boletim mai - jun 2009

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boletim informativo INDÚSTRIAS DE MADEIRA Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal Edição Bimensal Maio | Junho 2009 Internacionalização Iniciativas inovadoras em Angola Informação económica Análise da Conjuntura de Junho Índice de Volume de Negó Variações homó 0 0 0 0 0 0 0 Abr-08 Mai-08 Jun-08 Jul-08 Ago-08 Set-08 Out-08 Total Mercado nac AIMMP em movimento Norma Portuguesa e Decisões Comunitárias PASIMM Governo lançou plano de apoio ao sector

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boletim informativoINDÚSTRIAS DE MADEIRA

Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de PortugalEdição Bimensal Maio | Junho 2009

Internacionalização

Iniciativas inovadoras em Angola

Informação económica

Análise da Conjuntura de Junho

CIP – Confederação da Indústria Portuguesa

Índice de Volume de Negócios na IndústriaVariações homólogas

-40,0

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%

Total Mercado nacional Mercado externo

o emprego, as remunerações e as horas trabalhadas na indústria continuaram a registar variações negativas (-5.7%, -5.8% e –7.6%, respectivamente).

Índices de Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na IndústriaVariações homólogas

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-8,0

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Abr-

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Set

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Nov

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Abr-

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Emprego Remunerações Horas Trabalhadas

NOTANo Portal da CIP (www.cip.org.pt, Centro de Documentação) podem ser consultados os quadros com as mais recentes previsões económicas referentes a Portugal divulgadas pelo Governo, pelo Banco de Portugal, pela Comissão Europeia, pelo FMI e pela OCDE.

CIP/DAEM 24/06/2009 Conj Econ_Junho 2009.doc

Conjuntura Económica – Junho 2009 10/10

AIMMP em movimento

Norma Portuguesa e Decisões Comunitárias

PASIMM

Governo lançou plano de apoio ao sector

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editorial

Falando “madeirês”, agora só nos falta “golpe de asa”

ficha técnica

IndústrIAs de MAdeIrA

Propriedade AIMMP Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal | Presidente Fernando Rolin | secretária-Geral Maria Fernanda Carmo

Coordenação editorial Liliana Magalhães | redacção Ana Santos Silva e Liliana Magalhães ([email protected]) | Colaboradores Filipa Pereira

(Ambiente, Qualidade e SHST), Joana Sousa (Informação Jurídica), Rui Barreira (Informação Técnica), Vasco Teixeira Pedro | Projecto Gráfico, Design e

Paginação Pedro Teixeira Fotografia Arquivo Fotográfico AIMMP | Impressão Tecniforma Print, S.A. | Tiragem 1.500 exemplares | distribuição Gratuita.

Contactos Álvares Cabral, 281 4050-041 PORTO Portugal Tel. +351 223 394 200 Fax. +351 223 394 210 Email [email protected] Web www.aimmp.pt

2

Depois dos sectores automóvel, têxteis, calçado e cortiça, chegou, finalmente, a vez de as Indústrias de Madeira e Mobiliário receberem do Governo um plano de apoio: o PASIMM.

Desde Dezembro de 2008 que a aimmp vinha trabalhando para esse fim: preparámos o pacote de medidas anti-crise sobre o qual o Governo viria a debruçar-se; convidámos todas as restantes associações do sector a assinarem esse mesmo pacote; não nos calámos junto dos media ou do Ministério da Economia até sermos ouvidos.Contudo, o trabalho não está concluído. Depois da divulgação pública do PASIMM, o Governo “passou-nos a bola”. A concretização do PASIMM – o nosso futuro – depende agora de nós, associações e empresários.Depende das Associações, porque a elas cabe traduzir o PASIMM e fazê-lo chegar às empresas. A elas cabe, sobretudo, unirem-se por forma a ganharem mais força junto da esfera pública/política e a obterem melhores resultados. Não basta aparecer para subscrever um Memorando de Entendimento. Do movimento associativo espera-se muito mais. Depende dos empresários, que também têm de se unir, trabalhar em conjunto, preparar bons projectos, apresentarem-se lá fora com a confiança do valor que têm…É certo que há sempre lamúrias a fazer-se. E, para partilharem essas lamúrias, podem sempre contar com a aimmp, que, aliás, acaba de realizar uma reunião no Ministério da Economia, na qual reclamou pela regulamentação das condições de acesso ao crédito.Mas vamos esquecer as lamúrias e o Governo. Os mercados estão em mutação e, em temos de crise, as mudanças são maiores e mais rápidas. Se não formos espertos, corremos o risco de vencer este período mas não estarmos preparados para o que vem depois. Temos os apoios do Governo, temos os projectos da aimmp… só nos falta mesmo “golpe de asa”.

Fernando RolinPresidente da Direcção aimmp

destaqueLançamento do PASIMM .................................................... 03Sessão de esclarecimentos em Ourém ............................ 06

aimmp em movimentoSeminários divulgam NP 4487:2009 .............................. 07Floresta e novas Decisões Comunitárias ......................... 08Casa Popular Moçambicana ............................................. 09Reunião dos Fabricantes de Urnas .............................. 09Arranque do programa Formação-Acção .......................... 10Aniversário da ANEFA ......................................................... 10

inteRnaCionaLiZaÇÃoAIMMP prepara iniciativas em Angola ................................. 11ASSOCIATIVE DESIGN® na ICFF .......................................... 12

inFoRmaÇÃo eConÓmiCaCojuntura Económica de Junho ......................................... 14Ranking da flexibilidade laboral ........................................ 15

inFoRmaÇÃo juRídiCaAlterações às regras de contratação .................................. 16

empResa do mêsBelar aposta na qualidade e bem-estar ........................... 18

pRoGRamas & eventosFORMWOOD: Plano de acções ............................................ 19Competir, exportar e superar a crise com a AIMMP .......... 19

COMPETE

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PASIMM

Governo considera apoio às Indústrias de Madeira e Mobiliário

“uma aposta que vale a pena” o Governo e sete associações representativas da Fileira de madeira e mobiliário assinaram,

a 6 de maio, um Memorando de Entendimento com o qual ficou lançado mais um pacote

de medidas para mitigar os efeitos da crise na economia portuguesa.

Chama-se pasimm – plano de apoio ao sector das indústrias de madeira e mobiliário,

e paços de Ferreira foi o local escolhido para o seu lançamento

“a aposta nesta indústria é uma aposta que vale a pena. estamos a viver um momento difícil mas sabemos onde queremos chegar.

e o espírito que esta indústria revela ter é já uma garantia de que o vamos conse-guir.” Foi com estas palavras que o minis-tro da Economia e Inovação justificou o lan-çamento do PASIMM, no passado dia 6 de Maio, no Parque de Exposições de Paços de Ferreira, perante um auditório repleto de empresários.

Manuel Pinho enunciou ainda a ino-vação, a qualidade, o design e a interna-cionalização para classificar o sector que, finalmente, mereceu a atenção do Gover-no e que conta agora com 150 milhões de euros, que se traduzem num conjunto de 32 medidas, divididas por quatro eixos de intervenção: apoio ao financiamento; apoio às exportações e promoção externa; ajus-

tamento ao perfil industrial e tecnológico do sector; e estímulo ao emprego e à sua melhor qualificação.

Assegurar o acesso ao crédito bancário para garantir a liquidez e a redução dos custos fiscais, bem como o acesso mais rápido aos fundos comunitários; possibili-

tar a criação de um fundo imobiliário que permita adquirir imóveis de empresas em dificuldades; apoiar a concentração de em-presas do sector e a contratação de jovens até aos 35 anos, são algumas das medi-das previstas no PASIMM, muitas das quais transversais aos diversos sectores econó-micos nacionais.

pLano oBjeCtiva “mitiGaR a CRise e pRepaRaR o FutuRo”

O conjunto das 32 medidas que enfor-mam o PASIMM encontra-se assinalado num Memorando de Entendimento que, na sessão pública em Paços de Ferreira, foi subscrito pelo Ministério da Economia e Inovação, Ministério da Agricultura e as associações sectoriais, regionais e nacio-nais representativas da Fileira de Madeira e Mobiliário, entre as quais a aimmp.

Para além da intervenção de represen-

destaque

Conjunto de 32 medidas

que enformam o PASIMM

encontra-se assinalado

num Memorando de

Entendimento

4

tantes do IAPMEI, da AICEP e dos progra-mas Compete e Proder, a iniciativa contou, também, com o secretário de Estado Ad-junto, da Indústria, António Castro Guerra. Segundo este governante, a missão primor-dial do PASIMM é “mitigar a crise e pre-parar o futuro”, daí os apoios do Governo centrarem-se, quer na capitalização das empresas, quer no seu redimensionamen-to, justifica.

Na sessão houve, ainda, espaço para a apresentação das marcas portuguesas que mais têm feito para fomentar a coope-ração empresarial e promover os produtos do sector nos mercados internacionais: a ASSOCIATIVE DESIGN®, criada pela aimmp, e a Portugal Brands – iniciativas que Ma-nuel Pinho equiparou a um ‘campeonato de futebol’ no qual as empresas do sector estão a jogar na ‘primeira liga’.

apoios até 2010Foi no final de 2008 que a aimmp apre-

sentou ao primeiro-ministro, José Sócrates, um pacote de medidas anti-crise, preocu-pada com as consequências da actual cri-

se financeira e a previsão de estagnação da economia para 2009.

O pedido de apoio não mereceu, no imediato, a atenção do Executivo, o que provocou a indignação do sector. A aimmp reclamou, então, a atenção do Governo, fazendo vários apelos junto dos órgãos de comunicação social nacionais e do Ministé-rio da Economia.

Depois de várias conversações, a notí-cia há muito almejada pelas Indústrias de Madeira e Mobiliário chega a 27 de Mar-ço: durante uma apresentação pública do Cluster do Mobiliário ao Ministério da Eco-nomia, Manuel Pinho anuncia estar em preparação um plano de apoio ao sector. A 20 de Abril, Castro Guerra reúne-se com as várias associações do sector, saindo desta reunião o PASIMM.

“Estivemos sempre convictos de que iríamos merecer a atenção do Governo”, declara Fernando Rolin, presidente da aimmp, satisfeito pelos resultados do seu esforço. Este dirigente associativo alerta, ainda: “o pasimm não é um documento acabado, mas que irá estar progressiva-

mente em adaptação de acordo com a evo-lução da situação de crise até 2010.”

4Evento contou com uma apresentação das marcas ASSOCIATIVE DESIGN® e Portugal Brands

Manuel Pinho assinou Memorando de Entendimento

destaque

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memoRando de entendimento pRevê 150 miLhões de euRos paRa o seCtoR

eiXos oBjeCtivos medidas

apoio ao FinanCiamento

Assegurar acesso ao crédito bancárioLinha de crédito bonificado para PME - PME INVESTE•Linha de crédito para a Agricultura, Pecuária e Florestas e •Indústrias Agro-industriais

Melhorar acesso temporário a auxílios do Estado

Flexibilização dos sistemas de incentivos QREN•Aumento do limite de auxílios às empresas - Minimis•Alargar o âmbito de intervenção do PRODER•Complementaridade entre PRODER e QREN•

Apoiar os processos de capitalização de empresas do sector

Mecanismos de capital de risco•PME Consolida - fundo de investimento imobiliário•

Reduzir custos fiscais das empresas

Autoliquidação do IVA na prestação de bens e serviços às •administrações públicasAceleração do reembolso do IVA•Redução do valor mínimo do PEC•

apoio às eXpoRtaÇões e

pRomoÇÃo eXteRna

Assegurar acesso a seguros de crédito à exportação

PME Segura: linha de seguro de créditos à exportação para •países da OCDE, com garantia do estadoPME Segura: garantia do estado para riscos não cobertos •(OCDE II)PME Segura: seguro de crédito à exportação para países fora •da OCDE, Turquia e México

Alargar instrumentos de apoio à exportação e internacionalização

Revisão e simplificação dos regimes de benefícios fiscais à •internacionalização

Apoiar actividades de promoção nos mercados internacionais

Promover a imagem dos produtos de madeira portugueses•

ajustamento ao peRFiL industRiaL e teCnoLÓGiCo do

seCtoR

Apoiar o processo de consolidação do sector

Apoio à consolidação do sector através de oprações de fusão •ou aquisição

Apoiar o investimento na inovação e capacitação industrial e tecnológica

Apoiar projectos de melhoria de eficiência dos processos •produtivosApoiar conversão para novos perfis de especialização•Reestruturação e modernização de serrações - combate ao •NemátodoMarca e design•

Dinamizar estratégias de eficiência colectiva

Eficiência colectiva nas Indústrias de Base Florestal•Eficiência colectiva no Cluster do Mobiliário•

Melhorar incentivos fiscais ao investimentoCrédito fiscal ao investimento: RFAI 2009•Revisão e simplificação dos regimes de beneficios fiscais ao •investimento

estímuLo ao empReGo e à sua meLhoR

quaLiFiCaÇÃo

Assegurar os níveis de empregoPrograma Qualificação-Emprego•Redução das contribuições para a Segurança Social•

Apoiar os jovens no acesso ao empregoEstágios profissionais•Apoio à contratação de jovens•

Apoiar o regresso dos desempregados ao emprego

Apoio à contratação de desempregados•Apoio à contratação de desempregados com 55 ou mais anos•Estágios Qualificação-Emprego•

destaque

5

6

destaque

Divulgação e esclarecimentos

Sessão reuniu mais de uma centena de empresários em Ourém

Depois do lançamento do PASIMM em Paços de Ferreira, o Governo deslocou-se a Ourém para uma sessão de divulgação

e esclarecimentos que reuniu mais de uma centena de empresários. A iniciativa teve lugar no Centro de Negócios de Ourém, a 26 de Maio, e foi organizada pela Associa-ção das Indústrias de Madeira do Centro (AIMC), com a colaboração da aimmp.

A sessão, antecedida por uma visita à carpintaria Valco, em Caranguejeira, foi presidida por Castro Guerra, que assumiu a condução dos trabalhos, fazendo, ele mesmo, a apresentação dos oradores e resumos das suas intervenções, numa cla-ra demonstração de que conhecia bem o PASIMM.

Para além dos esclarecimentos pres-

tados por técnicos do Governo, o evento contou com a intervenção do presidente da AIMC, Manuel Gaspar, que, no seu dis-curso, destacou os problemas que afectam a floresta e a necessidade de o Estado fi-nanciar o choque térmico obrigatório para tratamento da madeira.

o aCesso aos apoiosTambém Fernando Rolin, presidente

da aimmp, foi convidado a intervir, tendo atraído a atenção de todos os presentes, especialmente quando de forma pragmá-tica traduziu a sigla “PASIMM” por “CAA-MSR”, ou seja, “como aguentar ano e meio e sair reforçado”. Destacou-se, ainda, pela apresentação de alguns casos práticos e pela proposta de criação de três centros de reciclagem no país, onde os consumidores

possam entregar mobília antiga, receben-do, em troca, um crédito, com o apoio do Estado, para aquisição de mobiliário novo. “Com isto, incentivamos o consumo e es-coamos mobiliário do mercado”, defende.

Fernando Rolin aproveitou, ainda, para anunciar que a aimmp vai organizar, por todo o país, reuniões para ajudar os empre-sários a acederem aos apoios do PASIMM. Entretanto, juntando algumas associações sectoriais, foi criado um grupo de trabalho restrito que se reúne, regularmente, com representantes do Ministério da Economia e da Banca, com o objectivo de enformar um Observatório da aplicabilidade dos apoios ao crédito.

[Para mais informações, consulte o site da aimmp: www.aimmp.pt ]

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aimmp em movimento

Nemátodo

Seminários deram a conhecer Norma Portuguesa para combate

à doença do pinheiropublicada em Fevereiro, a norma portuguesa 4487:2009, para controlo do nemátodo, impôs

o tratamento por choque térmico de toda a madeira de espécies resinosas. para explicar o

seu conteúdo e as suas implicações práticas, a aimmp associou-se a diversas entidades na

organização de dois seminários

Analisar toda a envolvente que levou à elaboração da Norma Portugue-sa (NP) 4487:2009 - que define o tratamento por choque térmico

de toda a madeira serrada de espécies re-sinosas, de espessura superior a 6mm - foi o grande objectivo da realização de dois seminários nos dias 20 e 27 de Maio, na Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC) e no Centro de Formação Profissional das Indústrias de Madeira e Mobiliário (CFPIMM), respectivamente.

Organizados, em parceria, pela aimmp, ESAC, EMBAR (Associação Nacional de Re-cuperação e Reciclagem de Resíduos de Embalagens de Madeira), INETI (Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Ino-vação), IPQ (Instituto Português de Qualida-de) e INRB (Instituto Nacional dos Recursos Biológicos), os encontros procuraram abor-dar os diversos aspectos relacionados com o Nemátodo da Madeira do Pinheiro e, par-ticularmente, com a referida NP.

equipamentos e eXpeRiênCiasExplicar, detalhadamente, o conteúdo

da NP 4487:2009, nomeadamente os pro-cedimentos de auditoria, formação e certi-ficação, foram, assim, os propósitos princi-pais dos seminários. Foi feita, igualmente, uma apresentação dos vários equipamen-tos recomendados para o tratamento da madeira por choque térmico, ao mesmo tempo que algumas empresas tiveram a possibilidade de deixar o seu testemunho sobre as suas experiências nesse campo.

A iniciativa deu, ainda, espaço ao debate para o esclarecimento de eventuais dúvi-das sobre a temática.

Tendo como principais destinatários industriais de serração, produtores e uti-lizadores de paletes e de embalagens de madeira, comerciantes de madeiras, pro-dutores florestais e estudantes do Ensino Superior, ambas as acções contaram com representantes de diversas entidades e empresas. Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), Sonae Indústria, Mafrel ou ICIMAD são apenas alguns dos nomes que não quiseram faltar.

Publicada no passado mês de Fevereiro, a Norma Portuguesa 4487:2009 estabelece um conjunto de requisitos que conduzem ao controlo dos processos de tratamento para eliminação do Nemátodo da Madeira do Pinheiro (NMP) no material lenhoso. Elaborado pela Sub-Comissão 5 (Nemá-todo), da CT 14 (Comissão Técnica das Madeiras), da qual a aimmp faz parte, este documento resulta da adaptação de várias normas internacionais, tendo em conta a realidade portuguesa.Assim, a norma define os procedimentos a ter-se no tratamento por choque térmico, para eliminar o Nemátodo da Madeira de Prinheiro em madeiras serradas, paletes e outras embalagens de espécies resinosas

e define, ainda, as condições para aposi-ção da marcação comprovativa de eficácia do tratamento, por parte dos operadores económicos.O documento estabelece, igualmente, que os procedimentos definidos são apli-cáveis a madeira serrada de espécies resinosas de espessura superior a 6mm, para qualquer uso, incluindo embalagens de madeiras fabricadas e/ou reparadas com madeira proveniente de países onde é reconhecida oficialmente a presença de NMP.Estão, também, contemplados aspectos como os Requisitos de infra-estrutura, os Sistemas de controlo do tratamento e a Marcação.

NP 4487:2009

8

aimmp em movimento

Semana da Floresta

Universidade de Trás-os-Montes debate estratégias para

a floresta nacional o corte imediato das árvores infectadas e a destruição de todos os sobrantes no local são as

acções que urgem serem tomadas para conter o nemátodo da madeira do pinheiro (nmp). estas

são algumas das conclusões saídas do seminário que ocorreu em Coimbra sobre o futuro da

floresta de pinho, no qual as palavras de ordem foram agir com rapidez e de forma concertada

AFloresta na Cidade foi o nome es-colhido pelo Departamento Flo-restal da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD)

para uma semana inteiramente dedicada à floresta. De 19 a 24 de Maio, temas como Portugal é um país de florestas, Natureza e (bio) diversidade e A árvore na cidade deram o mote a diversas actividades e se-minários.

A aimmp foi convidada a participar numa destas iniciativas, levando para o de-bate o tema Nemátodo do Pinheiro: Conse-quências e estratégias. Em representação da Associação, Paula Barroso, técnica do Departamento de Produção, deu a conhe-cer, em particular, quais as consequências da praga do Nemátodo na Indústria do Pi-nho.

As novas exigências comunitárias para a exportação de embalagens de madeira de pinho [ver caixa de texto] e a obrigatorieda-de do tratamento por HT estiveram, assim, no centro da intervenção da aimmp, na medida em que aquelas provocaram a per-da de capacidade das empresas do sector nos mercados internacionais e agravaram o actual contexto de crise.

Também não foram esquecidos alguns dos números que marcam a actualidade das Indústrias de Primeira Transformação,

que viram os seus custos de produção a aumentar devido ao tratamento da madei-ra por choque térmico.

seCtoR pReCisa de 8,4 miLhõesPaula Barroso explicou que a produção

de cada metro cúbico de madeira serrada sofreu uma sobrecarga de doze euros, o que multiplicado pelos 700.000m3 de ma-deira produzida anualmente dá “um custo anual de 8,4 milhões de euros”, valor “que os produtores não estão preparados para suportar”.

Também as paletes vêem o seu preço a aumentar 0,60 euros por unidade. Tendo em conta que, em circulação, estão 50 mi-lhões de paletes e que destas 30 milhões regressam, em cinco anos, ao país, sendo sujeitas a novo tratamento, o aumento dos preços por unidade traduz-se num custo de 1,2 milhões de euros.

Foi, aliás, nesta sequência, que a aimmp pediu ao Governo para ser accio-nado o Fundo de Solidariedade Europeu, por forma a ajudar o sector a colmatar aqueles custos.

Para o debate sobre o Nemátodo, a UTAD contou, ainda, com representantes da Autoridade Florestal Nacional, da Esta-ção Florestal Nacional e do Serviço de Pro-tecção da Natureza e do Ambiente.

A 28 de Maio foi publicada nova Decisão Comunitária (n.º 2009/420/CE) que alterou as exigências impostas às embalagens de madeira noticiadas na última edição deste boletim, eliminando parte dos constrangimentos provocados pela Portaria 1339-A/2008, de 28 de Novembro de 2008. De acordo com esta Decisão,ficamexcluídasdaobrigatoriedadedetratamento e marcação as caixas inteiramente compostas por madeira não processada e com espessura não superior a 6mm.Contudo, a Comissão Europeia, em relação a todo o material de embalagem de madeira deconíferasnãoprocessada,provenientede outros Estados-membros, e que não se encontre tratado e marcado de acordo com a Norma Internacional para Medidas Fitossanitárias n.º 15 da FAO, impõe agora o seu tratamento e marcação para poder sair de Portugal.A posterior publicação da Decisão n.º 2009/462/CE, de 12 de Junho, veio estabelecer o dia 1 de Janeiro de 2010 como a data para a entrada em vigor da exigência acima referida.A aimmp tem alertado os seus associados para o facto de esta ser, provavelmente, a última oportunidade para o sector se reestruturar e adaptar às exigências comunitárias, devendo, para isso, recorrer aos apoios previstos pelo PASIMM e pelo PRODER - concurso encontra-se aberto até 30 de Setembro.

NEMátodo: Novas dEcisõEs coMuNitárias

9

aimmp em movimento

Reunião Geral

Fabricantes de urnas organizam a FUNERGAL

A22 de Maio, diversas associa-das da aimmp pertencentes ao sub-sector urnas funerárias reuniram, na sua sede, para dis-

cutir a actualidade que os afecta. Do programa desta reunião ge-

ral fizeram parte a definição de ac-ções com interesse para o próxi-mo ano, a apresentação do PASIMM (Plano de Apoio ao Sector) e do PRODIMMP

(Programa para o Desenvolvimento das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Por-tugal), bem como o debate sobre a Norma Portuguesa 4474-1:2007.

Uma das grandes novidades resultan-tes deste encontro é a parceria estabeleci-da entre a aimmp e a Expourense – Fun-dação de Feiras e Exposições de Ourense, em Espanha. A colaboração entre as duas entidades terá maior expressão através da

organização da Funergal - Feira de Produ-tos e Serviços Funerários, que vai ter lugar em Portugal, em 2012.

Nesse sentido, a reunião serviu, igualmente, para constituir um grupo de trabalho, formado pela aimmp e por cinco fabricantes de urnas, que tem como prin-cipal objectivo a organização do evento onde Portugal terá uma representação de 70%.

FACIMM

AIMMP projecta Casa Popular Moçambicana

Chama-se Casa Popular Mo-çambicana e vai estar em ex-posição na próxima edição da FACIM – Feira Internacional de

Maputo, a decorrer de 31 de Agosto a 6 de Setembro.

Construída pela empresa portuguesa Toscca, este é um projecto da aimmp que pretende fomentar a cooperação das em-presas portuguesas, aproveitando siner-gias e rentabilizando-as.

Trata-se de uma casa de madeira, com uma área descoberta de 150m2 e coberta de 200 m2, de cinco assoalhadas – cozi-nha, quarto de casal com suite, quartos de criança (para menina e menino), sala de jantar, sala de estar e casa de banho.

No seu interior, será desenvolvido um ambiente de decoração, adaptado ao mer-cado moçambicano, utilizando os melhores produtos das empresas portuguesas de mobiliário, iluminação, design de interio-res, estofos, porcelanas, vidros, cutelarias, têxteis-lar, entre outros.

O exterior será decorado com mobili-ário urbano de qualidade: parque infantil, bancos de jardim, floreiras, uma piscina e outros equipamentos para espaço de re-creio compõem o espaço.

opoRtunidade de neGÓCioA FACIM é uma feira multi-sectorial anu-

al e constitui o maior evento comercial com dimensão internacional em Moçambique.

Este certâme apresenta-se como uma oca-sião propícia para consolidar presenças es-tabelecidas e acolher novas empresas do sector especialmente vocacionadas para o mercado moçambicano.

Na edição do ano passado, 569 em-presas nacionais e 443 empresas estran-geiras (vindas de 15 países) participaram no evento, que acolheu um total de 47.212 visitantes.

A participação da aimmp será, as-sim, uma oportunidade para os visitantes conhecerem também os melhores sis-temas e produtos para a construção, nomeadamente: portas, pavimentos, re-vestimentos, torneiras, banheiras, loiças sanitárias, etc.

10

aimmp em movimento

ANEFA

Associação comemora 20 anos de existência ao serviço da floresta

Foi a 22 de Março que a Associa-ção Nacional de Empresas Flo-restais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA) deu início à comemora-

ção dos seus 20 anos de existência. Para festejar, lançou a assinatura Vin-

te anos a criar mais e melhor floresta que deu o mote para a programação de vários eventos, pensados para associados, par-ceiros e população em geral.

Neste âmbito, nos dias 28 e 29 de Maio, a ANEFA levou a cabo as jornadas A Floresta em Debate.

A iniciativa teve lugar no Espaço Mon-santo, em Lisboa, e contou com a presen-ça de vários especialistas, dirigentes asso-ciativos e representantes de empresas do sector.

Em discussão estiveram temas como o PRODER (Programa de Desenvolvimen-to Rural), os Planos de Gestão Florestal, o Nemátodo da Madeira do Pinheiro, os Incêndios Florestais, o Associativismo Flo-restal em Portugal e a Sustentabilidade da Floresta Portuguesa.

Também a aimmp esteve presente nas jornadas, através de uma intervenção do seu presidente, Fernando Rolin, sobre o Impacto do Sector na Economia Nacional.

Analisando os dados estatísticos da Fileira de Madeira, desde as serrações ao mobiliário, Fernando Rolin destacou a “in-questionável importância destas indús-trias”, cujo balanço comercial apresenta um saldo positivo de quase 400 milhões de euros.

FORMWOOD

Programa de Formação-Acção já começou

Já arrancou o Programa de Forma-ção-Acção para PME (Pequenas e Médias Empresas), no âmbito do Programa Potencial Huma-

no (POPH), desenvolvido pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI), e do qual a aimmp é beneficiária,.

Foi, pois, entre 14 e 16 de Maio, na Curia, que se realizaram as primeiras ini-ciativas da Academia de PME: um seminá-rio de Imersão e um outro sob o tema Do diagnóstico à estratégia.

Esta primeira acção teve como forma-dor Vítor de Sá Carneiro e contou com a presença de 15 empresas do sector.

Os resultados superaram quaisquer expectativas: o grupo de formandos esteve altamente motivado, o que resultou num grande dinamismo e espírito de coopera-ção entre todos.

Do conteúdo programático, fizeram parte temas como a Gestão Empresarial, Instrumentos de Diagnóstico e Estratégias Empresariais, sempre acompanhados de uma vertente prática.

Entretanto, decorreu já um segundo seminário, desta feita sobre Planeamento estratégico.

A decorrer entre Abril de 2009 e Maio de 2010, o projecto, como o próprio nome sugere, recorre à metodologia de forma-

ção-acção e tem como principal objectivo promover a melhoria dos processos de ges-tão e reforçar as competências profissio-nais dos dirigentes, quadros executivos e restantes trabalhadores das empresas da Fileira de Madeira e Mobiliário.

No total, estão previstas intervenções em 29 empresas do sector, divididas por duas acções de formação e de consul-tadoria: uma individualizada, na área da gestão; outra padronizada, no domínio da internacionalização.

Sendo o projecto 100% financiado, as empresas participantes não estão sujeitas a qualquer encargo. [Agenda das acções de formação--acção, na pág. 19].

11

internacionalização

Relações Portugal/Angola

AIMMP deslocou-se a Angola para preparar iniciativas de grande

envergadura durante a primeira semana de junho, a aimmp esteve em angola com três objectivos nucleares:

dar continuidade a um projecto orçado em 100 milhões de euros para a instalação de indústrias

do sector em diversas províncias angolanas; preparar a presença da assoCiative desiGn®

na Export Home angola; e preparar o projecto casa de sonho angolana a ser

erguido na próxima edição da constrói

Aaimmp, representada pela secretária-geral Maria Fernanda Carmo, e representantes da As-sociação Empresarial de Portu-

gal (AEP) deslocaram-se para Angola, no início do mês de Junho, com um objectivo comum: visitar o espaço da Feira Interna-cional de Luanda (FIL) e preparar a organi-zação da Export Home Angola, a decorrer de 30 de Julho a 2 de Agosto.

A Export Home Angola é a materialização de um protocolo de cooperação celebrado entre a AEP e a FIL, no sentido de promover de forma conjunta iniciativas que funcio-nem como portas de acesso ao mercado angolano, já que este é, actualmente, um dos destinos preferenciais das empresas portuguesas – só o objectivo do Governo local de construir um milhão de casas em quatro anos em todas as províncias an-golanas representa um vasto campo de

oportunidades para a Fileira de Madeira e Mobiliário.

A aimmp não quis, pois, deixar de garan-tir a sua presença neste certame e de uma forma marcante: num espaço com mais de 600m2, a marca ASSOCIATIVE DESIGN® vai juntar dez empresas da Fileira Casa – Belar, Boca do Lobo, Capitellum, Dias dos Santos & Filhos, Jetclass, MN Arquitectura, Molaflex, Mundos Perdidos, TemaHome e World Hotel -, às quais se vão juntar ainda a IGM Faianças, a Jasmin Glass Studio, a OAT, a Villa Lumi, a XPZ e a Leal & Soares, como patrocinadores.

antevisÃo da casa dE soNHoPara a aimmp, a Export Home Angola

vai, também, ser o palco para dar uma an-tevisão do inovador projecto que está a ser preparado para a próxima edição da Cons-trói – em Outubro – e que se dá pelo nome

de Casa de Sonho Angolana. “estamos a falar de um projecto de

grande impacto, que não só vai juntar empresas da Fileira Casa, mas tam-bém de sectores que lhe são comple-mentares. tudo o que um angolano necessita e ambiciona vai encontrar na-quela Casa”, assegura Maria Fernanda Carmo.

A preparação de toda a logística para este projecto da aimmp foi, aliás, ou-tra das suas razões para se deslocar a Angola.

A viagem foi, ainda, aproveitada para a realização de uma reunião com o Ministé-rio da Indústria local, para dar continuida-de ao projecto que a aimmp tem com o Governo angolano – o da instalação de um centro de formação profissional e de seis fábricas do sector, que se traduz num in-vestimento de 100 milhões de euros.

12

internacionalização

ASSOCIATIVE DESIGN® na ICFF

AIMMP levou empresas portuguesas a Nova Iorque

a assoCiative desiGn® entrou novamente no mapa dos maiores eventos internacionais do

mobiliário e do design. desta vez, o destino foi a international Contemporary Furniture Fair

(iCFF), em nova iorque, reconhecida por juntar, todos os anos, as melhores marcas do sector a

nível mundial. nesta edição, a mostra foi também palco de mais uma prova da qualidade

e excelência dos produtos portugueses

Foi de 16 a 19 de Maio que a Ja-cob K. Javitz Convention Center, em Nova Iorque, deu lugar à 21.ª edição da ICFF. Este ano, o evento

contou com cerca de 600 expositores em representação de 34 países, entre os quais Austrália, Japão, França, Itália, Tailândia e Reino Unido.

A estes se juntou Portugal com a marca ASSOCIATIVE DESIGN® - criada pela aimmp para representar a Fileira Casa portuguesa -, sob a assinatura The Best of Portugal.

Boca do Lobo, Jetclass, Mytto e TemaHo-me foram as empresas que se uniram à aimmp e à sua marca para, aos america-

nos, mostrar que o produto português, quer em qualidade, quer em design, está ao ní-vel dos melhores do mundo.

aposta nos euaMobiliário de interior e exterior, ilumina-

ção, acessórios e tecidos, sem esquecer as últimas tendências ao nível dos materiais e do design de interiores de cozinha e casa de banho, foram as áreas contempladas pelo certame.

Ao longo de quatro dias, a ICFF recebeu cerca de 30.000 visitantes, desde desig-ners e arquitectos a decoradores e público em geral.

Para Maria Fernanda Carmo, secretária geral da aimmp, “a ida aos eua e a pre-sença num evento tão importante para o sector, como o é a iCFF, era indiscutível”.

E explica: “a assoCiative desiGn® pretende abordar os melhores mercados internacionais e, depois de já termos rea-lizado uma missão empresarial aos eua, reconhecemos que este é, efectivamente, um dos mais importantes.”

Maria Fernanda Carmo alerta mesmo que este país será o primeiro a sair da cri-se económico-financeira mundial, pelo que as empresas não podem deixar de apostar neste mercado.

13

internacionalização

BOCA DO LOBOJá é conhecida a paixão da Boca do Lobo pelo design e o carácter genuíno das suas criações. Sabe-se agora que anda à conquista dos EUA. Neste contexto, a participação na ICFF sur-ge depois de terem exposto na Architectural Digest Home Design Show. “Foi importante regressarmos ao mercado americano para fortalecer a nossa penetração no mesmo. Aproveitámos para finalizar contactos esta-belecidos na anterior exposição e efectuar novos”, explica Miguel Pereira. O director de marketing da Boca do Lobo destaca, ainda, ter sido “dignificante” a presença associada à AS-SOCIATIVE DESIGN®. “Assistimos à participa-ção conjunta de vários países e, desta forma, podemos mostrar que, em Portugal, também existe este género de movimento”, completa.

TEMAHOMEFundada em 1981, a TemaHome concentra-se em apresentar soluções versáteis e adaptáveis para casa. Hoje é reconhecida como a maior empresa exportadora de mobiliário contempo-râneo de design em Portugal, tendo uma forte presença em mais de 40 países. Considerando o mercado americano como estratégico, Ste-phan Morais, administrador da empresa, diz que “a participação da TemaHome na ICFF foi muito importante devido à exposição da marca ao nível dos retalhistas locais, dos designers e dos media”.

JETCLASSAliando o design à tradição, desde 2001, data da sua fundação, que a Jetclass tem procura-do levar o seu mobiliário a todas as partes do mundo. No mercado americano, a marca já conseguiu ter uma grande aceitação, diz Agos-tinho Moreira, administrador da Jetclass, ao fazer um balanço da participação na ICFF. “Foi sem dúvida uma das nossas melhores experi-ências”, partilha. Quanto à exposição conjunta através da ASSOCIATIVE DESIGN®, Agostinho Moreira conta que “esta iniciativa aumentou a nossa confiança no excelente trabalho que a AIMMP tem desenvolvido para auxiliar as empresas portuguesas na sua fase inicial de internacionalização”.

MyTTOPara a Mytto, “a ICFF é o espaço da maior manifestação e promoção de design nos EUA”. Sendo uma marca nova, dedicada à criação de mobiliário de luxo e sua distribuição pelas melhores lojas do mundo, o designer da Mytto, Pedro Ferreira, considera, pois, que “foi bastante importante” ter estado presente neste certame “junto de marcas de grande renome”. E acrescenta: “Com a dedicação da AIMMP, fomos capazes de mostrar ao mundo o que de melhor se faz em Portugal, captan-do assim grande atenção e contactos para o desenvolvimento e crescimento, quer profissional quer pessoal.”

14

estados unidos da améRiCaSegundo a OCDE, a economia norte-

americana está a atravessar uma recessão severa e prolongada. No entanto, este or-ganismo prevê uma inversão da situação no final do corrente ano. Em 2009, o PIB deverá registar uma contracção de 2,8%; para 2010, as previsões apontam para uma recuperação da actividade económica de 0,9%.

uniÃo euRopeiaAs previsões económicas de Junho/2009

da OCDE indicam que a área do euro en-frenta uma recessão profunda com a pro-cura externa em queda, a procura interna enfraquecida por restrições financeiras, o aumento do desemprego e uma elevada incerteza. O PIB deverá registar uma que-bra de 4,8%, em 2009, e estagnar no ano seguinte.

As exportações líquidas deverão contri-

buir de forma significativa para a redução do PIB, em 2009; o seu contributo deverá ser praticamente nulo, em 2010.

poRtuGaLPara o país, a OCDE prevê uma contrac-

ção do PIB de 4,5%, em 2009, e de 0,5%, em 2010; ainda no próximo ano, a taxa de desemprego deverá ser de dois dígitos e o défice orçamental deverá manter o mesmo

valor de 2009 – 6,5% do PIB; as finanças públicas deverão deteriorar-se significati-vamente, em 2009, reflectindo condições económicas débeis, menores receitas e o aumento das despesas para apoiar a eco-nomia.

Já as novas previsões do Governo, para 2009, apontam para uma contracção do PIB de 3,4% (previsão anterior: -0,8%), um aumento da taxa de desemprego para 8,8% (previsão anterior: 8,5%) e um agravamen-to do défice orçamental para 5,9% do PIB (previsão anterior: 3,9% do PIB).

Por sua vez, o INE indica que o PIB por-tuguês diminuiu 3,7% no 1.º trimestre de 2009 face ao trimestre homólogo do ano anterior, sobretudo em consequência do comportamento do investimento (que de-cresceu 19,8%) e do consumo privado (que diminuiu 1,7%); a taxa de desemprego foi de 8,9%.

Comparando o 1.º trimestre de 2009

Conjuntura económica de Junho

Volume de negócios na indústria sofre quebra de 23%

de acordo com a oCde, portugal atravessa uma recessão profunda em consequência da quebra da procura externa e de restrições financeiras que afectaram toda a economia, particularmente

as exportações e o investimento. é o que refere o último relatório de conjuntura Económica elaborado pelo departamento dos assuntos económicos e monetários da Confederação da

indústria portuguesa (Cip)

informação económica

Indicador de confiança

da indústria transformadora

recuperou em Maio, após

um ligeiro agravamento

15

Flexibilidade laboral

Portugal sobe seis posições no ranking

informação económica

“desde 2003, a tendência dominan-te nos países da oCde tem sido a da manutenção da regulação so-bre a protecção do emprego, não

obstante alguns países terem introduzi-do reformas importantes neste capítulo, como é o caso de portugal onde, desde Fevereiro de 2009, foram introduzidas amplas reformas que reduziram a rigidez da regulação nos contratos individuais de trabalho permanentes e temporários e nos despedimentos colectivos”, refere o relatório da OCDE sobre os indicadores de protecção do emprego que acaba de ser

divulgado.Segundo esse documento, Portugal –

que estava há muito em último lugar – su-biu seis posições no ranking da flexibilida-de laboral, situando-se agora à frente (por esta ordem) da França, Grécia, Espanha, México, Luxemburgo e Turquia.

Nos três indicadores que constituem este ranking (protecção dos contratos indi-vidual de trabalho sem termo, despedimen-to colectivo e regulação do trabalho tempo-rário e a termo), Portugal continua, todavia, muito mal colocado no capítulo do con-trato individual de trabalho (é o país com

menor flexibilidade), tendo melhorado nos outros dois. Segundo Francisco van Zeller, presidente da CIP, estes dados são positi-vos para a atractividade do investimento, embora não correspondam ainda ao que é exigido pela economia, em especial num momento em que as empresas necessitam do máximo de adaptabilidade às condições do mercado.

“se portugal entende que necessita de investimento”, explica o dirigente, “os factores de flexibilidade da legislação la-boral têm que ser acentuados, por forma a tornar a economia mais competitiva”.

com o 1.º trimestre de 2008, as saídas e as entradas de bens em Portugal registaram quebras de 27,7% e de 27,4%, respectiva-mente, o que levou a um desagravamento do défice da balança comercial.

O indicador de confiança dos consumido-res recuperou em Maio, o que levou à inter-rupção da tendência descendente que se observa desde finais de 2006.

Também o indicador de confiança da in-dústria transformadora recuperou nesse mês, após um ligeiro agravamento no mês anterior.

No trimestre terminado em Abril, na in-dústria, as novas encomendas recebidas diminuíram 24,6%; o volume de negócios decresceu 23,2%; e o volume de negócios para o mercado nacional e mercado exter-no registaram quebras superiores a 20% (-20,9% e -27,1%, respectivamente).

PORTUGAL

- A OCDE (Junho/2009) prevê uma contracção do PIB de 4.5%, em 2009, e de 0.5%, em 2010.

A taxa de desemprego deverá ser de dois dígitos em 2010, e o défice orçamental deverá manter, em 2010, o mesmo valor de 2009: 6.5% do PIB (2.7% do PIB em 2007 e em 2008).

OCDE: PIB (taxa de crescimento real, variação homóloga, %), taxa dedesemprego (%) e défice orçamental (% do PIB)

1,9

8,0

2,7

0,0

7,6

2,7

-4,5

9,6

6,5

-0,5

11,2

6,5

-5,0

-3,0

-1,0

1,0

3,0

5,0

7,0

9,0

11,0

13,0

PIB Taxa de desemprego Défice orçamental

%

2007 2008 2009 2010

A OCDE considera que: Portugal atravessa uma recessão profunda em consequência da quebra da procura externa e de restrições financeiras que afectaram toda a economia, particularmente as exportações e o investimento; as finanças públicas deverão deteriorar-se significativamente em 2009, reflectindo condições económicas débeis, menores receitas e aumento das despesas para apoiar a economia.

- No Relatório de Orientação da Política Orçamental de Maio/2009, o Governo afirma manter os principais objectivos estratégicos de condução da política orçamental: (i) criação de um ambiente macroeconómico favorável ao crescimento da economia e (ii) sustentabilidade de longo prazo das finanças públicas.

É neste documento que o Governo apresenta novas previsões económicas para 2009, revendo as de Janeiro/2009 constantes do Programa de Estabilidade e Crescimento 2008-2011.

Assim, as novas previsões para 2009 apontam para uma contracção do PIB de 3.4% (previsão anterior: -0.8%), um aumento da taxa de desemprego

CIP – Confederação da Indústria Portuguesa Conjuntura Económica – Junho 2009

5/10

CIP – Confederação da Indústria Portuguesa

Índice de Volume de Negócios na IndústriaVariações homólogas

-40,0

-30,0

-20,0

-10,0

0,0

10,0

20,0

Abr-

08

Mai

-08

Jun-0

8

Jul-

08

Ago-0

8

Set

-08

Out-

08

Nov

-08

Dez

-08

Jan-0

9

Fev-

09

Mar-

09

Abr-

09

%

Total Mercado nacional Mercado externo

o emprego, as remunerações e as horas trabalhadas na indústria continuaram a registar variações negativas (-5.7%, -5.8% e –7.6%, respectivamente).

Índices de Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na IndústriaVariações homólogas

-10,0

-8,0

-6,0

-4,0

-2,0

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

Abr-

08

Mai

-08

Jun-0

8

Jul-

08

Ago-0

8

Set

-08

Out-

08

Nov

-08

Dez

-08

Jan-0

9

Fev-

09

Mar-

09

Abr-

09%

Emprego Remunerações Horas Trabalhadas

NOTANo Portal da CIP (www.cip.org.pt, Centro de Documentação) podem ser consultados os quadros com as mais recentes previsões económicas referentes a Portugal divulgadas pelo Governo, pelo Banco de Portugal, pela Comissão Europeia, pelo FMI e pela OCDE.

CIP/DAEM 24/06/2009 Conj Econ_Junho 2009.doc

Conjuntura Económica – Junho 2009 10/10

Na análise conjuntural aqui apresentada damo-nos conta da quebra de vários indicadores da indústria no geral. Mas o sector das Indústrias de Madeira e Mobiliário, em particular, foi o mais sacrificado:emrelaçãoaomêshomólogode2008, o número de encomendas recebidas diminuíram31%;onúmerodenegóciosdecresceu29,5%;easexportaçõescaíramcercade28%.Relativamenteaoníveldeutilizaçãoda

capacidade instalada da nossa indústria, a médiaécercade45%.Já no que respeita a investimento, em períodohomólogo,estecaiucercade32%.Em termos de crédito bancário, tem-se verificadoumacrescentedificuldadenãosóaoníveldofinanciamentodatesouraria,mastambém,eemparticular,dofinanciamentodo investimento – aliás, alguns programas do QREN para a Inovação aprovados no sector estãoatéaencontrargrandesdificuldadesde

financiamento,nãoobstanteteremcontratosprotocolados com o IAPMEI.Porsuavez,ocréditoàexportaçãotemvindoatornar-semaisselectivo,ficandoevidente que as empresas seguradoras nãotêmnemcapacidadenemliquidezparacontratualizarcréditosdesegurosàexportação para PME, no geral, e também para o sector, em particular.

Impactos na Fileira de Madeira e Mobiliário

Por: Fernando rolin

15

OCDE: PIB (taxa de crescimento real, variação homóloga, %), taxa de desemprego (%) e défice orçamental (% do PIB)

Índices de Novas Encomendas na Indústria - Variações homólogas

16 novas FiGuRas juRídiCasDa revisão feita ao Código do Trabalho

ao nível da contratação, destaca-se, desde logo, a consagração de duas novas figuras jurídicas: o trabalho intermitente e o con-trato de trabalho de muito curta duração.

Contrato de trabalho intermitente: com este pretende-se fazer face às situações em que a actividade da empresa seja des-continuada ou de intensidade variável, per-mitindo-se às partes acordar que a presta-ção de trabalho seja intercalada por um ou mais períodos de inactividade. Ou seja, os trabalhadores admitidos desta forma in-tegram o quadro de pessoal da empresa, apenas prestando serviço efectivo durante uma parte do ano, mantendo, contudo, o vínculo laboral com a empresa durante o período de inactividade.

Este regime obriga a que o contrato seja reduzido a escrito, devendo ser indicado o número anual de horas de trabalho ou o número anual de dias de trabalho a tempo completo. No contrato deverão, ainda, ser estipulados o início e o termo de cada perío-do de trabalho (ou a antecedência com que o empregador deve informar o trabalhador desse início), não podendo a prestação de trabalho ser inferior a seis meses a tempo

completo, por ano, dos quais, no mínimo, quatro meses devem ser consecutivos.

Contrato de muita curta duração: Por sua vez, este tipo de contrato é admitido nos casos de actividade sazonal agrícola ou para a realização de evento turístico de duração não superior a uma semana. Trata-se de um contrato a termo que, pe-las suas especificidades, não está sujeito a forma escrita, devendo o empregador ape-nas comunicar a sua celebração, mediante formulário electrónico, ao serviço da segu-rança social.

A duração total deste tipo de contrato de trabalho a termo celebrado com o mesmo empregador não pode ser superior a 60 dias de trabalho no ano civil.

ContRataÇÃo a teRmo e sem teRmoAinda no que respeita ao regime da con-

tratação a termo, destaca-se a alteração introduzida quanto à sua duração. Assim, o contrato a termo certo poderá ser renovado até três vezes não podendo a sua duração exceder os seguintes limites:

Dezoito meses, quando se trata de •admissão de trabalhador à procura de 1.º emprego;Dois anos, no caso de lançamen-•

to de nova actividade de duração incerta ou início de laboração de empresa ou estabelecimento, per-tencente a empresa com menos de 750 trabalhadores, bem como no caso de contratação de trabalhador em situação de desemprego de lon-ga duração.Três anos, nos restantes casos.•

Recorde-se que, na redacção anterior do Código do Trabalho, o contrato a termo certo podia ser renovado duas vezes, admi-tindo-se excepcionalmente uma terceira re-novação de duração não inferior a um ano, nem superior a três, pelo que, no limite, o contrato a termo certo poderia ter até seis anos de duração.

Já quanto ao contrato de trabalho a ter-mo incerto, a sua duração passa a estar limitada a seis anos.

peRíodo eXpeRimentaLOutra das alterações implementadas

com esta revisão verifica-se ao nível do Período Experimental. Até aqui, para que o empregador denunciasse o contrato de tra-balho no decorrer do período experimental, estabelecia-se apenas que, nos casos em

informação jurídica

16

Revisão do Código do Trabalho I

Alterações às regras da contrataçãoCom as mudanças ocorridas ao nível da legislação laboral, em 2009, o boletim indústrias de madeira considerou do maior interesse desenvolver, nesta e nas suas próximas edições, uma

informação sistematizada sobre as principais alterações introduzidas pela revisão do Código do

trabalho, aprovada pela Lei 7/2009, de 12 de Fevereiro. nesta edição, publicamos as

principais mudanças introduzidas no capítulo da Contratação

17

informação jurídica

17que o mesmo tivesse durado mais de 60 dias, o empregador tinha que comunicar ao trabalhador a intenção de proceder à sua denúncia, no mínimo, com sete dias de an-tecedência.

Determina-se agora que, tendo o período experimental durado mais de 120 dias, a denúncia do contrato por parte do empre-gador depende de aviso prévio de 15 dias.

Caso o empregador não cumpra, total ou parcialmente, os períodos de aviso prévio definidos, terá de pagar ao trabalhador a remuneração correspondente ao período de aviso prévio em falta.

ContRato a tempo paRCiaLNo âmbito do contrato a tempo parcial

(part-time), o novo Código do Trabalho procedeu à reformulação do seu conceito. Com efeito, considera-se, agora, contrato a tempo parcial o que corresponda a um pe-ríodo normal de trabalho semanal inferior ao praticado a tempo completo em situa-ção comparável, ao passo que, no regime anterior apenas se considerava trabalho a tempo parcial o que correspondesse a um período normal de trabalho semanal igual ou inferior a 75% do praticado a tempo completo.

ReGistos dos tempos de tRaBaLhoOutro dos aspectos revistos pelo novo

Código do Trabalho foi o do registo de tempos de trabalho. Nos termos do Artigo 202.º, o empregador deve manter registo dos tempos de trabalho, incluindo dos tra-balhadores isentos de horário de trabalho, em local acessível e de forma a permitir a sua consulta imediata.

Do referido registo deve constar a indi-cação das horas de início e de termo do tempo de trabalho, bem como das interrup-ções ou intervalos que nele se compreen-dam, no sentido de ser possível determinar o número de horas que cada trabalhador presta, por dia e por semana.

Caso o trabalhador preste trabalho no exterior da empresa, o empregador deve garantir que o mesmo vise o registo ime-diatamente após o seu regresso à empre-sa, ou que o envie devidamente visado, de modo a que a empresa disponha do referi-do registo no prazo de 15 dias a contar da prestação.

Estabelece-se também que o emprega-dor deverá manter o registo dos tempos de trabalho durante cinco anos.

Na próxima edição, continuaremos a abordar as alterações verificadas em rela-

ção a outras matérias.

[Para mais informações, consulte o departamento jurídico da aimmp atra-vés do e-mail [email protected]]

F undada em 1973 por Fernando Santos, com base na sua experi-ência e habilidade, a Belar tem mantido, ao longo dos últimos 36

anos, a mesma paixão pela sua área de ac-tividade.

Criar colecções distintas, procurando sempre atingir os mais elevados padrões de qualidade, é a grande missão da empre-sa que, actualmente, é gerida pelo filho do fundador, Rui Santos.

Com sede na cidade do Porto, a Belar trabalha em três áreas de negócio distin-tas –home, contract e têxteis –, sendo os estofos, o mobiliário de aço e o mobiliário hoteleiro os seus principais produtos.

Associada da aimmp desde Dezembro de 2007, a empresa tem trabalhado conti-nuamente para atingir a perfeição nos seus produtos. Prova disso mesmo foi a imple-mentação do sistema de garantia de quali-dade NP EN ISO 9001. Com o objectivo de obter melhores resultados nos processos, sistemas e serviços, a Belar passou, ainda, por um processo de reestruturação inter-na.

A criação de novas instalações e a aqui-sição de novas máquinas fazem, também,

parte da evolução que a empresa tem so-frido e permitiram proporcionar, a todos os colaboradores, excelentes condições de trabalho, no que respeita à higiene e segu-rança, sem esquecer o ambiente.

númeRos do suCessoTendo presente o trabalho em equipa e

a formação profissional como factores de-terminantes para o seu sucesso, a Belar trabalha no sentido de oferecer uma vasta gama de produtos e serviços que satisfaça as necessidades dos seus clientes.

Da reconhecida filosofia de conforto e bem-estar da empresa reflecte-se a acerta-da selecção de matérias-primas, o uso de ferramentas eficientes e o constante con-trolo de qualidade.

Os números falam por si: a Belar apre-senta um volume de vendas na ordem dos €3.500.000 e um volume de exportações de 75%.

Índia, Filipinas, Azerbaijão, Jordânia, Qatar, Kuwait, Hungria, Chipre, Espanha, França, Turquia, Letónia, Angola, Moçambi-que, Emirados Árabes Unidos e Grécia são apenas alguns dos mercados para onde a empresa exporta os seus produtos.

BELAR Group

Paixão ao serviço da qualidade e do bem-estar

a trabalhar em três áreas

de negócio distintas, aposta

em colecções de design

inovador e ambiciona atingir

os mais elevados padrões

de qualidade, procurando

constantemente aperfeiçoar

os seus produtos. Falamos da

Belar que, desde a data da

sua fundação, nunca perdeu

de vista a preocupação com

os colaboradores e com o

ambiente

associado n.º 2556 | Rua Central de Olival, 152 | telf. 227 861 200 | www.belar.pt

empresa do mês

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programas & eventos

etapas metodoLoGia tema do semináRio data duRaÇÃo

Etapa 3 Avaliação Intercalar 25 de Set. 3,5 horas

Etapa 4 4.º Seminário Internacionalização 25 e 26 Set. 12,5 horas

Consultadoria 8 horas

5.º Seminário Gestão da Inovação 30 e 31 Out. 16 horas

Consultadoria 8 horas

6.º Seminário A definir 27 e 28 Nov. 16 horas

Consultadoria 8 horas

7.º Seminário A definir 29 e 30 Jan. 16 horas

Consultadoria 8 horas

8.º Seminário A definir 5 e 6 Março 16 horas

Consultadoria 8 horas

Etapa 5 Avaliação da Acção 23-Abr 7 horas

Etapa 6 Visitas a empresas 8 Out. 10 horas

Etapa 7 Consultadoria final 8 horas

pRojeCtos e iniCiativas úLtimas aCÇões ReaLiZadas pRÓXimos passos

pasimm - plano de apoio ao sector das indústrias de madeira e mobiliário

Participação em Sessão de Divulgação e Escla-recimentos; Constituição de grupo de trabalho restrito, in-cluindo representantes do Governo e da Banca, a funcionar como Observatório da aplicabilida-de dos apoios ao crédito.

Realização de reuniões períodicas com o Governo para acompanhar a aplicação do PASIMM; Organização de reuniões de trabalho por todo o país para análise de casos práticos e apoiar as empresas a acederem aos apoios.

estudo das serrações - plano estratégico de Reestruturação e modernização da indústria de 1.º transformação

Visita à feira de Hannover, a LIGNA, para conhe-cer as últimas inovações tecnológicas no que respeita a equipamentos para a Indústria de 1.ª Transformação.

Continuação das visitas a empresas da 1.ª transformação; Apresentação final do estudo.

inteRWood (internacionalização)

Participação de empresas portuguesa na ICFF, em Nova Iorque; Desenvolvimento de Estudos de Mercado; Envio de questionário às empresas para preparação de candidatura conjunta ao QREN; Submissão ao QREN do projecto INTERWOOD para 2010.

Participação na Export Home Angola, em Luanda; Preparação da Casa Popular Moçambicana para a FACIM; Preparação da Casa de Sonho Angolana para a Constrói Angola; Finalização dos Estudos de Mercado.

CoopeRWood (cooperação)Participação da ASSOCIATIVE DESIGN na ICFF, em Nova Iorque;.

Participação da ASSOCIATIVE DESIGN na Export Home Angola, na FACIM e na Constrói; Preparação de Guias de Boas Práticas em diversa áreas do sector; Implementação do Observatório da Competitivi-dade da Fileira de Madeira.

ConsuLtWood (consultadoria)Divulgação dos vários serviços de consultadoria ao sector em diversas iniciativas da aimmp.

Angariação de participantes nos diversos projectos e acompanhamento dos que estiveram em execução.

FoRmWood (formação)Divulgação e arranque oficial do projecto com a realização dos seminário de Imersão, Do diag-nóstico à estratégia e Planeamento estratégico.

Organização do seminário Marketing e comu-nicação.

pRojeCto anGoLaDeslocação a Angola para reunião com repre-sentates do Governo de Angola.

Definição dos parceiros portugueses e angolanos para a execução do projecto e identificação dos terrenos para construção.

Competir, exportar e superar a crise com a AIMMP

FORMWOOD Cronograma previsional para 2009/2010

Tendo como missão ser o motor de desenvolvimento da Fileira de Madeira e Mobiliário, a aimmp desenvolve um conjunto de projectos de inquestionável mais-valia para as empresas que representa. Acompanhe, nesta rubrica, cada passo que a sua Associação dá.

Reestruturação organizacional, reconver-são produtiva, estratégia, inovação, ges-tão, qualidade, competitividade. Estas e outras tantas palavras são abso-lutamente indissociáveis de uma outra: qualificação. Por isso, não deixe de consultar o plano de acções que a aimmp tem previsto desenvolver no âmbito da Academia de Formação PME, dinamizada pelo IAPMEI.

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