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BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Quarta-feira, 27 de Abril de 2011 III SÉRIE — Número 17 ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. A V I S O A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das indicações necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim da República». MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Direcção Nacional dos Registos e Notariado DESPACHO Nos termos do artigo 362 do Código do Registo Civil, é concedida autorização a senhora Amélia Alberto Fernando para efectuar a mudança do seu nome para passar a usar o nome completo de Neyde Alberto Fernando. Direcção Nacional dos Registos e Notariado, em Maputo, 16 de Março de 2011. — O Director Nacional, Arlindo Alberto Magaia. Governo do Distrito de Guijá DESPACHO Zacarias Arone Santo, técnico superior de administração pública e administrador do distrito de Guijá. Certifica que um grupo de cidadãos em representação da ARPAG Associação Rede de Pastores de Guijá, com sede na localidade de Caniçado, no posto administrativo da vila sede, distrito de Guijá, província de Gaza, requerem o seu reconhecimento como pessoa jurídica, juntando ao pedido os estatutos da constituição e todos os demais documentos legais exigidos para o efeito. Analisados os documentos que fazem parte do processo, verifica-se que a associação prossegue fins lícitos e legalmente possíveis e que o acto da constituição e os estatutos da mesma cumprem os requisitos fixados na lei nada obstando ao seu reconhecimento. Nestes termos e em observância do disposto no artigo 5 e no n.º 1 do Decreto-Lei n.º 2/2006, de 3 de Maio, é reconhecida como pessoa jurídica a Associação Rede de Pastores de Guijá, na localidade de Caniçado. Governo do Distrito de Guijá, 12 de Outubro de 2010. — O Administrador, Zacarias Arone Santo. Lewis Alumínio e Vidros, Sociedade Unipessoal, Limitada Certifico, para efeito de publicação, que no dia trinta e um de Março de dois mil e onze, foi matriculada na Conservatória do Registo de Entidades Legais sob NUEL 100211963, uma sociedade denominada Lewis Alumínios e Vidros, Sociedade Unipessoal, Limitada. É celebrado o presente contrato de sociedade unipessoal, nos termos do artigo noventa do Código Comercial: Edmundo de Azevedo Lewis, solteiro, maior, de nacionalidade moçambicana, residente nesta cidade de Maputo, na Rua Caetano Viegas número oitenta e dois, primeiro andar, flat quatro, titular do Bilhete de Identidade n.° 110100187696S, emitido pela Direcção de Identificação Civil de Maputo, aos cinco de Maio de dois mil e dez. CAPÍTULO I ARTIGO PRIMEIRO (Denominação e duração) Um) A Lewis Alumínios e Vidros, Sociedade Unipessoal, Limitada, adiante designada por sociedade, é uma sociedade comercial unipessoal, de responsabilidade limitada, que se rege pelos presentes estatutos e pelos preceitos legais em vigor na República de Moçambique. Dois) A sociedade constitui-se por tempo indeterminado. ARTIGO SEGUNDO (Sede) Um) A sociedade tem a sua sede em Maputo, podendo abrir sucursais, delegações, agências ou qualquer outra forma de representação social onde e quando a gerência o julgar conveniente. Dois) Pode a gerência transferir a sede para qualquer outro local do território nacional. ARTIGO TERCEIRO (Objecto) A sociedade tem por objecto a imobiliária, prestação de serviços, comercialização de alumínios e vidros, montagem, moldagem de vidros e alumínios para imóveis e móveis, importação e exportação. ARTIGO QUARTO (Participação noutros empreendimentos) Mediante deliberação do respectivo sócio, poderá a sociedade participar, directa ou indirectamente, em projectos que de alguma forma concorram para o preenchimento do seu objecto social, bem como aceitar concessões, adquirir e gerir participações no capital de quaisquer sociedades, independentemente do respectivo objecto social, ou ainda participar em empresas, associações empresariais, agrupamentos de empresas ou outras formas de associação.

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BOLETIM DA REPÚBLICAPUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

Quarta-feira, 27 de Abril de 2011 III SÉRIE — Número 17

ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.

A V I S O

A matéria a publicar no «Boletim da República» deve serremetida em cópia devidamente autenticada, uma por cadaassunto, donde conste, além das indicações necessárias paraesse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado:Para publicação no «Boletim da República».

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

MINISTÉRIO DA JUSTIÇADirecção Nacional dos Registos e Notariado

DESPACHO

Nos termos do artigo 362 do Código do Registo Civil, é concedidaautorização a senhora Amélia Alberto Fernando para efectuar a mudançado seu nome para passar a usar o nome completo de Neyde AlbertoFernando.

Direcção Nacional dos Registos e Notariado, em Maputo, 16 deMarço de 2011. — O Director Nacional, Arlindo Alberto Magaia.

Governo do Distrito de Guijá

DESPACHO

Zacarias Arone Santo, técnico superior de administração públicae administrador do distrito de Guijá.

Certifica que um grupo de cidadãos em representação da ARPAG –Associação Rede de Pastores de Guijá, com sede na localidade deCaniçado, no posto administrativo da vila sede, distrito de Guijá, provínciade Gaza, requerem o seu reconhecimento como pessoa jurídica, juntandoao pedido os estatutos da constituição e todos os demais documentoslegais exigidos para o efeito.

Analisados os documentos que fazem parte do processo, verifica-seque a associação prossegue fins lícitos e legalmente possíveis e queo acto da constituição e os estatutos da mesma cumprem os requisitosfixados na lei nada obstando ao seu reconhecimento.

Nestes termos e em observância do disposto no artigo 5e no n.º 1 do Decreto-Lei n.º 2/2006, de 3 de Maio, é reconhecidacomo pessoa jurídica a Associação Rede de Pastores de Guijá, nalocalidade de Caniçado.

Governo do Distrito de Guijá, 12 de Outubro de 2010. —O Administrador, Zacarias Arone Santo.

Lewis Alumínio e Vidros,Sociedade Unipessoal, Limitada

Certifico, para efeito de publicação, que

no dia trinta e um de Março de dois mil

e onze, foi matriculada na Conservatória

do Registo de Entidades Legais sob

NUEL 100211963, uma sociedade denominada

Lewis Alumínios e Vidros, Sociedade

Unipessoal, Limitada.

É celebrado o presente contrato de sociedade

unipessoal, nos termos do artigo noventa do

Código Comercial:

Edmundo de Azevedo Lewis, solteiro, maior,de nacionalidade moçambicana, residentenesta cidade de Maputo, na Rua CaetanoViegas número oitenta e dois, primeiro andar,flat quatro, titular do Bilhete de Identidaden.° 110100187696S, emitido pela Direcçãode Identificação Civil de Maputo, aos cincode Maio de dois mil e dez.

CAPÍTULO I

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e duração)

Um) A Lewis Alumínios e Vidros,Sociedade Unipessoal, Limitada, adiantedesignada por sociedade, é uma sociedadecomercial unipessoal, de responsabilidadelimitada, que se rege pelos presentes estatutos epelos preceitos legais em vigor na República deMoçambique.

Dois) A sociedade constitui-se por tempoindeterminado.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede em Maputo,podendo abrir sucursais, delegações, agênciasou qualquer outra forma de representação socialonde e quando a gerência o julgar conveniente.

Dois) Pode a gerência transferir a sede paraqualquer outro local do território nacional.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

A sociedade tem por objecto a imobiliária,prestação de serviços, comercialização dealumínios e vidros, montagem, moldagem devidros e alumínios para imóveis e móveis,importação e exportação.

ARTIGO QUARTO

(Participação noutros empreendimentos)

Mediante deliberação do respectivo sócio,poderá a sociedade participar, directa ouindirectamente, em projectos que de algumaforma concorram para o preenchimento do seuobjecto social, bem como aceitar concessões,adquirir e gerir participações no capital dequaisquer sociedades, independentemente dorespectivo objecto social, ou ainda participar emempresas, associações empresariais,agrupamentos de empresas ou outras formas deassociação.

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III SÉRIE — NÚMERO 17376

CAPÍTULO II

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de dez mil meticais ecorresponde a uma quota de igual valor nominal,pertencente ao sócio Edmundo de AzevedoLewis.

ARTIGO SEXTO

(Prestações suplementarese suprimentos)

Não serão exigíveis prestações suplementaresde capital, mas o sócio poderá conceder àsociedade os suprimentos de que ela necessite,nos termos e condições fixados.

ARTIGO SÉTIMO

Goza do direito de preferência, na aquisiçãoda quota a ser cedida, a sociedade.

ARTIGO OITAVO

(Amortização de quotas)

Um) A sociedade poderá amortizar a quotado sócio nos seguintes casos:

a) Por acordo com o seu titular;b) Por falecimento, interdição, inabilitação

ou insolvência do seu titular, sendopessoa singular, ou por dissoluçãoou falência do titular, sendo pessoacolectiva;

c) Se, em caso de partilha judicial ouextrajudicial da quota, a mesma nãofor adjudicada ao respectivo sócio;

d) Se a quota for objecto de penhora ouarresto, ou se o sócio de qualqueroutra forma deixar de poder disporlivremente da quota.

Dois) O preço da amortização será apuradocom base no último balanço aprovado, acrescidoda parte proporcional das reservas que não sedestinem a cobrir prejuízos, reduzido ou acrescidoda parte proporcional da diminuição ou aumentodo valor contabilístico posterior ao referidobalanço. O preço assim aprovado será pago nostermos e condições aprovadas em assembleiageral.

CAPÍTULO III

ARTIGO NONO

(Gerência)

Um) A gerência será confiada ao sócioEdmundo de Azevedo Lewis, que desde já ficanomeado gerente.

Dois) A sociedade ficará obrigada pelaassinatura de um gerente ou de procuradorespecialmente constituído pela gerência, nostermos e limites específicos do respectivomandato.

CAPÍTULO IV

ARTIGO DÉCIMO

(Balanço e contas)

Um) O ano social coincide com o ano civil.Dois) O balanço e as contas anuais encerrar-

se-ão com referência a trinta e um de Dezembrode cada ano, e carecem da aprovação daassembleia geral, a qual deverá reunir-se para oefeito até ao dia trinta e um de Março do anoseguinte.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Aplicação de resultados)

Dos lucros apurados em cada exercíciodeduzir-se-á, em primeiro lugar, a percentagemlegalmente estabelecida para a constituição dofundo de reserva legal, enquanto não estiverrealizado nos termos legais ou sempre que sejanecessário reintegrá-lo.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Dissolução e liquidação)

Um) A sociedade dissolve-se nos casos enos termos estabelecidos por lei e pelos presentesestatutos.

Dois) No caso de dissolução por sentença,proceder-se-á à liquidação, e os liquidatários,nomeados pela assembleia geral, terão os maisamplos poderes para o efeito.

Maputo, quatro de abril de dois mile onze. — O Técnico, Ilegível.

KWANG-GAE Serviços

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia trinta e um de Março de dois mil e onze, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100212269, umasociedade denominada KWANG-GAEServiços, Sociedade Unipessoal,Limitada, queirá reger-se pelo contrato em anexo:

É celebrado o presente contrato de sociedade,nos termos do artigo noventa do CódigoComercial:

Domingos José Saimone Charle, solteiro,natural de Maputo, portadora do Bilhete deIdentidade n.º 11010051616J, emitido em seisde Outubro de dois mil e dez pelo Arquivo deIdentificação de Maputo.

Pelo presente contrato de sociedade, constituiKWANG-GAE Serviços uma sociedadeunipessoal limitada, que se rege pelo presentecontrato e pela legislação aplicável na Repúblicade Moçambique.

CAPÍTULO I

Da denominação, sede e objecto social

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e duração)

A sociedade adopta a denominação deKWANG-GAE Serviços, criada por tempoindeterminado.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sua sede é na cidade da Matola, bairroda Liberdade, Rua de Angola número seiscentoe setenta, província do Maputo.

Dois) Mediante uma simples decisão do sócioa sociedade poderá deslocar a sua sede dentrodo território nacional.

Três) Seu único sócio decidirá a abertura desucursais, filiais ou qualquer outra forma derepresentação desde que devidamente autorizada.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto social)

A sociedade tem como objecto social ofornecimento de bens e serviços, nas áreas degestão imobiliária (limpezas, montagem emanutenção de todo tipo de equipamentoinformático, ar condicionados e refrigeração,piscinas, parques e jardins, instalações eléctricasreabilitação e manutenção e hidráulicas)assistências técnica e todo tipo de equipamentocomplementar as áreas supracitadas.

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

Um) O capital social, subscrito em dinheiro éde vinte mil meticais, sendo na totalidadepertencente ao sócio, Domingos José SaimoneCharle.

Dois) O capital social poderá ser aumentadoou reduzido, mediante as necessidades,alterando-se, em qualquer dos casos, o pactosocial, para o que se observarão as formalidadesestabelecidas na X secção do capítulo I, dotítulo I, do Livro Segundo, do Código Comercial.

Três) O aumento do capital social poderáconsistir em dinheiro, bens ou direitos, ou nacapitalização de todo ou parte dos lucros líquidosou das reservas estatutárias.

CAPÍTULO II

Da gerência da sociedade

ARTIGO QUINTO

(Gerente da sociedade)

A sociedade será administrada pelo sóciogerente.

ARTIGO SEXTO

(Representação da sociedade)

A representação da sociedade em juízo e foradele, activa e passivamente, será da competênciado sócio gerente.

ARTIGO SÉTIMO

(Forma de obrigar a sociedade)

Um) A sociedade fica obrigada pelaassinatura do sócio gerente ou de quem este tiverdelegado poderes.

Dois) Na ausência e impedimentos do sóciogerente a sociedade ficará obrigada pelasassinaturas do outro de dois directores a seremindicados para o efeito previamente.

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37727 DE ABRIL DE 2011

CAPÍTULO III

Das disposições gerais

ARTIGO OITAVO

(Exercício social)

Um) O exercício social coincide com o anocivil.

Dois) O balanço e a conta de resultadosfechar-se-ão com referência a trinta e um deDezembro de cada ano.

ARTIGO NONO

(Lucros)

Um) Dos lucros apurados em cada exercíciodeduzir-se-á, em primeiro lugar, a percentagemde dez por cento para a constituição do fundo dereserva legal até este atingir pelo menos o dobrodo capital da sociedade, ou sempre que sejanecessário reintegrá-lo.

Dois) Cumprido o disposto no númeroanterior, a parte restante dos lucros terá aplicaçãono que for determinada pelo sócio gerente.

ARTIGO DÉCIMO

(Dissolução da sociedade)

A sociedade dissolve-se nos termos previstosna lei.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Um) Em caso de morte ou interdição do únicosócio a sociedade continuará com os herdeirosou representantes do falecido ou interdito osquais nomearão entre si um que a todosrepresente na sociedade.

Dois) Em tudo quando fica omisso regularãoas disposições da lei aplicável.

Maputo, quatro de Janeiro de dois mile onze. — O Técnico, Ilegível.

Água e Saúde, Limitada –Limpeza e Higienização

de Sistemas e Instalações

Certifico, para efeito, de publicação, que nodia trinta de Março de dois mil e onze, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 10024785 umasociedade denominada Água e Saúde, Limitada– Limpeza e Higienização de Sistemas eInstalações.

É celebrado o presente contrato de sociedade,nos termos do artigo noventa do CódigoComercial, entre:

Primeira: Graciete Samuel Nhamúchue,casada, com José Dava, em regime de comunhãode bens, natural de Manjacaze, residente emMaputo, Bairro Central , cidade de Maputo,portadora do Bilhete de Identidaden.º 110100662893N, emitido no dia sete deDezembro de dois mil e dez, em Maputo;

Segundo: Frederico José Dava, solteiro,natural de Macia-Bilene, residente em Boane,Bairro Campoane, distrito de Boane , portador

do Bilhete de Identidade n.º 110100055701C,emitido no dia vinte e sete de Janeiro de dois mile dez, em Maputo.

Pelo presente contrato de sociedade outorgame constituem entre si uma sociedade por quotasde responsabilidade limitada, que se regerá pelascláusulas constantes dos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominaçâo, sede, objectoe duraçâo da sociedade

ARTIGO PRIMEIRO

Nos termos da lei e de acordo com ospresentes estatutos, é criada uma sociedade porquotas que adopta a denominação de Água eSaúde, Limitada – Limpeza e Higienização deSistemas e Instalações.

ARTIGO SEGUNDO

Um) A sociedade tem a sua sede em Maputo.Dois) A sociedade poderá transferir a sede

para qualquer parte do território nacional pordeliberação da assembleia geral.

Três) A sociedade poderá criar e extinguirquaisquer filiais, estabelecimentos, sucursais,delegações ou qualquer outra forma derepresentação social quando e onde a assembleiageral o julgar conveniente, no país ou no exterior,para a prossecução dos seus objectivos sociais.

ARTIGO TERCEIRO

Um) A sociedade tem por objecto odesenvolvimento das seguintes actividades, naárea de saneamento e meio ambiente:

a) Desinfecção e higienização dedepósitos de água, sistemas de águae piscinas;

b) Limpeza de instalações;c) Colecta e tratamento de resíduos;d) Instalação e gestão de sanitários

públicos;e) Qualquer outra actividade afim ou

complementar.

Dois) A sociedade poderá desenvolverquaisquer outras actividades directa ouindirectamente relacionadas com o seu objecto,desde que devidamente autorizadas pelasautoridades competentes.

Três) A sociedade poderá, ainda, medianteresolução da assembleia geral, gerir participaçõese participar, sem limite na constituição e no capitalde outras sociedades, em subsidiárias ou afiliadase em empresas ou agrupamentos de empresas,em consórcios, associações empresariais ououtras formas de associação, bem comoparticipar, directa ou indirectamente em projectosde desenvolvimento nas mais diversas áreas deactividades previstas na legislação.

ARTIGO QUARTO

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da sua constituição.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUINTO

Um) O capital social, é de vinte mil meticais,e corresponde à soma de duas quotas iguaisdistribuídas pelos seus sócios:

a) Uma quota no valor nominal de dezmil meticais, corresponde acinquenta por cento do capital social,pertencente ao sócio Frederico JoséDava;

b) Uma quota no valor nominal de dez milmeticais, correspondente a cinquentapor cento por cento do capital social,pertencente à sócia Graciete SamuelNhamúchue.

Dois) O capital social encontra-seintegralmente subscrito e realizado por cada umdos sócios pela parte que a cada um compete.

Três) Por decisão da assembleia geral, asociedade poderá receber dos sócios prestaçõessuplementares de recursos financeiros, a títulode suprimentos, em condições a estabelecer.

ARTIGO SEXTO

Cessão de quotas

Um) A cessão de quotas é livre entre os sóciose entre estes e a sociedade, sem prejuízo daobservância das disposições legais aplicáveis.

Dois) Nos termos do disposto no númeroanterior não será permitida a cessão de quotas afavor de terceiros, independentemente dascondições oferecidas, registando-se cessãoapenas e só, nos casos de falecimento ouinterdição de qualquer um dos sócios, a favordos respectivos herdeiros ou representanteslegais.

Três) O sócio que desejar ceder a sua quota,deverá comunicar à sociedade da sua intenção edas condições pretendidas, por carta registada,com aviso de recepção, com uma antecedênciade sessenta dias.

Quatro) Recebida a comunicação, a sociedadetransmití-la-á aos restantes sócios, no prazo dequinze dias, com proposta concreta dascondições de aquisição.

Cinco) A aquisição da quota será sempre feitapela sociedade, por um valor não superior ao dasua situação líquida, à data pretendida para acedência e posteriormente cedida em partesiguais, sem qualquer pagamento aos restantessócios.

ARTIGO SÉTIMO

Um) A sociedade, mediante deliberação daassembleia geral, fica reservado o direito deamortizar as quotas dos sócios, no prazo denoventa dias a contar da data da verificação oudo conhecimento dos seguintes factos:

a) Se qualquer quota ou parte dela forarrestada, penhorada, arrolada,apreendida ou sujeita a qualquer actojudicial ou administrativo que possa

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III SÉRIE — NÚMERO 17378

obrigar a sua transferência paraterceiros ou, ainda, se for dada emcaução de obrigações que o titularassuma sem prévia autorização dasociedade;

b) Se qualquer quota ou parte dela forcedida a terceiros.

Dois) O preço da amortização aumentandoou diminuindo do saldo da conta particular dosócio (dependendo do facto de ser negativo oupositivo), será o que resultar do balanço a que seprocederá para esse efeito, e será pago em nãomais de quatro prestações semestrais, iguais esucessivas representadas por igual número deletras, vencendo juros à taxa dos empréstimos aprazo, em vigor por igual período.

ARTIGO OITAVO

Um) O capital social poderá ser elevado, poraumento do valor nominal das quotas dos sócios,por uma ou mais vezes, mediante deliberação daassembleia geral sob proposta do conselho deadministração.

Dois) Os sócios manterão sempre, e por igualo mesmo nível de participação.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

ARTIGO NONO

São órgãos sociais da sociedade a assembleiageral dos sócios e o conselho de gerência.

SECÇÃO I

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO

Um) A assembleia geral, órgão máximo dasociedade, é constituída por todos os sócios e assuas deliberações quando tomadas nos termosda lei e dos estatutos, são obrigatórias para todosos sócios, ainda que ausentes, dissidentes ouincapazes.

Dois) Os sócios poderão fazer representarapenas pelo respectivo cônjuge ou por outrosócio.

Três) As cartas de representação, dirigidasao presidente da mesa da assembleia geral, serãoassinadas pelos mandantes, com as assinaturasreconhecidas notarialmente ou abonadas pelaprópria sociedade e entregues na sociedade atécinco dias antes da data da reunião.

Quatro) Salvo disposição legal imperativa,as deliberações serão tomadas por maioriasimples dos votos dos sócios presentes ourepresentados.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Um) A mesa da assembleia geral é constituídapor um presidente, um vice-presidente e umsecretário, eleitos anualmente dentre os sóciospela assembleia geral, de forma rotativa, sendo,contudo, permitida a reeleição.

Dois) As convocações das assembleias geraisserão feitas com uma antecedência mínima de

trinta dias, por meio de carta registada, com avisode recepção, dirigida aos sócios, mencionando--se nele o objecto da reunião.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Um) A assembleia geral ordinária realizar--se-á uma vez em cada ano e deverá ter lugar atétrinta de Março do ano posterior ao do exercício,cujo balanço e contas apreciará e para deliberarsobre a aplicação de resultados, bem como sobrequaisquer outras matérias indicadas narespectiva convocatória.

Dois) Extraordinariamente a assembleia geralreunirá sempre que o conselho de gerência osolicite ao presidente da mesa ou quando aconvocação for requerida por metade dos sócios.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Um) A assembleia geral só se consideravalidamente constituída se, em primeiraconvocação, estiverem presentes ou devidamenterepresentados sócios que representem pelomenos, cinquenta e um por cento de capital social.

Dois) Em subsequentes convocações, aassembleia geral poderá funcionar e deliberarvalidamente seja qual for o número de sóciospresentes ou representados, salvo disposiçõeslegais em contrário.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Compete à assembleia geral, em particular:

a) Deliberar sobre o relatório de gestão esobre as contas do exercício;

b) Deliberar sobre a proposta de aplicaçãode resultados, incluindo a realizaçãode participações financeiras;

c) Eleger o conselho de gerência;d) Deliberar sobre quaisquer alterações

dos estatutos e aumentos do capital;e) Deliberar sobre a transformação, fusão

e dissolução da sociedade;f) Tratar de qualquer outro assunto para

que tenha sido convocada.

SECÇÃO II

Da administração

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Um) A administração de todos os negócios einteresses da sociedade ficará a cargo de umconselho de gerência, composto pelos sócios,eleitos anualmente pela assembleia geral, sendosempre permitida a reeleição.

Dois) O conselho de gerência elegerá dentreos seus membros aquele que desempenhará asfunções do presidente do conselho.

Três) Nas suas faltas ou impedimentos, opresidente será substituído por um dos outrossócios de conselho de gerência que o próprioconselho designar para o efeito.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Um) Ao conselho de gerência compete, alémdas demais atribuições legais e das que lhe sãoconferidas noutras disposições destes estatutos:

a) Representar a sociedade em juízo e foradele, activa e passivamente;

b) Estabelecer a organização técnico -administrativa da sociedade e asnormas de seu funcionamentointerno, designadamente sobre opessoal e sua remuneração;

c) Constituir mandatários com os poderesque considerar convenientes;

d) Propor sobre a participação erepresentação da sociedade noutras,em consórcios e em agrupamentoscomplementares da empresa;

e) Praticar todos os demais actos que, porlei ou pelos presentes estatutos, nãoestejam reservados a assembleiageral.

Dois) Compete especialmente aopresidente do conselho de gerência:

a) Coordenar as actividades do conselhode gerência e convocar e dirigir asrespectivas reuniões;

b) Zelar pela correcta execução dasdeliberações da assembleia geral edo conselho de gerência;

c) Representar o conselho de gerência emjuízo e fora dele.

Três) O conselho de gerência poderá delegarnum ou mais sócios, ou empregados dasociedade algum ou alguns dos seus poderes,definindo em acta os limites e condições de taldeliberação, bem como constituir mandatáriosnos termos e para os efeitos do artigo duzentos ecinquenta e seis do Código Comercial ou paraquaisquer outros fins.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Um) O conselho de gerência reunirá comregularidade trimestral e sempre que sejaconvocado pelo seu presidente.

Dois) As deliberações do conselho degerência serão tomadas por maioria simples dosmembros presentes. O presidente do conselhonão terá voto de desempate.

Três) O conselho de gerência poderávalidamente deliberar desde que a maioria dosseus membros esteja presente.

SECÇÃO III

Da gerência

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Um) A gestão ordinária da sociedade poderáser confiada a um ou mais gerentes executivosos quais poderão ser pessoas singulares oucolectivas.

Dois) A designação de gerente ou gerentesexecutivos compete a assembleia geral sobproposta do conselho de gerência podendo recairem elemento ou elementos estranhos à sociedade,estando estes dispensados da prestação dacaução.

Três) O gerente ou gerentes executivospautarão a sua actuação pelo quadro de poderese funções que forem determinados pelo conselhode gerência.

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37927 DE ABRIL DE 2011

ARTIGO DÉCIMO NONO

Um) A sociedade obriga-se:

a) Pela assinatura do presidente doconselho de gerência;

b) Pela assinatura de um administrador ede um mandatário designado peloconselho, agindo o mandatário noâmbito dos poderes conferidos pelomandato;

c) Pela assinatura de um só administradorou do gerente ou gerentesexecutivos, no âmbito dos poderesque lhes hajam sido conferidos;

d) Pela assinatura de um mandatárioaquém tenham sido conferidos ospoderes para a prática de certa oucertas espécies de actos nos termosdo respectivo mandato.

Dois) Os actos de mero expediente serãoassinados pelo gerente executivo ou qualquerempregado devidamente autorizado.

CAPÍTULO IV

Da aplicação de resultados

ARTIGO VIGÉSIMO

Anualmente será dado o balanço comreferência a trinta e um de Dezembro e os lucroslíquidos apurados terão a seguinte aplicação:

a) Uma percentagem legal para aconstituição e reintegração do fundode reserva legal;

b) Ao restante será dado o destino que aassembleia geral dos sócios fixar.

CAPÍTULO V

Da dissolução e liquidação

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Um) A sociedade dissolve-se nos casos enos termos previstos na lei.

Dois) A liquidação da sociedade reger-se-ápelas disposições da lei e pelas deliberações daassembleia geral, ficando, neste caso desde já,nomeados liquidatários todos os sócios.

CAPÍTULO VI

Do foro

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

Para dirimir quaisquer questões entre ossócios e a sociedade, emergentes do contrato desociedade ou de actos sociais, fica estipuladoforo judicial da cidade de Maputo.

Maputo, trinta de Março de dois mile onze. — O Técnico, Ilegível.

ARCIEL – Ar Condicionadoe Instalação Eléctrica, Lda

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e dois de Março de dois mil eonze, lavrada a folhas oitenta e sete e seguintes

do livro de notas para escrituras diversas númerosetecentos e oitenta e dois traço B do PrimeiroCartório Notarial de Maputo, a cargo de ArnaldoJamal de Magalhães, licenciado em Direito,técnico superior dos registos e notariado N1 enotário do referido cartório, foi constituída umasociedade por quotas de responsabilidadelimitada denominada ARCIEL – ArCondicionado e Instalação Eléctrica, Limitada,entre SEREPREL – Serviços de Estafeta &Representação, Limitada, e Sidónio MárioSibinde que será regida pelas disposiçõesconstantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação, sede e duração

A sociedade adopta a denominação deARCIEL – Ar Condicionado e InstalaçãoEléctrica, Limitada:

a) A sociedade tem a sua sede em Maputo,podendo, por simples deliberaçãoda gerência, transferí-la paraqualquer outro local ou capital deprovíncia em território nacional. Asua duração é por tempoindeterminado;

b) A gerência pode criar e encerrar, emqualquer local do território ou foradele, sucursais, agências,delegações ou outras formas derepresentação social.

ARTIGO SEGUNDO

Capital social

O capital social, integralmente subscrito erealizado em equipamentos, é de cinquenta milmeticais, dividido em duas quotas:

a) Uma quota no valor de vinte sete mil equinhentos meticais subscrita pelaSEREPREL – Serviços de Estafeta& Representação, Limitada,correspondente cinquenta e cincopor cento; e

b) Uma quota no valor de vinte e dois mile quinhentos meticais subscrita porSidónio Mário Sibinde, correspon-dente quarenta e cinco por cento.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem por objecto a prestaçãode serviços de instalação, reparação emanutenção de ar condicionados e sistemaeléctrica, assim como venda de material eléctricoe aparelhos de frio e respectivos acessórios.

Dois) A sociedade poderá desenvolver outrasactividades subsidiárias ou conexas com o seuobjecto principal.

Três) Os sócios poderão fazer suprimentosà sociedade. Os suprimentos serão consideradoscomo empréstimos a sociedade e as condiçõesde reembolso serão acordadas em assembleiageral.

ARTIGO QUARTO

Cedência de quotas

Se um dos sócios pretender ceder a suaquota, oferecer-lha-á primeiro a sociedade e seesta não quiser adquirir é que poderá ser cedidaa estranhos a sociedade.

ARTIGO QUINTO

Administração

Um) A administração da sociedade éconfiada ao sócio maioritário, SEREPREL –Serviços de Estafeta & Representação, Limitadae esta é representada pelo Arnaldo JulaiMatuassa.

Dois) O sócio maioritário poderá delegar emtodo ou em parte dos seus poderes emmandatários, mesmo estranhos à sociedade.

Três) gerente ou mandatários não poderãoobrigar a sociedade em actos que não respeitemas operações sociais, nomeadamente letras defavor, fianças ou abonações.

ARTIGO SEXTO

Formas de obrigar a sociedade

A sociedade fica obrigada:Um) Pela assinatura dos dois sócios ou

através de uma assinatura de um dos sóciosconjuntamente com um dos empregadosdevidamente autorizado pela assembleia geraldos sócios.

Dois ) Pela assinatura de um procuradorespecialmente constituído e nos termos e limitesespecíficos do respectivo mandato.

Três) Os actos de mero expediente poderãoser assinados por um dos sócios ou qualquerempregado devidamente autorizado.

ARTIGO SÉTIMO

Distribuição de lucros

Anualmente será dado um balanço encerradocom data de trinta e um de Dezembro e os lucroslíquidos apurados, deduzidos cinco por centopara o fundo de reserva legal e feitas quaisqueroutras deduções em que os sócios acordarem,serão divididos por estes na proporção das suasquotas.

ARTIGO OITAVO

Disposições finais

Quaisquer diferendos atinentes a actividadesocial que possam surgir entre os sócios ouentre estes e a sociedade, serão submetidos adecisão do tribunal competente do foro judicialcomum da área da sede social.

Está conforme.

Maputo, vinte e quatro de Março de dois mile onze. — O Ajudante, Ilegível.

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III SÉRIE — NÚMERO 17380

Associação Rede de Pastores

CAPÍTULO I

Dos membros fundadores constantesdos artigos

ARTIGO PRIMEIRO

Membros fundadores

Primeiro. Fernando Muquico Lhaúquenatural de Chibuto portador do Bilhete deIdentidade n.º 090125006N emitido aos vinte eum de Fevereiro de dois mil e três;

Segundo. Hilário José Macamo natural deMambizane Guijá, portador do Bilhete deIdentidade n.º 0901422154F emitido aos doisde Fevereiro de dois mil e nove;

Terceira. Ligia Fernando Sambo natural deCaniçado – Guijá, portadora do Bilhete deIdentidade n.º 090354091V emitido aos trezede Dezembro de dois mil e sete;

Quarto. Silvamo da Silva Sevene, naturalde Malaia – Malema portador do Bilhete deIdentidade n.º 090043001W emitido aos vinte etrês de Janeiro de dois mil;

Quinta. Maria Lionor Miguel Ubisse, naturalde Caniçado – Guijá portadora do Bilhete deIdentidade n.º 090015166C emitido aos dezoitode Dezembro de dois mil;

Sexta. Matilde Siqueto Suthu natural deMacangue – Guijá, portadora do Bilhete eIdentidade n.º 090036862G emitido aos trintade Abril de dois mil e um;

Sétimo. Armando Lhungueta Lhaúque,natural de Cocone – Guijá, portador do Bilhetede Identificação n.º 090099700Y emitido aosdezanove de Setembro de dois mil e dois;

Oitavo. Abdul Júlio Tembe, natural deCaniçado – Guijá, portador do Bilhete Identidaden.º 090242709R emitido aos vinte e nove deMarço de dois mil e seis;

Nona. Violeta Covani, natural de Lhomane– Guijá portadora do Bilhete de Identidaden.º 090181522V emitido aos vinte de Setembrode dois mil e quatro;

Décimo. Lorenço Macaene Macamo, naturalde Bique – Guijá, portador do Bilhete deIdentidade n.º 090323709H emitido aos seis deJunho de dois mil e sete.

ARTIGO SEGUNDO

Sede

A “Associação Rede dos Pastores de Guijá”,tem a sua sede na Província de Gaza, Distrito deGuijá, Posto Administrativo Sede, na Localidadesede Caniçado, podendo por deliberação dosmembros, reunidos em Assembleia Geral, mudarpara outro local.

ARTIGO TERCEIRO

Âmbito

Um) As actividades da “Associação Rededos Pastores de Guija”, circunscrevem-se aoterritório da Província de Gaza, distrito de Guijá.

Dois) A associação poderá, por deliberaçãodo conselho de direcção, criar delegações e outrasformas de representação social nas diversaslocalidades do distrito, sempre que tal sejaconsiderado necessário para um melhordesenvolvimento das suas actividades.

ARTIGO QUARTO

Objectivo da associação

Um) A Associação Rede dos Pastores deGuijá, tem como objectivo o desenvolvimentodas actividades agro-pecuárias, podendodesenvolver outras actividades de apoio aprodução e comercialização agro-pecuária.

Dois) Assistência jurídica aosdesfavorecidos, (detidos, trabalhadores, viúvas,órfãs e menores nas zonas rurais.

Três) Assistência e apoio a prevenção ecombate ao HIV/SIDA, dessiminandoinformações e formações sobre cuidadosdomíciliários, apoio a COVs por projectossustentável para mitigação do impacto negativoaos infectados e afectados pelo HIV/SIDA.

CAPÍTULO II

Dos poderes e deveres

ARTIGO QUINTO

Poderes deveres

No prosseguimento dos seus objectivos aassociação propõe-se designadamente:

a) Pagar a Jóia e quotas mensais desde omês que for escrita;

b) Apoiar o desenvolvimento dasactividades económicas dos seusassociados nas áreas económica,comercial, associativa e cultural;

c) Apoiar técnica e juridicamente osinteresses gerais ou particulares dosseus associados;

d) Contribuir para o fortalecimento econsolidação das relações esolidariedade entre os seusassociados;

e)Promover a formação técnicaprofissional dos seus associados;

f)Garantir junto das entidadescompetentes os deveres dos titularesdo terreno escrito na alínea a) doartigo 14 do Regulamento da Lei daTerra;

g)Apoiar os associados no desenvol-vimento das suas actividadesconjuntas de aprovisionamento,comercialização e na utilização egestão conjunta de bens ou serviços;

h) Obter junto de entidades financiadorascrédito agrário ou de criação deanimais ou bens de investimentopara os seus associados;

i) Abrir contas bancárias e adquirir porcompra, aluguer ou doaçãoquaisquer bens móveis ou imóveis;

j) Contrair empréstimos podendo, sempreque necessário, onerar os bens daassociação;

l) Criar órgãos de conciliação parasolucionar conflitos de interesseentre os associados;

m) Contribuir para o desenvolvimentomoral, intelectual e bem-estar dosseus associados e apoiar COVS ePVHS.

CAPÍTULO III

Dos associados

ARTIGO SEXTO

Membros

São membros da Associação Rede dosPastores de Guijá, aqueles que outorgarem naescritura da constituição da associação e, bemassim, as pessoas singulares que como tal sejamadmitidas por deliberação da Assembleia Gerale desde que se conformem com o estabelecidonos presentes estatutos e cumpram asobrigações nelas prescritas.

ARTIGO SÉTIMO

Admissão

Um) Para admissão de novos membrosdeverá ser apresentada uma proposta assinadapor pelo menos um dos associados fundadoresda associação e pelo candidato á membro.

Dois) A proposta depois de examinada pelacomissão de gestão será submetida com parecerdeste órgão à primeira reunião da assembleiageral que tiver lugar.

Três) Os membros só entram no gozo dosseus direitos depois de aprovada e paga arespectiva jóia e a quota.

ARTIGO OITAVO

Direitos dos associados

Todos os associados tem o direito a:

a) Participar e votar nas assembleiasgerais;

b) Eleger e ser eleito para os órgão daassociação;

c) Auferir dos benefícios das actividadesou serviços da associação;

d) Ser informado das actividadesdesenvolvidas pela associação everificar as respectivas quotas;

e) Fazer reclamações e propostas quejulgar convenientes;

f) Usar de outros direitos que se escrevemnos objectivos e poderes deveresdefinidos nos presentes estatutos;

g) Participar na repartição dos benefíciosque advenham das actividadesexercidas em comum pelosassociados;

h) Poder usar os bens da associação quese destinam a utilização comum dosassociados.

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38127 DE ABRIL DE 2011

ARTIGO NONO

Órgãos da associação

Um) Assembleia geral.Dois) Mesa da assembleia geral.Três) A mesa de assembleia geral será

constituído por três pessoas eleitos pelaassembleia geral, sendo um Presidente, um vice– presidente, e um Secretário.

Quatro) Idade mínima permitida é de dezoitoanos.

Cinco) Competências:

a) Reunião anual de todos os membros;b) A reunião extraordinária poderá

realizar-se a pedido de pelo menosum terço dos membros ou doconselho fiscal;

c) As decisões serão tomadas pelamaioria;

d) A assembleia geral deverá discutir osseguintes assuntos;

d.a) Balanço do plano de actividades;d.b) Aprovação dos relatórios de contas;d.c) Contribuições dos membros (em

valores);d.d) Plano das actividades.

ARTIGO DÉCIMO

Òrgão de Gestão

Um) A gestão da associação é asseguradapelo conselho directivo composto por cincomembros.

Dois) O conselho directivo é composto porum presidente, um vice – presidente, umSecretário.

Três) Tesoureiro e um Chefe de Produção.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Competências

As competências são:

a) Garantir o cumprimento dasdisposições legais, estatutos e dasdeliberações da assembleia geral;

b) Elaborar e submeter ao conselho fiscal,e à assembleia geral o relatório,balanço e contas anuais, bem comoo programa de actividades para oano seguinte;

c) Adquirir todos os bens necessários aofuncionamento da associação, bemcomo contratar serviços para e deassociação;

d) Representar a associação em qualqueractos ou contratos perante asautoridades ou em juízo;

e) Administrar os fundos sociais econtrair empréstimos.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Idade

Idade mínima dezoito anos.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Reuniões

Periodicidade das reuniões são:a) Mensal;b) Trimestral;c) Semestral;d) Anual.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Conselho fiscal

O conselho fiscal é composto por trêspessoas, sendo um presidente um secretário (a)e um vogal.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Competência do Conselho Fiscal

As competências do Conselho Fiscal são:

a) Examinar a escrita e documentação daassociação sempre que o julgueconveniente;

b) Emitir parecer sobre o balançofinanceiro anual, contas do exercícioe orçamento para o ano seguinte ousobre as demais matérias que lhesão acometidas nos termos da lei edos presentes estatutos.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Reuniões

Periodicidade das reuniões:

a) Mensal;b) Trimestral;c) Semestral;d) Anual.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Representação

A associação fica obrigada:

a) Pela assinatura do presidente ou dosecretário(a) da comissão da gestão;

b) Pela assinatura de um dos membros dacomissão de gestão em quemtenham sido delegado poderes paraa prática do acto;

c) Pela assinatura de um procuradorespecialmente constituído e nostermos do respectivo mandato.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Duração e limitação dos mandatos

Um) A duração do mandato dos órgãos é detrês anos.

Dois) Os membros não podem ser eleitospara mais de três mandatos consecutivos.

ARTIGO DÉCIMO NONO

Contribuições

Para ser membro da associação, devecontribuir com:

a) Contribuição mensal no valor dequinze meticais para o fundo daassociação (quotas por mês);

b) Contribuir – Entrada do membro, Jóiasno valor de quatrocentos meticais,pago em duas prestação num ano.

CAPÍTULO IV

Do fundo da associação

ARTIGO VIGÉSIMO

Fundos sociais

Constituem fundos da associação:

a) As jóias e quotas cobrados aos sócios;b) Os bens móveis e imóveis que fazem

parte do património social, descritonas contas, bem como osrespectivos rendimentos;

c) Donativos, legados, subsídios equaisquer outras contribuições deentidades nacionais ou estrangeiras;

d) O produto da venda de quaisquer bensou serviços que a associação aufirana realização dos seus objectivos.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Saída dos membros

Voluntárias:

a) Os membros podem sair da asso-ciação, por sua livre vontade;

b) Essa decisão deve ser comunicada aoconselho directivo.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

Exclusão do membro

Um) O membro só pode ser excluído daassociação por decisão da assembleia geral.

Dois) Será excluído, com advertênciaprévia, o associado que:

a) Não cumprirem com o estabelecido nos

presentes estatutos;b) Faltar ao pagamento da jóia ou das

quotas por um período superior aseis meses;

c) Ofenderem o prestígio da associaçãoou causem prejuízos.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

Dissolução

A associação dissolve-se por:

a)Impossibilidade de realizar o seuobjectivo;

b) Diminuição de número de membrosabaixo do número mínimo de dez,desde que tal redução dure mais decento e oitenta dias;

c) Fusão com outras Associações;d) Decisão da assembleia geral tomada

por dois terços dos seus membros.

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III SÉRIE — NÚMERO 17382

Things 4 U Servços , Limitada,Sociedade Unipessoal

Limitada

Certtifico , para efeito de publicação, queno dia trinta e um de Março de dois mil e onze,foi matriculada na Conservatória dos Registosde Entidades Legais sob NUEL 100212005uma sociedade denominada Things 4 U Serviços, Limitada.

Entre: Africa Helena Baúle Soeiro, casado com

Manuel Jorge Gouveia & Soeiro, sob o regimede comunhão de bens adquiridos natural deMaputo, de nacionalidade moçambicana,portador do Bilhete de Identidaden.º 110100400570I, emitido aos dezoito deAgosto de dois mil e dez pelo Arquivo deIdentificação Civil de Maputo, , residente noAvenida Paulo Samuel Khankomba, númerotrezentos noventa e dois na cidade de Maputo.

Pelo presente contrato escrito particularconstitui uma sociedade por quotas unipessoallimitada, que se regerá pelos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e Duração)

A Sociedade adopta a denominação Things4 U Serviços, Limitada, Sociedade UnipessoalLimitada, criada por tempo indeterminado.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A Sociedade tem a sua sede social emMaputo, cita na Avenida Ahmed Sekou Touré,número mil cento vinte e seis rés-do-chão,Bairro Polana Cimento B.

Dois)Mediante a simples decisão do sócioúnico, a sociedade poderá deslocar a sua sedepara dentro do território nacional, cumprindoos necessários requisitos legais.

Três)O sócio único poderá decidir a aberturade sucursais, filiais ou qualquer outra forma derepresentação no país e no estrangeiro, desdeque devidamente autorizada.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um)A Sociedade tem por objecto principala venda e prestação de serviços nas áreas de:

a) Recursos humanos;b) Conferências e seminários;c) Facilitação de encontros;d) Económica;e) Secretariado de encontros e produção

de actas;f) Serviços diversos.

Dois)A sociedade poderá exercer outrasactividades conexas com o seu objectivoprincipal e desde que para tal obtenha aprovaçãodas entidades competentes.

Três) A sociedade poderá adquirirparticipações financeiras em sociedades aconstruir ou constituídas, ainda que comobjectivo diferente do da sociedade, assim comoassociar-se com outras sociedades para apersecução de objectivos comerciais nio âmbitoou não do seu objecto.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUARTO

(Capital Social)

O capital social integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de quinhentos milmeticais, correspondente a uma quota única dosócio e equivalente a cem por cento do capitalsocial.

ARTIGO QUINTO

(Prestações suplementares)

O sócio poderá fazer prestaçõessuplementares de capital ou suprimentos àsociedade nas condições que foremestabelecidas por lei.

ARTIGO SEXTO

(Administração Representaçãoda Sociedade)

Um) A sociedade será administrada pelosócio Africa Soeiro.

Dois) A sociedade fica obrigada pelaassinatura do administrador, ou ainda porprocurador especialmente designado para oefeito.

Três) A sociedade pode ainda se fazerrepresentar por um procurador especialmentedesignado pela administração nos termos elimites específicos do respectivo mandato.

CAPÍTULO III

Das disposições gerais

ARTIGO SÉTIMO

(Balanço e contas)

Um)O exercício social coincide com o anocivil.

Dois) O balanço e contas de resultadosfechar-se-ão com referência a trinta e um deDezembro de cada ano.

ARTIGO OITAVO

(Lucros)

Dos lucros apurados em cada exercício,deduzir-se-á em primeiro lugar a percentagemlegalmente indicada para construir reserva legal,enquanto não estiver realizada nos termos da leiou sempre que seja necessária reintegrá-la.

ARTIGO NONO

(Dissolução)

A sociedade dissolve-se nos casos e nostermos da lei.

ARTIGO DÉCIMO

(Disposições finais)

Um) Em caso de morte ou interdição doúnico sócio, a sociedade continuará com osherdeiros ou representantes do falecido ouinterdito, os quais nomearão entre si um que atodos represente na sociedade, enquanto a quotapermanecer indivisa.

Dois) Em tudo quanto for omisso nospresentes estatutos, aplicar-se-ão as disposiçõesdo Código Comercial e demais legislação emvigor na República de Moçambique.

Maputo, quatro de Abril de doismil e onze.— O Técnico Ilegível.

Rindzela Transportes, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia trinta de Março de dois mil e onze, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100211807 umasociedade denominada Rindzela Transportes,Limitada.

Entre:Anupan Talukdar, casado, natural da India e

residente na cidade de Maputo, na Avenida.Guerra Popular,número mil noventa e três, titulardo Passaporte n.º H5856775, emitido pelo AltoComissário da India, em Maputo sob on.º cinquenta e dois barra dois mil e nove, aosquinze de Junho de dois mil e nove;

Cesaltina Guida Nhonguane, casada, naturalde Maputo, e residente na cidade de Maputo, naAvenida. Guerra Popular, número mil noventae.três, titular do Passaporte n.º AE034967,emitido pela Direcção Nacional de Migraçãoem Maputo, aos dezoito de Dezembro de doismil e oito.

É celebrado, nos termos da lei e no espíritode boa- fé, o presente contrato de sociedade,que se regerá pelas disposições constantes dosartigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e duração)

Um) A sociedade rege-se sob a forma desociedade por quotas de responsabilidadelimitada e adopta a denominação de RindzelaTransportes, Limitada.

Dois) A sociedade constitui-se por tempoindeterminado.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede na cidadede Maputo.

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38327 DE ABRIL DE 2011

Dois)Mediante simples deliberação dossócios pode ser transferida a sede da sociedadepara qualquer outro local desta cidade, ou paraqualquer dos municípios seus limítrofes.

Três) A sociedade poderá por deliberaçãodos sócios, e de acordo com a legislaçãovigente, criar e ou encerrar delegações, agências,sucursais, ou outras formas de representaçãoem qualquer ponto território moçambicano ouno estrangeiro, pelo tempo que entendaconveniente.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto principalas seguintes actividades:

a) Transporte terrestre de pessoas e bens;b) Prestação de diversos serviços.

Dois) A sociedade poderá, por deliberaçãodos sócios, exercer outras actividadessubsidiárias ou conexas à sua actividadeprincipal desde que devidamente autorizada. e asociedade poderá, ainda constituir consórciospara a execução do seu objecto e, participar nocapital de outras sociedades.

CAPÍTULO II

Do capital social, divisão, cessãoe amortização de quotas

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito erealizado em numerário, é de vinte mil meticais,dividido e representado por duas quotas, novalor de dez mil meticais, representandocinquenta por cento do capital social e dez milmeticais, representando igualmente cinquantapor cento, pertencentes aos sócios AnupanTalukdar e Cesaltina Guida Nhonguane.

ARTIGO QUINTO

(Divisão e cessão de quotas)

Um) A divisão, cessão, e oneração, total ouparcial das quotas por qualquer dos sócios aterceiros, depende do consentimento prévio dossócios, obtida em assembleia geral, precedidode notificação a estes, que deverá ser feita porcarta registrada ou outro meio electrónicosusceptível de confirmar a recepção danotificação.

Dois) Consentida a cessão pela sociedade,os sócios terão preferência, que poderá serexercida por si ou por outrem que livrementeindique.

Três) Em caso de transmissão, mortis causa,da quota do sócio pessoa singular, a sociedadedefinirá de entre os herdeiros quem o represente,se outra solução não for encontrada.

ARTIGO SEXTO

(Amortização de quotas)

Um) A sociedade poderá amortizar, mediantesimples deliberação em assembleia geral,qualquer quota, verificados os pressupostoslegais.

Dois) O sócio poderá ser excluído dasociedade em caso de interdição, insolvênciaenquanto pessoa singular, ou falência edissolução enquanto pessoa colectiva, ou emcaso de qualquer quota ser objecto de arresto,arrolamento ou penhora em processo judicial,administrativo ou fiscal. Pode ainda ser excluídoda sociedade o sócio que deliberadamenteprejudicar o curso normal das actividades dasociedade, pelas ausências constantes àsreuniões ou por falta injustificadas departicipação nas actividades sociais por umperíodo superior a seis meses.

Três) A sociedade tem o direito a amortizar aquota do sócio que viole o disposto noartigoquinto, nùmero um do pacto social.

Quatro)A amortização far-se-á pelo valor daquota apurado segundo o último balanço.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

SECÇÃO I

Da administração da sociedade

ARTIGO SÉTIMO

(Administração)

A administração e representação da sociedadecompetirá a um dos sócios, com dispensa decaução, competindo-lhe os mais amplos poderesde gestão e representação da sociedade,nomeadamente:

a) Exercer os direitos da sociedaderelativos às participações de que elafor titular;

b)Adquirir, alienar ou onerarparticipações no capital de outrassociedades, constituídas ou aconstituir, de responsabilidadelimitada ou ilimitada, qualquer queseja o seu objecto social, e aindaque reguladas por leis especiais;

c) Adquirir, alienar ou onerar quaisquerbens, móveis ou imóveis, que nãose integrem no capital social ou nasreservas da sociedade;

d) Constituir mandatários da sociedade,outorgando os respectivos instru-mentos de procuração;

e) Propor, contestar, desistir ou transigirem acções, bem como comprometercom árbitros;

f) Submeter à aprovação da asssembleiageral até trinta e um de Março decada ano o relatório, balanço econtas, respeitante ao exercíciocontabilístico do ano anterior;

h) Obter financiamentos, realizandooperações de crédito e assumirencargos, não vedados pelosestatutos ou pela lei;

i) Movimentar contas bancárias dasociedade, bem como contrairempréstimos junto das instituiçõesbancárias;

j) Exercer as demais competências degestão da sociedade que lhe sãoatribuídas por lei e pelos estatutosda sociedade.

ARTIGO OITAVO

(Vinculação da sociedade)

Um) A sociedade ficará validamente obrigadacom a assinatura conjunta dos sócios.

Dois) Qualquer dos sócios poderá constituirmandatários, ou delegar em outro sócio ospoderes para praticar actos certos edeterminados, ou categorias de actos.

CAPÍTULO IV

Das disposições gerais e transitórias

ARTIGO NONO

(Balanço e lucros)

Anualmente será dado balanço comreferência a trinta e um de Dezembro e os lucroslíquidos apurados terão a aplicação seguinte:

a) Vinte por cento para constituição ereintegração da reserva legal;

b) O restante para dividendos aos sóciossalvo se a assembleia geral deliberarafectá-lo, total ou parcialmente, àconstituição e reforço de quaisquerreservas ou destiná-lo a outrasaplicações específicas no interesseda sociedade;

c) Por deliberação dos sócios, poderãoanualmente ser constituídas reservasespeciais para investimentos,aquisições de participações sociaisnoutras empresas, ou quaisqueroutras aplicações no património daempresa.

ARTIGO DÉCIMO

(Dissolução da sociedade)

A sociedade dissolve-se nos termosestabelecidos pela legislação em vigor.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Casos omissos)

Em tudo que fica omisso será regulado peloCódigo Comercial e restante legislação aplicávelvigente na República de Moçambique.

O presente contrato de sociedade vai assinadoem dois exemplares de igual teor, fazendo ambosfé em juízo, ficando um exemplar com cada umadas partes outorgantes.

Maputo, quatro de Abril de doismile onze. — O Técnico, Ilegível.

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III SÉRIE — NÚMERO 17384

Itoculo Invest, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia vinte e cinco de Novembro de dois mil enove, foi matriculada, na Conservatória dosRegistos de Nampula, sob o n.º 100130467,uma sociedade por quotas de responsabilidadelimitada denominada Itoculo Invest Limitada acargo do Conservador Calquer Nuno deAlbuquerque, Técnico Superior dos Registos eNotariado N1, constituída entre os sócios:

Luís Macário, solteiro maior, denacionalidade moçambicana, natural de ItoculoSede-Monapo, portador do Bilhete de Identidaden.o 070124966J, emitido em dezoito de Junhode dois mil e sete pela Direcção Nacional deIdentificação Civil em Maputo, residente naAvenida Eduardo Mondlane número milquinhentos setenta e dois, Sétimo Andar Direito,Bairro Central C, na cidade de Maputo;

Jacinta Macário Sousa, solteira maior,de nacionalidade moçambicana, naturalde Itoculo Sede – Monapo, portadora de Bilhetede Identidade n.o 030055095Y emitido emNampula aos vinte e três de Março de dois mile sete pelo Arquivo de Identificação Civil deNampula, residente no Bairro de Namutequeliua,Q. F, U/C Mutomote número seiscentos e novecidade de Nampula; e

Macário Sousa Muthula, casado, denacionalidade moçambicana, natural de Chihire-Itoculo- Monapo, portador do Bilhete deIdentidade N.o 030099148Z, emitido emNampula pelo Arquivo de Identificação Civil,aos dois de Junho de dois mil e dois, residenteem Itoculo Sede – Nakhuca.

A sociedade regerá se pelos artigosconstantes nas cláusulas seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Um) A sociedade adopta a denominação deItoculo Investe, Limitada, sociedade comercialpor quotas.

Dois) A sua duração é por tempoindeterminado, contando-se a partir da data dasua constituição.

ARTIGO SEGUNDO

Um) A sociedade tem a sua sede em Itoculosede - Nakhuca.

Dois) A sociedade poderá abrir ou encerrarsucursais, filiais, delegações ou outras formasde representação quer no estrangeiro quer noterritório nacional, devendo notificar os sóciospor escrito dessa mudança.

ARTIGO TERCEIRO

Um) A sociedade tem por objecto , exercíciode actividades nos ramos de agropecuária, agro--indústria e comércio geral, nomeadamente: naprodução de diferentes variadades agro--pecuárias; compra, processamento, distribuiçãoe venda de produtos agro-pecuários; capacitaçao//formação de produtores locais; inovação

tecnológica; gestão de projectos e serviçosagrários; soluções de nutrição; estudos eprojectos; fiscalização e todas actividades directaou indirectamente relacionadas.

Dois) A sociedade poderá, com vista àprossecução do seu objecto, e mediantedeliberação da gerência, associar-se com outrasempresas, quer participando no seu capital, querem regime de participação não societária deinteresses, segundo quaisquer modalidadesadmitidas por lei.

Três) A sociedade poderá exercer actividadesem qualquer outro ramo de comércio ouindústria, que os sócios acordem explorar e paraos quais obtenham as necessárias autorizaçõeslegais.

ARTIGO QUARTO

O capital integralmente subscrito e realizadoem dinheiro é de vinte e cinco mil meticais,correspondente à soma de três quotasdistribuídas da seguinte forma:

a) Uma pertencente ao Luís Macário, novalor de treze mil e quinhentosmeticais, equivalente a cinquenta equatro por cento do capital social;

b) Uma pertecente a Jacinta MacárioSousa, no valor de seis mil meticais, equivalente a vinte e quatro porcento do capital social;

c) Uma pertencente ao sócio MacárioSousa Muthula, no valor de cincomil e quinhentos meticais,equivalente a vinte e dois por centodo capital social.

ARTIGO QUINTO

Os sócios podem fazer suprimentos àsociedade nas condições definidas pelaassembleia ageral que fixará os juros e ascondições de reembolso.

ARTIGO SEXTO

Um) O Conselho de Admnistração daSociedade é o orgão a quem cabe a prática detodos os actos tendentes a realização do objectosocial, possuindo para tal os mais amplospoderes de gestão, administração erepresentação.

Dois) O conselho de admnistração écomposto por Luís Macário, Jacinta MacárioSousa e Macário Sousa Muthula, os quais sãodispensados de caução.

Três) O Presidente do Conselho deAdmnistração é eleito para um mandato de quatroanos, pelo conselho de admnistração dentre osseus membros.

ARTIGO SÉTIMO

Para obrigar a sociedade nos seus actos econtratos será necessária apenas uma assinaturade um dos membros do conselho deadministração.

ARTIGO OITAVO

A sociedade poderá aprovar umRegulamento Interno para o seu funcionamento,desde que não contrarie a legislação vigente, eao presente contrato social.

ARTIGO NONO

Em tudo o que ficar omisso regularão aslegislações aplicáveis na República deMoçambique

Nampula, vinte e cinco de Março de dois mile onze.— O Conservador, Calque Nuno deAlbuquerque.

Ar Livre, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura avulsa de dezesseis de Dezembro dedois mil e dez, foi constituída uma sociedadepor quotas de responsabilidade limitada, entreAbdul Gafar Cassamo Abdul Remane Varindae Alexandre Nuno Paixão Duque Vieira.

Verifiquei a identidade dos outorgantes emface da exibição dos seus documentos deidentificação respectivos.

E por eles foi dito: Que, constituem entre siuma sociedade por quotas de responsabilidadelimitada denominada por Ar Livre, Limitada,quese regerá pelas cláusulas seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, objectoe duração

ARTIGO PRIMEIRO

A sociedade adopta a denominação Ar Livre,Limitada, e durará por tempo indeterminado.

ARTIGO SEGUNDO

Um) A sede social situa-se no ComplexoHabitacional da UCM, Bairro EduardoMondlane, Pemba – Cabo Delgado.

Dois) A administração/gerência podetransferir a sede social para qualquer outro localdentro ou fora do distrito, podendo ainda criar,mudar ou extinguir sucursais, agências, filiais,delegações ou qualquer outra forma derepresentação no país ou no estrangeiro.

ARTIGO TERCEIRO

A sociedade tem por objecto a construção,reabilitação, e exploração de actividadesturísticas e restauração.

ARTIGO QUARTO

Por simples deliberação da administração//gerência a sociedade pode associar-se comoutras pessoas jurídicas para formar sociedades,agrupamentos complementares de empresas,consórcios e associações em participação, bemcomo adquirir e alienar participações emsociedades ainda que não prossigam o mesmoobjecto social.

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CAPÍTULO II

Do capital social, sócios e quotas

ARTIGO QUINTO

Um) O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de vinte mil meticaise corresponde à soma de duas quotas: uma novalor nominal de dez mil e duzentos meticais,correspondente a cinquenta e um por cento docapital social, pertencente ao sócio Abdul GafarCassamo Abdul Remane Varinda e outra novalor nominal de nove mil e oitocentos meticais,correspondente a quarenta e nove por cento docapital social, pertencente ao sócio AlexandreNuno Paixão Duque Vieira.

Dois ) Aos sócios poderão ser exigidasprestações suplementares de capital até aomontante de dez vezes o capital social.

Três) Depende de deliberação dos sócios acelebração de contratos de suprimentos.

ARTIGO SEXTO

O capital social poderá ser elevado por umaou mais vezes por simples deliberação daadministração/gerência que fixará os termos,forma, prazos de subscrição e realização.

ARTIGO SÉTIMO

Os sócios gozam do direito de preferênciana subscrição de quotas, para efeito de aumentode capital, na proporção das participações quepossuírem à data da respectiva deliberação.

ARTIGO OITAVO

Nos termos da lei, a sociedade poderáadquirir quotas próprias e realizar com elasquaisquer operações que a administração//gerência julgar oportunas ou convenientes.

ARTIGO NONO

Um) É livre a cessão de quotas entre ossócios.

Dois) A cessão de quotas não produz efeitospara com a sociedade, enquanto não forconsentida por esta, a não ser que se trate decessão entre cônjuges ou entre sócios.

Três) Na cessão de quotas a terceiros temdireito de preferência, em primeiro lugar asociedade, e não sendo exercido por esta, osrespectivos sócios, dispondo do prazo de trintadias para exercerem o direito após terem sidonotificados por escrito pelo cedente, através decarta registada.

ARTIGO DÉCIMO

Um) Falecendo o sócio Abdul GafarCassamo Abdul Remane Varinda a respectivaquota transmite-se ao sócio Alexandre NunoPaixão Duque Vieira.

Dois) Falecendo o sócio Alexandre NunoPaixão Duque Vieira a respectiva quotatransmite-se a Rita Simões Rugeroni SaldanhaDuque Vieira .

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

São órgãos sociais: a assembleia geral e oconselho de administração/gerência.

SECÇÃO I

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Um) Fazem parte da assembleia geral todosos sócios.

Dois) Os sócios poderão fazer-se representarna assembleia geral por procuração, valendocomo tal as cartas escritas e assinadas pelosrespectivos sócios dirigidas ao Presidente daAssembleia Geral.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

A assembleia geral considerar-se-ádefinitivamente constituída em primeiraconvocação quando nela estiverem presentes ourepresentados sócios que detenham pelo menossetenta e cinco por cento do total das acções,excluídas as que forem pertença da própriasociedade.

SECÇÃO II

Conselho de administração/gerência

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Um) A administração/gerência da sociedadecompete aos sócios ou não sócios, com ou semremuneração conforme for deliberado emassembleia geral.

Dois) Os administradores da sociedadepodem constituir mandatários ou procuradoresda sociedade, fixando os limites dos respectivospoderes.

Três) Fica desde já nomeado como gerenteo sócio Alexandre Nuno Paixão Duque Vieira.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Um) Compete ao conselho de administração//gerência gerir as actividades da sociedade.

Dois) – Perante terceiros e de acordo com asexcepções previstas na lei a sociedade obriga--se a:

a) Pela assinatura de um dos administra-dores/gerentes;

b) Pelas assinaturas dos mandatários, noâmbito dos poderes que lhes tenhamsido conferidos pelos respectivosinstrumentos de mandato.

CAPÍTULO IV

Da dissolução e liquidação

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

A sociedade dissolve-se nos casos previstosna lei ou mediante deliberação da assembleiageral, tomada por maioria de três quartos dosvotos emitidos.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

A liquidação do património, em consequênciada dissolução da sociedade, será feitaextrajudicialmente por uma comissão liquidatáriaconstituída pelo administrador ouadministradores em funções à data dadissolução, se a assembleia geral de outro modonão deliberar.

SECÇÃO II

Das disposição transitória

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

A gerência fica, desde já, autorizada a levantara totalidade do capital social depositado, a fimde custear as despesas de constituição e registoda sociedade, aquisição de equipamento einstalação da sede social e a adquirir para estaquaisquer bens móveis, imóveis ou direitos,mesmo antes do seu registo definitivo,assumindo a sociedade todos os actos praticadospela gerência, nesse período, logo quedefinitivamente matriculada.

Está conforme.

Conservatória dos Registos e Notariado dePemba, vinte e oito de Dezembro de doismil e dez.— O Ajudante, Ilegível.

Escola de Condução ASA,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia quatro de Março de dois mil e onze, foiregistado na Conservatória dos Registos deNampula sob NUEL 100206978 a cargo doconservador Calquer Nuno de Albuquerque,Técnico Superior dos Registos e Notariado N1,uma sociedade por quotas de responsabilidadelimitada, denominada, Escola de ConduçãoASA, Lda constituida os sócios LeonardoXavier Mbanze, casado, natural de Meconta,residente na Cidade de Nacala – Porto, portadordo Bilhete de Identidade n.º 030100595686 P,emitido aos vinte e um de Setembro de dois mile dez, pelo Arquivo de Identificação Civil deNampula; Dulce Esperança Afonso, casada,natural de Chicuque – Maxixe, residente naCidade da Nampula, portadora do Bilhete deIdentidade n.º 070176785 J, emitido aos novede Outubro de dois mil e nove, pelo Arquivo deIdentificação Civil de Maputo, que se rege pelascláusulas constantes nos seguintes artigos:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e sede)

A sociedade adopta a denominação de Escolade Condução ASA, Limitada, com sede nacidade de Nampula, podendo abrir, filiais,agências, delegações, sucursais ou outrasformas de representações em qualquer ponto doterritorio nacional, desde que esteja deliberadopela assembleia geral.

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III SÉRIE — NÚMERO 17386

ARTIGO SEGUNDO

(Duração)

A duração da sociedade será portempoindeterminado contando-se o seu início apartir da data do registo.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto sociedade)

Um) A sociedade tem por objectivo aprestação de serviços na área de instrução decondução de veículos automóveis incluindomotocíclos, e outros serviços afins.

Dois) Por deliberação da assembleia geral, asociedade poderá exercer qualquer outro ramode actividade desde que esteja devidamenteautorizada pelas autoridades competentes, assimcomo, participar no capital de outras sociedades,associar-se a elas sub qualquer forma legalmenteconsentida.

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social integralmente subscrito erealizado em dinheiro é de duzentos mil meticais,divididos em duas iguais quotas pertecentes:

a) Uma de cem mil meticais pertecente aosócio José Leonardo XavierMbanze, correspondente a cinqüentapor cento do capital social;

b) Uma de cem mil meticais pertecente àsócia Dulce Esperança Afonso,correspondente a cinqüenta porcento do capital social.

ARTIGO QUINTO

(Aumento de capital)

O capital social poderá ser aumentado umaou mais vezes, mediante entrada em numerárioou espécie, pela incorporação dos suprementosfeitos à sociedade pelos sócios ou porcapitalização de todo ou parte dos lucros ou dasreservas, desde que, o valor do capital a aumentarresulte de um acordo unânime entre os sócios.

ARTIGO SEXTO

(Suprimentos)

Não haverá prestações suplementares decapital, mas os sócios pederão fazer à sociedadesuprimentos de que ela carece, mas isentos dequaisqueres juros ou outros encargos.

ARTIGO SÉTIMO

(Cessão de quotas)

Um) Sem prejuízo das disposições legais emvigor, a cessão ou alienação, no todo ou em parte,das quotas, deverá ser comunicada a sociedadeque goza do direito de preferência nessa cessãoou alineaçao. Se a sociedade não exercer esse

direito de preferência, então, o mesmo pertenceráa qualquer dos sócios e, querendo-o mais doque um, a quota será dividida pelos interessadosna proporção das suas comparticipações decapital.

Dois) Não havendo acordo sobre o valor dacessão ou da alineação das quotas, o mesmopoderá ser estabelecido com recurso deconsultores independentes.

Três) Se nem a sociedade, nem os sóciospretenderem a quota em cedência ou emalineação, poderá, o sócio que deseja ceder oualinear a quota fazê-lo livremente a quem e comoentender.

Quatro) O prazo para o exercío do direito depreferência é de trinta dias a contar da recepçãopor escrito do sócio cedente ou alienante.

ARTIGO OITAVO

(Assembleia geral)

Um) As assembleias gerais serão convocadaspor qualquer gerente ou ainda a pedido de umdos sócios com antecedência mínima de quinzedias.

Dois) As deliberações da assembleia geralserão tomadas por maioria simples, salvo as queenvolvam alterações aos presentes estatutos eaumentos de capital, que serão tomadas porunaniminidade.

ARTIGO NONO

(Administração)

Um) A administração e gestão da sociedadee a sua representação em juízo e fora dele, activae passivamente, são conferidos aos administradorcom despensa de caução, desde já nomeados,José Leonardo Xavier Mbanze e DulceEsperanca Afonso.

Dois) A sociedade fica obrigada pelaassinatura dos administradores, os quais poderãotransferir tais poderes numa pessoa estranha àsociedade, mediante consentimento dos mesmos.

ARTIGO DÉCIMO

(Morte ou incapacidade)

Em caso de morte, interdição ou inabilitaçãode qualquer sócio, a sociedade continuará comos sócios sobrevivos ou capazes e os herdeirosdo falecido interdito ou inabilitado, legalmenterepresentado e deverão aqueles nomear um entresi, que a todos represente na sociedade, enquantoa respectiva quota se mantiver una e indivisa.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Responsabilidade)

A sociedade responde civilmente peranteterceiros pelos actos ou omissões dos seus sóciose mandatários, nos mesmos termos em que ocomitente responde pelos actos ou omissos dosseus comissários.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Contas e resultados)

Anualmente será dado um balanço com a datade trinta e um de Dezembro. Os lucros que obalanço registar, líquidos de todas as despesas eencargos terão a seguinte aplicação:

a) Constituição do fundo de reserva legal,enquanto não estiver realizado nostermos da lei, ou sempre que sejanecessário reintegrá-lo;

b) Constituição de outras reservas que sejadeliberado, criar quantias que sedeterminarem por acordo unânimedos sócios;

c) O remanescente constituirá dividendopara os sócios na proporção das suasquotas.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Dissolução)

A sociedade só se dissolve nos casosprevistos na lei e será então liquidada como ossócios deliberarem.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Em todo o omisso regularão as disposiçõeslegais aplicáveis e em vigor na República deMoçambique.

Conservatória dos Registos de Nampula, setede Março de dois mil e onze. — O Conservador,Calquer Nuno de Albuquerque.

Direct Equipment Solutions,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte de Janeiro de dois mil e onze,lavrada a folha nove e os seguintes livros denotas para escrituras diversas número centooitenta e nove desta Conservatória dos Registosde Inhambane, a cargo Carlos Alexandre SidónioVelez, licenciado em Direito e técnico superiordos registos e notariado N1 em pleno exercicíode funções notariais e foi constituída entre DirkJacobus Rootman, Colin Mark Stephenson,Raymund Jason Constable e Richard CarlisleTuxford, uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada, que se regerá pelascláusulas dos seguintes artigos:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta a denominação de DirectEquipment Solutions Limitada, e tem sede naAvenida de Independência sem número, cidadede Inhambane.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sua duração será por tempo indeterminado,contando-se o seu início a partir da data da suaconstituição.

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ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem por objecto venda deviaturas, equipamentos e seus respectivosacessórios.

Dois) A sociedade poderá dedicar-se aquaisqueres outras actividades desde que para oefeito esteja devidamente autorizada nos termosda legislação em vigor.

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, intergralmente subscrito erealizado em dinheiro, e de trinta mil meticais,devido pelos sócios Colin Mark Stephenson como valor nominal de nove mil meticais,correspondente a trinta por cento do capital eRaymond Jason Constable com o valor nominalde nove mil meticais, correspondente a trinta porcento do capital e Richard Carlizen Tuxford, como valor nominal de nove mil meticais,correspondeste a trinta por cento do capital, eDirk Jacobus Rootman com o valor nominal detrês mil meticais, coorrespondente a dez por centodo capital .

ARTIGO QUINTO

Aumento de capital

O capital social poderá ser aumentado oudiminuido quantas vezes forem necessáriasdesde que a assembleia geral delibere o assunto.

ARTIGO SEXTO

Divisão e cessão de quotas

Um) Sem prejuízo das disposições legais emvigor, a cessão ou alienação de toda ou parte dequotas pelos sócios deverá ser do consetimentodos sócios gozando estes do direito depreferência.

Dois) Se nem a sociedade nem os sóciosmostrarem interesse pela quota cedente, estedecidirá a sua alienação a quem e pelo preço quemelhor entender, gozando o novo sócio dosdireitos correspondentes a sua participação nasociedade.

ARTIGO SÉTIMO

Administração

Um) A administração e gestão da sociedadee sua representação em juízo e fora dele, activa apassivamente, passam desde já a carga do sócioDirk Jacobus Rootman como sócio gerente ecom plenos poderes.

Dois) Asociedade ficara obrigada pelaassinatura de um gerente ou procuradorespecialmente constituido pela gerência, nostermos e limites específicos do respectivomandato.

Três) É vedado a qualquer dos gerentes oumandatário, assinar em nome da sociedade

quaisquer actos ou contratos que digam respeitoa negócios estranhos a mesma tais como letra defavor, fianças, avales ou abonações.

Quatro) Os actos de mero expediente poderãoser individualmente assinados por empregadosda sociedades devidamente autorizado pelagerência.

ARTIGO OITAVO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reúnir-seordinariamente uma vez por ano, para apreciaçãoe aprovação do balanço e contas do exercíciofindo e reparação de lucros e perdas.

Dois) A assembleia geral poderá reunir-seextraordinariamente quantas vezes foremnecessárias desde que as circunstancias assim oexilam para deliberar sobre quaisquer assuntosque digam respeito a sociedade.

ARTIGO NONO

Dissolução

A sociedade só se dissolve nos termos fixadospela lei ou por comum acordo dos sócios quandoassim o entenderem.

ARTIGO DÉCIMO

Herdeiros

Em caso de morte, interdição ou inabilitaçãodo sócio, seus herdeiros assumemautomaticamente o lugar na sociedade comdispensa de caução, podendo estes nomear seusrepresentantes se assim o entenderem, desde queobedeçam o preceituado nos termos da lei.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Casos omissos

Os casos omissos serão regulados pelalegislação vigente e aplicável na República deMoçambique.

Conservatória de Registória dos Registos deInhambane, vinte e dois de Março de dois mil eonze.— O Ajudante, Ilegível.

Coconut Organics deMoçambique, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porActa da Assembleia Geral Extraordinária, daalteração da denominação na sociedade emepígrafe, realizada no dia vinte e dois deDezembro de dois mil e dez na sede da mesma,matriculada no Registo das Entidades Legais Sobo n.º 100208253, onde os sócios deliberarampor unanimidade alterar a actual denominaçãode Coconut Oil Mozambique, Limitada para onova denominação Coconut Organics deMoçambique, Limitada.

Por conseguinte o artigo primeito do pactosocial fica alterado e passa a ter nova redacçãoseguinte:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação)

A sociedade adopta a denominação CoconutOrganics de Moçambique, Limitada, constitui-se sob a forma de sociedade por quotas deresponsabilidade limitada, e tem a sua sede emChitata, Distrito de Homoíne na Província deInhambane, na localidade de Golo.

Que em tudo o que não foi alterado continuaa vigorar conforme os estatutos da constituição

Está conforme.

Inhambane, onze de Março de doismil e onze.— O Ajudante, Ilegível.

Eugénio & Rui Construções,Limitada (Euru Construções,

Limitada)Certifico, para efeitos de publicação, que por

escritura de quinze de Março de dois mil e onze,exarada de folhas cinquenta e seis a folhascinquenta e oito do livro de notas para escriturasdiversas número seis traço B da Conservatóriados Registos e Notariado de Maxixe, a cargo deAgrato Ricardo Covele, Licenciado em Direito,Técnico Superior dos Registos e Notariado N1em exercício na mesma Conservatória comfunções notariais, foi constituída uma sociedadepor quotas de responsabilidade limitadadenominada Eugénio & Rui Construções,Limitada (Euru Construções, Limitada), que seregerá pelas cláusulas constantes dos artigosseguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e sede)

Um) A sociedade adopta a denominação deEugénio & Rui Construções, Limitada (EuruConstruções, Limitada), e é uma sociedade porquotas de responsabilidade limitada e tem a suasede no Município da Maxixe, AvendaNgungunhane, Rua Narciso Pedro.

Dois) A sociedade poderá por simplesdeliberação dos sócios em assembleia geral,mudar a sua sede dentro do País, criar ouextinguir filiais, sucursais, agências,dependências, no território nacional ou noestrangeiro.

ARTIGO SEGUNDO

(Duração)

A sociedade durará por tempo indeterminado,contando-se o início da actividade a partir dadata da escritura pública.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem como objectivoprincipal:

a) Construção Civil;b) Venda de material de construção.

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III SÉRIE — NÚMERO 17388

Dois) A sociedade poderá ainda exercer outrasactividades conexas, complementares ousubsidiárias do objecto principal em que ossócios acordem, podendo ainda participar emtodo e qualquer acto de natureza lucrativa, nãoproibido por lei, uma vez obtidas as necessáriasautorizações da autoridade competente.

Três) Mediante deliberação da assembleiageral, poderá a sociedade participar, directa ouindirectamente em projectos de desenvolvimentoque de alguma forma concorram para opreenchimento do seu objecto social, bem como,o mesmo objecto, aceitar concessões, adquirir egerir participações no capital de quaisquersociedade, independentemente do respectivoobjecto social, ou ainda participar em empresas,associações empresariais, agrupamento deempresas, e outras formas de associações.

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

Um) O capital social integralmente subscritoe realizado em bens e dinheiro, é de cento ecinquenta mil meticais e se acha dividido emduas partes:

a) Setenta e cinco mil meticais pertencenteao Sócio Rui Rolo LaqueneCumbana equivalente a cinquentapor cento do capital social;

b) Setenta e cinco mil meticais pertencenteao sócio Eugénio Rosa Matsinheequivalente a cinquenta por cento docapital social.

Dois) O capital social poderá ser aumentadouma ou mais vezes mediante deliberação daassembleia geral, alterando-se em qualquer doscasos o pacto social.

ARTIGO SEXTO

(Suplementos)

Não são exigidos prestações suplementares,contudo, os sócios poderão faze-las, desde quea sociedade careça delas até ao montanteacordado, bem como juros e demais condiçõesestabelecidas em assembleia geral.

ARTIGO SÉTIMO

(Sessão de quotas)

Um) A divisão ou sessão de quotas sópoderá ter lugar mediante deliberação daassembleia geral.

Dois) A assembleia fica reselvada o direitode preferência perante terceiros.

ARTIGO OITAVO

(Amortização de quotas)

A sociedade tem a faculdade de amortizar asquotas por acordo com os respectivosproprietários ou quando qualquer quota forpenhorada, arrestada ou por qualquer outro meio,apreendida judicialmente.

ARTIGO NONO

(Administração, gerência e a formade obrigar)

Um) A administração e gerência da sociedadee exercida pelo sócio Eugénio Rosa, podendodelegar um representante caso for necessário oqual poderá no entanto gerir e administrar asociedade.

Dois) Compete à gerência a representação dasociedade em todos os actos, activa epassivamente em juízo e fora dele dispondo dosmais amplos poderes para a prossecução dosfins da sociedade, gestão corrente dos negóciose contratos sociais.

ARTIGO DÉCIMO

(Assembleia geral)

Um) Assembleia geral reunirá ordinaria-mente, uma vez por ano conselho dos sócios, depreferência na sede da sociedade, para apreciaçãoou modificação do balanço de contas do exercícioe para deliberar sobre quaisquer outros assuntospara que tenha sido convocada e,extraordinariamente, sempre que necessário.

Dois) A assembleia geral será convocada pelogerente ou quem o substitua, por meio da cartaregistada, com aviso de recepção, dirigida aossócios com antecedência mínima de vinte diasque poderá ser reduzida para dez dias, para asassembleias extraordinárias.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Distribuição dos lucros)

Os lucros da sociedade serão repartidos pelossócios, na proporção das respectivas quotas,depois de deduzida a percentagem destinada aofundo de reserva legal.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Dissolução)

A sociedade só se dissolve nos termosprevistos na lei ou por deliberação da assembleiageral que elegerá uma comissão liquidatária.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Casos omissos)

Em tudo que fica omisso regularão asdisposições da lei das sociedades e demaislegislação aplicável na República deMoçambique.

Está conforme.

Conservatória dos Registos e Notariado deMaxixe, um de Abril de dois mil e onze. —O Ajudante , Ilegível.

Ciprel-Companhia industrialde Pré-Esforçado, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte de Novembro de dois mil eoito, lavrada de folhas doze a folhas quinze do

livro de notas para escrituras diversas, númeroduzentos cinquenta e um traço D do SegundoCartório Notarial, perante Isménia LuísaGaroupa, licenciada em Direito técnica superiordos registos e notariado N1, e notária do referidocartório procedeu-se na sociedade em epígrafe acedência de quotas e alteração parcial do pactosocial, onde o sócio Goolam Mahomed Adam,divide e cede na totalidade a sua quota sendouma no valor de trinta e cinco por cento, a favordo sócio Amade Abicinane Amade Ibrahimo , eoutra de cinco por cento à sócia, TécnicaEngenheiros Consultores, Limitada.

Que por consequência a redacção do artigoquarto do pacto social que rege a dita sociedade,o qual passa a ter a seguinte e nova redacção:

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social totalmente integralmentesubscrito e realizado em dinheiro, é dequinhentos mil meticais, correspondente a somade quatro quotas desiguais assim distribuídas:

a) Uma quota com o valor nominal deseis mil e setecentos meticais,correspondentes a trinta e três pontocinco por cento do capital social,pertencente ao sócio, AmadeAbicinane Amade IbrahimoMussagy, correspondente a sessentapor cento do capital social;

b) Uma quota com o valor nominal decento sessenta e dois mil equinhentos meticais, pertencente àsócia Técnica EngenheirosConsultores, Limitada, correspon-dentes a trinta e dois vírgula cincopor cento do capital social;

c) Uma quota com o valor nominal devinte e cinco mil meticais,pertencente ao sócio João BaptistaCosme, correspondente a cinco porcento do capital social;

d) uma quota no valor nominal de dozemil e quinhentos meticais,pertencente ao sócio José SolomoneCossa, correspondente a doisvirgula cinco por cento do capitalsocial.

Está conforme.

Maputo, vinte e nove de Março de dois mile onze.— A Ajudante, Luísa Louvada NovungaChicombe.

Servimotor, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de quatro de Março de dois mil e onze,exarada de folhas cinquenta e cinco a folhascinquenta e sete, do livro de notas para escriturasdiversas número cento e quinze A da

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38927 DE ABRIL DE 2011

Conservatória dos Registos e Notariado daMatola, a cargo da notária Batça Banu AmadeMussa, foi celebrada uma escritura de, divisão,cedência de quotas, entrada de novo sócio ealteração parcial dos estatutos da sociedadeServimotor, Limitada, em que os sócios decomum acordo alteram a redacção do artigoquarto do pacto social da sociedade, o qualpassará a ter a seguinte nova redacção:

ARTIGO QUARTO

O capital social, é de vinte mil meticaisdivididos em cinco quotas desiguais distribuídasda seguinte forma:

a) Júlio Filipe da Silva Peres, com vinte ecinco por cento, equivalente a cincomil meticais;

b) Fernando Manuel do Espírito SantoSoares, com trinta por cento,equivalente a seis mil meticais;

c) Fernando Teixeira Paulo, com trinta porcento, equivalente a seis milmeticais;

d) Ângelo Armando Félix, com dez porcento equivalente a dois milmeticais;

e) Pedro Ivo Peres Barros Barata, comcinco por cento equivalente a milmeticais.

Está conforme.

Conservatória dos Registos e Notariado daMatola, vinte e nove de Março de doismil e onze. — O Técnico, Ilegível.

Kambaku SafarisMozambique, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que, porescritura de dezasseis de Março de dois mil eonze, lavrada de folhas oitenta e seis e seguintedo livro de notas para escrituras diversas númerocento e quarenta e dois traço B, do CartórioNotarial de Xai-Xai a cargo de Fabião Djedje,técnico superior de registos e notariado N2 enotário do referido cartório, foi na sociedadecomercial por quotas de responsabilidadelimitada, denominada Kambaku SafarisMozambique, Limitada, operada cessão dequotas e alteração parcial do pacto social deseguinte forma:

a) Cessão de quotas;b) Entrada de novos sócios;ec) Alteração parcial do pacto social.

No dia dezasseis de Março de dois mil e onze,nesta cidade de Xai-Xai e no Cartório Notarialde Primeira Classe a meu cargo, Fabião Djedje,técnico superior de registos e Notariado N2,notário do referido cartório, perante mimcompareceram como outorgantes:

Primeiro: Dream World Investments (PTY)Lda. representada neste acto pelo senhor IvanFrederick Bezuidenhout, de nacionalidade sul-

-africana, natural de Àfrica do sul onde éresidente, que outorga em representação daempresa na qualidade de sócia maioritária dasociedade comercial por quotas denominadaKambaku Safaris Mozambique, Limitada, comsede no distrito de Chicualacuala, com o capitalsocial de vinte mil meticais, constituída porescritura de quinze de Novembro de dois mil eseis, lavrada de folhas sessenta e nove eseguintes do livro de notas para escriturasdiversas número 103-B, deste Cartório, nesteacto representado pelo sócio Jossias ArmandoCossa, solteiro, maior, natural de Chicualacualaonde é residente, titular do bilhete de identidaden.º 090100660270i de dezassete de onze de doismil e dez, emitido em Xai-Xai;

Segundo: Cornelius Christiaan Michau, denacionalidade sul-africana, natural de África doSul onde é residente, portador do passaporte sul-africano n.º 469393514, emitido aos dois deoito de dois mil e sete.

Terceiro: Paul lambertus Michau, denacionalidade sul-africana, natural de África doSul onde é residente, titular do passaporte sul-africano n.º 00309551 de vinte quatro de Julhode dois mil e nove, neste acto representado peloTerceiro Outorgante.

Quarto: Marthinus Philippus Janse VanRensburg, de nacionalidade sul-africana, naturalde África do Sul onde é residente, titular dopassaporte n.º 475621090, de vinte e oito deMarço de dois mil e oito.

Pelo representante da Primeira Outorgantefoi dito: Que a sua representada e nos termos dadeliberação dos sócios na reunião de assembleiageral de dezasseis de Setembro de dois mil edez que culminou com a acta avulsa da mesmadata, cedeu na totalidade a sua quota de quepossuía na sociedade supracitada de noventa porcento sobre o capital social tendo dividido a trêsnovos sócios os segundo, terceiro e quartooutorgantes que couberam trinta e cinco porcento, trinta e cinco por cento e vinte por centorespectivamente, passando aqueles a pertencer asociedade como sócios de plenos direitos eobrigações.

Que a cessão foi pelo mesmo valor nominal.Pelos Segundo, Terceiro e Quarto

Outorgantes foi dito que aceitam a presentecessão nos termos aqui exarados.

Por todos outorgantes foi dito: Que emconsequência da presente cessão e emcumprimento das deliberações da assembleiageral alteram parcialmente o pacto social,nomeadamente os artigos sexto e décimo quepassam a ter a seguinte nova redacção:

ARTIGO SEXTO

(Capital social)

Um) O capital social subscrito e integralmenterealizado em dinheiro é de vinte mil meticais,correspondente à soma de quatro quotas de

valores nominais desiguais e equivalentes apercentagem sobre o capital social assimdistribuída:

a) Cornelius Christiaan Michau, trinta ecinco por cento;

b) Paul lambertus Michau, trinta e cincopor cento;

c) Marthinus Philippus Janse VanRensburg, vinte por cento ;e

d) Jossias Armando Cossa dez por cento.Dois) Artigos sétimo, oitavo e nono, mantém-

-se.

ARTIGO DÉCIMO

(Gerência)

Um) A administração, gerência bem como aapresentação em juízo e fora dele com dispensade caução, serão exercidos pelo sócio CorneliusChristiaan Michau, desde já nomeado presidentedo conselho de administração e sócio gerente.

Dois) Que tudo o não alterado por estaescritura, mantém-se para todos efeitos asdisposições do contrato social anterior.

Está conforme.

Cartório Notarial de Xai-Xai, dezassete deMarço de dois mil e onze.— O Técnico, Ilegível.

Escola de Condução Mónaco,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que poracta de quinze de Abril de dois mil e onze,procedeu-se na sociedade em epígrafe a divisãoe cessão de quotas, onde o sócio Dula SansumAbdul Magide, detentor de uma quota com ovalor nominal de doze mil meticais dividiu amesma em duas partes, reservando para si umade dez mil meticais e cedendo outra com o valorde dois mil meticais a favor da Nádia SouhirDula, alterando-se por consequência a redacçãodo artigo quarto do pacto social que passou areger-se do seguinte modo;

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social subscrito e integralmenterealizado em dinheiro é de vinte mil meticais,correspondente a soma de quatro quotas assimdistribuídas:

a) Uma quota com o valor nominal de dezmil meticais, o correspondente acinquenta por cento do capital socialpertencente ao sócio, Dula SansumAbdul Magide;

b) Uma quota com o valor nominal de seismil meticais, o correspondente atrinta por cento do capital socialpertencente ao sócio, AhmadulaAbdul Magide Badru;

c) Uma quota com o valor nominal de doismil meticais, o correspondente a dezpor cento do capital socialpertencente ao sócio, Issufo SansumAbdul Magide;

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III SÉRIE — NÚMERO 17390

d) Uma quota com o valor nominal dedois mil meticais, o correspondentea dez por cento do capital socialpertencente a sócia, Nádia SouhirDula.

Está conforme.

Maputo, dezanove de Abril de dois mile onze. — O Técnico, Ilegível.

Contrato de Concessão deServiços Públicos para a

Concepção, Desenho,Implementação e Exploração do

Sistema de Janela ÚnicaElectrónica

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e dois de Dezembro de doismil e nove, lavrada de folhas setenta e três anoventa e seis do livro de notas para escriturasdiversas número B barra sessenta e quatro doCartório Notarial Privativo do Ministério dasFinanças, a cargo de Isaías Simião Sitói,licenciado em Direito e notário do mesmoMinistério, foi celebrado um contrato deconcessão de Serviços públicos para concepção,desenho, implementação e exploração do sistemade janela única e lectrónica, entre o Estadomoçambicano através do Ministério dasFinanças, a Escopil Internacional, Limitada e aSGS – Société Générale de Surveillance, S.A.nos termos seguintes:

Considerando que a Concedente deseja i)eliminar os constrangimentos burocráticos queimpedem o desenvolvimento do comércioexterno, ii) reduzir o tempo de processamentodas declarações aduaneiras, iii) aumentar acapacidade das Alfândegas para a minimizaçãodo risco sobre a receita e iv) fortalecer osmecanismos de controlo de práticas ilegais decomércio, resolveu outorgar o direito deconceber, desenhar, implementar e explorar, deforma temporária, os Serviços de Janela ÚnicaElectrónica para a tramitação de informaçãoreferente ao desembaraço aduaneiro demercadorias, sob o regime de concessão,doravante designado por Serviços;

Considerando ainda que os referidos serviçosforam adjudicados à Concessionária comoresultado do concurso público número cento edezasseis barra AT barra zero nove, para asÁreas de Concepção, Desenho, Implementaçãoe Exploração dos Serviços de Janela Única paraa tramitação de informação referente aodesembaraço aduaneiro de mercadorias,interligando utentes tanto do sector privado comodo sector público envolvidos no desembaraçode mercadorias de comércio externo;

Tendo em conta que a Escopil Internacional,Lda. e a SGS, SA concorreram associadas noConcurso Público Número cento e dezasseisbarra AT barra zero nove, nos termos doMemorando de Entendimento que constitui oAnexo Um do presente Contrato,

AS partes têm entre si justo e contratado oseguinte contrato de Concessão de Serviços, nosprazos e nas condições estabelecidas a seguir,cuja execução deverá ocorrer na forma de ParceriaPúblico – Privada, integrando o Estado,representado pelo Ministério das Finanças, aEscopil Internacional, Lda e a CTA –Confederação das Associações Económicas deMoçambique:

A. Da generalidade

(Definições)

Um ponto um: No presente contrato, osseguintes termos e expressões terão ossignificados que lhes são indicados:

Auto de Recepção - documento emitido pelaconcedente e assinado por ambas partes, ondese certifica que os Serviços foram executados eaceites;

Bens - todos os materiais e equipamentos quea concessionária esteja obrigada a fornecer, paraa execução dos serviços, de conformidade como presente contrato;

Cronograma de actividades - documento queapresenta a programação de todas as tarefas,distribuídas e detalhadas em ordem sequencial ecronológica ao longo do período de execução,mostrando o início e o término de cada uma delas;

Contrato - instrumento jurídico celebradoentre a concedente e a concessionária, que regulaos direitos e obrigações das partes na execuçãodos serviços;

Concessão - transmissão, por períododeterminado, da exploração de uma actividadede domínio público existente ou a desenvolver;

Concessionária - pessoa contratada pelaconcedente para a execução dos serviços, sob oregime de concessão, no presente caso aassociação Escopil internacional, lda e SGS, SA;

Controlo aduaneiro - conjunto de medidasadoptadas pelas autoridades aduaneiras paraassegurar a conformidade da sua actividade comas leis e regulamentos, cuja aplicação está sobsua responsabilidade;

Concedente - órgão ou instituição que celebrao contrato com a concessionária, emrepresentação do Estado;

Data de início dos serviços – dia em que aconcessionária deve iniciar a execução do objectodo presente contrato, considerando-se a data dorespectivo visto do Tribunal Administrativo;

Declaração aduaneira de mercadorias-prestação de informações através das quaisdeterminada pessoa indica as mercadorias e orespectivo regime aduaneiro aplicável, prestadassob a forma de Documento Único (DU),Documento único abreviado (dua) ouDocumento único simplificado (DUS);

Defeito - qualquer parte dos trabalhos quetenha sido executada em desacordo com oprevisto no presente contrato;

Declarante - qualquer pessoa ou entidade queapresente uma Declaração aduaneira, para fins

de importação, exportação, transbordo, entradaou saída de armazém ou de qualquer outro regimeaduaneiro previsto na lei, independentemente darespectiva mercadoria;

Despacho aduaneiro de mercadorias –conjunto de formalidades mediante as quais éverificada a exactidão dos dados constantes dadeclaração aduaneira, em relação às mercadoriase respectivos meios de transporte, documentosapresentados e a sua conformidade comlegislação específica, visando o desembaraçoaduaneiro;

Dias e meses - são considerados os decalendário;

Equipamento - máquinas, equipamento,instrumentos, ferramentas e veículos daconcessionária a serem utilizados na execuçãodos trabalhos referentes aos Serviços queconstituem o objecto do presente contrato;Especificações técnicas - conjunto de prescriçõesque definem as características técnicas dosmateriais empregues e trabalhos a executar, bemassim o modo de proceder, que se encontramincluídas no contrato e seus anexos, assim comoqualquer modificação ou adição feita ouaprovada pela fiscalização;

Gestor do contrato - pessoa designada pelaconcedente, nos termos do presente contrato, queserá responsável por supervisionar a execução eadministração do contrato;

Mediador - pessoa nomeada conjuntamentepela concedente e pela Concessionária parasolucionar conflitos;

Notificação - instrumento de comunicaçãoescrito, válido entre a concedente e aconcessionária, obrigando ambas partes;

Partes - a concedente e a concessionária;Remuneração - valor a ser pago à

concessionária pela execução dos serviços;Tarifa - valor proposto pelo concorrente

vencedor para cobrança aos usuários;Taxa de concessão - valor a ser entregue aos

cofres do Estado, pela concessionária, nostermos da cláusula nona do presente contrato,para ressarcimento daquele pelas despesasdecorrentes da gestão e fiscalização dosServiços;

Proposta da concessionária - conjunto dedocumentos submetidos na fase de Concursopela concorrente vencedor que constituem osanexos dois a quatro do presente contrato;

Subcontratada - pessoa ou empresa a sercontratada pela concessionária para a execuçãodos serviços.

Dois Ponto um: Constituem anexos aopresente contrato os seguintes documentos:

a) Memorando de entendimento – anexoum;

b) Documentação de qualificação doconcorrente – anexo dois;

c) Proposta financeira - anexo três;d) Proposta Técnica - anexo quatro;e) Formulário relativo à taxa de concessão

- Anexo cinco;

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39127 DE ABRIL DE 2011

f) Documento do Concurso Públiconúmero cento e dezasseis barra ATbarra zero nove – Anexo seis.

B. Da Identificação das Partes

TRÊS: Concedente

Três ponto um: O Estado moçambicano,representado pelo Ministro que superintende aárea das finanças, é a concedente do presentecontrato.

QUATRO: Concessionária

Quatro ponto um: A associação EscopilInternacional, Lda e SGS, SA é a Concessionáriado presente contrato.

Do Objecto

CINCO: Objecto

Cinco ponto um: O presente contrato tem porobjecto a contratação da execução, sob o Regimede Concessão, dos Serviços de Concepção,Desenho, Implementação e Exploração doSistema de Janela Única Electrónica para atramitação de informação referente aodesembaraço aduaneiro de mercadorias, na formadas especificações contidas na Proposta Técnica– Anexo Três.

Cinco ponto dois: O objecto do presentecontrato de concessão compreende:

a) O fornecimento, instalação e explora-ção do i) software Tradenet, comoplataforma nacional, interligando asentidades públicas e privadasenvolvidas no processamentode declarações de desembaraçoaduaneiro de mercadorias; ii)do software de gestão aduaneiradenominado CMS (CustomsManagement System), comoplataforma independente paraa substituição do TIMS - actualsistema das Alfândegas - e imple-mentação de toda a infra-estruturatecnológica indispensável para ofuncionamento dos sistemas acimadescritos, que constituem a JanelaÚnica Electrónica;

b)Realização de todas as acçõesindispensáveis de treinamento ecapacitação dos utilizadores dasentidades públicas e privadas;

c) Realização de todas as outras acçõesprevistas nas propostas apresen-tadas no Concurso.

Cinco ponto três: O presente contrato poderáser modificado ou alterado, nos termos dalegislação aplicável. A modificação ou alteraçãodas condições contratuais somente produziráefeitos jurídicos mediante a emissão e assinaturapor ambas Partes da competente adenda ouapostila, que passará a constituir parte integrantedo mesmo.

Cinco ponto quatro: A concessionáriareconhece que obteve, por si própria ou atravésde terceiros, todas as informações necessáriasao cabal cumprimento de suas obrigaçõescontratuais.

SEIS: Funcionamento dos terminais

Seis ponto um: A concessionáriacompromete-se a prestar assistência técnica àsAlfândegas para o funcionamento adequado dosSistemas de que trata o presente contrato, nosterminais e nos demais locais de desembaraçoaduaneiro.

Do valor do contrato

SETE: valor do contrato

Sete ponto um: O valor do presente Contratoé de doze milhões, trezentos e onze mil,novecentos e setenta dólares norte-americanos,na data de seis de Outubro de dois mil e nove,data final de aceitação das propostas no âmbitodo respectivo concurso Público, correspondendoao valor das despesas de capital e dos custos deinvestimento para a exploração dos Serviços apreços constantes.

E. Da remuneração dos serviçosconcedidos

OITO: Remuneração

Oito ponto um: A remuneração daconcessionária será proveniente da tarifa cobradados usuários, que consistirá nos valoresestabelecidos pela Concessionária como tarifade Referência, descontada a percentagemcorrespondente à taxa de concessão a serrecolhida para a concedente, na percentagem eforma indicadas na cláusula nona. Oito pontodois: Para efeitos do presente contrato, constituemTarifas de Referência as seguintes:

i) Equivalente a vinte e quatro dólaresnorte-americanos - Na importaçãocom valor FOB até dez mil dólaresnorte-americanos;

ii) Equivalente a sessenta e quatro dólaresnorte-americanos - Na importaçãocom valor FOB entre dez mildólares norte-americanos e cinquentamil dólares norte-americanos;

iii) Três porcento do valor FOB damercadoria - Na importação comvalor FOB superior a cinquenta mildólares norte-americanos;

iv) Equivalente a vinte e quatro dólaresnorte-americanos - Na exportaçãocom valor FOB até cinquenta mildólares norte-americanos;

v) Equivalente a sessenta e quatro dólaresnorte-americanos - Na exportaçãocom valor FOB superior a cinquentamil dólares norte-americanos;

vi) Equivalente a vinte e quatro dólaresnorte-americanos - No trânsitoaduaneiro;

vii) Equivalente a vinte e quatro dólaresnorte-americanos - Noutros tipos dedeclarações (como reimportação,reexportação, cabotagem, entrada emarmazém e outros).

Oito ponto três: O custo dos Serviços objectodo presente Contrato inclui as seguintes parcelas:

a) Todas as despesas de operação,abrangendo o custo e a conservação,bem como os impostos e taxas dequalquer espécie que incidam ouvenham a incidir sobre a propriedadeou operações da concessionária;

b) Despesas com actualização tecnológicadeterminada pela Concedente;

c) Justa retribuição do capital investidopela concessionária;

d) Taxa de concessão, nos termosprevistos na cláusula Nona.

Oito ponto quatro: Fica vedada à concedentee à concessionária a liberalização da tarifa devidapela prestação dos serviços tratados no presentecontrato de concessão.

NOVE: Taxa de Concessão

Nove ponto um: A concessionária deveentregar aos cofres do Estado os valores relativosà Taxa de Concessão para cobertura das despesasde gestão e fiscalização, no montantecorrespondente a três por cento da receita cobradados usuários pelos serviços.

Nove ponto dois: O montante correspondenteà Taxa de concessão deve ser recolhidomensalmente, até ao décimo dia útil do mêsseguinte, para efeitos da cláusula nove pontoum.

Nove ponto três: O valor arrecadado deveser demonstrado de acordo com o formuláriorelativo à taxa de concessão que constitui o anexocinco do presente contrato.

Nove ponto quatro: Se a concessionáriaefectuar a entrega com atraso, a Concedente podefazer jus a uma compensação por pagamentoatrasado. A compensação por atraso serácalculada a partir da data em que o pagamentodeveria ter sido feito, até a data em que opagamento foi efectivamente efectuado.

F. Das obrigações fiscais

DEZ: Obrigações Fiscais

Dez ponto um: Todas as obrigações fiscais etaxas vigentes, incluindo impostos e taxas dequalquer espécie que incidam ou venham aincidir sobre a propriedade ou operações daconcessionária, obedecerão à legislação fiscalaplicável.

Dez ponto dois: A concessionária podesolicitar a revisão do Valor do Contrato sehouver alteração das obrigações fiscais, desdeque tal alteração tenha ocorrido entre a data devinte e oito dias antes da data da apresentaçãodas propostas no procedimento de concurso e adata da solicitação de revisão. A revisão deve

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III SÉRIE — NÚMERO 17392

corresponder à variação do montante dasobrigações fiscais a serem pagas pelaconcessionária.

Dez ponto três: A concessionária é a únicaresponsável pelos encargos trabalhistas, deprevidência, fiscais e comerciais resultantes daexecução dos Serviços objecto do presentecontrato, bem como por todas as despesasnecessárias à realização dos serviços, custos comfornecimento de equipamentos e materiais, mão--de-obra e demais despesas indirectas.

Dez ponto quatro: O incumprimento pelaconcessionária com relação aos encargosmencionados nesta cláusula não transfere para aConcedente a responsabilidade pelo seupagamento e nem pode onerar o objecto docontrato.

G. Dos prazos

ONZE: Prazo de execução

Onze ponto um: O Prazo de execução daconcessão, para exploração dos Serviços, é dequinze anos, contados a partir da data dorespectivo Visto do Tribunal administrativo,podendo as Partes acordar a renovação daConcessão com base na boa execução,implementação e gestão dos Serviços objecto dopresente contrato, circunstância em quepermanecerá, no entanto, a responsabilidade daconcessionária por todos os actos anteriormentepraticados.

Onze ponto dois: Terminado o prazo deconcessão encerra-se definitivamente o vínculoentre as Partes.

H. Da Gestão dos Bens

DOZE: Manutenção e renovação

Doze ponto um: Os bens constantes do termode arrolamento são transferidos à guarda daConcessionária, que só os poderá alienar seproceder à sua imediata substituição por outroscom condições de operacionalidade efuncionamento idênticas ou superiores às dossubstituídos.

Doze ponto dois: A concessionária deve aferirperiodicamente os equipamentos de acordo comos prazos estabelecidos pelo fabricante e pelosórgãos de fiscalização.

Doze ponto três: A concessionária deveefectuar a renovação periódica dos bens afectosà concessão de modo que os mesmos seencontrem sempre em perfeitas condições deutilização.

TREZE: Inventário e devolução

Treze ponto um: A concessionária deve mantero inventário de bens vinculados à concessão ezelar pela sua integridade, bem como assegurá--los adequadamente.

Treze ponto dois: No final do presentecontrato, a concessionária deve proceder àentrega à concedente das instalações e dos bensafectos à concessão, em perfeitas condições deuso, sem qualquer custo adicional para esta.

CATORZE: Financiamento

Catorze ponto um: A concessionária é a únicaresponsável pela mobilização e garantia dosfinanciamentos necessários à execução dasactividades de que trata o presente.

Catorze ponto dois: A concessionária deveráapresentar, num prazo de até quinze dias úteiscontados da data da respectiva assinatura, cópiaautenticada dos contratos de financiamentocelebrados ou que venha a celebrar e dos títulosemitidos ou a emitir, bem como quaisqueralterações que os mesmos venham a sofrer.

Catorze ponto três: A concessionária nãopoderá invocar qualquer disposição, cláusula oucondição, ou qualquer atraso no desembolso dosrecursos, visando eximir-se, total ouparcialmente, das obrigações assumidas nopresente contrato.

Catorze ponto quatro: A concessionáriapoderá dar em garantia dos financiamentoscontratados, nos termos desta cláusula, asreceitas de exploração dos serviços e quaisqueroutros bens e direitos passíveis de oneração,desde que não comprometam a operacionalizaçãoe a continuidade da execução das obras eserviços objecto da concessão ou as suasobrigações para com a concedente.

I. Do reajustamento das tarifas

QUINZE: Reajustamento das tarifas

Quinze ponto um: As tarifas estabelecidasno presente contrato poderão ser reajustadas sóapós o período de um ano, por Despacho doMinistro que superintende a área das Finançasque, mediante proposta da concessionária, tendocomo referência de índice base (I

0) o mês

imediatamente anterior ao mês da apresentaçãoda proposta e, como índice actualizado, o índicedo mês imediatamente anterior ao da aplicaçãoda Tarifa.

Quinze ponto dois: A data de base para efeitosdos reajustes seguintes será a data do primeiroreajuste.

Da garantia definitiva

DEZASSEIS: Garantia definitiva

Dezasseis ponto um: Como garantia do bome pontual cumprimento das suas obrigações, aconcessionária deve prestar uma GarantiaDefinitiva, sob a forma de carta de garantiaBancária correspondente a um por cento do Valordo presente contrato.

Dezasseis ponto dois: A Carta de GarantiaBancária a ser apresentada deverá ter um prazode validade inicial de, no mínimo, doze meses.Dezasseis ponto três: A Concessionária deveráentregar à concedente, com uma antecedênciamínima de trinta dias do seu vencimento, ocomprovativo de renovação da Carta de GarantiaBancária.

DEZASSETE: Devolução e perda da

garantia definitiva

Dezassete ponto um: Caso se verifique umreiterado incumprimento do presente contrato, aConcedente poderá recorrer à execução daGarantia Definitiva apresentada pelaconcessionária.

Dezassete ponto dois: Se não houver razãopara executar a Garantia Definitiva esta serádevolvida à Concessionária pela Concedente,após o encerramento do presente contrato deconcessão.

K. Do controlo de qualidade

DEZOITO: Nível de qualidade

Dezoito ponto um: A concessionáriacompromete-se a executar os Serviços de acordocom os padrões de qualidade referidos nopresente contrato, incluindo o anexo quatro.

Dezoito ponto dois: Sempre que a concedenteconsidere que os Serviços executados sãoinsatisfatórios, notificará a concessionária paraa necessária conformação, indicando prazo paraas necessárias providências.

DEZANOVE: Adequação dos serviços

Dezanove ponto um: A concessionária deveprestar um serviço adequado a todos os usuários,mediante a cobrança das tarifas fixadas,entendendo-se por serviço adequado aquele queatende ao interesse público e às exigências dequalidade, continuidade, regularidade, eficiência,actualidade, generalidade, modicidade, cortesiae segurança.

Dezanove ponto dois: O serviços prestadosdevem estar isentos de defeitos provenientes deprojectos, materiais ou mão-de-obra, exceptoquando o projecto e/ou material for exigido pelasespecificações estabelecidas pela concedente, oude qualquer acto ou omissão da Concessionáriaque possa surgir sob uso normal doequipamento, nas condições existentes emMoçambique ou na região.

VINTE: Capacidade de atendimento

Vinte ponto um: A Concessionária deveoferecer serviços com capacidade para atender àdemanda da totalidade de usuários a nívelnacional, sem qualquer discriminação.

VINTE e UM: Materiais

Vinte e um ponto um: Todos os materiaisempregues nos serviços terão a qualidade,dimensões, forma e demais característicasdesignadas nas Especificações Técnicas e nasnormas aplicáveis.

VINTE E DOIS: Identificação de Defeitos

Vinte e dois ponto um: O Gestor do Contratodeve verificar o trabalho da Concessionária,devendo notificá-la de qualquer defeito quevenha a constatar. Esta verificação não afecta asresponsabilidades da Concessionária no âmbitodo presente contrato.

L. Dos deveres da concessionária

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39327 DE ABRIL DE 2011

VINTE E TRÊS: Deveres

Vinte e três ponto um: Além de outrasobrigações estabelecidas no presente contrato,constituem deveres da concessionária:

Cumprir pontualmente as cláusulas docontrato;

a) Prestar colaboração à concedente noexercício das suas funções;

b) Apresentar à concedente, até aosprimeiros sessenta dias de cada ano,suas demonstrações financeirascompletas, com referência a cadaSemestre encerrado;

c) Apresentar, até aos primeiros noventadias de cada ano, balançospatrimoniais e demonstraçõescontabilísticas completas, relativasao ano anterior das actividades,devidamente auditados por auditorindependente;

d) Publicar na imprensa os balançospatrimoniais e as demonstraçõescontabilísticas referidas na alínea d)supra.

VINTE E QUATRO: Execuçãodos serviços

Vinte e quatro ponto um: A Concessionáriadeverá executar os Serviços de acordo com asespecificações constantes do presente contrato edo respectivo cronograma de actividades.

Vinte e quatro ponto dois: Na execução dosserviços a concessionária deve:

a) Actuar com diligência, eficiência eeconomia, de acordo com normastécnicas profissionais aceitáveis;

b) Utilizar métodos de gestão adequadose empregar tecnologia e métodosapropriados; e

c) Proteger os interesses da concedente,relativamente a subcontratados eterceiros;

d) Vinte e quatro ponto três: Para melhoradequação ao serviço público, aConcessionária obriga-se a aceitar,respeitando o equilíbrio económico-financeiro do contrato, asmodificações das disposiçõesregulamentares dos serviçosdeterminadas pela Concedente,incluindo as decorrentes deactualização tecnológica.

Vinte e quatro ponto quatro: É daresponsabilidade da concessionária a obtençãode todas as licenças relacionadas com a Execuçãodos Serviços, incluindo as licenças ambientaisse aplicáveis ou necessárias.

Vinte e cinco: Direito de propriedadeVinte e cinco ponto um: Todos os estudos,

relatórios, projectos, mapas, desenhos e qualqueroutro material ou produto elaborado pela

Concessionária durante o prazo de concessão enecessários à continuidade dos Serviçospertencem à Concedente, não podendo serdivulgados pela Concessionária, excepto noscasos autorizados por escrito pela concedente.

M. Das obrigações da concedente

VINTE E SEIS: Execução dos serviços

Vinte e seis ponto um: Constituem obrigaçõesda concedente:

a) Autorizar, no prazo de trinta diascontados da data de recepção dorespectivo pedido, a subcontrataçãode actividades acessórias ecomplementares, desde que tal nãoimplique transferência da prestaçãodo serviço público concedido,oneração de seu custo ou detrimentoda sua qualidade;

b) Solicitar, no período máximo desessenta dias, a substituição deintegrantes da equipa técnica, sempreque julgue que o(s) mesmo(s) nãoesteja(m) a cumprir satisfatoriamenteo trabalho atribuído;

c) Notificar, a partir da data de solicitaçãopela Concessionária, os importaores,exportadores e todas as entidadesenvolvidas na tramitação dedocumentos de desembaraçoaduaneiro de mercadorias sobre oarranque efectivo do sistema daJanela Única Electrónica,estabelecendo a obrigatoriedade doprocessamento das declarações poresta via;

d) Notificar a Concessionária, num prazomínimo de trinta dias, sobrequalquer modificação ou alteraçãoda legislação e demais procedi-mentos que possam impedir aimplementação dos Serviçosconcessionados na sua totalidade ouem parte, antes de tal modificaçãoser efectuada ou tornada efectiva;

e) Aplicar as penalidades legais econtratuais cabíveis, nos casos emque se comprove a culpabilidade daConcessionária;

f) Intervir na execução dos Serviços,quando cabível, e extinguir aConcessão na forma e nos casosprevistos na lei;

g) Receber a concessão e todos os bensafectos à mesma, no final do prazocontratual;

h) À pedido da concessionária e onde semostre necessário, providenciarespaço físico nas instalações dasAlfândegas para o funcionamentoadequado dos sistemas eequipamentos relacionados com oobjecto do presente contrato.

i) N. Dos seguros

VINTE E SETE: Responsabilidade pordanos e prejuízos

Vinte e sete ponto um: A concessionária éresponsável pelos danos causados directamenteà concedente ou a terceiros, por si, seusadministradores ou prestadores de serviços, noexercício de suas actividades, não reduzindo essaresponsabilidade a fiscalização ou oacompanhamento pela concedente, dodesenvolvimento dos Serviços objecto docontrato.

VINTE e oito: Seguros

Vinte e oito ponto um: A concessionária devegarantir o seguro das instalações, bens,equipamentos e materiais e de todo o pessoalpor ele empregue, cobrindo todas as suasresponsabilidades, incluindo possíveissubcontratadas, em relação a danos que sãocompensáveis por lei em consequência dequalquer acidente ou dano a propriedade epessoal.

Vinte e oito ponto dois: A concessionáriadeve apresentar as apólices e certificadosrelativos aos seguros, os quais deverão conterdisposições para o pagamento de indemnizaçõesexigidas e prémios devidos.

Vinte e oito ponto três: As apólices de seguroaserem apresentadas deverão ter prazo de validadede, no mínimo, doze meses.

Vinte e oito ponto quatro: Aconcessionáriadeve encaminhar imediatamenteà concedente, documento comprovativo derenovação das apólices, de acordo com os prazosde renovação previstos no Contrato entre aConcessionária e a seguradora.

Vinte e oito ponto cinco: Caso aconcessionárianão forneça qualquer das apólices ou certificadosexigidos, a concedente poderá contratar o seguroque a concessionária deveria ter fornecido edescontar os prémios que tenha pago do valorda Garantia Definitiva Vinte e oito ponto seis:As partes devem respeitar as condições dasapólices de seguro e a concessionária não devefazer modificações nas condições de qualquerseguro sem prévia aprovação da Concedente.

O. Da fiscalização

VINTE e NOVE: Fiscalização

Vinte e nove ponto um: A fiscalização deveser exercida por representante designado pelaConcedente.

Vinte e Nove ponto dois: A concedentepoderá, a seu critério, contratar terceiros para aprestação dos serviços de auditoria técnica e paraexecutar a fiscalização de que trata o númeroprecedente.

TRINTA: Acesso aos locaisTrinta ponto um: A concessionária deve

permitir o acesso amplo da fiscalização ao localdos serviços, fornecer as informaçõesnecessárias, disponibilizar o acesso a

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documentos e atender as solicitações querazoavelmente sejam apresentadas pelo fiscal,nos termos da legislação aplicável.

Trinta ponto dois: A concessionária deve, atodo o tempo, permitir o acesso à fiscalizaçãopela concedente ou seus representantes aoslocais, obras, instalações e equipamentoscompreendidos na concessão.

Trinta ponto três: A concessionária devemanter regularmente escriturados, organizadose arquivados os seus livros e registoscontabilísticos, documentos e anotações, deforma a possibilitar a inspecção, a qualquermomento, pelos encarregados da fiscalização.

TRINTA E UM: Representantesautorizados

Trinta e um ponto um: Qualquer acçãorequerida ou permitida no âmbito do presenteContrato e qualquer autorização ou permissãode execução, devem ser autorizados pelaspessoas designadas por cada uma das Partes.

Trinta e um ponto dois: O gestor de contrato,excepto quando houver especificação emcontrário, decidirá assuntos contratuais entre aconcedente e a concessionária.

TRINTA E DOIS: Reuniões de gestão

Trinta e dois ponto um: A concedente ou aconcessionária podem requerer reuniões degestão um ao outro, com a finalidade de procederà revisão dos planos para o trabalhoremanescente e apresentar problemas pertinentes,devendo-se elaborar as competentes actas dosassuntos tratados nas reuniões de gestão.

TRINTA E TRÊS: Prevenção de problemas

Trinta e três ponto um: A Concessionária devealertar a Concedente, no mais curto espaço detempo possível, quanto a futuros problemas oueventos que possam afectar negativamente aqualidade dos Serviços ou retardar a suaexecução, ou elevar a Tarifa.

Trinta e três ponto dois: A concessionáriadeve cooperar com a Concedente na identificaçãode alternativas que eliminem ou reduzam osefeitos de tal evento ou circunstância.

P. Dos Impedimentos e dos conflitosde interesse

TRINTA E QUATRO: Conflitode interesses

Trinta e quatro Ponto um: A Tarifa previstana cláusula oitava constituirá a única remuneraçãorelativa ao presente Contrato ou aos Serviços,estando vedada a aceitação pela concessionária,em seu próprio benefício ou de terceiros, dequalquer comissão, desconto ou pagamentosimilar em relação às actividades objecto docontrato, dos serviços ou do cumprimento dassuas obrigações contratuais.

Trinta e quatro ponto dois: A Concessionáriadeve tomar as devidas precauções para assegurar

que o Pessoal Subcontratado igualmente seabstenha de receber remunerações ou benefíciosindevidos.

TRINTA E CINCO: Impedimentos

Trinta e cinco ponto um: É vedado àconcessionária, seus Subcontratados bem comoseu Pessoal participar, directa ou indirectamente,de quaisquer negócios ou actividadesprofissionais que possam entrar em conflito comas actividades objecto do presente contrato.

Q. Do Pessoal

TRINTA E SEIS: Pessoal

Trinta e seis ponto um: Para a execução dosserviços referidos na sua proposta, aconcessionária deve empregar o pessoal técniconela indicado, devendo a sua substituição serfeita por profissionais cujas habilitações eaptidões sejam iguais ou superiores às doprofissional que tenha sido substituído.

Trinta e seis ponto dois: Os contratosfirmados entre a concessionária e terceiros, bemcomo a contratação de empregados e de técnicos,regem-se pelas normas de direito privado, nãose estabelecendo relação de qualquer naturezacom a concedente.

TRINTA E SETE: Substituição de pessoal

Trinta e sete ponto um: A concedente poderásolicitar a substituição de pessoal que faça parteda equipa da concessionária, indicando asrespectivas razões, caso em que competirá àconcessionária assegurar que tal pessoa deixe olocal dos Serviços no prazo acordado.

R. Da cessação do contrato

TRINTA E OITO: Causas de cessação

Trinta e oito ponto um: O presente contratocessará:

a) Pelo integral cumprimento dasobrigações da concedente e daconcessionária;

b) Por mútuo acordo entre a concedente ea concessionária;

c) Por rescisão unilateral de uma dasPartes, decorrente do incumprimentode obrigações contratuais de outraParte.

Trinta e oito ponto dois: A cessação docontrato, fundamentada na alínea c), deve serformalizada por escrito.

Trinta e oito ponto três: A Parte que pretendarescindir unilateralmente o Contrato devenotificar a outra da sua intenção de rescisão, comsessenta dias de antecedência, indicando, comprecisão, as causas e os respectivosfundamentos. Findo o prazo indicado, sem queas causas tenham sido afastadas pela Partenotificada, a Parte notificante poderá declarar oContrato rescindido.

TRINTA E NOVE: Intervenção

Trinta e nove ponto um: A concedente poderáproceder à intervenção na actividade daconcessionária nas seguintes hipóteses:

a) Cessação ou interrupção dos Serviços;b) Deficiências graves na organização da

concessionária ou na prestação dosServiços;

c) Situações que ponham em risco aspessoas ou bens;

d) Incumprimento grave de directrizestécnicas;

e) Não apresentação de apólices de seguroobrigatórias.

Trinta e nove ponto dois: No caso de situaçãoque possa dar causa à intervenção, a Concedentenotificará a Concessionária, com sessenta diasde antecedência, indicando, com precisão, ascausas e os respectivos fundamentos. Findo oprazo indicado, sem que as causas tenham sidoafastadas pela Parte notificada, a Parte notificantepoderá declarar a intervenção.

Trinta e nove ponto três: Decretada aintervenção, a concedente deve, no prazo desessenta dias, instaurar processo administrativo,que deverá ser concluído no prazo máximo decento e oitenta dias, para comprovar as causasdeterminantes e apurar as necessáriasresponsabilidades.

Trinta e nove ponto quatro: Cessada aintervenção, se não extinta a concessão, osServiços voltarão à responsabilidade daconcessionária.

Trinta e nove ponto cinco: No caso deintervenção, a Concessionária obriga-se adisponibilizar imediatamente os bens para aconcedente.

Trinta e nove ponto seis: As receitas obtidasdurante o período de intervenção serão utilizadaspelo Estado para cobertura dos investimentos,custos e despesas necessárias para restabelecero normal funcionamento dos Serviços.

Trinta e nove ponto sete: O eventual saldoremanescente da exploração, finda a intervenção,será entregue à concessionária, excepto se forextinta a Concessão, situação em que seaplicarão as disposições específicas.

Trinta e nove ponto oito: Se, eventualmente,as receitas não forem suficientes para cobrir asdespesas pertinentes ao desenvolvimento daConcessão, a Concedente poderá recorrer àGarantia de Definitiva para cobri-lasintegralmente ou descontar de eventualremuneração futura a ser recebida pelaConcessionária.

QUARENTA: Rescisão pela concedente

Quarenta ponto um: A Concedente poderescindir unilateralmente o Contrato, nasseguintes situações:

a) Incumprimento pela concessionária decláusulas contratuais, especifica-ções, projectos ou prazos;

b) Encerramento injustificado dosserviços;

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c) Subcontratação sem prévio aviso àconcedente, excepto no caso deactividades que não afectam oobjecto do presente Contrato;

d) Sistemática inobservância pelaconcessionária das determinações dafiscalização;

e) Declaração de falência, insolvência oudissolução da Concessionária;

f) Alteração do pacto social, incluindo oobjecto social e a estrutura societáriada Concessionária por fusão, cisãoou incorporação, sem prévioconhecimento e consentimento daconcedente, nos casos em que talmodificação prejudique ou possa sersusceptível de prejudicar a execuçãodo contrato;

g) Cobrança de tarifas não autorizadas;h) Má qualidade dos serviços prestados

ao público.

QUARENTA E UM: Consequências darescisão contratual

Quarenta e um ponto um: caso a concedentedecida rescindir o contrato, e desde que não sejapor justa causa, deverá pagar à concessionária, atítulo de indemnização, o valor resultante daseguinte fórmula:

Indemnização = 0.6 x {(12 - N)/12 + M}x RAP, onde:

N = mês, dentro do período de dozemeses, da paralisação dos serviçosM = Número de anos que faltampara o término da concessão

RAP = Receita Anual Prevista

Quarenta e um ponto dois: O valor resultanteda aplicação da fórmula supra deverá ser pago àConcessionária no prazo improrrogável de quinzedias úteis, contados da data do recebimento daordem de paralisação das actividades objecto daconcessão.

QUARENTA E DOIS: Resoluçãode dÍvidas

Quarenta e dois ponto um: Dos valoresdevidos à concessionária serão deduzidas asmultas, débitos ou outros valores por ela devidos.

QUARENTA E TRÊS: Entrega deInstalações

Quarenta e três ponto um: No final do prazoda concessão, a Concessionária deve proceder àentrega das instalações e dos bens em óptimoestado operacional, sem qualquer custo para aconcedente, podendo esta determinar asubstituição dos bens pela concessionária.

S. Das sanções

QUARENTA E QUATRO: Penalidades

Quarenta e quatro ponto um: Em caso deinexecução total ou parcial do ajuste, a

Concessionária estará sujeita às consequênciasprevistas na legislação vigente na República deMoçambique e em demais normas aplicáveis.

Quarenta e quatro ponto dois: As penalidadessão independentes e a aplicação de uma nãoexclui a de outras, limitadas no entanto, em seusomatório, a dez por cento da receita anualprevista.

Quarenta e quatro ponto três: As multasaplicadas à concessionária deverão ser pagas noprazo improrrogável de quinze dias úteis,contados da data do recebimento por esta danotificação para pagamento, uma vez que tenhamsido esgotados todos os recursos previstos nopresente Contrato.

Quarenta e quatro ponto quatro: AConcessionária será advertida por escrito,sempre que não cumprir pela primeira vez asobrigações estabelecidas no presente Contrato.

QUARENTA E CINCO: Sanções pelaincapacidade de atendimento

da demanda

Quarenta e cinco: Constatada a incapacidadede atendimento à demanda, observada durantetrinta dias, por exclusiva responsabilidade daConcessionária, será aplicada uma multa diáriaequivalente a um décimo por cento daarrecadação diária, até ao limite de cinco porcento dessa mesma arrecadação, até que aconcessionária restabeleça a normalidade dosServiços.

QUARENTA E SEIS: Sanções por Falhasno registo de dados

Quarenta e seis: Em caso de reincidência naocorrência de erro ou falha na entrada de dadosno sistema, devido a erros de digitação e/oumedição, incorrecção ou atraso na entrega derelatórios, conduta inadequada dos empregadosenvolvidos directa ou indirectamente naprestação dos serviços, será aplicada uma multade um centésimo por cento da receita anualprevista, por ocorrência, até ao limite de doispor cento da receita anual prevista.

QUARENTA E SETE: outras Situações

Quarenta e sete: Em caso de reincidência noincumprimento contratual relativamente a outrassituações não mencionadas no número anterior,será aplicada multa equivalente a um milésimopor cento da receita anual prevista.

QUARENTA E OITO: Reclamações

Quarenta e oito ponto um: Se a concessionáriase sentir prejudicada pela aplicação das multas,discordando tanto de sua aplicação ou quantoaos valores referidos na notificação, poderáapresentar reclamação ao Presidente daAutoridade Tributária de Moçambique, ondeenumerará as razões da referida discordância.

Quarenta e oito ponto dois: O prazo para ainterposição de recurso ou reclamação é dequinze dias contados a partir da data do

recebimento da notificação, podendo serprorrogados por mais quinze dias se aconcessionária apresentar justificação razoávelpara tal prorrogação.

Quarenta e oito ponto três: Caso a decisão denão lhe seja favorável, a Concessionária poderáinterpor recurso hierárquico ao Ministro quesuperintende a área das Finanças, devendo-se,para efeitos de prazo, observar-se o previsto nacláusula anterior.

Quarenta e oito ponto quatro: A decisãoproferida em hierárquico é susceptível de recursocontencioso ao Tribunal Administrativo.

T. Da Subcontratação

QUARENTA E NOVE: Subcontratação

Quarenta e nove ponto um: Aconcessionáriapoderá proceder à subcontrataçãode actividades acessórias e complementares,necessárias à execução dos serviços deinspecção, mediante consentimento dado porescrito pela Concedente, desde que isso nãoimplique transferência da prestação do serviçopúblico concedido, oneração do seu custo ou emdetrimento de sua qualidade.

Quarenta e nove ponto dois: No caso desubcontratação, a Concessionária é responsávelpelo cumprimento das respectivas obrigaçõescontratuais.

U. Da força maior

CINQUENTA: Definição

Cinquenta ponto um: Cessa aresponsabilidade das Partes por falta ou atrasona execução do contrato, quando talincumprimento resulte de Força Maior.

Cinquenta ponto dois: Para efeitos dopresentecontrato, “Força Maior” significa um actoque está para além do controlo razoável de umadas partes, e que torna o desempenho ou asobrigações de uma das Partes impossíveis ouimpraticáveis quanto razoáveis para seremconsiderados impossíveis nessas circunstâncias,e inclui, mas não se limitando, a guerra,distúrbios, greves, bloqueios, confisco,desordem civil, tremor de terra, incêndio,explosão, tempestade, cheia ou outras condiçõesclimatéricas adversas.

Cinquenta ponto três: No caso do Contratovir a ser inviabilizado por razão de Força Maior,ou por qualquer outro evento inteiramente forado controlo da concedente ou da Concessionária,esta deverá adoptar todas as medidas necessáriasà segurança do local, devendo paralisar osserviços com a máxima rapidez.

V. Do comportamento anti-ético

CINQUENTA E UM: Práticas anti-éticas

Cinquenta e um ponto um: A concedente e aconcessionária devem observar os mais elevadospadrões de ética durante o procedimento decontratação e execução do presente Contrato.

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Cinquenta e um ponto dis: Para efeitos dapresente Cláusula, considera-se:

Prática corrupta - oferecer, dar, receberou solicitar algo de valor parainfluenciar a acção de um funcionáriopúblico no processo de contrataçãoou na execução do contrato;

a) Prática fraudulenta - deturpação ouomissão dos factos, a fim deinfluenciar o procedimento decontratação ou a execução doContrato, em prejuízo daConcedente;

b) “Prática de colusão” - conivência entreConcorrentes, com ou sem oconhecimento da Concedente,realizada para estabelecer preços depropostas em níveis fictícios, nãocompetitivos e privar a Concedentedos benefícios da competição livre eaberta;

c) Prática de coacção - ameaça outratamento ameaçador a pessoas ouseus familiares para influenciar a suaparticipação no procedimento decontratação ou a execução doContrato.

Cinquenta e um ponto três: No caso deocorrência de uma ou mais práticas mencionadasno número precedente, a Concessionária serádeclarada impedida de participação emprocedimentos de contratação, nos termos doRegulamento de Contratação de Empreitada deObras Públicas, Fornecimento de Bens ePrestação de Serviços ao Estado.

Cinquenta e um ponto quatro: Além dasdemais obrigações, ficam incorporadas aoContrato as disposições da Lei número seis barradois mil e quatro, de dezassete de Junho, quetem como objecto o combate aos crimes decorrupção e participação económica ilícita.

W. Dos Litígios

CINQUENTA E DOIS: Foro

Cinquenta e dois ponto um: As partes devemse esforçar até ao máximo possível parainterpretar e resolver amigavelmente todas asdisputas resultantes ou referentes ao presenteContrato.

Cinquenta e dois ponto dois: Qualquerconflito entre as Partes, quanto à matériasrelativas ao presente contrato, que não sejamresolvidas amigavelmente ou por meio dosmecanismos de solução de conflitos previstosno mesmo, poderão ser submetidos por qualquerdas Partes ao Tribunal Administrativo.

CINQUENTA E TRÊS: Litígios

Cinquenta e três ponto um: Se aconcessionária for de opinião que uma decisãotomada pelo representante da Concedenteextrapola o seu poder de autoridade conferido

no âmbito do presente Contrato, ou que a decisãotenha sido erroneamente tomada, tal decisãodeverá ser encaminhada a um mediador dentrode catorze dias após a notificação da decisão daconcedente.

CINQUENTA E QUATRO: Arbitragem

Cinquenta e quatro ponto um: As Partespodem prever a adopção de arbitragemindependente para solução de conflitosresultantes da interpretação e execução docontrato, a ser realizada em Moçambique e emlíngua portuguesa, com observância da Lei

número nove barra dois mil e um, de sete deJulho, relativa ao Processo AdministrativoContencioso.

Cinquenta e quatro ponto dois: A arbitragemdeverá ser conduzida de acordo com a legislaçãovigente na República de Moçambique.

X. Da Legislação aplicável

CINQUENTA E CINCO: Interpretação

Cinquenta e cinco: O contrato seráinterpretado de acordo com as leis em vigor naRepública de Moçambique.

Y. Da Língua do Contrato

CINQUENTA E SEIS: Comunicação e

Língua

Cinquenta e seis ponto um: O Português é oidioma para a interpretação do presente Contrato.

Cinquenta e seis ponto dois: Toda acomunicação entre as Partes, referidas nas

Condições do Contrato, será na línguaportuguesa e só terá validade por escrito, sendoque qualquer Notificação de uma das Partes sóse tornará efectiva após a sua recepção por outraParte.

Está conforme.

Cartório Notarial Privativo do Ministério dasFinanças, em Maputo, aos dezassete de Fevereiro

de dois mil e onze. — A Técnica, Quitéria Julieta

C. Cumbe.

Owane Thussi, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia vinte e quatro de Março de dois mil e onze,foi matriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100210967 umasociedade denominada Owane Thussi, Limitada.

Celebrado entre:Primeiro: Manuel João Cuambe, casado com

Marta Maria da Gama Cuambe, em regimede comunhão de adquiridos, natural de SãoSebastião, de nacionalidade moçambicana, titulardo Bilhete de Identidade n.º 110100113849B,emitido a dezoito de Março de dois mil e dezpela Direcção Nacional de Identificação Civil

em Maputo, residente na Avenida KennethKaunda, número quatrocentos e seis, Bairro daSommerchield, na cidade de Maputo, doravantedesignado por primeiro outorgante;

Segunda: Marta Maria da Gama Cuambe,casada com Manuel João Cuambe, em regimede comunhão de adquiridos, natural de Nampula,de nacionalidade moçambicana, titular do Bilhetede Identidade n.º 110100119327B, emitido avinte e dois de Março de dois mil e dez pelaDirecção Nacional de Identificação Civil emMaputo, residente na Avenida Kenneth Kaunda,número quatrocentos e seis, Bairro daSommerchield, na cidade de Maputo, doravantedesignado por segunda outorgante;

Terceira: Margarida Angélica Cuambe,solteira, menor, natural de Quelimane, denacionalidade moçambicana, titular do Bilhetede Identidade n.º 110100119328S, emitido avinte e dois de Março de dois mil e dez pelaDirecção Nacional de Identificação Civil emMaputo, residente na Avenida Kenneth Kaunda,número quatrocentos e seis, Bairro daSommerchield, na cidade de Maputo neste actorepresentada pelo primeiro outorgante, doravantedesignada por terceiro outorgante;

Quarta: Tchinzia Érika Cuambe, solteira,menor, natural de Johannesburg, denacionalidade moçambicana, titular do Bilhetede Identidade n.º 110100119329A, emitido avinte e dois de Março de dois mil e dez pelaDirecção Nacional de Identificação Civil emMaputo, residente na Avenida Kenneth Kaunda,número quatrocentos e seis, Bairro daSommerchield, na cidade de Maputo, neste actorepresentada pelo primeiro outorgante, doravantedesignada por quarta outorgante.

É, por mútuo acordo dos Outorgantescelebrado o presente contrato de sociedade, oqual se rege pelos termos e condições constantesdas cláusulas seguintes:

CAPÍTULO I

Da firma, objecto social e sede

ARTIGO PRIMEIRO

(Firma)

A sociedade é constituída sob a forma desociedade por quotas de responsabilidadelimitada e adopta a firma Owane Thussi,Limitada.

ARTIGO SEGUNDO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto principal oexercício de actividades orientadas para odesenvolvimento turístico, mediante a construçãoe exploração de empreendimentos turísticos,agrícola e imobiliário, podendo, ainda, exercerquaisquer outras actividades subsidiárias,complementares ou conexas com o seu objectoprincipal.

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39727 DE ABRIL DE 2011

Dois) A sociedade poderá adquirirparticipação financeira em sociedades a constituirou já constituídas, ainda que tenham objectosocial distinto do seu.

Três) A sociedade poderá exercer quaisqueroutras actividades desde que para elas estejadevidamente autorizada nos termos da legislaçãoem vigor.

ARTIGO TERCERO

(Sede)

Um) A Sociedade tem a sua sede em Maputo.Dois) A Administração da sociedade, sem

dependência de prévia autorização de quaisqueroutros órgãos sociais, poderá transferir a sededa sociedade para qualquer outro local, dentrodo território da República de Moçambique, assimcomo poderá criar, deslocar e encerrar sucursais,agências, delegações ou outras formas derepresentação da sociedade, dentro e fora doterritório da República de Moçambique.

ARTIGO QUARTO

(Duração)

A sociedade é constituída por tempoindeterminado.

CAPÍTULO II

Do capital social, quotas e meiosde financiamento

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de duzentos mil meticais,dividido em quatro quotas iguais com o valornominal de cinquenta mil meticais, representativade vinte e cinco por cento do capital cada uma,uma de cada um dos sócios, Manuel JoãoCuambe, Marta Maria da Gama Cuambe,Margarida Angélica Cuambe e Tchinzia ÉrikaCuambe.

ARTIGO SEXTO

(Aumento do capital social)

Um) O capital social poderá ser aumentadouma ou mais vezes, mediante novas entradas,por incorporação de reservas ou qualquer outramodalidade permitida por lei.

Dois) Sem prejuízo da competência daadministração para propor quaisquer aumentosdo capital social, competirá à assembleia geraldeliberar sobre quaisquer aumentos, medianteparecer prévio da administração e, se instituído,do conselho fiscal ou fiscal único.

Três) A deliberação de aumento do capitalsocial deverá mencionar expressamente:

a) A modalidade e o montante do aumento;b) O valor nominal das novas

participações sociais;c) Os prazos para a subscrição e realização

do aumento;

d) As reservas a serem incorporadas nocapital social, quando o aumentoresulte de incorporação de reservas;

e) A quem é concedida a faculdade deconcorrer para o aumento do capitalsocial, caso este não sejaintegralmente subscrito pelossócios;

f) Se são criadas novas quotas ou se éaumentado o valor nominal dasquotas existentes.

Quatro) Em qualquer aumento de capitalsocial, os sócios gozam do direito de preferência,na proporção do valor nominal das respectivasquotas, a ser exercido até à tomada de deliberaçãosobre o aumento.

Cinco) Com vista ao exercício do direito depreferência a que se refere o número anterior,qualquer proposta de aumento de capital socialdeverá ser depositada, para consulta dos sócios,na sede da sociedade, juntamente com osrespectivos pareceres da administração e, seinstituído, do conselho fiscal ou fiscal único,com a antecedência mínima de trinta dias emrelação à data marcada para a realização dareunião de assembleia geral, destinada a deliberarsobre o aumento.

ARTIGO SÉTIMO

(Cessão de quotas)

Um) A cessão de quotas, no todo ou em parte,é livremente permitida entre os sócios.

Dois) A cessão de quotas a estranhos carecesempre do consentimento da sociedade, a qualgoza do direito de preferência em primeiro lugare os sócios não cedentes em segundo lugar.

ARTIGO OITAVO

(Quotas próprias)

Um) Por deliberação da assembleia geral,quando a título oneroso, e por deliberação daadministração, quando a título gratuito, aSociedade poderá adquirir quotas próprias se,por força da aquisição, a situação líquida daSociedade não se tornar inferior à soma docapital social, reserva legal e de outras reservasque os sócios, por deliberação tomada emassembleia geral, decidam constituir.

Dois) A sociedade poderá onerar, alienar oupraticar com as quotas próprias quaisquer outrasoperações em direito permitidas.

Três) Enquanto pertençam à sociedade, asquotas não conferem qualquer direito social,excepto o direito de preferência na transmissãode quotas, bem como o direito de preferêncianos aumentos do capital social, este último a serexercido na proporção do valor nominal da quotaprópria.

Quatro) Na alienação de quotas próprias, ossócios gozam de direito de preferência, naproporção das suas respectivas participações, aser exercido nos termos dos números quatro ecinco do artigo sétimo do presente contrato desociedade, com as necessárias adaptações.

ARTIGO NONO

(Suprimentos)

Um) Os sócios podem prestar suprimentos àSociedade, em termos e condições a serempreviamente estabelecidos por deliberação e sertomada em assembleia geral.

Dois) Não serão reconhecidos quaisquersuprimentos que não tenham sido objecto da deassembleia geral a que se refere o número anteriorou de deliberação de assembleia subsequente,por força da qual os suprimentos, assim comoos respectivos termos e condições sejamratificados.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

SECÇÃO I

Das disposições gerais

ARTIGO DÉCIMO

(Órgãos sociais)

São órgãos da sociedade:

a) A assembleia geral;b) A administração;c) O conselho fiscal ou o fiscal único, se

os sócios o entenderem instituir pordeliberação de assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Nomeação e mandato)

Um) Os membros dos órgãos sociais sãoeleitos pela assembleia geral da sociedade,podendo serem reeleitos uma ou mais vezes.

Dois) Não haverá membros da mesa daassembleia geral.

Três) O mandato dos administradores é dequatro anos, contando-se como ano completo oano da sua eleição.

Quatro) Os administradores permanecem emfunções até à eleição de quem os deva substituir,salvo se renunciarem expressamente ao exercíciodo respectivo cargo ou se forem destituídos.

Cinco) Os administradores podem ser sóciosou estranhos à sociedade, assim como podemser pessoas singulares ou colectivas.

Seis) Sempre que uma pessoa colectiva sejaeleita para o cargo de administrador, deverádesignar uma pessoa singular para exercício dorespectivo cargo, a qual será dada a conhecer noacto de tomada de posse.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Remuneração e caução)

Um) A remuneração dos membros dosórgãos sociais será fixada por deliberação daassembleia geral que proceda à eleição dosmesmos.

Dois) A assembleia geral que eleger osmembros do administradores deve fixar oudispensar a caução a ser pelos mesmos prestada.

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III SÉRIE — NÚMERO 17398

SECÇÃO II

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Âmbito)

A assembleia geral da sociedade,regularmente constituída, representa auniversalidade dos sócios e as suas deliberações,quando tomadas em conformidade com a lei ecom o presente contrato de sociedade, serãovinculativas para com todos os sócios, ainda queausentes ou dissidentes, assim como para osmembros dos órgãos sociais.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Convocação)

Um) As assembleias gerais serão convocadaspor meio de cartas enviadas aos sócios comquinze dias de antecedência em relação à datamarcada para a realização da assembleia geral,sem prejuízo de quaisquer outras formalidadesque, em relação a deliberações específicas, sejamlegalmente exigíveis.

Dois) Não obstante o disposto no númeroanterior, a assembleia geral poder-se-á dar porvalidamente constituída, sem observância dasformalidades convocatórias prévias, sempre quese encontrem reunidos ou devidamenterepresentados todos os sócios da sociedade epelos mesmos seja manifestada a vontade de quea assembleia geral se constitua e delibere sobredeterminados assuntos.

Três) As assembleias gerais serão convocadaspor qualquer administrador da sociedade ou desócios que sejam titulares de, pelo menos, dezpor cento do capital social.

Quatro) O requerimento a que se refere onúmero anterior deverá ser dirigido àadministração da sociedade, com a indicação dosmotivos do pedido convocatório, assim comodos assuntos a constarem da respectiva ordemde trabalhos.

Cinco) Se a administração da sociedade, porintermédio de um qualquer dos seusadministradores, não convocar uma reunião daassembleia geral, quando legalmente o sejaobrigado a fazê-lo, poderá o sócio que a tenhamrequerido, convocá-la directamente.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Constituição)

Um) A assembleia geral da sociedade éconstituída pelos sócios da sociedade, pelosadministradores, assim como pelo conselhofiscal ou fiscal único, quando instituído.

Dois) Os sócios singulares podem fazer-serepresentar nas reuniões da assembleia geral poroutro sócio, cônjuge, descendente ou ascendenteque, para o efeito designarem, indicando ospoderes conferidos e prazo determinado, máximode um ano, pelo qual os poderes de representaçãoserão válidos, mediante procuração outorgada e

enviada à administração da sociedade, entreguena sede social da sociedade até às dezassete horasdo penúltimo dia útil anterior ao da reunião daassembleia geral.

Três) Os sócios que assumam a forma depessoa colectiva, serão representados nos termosda lei, assim como do respectivo pactoconstitutivo, devendo o comprovativo dospoderes do representante serem enviados àadministração da sociedade ao presidente damesa da assembleia geral e entregue na sede socialcom a antecedência estabelecida no númeroanterior.

Quatro) Todos os sócios ou seus legítimosrepresentantes, deverão assinar o livro depresenças, no qual anotarão, o nome, domicílio,bem como a quantidade, quotas de que sejamtitulares, assim como, no caso de se tratar derepresentante, a qualidade em que o fazem.

Cinco) Os administradores e os membros doconselho fiscal ou o fiscal único, quandoinstituído, não têm, nessa qualidade, direito avoto.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Quórum constitutivo)

Um) A assembleia geral só se poderáconstituir e deliberar validamente, em primeiraconvocação, quando estejam presentes ourepresentados sócios que, no seu conjunto, sejamtitulares de, pelo menos, setenta e cinco por centodo capital social, sem prejuízo dos casos em quea lei ou o presente contrato de sociedade exijamum quórum superior.

Dois) Em segunda convocação a assembleiageral pode constituir-se e deliberar, validamente,seja qual for a percentagem do capital socialrepresentado, excepto com relação àsdeliberações para as quais a lei ou o presentecontrato de sociedade exija quórum deliberativosuperior.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Quórum deliberativo)

Independentemente de se tratar de uma reuniãoda assembleia geral em primeira ou segundaconvocação, dependem, sempre, de maioriaqualificada de votos representativos de setenta ecinco por cento do capital social, as seguintesdeliberações:

a) A nomeação e destituição dosadministradores da sociedade;

b) A instituição do conselho fiscal enomeação ou destituição dos seusmembros ou, alternativamente ainstituição, nomeação e destituiçãodo fiscal único;

c) A aplicação de resultados;d) O aumento, redução ou reintegração do

capital social;e) A alteração dos estatutos da sociedade;f) A cisão, fusão e transformação da

sociedade;

g) A prestação de suprimentos de sóciosà sociedade, assim como osrespectivos termos ou condições;

h) A aquisição de quotas próprias a títulooneroso, assim como a disposiçãodas mesmas a qualquer título;

i) A aquisição e alienação de imóveis; ej) A aquisição e alienação de participações

sociais noutras sociedades.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Reuniões da assembleia geral)

A assembleia geral reunirá, ordinariamente,nos três primeiros meses de cada ano, e,extraordinariamente, sempre que seja convocada,com observância dos requisitos estabelecidos porlei ou pelo presente contrato de sociedade.

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Local e acta)

Um) As reuniões da assembleia geral dasociedade terão lugar, preferencialmente, na sedesocial, sem prejuízo de, por motivos devidamentejustificados, poderem ter lugar noutro local dalocalidade onde se situe a sede e a ser devidamenteindicado no aviso convocatório.

Dois) De cada reunião da assembleia geraldeverá ser lavrada uma acta no respectivo livro,a qual será assinada por todos os sócios quedela tenham participado, assim como por quema tenha presidido e secretariado, salvo se outrasexigências forem exigidas por lei.

ARTIGO VIGÉSIMO

(Suspensão)

Quando a assembleia geral se mostredevidamente constituída, mas não seja possívelesgotar os assuntos constantes da respectivaordem de trabalhos no dia para o qual a reuniãohaja sido convocada, deve a mesma ser suspensae continuar à mesma hora e no mesmo local doprimeiro dia útil seguinte.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

(Competências)

Sem prejuízo do disposto na lei e no presentecontrato de sociedade, compete, em especial, àassembleia geral:

a) Aprovar o relatório de gestão e ascontas do exercício, incluindo obalanço e a demonstração deresultados, bem como o parecer doconselho fiscal ou do fiscal únicosobre os mesmos e deliberar sobre aaplicação dos resultados doexercício;

b) Eleger e destituir os membros dosórgãos sociais;

c) Deliberar sobre quaisquer alterações aopresente contrato de sociedade;

d) Deliberar sobre o aumento, redução oureintegração do capital social;

e) Deliberar sobre a fusão, cisão outransformação da sociedade;

f) Deliberar sobre a dissolução ouliquidação da sociedade;

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g) Deliberar sobre a propositura e adesistência de quaisquer acçõescontra os membros dos órgãossociais;

h) Deliberar sobe outros assuntos que nãosejam, por disposição legal ou dopresente contrato de sociedade, dacompetência de outros órgãossociais;

i) A prestação de suprimentos de sócios àsociedade, assim como osrespectivos termos ou condições;

j)A aquisição de quotas próprias a títulooneroso, assim como a disposiçãodas mesmas a qualquer título;

k)A aquisição e alienação de imóveis;l)A aquisição e alienação de participações

sociais noutras sociedades.

SECÇÃO III

Da administração

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

(Composição)

Um) A administração e representação dasociedade, em juízo e fora dele, será exercidapor um ou mais administradores, conforme oque for deliberado em assembleia geral que oseleger.

Dois) Faltando definitivamente algumadministrador, será o mesmo substituído porcooptação da administração, até à realização daprimeira reunião da assembleia geral queprocederá à eleição de novo administrador, queexercerá funções até ao termo do mandato dosrestantes administradores.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

(Competências)

Um) À administração compete os maisamplos poderes de administração, gestão erepresentação da sociedade, nomeadamente:

a) Proceder à cooptação de adminis-tradores, até que se realize a primeirareunião da assembleia geral seguinte;

b) Convocar reuniões da assembleia geral;c) Elaborar os relatórios e contas anuais

de cada exercício;d) Orientar e gerir todos os negócios

sociais, praticando todos os actosrelativos ao objecto social;

e) Adquirir, vender, permutar ou, porqualquer forma, onerar quaisquerbens ou direitos, móveis, sempre queo entenda conveniente para osinteresses da sociedade e mediantedeliberação da assembleia geral;

f) Arrendar bens imóveis indispensáveisao exercício do seu objecto social;

g) Gerir património imobiliário de que asociedade seja proprietária oupossuidora;

h) Executar e fazer cumprir as deliberaçõesda assembleia geral;

i) Elaborar e propor projectos de fusão,cisão ou transformação dasociedade, assim como de aumentosde capital social;

j) Abrir, encerrar ou deslocar estabeleci-mentos ou quaisquer formas derepresentação da Sociedade;

k) Representar a sociedade, em juízo e foradele, activa e passivamente, perantequaisquer entidades públicas ouprivadas;

l) Contrair empréstimos e outros tipos definanciamentos, indispensáveis aoexercício do seu objecto social,mediante deliberação da assembleiageral;

m) Delegar as suas competências em umou mais dos seus membros, assimcomo em procuradores que, para oefeito, sejam constituídos por meiode procuração, fixando as condiçõese limites dos poderes delegados; e

n) Deliberar sobre qualquer outro assuntosobre o qual seja requeridadeliberação da administração.

Dois) É vedado aos administradores realizarem nome da sociedade quaisquer operaçõesalheias ao objecto social.

Três) Os actos praticados contra oestabelecido no número anterior importam, parao administrador em causa, a sua destituição,perdendo a favor da sociedade a caução que tenhaprestado e constituindo-se na obrigação deindemnizar a sociedade pelos prejuízosresultantes de tais actos.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

(Reuniões)

Um) A administração reúne trimestralmentee sempre que for convocada por um dos seusmembros.

Dois) As convocatórias devem ser feitas porescrito, com, pelo menos, oito dias deantecedência, relativamente à data da reunião,devendo incluir ordem de trabalhos e as demaisinformações ou elementos necessários à tomadadas deliberações.

Três) As formalidades relativas à convocaçãoda administração podem ser dispensadas porconsentimento unânime de todos osadministradores.

Quatro) A administração reunirá na sedesocial ou noutro local da localidade da sede, aser indicado na respectiva convocatória.

Cinco) Por motivos devidamentefundamentados poderá ser fixado um localdiverso dos previstos no número anterior, queserá indicado na respectiva convocatória.

ARTIGOVIGÉSIMO QUINTO

(Deliberações)

Um) Para que a administração possaconstituir-se e deliberar, validamente, seránecessária a presença ou representação da maioriados seus membros.

Dois) Os membros da administração poderãofazer-se representar nas reuniões por outromembro, mediante comunicação escrita dirigidaà administração da sociedade, bem como votarpor correspondência.

Três) As deliberações da administração serãotomadas por unanimidade, quando aadministração seja constituída por doisadministradores e pela maioria dos votos dosadministradores presentes ou representados,quanto a administração seja constituída por maisdo que dois administradores.

Quatro) As deliberações da administraçãoconstarão de actas, lavradas em livro próprio,assinadas por todos os administradores quehajam participado na reunião.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

(Mandatários)

A administração poderá nomear procuradoresda sociedade para a prática de certos actos oucategoria de actos, nos limites dos poderesconferidos pelo respectivo mandato.

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

(Formas de obrigar a sociedade)

Um) A sociedade obriga-se:

a) Pela assinatura de dois administradores;b) Pela assinatura de um administrador,

nos termos e nos limites dos poderesque lhe hajam sido delegados pelaadministração;

c) Pela assinatura de um ou maismandatários, nos termos e limitesdos poderes a estes conferidos.

Dois) Em actos de mero expediente, asociedade poderá ser representada por qualquermembro dos seus administradores ou mandatáriocom poderes bastantes.

SECÇÃO IV

Da fiscalização

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

(Órgão de fiscalização)

Um) Sempre que os sócios assim o deliberemem assembleia geral, poderão confiar afiscalização dos negócios sociais a um conselhofiscal ou por um fiscal único, que seja umasociedade de auditora de contas, conforme o quefor deliberado pela assembleia geral.

Dois) Caso a assembleia geral delibere confiara fiscalização da sociedade a uma sociedade deauditora de contas, não procederá à eleição doconselho fiscal.

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

(Composição)

Um) O conselho fiscal, quando exista, serácomposto por três membros efectivos e ummembro suplente.

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III SÉRIE — NÚMERO 17400

Dois) A assembleia geral que proceder àeleição do conselho fiscal indicará o respectivopresidente.

Três) Um dos membros efectivos e o membrosuplente do conselho fiscal terão de ser auditoresde contas ou sociedades de auditoriadevidamente habilitadas.

Quatro) Os membros do conselho fiscal e ofiscal único são eleitos em assembleia geralordinária, mantendo-se em funções até que serealize à assembleia geral ordinária seguinte, semprejuízo da sua reeleição.

ARTIGO TRIGÉSIMO

(Funcionamento)

Um) O conselho fiscal, quando exista, reúne--se trimestralmente e sempre que for convocadopelo seu presidente, pela maioria dos seusmembros ou pelo conselho de administração.

Dois) Para que o conselho fiscal possa reunir,validamente, é necessária a presença da maioriados seus membros efectivos.

Três) As deliberações são tomadas pormaioria dos votos, cabendo ao presidente, emcaso de empate, voto de qualidade.

Quatro) As reuniões do conselho fiscalpoderão realizar-se na sede social ou em qualqueroutro local previamente indicado no respectivoaviso convocatório.

ARTIGO TRIGÉSIMO PRIMEIRO

(Actas)

As actas das reuniões do conselho Fiscal serãoregistadas no respectivo livro de actas, devendomencionar os membros presentes, asdeliberações tomadas, os votos de vencido erespectivas razões, bem como os factos maisrelevantes verificados pelo conselho fiscal noexercício das suas funções e ser assinadas pelosmembros presentes.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEGUNDO

(Auditorias externas)

A administração poderá contratar umasociedade externa de auditoria para auditar everificar as contas da sociedade.

CAPÍTULO IV

Das disposições finais

ARTIGO TRIGÉSIMO TERCEIRO

(Ano social)

Um) O ano social coincide com o ano civil.Dois) O balanço, a demonstração de

resultados e demais contas do exercício fecham--se com referência a trinta e um de Dezembro decada ano e são submetidos à apreciação daassembleia geral nos três primeiros meses decada ano.

ARTIGO TRIGÉSIMO QUARTO

(Aplicação de resultados)

Os lucros líquidos que resultarem do balançoanual terão a seguinte aplicação:

a) Pelo menos, cinco por cento serãodestinados à constituição oureintegração da reserva legal, até queesta represente, pelo menos, vintepor cento do capital social;

b) O remanescente terá a aplicação que fordeliberada em assembleia geral.

ARTIGO TRIGÉSIMO QUINTO

(Dissolução e liquidação)

A dissolução e liquidação da sociedade reger-se-á pelas disposições da legislação aplicável e,em tudo quanto esta seja omissa, pelo que fordeliberado em assembleia geral.

Maputo, vinte e cinco de Março de doismil e onze. — O Técnico, Ilegível.

Executive Logistics, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura pública de quinze de Março de doismil e onze, lavrada de folhas setenta e duas aoitenta do livro de notas para escrituras diversasnúmero trezentos e sete traço A do QuartoCartório Notarial de Maputo, perante Carla Rodade Benjamim Guilaze, licenciada em Direito,técnica superior dos registos e notariado N1, enotária do referido cartório, foi constituída entreNicholas Raba; Johannes Marthinus Potgieter eEugene Christoffe Cussons uma sociedade porquotas de responsabilidade limitada denominadaExecutive Logistics, Limitada, com sede naAvenida Vinte e Quatro de Julho, número doismil setecentos e noventa e oito, que se regerápelas cláusulas constantes dos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e duração)

A sociedade adopta a denominação ExecutiveLogistics, Limitada, constitui-se por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da celebração da presente escritura públicae reger-se-á pelos presentes estatutos e pelademais legislação em vigor na República deMoçambique.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede em Maputo,na Avenida Vinte e Quatro de Julho, númerodois mil setecentos e noventa oito, podendo,mediante simples deliberação da gerência, abrirsucursais, filiais ou qualquer outra forma derepresentação, no país e no estrangeiro.

Dois) A gerência pode, mediante simplesdeliberação, transferir a sede para qualquer outraparte do território da República de Moçambique.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto principalProcurement, transporte àereo e terrestre,logística e importação e exportação.

Dois) A sociedade poderá exercer outrasactividades industriais ou comerciais conexascom o seu objecto principal desde que para talobtenha aprovação das entidades competentes.

ARTIGO QUARTO

(Aquisição de participações)

A sociedade poderá, mediante deliberação dossócios, participar, directamente ouindirectamente, em quaisquer projectos, quersejam similares ou diferentes dos desenvolvidospela sociedade, bem assim adquirir, deter, gerire alienar participações sociais noutrassociedades.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

Um) O capital social da sociedade,integralmente subscrito e realizado em dinheiro,é de cinquenta mil meticais, correspondente àsoma de três quotas distribuídas na seguinteproporção:

a) Uma quota com o valor nominal dedezasseis mil seiscentos e sessentae seis meticais e sessenta e setecentavos, correspondente a trinta etrês vírgula trinta e quatro por centodo capital social, pertencente ao sócioNicholas Raba;

b) Uma quota com o valor nominalde correspondente a dezasseis milseiscentos e sessenta e seis meticaise sessenta e sete centavos,correspondente a trinta e três vírgulatrinta e quatro por cento do capitalsocial, pertencente ao sócioJohannes Marthinus Potgieter;

c) Uma quota com o valor nominal dedezasseis mil seiscentos e sessentae seis meticais e sessenta e seiscentavos, correspondente a trinta etrês vírgula trinta e três por cento docapital social, pertencente ao sócioEugene Christoffe Cussons.

ARTIGO SEXTO

(Prestações suplementarese suprimentos)

Não poderão exigir-se prestaçõessuplementares de capital, mas os sócios poderãofazer suprimentos à sociedade, nos termos econdições fixados pela assembleia geral.

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40127 DE ABRIL DE 2011

ARTIGO SÉTIMO

(Divisão, transmissão e oneraçãode quotas)

Um) A divisão, transmissão ou oneração dequotas carece do consentimento prévio dasociedade, dado mediante deliberação emassembleia geral.

Dois) O sócio que pretenda transmitir a suaquota deverá informar por escrito a sociedade,através de carta registada, com aviso de recepção,com uma antecedência mínima de trinta dias,dando conhecimento da sua intenção de venda,nome do adquirente e respectivas condiçõescontratuais.

ARTIGO OITAVO

(Nulidade da divisão, transmissãoe oneração de quotas)

Qualquer divisão, transmissão ou oneraçãode quotas efectuada sem observância do dispostono artigo sétimo serão nulas.

ARTIGO NONO

(Amortização de quotas)

Um) A sociedade poderá amortizar a quotade um sócio nos seguintes casos:

a) Mediante acordo com o respectivosócio;

b) Em caso de morte, impedimento legal,incapacidade, falência, insolvênciaou dissolução do sócio;

c) Quando, em caso de partilha judicial ouextrajudicial, a quota não sejaadjudicada ao sócio existente;

d) Quando seja decretada a penhora ouqualquer outra medida judicial queimpossibilite o sócio de disporlivremente da sua quota.

Dois) O preço da amortização a pagar serácalculado em função do valor da quota constantedo último balanço aprovado, a que acresce ovalor proporcional das reservas não destinadasà cobertura de prejuízos.

CAPÍTULO III

Da assembleia geral e administração

ARTIGO DÉCIMO

(Assembleia geral)

Um) A assembleia geral reunir-se-áordinariamente, uma vez em cada ano, paraapreciação, aprovação ou modificação do balançoe contas do exercício e, extraordinariamente,sempre que seja convocada por iniciativa dagerência ou de um dos sócios para deliberar sobrequaisquer assuntos para que tenha sidoconvocada.

Dois) Os formalismos de convocação dasassembleias gerais poderão ser dispensados,desde que todos os sócios concordem nessesentido e assim o deliberem, mesmo que as

deliberações sejam tomadas fora da sede dasociedade, em qualquer momento e para quaisquerefeitos.

Três) O disposto no número anterior dapresente cláusula não se aplica às deliberaçõesrelativas aos assuntos que, por lei ou pelospresentes estatutos, careçam de uma maioriaqualificada para serem aprovados.

Quatro) A assembleia geral será convocadapela gerência, por meio de carta registada,enviada aos sócios, com a antecedência mínimade quinze dias, excepto e devendo aconvocatória indicar o dia, a hora, o local e aordem de trabalhos da reunião.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Administração e representação dasociedade)

Um) A sociedade será representada em juízoe fora dele, activa e passivamente, por um oumais administradores, que serão ou nãoremunerados e prestarão ou não caução,conforme for deliberado em assembleia geral.

Dois) A sociedade fica obrigada pelaassinatura de um administrador.

Três) Em caso algum a sociedade poderá serobrigada em actos ou documentos que não digamrespeito às operações sociais, designadamenteem letras de favor, fianças e abonações.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Contas e aplicação de resultados

Um) O ano social coincide com o ano civil.Dois) O balanço e a conta de reultados fechar-

-se- ão com referência a trinta e um de Dezembrode cada ano e serão sbmetidos à apreciação daassembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Lucros

Um) Dos lucros apurados em cada exercíciodeduzir-se-á, em primeiro lugar, a percentagemlegalmente estabelecida para a constituicao dofundo de reserva legal,enquanto nao estiverrealizado ou sempre que seja necessárioreintegrá-lo.

Dois) Cumprindo o disposto no númeroanterior, a parte restante dos lucros terá a aplicaçãoque for determinada pela assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Dissolução

A sociedade dissolve-se nos casos e nostermos estabelecidos por lei. Serão liquidatáriosos sócios em exercício à data da dissolução, salvodeliberação diferente da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Os casos omissos serão regulados pelasdisposições legais aplicáveis e em vigor naRepública de Moçambique.

Está conforme.

Maputo, vinte e três de Março de dois mile onze. — O Ajudante, Ilegível.

Padaria Pastelaria PizzariaCopa Cabana, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia vinte e um de Abril de dois mil e onze, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100215330 umasociedade denominada Padaria PastelariaPizzaria Copa Cabana, Limitada.

É celebrado o presente contrato de sociedade,nos termos do artigo noventa do CodigoComercial, entre:

Primeiro:Ahmad Kanbour titular doPassaporte n.º RL1504508, emitido aos seis deAbril de dois mil e nove, pela República doLíbano, casado em regime de comunhão geralde bens com Insaf Osman Hatoum, residenteem Maputo no bairro Central;

Segungo: Nadd Ayman titular do Passaportenumero RL 1963527, emetido aos três deFevereiro de dois mil e onze, pela Republica doLibano, casado em regime de comunhão geralde bens com Sandra Tamer Hammoud, residenteem Maputo no Bairro central.

Que pelo presente contrato de sociedadeoutorgam e constituem entre si uma sociedadepor quotas de responsabilidade limitada, que seregerá pelas cláusulas seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação

A sociedade adopta a denominação de PadariaPastelaria Pizzaria Copa Cabana, Limitada, e tema sua sede na Avenida Eduardo Mondlane,número mil quarenta e quatro, rés-do-chão, nacidade de Maputo.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sua duração será por tempo indeterminado,contando-se o seu inicio a partir da data daconstituição.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem como objecto:

a) O comercio de produtos alimentares, ocomercio a retalho e a grosso;

b) A transformação de matéria-prima emprodutos acabados e exerceractividades relacionadas com aindústria e comércio.

Dois) A sociedade poderá no entanto exerceroutras actividades conexas complementares afinsdepois de deliberadas em assembleia geral eobtidas as autorização que forem exigidas.

Três) Por decisão dos sócios a sociedadepoderá criar extinguir sucursais, delegações ouqualquer outra forma de apresentação social nopaís e no estrangeiro sempre que se justifique asua existência bem como transferir a sua sedepara outro lado do território nacional.

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III SÉRIE — NÚMERO 17402

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital da sociedade, integralmentesubscrito realizado em dinheiro, é de vinte milmeticais, correspondente à soma de duas quotasiguais assim distribuídas:

Uma no valor nominal de dez mil meticais,pertencente ao sócio Ahmad Kanbourequivalente a cinquenta por cento do capital sociale outra no valor nominal de dez mil meticais,pertencente ao sócio Nadd Ayman, equivalentea cinquenta por cento do capital social.

ARTIGO QUINTO

Balanço e contas

Um) O exercício social coincide com o anocivil.

Dois) O balanço e contas de resultados fechar--se-ão com referência a trinta e um de Dezembrode cada ano.

ARTIGO SEXTO

Gerência

A gerência e administração da sociedade bemcomo a sua representação em juízo e fora dele,serão exercidas pelos sócios ambos sócios quedesde já são considerados sócios gerentes.

ARTIGO SÉTIMO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reúne-seordinariamente uma vez por ano para apreciaçãoe aprovação do balanço e contas do exercíciofindo e repartição de lucros e perdas.

Dois) A assembleia geral poderá reunir-seextraordinariamente quantas vezes foremnecessárias desde que as circunstâncias assim oexijam para deliberar sobre quaisquer assuntosque digam respeito à sociedade.

ARTIGO OITAVO

Omissões

Os casos omissos serão regulados pelalegislação comercial vigente e aplicável naRepública de Moçambique.

Maputo, vinte de Abril de dois mil e onze. —O Técnico, Ilegível.

Advocacia, ConsultoriaE Serviços, Limitada

Certifico, para efeitos de publicaçã, que porescritura de vinte e cinco de Agosto de dois mile dez, exarada de folhas cento e trinta e uma afolhas cento e trinta e duas do livro de notas paraescrituras diversas número duzentos e sessentae oito traço D do Terceiro Cartório Notarial deMaputo, perante Antonieta António Tembe,licenciada em Direito, técnica superior dosregistos e notariado N1 e notária em exercício

no referido cartório, procedeu-se na sociedadeem epígrafe a cessão de quotas, entrada de novosócio e alteração parcial do pacto social, onde ossócios José Jaime Macuane e Advocacia,Consultoria e Serviços, Limitada, cedem as suasquotas no valor nominal de sete mil e duzentosmeticais, a favor dos sócios Filipe Sebastião Sitoie Perdigão Rungo Jordão, alterando-se porconseguinte a redacção do artigo quarto dosestatutos, que passa a ter a seguinte novaredacção:

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de vinte mil meticais,correspondente à soma de duas quotas desiguaisassim distribuídas:

a) Uma quota no valor nominal de dozemil e seiscentos meticais, correspon-dente a sessenta e três por cento docapital social, pertencente ao sócio,Filipe Sebastião Sitoi;

b) Uma quota no valor nominal de setemil e quatrocentos meticais,correspondente a trinta e sete porcento do capital social, pertencenteao sócio, Perdigão Rungo Jordão.

Que em tudo o mais não alterado por estaescritura continuam a vigorar as disposições dopacto anterior.

Está conforme.

Maputo, onze de Abril de dois mil e onze. —O Ajudante, Ilegível.

Madae Construções, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia dezoito de Março de dois mil e onze, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100210053 umasociedade denominada Madae Construções,Limitada.

É celebrado o presente contrato de sociedade,nos termos do artigo noventa do CódigoComercial, entre:

Primeiro: Narciso Augusto Monjane, naturalde Manjacaze, nascido à sete de Agosto de milnovecentos e oitenta e dois , portador do Bilhetede Identidade n.º 110100129663 B, emitido peloArquivo de Identificação de Maputo, a vinte esete de Março de dois mil e dez e válido até vintee sete de Março de dois mil e quinze, solteiro,residente na Avenida Francisco OrlandoMagumbwe, número cento e trinta e cinco,terceiro A F;

Segundo: Acácio Filimone Nhanombe,natural de Inharrime, nascido a um de Janeiro demil novecentos e sessenta e oito, portador doBilhete de Identidade n. º 080002530 C, emitidopelo Arquivo de Identificação de Maputo, aos

vinte de Junho de dois mil e sete e válido atévinte de Junho de dois mil e doze, solteiro,residente no Bairro George Dimitrov, quarteirãotrinta e cinco, casa cento e trinta e cinco;

Terceiro: Gidião Daniel Saúl Mbanze, naturalde Maputo, nascido à vinte oito de Novembrode mil novecentos e oitenta , portador do Bilhetede Identidade n.º 110203684, emitido peloArquivo de Identificação de Maputo, aosdezasseis de Março de dois mil e sete e válidoaté dezasseis de Março de dois mil e doze,solteiro, residente na Avenida Vinte e Quatro deJulho, número três mil setecentos e dois nosegundo andar, no Bairro do Alto-Maé.

Pelo presente contrato de sociedade outorgame constituem entres si uma sociedade por quotasde responsabilidade limitada, que se regerá pelascláusulas seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, objecto, duraçãoe sede

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação)

A Madae Construções, Limitada, é umasociedade por quotas, que se rege pelos presentesestatutos e demais legislação aplicável naRepública de Moçambique.

ARTIGO SEGUNDO

(Objecto)

A Madae Construções tem como objectoassessoria e consultoria em:

a) Construção civil;b) Prestação de serviços.

ARTIGO TERCEIRO

(Duração e sede)

Um) A Madae Construções é constituída portempo indeterminado e tem a sua sede na cidadede Maputo.

Dois) A sociedade poderá criar sucursais oudelegações em outras partes do país ou noestrangeiro.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUARTO

(Capital social e distribuição de quotas)

O capital social, inteiramente subscrito erealizado em dinheiro, é de vinte mil meticais,correspondente à soma de três quotasdistribuídas da seguinte forma:

a) Narciso Augusto Monjane, com umaquota no valor nominal de cinco milmeticais, correspondente a trinta porcento do capital social;

b) Acácio Filimone Nhanombe, com umaquota no valor nominal de sete mil equinhentos meticais, correspondentea trinta e cinco por cento do capitalsocial;

c) Gidião Daniel Saúl Mbanze, comuma quota no valor nominal de sete

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mil e quinhentos meticais, corres-pondente a trinta e cinco por centodo capital social.

ARTIGO QUINTO

(Prestações suplementarese suprimentos)

Não serão exigidas prestações suplementaresaos sócios, podendo estes prestar suprimentos àsociedade nos termos e condições a seremfixados em assembleia geral, por votosrepresentativos de dois terços do capital social.

ARTIGO SEXTO

(Transmissão de quotas)

Um) É livre a cessão de quotas entre sócios,à título gratuito ou oneroso, não carecendo dequalquer consentimento por parte da sociedade.

Dois) Os sócios gozam de direito depreferência na transmissão total ou parcial emrelação à terceiros.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

ARTIGO SÉTIMO

(Enumeração e mandatos)

Um) São órgãos da Madae Cons-truções:

a) A assembleia geral;b) O conselho de administração.

Dois) O mandatos dos titulares dos órgãossociais é de quatro anos.

SECÇÃO I

Da assembleia geral.

ARTIGO OITAVO

(Assembleia geral, composiçãoe competências)

Um) A assembleia geral é o órgão supremoda Madae Construções, composto pela reuniãode todos os sócios e órgãos da sociedade.

Dois) Compete à assembleia geral:

a) Alterar os estatutos, sendo para talnecessário o representativo de doisterços do capital social;

b) Aprovar o orçamento, a conta e obalanço de cada exercícioeconómico;

c) Definir o plano estratégico da sociedade;d) Deliberar sobre e cisão, fusão e

dissolução da sociedade, bem comoa exclusão de um sócio e exoneraçãodos titulares dos órgãos sociais pormanifesta negligência ou actuaçãodolosa no cumprimento dos seusdeveres ou em acção contra osinteresses da sociedade;

e) Deliberar sobre o aumento do capitalsocial, a aplicação dos resultados edistribuição dos dividendos;

f) Tomar as grandes decisões sobre a vidada sociedade.

ARTIGO NONO

(Reuniões, convocação e deliberações)

Um) A assembleia geral reúne-se ordinaria-mente uma vez por ano e extraordinariamentesempre que se mostrar necessário.

Dois) A assembleia geral delibera quandohouver quórum, que é formado pela maioriaabsoluta dos sócios.

Três) A assembleia geral pode ser convocadapor fax, e-mail, carta, anúncio em jornal ou porqualquer meio de reputada eficiência, comantecedência mínima de quinze dias.

SECÇÃO II

Do conselho de administração.

ARTIGO DÉCIMO

(Conselho de administraçãoe competências)

O conselho de administração é o órgãoadministrativo da sociedade, a quem compete:

a) Elaborar propostas de programas e deorçamento e submeté-las àassembleia geral;

b) Planificar e coordenar as actividadesda sociedade;

c) Obrigar a sociedade perante terceiros;d) Representar a sociedade em todos os

actos e contratos;e) Representar a sociedade em juízo.

CAPÍTULO IV

Das disposições finais

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Reserva legal)

O correspondente a vinte por cento dosproveitos da Madae Construções destina-se ofundo de reserva legal.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Casos omissos)

Os casos não previstos no presente estatutoserão regulados pela correspondente legislaçãoem vigor na República de Moçambique.

Maputo, dezoito de Março de dois mile onze. — O Técnico, Ilegível.

Estação de Serviço Banoo,Limitada

No dia dois de Janeiro de dois mil e onze, naConservatória dos Registos e Notariado deChimoio, perante mim, substituto doconservador, António José Aleixo, técnico médiodos registos e notariado, em pleno exercício defunções notariais, compareceu como outorgante,Afzal Abdul Rahim, solteiro, natural de Gondola,de nacionalidade moçambicana, portador do Bilhetede Identidade n.º 060100192130B, emitido pelaDirecção de Identificação Civil de Chimoio, aoscinco de Maio de dois mil e cinco e residente noBairro Eduardo Mondlane – Gondola.

Verifiquei a identidade do outorgante, porexibição do documento acima referido.

E por ele foi dito:Que pela presente escritura pública, constitui

uma sociedade comercial unipessoal denominadaEstação de Serviço Banoo, Limitada, com a suasede na vila de Gondola na Estrada Número Seis,podendo, por decisão do sócio, transferir a suasede bem como abrir e encerrar sucursais,agências ou qualquer outra forma derepresentação social, dentro ou fora do territórionacional.

O capital social integralmente realizado emdinheiro, é de duzentos e cinquenta mil meticais,correspondente a cem por cento do capital numaúnica quota pertencente ao sócio Afezal AbdulRahim.

A administração e gerência da sociedade bemcomo a sua representação em juízo e fora dele,activa e passivamente, serão exercidas pelo sócio,que desde já fica nomeado sócio gerente, comdispensa de caução, com ou sem remuneração.

Por decisão do sócio poderão ser indicadasoutras pessoas para substituir o director-geral, assimcomo indicar um director-geral que não seja dasociedade. A sociedade fica obrigada em todos seusactos e contratos pela assinatura do gerente.

A sociedade reger-se-á por um documentocomplementar, elaborado nos termos do númerodois do artigo sessenta e nove do Código doNotariado, que fica a fazer parte integrante destaescritura, que o outorgante declara ter lido eassinado, tendo perfeito conhecimento do seuconteúdo e que dispensa a sua leitura.

Assim o disse e outorgou.Instrui o presente acto fazendo parte

integrante desta escritura uma certidão negativa,estatutos da sociedade e um talão de depósito dobanco.

Em voz alta e na presença do outorgante, li efiz a explicação do conteúdo e efeitos da presenteescritura, com advertência especial daobrigatoriedade de requerer o registo deste actona competente conservatória, dentro do prazo denoventa dias, após o que vai assinar comigo,seguidamente.

Afzal Abdul Rahim, solteiro, natural deGondola de nacionalidade moçambicana, portadordo Bilhete de Identidade n.º 060100192130B,emitido pela Direcção de Identificação Civil deChimoio, aos cinco de Maio de dois mil e cinco eresidente no Bairro Eduardo Mondlane – Gondola,constitui sociedade unipessoal por quota deresponsabilidade limitada, que se regulará nostermos constantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Um) A sociedade adopta a donominação deEstação de Serviço Banoo, Limitada e tem a suasede na Vila de Gondola na EN6.

Dois) A sociedade poderá mediante decisãodo sócio transferir a sua sede para outro pontodo país.

Três) A sociedade poderá ainda por decisãodo sócio, abrir agências, delegações, sucursaisou outras formas de representação.

ARTIGO S EGUNDO

A sociedade durará por tempo indeterminado,contando o seu início a partir da data da celebraçãoda respectiva escritura pública.

Page 30: BR 17 III Série - portaldogoverno.gov.mz · O capital social, integralmente subscrito e realizado em dinheiro, é de dez mil meticais e corresponde a uma quota de igual valor nominal,

III SÉRIE — NÚMERO 17404

ARTIGO TERCEIRO

Um) A sociedade tem por objectivo: Vendade combustível e lubrificantes, refrigerantes,transportes de passageiros e cargas.

Dois) O objecto social compreende aindaoutras actividades de natureza acessória e oucomplementar da actividade principal.

Três) Por deliberação da assembleia geral asociedade poderá dedicar-se a outras actividadesindustriais ou comerciais nos termos da lei ou aindaassociar-se por qualquer forma legalmente permitidaou participar no capital de outras empresas.

ARTIGO QUARTO

Um) O capital social, integralmente realizadoem dinheiro, é de duzentos e cinquenta milmeticais, correspondente a cem por cento docapital numa única quota pertencente ao sócioAfzal Abdul Rahim.

Dois) O capital social poderá ser aumentadopor uma ou mais vezes mediante decisão do sócio.

ARTIGO QUINTO

O conselho de gerência poderá determinar ascondições e formas para realização de prestaçõessuplementares de capital pelo sócio.

ARTIGO SEXTO

Um) A cedência de quotas é livre nasociedade, havendo a faculdade de amortizarquota, conforme preceituado no CódigoComercial, nos seguintes termos:

a) Por acordo do respectivo proprietário;b) Quando qualquer quota tenha sido

penhorada ou por qualquer formaapreendida em processo adminis-trativo ou judicial.

Dois) Em qualquer dos casos no númeroanterior, a amortização será feita pelo preçodeterminado por auditores independentes a partirdo valor do último balanço aprovado, acrescidoda parte proporcional dos lucros a distribuir, dasreservas constituídas a crédito particular dossócios, deduzido dos seus débitos particulares,o que será pago em prestações dentro do prazo eem condições a determinar em assembleia geral,quando constituída.

ARTIGO SÉTIMO

Um) A administração e gerência da sociedadebem como a sua representação em juízo e fora dele,activa e passivamente, serão exercidas pelo sócio,que desde já fica nomeado sócio gerente, comdispensa de caução, com ou sem remuneração.

Dois) O sócio geral poderá indicar outraspessoas para substituir o director-geral, assim comoindicar um director-geral que não seja da sociedade.A sociedade fica obrigada em todos seus actos econtratos pela assinatura do sócio gerente.

Três) O gerente designado exercerá as funçõescom dispensa de caução, sendo o director-gerale o gerente executivo.

Quatro) O conselho de gerência poderá aindaconstituir mandatários nos termos e para osefeitos do artigo duzentos e cinquenta e seis doCódigo Comercial.

ARTIGO OITAVO

Um) O conselho de gerência reunir-se-ásempre que necessário e pelo menos uma vezpor um trimestre, podendo ser convocado epresidido pelo director-geral.

Dois) A convocação deverá ser feita comquinze dias de antecedência e deverá sertransmitida por meio de carta com aviso derecepção. A convocatória mencionará a ordemdos trabalhos e será acompanhada dosrespectivos documentos.

Três) O sócio ou gerente impossibilitado departicipar na reunião poderão fazer-se representarpor outros mediante carta dirigida ao director-geral.

Quatro) Se o presidente do conselho de gerêncianão poder participar na reunião poderá fazer-serepresentar mediante carta dirigida ao sócio.

ARTIGO NONO

Um) Para que o conselho de gerência possadeliberar é necessária a presença de pelo menosdois terços dos sócios ou gerentes.

Dois) O conselho de gerência deliberará pormaioria simples de votos dos membros presentesou representados. O presidente ou seurepresentante tem voto de qualidade.

ARTIGO DÉCIMO

Um) Compete ao conselho de gerência:

a) Definir a politica da sociedade, elaborarorçamentos e planos de investimentopara cada exercício;

b) Receber e analisar pedidos paraalienação ou divisão de quotas emconformidade com o disposto na lei;

c) Determinar as condições em que ossócios poderão fazer suprimentos asociedade.

Dois) Através do director-geral, o conselhode gerência representará a sociedade, nos maisamplos poderes representando em juízo e foradele, activa e passivamente, na realização dosseus objectivos.

Três) A gestão corrente da sociedade, que nãoultrapassar as politicas e orçamentos aprovados,será da competência do gerente executivo.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

A sociedade fica obrigada:

a) Pela assinatura do gerente, e/ou pelopresidente do conselho de gerência;

b) Pela assinatura de um gerente a quem oconselho de gerência tenha dadopoderes para o efeito;

c) Pela assinatura do gerente executivo,em assuntos da sua competencia oupor um procurador nos termos dorespectivo mandato.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Um) O gerente ou procuradores não poderão,em situação alguma, sem prévia autorização doconselho de gerência exercer as seguintes funçoes:

a) Efectuar transacções relacionadas comquotas da sociedade;

b) Adquirir, alienar, trocar ou dar garantiasde bens imobilizados ou direitossobre os bens;

c) Adquirir ou alienar estabelecimentoscomerciais, ou constituir sobre elesgarantias;

d) Envolver a sociedade em contratosilegais ou negócios contrários àpolítica da sociedade.

Dois) A sociedade considerará taistransaçoes, no que lhe respeita, como nulas e denenhum efeito.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Balanço e distribuição de resultados)

Um) As contas da sociedade poderão serverificadas e certificadas por um auditor. Podequalquer dos sócios, quando assim o entenderpedir uma auditoria para efeito de fiscalizaçãodos negócios e contas da sociedade.

Dois) O exercício social coincide com o anocivil.

Três) O balanço e contas de resultados fechar--se-á com referência a trinta e um de Dezembrode cada ano e será submetido à apreciação daassembleia geral.

Quatro) Deduzidos os gastos gerais,amortizaçoes e encargos dos resultados líquidosapurados em cada exercício serão retirados osmontantes necessários para a criação do seguinte:

a) Reserva legal, enquanto não estiverrealizado nos termos da Lei ou sempreque seja necessário reintegrá-la;

b) Outras reservas financeiras necessáriaspara a sociedade.

Cinco) O remanescente terá aplicação que fordeliberada pela assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

A sociedade não será dissolvida em caso demorte, interdição ou incapacidade do sócio, ousócios, quando os houver, podendo continuar afuncionar com os herdeiros ou representantesdo sócio falecido, interdito, ou incapacitado.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

A sociedade será liquidada nos casosdeterminados por lei ou por decisão do sócio,ou deliberação dos sócios, que deverão nestecaso indicar os liquidatários.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Um) Aos casos omissos aplicar-se-á oCodigo Comercial e demais legislação aplicávele em vigor na República de Moçambique.

Está conforme.

Conservatória dos Registos e Notariado deChimoio, dois de Janeiro de dois mile onze. — O Conservador, Ilegível.

Preço — 35,25 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.