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Bolos Industrializados www.abimapi.com.br Nutrição, pracidade e sabor na medida certa.

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Page 1: Bolos Industrializados - ABIMAPIsemanais à tarefa de cozinhar6. Receita com sabor e nutrição Os bolos feitos com mistura pré-preparada podem ficar mais nutritivos acrescentando-se

BolosIndustrializados

www.abimapi.com.br

Nutrição, prati cidade e sabor na medida certa.

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O que tem nessa receita?

Desde a pré-história consome-se trigo, que era utilizado para preparar pratos como pães e bolos. O “bolo de trigo” aparece como alimento diário de povos que viveram na antiguidade e fazia parte do cardápio dos banquetes reais que eram oferecidos para celebrar grandes acontecimentos4. Em comemorações ou como parte da rotina alimentar, o bolo é um alimento que faz parte da história!

Mais recentemente, em 1943, surgiram as misturas para bolo. A venda em grande escala começou após o final da Segunda Guerra Mundial, motivada por questões como baixos preços, economia de tempo e maior vida de prateleira3.

É um alimento assado, preparado à base de farinha, açúcar e fermento. Pode conter outros ingredientes, como leite, ovos, manteiga e óleo1.

Bolo industrializado

É um produto obtido pela mistura de ingredientes, destinado ao preparo pelo consumidor com a adição de outros ingredientes2. Quando contém todos os ingredientes é uma mistura completa e basta adicionar água para obter uma massa pronta. Mas também pode ser necessário acrescentar leite e ovos e bater na batedeira3.

Mistura para bolo

Um pouco de história

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Devido à falta de tempo provocada pela vida moderna, há uma tendência do consumidor procurar por produtos práticos e convenientes que facilitam a rotina5. Dados de uma pesquisa global, realizada em 22 países, revelou que o hábito de cozinhar do brasileiro e o tempo semanal destinado a essa tarefa estão abaixo da média mundial6.

Neste contexto, o bolo industrializado ou a mistura para bolo trazem praticidade e sabor para o consumidor que nem sempre dispõe de habilidade ou tempo para preparar um bolo em casa.

Praticidade e os tempos atuais.

Apenas 25% dos consumidoresbrasileiros afirmam ter conhecimento e experiência com comida e culinária6.

Em média são dedicadas

5,2 horas semanais à tarefa de cozinhar6.

Receita com sabor e nutriçãoOs bolos feitos com mistura pré-preparada podem ficar mais nutritivos acrescentando-se grãos como aveia, sementes de linhaça ou chia; oleaginosas como castanha-do-pará, castanha-de-caju, nozes, amêndoas; frutas secas como uva passa, ou frutas frescas como maçã ou banana. Também existem no mercado opções de bolos industrializados com adição desses ingredientes.

• SEMENTES: possuem fibras, ômega 3 e antioxidantes que auxiliam no tratamento de diabetes tipo 2 e na redução do risco de doenças cardiovasculares7,8.• OLEAGINOSAS: fonte de gordura poli-insaturada e antioxidantes, nutrientes com efeitos benéficos para saúde cardiovascular9.• AVEIA EM FLOCOS: rica em beta glucana, fibra solúvel eficaz no controle do colesterol e da glicemia10. • FRUTAS: secas ou frescas, as frutas são fontes de fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes11.

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dos brasileiros apresentam consumo inadequado de fibras13.74%

Bolos industrializados

IntegraisGrãos integrais contêm fibras, vitaminas e minerais. Um maior consumo de fibras está associado ao menor risco de desenvolvimento de doenças crônicas - incluindo as cardiovasculares, diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer - e tem sido associado com o menor peso corporal12. Por isso, o consumo de alimentos fontes de fibras, como frutas, legumes e cereais integrais deve ser incentivado.

Zero açúcarProdutos denominados “zero” indicam a restrição de algum ingrediente (açúcar, gordura ou sódio, por exemplo) comparado com a versão tradicional14. No caso dos bolos industrializados, o mais comum é a substituição do açúcar por uma combinação de adoçantes, de modo a atender finalidades específicas do produto. Estes alimentos podem colaborar com o controle da dieta do diabético, tornando o dia a dia mais prático e sem deixar de lado o sabor.

O diabetes é uma doença crônica de elevada prevalência e de importante morbidade decorrente de complicações. No Brasil, essa enfermidade é mais comum em mulheres e em pessoas com mais de 65 anos15.

Porções individuaisPesquisas demonstram que as pessoas não percebem a quantidade de alimentos colocados à sua frente e existe uma tendência de comer tudo o que está no prato ou em uma embalagem. Grandes porções podem contribuir com maior ingestão de energia e colaborar com o ganho de peso18,19.

Produtos em porções menores e embalados para consumo individual podem contribuir com o consumo equilibrado5.

Especialmente na adolescência, as refeições intermediárias são importantes para atingir as necessidades energéticas, podendo contribuir com 25 a 30% do VET20. Como parte do lanche da escola ou antes da atividade física, bolos/muffins em embalagens individuais são opções práticas, saborosas e nutritivas para fornecer energia.

O tratamento consiste na adoção de hábitos de vida saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de atividade física, acompanhado ou não de medicamentos17.

Embora originalmente criado para atender o público com necessidades especiais, cresce a procura de produtos sem açúcar por pessoas que desejam adotar um estilo de vida mais saudável5.

1 unidade de muffin ou 1 bolinho.

Refeiçõesintermediárias

(adultos)

Planejamento alimentar balanceado5 a 15% do

valor energético total (VET)100 a 300 calorias*20. =

11,9 milhões

Prevalência de casosde diabetes em 201316

19,2 milhões

Projeção de casos dediabetes para 203516

*Baseado em uma dieta de 2000 calorias.

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Referências bibliográfi cas: 1 - Ferreira ABH. Dicionário Míni Aurélio: o dicionário da língua portuguesa. 8 ed. Editora Positi vo: 2010. 2 - Agência Nacional de Vigilância Sanitária (BR). Resolução RDC nº 273, de 22 de setembro de 2005. Regulamento técnico para misturas para o preparo de alimentos e alimentos prontos para o consumo. Brasil; 2005. 3 - Borges AM. Caracterização e estabilidade de pré-misturas para bolo à base de farinha de banana verde [dissertação]. Lavras: Universidade Federal de Lavras; 2007. 4 - Flandrin JL, Montanari M. História da alimentação. São Paulo: Estação Liberdade, 1998. 5 - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). Insti tuto de Tecnologia de Alimentos (ITAL). Brasil Food Trends 2020. São Paulo. 2010. 6 - GFK [internet]. Pesquisa global da GFK revela hábitos e ati tudes dos brasileiros ao cozinhar. Atualizado em: 10/04/2015. Disponível em: htt p://www.gfk .com/es-mx/insights/press-release/pesquisa-global-da-gfk -revela-habitos-e-ati tudes-dos-brasileiros-ao-cozinhar/ 7 - Cupersmid L, Fraga APR, Abreu ES, Pereira IRO. Linhaça: composição química e efeitos biológicos. e-Scienti a. 2012; 5( 2): 33-40. 8 - Coelho MS, Salas-Mellado MLM. Revisão: Composição química, propriedades funcionais e aplicações tecnológicas da semente de chia (Salvia hispanica L) em alimentos. Braz. J. Food Technol. 2014; 17 (4): 260-268. 9 - Cardozo L, Mafra D. Alimentação Pode Levar a Benefí cios para o Sistema Cardiovascular: Fato ou Ficção?. Int J Cardiovasc Sci. 2015;28(2):87-88. 10 - Nörnberg FR, Liberali R, Couti nho VF. Efeito da beta-glucana da aveia sobre o perfi l lipídico in vivo. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. 2013;7(41):93-104. 11 - Phillipi ST, Jaime PC, Ferreira CM. Grupos das frutas e dos legumes e verduras. In: Philippi ST, organizadora. Pirâmide dos alimentos: Fundamentos básicos da nutrição. Barueri: Manole: 2008. p. 71-98. 12 - Dahl WJ, Stewart ML. Positi on of the Academy of Nutriti on and Dieteti cs: Health Implicati ons of Dietary Fiber. J Acad Nutr Diet. 2015 Nov;115(11):1861-70. 13 - Insti tuto Brasileiro de Geografi a e Estatí sti ca (IBGE). Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009: Análise do consumo alimentar pessoal no Brasil/IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. Rio de Janeiro: IBGE, 2011. 14 - Agência Nacional de Vigilância Sanitária (BR). Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 54, de 12 de novembro de 2012. Brasília (DF); 2012. 15 - Iser BPM, Stopa SR, Chueiri PS, Szwarcwald CL, Malta DC, Monteiro HOC et al. Prevalência de diabetes autorreferido no Brasil: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Epidemiol. Serv. Saúde. 2015;24(2): 305-314. 16 - Internati onal Diabetes Federati on (IDF). IDF Diabetes Atlas [Internet]. 6a edição, Bruxelas: Internati onal Diabetes Federati on; 2014 [cited 2014 Jan 19]. Disponível em: htt p://www.diabetesresearchclinicalpracti ce.com/arti cle/S0168-8227(13)00385-9/fulltext 17 - Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: Diabetes mellitus. Brasília (DF): 2013. 18 - Rolls BJ, Morris EL, Roe LS. Porti on size of food aff ects energy intake in normal-weight and overweight men and women. Am J Clin Nutr. 2002 Dec;76(6):1207-13. 19 - Rolls BJ, Roe LS, Kral TV, Meengs JS, Wall DE. Increasing the porti on size of a packaged snack increases energy intake in men and women. Appeti te. 2004 Feb;42(1):63-9. 20 - Phillipi ST, Aquino RC. Dietéti ca: princípios para o planejamento de uma alimentação sau-dável. Barueri: Manole: 2015. p. 20 e 291. 21 - Flamigni [internet]. O longo caminho de três pães medievais até o panetone. Disponível em: htt p://pt.fl amigni.it/as-paixoes/a-historia-do-panetone/ 22 - Locatelli IS. A simbologia da fl or do maracujá e a paixão de cristo [Pós Graduação em Psicoteologia e Bioéti ca]. Curiti ba: Faculdade Evangélica do Paraná; 2011. 23 - Insti tuto Brasileiro de Geografi a e Estatí sti ca (BR). Censo demográfi co 2010: Característi cas gerais da população, religião e pessoas com defi ciência. Rio de Janeiro (RJ); 2010.

Você sabiaque no dia 16 de outubro é comemorado o Dia Mundial do Pão?

de onde vêm?Panetones eColombas

Tanto o panetone quanto a colomba estão relacionados à cultura e tradição de se comemorar o Natal e a Páscoa, respecti vamente. Considerando que no Brasil mais de 86,8% dos brasileiros são cristãos, é natural que esses alimentos sejam populares nestas datas festi vas23. Porém, com a popularidade desses alimentos, hoje é possível encontrá-los em outros períodos do ano.

Por serem receitas com certo de grau de dificuldade para o preparo em casa, o panetone e a colomba industrializados entregam sabor e tradição com praticidade, restando mais tempo para uma refeição ou reunião em família, tí picas dessas épocas do ano.

A história do panetone vem do costume medieval de celebrar o Natal com um pão mais saboroso que o consumido habitualmente. O “pão de trigo” consumido nesta data festi va, enriquecido com frutas, manteiga, farinha e ovos, deu origem ao panetone21.

Com o formato de uma pomba, a colomba pascal é um dos símbolos da Páscoa.

Criada por um confeiteiro italiano, ela simboliza a Paz de Cristo

em busca da vida eterna22.

Mantendo-se a tradição