brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

38
SISTEMA COLONIAL EM CRISE MOVIMENTOS EMANCIPACIONISTAS

Upload: celso-firmino

Post on 28-Dec-2014

553 views

Category:

Education


1 download

DESCRIPTION

Crise do sistema colonial, movimentos revolucionários, inconfidência mineira, conjuração baiana, revolução pernambucana.

TRANSCRIPT

Page 1: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

SISTEMA COLONIALEM

CRISE

MOVIMENTOS

EMANCIPACIONISTAS

Page 2: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

1. Antigo Regime:

ABSOLUTISMO

MERCANTILISMO

Page 3: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

Pacto Colonial:

PRODUTOS PRIMÁRIOS

COLÔNIA METRÓPOLE

MANUFATURAS/ESCRAVOS

Page 4: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

2. Era das Revoluções:

A – Revolução Industrial

o Hegemonia inglesa.

o Expansão de mercados.

o Consolidação da burguesia.

o Consolidação do Liberalismo.

o Pôr fim ao Pacto Colonial.

Page 5: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

B – Iluminismo:

o Ideais liberais.

o Liberdade política.

o Liberdade econômica.

o Igualdade jurídica.

o Contra o Antigo Regime.

o Ideais revolucionários.

Page 6: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

C – Exemplos de sucesso:

Independência dos EUA

Revolução Francesa

o Antiabsolutismo.

o Inspiração liberal.

o Oprimidos contra opressores.

o Geraram efeito dominó.

Page 7: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

D – Nova ordem a caminho:

o Queda do Antigo Regime.

o Revoluções Burguesas.

o Capitalismo liberal sólido.

o Novos interesses em jogo.

Era Napoleônica

o Fim a regimes absolutistas.

o Liberalismo pela Europa.

Page 8: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

E – Sistema Colonial:

o Fora do contexto liberal.

o Colônias exploradas.

o O Pacto Colonial feria os interesses das elites.

o Ideais emancipacionistas iam ao encontro da onda liberal.

o Movimentos revolucionários.

Page 9: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários
Page 10: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

3 – Independência ou Morte

Emancipacionismo

o Inspiração liberal.

o Fim do Pacto Colonial.

o Independência.

o Implantação da República.

o Processo de Independência.

Page 11: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

A – Inconfidência Mineira:

(Movimento Elitista – 1789)

o Intelectuais.

o Médicos.

o Militares.

o Comerciantes.

o Religiosos.

Page 12: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários
Page 13: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

Influências:

o Iluminismo.

o Independência dos EUA.

Fatores (causas):

o Altos impostos.

o Abusos militares.

o Derrama.

Page 14: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

Propostas:

o Fim do Pacto Colonial.

o Independência.

o Implantação da República.

o Industrializar Minas Gerais.

o Universidade Minas Gerais .

o Capital: São João Del Rei.

Page 15: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

Vários fatos atingiram a classe mais abastada de Minas Gerais (proprietários rurais, intelectuais, clérigos e militares) que, descontentes, começaram a se reunir para conspirar. Entre esses descontentes destacavam-se, entre outros, os poetas Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga, os coronéis Domingos de Abreu Vieira e Francisco A. de Oliveira Lopes, os padres José da Silva e Oliveira Rolim e Carlos Correia de T. e Melo, o cônego Luís Vieira da Silva, o sargento-mor Luís Vaz de Toledo Pisa, o minerador Inácio José de Alvarenga Peixoto e o alferes Joaquim José da Silva Xavier, "Tiradentes".

Page 16: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

Importante:

o Elitista.

o Intelectualismo.

o Não propôs o fim da escravidão.

o Despreparo militar.

o Modelo de contestação.

o Abortado no início.

Page 17: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

O fim da Conjuração Mineira

o Delação premiada.

o Prisões e autos da devassa.

o Degredos e exílios.

Tiradentes – o mártir

o Sem projeção social.

o O bode expiatório.

o Enforcado e esquartejado.

Page 18: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários
Page 19: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários
Page 20: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários
Page 21: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários
Page 22: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários
Page 23: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários
Page 24: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

B – Conjuração Baiana:

Popular – Alfaiates – 1798

o Negros e mulatos.

o Fazendeiros.

o Intelectuais.

o Alfaiates.

o Militares.

Page 25: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

A Conjuração Baiana pretendia alcançar a independência do domínio português com

uma sociedade igualitária. Esse movimento, também chamado de Revolta dos Alfaiates

foi uma conspiração de caráter emancipacionista, articulada por pequenos comerciantes e artesãos, destacando-se os

alfaiates, além de soldados, religiosos, intelectuais, e setores populares.

Page 26: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

Influências:

o Iluminismo.

o Independência dos EUA.

o Revolução Francesa.

Fatores (causas):

o Crise econômica.

o Exclusão social.

o Altos impostos.

Page 27: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

Propostas:

o Fim do Pacto Colonial.

o Independência.

o República.

o Fim da escravidão.

o Melhorar as condições de vida dos mais pobres.

Page 28: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

Entre as lideranças do movimento, destacaram-se os alfaiates João de Deus do Nascimento e Manuel Faustino

dos Santos Lira (apenas 18 anos de idade), além dos soldados Lucas Dantas e Luiz Gonzaga das Virgens.

As ruas de Salvador foram tomadas pelos revolucionários Luiz Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas que iniciaram a panfletagem como forma de obter mais apoio popular e

incitar à rebelião. Os panfletos difundiam pequenos textos e palavras de ordem, com base naquilo que as

autoridades coloniais chamavam de "abomináveis princípios franceses". A Revolta dos Alfaiates foi

fortemente influenciada pela Revolução Francesa.

Page 29: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários
Page 30: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

Importante:

o Movimento popular.

o Propôs igualdade racial.

o Propôs justiça social.

o Participação da maçonaria.

o O movimento fracassou e a repressão foi violenta.

Page 31: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

Fim da Conjuração Baiana:

o Como na Inconfidência Mineira

a repressão foi violenta.

o Os ricos e intelectuais foram absolvidos.

o Os pobres foram condenados a morte por enforcamento.

Page 32: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

C – Revolução Pernambucana

Período Joanino – 1817:

Participantes

o Classes populares.

o Classe média e intelectuais.

o Fazendeiros.

o Religiosos.

Page 33: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

Influências:

o Iluminismo.

o Independência dos EUA.

o Revolução Francesa.

o Inconfidência Mineira.

o Conjuração Baiana.

o A tradição revolucionária de Pernambuco.

Page 34: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

Fatores:

o Altos impostos.

o Arbitrariedades.

o Opressão militar.

o Descaso das autoridades.

o Crise econômica.

o Crise social.

Page 35: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

Propostas:

o Fim do Pacto Colonial.

o Independência.

o República.

Importante:

o Adesões: Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Alagoas.

Page 36: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários
Page 37: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

Realizações importantes:

o Criação de governo provisório.

o Esboço de uma Lei Orgânica.

Fim do movimento:

o Repressão,prisões e devassa.

o Ricos anistiados.

o Pobres enforcados.

Page 38: Brasil crise sistema colonial movimentos revolucionários

Esquecidos na história, lembrados em algumas ruas, raros monumentos, estão os mártires da Revolução

Pernambucana de 1817, tais como Padre Miguelinho (Miguel J. de A. Castro), fuzilado no largo do Campo da Pólvora, em Salvador, em 12/06/1817, José M. de Sousa

e José L. de Mendonça, presos com gargalheiras e correntes, ao modo de escravos fugitivos, condenados e executados. Outros tiveram fins trágicos: Padre Roma,

executado na Bahia, o Padre João Ribeiro P. de M. Montenegro, suicidou-se no Engenho Paulista, teve seu corpo mutilado, suas mãos enviadas para Goiania, sua cabeça num poste do Recife. Domingos T. Jorge, o Leão

Coroado e José Peregrino, de apenas 18 anos, subiram no patíbulo do Recife, fora mais cem condenados.