10/06/2016, os recursos da União e

Institutos foram desprovidos. Em 15/09/2016, a

União interpôs Recursos Especial e

Extraordinários e ambos estão aguardando decisão

de admissibilidade desde 18/10/2016.

7) ASIBAMA

NACIONAL x

UNIÃO

Ação Civil Pública contra a

contratação de temporários

do MMA

Sentença

JFDF

2009.34.00.00590

6-3 TRF1

2009.01.00.01910

6-1

(prejudicado em razão

da sentença)

SLAT

2009.01.00.01976

0-7 78184-

53.2010.4.01.0000

AG 1.428.837 (no STJ)

(prejudicado em razão

da sentença)

Inicialmente foi obtida liminar para impedir o

andamento do concurso. Todavia, o certame

prosseguiu em razão de processo administrativo

em que se alegou emergência ambiental (SLAT).

O MPF se manifestou favoravelmente à Asibama

NACIONAL. O juiz indeferiu pedido de prova

oral. Em 04/03/2013, foi prolatada sentença

julgando PARCIALMENTE PROCEDENTE

os pedidos

para que os próximos certames contenham

limites de tempo e atividade dos contratados. A Asibama NACIONAL interpôs apelação em

11/09/2013 para que os já contratados não tenham

seus contratos prorrogados indefinidamente. Em 13/12/2013, o processo foi concluso para o

Desembargador João Batista Moreira. Em

06/03/2015, o processo baixou em diligência para a 1ª instância. Em 30/04/2015, o processo foi

remetido para a 5ª turma. Em 25/05/2015, o processo

retornou para a 2ª Instância. Em 15/04/2016, o processo foi redistribuído para o Des. Carlos Moreira Alves.

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253

8) ASIBAMA

NACIONAL x MMA,

IBAMA e ICMBio

Revisão Geral dos

13,23%

Sentença Acórdão

JFDF

2009.34.00.02291

8-9

Em 16/09/2010, foi prolatada sentença que julgou

os pedidos improcedentes e condenou a Asibama

NACIONAL a pagar R$ 2.000,00 de honorários.

Em 18/10/2010 foram opostos Embargos de

Declaração e o Juiz manteve sua decisão sem dar

outras considerações. Em 08/04/2011, foi

interposto recurso de apelação, requerendo,

inclusive, a redução da condenação em honorários.

Em 17/01/2012, despachamos com o

Desembargador Relator. O julgamento do processo

começou no dia 08/02/2012 e está 1 x 1. O terceiro

Desembargador Kassio Marques pediu vista e

aguardamos a re- inclusão do processo na pauta de

julgamento. Em 05/09/2012, a Turma decidiu

remeter o processo para o MPF. O MPF se

manifestou em 05/12/2012 e os autos estão

conclusos ao relator. Há reiterados pedidos de

prioridade, sendo que, em 25/09/2013,

despachamos com o relator e o processo aguarda

julgamento. Em 4/6/2014, o processo foi atribuído

à Juíza convocada GILDA SIGMARINGA

SEIXAS. Em 17/12/2014, foi determinada a

redistribuição por sucessão a Desembargadora

Federal Gilda Sigmaringa Seixas. Em 09/12/2015,

foi determinada

a inclusão do processo na pauta de julgamento de

16/12/2015. Em 16/12/2015, a Apelação

da

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254

Associação foi provida. Em 30/11/2016, a Turma

retificou o resultado do julgamento para fazer

constar que o provimento do recurso da Ascema

Nacional foi parcial.

9) ASIBAMA NACIONAL x JFDF Inicialmente foi obtida liminar para impedir

provisoriamente os descontos. Em 18/05/2011, a

Asibama NACIONAL apresentou réplica e em

15/12/2011 foi juntada a nossa petição

dispensando a produção de provas, porque a causa

é essencialmente de direito. Em 05/03/2013, foi

prolatada sentença julgando improcedentes os

pedidos. Em Razão da sentença improcedente, os

acórdãos favoráveis obtidos em sede de agravo de

instrumento perderão objeto. Em 01/07/2013, a

Asibama NACIONAL interpôs recurso de

apelação que aguarda remessa para o Tribunal

desde 09/10/2013. Em 18/12/2013, o processo foi

concluso para o Desembargador Luciano

Tolentino. Em 4/6/2014, o processo foi atribuído

para o Juiz convocado Rafael Paulo Soares Pinto.

Em 30/10/2014, o processo foi concluso para decisão.

UNIÃO, IBAMA e ICMBio 8834-60.2010.4.01.3400

Não incidência de IR sobre o

Abono Permanência

TRF1

(este processo está relacionado com

19385-17.2010.4.01.0000

o item 16 deste relatório) (processo baixado)

70967-56.2010.4.01.0000 (processo baixado)

Liminar Sentença

10) ASIBAMA NACIONAL

x UNIÃO, IBAMA e

ICMBio Não incidência do

IR sobre o

Auxílio-Creche ou Assistência

Pré- Escolar

Sentença Acórdão

JFDF 8835-45.2010.4.01.3400

Liminar obtida para impedir provisoriamente os

descontos. Em 08/11/2011, os agravos foram

baixados à origem e a decisão liminar está

mantida

TRF1 21717-

54.2010.4.01.0000

(processo baixado)

21716-

69.2010.4.01.0000

(processo baixado)

22970-

77.2010.4.01.0000 (processo baixado)

pelo TRF1. Em 29/04/2013, foi prolatada sentença

julgando os pedidos parcialmente procedentes

para determinar a não incidência tributária do

IR. A Asibama NACIONAL interpôs embargos de

declaração para explicitar a abrangência nacional

da sentença, sendo esse recurso provido em

29/07/2013 para fixar a procedência aos

servidores listados na petição inicial. Em 26/08/2013, a Asibama

NACIONAL interpôs recurso de apelação para condenar os Institutos junto com a União. Em 8/5/2014, houve a expedição de intimação para a AGU. Em 26/8/2014, foi expedido novo mandado para intimação da AGU. Em 13/11/2014, foi

juntada petição da AGU na 1ª Instância. Em 06/02/2015, concluso para despacho. Em 18/02/2015, devolvido com despacho. Em 25/03/2015, foi juntada petição

e ordenada a publicação de despacho. Em

01/09/2015, houve sessão de julgamento, oportunidade em que

a Associação ressaltou da tribuna que havia

problema processual que precisava ser sanado antes do julgamento pelo Tribunal, o que foi acolhido pelos Desembargadores. Em 17/09/2015, o processo baixou para diligência na 1ª instância.

Em

02/02/2016, o julgamento foi retomado. Apesar do improvimento da Apelação da Associação e do provimento parcial da Apelação do IBAMA, a condenação da sentença foi mantida! O processo

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255

entrou em fase de EXECUÇÃO. Até o momento a assessoria jurídica não recebeu nenhum documento para iniciar a execução. Devem entrar em contato com a Ascema Nacional quem estiver na lista de associados e que recebeu auxilio-creche de filhos com até 6 anos de idade desde 26/02/2005. Em 04/11/2016, a assessoria jurídica requereu o pagamento dos honorários

sucumbenciais.

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256

11) ASIBAMA NACIONAL

x Coordenador Geral de

Gestão de

Pessoas do MMA

Manutenção do auxílio

alimentação dos grevistas do MMA 2010

Liminar Sentença

JFDF

26361-

25.2010.4.01.3400

STJ

MS

16506

(processo baixado)

Inicialmente foi obtida liminar para impedir

provisoriamente novos descontos. Em 14/12/2010,

o Juízo do DF revogou a liminar e declinou a

competência para o STJ. No STJ, em 19/05/2011,

o Min. Presidente determinou a extinção do

processo por falta de pagamento das custas iniciais.

Em 26/05/2011 e 07/06/2011 recorremos

informando que as custas estavam pagas desde o

inicio do processo. O Ministro Presidente

reconheceu o pagamento das custas, mas, julgou

pela incompetência do STJ. Interpusemos pedido

de reconsideração que foi acolhido em 25/08/2011.

O STJ determinou o retorno dos autos para a 1ª

Instancia no DF para julgar definitivamente a

causa. Em 18/07/2012, foi prolatada sentença

julgando os pedidos improcedentes. Em

09/10/2012 foi interposto recurso de apelação da

Asibama NACIONAL e o processo está concluso

com o Desembargador Relator Néviton Guedes

desde 10/09/2013. Em 15/7/2014, o processo foi

remetido para a Desembargadora Selene de

Almeida. Em 17/12/20014, foi determinada a

redistribuição por sucessão a Desembargadora

Federal Gilda Sigmaringa Seixas. Em 18/12/2014,

o processo foi recebido no gabinete e concluso para

relatório e

voto. O processo entrou na pauta de julgamento

para o dia 15/02/2017.

12) ASIBAMA

NACIONAL x IBAMA,

ICMBio e União

Ação requerendo (para os

servidores que ingressaram no

serviço público até 31/12/2003)

que a GDAEM (recebida pela

média de valores) seja

incorporada em sua integralidade

OU que seja incorporada em 90

pontos OU, ainda, que haja

paridade na correção dos valores

pagos.

Sentença

JFDF 25880-

28.2011.4.01.3400

(processo principal)

A ação foi ajuizada em 04/05/2011 e, como

esperado, o pedido liminar para tentar a paridade

da GDAEM antes do final do processo foi

indeferido. Não recorremos, porque há varias leis que impedem

34984-44.2011.4.01.3400

(exceção de

incompetência)

(prejudicado em razão da

sentença)

liminar sobre o tema. Foi uma tentativa a pedido da

Diretoria da Asibama NACIONAL. Em

18/08/2011, apresentamos réplica à contestação

da União. Em

04/11/2011, o IBAMA e o ICMBio opuseram

exceção de incompetência requerendo que a

ação fosse desmembrada e tramitasse no foro de

TRF1

8865-27.2012.4.1.0000

(agravo de

instrumento)

(prejudicado em razão

da sentença)

domicílio de cada associado. Em 16/11/2011,

impugnamos a exceção de incompetência e, em

24/11/2011, o juiz acolheu a impugnação da

Asibama NACIONAL e julgou improcedente a

exceção de incompetência. O IBAMA e o

ICMBio interpuseram recurso de agravo de instrumento e

tanto o recurso quanto os processos na 1ª instância (principal e exceção de incompetência) aguardam decisão desde 13/03/2012. Em 14/03/2012, a Asibama NACIONAL se manifestou sobre o

agravo interposto. Em 08/05/2012, foi pedido que o TCU e o MPOG apresentassem o retorno da Nota

129/2010. O juiz acolheu o pedido em 13/08/2012 e determinou a manifestação do TCU e MPOG. Em 04/02/2014, houve prolação de sentença

julgando os pedidos improcedentes. Em 14/04/2014, a Asibama NACIONAL opôs embargos

de declaração, pois os pedidos não foram analisado

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257

corretamente. Os réus foram intimados e, em 27/03/2014, a Procuradoria juntou petição e o processo retornou concluso para sentença desde 3/4/2014. Em 20/10/2014, a Associação interpôs recurso de apelação e, em 6/11/2014,

foi determinada vista para a AGU. Em 03/03/2015, o processo foi distribuído por dependência

a Desembargadora Federal Gilda Sigmaringa Seixas.

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Em 04/03/2015, o processo recebido no gabinete.

13) ASIBAMA

NACIONAL x IBAMA,

ICMBio e União

Ação requerendo (para os

servidores que ingressaram no

serviço público até 31/12/2003)

que a GDAMB, a GTEMA e a

GDAEM

(por 50 pontos) seja incorporada

em sua integralidade OU no valor

de pontos que o ativo receber

desvinculado da avaliação de

desempenho.

JFDF

49100-

55.2011.4.01.3400

Em 06/09/2011, a ação foi ajuizada e, em

25/11/2011, o Juiz despachou determinando o

aumento do valor da causa para uma quantia

condizente com a pretensão almejada. Em

12/12/2011, a Asibama NACIONAL se

manifestou explicando que o valor da causa está

correto ou que, alternativamente, seja atribuído à

causa o valor do proveito econômico de apenas um

servidor conforme jurisprudência. Em 09/05/2012,

o pedido da Asibama NACIONAL sobre o valor da

causa foi acolhido. Os réus foram citados e, em

17/12/2012, o juiz determinou a intimação da

Associação para apresentar réplica que foi

apresentada em 20/08/2013. Em 02/09/2013, a

AGU fez carga dos autos e devolveu com petição.

Em 21/8/2014, o processo está concluso para

apreciar pedidos de especificação de provas. Em

12/03/2015, foi determinada a apresentação de

alegações finais e a Associação as apresentou em

22/04/2015. O processo está concluso para

sentença desde 29/07/2015. Em 02/12/2016, o juiz

questionou a ata da diretoria que autorizou o

ajuizamento da ação e abriu prazo para a Ascema

Nacional regularizar a sua legitimidade ativa

apresentando ata da

assembleia geral que decidiu pelo ajuizamento da

ação.

14) Maria Angélica, ASIBAMA

NACIONAL e outros x UNIÃO

Não incidência de IR sobre

Abono Permanência (processo

relação com o item 11 deste

relatório)

Acórdão

STJ Pet nº 8745

Em 02/03/2012, a Asibama NACIONAL requereu

o seu ingresso no processo de Incidente de

Uniformização de Jurisprudência e apresentou

razões para a não incidência do IR sobre o Abono

Permanência. O MPF se manifestou em

14/03/2012. Em 08/10/2012, o Min. Relator

Benedito Gonçalves proferiu despacho

reconhecendo a incidência do imposto de renda

sobre as parcelas recebidas a título de abono de

permanência. Foram interpostos vários recursos e

em 25/10/2012, as partes contrárias foram

intimadas para se manifestarem. Em 12/12/2012,

houve o acolhimento de embargos de declaração

sem efeito modificativo. Em 19/12/2012, outra

parte interpôs agravo regimental. Em 21/08/2013,

a decisão de tributação foi mantida e o processo

transitou em julgado em 02/10/2013. Em

02/10/2013, o processo foi remetido para a Turma

Nacional de Uniformização de jurisprudência.

15) ASIBAMA

NACIONAL x

Presidente da República

contra a LC nº 140/2011

STF

ADI nº

4757

Em 09/04/2012, a Asibama NACIONAL ajuizou

Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI em

face da Lei Complementar nº 140/2011. O pedido

liminar aguarda apreciação da Ministra Rosa

Webber desde 10/04/2012. Em 29/05/2012, a

Ministra requisitou informações da AGU,

Presidência e Congresso. Todas as partes já se

manifestaram nos autos. Em 03/07/2012, o MPF se

manifestou parcialmente favorável à concessão da

liminar. Em 13/12/2012, a Min. Rosa recebeu a

Asibama Nacional em seu gabinete para tratar

sobre os argumentos favoráveis à concessão da

liminar. Aguarda-se julgamento. Em 06/03/2013, a

Min. Relatora aceitou a ANAMMA, que pede a

improcedência da ADI, como amicus

curiae. Em 18/02/2014, fomos novamente

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recebidos pela Ministra para tratar sobre o

processo.

16) ASIBAMA NACIONAL x IBAMA

JFDF 53171-

95.2014.4.01.3400

A ação foi ajuizada em 12/08/2014 com pedido

liminar. Em 25/8/2014, o juiz decidiu intimar a

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Ação civil pública ajuizada em

face do Edital nº 01/2014 de

14/02/2014 contestando a

contratação de 20 vagas de

servidores temporário para o

CNT-IBAMA.

AGU e o MPF antes de decidir sobre a liminar. Em

28/11/2014, o juiz indeferiu a liminar sem

enfrentar os argumentos da petição inicial. Em

17/12/2014, a Associação opôs Embargos

Declaratórios. Em 06/03/2015, o IBAMA se

pronunciou sobre o recurso e a liminar ainda não

foi reapreciada. Em 01/06/2015, houve decisão

mantendo a decisão inicial. Em 07/10/2015 e

04/11/2015, as partes se manifestaram sobre a

produção de provas. O juiz eindeferiu a produção

de provas e a Associação interpôs Agravo Retido

em 18/03/2016. Em 26/06/2016, o IBAMA foi

intimado a especificar

provas. O processo está concluso para sentença

desde 18/07/2016.

17) ASIBAMA

NACIONAL x

UNIÃO/MMA/SFB

Ação civil pública ajuizada em

face do processo seletivo

simplificado nº 01/2014 para a

contratação de 24 servidores

temporários de nível superior.

JFDF 93519-

58.2014.4.01.3400

A ação foi ajuizada em 23/12/2014 com pedido de

liminar. Em 23/01/2015, foi determinada a

manifestação do MPF para posterior apreciação do

pedido liminar. O MPF se manifestou em

18/02/2015 alegando não haver necessidade de

provimento liminar. Os autos estão concluso para

decisão da liminar desde 30/03/2015. Em

01/12/2015, reiteramos novamente a necessidade

da apreciação do pedido liminar. Em 20/01/2016,

o pedido liminar foi indeferido. Em 14/03/2016, a

Associação peticionou requerendo a produção de

provas. O juiz indeferiu a produção de provas em

02/06/2016. A União foi intimada em 01/02/2017

e fez carga dos autos.

18) ASCEMA

NACIONAL x

GEAP e UNIÃO

Ação coletiva ajuizada para

abaixar o reajuste dos planos de

saúde dos servidores associados

diante do aumento abusivo de

37,55% em fevereiro de 2016

JFDF

Ação vigente

2078-

88.2017.4.01.3400

Ação arquivada

13152-

76.2016.4.01.3400

A ação foi ajuizada em 01/03/2016. O pedido de

prevenção para a 22ª Vara (onde correm outras

ações idênticas) foi recusado e o processo foi

remetido para a 17ª Vara. Em 16/03/2016, o juiz

determinou o aumento do valor atribuído à causa(

o que foi imediatamente cumprido) e o juiz

também determinou a manifestação dos Réus e do

Ministério Público antes da apreciação do pedido

liminar. O processo ficou no MPF de 06/04/2016 a

3/05/2016, e o parecer do MPF foi contra o

deferimento do pedido liminar. Desde então, o

processo está concluso com o Juiz para apreciar o

pedido liminar. Em 10/11/2016, o juiz indeferiu a

petição inicial por não reconhecer a legitimidade

da ata da diretoria como autorizativa para a

propositura da ação. O juiz frisou que não poderia

dar prazo para regularização do feito. A

Associação tomou ciência sem recurso da decisão

em 09/12/2016.

Em 19/01/2017, a Ascema Nacional ajuizou nova

ação que aguarda análise de prevenção.

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261

19) ASCEMA

NACIONAL x

UNIÃO/Ministério do

Planejamento/MMA/IBAMA e

ICMBio

Ação coletiva para declarar a

nulidade do art. 6º, do Decreto

Federal nº 8.158/2013, sobre as

capacitações durante a vigência

de 19/12/20013 a 31/03/2015

JFDF

20191-

27.2016.4.01.3400

A ação foi ajuizada em 07/04/2016. Após despacho

com a Juiza, a petição inicial foi emendada para

incluir pedido para que os Réus se manifestassem

definitivamente antes da declaração de nulidade.

Em 15/04/2016, a decisão reconheceu a mora

dos Réus e deferiu o pedido liminar dando

prazo derradeiro de 15 dias para que se

manifestassem sobre a ilegalidade do artigo

impugnado. Em 18/04/2016, os mandados de

citação e intimação foram enviados. O processo

está concluso para sentença desde 01/09/2019.

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262

Liminar

Casos

Coletivos

Administrativ

os

Órgão

Número do

processo

Última posição em 06/02/2017

20) ASCEMA NACIONAL x

IBAMA Pedido em face do

apontamento errado da greve

de 2007 a vários servidores

associados.

MMA

Sem

número

IBAMA

02001.021814/2015-18

ICMBio

Digital

20150175293

Em novembro de 2015, a Ascema Nacional

protocolou pedido junto à Presidência do IBAMA

para que o Instituto cumpra o acordo da greve de

2007 e retire qualquer mácula dos registros

funcionais dos servidores que compensaram os

dias parados conforme acordo. Após Reunião no

IBAMA em março de 2016, a Associação está

selecionando os associados nas respostas obtidas

para, futuramente, requerer que os entes informem

os termos de compromissos e folhas de pontos dos

associados selecionados. O tema foi sobrestado,

pois vários interessados tiveram suas situações

regularizadas e outros em que constam pendências

não fizerem a devida compensação.

21) ASCEMA

NACIONAL x

IBAMA Denuncia coletiva sobre vários

casos de manipulação do

ponto eletrônico

MPF

1.16.000.000086-

2016/21

Em 13/01/2016, a Ascema Nacional protocolou a

denúncia no MPF-DF. O IBAMA foi intimado e já

se manifestou. O processo aguarda decisão sobre o

pedido de audiência de conciliação. O processo foi

está no gabinete do Procurador desde 05/08/2016.

22) ASCEMA NACIONAL

x CONSELHOS de

CLASSE Denuncia sobre

irregular cobrança

de inscrição e pagamentos

MPF

Denuncia coletiva

1.16.000.002521/2016-

51

Denúncia individual

1.16.000.000526/2016-

40

Em 24/02/2016, um servidor público fez denúncia

sobre a conduta de Conselho de Classe exigir

inscrição e pagamento de anuidade de servidor

público federal. A Ascema Nacional ficou sabendo

da denuncia e peticionou requerendo seu ingresso

no processo e apresentou argumentos juntamente

com uma planilha de mais servidores que estão

sendo prejudicados. Em 13/04/2016, o MPF

arquivou sumariamente a denuncia entendendo não

seria o caso de atuação do MPF. Diante do

arquivamento, em 14/07/2016, a Ascema Nacional

protocolou denuncia coletiva. O MPF determinou

a oitiva de alguns Conselhos de Classe. O processo

foi encaminhado para a Câmara de Combate à

Corrupção e se encontra no setor de

armazenamento criminal desde 27/01/2017.

Identificação dos casos

em grupo ou

individuais*

Fórum

Número do

processo

Última posição em 06/02/2017

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263

23) CARLOS DANIEL

GOMES TONI e ANTONIO

PAULO DE PAIVA

GANME x IBAMA Retaliação

a fiscais do IBAMA / SP

Sentença

JFDF 39753-

32.2010.4.01.3400

TRF1

73528-53.2010.4.01.0000

(prejudicado em razão da

sentença)

O pedido liminar foi indeferido e foi interposto

agravo de instrumento, o qual aguarda julgamento

desde 17/07/2011. Em 26/07/2011, o MPF se

manifestou pela denegação da segurança e, em

05/09/2011, houve a certificação dos recebimentos

das decisões pelo réu e pelo MP. Em 30/08/2012

foi prolatada sentença denegando a segurança. O

agravo de instrumento ficou prejudicado em razão

da sentença de 30/08/2012. Em 25/09/2012, foram

opostos embargos de declaração, os quais foram

providos parcialmente, em 23/09/2013, para

prestar esclarecimentos sem mudança da

denegação da ordem. Em 23/10/2013, foi

interposto recurso de apelação e aguarda-se a

intimação do réu ocorrida em 31/03/2014. Em

17/10/2014, a autoridade coatora foi notificada do

recurso interposto. Em 16/01/2015, autos

conclusos para despacho. Em

18/02/2015, foi devolvido com despacho e

ordenada à expedição de oficio. Em 17/06/2015,

foi expedida

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264

intimação ao MPF. Em 08/10/2015, o MPF

apresentou seu parecer. Em 18/04/2016, houve a

certificação do retorno de mandados devidamente

cumpridos. Em 21/06/2016, o processo foi

remetido

ao TRF. Em 09/11/2016, o houve intimação do

MPF para se pronunciar novamente sobre o caso.

24) ASIBAMA DO

PARA x

IBAMA

Manutenção da Sede Campestre

da Asibama/PA

Acórdão

TRF1

2008.01.00.00211

6-5

O processo aguarda julgamento do TRF1 desde

20/04/2010. Já foram feitos inúmeros pedidos de

prioridade. Em 02/05/2012, o processo foi

redistribuído para o Desembargador José Amilcar

Carvalho. Em 14/12/2012, a Turma negou

provimento ao agravo regimental. Em 25/01/2013,

foi oposto embargos de declaração que foi

improvido em 09/05/2013. A Asibama

NACIONAL interpôs recurso especial em

09/07/2013. Em 03/10/2015, o processo foi

redistribuído para o Desembargador Federal Kassio Nunes Marques

25) ANTÔNIO CARLOS

RODRIGUES DE CARVALHO

e OUTROS x Secretário do RH do MPOG Redistribuição de servidores para o MMA SFB

Sentença

TRF1

2009.34.00.00041

9-3

Sentença improcedente. O recurso foi remetido ao

TRF1 e está concluso para relatório e voto deste

21/06/2011. Em 04/10/2012, o processo foi

redistribuído para o juiz federal convocado Murilo

Fernandes. Em 30/07/2013, o processo foi

redistribuído para o juiz convocado Renato

Martins Prates. Em 03/10/2013, o processo foi

novamente redistribuído para o Desembargador

Kássio Marques. Em 26/11/2013, a relatoria foi

transferida para o Desembargador Cândido

Moraes. Em 26/11/2014, a relatoria foi repassada

para o juiz convocado Cândido Moraes. Em

16/10/2015, o processo foi redistribuído para o Juiz

Convocado Francisco Neves da Cunha. Em

02/03/2016, o

´processo foi novamente concluso ao Relator.

26) MARIO JOSÉ SIQUEIRA

e OUTROS x Secretário do RH

do MPOG Redistribuição de

servidores

para o MMA SFB

Sentença

TRF1

2009.34.00.00042

0-3

Sentença improcedente. O recurso foi remetido ao

TRF1 e está concluso para relatório e voto deste

04/07/2011. Em 18/11/2014, a relatoria foi

repassada para o juiz convocado Rafael Paulo

Soares Pinto. Em 01/12/2014, o processo foi

repassado para o Juiz Convocado Carlos Augusto

Pires Brandão. Em 05/12/2014, o processo

remetido ao seu gabinete tendo sido recebido em

12/12/2014. Em 16/12/2015, o processo foi

redistribuído para o Juiz Convocado Wagner Mota

Alves de Souza. Em

09/08/2016, o processo foi redistribuído para o Juiz

Federal Carlos Augusto.

27) M. V. S. N. (menor

impúbere)

x IBAMA

Ação contra suspensão de pensão

pelo TCU

Sentença

JFDF

38578-

03.2010.4.01.3400

TRF1

58805-

29.2010.4.01.0000

58399-

08.2010.4.01.0000

0065271-

34.2013.01.3400

(prejudicado em razão

da sentença)

Em 26/08/2010, o pedido liminar foi deferido para

restabelecer provisoriamente a pensão do menor.

Em 08/03/2013, foi prolatada sentença julgando

o pedido procedente. A liminar mantida nos

recursos que tramitam no TRF1 perdeu objeto em

razão da sentença favorável. A União e o IBAMA

recorreram e, em 09/10/2013, foram apresentadas

as contrarrazões a ambos os recursos. Em

22/11/2013, o processo foi remetido para

o TRF1. Em

19/03/2014, o processo foi atribuído à relatoria do

Juiz convocado Henrique Gouveia. Em 22/7/2014,

o

processo foi atribuído ao Juiz convocado Lino

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265

Osvaldo Serra Sousa Segundo. Em 13/11/2014, a relatoria foi repassada para o juiz convocado

Carlos Augusto Pires Brandão. Em 01/12/2014, o

processo redistribuído por sucessão ao Desembargador João Luiz de Sousa. Em 04/12/2014, o processo

remetido ao gabinete e recebido em 16/01/2015. O processo

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266

aguarda julgamento desde 31/08/2015.

28) JORGE RIBEIRO SOARES x

ANA MARIA EVARISTO

CRUX e HENRIQUE

MARQUES RIBEIRO DA

SILVA

Sentença Acórdão

JFDF

38561.59.2013.4.01.340

0

STJ

AREsp nº 693999 / DF

Em 19/07/2013, o querelante apresentou queixa-

crime contra os querelados que assinaram carta em

nome da ASIBAMA NACIONAL e da

ASIBAMA

DF na defesa de direitos dos associados. Em

27/09/2013, foi prolatada sentença rejeitando a

queixa-crime por falta de fundamento. Em

07/10/2013, o querelante interpôs recurso e os

querelados apresentaram suas contrarrazões. Em

9/09/2014, o recurso do querelante foi provido para

que a queixa seja recebida pelo juízo de 1ª

Instância. ões de ambas as partes. Os querelados

interpuseram Recurso Especial cujo seguimento

foi negado em 9/1/2015. Dessa decisão, foi

interposto Agravo que foi remetido ao STJ em

04/05/2015. O MPF apresentou parecer em

30/06/2015 e os autos estão conclusos para

julgamento desde 01/07/2015. O MPF opinou pelo

provimento do Agravo e o restabelecimento da

sentença. Em 21/12/2015, foi juntado aos autos a

sentença civel que negou o pedido de indenização

moral pelo denunciante. Em 16/06/2016, foi

juntado aos autos no STJ o acórdão da Justiça Civel

(TJDFT) que inocentou Ana Maria e Henrique. Em

02/08/2016, o Ministro intimou o MPF a se

pronunciar sobre a documentação juntada. Em

18/08/2016, o MPF se manifestou informando que

o julgamento civel não pode extinguir o processo

criminal, mas, transcreveu no parecer trechos da

sentença e acórdão que reconheceu as condutas de

Ana e Henrique foram lícitas. O processo aguarda julgamento desde etnão.

29) ALEXANDRE

BEZERRA DE ANDRADE

e OUTROS x

União (MMA)

Sentença

JFDF

82303-

37.2013.4.01.3400

Em 19/12/2013, foi ajuizada ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes

administrativos no PECMA. Em 24/04/2014, a

AGU fez carga dos autos para apresentar

contestação. Em 14/8/2014, foi protocolada a

réplica dos autores. Em 23/02/2015, os autores

juntaram precedentes favoráveis e o processo está

concluso para sentença desde 28/04/2015. Em

13/04/2016, houve a prolação de sentença

julgando procedentes os pedidos. Em

28/06/2016, os Autores apresentaram

contrarrazões ao recurso do MMA e o processo foi

recebido no TRF em 24/5/08/2016.

30) MYRCE

MILLENE SILVA e OUTROS x União

(MMA)

Sentença

JFDF

82302-

52.2013.4.01.3400

Em 19/12/2013, foi ajuizada ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes

administrativos no PECMA. Em 24/04/2014, a

AGU apresentou contestação. Em 25/6/2014, foi

protocolada a réplica dos autores. A AGU

protocolou petição em 22/7/2014. Em 23/10/2014,

o processo foi concluso para decisão. Em

24/03/2015, os autores juntaram precedentes

favoráveis. Em 23/01/2017, foi prolatada sentença

julgando improcedentes os pedidos.

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267

31) HALLINE LANDRA

RAMOS e OUTROS x União

(MMA)

Sentença

JFDF 15508-

78.2015.4.01.3400

Em 20/3/2015, foi ajuizada a 3ª ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes

administrativos no PECMA. Em 27/04/2015, a

AGU fez carga dos autos para apresentar

contestação. Em 17/07/2015, foi protocolada a

Réplica dos servidores. Em 08/12/2015, foi aberto

prazo para alegações finais. Em 13/04/2016, houve

a prolação de sentença julgando procedentes os

pedidos. Em

24/06/2016, o MMA interpôs recurso. Os Autores

apresentaram contrarrazões ao recurso do MMA e

o

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268

processo foi recebido no TRF onde aguarda julgamento desde 19/09/2016.

32) JORGE RIBEIRO SOARES

x

ANA MARIA EVARISTO

CRUX e HENRIQUE

MARQUES RIBEIRO DA

SILVA

Sentença e Acórdão

TJDFT

2015.01.1.03323

6-2

Em 21/05/2015, a Ré apresentou contestação à

ação de indenização por danos materiais e morais

proposta pelo Autor. Em 25/08/2015, a Ré

especificou as provas que pretende produzir. Em

11/11/2015, houve a prolação de sentença julgando

improcedentes os pedidos em face dos ex-

Presidentes da Ascema Nacional e Asibama DF. O

Autor recorreu e os Réus apresentaram suas

contrarrazões ao recurso. Em 11/05/2016 o recurso

de Apelação de Jorge foi improvido e, em

29/06/2016, o recurso de embargos de declaração

do Jorge foi improvido mantendo-se a sentença que

inocentou Ana Maria e Henrique. Jorge interpôs

recursos Especial e Extraordinário que foram

inadmitidos em 10/10/2016. Em 15/12/2016, o

Agravo interno de Jorge não foi conhecido por

flagrante inadmissibilidade. Em 07/02/2017, Jorge interpôs novo recurso de agravo.

Legenda:

[ ] - Andamento nos últimos 60 dias

JFDF – Seção Judiciária da Justiça Federal no Distrito Federal

MPF – Ministério Público Federal

PGR - Procuradoria Geral da

República PPS – Partido Popular

Socialista

STF – Supremo Tribunal Federal

STJ – Superior Tribunal de Justiça

TRF1 – Tribunal Regional Federal da 1ª Região

* Ação em que o caso individual representa um direito emblemático para toda a Categoria. A demanda

foi autorizada pela Diretoria da ASIBAMA NACIONAL

PROCESSOS ARQUIVADOS DEFINITIVAMENTE

Identificação dos

casos

arquivados

Fórum

Número do

processo

Resu

mo

Arquivado A1)

IBAMA x ASIBAMA

NACIONAL

Reintegração de Posse do edifício sede durante a greve de 2010

JFDF 17756-

90.2010.4.01.3400

Em 12/11/2010, foi prolatada sentença extinguindo

o processo por falta de interesse processual. Em

19/07/2011, o IBAMA foi intimado da sentença.

Em 10/10/2011 o processo foi arquivado.

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269

Arquivado A2)

ASIBAMA NACIONAL x

Presidência da República 1º Processo de Contagem Especial

por insalubridade e periculosidade

STF

MI nº

1067

Em 18/09/2009, o STF julgou procedentes os

pedidos da Asibama NACIONAL,

reconhecendo o direito à contagem especial para

seus associados. A Associação avalia

periodicamente os efeitos dessa decisão.

Arquivado A3)

Genice Vieira Santos x Mônica

Bispo dos Santos Prorrogação da licença

maternidade

JFDF

2008.34.00.03830

3-8

O pedido liminar foi deferido para prorrogar a

licença maternidade antes de a União estender

voluntariamente esse direito para todas as

gestantes do serviço público federal. Em

06/04/2010, foi prolatada sentença

confirmando a liminar

concedida e, em 17/05/2011, o TRF1 confirmou a

decisão e extinguiu o processo. O processo

transitou

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270

em julgado em 14/07/2011 e foi arquivado em

04/10/2011.

Arquivado A4)

ASIBAMA NACIONAL x

Ministro e Diretora do MPOG

Corte de ponto nacional da greve

de 2010

STJ MS nº 15270

O pedido liminar foi indeferido e, em 17/01/2011,

o MPF pugnou pela denegação da segurança.. O

processo perdeu objeto em razão do acordo para

reposição dos dias parados. Em 12/09/2011, o Min.

Benedito Gonçalves julgou monocraticamente o

processo alegando ilegitimidade passiva da

autoridade coatora. Em 20/09/2011, a Asibama

NACIONAL interpôs agravo regimental indicando

que há nos autos prova escrita de que a ordem do

corte de ponto partiu da autoridade coatora. Em

14/03/212, o Min. Benedito julgou prejudicado o

recurso da Asibama NACIONAL em face do

ACORDO sobre o ponto dos grevistas, justamente

o

objeto deste processo. O processo acabou e

transitou em julgado em 02/04/2012.

Arquivado A5)

Helena Lúcia de Azevedo

Campos x IBAMA

Integralização de aposentadoria

de servidora acometida de

neoplasia maligna não

reconhecida pela

DIAMS/IBAMA

JFDF

2009.34.00.01417

0-4

Ambas as partes requereram perícia e

apresentaram quesitos. O juiz deferiu os pedidos e

determinou a realização de perícia em 26/10/2010.

Em 29/04/2011, houve intimação das partes a se

manifestarem sobre os honorários periciais. Em

11/07/2011, concordamos com a perícia e

reiteramos o pedido de gratuidade de justiça. Em

09/09/2011, foi proferida decisão negando a

gratuidade de justiça e determinando à autora o

pagamento do valor da perícia. Em 29/02/2012, a

autora pediu desistência do processo. Em

23/04/2012, foi prolatada sentença

extinguindo o processo. Em 12/06/2012, o

processo foi arquivado.

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271

Arquivado A6)

União x ASIBAMA

NACIONAL

Abusividade da Greve de 2010

STJ

Pet nº 7883/DF

No dia 12/05/2010, a 1ª Seção do STJ julgou, pela

1ª vez, o direito de greve do servidor público com

fundamento na legislação celetista e reconheceu o

direito de greve dos servidores da Carreira de

Especialista em Meio Ambiente referente ao

movimento deflagrado em 2010. Em virtude da

saída da Min. Eliana Calmon do STJ, o novo

relator designado é o Min. Cezar Rocha. O

processo aguarda julgamento dos recursos da

ASIBAMA NACIONAL e da CONDSEF. A

União juntou no processo o acordo sobre a greve

de 2010 e, em 01/03/2011, houve despacho para

nos manifestarmos sobre o interesse em prosseguir

com o processo. Em 10/03/2011, peticionamos

requerendo o prosseguimento do feito para que STJ

esclarecer a extensão dos efeitos do julgamento da

Min. Eliana Calmon. Em 03/11/2011 o Min.

Benedito Gonçalves reconsiderou parcialmente a

decisão de extinção do processo e determinou a

remessa dos autos ao Min. Cesar Rocha para que

ele redija o acórdão quanto ao tema da multa. Em

05/12/2011, foi interposto novo agravo regimental

pela Asibama NACIONAL para que o Min. Cesar

Rocha se manifestasse sobre todos os temas do

processo e não apenas quanto à multa. Em

01/03/2012, o Min. Cesar despachou informando

que ele não se reconhece competente para decidir

o recurso da Asibama e devolveu a relatoria para o

Min. Benedito. Em 26/03/2012, despachamos com

o Min. Benedito e outros Ministros posteriormente.

Em 23/05/2012, os Embargos de Declaração

foram julgados parcialmente procedente para prestarem alguns

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272

esclarecimentos, mas, na essência, o Tribunal não

deu uma resposta efetiva aos questionamentos da

Asibama NACIONAL. Como este era o 4º recurso

seguido para o mesmo Ministro e, segundo a

percepção do julgamento, não havia

disponibilidade de os Ministros se aprofundarem

mais ainda na questão, optamos por deixar de

recorrer, até porque, não havia matéria

constitucional. Em 04/06/2012, a Asibama

peticionou de forma final frisando o entendimento

vitorioso no processo. Em 08/06/2012, o MPF

peticionou informando que não há matéria

constitucional para recurso ao STF. O processo

transitou em julgado em 01/08/2012 e foi

arquivado.

Arquivado A7)

ASIBAMA NACIONAL x

Presidente da República

Nulidade da criação do

ICMbio

STF

ADI nº 4029/DF

Em 07/03/2012, o plenário do STF reconheceu a

abrangência nacional da Asibama NACIONAL e,

por 10 votos a 1, acolheu os argumentos apresentados, deu provimento à ação e julgou inconstitucional a Lei nº 11.516/07 que criou o ICMBio. No dia seguinte, a AGU usou argumentos políticos para rever a decisão

de inconstitucionalidade e os Ministros do STF, de forma ilegal, julgaram a ação improcedente.

Mesmo no segundo julgamento, os Ministros reconheceram que a Asibama Nacional estava com a razão e determinaram que o Congresso Nacional

observasse o § 9º, do art. 62, da Constituição que obriga as Medidas Provisórias a passarem por uma comissão mista de deputados e senadores antes de serem votadas. Em 11/04/2012, despachamos com o Min. Fux manifestando que a alteração do julgamento

foi ilegal. Em 27/06/2012, o acórdão foi publicado.

Por orientação da Diretoria da Asibama Nacional, não foi interposto recurso e o processo transitou em julgado em 07/08/2012.

Arquivado A8)

MAGDA MARISE SIQUEIRA

FARIAS e OUTROS x IBAMA

Mandado de Segurança contra

remoção forçada pelo

fechamento da Unidade

Avançada de Catalão

Liminar 1 Liminar 2 Sentença

JFDF 36228-

37.2013.4.01.3400

TRF1 0065271-

34.2013.01.3400

Em 09/07/2013, o pedido liminar foi deferido para

impedir a remoção dos servidores impetrantes. As

autoridades coatoras apresentaram informações e,

em 27/08/2013, a decisão liminar anterior foi

revertida, isto é, indeferida. Foi interposto pedido

de reconsideração que foi rejeitado em 10/10/2013.

Em 25/11/213, o IBAMA pediu a extinção do

processo e em 09/12/2013 foi juntado o mandado

de intimação do Ministério Público. Em 18/8/2014,

foi prolatada sentença de improcedência. Houve

perda do objeto.

Em 29/10/2013, foi interposto agravo de instrumento que está concluso para decisão.

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273

Arquivado A9)

ASIBAMA

NACIONAL x ICMBio

Ação Cautelar de Ação Civil

Pública contra mudança da sede

do ICMBio

Sentença

JFDF

2009.34.00.00039

1-4

A Associação apresentou réplica e pediu a

condenação por má-fé do ICMBio por ter mentido

no processo. Em 01/06/2011, houve exposição

sobre

o andamento deste processo aos servidores na sede

do ICMBio. Em 30/08/2011 e 10/10/2011

despachamos no gabinete do Juiz solicitando

prioridade ao caso. No dia 23/02/2012, a Asibama

NACIONAL se pronunciou sobre documentos

juntados pelo ICMBio e requereu a procedência da

ação, bem como a condenação do ICMBio por má

fé. Depois de muita insistência, o ICMBio

finalmente apresentou o Habite-se da sua sede

e, em 13/09/2013, o ICMBio foi condenando a

pagar R$ 1.500,00 de honorários advocatícios,

pois deu causa à ação. A Asibama

NACIONAL opôs embargos de declaração informando que o processo

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274

deveria prosseguir para a obtenção do Alvará de

Funcionamento, sendo que, novamente intimado

sobre isso, o ICMBio apresentou também o

Alvará de Funcionamento, sobrevindo nova

sentença, em 16/09/2013, mantendo a primeira que

reconheceu a desídia do ICMBio. Em 07/11/2013,

o ICMBio peticionou nos autos. Em 12/05/2014, o

processo transitou em julgado. Foi requerido o

cumprimento da sentença (pagamento de

honorários) e, em 20/11/2014, foi pedido o

pagamento dos honorários de sucumbência para os

advogados da Associação. Em 05/05/2015, foi

deferida a RPV para o pagamento de honorários

advocatícios. Em 19/08/2015, foi determinada a

ordem de pagamento. Processo arquivado.

Arquivado A10)

ASIBAMA

NACIONAL x

Presidência da República

2º Processo de Contagem

Especial por insalubridade e

periculosidade

Acórdão

STF

MI nº

3704

O MI foi distribuído em 16/02/2011 e, em

31/05/2011, a tentativa de acelerar a contagem por

pedido liminar foi indeferida. A jurisprudência não

aceita antecipação de tutela em Mandado de

Injunção. Em 10/05/2013, o Min. Relator

RICARDO LEWANDOWSKI deu parcial

procedência aos pedidos, entretanto, com efeitos

mais limitados que o anterior MI 1067, também da

Asibama NACIONAL. Em 17/05/2013, a Asibama

NACIONAL interpôs agravo regimental que

aguarda julgamento desde 04/06/2013. Em

16/06/2015, houve a substituição da relatoria para

o Min. EDSON FACHIN. Em 04/12/2015, a turma

negou provimento ao recurso da Associação.

Interposto recurso de Embargos de Declaração, em

03/03/2016, a turma negou provimento ao recurso

e

manteve-se o provimento parcial inicialmente

obtido. Em 12/04/2016, o processo foi arquivado.

Arquivado A11)

ASIBAMA NACIONAL x

ANP Notificação extrajudicial sobre

exploração de gás não-

convencional por faturamento

hidráulico

Notificação nº

00600.017569/2013-

78

Processo nº

48610.010646/2013-

76

Em 19/11/2013, a Asibama NACIONAL

protocolou notificação extrajudicial questionando

a ANP sobre omissões ambientais referentes ao

certame da 12ª rodada de licitações. Em

10/12/2013, a notificação foi anexada ao processo

de regulamentação do faturamento hidráulico que

tramita no RJ. A ANP respondeu a notificação em 23/12/2013.

Arquivado A12)

ASIBAMA NACIONAL x

MME Notificação extrajudicial sobre

exploração de gás não-

convencional por faturamento

hidráulico

MME

Processo nº

48300.008734/2013

Em 21/11/2013, a Asibama NACIONAL

protocolou notificação extrajudicial questionando

o MME sobre omissões ambientais referentes ao

certame da 12ª rodada de licitações. O processo foi

enviado para a assessoria do Ministro e o MME

não respondeu à notificação.

Arquivado A13)

ASIBAMA NACIONAL x

MMA Notificação extrajudicial sobre

exploração de gás não-

convencional por faturamento

hidráulico

MMA

Processo (registro) nº

042143/2013

Em 21/11/2013, a Asibama NACIONAL

protocolou notificação extrajudicial questionando

o MMA sobre omissões ambientais referentes ao

certâmen da 12ª rodada de licitações. Em

3/12/2013, o MMA exigiu (sem amparo legal) o

reconhecimento da firma da Presidente da

Asibama Nacional o que foi atendido. O MMA não respondeu à notificação.

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275

Arquivado A14)

ASCEMA NACIONAL x

IBAMA Denúncia no MPT sobre a

cobrança ilegal de documentos

pelo IBAMA

MPT

Inquérito Civil nº

1584/2015

Em 17/07/2015, a Ascema NACIONAL

apresentou denuncia ao Ministério Público do

Trabalho denunciando o envio de cartas cobrando

de ativos e inativos, ilegalmente, a apresentação de

laudos pericias sobre o tempo trabalhado de forma

perigosa e insalubre. Em 17/08/2015, o IBAMA

protocolou petição reconhecendo que a guarda dos

documentos periciais era sua. Em 20/08/2015,

houve audiência de conciliação que não teve resultado devido à

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276

Acordo Homologado

comunicação equivocada do representante legal do

IBAMA. Em 31/08/2015, houve audiência de

conciliação em que o IBAMA tornou a reconhecer

a sua obrigação e se comprometeu a enviar novas

cartas informando o caráter meramente

colaborativo sobre a requisição de documentos

periciais. Em 12/11/2015, o MPT arquivou o

processo reconhecendo que o IBAMA se

comprometeu a não

prejudicar os servidores pela falta de laudos

periciais.

Arquivado A15)

ASCEMA NACIONAL x

ICMBio Denúncia no MPT sobre a

cobrança ilegal de documentos

pelo ICMBio

Acordo Homologado

MPT

Inquérito civil nº

002041.2015.10.00

0/0

Em 17/07/2015, a Ascema NACIONAL

apresentou denuncia ao Ministério Público do

Trabalho denunciando o envio de cartas cobrando

de ativos e inativos, ilegalmente, a apresentação de

laudos pericias sobre o tempo trabalhado de forma

perigosa e insalubre. Em 7/10/2015, o MPT

determinou que o ICMBio se manifestasse sobre a

denuncia e, em 12/11/2015, a Associação pediu o

prosseguimento do feito com a apreciação do

pedido liminar. Em 30/03/2016, houve audiência

no MPT e o ICMBio fez o mesmo acordo do

IBAMA reconhecendo que não poderá haver

recontagem de tempo

exclusivamente por falta de laudos de

periculosidade ou insalubridade.

Arquivado A16)

ASCEMA NACIONAL x

IBAMA Notificação extrajudicial para

que eventual desconto das horas

da COPA seja precedido de

intimação de cada servidor para

exercer seu contraditório e ampla defesa.

IBAMA

02001.007944/2015-

18

A notificação foi protocolada em 30/04/2015 e, em

04/05/2015, o processo foi remetido para

manifestação da COAPE. Houve resposta

informando que eventual desconto não obedecerá

aos princípios do contraditório e da ampla defesa.

Não houve ação judicial, pois, apesar dessa

informação, os descontos foram adiados.

Arquivado A17)

ASCEMA NACIONAL x

MMA, IBAMA e ICMBio Pedidos de lista de servidores

para futuro ajuizamento de

ação.

MMA

Sem número de

protocolo

IBAMA

02001022661/2015-

04

ICMBio Digital

20150135035

Em outubro de 2015, a Ascema Nacional

protocolou pedidos para que os entes públicos

informassem os nomes dos servidores que estavam

de licença para capacitação em curso de pós

graduação lato sensu, mestrado e doutorado, entre

a vigência da Lei nº 13.026/2014 (04/09/2014) e a

promulgação do Decreto Federal nº 8.423/2015

(31/03/2015), excluídos os servidores que se

beneficiaram da Ação Coletiva nº 66696-

47.2014.4.01.3400 ajuizada pela Asibama/DF. Em

26/11/2015 e 03/12/2015, o MMA

e o IBAMA responderam respectivamente. Este

caso gerou a ação identificada no item 20.

Arquivado A18)

ASCEMA

NACIONAL

x GEAP Pedido em face do aumento de

37,55%.

Sem numero de

protocolo

Em 02/12/2015, a Ascema Nacional protocolou

pedido junto à GEAP para que ela informe e

apresente a documentação utilizada para o reajuste

nos planos de saúde para 2016. Em fevereiro de

2016 a GEAP respondeu genericamente sem

esclarecer as indagações da Associação. Este caso

gerou a ação judicial.

Arquivado A19)

JORGE RIBEIRO SOARES

x VITOR LUIS CURVELO

SARNO Interpelação judicial

JFDF 9145-75.2015.4.01.3400

Em 19/2/2015, o interpelante questionou o

conteúdo de entrevista feita à Ascema Nacional.

Em 6/05/2015, o interpelado apresentou sua

resposta. Em 09/07/2015, os autos foram entregues

para o interpelante e o processo foi extinto.

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277

Relatório de processos da Ascema Nacional

Posição em: 05/07/2016 Número de liminares ganhas1: 10

Número total de casos: 42 Número de liminares mantidas válidas2: 3

Número de processos ativos: 32 Número de sentenças desfavoráveis recorridas3: 11

Número de casos coletivos: 20 Número de sentenças favoráveis4: 7

Número de casos individuais/grupo: 12 Número de acórdãos favoráveis5: 7

Número de processos administrativos: 10 Número de decisões definitivas favoráveis6: 4

Ações Coletivas Fórum

Número do

processo

Última posição em 05/07/2016

1) ASIBAMA

NACIONAL x

IBAMA

Enquadramento e

retroativos referentes à

Lei nº 10.410/02

Sentença

JFDF

2007.34.00.03938

8-5

Em 26/04/2011, foi prolatada sentença que

indeferiu os pedidos e condenou a Asibama

NACIONAL a pagar R$ 9.977,00 de honorários ao

IBAMA. O Juiz entendeu que não houve

ilegalidade no posicionamento da Lei nº

10.410/2002 e que não há direito adquirido a

regime de remuneração. Em 06/05/2011, foram

opostos Embargos de Declaração e o Juiz manteve

sua decisão sem dar outras considerações. Em

07/06/2011, foi interposto recurso de apelação,

requerendo, inclusive, a redução da condenação

em honorários. O recurso está concluso para

relatório e voto deste 18/07/2011. O processo foi

redistribuído e remetido para o Juiz Convocado

Murilo Fernandes em 09/10/2012, para o Juiz

Renato Martins Prates em 31/07/2013 e novamente

para o Juiz Cândido Moraes em 26/11/2013. Em

16/10/2015, a relatoria foi passada para o Juiz

convocado Francisco Neves da Cunha e em

02/03/2016 o processo foi novamente concluso para ele.

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278

2) ASIBAMA

NACIONAL x

IBAMA e outros

Pagamento correto das diárias

antes do deslocamento

Sentença

JFDF

2008.34.00.02559

1-7

O juiz entendeu que o julgamento da causa só

depende de documentos e indeferiu a produção de

prova testemunhal. Devido à escassez de provas

documentais, os pedidos foram julgados

improcedentes em 05/09/2012. Foram opostos

embargos de declaração, os quais foram providos,

em 11/12/2012, apenas para adequar o comando da

sentença mantendo a improcedência dos pedidos.

Em 22/02/2013, a Asibama NACIONAL interpôs

recurso de apelação e o processo esta concluso com

a Desembargadora Neuza Maria desde 29/04/2013.

Em 19/03/2014, a relatoria foi repassada para o

Juiz convocado Henrique Gouveia. Em 22/7/2014,

a relatoria foi repassada para o Juiz convocado

Lino Osvaldo Serra. Em 17/11/2014, a relatoria foi

repassada para o Juiz convocado Carlos Augusto

Pires Brandão. Em 01/12/2014 a relatoria foi

redistribuída por sucessão ao Desembargador

convocado João Luiz de Sousa e, em 12/01/2015, o processo foi recebido no gabinete do novo Relator.

1 Referente aos casos 6, 7, 9, 10, 11, 20, 35, A3, A6 e A8.

2 Referente aos caos 6, 9, 10 e 20.

3 Referente aos casos 1, 2, 3, 6, 8, 9, 11, 13, 32, 34 e 35.

4 Referente aos casos 7, 10, 37, 38, 40, A3 e A9.

5 Referente aos casos 6, 8, 10, 12, A2, A6 e A7.

6 Referente aos casos A2, A3, A6, A7 e A9.

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279

3) ASIBAMA

NACIONAL x

IBAMA

Contagem do Interstício previsto

no art. 25, da Lei nº 10.410/2002

Sentença Acórdão (2x1)

JFDF

2008.34.00.00446

5-2

Em 31/07/2009, foi prolatada sentença que julgou

os pedidos improcedentes e condenou a Asibama

NACIONAL a pagar R$ 3.000,00 de honorários.

Foi interposto recurso que aguarda julgamento

desde 01/03/2011. Em 27/05/2011 o processo foi

redistribuído para o Desembargador Kassio

Marques e novamente redistribuído para o

Desembargador Ney Belo em 28/06/2013.

Despachamos com o Desembargador no dia

11/09/2013. Em 30/10/2013, o recurso foi

improvido por 2 votos a 1. O acórdão foi

disponibilizado em 05/05/2014 e foram opostos

recurso de Embargos de Declaração em

12/05/2014. Em 7/8/2014, o processo foi enviado

para o Juiz convocado Carlos Augusto Pires

Brandão. Em 06/10/2014, a relatoria foi repassada

para o Juiz convocado Jamil Rosa de Jesus

Oliveira. Em 16/12/2014, a relatoria foi

redistribuída por sucessão ao Desembargador

Federal Jamil Rosa de Jesus Oliveira. Em

16/03/2015, foi concedida vista a Advocacia Geral

da União. No dia 20/03/2015, processo devolvido

pela AGU na 1ª Turma. Em 02/10/2015, a AGU

impugnou os Embargos da Associação e, em

27/11/2015, os autos voltaram para conclusão do

Des. Relator. Em 26/01/2016, o julgamento foi

retomado e manteve-se o improvimento do recurso

da Ascema Nacional. Em 01/03/2016, A

associação interpôs Resp e RE. Em

02/06/2016, o processo foi para a decisão de

admissibilidade da Presidência.

4) PPS x Presidente da República STF O MPF opinou pela improcedência da ação

do PPS. Em 04/10/2010, a Asibama NACIONAL

pediu o seu ingresso na lide. O processo foi

redistribuído para o Min. Luiz Fux e aguarda

julgamento desde 11/03/2011.

ASIBAMA NACIONAL atua ADI nº 3989

como na condição de amicus curiae

Concessão Florestal - aplicação do

art. 49 XVII da CF

5) ASIBAMA

NACIONAL x UNIÃO,

IBAMA e ICMBio

Suspensão da cota parte do

auxílio- creche / assistência

pré-escolar

JFDF

10133-

72.2010.4.01.3400

Os réus apresentaram suas contestações. A questão

é essencialmente de direito e se aguarda

julgamento. Em 02/03/2012, a Asibama

NACIONAL juntou nos autos um precedente

favorável em caso semelhante (sentença). Em

06/08/2012, os Institutos informaram que não

produzirão mais provas. Em 26/05/2015, houve

prolação de sentença julgando os pedidos

improcedentes apesar da grande jurisprudência em

sentido contrario. A Ascema NACIONAL interpôs

recurso de apelação. Em 27/10/2015, houve

despacho determinando a intimação dos

recorridos. Em 15/06/2016, o processo foi remetido para o TRF.

6) ASIBAMA NACIONAL x JFDF O pedido liminar foi deferido, mas, o Juiz reviu sua

posição e, em 26/11/2010, foi prolatada sentença

que julgou os pedidos improcedentes e condenou a

Asibama NACIONAL a pagar R$ 6.000,00 de

honorários. Em 09/05/2011, foi interposto recurso

de apelação. Em 23/08/2011, a 7ª Turma deu

provimento ao recurso da Asibama

NACIONAL para impedir a tributação dos

associados listados nas fls. 27/107. Em

UNIÃO, IBAMA e ICMBio 2009.34.00.014169-4

Não incidência da Contribuição

Previdenciária sobre o 1/3 TRF1

constitucional de férias 2009.01.00.029149-2 (processo baixado) 2009.01.00.031993-0

(processo baixado)

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280

09/09/2011, foi interposto embargos de declaração

para provocar o Tribunal a explicitar a abrangência

da decisão para todo Brasil. Em 01/12/2011, a

União impugnou e apresentou embargos de

declaração. No dia 15/02/2012, despachamos com

o Desembargador Relator sobre a necessidade de

provimento do recurso da Asibama NACIONAL.

Periodicamente pedimos prioridade de julgamento

no gabinete do relator. Em 28/8/2014, o

Sentença Acórdão

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281

acórdão favorável foi anulado devido a constatação

de um erro de intimação da AGU e o processo será

novamente julgado na 2ª instância. Em

24/10/2014, o processo baixou para a 1ª Instância

para nova intimação da União sobre o recurso de

apelação da Associação. Em 09/03/2015 o

processo foi recebido na 7ª Turma e o processo

baixou para a 1ª instância para nova diligência. Em

21/08/2015, o processo retornou à 2ª Instância para

julgamento. Em 02/02/2016, a Apelação da

Ascema Nacional foi provida para atender aos

pedidos da inicial. Em 05/04/2016, houve a

interposição de Embargos de Declaração pelos

Réus. Em 10/06/2016, os recursos da União e Institutos foram desprovidos.

7) ASIBAMA

NACIONAL x

UNIÃO

Ação Civil Pública contra a

contratação de temporários

do MMA

Sentença

JFDF

2009.34.00.00590

6-3 TRF1

2009.01.00.01910

6-1

(prejudicado em razão

da sentença)

SLAT

2009.01.00.01976

0-7 78184-53.2010.4.01.0000

AG 1.428.837 (no STJ)

(prejudicado em razão

da sentença)

Inicialmente foi obtida liminar para impedir o

andamento do concurso. Todavia, o certame

prosseguiu em razão de processo administrativo

em que se alegou emergência ambiental (SLAT).

O MPF se manifestou favoravelmente à Asibama

NACIONAL. O juiz indeferiu pedido de prova

oral. Em 04/03/2013, foi prolatada sentença

julgando PARCIALMENTE PROCEDENTE

os pedidos

para que os próximos certames contenham

limites de tempo e atividade dos contratados. A

Asibama NACIONAL interpôs apelação em

11/09/2013 para que os já contratados não tenham

seus contratos prorrogados indefinidamente. Em 13/12/2013, o processo foi concluso para o

Desembargador João Batista Moreira. Em

06/03/2015, o processo baixou em diligência para a 1ª instância. Em 30/04/2015, o processo foi

remetido para a 5ª turma. Em 25/05/2015, o processo

retornou para a 2ª Instância. Em 15/04/2016, o processo foi redistribuído para o Des. Carlos Moreira Alves.

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282

8) ASIBAMA

NACIONAL x

UNIÃO

Revisão Geral dos 13,23%

Sentença Acórdão

JFDF

2009.34.00.02291

8-9

Em 16/09/2010, foi prolatada sentença que julgou

os pedidos improcedentes e condenou a Asibama

NACIONAL a pagar R$ 2.000,00 de honorários.

Em 18/10/2010 foram opostos Embargos de

Declaração e o Juiz manteve sua decisão sem dar

outras considerações. Em 08/04/2011, foi

interposto recurso de apelação, requerendo,

inclusive, a redução da condenação em honorários.

Em 17/01/2012, despachamos com o

Desembargador Relator. O julgamento do processo

começou no dia 08/02/2012 e está 1 x 1. O terceiro

Desembargador Kassio Marques pediu vista e

aguardamos a re- inclusão do processo na pauta de

julgamento. Em 05/09/2012, a Turma decidiu

remeter o processo para o MPF. O MPF se

manifestou em 05/12/2012 e os autos estão

conclusos ao relator. Há reiterados pedidos de

prioridade, sendo que, em 25/09/2013,

despachamos com o relator e o processo aguarda

julgamento. Em 4/6/2014, o processo foi atribuído

à Juíza convocada GILDA SIGMARINGA

SEIXAS. Em 17/12/2014, foi determinada a

redistribuição por sucessão a Desembargadora

Federal Gilda Sigmaringa Seixas. Em 09/12/2015,

foi determinada a inclusão do processo na pauta de

julgamento de 16/12/2015. Em 16/12/2015, a

Apelação da Associação foi provida.

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283

9) ASIBAMA NACIONAL x JFDF Inicialmente foi obtida liminar para impedir

provisoriamente os descontos. Em 18/05/2011, a

Asibama NACIONAL apresentou réplica e em

15/12/2011 foi juntada a nossa petição

dispensando a produção de provas, porque a causa

é essencialmente de direito. Em 05/03/2013, foi

prolatada sentença julgando improcedentes os

pedidos. Em Razão da sentença improcedente, os

acórdãos favoráveis obtidos em sede de agravo de

instrumento perderão objeto. Em 01/07/2013, a

Asibama NACIONAL interpôs recurso de

apelação que aguarda remessa para o Tribunal

desde 09/10/2013. Em 18/12/2013, o processo foi

concluso para o Desembargador Luciano

Tolentino. Em 4/6/2014, o processo foi atribuído

para o Juiz convocado Rafael Paulo Soares Pinto.

Em 30/10/2014, o processo foi concluso para decisão.

UNIÃO, IBAMA e ICMBio 8834-60.2010.4.01.3400

Não incidência de IR sobre o

Abono Permanência

TRF1

(este processo está relacionado com

19385-17.2010.4.01.0000

o item 16 deste relatório) (processo baixado)

70967-56.2010.4.01.0000

(processo baixado)

Liminar Sentença

10) ASIBAMA NACIONAL

x UNIÃO, IBAMA e

ICMBio Não incidência do

IR sobre o

Auxílio-Creche ou Assistência

Pré- Escolar

Sentença Acórdão

JFDF

8835-45.2010.4.01.3400

Liminar obtida para impedir provisoriamente os descontos. Em 08/11/2011, os agravos

foram baixados à origem e a decisão liminar está mantida

TRF1

21717-

54.2010.4.01.0000

(processo baixado)

21716-

69.2010.4.01.0000

(processo baixado)

22970-

77.2010.4.01.0000 (processo baixado)

pelo TRF1. Em 29/04/2013, foi prolatada

sentença julgando os pedidos parcialmente

procedentes para determinar a não incidência

tributária do IR. A Asibama NACIONAL

interpôs embargos de declaração para explicitar a

abrangência nacional da sentença, sendo esse

recurso provido em 29/07/2013 para fixar a

procedência aos servidores listados na petição inicial. Em 26/08/2013, a Asibama

NACIONAL interpôs recurso de apelação para condenar os Institutos junto com a União. Em 8/5/2014, houve a expedição de intimação para a AGU. Em 26/8/2014, foi expedido novo mandado para intimação da AGU. Em 13/11/2014, foi

juntada petição da AGU na 1ª Instância. Em 06/02/2015, concluso para despacho. Em 18/02/2015, devolvido com despacho. Em 25/03/2015, foi juntada petição

e ordenada a publicação de despacho. Em

01/09/2015, houve sessão de julgamento, oportunidade em que

a Associação ressaltou da tribuna que havia

problema processual que precisava ser sanado antes do julgamento pelo Tribunal, o que foi acolhido pelos Desembargadores. Em 17/09/2015, o processo baixou para diligência na 1ª instância.

Em

02/02/2016, o julgamento foi retomado. Apesar do improvimento da Apelação da Associação e do provimento parcial da Apelação do IBAMA, a condenação da sentença foi mantida! O processo entrou em fase de EXECUÇÃO. Devem entrar em contato com a Ascema Nacional quem

estiver

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284

na lista de associados e que recebeu auxilio- creche de filhos com até 6 anos de idade desde 26/02/2005.

11) ASIBAMA NACIONAL

x Coordenador Geral de

Gestão de

Pessoas do MMA

Manutenção do auxílio

alimentação

dos grevistas do MMA 2010

JFDF

26361-

25.2010.4.01.3400

STJ

MS

16506 (processo baixado)

Inicialmente foi obtida liminar para impedir

provisoriamente novos descontos. Em 14/12/2010,

o Juízo do DF revogou a liminar e declinou a

competência para o STJ. No STJ, em 19/05/2011,

o Min. Presidente determinou a extinção do

processo por falta de pagamento das custas iniciais.

Em 26/05/2011 e 07/06/2011 recorremos

informando que as custas estavam pagas desde

o inicio do processo. O Ministro Presidente reconheceu o

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285

Liminar Sentença

pagamento das custas, mas, julgou pela

incompetência do STJ. Interpusemos pedido de

reconsideração que foi acolhido em 25/08/2011. O

STJ determinou o retorno dos autos para a 1ª

Instancia no DF para julgar definitivamente a

causa. Em 18/07/2012, foi prolatada sentença

julgando os pedidos improcedentes. Em

09/10/2012 foi interposto recurso de apelação da

Asibama NACIONAL e o processo está concluso

com o Desembargador Relator Néviton Guedes

desde 10/09/2013. Em 15/7/2014, o processo foi

remetido para a Desembargadora Selene de

Almeida. Em 17/12/20014, foi determinada a

redistribuição por sucessão a Desembargadora

Federal Gilda Sigmaringa Seixas. Em 18/12/2014,

o processo foi

recebido no gabinete e concluso para relatório e

voto.

12) ASIBAMA

NACIONAL x

Presidência da República 2º Processo de Contagem Especial

por insalubridade e periculosidade

Acórdão

STF

MI nº

3704

O MI foi distribuído em 16/02/2011 e, em

31/05/2011, a tentativa de acelerar a contagem por

pedido liminar foi indeferida. A jurisprudência não

aceita antecipação de tutela em Mandado de

Injunção. Em 10/05/2013, o Min. Relator

RICARDO LEWANDOWSKI deu parcial

procedência aos pedidos, entretanto, com efeitos

mais limitados que o anterior MI 1067, também

da Asibama NACIONAL. Em 17/05/2013, a

Asibama NACIONAL interpôs agravo regimental

que aguarda julgamento desde 04/06/2013. Em

16/06/2015, houve a substituição da relatoria para

o Min. EDSON FACHIN. Em 04/12/2015, a turma

negou provimento ao recurso da Associação.

Interposto recurso de Embargos de Declaração, em

03/03/2016, a turma negou provimento ao recurso

e manteve-se o provimento parcial inicialmente obtido. Em 12/04/2016, o processo foi arquivado.

13) ASIBAMA

NACIONAL x IBAMA,

ICMBio e União

Ação requerendo (para os

servidores que ingressaram no

serviço público até 31/12/2003)

que a GDAEM (recebida pela

média de valores) seja

incorporada em sua integralidade

OU que seja incorporada em 90

pontos OU, ainda, que haja

paridade na correção dos valores

pagos.

Sentença

JFDF

25880-

28.2011.4.01.3400

(processo principal)

A ação foi ajuizada em 04/05/2011 e, como

esperado, o pedido liminar para tentar a paridade

da GDAEM antes do final do processo foi

indeferido. Não recorremos, porque há varias leis que impedem

34984-

44.2011.4.01.3400

(exceção de

incompetência)

(prejudicado em razão

da sentença)

liminar sobre o tema. Foi uma tentativa a pedido da

Diretoria da Asibama NACIONAL. Em

18/08/2011, apresentamos réplica à contestação da

União. Em 04/11/2011, o IBAMA e o ICMBio

opuseram

exceção de incompetência requerendo que a ação

fosse desmembrada e tramitasse no foro de domicílio de cada associado. Em 16/11/2011, impugnamos a exceção de incompetência e, em

TRF1

8865-27.2012.4.1.0000

(agravo de

instrumento)

(prejudicado em razão

da sentença)

24/11/2011, o juiz acolheu a impugnação da

Asibama NACIONAL e julgou improcedente a

exceção de incompetência. O IBAMA e o

ICMBio interpuseram recurso de agravo de

instrumento e

tanto o recurso quanto os processos na 1ª instância

(principal e exceção de incompetência)

aguardam decisão desde 13/03/2012. Em 14/03/2012, a Asibama NACIONAL se manifestou sobre o

agravo interposto. Em 08/05/2012, foi pedido que o TCU e o MPOG apresentassem o retorno da Nota

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286

129/2010. O juiz acolheu o pedido em 13/08/2012 e determinou a manifestação do TCU e MPOG. Em 04/02/2014, houve prolação de sentença

julgando os pedidos improcedentes. Em 14/04/2014, a Asibama NACIONAL opôs embargos

de

declaração, pois os pedidos não foram analisado

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287

corretamente. Os réus foram intimados e, em

27/03/2014, a Procuradoria juntou petição e o

processo retornou concluso para sentença desde

3/4/2014. Em 20/10/2014, a Associação interpôs

recurso de apelação e, em 6/11/2014, foi

determinada vista para a AGU. Em 03/03/2015, o

processo foi distribuído por dependência a

Desembargadora Federal Gilda Sigmaringa

Seixas. Em 04/03/2015, o processo recebido no

gabinete.

14) ASIBAMA

NACIONAL x IBAMA,

ICMBio e União

Ação requerendo (para os

servidores que ingressaram no

serviço público até 31/12/2003)

que a GDAMB, a GTEMA e a

GDAEM

(por 50 pontos) seja incorporada

em sua integralidade OU no valor

de pontos que o ativo receber

desvinculado da avaliação de

desempenho.

JFDF

49100-

55.2011.4.01.3400

Em 06/09/2011, a ação foi ajuizada e, em

25/11/2011, o Juiz despachou determinando o

aumento do valor da causa para uma quantia

condizente com a pretensão almejada. Em

12/12/2011, a Asibama NACIONAL se

manifestou explicando que o valor da causa está

correto ou que, alternativamente, seja atribuído à

causa o valor do proveito econômico de apenas um

servidor conforme jurisprudência. Em 09/05/2012,

o pedido da Asibama NACIONAL sobre o valor da

causa foi acolhido. Os réus foram citados e, em

17/12/2012, o juiz determinou a intimação da

Associação para apresentar réplica que foi

apresentada em 20/08/2013. Em 02/09/2013, a

AGU fez carga dos autos e devolveu com petição.

Em 21/8/2014, o processo está concluso para

apreciar pedidos de especificação de provas. Em

12/03/2015, foi determinada a apresentação de

alegações finais e a Associação as apresentou em

22/04/2015. O

processo está concluso para sentença desde

29/07/2015.

15) Maria Angélica, ASIBAMA

NACIONAL e outros x UNIÃO

Não incidência de IR sobre

Abono Permanência (processo

relação com o item 11 deste

relatório)

Acórdão

STJ Pet nº 8745

Em 02/03/2012, a Asibama NACIONAL requereu

o seu ingresso no processo de Incidente de

Uniformização de Jurisprudência e apresentou

razões para a não incidência do IR sobre o Abono

Permanência. O MPF se manifestou em

14/03/2012. Em 08/10/2012, o Min. Relator

Benedito Gonçalves proferiu despacho

reconhecendo a incidência do imposto de renda

sobre as parcelas recebidas a título de abono de

permanência. Foram interpostos vários recursos e

em 25/10/2012, as partes contrárias foram

intimadas para se manifestarem. Em 12/12/2012,

houve o acolhimento de embargos de declaração

sem efeito modificativo. Em 19/12/2012, outra

parte interpôs agravo regimental. Em 21/08/2013,

a decisão de tributação foi mantida e o processo

transitou em julgado em 02/10/2013. Em

02/10/2013, o processo foi remetido para a Turma Nacional de Uniformização de jurisprudência.

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288

16) ASIBAMA

NACIONAL x

Presidente da República

contra a LC nº 140/2011

STF

ADI nº

4757

Em 09/04/2012, a Asibama NACIONAL ajuizou

Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI em

face da Lei Complementar nº 140/2011. O pedido

liminar aguarda apreciação da Ministra Rosa

Webber desde 10/04/2012. Em 29/05/2012, a

Ministra requisitou informações da AGU,

Presidência e Congresso. Todas as partes já se

manifestaram nos autos. Em 03/07/2012, o MPF se

manifestou parcialmente favorável à concessão da

liminar. Em 13/12/2012, a Min. Rosa recebeu a

Asibama Nacional em seu gabinete para tratar

sobre os argumentos favoráveis à concessão da

liminar. Aguarda-se julgamento. Em 06/03/2013, a

Min. Relatora aceitou a ANAMMA, que pede a

improcedência da ADI, como amicus curiae. Em 18/02/2014, fomos novamente recebidos

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pela Ministra para tratar sobre o processo.

17) ASIBAMA

NACIONAL x

IBAMA

Ação civil pública ajuizada em

face do Edital nº 01/2014 de

14/02/2014 contestando a

contratação de 20 vagas de

servidores temporário para o

CNT-IBAMA.

JFDF

53171-

95.2014.4.01.3400

A ação foi ajuizada em 12/08/2014 com pedido

liminar. Em 25/8/2014, o juiz decidiu intimar a

AGU e o MPF antes de decidir sobre a liminar.

Em 28/11/2014, o juiz indeferiu a liminar sem

enfrentar os argumentos da petição inicial. Em 17/12/2014, a Associação opôs Embargos Declaratórios. Em 06/03/2015, o IBAMA se pronunciou sobre o recurso e a liminar ainda não foi reapreciada. Em 01/06/2015, houve decisão mantendo a decisão inicial. Em 07/10/2015 e 04/11/2015, as partes se manifestaram sobre a produção de provas. O juiz eindeferiu a produção de provas e a Associação interpôs Agravo Retido em 18/03/2016.

Em

26/06/2016, o IBAMA foi intimado a especificar provas.

18) ASIBAMA

NACIONAL x

UNIÃO/MMA/SFB

Ação civil pública ajuizada em

face do processo seletivo

simplificado nº 01/2014 para a

contratação de 24 servidores

temporários de nível superior.

JFDF

93519-

58.2014.4.01.3400

A ação foi ajuizada em 23/12/2014 com pedido de

liminar. Em 23/01/2015, foi determinada

a manifestação do MPF para posterior

apreciação do pedido liminar. O MPF se manifestou

em 18/02/2015 alegando não haver necessidade de provimento liminar. Os autos estão concluso para decisão da liminar desde 30/03/2015.

Em 01/12/2015, reiteramos novamente a necessidade

da apreciação do pedido liminar. Em 20/01/2016, o pedido liminar foi indeferido. Em 14/03/2016, a Associação peticionou requerendo a produção de provas. O juiz indeferiu a produção de provas em 02/06/2016.

19) ASCEMA

NACIONAL x

GEAP e UNIÃO

Ação coletiva ajuizada para

abaixar o reajuste dos planos de

saúde dos servidores associados

diante do aumento abusivo de

37,55% em fevereiro de 2016

JFDF 13152-

76.2016.4.01.3400

A ação foi ajuizada em 01/03/2016. O pedido de

prevenção para a 22ª Vara (onde correm outras

ações idênticas) foi recusado e o processo foi

remetido para a 17ª Vara. Em 16/03/2016, o juiz

determinou o aumento do valor atribuído à causa(

o que foi imediatamente cumprido) e o juiz também

determinou a manifestação dos Réus e do

Ministério Público antes da apreciação do pedido liminar. O

processo ficou no MPF de 06/04/2016 a 3/05/2016, e o parecer do MPF foi contra o deferimento do pedido liminar. Desde então, o processo está concluso com o Juiz para apreciar o pedido liminar. Despachamos pela 2ª vez com o Juiz, temos ido reiteradamente ao gabinete pedir preferência e, em 24/06/2016 entregamos o abaixo assinados dos

associados ao Juiz da 17ª Vara.

20) ASCEMA NACIONAL x A ação foi ajuizada em 07/04/2016. Após despacho

com a Juiza, a petição inicial foi emendada para

incluir pedido para que os Réus se manifestassem

definitivamente antes da declaração de nulidade.

Em 15/04/2016, a decisão reconheceu a mora

dos Réus e deferiu o pedido liminar dando prazo

derradeiro de 15 dias para que se manifestassem

UNIÃO/Ministério do

Planejamento/MMA/IBAMA e JFDF

ICMBio 20191-27.2016.4.01.3400

Ação coletiva para declarar a

nulidade do art. 6º, do Decreto

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Federal nº 8.158/2013, sobre as sobre a ilegalidade do artigo impugnado. Em

18/04/2016, os mandados de citação e intimação

foram enviados. Os mandados foram recebidos

pelos réus e apenas um deles já respondeu, em

24/06/2016.

capacitações durante a vigência de

19/12/20013 a 31/03/2015

Liminar

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291

Casos Coletivos Administrativos

Órgão Número do processo

Última posição em 05/07/2016

21) ASIBAMA NACIONAL

x

ANP Notificação sobre exploração de

gás não-convencional por

faturamento hidráulico

Notificação nº

00600.017569/2013-

78

Processo nº

48610.010646/2013-

76

Em 19/11/2013, a Asibama NACIONAL

protocolou notificação extrajudicial questionando

a ANP sobre omissões ambientais referentes ao

certame da 12ª rodada de licitações. Em

10/12/2013, a notificação foi anexada ao processo

de regulamentação do faturamento hidráulico que

tramita no RJ. A ANP respondeu a notificação em 23/12/2013.

22) ASIBAMA NACIONAL

x

MME Notificação sobre exploração de

gás não-convencional por

faturamento hidráulico

MME

Processo nº

48300.008734/20

13

Em 21/11/2013, a Asibama NACIONAL

protocolou notificação extrajudicial questionando

o MME sobre omissões ambientais referentes ao

certame da 12ª rodada de licitações. O processo foi

enviado para a assessoria do Ministro e o MME

não respondeu à notificação.

23) ASIBAMA NACIONAL

x

MMA Notificação sobre exploração de

gás não-convencional por

faturamento hidráulico

MMA

Processo (registro) nº

042143/2013

Em 21/11/2013, a Asibama NACIONAL

protocolou notificação extrajudicial questionando

o MMA sobre omissões ambientais referentes ao

certâmen da 12ª rodada de licitações. Em

3/12/2013, o MMA exigiu (sem amparo legal) o

reconhecimento da firma da

Presidente da Asibama Nacional o que foi

atendido. O MMA não respondeu à notificação.

24) ASCEMA NACIONAL x

IBAMA Notificação para que eventual

desconto das horas da COPA

seja precedido de intimação de

cada servidor para exercer seu

contraditório e ampla defesa.

IBAMA

02001.007944/2015-

18

A notificação foi protocolada em 30/04/2015 e, em

04/05/2015, o processo foi remetido para

manifestação da COAPE. Houve resposta

informando que eventual desconto não obedecerá

aos princípios do contraditório e da ampla defesa.

Não houve ação judicial, pois, apesar dessa

informação, há noticias que os descontos estão

adiados.

25) ASCEMA NACIONAL x

IBAMA Denúncia no MPT sobre a

cobrança ilegal de documentos

pelo IBAMA

Acordo Homologado

MPT Inquérito Civil nº

1584/2015

Em 17/07/2015, a Ascema NACIONAL

apresentou denuncia ao Ministério Público do

Trabalho denunciando o envio de cartas cobrando

de ativos e inativos, ilegalmente, a apresentação de

laudos pericias sobre o tempo trabalhado de forma

perigosa e insalubre. Em 17/08/2015, o IBAMA

protocolou petição reconhecendo que a guarda dos

documentos periciais era sua. Em 20/08/2015,

houve audiência de conciliação que não teve

resultado devido à comunicação equivocada do

representante legal do IBAMA. Em 31/08/2015,

houve audiência de conciliação em que o IBAMA

tornou a reconhecer a sua obrigação e se

comprometeu a enviar novas cartas informando o

caráter meramente colaborativo sobre a requisição

de documentos periciais. Em 12/11/2015, o MPT

arquivou o processo reconhecendo que o IBAMA

se comprometeu a não

prejudicar os servidores pela falta de laudos

periciais.

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26) ASCEMA NACIONAL x

ICMBio Denúncia no MPT sobre a

cobrança ilegal de documentos

pelo ICMBio

Acordo Homologado

MPT

Inquérito civil nº

002041.2015.10.00

0/0

Em 17/07/2015, a Ascema NACIONAL

apresentou denuncia ao Ministério Público do

Trabalho denunciando o envio de cartas cobrando

de ativos e inativos, ilegalmente, a apresentação de

laudos pericias sobre o tempo trabalhado de forma

perigosa e insalubre. Em 7/10/2015, o MPT

determinou que o ICMBio se manifestasse sobre a

denuncia e, em 12/11/2015, a Associação pediu o

prosseguimento do feito com a apreciação do

pedido liminar. Em 30/03/2016, houve audiência

no MPT e o ICMBio fez o mesmo acordo do

IBAMA reconhecendo que

não poderá haver recontagem de tempo

exclusivamente por falta de laudos de

periculosidade

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293

ou insalubridade.

27) ASCEMA NACIONAL x

MMA, IBAMA e ICMBio Pedidos de lista de servidores

para futuro ajuizamento de ação. .

MMA

Sem número de

protocolo

IBAMA

02001022661/2015-

04

ICMBio Digital

20150135035

Em outubro de 2015, a Ascema Nacional

protocolou pedidos para que os entes públicos

informassem os nomes dos servidores que estavam

de licença para capacitação em curso de pós

graduação lato sensu, mestrado e doutorado, entre

a vigência da Lei nº 13.026/2014 (04/09/2014) e a

promulgação do Decreto Federal nº 8.423/2015

(31/03/2015), excluídos os servidores que se

beneficiaram da Ação Coletiva nº 66696-

47.2014.4.01.3400 ajuizada pela Asibama/DF. Em

26/11/2015 e 03/12/2015, o MMA e o IBAMA

responderam respectivamente. Este caso gerou a ação identificada no item 20.

28) ASCEMA NACIONAL x

IBAMA Pedido em face do

apontamento errado da greve

de 2007 a vários servidores

associados.

MMA

Sem

número

IBAMA

02001.021814/2015-18

ICMBio

Digital

20150175293

Em novembro de 2015, a Ascema Nacional

protocolou pedido junto à Presidência do IBAMA

para que o Instituto cumpra o acordo da greve de

2007 e retire qualquer mácula dos registros

funcionais dos servidores que compensaram os

dias parados conforme acordo. Após Reunião no

IBAMA em março de 2016, a Associação está

selecionando os associados nas respostas obtidas

para, futuramente, requerer que os entes informem

os termos de compromissos e folhas de pontos dos associados selecionados.

29) ASCEMA NACIONAL x

GEAP Pedido em face do aumento de

37,55%.

Sem numero de

protocolo

Em 02/12/2015, a Ascema Nacional protocolou

pedido junto à GEAP para que ela informe e

apresente a documentação utilizada para o reajuste

nos planos de saúde para 2016. Em fevereiro de

2016 a GEAP respondeu genericamente sem

esclarecer as indagações da Associação. Este caso gerou a ação identificada no item 19.

30) ASCEMA

NACIONAL x

IBAMA Denuncia coletiva sobre

vários casos de manipulação

do ponto eletrônico

MPF

1.16.000.000086-

2016/21

Em 13/01/2016, a Ascema Nacional protocolou a

denúncia no MPF-DF. O IBAMA foi intimado e já

se manifestou. O processo aguarda decisão sobre o

pedido de audiência de conciliação.

31) ASCEMA NACIONAL

x CONSELHOS de

CLASSE Denuncia sobre

irregular cobrança de inscrição e pagamentos

MPF

1.16.000.000526/2016-

40

Em 24/02/2016, um servidor público fez denúncia

sobre a conduta de Conselho de Classe exigir

inscrição e pagamento de anuidade de servidor

público federal. A Ascema Nacional ficou sabendo

da denuncia e peticionou requerendo seu ingresso

no processo e apresentou argumentos juntamente

com uma planilha de mais servidores que estão

sendo prejudicados. Em 13/04/2016, o MPF

arquivou

sumariamente a denuncia entendendo não seria o

caso de atuação do MPF.

Identificação dos casos em grupo ou individuais*

Fórum Número do processo

Última posição em 05/07/2016

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294

32) CARLOS DANIEL

GOMES TONI e ANTONIO

PAULO DE PAIVA

GANME x IBAMA Retaliação

a fiscais do IBAMA / SP

Sentença

JFDF

39753-

32.2010.4.01.3400

TRF1

73528-

53.2010.4.01.0000

(prejudicado em razão

da sentença)

O pedido liminar foi indeferido e foi interposto

agravo de instrumento, o qual aguarda julgamento

desde 17/07/2011. Em 26/07/2011, o MPF se

manifestou pela denegação da segurança e, em

05/09/2011, houve a certificação dos recebimentos

das decisões pelo réu e pelo MP. Em 30/08/2012

foi prolatada sentença denegando a segurança. O

agravo de instrumento ficou prejudicado em razão

da sentença de 30/08/2012. Em 25/09/2012, foram

opostos embargos de declaração, os quais foram

providos parcialmente, em 23/09/2013, para

prestar esclarecimentos sem mudança da

denegação da ordem. Em 23/10/2013, foi

interposto recurso de apelação e aguarda-se a intimação do réu ocorrida

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295

em 31/03/2014. Em 17/10/2014, a autoridade

coatora foi notificada do recurso interposto. Em

16/01/2015, autos conclusos para despacho. Em

18/02/2015, foi devolvido com despacho e

ordenada à expedição de oficio. Em 17/06/2015,

foi expedida intimação ao MPF. Em 08/10/2015, o

MPF apresentou seu parecer. Em 18/04/2016,

houve a certificação do retorno de mandados

devidamente cumpridos. Em 21/06/2016, o

processo foi remetido ao TRF.

33) ASIBAMA DO

PARA x

IBAMA

Manutenção da Sede Campestre

da Asibama/PA

Acórdão

TRF1

2008.01.00.00211

6-5

O processo aguarda julgamento do TRF1 desde

20/04/2010. Já foram feitos inúmeros pedidos de

prioridade. Em 02/05/2012, o processo foi

redistribuído para o Desembargador José Amilcar

Carvalho. Em 14/12/2012, a Turma negou

provimento ao agravo regimental. Em 25/01/2013,

foi oposto embargos de declaração que foi

improvido em 09/05/2013. A Asibama

NACIONAL interpôs recurso especial em

09/07/2013. Em 03/10/2015, o processo foi

redistribuído para o Desembargador Federal Kassio Nunes Marques

34) ANTÔNIO CARLOS

RODRIGUES DE CARVALHO

e OUTROS x Secretário do RH

do MPOG Redistribuição de

servidores para o MMA SFB

Sentença

TRF1

2009.34.00.00041

9-3

Sentença improcedente. O recurso foi remetido ao

TRF1 e está concluso para relatório e voto deste

21/06/2011. Em 04/10/2012, o processo foi

redistribuído para o juiz federal convocado Murilo

Fernandes. Em 30/07/2013, o processo foi

redistribuído para o juiz convocado Renato Martins

Prates. Em 03/10/2013, o processo foi novamente

redistribuído para o Desembargador Kássio

Marques. Em 26/11/2013, a relatoria foi

transferida para o Desembargador Cândido

Moraes. Em 26/11/2014, a relatoria foi repassada

para o juiz convocado Cândido Moraes. Em

16/10/2015, o processo foi redistribuído para o Juiz

Convocado Francisco Neves da Cunha. Em

02/03/2016, o

´processo foi novamente concluso ao Relator.

35) MARIO JOSÉ SIQUEIRA

e OUTROS x Secretário do RH

do MPOG Redistribuição de

servidores

para o MMA SFB

Sentença

TRF1

2009.34.00.00042

0-3

Sentença improcedente. O recurso foi remetido ao

TRF1 e está concluso para relatório e voto deste

04/07/2011. Em 18/11/2014, a relatoria foi

repassada para o juiz convocado Rafael Paulo

Soares Pinto. Em 01/12/2014, o processo foi

repassado para o Juiz Convocado Carlos Augusto

Pires Brandão. Em 05/12/2014, o processo

remetido ao seu gabinete tendo sido recebido em

12/12/2014. Em 16/12/2015, o processo foi

redistribuído para o Juiz Convocado Wagner Mota

Alves de Souza.

36) M. V. S. N. (menor impúbere)

JFDF Em 26/08/2010, o pedido liminar foi deferido para

restabelecer provisoriamente a pensão do menor.

Em 08/03/2013, foi prolatada sentença julgando

o pedido procedente. A liminar mantida nos

recursos que tramitam no TRF1 perdeu objeto em

razão da sentença favorável. A União e o IBAMA

recorreram e, em 09/10/2013, foram apresentadas

as contrarrazões a ambos os recursos. Em

x IBAMA 38578-03.2010.4.01.3400

Ação contra suspensão de pensão

pelo TCU TRF1 58805-

29.2010.4.01.0000

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296

Sentença

58399-08.2010.4.01.0000

0065271-

34.2013.01.3400

(prejudicado em razão

da sentença)

22/11/2013, o processo foi remetido para o TRF1.

Em 19/03/2014, o processo foi atribuído à relatoria

do Juiz convocado Henrique Gouveia. Em

22/7/2014, o processo foi atribuído ao Juiz

convocado Lino Osvaldo Serra Sousa Segundo.

Em 13/11/2014, a relatoria foi repassada para o juiz convocado Carlos

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297

Augusto Pires Brandão. Em 01/12/2014, o

processo redistribuído por sucessão ao

Desembargador João Luiz de Sousa. Em

04/12/2014, o processo remetido

ao gabinete e recebido em 16/01/2015. O processo

aguarda julgamento desde 31/08/2015.

37) JORGE RIBEIRO SOARES x

ANA MARIA EVARISTO

CRUX e HENRIQUE

MARQUES RIBEIRO DA

SILVA

Sentença Acórdão

JFDF

38561.59.2013.4.01.34

00

STJ

AREsp nº 693999 / DF

Em 19/07/2013, o querelante apresentou queixa-

crime contra os querelados que assinaram carta em

nome da ASIBAMA NACIONAL e da ASIBAMA

DF na defesa de direitos dos associados. Em

27/09/2013, foi prolatada sentença rejeitando a

queixa-crime por falta de fundamento. Em

07/10/2013, o querelante interpôs recurso e os

querelados apresentaram suas contrarrazões. Em

9/09/2014, o recurso do querelante foi provido para

que a queixa seja recebida pelo juízo de 1ª

Instância. ões de ambas as partes. Os querelados

interpuseram Recurso Especial cujo seguimento

foi negado em 9/1/2015. Dessa decisão, foi

interposto Agravo que foi remetido ao STJ em

04/05/2015. O MPF apresentou parecer em

30/06/2015 e os autos estão conclusos para

julgamento desde 01/07/2015. O MPF opinou pelo

provimento do Agravo e o restabelecimento da

sentença. Em 21/12/2015, foi juntado aos autos a

sentença civel que negou o pedido de indenização

moral pelo denunciante. Em 16/06/2016, foi

juntado aos autos no STJ o acórdão

da Justiça Civel (TJDFT) que inocentou Ana Maria

e Henrique.

38) ALEXANDRE

BEZERRA DE ANDRADE

e OUTROS x

União (MMA)

Sentença

JFDF 82303-

37.2013.4.01.3400

Em 19/12/2013, foi ajuizada ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes

administrativos no PECMA. Em 24/04/2014, a

AGU fez carga dos autos para apresentar

contestação. Em 14/8/2014, foi protocolada a

réplica dos autores. Em 23/02/2015, os autores

juntaram precedentes favoráveis e o processo está

concluso para sentença desde 28/04/2015. Em

13/04/2016, houve a prolação de sentença

julgando procedentes os pedidos. Em

28/06/2016, os Autores apresentaram

contrarrazões ao recurso do MMA e o processo foi

remetido ao TRF.

39) MYRCE

MILLENE SILVA e

OUTROS x União (MMA)

JFDF

82302-

52.2013.4.01.3400

Em 19/12/2013, foi ajuizada ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes

administrativos no PECMA. Em 24/04/2014, a

AGU apresentou contestação. Em 25/6/2014, foi

protocolada a réplica dos autores. A AGU

protocolou petição em 22/7/2014. Em 23/10/2014,

o processo foi concluso para decisão. Em

24/03/2015, os autores juntaram precedentes

favoráveis e o processo está concluso para

sentença desde 09/04/2015.

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298

40) HALLINE LANDRA

RAMOS e OUTROS x

União

(MMA)

Sentença

JFDF 15508-

78.2015.4.01.3400

Em 20/3/2015, foi ajuizada a 3ª ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes

administrativos no PECMA. Em 27/04/2015, a

AGU fez carga dos autos para apresentar

contestação. Em 17/07/2015, foi protocolada a

Réplica dos servidores. Em 08/12/2015, foi aberto

prazo para alegações finais. Em 13/04/2016, houve

a prolação de sentença julgando procedentes os

pedidos. Em 24/06/2016, o MMA interpôs

recurso.

41) JORGE RIBEIRO

SOARES x VITOR LUIS

CURVELO

SARNO

JFDF 9145-75.2015.4.01.3400

Em 19/2/2015, o interpelante questionou o

conteúdo de entrevista feita à Ascema Nacional.

Em 6/05/2015, o interpelado apresentou sua

resposta.

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299

Em 09/07/2015, os autos foram entregues para o interpelante.

42) JORGE RIBEIRO SOARES

x

ANA MARIA EVARISTO

CRUX e HENRIQUE

MARQUES RIBEIRO DA

SILVA

Sentença

TJDFT

2015.01.1.03323

6-2

Em 21/05/2015, a Ré apresentou contestação à

ação de indenização por danos materiais e morais

proposta pelo Autor. Em 25/08/2015, a Ré

especificou as provas que pretende produzir. Em

11/11/2015, houve a prolação de sentença julgando

improcedentes os pedidos em face dos ex-

Presidentes das Asibamas DF e Nacional. O Autor

recorreu e os Réus apresentaram suas contrarrazões

ao recurso. Em 11/05 e 29/06/2016, os recursos do

Autor Jorge foram negados à unanimidade

mantendo-se a sentença que inocentou Ana Maria

e Henrique.

Legenda:

[ ] - Andamento nos últimos 60 dias

JFDF – Seção Judiciária da Justiça Federal no Distrito Federal

MPF – Ministério Público Federal

PGR - Procuradoria Geral da

República PPS – Partido Popular

Socialista

STF – Supremo Tribunal Federal

STJ – Superior Tribunal de Justiça

TRF1 – Tribunal Regional Federal da 1ª Região

* Ação em que o caso individual representa um direito emblemático para toda a Categoria. A demanda foi autorizada pela Diretoria da ASIBAMA NACIONAL

PROCESSOS ARQUIVADOS DEFINITIVAMENTE

Identificação dos casos

arquivados

Fórum

Número do

processo

Resu

mo

Arquivado A1)

IBAMA x ASIBAMA

NACIONAL

Reintegração de Posse do edifício sede durante a greve de 2010

JFDF 17756-

90.2010.4.01.3400

Em 12/11/2010, foi prolatada sentença

extinguindo o processo por falta de interesse

processual. Em 19/07/2011, o IBAMA foi

intimado da sentença. Em 10/10/2011 o processo

foi arquivado.

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300

Arquivado A2)

ASIBAMA NACIONAL x

Presidência da República 1º Processo de Contagem Especial

por insalubridade e periculosidade

STF

MI nº

1067

Em 18/09/2009, o STF julgou procedentes os

pedidos da Asibama NACIONAL,

reconhecendo o direito à contagem especial para

seus associados. A Associação avalia

periodicamente os efeitos dessa decisão.

Arquivado A3)

Genice Vieira Santos x Mônica

Bispo dos Santos

Prorrogação da licença

maternidade

JFDF

2008.34.00.03830

3-8

O pedido liminar foi deferido para prorrogar a

licença maternidade antes de a União estender

voluntariamente esse direito para todas as

gestantes do serviço público federal. Em

06/04/2010, foi prolatada sentença confirmando

a liminar concedida e, em 17/05/2011, o TRF1

confirmou a decisão e extinguiu o processo. O

processo transitou em julgado em 14/07/2011 e foi

arquivado em 04/10/2011.

Arquivado A4) ASIBAMA NACIONAL x

STJ MS nº 15270

O pedido liminar foi indeferido e, em 17/01/2011,

o MPF pugnou pela denegação da segurança.. O

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301

Ministro e Diretora do MPOG

Corte de ponto nacional da greve

de 2010

processo perdeu objeto em razão do acordo para

reposição dos dias parados. Em 12/09/2011, o Min.

Benedito Gonçalves julgou monocraticamente o

processo alegando ilegitimidade passiva da

autoridade coatora. Em 20/09/2011, a Asibama

NACIONAL interpôs agravo regimental indicando

que há nos autos prova escrita de que a ordem do

corte de ponto partiu da autoridade coatora. Em

14/03/212, o Min. Benedito julgou prejudicado o

recurso da Asibama NACIONAL em face do

ACORDO sobre o ponto dos grevistas, justamente

o

objeto deste processo. O processo acabou e

transitou em julgado em 02/04/2012.

Arquivado A5)

Helena Lúcia de

Azevedo Campos x IBAMA

Integralização de aposentadoria

de servidora acometida de

neoplasia maligna não

reconhecida pela

DIAMS/IBAMA

JFDF

2009.34.00.01417

0-4

Ambas as partes requereram perícia e

apresentaram quesitos. O juiz deferiu os pedidos e

determinou a realização de perícia em 26/10/2010.

Em 29/04/2011, houve intimação das partes a se

manifestarem sobre os honorários periciais. Em

11/07/2011, concordamos com a perícia e

reiteramos o pedido de gratuidade de justiça. Em

09/09/2011, foi proferida decisão negando a

gratuidade de justiça e determinando à autora o

pagamento do valor da perícia. Em 29/02/2012, a

autora pediu desistência do processo. Em

23/04/2012, foi prolatada sentença

extinguindo o processo. Em 12/06/2012, o

processo foi arquivado.

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302

Arquivado A6)

União x ASIBAMA

NACIONAL

Abusividade da Greve de 2010

STJ Pet nº 7883/DF

No dia 12/05/2010, a 1ª Seção do STJ julgou, pela

1ª vez, o direito de greve do servidor público com

fundamento na legislação celetista e reconheceu o

direito de greve dos servidores da Carreira de

Especialista em Meio Ambiente referente ao

movimento deflagrado em 2010. Em virtude da

saída da Min. Eliana Calmon do STJ, o novo relator

designado é o Min. Cezar Rocha. O processo

aguarda julgamento dos recursos da ASIBAMA

NACIONAL e da CONDSEF. A União juntou no

processo o acordo sobre a greve de 2010 e, em

01/03/2011, houve despacho para nos

manifestarmos sobre o interesse em prosseguir

com o processo. Em 10/03/2011, peticionamos

requerendo o prosseguimento do feito para que STJ

esclarecer a extensão dos efeitos do julgamento da

Min. Eliana Calmon. Em 03/11/2011 o Min.

Benedito Gonçalves reconsiderou parcialmente a

decisão de extinção do processo e determinou a

remessa dos autos ao Min. Cesar Rocha para que

ele redija o acórdão quanto ao tema da multa. Em

05/12/2011, foi interposto novo agravo regimental

pela Asibama NACIONAL para que o Min. Cesar

Rocha se manifestasse sobre todos os temas do

processo e não apenas quanto à multa. Em

01/03/2012, o Min. Cesar despachou informando

que ele não se reconhece competente para decidir

o recurso da Asibama e devolveu a relatoria para o

Min. Benedito. Em 26/03/2012, despachamos com

o Min. Benedito e outros Ministros posteriormente.

Em 23/05/2012, os Embargos de Declaração foram

julgados parcialmente procedente para prestarem

alguns esclarecimentos, mas, na essência, o

Tribunal não deu uma resposta efetiva aos

questionamentos da Asibama NACIONAL. Como

este era o 4º recurso

seguido para o mesmo Ministro e, segundo a

percepção do julgamento, não havia

disponibilidade

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303

de os Ministros se aprofundarem mais ainda na

questão, optamos por deixar de recorrer, até

porque, não havia matéria constitucional. Em

04/06/2012, a Asibama peticionou de forma final

frisando o entendimento vitorioso no processo. Em

08/06/2012, o MPF peticionou informando que

não há matéria constitucional para recurso ao

STF. O processo transitou em julgado em 01/08/2012 e foi arquivado.

Arquivado A7)

ASIBAMA NACIONAL x

Presidente da República

Nulidade da criação do

ICMbio

STF

ADI nº 4029/DF

Em 07/03/2012, o plenário do STF reconheceu a

abrangência nacional da Asibama NACIONAL

e, por 10 votos a 1, acolheu os argumentos

apresentados, deu provimento à ação e julgou inconstitucional a Lei nº 11.516/07 que criou o ICMBio. No dia seguinte, a AGU usou argumentos políticos para rever a decisão

de inconstitucionalidade e os Ministros do STF, de forma ilegal, julgaram a ação improcedente.

Mesmo no segundo julgamento, os Ministros reconheceram que a Asibama Nacional estava com a razão e determinaram que o Congresso Nacional

observasse o § 9º, do art. 62, da Constituição que obriga as Medidas Provisórias a passarem por uma comissão mista de deputados e senadores antes de serem votadas. Em 11/04/2012, despachamos com o Min. Fux manifestando que a alteração do julgamento

foi ilegal. Em 27/06/2012, o acórdão foi publicado.

Por orientação da Diretoria da Asibama Nacional, não foi interposto recurso e o processo transitou em julgado em 07/08/2012.

Arquivado A8)

MAGDA MARISE

SIQUEIRA FARIAS e

OUTROS x IBAMA

Mandado de Segurança contra

remoção forçada pelo

fechamento da Unidade

Avançada de Catalão

Liminar 1 Liminar 2 Sentença

JFDF

36228-

37.2013.4.01.3400

TRF1 0065271-

34.2013.01.3400

Em 09/07/2013, o pedido liminar foi deferido para

impedir a remoção dos servidores impetrantes. As

autoridades coatoras apresentaram informações e,

em 27/08/2013, a decisão liminar anterior foi

revertida, isto é, indeferida. Foi interposto pedido

de reconsideração que foi rejeitado em 10/10/2013.

Em 25/11/213, o IBAMA pediu a extinção do

processo e em 09/12/2013 foi juntado o mandado

de intimação do Ministério Público. Em 18/8/2014,

foi prolatada sentença de improcedência. Houve

perda do objeto.

Em 29/10/2013, foi interposto agravo de instrumento que está concluso para decisão.

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304

Arquivado A9)

ASIBAMA

NACIONAL x ICMBio

Ação Cautelar de Ação Civil

Pública contra mudança da sede

do ICMBio

Sentença

JFDF

2009.34.00.00039

1-4

A Associação apresentou réplica e pediu a

condenação por má-fé do ICMBio por ter mentido

no processo. Em 01/06/2011, houve exposição

sobre

o andamento deste processo aos servidores na sede

do ICMBio. Em 30/08/2011 e 10/10/2011

despachamos no gabinete do Juiz solicitando

prioridade ao caso. No dia 23/02/2012, a Asibama

NACIONAL se pronunciou sobre documentos

juntados pelo ICMBio e requereu a procedência da

ação, bem como a condenação do ICMBio por má

fé. Depois de muita insistência, o ICMBio

finalmente apresentou o Habite-se da sua sede

e, em 13/09/2013, o ICMBio foi condenando a

pagar R$ 1.500,00 de honorários advocatícios,

pois deu causa à ação. A Asibama NACIONAL

opôs embargos de declaração informando que o

processo deveria prosseguir para a obtenção do

Alvará de Funcionamento, sendo que, novamente

intimado sobre isso, o ICMBio apresentou

também o Alvará de Funcionamento,

sobrevindo nova sentença, em 16/09/2013, mantendo a primeira que

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305

reconheceu a desídia do ICMBio. Em 07/11/2013,

o ICMBio peticionou nos autos. Em 12/05/2014, o

processo transitou em julgado. Foi requerido o

cumprimento da sentença (pagamento de

honorários) e, em 20/11/2014, foi pedido o

pagamento dos honorários de sucumbência para os

advogados da Associação. Em 05/05/2015, foi

deferida a RPV para o pagamento de honorários

advocatícios. Em 19/08/2015, foi determinada a ordem de pagamento. Processo arquivado.

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306

Relatório de processos da Ascema Nacional

Posição em: 22/04/2016 Número de liminares ganhas1: 10

Número total de casos: 42 Número de liminares mantidas válidas2: 3

Número de processos ativos: 32 Número de sentenças desfavoráveis recorridas3: 11

Número de casos coletivos: 20 Número de sentenças favoráveis4: 7

Número de casos individuais/grupo: 12 Número de acórdãos favoráveis5: 7

Número de processos administrativos: 10 Número de decisões definitivas favoráveis6: 4

Ações Coletivas Fórum

Número do processo

Última posição em 22/04/2016

1) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA

Enquadramento e retroativos

referentes à Lei nº 10.410/02

Sentença

JFDF

2007.34.00.039388-5

Em 26/04/2011, foi prolatada sentença que indeferiu

os pedidos e condenou a Asibama NACIONAL a

pagar R$ 9.977,00 de honorários ao IBAMA. O Juiz

entendeu que não houve ilegalidade no

posicionamento da Lei nº 10.410/2002 e que não há

direito adquirido a regime de remuneração. Em

06/05/2011, foram opostos Embargos de Declaração

e o Juiz manteve sua decisão sem dar outras

considerações. Em 07/06/2011, foi interposto recurso

de apelação, requerendo, inclusive, a redução da

condenação em honorários. O recurso está concluso

para relatório e voto deste 18/07/2011. O processo foi

redistribuído e remetido para o Juiz Convocado

Murilo Fernandes em 09/10/2012, para o Juiz Renato

Martins Prates em 31/07/2013 e novamente para o

Juiz Cândido Moraes em 26/11/2013. Em

16/10/2015, a relatoria foi passada para o Juiz

convocado Francisco Neves da Cunha e

em 02/03/2016 o processo foi novamente concluso

para ele.

2) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA e outros

Pagamento correto das diárias antes

do deslocamento

Sentença

JFDF

2008.34.00.025591-7

O juiz entendeu que o julgamento da causa só

depende de documentos e indeferiu a produção de

prova testemunhal. Devido à escassez de provas

documentais, os pedidos foram julgados

improcedentes em 05/09/2012. Foram opostos

embargos de declaração, os quais foram providos, em

11/12/2012, apenas para adequar o comando da

sentença mantendo a improcedência dos pedidos. Em

22/02/2013, a Asibama NACIONAL interpôs recurso

de apelação e o processo esta concluso com a

Desembargadora Neuza Maria desde 29/04/2013. Em

19/03/2014, a relatoria foi repassada para o Juiz

convocado Henrique Gouveia. Em 22/7/2014, a

relatoria foi repassada para o Juiz convocado Lino

Osvaldo Serra. Em 17/11/2014, a relatoria foi

repassada para o Juiz convocado Carlos Augusto

Pires Brandão. Em 01/12/2014 a relatoria foi

redistribuída por sucessão ao Desembargador

convocado João Luiz de Sousa e, em 12/01/2015, o

processo foi recebido no gabinete do novo Relator.

1 Referente aos casos 6, 7, 9, 10, 11, 20, 35, A3, A6 e A8.

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307

2 Referente aos caos 6, 9, 10 e 20.

3 Referente aos casos 1, 2, 3, 6, 8, 9, 11, 13, 32, 34 e 35.

4 Referente aos casos 7, 10, 37, 38, 40, A3 e A9.

5 Referente aos casos 6, 8, 10, 12, A2, A6 e A7.

6 Referente aos casos A2, A3, A6, A7 e A9.

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308

3) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA

Contagem do Interstício previsto no

art. 25, da Lei nº 10.410/2002

Sentença Acórdão (2x1)

JFDF

2008.34.00.004465-2

Em 31/07/2009, foi prolatada sentença que julgou os

pedidos improcedentes e condenou a Asibama

NACIONAL a pagar R$ 3.000,00 de honorários. Foi

interposto recurso que aguarda julgamento desde

01/03/2011. Em 27/05/2011 o processo foi

redistribuído para o Desembargador Kassio Marques

e novamente redistribuído para o Desembargador

Ney Belo em 28/06/2013. Despachamos com o

Desembargador no dia 11/09/2013. Em 30/10/2013,

o recurso foi improvido por 2 votos a 1. O acórdão foi

disponibilizado em 05/05/2014 e foram opostos

recurso de Embargos de Declaração em 12/05/2014.

Em 7/8/2014, o processo foi enviado para o Juiz

convocado Carlos Augusto Pires Brandão. Em

06/10/2014, a relatoria foi repassada para o Juiz

convocado Jamil Rosa de Jesus Oliveira. Em

16/12/2014, a relatoria foi redistribuída por sucessão

ao Desembargador Federal Jamil Rosa de Jesus

Oliveira. Em 16/03/2015, foi concedida vista a

Advocacia Geral da União. No dia 20/03/2015,

processo devolvido pela AGU na 1ª Turma. Em

02/10/2015, a AGU impugnou os Embargos da

Associação e, em 27/11/2015, os autos voltaram para

conclusão do Des. Relator. Em 26/01/2016, o

julgamento foi retomado e manteve-se o

improvimento do recurso da Ascema Nacional. Em

01/03/2016, a associação interpôs Resp e RE.

4) PPS x Presidente da República STF O MPF opinou pela improcedência da ação

do PPS. Em 04/10/2010, a Asibama NACIONAL

pediu o seu ingresso na lide. O processo foi

redistribuído para o Min. Luiz Fux e aguarda

julgamento desde 11/03/2011.

ASIBAMA NACIONAL atua ADI nº 3989

como na condição de amicus curiae

Concessão Florestal - aplicação do

art. 49 XVII da CF

5) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO, IBAMA e ICMBio

Suspensão da cota parte do auxílio-

creche / assistência pré-escolar

JFDF 10133-72.2010.4.01.3400

Os réus apresentaram suas contestações. A questão é

essencialmente de direito e se aguarda julgamento.

Em 02/03/2012, a Asibama NACIONAL juntou nos

autos um precedente favorável em caso semelhante

(sentença). Em 06/08/2012, os Institutos informaram

que não produzirão mais provas. Em 26/05/2015,

houve prolação de sentença julgando os pedidos

improcedentes apesar da grande jurisprudência em

sentido contrario. A Ascema NACIONAL interpôs

recurso de apelação. Em 27/10/2015, houve despacho

determinando a intimação dos recorridos. Em

03/03/2016, houve despacho enviado a publicação.

6) ASIBAMA NACIONAL x JFDF O pedido liminar foi deferido, mas, o Juiz reviu sua

posição e, em 26/11/2010, foi prolatada sentença que

julgou os pedidos improcedentes e condenou a

Asibama NACIONAL a pagar R$ 6.000,00 de

honorários. Em 09/05/2011, foi interposto recurso de

apelação. Em 23/08/2011, a 7ª Turma deu

provimento ao recurso da Asibama NACIONAL

para impedir a tributação dos associados listados nas

fls. 27/107. Em 09/09/2011, foi interposto embargos

de declaração para provocar o Tribunal a explicitar a

abrangência da decisão para todo Brasil. Em

01/12/2011, a União impugnou e apresentou

embargos de declaração. No dia 15/02/2012,

despachamos com o Desembargador Relator sobre a

UNIÃO, IBAMA e ICMBio 2009.34.00.014169-4

Não incidência da Contribuição

Previdenciária sobre o 1/3 TRF1 constitucional de férias 2009.01.00.029149-2

(processo baixado) 2009.01.00.031993-0

(processo baixado)

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309

Sentença Acórdão necessidade de provimento do recurso da Asibama

NACIONAL. Periodicamente pedimos prioridade de

julgamento no gabinete do relator. Em 28/8/2014, o

acórdão favorável foi anulado devido a constatação

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310

de um erro de intimação da AGU e o processo será

novamente julgado na 2ª instância. Em 24/10/2014, o

processo baixou para a 1ª Instância para nova

intimação da União sobre o recurso de apelação da

Associação. Em 09/03/2015 o processo foi recebido

na 7ª Turma e o processo baixou para a 1ª instância

para nova diligência. Em 21/08/2015, o processo

retornou à 2ª Instância para julgamento. Em

02/02/2016, a Apelação da Ascema Nacional foi

provida para atender aos pedidos da inicial. Em

05/04/2016, houve a interposição de Embargos de

Declaração pelos Réus.

7) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO

Ação Civil Pública contra a

contratação de temporários do

MMA

Sentença

JFDF

2009.34.00.005906-3

TRF1

2009.01.00.019106-1

(prejudicado em razão da

sentença)

SLAT

2009.01.00.019760-7 78184-53.2010.4.01.0000

AG 1.428.837 (no STJ)

(prejudicado em razão da

sentença)

Inicialmente foi obtida liminar para impedir o

andamento do concurso. Todavia, o certame

prosseguiu em razão de processo administrativo em

que se alegou emergência ambiental (SLAT). O MPF

se manifestou favoravelmente à Asibama

NACIONAL. O juiz indeferiu pedido de prova oral.

Em 04/03/2013, foi prolatada sentença julgando

parcialmente procedente os pedidos para que os

próximos certames contenham limites de tempo e

atividade dos contratados. A Asibama NACIONAL

interpôs apelação em 11/09/2013 para que os já

contratados não tenham seus contratos

prorrogados indefinidamente. Em 13/12/2013, o

processo foi concluso para o Desembargador João Batista Moreira. Em 06/03/2015, o processo baixou em diligência para a 1ª instância. Em 30/04/2015, o processo foi remetido para a 5ª turma. Em 25/05/2015, o processo retornou para a 2ª Instância. Em 15/04/2016, o processo foi redistribuído para o Des. Carlos Moreira Alves.

8) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO

Revisão Geral dos 13,23%

Sentença Acórdão

JFDF

2009.34.00.022918-9

Em 16/09/2010, foi prolatada sentença que julgou os

pedidos improcedentes e condenou a Asibama

NACIONAL a pagar R$ 2.000,00 de honorários. Em

18/10/2010 foram opostos Embargos de Declaração e

o Juiz manteve sua decisão sem dar outras

considerações. Em 08/04/2011, foi interposto recurso

de apelação, requerendo, inclusive, a redução da

condenação em honorários. Em 17/01/2012,

despachamos com o Desembargador Relator. O

julgamento do processo começou no dia 08/02/2012

e está 1 x 1. O terceiro Desembargador Kassio

Marques pediu vista e aguardamos a re- inclusão do

processo na pauta de julgamento. Em 05/09/2012, a

Turma decidiu remeter o processo para o MPF. O

MPF se manifestou em 05/12/2012 e os autos estão

conclusos ao relator. Há reiterados pedidos de

prioridade, sendo que, em 25/09/2013, despachamos

com o relator e o processo aguarda julgamento. Em

4/6/2014, o processo foi atribuído à Juíza convocada

GILDA SIGMARINGA SEIXAS. Em 17/12/2014,

foi determinada a redistribuição por sucessão a

Desembargadora Federal Gilda Sigmaringa Seixas.

Em 09/12/2015, foi determinada a inclusão do

processo na pauta de julgamento de 16/12/2015. Em

16/12/2015, a Apelação da Associação foi provida.

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9) ASIBAMA NACIONAL x JFDF Inicialmente foi obtida liminar para impedir

provisoriamente os descontos. Em 18/05/2011, a

Asibama NACIONAL apresentou réplica e em

15/12/2011 foi juntada a nossa petição dispensando a

produção de provas, porque a causa é essencialmente

de direito. Em 05/03/2013, foi prolatada sentença

julgando improcedentes os pedidos. Em Razão da

sentença improcedente, os acórdãos favoráveis

obtidos em sede de agravo de instrumento perderão

objeto. Em 01/07/2013, a Asibama NACIONAL

interpôs recurso de apelação que aguarda remessa

para o Tribunal desde 09/10/2013. Em 18/12/2013, o

processo foi concluso para o Desembargador Luciano

Tolentino. Em 4/6/2014, o processo foi atribuído para

o Juiz

convocado Rafael Paulo Soares Pinto. Em

30/10/2014, o processo foi concluso para decisão.

UNIÃO, IBAMA e ICMBio 8834-60.2010.4.01.3400

Não incidência de IR sobre o

Abono Permanência

TRF1 (este processo está relacionado com 19385-17.2010.4.01.0000

o item 16 deste relatório) (processo baixado)

70967-56.2010.4.01.0000

(processo baixado)

Liminar Sentença

10) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO, IBAMA e ICMBio

Não incidência do IR sobre o

Auxílio-Creche ou Assistência Pré-

Escolar

Sentença Acórdão

JFDF

8835-45.2010.4.01.3400

Liminar obtida para impedir provisoriamente os

descontos. Em 08/11/2011, os agravos foram

baixados à origem e a decisão liminar está mantida

TRF1

21717-54.2010.4.01.0000

(processo baixado)

21716-69.2010.4.01.0000

(processo baixado)

22970-77.2010.4.01.0000 (processo baixado)

pelo TRF1. Em 29/04/2013, foi prolatada sentença

julgando os pedidos parcialmente procedentes

para determinar a não incidência tributária do IR.

A Asibama NACIONAL interpôs embargos de

declaração para explicitar a abrangência nacional da

sentença, sendo esse recurso provido em 29/07/2013

para fixar a procedência aos servidores listados na

petição inicial. Em 26/08/2013, a Asibama NACIONAL interpôs recurso de apelação para condenar os Institutos junto com a União. Em 8/5/2014, houve a expedição de intimação para a AGU. Em 26/8/2014, foi expedido novo mandado para intimação da AGU. Em 13/11/2014, foi juntada petição da AGU na 1ª Instância. Em 06/02/2015, concluso para despacho. Em 18/02/2015, devolvido com despacho. Em 25/03/2015, foi juntada petição e ordenada a publicação de despacho. Em 01/09/2015, houve sessão de julgamento, oportunidade em que a Associação ressaltou da tribuna que havia problema processual que precisava ser sanado antes do julgamento pelo Tribunal, o que foi acolhido pelos Desembargadores. Em 17/09/2015, o processo baixou para diligência na 1ª instância. Em 02/02/2016, o julgamento foi retomado. Apesar do improvimento da Apelação da Associação e do provimento parcial da Apelação do IBAMA, a condenação da sentença foi mantida!

11) ASIBAMA NACIONAL x

Coordenador Geral de Gestão de

Pessoas do MMA

Manutenção do auxílio alimentação dos grevistas do MMA 2010

Liminar Sentença

JFDF

26361-25.2010.4.01.3400

STJ

MS 16506 (processo baixado)

Inicialmente foi obtida liminar para impedir

provisoriamente novos descontos. Em 14/12/2010, o

Juízo do DF revogou a liminar e declinou a

competência para o STJ. No STJ, em 19/05/2011, o

Min. Presidente determinou a extinção do processo

por falta de pagamento das custas iniciais. Em

26/05/2011 e 07/06/2011 recorremos informando que

as custas estavam pagas desde o inicio do processo.

O Ministro Presidente reconheceu o pagamento das

custas, mas, julgou pela incompetência do STJ.

Interpusemos pedido de reconsideração que foi

acolhido em 25/08/2011. O STJ determinou o retorno

dos autos para a 1ª Instancia no DF para julgar

definitivamente a causa. Em 18/07/2012, foi

prolatada sentença julgando os pedidos improcedentes. Em 09/10/2012 foi

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interposto recurso de apelação da Asibama

NACIONAL e o processo está concluso com o

Desembargador Relator Néviton Guedes desde

10/09/2013. Em 15/7/2014, o processo foi remetido

para a Desembargadora Selene de Almeida. Em

17/12/20014, foi determinada a redistribuição por

sucessão a Desembargadora Federal Gilda

Sigmaringa Seixas. Em 18/12/2014, o processo foi

recebido no gabinete e concluso para relatório e voto.

12) ASIBAMA NACIONAL x

Presidência da República 2º Processo de Contagem Especial

por insalubridade e periculosidade

Acórdão

STF

MI nº 3704

O MI foi distribuído em 16/02/2011 e, em

31/05/2011, a tentativa de acelerar a contagem por

pedido liminar foi indeferida. A jurisprudência não

aceita antecipação de tutela em Mandado de Injunção.

Em 10/05/2013, o Min. Relator RICARDO

LEWANDOWSKI deu parcial procedência aos

pedidos, entretanto, com efeitos mais limitados

que o anterior MI 1067, também da Asibama

NACIONAL. Em 17/05/2013, a Asibama

NACIONAL interpôs agravo regimental que aguarda

julgamento desde 04/06/2013. Em 16/06/2015, houve

a substituição da relatoria para o Min. EDSON

FACHIN. Em 04/12/2015, a turma negou provimento

ao recurso da Associação. Interposto recurso de

Embargos de Declaração, em 03/03/2016, a turma

negou provimento ao recurso e manteve-se o

provimento parcial inicialmente obtido. Em 12/04/2016, o processo foi arquivado.

13) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA, ICMBio e União

Ação requerendo (para os servidores

que ingressaram no serviço público

até 31/12/2003) que a GDAEM

(recebida pela média de valores) seja

incorporada em sua integralidade

OU que seja incorporada em 90

pontos OU, ainda, que haja paridade

na correção dos valores pagos.

Sentença

JFDF 25880-28.2011.4.01.3400

(processo principal)

A ação foi ajuizada em 04/05/2011 e, como esperado,

o pedido liminar para tentar a paridade da GDAEM

antes do final do processo foi indeferido. Não recorremos, porque há varias leis que impedem

34984-44.2011.4.01.3400

(exceção de

incompetência)

(prejudicado em razão da

sentença)

liminar sobre o tema. Foi uma tentativa a pedido da

Diretoria da Asibama NACIONAL. Em 18/08/2011,

apresentamos réplica à contestação da União. Em

04/11/2011, o IBAMA e o ICMBio opuseram

exceção de incompetência requerendo que a ação

fosse desmembrada e tramitasse no foro de domicílio de cada associado. Em 16/11/2011, impugnamos a exceção de incompetência e, em

TRF1 8865-27.2012.4.1.0000

(agravo de instrumento)

(prejudicado em razão da

sentença)

24/11/2011, o juiz acolheu a impugnação da

Asibama NACIONAL e julgou improcedente a

exceção de incompetência. O IBAMA e o ICMBio

interpuseram recurso de agravo de instrumento e

tanto o recurso quanto os processos na 1ª instância

(principal e exceção de incompetência) aguardam decisão desde 13/03/2012. Em 14/03/2012, a Asibama NACIONAL se manifestou sobre o agravo interposto. Em 08/05/2012, foi pedido que o TCU e o MPOG apresentassem o retorno da Nota 129/2010. O juiz acolheu o pedido em 13/08/2012 e determinou a manifestação do TCU e MPOG. Em 04/02/2014, houve prolação de sentença julgando os pedidos improcedentes. Em 14/04/2014, a Asibama NACIONAL opôs embargos de declaração, pois os pedidos não foram analisado corretamente. Os réus foram intimados e, em 27/03/2014, a Procuradoria juntou petição e o processo retornou concluso para sentença desde 3/4/2014. Em 20/10/2014, a Associação interpôs recurso de apelação e, em 6/11/2014, foi determinada vista para a AGU. Em 03/03/2015, o processo foi distribuído por dependência a

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Desembargadora Federal Gilda Sigmaringa Seixas. Em 04/03/2015, o processo recebido no gabinete.

14) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA, ICMBio e União

Ação requerendo (para os servidores

que ingressaram no serviço público

até 31/12/2003) que a GDAMB, a

GTEMA e a GDAEM

(por 50 pontos) seja incorporada em

sua integralidade OU no valor de

pontos que o ativo receber

desvinculado da avaliação de

desempenho.

JFDF

49100-55.2011.4.01.3400

Em 06/09/2011, a ação foi ajuizada e, em 25/11/2011,

o Juiz despachou determinando o aumento do valor

da causa para uma quantia condizente com a

pretensão almejada. Em 12/12/2011, a Asibama

NACIONAL se manifestou explicando que o valor da

causa está correto ou que, alternativamente, seja

atribuído à causa o valor do proveito econômico de

apenas um servidor conforme jurisprudência. Em

09/05/2012, o pedido da Asibama NACIONAL sobre

o valor da causa foi acolhido. Os réus foram citados

e, em 17/12/2012, o juiz determinou a intimação da

Associação para apresentar réplica que foi

apresentada em 20/08/2013. Em 02/09/2013, a AGU

fez carga dos autos e devolveu com petição. Em

21/8/2014, o processo está concluso para apreciar

pedidos de especificação de provas. Em 12/03/2015,

foi determinada a apresentação de alegações finais e

a Associação as apresentou em 22/04/2015. O

processo está concluso para sentença desde 29/07/2015.

15) Maria Angélica, ASIBAMA

NACIONAL e outros x UNIÃO

Não incidência de IR sobre Abono Permanência (processo relação com o item 11 deste relatório)

Acórdão

STJ Pet nº 8745

Em 02/03/2012, a Asibama NACIONAL requereu o

seu ingresso no processo de Incidente de

Uniformização de Jurisprudência e apresentou razões

para a não incidência do IR sobre o Abono

Permanência. O MPF se manifestou em 14/03/2012.

Em 08/10/2012, o Min. Relator Benedito Gonçalves

proferiu despacho reconhecendo a incidência do

imposto de renda sobre as parcelas recebidas a título

de abono de permanência. Foram interpostos vários

recursos e em 25/10/2012, as partes contrárias foram

intimadas para se manifestarem. Em 12/12/2012,

houve o acolhimento de embargos de declaração sem

efeito modificativo. Em 19/12/2012, outra parte

interpôs agravo regimental. Em 21/08/2013, a decisão

de tributação foi mantida e o processo transitou em

julgado em 02/10/2013. Em 02/10/2013, o processo

foi remetido para a Turma Nacional de Uniformização de jurisprudência.

16) ASIBAMA NACIONAL x

Presidente da República

contra a LC nº 140/2011

STF

ADI nº 4757

Em 09/04/2012, a Asibama NACIONAL ajuizou

Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI em face

da Lei Complementar nº 140/2011. O pedido liminar

aguarda apreciação da Ministra Rosa Webber desde

10/04/2012. Em 29/05/2012, a Ministra requisitou

informações da AGU, Presidência e Congresso.

Todas as partes já se manifestaram nos autos. Em

03/07/2012, o MPF se manifestou parcialmente

favorável à concessão da liminar. Em 13/12/2012, a

Min. Rosa recebeu a Asibama Nacional em seu

gabinete para tratar sobre os argumentos favoráveis à

concessão da liminar. Aguarda-se julgamento. Em

06/03/2013, a Min. Relatora aceitou a ANAMMA,

que pede a improcedência da ADI, como amicus

curiae. Em 18/02/2014, fomos novamente recebidos pela Ministra para tratar sobre o processo.

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17) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA

Ação civil pública ajuizada em face

do Edital nº 01/2014 de 14/02/2014

contestando a contratação de 20 vagas de servidores temporário para

JFDF 53171-95.2014.4.01.3400

A ação foi ajuizada em 12/08/2014 com pedido

liminar. Em 25/8/2014, o juiz decidiu intimar a AGU

e o MPF antes de decidir sobre a liminar. Em

28/11/2014, o juiz indeferiu a liminar sem enfrentar

os argumentos da petição inicial. Em 17/12/2014, a

Associação opôs Embargos Declaratórios. Em

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o CNT-IBAMA. 06/03/2015, o IBAMA se pronunciou sobre o recurso

e a liminar ainda não foi reapreciada. Em 01/06/2015,

houve decisão mantendo a decisão inicial. Em

07/10/2015 e 04/11/2015, as partes se manifestaram

sobre a produção de provas. O juiz eindeferiu a

produção de provas e a Associação

interpôs Agravo Retido em 18/03/2016. O processo

está concluso para sentença desde 12/04/2016.

18) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO/MMA/SFB

Ação civil pública ajuizada em face

do processo seletivo simplificado nº

01/2014 para a contratação de 24

servidores temporários de nível

superior.

JFDF 93519-58.2014.4.01.3400

A ação foi ajuizada em 23/12/2014 com pedido de

liminar. Em 23/01/2015, foi determinada a

manifestação do MPF para posterior apreciação do

pedido liminar. O MPF se manifestou em 18/02/2015

alegando não haver necessidade de provimento

liminar. Os autos estão concluso para decisão da

liminar desde 30/03/2015. Em 01/12/2015,

reiteramos novamente a necessidade da apreciação do

pedido liminar. Em 20/01/2016, o pedido liminar foi

indeferido. Em 14/03/2016, a Associação peticionou

requerendo a produção de provas.

19) ASCEMA NACIONAL x

GEAP e UNIÃO

Ação coletiva ajuizada para abaixar

o reajuste dos planos de saúde dos

servidores associados diante do

aumento abusivo de 37,55% em

fevereiro de 2016

JFDF

13152-76.2016.4.01.3400

A ação foi ajuizada em 01/03/2016. O pedido de

prevenção para a 22ª Vara (onde correm outras ações

idênticas) foi recusado e o processo foi remetido para

a 17ª Vara. Em 16/03/2016, o juiz determinou o

aumento do valor atribuído à causa( o que foi

imediatamente cumprido) e o juiz também

determinou a manifestação dos Réus e do Ministério

Público antes da apreciação do pedido liminar. O

processo está no MPF desde 06/04/2016 e,

diariamente, cobramos do MPF a devolução do

processo para que o juiz possa, enfim, apreciar o pedido liminar.

20) ASCEMA NACIONAL x

UNIÃO/Ministério do

Planejamento/MMA/IBAMA e

ICMBio

Ação coletiva para declarar a

nulidade do art. 6º, do Decreto

Federal nº 8.158/2013, sobre as

capacitações durante a vigência de

19/12/20013 a 31/03/2015

JFDF

20191-27.2016.4.01.3400

A ação foi ajuizada em 07/04/2016. Após despacho

com a Juiza, a petição inicial foi emendada para

incluir pedido para que os Réus se manifestassem

definitivamente antes da declaração de nulidade. Em

15/04/2016, a decisão reconheceu a mora dos Réus

e deferiu o pedido liminar dando prazo derradeiro

de 15 dias para que se manifestassem sobre a

ilegalidade do artigo impugnado. Em 18/04/2016, os

mandados de citação e intimação foram enviados.

Casos Coletivos

Administrativos

Órgão

Número do processo

Última posição em 22/04/2016

21) ASIBAMA NACIONAL x

ANP Notificação sobre exploração de gás

não-convencional por faturamento

hidráulico

Notificação nº

00600.017569/2013-78

Processo nº

48610.010646/2013-76

Em 19/11/2013, a Asibama NACIONAL protocolou

notificação extrajudicial questionando a ANP sobre

omissões ambientais referentes ao certame da 12ª

rodada de licitações. Em 10/12/2013, a notificação foi

anexada ao processo de regulamentação do

faturamento hidráulico que tramita no RJ. A ANP respondeu a notificação em 23/12/2013.

22) ASIBAMA NACIONAL x

MME Notificação sobre exploração de gás

não-convencional por faturamento

hidráulico

MME

Processo nº

48300.008734/2013

Em 21/11/2013, a Asibama NACIONAL protocolou

notificação extrajudicial questionando o MME sobre

omissões ambientais referentes ao certame da 12ª

rodada de licitações. O processo foi enviado para a

assessoria do Ministro e o MME não respondeu à notificação.

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316

23) ASIBAMA NACIONAL x

MMA Notificação sobre exploração de gás

não-convencional por faturamento

MMA

Processo (registro) nº

042143/2013

Em 21/11/2013, a Asibama NACIONAL protocolou

notificação extrajudicial questionando o MMA sobre

omissões ambientais referentes ao certâmen da 12ª

rodada de licitações. Em 3/12/2013, o MMA exigiu (sem amparo legal) o reconhecimento da firma da

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hidráulico Presidente da Asibama Nacional o que foi atendido. O MMA não respondeu à notificação.

24) ASCEMA NACIONAL x

IBAMA Notificação para que eventual

desconto das horas da COPA seja

precedido de intimação de cada

servidor para exercer seu

contraditório e ampla defesa.

IBAMA

02001.007944/2015-18

A notificação foi protocolada em 30/04/2015 e, em

04/05/2015, o processo foi remetido para

manifestação da COAPE. Houve resposta

informando que eventual desconto não obedecerá aos

princípios do contraditório e da ampla defesa. Não

houve ação judicial, pois, apesar dessa informação,

há noticias que os descontos estão adiados.

25) ASCEMA NACIONAL x

IBAMA Denúncia no MPT sobre a cobrança

ilegal de documentos pelo IBAMA

MPT Inquérito Civil nº

1584/2015

Em 17/07/2015, a Ascema NACIONAL apresentou

denuncia ao Ministério Público do Trabalho

denunciando o envio de cartas cobrando de ativos e

inativos, ilegalmente, a apresentação de laudos pericias sobre o tempo trabalhado de forma perigosa

e insalubre. Em 17/08/2015, o IBAMA protocolou petição reconhecendo que a guarda dos documentos periciais era sua. Em 20/08/2015, houve audiência de conciliação que não teve resultado devido à

comunicação equivocada do representante legal do

IBAMA. Em 31/08/2015, houve audiência de

conciliação em que o IBAMA tornou a reconhecer a sua obrigação e se comprometeu a enviar novas

cartas informando o caráter meramente colaborativo sobre a requisição de documentos periciais. Em 12/11/2015, o MPT arquivou o processo reconhecendo que o IBAMA se comprometeu a não prejudicar os servidores pela falta de laudos periciais.

26) ASCEMA NACIONAL x

ICMBio Denúncia no MPT sobre a cobrança

ilegal de documentos pelo ICMBio

.

MPT

Inquérito civil nº

002041.2015.10.000/0

Em 17/07/2015, a Ascema NACIONAL apresentou

denuncia ao Ministério Público do Trabalho

denunciando o envio de cartas cobrando de ativos e

inativos, ilegalmente, a apresentação de laudos

pericias sobre o tempo trabalhado de forma perigosa e insalubre. Em 7/10/2015, o MPT determinou que o

ICMBio se manifestasse sobre a denuncia e, em 12/11/2015, a Associação pediu o prosseguimento do feito com a apreciação do pedido liminar. Em 21/01/2016, a Associação se manifestou novamente pelo prosseguimento da denúncia.

27) ASCEMA NACIONAL x

MMA, IBAMA e ICMBio Pedidos de lista de servidores para

futuro ajuizamento de ação.

.

MMA

Sem número de protocolo

IBAMA

02001022661/2015-04

ICMBio Diegital

20150135035

Em outubro de 2015, a Ascema Nacional protocolou

pedidos para que os entes públicos informassem os

nomes dos servidores que estavam de licença para

capacitação em curso de pós graduação lato sensu,

mestrado e doutorado, entre a vigência da Lei nº

13.026/2014 (04/09/2014) e a promulgação do Decreto Federal nº 8.423/2015 (31/03/2015), excluídos os servidores que se beneficiaram da Ação Coletiva nº 66696-47.2014.4.01.3400 ajuizada pela Asibama/DF. Em 26/11/2015 e 03/12/2015, o MMA e o IBAMA responderam respectivamente. Este caso gerou a ação identificada no item 19.

28) ASCEMA NACIONAL x

IBAMA Pedido em face do apontamento

errado da greve de 2007 a vários

servidores associados.

MMA

Sem número

IBAMA 02001.021814/2015-18

ICMBio

Digital 20150175293

Em novembro de 2015, a Ascema Nacional

protocolou pedido junto à Presidência do IBAMA

para que o Instituto cumpra o acordo da greve de 2007

e retire qualquer mácula dos registros funcionais dos

servidores que compensaram os dias parados conforme acordo. Após Reunião no IBAMA

em março de 2016, a Associação está selecionando os associados nas respostas obtidas para, futuramente, requerer que os entes informem os termos de compromissos e folhas de pontos dos associados selecionados.

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318

29) ASCEMA NACIONAL x

GEAP

Pedido em face do aumento de 37,55%.

Sem numero de protocolo

Em 02/12/2015, a Ascema Nacional protocolou pedido

junto à GEAP para que ela informe e apresente a

documentação utilizada para o reajuste nos planos de saúde

para 2016. Em fevereiro de 2016 a GEAP respondeu

genericamente sem

esclarecer as indagações da Associação. Este caso gerou a

ação identificada no item 19.

30) ASCEMA NACIONAL x IBAMA

Denuncia coletiva sobre vários

casos de manipulação do ponto

eletrônico

MPF

1.16.000.000086-2016/21

Em 13/01/2016, a Ascema Nacional protocolou a denúncia

no MPF-DF. O IBAMA foi intimado e já se manifestou. O

processo aguarda decisão sobre o pedido de audiência de

conciliação.

31) ASCEMA NACIONAL x

CONSELHOS de CLASSE Denuncia sobre irregular cobrança

de inscrição e pagamentos

MPF

1.16.000.000526/2016-40

Em 24/02/2016, um servidor público fez denúncia sobre a

conduta de Conselho de Classe exigir inscrição e

pagamento de anuidade de servidor público federal. A

Ascema Nacional ficou sabendo da denuncia e peticionou

requerendo seu ingresso no processo e apresentou

argumentos juntamente com

uma planilha de mais servidores que estão sendo

prejudicados.

Identificação dos casos em grupo

ou individuais*

Fórum Número do

processo

Última posição em 22/04/2016

32) CARLOS DANIEL GOMES TONI

e ANTONIO PAULO DE PAIVA

GANME x IBAMA Retaliação a fiscais do IBAMA / SP

Sentença

JFDF

39753-32.2010.4.01.3400

TRF1

73528-53.2010.4.01.0000

(prejudicado em razão da

sentença)

O pedido liminar foi indeferido e foi interposto agravo de

instrumento, o qual aguarda julgamento desde 17/07/2011.

Em 26/07/2011, o MPF se manifestou pela denegação da

segurança e, em 05/09/2011, houve a certificação dos

recebimentos das decisões pelo réu e pelo MP. Em

30/08/2012 foi prolatada sentença denegando a segurança.

O agravo de instrumento ficou prejudicado em razão da

sentença de 30/08/2012. Em 25/09/2012, foram opostos

embargos de declaração, os quais foram providos

parcialmente, em 23/09/2013, para prestar esclarecimentos

sem mudança da denegação da ordem. Em 23/10/2013, foi

interposto recurso de apelação e aguarda-se a intimação do

réu ocorrida em 31/03/2014. Em 17/10/2014, a autoridade

coatora foi notificada do recurso interposto. Em

16/01/2015, autos conclusos para despacho. Em

18/02/2015, foi devolvido com despacho e ordenada à

expedição de oficio. Em 17/06/2015, foi expedida

intimação ao MPF. Em 08/10/2015, o MPF apresentou seu

parecer. Em 18/04/2016, houve a certificação do retorno de

mandados devidamente

cumpridos.

33) ASIBAMA DO PARA x

IBAMA

Manutenção da Sede Campestre da

Asibama/PA

Acórdão

TRF1

2008.01.00.002116-5

O processo aguarda julgamento do TRF1 desde 20/04/2010.

Já foram feitos inúmeros pedidos de prioridade. Em

02/05/2012, o processo foi redistribuído para o

Desembargador José Amilcar Carvalho. Em 14/12/2012, a

Turma negou provimento ao agravo regimental. Em

25/01/2013, foi oposto embargos de declaração que foi

improvido em 09/05/2013. A Asibama NACIONAL

interpôs recurso especial em 09/07/2013. Em 03/10/2015,

o processo foi redistribuído para o

Desembargador Federal Kassio Nunes Marques

34) ANTÔNIO CARLOS TRF1 Sentença improcedente. O recurso foi remetido ao TRF1 e

está concluso para relatório e voto deste 21/06/2011. Em

04/10/2012, o processo foi redistribuído para o juiz federal

convocado Murilo Fernandes. Em 30/07/2013, o processo

RODRIGUES DE CARVALHO e 2009.34.00.000419-3 OUTROS x Secretário do RH do

MPOG Redistribuição de servidores

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11

para o MMA SFB foi redistribuído para o juiz convocado Renato Martins

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10

Sentença

Prates. Em 03/10/2013, o processo foi novamente

redistribuído para o Desembargador Kássio Marques.

Em 26/11/2013, a relatoria foi transferida para o

Desembargador Cândido Moraes. Em 26/11/2014, a

relatoria foi repassada para o juiz convocado Cândido

Moraes. Em 16/10/2015, o processo foi redistribuído

para o Juiz Convocado Francisco Neves da Cunha.

Em 02/03/2016, o

´processo foi novamente concluso ao Relator.

35) MARIO JOSÉ SIQUEIRA e

OUTROS x Secretário do RH do

MPOG Redistribuição de servidores

para o MMA SFB

Sentença

TRF1

2009.34.00.000420-3

Sentença improcedente. O recurso foi remetido ao

TRF1 e está concluso para relatório e voto deste

04/07/2011. Em 18/11/2014, a relatoria foi repassada

para o juiz convocado Rafael Paulo Soares Pinto. Em

01/12/2014, o processo foi repassado para o Juiz

Convocado Carlos Augusto Pires Brandão. Em

05/12/2014, o processo remetido ao seu gabinete

tendo sido recebido em 12/12/2014. Em 02/10/2015,

o processo foi redistribuído para o Juiz Convocado

Wagner Mota Alves de Souza.

36) M. V. S. N. (menor impúbere)

x IBAMA

Ação contra suspensão de pensão

pelo TCU

Sentença

JFDF 38578-03.2010.4.01.3400

TRF1

58805-29.2010.4.01.0000

58399-08.2010.4.01.0000

0065271-34.2013.01.3400

(prejudicado em razão da

sentença)

Em 26/08/2010, o pedido liminar foi deferido para

restabelecer provisoriamente a pensão do menor. Em

08/03/2013, foi prolatada sentença julgando o

pedido procedente. A liminar mantida nos recursos

que tramitam no TRF1 perdeu objeto em razão da

sentença favorável. A União e o IBAMA recorreram

e, em 09/10/2013, foram apresentadas as

contrarrazões a ambos os recursos. Em 22/11/2013, o

processo foi remetido para o TRF1. Em 19/03/2014,

o processo foi atribuído à relatoria do Juiz convocado Henrique Gouveia. Em 22/7/2014, o

processo foi atribuído ao Juiz convocado Lino Osvaldo Serra Sousa Segundo. Em 13/11/2014, a relatoria foi repassada para o juiz convocado Carlos Augusto Pires Brandão. Em 01/12/2014, o processo redistribuído por sucessão ao Desembargador João Luiz de Sousa. Em 04/12/2014, o processo remetido ao gabinete e recebido em 16/01/2015. O processo aguarda julgamento desde 31/08/2015.

37) JORGE RIBEIRO SOARES x

ANA MARIA EVARISTO CRUX

e HENRIQUE MARQUES

RIBEIRO DA SILVA

Sentença Acórdão

JFDF

38561.59.2013.4.01.3400

STJ

AREsp nº 693999 / DF

Em 19/07/2013, o querelante apresentou queixa-

crime contra os querelados que assinaram carta em

nome da ASIBAMA NACIONAL e da ASIBAMA

DF na defesa de direitos dos associados. Em

27/09/2013, foi prolatada sentença rejeitando a

queixa-crime por falta de fundamento. Em

07/10/2013, o querelante interpôs recurso e os

querelados apresentaram suas contrarrazões. Em

9/09/2014, o recurso do querelante foi provido para

que a queixa seja recebida pelo juízo de 1ª Instância.

ões de ambas as partes. Os querelados interpuseram

Recurso Especial cujo seguimento foi negado em

9/1/2015. Dessa decisão, foi interposto Agravo que

foi remetido ao STJ em 04/05/2015. O MPF

apresentou parecer em 30/06/2015 e os autos estão

conclusos para julgamento desde 01/07/2015. O MPF

opinou pelo provimento do Agravo e o

restabelecimento da sentença. Em 21/12/2015, foi

juntado aos autos a sentença civel que negou o pedido

de indenização moral pelo denunciante.

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320

38) ALEXANDRE BEZERRA

DE ANDRADE e OUTROS x

União (MMA)

Sentença

JFDF

82303-37.2013.4.01.3400

Em 19/12/2013, foi ajuizada ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes administrativos

no PECMA. Em 24/04/2014, a AGU fez carga dos

autos para apresentar contestação. Em 14/8/2014, foi

protocolada a réplica dos autores. Em 23/02/2015, os

autores juntaram precedentes favoráveis e o processo

está concluso para sentença desde 28/04/2015. Em

13/04/2016, houve a prolação de sentença julgando

procedentes os pedidos.

39) MYRCE MILLENE

SILVA e OUTROS x União

(MMA)

JFDF

82302-52.2013.4.01.3400

Em 19/12/2013, foi ajuizada ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes administrativos

no PECMA. Em 24/04/2014, a AGU apresentou contestação. Em 25/6/2014, foi

protocolada a réplica dos autores. A AGU protocolou petição em 22/7/2014. Em 23/10/2014, o processo foi concluso para decisão. Em 24/03/2015, os autores juntaram precedentes favoráveis e o processo está concluso para sentença desde 09/04/2015.

40) HALLINE LANDRA

RAMOS e OUTROS x União

(MMA)

Sentença

JFDF 15508-78.2015.4.01.3400

Em 20/3/2015, foi ajuizada a 3ª ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes administrativos

no PECMA. Em 27/04/2015, a AGU fez carga dos

autos para apresentar contestação. Em 17/07/2015,

foi protocolada a Réplica dos servidores. Em

08/12/2015, foi aberto prazo para alegações finais.

Em 13/04/2016, houve a prolação de sentença

julgando procedentes os pedidos.

41) JORGE RIBEIRO SOARES

x VITOR LUIS CURVELO

SARNO

JFDF

9145-75.2015.4.01.3400

Em 19/2/2015, o interpelante questionou o conteúdo

de entrevista feita à Ascema Nacional. Em 6/05/2015,

o interpelado apresentou sua resposta. Em 09/07/2015, os autos foram entregues para o

interpelante.

42) JORGE RIBEIRO SOARES x

ANA MARIA EVARISTO CRUX

e HENRIQUE MARQUES

RIBEIRO DA SILVA

Sentença

TJDFT

2015.01.1.033236-2

Em 21/05/2015, a Ré apresentou contestação à ação

de indenização por danos materiais e morais proposta

pelo Autor. Em 25/08/2015, a Ré especificou as

provas que pretende produzir. Em 11/11/2015, houve

a prolação de sentença julgando improcedentes os

pedidos em face dos ex- Presidentes das Asibamas

DF e Nacional. O Autor recorreu e os Réus

apresentaram suas contrarrazões ao recurso. Em

21/03/2016, o processo foi concluso para a Des. Ana

cantarino.

Legenda:

[ ] - Andamento nos últimos 60 dias

JFDF – Seção Judiciária da Justiça Federal no Distrito Federal

MPF – Ministério Público Federal

PGR - Procuradoria Geral da

República PPS – Partido Popular

Socialista

STF – Supremo Tribunal Federal

STJ – Superior Tribunal de Justiça

TRF1 – Tribunal Regional Federal da 1ª Região

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321

* Ação em que o caso individual representa um direito emblemático para toda a Categoria. A demanda

foi autorizada pela Diretoria da ASIBAMA NACIONAL

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322

PROCESSOS ARQUIVADOS DEFINITIVAMENTE Identificação dos casos

arquivados

Fórum

Número do processo

Resumo

Arquivado A1)

IBAMA x ASIBAMA

NACIONAL Reintegração de Posse do edifício

sede durante a greve de 2010

JFDF

17756-90.2010.4.01.3400

Em 12/11/2010, foi prolatada sentença extinguindo o

processo por falta de interesse processual. Em

19/07/2011, o IBAMA foi intimado da sentença. Em

10/10/2011 o processo foi arquivado.

Arquivado A2)

ASIBAMA NACIONAL x

Presidência da República 1º Processo de Contagem Especial

por insalubridade e periculosidade

STF

MI nº 1067

Em 18/09/2009, o STF julgou procedentes os

pedidos da Asibama NACIONAL, reconhecendo o

direito à contagem especial para seus associados. A

Associação avalia periodicamente os efeitos dessa

decisão.

Arquivado A3)

Genice Vieira Santos x Mônica

Bispo dos Santos

Prorrogação da licença maternidade

JFDF

2008.34.00.038303-8

O pedido liminar foi deferido para prorrogar a licença

maternidade antes de a União estender

voluntariamente esse direito para todas as gestantes

do serviço público federal. Em 06/04/2010, foi

prolatada sentença confirmando a liminar

concedida e, em 17/05/2011, o TRF1 confirmou a

decisão e extinguiu o processo. O processo transitou

em julgado em 14/07/2011 e foi arquivado em

04/10/2011.

Arquivado A4)

ASIBAMA NACIONAL x

Ministro e Diretora do MPOG

Corte de ponto nacional da greve de

2010

STJ

MS nº 15270

O pedido liminar foi indeferido e, em 17/01/2011, o

MPF pugnou pela denegação da segurança.. O

processo perdeu objeto em razão do acordo para

reposição dos dias parados. Em 12/09/2011, o Min.

Benedito Gonçalves julgou monocraticamente o

processo alegando ilegitimidade passiva da

autoridade coatora. Em 20/09/2011, a Asibama

NACIONAL interpôs agravo regimental indicando

que há nos autos prova escrita de que a ordem do corte

de ponto partiu da autoridade coatora. Em 14/03/212,

o Min. Benedito julgou prejudicado o recurso da

Asibama NACIONAL em face do ACORDO sobre

o ponto dos grevistas, justamente o

objeto deste processo. O processo acabou e transitou

em julgado em 02/04/2012.

Arquivado A5)

Helena Lúcia de Azevedo

Campos x IBAMA

Integralização de aposentadoria de

servidora acometida de neoplasia

maligna não reconhecida pela

DIAMS/IBAMA

JFDF

2009.34.00.014170-4

Ambas as partes requereram perícia e apresentaram

quesitos. O juiz deferiu os pedidos e determinou a

realização de perícia em 26/10/2010. Em 29/04/2011,

houve intimação das partes a se manifestarem sobre

os honorários periciais. Em 11/07/2011,

concordamos com a perícia e reiteramos o pedido de

gratuidade de justiça. Em 09/09/2011, foi proferida

decisão negando a gratuidade de justiça e

determinando à autora o pagamento do valor da

perícia. Em 29/02/2012, a autora pediu desistência do

processo. Em 23/04/2012, foi prolatada sentença

extinguindo o processo. Em 12/06/2012, o processo

foi arquivado.

Arquivado A6)

União x ASIBAMA NACIONAL

Abusividade da Greve de 2010

STJ Pet nº 7883/DF

No dia 12/05/2010, a 1ª Seção do STJ julgou, pela 1ª

vez, o direito de greve do servidor público com

fundamento na legislação celetista e reconheceu o

direito de greve dos servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente referente ao

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323

movimento deflagrado em 2010. Em virtude da

saída da Min. Eliana Calmon do STJ, o novo relator

designado é o Min. Cezar Rocha. O processo aguarda

julgamento dos recursos da ASIBAMA NACIONAL

e da CONDSEF. A União juntou no processo o

acordo sobre a greve de 2010 e, em 01/03/2011,

houve despacho para nos manifestarmos sobre o

interesse em prosseguir com o processo. Em

10/03/2011, peticionamos requerendo o

prosseguimento do feito para que STJ esclarecer a

extensão dos efeitos do julgamento da Min. Eliana

Calmon. Em 03/11/2011 o Min. Benedito Gonçalves

reconsiderou parcialmente a decisão de extinção do

processo e determinou a remessa dos autos ao Min.

Cesar Rocha para que ele redija o acórdão quanto ao

tema da multa. Em 05/12/2011, foi interposto novo

agravo regimental pela Asibama NACIONAL para

que o Min. Cesar Rocha se manifestasse sobre todos

os temas do processo e não apenas quanto à multa.

Em 01/03/2012, o Min. Cesar despachou informando

que ele não se reconhece competente para decidir o

recurso da Asibama e devolveu a relatoria para o Min.

Benedito. Em 26/03/2012, despachamos com o Min.

Benedito e outros Ministros posteriormente. Em

23/05/2012, os Embargos de Declaração foram

julgados parcialmente procedente para prestarem

alguns esclarecimentos, mas, na essência, o Tribunal

não deu uma resposta efetiva aos questionamentos da

Asibama NACIONAL. Como este era o 4º recurso

seguido para o mesmo Ministro e, segundo a

percepção do julgamento, não havia disponibilidade

de os Ministros se aprofundarem mais ainda na

questão, optamos por deixar de recorrer, até porque,

não havia matéria constitucional. Em 04/06/2012, a

Asibama peticionou de forma final frisando o

entendimento vitorioso no processo. Em 08/06/2012,

o MPF peticionou informando que não há matéria

constitucional para recurso ao STF. O processo

transitou em julgado em 01/08/2012 e foi arquivado.

Arquivado A7)

ASIBAMA NACIONAL x

Presidente da República

Nulidade da criação do ICMbio

STF

ADI nº 4029/DF

Em 07/03/2012, o plenário do STF reconheceu a

abrangência nacional da Asibama NACIONAL e, por

10 votos a 1, acolheu os argumentos apresentados,

deu provimento à ação e julgou inconstitucional a

Lei nº 11.516/07 que criou o ICMBio. No dia

seguinte, a AGU usou argumentos políticos para

rever a decisão de inconstitucionalidade e os

Ministros do STF, de forma ilegal, julgaram a ação

improcedente. Mesmo no segundo julgamento, os

Ministros reconheceram que a Asibama Nacional

estava com a razão e determinaram que o Congresso

Nacional observasse o § 9º, do art. 62, da Constituição

que obriga as Medidas Provisórias a passarem por

uma comissão mista de deputados e senadores antes

de serem votadas. Em 11/04/2012, despachamos com

o Min. Fux manifestando que a alteração do

julgamento foi ilegal. Em 27/06/2012, o acórdão foi

publicado. Por orientação da Diretoria da Asibama

Nacional, não

foi interposto recurso e o processo transitou em

julgado em 07/08/2012.

Arquivado A8) MAGDA MARISE SIQUEIRA

JFDF 36228-37.2013.4.01.3400

Em 09/07/2013, o pedido liminar foi deferido para

impedir a remoção dos servidores impetrantes. As

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324

FARIAS e OUTROS x IBAMA

Mandado de Segurança contra

remoção forçada pelo fechamento

da Unidade Avançada de Catalão

Liminar 1 Liminar 2 Sentença

TRF1

0065271-34.2013.01.3400

autoridades coatoras apresentaram informações e, em

27/08/2013, a decisão liminar anterior foi revertida,

isto é, indeferida. Foi interposto pedido de

reconsideração que foi rejeitado em 10/10/2013. Em

25/11/213, o IBAMA pediu a extinção do processo e

em 09/12/2013 foi juntado o mandado de intimação

do Ministério Público. Em 18/8/2014, foi prolatada

sentença de improcedência. Houve perda do objeto.

Em 29/10/2013, foi interposto agravo de instrumento

que está concluso para decisão.

Arquivado A9)

ASIBAMA NACIONAL x ICMBio

Ação Cautelar de Ação Civil

Pública contra mudança da sede do

ICMBio

Sentença

JFDF

2009.34.00.000391-4

A Associação apresentou réplica e pediu a

condenação por má-fé do ICMBio por ter mentido no

processo. Em 01/06/2011, houve exposição sobre

o andamento deste processo aos servidores na sede do

ICMBio. Em 30/08/2011 e 10/10/2011 despachamos

no gabinete do Juiz solicitando prioridade ao caso. No

dia 23/02/2012, a Asibama NACIONAL se

pronunciou sobre documentos juntados pelo ICMBio

e requereu a procedência da ação, bem como a

condenação do ICMBio por má fé. Depois de muita

insistência, o ICMBio finalmente apresentou o

Habite-se da sua sede e, em 13/09/2013, o ICMBio

foi condenando a pagar R$ 1.500,00 de honorários

advocatícios, pois deu causa à ação. A Asibama

NACIONAL opôs embargos de declaração

informando que o processo deveria prosseguir para a

obtenção do Alvará de Funcionamento, sendo que,

novamente intimado sobre isso, o ICMBio

apresentou também o Alvará de Funcionamento,

sobrevindo nova sentença, em 16/09/2013, mantendo

a primeira que reconheceu a desídia do ICMBio. Em

07/11/2013, o ICMBio peticionou nos autos. Em

12/05/2014, o processo transitou em julgado. Foi

requerido o cumprimento da sentença (pagamento de

honorários) e, em 20/11/2014, foi pedido o

pagamento dos honorários de sucumbência para os

advogados da Associação. Em 05/05/2015, foi

deferida a RPV para o pagamento de honorários

advocatícios. Em 19/08/2015, foi determinada a ordem de pagamento. Processo arquivado.

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325

Relatório de processos da Ascema NACIONAL

Posição em: 18/12/2015 Número de liminares ganhas: 7

Número total de casos: 35 Número de liminares mantidas válidas: 3

Número de processos ativos: 31 Número de sentenças desfavoráveis recorridas: 12

Número de casos coletivos: 20 Número de sentenças favoráveis: 4

Número de casos individuais/grupo: 11 Número de acórdãos favoráveis com recurso: 3

Número de processos administrativos: 6 Número de decisões definitivas favoráveis: 4

Identificação dos casos

coletivos

Fórum

Número do processo

Última posição em 18/12/2015

1) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA

Enquadramento e retroativos

referentes à Lei nº 10.410/02

Sentença

JFDF

2007.34.00.039388-5

Em 26/04/2011, foi prolatada sentença que indeferiu

os pedidos e condenou a Asibama NACIONAL a

pagar R$ 9.977,00 de honorários ao IBAMA. O Juiz

entendeu que não houve ilegalidade no

posicionamento da Lei nº 10.410/2002 e que não há

direito adquirido a regime de remuneração. Em

06/05/2011, foram opostos Embargos de Declaração

e o Juiz manteve sua decisão sem dar outras

considerações. Em 07/06/2011, foi interposto recurso

de apelação, requerendo, inclusive, a redução da

condenação em honorários. O recurso está concluso

para relatório e voto deste 18/07/2011. O processo foi

redistribuído e remetido para o Juiz Convocado

Murilo Fernandes em 09/10/2012, para o Juiz Renato

Martins Prates em 31/07/2013 e novamente para o

Juiz Cândido Moraes em

26/11/2013. Em 16/10/2015, a relatoria foi passada

para o Juiz convocado Francisco Neves da Cunha.

2) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA e outros

Pagamento correto das diárias antes

do deslocamento

Sentença

JFDF

2008.34.00.025591-7

O juiz entendeu que o julgamento da causa só

depende de documentos e indeferiu a produção de

prova testemunhal. Devido à escassez de provas

documentais, os pedidos foram julgados

improcedentes em 05/09/2012. Foram opostos

embargos de declaração, os quais foram providos, em

11/12/2012, apenas para adequar o comando da

sentença mantendo a improcedência dos pedidos. Em

22/02/2013, a Asibama NACIONAL interpôs recurso

de apelação e o processo esta concluso com a

Desembargadora Neuza Maria desde 29/04/2013. Em

19/03/2014, a relatoria foi repassada para o Juiz

convocado Henrique Gouveia. Em 22/7/2014, a

relatoria foi repassada para o Juiz convocado Lino

Osvaldo Serra. Em 17/11/2014, a relatoria foi

repassada para o Juiz convocado Carlos Augusto

Pires Brandão. Em 01/12/2014 a relatoria foi

redistribuída por sucessão ao Desembargador

convocado João Luiz de Sousa e, em 12/01/2015, o processo foi recebido no gabinete do novo Relator.

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326

3) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA

Contagem do Interstício previsto no

art. 25, da Lei nº 10.410/2002

JFDF

2008.34.00.004465-2

Em 31/07/2009, foi prolatada sentença que julgou os

pedidos improcedentes e condenou a Asibama

NACIONAL a pagar R$ 3.000,00 de honorários. Foi

interposto recurso que aguarda julgamento desde

01/03/2011. Em 27/05/2011 o processo foi

redistribuído para o Desembargador Kassio Marques

e novamente redistribuído para o Desembargador

Ney Belo em 28/06/2013. Despachamos com o

Desembargador no dia 11/09/2013. Em 30/10/2013,

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327

Sentença Acórdão (2x1) o recurso foi improvido por 2 votos a 1. O acórdão foi

disponibilizado em 05/05/2014 e foram opostos

recurso de Embargos de Declaração em 12/05/2014.

Em 7/8/2014, o processo foi enviado para o Juiz

convocado Carlos Augusto Pires Brandão. Em

06/10/2014, a relatoria foi repassada para o Juiz

convocado Jamil Rosa de Jesus Oliveira. Em

16/12/2014, a relatoria foi redistribuída por sucessão

ao Desembargador Federal Jamil Rosa de Jesus

Oliveira. Em 16/03/2015, foi concedida vista a

Advocacia Geral da União. No dia 20/03/2015,

processo devolvido pela AGU na 1ª Turma. Em

02/10/2015, a AGU impugnou os Embargos da

Associação e, em 27/11/2015, os autos voltaram para

conclusão do Des. Relator.

4) PPS x Presidente da República STF O MPF opinou pela improcedência da ação

do PPS. Em 04/10/2010, a Asibama NACIONAL

pediu o seu ingresso na lide. O processo foi

redistribuído para o Min. Luiz Fux e aguarda

julgamento desde 11/03/2011.

ASIBAMA NACIONAL atua ADI nº 3989 como na condição de amicus curiae

Concessão Florestal - aplicação do

art. 49 XVII da CF

5) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO, IBAMA e ICMBio

Suspensão da cota parte do auxílio-

creche / assistência pré-escolar

JFDF 10133-72.2010.4.01.3400

Os réus apresentaram suas contestações. A questão é

essencialmente de direito e se aguarda julgamento.

Em 02/03/2012, a Asibama NACIONAL juntou nos

autos um precedente favorável em caso semelhante

(sentença). Em 06/08/2012, os Institutos informaram

que não produzirão mais provas. Em 26/05/2015,

houve prolação de sentença julgando os pedidos

improcedentes apesar da grande jurisprudência em

sentido contrario. A Ascema NACIONAL interpôs

recurso de apelação. Em 27/10/2015, houve despacho determinando a intimação dos recorridos.

6) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO, IBAMA e ICMBio

Não incidência da Contribuição

Previdenciária sobre o 1/3

constitucional de férias

Sentença Acórdão

anulado

JFDF

2009.34.00.014169-4

O pedido liminar foi deferido, mas, o Juiz reviu sua

posição e, em 26/11/2010, foi prolatada sentença que julgou os pedidos improcedentes e condenou a

TRF1

2009.01.00.029149-2

(processo baixado)

2009.01.00.031993-0

(processo baixado)

Asibama NACIONAL a pagar R$ 6.000,00 de

honorários. Em 09/05/2011, foi interposto recurso de

apelação. Em 23/08/2011, a 7ª Turma deu

provimento ao recurso da Asibama NACIONAL

para impedir a tributação dos associados listados nas fls. 27/107. Em 09/09/2011, foi interposto embargos

de declaração para provocar o Tribunal a explicitar a abrangência da decisão para todo Brasil. Em 01/12/2011, a União impugnou e apresentou embargos de declaração. No dia 15/02/2012, despachamos com o Desembargador Relator sobre a necessidade de provimento do recurso da Asibama NACIONAL. Periodicamente pedimos prioridade de julgamento no gabinete do relator. Em 28/8/2014, o acórdão favorável foi anulado devido a constatação de um erro de intimação da AGU e o processo será novamente julgado na 2ª instância. Em 24/10/2014, o processo baixou para a 1ª Instância para nova intimação da União sobre o recurso de apelação da Associação. Em 09/03/2015 o processo foi recebido na 7ª Turma e o processo baixou para a 1ª instância para nova diligência. Em 21/08/2015, o processo retornou à 2ª Instância para julgamento.

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328

7) ASIBAMA NACIONAL x

ICMBio

Ação Cautelar de Ação Civil

Pública contra mudança da sede do

ICMBio

JFDF

2009.34.00.000391-4

A Associação apresentou réplica e pediu a

condenação por má-fé do ICMBio por ter mentido no

processo. Em 01/06/2011, houve exposição sobre

o andamento deste processo aos servidores na sede do

ICMBio. Em 30/08/2011 e 10/10/2011

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329

Sentença

despachamos no gabinete do Juiz solicitando

prioridade ao caso. No dia 23/02/2012, a Asibama

NACIONAL se pronunciou sobre documentos

juntados pelo ICMBio e requereu a procedência da

ação, bem como a condenação do ICMBio por má fé.

Depois de muita insistência, o ICMBio finalmente

apresentou o Habite-se da sua sede e, em

13/09/2013, o ICMBio foi condenando a pagar R$

1.500,00 de honorários advocatícios, pois deu

causa à ação. A Asibama NACIONAL opôs

embargos de declaração informando que o processo

deveria prosseguir para a obtenção do Alvará de

Funcionamento, sendo que, novamente intimado

sobre isso, o ICMBio apresentou também o Alvará

de Funcionamento, sobrevindo nova sentença, em

16/09/2013, mantendo a primeira que reconheceu a

desídia do ICMBio. Em 07/11/2013, o ICMBio

peticionou nos autos. Em 12/05/2014, o processo

transitou em julgado. Foi requerido o cumprimento da

sentença (pagamento de honorários) e, em

20/11/2014, foi pedido o pagamento dos honorários

de sucumbência para os advogados da Associação.

Em 05/05/2015, foi deferida a RPV para o pagamento

de honorários

advocatícios. Em 19/08/2015, foi determinada a

ordem de pagamento.

8) ASIBAMA NACIONAL x JFDF Inicialmente foi obtida liminar para impedir o

andamento do concurso. Todavia, o certame

prosseguiu em razão de processo administrativo em

que se alegou emergência ambiental (SLAT). O MPF

se manifestou favoravelmente à Asibama

NACIONAL. O juiz indeferiu pedido de prova oral.

Em 04/03/2013, foi prolatada sentença julgando

parcialmente procedente os pedidos para que os

próximos certames contenham limites de tempo e

atividade dos contratados. A Asibama NACIONAL

interpôs apelação em 11/09/2013 para que os já

contratados não tenham seus contratos prorrogados

indefinidamente. Em 13/12/2013, o processo foi

concluso para o Desembargador João Batista

Moreira. Em 06/03/2015, o processo baixou em

diligência para a 1ª instância. Em 30/04/2015, o

processo foi remetido para a 5ª turma. Em 25/05/2015, o processo retornou para a 2ª Instância.

UNIÃO 2009.34.00.005906-3 Ação Civil Pública contra a TRF1

contratação de temporários do 2009.01.00.019106-1

MMA (prejudicado em razão da sentença) SLAT

Sentença

2009.01.00.019760-7 78184-53.2010.4.01.0000

AG 1.428.837 (no STJ)

(prejudicado em razão da

sentença)

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330

9) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO

Revisão Geral dos 13,23%

Sentença Acórdão

JFDF

2009.34.00.022918-9

Em 16/09/2010, foi prolatada sentença que julgou os

pedidos improcedentes e condenou a Asibama

NACIONAL a pagar R$ 2.000,00 de honorários. Em

18/10/2010 foram opostos Embargos de Declaração e

o Juiz manteve sua decisão sem dar outras

considerações. Em 08/04/2011, foi interposto recurso

de apelação, requerendo, inclusive, a redução da

condenação em honorários. Em 17/01/2012,

despachamos com o Desembargador Relator. O

julgamento do processo começou no dia 08/02/2012

e está 1 x 1. O terceiro Desembargador Kassio

Marques pediu vista e aguardamos a re- inclusão do

processo na pauta de julgamento. Em 05/09/2012, a

Turma decidiu remeter o processo para o MPF. O

MPF se manifestou em 05/12/2012 e os autos estão

conclusos ao relator. Há reiterados pedidos de

prioridade, sendo que, em 25/09/2013, despachamos

com o relator e o processo aguarda julgamento. Em 4/6/2014, o processo foi atribuído à

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331

Juíza convocada GILDA SIGMARINGA SEIXAS.

Em 17/12/2014, foi determinada a redistribuição por

sucessão a Desembargadora Federal Gilda

Sigmaringa Seixas. Em 09/12/2015, foi determinada

a inclusão do processo na pauta de julgamento de

16/12/2015. Em 16/12/2015, a Apelação da

Associação foi provida.

10) ASIBAMA NACIONAL x JFDF Inicialmente foi obtida liminar para impedir

provisoriamente os descontos. Em 18/05/2011, a

Asibama NACIONAL apresentou réplica e em

15/12/2011 foi juntada a nossa petição dispensando a

produção de provas, porque a causa é essencialmente

de direito. Em 05/03/2013, foi prolatada sentença

julgando improcedentes os pedidos. Em Razão da

sentença improcedente, os acórdãos favoráveis

obtidos em sede de agravo de instrumento perderão

objeto. Em 01/07/2013, a Asibama NACIONAL

interpôs recurso de apelação que aguarda remessa

para o Tribunal desde 09/10/2013. Em 18/12/2013, o

processo foi concluso para o Desembargador Luciano

Tolentino. Em 4/6/2014, o processo foi atribuído para

o Juiz convocado Rafael Paulo Soares Pinto. Em 30/10/2014, o processo foi concluso para decisão.

UNIÃO, IBAMA e ICMBio 8834-60.2010.4.01.3400

Não incidência de IR sobre o

Abono Permanência

TRF1

(este processo está relacionado com 19385-17.2010.4.01.0000 o item 16 deste relatório) (processo baixado)

70967-56.2010.4.01.0000 (processo baixado)

Liminar Sentença

11) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO, IBAMA e ICMBio

Não incidência do IR sobre o

Auxílio-Creche ou Assistência Pré-

Escolar

Sentença

JFDF

8835-45.2010.4.01.3400

TRF1 21717-54.2010.4.01.0000

(processo baixado)

21716-69.2010.4.01.0000

(processo baixado)

22970-77.2010.4.01.0000

(processo baixado)

Liminar obtida para impedir provisoriamente os

descontos. Em 08/11/2011, os agravos foram

baixados à origem e a decisão liminar está mantida

pelo TRF1. Em 29/04/2013, foi prolatada sentença

julgando os pedidos parcialmente procedentes

para determinar a não incidência tributária do IR.

A Asibama NACIONAL interpôs embargos de

declaração para explicitar a abrangência nacional da

sentença, sendo esse recurso provido em 29/07/2013

para fixar a procedência aos servidores listados na

petição inicial. Em 26/08/2013, a Asibama NACIONAL interpôs recurso de apelação para

condenar os Institutos junto com a União. Em 8/5/2014, houve a expedição de intimação para a AGU. Em 26/8/2014, foi expedido novo mandado para intimação da AGU. Em 13/11/2014, foi juntada petição da AGU na 1ª Instância. Em 06/02/2015, concluso para despacho. Em 18/02/2015, devolvido com despacho. Em 25/03/2015, foi juntada petição e ordenada a publicação de despacho. Em 01/09/2015, houve sessão de julgamento, oportunidade em que a Associação ressaltou da tribuna que havia problema processual que precisava ser sanado antes do julgamento pelo Tribunal, o que foi acolhido pelos Desembargadores. Em 17/09/2015, o processo baixou para diligência na 1ª instância.

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332

12) ASIBAMA NACIONAL x

Coordenador Geral de Gestão de

Pessoas do MMA

Manutenção do auxílio alimentação dos grevistas do MMA 2010

Liminar Sentença

JFDF 26361-25.2010.4.01.3400

STJ

MS 16506

(processo baixado)

Inicialmente foi obtida liminar para impedir

provisoriamente novos descontos. Em 14/12/2010, o

Juízo do DF revogou a liminar e declinou a

competência para o STJ. No STJ, em 19/05/2011, o

Min. Presidente determinou a extinção do processo

por falta de pagamento das custas iniciais. Em

26/05/2011 e 07/06/2011 recorremos informando que

as custas estavam pagas desde o inicio do processo.

O Ministro Presidente reconheceu o pagamento das

custas, mas, julgou pela incompetência do STJ.

Interpusemos pedido de

reconsideração que foi acolhido em 25/08/2011. O

STJ determinou o retorno dos autos para a 1ª

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333

Instancia no DF para julgar definitivamente a causa.

Em 18/07/2012, foi prolatada sentença julgando os

pedidos improcedentes. Em 09/10/2012 foi interposto

recurso de apelação da Asibama NACIONAL e o

processo está concluso com o Desembargador Relator

Néviton Guedes desde 10/09/2013. Em 15/7/2014, o

processo foi remetido para a Desembargadora Selene

de Almeida. Em 17/12/20014, foi determinada a

redistribuição por sucessão a Desembargadora

Federal Gilda Sigmaringa Seixas. Em 18/12/2014, o

processo foi

recebido no gabinete e concluso para relatório e voto.

13) ASIBAMA NACIONAL x

Presidência da República 2º Processo de Contagem Especial

por insalubridade e periculosidade

Acórdão

STF

MI nº 3704

O MI foi distribuído em 16/02/2011 e, em

31/05/2011, a tentativa de acelerar a contagem por

pedido liminar foi indeferida. A jurisprudência não

aceita antecipação de tutela em Mandado de Injunção.

Em 10/05/2013, o Min. Relator RICARDO

LEWANDOWSKI deu parcial procedência aos

pedidos, entretanto, com efeitos mais limitados

que o anterior MI 1067, também da Asibama

NACIONAL. Em 17/05/2013, a Asibama

NACIONAL interpôs agravo regimental que aguarda

julgamento desde 04/06/2013. Em 16/06/2015, houve

a substituição da relatoria para o Min. EDSON

FACHIN. Em 04/12/2015, a turma negou provimento ao recurso da Associação.

14) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA, ICMBio e União

Ação requerendo (para os servidores

que ingressaram no serviço público

até 31/12/2003) que a GDAEM

(recebida pela média de valores) seja

incorporada em sua integralidade

OU que seja incorporada em 90

pontos OU, ainda, que haja paridade

na correção dos valores pagos.

Sentença

JFDF

25880-28.2011.4.01.3400

(processo principal)

A ação foi ajuizada em 04/05/2011 e, como esperado,

o pedido liminar para tentar a paridade da GDAEM

antes do final do processo foi indeferido. Não recorremos, porque há varias leis que impedem

34984-44.2011.4.01.3400

(exceção de

incompetência)

(prejudicado em razão da

sentença)

liminar sobre o tema. Foi uma tentativa a pedido da

Diretoria da Asibama NACIONAL. Em 18/08/2011,

apresentamos réplica à contestação da União. Em

04/11/2011, o IBAMA e o ICMBio opuseram

exceção de incompetência requerendo que a ação

fosse desmembrada e tramitasse no foro de domicílio de cada associado. Em 16/11/2011, impugnamos a exceção de incompetência e, em

TRF1 8865-27.2012.4.1.0000

(agravo de instrumento)

(prejudicado em razão da

sentença)

24/11/2011, o juiz acolheu a impugnação da

Asibama NACIONAL e julgou improcedente a

exceção de incompetência. O IBAMA e o ICMBio

interpuseram recurso de agravo de instrumento e

tanto o recurso quanto os processos na 1ª instância

(principal e exceção de incompetência) aguardam decisão desde 13/03/2012. Em 14/03/2012, a Asibama NACIONAL se manifestou sobre o agravo interposto. Em 08/05/2012, foi pedido que o TCU e o MPOG apresentassem o retorno da Nota 129/2010. O juiz acolheu o pedido em 13/08/2012 e determinou a manifestação do TCU e MPOG. Em 04/02/2014, houve prolação de sentença julgando os pedidos improcedentes. Em 14/04/2014, a Asibama NACIONAL opôs embargos de declaração, pois os pedidos não foram analisado corretamente. Os réus foram intimados e, em 27/03/2014, a Procuradoria juntou petição e o processo retornou concluso para sentença desde 3/4/2014. Em 20/10/2014, a Associação interpôs recurso de apelação e, em 6/11/2014, foi determinada vista para a AGU. Em 03/03/2015, o processo foi distribuído por dependência a

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Desembargadora Federal Gilda Sigmaringa Seixas.

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335

Em 04/03/2015, o processo recebido no gabinete.

15) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA, ICMBio e União

Ação requerendo (para os servidores

que ingressaram no serviço público

até 31/12/2003) que a GDAMB, a

GTEMA e a GDAEM

(por 50 pontos) seja incorporada em

sua integralidade OU no valor de

pontos que o ativo receber

desvinculado da avaliação de

desempenho.

JFDF 49100-55.2011.4.01.3400

Em 06/09/2011, a ação foi ajuizada e, em 25/11/2011,

o Juiz despachou determinando o aumento do valor

da causa para uma quantia condizente com a

pretensão almejada. Em 12/12/2011, a Asibama

NACIONAL se manifestou explicando que o valor da

causa está correto ou que, alternativamente, seja

atribuído à causa o valor do proveito econômico de

apenas um servidor conforme jurisprudência. Em

09/05/2012, o pedido da Asibama NACIONAL sobre

o valor da causa foi acolhido. Os réus foram citados

e, em 17/12/2012, o juiz determinou a intimação da

Associação para apresentar réplica que foi

apresentada em 20/08/2013. Em 02/09/2013, a AGU

fez carga dos autos e devolveu com petição. Em

21/8/2014, o processo está concluso para apreciar

pedidos de especificação de provas. Em 12/03/2015,

foi determinada a apresentação de alegações finais e

a Associação as apresentou em 22/04/2015. O

processo está concluso para sentença desde

29/07/2015.

16) Maria Angélica, ASIBAMA

NACIONAL e outros x UNIÃO

Não incidência de IR sobre Abono

Permanência (processo relação com

o item 11 deste relatório)

Acórdão

STJ

Pet nº 8745

Em 02/03/2012, a Asibama NACIONAL requereu o

seu ingresso no processo de Incidente de

Uniformização de Jurisprudência e apresentou razões

para a não incidência do IR sobre o Abono

Permanência. O MPF se manifestou em 14/03/2012.

Em 08/10/2012, o Min. Relator Benedito Gonçalves

proferiu despacho reconhecendo a incidência do

imposto de renda sobre as parcelas recebidas a título

de abono de permanência. Foram interpostos vários

recursos e em 25/10/2012, as partes contrárias foram

intimadas para se manifestarem. Em 12/12/2012,

houve o acolhimento de embargos de declaração sem

efeito modificativo. Em 19/12/2012, outra parte

interpôs agravo regimental. Em 21/08/2013, a decisão

de tributação foi mantida e o processo transitou em

julgado em 02/10/2013. Em 02/10/2013, o processo

foi remetido para a Turma Nacional de Uniformização de jurisprudência.

17) ASIBAMA NACIONAL x

Presidente da República

contra a LC nº 140/2011

STF

ADI nº 4757

Em 09/04/2012, a Asibama NACIONAL ajuizou

Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI em face

da Lei Complementar nº 140/2011. O pedido liminar

aguarda apreciação da Ministra Rosa Webber desde

10/04/2012. Em 29/05/2012, a Ministra requisitou

informações da AGU, Presidência e Congresso.

Todas as partes já se manifestaram nos autos. Em

03/07/2012, o MPF se manifestou parcialmente

favorável à concessão da liminar. Em 13/12/2012, a

Min. Rosa recebeu a Asibama Nacional em seu

gabinete para tratar sobre os argumentos favoráveis à

concessão da liminar. Aguarda-se julgamento. Em

06/03/2013, a Min. Relatora aceitou a ANAMMA,

que pede a improcedência da ADI, como amicus

curiae. Em 18/02/2014, fomos novamente recebidos pela Ministra para tratar sobre o processo.

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18) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA

Ação civil pública ajuizada em face

do Edital nº 01/2014 de 14/02/2014

contestando a contratação de 20

vagas de servidores temporário para

JFDF 53171-95.2014.4.01.3400

A ação foi ajuizada em 12/08/2014 com pedido

liminar. Em 25/8/2014, o juiz decidiu intimar a AGU

e o MPF antes de decidir sobre a liminar. Em

28/11/2014, o juiz indeferiu a liminar sem enfrentar

os argumentos da petição inicial. Em 17/12/2014, a

Associação opôs Embargos Declaratórios. Em 06/03/2015, o IBAMA se pronunciou sobre o

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o CNT-IBAMA. recurso e a liminar ainda não foi reapreciada. Em

01/06/2015, houve decisão mantendo a decisão

inicial. Em 07/10/2015 e 04/11/2015, as partes se

manifestaram sobre a produção de provas.

19) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO/MMA/SFB

Ação civil pública ajuizada em face

do processo seletivo simplificado nº

01/2014 para a contratação de 24

servidores temporários de nível

superior.

JFDF

93519-58.2014.4.01.3400

A ação foi ajuizada em 23/12/2014 com pedido de

liminar. Em 23/01/2015, foi determinada a

manifestação do MPF para posterior apreciação do

pedido liminar. O MPF se manifestou em 18/02/2015

alegando não haver necessidade de provimento

liminar. Os autos estão concluso para decisão da

liminar desde 30/03/2015. Em 01/12/2015,

reiteramos novamente a necessidade da apreciação do

pedido liminar.

Identificação dos Pedidos

Administrativos

Órgão

Número do processo

Última posição em 18/12/2015

20) ASIBAMA NACIONAL x

ANP Notificação sobre exploração de gás

não-convencional por faturamento

hidráulico

Notificação nº

00600.017569/2013-78

Processo nº

48610.010646/2013-76

Em 19/11/2013, a Asibama NACIONAL protocolou

notificação extrajudicial questionando a ANP sobre

omissões ambientais referentes ao certame da 12ª

rodada de licitações. Em 10/12/2013, a notificação foi

anexada ao processo de regulamentação do

faturamento hidráulico que tramita no RJ. A ANP respondeu a notificação em 23/12/2013.

21) ASIBAMA NACIONAL x

MME Notificação sobre exploração de gás

não-convencional por faturamento

hidráulico

MME

Processo nº

48300.008734/2013

Em 21/11/2013, a Asibama NACIONAL protocolou

notificação extrajudicial questionando o MME sobre

omissões ambientais referentes ao certame da 12ª

rodada de licitações. O processo foi enviado para a

assessoria do Ministro e o MME não respondeu à notificação.

22) ASIBAMA NACIONAL x

MMA Notificação sobre exploração de gás

não-convencional por faturamento

hidráulico

MMA

Processo (registro) nº

042143/2013

Em 21/11/2013, a Asibama NACIONAL protocolou

notificação extrajudicial questionando o MMA sobre

omissões ambientais referentes ao certâmen da 12ª

rodada de licitações. Em 3/12/2013, o MMA exigiu

(sem amparo legal) o reconhecimento da firma da

Presidente da Asibama Nacional o que foi atendido. O MMA não respondeu à notificação.

23) ASCEMA NACIONAL x

IBAMA Notificação para que eventual

desconto das horas da COPA seja

precedido de intimação de cada

servidor para exercer seu

contraditório e ampla defesa.

IBAMA

02001.007944/2015-18

A notificação foi protocolada em 30/04/2015 e, em

04/05/2015, o processo foi remetido para

manifestação da COAPE. Houve resposta

informando que eventual desconto não obedecerá aos

princípios do contraditório e da ampla defesa. Não

houve ação judicial, pois, apesar dessa informação,

há noticias que os descontos estão adiados.

24) ASCEMA NACIONAL x

IBAMA Denúncia no MPT sobre a cobrança

ilegal de documentos pelo IBAMA

MPT Inquérito Civil nº

1584/2015

Em 17/07/2015, a Ascema NACIONAL apresentou

denuncia ao Ministério Público do Trabalho

denunciando o envio de cartas cobrando de ativos e

inativos, ilegalmente, a apresentação de laudos

pericias sobre o tempo trabalhado de forma perigosa

e insalubre. Em 17/08/2015, o IBAMA protocolou

petição reconhecendo que a guarda dos documentos

periciais era sua. Em 20/08/2015, houve audiência de

conciliação que não teve resultado devido à

comunicação equivocada do representante legal do

IBAMA. Em 31/08/2015, houve audiência de

conciliação em que o IBAMA tornou a reconhecer a

sua obrigação e se comprometeu a enviar novas cartas

informando o caráter meramente colaborativo sobre a

requisição de documentos periciais. Em 12/11/2015,

o MPT arquivou o processo reconhecendo que o

IBAMA se comprometeu a não prejudicar os servidores pela falta de laudos

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338

periciais.

25) ASCEMA NACIONAL x

ICMBio Denúncia no MPT sobre a cobrança

ilegal de documentos pelo IBAMA

.

MPT

Inquérito civil nº

2041.2015

Em 17/07/2015, a Ascema NACIONAL apresentou

denuncia ao Ministério Público do Trabalho

denunciando o envio de cartas cobrando de ativos e

inativos, ilegalmente, a apresentação de laudos

pericias sobre o tempo trabalhado de forma perigosa

e insalubre. Em 7/10/2015, o MPT determinou que o

ICMBio se manifestasse sobre a denuncia e, em

12/11/2015, a Associação pediu o prosseguimento do feito com a apreciação do pedido liminar.

26) ASCEMA NACIONAL x

MMA, IBAMA e ICMBio Pedidos de lista de servidores para

futuro ajuizamento de ação. .

Em outubro de 2015, a Ascema NACIONAL

protocolou pedidos para que os entes públicos

informassem os nomes dos servidores que estavam de

licença para capacitação em curso de pós graduação

lato sensu, mestrado e doutorado, entre a vigência da Lei nº 13.026/2014 (04/09/2014) e a

promulgação do Decreto Federal nº 8.423/2015 (31/03/2015), excluídos os servidores que se beneficiaram da Ação Coletiva nº 66696- 47.2014.4.01.3400 ajuizada pela Asibama/DF. Em 26/11/2015 e 03/12/2015, o MMA e o IBAMA responderam respectivamente.

27) ASCEMA NACIONAL x

IBAMA Pedido em face do apontamento

errado da greve de 2007

MMA

Sem número

IBAMA

02001.021814/2015-18

ICMBio

Digital 20150175293

Em novembro de 2015, a Ascema NACIONAL

protocolou pedido junto à Presidência do IBAMA

para que o Instituto cumpra o acordo da greve de 2007

e retire qualquer mácula dos registros funcionais dos

servidores que compensaram os dias parados

conforme acordo.

28) ASCEMA NACIONAL x Em 02/12/2015, a Ascema NACIONAL protocolou

pedido junto à GEAP para que ela informe e

apresente a documentação utilizada para o reajuste

nos planos de saúde para 2016.

GEAP Pedido em face do aumento de

37,55%

Identificação dos casos em

grupo ou individuais*

Fórum

Número do processo

Última posição em 18/12/2015

29) CARLOS DANIEL GOMES

TONI e ANTONIO PAULO

DE PAIVA GANME x IBAMA

Retaliação a fiscais do IBAMA / SP

Sentença

JFDF

39753-32.2010.4.01.3400

TRF1

73528-53.2010.4.01.0000

(prejudicado em razão da

sentença)

O pedido liminar foi indeferido e foi interposto

agravo de instrumento, o qual aguarda julgamento

desde 17/07/2011. Em 26/07/2011, o MPF se

manifestou pela denegação da segurança e, em

05/09/2011, houve a certificação dos recebimentos

das decisões pelo réu e pelo MP. Em 30/08/2012 foi

prolatada sentença denegando a segurança. O agravo

de instrumento ficou prejudicado em razão da

sentença de 30/08/2012. Em 25/09/2012, foram

opostos embargos de declaração, os quais foram

providos parcialmente, em 23/09/2013, para prestar

esclarecimentos sem mudança da denegação da

ordem. Em 23/10/2013, foi interposto recurso de

apelação e aguarda-se a intimação do réu ocorrida em

31/03/2014. Em 17/10/2014, a autoridade coatora foi

notificada do recurso interposto. Em 16/01/2015,

autos conclusos para despacho. Em 18/02/2015, foi

devolvido com despacho e ordenada à expedição de

oficio. Em 17/06/2015, foi expedida intimação ao

MPF. Em 08/10/2015, o MPF apresentou seu parecer.

30) ASIBAMA DO PARA x

IBAMA

Manutenção da Sede Campestre da

Asibama/PA

TRF1

2008.01.00.002116-5

O processo aguarda julgamento do TRF1 desde

20/04/2010. Já foram feitos inúmeros pedidos de

prioridade. Em 02/05/2012, o processo foi

redistribuído para o Desembargador José Amilcar Carvalho. Em 14/12/2012, a Turma negou

provimento ao agravo regimental. Em 25/01/2013,

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339

foi oposto embargos de declaração que foi improvido

em 09/05/2013. A Asibama NACIONAL interpôs

recurso especial em 09/07/2013. Em

03/10/2015, o processo foi redistribuído para o

Desembargador Federal Kassio Nunes Marques

31) ANTÔNIO CARLOS

RODRIGUES DE CARVALHO e

OUTROS x Secretário do RH do

MPOG Redistribuição de servidores

para o MMA SFB

Sentença

TRF1

2009.34.00.000419-3

Sentença improcedente. O recurso foi remetido ao

TRF1 e está concluso para relatório e voto deste

21/06/2011. Em 04/10/2012, o processo foi

redistribuído para o juiz federal convocado Murilo

Fernandes. Em 30/07/2013, o processo foi

redistribuído para o juiz convocado Renato Martins

Prates. Em 03/10/2013, o processo foi novamente

redistribuído para o Desembargador Kássio Marques.

Em 26/11/2013, a relatoria foi transferida para o

Desembargador Cândido Moraes. Em 26/11/2014, a

relatoria foi repassada para o juiz convocado Cândido

Moraes. Em 16/10/2015, o processo foi redistribuído

para o Juiz Convocado Francisco Neves da Cunha.

32) MARIO JOSÉ SIQUEIRA e

OUTROS x Secretário do RH do

MPOG Redistribuição de servidores

para o MMA SFB

Sentença

TRF1

2009.34.00.000420-3

Sentença improcedente. O recurso foi remetido ao

TRF1 e está concluso para relatório e voto deste

04/07/2011. Em 18/11/2014, a relatoria foi repassada

para o juiz convocado Rafael Paulo Soares Pinto. Em

01/12/2014, o processo foi repassado para o Juiz

Convocado Carlos Augusto Pires Brandão. Em

05/12/2014, o processo remetido ao seu gabinete

tendo sido recebido em 12/12/2014. Em 02/10/2015,

o processo foi redistribuído para o Juiz Convocado

Wagner Mota Alves de Souza.

33) M. V. S. N. (menor impúbere)

x IBAMA

Ação contra suspensão de pensão

pelo TCU

Sentença

JFDF 38578-03.2010.4.01.3400

TRF1

58805-29.2010.4.01.0000

58399-08.2010.4.01.0000

0065271-34.2013.01.3400

(prejudicado em razão da

sentença)

Em 26/08/2010, o pedido liminar foi deferido para

restabelecer provisoriamente a pensão do menor. Em

08/03/2013, foi prolatada sentença julgando o

pedido procedente. A liminar mantida nos recursos

que tramitam no TRF1 perdeu objeto em razão da

sentença favorável. A União e o IBAMA recorreram

e, em 09/10/2013, foram apresentadas as

contrarrazões a ambos os recursos. Em 22/11/2013, o

processo foi remetido para o TRF1. Em 19/03/2014,

o processo foi atribuído à relatoria do Juiz convocado Henrique Gouveia. Em 22/7/2014, o

processo foi atribuído ao Juiz convocado Lino Osvaldo Serra Sousa Segundo. Em 13/11/2014, a relatoria foi repassada para o juiz convocado Carlos Augusto Pires Brandão. Em 01/12/2014, o processo redistribuído por sucessão ao Desembargador João Luiz de Sousa. Em 04/12/2014, o processo remetido ao gabinete e recebido em 16/01/2015. O processo aguarda julgamento desde 31/08/2015.

34) JORGE RIBEIRO SOARES x

ANA MARIA EVARISTO CRUX

e HENRIQUE MARQUES

RIBEIRO DA SILVA

Sentença Acórdão

JFDF

38561.59.2013.4.01.3400

Em 19/07/2013, o querelante apresentou queixa-

crime contra os querelados que assinaram carta em

nome da ASIBAMA NACIONAL e da ASIBAMA

DF na defesa de direitos dos associados. Em

27/09/2013, foi prolatada sentença rejeitando a

queixa-crime por falta de fundamento. Em

07/10/2013, o querelante interpôs recurso e os

querelados apresentaram suas contrarrazões. Em

9/09/2014, o recurso do querelante foi provido para

que a queixa seja recebida pelo juízo de 1ª Instância. ões de ambas as partes. Os querelados interpuseram

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Recurso Especial cujo seguimento foi negado em

9/1/2015. Dessa decisão, foi interposto Agravo que

foi remetido ao STJ em 04/05/2015. O MPF

apresentou parecer em 30/06/2015 e os autos estão

conclusos para julgamento desde 01/07/2015. O

MPF opinou pelo provimento do Agravo e o

restabelecimento da sentença.

35) ALEXANDRE BEZERRA

DE ANDRADE e OUTROS x

União (MMA)

JFDF 82303-37.2013.4.01.3400

Em 19/12/2013, foi ajuizada ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes

administrativos no PECMA. Em 24/04/2014, a AGU

fez carga dos autos para apresentar contestação. Em 14/8/2014, foi protocolada a réplica dos autores. Em 23/02/2015, os autores juntaram precedentes favoráveis e o processo está concluso para sentença desde 28/04/2015.

36) MYRCE MILLENE

SILVA e OUTROS x União

(MMA)

JFDF

82302-52.2013.4.01.3400

Em 19/12/2013, foi ajuizada ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes

administrativos no PECMA. Em 24/04/2014, a AGU

apresentou contestação. Em 25/6/2014, foi protocolada a réplica dos autores. A AGU protocolou petição em 22/7/2014. Em 23/10/2014, o processo foi concluso para decisão. Em 24/03/2015, os autores juntaram precedentes favoráveis e o processo está concluso para sentença desde 09/04/2015.

37) HALLINE LANDRA

RAMOS e OUTROS x União

(MMA)

JFDF

15508-78.2015.4.01.3400

Em 20/3/2015, foi ajuizada a 3ª ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes administrativos

no PECMA. Em 27/04/2015, a AGU fez carga dos autos para apresentar contestação. Em

17/07/2015, foi protocolada a Réplica dos servidores. Em 08/12/2015, foi aberto prazo para alegações finais.

38) JORGE RIBEIRO SOARES

x VITOR LUIS CURVELO

SARNO

JFDF 9145-75.2015.4.01.3400

Em 19/2/2015, o interpelante questionou o conteúdo

de entrevista feita à Ascema Nacional. Em

6/05/2015, o interpelado apresentou sua resposta.

Em 09/07/2015, os autos foram entregues para o interpelante.

39) JORGE RIBEIRO SOARES x

ANA MARIA EVARISTO CRUX

e HENRIQUE MARQUES

RIBEIRO DA SILVA

TJDFT

2015.01.1.033236-2

Em 21/05/2015, a Ré apresentou contestação à ação

de indenização por danos materiais e morais proposta

pelo Autor. Em 25/08/2015, a Ré especificou as

provas que pretende produzir. Em 11/11/2015, houve

a prolação de sentença julgando improcedentes os

pedidos em face dos ex- Presidentes das Asibamas

DF e Nacional.

Sentença

Legenda:

[ ] - Andamento nos últimos 60 dias

JFDF – Seção Judiciária da Justiça Federal no Distrito Federal

MPF – Ministério Público Federal

PGR - Procuradoria Geral da

República PPS – Partido Popular

Socialista

STF – Supremo Tribunal Federal

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341

STJ – Superior Tribunal de Justiça

TRF1 – Tribunal Regional Federal da 1ª Região

* Ação em que o caso individual representa um direito emblemático para toda a Categoria. A demanda

foi autorizada pela Diretoria da ASIBAMA NACIONAL

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342

PROCESSOS ARQUIVADOS DEFINITIVAMENTE

Identificação dos casos Fórum

Número do processo

Resumo

Arquivado 1)

IBAMA x ASIBAMA

NACIONAL

Reintegração de Posse do edifício sede durante a greve de 2010

JFDF 17756-90.2010.4.01.3400

Em 12/11/2010, foi prolatada sentença extinguindo o

processo por falta de interesse processual. Em

19/07/2011, o IBAMA foi intimado da sentença. Em

10/10/2011 o processo foi arquivado.

Arquivado 2)

ASIBAMA NACIONAL x

Presidência da República 1º Processo de Contagem Especial

por insalubridade e periculosidade

STF

MI nº 1067

Em 18/09/2009, o STF julgou procedentes os

pedidos da Asibama NACIONAL, reconhecendo o

direito à contagem especial para seus associados. A

Associação avalia periodicamente os efeitos dessa

decisão.

Arquivado 3)

Genice Vieira Santos x Mônica

Bispo dos Santos

Prorrogação da licença maternidade

JFDF

2008.34.00.038303-8

O pedido liminar foi deferido para prorrogar a licença

maternidade antes de a União estender

voluntariamente esse direito para todas as gestantes

do serviço público federal. Em 06/04/2010, foi

prolatada sentença confirmando a liminar

concedida e, em 17/05/2011, o TRF1 confirmou a

decisão e extinguiu o processo. O processo transitou

em julgado em 14/07/2011 e foi arquivado em

04/10/2011.

Arquivado 4)

ASIBAMA NACIONAL x

Ministro e Diretora do MPOG

Corte de ponto nacional da greve de

2010

STJ MS nº 15270

O pedido liminar foi indeferido e, em 17/01/2011, o

MPF pugnou pela denegação da segurança.. O

processo perdeu objeto em razão do acordo para

reposição dos dias parados. Em 12/09/2011, o Min.

Benedito Gonçalves julgou monocraticamente o

processo alegando ilegitimidade passiva da

autoridade coatora. Em 20/09/2011, a Asibama

NACIONAL interpôs agravo regimental indicando

que há nos autos prova escrita de que a ordem do corte

de ponto partiu da autoridade coatora. Em 14/03/212,

o Min. Benedito julgou prejudicado o recurso da

Asibama NACIONAL em face do ACORDO sobre

o ponto dos grevistas, justamente o objeto deste

processo. O processo acabou e transitou em julgado em 02/04/2012.

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343

Arquivado 5)

Helena Lúcia de Azevedo

Campos x IBAMA Integralização de aposentadoria de

servidora acometida de neoplasia

maligna não reconhecida pela

DIAMS/IBAMA

JFDF

2009.34.00.014170-4

Ambas as partes requereram perícia e apresentaram

quesitos. O juiz deferiu os pedidos e determinou a

realização de perícia em 26/10/2010. Em 29/04/2011,

houve intimação das partes a se manifestarem sobre

os honorários periciais. Em 11/07/2011,

concordamos com a perícia e reiteramos o pedido de

gratuidade de justiça. Em 09/09/2011, foi proferida

decisão negando a gratuidade de justiça e

determinando à autora o pagamento do valor da

perícia. Em 29/02/2012, a autora pediu desistência do

processo. Em 23/04/2012, foi prolatada sentença

extinguindo o processo. Em 12/06/2012, o processo foi arquivado.

Arquivado 6) STJ No dia 12/05/2010, a 1ª Seção do STJ julgou, pela

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344

União x ASIBAMA NACIONAL

Abusividade da Greve de 2010

Pet nº 7883/DF 1ª vez, o direito de greve do servidor público com

fundamento na legislação celetista e reconheceu o

direito de greve dos servidores da Carreira de

Especialista em Meio Ambiente referente ao

movimento deflagrado em 2010. Em virtude da

saída da Min. Eliana Calmon do STJ, o novo relator

designado é o Min. Cezar Rocha. O processo aguarda

julgamento dos recursos da ASIBAMA NACIONAL

e da CONDSEF. A União juntou no processo o

acordo sobre a greve de 2010 e, em 01/03/2011,

houve despacho para nos manifestarmos sobre o

interesse em prosseguir com o processo. Em

10/03/2011, peticionamos requerendo o

prosseguimento do feito para que STJ esclarecer a

extensão dos efeitos do julgamento da Min. Eliana

Calmon. Em 03/11/2011 o Min. Benedito Gonçalves

reconsiderou parcialmente a decisão de extinção do

processo e determinou a remessa dos autos ao Min.

Cesar Rocha para que ele redija o acórdão quanto ao

tema da multa. Em 05/12/2011, foi interposto novo

agravo regimental pela Asibama NACIONAL para

que o Min. Cesar Rocha se manifestasse sobre todos

os temas do processo e não apenas quanto à multa.

Em 01/03/2012, o Min. Cesar despachou informando

que ele não se reconhece competente para decidir o

recurso da Asibama e devolveu a relatoria para o Min.

Benedito. Em 26/03/2012, despachamos com o Min.

Benedito e outros Ministros posteriormente. Em

23/05/2012, os Embargos de Declaração foram

julgados parcialmente procedente para prestarem

alguns esclarecimentos, mas, na essência, o Tribunal

não deu uma resposta efetiva aos questionamentos da

Asibama NACIONAL. Como este era o 4º recurso

seguido para o mesmo Ministro e, segundo a

percepção do julgamento, não havia disponibilidade

de os Ministros se aprofundarem mais ainda na

questão, optamos por deixar de recorrer, até porque,

não havia matéria constitucional. Em 04/06/2012, a

Asibama peticionou de forma final frisando o

entendimento vitorioso no processo. Em 08/06/2012,

o MPF peticionou informando que não há matéria

constitucional para recurso ao STF. O processo

transitou em julgado em 01/08/2012 e foi arquivado.

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345

Arquivado 7)

ASIBAMA NACIONAL x

Presidente da República

Nulidade da criação do ICMbio

STF

ADI nº 4029/DF

Em 07/03/2012, o plenário do STF reconheceu a

abrangência nacional da Asibama NACIONAL e, por

10 votos a 1, acolheu os argumentos apresentados,

deu provimento à ação e julgou inconstitucional a

Lei nº 11.516/07 que criou o ICMBio. No dia

seguinte, a AGU usou argumentos políticos para

rever a decisão de inconstitucionalidade e os

Ministros do STF, de forma ilegal, julgaram a ação

improcedente. Mesmo no segundo julgamento, os

Ministros reconheceram que a Asibama Nacional

estava com a razão e determinaram que o Congresso

Nacional observasse o § 9º, do art. 62, da Constituição

que obriga as Medidas Provisórias a passarem por

uma comissão mista de deputados e senadores antes

de serem votadas. Em 11/04/2012, despachamos com

o Min. Fux manifestando que a alteração do

julgamento foi

ilegal. Em 27/06/2012, o acórdão foi publicado. Por

orientação da Diretoria da Asibama Nacional, não

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346

foi interposto recurso e o processo transitou em julgado em 07/08/2012.

Arquivado 8)

MAGDA MARISE SIQUEIRA

FARIAS e OUTROS x IBAMA

Mandado de Segurança contra

remoção forçada pelo fechamento

da Unidade Avançada de Catalão

Liminar 1 Liminar 2 Sentença

JFDF 36228-37.2013.4.01.3400

TRF1

0065271-34.2013.01.3400

Em 09/07/2013, o pedido liminar foi deferido para

impedir a remoção dos servidores impetrantes. As

autoridades coatoras apresentaram informações e, em

27/08/2013, a decisão liminar anterior foi revertida,

isto é, indeferida. Foi interposto pedido de

reconsideração que foi rejeitado em 10/10/2013. Em

25/11/213, o IBAMA pediu a extinção do processo e

em 09/12/2013 foi juntado o mandado de intimação

do Ministério Público. Em 18/8/2014, foi prolatada

sentença de improcedência. Houve perda do objeto.

Em 29/10/2013, foi interposto agravo de instrumento

que está concluso para decisão.

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347

Relatório de processos da Ascema NACIONAL

Posição em: 09/12/2015 Número de liminares ganhas: 7

Número total de casos: 35 Número de liminares mantidas válidas: 3

Número de processos ativos: 31 Número de sentenças desfavoráveis recorridas: 12

Número de casos coletivos: 20 Número de sentenças favoráveis: 4

Número de casos individuais/grupo: 11 Número de acórdãos favoráveis com recurso: 2

Número de processos administrativos: 6 Número de decisões definitivas favoráveis: 4

Identificação dos casos

coletivos

Fórum

Número do processo

Última posição em 09/12/2015

1) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA

Enquadramento e retroativos

referentes à Lei nº 10.410/02

Sentença

JFDF

2007.34.00.039388-5

Em 26/04/2011, foi prolatada sentença que indeferiu

os pedidos e condenou a Asibama NACIONAL a

pagar R$ 9.977,00 de honorários ao IBAMA. O Juiz

entendeu que não houve ilegalidade no

posicionamento da Lei nº 10.410/2002 e que não há

direito adquirido a regime de remuneração. Em

06/05/2011, foram opostos Embargos de Declaração

e o Juiz manteve sua decisão sem dar outras

considerações. Em 07/06/2011, foi interposto recurso

de apelação, requerendo, inclusive, a redução da

condenação em honorários. O recurso está concluso

para relatório e voto deste 18/07/2011. O processo foi

redistribuído e remetido para o Juiz Convocado

Murilo Fernandes em 09/10/2012, para o Juiz Renato

Martins Prates em 31/07/2013 e novamente para o

Juiz Cândido Moraes em 26/11/2013. Em

16/10/2015, a relatoria foi passada para o Juiz convocado Francisco Neves da Cunha.

2) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA e outros

Pagamento correto das diárias antes

do deslocamento

Sentença

JFDF

2008.34.00.025591-7

O juiz entendeu que o julgamento da causa só

depende de documentos e indeferiu a produção de

prova testemunhal. Devido à escassez de provas

documentais, os pedidos foram julgados

improcedentes em 05/09/2012. Foram opostos

embargos de declaração, os quais foram providos, em

11/12/2012, apenas para adequar o comando da

sentença mantendo a improcedência dos pedidos. Em

22/02/2013, a Asibama NACIONAL interpôs recurso

de apelação e o processo esta concluso com a

Desembargadora Neuza Maria desde 29/04/2013. Em

19/03/2014, a relatoria foi repassada para o Juiz

convocado Henrique Gouveia. Em 22/7/2014, a

relatoria foi repassada para o Juiz convocado Lino

Osvaldo Serra. Em 17/11/2014, a relatoria foi

repassada para o Juiz convocado Carlos Augusto

Pires Brandão. Em 01/12/2014 a relatoria foi

redistribuída por sucessão ao Desembargador

convocado João Luiz de Sousa e, em 12/01/2015, o processo foi recebido no gabinete do novo Relator.

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348

3) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA

Contagem do Interstício previsto no

art. 25, da Lei nº 10.410/2002

JFDF

2008.34.00.004465-2

Em 31/07/2009, foi prolatada sentença que julgou os

pedidos improcedentes e condenou a Asibama

NACIONAL a pagar R$ 3.000,00 de honorários. Foi

interposto recurso que aguarda julgamento desde

01/03/2011. Em 27/05/2011 o processo foi

redistribuído para o Desembargador Kassio Marques

e novamente redistribuído para o Desembargador

Ney Belo em 28/06/2013. Despachamos com o

Desembargador no dia 11/09/2013. Em 30/10/2013,

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349

Sentença Acórdão (2x1) o recurso foi improvido por 2 votos a 1. O acórdão foi

disponibilizado em 05/05/2014 e foram opostos

recurso de Embargos de Declaração em 12/05/2014.

Em 7/8/2014, o processo foi enviado para o Juiz

convocado Carlos Augusto Pires Brandão. Em

06/10/2014, a relatoria foi repassada para o Juiz

convocado Jamil Rosa de Jesus Oliveira. Em

16/12/2014, a relatoria foi redistribuída por sucessão

ao Desembargador Federal Jamil Rosa de Jesus

Oliveira. Em 16/03/2015, foi concedida vista a

Advocacia Geral da União. No dia 20/03/2015,

processo devolvido pela AGU na 1ª Turma. Em

02/10/2015, a AGU impugnou os Embargos da

Associação e, em 27/11/2015, os autos voltaram para

conclusão do Des. Relator.

4) PPS x Presidente da República STF O MPF opinou pela improcedência da ação

do PPS. Em 04/10/2010, a Asibama NACIONAL

pediu o seu ingresso na lide. O processo foi

redistribuído para o Min. Luiz Fux e aguarda

julgamento desde 11/03/2011.

ASIBAMA NACIONAL atua ADI nº 3989 como na condição de amicus curiae

Concessão Florestal - aplicação do

art. 49 XVII da CF

5) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO, IBAMA e ICMBio

Suspensão da cota parte do auxílio-

creche / assistência pré-escolar

JFDF 10133-72.2010.4.01.3400

Os réus apresentaram suas contestações. A questão é

essencialmente de direito e se aguarda julgamento.

Em 02/03/2012, a Asibama NACIONAL juntou nos

autos um precedente favorável em caso semelhante

(sentença). Em 06/08/2012, os Institutos informaram

que não produzirão mais provas. Em 26/05/2015,

houve prolação de sentença julgando os pedidos

improcedentes apesar da grande jurisprudência em

sentido contrario. A Ascema NACIONAL interpôs

recurso de apelação. Em 27/10/2015, houve despacho determinando a intimação dos recorridos.

6) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO, IBAMA e ICMBio

Não incidência da Contribuição

Previdenciária sobre o 1/3

constitucional de férias

Sentença Acórdão

anulado

JFDF

2009.34.00.014169-4

O pedido liminar foi deferido, mas, o Juiz reviu sua

posição e, em 26/11/2010, foi prolatada sentença que julgou os pedidos improcedentes e condenou a

TRF1

2009.01.00.029149-2

(processo baixado)

2009.01.00.031993-0

(processo baixado)

Asibama NACIONAL a pagar R$ 6.000,00 de

honorários. Em 09/05/2011, foi interposto recurso de

apelação. Em 23/08/2011, a 7ª Turma deu

provimento ao recurso da Asibama NACIONAL

para impedir a tributação dos associados listados nas fls. 27/107. Em 09/09/2011, foi interposto embargos

de declaração para provocar o Tribunal a explicitar a abrangência da decisão para todo Brasil. Em 01/12/2011, a União impugnou e apresentou embargos de declaração. No dia 15/02/2012, despachamos com o Desembargador Relator sobre a necessidade de provimento do recurso da Asibama NACIONAL. Periodicamente pedimos prioridade de julgamento no gabinete do relator. Em 28/8/2014, o acórdão favorável foi anulado devido a constatação de um erro de intimação da AGU e o processo será novamente julgado na 2ª instância. Em 24/10/2014, o processo baixou para a 1ª Instância para nova intimação da União sobre o recurso de apelação da Associação. Em 09/03/2015 o processo foi recebido na 7ª Turma e o processo baixou para a 1ª instância para nova diligência. Em 21/08/2015, o processo retornou à 2ª Instância para julgamento.

7) ASIBAMA NACIONAL x

ICMBio

Ação Cautelar de Ação Civil

Pública contra mudança da sede do

ICMBio

JFDF

2009.34.00.000391-4

A Associação apresentou réplica e pediu a

condenação por má-fé do ICMBio por ter mentido no

processo. Em 01/06/2011, houve exposição sobre

o andamento deste processo aos servidores na sede do

ICMBio. Em 30/08/2011 e 10/10/2011

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350

Sentença

despachamos no gabinete do Juiz solicitando

prioridade ao caso. No dia 23/02/2012, a Asibama

NACIONAL se pronunciou sobre documentos

juntados pelo ICMBio e requereu a procedência da

ação, bem como a condenação do ICMBio por má fé.

Depois de muita insistência, o ICMBio finalmente

apresentou o Habite-se da sua sede e, em

13/09/2013, o ICMBio foi condenando a pagar R$

1.500,00 de honorários advocatícios, pois deu

causa à ação. A Asibama NACIONAL opôs

embargos de declaração informando que o processo

deveria prosseguir para a obtenção do Alvará de

Funcionamento, sendo que, novamente intimado

sobre isso, o ICMBio apresentou também o Alvará

de Funcionamento, sobrevindo nova sentença, em

16/09/2013, mantendo a primeira que reconheceu a

desídia do ICMBio. Em 07/11/2013, o ICMBio

peticionou nos autos. Em 12/05/2014, o processo

transitou em julgado. Foi requerido o cumprimento da

sentença (pagamento de honorários) e, em

20/11/2014, foi pedido o pagamento dos honorários

de sucumbência para os advogados da Associação.

Em 05/05/2015, foi deferida a RPV para o pagamento

de honorários

advocatícios. Em 19/08/2015, foi determinada a

ordem de pagamento.

8) ASIBAMA NACIONAL x JFDF Inicialmente foi obtida liminar para impedir o

andamento do concurso. Todavia, o certame

prosseguiu em razão de processo administrativo em

que se alegou emergência ambiental (SLAT). O MPF

se manifestou favoravelmente à Asibama

NACIONAL. O juiz indeferiu pedido de prova oral.

Em 04/03/2013, foi prolatada sentença julgando

parcialmente procedente os pedidos para que os

próximos certames contenham limites de tempo e

atividade dos contratados. A Asibama NACIONAL

interpôs apelação em 11/09/2013 para que os já

contratados não tenham seus contratos prorrogados

indefinidamente. Em 13/12/2013, o processo foi

concluso para o Desembargador João Batista

Moreira. Em 06/03/2015, o processo baixou em

diligência para a 1ª instância. Em 30/04/2015, o

processo foi remetido para a 5ª turma. Em 25/05/2015, o processo retornou para a 2ª Instância.

UNIÃO 2009.34.00.005906-3 Ação Civil Pública contra a TRF1

contratação de temporários do 2009.01.00.019106-1

MMA (prejudicado em razão da sentença) SLAT

Sentença

2009.01.00.019760-7 78184-53.2010.4.01.0000

AG 1.428.837 (no STJ)

(prejudicado em razão da

sentença)

9) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO

Revisão Geral dos 13,23%

Sentença Acórdão parcial

JFDF

2009.34.00.022918-9

Em 16/09/2010, foi prolatada sentença que julgou os

pedidos improcedentes e condenou a Asibama

NACIONAL a pagar R$ 2.000,00 de honorários. Em

18/10/2010 foram opostos Embargos de Declaração e

o Juiz manteve sua decisão sem dar outras

considerações. Em 08/04/2011, foi interposto recurso

de apelação, requerendo, inclusive, a redução da

condenação em honorários. Em 17/01/2012,

despachamos com o Desembargador Relator. O

julgamento do processo começou no dia 08/02/2012

e está 1 x 1. O terceiro Desembargador Kassio

Marques pediu vista e aguardamos a re- inclusão do

processo na pauta de julgamento. Em 05/09/2012, a

Turma decidiu remeter o processo para o MPF. O

MPF se manifestou em 05/12/2012 e os autos estão

conclusos ao relator. Há reiterados pedidos de

prioridade, sendo que, em 25/09/2013, despachamos

com o relator e o processo aguarda julgamento. Em 4/6/2014, o processo foi atribuído à

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351

Juíza convocada GILDA SIGMARINGA SEIXAS.

Em 17/12/2014, foi determinada a redistribuição por

sucessão a Desembargadora Federal Gilda

Sigmaringa Seixas. Em 09/12/2015, foi determinada

a inclusão do processo na pauta de julgamento de

16/12/2015.

10) ASIBAMA NACIONAL x JFDF Inicialmente foi obtida liminar para impedir

provisoriamente os descontos. Em 18/05/2011, a

Asibama NACIONAL apresentou réplica e em

15/12/2011 foi juntada a nossa petição dispensando a

produção de provas, porque a causa é essencialmente

de direito. Em 05/03/2013, foi prolatada sentença

julgando improcedentes os pedidos. Em Razão da

sentença improcedente, os acórdãos favoráveis

obtidos em sede de agravo de instrumento perderão

objeto. Em 01/07/2013, a Asibama NACIONAL

interpôs recurso de apelação que aguarda remessa

para o Tribunal desde 09/10/2013. Em 18/12/2013, o

processo foi concluso para o Desembargador Luciano

Tolentino. Em 4/6/2014, o processo foi atribuído para

o Juiz

convocado Rafael Paulo Soares Pinto. Em

30/10/2014, o processo foi concluso para decisão.

UNIÃO, IBAMA e ICMBio 8834-60.2010.4.01.3400

Não incidência de IR sobre o

Abono Permanência

TRF1

(este processo está relacionado com 19385-17.2010.4.01.0000

o item 16 deste relatório) (processo baixado)

70967-56.2010.4.01.0000 (processo baixado)

Liminar Sentença

11) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO, IBAMA e ICMBio

Não incidência do IR sobre o

Auxílio-Creche ou Assistência Pré-

Escolar

Sentença

JFDF

8835-45.2010.4.01.3400

TRF1

21717-54.2010.4.01.0000

(processo baixado)

21716-69.2010.4.01.0000

(processo baixado)

22970-77.2010.4.01.0000 (processo baixado)

Liminar obtida para impedir provisoriamente os

descontos. Em 08/11/2011, os agravos foram

baixados à origem e a decisão liminar está mantida

pelo TRF1. Em 29/04/2013, foi prolatada sentença

julgando os pedidos parcialmente procedentes

para determinar a não incidência tributária do IR.

A Asibama NACIONAL interpôs embargos de

declaração para explicitar a abrangência nacional da

sentença, sendo esse recurso provido em 29/07/2013

para fixar a procedência aos servidores listados na

petição inicial. Em 26/08/2013, a Asibama

NACIONAL interpôs recurso de apelação para condenar os Institutos junto com a União. Em 8/5/2014, houve a expedição de intimação para a AGU. Em 26/8/2014, foi expedido novo mandado para intimação da AGU. Em 13/11/2014, foi juntada petição da AGU na 1ª Instância. Em 06/02/2015, concluso para despacho. Em 18/02/2015, devolvido com despacho. Em 25/03/2015, foi juntada petição e ordenada a publicação de despacho. Em 01/09/2015, houve sessão de julgamento, oportunidade em que a Associação ressaltou da tribuna que havia problema processual que precisava ser sanado antes do julgamento pelo Tribunal, o que foi acolhido pelos Desembargadores. Em 17/09/2015, o processo baixou para diligência na 1ª instância.

12) ASIBAMA NACIONAL x

Coordenador Geral de Gestão de

Pessoas do MMA

Manutenção do auxílio alimentação

dos grevistas do MMA 2010

Liminar Sentença

JFDF 26361-25.2010.4.01.3400

STJ

MS 16506 (processo baixado)

Inicialmente foi obtida liminar para impedir

provisoriamente novos descontos. Em 14/12/2010, o

Juízo do DF revogou a liminar e declinou a

competência para o STJ. No STJ, em 19/05/2011, o

Min. Presidente determinou a extinção do processo

por falta de pagamento das custas iniciais. Em

26/05/2011 e 07/06/2011 recorremos informando que

as custas estavam pagas desde o inicio do processo.

O Ministro Presidente reconheceu o pagamento das

custas, mas, julgou pela incompetência do STJ.

Interpusemos pedido de reconsideração que foi

acolhido em 25/08/2011. O

STJ determinou o retorno dos autos para a 1ª

Instancia no DF para julgar definitivamente a causa.

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352

Em 18/07/2012, foi prolatada sentença julgando os

pedidos improcedentes. Em 09/10/2012 foi interposto

recurso de apelação da Asibama NACIONAL e o

processo está concluso com o Desembargador Relator

Néviton Guedes desde 10/09/2013. Em 15/7/2014, o

processo foi remetido para a Desembargadora Selene

de Almeida. Em 17/12/20014, foi determinada a

redistribuição por sucessão a Desembargadora

Federal Gilda Sigmaringa Seixas. Em 18/12/2014, o

processo foi

recebido no gabinete e concluso para relatório e voto.

13) ASIBAMA NACIONAL x

Presidência da República 2º Processo de Contagem Especial

por insalubridade e periculosidade

Acórdão

STF

MI nº 3704

O MI foi distribuído em 16/02/2011 e, em

31/05/2011, a tentativa de acelerar a contagem por

pedido liminar foi indeferida. A jurisprudência não

aceita antecipação de tutela em Mandado de Injunção.

Em 10/05/2013, o Min. Relator RICARDO

LEWANDOWSKI deu parcial procedência aos

pedidos, entretanto, com efeitos mais limitados

que o anterior MI 1067, também da Asibama

NACIONAL. Em 17/05/2013, a Asibama

NACIONAL interpôs agravo regimental que aguarda

julgamento desde 04/06/2013. Em 16/06/2015, houve

a substituição da relatoria para o Min. EDSON

FACHIN. Em 04/12/2015, a turma negou provimento ao recurso da Associação.

14) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA, ICMBio e União

Ação requerendo (para os servidores

que ingressaram no serviço público

até 31/12/2003) que a GDAEM

(recebida pela média de valores) seja

incorporada em sua integralidade

OU que seja incorporada em 90

pontos OU, ainda, que haja paridade

na correção dos valores pagos.

Sentença

JFDF 25880-28.2011.4.01.3400

(processo principal)

A ação foi ajuizada em 04/05/2011 e, como esperado,

o pedido liminar para tentar a paridade da GDAEM

antes do final do processo foi indeferido. Não recorremos, porque há varias leis que impedem

34984-44.2011.4.01.3400

(exceção de

incompetência)

(prejudicado em razão da

sentença)

liminar sobre o tema. Foi uma tentativa a pedido da

Diretoria da Asibama NACIONAL. Em 18/08/2011,

apresentamos réplica à contestação da União. Em

04/11/2011, o IBAMA e o ICMBio opuseram

exceção de incompetência requerendo que a ação

fosse desmembrada e tramitasse no foro de domicílio de cada associado. Em 16/11/2011, impugnamos a exceção de incompetência e, em

TRF1 8865-27.2012.4.1.0000

(agravo de instrumento)

(prejudicado em razão da

sentença)

24/11/2011, o juiz acolheu a impugnação da

Asibama NACIONAL e julgou improcedente a

exceção de incompetência. O IBAMA e o ICMBio

interpuseram recurso de agravo de instrumento e

tanto o recurso quanto os processos na 1ª instância

(principal e exceção de incompetência) aguardam decisão desde 13/03/2012. Em 14/03/2012, a Asibama NACIONAL se manifestou sobre o agravo interposto. Em 08/05/2012, foi pedido que o TCU e o MPOG apresentassem o retorno da Nota 129/2010. O juiz acolheu o pedido em 13/08/2012 e determinou a manifestação do TCU e MPOG. Em 04/02/2014, houve prolação de sentença julgando os pedidos improcedentes. Em 14/04/2014, a Asibama NACIONAL opôs embargos de declaração, pois os pedidos não foram analisado corretamente. Os réus foram intimados e, em 27/03/2014, a Procuradoria juntou petição e o processo retornou concluso para sentença desde 3/4/2014. Em 20/10/2014, a Associação interpôs recurso de apelação e, em 6/11/2014, foi determinada vista para a AGU. Em 03/03/2015, o processo foi distribuído por dependência a Desembargadora Federal Gilda Sigmaringa Seixas. Em 04/03/2015, o processo recebido no gabinete.

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353

15) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA, ICMBio e União

Ação requerendo (para os servidores

que ingressaram no serviço público

até 31/12/2003) que a GDAMB, a

GTEMA e a GDAEM

(por 50 pontos) seja incorporada em

sua integralidade OU no valor de

pontos que o ativo receber

desvinculado da avaliação de

desempenho.

JFDF 49100-55.2011.4.01.3400

Em 06/09/2011, a ação foi ajuizada e, em 25/11/2011,

o Juiz despachou determinando o aumento do valor

da causa para uma quantia condizente com a

pretensão almejada. Em 12/12/2011, a Asibama

NACIONAL se manifestou explicando que o valor da

causa está correto ou que, alternativamente, seja

atribuído à causa o valor do proveito econômico de

apenas um servidor conforme jurisprudência. Em

09/05/2012, o pedido da Asibama NACIONAL sobre

o valor da causa foi acolhido. Os réus foram citados

e, em 17/12/2012, o juiz determinou a intimação da

Associação para apresentar réplica que foi

apresentada em 20/08/2013. Em 02/09/2013, a AGU

fez carga dos autos e devolveu com petição. Em

21/8/2014, o processo está concluso para apreciar

pedidos de especificação de provas. Em 12/03/2015,

foi determinada a apresentação de alegações finais e

a Associação as apresentou em 22/04/2015. O

processo está concluso para sentença desde

29/07/2015.

16) Maria Angélica, ASIBAMA

NACIONAL e outros x UNIÃO

Não incidência de IR sobre Abono

Permanência (processo relação com

o item 11 deste relatório)

Acórdão

STJ

Pet nº 8745

Em 02/03/2012, a Asibama NACIONAL requereu o

seu ingresso no processo de Incidente de

Uniformização de Jurisprudência e apresentou razões

para a não incidência do IR sobre o Abono

Permanência. O MPF se manifestou em 14/03/2012.

Em 08/10/2012, o Min. Relator Benedito Gonçalves

proferiu despacho reconhecendo a incidência do

imposto de renda sobre as parcelas recebidas a título

de abono de permanência. Foram interpostos vários

recursos e em 25/10/2012, as partes contrárias foram

intimadas para se manifestarem. Em 12/12/2012,

houve o acolhimento de embargos de declaração sem

efeito modificativo. Em 19/12/2012, outra parte

interpôs agravo regimental. Em 21/08/2013, a decisão

de tributação foi mantida e o processo transitou em

julgado em 02/10/2013. Em 02/10/2013, o processo

foi remetido para a Turma Nacional de Uniformização de jurisprudência.

17) ASIBAMA NACIONAL x

Presidente da República

contra a LC nº 140/2011

STF

ADI nº 4757

Em 09/04/2012, a Asibama NACIONAL ajuizou

Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI em face

da Lei Complementar nº 140/2011. O pedido liminar

aguarda apreciação da Ministra Rosa Webber desde

10/04/2012. Em 29/05/2012, a Ministra requisitou

informações da AGU, Presidência e Congresso.

Todas as partes já se manifestaram nos autos. Em

03/07/2012, o MPF se manifestou parcialmente

favorável à concessão da liminar. Em 13/12/2012, a

Min. Rosa recebeu a Asibama Nacional em seu

gabinete para tratar sobre os argumentos favoráveis à

concessão da liminar. Aguarda-se julgamento. Em

06/03/2013, a Min. Relatora aceitou a ANAMMA,

que pede a improcedência da ADI, como amicus

curiae. Em 18/02/2014, fomos novamente recebidos pela Ministra para tratar sobre o processo.

18) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA

Ação civil pública ajuizada em face

do Edital nº 01/2014 de 14/02/2014

contestando a contratação de 20

vagas de servidores temporário para

o CNT-IBAMA.

JFDF 53171-95.2014.4.01.3400

A ação foi ajuizada em 12/08/2014 com pedido

liminar. Em 25/8/2014, o juiz decidiu intimar a AGU

e o MPF antes de decidir sobre a liminar. Em

28/11/2014, o juiz indeferiu a liminar sem enfrentar

os argumentos da petição inicial. Em 17/12/2014, a

Associação opôs Embargos Declaratórios. Em

06/03/2015, o IBAMA se pronunciou sobre o recurso

e a liminar ainda não foi reapreciada. Em

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354

01/06/2015, houve decisão mantendo a decisão

inicial. Em 07/10/2015 e 04/11/2015, as partes se

manifestaram sobre a produção de provas.

19) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO/MMA/SFB

Ação civil pública ajuizada em face

do processo seletivo simplificado nº

01/2014 para a contratação de 24

servidores temporários de nível

superior.

JFDF

93519-58.2014.4.01.3400

A ação foi ajuizada em 23/12/2014 com pedido de

liminar. Em 23/01/2015, foi determinada a

manifestação do MPF para posterior apreciação do

pedido liminar. O MPF se manifestou em 18/02/2015

alegando não haver necessidade de provimento

liminar. Os autos estão concluso para decisão da

liminar desde 30/03/2015. Em 01/12/2015,

reiteramos novamente a necessidade da apreciação do

pedido liminar.

Identificação dos Pedidos Administrativos

Órgão Número do processo

Última posição em 09/12/2015

20) ASIBAMA NACIONAL x

ANP Notificação sobre exploração de gás

não-convencional por faturamento

hidráulico

Notificação nº

00600.017569/2013-78

Processo nº

48610.010646/2013-76

Em 19/11/2013, a Asibama NACIONAL protocolou

notificação extrajudicial questionando a ANP sobre

omissões ambientais referentes ao certame da 12ª

rodada de licitações. Em 10/12/2013, a notificação foi

anexada ao processo de regulamentação do

faturamento hidráulico que tramita no RJ. A ANP

respondeu a notificação em 23/12/2013.

21) ASIBAMA NACIONAL x

MME Notificação sobre exploração de gás

não-convencional por faturamento

hidráulico

MME

Processo nº

48300.008734/2013

Em 21/11/2013, a Asibama NACIONAL protocolou

notificação extrajudicial questionando o MME sobre

omissões ambientais referentes ao certame da 12ª

rodada de licitações. O processo foi enviado para a

assessoria do Ministro e o MME não respondeu à notificação.

22) ASIBAMA NACIONAL x

MMA Notificação sobre exploração de gás

não-convencional por faturamento

hidráulico

MMA

Processo (registro) nº

042143/2013

Em 21/11/2013, a Asibama NACIONAL protocolou

notificação extrajudicial questionando o MMA sobre

omissões ambientais referentes ao certâmen da 12ª

rodada de licitações. Em 3/12/2013, o MMA exigiu

(sem amparo legal) o reconhecimento da firma da

Presidente da Asibama Nacional o que foi atendido. O MMA não respondeu à notificação.

23) ASCEMA NACIONAL x

IBAMA Notificação para que eventual

desconto das horas da COPA seja

precedido de intimação de cada

servidor para exercer seu

contraditório e ampla defesa.

IBAMA

02001.007944/2015-18

A notificação foi protocolada em 30/04/2015 e, em

04/05/2015, o processo foi remetido para

manifestação da COAPE. Houve resposta

informando que eventual desconto não obedecerá aos

princípios do contraditório e da ampla defesa. Não

houve ação judicial, pois, apesar dessa informação,

há noticias que os descontos estão adiados.

24) ASCEMA NACIONAL x

IBAMA Denúncia no MPT sobre a cobrança

ilegal de documentos pelo IBAMA

MPT Inquérito Civil nº

1584/2015

Em 17/07/2015, a Ascema NACIONAL apresentou

denuncia ao Ministério Público do Trabalho

denunciando o envio de cartas cobrando de ativos e

inativos, ilegalmente, a apresentação de laudos

pericias sobre o tempo trabalhado de forma perigosa

e insalubre. Em 17/08/2015, o IBAMA protocolou

petição reconhecendo que a guarda dos documentos

periciais era sua. Em 20/08/2015, houve audiência de

conciliação que não teve resultado devido à

comunicação equivocada do representante legal do

IBAMA. Em 31/08/2015, houve audiência de

conciliação em que o IBAMA tornou a reconhecer a

sua obrigação e se comprometeu a enviar novas cartas

informando o caráter meramente colaborativo sobre a

requisição de documentos periciais. Em 12/11/2015,

o MPT arquivou o processo reconhecendo que o

IBAMA se comprometeu a não

prejudicar os servidores pela falta de laudos periciais.

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25) ASCEMA NACIONAL x

ICMBio Denúncia no MPT sobre a cobrança

ilegal de documentos pelo IBAMA

.

MPT

Inquérito civil nº

2041.2015

Em 17/07/2015, a Ascema NACIONAL apresentou

denuncia ao Ministério Público do Trabalho

denunciando o envio de cartas cobrando de ativos e

inativos, ilegalmente, a apresentação de laudos

pericias sobre o tempo trabalhado de forma perigosa

e insalubre. Em 7/10/2015, o MPT determinou que o

ICMBio se manifestasse sobre a denuncia e, em

12/11/2015, a Associação pediu o prosseguimento do

feito com a apreciação do pedido liminar.

26) ASCEMA NACIONAL x

MMA, IBAMA e ICMBio Pedidos de lista de servidores para

futuro ajuizamento de ação.

.

Em outubro de 2015, a Ascema NACIONAL

protocolou pedidos para que os entes públicos

informassem os nomes dos servidores que estavam de

licença para capacitação em curso de pós graduação

lato sensu, mestrado e doutorado, entre a vigência da Lei nº 13.026/2014 (04/09/2014) e a

promulgação do Decreto Federal nº 8.423/2015 (31/03/2015), excluídos os servidores que se beneficiaram da Ação Coletiva nº 66696- 47.2014.4.01.3400 ajuizada pela Asibama/DF. Em 26/11/2015 e 03/12/2015, o MMA e o IBAMA responderam respectivamente.

27) ASCEMA NACIONAL x

IBAMA Pedido em face do apontamento

errado da greve de 2007

Em novembro de 2015, a Ascema NACIONAL

protocolou pedido junto à Presidência do IBAMA

para que o Instituto cumpra o acordo da greve de 2007

e retire qualquer mácula dos registros funcionais dos servidores que compensaram os dias

parados conforme acordo.

28) ASCEMA NACIONAL x Em 02/12/2015, a Ascema NACIONAL protocolou

pedido junto à GEAP para que ela informe e apresente

a documentação utilizada para o reajuste nos planos

de saúde para 2016.

GEAP Pedido em face do aumento de

37,55%

Identificação dos casos em

grupo ou individuais*

Fórum

Número do processo

Última posição em 09/12/2015

29) CARLOS DANIEL GOMES

TONI e ANTONIO PAULO

DE PAIVA GANME x IBAMA

Retaliação a fiscais do IBAMA / SP

Sentença

JFDF 39753-32.2010.4.01.3400

TRF1 73528-53.2010.4.01.0000

(prejudicado em razão da

sentença)

O pedido liminar foi indeferido e foi interposto

agravo de instrumento, o qual aguarda julgamento

desde 17/07/2011. Em 26/07/2011, o MPF se

manifestou pela denegação da segurança e, em

05/09/2011, houve a certificação dos recebimentos

das decisões pelo réu e pelo MP. Em 30/08/2012 foi

prolatada sentença denegando a segurança. O agravo

de instrumento ficou prejudicado em razão da

sentença de 30/08/2012. Em 25/09/2012, foram

opostos embargos de declaração, os quais foram

providos parcialmente, em 23/09/2013, para prestar

esclarecimentos sem mudança da denegação da

ordem. Em 23/10/2013, foi interposto recurso de

apelação e aguarda-se a intimação do réu ocorrida em

31/03/2014. Em 17/10/2014, a autoridade coatora foi

notificada do recurso interposto. Em 16/01/2015,

autos conclusos para despacho. Em 18/02/2015, foi

devolvido com despacho e ordenada à expedição de

oficio. Em 17/06/2015, foi expedida

intimação ao MPF. Em 08/10/2015, o MPF

apresentou seu parecer.

30) ASIBAMA DO PARA x

IBAMA

Manutenção da Sede Campestre da

Asibama/PA

TRF1

2008.01.00.002116-5

O processo aguarda julgamento do TRF1 desde

20/04/2010. Já foram feitos inúmeros pedidos de

prioridade. Em 02/05/2012, o processo foi

redistribuído para o Desembargador José Amilcar

Carvalho. Em 14/12/2012, a Turma negou provimento ao agravo regimental. Em 25/01/2013, foi oposto embargos de declaração que foi improvido em 09/05/2013. A Asibama NACIONAL

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356

Acórdão

interpôs recurso especial em 09/07/2013. Em

03/10/2015, o processo foi redistribuído para o

Desembargador Federal Kassio Nunes Marques

31) ANTÔNIO CARLOS

RODRIGUES DE CARVALHO e OUTROS x Secretário do RH do MPOG Redistribuição de servidores para o MMA SFB

Sentença

TRF1

2009.34.00.000419-3

Sentença improcedente. O recurso foi remetido ao

TRF1 e está concluso para relatório e voto deste

21/06/2011. Em 04/10/2012, o processo foi

redistribuído para o juiz federal convocado Murilo

Fernandes. Em 30/07/2013, o processo foi

redistribuído para o juiz convocado Renato Martins

Prates. Em 03/10/2013, o processo foi novamente

redistribuído para o Desembargador Kássio Marques.

Em 26/11/2013, a relatoria foi transferida para o

Desembargador Cândido Moraes. Em 26/11/2014, a

relatoria foi repassada para o juiz convocado Cândido

Moraes. Em 16/10/2015, o processo foi redistribuído

para o Juiz Convocado Francisco Neves da Cunha.

32) MARIO JOSÉ SIQUEIRA e

OUTROS x Secretário do RH do

MPOG Redistribuição de servidores

para o MMA SFB

Sentença

TRF1

2009.34.00.000420-3

Sentença improcedente. O recurso foi remetido ao

TRF1 e está concluso para relatório e voto deste

04/07/2011. Em 18/11/2014, a relatoria foi repassada

para o juiz convocado Rafael Paulo Soares Pinto. Em

01/12/2014, o processo foi repassado para o Juiz

Convocado Carlos Augusto Pires Brandão. Em

05/12/2014, o processo remetido ao seu gabinete

tendo sido recebido em 12/12/2014. Em 02/10/2015,

o processo foi redistribuído para o Juiz Convocado

Wagner Mota Alves de Souza.

33) M. V. S. N. (menor impúbere)

x IBAMA

Ação contra suspensão de pensão

pelo TCU

Sentença

JFDF

38578-03.2010.4.01.3400

TRF1 58805-29.2010.4.01.0000

58399-08.2010.4.01.0000

0065271-34.2013.01.3400

(prejudicado em razão da

sentença)

Em 26/08/2010, o pedido liminar foi deferido para

restabelecer provisoriamente a pensão do menor. Em

08/03/2013, foi prolatada sentença julgando o

pedido procedente. A liminar mantida nos recursos

que tramitam no TRF1 perdeu objeto em razão da

sentença favorável. A União e o IBAMA recorreram

e, em 09/10/2013, foram apresentadas as

contrarrazões a ambos os recursos. Em 22/11/2013, o

processo foi remetido para o TRF1. Em

19/03/2014, o processo foi atribuído à relatoria do

Juiz convocado Henrique Gouveia. Em 22/7/2014, o processo foi atribuído ao Juiz convocado Lino Osvaldo Serra Sousa Segundo. Em 13/11/2014, a relatoria foi repassada para o juiz convocado Carlos Augusto Pires Brandão. Em 01/12/2014, o processo redistribuído por sucessão ao Desembargador João Luiz de Sousa. Em 04/12/2014, o processo remetido ao gabinete e recebido em 16/01/2015. O processo aguarda julgamento desde 31/08/2015.

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357

34) JORGE RIBEIRO SOARES x

ANA MARIA EVARISTO CRUX

e HENRIQUE MARQUES

RIBEIRO DA SILVA

Sentença Acórdão

JFDF

38561.59.2013.4.01.3400

Em 19/07/2013, o querelante apresentou queixa-

crime contra os querelados que assinaram carta em

nome da ASIBAMA NACIONAL e da ASIBAMA

DF na defesa de direitos dos associados. Em

27/09/2013, foi prolatada sentença rejeitando a

queixa-crime por falta de fundamento. Em

07/10/2013, o querelante interpôs recurso e os

querelados apresentaram suas contrarrazões. Em

9/09/2014, o recurso do querelante foi provido para

que a queixa seja recebida pelo juízo de 1ª Instância.

ões de ambas as partes. Os querelados interpuseram

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358

Recurso Especial cujo seguimento foi negado em

9/1/2015. Dessa decisão, foi interposto Agravo que

foi remetido ao STJ em 04/05/2015. O MPF

apresentou parecer em 30/06/2015 e os autos estão

conclusos para julgamento desde 01/07/2015.

35) ALEXANDRE BEZERRA

DE ANDRADE e OUTROS x

União (MMA)

JFDF

82303-37.2013.4.01.3400

Em 19/12/2013, foi ajuizada ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes

administrativos no PECMA. Em 24/04/2014, a AGU

fez carga dos autos para apresentar contestação. Em 14/8/2014, foi protocolada a réplica dos autores. Em 23/02/2015, os autores juntaram precedentes favoráveis e o processo está concluso para sentença desde 28/04/2015.

36) MYRCE MILLENE

SILVA e OUTROS x União

(MMA)

JFDF 82302-52.2013.4.01.3400

Em 19/12/2013, foi ajuizada ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes administrativos

no PECMA. Em 24/04/2014, a AGU apresentou contestação. Em 25/6/2014, foi

protocolada a réplica dos autores. A AGU protocolou petição em 22/7/2014. Em 23/10/2014, o processo foi concluso para decisão. Em 24/03/2015, os autores juntaram precedentes favoráveis e o processo está concluso para sentença desde 09/04/2015.

37) HALLINE LANDRA

RAMOS e OUTROS x União

(MMA)

JFDF

15508-78.2015.4.01.3400

Em 20/3/2015, foi ajuizada a 3ª ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes administrativos

no PECMA. Em 27/04/2015, a AGU fez carga dos autos para apresentar contestação. Em

17/07/2015, foi protocolada a Réplica dos servidores. Em 08/12/2015, foi aberto prazo para alegações finais.

38) JORGE RIBEIRO SOARES

x VITOR LUIS CURVELO

SARNO

JFDF

9145-75.2015.4.01.3400

Em 19/2/2015, o interpelante questionou o conteúdo

de entrevista feita à Ascema Nacional. Em

6/05/2015, o interpelado apresentou sua resposta.

Em 09/07/2015, os autos foram entregues para o interpelante.

39) JORGE RIBEIRO SOARES x

ANA MARIA EVARISTO CRUX

e HENRIQUE MARQUES

RIBEIRO DA SILVA

TJDFT

2015.01.1.033236-2

Em 21/05/2015, a Ré apresentou contestação à ação

de indenização por danos materiais e morais proposta

pelo Autor. Em 25/08/2015, a Ré especificou as

provas que pretende produzir. Em 11/11/2015, houve

a prolação de sentença julgando improcedentes os

pedidos em face dos ex- Presidentes das Asibamas

DF e Nacional.

Sentença

Legenda:

[ ] - Andamento nos últimos 60 dias

JFDF – Seção Judiciária da Justiça Federal no Distrito Federal

MPF – Ministério Público Federal

PGR - Procuradoria Geral da

República PPS – Partido Popular

Socialista

STF – Supremo Tribunal Federal

STJ – Superior Tribunal de Justiça

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359

TRF1 – Tribunal Regional Federal da 1ª Região

* Ação em que o caso individual representa um direito emblemático para toda a Categoria. A demanda

foi autorizada pela Diretoria da ASIBAMA NACIONAL

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360

PROCESSOS ARQUIVADOS DEFINITIVAMENTE

Identificação dos casos Fórum

Número do processo

Resumo

Arquivado 1)

IBAMA x ASIBAMA

NACIONAL

Reintegração de Posse do edifício sede durante a greve de 2010

JFDF 17756-90.2010.4.01.3400

Em 12/11/2010, foi prolatada sentença extinguindo o

processo por falta de interesse processual. Em

19/07/2011, o IBAMA foi intimado da sentença. Em

10/10/2011 o processo foi arquivado.

Arquivado 2)

ASIBAMA NACIONAL x

Presidência da República 1º Processo de Contagem Especial

por insalubridade e periculosidade

STF

MI nº 1067

Em 18/09/2009, o STF julgou procedentes os

pedidos da Asibama NACIONAL, reconhecendo o

direito à contagem especial para seus associados. A

Associação avalia periodicamente os efeitos dessa

decisão.

Arquivado 3)

Genice Vieira Santos x Mônica

Bispo dos Santos

Prorrogação da licença maternidade

JFDF

2008.34.00.038303-8

O pedido liminar foi deferido para prorrogar a licença

maternidade antes de a União estender

voluntariamente esse direito para todas as gestantes

do serviço público federal. Em 06/04/2010, foi

prolatada sentença confirmando a liminar

concedida e, em 17/05/2011, o TRF1 confirmou a

decisão e extinguiu o processo. O processo transitou

em julgado em 14/07/2011 e foi arquivado em

04/10/2011.

Arquivado 4)

ASIBAMA NACIONAL x

Ministro e Diretora do MPOG

Corte de ponto nacional da greve de

2010

STJ MS nº 15270

O pedido liminar foi indeferido e, em 17/01/2011, o

MPF pugnou pela denegação da segurança.. O

processo perdeu objeto em razão do acordo para

reposição dos dias parados. Em 12/09/2011, o Min.

Benedito Gonçalves julgou monocraticamente o

processo alegando ilegitimidade passiva da

autoridade coatora. Em 20/09/2011, a Asibama

NACIONAL interpôs agravo regimental indicando

que há nos autos prova escrita de que a ordem do corte

de ponto partiu da autoridade coatora. Em 14/03/212,

o Min. Benedito julgou prejudicado o recurso da

Asibama NACIONAL em face do ACORDO sobre

o ponto dos grevistas, justamente o objeto deste

processo. O processo acabou e transitou em julgado em 02/04/2012.

Arquivado 5)

Helena Lúcia de Azevedo

Campos x IBAMA Integralização de aposentadoria de

servidora acometida de neoplasia

maligna não reconhecida pela

DIAMS/IBAMA

JFDF

2009.34.00.014170-4

Ambas as partes requereram perícia e apresentaram

quesitos. O juiz deferiu os pedidos e determinou a

realização de perícia em 26/10/2010. Em 29/04/2011,

houve intimação das partes a se manifestarem sobre

os honorários periciais. Em 11/07/2011,

concordamos com a perícia e reiteramos o pedido de

gratuidade de justiça. Em 09/09/2011, foi proferida

decisão negando a gratuidade de justiça e

determinando à autora o pagamento do valor da

perícia. Em 29/02/2012, a autora pediu desistência do

processo. Em 23/04/2012, foi prolatada sentença

extinguindo o processo. Em 12/06/2012, o processo foi arquivado.

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361

Arquivado 6)

União x ASIBAMA NACIONAL Abusividade da Greve de 2010

STJ

Pet nº 7883/DF

No dia 12/05/2010, a 1ª Seção do STJ julgou, pela 1ª

vez, o direito de greve do servidor público com

fundamento na legislação celetista e reconheceu o

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362

direito de greve dos servidores da Carreira de

Especialista em Meio Ambiente referente ao

movimento deflagrado em 2010. Em virtude da

saída da Min. Eliana Calmon do STJ, o novo relator

designado é o Min. Cezar Rocha. O processo aguarda

julgamento dos recursos da ASIBAMA NACIONAL

e da CONDSEF. A União juntou no processo o

acordo sobre a greve de 2010 e, em 01/03/2011,

houve despacho para nos manifestarmos sobre o

interesse em prosseguir com o processo. Em

10/03/2011, peticionamos requerendo o

prosseguimento do feito para que STJ esclarecer a

extensão dos efeitos do julgamento da Min. Eliana

Calmon. Em 03/11/2011 o Min. Benedito Gonçalves

reconsiderou parcialmente a decisão de extinção do

processo e determinou a remessa dos autos ao Min.

Cesar Rocha para que ele redija o acórdão quanto ao

tema da multa. Em 05/12/2011, foi interposto novo

agravo regimental pela Asibama NACIONAL para

que o Min. Cesar Rocha se manifestasse sobre todos

os temas do processo e não apenas quanto à multa.

Em 01/03/2012, o Min. Cesar despachou informando

que ele não se reconhece competente para decidir o

recurso da Asibama e devolveu a relatoria para o Min.

Benedito. Em 26/03/2012, despachamos com o Min.

Benedito e outros Ministros posteriormente. Em

23/05/2012, os Embargos de Declaração foram

julgados parcialmente procedente para prestarem

alguns esclarecimentos, mas, na essência, o Tribunal

não deu uma resposta efetiva aos questionamentos da

Asibama NACIONAL. Como este era o 4º recurso

seguido para o mesmo Ministro e, segundo a

percepção do julgamento, não havia disponibilidade

de os Ministros se aprofundarem mais ainda na

questão, optamos por deixar de recorrer, até porque,

não havia matéria constitucional. Em 04/06/2012, a

Asibama peticionou de forma final frisando o

entendimento vitorioso no processo. Em 08/06/2012,

o MPF peticionou informando que não há matéria

constitucional para recurso ao STF. O processo

transitou em julgado em 01/08/2012 e foi arquivado.

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363

Arquivado 7)

ASIBAMA NACIONAL x

Presidente da República

Nulidade da criação do ICMbio

STF ADI nº 4029/DF

Em 07/03/2012, o plenário do STF reconheceu a

abrangência nacional da Asibama NACIONAL e, por

10 votos a 1, acolheu os argumentos apresentados,

deu provimento à ação e julgou inconstitucional a

Lei nº 11.516/07 que criou o ICMBio. No dia

seguinte, a AGU usou argumentos políticos para

rever a decisão de inconstitucionalidade e os

Ministros do STF, de forma ilegal, julgaram a ação

improcedente. Mesmo no segundo julgamento, os

Ministros reconheceram que a Asibama Nacional

estava com a razão e determinaram que o Congresso

Nacional observasse o § 9º, do art. 62, da Constituição

que obriga as Medidas Provisórias a passarem por

uma comissão mista de deputados e senadores antes

de serem votadas. Em 11/04/2012, despachamos com

o Min. Fux manifestando que a alteração do

julgamento foi ilegal. Em 27/06/2012, o acórdão foi

publicado. Por orientação da Diretoria da Asibama

Nacional, não

foi interposto recurso e o processo transitou em

julgado em 07/08/2012.

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364

Arquivado 8)

MAGDA MARISE SIQUEIRA

FARIAS e OUTROS x IBAMA

Mandado de Segurança contra

remoção forçada pelo fechamento

da Unidade Avançada de Catalão

Liminar 1 Liminar 2 Sentença

JFDF 36228-37.2013.4.01.3400

TRF1

0065271-34.2013.01.3400

Em 09/07/2013, o pedido liminar foi deferido para

impedir a remoção dos servidores impetrantes. As

autoridades coatoras apresentaram informações e, em

27/08/2013, a decisão liminar anterior foi revertida,

isto é, indeferida. Foi interposto pedido de

reconsideração que foi rejeitado em 10/10/2013. Em

25/11/213, o IBAMA pediu a extinção do processo e

em 09/12/2013 foi juntado o mandado de intimação

do Ministério Público. Em 18/8/2014, foi prolatada

sentença de improcedência. Houve perda do objeto.

Em 29/10/2013, foi interposto agravo de instrumento

que está concluso para decisão.

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365

Relatório de processos da Ascema NACIONAL

Posição em: 01/09/2015 Número de liminares ganhas: 7

Número total de casos: 35 Número de liminares mantidas válidas: 3

Número de processos ativos: 31 Número de sentenças desfavoráveis recorridas: 12

Número de casos coletivos: 20 Número de sentenças favoráveis: 4

Número de casos individuais/grupo: 11 Número de acórdãos favoráveis com recurso: 2

Número de processos administrativos: 6 Número de decisões definitivas favoráveis: 4

Identificação dos casos

coletivos

Fórum

Número do processo

Última posição em 01/09/2015

1) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA

Enquadramento e retroativos

referentes à Lei nº 10.410/02

Sentença

JFDF

2007.34.00.039388-5

Em 26/04/2011, foi prolatada sentença que indeferiu

os pedidos e condenou a Asibama NACIONAL a

pagar R$ 9.977,00 de honorários ao IBAMA. O Juiz

entendeu que não houve ilegalidade no

posicionamento da Lei nº 10.410/2002 e que não há

direito adquirido a regime de remuneração. Em

06/05/2011, foram opostos Embargos de Declaração

e o Juiz manteve sua decisão sem dar outras

considerações. Em 07/06/2011, foi interposto recurso

de apelação, requerendo, inclusive, a redução da

condenação em honorários. O recurso está concluso

para relatório e voto deste 18/07/2011. O processo foi

redistribuído e remetido para o Juiz Convocado

Murilo Fernandes em 09/10/2012, para o Juiz Renato

Martins Prates em 31/07/2013 e

novamente para o Juiz Cândido Moraes em

26/11/2013.

2) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA e outros

Pagamento correto das diárias antes

do deslocamento

Sentença

JFDF

2008.34.00.025591-7

O juiz entendeu que o julgamento da causa só

depende de documentos e indeferiu a produção de

prova testemunhal. Devido à escassez de provas

documentais, os pedidos foram julgados

improcedentes em 05/09/2012. Foram opostos

embargos de declaração, os quais foram providos, em

11/12/2012, apenas para adequar o comando da

sentença mantendo a improcedência dos pedidos. Em

22/02/2013, a Asibama NACIONAL interpôs recurso

de apelação e o processo esta concluso com a

Desembargadora Neuza Maria desde 29/04/2013. Em

19/03/2014, a relatoria foi repassada para o Juiz

convocado Henrique Gouveia. Em 22/7/2014, a

relatoria foi repassada para o Juiz convocado Lino

Osvaldo Serra. Em 17/11/2014, a relatoria foi

repassada para o Juiz convocado Carlos Augusto

Pires Brandão. Em 01/12/2014 a relatoria foi

redistribuída por sucessão ao Desembargador

convocado João Luiz de Sousa e, em 12/01/2015, o processo foi recebido no gabinete do novo Relator.

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366

3) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA

Contagem do Interstício previsto no

art. 25, da Lei nº 10.410/2002

Sentença Acórdão (2x1)

JFDF

2008.34.00.004465-2

Em 31/07/2009, foi prolatada sentença que julgou os

pedidos improcedentes e condenou a Asibama

NACIONAL a pagar R$ 3.000,00 de honorários. Foi

interposto recurso que aguarda julgamento desde

01/03/2011. Em 27/05/2011 o processo foi

redistribuído para o Desembargador Kassio Marques

e novamente redistribuído para o Desembargador

Ney Belo em 28/06/2013. Despachamos com o

Desembargador no dia 11/09/2013. Em 30/10/2013,

o recurso foi improvido por 2 votos a 1. O acórdão

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367

foi disponibilizado em 05/05/2014 e foram opostos

recurso de Embargos de Declaração em 12/05/2014.

Em 7/8/2014, o processo foi enviado para o Juiz

convocado Carlos Augusto Pires Brandão. Em

06/10/2014, a a relatoria foi repassada para o Juiz

convocado Jamil Rosa de Jesus Oliveira. Em

16/12/2014, a relatoria foi redistribuída por sucessão

ao Desembargador Federal Jamil Rosa de Jesus

Oliveira. Em 16/03/2015, foi concedida vista a

Advocacia Geral da União. No dia 20/03/2015,

processo devolvido pela AGU na 1ª Turma.

4) PPS x Presidente da República STF O MPF opinou pela improcedência da ação

do PPS. Em 04/10/2010, a Asibama NACIONAL

pediu o seu ingresso na lide. O processo foi

redistribuído para o Min. Luiz Fux e aguarda

julgamento desde 11/03/2011.

ASIBAMA NACIONAL atua ADI nº 3989

como na condição de amicus curiae

Concessão Florestal - aplicação do

art. 49 XVII da CF

5) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO, IBAMA e ICMBio

Suspensão da cota parte do auxílio-

creche / assistência pré-escolar

JFDF

10133-72.2010.4.01.3400

Os réus apresentaram suas contestações. A questão é

essencialmente de direito e se aguarda julgamento.

Em 02/03/2012, a Asibama NACIONAL juntou nos

autos um precedente favorável em caso semelhante

(sentença). Em 06/08/2012, os Institutos informaram

que não produzirão mais provas. Em 26/05/2015,

houve prolação de sentença julgando os pedidos

improcedentes apesar da grande jurisprudência em

sentido contrario. A Ascema NACIONAL interpôs

recurso de apelação.

6) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO, IBAMA e ICMBio

Não incidência da Contribuição

Previdenciária sobre o 1/3

constitucional de férias

Sentença Acórdão

anulado

JFDF

2009.34.00.014169-4

O pedido liminar foi deferido, mas, o Juiz reviu sua

posição e, em 26/11/2010, foi prolatada sentença que julgou os pedidos improcedentes e condenou a

TRF1

2009.01.00.029149-2

(processo baixado)

2009.01.00.031993-0

(processo baixado)

Asibama NACIONAL a pagar R$ 6.000,00 de

honorários. Em 09/05/2011, foi interposto recurso de

apelação. Em 23/08/2011, a 7ª Turma deu

provimento ao recurso da Asibama NACIONAL

para impedir a tributação dos associados listados nas fls. 27/107. Em 09/09/2011, foi interposto embargos

de declaração para provocar o Tribunal a explicitar a abrangência da decisão para todo Brasil. Em 01/12/2011, a União impugnou e apresentou embargos de declaração. No dia 15/02/2012, despachamos com o Desembargador Relator sobre a necessidade de provimento do recurso da Asibama NACIONAL. Periodicamente pedimos prioridade de julgamento no gabinete do relator. Em 28/8/2014, o acórdão favorável foi anulado devido a constatação de um erro de intimação da AGU e o processo será novamente julgado na 2ª instância. Em 24/10/2014, o processo baixou para a 1ª Instância para nova intimação da União sobre o recurso de apelação da Associação. Em 09/03/2015 o processo foi recebido na 7ª Turma e o processo baixou para a 1ª instância para nova diligência. Em 21/08/2015, o processo retornou à 2ª Instância para julgamento.

7) ASIBAMA NACIONAL x

ICMBio

Ação Cautelar de Ação Civil

Pública contra mudança da sede do

ICMBio

JFDF

2009.34.00.000391-4

A Associação apresentou réplica e pediu a

condenação por má-fé do ICMBio por ter mentido no

processo. Em 01/06/2011, houve exposição sobre

o andamento deste processo aos servidores na sede do

ICMBio. Em 30/08/2011 e 10/10/2011 despachamos

no gabinete do Juiz solicitando prioridade ao caso. No

dia 23/02/2012, a Asibama NACIONAL se

pronunciou sobre documentos

juntados pelo ICMBio e requereu a procedência da

ação, bem como a condenação do ICMBio por má

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368

Sentença

fé. Depois de muita insistência, o ICMBio

finalmente apresentou o Habite-se da sua sede e,

em 13/09/2013, o ICMBio foi condenando a pagar

R$ 1.500,00 de honorários advocatícios, pois deu

causa à ação. A Asibama NACIONAL opôs

embargos de declaração informando que o processo

deveria prosseguir para a obtenção do Alvará de

Funcionamento, sendo que, novamente intimado

sobre isso, o ICMBio apresentou também o Alvará

de Funcionamento, sobrevindo nova sentença, em

16/09/2013, mantendo a primeira que reconheceu a

desídia do ICMBio. Em 07/11/2013, o ICMBio

peticionou nos autos. Em 12/05/2014, o processo

transitou em julgado. Foi requerido o cumprimento da

sentença (pagamento de honorários) e, em

20/11/2014, foi pedido o pagamento dos honorários

de sucumbência para os advogados da Associação.

Em 05/05/2015, foi

deferida a RPV para o pagamento de honorários

advocatícios.

8) ASIBAMA NACIONAL x JFDF Inicialmente foi obtida liminar para impedir o

andamento do concurso. Todavia, o certame

prosseguiu em razão de processo administrativo em

que se alegou emergência ambiental (SLAT). O MPF

se manifestou favoravelmente à Asibama

NACIONAL. O juiz indeferiu pedido de prova oral.

Em 04/03/2013, foi prolatada sentença julgando

parcialmente procedente os pedidos para que os

próximos certames contenham limites de tempo e

atividade dos contratados. A Asibama NACIONAL

interpôs apelação em 11/09/2013 para que os já

contratados não tenham seus contratos prorrogados

indefinidamente. Em 13/12/2013, o processo foi

concluso para o Desembargador João Batista

Moreira. Em 06/03/2015, o processo baixou em

diligência para a 1ª instância. Em 30/04/2015, o

processo foi remetido para a 5ª turma. Em 25/05/2015, o processo retornou para a 2ª Instância.

UNIÃO 2009.34.00.005906-3

Ação Civil Pública contra a TRF1

contratação de temporários do 2009.01.00.019106-1

MMA (prejudicado em razão da sentença) SLAT

Sentença

2009.01.00.019760-7 78184-53.2010.4.01.0000

AG 1.428.837 (no STJ)

(prejudicado em razão da

sentença)

9) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO

Revisão Geral dos 13,23%

Sentença Acórdão parcial

JFDF

2009.34.00.022918-9

Em 16/09/2010, foi prolatada sentença que julgou os

pedidos improcedentes e condenou a Asibama

NACIONAL a pagar R$ 2.000,00 de honorários. Em

18/10/2010 foram opostos Embargos de Declaração e

o Juiz manteve sua decisão sem dar outras

considerações. Em 08/04/2011, foi interposto recurso

de apelação, requerendo, inclusive, a redução da

condenação em honorários. Em 17/01/2012,

despachamos com o Desembargador Relator. O

julgamento do processo começou no dia 08/02/2012

e está 1 x 1. O terceiro Desembargador Kassio

Marques pediu vista e aguardamos a re- inclusão do

processo na pauta de julgamento. Em 05/09/2012, a

Turma decidiu remeter o processo para o MPF. O

MPF se manifestou em 05/12/2012 e os autos estão

conclusos ao relator. Há reiterados pedidos de

prioridade, sendo que, em 25/09/2013, despachamos

com o relator e o processo aguarda julgamento. Em

4/6/2014, o processo foi atribuído à Juíza convocada

GILDA SIGMARINGA SEIXAS. Em 17/12/2014,

foi determinada a redistribuição por sucessão a

Desembargadora Federal Gilda Sigmaringa Seixas.

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369

10) ASIBAMA NACIONAL x UNIÃO, IBAMA e ICMBio

JFDF 8834-60.2010.4.01.3400

Inicialmente foi obtida liminar para impedir

provisoriamente os descontos. Em 18/05/2011, a

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370

Não incidência de IR sobre o

Abono Permanência

(este processo está relacionado com

o item 16 deste relatório)

Liminar Sentença

TRF1

19385-17.2010.4.01.0000

(processo baixado)

70967-56.2010.4.01.0000 (processo baixado)

Asibama NACIONAL apresentou réplica e em

15/12/2011 foi juntada a nossa petição dispensando a

produção de provas, porque a causa é essencialmente

de direito. Em 05/03/2013, foi prolatada sentença

julgando improcedentes os pedidos. Em Razão da

sentença improcedente, os acórdãos favoráveis

obtidos em sede de agravo de instrumento perderão

objeto. Em 01/07/2013, a Asibama NACIONAL

interpôs recurso de apelação que aguarda remessa

para o Tribunal desde 09/10/2013. Em 18/12/2013, o

processo foi concluso para o Desembargador Luciano

Tolentino. Em 4/6/2014, o processo foi atribuído para

o Juiz

convocado Rafael Paulo Soares Pinto. Em

30/10/2014, o processo foi concluso para decisão.

11) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO, IBAMA e ICMBio

Não incidência do IR sobre o

Auxílio-Creche ou Assistência Pré-

Escolar

Sentença

JFDF

8835-45.2010.4.01.3400

TRF1

21717-54.2010.4.01.0000

(processo baixado)

21716-69.2010.4.01.0000

(processo baixado)

22970-77.2010.4.01.0000 (processo baixado)

Liminar obtida para impedir provisoriamente os

descontos. Em 08/11/2011, os agravos foram

baixados à origem e a decisão liminar está mantida

pelo TRF1. Em 29/04/2013, foi prolatada sentença

julgando os pedidos parcialmente procedentes

para determinar a não incidência tributária do IR.

A Asibama NACIONAL interpôs embargos de

declaração para explicitar a abrangência nacional da

sentença, sendo esse recurso provido em 29/07/2013

para fixar a procedência aos servidores listados na

petição inicial. Em 26/08/2013, a Asibama NACIONAL interpôs recurso de apelação para

condenar os Institutos junto com a União. Em 8/5/2014, houve a expedição de intimação para a AGU. Em 26/8/2014, foi expedido novo mandado para intimação da AGU. Em 13/11/2014, foi juntada petição da AGU na 1ª Instância. Em 06/02/2015, concluso para despacho. Em 18/02/2015, devolvido com despacho. Em 25/03/2015, foi juntada petição e ordenada a publicação de despacho. Em 01/09/2015, houve sessão de julgamento, oportunidade em que a Associação ressaltou da tribuna que havia problema processual que precisava ser sanado antes do julgamento pelo Tribunal, o que foi acolhido pelos Desembargadores.

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12) ASIBAMA NACIONAL x

Coordenador Geral de Gestão de

Pessoas do MMA

Manutenção do auxílio alimentação dos grevistas do MMA 2010

Liminar Sentença

JFDF

26361-25.2010.4.01.3400

STJ

MS 16506 (processo baixado)

Inicialmente foi obtida liminar para impedir

provisoriamente novos descontos. Em 14/12/2010, o

Juízo do DF revogou a liminar e declinou a

competência para o STJ. No STJ, em 19/05/2011, o

Min. Presidente determinou a extinção do processo

por falta de pagamento das custas iniciais. Em

26/05/2011 e 07/06/2011 recorremos informando que

as custas estavam pagas desde o inicio do processo.

O Ministro Presidente reconheceu o pagamento das

custas, mas, julgou pela incompetência do STJ.

Interpusemos pedido de reconsideração que foi

acolhido em 25/08/2011. O STJ determinou o retorno

dos autos para a 1ª Instancia no DF para julgar

definitivamente a causa. Em 18/07/2012, foi

prolatada sentença julgando os pedidos

improcedentes. Em 09/10/2012 foi interposto recurso

de apelação da Asibama NACIONAL e o processo

está concluso com o Desembargador Relator Néviton

Guedes desde 10/09/2013. Em 15/7/2014, o processo

foi remetido para a Desembargadora Selene de

Almeida. Em

17/12/20014, foi determinada a redistribuição por

sucessão a Desembargadora Federal Gilda

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Sigmaringa Seixas. Em 18/12/2014, o processo foi

recebido no gabinete e concluso para relatório e

voto.

13) ASIBAMA NACIONAL x

Presidência da República 2º Processo de Contagem Especial

por insalubridade e periculosidade

Acórdão

STF

MI nº 3704

O MI foi distribuído em 16/02/2011 e, em

31/05/2011, a tentativa de acelerar a contagem por

pedido liminar foi indeferida. A jurisprudência não

aceita antecipação de tutela em Mandado de Injunção.

Em 10/05/2013, o Min. Relator RICARDO

LEWANDOWSKI deu parcial procedência aos

pedidos, entretanto, com efeitos mais limitados

que o anterior MI 1067, também da Asibama

NACIONAL. Em 17/05/2013, a Asibama

NACIONAL interpôs agravo regimental que aguarda

julgamento desde 04/06/2013. Em 16/06/2015, houve

a substituição da relatoria para o Min. EDSON FACHIN.

14) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA, ICMBio e União

Ação requerendo (para os servidores

que ingressaram no serviço público

até 31/12/2003) que a GDAEM

(recebida pela média de valores) seja

incorporada em sua integralidade

OU que seja incorporada em 90

pontos OU, ainda, que haja paridade

na correção dos valores pagos.

Sentença

JFDF

25880-28.2011.4.01.3400

(processo principal)

A ação foi ajuizada em 04/05/2011 e, como esperado,

o pedido liminar para tentar a paridade da GDAEM

antes do final do processo foi indeferido. Não recorremos, porque há varias leis que impedem

34984-44.2011.4.01.3400

(exceção de

incompetência)

(prejudicado em razão da

sentença)

liminar sobre o tema. Foi uma tentativa a pedido da

Diretoria da Asibama NACIONAL. Em 18/08/2011,

apresentamos réplica à contestação da União. Em

04/11/2011, o IBAMA e o ICMBio opuseram

exceção de incompetência requerendo que a ação

fosse desmembrada e tramitasse no foro de domicílio de cada associado. Em 16/11/2011, impugnamos a exceção de incompetência e, em

TRF1

8865-27.2012.4.1.0000

(agravo de instrumento)

(prejudicado em razão da

sentença)

24/11/2011, o juiz acolheu a impugnação da

Asibama NACIONAL e julgou improcedente a

exceção de incompetência. O IBAMA e o ICMBio

interpuseram recurso de agravo de instrumento e

tanto o recurso quanto os processos na 1ª instância

(principal e exceção de incompetência) aguardam decisão desde 13/03/2012. Em 14/03/2012, a Asibama NACIONAL se manifestou sobre o agravo interposto. Em 08/05/2012, foi pedido que o TCU e o MPOG apresentassem o retorno da Nota 129/2010. O juiz acolheu o pedido em 13/08/2012 e determinou a manifestação do TCU e MPOG. Em 04/02/2014, houve prolação de sentença julgando os pedidos improcedentes. Em 14/04/2014, a Asibama NACIONAL opôs embargos de declaração, pois os pedidos não foram analisado corretamente. Os réus foram intimados e, em 27/03/2014, a Procuradoria juntou petição e o processo retornou concluso para sentença desde 3/4/2014. Em 20/10/2014, a Associação interpôs recurso de apelação e, em 6/11/2014, foi determinada vista para a AGU. Em 03/03/2015, o processo foi distribuído por dependência a Desembargadora Federal Gilda Sigmaringa Seixas. Em 04/03/2015, o processo recebido no gabinete.

15) ASIBAMA NACIONAL x JFDF Em 06/09/2011, a ação foi ajuizada e, em 25/11/2011,

o Juiz despachou determinando o aumento do valor

da causa para uma quantia condizente com a

pretensão almejada. Em 12/12/2011, a Asibama

NACIONAL se manifestou explicando que o valor da

causa está correto ou que, alternativamente, seja

atribuído à causa o valor do proveito econômico de

apenas um servidor

IBAMA, ICMBio e União 49100-55.2011.4.01.3400

Ação requerendo (para os

servidores que ingressaram no

serviço público até 31/12/2003) que

a GDAMB, a GTEMA e a GDAEM

(por 50 pontos) seja incorporada em

sua integralidade OU no valor de

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pontos que o ativo receber conforme jurisprudência. Em 09/05/2012, o pedido

da Asibama NACIONAL sobre o valor da causa foi

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374

desvinculado da avaliação de

desempenho.

acolhido. Os réus foram citados e, em 17/12/2012, o

juiz determinou a intimação da Associação para

apresentar réplica que foi apresentada em

20/08/2013. Em 02/09/2013, a AGU fez carga dos

autos e devolveu com petição. Em 21/8/2014, o

processo está concluso para apreciar pedidos de

especificação de provas. Em 12/03/2015, foi

determinada a apresentação de alegações finais e a

Associação as apresentou em 22/04/2015. O

processo está concluso para sentença desde

29/07/2015.

16) Maria Angélica, ASIBAMA

NACIONAL e outros x UNIÃO

Não incidência de IR sobre Abono

Permanência (processo relação com

o item 11 deste relatório)

Acórdão

STJ

Pet nº 8745

Em 02/03/2012, a Asibama NACIONAL requereu o

seu ingresso no processo de Incidente de

Uniformização de Jurisprudência e apresentou razões

para a não incidência do IR sobre o Abono

Permanência. O MPF se manifestou em 14/03/2012.

Em 08/10/2012, o Min. Relator Benedito Gonçalves

proferiu despacho reconhecendo a incidência do

imposto de renda sobre as parcelas recebidas a título

de abono de permanência. Foram interpostos vários

recursos e em 25/10/2012, as partes contrárias foram

intimadas para se manifestarem. Em 12/12/2012,

houve o acolhimento de embargos de declaração sem

efeito modificativo. Em 19/12/2012, outra parte

interpôs agravo regimental. Em 21/08/2013, a decisão

de tributação foi mantida e o processo transitou em

julgado em 02/10/2013. Em

02/10/2013, o processo foi remetido para a Turma

Nacional de Uniformização de jurisprudência.

17) ASIBAMA NACIONAL x

Presidente da República

contra a LC nº 140/2011

STF

ADI nº 4757

Em 09/04/2012, a Asibama NACIONAL ajuizou

Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI em face

da Lei Complementar nº 140/2011. O pedido liminar

aguarda apreciação da Ministra Rosa Webber desde

10/04/2012. Em 29/05/2012, a Ministra requisitou

informações da AGU, Presidência e Congresso.

Todas as partes já se manifestaram nos autos. Em

03/07/2012, o MPF se manifestou parcialmente

favorável à concessão da liminar. Em 13/12/2012, a

Min. Rosa recebeu a Asibama Nacional em seu

gabinete para tratar sobre os argumentos favoráveis à

concessão da liminar. Aguarda-se julgamento. Em

06/03/2013, a Min. Relatora aceitou a ANAMMA,

que pede a improcedência da ADI, como amicus

curiae. Em 18/02/2014, fomos novamente recebidos

pela Ministra para tratar sobre o processo.

18) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA

Ação civil pública ajuizada em face

do Edital nº 01/2014 de 14/02/2014

contestando a contratação de 20

vagas de servidores temporário para

o CNT-IBAMA.

JFDF 53171-95.2014.4.01.3400

A ação foi ajuizada em 12/08/2014 com pedido

liminar. Em 25/8/2014, o juiz decidiu intimar a AGU

e o MPF antes de decidir sobre a liminar. Em

28/11/2014, o juiz indeferiu a liminar sem enfrentar

os argumentos da petição inicial. Em 17/12/2014, a

Associação opôs Embargos Declaratórios. Em

06/03/2015, o IBAMA se pronunciou sobre o recurso

e a liminar ainda não foi reapreciada. Em 01/06/2015,

houve decisão mantendo a decisão inicial.

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375

19) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO/MMA/SFB

Ação civil pública ajuizada em face

do processo seletivo simplificado nº

01/2014 para a contratação de 24

servidores temporários de nível

JFDF 93519-58.2014.4.01.3400

A ação foi ajuizada em 23/12/2014 com pedido de

liminar. Em 23/01/2015, foi determinada a

manifestação do MPF para posterior apreciação do

pedido liminar. O MPF se manifestou em 18/02/2015

alegando não haver necessidade de provimento

liminar. Os autos estão concluso para decisão da liminar desde 30/03/2015.

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376

superior.

Identificação dos Pedidos Administrativos

Órgão Número do processo

Última posição em 01/09/2015

20) ASIBAMA NACIONAL x

ANP Notificação sobre exploração de gás

não-convencional por faturamento

hidráulico

Notificação nº

00600.017569/2013-78

Processo nº

48610.010646/2013-76

Em 19/11/2013, a Asibama NACIONAL protocolou

notificação extrajudicial questionando a ANP sobre

omissões ambientais referentes ao certame da 12ª

rodada de licitações. Em 10/12/2013, a notificação foi

anexada ao processo de regulamentação do

faturamento hidráulico que tramita no RJ. A ANP respondeu a notificação em 23/12/2013.

21) ASIBAMA NACIONAL x

MME Notificação sobre exploração de gás

não-convencional por faturamento

hidráulico

MME

Processo nº

48300.008734/2013

Em 21/11/2013, a Asibama NACIONAL protocolou

notificação extrajudicial questionando o MME sobre

omissões ambientais referentes ao certame da 12ª

rodada de licitações. O processo foi enviado para a

assessoria do Ministro e o MME não respondeu à notificação.

22) ASIBAMA NACIONAL x

MMA Notificação sobre exploração de gás

não-convencional por faturamento

hidráulico

MMA

Processo (registro) nº

042143/2013

Em 21/11/2013, a Asibama NACIONAL protocolou

notificação extrajudicial questionando o MMA sobre

omissões ambientais referentes ao certâmen da 12ª

rodada de licitações. Em 3/12/2013, o MMA exigiu

(sem amparo legal) o reconhecimento da firma da

Presidente da Asibama Nacional o que foi atendido. O MMA não respondeu à notificação.

23) ASCEMA NACIONAL x

IBAMA Notificação para que eventual

desconto das horas da COPA seja

precedido de intimação de cada

servidor para exercer seu

contraditório e ampla defesa.

IBAMA

02001.007944/2015-18

A notificação foi protocolada em 30/04/2015 e, em

04/05/2015, o processo foi remetido para

manifestação da COAPE. Houve resposta

informando que eventual desconto não obedecerá aos

princípios do contraditório e da ampla defesa. Não

houve ação judicial, pois, apesar dessa informação, há

noticias que os descontos estão adiados.

26) ASCEMA NACIONAL x

IBAMA Progressão/promoção em caso de

licença capacitação.

MPT Inquérito Civil nº

1584/2015

Em 17/07/2015, a Ascema NACIONAL apresentou

denuncia ao Ministério Público do Trabalho

denunciando o envio de cartas cobrando de ativos e

inativos, ilegalmente, a apresentação de laudos

pericias sobre o tempo trabalhado de forma perigosa

e insalubre. Em 17/08/2015, o IBAMA protocolou

petição reconhecendo que a guarda dos documentos

periciais era sua. Em 20/08/2015, houve audiência de

conciliação que não teve resultado devido à

comunicação equivocada do representante legal do

IBAMA. Em 31/08/2015, houve audiência de

conciliação em que o IBAMA tornou a reconhecer a

sua obrigação e se comprometeu a enviar novas

cartas informando o caráter meramente colaborativo

sobre a requisição de documentos periciais.

25) ASCEMA NACIONAL x

MMA, IBAMA e ICMBio Progressão/promoção em caso de

licença capacitação.

MMA

nº ainda não informado

IBAMA

nº 02001.015805/2015-98

ICMBio

Nº 20150003657

Em 18/08/2015, a Ascema NACIONAL

protocolou 3 notificações para que a

Administração Pública Federal se pronuncie

definitivamente sobre o acolhimento da Nota

Técnica nº 09/2015-

DILEP/CGGP/SPOA/SECEX/MMA, de

18/06/2015, que concluiu pela ilegalidade do o

art. 6º, do Decreto nº 8.158/2013 com efeitos ex

tunc (com retroatividade dos efeitos).

Identificação dos casos em grupo ou individuais*

Fórum Número do processo

Última posição em 01/09/2015

26) CARLOS DANIEL GOMES

TONI e ANTONIO PAULO JFDF

39753-32.2010.4.01.3400

O pedido liminar foi indeferido e foi interposto

agravo de instrumento, o qual aguarda julgamento

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DE PAIVA GANME x IBAMA

Retaliação a fiscais do IBAMA / SP

Sentença

TRF1 73528-53.2010.4.01.0000

(prejudicado em razão da

sentença)

desde 17/07/2011. Em 26/07/2011, o MPF se

manifestou pela denegação da segurança e, em

05/09/2011, houve a certificação dos recebimentos

das decisões pelo réu e pelo MP. Em 30/08/2012 foi

prolatada sentença denegando a segurança. O agravo

de instrumento ficou prejudicado em razão da

sentença de 30/08/2012. Em 25/09/2012, foram

opostos embargos de declaração, os quais foram

providos parcialmente, em 23/09/2013, para prestar

esclarecimentos sem mudança da denegação da

ordem. Em 23/10/2013, foi interposto recurso de

apelação e aguarda-se a intimação do réu ocorrida em

31/03/2014. Em 17/10/2014, a autoridade coatora foi

notificada do recurso interposto. Em 16/01/2015,

autos conclusos para despacho. Em 18/02/2015, foi

devolvido com despacho e ordenada à expedição de

oficio. Em 17/06/2015, foi expedida intimação ao MPF.

27) ASIBAMA DO PARA x

IBAMA

Manutenção da Sede Campestre da

Asibama/PA

Acórdão

TRF1

2008.01.00.002116-5

O processo aguarda julgamento do TRF1 desde

20/04/2010. Já foram feitos inúmeros pedidos de

prioridade. Em 02/05/2012, o processo foi

redistribuído para o Desembargador José Amilcar

Carvalho. Em 14/12/2012, a Turma negou

provimento ao agravo regimental. Em 25/01/2013,

foi oposto embargos de declaração que foi improvido

em 09/05/2013. A Asibama NACIONAL interpôs

recurso especial em 09/07/2013. O Recurso aguarda

análise desde 03/10/2013.

28) ANTÔNIO CARLOS

RODRIGUES DE CARVALHO e

OUTROS x Secretário do RH do

MPOG Redistribuição de servidores

para o MMA SFB

Sentença

TRF1

2009.34.00.000419-3

Sentença improcedente. O recurso foi remetido ao

TRF1 e está concluso para relatório e voto deste

21/06/2011. Em 04/10/2012, o processo foi

redistribuído para o juiz federal convocado Murilo

Fernandes. Em 30/07/2013, o processo foi

redistribuído para o juiz convocado Renato Martins

Prates. Em 03/10/2013, o processo foi novamente

redistribuído para o Desembargador Kássio Marques.

Em 26/11/2013, a relatoria foi transferida para o

Desembargador Cândido Moraes. Em 26/11/2014, a

relatoria foi repassada para o juiz convocado Cândido

Moraes.

29) MARIO JOSÉ SIQUEIRA e

OUTROS x Secretário do RH do

MPOG Redistribuição de servidores

para o MMA SFB

TRF1

2009.34.00.000420-3

Sentença improcedente. O recurso foi remetido ao

TRF1 e está concluso para relatório e voto deste

04/07/2011. Em 18/11/2014, a relatoria foi repassada

para o juiz convocado Rafael Paulo Soares Pinto. Em

01/12/2014, o processo foi repassado para o Juiz

Convocado Carlos Augusto Pires Brandão. Em

05/12/2014, o processo remetido ao seu gabinete

tendo sido recebido em 12/12/2014.

Sentença

30) M. V. S. N. (menor impúbere) JFDF Em 26/08/2010, o pedido liminar foi deferido para

restabelecer provisoriamente a pensão do menor. Em

08/03/2013, foi prolatada sentença julgando o

pedido procedente. A liminar mantida nos recursos

que tramitam no TRF1 perdeu objeto em razão da

x IBAMA 38578-03.2010.4.01.3400

Ação contra suspensão de pensão

pelo TCU TRF1 58805-29.2010.4.01.0000

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58399-08.2010.4.01.0000 0065271-34.2013.01.3400

(prejudicado em razão da

sentença)

sentença favorável. A União e o IBAMA recorreram

e, em 09/10/2013, foram apresentadas as

contrarrazões a ambos os recursos. Em 22/11/2013,

o processo foi remetido para o TRF1. Em 19/03/2014,

o processo foi atribuído à relatoria do

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Sentença Juiz convocado Henrique Gouveia. Em 22/7/2014, o processo foi atribuído ao Juiz convocado Lino

Osvaldo Serra Sousa Segundo. Em 13/11/2014,

a relatoria foi repassada para o juiz convocado

Carlos Augusto Pires Brandão. Em 01/12/2014,

o processo redistribuído por sucessão ao

Desembargador João Luiz de Sousa. Em

04/12/2014, o processo remetido ao gabinete e

recebido em 16/01/2015.

31) JORGE RIBEIRO SOARES x ANA MARIA EVARISTO CRUX e

HENRIQUE MARQUES RIBEIRO

DA SILVA

Sentença Acórdão

32) ALEXANDRE BEZERRA DE ANDRADE e OUTROS x

União (MMA)

33) MYRCE MILLENE SILVA e OUTROS x União

(MMA)

34) HALLINE LANDRA RAMOS e OUTROS x União

(MMA)

35) JORGE RIBEIRO SOARES x VITOR LUIS CURVELO

SARNO

36) JORGE RIBEIRO SOARES x ANA MARIA

EVARISTO CRUX e

HENRIQUE MARQUES

RIBEIRO DA SILVA

JFDF 38561.59.2013.4.01.3400

JFDF

82303-37.2013.4.01.3400

JFDF

82302-52.2013.4.01.3400

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380

JFDF

15508-78.2015.4.01.3400

JFDF

9145-75.2015.4.01.3400

Em 19/07/2013, o

querelante apresentou

queixa- crime contra os

querelados que

assinaram carta em

nome da ASIBAMA

NACIONAL e da

ASIBAMA

DF na defesa de

direitos dos

associados. Em

27/09/2013, foi

prolatada sentença

rejeitando a queixa-

crime por falta de

fundamento. Em

07/10/2013, o

querelante interpôs

recurso e os

querelados

apresentaram suas

contrarrazões. Em

9/09/2014, o recurso

do querelante foi

provido para que a

queixa seja recebida

pelo juízo de 1ª

Instância. ões de

ambas as partes. Os

querelados

interpuseram Recurso

Especial cujo

seguimento foi negado

em 9/1/2015. Dessa

decisão, foi interposto

Agravo que foi

remetido ao STJ em

04/05/2015. O MPF

apresentou parecer

em 30/06/2015 e os

autos estão conclusos

para julgamento desde

01/07/2015.

Em 19/12/2013, foi ajuizada ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes

administrativos no PECMA. Em 24/04/2014, a

AGU fez carga dos autos para apresentar

contestação. Em 14/8/2014, foi protocolada a

réplica dos autores. Em 23/02/2015, os autores

juntaram precedentes favoráveis e o processo

está concluso para sentença desde 28/04/2015.

Em 19/12/2013, foi ajuizada ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes

administrativos no PECMA. Em 24/04/2014, a

AGU apresentou contestação. Em 25/6/2014,

foi protocolada a réplica dos autores. A AGU

protocolou petição em 22/7/2014. Em

23/10/2014, o processo foi concluso para

decisão. Em 24/03/2015, os autores juntaram

precedentes favoráveis e o processo está

concluso para sentença desde 09/04/2015.

Em 20/3/2015, foi ajuizada a 3ª ação pleiteando

o reenquadramento correto dos agentes

administrativos no PECMA. Em 27/04/2015, a

AGU fez carga dos autos para apresentar

contestação. Em 17/07/2015, foi protocolada a

Réplica dos servidores.

Em 19/2/2015, o interpelante questionou o

conteúdo de entrevista feita à Ascema Nacional.

Em 6/05/2015, o interpelado apresentou sua

resposta. Em 09/07/2015, os autor foram

entregues para o interpelante.

Em 21/05/2015, a Ré apresentou contestação à

ação de indenização por danos materiais e

morais proposta pelo Autor. Em 25/08/2015, a

Ré especificou as provas que pretende produzir.

TJDFT

2015.01.1.033236

-2

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381

Legenda:

[ ] - Andamento nos últimos 60 dias

JFDF – Seção Judiciária da Justiça Federal no Distrito Federal

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382

MPF – Ministério Público Federal

PGR - Procuradoria Geral da

República PPS – Partido Popular

Socialista

STF – Supremo Tribunal Federal

STJ – Superior Tribunal de Justiça

TRF1 – Tribunal Regional Federal da 1ª Região

* Ação em que o caso individual representa um direito emblemático para toda a Categoria. A demanda

foi autorizada pela Diretoria da ASIBAMA NACIONAL

PROCESSOS ARQUIVADOS DEFINITIVAMENTE

Identificação dos casos Fórum

Número do processo

Resumo

Arquivado 1)

IBAMA x ASIBAMA

NACIONAL

Reintegração de Posse do edifício sede durante a greve de 2010

JFDF

17756-90.2010.4.01.3400

Em 12/11/2010, foi prolatada sentença extinguindo o

processo por falta de interesse processual. Em

19/07/2011, o IBAMA foi intimado da sentença. Em

10/10/2011 o processo foi arquivado.

Arquivado 2)

ASIBAMA NACIONAL x

Presidência da República 1º Processo de Contagem Especial

por insalubridade e periculosidade

STF

MI nº 1067

Em 18/09/2009, o STF julgou procedentes os

pedidos da Asibama NACIONAL, reconhecendo o

direito à contagem especial para seus associados. A

Associação avalia periodicamente os efeitos dessa

decisão.

Arquivado 3)

Genice Vieira Santos x Mônica

Bispo dos Santos

Prorrogação da licença maternidade

JFDF

2008.34.00.038303-8

O pedido liminar foi deferido para prorrogar a licença

maternidade antes de a União estender

voluntariamente esse direito para todas as gestantes

do serviço público federal. Em 06/04/2010, foi

prolatada sentença confirmando a liminar

concedida e, em 17/05/2011, o TRF1 confirmou a

decisão e extinguiu o processo. O processo transitou

em julgado em 14/07/2011 e foi arquivado em

04/10/2011.

Arquivado 4)

ASIBAMA NACIONAL x

Ministro e Diretora do MPOG

Corte de ponto nacional da greve de

2010

STJ MS nº 15270

O pedido liminar foi indeferido e, em 17/01/2011, o

MPF pugnou pela denegação da segurança.. O processo perdeu objeto em razão do acordo para

reposição dos dias parados. Em 12/09/2011, o Min. Benedito Gonçalves julgou monocraticamente o processo alegando ilegitimidade passiva da autoridade coatora. Em 20/09/2011, a Asibama NACIONAL interpôs agravo regimental indicando que há nos autos prova escrita de que a ordem do corte de ponto partiu da autoridade coatora. Em 14/03/212, o Min. Benedito julgou prejudicado o recurso da Asibama NACIONAL em face do

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383

ACORDO sobre o ponto dos grevistas, justamente o objeto deste processo. O processo acabou e transitou em julgado em 02/04/2012.

Arquivado 5)

Helena Lúcia de Azevedo

Campos x IBAMA Integralização de aposentadoria de

servidora acometida de neoplasia

maligna não reconhecida pela

JFDF

2009.34.00.014170-4

Ambas as partes requereram perícia e apresentaram

quesitos. O juiz deferiu os pedidos e determinou a realização de perícia em 26/10/2010. Em

29/04/2011, houve intimação das partes a se manifestarem sobre os honorários periciais. Em 11/07/2011, concordamos com a perícia e reiteramos o pedido de gratuidade de justiça. Em 09/09/2011,

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384

DIAMS/IBAMA foi proferida decisão negando a gratuidade de justiça

e determinando à autora o pagamento do valor da

perícia. Em 29/02/2012, a autora pediu desistência do

processo. Em 23/04/2012, foi prolatada sentença

extinguindo o processo. Em 12/06/2012, o processo

foi arquivado.

Arquivado 6)

União x ASIBAMA NACIONAL

Abusividade da Greve de 2010

STJ

Pet nº 7883/DF

No dia 12/05/2010, a 1ª Seção do STJ julgou, pela 1ª

vez, o direito de greve do servidor público com

fundamento na legislação celetista e reconheceu o

direito de greve dos servidores da Carreira de

Especialista em Meio Ambiente referente ao

movimento deflagrado em 2010. Em virtude da

saída da Min. Eliana Calmon do STJ, o novo relator

designado é o Min. Cezar Rocha. O processo aguarda

julgamento dos recursos da ASIBAMA NACIONAL

e da CONDSEF. A União juntou no processo o

acordo sobre a greve de 2010 e, em 01/03/2011,

houve despacho para nos manifestarmos sobre o

interesse em prosseguir com o processo. Em

10/03/2011, peticionamos requerendo o

prosseguimento do feito para que STJ esclarecer a

extensão dos efeitos do julgamento da Min. Eliana

Calmon. Em 03/11/2011 o Min. Benedito Gonçalves

reconsiderou parcialmente a decisão de extinção do

processo e determinou a remessa dos autos ao Min.

Cesar Rocha para que ele redija o acórdão quanto ao

tema da multa. Em 05/12/2011, foi interposto novo

agravo regimental pela Asibama NACIONAL para

que o Min. Cesar Rocha se manifestasse sobre todos

os temas do processo e não apenas quanto à multa.

Em 01/03/2012, o Min. Cesar despachou informando

que ele não se reconhece competente para decidir o

recurso da Asibama e devolveu a relatoria para o Min.

Benedito. Em 26/03/2012, despachamos com o Min.

Benedito e outros Ministros posteriormente. Em

23/05/2012, os Embargos de Declaração foram

julgados parcialmente procedente para prestarem

alguns esclarecimentos, mas, na essência, o Tribunal

não deu uma resposta efetiva aos questionamentos da

Asibama NACIONAL. Como este era o 4º recurso

seguido para o mesmo Ministro e, segundo a

percepção do julgamento, não havia disponibilidade

de os Ministros se aprofundarem mais ainda na

questão, optamos por deixar de recorrer, até porque,

não havia matéria constitucional. Em 04/06/2012, a

Asibama peticionou de forma final frisando o

entendimento vitorioso no processo. Em 08/06/2012,

o MPF peticionou informando que não há matéria

constitucional para recurso ao STF. O processo

transitou em julgado em 01/08/2012 e foi arquivado.

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385

Arquivado 7)

ASIBAMA NACIONAL x

Presidente da República

Nulidade da criação do ICMbio

STF

ADI nº 4029/DF

Em 07/03/2012, o plenário do STF reconheceu a

abrangência nacional da Asibama NACIONAL e, por

10 votos a 1, acolheu os argumentos apresentados,

deu provimento à ação e julgou inconstitucional a

Lei nº 11.516/07 que criou o ICMBio. No dia

seguinte, a AGU usou argumentos políticos para

rever a decisão de inconstitucionalidade e os

Ministros do STF, de forma ilegal, julgaram a ação

improcedente. Mesmo no segundo julgamento, os

Ministros reconheceram

que a Asibama Nacional estava com a razão e

determinaram que o Congresso Nacional observasse

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386

o § 9º, do art. 62, da Constituição que obriga as

Medidas Provisórias a passarem por uma comissão

mista de deputados e senadores antes de serem

votadas. Em 11/04/2012, despachamos com o Min.

Fux manifestando que a alteração do julgamento foi

ilegal. Em 27/06/2012, o acórdão foi publicado. Por

orientação da Diretoria da Asibama Nacional, não

foi interposto recurso e o processo transitou em

julgado em 07/08/2012.

Arquivado 8)

MAGDA MARISE SIQUEIRA

FARIAS e OUTROS x IBAMA

Mandado de Segurança contra

remoção forçada pelo fechamento

da Unidade Avançada de Catalão

Liminar 1 Liminar 2 Sentença

JFDF 36228-37.2013.4.01.3400

TRF1

0065271-34.2013.01.3400

Em 09/07/2013, o pedido liminar foi deferido para

impedir a remoção dos servidores impetrantes. As

autoridades coatoras apresentaram informações e, em

27/08/2013, a decisão liminar anterior foi revertida,

isto é, indeferida. Foi interposto pedido de

reconsideração que foi rejeitado em 10/10/2013. Em

25/11/213, o IBAMA pediu a extinção do processo e

em 09/12/2013 foi juntado o mandado de intimação

do Ministério Público. Em 18/8/2014, foi prolatada

sentença de improcedência. Houve perda do objeto.

Em 29/10/2013, foi interposto agravo de instrumento

que está concluso para decisão.

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387

Relatório de processos da Ascema NACIONAL

Posição em: 08/05/2015 Número de liminares ganhas1: 7

Número total de casos: 34 Número de liminares mantidas válidas2: 3

Número de processos ativos: 30 Número de sentenças desfavoráveis recorridas3: 11

Número de casos coletivos: 20 Número de sentenças favoráveis4: 4

Número de casos individuais/grupo: 10 Número de acórdãos favoráveis com recurso5: 2

Número de processos administrativos: 4 Número de decisões definitivas favoráveis6: 4

Identificação dos casos

coletivos

Fórum

Número do processo

Última posição em 08/05/2015

1) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA

Enquadramento e retroativos

referentes à Lei nº 10.410/02

Sentença

JFDF

2007.34.00.039388-5

Em 26/04/2011, foi prolatada sentença que indeferiu

os pedidos e condenou a Asibama NACIONAL a

pagar R$ 9.977,00 de honorários ao IBAMA. O Juiz

entendeu que não houve ilegalidade no

posicionamento da Lei nº 10.410/2002 e que não há

direito adquirido a regime de remuneração. Em

06/05/2011, foram opostos Embargos de Declaração

e o Juiz manteve sua decisão sem dar outras

considerações. Em 07/06/2011, foi interposto recurso

de apelação, requerendo, inclusive, a redução da

condenação em honorários. O recurso está concluso

para relatório e voto deste 18/07/2011. O processo foi

redistribuído e remetido para o Juiz Convocado

Murilo Fernandes em 09/10/2012, para o Juiz Renato

Martins Prates em 31/07/2013 e

novamente para o Juiz Cândido Moraes em

26/11/2013.

2) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA e outros

Pagamento correto das diárias antes

do deslocamento

Sentença

JFDF

2008.34.00.025591-7

O juiz entendeu que o julgamento da causa só

depende de documentos e indeferiu a produção de

prova testemunhal. Devido à escassez de provas

documentais, os pedidos foram julgados

improcedentes em 05/09/2012. Foram opostos

embargos de declaração, os quais foram providos, em

11/12/2012, apenas para adequar o comando da

sentença mantendo a improcedência dos pedidos. Em

22/02/2013, a Asibama NACIONAL interpôs recurso

de apelação e o processo esta concluso com a

Desembargadora Neuza Maria desde 29/04/2013. Em

19/03/2014, a relatoria foi repassada para o Juiz

convocado Henrique Gouveia. Em 22/7/2014, a

relatoria foi repassada para o Juiz convocado Lino

Osvaldo Serra. Em 17/11/2014, a relatoria foi

repassada para o Juiz convocado Carlos Augusto

Pires Brandão. Em 01/12/2014 a relatoria foi

redistribuída por sucessão ao Desembargador

convocado João Luiz de Sousa e, em 12/01/2015, o processo foi recebido no gabinete do novo Relator.

3) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA

JFDF

2008.34.00.004465-2

Em 31/07/2009, foi prolatada sentença que julgou os

pedidos improcedentes e condenou a Asibama NACIONAL a pagar R$ 3.000,00 de honorários. Foi

1 Referente aos casos 6, 8, 10, 11, 12, 25, 26 e 32.

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388

2 Referente aos caos 8, 11 e 29.

3 Referente aos casos 1, 2, 3, 6, 9, 10, 12, 14, 25, 27 e 28.

4 Referente aos casos 7, 8, 11, 29 e 30.

5 Referente aos casos 6 e 13.

6 Referente aos casos 36, 37, 40 e 41.

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389

Contagem do Interstício previsto no

art. 25, da Lei nº 10.410/2002

Sentença Acórdão (2x1)

interposto recurso que aguarda julgamento desde

01/03/2011. Em 27/05/2011 o processo foi

redistribuído para o Desembargador Kassio Marques

e novamente redistribuído para o Desembargador

Ney Belo em 28/06/2013. Despachamos com o

Desembargador no dia 11/09/2013. Em 30/10/2013,

o recurso foi improvido por 2 votos a 1. O acórdão foi

disponibilizado em 05/05/2014 e foram opostos

recurso de Embargos de Declaração em 12/05/2014.

Em 7/8/2014, o processo foi enviado para o Juiz

convocado Carlos Augusto Pires Brandão. Em

06/10/2014, a a relatoria foi repassada para o Juiz

convocado Jamil Rosa de Jesus Oliveira. Em

16/12/2014, a relatoria foi redistribuída por sucessão

ao Desembargador Federal Jamil Rosa de Jesus

Oliveira. Em 16/03/2015, foi concedida vista a

Advocacia Geral da União. No dia 20/03/2015, processo devolvido pela AGU na 1ª Turma.

4) PPS x Presidente da República STF O MPF opinou pela improcedência da ação

do PPS. Em 04/10/2010, a Asibama NACIONAL

pediu o seu ingresso na lide. O processo foi

redistribuído para o Min. Luiz Fux e aguarda

julgamento desde 11/03/2011.

ASIBAMA NACIONAL atua ADI nº 3989

como na condição de amicus curiae

Concessão Florestal - aplicação do

art. 49 XVII da CF

5) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO, IBAMA e ICMBio

Suspensão da cota parte do auxílio-

creche / assistência pré-escolar

JFDF

10133-72.2010.4.01.3400

Os réus apresentaram suas contestações. A questão é

essencialmente de direito e se aguarda julgamento.

Em 02/03/2012, a Asibama NACIONAL juntou nos

autos um precedente favorável em caso semelhante

(sentença). Em 06/08/2012, os Institutos informaram

que não produzirão mais provas. O processo está

concluso para sentença desde 09/01/2013. Rotineiramente são feitos pedidos de prioridade.

6) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO, IBAMA e ICMBio

Não incidência da Contribuição

Previdenciária sobre o 1/3

constitucional de férias

Sentença Acórdão

anulado

JFDF

2009.34.00.014169-4

O pedido liminar foi deferido, mas, o Juiz reviu sua

posição e, em 26/11/2010, foi prolatada sentença que julgou os pedidos improcedentes e condenou a

TRF1

2009.01.00.029149-2

(processo baixado)

2009.01.00.031993-0

(processo baixado)

Asibama NACIONAL a pagar R$ 6.000,00 de

honorários. Em 09/05/2011, foi interposto recurso de

apelação. Em 23/08/2011, a 7ª Turma deu

provimento ao recurso da Asibama NACIONAL

para impedir a tributação dos associados listados nas fls. 27/107. Em 09/09/2011, foi interposto embargos

de declaração para provocar o Tribunal a explicitar a abrangência da decisão para todo Brasil. Em 01/12/2011, a União impugnou e apresentou embargos de declaração. No dia 15/02/2012, despachamos com o Desembargador Relator sobre a necessidade de provimento do recurso da Asibama NACIONAL. Periodicamente pedimos prioridade de julgamento no gabinete do relator. Em 28/8/2014, o acórdão favorável foi anulado devido a constatação de um erro de intimação da AGU e o processo será novamente julgado na 2ª instância. Em 24/10/2014, o processo baixou para a 1ª Instância para nova intimação da União sobre o recurso de apelação da Associação. Em 09/03/2015 o processo foi recebido na 7ª Turma e o processo baixou para a 1ª instância para nova diligência.

7) ASIBAMA NACIONAL x JFDF A Associação apresentou réplica e pediu a

condenação por má-fé do ICMBio por ter mentido no

processo. Em 01/06/2011, houve exposição sobre

o andamento deste processo aos servidores na sede do

ICMBio 2009.34.00.000391-4

Ação Cautelar de Ação Civil

Pública contra mudança da sede do

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ICMBio ICMBio. Em 30/08/2011 e 10/10/2011 despachamos

no gabinete do Juiz solicitando

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391

Sentença

prioridade ao caso. No dia 23/02/2012, a Asibama

NACIONAL se pronunciou sobre documentos

juntados pelo ICMBio e requereu a procedência da

ação, bem como a condenação do ICMBio por má fé.

Depois de muita insistência, o ICMBio finalmente

apresentou o Habite-se da sua sede e, em

13/09/2013, o ICMBio foi condenando a pagar R$

1.500,00 de honorários advocatícios, pois deu

causa à ação. A Asibama NACIONAL opôs

embargos de declaração informando que o processo

deveria prosseguir para a obtenção do Alvará de

Funcionamento, sendo que, novamente intimado

sobre isso, o ICMBio apresentou também o Alvará

de Funcionamento, sobrevindo nova sentença, em

16/09/2013, mantendo a primeira que reconheceu a

desídia do ICMBio. Em 07/11/2013, o ICMBio

peticionou nos autos. Em 12/05/2014, o processo

transitou em julgado. Foi requerido o cumprimento da

sentença (pagamento de honorários) e, em

20/11/2014, foi pedido o pagamento dos honorários

de sucumbência para os advogados da Associação.

Em 05/05/2015, foi

deferida a RPV para o pagamento de honorários

advocatícios.

8) ASIBAMA NACIONAL x JFDF Inicialmente foi obtida liminar para impedir o

andamento do concurso. Todavia, o certame

prosseguiu em razão de processo administrativo em

que se alegou emergência ambiental (SLAT). O MPF

se manifestou favoravelmente à Asibama

NACIONAL. O juiz indeferiu pedido de prova oral.

Em 04/03/2013, foi prolatada sentença julgando

parcialmente procedente os pedidos para que os

próximos certames contenham limites de tempo e

atividade dos contratados. A Asibama NACIONAL

interpôs apelação em 11/09/2013 para que os já

contratados não tenham seus contratos prorrogados

indefinidamente. Em 13/12/2013, o processo foi

concluso para o Desembargador João Batista

Moreira. Em 06/03/2015, o processo baixou em

diligência para a 1ª instância. Em 30/04/2015, o processo foi remetido para a 5ª turma.

UNIÃO 2009.34.00.005906-3

Ação Civil Pública contra a TRF1

contratação de temporários do 2009.01.00.019106-1

MMA (prejudicado em razão da sentença) SLAT

Sentença

2009.01.00.019760-7 78184-53.2010.4.01.0000

AG 1.428.837 (no STJ)

(prejudicado em razão da

sentença)

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392

9) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO

Revisão Geral dos 13,23%

Sentença Acórdão parcial

JFDF

2009.34.00.022918-9

Em 16/09/2010, foi prolatada sentença que julgou os

pedidos improcedentes e condenou a Asibama

NACIONAL a pagar R$ 2.000,00 de honorários. Em

18/10/2010 foram opostos Embargos de Declaração e

o Juiz manteve sua decisão sem dar outras

considerações. Em 08/04/2011, foi interposto recurso

de apelação, requerendo, inclusive, a redução da

condenação em honorários. Em 17/01/2012,

despachamos com o Desembargador Relator. O

julgamento do processo começou no dia 08/02/2012

e está 1 x 1. O terceiro Desembargador Kassio

Marques pediu vista e aguardamos a re- inclusão do

processo na pauta de julgamento. Em 05/09/2012, a

Turma decidiu remeter o processo para o MPF. O

MPF se manifestou em 05/12/2012 e os autos estão

conclusos ao relator. Há reiterados pedidos de

prioridade, sendo que, em 25/09/2013, despachamos

com o relator e o processo aguarda julgamento. Em

4/6/2014, o processo foi atribuído à Juíza convocada

GILDA SIGMARINGA SEIXAS.

Em 17/12/2014, foi determinada a redistribuição por

sucessão a Desembargadora Federal Gilda

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393

Sigmaringa Seixas.

10) ASIBAMA NACIONAL x JFDF Inicialmente foi obtida liminar para impedir

provisoriamente os descontos. Em 18/05/2011, a

Asibama NACIONAL apresentou réplica e em

15/12/2011 foi juntada a nossa petição dispensando a

produção de provas, porque a causa é essencialmente

de direito. Em 05/03/2013, foi prolatada sentença

julgando improcedentes os pedidos. Em Razão da

sentença improcedente, os acórdãos favoráveis

obtidos em sede de agravo de instrumento perderão

objeto. Em 01/07/2013, a Asibama NACIONAL

interpôs recurso de apelação que aguarda remessa

para o Tribunal desde 09/10/2013. Em 18/12/2013, o

processo foi concluso para o Desembargador Luciano

Tolentino. Em 4/6/2014, o processo foi atribuído para

o Juiz convocado Rafael Paulo Soares Pinto. Em 30/10/2014, o processo foi concluso para decisão.

UNIÃO, IBAMA e ICMBio 8834-60.2010.4.01.3400

Não incidência de IR sobre o

Abono Permanência

TRF1

(este processo está relacionado com 19385-17.2010.4.01.0000 o item 16 deste relatório) (processo baixado)

70967-56.2010.4.01.0000 (processo baixado)

Liminar Sentença

11) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO, IBAMA e ICMBio

Não incidência do IR sobre o

Auxílio-Creche ou Assistência Pré-

Escolar

Sentença

JFDF

8835-45.2010.4.01.3400

TRF1 21717-54.2010.4.01.0000

(processo baixado)

21716-69.2010.4.01.0000

(processo baixado)

22970-77.2010.4.01.0000

(processo baixado)

Liminar obtida para impedir provisoriamente os

descontos. Em 08/11/2011, os agravos foram

baixados à origem e a decisão liminar está mantida

pelo TRF1. Em 29/04/2013, foi prolatada sentença

julgando os pedidos parcialmente procedentes

para determinar a não incidência tributária do IR.

A Asibama NACIONAL interpôs embargos de

declaração para explicitar a abrangência nacional da

sentença, sendo esse recurso provido em 29/07/2013

para fixar a procedência aos servidores listados na

petição inicial. Em 26/08/2013, a Asibama

NACIONAL interpôs recurso de apelação para condenar os Institutos junto com a União. Em 8/5/2014, houve a expedição de intimação para a AGU. Em 26/8/2014, foi expedido novo mandado para intimação da AGU. Em 13/11/2014, foi juntada petição da AGU na 1ª Instância. Em 06/02/2015, concluso para despacho. Em 18/02/2015, devolvido com despacho. Em 25/03/2015, foi juntada petição e ordenada a publicação de despacho.

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394

12) ASIBAMA NACIONAL x

Coordenador Geral de Gestão de

Pessoas do MMA

Manutenção do auxílio alimentação dos grevistas do MMA 2010

Liminar Sentença

JFDF 26361-25.2010.4.01.3400

STJ

MS 16506

(processo baixado)

Inicialmente foi obtida liminar para impedir

provisoriamente novos descontos. Em 14/12/2010, o

Juízo do DF revogou a liminar e declinou a

competência para o STJ. No STJ, em 19/05/2011, o

Min. Presidente determinou a extinção do processo

por falta de pagamento das custas iniciais. Em

26/05/2011 e 07/06/2011 recorremos informando que

as custas estavam pagas desde o inicio do processo.

O Ministro Presidente reconheceu o pagamento das

custas, mas, julgou pela incompetência do STJ.

Interpusemos pedido de reconsideração que foi

acolhido em 25/08/2011. O STJ determinou o retorno

dos autos para a 1ª Instancia no DF para julgar

definitivamente a causa. Em 18/07/2012, foi

prolatada sentença julgando os pedidos

improcedentes. Em 09/10/2012 foi interposto recurso

de apelação da Asibama NACIONAL e o processo

está concluso com o Desembargador Relator Néviton

Guedes desde 10/09/2013. Em 15/7/2014, o processo

foi remetido para a Desembargadora Selene de

Almeida. Em 17/12/20014, foi determinada a

redistribuição por sucessão a Desembargadora

Federal Gilda Sigmaringa Seixas. Em 18/12/2014, o

processo foi recebido no gabinete e concluso para relatório e

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395

voto.

13) ASIBAMA NACIONAL x

Presidência da República 2º Processo de Contagem Especial

por insalubridade e periculosidade

Acórdão

STF

MI nº 3704

O MI foi distribuído em 16/02/2011 e, em

31/05/2011, a tentativa de acelerar a contagem por

pedido liminar foi indeferida. A jurisprudência não

aceita antecipação de tutela em Mandado de Injunção.

Em 10/05/2013, o Min. Relator RICARDO

LEWANDOWSKI deu parcial procedência aos

pedidos, entretanto, com efeitos mais limitados

que o anterior MI 1067, também da Asibama

NACIONAL. Em 17/05/2013, a Asibama

NACIONAL interpôs agravo regimental que aguarda julgamento desde 04/06/2013.

14) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA, ICMBio e União

Ação requerendo (para os servidores

que ingressaram no serviço público

até 31/12/2003) que a GDAEM

(recebida pela média de valores) seja

incorporada em sua integralidade

OU que seja incorporada em 90

pontos OU, ainda, que haja paridade

na correção dos valores pagos.

Sentença

JFDF

25880-28.2011.4.01.3400

(processo principal)

A ação foi ajuizada em 04/05/2011 e, como

esperado, o pedido liminar para tentar a paridade da

GDAEM antes do final do processo foi indeferido.

Não recorremos, porque há varias leis que impedem

34984-44.2011.4.01.3400

(exceção de

incompetência)

(prejudicado em razão da

sentença)

liminar sobre o tema. Foi uma tentativa a pedido da

Diretoria da Asibama NACIONAL. Em 18/08/2011,

apresentamos réplica à contestação da União. Em

04/11/2011, o IBAMA e o ICMBio opuseram

exceção de incompetência requerendo que a ação fosse desmembrada e tramitasse no foro de

domicílio de cada associado. Em 16/11/2011, impugnamos a exceção de incompetência e, em

TRF1

8865-27.2012.4.1.0000

(agravo de instrumento)

(prejudicado em razão da

sentença)

24/11/2011, o juiz acolheu a impugnação da

Asibama NACIONAL e julgou improcedente a

exceção de incompetência. O IBAMA e o ICMBio

interpuseram recurso de agravo de instrumento e

tanto o recurso quanto os processos na 1ª instância

(principal e exceção de incompetência) aguardam decisão desde 13/03/2012. Em 14/03/2012, a Asibama NACIONAL se manifestou sobre o agravo interposto. Em 08/05/2012, foi pedido que o TCU e o MPOG apresentassem o retorno da Nota 129/2010. O juiz acolheu o pedido em 13/08/2012 e determinou a manifestação do TCU e MPOG. Em 04/02/2014, houve prolação de sentença julgando os pedidos improcedentes. Em 14/04/2014, a Asibama NACIONAL opôs embargos de declaração, pois os pedidos não foram analisado corretamente. Os réus foram intimados e, em 27/03/2014, a Procuradoria juntou petição e o processo retornou concluso para sentença desde 3/4/2014. Em 20/10/2014, a Associação interpôs recurso de apelação e, em 6/11/2014, foi determinada vista para a AGU. Em 03/03/2015, o processo foi distribuído por dependência a Desembargadora Federal Gilda Sigmaringa Seixas. Em 04/03/2015, o processo recebido no gabinete.

15) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA, ICMBio e União

Ação requerendo (para os servidores

que ingressaram no serviço público

até 31/12/2003) que a GDAMB, a

GTEMA e a GDAEM

(por 50 pontos) seja incorporada em

sua integralidade OU no valor de

pontos que o ativo receber

desvinculado da avaliação de

desempenho.

JFDF 49100-55.2011.4.01.3400

Em 06/09/2011, a ação foi ajuizada e, em

25/11/2011, o Juiz despachou determinando o aumento do valor da causa para uma quantia

condizente com a pretensão almejada. Em 12/12/2011, a Asibama NACIONAL se manifestou explicando que o valor da causa está correto ou que, alternativamente, seja atribuído à causa o valor do proveito econômico de apenas um servidor conforme jurisprudência. Em 09/05/2012, o pedido da Asibama NACIONAL sobre o valor da causa foi acolhido. Os réus foram citados e, em 17/12/2012, o juiz determinou a intimação da Associação para apresentar réplica que foi apresentada em

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20/08/2013. Em 02/09/2013, a AGU fez carga dos

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397

autos e devolveu com petição. Em 21/8/2014, o

processo está concluso para apreciar pedidos de

especificação de provas. Em 12/03/2015, foi

determinada a apresentação de alegações finais e a

Associação as apresentou em 22/04/2015.

16) Maria Angélica, ASIBAMA

NACIONAL e outros x UNIÃO

Não incidência de IR sobre Abono

Permanência (processo relação com

o item 11 deste relatório)

Acórdão

STJ

Pet nº 8745

Em 02/03/2012, a Asibama NACIONAL requereu o

seu ingresso no processo de Incidente de

Uniformização de Jurisprudência e apresentou razões

para a não incidência do IR sobre o Abono

Permanência. O MPF se manifestou em 14/03/2012.

Em 08/10/2012, o Min. Relator Benedito Gonçalves

proferiu despacho reconhecendo a incidência do

imposto de renda sobre as parcelas recebidas a título

de abono de permanência. Foram interpostos vários

recursos e em 25/10/2012, as partes contrárias foram

intimadas para se manifestarem. Em 12/12/2012,

houve o acolhimento de embargos de declaração sem

efeito modificativo. Em 19/12/2012, outra parte

interpôs agravo regimental. Em 21/08/2013, a decisão

de tributação foi mantida e o processo transitou em

julgado em 02/10/2013. Em

02/10/2013, o processo foi remetido para a Turma

Nacional de Uniformização de jurisprudência.

17) ASIBAMA NACIONAL x

Presidente da República

contra a LC nº 140/2011

STF

ADI nº 4757

Em 09/04/2012, a Asibama NACIONAL ajuizou

Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI em face

da Lei Complementar nº 140/2011. O pedido liminar

aguarda apreciação da Ministra Rosa Webber desde

10/04/2012. Em 29/05/2012, a Ministra requisitou

informações da AGU, Presidência e Congresso.

Todas as partes já se manifestaram nos autos. Em

03/07/2012, o MPF se manifestou parcialmente

favorável à concessão da liminar. Em 13/12/2012, a

Min. Rosa recebeu a Asibama Nacional em seu

gabinete para tratar sobre os argumentos favoráveis à

concessão da liminar. Aguarda-se julgamento. Em

06/03/2013, a Min. Relatora aceitou a ANAMMA,

que pede a improcedência da ADI, como amicus

curiae. Em 18/02/2014, fomos novamente recebidos

pela Ministra para tratar sobre o processo.

18) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA

Ação civil pública ajuizada em face

do Edital nº 01/2014 de 14/02/2014

contestando a contratação de 20

vagas de servidores temporário para

o CNT-IBAMA.

JFDF 53171-95.2014.4.01.3400

A ação foi ajuizada em 12/08/2014 com pedido

liminar. Em 25/8/2014, o juiz decidiu intimar a AGU

e o MPF antes de decidir sobre a liminar. Em

28/11/2014, o juiz indeferiu a liminar sem enfrentar

os argumentos da petição inicial. Em 17/12/2014, a

Associação opôs Embargos Declaratórios. Em

06/03/2015, o IBAMA se pronunciou sobre o recurso

e a liminar ainda não foi reapreciada.

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398

20) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO/MMA/SFB

Ação civil pública ajuizada em face

do processo seletivo simplificado nº

01/2014 para a contratação de 24

servidores temporários de nível

superior.

JFDF

93519-58.2014.4.01.3400

A ação foi ajuizada em 23/12/2014 com pedido de

liminar. Em 23/01/2015, foi determinada a

manifestação do MPF para posterior apreciação do

pedido liminar. O MPF se manifestou em 18/02/2015

alegando não haver necessidade de provimento

liminar. Os autos estão concluso para decisão da

liminar desde 30/03/2015.

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Identificação dos Pedidos

Administrativos

Órgão

Número do processo

Última posição em 07/05/2015

21) ASIBAMA NACIONAL x

ANP Notificação sobre exploração de gás

não-convencional por faturamento

hidráulico

Notificação nº

00600.017569/2013-78

Processo nº

48610.010646/2013-76

Em 19/11/2013, a Asibama NACIONAL protocolou

notificação extrajudicial questionando a ANP sobre

omissões ambientais referentes ao certame da 12ª

rodada de licitações. Em 10/12/2013, a notificação foi

anexada ao processo de regulamentação do

faturamento hidráulico que tramita no RJ. A ANP

respondeu a notificação em 23/12/2013.

22) ASIBAMA NACIONAL x

MME Notificação sobre exploração de gás

não-convencional por faturamento

hidráulico

MME

Processo nº

48300.008734/2013

Em 21/11/2013, a Asibama NACIONAL protocolou

notificação extrajudicial questionando o MME sobre

omissões ambientais referentes ao certame da 12ª

rodada de licitações. O processo foi enviado para a

assessoria do Ministro e o MME não respondeu à

notificação.

23) ASIBAMA NACIONAL x

MMA Notificação sobre exploração de gás

não-convencional por faturamento

hidráulico

MMA

Processo (registro) nº

042143/2013

Em 21/11/2013, a Asibama NACIONAL protocolou

notificação extrajudicial questionando o MMA sobre

omissões ambientais referentes ao certâmen da 12ª

rodada de licitações. Em 3/12/2013, o MMA exigiu

(sem amparo legal) o reconhecimento da firma da

Presidente da Asibama Nacional o que foi atendido.

O MMA não respondeu à notificação.

24) ASCEMA NACIONAL x

IBAMA Notificação para que eventual

desconto das horas da COPA seja

precedido de intimação de cada

servidor para exercer seu contraditório e ampla defesa.

IBAMA

02001.007944/2015-18

A notificação foi protocolada em 30/04/2015 e, em

04/05/2015, o processo foi remetido para

manifestação da COAPE.

Identificação dos casos em

grupo ou individuais*

Fórum

Número do processo

Última posição em 08/05/2015

25) CARLOS DANIEL GOMES

TONI e ANTONIO PAULO

DE PAIVA GANME x IBAMA

Retaliação a fiscais do IBAMA / SP

Sentença

JFDF

39753-32.2010.4.01.3400

TRF1

73528-53.2010.4.01.0000

(prejudicado em razão da

sentença)

O pedido liminar foi indeferido e foi interposto

agravo de instrumento, o qual aguarda julgamento

desde 17/07/2011. Em 26/07/2011, o MPF se

manifestou pela denegação da segurança e, em

05/09/2011, houve a certificação dos recebimentos

das decisões pelo réu e pelo MP. Em 30/08/2012 foi

prolatada sentença denegando a segurança. O agravo

de instrumento ficou prejudicado em razão da

sentença de 30/08/2012. Em 25/09/2012, foram

opostos embargos de declaração, os quais foram

providos parcialmente, em 23/09/2013, para prestar

esclarecimentos sem mudança da denegação da

ordem. Em 23/10/2013, foi interposto recurso de

apelação e aguarda-se a intimação do réu ocorrida em

31/03/2014. Em 17/10/2014, a autoridade coatora foi

notificada do recurso interposto. Em 16/01/2015,

autos conclusos para despacho. Em 18/02/2015, foi

devolvido com despacho e ordenada à expedição de

oficio.

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400

26) ASIBAMA DO PARA x IBAMA

Manutenção da Sede Campestre da

Asibama/PA

Acórdão

TRF1

2008.01.00.002116-5

O processo aguarda julgamento do TRF1 desde

20/04/2010. Já foram feitos inúmeros pedidos de

prioridade. Em 02/05/2012, o processo foi

redistribuído para o Desembargador José Amilcar

Carvalho. Em 14/12/2012, a Turma negou

provimento ao agravo regimental. Em 25/01/2013,

foi oposto embargos de declaração que foi improvido

em 09/05/2013. A Asibama NACIONAL interpôs

recurso especial em 09/07/2013. O Recurso aguarda

análise desde 03/10/2013.

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401

27) ANTÔNIO CARLOS

RODRIGUES DE CARVALHO e

OUTROS x Secretário do RH do

MPOG Redistribuição de servidores

para o MMA SFB

Sentença

TRF1

2009.34.00.000419-3

Sentença improcedente. O recurso foi remetido ao

TRF1 e está concluso para relatório e voto deste

21/06/2011. Em 04/10/2012, o processo foi

redistribuído para o juiz federal convocado Murilo

Fernandes. Em 30/07/2013, o processo foi

redistribuído para o juiz convocado Renato Martins

Prates. Em 03/10/2013, o processo foi novamente

redistribuído para o Desembargador Kássio Marques.

Em 26/11/2013, a relatoria foi transferida para o

Desembargador Cândido Moraes. Em 26/11/2014, a

relatoria foi repassada para o juiz convocado Cândido

Moraes.

28) MARIO JOSÉ SIQUEIRA e

OUTROS x Secretário do RH do

MPOG Redistribuição de servidores

para o MMA SFB

TRF1

2009.34.00.000420-3

Sentença improcedente. O recurso foi remetido ao

TRF1 e está concluso para relatório e voto deste

04/07/2011. Em 18/11/2014, a relatoria foi repassada

para o juiz convocado Rafael Paulo Soares Pinto. Em

01/12/2014, o processo foi repassado para o Juiz

Convocado Carlos Augusto Pires Brandão. Em

05/12/2014, o processo remetido ao seu gabinete

tendo sido recebido em 12/12/2014.

Sentença

29) M. V. S. N. (menor impúbere)

x IBAMA

Ação contra suspensão de pensão

pelo TCU

Sentença

JFDF

38578-03.2010.4.01.3400

TRF1

58805-29.2010.4.01.0000

58399-08.2010.4.01.0000

0065271-34.2013.01.3400

(prejudicado em razão da

sentença)

Em 26/08/2010, o pedido liminar foi deferido para

restabelecer provisoriamente a pensão do menor. Em

08/03/2013, foi prolatada sentença julgando o

pedido procedente. A liminar mantida nos recursos

que tramitam no TRF1 perdeu objeto em razão da

sentença favorável. A União e o IBAMA recorreram

e, em 09/10/2013, foram apresentadas as

contrarrazões a ambos os recursos. Em 22/11/2013, o

processo foi remetido para o TRF1. Em

19/03/2014, o processo foi atribuído à relatoria do

Juiz convocado Henrique Gouveia. Em 22/7/2014, o processo foi atribuído ao Juiz convocado Lino Osvaldo Serra Sousa Segundo. Em 13/11/2014, a relatoria foi repassada para o juiz convocado Carlos Augusto Pires Brandão. Em 01/12/2014, o processo redistribuído por sucessão ao Desembargador João Luiz de Sousa. Em 04/12/2014, o processo remetido ao gabinete e recebido em 16/01/2015.

30) JORGE RIBEIRO SOARES x

ANA MARIA EVARISTO CRUX

e HENRIQUE MARQUES

RIBEIRO DA SILVA

Sentença Acórdão

JFDF

38561.59.2013.4.01.3400

Em 19/07/2013, o querelante apresentou queixa-

crime contra os querelados que assinaram carta em

nome da ASIBAMA NACIONAL e da ASIBAMA

DF na defesa de direitos dos associados. Em

27/09/2013, foi prolatada sentença rejeitando a

queixa-crime por falta de fundamento. Em

07/10/2013, o querelante interpôs recurso e os

querelados apresentaram suas contrarrazões. Em

9/09/2014, o recurso do querelante foi provido para

que a queixa seja recebida pelo juízo de 1ª Instância.

ões de ambas as partes. Os querelados interpuseram

Recurso Especial cujo seguimento foi negado em

9/1/2015. Dessa decisão, foi interposto Agravo que foi remetido ao STJ em 04/05/2015.

31) ALEXANDRE BEZERRA

DE ANDRADE e OUTROS x

União (MMA)

JFDF 82303-37.2013.4.01.3400

Em 19/12/2013, foi ajuizada ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes administrativos

no PECMA. Em 24/04/2014, a AGU fez carga dos

autos para apresentar contestação. Em 14/8/2014, foi protocolada a réplica dos autores. Em

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402

23/02/2015, os autores juntaram precedentes favoráveis e o processo está concluso para sentença

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403

desde 28/04/2015.

32) MYRCE MILLENE

SILVA e OUTROS x União

(MMA)

JFDF 82302-52.2013.4.01.3400

Em 19/12/2013, foi ajuizada ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes

administrativos no PECMA. Em 24/04/2014, a AGU

apresentou contestação. Em 25/6/2014, foi protocolada a réplica dos autores. A AGU protocolou petição em 22/7/2014. Em 23/10/2014, o processo foi concluso para decisão. Em 24/03/2015, os autores juntaram precedentes favoráveis e o processo está concluso para sentença desde 09/04/2015.

33) HALLINE LANDRA

RAMOS e OUTROS x União

(MMA)

JFDF

15508-78.2015.4.01.3400

Em 20/3/2015, foi ajuizada a 3ª ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes administrativos

no PECMA. Em 27/04/2015, a AGU fez carga dos autos para apresentar contestação.

34) JORGE RIBEIRO SOARES

x VITOR LUIS CURVELO

SARNO

JFDF

9145-75.2015.4.01.3400

Em 19/2/2015, o interpelante questionou o conteúdo

de entrevista feita à Ascema Nacional. Em 6/05/2015,

o interpelado apresentou sua resposta.

Legenda:

[ ] - Andamento nos últimos 60 dias

JFDF – Seção Judiciária da Justiça Federal no Distrito Federal

MPF – Ministério Público Federal PGR -

Procuradoria Geral da República PPS –

Partido Popular Socialista

STF – Supremo Tribunal Federal

STJ – Superior Tribunal de Justiça

TRF1 – Tribunal Regional Federal da 1ª Região

* Ação em que o caso individual representa um direito emblemático para toda a Categoria. A demanda foi

autorizada pela Diretoria da ASIBAMA NACIONAL

PROCESSOS ARQUIVADOS DEFINITIVAMENTE

Identificação dos casos Fórum

Número do processo

Resumo

35) IBAMA x ASIBAMA

NACIONAL

Reintegração de Posse do edifício

sede durante a greve de 2010

JFDF 17756-90.2010.4.01.3400

Em 12/11/2010, foi prolatada sentença extinguindo o

processo por falta de interesse processual. Em

19/07/2011, o IBAMA foi intimado da sentença. Em

10/10/2011 o processo foi arquivado.

36) ASIBAMA NACIONAL x

Presidência da República 1º Processo de Contagem Especial

por insalubridade e periculosidade

STF

MI nº 1067

Em 18/09/2009, o STF julgou procedentes os

pedidos da Asibama NACIONAL, reconhecendo o

direito à contagem especial para seus associados. A

Associação avalia periodicamente os efeitos dessa

decisão.

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404

37) Genice Vieira Santos x

Mônica Bispo dos Santos

Prorrogação da licença maternidade

JFDF

2008.34.00.038303-8

O pedido liminar foi deferido para prorrogar a licença

maternidade antes de a União estender

voluntariamente esse direito para todas as gestantes

do serviço público federal. Em 06/04/2010, foi

prolatada sentença confirmando a liminar

concedida e, em 17/05/2011, o TRF1 confirmou a

decisão e extinguiu o processo. O processo transitou

em julgado em 14/07/2011 e foi arquivado em

04/10/2011.

38) ASIBAMA NACIONAL x Ministro e Diretora do MPOG

STJ MS nº 15270

O pedido liminar foi indeferido e, em 17/01/2011, o MPF pugnou pela denegação da segurança.. O

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405

Corte de ponto nacional da greve de

2010

processo perdeu objeto em razão do acordo para

reposição dos dias parados. Em 12/09/2011, o Min.

Benedito Gonçalves julgou monocraticamente o

processo alegando ilegitimidade passiva da

autoridade coatora. Em 20/09/2011, a Asibama

NACIONAL interpôs agravo regimental indicando

que há nos autos prova escrita de que a ordem do corte

de ponto partiu da autoridade coatora. Em 14/03/212,

o Min. Benedito julgou prejudicado o recurso da

Asibama NACIONAL em face do ACORDO sobre

o ponto dos grevistas, justamente o

objeto deste processo. O processo acabou e transitou

em julgado em 02/04/2012.

39) Helena Lúcia de Azevedo

Campos x IBAMA

Integralização de aposentadoria de

servidora acometida de neoplasia

maligna não reconhecida pela

DIAMS/IBAMA

JFDF

2009.34.00.014170-4

Ambas as partes requereram perícia e apresentaram

quesitos. O juiz deferiu os pedidos e determinou a

realização de perícia em 26/10/2010. Em 29/04/2011,

houve intimação das partes a se manifestarem sobre

os honorários periciais. Em 11/07/2011,

concordamos com a perícia e reiteramos o pedido de

gratuidade de justiça. Em 09/09/2011, foi proferida

decisão negando a gratuidade de justiça e

determinando à autora o pagamento do valor da

perícia. Em 29/02/2012, a autora pediu desistência do

processo. Em 23/04/2012, foi prolatada sentença

extinguindo o processo. Em 12/06/2012, o processo foi arquivado.

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406

40) União x ASIBAMA

NACIONAL

Abusividade da Greve de 2010

STJ Pet nº 7883/DF

No dia 12/05/2010, a 1ª Seção do STJ julgou, pela 1ª

vez, o direito de greve do servidor público com

fundamento na legislação celetista e reconheceu o

direito de greve dos servidores da Carreira de

Especialista em Meio Ambiente referente ao

movimento deflagrado em 2010. Em virtude da

saída da Min. Eliana Calmon do STJ, o novo relator

designado é o Min. Cezar Rocha. O processo aguarda

julgamento dos recursos da ASIBAMA NACIONAL

e da CONDSEF. A União juntou no processo o

acordo sobre a greve de 2010 e, em 01/03/2011,

houve despacho para nos manifestarmos sobre o

interesse em prosseguir com o processo. Em

10/03/2011, peticionamos requerendo o

prosseguimento do feito para que STJ esclarecer a

extensão dos efeitos do julgamento da Min. Eliana

Calmon. Em 03/11/2011 o Min. Benedito Gonçalves

reconsiderou parcialmente a decisão de extinção do

processo e determinou a remessa dos autos ao Min.

Cesar Rocha para que ele redija o acórdão quanto ao

tema da multa. Em 05/12/2011, foi interposto novo

agravo regimental pela Asibama NACIONAL para

que o Min. Cesar Rocha se manifestasse sobre todos

os temas do processo e não apenas quanto à multa.

Em 01/03/2012, o Min. Cesar despachou informando

que ele não se reconhece competente para decidir o

recurso da Asibama e devolveu a relatoria para o Min.

Benedito. Em 26/03/2012, despachamos com o Min.

Benedito e outros Ministros posteriormente. Em

23/05/2012, os Embargos de Declaração foram

julgados parcialmente procedente para prestarem

alguns esclarecimentos, mas, na essência, o Tribunal

não deu uma resposta efetiva aos questionamentos da

Asibama NACIONAL. Como este era o 4º recurso

seguido para o mesmo Ministro e, segundo a

percepção do julgamento, não havia disponibilidade

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407

de os Ministros se aprofundarem mais ainda na

questão, optamos por deixar de recorrer, até porque,

não havia matéria constitucional. Em 04/06/2012, a

Asibama peticionou de forma final frisando o

entendimento vitorioso no processo. Em 08/06/2012,

o MPF peticionou informando que não há matéria

constitucional para recurso ao STF. O processo

transitou em julgado em 01/08/2012 e foi arquivado.

41) ASIBAMA NACIONAL x

Presidente da República

Nulidade da criação do ICMbio

STF ADI nº 4029/DF

Em 07/03/2012, o plenário do STF reconheceu a

abrangência nacional da Asibama NACIONAL e,

por 10 votos a 1, acolheu os argumentos

apresentados, deu provimento à ação e julgou inconstitucional a Lei nº 11.516/07 que criou o

ICMBio. No dia seguinte, a AGU usou argumentos

políticos para rever a decisão de

inconstitucionalidade e os Ministros do STF, de

forma ilegal, julgaram a ação improcedente. Mesmo no segundo julgamento, os Ministros reconheceram

que a Asibama Nacional estava com a razão e determinaram que o Congresso Nacional observasse o § 9º, do art. 62, da Constituição que obriga as Medidas Provisórias a passarem por uma comissão mista de deputados e senadores antes de serem votadas. Em 11/04/2012, despachamos com o Min. Fux manifestando que a alteração do julgamento foi ilegal. Em 27/06/2012, o acórdão foi publicado. Por orientação da Diretoria da Asibama Nacional, não foi interposto recurso e o processo transitou em julgado em 07/08/2012.

42) MAGDA MARISE

SIQUEIRA FARIAS e OUTROS

x IBAMA

Mandado de Segurança contra

remoção forçada pelo fechamento

da Unidade Avançada de Catalão

Liminar 1 Liminar 2 Sentença

JFDF

36228-37.2013.4.01.3400

TRF1 0065271-34.2013.01.3400

Em 09/07/2013, o pedido liminar foi deferido para

impedir a remoção dos servidores impetrantes. As

autoridades coatoras apresentaram informações e, em

27/08/2013, a decisão liminar anterior foi revertida,

isto é, indeferida. Foi interposto pedido de

reconsideração que foi rejeitado em 10/10/2013. Em

25/11/213, o IBAMA pediu a extinção do processo e

em 09/12/2013 foi juntado o mandado de intimação

do Ministério Público. Em 18/8/2014, foi prolatada

sentença de improcedência. Houve perda do objeto.

Em 29/10/2013, foi interposto agravo de instrumento que está concluso para decisão.

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Relatório de processos da Asibama NACIONAL

Posição em: 25/11/2014 Número de liminares ganhas1: 7

Número total de casos: 30 Número de liminares mantidas válidas2: 3

Número de processos ativos: 32 Número de sentenças desfavoráveis recorridas3: 12

Número de casos coletivos: 18 Número de sentenças favoráveis4: 4

Número de casos individuais/grupo: 9 Número de acórdãos favoráveis com recurso5: 2

Número de processos administrativos: 3 Número de decisões definitivas favoráveis6: 4

Identificação dos casos

coletivos

Fórum

Número do processo

Última posição em 25/11/2014

1) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA

Enquadramento e retroativos

referentes à Lei nº 10.410/02

Sentença

JFDF

2007.34.00.039388-5

Em 26/04/2011, foi prolatada sentença que indeferiu

os pedidos e condenou a Asibama NACIONAL a

pagar R$ 9.977,00 de honorários ao IBAMA. O Juiz

entendeu que não houve ilegalidade no

posicionamento da Lei nº 10.410/2002 e que não há

direito adquirido a regime de remuneração. Em

06/05/2011, foram opostos Embargos de Declaração

e o Juiz manteve sua decisão sem dar outras

considerações. Em 07/06/2011, foi interposto recurso

de apelação, requerendo, inclusive, a redução da

condenação em honorários. O recurso está concluso

para relatório e voto deste 18/07/2011. O processo foi

redistribuído e remetido para o Juiz Convocado

Murilo Fernandes em 09/10/2012, para o Juiz Renato

Martins Prates em 31/07/2013 e

novamente para o Juiz Cândido Moraes em

26/11/2013.

2) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA e outros

Pagamento correto das diárias antes

do deslocamento

Sentença

JFDF

2008.34.00.025591-7

O juiz entendeu que o julgamento da causa só

depende de documentos e indeferiu a produção de

prova testemunhal. Devido à escassez de provas

documentais, os pedidos foram julgados

improcedentes em 05/09/2012. Foram opostos

embargos de declaração, os quais foram providos, em

11/12/2012, apenas para adequar o comando da

sentença mantendo a improcedência dos pedidos. Em

22/02/2013, a Asibama NACIONAL interpôs recurso

de apelação e o processo esta concluso com a

Desembargadora Neuza Maria desde 29/04/2013. Em

19/03/2014, a relatoria foi repassada para o Juiz

convocado Henrique Gouveia. Em 22/7/2014, a

relatoria foi repassada para o Juiz convocado Lino

Osvaldo Serra. Em 17/11/2014, a relatoria foi

repassada para o Juiz convocado Carlos Augusto Pires Brandão.

3) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA

Contagem do Interstício previsto no

art. 25, da Lei nº 10.410/2002

JFDF

2008.34.00.004465-2

Em 31/07/2009, foi prolatada sentença que julgou os

pedidos improcedentes e condenou a Asibama

NACIONAL a pagar R$ 3.000,00 de honorários. Foi

interposto recurso que aguarda julgamento desde

01/03/2011. Em 27/05/2011 o processo foi redistribuído para o Desembargador Kassio Marques

1 Referente aos casos 6, 8, 10, 11, 12, 25, 26 e 32.

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409

2 Referente aos caos 8, 11 e 25.p

3 Referente aos casos 1, 2, 3, 6, 9, 10, 12, 14, 21, 22, 23 e 24 .

4 Referente aos casos 7, 8, 11 e 25.

5 Referente aos casos 6 e 13.

6 Referente aos casos 31, 32, 35 e 36.

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410

Sentença Acórdão (2x1)

e novamente redistribuído para o Desembargador

Ney Belo em 28/06/2013. Despachamos com o

Desembargador no dia 11/09/2013. Em 30/10/2013,

o recurso foi improvido por 2 votos a 1. O acórdão foi

disponibilizado em 05/05/2014 e foram opostos

recurso de Embargos de Declaração em 12/05/2014.

Em 7/8/2014, o processo foi enviado para o Juiz

convocado Carlos Augusto Pires Brandão. Em

06/10/2014, a a relatoria foi repassada para o Juiz

convocado Jamil Rosa de Jesus Oliveira.

4) PPS x Presidente da República

ASIBAMA NACIONAL atua

como na condição de amicus curiae

Concessão Florestal - aplicação do

art. 49 XVII da CF

STF

ADI nº 3989

O MPF opinou pela improcedência da ação

do PPS. Em 04/10/2010, a Asibama NACIONAL

pediu o seu ingresso na lide. O processo foi

redistribuído para o Min. Luiz Fux e aguarda

julgamento desde 11/03/2011.

5) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO, IBAMA e ICMBio

Suspensão da cota parte do auxílio-

creche / assistência pré-escolar

JFDF

10133-72.2010.4.01.3400

Os réus apresentaram suas contestações. A questão é

essencialmente de direito e se aguarda julgamento.

Em 02/03/2012, a Asibama NACIONAL juntou nos

autos um precedente favorável em caso semelhante

(sentença). Em 06/08/2012, os Institutos informaram

que não produzirão mais provas. O processo está

concluso para sentença desde 09/01/2013.

Rotineiramente são feitos pedidos de prioridade.

6) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO, IBAMA e ICMBio

Não incidência da Contribuição

Previdenciária sobre o 1/3

constitucional de férias

Sentença Acórdão

anulado

JFDF

2009.34.00.014169-4

O pedido liminar foi deferido, mas, o Juiz reviu sua

posição e, em 26/11/2010, foi prolatada sentença que julgou os pedidos improcedentes e condenou a

TRF1

2009.01.00.029149-2

(processo baixado)

2009.01.00.031993-0

(processo baixado)

Asibama NACIONAL a pagar R$ 6.000,00 de

honorários. Em 09/05/2011, foi interposto recurso de

apelação. Em 23/08/2011, a 7ª Turma deu

provimento ao recurso da Asibama NACIONAL

para impedir a tributação dos associados listados nas fls. 27/107. Em 09/09/2011, foi interposto embargos

de declaração para provocar o Tribunal a explicitar a abrangência da decisão para todo Brasil. Em 01/12/2011, a União impugnou e apresentou embargos de declaração. No dia 15/02/2012, despachamos com o Desembargador Relator sobre a necessidade de provimento do recurso da Asibama NACIONAL. Periodicamente pedimos prioridade de julgamento no gabinete do relator. Em 28/8/2014, o acórdão favorável foi anulado devido a constatação de um erro de intimação da AGU e o processo será novamente julgado na 2ª instância. Em 24/10/2014, o processo baixou para a 1ª Instância para nova intimação da União sobre o recurso de apelação da Associação.

7) ASIBAMA NACIONAL x

ICMBio

Ação Cautelar de Ação Civil

Pública contra mudança da sede do

ICMBio

Sentença

JFDF

2009.34.00.000391-4

A Associação apresentou réplica e pediu a

condenação por má-fé do ICMBio por ter mentido no

processo. Em 01/06/2011, houve exposição sobre

o andamento deste processo aos servidores na sede do

ICMBio. Em 30/08/2011 e 10/10/2011 despachamos

no gabinete do Juiz solicitando prioridade ao caso. No

dia 23/02/2012, a Asibama NACIONAL se

pronunciou sobre documentos juntados pelo ICMBio

e requereu a procedência da ação, bem como a

condenação do ICMBio por má fé. Depois de muita

insistência, o ICMBio finalmente apresentou o

Habite-se da sua sede e, em 13/09/2013, o ICMBio

foi condenando a pagar R$ 1.500,00 de honorários

advocatícios, pois deu causa à ação. A Asibama

NACIONAL opôs embargos de declaração informando que o processo

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411

deveria prosseguir para a obtenção do Alvará de

Funcionamento, sendo que, novamente intimado

sobre isso, o ICMBio apresentou também o Alvará

de Funcionamento, sobrevindo nova sentença, em

16/09/2013, mantendo a primeira que reconheceu a

desídia do ICMBio. Em 07/11/2013, o ICMBio

peticionou nos autos. Em 12/05/2014, o processo

transitou em julgado. Foi requerido o cumprimento da

sentença (pagamento de honorários) e, em

20/11/2014, foi pedido o

pagamento dos honorários de sucumbência para os

advogados da Associação.

8) ASIBAMA NACIONAL x JFDF Inicialmente foi obtida liminar para impedir o

andamento do concurso. Todavia, o certame

prosseguiu em razão de processo administrativo em

que se alegou emergência ambiental (SLAT). O MPF

se manifestou favoravelmente à Asibama

NACIONAL. O juiz indeferiu pedido de prova oral.

Em 04/03/2013, foi prolatada sentença julgando

parcialmente procedente os pedidos para que os

próximos certames contenham limites de tempo e

atividade dos contratados. A Asibama NACIONAL

interpôs apelação em 11/09/2013 para que os já

contratados não tenham seus contratos prorrogados

indefinidamente. Em 13/12/2013, o

processo foi concluso para o Desembargador João

Batista Moreira.

UNIÃO 2009.34.00.005906-3

Ação Civil Pública contra a TRF1

contratação de temporários do 2009.01.00.019106-1

MMA (prejudicado em azão da sentença) SLAT

Sentença

2009.01.00.019760-7 78184-53.2010.4.01.0000

AG 1.428.837 (no STJ)

(prejudicado em razão da

sentença)

9) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO

Revisão Geral dos 13,23%

Sentença Acórdão parcial

JFDF

2009.34.00.022918-9

Em 16/09/2010, foi prolatada sentença que julgou os

pedidos improcedentes e condenou a Asibama

NACIONAL a pagar R$ 2.000,00 de honorários. Em

18/10/2010 foram opostos Embargos de Declaração e

o Juiz manteve sua decisão sem dar outras

considerações. Em 08/04/2011, foi interposto recurso

de apelação, requerendo, inclusive, a redução da

condenação em honorários. Em 17/01/2012,

despachamos com o Desembargador Relator. O

julgamento do processo começou no dia 08/02/2012

e está 1 x 1. O terceiro Desembargador Kassio

Marques pediu vista e aguardamos a re- inclusão do

processo na pauta de julgamento. Em 05/09/2012, a

Turma decidiu remeter o processo para o MPF. O

MPF se manifestou em 05/12/2012 e os autos estão

conclusos ao relator. Há reiterados pedidos de

prioridade, sendo que, em 25/09/2013, despachamos

com o relator e o processo aguarda julgamento. Em

4/6/2014, o processo foi atribuído à Juíza convocada GILDA SIGMARINGA SEIXAS.

10) ASIBAMA NACIONAL x JFDF Inicialmente foi obtida liminar para impedir

provisoriamente os descontos. Em 18/05/2011, a

Asibama NACIONAL apresentou réplica e em

15/12/2011 foi juntada a nossa petição dispensando a

produção de provas, porque a causa é essencialmente

de direito. Em 05/03/2013, foi prolatada sentença

julgando improcedentes os pedidos. Em Razão da

sentença improcedente, os acórdãos favoráveis

obtidos em sede de agravo de instrumento perderão

objeto. Em 01/07/2013, a Asibama NACIONAL

interpôs recurso de apelação que aguarda remessa

UNIÃO, IBAMA e ICMBio 8834-60.2010.4.01.3400

Não incidência de IR sobre o

Abono Permanência

TRF1 (este processo está relacionado com 19385-17.2010.4.01.0000

o item 16 deste relatório) (processo baixado)

70967-56.2010.4.01.0000

(processo baixado)

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412

Liminar Sentença para o Tribunal desde 09/10/2013. Em 18/12/2013, o

processo foi concluso para o Desembargador

Luciano Tolentino. Em

4/6/2014, o processo foi atribuído para o Juiz

convocado Rafael Paulo Soares Pinto. Em

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413

30/10/2014, o processo foi concluso para decisão.

11) ASIBAMA NACIONAL x JFDF Liminar obtida para impedir provisoriamente os

descontos. Em 08/11/2011, os agravos foram

baixados à origem e a decisão liminar está mantida

pelo TRF1. Em 29/04/2013, foi prolatada sentença

julgando os pedidos parcialmente procedentes

para determinar a não incidência tributária do IR.

A Asibama NACIONAL interpôs embargos de

declaração para explicitar a abrangência nacional da

sentença, sendo esse recurso provido em 29/07/2013

para fixar a procedência aos servidores listados na

petição inicial. Em 26/08/2013, a Asibama

NACIONAL interpôs recurso de apelação para

condenar os Institutos junto com a União. Em

8/5/2014, houve a expedição de intimação para a

AGU. Em 26/8/2014, foi expedido novo mandado

para intimação da AGU. Em 13/11/2014, foi juntada petição da AGU na 1ª Instância.

UNIÃO, IBAMA e ICMBio 8835-45.2010.4.01.3400

Não incidência do IR sobre o

Auxílio-Creche ou Assistência Pré- TRF1

Escolar 21717-54.2010.4.01.0000 (processo baixado)

Sentença

21716-69.2010.4.01.0000

(processo baixado)

22970-77.2010.4.01.0000

(processo baixado)

12) ASIBAMA NACIONAL x

Coordenador Geral de Gestão de

Pessoas do MMA

Manutenção do auxílio alimentação

dos grevistas do MMA 2010

Liminar Sentença

JFDF

26361-25.2010.4.01.3400

STJ

MS 16506

(processo baixado)

Inicialmente foi obtida liminar para impedir

provisoriamente novos descontos. Em 14/12/2010, o

Juízo do DF revogou a liminar e declinou a

competência para o STJ. No STJ, em 19/05/2011, o

Min. Presidente determinou a extinção do processo

por falta de pagamento das custas iniciais. Em

26/05/2011 e 07/06/2011 recorremos informando que

as custas estavam pagas desde o inicio do processo.

O Ministro Presidente reconheceu o pagamento das

custas, mas, julgou pela incompetência do STJ.

Interpusemos pedido de reconsideração que foi

acolhido em 25/08/2011. O STJ determinou o retorno

dos autos para a 1ª Instancia no DF para julgar

definitivamente a causa. Em 18/07/2012, foi

prolatada sentença julgando os pedidos

improcedentes. Em 09/10/2012 foi interposto recurso

de apelação da Asibama NACIONAL e o processo

está concluso com o Desembargador Relator Néviton

Guedes desde

10/09/2013. Em 15/7/2014, o processo foi remetido

para a Desembargadora Selene de Almeida.

13) ASIBAMA NACIONAL x

Presidência da República 2º Processo de Contagem Especial

por insalubridade e periculosidade

Acórdão

STF

MI nº 3704

O MI foi distribuído em 16/02/2011 e, em

31/05/2011, a tentativa de acelerar a contagem por

pedido liminar foi indeferida. A jurisprudência não

aceita antecipação de tutela em Mandado de Injunção.

Em 10/05/2013, o Min. Relator RICARDO

LEWANDOWSKI deu parcial procedência aos

pedidos, entretanto, com efeitos mais limitados

que o anterior MI 1067, também da Asibama

NACIONAL. Em 17/05/2013, a Asibama

NACIONAL interpôs agravo regimental que aguarda julgamento desde 04/06/2013.

14) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA, ICMBio e União

Ação requerendo (para os servidores

que ingressaram no serviço público

até 31/12/2003) que a GDAEM

(recebida pela média de valores) seja

incorporada em sua integralidade

OU que seja incorporada em 90

pontos OU, ainda, que haja paridade

JFDF A ação foi ajuizada em 04/05/2011 e, como esperado,

o pedido liminar para tentar a paridade da GDAEM

antes do final do processo foi indeferido. Não

recorremos, porque há varias leis que impedem

liminar sobre o tema. Foi uma tentativa a pedido da

Diretoria da Asibama NACIONAL. Em 18/08/2011,

apresentamos réplica à contestação da União. Em

04/11/2011, o IBAMA e o ICMBio opuseram

exceção de incompetência requerendo que a ação

fosse desmembrada e tramitasse no foro de domicílio

25880-28.2011.4.01.3400

(processo principal)

34984-44.2011.4.01.3400

(exceção de

incompetência)

TRF1

8865-27.2012.4.1.0000

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414

na correção dos valores pagos. (agravo de instrumento) de cada associado. Em 16/11/2011,

impugnamos a exceção de incompetência e, em

24/11/2011, o juiz acolheu a impugnação da

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415

Sentença

Asibama NACIONAL e julgou improcedente a

exceção de incompetência. O IBAMA e o ICMBio

interpuseram recurso de agravo de instrumento e

tanto o recurso quanto os processos na 1ª instância

(principal e exceção de incompetência) aguardam

decisão desde 13/03/2012. Em 14/03/2012, a

Asibama NACIONAL se manifestou sobre o agravo

interposto. Em 08/05/2012, foi pedido que o TCU e o

MPOG apresentassem o retorno da Nota 129/2010. O

juiz acolheu o pedido em 13/08/2012 e determinou a

manifestação do TCU e MPOG. Em 04/02/2014,

houve prolação de sentença julgando os pedidos

improcedentes. Em 14/04/2014, a Asibama

NACIONAL opôs embargos de declaração, pois os

pedidos não foram analisado corretamente. Os réus

foram intimados e, em 27/03/2014, a Procuradoria

juntou petição e o processo retornou concluso para

sentença desde 3/4/2014. Em 20/10/2014, a

Associação interpôs recurso de apelação e, em

6/11/2014, foi determinada vista para a AGU.

15) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA, ICMBio e União

Ação requerendo (para os servidores

que ingressaram no serviço público

até 31/12/2003) que a GDAMB, a

GTEMA e a GDAEM

(por 50 pontos) seja incorporada em

sua integralidade OU no valor de

pontos que o ativo receber

desvinculado da avaliação de

desempenho.

JFDF

49100-55.2011.4.01.3400

Em 06/09/2011, a ação foi ajuizada e, em 25/11/2011,

o Juiz despachou determinando o aumento do valor

da causa para uma quantia condizente com a

pretensão almejada. Em 12/12/2011, a Asibama

NACIONAL se manifestou explicando que o valor da

causa está correto ou que, alternativamente, seja

atribuído à causa o valor do proveito econômico de

apenas um servidor conforme jurisprudência. Em

09/05/2012, o pedido da Asibama NACIONAL sobre

o valor da causa foi acolhido. Os réus foram citados

e, em 17/12/2012, o juiz determinou a intimação da

Associação para apresentar réplica que foi

apresentada em 20/08/2013. Em 02/09/2013, a AGU

fez carga dos autos e devolveu com petição. Em

21/8/2014, o processo está concluso para apreciar

pedidos de especificação de provas.

16) Maria Angélica, ASIBAMA

NACIONAL e outros x UNIÃO

Não incidência de IR sobre Abono Permanência (processo relação com o item 11 deste relatório)

Acórdão

STJ Pet nº 8745

Em 02/03/2012, a Asibama NACIONAL requereu o

seu ingresso no processo de Incidente de

Uniformização de Jurisprudência e apresentou razões

para a não incidência do IR sobre o Abono

Permanência. O MPF se manifestou em 14/03/2012.

Em 08/10/2012, o Min. Relator Benedito Gonçalves

proferiu despacho reconhecendo a incidência do

imposto de renda sobre as parcelas recebidas a título

de abono de permanência. Foram interpostos vários

recursos e em 25/10/2012, as partes contrárias foram

intimadas para se manifestarem. Em 12/12/2012,

houve o acolhimento de embargos de declaração sem

efeito modificativo. Em 19/12/2012, outra parte

interpôs agravo regimental. Em 21/08/2013, a decisão

de tributação foi mantida e o processo transitou em

julgado em 02/10/2013. Em 02/10/2013, o processo

foi remetido para a Turma Nacional de Uniformização de jurisprudência.

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416

17) ASIBAMA NACIONAL x

Presidente da República

contra a LC nº 140/2011

STF

ADI nº 4757

Em 09/04/2012, a Asibama NACIONAL ajuizou

Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI em face

da Lei Complementar nº 140/2011. O pedido liminar

aguarda apreciação da Ministra Rosa Webber desde

10/04/2012. Em 29/05/2012, a Ministra requisitou

informações da AGU, Presidência e Congresso.

Todas as partes já se manifestaram nos autos. Em

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417

03/07/2012, o MPF se manifestou parcialmente

favorável à concessão da liminar. Em 13/12/2012, a

Min. Rosa recebeu a Asibama Nacional em seu

gabinete para tratar sobre os argumentos favoráveis à

concessão da liminar. Aguarda-se julgamento. Em

06/03/2013, a Min. Relatora aceitou a ANAMMA,

que pede a improcedência da ADI, como amicus

curiae. Em 18/02/2014, fomos novamente recebidos

pela Ministra para tratar sobre o processo.

18) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA

Ação civil pública ajuizada em face

do Edital nº 01/2014 de

14/02/2014 contestando a

contratação e a renovação de 20

vagas de servidores temporário para o CNT-IBAMA.

JFDF 53171-95.2014.4.01.3400

A ação foi ajuizada em 12/08/2014 com pedido

liminar. Em 25/8/2014, o juiz decidiu intimar a AGU

e o MPF antes de decidir sobre a liminar. Em

11/11/2014, processo concluso para decisão.

Identificação dos Pedidos

Administrativos

Órgão

Número do processo

Última posição em 25/11/2014

19) ASIBAMA NACIONAL x

ANP

Notificação sobre exploração de

gás não-convencional por

faturamento hidráulico

ANP

Notificação nº

00600.017569/2013-78

Processo nº

48610.010646/2013-76

Em 19/11/2013, a Asibama NACIONAL protocolou

notificação extrajudicial questionando a ANP sobre

omissões ambientais referentes ao certame da 12ª

rodada de licitações. Em 10/12/2013, a notificação foi

anexada ao processo de regulamentação do

faturamento hidráulico que tramita no RJ. A ANP

ainda não respondeu à notificação.

20) ASIBAMA NACIONAL x

MME

Notificação sobre exploração de

gás não-convencional por

faturamento hidráulico

MME

Processo nº

48300.008734/2013

Em 21/11/2013, a Asibama NACIONAL protocolou

notificação extrajudicial questionando o MME sobre

omissões ambientais referentes ao certame da 12ª

rodada de licitações. O processo foi enviado para a

assessoria do Ministro e o MME ainda não respondeu à notificação.

21) ASIBAMA NACIONAL x

MMA

Notificação sobre exploração de

gás não-convencional por

faturamento hidráulico

MMA

Processo (registro) nº

042143/2013

Em 21/11/2013, a Asibama NACIONAL protocolou

notificação extrajudicial questionando o MMA sobre

omissões ambientais referentes ao certâmen da 12ª

rodada de licitações. Em 3/12/2013, o MMA exigiu

(sem amparo legal) o reconhecimento da firma da

Presidente da Asibama Nacional o que foi atendido. O MMA ainda não respondeu à notificação.

Identificação dos casos em

grupo ou individuais*

Fórum

Número do processo

Última posição em 25/11/2014

22) CARLOS DANIEL GOMES

TONI e ANTONIO PAULO

DE PAIVA GANME x IBAMA

Retaliação a fiscais do IBAMA / SP

Sentença

JFDF

39753-32.2010.4.01.3400

TRF1

73528-53.2010.4.01.0000

(prejudicado em razão da

sentença)

O pedido liminar foi indeferido e foi interposto

agravo de instrumento, o qual aguarda julgamento

desde 17/07/2011. Em 26/07/2011, o MPF se

manifestou pela denegação da segurança e, em

05/09/2011, houve a certificação dos recebimentos

das decisões pelo réu e pelo MP. Em 30/08/2012 foi

prolatada sentença denegando a segurança. O agravo

de instrumento ficou prejudicado em razão da

sentença de 30/08/2012. Em 25/09/2012, foram

opostos embargos de declaração, os quais foram

providos parcialmente, em 23/09/2013, para prestar

esclarecimentos sem mudança da denegação da

ordem. Em 23/10/2013, foi interposto recurso de

apelação e aguarda-se a intimação do réu ocorrida

em 31/03/2014. Em 17/10/2014, a autoridade coatora

foi notificada do recurso interposto.

23) ASIBAMA DO PARA x

IBAMA Manutenção da Sede Campestre da

TRF1

2008.01.00.002116-5

O processo aguarda julgamento do TRF1 desde

20/04/2010. Já foram feitos inúmeros pedidos de

prioridade. Em 02/05/2012, o processo foi

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418

Asibama/PA

Acórdão

redistribuído para o Desembargador José Amilcar

Carvalho. Em 14/12/2012, a Turma negou

provimento ao agravo regimental. Em 25/01/2013, foi

oposto embargos de declaração que foi improvido em

09/05/2013. A Asibama NACIONAL interpôs

recurso especial em 09/07/2013. O Recurso aguarda

análise desde 03/10/2013.

24) ANTÔNIO CARLOS

RODRIGUES DE CARVALHO e

OUTROS x Secretário do RH do

MPOG Redistribuição de servidores

para o MMA SFB

Sentença

TRF1

2009.34.00.000419-3

Sentença improcedente. O recurso foi remetido ao

TRF1 e está concluso para relatório e voto deste

21/06/2011. Em 04/10/2012, o processo foi

redistribuído para o juiz federal convocado Murilo

Fernandes. Em 30/07/2013, o processo foi

redistribuído para o juiz convocado Renato Martins

Prates. Em 03/10/2013, o processo foi novamente

redistribuído para o Desembargador Kássio Marques.

Em 26/11/2013, a relatoria foi transferida para o

Desembargador Cândido Moraes. Em 26/11/2014, a

relatoria foi repassada para o juiz convocado Cândido

Moraes

25) MARIO JOSÉ SIQUEIRA e

OUTROS x Secretário do RH do

MPOG Redistribuição de servidores

para o MMA SFB

TRF1

2009.34.00.000420-3

Sentença improcedente. O recurso foi remetido ao

TRF1 e está concluso para relatório e voto deste

04/07/2011. Em 18/11/2014, a relatoria foi repassada

para o juiz convocado Rafael Paulo Soares Pinto

Sentença

26) M. V. S. N. (menor impúbere) JFDF Em 26/08/2010, o pedido liminar foi deferido para

restabelecer provisoriamente a pensão do menor. Em

08/03/2013, foi prolatada sentença julgando o

pedido procedente. A liminar mantida nos recursos

que tramitam no TRF1 perdeu objeto em razão da

sentença favorável. A União e o IBAMA recorreram

e, em 09/10/2013, foram apresentadas as

contrarrazões a ambos os recursos. Em 22/11/2013, o

processo foi remetido para o TRF1. Em 19/03/2014,

o processo foi atribuído à relatoria do Juiz convocado

Henrique Gouveia. Em 22/7/2014, o processo foi

atribuído ao Juiz convocado Lino Osvaldo Serra

Sousa Segundo. Em 13/11/2014, a

relatoria foi repassada para o juiz convocado Carlos

Augusto Pires Brandão.

x IBAMA 38578-03.2010.4.01.3400 Ação contra suspensão de pensão

pelo TCU TRF1 58805-29.2010.4.01.0000

Sentença

58399-08.2010.4.01.0000 0065271-34.2013.01.3400

(prejudicado em razão da

sentença)

27) MAGDA MARISE

SIQUEIRA FARIAS e OUTROS x IBAMA

Mandado de Segurança contra

remoção forçada pelo fechamento

da Unidade Avançada de Catalão

Liminar 1 Liminar 2 Sentença

JFDF

36228-37.2013.4.01.3400

TRF1

0065271-34.2013.01.3400

Em 09/07/2013, o pedido liminar foi deferido para

impedir a remoção dos servidores impetrantes. As

autoridades coatoras apresentaram informações e, em

27/08/2013, a decisão liminar anterior foi revertida,

isto é, indeferida. Foi interposto pedido de

reconsideração que foi rejeitado em 10/10/2013. Em

25/11/213, o IBAMA pediu a extinção do processo e

em 09/12/2013 foi juntado o mandado de intimação

do Ministério Público. Em 18/8/2014, foi prolatada

sentença de improcedência. Houve perda do objeto.

Em 29/10/2013, foi interposto agravo de

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419

instrumento que está concluso para decisão.

28) JORGE RIBEIRO SOARES x

ANA MARIA EVARISTO CRUX

e HENRIQUE MARQUES

RIBEIRO DA SILVA

Sentença

JFDF

38561.59.2013.4.01.3400

Em 19/07/2013, o querelante apresentou queixa-

crime contra os querelados que assinaram carta em

nome da ASIBAMA NACIONAL e da ASIBAMA

DF na defesa de direitos dos associados. Em

27/09/2013, foi prolatada sentença rejeitando a

queixa-crime por falta de fundamento. Em

07/10/2013, o querelante interpôs recurso e os

querelados apresentaram suas contrarrazões em

novembro de 2013. O processo foi recebido no TRF1

e está com a Procuradoria para manifestação desde

20/02/2014. Em 28/8/2014, o processo entrou em

pauta para julgamento. Em 07/11/2014, processo recebido com petições de ambas as partes.

29) ALEXANDRE BEZERRA

DE ANDRADE e OUTROS x

União (MMA)

JFDF 82303-37.2013.4.01.3400

Em 19/12/2013, foi ajuizada ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes

administrativos no PECMA. Em 24/04/2014, a AGU

fez carga dos autos para apresentar contestação. Em 14/8/2014, foi protocolada a réplica dos autores.

30) MYRCE MILLENE

SILVA e OUTROS x União

(MMA)

JFDF

82302-52.2013.4.01.3400

Em 19/12/2013, foi ajuizada ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes administrativos

no PECMA. Em 24/04/2014, a AGU apresentou contestação. Em 25/6/2014, foi

protocolada a réplica dos autores. A AGU protocolou petição em 22/7/2014. Em 23/10/2014, o processo foi concluso para decisão.

Legenda:

[ ] - Andamento nos últimos 60 dias

JFDF – Seção Judiciária da Justiça Federal no Distrito Federal

MPF – Ministério Público Federal

PGR - Procuradoria Geral da

República PPS – Partido Popular

Socialista

STF – Supremo Tribunal Federal

STJ – Superior Tribunal de Justiça

TRF1 – Tribunal Regional Federal da 1ª Região

* Ação em que o caso individual representa um direito emblemático para toda a Categoria. A demanda

foi autorizada pela Diretoria da ASIBAMA NACIONAL

PROCESSOS ARQUIVADOS DEFINITIVAMENTE

Identificação dos casos Fórum

Número do processo

Resumo

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420

31) IBAMA x ASIBAMA

NACIONAL

Reintegração de Posse do edifício

sede durante a greve de 2010

JFDF

17756-90.2010.4.01.3400

Em 12/11/2010, foi prolatada sentença extinguindo o

processo por falta de interesse processual. Em

19/07/2011, o IBAMA foi intimado da sentença. Em

10/10/2011 o processo foi arquivado.

32) ASIBAMA NACIONAL x

Presidência da República 1º Processo de Contagem Especial

por insalubridade e periculosidade

STF

MI nº 1067

Em 18/09/2009, o STF julgou procedentes os

pedidos da Asibama NACIONAL, reconhecendo o

direito à contagem especial para seus associados. A

Associação avalia periodicamente os efeitos dessa

decisão.

33) Genice Vieira Santos x

Mônica Bispo dos Santos Prorrogação da licença maternidade

JFDF

2008.34.00.038303-8

O pedido liminar foi deferido para prorrogar a licença

maternidade antes de a União estender

voluntariamente esse direito para todas as gestantes

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421

do serviço público federal. Em 06/04/2010, foi

prolatada sentença confirmando a liminar

concedida e, em 17/05/2011, o TRF1 confirmou a

decisão e extinguiu o processo. O processo transitou

em julgado em 14/07/2011 e foi arquivado em

04/10/2011.

34) ASIBAMA NACIONAL x

Ministro e Diretora do MPOG

Corte de ponto nacional da greve de

2010

STJ

MS nº 15270

O pedido liminar foi indeferido e, em 17/01/2011, o

MPF pugnou pela denegação da segurança.. O

processo perdeu objeto em razão do acordo para

reposição dos dias parados. Em 12/09/2011, o Min.

Benedito Gonçalves julgou monocraticamente o

processo alegando ilegitimidade passiva da

autoridade coatora. Em 20/09/2011, a Asibama

NACIONAL interpôs agravo regimental indicando

que há nos autos prova escrita de que a ordem do corte

de ponto partiu da autoridade coatora. Em 14/03/212,

o Min. Benedito julgou prejudicado o recurso da

Asibama NACIONAL em face do ACORDO sobre

o ponto dos grevistas, justamente o objeto deste

processo. O processo acabou e transitou em julgado em 02/04/2012.

35) Helena Lúcia de Azevedo

Campos x IBAMA Integralização de aposentadoria de

servidora acometida de neoplasia

maligna não reconhecida pela

DIAMS/IBAMA

JFDF

2009.34.00.014170-4

Ambas as partes requereram perícia e apresentaram

quesitos. O juiz deferiu os pedidos e determinou a

realização de perícia em 26/10/2010. Em 29/04/2011,

houve intimação das partes a se manifestarem sobre

os honorários periciais. Em 11/07/2011,

concordamos com a perícia e reiteramos o pedido de

gratuidade de justiça. Em 09/09/2011, foi proferida

decisão negando a gratuidade de justiça e

determinando à autora o pagamento do valor da

perícia. Em 29/02/2012, a autora pediu desistência do

processo. Em 23/04/2012, foi prolatada sentença

extinguindo o processo. Em 12/06/2012, o processo foi arquivado.

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422

36) União x ASIBAMA

NACIONAL

Abusividade da Greve de 2010

STJ Pet nº 7883/DF

No dia 12/05/2010, a 1ª Seção do STJ julgou, pela 1ª

vez, o direito de greve do servidor público com

fundamento na legislação celetista e reconheceu o

direito de greve dos servidores da Carreira de

Especialista em Meio Ambiente referente ao

movimento deflagrado em 2010. Em virtude da

saída da Min. Eliana Calmon do STJ, o novo relator

designado é o Min. Cezar Rocha. O processo aguarda

julgamento dos recursos da ASIBAMA NACIONAL

e da CONDSEF. A União juntou no processo o

acordo sobre a greve de 2010 e, em 01/03/2011,

houve despacho para nos manifestarmos sobre o

interesse em prosseguir com o processo. Em

10/03/2011, peticionamos requerendo o

prosseguimento do feito para que STJ esclarecer a

extensão dos efeitos do julgamento da Min. Eliana

Calmon. Em 03/11/2011 o Min. Benedito Gonçalves

reconsiderou parcialmente a decisão de extinção do

processo e determinou a remessa dos autos ao Min.

Cesar Rocha para que ele redija o acórdão quanto ao

tema da multa. Em 05/12/2011, foi interposto novo

agravo regimental pela Asibama NACIONAL para

que o Min. Cesar Rocha se manifestasse sobre todos

os temas do processo e não apenas quanto à multa.

Em 01/03/2012, o Min. Cesar despachou informando

que ele não se reconhece competente para decidir o

recurso da Asibama e devolveu a relatoria para o

Min. Benedito. Em 26/03/2012, despachamos com o Min. Benedito e outros

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423

Ministros posteriormente. Em 23/05/2012, os

Embargos de Declaração foram julgados

parcialmente procedente para prestarem alguns

esclarecimentos, mas, na essência, o Tribunal não deu

uma resposta efetiva aos questionamentos da

Asibama NACIONAL. Como este era o 4º recurso

seguido para o mesmo Ministro e, segundo a

percepção do julgamento, não havia disponibilidade

de os Ministros se aprofundarem mais ainda na

questão, optamos por deixar de recorrer, até porque,

não havia matéria constitucional. Em 04/06/2012, a

Asibama peticionou de forma final frisando o

entendimento vitorioso no processo. Em 08/06/2012,

o MPF peticionou informando que não há matéria

constitucional para recurso ao STF. O processo

transitou em julgado em 01/08/2012 e foi arquivado.

37) ASIBAMA NACIONAL x

Presidente da República

Nulidade da criação do ICMbio

STF

ADI nº 4029/DF

Em 07/03/2012, o plenário do STF reconheceu a

abrangência nacional da Asibama NACIONAL e,

por 10 votos a 1, acolheu os argumentos

apresentados, deu provimento à ação e julgou inconstitucional a Lei nº 11.516/07 que criou o ICMBio. No dia seguinte, a AGU usou argumentos políticos para rever a decisão de

inconstitucionalidade e os Ministros do STF, de

forma ilegal, julgaram a ação improcedente. Mesmo

no segundo julgamento, os Ministros reconheceram

que a Asibama Nacional estava com a razão e

determinaram que o Congresso Nacional observasse o § 9º, do art. 62, da Constituição que obriga as Medidas Provisórias a passarem por uma comissão mista de deputados e senadores antes de serem votadas. Em 11/04/2012, despachamos com o Min. Fux manifestando que a alteração do julgamento foi ilegal. Em 27/06/2012, o acórdão foi publicado. Por orientação da Diretoria da Asibama Nacional, não foi interposto recurso e o processo transitou em julgado em 07/08/2012.

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Vega & Ramos

Advogados

424

t

Relatório de processos da Asibama NACIONAL

Posição em: 4/09/2014 Número de liminares ganhas1: 7

Número total de casos: 30 Número de liminares mantidas válidas2: 3

Número de processos ativos: 32 Número de sentenças desfavoráveis recorridas3: 12

Número de casos coletivos: 20 Número de sentenças favoráveis4: 4

Número de casos individuais/grupo: 9 Número de acórdãos favoráveis com recurso5: 2

Número de processos administrativos: 3 Número de decisões definitivas favoráveis6: 4

Identificação dos casos

coletivos

Fórum

Número do processo

Última posição em 4/09/2014

1) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA

Enquadramento e retroativos

referentes à Lei nº 10.410/02

Sentença

JFDF

2007.34.00.039388-5

Em 26/04/2011, foi prolatada sentença que indeferiu

os pedidos e condenou a Asibama NACIONAL a

pagar R$ 9.977,00 de honorários ao IBAMA. O Juiz

entendeu que não houve ilegalidade no

posicionamento da Lei nº 10.410/2002 e que não há

direito adquirido a regime de remuneração. Em

06/05/2011, foram opostos Embargos de Declaração

e o Juiz manteve sua decisão sem dar outras

considerações. Em 07/06/2011, foi interposto recurso

de apelação, requerendo, inclusive, a redução da

condenação em honorários. O recurso está concluso

para relatório e voto deste 18/07/2011. O processo foi

redistribuído e remetido para o Juiz Convocado

Murilo Fernandes em 09/10/2012, para o Juiz Renato

Martins Prates em 31/07/2013 e

novamente para o Juiz Cândido Moraes em

26/11/2013.

2) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA e outros

Pagamento correto das diárias antes

do deslocamento

Sentença

JFDF

2008.34.00.025591-7

O juiz entendeu que o julgamento da causa só

depende de documentos e indeferiu a produção de

prova testemunhal. Devido à escassez de provas

documentais, os pedidos foram julgados

improcedentes em 05/09/2012. Foram opostos

embargos de declaração, os quais foram providos, em

11/12/2012, apenas para adequar o comando da

sentença mantendo a improcedência dos pedidos. Em

22/02/2013, a Asibama NACIONAL interpôs recurso

de apelação e o processo esta concluso com a

Desembargadora Neuza Maria desde 29/04/2013. Em

19/03/2014, a relatoria foi repassada para o Juiz

convocado Henrique Gouveia. Em 22/7/2014, a

relatoria foi repassada para o Juiz convocado Lino

Osvaldo Serra.

3) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA

Contagem do Interstício previsto no

art. 25, da Lei nº 10.410/2002

JFDF

2008.34.00.004465-2

Em 31/07/2009, foi prolatada sentença que julgou os

pedidos improcedentes e condenou a Asibama

NACIONAL a pagar R$ 3.000,00 de honorários. Foi

interposto recurso que aguarda julgamento desde

01/03/2011. Em 27/05/2011 o processo foi

redistribuído para o Desembargador Kassio Marques

e novamente redistribuído para o Desembargador

Ney Belo em 28/06/2013. Despachamos com o

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425

1 Referente aos casos 6, 8, 10, 11, 12, 25, 26 e 32.

2 Referente aos caos 8, 11 e 25.p

3 Referente aos casos 1, 2, 3, 6, 9, 10, 12, 14, 21, 22, 23 e 24 .

4 Referente aos casos 7, 8, 11 e 25. 5 Referente aos casos 6 e 13.

6 Referente aos casos 31, 32, 35 e 36.

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426

Sentença Acórdão (2x1) Desembargador no dia 11/09/2013. Em 30/10/2013,

o recurso foi improvido por 2 votos a 1. O acórdão foi

disponibilizado em 05/05/2014 e foram opostos

recurso de Embargos de Declaração em 12/05/2014.

Em 7/8/2014, o processo foi enviado para o Juiz

convocado Carlos Augusto Pires Brandão

4) PPS x Presidente da República

ASIBAMA NACIONAL atua

como na condição de amicus curiae

Concessão Florestal - aplicação do

art. 49 XVII da CF

STF

ADI nº 3989

O MPF opinou pela improcedência da ação

do PPS. Em 04/10/2010 a Asibama NACIONAL

pediu o seu ingresso na lide. O processo foi

redistribuído para o Min. Luiz Fux e aguarda

julgamento desde 11/03/2011.

5) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO, IBAMA e ICMBio

Suspensão da cota parte do auxílio-

creche / assistência pré-escolar

JFDF

10133-72.2010.4.01.3400

Os réus apresentaram suas contestações. A questão é

essencialmente de direito e se aguarda julgamento.

Em 02/03/2012, a Asibama NACIONAL juntou nos

autos um precedente favorável em caso semelhante

(sentença). Em 06/08/2012, os Institutos informaram

que não produzirão mais provas. O processo está

concluso para sentença desde 09/01/2013.

Rotineiramente são feitos pedidos de prioridade.

6) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO, IBAMA e ICMBio

Não incidência da Contribuição

Previdenciária sobre o 1/3

constitucional de férias

Sentença Acórdão

anulado

JFDF

2009.34.00.014169-4

O pedido liminar foi deferido, mas, o Juiz reviu sua

posição e, em 26/11/2010, foi prolatada sentença que julgou os pedidos improcedentes e condenou a

TRF1

2009.01.00.029149-2

(processo baixado)

2009.01.00.031993-0 (processo baixado)

Asibama NACIONAL a pagar R$ 6.000,00 de

honorários. Em 09/05/2011, foi interposto recurso de

apelação. Em 23/08/2011, a 7ª Turma deu

provimento ao recurso da Asibama NACIONAL

para impedir a tributação dos associados listados nas fls. 27/107. Em 09/09/2011, foi interposto embargos

de declaração para provocar o Tribunal a explicitar a abrangência da decisão para todo Brasil. Em 01/12/2011, a União impugnou e apresentou embargos de declaração. No dia 15/02/2012, despachamos com o Desembargador Relator sobre a necessidade de provimento do recurso da Asibama NACIONAL. Periodicamente pedimos prioridade de julgamento no gabinete do relator. Em 28/8/2014, o acórdão favorável foi anulado devido a constatação de um erro de intimação da AGU e o processo será novamente julgado na 2ª instância.

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427

7) ASIBAMA NACIONAL x

ICMBio

Ação Cautelar de Ação Civil

Pública contra mudança da sede do

ICMBio

Sentença

JFDF

2009.34.00.000391-4

A Associação apresentou réplica e pediu a

condenação por má-fé do ICMBio por ter mentido no

processo. Em 01/06/2011, houve exposição sobre

o andamento deste processo aos servidores na sede do

ICMBio. Em 30/08/2011 e 10/10/2011 despachamos

no gabinete do Juiz solicitando prioridade ao caso. No

dia 23/02/2012, a Asibama NACIONAL se

pronunciou sobre documentos juntados pelo ICMBio

e requereu a procedência da ação, bem como a

condenação do ICMBio por má fé. Depois de muita

insistência, o ICMBio finalmente apresentou o

Habite-se da sua sede e, em 13/09/2013, o ICMBio

foi condenando a pagar R$ 1.500,00 de honorários

advocatícios, pois deu causa à ação. A Asibama

NACIONAL opôs embargos de declaração

informando que o processo deveria prosseguir para a

obtenção do Alvará de Funcionamento, sendo que,

novamente intimado sobre isso, o ICMBio

apresentou também o Alvará de Funcionamento,

sobrevindo nova sentença, em 16/09/2013, mantendo

a primeira que reconheceu a desídia do ICMBio. Em

07/11/2013, o

ICMBio peticionou nos autos. Em 12/05/2014, o

processo transitou em julgado. Foi requerido o

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428

cumprimento da sentença (pagamento de

honorários) e em 2/9/2014 a AGU protocolou

petição.

8) ASIBAMA NACIONAL x JFDF Inicialmente foi obtida liminar para impedir o

andamento do concurso. Todavia, o certame

prosseguiu em razão de processo administrativo em

que se alegou emergência ambiental (SLAT). O MPF

se manifestou favoravelmente à Asibama

NACIONAL. O juiz indeferiu pedido de prova oral.

Em 04/03/2013, foi prolatada sentença julgando

parcialmente procedente os pedidos para que os

próximos certames contenham limites de tempo e

atividade dos contratados. A Asibama NACIONAL

interpôs apelação em 11/09/2013 para que os já

contratados não tenham seus contratos prorrogados

indefinidamente. Em 13/12/2013, o processo foi

concluso para o Desembargador João Batista Moreira.

UNIÃO 2009.34.00.005906-3

Ação Civil Pública contra a TRF1

contratação de temporários do 2009.01.00.019106-1 MMA (prejudicado em azão da

sentença) SLAT

Sentença

2009.01.00.019760-7 78184-53.2010.4.01.0000

AG 1.428.837 (no STJ)

(prejudicado em razão da

sentença)

9) ASIBAMA NACIONAL x

UNIÃO

Revisão Geral dos 13,23%

Sentença Acórdão parcial

JFDF

2009.34.00.022918-9

Em 16/09/2010, foi prolatada sentença que julgou os

pedidos improcedentes e condenou a Asibama

NACIONAL a pagar R$ 2.000,00 de honorários. Em

18/10/2010 foram opostos Embargos de Declaração e

o Juiz manteve sua decisão sem dar outras

considerações. Em 08/04/2011, foi interposto recurso

de apelação, requerendo, inclusive, a redução da

condenação em honorários. Em 17/01/2012,

despachamos com o Desembargador Relator. O

julgamento do processo começou no dia 08/02/2012

e está 1 x 1. O terceiro Desembargador Kassio

Marques pediu vista e aguardamos a re- inclusão do

processo na pauta de julgamento. Em 05/09/2012, a

Turma decidiu remeter o processo para o MPF. O

MPF se manifestou em 05/12/2012 e os autos estão

conclusos ao relator. Há reiterados pedidos de

prioridade, sendo que, em 25/09/2013, despachamos

com o relator e o processo aguarda julgamento. Em

4/6/2014, o processo foi atribuído à Juíza convocada GILDA SIGMARINGA SEIXAS.

10) ASIBAMA NACIONAL x JFDF Inicialmente foi obtida liminar para impedir

provisoriamente os descontos. Em 18/05/2011, a

Asibama NACIONAL apresentou réplica e em

15/12/2011 foi juntada a nossa petição dispensando a

produção de provas, porque a causa é essencialmente

de direito. Em 05/03/2013, foi prolatada sentença

julgando improcedentes os pedidos. Em Razão da

sentença improcedente, os acórdãos favoráveis

obtidos em sede de agravo de instrumento perderão

objeto. Em 01/07/2013, a Asibama NACIONAL

interpôs recurso de apelação que aguarda remessa

para o Tribunal desde 09/10/2013. Em 18/12/2013, o

processo foi concluso para o Desembargador Luciano

Tolentino. Em 4/6/2014, o processo foi atribuído para

o Juiz convocado Rafael Paulo Soares Pinto.

UNIÃO, IBAMA e ICMBio 8834-60.2010.4.01.3400

Não incidência de IR sobre o

Abono Permanência

TRF1

(este processo está relacionado com 19385-17.2010.4.01.0000 o item 16 deste relatório) (processo baixado)

70967-56.2010.4.01.0000

(processo baixado)

Liminar Sentença

11) ASIBAMA NACIONAL x JFDF Liminar obtida para impedir provisoriamente os

descontos. Em 08/11/2011, os agravos foram

baixados à origem e a decisão liminar está mantida

pelo TRF1. Em 29/04/2013, foi prolatada sentença

julgando os pedidos parcialmente procedentes

para determinar a não incidência tributária do IR.

A Asibama NACIONAL interpôs embargos de

UNIÃO, IBAMA e ICMBio 8835-45.2010.4.01.3400

Não incidência do IR sobre o

Auxílio-Creche ou Assistência Pré- TRF1

Escolar 21717-54.2010.4.01.0000 (processo baixado) 21716-69.2010.4.01.0000

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429

(processo baixado) declaração para explicitar a abrangência nacional da

sentença, sendo esse recurso provido em 29/07/2013

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430

Sentença

22970-77.2010.4.01.0000 (processo baixado)

para fixar a procedência aos servidores listados na

petição inicial. Em 26/08/2013, a Asibama

NACIONAL interpôs recurso de apelação para

condenar os Institutos junto com a União. Em

8/5/2014, houve a expedição de intimação para a

AGU. Em 26/8/2014, foi expedido novo mandado

para intimação da AGU.

12) ASIBAMA NACIONAL x

Coordenador Geral de Gestão de

Pessoas do MMA

Manutenção do auxílio alimentação

dos grevistas do MMA 2010

Liminar Sentença

JFDF 26361-25.2010.4.01.3400

STJ

MS 16506

(processo baixado)

Inicialmente foi obtida liminar para impedir

provisoriamente novos descontos. Em 14/12/2010, o

Juízo do DF revogou a liminar e declinou a

competência para o STJ. No STJ, em 19/05/2011, o

Min. Presidente determinou a extinção do processo

por falta de pagamento das custas iniciais. Em

26/05/2011 e 07/06/2011 recorremos informando que

as custas estavam pagas desde o inicio do processo.

O Ministro Presidente reconheceu o pagamento das

custas, mas, julgou pela incompetência do STJ.

Interpusemos pedido de reconsideração que foi

acolhido em 25/08/2011. O STJ determinou o retorno

dos autos para a 1ª Instancia no DF para julgar

definitivamente a causa. Em 18/07/2012, foi

prolatada sentença julgando os pedidos

improcedentes. Em 09/10/2012 foi interposto recurso

de apelação da Asibama NACIONAL e o processo

está concluso com o Desembargador Relator Néviton

Guedes desde

10/09/2013. Em 15/7/2014, o processo foi remetido

para a Desembargadora Selene de Almeida.

13) ASIBAMA NACIONAL x

Presidência da República 2º Processo de Contagem Especial

por insalubridade e periculosidade

Acórdão

STF

MI nº 3704

O MI foi distribuído em 16/02/2011 e, em

31/05/2011, a tentativa de acelerar a contagem por

pedido liminar foi indeferida. A jurisprudência não

aceita antecipação de tutela em Mandado de Injunção.

Em 10/05/2013, o Min. Relator RICARDO

LEWANDOWSKI deu parcial procedência aos

pedidos, entretanto, com efeitos mais limitados

que o anterior MI 1067, também da Asibama

NACIONAL. Em 17/05/2013, a Asibama

NACIONAL interpôs agravo regimental que aguarda julgamento desde 04/06/2013.

14) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA, ICMBio e União

Ação requerendo (para os servidores

que ingressaram no serviço público

até 31/12/2003) que a GDAEM

(recebida pela média de valores) seja

incorporada em sua integralidade

OU que seja incorporada em 90

pontos OU, ainda, que haja paridade

na correção dos valores pagos.

Sentença

JFDF 25880-28.2011.4.01.3400

(processo principal)

A ação foi ajuizada em 04/05/2011 e, como esperado,

o pedido liminar para tentar a paridade da GDAEM

antes do final do processo foi indeferido. Não recorremos, porque há varias leis que impedem

34984-44.2011.4.01.3400

(exceção de

incompetência)

liminar sobre o tema. Foi uma tentativa a pedido da

Diretoria da Asibama NACIONAL. Em 18/08/2011,

apresentamos réplica à contestação da União. Em 04/11/2011, o IBAMA e o ICMBio opuseram

TRF1 8865-27.2012.4.1.0000

exceção de incompetência requerendo que a ação

fosse desmembrada e tramitasse no foro de domicílio de cada associado. Em 16/11/2011,

(agravo de instrumento) impugnamos a exceção de incompetência e, em 24/11/2011, o juiz acolheu a impugnação da

Asibama NACIONAL e julgou improcedente a exceção de incompetência. O IBAMA e o ICMBio interpuseram recurso de agravo de instrumento e tanto o recurso quanto os processos na 1ª instância (principal e exceção de incompetência) aguardam decisão desde 13/03/2012. Em 14/03/2012, a Asibama NACIONAL se manifestou sobre o agravo interposto. Em 08/05/2012, foi pedido que o TCU e o MPOG apresentassem o retorno da Nota 129/2010. O juiz acolheu o pedido em 13/08/2012 e

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determinou a manifestação do TCU e MPOG. Em

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432

04/02/2014, houve prolação de sentença julgando

os pedidos improcedentes. Em 14/04/2014, a

Asibama NACIONAL opôs embargos de declaração,

pois os pedidos não foram analisado corretamente. Os

réus foram intimados e, em 27/03/2014, a

Procuradoria juntou petição e o processo retornou

concluso para sentença desde 3/4/2014.

15) ASIBAMA NACIONAL x

IBAMA, ICMBio e União

Ação requerendo (para os servidores

que ingressaram no serviço público

até 31/12/2003) que a GDAMB, a

GTEMA e a GDAEM

(por 50 pontos) seja incorporada em

sua integralidade OU no valor de

pontos que o ativo receber

desvinculado da avaliação de

desempenho.

JFDF 49100-55.2011.4.01.3400

Em 06/09/2011, a ação foi ajuizada e, em

25/11/2011, o Juiz despachou determinando o

aumento do valor da causa para uma quantia condizente com a pretensão almejada. Em 12/12/2011, a Asibama NACIONAL se manifestou explicando que o valor da causa está correto ou que, alternativamente, seja atribuído à causa o valor do proveito econômico de apenas um servidor conforme jurisprudência. Em 09/05/2012, o pedido da Asibama NACIONAL sobre o valor da causa foi acolhido. Os réus foram citados e, em 17/12/2012, o juiz determinou a intimação da Associação para apresentar réplica que foi apresentada em 20/08/2013. Em 02/09/2013, a AGU fez carga dos autos e devolveu com petição. Em 21/8/2014, o processo está concluso para apreciar pedidos de especificação de provas.

16) Maria Angélica, ASIBAMA

NACIONAL e outros x UNIÃO

Não incidência de IR sobre Abono

Permanência (processo relação com

o item 11 deste relatório)

Acórdão

STJ Pet nº 8745

Em 02/03/2012, a Asibama NACIONAL requereu o

seu ingresso no processo de Incidente de

Uniformização de Jurisprudência e apresentou razões

para a não incidência do IR sobre o Abono

Permanência. O MPF se manifestou em 14/03/2012.

Em 08/10/2012, o Min. Relator Benedito Gonçalves

proferiu despacho reconhecendo a incidência do

imposto de renda sobre as parcelas recebidas a título

de abono de permanência. Foram interpostos vários

recursos e em 25/10/2012, as partes contrárias foram

intimadas para se manifestarem. Em 12/12/2012,

houve o acolhimento de embargos de declaração sem

efeito modificativo. Em 19/12/2012, outra parte

interpôs agravo regimental. Em 21/08/2013, a decisão

de tributação foi mantida e o processo transitou em

julgado em 02/10/2013. Em

02/10/2013, o processo foi remetido para a Turma

Nacional de Uniformização de jurisprudência.

17) ASIBAMA NACIONAL x

Presidente da República

contra a LC nº 140/2011

STF

ADI nº 4757

Em 09/04/2012, a Asibama NACIONAL ajuizou

Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI em face

da Lei Complementar nº 140/2011. O pedido liminar

aguarda apreciação da Ministra Rosa Webber desde

10/04/2012. Em 29/05/2012, a Ministra requisitou

informações da AGU, Presidência e Congresso.

Todas as partes já se manifestaram nos autos. Em

03/07/2012, o MPF se manifestou parcialmente

favorável à concessão da liminar. Em 13/12/2012, a

Min. Rosa recebeu a Asibama Nacional em seu

gabinete para tratar sobre os argumentos favoráveis à

concessão da liminar. Aguarda-se julgamento. Em

06/03/2013, a Min. Relatora aceitou a ANAMMA,

que pede a improcedência da ADI, como amicus

curiae. Em 18/02/2014, fomos novamente recebidos

pela Ministra para tratar sobre o processo.

18) ASIBAMA NACIONAL x JFDF A ação foi ajuizada em 12/08/2014 com pedido

liminar. Em 25/8/2014, o juiz decidiu intimar a AGU

e o MPF antes de decidir sobre a liminar. IBAMA 53171-95.2014.4.01.3400

Ação civil pública ajuizada em face

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433

do Edital nº 01/2014 de

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434

14/02/2014 contestando a

contratação e a renovação de 20

vagas de servidores temporário

para o CNT-IBAMA.

Identificação dos Pedidos

Administrativos

Órgão

Número do processo

Última posição em 4/09/2014

19) ASIBAMA NACIONAL x ANP Em 19/11/2013, a Asibama NACIONAL protocolou

notificação extrajudicial questionando a ANP sobre

omissões ambientais referentes ao certame da 12ª

rodada de licitações. Em 10/12/2013, a notificação foi

anexada ao processo de regulamentação do

faturamento hidráulico que tramita no RJ. A ANP

ainda não respondeu à notificação.

ANP Notificação nº

Notificação sobre exploração de 00600.017569/2013-78

gás não-convencional por Processo nº

faturamento hidráulico 48610.010646/2013-76

20) ASIBAMA NACIONAL x

MME

Notificação sobre exploração de

gás não-convencional por

faturamento hidráulico

MME

Processo nº

48300.008734/2013

Em 21/11/2013, a Asibama NACIONAL protocolou

notificação extrajudicial questionando o MME sobre

omissões ambientais referentes ao certame da 12ª

rodada de licitações. O processo foi enviado para a

assessoria do Ministro e o MME ainda não respondeu

à notificação.

21) ASIBAMA NACIONAL x

MMA

Notificação sobre exploração de

gás não-convencional por

faturamento hidráulico

MMA

Processo (registro) nº

042143/2013

Em 21/11/2013, a Asibama NACIONAL protocolou

notificação extrajudicial questionando o MMA sobre

omissões ambientais referentes ao certâmen da 12ª

rodada de licitações. Em 3/12/2013, o MMA exigiu

(sem amparo legal) o reconhecimento da firma da

Presidente da Asibama Nacional o que foi atendido.

O MMA ainda não respondeu à notificação.

Identificação dos casos em

grupo ou individuais*

Fórum

Número do processo

Última posição em 12/05/2014

22) CARLOS DANIEL GOMES

TONI e ANTONIO PAULO

DE PAIVA GANME x IBAMA

Retaliação a fiscais do IBAMA / SP

Sentença

JFDF

39753-32.2010.4.01.3400

TRF1

73528-53.2010.4.01.0000

(prejudicado em razão da

sentença)

O pedido liminar foi indeferido e foi interposto

agravo de instrumento, o qual aguarda julgamento

desde 17/07/2011. Em 26/07/2011, o MPF se

manifestou pela denegação da segurança e, em

05/09/2011, houve a certificação dos recebimentos

das decisões pelo réu e pelo MP. Em 30/08/2012 foi

prolatada sentença denegando a segurança. O agravo

de instrumento ficou prejudicado em razão da

sentença de 30/08/2012. Em 25/09/2012, foram opostos embargos de declaração, os quais foram

providos parcialmente, em 23/09/2013, para prestar esclarecimentos sem mudança da denegação da ordem. Em 23/10/2013, foi interposto recurso de apelação e aguarda-se a intimação do réu ocorrida em 31/03/2014.

23) ASIBAMA DO PARA x

IBAMA

Manutenção da Sede Campestre da

Asibama/PA

Acórdão

TRF1

2008.01.00.002116-5

O processo aguarda julgamento do TRF1 desde

20/04/2010. Já foram feitos inúmeros pedidos de

prioridade. Em 02/05/2012, o processo foi

redistribuído para o Desembargador José Amilcar

Carvalho. Em 14/12/2012, a Turma negou

provimento ao agravo regimental. Em 25/01/2013, foi

oposto embargos de declaração que foi improvido em

09/05/2013. A Asibama NACIONAL interpôs

recurso especial em 09/07/2013. O Recurso aguarda

análise desde 03/10/2013.

24) ANTÔNIO CARLOS TRF1 Sentença improcedente. O recurso foi remetido ao

TRF1 e está concluso para relatório e voto deste

21/06/2011. Em 04/10/2012, o processo foi

redistribuído para o juiz federal convocado Murilo

RODRIGUES DE CARVALHO e 2009.34.00.000419-3 OUTROS x Secretário do RH do

MPOG Redistribuição de servidores

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435

para o MMA SFB Fernandes. Em 30/07/2013, o processo foi

redistribuído para o juiz convocado Renato Martins

Prates. Em 03/10/2013, o processo foi novamente

redistribuído para o Desembargador Kássio

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436

Sentença

Marques. Em 26/11/2013, a relatoria foi transferida

para o Desembargador Cândido Moraes.

25) MARIO JOSÉ SIQUEIRA e

OUTROS x Secretário do RH do

MPOG Redistribuição de servidores

para o MMA SFB

Sentença

TRF1

2009.34.00.000420-3

Sentença improcedente. O recurso foi remetido ao

TRF1 e está concluso para relatório e voto deste

04/07/2011.

26) M. V. S. N. (menor impúbere) JFDF Em 26/08/2010, o pedido liminar foi deferido para

restabelecer provisoriamente a pensão do menor. Em

08/03/2013, foi prolatada sentença julgando o

pedido procedente. A liminar mantida nos recursos

que tramitam no TRF1 perdeu objeto em razão da

sentença favorável. A União e o IBAMA recorreram

e, em 09/10/2013, foram apresentadas as

contrarrazões a ambos os recursos. Em 22/11/2013, o

processo foi remetido para o TRF1. Em 19/03/2014,

o processo foi atribuído à relatoria do Juiz convocado

Henrique Gouveia. Em 22/7/2014, o

processo foi atribuído ao Juiz convocado Lino

Osvaldo Serra Sousa Segundo.

x IBAMA 38578-03.2010.4.01.3400

Ação contra suspensão de pensão

pelo TCU TRF1 58805-29.2010.4.01.0000

Sentença

58399-08.2010.4.01.0000

0065271-34.2013.01.3400

(prejudicado em razão da

sentença)

27) MAGDA MARISE

SIQUEIRA FARIAS e OUTROS x IBAMA

Mandado de Segurança contra

remoção forçada pelo fechamento

da Unidade Avançada de Catalão

Liminar 1 Liminar 2 Sentença

JFDF

36228-37.2013.4.01.3400

TRF1

0065271-34.2013.01.3400

Em 09/07/2013, o pedido liminar foi deferido para

impedir a remoção dos servidores impetrantes. As

autoridades coatoras apresentaram informações e, em

27/08/2013, a decisão liminar anterior foi revertida,

isto é, indeferida. Foi interposto pedido de

reconsideração que foi rejeitado em 10/10/2013. Em

25/11/213, o IBAMA pediu a extinção do processo e

em 09/12/2013 foi juntado o mandado de intimação

do Ministério Público. Em 18/8/2014, foi prolatada

sentença de improcedência.

Em 29/10/2013, foi interposto agravo de instrumento que está concluso para decisão.

28) JORGE RIBEIRO SOARES x

ANA MARIA EVARISTO CRUX

e HENRIQUE MARQUES

RIBEIRO DA SILVA

Sentença

JFDF

38561.59.2013.4.01.3400

Em 19/07/2013, o querelante apresentou queixa-

crime contra os querelados que assinaram carta em

nome da ASIBAMA NACIONAL e da ASIBAMA

DF na defesa de direitos dos associados. Em

27/09/2013, foi prolatada sentença rejeitando a

queixa-crime por falta de fundamento. Em

07/10/2013, o querelante interpôs recurso e os

querelados apresentaram suas contrarrazões em

novembro de 2013. O processo foi recebido no TRF1

e está com a Procuradoria para manifestação desde

20/02/2014. Em 28/8/2014, o processo entrou em pauta para julgamento.

29) ALEXANDRE BEZERRA

DE ANDRADE e OUTROS x

União (MMA)

JFDF

82303-37.2013.4.01.3400

Em 19/12/2013, foi ajuizada ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes

administrativos no PECMA. Em 24/04/2014, a AGU

fez carga dos autos para apresentar contestação. Em 14/8/2014, foi protocolada a réplica dos autores.

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437

30) MYRCE MILLENE

SILVA e OUTROS x União

JFDF

82302-52.2013.4.01.3400

Em 19/12/2013, foi ajuizada ação pleiteando o

reenquadramento correto dos agentes

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438

(MMA) administrativos no PECMA. Em 24/04/2014, a AGU

apresentou contestação. Em 25/6/2014, foi

protocolada a réplica dos autores. A AGU

protocolou petição em 22/7/2014.

Legenda:

[ ] - Andamento nos últimos 60 dias

JFDF – Seção Judiciária da Justiça Federal no Distrito Federal

MPF – Ministério Público Federal

PGR - Procuradoria Geral da

República PPS – Partido Popular

Socialista

STF – Supremo Tribunal Federal

STJ – Superior Tribunal de Justiça

TRF1 – Tribunal Regional Federal da 1ª Região

* Ação em que o caso individual representa um direito emblemático para toda a Categoria. A demanda

foi autorizada pela Diretoria da ASIBAMA NACIONAL

PROCESSOS ARQUIVADOS DEFINITIVAMENTE

Identificação dos casos Fórum

Número do processo

Resumo

31) IBAMA x ASIBAMA

NACIONAL

Reintegração de Posse do edifício

sede durante a greve de 2010

JFDF

17756-90.2010.4.01.3400

Em 12/11/2010, foi prolatada sentença extinguindo o

processo por falta de interesse processual. Em

19/07/2011, o IBAMA foi intimado da sentença. Em

10/10/2011 o processo foi arquivado.

32) ASIBAMA NACIONAL x

Presidência da República 1º Processo de Contagem Especial

por insalubridade e periculosidade

STF

MI nº 1067

Em 18/09/2009, o STF julgou procedentes os

pedidos da Asibama NACIONAL, reconhecendo o

direito à contagem especial para seus associados. A

Associação avalia periodicamente os efeitos dessa

decisão.

33) Genice Vieira Santos x

Mônica Bispo dos Santos

Prorrogação da licença maternidade

JFDF

2008.34.00.038303-8

O pedido liminar foi deferido para prorrogar a licença

maternidade antes de a União estender

voluntariamente esse direito para todas as gestantes

do serviço público federal. Em 06/04/2010, foi

prolatada sentença confirmando a liminar

concedida e, em 17/05/2011, o TRF1 confirmou a

decisão e extinguiu o processo. O processo transitou

em julgado em 14/07/2011 e foi arquivado em

04/10/2011.

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439

34) ASIBAMA NACIONAL x

Ministro e Diretora do MPOG

Corte de ponto nacional da greve de

2010

STJ MS nº 15270

O pedido liminar foi indeferido e, em 17/01/2011, o

MPF pugnou pela denegação da segurança.. O

processo perdeu objeto em razão do acordo para

reposição dos dias parados. Em 12/09/2011, o Min.

Benedito Gonçalves julgou monocraticamente o processo alegando ilegitimidade passiva da autoridade coatora. Em 20/09/2011, a Asibama NACIONAL interpôs agravo regimental indicando que há nos autos prova escrita de que a ordem do corte de ponto partiu da autoridade coatora. Em 14/03/212, o Min. Benedito julgou prejudicado o recurso da Asibama NACIONAL em face do ACORDO sobre o ponto dos grevistas, justamente o objeto deste processo. O processo acabou e transitou em julgado em 02/04/2012.

35) Helena Lúcia de Azevedo JFDF Ambas as partes requereram perícia e apresentaram

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Campos x IBAMA

Integralização de aposentadoria de

servidora acometida de neoplasia

maligna não reconhecida pela

DIAMS/IBAMA

2009.34.00.014170-4 quesitos. O juiz deferiu os pedidos e determinou a

realização de perícia em 26/10/2010. Em 29/04/2011,

houve intimação das partes a se manifestarem sobre

os honorários periciais. Em 11/07/2011,

concordamos com a perícia e reiteramos o pedido de

gratuidade de justiça. Em 09/09/2011, foi proferida

decisão negando a gratuidade de justiça e

determinando à autora o pagamento do valor da

perícia. Em 29/02/2012, a autora pediu desistência do

processo. Em 23/04/2012, foi prolatada sentença

extinguindo o processo. Em 12/06/2012, o processo

foi arquivado.

36) União x ASIBAMA

NACIONAL

Abusividade da Greve de 2010

STJ

Pet nº 7883/DF

No dia 12/05/2010, a 1ª Seção do STJ julgou, pela 1ª

vez, o direito de greve do servidor público com

fundamento na legislação celetista e reconheceu o

direito de greve dos servidores da Carreira de

Especialista em Meio Ambiente referente ao

movimento deflagrado em 2010. Em virtude da

saída da Min. Eliana Calmon do STJ, o novo relator

designado é o Min. Cezar Rocha. O processo aguarda

julgamento dos recursos da ASIBAMA NACIONAL

e da CONDSEF. A União juntou no processo o

acordo sobre a greve de 2010 e, em 01/03/2011,

houve despacho para nos manifestarmos sobre o

interesse em prosseguir com o processo. Em

10/03/2011, peticionamos requerendo o

prosseguimento do feito para que STJ esclarecer a

extensão dos efeitos do julgamento da Min. Eliana

Calmon. Em 03/11/2011 o Min. Benedito Gonçalves

reconsiderou parcialmente a decisão de extinção do

processo e determinou a remessa dos autos ao Min.

Cesar Rocha para que ele redija o acórdão quanto ao

tema da multa. Em 05/12/2011, foi interposto novo

agravo regimental pela Asibama NACIONAL para

que o Min. Cesar Rocha se manifestasse sobre todos

os temas do processo e não apenas quanto à multa.

Em 01/03/2012, o Min. Cesar despachou informando

que ele não se reconhece competente para decidir o

recurso da Asibama e devolveu a relatoria para o Min.

Benedito. Em 26/03/2012, despachamos com o Min.

Benedito e outros Ministros posteriormente. Em

23/05/2012, os Embargos de Declaração foram

julgados parcialmente procedente para prestarem

alguns esclarecimentos, mas, na essência, o Tribunal

não deu uma resposta efetiva aos questionamentos da

Asibama NACIONAL. Como este era o 4º recurso

seguido para o mesmo Ministro e, segundo a

percepção do julgamento, não havia disponibilidade

de os Ministros se aprofundarem mais ainda na

questão, optamos por deixar de recorrer, até porque,

não havia matéria constitucional. Em 04/06/2012, a

Asibama peticionou de forma final frisando o

entendimento vitorioso no processo. Em 08/06/2012,

o MPF peticionou informando que não há matéria

constitucional para recurso ao STF. O processo

transitou em julgado em 01/08/2012 e foi arquivado.

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37) ASIBAMA NACIONAL x

Presidente da República

Nulidade da criação do ICMbio

STF

ADI nº 4029/DF

Em 07/03/2012, o plenário do STF reconheceu a

abrangência nacional da Asibama NACIONAL e, por

10 votos a 1, acolheu os argumentos apresentados,

deu provimento à ação e julgou inconstitucional a

Lei nº 11.516/07 que criou o ICMBio. No dia

seguinte, a AGU usou argumentos

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442

políticos para rever a decisão de

inconstitucionalidade e os Ministros do STF, de

forma ilegal, julgaram a ação improcedente. Mesmo

no segundo julgamento, os Ministros reconheceram

que a Asibama Nacional estava com a razão e

determinaram que o Congresso Nacional observasse

o § 9º, do art. 62, da Constituição que obriga as

Medidas Provisórias a passarem por uma comissão

mista de deputados e senadores antes de serem

votadas. Em 11/04/2012, despachamos com o Min.

Fux manifestando que a alteração do julgamento foi

ilegal. Em 27/06/2012, o acórdão foi publicado. Por

orientação da Diretoria da Asibama Nacional, não

foi interposto recurso e o processo transitou em

julgado em 07/08/2012.

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443

SENTENÇA PROCEDENTE DA ASCEMA NACIONAL X IBAMA SOBRE CONTRATAÇÕES TEMPORÁRIAS

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO

SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL

Processo N° 0053171-95.2014.4.01.3400 - 15ª VARA -

BRASÍLIA Nº de registro e-CVD

00300.2017.00153400.2.00623/00128

Sentença

Cuida-se ação civil pública movida pela Associação Nacional dos Servidores do Ibama –

Asibama Nacional, contra o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis, mediante a qual requer a autora a procedência do pedido inicial, para os seguintes fins:

declarar nulas as contratações temporárias e o certame do Edital Ibama 01/2014; condenar o réu a

rescindir os contratos dos vinte profissionais temporários provenientes do aludido certame, abstendo-

se de renovar os contratos temporários do Edital Ibama 01/2014, bem como a fazer constar, dos

próximos editais de contratação por tempo determinado, a fundamentação expressa sobre o motivo

de a contratação não se enquadrar como atividade permanente do instituto requerido.

Alega, a entidade requerente, numa apertada síntese, que: i) o Ministério do Meio Ambiente

(MMA) e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) editaram a Portaria

Interministerial n. 373, pela qual o Ibama foi autorizado a contratar, de forma temporária, vinte

profissionais para a execução de três macroprojetos em Tecnologia da Informação – TI; ii) ato

contínuo, em 14.2.2014, o instituto demandado publicou o Edital n. 01/2014, visando à contratação

do referido quantitativo de profissionais temporários para trabalharem no seu centro de TI,

denominado Centro Nacional de Telemática – CNT; iii) as atribuições delineadas no referido edital

são referidas apenas de forma genérica, não tendo sido esclarecido se o trabalho temporário objeto

das contratações não constituiria atividade permanente do Ibama; iv) o Ibama possui treze servidores

de carreira no CNT, os quais, não obstante trabalhem nos mesmos projetos, recebem remuneração

inferior àquela inicialmente prevista no edital, a violar o disposto no art. 7º, II, da Lei n. 8.745, de

1993.

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O pedido de tutela de urgência para suspender as contratações e/ou impedir a renovação dos

contratos foi indeferido, conforme decisão de fls. 184-186, à qual foram opostos embargos de

declaração pela autora, ao final, rejeitados (fls. 200-202).

Manifestação do MPF às fls. 176/178-v.

Contestação às fls. 206-218.

Na fase de especificação de provas, a autora requereu a produção de prova oral (fl. 220), o

que foi indeferido à fl. 224, tendo sido manejado agravo retido pelo lado demandante.

É o relatório. Fundamento e decido.

De saída, quadra consignar que a legitimidade das associações para o ajuizamento de ações

coletivas lato sensu pode estar fundada em dois institutos, a saber: substituição processual (art. 5º,

LXX, da Constituição) ou representação processual (art. 5º, XXI, da Lei Fundamental). No caso, a

entidade autora está a defender, a título coletivo e em nome próprio, os interesses de toda a categoria

de servidores do Ibama – supostamente preteridos por alegada contratação irregular de profissionais

temporários –, com repercussão, inclusive, na esteira do que afirmado na inicial, na defesa da ética

do serviço público e da preservação do meio ambiente (fls. 4-5), tudo a demonstrar, in status

assertionis, a legitimidade ativa para a causa e a desnecessidade da apresentação das autorizações

individuais dos filiados.

Ademais, constatadas a pertinência temática e a pretensão à tutela de direitos

transindividuais, tem-se a adequação da via eleita, nos termos dos artigos 1º, IV; 5º, V; e 21, todos da

Lei n. 7.347, de 1985, c.c. os artigos 81, II; 82, IV, da Lei n. 8.078, de 1990.

Rejeito, pois, as preliminares articuladas pelo Ibama.

Assim, superadas as questões prévias, presentes os pressupostos processuais e as condições

da ação, passo ao exame do mérito.

Cinge-se a questão controvertida ao exame da constitucionalidade e da legalidade da

contratação de profissionais temporários para o desempenho de atividades na área de Tecnologia da

Informação – TI, no âmbito do Ibama, deflagrada por meio de processo seletivo simplificado, regido

pelo Edital Ibama n. 01/2014.

Pois bem. À luz da Constituição de 1988, a regra de ingresso nos quadros de carreira da

Administração é pela via do concurso público, sendo que a própria Lei Fundamental excepciona,

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445

contudo, essa regra geral, ao prever as hipóteses de nomeações para cargos em comissão (art. 37, II,

in fine) e de contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional

interesse público (art. 37, IX). Na expressão da Constituição da República:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos

Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,

impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação

dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

[...]

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em

concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a

complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações

para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação

dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

[...]

IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender

a necessidade temporária de excepcional interesse público;

[...]

É ver, pois, que, no tocante à contratação temporária, a Constituição estabeleceu três

pressupostos de validade para a sua realização, quais sejam: prazo determinado da contratação,

necessidade de a função ser temporária e a existência de excepcional interesse público. Ademais,

remeteu ao plano infraconstitucional a definição das situações viabilizadoras de tal modalidade de

contratação, sendo que, no âmbito federal, foi editada a Lei n. 8.745, de 1993, da qual destaco as

seguintes regras, relevantes para o desate da controvérsia:

Art. 1º Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, os órgãos

da Administração Federal direta, as autarquias e as fundações públicas poderão efetuar

contratação de pessoal por tempo determinado, nas condições e prazos previstos nesta

Lei.

Art. 2º Considera-se necessidade temporária de excepcional interesse

público: […]

VI - atividades: (Redação dada pela Lei nº 9.849, de

1999). [...]

j) técnicas especializadas de tecnologia da informação, de comunicação e de revisão de

processos de trabalho, não alcançadas pela alínea i e que não se caracterizem como

atividades permanentes do órgão ou entidade; (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008)

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446

[...]

Art. 4.º As contratações serão feitas por tempo determinado, observados os seguintes

prazos máximos: (Redação dada pela Lei nº 10.667, de 2003) (Prorrogação de prazo pela

Lei nº 11.784, de 2008)

[...]

V - 4 (quatro) anos, nos casos do inciso V e das alíneas a, g, i e j do inciso VI do caput

do art. 2º desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.784, de 2008)

Parágrafo único. É admitida a prorrogação dos contratos: (Incluído pela Lei nº 10.667, de

2003) (Vide Lei nº 11.204, de 2005)

IV - no caso das alíneas g, i e j do inciso VI do caput do art. 2o desta Lei, desde que o

prazo total não exceda a 5 (cinco) anos; (Redação dada pela Lei nº 11.784, de 2008)

[...]

Art. 7º A remuneração do pessoal contratado nos termos desta Lei será

fixada: [...]

II - nos casos dos incisos I a III, V, VI e VIII do caput do art. 2º, em importância não

superior ao valor da remuneração constante dos planos de retribuição ou dos quadros de

cargos e salários do serviço público, para servidores que desempenhem função

semelhante, ou, não existindo a semelhança, às condições do mercado de trabalho; e

(Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)

[...]

Fixadas tais premissas, examina-se a regularidade do processo seletivo simplificado, regido

pelo Edital Ibama n. 01/2014, e da contratação do pessoal selecionado.

De acordo com o referido edital, a seleção pública é destinada à “contratação de 20 (vinte)

profissionais, por tempo determinado, para o desempenho de Atividades Técnicas de Complexidade

Gerencial na Área de Tecnologia de Informação, nos termos da alínea ‘j’ do inciso VI do art. 2º da

Lei n. 8.745, de 9 de dezembro de 1993, alterada pela Lei n. 11.784, de 22 de setembro de 2008 [...]”

(fl. 109).

É do instrumento convocatório, ainda, que o prazo de duração de cada contrato de trabalho

será de um ano, com possibilidade de prorrogações, respeitado o limite máximo de cinco anos, a

revelar, sem maior esforço argumentativo, a observância do disposto no artigo 4º, IV, da Lei n.

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8.745/1993, com a redação determinada pela Lei n. 11.784/2008, e, igualmente, a presença do

requisito constitucional do prazo determinado da contratação.

Lado outro, no que diz com os demais pressupostos constitucionais – necessidade de a

função ser temporária e existência de excepcional interesse público –, impõe-se exame mais acurado

das razões apresentadas pelo Ibama para a efetivação da contratação temporária.

Efetivamente, na linha da peça contestatória, a excepcionalidade da contratação seria

patente, dada a “carência de pessoal em áreas especializadas, como o setor de tecnologia da

informação”, estando materializada, ademais, em estudo apresentado em 2012, intitulado

“Governança de TI no Ibama” (fl. 217), além do que a decisão autorizadora do processo seletivo

simplificado, emanada do Ministério do Planejamento, haveria sido proferida em atendimento aos

acórdãos n. 1.603/2008-Plenário e 111/2011-Plenário, ambos do TCU.

Os argumentos do réu não prosperam.

O estudo intitulado “Levantamento de Governança de Tecnologia da Informação no Ibama

– ações e desafios da modernização tecnológica” (fls. 37-70), é certo, ao apresentar um panorama da

situação da governança de Tecnologia da Informação na autarquia, revelou a necessidade de

ampliação do quantitativo de pessoal para o aprimoramento dos recursos de TI, de tal estudo

constando, inclusive, ser um desafio a “reformulação do quadro de pessoal especializado, incluindo

o provimento de novos servidores e a qualificação contínua, provendo o setor de recursos de pessoal,

processos e lideranças para capacitar a aplicação das disciplinas de controle e gestão de propostas”

(fl. 66).

Não bastasse, esse mesmo estudo deixa claro que a utilização intensa de recursos de

Tecnologia da Informação é imprescindível para o Ibama cumprir a sua missão institucional (fl. 69),

pontuando, ainda, que, segundo o acórdão do TCU n. 1.603/2008-Plenário (inclusive citado pelo réu

para demonstrar a excepcionalidade da contratação em referência), a manutenção do quadro reduzido

de servidores e a contratação de colaboradores externos não equacionam adequadamente o problema,

já que, “quanto menor o quadro de servidores, maior a probabilidade de que algum conhecimento

fique somente entre os colaboradores externos e, portanto, maior o risco de que esse conhecimento

se perca” (fl. 66), tudo a revelar que não se trata de função temporária.

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Com a mesma linha de compreensão, destaco excerto do acórdão TCU n. 478/2016 –

Segunda Câmara, que, entre outras providências, reconheceu a ilegalidade do ato de admissão de

Cláudio Augusto Novais Ferraz (fl. 128), contratado por prazo determinado, confira-se:

“[...]

18. No caso em tela, o Ibama encaminhou a Sefip documentação com justificativas para

a contratação temporária. Consta na documentação encaminhada o Memorando nº

8.246/2012/DIPLAN/IBAMA em que há proposta para contratação temporária também

de servidores da área de TI e a justificativa para o pleito (peça 17, folhas 4 a 16) .

19. O órgão informa em histórico (peça 17, folhas 4 a 7) as dificuldades em prover o

número de cargos que o órgão entende ser necessário, devido à diferença entre o

solicitado pelo Ibama e o autorizado pelo Ministério do Planejamento, para a execução

de suas atividades, impactando inclusive a continuidade dos serviços prestados. Com o

objetivo de contratar servidores da área de TI, o órgão apresenta as seguintes justificativas

(peça 17, folha 7) :

‘(...) 11. Alcançar um nível aprimorado de maturidade em governança de Tecnologia

da Informação se mostra um desafio cuja superação somente se dá por meio de ações

em nível institucional, uma vez que demanda uma revisão profunda na forma como os

recursos e serviços de tecnologia são organizados e operacionalizados.

12. Para obtenção desse nível de maturidade, faz-se necessária a implantação de

processos segundo modelo proposto no Control Objectives for Information and related

Technology (cosm.) Cada área consiste no encadeamento de um conjunto de atividades

que, uma vez implementadas e institucionalizadas, tornam as áreas de TI controláveis,

com resultados mensuráveis e orientados aos objetivos do negócio da organização.

13. Dentre os diversos obstáculos para implementação de um modelo satisfatório de

governança em TI, destaca-se a estruturação organizacional da área de TI, bem assim

a adequação qualitativa e quantitativa de recursos humanos.

14. No caso do lbama, um dos maiores desafios identificados consiste no devido

aprovisionamento do Quadro de Pessoal especializado em TI, não apenas pelo

provimento de novos servidores como também por meio de qualificações continuadas,

de modo a possam ser aplicadas as disciplinas de controle e gestão propostas pelo

modelo COBIT.

(...) 18. Atualmente o Quadro de Pessoal do Ibama é composto por apenas 10 (dez)

servidores especializados em TI, quantitativo este notadamente insuficiente à

condução das atividades mínimas de gestão de TI do Instituto, tampouco daquelas

sugeridas pelo COBIT. O cenário é, ainda, agravado em aspecto qualitativo, uma vez

que, do montante mencionado, apenas 4 (quatro) servidores possuem formação na área

de TI. (...)’

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20. Além das justificativas acima transcritas, o órgão apresenta recomendações do

próprio Tribunal de Contas da União para realizar a contratação temporária de servidores

de TI, conforme o abaixo transcrito:

‘(...) 15. Nesse contexto, evoco o Acórdão 1.603/2008-Plenário, do Tribunal de Contas

da União (TCU), que constatou que ‘a maior quantidade de colaboradores externos ao

quadro dos órgãos/entidades pesquisados aumenta o risco de perda de conhecimento

organizacional, na medida em que esse conhecimento esteja depositado em indivíduos

sem vínculo e menos compromissados com a organização. Quanto menor o quadro de

servidores, maior a probabilidade de que algum conhecimento fique somente entre os

colaboradores externos e, portanto, maior o risco de que esse conhecimento se perca’.

16. Por sua vez, o Acórdão TCU 111/2011-Plenário recomendou ao Ibama que,

‘em atenção ao disposto na Constituição Federal, art. 37, caput (princípio da

eficiência) e ao Decreto n° 5.707/2006, art. 1º, inciso III, elabore estudo técnico de

avaliação qualitativa e quantitativa do quadro da área de TI, com vistas a

fundamentar futuros pleitos de ampliação e preenchimento de vagas de

servidores efetivos devidamente qualificados, objetivando o melhor atendimento

das necessidades institucionais, observando as práticas contidas no Cobit 4.1,

PO4.12 - Pessoal de TI’.

21. Apresenta também como justificativa para contratação temporária o Relatório de

Auditoria Anual de Contas nº 201203531, realizado pela Controladoria Geral da União.

Dentre as recomendações realizadas ressalte-se a seguinte (folha 17, página 9) :

‘(...) Recomendação 3: Recomenda-se que o Ibama, com vistas a fundamentar futuros

pleitos de ampliação e preenchimento de vagas de servidores efetivos, elabore

documento consolidado contendo estudo técnico de avaliação qualitativa e quantitativa

do quadro da área de TI, com as devidas justificativas que o embasaram, objetivando

o melhor atendimento das necessidades institucionais, e que considere o estudo acerca

da estrutura organizacional ideal do CNT, conforme recomendado no item 2.1.2.6 do

presente relatório. Em seguida, recomenda-se que o referido documento seja

apresentado ao Comitê de TI, para análise crítica, e, posteriormente, à alta

administração do IBAMA, para adoção das medidas cabíveis. (...)’

22. Não se vislumbra nas justificativas apresentadas dois pressupostos fundamentais

estabelecidos pela Constituição Federal para a contratação temporária: a necessidade da

função ser sempre temporária e a excepcionalidade do interesse público.

23. A contratação de servidores para a área de TI tem o objetivo de suprir carências

e necessidades perenes do órgão de origem, fato reconhecido na própria justificativa

de contratação temporária. Consequentemente as carências identificadas devem ser

supridas por servidores efetivos. A necessidade de servidores do órgão não é

temporária e não existe qualquer excepcionalidade do interesse público. Apesar de

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porventura existir carência no quadro de servidores.

24. Inclusive, é essa a determinação do Tribunal de Contas da União, conforme se

observa nos Acórdãos 1.603/2008-Plenário e 111/2011-Plenário, citados pelo próprio

Ibama. Na mesma esteira, a recomendação da Controladoria Geral da União (peça

17, folha 9) quanto à importância de contratação de servidores efetivos.

25. Tendo em vista o exposto, cabe proposta de ilegalidade e recusa de registro do ato de

Claudio Augusto Novais Ferraz, nos termos do art. 260, § 1º, do Regimento Interno do

TCU.

[...]” (g.n.)

Além disso, no caso, tem-se que o processo seletivo simplificado, regido pelo Edital n.

01/2014, publicado em 14.2.2014, estabeleceu remuneração equivalente a R$8.300,00 (oito

mil e trezentos reais) para os profissionais temporários, remuneração essa superior, pois,

àquela devida aos servidores integrantes da carreira de Especialista em Meio Ambiente, ao

menos ao tempo da realização da seleção pública (fls. 133-134), sendo que o próprio Ibama

reconheceu a existência de servidores de carreira lotados no Centro Nacional de Telemática

– CNT, alguns deles, inclusive, formados na área de Tecnologia da Informação (fl. 126), a

evidenciar que, mesmo desempenhando as mesmas funções, eram remunerados em valor

inferior àquele devido aos contratados por tempo determinado, em afronta ao disposto no

art. 7º, II, da Lei n. 8.745, de 1993.

Nesse contexto, forçoso reconhecer a ilegalidade das contratações temporárias efetuadas

com base no Edital Ibama n. 01/2014.

Quanto ao pedido C.3, trata-se de pretensão condicionada a evento futuro e incerto, sujeita

à possível reiteração de contratação temporária fundada no art. 2º, IV, “j”, da Lei n. 8.745, de 1993, o

que não se sabe se realmente ocorrerá, sendo vedado ao juiz proferir decisão condicional (art. 492,

parágrafo único, do CPC).

Posto isso, julgo procedente, em parte, o pedido inicial, para reconhecer a nulidade das

contratações temporárias realizadas pelo Ibama com base no processo seletivo simplificado regido

pelo Edital n. 01/2014, condenando o réu a rescindir os contratos temporários firmados com o pessoal

selecionado, devendo abster-se, ainda, de renovar tais contratos.

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Em atenção ao princípio da isonomia, deixo de condenar a parte ré ao pagamento de custas

e honorários advocatícios1.

Sentença sujeita ao reexame necessário.

Oportunamente, arquivem-se os autos.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

1 PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PROCEDÊNCIA DO

PEDIDO. SUCUMBÊNCIA. HONORÁRIOS E

CUSTAS PROCESSUAIS. INADMISSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE MÁ-FÉ. 1. Definindo os

arts. 17 e 18 da Lei n. 7.347/85, com o intuito de proteger e incentivar o ajuizamento da Ação Civil

Pública na defesa dos interesses da sociedade, que não haverá condenação da "associação autora e

dos responsáveis pela propositura da ação" em honorários advocatícios, custas e despesas

processuais, salvo na hipótese de litigância de má-fé, por simetria e isonomia, também é indevida a

imposição dessa sucumbência ao réu, mesmo no caso de procedência do pedido. 2. Apelação a que

se nega provimento. (AC 0024857-60.2001.4.01.3800 / MG, Rel. JUIZ FEDERAL OSMANE

ANTONIO DOS SANTOS, 2ª TURMA SUPLEMENTAR, e-DJF1 p.389 de 18/09/2013).

Brasília, 5 de setembro de 2017.

(assinatura digital)

EDUARDO RIBEIRO DE OLIVEIRA

Juiz Federal Substituto

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ASCEMA

Nacional

NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL AO IBAMA SOBRE ASSISTÊNCIA AO SERVIDOR

ACIDENTADO LAZLO MACEDO

EXCELENTISSIMA SRA. SUELY MARA VAZ GUIMARÃES DE ARAÚJO PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA

Assunto:

Medidas de acompanhamento do

servidor acidentado em 03/07/2017

A ASCEMA NACIONAL - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS

SERVIDORES DA CARREIRA DE ESPECIALISTA EM MEIO AMBIENTE E PECMA,

associação civil sem fins lucrativos, estabelecida no SCEN Trecho 2 - Conjunto Sede do

Ibama, Área de Lazer, Asa Norte, Brasília/DF - CEP: 70.818-900 - Telefax: (61) 3307-1112,

neste ato representada por seu Presidente, Emerson Luiz Nunes Aguiar, vem, respeitosamente,

à presença de Vossa Senhoria, com fundamento no direito de petição previsto no art. 5°,

XXXIV, "a", da Constituição Federal e art. 3°, III, da Lei n° 9.784/99, requerer que este Nobre

Instituto informe as medidas e providências que estão sendo tomadas para o tratamento do

servidor acidentado em serviço, Sr. Lazlo Macedo de Carvalho, decorrente de acidente aéreo,

em 03/07/2017, em operação de fiscalização no município de Cantá/RR.

Em contato com familiares, há relatos de que o servidor acidentado e sua

família estão enfrentando dificuldades logísticas e financeiras para o acompanhamento do

servidor acidentado que foi levado para o Hospital de Força Aérea do Galeão, no Rio

de Janeiro, Estado diverso de onde o servidor residia.

Ante o exposto, a Ascema Nacional externa a sua preocupação com o

acompanhamento do IBAMA para com o servidor acidentado e seus familiares, bem como,

substituindo toda a categoria que representa, incluindo o servidor acidentado, agradece a

atenção dispensada e aguarda a resposta deste pedido de informação na forma do art. 28, da

Lei n° 9.784/99 e no prazo não superior a 20 dias, considerando o art. 11, § 1°, da Lei n°

12.527/2012 1.

A Ascema Nacional está à disposição para ajuda e quaisquer esclarecimentos.

Brasília, 17 de julho de 2017.

Émeson Luiz Nune A flr

Presidente

Ascema Nacional

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"Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à

informação disponível. § 12 Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma

disposta no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a

20 (vinte) dias: [...]".

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