brasileira ii - resumão

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  • 8/18/2019 Brasileira II - Resumão

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    Economia Brasileira II

    - Desenvolvimento é crescimento com transformações estruturais.

    Brasil: padrões de comportamento da economia brasileira: a eradesenvolvimentista (19!-19"!# e depois (19"!-$!!% e $!!&-$!!"#

    '%! a "!- adr)o de industriali*aç)o indu*ido pelo Estado+ sobretudo a partir de!.- ,rescimento conseuente conseuir/ superar di0culdades oportunidades de investimento muito randes burocracia estatal voltadapara prover insumos para o setor privado.- 2iantesca crise internacional+ e3plode d4vida brasileira e era5ipertro0a do terci/rio urbano(crescimento da informalidade e dosubempreo#

    - rincipais Interpretações sobre o processo de desenvolvimento

    1# 6té 19"!- Industriali*aç)o por subst. de importações- 7ercado interno dinami*ado por renda concentrada e modelo tripartite.- Din8mica c4clica.$# Depois de 19"!- Estanaç)o por restrições e3ternas e retraç)o do Estado (,ampoDesenvolvimentista#- Estanaç)o por ausncia ou insu0cincia de reformas (campo neoliberal#

    - Desenvolvimento econômico é a interação entre ritmos de crescimento do PIB edos investimentos com a transformação na composição setorial da ocupação e da

    produção, progresso técnico que vai gerar aumento da produtividade.

    ' errit;rio e opulaç)o- Em !"# uns $#% dos &rasileiros viviam no campo. 'om a industriali(ação e acorrespondente ur&ani(ação em !)# s* um terço, em +## um seto.- ao mudou a etensao territorial, sao os mesmos ), mil/0es de 1ms quadrados,o quinto maior pa2s do mundo em etensão.- um conteto de &aia renda média e de po&re(a familiar, e de falta deplane3amento ur&ano e escasse( de direcionamento de recursos p4&licos, aacelerada migração rural-ur&ana e a acomodação dos mil/0es de novos &rasileirosque nasciam todos os anos nas proprias cidades se deu forma desordenada esocialmente muito in3usta.

    ' Dotaç)o de recursos- 5&undancia de terras e de recursos energéticos 6 salvo petr*leo até recentemente7- 8ferta a&undante de mão de o&ra- Baia escolaridade média- 'apacidade tecnol*gica 9 &oa na fa&ricação, &aia inovação &aseada em P:D nasempresas

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    - Cultiplicação de empresas estatais- 'orreção salarial semestral' lane

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    - P@  5perto ;scal em !F"L!F, reforma ;scal e aumento de tarifas pu&licas em!FLF$, aumento da arrecadação e do gasto ;scal.- P'  aas de cam&io 6minidesvalori(açoes7 e tarifas aduaneiras defensoras daatividade industrial.

    ' Desenvolvimento econ@mico como conceito orani*ador da AE

    brrasileira.

    - 6té "!  ro

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    5l&ert @is/loR- @inanças internacionais - industriali(ação sem protecionismo- a HC - Au&stituição de importaç0es gerou lucros que mais tarde impulsionariam ocrescimento.- Impulso na grande depressão J grande depressão

    - Evolução pos-+aHm modesta em termos da queda do coe;ciente de importação,mas /ouve so;sticação da industriali(ação, com maior intensidade em S e papelorientador de pol2ticas p4&licas.

    Besserman- 'rise 'am&ial em !$ - Escasse( de d*lares --M ?eservas &rasileiras eram emli&ras e inconvers2veis.- aa de cTm&io ;a so&revalori(ada --M Est2mulo as importaç0es e desest2mulo as

    eportaç0es.

    o&s9 5 partir de F, taa de cTm&io é livre e uni;cada.

    e3to erra - Desenvolvimento ,apitalista no Brasil - Ensaios sobre a ,rise

    '' endncias e 7udanças Estruturais- Brasil como paradima de pa4s de industriali*aç)o retardat/ria.- 6 partir da $a27+ Indstria 7anufatureira consolida seu papel de ei3odin8mico da economia.- Hrosso modo, diferença entre a produtividade média no Brasil e nos centrosdesenvolvidos diminuiu no p*s-guerra, ao contr

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    b# Deseuil4brios do processo de crescimento.b.1# Diminuiç)o da E6 ar4cola n)o foi conseuncia de aumento daprodutividade ( ou de moderni*aç)o tecnol;ica do setor#- 5gricultura se ampliou pela fronteira agr2cola- Implicaç0es negativas nos preços dos alimentos e dos rendimentos reais da massade tra&al/adores rurais.

    - i&erou recursos de ;nanciamento para sustentar a acumulação ur&ana,contri&uindo indiretamente para via&ili(ar o dinamismo do padrão de crescimentoindustrial.- 'ontraste com pa2ses da 5  Importadores de alimentos.b.$# articipaç)o de m/uinas-euipamentos-produtos metalricos noproduto manufatureiro tende a superestimar o desenvolvimento do setor+se comparado com desenvolvidos.- Participação dos B'D é superior no caso &rasileirob.%# 6traso relativo do setor de bens de capital no Brasil- Insu;ciente desenvolvimento tecnol*gico.- Participação nacional redu(ida na geração da tecnologia utili(ada.- ?estriç0es estruturais impedem mudança desse quadro.

    b. 6cumulaç)o de d4vida e3terna- Di;culdade de o&ter super# InKaç)o elevada.- Incapacidade do sistema de intermediação ;nanceira de mo&ili(ar a poupançapara ;nanciar os investimentos ou de articular o S ;n ao S ind.- 7esmo com super/vit 0scal

    '' 6 articipaç)o do Estado- G)o se limitou Ls funções 0scais e monet/rias e de controle do mercadode trabal5o ou de funç)o de provedor de bens pblicos.- De0niç)o+ articulaç)o e sustentaç)o 0nanceira dos randes blocos deinvestimento- ,riaç)o da infra-estrutura e produç)o direta de insumos intermedi/riosindispens/veis L industriali*aç)o pesada.

    ' Mate-late-comers- ecessidade de grande escala e elevada eig=ncia tecnol*gica.- ão tem mecanismos de centrali(ação ;nanceira capa(es de sustentaracumulação industrial.- @orte interdepend=ncia na implementação dos grandes pro3etos industriais.- 5vanço na industriali(ação simultTneo ao acelerado movimento deinternacionali(ação do S p*s reconstrução européia  De;nição das relaç0es Snaciona S estrangeiro S Estatal.

    ' Estado assume funções de0cientes dos late-late-comers- Instrumento de centrali*ç)o 0nanceira.

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    - ,oordenador dos randes blocos de investimento- ,onstrutor da infra-estrutura e produtor de matérias-primas e insumosb/sicos.

    '' 6s empresas transnacionais e a industriali*aç)o- ripé fundamental : N privado+ N estraneiro e Estatais-

    - Aalto da ind4stria para ind4stria pesada de BP e B'D é insepar

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    ' Instruç)o ?! da H7F,- Disciplinava alocação de importaç0es de forma mais racional.- De;nida em função dos interesses industriais, mediante leilão de divisas, que seriafonte importante de recursos do Estado.

    ' ,riaç)o do BGDE

    - @unção principal  5poiar a ampliação da infra-estrutura de transportes e energia.

    ' ,riaç)o da etrobras

    ' Instruç)o 11% da H7F,- ermitia as empresas estraneiras sediadas no pa4s a importaremm/uinas e euipamentos sem cobertura cambial+ sempre ue asautoridades overnamentais estimassem Oconveniente para odesenvolvimento do pa4sO

    '' F Boom do lano de 7etas- Intensa diferenciação industrial num curto espaço de tempo e articulada

    diretamente pelo Estado.- Aigni;cativa ampliação do setor de &ens de capital. 5lém de crescimento dasind4strias &

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    ' alto industrial a marem de sistema de intermediaç)o 0nanceira e de0nanciamento overnamental mais adeuado.- Hasto p4&lico crescente ;nanciado em dé;cits tam&ém crescentes, mediantecréditos do BB- 'rédito privado &aseado na epansão prim

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    ' 6tenuaç)o da crise- Internali(ação apenas parcial da produção de BS que transferiu parte dos efeitosdesaceleradores de invest. para o eterior.

    '' 6 semi-estanaç)o e as Bases da Jecuperaç)o- Entre F+ e F$, pior fase do p*s-guerra em termos de crescimento, enquanto se

    promoviam mudanças profundas no arca&ouço de pol2tica econômica e nos padr0esde distri&uição funcional e pessoal da renda.- Pol2tica ortodoa de esta&ili(ação de preços  Eliminar dé;cit ;scal, aperto decrédito e compressão salarial. Efetiva no o e no "o.

    o&s9 ature(a dos planos de esta&ili(ação &rasileiros era menos ortodoa do que no'/ile e na 5rgentina.  i&erali(ação das importaç0es mais suave, recorreu-semenos ao corte de gastos p4&licos e mais ao aumento das receitasgovernamentais, aperto do crédito mais moderado5spectos compartil/ados -M 5&ertura para invest. estrang. e a compressão salarial.

    '' F 7ilare Econ@mico (19>?-19?%#

    - InGu=ncia da P@ e PC mais folgada.

    ' ,aracter4sticas em comum com 1o ciclo:- iderança de Epansão da Ind4stria Canufatureira.- Aetores mais dinTmicos BD' e BS - Codesto crescimento da população agr2cola.' ,aracter4sticas diferentes do 1o ciclo- Cenores mudanças estruturais- ?

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    eterno e no forte crescimento e multiplicação dos ativos ;nanceiros e não-monet

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    complementaridade entre produção doméstica e importaç0es de BS decorrente doestreito parque produtor instalado e de sua nature(a tecnol*gica.- @ragmentação da pauta de importaç0es  limita a possi&ilidade de su&stituiçãodevido a pro&lemas de escala m2nima de produção.- Caiores facilidades de ;nanciamento eterno para os BS importados.- Caior propensão das E para importar.

    - Incentivos governamentais J compra de BS importados, etendidos a produçãodoméstica apenas em outro momento.

    '' InKe3)o do ,rescimento e Desaceleraç)o (19?%-19"!#- Oolta da inGação em $", foi acompan/ada em $ por forte queda no ritmo deepansão da economia.- 5o contr

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    - 6traso no setor de bens de produç)o e alimentos.- =orte dependncia do petr;leo- endncia a elevada deseuil4brio e3terno.

    ' Esperava enfrenta-los simultaneamente com uma not/vel e3pans)o doproduto areado.

    ' Instrumentos para as metas- Promover a transfer=ncia de parte da Ap então destinada ao ;nanciamento dosB'D para sustentar novos investimentos.- 8&ter ;nanciamento eterno e atrair investimentos estrangeiros de risco 6so& afoma de 3oint ventures7 so&retudo para os pro3etos de eportação.- ?eali(ar o redirecionamento da poupança compuls*ria, para o sistema BDE, cu3opapel no fomento da produção de BS deveria ser fortalecido.- 'anali(ar os est2mulos e incentivos aos investimentos por intermédio do 'DI6'onsel/o de Desenvolvimento Industrial7, instituição J qual competia concederisenç0es relacionadas com importaç0es de m

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    ' =atores da Desaceleraç)o- InGeão de $"-$ não foi somente Gutuação ef=mera, mas longa fase dedesaceleração.- ?elaciona-se com pro&lemas do lado dos investimentos, do setor eterno e dainGação.a# Investimentos

    - Dinamismo no per2odo $-$ impediu aprofundamento da desaceleraçãoeconômica pelo lado da demanda.- ustent/culo principal foi o setor pblico.- Invest. Privado desacelerou fortemente em $ e o invest. manufatureiro desde $.- Desaceleraç)o depois de ?:- Auperinvestimento em setores de B'D e tetil durante o auge do ciclo.- Evid=ncia do irrealismo de muitas metas de epansão do II PD, incluindo reversãode epectativas so&re a evolução da economia mundial, que afetou pro3etos deeportação.- 5&andono ou revisão de alguns grandes pro3etos em função da pol2tica decontenção do gasto p4&lico.- 'oncentração dos investimentos em atividades de SLY mais elevada eLou

    implementação mais demorada.b# etor E3terno- G)o se deveu somente ao c5oue do petr;leo.- Desproporç0es no crescimento durante o ciclo epansivo, que tenderam a elevafortemente a DD por C de BP e a criar tend=ncia estrutural para crescente dé;citcomercial.- ão adoção de controles de C no &i=nio posterior J deGagração da crise dopetr*leo.- Efeito com&inado da d2vida eterna l2quida6de ;ns de $"7 e do ecedente deimportaç0es6$-$7 eplicava em $) mais da metade da d2vida eterna l2quida&rasileira- erminou sendo fator de restrição ao crescimento apesar de que até )# nãoc/egaram a /aver restriç0es f2sicas no que se refere ao a&astecimento de produtosimportados, nem tampouco qqer escasse( dram

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    - Pouca =nfase na produção de alimentos &

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    ' =racasso da pol4tica e inKuncia da comunidade 0nanceira internacional+indu*em a adoç)o de estratéia ortodo3a- @ortes restriç0es quantitativas J epansão do crédito &anc

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    ' Desa0os de uma alternativa 5eterodo3a compatibili*ando retomada docrescimento e atenuaç)o das desiualdades no conte3to de aberturapol4tica e situaç)o econ@mica internacional adversa- Pol2tica cam&ial e eterna esta&elecendo diques de proteção aos efeitos depertur&aç0es na economia internacional.- De;nição de um c3uto consistente de frentes de epansão que garanta invest.

    p4&licos,privados e mel/ores condiç0es de negociação ;nanceira internacional.- Pol2tica de reservas de desenv. tecnol*gico, especi;camente BS - ?eformas sistema tri&ut&->?- @ase de a3uste con3untural e estrutural da economia  Enfrentar inGação,desequil2&rio eterno e estagnação de economia.- Implementação de plano de esta&ili(ação de preços de inspiração ortodoa 6P5EH7e de importantes reformas estruturais 6sistema ;nanceiro, estrutura tri&ut

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    a# rorama de a

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    - Etinção dos impostos do selo 6federal7, so&re pro;ss0es e divers0es p4&licas6municipais7- 'riação do IAA, a ser arrecadado pelos munic2pios- Au&stituição do imposto estadual so&re vendas, incidente so&re faturamento dasempresas pelo I'C, incidente apenas so&re o valor adicionado a cada etapa edecomerciali(ação do produto.

    - 5mpliação da &ase de incid=ncia do imposto so&re a renda de pessoas f2sicas.- 'riação de séria de mecanismos de isenção e incentivos a atividades consideradaspriorit

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    - 8pção pelo gradualismo eigia mecanismos de proteção do retorno real dos ativose de incentivo J demanda, durante o per2odo de transição para &aia inGação6indeação7e# 7ecanismos para manutenç)o do retorno real dos ativos e incentivo LDD- Diferenciados por segmento de mercado.

    - 2tulos P4&licos  Fbriações Jea

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    - 2vel adequado do cTm&io real, aliado ao fraco crescimento econômico, permitiuaumento dos saldos comerciais6aumento de U e diminuição de C7- Aaldo do BP favorecido pelo ingresso de Ss volunt

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    - 'ampo ;scal  Determinação de que investimentos p4&licos em infraestruturanão comprometessem a3uste ;scal em curso.  6umento da participaç)o dasestatais.  'onciliar investimentos com redução do dé;cit prim

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    - Pol2tica 'am&ial e de 'omércio Eterior  Diversi;cação das fontes de suprimentoe ao incentivo das eportaç0es  @acilitar a&sorção dos focos setoriais decapacidade ociosa e de estimular o desenv. econômico, com relativo equil2&rio depgtos a mais P.- Pol2tica de 'onsolidação da d2vida eterna e de restauração do crédito do pa2s noeterior, aliviando press0es de 'P no BP.

    - Pol2tica de est2mulo ao ingresso de capitais estrangeiros e de ativa cooperaçãotécnica e ;nanceira com ag=ncias internacionais 65liança para o Progresso7c# ol4tica de rodutividade ocial- ol4tica alarial  5ssegurar participação dos tra&al/dores nos &enef2cios dodesenv. econômico, mas permitindo a sincroni(ação do com&ate J inGação, do ladode procura e dos custos.- Pol2tica agr

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    - 'orrigir distorç0es salariais, particularmente no Aerviço P4&lico @ederal, nas5utarquias e nas Aociedades de Economia Cista.' Jea

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    ' 6umento da d4vida ampliou dependncia e vulnerabilidade e3terna daeconomia.- ecessidade de super

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    b# romover o a

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    - 'ompati&ili(ação do forte crescimento dos investimentos governamentais commanutenção de super

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    - Pol2tica Conet

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    '' ,onsiderações =inais: F reço da ,rise E3terna e dos 6