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RIMA RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PAVIMENTAÇÃO DA RODOVIA BR-487/PR ESTRADA DA BOIADEIRA Divisa MS/PR (Porto Camargo) - Cruzeiro do Oeste MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES EMPRESA CERTIFICADA ISO-9001 engenharia e geologia ENGEMIN

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Page 1: BR-487_PR .pdf

RIMARELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL

PAVIMENTAÇÃO DA RODOVIA BR-487/PRESTRADA DA BOIADEIRA

Divisa MS/PR (Porto Camargo) - Cruzeiro do Oeste

M I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E SDEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTESM I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E SDEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTESM I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E SDEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTESM I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E SDEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES

EMPRESA CERTIFICADA ISO-9001

engenharia e geologiaENGEMIN

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A ESTRADA DA BOIADEIRA

POR QUÊ PAVIMENTAR?

A Rodovia BR-487, mais conhecida como Estrada da Boiadeira, foi aberta no início do século passado,

por tropeiros que traziam gado comprado no Mato Grosso para engordar no Paraná.Ela começa na divisa do Paraná com o Mato Grosso do Sul e segue até chegar à BR-373, próximo a

Ponta Grossa. Vários seguimentos entre essa ligação, não estão pavimentados, incluindo o trecho em

estudo, que vai desde a divisa dos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, no município de Icaraíma

até a PR-323, em Cruzeiro do Oeste, cortando os municípios de Umuarama e Maria Helena.

A Estrada da Boiadeira é um eixo diagonal, um corredor destinado a unir o

Estado do Mato Grosso do Sul, com pólos de serviços e agroindústrias do

Paraná, até chegar ao Porto de Paranaguá. Seu traçado apresenta

condições para manter baixos os custos operacionais dos caminhões,

tornando-se, assim, uma estrada atrativa, reduzindo custos de

transporte. Além disso, permitirá o desenvolvimento econômico e social

da região.Em alguns pontos o traçado proposto deverá desviar da estrada já

existente e atravessar locais atualmente desprovidos de acesso

rodoviário. Em geral, a maior parte destes trechos é local de pastagem. É uma das obras listada no Pacote ou Programa Nacional de Aceleração

do Crescimento - PAC, de previsão 2007 a 2010, portanto, há recurso

disponibilizado ao Estado para promover a obra.

Page 3: BR-487_PR .pdf

A faixa de domínio é um conjunto de áreas desapropriadas

pelo Poder Público, destinadas à construção e operação de

rodovia, dispositivo de acessos, postos de serviços

complementares, pistas de rolamento, acostamento,

canteiro central e faixas lindeiras destinadas a acomodar

os taludes de corte, aterro e elemento de drenagem.

O trecho da Estrada da Boiadeira em estudo possui uma extensão de 82,16 km, iniciando na divisa dos

estados do Mato Grosso do Sul e Paraná e terminando na PR-323, em Cruzeiro do Oeste.A faixa de domínio é de 70 m, ou seja, 35 m para cada lado do eixo da estrada pertence ao DNIT. A

rodovia terá pista simples, com pista de rolamento com duas faixas de 3,60 m, acostamento de 2,50 m e

terceiras faixas de 3,60 m.Para evitar o tráfego de caminhões com o do próprio município, alterou-se o traçado da Estrada,

projetando-se contornos em Icaraíma, Santa Eliza e Serra dos Dourados.Serão construídas duas pontes, uma sobre o Ribeirão Piava e outra sobre o Rio Corimbatá. Serão feitos

também, quatro viadutos, um no entroncamento de acesso ao Município de Alto Paraíso, um no

entroncamento de acesso ao Município de Ivaté, um no entroncamento de acesso ao Município de Maria

Helena e outro no entroncamento de acesso ao Município de Cruzeiro do Oeste. Para os acessos a

Porto Camargo, Xambrê, Santa Eliza e Três Placas, foram projetados acessos simples, tipo rotatória.Todos os taludes de corte e aterro deverão receber proteção vegetal, tipo hidrossemeadura, além de um

sistema de drenagem, composto de sarjetas, dissipidores de energia, caixas coletoras, galerias de

águas pluviais e drenos profundos longitudinais, para evitar erosões, que possam evoluir, originando

voçorocas, não muito raras na região.

O PROJETO DE ENGENHARIA

O EMPREENDIMENTO

3

Page 4: BR-487_PR .pdf

4

O prosseguimento da BR-487 entre Cruzeiro do Oeste e o complexo de pontes localizado em Porto

Camargo, que melhorará a ligação entre os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, apresenta

diversas possibilidades de traçado. Deve-se levar em conta, neste caso, para a escolha da melhor

alternativa, aquela que se mostra social e ambientalmente menos impactante, considerando-se,

também, as questões econômicas e técnicas de projeto.Para a Estrada da Boiadeira, foram estudadas 3 alternativas de traçado. Pensando sempre na Estrada

começando em Cruzeiro do Oeste em direção a Porto Camargo, a Alternativa 1 dá prosseguimento

físico ao trecho Campo Mourão - Cruzeiro do Oeste, cruzando a PR-323 nesta última cidade e,

necessitando, para sua implantação, de uma mudança no atual traçado, desenvolvendo-se sobre

terreno “virgem”, com topografia fortemente ondulada e com vales encaixados, isso envolveria

movimento de grandes volumes de terra, além da necessidade de desapropriação de terrenos. Esta

Alternativa apresenta cerca de 18 km e termina na Alternativa 2, próximo ao Rio Corimbatá.A Alternativa 2, a partir de Cruzeiro do Oeste aproveitaria, aproximadamente, 12 km da PR-323, sendo

que este trecho apresenta boa geometria e o pavimento, na época do projeto (2002) estava em bom

estado. Saindo da PR-323, o traçado segue pela estrada existente, com eventuais retificações, por

cerca de 7 km, até o Rio Corimbatá. Depois de passar o rio, até chegar na PR-580 (numa extensão de 22

km), o traçado também segue a estrada já existente, em região de topografia ondulada, no entanto, na

travessia do Rio Piava, a morfologia torna-se fortemente ondulada, onde foi proposta uma variante,

evitando assim, grandes movimentações de terra. Depois de passar a PR-580, até chegar a Porto

Camargo, esta Alternativa desenvolve-se em terreno “virgem” até depois da passagem do Distrito de

Santa Eliza. Deste ponto até praticamente a PR-082, segue pela estrada existente. Daí faz um inflexão

para a esquerda, passando a se orientar em rumo quase leste-oeste, em terreno “virgem”, passando ao

sul de Icaraíma até se encaixar (ponto final) em via existente, que dá acesso ao Distrito de Porto

Camargo, à ponte sobre o Ribeiro do Veado e ao complexo de pontes do Rio Paraná.A Alternativa 3 passa ao norte de Umuarama, desde o cruzamento com a PR-482 até o final da

passagem do bairro Parque das Jaboticabeira, quase 10 km adiante. Em grande parte da extensão da

travessia, estradas e avenidas seriam aproveitadas e várias interseções e vias laterais, construídas,

para evitar a interferência do tráfego local com o de passagem. Um segmento dessa travessia, de

aproximadamente 1,5 km correria por trecho virgem, exigindo desapropriação por todo o comprimento

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS

Page 5: BR-487_PR .pdf

5

É importante ressaltar que o solo da região é altamente

susceptível a erosão, tendo em vista sua origem arenosa,

por isso a preocupação em se evitar grandes volumes de

terraplenagem.

e largura da faixa de domínio. As pistas de vias existentes que seriam aproveitadas teriam de ser

reforçadas para suportar o novo carregamento e remodeladas, apara atender às normas de projeto do

DNIT. Os segmentos das rodovias estaduais PR-482 e PR-580 aproveitados se enquadram nesta

situação. Desapropriações, além daquelas do trecho virgem, seriam necessárias. Depois do bairro

Parque das Jaboticabeiras, a Alternativa 3 corre em cima da PR-580, até o ponto final do segmento em

análise, com o objetivo de aproveitar a infra-estrutura existente. Este aproveitamento, entretanto, não

traria nenhuma vantagem, tendo em vista que o pavimento existente teria de ser alargado e reforçado,

os acostamentos, de ser implantados e a plataforma de terraplenagem alargada. Toda a drenagem

superficial teria de ser refeita e os bueiro prolongados. A faixa de domínio seria alargada dos atuais 15 ou

20 m para 70 m, com graves repercussões sobre as áreas lindeiras, parcialmente ocupadas. Os

trabalhos de construção interfeririam no tráfego existente e, ao final, como resultado, iria se ter uma nova

rodovia, praticamente sem aproveitamento da existente. Além de todos esses fatores, a construção

desta alternativa, apresenta mais um inconveniente: o traçado está localizado próximo a nascente do

Ribeirão Piava, e em caso de acidente com cargas perigosas, comprometeria o abastecimento de

Umuarama.

PR-468

PR

-680

PR-580

PR-485

7 PR-182

PR-4

82

PR-489

PR

-477

PR-082

PR-487

R-1

80

PR

-485

PR-487

PR-480

PR-969

N

LEGENDA

MunicípiosRodoviasRios

Alternativa 1

Alternativa 3Alternativa Proenge - 1970

Alternativa 2

5 0 5 10 15 20 Km

Porto Camargo

Icaraíma

Santa Eliza

Serra dos Dourados

r

Rio

Co

imb

t

vR

io P

iaa

Ribe rãoo V

o

i d

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órrego Du

entos e Quinze

Cz

o

Córrego Cobrinc

ia

n

Ro P

raá

Umuarama

Cruzeiro do Oeste

Page 6: BR-487_PR .pdf

Áreas de Influência são os limites geográficos que deverão ser direta e indiretamente afetadas pelo

empreendimento. São dentro dessas áreas que os técnicos realizam seus estudos e prevêem os

impactos que a implantação do empreendimento deverá causar.

AS ÁREAS DE ESTUDOÁREAS DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO

O QUE SÃO ÁREAS DE INFLUÊNCIA?

6

A Área de Influência Direta é aquela na qual ocorrerão os impactos mais imediatos da pavimentação da

Boiadeira. Para o Meio Físico e Biótico Terrestre, considerou-se 500 m do eixo projetado e para o Meio

Biótico Aquático, os corpos hídricos interceptados pela estrada, 2 km antes e 2 km depois de cruzar a

rodovia. Já para o Meio Socioeconômico foi considerada como AID os municípios de Icaraíma, Ivaté,

Maria Helena, Umuarama e Cruzeiro do Oeste.Além dessas áreas, foi estabelecida para o Meio Socioeconômico uma área de influência mais restrita,

denominada Área de Influência Imediata, que corresponde à área localizada a longo do eixo da estrada,

em toda sua extensão, centrada nas propriedades rurais nas imediações da faixa de domínio ou

atravessadas pelos novos traçados de alguns desvios, como em Icaraíma, Santa Eliza e Serra do

Dourados. Também foram consideradas AIIm, os setores da malha urbana da sede de Icaraíma e do

distrito de Santa Elisa, próximos ao traçado das citadas variantes.

Para o presente estudo, foram definidas três áreas de

Influência. A Área de Influência Indireta (AII), a Área de

Influência Direta (AID) e a Área de Influência Imediata

(AIIm).A Área de Influência Indireta é aquela na qual ocorrerão os

impactos mais remotos do empreendimento em estudo.

Para o Meio Físico foi considerada uma faixa de 10 km para

cada lado do eixo da rodovia projetada; para o Meio Biótico,

a área das microbacias que drenam a região da estrada,

desde suas cabeceiras até a foz, no Rio Paraná e para o

Meio Socioeconômico, os municípios que fazem limite com

os que são atravessados pela Boiadeira, ou seja: Eldorado,

Itaquiraí, Jateí, Naviraí e Taquarussu, no Estado do Mato

Grosso do Sul e Alto Paraíso e Douradina, no Paraná.

QUAIS SÃO AS ÁREAS DE INFLUÊNCIADEFINIDAS PARA O PRESENTE ESTUDO?

Page 7: BR-487_PR .pdf

Alto Paraíso

Icaraíma

Ivaté

Umuarama

MariaHelena

Cruzeirodo

Oeste

Douradina

Tapira

Xambrê

EsperançaNova

Pérola

NovaOlímpia

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Córr. Cabrinco

Ribeirão do Veado

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Garça

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Rio Paracaí

Divisão Municipal

Área de Influência Direta para o MeioFísico e Biótico

Área de Influência Indireta do Meio Físico

LEGENDA

Área de Influência Indireta do Meio Biótico

Estrada da BoiadeiraRios

N

5 0 5 10 15 20 Km

BRASIL

Jatei

Navirai

Itaquirai

Eldorado

AltoParaíso

Douradina

Taquarussu

Icaraíma

UmuaramaMariaHelena

Cruzeirodo

Oeste

Ivaté

160000

160000

240000

240000

320000

320000736

000

0 7360

000

7440

000 7

440 000

7520

000 75

20 000

MATOGROSSO DO SUL

PARANÁ

N

25 0 25 50 75 Km

Área de Influência Indireta doMeio Socioeconômico

Área de Influência Diretado MeioSocioeconômico

Page 8: BR-487_PR .pdf

8

Para elaborar o estudo de impacto ambiental da pavimentação da Estrada da Boiadeira, vários técnicos

se juntaram para estudar o projeto de engenharia e a área por onde ela passará. Esses profissionais se

dividiram em três áreas de atuação:- O Meio Físico, onde trabalharam os geólogos e engenheiros civis, que estudaram o clima, a qualidade

do ar, as rochas, os solos, os rios e as águas subterrâneas;- O Meio Biótico, onde trabalharam os biólogos e os engenheiros florestais, que estudaram os animais,

as árvores e outros tipos de vegetação, e- O Meio Socioeconômico, onde trabalharam os sociólogos, os economistas e os arqueólogos, que

estudaram a população, sua situação econômica e a dos municípios envolvidos e a história da região.Isso tudo para ter uma idéia de como é a região atualmente e o que poderá mudar com a implantação do

Empreendimento.

ClimaO clima da região é classificado como Temperado

Úmido sem Estação Seca Definida, com temperatura

média anual de 22°C, sendo o mês mais quente,

janeiro, com temperatura média em torno dos 25,1°C,

e o mais frio, junho, com temperatura média de 17,8°C.

Qualidade do Ar e RuídosA qualidade do ar está relacionada com a quantidade

de poluentes que são lançados na atmosfera e das

condições de dispersão, enquanto que o ruído diz

respeito ao nível de barulho que pode incomodar o ser

humano.Como toda a região por onde passa a Estrada da

Boiadeira predominam vastos campos, dedicados a

atividades como criação de gado e agricultura, não

existem fontes de emissões de poluentes e ruídos, do

tipo grandes indústrias e tráfego pesado, sendo a

qualidade do ar considerada boa e o nível de ruído

confortável.

Geologia e SolosHá cerca de 100 milhões de anos atrás, a área de

estudo apresentava um clima semi-árido a árido. Era

um deserto de cerca de 370.000 km², com dunas de

até 10 metros de altura. Esse deserto deu origem ao

que os geólogos chamam de Arenito Caiuá. É

constituído de grãos de areia finos a muito finos, de cor

marrom avermelhada a marrom arroxeada. Os solos

originados do Caiuá são aresosos e muito suceptíveis

a erosão quando desprovidos de cobertura vegetal,

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DASÁREAS DE INFLUÊNCIA - COMO É A REGIÃO

MEIO FÍSICO

Page 9: BR-487_PR .pdf

9

chegando até mesmo a formar voçorocas, que são

muito difíceis de recuperar. A areia erodida é levada

pela chuva para o leito dos rios, assorando-os.

Recursos Hídricos e Qualidade das ÁguasOs recursos hídricos estão divididos em dois tipos:

superficiais (rios, córregos, lagos, etc.) e subterrâneos

(aqüíferos).A Boiadeira está inserida em duas bacias

hidrográficas, a do Rio Ivaí e a do Paraná II. Em seus

82 km de extensão a estrada atravessa vário cursos

d'água, mas os que mais se destacam são: Corrégo

Taquaruçu, Córrego Cobrinco, Córrego Uru, Córrego

Jupiá, Córrego Água Bonita, Córrego Duzentos e

Quinze, Córrego das Araras, Rio Piava (Manancial do

Município de Umuarama) e Rio Corimbatá.Na região também se pode dispor das águas de poços,

que pertencem principalmente ao Aquífero Caiuá. Em

geral esses poços apresentam uma profundidade

limitada aos 150 m e possuem uma vazão de 20m³/h.

MEIO BIÓTICO

FloraA região noroeste do Paraná pode ser considerada uma das mais alteradas do Brasil, pois seus recursos

naturais foram intensamente explorados. O que se observa hoje é uma paisagem completamente

diferente, principalmente pela atividade pecuária, que transformou a mata original em imensas

extensões de pastagens, restando, ao longo do trecho estudado, apenas raros e diminutos fragmentos

alterados de matas.

Floresta Estacional SemidecidualEsse tipo de floresta se desenvolve em áreas com estação climática tropical, que apresenta épocas de

intensa chuva de verão, seguida por estiagem acentuada. Algumas árvores que ocorrem nestas áreas

são a peroba, o ipê-roxo, monjoleiro, caxeteira, laranjeira-do-mato, jaborandi e palmito.

Formações Pioneiras com Influência FluvialTambém chamadas de várzeas ou campos de inundação, são as formações vegetais que nascem nas

planícies aluviais, localizadas junto às margens dos rios. Este tipo de terreno está sujeito à oscilação do

nível do rio, sofrendo, portanto, inundações periódicas, encontrando-se temporária ou

permanentemente encharcadas. Os tipos mais comuns que ocorrem nessas áreas são a macega e

capim-caninha.

Espécies ameaçadas de extinçãoDentro da área de influência da estrada, foram identificadas 14 espécies de árvores que estão na lista de

ameaçadas de extinção, são elas: aroeira-vermelha, guaritá, peroba-rosa, ipê-roxo, ipê-tabaco,

escada-de-macaco, jaracatiá, feijão-crú, jacarandá, cabreúva, espeteiro, farinha-seca, pau-marfim e a

espécie chamada clavija neltans.

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FaunaComo já citado no item sobre a flora, a região onde está localizada a estrada da Boiadeira, apresenta-se

muito alterada. A rápida descaracterização da paisagem não permitiu a realização de estudos

relacionados à fauna original.O que se sabe é que a região apresentava condições para a fauna extremamente rica, conforme relato

de alguns explorados que atuaram na região antes do processo de colonização.Apesar da grande degradação ambiental na região, em algumas áreas ainda é esperada a presença de

algumas espécies animais de interesse em conservação, algumas, inclusive, de médio a grande porte,

raras, endêmicas e ameaçadas de extinção. Essa expectativa existe, principalmente, pelo fato do

Empreendimento estar localizado nas proximidades do Parque Nacional de Ilha Grande, no Rio Paraná.

Mastofauna - MamíferosPara a área de estudo são esperadas cerca de 75 espécies de mamíferos, animais estes associados a

ambientes florestais, abertos e aquáticos. Dentre todas essas espécies, algumas são características de

biomas específicos: Floresta Atlântica, Cerrado, Pantanal e Chaco. Isto acontece por se tratar de uma

área de contato entre esses biomas possibilitando a ocorrência dessas espécies em um mesmo

ambiente.Devido a atual predominância de ambientes abertos na região os mamíferos (mastofauna)

caracterizam-se principalmente por espécies de hábitos terrestres, tais como o cachorro-do-mato, o

tatu-galinha, a cutia e com capacidade de se adaptar a presença humana. Nos remanescentes

florestais, que acabam servindo como refúgio, é que são esperados espécies arbóreas, como o gambá-

de-orelhas-brancas, o ouriço-caixeiro e o tamanduá-de-colete e, de grande porte, como a onça-pintada,

a suçuarana, a jaguatirica e o veado, podendo estas últimas aparecer em área abertas em buscas de

alimentos. Também foram registradas áreas alagadas (banhados), onde se pode encontrar espécies de

hábitos aquáticos, como a capivara, o rato-d'água e a lontra. Ocorrem, ainda, 20 espécies de morcegos

na região, as quais desempenham importante papel no equilíbrio do ecossistema, controlando a

quantidade de insetos, realizando polinização e disseminando sementes. Porém, podem ser perigosos,

por transmitirem raiva. Também foram registradas espécies exóticas (introduzidas pelo homem), como

o camundongo, o rato-doméstico, a ratazana, além de cães, gatos, cavalos e gado bovino,Dentre os animais ameaçados de extinção pode-se citar a onça-pintada, a jaguatirica, a suçuarana, o

gato-do-mato, o veado-bororó, o veado-campeiro, o cervo-do-pantanal, o tamanduá-bandeira, o bugio,

o lobo-guará, a lontra, a ariranha, a anta, o queixada, o cateto e a paca. As maiores ameaças para esses

animais são a perda de hábitat e a caça.

Avifauna - AvesOs estudos realizados na região apontaram 176 espécies de aves. Dessas, 64 possuem hábito florestal,

das quais se destacam a maitaca-verde, o inhambu-chintã, o sovi, o cauré, o surucuá variado e a

guaracava-cinzenta; 44 são de hábito semi-florestal, tais como o anu-branco, o birro e o barulhento; 27

são de hábitos aquáticos, como a graça-branca-grande, a garça-moura, o pé-vermelho, a jaçanã, o

martim-pescador-grande, o martim-pescador-verde e a andorinha-do-rio; 26 são de hábito campestre,

como a perdiz, a codorna-amarela, o quiriquiri, o quero-quero, a coruja-buraqueira, o pica-pau-do-

campo, o joão de barro, a tesourinha, o sabiá-do-campo, o caminheiro-zumbidor, o tico-tico e o tico-tico-

do-campo; 8 são de hábitos palustres, tais como o socó-boi-baio, o curutié, a tesoura-do-brejo, o

japacanim e o pia-cobra; 6 são de hábito aéreo, como o urubu-de-cabeça-vermelha, o urubu-de-cabeça-

preta, o taperuçu-de-coleira- branca e a andorinha doméstica-grande, e uma espécie é de hábido

urbano, o pardal.

Herpetofauna Répteis e AnfíbiosNa área de estudo foram levantados ao todo 20 espécies de anfíbios e 53 de répteis. Desse total, 20 são

espécies de sapos, rãs e pererecas, uma de cágado, uma de jacaré, oito de lagartos, duas de cobra-

cega e 41 espécies de serpentes.

Page 11: BR-487_PR .pdf

11

A herpetofauna pode ser correlacionada com os diferentes tipos de

ambientes onde vivem: Remanescentes da Floresta Estacional,

campos e demais formações abertas secas (incluída áreas de lavoura

e pastagem), banhados e áreas alagadas e ambientes aquáticos

propriamente ditos (rios e lagoas). Algumas espécies ocorrem

exclusivamente em ambiente florestado ou ambiente aberto,

enquanto outras podem ocorrer em ambos.Como serpentes exclusivas de áreas florestadas, pode-se citar a

caninana, a cobra-cipó e a dormideira, sendo a maioria arborícola

(vivem em árvores), ou semi-arborícola (utilizando tanto o extrato

terrestre quanto árvores).Com o aumento das áreas abertas as espécies associadas a esses

ambientes encontram-se em franca expansão de suas populações,

como é o caso da cascavel, do calango-verde, a coral-falsa e a rã-

cachorro, situação que se deve principalmente pelo desmatamento.Algumas espécies podem ser encontradas tanto em ambientes

secos, quanto em banhados, como a rã-manteiga, a rã-cachorro, a

cobra-de-vidro, a cobra-lisa, a coral-falsa, a cobra verde, a

jararacuçu-do-brejo, boi-peva e a caiçaca. Outras espécies podem

ocorrer, tanto em ambientes florestados quanto abertos, destacando-

se o sapo-cururu, a perereca, a lagartixa-de-parede e a cobra-d'água.No tocante a herpetofauna aquática, o Rio Paraná representa uma

das principais áreas de ocorrência do Estado. A presença de

ambientais inundáveis, lagoas e remansos do Rio correspondem as

principais áreas de reprodução de espécies de anfíbios. Já nos

canais, com vegetação aquática, áreas de banhado e, principalmente,

as lagoas presentes às margens do Rio Paraná ocorrem os grandes

répteis de hábitos aquáticos, como a boipevaçu, a sucuri, o jacaré e o

cágado.É possível presumir que algumas espécies levantadas para a região

encontrem-se localmente extintas, como a muçurana e a jararacuçu.

Ictiofauna - PeixesSegundo a literatura especializada, existem pelo menos 140 espécies

de peixes na região do presente estudo, sendo que, destas, 13 foram

introduzidas pelo homem na Bacia do Rio Paraná e seis estão na lista

de espécies ameaçadas de extinção para o Estado do Paraná. A

tilápia é um exemplo de espécie introduzida. As espécies em risco em

risco de extinção são: o acará, a piraputanga, o dourado, o surubim, o

jaú, o bagre-sapo ou jaú-sapo e o cascudo-preto. Quanto às espécies

nativas mais comuns, podem ser considerados típicos do Alto Paraná,

o lambari, o piau, o cascudo, o bagre, o mandi, o pacu, o cará, a

joaninha, entre outros.É possível que um grande número de espécies listadas nesse estudo

já não mais ocorram em um dos principais corpos d'água afluentes do

Rio Paraná na região analisada, o Ribeirão do Veado, devido a

intensa atividade agropecuária ao longo de seu curso, mas foram

registradas neste trabalho por estarem presentes em outros

tributários e na Planície de Inundação do Rio Paraná, que sofre

influência do Ribeirão do Veado.

Page 12: BR-487_PR .pdf

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida

comparativa de riqueza, alfabetização, educação,

esperança média de vida, natalidade e outros fatores. É

uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-

estar de uma população, especialmente o bem-estar

infantil.

12

A Área de Influência Direta do Empreendimento possuí cerca de 134 mil habitantes e uma área de 2.474

km², totalizando uma densidade demográfica de 54,19 hab/km². Entretanto, quase 72% dessa

população está concentrada em Umuarama, que se caracteriza como pólo regional. Do total de

habitantes, 49% são homens e 51% mulheres e 83,3% vivem na área urbana e apenas 16,7 % na zona

rural.No que diz respeito à educação, a AID conta com 150 escolas, sendo 33% estaduais, 49 municipais e

18% particulares, e 1.826 professores, sendo 62% nas escolas estaduais, 21% nas municipais e 17%

nas particulares. Em relação a saúde, a população conta com 10 hospitais, havendo uma ofertas média de 4,3 leitos para

cada mil habitantes, número superior ao do Estado que apresenta 2,87 leitos para cada mil habitantes.Os municípios da AID são considerados de médio desenvolvimento humano, segundo o índice usual

(IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU), com exceção de Umuarama, que apresenta um IDH

alto, ficando em 24.º lugar no Paraná. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida

comparativa de riqueza, alfabetização, educação, esperança média de vida, natalidade e outros fatores.

É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população, especialmente o

bem-estar infantil.

A economia da AID está representada em quase 70% por serviços, seguido da Indústria, com 21,8% e a

agropecuária, com apenas 9,4%. Existem 6.033 empresas com CNPJ, que empregam 29.690 pessoas,

sendo que quase 79% desse total está localizado em Umuarama. O gênero de empresa que predomina

é a de comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos, com 3.158

unidades e que emprega 11.141 pessoas.

Ao longo do trecho em estudo foram localizados sete locais

contendo vestígios de material arqueológico, de onde foram

coletadas 55 peças. Desses locais, apenas um foi

considerado sítio arqueológico, cujas características o

enquadram em uma aldeia de grande porte, pertencente a

Tradição Arquelógica Tupiguarani, localizado no distrito de

Porto Camargo, nas proximidades do Rio Paraná.É importante ressaltar que na Serra dos Dourados, ao longo

do Rio Ivai, incluindo os municípios de Icaraíma, Umuarama,

Ivaté, Maria Helena, Douradina e Cruzeiro do Oeste, é

território tradicional dos índios Xetá, etnia que se encontra

em extinção.

PATRIMÔNIO HISTÓRICO

MEIO SOCIOECONÔMICO

Page 13: BR-487_PR .pdf
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A identificação e avaliação dos impactos ambientais foi desenvolvida, considerando-se as fases de

construção e operação da Estrada da Boiadeira e suas implicações sobre os meios físico e biótico (meio

natural) e socioeconômico (meio antrópico).No total, foram identificados 34 impactos ambientais significativos em consequência das obras. Na fase

de construção, deverão ocorrer 5 impactos positivos, 13 negativos reversíveis por ações de controle

ambiental, 13 negativos irreversíveis e 3 não existirão nesta etapa. Já na fase de operação, esperam-se

5 impactos positivos, 9 negativos reversíveis, 8 negativos irreversíveis e 12 não existirão. Dessa análise

pode-se concluir que o empreendimento apresenta-se negativo, em termos ambientais, durante uma

fase relativamente curta, passando a positivo, durante toda sua vida útil.Para todos os impactos negativos foram propostas medidas que visam atenuá-los, enquanto que para

os positivos foram indicados ações para potencializar seus efeitos benéficos.

OS IMPACTOS SOBRE O MEIO AMBIENTE EAS MEDIDAS QUE DEVERÃO SER TOMADAS

IMPACTOS SOBRE O MEIO FÍSICO

14

Aumento da emissão de ruídos, vibrações, poeiras e gasesEste impacto ocorrerá nas áreas de canteiros, faixa de domínio e nos arredores da estrada. As principais

fontes de ruído são os equipamentos e máquinas utilizados na obra e afetarão os operários, a população

residente nas proximidades e a fauna local. Já a emissão de poeira não é muito significativa, tendo em

vista que os solos da região são arenosos.Medidas- Evitar trabalhar nos horários de pico e no período noturno- Controlar a umidade do solo para evitar o levantamento de poeira- Fornecer aos funcionários da obra equipamentos de proteção individual (EPI), tais como protetor de

ouvido, máscara, botas, capacete, etc.

Interferência com a qualidade das águas superficiais e subterrâneasEste impacto poderá ocorrer na fase de construção, quando além das possibilidades de geração de

sedimentos e assoreamento dos cursos de drenagem, poderão ocorrer vazamentos de efluentes de

garagens e oficinas, além de águas servidas (banheiros, cozinhas e refeitórios) dos canteiros de obras e

outras estruturas de apoio às obras e na fase de operação, caso ocorra acidentes com vazamento de

cargas, nas proximidades dos cursos d'água.Medidas- Disponibilizar sanitários móveis para os trabalhadores- Construir o acampamento em condições adequadas de captação de água potável- Separar as diferentes categorias de resíduos e disposição de lixo em aterros sanitários, ou

cooperativas de reciclagem, quando for o caso- Implantar na rodovia, principalmente nas proximidades do Ribeirão Veado, Córrego Água Bonita,

Córrego dos Índios, Córrego Cobrinco, Córrego Duzentos e Quinze, Ribeirão Piava e Rio Corimbatá,

placas sinalizadoras, redutores de velocidade- No caso do Ribeirão Piava, implantar bacia de retenção nas proximidades da ponte

Início e/ou aceleração de processos erosivosA retirada necessária da vegetação para as obras e os trabalhos de terraplenagem, principalmente,

quando os serviços forem executados em períodos de maior pluviosidade, será a responsável maior

pela significância deste impacto, que será sentido não só ao longo da área diretamente afetada pela

construção da pista, mas, também e principalmente, junto às áreas de apoio.

Aumento da emissão de ruídos, vibrações, poeiras e gasesEste impacto ocorrerá nas áreas de canteiros, faixa de domínio e nos arredores da estrada. As principais

fontes de ruído são os equipamentos e máquinas utilizados na obra e afetarão os operários, a população

residente nas proximidades e a fauna local. Já a emissão de poeira não é muito significativa, tendo em

vista que os solos da região são arenosos.Medidas- Evitar trabalhar nos horários de pico e no período noturno- Controlar a umidade do solo para evitar o levantamento de poeira- Fornecer aos funcionários da obra equipamentos de proteção individual (EPI), tais como protetor de

ouvido, máscara, botas, capacete, etc.

Interferência com a qualidade das águas superficiais e subterrâneasEste impacto poderá ocorrer na fase de construção, quando além das possibilidades de geração de

sedimentos e assoreamento dos cursos de drenagem, poderão ocorrer vazamentos de efluentes de

garagens e oficinas, além de águas servidas (banheiros, cozinhas e refeitórios) dos canteiros de obras e

outras estruturas de apoio às obras e na fase de operação, caso ocorra acidentes com vazamento de

cargas, nas proximidades dos cursos d'água.Medidas- Disponibilizar sanitários móveis para os trabalhadores- Construir o acampamento em condições adequadas de captação de água potável- Separar as diferentes categorias de resíduos e disposição de lixo em aterros sanitários, ou

cooperativas de reciclagem, quando for o caso- Implantar na rodovia, principalmente nas proximidades do Ribeirão Veado, Córrego Água Bonita,

Córrego dos Índios, Córrego Cobrinco, Córrego Duzentos e Quinze, Ribeirão Piava e Rio Corimbatá,

placas sinalizadoras, redutores de velocidade- No caso do Ribeirão Piava, implantar bacia de retenção nas proximidades da ponte

Início e/ou aceleração de processos erosivosA retirada necessária da vegetação para as obras e os trabalhos de terraplenagem, principalmente,

quando os serviços forem executados em períodos de maior pluviosidade, será a responsável maior

pela significância deste impacto, que será sentido não só ao longo da área diretamente afetada pela

construção da pista, mas, também e principalmente, junto às áreas de apoio.

Page 15: BR-487_PR .pdf

Medidas- Programar os serviços de terraplenagem levando em consideração os elementos climáticos, de modo

que sejam evitados trabalhos nos meses mais chuvosos, nas regiões mais suscetíveis- Implantar, rigorosamente, todos os elementos de drenagem previstos em projeto e, se possível,

melhorá-los- Executar a proteção vegetal imediatamente após a construção de cada elemento de terraplenagem

(cortes, aterros, etc.). Em casos de taludes altos, fazer a proteção imediatamente após a construção de

cada segmento (banquetas)- Corrigir imediatamente os processos erosivos incipientes, ao longo de taludes de cortes e aterros

Carreamento de sólidos e assoreamento da rede de drenagemO material exposto pela terraplenagem e retirado pelas águas pluviais e correntes, será transportado e

depositado em locais mais baixos, indo, em última instância, até os cursos de drenagem. Esse processo

pode acarretar num aumento dos parâmetros turbidez, cor e alterar as características fisiográficas

desses corpos. Este assoreamento poderá causar a morte da flora e fauna bentônica e provavelmente

dos ovos e larvas de peixes, além de modificar a flora aquática associada.MedidasAlém das medidas recomendadas para a mitigação do impacto anterior,recomenda-se, ainda:- Realizar a recomposição da vegetação ciliar- Em casos específicos, quando grandes áreas forem desvegetadas nas proximidades de cursos de

drenagem, projetar e construir barragens de sedimentação para protegê-los

Extração, movimentação e deposição de solos e outros materiais inservíveis (bota-fora)Restos de vegetação retirados, incluindo o horizonte orgânico dos solos; solos e rochas alteradas,

geotecnicamente ruins ou saturadas de água, cujo emprego seja impossível, indesejável, difícil ou

oneroso e solos orgânicos das várzeas, são materiais que precisam ser depositados corretamente para

evitar, por exemplo, processos erosivos, que poderão inclusive afetar o corpo estradal.Medidas- Depositar e reservar solos orgânicos e restos vegetais para o revestimento de taludes de aterros, para

facilitar o recobrimento vegetal- Seguir, criteriosamente, as indicações de Projeto quanto aos locais de bota-foras, respeitando as

especificações técnicas e procurando seu engastamento ao terreno natural, segundo critérios

adequados de conformação, compactação, recobrimento vegetal, drenagem e outros

Instabilização de encostas e taludes artificiaisComo a região será submetida a uma modificação paisagística bastante drástica, com cortes e aterros

altos, remoção da cobertura vegetal, alteração da drenagem superficial, etc., ela poderá sofrer com

instabilidades das encostas naturais e dos taludes de corte existentes.Medidas- Buscar posicionar o greide preferencialmente nas camadas do horizonte B dos solos, que são,

usualmente, os menos suscetíveis aos processos erosivos- Desenvolver estudos e projetos de proteção ambiental (drenagem e revestimento vegetal) de boa

qualidade para os taludes resultantes de cortes e aterros. No caso de revestimento vegetal, priorizar

espécies locais, procurando consorciar gramíneas e leguminosas- Programar os serviços de terraplenagem levando em consideração os elementos climáticos, de modo

que sejam evitados trabalhos nos meses mais chuvosos- Implantar, rigorosamente, todos os elementos de drenagem previstos em projeto e, se possível,

melhorá-los- Executar a proteção vegetal imediatamente após a construção de cada elemento de terraplenagem

(cortes, aterros, etc,). Nos casos de cortes altos, fazer a proteção imediatamente após a construção de

cada segmento (banquetas)- Corrigir imediatamente os processos erosivos incipientes, ao longo de taludes de cortes e aterros

Medidas- Programar os serviços de terraplenagem levando em consideração os elementos climáticos, de modo

que sejam evitados trabalhos nos meses mais chuvosos, nas regiões mais suscetíveis- Implantar, rigorosamente, todos os elementos de drenagem previstos em projeto e, se possível,

melhorá-los- Executar a proteção vegetal imediatamente após a construção de cada elemento de terraplenagem

(cortes, aterros, etc.). Em casos de taludes altos, fazer a proteção imediatamente após a construção de

cada segmento (banquetas)- Corrigir imediatamente os processos erosivos incipientes, ao longo de taludes de cortes e aterros

Carreamento de sólidos e assoreamento da rede de drenagemO material exposto pela terraplenagem e retirado pelas águas pluviais e correntes, será transportado e

depositado em locais mais baixos, indo, em última instância, até os cursos de drenagem. Esse processo

pode acarretar num aumento dos parâmetros turbidez, cor e alterar as características fisiográficas

desses corpos. Este assoreamento poderá causar a morte da flora e fauna bentônica e provavelmente

dos ovos e larvas de peixes, além de modificar a flora aquática associada.MedidasAlém das medidas recomendadas para a mitigação do impacto anterior,recomenda-se, ainda:- Realizar a recomposição da vegetação ciliar- Em casos específicos, quando grandes áreas forem desvegetadas nas proximidades de cursos de

drenagem, projetar e construir barragens de sedimentação para protegê-los

Extração, movimentação e deposição de solos e outros materiais inservíveis (bota-fora)Restos de vegetação retirados, incluindo o horizonte orgânico dos solos; solos e rochas alteradas,

geotecnicamente ruins ou saturadas de água, cujo emprego seja impossível, indesejável, difícil ou

oneroso e solos orgânicos das várzeas, são materiais que precisam ser depositados corretamente para

evitar, por exemplo, processos erosivos, que poderão inclusive afetar o corpo estradal.Medidas- Depositar e reservar solos orgânicos e restos vegetais para o revestimento de taludes de aterros, para

facilitar o recobrimento vegetal- Seguir, criteriosamente, as indicações de Projeto quanto aos locais de bota-foras, respeitando as

especificações técnicas e procurando seu engastamento ao terreno natural, segundo critérios

adequados de conformação, compactação, recobrimento vegetal, drenagem e outros

Instabilização de encostas e taludes artificiaisComo a região será submetida a uma modificação paisagística bastante drástica, com cortes e aterros

altos, remoção da cobertura vegetal, alteração da drenagem superficial, etc., ela poderá sofrer com

instabilidades das encostas naturais e dos taludes de corte existentes.Medidas- Buscar posicionar o greide preferencialmente nas camadas do horizonte B dos solos, que são,

usualmente, os menos suscetíveis aos processos erosivos- Desenvolver estudos e projetos de proteção ambiental (drenagem e revestimento vegetal) de boa

qualidade para os taludes resultantes de cortes e aterros. No caso de revestimento vegetal, priorizar

espécies locais, procurando consorciar gramíneas e leguminosas- Programar os serviços de terraplenagem levando em consideração os elementos climáticos, de modo

que sejam evitados trabalhos nos meses mais chuvosos- Implantar, rigorosamente, todos os elementos de drenagem previstos em projeto e, se possível,

melhorá-los- Executar a proteção vegetal imediatamente após a construção de cada elemento de terraplenagem

(cortes, aterros, etc,). Nos casos de cortes altos, fazer a proteção imediatamente após a construção de

cada segmento (banquetas)- Corrigir imediatamente os processos erosivos incipientes, ao longo de taludes de cortes e aterros

Medidas- Programar os serviços de terraplenagem levando em consideração os elementos climáticos, de modo

que sejam evitados trabalhos nos meses mais chuvosos, nas regiões mais suscetíveis- Implantar, rigorosamente, todos os elementos de drenagem previstos em projeto e, se possível,

melhorá-los- Executar a proteção vegetal imediatamente após a construção de cada elemento de terraplenagem

(cortes, aterros, etc.). Em casos de taludes altos, fazer a proteção imediatamente após a construção de

cada segmento (banquetas)- Corrigir imediatamente os processos erosivos incipientes, ao longo de taludes de cortes e aterros

Carreamento de sólidos e assoreamento da rede de drenagemO material exposto pela terraplenagem e retirado pelas águas pluviais e correntes, será transportado e

depositado em locais mais baixos, indo, em última instância, até os cursos de drenagem. Esse processo

pode acarretar num aumento dos parâmetros turbidez, cor e alterar as características fisiográficas

desses corpos. Este assoreamento poderá causar a morte da flora e fauna bentônica e provavelmente

dos ovos e larvas de peixes, além de modificar a flora aquática associada.MedidasAlém das medidas recomendadas para a mitigação do impacto anterior,recomenda-se, ainda:- Realizar a recomposição da vegetação ciliar- Em casos específicos, quando grandes áreas forem desvegetadas nas proximidades de cursos de

drenagem, projetar e construir barragens de sedimentação para protegê-los

Extração, movimentação e deposição de solos e outros materiais inservíveis (bota-fora)Restos de vegetação retirados, incluindo o horizonte orgânico dos solos; solos e rochas alteradas,

geotecnicamente ruins ou saturadas de água, cujo emprego seja impossível, indesejável, difícil ou

oneroso e solos orgânicos das várzeas, são materiais que precisam ser depositados corretamente para

evitar, por exemplo, processos erosivos, que poderão inclusive afetar o corpo estradal.Medidas- Depositar e reservar solos orgânicos e restos vegetais para o revestimento de taludes de aterros, para

facilitar o recobrimento vegetal- Seguir, criteriosamente, as indicações de Projeto quanto aos locais de bota-foras, respeitando as

especificações técnicas e procurando seu engastamento ao terreno natural, segundo critérios

adequados de conformação, compactação, recobrimento vegetal, drenagem e outros

Instabilização de encostas e taludes artificiaisComo a região será submetida a uma modificação paisagística bastante drástica, com cortes e aterros

altos, remoção da cobertura vegetal, alteração da drenagem superficial, etc., ela poderá sofrer com

instabilidades das encostas naturais e dos taludes de corte existentes.Medidas- Buscar posicionar o greide preferencialmente nas camadas do horizonte B dos solos, que são,

usualmente, os menos suscetíveis aos processos erosivos- Desenvolver estudos e projetos de proteção ambiental (drenagem e revestimento vegetal) de boa

qualidade para os taludes resultantes de cortes e aterros. No caso de revestimento vegetal, priorizar

espécies locais, procurando consorciar gramíneas e leguminosas- Programar os serviços de terraplenagem levando em consideração os elementos climáticos, de modo

que sejam evitados trabalhos nos meses mais chuvosos- Implantar, rigorosamente, todos os elementos de drenagem previstos em projeto e, se possível,

melhorá-los- Executar a proteção vegetal imediatamente após a construção de cada elemento de terraplenagem

(cortes, aterros, etc,). Nos casos de cortes altos, fazer a proteção imediatamente após a construção de

cada segmento (banquetas)- Corrigir imediatamente os processos erosivos incipientes, ao longo de taludes de cortes e aterros

15

Page 16: BR-487_PR .pdf

IMPACTOS SOBRE O MEIO BIÓTICO

16

Perda de diversidade vegetal pela supressão da vegetaçãoTendo em vista o estado geral de intensa degradação ou mesmo completa descaracterização das

comunidades vegetais de Floresta Estacional Semidecidual no Paraná, especialmente na região

noroeste, a supressão para a pavimentação e implantação do trecho da BR-487 em estudo, representa

intervenção significativa em parte dos poucos remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual

nesta região do Estado.Medidas- Promover estudos e levantamentos e coleta de sementes das áreas afetadas para posterior replantio- Reduzir o desflorestamento ao mínimo necessário (1 m além dos off sets)- Aproveitamento científico da vegetação da área afetada pelo empreendimento- Educação ambiental para funcionários da obra e usuários da via- Recomposição vegetal das áreas afetadas passíveis de reflorestamento- Fiscalização eficiente por parte dos Órgãos Ambientais e do Empreendedor

Aumento da pressão de exploração em remanescentes de vegetação nativaO aumento no fluxo de pessoas decorrente da pavimentação da Estrada da Boiadeira aumentará a

pressão sobre os remanescentes de vegetação nativa, podendo atingir, principalmente, os

remanescentes florestais mais desenvolvidos ao longo do atual traçado da estrada, estendendo-se

inclusive para áreas indiretamente afetadas, mais afastadas desta.Medidas- Executar estudos e levantamentos e coleta de sementes das áreas afetadas para posterior replantio- Reduzir do desflorestamento ao mínimo necessário (1 m além dos off sets)- Aproveitamento científico da vegetação da área afetada pelo empreendimento- Educação ambiental para funcionários da obra e usuários da via- Recomposição vegetal das áreas afetadas passíveis de reflorestamento- Fiscalização eficiente por parte dos Órgãos Ambientais e do Empreendedor

Interferência no fluxo gênico entre remanescentes florestaisHoje, no Paraná, a Floresta Estacional Semidecidual é composta, apenas, por poucos fragmentos,

remanescentes da intensa degradação. Tendo em vista que o fluxo gênico de espécies vegetais é

realizado através da polinização e dispersão de sementes e que, em florestas tropicais, esses

processos são realizados, em sua maioria, por animais, a supressão de parte do pouco que restou

dessa Floresta representa uma fragmentação dos remanescentes, com conseqüente redução de

hábitats para a fauna, e ainda uma interferência no fluxo gênico das populações de flora e fauna.Medidas- Execução de estudos e levantamentos e coleta de sementes das áreas afetadas para posterior

replantio- Redução do desflorestamento ao mínimo necessário (1 m além dos off sets)- Aproveitamento científico da vegetação da área afetada pelo empreendimento- Educação ambiental para funcionários da obra e usuários da via- Recomposição vegetal das áreas afetadas passíveis de reflorestamento- Fiscalização eficiente por parte dos Órgãos Ambientais e do Empreendedor

Aumento do volume de informações disponíveis sobre a flora das áreas afetadasO levantamento e a coleta de dados, tanto secundários como primários, sobre as áreas afetadas pelo

empreendimento propiciará um incremento de informações sobre a flora regional. Os resultados deste

trabalho deverão ser devidamente analisados e disponibilizados, visando interpretações de caráter

ecológico e assim contribuir para futuros projetos de recomposição de áreas degradadas, bem como

para estudos sobre as relações flora-fauna e atividades de educação ambiental, entre outros.Medidas- Aproveitamento científico da vegetação da área afetada pelo empreendimento para estudos

Perda de diversidade vegetal pela supressão da vegetaçãoTendo em vista o estado geral de intensa degradação ou mesmo completa descaracterização das

comunidades vegetais de Floresta Estacional Semidecidual no Paraná, especialmente na região

noroeste, a supressão para a pavimentação e implantação do trecho da BR-487 em estudo, representa

intervenção significativa em parte dos poucos remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual

nesta região do Estado.Medidas- Promover estudos e levantamentos e coleta de sementes das áreas afetadas para posterior replantio- Reduzir o desflorestamento ao mínimo necessário (1 m além dos off sets)- Aproveitamento científico da vegetação da área afetada pelo empreendimento- Educação ambiental para funcionários da obra e usuários da via- Recomposição vegetal das áreas afetadas passíveis de reflorestamento- Fiscalização eficiente por parte dos Órgãos Ambientais e do Empreendedor

Aumento da pressão de exploração em remanescentes de vegetação nativaO aumento no fluxo de pessoas decorrente da pavimentação da Estrada da Boiadeira aumentará a

pressão sobre os remanescentes de vegetação nativa, podendo atingir, principalmente, os

remanescentes florestais mais desenvolvidos ao longo do atual traçado da estrada, estendendo-se

inclusive para áreas indiretamente afetadas, mais afastadas desta.Medidas- Executar estudos e levantamentos e coleta de sementes das áreas afetadas para posterior replantio- Reduzir do desflorestamento ao mínimo necessário (1 m além dos off sets)- Aproveitamento científico da vegetação da área afetada pelo empreendimento- Educação ambiental para funcionários da obra e usuários da via- Recomposição vegetal das áreas afetadas passíveis de reflorestamento- Fiscalização eficiente por parte dos Órgãos Ambientais e do Empreendedor

Interferência no fluxo gênico entre remanescentes florestaisHoje, no Paraná, a Floresta Estacional Semidecidual é composta, apenas, por poucos fragmentos,

remanescentes da intensa degradação. Tendo em vista que o fluxo gênico de espécies vegetais é

realizado através da polinização e dispersão de sementes e que, em florestas tropicais, esses

processos são realizados, em sua maioria, por animais, a supressão de parte do pouco que restou

dessa Floresta representa uma fragmentação dos remanescentes, com conseqüente redução de

hábitats para a fauna, e ainda uma interferência no fluxo gênico das populações de flora e fauna.Medidas- Execução de estudos e levantamentos e coleta de sementes das áreas afetadas para posterior

replantio- Redução do desflorestamento ao mínimo necessário (1 m além dos off sets)- Aproveitamento científico da vegetação da área afetada pelo empreendimento- Educação ambiental para funcionários da obra e usuários da via- Recomposição vegetal das áreas afetadas passíveis de reflorestamento- Fiscalização eficiente por parte dos Órgãos Ambientais e do Empreendedor

Aumento do volume de informações disponíveis sobre a flora das áreas afetadasO levantamento e a coleta de dados, tanto secundários como primários, sobre as áreas afetadas pelo

empreendimento propiciará um incremento de informações sobre a flora regional. Os resultados deste

trabalho deverão ser devidamente analisados e disponibilizados, visando interpretações de caráter

ecológico e assim contribuir para futuros projetos de recomposição de áreas degradadas, bem como

para estudos sobre as relações flora-fauna e atividades de educação ambiental, entre outros.Medidas- Aproveitamento científico da vegetação da área afetada pelo empreendimento para estudos

Perda de diversidade vegetal pela supressão da vegetaçãoTendo em vista o estado geral de intensa degradação ou mesmo completa descaracterização das

comunidades vegetais de Floresta Estacional Semidecidual no Paraná, especialmente na região

noroeste, a supressão para a pavimentação e implantação do trecho da BR-487 em estudo, representa

intervenção significativa em parte dos poucos remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual

nesta região do Estado.Medidas- Promover estudos e levantamentos e coleta de sementes das áreas afetadas para posterior replantio- Reduzir o desflorestamento ao mínimo necessário (1 m além dos off sets)- Aproveitamento científico da vegetação da área afetada pelo empreendimento- Educação ambiental para funcionários da obra e usuários da via- Recomposição vegetal das áreas afetadas passíveis de reflorestamento- Fiscalização eficiente por parte dos Órgãos Ambientais e do Empreendedor

Aumento da pressão de exploração em remanescentes de vegetação nativaO aumento no fluxo de pessoas decorrente da pavimentação da Estrada da Boiadeira aumentará a

pressão sobre os remanescentes de vegetação nativa, podendo atingir, principalmente, os

remanescentes florestais mais desenvolvidos ao longo do atual traçado da estrada, estendendo-se

inclusive para áreas indiretamente afetadas, mais afastadas desta.Medidas- Executar estudos e levantamentos e coleta de sementes das áreas afetadas para posterior replantio- Reduzir do desflorestamento ao mínimo necessário (1 m além dos off sets)- Aproveitamento científico da vegetação da área afetada pelo empreendimento- Educação ambiental para funcionários da obra e usuários da via- Recomposição vegetal das áreas afetadas passíveis de reflorestamento- Fiscalização eficiente por parte dos Órgãos Ambientais e do Empreendedor

Interferência no fluxo gênico entre remanescentes florestaisHoje, no Paraná, a Floresta Estacional Semidecidual é composta, apenas, por poucos fragmentos,

remanescentes da intensa degradação. Tendo em vista que o fluxo gênico de espécies vegetais é

realizado através da polinização e dispersão de sementes e que, em florestas tropicais, esses

processos são realizados, em sua maioria, por animais, a supressão de parte do pouco que restou

dessa Floresta representa uma fragmentação dos remanescentes, com conseqüente redução de

hábitats para a fauna, e ainda uma interferência no fluxo gênico das populações de flora e fauna.Medidas- Execução de estudos e levantamentos e coleta de sementes das áreas afetadas para posterior

replantio- Redução do desflorestamento ao mínimo necessário (1 m além dos off sets)- Aproveitamento científico da vegetação da área afetada pelo empreendimento- Educação ambiental para funcionários da obra e usuários da via- Recomposição vegetal das áreas afetadas passíveis de reflorestamento- Fiscalização eficiente por parte dos Órgãos Ambientais e do Empreendedor

Aumento do volume de informações disponíveis sobre a flora das áreas afetadasO levantamento e a coleta de dados, tanto secundários como primários, sobre as áreas afetadas pelo

empreendimento propiciará um incremento de informações sobre a flora regional. Os resultados deste

trabalho deverão ser devidamente analisados e disponibilizados, visando interpretações de caráter

ecológico e assim contribuir para futuros projetos de recomposição de áreas degradadas, bem como

para estudos sobre as relações flora-fauna e atividades de educação ambiental, entre outros.Medidas- Aproveitamento científico da vegetação da área afetada pelo empreendimento para estudos

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17

Medidas- Instalar sinalização educativa e preventiva ao longo da via- Instalar redutores de velocidade, principalmente nos pontos críticos,

como remanescentes florestais e corpos hídricos- Limpeza periódica das margens da rodovia na altura dos

remanescentes florestais, durante a fase de operação- Implantar “passa-bichos” e “cercas-guia” nos corpos hídricos e

remanecentes florestais

Atração de fauna às margens da rodovia pela deposição irregular

de lixoA presença de lixo orgânico às margens da rodovia (em especial, restos

de comida) pode atrair mamíferos, aves e lagartos, aumentando assim o

risco de atropelamentos e, em certos casos, favorecendo a ação de

caça ilegal por parte dos funcionários da obra, da população local ou de

viajantes. Há, também, o risco de que restos alimentares misturados

com plásticos, vidros e outros componentes inorgânicos possam induzir

os animais à morte, se ingeridos.Medidas- Educação ambiental para funcionários da obra e usuários da via- Destinação apropriada para o lixo gerado durante as obras e coleta e

destinação do mesmo, na fase de operação- Instalação de sinalização educativa para os usuários, visando coibir a

prática de jogar lixo na via, bem como repressão enérgica a essa práticaRiscos de acidentes com animais peçonhentosTanto o aumento de lixo orgânico junto à rodovia e ao acampamento

(com conseqüente atração de roedores e insetos) quanto as atividades

de limpeza da vegetação marginal à rodovia e a instalação de

acampamentos deverão expor os funcionários da obra ao encontro com

serpentes e outros animais peçonhentos, o que poderá ocasionar

acidentes.Medidas- Educação ambiental para funcionários da obra- Utilização, por parte dos funcionários, de equipamentos de segurança,

como luvas e calçados apropriados, ao executarem serviços em áreas

de risco

Redução de hábitats para a faunaA supressão da cobertura vegetal existente no entorno do empreendimento, deverá gerar uma

diminuição da oferta dos já depauperados hábitats, para a fauna local. Esse impacto assume uma maior

importância no que diz respeito às várzeas e matas ciliares, uma vez que a dinâmica desses ambientes

compreende uma das principais fontes de recursos e abrigos para os animais silvestres regionais. Medidas- Evitar, ao máximo, supressão vegetal desnecessária- Reduzir a emissão de sólidos removidos nas proximidades e/ou nas margens dos ecossistemas

naturais- Elaborar um sistema de contenção de sólidos nas proximidades de cursos d'água a serem transpostos

pela rodovia

Atropelamento de animais silvestresDe um modo geral, a maior parte das rodovias que transpõem sistemas naturais são causas de

atropelamentos de animais silvestres. Tais atropelamentos geram, não apenas uma redução das

populações das espécies afetadas, mas podem, também, por em risco o motorista e demais

passageiros, pela possibilidade de perda do controle do veículo.

Medidas- Instalar sinalização educativa e preventiva ao longo da via- Instalar redutores de velocidade, principalmente nos pontos críticos,

como remanescentes florestais e corpos hídricos- Limpeza periódica das margens da rodovia na altura dos

remanescentes florestais, durante a fase de operação- Implantar “passa-bichos” e “cercas-guia” nos corpos hídricos e

remanecentes florestais

Atração de fauna às margens da rodovia pela deposição irregular

de lixoA presença de lixo orgânico às margens da rodovia (em especial, restos

de comida) pode atrair mamíferos, aves e lagartos, aumentando assim o

risco de atropelamentos e, em certos casos, favorecendo a ação de

caça ilegal por parte dos funcionários da obra, da população local ou de

viajantes. Há, também, o risco de que restos alimentares misturados

com plásticos, vidros e outros componentes inorgânicos possam induzir

os animais à morte, se ingeridos.Medidas- Educação ambiental para funcionários da obra e usuários da via- Destinação apropriada para o lixo gerado durante as obras e coleta e

destinação do mesmo, na fase de operação- Instalação de sinalização educativa para os usuários, visando coibir a

prática de jogar lixo na via, bem como repressão enérgica a essa práticaRiscos de acidentes com animais peçonhentosTanto o aumento de lixo orgânico junto à rodovia e ao acampamento

(com conseqüente atração de roedores e insetos) quanto as atividades

de limpeza da vegetação marginal à rodovia e a instalação de

acampamentos deverão expor os funcionários da obra ao encontro com

serpentes e outros animais peçonhentos, o que poderá ocasionar

acidentes.Medidas- Educação ambiental para funcionários da obra- Utilização, por parte dos funcionários, de equipamentos de segurança,

como luvas e calçados apropriados, ao executarem serviços em áreas

de risco

Redução de hábitats para a faunaA supressão da cobertura vegetal existente no entorno do empreendimento, deverá gerar uma

diminuição da oferta dos já depauperados hábitats, para a fauna local. Esse impacto assume uma maior

importância no que diz respeito às várzeas e matas ciliares, uma vez que a dinâmica desses ambientes

compreende uma das principais fontes de recursos e abrigos para os animais silvestres regionais. Medidas- Evitar, ao máximo, supressão vegetal desnecessária- Reduzir a emissão de sólidos removidos nas proximidades e/ou nas margens dos ecossistemas

naturais- Elaborar um sistema de contenção de sólidos nas proximidades de cursos d'água a serem transpostos

pela rodovia

Atropelamento de animais silvestresDe um modo geral, a maior parte das rodovias que transpõem sistemas naturais são causas de

atropelamentos de animais silvestres. Tais atropelamentos geram, não apenas uma redução das

populações das espécies afetadas, mas podem, também, por em risco o motorista e demais

passageiros, pela possibilidade de perda do controle do veículo.

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IMPACTOS SOBRE O MEIO SOCIOECONÔMICO

18

Risco de comprometimento da fauna associada a cursos d'água e suas margens pelo

carreamento de resíduos sólidos, lixo, óleos e graxas e, eventualmente cargas perigosasA Estrada da Boiadeira atravessa diversos cursos d'água em seu percurso, cursos esses que poderão

sofrer o carreamento e deposição de resíduos de óleos, graxas e de combustíveis, oriundos, tanto das

obras, quanto da rodovia em funcionamento, além de cargas perigosas em caso de acidentes com

caminhões que as transportam. Essas situações podem comprometer toda a fauna aquática. Medidas- Elaborar um plano de controle de efluentes durante as obras pela empresa construtora- Fiscalização, pelo empreendedor da obediência ao plano de controle pela empresa contratada- Manutenção periódica de máquinas e equipamentos- Destinação apropriada de recipientes de óleo, graxa, tintas, solventes e outros produtos tóxicos, bem

como de peças de maquinário, que venham a ser descartadas- Instalação de sinalização preventiva, principalmente para o caso de cargas perigosas- Fiscalização rigorosa de cargas perigosas de acordo com a legislação vigente

Aumento da oferta de postos de trabalhoA mobilização de mão-de-obra significa a geração de postos de trabalho relacionados à construção civil

e, nesse sentido, são previstos a criação de empregos nas obras de terraplenagem e pavimentação da

Estrada da Boiadeira e na construção dos caminhos de serviço e obras de arte especiais. A geração de

empregos contribuirá para aumentar a renda familiar dos operários beneficiados, influenciando no

aumento da demanda por bens e serviços.Medidas- Contratar mão-de-obra local

Aumento da demanda por bens e serviçosA obra trará o aumento da taxa de salários e da renda da população envolvida com o empreendimento,

que gastarão com alimentação, vestuário, calçados e objetos de uso pessoal. Além disso, o

fornecimento de insumos para a construção, beneficiará empresas fornecedoras de material de

construção civil.Medidas- Contratar mão-de-obra local

Aumento da renda local e das arrecadações públicasOs salários pagos aos operários da obra, deverão provocar um impacto nas finanças públicas, ao

aumentar a arrecadação de ICMS para o Estado e de ISS para os municípios, sem contar eventuais

modificações nos índices de distribuição da parte da alíquota do ICMS que cabe aos municípios, em

benefício das áreas afetadas. A elevação das receitas públicas provoca conseqüências, como a

melhoria das contas dos governos, na medida que permite reduzir déficits operacionais dessas

administrações, ao mesmo tempo que oferece aos municípios um recurso adicional para fazer frente à

elevação de suas despesas, com a presença de um contingente populacional não previsto, nas áreas

sob sua responsabilidade administrativa.Medidas- Priorização da contratação de mão-de-obra local

Aumento da oferta de postos de trabalhoA mobilização de mão-de-obra significa a geração de postos de trabalho relacionados à construção civil

e, nesse sentido, são previstos a criação de empregos nas obras de terraplenagem e pavimentação da

Estrada da Boiadeira e na construção dos caminhos de serviço e obras de arte especiais. A geração de

empregos contribuirá para aumentar a renda familiar dos operários beneficiados, influenciando no

aumento da demanda por bens e serviços.Medidas- Contratar mão-de-obra local

Aumento da demanda por bens e serviçosA obra trará o aumento da taxa de salários e da renda da população envolvida com o empreendimento,

que gastarão com alimentação, vestuário, calçados e objetos de uso pessoal. Além disso, o

fornecimento de insumos para a construção, beneficiará empresas fornecedoras de material de

construção civil.Medidas- Contratar mão-de-obra local

Aumento da renda local e das arrecadações públicasOs salários pagos aos operários da obra, deverão provocar um impacto nas finanças públicas, ao

aumentar a arrecadação de ICMS para o Estado e de ISS para os municípios, sem contar eventuais

modificações nos índices de distribuição da parte da alíquota do ICMS que cabe aos municípios, em

benefício das áreas afetadas. A elevação das receitas públicas provoca conseqüências, como a

melhoria das contas dos governos, na medida que permite reduzir déficits operacionais dessas

administrações, ao mesmo tempo que oferece aos municípios um recurso adicional para fazer frente à

elevação de suas despesas, com a presença de um contingente populacional não previsto, nas áreas

sob sua responsabilidade administrativa.Medidas- Priorização da contratação de mão-de-obra local

Aumento da oferta de postos de trabalhoA mobilização de mão-de-obra significa a geração de postos de trabalho relacionados à construção civil

e, nesse sentido, são previstos a criação de empregos nas obras de terraplenagem e pavimentação da

Estrada da Boiadeira e na construção dos caminhos de serviço e obras de arte especiais. A geração de

empregos contribuirá para aumentar a renda familiar dos operários beneficiados, influenciando no

aumento da demanda por bens e serviços.Medidas- Contratar mão-de-obra local

Aumento da demanda por bens e serviçosA obra trará o aumento da taxa de salários e da renda da população envolvida com o empreendimento,

que gastarão com alimentação, vestuário, calçados e objetos de uso pessoal. Além disso, o

fornecimento de insumos para a construção, beneficiará empresas fornecedoras de material de

construção civil.Medidas- Contratar mão-de-obra local

Aumento da renda local e das arrecadações públicasOs salários pagos aos operários da obra, deverão provocar um impacto nas finanças públicas, ao

aumentar a arrecadação de ICMS para o Estado e de ISS para os municípios, sem contar eventuais

modificações nos índices de distribuição da parte da alíquota do ICMS que cabe aos municípios, em

benefício das áreas afetadas. A elevação das receitas públicas provoca conseqüências, como a

melhoria das contas dos governos, na medida que permite reduzir déficits operacionais dessas

administrações, ao mesmo tempo que oferece aos municípios um recurso adicional para fazer frente à

elevação de suas despesas, com a presença de um contingente populacional não previsto, nas áreas

sob sua responsabilidade administrativa.Medidas- Priorização da contratação de mão-de-obra local

Page 19: BR-487_PR .pdf

Redução do consumo de combustível e dos custos de manutenção dos veículosA lentidão do trânsito atual, com elevado desperdício de combustível, deverá ser eliminada dando lugar

a um tráfego mais fluído, com redução no consumo de combustível. Assim, a pavimentação da Estrada

da Boiadeira, irá reduzir, sobremaneira, o tempo de transporte, beneficiando as pessoas que utilizam a

rodovia em seus veículos particulares ou de transporte coletivo, o que vai influir positivamente no tempo

e na qualidade da viagem e reduzindo os custos de manutenção dos veículos.Medidas- Realizar campanhas de divulgação sobre a redução do consumo de combustível e custos de

manutenção de veículos, mostrando as vantagens da pavimentação da rodovia em relação ao conforto

dos usuários e benefícios os diversos setores da economia e incentivando ao correto uso da via e à a

regulagem e manutenção dos veículos para a obtenção dos resultados máximos possíveis.

Aumento do tráfego de veículos e máquinasA infra-estrutura capaz de ser afetada pelo empreendimento é constituída pelo sistema viário,

principalmente as vias vicinais e a malha de vizinhança, mas também, as redes de abastecimento

d'água da população e as linhas de transmissão. Essa infra-estrutura pode ser afetada pela mobilização

de mão-de-obra e dos equipamentos e pelo conseqüente aumento do tráfego de veículos, em todas as

ações relacionadas com a construção.Medidas- Planejamento cuidadoso para evitar que o tráfego proveniente das obras interfira nas áreas urbanas e,

caso isso venha ocorrer, providenciar redutores de velocidades e sinalização adequada, de acordo com

o Código Brasileiro de Trânsito, de forma a manter a segurança para os pedestres e motoristas,

principalmente nas proximidades de locais mais sensíveis, como escolas, hospitais e postos de saúde- Planejamento do transporte dos materiais de construção, bem como dos equipamentos que exigem o

uso de veículos pesados, de forma a respeitar os gabaritos das rodovias quanto a peso e dimensões

máximos permitidos- Alertamento antecipado e prestação de informações às comunidades a serem afetadas pelo tráfego de

veículos proveniente das obras e, quando necessário, contatos com as prefeituras para as modificações

necessárias nos fluxos das vias, de modo a aumentar a segurança dos usuários.

Aumento de número de acidentesO aumento do volume de tráfego, da velocidade dos veículos, bem como o provável adensamento

urbano ao longo da rodovia, irão aumentar significativamente o risco de acidentes de trânsito

envolvendo motoristas e a população local, com conseqüências sobre a estrutura de serviços públicos

de saúde dos municípios da região.Medidas- Implantar sinalização preventiva em locais com maior potencial para acidentes; construção criteriosa

de acessos; diretrizes de atendimento a sinistros; preparação de centro de referência para atendimento

de traumatismos; planos diretores municipais e planejamento urbano.

Melhoria dos acessos vicinaisPara assegurar o acesso das máquinas, equipamentos e trabalhadores às áreas das obras civis

voltadas à construção das variantes previstas, deverão ser construídos acessos, que irão proporcionar

uma melhoria geral nos acesso vicinais, mediante o alargamento, retificação e revestimento dos leitos

das vias existentes e implantação de novas vias mais adequadas aos objetivos do empreendimento,

que serão, ao mesmo tempo, capazes de melhorar a acessibilidade da população da área.Medidas- Planejamento das intervenções nas estradas em conjunto com os órgãos competentes municipais- Sinalização adequada e informações à comunidade sobre as alterações nas condições de tráfego nos

acessos e, principalmente, noções educativas sobre o fluxo de pedestres nos locais onde ele for mais

intenso.

Redução do consumo de combustível e dos custos de manutenção dos veículosA lentidão do trânsito atual, com elevado desperdício de combustível, deverá ser eliminada dando lugar

a um tráfego mais fluído, com redução no consumo de combustível. Assim, a pavimentação da Estrada

da Boiadeira, irá reduzir, sobremaneira, o tempo de transporte, beneficiando as pessoas que utilizam a

rodovia em seus veículos particulares ou de transporte coletivo, o que vai influir positivamente no tempo

e na qualidade da viagem e reduzindo os custos de manutenção dos veículos.Medidas- Realizar campanhas de divulgação sobre a redução do consumo de combustível e custos de

manutenção de veículos, mostrando as vantagens da pavimentação da rodovia em relação ao conforto

dos usuários e benefícios os diversos setores da economia e incentivando ao correto uso da via e à a

regulagem e manutenção dos veículos para a obtenção dos resultados máximos possíveis.

Aumento do tráfego de veículos e máquinasA infra-estrutura capaz de ser afetada pelo empreendimento é constituída pelo sistema viário,

principalmente as vias vicinais e a malha de vizinhança, mas também, as redes de abastecimento

d'água da população e as linhas de transmissão. Essa infra-estrutura pode ser afetada pela mobilização

de mão-de-obra e dos equipamentos e pelo conseqüente aumento do tráfego de veículos, em todas as

ações relacionadas com a construção.Medidas- Planejamento cuidadoso para evitar que o tráfego proveniente das obras interfira nas áreas urbanas e,

caso isso venha ocorrer, providenciar redutores de velocidades e sinalização adequada, de acordo com

o Código Brasileiro de Trânsito, de forma a manter a segurança para os pedestres e motoristas,

principalmente nas proximidades de locais mais sensíveis, como escolas, hospitais e postos de saúde- Planejamento do transporte dos materiais de construção, bem como dos equipamentos que exigem o

uso de veículos pesados, de forma a respeitar os gabaritos das rodovias quanto a peso e dimensões

máximos permitidos- Alertamento antecipado e prestação de informações às comunidades a serem afetadas pelo tráfego de

veículos proveniente das obras e, quando necessário, contatos com as prefeituras para as modificações

necessárias nos fluxos das vias, de modo a aumentar a segurança dos usuários.

Aumento de número de acidentesO aumento do volume de tráfego, da velocidade dos veículos, bem como o provável adensamento

urbano ao longo da rodovia, irão aumentar significativamente o risco de acidentes de trânsito

envolvendo motoristas e a população local, com conseqüências sobre a estrutura de serviços públicos

de saúde dos municípios da região.Medidas- Implantar sinalização preventiva em locais com maior potencial para acidentes; construção criteriosa

de acessos; diretrizes de atendimento a sinistros; preparação de centro de referência para atendimento

de traumatismos; planos diretores municipais e planejamento urbano.

Melhoria dos acessos vicinaisPara assegurar o acesso das máquinas, equipamentos e trabalhadores às áreas das obras civis

voltadas à construção das variantes previstas, deverão ser construídos acessos, que irão proporcionar

uma melhoria geral nos acesso vicinais, mediante o alargamento, retificação e revestimento dos leitos

das vias existentes e implantação de novas vias mais adequadas aos objetivos do empreendimento,

que serão, ao mesmo tempo, capazes de melhorar a acessibilidade da população da área.Medidas- Planejamento das intervenções nas estradas em conjunto com os órgãos competentes municipais- Sinalização adequada e informações à comunidade sobre as alterações nas condições de tráfego nos

acessos e, principalmente, noções educativas sobre o fluxo de pedestres nos locais onde ele for mais

intenso.

Redução do consumo de combustível e dos custos de manutenção dos veículosA lentidão do trânsito atual, com elevado desperdício de combustível, deverá ser eliminada dando lugar

a um tráfego mais fluído, com redução no consumo de combustível. Assim, a pavimentação da Estrada

da Boiadeira, irá reduzir, sobremaneira, o tempo de transporte, beneficiando as pessoas que utilizam a

rodovia em seus veículos particulares ou de transporte coletivo, o que vai influir positivamente no tempo

e na qualidade da viagem e reduzindo os custos de manutenção dos veículos.Medidas- Realizar campanhas de divulgação sobre a redução do consumo de combustível e custos de

manutenção de veículos, mostrando as vantagens da pavimentação da rodovia em relação ao conforto

dos usuários e benefícios os diversos setores da economia e incentivando ao correto uso da via e à a

regulagem e manutenção dos veículos para a obtenção dos resultados máximos possíveis.

Aumento do tráfego de veículos e máquinasA infra-estrutura capaz de ser afetada pelo empreendimento é constituída pelo sistema viário,

principalmente as vias vicinais e a malha de vizinhança, mas também, as redes de abastecimento

d'água da população e as linhas de transmissão. Essa infra-estrutura pode ser afetada pela mobilização

de mão-de-obra e dos equipamentos e pelo conseqüente aumento do tráfego de veículos, em todas as

ações relacionadas com a construção.Medidas- Planejamento cuidadoso para evitar que o tráfego proveniente das obras interfira nas áreas urbanas e,

caso isso venha ocorrer, providenciar redutores de velocidades e sinalização adequada, de acordo com

o Código Brasileiro de Trânsito, de forma a manter a segurança para os pedestres e motoristas,

principalmente nas proximidades de locais mais sensíveis, como escolas, hospitais e postos de saúde- Planejamento do transporte dos materiais de construção, bem como dos equipamentos que exigem o

uso de veículos pesados, de forma a respeitar os gabaritos das rodovias quanto a peso e dimensões

máximos permitidos- Alertamento antecipado e prestação de informações às comunidades a serem afetadas pelo tráfego de

veículos proveniente das obras e, quando necessário, contatos com as prefeituras para as modificações

necessárias nos fluxos das vias, de modo a aumentar a segurança dos usuários.

Aumento de número de acidentesO aumento do volume de tráfego, da velocidade dos veículos, bem como o provável adensamento

urbano ao longo da rodovia, irão aumentar significativamente o risco de acidentes de trânsito

envolvendo motoristas e a população local, com conseqüências sobre a estrutura de serviços públicos

de saúde dos municípios da região.Medidas- Implantar sinalização preventiva em locais com maior potencial para acidentes; construção criteriosa

de acessos; diretrizes de atendimento a sinistros; preparação de centro de referência para atendimento

de traumatismos; planos diretores municipais e planejamento urbano.

Melhoria dos acessos vicinaisPara assegurar o acesso das máquinas, equipamentos e trabalhadores às áreas das obras civis

voltadas à construção das variantes previstas, deverão ser construídos acessos, que irão proporcionar

uma melhoria geral nos acesso vicinais, mediante o alargamento, retificação e revestimento dos leitos

das vias existentes e implantação de novas vias mais adequadas aos objetivos do empreendimento,

que serão, ao mesmo tempo, capazes de melhorar a acessibilidade da população da área.Medidas- Planejamento das intervenções nas estradas em conjunto com os órgãos competentes municipais- Sinalização adequada e informações à comunidade sobre as alterações nas condições de tráfego nos

acessos e, principalmente, noções educativas sobre o fluxo de pedestres nos locais onde ele for mais

intenso.

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Page 20: BR-487_PR .pdf

20

Barateamento do frete e dos custos de manutenção para transporte de produtosA melhoria da trafegabilidade da rodovia irá reduzir sensivelmente o custo do frete na região, bem como

os custos provenientes de manutenção e desgaste dos veículos, com conseqüências diretas sobre todo

o tipo de atividade econômica, especialmente primárias e secundárias, arrecadação de tributos e

dinamização da economia terciária (peças, manutenção, abastecimento de veículos, etc.).Medidas- Manutenção adequada da rodovia, evitando-se assim, que sua degradação resulte na perda das

vantagens adquiridas pela pavimentação

Especulação do mercado imobiliárioInicialmente, a oferta de terras acessíveis, produtíveis, em grande volume e de custo relativamente

baixo, representa um fator de atratividade. Considerando-se, por outro lado, também a crescente

demanda do mercado de etanol, proposta como futura matriz energética global e criando uma

necessidade de ampliação da região produtora, torna a região um grande alvo potencial destes

investimentos. Como reflexo positivo resultará a geração de empregos, renda, impostos e crescente

demanda do comercio local e como negativo, o aumento do fluxo de veículos de carga.Medidas- Planos diretores para os municípios da região poderão representar instrumentos efetivos de controle e

mitigação deste tipo de impacto, visando a plantação de cana-de-açúcar nas áreas desocupadas e

implantação de usinas deste produto, gerando renda, emprego e desenvolvimento da região- Utilização da mão-de-obra local

Transtorno aos moradores da área de influência imediataA marcação do eixo da estrada e a delimitação da faixa de domínio irão afetar a vida dos moradores que

residem na AIIm especialmente nas variantes em relação ao leito existente. Ao longo do trecho onde a

via existente será aproveitada, entretanto, esse impacto será mais reduzido devido à existência do leito

já implantado e da faixa de domínio relativamente desimpedida. Esse impacto será provocado

principalmente pela incerteza dos moradores com relação à obra, especialmente sua dimensão, prazos

de implantação e execução, o que facilitará a ação de especuladores, ao mesmo tempo em que

impedirá que os proprietários rurais, localizados nessas áreas, tomem algumas iniciativas relacionadas

ao aproveitamento de seus estabelecimentos.Medidas- Estabelecimento de um sistema de comunicação destinado a informar a população sobre o andamento

das obras, que lhe ofereça elementos suficientes para que ela possa tomar decisões seguras com

relação a seus bens materiais e propriedade imobiliária

Interferência no cotidiano da populaçãoA mobilização de pessoal, instalação de canteiro de obras e movimentação de máquinas e

equipamentos na fase de construção vai provocar interferências no cotidiano da população, tais como a

presença de pessoas estranhas, interrupções do tráfego na estrada existente, para execução das

obras, movimentação das máquinas e veículos pesados nas proximidades das residências, com todas

as conseqüências como ruídos e emissão de gases dos escapamentos.Medidas- Estabelecimento de um sistema de comunicação destinado a informar a população sobre o andamento

das obras. Essa política de esclarecimento da população visa atenuar os efeitos provocados pela

presença de pessoas estranhas na região, e movimentação de máquinas e equipamentos- Instalação de placas de sinalização de advertência e de orientação da circulação de veículos e

pedestres nas imediações das obras para evitar acidentes e outros inconvenientes que possam afetar

os moradores- Estabelecer um sistema de comunicação destinado ao pessoal da obra, informando-os, entre outras

coisas, sobre o relacionamento que devem manter com os ambulantes que deverão atuar nas

imediações do empreendimento

Barateamento do frete e dos custos de manutenção para transporte de produtosA melhoria da trafegabilidade da rodovia irá reduzir sensivelmente o custo do frete na região, bem como

os custos provenientes de manutenção e desgaste dos veículos, com conseqüências diretas sobre todo

o tipo de atividade econômica, especialmente primárias e secundárias, arrecadação de tributos e

dinamização da economia terciária (peças, manutenção, abastecimento de veículos, etc.).Medidas- Manutenção adequada da rodovia, evitando-se assim, que sua degradação resulte na perda das

vantagens adquiridas pela pavimentação

Especulação do mercado imobiliárioInicialmente, a oferta de terras acessíveis, produtíveis, em grande volume e de custo relativamente

baixo, representa um fator de atratividade. Considerando-se, por outro lado, também a crescente

demanda do mercado de etanol, proposta como futura matriz energética global e criando uma

necessidade de ampliação da região produtora, torna a região um grande alvo potencial destes

investimentos. Como reflexo positivo resultará a geração de empregos, renda, impostos e crescente

demanda do comercio local e como negativo, o aumento do fluxo de veículos de carga.Medidas- Planos diretores para os municípios da região poderão representar instrumentos efetivos de controle e

mitigação deste tipo de impacto, visando a plantação de cana-de-açúcar nas áreas desocupadas e

implantação de usinas deste produto, gerando renda, emprego e desenvolvimento da região- Utilização da mão-de-obra local

Transtorno aos moradores da área de influência imediataA marcação do eixo da estrada e a delimitação da faixa de domínio irão afetar a vida dos moradores que

residem na AIIm especialmente nas variantes em relação ao leito existente. Ao longo do trecho onde a

via existente será aproveitada, entretanto, esse impacto será mais reduzido devido à existência do leito

já implantado e da faixa de domínio relativamente desimpedida. Esse impacto será provocado

principalmente pela incerteza dos moradores com relação à obra, especialmente sua dimensão, prazos

de implantação e execução, o que facilitará a ação de especuladores, ao mesmo tempo em que

impedirá que os proprietários rurais, localizados nessas áreas, tomem algumas iniciativas relacionadas

ao aproveitamento de seus estabelecimentos.Medidas- Estabelecimento de um sistema de comunicação destinado a informar a população sobre o andamento

das obras, que lhe ofereça elementos suficientes para que ela possa tomar decisões seguras com

relação a seus bens materiais e propriedade imobiliária

Interferência no cotidiano da populaçãoA mobilização de pessoal, instalação de canteiro de obras e movimentação de máquinas e

equipamentos na fase de construção vai provocar interferências no cotidiano da população, tais como a

presença de pessoas estranhas, interrupções do tráfego na estrada existente, para execução das

obras, movimentação das máquinas e veículos pesados nas proximidades das residências, com todas

as conseqüências como ruídos e emissão de gases dos escapamentos.Medidas- Estabelecimento de um sistema de comunicação destinado a informar a população sobre o andamento

das obras. Essa política de esclarecimento da população visa atenuar os efeitos provocados pela

presença de pessoas estranhas na região, e movimentação de máquinas e equipamentos- Instalação de placas de sinalização de advertência e de orientação da circulação de veículos e

pedestres nas imediações das obras para evitar acidentes e outros inconvenientes que possam afetar

os moradores- Estabelecer um sistema de comunicação destinado ao pessoal da obra, informando-os, entre outras

coisas, sobre o relacionamento que devem manter com os ambulantes que deverão atuar nas

imediações do empreendimento

Barateamento do frete e dos custos de manutenção para transporte de produtosA melhoria da trafegabilidade da rodovia irá reduzir sensivelmente o custo do frete na região, bem como

os custos provenientes de manutenção e desgaste dos veículos, com conseqüências diretas sobre todo

o tipo de atividade econômica, especialmente primárias e secundárias, arrecadação de tributos e

dinamização da economia terciária (peças, manutenção, abastecimento de veículos, etc.).Medidas- Manutenção adequada da rodovia, evitando-se assim, que sua degradação resulte na perda das

vantagens adquiridas pela pavimentação

Especulação do mercado imobiliárioInicialmente, a oferta de terras acessíveis, produtíveis, em grande volume e de custo relativamente

baixo, representa um fator de atratividade. Considerando-se, por outro lado, também a crescente

demanda do mercado de etanol, proposta como futura matriz energética global e criando uma

necessidade de ampliação da região produtora, torna a região um grande alvo potencial destes

investimentos. Como reflexo positivo resultará a geração de empregos, renda, impostos e crescente

demanda do comercio local e como negativo, o aumento do fluxo de veículos de carga.Medidas- Planos diretores para os municípios da região poderão representar instrumentos efetivos de controle e

mitigação deste tipo de impacto, visando a plantação de cana-de-açúcar nas áreas desocupadas e

implantação de usinas deste produto, gerando renda, emprego e desenvolvimento da região- Utilização da mão-de-obra local

Transtorno aos moradores da área de influência imediataA marcação do eixo da estrada e a delimitação da faixa de domínio irão afetar a vida dos moradores que

residem na AIIm especialmente nas variantes em relação ao leito existente. Ao longo do trecho onde a

via existente será aproveitada, entretanto, esse impacto será mais reduzido devido à existência do leito

já implantado e da faixa de domínio relativamente desimpedida. Esse impacto será provocado

principalmente pela incerteza dos moradores com relação à obra, especialmente sua dimensão, prazos

de implantação e execução, o que facilitará a ação de especuladores, ao mesmo tempo em que

impedirá que os proprietários rurais, localizados nessas áreas, tomem algumas iniciativas relacionadas

ao aproveitamento de seus estabelecimentos.Medidas- Estabelecimento de um sistema de comunicação destinado a informar a população sobre o andamento

das obras, que lhe ofereça elementos suficientes para que ela possa tomar decisões seguras com

relação a seus bens materiais e propriedade imobiliária

Interferência no cotidiano da populaçãoA mobilização de pessoal, instalação de canteiro de obras e movimentação de máquinas e

equipamentos na fase de construção vai provocar interferências no cotidiano da população, tais como a

presença de pessoas estranhas, interrupções do tráfego na estrada existente, para execução das

obras, movimentação das máquinas e veículos pesados nas proximidades das residências, com todas

as conseqüências como ruídos e emissão de gases dos escapamentos.Medidas- Estabelecimento de um sistema de comunicação destinado a informar a população sobre o andamento

das obras. Essa política de esclarecimento da população visa atenuar os efeitos provocados pela

presença de pessoas estranhas na região, e movimentação de máquinas e equipamentos- Instalação de placas de sinalização de advertência e de orientação da circulação de veículos e

pedestres nas imediações das obras para evitar acidentes e outros inconvenientes que possam afetar

os moradores- Estabelecer um sistema de comunicação destinado ao pessoal da obra, informando-os, entre outras

coisas, sobre o relacionamento que devem manter com os ambulantes que deverão atuar nas

imediações do empreendimento

Page 21: BR-487_PR .pdf

Modificação no uso do soloA liberação da faixa de domínio vai provocar modificações no uso do solo, nos trechos em que o novo

traçado for diferente do traçado original, pois essas áreas destinadas à construção do leito da estrada e

implantação da faixa de domínio terão sua utilização impedida para outras atividades. A instalação do

canteiro de obras igualmente irá acarretar mudança no uso do solo, não só na área de implantação do

canteiro propriamente dita, mas também nas suas imediações, particularmente nas proximidades das

vias de acesso e circulação.Medidas- Implantar o canteiro de obras dentro da faixa de domínio. Como se prevê a ocupação de terras

agricultáveis com a implantação do canteiro e tendo em vista a dificuldade do retorno a situação anterior,

recomenda-se que ele seja instalado na área destinada à faixa de domínio da estrada. Essa medida,

ajuda também a evitar que ele fique muito próxima das aglomerações urbanas, principalmente em áreas

vazias que são regiões de expansão das cidades

Desapropriação e indenização de propriedadesAs propriedades rurais situadas ao longo do eixo do projeto, nos segmentos em que não há coincidência

com a rodovia atual deverão ser desapropriadas e seus proprietários indenizados para a liberação da

faixa de domínio, na fase de construção.Medidas- Realizações de Audiências Públicas para discussão dos valores da desapropriação. A participação

ativa da comunidade a ser desapropriada para a liberação da faixa de domínio é de fundamental

importância para assegurar aos moradores a justa indenização pelos bens e pelos transtornos que a

mudança de local de residência significa. Esta participação depende essencialmente de um sistema de

informação adequado, principalmente para o esclarecimento de pequenos proprietários situados nas

faixas dos desvios e que residem nas suas propriedades

Aumento da população masculina com desiquilibrio populacionalDeverá haver um aumento da população masculina no município, em decorrência da mobilização de

mão-de-obra para a construção. Esse acréscimo, repentino e sazonal, de pessoas do sexo masculino,

na região, vai implicar, em um aumento na procura por serviços de lazer. Em tais casos, são comuns, o

aumento do risco do alcoolismo, bem como do número de notificações de doenças sexualmente

transmissíveis, o que remete a uma maior procura pelos serviços de saúde. Medidas- Implantação de um Sistema de comunicação destinado à orientação do pessoal da obra com relação

aos riscos a que se sujeitam e aos quais submetem parcela dos moradores se não forem tomados os

cuidados apropriados

Transtorno aos moradores da Área de Influência DiretaAtualmente, o trânsito de veículo e caminhões com procedência do Mato Grosso do Sul é feita por Ivaté.

Com a obra concluída, o trajeto será feito pela Boiadeira, trazendo como conseqüência redução do nível

de ruído, da emissão de poluentes em Ivaté.

Interferência com o Patrimônio ArqueológicoEm obras rodoviárias a interferência com o patrimônio arqueológico se dá pela destruição parcial ou

total de sítios e paisagens de valor histórico e cultural, durante as obras de terraplenagem.Medidas- Monitoramento arqueológico na fase de preparação e na fase inicial de implantação da obra, bem

como a execução de medidas educativas junto à comunidade local

Modificação no uso do soloA liberação da faixa de domínio vai provocar modificações no uso do solo, nos trechos em que o novo

traçado for diferente do traçado original, pois essas áreas destinadas à construção do leito da estrada e

implantação da faixa de domínio terão sua utilização impedida para outras atividades. A instalação do

canteiro de obras igualmente irá acarretar mudança no uso do solo, não só na área de implantação do

canteiro propriamente dita, mas também nas suas imediações, particularmente nas proximidades das

vias de acesso e circulação.Medidas- Implantar o canteiro de obras dentro da faixa de domínio. Como se prevê a ocupação de terras

agricultáveis com a implantação do canteiro e tendo em vista a dificuldade do retorno a situação anterior,

recomenda-se que ele seja instalado na área destinada à faixa de domínio da estrada. Essa medida,

ajuda também a evitar que ele fique muito próxima das aglomerações urbanas, principalmente em áreas

vazias que são regiões de expansão das cidades

Desapropriação e indenização de propriedadesAs propriedades rurais situadas ao longo do eixo do projeto, nos segmentos em que não há coincidência

com a rodovia atual deverão ser desapropriadas e seus proprietários indenizados para a liberação da

faixa de domínio, na fase de construção.Medidas- Realizações de Audiências Públicas para discussão dos valores da desapropriação. A participação

ativa da comunidade a ser desapropriada para a liberação da faixa de domínio é de fundamental

importância para assegurar aos moradores a justa indenização pelos bens e pelos transtornos que a

mudança de local de residência significa. Esta participação depende essencialmente de um sistema de

informação adequado, principalmente para o esclarecimento de pequenos proprietários situados nas

faixas dos desvios e que residem nas suas propriedades

Aumento da população masculina com desiquilibrio populacionalDeverá haver um aumento da população masculina no município, em decorrência da mobilização de

mão-de-obra para a construção. Esse acréscimo, repentino e sazonal, de pessoas do sexo masculino,

na região, vai implicar, em um aumento na procura por serviços de lazer. Em tais casos, são comuns, o

aumento do risco do alcoolismo, bem como do número de notificações de doenças sexualmente

transmissíveis, o que remete a uma maior procura pelos serviços de saúde. Medidas- Implantação de um Sistema de comunicação destinado à orientação do pessoal da obra com relação

aos riscos a que se sujeitam e aos quais submetem parcela dos moradores se não forem tomados os

cuidados apropriados

Transtorno aos moradores da Área de Influência DiretaAtualmente, o trânsito de veículo e caminhões com procedência do Mato Grosso do Sul é feita por Ivaté.

Com a obra concluída, o trajeto será feito pela Boiadeira, trazendo como conseqüência redução do nível

de ruído, da emissão de poluentes em Ivaté.

Interferência com o Patrimônio ArqueológicoEm obras rodoviárias a interferência com o patrimônio arqueológico se dá pela destruição parcial ou

total de sítios e paisagens de valor histórico e cultural, durante as obras de terraplenagem.Medidas- Monitoramento arqueológico na fase de preparação e na fase inicial de implantação da obra, bem

como a execução de medidas educativas junto à comunidade local

Modificação no uso do soloA liberação da faixa de domínio vai provocar modificações no uso do solo, nos trechos em que o novo

traçado for diferente do traçado original, pois essas áreas destinadas à construção do leito da estrada e

implantação da faixa de domínio terão sua utilização impedida para outras atividades. A instalação do

canteiro de obras igualmente irá acarretar mudança no uso do solo, não só na área de implantação do

canteiro propriamente dita, mas também nas suas imediações, particularmente nas proximidades das

vias de acesso e circulação.Medidas- Implantar o canteiro de obras dentro da faixa de domínio. Como se prevê a ocupação de terras

agricultáveis com a implantação do canteiro e tendo em vista a dificuldade do retorno a situação anterior,

recomenda-se que ele seja instalado na área destinada à faixa de domínio da estrada. Essa medida,

ajuda também a evitar que ele fique muito próxima das aglomerações urbanas, principalmente em áreas

vazias que são regiões de expansão das cidades

Desapropriação e indenização de propriedadesAs propriedades rurais situadas ao longo do eixo do projeto, nos segmentos em que não há coincidência

com a rodovia atual deverão ser desapropriadas e seus proprietários indenizados para a liberação da

faixa de domínio, na fase de construção.Medidas- Realizações de Audiências Públicas para discussão dos valores da desapropriação. A participação

ativa da comunidade a ser desapropriada para a liberação da faixa de domínio é de fundamental

importância para assegurar aos moradores a justa indenização pelos bens e pelos transtornos que a

mudança de local de residência significa. Esta participação depende essencialmente de um sistema de

informação adequado, principalmente para o esclarecimento de pequenos proprietários situados nas

faixas dos desvios e que residem nas suas propriedades

Aumento da população masculina com desiquilibrio populacionalDeverá haver um aumento da população masculina no município, em decorrência da mobilização de

mão-de-obra para a construção. Esse acréscimo, repentino e sazonal, de pessoas do sexo masculino,

na região, vai implicar, em um aumento na procura por serviços de lazer. Em tais casos, são comuns, o

aumento do risco do alcoolismo, bem como do número de notificações de doenças sexualmente

transmissíveis, o que remete a uma maior procura pelos serviços de saúde. Medidas- Implantação de um Sistema de comunicação destinado à orientação do pessoal da obra com relação

aos riscos a que se sujeitam e aos quais submetem parcela dos moradores se não forem tomados os

cuidados apropriados

Transtorno aos moradores da Área de Influência DiretaAtualmente, o trânsito de veículo e caminhões com procedência do Mato Grosso do Sul é feita por Ivaté.

Com a obra concluída, o trajeto será feito pela Boiadeira, trazendo como conseqüência redução do nível

de ruído, da emissão de poluentes em Ivaté.

Interferência com o Patrimônio ArqueológicoEm obras rodoviárias a interferência com o patrimônio arqueológico se dá pela destruição parcial ou

total de sítios e paisagens de valor histórico e cultural, durante as obras de terraplenagem.Medidas- Monitoramento arqueológico na fase de preparação e na fase inicial de implantação da obra, bem

como a execução de medidas educativas junto à comunidade local

21

Page 22: BR-487_PR .pdf

Programa de controle de ruídos, gases e

material particuladoEste programa propõe minimizar as condições de

irritabilidade causada pelo excesso de barulho e

da emissão de gases, protegendo assim as

pessoas envolvidas nas obras de implantação do

empreendimento, bem como os moradores

próximos à rodovia, inclusive após a conclusão do

empreendimento e início do tráfego de veículos.

Programa de controle de processos erosivos e

de contenção de instabilidades físicasO objetivo do programa é controlar e monitorar os

processos erosivos com o intuito de preservar a

integridade da obra e áreas adjacentes, durante as

fases de cons t rução e operação do

empreendimento.

Programa de Proteção de Recursos HídricosO objetivo deste programa é o de permitir o

conhecimento e o acompanhamento das

modificações qualitativas ou quantitativas que

possam a vir ocorrer nos poços tubulares

profundos, rios, córregos e drenagens próximas

ao empreendimento, de modo a permitir a

implementação de medidas que assegurem a

manutenção da qualidade, quantidade e sua

adequação aos usos de água existentes e

previstos.

Programa de Redução de Acidentes na Fase de

ObrasEste programa visa minimizar os eventuais

acidentes com veículos e operários da obra

durante a fase de construção, bem como orientar a

população diretamente afetada no sentido de que

tenham certos cuidados, especialmente com

crianças e idosos.

Programa de Transporte de Cargas PerigosasEste programa faz-se necessário para a garantia

da integridade das características do ambiente em

que se insere o empreendimento, em especial

OUTRAS AÇÕES A SEREM TOMADAS -PROGRAMAS AMBIENTAIS

22

quanto à qualidade dos recursos hídricos,

preservação das Unidades de Conservação e

remanescentes da vegetação natural na área de

influência direta e indireta. O objetivo é o de

minimizar os riscos de ocorrência de situações

emergenciais que envolvam cargas perigosas,

atenuar as consequências destes possíveis

acidentes e os efeitos causados ao meio ambiente

como um todo.

Programa de Recuperação de Áreas

DegradadasA meta deste programa é a recuperação das áreas

degradadas em função da pavimentação da BR-

487, incluindo as áreas exploradas como fonte de

materiais de construção, a instalação de canteiros

de obras e das unidades industriais de britagem,

concreto e asfalto, a execução de cortes e a

deposição de material de bota-fora.

Programa de controle de supressão vegetalEste programa objetiva definir técnicas e

procedimentos para assegurar que supressão

vegetal necessária seja executada de forma

adequada, minimizando os impactos ao ambiente

circundante, assegurando a recuperação da

vegetação afetada, além de propor a revegetação

d e á r e a s d e g r a d a d a s c o m o m e d i d a

compensatória.

Programa de Comunicação SocialO Programa de Comunicação Social está voltado

a man te r a popu lação a fe tada pe lo

empreendimento, ciente do andamento das obras

e das suas conseqüências para a coletividade, em

particular para os usuários da Estrada da

Boiadeira. O objetivo geral do programa é

assegurar, à população, a informação essencial

para que ela possa mobilizar os meios

necessários para preservar direitos adquiridos,

principalmente direitos de propriedade e de posse

e todas as vantagens econômicas, financeiras e

sociais decorrentes desses mesmos direitos.

Page 23: BR-487_PR .pdf

Programa de aproveitamento científico da

v e g e t a ç ã o d a á r e a a f e t a d a p e l o

empreendimentoA supressão de parte dos remanescentes

florestais representa o impacto mais significativo

sobre a vegetação. Para compensar tais perdas,

faz-se necessário o resgate de informações e de

material botânico, principalmente nas áreas

a f e t a d a s m a i s s e v e r a m e n t e p e l o

empreendimento.

Programa de controle de atropelamentos de

animais silvestresAlém da própria interferência sobre a

biodiversidade local, atropelamentos de fauna

põem em risco a própria segurança dos usuários

da rodovia, uma vez que confrontos de veículos

pequenos com animais podem gerar perda de

direção por parte do motorista, podendo vir a

causar acidentes de importante magnitude. O

presente projeto justifica-se, portanto, como forma

de reduzir os impactos derivados de tais

incidentes, mantendo, tanto a fauna, quanto o

viajante, em segurança. São objetivos do presente

programa: (i) reduzir ou evitar o atropelamento de

animais silvestres e domésticos porventura

presentes no trecho rodoviário em estudo; (ii)

evitar acidentes com veículos automotivos no

trecho, decorrentes de tais atropelamentos e (iii)

contribuir com a preservação da biota regional.

Programa de alojamento dos trabalhadores da

obraEste programa visa alojar os trabalhadores em

local apropriado, alterando minimamente a

condição física e social, preferencialmente

próximo a locais com infra-estrutura social e de

serviços já existentes. Na impossibilidade de

usufruir uma infra-estrutura de serviços

existentes, equipar o alojamento com banheiro

químico e abastecer com água através de poço

artesiano ou carro-pipa.

Programa de reposição florestalCom o subsídio da legislação ambiental do

Estado, cada árvore suprimida para a implantação

do empreendimento deverá ser compensada com

o plantio de um número maior de mudas nativas,

determinado pelo órgão ambiental, em áreas do

empreendedor ou próximas ao empreendimento,

preferencialmente no sentido de conectar

remanescentes e/ou melhorar suas formas, para

evitar efeitos de borda. O programa tem como

objetivo principal compensar a supressão de parte

dos remanescentes nativos.

Programa de DesapropriaçãoO Programa de Desapropriação está sendo

proposto para neutralizar os piores efeitos da

liberação da faixa de domínio existente e da que

será criada pelo novo traçado da estrada. O

programa de desapropriação consiste, em linhas

gerais, em garantir uma compensação adequada

e compensadora para aqueles que vão deixar a

faixa de domínio. Mais especificamente, consiste

na aquisição de área equivalente, nas imediações

da faixa, para todos os moradores proprietários e

pagamentos pelas benfeitorias que serão

demolidas ou removidas, como cercas, poços,

edificações, instalações e similares. Na hipótese

de o morador ter ainda uma área remanescente

além do faixa de domínio, seu translado para essa

área será uma alternativa a ser analisada. Além

disso, aos moradores que não são proprietários e

que moram de favor e os que moram de aluguel

será apresentado um programa de aquisição de

moradia. Nos demais casos, o programa limita-se

a indenização pelos bens e melhorias.

Sistema de comunicação destinado ao pessoal

da obraTrata-se de um conjunto de ações dirigidas aos

trabalhadores, sobre o relacionamento que devem

manter com os ambulantes que deverão atuar nas

imediações da obra.

Programa de utilização de mão-de-obraO objetivo deste Programa é estabelecer diretrizes

para a ação da empresa responsável pela

execução das obras, com relação ao recrutamento

de trabalhadores da região de influência, em

conjunto com os setores organizados da

sociedade, buscando priorizar o aproveitamento

da mão-de-obra local.

Programa de Educação PatrimonialEste programa possibilitará, por parte da

comunidade organizada e do poder público, o

vislumbre de novas relações com o patrimônio

cultural local.

23

Page 24: BR-487_PR .pdf

Programa de Segurança e Medicina do

TrabalhoO objetivo geral deste programa é o de

estabelecer procedimentos e diretrizes a serem

observados pelas empresas envolvidas nos

trabalhos de construção e pavimentação da

Rodovia BR-487, de forma a monitorar, minimizar

e/ou controlar os efeitos adversos decorrentes dos

impactos do empreendimento que afetem as

condições de saúde dos trabalhadores e das

populações da área de influência da obra.

Programa de educação ambientalAtravés deste programa, a população será

informada sobre as características ambientais e

socioeconômicas da região, bem como sobre os

benefícios sócio-ambientais do empreendimento,

disseminando os cuidados necessários à

conservação, proteção e preservação ambiental.

Programa de treinamento do trabalhadorO objetivo deste programa é o de treinar e instruir

técnicos e operários que estarão envolvidos com

as diversas atividades de construção e de

operação do empreendimento, de forma a orientá-

los acerca das questões ambientais e das

relações com as comunidades locais, bem como

informá-los sobre as cominações legais, sanções,

regras e regulamentos de poluição, conduta e

higiene.

Programa de Monitoramento ArqueológicoOs dados provenientes de pesquisas

arqueológicas regionais anteriores e mesmo do

levantamento etno-histórico, apontam para o alto

potencial arqueológico da região noroeste do

Estado do Paraná. Mesmo diante da baixa

densidade de material arqueológico e do número

reduzido de áreas de ocorrência destes,

identificados no diagnóstico, tem-se no

acompanhamento da fase inicial da obra a

oportunidade de verificação em superfícies mais

amplas.

Programa de Monitoramento e Gestão

AmbientalO programa tem como objetivo geral prever e

acompanhar todas as ações que causem

i n t e r f e r ê n c i a s a m b i e n t a i s e d o t a r o

empreendimento de mecanismos eficientes de

24

gestão que permitam a execução de todas as

ações planejadas para controlar, monitorar e

compensar os impactos gerados, através da

aplicação de medidas para mitigar ou eliminar os

efeitos negativos que poderão aparecer durante a

implantação e operação do empreendimento.

Programa de sinalização da estrada, desvios e

acessosEste programa propõem a instalação de placas de

sinalização de advertência e de orientação da

circulação de veículos e pedestres nas

imediações das obras, para evitar acidentes e

outros inconvenientes que possam afetar os

moradores.

Plano Ambiental para ConstruçãoO Plano Ambiental para Construção propõe

implantar ações preventivas à degradação

ambiental, concomitante à implantação do

empreendimento e recompor, quando possível,

todas as áreas impactadas. Seu objetivo principal

é o de evitar ou minimizar os impactos ambientais

potenciais decorrentes das etapas da implantação

da obra.

Page 25: BR-487_PR .pdf

Partindo-se do princípio que as Medidas Mitigadoras, os Programas Ambientais de Mitigação e o Plano

de Monitoramento e Controle sejam efetivamente implementados, pode-se dizer que o presente projeto,

concentra os maiores impactos negativos e transtornos à população e ao meio natural, na fase de

construção. Este fato representa, de certa forma, um facilitador para a aplicação das medidas de

solução para os problemas, uma vez que, durante esta fase, a presença da(s) empresa(s)

construtora(s), possibilita a aplicação das soluções propostas concomitantemente, de modo a mitigar as

interferências com as ações conjugadas às obras.Por outro lado, os inevitáveis transtornos decorrentes da obra, durante a fase de construção, serão

temporários e, de modo geral, mitigáveis, exigindo do DNIT, a coordenação e colocação em prática, de

uma série de medidas e programas, onde os serviços de comunicação social, informações, sinalização

e avisos apropriados, irão reduzir sobremaneira os impactos negativos que deverão afetar

temporariamente os atuais moradores e usuários da estrada. Ademais, os empregos a serem gerados

durante a execução das obras, inclusive com efeitos positivos sobre o desenvolvimento de atividades

afins da área de influência, como serviços em geral, irão fortalecer a economia local. Ainda que esses

postos de trabalho sejam temporários, perdurando apenas até a conclusão das obras e representando,

portanto, interferência negativa quando da desmobilização, a recomendação de contratação de mão-

de-obra local, certamente amenizará bastante esses efeitos, principalmente aqueles relacionados ao

inchaço urbano e seus desdobramentos.Considerando que as medidas mitigadoras e os programas ambientais propostos neste presente estudo

sejam detalhados sob a forma de um Plano Básico Ambiental (PBA) e implantados pelo empreendedor e

demais atores envolvidos e que as normas, instruções normativas, regulamentos, procedimentos,

padrões e especificações técnicas e ambientais sejam rigorosamente obedecidas, o Empreendimento é

considerado ambientalmente viável, pela Equipe responsável pela elaboração do EIA-RIMA.

CONCLUSÕES

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Coordenação GeralJosé Antonio Urroz Lopes, Geólogo M.Sc.

Coordenação ExecutivaAna Paula Gabriel Wosniak, Geóloga

Legislação AmbientalAnísia Kochinski Marcondes, Advogada

Descrição do EmpreendimentoJosé Luiz Pinto Muniz, Engenheiro CivilMaria Emilia Schwarz Accioly, Engenheira CivilMario Piconi Canha Neto, Téc. em Agrimensura, Acadêmico de Engenharia Civil

Equipe Meio FísicoAna Paula Gabriel Wosniak, GeólogaMaria Emilia Schwarz Accioly, Engenheira CivilCamila de Vasconcelos Müller, Geóloga, M.Sc.Guilherme Portella Arrizabalaga, Biólogo

Equipe Meio BióticoSérgio Augusto Abrahão Morato, Biólogo, Dr.Fabrício Locatelli Trein, BiólogoMarcos Ricardo Bornschein, Biólogo, M.Sc.Euclides Tom Grando Junior, Biólogo, M.Sc.Acir Mello Junior, Engenheiro FlorestalPyramon Accioly, Engenheiro Florestal, M.Sc.Christopher Thomas Blum, Engenheiro Florestal, DoutorandoMarise Pim Petean, Bióloga, Dra.

Equipe Meio SocioeconômicoNeda Mohtadi Doustdar, Socióloga, M.Sc.Valéria Villa Verde Reveles Pereira, SociólogaCiro André de Moraes, EconomistaJulio Cezar Telles Thomaz, ArqueólogoAlfredo Cardeal Filho, ArqueólogoJoão Carlos Gomes Chmyz, Arqueólogo

Análise IntegradaSandra Mara Pereira de Queiroz, Bióloga, M.Sc.

GeoprocessamentoPyramon Accioly, Engenheiro Florestal, M.Sc.

Elaboração RIMASandra Mara Pereira de Queiroz, Bióloga, M.Sc.Osmar Pieczarka, Arquiteto e UrbanistaJoana Augusta Pereira de Queiroz, Acadêmica de Publicidade e PropagandaMelissa Harumi Inoue, Acadêmica de Letras Português - Espanhol

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EQUIPE TÉCNICA

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