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Análise Conjuntural:
Mercado de Trabalho
Número 2 – Setembro - 2011
Análise Conjuntural:
Mercado de Trabalho
Governador do Estado do Pará Simão Robison Oliveira Jatene Vice-Governador do Estado do Pará / Secretário Especial De Estado De Gestão – Seges Helenilson Cunha Pontes Presidente do Instituto do Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará - IDESP Maria Adelina Guglioti Braglia Diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural Cassiano Figueiredo Ribeiro Diretor de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação Sérgio Castro Gomes Diretor de Pesquisas e Estudos Ambientais Jonas Bastos da Veiga Diretora de Planejamento, Administração e Finanças Elaine Cordeiro Felix
Diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural Cassiano Figueiredo Ribeiro Coordenadoria Técnica de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural Rosinete das Graças Farias Nonato Navegantes Núcleo de Análise Conjuntural Sílvia Ferreira Nunes Elaboração Técnica: Cleidianne Novais Sousa Jorge Eduardo Macedo Simões Rosinete das Graças Farias Nonato Navegantes Silvia Ferreira Nunes Colaboração: Celeste Ferreira Lourenço e Sérgio Rodrigues Fernandes Revisão: Anna Márcia Malcher Muniz e Fernanda Graim Normalização: Adriana Taís G. dos Santos Instituto do Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP Rua Municipalidade 1461. Bairro do Umarizal CEP: 66.050-350 – Belém/Pará Tel: (91) 3321-0600 / Fax: (91) 3321-0610 E-mail: comunicaçã[email protected] Disponível em: http://www.idesp.pa.gov.br
Boletim Mercado de Trabalho, 2011. n. 2 (2011 ‐ ). Belém: IDESP, 2011. Mensal
35 p. (Análise Idesp, 2)
1. Mercado de trabalho. 2. Trabalho formal. 3. Pará (Estado). Instituto do Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará.
CDD. 331.12098115
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 6
1. ANÁLISE DO MERCADO DE TRABALHO 7
1.1 Mercado de Trabalho Formal do Pará em Setembro 2011 8
1.2 Comportamento do Emprego por Setores de Atividade Econômica 9
1.3 Ocupações com Maiores Saldo de Emprego de Setembro e salário médio
de admissão
11
1.4 Admissão e desligamento por tipo de Movimentação 12
1.5 Evolução do Emprego no Pará em 2011 e nos últimos 12 meses 13
1.6 Comportamento do Emprego na RMB e Municípios no mês de setembro 13
2 NOTAS TECNICAS 17
2.1 O Desafio do Primeiro Emprego para a Juventude paraense 2004-2009 17
2.2 Juventude Paraense 20
2.3 Políticas Públicas para a Juventude 20
3 ANEXOS ESTATISTICOS 25
6
APRESENTAÇÃO
A sistematização e análise de dados sobre o mercado de trabalho paraense, elaborado mensalmente pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP constitui-se numa das ações da Rede de monitoramento de Trabalho e Renda, com o objetivo de subsidiar o acompanhamento e avaliação de políticas públicas para a geração de trabalho e renda, desenvolvida no Estado. Este Boletim está composto de três partes: a primeira traz uma análise conjuntural do emprego celetista no estado do Pará, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED do Ministério de Trabalho e Emprego – MTE, para o mês de setembro de 2011; a segunda parte apresenta uma Nota Técnica enfocando o desafio do primeiro emprego; por fim, na terceira parte estão os anexos estatísticos formados por um grupo de tabelas disponibilizando séries de dados e indicadores sobre o mercado de trabalho paraense, regional e nacional.
7
1 COMPORTAMENTO DO MERCADO DE TRABALHO
8
1.1MERCADO DE TRABALHO FORMAL CELETISTA DO PARÁ EM SETEMBRO DE 2011
De acordo com os resultados apresentados no Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no mês de setembro de 2011 foram criados 209.078 empregos com carteira assinada em todo país, o que elevou o estoque de postos de trabalho celetistas em 0,56%, acumulando no ano um saldo de 2.079.188 novos postos de trabalho formais.
Acompanhando a tendência de expansão do mercado de trabalho brasileiro, a região Norte e o estado do Pará registraram a geração de 12.377 e 5.875 ocupações formais, com variações de 0,76% e 0,88%, respectivamente, conforme demonstrado no gráfico 1.
Fonte: MTE - CAGED. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP.
Com esse resultado, o segundo melhor de toda a série histórica do CAGED para o período de setembro, ficando atrás apenas dos 6.359 postos gerados em 2004, o Pará apresenta, pelo terceiro mês consecutivo, o melhor desempenho na criação de novos empregos formais na Região Norte em 2011.
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Brasil Região Norte ParáAdmissões 1.763.026 78.782 32.045
Desligamentos 1.553.948 66.405 26.170
Saldo 209.078 12.377 5.875
Gráfico 1. Empregos Formais. Brasil, Região Norte e Pará -Setembro de 2011
Pará apresenta o melhor desempenho na geração de empregos na Região Norte, pelo terceiro mês consecutivo.
9
O gráfico 2 a seguir, traz um demonstrativo do comportamento do emprego nos estados da Região Norte, no mês de setembro, no acumulado do ano (janeiro a setembro de 2011) e nos últimos doze meses (outubro de 2010 a setembro de 2011).
Fonte: MTE - CAGED. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP. 1.2 O COMPORTAMENTO DO EMPREGO POR SETORES DE ATIVIDADE ECONÔMICA Analisando os dados do CAGED por setor de atividade econômica, verifica-se que, à exceção da Agropecuária que eliminou 234 postos e trabalho, todos os demais setores apresentaram saldos positivos. Contudo, o de Serviços, com a criação de 2.321 novos empregos, o da Indústria de Transformação e o da Construção Civil que geraram 1.330 e 1.281 postos de trabalham, foram os que mais influenciaram no resultado registrado em setembro, conforme se verifica no quadro 1.
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 50.000
Rondônia
Acre
Amazonas
Roraima
Pará
Amapá
Tocantins
Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá TocantinsEm 12 meses 13.321 3.408 43.928 2.711 47.089 6.552 5.959
No ano 14.636 4.876 44.124 1.644 41.254 5.291 8.400
Setembro/2011 243 86 3.319 748 5.875 952 1.154
Gráfico 2. Saldo de Empregos Formais no Mês, no Ano e nos Últimos 12 Meses.
10
Quadro 1. Comportamento do emprego no Pará por setor de atividade econômica – setembro/2011
Setores de Atividade Econômica Total de Admissões
Total de Desligamentos
Saldo Variação do
Emprego (%) Extrativa Mineral 316 135 181 1,15Indústria de Transformação 4.421 3.091 1.330 1,47Serv. Industriais de Utilidade Pública
157 145 12 0,14
Construção Civil 7.415 6.134 1.281 1,72
Comércio 7.743 6.772 971 0,55Serviços 8.958 6.637 2.321 1,04Administração Pública 30 17 13 0,05Agropecuária 3.005 3.239 -234 -0,46Total 32.045 26.170 5.875 0,88
Fonte: MTE - CAGED. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP Serviços: as maiores contribuições originaram-se dos subsetores “Comércio e Administração
de Imóveis e Serviços Técnico-profissionais” (1.059 postos), “Alojamento, alimentação, reparo e manutenção” (666 postos) e “Ensino (202 postos). Indústria de Transformação: o setor apresentou saldo positivo de 1.330 postos,
impulsionado pelos subsetores “Indústria de Madeira e Mobiliário” (518 postos), “Indústria de Produtos Alimentícios e Bebidas” (336 postos), “Indústria de Produtos Minerais Não Metálicos” (237 postos) e Indústria Metalúrgica (198 postos). Construção Civil: devido à ampliação de obras privadas e públicas no Estado, o setor
da Construção Civil segue aquecido, o que explica a manutenção do bom desempenho registrado neste mês de setembro. Cabe ressaltar a contribuição significativa do município de Altamira, com um saldo de 1.117 postos neste setor, em função do projeto UHE de Belo Monte. Comércio: apresentou o quarto maior saldo de postos de trabalho (971 postos), tendo como
destaque o Comércio Varejista com 835 postos de trabalho, contra 136 postos do Comércio Atacadista. Extrativa Mineral: o saldo de 181 postos de trabalho decorreu majoritariamente das
atividades ligadas a Extração de minerais metálicos. Administração Pública: este setor registrou um saldo positivo de 13 novos postos,
decorrente da admissão de 30 pessoas contra o desligamento (espontâneo ou pelo fim de contrato por prazo determinado) de 17 funcionários. Serviços Industriais de Utilidade Pública: registrou um saldo de 12 postos de
trabalho, resultado da admissão de 157 pessoas, contra o desligamento de 145 trabalhadores. Agropecuária: este setor foi o único que apresentou saldo negativo, eliminando um número
significativo de -234 postos de trabalho formal.
11
1.3 OCUPAÇÕES COM MAIORES SALDOS DE EMPREGO E SALÁRIO MÉDIO DE ADMISSÃO
No quadro 2, a seguir são apresentadas as trinta ocupações que mais contribuíram para o resultado positivo do emprego registrado em setembro de 2011. Em conjunto, essas ocupações somaram um total de 4.361 novos empregos, o equivalente a 74,2% dos 5.875 postos gerados no mês em análise, no mercado de trabalho paraense.
Quadro 2. Ocupações com maiores saldos de emprego em setembro
Ocupações Adm. Deslig. Saldo Salário Médio de
Admissão (R$1,00) Serventes de obras 3.595 2.593 1.002 617,88
Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais). 838 560 278 1.148,64
Operador de processo de moagem 250 2 248 549,98
Alimentação de linha de produção 601 397 204 615,83
Eletricista de instalações 300 121 179 930,87
Vigilante 357 204 153 794,47
Embalador, a mão 280 149 131 561,83
Classificador de madeira 193 62 131 626,47
Faxineiro 609 479 130 547,25
Ajudante de motorista 329 201 128 613,84
Contínuo 659 537 122 625,61
Escriturário de banco 132 10 122 1.268,13
Trabalhador da pecuária (bovinos de corte) 548 435 113 653,06
Motorista de carro de passeio 304 197 107 1.008,55
Vendedor de comércio varejista 1757 1655 102 614,75
Carpinteiro 375 274 101 960,1
Mecânico de manutenção de Máquinas em geral 190 90 100 954,18
Eletricista de manutenção eletroeletrônica 174 77 97 1.091,67
Auxiliar geral de conservação de vias permanentes (exceto trilhos) 240 152 88 599,68
Porteiro de edifício 262 175 87 651,1
Auxiliar de escritório, em geral 1.140 1.056 84 662,93
Motorista operacional de guincho 144 64 80 1.336,10
Zelador de edifício 201 123 78 587,35
Preparador de estrutura metálica 89 12 77 596,27
Trabalhador de serviços de manutenção 425 352 72 594,96
Atendente de lanchonete 273 201 72 587,79
Carregador de (armazém) 206 134 72 592,83
Assistente administrativo 424 353 71 1.049,93
Assistente de vendas 118 52 66 653,48
Motorista de ônibus urbano 210 146 66 1.219,56 Fonte: MTE - CAGED. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP
Considerando que os maiores saldos de empregos foram gerados pelos setores Serviços, Indústria de Transformação e Construção Civil, é fácil supor que numa análise a nível de ocupações essa relação se mostre de forma explícita.
12
Assim, das 30 ocupações elencadas, 56,7% relacionam-se com o setor Serviços, 20,0% com a Construção Civil, 10,0% com a Indústria, 10,0% com o Comércio, e 3,3% com o setor Agropecuário.
Outra informação disponível no quadro 2 faz referência ao salário de admissão dessas ocupações. Conforme se verifica, no geral são valores muito baixos onde apenas cinco ultrapassam o valor de dois salários mínimos: motorista operacional de guincho ((R$1.336,10), escriturário de banco (R$1.268,13), motorista de ônibus urbano (R$1.219,56), motorista de caminhão (R$1.148,64) e eletricista de manutenção eletroeletrônica ((R$1.091,67). Um terço do total se localizou no intervalo entre R$600,00 e R$655,00.
1.4 ADMISSÕES E DESLIGAMENTOS POR TIPO DE MOVIMENTAÇÃO
O quadro 3 a seguir, traz informações sobre o tipo de movimentação registrada tanto nas
admissões quanto nos desligamentos no mês de setembro. De acordo com os dados apresentados, observa-se que o Reemprego com 23.047, seguido do Primeiro Emprego, com 8.251, constituem-se nos principais destaques entre as admissões as quais, em conjunto, representaram 97,7% do total de trabalhadores admitidos. Em seguida, enumeram-se as admissões ocorridas por meio de Contrato de Trabalho por Prazo Determinado (738) e de Reintegração (9). Na contramão, entre os desligamentos, 16.777 trabalhadores foram dispensados sem justa causa, 5.010 se desligaram espontaneamente, 2.792 por término do contrato de trabalho e 1.212 com prazo determinado, 292 por justa causa, 76 por morte e 11 por aposentadoria, resultando no total de 26.170 desligamentos.
Quadro 3. Admissões e Desligamentos por tipo de movimentação – setembro 2011
Admissões e Desligamentos Número de
trabalhadores Participação Relativa (%)
ADMISSÕES
Primeiro Emprego 8.251 25,75
Reemprego 23.047 71,92
Reintegração 9 0,03
Contrato de Trabalho por Prazo determinado 738 2,30
Total de Admissões 32.045 100,00
DESLIGAMENTOS
Dispensados Sem Justa Causa 16.777 64,11
Dispensados por Justa Causa 292 1,12
Desligados à pedido 5.010 19,14
Desligados por aposentadoria 11 0,04
Desligados por morte 76 0,29
Desligados por término de Contrato de Trabalho (1) 4.004 15,30
Total de Desligamentos 26.170 100,00
SALDO (Admissões – Desligamentos) 5.875 -
Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP. Nota: (1) Contratos com prazos determinados e indeterminados.
13
1.5 EVOLUÇÃO DO EMPREGO DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2011 E NOS ÚLTIMOS
DOZE MESES.
No acumulado do ano, a variação percentual do emprego no mercado de trabalho paraense foi de 6,44% em relação ao estoque de empregos existente em primeiro de janeiro de 2011, acima da variação nacional que foi de 5,78%. Em termos absolutos, equivale à criação de 41.254 postos de trabalho, o maior já registrado desde o ano 2000, colocando o Pará em segundo lugar, após o estado do Amazonas, que no mesmo período somou um total de 44.124 novos empregos, embora no acumulado dos últimos 12 meses o Pará volte a ocupar a primeira posição, apresentando um saldo de 47.089 empregos contra 43.928 do Amazonas.
Fonte: MTE - CAGED. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP 1.6 COMPORTAMENTO DO EMPREGO NA RMB E DEMAIS MUNICÍPIOS
A Região Metropolitana de Belém alcançou, no mês de setembro, a geração de 1.986 novos empregos celetistas, o equivalente a 34% do total gerado em todo o Estado. Este é o melhor resultado de toda a série histórica do CAGED para o período, menor apenas do que os 2.008 empregos formais assinalados em setembro de 2008. Os setores de atividade com maior destaque foram Serviços e Indústria de Transformação, responsáveis pela geração de 1.577 e 541 postos de trabalho, respectivamente.
‐423
673
2.405
2.844
2.298
11.119
7.386
14.952
‐473
614
1.689
2.382
2.911
9.492
12.704
17.770
‐5.000 0 5.000 10.000 15.000 20.000
Serv Indust de Util Publica
Administração Pública
Indústria de Transformação
Agropecuária
Extrativa Mineral
Construção Civil
Comércio
Serviços
Gráfico 3. Saldo de Empregos Formais por Setores Econômicos
Em 12 meses No Ano
14
Quadro 4. Saldo do emprego na RMB e demais municípios setembro de 2011.
Setores de Atividade Econômica RMB Demais Municípios Estado do Pará
Extrativa Mineral -8 189 181 Indústria de Transformação 541 789 1.330
Serv. Industriais de Utilidade Pública 5 7 12
Construção Civil 47 1234 1.281
Comércio 16 955 971
Serviços 1.577 744 2.321
Administração Pública -5 18 13
Agropecuária -187 -47 -234
Total 1.986 3.889 5.875 Fonte: MTE - CAGED. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP
Quando se analisa o comportamento do emprego em nível municipal, verifica-se que no ranking dos dez municípios paraenses com maior saldo de emprego no mês de setembro, Belém registra a primeira posição, ao gerar 1.594 postos de trabalho, majoritariamente no setor Serviços (1.359 postos), seguido pela Indústria de Transformação com 346 postos de trabalho.
O município de Altamira ocupa a segunda posição com 1.220 postos, impulsionada pelo setor da Construção Civil, com 1.117 postos, em grande medida relacionados às obras de implantação da Usina de Belo Monte.
Parauapebas, que ocupou o terceiro lugar no ranking, também se destacou no saldo de empregos com um total de 478 postos, no qual também a Construção Civil foi o setor de atividade que mais contribuiu (240 postos), acompanhado por Serviços (169 postos) e Extrativa Mineral (128 postos).
O município de Barcarena, com 468 novos postos, apresenta-se como o quarto município no ranking, com destaque para o setor Indústria de Transformação, responsável pela geração de 168 postos de trabalho e o da Construção Civil, que gerou 137 postos.
Castanhal vem a seguir, destacando-se pela geração de 389 novos postos de trabalho, cujo resultado tem grande influência do setor Comércio (155 postos), seguido por Serviços (90 postos) e Indústria de Transformação (68 postos).
O município de Paragominas, por sua vez, ocupa o sexto lugar com 331 postos, tendo o setor da Construção Civil como carro chefe na criação de empregos formais (196 postos), no mês em análise.
Canaã dos Carajás vem em seguida, registrando um saldo de 320 empregos, majoritariamente gerados no setor da Construção Civil.
Em Ourilândia do Norte, o saldo de 241 empregos formais é explicado, essencialmente, pela variação positiva no setor Comércio, que neste mês foi responsável pela geração de 217 postos de trabalho.
Na seqüência, o município de Ananindeua apresentou saldo de 230 empregos, sendo que o setor Serviços foi o que mais contribuiu para este resultado, com a geração de 200 postos de trabalho.
15
Finalmente, na décima posição no ranking, o município de Moju gerou saldo de 221 postos de trabalho neste mês, puxado pelos setores de atividade da Agropecuária (99 postos) e da Construção Civil (92 postos).
Fonte: MTE - CAGED. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP
No outro extremo, entre os municípios que registraram os piores saldos no mês, Marabá encabeça a relação, pelo segundo mês consecutivo, com saldo negativo de -743 empregos em decorrência, principalmente, da eliminação de 954 postos de trabalho pela Construção Civil, face a conclusão de uma etapa do programa “Minha casa, minha vida”, bem como da desaceleração de obras vinculadas ao projeto Aços Laminados do Pará - ALPA.
O município de Dom Eliseu registrou o segundo maior saldo negativo, com o encerramento de 194 postos de trabalho, majoritariamente no setor da Agropecuária, seguido pelo município de Santa Maria das Barreiras com um saldo negativo de 145 postos de trabalho, também com predominância do setor Agropecuário.
Quanto ao município de Tailândia, o saldo negativo de 111 empregos formais se deu, especialmente, pela eliminação de postos registrada nos setores da Construção Civil e de Serviços.
Santo Antônio do Tauá também figura, neste mês, entre os dez municípios com os piores saldos, assinalando encerramento de 87 postos, em função do comportamento do emprego formal no setor da Agropecuária.
-743-194
-145-111
-87-71-56-46-42-33
221230241
320331
389468478
12201594
-1000 -500 0 500 1000 1500 2000
MarabáDom Eliseu
Santa Maria das BarreirasTailândia
Santo Antônio do TauáRedenção
TucumaVígiaAcará
Sao Caetano de OdivelasMojú
AnanindeuaOurilândia do Norte
Canaã dos CarajásParagominas
CastanhalBarcarena
ParauapebasAltamira
Belém
Gráfico 4. Municípios com maiores e menores saldos de emprego em setembro de 2011
16
Quanto à Redenção, o fechamento de 71 postos de trabalho registrado nesse município decorreu, principalmente, por saldos negativos registrados na Construção Civil e na Indústria de Transformação.
Em seguida, o município de Tucumã fechou o mês com -56 postos, em função de um maior número de desligamentos frente às admissões em três setores: Construção Civil, Serviços e Comércio.
Em Vigia, o saldo negativo de 46 postos de trabalhado é explicado pelo desempenho dos setores da Agropecuária e Comércio.
O município de Acará, por sua vez, teve encerramento de 42 postos de trabalho devido, fundamentalmente, ao saldo negativo no setor Serviços.
Por fim, São Caetano de Odivelas aparece como último entre os dez municípios com os piores saldos no mês, apresentando saldo de -33 postos de trabalho, a maioria destes, no setor da Agropecuária.
17
2 NOTA TÉCNICA
2.1 O DESAFIO DO PRIMEIRO EMPREGO PARA A JUVENTUDE PARAENSE – 2004 A 20091
O trabalho figura entre os principais temas que mobilizam os interesses da juventude no
Brasil, especialmente, em virtude das enormes dificuldades dos jovens em conseguir uma ocupação
no mercado de trabalho. Em virtude das intensas transformações produtivas e sociais verificadas nas
últimas décadas, o aumento da concorrência pela conquista de uma vaga de emprego e da demanda
por trabalhadores experientes e mais qualificados passaram a ser grandes questões relacionadas ao
acesso dos jovens ao emprego e à renda.
No mundo do trabalho, os jovens se encontram em larga desvantagem em relação aos adultos,
pois, de modo geral, estes possuem escolaridade mais elevada, experiência profissional e maior
qualificação. Nesse sentido, as barreiras ao ingresso no mercado de trabalho é um dos principais
desafios da juventude no país, e no Pará essa realidade não é diferente.
De acordo com a PNAD, em 2009, a população economicamente ativa de 15 a 29 anos foi
estimada em 1,3 milhão de jovens paraenses, dos quais mais de 194 mil estavam desocupados e 1,1
milhão exercia alguma forma de ocupação, sendo que, deste contingente de ocupados, 360.790
trabalhavam sem carteira de trabalho assinada, 215.893 trabalhavam por conta própria e 114.043 não
eram remunerados, o que equivale a 61% dos jovens ocupados neste período.
Neste aspecto, a escolaridade apresenta-se como elemento chave: a partir da onda de
reestruturação produtiva experimentada pela economia mundial, o mercado de trabalho, como um
todo, tornou-se mais competitivo, exigindo um maior nível de qualificação da mão-de-obra
disponível. Desta forma, os jovens têm de ter uma atenção especial quanto à sua formação escolar,
dado que é isso o que vai lhe permitir capacidade de domínio de conhecimentos básicos necessários
ao desenvolvimento de atividades laborais.
2.2 JUVENTUDE PARAENSE
No que tange a juventude paraense, os dados revelam uma situação delicada. Mais da metade
destes jovens não vivencia o conflito trabalho e escola, seja pela falta de oportunidades educacionais,
seja pela ausência simultânea de oportunidades educacionais e de trabalho. Dos mais de 2 milhões de
1 Estudo realizado pelo Núcleo de Análise Conjuntural do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP).
18
jovens entre 15 e 29 anos, em 2009, 39,6% apenas trabalhava, enquanto 23,6% não tinha acesso nem
à escolarização, nem ao trabalho.
A situação é ainda mais dramática quando analisamos apenas os dados referentes ao
segmento de 18 a 24 anos, visto que 68,1% destes jovens estão fora das escolas e das universidades,
dos quais 39,4% estavam só trabalhando e 28,7% encontravam-se completamente excluídos, sem
acesso à formação escolar e acadêmica e ao mercado de trabalho.
Tabela 1. Condição de atividade e freqüência escolar por faixa etária em 2009. (Em %)
Faixa etária Só estuda Estuda e Trabalha
Só trabalha Não trabalha nem estuda
15 a 29 anos 23,3 13,5 39,6 23,6 15 a 17 anos 65,0 18,3 6,7 10,1 18 a 24 anos 17,3 14,6 39,4 28,7 25 a 29 anos 4,2 8,6 61,7 25,5
TOTAL 100,0 100,0 100,0 100,0
Fonte: PNAD/IBGE Elaboração: Núcle de Análise Conjuntural - IDESP
Por outro lado, percebe-se, nos últimos anos, um processo de adiamento do ingresso dos
jovens adolescentes no mercado de trabalho paraense. Se, em 2004, 48,9% do segmento jovem
adolescente constituía a parcela daqueles que só estudavam, em 2009 este percentual subiu para
64,9%. Apesar deste aspecto positivo, 50% dos mais de 400 mil jovens na faixa etária de 15 a 17
anos não chegou nem a concluir o ensino fundamental completo e somente 1,3% concluiu o ensino
médio, refletindo uma enorme distorção idade-série.
Esse quadro se repete quando a discussão do primeiro emprego passa a ser o foco da análise.
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE), de 2004 a 2009, dos 67.503 trabalhadores registrados em 2009 nas
admissões de primeiro vínculo empregatício formal no Pará, 51.890 estavam na faixa de 15 a 29
anos, o que equivale a 76,9% do total. Nesse mesmo ano, dentre todos os jovens admitidos em seu
primeiro emprego, 41,4% possuíam ensino médio completo e 24,9% não havia concluído o ensino
fundamental, ao passo que, em 2004, somente 27,5% havia terminado o ensino médio e 40,1% não
tinha o ensino fundamental.
Com base no Gráfico 2.1, nota-se um movimento de inversão na proporção de estudantes, na
faixa etária de 15 a 29 anos, entre estes dois graus de escolaridade, efeito positivo do maior rigor de
qualificação da mão-de-obra neste período.
19
Gráfico 1. Proporção de jovens de 15 a 29 nos níveis de escolaridade no Pará. (Em %)
Fonte: CAGED/MTE Elaboração: Núcle de Análise Conjuntural - IDESP
No entanto, quando se leva em consideração o ranking das 20 ocupações2 mais freqüentes no
primeiro emprego de jovens no Estado do Pará agregadas por famílias ocupacionais3, os dados
confirmam a tendência de inserção dos jovens em subocupações e ocupações mal remuneradas e/ou
precárias verificada em todo país. Em 2009, a ocupação operadores do comércio em lojas e
mercados ficou na primeira posição do ranking, empregando 7.912 trabalhadores. Com 4.445
trabalhadores, o conjunto ajudante de obras civis ficou na segunda posição, seguida por agentes,
assistentes e auxiliares administrativos (3.824), contínuos (1.891), caixas4 e bilheteiros (1.565),
trabalhadores agropecuários em geral (1.528), trabalhadores de embalagem e de etiquetagem
(1.523), trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações (1.423), garçons, barmen,
copeiros e sommeliers (1.414) e alimentadores de linhas de produção (1.391), que ficou na décima
posição.
Desde 2004, estas ocupações figuram entre as 20 principais que empregam força de trabalho
neste grupo de idade, tendo os setores Comércio, Construção Civil, Agropecuária, Serviços e
Indústria de Transformação como os principais responsáveis pela alocação dos jovens em postos de
trabalho no Pará.
2 É a agregação de situações similares de emprego/ou trabalho, que, por sua vez, constituem um conjunto de atividades desempenhadas por uma pessoa, com ou sem vínculo empregatício. 3 O grupo famílias ocupacionais é a unidade do sistema de Classificação Brasileira de Ocupações (CBO2002), elaborada pelo Ministério do Trabalho e do Emprego. Define-se ocupação como o conjunto de postos de trabalho substancialmente iguais quanto a sua natureza e as qualificações exigidas (o posto de trabalho corresponde a cada unidade de trabalho disponível ou satisfeita). 4 À exceção dos caixas de bancos.
40,137,2
33,131,7
28,624,9
27,530,4
32,935,0
37,4
41,4
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009
Ensino Fundamental Incompleto
Ensino Médio Completo
20
No intervalo de 2004 a 2009, o número de admissões em condições de primeiro emprego, no
Pará, sofreu recuo de 458 postos de trabalho, puxado pelos setores indústria de transformação e
agropecuária, que juntos somaram queda de mais de 11 mil empregos ao longo de cinco anos. Em
sentido contrário, a Região Metropolitana de Belém (RMB) apresentou incremento de mais de 4 mil
admissões, onde se destacou o setor de Serviços, com acréscimo de mais de 2 mil empregos, seguido
pelo Comércio (mais de 1,8 mil) e pela Construção Civil (mais de 1,3 mil).
Quanto à participação dos setores da economia do Estado nas admissões de primeiro
emprego, entre 2004 e 2009, percebe-se a predominância do comércio, que passou de 27,8% para
35,3% em admissões. Na seqüência, o setor de Serviços, que respondia por 20,2% em 2004, é o
segundo setor que mais admitiu em 2009, com 23,4%, ao passo que a Indústria de Transformação
ocupa o terceiro lugar, caindo de 26,9% em 2004 para 15,7% em 2009.
A RMB apresentou comportamento similar, visto que, no mesmo período, o comércio teve
destaque, passando de 37,2% para 37,5%, o setor de Serviços elevou sua participação de 33,3% para
37,5% e a Construção Civil passou de 10,2% para 13,2%. Perante este quadro, não restam dúvidas de
que a conquista do primeiro emprego é um grande desafio para a juventude paraense.
Tabela 2. Taxa de participação dos setores econômicos na admissão – Pará, 2004 e 2009.
SETOR 2004 2009
Absoluto % Absoluto %
Extrativa Mineral 260 0,4 218 0,3
Indústria de Transformação 18.294 26,9 10.619 15,7
Serviços Industriais de Utilidade Pública 333 0,5 681 1,0
Construção Civil 3.653 5,4 7364 10,9
Comércio 18.878 27,8 23.848 35,3
Serviços 13.754 20,2 15.824 23,4
Administração Pública 25 0,0 18 0,0
Agropecuária e Extrativa Vegetal 12.764 18,8 8.931 13,2Outros 0 0,0 0 0,0Fonte: CAGED/MTE Elaboração: Núcle de Análise Conjuntural - IDESP
2.3 POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A JUVENTUDE
Em resposta às dificuldades enfrentadas pelos jovens no mercado de trabalho, o Brasil vem
desenvolvendo ações e programas direcionados à elevação de escolaridade, à capacitação
profissional, à inclusão destes jovens no mundo do trabalho, como também, ao estímulo ao
21
(Continua)
cooperativismo, associativismo e empreendedorismo, no sentido de permitir que os infortúnios
relacionados ao primeiro emprego e à manutenção deste segmento da população nos postos de
trabalho sejam atenuados e, até mesmo, dirimidos.
Contudo, a adoção de um conjunto de políticas públicas que se ocupam da problemática
juventude e trabalho é um aspecto recente na experiência brasileira, seja porque as medidas
governamentais voltadas para a geração de trabalho e renda, para o combate ao desemprego e para a
proteção dos desempregos só surgem no final da década de 19805, seja porque, a partir da publicação
do Estatuto da Criança e do Adolescente (lei nº 8.069, de 13/07/1990), o Estado e a sociedade civil
concentravam esforços com o intuito de impugnar o trabalho infantil e de adolescentes, deixando de
lado a situação de jovens que alcançavam a idade legal para trabalhar.
Atualmente, o Governo Federal oferece uma estratégia consolidada com o objetivo de
qualificar os jovens para o ingresso no mercado de trabalho, integrá-los aos canais de geração de
emprego e renda, garantir recursos para a qualificação técnica destes jovens, criar um sistema de
monitoramento e avaliação das ações de capacitação, além de permitir o acesso a linhas de crédito
específicas para jovens, inclusive da zona rural (ver Quadro 1).
O Estado do Pará, igualmente, apresenta iniciativas que visam o preparo dos jovens para os
postos de trabalho ou para ocupações capazes de gerar renda, como também possibilita o acesso do
jovem ao primeiro emprego, dentre os quais os programas ProJovem Trabalhador e Bolsa Trabalho,
ambos implementados pela Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (SETER).
Quadro 1. Programas para a juventude voltados ao mercado de trabalho e para à qualificação profissional.
PROGRAMA ÓRGÃO PRINCIPAIS BENEFÍCIOS PÚBLICO-ALVO FEDERAL
ProJovem Trabalhador MTE e
Secretarias Estaduais
Profissionalização de jovens, além de oferecer a elevação da escolaridade e experiências em ações comunitárias, com auxílio financeiro de R$600,00, distribuído em 6 parcelas de R$100,00.
Jovens com idade entre 18 e 29 anos, membros de famílias com renda per capita de até ½ SM.
Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego - PNPE
MTE e Superintendências
Regionais do Trabalho e Emprego
Promover a qualificação profissional e a inserção do jovem no mercado de trabalho.
Jovens de 16 a 24 anos, desempregados, com renda mensal per capita de até ½ SM.
5 A promulgação da Constituição em 1988 é um marco importante para a política pública brasileira, uma vez que inclui uma agenda universalista de direitos e proteção social dado o contexto de dificuldades econômicas, o processo de redemocratização do país e a diversificação e extensão dos movimentos sociais na época. Deste modo, a carta magna contempla não apenas os assalariados formais, mas também incorpora problemas relacionados à marginalização de um contingente significativo da força de trabalho brasileira.
22
(Continuação)
(Continuação)
(Continua)
PROGRAMA ÓRGÃO PRINCIPAIS BENEFÍCIOS PÚBLICO-ALVO
Programa Jovem Aprendiz
MTE
Contratação de jovens aprendizes por empresas de médio e grande porte, com garantia de salário mínimo/hora, além de acesso a cursos de aprendizagem, em instituições qualificadoras reconhecidas responsáveis pela certificação.
Jovens de 14 a 24 anos, que tenham concluído ou estejam cursando o ensino fundamental.
Projeto Soldado Cidadão Ministério da Defesa - MD
Oferta de cursos profissionalizantes que proporcionem capacitação técnico-profissional básica, formação cívica e ingresso no mercado de trabalho em melhores condições a jovens egressos do serviço militar.
Jovens que prestam o serviço militar nas forças singulares e que apresentam perfil socioeconômico mais carente ou em situação de risco.
Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a educação básica na modalidade de Proeja
Ministério da Educação - MEC
Assegura formação inicial e continuada/ensino fundamental, educação profissional técnica de nível médio/ensino médio, além de garantir educação profissional e tecnológica incorporada à educação escolar indígena.
Jovens com, no mínimo, 18 anos na data de matrícula.
Programa PRONAF Jovem
Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA
Concessão de financiamento de até R$ 6 mil para filhos de agricultores familiares, tendo prazo de pagamento de 10 anos com juros de 1% a.a. A depender da necessidade técnica do projeto, a carência pode se estender até 5 anos.
Jovens agricultores e agricultoras, maiores de 16 e com até 25 anos, que pertençam a famílias enquadradas no Pronaf. Devem ter concluído ou estar cursando em centros de alternância, ou escolas técnicas agrícolas, ou curso ou estágio de formação profissional.
Programa Nossa Primeira Terra
MDA
Concessão de linha de financiamento do Programa de Crédito Fundiário (PNCF) para aquisição de imóveis e investimentos em infra-estrutura básica.
Jovens do meio rural com idade entre 18 a 28 anos.
ESTADUAL
ProJovem Trabalhador
Secretaria Estadual do Trabalho,
Emprego e Renda - SETER
Profissionalização de jovens, elevação da escolaridade e experiências em ações comunitárias, com auxílio financeiro de R$600,00, distribuído em 6 parcelas de R$100,00.
Jovens desempregados de 18 a 29 anos, membros de famílias com renda per capita de até meio salário mínimo.
Programa Bolsa Trabalho SETER
Combate à pobreza através da geração de oportunidades de trabalho, com concessão de bolsa mensal no valor fixo de R$ 70,00.
Jovens de 18 a 29 anos desempregados a, no mínimo, 6 meses, concluintes de ensino médio ou que tenham concluído a pelo menos 3 anos, cujas famílias estejam inscritas no Programa Bolsa Família.
23
(Continuação)
PROGRAMA ÓRGÃO PRINCIPAIS BENEFÍCIOS PÚBLICO-ALVO
Programa de Microcrédito
SETER
Oferece a oportunidade do jovem empreender o seu próprio negócio, podendo vir a ser um empreendedor individual com base familiar ou integrar um grupo de produção.
Jovens de 18 a 29 anos que participem do Bolsa Trabalho.
Programa Bolsa Semente
SETER e Instituto de
Desenvolvimento Florestal do
Estado do Pará (IDEFLOR)
Capacitação para formar fornecedores de sementes e mudas de espécies florestais nativas a partir da produção familiar, com auxílio no valor de R$ 100,00, bolsa mensal de R$ 70,00 e no final do programa, após um ano, recebimento de uma única parcela de R$ 360,00.
Jovens de 18 a 29 anos que participem do Bolsa Trabalho.
Fonte: Ministérios Setoriais (MTE, MEC e MD) e SETER. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural - IDESP
O fundamental é que a elaboração de uma agenda pública de ações governamentais que se
dedicam ao desafio juventude e trabalho preze pela integração entre as iniciativas setoriais
(educação, segurança, saúde, etc.) e, além disso, leve em consideração o cenário econômico no qual
estes jovens estão inseridos, pois todas as atividades desenvolvidas no âmbito da inclusão do jovem
no mercado de trabalho têm de ter um viés socioeconômico.
24
3. PAINEL DE INDICADORES ESTATÍSTICOS
I. MOVIMENTAÇÃO DE MÃO DE OBRA Tabela I.1 - Admissões por setor de atividade econômica - Brasil.
Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
Período Ext.
Mineral Ind. Trans. SIUP Const. Civil Comércio Serviços Adm. Públ. Agropecuária
Outros/ Ignorados Total
2005 45.115 2.551.984 63.288 1.091.798 2.912.498 4.218.210 97.546 1.198.355 207 12.179.001
2006 46.759 2.692.463 66.406 1.257.480 2.940.198 4.717.250 85.068 1.025.525 0 12.831.149
2007 48.370 3.126.985 61.347 1.428.582 3.298.542 4.969.393 97.321 1.310.749 0 14.341.289
2008 54.161 3.525.765 70.994 1.866.537 3.774.888 5.856.365 105.502 1.405.119 0 16.659.331
2009 42.915 3.147.085 77.608 1.950.078 3.783.528 5.802.755 112.804 1.270.867 0 16.187.640
2010 57.054 3.910.066 91.743 2.463.997 4.442.260 6.875.128 103.161 1.261.438 0 19.204.847
2011 Janeiro 4.721 333.593 9.359 219.794 368.364 610.189 8.054 96.298 0 1.650.372
Fevereiro 5.334 368.374 7.988 218.223 385.475 688.288 22.153 101.382 0 1.797.217
Março 5.801 368.191 8.237 210.524 393.497 665.264 10.523 103.885 0 1.765.922
Abril 5.417 374.276 8.934 215.448 392.182 653.913 8.538 115.670 0 1.774.378
Maio 5.534 374.662 8.429 243.169 414.415 684.338 8.076 174.042 0 1.912.665
Junho 5.678 329.424 7.861 236.879 398.707 629.409 6.603 167.256 0 1.781.817
Julho 5.903 323.348 7.820 234.458 386.778 616.276 6.270 116.010 0 1.696.863
Agosto 5.865 357.499 7.940 243.935 414.407 690.506 8.414 101.755 0 1.830.321
Setembro 5.520 359.578 7.555 231.602 407.122 650.996 7.401 93.252 0 1.763.026
Jan-set./20111 52.244 3.294.879 78.430 2.215.028 3.743.377 6.203.042 96.432 1.127.838 0 16.811.270
25
Tabela I.2 - Desligamentos por setor de atividade econômica – Brasil.
Período Ext.
Mineral Ind. Trans. SIUP Const. Civil Comércio Serviços Adm. Públ. Agropecuária
Outros/ Ignorados Total
2004 30.020 2.007.432 42.638 955.147 2.235.595 3.297.262 72.418 1.132.618 90 9.773.220
2005 35.585 2.374.436 49.755 1.006.745 2.522.683 3.648.505 75.947 1.211.233 131 10.925.020
2006 34.707 2.442.224 59.037 1.171.684 2.603.404 4.195.641 76.815 1.018.951 0 11.602.463
2007 38.608 2.732.401 53.595 1.251.827 2.893.451 4.382.290 82.069 1.289.656 0 12.723.897
2008 45.490 3.347.090 63.029 1.668.669 3.392.670 5.208.106 95.186 1.386.887 0 15.207.127
2009 40.879 3.136.220 72.624 1.772.893 3.486.371 5.302.578 94.729 1.286.236 0 15.192.530
2010 40.711 3.425.038 73.889 2.209.819 3.831.647 6.010.878 97.534 1.287.384 0 16.976.900
2011 Janeiro 3.150 280.386 7.787 186.436 386.494 536.958 9.096 87.974 0 1.498.281
Fevereiro 3.621 308.276 7.295 187.522 368.081 553.946 7.132 80.545 0 1.516.418
Março 3.956 353.743 7.330 207.209 397.314 604.955 6.255 92.485 0 1.673.247
Abril 3.374 322.963 7.133 185.567 350.595 539.474 5.510 87.537 0 1.502.153
Maio 3.900 332.361 7.048 214.247 389.106 613.092 6.386 94.458 0 1.660.598
Junho 3.926 306.806 7.552 206.348 368.740 575.866 5.157 92.029 0 1.566.424
Julho 3.870 299.738 6.691 208.826 358.240 570.315 6.257 102.363 0 1.556.300
Agosto 3.868 321.585 7.976 212.322 370.071 596.108 6.692 121.253 0 1.639.875
Setembro 3.689 293.309 6.541 206.625 364.749 559.222 5.687 114.126 0 1.553.948
Jan-set./20111 34.541 2.895.849 68.063 1.921.942 3.480.286 5.362.840 63.340 905.221 0 14.732.082 Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
26
Tabela I.3 – Saldo de emprego por setor de atividade econômica - Brasil.
Período Ext.
Mineral Ind. Trans. SIUP Const. Civil Comércio Serviços Adm. Públ. Agropecuária
Outros/ Ignorados Total
2004 10.337 504.610 4.566 50.763 403.940 470.123 -382 79.274 45 1.523.276
2005 9.530 177.548 13.533 85.053 389.815 569.705 21.599 -12.878 76 1.253.981
2006 12.052 250.239 7.369 85.796 336.794 521.609 8.253 6.574 0 1.228.686
2007 9.762 394.584 7.752 176.755 405.091 587.103 15.252 21.093 0 1.617.392
2008 8.671 178.675 7.965 197.868 382.218 648.259 10.316 18.232 0 1.452.204
2009 2.036 10.865 4.984 177.185 297.157 500.177 18.075 -15.369 0 995.110
2010 16.343 485.028 16.207 254.178 519.613 864.250 5.627 -25.946 0 2.135.300
2011 Janeiro 1.571 53.207 1.572 33.358 -18.130 73.231 -1.042 8.324 0 152.091
Fevereiro 1.713 60.098 693 30.701 17.394 134.342 15.021 20.837 0 280.799
Março 1.845 14.448 907 3.315 -3.817 60.309 4.268 11.400 0 92.675
Abril 2.043 51.313 1.801 29.881 41.587 114.439 3.028 28.133 0 272.225
Maio 1.634 42.301 1.381 28.922 25.309 71.246 1.690 79.584 0 252.067
Junho 1.752 22.618 309 30.531 29.967 53.543 1.446 75.227 0 215.393
Julho 2.033 23.610 1.129 25.632 28.538 45.961 13 13.647 0 140.563
Agosto 1.997 35.914 -36 31.613 44.336 94.398 1.722 -19.498 0 190.446
Setembro 1.831 66.269 1.014 24.977 42.373 91.774 1.714 -20.874 0 209.078
Jan-set./20111 17.703 399.030 10.367 293.086 263.091 840.202 33.092 222.617 0 2.079.188 Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
27
Tabela I.4 - Estoque de emprego por setor de atividade econômica - Brasil.
Período Ext.
Mineral Ind. Trans. SIUP Const. Civil Comércio Serviços Adm. Públ. Agropecuária
Outros/ Ignorados Total
2004 130.501 6.503.747 322.914 1.568.302 5.726.620 10.703.608 818.740 1.499.025 -76 27.273.381
2005 140.031 6.681.295 336.447 1.653.355 6.116.435 11.273.313 840.339 1.486.147 0 28.527.362
2006 152.083 6.931.534 343.816 1.739.151 6.453.229 11.794.922 848.592 1.492.721 0 29.756.048
2007 161.845 7.326.118 351.568 1.915.906 6.858.320 12.382.025 863.844 1.513.814 0 31.373.440
2008 170.516 7.504.793 359.533 2.113.774 7.240.538 13.030.284 874.160 1.532.046 0 32.825.644
2009 172.552 7.515.658 364.517 2.290.959 7.537.695 13.530.461 892.235 1.516.677 0 33.820.754
2010 188.895 8.000.686 380.724 2.545.137 8.057.308 14.394.711 897.862 1.490.731 0 40.450.130
2011 Janeiro 190.608 8.060.784 381.417 2.575.838 8.074.702 14.529.053 912.883 1.511.568 0 40.730.929
Fevereiro 192.453 8.075.232 382.324 2.579.153 8.070.885 14.589.362 917.151 1.522.968 0 40.823.604
Março 194.496 8.126.545 384.125 2.609.034 8.112.472 14.703.801 920.179 1.551.101 0 41.095.829
Abril 196.130 8.168.846 385.506 2.637.956 8.137.781 14.775.047 921.869 1.630.685 0 41.347.896
Maio 197.882 8.191.464 385.815 2.668.487 8.167.748 14.828.590 923.315 1.705.912 0 41.563.289
Junho 199.915 8.215.074 386.944 2.694.119 8.196.286 14.874.551 923.328 1.719.559 0 41.703.852
Julho 201.948 8.238.684 388.073 2.719.751 8.224.824 14.920.512 923.341 1.733.206 0 41.844.415
Agosto 203.945 8.274.598 388.037 2.751.364 8.269.160 15.014.910 925.063 1.713.708 0 42.034.861
Setembro 205.766 8.340.867 389.051 2.776.341 8.311.533 15.106.684 926.777 1.692.834 0 42.243.939
Jan-set./20111 205.766 8.340.867 389.051 2.776.341 8.311.533 15.106.684 926.777 1.692.834 0 42.243.939 Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
28
Tabela I.5 - Admissões por setor de atividade econômica - Pará.
Período Ext.
Mineral Ind.
Trans. SIUP Const. Civil Comércio Serviços Adm. Públ. Agropecuária
Outros/ Ignorados
Total
2004 1.140 49.549 1.127 24.376 47.303 49.639 62 28.481 0 201.667
2005 1.563 46.687 932 27.750 51.768 52.360 194 27.224 1 208.479
2006 2.754 50.220 998 32.590 54.723 60.370 158 19.280 0 221.093
2007 2.478 51.028 1.438 33.200 66.423 58.234 118 30.290 0 243.209
2008 3.199 46.948 1.758 47.171 68.947 69.029 140 35.147 0 272.339
2009 1.869 39.315 1.864 44.378 68.765 68.841 110 29.828 0 254.970
2010 3.927 40.785 2.422 53.784 80.339 84.002 118 29.563 0 294.940
2011 Janeiro 307 3.640 175 4.261 6.195 7.608 13 2.584 0 24.783
Fevereiro 401 2.998 216 4.095 6.775 8.084 311 3.064 0 25.944
Março 672 3.292 126 4.052 6.781 7.885 126 2.488 0 25.422
Abril 349 2.966 88 4.639 6.903 7.226 192 2.373 0 24.736
Maio 377 3.468 179 5.284 7.511 8.283 48 2.596 0 27.746
Junho 398 4.284 114 6.018 7.917 8.255 15 3.004 0 30.005
Julho 326 4.098 111 6.825 7.549 7.491 14 2.940 0 29.354
Agosto 383 3.905 103 8.231 7.491 8.547 49 3.672 0 32.381
Setembro 316 4.421 157 7.415 7.743 8.958 30 3.005 0 32.045
Jan-set./20111 3.680 35.760 1.472 55.694 70.275 79.745 829 27.560 0 275.015 Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
29
Tabela I.6 - Desligamentos por setor de atividade econômica - Pará.
Período Ext.
Mineral Ind.
Trans. SIUP Const. Civil Comércio Serviços Adm. Públ. Agropecuária
Outros/ Ignorados
Total
2004 682 38.595 786 20.242 36.569 42.103 221 24.275 0 163.473
2005 767 47.719 916 24.670 44.418 45.073 136 26.983 0 190.682
2006 908 46.659 804 30.949 47.446 53.424 370 19.727 0 200.287
2007 1.331 49.835 1.252 29.439 55.311 49.591 96 28.351 0 215.206
2008 1.480 52.075 1.643 47.401 64.352 60.017 99 36.546 0 263.613
2009 1.278 41.296 1.776 44.418 64.258 64.093 193 30.278 0 247.590
2010 1.288 38.879 1.923 49.318 69.697 69.850 147 28.444 0 259.546
2011 Janeiro 133 3.543 299 4.428 6.647 6.352 6 2.520 0 23.928
Fevereiro 141 3.535 149 3.696 5.602 6.150 27 2.436 0 21.736
Março 142 4.233 146 4.766 7.393 7.461 9 2.729 0 26.879
Abril 133 3.026 82 4.324 6.056 5.960 11 2.126 0 21.718
Maio 177 3.937 379 4.725 7.129 7.718 10 2.513 0 26.588
Junho 160 3.689 140 4.650 7.317 7.261 7 2.579 0 25.803
Julho 158 3.306 193 3.626 6.519 5.921 38 2.823 0 22.584
Agosto 173 3.264 216 4.867 6.852 7.401 16 2.929 0 25.718
Setembro 135 3.091 145 6.134 6.772 6.637 17 3.239 0 26.170
Jan-set./20111 1.382 33.355 1.895 44.575 62.889 64.793 156 24.716 0 233.761 Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
30
Tabela I.7 Saldo de emprego por setor de atividade econômica - Pará.
Período Ext.
Mineral Ind.
Trans. SIUP Const. Civil Comércio Serviços Adm. Públ. Agropecuária
Outros/ Ignorados
Total
2004 458 10.954 341 4.134 10.734 7.536 -159 4.206 0 38.204
2005 796 -1.032 16 3.080 7.350 7.287 58 241 1 17.797
2006 1.846 3.561 194 1.641 7.277 6.946 -212 -447 0 20.806
2007 1.147 1.193 186 3.761 11.112 8.643 22 1.939 0 28.003
2008 1.719 -5.127 115 -230 4.595 9.012 41 -1.399 0 8.726
2009 591 -1.989 88 -40 4.507 4.748 -83 -450 0 7.372
2010 2.639 1.906 499 4.466 10.642 14.152 -29 1.119 0 35.394
2011 Janeiro 174 97 -124 -167 -452 1.256 7 64 0 855
Fevereiro 260 -537 67 399 1.173 1.934 284 628 0 4.208
Março 530 -941 -20 -714 -612 424 117 -241 0 -1.457
Abril 216 -60 6 315 847 1.266 181 247 0 3.018
Maio 200 -469 -200 559 382 565 38 83 0 1.158
Junho 238 595 -26 1.368 600 994 8 425 0 4.202
Julho 168 792 -82 3.199 1.030 1.570 -24 117 0 6.770
Agosto 210 641 -113 3.364 639 1.146 33 743 0 6.663
Setembro 181 1.330 12 1.281 971 2.321 13 -234 0 5.875
Jan-set./20111 2.298 2.405 -423 11.119 7.386 14.952 673 2.844 0 41.254 Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
31
Tabela I.8 - Estoque de emprego por setor de atividade econômica - Pará.
Período Ext.
Mineral Ind. Trans. SIUP Const. Civil Comércio Serviços Adm. Públ. Agropecuária Outros/
Ignorados Total
2004 5.066 91.898 8.121 53.654 126.722 162.644 26.404 48.348 -1 522.856
2005 5.862 90.866 8.137 56.734 134.072 169.931 26.462 48.589 0 540.653
2006 7.708 94.427 8.331 58.375 141.349 176.877 26.250 48.142 0 561.459
2007 8.855 95.620 8.517 62.136 152.461 185.520 26.272 50.081 0 589.462
2008 10.574 90.493 8.632 61.906 157.056 194.532 26.313 48.682 0 598.188
2009 11.165 88.512 8.720 61.866 161.563 199.280 26.230 48.232 0 605.568
2010 13.804 90.418 9.219 66.332 172.205 213.432 26.201 49.351 0 640.962
2011 Janeiro 13.978 90.515 9.095 66.165 171.753 214.688 26.208 49.415 0 641.817
Fevereiro 14.238 89.978 9.162 66.564 172.926 216.622 26.492 50.043 0 646.025
Março 14.768 89.037 9.142 65.850 172.314 217.046 26.609 49.802 0 644.568
Abril 14.984 88.977 9.148 66.165 173.161 218.312 26.790 50.049 0 647.586
Maio 15.184 88.508 8.948 66.724 173.543 218.877 26.828 50.132 0 648.744
Junho 15.422 89.103 8.922 68.092 174.143 219.871 26.836 50.557 0 652.946
Julho 15.590 89.895 8.840 71.291 175.173 221.441 26.812 50.674 0 659.716
Agosto 15.800 90.536 8.727 74.655 175.812 222.587 26.845 51.417 0 666.379
Setembro 15.981 91.866 8.739 75.936 176.783 224.908 26.858 51.183 0 672.254
Jan-set./20111 15.981 91.866 8.739 75.936 176.783 224.908 26.858 51.183 0 672.254 Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
32
II. REMUNERAÇÃO DA MÃO DE OBRA
Tabela II.1 – Salário médio mensal por faixa de remuneração - Brasil.
Período Salário Médio Mensal
até 0,5 SM
0,51 a 1,0 SM 1,01 a 1,5 SM 1,51 a 2,0 SM 2,01 a 3,0 SM 3,01 a 5,0 SM 5,01 a 10,0 SM 10,01 a 15,0 SM 15,01 a 20,0 SM > 20 SM Total
2005 131,72 279,18 358,53 499,75 679,84 1.074,78 1.950,42 3.455,31 4.920,08 9.945,27 579,04
2006 154,34 327,55 412,38 581,91 799,57 1.259,01 2.293,12 4.064,43 5.792,54 11.821,15 628,53
2007 170,20 355,49 450,56 639,47 884,79 1.392,44 2.529,64 4.493,97 6.399,86 13.127,87 673,10
2008 187,82 389,32 496,31 704,31 972,93 1.536,10 2.790,78 4.937,46 7.032,39 14.479,85 734,89
2009 213,03 438,55 556,65 794,55 1.098,40 1.718,01 3.123,31 5.526,91 7.851,10 16.528,21 798,64
2010 236,69 486,64 618,59 878,94 1.230,81 1.919,09 3.491,50 6.172,46 8.766,12 17.472,26 860,63
2011 Janeiro 246,52 516,91 658,87 928,68 1.301,32 2.028,79 3.696,80 6.532,61 9.311,93 18.585,55 913,95
Fevereiro 251,82 516,80 666,01 936,00 1.309,83 2.042,97 3.717,87 6.573,58 9.326,25 18.170,26 910,23
Março 251,55 516,95 664,71 935,96 1.309,47 2.043,85 3.711,64 6.570,48 9.335,44 18.182,00 912,97
Abril 252,78 517,10 663,47 935,31 1.308,65 2.044,89 3.712,29 6.554,98 9.353,57 17.819,69 921,87
Maio 248,89 515,76 664,84 939,54 1.305,54 2.042,29 3.695,06 6.567,21 9.346,40 18.169,70 929,47
Junho 250,43 514,82 665,88 940,99 1.304,87 2.041,13 3.693,12 6.563,50 9.336,89 17.796,52 945,74
Julho 253,66 512,19 668,10 940,58 1.302,34 2.043,84 3.712,89 6.551,76 9.346,71 18.248,37 956,37
Agosto 251,69 508,59 668,42 940,07 1.300,54 2.046,19 3.707,38 6.566,07 9.337,79 18.169,60 961,75
Setembro 250,45 507,45 668,69 939,38 1.302,34 2.044,16 3.699,96 6.561,38 9.343,51 18.008,54 958,28
Jan-set./20111 251,05 514,60 665,49 937,58 1.304,85 2.042,22 3.705,18 6.560,38 9.337,92 18.125,67 934,62 Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
33
Tabela II.2 – Salário médio mensal por faixa de remuneração - Pará.
Período
Salário Médio Mensal
até 0,5 SM
0,51 a 1,0 SM 1,01 a 1,5 SM 1,51 a 2,0 SM 2,01 a 3,0 SM 3,01 a 5,0 SM 5,01 a 10,0 SM 10,01 a 15,0
SM 15,01 a 20,0 SM > 20 SM Total
2005 131,20 286,94 343,80 504,47 684,95 1.045,29 1.931,88 3.474,37 4.913,76 9.998,34 467,38
2006 151,94 337,56 397,13 584,81 828,41 1.233,74 2.264,77 4.056,72 5.796,32 11.447,32 518,05
2007 167,64 370,29 436,59 639,20 905,88 1.369,88 2.536,20 4.502,21 6.366,47 12.887,89 569,09
2008 182,12 406,84 482,00 702,91 996,78 1.513,28 2.796,94 4.930,81 7.039,15 15.223,55 647,23
2009 212,06 456,75 543,21 783,63 1.110,47 1.698,83 3.085,57 5.493,42 7.846,41 20.074,98 701,56
2010 237,81 504,23 603,80 877,49 1.235,83 1.903,58 3.473,89 6.136,38 8.720,68 17.523,79 758,79
2011 Janeiro 251,99 530,54 642,80 927,29 1.299,95 2.000,25 3.583,25 6.437,51 9.420,77 16.871,26 807,74
Fevereiro 247,19 531,75 648,90 945,00 1.311,89 2.027,11 3.736,00 6.624,15 9.081,17 17.604,84 799,60
Março 246,99 538,50 646,46 941,99 1.322,76 2.022,64 3.731,90 6.610,05 9.313,48 15.076,30 805,23
Abril 253,45 540,82 649,46 936,92 1.305,42 2.036,68 3.667,84 6.608,69 9.235,22 15.743,36 804,65
Maio 252,27 539,85 646,33 938,55 1.314,91 2.037,68 3.684,66 6.517,94 9.501,70 14.414,04 808,21
Junho 252,91 537,88 647,47 939,76 1.311,75 2.045,01 3.782,30 6.692,91 9.357,09 17.474,71 824,81
Julho 253,96 536,06 646,48 935,98 1.312,69 2.034,75 3.745,18 6.604,49 9.439,46 16.238,98 829,99
Agosto 250,60 537,86 648,31 936,86 1.318,10 2.043,69 3.778,54 6.632,24 9.445,53 19.045,01 863,84
Setembro 261,50 538,82 648,09 935,90 1.308,77 2.052,27 3.740,32 6.543,36 9.369,47 16.841,27 867,94
Jan-set./20111 251,84 536,74 647,18 937,47 1.311,95 2.034,41 3.721,06 6.585,69 9.372,21 17.010,31 825,13 Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
34
Tabela II.3 – Salário médio mensal por região de integração - Pará.
Período
Salário Médio Mensal
Região Metropolitana
de Belém
Região Guamá
Região Rio Caeté
Região Araguaia
Região Carajás
Região Tocantins
Região Baixo Amazonas
Região Lago de Tucuruí
Região Rio Capim
Região Xingu
Região Marajó
Região Tapajós
2005 481,52 366,73 379,55 390,38 554,63 561,10 496,90 488,78 382,15 430,63 395,14 443,25 2006 525,16 415,11 423,05 453,63 622,55 602,32 550,29 529,69 438,88 468,10 396,64 517,31 2007 571,28 458,21 454,65 530,14 648,81 697,80 594,55 586,56 466,86 544,62 520,51 550,16 2008 619,66 491,31 513,47 619,62 735,13 886,19 645,15 708,15 540,06 557,88 586,04 640,87 2009 692,82 547,70 591,37 663,47 820,40 778,02 716,47 766,91 591,44 632,68 645,37 651,12 2010 736,46 611,62 630,65 717,28 947,02 796,97 757,06 740,50 662,85 720,50 683,78 755,87 2011 Janeiro 771,77 657,67 755,45 732,96 1.045,81 860,57 798,42 764,61 699,19 783,04 791,29 827,58
Fevereiro 777,13 684,27 586,72 774,18 991,33 812,96 789,09 773,45 693,55 736,50 645,16 849,29
Março 770,56 654,67 679,00 781,80 1.000,50 869,22 825,61 800,22 715,31 741,86 715,99 849,11
Abril 764,72 683,53 685,65 785,10 984,23 856,44 790,27 807,35 724,17 770,92 702,42 854,43
Maio 766,85 676,80 687,77 762,87 974,01 859,93 858,44 767,19 728,68 867,12 694,47 979,97
Junho 771,13 699,81 651,87 797,70 975,94 837,56 831,24 744,21 717,85 1499,55 757,11 843,24
Julho 773,87 690,14 675,84 756,68 1.028,56 851,83 857,29 764,42 742,44 1040,68 763,78 879,17
Agosto 822,44 671,11 691,27 770,18 1.037,99 834,38 849,40 768,88 726,23 1394,83 706,02 949,21
Setembro 809,56 674,08 684,85 789,19 1.113,93 828,49 912,01 765,34 717,09 1105,23 672,32 840,08
Jan-set./20111 781,52 676,46 676,44 773,25 1.019,69 845,56 836,64 773,02 718,59 1074,68 712,74 879,46 Fonte: CAGED/MTE. Elaboração: Núcleo de Análise Conjuntural – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a setembro.
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REFERÊNCIAS
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MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO – MTE. Características do Emprego Formal – RAIS, 2010. Disponível em:<www.mte.gov.br>. Acesso em: 14 set. 2011. ______. Evolução do emprego por nível setorial, 2011. Disponível em:<www.mte.gov.br >. Acesso em: 19 out. 2011. SILVA, E. R. A.; ANDRADE, C. C. A Política Nacional de Juventude: avanços e dificuldades. In: CASTRO, J. A; AQUINO, L. M. C.; ANDRADE, C. C. Juventude e Políticas Sociais no Brasil. pp. 41-69. – Brasília: Ipea, 2009.