brasil rotário - julho de 2009

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ROTÁRIO BR S IL A Julho 2009 ANO 84 Nº1045 Julho 2009 ANO 84 Nº1045 ROTÁRIO BR S IL A O novo presidente do RI: Nosso futuro é nossa responsabilidade John Kenny e sua mulher, June

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Edição nº 1.045 da revista Brasil Rotário. Julho de 2009.

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Page 1: Brasil Rotário - Julho de 2009

R O T Á R I OBR SILAJulho 2009 ANO 84 Nº1045Julho 2009 ANO 84 Nº1045

R O T Á R I OBR SILA

O novo Presidente do RI :O Nosso futuro é nossa responsabilidade

O novo presidente do RI:Nosso futuro é nossa responsabilidade

John Kenny esua mulher, June

John Kenny eSua esposa, June

Page 2: Brasil Rotário - Julho de 2009
Page 3: Brasil Rotário - Julho de 2009

Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal

de Servir. Revista regional oficial do Rotary International para os rotarianos do Brasil.

SumárioSumário

Pág. 1212121212O NOVO presidente do

RI, John Kenny, e sua

mulher, June, no interior

da igreja Bo’ness Old

Kirk, construída em

1886, próximo à cidade

escocesa de Linlithgow,

onde o casal vive

Rotary Images/Monika Lozinska-Lee

Sérgio Afonso

Capa: Foto de

Monika Lozinska-Lee,The Rotarian

05 Mensagem do presidenteJohn Kenny

10 COLUNA DO DIRETOR DO RIO futuro do Rotary em nossas mãosAntonio Hallage

12 Honra de escocêsBob Tomlinson

22 Cooperação em quatro continentes

25 O pioneiro do BrasilRenata Coré

26 Diversidade: a chave para o futuroMarcel Harlaar e Joseph Derr

27 Novos diretores tomam posse

30 Partidas que ficam na memóriaLia Della Libera e Luiz Renato Dantas Coutinho

35 XXXII INSTITUTO ROTARY DO BRASIL

Entre vales e hortênsias

36 COLUNA DOS COORDENADORES REGIONAIS DA FRNovas Equipes Zonais da Fundação RotáriaAltimar Augusto Fernandes e Henrique Vasconcelos

37 COLUNA DO CHAIR DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA

Um roteiro para o futuro da nossa FundaçãoGlenn Estess Sr.

38 COLUNA DA ABTRF

Desafios dos nossos distritosFlávio Farah

Peter Joachim Moser

MARI e sua mãe, GiselaSteinbrecher: uma campeã dovôlei e uma campeã da vida

SEÇÕES04 Cartas e recados � Saudades06 Curtas Brasil09 Curtas Mundo20 Rotarianos que são notícia40 Interact e Rotaract41 Os 50 mais42 Cultura44 Autores rotarianos46 Distritos em revista59 Senhoras em ação60 Novos Companheiros Paul Harris62 Novos clubes, novos amigos63 Aconteceu na Brasil Rotário...64 Relax

Pág. 3030303030

Page 4: Brasil Rotário - Julho de 2009

2 JULHO DE 2009

ÉTICA. Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de mais elevados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do Brasil

GOVERNADORES DE DISTRITOS NO BRASIL EM 2009-10CONSELHO DIRETOR2009-10

ROTARY INTERNATIONALONE ROTARY CENTER 1560 SHERMAN AVENUE EVANSTON, ILLINOIS, USA

CURADORES DA FUNDAÇÃOROTÁRIA 2009-10

PRESIDENTEJohn Kenny

PRESIDENTE-ELEITORay Klinginsmith

VICE-PRESIDENTEEric E. Lacoste Adamson

T E S O U R E I R OMichael Colasurdo Sr.

D I R E T O R E SAntonio HallageCatherine Noyer-RiveauDavid LiddiattEkkehart PandelFrederick Hahn Jr.Jackson San-Lien HsiehJohn BlountJohn LawrenceJosé Alfredo SepúlvedaK. R. RavindranKyu Hang LeeLars-Olof FredrikssonMasahiro KurodaPhilip SilversThomas Thorfinnson

SECRETÁRIO-GERALEdwin Futa

C H A I RGlenn Estess Sr.

CHAIR ELEITOCarl-Wilhelm Stenhammar

VICE-CHAIRJohn Germ

C U R A D O R E SAshok MahajanDavid MorganDoh BaeGustavo Gross C.José Antonio Salazar CruzLouis PiconiLynn HammondRon BurtonSakuji TanakaSamuel OkudzetoWilfrid WilkinsonWilliam Boyd

SECRETÁRIO-GERALEdwin Futa

DISTRITO 4310Emilio Carlos CassanoRotary Club de Piracicaba-Povoador, SP

DISTRITO 4390Elder Silveira SobralRotary Club de Itaporanga D’Ajuda, SE

DISTRITO 4410Almiro SchimidtRotary Club de Colatina-São Silvano, ES

DISTRITO 4420Roberto Luiz Barroso FilhoRotary Club de Santos, SP

DISTRITO 4430Juvenal Antonio da SilvaRotary Club de Suzano, SP

DISTRITO 4440Nelson Pereira LopesRotary Club de Rondonópolis, MT

DISTRITO 4470Sergio de Araújo PhilboisRotary Club de Corumbá, MS

DISTRITO 4480Sueli Noronha KaiserRotary Club de São José do Rio Preto, SP

DISTRITO 4490Pedro Augusto Pedreira MartinsRotary Club de Teresina-Piçarra, PI

DISTRITO 4500Francisco Leandro de Araujo Jr.Rotary Club do Recife, PE

DISTRITO 4510José Uracy FontanaRotary Club de Cândido Mota, SP

DISTRITO 4520Itamar Duarte FerreiraRotary Club de Sete Lagoas, MG

DISTRITO 4530Adriano Jorge SoutoRotary Club de Brasília-Centenário, DF

DISTRITO 4540Osvaldo PontesRotary Club de Sertãozinho, SP

DISTRITO 4550Luiz Antonio Souza CoelhoRotary Club de Itabuna, BA

DISTRITO 4560Carlos Alberto Dias CoelhoRotary Club de Itajubá, MG

DISTRITO 4570Alcio Augusto Carpes AthaydeRotary Club do Rio de Janeiro-Galeão, RJ

DISTRITO 4580José Antonio Cúgula GuedesRotary Club de Juiz de Fora-Norte, MG

DISTRITO 4590Antonio Ademir BobiceRotary Club de Limeira-Leste, SP

DISTRITO 4600Ettore Dalboni da CunhaRotary Club de Volta Redonda, RJ

DISTRITO 4610Reinaldo Aparecido DomingosRotary Club de São Paulo-Jabaquara, SP

DISTRITO 4620Clovis Rodrigues FelipeRotary Club de Avaré, SP

DISTRITO 4630José Claudiney RoccoRotary Club de Cianorte, PR

DISTRITO 4640César Luis SchererRotary Club de Marechal Cândido Rondon-Beira Lago, PR

DISTRITO 4650Ernoe EgerRotary Club de Blumenau-Norte, SC

DISTRITO 4651Paulo Fernando BrancoRotary Club de Balneário Camboriú-Norte, SC

DISTRITO 4660Olandino RobertoRotary Club de Ijuí, RS

DISTRITO 4670Paulo MeinhardtRotary Club de Xangri-lá, RS

DISTRITO 4680Carlos Roberto Silveira BorgesRotary Club de Guaíba, RS

DISTRITO 4700Evaristo AndreollaRotary Club de Sananduva, RS

DISTRITO 4710José Machado BotelhoRotary Club de Londrina-Norte, PR

DISTRITO 4720Antônio Lopes LourençoRotary Club de Belém-Norte, PA

DISTRITO 4730Alcino de Andrade TigrinhoRotary Club de São José dos Pinhais-Afonso Pena, PR

DISTRITO 4740Estanislao Díaz DávalosRotary Club de Chapecó-Oeste, SC

DISTRITO 4750Luiz Oscar SpitzRotary Club de Araruama, RJ

DISTRITO 4760Maria Inês Silveira CarlosRotary Club de Francisco Sá-Norte, MG

DISTRITO 4770Nelson Marra de OliveiraRotary Club de Ipameri, GO

DISTRITO 4780Lia Silvia Souza PereiraRotary Club de Caçapava do Sul-Sentinela, RS

Page 5: Brasil Rotário - Julho de 2009

3BRASIL ROTÁRIO

Ano 84 Julho, 2009 nº1045

Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil Rotário

CNPJ 33.266.784/0001-53 � Inscrição Municipal 00.883.425

Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própria

Rio de Janeiro – RJ � Tel: (21) 2506-5600 / FAX: (21) 2506-5601

Site: www.brasil-rotario.com.br ■■■■■ E-mail: [email protected]

CONSELHO SUPERIOR (Colégio de Diretores do RI – Zonas 22 e 23 A)

EXPEDIENTE

EDITOR: Carlos Henrique de Carvalho Fróes

JORNALISTA RESPONSÁVEL: Luiz Renato D. Coutinho – Jorn. Prof. JP25583RJ

REDATOR-CHEFE: Nuno Virgílio Neto

REDAÇÃO: Alex Mendes, Armando Santos, Luiz Renato Dantas Coutinho, MariaCristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto e Renata Coré

DIGITALIZAÇÃO: Maurício Teixeira

IMPRESSÃO: Log & Print Gráfica e Logística S.A.

ENDEREÇO: Av. Rio Branco, 125 – 18º andar – Rio de Janeiro – RJ

CEP 20040-006 – Tel.: (21) 2506-5600

E-MAIL DA REDAÇÃO: [email protected]

HOMEPAGE: www.brasil-rotario.com.br

*As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.

Leia

CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO 2009-11Diretoria ExecutivaPres identeCarlos Henrique de Carvalho FróesVice-Presidente de OperaçõesEdson Avellar da SilvaVice-Presidente de AdministraçãoWaldenir de BragançaVice-Presidente de FinançasWilmar Garcia BarbosaVice-Presidente dePlanejamento e ControleBemvindo Augusto DiasVice-Presidente de MarketingJosé Alves FortesVice-Presidente de RelaçõesInst i tuc iona isCarlos Jerônimo da Silva GueirosVice-Presidente JurídicoJorge Bragança

MEMBROS EFETIVOSAdelia Antonieta VillasFernando Antonio Quintella RibeiroHertz UdermanJosé Luiz FonsecaJosé Moutinho DuarteJosé Ubiracy SilvaNelson Pereira LopesRicardo Vieira Lima Magalhães Gondim

MEMBROS SUPLENTESAntônio VilardoAroldo Mendes de AraújoHerlon Monteiro Fontes

GERENTE EXECUTIVOGilberto Geisselmann

ASSESSORESAlberto de Freitas Brandão BittencourtAry Pinto Dâmaso (Publicidade)Dulce Grünewald Lopes de OliveiraEduardo Alvares de Souza SoaresEduardo de Barros PimentelFausto de Oliveira CamposFernando Teixeira Reis de SouzaFlávio Antônio Queiroga MendlovitzGedson Junqueira BersaneteGeraldo da Conceição

Ivo Arzua PereiraJoper Padrão do Espírito SantoTaketoshi HiguchiVicente Herculano da Silva

CONSELHO FISCALMembros efetivosNilson MouraRil MouraSebastião Porto (coordenador)Sup lentesArtur Vieira da CruzCarmelinda Amália Maria MaliskaCleofas Paes de Santiago

CONSELHO CONSULTIVODE GOVERNADORESMembros natos efetivosGovernadores 2009-10RepresentanteNelson Pereira LopesSup lentesGovernadores eleitos 2010-11

COMISSÃO EDITORIALEXECUTIVAPres identeCarlos Henrique de Carvalho FróesMembrosBemvindo Augusto DiasEdson Avellar da SilvaJosé Alves FortesLuiz Renato Dantas CoutinhoNuno Virgílio NetoSecretár ioGilberto Geisselmann

CONSELHO EDITORIALCONSULTIVOPres identeCarlos Henrique de Carvalho FróesMembrosBemvindo Augusto DiasEdson Avellar da SilvaFernando Antonio Quintella RibeiroJosé Alves FortesJosé Ubiracy SilvaMário César de CamargoSecretár ioGilberto Geisselmann

Mário de Oliveira Antonino(Rec i f e -PE)EDRI 1985-87

Gerson Gonçalves(Londr ina -PR)EDRI 1993-95

José Alfredo Pretoni(São Paulo-SP)EDRI 1995-97

Hipólito Sérgio Ferreira(Belo Horizonte-MG)EDRI 1999-01

Alceu Antimo Vezozzo(Cur i t i ba -PR)EDRI 2001-03

Luiz Coelho de Oliveira(L imei ra-SP)EDRI 2003-05

Themístocles A. C. Pinho(Niterói-RJ)EDRI 2007-09

Antonio Hallage(Curitiba-PR)DRI 2009-11

primeiro presidente escocês do Rotary Inter-national assume a liderança de nossa organi-

zação com um objetivo em especial: mostrar a to-dos os rotarianos que os destinos do Rotary de-pendem muito mais deles, individualmente, do quede qualquer outra coisa.

É essa a ideia que está por trás do lema presiden-cial de John Kenny (O Futuro do Rotary Está emSuas Mãos) e de outras posturas que ele pretendeincentivar ao longo do ano rotário que começa estemês. Em relação à expansão do quadro associati-vo, por exemplo, Kenny sugere que os rotarianosinvistam mais em qualidade, e não somente emquantidade, convidando para seus clubes líderesda comunidade que estejam afinados com os prin-cípios de ética do Rotary – e pede aos padrinhos emadrinhas que acompanhem de perto esses novosrotarianos em seus primeiros passos no clube. Re-flita sobre esses e outros pontos de vista de JohnKenny e conheça um pouco da sua história de vidana reportagem de capa deste mês.

A Brasil Rotário traz também a primeira colu-na de Antonio Hallage como diretor do Rotary In-ternational. Seguindo o espírito que atravessa vá-rias páginas desta edição, ele também fala do futu-ro do Rotary, mas numa perspectiva mais amplaque a de apenas um ano. Na opinião de Hallage nos-sa organização tem, entre outras, a missão de en-contrar soluções possíveis para os problemas queos governos não têm conseguido resolver. Hallageainda destaca a importância de retomarmos a vo-cação rotária dos Serviços Profissionais e de cami-nharmos ao lado da juventude.

Falando em nome da Fundação Rotária, estaedição traz as estreias de Glenn Estess Sr., ex-pre-sidente do Rotary International e novo presidentedo Conselho de Curadores da Fundação Rotária,agora à frente da Coluna do chair da FundaçãoRotária; e do ex-governador Henrique Vasconce-los, que passa a dividir a Coluna dos Coordenado-res Regionais da Fundação Rotária com o tam-bém ex-governador Altimar Augusto Fernandes.

Medalha de ouro em Pequim com a Seleção Bra-sileira de Vôlei, a jogadora Mari aprendeu em casacomo ser uma campeã. Vítima da poliomielite, amãe da atleta, dona Gisela, não permitiu que a defi-ciência física a impedisse de lutar por seus sonhos,lição que passou para a filha. Recentemente, a re-vista conversou com as duas. Mesmo à distância(Mari estava no Rio, treinando com a Seleção; donaGisela conversou conosco em casa, no Paraná), elasmostraram o quanto são cúmplices nessa força devontade, cenário de fundo da imperdível matériaque começa na página 30.

A Brasil Rotário deseja que este ano rotárioseja assim: um período de muita força de vontade eunião. E que ao longo dos próximos 12 meses seja-mos capazes de encurtar as distâncias que sepa-ram a humanidade de um mundo melhor. Fiquemcom o nosso abraço.

O

Page 6: Brasil Rotário - Julho de 2009

4 JULHO DE 2009

Cartas & Recados

SOBRE O NOVO LEIAUTE

� Está de parabéns a Comissão Edi-torial Executiva da Brasil Rotá-

rio, capitaneada pelo valorosocompanheiro Carlos Henrique deCarvalho Fróes. A revista está decara nova. Excelente. Com relaçãoà resposta da página 4 da edição dejunho, julgo que os verdadeiros ro-tarianos não irão se incomodar casosuas fotos não sejam publicadas.Para os insatisfeitos, lembro sim-plesmente a máxima do Rotary: Darde Si Antes de Pensar em Si.

José Loureiro, associado do

RC do Rio de Janeiro-Jacarepa-

guá, RJ (D.4570).

� Apreciei muito a edição de maio.Textos interessantes, bela compo-sição gráfica.

Wanda de Paula Mourthé,Menção Especial no 1º ConcursoNacional e Internacional de Trovas.

ENCHENTES NO NORDESTE

(“O distrito 4490 pede ajuda”,

edição de junho)

� É lamentável ver milhares de fa-mílias carentes da região Nordestedo país passando por uma enchen-te. Em novembro do ano passado,nós, blumenauenses, tivemos opior desastre de nossa história e re-cebemos uma mão amiga, vinda dosquatro cantos desse imenso país edo exterior.

Como ajudar o próximo é o nos-so lema de vida, vamos juntar nos-sos esforços para amenizar o sofri-mento de tantas pessoas.

Podemos fazer essa ponte entreos RCs do Nordeste. Alimentos não-perecíveis podem ser doados, alémde água mineral, roupas, coberto-res, lençóis, fronhas e fraldas. De-mais produtos, como medicamen-

Escritório do RI no BrasilHome page:http://www.rotar y.org.br

EndereçoRua Tagipuru, 209 São PauloSP – Brasil – CEP 01156-000Tel: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575Horário: 2ª a 6ª, de 8h às 17h

GerenteCelso Fontanellicelso.fontanel l [email protected]

Quadro Social (Assistência aosGovernadores de Distrito e aos Clubes)Débora Watanabe<[email protected]>

Supervisor da Fundação RotáriaEdilson M. Gushiken<[email protected]>

Supervisor FinanceiroCarlos A. Afonso<[email protected]>

Encomendas de Publicações, Materiaise Programas AudiovisuaisClarita Ureyclar [email protected].: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575

Rotary InternationalSecretaria (Sede Mundial)1560 ShermanAvenue,Evanston,Il 60201 USAPhone: 00-21-1847 866-3000Fax: 00-21-1847 328-8554Horário: 8h30 às 16h45(horário de Washington)

SaudadesSaudades

Altair Nunes Ribeiro, associ-ado do RC de Nilópolis, RJ(D.4570).

� � �

Antonio Mendes Filho, go-vernador 1972-73 do distrito4510.

� � �

Carlos da Cruz Cambraia, as-sociado do RC de Paraguaçu Pau-lista, SP (D.4510).

� � �

José Geovane Mariz, associ-ado fundador do RC de Taguatin-ga-Ave Branca, DF (D.4530).

� � �

Josias Loyola, associado fun-dador do RC de Montes Claros,MG (D.4760).

tos, devem ser destinados às mãosde nossos companheiros rotarianosque forem da área da saúde.

Vamos, todos unidos, em prolde mais essa luta!

Adrian Marchi, associado do

RC de Hermann Blumenau, SC

(D.4650).

CONTEÚDO DA REVISTA

� Admiro a atuação humanitária doRotary e gostei imensamente de co-nhecer a revista Brasil Rotário.Além da apresentação gráfica, aedição de maio está excelente emmatérias.

Ruth Farah, viúva do rotari-

ano Alexandre Rodrigues Lutter-

bach, do RC de Cantagalo, RJ

(D.4750).

� Agradeço o envio da edição demaio da Brasil Rotário com a ma-téria sobre o 1º Concurso Nacionale Internacional de Trovas, do qualparticipei. Parabéns pela varieda-de de informações e pela qualidadede impressão da revista.

Palmyra Duarte, da União

Brasileira de Trovadores, seção

Rio de Janeiro.

MISSÕES HUMANITÁRIAS

(“Solidariedade sem fronteiras”,

edição de abril)

� Vocês não podem fazer ideia dequantos e-mails tenho recebido decompanheiros de todo o Brasil so-licitando informações de comoparticipar de missões, como ingres-sar no programa Voluntários doRotary e, principalmente, sobre apossibilidade de servir em umamissão no nosso próprio país.

Patrícia Santos, ex-presiden-

te do RC de Americana-Carioba, SP

(D.4310).

� O companheiro Sérgio de Castro é, na verdade, associado do RC de São Paulo-Sumaré, RJ (D.4610). Na página 17 da edição de junho ele apareceu como sócio do RCde São Paulo-Jardim das Bandeiras, clube ao qual ele já pertenceu. � Diferente do quefoi publicado na edição de maio, o RC de Umuarama fica no Paraná.

Erratas

A Seu ServiçoA Seu Serviço

Page 7: Brasil Rotário - Julho de 2009

JOHN KENNY

Presidente do Rotary International

5BRASIL ROTÁRIO

NA REDE

Leia os pronunciamentos e

as notícias do presidente

do RI John Kenny

acessando o site

<www.rotary.org/president>

MEUS COMPANHEIROS ROTARIANOS,

Mensagem do

Presidente

Mensagem do

Presidente

m nossa organização, já é uma tradição que os presidentes do RotaryInternational dirijam uma mensagem mensalmente a todos os rotarianosatravés de nossas revistas. Graças a essa tradição, posso me comunicar

com cada um de vocês diretamente, pois acredito firmemente que O Futuro doRotary Está em Suas Mãos.

Para mim, foi um motivo de grande honra ter sido escolhido o primeiro pre-sidente escocês do Rotary International em 104 anos de existência desta orga-nização, tendo assim o privilégio de servir a todos os rotarianos do mundo. Edigo isto porque, se não existissem as reuniões semanais nos nossos clubes,não existiriam o Rotary International, o Conselho Diretor e o presidente do RI,nosso escritório central, nem a Convenção Internacional.

Tudo o que somos e tudo o que desejamos ser no Rotary repousa nas mãosdos rotarianos e em nossos clubes. Se os Rotary Clubs forem agradáveis enossas reuniões forem bem conduzidas, se o nosso serviço for bem planejadoe executado, se os nossos associados forem qualificados, honestos e respeita-dos nos seus negócios e nas suas comunidades, o Rotary será bem-sucedido.Por todos estes motivos, afirmo que O Futuro do Rotary Está em Suas Mãos.

Nossas ênfases para este ano serão os recursos hídricos, a promoção dasaúde e da alfabetização e o combate à fome. Em 2009-10, peço a todos osrotarianos que prossigam absorvendo nossas experiências e aplicando-as paraa construção do futuro. Peço a todos os rotarianos que continuem trabalhandopela promoção da saúde e do bem-estar não apenas das crianças, mas dassuas famílias e das pessoas em geral. Peço, em particular, que os rotarianosmantenham o foco nos recursos hídricos e no saneamento, pois a escassez deágua limpa tem se tornado um problema cada vez mais grave em muitas regi-ões do mundo.

Há um ditado escocês que eu gosto de repetir: “Temos que olhar para alémda nossa própria paróquia”. Isto quer dizer que devemos cuidar não somentedo nosso lar e da nossa própria comunidade: precisamos ter a consciência deque pertencemos a uma comunidade e a um país, entre tantas comunidades epaíses do mundo. E em cada uma dessas comunidades existe trabalho a sefazer. Como rotarianos, não podemos ficar parados. Como rotarianos, iremosassumir as nossas responsabilidades. Não apenas podemos, como devemosfazer isso, porque sabemos que a grandeza do Rotary depende dos nossosclubes – e que a grandeza dos nossos clubes depende dos nossos associados.O Futuro do Rotary Está em Suas Mãos.

E

Page 8: Brasil Rotário - Julho de 2009

JULHO DE 20096

Curtas Brasil

Conforme decisão adotada pelo Conselho Diretor do Rotary International no começo de 2008, as zonas

rotárias foram realinhadas em todo o mundo. Desde o dia 1º de julho, as zonas por onde estão distribuí-

dos os 38 distritos rotários brasileiros passam a ter oficialmente a seguinte numeração e composição:

Zona 22A (Brasil Central): 4310, 4420, 4430, 4440, 4480, 4510, 4540,

4590, 4600, 4610, 4620, 4770

Zona 22B (Norte do Brasil): 4390, 4410, 4490, 4500, 4520, 4530, 4550,

4560, 4570, 4580, 4720, 4750, 4760

Zona 23A (Sul do Brasil): 4470, 4630, 4640, 4650, 4651, 4660, 4670,

4680, 4700, 4710, 4730, 4740, 4780

ecano do Colégio de Governadores do distrito4570, o ex-governador Mauro Ribeiro Viegasfoi agraciado com o prêmio Ríos Fraternos2009, oferecido pelos Rotary Clubs de Buenos

Aires, Argentina (D.4890) e do Rio de Janeiro, RJ(D.4570) a personalidades de destaque nos dois pa-íses. A distinção consiste em uma medalha de ouro eum diploma e foi batizada como tal em alusão à cida-de do Rio de Janeiro e ao rio da Prata, que desembo-ca na capital portenha.

Na ocasião da entrega do galardão, em reuniãoplenária do RC de Buenos Aires, o homenageado,impedido de comparecer, foi representado por seu

companheiro de clube, o também EGD Carlos Hen-rique de Carvalho Fróes (primeiro à esquerda nafoto), que é presidente do Conselho Diretor da Coo-perativa Editora Brasil Rotário e editor da revista.Com ele na foto, o rotariano Adalberto Zelmar Bar-bosa, então vice-presidente do clube argentino noexercício da presidência, e o ex-presidente do RILuis Vicente Giay. Também estiveram presentes oex-diretor do RI Carlos Enrique Speroni, o gover-nador 2008-09 do distrito 4890, René Pedro Bo-llag, e o conselheiro da Embaixada do Brasil na Ar-gentina, Afonso Celso Nery, entre outras autorida-des rotárias e não rotárias.

Mauro Viegas recebe prêmio

D

Novas zonas rotáriasNovas zonas rotárias

Page 9: Brasil Rotário - Julho de 2009

7BRASIL ROTÁRIO

� NO MUNDO

Rotarianos: 1.232.896; Clubes: 33.574; Distritos: 534;

Países e regiões: 210; Rotaractianos: 174.271; Clubes:

7.577; Países: 164; Interactianos: 274.160; Clubes:

11.920; Países: 131; Núcleos Rotary de Desenvolvimen-

to Comunitário: 6.618; Voluntários: 152.214; Países:

78; Número de rotarianas: 195.669.

� NO BRASIL

Rotarianos: 52.549; Clubes: 2.308;

Distritos: 38; Rotaractianos: 14.260;

Clubes: 620; Interactianos: 16.031;

Clubes: 697; Núcleos Rotary de De-

senvolvimento Comunitário: 258; Vo-

luntários: 5.934; Número de rotaria-

nas: 9.900.

Fonte: Escritório do Rotary Internatio-

nal no Brasil (dados de junho de 2009)

Quantos

Somos

Quantos

Somos

última notícia recebida pela revista no fe-chamento desta edição vem sendo aguarda-da pelos rotarianos brasileiros há muito tem-

po. Durante a reunião do Conselho Diretor do RotaryInternational do dia 16 de junho, foi aprovada a can-didatura do Brasil, através da cidade de São Paulo,para sediar a Convenção Internacional de 2015. Anotícia nos foi passada diretamente de Dublin, na Ir-landa, onde aconteceu a reunião, pelo então diretordo RI Themístocles Pinho, autor da proposta ao Con-selho Diretor.

Com isso, os rotarianos brasileiros já podem co-meçar a contagem regressiva para receber compa-

Anheiros do mundo inteiro naquele que é o principalevento anual do Rotary. Marcada para a segundasemana de junho de 2015, esta será a terceira Con-venção Internacional no Brasil. As outras se reali-zaram no Rio e em São Paulo, respectivamente em1948 e 1981.

A Brasil Rotário parabeniza todos os rotaria-nos brasileiros por essa grande conquista e, em es-pecial, os companheiros Themístocles Pinho e JoséAlfredo Pretoni, principais responsáveis pela apro-vação da candidatura de São Paulo. Leia mais sobre aConvenção Internacional de 2015 – a convenção detodos os rotarianos do Brasil – na edição de agosto.

stock.xchng

� SÃO PAULO,cenário daconvenção detodos os rotarianosbrasileiros

Convenção de 2015 será no BrasilConvenção de 2015 será no Brasil

Page 10: Brasil Rotário - Julho de 2009

JULHO DE 2009

Curtas Brasil

m junho, o então diretor do Rotary Inter-national Themístocles Américo Caldas Pi-nho esteve em Brasília a convite do minis-

tro da secretaria de Assuntos Estratégicos da Pre-sidência da República, Mangabeira Unger. A audi-ência com o ministro teve como objetivo definir aparticipação do Rotary na elaboração do Plano deDesenvolvimento Nacional.

A secretaria de Assuntos Estratégicos tem a fun-ção de assessorar o presidente da República na defi-nição de um planejamento para o país e formular aspolíticas públicas de longo prazo voltadas ao desen-volvimento nacional. Isto envolve a discussão dasopções estratégicas para o Brasil, considerando asituação presente e as possibilidades do futuro; aarticulação com o governo e a sociedade para for-mular essa estratégia nacional de desenvolvimentode longo prazo; e a elaboração de subsídios para a

� MANGA-BEIRA UN-GER, Themís-tocles Pinho eo governadordo distrito4580 AdrianoJorge Souto

preparação das ações de governo. O Rotary vai par-ticipar desse processo ao lado de outras organiza-ções da sociedade civil.

Em 2007, Themístocles Pinho também esteveem Brasília como diretor do RI participando de umaaudiência pública do Conselho de Ética e DecoroParlamentar da Câmara dos Deputados. A conviteda Câmara, ele falou sobre o Rotary, sobre a ProvaQuádrupla e os desafios éticos do país.

e o futuro do paísO RotaryO Rotary

E

este ano, 44 milhões de brasileiros conhe-ceram pela TV as realizações do Rotary noBrasil e no mundo. Este é o balanço final da

segunda temporada do programa “Rotary Brasil”,exibido pela Rede Vida de Televisão entre os dias 7de março e 23 de maio, ao longo de 12 sábados, emtodas as capitais brasileiras e mais 2.500 cidades.

A exemplo da temporada que foi ar em 2008 (erecebeu o mais importante prêmio concedido peloRotary International aos esforços de imagem públicaem todo o mundo), o “Rotary Brasil” deste ano foimais uma vez produzido sob a responsabilidade dodiretor 2007-09 do RI Themístocles Pinho, que destavez contou com a ajuda do ex-governador do distrito4420 José Luiz Fonseca, coordenador do programa.

A série deste ano foi realizada através de um pro-jeto envolvendo 19 distritos brasileiros. Foram visi-tados 218 projetos desenvolvidos por rotarianos efinanciados com recursos da Fundação Rotária. So-mente a gravação dos 12 episódios levou 90 dias paraser concluída. O roteiro de viagens por céus, estra-das, mares e rios do país passou por mais de 100

cidades, percorrendo um total de mais de 25.000quilômetros.

Além do que o Rotary faz no Brasil, foi exibida asérie “Humanidade em Ação”, mostrando um pou-co do que nossa organização realiza ao redor do pla-neta com ações que reduzem a mortalidade infantil,preservam o meio ambiente e os recursos hídricose, claro, estão ajudando a erradicar a pólio.

N

Mais uma temporada de sucessoMais uma temporada de sucesso

8

Page 11: Brasil Rotário - Julho de 2009

Curtas Mundo

e liderada pelo então presidente Jorge Brandão,

No dia 20 deste mês, cerca de 100 países– o Brasil inclusive – celebram o Dia Internacio-nal do Amigo. A data marca a chegada da naveApolo 11 à Lua, em 1969, e por isso foi escolhidapelo rotariano Enrique Febbraro, do RC deOnce, Argentina (D.4890) para simbolizar aamizade universal. “Naquele dia, todos depen-demos da sorte dos três astronautas. Fomosseus amigos, e eles, amigos do universo”, justifi-ca o companheiro.

Há mais de seis décadas, quando começou apensar em uma possível data para o Dia doAmigo, Febbraro chegou a considerar o fim daSegunda Guerra Mundial e da fundação da Orga-nização das Nações Unidas como opções, mas osdescartou, por serem marcos relacionados àviolência.

A criação do Dia Internacional do Amigorendeu ao companheiro Febbraro duas indica-ções ao Prêmio Nobel da Paz. Ele tem a dica decomo encontrar um amigo verdadeiro: “É fácil,porque não se vê, se sente. Meu amigo é meuprofessor, meu aluno e meu colega. Ele meensina, eu ensino a ele”.

9BRASIL ROTÁRIO

Curadores da Fundação

Rotária decretam

fim de um Crei

Conselho de Curadores daFundação Rotária decidiudissolver o Centro Rotary deEstudos Internacionais (Crei)

na área de paz e resolução de conflitosdo campus Berkeley da Universidade daCalifórnia, EUA. A turma 2009-11 será aúltima a se formar pelo programa,iniciado há mais de dez anos. Os cura-dores tomaram tal decisão com base emcuidadosa análise da recente avaliaçãobienal à qual as universidades parceirasdos Centros Rotary são submetidas.

BR

O

Dia do Amigo,ideia de umrotariano

Dia do Amigo,ideia de umrotariano

Page 12: Brasil Rotário - Julho de 2009

10 JULHO DE 2009

Coluna do Diretor do RColuna do Diretor do RColuna do Diretor do RColuna do Diretor do RColuna do Diretor do Rotary Internationalotary Internationalotary Internationalotary Internationalotary International

Antonio Hallage

Coluna do Diretor do RColuna do Diretor do RColuna do Diretor do RColuna do Diretor do RColuna do Diretor do Rotary Internationalotary Internationalotary Internationalotary Internationalotary International

omecemos com umaanálise rápida do con-ceito de serviço no sé-culo 21. A prestação de

serviços, como conceito, é umacombinação única de filosofia eação. Seu significado concisocontinuará a denotar neste sé-culo uma postura ética, respon-sável e humilde em relação àvida no planeta. Continuará oserviço a ser a antítese dos com-portamentos impessoais de bai-xo nível e narcisistas de umaparte da sociedade, que se dete-riorou no tempo.

O século 21 desenvolverá cadavez mais comunidades multirra-ciais e multiculturais como de-corrência da globalização. A par-tir disso se seguirão interessesque poderão se opor uns aos ou-tros e, como consequência, ha-verá a necessidade de uma enti-dade que intermedie essas dispu-tas, e cuja ênfase seja a solidarie-dade, a paz e a possibilidade decompreensão em nível mundial.

Neste aspecto, o Rotary passaa ser o catalisador de forças ge-radas por esta nova comunidademundial, para a qual a prestaçãode serviços ainda consiste emajuda financeira ou física. Embo-ra continue necessária, tal pres-tação está se modificando.

O Rotary terá, pois, a missãode encontrar, para as novas ne-cessidades de prestação de ser-viço, soluções possíveis onde fa-lharam os governos. Nesse cená-rio, o Rotary também terá a mis-são de alavancar a promoção desuas tarefas.

O século 21 será seguramente

uma era baseada em tecnologia.Será igualmente nossa missão ser-vir de ponte a conduzir o desenvol-vimento tecnológico aos jovens eaos menos favorecidos.

Os rotarianos de todo o mundo,para que amanhã sejam avaliadosfavoravelmente, terão que se con-centrar em três grandes missões deserviço:� A missão de criar condições paraque todos tenham acesso ao con-forto e ao progresso;� A missão de promover a paz e deauxiliar na resolução de conflitos(mesmo aqueles que não podemosimaginar hoje);� A missão de promover a supre-macia do espírito em relação à ma-téria, do amor sobre a guerra ousobre o ódio, e o realce da lealdadeque gera o respeito e conduz à paz.

TALENTO E TRABALHO

É evidente que teremos que conti-nuar nos preocupando, em nossosprojetos de prestação de serviços,com o combate à fome, à ignorân-cia, às doenças, à falta d’água, e en-fatizando a necessidade de solu-ções de saneamento básico. Preo-cupar-se não nos custa nada.

Mas temos que ser daqueles

que se preocupam o suficientepara agir. O Rotary terá que con-tinuar a promover a amizade, orespeito à família que propagavalores e a solidariedade quegarante a justiça e a convivên-cia. O Rotary somente sobrevi-verá se seus ideais e valores fo-rem transmitidos às futuras ge-rações por nós.

O Rotary tem que continuar aconstruir sua reputação comouma instituição provedora deserviços segundo esses novosconceitos, por meio de obras fi-nalizadas, e não somente pormeio de jornadas gastronômicase entrega de troféus e medalhasde reconhecimento. Temos quecontinuar reconhecendo sim,mas reconhecendo o talento pos-to a trabalho.

OS NOVOS PARADIGMAS

Nosso grande patrimônio seráformado por nossa capacidadede gerar rotarianos competen-tes para executar novas formasde prestação de serviços. E o es-forço de capacitação de novaslideranças será imprescindívelpara o alcance dos objetivos. Osgovernos irão, de forma cres-cente, demandar esta atitude,ao se retirarem gradualmente decertas áreas de prestação de ser-viços.

Como resultado, o trabalhovoluntário também será uma ne-cessidade crescente na área edu-cacional básica – de alfabetização– e dentro das entidades socio-culturais. A urbanização se am-pliará, o que nos levará a resta-belecer, como instituição, a ideia

C

O futuro do Rotary em nossas mãos

Page 13: Brasil Rotário - Julho de 2009

11BRASIL ROTÁRIO

BR

geral, esposada por Paul Harris,de que o Rotary foi idealizadopara atuar em pequenas comu-nidades, ajudando a reconstruí-las de forma autorregulada.

O voluntarismo se desenvol-verá entre pessoas com novos pa-radigmas de trabalho, que terãomais tempo disponível, e senti-rão a necessidade de se ocupar.Por outro lado, em outras parce-las da comunidade, nas quais asobrevivência é mais importan-te, o voluntarismo diminuirá. Ca-berá ao Rotary e aos rotarianospromover o balanceamento detais forças.

Teremos, no cenário descrito,uma nova abordagem do servirrotário, que requererá novosclubes e novos rotarianos. A es-tes companheiros caberá resol-ver, entre outros assuntos (todosigualmente importantes):� A necessidade de uma nova lin-guagem para se expressar e serentendido;� O investimento planejado deforma integrada, e em múltiplosníveis, na juventude;� A evolução do governo nos trêsníveis da organização e na formade atuação;� A execução de um planejamen-to multianual e multinível;� O distanciamento crescente dosclubes e de seus membros em re-lação à comunidade a que ser-vem, reaproximando-os;� O processo de admissão equi-vocado que temos hoje, reformu-lando-o;� O problema atávico do analfa-betismo rotário;� A urgente necessidade de for-mação de novos líderes rotários;� O envolvimento da familia noservir.

Isso tudo vai requerer uma re-volução, entendida aqui comouma renovação da evolução. Ofuturo do Rotary está plantadona soma cuidadosa dos seguintesitens: os recursos e tempo dispo-nibilizados pelos voluntários; autilização das posições de influ-ência que muitos de nós ocupam;

e a rede de influência que estas po-sições de liderança geram para atra-ir novos sócios que se envolvam ematividades de direção claras e pla-nejadas. O voluntarismo tem gran-de aceitação entre os mais jovens,enquanto os mais vividos se dedi-cam com prazer à capacidade de in-fluenciar. Juntos são uma combi-nação tão forte que já restaurounações inteiras.

OBRIGAÇÃO MORALOs Serviços Profissionais são outrogrande desafio do Rotary para o fu-turo. Trata-se de uma característi-ca que distingue nossa instituição,que a torna única entre as muitasprestadoras de serviço comunitá-rio organizadas.

O mundo necessita hoje, e nofuturo mais ainda, da concepçãorotária de prestação de serviço pormeio das profissões. Torna-se im-prescindível a obrigação moral departicipar de seu grupo profissio-nal e defender através dele os valo-res e os elevados padrões de éticaincorporados nos programas doRotary. Aqueles que falharem noseu dever de bem representar suaárea profissional ou ramo de negó-cio estarão obstruindo uma das ar-térias por onde flui o sangue vitaldo Rotary.

E a juventude? Quais são os en-foques a que estão expostos nossosassociados no Servir? Principal-mente, estão expostos a uma mu-dança acelerada em sua relaçãocom a informação e o conhecimen-

to. A mídia em geral, as empre-sas modernas de equipamentosde telecomunicações, as empre-sas de publicidade, os estabele-cimentos comerciais e industri-ais já se aperceberam dessa re-volução e estão envolvidos nes-sa aventura da busca da partici-pação cada vez maior dos jovensna compra de produtos e servi-ços oferecidos. O Rotary podelhes oferecer uma forma maismoderna e mais atraente de aten-der seus anseios e ao mesmotempo perpetuar os valores pe-los quais entendemos que valhaa pena lutar. Mais que mostraraos jovens o caminho, é muitomais importante e recompensa-dor caminhar com eles.

EVOLUÇÃO EM PROCESSOA palavra de ordem, portanto, éplanejamento. Planejamentomultianual, multinível e integra-do. Temos ou estamos criandocondições tanto organizacionaiscomo emocionais para isso?

Uma evolução administrativaestá em processo desde algunsanos graças à aplicação dos Pla-nos de Liderança Distrital e aoPlano de Liderança de Clubes.Como resultado teremos umaevolução e uma transformaçãoorganizacional, objetivando umasimilitude de organogramas nostrês níveis, o que facilitará a im-plementação global do planeja-mento. Estaremos, assim, apro-veitando as vantagens da unici-dade de regras, da administraçãosubsidiária, da independência fi-nanceira e patrimonial (não te-mos propriedades). Somos aomesmo tempo sócios e donos daorganização, vantagens estas que,entre outras, nós temos em rela-ção às grandes empresas multi-nacionais.

Para construir o panorama quese nos apresenta, temos que con-centrar nossas ações agora. O fu-turo é agora. É também a sua vezde provar que tem a visão paraplanejá-lo já. Pois O Futuro do Ro-tary Está em Suas Mãos.

A nossa organização

terá a missão de

encontrar, para as

novas necessidades de

prestação de serviço,

soluções possíveis

onde falharam os

governos

Page 14: Brasil Rotário - Julho de 2009

12 JULHO DE 2009

Capa

Bob Tomlinson*

Honra de escocês

�JOHN KENNY: uma trajetória

brilhante dedicada ao direito,

ao Rotary e às causas

humanitárias

O novo presidente do Rotary Internationalacredita no valor do bom caminho

odas as segundas-feiraspela manhã, religiosamen-te, um grande envelope éentregue a John Kenny noescritório central do Rota-ry International em Evans-

ton, nos EUA. Com a mesma regula-ridade, o escocês escolhido para li-derar mais de 1,2 milhão de rotaria-nos em todo mundo, que já ocupoucargos e recebeu honrarias comopresidente do Rotary Internationalna Grã-Bretanha e na Irlanda (Ribi),que foi diretor do RI e curador daFundação Rotária, da qual é DoadorExtraordinário, o homem que é juizde direito e vice-representante darainha Elizabeth 2ª abre cuidadosa-mente o pacote. Dentro dele, alémdas informações de caráter profis-sional e rotário, Kenny encontra umrelatório com notícias vitais de suaterra natal: os resultados das últi-mas partidas do Falkirk FootballClub, seu time do coração.

“Amo futebol”, ele explica, comuma gargalhada. “Quando eu eragaroto, meu pai me levava para as-sistir aos jogos do Falkirk a cada 15dias, quando eles estavam em casa.Quando o Falkirk jogava fora, meuavô me levava para ver o Stenhou-semuir. Até hoje, não importa ondeeu esteja, gosto de saber como meu

Ttime vai indo. Isto me mantém li-gado às minhas raízes”, diz.

Por causa da intensa preparaçãopara assumir a presidência do Rota-ry International neste mês, Kennynaturalmente acabou perdendo mui-tas das reuniões do Rotary Club deGrangemouth, na Escócia, ao qualestá associado desde 1970. Numa dassuas raras visitas ao clube em tem-pos recentes, ele passa uma agitadamanhã com a equipe de vídeo doRotary International, respondendoa perguntas sobre os planos para seumandato e o fato de ser o primeiropresidente escocês do RI. Ao chegarao Hotel Leapark, local das reuniõessemanais do clube, um companhei-ro rotariano recebe-o com uma can-ção executada numa gaita-de-fole, otradicional instrumento musical es-cocês. “É sempre bom voltar paracasa”, diz John Kenny.

Já no hotel, ele cumprimentacada um de seus 40 companheiros,pergunta sobre seus familiares econversa sobre os projetos que oclube vem desenvolvendo. Kennyavisa que não deseja receber qual-quer tratamento especial e manifestasurpresa ao saber que será o pales-trante da reunião. Mas a humildadedemonstrada por ele não se limitaaos líderes comunitários e de negó-cios que compõem o quadro associa-tivo de seu clube. Uma das primei-ras tarefas recebidas por ele após aformatura na Faculdade de Direitoda Universidade de Glasgow foi de-fender empresas de construção na-val contra ações movidas pelos ope-

Page 15: Brasil Rotário - Julho de 2009

13BRASIL ROTÁRIO

� NA CHEGADA ao hotel

onde seu clube se reúne, em

Grangemouth, Kenny é

recebido com música pelo

companheiro David Hutton

rários dos estaleiros. “Trabalhar

com os Clydesiders (ativistas sin-

dicais escoceses) foi algo de enor-

me importância para mim”, ele

conta. Concluído o trabalho, na

volta para casa, em Grangemouth,

John Kenny fundou a Tait & McKen-

zie, firma legal em que ele passou a

defender... os operários.

“Minha experiência defenden-

do as empresas de construção na-

val me permitia saber de antemão

as questões que os patrões levan-

tariam”, ele conta. “Da mesma

maneira, eu podia aconselhar

apropriadamente os empregados.

Eu também sabia, pela época do

ano, se a empresa desejava um acor-

do rápido ou não. Assim, eu acon-

selhava nossos clientes, os operá-

rios, sobre o momento certo de res-

ponder. Isso os ajudava a obter os

melhores acordos”.

CRESCENDO COM

QUALIDADE

Kenny aproveitou bem os muitos

anos em que trabalhou como advo-

gado, cobrindo todos os aspectos da

área legal, e aposentou-se como só-

Page 16: Brasil Rotário - Julho de 2009

14 JULHO DE 2009

� JOHN E o

rotariano

Jimmy Hamilton,

que arrecadou

10.000 libras

para a Fundação

Rotária numa

caminhada entre

a Inglaterra e

a Escócia

cio de sua firma. Dono de uma inte-

ligência privilegiada e de uma pro-

funda capacidade de compreender

todos os lados de uma questão, ele

contou com a ajuda desses dons

para impulsionar sua trajetória no

direito e no Rotary.

“John é daquelas pessoas que

conseguem chegar ao ponto central

de uma questão antes mesmo que a

maioria dos outros saiba sequer do

que se trata a discussão”, relata seu

companheiro de clube Colin Mailer,

que conhece o novo presidente do

RI há três décadas. “Kenny é um

homem de visão, alguém que jamais

estabeleceria um objetivo para si

mesmo ou para os outros se soubes-

se que era impossível realizá-lo.”

Quando os dois se conheceram,

o escritório de Kenny e o jornal de

Grangemouth, do qual Mailer era o

editor, ficavam em prédios vizi-

nhos. “Um dia eu estava voltando

do almoço quando a minha secre-

tária anunciou que um advogado

chamado John Kenny queria falar

comigo. Como todo jornalista, é

óbvio que naquela hora eu fiquei

receoso ao saber que um advoga-

do estava me procurando”, relem-

bra Mailer, brincando.

O objetivo da visita ele descobri-

ria logo depois: então às vésperas

de assumir a presidência de seu clu-

be, Kenny queria convidá-lo para

tornar-se rotariano. Servindo nova-

mente como presidente do Rotary

Club de Grangemouth em 2009, Co-

lin Mailer foi um dos primeiros afi-

lhados de John Kenny no Rotary.

Na verdade, Mailer representa

exatamente o que Kenny imagina ao

descrever seus planos para o Rota-

ry durante seu ano como presiden-

te: a prioridade dele em relação ao

quadro associativo é a qualidade, e

não a quantidade. “O Rotary andou

algumas vezes por caminhos peri-

gosos, especialmente no que diz res-

peito ao quadro associativo”, diz

John Kenny. “O que adianta conse-

guirmos um grande número de no-

vos associados ao longo de um ano

se muitas vezes não podemos afir-

mar quantos permanecerão no ano

seguinte? Antes de mais nada, pre-

cisamos pensar na retenção, por isso

temos que trazer as pessoas certas

para os nossos clubes, e não olhar

apenas para os números.”

Kenny argumenta que, ao con-

vidarmos uma pessoa respeitada

em nossa comunidade para tornar-

se rotariana, outras pessoas respei-

tadas a seguirão. Mas o convite às

pessoas erradas poderia desenco-

rajar outros associados em poten-

cial. “Precisamos respeitar os nos-

sos padrões éticos”, ele acrescen-

ta. “Temos que insistir na defesa de

altos padrões de ética nos nossos

negócios e em nossa vida privada.

Isto hoje é tão importante como

sempre foi em toda a existência do

Rotary. Se retornarmos às bases de

nossa história, se mantivermos al-

tos padrões de comportamento em

Capa

Page 17: Brasil Rotário - Julho de 2009

15BRASIL ROTÁRIO

� JOHN E seu padrinho

no Rotary, Bill Ramage

� KENNY FALA ao Rotary

Club de Grangemouth tendo

ao seu lado o companheiro Ian

McPherson, tesoureiro no

período 2008-09

� O PRESIDENTE do RI, que

também é juiz de direito,

desce as escadas em frente à

Corte de Falkirk

nossas vidas profissional e privada,

se nos engajarmos nas vidas dos

nossos clubes, os bons integrantes

das nossas comunidades desejarão

juntar-se a nós.”

Ele também defende que os no-

vos associados sejam incorporados

ao clube de maneira que atendam

suas expectativas de comprometi-

mento com a causa rotária e com a

prestação de serviços. Por isso, ele

acredita, os novos rotarianos de-

vem estar envolvidos com os tra-

balhos do clube. “Nosso quadro as-

sociativo vem crescendo naquelas

regiões do mundo em que a comu-

nidade pode constatar o bom tra-

balho do Rotary. Se o seu clube está

atarefado, será bem-sucedido”.

A convivência no clube de Gran-

gemouth acabou levando Mailer e

Kenny a desenvolverem uma gran-

de amizade. “Um de nossos assun-

tos preferidos é, obviamente, o

Falkirk Football Club”, conta o jor-

nalista. “E o melhor é que John qua-

se sempre sabe mais das partidas do

que eu. Não sei como ele consegue

isso, mas o fato é que suas fontes de

informação são boas. E Kenny é um

torcedor do Falkirk com grande sen-

so de humor. Na verdade, se levar-

mos em conta a maneira como o

time joga, senso de humor é a única

solução!”, brinca Mailer.

PALAVRA DE ESCOTEIRO

Os arquivos do Rotary Club de Gran-

gemouth testemunham a longa tra-

jetória de John Kenny como rotari-

ano. Uma foto de 1992 tirada duran-

te uma Assembleia Internacional

mostra-o vestido como mestre de

picadeiro de um circo. Pesquisando

mais um pouco, encontramos um

registro de Kenny com um traje de

gala típico das Highlands para uma

Burns Supper, celebrada por esco-

ceses no mundo inteiro a cada mês

de janeiro (NT: a Burns Supper é

uma ceia tradicional em homena-

gem a Robert Burns, poeta e músi-

co escocês). Robert Burns, o poeta

Page 18: Brasil Rotário - Julho de 2009

16 JULHO DE 2009

� JOHN KENNY

na biblioteca da

corte: formado em

direito pela

Universidade

de Glasgow

� COM MICHAEL White, presi-

dente 2008-09 do Rotary Club de

Falkirk e responsável pela memória

do Falkirk Football Club, uma das

paixões de Kenny

nacional da Escócia, escreveu “Auld

Lang Syne”, música cantada pelos

rotarianos no encerramento das

Convenções Internacionais.

Muito antes de tornar-se rotari-

ano, John Kenny foi escoteiro, mo-

vimento que apoia até os dias de

hoje. “Quando eu tinha 15 anos, fui

a um encontro internacional de es-

coteiros na Dinamarca. Aquela ex-

periência ficou marcada em mim

para o resto da vida. A internacio-

nalidade do evento foi maravilho-

sa, com pessoas de países dos quais

eu apenas tinha ouvido falar, todas

divertindo-se e trabalhando em con-

junto”, ele recorda. “Mais tarde, já

na minha vida rotária, vi como é

mesmo valiosa essa interação entre

pessoas de diferentes países.”

O envolvimento de John Kenny

com o escotismo prosseguiu quan-

do ele se tornou o presidente do

Ribi, em 1992. Naquela época, com

as tensões políticas entre Ocidente

e Oriente já amainadas pela queda

do Muro de Berlim, três anos antes,

Kenny resolveu aproximar-se da

juventude russa. “Ajudamos a cri-

ar grupos de escoteiros no país, e

eu sugeri que fossem criados kits

para escoteiros iniciantes. Envia-

mos caixas com tendas e material

para acampamento, como panelas

e outros objetos do gênero”, expli-

ca. Ele também assessorou o movi-

mento escoteiro administrativa e

legalmente. Por todos esses servi-

ços, John Kenny recebeu a Meda-

lha do Mérito Escoteiro.

Quando perguntado sobre a

Capa

Page 19: Brasil Rotário - Julho de 2009

17BRASIL ROTÁRIO

� CASADOS HÁ 44 anos, John eJune observam as folhas caídasde uma das “árvores listadas” quetêm no jardim

� EM CASA, Junemostra uma fotoda cerimônia deformatura domarido

maneira como o Rotary pode aju-dar os jovens de hoje, ele joga ocorpo para a frente e olha de formadura e decidida. “Pense em tudo oque podemos fazer”, diz. “Água, al-fabetização, educação, saúde. Hámuitas coisas que os rotarianospodem fazer pelos jovens do mun-do. A única coisa que não podemosé não fazer nada. Não podemos fa-zer tudo, mas temos que dar o me-lhor de nós mesmos.”

Na presidência do Ribi, Kennyincentivou os clubes a apoiar a Wa-terAid, organização não-governa-mental que conduz projetos de re-cursos hídricos e sanitários ao re-dor do planeta. No seu ano comopresidente, os rotarianos arrecada-ram 550 mil libras para os projetosda WaterAid na Tanzânia. Kennycontinuou a apoiar a colaboraçãoentre os Rotary Clubs e a ONG, via-jando até a Tanzânia em 2002 para

visitar os projetos que estavam sen-do desenvolvidos no país. No finalde 2007, o príncipe Charles, presi-dente da WaterAid, homenageouJohn Kenny com um prêmio con-cedido pela ONG àqueles que con-tribuem de forma excepcional comsuas atividades.

Encerrada a reunião semanaldo Rotary Club de Grangemouth,Kenny retorna para Linlithgow, lu-gar onde está situado o palácio doséculo 15 em que nasceu Mary, arainha da Escócia, e que abriga tam-bém um belíssimo lago. É em Linli-thgow que fica também a casa deKenny e de sua mulher, June, a res-

“Ele ama o Rotary”,

June garante. “E nós

dois acreditamos nos

altos padrões de ética

defendidos por nossa

organização. E

também foi por

intermédio do Rotary

que conhecemos

pessoas

extraordinárias.

Pessoas boas e

amáveis. Fomos

abençoados”

Page 20: Brasil Rotário - Julho de 2009

18 JULHO DE 2009

� UM PASSEIO nas redondezas dopalácio de Linlithgow, que fica pertoda casa de John e June: atmosferado século 15

� À ESQUERDA, um trecho da ruaonde mora o novo casal presidentedo RI. Na outra foto, umapanorâmica da casa dos Kenny:árvores de 150 anos no jardim

ponsável por servir chá à equipe de

vídeo do Rotary International que

acompanha seu marido. Num pas-

seio pelo jardim, John mostra com

orgulho suas árvores “listadas”, o

que significa que elas estão prote-

gidas da mesma forma que os pré-

dios históricos. Logo depois de seu

jardim está o clube de golfe local.

O FUTURO DEPENDE DE NÓS

John Kenny tem planos ambiciosos

para seu ano como presidente do

Rotary International. Como suge-

re seu lema, O Futuro do Rotary

Está em Suas Mãos, ele deseja que

os rotarianos se responsabilizem

pessoalmente pelo futuro de nossa

organização. “Sobre as questões

que envolvem o quadro associati-

vo, por exemplo, o Rotary não

pode fazer nada, mas cada rotaria-

no pode fazer alguma coisa. Exis-

tem muitos bons rotarianos em po-

tencial nas nossas comunidades que

jamais foram convidados para jun-

tar-se a nós”, ele garante.

Os Rotary Clubs também devem

refletir sobre a duração e o custo

das reuniões, acrescenta ele. “De-

pende de cada um dos nossos clu-

bes decidir onde eles vão comer, e

mesmo se farão essas refeições. Não

há nada no nosso Manual de Proce-

dimento que nos obrigue a fazê-las.

Os jovens do mundo de hoje pare-

cem preparados para apoiar algu-

ma causa, mas eles não estão pre-

parados para entrar para uma or-

ganização. Temos que fazer com

que as nossas reuniões sejam atra-

tivas o suficiente para chamar a

atenção desses jovens.”

De volta à casa, enquanto serve

outra rodada de chá, June é inda-

gada se sentirá falta daquele lugar e

dos seus amigos durante os lon-

gos períodos em que ela e John

estarão viajando durante este ano.

“Sim, eu sentirei”, ela responde.

“Mas eu tenho a sorte de ter bons

amigos por aqui, e manterei conta-

to com eles o tempo todo. Também

tenho muito orgulho de John.”

John e June conheceram-se por

intermédio de colegas em comum,

no início da década de 1960. June

assume a narrativa desse encontro

e descreve um mundo e um tempo

de que muitos rotarianos se lembra-

rão com carinho. “No início, nos

víamos somente de vez em quan-

do. Aí começamos a nos encontrar

a cada duas semanas, quando saía-

mos para dançar. Namoramos du-

rante quatro anos antes de noivar.

O casamento veio um ano depois”,

lembra. “Naquele tempo, as pesso-

as conheciam-se mais antes de ca-

sar. O fato é que mantemos um ca-

samento feliz há 44 anos.”

John e particularmente June são

excelentes jogadores de curling,

esporte conhecido por muitos

como “xadrez no gelo” por causa

das elaboradas estratégias que de-

Capa

Page 21: Brasil Rotário - Julho de 2009

19BRASIL ROTÁRIO

� JOHN E June

posam tendo ao

fundo o palácio de

Linlithgow: o futuro

do Rotary depende

do resgate de nossas

raízes históricas

manda. Criação escocesa que se

tornou um esporte olímpico, sen-

do atualmente disputado no mun-

do inteiro, o curling consiste em

arremessar grandes pedras de gra-

nito em direção a um alvo, posto

na extremidade oposta de um rin-

que de gelo. Na Escócia, o esporte

tem a fama de barulhento, mas não

somente por causa da gritaria da

torcida, que é grande, mas devido

ao som que as pedras fazem ao via-

jar através da pista de gelo. “Eu le-

vava o curling a sério no passado,

joguei competitivamente, e confes-

so que adorava cada minuto do

jogo”, June conta. John intervém:

“Ela era realmente uma craque!”

June, que gosta muito de se di-

vertir, é uma exímia cozinheira e

pianista. Ela serviu em todas as fun-

ções na Inner Wheel (organização

feminina internacional criada na

década de 20 por mulheres de ro-

tarianos), mas quando John pro-

grediu na carreira rotária, ela pas-

sou a dedicar seu tempo na assis-

tência ao marido. “Ele ama o Rota-

ry”, June garante. “E nós dois acre-

ditamos nos altos padrões de ética

defendidos por nossa organização.

E também foi por intermédio do

Rotary que conhecemos pessoas

extraordinárias. Pessoas boas e

amáveis. Fomos abençoados”, ela

acrescenta. “O Rotary nos propor-

ciona a oportunidade de fazer algo

por aqueles que tiveram menos

sorte que nós”.

John Kenny concorda: “O Rota-

ry significa ajudar o próximo. Nós,

rotarianos, somos mesmo homens

e mulheres de sorte. Mas é justa-

mente daqueles a quem muito se dá

que muito se espera. Não haverá

paz neste mundo enquanto existir

pobreza, e nós temos que continu-

ar a enfrentar os desafios impostos

por ela. A falta de alimentos e de

água são problemas que vão se agra-

var ao longo deste século. O Rotary

não é as Nações Unidas, nós não

iremos resolver todos os proble-

mas do mundo. Esta não é a nossa

função. Mas podemos ajudar mui-

to fazendo o que pudermos, de uma

forma bem prática.”

* O autor é um jornalista premia-

do e associado do Rotary Club

de Kirkintilloch, da Escócia.

Imagens de Monika Lozinska-Lee,

fotógrafa da equipe do Rotary In-

ternational.

Tradução de Eliseu Visconti Neto.

MAIS NA REDE >>>

Veja outras fotos de John Kenny e June acessando www.rotary.org/rotariane assista a uma apresentação em vídeo do novo presidente do RotaryInternational visitando o link www.rotary.org/rvm.

Page 22: Brasil Rotário - Julho de 2009

20 JULHO DE 2009

Rotarianos que são notícia

ASSOCIADODO RC de

Cajazeiras ,PB (D.4500),

José Franciscode Abreu é osecretário de

Finanças domunicípio

paraibano.

O GOVERNA-DOR assistenteMarco AntonioBorges, do RCde Belo Hori-

zonte, MG(D.4520), rece-beu a Medalha

Santos Dumont,concedida anual-

mente pelogoverno de Minas Gerais a

pessoas ou entidades quetenham contribuído para o

desenvolvimento do país.

ALAÔRDORNELES

de Oliveira éo secretáriomunicipal deEducação e

Cultura de Trindade, emGoiás. Ele é associadodo RC de Trindade,

GO (D.4530).OSROTARIANOSLuis Cláudioda FonsecaBragançaPinheiro (àesquerda) eSultan Falluhforam home-nageados,

respectivamente, com o Título deCidadania Anapolina, concedido pelaCâmara Municipal de Anápolis, ecom o Diploma do Mérito Industrial,entregue pela Federação dasIndústrias de Goiás. Os dois sãoassociados do RC de Anápolis,GO (D.4530).

O PRESIDENTEda AssociaçãoComercial eIndustrial dacidade baiana deLuis EduardoMagalhães é ocompanheiro JairFrancisco, associ-ado do RC deLuis Eduardo Maga-lhães, BA (D.4550).

COMPANHEIRODO RC deVisconde doRio Branco, MG(D.4580), JoãoBatista da Cunharecebeu o Títulode CidadaniaHonorária deUbá, em Minas.

A PRIMEIRAmulher a ocupara prefeitura dacidade mineirade Piraúba é arotariana MariaAparecidaRobertoFerreira, do RCde Piraúba,MG (D.4580).

PASQUALSATALINO, ex-governador dodistrito 4590 e

associado do RC deLimeira-Leste, SP,

foi eleito diretorfinanceiro do Conse-

lho Regional deEngenharia, Arquitetura e Agrono-

mia de São Paulo.

SILVANA LOBO e Antô-nio Cardoso – associa-dos, respectivamente, doRC de Barra Mansa edo RC de Volta Redon-da, RJ (D.4600) –tomaram posse naComissão de Ética doConselho Comunitário deSegurança de VoltaRedonda, presidido pelotambém rotariano Júlio

César da Silva (à esquerda). Silvana também recebeu em Taubaté odiploma de Mulher Destaque, entregue às profissionais reconhecidas porsua atuação ética e empreendedora na região do Vale do Paraíba.

DORA SILVIACunha Bueno,

companheira doRC de São

Paulo-Oeste,SP (D.4610),tomou posse

como irmã remidada Irmandade da

Santa Casa deMisericórdia de

São Paulo.

Page 23: Brasil Rotário - Julho de 2009

21BRASIL ROTÁRIO

JOSÉATAÍDEMiranda

Barretto,compa-

nheiro do Rotary E-Club daComunidade BR, foi eleitovice-presidente da Organiza-

ção Latino-Americana deAdministração, que congrega

25 países e instalou umescritório em Brasília.

WAINEAMAROBillafonassumiu apresidênciada Associa-ção Cristã de

Moços de Alphaville, emSão Paulo. Ele é associa-do do RC de Barueri,SP (D.4610).

EM COMEMO-RAÇÃO aocentenário daimigração japone-sa no Brasil,comemorado em2008, e do Anodo IntercâmbioJapão-Brasil, orotariano HideoNasuno, um dosfundadores do RC de Registro,SP (D.4610), foi homenageadopelo ministro das RelaçõesExteriores do Japão, MasahikoKomura. Em cerimônia realizadano auditório da SociedadeBrasileira de Cultura Japonesa eAssistencial de São Paulo, HideoNasuno recebeu o Diploma deHonra ao Mérito das mãos docônsul-geral do Japão em SãoPaulo, Masuo Nishibayashi.

JOSÉ TARCÍSIORibeiro, do RC

de Tatuí, SP(D.4620), é opresidente da

Câmara deVereadores deTatuí. Ele foi overeador mais votado da

cidade nas eleições do anopassado.

OUTRO CAM-PEÃO de votosfoi o compa-nheiro GeanMarquesLoureiro, doRC deFlorianópolis-Atlântico, SC(D.4651).Vereador mais

votado da capitalcatarinense, ele é o presi-dente da Câmara de Verea-dores de Florianópolis.

COMPANHEI-RA DO RC deFlorianópolis-Atlântico ,SC (D.4651),AparecidaFerreira Mussirecebeu aComenda doLegislativoCatarinense,

medalha de mérito que é concedidaanualmente a 40 pessoas, entida-des ou empresas do estado.

ELENA WEBER,do RC de

Taquara, RS(D.4670), foi

uma das agraci-adas deste ano

com o TroféuAna Terra.

Entregue pelo governo doRio Grande do Sul, apremiação destaca otrabalho voluntário e

humanitário de 28 mulhe-res em todo o estado.

Elena foi a única rotarianaa receber o troféu

até hoje.

O PREFEITOda cidadegaúcha de SãoMarcos é orotarianoEvandroBonellaBallardin,associado doRC de SãoMarcos, RS(D.4700).

NUMA PROMOÇÃO do Jornal doPovo com votação da comunidade e deempresários, as companheiras MarliSchneider e Dirlei Horbach, do RC deCachoeira do Sul-Integração, RS(D.4780), receberam, respectivamen-te, os títulos de Cidadã Honorária eAmiga da Comunidade.

Os companheiros MiltonLauschner e Sérgio Luís deAlmeida, do RC de SantaCruz do Sul-Avenida, RS(D.4680), receberam a Meda-lha de Honra ao Mérito BentoGonçalves por se destacaremna divulgação da cultura gaúchae no trabalho beneficente quedesenvolvem junto ao ProjetoPiazito, voltado à inclusãosocial de crianças carentes.

Page 24: Brasil Rotário - Julho de 2009

22 JULHO DE 2009

Saúde

onscientes de que não pode

haver saúde sem desenvol-

vimento, nem desenvolvi-

mento sem saúde, os ministros da

Saúde de oito países de língua ofi-

cial portuguesa aprovaram em 15

de maio em Estoril, Portugal,

um plano de cooperação

fundamentado num

plano estratégico

que visa a capaci-

tação de recursos

humanos e a im-

plementação de

projetos que for-

taleçam e aperfei-

çoem seus sistemas

nacionais de saúde.

Integrante do quadro

de observadores consulti-

vos da Comunidade dos Países

de Língua Portuguesa (CPLP), a Co-

missão Interpaíses Brasil-Portugal

& Países de Língua Oficial Portu-

guesa (CIP-PLOP/FRSP), que no

Brasil é apoiada pela Fundação de

Rotarianos de São Paulo, partici-

pou desse memorável evento, que

reuniu os ministros da Saúde de

Angola, Brasil, Cabo Verde,

Guiné-Bissau, Moçam-

bique, Portugal, São

Tomé e Príncipe, e

Timor Leste.

Convidada es-

pecialmente pela

ministra da Saú-

de de Portugal,

Ana Jorge, a CIP-

PLOP/FRSP foi re-

presentada por seu

secretário executivo,

o rotariano Gunter W. Po-

llack, um dos dez participantes

não-governamentais solicitados a

pronunciar-se na plenária da reunião.

Reunião em Portugaldefine novoscaminhos para apromoção da saúdenos países de línguaportuguesa.Comissão Interpaísesdo Rotary manifestaapoio esolidariedade

� REUNIDOS EM Portugal, o secretário de Estado da Administração Hospitalar da Guiné-Bissau, Augusto PauloSilva; o secretário Executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira; ministro Basílio Mosso Ramos, de Cabo Verde; osministros da Saúde de Portugal e do Brasil, Ana Maria Teodoro Jorge e José Gomes Temporão; a vice-ministra deTimor Leste, Madalena Hajam Soares; e os ministros de Angola, Moçambique e da Guiné-Bissau, José Van-Dunem,Paulo Ivo Garrido e Camilo Simões Pereira

C

Assessoria de imprensa/CPLP

Cooperação em quatro continentesCooperação em quatro continentes

Page 25: Brasil Rotário - Julho de 2009

23BRASIL ROTÁRIO

Saúde

Identificada, em princípio,com a extrema abrangência doplano, já observada na reuniãopreparatória, ocorrida em mar-ço, no Recife, a CIP-PLOP/FRSP manifestou sua preocupa-ção quanto à necessidade pre-mente de enfrentar-se as doen-ças infecciosas e transmissíveisque, em escala crescente, cau-sam um enorme padecimento,dizimando milhões de pessoasnos países da comunidade de lín-gua portuguesa, notadamente naÁfrica e no Timor Leste. Essasituação requer providênciaspragmáticas e imediatas, comaplicação do máximo de recur-sos disponíveis (virtualmente,em forma de forças-tarefa), eaplicando, na medida do possí-vel, os investimentos disponí-veis, inclusive os previstos noplano estratégico, cujos efeitosviriam a solucionar os proble-mas somente dentro de algunsanos. “O quanto antes, precisa-mos mitigar o sofrimento, detera mortalidade e restituir a pro-dutividade a milhões de pesso-as”, afirmou Gunter W. Pollack.

Foi feita ainda referência àimportância e à multiplicaçãodas redes de investigação referi-das no plano estratégico. Na in-formal troca de informaçõespossibilitada pelo encontro, foiestabelecido um contato com osministros da Saúde dos paísesparticipantes e também com osdirigentes das instituições queestão trabalhando na elaboraçãoe na condução do Plano Estraté-gico de Cooperação em Saúde(PECS) – a Fundação InstitutoOswaldo Cruz e o Instituto deHigiene e Medicina Tropical – eainda com outras instituições eobservadores consultivos daCPLP, como o Programa Conjun-to das Nações Unidas sobreHIV/Aids (Unaids), Médicos do

Mundo, Fundação Calouste Gul-benkian e outros.

UMA VISÃO ROTÁRIA

A Declaração de Estoril, documen-to que condensa os objetivos, fun-damentos e princípios que defini-ram o PECS, merece a plena aten-ção dos governantes e da socieda-

de civil dos países de língua por-tuguesa, que reúnem 260 milhõesde pessoas (estimativa que somaa população dos países de línguaoficial portuguesa com todos osque, fora de seus países de origem,se comunicam nesse mesmo idio-ma), e que hoje compõem o uni-verso da língua portuguesa, po-dendo servir de exemplo a outrasnações vulneráveis às doençastropicais.

Historicamente compromissa-do com a busca do bem-estar denossas comunidades, o Rotary, amais antiga das ONGs, tem dado àsaúde toda a importância que o as-sunto merece, tendo conquistadoo devido reconhecimento com aCampanha Polio Plus e com asinúmeras iniciativas desenvolvi-das nessa área por seus clubes edistritos. Cabe ao rotariano pro-mover, dar apoio e suporte ao es-forço conjugado dos governos eda sociedade civil na efetivaçãodas medidas preconizadas na De-

“O quanto antes,precisamos

mitigar osofrimento, deter

a mortalidade erestituir a

produtividade amilhões de

pessoas” – Gunter

W. Pollack

Assessoria de imprensa/CPLP

� AO FINAL do encontro foi formulada a Declaração de Estoril, que preconi-zou, entre outras medidas, a redução da mortalidade infantil e o combate àAids nos países de língua portuguesa

Page 26: Brasil Rotário - Julho de 2009

24 JULHO DE 2009

Saúde

BR

claração do Estoril, isto é: “...a

redução da mortalidade infantil;

a melhoria do acesso à saúde re-

produtiva e redução da mortali-

dade materna; e o combate ao

HIV/Aids, malária, tuberculose e

outras doenças infecciosas endê-

micas”, conforme enunciado na

Declaração Sobre Objetivos de

Desenvolvimento do Milênio: De-

safios e Contribuições da CPLP”

(VI Conferência de Chefes de Es-

tado e de Governo da CPLP, Bis-

sau, julho de 2006).

A RIDES

Quatro Encontros de Medicina

Tropical dos Países de Língua Por-

tuguesa (ocorridos em quatro con-

gressos: 2006 – Teresina/PI; 2007

– Campos do Jordão/SP; 2008 –

Porto Alegre/RS; e 2009 – Reci-

fe/PE) consolidaram um profícuo

relacionamento de ciência, gover-

no, sociedade civil e Rotary nos

países de língua portuguesa.

Com o apoio da CIP-PLOP/

FRSP, médicos, pesquisadores,

biólogos, sanitaristas e rotarianos

viabilizaram a formação da RI-

DES, voltada prioritariamente à

prevenção e ao tratamento da ma-

lária e de outras doenças tropicais,

mesmo antes da formalização do

PECS. Assim, efetiva-se mais um

� GUNTER POLLACK, secretário executivo da CIP-PLOP/FRSP, e o ex-governador do distrito 4490 Hermógenes Alves de Oliveira Neto no 1o Encon-tro de Medicina Tropical dos Países de Língua Portuguesa, em Teresina

dos objetivos e vocações do Rota-

ry na valorização dos méritos pro-

fissionais junto à missão de velar e

promover a melhoria da qualida-

de de vida das comunidades.

Reportagem produzida com a co-

laboração da Comissão Interpaí-

ses Brasil-Portugal & Países de

Língua Oficial Portuguesa/FRSP.

Para conhecer melhor este assunto, acesse:www.cplp.orgwww.frsp.org/CIP_PLOP

MAIS NA REDE >>>

Page 27: Brasil Rotário - Julho de 2009

25BRASIL ROTÁRIO

O pioneiro do BrasilServiços à Comunidade

Renata Coré*

stá anotado nos livros do Ban-

co de Cadeiras de Rodas dos

Associados do Rotary Club do

Rio de Janeiro-Penha: são mais de

7.700 empréstimos. Até maio, 3.570

cadeiras estavam registradas no acer-

vo da instituição, fundada em 1983.

A maior parte delas – algo em torno

de 80% – é vista como sendo de uso

definitivo e, todos os meses, cerca de

20 a 30 novas cadeiras são empres-

tadas diretamente a quem delas pre-

cisa. A filosofia do Banco, explica seu

atual presidente, Carlos Alberto Kyri-

llos, é trabalhar para conseguir aten-

der a todos os pedidos do distrito

4570, ao qual o clube pertence.

O primeiro movimento em dire-

ção ao início do Banco remonta ao

ano rotário de 1979-80, quando o

Rotary Club do Rio de Janeiro-Penha

adquiriu e doou mais de 100 cadei-

ras para a comunidade carente. Tem-

pos depois, uma pesquisa do curso

de serviço social do Centro Univer-

sitário Augusto Motta constatou que

a maioria das unidades fora vendida.

Com esse dado em mãos, o então

presidente do clube, Aluízio Mont-

techiari, e sua mulher, Neide, tive-

ram a ideia de substituir a doação por

empréstimo, iniciando assim o labo-

ratório que, mais tarde, originaria o

Banco. Durante anos, Neide foi uma

das mais atuantes na empreitada,

junto com o associado honorário

José Rodrigues Pinho Filho, já fale-

Desde os anos 80, Banco de Cadeiras de

Rodas do RC do Rio de Janeiro-Penha

faz andar quem não pode caminhar

cido. Os dois trabalha-

vam até mesmo na re-

forma das cadeiras de-

volvidas em mau estado.

Por 15 anos, o Banco de Cadeiras

de Rodas funcionou na residência de

seu fundador, o rotariano Aluizio

Monttechiari. Hoje, está instalado em

sede própria, um prédio de quatro

andares no bairro carioca da Penha,

mesmo local das reuniões do clube.

A construção do edifício contou com

as colaborações fundamentais de

cinco companheiros: Camilo da Cos-

ta Pinto, Bernardo Luis Rodrigues

Ferreira, Manuel Valentim Inácio e

Dario Pereira da Silva – este último

já falecido –, além do associado ho-

norário Albano Francisco de Paiva e

Sá, rotariano do Rotary Club do Rio

de Janeiro-Mercado São Sebastião.

ATUAR COMO UM

VERDADEIRO BANCO

Segundo Monttechiari, a doação por

parte de rotarianos representa a prin-

cipal fonte de manutenção do Ban-

co. Há ainda as ações promovidas

pelo clube para obter recursos, como

sua tradicional Festa Portuguesa, e o

bazar do pechincha, de responsabi-

lidade das senhoras. Um recente pro-

jeto de Subsídio Equivalente deverá

render ao Banco cerca de 300 a 350

novas cadeiras, segundo estimativa

do presidente Kyrillos.

Para ser atendido pelo Banco, o

interessado em uma cadeira de ro-

das deve receber o aval de um rota-

riano, disponibilizar uma pequena

documentação exigida e preencher

um contrato de empréstimos. A ins-

tituição cobre toda a área do distri-

to, sem restrição a nenhum clube, e a

idéia de Kyrillos é que de fato funcio-

nasse como um banco. “A sugestão é

que os clubes que já possuem seus

Bancos fossem agências do nosso. O

trabalho deles seria gerenciar o usu-

ário, centralizar o pedido. Nós nos

preocuparíamos em fazer o controle

das cadeiras, do patrimônio, e o clu-

be colaboraria com o valor da aqui-

sição, mas o administrativo da cadei-

ra, o controle, a manutenção, o

acompanhamento, isso seria feito

pelo nosso Banco”, explica Kyrillos.

Com a ajuda da rotariana Maria

Tereza de Souza Silva, o Banco acaba

de ter seu estatuto modernizado. Tal

atualização é importante para que a

instituição obtenha os títulos de uti-

lidade pública, principalmente nos

âmbitos estadual e federal, o que

acarretará benefícios como, por

exemplo, a possibilidade de oferecer

dedução fiscal no imposto de renda,

em doações de pessoas jurídicas. São

iniciativas preciosas para que o Ban-

co continue levando adiante seu

lema desde a fundação: “Fazer andar

os que não podem caminhar”.

*A autora é jornalista da Brasil

Rotário.

� MENINA DOS olhos do Rotary Club do Riode Janeiro-Penha, o Banco de Cadeiras deRodas hoje funciona em sede própria

Sérgio Afonso

E

Desde os anos 80, Banco de Cadeiras de

Rodas do RC do Rio de Janeiro-Penha

faz andar quem não pode caminhar

BR

Page 28: Brasil Rotário - Julho de 2009

26 JULHO DE 2009

Novos caminhos

um subúrbio de Amsterdã,21 pessoas reúnem-se sema-nalmente no restaurante De

Houten Vier. Além de holandeses,participam da reunião descendentesde marroquinos, surinameses e tur-cos. Entre os 14 homens e sete mu-lheres com idades entre 28 e 69 anosque compõem o grupo, há designers,gerentes de hotel e acadêmicos, alémde advogados e contadores. Todasessas pessoas têm uma coisa em co-mum: o Rotary.

O recém-fundado Rotary Club deAmsterdam-Arena é um bom exem-plo de quadro associativo diversifi-cado, bem no molde que as lideran-ças do Rotary entendem como ne-cessário para mantermos a força denossa organização nos próximosanos. Em novembro do ano passa-do, o Conselho Diretor atualizou adeclaração do RI sobre a diversida-de no Rotary, para acrescentar: “Umclube que reflete a comunidade a quepertence no que diz respeito à clas-sificação profissional ou empresari-al, ao gênero, à idade, à religião e àetnia é um clube que detém a chavepara o futuro.”

O clube de Amsterdam-Arenaestá localizado no bairro de Amster-dam Zuidoost, uma comunidade

Diversidade:a chave para o futuro

Clube holandês é um bomexemplo do que o Rotary

International vem sugerindo

com cerca de 80 mil habitantes, naparte sudeste da capital holandesa.Andro Bottse, presidente do clube,afirma que a área é “multicultural emultiétnica por definição”. Um gru-po de ex-governadores distritais de

Amsterdã constatou que havia pou-cos rotarianos entre os moradoresdo bairro. O clube foi fundado em no-vembro de 2008 com o apoio de JanKoster, ex-governador do distrito1580 e associado do Rotary Club deAmsterdam West.

CAPILARIDADE

Andro Bottse, de origem surinamesa,diz que essa diversidade ajuda o clu-be a atingir toda a área em que atua.“É útil que a nossa capilaridade se es-tenda a todos os níveis da comunida-de a que servimos, aí incluídas as or-

ganizações populares, de negócios oumunicipais”, ele explica. O clube temcomo principal objetivo a ajuda àscrianças, em especial as portadorasde deficiências físicas e mentais. “Que-remos servir à nossa comunidade,tornando reais os sonhos das crian-ças de Amsterdam Zuidoost.”

Com exceção do ex-governadorJan Koster, que é associado honorá-rio do clube, todos os demais rotari-anos do Amsterdam-Arena são no-vatos no Rotary. “Temos a menteaberta para mudanças, como novasformas de arrecadar recursos e a ma-neira de servir”, Bottse observa.“Para mim, a vida torna-se mais ricaquando encontramos pessoas comdiferentes origens e experiências.”

Ele afirma que o Rotary Club deAmsterdam-Arena poderia assesso-rar outros clubes sobre a maneira deaumentar o quadro associativo. “Ape-sar de suas esforçadas tentativas, seique muitos clubes de Amsterdã têmdificuldade em atrair novos associa-dos”, ele diz. “Talvez pudéssemos aju-dá-los nessa tarefa.”

*Reportagem de Marcel Harlaar eJoseph Derr, adaptada da revista DeRotarian, da Holanda. Tradução deEliseu Visconti Neto.

Diversidade:a chave para o futuro

N

Formado por 14 homens e

sete mulheres com idades

entre 28 e 69 anos, o clube

possui designers, gerentes de

hotel, acadêmicos,

advogados e contadores em

seu quadro associativo

Clube holandês é um bomexemplo do que o Rotary

International vem sugerindo

� Andro Bottse (em pé, ao centro)com os companheiros do RC deAmsterdam-Arena

Page 29: Brasil Rotário - Julho de 2009

27BRASIL ROTÁRIO

Faces do Rotary International

Novos diretores tomam posse

Conselho Diretor do Rotary International é

integrado por 19 membros: o presidente do RI, o

presidente-eleito e 17 diretores indicados pelos clubes,

eleitos na Convenção do RI. O conselho administra os

negócios e fundos do Rotary International, de acordo

com o estatuto e o regimento da nossa instituição. No

primeiro dia deste mês, nove diretores e o presidente-

eleito assumiram seus cargos.

Ray Klinginsmith

Kirksville, Missouri, EUA

Ray Klinginsmith, o presidente-eleito, é advogado. Ele atuou como consultorjurídico, professor de administração de empresas e reitor administrativo da Tru-man State University (anteriormente Northeast Missouri State University) por mais

de 20 anos. Presidente da Associação de Chariton Valley para Cidadãos Incapacitados, desde suacriação, em 1982, Ray recebeu, em 1988, o Prêmio Parent/Caretaker (Pais e Guardiães) do Conse-lho de Planejamento de Missouri para as Deficiências Permanentes. Ray é ex-bolsista da FundaçãoRotária, que o levou à África do Sul, em 1961. Ele foi diretor do RI, presidente do Comitê Executi-vo do Conselho Diretor do RI, curador e vice-presidente da Fundação, membro do Comitê deVisão Futura, presidente do Conselho de Legislação, e coordenador da Convenção de 2008, emLos Angeles. É Doador Extraordinário e detentor do Prêmio da Fundação Rotária por ServiçoDistinguido. Ray e sua mulher, Judie, vivem em Kirksville.

Antonio Hallage

Curitiba-Leste, Brasil

Antonio Hallage é engenheiro de telecomunicações e presidente da SET Ltda,empresa de consultoria em telecomunicações. É diretor da Brasilsat Harald e pro-fessor de sistemas de telecomunicações na Universidade Federal do Paraná. Halla-

ge é conselheiro da Brasil Rotário, revista regional oficial do Rotary no Brasil. Ele foi líder detreinamento, coordenador dos bolsistas da Fundação Rotária, coordenador regional da Funda-ção, membro e vice-presidente de comitê. Recebeu a Citação por Serviço Meritório da FundaçãoRotária e o prêmio da Cidade de Curitiba por serviços relevantes à comunidade. Hallage e suamulher, Rose, vivem em Curitiba.

O

Page 30: Brasil Rotário - Julho de 2009

Faces do Rotary International

28 JULHO DE 2009

Frederick W. Hahn Jr.

Independence, Missouri, EUA

Frederick W. Hahn Jr., médico, é ex-presidente da Associação Médica Estadual doMissouri e atua no conselho da Fundação Comunitária de Truman Heartland. Fred foicoordenador zonal do Grupo para a Família Rotária e da Força-Tarefa dos Parceiros

Polio Plus, além de líder de treinamento do RI e membro de força-tarefa e comitê. Recebeu o PrêmioDar de Si Antes de Pensar em Si do Rotary International e a Citação das Quatro Avenidas de Serviços,a Citação da Fundação Rotária por Serviço Meritório e o Prêmio de Serviços Internacionais por umMundo Livre da Pólio. Fred e sua mulher, Marge, pertencem à Sociedade Arch C. Klumph e à Socie-dade de Doadores Testamentários. Eles moram em Kansas City.

Masahiro Kuroda

Hachinohe South, Japão

Masahiro Kuroda é cirurgião e diretor da Clínica Kuroda de Gastroenterologia.Atuou como assessor da Sociedade Japonesa de Medicina Psicossomática. Foi lí-der de treinamento, coordenador regional do RI para o desenvolvimento do qua-

dro associativo, coordenador regional de grupo de recursos, coordenador regional da Funda-ção Rotária, vice-presidente do Comitê do Fundo Permanente para o Japão, além de membro decomitê e de força-tarefa. É Doador Extraordinário. Masahiro e sua mulher, Michiko, moram emHachinohe.

Kyu Hang Lee

Anyang East, Coreia do Sul

Keyo Lee, psiquiatra, é presidente do Hospital e Centro de Pesquisas da AssociaçãoMédica Keyo. Foi professor clínico na Escola Nacional de Medicina da Universidadede Seul, presidente da Associação Coreana de Neuropsiquiatria e do Colégio de Psiquia-

tria de Pacific Rim, e presidente da Associação dos Trabalhadores Sociais da Coreia. Keyo atuou noComitê dos Centros Rotary, na Iniciativa de Doações Extraordinárias dos Centros Rotary, e noComitê Coreano do Fundo Permanente. Também serviu como representante do presidente do RI. ÉDoador Extraordinário e detentor do Prêmio da Fundação Rotária por Serviço Distinguido. Keyo esua mulher, Hee Sun Park, são membros da Sociedade Arch Klumph e moram em Seul.

John T. Blount

Sebastopol, Califórnia, EUA

John T. Blount, dentista, é membro das associações nacional, estadual e local refe-rentes à sua profissão. Foi diretor da câmara de comércio local e curador da FundaçãoComunitária do Município de Sonoma. Atuou como vice-presidente do Instituto Inter-

nacional de 2008, em Los Angeles, e como membro de força-tarefa e comitê, incluindo dois comitêsde indicação do presidente do RI. Foi coordenador zonal do RI para o desenvolvimento do quadroassociativo e líder de grupo de discussão em Assembleia Internacional. É Doador Extraordinário.John mora em Sebastopol com sua mulher, Patti, também associada do Rotary Club daquela cidade.

Page 31: Brasil Rotário - Julho de 2009

29BRASIL ROTÁRIO

Faces do Rotary International

David C. J. Liddiatt

Clifton, Bristol, Inglaterra

David Liddiatt fundou a sua própria corretora de seguros depois de deixar o Serviço deInteligência do Exército Britânico, onde se tornou um especialista na língua árabe. Ele ésócio do Instituto de Seguradores Diplomados e membro da sociedade benevolente local.

David foi presidente e vice-presidente do Rotary International na Grã-Bretanha e Irlanda e vice-presi-dente do Comitê de Promoção da Convenção de 2009, em Birmingham. Foi membro dos comitês deRelações Públicas do RI e do RYLA, entre outros, bem como de diversas forças-tarefa e do Grupo deRecursos dos Ex-Bolsistas da Fundação Rotária. David é Benfeitor da Fundação Rotária e recebeu oPrêmio da Fundação por Serviços Distinguidos. Ele e sua mulher, Jill, moram em Stoke Bishop.

Ekkehart Pandel

Bückeburg, Alemanha

Ekkehart Pandel é pediatra desde 1976 e divide o consultório com sua mulher, Christa,também médica. Ele foi presidente da Associação de Médicos, juiz do Conselho Disciplinar deMédicos, e membro do conselho da Associação de Pediatras. Ekkehart é membro da Câmara

de Médicos da Baixa Saxônia. Ele foi coordenador regional de desenvolvimento do quadro associativo do RI,coordenador zonal do Grupo de Recursos da Família Rotária, e presidente do Conselho de GovernadoresAlemães. Ekkehart é Doador Extraordinário da Fundação Rotária. Ele e sua mulher moram em Bückeburg.

K. R. Ravindran

Colombo, Sri Lanka

Ravi Ravindran é executivo-chefe de uma companhia aberta do ramo industrial de em-balagem de chá e presidente fundador da Associação Anti-Narcóticos do Sri Lanka. Comopresidente do comitê nacional Polio Plus, Ravi chefiou uma força-tarefa, composta de re-

presentantes do Rotary, Unicef e do governo daquele país, e trabalhou em estreita ligação com o Fundodas Nações Unidas para a Infância para negociar um cessar-fogo com os guerrilheiros do norte do SriLanka durante os Dias Nacionais de Imunização. Ele dirige o projeto Redespertar das Escolas, financiadopor Rotary Clubs e distritos do Sri Lanka, que objetiva reconstruir 25 instituições de ensino devastadas pelotsunami. Ravi é Doador Extraordinário e detentor da Citação por Serviço Meritório da Fundação Rotária. Ele foicurador da Fundação e membro de força-tarefa e comitê. Ravi e sua mulher, Vanathy, moram em Kelaniya.

Thomas M. Thorfinnson

Eden Prairie Noon, Minnesota, EUA

Tom Thorfinnson é assessor geral do Grupo Accra Care, organização sem fins lucrati-vos que fornece ajuda médica aos necessitados, e pertence ao conselho diretor do FirstMinnetonka City Bank. Já serviu ao Rotary como membro de força-tarefa e do Subcomitêdos Países Associados para o Serviço à África. Tom participou da Equipe de Liderança da

Campanha de Arrecadação de Fundos da América do Norte para a Erradicação da Pólio. Recebeu oPrêmio Rotary Dar de Si Antes de Pensar em Si e a Citação por Serviço Meritório da Fundação Rotária.Liderou nove viagens de voluntários ao Haiti e à Nigéria e é patrocinador de projetos de recursoshídricos em países em desenvolvimento. Tom e sua mulher, Jamie, moram em Eden Prairie.

Tradução de Eliseu Visconti Neto.

BR

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Entrevista

30 JULHO DE 2009

Há 55 anos, uma terrível doença revolucionou a infância de uma menina muito ativa. Quaiseram os sonhos dela até então? Ser esportista? Ser bailarina? Tudo isso. Ela tinha apenascinco anos, a vida toda pela frente e inúmeras opções. De repente, certos sonhos de GiselaSteinbrecher sofreram um remate. Na vida real, ela entrou em uma partida árdua contra aparalisia.

Décadas depois, nasceu sua filha: Marianne Steinbrecher. Esta logoabsorveu o principal ensinamento de dona Gisela: perseverança.Então, quando teve o mesmo sonho de sua mãe, o vôlei, Marianneperseverou. Ela se tornou a Mari, medalha de ouro nos JogosOlímpicos de Pequim, em 2008.

Nas próximas páginas, Gisela e sua filha revelam por que apoliomielite é um oponente que não deve ser subestimado, mas quepode ser vencido pelo planeta sem necessidade de um tie-break.

Lia Della Libera*

isela Hubert Steinbre-cher contraiu poliomie-lite, popularmente co-

nhecida como paralisia infantil,em 1954, aos cinco anos. Hoje,aos 60, essa descendente de ale-mães, nascida em São Paulo, falacom naturalidade das sequelasdeixadas pela doença e da lutapara vencer os obstáculos. Filhaúnica, casada com Armin Stein-brecher e mãe de David e Mari-anne – a jogadora Mari da sele-ção brasileira de vôlei –, dona Gi-

Gisela Steinbrecher, mãe da jogadora da seleção de vôlei Mari,mostra que apesar de vítima da pólio é uma atleta da vida

A determinação e a garra venceram a deficiênciasela pode ser definida em uma únicapalavra: guerreira. Afinal, mesmotendo perdido os movimentos daspernas, ela não se deixou abater efoi em busca de seus sonhos. Estu-dou, trabalhou como secretária emgrandes empresas, aprendeu a diri-gir, encontrou o amor e formou umafamília. Incansável e muito ativa,não se contentou apenas em ser es-posa e mãe e assumiu o desafio detrabalhar como voluntária em umgrupo da Igreja Presbiteriana Inde-pendente, que desenvolve ações deapoio aos paraplégicos. Muito reli-giosa, demonstra uma fé inabalável

em Deus e credita a Ele todas assuas conquistas. Com um largosorriso e um astral invejável, re-cebeu a reportagem da nossa re-vista em sua casa na cidade deRolândia, no norte do Paraná.

Brasil Rotário: Como a se-nhora contraiu poliomielite?� Gisela: Morávamos em SãoPaulo junto com outros imigran-tes alemães e os recursos erambastante precários. Naquela épo-ca, meus pais nunca tinham ou-vido falar em paralisia infantil. Eubrincava como qualquer crian-

Partidas que ficam na memória

� MARI, DA seleçãobrasileira de vôlei, e suamãe, Gisela

G

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31BRASIL ROTÁRIO

ça e costumava acompanhar mi-nha mãe ao trabalho. Certo dia,vi uma jabuticabeira carregadae me deliciei com os frutos aindaverdes. Passei muito mal, tivefebre, náuseas. Daí em diante,comecei a apresentar outros sin-tomas como dores musculares edificuldade para andar. Era tra-tada pelo farmacêutico, mas nãomelhorava. Quando não conse-gui mais parar em pé, fui levadaa um médico, o doutor Godoy,que diagnosticou a poliomielite.Ele perguntou se eu havia tidocontato com algum animal nosúltimos tempos. Lembrei-me quetinha sido mordida por um ma-caco e, com receio de levar umabronca, não contei nada aosmeus pais. Por isso, o machuca-do não foi limpo e a hipótese maisprovável é que eu tenha contraí-do o vírus naquele dia, que só semanifestou quase um ano depois.

Quais foram as sequelas dadoença?� No início, fiquei totalmente pa-ralisada, sem movimentar osbraços e as pernas. Parecia queapenas meu coração e meu pul-mão estavam vivos. Minha mãepedia a Deus pela minha vida e,por orientação do doutor Godoy,me fazia compressas de águaquente e fria o dia todo, sem des-canso. A sensação era terrível.Até hoje me lembro do sofri-mento, mesmo tendo apenascinco anos. Mas foi graças a esseprocedimento que os meus mús-culos e nervos resistiram, e comsessões de alongamento come-cei a recuperar os movimentosdos braços e das mãos. Tambémfui tratada com choques elétri-cos por uma junta médica doHospital das Clínicas, em São Pau-lo. Foram oito meses de intensador, mas cada minuto valeu apena. Hoje, embora paraplégica,sinto cada músculo e nervo domeu corpo. Não perdi a sensibili-dade e isso faz muita diferença.

quista e tanto para a época. Que-ria ter o meu próprio carro e,finalmente, aos 27, conseguicomprar um Maverick 74, V8,automático, que, tempos de-pois, adaptei para poder dirigi-lo. Foi uma vitória. Sempre pro-curei fazer com que a minha vidafosse normal.

Como a senhora conheceuo seu marido?� Eu liderava um grupo de jo-vens de uma igreja evangélicaem São Paulo e sempre inventa-va atividades para realizarmosaos finais de semana. Na maio-ria das vezes, eram aventurasque envolviam esforços físicos.Uma vez, resolvi que iríamosacampar no alto de um morro e,para que eu pudesse chegar lá,meus colegas colocaram um sofáem uma carroça e me sentaramnele. Nessa época, o Armin –hoje meu marido – trabalhavaem Santo André e também faziaparte da mesma igreja. Aí ficoufácil encontrá-lo. Quando viaquele loiro, alto, logo me inte-

Fale como a deficiência físicaafetou a sua vida.� Eu queria ser uma criança comoqualquer outra e voltar a correr e apular como antes. Então não meacomodei. Mesmo com aquele apa-relho horroroso que se usava anti-gamente, não parava um minuto.Mas aquele metal todo me incomo-dava e passei a usar apenas mule-tas. Sempre fui líder e aglutinado-ra. A pólio não paralisou as minhasvontades, pelo contrário, me esti-mulou a seguir em frente para nãoser vista como uma vítima, umacoitada. Foi com essa convicçãoque comecei a estudar. Os profes-sores da rede estadual iam me daraulas em casa. Cheguei até a come-çar o curso de tradução e intérpre-te, mas não concluí. Quebrei algunstabus em São Paulo. Queria traba-lhar, então fui de porta em porta pe-dindo emprego às empresas e de-safiando os mais incrédulos a metestarem. Foi assim que conseguiser contratada e durante 12 anosatuei profissionalmente em algu-mas empresas. Aos 18 anos, tirei acarteira de motorista, uma con-

“Fui tratada

com

choques

elétricos.

Foram oito

meses de

intensa dor”

Foto: José Machado Botelho

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Entrevista

32 JULHO DE 2009

ressei, mas ele começou a namo-rar uma colega e então nos tor-namos apenas bons amigos. Aamizade durou dois anos e seismeses, até que ele me ligou e dis-se que queria alguém especial,que gostasse realmente dele.Convidei-o para me visitar e fizum bolo para recebê-lo. Acaba-mos viajando juntos para Torres[município no litoral do RioGrande do Sul] e no caminhodecidimos nos casar. Namora-mos, noivamos e nos casamosem apenas três meses.

A senhora encontrou difi-culdades para engravidar ecriar seus filhos?� Para engravidar não, mas ape-nas na terceira gravidez eu fuibem-sucedida. Tive sangramen-tos intensos e passei a maior par-te do tempo na cama, mas quan-do olhei para a Mari pela primei-ra vez esqueci todo o resto. Nãodemorou muito e fui abençoadacom o David, meu segundo filho.Criei os dois praticamente sozi-nha, pois meu marido trabalha-va e minha mãe havia se casadode novo. Eu os levava para todolado e brincava com eles o máxi-mo que podia.

É verdade que na infância asenhora sonhava em seratleta?� Como eu era muito ativa eacompanhava meus amigos emtodas as aventuras, não impor-tando o grau de dificuldade, atépoderia sonhar com algum es-porte. Mas o meu grande desejomesmo era ser bailarina. Gosta-va de dançar para os meus avós.Foi uma das poucas coisas quenão consegui realizar.

Como o vôlei entrou na vidade sua filha Mari?� A Mari sempre foi muito ativae sempre gostou de brincar debola. Com 11 anos, ela começoua jogar vôlei nas aulas de educa-

ção física e virou destaque entre ascolegas de turma. Participou dos jo-gos estaduais e começou a treinarem Londrina. Um dia, o Bernardinho[então técnico da seleção feminina devôlei] a viu jogar em Curitiba e aconvidou para jogar em São Paulo.Aos 17 anos, ela saiu de Rolândia so-zinha e foi em busca de seu sonho.Para nós foi muito difícil ficar dis-tante dela, mas sabíamos que tínha-mos feito o certo. E agora ela está aí,realizada e trazendo muitas alegriaspara todos nós e para o Brasil.

Como é a Mari fora das qua-dras?� É uma pessoa simples que adoraos animais. Ela não pode ver nenhumbichinho sofrendo na rua que já trazpara casa. Já cheguei a cuidar de 29gatos por causa dela. Hoje ainda res-tam cinco gatos e três cachorros, to-dos trazidos por ela. A Mari tambémtoca violão e nos divertimos muitoquando ela está aqui.

Como a senhora se sente sen-do mãe de uma campeã olím-pica, e como isso afetou a vidada sua família?� Sinto-me muito orgulhosa de teruma medalhista em casa. A Mari émuito alegre e divertida e dá âni-mo ao time. É maravilhoso sermãe dela. Ela nos traz grandes ale-grias, mas tentamos lidar com afama de uma forma natural, semexageros.

Em sua opinião, o Brasil estátratando com mais respeito osdeficientes físicos?� Acredito que houve grandes

avanços na legislação. Muitasleis importantes foram promul-gadas, como, por exemplo, aobrigatoriedade das empresasde reservarem parte de suas va-gas de emprego para os defici-entes ou a instalação de ram-pas especiais para os cadeiran-tes. Mas há falhas na execuçãodessas novas regras. Os defici-entes físicos acabam sendocontratados apenas para exe-cutar tarefas simples, como ar-quivar, carimbar, empacotar. Écomo se eles não servissempara outras funções. Não avali-am sua capacidade. Ora, nós,cadeirantes, somos seres inte-ligentes e capazes, com umgrande potencial que está sen-do muito mal aproveitado. Asvagas de estacionamento des-tinadas aos deficientes tambémnão são respeitadas. Sinto queas pessoas têm dificuldade emlidar conosco. Muitas vezesquerem ajudar a empurrar a ca-deira, mas como não sabemcomo ela funciona, acabam nosmachucando e até nos derru-bando. Ainda há muita desin-formação por parte da socieda-de e a falta de conhecimentogera o medo e, consequente-mente, o preconceito.

Que mensagem a senhoradaria para os deficientes fí-sicos?� Não fiquem sentados, parados.Não se acomodem. Abram-separa o mundo. Insiram-se na so-ciedade. Façam parte de grupos,trabalhem e sintam-se úteis. E,antes de tudo, amem-se e acre-ditem que há outros caminhosna vida, basta encontrá-los.Mostrem para si mesmos e paraa sociedade que são capazes derealizar grandes coisas.

Lia Della Libera é jornalista,consultora de marketing e espe-cialista em administração demarketing e propaganda.

BR

“A falta de

conhecimento

gera o medo e,

consequentemente,

o preconceito”

Page 35: Brasil Rotário - Julho de 2009

33BRASIL ROTÁRIO

ra uma vez uma meninaque adorava esportes,como natação e futebol,

e vivia brincando com a mole-cada. A menina, descendentede alemães e russos, cresceusaudável e se tornou uma atle-ta consagrada na seleção bra-sileira de vôlei. O nome dela:Marianne Steinbrecher. Mas,antes dessa trajetória de suces-so, Mari, como é nacionalmen-te conhecida, testemunhouuma outra: a trajetória de su-peração da sua mãe, vítima dapoliomielite.

Por conta disso, a atletafoi convidada pelo jornalistaFernando Quintel la, EGD eentão coordenador de Ima-gem Pública do Rotary para aAmérica Latina, para partici-par do Dia Nacional de Vaci-nação em 20 de junho. Tími-da, mas muito segura de si, aatleta de 25 anos e 1,87m ca-t iva pela s impat ia . Ela meconcedeu esta entrevista noamplo Centro de Treinamen-to da Confereção Brasileirade Vôle i , em Saquarema,município do Estado do Riod e J a n e i r o f a m o s o p e l o scampeonatos de surfe.

Brasil Rotário: Como foipara você, no início, ser fi-lha de uma pessoa com li-mitações provocadas pelapólio?� Mari: Quando eu e meu ir-mão David éramos crianças, oscolegas comentavam: “a suamãe não anda”, “a sua mãe éuma aleijada”. Coisa de crian-ça, criança não tem noção. Eumesma ficava com vergonhaquando tínhamos que empur-rar a minha mãe na cadeira derodas pelo shopping; parecia

que todos nos olhavam. Mas euera também uma criança.

E hoje?� Hoje, se eu tiver que carregar mi-nha mãe no colo, eu carrego. Quan-do ela vem à São Paulo, eu a levoaos restaurantes, eu a coloco nomeu carro, eu mesma a carrego nosbraços, coloco-a na cadeira de ro-das novamente. Se por um acaso euou meu irmão tentamos carregá-lae a derrubamos, brincamos, tiramosum sarro da situação. Às vezes, porexemplo, damos um tapinha nela,

fazemos cócegas – que ela odeia– e falamos: “Você não vai mepegar mesmo...” Usamos o hu-mor para relaxar com a situação.

Como está sua mãe?� Ela não tem movimento al-gum da cintura para baixo. Nainfância, ela fez oito cirurgias.Até uns 10 anos atrás, ela aindaconseguia andar de muletas. Aíela engordou um pouco e, comoela tem tendinite no ombro, nopunho, já não consegue maisutilizar as muletas.

A atleta das quadras fala de sua mãe

E

Foto: Sérgio Afonso

Luiz Renato Dantas Coutinho*

� MARI FALA

à Brasil

Rotário dias

antes de viajar

com a seleção

para o Torneio

de Montreux,

na Suíça

Page 36: Brasil Rotário - Julho de 2009

Entrevista

34 JULHO DE 2009

Mas isso não a impediu de serealizar profissionalmentee como mãe...� Exato, ela dirige desde os 18anos, teve dois filhos, nuncateve babá, sempre cuidou dacasa, dava aulas de alemão, fezfaculdade, trabalhou na SempToshiba como secretária. Elasempre se virou na vida. Nun-ca se acomodou. Hoje ela faz ar-tesanato, pinta quadros, fazmusculação três vezes por se-mana – ela tem personal trai-ner. Ela é muito ativa. Canta nogrupo de louvor da igreja. Nãopara um minuto.

Alguma vez percebeu nelaalguma revolta ou tristezapor ter contraído a pólio?� Nos 25 anos que eu conheço aminha mãe, foram pouquíssimasvezes. Ela lutou muito, e ela mes-ma tem orgulho de tudo o queconseguiu realizar. Algumaspoucas vezes eu a vi xingando aperna: “Essa perna não me obe-dece”. Eu acho que é muito pou-co pelo que ela passa.

Talvez na minha infância elatenha ficado um pouco depri-mida porque via os filhos cres-cendo e não podia fazer tudo oque nós fazíamos.

Lembra-se de algum deta-lhe relativo a isso naquelafase da sua vida?� Ela não podia sair domingo àtarde de bicicleta, como nós sa-íamos com o meu pai para asaventuras pelos matos das re-dondezas. Ela ficava em casa.

Eu me lembro que minhamãe tinha uma caravan comum teto solar e ela a estacio-nava ao pé do morro, enquan-to eu, meu pai e meu irmão es-calávamos, sem cordas, o mor-ro inteirinho, que era bem alto.Minha mãe ficava lá embaixocom o teto solar aberto e nósdávamos tchau para ela. Minhamãe queria estar ali escalando,

então ficava no carro torcendopara ninguém cair.

E você, alguma vez se deprimiudiante das limitações dela?� Não, nunca me deprimi por cau-sa disso não. Às vezes eu ficavacom dó, mas a minha mãe semprefala que a única coisa que ela nãoquer que alguém tenha dela é dó.Ela diz: “Eu não tenho dó de mim,por que vão ter dó de mim?” Elajamais permitiu isso.

Você comentou que sua mãenão para um minuto.� Ela faz muito mais coisa que mui-ta gente. Eu me lembro uma vez emque nós fomos para Arraial doCabo [cidade litorânea do estado doRio] e havia conosco a mãe de umaamiga nossa. Ela é mais nova que aminha mãe, tem saúde perfeita.

Na viagem até Arraial, minha mãefalou assim: “Quando a gente parar naprainha eu quero descer do barco”.Nós, filhos, chegamos a falar: “Mãe,não tem como a descermos. Como fa-remos para trazê-la para o barco no-vamente?” E ela: “Eu não quero sa-ber, joguem-me lá embaixo, eu ficono mar.” Havia uns dois metros emeio do convés até a água e eu, meuirmão e o capitão a jogamos na água.O mar estava com uns dois graus, elaentrou, nadou, pegou jacaré.

Enquanto isso, a mãe da minhaamiga sequer desceu do barco; ficousentada passando mal. A minha mãeaproveita mais a vida porque nãotem medo de nada.

Poderia falar um pouco so-bre o trabalho voluntárioque ela realiza?� Ela trabalha como voluntáriaem uma ONG, prestando ajudaa paraplégicos e dependentesquímicos. Ela dá assistência apessoas que estão deprimidasporque sofreram acidentes. Mi-nha mãe conhece vários cadei-rantes em Rolândia. Ela os aju-da, por exemplo, orientando-os quanto a melhor forma de sedeslocarem. Ela é muito bemresolvida com o problema delae por isso pode ajudar outros alidarem bem com as própriasdificuldades.

Agora me conte como foisua entrada no vôlei.� Eu fazia outros esportes, na-dava, jogava bola, brincavacom a molecada. Aí, como euestava crescendo muito, co-mecei a ter problemas de pos-tura. O médico indicou o vo-leibol; considerou-o melhor doque a natação porque exige aboa postura e desenvolve amusculatura das costas. Entãominha mãe falou: “Vamos lá,eu conheço um professor daescolinha de vôlei da cidade.”Eu tive dois treinos e o profes-sor disse: “Essa menina tem ta-lento.” Comecei a treinar maissério e acabei entrando naequipe de vôlei da cidade.

Você imaginava algum diachegar à seleção de vôlei?� Em Rolândia, depois em Lon-drina, eu já via que tinha algoespecial, um biótipo privilegia-do. Eu percebi que deveria apro-veitar isso de alguma forma e co-loquei em mente que tinha quededicar minha vida ao vôlei.

* O autor é jornalista.

Agradecimento ao ex-governa-dor do distrito 4710 Peter Joa-chim Moser.

“Ela é muito bem

resolvida com o

problema dela, e por

isso pode ajudar

outros a lidarem

bem com as próprias

dificuldades”

BR

Page 37: Brasil Rotário - Julho de 2009

35BRASIL ROTÁRIO

XXXII Instituto Rotary do Brasil

o meio do caminho em direção à Serra Gaúchahavia um grande campo, cercado por bosquesde araucária. Tropeiros, muitos deles descen-

dentes de açorianos, ali descansavam antes de seguirviagem. Toda a região era aprazível, de invernos mode-radamente frios e verões amenos. Durante o inverno,as temperaturas podiam ficar negativas e a neve caía,mas em pequenas quantidades e durante poucos dias.

Os tropeiros foram os primeiros moradores da re-gião, que se acredita tenham se estabelecido em 1875.Mesmo assim, até 1913 aqueles vales e cascatas assis-tiram a um povoamento tímido, lento. Foi então quenaquele ano começaram a chegar alemães e italianos.Em pouco tempo, a região foi tomada por uma atmos-fera fortemente europeia que se conserva ainda hoje.

Assim começou Gramado. O município surgiu ofi-cialmente em 1954, resultado de um movimento deemancipação em relação a Taquara e São Sebastião doCaí. Seu nome, dizem, deriva do belo e verdejante cam-po daquela época dos tropeiros.

Conhecida como a Suíça Brasileira, Gramado temruas e jardins floridos durante as quatro estações doano. E o charme das culturas alemã e italiana se repro-

Conheça um pouco a história de Gramado, que este anoserá sede do maior evento brasileiro da nossa organização

duz até na arquitetura de casas e prédios de no máxi-mo quatro andares, com telhados pontudos e paredesdecoradas com flores e bonecos.

A cidade tem forte vocação turística, apresentan-do dezenas de bons hotéis e pousadas. Agora, é só ano-tar na agenda as datas do Instituto.

SEMINÁRIO DE TREINAMENTO DE GOVERNADORES

ELEITOS (GETS)

1 e 2 de setembro de 2009

PRÉ-INSTITUTO

3 de setembro de 2009

INSTITUTO

De 3 a 6 de setembro de 2009

N

Para se inscrever no Instituto acessePara se inscrever no Instituto acesse

http://www.institutorotarygramado.com.br/

inscricoes.php

Fique de olho no calendárioFique de olho no calendário

Entre vales e hortênsiasEntre vales e hortênsias

Page 38: Brasil Rotário - Julho de 2009

36 JULHO DE 2009

Altimar Augusto Fernandes e Henrique VAltimar Augusto Fernandes e Henrique VAltimar Augusto Fernandes e Henrique VAltimar Augusto Fernandes e Henrique VAltimar Augusto Fernandes e Henrique VasconcelosasconcelosasconcelosasconcelosasconcelosCoordenadores Regionais da Fundação Rotária para as

Zonas 22A e 23A, e para Zona 22B, respectivamente

Coordenador Regional da Fundação Rotária Altimar Augusto Fernandes Todos os distritos

Coordenador Regional Assistente da Fundação Rotária Alceu Eberhardt 4650, 4651, 4740, 4710Coordenador Regional Assistente da Fundação Rotária Névio Urio 4470, 4630, 4640, 4440Coordenadora Regional Assistente da Fundação Rotária Thébis Maria de Carvalho e Silva Cury 4590, 4310, 4620, 4600Coordenador Regional Assistente da Fundação Rotária Darci Luiz Leite Kirst 4420, 4430, 4610, 4730Coordenador Regional Assistente da Fundação Rotária José Carlos Carvalho 4480, 4510, 4540, 4770Coordenador Regional Assistente da Fundação Rotária Leonel Irio Silva do Nascimento 4670, 4660, 4680, 4700, 4780Coordenadora Zonal do Desafio de US$ 200 Milhões do Rotary Neli Lúcia Coradini Abascal Todos os distritosCoordenador de Ex-Participantes de Programas da Fundação Paulo Augusto Zanardi Todos os distritos

Coordenador Regional da Fundação Rotária Henrique Vasconcelos Todos os distritos

Coordenador Regional Assistente da Fundação Rotária George Teixeira Pinheiro 4720, 4490Coordenador Regional Assistente da Fundação Rotária Kleber Carvalho Toscano 4550, 4390, 4500Coordenador Regional Assistente da Fundação Rotária Luiz Gustavo Kuster Prado 4530, 4760, 4520, 4560Coordenador Regional Assistente da Fundação Rotária José Nelson Carrozzino Filho 4570, 4750, 4410, 4580Coordenador Zonal do Desafio de US$ 200 Milhões do Rotary José Alves Fortes Todos os distritosCoordenador de Ex-Participantes de Programas da Fundação Flávio Mendlovitz Todos os distritos

ara que a Fundação Rotária possa auxiliar os dis-tritos, foi criado um manual com as descrições de

cargos dos membros das Equipes Zonais. De acordocom uma decisão de outubro de 2008 do Conselho deCuradores da Fundação Rotária, algumas de suas prin-cipais atribuições são:

COORDENADORES REGIONAISDA FUNDAÇÃO ROTÁRIA� Prestam assistência aos governadores de distrito eàs comissões distritais no planejamento de semináriosdistritais ou multidistritais da Fundação.

Novas Equipes Zonais da Fundação RotáriaEste mês marca a estreia na coluna do novo coordenador regional da Fundação Rotária para os distritos

brasileiros englobados pela Zona 22B, o ex-governador do distrito 4490 Henrique Vasconcelos. Juntos, ele

e o também ex-governador Altimar Augusto Fernandes, coordenador regional para as Zonas 22A e 23A,

explicam as atribuições das Equipes Zonais e informam os nomes dos companheiros que irão ajudá-los a

desempenhar essa tarefa nos 38 distritos brasileiros em 2009-10.

� Instruem líderes distritais em exercício a manter osassociados dos clubes informados sobre os programasda Fundação Rotária e as atividades de captação derecursos.� Promovem o trabalho da Fundação entre rotarianose não-rotarianos.� Auxiliam os governadores eleitos a definir as metasdistritais de participação em programas e de apoio fi-nanceiro à Fundação, ajudando-os a se prepararem paraseus mandatos.� Conscientizam os governadores de distrito, os presi-dentes de comissão distrital da Fundação Rotária e os

Zona 22B Di s t r i t o s

4390, 4410, 4490, 4500, 4520, 4530, 4550,4560, 4570, 4580, 4720, 4750, 4760

Divisão dos distritos entre osCoordenadores Regionais

Ass is tentes

P

Zonas 22A e 23A Di s t r i t o s

4310, 4420, 4430, 4440, 4470, 4480, 4510,4540, 4590, 4600, 4610, 4620, 4630, 4640,4650, 4651, 4660, 4670, 4680, 4700, 4710,4730, 4740, 4770, 4780

Divisão dos distritos entre osCoordenadores Regionais

Ass is tentes

Page 39: Brasil Rotário - Julho de 2009

37BRASIL ROTÁRIO

Coluna do chair da Fundação RotáriaColuna do chair da Fundação RotáriaColuna do chair da Fundação RotáriaColuna do chair da Fundação RotáriaColuna do chair da Fundação Rotária

Um roteiropara o futuro danossa Fundação

BR

o iniciar estenovo ano rotá-

rio, deparamo-noscom um panoramade desafios e possi-bilidades. Estamosno início de umanova jornada con-junta – e , comoacontece em cada viagem, é uma boa ideia come-çar com um roteiro. Por este motivo, estabelece-mos as metas anuais para a nossa Fundação Rotária.Elas nos ajudarão a manter o foco no que estamosfazendo e a caminhar na mesma direção, na mes-ma estrada rotária.

Não deve surpreender nenhum rotariano o fatode a erradicação da pólio ser nossa meta prioritáriapara 2009-10. Ela permanecerá como a primeiradas prioridades, até ser atendida. O papel da Fun-dação Rotária para a consecução deste objetivo éajudar na superação do Desafio de US$ 200 Mi-lhões do Rotary e na conscientização de que a lutacontra a pólio ainda não se encerrou.

Nossa segunda meta é agir, através da nossa Fun-dação, para fazer deste um mundo melhor, atuan-do nas seis áreas estabelecidas no Plano de VisãoFutura, a saber:

� Paz e prevenção/resolução de conflitos� Prevenção e tratamento das doenças� Saúde materna e infantil� Educação básica e alfabetização� Desenvolvimento econômico e comunitário

A terceira meta é implementar o Plano de VisãoFutura, que ajudará a revitalizar e fortalecer a nos-sa Fundação para que ela possa apoiar, conveni-entemente, outro século de serviço rotário. Final-mente, a quarta meta é apoiar a iniciativa Todos osRotarianos, Todos os Anos, e o Fundo Permanen-te, para garantir a continuidade dos bons serviçosda nossa Fundação.

É com muita alegria que me junto a vocês nestanova jornada rotária. O Futuro do Rotary Estáem Suas Mãos – e o futuro da nossa Fundaçãotambém.

GLENN ESTESS SR.Presidente do Conselho de

Curadores da Fundação Rotária

A

presidentes de subcomissão distrital sobre a impor-tância do gerenciamento responsável de fundos, dasupervisão e da apresentação de relatórios referen-tes ao uso de verbas da Fundação Rotária.� Apoiam os líderes distritais a alcançar suas metase a organizar sessões informativas e de treinamentosobre os programas da Fundação, monitorando seuprogresso durante todo o ano.� Trabalham em conjunto com os coordenadoresregionais assistentes da Fundação Rotária para oalcance das metas de contribuição ao Fundo Per-manente.� Assessoram, orientam e apoiam governadores,governadores eleitos, governadores assistentes e ascomissões distritais da Fundação.� Quando convidados, oferecem treinamento zonalaos governadores eleitos, em sessões realizadas emconjunto com os Institutos Rotary, abordando ostópicos recomendados pelos curadores da Fundação.

COORDENADORES REGIONAISASSISTENTES DA FUNDAÇÃO ROTÁRIASob a orientação dos coordenadores regionais daFundação Rotária:� Têm sob sua alçada quatro distritos da região deresponsabilidade dos coordenadores regionais.� Monitoram os subsídios, promovem gerenciamen-to responsável nos distritos que lhes foram designa-dos e provêm apoio aos líderes distritais.� Monitoram o progresso mensal da captação derecursos nas regiões sob sua alçada e orientam clu-bes e distritos sobre como alcançar ou exceder asmetas estabelecidas.

COORDENADORES DEEX-PARTICIPANTES DE PROGRAMASDA FUNDAÇÃO ROTÁRIASua principal atribuição é incentivar os Rotary Clubse distritos a envolver ex-participantes de programasem atividades rotárias, recrutando-os para seus qua-dros associativos e estimulando-os a contribuir coma Fundação Rotária e promover seus programas.

COORDENADORES ZONAIS DO DESAFIODE US$ 200 MILHÕES DO ROTARYReportando-se ao coordenador regional da Funda-ção Rotária, sua principal função é colaborar na cap-tação de recursos para esse desafio, atuando comocanal de comunicação entre os coordenadores re-gionais assistentes da Fundação Rotária, os líderesdistritais (governadores, governadores eleitos, go-vernadores assistentes, presidentes de comissõesdistritais da Fundação Rotária, presidentes de sub-comissões distritais de doações anuais e presiden-tes de subcomissões distritais de doações extraor-dinárias) e os funcionários da Fundação.

Page 40: Brasil Rotário - Julho de 2009

38 JULHO DE 2009

Flávio Farah*

ABTRF – Associação Brasileira da The Rotary Foundation

Desafios dos nossos distritosurante os anos em que

trabalhei pela nossa Fun-

dação Rotária como coor-

denador distrital e coordenador

regional, sempre levei a seguinte

mensagem: não precisamos ne-

cessariamente de mãos que doem

para a Fundação Rotária, mas de

mãos que trabalhem por ela. A

Associação Brasileira da The Ro-

tary Foundation (ABTRF) é a ala-

vanca de que precisávamos nes-

se desafio de ampliar os nossos

recursos e transformá-los em no-

vos projetos, sempre tão neces-

sários às comunidades menos fa-

vorecidas.

Uma atividade essencial em

qualquer organização sem fins

lucrativos é o levantamento sus-

tentável de fundos, uma tarefa

que deve ser realizada de modo

pragmático em nossa organiza-

ção, sendo que podemos afirmar

que, nesse sentido, os distritos

brasileiros apresentam uma cur-

va com evolução crescente. No

entanto, nossos distritos ainda

realizam as doações de modo não

homogêneo, sendo que muitos

ainda não atingem a meta do pro-

grama Todos os Rotarianos, To-

dos os Anos.

Depois de anos e anos de ex-

periências e muito trabalho, vie-

mos a desenvolver a consciência

de aplicar técnicas criativas de

arrecadação, destinadas à reali-

zação de diversos projetos volta-

dos às comunidades mais caren-

tes. Os rotarianos realizam suas

contribuições – e, principalmen-

te, seu trabalho – com prazer e

sensibilidade, pois sentimos um

imenso orgulho da nossa Fundação

Rotária.

Em decorrência dessas cres-

centes necessidades, foi criada a

ABTRF. Organização da Sociedade

Civil de Interesse Público, a ABTRF

é, em sua essência, uma fórmula efi-

ciente baseada no conceito de pro-

piciar uma vantagem tributária jun-

to às pessoas jurídicas que operam

no regime de Lucro Real. Mas, na

prática, a ideia da ABTRF vai muito

além disso, transcendendo o con-

ceito fiscal. Sua criação pode ser

entendida como um marco históri-

co no processo de levantamento fi-

nanceiro em relação ao meio em-

presarial, sendo um modelo inova-

dor e que, sem dúvida, deverá ser

efetivamente implantado nas em-

presas de pequeno e médio portes,

e sistematizada nas grandes cor-

porações.

NO CHÃO DOS CLUBES

A aproximação com o meio em-

presarial é estratégica para nós,

pois poderemos realizar um exer-

cício de relacionamento com

todo tipo de empresa, mostran-

do realmente as ações do Rotary,

desenvolvendo parcerias, apren-

dendo a trabalhar em conjunto e

ganhando mais amigos e associa-

dos em potencial, o que resulta

também num grande esforço de

imagem pública.

De uns anos para cá, muito se

tem falado sobre a ABTRF em fó-

runs específicos, nos Institutos

Rotary do Brasil, nas Conferênci-

as Distritais e nos nossos seminá-

rios. Mas por que ainda encontra-

D

Page 41: Brasil Rotário - Julho de 2009

39BRASIL ROTÁRIO

BR

mos resistência ou falta de conhe-

cimento a nosso respeito por

grande parte dessas empresas?

Sabemos que a ação social não é

o negócio das empresas, não é o

seu core business. Neste sentido,

as empresas estão se capacitan-

do cada vez mais nos últimos

anos, desenvolvendo competên-

cias e consolidando parcerias es-

tratégicas para que a ação social

privada venha a fazer parte ine-

rente da cultura empresarial.

Avaliando esta evolução, es-

tamos cada vez mais convencidos

de que nossa organização não

pode estar fora desse movimen-

to. Estou seguro de que daqui a

alguns anos o acesso aos fundos

corporativos será uma fonte ha-

bitual – e nossa capacidade de in-

vestimentos sociais crescerá de

modo exponencial.

Isso significa que é preciso le-

var o conceito da ABTRF para o

chão dos nossos clubes, para os

rotarianos que sustentam o dia a

dia de nossos projetos e de nos-

sas ações sociais, pois todos os

recursos doados à ABTRF não

saem do Brasil, sendo gastos em

projetos locais, de acordo com as

necessidades das comunidades

brasileiras.

Mas como podemos iniciar

este novo processo? Todos os

dias, temos a oportunidade de

abordar diferentes tipos de em-

presários (rotarianos ou não),

contadores, corretores e consul-

tores que integram nossa esfera

de influência. O jogo já começou

quando a ABTRF criou um con-

vênio com a Porto Seguro Seguros,

estabelecendo uma doação desta

empresa para fundos anuais da

Fundação Rotária.

SUGESTÕES AOS

GOVERNADORES

Sendo assim, sugerimos aos novos

governadores que estabeleçam em

seus distritos uma pauta de priorida-

des relacionadas à ABTRF para que

tenhamos sucesso nessa iniciativa.

Dois pontos mereceriam atenção:

� A organização de um seminá-

rio de capacitação para a arreca-

dação de recursos junto a pesso-

as jurídicas com o objetivo de

conhecer os companheiros com

maior influência no meio empre-

sarial de sua região. Faça uma lis-

ta com os nomes das dez empre-

sas que têm mais potencial para

serem contatadas em cada área

e, em seguida, defina uma estra-

tégia de aproximação personali-

zada para cada uma delas, esta-

belecendo um plano de ação por

área e por clube (com metas, pra-

zos e seus responsáveis).

� A implantação do Programa

Seguro Solidário em todos os clu-

bes de seu distrito. Este progra-

ma é baseado na gestão de nos-

sos associados e familiares que

possuem seguro com a Porto Se-

guro, mas que ainda não se ca-

dastraram junto à seguradora

para participar do convênio com

a ABTRF. Este programa deve ser

aplicado localmente, sendo fun-

damental a liderança dos presi-

dentes de cada clube.

Para tal, convidamos nossos

associados, presidentes de clu-

bes, governadores assistentes,

membros da equipe distrital e

dos Colégios de Governadores a

apoiar estas iniciativas. Deve-

mos tornar este sonho uma rea-

lidade, contando com o total

apoio dos novos governadores e

dos coordenadores distritais da

Fundação Rotária, sendo indica-

da também a criação em cada

distrito do cargo de um respon-

sável pela ABTRF.

Como sugestão, consultem na

internet uma experiência reali-

zada pelo distrito 4420, que or-

ganizou o 1o Seminário de Capa-

citação para Arrecadação de Pes-

soas Jurídicas. O endereço é

http://www.rotary4420.com.br/

2008-09/distrito4420/abtrf-

d4420.asp

Convido todos a participar

deste novo desafio. Estamos vi-

vendo um momento oportuno

para a combinação de ousadia e

novas práticas de arrecadação

junto às pessoas jurídicas. Tudo

isso, claro, somado à tradicional

generosidade das doações feitas

por nossos próprios associados,

que são sempre muito bem-vin-

das. A ABTRF é uma realidade.

Por isso já está na hora de desen-

volvermos nosso potencial.

* O autor é ex-coordenador regio-

nal da Fundação Rotária, ex-go-

vernador do distrito 4420 e as-

sociado do RC de São Paulo-

Interlagos, SP.

A aproximação com o meio empresarial

é estratégica para nós, pois poderemos

realizar um exercício de relacionamento

com todo tipo de empresa, mostrando

realmente as ações do Rotary

Page 42: Brasil Rotário - Julho de 2009

40 JULHO DE 2009

■ ■ ■

Interact & Rotaract

O InteractClub deFerraz deVasconce-los, SP(D.4430),arrecadoumateriais

esportivos junto ao comércio local. Os jovensorganizaram a campanha em benefício do CentroSocial Vida, que atende a 250 crianças carentespor dia, fornecendo alimentação, reforço escolare escolinhas de esportes.

Os inte-grantes doInteractClub deItajobi, SP(D.4480)promoverampedágio nacidade para distribuir panfletossobre o combate à dengue. Emoutra oportunidade, o clubevisitou o Lar dos Velhinhos deSão Vicente de Paulo.

Os 40 jovensdo InteractClub deSanta Fédo Sul, SP

(D.4480), elaboraram projeto para contribuir como Polio Plus da Fundação Rotária (FR). Interessa-dos em conscientizar a população local da necessi-dade de se erradicar globalmente a poliomielite,os integrantes providenciaram a confecção deadesivos para serem comercializados. Depois devisitar escolas e o comércio local, buscar o apoioda prefeitura municipal e ir à ConferênciaDistrital, os interactianos conseguiram reunir R$3.500,00 para destinar à FR.

Paraconscientizara populaçãoda impor-tância demanter acidadelimpa, oInteractClub de Espera Feliz, MG (D.4580), promoveuuma passeata, apoiada pelo RC e pelo comérciolocais. Os interactianos percorreram as principaisruas do centro do município, distribuindo panfletoscom a frase “A cidade mais limpa não é aquela quemais se varre, e sim a que menos se suja”.

Comumacome-moraçãona CasadaAmizadelocal, osinte-grantes

do Interact Club de Foz do Iguaçu-Itaipu, PR(D.4640), homenagearam suas respectivas mães(foto), que foram presenteadas com rosas. Emoutra oportunidade, os interactianos auxiliaram o RCde Foz do Iguaçu-Três Fronteiras na Festa do Porcona Grade, realizada para patrocinar o projetoPelotão Futuras Gerações. Pelos serviços prestadosno dia do evento, os rotarianos repassaram aoInteract Club 5% da verba arrecadada.

Comoincentivo àleitura, oRotaractClub deRio Bran-co-JoséAltemir,AC(D.4720),promoveu o Sebo Cultural durante a SemanaMundial de Rotaract. Os jovens venderam livrosusados a preços que variaram de R$ 1 a R$ 10.A iniciativa contou com a parceria dos RCs deRio Branco e Rio Branco-Penápolis e da Casa daAmizade do distrito. Em outra ocasião, osrotaractianos também redigiram uma CartaInspiradora destinada aos RCs que ainda nãopatrocinam Rotaract Clubs.

Page 43: Brasil Rotário - Julho de 2009

41BRASIL ROTÁRIO

Se você tem 50 anos de Rotary ou mais, envie sua foto sozinho para a Brasil Rotário:

� E-mail: [email protected]ço postal: Avenida Rio Branco, 125 – 18o

andar – Centro – Rio de Janeiro – CEP: 20040-006

Os 50 Mais

Geraldo Mique-lotti completou 50anos de vidarotária em abril.Ele é o associadomais antigo doRC de Nova

Iguaçu, RJ (D.4570), do qual já foipresidente, e é Companheiro PaulHarris agraciado com uma safira.

De seus 94 anos de vida, ocompanheiro Antonio Risalitivem dedicando mais da metadeao Rotary. Atualmente no RCde Campinas-Sul, SP(D.4590), ele ingressou na vidarotária pelas portas do RC de

Taubaté, SP (D.4600), em 1954. Completou,portanto, 55 anos de rotarismo e é associado com100% de presença.

Wilson VieiraAlves, ex-presiden-te do RC deCampinas-Sul,SP (D.4590), estáhá 52 anos noRotary e tem 100%de frequência. O

companheiro, de 86 anos, se tornourotariano em 1957, quando ingressouno RC de Osvaldo Cruz, SP (D.4510),do qual também foi presidente.

Ex-presidente do RC deQuaraí, RS (D.4780),Luiz Pozzer comemoraeste mês meio século deRotary. Ele é CompanheiroPaul Harris.

Page 44: Brasil Rotário - Julho de 2009

42 JULHO DE 2009

Para o coraçãodo fã bater felizPara o coraçãodo fã bater feliz

Cartas de amor em tempos de internet

Renata CoréCulturaCultura

Cartas de amor em tempos de internetNuma época em que as mensagens instantâneas di-

tam o ritmo da comunicação interpessoal, dois li-

vros recém-lançados apostam no poder das tradicio-

nais cartas sobre o imaginário do leitor. O título “Para

Sempre – 50 Cartas de Amor de Todos os Tempos”,

organizado por Emerson Tin, traz missivas dos últi-

mos três séculos do milênio passado, principalmente,

algumas escritas originalmente em latim, francês e in-

glês, entre outros idiomas. São cartas assinadas por

autores como Cícero, Voltaire, Beethoven, dom Pedro

1º, Victor Hugo, Chopin, Gonçalves Dias, Machado de

Assis, Eça de Queirós, Rui Barbosa, Olavo Bilac, Franz

Kafka e Fernando Pessoa.

Já em “Carta para Você – Declarações de Amor em

Tempos Modernos”, escritores da nova geração criaram

cartas de amor a pedido de Joshua Knelman e Rosalind

Porter, editores da coletânea. Aos autores, foi oferecida

a possibilidade de imaginar a situação que mais lhes

aprouvesse para retratar o sentimento em questão nos

dias de hoje. Nomes como Margaret Atwood, Neil Gaiman

senso comum que Alfredo da Rocha Vianna Filho, o fa-

moso Pixinguinha, foi um músico multitalentoso: era flau-

tista, saxofonista, compositor, cantor, arranjador e re-

gente. Mas, 36 anos após sua morte, nem todas as facetas desse

ícone da Música Popular Brasileira são igualmente conhecidas pelo público. Uma situação que o

lançamento da “Série Pixinguinha” busca modificar.

Garimpada no acervo particular do músico, a coleção tem o intuito de trazer à tona o lado menos

lembrado do compositor, do instrumentista e, principalmente, do arranjador Pixinguinha, cujo

perfil é desenhado a partir de 36 músicas.

O primeiro CD, “Pixinguinha no Cinema”, resgata a trilha sonora do filme “Sol Sobre a Lama”,

dirigido por Alex Viany. Entre as 16 canções do longa, cinco são parcerias com Vinícius de Moraes.

O segundo disco da série, “Pixinguinha Sinfônico Popular”, foi gravado no Teatro de Santa Isabel, no

Recife, em junho de 2008, com a Orquestra Sinfônica da cidade, sob a regência do maestro Osman

Gioia e com participação de músicos convidados. Já o terceiro CD foi gravado no Rio de Janeiro, no

final do ano passado. Sob a regência do maestro Silvio Barbato – falecido recentemente no acidente

com o Airbus da Air France –, a Orquestra Petrobras Sinfônica interpreta material inédito em disco.

O maestro Caio Cezar, a produtora Lu Araújo e o cantor e compositor Marcelo Vianna, neto de

Pixinguinha, assinam a direção artística da coleção, lançada pelos selos Sesc Rio.Som e Crioula

Records. Distribuídos pela Rob Digital, os discos são vendidos individualmente. Já a versão de

luxo para colecionadores, com tiragem limitada, traz uma caixa com os discos, acompanhados de

livreto com depoimentos e fotos.

e Leonard Cohen participam da coletânea. Entre os bra-

sileiros, há textos de Martha Medeiros, Adriana Lisboa,

Michel Sanches Neto e Xico Sá.

� Para sempre

50 cartas de amor

de todos os temposEmerson Tin (org.)Globo

� Carta para você

Declarações de amor

em tempos modernosJoshua Knelman e Rosalind Porter (org.)Alfaguara

É

Page 45: Brasil Rotário - Julho de 2009

43BRASIL ROTÁRIO

Projeto

cultural relembra

Euclides

“Santiago”, dirigido por João

Moreira Salles, é um documentário

múltiplo. Mostra-nos uma parcela

da figura idiossincrática do mor-

domo que, durante 30 anos, ser-

viu à família do cineasta, na man-

são onde viviam, no bairro cario-

ca da Gávea. Nascido na Argenti-

na, Santiago era um homem de

gostos refinados: tocava piano, es-

crevia poemas, apreciava ópera,

conhecia livros e filmes e tinha por

hobby pesquisar a história de aris-

tocratas de todo o mundo. Ao fa-

lar da vida do mordomo, o filme

volta-se também sobre si mesmo,

põe em questão a arte de fazer

documentários e reflete sobre a tra-

jetória profissional de seu diretor.

Como se Salles pensasse em voz alta,

diante do público.

Durante cinco dias, em 1992, o

documentarista entrevistou seu ex-

mordomo para o filme. Naquela

época, no entanto, não conseguiu

dar forma ao documentário. Mais de

13 anos depois, Salles decidiu reto-

mar o material, sem o compromis-

so de montar um filme, mas interes-

sado em descobrir o motivo do

insucesso. A conclusão do diretor

é mostrada ao longo de “Santiago”,

premiado em festivais de cinema na

França, Itália, Peru, Inglaterra e

EUA, e também pela Academia Bra-

sileira de Cinema, além de ter sido

incorporado ao acervo permanen-

te do Museu de Arte Moderna de

Nova York.

Projeto

cultural relembra

Euclides

O ano de 2009 marca o centenário da morte de Euclides da Cunha, autor do clássico

“Os Sertões”. Para celebrar a memória do escritor, diversas instituições se uniram na

criação do projeto 100 Anos Sem Euclides, cuja ideia é promover uma série de ações

artísticas, culturais, acadêmicas e educativas. Para setembro, por exemplo, está

programado um seminário internacional, no Rio de Janeiro. Esta e outras informações

– como o lançamento de um novo livro sobre os autos do processo da morte de

Euclides – podem sem acessadas no site do projeto: http:www.projetoeuclides.iltc.br. A

página eletrônica também disponibiliza vídeos sobre a vida e a obra do escritor, além

de músicas e entrevistas ligadas a ele.

Duastrajetoriasrevisitadas

Duastrajetoriasrevisitadas

BR

Page 46: Brasil Rotário - Julho de 2009

44 JULHO DE 2009

Autores rotarianos

Entraves na navegação interiorFenavega

Um extenso litoral de 7.500 km queinterage com 12 bacias hidrográficas.Assim é o Brasil. O potencial hidro-gráfico do país é um dos maiores domundo, mas sua operacionalidade vempecando por falta de investimentos ede estratégias governamentais efica-zes, explicam os autores deste livro.A finalidade aqui é trazer ideias paraenfrentar os impasses ao desenvolvi-mento do setor de navegação fluvial elacustre. Um dos principais colabora-dores do trabalho é Meton Soares,

companheiro do RC do Rio de Janeiro, RJ (D.4570) evice-presidente da Confederação Nacional do Transporte.

Caminhos da vidaSebastião Caracas

As reminiscências que levam a umainfância nos anos 30 e a uma juven-tude nos anos 40. As várias ondasde modernidade que gradativamen-te envolveram uma vida. Comentá-rios sobre o poder das mulheres. Asexperiências quase inefáveis quandose pensa em um poder superior ouse medita sobre uma paisagem re-mota. O resgate de personagens ede sensações. Tudo isso surge em crô-nicas tanto em prosa quanto em ver-so sob a pena do rotariano Sebasti-

ão Caracas. Como explica o autor, que é associado doRC de São Luís, MA (D.4490): “Enquanto houver his-tórias para contar ou escrever, estaremos vivendo tran-quilamente.”

Vivo e contoAssociação Brasileira do Câncer

Experiências reais de pacientes com câncer de pul-mão e de médicos oncologistas dedicados a eles ins-

piram este livro de contos, patroci-nado pela Associação Brasileira doCâncer. O oncologista e hemato-logista Ricardo Teixeira, que é as-sociado do RC do Rio de Janei-ro-Leblon, RJ (D.4570), partici-pa com o texto “Luz no Fim do Tú-nel”. Para adquiri-lo, escreva [email protected]

Page 47: Brasil Rotário - Julho de 2009

45BRASIL ROTÁRIO

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Page 48: Brasil Rotário - Julho de 2009

46 JULHO DE 2009

Rotarianos do Brasil e dos EUAmais uma vez juntos

DDDDD..... 45104510451045104510 RC de Cândido Mota, SP – O clube es-teve à frente de projeto de Subsídios Equi-

valentes que beneficiou o Centro Vocacional da Cri-ança e do Adolescente Frei Paulino, localizado emCândido Mota. A ação compreendeu a pintura dassalas de aula, do laboratório de informática, do anfi-teatro e a ampliação da estufa para cultivo de plan-tas. Além disso, houve a aquisição de oito computa-dores, um televisor e uma tela para projeção. No to-tal, a entidade foi beneficiada com R$ 40.250.

O Centro Vocacional Frei Paulino atende 350 cri-anças e adolescentes carentes, oferecendo aulas deinformática, língua portuguesa, administração, mo-velaria (produção e comércio de móveis), entre ou-tras. Os alunos ainda recebem duas refeições por dia.

“Esse projeto teve grande importância por aten-der a uma grande necessidade e, em segundo lugar,por ter envolvido quatro ênfases rotárias: educação,meio ambiente, serviços voluntários e compreen-são mundial”, explicou Luiz Ricardo Begosso, entãopresidente do clube.

Ao citar a compreensão mundial, Begosso se re-feria ao fato de que houve parceria com o RC de Cen-terville, Ohio, EUA (D.6670), e com os próprios dis-tritos 4510 e 6670. O presidente também fez ques-tão de destacar o papel do companheiro Ronan Ri-beiro, do RC de Assis, SP, que estabeleceu o contatoinicial entre os clubes.

Aproximadamente 60 pessoas trabalharam na im-plementação do projeto. O clube de Centerville enviourotarianos e interactianos, os quais atuaram com osintegrantes do RC e do Rotaract locais. Como resumiuo governador 2008-09 do distrito 4510, Régis Jorge:“É um projeto que atendeu o verdadeiro sentido dainternacionalização do Rotary e colocou os rotarianosinteragindo diretamente com os interactianos.”

OUTROS DESTAQUESO clube de Cândido Mota promoveu duas outras ini-ciativas importantes. A primeira foi a Campanha deDoação de Sangue e de Cadastro de Medula Óssea.

Parceria entre distritos coloca em prática as quatro ênfases do Rotary

Para tal, ocorreu a parceria com o Hemocentro deMarília e o apoio da Secretaria Municipal de Saúdedesse município vizinho. Também ali, o RC estabele-ceu uma integração, pois participaram da campa-nha membros do Rotaract, do Interact, da Casa daAmizade e do Rotakids. Na outra iniciativa, os com-panheiros se dedicaram à venda e à montagem de1.100 pizzas em prol da Comunidade Pietá, em Cân-dido Mota, que atende pessoas com depressão.

� GRAÇAS A um projeto de Subsídios Equiva-lentes, o Centro Vocacional foi revitalizado comuma doação de R$ 40.250,00

� COMPANHEIROS DEtodas as idades semobilizaram na horade pintar a sededa entidade

Page 49: Brasil Rotário - Julho de 2009

47BRASIL ROTÁRIO

DDDDD..... 44204420442044204420

DDDDD..... 43104310431043104310 RC de Saltinho, SP – Éresponsável pelo projeto

Campanha de Coleta e Divulgação daImportância da Doação de Sangue. Porconta disso, o clube uniu-se ao Hemonú-cleo de Piracicaba e ao Departamento deSaúde de Saltinho e realizou uma grandecoleta de sangue. Resultado obtido: 83bolsas de 450 ml de sangue.

RC deNovaOdessa,SP – Dooucheque deR$ 2.029 àEntidadede Com-bate aoCâncer deNovaOdessa(Ecano),apoiada continuamente pelos companheiros.Na foto, a presidente da Ecano, Dida MarmilleCampos, e representantes do clube.

DDDDD..... 43904390439043904390 RC de Aracaju-Salgado Filho, SE –

Doou leite em pó para a Institui-ção Beneficente Emmanuel, queatende mães e crianças do bairroSanta Maria, um dos mais caren-tes de Aracaju.

DDDDD..... 44104410441044104410 RC de Cariacica-CampoGrande, ES – Um dos projetosdesenvolvidos pelo clube é oBeleza do Olhar, destinado àpopulação pobre de Cariacica ede outros municípios do EspíritoSanto. Nessa iniciativa, além dadetecção e do tratamento dedistúrbios oftalmológicos, há adoação de óculos. Na foto, omédico Walace Tironi, coordena-dor do projeto e associado doclube, sendo entrevistado pelaRede Brasil.

RC de Guaru-já-Vicente deCarvalho, SP– Ampliou o seuBanco deCadeiras deRodas com aaquisição dedez novaspeças. Outrodestaque: a empresa Cargill tem doado ao clube240 quilos de soja a cada dois meses. A doaçãodestina-se a oito entidades beneficentes locais.

RC de SãoPaulo-Independên-cia, SP –Distribuiualimentospara diversasentidades,beneficiandocrianças,adolescentese idosos. Paraa Creche Raiodo Sol, no

bairro Vila Carioca, o clube doou chocolates,toalhas de banho e copos.

Page 50: Brasil Rotário - Julho de 2009

48 JULHO DE 2009

DDDDD..... 44304430443044304430

DDDDD..... 44404440444044404440

DDDDD..... 44704470447044704470

RC de SãoPaulo-ÁguaRasa, SP –Entregou 60brinquedos, 300revistas, 20 filmesem DVD e umtelevisor aoHospital InfantilCândido Fontou-

ra, localizado na Zona Leste da cidade de SãoPaulo. A ação teve a parceria do Grupo deEsposas de Rotarianas do Água Rasa. Na foto,representantes do clube e do hospital.

RC de SãoPaulo-Cantarei-ra, SP – É res-ponsável peloprojeto Descobrin-do Novos Talentos,que tem comometa integrar, pormeio do esporte,crianças carentesdo Jardim Peri, emSão Paulo. Oprojeto realiza campeonatos e entrega deprêmios, troféus e medalhas de participação.

RC de Campo Verde, MT –Entregou um cheque de R$ 1.800para a Apae local. Uma iniciativatambém importante foi a 11ªcampanha de doação de sangue.Em outra ocasião, com direito afesta e passeio ciclístico (foto), oscompanheiros distribuíram prêmiose doces para as crianças carentesda região.

RC de NovaAlvorada doSul, MS –Doou 80cestas dealimentos àsfamíliasmenosfavorecidas

do município (foto). A ação teve o apoio da Casa daAmizade local. Um evento rotário tradicional na cidade éo Baile do Chopp, que entrou em sua 12ª edição, e cujarenda foi destinada aos projetos do clube.

RC de Naviraí ,MS – Doou chequede R$ 3.150 aoprojeto Marana-thá, de assistênciae prevenção infan-til contra as dro-gas. Na foto,representantes doprojeto e companheiros doclube, entre eles o entãopresidente, Marcos Auréliode Oliveira.

RC de Terra Nova do Norte,MT – Realizou a 1ª Festa doCarneiro, cuja renda foi revertidapara a Fundação Rotária. Oevento contou com a participaçãoda comunidade local e de compa-nheiros dos RCs de Colider, NovaGuarita, Peixoto de Azevedo,Matupá e Guarantã do Norte,todos de Mato Grosso.

Page 51: Brasil Rotário - Julho de 2009

49BRASIL ROTÁRIO

DDDDD..... 45004500450045004500DDDDD..... 44804480448044804480

RC deVotuporan-ga-NovoMilênio, SP– Doou umageladeiraduplex paraa Associação

Antialcoólica de Votuporanga, graças a um projetode Subsídios Simplificados.

RC deItajobi, SP– Arreca-dou 1.100kg emalimentos(foto),

além de R$ 930, para doação ao HospitalSão José e a várias entidades assistenci-as da cidade, entre elas o AlbergueNoturno. Na iniciativa, o clube contoucom a ajuda do Interact local. A distribui-ção de doces às crianças pelas ruas deItajobi também contou com a participaçãode interactianos.

DDDDD..... 44904490449044904490 RC de São Luís-PraiaGrande, MA – Promoveu

a 11ª Caminhada pela Paz Mundial,que contou com a participação decompanheiros de diversos RCs.Como explicou o presidente 2009-10 do clube, Pedro Ivo de CarvalhoViana, a manifestação foi umaoportunidade de divulgar as açõesdo Rotary e levar à população umamensagem de otimismo, responsabi-lidade e ética.

RC deCajazei-ras, PB –Comemo-rou 60anos defundaçãopromoven-do serviçosde aferição de pressão arterial à população (foto)e doação de mudas de árvores. Dentro da mesmainiciativa, ocorreu a divulgação dos programas doRotary por meio de painéis instalados na praça daprefeitura. A ação foi coordenada pelo entãopresidente do clube, Jorge Brandão.

RC do Recife-CasaAmarela, PE – Lançou acartilha “Conheça eDefenda as NossasÁguas”, de autoria deWaldir Costa e WaldirCosta Filho, associadosdo clube. O lançamentofoi prestigiado pelarotariana Oneide Queiroz,esposa do governador2008-09 do distrito,Eduardo de Queiroz. A

cartilha se destina a levar informações sobre aorigem dos recursos hídricos e as formas depreservá-los, preocupação constante do Rotary.

RC de Bauru-Terra Branca, SP –Proporcionou a compra de equipamentos

esportivos para o Consórcio Intermunicipal da Promo-ção Social, instituição que abriga mais de 2.000meninos e meninas de sete a 18 anos, oriundos deBauru e proximidades. O resultado foi a inauguraçãode uma academia, de salas de artes marciais e dedança, em evento que contou com a presença doentão casal governador Regis Jorge e Lívia (foto).Toda a iniciativa foi possível graças a um projeto deSubsídios Equivalentes envolvendo o clube, a Funda-ção Rotária e o RC de Colville, EUA (D.5080).

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RC de BeloHorizonte ,MG – Insti-tuiu a Co-

menda Ex-Diretor de RotaryInternational ArchimedesTheodoro, considerada a maiordistinção oferecida pelo clube.Na foto, a então presidenteMaria Cândida de OliveiraBello Corrêa entrega a honra-ria ao companheiro EGD JoséEdélcio Drumond Alves.

RC deVespa-siano,MG –Entregoudonati-vos paradesabri-gados dachuva em

Belo Horizonte. As roupas,alimentos não perecíveis emateriais de limpeza foramarrecadados em campanharealizada entre companheiros emoradores da cidade.

RC de Goiânia-Anhanguera, GO –Para difundir a ProvaQuádrupla e incentivara prática da ética, oscompanheiros produzi-ram um cartão postal,divulgado durante umacaminhada pela paz ea segurança pública,promovida pelo clubeno município.

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RC deBrasília-Lago Sul,DF – O bancomantido peloclube dooumais 145cadeiras derodas e debanho,atingindo onúmero de

1.721 unidades disponibilizadas. Por meio de umaparceria com o RC de Alto Paraíso, GO, os compa-nheiros cederam quatro cadeiras de rodas e duas debanho para o hospital municipal daquela cidade. Oevento em que as peças foram entregues contou coma presença de dez rotarianos norte-americanos, queestiveram no clube para conhecer o projeto dosanfitriões. Os presentes ainda puderam degustar umlanche de cachorro-quente e refrigerante, além dedoces e balas. Em outra oportunidade, durante a 54ªConferência Distrital, o companheiro Jordivar Filguei-ra foi agraciado com o troféu Rotariano Destaque doDistrito 4530 em reconhecimento aos serviçosprestados como coordenador do Banco de Cadeirasde Rodas e da Ação Social Rotary.

RC de Morro Agudo, SP – Os rota-rykidianos plantaram duas mudas de

cacau no pomar do Colégio Sal da Terra.

RC de Cachoeira-São Félix, BA – Oscompanheiros promoveram uma festa na

sede do clube, com distribuição de presentes paracentenas de crianças das comunidades carentes deCachoeira e São Félix.

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RC de Cristais, MG – Os integrantes doRotary Kid’s homenagearam suas respectivasmães na sede do RC.

RC de Lavras, MG – Pelaexcelência dos serviçosprestados à comunidade, oclube homenageou a educado-ra Efigênia das Graças Costacom o Certificado de Reco-nhecimento Rotário, entreguepelo EGD Oswaldo LouzadaSerra. No mês da alfabetiza-ção, o RC ratificou suasparcerias com as escolas deLavras e Ibituruna para apróxima gestão. Outra ação do clube foi participar daRede Lavras Solidária, que arrecadou 20 toneladas deroupas e alimentos para os desabrigados pelas chuvasem Santa Catarina.

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Os RCs deAlém Paraíba-

Portal deMinas e Além

Paraíba-União das

Margens, MG,se uniram para

realizar umshow beneficen-

te de prêmiospara um público

formado por 300participantes.

RC de Jundiaí-Serra do Japy,SP – Durante três dias, o clubepromoveu um curso para capacitar33 professores na metodologiautilizada pelo Projeto Lighthousede alfabetização.

RC da Barrada Tijuca, RJ– Distribuiu200 pares detênis paracrianças dediversascomunidades

de Vargem Grande, na zona oeste do Rio deJaneiro. A ação é resultado do programaAndando pelo Mundo, desenvolvido pelo clubeem parceria com os RCs de San Marino, SanMarino (D. 2070), Rimini Riviera e Riccione-Cattolica, Itália (D.2070), e Novafeltria-AltoMonterfeltro, Itália (D.2090). Em outraoportunidade, os companheiros promoveram oRotary Barra Saúde 2009, com a ajuda deparceiros como o Hospital São Bernardo,Walter’s Coiffeur e a Defesa Civil municipal,entre outros. Foram realizados mais de 500atendimentos.

RC do Rio deJaneiro-AvenidaAyrton Senna, RJ –O clube prestouhomenagem à BrasilRotário. Na oportu-nidade, o vice-presidente de opera-ções da cooperativaque edita a revista,EGD Edson Avellarda Silva, proferiuuma palestra para oscompanheiros.

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RC de Santana de Parnaíba-Aldeia daSerra, SP – Realizou em sua sede uma reunião daCompanhia de Saneamento Básico do Estado deSão Paulo com a presença de moradores do entor-no do clube. O objetivo foi divulgar os projetos daconcessionária de melhoria na captação e distribui-ção de água e na implantação de estação detratamento de esgotos.

DDDDD..... 45904590459045904590RC de Limei-ra-MorroAzul, SP –Promoveu aeleição da Miss3ª Idade 2009do NúcleoEsperança eVida, instituiçãoque apoiaidosos.

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RC dePindamo-nhangaba-Princesa doNorte, SP –Com o

Subsídio Equivalente da FundaçãoRotária – e em parceria com o RC deRevelstoke, Canadá (D.5060), aprefeitura municipal, o Fundo Social deSolidariedade do município, e o FundoDistrital de Utilização Controlada, oclube entregou o Telecentro, ondeestão disponibilizados 20 computado-res. A inauguração do espaço, queatenderá a 250 crianças, ocorreudurante a visita oficial do então casalgovernador Antonio Sérgio Ferri daSilva e Magda. Na mesma ocasião, ogovernador plantou uma árvore naCasa da Amizade local.

RC deJacareí-Oeste, SP –Homena-geou um doscompanhei-ros de clube,dando à sala

de reuniões do RC o nome de SalãoNobre EGD Edson de Oliveira Andra-de. Na foto, o homenageado aparecenas presenças do então presidenteFrancisco Moreno Martinez, do vice-presidente 2008-09 João PasqualinNeto e do então governador AntonioSérgio Ferri da Silva.

RC de Itapevi, SP – Os companheiroscriaram um grupo de capoeira na

comunidade Betânia pela Vida. Cerca de 25 criançase adolescentes participam da atividade. Em outraocasião, os rotarianos recolheram baterias e pilhasem um mutirão de coleta de lixo eletrônico.

RC de SãoPaulo-Perdi-zes, SP – Oscompanheirosrecepcionarama jovem DanielaAdes, quecumpriu oprograma deintercâmbio naAustrália. Devolta à cidade e

em visita ao clube, a intercambiada falou sobresua experiência no país para onde viajou.

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DDDDD..... 46204620462046204620 RC de Avaré-Jurumirim, SP– Prestou homenagem às mães,

que receberam lembrança do clube. Emoutra ocasião, o RC ofereceu Certificado deReconhecimento Profissional à enfermeiraSueli Manzini, da Comissão Intra-Hospitalarde Doação de Órgãos e Tecidos para Trans-plante, pela participação no projeto DoeÓrgãos, Salve Vidas. Outras ações recentesdo clube foram: atuação no projeto Prefeitu-ra nos Bairros, trabalhando na barraca docrepe suíço na Festa da Solidariedade,promovida pela Fundação Padre EmilioImmos; entrega de Certificado de Reconhe-cimento ao rotariano George Fredric Gib-bons Prahl; e adesão à campanha do agasa-lho do Libertáguias Moto Clube.

RC de Sorocaba-Sul, SP – Emparceria com os Correios, oscompanheiros entregaram presen-tes para crianças da cidade.

RC de Maringá-Colombo, PR – Entregou maisduas casas para o Núcleo Social Papa João XXIII,entidade beneficente que atende a famílias emsituação de vulnerabilidade social. Desde 2000,os rotarianos já repassaram os recursos necessá-rios para a construção de 17 casas de aproxima-damente 60m2 que, gradativamente, estãosubstituindo moradias em madeira. Tais recursossão obtidos junto a contribuintes do Imposto deRenda que, em benefício do Fundo Municipal daInfância e Adolescência, deduzem até 6% dovalor a ser pago.

RC deMamborê,PR – Juntocom o Interacte o RotaractClub locais,ofereceu o 2ºJantar àMineira, no Centro de TradiçõesGaúchas Galpão da Amizade. A rendaobtida foi destinada à Rede Femininade Combate ao Câncer da cidade e àFundação Rotária.

RC de Dois Vizinhos-Amizade, PR –Entregou uma cadeira de rodas paraBianca Calgarotto. A cadeira, totalmenteadaptada para a menina, foi feita pelaAssociação de Assistência à CriançaDeficiente de São Paulo.

RC deSanta Tere-zinha, PR –Pelo seuBanco deCadeiras deRodas, entre-gou umacadeira paraque a menina

Ruth Vitoria Paiva possase locomover até a escola.

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RC de SãoMiguel do Igua-çu, PR – O entãopresidente doclube, Alirio Morei-ra da Cruz, entre-gou ao presidenteda SociedadePestalozzi, EdvaldoBrighente, parte dolucro do 1o Festival da Polenta, organizado pelosrotarianos. O clube também tem colaborado com adiminuição dos índices de criminalidade na cidadeparticipando do Conselho Comunitário de Segurança.

RC deRio doSul, SC –Com aparceriada Casada Amiza-de, doSenac e da prefeitura, o clubevem realizando há cinco anos oProjeto Pró-cidadão, que conse-gue capacitar até 30 jovens para oprimeiro emprego em um prazo dequatro meses.

RC deBlume-nau-Verde Vale, SC – Com oapoio da All Filtration TechnologiesTecidos Técnicos, uma empresa daregião, o clube doou quatro caixasd’água ao Lar Betânia, entidade quepresta assistência social a centenasde pessoas – e que teve as caixasd’água danificadas pelas enchentesde novembro do ano passado. NaPáscoa, o clube organizou uma festapara as crianças de uma escolapública da cidade.

RC de Araran-guá, SC – Paracomemorar seuaniversário de 51anos, os rotaria-nos realizaramum pedágio paraarrecadar fundosque foramutilizados naorganização de uma festa para osidosos do Lar São Vicente de Paulo,instituição fundada e mantida peloclube há 25 anos. Os vovôs e vovóstambém ganharam uma bela festa dePáscoa (foto). Além disso, os rotaria-nos deram início a um projeto em quesão doadas mudas de árvores nativasaos pais das crianças recém-nascidasna cidade e recepcionaram um grupode IGE vindo de Bangladesh.

Os RotaryClubs deTubarão,Tubarão-Sul,Tubarão-Leste,Tubarão-CidadeAzul ,Tubarão-Luz e de Capivari de Baixo reuni-ram-se na Associação Casa dosRotarianos de Tubarão para receber avisita de um grupo de IGE de Bangla-desh. Falando sobre seu país e suacultura, os visitantes trocaram experi-ências e presentes com os rotarianos.

RC de CerroLargo, RS –Distribuiu cercade 100 kits dematerial escolar a alunos carentes.Em outro projeto, desenvolvido emparceria com os Correios, o clubedoou presentes aos meninos e meni-nas da cidade.

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RC de São Luiz Gonzaga, RS– Numa visita ao Lar do Idoso deSão Luiz Gonzaga, os rotarianosrenovaram o apoio que dão àentidade, doando roupas ematerial de higiene.

RC de Não-Me-Toque, RS– Os alimentosarrecadadospelo clubegaúcho duranteseu 13o PasseioCiclístico foramdoados ao Lardo Idoso SãoVicente dePaula e à Apae. Os rotarianos também fizeramuma festa com distribuição de doces e presentespara as crianças de uma creche da AssociaçãoBeneficente de Amparo ao Menor.

RC de Canela, RS – O Cine 4D,localizado no Alpen Park (foto), foi um

dos locais visitados em Canela pelo grupo de 12rotarianos suecos do distrito 2400 que vieram aoBrasil através do programa Intercâmbio Rotário daAmizade. Eles foram recepcionados por companhei-ros do clube gaúcho.

RC de PortoAlegre-LindoiaPassoD’Areia, RS –Como vêmfazendoanualmente, asmulheres dosassociados

deste clube doaram enxovais completos para bebê(neste ano, foram mais de 30) às mães dos recém-nascidos na maternidade de um hospital público dacapital gaúcha. A maior parte dos enxovais foiconfeccionada pelas próprias mulheres dos rotaria-nos. Além disso, o clube entregou certificados deconclusão a 20 alunos do curso de pintor do projetoJovem Aprendiz, feito com a ajuda da empresaTintas PPG Renner, e organizou um debate com aSecretaria de Segurança do Rio Grande do Sul.

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RC de PortoAlegre-Bom Fim,RS – Organizouuma oficina paracapacitar osmembros daAssociação deMoradores doJardim Europa, nomorro SantaTereza, a ter uma renda extra na Páscoa com opreparo de delícias artesanais de chocolate. Oclube também vem reconhecendo empreendedoresda comunidade com o título de Profissional doBairro e mantém o programa que há quase 30anos concede bolsas de estudo a dois alunos doColégio Militar de Porto Alegre. A foto mostra a1a Oficina de Sucos, em que os rotarianos orienta-ram a população a preparar sucos naturais esaudáveis com folhas verdes e frutas. O projetoteve o apoio da nutricionista Maria Cecília Plentz,do Sesc, da Feira Ecológica do Bom Fim e daCreche Santa Teresinha.

RC deSantaCruz doSul-Oeste,RS –Seguiuumatradiçãode muitosanos,entregan-do cestas

de Páscoa a todos os alunos da Escola GuilhermeHildebrandt, apoiada por projetos do clube.

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RC de Astor-ga, PR –Homenageouas alunas doprojeto dealfabetizaçãode adultosdesenvolvidopelo clube emconjunto com oRC de Astor-ga-Rainha da

Amizade e a Associação das Senhoras de Rotarianos.As alunas receberam um certificado de honra ao méritopor seu esforço e dedicação em querer aprender mais,mesmo na terceira idade.

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RC deMarau ,RS –Realizoua entre-ga dosprimei-

ros equipamentos que estão compondo o BancoOrtopédico de Marau, com sede no Corpo deBombeiros Voluntários da cidade. Entre asdoações, adquiridas pelo clube com a ajuda depessoas físicas e empresas, estão sete cadeirasde rodas, cinco cadeiras de banho, seis paresde muleta e dois andadores.

RC de Bento Gonçalves-São Francisco, RS – Doou12 cadeiras escolares àAbraçai – associação queatende 65 crianças carentesda comunidade com reforçoescolar, alimentação eacompanhamento psicológico–, além de oito galões detinta, utilizados na pintura daquadra esportiva da entida-

de. No segundo sábado de cada mês, o clubeparticipa de uma ação em benefício das famílias deum bairro pobre de Bento Gonçalves: a arrecada-ção de alimentos em uma loja do SupermercadoNacional. Até o começo de maio, os companheirosjá haviam arrecadado mais de 1 tonelada de alimen-tos. Também em parceria com o SupermercadoNacional, foram doadas duas bicicletas ergométri-cas e uma câmera digital à Associação GotaD’Água (foto), que atende 18 crianças autistas.

O então governador EvaldoHasselmann prestigiou o embar-

que da delegação do distrito 4730 em direçãoao Chile, onde os brasileiros participaram deum Intercâmbio Rotário da Amizade com odistrito 4350. Antes disso, os rotarianoschilenos estiveram aqui no Brasil.

RC de Curitiba-Portão, PR – Ocompanheiro JoséEustachio de Souzacomanda a aplicaçãodo teste de acuidadevisual em um alunoparticipante doprojeto Jovem Atleta,mantido pelo InstitutoAlfredo Kaefer, parceiro do clube. Aolongo do último ano rotário, o clubeparanaense realizou aproximadamente450 exames como esse e entregoucerca de 40 óculos para estudantescarentes da cidade de Curitiba.

RC de Caçador-Sul Contestado, SC – Em parce-ria com o Museu do Contestado, realizou o JantarCaboclo, evento com apresentações culturais ecomida típica. Cerca de 500 pessoas prestigiaram oevento, que fez parte das comemorações do aniversá-rio da cidade e foi realizado no Parque de Exposiçõesde Caçador.

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RC de Anita Gari-baldi, SC – Comrecursos obtidosatravés da venda deprodutos doados pelaReceita Federal, o clubeentregou um notebooka Lucas André Teixeira

Brandt, aluno da segunda série do ensino fundamen-tal de uma escola pública da cidade. Lucas é portadorde encefalopatia crônica, uma deficiência que afeta ocontrole motor. “O notebook está sendo fundamentalna alfabetização dele”, disse uma das professoras domenino, que destacou sua inteligência, esforço,alegria e potencial comunicativo.

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RC deCampos,RJ –Parcial daplateia quecompare-ceu àfestiva emcomemora-ção aos 80anos do clube, o oitavo a ser fundado no Brasil.Aproximadamente 130 rotarianos e convidados estive-ram presentes, incluindo o então governador MarcioPereira Ribeiro, o então governador do distrito 4410Celso Gonçalves Alves, e diversos ex-governadores. Anoite teve ainda um jantar dançante.

Diversos clubes da capitalmineira, liderados pelo RCde Belo Horizonte-BarroPreto, organizaram uma grandecerimônia para homenagear pes-soas e entidades que vêm cola-borando com o Rotary e com acomunidade de Minas Gerais.Entre os escolhidos, estiveram o12o Batalhão de Infantaria do

Exército, a Associação Brasileira da Indústria Gráfica(na foto, recebendo a homenagem), a Escola de Trân-sito da Polícia Militar de Minas e o Mercado Central,tradicional ponto turístico de Belo Horizonte e localdo evento, que foi animado por muita música ao vivo ea presença de mais de 500 convidados.

RC de Montes Claros-Norte,MG – O clube vem desenvolvendona região norte de Minas um gran-de projeto voltado à construção decisternas, como essa da foto, quecaptam a água das chuvas e ajudama abastecer dezenas de famílias mo-radoras de zonas rurais. Feito como patrocínio da Fundação Rotária,que destacou a iniciativa em recen-

tes trabalhos internacionais de divulgação, o projetoconta também com o apoio dos Rotary Clubs de Waga-sa Beach, do Canadá, e de Sessa Aurunca, do distritoitaliano 2100, outro parceiro do clube brasileiro. Orça-da em mais de R$ 80.000, a ação prevê a construçãode 40 cisternas e faz parte de uma iniciativa ainda mai-or, que planeja elevar para 104 o número de unidadesconstruídas no norte mineiro. As cisternas são feitas coma participação das famílias beneficiadas, que assim apren-dem técnicas básicas de construção que poderão ser uti-lizadas em suas propriedades. O clube mineiro aproveitoua oportunidade para envolver a Empresa de AssistênciaTécnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater) noplanejamento e no acompanhamento dos trabalhos.

RC de Belo Hori-zonte-Padre Eus-táquio, MG – Com-

panheiros no momento dobrinde em comemoraçãoaos 25 anos de fundaçãodo clube. Com a participa-ção do Rotaract e da Casada Amizade, a celebraçãoaconteceu no salão nobreda Casa do Rotariano, em Belo Horizonte. Além dashomenagens aos primeiros presidentes do clube, a noi-te ficou marcada pela posse de novos associados.

Uma parceria entreos Rotary Clubsmineiros de Pira-

pora, Pirapora-Praia, Pirapora-Santos Dumonte Buritizeiro levou à realização de mais um AçãoRotária, maior evento comunitário do Rotary na re-gião, organizado anualmente desde 1995 pelos ro-tarianos piraporenses. Neste ano, ao longo de todoo dia em que ocorreu a iniciativa, foram prestadosmais de 15.000 serviços totalmente gratuitos à po-pulação, com atendimentos médicos e odontológicos,realização de exames laboratoriais, vacinação de cri-anças e adultos, e fornecimento de documentos comoCPF e título de eleitor. Para que todo esse trabalhofosse realizado, os rotarianos lideraram um time deaproximadamente 250 voluntários e contaram com aajuda do poder público e dos empresários da região.O custo total da 13a Ação Rotária foi estimado emmais de R$ 90.000.

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ara que os companhei-ros de todo o país co-

nheçam os projetos que seuclube vem realizando, é im-portante que as notícias che-guem à redação contendo as seguintes informações:● o nome completo e o distrito de seu clube● a data e local em que foram realizadas as ações● um breve relato sobre o projeto, explicando sua impor-tância e o alcance dele junto à comunidade● os nomes dos parceiros, no Brasil e no exterior● e os nomes e sobrenomes de todos os que apareceremnas fotos com até seis pessoas, relacionados a partir da es-querda.FOTOS: as imagens digitais precisam ter pelo menos 300DPI de resolução e 9 cm de largura. Na dúvida, selecionea opção alta resolução de sua câmera. Se o envio for feitopor e-mail, pedimos que o tamanho dos anexos não supe-re 1 MB.A publicação é gratuita. Basta apenas que o assunto se en-caixe em nosso perfil editorial e que seu clube esteja emdia com a assinatura da revista. A Brasil Rotário não publi-ca posses ou outros fatos que possam obter o merecidodestaque nos boletins de seu clube.MUITO IMPORTANTE: informe também um telefone decontato (com o código de DDD) para que possamos falarcom você no caso de qualquer dúvida.

Anote os nossos endereçosAvenida Rio Branco, 125 – 18o andarRio de Janeiro, RJCEP: 20040-006e-mail: [email protected] telefone da redação é (21) 2506-5600.

Estamos esperando para ver seu clube na revista!

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RC de Aparecida de Goiânia,GO – Embora recentemente funda-do, está à frente de diversos even-tos. Em um deles, o Boi e Porco noRolete, houve a apresentação deduplas sertanejas, danças, sorteio

de brindes, tudo isso para a arrecadação de fundos para aconstrução de uma escola rotária que atenderá criançascarentes da cidade. Em outro evento, também voltado àscomunidades carentes, houve lavagem, corte e escova decabelos, pintura de unhas, distribuição de mudas de árvo-res, atendimento jurídico, aferição de pressão, teste glicê-mico, shows e distribuição de doces para as crianças. Nafoto, entrega de cesta básica a uma família.

RC de Uberlândia-Cidade Industrial, MG– Mereceram destaqueduas iniciativas que con-taram com a participa-ção da Casa da Amiza-de. Na primeira, umamáquina para a fabrica-ção de fraldas e a maté-ria-prima para essa fa-

bricação foram doadas à Associação das Mães e Ami-gos dos Deficientes Mentais Moderados e Severos deUberlândia. Na segunda, uniformes e instrumentos decapoeira foram doados aos alunos do projeto Meninosda Capoeira (foto).

RC de Arroio Gran-de, RS – Uniu-se ao clu-be de Jaguarão, tambémrio-grandense, e ao clu-be uruguaio de Rio Bran-co (D.4980) e realizou aCorrida Ciclística da In-tegração. O projeto, que

conta com o apoio das prefeituras, das polícias rodoviá-rias e de motociclistas, pretende motivar as pessoas aadquir hábitos saudáveis de vida.

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RCs de Cachoeira do Sul-Princesa do Jacuí e de Pa-raíso do Sul, RS – Cele-braram uma parceria. HarleiGomes dos Santos e MiltonSchneider, então presidentesdos respectivos clubes, assi-naram contrato de comodatopelo qual um aparelho oftal-mológico foi levado ao município de Paraíso do Sul paradar assistência às pessoas carentes da região.

RC de Guarulhos-Sul, SP – Está parti-cipando ativamente da Campanha de Re-

médios, promovida pelo distrito. O companheiro NelsonMoribe entregou ao então presidente do clube, EdmarRodrigues de Fátima, mais de 130 caixas de medica-mentos. No total, foram 3.522 caixas doadas por esseRC à coordenação da campanha.

RC de Cuiabá, MT – Por indicação do de-putado estadual Sérgio Ricardo, associado

honorário do clube, foi aprovada por unanimidade pelaAssembleia Legislativa de Mato Grosso a realização deuma sessão especial para homenagear os 104 anos doRotary International.

RC de Valinhos, SP – Homenageou o pro-fessor Zeno Ruedell no Dia da Alfabetização.

Ruedell, secretário municipal de Educação, também foihomenageado pelo clube no ano anterior.

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Senhoras em Ação

A Associação das Senhoras deRotarianos de Presidente Pruden-te-Norte, SP (D.4510), realizou um diade convívio com 40 crianças da crecheMaria Edith Tenório Perrone oferecendolanches, bolos e refrigerantes. Alémdisso, a creche recebeu 78 livros infantise 40 brinquedos pedagógicos.

Em Salto do Lontra, no Paraná (D.4640),as integrantes da Associação de Senhorasde Rotarianos promoveram festa à fantasia.O evento foi marcado pela presença exclusivamentefeminina, a alegria e a descontração.

A Associa-ção dasSenhoras deRotarianosdeParanaguá ,PR (D.4730),esteve pre-sente à Feirade Artes de

Matinhos, município vizinho. E todas as quintas-feiras,a Associação oferece, em sua sede, aulas de artesa-nato. Na foto, Maria Salete Canarin, então vice-presidente da Associação; Rosa Fernandes, diretorasocial; e Mônica Borges, primeira secretária.

Assenhorasda CasadaAmizade

de Nova Alvorada do Sul, MS(D.4470), estão à frente de uma iniciati-va de confecção de fraldas geriátricas.Elas doaram 40 pacotes de fraldas paraa Rede Feminina de Combate ao Câncer.

No município deJúlio deCastilhos, no RioGrande do Sul,para cada bebêque nasce no

Hospital Bernardina Salles de Barros éentregue um kit composto por camiseta,livro infantil, folheto sobre o desenvolvi-mento das crianças e uma muda deárvore nativa. A ação é uma iniciativa daCasa da Amizade de Júlio deCastilhos, RS (D.4660), responsávelpelo projeto Leia Para Mim.

A Asso-ciaçãodeSenho-ras de

Rotarianos de Campo Alegre, SC(D.4650), desenvolve atividades deconscientização ambiental com criançase adolescentes da comunidade. Na foto,Nina Buschle, presidente da Associação.

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Novos Companheiros Paul Harris

MILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO À FR

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Uma pessoa, rotariana ou não, que contribui com o valor de US$ 1.000 àFundação Rotária, ou em cujo nome é feita tal contribuição, recebe um títulode Companheiro Paul Harris (com certificado, medalha e distintivo). Outrasdoações que qualificam ao reconhecimento são as feitas ao Fundo Anualpara Programas, à Associação Brasileira da The Rotary Foundation, aosprogramas Polio Plus e Parceiros Polio Plus e a um Subsídio Humanitário.

Safiras, rubis e cristaisO Companheiro Paul Harris que faz contribuições adicionais de US$ 1.000 àFundação Rotária, ou em cujo nome elas são feitas, recebe safiras, rubis ecristais, de acordo com o valor do aporte.

O que significa essa distinção?

RC de Lençóis Paulista, SP� Fábio Tadeu Guarido� Ivens José Casali� Marta Maria Aparecida Feres

RC de Saltinho, SP� Ana Maria Campos Beltrame� Hélio Martins Jr.� Jairo Costa Jr., com quatro safiras� José Gilmar Bindilatti� José Luiz de Azevedo, com uma safira� Vitório Schiavoli Filho

RC de Salto, SP� Dina Carla Bordini de Arruda

RC de Maceió, AL� Carlos de Castro Lima, ex-presidente� Margarida Macedo Lima

RC de Maceió-Farol, AL� Carlos Augusto C. Bulhões, EGD

RC de Diadema-Floreat, SP� Dario do Carmo, ex-presidente� José Roberto Malheiro� Márcia Eleane Deus, com uma safira� Maria Zélia Soares Albuquerque

RC de São Paulo-Itaquera, SP� Dorival F. S. Calcina� Vania Gavazzi

RC de Jahú-Norte, SP� Francisco Lucas da Silva, ex-presidente

RC de Jahú-Norte, SP� Odivanes Leonel de Souza

RC de São Luís-Anil, MA� Rosário de Fátima Menezes Coelho

RC de Marília de Dirceu, SP� Mauro Barboza� Paulo Jorge de Oliveira Alves

RC de Presidente Prudente-Leste, SP� Wadir Olivetti, EGD, com o título de Major Donor

RC de Franca-Sul, SP� Luiza Helena Trajano� Onofre Trajano� Tony Graciano

RC de Ipuã, SP� Sérgio Alves Borges

RC de Ribeirão Preto-Jardim Paulista, SP� Maria de Lourdes Leão da Costa� Paula Casac Fraguas

RC de São Joaquim da Barra, SP� Amélio Floriano Barbosa� Carlos Eduardo de Carvalho

RC de Boa Esperança, MG� Amélia Serio Gazolla� Anderson Felizale Barbosa

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61BRASIL ROTÁRIOFAÇA SUA DOAÇÃO PARA A ERRADICAÇÃO DA PÓLIO

RC do Rio de Janeiro-Saúde, RJ� Franquelim Antunes Marques� Hilton de Souza

RC de Barbacena, MG� Adele Cestari

RC de São José do Rio Pardo, SP� José Osvaldo Bárbara Cruvinel

RC de Pindamonhangaba, SP� Geraldo Gabriel Santos Júnior, ex-presidente� Sérgio Antônio Monreal, ex-presidente

RC de Santana do Parnaíba-Aldeia da Serra, SP� Sérgio Baena

RC de Maringá-Novo Centro, PR� Angelita Polato� Danilo Baule Santoro� Edson Volpato, presidente� Lúcia Yoshico Yrie Yamada� Yvaldyne Maria Neves de Couto Melo

RC de Maringá-Colombo, PR� Aparecido Silva Machado, com a segunda safira� Ovídio Trevisan Júnior

RC de Cruz Alta-Érico Veríssimo, RS� Dilson Horn� Flávio Ruben Lopes da Silva� Néwiton Guterres

RC de Canoas-Industrial, RS� Cynthia da Silva Pessoa

RC de Cachoeirinha, RS� Gilberto Madeira de Oliveira

RC de Taquara, RS� Guido Utz

RC de Santa Cruz do Sul, RS� Paulo Adalberto Tavares

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RC de Apucarana-Cidade Alta, PR� Antonio Celeste� Marli Elza Wanderley� Valdileia Maria de Paula Silva Wanderley

RC de Arapongas, PR� Maurílio Valério

RC de Astorga-Rainha da Amizade, PR� Aran Oyama Mattos� Magali Regina Ferreira Boer

RC de Cornélio Procópio, PR� Flávio Roberto Pereira de Oliveira

RC de Ibaiti, PR� Benedito de Souza� Daniel Gregório� Lindomar Torres� Tânia Marques

RC de Belém-Sul, PA� Geraldo Rocha Cavaleiro de Macedo Pereira

Filho, governador indicado

RC de Curitiba-Portão, PR� Newton Sérgio Finzetto, com uma safira� Otoniel Santos Neto, com o título de Major Donor

RC de Belo Horizonte-Oeste, MG� Paulo Ramiz Lasmar

RC de Paracatu-Universitário, MG� Adélio Ferreira de Araújo, ex-presidente

RC de Araguari-Café do Cerrado, MG� Cléver de Oliveira Lima, com uma safira

� Lázaro Pereira Pinto Júnior

� Márcia Ribeiro

� Paulo Aníbal Braganti

RC de Uberlândia-31 de Agosto, MG� Adriana Simonassi Damasceno

� Marcelo Merola Cardoso

BR

Page 64: Brasil Rotário - Julho de 2009

62 JULHO DE 2009

Novos Companheiros Paul HarrisNovos clubes, novos amigos

Aqui damos as boas-vindas aos Rotary Clubs

recentemente fundados. É a oportunidade de

saudarmos novos amigos, que certamente terão

muito a contribuir.

RC de Caixas do Sul-Anita Garibaldi, RS (D.4700)Admissão: 14/04/2009E-mail: [email protected]: Elvira Marcanti dos SantosClube padrinho: RC de Caxias do Sul-Cinquentenário,RS (D.4700)

RC de Dourados-Águia Dourada, MS (D.4470)Admissão: 24/04/2009E-mail: [email protected]: Aidê da Silva GuissoClube padrinho: RC de Dourados-Água Boa, MS (D.4470)

RC de São Miguel das Missões, RS (D.4660)Admissão: 7/05/2009E-mail: [email protected]: Itamar José AlegranzziClube padrinho: RC de Santo Ângelo-Norte, RS (D.4660)

RC de Campinas-Andorinhas, SP (D.4590)Admissão: 18/05/2009E-mail: [email protected]: Jesus Rubens Soares

RC de Cristino Castro, PI (D.4490)Admissão: 18/05/2009E-mail: [email protected]: Lourival de Abreu Vasconcelos FilhoClube padrinho: RC de Bom Jesus, PI (D.4490)

RC de Itapecuru Mirim, MA (D.4490)Admissão: 18/05/2009E-mail: [email protected]: José Ribamar Lima LisboaClube padrinho: RC de São Luís-João Paulo, MA (D.4490)

RC de Maringá-Kakogawa, PR (D.4630)Admissão: 18/05/2009E-mail: [email protected]: Antonio Reginaldo CozinClube padrinho: RC de Maringá-Aeroporto, PR (D.4630)

RC de Palhoça-Cambirela, SC (D.4651)Admissão: 18/05/2009E-mail: [email protected]: Jonas Dorvalino dos SantosClube padrinho: RC de Palhoça, SC (D.4651)

RC de Sumaré-Villa Flora, SP (D.4310)Admissão: 18/05/2009E-mail: [email protected]: Eliana de Siqueira FonsecaClube padrinho: RC de Sumaré-Norte, SP (D.4310)

RC de Campina das Missões, RS (D.4660)Admissão: 20/05/2009

E-mail: [email protected]: Roberto Ribeiro Dantas

RC de Arambaré, RS (D.4680)Admissão: 21/05/2009E-mail: [email protected]: Alaor Pastoriza RibeiroClube padrinho: RC de Camaquã-Norte, RS (D.4680)

RC de Chuí-Portal do Brasil, RS (D.4680)Admissão: 21/05/2009E-mail: [email protected]: Rudimar Mendes PereiraClube padrinho: RC de Santa Vitória do Palmar, RS (D.4680)

RC de Cristal, RS (D.4680)Admissão: 21/05/2009E-mail: [email protected]: João Batista Zaperete PerlimClube padrinho: RC de Camaquã-Norte, RS (D.4680)

RC de General Câmara, RS (D.4680)Admissão: 21/05/2009E-mail: [email protected]: Paulo Mateus da SilveiraClube padrinho: RC de Porto Alegre-Beira Rio, RS (D.4680)

RC de Passo do Sobrado, RS (D.4680)Admissão: 21/05/2009E-mail: [email protected]: Dilceu Antonio de BittencourtClubes padrinhos: RC de Rio Pardo-Tranqueira Invic-ta, RS, e RC de Venâncio Aires-Chimarrão, RS (D.4680)

RC de São José do Norte-Giuseppe Garibaldi, RS (D.4680)Admissão: 21/05/2009E-mail: [email protected]: Mario Augusto Maduell de AlmeidaClube padrinho: RC de Porto Alegre-Beira Rio, RS (D.4680)

RC de Turuçu, RS (D.4680)Admissão: 21/05/2009E-mail: [email protected]: Ivan Eduardo ScherdienClube padrinho: RC de Porto Alegre-Beira Rio,RS (D.4680)

RC de Floresta-Ilha da Bananeira, PR (D.4630)Admissão: 22/05/2009E-mail: [email protected]: Adevanil GenerosoClube padrinho: RC de Maringá-Alvorada, PR (D.4630)

RC de Mauá da Serra, PR (D.4710)Admissão: 22/05/2009E-mail: [email protected]: Otávio Augusto Raiol VidigalClube padrinho: RC de Califórnia, PR (D.4710)

RC de São Mateus-Ilha de Guriri, ES (D.4410)Admissão: 22/05/2009E-mail: [email protected]: Jesus LoboClubes padrinhos: RC de Nova Venécia, ES, e RC de SãoGabriel da Palha, ES (D.4410) BR

Page 65: Brasil Rotário - Julho de 2009

63BRASIL ROTÁRIO

Aconteceu na Brasil Rotário...Aconteceu na Brasil Rotário......em julho de 1951

Luiz Renato D. Coutinho

� O editorial da Brasil Rotário comentava: “Há 23

anos passados, neste mês de julho, surgia no cená-

rio da imprensa nacional o primeiro número de

Rotary Brasileiro” [antecessora da nossa revista].

E lembrava a dedicação de Paulo Martins. Ex-go-

vernador do então distrito 118 e ex-presidente do

RC do Rio de Janeiro, Martins fora diretor da Bra-

sil Rotário durante seis anos.

A sabotagem das reuniões é uma das “Belas Artes”

Neste divertido artigo, são decritas as várias formas de se estorvar areunião em um clube do Rotary. Por exemplo:

“Temos uma Sub-Comissão de Barulhos Extraordinários. Alguns clubes sãoverdadeiramente privilegiados nesse sentido, estando colocados em cen-tros tão barulhentos que a nossa secção especializada nem precisa intervir.Mas, se um clube se reune em local particularmente sossegado, estasecção assume grande importância. Primeiramente, convidamos os em-pregados a lavar as louças em local vizinho. Pode estar certo de que o farãoda maneira mais ruidosa possível. Às vêzes, damos-lhes ordens de tirar ospratos no momento exato em que o orador se levanta para falar.”

� O ex-diretor do RI, Lauro Borba, compareceu com

um amplo estudo estatístico das conferências distri-

tais. Borba esclarecia que diante da “ausência de ro-

tarianos nas conferências, em número cada vez mai-

or, à medida que aumenta a densidade dos distritos,

teremos de concluir, inevitàvelmente, pelos males

que estão sendo causados ao Rotary, com a supres-

são de uma conferência anual em cada distrito.”

� O professor Raul David de Sanson, da Faculdade

Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, es-

creveu um artigo sobre o câncer de laringe. Ressal-

tando que as malignidades de pele, de colo de útero

e laringe são as mais curáveis quando detectadas a

tempo, denuncia o lamentável abuso do fumo, pra-

ticado também pelas mulheres.

A cidade que surge na cidade

O pretexto aqui era contar a história do RC de Copacabana, fundado haviaexatamente dois anos. O texto, no entanto, aproveita para deixar um retrato deum dos mais famosos bairros do Rio de Janeiro naquele ano de 1951:

“Copacabana, no Distrito Federal, está se tornando, indiscutìvelmente, umacidade com vida autônoma. Dispondo de hotéis de alta classe, de cinemas,teatros, clubes esportivos e recreativos, ela oferece aos seus moradores umaexcepcional capacidade autosuficiente.” E descreve “os seus gigantes arranha-céus, em cujas lojas se encontram as mais belas e elegantes vitrinas”

BR

Getúlio tomou posse em 31 de janeiro de 1951. Em maio, o presidente assinou decreto-

lei reajustando em 251% o salário mínimo, que passou de CR$ 380 para CR$ 1.200 nas

capitais. O piso estava congelado havia 8 anos. No âmbito internacional, em 23 de

junho começavam as negociações para dar fim à Guerra da Coreia (1950-1953). No

carnaval, fez sucesso “Zum Zum”, cantada por Dalva de Oliveira. A marchinha homena-

geava o comandante da Panair Carlos Eduardo de Oliveira – um dos integrantes mais

carismáticos do Clube dos Cafajestes – morto em desastre de avião em agosto do ano

anterior: “Zum, zum, zum! Está faltando um!”. O Clube reunia jovens ricos e animados

da Zona Sul Carioca, como Carlinhos Niemeyer, Mariozinho de Oliveira, Paulinho Sole-

dade, Sérgio Porto, Mário Saladini, entre outros, e que sacudiram a moral e os bons

costumes na década de 40 e início da de 50.

Frequência

“Quando um cidadão deixa de comparecer à casa de negócios de que édono está prejudicando os seus interêsses. E quando um rotariano falta auma reunião de seu clube está prejudicando os ideais de todos nós.”

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64 JULHO DE 2009

Relax

O velho fazendeiro do interior de Minas estáem sua sala, proseando com um amigo, quando ummenino passa correndo por ali.

Ele chama:– Diproma, vai falar para sua avó trazer um

cafezinho aqui pra visita!E o amigo estranha:– Mas que nome engraçado tem esse menino! É

seu parente?– É meu neto! Eu o chamo assim porque mandei

minha filha estudar em Belzonte e ela voltou com ele.Colaboração de Paulo César Branquinho, asso-

ciado do RC de Dourados, MS (D.4470).

Irritado com seus alunos, o professor lança umdesafio.

– Aquele que se julgar burro, faça o favor deficar de pé.

Todos continuavam sentados, no mais completosilêncio.

Alguns minutos depois, o melhor aluno da clas-se levanta-se.

– Quer dizer que se acha burro? – pergunta oprofessor indignado.

– Bem, pra dizer a verdade, não! Mas fiquei compena de ver o senhor aí em pé, sozinho.

Colaborações do EGD Hertz Uderman (D.4570).

O bêbado estava levando a maior dura dodelegado:

– Quer dizer que o senhor estava dirigindo bê-bado?

– Quem? Eu? De... hic... jeito nenhum, dotô dele-gado.

– Então por que os policiais trouxeram o senhorpra cá?

– Eles trouxeram... hic... não. Fui eu que quis vir...– Não entendi!– Tava dirigindo na maior... hic... aí encontrei a

barreira policial... hic... e um policial gritou... hic...“É cana pra você!” Aí eu falei: “Tô dentro”.

Um casal já maduro vai à farmácia, antes docasamento. Ela pergunta:

– Tem remédio para artrite?– Sim! – responde o atendente.– Tem remédio para o coração?– Claro!– Tem remédio para o intestino?– Temos.– É aqui que vamos deixar a lista de presentes

para o casamento.

No hipermercado, dois caras batem os res-pectivos carrinhos de compras. Ambos se descul-pam e um deles fala ao outro:

– Desculpe, me distraí porque estava procurandominha mulher.

– Que coincidência! Também estou procurando aminha!

– Como é sua mulher?– Ela é loira, alta, olhos azuis, pernas bem

torneadas, lábios carnudos. E está de vestido ver-melho. E a sua, como é?

– Que se lixe a minha. Vamos procurar a sua!Colaborações de Eris Jerola, associado do RC

de Ponta Grossa, PR (D.4730).

Em Israel, o turista vai visitar o Lago da Galiléia:– Quanto é o passeio? – pergunta a um sujeito

que alugava barcos.– Cinquenta dólares por meia hora.– Cinquenta dólares? Você está maluco?– Mas, meu senhor... esse é o lago por onde Je-

sus andou sobre as águas.– Também pudera! Com esse preço!!!

Rodrigo

Mulheres saradas

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