brasil: economia colonial

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HISTÓRIA DO BRASIL economia

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Page 1: Brasil: Economia Colonial

HISTÓRIA DO BRASIL

economia

Page 2: Brasil: Economia Colonial

O CICLO DO AÇÚCAR (XVI e XVIII)

Nordeste (BA e PE).

Solo (massapê) e clima favoráveis.

Experiência de cultivo (Macaronésia)

Mercado consumidor (antes chegava a figurar testamentos ou ser vendido como remédio).

Page 3: Brasil: Economia Colonial

Sistema de Plantation• Grandes propriedades

“latifúndios”

• Monocultura – Cana-de-açúcar

• Mão-de-obra escrava “Africana”

• Produção voltada para o mercado europeu canavial

Economia Açucareira

Page 4: Brasil: Economia Colonial

Economia Açucareira (XVI-XVII)

EngenhoUnidade de Produção

Page 5: Brasil: Economia Colonial

POR QUE OS HOLANDESES FINANCIARAM?

ECONOMIA PORTUGUESA ESTAVA EM DECADÊNCIA: COMÉRCIO INDIANO

•Capital•Refino•Transporte•Comercialização

Page 6: Brasil: Economia Colonial

O AÇÚCAR NA EUROPA

Os Senhores de Engenho negociavam com a Os Senhores de Engenho negociavam com a Metrópole e os HolandesesMetrópole e os Holandeses

Os Holandeses transportavam o açúcar para o mercado europeu

Page 7: Brasil: Economia Colonial

Quem produzia?

• Trabalhadores livres: mestre do açúcar, feitor, capitães-do-mato, lavradores contratados.

• Escravos

MOENDA

Page 8: Brasil: Economia Colonial

FORNALHA

CASA

DE

PURGAR

Page 9: Brasil: Economia Colonial

OS ESCRAVOS AFRICANOS

O COMÉRCIO DE ESCRAVOS ERA UM MERCADO LUCRATIVO

PRODUÇÃO DE CACHAÇA E O TABACO “FUMO” FORAM USADOS COMO ESCAMBO NO TRÁFICO NEGREIRO

Page 10: Brasil: Economia Colonial

Filme: AmistadSteven Spielberg (1998)

Page 11: Brasil: Economia Colonial

Atividades Complementares: Gado Atividade subsidiária da produção de açúcar.Força motriz dos engenhos.Utilização de trabalhadores livres.

Criação de Gado

Pecuária

Page 12: Brasil: Economia Colonial

Produção de tabaco – fumo

Produtos utilizados como escambo para funcionamento do tráfico negreiro.

Produção de cachaça

Atividades Complementares

Page 13: Brasil: Economia Colonial

Castigar para Dominar

Page 14: Brasil: Economia Colonial

SOCIEDADE AÇUCAREIRA

•Patriarcal•Conservadora•Escravista•Rural•Imobilidade social

PASSEIO DE UMA FAMÍLIA ARISTOCRÁTICA.

Page 15: Brasil: Economia Colonial

A União Ibérica Em 1578: rei D. Sebastião de Portugal morreu em na

batalha de Alcácer-Quibir

Batalha dos Três Reis: D. Sebastião +  sultão Mulei Mohammed contra Sultão Mulei Moluco (Marrocos)

Com a morte de D. Sebastião: cardeal dom Henrique, seu tio-avô

Dom Felipe II – Rei da Espanha

Neto (por parte materna) de D. Manuel

I

Dom Antônio, prior do Crato

Neto (por via ilegítima) de Manuel I

Dona Catarina,

Duquesa de Bragança.

D. Felipe II: juramento de Tomar (1581)

Page 16: Brasil: Economia Colonial

União Ibérica: holandeses no Brasil (1630-54)

A Guerra dos 80 anos ou Revolta Holandesa (1568 a 1648)

Page 17: Brasil: Economia Colonial

Holandeses em Pernambuco (1630-54)Governo de Maurício de Nassau (1637- 1644)

Empréstimos aos senhores de engenho.

Liberdade religiosa. Embelezamento de Recife. Nova vida cultural. Estimulou as artes e as

ciências. Criou as Câmaras dos

Escabinos = participação política Maurício de Nassau

Page 18: Brasil: Economia Colonial

INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA (1644-1654)

Campina da Taborda

 

Batalha dos Guararapes

Travadas em 1648-49 entre as tropas holandesas e os luso-brasileiros, nos Montes Guararapes.

Assinatura em 1654 da capitulação do Campo da Taborda, em frente ao Forte das Cinco Pontas, no Recife.eiro.

Líderes: colono André Vidal de Negreiros > senhor de engenho João Fernandes Vieira > índio Felipe Camarão > negro Henrique Dias

Page 19: Brasil: Economia Colonial

CONSEQUÊNCIAS DA SAÍDA HOLANDESA

• Crise e decadência da empresa açucareira brasileira, em função da concorrência holandesa nas Antilhas.

• Portugal deveria pagar indenizações a Holanda (Paz de Haia-1661).

• Dependência lusitana e do Brasil ao capital holandês.

Page 20: Brasil: Economia Colonial

Brasil – Século do Ouro... ( Brasil – Século do Ouro... ( e e da miséria!!!)da miséria!!!)

Page 21: Brasil: Economia Colonial

O CICLO DO

OURO – Séc. XVIII

> MG, MT, GO>>>>

Movimento bandeirante (séc XVII): Bandos armados que percorriam o interior do país em busca de riquezas. Origem: São Vicente (São Paulo)

Page 22: Brasil: Economia Colonial

TIPOS DE BANDEIRANTISMO

De maneira geral, De maneira geral, considera-se considera-se

que:que: Entradas: Entradas:

financiadas pelo financiadas pelo governo > governo > respeito ao respeito ao limite de limite de Tordesilhas.Tordesilhas.

Bandeiras: Bandeiras: particulares > particulares > não não respeitavam respeitavam Tordesilhas. Tordesilhas.

Page 23: Brasil: Economia Colonial

BANDEIRAS > VICENTINOS São Vicente não se

desenvolveu como a da grande lavoura.

Fugindo das invasões do litoral por estrangeiros

Captura de índios – ataques missões jesuíticas – recuperar escravos fugidos

Page 24: Brasil: Economia Colonial

TIPOS DE BANDEIRAS

Apresamento - caça ao

índio (preação).

Sertanismo de contrato -

destruição de quilombos ou

outros serviços no interior.

Prospecção - busca de

metais preciosos.

Monções – Abastecimento.

Page 25: Brasil: Economia Colonial

Alargamento informal das fronteiras,Ataque e destruição de missões no sul,

dando origem a reserva de gado.Descoberta de ouro (nos atuais estados

de MG, MT e GO)

CONSEQUÊNCIAS

Page 26: Brasil: Economia Colonial

TIPOS DE “EMPRESAS” MINERADORAS

Lavra (grande extração)Faiscação (pequena extração)

Predominou o ouro de aluvião: o ouro encontrava-se depositado na superfície ou em pequenas profundidades

Inicialmente exploravam-se os veios (nos leitos dos rios)

Em seguida, os tabuleiros (nas margens) - pouco profundos

E, finalmente, as grupiaras (nas encostas), que eram mais profundas.

Page 27: Brasil: Economia Colonial

Bandeirantes: Bandeirantes: Heróis ou vilões?Heróis ou vilões?

Page 28: Brasil: Economia Colonial

Intendência das Minas (1702) – órgão criado por Portugal para administrar a região das minas.

Casas de Fundição (1720).

Intendência dos Diamantes (a partir de 1734) → semelhante ao do ouro nas minas → concessão de datas e cobrança do quinto.

Contratos de Monopólio (1740-1771) → um contratador tinha o monopólio da exploração.

Real Extração (depois de 1771) → quando a Coroa assumiu o controle direto da atividade no Distrito.

ADMINISTRAÇÃO AURÍFERAADMINISTRAÇÃO AURÍFERA

Page 29: Brasil: Economia Colonial

PRINCIPAIS IMPOSTOS•O quinto → 20% do metal extraído cabia à Coroa (1534-1740).•A capitação → cobrança de um imposto por cabeça de escravo maior de 12 anos.•A derrama → cobrança de impostos atrasados ou extraordinários.

Page 30: Brasil: Economia Colonial
Page 31: Brasil: Economia Colonial

• Aumento populacional.• Aumento do mercado interno.• Integração econômica.• Integração do sul (gado).• Deslocamento do eixo econômico

(NE – SE).• Mudança da capital (RJ – 1763).• Interiorização.• Urbanização (Vila Rica, Mariana,

Sabará, Diamantina...).• Surgimento de classe média urbana.• Mobilidade social relativa.• Aumento do escravismo.

O QUE MUDOU COM A MINERAÇÃO

Page 32: Brasil: Economia Colonial

Segunda metade do século XVIIIEsgotamento das minas em operaçãoO predomínio do ouro de aluvião = fácil

extração, não requeria uma tecnologia sofisticada.

Com o esgotamento do ouro de aluvião > exploração das rochas matrizes (quartzo itabirito) = tecnologia com maiores aperfeiçoamentos.

O DECLÍNIO DA MINERAÇÃOO DECLÍNIO DA MINERAÇÃO

Page 33: Brasil: Economia Colonial

1703 - Também é conhecido como Tratado de Panos e 1703 - Também é conhecido como Tratado de Panos e Vinhos. Vinhos. Submissão de Portugal aos interesses ingleses: Tratado Submissão de Portugal aos interesses ingleses: Tratado de Methuen (1703) – acordo panos e vinhos.de Methuen (1703) – acordo panos e vinhos.

Page 34: Brasil: Economia Colonial

O “RENASCIMENTO DA AGRICULTURA”

Incentivo a prática agrícola > Segunda metade do século XVIII

Causas: Economia açucareira: comércio interno Revolução Industrial: algodão

(Maranhão) Revolução Francesa: açúcar

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Page 36: Brasil: Economia Colonial

• Déspota Esclarecido• Tentativa de modernizar Portugal, diminuindo influência inglesa no país.

• Estratégia: aumentar a exploração sobre o Brasil.• Criação de companhias de comércio (reforço do monopólio).

• Criação da Derrama.• Expulsão de Jesuítas de Portugal – destruição das missões no RS.

AS REFORMAS POMBALINAS (1750 – 1777)

ALVARÁ DE D. MARIA IALVARÁ DE D. MARIA I

Em 1785, D.Maria I, então rainha de Portugal promulgou Em 1785, D.Maria I, então rainha de Portugal promulgou um Alvará que proibia o Brasil de produzir manufaturas.um Alvará que proibia o Brasil de produzir manufaturas.