brasil de fato rj - 072

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As mentiras que Aécio Neves conta Ichiro Guerra 23 a 29 de outubro 2014 • distribuição gratuita mundo | pág. 6 editorial | pág. 2 Candidata petista venceu o primeiro turno na região cidades | pág. 5 Baixada vota em Dilma Rousseff ABr Neste domingo (26) os eleitores e eleitoras terão mais uma vez a respon- sabilidade de escolher quem assumirá o comando do país por mais 4 anos. Uma vitória de Aécio Neves, a julgar pelo que foi o governo do PSDB com FHC, terá impactos extremamente negativos. Aécio colocará em risco os avanços vivenciados no último período pela população. Afinal, melhoramos de vida acessando os programas sociais dos governos Lula e Dilma. Não devemos permitir o retorno do atraso. Derrotar Aécio nas urnas no domingo é derrotar o projeto que sempre privilegiou os ricos. Divulgação Ano 2 | edição 72 24 a 29 de outubro de 2014 • distribuição gratuita Brasil decide se avança ou volta ao passado brasil | págs. 8 e 9 Para New York Times, atuação contra ebola precisa ser copiada Jornal dos EUA elogia médicos cubanos

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Page 1: Brasil de Fato RJ - 072

As mentirasque Aécio Neves conta

Ichiro Guerra

23 a 29 de outubro 2014 • distribuição gratuita

mundo | pág. 6

editorial | pág. 2

Candidata petista venceu o primeiro turno na região

cidades | pág. 5

Baixada vota emDilma Rousseff

ABr

Neste domingo (26) os eleitores e eleitoras terão mais uma vez a respon-sabilidade de escolher quem assumirá o comando do país por mais 4anos. Uma vitória de Aécio Neves, a julgar pelo que foi o governo doPSDB com FHC, terá impactos extremamente negativos. Aécio colocará

em risco os avanços vivenciados no último período pela população. Afinal,melhoramos de vida acessando os programas sociais dos governos Lulae Dilma. Não devemos permitir o retorno do atraso. Derrotar Aécio nasurnas no domingo é derrotar o projeto que sempre privilegiou os ricos.

Div

ulga

ção

Ano 2 | edição 72

24 a 29 de outubro de 2014 • distribuição gratuita

Brasil decidese avança ou volta ao passado

brasil | págs. 8 e 9

Para New York Times, atuação contra ebola precisa ser copiada

Jornal dos EUAelogia médicos cubanos

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Rio de Janeiro, 24 a 29 de outubro de 2014 02 | opinião

• Ed

Para anunciar:

[email protected]

• Ed

CONSELHO EDITORIAL: Antonio Neiva, Aurelio Fernandes, Joaquín Piñero, Kleybson Andrade,Mario Augusto Jakobskind, Rodrigo Marcelino, Vito Giannotti EDITORA: Vivian Virissimo (MTb13.344) REPÓRTER: André Vieira, Bruno Porpetta, Fania Rodrigues e Pedro Rafael Vilela REVISÃO:Núbia Pimentel COLUNA SINDICAL: Claudia Santiago FOTÓGRAFO: Pablo Vergara ADMINISTRA-ÇÃO: Carla Guindani DISTRIBUIÇÃO: Kleybson Andrade DIAGRAMAÇÃO: Stefano Figalo TIRAGEMMENSAL: 400 mil exemplares

O jornal Brasil de Fato circula semanalmente emtodo o país e agora com edições regionais em SãoPaulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Queremoscontribuir no debate de ideias e na análise dos fatosdo ponto de vista da necessidade de mudançassociais em nosso país e em nosso estado.

Desde 1º de maio de 2013

(21) 4062 7105

editorial |

PREVISÃO DO TEMPO

Rio de Janeiro, Brasilsexta-feira, 24 de outubro

Sol

27 ºC | F

Neste domingo (26) oseleitores e eleitoras terãomais uma vez a responsabi-lidade de escolher quem as-sumirá o comando do paíspor mais 4 anos.

Uma vitória de Aécio Ne-ves, a julgar pelo que foi ogoverno do PSDB com FHC,terá impactos extremamentenegativos. Aécio colocaráem risco os avanços viven-ciados no último períodopela população. Afinal, me-lhoramos de vida acessandoos programas sociais dos go-vernos Lula e Dilma.

O mundo vive uma crisesem precedentes, em que ospaíses mais ricos estão en-frentando desempregos eguerras. Nesse contexto, co -mo sempre, são os pobresque estão pagando a conta,en quanto os ricos sempre

dão um jeito de se dar bem.A liderança do Brasil, sob

o comando de Dilma, fezcom que o nosso país sofres-se menos os impactos dessacrise. Ela ampliou as relaçõesde amizades e comerciaiscom outros países, saindo dainfluência e da dependênciados EUA e Europa como erano governo do PSDB.

CONTINUAÇÃODE PROGRAMASSOCIAIS

A vitória de Dilma seráfundamental para a conti-nuação dessa luta contra acrise e garantirá a continui-dade e ampliação de progra-mas sociais, como o MinhaCasa Minha Vida, o Bolsa Fa-mília, o Pronatec, o Ciênciasem Fronteiras, Mais Médi-cos, entre outros.

A vitória de Dilma é a ga-rantia que o salário mínimocontinuará a crescer e ospostos de trabalho continua-rão aumentando, pois asobras pelo Brasil afora nãoserão paralisadas.

É certo também que, aovencer as eleições, Dilmaenfrentará um cenário di-

fícil e complexo. Um Con-gresso Nacional mais à di-reita, os ricos raivosos erancorosos, e os donos dasTVs, Rádios e jornais furio-sos porque o candidato de-les perdeu a eleição.

Porém, não podem pairardúvidas entre os dois pro-jetos. Essa disputa está muito

acirrada e a vitória de Dilmasó virá com o povo organi-zado, mobilizado e votandoconsciente para que o Brasilavance mais.

Não devemos permitir oretorno do atraso. DerrotarAécio nas urnas no domingoé derrotar o projeto que sem-pre privilegiou os ricos.

• “Derrotar o Aécio nas urnas no domingo é derrotar o projeto que sempre privile-giou os ricos______________

No domingo a disputa é entredois projetos de Brasil

Page 3: Brasil de Fato RJ - 072

O ex-governador Aécio Ne-ves (PSDB) teria utilizadoR$ 14 milhões de recursospúblicos de forma indevidapara construir um aeropor-to em fazenda que perten-cia ao seu tio-avô, no inte-rior de Minas Gerais. Umainvestigação sobre essecaso está sendo conduzidapelo Ministério Público Fe-deral (MPF).

mandoumal

Divulgação

mandoubem

Divulgação

Rio de Janeiro, 24 a 29 de outubro de 2014 geral | 3

Centenas de pessoasresidem desde marçodeste ano, em condiçõesprecárias, em um antigogalpão industrial aban-donado. São os morado-res da Nova Tuffy, umaocupação que surgiu noComplexo do Alemão.Elas decidiram ir para olocal por causa da faltade condições de pagarum aluguel. Segundo aassociação dos morado-res do lugar, já são maisde 1.800 famílias.

Fernando Frazão/ABr

­­­

Eleições: tiresuas dúvidas

O eleitor que não votounem justificou no pri-meiro turno pode votarno segundo turno?Sim. O eleitor pode votar normalmente nosegundo turno.

Qual é a punição paraquem não votar e não justificar a ausência?Para quem perde o prazoda justificativa, a JustiçaEleitoral aplica umamulta de aproximada-mente R$ 3. Quem dei-xar de votar e justificarpor três votações segui-das (cada turno é consi-derado uma votação)tem o título de eleitorsuspenso.

Quais são as conse-quências para quemtem o título suspenso?A pessoa fica impedidade assumir cargo pú-blico. Não é possível ob-ter empréstimos embancos mantidos pelogoverno, tirar passa-porte, carteira de identi-dade, nem renovar ma-trícula emestabelecimento públicode ensino.

Como faço para sabermeu local de votação?Pelo site: www.tse.jus.br

www.e.eita.org.br/assinebrasildefatorj

Receba o Brasil de Fato RJ por e-mail. Inscreva-se no link:

TRE-RJ mandou bem aoanular a decisão de trans-ferir seções eleitorais deVila Aliança para Bangu. Opedido foi feito pela OAB/RJ. Segundo a entidade,essa transferência poderiaprejudicar o processo de-mocrático.

em focofrase da semana

Na pesquisa do instituto Ibopedivulgada nesta quinta-feira (23)a candidata do PT à reeleiçãoDilma Rousseff aparece com 54%dos votos válidos, enquanto seu

adversário Aécio Neves, candi-dato do PSDB, detém apoio de46% do eleitorado. Dilma cresceuna região Sudeste e entre as mu-lheres de todo país.

Dilma Rousseff abrevantagem sobreAécio, mostra Ibope•

“Eu não vou votarneste candidato”, escreveu a atriz Letícia Sabatella. A atriz postou mensagem indignadaapós uma propaganda da campanha de Aécio Neves sugerir o seu apoio político.

Dil

ma

Aéc

io

54%46%

Page 4: Brasil de Fato RJ - 072

Dezenas de movimentossociais urbanos e rurais dopaís discutem, desde o anopassado, o posicionamentofrente às eleições presiden-ciais. Neste segundo turno,apesar desses movimentosapontarem os limites do pro-jeto neodesenvolvimentistados governos do PT, eles de-cidiram de forma conjuntaapoiar a candidata à reelei-ção, Dilma Roussef (PT). Nes-ta entrevista, João Pedro Sté-dile, da coordenação nacio-nal do Movimento dos Tra-balhadores Rurais Sem Terra(MST) e da Via Campesina,explica os motivos para oapoio, analisa o que podesignificar para o país o re-torno ao neoliberalismo eaponta como um segundogoverno Dilma poderia avan-çar em mudanças.

Brasil de Fato - Este segundoturno se dá entre dois pro-jetos: o neoliberalismo, re-presentando na candidaturade Aécio Neves, e o neode-senvolvimentismo, na can-didatura Dilma. O que sig-nificaria para o país o re-torno ao neoliberalismo?

João Pedro Stédile – Se oAécio ganhasse seria umatragédia para a imensa maio-ria do povo. Na economiaseria a hegemonia do capitalfinanceiro, das empresastransnacionais e do agrone-gócio. Nas políticas sociaisseria a volta da prática deque o mercado é que resolve,

a volta do Estado mínimo,como foi nos governos deFHC e no governo Aécio emMinas. Viria assim uma des-valorização dos salários e dasconquistas, além de um con-trole direto da direita no po-der judiciário e na mídia, au-mentando a repressão sobreos movimentos sociais. Napolítica externa, seria o rea-linhamento subordinado aosEstados Unidos e o desman-telamento do Mercosul, daUnasul e Celac. Nessas cir-cunstâncias, se geraria umperíodo de muitos confron-tos, de muita instabilidade.Por isso não há menor dúvi-da, para defender os interes-ses da classe trabalhadora,é preciso derrotar a candi-datura Aécio Neves.

Brasil de Fato - Há um de-sejo confuso por mudanças,do qual a candidatura doPSDB tem tentado se apro-priar. Como um segundogoverno de Dilma poderiaabarcar essas mudanças?

O povo quer mudanças, masmudanças para melhorar devida. Mudanças para que oEstado assuma com maiordeterminação a solução dosproblemas do povo. Nós te-mos ainda muitos desafios,como a universalização doacesso dos jovens à univer-sidade. Os governos Lula eDilma dobraram o acessode 6% para 15% da popula-ção jovem, porém é precisopensar nos outros 85%. Háainda 8 milhões de déficitde moradias dignas. Faltareforma agrária, educaçãode qualidade e valorizaçãodos professores do ensinomédio. Queremos a reduçãoda jornada de trabalho para40 horas. E é preciso retomara industrialização do país,

única forma de aumentar osbens e criar mais empregosde qualidade.

Brasil de Fato - São feitasmuitas críticas aos 12 anosdo governo do PT, por nãoenfrentar reformas estru-turais, inclusive a reformaagrária. Quais os principaislimites desse projeto neo-desenvolvimentista levadoa cabo por Lula e Dilma?

Os principais limites do neo-desenvolvimentismo é queele era um programa para quetodos ganhassem. Mas osbancos, as construtoras e oagronegócio foram os quemais ganharam. A depen-dência da economia ao ca-pital internacional impediuque o governo tivesse forçaspara controlar a taxa de jurose a de câmbio e fizesse umareforma tributária para queas grandes fortunas e os ricospagassem a conta. Um go-verno de composição de clas-ses até pode dar certo elei-toral e politicamente, masnão consegue ter forças parafazer as reformas estruturais,

nas quais as classes proprie-tárias percam parte de seusprivilégios. E foi isso queaconteceu. Diante do im-passe, parte da burguesiaque antes estava no governojá caiu fora. Por isso, umavitória de Dilma para um se-gundo mandato representa-ria uma nova coalizão deforças sociais, mais de cen-tro-esquerda, que pode exigirmudanças que resolvam osproblemas do povo.

Brasil de Fato - O Congressoeleito é ainda mais conser-vador que o anterior. O queisso significa para o avançodas pautas mais populares?O novo Congresso foi resul-tado daquilo que chamamosde sequestro da democra-cia brasileira por 117 em-presas, que gastaram R$ 4bilhões para financiar seuscandidatos e os elegeram.Daí a crise de representaçãode todos os partidos, poisagora os eleitos devem maisobrigação aos seus finan-ciadores do que às siglas. Oque aparece no Congressoé o espelho de uma crise

política e ideológica maior,que afeta a atividade políticae a democracia.

Dilma sinalizou que apoiaa convocação de uma As-sembleia Constituinte paraa reforma do sistema políti-co. Como essa reforma podemelhorar a vida do povo?

É preciso colocar em primei-ro lugar a reforma políticaque vai mexer em todo sis-tema, e não apenas no finan-ciamento das campanhas oudas listas de candidatos. Vaimexer também no Congresso,no judiciário e nos meios decomunicação. O caminhopara isso é necessariamenteuma assembleia constituinte,que teria que ser aprovadapor meio de um plebiscitolegal. Paralelamente, deve-mos incentivar, estimular eseguir colocando o máximode energias na luta social.Porque somente conquista-remos a assembleia consti-tuinte, somente conseguire-mos implementar as reformasestruturais, se houver umnovo período de reascensodo movimento de massas emtodo país. Portanto, teremosuma intensa luta política nospróximos quatro anos.

Rio de Janeiro, 24 a 29 de outubro de 2014 4 | entrevista

“Vitória de Aécio é tragédiapara o povo brasileiro”

Joana Tavaresde Belo Horizonte (MG)

Liderança demovimentos sociaisexplica o motivo do apoio a Dilma

Stédile: “Teremos uma intensa luta política nos próximos quatro anos”

“O povo quermudanças, masmudanças paramelhorar de vida.Mudanças paraque o Estado assuma a soluçãodos problemas do povo______________

Pablo Vergara

Page 5: Brasil de Fato RJ - 072

Candidata à reeleição pe -lo Partido dos Trabalhadores(PT), a presidenta DilmaRous seff venceu em todas as13 cidades da Baixada Flumi-nense. Dados do TribunalSuperior Eleitoral (TSE) re-velam que no primeiro turnoa petista obteve mais de 850mil votos, 45% do total. Re-sultado quase três vezesmaior que o de seu adversá-rio, Aécio Neves (PSDB), queobteve apenas 17% de votosnessa região na corrida elei-toral do dia 5 de outubro.

Concentrando grandeparte da população do es-tado do Rio de Janeiro, a Bai-xada Fluminense por muitotempo foi esquecida pelo go-verno federal. Essa é a ava-liação de Leonardo Rocha,

morador da cidade de Du-que de Caxias. “Eu vejo po-bres e negros aqui da bai-xada cursando universidade.E de uma maneira que eununca vi antes. Eu mesmoutilizei o financiamento pú-blico para fazer faculdade.Mudou totalmente a reali-dade das pessoas. Desde oemprego ao poder aquisi-

tivo. A questão de comerbem, o lazer, a cultura, tudomudou para melhor aqui nabaixada”, comemora.

Além de pontuar as con-quistas, Leonardo cobra no-vos investimentos para o se-tor de mobilidade urbana. “Apessoa que mora na baixadae trabalha em outra regiãoou no centro do Rio de-

mora muito para chegar aotrabalho. Sabemos que é umproblema de muitas cida-des, mas precisamos avan -çar nisso”, ressalta.

Professor de filosofia emo rador de Nova Iguaçu,Percival Tavares afirma quea identificação da popula-ção da baixada com a can-didata Dilma se deve ao fato

dos governos do PT seremresponsáveis pelo acesso dosmais pobres às políticas pú-blicas. “A gente percebe quehouve uma atenção para abaixada fluminense por par -te do governo federal. Houveum incremento da realidadelocal, não é a mesma coisade antes”, lembra.

Ele destaca ainda o reco-nhecimento dos que vivemali, mas que vieram de outrosestados brasileiros. “Muitosdos que moram na baixadasão nordestinos. Eles falambastante sobre o que signifi-cou os governos petistas lá.Eles têm a certeza de quefinalmente algum governoolhou para o nordeste”, fina-liza o professor.

Rio de Janeiro, 24 a 29 de outubro de 2014 cidades | 5

“Mobilidadeurbana é problema emmuitas cidades,mas precisamosavançar nisso na baixada_________________

“Baixada Fluminense mudoucom Dilma Rousseff

•André Vieira

do Rio de Janeiro (RJ)

Candidata petista venceu em todas as 13cidades da região

Dilma Rousseff recebeu o apoio de moradores de Duque de Caxias

A Avenida Leonel Bri-zola, no centro de Duquede Caxias, ficou lotada nestaquarta-feira (22) em maisuma carreata de Dilma Rous-seff. A atividade teve comoobjetivo prestar solidarie-dade à reeleição da candi-data e exigir o fim da violên-

cia contra as mulheres.Moradora de São João de

Meriti, Luciana Soares foiuma das muitas que estive-ram no ato e destaca a trans-formação vivida nos últimosanos. “Enquanto negra, femi-nista e moradora da baixadaeu avalio os governo de Lulae Dilma como os únicos quepromoveram a cidadania e oempoderamento para as mu-lheres. Hoje temos acesso àspolíticas públicas que promo-vem tanto o crescimento pro-fissional quanto educacional

da mulher. Com isso, as mu-lheres quebraram os murosimaginários que a sociedadecoloca, elas avançam e ocu-pam novos espaços”, afirma.

Integrante da organizaçãoCasa da Mulher Trabalha-dora, Luciana destaca aindaque o encontro de Dilmacom as mulheres da perife-ria é importante porque “es-sas mulheres se encontrame percebem que tambémpodem galgar novos hori-zontes, inclusive ser presi-denta da república”. (AV)

Ato na baixada reúne mulheres em apoio à DilmaAtividade ocorreu na última quarta-feira emDuque de Caxias

•do Rio de Janeiro (RJ)

Ichiro Guerra

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­­­

Estudantes desaparecidosno México

O cônsul do Méxicoem São Paulo, JoséGerardo Hernández,declarou que o go-verno mexicano nãopermitirá que o casodos 43 estudantes de-saparecidos emIguala, no sul dopaís, fique impune.Os jovens sumiramem 26 de setembroapós serem presospela polícia munici-pal. O fato desenca-deou diversos protes-tos por todo o país.

Alba se reúneem Cuba para discutir ebola

Representantes de12 países, integrantesda Aliança Boliva-riana para os Povos daAmérica (Alba) sereuniram na segunda-feira (20), em Cuba,com o objetivo de dis-cutir medidas paraprevenir e impedir aexpansão do vírusebola. A reunião foiproposta pelo presi-dente da Venezuela,Nicolás Maduro.

Divulgação

Para o jornal dos Estados Unidos, Fidel está "totalmente certo"

“É a mais robusta domun do”. É assim que o edi-torial do jornal e New YorkTimes, dos Estados Unidos,classifica a ação de Cuba naluta contra o ebola, afirmandoque o país "desempenha opapel mais robusto entre asnações que buscam conter ovírus". Além disso, o veículoconcordou e defendeu a po-sição do ex-presidente cubanoFidel Castro, que no fim desemana pediu para que Es-tados Unidos e Cuba ponham

suas diferenças de lado e tra-balhem juntos para combatera epidemia. Para o jornal, Fi-del está "totalmente certo".

“A contribuição cubana(...) deve ser elogiada e imi-tada. Enquanto os EstadosUnidos e vários outros paísesricos ficaram felizes em so-mente prometer fundos, ape-nas Cuba e algumas ongs es-tão oferecendo o que é maisnecessário: profissionais desaúde”, escreveram os edito-rialistas do jornal.

Rio de Janeiro, 24 a 29 de outubro de 2014 6 | mundo

Divulgação

Corrente liderada pelo papa Francisco não conseguiu maioria

O papa Francisco sofreuuma derrota frente ao con-servadorismo do Vaticanono último final de semana.Os membros da Igreja Cató-lica recuaram e excluíram dodocumento final da assem-bleia de bispos a mensagemque sinalizava maior aceita-ção de pessoas gays na co-munidade católica.

Em versão inicial do docu-mento constava que homos-sexuais têm “talentos e qua-

lidades a oferecer à comuni-dade cristã”, chamando a SantaSé a “receber essas pessoas”.

Porém, a corrente lideradapelo papa Francisco não con-seguiu obter a maioria ne-cessária de dois terços entreos bispos presentes na as-sembleia e a Igreja Católicaoptou por manter sua posi-ção em relação ao tema comoum problema que as famíliascatólicas têm de confrontar.(Opera Mundi)

New YorkTimes elogiaajuda de Cubacontra o ebola

EM FOCO

A Justiça Eleitoral da Bo-lívia proclamou oficialmentea reeleição de Evo Moralescom 61,04% dos votos váli-dos e 99,82% das urnas apu-radas. Segundo os dados di-vulgados pelo TSE (TribunalSuperior Eleitoral) boliviano,o partido governista MAS(Movimento ao Socialismo)

alcançou 3.053.846 votosfrente aos 1.225.095 obtidospela segunda legenda maisvotada, a oposicionista UD(Unidade Democrata), cujocandidato, Samuel Doria Me-dina, obteve 24,49%.

Em entrevista à imprensa,Morales assinalou que sesente "muito contente e mui-

to feliz" por ter sido reeleitoe considerou que "quem per-deu foram os privatizado-res". Mesmo antes do resul-tado oficial ser proclamadopelo TSE, Evo Morales já ha-via sido reconhecido, inclu-sive pela oposição, comovencedor do pleito. (OperaMundi)

Justiça Eleitoral da Bolívia oficializareeleição de Evo Morales

Bispos conservadoresderrotam propostade Papa Francisco

Page 7: Brasil de Fato RJ - 072

Militarização nas favelas,caos no transporte urbanoe educação de má qualida-de são marcas dos governosde Sérgio Cabral e de LuizFernando Pezão (PMDB). OBrasil de Fato faz um ba-lanço e aponta para algumasquestões que dificultam a vi -da dos trabalhadores e traba-lhadoras nos últimos 8 anos.

O modelo de transportepúblico no Rio de Janeirobeira ao caos. Trens com fa-lhas, insuficiência das linhasde metrô, as más condiçõesde ônibus, assim como a lo-tação e os atrasos em todosesses transportes, assim nasbarcas são algumas das difi-culdades enfrentadas porquem depende de transportepúblico todos os dias. No en-tanto, os altos preços daspassagens é a principal quei-xa dos usuários. Não é a toaque no ano passado, a capital

fluminense foi a cidade queteve o maior número de ma-nifestações, e também o lugarque registrou a maior quan-tidade de pessoas em pro-testo. Cabral, assim comoPezão, seu vice e braço di-reito, são responsabilizadospela ineficiência na gestãopública e a violência contraos manifestantes.

O questionamento que apopulação faz é por que otransporte público continuacaro e sem qualidade? Porque investir em BRT e não

em transporte sobre trilho?E qual a razão de expandirmetrô para a Barra e não paraa Baixada Fluminense? Odoutor em Urbanismo Jucia-no Martins Rodrigues, Jucia-no Martins Rodrigues, chamaa atenção para a falta de trans-parência no setor. “Suspei-ta-se que o planejamento dotransporte público do Rio deJaneiro seja feito pelas em-presas privadas e atendendoapenas seus interesses”, de-núncia especialista em mo-bilidade urbana. (FR)

Transporte público que beira ao caos

Polícia que mais mata e quemais morre

A polícia do Rio de Janeiroé a que mais mata e tambéma que mais morre no mundo.Essa informação revela o altoíndice de violência do Riode Janeiro, mas também evi-dencia a militarização da se-gurança e como o governode Sérgio Cabral e FernandoPezão (PMDB) apostou maisna violência da PM e menosem escolas, distribuição derenda e políticas sociais.

Segundo especialistas, aviolência por parte dos po-liciais ocorre porque existea certeza da impunidade.“Há caso de policiais, comoum dos envolvidos no as-sassinato da juíza PatríciaAcioli, ocorrido em Niterói(2011), que tem 25 autos deresistência (morte em con-fronto com a polícia). Nem

Mel Gibson, no filme Ma-quina Mortífera, matou tan-tas pessoas”, alerta o cien-tista político Paulo Jorge Ri-beiro, professor de pós-gra-duação da PUC-Rio. Nosúltimos oito anos, a PM doRJ matou 6.500.

Além disso, o modelo se-gurança implementado porCabral, embora não tenhafuncionado, foi mantido porPezão. Para socióloga VeraMalaguti Batista, “esse go-verno alimentou a ilusão deque tudo se resolve com apolícia”. Mais de 2,7 mil pes-soas foram assassinadas noRio de Janeiro no primeirosemestre deste ano, segundoo Instituto de Segurança Pú-blica (ISP). O número é 13%maior do que em 2013. (FR)

Rio de Janeiro, 24 a 29 de outubro de 2014 cidades | 7

Fania Rodriguesdo Rio de Janeiro (RJ)

Segurança pública,educação e mobilidadeurbana ainda precisammelhorar e muito

Pezão no governo significaCabral no poder

“Mais de 2,7 milpessoas foramassassinada noRio de Janeiro noprimeiro semes-tre de 2014______________

Pezão/Cabral fecharam 150 escolasO descaso com a educação

talvez seja o que mais chamaa atenção na gestão de Cabrale Pezão. Os baixos salários eas condições precárias dasescolas são as principaisqueixas dos trabalhadoresde educação. Hoje o estadotem a pior educação da Re-

gião Sudeste e uma das pio-res do Brasil. Além disso, deacordo com Sindicato Esta-dual dos Profissionais deEducação (Sepe-RJ), o Go-verno Pezão fechou 150 es-colas estaduais. É válido lem-brar que o atual governador,foi vice de Cabral, desde 2007.

Portanto, Pezão não foi ape-nas um homem forte do go-verno Cabral, como tambémparticipou ativamente dasdecisões políticas nos últimosoito anos. Justamente porisso tem responsabilidadedireta má gestão pública nes-se período. (FR)

Forte militarização

Cabral beija Pezão, candidato ao governo estadual

Divulgação

Divulgação

Page 8: Brasil de Fato RJ - 072

Rio de Janeiro, 24 a 29 de outubro de 2014 8 | brasil

Para quem acabou dechegar de Marte e está acom-panhando os discursos e aspromessas de Aécio Neves(PSDB) para o país, pode atése entusiasmar com o quevê num primeiro momento.Porém, basta um pouco deatenção para perceber queas propostas do candidatoameaçam importantes avan-

ços sociais em áreas comosaúde, educação, salário mí-nimo e direitos trabalhistas.

Como ninguém adminis-tra um país sozinho, por trásde cada candidatura existeum projeto de governo bemdefinido. O cientista políticoFrancisco Fonseca, professorda Fundação Getúlio Vargas(FGV) em São Paulo, explicaque, no caso do tucano AécioNeves, o projeto tem um cla-ro viés neoliberal para a eco-nomia, com redução do pa-pel do Estado e forte controledos gastos públicos. Esse mo-delo, adverte o professor, ten-de a diminuir os investimen-tos em área social, como saú-de, educação, moradia, etc.

“É o mesmo modelo apli-cado durante o período FHC,

de liberalização da econo-mia para o capital interna-cional e redução de direitossociais, como as garantiastrabalhistas”, aponta.

Na propaganda eleitorale nos confrontos com DilmaRousseff (PT), candidata à

reeleição, o senador AécioNeves promete fundar a“Nova Escola brasileira”, emreferência ao Ensino Básico,mas sem detalhar como seriaesse modelo. Na economia,diz que vai diminuir a infla-ção para 3% ao ano sem criardesemprego. Sobre o papeldos bancos públicos, comoCaixa Econômica e Banco doBrasil, o tucano fala em “pro-fissionalizar” a gestão. Nasaúde, promete rever o con-trato dos médicos cubanosdo programa Mais Médicos.

O Brasil de Fato investi-gou a consistência das pro-messas do tucano e desco-briu oito temas em que AécioNeves fala uma coisa, masplaneja outra bem diferente,caso seja eleito. Confira:

•Pedro Rafael Vilela

de Brasília (DF)

Candidato do PSDB faz discurso promissor,mas esconde propostas antipopula-res para economia,saúde, educação e direitos trabalhistas

Caixa Econômica, Banco do Brasil e BNDESArmínio Fraga, indicado por AécioNeves para ser seu ministro da Fa-zenda, já afirmou que é preciso uma

“correção de rumo” no atual mo delode bancos públicos e que, “no final

da linha”, não sabe muito “o que vai so-brar”. Na prática, seria o fim de programas

como Minha Casa, Minha Vida, financiamento de grandesobras pelo BNDES e oferta de créditos subsidiados paradiversos setores da economia, como a agricultura familiar, oagronegócio e a indústria.

Direitos trabalhistasAécio se diz defensor dos trabalhadores e votoucontra direitos trabalhistas fundamentais. Em 2001,quando era presidente da Câmara dos Deputados,foi favorável ao PL 5.483, que previa flexibilização daCLT, atingindo garantias como férias e 13º salário. Em 1988, deputado cons-tituinte, Aécio votou contra a jornada de trabalho de 40 horas semanais.

“Aécio tendea diminuir osinvestimentos em área social,como saúde, educação, moradia, etc.______________

“Aécio Neves fala em fundar a “Nova Escola” brasileira, mas a experiência da população mineira com o tucano é desoladora_______________________________________________________________

Proposta de Aécio coloca e

As mentiras qu

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Rio de Janeiro, 24 a 29 de outubro de 2014 brasil | 9

Privatização do pré-salAs grandes petroleiras internacionais até hoje não se conformam com aLei do Pré-Sal, aprovada pelo governo Lula, que ampliou o poder daPetrobrás e garantiu maior arrecadação financeira com a exploração dasreservas. Elas querem a volta do modelo anterior, que permite a entrega

de 90% das reservas diretamente às empresas. Representantes de gigantesdo petróleo como a Chevron chegaram a receber garantias do PSDB, partido

do Aécio, de que a lei seria revista num eventual governo tucano.

Geração de empregos e inflação

Em oito anos de governo (1995-2002), oPSDB gerou cerca de 5 milhões de em-pregos. Somando o período Lula/Dilma,o número de empregos gerados no país

passa dos 20 milhões. Na Europa, o de-semprego é brutal e chega a atingir 30% da

população em alguns países. Já a inflação, queestá na faixa do 6,5% ao ano, tem sido alvo de

duras críticas do tucano Aécio Neves, que fala em reduzir esseíndice para 3%. O que o tucano esconde é que para chegar nessamarca, teria que desacelerar a economia, aumentando a taxa dejuros e diminuindo a oferta de crédito. Esse modelo voltaria a gerardesemprego no país.

EducaçãoAécio Neves falaem fundar a “NovaEscola” brasileira, masa experiência da populaçãomineira com o tucano é desoladora.Desde 2003, o estado não investe o mí-nimo de 25% da arrecadação em edu-cação. Como consequência, faltam ummilhão de vagas no Ensino Médio. Naalfabetização, apenas 35% de criançastêm vagas. Em 2011, uma greve dos pro-fessores, que durou 100 dias, expôs asmazelas da categoria, que recebe abaixodo piso salarial.

Mais MédicosAécio Neves fala emmanter o programaMais Médicos, umadas vitrines do go-

verno Dilma queestá levando atendi-

mento médico para 50milhões de pessoas nas re-

giões mais remotas do país. Ao mesmo tempoo candidato fala em rever o contrato dos médicosque são cubanos. Essa medida vai inviabilizar,na prática, a continuidade do programa, umavez que, dos 14 mil médicos contratados, maisde 11 mil são cubanos.

Serviço públicoe nepotismoAécio Neves acusa o PT de aparelharo Estado, mas quando foi governador,nomeou nove parentes para cargos

públicos em MG. Também efetivou maisde 70 mil servidores sem concurso. Além

disso, em oito anos, o PSDB contratou, viaconcurso público, cerca de 51 mil servidores.Nos últimos 12 anos, os governos Lula/Dilmacontrataram mais de 234 mil servidores.

Salário mínimoEm 2011, Aécio votou contra o projeto de lei do aumento realdo salário mínimo, justamente uma das medidas mais impor-tantes dos governos Lula e Dilma, que permitiu crescimentode 72% em 10 anos. Armínio Fraga, indicado por Aécio paraser ministro da Fazenda, já afirmou que o salário mínimo noBrasil está muito alto, o que seria ruim para a economia.

“Aécio se diz defensor dos trabalhadores e votou contra direitos trabalhistasfundamentais____________________________

“Rever o contrato dos médicos que cubanos significa inviabilizar a continuidade do programa___________________________

m risco continuidade de programas sociais

ue Aécio conta

Page 10: Brasil de Fato RJ - 072

ExposiçãoExposição sobre 1964

O que? Exposição “Em1964” faz parte de umaprogramação anual paradiscutir os 50 anos dogolpe militar. Quando? Até 23 de novembroOnde? Instituto MoreiraSalles, R. Marquês de São Vicente, 476 - Gávea.Quanto? Grátisis

SambaPedra do Sal

O que? O Samba de Sextarecebe sempre um convi-dado para cantar e tocar ca-vaquinho. Convidados: AbelLuiz e ais Vilela. Se cho-ver a roda será cancelada!Quando? Sexta-feira (24)Onde? Rua Argemiro Bul-cão 35, SaúdeHorário? Das 19h à 01hQuanto? Grátis

Arte PopArt PopO que? São 110 obras doartista que mistura refe-rências do cenário pop, da história da arte, da propaganda, dos quadri-nhos e da música.

Onde? Caixa Cultural, Av.Alm. Barroso, 25 - CentroQuando? De terça a do-mingo, até 21 de dezembroHorário? Das 10h às 21hQuanto? Grátis

TeatroFestival de Teatro da UNIRIO

O que? O Festival Inte-grado de Teatro Universi-tário (FITU) apresentarátrabalhos artísticos e depesquisa produzidos nauniversidade ou por gru-pos vinculados a ela.Quando? Até o dia 25 de outubro

Onde? Unirio - CampusUrca, Avenida Portugal, 296Mais info?http://www.fitu.com.br/Quanto? Grátis

Lazer “Fit Camp”

O que? Projeto “Fit Camp”incentiva um estilo de vidamais saudável com diver-sas atividades, como caminhada, alongamentoe corrida. Onde? No Shopping PátioAlcântara, em São GonçaloQuando? Todas as terças-feirasHorário? A partir das 19hQuanto? Grátis

ShowCaramuelaO que? Com o título“Forró pra Domingos”, ogrupo Caramuela vai fazerum show em homenagema Dominguinhos. O reper-tório inclui Luiz Gonzaga,Sivuca e Hermeto Pascoal.Quando? DomingoHorário? Das 21h às 2hOnde? La Paz, Rua do Re-zende, 82, CentroQuanto? R$ 10

Booggie Oogie, o retrato dos anos 1970

Rio de Janeiro, 24 a 29 de outubro de 2014 10 | cultura

COMO SE DIVERTIR DE GRAÇA?

NEM TUDO É DE GRAÇA

A novela Boogie Oogie,exibida na faixa das 18h,vem atingindo índices deaudiência razoáveis. Até ofinal da semana passada,apresentou uma média de17 pontos no Ibope. A his-tória se passa no final da dé-cada de 1970, período dasdiscotecas e traz comodrama principal a troca debebês. Sandra (Isis Val-verde) e Vitória (Bianca Bin)foram trocadas na materni-dade por Susana (Alessan-dra Negrini) como forma devingança pelo amante a terabandonado quando a es-posa dele ficou grávida.Além dessa história, trai-ções, triângulos amorosos emuita dança compõem a at-mosfera do folhetim.

Para aqueles que viveramem 1978, ano em que foi aoar a clássica novela Dan-cin’Days, deve ser bastanteinteressante voltar no tem -po. Além da trilha sonora daépoca, a cultura e o com-portamento do período es-tão representados nas ce-nas. O próprio nome dano vela remete a uma casanoturna existente naqueleperíodo, na qual jovens seembalavam ao som da dis-comusic e de coreografias

efervescentes. Figurinos ex-travagantes, roupas justas,meias de lurex, FIATs 147nas ruas, TVs em preto ebranco e um cenário multi-color dão a tônica do am-biente de época na novela.

Ouvi de muita gente queé como entrar numa má-quina do tempo. Muitas no-velas de época retratam pe-ríodos mais antigos, comoas décadas da 1ª metade doséculo XX. Ver uma novelaretratando um período emque muitos telespectadoresviveram de verdade é en-trar, de fato, no passado.

Espero ansioso que no-velas retratando a décadade 1990 venham ao ar. Vaiser divertido ver o mundoda minha adolescênciana telinha.

•Sandra (Isis Valverde) e Vitória foram trocadas na maternidade por Susana

Divulgação

A NOVELA COMO ELA É | Joaquim Vela

“Ver uma novela retratando um período em quemuitos telespecta-dores viveram deverdade é entrar,de fato, no passado__________________

Page 11: Brasil de Fato RJ - 072

Um dos participantes doato, o deputado estadualMarcelo Freixo (PSOL) dis -se que pretende fazer pres-são política para que o es-paço seja mantido. “Não ésó o morador da Maré quetem que lutar para a manu-

tenção do museu, eu achoque a cidade inteira nãopode permitir que um es-paço de cultura seja amea-çado porque o Estado resol-veu entrar aqui. Isso não fazo menor sentido. Então euespero que esse prédio pos -sa ser desapropriado e en-tregue à cultura do Rio deJaneiro, não só aos morado-res da Maré.”

O vice-presidente da Co-missão de Direitos Huma-nos da Ordem dos Advoga-

dos do Brasil Seccional Riode Janeiro (OAB-RJ), Ader-son Bussinger, foi ao ato

para entender melhor aquestão, depois de a enti-dade ter recebido uma carta

relatando o caso. De acordocom ele, a OAB se compro-mete em fazer um parecerjurídico sobre a situação.

Moradora da Maré, adona de casa Maria José Cor-reia, 40 anos, relata que asduas filhas, de 3 e 15 anos,frequentam o museu e, seele fechar, elas ficarão sematividades. “Eu vim apoiarporque minha filha pequenafaz balé e a maior faz hiphop. É importante porqueas crianças, em vez de ficarna rua, ficam aqui. Eu achoimportante para a comuni-dade. Se fechar é ruim por-que tudo que tem aqui vaiacabar”. (Agência Brasil)

Rio de Janeiro, 24 a 29 de outubro de 2014 cultura | 11

Comissão de DireitosHumanos da OAB faráparecer jurídico

do Rio de Janeiro (RJ)

Cidade não pode permitir fim do museu, diz Freixo

Performances artísticas pediam permanência do museu

Pablo Vergara

Ativistas protestam contra fechamento do Museu da Maré

Artistas, ativistas e mo-radores da Maré, na zonanorte do Rio, e de outros lo-cais da capital fluminense fi-zeram no sábado (18) umato em defesa do Museu daMaré. Durante todo o dia,eles promoveram ativida-des artísticas e participa-ram de performances parapedir a permanência do mu-seu num espaço localizadona Avenida Guilherme Max-well, que, desde 2003, é umcentro de referência para osmoradores da região. O atoterminou com uma passeatapela Avenida Brasil.

Segundo o coordenador e

fundador do museu, LuizAntonio de Oliveira, o localdeve ser desocupado e en-tregue até dia 9 de dezem-bro. "O Grupo Libra de Na-vegação é proprietário doespaço do museu e nós tí-

nhamos um contrato de co-modato. Estamos aqui desde2003. O contrato terminouno fim do ano passado, fize-ram uma minuta de renova-ção, a gente assinou, mas

não voltou ainda, e agorachegou o pedido para quenós deixássemos o espaço.A gente fica só especulando,tem a questão da UPP [Uni-dade de Polícia Pacificadora]

que está para entrar aqui naMaré, pode ser especulaçãoimobiliária, ou pode ser ou-tra coisa”, disse Oliveira.

O espaço tem biblioteca,arquivo, laboratório de in-

formática, espaço de artesa-nato e oferece oficinas cul-turais, além da exposiçãopermanente sobre a comu-nidade, com fluxo de 400 a500 pessoas por semana.

•Akemi Nitahara

do Rio de Janeiro (RJ)

Referência para osmoradores da região,espaço corre risco de despejo

“O espaço oferece oficinasculturais, além da exposição per-manente sobre acomunidade comfluxo de 500 pes-soas por semana_________________

Pablo Vergara

Ato em defesa do Museu da Maré reuniu Artistas, ativistas e moradores da Maré

Page 12: Brasil de Fato RJ - 072

Desde seu primeiro man-dato como deputado federal,Aécio Neves se destacou noataque frontal aos direitosdos trabalhadores. Ele sem-pre vota em defesa dos in-teresses dos empresários.

Como deputado consti-tuinte, Aécio votou contraa redução da jornada de tra-balho para 40 horas sema-nais. Histórica reivindicaçãodo movimento sindical, quepermitiria a criação de mi-lhões de novos empregos,aumentaria a qualidade devida dos trabalhadores e be-neficiaria toda a sociedade.

Também como deputado,Aécio votou pelo adicionalde hora-extra de apenas50%, defendido pelos em-presários, ao invés dos 100%,defendido pelos represen-tantes dos trabalhadores.

ATAQUE AOS DIREI-TOS TRABALHISTAS

Em 2001, já como presi-dente da Câmara dos De-putados, ele trabalhou muitopara o Congresso aprovarum projeto que alterava oartigo 618 da CLT, enviado

pelo ex-presidente FHC. Oprojeto flexibilizava total-mente a legislação traba-lhista e tirava direitos comoférias e 13º salário. Não foiadiante porque, em 2003,

Lula mandou arquivar o pro-jeto nefasto antes da apro-vação no Senado.

CONTRA O AUMENTODO SALÁRIO-MÍNIMO

Em 2011, Aécio votoucontra a Política de Valori-zação do Salário Mínimo.Ele anda dizendo que mentequem faz essa afirmação.Esquece que o Senado re-gistra para a posteridade to-

dos os áudios e atas de vo-tações. Aécio não pode des-mentir a história. Está lá,disponível na internet: “Se-nador Aécio Neves vota con-tra”, diz o próprio.

No governo FHC, o mí-nimo era de R$200. Agoraestá em R$724. Os aumentosdo salário mínimo contri-buíram para melhorar tam-bém os salários de todas asoutras categorias profissio-nais. Porque aumentaramos pisos salariais e esses em-purraram os níveis salariaispara cima.

Segundo o IPEA, a for-malização do mercado detrabalho e o aumento do sa-lário dos trabalhadores fo-ram os fatores que mais con-tribuíram para a queda dadesigualdade social nos úl-timos anos. Esses fatores su-peraram até mesmo outrasfontes de renda, tal qual pre-vidência e programas sociais,como o Bolsa Família.

Vagner Freitas é presidente da Central Úni-ca dos Trabalhadores (CUT)

Rio de Janeiro, 24 a 29 de outubro de 2014 12 | opinião

Latuff

A fim de papo | Mc Leonardo

Amarildo, o estopimDivulgação

Olá, leitor do Brasil deFato! Conforme prometi naminha última coluna, fala-rei hoje de um material ricoque temos para poder de-bater de forma clara o pro-jeto de pacificação do Go-verno do Rio de Janeiro emalgumas favelas cariocas.Bom, me refiro a um filmeque conta a história do pe-dreiro Amarildo.

Em julho do ano passadoAmarildo foi sequestrado,torturado e consequente-mente assassinado, dentrodas dependências da Uni-dade de Polícia Pacifica-dora na Favela da Rocinha.A saga da família em buscado corpo dele e a luta demuita gente para tornar pú-blico o que se passou nosbecos daquela favela, nanoite em que Amarildo su-miu deu ao diretor RodrigoMac Niven a ideia de fazerum filme que contasse oque realmente aconteceu.

O filme estreou no Festi-val de Cinema do Rio comsessões esgotadas e comuma aceitação muito grandedo público. Porém, como omercado cinematográficonacional é injusto e ingrato,essa obra dificilmente ga-nhará a oportunidade de fi-car em cartaz nas salas co-merciais de cinema.

Peço a você leitor, que fi-que atento, pois iremos fa-zer uma agenda para exibiresse filme em várias favelas(principalmente as ditas pa-cificadas). Toda a equipeenvolvida no projeto parti-cipou de maneira voluntá-ria, não existiu patrocínio al-gum. E é dessa maneira queo filme vai chegar nessas fa-velas, totalmente de graça.

Por isso vou avisar sema-nalmente por aqui onde va-mos passá-lo. Chegue atempo de pegar um lugar,compre um saco de pipocae boa sessão de O ESTO-PIM, pois logo após o filmeiremos debatê-lo com vo-cês. Valeu, até semana quevem e vamu que vamu!

“O ESTOPIM conta a históriado pedreiro Amarildo e difi-cilmente ganhará a oportunidade de ficar em cartaz nas salas comerciais de cinema______________

“Em 2011,Aécio votoucontra a Política de Valorização do SalárioMínimo____________

Vagner Freitas

Aécio, o inimigo dos trabalhadores

Filme será exibido em várias favelas (principalmente as ditas pacificadas)

Page 13: Brasil de Fato RJ - 072

Na panela de pressão,coloque a batata, o óleo, a água e o sal. Cozinhe porcer ca de 10 minutos, come-çando a contar o tempo de-pois que a panela começar

a chiar, até a batata des-manchar. Em seguida, batatudo no liquidificador. Acres-cente as rodelas de calabresae ferva. Desligue o fogo eadicione a couve manteiga.

Rio de Janeiro, 24 a 29 de outubro de 2014 variedades | 13

Dúvidas sobre saúde? Encaminhe e-mail para [email protected]

BOA E BARATA

Ingredientes4 batatas médias

1 colher (sopa) de óleo

1 colher (sopa) rasa de

sal ou a gosto

5 xícaras (chá) de água

1 xícara (chá) de couve

manteiga cortada em tiras

1 linguiça calabresa

defumada cortada em

rodelas

AMIGA DA SAÚDE

Amiga da Saúde, sou professora e tenho sofridoporque falo muito. Minha garganta chega a doer.O que devo fazer?

Maria da Penha, 35 anos.

Cara Maria, você e to-dos os profissionais queutilizam a voz para traba-lhar devem ter alguns cui-dados especiais para man-ter a saúde vocal. É im-portante fazer um aque-cimento da voz antes deiniciar falas muito prolon-gadas, tomar água comfrequência para manter ascordas vocais bem hidra-tadas e comer maçã, quetem ação adstringente eajuda na limpeza das cor-das. O mel é um ótimoaliado, pois ajuda a pro-teger das infecções.  Evitecigarro, leite e seus deri-

vados, café e chocolate,pois eles contribuem como aparecimento de mucona garganta, além de ge-rarem. Mudanças bruscasde temperatura tambémpodem fazer mal. Façaexames periódicos, poiscom o tempo podem apa-recer calos nas cordas vocais,que precisam ser tratados.

Tempo de preparo30 hora

Rendimento5 porções

Divulgação

O que é?É o benefício pago a quem

contribuiu com a Previdên-cia Social por 35 anos, nocaso do homem; ou por 30anos se for mulher. Tambémé necessário ter cumprido operíodo de carência (videaposentadoria por idade).

Qual o valor ?O valor corresponde a 100%(cem por cento) salário de be-nefício multiplicado pelo fa-tor previdenciário. Para en-contrar o salário de benefício,calcula-se a média dos 80%maiores salários de contribui-ção - valores sobre os quaisforam realizadas as contribui-ções do trabalhador – corri-gidos monetariamente.

Recebe abono anual (13° salário)?

Sim. O valor é calculadoda mesma forma do 13° sa-lário, tendo por base o valorda aposentadoria do mês dedezembro de cada ano.

Mudanças na leiDevido à mudança na Lei

da aposentadoria, em 1998,que aumentou o prazo mí-nimo de contribuições, o tra-balhador ou trabalhadoradeve comprovar, além dotempo de contribuição ante-riormente exigido, mais umadicional de 40% do tempoque lhe faltava para se apo-sentar quando a Lei mudou.Assim, cada trabalhador teráseu cálculo individualizadode tempo de contribuiçãomínimo de acordo com seuhistórico de contribuições.

InformaçõesO trabalhador poderá fa-

zer, por meio da Internet, umcálculo de seu tempo de con-tribuição para a PrevidênciaSocial e descobrir quantotempo falta para sua aposen-tadoria. Para tanto, vá ao sitewww.previdencia.gov.br

direitos | [email protected]

Aposentadoria Por Tempo de Contribuição Integral

An

un

cie

Todas as semanasnas ruasdo Rio

(21) 4062 7105

Modo de preparo

•D

ivul

gaçã

o

Caldo verde com calabresa

“O trabalhador poderá fazer um cálculo de seu tempo de contribuição pela internet________________

Divulgação

Page 14: Brasil de Fato RJ - 072

FASES DA LUA OUTUBRO E NOVEMBRO

Rio de Janeiro, 24 a 29 de outubro de 2014 14 | variedades

Boas energias a nível familiar. Passebons tempos com o seu amor. Cui-dado com o excesso de exercício fí-sico. Poderá ter de fazer uma viagem.Comece já a poupar dinheiro.

Esta é a última semana de Mercúrio re-trógrado, que retoma o movimento di-reto no sábado. Isto significa queterminarão os mal entendidos e todoaquele esforço maior que precisamosfazer a fim de evitá-los. A partir da pró-xima semana, tudo o que se refere ao coti-diano, portanto, irá fluir com maior facilidade,além de que ficará mais simples tomar decisões.

Os momentos de romance estão fa-vorecidos. Faça um passeio-surpresa.Durma 8 horas por noite. Mantenha aenergia em alta. Poderão atribuir-lhemais poder no trabalho.

Se tem dúvidas em relação ao queo seu amor sente por você con-verse com ele. Evite um desgosto.Procure um novo trabalho. Crie umfuturo sólido.

Prepare uma surpresa para o seuparceiro. Seja sábio e cuide da suarelação. Hoje alguém poderá sercruel consigo. Não desanime.Tudo se resolverá!

Seja mais carinhoso com oseu amor. Alguém próximopode precisar de apoio. Sejageneroso. Adote hábitos maissaudáveis.

Pode conhecer um novo amor.Deixe o coração falar mais alto. Evitemisturar amizade com negócios.Quem seu amigo quiser conservar,com ele não há-de negociar.

Lembre-se que o amor é cons-truído com pequenos gestos.Seja carinhoso com o seu par-ceiro. Controle os impulsos. Usea carteira com habilidade.

Evite julgar a pessoa amada. Sejamais compreensivo. Tendência paraisolar-se. Descanse mais e ganhe for-ças. Possível oportunidade de con-cretizar novas ideias no emprego.

Fase positiva a nível sentimental.Poderá fazer novos planos. Orga-nize melhor o seu tempo livre. Pro-cure relaxar. Poderá concretizarnegócios pendentes.

Dê mais atenção à família. Orga-nize um jantar para reunir aspessoas mais especiais. Controleo stress. Dedique-se a uma ativi-dade de que goste.

Quebre a rotina fazendo umprograma romântico com oseu amor. Combata a preguiçae o desânimo. Tome conta dassuas tarefas.

Evite dar ouvidos a terceiros.Ouça mais o seu coração. Ob-serve a natureza e recupere aharmonia interior. Período equi-librado no trabalho.

HORÓSCOPO

• Ed

Anuncie!

(21) 4062 7105

LUA DA SEMANANOVA

Novadia 23, 18h57

Crescentedia 30, 23h48

Cheiadia 6, 19h23

Minguantedia 14, 12h15

Page 15: Brasil de Fato RJ - 072

O brasileiro Gabriel Me-dina foi eliminado precoce-mente na praia portuguesade Supertubos, em Peniche.No entanto, ainda é o únicoque depende somente de sipara ser campeão.

O australiano Mick Fan-ning, vencedor da etapa por-tuguesa e tricampeão mun-dial, ultrapassou o super-campeão Kelly Slater e chegaem boas condições pa ra dis-

putar o título com Medina.A última etapa acontecerá

na praia de Pipeline, no Ha-vaí. Além da disputa nas gi-gantes ondas do local, umasituação curiosa tambémmarcará o evento.

Adversários nas ondas,Medina e Fanning dividirãoa mesma casa em Pipeline.Em entrevista ao site Glo-boesporte.com, o austra-liano brincou com a situa-ção: “Eu faço o jantar paraele e o Gab prepara o café damanhã para mim”. (BP)

Mesmo com derrotaem Portugal, Medinaainda lidera o mundial

Brasil demorou a engrenar, mas conseguiu os três pontos na tabela

Braziliansurf

Os amigos de Aécio quedirigem o futebol brasileironão se cansam de tirar umaonda com a nossa cara. Sópodem ser humoristas,brincalhões, piadistas demão cheia.

Não faz muito tempo,fomos humilhados dentrode casa com uma vergo-nhosa goleada por 7 a 1aplicada pela Alemanhaem plena capital mineira.Por muito menos do queisso, o goleiro Barbosa foicrucificado por 64 anos.Cada gol da Alemanha ser-viu para redimir o goleiroda Copa de 50.

Pois bem. Terminada aCopa de 2014, a CBF – talcomo um vira-lata cheio depulgas e carente de atenção– solicitou à Federação Ale-mã datas para uma “revan-che”. Aliás, nem isso a CBFfaz. Uma empresa chamadaPitch é a responsável pormarcar os amistosos da se-leção, em uma escandalosaterceirização de tarefas.

A Alemanha negou, poisjá tem ocupadas todas asdatas FIFA em 2015. O Bra-sil, ainda não. Nessas datas,o campeonato alemão vaiparar para que seus joga-

dores disputem os amisto-sos por suas seleções. NoBrasil, não.

Essa excrescência provo-ca situações bizarras comoas do atacante Diego Tardellie do goleiro Jefferson, quejogaram na terça em Cin-gapura contra o Japão.

O primeiro esteve emcampo na quarta-feira emBH e, graças à classificaçãodo Galo às semifinais daCopa do Brasil, se tornouherói. Já o segundo, deveriaestar em campo na quinta,no Pacaembu. Não jogou evirou vilão para dirigentese comissão técnica do Bo-tafogo. Ambos vinham de26 horas de vôo.

É inegável que o Brasiljogou bem contra a Argen-tina e que Neymar arrasouo Japão, como se fosse elepróprio uma bomba atômi-ca. Daí a sermos “mais res-peitados do que nunca”,como disse Marin, não é sóum exagero. É um escárnio!

Parece que combinamtudo antes. Marin lança umapiada dessas, vem o DelNero e emenda dizendo queos alemães “não queremenfrentar o Brasil”.

É pra rir?

Rio de Janeiro, 24 a 29 de outubro de 2014 esporte | 15

Piadista, Marin fala que "somos mais respeitados do que nunca"

EBC

toques curtos | Bruno Porpetta

A Federação Internacionalde Automobilismo formou acomissão que investigará oocorrido no grave acidentesofrido por Jules Bianchi, daequipe Marussia, no GP doJapão, que aconteceu no úl-timo dia 5.

O brasileiro Emerson Fit-tipaldi, representando a Co-missão de Pilotos, que tam -bém estarão representados

por Alexander Wurz, além deRoss Brawn (ex-Ferrari eBrawn GP), Stefano Domeni-cali (ex-diretor da Ferrari) eoutros cinco nomes iniciarãoseus trabalhos na próximasemana, devendo concluí-los até 3 de dezembro.

Na ocasião, Bianchi per-deu o controle do carro eatingiu um guindaste que re-bocava o carro de Adrian Sutil.Suspeita-se que houve sina-lização equivocada na pistapor parte dos comissáriosde prova. (BP)

Fittipaldi fará parte de investigação na F-1

BINÓCULO

Impasse na Lagoa

O Ministério Públicoinvestigará o projetopara o estádio de remoda Lagoa Rodrigo deFreitas para as Olim-píadas e ParalimpíadasRio-2016. Entidadesambientalistas, mora-dores e atletas questio-nam o projeto por seuimpacto sobre os pei-xes da Lagoa e, princi-palmente, sobre o es-pelho d’água tombadopelo município desde1990. Pelo projeto, oespelho d’água seriaatravessado por umaarquibancada.

Experiência na NBA

A NBA (liga profis-sional de basquete dosEUA) realiza algumasexperiências na pré-temporada. A principalnovidade foi vista nojogo entre BrooklynNets e Boston Celtics,no Barclays Center, emNova Iorque.

O jogo teve apenas 44minutos, divididos emquatro períodos de 11minutos. O tempo totalda partida foi de 1h58(somando paralisa-ções), enquanto pelaregra atual – quartos de12 minutos – o jogodura 2h15. O principalobjetivo é reduzir o des-gaste dos jogadores emuma competição longa.

FIA formou comissãoque apurará o acidentede Bianchi

Na decisão, Medina e Fanningvão morar juntos

Mais cômicos doque nunca

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iped

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Page 16: Brasil de Fato RJ - 072

Pela 31ª rodada, o clássicocarioca entre Botafogo e Fla-mengo, diferente de outrostempos, representa a chancede escapar da chamada “zonada confusão”, como dito pelotreinador rubro-negro Van-derlei Luxemburgo.

No Flamengo, a situaçãoé bem mais tranquila. Com40 pontos e embalado pelaboa vitória contra o Inter-nacional, na última quarta-feira (22), no Maracanã, orubro-negro enxerga um re-sultado positivo no clássicocomo determinante para es-capar definitivamente do ris-co de descenso.

O treinador Luxemburgo

acredita que com 45 pontoso Flamengo “sai da confusão”de uma vez por todas. Casovença o clássico, vai a 43 eterá sete jogos para marcarapenas dois pontos. É a tran-quilidade necessária para adifícil disputa das semifinaisda Copa do Brasil, contra oAtlético-MG.

Já no Botafogo, o momentoé bem mais crítico. Após aderrota para o Coritiba,também na luta contra orebaixamento, e com ape-nas 30 pontos, a vitória noclássico é fundamental parao alvinegro respirar. O timenão poderá contar com Air-

ton, expulso na últimaquarta-feira (22).

Além da tensão pelo mo-mento difícil das equipes, oclássico entre Botafogo e Fla-

mengo – que será disputadoem Manaus, neste sábado(25) às 21h – promete serbastante movimentado eemocionante.

Neste sábado (25), o Vas -co recebe o líder do cam-peonato – a Ponte Preta – emSão Januário buscando serecuperar das duas derrotasseguidas fora de casa, contraSanta Cruz (1 a 0) e América-RN (2 a 0), e se manter entreos quatro que sobem para aSérie A do ano que vem.

Além disso, em con-fronto direto, o Vasco podese aproximar da liderança.A Ponte tem 60 pontos,seis a mais que o cruzmal-

tino, e a vitória pode reco-locar o time carioca nabriga pelo título.

Com a péssima atuaçãocontra o América-RN, muitocriticada por Joel Santanaapós o desembarque do timeno Rio de Janeiro, o Vasco teráde superar as turbulências daúltima semana, quando ví-deos de preleções de Joel va-zaram para a imprensa. Paraisso, o Vasco terá um desfal-que importante. O meia Dou-glas, suspenso, não joga.

O confronto entre Vascoe Ponte Preta será às 16h20e os ingressos estão à vendana sede do clube. (BP)

16 | esporte Rio de Janeiro, 24 a 29 de outubro de 2014

Vasco busca reagir contra o líder O Fluminense recebe o

Atlético-PR neste sábado(25), às 16h20, no Maracanã,buscando se livrar da pechade time irregular e se apro-ximar das quatro vagas paraa Libertadores.

Sem conseguir engatarsequências de vitórias, quepermitiriam ao clube dasLaranjeiras brigar commais força pela vaga nacompetição continental, otime enfrenta o Furacão,que busca se afastar dazona de rebaixamento. OFlu ainda poderá contarcom Fred, que cumpriu sus-pensão no jogo contra oSantos na Vila Belmiro.

Para isso, o técnico Cris-tóvão Borges poderá contarcom a boa fase do atacanteValter, que vem se destacan-do nas últimas rodadas comboas jogadas para gols dotricolor. (BP)

Brasileirão31º RODADA

Classificação Série A

Zona de classificação para LibertadoresZona de rebaixamento para Série B

X

Flu recebe Furacão por afirmação

Bruno Porpettado Rio de Janeiro (RJ)

Vitória no clássicopode ser decisiva paraescapar da degola

No Maracanã, Fluminense pegaAtlético-PR neste sábado (25)

Após duas derrotasno nordeste, Vasco recebe a Ponte Preta

Jobson é esperança alvinegra para o clássico contra o Fla

Botafogo e Flamengo duelampara “sair da confusão”

Fred, após cumprir suspensão,está de volta ao Flu

Divulgação

Nelson Perez/Fluminense

FICHA TÉCNICA

XBotafogo Flamengo

25/10 – 21h – Arena da Amazônia

FLU CAP

PAL COR

FIG CRU

CFC GRE

CAM SPO

VIT CRI

CHA SAN

BOT FLA

INT BAH

SAO GOI

X Sáb. 25/1016h20m

XSáb. 25/10

16h20m

X Sáb. 25/10

16h20m

XSáb. 25/10

18h30m

XSáb. 25/10

18h30m

XSáb. 25/1018h30m

XSáb. 25/10

21h

XSáb. 25/10

21h

XSáb. 25/10

21h

Seg.27/1020h30m