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Boletim Informativo Junho de 2011 ________________________________________________ BOLETIM INFORMATIVO Nº 50 Junho de 2011 ________________________________________________ Notícias EMBOPAR – Eleição dos Órgãos Sociais No passado dia 24 de Maio foi realizada mais uma Assembleia Geral Anual da Embopar, tendo sido eleitos, para o mandato 2011 – 2013, os seguintes Órgãos Sociais: Assembleia Geral: Presidente: NUTRINVESTE, SGPS, SA Representante: Dr. Manuel Alfredo da Cunha José de Mello Secretário: Associação Portuguesa da Indústria de Moagem e Massas Representante: Dr. Rui de Castro Fontes Secretário: SIDUL AÇÚCARES, Unipessoal, Lda Representante: Engª. Ana Maria Domingos Mateus Jansen Conselho de Administração: Presidente: SUMOL+COMPAL, SA Representante: Eng. António Augusto de Barahona Fernandes d´Almeida Av. da República, 62F, 5º 1050197 LISBOA Tel: 21 780 80 60 Fax: 21 780 80 69 Email: [email protected] www.embopar.pt

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Page 1: BOLETIM INFORMATIVO Nº 50 Junho de 2011 · 2011-08-02 · BOLETIM INFORMATIVO Nº 50 Junho de 2011 _____ Notícias EMBOPAR – Eleição dos Órgãos Sociais No passado dia 24 de

Boletim Informativo Junho de 2011

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BOLETIM INFORMATIVO Nº 50

Junho de 2011 ________________________________________________

Notícias EMBOPAR – Eleição dos Órgãos Sociais No passado dia 24 de Maio foi realizada mais uma Assembleia Geral Anual da Embopar, tendo sido eleitos, para o mandato 2011 – 2013, os seguintes Órgãos Sociais:

Assembleia Geral:

Presidente: NUTRINVESTE, SGPS, SA Representante: Dr. Manuel Alfredo da Cunha José de Mello

Secretário: Associação Portuguesa da Indústria de Moagem e Massas Representante: Dr. Rui de Castro Fontes

Secretário: SIDUL AÇÚCARES, Unipessoal, Lda Representante: Engª. Ana Maria Domingos Mateus Jansen

Conselho de Administração:

Presidente: SUMOL+COMPAL, SA Representante: Eng. António Augusto de Barahona Fernandes d´Almeida

Av. da República, 62‐F, 5º 1050‐197   LISBOA Tel: 21 780 80 60 Fax: 21 780 80 69 

Email: [email protected] 

www.embopar.pt 

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Membros:

APT - Associação Portuguesa de Tintas Representante: Dr. José David Garrido Ramos Pereira

DANONE PORTUGAL, SA Representante: Dra. Ana Cláudia Gomes Martins

DIAGEO PORTUGAL - Distribuidora de Bebidas, Lda Representante: Dr. João Dantas de Campos

LACTOGAL – PRODUTOS ALIMENTARES, SA Representante: Eng. Alexandra Maria Pinho dos Reis

L´ORÉAL PORTUGAL, LDA Representante: Dra. Ana Sofia do Amaral

NESTLÉ PORTUGAL, SA Representante: Dr. Fernando Mota

PESCANOVA, LDA Representante: Dr. António Carlos Alvarez Fernandes Henriques

PROCTER & GAMBLE PORTUGAL – PRODUTOS DE CONSUMO, HIGIENE E SAÚDE, SA Representante: Dra. Marta Brugnini de Sousa Uva Martinha

REFRIGE – SOCIEDADE INDUSTRIAL DE REFRIGERANTES, SA Representante: Dr. Luís Amaral

RENOVA – FÁBRICA DE PAPEL DO ALMONDA, SA Representante: Eng. António Augusto de Andrade Tavares

SOCIEDADE DA ÁGUA DO LUSO, SA Representante: Dr. Nuno Pinto Magalhães

SOVENA PORTUGAL, SA Representante: Eng. José de Brito Ribeiro

UNICER, SA Representante: Eng. António Carlos Caiado

UNILEVER Jerónimo Martins, Lda Representante: Dr. José Aldir

Conselho Fiscal

Presidente: TABAQUEIRA, SA Representante: Dr. Nuno Jonet

Vogal efectivo: COCA COLA (Portugal) Refrigerantes, Lda Representante: Dr. Tiago Santos Lima

R.O.C.: Dr. João Baptista Gouveia

R.O.C. suplente: Dr. António Pedro Coelho …

Para representar a Embopar no Conselho de Administração da SPV, a Administração da Sociedade designou os seguintes conselheiros: -Eng. Barahona d´Almeida (Presidente) -Eng. António Barral -Eng. António Carlos Caiado -Dr. António Carlos Henriques -Eng. Brito Ribeiro -Dr. Fernando Mota -Dr. Luís Amaral -Dra. Marta Uva Na Comissão Executiva da SPV mantêm-se os seguintes representantes: -Eng. António Barral (Presidente) -Eng. Brito Ribeiro -Dra. Marta Uva SPV retomou mais de 290 mil toneladas de embalagens no primeiro semestre de 2011 Nos primeiros seis meses do ano, a Sociedade Ponto Verde retomou e enviou para reciclagem cerca de 291 mil toneladas de resíduos de embalagens, representando um aumento de 5,2% face a igual período do ano passado.

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O material que mais se destacou em termos de crescimento foi o vidro, com um aumento de 17,6%, alcançando perto de 100 mil toneladas retomadas, logo seguido pelo plástico que obteve um incremento de 12,6% atendendo às mais de 32 mil toneladas encaminhadas para reciclagem. A SPV continua a desenvolver todos os esforços para garantir a consolidação dos resultados já alcançados, estando grande parte do trabalho concentrado no material vidro, para que este, à semelhança dos outros materiais, também consiga superar o desafio de cumprir a sua meta específica no final deste ano. SPV com nova campanha para promover a reciclagem do vidro Lançada em meados de Março, a campanha da Sociedade Ponto Verde intitulada “Reciclar é dar e receber” realizada em parceria com a Entrajuda e a SIC Esperança, visa contribuir para o aumento da retoma das embalagens usadas de vidro e, simultaneamente, possibilitar a criação de salas de estudo distribuídas pelo território nacional. Até ao final do ano, estarão “no ar” dois anúncios de 40 segundos e dois de 20 segundos, que poderão ser vistos na RTP, SIC e TVI e nos canais de cabo da SIC. A campanha da Sociedade Ponto Verde, desenvolvida pela Euro RSCG, estará ainda nas salas de cinema da Zon Lusomundo, com um filme de 90 segundos. Paralelamente, como forma de estimular a reciclagem de embalagens de vidro em

Portugal - ao mesmo tempo que se contribui para a criação de novas salas de estudo para usufruto de centenas de crianças – a Sociedade Ponto Verde vai levar ainda a cabo um “roadshow” por 18 capitais de distrito do País. Até final de 2011, a SPV deverá reciclar um mínimo de 60% da totalidade do vidro que lhe é declarado. No final de 2010 esta percentagem era de 45% (cerca de 191 mil toneladas), pelo que caberá a cada um dos portugueses contribuir para a dupla causa ambiental e social. Indústria espanhola rejeita sistema de depósitos O Parlamento Espanhol aprovou recentemente a denominada “Lei sobre resíduos e solos contaminados” que prevê a possibilidade de implementação em Espanha de um sistema de depósito, devolução e retorno para as embalagens de bebidas. A Distribuição, a Ecoembes (sociedade gestora do sistema Ponto Verde espanhol) e as empresas produtoras de bebidas, manifestaram-se em peso contra o eventual desenvolvimento de um sistema deste tipo, atendendo aos enormes custos que acarretaria. Caso a medida avance, os consumidores terão de pagar uma taxa adicional de depósito, quando adquirirem bebidas (cerveja, refrigerantes, água ou sumos) acondicionadas em embalagens de vidro, plástico, aço ou alumínio, que só será restituída se o recipiente vazio for devolvido ao distribuidor.

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A decisão dependerá do Comité que se encontra a analisar a viabilidade técnica da medida e da vontade política do Governo Espanhol. Entretanto, a actual Secretária de Estado do Ambiente, já fez saber que uma medida desta envergadura (com custos estimados entre os 400 e os 600 milhões de euros) não deverá ser aplicada antes de 2020. A associação “Retorna” que defende a implementação do depósito, alega que esta medida faria aumentar a taxa de reciclagem das embalagens de bebidas para cerca de 98%. Por outro lado, a indústria espanhola estima um custo global da ordem dos 500 milhões de euros, dos quais, cerca de 400 milhões terão de ser alocados só para pagar as 20 mil “reverse vending machines” a instalar pelo país. A Ecoembes também argumenta que o sistema actual já atinge uma taxa de reciclagem de 70% e que esta continuará a aumentar sem a necessidade de introdução de depósitos obrigatórios. Reciclagem de Papel/Cartão aumenta na Europa Segundo o Conselho Europeu para a Valorização do Papel (ERPC), no ano passado, a reciclagem total de papel e cartão, na Europa, atingiu uns expressivos 68,9%, tendo crescido 10% entre 2004 e 2010. No ano passado, a quantidade total de papel/cartão que foi recolhida e enviada para reciclagem chegou às 58 milhões de

toneladas. Deste valor, 8,4 milhões de toneladas foram exportadas e valorizadas fora da União Europeia. Segundo esta entidade, está a ser preparado um novo objectivo para o período 2011-2015, tendo os 68,9% ultrapassado a meta de 66% estabelecida para o período 2006-2010. França aumenta o Valor Ponto Verde em 10% Para conseguir atingir as metas de reciclagem a que está obrigado, o sistema Ponto Verde francês terá de voltar a aumentar os seus “fees” Ponto Verde em cerca de 10% para 2012 (tinha aumentado 25% em 2010 e 7% em 2011). Segundo a Ecoemballages, só com um aumento desta ordem de grandeza a sociedade gestora conseguirá fazer crescer a sua taxa de reciclagem de 64% para 75% e, desta forma, cumprir o acordo realizado com o Governo Francês. A nova tarifa, sofre também diversas reestruturações destinadas a promover e estimular a prevenção e o “ecodesign” das embalagens. Comissão estuda possibilidade de aplicação de novas metas Segundo a Comissão Europeia, as metas de reciclagem e valorização aplicadas às embalagens, devem ser revistas em linha com a nova Directiva Quadro dos Resíduos, de forma a aumentar o grau de coerência entre esta e a Directiva Embalagens.

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Por outro lado, a União europeia necessita urgentemente de aumentar a sua taxa de reciclagem global (actualmente nos 38%) para se manter competitiva e fazer face ao aumento expectável da extracção global de recursos materiais, que atingirá os 75% em 2030. A Comissão pretende igualmente aplicar fortes medidas, mais restritivas, no que diz respeito ao transporte ilegal de resíduos, ao uso dos sacos de plástico e à deposição de resíduos em aterro, considerando inaceitável ainda existirem Estados-Membros com uma taxa de deposição em aterro da ordem dos 90%. Deposição de embalagens em aterro diminui na União Europeia Entre 1998 e 2008, a quantidade de embalagens usadas depositada em aterro sanitário ou incinerada sem recuperação de energia diminuiu 43%, segundo dados oficiais da Comissão Europeia. A EUROPEN, organização europeia que se dedica às questões relacionadas com as embalagens e o ambiente, justifica este valor com base no aumento do desempenho ambiental dos Estados-Membros, que viram as suas taxas de reciclagem e valorização de embalagens aumentarem, de forma significativa, ao longo dos últimos anos, fruto da implementação generalizada de sistemas Ponto Verde na Europa. Para a EUROPEN, estes resultados só provam que a Directiva das embalagens é claramente uma das peças da legislação europeia com mais sucesso em termos de

aplicação efectiva, o que só pode deixar orgulhosos todos os parceiros envolvidos na sua implementação, em especial os consumidores europeus que, cada vez mais sensibilizados para as causas ecológicas e ambientais, introduzem na sua rotina diária o simples gesto da separação das embalagens usadas. OCDE: Portugal tem de melhorar eficiência das políticas ambientais A avaliação ambiental de Portugal na última década é, globalmente, positiva, embora permaneçam certos desafios-chave no sector. A conclusão é dada pelo 3º relatório do Ambiente em Portugal da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) que aponta a melhoria da relação custo-eficácia das políticas ambientais como o principal desafio a curto prazo para o país. “Fazer mais com menos”, é a expressão usada, a esse propósito, no relatório da organização internacional. A longo prazo, a recomendação da OCDE passa por um fomento da produtividade e competitividade, através da integração de questões ambientais em reformas estruturais. O relatório destaca, nesse sentido, as oportunidades existentes no sector das energias renováveis. Na análise da última década, a OCDE elogia a tendência de redução de emissões poluentes, diminuição da poluição agrícola nos recursos hídricos, progressos na gestão de resíduos (especialmente com o fim das lixeiras existentes em território português) e definição de políticas para a gestão da natureza e biodiversidade.

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No entanto, continuam a existir áreas críticas onde os resultados nacionais estão aquém do esperado “Os efluentes domésticos continuam a afectar a qualidade da água, os resíduos industriais e municipais continuam a aumentar, enquanto o crescimento rápido no turismo, serviços, comércio, transportes e correspondente procura energética exercem pressão nos habitats naturais e biodiversidade”, afirma a OCDE, no relatório. Nota negativa para acção contra a erosão costeira. A intervenção nas zonas costeiras é um dos grandes pontos fracos do desempenho português em termos de ambiente. A organização internacional realça que a gestão das zonas costeiras e marinhas foi reforçada em termos legislativos, mas a implementação não acompanha o quadro legal. Os problemas de financiamento, a fragmentação das instituições e o conflito de interesses entre os diferentes players são algumas das justificações dadas pela OCDE para esta falta de intervenção no terreno. No sector das energias renováveis, Portugal está no bom caminho, com o desenvolvimento futuro neste sector caracterizado como essencial para as estratégias nacionais de segurança energética, clima e desenvolvimento económico. Por outro lado, é também sublinhado que a energia hídrica está apenas a 46 por cento do seu potencial, quando em países como a França, Alemanha e Itália apenas cinco por cento permanece por explorar. A eficiência energética tem também de ser desenvolvida, através de preços de energia

que demonstrem melhor os custos ambientais, sugere a OCDE. A organização acredita ainda que Portugal deveria alargar os impostos relacionados com o ambiente como forma de «ajudar a consolidação orçamental sem comprometer a recuperação económica». Não obstante, a receita actual dos impostos relacionados com o ambiente representa quase oito por cento do total das receitas obtidas por esta via, um valor bastante acima da média da OCDE. Governo aprova Proposta de Lei de Bases do Ambiente No final do passado mês de Fevereiro, o Conselho de Ministros aprovou a proposta do Governo para rever a Lei de Bases do Ambiente (documento já com 24 anos) que introduz novos princípios de direito do ambiente: o objectivo geral da sustentabilidade, a autonomização do princípio da precaução face ao princípio da prevenção e a consagração do princípio da integração - o princípio de acordo com o qual a política pública de ambiente, dada a sua transversalidade, deve ser considerada na prossecução das restantes políticas públicas. A principal novidade surge nos novos instrumentos de política do ambiente, como o Estado de Emergência Ambiental, a Responsabilidade Ambiental e a resposta a situações de passivos ambientais. Foram também reformuladas as componentes ambientais, procedendo-se ainda ao abandono do conceito de “componentes humanas”, que é substituído

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pelo conceito de “ameaças às componentes ambientais”. Introduzem-se também novos conceitos, como os de alterações climáticas, sobre exploração de recursos e perda de biodiversidade. Foram ainda delimitadas as fronteiras entre a política do ambiente e as restantes políticas públicas, em especial em relação à política de ordenamento do território e urbanismo e à política do património cultural, bem como outras políticas sectoriais relevantes. CDR devem deixar de ser resíduos Segundo Humberto Rosa, ex-Secretário de Estado do Ambiente, que participou como orador no 5º Fórum Nacional de Resíduos, retardar a introdução dos materiais usados na natureza deve ser uma prioridade, devendo-se valorizar e reutilizar ao máximo esses materiais antes de serem “devolvidos”. Para Humberto Rosa, a tónica do futuro vai para a prevenção, mas também para a valorização dos resíduos. A transposição da Directiva Quadro de Resíduos deverá representar um contributo neste sentido, nomeadamente com o estatuto do fim dos resíduos. “No caso dos CDR (Combustíveis Derivados de Resíduos), que são utilizados em cimenteiras e outras indústrias, é muito mais simples que sejam tratados como produto e não como resíduos. A União Europeia demonstrou renitência na desclassificação dos CDR, mas penso que Portugal deve avançar na mesma, porque este é o caminho”, assegurou o antigo responsável do Ministério do Ambiente.

Numa altura em que a debilidade financeira do País ofusca todo o panorama económico, o antigo governante não deixou de sublinhar, várias vezes no seu discurso, a importância dos instrumentos económicos financeiros como forma de garantir a sustentabilidade do sector. “É necessário uma maior justiça em matéria de tarifas. O equilíbrio tarifário é fundamental. Neste capítulo é importante ainda lembrar que a reprogramação dos apoios do QREN poderá ser preparada tendo em atenção a área dos resíduos”, enfatizou ainda.

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Ponto de situação do SIGRE – Junho de 2011 1 – Cobertura territorial Autarquias, sistemas municipais e empresas concessionárias aderentes (Smauts)

Nº de entidades aderentes 30

Área coberta (%) 99,3

População abrangida (%) 99,7

CONTINENTE - ERSUC - ECOBEIRÃO - VALORLIS - VALORMINHO - RESULIMA - BRAVAL - LIPOR - SULDOURO - AMARSUL - ALGAR - AMCAL - GESAMB - ECOLEZÍRIA - Resiestrela - Resíduos do Nordeste - VALORSUL - Resinorte - TRATOLIXO - VALNOR - RESIALENTEJO - Suma Douro - AMBISOUSA - RESITEJO - AMBILITAL R.A.MADEIRA - Valor Ambiente R.A.AÇORES - A.M. Ilha São Miguel - C.M. Horta - C.M. Graciosa - Resiaçores - A.M. Ilha Pico

(Empresa Geral de Fomento - AdP)

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2 – Quantidades retomadas no fluxo urbano (ton.)

Materiais Vidro Papel/Cartão Plástico Aço Alumínio Madeira TOTAL

2010 84.051 55.292 19.818 9.649 464 1.954 171.228

2011 97.178 50.002 21.641 8.074 350 2.181 179.426

15,6% -9,6% 9,2% -16,3% -24,6% 11,6% 4,8%

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3 – Quantidades retomadas no fluxo não urbano (ton.)

Materiais Vidro Papel/Cartão Plástico Aço Alumínio Madeira TOTAL

2010 567 66.925 8.990 14.152 414 13.907 104.955

2011 2.348 70.189 10.787 13.762 295 13.807 111.188

314,1% 4,9% 20,0% -2,8% -28,7% -0,7% 5,9%

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4 – Quantidades retomadas totais (ton.)

Materiais Vidro Papel/Cartão Plástico Aço Alumínio Madeira TOTAL

2010 84.618 122.217 28.808 23.801 878 15.861 276.183

2011 99.526 120.191 32.428 21.836 645 15.988 290.614

17,6% -1,7% 12,6% -8,3% -26,5% 0,8% 5,2%

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5 - Empresas embaladoras/importadoras aderentes

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6 - Quantidades declaradas pelas empresas embaladoras

Quant. declaradas Orç SPV 2011

(ton.) (ton.)Vidro 410.696 430.430Plástico 198.920 196.530Papel/Cartão 353.911 355.422ECAL 36.827 35.558Aço 50.964 49.271Alumínio 9.058 8.737Madeira 53.728 50.975Outros materiais 2.493 3.077TOTAL 1.116.597 1.130.000

PGC

Vidro 410.601 430.397

Plástico 178.075 178.889

Papel/Cartão 308.716 312.129

ECAL 36.827 35.558

Aço 39.824 39.136

Alumínio 8.579 8.505

Madeira 19.375 21.085

Outros materiais 2.036 2.651

TOTAL 1.004.033 1.028.350

IND

Vidro 95 33

Plástico 20.845 17.641

Papel/Cartão 45.195 43.293

Aço 11.140 10.135

Alumínio 479 232

Madeira 34.353 29.890

Outros materiais 457 426

TOTAL 112.564 101.650

TOTAL