boletim ufpb em greve - 30 maio de 2012 - n 01

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PROFESSOR, PARTICIPE. O MOVIMENTO É DE TODOS! Por que os(as) professores(as) das Instituições Federais estão em greve? A defesa do ensino público, gratuito e de qualidade é parte essencial da história do Sindicato Nacional das Instituições de En- sino Superior (ANDES-SN), assim como a exigência da população brasileira, que clama por serviços públicos, com qualidade, que atendam às suas necessidades de saúde, educação, segurança, transporte, entre outros direitos sociais básicos. Os(as) professores(as) federais estão em greve em defesa da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade e de uma carreira digna, que reconheça o importante papel que os docentes têm na vida da população brasileira. O governo vem usando seguidamente o discurso da crise nanceira internacional como justicativa para cortes de verbas nas áreas sociais e para rejeitar todas as demandas feitas pelos servidores públicos federais por melhores condições de trabalho, remuneração e, consequentemente, qualidade no serviço público. A situação provocada pela priorização de investimentos do Estado no setor empresarial e nanceiro causa impacto no serviço público, afetando diretamente a população que dele se benecia. Pela reestruturação da carreira Há anos os(as) professores(as) vêm lutando pela reestrutura- ção do Plano de Carreira da categoria, por acreditarem que essa reivindicação valoriza a atividade docente e, dessa forma, motiva a entrada e permanência dos prossionais nas instituições fede- rais de ensino. No ano passado, o ANDES-SN assinou um acordo emergencial com o governo, que previa, como um dos principais pontos, a reestruturação da carreira até 31 de março de 2012. Já estamos na segunda quinzena de maio e nada aconteceu em relação a essa reestruturação. Para reestruturação da carreira atual, desatualizada e des- virtuada conceitualmente pelos sucessivos governos, o ANDES-SN propõe uma carreira com 13 níveis, variação remuneratória de 5% entre níveis, a partir do piso para regime de trabalho de 20 horas, correspondente ao salário mínimo do DIEESE (atualmente calculado em R$2.329,35) A valorização dos diferentes regimes de trabalho e da titulação devem ser parte integrante de salários e não dispersos em forma de graticações. Pela melhoria das condições de trabalho nas Instituições Federais O começo do ano de 2012 evidenciou a precariedade de várias instituições. Diversos cursos em Instituições Federais de Ensino – IFE tiveram seu início suspenso ou atrasado devido à precariedade das Instituições. O quadro é muito diferente do que o governo noticia. Exis- tem instituições sem professores, sem laboratórios, sem salas de aula, sem refeitórios ou restaurantes universitários, até sem bebedouros e papel higiênico, afetando diretamente a qualidade do ensino. Ninguém deveria ser submetido a trabalhar, a ensinar ou a aprender num ambiente assim. Sofrem professores, estudantes e técnicos administrativos das Instituições Federais de Ensino. E num olhar mais amplo, sofre todo o povo brasileiro, que utilizará dos serviços de prossionais formados em situações precárias e que, se ainda não têm, pode vir a ter seus lhos estudando nessas condições. Por isso convidamos todos a se juntarem à nossa luta. Essa batalha não é só dos(as) professores(as), mas de todos aqueles que desejam um país digno e uma educação pública, gratuita e de qualidade. Para saber mais sobre a greve e as negociações com o governo acesse: www.andes.org.br www.adufpb.org.br À sociedade brasileira BOLETIM Campi da UFPPB, Paraíba - 30 Maio de 2012 - Nº 01 www.adufpb.org.br / [email protected] / ufpb.greve@gmail. A educação pública, gratuita e de qualidade é um direito de todos e um dever do Estado.

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Boletim UFPB em Greve - 30 Maio de 2012 - N 01

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Page 1: Boletim UFPB em Greve - 30 Maio de 2012 - N 01

PROFESSOR, PARTICIPE. O MOVIMENTO É DE TODOS!

Por que os(as) professores(as) das Instituições Federais estão em greve?

A defesa do ensino público, gratuito e de qualidade é parte essencial da história do Sindicato Nacional das Instituições de En-sino Superior (ANDES-SN), assim como a exigência da população brasileira, que clama por serviços públicos, com qualidade, que atendam às suas necessidades de saúde, educação, segurança, transporte, entre outros direitos sociais básicos.

Os(as) professores(as) federais estão em greve em defesa da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade e de uma carreira digna, que reconheça o importante papel que os docentes têm na vida da população brasileira.

O governo vem usando seguidamente o discurso da crise fi nanceira internacional como justifi cativa para cortes de verbas nas áreas sociais e para rejeitar todas as demandas feitas pelos servidores públicos federais por melhores condições de trabalho, remuneração e, consequentemente, qualidade no serviço público.

A situação provocada pela priorização de investimentos do Estado no setor empresarial e fi nanceiro causa impacto no serviço público, afetando diretamente a população que dele se benefi cia.

Pela reestruturação da carreira

Há anos os(as) professores(as) vêm lutando pela reestrutura-ção do Plano de Carreira da categoria, por acreditarem que essa reivindicação valoriza a atividade docente e, dessa forma, motiva a entrada e permanência dos profi ssionais nas instituições fede-rais de ensino. No ano passado, o ANDES-SN assinou um acordo emergencial com o governo, que previa, como um dos principais pontos, a reestruturação da carreira até 31 de março de 2012. Já estamos na segunda quinzena de maio e nada aconteceu em relação a essa reestruturação.

Para reestruturação da carreira atual, desatualizada e des-virtuada conceitualmente pelos sucessivos governos, o ANDES-SN

propõe uma carreira com 13 níveis, variação remuneratória de 5% entre níveis, a partir do piso para regime de trabalho de 20 horas, correspondente ao salário mínimo do DIEESE (atualmente calculado em R$2.329,35) A valorização dos diferentes regimes de trabalho e da titulação devem ser parte integrante de salários e não dispersos em forma de gratifi cações.

Pela melhoria das condições de trabalho nas Instituições Federais

O começo do ano de 2012 evidenciou a precariedade de várias instituições. Diversos cursos em Instituições Federais de Ensino – IFE tiveram seu início suspenso ou atrasado devido à precariedade das Instituições.

O quadro é muito diferente do que o governo noticia. Exis-tem instituições sem professores, sem laboratórios, sem salas de aula, sem refeitórios ou restaurantes universitários, até sem bebedouros e papel higiênico, afetando diretamente a qualidade do ensino.

Ninguém deveria ser submetido a trabalhar, a ensinar ou a aprender num ambiente assim. Sofrem professores, estudantes e técnicos administrativos das Instituições Federais de Ensino. E num olhar mais amplo, sofre todo o povo brasileiro, que utilizará dos serviços de profi ssionais formados em situações precárias e que, se ainda não têm, pode vir a ter seus fi lhos estudando nessas condições.

Por isso convidamos todos a se juntarem à nossa luta. Essa batalha não é só dos(as) professores(as), mas de todos aqueles que desejam um país digno e uma educação pública, gratuita e de qualidade.

Para saber mais sobre a greve e as negociações com o governo acesse:

www.andes.org.brwww.adufpb.org.br

À sociedade brasileira

BOLETIM

Campi da UFPPB, Paraíba - 30 Maio de 2012 - Nº 01 www.adufpb.org.br / [email protected] / ufpb.greve@gmail.

A educação pública, gratuita e de qualidade é um direito de todos e um dever do Estado.

Page 2: Boletim UFPB em Greve - 30 Maio de 2012 - N 01

2 Campi da UFPPB, Paraíba - 30 Maio de 2012 - Nº 01

Dia 5/JUNHO/2012, às 9 horas

João Pessoa - Auditório da Reitoria da UFPB

Dia 6/JUNHO/2012, às 9h30 Bananeiras - Audório do CAVN

Dia 6/JUNHO/2012, às 15 horasAreia, Auditório da ADUFPB-Areia

PAUTA

Discussão sobre Carreira Docente (com a presença do prof. Jaldes Reis de Meneses)

Discussão sobre Carreira Docente (com a presença do prof. Jaldes Reis de Meneses)

1) Informes; 2) Avaliação da Greve – Quadro Nacional;

3) Discussão sobre Carreira Docente (Comando Local de Greve); 4) encaminhamentos.

Dia 31/05 – Quinta-feira

9h00 – Reunião do Comando Local de Greve (sede da ADUFPB)

9h00 – Debate de apresentação da Carreira Docente (Campus II – Areia)

10h00 – Reunião com professores no Centro de Comunicação, Turismo e Artes

15h00 – Plenária do Fórum em Defesa da UFPB – Pauta local dos três segmentos (Centro de Vivência)

Dia 01/06 – Sexta-feira

15h00 – Debate “Plano Nacional de Educação” (Auditório do 411 do CCHLA)

18h00 – Forró da Greve (Centro de Vivência)

PROFESSOR(A) PARTICIPE!

Calendário de atividades do Comando Local de Greve