br partners bahia empreendimentos imobiliários s.a. · impostos diferidos – 5 7.758 1.370...

2
DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS TERÇA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 2015 5 BR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A. (Anteriormente denominado Lagash Empreendimentos e Participações S.A.) CNPJ/MF nº 17.977.303/0001-61 www.brap.com.br continua … RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V. Sas. as Demonstrações Financeiras do BR Partners Investimentos Imobiliários S.A., relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014. A Administração BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais) Ativo 2014 2013 Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 3.275 442 Valores a receber (Nota 5) 1.789 1.727 Valores a imobilizar (Nota 13 (d)) 7.404 Outros valores a receber 21 1 12.489 2.170 Não circulante Investimentos Propriedade para investimento (Nota 6) 45.188 46.011 45.188 46.011 Total do ativo 57.677 48.181 Passivo 2014 2013 Circulante Fornecedores 22 37 Dividendos a pagar (Nota 8 (b)) 1.035 Impostos a recolher 332 293 Provisão de outras obrigações (Nota 13 (d)) 7.404 Impostos diferidos 5 7.758 1.370 Patrimônio líquido Capital social (Nota 8 (a)) 46.757 46.757 Reserva Legal 158 54 Reservas de Lucros 3.004 49.919 46.811 Total do passivo e patrimônio líquido 57.677 48.181 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Período de 03/06 2014 a 31/12/2013 Receita operacional líquida (Nota 9) 5.321 1.983 Custos com manutenção (Nota 10) (1.782) (332) Lucro bruto 3.539 1.651 Despesas operacionais Despesas administrativas (Nota 11) (1.055) (356) Lucro operacional antes do resultado financeiro 2.484 1.295 Receitas financeiras 251 17 Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 2.735 1.312 Imposto de renda e contribuição social (Nota 7 (a)) (662) (223) Lucro líquido do exercício/período 2.073 1.089 Ações em circulação no final do exercício/período (em milhares) 48.000 48.000 Lucro por ação no final do exercício/período – R$ 0,0432 0,0227 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em milhares de reais) Capital social Reserva de lucros Capital Capital a Reserva Outras Reservas Prejuízos subscrito integralizar Legal de Lucros acumulados Total Constituição em 3 de junho de 2013 2 2 Aumento de capital 47.998 (1.243) 46.755 Lucro líquido do período 1.089 1.089 Dividendos provisionados (1.035) (1.035) Constituição de reserva legal 54 (54) Em 31 de dezembro de 2013 48.000 (1.243 ) 54 46.811 Lucro líquido do exercício 2.073 2.073 Reversão de dividendos (nota 8 (b)) 1.035 1.035 Constituição de reserva legal 104 (104) Constituição de reserva de lucros 1.969 (1.969) Em 31 de dezembro de 2014 48.000 (1.243 ) 158 3.004 49.919 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (Em milhares de reais) Período de 03/06 Fluxos de caixa de atividades operacionais 2014 a 31/12/2013 Lucro líquido do exercício/período 2.073 1.089 Ajustes de receitas e despesas não envolvendo caixa Depreciação 823 137 Impostos diferidos 5 Lucro líquido ajustado 2.896 1.231 Variações no capital circulante (Aumento)/Diminuição de Valores a receber (62) (1.727) (Aumento)/Diminuição de Outros valores a receber (20) (1) Aumento/(Diminuição) de Fornecedores (15) 37 Aumento/(Diminuição) de Impostos a recolher 643 293 Caixa gerado nas operações 3.442 (167) Imposto de renda e contribuição social pagos (609) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 2.833 (167) Fluxos de caixa das atividades de investimento Aquisição de propriedade para investimento (46.148) Caixa líquido usado nas atividades de investimento (46.148) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Recursos provenientes de emissão de ações 46.755 Caixa líquido usado nas atividades de financiamento 46.755 Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 2.833 440 Caixa e equivalentes de caixa em 3 de junho 442 2 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício/período (Nota 5) 3.275 442 Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 2.833 440 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. Informações gerais A BR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A. (“Companhia”) é uma sociedade anônima, constituída em 3 de junho de 2013 com sede em São Paulo, Estado de São Paulo. Em 3 de junho de 2013, conforme a Ata de Assembleia Geral Extraordinária da Lagash Empreendimentos e Participações S.A. alterou a sua razão social para BR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A. transferindo a sede social da Companhia, para a Avenida Brigadeiro Faria Lima nº 3.355, 26º andar, na cidade de São Paulo. A Companhia tem por objetivo, propósito específico de desenvolver e implemen- tar empreendimento imobiliário na cidade de Camaçari, Estado da Bahia, com características de um centro de compras, compreendendo, inclusive, a compra e venda, a locação e administração de bens próprios, podendo a Companhia participar de outras sociedades na qualidade de sócia quotista ou acionista. A emissão destas demonstrações financeiras foi autorizada pela administração em 30 de abril de 2015. 2. Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstra- ções financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente no exercício apresentado, salvo disposição em contrário. A BR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A.não possui demais resultados abrangentes, e por isso, não está apresentando a Demonstração do Resultado Abrangente. 2.1. Base de preparação e apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) considerando o custo histórico como base de valor. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da adminis- tração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas. 2.2. Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados de acordo com a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua (“moeda funcional”). As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais, que é a moeda funcional da Companhia e, também, a sua moeda de apresentação. 2.3. Caixa e equivalentes de caixa O caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional e aplicações interfinanceiras de curto prazo, com vencimentos de até três meses e com risco insignificante de mudança de valor. As aplicações interfinanceiras de curto prazo são avaliadas pelo custo de aquisição, atualizado pelas rendas auferidas até a data do balanço, deduzidas de provisão para desvalorização, quando aplicável. 2.4. Valores a receber Os valores a receber são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São apre- sentados como ativo circulante e compreendem contas a receber de aluguéis. 2.5. Propriedade para investimentos A Companhia é proprietária de um edifício de lojas mantido para rendimento de aluguel de longo prazo e para valorização. O imóvel não é ocupado pela Companhia. A propriedade para investimento é demonstrada pelo custo deduzida a depre- ciação e qualquer provisão para perda acumulada. O custo representa o custo histórico de aquisição. A depreciação da propriedade para investimento é calculada segundo o método linear à taxa de 2% ao ano para alocação do custo menos seu valor residual durante a vida útil estimada de 50 anos, conforme laudo de avaliação de empresa especializada contratada. O valor residual, a vida útil e o método de depreciação com relação à proprie- dade para investimento da Companhia são revisados e ajustados, se necessário, quando há indícios de mudanças desde a data do último balanço. 2.6. Impairment de ativos não financeiros Os ativos não financeiros são revisados para verificação do valor recuperável. Quando houver indício de perda do valor recuperável (impairment), o valor contábil do ativo será testado. Uma perda é reconhecida pelo valor em que o valor contábil do ativo exceda seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo, menos as despesas de venda, e o valor em uso. Os ativos não financeiros que tenham sofrido redução, são revisados para identificar uma possível reversão da provisão para perdas por impairment na data do balanço. 2.7. Imposto de renda e contribuição social As despesas fiscais do exercício compreendem o imposto de renda e contri- buição social corrente. Os encargos do imposto de renda e contribuição social corrente são calculados com base nas leis tributárias em vigor na data do balanço. Os passivos fiscais diferidos incluem diferenças temporárias, identificadas como os valores que se espera pagar sobre diferenças entre os valores contábeis dos passivos e suas respectivas bases de cálculo. Esses valores são mensurados às alíquotas que se espera aplicar no período em que o passivo for liquidado. A Companhia apurou o imposto de renda e a contribuição social pelo regime tributário do lucro presumido em 31 de dezembro de 2014 e 2013. 2.8. Receita de aluguéis A receita de aluguéis proveniente da propriedade para investimento é reconhe- cida no resultado de modo linear durante o prazo do arrendamento. 2.9. Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultados dos perí- odos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pelo aluguel das propriedades no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida de impostos, abatimentos e descontos. A Companhia reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) é provável que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade e (iii) quando critérios específicos tiverem sido atendidos para suas atividades. 2.10. Distribuição de dividendos A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como passivo nas demonstrações financeiras, no período em que a distribuição é aprovada por eles, ou quando da proposição do dividendo mínimo obrigatório previsto no Estatuto da Companhia. 3. Gestão de risco financeiro 3.1. Fatores de risco financeiro As atividades do Grupo o expõem a diversos riscos financeiros, tais como risco de mercado, risco de crédito e risco de liquidez. As políticas de gestão de risco do Grupo concentram-se na imprevisibilidade dos mercados financeiros e bus- cam minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro do Grupo. A governança de riscos conta com uma estrutura sólida, através das políticas e comitês tais como por exemplo o Comitê de Risco e Compliance, observando-se as suas responsabilidades e atribuições. Para a efetividade do gerenciamento de risco, a estrutura prevê a identificação, avaliação, monitoramento, controle, mitigação e a correlação entre os riscos. Durante o exercício de 2014 não tivemos excesso de nenhum dos limites gerenciais monitorados pela área de Riscos. A área Gestão de Riscos se reporta diretamente à Presidência do Grupo, atuando, portanto de forma independente das áreas de negócio. 3.1.1. Risco de Mercado Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas devidas às flutuações adversas dos preços e taxas de mercado, sobre as posições da carteira própria do Grupo. A Política de Risco de Mercado, que é anualmente revisada e define a estrutura de gerenciamento do risco de mercado. Esta política indica os princípios gerais do gerenciamento do risco de mercado e tem como objetivo estabelecer a tolerância das exposições, de modo à efetivamente gerenciar, mitigar e prevenir a exposição excessiva ao risco de mercado. a.) Risco Cambial O risco cambial decorre, principalmente, de operações futuras, ativos e passivos reconhecidos e investimentos líquidos em operações no exterior. b.) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros O risco de taxa de juros do Grupo decorre dos possíveis descasamentos dos prazos, financeiros ou indexadores de nossos ativos e passivos. O Grupo possui controle de limites para as exposições em taxas de juros, que são apuradas individualmente (DIV01) e também através da carteira consolidada (Value at Risk). Durante o ano de 2014, nenhuma exposição em taxa de juros apresentou excesso. 3.1.2. Risco de Crédito Define-se o risco de crédito como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas res- pectivas obrigações financeiras nos termos pactuados (incluindo instrumentos financeiros derivativos), à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recu- peração. O risco de crédito pode ser segregado, principalmente, em risco de: Liquidação, Reposição, Concentração, Falha de Garantia, Exposição Potencial Futura para derivativos e Risco de Migração de Rating para posições Trading. A estrutura de gerenciamento de risco de crédito constitui um conjunto de princípios, procedimentos e instrumentos que proporcionam a permanente adequação do gerenciamento à natureza e complexidade dos produtos, ser- viços, atividades, processos e sistemas. O Risco de Crédito é monitorado utilizando, principalmente, as seguintes métricas: • Exposição Potencial Futura para derivativos; • Exposição corrente de crédito (valor presente das operações); Wrong Way Risk; Duration médio por contraparte; Enquadramento nos limites de risco de crédito, tanto individuais e conso- lidados; Concentração da carteira, segregando as operações por tipo de produto, prazo, grupo econômico, tamanho, setor de atuação e região geográfica. Não foi ultrapassado nenhum limite de crédito durante o exercício, e a admi- nistração não espera nenhuma perda decorrente de inadimplência dessas contrapartes. 3.1.3. Risco de Liquidez Define-se como risco de liquidez a possibilidade do Grupo não serem capazes de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas. Adicionalmente, define-se como risco de liquidez a possibilidade do Grupo não conseguirem negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado. A governança do risco de liquidez é exercida pela Administração da BR Partners, com a supervisão do Comitê de Risco e do Comitê de Ativos e Passivos (ALCO), observando-se as suas responsabilidades e atribuições. Para a efetividade do gerenciamento, a estrutura prevê a identificação, avaliação, monitoramento, controle, mitigação e comunicações do risco de liquidez. 3.1.4. Gestão de capital O planejamento de capital dentro do Grupo BR Partners é de fundamental importância para a execução do planejamento estratégico, onde se busca a melhor distribuição para as linhas de negócio com a posterior otimização do capital utilizado. O processo é baseado conforme a natureza das operações, complexidade dos produtos e à disposição da Instituição aos riscos incorridos e requerimento de capital. 4. Caixa e equivalentes de caixa 2014 2013 Depósitos bancários 9 3 Depósitos bancários de curto prazo 3.266 439 Total 3.275 442 Os saldos de recursos em bancos são registrados pelos valores depositados no Banco Itaú S.A.. Os depósitos bancários de curto prazo correspondem a operações compromissadas lastreadas em DI com remuneração à 101,5% do CDI e possuem liquidez imediata. 5. Valores a receber Referem-se a valores a receber de alugueis, no montante de R$ 1.789 (2013: R$ 1.727), do Outlet Premium Salvador. 6. Propriedade para investimento A propriedade para investimento é composta por empreendimento no shopping center denominado Outlet Premium Salvador. O Outlet Premium Salvador, do grupo General Shopping, foi construído com concepção open mall e localiza-se às margens da Estrada do Coco, Km 12,5, Vila de Abrantes, no município de Camaçari, dista cerca de 41 km de Salvador. Dispões de mais de 70 lojas nos segmentos de moda, alimentação, óptica e artigos para casa. É o primeiro Outlet Center da região, com uma área bruta locável de 14.964,41 m² Em 18 de junho de 2013 foi celebrado o Instrumento Particular de Compromisso de Compra e Venda de Parte Ideal de Imóvel e Outras Avenças, no qual a Companhia adquiriu 48% do empreendimento shopping center. O investimento inicial no do empreendimento foi de R$ R$ 46.148. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foi emitido laudo de avaliação, por empresa especializada, com objetivo de avaliar o valor de mercado do empreendimento. O valor de mercado proporcional à participa- ção da companhia apurado para a data base 30 de setembro de 2014 foi de R$ 83.861 (2013: R$ 78.120). A administração não identificou fatos e circuns- tâncias que indicassem alteração neste valor para 31 de dezembro de 2014. Não obstante, a Administração definiu que tal propriedade para investimento permanecesse avaliada ao seu custo de aquisição, conforme facultado pelas práticas contábeis em vigor. Terrenos Edificações Total Em 31 dezembro de 2013 Saldo inicial Aquisições 4.962 41.186 46.148 Depreciação (137) (137) Saldo Contábil, líquido 4.962 41.049 46.011 Em 31 dezembro de 2013 Custo 4.962 41.186 46.148 Depreciação acumulada (137) (137) Saldo Contábil, líquido 4.962 41.049 46.011 Em 31 dezembro de 2014 Saldo inicial 4.962 41.049 46.011 Depreciação (823) (823) Saldo Contábil, líquido 4.962 40.226 45.188 Em 31 dezembro de 2014 Custo 4.962 41.187 46.149 Depreciação acumulada (961) (961) Saldo Contábil, líquido 4.962 40.226 45.188 7. Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS e COFINS (a) Imposto de Renda e Contribuição Social 2014 2013 Contri- Contri- Imposto buição Imposto buição de Renda social de Renda social Imposto corrente sobre o lucro do período (484) (183) (159) (59) Total do imposto corrente (484) (183) (159) (59) Imposto diferido 4 1 (4) (1) Total do imposto diferido 4 1 (4) (1) Despesa de imposto de renda e contribuição social (480 ) (182 ) (163 ) (60 ) A Companhia, no exercício de 2014, utilizou o método do lucro presumido para o cálculo do imposto de renda e da contribuição social, aplicando as respectivas taxas nominais sobre o lucro presumido apurado com base em suas receitas operacionais (32% de presunção de lucro) e sobre suas receitas financeiras (25% para Imposto de Renda e 9% para a Contribuição Social). (b) PIS e COFINS 2014 2013 PIS COFINS PIS COFINS Receita tributável líquida 5.523 5.523 2.058 2.058 Alíquota (0,65% de PIS e 3,00% de COFINS) (36) (166) (13) (62) Despesa com PIS/COFINS (36 ) (166 ) (13 ) (62 ) 8. Patrimônio líquido (a) Capital social A Companhia foi constituída em 3 de junho de 2013. Conforme a Ata de Assembleia Geral da Lagash Empreendimentos e Partici- pações S.A. de 3 de junho de 2013, é deliberado a alteração da razão social da Companhia para BR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A.. Nesta ata, o capital social totalmente integralizado era de R$ 2 equivalentes a 1.500 (um mil e quinhentos) ações ordinárias, sendo que os sócios da Compa- nhia decidiram aumentar para R$ 48.000 mediante a emissão de 47.998.500 (quarenta e sete milhões, novecentos e noventa e oito mil e quinhentos) ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 1,00 (hum real) cada. Em 31 de dezembro de 2013, o montante integralizado foi de R$ 46.755, sendo o capital a integralizar de R$ 1.243. Abaixo segue a composição acionária em 31 de dezembro de 2013. Quantidade R$ (mil) Ações em 3 de junho de 2013 1.500 2 Ações emitidas em 3 de junho de 2013 47.998.500 47.999 (b) Dividendos e juros sobre o capital próprio Os acionistas terão direito a um dividendo anual obrigatório de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, e compensados os dividen- dos que tenham sido declarados no exercício, nos termos do artigo 24, do Estatuto Social.

Upload: others

Post on 04-Aug-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: BR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A. · Impostos diferidos – 5 7.758 1.370 Patrimônio líquido Capital social (Nota 8 (a)) 46.757 46.757 Reserva Legal 158 54 Reservas

DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS � TERÇA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 20 1 5 5

BR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A.(Anteriormente denominado Lagash Empreendimentos e Participações S.A.)

CNPJ/MF nº 17.977.303/0001-61

www.brap.com.br

continua …

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V. Sas. as Demonstrações Financeiras do BR Partners Investimentos Imobiliários S.A., relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014. A Administração

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais)Ativo 2014 2013Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 3.275 442 Valores a receber (Nota 5) 1.789 1.727 Valores a imobilizar (Nota 13 (d)) 7.404 – Outros valores a receber 21 1 12.489 2.170Não circulante Investimentos Propriedade para investimento (Nota 6) 45.188 46.011 45.188 46.011

Total do ativo 57.677 48.181

Passivo 2014 2013Circulante Fornecedores 22 37 Dividendos a pagar (Nota 8 (b)) – 1.035 Impostos a recolher 332 293 Provisão de outras obrigações (Nota 13 (d)) 7.404 – Impostos diferidos – 5 7.758 1.370Patrimônio líquido Capital social (Nota 8 (a)) 46.757 46.757 Reserva Legal 158 54 Reservas de Lucros 3.004 – 49.919 46.811Total do passivo e patrimônio líquido 57.677 48.181

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Período de 03/06 2014 a 31/12/2013 Receita operacional líquida (Nota 9) 5.321 1.983 Custos com manutenção (Nota 10) (1.782) (332)Lucro bruto 3.539 1.651Despesas operacionais Despesas administrativas (Nota 11) (1.055) (356)Lucro operacional antes do resultado financeiro 2.484 1.295 Receitas financeiras 251 17Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 2.735 1.312 Imposto de renda e contribuição social (Nota 7 (a)) (662) (223)Lucro líquido do exercício/período 2.073 1.089Ações em circulação no final do exercício/período (em milhares) 48.000 48.000Lucro por ação no final do exercício/período – R$ 0,0432 0,0227

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em milhares de reais) Capital social Reserva de lucros Capital Capital a Reserva Outras Reservas Prejuízos subscrito integralizar Legal de Lucros acumulados TotalConstituição em 3 de junho de 2013 2 – – – – 2Aumento de capital 47.998 (1.243) – – – 46.755Lucro líquido do período – – – – 1.089 1.089Dividendos provisionados – – – – (1.035) (1.035)Constituição de reserva legal – – 54 – (54) –Em 31 de dezembro de 2013 48.000 (1.243) 54 – – 46.811Lucro líquido do exercício – – – – 2.073 2.073Reversão de dividendos (nota 8 (b)) – – – 1.035 – 1.035Constituição de reserva legal – – 104 – (104) –Constituição de reserva de lucros – – – 1.969 (1.969) –Em 31 de dezembro de 2014 48.000 (1.243) 158 3.004 – 49.919

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (Em milhares de reais) Período de 03/06 Fluxos de caixa de atividades operacionais 2014 a 31/12/2013Lucro líquido do exercício/período 2.073 1.089Ajustes de receitas e despesas não envolvendo caixa Depreciação 823 137 Impostos diferidos – 5Lucro líquido ajustado 2.896 1.231Variações no capital circulante (Aumento)/Diminuição de Valores a receber (62) (1.727) (Aumento)/Diminuição de Outros valores a receber (20) (1) Aumento/(Diminuição) de Fornecedores (15) 37 Aumento/(Diminuição) de Impostos a recolher 643 293Caixa gerado nas operações 3.442 (167) Imposto de renda e contribuição social pagos (609) –Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 2.833 (167)Fluxos de caixa das atividades de investimento Aquisição de propriedade para investimento – (46.148)Caixa líquido usado nas atividades de investimento – (46.148)Fluxos de caixa das atividades de financiamento Recursos provenientes de emissão de ações – 46.755Caixa líquido usado nas atividades de financiamento – 46.755Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 2.833 440Caixa e equivalentes de caixa em 3 de junho 442 2Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício/período (Nota 5) 3.275 442Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 2.833 440

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. Informações gerais

A BR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A. (“Companhia”) é uma sociedade anônima, constituída em 3 de junho de 2013 com sede em São Paulo, Estado de São Paulo. Em 3 de junho de 2013, conforme a Ata de Assembleia Geral Extraordinária da Lagash Empreendimentos e Participações S.A. alterou a sua razão social para BR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A. transferindo a sede social da Companhia, para a Avenida Brigadeiro Faria Lima nº 3.355, 26º andar, na cidade de São Paulo.A Companhia tem por objetivo, propósito específico de desenvolver e implemen-tar empreendimento imobiliário na cidade de Camaçari, Estado da Bahia, com características de um centro de compras, compreendendo, inclusive, a compra e venda, a locação e administração de bens próprios, podendo a Companhia participar de outras sociedades na qualidade de sócia quotista ou acionista.A emissão destas demonstrações financeiras foi autorizada pela administração em 30 de abril de 2015.

2. Resumo das principais políticas contábeisAs principais políticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstra-ções financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente no exercício apresentado, salvo disposição em contrário.A BR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A.não possui demais resultados abrangentes, e por isso, não está apresentando a Demonstração do Resultado Abrangente.2.1. Base de preparação e apresentaçãoAs demonstrações financeiras foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) considerando o custo histórico como base de valor.A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da adminis-tração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas.2.2. Moeda funcional e moeda de apresentaçãoOs itens incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados de acordo com a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua (“moeda funcional”). As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais, que é a moeda funcional da Companhia e, também, a sua moeda de apresentação.2.3. Caixa e equivalentes de caixaO caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional e aplicações interfinanceiras de curto prazo, com vencimentos de até três meses e com risco insignificante de mudança de valor.As aplicações interfinanceiras de curto prazo são avaliadas pelo custo de aquisição, atualizado pelas rendas auferidas até a data do balanço, deduzidas de provisão para desvalorização, quando aplicável.2.4. Valores a receberOs valores a receber são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São apre-sentados como ativo circulante e compreendem contas a receber de aluguéis.2.5. Propriedade para investimentosA Companhia é proprietária de um edifício de lojas mantido para rendimento de aluguel de longo prazo e para valorização. O imóvel não é ocupado pela Companhia.A propriedade para investimento é demonstrada pelo custo deduzida a depre-ciação e qualquer provisão para perda acumulada. O custo representa o custo histórico de aquisição.A depreciação da propriedade para investimento é calculada segundo o método linear à taxa de 2% ao ano para alocação do custo menos seu valor residual durante a vida útil estimada de 50 anos, conforme laudo de avaliação de empresa especializada contratada.O valor residual, a vida útil e o método de depreciação com relação à proprie-dade para investimento da Companhia são revisados e ajustados, se necessário, quando há indícios de mudanças desde a data do último balanço.2.6. Impairment de ativos não financeirosOs ativos não financeiros são revisados para verificação do valor recuperável. Quando houver indício de perda do valor recuperável (impairment), o valor contábil do ativo será testado. Uma perda é reconhecida pelo valor em que o valor contábil do ativo exceda seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo, menos as despesas de venda, e o valor em uso. Os ativos não financeiros que tenham sofrido redução, são revisados para identificar uma possível reversão da provisão para perdas por impairment na data do balanço.2.7. Imposto de renda e contribuição socialAs despesas fiscais do exercício compreendem o imposto de renda e contri-buição social corrente.Os encargos do imposto de renda e contribuição social corrente são calculados com base nas leis tributárias em vigor na data do balanço.Os passivos fiscais diferidos incluem diferenças temporárias, identificadas como os valores que se espera pagar sobre diferenças entre os valores contábeis dos passivos e suas respectivas bases de cálculo. Esses valores são mensurados às alíquotas que se espera aplicar no período em que o passivo for liquidado.A Companhia apurou o imposto de renda e a contribuição social pelo regime tributário do lucro presumido em 31 de dezembro de 2014 e 2013.2.8. Receita de aluguéisA receita de aluguéis proveniente da propriedade para investimento é reconhe-cida no resultado de modo linear durante o prazo do arrendamento.2.9. Apuração do resultadoO resultado é apurado pelo regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultados dos perí-odos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pelo aluguel das propriedades no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida de impostos, abatimentos e descontos.A Companhia reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) é provável que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade e (iii) quando critérios específicos tiverem sido atendidos para suas atividades.2.10. Distribuição de dividendosA distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como passivo nas demonstrações financeiras, no período em que a distribuição é aprovada por eles, ou quando da proposição do dividendo mínimo obrigatório previsto no Estatuto da Companhia.

3. Gestão de risco financeiro3.1. Fatores de risco financeiroAs atividades do Grupo o expõem a diversos riscos financeiros, tais como risco de mercado, risco de crédito e risco de liquidez. As políticas de gestão de risco do Grupo concentram-se na imprevisibilidade dos mercados financeiros e bus-cam minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro do Grupo.A governança de riscos conta com uma estrutura sólida, através das políticas e comitês tais como por exemplo o Comitê de Risco e Compliance, observando-se as suas responsabilidades e atribuições. Para a efetividade do gerenciamento de risco, a estrutura prevê a identificação, avaliação, monitoramento, controle, mitigação e a correlação entre os riscos.Durante o exercício de 2014 não tivemos excesso de nenhum dos limites gerenciais monitorados pela área de Riscos.A área Gestão de Riscos se reporta diretamente à Presidência do Grupo, atuando, portanto de forma independente das áreas de negócio.3.1.1. Risco de MercadoDefine-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas devidas às flutuações adversas dos preços e taxas de mercado, sobre as posições da carteira própria do Grupo.A Política de Risco de Mercado, que é anualmente revisada e define a estrutura de gerenciamento do risco de mercado. Esta política indica os princípios gerais do gerenciamento do risco de mercado e tem como objetivo estabelecer a tolerância das exposições, de modo à efetivamente gerenciar, mitigar e prevenir a exposição excessiva ao risco de mercado.a.) Risco CambialO risco cambial decorre, principalmente, de operações futuras, ativos e passivos reconhecidos e investimentos líquidos em operações no exterior.b.) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de jurosO risco de taxa de juros do Grupo decorre dos possíveis descasamentos dos prazos, financeiros ou indexadores de nossos ativos e passivos. O Grupo possui controle de limites para as exposições em taxas de juros, que são apuradas individualmente (DIV01) e também através da carteira consolidada (Value at Risk). Durante o ano de 2014, nenhuma exposição em taxa de juros apresentou excesso.3.1.2. Risco de CréditoDefine-se o risco de crédito como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas res-pectivas obrigações financeiras nos termos pactuados (incluindo instrumentos financeiros derivativos), à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recu-peração. O risco de crédito pode ser segregado, principalmente, em risco de: Liquidação, Reposição, Concentração, Falha de Garantia, Exposição Potencial Futura para derivativos e Risco de Migração de Rating para posições Trading.A estrutura de gerenciamento de risco de crédito constitui um conjunto de princípios, procedimentos e instrumentos que proporcionam a permanente adequação do gerenciamento à natureza e complexidade dos produtos, ser-viços, atividades, processos e sistemas.O Risco de Crédito é monitorado utilizando, principalmente, as seguintes métricas:• Exposição Potencial Futura para derivativos;• Exposição corrente de crédito (valor presente das operações);• Wrong Way Risk;• Duration médio por contraparte;• Enquadramento nos limites de risco de crédito, tanto individuais e conso-

lidados;• Concentração da carteira, segregando as operações por tipo de produto,

prazo, grupo econômico, tamanho, setor de atuação e região geográfica.Não foi ultrapassado nenhum limite de crédito durante o exercício, e a admi-nistração não espera nenhuma perda decorrente de inadimplência dessas contrapartes.3.1.3. Risco de LiquidezDefine-se como risco de liquidez a possibilidade do Grupo não serem capazes de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas. Adicionalmente, define-se como risco de liquidez a possibilidade do Grupo não conseguirem negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado.A governança do risco de liquidez é exercida pela Administração da BR Partners, com a supervisão do Comitê de Risco e do Comitê de Ativos e Passivos (ALCO), observando-se as suas responsabilidades e atribuições. Para a efetividade do gerenciamento, a estrutura prevê a identificação, avaliação, monitoramento, controle, mitigação e comunicações do risco de liquidez.3.1.4. Gestão de capitalO planejamento de capital dentro do Grupo BR Partners é de fundamental importância para a execução do planejamento estratégico, onde se busca a melhor distribuição para as linhas de negócio com a posterior otimização do capital utilizado.O processo é baseado conforme a natureza das operações, complexidade dos produtos e à disposição da Instituição aos riscos incorridos e requerimento de capital.

4. Caixa e equivalentes de caixa 2014 2013Depósitos bancários 9 3Depósitos bancários de curto prazo 3.266 439Total 3.275 442Os saldos de recursos em bancos são registrados pelos valores depositados no Banco Itaú S.A.. Os depósitos bancários de curto prazo correspondem a operações compromissadas lastreadas em DI com remuneração à 101,5% do CDI e possuem liquidez imediata.

5. Valores a receberReferem-se a valores a receber de alugueis, no montante de R$ 1.789 (2013: R$ 1.727), do Outlet Premium Salvador.

6. Propriedade para investimentoA propriedade para investimento é composta por empreendimento no shopping center denominado Outlet Premium Salvador.O Outlet Premium Salvador, do grupo General Shopping, foi construído com concepção open mall e localiza-se às margens da Estrada do Coco, Km 12,5, Vila de Abrantes, no município de Camaçari, dista cerca de 41 km de Salvador. Dispões de mais de 70 lojas nos segmentos de moda, alimentação, óptica e artigos para casa. É o primeiro Outlet Center da região, com uma área bruta locável de 14.964,41 m²

Em 18 de junho de 2013 foi celebrado o Instrumento Particular de Compromisso de Compra e Venda de Parte Ideal de Imóvel e Outras Avenças, no qual a Companhia adquiriu 48% do empreendimento shopping center. O investimento inicial no do empreendimento foi de R$ R$ 46.148.Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foi emitido laudo de avaliação, por empresa especializada, com objetivo de avaliar o valor de mercado do empreendimento. O valor de mercado proporcional à participa-ção da companhia apurado para a data base 30 de setembro de 2014 foi de R$ 83.861 (2013: R$ 78.120). A administração não identificou fatos e circuns-tâncias que indicassem alteração neste valor para 31 de dezembro de 2014. Não obstante, a Administração definiu que tal propriedade para investimento permanecesse avaliada ao seu custo de aquisição, conforme facultado pelas práticas contábeis em vigor. Terrenos Edificações TotalEm 31 dezembro de 2013Saldo inicial – – –Aquisições 4.962 41.186 46.148Depreciação – (137) (137)Saldo Contábil, líquido 4.962 41.049 46.011Em 31 dezembro de 2013Custo 4.962 41.186 46.148Depreciação acumulada – (137) (137)Saldo Contábil, líquido 4.962 41.049 46.011Em 31 dezembro de 2014Saldo inicial 4.962 41.049 46.011Depreciação – (823) (823)Saldo Contábil, líquido 4.962 40.226 45.188Em 31 dezembro de 2014Custo 4.962 41.187 46.149Depreciação acumulada – (961) (961)Saldo Contábil, líquido 4.962 40.226 45.188

7. Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS e COFINS(a) Imposto de Renda e Contribuição Social 2014 2013 Contri- Contri- Imposto buição Imposto buição de Renda social de Renda socialImposto corrente sobre o lucro do período (484) (183) (159) (59)Total do imposto corrente (484) (183) (159) (59)Imposto diferido 4 1 (4) (1)Total do imposto diferido 4 1 (4) (1)Despesa de imposto de renda e contribuição social (480) (182) (163) (60)A Companhia, no exercício de 2014, utilizou o método do lucro presumido para o cálculo do imposto de renda e da contribuição social, aplicando as respectivas taxas nominais sobre o lucro presumido apurado com base em suas receitas operacionais (32% de presunção de lucro) e sobre suas receitas financeiras (25% para Imposto de Renda e 9% para a Contribuição Social).(b) PIS e COFINS 2014 2013 PIS COFINS PIS COFINSReceita tributável líquida 5.523 5.523 2.058 2.058Alíquota (0,65% de PIS e 3,00% de COFINS) (36) (166) (13) (62)Despesa com PIS/COFINS (36) (166) (13) (62)

8. Patrimônio líquido(a) Capital socialA Companhia foi constituída em 3 de junho de 2013.Conforme a Ata de Assembleia Geral da Lagash Empreendimentos e Partici-pações S.A. de 3 de junho de 2013, é deliberado a alteração da razão social da Companhia para BR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A.. Nesta ata, o capital social totalmente integralizado era de R$ 2 equivalentes a 1.500 (um mil e quinhentos) ações ordinárias, sendo que os sócios da Compa-nhia decidiram aumentar para R$ 48.000 mediante a emissão de 47.998.500 (quarenta e sete milhões, novecentos e noventa e oito mil e quinhentos) ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 1,00 (hum real) cada.Em 31 de dezembro de 2013, o montante integralizado foi de R$ 46.755, sendo o capital a integralizar de R$ 1.243.Abaixo segue a composição acionária em 31 de dezembro de 2013. Quantidade R$ (mil)Ações em 3 de junho de 2013 1.500 2Ações emitidas em 3 de junho de 2013 47.998.500 47.999(b) Dividendos e juros sobre o capital próprioOs acionistas terão direito a um dividendo anual obrigatório de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, e compensados os dividen-dos que tenham sido declarados no exercício, nos termos do artigo 24, do Estatuto Social.

Page 2: BR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A. · Impostos diferidos – 5 7.758 1.370 Patrimônio líquido Capital social (Nota 8 (a)) 46.757 46.757 Reserva Legal 158 54 Reservas

T E R Ç A- F E I R A , 16 DE JUNHO DE 20 1 5 � DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS6

BR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A.(Anteriormente denominado Lagash Empreendimentos e Participações S.A.)

CNPJ/MF nº 17.977.303/0001-61

www.brap.com.br

… continuação das Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

A Companhia poderá levantar balanços semestrais, ou em períodos menores, e declarar, por deliberação da Assembleia Geral, dividendos à conta de lucros apurados nesses balanços, por conta total a ser distribuído ao término do respectivo exercício social, observadas as limitações previstas em lei, podendo declarar dividendos intermediários.Em 31 de dezembro de 2013, foi efetuada a destinação de dividendos referente ao lucro acumulado do período de 2013 no montante de R$ 1.035.Em 5 de setembro de 2014, foi aprovado o cancelamento da distribuição de dividendos da Companhia no valor de R$ 1.034 (um milhão, trinta e quatro mil reais) os quais foram deliberados em sua Assembleia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2014. O valor dos dividendos cancelados será redirecionado para a conta de reserva de lucros. A destinação do lucro no valor de R$ 54 (cinquenta e quatro mil reais), para a constituição da reserva legal permaneceu inalterada.Em 30 de abril de 2015, de acordo com o previsto no Estatuto Social, os acio-nistas deliberaram sobre a destinação dos lucros do ano de 2014, no valor de R$ 1.969 (um milhão, novecentos sessenta e nove mil reais) para a conta de outras reservas de lucros.

9. Receita operacional líquidaA reconciliação da receita operacional líquida é demonstrada abaixo: 2014 2013Rendas de aluguéis – Outlet Premium Salvador 5.523 2.058(-) Pis e Cofins (202) (75)Total 5.321 1.983

10. Custos com manutençãoReferem-se a custos operacionais com a manutenção do shopping Outlet Premium Salvador.

11. Despesas administrativas 2014 2013Despesas de serviços técnicos especializados 55 142Despesas de publicações 25 29Despesas de serviços de terceiros 1 21Despesas de depreciação 823 137Outras despesas 151 27Total 1.055 356

12. Transações com partes relacionadas(a) Referem-se a aplicações em certificados de depósitos bancários (CDB) 2014 2013 Ativo Receitas Ativo ReceitasTitulos e Valores MobiliáriosBR Partners Banco de Investimento S.A. 1.014 13 – –(b) Refere-se ao pagamento de despesas administrativas entre empresas do Grupo BR Partners em função da utilização de estrutura comum. 2014 2013 Passivo Despesas Passivo DespesasValores a pagarBR Partners Banco de Investimento S.A. – 128 – –

13. Outras informações(a) Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a Companhia não é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis, tributários e outros.(b) Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 e no período de 03 de

junho a 31 de dezembro de 2013, a Companhia não operou com instrumentos financeiros derivativos.(c) A Lei 12.973, de 13 de maio de 2014 (Lei), alterou a legislação tributária relativa ao IRPJ, CSLL, e às contribuições para o PIS e COFINS, dentre outras previsões.A mencionada Lei, concedeu às pessoas jurídicas a opção de antecipar seus efeitos da Lei para o ano calendário de 2014, o que resultaria na adoção de todos os procedimentos tributários nela inseridos, a partir de 1º de janeiro de 2014 ou adotá-las mandatoriamente a partir de 1º de janeiro de 2015. A administração do BR Partners não adotou as alterações antecipadamente, haja vista a inexistência de impactos significativos no tocante à migração para o novo regime tributário nela estabelecido.(d) Conforme previsto na cláusula no Instrumento Particular de Compromisso de Compra e Venda de Parte Ideal de Imóvel e outras Avenças, de 18 de junho de 2013, a companhia pode ser demandada para aportes adicionais que se fizerem necessários ao total construção e finalização do empreendimento.(e) Eventos subsequentes:Em 11 de fevereiro de 2015, a Assembléia Geral Extraordinária deliberou quanto ao aumento de capital da Companhia no valor de R$ 1.859.Durante o mês de março de 2015, foi liquidado parcialmente o valor de R$ 6.132 (seis milhões, cento e trinta e dois mil reais) do montante contabilizado na rubrica Provisão de outras obrigações (Nota 13 (d)). O saldo remanescente no total de R$ 1.272 (um milhão, duzentos e setenta e dois mil reais) será liquidado com recursos oriundos das atividades operacionais da Companhia.

A DIRETORIA

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Aos Administradores e AcionistasBR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A.Examinamos as demonstrações financeiras individuais da BR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A. (a”Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resul-tado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras – A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apre-sentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessá-rios para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.Responsabilidade dos auditores independentes – Nossa responsabilidade é a

de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da

adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Opinião – Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apre-sentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira BR da Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa mesma data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 10 de junho de 2015

PricewaterhouseCoopers Rui Borges Auditores Independentes Contador

CRC 2SP000160/O-5 CRC 1SP207135/O-2

CONTADOR

Hideo Antonio KawassakiCRC 1SP 184007/O-5