boletim informativo - violência

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A 19ª Coordenadoria Regional de Saúde Quem Somos A 19ª CRS desenvolve programas que visam melhorar o atendimento e, consequentemen- te, a vida dos indivíduos. Programas como o PIM, ESF, PAN, Casa de Gestantes, PMAQ, Rede Ce- gonha, entre outros auxiliam e dão suporte aos profissionais da área, bem como ajudam no pro- cesso de gestão, garantido uma melhora do pa- drão de qualidade comparável nacional, regional e local, de maneira a permitir maior transparência e efetividade das ações governamentais. Os primeiros municípios que implantaram o PIM em setembro de 2003: Pinhal, Erval Seco e Tenente Portela. Novembro de 2003: Palmitinho, Derruba- das. Dados Atuais da Regional: PIM 332 Visitadores 8.300 Famílias atendidas 5.302 Crianças (0 a 6 anos) 324 Gestantes ESF 55 Equipes / 43 Saúde Bucal 402 Agentes de Saúde PAN 5.382 Famílias cadastradas SAÚDE MENTAL CAPS I - 02 ASSISTÊNCIA SOCIAL CRAS – 09 CREAS - 01 Este Boletim é um projeto da equipe de coordenação do Primeira In- fância Melhor – PIM da 19ª Coor- denadoria Regio- nal de Saúde - 19ªCRS, em conjunto com a Coordenação Estadual do PIM. Tem por objetivo contribuir para a qualificação dos técnicos municipais, responsáveis pela implemen- tação das ações do Programa no que se refere à prevenção da violência junto às famílias e suas crianças. Iniciado em 2003, o PIM tem como pro- posta prioritária a promoção do desenvolvimento integral da Primeira Infância, através de ações soci- oeducativas desenvolvidas junto as famílias em visi- tas domiciliares semanais. No ano de 2006, o Pri- meira Infância Melhor tornou-se política pública esta- dual - Lei 12.544/06. Com sede no município de Frederico Wes- tphalen, a 19ª CRS atende 28 municípios. Segundo dados divulgados pelo último Censo 2010, a popula- ção total da região é de 209.863, desta 14.359 cor- responde a criança de 0 a 6 anos. A Regional conta com 22 Comunidades Indígenas e 01 Comunidade Quilombola. A partir do ano de 2006, a 19ª CRS passou a contar com 100% de cobertura do PIM e 100% de cobertura de Estratégia Saúde da Famí- lia—ESF. BOLETIM PIM/MACRORREGIÃO NORTE - 19ª CRS - Nº 01 VIOLÊNCIA

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A publicação visa contribuir para a qualificação dos técnicos municipais do PIM no que se refere à prevenção da violência junto às famílias e crianças.

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A 19ª Coordenadoria Regional de Saúde

Quem Somos

A 19ª CRS desenvolve programas que

visam melhorar o atendimento e, consequentemen-

te, a vida dos indivíduos. Programas como o PIM,

ESF, PAN, Casa de Gestantes, PMAQ, Rede Ce-

gonha, entre outros auxiliam e dão suporte aos

profissionais da área, bem como ajudam no pro-

cesso de gestão, garantido uma melhora do pa-

drão de qualidade comparável nacional, regional e

local, de maneira a permitir maior transparência e

efetividade das ações governamentais.

Os primeiros municípios que implantaram

o PIM em setembro de 2003: Pinhal, Erval Seco e

Tenente Portela.

Novembro de 2003: Palmitinho, Derruba-

das.

Dados Atuais da Regional:

PIM

332 Visitadores

8.300 Famílias atendidas

5.302 Crianças (0 a 6 anos)

324 Gestantes

ESF

55 Equipes / 43 Saúde Bucal

402 Agentes de Saúde

PAN

5.382 Famílias cadastradas

SAÚDE MENTAL

CAPS I - 02

ASSISTÊNCIA SOCIAL

CRAS – 09

CREAS - 01

E s t e

Boletim é um

projeto da equipe

de coordenação

do Primeira In-

fância Melhor –

PIM da 19ª Coor-

denadoria Regio-

nal de Saúde -

19ªCRS, em

conjunto com a Coordenação Estadual do PIM.

Tem por objetivo contribuir para a qualificação dos

técnicos municipais, responsáveis pela implemen-

tação das ações do Programa no que se refere à

prevenção da violência junto às famílias e suas

crianças. Iniciado em 2003, o PIM tem como pro-

posta prioritária a promoção do desenvolvimento

integral da Primeira Infância, através de ações soci-

oeducativas desenvolvidas junto as famílias em visi-

tas domiciliares semanais. No ano de 2006, o Pri-

meira Infância Melhor tornou-se política pública esta-

dual - Lei 12.544/06.

Com sede no município de Frederico Wes-

tphalen, a 19ª CRS atende 28 municípios. Segundo

dados divulgados pelo último Censo 2010, a popula-

ção total da região é de 209.863, desta 14.359 cor-

responde a criança de 0 a 6 anos. A Regional conta

com 22 Comunidades Indígenas e 01 Comunidade

Quilombola. A partir do ano de 2006, a 19ª CRS

passou a contar com 100% de cobertura do PIM e

100% de cobertura de Estratégia Saúde da Famí-

lia—ESF.

BOLETIM PIM/MACRORREGIÃO NORTE - 19ª CRS - Nº 01

VIOLÊNCIA

EDUCAÇÃO INFANTIL

5.394 Crianças Matriculadas

SAÚDE DA MULHER

15 leitos - Casa da Gestante

COMUNIDADES TRADICIONAIS

22 - Comunidades Indígenas

01 - Comunidades Quilombolas

apresentam com sintomas que podem

estar relacionados a abuso e agressão.

Em Belém do Pará, a Conven-

ção Interamericana para Prevenir, Punir

e Erradicar a Violência Contra a Mulher,

adotada pela OEA em 1994, a violência

contra a mulher é ―qualquer ato ou con-

duta baseada no gênero, que cause mor-

te, dano ou sofrimento físico, sexual ou

psicológico à mulher, tanto na esfera

pública como na esfera privada‖.

“A violência contra as mulheres é uma

manifestação de relações de poder histo-

ricamente desiguais entre homens e mu-

lheres que conduziram à dominação e à

discriminação contra as mulheres pelos

homens e impedem o pleno avanço das

mulheres...” Declaração sobre a Elimina-

ção da Violência contra as Mulheres,

Resolução da Assembleia Geral das Na-

ções Unidas, dezembro de 1993.

A violência contra a mulher,

além de ser uma questão política, cultu-

ral, policial e jurídica, é também, e prin-

cipalmente, um caso de saúde pública.

Muitas mulheres adoecem a partir de

situações de violência em casa.

Muitas das mulheres que re-

correm aos serviços de saúde, com

reclamações de enxaquecas, gastrites,

dores difusas e outros problemas, vivem

situações de violência dentro de suas

próprias casas.

A ligação entre a violência con-

tra a mulher e a sua saúde tem se tor-

nado cada vez mais evidente, embora a

maioria das mulheres não relate que

viveu ou vive em situação de violência

doméstica. Por isso é extremamente

importante que os profissionais de saú-

de sejam treinados para identificar,

atender e tratar as pacientes que se

O que é violência contra a mulher?

Página 2

A violência contra

a mulher é

“qualquer ato ou

conduta baseada

no gênero, que

cause morte, dano

ou sofrimento

físico, sexual ou

psicológico à

mulher, tanto na

esfera pública

como na privada”.

Fonte: Resolução da

Assembléia Geral das

Nações Unidas,

dezembro de 1993.

Página 3 BOLETIM INFORMATIVO

De acordo com o Mapa da Violência

no Brasil 2010, elaborado a partir do Sistema

Único de Saúde (SUS), 41.532 mulheres foram

assassinadas entre 1997 e 2007. Apesar de

muitos casos não acabarem em morte, os indí-

cios e os registros feitos pelas mulheres podem

ser uma forma de preservar a vida ou de facili-

tar o trabalho da polícia em busca do agressor.

Na região da 19ª CRS, conforme da-

dos da Delegacia de Polícia Regional de Pal-

meira das Missões, entre 2008 e julho de 2011,

foram registrados 3.144 procedimentos instau-

rados, onde a mulher era vítima; 1.483 casos

enquadrados como Lei Maria da Penha

(instaurado), e 843 pedidos de medidas proteti-

vas.

A Lei Maria da Penha nº 11.340 de 7

de agosto de 2006, traz uma definição de vio-

lência contra a mulher seguida por uma explici-

tação das formas nas quais tais violências po-

dem se manifestar, inspirada nos princípios

colocados na Convenção de Belém. (1994)

Região

No Cartório da Mulher, localizado em

Frederico Westphalen, junto à Delegacia de

Polícia, informações dão conta de que muitas

são as mulheres que procuram o órgão com a

intenção de buscar esclarecimentos sobre a lei

ou apenas aconselhamento.

No entanto, ressaltam os responsá-

veis pelo setor que, mesmo nos casos em que

a mulher tem coragem para efetivar o registro,

muitas vezes acabam voltando para os mari-

dos, por medo de outros atentados, por depen-

dência física, psicológica ou pelos filhos. ―É

bastante comum que mulheres vítimas de vio-

lência doméstica sofram ciclos. Quando elas

têm coragem de fazer o registro, depois de um

tempo, por várias razões, acabam voltando

atrás e retiram a queixa‖, informou a inspetora

de polícia. O cartório da Mulher registra que em

98% das ocorrências envolvendo ações contra

a mulher, são de homens que usam drogas

lícitas ou ilícitas.

Quem mais maltrata seus

filhos, o homem ou a

mulher? É a mãe biológica

quem mais maltrata

fisicamente seus filhos. O

abusador sexual na família

quase sempre é o pai

biológico, que age contra a

filha.

Normalmente, em que

idade a criança é mais

maltratada? Antes dos

cinco anos, caracterizando

bem o ato como uma

demonstração de covardia.

Página 4

cialmente no art. 13. da Lei 8.069/90. O

Ministério da Saúde dispõe sobre a notifi-

cação, às autoridades competentes, de

casos de suspeita ou de confirma-

ção de maus-tratos contra crian-

ças e adolescentes atendidos no

SUS (Portaria nº 1.968/2001).

Linha de Cuidado: Pre-

venção de Violências e a Promo-

ção da Cultura de Paz, este é o

maior desafio para a Rede de

Serviços existente em cada muni-

cípio da 19ª CRS.

Estratégia de trabalho:

Capacitar os profissionais da

Rede quanto a Linha de Cuidado

para a atenção integral à saúde

de crianças e suas famílias em

situação de violências: Grupos

Técnicos Municipais do PIM, Técnicos da

Estratégia Saúde da Família, Monitores

do PIM, Conselho Tutelar.

A atenção integral à saúde de

crianças, adolescentes e mulheres em

situação de violências requer a sensibiliza-

ção de todos os profissionais do

serviço de saúde. É muito

importante a realização de

atividades que favoreçam a

reflexão coletiva sobre o pro-

blema da violência, sobre as

dificuldades que crianças,

adolescentes, mulheres e

suas famílias enfrentam para

compartilhar esse tipo de

problema, sobre os direitos

assegurados pelas leis brasi-

leiras e o papel das políticas

públicas (do setor saúde) em

s u a c o n d i ç ã o d e

(responsável) responsáveis

na garantia desses direitos.

Passos largos foram dados para a

efetivação dos direitos à vida e à saúde de

crianças e adolescentes com o ECA, espe-

“É muito

importante a

realização de

atividades que

favoreçam a

reflexão coletiva

sobre o problema

da violência, sobre

as dificuldades que

são enfrentadas”.

É qualquer conduta - ação ou omissão

- de discriminação, agressão ou coerção, oca-

sionada pelo simples fato de a vítima ser mu-

lher e que cause dano, morte, constrangimen-

to, limitação, sofrimento físico, sexual, moral,

psicológico, social, político ou econômico ou

perda patrimonial. Essa violência pode acon-

tecer tanto em espaços públicos como em

privados.

Quando ocorre em casa, no ambiente

doméstico, ou em uma relação de familiarida-

de, afetividade ou coabitação.

Tipos de Violência

Violência Doméstica

Violência de gênero

Violência sofrida pelo fato de se ser

mulher, sem distinção de raça, classe social,

religião, idade ou qualquer outra condição,

produto de um sistema social que subordina o

sexo feminino.

Violência Contra a Mulher

Violência Familiar

Violência que acontece dentro da

família, ou seja, nas relações entre os mem-

bros da comunidade familiar, formada por

vínculos de parentesco natural (pai, mãe, filha

etc.) ou civil (marido, sogra, padrasto ou ou-

tros), por afinidade (por exemplo, o primo ou

tio do marido) ou afetividade (amigo ou amiga

que more na mesma casa).

Página 5 BOLETIM INFORMATIVO

Violência Física

Ação ou omissão que coloque em

risco ou cause dano à integridade física de

uma pessoa.

Violência Institucional

Tipo de violência motivada por desi-

gualdades (de gênero, étnico-raciais, econô-

micas etc.) predominantes em diferentes soci-

edades. Essas desigualdades se formalizam e

institucionalizam nas diferentes organizações

privadas e aparelhos estatais, como também

nos diferentes grupos que constituem essas

sociedades.

Violência moral

Ação destinada a caluniar, difamar

ou injuriar a honra ou a reputação da mulher.

Violência intrafamiliar/violência

Acontece dentro de casa ou unidade

doméstica e geralmente é praticada por um

membro da família que viva com a vítima. As

agressões domésticas incluem: abuso físico,

sexual e psicológico, a negligência e o aban-

dono.

O Cartório da Mulher,

localizado em

Frederico Westphalen,

registra que em 98%

das ocorrências

envolvendo ações

contra a mulher, são

de homens que usam

drogas lícitas ou

ilícitas.

Violência Patrimonial

Ato de violência que implique dano,

perda, subtração, destruição ou retenção de

objetos, documentos pessoais, bens e valo-

res.

Violência Psicológica

Ação ou omissão destinada a degra-

dar ou controlar as ações, comportamentos,

crenças e decisões de outra pessoa por meio

de intimidação, manipulação, ameaça direta

ou indireta, humilhação, isolamento ou qual-

quer outra conduta que implique prejuízo à

saúde psicológica, à autodeterminação ou ao

desenvolvimento pessoal.

Violência Sexual

Ação que obriga uma pessoa a manter contato se-

xual, físico ou verbal, ou a participar de outras relações sexu-

ais com uso da força, intimidação, coerção, chantagem, su-

borno, manipulação, ameaça ou qualquer outro mecanismo

que anule ou limite a vontade pessoal. Considera-se como

violência sexual também o fato de o agressor obrigar a vítima

a realizar alguns desses atos com terceiros.

Consta ainda do Código Penal Brasileiro: a violência

sexual pode ser caracterizada de forma física, psicológica ou

com ameaça, compreendendo o estupro, a tentativa de estu-

pro, o atentado violento ao pudor e o ato obsceno.

O Rio Grande do Sul, em seu atual

momento, tem vivenciado discussões importan-

tes e ricas sobre políticas públicas, uma vez

que a realidade social dos gaúchos não pode

mais ser negligenciada, não apenas em termos

e reflexões críticas, mas de ações emergenci-

ais que possam amenizar as violências que

causam tantas preocupações e problemas.

Outro nível de integração é o envolvi-

mento das diferentes instituições na prevenção

da violência. Atualmente, ainda se observa

uma real dificuldade de trabalho conjunto e

retroalimentado entre organizações (setor judi-

ciário, conselhos tutelares, organizações não-

governamentais, etc.). A divulgação e integra-

ção das atividades realizadas, o retorno de

informações sobre o andamento dos casos e a

especificação das ações, evitando a sobreposi-

ção de serviços, ainda são metas a serem atin-

gidas.

Geralmente, temos a tendência a

acreditar (achar) que ―violento é o outro‖. Pelo

contrário, estudos filosóficos e psicanalíticos

mostram que a não-violência é uma constru-

ção social e pessoal. Do ponto de vista social,

o antídoto da violência é a capacidade que a

sociedade tem de incluir, de ampliar e de uni-

versalizar os direitos e os deveres de cidada-

nia. No que tange ao âmbito pessoal, a não-

violência pressupõe o reconhecimento da hu-

manidade e da cidadania do outro, o desen-

volvimento de valores de paz, de solidarieda-

de, de convivência, de tolerância, de capaci-

dade de negociação, de construção conjunta e

de solução de conflitos pela discussão e pelo

diálogo.

Portanto, os profissionais das equi-

pes de saúde implicados nas práticas cuida-

doras com fluxos assistenciais seguros, cen-

trados no usuário, precisam também ter ga-

rantido o atendimento as sua necessidades,

principalmente das suas condições de saúde.

“Para chamar a atenção do leitor,

coloque uma frase interessante ou

uma citação do bloco aqui.”

Página 6

A violência está dentro de cada um

Vale ressaltar, a insuficiência de pro-

gramas de avaliação dos processos implemen-

tados, alicerce fundamental para o aumento

da efetividade das ações realizadas.

A equipe de saúde nunca deve agir

sozinha em caso de suspeita e confirmação de

violência. A rede de cuidado e de proteção

social no território deve ser sempre acionada,

a fim de apoiar as medidas tomadas pelos

profissionais na garantia de direitos e proteção

da criança e da mulher, nosso foco de aten-

ção.

Os direitos de crianças e adolescen-

tes estão certificados na Declaração Universal

dos Direitos Humanos de 1948, bem como na

Convenção sobre os Direitos da Criança, ado-

tada pela Resolução nº 44/25 da Assembléia

Geral da Organização das Nações Unidas

(ONU), em 20 de novembro de 1989, e pro-

mulgada pelo Decreto nº 99.710, de 21 de no-

vembro de 1990.

Esses acordos internacionais foram

recepcionados pela Constituição Federal de

1988, sintetizados no art. 227, que afirma: “É

dever da família, da socie-

dade e do Estado asse-

gurar à criança e ao ado-

lescente, com absoluta

prioridade, o direito à

vida, à saúde, [...], além

de colocá-los a salvo de

toda forma de negligên-

cia, discriminação, explo-

ração, violência, cruelda-

de e opressão‖.

“É dever da famí-

lia, da sociedade

e do Estado asse-

gurar à criança e

ao adolescente,

com absoluta pri-

oridade, o direito

à vida […]”

Página 7 BOLETIM INFORMATIVO

Cabe destacar que a saúde, por excelência, é um setor que favorece o primeiro contato com as pes-

soas que sofrem violência, seja no território, por intermédio dos Agentes Comunitários de Saúde, pelo Visita-

dor do PIM ou pela busca do atendimento nos serviços de saúde. No entanto, a complexidade da violência

exige que os serviços de saúde, assistência social, educação, segurança, defesa e proteção atuem de forma

articulada e intersetorial, permitindo a flexibilidade e a ampliação do fluxo em todas as dimensões do cuidado:

acolhimento, atendimento (diagnóstico, tratamento e cuidado), notificação e seguimento na rede de cuidado e

de proteção social, de forma a promover a atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e suas famílias

em situação de violências.

O conceito de integralidade permite pensar o sujeito na sua totalidade, mesmo que não seja possível

responder a todas as suas demandas. É nessa perspectiva que o setor saúde busca intervir em situações

específicas de vulnerabilidades e de risco para a saúde da população, criando as condições para o desenvol-

vimento de ações e estratégias de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação.

PIM

Primeira Infância

Melhor

ESF

Estratégia de Saúde

da Família

CRAS

Centro de Referên-

cia da Assistência

Social

EXPEDIENTE: Boletim PIM/MACRORREGIÃO NORTE Nº 01 : Violência.

Publicação: Primeira Infância Melhor/Departamento de Ações em Saúde/Secretaria Estadual da Saúde RS

Produção: Cleusa de Fatima Danete de Cezaro

Revisão Técnica: Kenia Margareth Fontoura

Ilustrações e fotografia: Cleusa de Fatima Danete de Cezaro

Fones: (51) 32885888/5955/5853 Fax: (51) 32885810

Site www.pim.saude.rs.gov.br

E-mail primeirainfâ[email protected]

PAN

Política de Alimenta-

ção Nacional

CAPS

Centro de Atendimento

Psicossocial

CREAS

Centro de Referên-

cia Especializado da

Assistência Social