boletim paroquial de caminha e vilarelho · neste ii domingo do tempo da quaresma somos convidados...

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Neste II Domingo do Tempo da Quaresma somos convidados por Deus a confiar inteira- mente na Sua Palavra, de tal forma que Ele possa iluminar a nossa vida e assim seremos eleitos por Jesus, como Pedro, Tiago e João, a contemplar a Sua Glória. A primeira leitura (Gen 22,1-2.9a.10-13.15-18) apresenta-nos Abraão como o modelo de um verda- deiro crente, que escuta a voz de Deus e acolhe os seus projetos com obediência incondi- cional e confiança total. Para Abraão, Deus é o centro da sua vida e nunca um part-me”. Na segunda leitura (Rom 8,31b-34), Paulo recorda aos Romanos e a todos crentes que Deus ama-nos com um amor profundo, total, radical, que nada nem ninguém consegue apagar ou eliminar. No Evangelho (Mc 9,2-10), São Marcos pinta-nosum belo quadro da transfiguração de Je- sus, cheio de belas imagens mas com uma forte carga catequéca. Através destas imagens somos convidados a descobrir que Jesus é o Filho de Deus e que o projeto que Ele propõe vem de Deus e está construído sobre elementos simbólicos rados do Ango Testamento. Ele é esse Messias libertador e salvador esperado por Israel, anunciado pela Lei (Moisés) e pelos Profetas (Elias). Mais ainda: Ele é um novo Moisés; isto é, Aquele através de quem o próprio Deus dá ao seu Povo a nova lei e através de quem Deus propõe aos homens uma nova Aliança. Da ação libertadora de Jesus – o novo Moisés – irá nascer um novo Povo de Deus. Com esse novo Povo, Deus vai fazer uma nova Aliança e vai percorrer com ele os caminhos da vida rumo à Salvação. Boletim Paroquial de Caminha e Vilarelho

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Neste II Domingo do Tempo da Quaresma somos convidados por Deus a confiar inteira-mente na Sua Palavra, de tal forma que Ele possa iluminar a nossa vida e assim seremos eleitos por Jesus, como Pedro, Tiago e João, a contemplar a Sua Glória. A primeira leitura (Gen 22,1-2.9a.10-13.15-18) apresenta-nos Abraão como o modelo de um verda-deiro crente, que escuta a voz de Deus e acolhe os seus projetos com obediência incondi-cional e confiança total. Para Abraão, Deus é o centro da sua vida e nunca um “part-time”. Na segunda leitura (Rom 8,31b-34), Paulo recorda aos Romanos e a todos crentes que Deus ama-nos com um amor profundo, total, radical, que nada nem ninguém consegue apagar ou eliminar. No Evangelho (Mc 9,2-10), São Marcos “pinta-nos” um belo quadro da transfiguração de Je-sus, cheio de belas imagens mas com uma forte carga catequética. Através destas imagens somos convidados a descobrir que Jesus é o Filho de Deus e que o projeto que Ele propõe vem de Deus e está construído sobre elementos simbólicos tirados do Antigo Testamento. Ele é esse Messias libertador e salvador esperado por Israel, anunciado pela Lei (Moisés) e pelos Profetas (Elias). Mais ainda: Ele é um novo Moisés; isto é, Aquele através de quem o próprio Deus dá ao seu Povo a nova lei e através de quem Deus propõe aos homens uma nova Aliança. Da ação libertadora de Jesus – o novo Moisés – irá nascer um novo Povo de Deus. Com esse novo Povo, Deus vai fazer uma nova Aliança e vai percorrer com ele os caminhos da vida rumo à Salvação.

Boletim Paroquial de Caminha e Vilarelho

25 DE FEVEREIRO 2018

(Mc 9,2-10)

Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pe-dro, Tiago e João e subiu só com eles para um lugar retirado num alto monte e transfi-gurou-Se diante deles. As suas vestes tor-naram-se resplandecentes, de tal brancura que nenhum lavadeiro sobre a terra as po-deria assim branquear. Apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus. Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: «Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés, outra para Elias». Não sabia o que dizia, pois estavam atemo-rizados. Veio então uma nuvem que os co-briu com a sua sombra, e da nuvem fez-se ouvir uma voz:

De repente, olhando em redor, não viram mais ninguém, a não ser Jesus, sozinho com eles. Ao descerem do monte, Jesus orde-nou-lhes que não contassem a ninguém o que tinham visto, enquanto o Filho do ho-mem não ressuscitasse dos mortos. Eles guardaram a recomendação, mas per-guntavam entre si o que seria ressuscitar dos mortos. Palavra da salvação.

A capacidade de escutar – mais do que ou-vir – reflete a dedicação que somos capazes de prestar àquele que fala ou comunica. Escutar implica entregar todas as forças e atenção, dedicar tempo e dar-se às necessi-dades de quem deseja transmitir alguma informação.

Jesus Cristo está a falar-nos constantemen-te e nós só temos de O ouvir. O convite de Deus é para o ouvirmos sempre. Como Igreja peregrina é fundamental ouvir com atenção – escutar – Aquele que nos guia, para seguirmos no bom caminho sem nos perdermos.

Pelo dom da escuta faz-nos, Senhor, seguir sempre pelos Teus caminhos. Ajuda-nos a encontrar as estradas da vida, de forma a sermos sempre dignos de ser chamados Teus filhos. Pai nosso…

O Filho de Deus transfigura-se a todo o mo-mento diante de mim: na minha família, no meio dos meus amigos, nas ruas que atra-vesso. Esta semana vou procurar estar par-ticularmente atento(a) aos sinais que o Se-nhor me envia através dos meus irmãos. Estou curioso(a): que mensagem vou rece-ber de Jesus?

Há pais que procuram criar um clima de diálogo com seus filhos e tentam verbalizar tudo. Essa atitude facilmente pode levar os pais a converter-se em interrogadores ou em fazedores de sermões, mas dialogar com os filhos é também escutá-los. O silên-cio é um elemento fundamental no diálogo. É necessário dar tempo ao outro para en-tender o que foi dito e o que se quer dizer. Somos Igreja que escuta. Em família esta atitude deve traduzir-se numa maior aten-ção de uns para com os outros.

Sabias que a Diocese de Viana do Castelo corresponde aos limites do distrito de Via-na do Castelo?

hora do lanche O Padre encontra um rapaz a lanchar e pergunta-lhe: Simão, diz-me sinceramen-te, rezas antes de cada refeição? Responde o rapaz: Não Sr. Padre, não pre-ciso. A minha mãe é uma boa cozinheira.

Era uma vez um pedreiro. Como os havia no tempo antigo. De sol a sol, passava a vida a picar pedra. Ou então a ajustar pare-des. Ao sol e ao vento, ao frio e ao calor. Era duro, mas era uma arte de que ele gos-tava. Falava com as pedras, contava-lhes todos os seus segredos. Naquela solidão das pedreiras, eram a única companhia que tinha. E depois quando acabava uma casa, nunca a deixava sem se sentar dentro dela a conversar e a falar como se fala com um filho. Mas os anos foram passando e as forças diminuindo. Foi ter com o patrão e disse-lhe que ia sendo tempo de pendurar o mar-telo e o pico. Os braços já não eram os mesmos e os dias tornavam-se longos de-mais para as suas forças. De resto, gostaria de dar ainda um jeito à sua casa que, desde há muito, estava a pedir uma fachada nova. O patrão ficou triste, pois um profissional como aquele, competente e amigo de tra-balhar, não era fácil substituí-lo. Mas com-preendia e bem sabia que não devia abu-sar. Só lhe pediu um último favor: fazer só mais uma casa: seria o seu último contribu-to. O pedreiro não podia dizer que não, mas custava-lhe dizer que sim. Fazer mais uma casa, era tarefa que já o não entusias-mava. Mas de má vontade lá acedeu, facili-tando a obra o mais que podia. Nem sequer foi selectivo nos materiais que empregou. Aquela obra afinal não passava de um re-mendo deitado à pressa no seu currículo de pedreiro. Quando acabou a casa, o patrão foi inspeci-oná-la. E disse-lhe: esta casa é para si; é um presente que eu lhe quero dar para agrade-cer tantos anos de dedicação e amor ao trabalho. O pedreiro caiu das nuvens: que pena! Se ele soubesse que a casa era para si, tê-la-ia apurado muito mais, teria feito tudo dife-rente.

O mesmo acontece connosco. Nós estamos a construir a nossa vida, pedra por pedra, como pedreiro que constrói uma casa, mui-tas vezes aldrabando como se estivéssemos a construir a casa dos outros. Depois, com surpresa, descobrimos que afinal, foi a nos-sa casa que estivemos a construir. Se pudé-ssemos fazer tudo de novo, como tudo se-ria diferente!

- Fernando Moreira Lourenço; - Ana Maria L. Carrilho Lourenço; - Maria João Fernandes de Oliveira; - Afonso Miguel Pereira Laranjeira.

- Maria Benilde Gonçalves Pereira; - Sandra Maria de Azevedo N. Azedo; - Inês Gonçalves S. Pereira da Costa.

- José Lima da Costa; - Paula C. da Cruz Braga Carrasqueira; - Cláudia Maria Barros Soares; - Dora Sofia Saraiva Rodrigues.

- José António P. Covelo Gonçalves; - João Paulo Marques Carpinteiro.

- Maria de Lurdes F. Morais Capela.

- Luís António Treno Gomes; - Raquel Correia Gonçalves Morte.

- Maria Angelina F. Bret Afonso; - Nuno Joaquim P. Oliveira Barros; - Orlando José Gonçalves Aires; - Manuel Teodósio Cairrão Afonso; - David Peixoto; - João de Castro Godinho.

Segunda-feira a Sábado

08h00 Convento de Santo António

Segunda-feira 26 Fevereiro

18h00 Capela de Nossa Senhora da Agonia

Terça-feira 27 Fevereiro

18h00 Igreja Matriz de Caminha - Irmãos da Confraria do Bom Jesus dos Mareantes; - Maria Sofia Palha de Bettencourt Pitta de Avillez de Sá Nogueira (7º Dia); - Maria Herculana dos Santos, António Morte Viriato dos Santos, Carmem Alonso e João Matos.

Quarta-feira 28 Fevereiro

08h30 Igreja da Misericórdia de Caminha - João Luís Lourenço Ribeiro, avós e padrinho; - Fernando Ilídio Costa Alves, José Elias Morte, Etelvina Morte, Alice Costa e Irene Costa; - António José Correia Faria; - Isabel Felgueiras Silva Santos, Domingos Santos e família; - Augusto José dos Santos, Rosa de Jesus, Alfredo Alonso, Ilídia Matos e Manuel Matos; - Artur António Vieira.

Sexta-feira 02 Março

18h00 Igreja Matriz de Caminha - José Manuel Pereira Brochas, pai, avós e tios; - Damião Fernandes Porto e Carlos Alberto Rodrigues Alves Castro.

Sábado 03 Março

17h00

18h15

Igreja Matriz de Caminha - Lino José Portela, pais, sogros, cunhados e sobrinhos; - Armando José Jorge de Matos; - Ananias Alves de Matos.

Igreja Paroquial de Vilarelho

Domingo 04 Março

11h30 Igreja Matriz de Caminha

- Laura de Fátima Fernandes Dias (Aniv.)