boletim jul 2010

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boletim informativo INDÚSTRIAS DE MADEIRA DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Edição Julho 2010 Prémios de design e encontros de negócio 4.º Congresso será palco de várias acções inéditas INFORMAÇÃO ECONÓMICA Os números dos subsectores da madeira DESTAQUE Angola: um mercado de oportunidades

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boletim informativoINDÚSTRIAS DE MADEIRA

DISTRIBUIÇÃO GRATUITAEdição Julho 2010

Prémios de design e encontros de negócio

4.º Congresso será palco de várias acções inéditas

INFORMAÇÃO ECONÓMICAOs números dos subsectores da madeira

DESTAQUEAngola: um mercado de oportunidades

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Com um Programa Nacional de Urbanismo e Habitação que prevê, entre 2009 e 2012, a construção de um milhão de casas, Angola representa uma grande oportunidade para a indústria portuguesa, especialmente no que respeita a casas pré-fabricadas, materiais de construção e mobiliário construtivo.

Esta é, sem dúvida, uma meta ambiciosa que requer um esforço gigante para a sua concretização. Ainda assim, viável e fundamental para o país, na medida em que pretende dotar as famílias de baixo e médio

rendimento de condições de habitabilidade.

Consciente desta realidade, a aimmp tem vindo, ao longo dos últimos anos, a trabalhar no sentido de ajudar as empresas portuguesas a fazerem parte da reconstrução de Angola.

Depois da realização de missões empresariais naquele país ou da construção

de uma verdadeira casa, totalmente equipada e pronta a habitar, a aimmp marca presença, também uma vez mais, nas feiras Export Home Angola (no passado mês de Junho) e Constrói (em Outubro próximo).

Mas, neste ano de 2010, são muitas as surpresas que temos reservadas para o mercado angolano e para aquela que consideramos ser uma nação Amiga. É por este motivo que a aimmp apresenta, este mês, a Rua da Amizade: o projecto de uma pequena comunidade com todas as infra-estruturas necessárias às famílias angolanas.

Tirando partido de todas as potencialidades da indústria portuguesa, foi construído um modelo de hotel, uma escola, um infantário, um posto clínico e um restaurante, entre outros espaços.

Não deixe de acompanhar as nossas iniciativas…!

Portugal e Angola: duas nações amigas

ficha técnica

INDúSTRIAS DE MADEIRAPropriedade AIMMP Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal | Presidente Fernando Rolin | Secretária Geral Maria Fernanda Carmo

Coordenação Editorial Liliana Magalhães | Redacção Ana Santos Silva e Liliana Magalhães ([email protected]) | Colaboradores Filipa Pereira e Paula Barroso (Ambiente,

Qualidade e SHST), Joana Sousa e Raquel Costa (Informação Jurídica), Rui Paiva (Informação Fiscal), Joana Nunes, Carlos Martins, Francine Sampaio, Vasco Teixeira Pedro

Projecto Gráfico, Design Pedro M.S. Teixeira | Paginação Loja das Ideias | Fotografia Arquivo Fotográfico AIMMP | Impressão Tecniforma Print, S.A. | Tiragem 1.500 exemplares |

Distribuição Gratuita.

Contactos Rua Álvares Cabral, 281 4050-041 PORTO Portugal Tel. +351 223 394 200 Fax. +351 223 394 210 Email [email protected] Web www.aimmp.pt

COMPETE

editorial

Maria FernandaSecretária-geral

aimmp

A aimmp tem vindo a trabalhar

no sentido de ajudar as empresas

portuguesas a fazerem parte da

reconstrução de Angola

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destaque

Rua da Amizade Angola-Portugal

ASSOCIATIVE DESIGN® inaugurou mega-projecto de um milhão de euros A aimmp regressou à Feira Internacional de Luanda para apresentar a Rua da Amizade Angola-

Portugal, um projecto ambicioso e arrojado da marca ASSOCIATIVE DESIGN®, que conquistou os visitantes com uma mostra das fileiras portuguesas Casa e Decoração e dos Materiais de

Construção. O investimento, até hoje nunca realizado, traduz a forte aposta num mercado fundamental para a indústria lusa

Com um espaço cuja área total rondou os 1.000m2, foi de 20 a 25 de Julho, na FILDA, que a aimmp e a sua marca ASSO-

CIATIVE DESIGN® apresentaram o projecto Rua da Amizade Angola-Portugal, cem por cento concebido a pensar no consumidor angolano e construído de acordo com as necessidades da sua família. Exigências traduzidas em pormenores e soluções adaptadas à cultura e arquitectura do país, que a aimmp não quis deixar de assinalar.

Assim surgiu a concepção e implemen-tação de uma pequena comunidade de diversas infra-estruturas e edifícios, que totalizou um investimento de um milhão de euros.

Contando com o apoio de diversas em-presas das fileiras Casa e Decoração e dos Materiais de Construção, entre outros [ver caixa: Empresas Participantes], o espaço comportou diversos ambientes distintos: Hotel, Escola, Infantário, Auditório/Home Ci-nema, Posto clínico, Restaurante e Cafetaria.

Possuía ainda um separador central com 4x40 metros, onde foi instalada uma área de lazer, ideal para usufruir de todo o ambiente criado, com Esplanada, Jardim e Parque Infantil, equipado com mobiliário de exterior. Um convite a todos os visitan-tes que apelou ao convívio espontâneo e ao intercâmbio económico e cultural entre os dois países.

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destaque

EMPRESAS PARTICIPANTES• Bi-Bright• Bilhares Carrinho• Classic Toys• Colonial Concept• Decotelife• Delta (Angonabeiro)• Fertini• Friemo• Hemoportugal• Induflex• Jomaifil• J.P. Sá Couto• Lameirinho• Levira• Luz e Som• Plural Editores (Grupo Porto Editora)• Sit• Soinca• Steelsept• Viarco• Viroc• Woodone• Aris Arquitectos• 4Plano Arquitectos

UM SUCESSOO sucesso da Rua da Amizade cedo se fez sentir através das manifestações de inte-resse por parte de empresários angolanos e do Governo local em celebrar acordos de cooperação que permitam ao sector desen-volver projectos nas áreas da construção e do mobiliário, extensíveis à saúde, educa-ção, habitação e ao turismo.

Ao longo de toda a semana, a iniciati-va foi ainda marcada por diversas acções

de animação, e, em especial, pela visita de governantes angolanos e portugueses [ver texto: Governantes portugueses visitam Rua da Amizade].

Outro dos momentos altos foi a di-vulgação, por parte do presidente da aimmp, da próxima iniciativa prevista para Angola: a construção de um bairro [ver texto: Uma parceria com passado, presente e futuro].

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destaque

Nos últimos anos, diversas ini-ciativas, desde feiras a missões empresariais, têm ajudado a consolidar a relação entre a

aimmp e o Governo de Angola. Ainda no passado mês de Junho (de 24 a 27), de-pois da inédita construção de uma Casa de Sonho (na Constrói 2009), a Associação e a sua marca ASSOCIATIVE DESIGN® marca-ram presença em território angolano para participar na Export Home Angola.

Com um grupo de 13 empresas nacio-

nais - Belar, Boca do Lobo, Castro Lighting, Classic Toys, Colunex, Cormar, Estetinor, Hestia, Mindol, Molaflex, Ourivesaria Se-verino, Paulo Coelho, Piramidal e Tudo se Conjuga -, a presença na feira serviu para antecipar aquele que é já o projecto mais arrojado da aimmp naquele país: a Rua da Amizade Angola-Portugal.

No entanto, muitas são as metas tra-çadas pela Associação no que toca à par-ceria entre os dois países. Foi assim que, durante a apresentação da Rua da Ami-

zade, Fernando Rolin, dirigente associati-vo, anunciou a construção, em Angola, de um Bairro. A obra terá início em Novembro próximo e prevê a construção de uma área residencial composta por 15 a 25 casas de quatro tipologias. Escritórios, hospitais, restaurantes e outros estabelecimentos se-rão igualmente contemplados.

A localização deste empreendimento está, neste momento, a ser negociada com o Ministério do Urbanismo e Habitação an-golano.

Foi a 22 de Julho que, em visita ofi-cial a Angola, o primeiro-ministro português José Sócrates visitou a Rua da Amizade Angola – Portugal,

acompanhado pelo presidente e secretá-ria-geral da aimmp, Fernando Rolin e Ma-ria Fernanda Carmo.

Na sua passagem, o Chefe de Gover-no teve oportunidade de conhecer o Posto Clínico e, ainda, de assistir a uma aula na Escola.

Em nome de Portugal, José Sócrates falou do orgulho que sente em relação ao trabalho que os empresários estão a fazer na promoção dos produtos nacionais e na cooperação económica com a comunidade angolana. Declarações realizadas na pre-sença do ministro da Geologia e Minas e Indústria de Angola, Joaquim David, que as-sentiu à vontade de firmar novos contratos de apoio à indústria portuguesa do sector.

Também Cavaco Silva, presidente da

Governantes portugueses visitam Rua da Amizade

República Portuguesa, e Matos Cardoso, presidente do Conselho de Administração da FILDA, ditaram grandes elogios ao pro-jecto Rua da Amizade.

Palavras acolhidas “com uma enorme satisfação” por Maria Fernanda Carmo:

“Este é um projecto muito especial, pela sua dimensão e pela importância que tem na cooperação entre as duas nações. Por isso, os elogios são um estímulo para que continuemos a trabalhar como temos fei-to até agora.”

Uma parceria com passado, presente e futuro

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aimmp em movimento

A aimmp, em conjunto com as associações dos fabricantes de colchões (AFAC) e dos indus-triais de madeiras do Centro

(AIMC), realiza, este ano, a quarta edição daquele que é reconhecido como o maior evento do sector: o Congresso das Indús-trias de Madeira, Mobiliário e Afins, a ter

lugar nos dias 25 e 26 de Novembro, na Exponor, em Matosinhos.

“Ganhar o futuro… O futuro é já hoje” é o mote deste encontro nacional que, desta vez, está dividido em três sessões plenárias e quatro workshops sobre os temas que mais preocupam os industriais num momento especialmente marcado pelas dificuldades

Em Novembro, na Exponor

AIMMP apresenta várias acções inéditas durante o 4.º Congresso

do sectorO 2.º Concurso Nacional de Design de Mobiliário e encontros de negócio com compradores

estrangeiros são apenas duas das muitas acções inéditas que a aimmp está a preparar para terem lugar durante o 4.º Congresso das Indústrias de Madeira, Mobiliário e Afins. A fim de

compatibilizar a agenda dessas iniciativas, o evento já sofreu alterações: está agora marcado para 25 e 26 de Novembro, na Exponor

derivadas da crise económica e em que os desafios para sobreviver são ainda maiores.

“Mais do que nunca, é essencial a participação de todos no Congresso para sermos capazes de iniciar um movimen-to de mudança rumo ao futuro”, avança Fernando Rolin, presidente da aimmp. Por isso mesmo, já foram convidados cerca de 50 oradores, membros do Governo, repre-sentantes de instituições públicas e asso-ciações sectoriais nacionais e europeias.

ENCONTrOS DE NEGóCIOPara se tirar um maior partido do evento, a aimmp está a organizar um conjunto de iniciativas inéditas, a decorrerem paralela-mente ao Congresso. A compatibilização, em termos de agenda, de todas estas ac-ções foi, aliás, o que levou ao adiamento da data do Congresso para Novembro e à sua realização na Exponor.

A organização de encontros de negócio entre empresários portugueses do sector e compradores internacionais é uma dessas iniciativas. Lançada a 8 de Julho [ver notí-cia nesta rubrica], sob a assinatura Speed Meeting/Real Business, esta acção tem como missão “trazer o mundo a Portugal, mostrando-lhe um país inovador e actual, e proporcionar ao sector a oportunidade de estabelecer contactos efectivos, na primeira pessoa”, explica Maria Fernanda Carmo, secretária-geral da aimmp.

O Speed Meeting/Real Business é um novo conceito de internacionalização que dá nome aos encontros de negócio que a aimmp vai realizar em Novembro e deu a conhecer ao sector, no passado dia 8 de Julho, durante um Dinner With Taste, orga-

LANÇAMENTO DO SPEED MEETING E PrOTOCOLO COM A PORTUGAL BRANDS

nizado no Hotel Infante Sagres, Porto.Para o evento foram convidados vários empresários da Fileira Casa, que tive-ram ainda a oportunidade de assistir a intervenções sobre a importância das marcas e da Web para a interna-cionalização, feitas por Carlos Sá (da Ensivest), Joana Campos Silva (Oficina da Marca), Amândio Pereira (Menina Design), Fernando Rolin e Maria Fer-nanda Carmo (aimmp).O encontro foi também aproveitado para a assinatura de um protocolo de cooperação entre a aimmp e a Portugal Brands, considerando as sinergias que têm vindo a ser criadas entre as duas entidades no âmbito das suas estratégias para a afirmação das marcas portuguesas nos mercados internacionais.

Maria Fernanda Carmo e Fernando Rolin da AIMMP assinam protocolo com Amândio Pereira da Portugal Brands

9A aimmp, a AFAC e a AIMC estão a trabalhar num projecto de fusão associati-va, apresentado e aprovado por unanimi-dade no passado dia 16 de Julho, numa Assembleia-geral extraordinária, realizada na sede da aimmp.

O projecto consiste na transferência global do património das associações incorporadas (AFAC e AIMC) para a incor-porante (aimmp), dissolvendo-se aque-las. Vasco Pedro, assessor da secretária--geral da aimmp, explica: “Justifica-se uma actuação convergente pois, por um lado, as organizações em causa partilham a mesma visão e os mesmos objectivos para o sector; por outro, os

O lançamento de uma nova revista no mercado português, especialmente direccionada à Fileira de Madeira e Mobiliário, é uma das iniciativas que a aimmp irá concretizar durante o Con-gresso do sector.Trata-se da versão portuguesa da con-ceituada publicação internacional Xylon, fundada pelo CEPRA – Centro Promo-zionale Acimall, em 1990, em Itália, e distribuída por uma rede de dez mil operadores económicos seleccionados e líderes de opinião de todo o mundo.Em Novembro, a primeira edição lusa da Xylon chega a Portugal pelas “mãos” da aimmp, com o intuito de colmatar o défice de divulgação e de disseminação de informação, articulada e organizada, para o processo de decisão das indús-trias e players do sector.Para esse fim, o presidente da aimmp deslocou-se a Itália, onde reuniu com a direcção editorial da Xylon Internacio-nal, o que culminou, este mês (Julho), na assinatura de um protocolo com o CEPRA, proprietária da revista. Com isto, a Associação ficou autorizada a utilizar a marca da publicação e a gerir a sua edição em Portugal.Assim é já em Novembro que a Xylon Portuguesa by AIMMP dará a conhecer, à indústria portuguesa do sector, as tendências de consumo nos mercados internacionais, os produtos de ponta, bem como as novidades em termos de técnicas e tecnologias, investigação e desenvolvimento, gestão e marketing.

Fusão associativa aprovada em Assembleia-geral

XyLON GANhA VErSãO POrTUGUESA

seus associados têm valores e interes-ses comuns.”

“É, efectivamente, um passo impor-tante porque há todo um esforço disper-so. E, neste período difícil, é importante aproveitarmos todas as sinergias”, refor-ça, por sua vez, Vizela Cardoso, presidente da Assembleia-geral.

Desta nova realidade, surgiu ainda a necessidade de alterar os Estatutos da aimmp, alteração essa que também foi sujeita a votação e ficou aprovada por una-nimidade.

A fusão será concretizada através de escritura pública a realizar-se durante o Congresso, no dia 25 de Novembro.

aimmp em movimento

Na prática, consiste na realização de reuniões entre fabricantes portugueses da Fileira Casa e designers, arquitectos, de-coradores, hoteleiros e grandes distribui-dores de todo o mundo. No total, prevê-se cerca de 20 reuniões de 20 minutos cada uma, ou seja, seis horas de contacto direc-to, num só local, com grandes comprado-res internacionais.

Os encontros terão lugar a 26 (14h30--18h00) e 27 de Novembro (10h30-13h00), e estão sujeitos a inscrição (limitada a 60 empresas) junto da aimmp.

CONCUrSO DE DESIGNOutra das acções paralelas ao Congresso é o 2.º Concurso Nacional de Design de Mo-biliário, que, este mês, deu início à fase da recepção de candidaturas, em vigor até 29 de Outubro.

Tendo como conceito “A procura da es-sência do desadorno”, com esta iniciativa a aimmp pretende premiar todos aqueles que são considerados modelos na área do

desenvolvimento e da promoção de produ-tos de mobiliário de madeira que eviden-ciem o valor de desadorno no campo do design.

São três as categorias do Concurso: Mente Verde, Design Quotidiano e Mani-festo Tecnológico. A estas podem concor-rer, respectivamente, estudantes (com a apresentação de uma maqueta), designers (com protótipos) e empresas produtoras de mobiliário (com artigos comercializáveis), desde que estabelecidos e/ou com pro-dução no território nacional. Desta forma, procura-se incentivar a criatividade e a ino-vação tecnológica dos designers e aproxi-má-los dos fabricantes de móveis.

O 4.º Congresso do sector servirá de palco para a exposição das peças a con-curso, bem como para a divulgação da lista de vencedores e entrega dos respectivos prémios (às 22h00 de 26 de Novembro).

Para mais informações sobre estas e outras iniciativas, consulte: http://cong--madeiramobiliarioeafins.org.

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internacionalização

Foi de 15 a 18 de Maio que o Jacob K. Javitz Convention Center deu lugar à 22.ª edição da ICFF. Este ano, o evento contou com cerca de

600 expositores em representação de 40 países. Austrália, Japão, França, Itália, Tai-lândia e Reino Unido foram apenas alguns deles, aos quais se juntou Portugal com a marca ASSOCIATIVE DESIGN®.

Para Maria Fernanda Carmo, secretá-ria-geral da aimmp, “a ida aos EUA e a presença num evento tão importante para o sector, como é a ICFF, é fundamental”. E explica: “Depois de termos realizado uma missão empresarial naquele país e de, no ano passado, termos já participado neste evento, reconhecemos que não po-deríamos faltar.” Maria Fernanda Carmo reforça ainda: “Seremos, cada vez mais, procurados pelo simples facto de os pro-dutos portugueses serem reconhecidos pela sua qualidade e design.”

Boca do Lobo, premiada nos EUA como a Melhor Marca de Design de Produto 2010 [ver caixa] e Ofícios do Tempo juntaram-se à ASSOCIATIVE DESIGN®, na feira.

Com uma área total de 13.500 metros quadrados, o certame contempla áreas como o mobiliário de interior e exterior, iluminação, acessórios e tecidos, sem es-quecer as últimas tendências ao nível dos materiais e design de interiores de cozinha e casa de banho. Ao longo dos quatro dias receberam 30.000 visitantes, desde desig-ners e arquitectos a decoradores e público em geral.

ASSOCIATIVE DESIGN® em Nova Iorque

Empresas portuguesas na International Contemporary Furniture Fair

A ASSOCIATIVE DESIGN® entrou novamente no mapa dos maiores eventos internacionais de design e mobiliário. O destino foi a International Contemporary Furniture Fair (ICFF) que aconteceu em

Maio, em Nova Iorque. Reconhecida por juntar, todos os anos, as melhores marcas do sector a nível mundial, a mostra foi o palco de mais uma prova da qualidade e excelência dos produtos portugueses

Foi no passado mês de Junho que a Boca do Lobo recebeu, pelas mãos da revista nova iorquina Juli B – especia-lista em tendências na área do luxo –, o prémio de design na categoria de Melhor Marca de Design de Produto 2010. A distinção acontece depois de, em Outubro de 2009, ela ter apostado na sua entrada directa no mercado americano e de, em Maio deste ano, ter participado na ICFF, com a aimmp e a ASSOCIATIVE DESIGN®.Promovido por aquela que é a publica-ção online mais lida nos EUA, o prémio colocou a Boca do Lobo (única marca-lusa nomeada) ao lado de nomes como Christopher Guy, Narciso Rodriguez ou Giogio Armani.

Segundo o seu CEO, Amândio Pereira, entrar no mercado americano foi a melhor aposta que podiam fazer. “Es-tamos a ter muito sucesso neste que é um mercado que pensa e respira marca e onde a Boca do Lobo está a ganhar o seu espaço, competindo já com os gigantes do sector”, afirma.Com origens em 2003, ano em que Amândio Pereira, Ricardo Magalhães e Pedro Sousa criaram a Menina Design, grupo que hoje actua em várias áreas, a Boca do Lobo tem vindo a evidenciar--se no panorama internacional. A combinação entre artes tradicionais portuguesas – talha, fundição, ma-quetaria – e um design arrojado, tem garantido o sucesso dos seus produtos, num apelo constante à emoção.

DESIGN POrTUGUêS EM DESTAqUEParalelamente à ICFF, foi no dia 13 de Maio que o Museu de Arte Moderna de Nova Ior-que (MoMa) lançou o projecto Destination: Portugal, que reuniu, na loja daquele mu-seu, uma colecção de produtos de desig-ners portugueses.

Acessórios de moda em cortiça, mo-biliário, cerâmica, azulejaria e jóias foram algumas das peças em exposição. No lan-çamento do projecto, que contou com a presença de diversas entidades portugue-

sas, esteve também Fernando Rolin, presi-dente da aimmp.

Para o dirigente associativo, “é muito importante ver os produtos portugueses em destaque noutras partes do mundo. É pelo reconhecimento dos produtos made in Portugal que a aimmp e a sua marca ASSOCIATIVE DESIGN® têm tra-balhado, em solo internacional. É, por isso, com grande satisfação que par-ticipamos no arranque do Destination: Portugal”.

BOCA DO LOBO PrEMIADA NOS EUA

A grande maioria dos utilizadores de paletes entende-as como ob-jectos corriqueiros e como um mal necessário para resolver os

seus problemas de logística, de empacota-mento e de distribuição, que merecem ser pagas pelo menor valor possível.

Mas, há mais de 20 anos, que uma equipa de técnicos de análise do trabalho e do processo de produção provou experi-mentalmente que uma palete com um sis-tema de paletização robotizado, instalado numa linha de enchimento de pacotes de litro de leite, substitui 38 pessoas a fazer a mesma tarefa de empacotamento.

Uma palete deve ser entendida como uma importante componente da embala-gem, essencial à simplificação do transpor-te e armazenamento de tudo o que neces-site de ser embalado, com largos reflexos na simplificação da logística e economia de custos da empresa.

A resistência a uma determinada capa-cidade de carga, a estabilidade e o trata-mento fitossanitário para controlo da disse-minação de pragas como o Nemátodo do Pinheiro são os três requisitos básicos para a construção de uma palete em madeira.

Ora, é no controlo destes requisitos que assenta a diferença entre a palete que é fabricada por quem está certificado e au-torizado a fazê-lo e a que é produzida de modo fraudulento, levando o seu produtor e distribuidor a induzir-se numa situação ilegal por contrafacção das especificações e requisitos básicos exigidos hoje ao pro-duto “palete”.

COMPRAR “gAtO POR LEBRE”Usualmente, o contrafactor procura um lu-cro mais fácil, reduzindo, na maioria dos casos, a espessura da madeira recomen-dada para o fabrico de uma dada palete, que terá de suportar uma determinada carga. É aqui que ainda hoje o chamado “vivaço” da “esperteza saloia” aposta para conseguir oferecer “bons preços no merca-do”, desvirtuando-o, e para ganhar clientes

Opinião

A contrafacção no mercado das paletes

qualidade

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que querem sempre pagar menos, esque-cendo-se que, na maioria dos casos, estão a comprar “gato por lebre” e a correr riscos que podem envolver avultadas quantias quando, por razões do acaso, tais riscos se tornam realidade.

Ora, se a madeira é menos espessa do que o recomendado, dificilmente resistirá ao peso da carga que havia sido calculada para uma dada palete, correndo-se deste modo o risco de cedência e a consequen-te perda da carga, que nalguns casos tem efeitos colaterais que põem em risco a in-tegridade de pessoas e bens que estejam nas imediações.

O contrafactor usualmente ocupa uma fatia do mercado paralelo, o tal que conse-

gue 20% do PIB, na quase totalidade, livre de impostos e de custos de certificações da qualidade.

Mas um Sistema de Gestão da Qualida-de (SGQ) não custa menos de € 15.000/ano à empresa que apostou nesta “mais valia fictícia” – “fictícia” porque o cliente, num país desregulado como aquele em que vivemos, mesmo que tenha também um “SGQ” implementado, vai sempre comprar ao fornecedor mais barato, usualmente o contrafactor, que exerce a sua actividade liberto deste e doutros inúmeros encargos, que estão sempre a cair sobre as empre-sas que procuram seguir a lei e as normas instituídas. Esta é uma das causas básicas da delapidação da pouca competitividade das empresas, que nos atiram para o fim da lista dos relatórios do Fórum de Davos.

Por general Vizela Cardoso, do Comité Nacional da EPAL

O contrafactor vem abusando impune-mente do uso de certas marcas que só estão autorizadas a serem utilizadas por empre-sas certificadas (caso da “EUR/EPAL”) por delegação do detentor da marca.

Alerto, pois, os gestores das empresas consumidoras e utilizadoras deste tipo de embalagem para os riscos de utilização de um produto que, por estar numa condição de ilegalidade e por não respeitar as espe-cificações aconselhadas, poderá colocá-los perante situações delicadas de controlo das autoridades das actividades económicas e graves prejuízos nos materiais a transportar.

Senhor consumidor de paletes, é altu-ra de dizer não à contrafacção! Pense que também não gostaria de ver o produto que fabrica na sua empresa imitado à margem das leis e das regras do mercado. Procure empresas que, como a sua, defendem e praticam a legalidade e que, portanto, são fabricantes e reparadores reconhecidos e autorizados no fabrico de paletes com a qualidade pretendida.

O contrafactor vem abusando do uso de certas marcas

que só estão autorizadas a serem utilizadas por empresas

certificadas, caso da “EUR/EPAL”

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informação económica

MUNDOPara 2010, o FMI reviu em alta a projec-ção do PIB mundial de 4,2% para 4,6%. Em 2011, manter-se-á em 4,3%.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉrICAOs dados relativos ao segundo trimestre do ano indicam uma evolução positiva dos in-dicadores de confiança dos empresários e uma nova melhoria dos indicadores quan-titativos.

Segundo o FMI, a economia norte-ame-ricana deverá crescer 3,3%, em 2010, e 2,9%, em 2011.

Em Junho, a taxa de desemprego dimi-nuiu para 9,5%.

UNIãO EUrOPEIA Ainda segundo o FMI, a actividade econó-mica na área do euro deverá crescer, este ano, 1% - o mesmo valor da previsão para a UE. Em relação a 2011, o FMI prevê que a economia cresça 1,3% na área do euro e 1,6% na UE.

Em Maio, na área do euro, a taxa de desemprego manteve-se nos 10%, pelo terceiro mês consecutivo. Nesse mesmo mês, na UE, a taxa de desemprego foi de 9,6%, a mesma registada nos três meses anteriores.

POrTUGALPara a economia portuguesa, o Relatório de Conjuntura Económica da CIP cita vá-rias fontes. O Banco de Portugal reviu em alta a previsão de crescimento da econo-mia portuguesa de 0,4% para 0,9%, em

Conjuntura

Economia portuguesa sofre forte desaceleração

De acordo com o Relatório de Conjuntura Económica de Junho-Julho, elaborado pelo Departamento dos Assuntos Económicos e Monetários da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), a economia portuguesa vai sofrer uma forte desaceleração já a partir do segundo semestre

de 2010, que se acentuará em 2011

CIP – Confederação da Indústria Portuguesa Conjuntura Económica – Junho/Julho 2010

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Banco de Portugal – Boletim Económico de Verão 2010 (taxas de variação, em %)

Boletim Económico de Verão 2010 (13/07/2010)

Boletim Económico de Primavera 2010 (30/03/2010)

2009 2010 2011 2009 2010 2011

PIB -2.7 0.9 0.2 -2.7 0.4 0.8

Consumo Privado -0.8 1.3 -0.9 -0.8 1.1 0.3

Consumo Público 3.5 -0.9 -1.4 3.5 -0.7 -0.2

Investimento -11.1 -3.3 -1.6 -11.1 -6.3 0.3

Exportações -11.6 5.2 3.7 -11.6 3.6 3.7

Importações -9.2 1.7 -0.7 -9.2 0.2 1.4

Taxa de inflação -0.9 1.4 2.0 -0.9 0.8 1.5

Emprego -1.1 -0.3

Este organismo considera que:

“As actuais projecções para a economia portuguesa apontam para um crescimento limitado e para uma forte desaceleração da actividade ao longo do horizonte de projecção, após o dinamismo relativamente elevado observado na primeira metade de 2010”;

“(...)as actuais projecções têm subjacente uma forte desaceleração da economia portuguesa já a partir do segundo semestre de 2010 e que se acentuará em 2011”;

“A evolução da economia portuguesa nos próximos anos será assim fortemente determinada pela conjugação dos necessários processos de consolidação orçamental e de desalavancagem do sector privado. Estes afiguram-se fundamentais para assegurar um crescimento económico sustentado, ainda que impliquem custos de ajustamento no curto prazo”.

- O Governo entregou, no dia 02/07/2010, na Assembleia da República, o Relatório de Orientação da Política Orçamental (ROPO), onde procedeu à revisão das metas orçamentais para o período 2010-2013. A grande novidade deste documento é a antecipação, para 2012, do objectivo de 3% do PIB para o défice orçamental.

Os valores para as finanças públicas que foram sendo divulgados ao longo de 2010 encontram-se sintetizados no quadro seguinte.

2010. Para 2011, a revisão foi feita em bai-xa, de 0,8% para 0,2%.

É referido que “existem riscos de uma nova recessão no horizonte de projec-ção”, e acrescenta-se que “a quantifica-ção de riscos indica que a probabilidade do crescimento do PIB ficar abaixo das actuais projecções é de 54%, em 2010, e de 63%, em 2011”. As actuais projecções têm subjacente uma forte desaceleração da economia portuguesa já a partir do se-gundo semestre de 2010, que se acentua-rá em 2011.

Por sua vez, a 2 de Julho, o Governo en-tregou, na Assembleia da República, o Rela-tório de Orientação da Política Orçamental (ROPO), no qual procedeu à revisão das me-tas orçamentais para o período 2010-2013.

A grande novidade deste documento é a antecipação, para 2012, do objectivo de 3% do PIB para o défice orçamental.

De acordo com o Inquérito de Conjuntu-ra ao Investimento de Abril de 2010 do INE, o investimento empresarial deverá crescer, em termos nominais, 5,6% este ano. Rela-tivamente a 2009, os resultados do inqué-rito apontam para uma quebra de 18,5%.

Os dados do Eurostat revelam que a taxa de desemprego continuou a aumen-tar, ao situar-se em 10,9%.

Em Junho, o indicador de confiança dos consumidores prolongou o contínuo movi-mento descendente iniciado em Novembro de 2009. O indicador de confiança da In-dústria Transformadora diminuiu, ainda que ligeiramente.

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informação económica

A Confederação da Indústria Por-tuguesa (CIP), a Associação Em-presarial de Portugal (AEP) e a Associação Industrial Portugue-

sa (AIP) acabam de se unir dando origem a um novo projecto associativo.

O acordo parassocial entre as três or-ganizações para a constituição deste pro-jecto, bem como a indigitação de António Saraiva para presidente do Conselho Geral e da Direcção, aconteceu em Assembleia--geral, realizada a 21 de Junho.

Assim nasceu a CIP - Confederação Empresarial de Portugal (CEP), que passa a assumir as funções de natureza institu-cional, de representação e de lobby, que até agora eram desenvolvidas pela CIP, AEP e AIP.

Em Assembleia-geral realizada a 29 de Julho, os associados da CIP aprovaram, por unanimidade, a alteração da denomi-nação e os novos estatutos, adequados à missão e objectivos do novo projecto as-sociativo. Mudanças também efectuadas pela AEP e AIP-CE que, nas respectivas de-nominações sociais, passaram a integrar a designação de “Câmara de Comércio e Indústria”.

Os subscritores do acordo aceitaram a

implementação de um conjunto de 15 com-promissos.

COMPrOMISSOSPara o primeiro mandato da nova Confede-ração, os subscritores decidiram ser a AEP a indicar o presidente da Assembleia Geral, a AIP-CE o presidente do Conselho Fiscal, e a CIP o presidente do Conselho Geral. Deci-diram ainda que, para os órgãos sociais, o vice-presidente será o actual presidente da Comissão Instaladora, João Gomes Esteves.

Até final de Novembro, será convocada a Assembleia-geral eleitoral da CIP para eleger os primeiros Corpos Sociais.

A AEP e a AIP-CE vão transferir para a nova confederação as respectivas filiações e representações em organismos europeus e internacionais, de natureza patronal, con-forme um calendário a acordar.

A nova Confederação terá sede em Lisboa, na Junqueira, e uma delegação no Porto, na AEP.

Até estarem concluídos todos os actos necessários à concretização da nova Confe-deração, as três organizações empresariais comprometem-se a actuar em estreita liga-ção e consulta, bem como a privilegiar a to-mada de posições públicas comuns.

Fusão associativa

Nova confederação empresarial reúne CIP, AEP e AIP

Foi aprovada, na reunião de Conse-lho de Ministros de 8 de Junho, a linha de crédito PME Investe VI, no valor de 1.250 milhões de euros.

Esta contempla duas linhas especí-ficas: uma direccionada para as micro e pequenas empresas, num total de 350 mi-lhões de euros; e outra geral, que possuiu uma dotação específica de 450 milhões de euros para as empresas exportadoras.

À semelhança da PME Investe V, o novo apoio consiste em empréstimos de médio e longo prazo e locação financeira (com pres-tações de capital constantes).

No caso de empresas exportadoras, para beneficiarem desta medida têm de ser unidades industriais ou de serviços que não integrem grupos empresariais cuja facturação consolidada seja superior a 75 milhões de euros – são ainda elegí-veis as empresas comerciais que exportem bens ou serviços produzidos em Portugal; e têm de exportar pelo menos 10% do seu volume de vendas ou um valor superior a 150.000 euros, sendo consideradas como exportação as vendas destinadas a empre-sas exportadoras.

As operações elegíveis são iguais às da PME Investe V, nomeadamente: investi-mento novo em activos fixos corpóreos ou incorpóreos (realizados no prazo máximo de seis meses após a data da contrata-ção); reforço do fundo de maneio ou dos capitais permanentes; até 30% do emprés-timo para liquidar dívidas contraídas junto do sistema financeiro nos três meses ante-riores à contratação da operação e desti-nadas, exclusivamente, à regularização de dívidas à Administração Fiscal e Seguran-ça Social.

Linha de crédito

Governo lança PME Investe VI

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Comércio  Externo  de  Serrações  de  Madeira  (valores  em  €)  

Importações  

Exportações  

SErrAÇãOEste subsector da Fileira de Madeira é for-necedor de todos os outros que se encon-tram a jusante e que dependem das ma-térias-primas que nele são transformadas.

Considerando os valores da produção, a sua evolução é irregular desde 1998 até 2009. Estas variações são explicadas pelo comportamento do consumo e do comércio externo – depois de um grande acréscimo na produção em 2007, o subsector foi bas-tante afectado pela quebra do consumo

Estatísticas

Serração, painéis, carpintaria e mobiliário em números

O Indústrias de Madeira divulgou, na sua última edição, os dados estatísticos de 2009 referentes à Fileira de Madeira e Mobiliário em Portugal e na União Europeia. Neste boletim, retomamos

a análise estatística com base nos números divulgados pelo Eurostat e INE, fazendo uma caracterização dos subsectores serração, painéis, carpintaria e mobiliário

interno e externo em 2008, alargando-se estes valores a 2009 com os efeitos da cri-se internacional.

Os produtos mais produzidos são a ma-deira serrada (36 % de coníferas), as em-balagens (20%) e a madeira serrada (14% de folhosas).

Quanto ao comércio externo, refira-se o aumento deste desde 2000 (maior nas exportações do que nas importações), apenas afectado em 2008 pela crise. A balança comercial tem, assim, apresenta-

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Comércio  Externo  de  Paineis  de  madeira  (valores  em  €)  

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Exportações  

do valores positivos devido ao saldo favo-rável do comércio internacional de emba-lagens de madeira e de madeira em toro, ao contrário do comércio internacional de produtos de serração que, embora esteja mais próximo de ficar positivo, apresenta ainda importações superiores às exporta-ções.

Nas trocas internacionais, o principal parceiro de Portugal continua a ser Espa-nha (30,9% de madeira e toro e 67,8% de embalagens de madeira nas importações contra os 83,8% de madeira em toro e 48,4% de embalagens nas exportações). Destaca-se ainda o Brasil (de onde che-gam 18,2% dos produtos de serração im-portados), os Estados Unidos da América (de onde importamos 18,1% da madeira em toro e 14,3% de produtos de serração) e França (de onde exportamos madeira em toro e embalagens de madeira numa quantidade bastante significativa – 5,3% e 19,3% do total, respectivamente).

PAINÉIS DE DErIVADOS DE MADEIrAEste subsector tem vindo a impor-se ao lon-go dos anos na Fileira de Madeira, forne-cendo cada vez mais as indústrias a mon-tante, nomeadamente as de mobiliário e as de produtos para a construção (portas, pavimentos, divisórias). Estes factos são demonstrados pelas produções crescentes e estáveis desde 1998 até 2008, acompa-nhados por um comércio externo também cada vez maior, o que revela um aumento do agregado Consumo neste subsector, uma vez que as importações têm crescido a ritmos superiores aos das exportações. Daí que o saldo da balança comercial te-nha baixado desde 2005, apesar de conti-nuar positivo.

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Comércio  Externo  de  Mobiliário  (valores  em  €)  

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Os principais produtos saídos deste subsector são os aglomerados de partícu-las (43%), as fibras (21%), o MDF (16%) e a folha de madeira (8%).

Quanto aos principais parceiros de Por-tugal no comércio externo internacional de painéis, podemos apontar os seguintes países: Espanha, com 60,4% das importa-ções e 48,3% das exportações; Alemanha e França, como importantes fornecedores (8,5% e 8,1%); Israel (6,7%), França (6,6%) e Reino Unido como destinos das exporta-ções, embora este último tenha baixado a sua quota em 2009, ao contrario dos res-tantes que se mantiveram com percenta-gens idênticas.

Refira-se ainda os produtos mais expor-tados: MDF cru (40%), painéis de partículas em cru (15,7%) e revestidos (15,5%). Já os mais importados são: folhas para folheados (24,2%), MDF em cru (20,5%) e contrapla-cados (15,7%).

CArPINTArIA E OUTrOS PrODUTOS DE MADEIrANeste subsector, a produção tem-se manti-do estável ao longo do tempo, embora o co-mércio externo tenha aumentado bastante – com relevância para as taxas de cresci-mento das exportações, superiores às das importações, tendo como consequência saldos da balança comercial crescentes –, o que reflecte uma relativa diminuição do consumo interno.

Este aumento exponencial do comércio externo e da produção a ritmos crescentes estáveis revela desenvolvimento por parte da indústria da carpintaria, nomeadamen-te nos produtos de madeira para constru-ção e também portas.

Quanto ao comércio externo, Espanha continua a ser o principal parceiro com quo-tas de 35,5% de exportação e de 43,4% de importação.

Como principais destinos das nossas exportações aparecem Angola (16%) e Rei-no unido (14,8%), sendo as portas (58%), os produtos de madeira para construção (12,4%) e os pavimentos (6,9%) os produ-tos com maior quota externa.

Já na origem das importações estão a Alemanha (10,1%) e a França (9,2%), des-tacando-se os produtos de madeira para construção (22%), pavimentos (14%) e por-tas (9,1%) como os que têm a maior quota.

MOBILIÁrIOA produção de mobiliário tem-se mantido estável nos últimos anos, tendo crescido a ritmos constantes entre 1998-2006 e estabilizando nos períodos seguintes. Com um valor de cerca de 900 milhões de euros (cerca de metade da produção nacional da Fileira da Madeira), a produção de mobiliá-rio divide-se maioritariamente por mobiliá-rio de quarto e sala (33%), escritório (18%), cozinha (12%) e assentos (8%).

O comércio externo de mobiliário tem sido particularmente benéfico para a nossa balança comercial global, uma vez que as exportações têm superado em larga mar-gem as importações, nomeadamente na área dos assentos e do mobiliário de escri-tório (saldo de 200 milhões de euros na ba-lança comercial do comércio de mobiliário).

De referir ainda o ritmo crescente das exportações de mobiliário (excepção a 2009 devido aos efeitos da crise interna-cional) e a estagnação das importações, ou seja, saldos crescentes da balança comer-cial do subsector. Deste modo, as empre-sas apostam cada vez mais na produção

para o exterior (exportações com valor de cerca de 700 milhões de euros).

Conjugando os dados do comércio ex-terno com os da produção, conclui-se que o consumo interno se tem mantido estável ao longo do tempo, sofrendo apenas uma queda com a crise internacional.

Quanto aos principais parceiros nas trocas comerciais, podemos verificar que Espanha (32,6% das importações e 36,5% das exportações) e França (22,5% das im-portações e 28,7% das exportações) são os países com maiores quotas no comércio externo. Para além destes, surgem ainda a Alemanha como fornecedor importante de mobiliário (12,4% das importações) e An-gola como importante destino (12,2% das exportações).

No que se refere aos principais pro-dutos de mobiliário exportados, podemos apontar os assentos (52,2%) e o mobiliá-rio de sala (15%). Nas importações, Por-tugal importa maioritariamente assentos (52,2%) e outros móveis de madeira, ex-cepto quarto, cozinha, escritório, clínico e sala (23,4%).

[Fontes: INE 2009, “ProdCom 2008” (EUROSTAT), CEI-Bois, AIMMP]

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JURÍ

DIC

O

informação jurídica & fiscal

No último Indústrias de Madeira, foi abor-dado o conceito de faltas. Nesta edição, voltamos ao tema para dar resposta às principais questões que chegam ao De-partamento Jurídico da aimmp

Pode o empregador exigir a justificação da falta e fiscalizar doenças invocadas pelo trabalhador faltoso? Como?O empregador pode, nos 15 dias seguintes à comunicação das faltas, exigir ao tra-balhador a sua prova. Pode também, por requerimento dirigido à Segurança Social, fiscalizar a situação de doença por ele in-vocada. Esta fiscalização deve ser feita por um médico, que deve apresentar uma de-claração do estabelecimento hospitalar/centro de saúde ou um atestado. No caso da Segurança Social não indicar um médi-co, para esse efeito, no prazo de 24 horas, pode o empregador designar um, desde que ele não tenha qualquer vínculo contra-tual anterior ao empregador.

E se o trabalhador não apresentar prova?O incumprimento, pelo trabalhador, destas obrigações, faz com que as suas faltas se-

jam consideradas injustificadas. Já a apre-sentação, ao empregador, de declaração médica com intuito fraudulento constitui falsa declaração para efeitos de justa cau-sa de despedimento.

Quais as faltas justificadas pagas pelo empregador?Quando a falta é justificada, o trabalha-dor mantém, em princípio, o direito à retri-buição. Existem, contudo, diversos casos, expressamente previstos na lei, em que as faltas, apesar de justificadas, impli-cam a perda da retribuição pelo período correspondente: é o caso das motivadas por doença ou por acidente de trabalho quando o trabalhador afectado benefi-cie de um regime de segurança social de protecção na doença ou tenha direito a qualquer subsídio ou seguro; as faltas para assistência, em caso de doença ou acidente, a filho ou enteado menor de dez anos, ou a quem, independente da idade, seja deficiente ou sofra de doença cróni-ca; as faltas para a assistência, nas mes-mas situações, a membros do agregado familiar, no qual se incluem o cônjuge,

os pais, os sogros, os irmãos e, ainda, os filhos e enteados maiores de dez anos. No caso das faltas para participação em campanha eleitoral, só há direito à retri-buição de um terço das faltas justificadas e o trabalhador só pode faltar meio dias ou dias completos, desde que avise com 48 horas de antecedência. De referir, ain-da, que as faltas dadas no exercício das suas funções, pelos trabalhadores eleitos para as estruturas de representação co-lectiva e pelos delegados sindicais, quan-do excedam o respectivo crédito de horas, contam como tempo de serviço efectivo, mas não são retribuídas.

O que acontece ao empregador que violar os direitos dos trabalhadores aqui referi-dos?O empregador incorre em contra-ordena-ção grave, sendo-lhe aplicáveis coimas variáveis de acordo com a dimensão da empresa.

Para mais esclarecimentos, contacte o Departamento Jurídico da aimmp: [email protected]

FÍSC

ALID

ADE Sabia que…

… As quotas pagas à sua associação em-presarial podem ser majoradas, para efei-to da determinação do lucro tributável, como gasto?

Nos termos do art.º 44 do Código do Impos-to Sobre o Rendimento de Pessoas Colec-tivas (CIRC) é considerado como gasto do exercício, para efeito da determinação do lucro tributável, o valor correspondente a 150% do total das quotizações pagas pelos associados a favor das associações empre-sariais em conformidade com os estatutos.Contudo, o montante não pode exceder o equivalente a 2‰ do volume de negócios (valor das vendas e serviços prestados). Vejam alguns exemplos:

Caso 1:Volume de negócios 1.500.000 eurosQuotizações pagas no valor de 5.000 eurosLimite: 2% x 1.500.000 =3.000 euros

Nesta situação, nada há a fazer no Q07 da modelo 22, uma vez que o valor pago pela empresa será aceite, pela totalidade, como gasto fiscal, por se considerar um custo in-dispensável para a obtenção de proveitos. O incentivo fiscal não prejudica aceitação do gasto fiscal, mas apenas a respectiva majoração.

Caso 2:Volume de negócios: 1.500 eurosLimite: 2% x 1.500.000 = 3.000 eurosQuotizações pagas no valor de 1.500 euros1.500*1,5= 2.250 – 1500 = 750 euros

Deduz 750 euros no campo 234 do Q07 do modelo 22, devendo o mesmo valor cons-tar igualmente no Q04 do anexo F da Infor-mação Empresarial Simplificada (IES).

O propósito na criação do respectivo bene-fício fiscal foi o de promover o associati-vismo das empresas, permitindo a majora-ção dos gastos relativos às quotas pagas

a associações empresariais.Com o Despacho do subdirector-geral dos Impostos de 20 de Julho de 2005, no Processo 500/05, a administração fiscal esclarece que este benefício não está pri-sioneiro por se tratar de associações re-sidentes ou não residentes. Contudo, só podem ser majoradas as quotizações que sejam efectuadas em conformidade com o estatuto da empresa, ou seja, para asso-ciações de classe.Porém, apenas as quotizações obrigatórias podem ser aceites como gasto. Quanto às quotizações não obrigatórias, só poderão ser dedutíveis fiscalmente, se concorrerem directa ou indirectamente para a realiza-ção de rendimentos sujeitos a IRC.No caso das pessoas singulares esta figura é inexistente.

Para informações mais detalhadas, poderá consultar: Decreto-Lei 442-A/88, de 30 de Novembro, última actualização Decre-to-Lei n.º 12-A/2010 - 30/06.

Perguntas & Respostas As faltas dos trabalhadores II

A Adico tem as suas origens em 1920, altura em que Adelino Dias Costa monta uma pequena oficina para o fabrico de mobiliá-

rio metálico. A viver em Lisboa, cedo o fun-dador da empresa se desloca para a sua terra natal – Avanca – onde a Adico tem sede até hoje. Camas e lavatórios de ferro foram os primeiros produtos da fábrica que rapidamente se dedicou à produção de ou-tros artigos domésticos.

Já na década de 1930, o empresário decidiu diversificar a área de negócio e entrar no mercado do mobiliário hospita-lar, desenvolvendo produtos de tecnologia muito avançada para a época. Portugal passou, assim, a ter um material que até então importava. Nesta fase, dá-se tam-bém início à produção de mesas e cadeiras para esplanadas.

O crescimento da empresa era, então, evidente e, nos anos 1940, esta dominava as exportações para as ex-colónias portu-guesas, transformando-se na maior em-presa portuguesa do sector de mobiliário hospitalar.

Ao longo do tempo, foram grandes os esforços no sentido da modernização e constante adaptação às exigências do mer-cado. É assim que, desde 1990 até aos dias de hoje, a Adico tem trabalhado no desenvolvimento de novas linhas de mobi-liário, apostando no design e na tecnologia para o sector clínico e reforçando a sua po-sição na área do contract/hotelaria.

Adico

Empresa celebra noventa anosFundada em 1920 por Adelino Dias Costa, a ADICO comemora, este ano, nove décadas de

história, e, sob a máxima “90 anos e a rejuvenescer”, dá provas da sua dinâmica e vitalidade. Actualmente, a empresa de mobiliário metálico, sediada em Avanca, conta com umas

instalações de 6.500m2, 59 trabalhadores e um sistema de gestão de qualidade pela ISO 9001:2008, em fase final de auditorias

R. Comendador Adelino Dias Costa, 74, Apart. 2, Avanca | Telf.: 234 850 850 | [email protected] | www.adico.pt

APOSTA NA DIFErENCIAÇãOActualmente, a celebrar a máxima “90 anos e a rejuvenescer”, a Adico conta com umas instalações de 6.500m2, 59 traba-lhadores e um sistema de gestão de qua-lidade pela ISO 9001:2008, em fase final de auditorias.

Miguel Costa Rodrigues, actual gestor da empresa, aponta como factores dife-renciadores e garantes do sucesso: uma estrutura de recursos humanos sensibili-zada para o serviço ao cliente e a melho-

ria contínua; uma aposta clara em I&D e, ainda, a capacidade de traduzir, num curto espaço de tempo, necessidades observa-das de determinados mercados, em produ-tos finais.

Para os próximos anos, a Adico assume como grande desafio “a crescente agili-dade no desenvolvimento e na persona-lização dos produtos para os seus mer-cados”, tendo na marca “o elo de ligação entre a emoção do mercado e os artigos que a representam”.

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empresa do mês

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programas & eventosprogramas & eventos

Plano de Formação Contínua do CFPIMMAgenda

LOCAL Set Out Nov Dez NÍVEL hOrAS

DESENhO TÉCNICO

Desenho Técnico - construções em madeira Lordelo 8 13 2 50

DESENhO ASSISTIDO POr COMPUTADOr - AUTOCAD

CAD 3D - peças e conjuntos complexos Lordelo 6 12 2 50

CAD 2D - comandos e potencialidades Lordelo 15 28 2 50

CAD 2D - peças e conjuntos de média complexidade Lordelo 2 7 2 50

DESENhO ASSISTIDO POr COMPUTADOr - SOLIDWOrKS

CAD 3D - SolidWorks - Nível II Lordelo 6 12 2 50

TECNOLOGIA CNC

Programação de Máquinas CNC - Linguagem Paramétrica Lordelo 6 12 2 50

Comando Numérico Computorizado - CNC Lordelo 14 22 2 50

Sistemas de Fabricação Assistida por Computador - CAM Lordelo 23 28 3 50

PrODUÇãO

Técnicas de Acabamento Braga 13 21 2 50

Aplicação e Revestimentos em Madeira Águeda 17 23 2 45

Segurança e Higiene no Trabalho - Trabalhador Designado Lordelo 18 15 2 36

Orçamentação para Carpintarias Águeda 29 27 2 36

INFOrMÁTICA

Sistemas de Gestão de Base de Dados (SGBD) Lordelo 6 12 2 50

Introdução à Informática e Processamento de Texto Lordelo 16 4 2 25

Folha de Cálculo Lordelo 7 15 2 50

Internet - Navegação Lordelo 16 2 2 25

Aplicações Informáticas - Processamento de Texto Lordelo 13-28 3 25

ÁrEA COMErCIAL E DE MArKETING

Cultura, Língua e Comunicação - Inglês Lordelo 16 25 3 50

Decoração de Interiores - Nível I Lordelo 11 25 2 60

Língua Espanhola - conversação Leiria 11 16 3 50

GESTãO, ADMINISTrAÇãO E rECUrSOS hUMANOS

Noções de Fiscalidade Lordelo 7-29 3 25

Componentes do Contrato de Trabalho Lordelo 13-28 2 25

Legislação Laboral - Nível II Lordelo 30 19 2 25

Métodos e Técnicas de Análise Económica e Financeira Lordelo 6 30 3 50

FOrMAÇãO DE BASE

Linguagem e Comunicação Lordelo 13 19 2 50

O Plano de Formação Contínua aqui publicado é promovido pelo CFPIMM - Centro de Formação Profissional das Indústrias de Madeira e Mobiliário. Para mais informações, deverá contactar com: Pedro Martins, Ana Queirós e Mário Garcia, telefone n.º 255880480. Inscrições em www.cfpimm.pt

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programas & eventos

FEIRA F DATA F LOCAL F WEB F

MOBILIÁRIO f

MEUBLE PARIS 3 a7 de Setembro Parc des Expositions Bourget www.hiahomeideasshow.com.au

HOME TEXTILE & HOME DECOR CHINA 2010 3 a 6 de Setembro Guangzhou, China www.ciff-gz.com

MAISON & OBJET 3 a 7 de Setembro Paris Nord Villepinte www.maison-objet.com

FURNITURE SALON 3 a 5 de Setembro Yerevan, Arménia www.expo.am

COMFORTEX 2010 4 a 6 de Setembro Leipzig, Alemanha www.comfortex.de

IDEAS & PASIÓN 2010 28 de Setembro a 2 de Outubro Valência, Espanha www.ideasypasion.com

HABITAT VALENCIA FORWARD 2010 28 de Setembro a 2 de Outubro Valência, Espanha www.ideasypasion.com/

ECO - HOME IMPROVEMENT SHOW 2010 1 a 3 de Outubro Earl's Court Exhibition Center,

Londres UKwww.improveyourhomeshow.

co.uk

INTERCASA 2 a 10 de Outubro Lisboa, Portugal www.intercasa.fil.pt

SICI 2010 5 a 8 de Outubro Madrid, Espanha www.sici.ifema.es

SUN 2010 14 a 16 de Outubro Rimini, Itália www.sungiosun.it

MATERIAIS DE CONSTRUCÇÃO fSTROIKO 2000 13 a 19 de Outubro Sofia, Bulgaria www.stroiko2000.com

HOME APARTMENT 2010 14 a 17 de Outubro Rifa, Letônia www.bt1.lv

INDÚSTRIA da MADEIRA fTIMBER AND WORKING WITH WOOD

SHOW - CANBERRA 2010 3 a 5 de Setembro Canberra, Austrália www.eee.net.au

ZOW 2010 13 a 16 de Outubro Verona, Itália www.zow.it

TIMBER AND WORKING WITH WOOD SHOW - MELBOURNE 2010 15 a 17 de Outubro Melbourne, Austrália www.workingwithwood.

com.au

OUTRAS FEIRAS fCERANOR 1 a 5 de Setembro Porto, Portugal www.ceranor.exponor.pt

TRADEXPO PARIS 2010 3 a 7 de Setembro Paris, França www.tradexpo-paris.com

AUCKLAND HOME SHOW 8 a 12 de Setembro Auckland, Nova Zelândia www.aucklandhomeshow.co.nz

MACEF 2010 9 a 12 de Setembro Milão, Itália www.macef.biz

ABITARE IL TEMPO 16 a 20 de Setembro Verona, Itália www.abitareiltempo.com

ART DECO HOMETECH 2010 22 a 26 de Setembro Beirute, Líbano www.promofair.com.lb

EXPOHOGAR 24 a 27 de Setembro Barcelona, Espanha www.expohogar.com

DECOREX 2010 26 a 29 de Setembro Londres, Reino Unido www.decorex.com

TENDENCE 2010 7 a 10 de Outubro Praga, República Checa www.itendence.cz

OPENMOBLE 2010 9 a 17 de Outubro Villagarcía de Arousa, Espanha www.fexdega.es

HONG KONG INTERNATIONAL LIGHTING FAIR 2010 27 a 30 de Outubro Hong Kong, Hong Kong www.hklightingfairae.hktdc.com

AMBIENTE UKRAINE 2010 12 a 15 de Outubro Kiev, Ucrânia www.primus-exhibitions.com

Setembro e Outubro de 2010Certames