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Bolsista PIBIC: Gustavo Alberto Fernandes Orientador: Dr. Ricardo Vieira Botelho PIBIC – IAMSPE São Paulo 2011

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Bolsista PIBIC: Gustavo Alberto FernandesOrientador: Dr. Ricardo Vieira Botelho

PIBIC – IAMSPE São Paulo 2011

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Malformações Occipitocervicais: Malformação de Chiari Definição: “Doença congênita, na qual parte

do tecido cerebelar é deprimido caudalmente pelo canal vertebral” (Tsao TCY, Chest 1991).

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1790 – Ackermann – Descrição da Invaginação basilar

1857 – Virchow – Nomeou Platibasia 1876 – Virchow – Malformação de origem basilar 1883 – Cleland – Descrição da invaginação

cerebelar. 1891 – Chiari – Anormalidades do Mesencéfalo 1894 – Arnold – Descrição de disrafismo espinhal

e hidrocefalia ( semelhante ao Chiari Tipo II). 1901 – Hómen – Correlação clinica e

anatopatológica. 1907 - Schwalbe e Greding – Nomearam o Tipo II

como Arnold (origem da nomenclatura atual).Werneck,EM; Respiratory training in patient with Chiari type I malformation: case report; Revista de Neurociencia; 18(1):28-35;2008Silva, JÁ; Basilar impression and Arnold-Chiari malformation: surgical findings in 260 cases. Arq. Neuropsiquiatria, 1994.

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I Protrusão das tonsilas cerebelares pelo forame magno.

II Protrusão caudal do vermis cerebelar e da porção inferior do tronco cerebral

III Herniação da medula e cerebelo para interior da meningocele cervical alta

IV Hipoplasia grave ou aplasia de cerebelo, associada à fossa posterior com pequeno tamanho.

* Tipo 0 ou “Boderline” Não há protusão do cerebelo abaixo do forame magno.

Werneck,EM; Respiratory training in patient with Chiari type I malformation: case report; Revista de Neurociencia; 18(1):28-35;2008

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Chiari – Tipo I Chiari – Tipo II

Castillo,M.; Chiari III Malformation: imaging features; American Journal of Neuroradiology, 2008

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McGreggor – 1948 – Mensuração do Crânio para diagnostico da impressão basilar.

Menezes – 1999 – Uso de formula Volumétrica em RNM.

Koenigsberg - 2005 - Mensuração do ângulo Basal utilizando RNM.

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Menezes et al. Comprehensive approach to Chiari malformation in pediatric patients, Neurosurg Focus 6 (6):Article 4, 1999

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Validar a mensuração indireta do volume da fossa posterior do crânio correlacionando-a com medidas volumétricas diretas do volume, adequando a fatores de correções para medições reais.

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30 (trinta) Crânios humanos secos e aleatórios do Laboratório de Morfologia e Anatomia da FMUNICID.

Utilização de Tomografia Computorizada do Serviço de Radiologia do HSPE (IAMSPE).

Moldagem da Fossa Posterior – Com uso de Alginato (tipo II).

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Material: Alginato (tipo II) – Hicrocolóide Irreversivel ( Moldagem Odontológica).

Espátula para alginato Taça para Alginato Copo Medidor de Água e

Alginato Medidor (em militros de

água)

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30 crânios humanos secos e colhidos aleatóriamente

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Oclusão dos forames para que não houvesse o escoamento do material de moldagem

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Moldagem da Fossa Posterior (15 minutos)

Moldagem ao final da etapa

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Equipamento: Tomografia Computadorizada Fabricante: GE Healthcare Modelo: Light Speed 4 canais

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1 - Distância longitudinal máxima da tórcula á protuberância occipital interna;

2 - Distância vertical máxima da protuberância occipital interna ao opisthion;

3 - Distância vertical máxima da clinóide posterior ao basion

4 - Distância entre o basion e o opisthion

5 - Altura entre o forame magnum e a linha imaginária da medida transversal máxima.

6 - Distância transversa máxima da fossa posterior do sulco do seio petroso posterior direito ao sulco do seio petroso posterior esquerdo.

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Welcher - do násion até o tubérculo anterior da sela turca e outra linha entre este último e o básion.

Boogaard (1865) do clivo posterior até o basion e outra linha entre este e o opisthion.

Amaral, DT; Craniovertebral junction: normal anatomy and craniometry; Juny-2004

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MEDIDAS MÉDIA DESVIO PADRÃO

TRANSVERSAL 101,3482759 6,369437107

SAGITAL 80,74333333 9,933387912

OCCIPITAL POSTERIOR 40,63666667 4,956881899

CLIVO 40,49333333 5,504664689

FORAME MAGNUM 33,77333333 3,061094388

ALTURA 31,30333333 4,129163173

EXOCCIPITAL 20,54545455 2,697167522

VOLUME MEDIDO 123,6666667 35,08446295

ÂNGULOS MÉDIA DESVIO PADRÃO

WELCHER 118,483871 5,876213497

BOOGAARD 119,9655172 6,65734159

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Os valores angulares e lineares do estudo tem importância nos determinação nos limites patológicos e normais da fossa posterior. A estimação dos valores normais para a população per-se justifica a confecção deste trabalho, porém a estimação do volume da fossa posterior, pode ter importância clinica. Menezes descreveu uma formula que permitiria estimar o volume da fossa posterior a partir de dados lineares da ressonância. Nós testamos os volumes pedidos desta formula, os medimos e aferimos os volumes da fossa posterior em crânios humanos de cadáver, onde houve fraca correlação.

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Concluímos que a capacidade de estimação pelo volume de Menezes é de fraca correlação.

Amostra útil na diferenciação entre os limites dos casos normais e patológicos, principalmente nas doenças da transição craniocervical.

Busca de novas formulas trigonométricas que permitam estimar adequadamente o volume da fossa posterior

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Arnold H. Menezes and Jeremy Greenlee, M.D., P. Charles Garell, M.D., Nicholas Stence: Comprehensive approach to Chiari malformation in pediatric patients; Neurosurg Focus 6 (6):Article 4, 1999.

1: Furtado SV, Thakre DJ, Venkatesh PK, Reddy K, Hegde AS. Morphometric analysis of foramen magnum dimensions and intracranial volume in pediatric Chiari I malformation. Acta Neurochir (Wien). 2010 Feb;152(2):221-7; discussion 227. Epub 2009 Aug 12. PubMed PMID: 19672553

2: Botelho RV, Bittencourt LR, Rotta JM, Tufik S. The effects of posterior fossa decompressive surgery in adult patients with Chiari malformation and sleep apnea. J Neurosurg. 2010 Apr;112(4):800-7. PubMed PMID: 19663555.

3: Noudel R, Jovenin N, Eap C, Scherpereel B, Pierot L, Rousseaux P. Incidence of basioccipital hypoplasia in Chiari malformation type I: comparative morphometric study of the posterior cranial fossa. Clinical article. J Neurosurg. 2009. Nov;111(5):1046-52. PubMed PMID: 19463049.

4: Rekate HL. Basioccipital hypoplasia in Chiari malformation type I. JNeurosurg. 2009 Nov;111(5):1043. PubMed PMID: 19463047.

5: Waldau B, Domeshek LF, Leigh FA, Lum KC, Fuchs HE, Marcus JR, Mukundan S, Grant GA. Spontaneous resolution of a 13-mm Chiari malformation Type I in relation to differential growth of the posterior fossa volume. J NeurosurgPediatr. 2009 Feb;3(2):110-4. PubMed PMID: 19278309

6: McGregor M. The significance of certain measurements of the skull in the diagnosis of basilar impression. Br J Radiol 1948;21: 171–181

7: Evaluation of platybasia with MR imaging.;Koenigsberg RA, Vakil N, Hong TA, Htaik T, Faerber E, Maiorano T, Dua M, Faro S, Gonzales CSource,Department of Radiologic Sciences, Drexel University College of Medicine, Philadelphia, PA 19102-1192, USA.

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