brasília capital

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Professor-doutor da Universidade de Brasília (UnB), Flávio Basílio, alerta que a proposta de vender títulos da dívida do DF para pagar servidores e fornecedores “defasaria o caixa do Banco de Brasília ”. CLDF não votou ENTREVISTA Distrital eleito quer defender as minorias Jogatina liberada e legalizada em Brasília Pelé dribla infecção e escapa da UTI Agnelo Queiroz (PT) tenta última cartada para não entregar o cargo deixando o GDF endividado para seu sucessor e a imagem de mau gestor. Mas sua bancada não conseguiu quórum sufuciente para aprovar o Fundo Especial da Dívida Ativa - Fedat. Rodrigo Rollemberg (PSB) mobilizou sua futura base aliada para retirar o quórum da sessão de quarta-feira (26) na Câmara Legislativa. Ele teme que o GDF se torne inadimplente a partir de 2016 por infringir a Lei de Responsabilidade (LRF) em 2015. Representante de São Sebastiã integrará bloco que priorizará a periferia do DF. Empresa oferece eventos em que é possível viver a emoção das casas de apostas sem o risco de perder dinheiro. Aos 74 anos, rei do futebol passa por hemodiálise, supera infecção abdominal e já está num quarto do Albert Einstein. PELAÍ - PÁGINAS 2 E 3 PÁGINAS 5 A 7 PÁGINAS 8 PÁGINA 11 PELAÍ - PÁGINAS 2 e 3 e PÁGINA 4 Reguffe contraria PDT e ataca governo por acabar com superávit primário www.bsbcapital.com.br DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Ano IV - Nº 185 n Brasília, 29 de novenbro a 5 de dezembro de 2014 Fundo ameaça saúde do BRB LIRA

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Professor-doutor da Universidade de Brasília (UnB), Flávio Basílio, alerta que a proposta de vender títulos da dívida do DF para pagar servidores e fornecedores “defasaria o caixa do Banco de Brasília ”. CLDF não votou

entrevista

Distrital eleito quer defender as minorias

Jogatina liberada e legalizada em Brasília

Pelé dribla infecçãoe escapa da Uti

Agnelo Queiroz (PT) tenta última cartada para não entregar o cargo deixando o GDF endividado para seu sucessor e a imagem de mau gestor. Mas sua bancada não conseguiu quórum sufuciente para aprovar o Fundo Especial da Dívida Ativa - Fedat.

Rodrigo Rollemberg (PSB) mobilizou sua futura base aliada para retirar o quórum da sessão de quarta-feira (26) na Câmara Legislativa. Ele teme que o GDF se torne inadimplente a partir de 2016 por infringir a Lei de Responsabilidade (LRF) em 2015.

Representante de São Sebastiã integrará bloco que priorizará a periferia do DF.

Empresa oferece eventos em que é possível viver a emoção das casas de apostas sem o risco de perder dinheiro.

Aos 74 anos, rei do futebol passa por hemodiálise, supera infecção abdominal e já está num quarto do Albert Einstein.

Pelaí - Páginas 2 e 3

Páginas 5 a 7

Páginas 8

Página 11 Pelaí - Páginas 2 e 3 e Página 4

Reguffe contraria PDT e ataca governo por acabar com superávit primário

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Ano IV - Nº 185 n Brasília, 29 de novenbro a 5 de dezembro de 2014

Fundo ameaça saúde do BRB

LIRA

E x p E d i E n t E

Diretor de Redação Orlando Pontes

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Diretor de Arte Gabriel Pontes

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Diretor Comercial Júlio Pontes

[email protected]

Contato PublicitárioPedro Fernandes

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Os textos assinados são de responsabilidade dos autores. A reprodução

é autorizada desde que citada a fonte.

2 n Brasília, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2014 - [email protected]ítica

Impressão Gráfica Jornal Brasília aGora TIragem 20.000 exem-

plares DIsTrIbuIção plano piloto (sede dos poderes leGislativo

e executivo, empresas estatais e privadas), taGuatinGa, ceilândia,

samamBaia, riacho fundo, vicente pires, áGuas claras, soBra-

dinho, sia, núcleo Bandeirante, candanGolândia, laGo oeste,

colorado/taquari, Gama, santa maria, alexânia / olhos d’áGua

(Go), aBadiânia (Go), áGuas lindas (Go), valparaíso (Go),

Jardim inGá (Go) e luziânia (Go).

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CIrCulação aos sáBados.

CART

AS

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Acontece neste fim de semana, no Rio de Janeiro, o Segundo

Seminário Internacional Socioeducativo do Sistemal. Serão debatidos temas como Diversidade, Violência e Direitos Humanos, e discutida privação e restrição da liberdade de jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. Nossa colaboradora Eliete Bezerra contará todos os detalhes do evento na próxima edição do Brasília Capital.

Papai NoelApóio a iniciativa do Papai Noel dos Correios. Quem quiser fazer o bem nesse Natal, é só comparecer a um posto de adoção, escolher as cartas e realizar o desejo dessas crianças, que, na maioria das vezes, pedem coisas simples e que muitos podem dar. É importante que essa notícia seja veiculada na imprensa, como

fez o Brasília Capital, porque a esperança de um mundo melhor está nesses pequenos gestos de olhar o próximo em uma época tão propícia para esse sentimento de solidariedade.nJaqueline Silva – Águas Claras

EsporteA final da Copa do Brasil foi um presente para Minas Gerais, que há

dois anos vem dominando o futebol brasileiro. O Brasil precisava acabar com a velha dominação do eixo Rio-São Paulo-Rio Grande do Sul. Que venha um ciclo de prevalência baiana, paranaense ou pernambucana no futebol nacional. Parabéns, Galo, campeão da Copa do Brasil. Parabéns Cruzeiro, campeão brasileiro!nJairo Medeiros – Taguatinga

PolíticaQualquer proposta que reduza as regalias dos políticos brasileiros tem o meu total apoio. Segundo a matéria publicada na edição 184 do Brasília Capital, “Superpoderes dos distritais”, Luiz Estevão, Demóstenes Torres, Eurídes Brito, Roberto Jefferson e José Dirceu não

Agnelo aposta no FedatO governador Agnelo Queiroz (PT) joga todas as suas fichas na

aprovação, esta semana, do Fundo Especial da Dívida Ativa (Fedat). Na quarta-feira (26), almoçou com nove deputados aliados para pedir prioridade à proposta. Mas, à tarde, não houve quórum para a votação, que abriria a possibilidade de arrecadação de até R$ 7 bilhões pelo GDF – cerca de R$ 2 bi ainda neste ano. O dinheiro ajudaria a colocar as contas do governo em ordem.

Rollemberg acorda cedoO líder do bloco PT/PRB, Chico Vigilante, vê o dedo do

governador eleito, Rodrigo Rollemberg (PSB), na articulação contra o Fedat. “Ele até acordou mais cedo para telefonar para aliados pedindo que não apoiassem a medida”. Com apenas 12 deputados em plenário, a votação não aconteceu.

Base em formaçãoA cada dia, a divisão na Câmara Legislativa fica mais clara entre a base de apoio a um governo que está no apagar das luzes e de outra em formação. Os pedetistas Joe Valle e Celina Leão estavam entre os distritais que saíram do plenário para retirar o quórum.

Em troca dos superpoderesOlair Francisco (PT do B) e Benedito Domingos (PP) também

foram “tomar um café”. Os dois usam o Fedat como moeda de troca para forçar os governistas a desengavetar os projetos que dão superpoderes aos distritais e dificultam a abertura de investigações contra eles. Porém, o presidente da Casa, Wasny de Roure (PT), disse que isto só ocorrerá se passarem por cima do seu cadáver.

À espera de Nemer e AbrantesComo faltou apenas um voto para atingir o quórum mínimo, os governistas torcem pelo retorno de Cláudio Abrantes (PT), que estava viajando, e de Roney Nemer (PMDB), em licença médica. Eleito deputado federal, o peemedebista pode não ser diplomado por ter sido condenado em segunda instância devido a envolvimento no escândalo da Caixa de Pandora. Perderia a vaga para o suplente Alírio Neto (PEN).

3 n Brasília, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2014 - [email protected]ítica

CrônicaFernando Pinto (*)

Chuva de Bênçãos

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

O leitor que me perdoe esta demonstração explícita de um pecado chamado Vaidade, mas não pude resistir á tentação de registrar aqui a sequência de dádivas que recebi no transcurso de 18 horas, das 6 da manhã à meia-noite, do

último 20 de novembro, data em que completei 89 anos de vida, ainda lúcido e com a memória funcionando legal. Mais do que isso: tentando ser útil e fazer o Bem, sem olhar a quem. Como disse, tudo começou bem cedinho, quando acordei com um beijo de minha mulher Lêda Maria, companheira e Anjo da Guarda há 41 anos, que me ofertou com “um presentinho”, que na verdade foi um presentão: um lindo par de mocassins brancos de pelica, um dos meus fracos em assunto de vestuário.

Quase em seguida, minha filha Fernanda e seu marido Marcus, um genro amigo, me tiraram da cama com o parabéns pra você, complementado por um carinhoso abraço e lembranças embrulhadas em papel colorido. Não demorou muito e recebi a ligação de meu filho Cláudio, misto de poeta e advogado bem-sucedido, que me borrifou com palavras de amor. Daí em diante, o telefone não parou de tilintar: daqui de Brasília, da querida filhota Paulinha (que traria à noite meus netos Manoelzinho e Gabi) e do Gilson Rebello, colega e amigão. Do Rio, de meus amados filhos Cecília, Daniel e Fernando; de Joinville, o Carlinhos, somando sete. Também do Rio de Janeiro, ligaram os netos Danielzinho, Juliana e Ana Paula. Ainda pela manhã, o desfile de parabéns telefônicos de amigos, incluindo dos 10 advogados do escritório de meu filho, da secretária Lana e do motorista Pereira, o que me deixou bastante emocionado.

Nem bem concluí a soneca após o almoço, recebo as visitas de dois escritores acadêmicos: meu guru literário Adirson Vasconcelos e Innocêncio Viégas, o melhor cronista de Brasília. Este último me presenteou com uma linda crônica, rebocada a uma garrafa de vinho estrangeiro finíssimo, esquecendo-se que o meu favorito continua sendo o garrafão Sangue de Boi, genuinamente nacional.

Como se tantas coisas boas não bastassem, a Lêdinha (como todos a chamam, carinhosamente) preparou um jantar familiar majestoso, com destaque de um bacalhau para nenhum lusitano botar defeito. E para acrescentar à minha felicidade, além dos netos Caio e Letícia, duas menininhas de nove e cinco anos, Bárbara e Maria Luíza, duas netinhas com Luz própria de Anjos, iluminaram este feliz 89º Aniversário, que se transformou numa Chuva de Bênçãos!

seriam cassados, caso a medida proposta pelos nossos deputados distritais estivesse em vigor nacionalmente. O que, convenhamos, é um absurdo. Como é um absurdo também a falta de respeito de políticos com a população, ao tentarem aprovar esse projeto. Se a fama de todos eles é de total descredibilidade, por que não

trabalham para que isso mude? Tentar aprovar uma proposta dessas é atestar que não existe honestidade nesse meio.nAugusto Pereira – Vicente Pires

TaguacenterRealmente, o acúmulo de lixo no Taguacenter está afastando os clientes, como foi dito na reportagem da última edição do

Brasília Capital. Na última vez que fui lá, o mau cheiro estava insuportável. Eu, que passeava pelo setor semanalmente, não vou lá há mais duas semanas. Este é mais uma prova do descaso desse governo com Taguatinga. Por isso ele teve a resposta que merecia nas urnas.nHelena Magalhães - Taguatinga

A favor da meta de superávit...

Contrariando a orientação do seu partido, o deputado José Antonio Reguffe (PDT) criticou a decisão do governo de acabar com a meta de superávit fiscal. O senador eleito ainda anunciou voto contrário ao projeto. “Essa medida é similar a uma pessoa, em sua casa, chegar no fim do mês gastando mais que recebe e não ver isso como problema”.

... e da populaçãoPara o prlamentar, um governo não pode gastar mais do que arrecada. “A Lei de Responsabilidade Fiscal é uma conquista do contribuinte e ninguém deveria brincar com isso”. Quanto a ter, mais uma vez, contrariado a orientação do PDT, Reguffe foi contundente: “eu tenho lado. Meu lado não é partido, não é governo. Meu lado é o lado da população e do contribuinte. Eu sei quem eu represento com meu voto aqui”.

Governança das RA do DF

O deputado Joe Valle (PDT) promoveu, sexta-feira (28), na Câmara Legislativa, o seminário Gestão e Governança das Regiões Administrativas do DF. O evento foi norteado por três eixos: Planejamento Estratégico Participativo, Participação Social e Gestão das Regiões Administrativas. As lideranças presentes cobraram mais transparência na escolha dos administradores e na definição das prioridades do governo para cada cidade.

Redes de proteção

É inconstitucional a lei distrital 4.631/11, que estabelecia a obrigatoriedade da colocação de redes de proteção nas varandas, sacadas e janelas de cada unidade autônoma pelos construtores de prédios residenciais no DF. A decisão é do Tribunal de Justiça do DF e foi comemorada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil – Sinduscon. Os empreendedores que descumprissem a lei estavam sujeitos a multa de R$ 2 mil por unidade autônoma.

Política4/5 n Brasília, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2014 - [email protected]

Fundo de Agnelo afundaria o BRBEconomista da UnB vê risco para a saúde financeira da insntituição caso a Câmara Legislativa aprove proposta do GDF. Rollemberg orienta aliados a não dar quórum

Por falta de quórum, a Câ-mara Legislativa não aprovou na quarta-feira (26) o projeto de lei que institui o Fundo Espe-cial da Dívida Ativa (Fedat). Os deputados chegaram a discur-sar, mas apenas 12 permanece-ram em plenário, um a menos do mínimo necessário votação. A atitude acirrou ainda mais os ânimos entre os aliados do atu-al governador, Agnelo Queiroz (PT) e o seu futuro sucessor, Ro-drigo Rollemberg (PSB).

A proposta prevê que uma empresa seja contratada, por licitação, para gerenciar a venda dos títulos da dívida do Distrito Federal. O dinhei-ro obtido com a venda dos títulos passaria a integrar o Fedat, que também recebe-ria os pagamentos da dívida ativa, que depois seria usado para comprar novamente os títulos no futuro. Todo o pro-cesso precisaria estar conclu-ído em um mês.

Para isso, o Banco de Bra-sília (BRB) entraria como fi-nanciador de quem quisesse adquirir títulos junto ao go-verno. A dívida do DF é esti-mada em R$ 15 bilhões, mas os R$ 2 bilhões que seriam lançados no mercado são con-

A equipe de Rollemberg poderá entrar com uma ação judi-cial contra a proposta do GDF alegando inconstitucionalida-de do texto, caso ele seja aprovado. “Não é necessariamente a equipe, mas se ele for realmente ilegal, existem instituições que estarão atentas à Constituição e ao cumprimento da lei”, afirmou a coordenadora-executiva da transição, Leany Lemos.

Duelo Judicial

siderados de “maior liquidez”, isto é, têm maior probabilida-de de pagamento.

O maior risco da proposta, caso aprovada, seria para o BRB. “Envolver um banco pú-blico neste tipo de operação é um crime de responsabilida-de fiscal. Pode falir o BRB. Não se pode permitir que ele seja usado para este fim”, afirmou o professor-doutor em econo-mia da Universidade de Brasí-lia (UnB), Flávio Basílio.

Na análise do professor-doutor, a manobra feriria a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e poderia trazer proble-mas para o DF buscar recursos com o governo federal poste-riormente. “De acordo com a LRF, este tipo de manobra não pode ser executada no último ano de mandato, principal-mente quando o governador está sendo trocado. Antecipar a receita do próximo ano só é permitido em início de man-dato. Até mesmo se Agnelo continuasse no poder, caberia contestação quanto ao perío-do em que está solicitando a operação de crédito”, afirmou.

LrF - O Palácio do Buriti afir-mou que a venda de títulos não é uma operação de cré-dito e que a dúvida sobre a

LRF já foi superada. Já a co-ordenadoria de transição do governador Rodrigo Rollem-berg afirma que “o governo está tentando uma operação de crédito para reduzir a re-ceita futura, comprometendo o patrimônio da cidade”.

A falta de quórum verifica-da na semana que passou não desanimou a base aliada de Agnelo Queiroz (leia Pelaí, nas páginas 2 e 3). O tema segue na pauta da Câmara Legislati-va para as próximas sessões e o presidente Wasny de Roure (PT) a colocará em apreciação tão logo perceba clima favo-rável à votação.

Caso a matéria não seja

aprovada até quarta-feira (3), o prazo fica ainda mais apertado para que o governo consiga concluir a operação antes do fim do ano. O déficit orçamentário do GDF foi esti-mado, em outubro, pela equi-pe de transição de Rollem-berg, em R$ 2,1 bilhões. Mas

Gabriel Pontes

um relatório do Tribunal de Contas (TCDF) apontou um rombo de R$ 3,1 bilhões nas contas até agosto. O TCDF encaminhou um alerta para o governador sobre a despe-sa com funcionários do exe-cutivo, que pode chegar até 49% e já está em 46%.

Flávio basílioProfessor-doutor da UnB (foto)

“Envolver um banco público neste tipo de operação é um crime de responsabilidade fiscal. Pode falir o BRB”

Wasny tentará por a matéria em votação até 4ª feira

FoTo: GABRIeL PonTeS

Política 5 n Brasília, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2014 - [email protected]

E n t r E v i s ta / /L i r a

BC - O senhor obteve o primeiro man-dato de deputado distrital após três ten-tativas anteriores. E chega à Câmara Le-gislativa como o representante de São Sebastião e com o cacife de ser um dos criadores do Pró-DF, um programa de incentivo às empresas e de geração de empregos. Como tudo isto aconteceu?

Lira – Quando eu cheguei à Agrovila São Sebastião, há 28 anos, existia um projeto do governo de construir a barragem de São Bartolomeu, que iria inundar toda aque-la região. Fui o jovem da época que contes-tou. Fui para as ruas exigindo que não fizes-sem a barragem e, no lugar dela, deixassem o povoado da agrovila. Queríamos que fos-se criada a cidade de São Sebastião. Briga-mos por isso durante muito tempo e só con-seguimos a vitória em 1993 com a criação da RA-XIV, a Região Administrativa de São Sebastião. Logo em seguida, comecei o mo-vimento pela criação do pólo industrial da cidade, que levou muitos anos. No dia de aprovar esse projeto, na Câmara Legislati-va, os deputados me informaram que não tinha como ter um pólo industrial numa ci-dade que não tinha empresários para que pudessem justificar a criação de um pólo industrial. Eu disse a eles: “É porque vocês não estão vendo o futuro”.

BC - E eles aprovaram o projeto?Lira - Depois de muitas idas e vindas, em

uma conversa eu sugeri para os deputados - o José Ornellas era líder do governo à época - para que, em vez de pólo industrial, levas-sem esse projeto para todo o Distrito Federal, para que todas as cidades-satélites tivessem um setor industrial. Foi aí que foram aprova-das as Área de Desenvolvimento Econômico, as ADE’s, que são os espaços físicos. O Pró-DF é o programa de incentivo fiscal das empre-sas que se instalaram nas ADE’s.

BC – Aquilo foi uma revolução, por-que a Terracap passou a vender terre-nos a preços subsidiados, em torno de 10% do valor de mercado e com prazo de 60 meses para pagar...

Lira – Eu me orgulho de ter contribuído com a geração de emprego e ter beneficia-do os empresários com essa nossa luta do pólo industrial de São Sebastião.

Um defensor das minorias

de Brasília

Lira. é ássim que o deputado distrital eleito pelo PHS, Ivonildo Antônio Lira de Medeiros da Silva, 52 anos, gosta de ser chamado. Ele concorreu pela terceira vez à Câmara Legislativa e chegará à Casa, em 2015, como representante de São Sebastião, onde obteve mais de 90% dos 11.463 votos que lhe asseguraram o mandato. Formado em Jornalismo, Lira construiu sua trajetória política defendendo a fixação da antiga Agrovila, a criação de pólos industriais - que deram origem ao programa Pró-DF - e a

valorização dos movimentos culturais. Liderou o Movimento dos Inquilinos de São Sebastião e foi presidente da Associação Industrial e Empresarial da cidade. “Eu fui eleito não para defender os ricos. Fui eleito para defender as minorias”, garante Lira, que na terça-feira (25 visitou a sede do Brasília Capital.

6/7 n Brasília, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2014 - [email protected]

Política

BC – Desde então, o senhor foi candidato três vezes a distrital...

Lira – Exatamente. Em 2006 ti-ve 3.175 votos, pelo Prona. Em 2010, pelo PHS, pulei para 7.206. Faltaram 12 votos para eu assu-mir no lugar da deputada Luzia de Paula (PEN), que foi a primeira su-plente do Alírio Neto (PEN). E em 2014, com o aprendizado das duas campanhas anteriores, cheguei ao meu objetivo.

BC – São Sebastião é uma ci-dade que tem tradição de sem-pre eleger um representante. O atual vice-governador, Tadeu Fi-lipelli (PMDB), foi administra-dor da cidade e teve muito voto lá. Depois foi o Gilson Araújo e por último o Rogério Ulisses.

Lira – É verdade. Começou com o Gilson Araújo, que apresentou um projeto de fixação da agrovi-la. A princípio eu aplaudi, mas de-pois que descobri que era só para reconhecer como um bairro do Pa-ranoá, achei que não servia para nós.

BC – O que o deputado Lira vai fazer de diferente em rela-ção aos três anteriores?

Lira – Primeiramente, tentarei honrar a cidade que me elegeu. Nos últimos anos, a população tem se envergonhado com as notícias. Quero tirar a cidade das páginas policiais e colocá-la na de cultura, educação, economia e agricultura. Se faz isso com projeto, idéias e ou-vindo a população.

BC – O senhor estará na ba-se de apoio de governo Rollem-berg?

Lira – Sim. Não adianta eu ir para a oposição e aqueles proje-tos que eu vejo como de interesse de São Sebastião e de todo o DF fi-quem engavetados. Acredito que essa parceria com o governo me dará mais condições de fazer mais pelas pessoas e por Brasília.

BC – Na campanha, o gover-

nador eleito afirmou que não fa-ria loteamento de cargos no go-verno dele. Mas a tradição de Brasília mostra que um deputa-do apóia em troca da indicação de administradores ou secretá-rios. Como vai ser essa relação?

Lira – O governador não gover-na sozinho. Ele precisa de aliados. Não só do primeiro escalão como do segundo e do terceiro. Até ago-ra não pedi cargos, mas acredito que ele vai me ouvir e me contem-plar com alguma coisa.

BC - Uma preocupação do go-vernador, hoje, é a questão orça-mentária. Fala-se em um déficit de R$ 3 bilhões...

Lira – Até agora, o que se en-tende é que existe um déficit alto. O Rodrigo Rollemberg está mui-to preocupado como vai adminis-trar Brasília a partir do próximo ano sem tantos recursos. Uma das coisas que queríamos ver é que ele vai enxugar a máquina, mas acre-dito que, mesmo enxugando a má-quina, poderíamos fazer essa par-ceria com ele.

BC –E quanto ao compromis-so de fazer eleições diretas para administradores regionais?

Lira – Não vejo como fazer elei-ção direta sem mexer na Constitui-ção Federal. Para ter eleição dire-ta para administradores tem que criar Câmara de Vereadores em cada Região Adminsitrativa.

BC – Como o senhor acha que vai ficar esse impasse dele com a sociedade? Afinal, foi um dos pontos fortes da campanha do Rollemberg a proposta de elei-ções para administrador. O se-nhor acha que ele vai conceder isso imediatamente ou vai exis-tir uma fase transição?

Lira – Eu discordo que esse pro-jeto na Câmara seja aprovado ago-ra. Está no fim de um mandato. Torço para que essa discussão fi-que para a próxima legislatura, em respeito a quem vai chegar, por-

A atual legislatura teve a oportunidade de fazer e não fez. Não pode ser

feito no apagar das luzes”.

E n t r E v i s ta / /FoToS: GABRIeL PonTeS

que a atual legislatura teve a opor-tunidade de fazer e não fez. Não pode ser feito no apagar das luzes.

BC – E quanto a essa propos-ta de blindagem dos parlamenta-res? Se o senhor já tivesse o poder do voto, seria a favor ou contra?

Lira – Foi feita essa pergunta para mim em outra ocasião e eu fa-lei sem entender direito o conteú-do do projeto. Agora, conhecendo o projeto, diria que sou contra essa blindagem, porque o parlamentar que é eleito com o voto da popula-ção tem a obrigação de trabalhar direito. Se ele está fazendo tudo di-reito, não tem o que temer, mesmo que alguém venha a encaminhar

um processo contra ele. No meu caso, tenho a consciência limpa.

BC – O que o senhor acha que pode ser feito para alavan-car um pouco mais a cultura brasiliense?

Lira – Tenho percebido, ao lon-go do tempo, que Brasília é uma cidade sitiada. Não se pode fazer muitas coisa nas esquinas das ruas e nas praças. Tudo precisa de auto-rização de vários órgãos. Às vezes, para fazer uma pequena manifes-tação. Isso, de certa forma, inibe. Quando falo manifestação, é mani-festação cultural, de cultura popu-lar, que nasce no seio da sociedade de maneira espontânea. Na minha opinião é o que falta a Brasília. Es-sa burocracia acaba inibindo gru-pos folclóricos e de dança.

BC – Muitos desses grupos se organizam em busca de sub-sídios oficiais. Por exemplo, as escolas de samba cobram pa-trocínio do BRB, do GDF. Essas manifestações espontâneas a que o senhor se refere também dependem de recursos públicos?

Lira – Essas manifestações es-pontâneas não precisam de mui-tos recursos, ou quase nada, pa-ra sobreviver. Há muitos anos, eu criei a festa do Rei Clichá, em ho-menagens aos indígenas que vive-ram no Planalto Central. Quando começamos a fazer os ensaios em praças públicas, até mesmo para demonstrar nossa arte e cultura, logo vinha a Administração proi-bir, dizendo que precisávamos de autorização da PM. Já a PM trans-feria para outro órgão. Ou seja, vo-cê não conseguia sair dali. Isso que tem que ser mudado pelos gover-nantes e diferenciar a cultura po-pular dos grandes shows eventos, geralmente superfaturados. Pa-gam R$ 500 mil para um cantor de fora e apenas R$ 3 mil para um de Brasília. As rádios têm que ser re-vistas também. Para tocar uma música de um cantor de Brasília, ou tem que ser amigo do dono da

rádio, ou ter um patrocínio gigan-tesco. Eu quero mudar isso. Quero fazer com que, pelo menos 10% da programação seja destinadas a ar-tistas da capital. Se não for viável das rádios comerciais, pelo menos das culturais, públicas e comunitá-rias.

BC – Aí seria uma briga, já que as emissoras querem tirar até a Voz do Brasil.

LI – Eu sou a favor da manuten-ção da Voz do Brasil. É um progra-ma cultural e informativo. Eu fui eleito deputado distrital não pa-ra defender os ricos. Fui eleito pa-ra defender as minorias. Nesse rol entram as questões das rádios co-munitárias e dos jornais alternati-vos. Dou total apoio aos jornais co-munitários, que são os que mais

conseguem entrar nas comunida-des e casas a custo zero. Vou fazer o possível para tentar ajudá-los.

BC – Esse discurso de gover-nar para as minorias não é no-vo. É o que mais a gente escu-ta quando as pessoas estão tentando se eleger. Mas pare-ce que, depois de eleitas, aca-bam sendo sufocadas pelo sis-tema. O senhor teria, além do seu apoio individual, como ar-ticular uma frente ou um bloco dentro da Câmara que compar-tilhe desse objetivo?

Lira – Logo depois da eleição, a primeira coisa que me preo-cupei foi em formar um bloco. Procurei parlamentares que ti-vessem a mesma linha de pensa-mento que eu.

BC – Quem são eles?LI – Há um entendimento entre

nós para só anunciar o nascimento desse bloco oficialmente.

BC – São quantos?Lira – Somos seis deputados,

entre reeleitos e recém-eleitos. Nós temos a ideia de trabalhar pelas pessoas que estão na periferia, que são, de fato, as mais carentes.

Nós temos a ideia de trabalhar pelas pessoas que estão na periferia, que são, de

fato, as mais carentes”.

Os governantes têm que diferenciar a cultura popular dos grandes shows e eventos, geralmente superfaturados”.

L i r a

8 n Brasília, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2014 - [email protected]

Jomar, o persistente

RIO – Muitos anos atrás, a convite do escritor maranhense Josué Montello, fui a São Luís, e lá conheci Jomar Mo-raes. À frente do SIOGE (Imprensa Oficial do Estado), ele se esforçava teimosamente para recuperar a me-mória literária da antiga província, trazer de volta, às vezes em edições fac-similares, livros, jornais, arquivos, peças importantes para a história da antiga Província do Maranhão e, em alguns casos, a do país.

Tempos depois, veio uma revira-volta política e Jomar perdeu o car-go. A título de consolação ganhou o direito de frequentar um curso anual

sobre aspectos da história brasileira, ministrado pela Escola Superior de Guerra. Jomar não tinha um amigo no Rio com quem pudesse encontrar-se, conversar de vez em quando. Então lembrou-se de mim. Ligou-me, e para encurtar a história, nos seguintes me-ses de sua presença na cidade, recebi-o todos os domingos no meu aparta-mento em Botafogo, para almoçar e conversar sobre o assunto que mais nos interessava: a vida dos livros.

Jomar não voltou ao cargo anti-go. Mas, como membro da Acade-mia Maranhense de Letras, lá está ele novamente envolvido com ve-lhos jornais, extensos documentá-rios, cuidadosas reedições de obras

criadas por antigos autores locais. Como é o caso do célebre romance O Mulato, do maranhense Aluísio Aze-vedo, obra inaugural do naturalis-mo no Brasil, que desde seu apareci-mento em São Luís, no ano de 1881, tem sido reeditado, aqui e ali, com muitos erros e mesmo adulterações, agora eliminados.

Nem toda teimosia deve ser ad-mirada. Mas teimosos com o perfil de Jomar Moraes só merecem aplau-sos. Quantos títulos valiosos para a história e a literatura brasileira con-tinuariam encarcerados no limbo do esquecimento, não fosse a sem-pre desperta obstinação de sujeitos como ele!

Mario Pontes

Cassino em BrasíliaEmpresa oferece eventos com jogatina liberada, gratuita e legalizada no DF

Para aventurar a sorte nos cas-sinos, brasilienses enfrentam até 16 horas de vôo até Las Vegas, nos Estados Unidos,

a capital mundial dos jogos de azar. Mas podem não precisar mais enca-rar essa maratona. Chegou na cidade a Cassinera, empresa especializada em promover eventos onde o foco principal é o ambiente de apostas. O dinheiro é fictício, mas o empresá-rio André Schuartz garante que isso não atrapalha a emoção dos cassinos. “Tem até mais graça o dinheiro não ser real, porque você não fica nervo-so enquanto joga”, afirma.

A idéia surgiu quando André ain-da trabalhava nos Estados Unidos como croupier – profissional res-ponsável pelas bancas de apostas. Para trazer os jogos ao Brasil, houve adaptações. A principal delas foi o uso de dinheiro fictício, as chama-das Cassineras. O que não impede os

convidados de ganharem prêmios. Ao final da jogatina é feito um leilão, e quem tem mais Cassineras pode arrematar os brindes e levá-los para casa. André conta que o mais difícil no Brasil foi arrumar mão de obra especializada. “Hoje temos um cur-

so de croupier para treinar nossos profissionais para fazerem nossos clientes se sentirem realmente em Las Vegas”, afirma.

A Cassinera foi apresentada aos brasilienses na segunda-feira (24), no restaurante Oliver, no Brasília

Golf Club. A capital é a quarta cidade brasileira a receber a empresa, que já está em São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro, com os serviços do cas-sino volante. Mas, mesmo em pouco tempo, a Cassinera já conquistou fãs e clientes. Foi o caso do empresário Luiz Monteiro, que conheceu e já pre-tende usar os jogos em seus próximos eventos. “A idéia estimula a competi-ção, o raciocínio e nos aproxima das pessoas. É ótimo jogar sem perder nada, tendo a possibilidade apenas de ganhar”, afirmou Luiz, enquanto apostava suas fichas na Roleta.

Até o diretor comercial do Brasília Capital, Júlio Pontes, entrou no jogo. Júlio escolheu o Black Jack e aprovei-tou para trocar ideias e testar a sorte. “Agora me resta apostar no amor, porque no jogo...”, brincou.

Quem se interessar em montar um cassino em seu evento pode en-trar em contato com a Cassinera pelo site www.cassinera.com e também pelo telefone (61) 3533-6505.

Da redação

divUlgAçãO

10 n Brasília, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2014 - [email protected]

As mulheres de Vicente Pires que precisarem

fazer exames de mamografia,

ecografia e papanicolau terão

atendimento facilitado com a

presença da Carreta da Mulher, até

o próximo dia 5. A unidade está

estacionada ao lado da Administração

Regional. O atendimento é das

8h às 17h.

Carreta da Mulher chega à

cidade

Mato toma conta do parque

Árvores abaixo

Cadê o asfalto que estava aqui?

nÚCLeo BAnDeIRAnTe ÁgUAS ClARAS

Às vésperas do segundo turno das eleições, por volta do dia 21 de outubro, a Administração do Núcleo Bandeirante destruiu o velho calçamento dos becos das quadras 111 e 131 da Avenida Central com a promessa de fazer um novo. Um mês depois, nada foi feito. A denúncia é da moradora Mairce Muller, moradora do bloco 131. “Essa piscina de barro (foto) é ao lado do portão da minha

garagem”, afirma.A administração do Núcleo

Bandeirante reconheceu o problema e afirmou que está cuidando para resolvê-lo o quanto antes. A licitação com a empresa que começou a obra foi suspensa e será aberta nova concorrência. Por este motivo ainda não se tem informações sobre o preço e o prazo para a finalização da reforma.

Quem passa pelo Parque de Águas Claras em período de chuva tem o prazer de conviver com árvores floridas, pássaros cantando e um ambiente agradável. Mas nem tudo são flores. O mato está tomando conta do parque. Na divisa com a residência do governador, por exemplo, a placa que indica a área de segurança está praticamente coberta pela vegetação.

Segundo o Ibram, a periodicidade da manutenção do parque, com relação à roçagem, é mensal. Porém, não é feita pelo Ibram, e sim pela Novacap. Assim que o Instituto detecta a necessidade, faz a solicitação mensal do serviço à empresa. Em novembro, a solicitação já foi feita. O órgão afirma ainda que vem reiterando-a semanalmente e aguarda que ela seja atendida.

O internauta Lauro Teixeira da Silva flagrou a derrubada de mais de dez árvores em Taguatinga na última semana. “As pessoas não aprendem e não preservam as árvores”, afirmou. As árvores ficavam entre as QNDs 38 e 52.

Em nota, a Administração de Taguatinga informou que a poda foi feita com o apoio e autorização da Novacap. E também que algumas árvores foram cortadas devido à presença de cupim e por estarem comprometidas com rachaduras. “Ressaltamos que essas árvores devem brotar novamente”, finalizou.

TAgUATiNgA

vICenTe PIReS

11 n Brasília, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2014 - [email protected]

O Dia do Evangélico será co-memorado no domingo, 30 de novembro. Este ano, as celebra-ções começaram na quinta-feira (27) e relembraram a história da religião, resgatando fatos como o dia do primeiro culto promovido em Brasília, em 30 de novembro de 1956, celebrado por sete Pas-tores no Marco Zero, ao Lado do Memorial JK. O objetivo é mos-trar como o segmento está inse-rido em vários ramos da socieda-de do Distrito Federal, por meio dos trabalhos desenvolvidos pe-las Igrejas e seus parceiros.

Nesta edição, a organização optou por promover um even-to menos festivo, sem as tradi-cionais bandas gospel, mas com muita animação e louvor. No dia 27, uma sessão solene em homenagem aos evangélicos foi realizada na Câmara Legislati-va. No sábado (29), o ponto de encontro é o próprio Marco Ze-ro, onde acontecerá um Ato Pro-fético com a presença do Bispo Robson Rodovalho, da Igreja Sa-ra Nossa Terra. São esperadas 10 mil pessoas, de acordo com a organização. O último dia de festa será nas próprias Igrejas, no domingo (30).

27/11 19:00 - Sessão Solene na CldF

29/1110:00 - Ato Profético. local:

Marco Zero- eixo Monumental Memorial JK

30/11Celebre conosco na Igreja mais perto de sua casa ou em sua congregação. Com

transmissão ao vivo de vídeo que será disponível pela

FenASP

ProGraMação:

A festa dos evangélicos

EsPortE

Copa Verdeé do BrasíliaJustiça Desportiva mantém conquista histórica do Colorado brasiliense, que em 2015 vai disputar a Copa Sul-Americana

O título do principal torneio de futebol das re-giões Norte e Centro-Oes-te de 2014 permanece no Distrito Federal. Em jul-gamento na quinta-feira (27) no pleno do Superior Tribunal de Justiça Des-portiva (STJD), o Brasília foi confirmado campeão da Copa Verde.

O título da competição veio após a final nos pê-naltis diante do Paysandu, do Pará, no Mané Garrin-cha, diante de 51.701 es-pectadores. A partida ter-minou em 2 x 1, no tempo normal, e 7 x 6, nas pena-lidades.

O feito histórico teve inspiração da nova are-na brasiliense. “Sempre motiva mais jogar em um estádio como o Mané. Os jogadores estavam inspi-

rados naquela final e com o estádio lotado ficou ain-da mais fantástico”, diz Régis Carvalho, gerente de futebol do Colorado.

sul-americana 2015 – Com a classificação para a competição internacional, algo inédito para um clube candango, o Brasília pode-rá disputar uma vaga na Libertadores de América, concedida ao campeão da Sul Americana.

A conquista da equipe candanga foi questionada na Justiça pelo clube pa-raense devido a supostos problemas na regulariza-ção de atletas do Brasília. Porém, a própria Confede-ração Brasileira de Futebol (CBF) admitiu ter cometido um erro na publicação dos contratos dos atletas. A decisão de quinta-feira é a última instância na esfera esportiva.

Da redação, com agência brasília

Da redação

Pelé dribla a UTIRei do futebol é internado no Albert Einstein com infecção urinária, passa por hemodiálise e já está no apartamento, sem previsão de alta

O ex-jogador Pelé (Edson Arantes do Nascimento/foto), 74 anos, foi

internado na segunda-feira (24) com infecção abdomi-nal e precisou ser levado à Unidade de Terapia Inten-siva (UTI) dois dias depois. Ele melhorou na sexta-fei-ra (28), mas deve continuar internado no Hospital Al-bert Einstein, em São Pau-

lo, por mais alguns dias. Segundo a assessoria da unidade de saúde, o rei do futebol, como tratamento de suporte renal, foi sub-metido, na quinta-feira (27) a uma hemodiálise. O problema dele foi agrava-do quando o ex-atleta não respondeu bem aos antibi-óticos do tratamento e teve que passar por uma inter-venção cirúrgica. A hemo-diálise consiste em filtrar o sangue para combater a

bactéria e evitar uma infec-ção generalizada. Pelé é considerado o maior jogador de todos os tem-pos. Autor de 1.284 gols na carreira, teve atuação bri-lhante pelo Santos, onde se sagrou-se bicampeão da Li-bertadores e do Mundial, em 1962 e 1963. Pela Sele-ção Brasileira, foi tricam-peão mundial em 1958, com apenas 17 anos, e em 1962 e 1970, como desta-que dos times.

12 n Brasília, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2014 - [email protected]

MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

www.opovoeopoder.com.brFale conosco: 3961-7550 ou [email protected]

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o que está achando doBrasília capital?

“Existe um quarto regimento nesta Casa,

que se sobrepõe aos três outros regimentos, que

é o regimento Renan Calheiros. Ele adapta à sua conveniência, ao seu tempo,

de acordo com o que ele acha que deve ser feito”

Deputado Mendonça Filho (PE), líder do DEM na Câmara, criticando o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), após deixar

a mesa do plenário.

agência Brasil - 26.11

g1 – 26.11 g1 – 26.11

Portal R7 – 28.11

Correioweb – 26.11

Diante da falta de quórum para a abertura dos trabalhos no Congresso Nacional, a mesa adiou a sessão de quarta-feira (26) para terça-feira (3), às 12h. Com isso, a votação do polêmico projeto de lei 36, que altera Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), também foi adiada porque não havia o mínimo de deputados e

Viagem tranqüila e divertida no voo da premonição

Morre aos 85 anos, o intérprete de Chaves

Roberto Bolaños, intérprete de Chaves, morreu na sexta-feira (28), aos 85 anos. Ele morreu em casa e a causa da morte ainda não foi divulgada. Roberto criou os seriados Chaves e Chapolin, populares no Brasil na década de 90. No começo deste mês, em sua última aparição, em foto no Instagram da filha Paulina, o ator estava bem debilitado com um tubo de oxigênio. Em maio, se isolou em Cancún com a mulher Florinda Meza, que interpretou Dona Florinda em Chaves.

Dança, luta, símbolo de resistência e uma das manifestações culturais mais conhecidas do Brasil, a roda de capoeira recebeu quarta-feira (26) o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da

A jovem suspeita de roubar óculos de grau no valor de R$ 736, em Curitiba, foi presa terça-feira (25) em São João do Ivaí, no norte do Paraná. Fabiana Sporh Godk, de 28 anos, que é bacharel em direito, era considerada foragida da polícia pelo crime. Em 2013, ela foi acusada de ter furtado um carro de uma concessionária na capital do estado durante um test-drive e responde em liberdade. A jovem já tem uma condenação por porte ilegal de arma.

Passageiros que desembarcaram em Brasília na manhã de quarta-feira (26) no “voo da premonição”, com origem em São Paulo, disseram que o avião estava mais vazio do que o habitual, mas que a viagem foi “divertida” e “bem-humorada”. O vidente paulista Jucelino Nóbrega da Luz tornou público que teve uma premonição, em julho de 2005, de que um avião da TAM que partiria do aeroporto de Congonhas com destino a Brasília, às 8h30 de quarta-feira, se chocaria contra um edifício, após mudar a rota devido a uma pane. Ele chegou a registrar a previsão em um cartório no centro de São Paulo.

‘Jovem do test-drive’ que roubou óculos é presa no Paraná

Capoeira é Patrimônio Cultural da Humanidade

Alteração da LDO é adiada para terça-feira

senadores presentes. Apesar da falta de coesão na base aliada, que, mesmo sendo maioria em peso no Congresso, não conseguiu o quórum mínimo, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator do projeto que altera a LDO, demonstrou otimismo com a aprovação da medida na próxima semana.

Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Após votação durante a 9ª Sessão do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial, em Paris, a roda de capoeira ganhou oficialmente o título.

Os brasileiros deveriam, em todos os níveis, discutir as razões da crise de valores que estamos

atravessando. Independentemente das falhas de estrutura, fiscalização e controle governamentais, há uma crise espiritual denotando falha grave na educação dos filhos.

Sem a crença na continuidade da vida, há uma visão e uma conduta apenas materiais. Com a visão espiritual, acredita-se que

Sáude e Nutrição

CarolineromeiroE

sta semana saiu uma matéria na TV falando sobre a proibição do uso de bisfenol A (BPA) nas mamadeiras e bicos

no Brasil a partir de novembro de 2015, precaução tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já que os estudos indicam risco de câncer e alterações hormonais nas crianças (e em adultos também). Nos EUA já não existem mamadeiras com BPA há alguns anos, e esta é uma tendência mundial.

O Instituto Nacional de

Além dos alimentos...Metrologia (Inmetro) se pronunciou falando que só terão análises para verificação da norma a partir da data prevista. O que me chamou a atenção foi que até a Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) disse que há três anos o BPA já começou a ser excluído da fabricação de alguns itens, mas por iniciativa da própria indústria.

Bom, há alguns meses escrevi sobre o que é o bisfenol e os produtos onde o encontramos, especialmente em materiais de plástico, muito usados

no dia a dia para armazenar alimentos. Quando os produtos são submetidos ao calor, principalmente em um meio que tenha gordura, o BPA pode ser transferido para o alimento.

Imaginem o aquecimento das mamadeiras com leite, um alimento que naturalmente tem um teor de gordura considerável. Lembrando que o BPA é um disruptor metabólico, e que principalmente as crianças têm maior dificuldade para limpar o organismo dessa substância tóxica! Um perigo, sem dúvida.

Mesmo que de forma lenta (em minha opinião), estamos vendo a mudança acontecer. E mesmo que demore a chegar essa exigência para os brinquedos, foi bom saber que alguns fabricantes estão se antecipando e mostrando preocupação com seu público-alvo, as crianças.

viemos para a Terra em missão. Neste caso, educa-se os filhos para serem colaboradores da construção do país, cada um com suas capacidades.

O símbolo da cruz, com sua haste vertical indicando Lei de Progresso, e a horizontal simbolizando Lei de Solidariedade, deveria ser apresentado e comentado desde cedo com os filhos. Deste entendimento surge naturalmente a noção de

honestidade, responsabilidade, consciência e alegria pelo dever bem cumprido.

Com a visão material, resta apenas a frustração no final da vida. Acumula-se riquezas que vão ficar. E então, que satisfação íntima resulta disso tudo? O Mestre Chico Xavier, no final da vida, afirmava que era feliz, que via mais beleza numa folha de planta do que numa poesia do famoso poeta inglês.

E o que dizer de Gandhi? Recusando-se assumir o poder e dividindo-o entre um Indu e um Muçulmano? E Mandela? Sai da

cadeia após 22 anos e nomeia um general branco para comandar as Forças Armadas Sul Africanas?

Exemplos de grandeza e generosidade daqueles que se guiam por um ideal espiritual, dos que sabem que a vida continua e que é preciso voltar para prestar contas a quem os enviou.

Não surgimos do nada. Fomos enviados “como ovelhas no meio de lobos”, como ensinou Jesus. E que é preciso a “simplicidade das pombas com a prudência das serpentes”, juntamente com dia presente: “a cada dia basta o seu trabalho”.

13 n Brasília, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2014 - [email protected]

José MatosJosé Matos

Brasil – Crise espiritual

14 n Brasília, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2014 - [email protected]

CRuzadastiRinhas

ENTRETENIMENTO

PiadaO investigador que tinha fama de nunca deixar um caso sem solução pergunta:- Acharam alguma coisa?- Não.- Nem uma pista?- Não.- Nem um fio de cabelo?- Nenhum.- Ótimo! Vão lá e prendam o careca!

O Joãozinho pergunta ao pai como ele e

sua irmã nasceram.- Ah! Eu encontrei você dentro de um repolho e sua irmã dentro de um pé de alface!Na mesma noite, Joãozinho passa pelo quarto dos pais e flaga os dois fazendo sexo. Dá uma piscadinha para o pai e diz:- Aí, velhão! Cuidando da horta, hein!

Um sujeito está trabalhando pesado no departamento de água e esgoto da

cidade, quebrando asfalto. Ele olha pro lado e vê um cara deitadão numa rede, numa varanda fresquinha, na maior folga. O trabalhador olha pro relógio: três da tarde. Ele se lembra que é uma bela terça-feira. Indignado diz:- Você sabia que a preguiça é um dos sete pecados capitais?E o outro sem nem se mexer lhe responde:- A inveja e a ira também.

ResPostas

Caçada Mortal / scott Frank

A Casa Redonda / Louise Erdrich

Lazer 15 n Brasília, 29 de novembro a 5 de dezembro de 2014 - [email protected]

ProGraMação

LiteratUra

cineMa

Domingo (30/11)- Extra Chique Outlet – Edição Natal, com João Filho, às 18h, no Pontão do lago Sul – SHiS Qi 10. Entrada gratuita e classificação livre- Agamamou, com leo goulart & Salve Jorge, Tyayro Pimenta, daniel Black, New Chicks on The Block, Pedro Cezar (Jambalaia) e dJ isadora Fonseca, às 16h, na ilha das Tribos – SHTN Trecho 2. ingresso R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia)- Nessa Mesa de Bar, com Fabiana Karla, às 21h, no Teatro Brasil 21 Cultural – SHS Quadra 6. ingresso R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia). Classificação 12 anos- Perdoa-me por me Traíres, às 20h, no Teatro Plínio Marcos – Eixo Monumental. ingresso R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Classificação 16 anos

Quinta-feira (4/12)- Frangx Fritx, às 21h, no Teatro Plínio Marcos – Eixo Monumental. ingresso R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Classificação 14 anos- desbunde, às 21h, no Teatro dulcina – CONiC. ingresso R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Classificação 18 anos

sexta-feira (5/12)- Sexta da Confraternização, com Borges & Fernando, MC Markinho e dJ’s lucio Balla e gustavo Sales, às 21h, no deck lounge – SCES Trecho 1. ingresso feminino R$ 10 e masculino R$ 20, até 23h30; feminino R$ 20 e masculino R$ 30, após 23h30. Classificação 18 anos- Baile da Favorita, com ludmilla, MC Marcinho, MC Sapão e dJ Tartaruga, às 22h, no Estádio Nacional Mané garrincha – Eixo Monumental. ingresso feminino R$ 80 e masculino R$ 90.- guilherme & Santiago e danilo Bottrel, às 22h, na villa Mix – vila Planalto, SHTN Trecho 2 (ao lado do Espaço da Corte). ingresso Frente Palco feminino R$ 40 e masculino R$ 60; Camarote feminino R$ 70 e masculino R$ 100. Classificação 18 anos- Whiten Fast, com dJ’s dabox, Marcus Santz, Fellipe Brayan, Allan Blue e 2Speakers, às 22h, na ASBAC – SCES Trecho 2. ingresso Silver feminino R$ 20 e masculino R$ 30; gold masculino R$ 70 e feminino R$ 50. Classificação 18 anos- Music On, com dJ’s Tristan, Avalon, Killerwatts e gamaika, às 23h, na granja do Torto. ingresso R$ 40. Classificação 18 anos

sábado (6/12)- Melanina, com Funkeando, Akua Naru, Typá, léo Justi e dJ A, às 23h, no Clube ASCAdE – SCES Trecho 2. ingresso R$ 40- Confraternização Universitário do UniCEUB, com Henrique & davi e dJ’s Kaster e lucio Balla, às 22h, no Minas Tênis Clube – SCEN Trecho 3. ingresso feminino R$ 20 e masculino R$ 30. Classificação 18 anos- Rita lee – Mora ao lado, às 21h30, no Auditório Master – Eixo Monumental. ingresso Poltrona viP R$ 90; Poltrona Especial R$ 80; Poltrona lateral R$ 85 e Poltrona Superior R$ 50. Classificação 14 anos- Tudo por Ela, com Júlio Rocha, às 21h, no Teatro Brasil 21 Cultural – SHS Quadra 6. ingresso R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia). Classificação 12 anos

Num domingo em 1988, Joe Curtis, um menino de 13 anos, descobre que sua mãe foi vítima de um crime brutal na reserva indígena em que vivem, em Dakota do Norte. Ele fica traumatizado após o ataque e, com medo, se refugia em seu quarto, onde se recusa a falar sobre o que aconteceu. Joe se coloca então em busca de pistas que os levem até o criminoso, esperando, assim, retomar sua antiga vida. A Casa Redonda é um romance sensível e ao mesmo tempo uma história de mistério e arrependimento, que coloca Louise Erdrich entre as grandes narradoras da literatura norte-americana atual.

Matt Scudder é ex-policial em Nova York e agora trabalha como investigador privado, muitas vezes agindo fora da lei. Com certa relutância, ele aceita ajudar um traficante de heroína que está atrás do homem que sequestrou e matou sua esposa. Não demora muito para que Matt descubra que o procurado já havia cometido este tipo de crime.

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