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1 N° 03/2008 25/1/2008 ÍNDICE 1. Notícias de interesse da PGE...........................................1 a 6 2. Biblioteca........................................................................6 a 9 3. Legislação............................................................................9 4. Jurisprudência.............................................................10 a 14 5. Eventos........................................................................15 a 20 1. NOTÍCIAS DE INTERESSE DA PGE SUSPENSÃO DA FLUÊNCIA DE PRAZOS O presidente do TRT de Goiás, desembargador Elvecio Moura dos Santos, expediu portaria suspendendo a contagem dos prazos processuais em favor da União, suas autarquias e fundações, nos feitos em que os entes públicos figurem como parte ou interveniente. A medida tem efeito enquanto continuar a greve nacional por tempo indeterminado dos procuradores da Fazenda Nacional, dos advogados da União e dos procuradores federais que atuam em Goiás. Fonte: “O Popular”, 24/1/2008, p. 6. JUSTIÇA MIRA GREVE DE ADVOGADOS DA UNIÃO A juíza da 1.ª Vara Federal do Distrito Federal considerou ilegal a greve dos advogados da União, dos procuradores da Fazenda e do Banco Central e dos defensores públicos. A decisão liminar atende ao pedido feito na semana passada pela Procuradoria Regional da União (PRU) na 1ª Região. Na ação, os procuradores argumentaram que as categorias exercem atividade considerada essencial. A juíza considerou que o direito de greve, previsto na Constituição, não pode se sobrepor ao interesse público. O presidente do Fórum Nacional da Advocacia Pública Nacional, João Carlos Souto, criticou a decisão da juíza e afirmou que vai recorrer da decisão. “Essa decisão é um equívoco monumental porque a Constituição é muito clara quando diz que a proibição de greve vale para os militares”, afirmou.

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1

N° 03/2008 25/1/2008

ÍNDICE

1. Notícias de interesse da PGE...........................................1 a 6

2. Biblioteca........................................................................6 a 9

3. Legislação............................................................................9

4. Jurisprudência.............................................................10 a 14

5. Eventos........................................................................15 a 20

1. NOTÍCIAS DE INTERESSE DA PGE

SUSPENSÃO DA FLUÊNCIA DE PRAZOS

O presidente do TRT de Goiás, desembargador Elvecio Moura dos Santos, expediu portaria suspendendo a contagem dos prazos processuais em favor da União, suas autarquias e fundações, nos feitos em que os entes públicos figurem como parte ou interveniente.

A medida tem efeito enquanto continuar a greve nacional por tempo indeterminado dos procuradores da Fazenda Nacional, dos advogados da União e dos procuradores federais que atuam em Goiás.

Fonte: “O Popular”, 24/1/2008, p. 6.

JUSTIÇA MIRA GREVE DE ADVOGADOS DA UNIÃO

A juíza da 1.ª Vara Federal do Distrito Federal considerou ilegal a greve dos advogados da União, dos procuradores da Fazenda e do Banco Central e dos defensores públicos. A decisão liminar atende ao pedido feito na semana passada pela Procuradoria Regional da União (PRU) na 1ª Região. Na ação, os procuradores argumentaram que as categorias exercem atividade considerada essencial. A juíza considerou que o direito de greve, previsto na Constituição, não pode se sobrepor ao interesse público.

O presidente do Fórum Nacional da Advocacia Pública Nacional, João Carlos Souto, criticou a decisão da juíza e afirmou que vai recorrer da decisão. “Essa decisão é um equívoco monumental porque a Constituição é muito clara quando diz que a proibição de greve vale para os militares”, afirmou.

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O movimento grevista, composto por nove associações, ainda não foi intimado e por isso a paralisação permanece. A categoria recebeu do governo, em novembro, a garantia de que os salários seriam reajustados em 30% até 2009. No início deste ano, porém, o governo desfez o compromisso sob a alegação de que, com o fim da CPMF, não é possível conceder aumentos salariais até que as perdas sejam compensadas.

Fonte: “O Popular”, 24/1/2008, p. 10.

CHEGA AO SUPREMO RECLAMAÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DA OAB EM FAVOR DOS ADVOGADOS PÚBLICOS EM GREVE

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ajuizou Reclamação (RCL 5798), com pedido de liminar, no Supremo Tribunal Federal (STF), contra ato da 16ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, que julgou ilegal a greve dos advogados públicos federais, deflagrada no último dia 17, contra descumprimento de acordo salarial firmado dia 1º de novembro por parte do governo federal.

De acordo com a OAB, a 16ª Vara teria ofendido autoridade de decisão do Supremo que, ao julgar os Mandados de Injunção (MIs) 670, 708 e 712, declarou que a regulamentação do direito de greve aplica-se não só às partes envolvidas nessas ações, mas, por sua natureza, também a todo serviço público. O Conselho ressaltou ser indiscutível que “o exercício do direito fundamental à greve no serviço público civil tornou-se viável mediante a aplicação analógica do disposto na Lei 7.783/89 [lei de greve vigente no setor privado]”.

A greve dos advogados públicos federais foi decidida em assembléia geral, realizada no dia 8 de janeiro deste ano, no Distrito Federal e nos estados. No entanto, para a União, a deflagração de greve pelas carreiras da Advocacia Pública Federal seria ilegal e abusiva, “já que exercem atividades essenciais ao Estado”. Alega, ainda, que a manutenção do movimento ocasionará incalculáveis prejuízos ao erário federal.

O Conselho destaca que, com a paralisação das atividades, os advogados públicos buscam sensibilizar o governo para a necessidade de imediato cumprimento do acordo firmado no dia 1º de novembro de 2007. Segundo a OAB, o descumprimento do ajuste “vem provocando danos diários aos advogados públicos que, com base no acordo assinado, contraíram obrigações financeiras diversas”.

“Embora o governo sustente que, com a não-prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), deu-se a alteração dos fatos, não havia qualquer vínculo entre uma coisa e outra”, ressalta o conselho, lembrando que, além de não haver essa condição no acordo, quando este foi assinado já era apontada a possibilidade de rejeição da CPMF com prazo final previsto para 31 de dezembro de 2007.

Assim, o conselho pede a concessão de medida liminar a fim de suspender os efeitos da decisão da 16ª Vara Federal que declarou a ilegalidade de movimento grevista, sem fundamentação na lei aplicável. No mérito, requer a procedência do pedido a fim de que seja cassada a decisão reclamada, preservando a autoridade do Supremo nos MIs 670, 708 e 712.

Fonte: STF /NOTÍCIAS, acesso em 24/1/2008.

SINDICATO QUER MANTER DIREITO

A possibilidade de os policiais civis de Goiás perderem a aposentadoria especial, 30 anos de serviço para homens e 25 anos para mulheres, independente da idade, tem gerado discussão. A Procuradoria-Geral do Estado analisa a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) aprovada pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo governador Alcides Rodrigues, em vigor desde julho do ano passado.

Segundo o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil (Sindepol), cerca de duzentos e setenta policiais já deram entrada com pedidos de aposentadoria especial e não foram contemplados, uma vez que a PGE ainda não deu parecer final sobre a constitucionalidade da lei. “Ainda estamos estudando a lei, mas detectamos

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complicações. Enquanto não definirmos posição, ninguém pode se aposentar por este regime”, disse o Procurador-Geral do Estado, Dr. Norival Santomé.

Norival alegou que estudos sobre a lei só estão sendo feitos agora porque o anteprojeto da PEC não passou pela Procuradoria antes de dar entrada na Assembléia.

Fonte: “Diário da Manhã”, 24/1/2008, p. 20.

PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS DOUTRINÁRIOS

• O Dr. Fabrício Motta, Presidente do IDAG e Procurador do Ministério Público junto ao TCM/GO, teve publicado artigo de sua autoria, intitulado “Notas sobre publicidade e transparência na Lei de Responsabilidade Fiscal no Brasil”, na Revista de Direito Administrativo e Constitucional, n. 30, disponível na Biblioteca “Ivan Rodrigues”.

• Foi publicado no “Carta Forense”, (www.cartaforense.com.br), artigo de autoria do Dr. Érico de Pina Cabral, promotor de justiça em Goiás e mestre pela PUC- SP, intitulado “Responsabilidade das Agências pelo Pacote Turístico e pelo Transporte Aéreo”.

Fonte: CEJUR.

CONSELHO FEDERAL DA OAB RECORRE AO STF CONTRA FISCALIZAÇÃO DA RECEITA

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu ingressar com Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a quebra generalizada de sigilo bancário que o governo impôs em dezembro ao editar instrução normativa da Receita para compensar a perda da CPMF.

A ação será protocolada nos próximos dias no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Lei Complementar 105, que dá suporte à Instrução Normativa 802/07, da Receita, e exige das instituições financeiras a abertura de dados sobre todas as contas de pessoas físicas que movimentam acima de R$ 5 mil e de pessoas jurídicas, acima de R$ 10 mil por semestre.

Cezar Britto, presidente nacional da OAB, argumenta que o acesso a essas informações só pode ser autorizado pela Justiça. “Fora disso, qualquer quebra de sigilo, seja bancário, fiscal ou telefônico, é inconstitucional e não pode prevalecer no ordenamento jurídico do País”.

O cerco do OAB à reação do governo após a derrota do imposto do cheque foi decidido em reunião da Comissão Especial de Direito Tributário. Os juristas que integram a comissão avaliam que o ato normativo administrativo ofende a Constituição ao atingir direitos individuais e coletivos, como o direito à intimidade e ao sigilo.

Fonte: “Diário da Manhã”, 22/1/2008, p. 2.

SOCIEDADE DE APENAS DOIS SÓCIOS PODE AJUIZAR AÇÃO CONTRA UM DELES SEM PRÉVIA REUNIÃO DOS COTISTAS

Sociedade limitada composta de apenas dois sócios pode ajuizar ação de responsabilidade contra um dos sócios-gerentes, sem necessidade de prévia reunião dos cotistas. Com esse entendimento, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu, por unanimidade, prover o recurso especial da Indústria de Móveis Moro Ltda para determinar o prosseguimento da ação indenizatória contra um dos sócios.

A ministra relatora Nancy Andrghi entendeu que, se a particular situação jurídica da sociedade revela que as decisões dos cotistas poderiam ser tomadas de maneira informal, exceto quando se referiam à própria alteração do contrato social, também não deve se exigir reunião de cotistas para o ajuizamento de ação de responsabilidade contra o administrador. Dessa forma, deu provimento ao recurso especial para afastar a

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extinção do processo sem julgamento de mérito e determinar o prosseguimento da ação indenizatória.

Fonte: STJ, acesso em 24/1/2008.

DOCUMENTO RETIRADO DA INTERNET NÃO COMPROVA SUSPENSÃO DE PRAZO RECURSAL

A existência de feriado local ou de dia em que não haja expediente forense, que justifique a suspensão de prazo para interposição de um recurso, não pode ser comprovada por meio de cópia de documento retirado da internet, uma vez que a informação é disponibilizada aos usuários apenas para simples conferência, não tem caráter oficial e não atende às exigências do artigo 830 da CLT. Com base nesse princípio, a Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho negou provimento ao agravo de um funcionário da Fundação Educacional Unificada Campograndense contra o despacho que negou seguimento ao seu agravo de instrumento, por considerá-lo intempestivo (apresentado fora do prazo).

Segundo o relator do agravo na Sétima Turma, ministro Ives Gandra Martins Filho, o documento divulgado pelo Regional da 1ª Região e apresentado pelo agravante é oriundo de sítio da internet e não é válido para atestar a tempestividade do apelo. O documento, portanto, não está de acordo com o que dispõe a CLT, em seu artigo 830, segundo o qual "o documento oferecido para prova só será aceito se estiver no original, ou em certidão autêntica, ou quando conferida a respectiva pública-forma ou cópia perante o juiz ou Tribunal". Ao interpor recurso, esclareceu o relator, cabe à parte comprovar a existência de motivos que justifique a prorrogação do prazo recursal, conforme estabelece a Súmula nº 385 do TST.

O ministro Ives Gandra Martins destacou ainda que a declaração de autenticidade feita pelo advogado não supre o defeito mencionado, uma vez que a invalidade é inerente ao próprio documento, na origem de sua obtenção, e a declaração de autenticidade apenas serve para aferir a autenticidade da cópia e não do documento. Acrescentou o ministro que aquela declaração, firmada por procurador das partes, é somente para fins de traslado de peças para a formação de agravo de instrumento, não tendo poder para afastar o disposto no art. 830 da CLT. (A-AIRR-189/2003-066-01-40.2).

Fonte: ASCS/TST, acesso em 24/1/2008.

SUPREMO ARQUIVA AÇÃO EM QUE BACHAREL EM DIREITO PRETENDIA SER INSCRITO NA OAB SEM FAZER O EXAME

Para exercer a profissão de advogado, o ex-juiz classista na Vara do Trabalho de Indaiatuba (SP) e bacharel em direito desde 2001, José Roberto Guedes de Oliveira terá de prestar o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Essa foi a decisão da ministra Ellen Gracie, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que arquivou ação ajuizada, com pedido de liminar, pelo ex-juiz.

Por meio do Mandado de Segurança (MS 27111) impetrado no STF, José Roberto contestava a obrigatoriedade de prestar o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para poder exercer a profissão, conforme disposto no Estatuto da OAB [Lei 8.906/94], artigo 8º, IV. Ele afirmou que a obrigatoriedade de aprovação no exame para ingresso na entidade, prevista no Estatuto da Advocacia e da OAB, seria abominável.

Inicialmente, a ministra Ellen Gracie verificou que o próprio autor, José Roberto Guedes de Oliveira, subscreveu o MS, contudo, apesar de ser bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais não tem habilitação profissional para o exercício da Advocacia, nos termos Estatuto da OAB.

“Por ser o advogado ator indispensável à administração da justiça (CF, art. 133), o art. 36 do Código de Processo Civil impõe à parte o dever de se fazer representar em juízo por meio de advogado legalmente habilitado”, ressaltou a ministra. Conforme ela, o artigo 4º, do Estatuto da Advocacia, “enuncia serem nulos os atos privativos de

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advogados praticados por pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas”.

A ministra registrou, ainda, que o entendimento da Corte [Ação Rescisória 1354] sobre o assunto é pacífico no sentido de que a exigência da plena habilitação legal para a postulação em juízo não afronta o direito constitucional de petição, sendo a capacidade postulatória, tão-somente, pressuposto processual de natureza subjetiva.

Portanto, para Ellen Gracie, a inicial “encontra-se desprovida da assinatura de profissional da Advocacia legalmente habilitado, faltando ao peticionário, como visto, capacidade postulatória para ingressar em juízo por seu próprio nome”. Assim, a presidente do STF determinou o arquivamento do mandado de segurança, por estar ausente a necessária capacidade postulatória.

Fonte: STF /Notícias, acesso em 24/1/2008.

NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA DECISÕES DO STF, DIZ ELLEN GRACIE

“A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) se firmou no sentido do não-cabimento de mandado de segurança contra decisões de caráter jurisdicional do Plenário, das Turmas ou de relator desta Corte”. Com este argumento, a ministra Ellen Gracie, presidente do STF, determinou o arquivamento do Mandado de Segurança (MS) 27114.

O mandado de segurança foi impetrado no Supremo por juízes de direito mato-grossenses contra decisão do ministro Gilmar Mendes, vice-presidente da Corte, que, no último dia 4, no exercício da presidência, deferiu pedido de suspensão de segurança e cassou liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJ-MT). A decisão da corte estadual havia garantido aos magistrados o direito de inscrição no concurso para o cargo de desembargador.

Ao negar seguimento ao MS, a ministra ressaltou que o advogado dos juízes impetrou agravo regimental contra a decisão de Gilmar Mendes, recurso que ainda não foi julgado pelo Supremo. Tal fato demonstra que se aplica ao caso o que dispõem o artigo 5º, II, da Lei 1.533/51 e a Súmula 267/STF, no sentido de que não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição, frisou Ellen Gracie.

A ministra ressaltou que a decisão do ministro Gilmar Mendes esclareceu, exaustivamente, as razões jurídicas pelas quais deferiu o pedido de suspensão da liminar concedida pelo desembargador relator da ação no TJ-MT.

Fonte: STF /Notícias, acesso em 24/1/2008.

PEC PROPÕE CRIAÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DOS TRIBUNAIS DE CONTAS

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 146/07, do deputado Jackson Barreto (PMDB-SE), cria o Conselho Nacional dos Tribunais de Contas, que atuará no controle da atuação administrativa e financeira do Tribunal de Contas da União (TCU) e dos tribunais de contas dos estados e dos municípios. De acordo com a proposta, o conselho será formado por 13 integrantes, que serão indicados por diversas entidades e nomeados pelo presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta dos integrantes do Senado. Na proposta, consta que o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) indicará dois advogados para a composição do Conselho.

O conselho poderá expedir atos regulamentares e decidir sobre a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos dos tribunais de contas. Caberá ao conselho receber as reclamações contra membros ou órgãos dos tribunais, inclusive contra seus serviços auxiliares e Ministério Público. O conselho também poderá aplicar sanções administrativas e fixar prazo para a adoção de providências necessárias ao cumprimento das leis. Conforme a proposta, o Conselho Nacional será presidido por um dos ministros do TCU, que votará em caso de empate, ficando excluído da distribuição de processos naquele tribunal. O ministro do TCU não eleito para a presidência do conselho exercerá a função de ministro-corregedor. Os conselheiros terão mandato de dois anos,

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admitida uma recondução. Para ocupar o cargo, precisarão ter mais de 35 e menos de 65 anos de idade.

A PEC 146/2007 será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania quanto à admissibilidade. Se aprovada, será analisada por uma comissão especial a ser criada especificamente para esse fim. Depois, segue para o Plenário, onde precisa ser votada em dois turnos. (Agência Câmara)

Fonte: OAB/Conselho Federal, acesso em 24/1/2007.

SÃO PAULO DISPENSA EXIGÊNCIA DE CÓPIA AUTENTICADA DE DOCUMENTO

Um decreto assinado pelo governador José Serra dispensa o cidadão da exigência de cópias autenticadas e firma reconhecida em transações feitas com a administração pública. A medida passa a valer a partir da data de sua publicação no Diário Oficial.

A norma integra o PED (Programa Estadual de Desburocratização) que é presidido pelo secretário estadual do Emprego e Relações do Trabalho, Guilherme Afif Domingos. Segundo a secretaria, o programa visa diminuir a informalidade, melhorar processos para o empreendedor e reduzir custos dos serviços públicos.

Fonte: Revista Consultor Jurídico, 24 de janeiro de 2008.

JUSTIÇA DO TRABALHO NÃO JULGA AÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO

O Supremo Tribunal Federal voltou a reafirmar que ação entre servidor e prefeitura não é competência da Justiça do Trabalho. A ministra Ellen Gracie concedeu liminar na Reclamação proposta pela prefeitura de Coari (AM), suspendendo a execução de decisão da Justiça trabalhista que proibiu o município de contratar, sem prévio concurso público, servidores para atuarem em programas de saúde.

Segundo a ministra, na Ação Direta de Inconstitucionalidade 3.395, o STF referendou liminar anteriormente concedida para suspender toda e qualquer interpretação do artigo 114, inciso I, da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional 45/2004, que considere a Justiça do Trabalho competente para a apreciação de causas entre o Poder Público e servidores a ele vinculados, por relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo.

A ministra registrou que, em relação a outras ações civis públicas que também tratam de credenciamento de pessoal da área da saúde, o STF igualmente deferiu liminares. A suspensão da decisão da Justiça do Trabalho vigorará até o julgamento do mérito da Reclamação pelo Supremo.

Fonte: Revista Consultor Jurídico, 24 de janeiro de 2008.

2. BIBLIOTECA

Encontram-se à disposição na BIBLIOTECA ’’IVAN RODRIGUES” as seguintes obras:

o Revista Brasileira de Direito Público, N. 19. outubro/dezembro 2007 (Publicação trimestral), contendo os seguintes artigos doutrinários;

• “As fundações estatais de direito privado e o debate sobre a nova estrutura orgânica da Administração Pública”, de autoria de Paulo Modesto.

• “Fundação estatal na administração pública: regime administrativo e de pessoal”, de autoria de Sérgio de Andréa Ferreira.

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• “Esfera pública e participação social: possíveis dimensões jurídico-políticas dos direitos civis de participação social no âmbito da gestão dos interesses públicos no Brasil”, de autoria de Rogério Gesta Leal.

• “Separação de poderes, regulação e controle judicial: por um amicus curiae regulatório”, de autoria de André Rodrigues Cyrino.

• “Estatuto da Cidade e o Plano Diretor: instrumentos para o cumprimento da função social da propriedade”, de autoria de Paulo Roberto de Souza Jr.

• “A Suprema Corte norte-americana e a liberdade religiosa”, de autoria de Manoel Jorge e Silva Neto.

• “Anotações sobre o perfil jurídico-constitucional do Ministério Público”, de autoria de Carlos Augusto Alcântara Machado.

• “(In)comunicabilidade da sentença penal no Processo Administrativo Disciplinar”, de autoria de Elbert da Cruz Helseler.

• “A nova liquidação de sentença”, de autoria de Daniel Roberto Hertel. • “Estado Social de Derecho y control jurídico de eficacia de la Administración

Pública”, de autoria de Juan Alfonso Santamaría Pastor. o Revista de Direito Administrativo e Constitucional, N. 30. outubro/dezembro

2007 (Publicação trimestral), contendo os seguintes artigos doutrinários;

• “Reflexões a propósito do regime disciplinar do servidor público”, de autoria de Romeu Felipe Bacellar Filho.

• “La tutela cautelar en el proceso administrativo en México”, de autoria de Miguel Alejandro López Olvera.

• “Sistema de controle interno: perspectiva gerencial e o princípio da eficiência”, de autoria de Rodrigo Pironti Aguirre de Castro.

• “Los límites de la Responsabilidad del Estado por omisión. El caso de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires”, de autoria de Déborah Cohen.

• “Notas sobre publicidade e transparência na Lei de Responsabilidade Fiscal no Brasil”, de autoria de Fabrício Motta.

• “Novas perspectivas para o Direito Administrativo: a função administrativa dialogando com a juridicidade e os direitos fundamentais sociais”, de autoria de Lígia Maria Mello de Casimiro.

• “¿Eficiencia económica del Estado como substituto a la ética pública convencional? Desafíos actuales del Estado para la consecución de la eficiencia económica. Su aplicación en el sector de la seguridad marítima”, de autoria de Maria Remédios Zamora Roselló.

• “Encampação e caducidade - Competência dos consórcios públicos e as agências reguladoras no Brasil”, de autoria de Cristiana Fortini.

• “Liminares contra o Poder Público: breve análise crítica das peculiaridades e subsídios para uma aplicação isonômica”, de autoria de Luciane Moessa de Souza.

• “Las medidas cautelares contra el Estado en la República”, de autoria de Santiago R. Carrillo.

• “Nuevas perspectivas del derecho administrativo. La ejecutoriedad del acto administrativo como regla general: necesidad de un cambio de rumbo”, de autoria de Mariano Lucas Cordeiro.

• “Da Administração Pública patrimonialista à Administração Pública gerencial e a burocracia”, de autoria de Tarso Cabral Violin.

o Revista Fórum de Direito Tributário, N. 30. novembro/dezembro 2007 (Publicação bimestral), contendo jurisprudência selecionada e os seguintes artigos doutrinários;

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• “A sanção de cancelamento de registro especial de empresas tabagistas inadimplentes para com os tributos federais*”, de autoria de Oswaldo Othon de Pontes Saraiva Filho;

• “Fundamentos e limites constitucionais da simplificação tributária: análise sistemática à luz dos aportes doutrinários e jurisprudenciais alemães*”, de autoria de Andrei Pitten Velloso;

• “Impostos, taxas e contribuições na base de cálculo do Imposto de Valor Agregado (IVA) no modelo europeu. A Corte Européia de Justiça e o imposto de matrícula da Dinamarca. Um estudo de caso”, de autoria de Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy;

• “Penhora de dinheiro, por meio eletrônico: instrumento eficaz e célere no processo de execução fiscal”, de autoria de Keity Saboya;

• “Como fica o planejamento tributário diante da denominada "Norma Geral Antielisão"?”, de autoria de Sandro Roberto dos Santos;

o Revista Fórum de Direito Urbano e Ambiental, N. 36. novembro/dezembro 2007

(Publicação bimestral), contendo legislação atualizada, jurisprudência selecionada e os seguintes artigos doutrinários;

• “A fome com a vontade de comer carbono”, de autoria de Amyra El Khalili;

• “Gestão urbana democrática da cidade por meio do Plano Diretor participativo*”, de autoria de Anderson Avelino de Oliveira Santos e Marinella Machado Araújo;

• “A ditadura verde: o abuso de poder na criação de unidades de conservação mediante decreto e os direitos coletivos dos produtores rurais à indenização por lucros cessantes e pela perda da posse”, , de autoria de Arthur Mendes Lobo;

• “O direito fundamental ao desenvolvimento sustentável na sociedade do risco”, de autoria de Célio Rodrigues da Cruz;

• “A função social do registro imobiliário”, de autoria de Edésio Fernandes e Betânia Afonsin;

• “Democracia e meio ambiente”, de autoria de Edna Cardozo Dias e outros”

• “Sobre a reinterpretação do instituto da desapropriação de bens públicos em face do princípio federativo consagrado pela Constituição federal de 1988”, de autoria de Gustavo Alexandre Magalhães;

• “Competência normativa urbanística e a lei de parcelamento do solo”, de autoria de Ronaldo Gerd Seifert;

o O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul encaminhou sua Revista Mensal de Jurisprudência, n. 264 – dezembro de 2007, contendo:

• Jurisprudência do STJ;

• Decisões do Órgão Especial do TJ/RS;

• Jurisprudência criminal e cível;

• Índice alfabético, por assunto;

o A Procuradoria Geral do Estado do Espírito Santo enviou a Revista da Procuradoria Geral do Espírito Santo, contendo pareceres, jurisprudências e os seguintes artigos doutrinários:

• “Da impossibilidade da nomeação dos precatórios advindos da trimestralidade”, de autoria de Gustavo Luís Teixeira das Chagas e Leonardo de Medeiros Garcia;

• “Impossibilidade de exigir do tomador de serviços o pagamento de contribuição previdenciária patronal devida pelo empregador quando declarada responsabilidade trabalhista”, de autoria de Gustavo de Resende Raposo;

• “Natureza jurídica dos bens pertencentes às entidades administrativas de direito privado e aplicabilidade dos atributos especiais do regime jurídico dos bens públicos ao seu patrimônio”, de autoria de Robespierre Foureaux Alves;

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• “A regulação jurídica do transporte rodoviário de passageiros do Estado do Espírito Santo: desafios e proposições”, de autoria de Horácio Augusto Mendes de Sousa;

• “Aspectos polêmicos da cláusula de reajuste nos contratos administrativos”, de autoria de Flávio Amaral Garcia

• “Aspectos polêmicos da incidência do Imposto Sobre Serviços no BDI”, de autoria de Elman Fontes Nascimento;

• “Controvérsias sobre a natureza jurídica das contribuições”, de autoria de Henrique Rocha Fraga;

• “O Direito-Narciso: nova ameaça à jusfundamentalidade dos direitos”, de autoria de Vanice Lírio do Valle.

3. LEGISLAÇÃO

LEGISLAÇÃO FEDERAL

DECRETO Nº 6.365, DE 24 DE JANEIRO DE 2008 - Dá nova redação ao art. 8º do Decreto nº 5.995, de 19 de dezembro de 2006, que institui o Sistema de Gestão do Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 416, DE 23 DE JANEIRO DE 2008 - Altera a Lei nº 11.530, de 24 de outubro de 2007, que institui o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - PRONASCI, e dá outras providências.

DECRETO DE 23 DE JANEIRO DE 2008 - Reabre, em favor de diversos órgãos do Poder Executivo, créditos especiais e extraordinários no valor global de R$ 1.858.870.917,00, abertos pelas Leis e Medidas Provisórias que especifica.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 415, DE 21 DE JANEIRO 2008 - Proíbe a comercialização de bebidas alcoólicas em rodovias federais e acresce dispositivo à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro.

DECRETO Nº 6.358, DE 18 DE JANEIRO DE 2008 - Dispõe sobre a execução no Território Nacional da Resolução no 1.771, de 10 de agosto de 2007, do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que renova o regime de sanções contra a República Democrática do Congo.

LEGISLAÇÃO ESTADUAL

LEI Nº 16.192, DE 21-01-08 (publicado no D.O. 23-01-08) - Autoriza a transferência, a título de auxílio, de recursos financeiros no valor de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) à FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE JATAÍ

LEI Nº 16.191, DE 16-01-08 (publicado no D.O. 21-01-08) - Altera a Lei no 16.107, de 24 de julho de 2007, que dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício de 2008.

LEI Nº 16.190, DE 11-01-08 (publicado no D.O. 21-01-08) - Dispõe sobre a campanha continuada de repúdio aos crimes de violência praticados contra a mulher.

LEI Nº 16.189, DE 11-01-08 (publicado no D.O. 16-01-08) - Autoriza a transferência, a título de subvenção social, de recursos financeiros à entidade que especifica.

LEI Nº 16.188, DE 08-01-08 (publicado no D.O. 11-01-08) - Cria o Fundo Estadual de Habitação de Interesse Social – FEHIS e institui o seu Conselho Gestor.

DECRETO Nº 6.712 DE 18-01-08 (publicado no D.O. 22-01-08) - Altera o art. 7o, inciso I, do Decreto n. 6.642, de 13 de julho de 2007

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DECRETO Nº 6.711 DE 14-01-08 (publicado no Suplemento do D.O.14-01-08) - Dispõe sobre a organização administrativa da Secretaria da Fazenda, em decorrência da desativação de unidades estruturais básicas e complementares que especifica e dá outras providências.

DECRETO Nº 6.710 DE 11-01-08 (publicado no D.O. 17-01-08) - Autoriza a celebração de Termo de Acordo de Regime Especial – TARE, na situação que especifica.

4. JURISPRUDÊNCIA

ALIMENTOS. ”HABEAS-CORPUS. PRISÃO CIVIL. AÇÃO DE EXECUÇÃO. DECRETO LAVRADO SEM OBSERVÂNCIA DO QUE DISPÕE O ARTIGO 733, CAPUT, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. CERCEAMENTO DE DEFESA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. CARACTERIZAÇÃO.

1- A inobservância do artigo 733, caput, do Código de Processo Civil, no que tange a citação de devedor para no prazo de três dias efetuar o pagamento, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo, caracteriza cerceamento de defesa. 2- Constrangimento ilegal a ser reparado pelo presente mandamus. 3- Habeas-corpus procedente, ratificando a liminar deferida.” (TJ/GO, HC 30322-8/217 (200704237053), de Goiânia. Rel.: des. Paulo Teles. TJe 17/12/07).

CONFLITO POSITIVO DE COMPETÊNCIA. MEDIDA CAUTELAR INOMINADA. CRIME COMETIDO A BORDO DE AERONAVE. INFRAÇÃO PENAL PRATICADA EM DETRIMENTO DE BENS, SERVIÇOS OU INTERESSE DA UNIÃO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL (ART. 109, IX, E IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL).

1. Em se tratando de crime em tese praticado a bordo de aeronave ou em detrimento de bens, serviços ou interesse da União, a competência é da Justiça Federal, por força de comando constitucional.

2. Conflito de competência conhecido para declarar competente o Juízo Federal de Sinop/MT, o suscitante. (STJ., CONFLITO DE COMPETÊNCIA 72283-MT (2006/0239865-0) TERCEIRA SEÇÃO, RELATORA: Min. MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA. DJ.: 05/02/2007).

IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA. AÇÃO RESCISÓRIA. BENEFÍCIO ECONÔMICO PRETENDIDO. ADEQUAÇÃO.

1. O valor da ação rescisória deve corresponder ao da ação originária, monetariamente corrigido.

2. No entanto, havendo manifesta incompatibilidade entre o valor atribuído à ação originária e o benefício econômico pretendido na rescisória, deve prevalecer este último. (Petição n. 4543- GO (2006/0053507-1) Segunda Seção, RELATOR - Min. HUMBERTO GOMES DE BARROS. DJ.: 03/05/2007).

PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSPORTE AÉREO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. CONGELAMENTO DE TARIFAS. INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. INTERPRETAÇÃO DO ART. 82, III, DO CPC. FACULTATIVIDADE. INEXISTÊNCIA DE DIREITOS INDISPONÍVEIS. NULIDADE NÃO-CONFIGURADA. PRECEDENTES DO STF E STJ. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.

1. A simples presença de pessoa jurídica de direito público não determina, por si só, a intervenção obrigatória do Ministério Público. O interesse público também não pode ser confundido com o interesse patrimonial do Estado, tampouco em razão do elevado valor da eventual indenização a ser paga pela Fazenda Pública.

2. Nesse sentido, os seguintes precedentes: REsp 465.580/RS, 2ª Turma, Rel. Min. Castro Meira, DJ de 8.5.2006, p. 178; REsp 490.726/SC, 1ª Turma, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, DJ de 21.3.2005, p. 219; AgRg no REsp 609.216/RS, 6ª Turma, Rel. Min. Paulo

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Gallotti, DJ de 31.5.2004, p. 370; REsp 327.288/DF, 4ª Turma, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, DJ de 17.11.2003, p. 330; AgRg no REsp 278.770/TO, 2ª Turma, Rel. Min. Eliana Calmon, DJ de 5.5.2003, p. 239; REsp 137.186/GO, 1ª Turma, Rel. Min. José Delgado, DJ de 10.9.2001, p. 274; REsp 154.631/MG, 5ª Turma, Rel. Min. Felix Fischer, DJ de 3.11.1998, p. 189; REsp 64.073/RS, 3ª Turma, Rel. Min. Costa Leite, DJ de 12.5.1997, p. 18.796; RE 96.899/ES, 1ª Turma, Rel. Min. Néri da Silveira, DJ de 5.9.1986, p. 15.834; RE 91.643/ES, 1ª Turma, Rel. Min. Rafael Mayer, DJ de 2.5.1980, p. 963.

3."A ação indenizatória intentada contra o Estado, buscando reparação fundada no rompimento do equilíbrio econômico financeiro do contrato de concessão de transportes aéreos, não requer, obrigatoriamente, a intervenção do Ministério Público, não se justificando a nulidade do processo em razão desta ausência." (excerto da ementa do REsp 628.608/DF, 1ª Turma, Rel. Min Francisco Falcão, DJ de 21.2.2005, p. 113).

4. Provimento do recurso especial, determinando-se o retorno dos autos ao Tribunal de origem para o julgamento do mérito do recurso de apelação. (STJ., RECURSO ESPECIAL Nº 801.028 - DF (2005/0197848-8) Primeira Turma, RELATORA: MINISTRA DENISE ARRUDA. DJ.: 08/03/2007).

PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. EXECUÇÃO.

Depois da citação, estabilizada a relação processual, já não é possível converter a ação de execução em ação divergência conhecidos e providos. (STJ.,EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL Nº 575.855 – ES 2006/0089805-5) Segunda Seção, RELATOR: MINISTRO ARI PARGENDLER. DJ.: 19/12/06).

RECURSO EM HABEAS CORPUS . PENAL. ART. 241. INTERNET. SALA DE BATE PAPO. SIGILO DAS COMUNICAÇÕES. INVIABILIDADE. TRANCAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL. NECESSIDADE DE EXAME APROFUNDADO DO CONJUNTO PROBATÓRIO. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA.

1. A conversa realizada em "sala de bate papo" da internet, não está amparada pelo sigilo das comunicações, pois o ambiente virtual é de acesso irrestrito e destinado a conversas informais.

2. O trancamento do inquérito policial em sede de recurso em habeas corpus é medida excepcional, somente admitida quando constatada, prima facie, a atipicidade da conduta ou a negativa de autoria.

3. Recurso que se nega provimento, com a recomendação de que o juízo monocrático determine a realização imediata da perícia requerida pelo parquet nos autos, sob pena de trancamento da ação penal. (STJ., RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 18.116 - SP (2005/0120859-5) Sexta Turma, RELATOR : MINISTRO HÉLIO QUAGLIA BARBOSA. DJ.: 06/03/2006).

CIVIL E PROCESSUAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL. PRETENSÃO A DANO MORAL. INCABÍVEL. MONTADORA. CHAMAMENTO. DEFEITO. CORREÇÃO. "RECALL". REEXAME DE PROVAS. SÚMULA N. 7/STJ. ACÓRDÃO. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. REJEIÇÃO. MULTA. ART. 538, PARÁGRAFO ÚNICO, CPC. (STJ., EDcl no AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 675.453 – PR (2005/0065225-2) Quarta Turma, RELATOR : MINISTRO ALDIR PASSARINHO JUNIOR. DJ: 20/11/2006).

RECURSO ESPECIAL. AÇÃO RESCISÓRIA. ALEGAÇÃO GENÉRICA DE VIOLAÇÃO DO ART. 535, II, DO CPC. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284/STF. CONHECIMENTO DO RECURSO NO QUE CONCERNE À APONTADA OFENSA AO ART. 485, V, DO CPC. APLICAÇÃO DA SÚMULA 7/STJ NO QUE CONCERNE À ALEGADA VIOLAÇÃO DO ART. 485, IX, § § 1º E 2º, DO CPC. AFASTADA A SÚMULA 126/STJ. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DE DISPOSITIVOS LEGAIS. PREQUESTIONAMENTO EXPLÍCITO DA LEI N. 4.870/65. ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. PREÇOS DO SETOR SUCRO-ALCOOLEIRO. FIXAÇÃO EM DESACORDO COM O ESTABELECIDO NA LEI N. 4.870/65. CABIMENTO DE

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INDENIZAÇÃO. (STJ., RECURSO ESPECIAL Nº 746.301 - DF (2005/0071264-1) Segunda Turma, RELATOR: MINISTRO FRANCIULLI NETTO. DJ.: 23/05/2006).

LEI DE IMPRENSA. VALOR DO DANO MORAL. PRECEDENTES.

1. Desde a senda aberta com o REsp nº 53.321/RJ, Relator o Ministro Nilson Naves (DJ de 24/11/97), deve a Corte examinar o valor da indenização por dano moral para compatibilizá-la com padrão razoável, considerando a realidade dos autos, de modo a evitar o absurdo, o despropósito, ou, ainda, a insignificância.

2. Recurso especial conhecido e provido. (STJ., RECURSO ESPECIAL Nº 771.266 - DF (2005/0128189-9) Terceira Turma Relator: Ministro CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO. DJ: 20/11/2006).

PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DANO AMBIENTAL. DANO MORAL COLETIVO. NECESSÁRIA VINCULAÇÃO DO DANO MORAL À NOÇÃO DE DOR, DE SOFRIMENTO PSÍQUICO, DE CARÁTER INDIVIDUAL. INCOMPATIBILIDADE COM A NOÇÃO DE TRANSINDIVIDUALIDADE (INDETERMINABILIDADE DO SUJEITO PASSIVO E INDIVISIBILIDADE DA OFENSA E DA REPARAÇÃO). RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO. (STJ., RECURSO ESPECIAL Nº 598.281 - MG (2003/0178629-9) Primeira Turma, Relator: Ministro LUIZ FUX, R.P/acórdão: Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI DJ: 01/06/2006).

PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO DECORRENTE DE ATOS PRATICADOS PELO PODER JUDICIÁRIO. MANUTENÇÃO DE CIDADÃO EM CÁRCERE POR APROXIMADAMENTE TREZE ANOS (DE 27/09/1985 A 25/08/1998) À MINGUA DE CONDENAÇÃO EM PENA PRIVATIVA DA LIBERDADE OU PROCEDIMENTO CRIMINAL, QUE JUSTIFICASSE O DETIMENTO EM CADEIA DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ESTADO. ATENTADO

À DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.

1. Ação de indenização ajuizada em face do Estado, objetivando o recebimento de indenização por danos materiais e morais decorrentes da ilegal manutenção do autor em cárcere por quase 13 (treze) anos ininterruptos, de 27/09/1985 a 25/08/1998, em cadeia do Sistema Penitenciário Estadual, onde contraiu doença pulmonar grave (tuberculose), além de ter perdido a visão dos dois olhos durante uma rebelião.

2. A Constituição da República Federativa do Brasil, de índole pós-positivista e fundamento de todo o ordenamento jurídico expressa como vontade popular que a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados, Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como um dos seus fundamentos a dignidade da pessoa humana como instrumento realizador de seu ideário de construção de uma sociedade justa e solidária.

3. Consectariamente, a vida humana passou a ser o centro de gravidade do ordenamento jurídico, por isso que a aplicação da lei, qualquer que seja o ramo da ciência onde se deva operar a concreção jurídica, deve perpassar por esse tecido normativo-constitucional, que suscita a reflexão axiológica do resultado judicial.

4. Direitos fundamentais emergentes desse comando maior erigido à categoria de princípio e de norma superior estão enunciados no art. 5.º da Carta Magna, e dentre outros, os que interessam o caso sub judice destacam-se: XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral; (...) LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; LV - aos litigantes, em processo judicial ou

administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; (...) LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória; (...) LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; (...) LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade

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judiciária; LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;

5. A plêiade dessas garantias revela inequívoca transgressão aos mais comezinhos deveres estatais, consistente em manter-se, sem o devido processo legal, um ser humano por quase 13 (treze) anos consecutivos preso, por força de inquérito policial inconcluso, sendo certo que, em razão do encarceramento ilegal, contraiu o autor doenças, como a tuberculose, e a cegueira.

6. Inequívoca a responsabilidade estatal, quer à luz da legislação infraconstitucional (art. 159 do Código Civil vigente à época da demanda) quer à luz do art. 37 da CF/1988, escorreita a imputação dos danos materiais e morais cumulados, cuja juridicidade é atestada por esta Eg. Corte (Súmula 37/STJ)

7. Nada obstante, o Eg. Superior Tribunal de Justiça invade a seara da fixação do dano moral para ajustá-lo à sua ratio essendi, qual a da exemplariedade e da solidariedade, considerando os consectários econômicos, as potencialidades da vítima, etc, para que a indenização não resulte em soma desproporcional.

8. In casu, foi conferida ao autor a indenização de R$ 156.000,00 (cento e cinqüenta e seis mil reais) de danos materiais e R$ 1.844.000,00 (um milhão, oitocentos e quarenta e quatro mil reais) de danos morais.

9. Fixada a gravidade do fato, a indenização imaterial revela-se justa, tanto mais que o processo revela o mais grave atentado à dignidade humana, revelado através da via judicial.

10. Deveras, a dignidade humana retrata-se, na visão Kantiana, na autodeterminação; na vontade livre daqueles que usufruem de uma vivência sadia. É de se indagar, qual a aptidão de um cidadão para o exercício de sua dignidade se tanto quanto experimentou

foi uma "morte em vida", que se caracterizou pela supressão ilegítima de sua liberdade, de sua integridade moral e física e de sua inteireza humana?

11. Anote-se, ademais, retratar a lide um dos mais expressivos atentados aos direitos fundamentais da pessoa humana. Sob esse enfoque temos assentado que "a exigibillidade a qualquer tempo dos consectários às violações dos direitos humanos decorre do princípio de que o reconhecimento da dignidade humana é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz, razão por que a Declaração Universal inaugura seu regramento superior estabelecendo no art. 1º que 'todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos'. Deflui da Constituição federal que a dignidade da pessoa humana é premissa inarredável de qualquer sistema de direito que afirme a existência, no seu corpo de normas, dos denominados direitos fundamentais e os efetive em nome da promessa da inafastabilidade da jurisdição, marcando a relação umbilical entre os direitos humanos e o direito processual". (REsp 612.108/PR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira

Turma, DJ 03.11.2004).

12. Recurso Especial desprovido. (STJ., RECURSO ESPECIAL Nº 802.435 - PE (2005/0202982-0) Primeira Turma, Relator: Ministro LUIZ FUX. DJ: 30/10/2006)

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. ATUAÇÃO DE MAGISTRADO.REPARAÇÃO DE DANOS. INDENIZAÇÃO.

1. A ausência de prequestionamento dos artigos 49, inciso I, da Lei Orgânica da Magistratura e 131 do Código de Processo Civil atrai o óbice das Súmulas 282 e 356/STF.

2. Como o valor da indenização por dano moral é de difícil aferição, o quantum declinado pelo autor na inicial, a título de dano moral, é sempre feito por estimativa sem que isso desfigure a certeza do pedido.

3. Afastada a indenização por danos materiais, mas concluindo-se pela existência do dano moral, pode o Tribunal fixá-la por estimativa, independentemente do pedido formulado pelo autor, podendo vir a ser fixada em quantum inferior ao requerido, inclusive, sem que isso represente sucumbência parcial. Precedentes.

4. É possível majorar ou reduzir o valor fixado como indenização, em sede de recurso especial, quando entender irrisório ou exagerado, por se tratar de discussão acerca de matéria de direito e não de reexame do conjunto fático-probatório. Precedentes.

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5. Estando a indenização fixada em valor excessivo, deve ser reduzida para o valor certo de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), importância que está em harmonia com o entendimento pacífico desta Corte.

6. Recurso especial conhecido em parte e parcialmente provido. (STJ., RECURSO ESPECIAL Nº 299.833 - RJ (2001/0004193-0) Segunda Turma, Relator : Ministro CASTRO MEIRA. DJ: 15/12/2006).

INTERRUPÇÃO DO SERVIÇO TELEFÔNICO. ALTO PARNAÍBA. CULPA EXCLUSIVA DE TERCEIRO. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 7. DANO MORAL. INEXISTÊNCIA. MERO DISSABOR.

- Simples deficiência do serviço telefônico não acarreta dano moral. Para que isso ocorra é necessário que o mau funcionamento seja causa de vexames ou angústias. (STJ., RECURSO ESPECIAL Nº 731.967 - MA (2005/0039489-1) Relator: Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS. DJ: 04/12/2006).

RECURSO ORDINÁRIO - MANDADO DE SEGURANÇA - PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR - EMBRIAGUEZ HABITUAL NO SERVIÇO - COAÇÃO DO SERVIDOR DE PRODUZIR PROVA CONTRA SI MESMO, MEDIANTE A COLETA DE SANGUE, NA COMPANHIA DE POLICIAIS MILITARES - PRINCÍPIO DO "NEMO TENETUR SE DETEGERE" - VÍCIO FORMAL DO PROCESSO ADMINISTRATIVO - CERCEAMENTO DE DEFESA - DIREITO DO SERVIDOR À LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE E, INCLUSIVE, À APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - RECURSO PROVIDO.

1. É inconstitucional qualquer decisão contrária ao princípio nemo tenetur se detegere , o que decorre da inteligência do art. 5º, LXIII, da Constituição da República e art. 8º, § 2º, g, do Pacto de São José da Costa Rica. Precedentes.

2. Ocorre vício formal no processo administrativo disciplinar, por cerceamento de defesa, quando o servidor é obrigado a fazer prova contra si mesmo, implicando

a possibilidade de invalidação da penalidade aplicada pelo Poder Judiciário, por meio de mandado de segurança.

3. A embriaguez habitual no serviço, ao contrário da embriaguez eventual, trata-se de patologia, associada a distúrbios psicológicos e mentais de que sofre o servidor.

4. O servidor acometido de dependência crônica de alcoolismo deve ser licenciado, mesmo compulsoriamente, para tratamento de saúde e, se for o caso, aposentado, por invalidez, mas, nunca, demitido, por ser titular de direito subjetivo à saúde e vitima do insucesso das políticas públicas sociais do Estado.

5. Recurso provido. (STJ.,RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 18.017 - SP (2004/0037858-1) Sexta Turma, RELATOR : MINISTRO PAULO MEDINA. DJ: 02/05/2006).

CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. JUSTIÇA COMUM. JUSTIÇA DO TRABALHO. SINDICATO. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL.

1. O autor postula indenização por danos materiais e morais decorrentes da indevida atuação do sindicato, que ajuizou reclamação trabalhista, na condição de substituto processual do autor, e firmou acordos judiciais que lhe teriam sido prejudiciais. Como se vê, o pedido inicial não contém discussão concernente à relação de trabalho envolvendo as partes, mas, sim, está baseado em suposto prejuízo decorrente de indevida atuação da ré como substituto processual.

2. Conflito conhecido para declarar a competência do juízo de direito da 6ª

Vara Cível de Governador Valadares/MG. (STJ., CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 53.874 - MG (2005/0132169-0) Segunda Seção, Relator : Ministro CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO.

Conflito negativo de competência. Juízo Estadual Comum. Juízo do Trabalho. Indenização. Demissão. Ausência de comunicação de estabilidade. Atuação do sindicato.

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1. A competência em virtude da matéria é definida em função do pedido e da causa de pedir. O pedido inicial não contém discussão concernente à vínculo empregatício ou relação de trabalho envolvendo as partes, mas, sim, está baseado em suposto prejuízo decorrente da indevida atuação do sindicato. A competência para o julgamento da lide, assim, é da Justiça Comum Estadual.

2. Conflito conhecido para declarar competente o Juízo de Direito da 5ª Vara Cível de Jaú/SP. (STJ., CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 67.104 - SP (2006/0163954-5) Segunda Seção, Relator: Ministro CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO. DJ: 01/02/2007).

5. EVENTOS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO “CONSTITUIÇÃO E PROCESSO”

I D A GI D A GI D A GI D A G Instituto Romeu Felipe BacellarInstituto Romeu Felipe BacellarInstituto Romeu Felipe BacellarInstituto Romeu Felipe Bacellar

Centro de Estudos Jurídicos Centro de Estudos Jurídicos Centro de Estudos Jurídicos Centro de Estudos Jurídicos –––– PGEPGEPGEPGE----GOGOGOGO

Informações e Inscrições: (62) 32245333 e www.idag.com.br

O Instituto

O IDAG é instituição científica e sem fins lucrativos, declarada de utilidade pública pela Lei Estadual n. 14.421/03, dedicada à pesquisa jurídica e à difusão do estudo do direito público no Estado de Goiás. Desde sua fundação, em 1998, tem se destacado na realização de cursos, congressos, debates e pesquisas de qualidade reconhecida pela comunidade jurídica goiana e nacional.

O Curso de Especialização em Processo e Constituição

O novo curso oferecido pelo IDAG juntamente com o Instituto Romeu Felipe Bacellar, referência nacional no ensino de alto nível do direito público, UCP – Faculdade de Ensino Superior do Centro do Paraná e o Centro de Estudos Jurídicos da Procuradoria-Geral do Estado de Goiás – CEJUR e a ESA – Escola Superior de Advocacia de Goiás é marcado por sua inovação e ineditismo, ao aliar, de forma planejada e coordenada, duas disciplinas intimamente ligadas: Direito Constitucional e Direito Processual Civil. O currículo objetiva oferecer ao aluno uma visão ampla do processo civil, permeada da análise dos direitos e garantias fundamentais e também dos princípios constitucionais aplicáveis, sem descurar dos fundamentos e das inovações da disciplina. Os mais atuais, controvertidos e importantes temas do processo civil contemporâneo serão atualizados, em extensa carga horária, por renomados professores.

Disciplinas:

Teoria da Constituição e Hermenêutica Constitucional; Direitos e Garantias Fundamentais; Teoria Geral do Processo e Temas essências da cognição; Controle de Constitucionalidade; Ações Constitucionais e Tutela Coletiva; Direito processual

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dos litígios públicos: a Fazenda Pública em Juízo e as garantias jurisdicionais do administrado; Tutela jurisdicional diferenciada; Recursos: questões atuais; Temas fundamentais da execução e Metodologia do Trabalho Científico.

Professores:

Nelson Nery Júnior (SP); Cláudio Cintra Zarif (SP); Jesus Crisóstomo (GO); Flávio Buonaduce Borges (GO); Marcelo Abelha Rodrigues (ES); Bruno Bizerra (GO); Juliano Taveira (GO); Eriberto Marin (GO); Cleuler Barbosa das Neves (GO); Valentina Jungmann (GO); Weiler Jorge Cintra (GO), dentre outros.

Coordenação Acadêmica:

CEJUR – Procuradora-Chefe: Profª. Dra. Valentina Jungmann (GO).

Validade do Curso

Os Cursos de Especialização, realizados em parceria com a UCP – FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DO CENTRO DO PARANÁ, são concebidos em conformidade com a Resolução 01/2001 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, que rege o funcionamento de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu no país, apresentando plena validade acadêmica perante o MEC.

Informações Complementares:

- Início das aulas será em março, com término previsto para agosto de 2009. - Carga Horária: 360 horas-aula - As aulas serão ministradas quinzenalmente, nas sextas-feiras à noite e nos

sábados pela manhã e à tarde. - Para expedição do título de Especialista será obrigatória a entrega de trabalho

final de curso, de acordo com as orientações que serão repassadas.

Inscrições preliminares:

- A partir de fevereiro/2008. - Início das aulas: 14 de março - Documentação necessária: documentos pessoais, cópia do diploma de

graduação autenticada, currículo atualizado e 1 foto 3 x 4.

Investimento

- 16 parcelas de R$ 390,00 (R$ 6.240,00) ou R$ 6.000,00 à vista Sócios do IDAG: - 16 parcelas de R$ 380,00 (R$ 6.080,00) ou R$ 5.850,00 à vista

Local:

As aulas serão realizadas na Escola Superior de Advocacia de Goiás (ESA-GO), que dispõe de completa e moderna infra-estrutura para o melhor aproveitamento dos alunos. A ESA encontra-se em localização privilegiada e de fácil acesso, oferecendo inclusive estacionamento para os alunos. Endereço: Rua 101, n. 123 Setor Sul.

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ATAME Pós-Graduação Lato Sensu

Especialização em Defesa do Patrimônio Público (AGU) pós-graduação lato sensu ► Res. CES/CNE nº 1, de 8/6/2007

Coordenador(es) Acadêmico(s): ARNOLDO CAMANHO DE ASSIS

Coordenação Administrativa e Acadêmica: ATAME Pós-Graduação e Cursos

2. Apresentação/Objetivos: Qualificar e atualizar os quadros da Advocacia-Geral da União

nos principais ramos do Direito Público (Constitucional, Administrativo, Tributário,

Financeiro, Processo Civil, Trabalho e Processo do Trabalho), com os seguintes objetivos

gerais: 2.1. Permitir o acesso aos participantes a um conhecimento atual e específico de cunho

teórico-prático nas áreas do conhecimento jurídico acima mencionadas, incluindo a legislação

constitucional e infraconstitucional, a doutrina e a jurisprudência vertentes; 2.2. Proporcionar

ao participante uma ampla visão do Direito, com ênfase no Direito Público; 2.3. Conferir aos

participantes do curso condições teóricas para o aprofundamento dos seus estudos e pesquisas,

de modo geral; 2.5. Propiciar a necessária reciclagem aos participantes atendendo as

necessidades da Advocacia-Geral da União.

3. Público Alvo: Integrantes da Advocacia-Geral da União(AGU), Procuradores Municipais,

Estaduais, Federais e advogados.

4. Carga Horária Total: 368 h/a

Período do Curso: 19 meses, com 01 encontro mensal de 16h/a para as disciplinas básicas,

ocorrendo na sexta-feira e no sábado; 04 encontros especiais para as disciplinas de

Metodologia da Pesquisa e Didática de Ensino Superior, ocorrendo na quinta-feira, sexta-feira

e no sabádo.

Horários: Disciplinas básicas (16 horas/aula): As sextas-feiras das 18h às 22h 30min e aos

sábados das 8h às 12h e das 14h 00min às 18h Disciplinas especiais (48 horas/aula): As

segundas-feiras a sextas-feiras das 17h às 23h e aos sábados das 8h às 12h e das 14h 00min às

18h 00min

5. Conteúdo Programático:

Direito Constitucional (48h/a) (3 encontros) - - O pós-positivismo jurídico. Direitos

humanos e direitos fundamentais: distinções. Direitos sociais como direitos fundamentais.

Eficácia horizontal dos direitos fundamentais nas relações provadas. Eficácia e resolução de

conflitos entre direitos. O princípio da dignidade da pessoa humana. Mutação constitucional.

Direitos e garantias fundamentais. - Controle de Constitucionalidade. Ação Declaratória de

Inconstitucionalidade e Ação Declaratória de Constitucionalidade. Declaração de

Inconstitucionalidade sem redução de texto. - Organização dos Poderes. Mecanismos de freios

e contrapesos. - Poder Judiciário. Organização e competência. Súmula vinculante. Conselho

Nacional de Justiça. - Advocacia Pública: representação judicial e extrajudicial das pessoas

jurídicas de direito público; consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

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Responsabilidade do advogado público. Atuação na área Internacional. - Limitações

constitucionais do Poder de Tributar.

Direito Administrativo (64h/a) (4 encontros) - - Ato Administrativo. Conceito. Requisitos.

Atributos. Vícios dos atos administrativos. Extinção dos atos administrativos. Revogação,

invalidação e convalidação. - Processo administrativo. Conceito. Princípios. Instância

administrativa. Espécies de processo. Representação e recursos administrativos na lei federal

de processo administrativo. Responsabilidade do Advogado Público. Composição de conflitos

no âmbito da Administração Pública. - Bens Públicos. Conceito. Destinação. Regime jurídico.

Formas de aquisição e alienação. Utilização dos bens públicos: autorização, permissão e

concessão de uso, ocupação, aforamento, concessão de domínio público. Domínio público

aéreo e terrestre. Terras urbanas e rurais. Terras devolutas. Vias Públicas. Portos. Zonas

fortificadas e de fronteira. Florestas. Limitações administrativas. Desapropriação. - Licitação.

Conceito. Finalidade. Leis que regem a matéria. Princípios. Modalidades. Tipos de licitação.

Fases da licitação. Regras aplicáveis às micro empresas e empresas de pequeno porte.

Dispensa e inexigibilidade de licitação. - Contrato administrativo. Conceito. Características.

Cláusulas exorbitantes. Equilíbrio econômico financeiro do contrato. Formalização, execução,

fiscalização e extinção do contrato. Sanções administrativas. - Responsabilidade Civil do

Estado. Origem. Fundamento. Conduta ensejadora da responsabilidade. Excludentes da

responsabilidade. - Controle da Administração Pública. Controle interno e externo. Controle

pelo Tribunal de Contas da União. Controle judicial. Extensão do controle judicial.

Direito Tributário (16h/a) (1 encontro) - Ação Declaratória de Inexistência de Relação

Jurídica Tributária. Ação Anulatória de Débito Fiscal. Efeitos da medida liminar e tutela

antecipada em relação ao lançamento tributário. Prazo prescricional. - Lei Complementar nº

118/2003. Ação de Consignação em pagamento. Execução Fiscal. Execução Fiscal Virtual e

obrigações acessórias eletrônicas (PER/DCOMP, DCTF, GFIP, etc.). . Embargos à Execução

Fiscal. Medida Cautelar Fiscal. Penhora on line. - Limitação orçamentária em face da Lei de

Responsabilidade Fiscal. Fiscalização e controle dos orçamentos Públicos.

Direito Financeiro (16h/a) (1 encontro) - Finanças e orçamentos públicos. Sistema normativo

de fiscalização contábil, financeira e orçamentária: Constituição da República Federativa do

Brasil e legislação infraconstitucional. Competências dos Tribunais de Contas e processo de

controle externo. O Poder Legislativo e o controle político externo. Atuação do Ministério

Público e do Poder Judiciário no controle externo. Legislação de responsabilidade fiscal.

Direito Processual Civil (64h/a) (4 encontros) - - Prerrogativas da Administração Pública em

Juízo. Prazos processuais. Fundamentos das Prerrogativas. Finalidade Pública. - Prescrição e a

Fazenda Pública em Juízo. Decreto 20.910 versus Código Civil. - Recurso. Regra Geral.

Apelação. Agravo. Embargos Infringentes, de divergência e declaração. Reclamação.

Correição. Recurso Especial. Recurso Extraordinário. Ação Rescisória. Nulidades. - Ação

Civil Pública . Termo de Ajustamento de Conduta. Ação Regressiva Ação Popular. Ação de

Improbidade Administrativa. Mandado de Segurança Coletivo e Individual. Ressarcimento

por Dano ao Erário. - Ações cautelares. Indisponibilidade de bens. Seqüestro. Arresto. -

Acordo em demandas judiciais. - Execução. Alterações do Código de Processo Civil. -

Execução contra a Fazenda Pública de título Judicial e extrajudicial. Execução Provisória.

Precatório alimentar e comum. Seqüestro de verbas. Requisição de Pequeno Valor – RPV.

Resolução do Conselho de Justiça Federal. - Execução da Obrigação de Fazer e não Fazer

contra a Fazenda Pública. Cumprimento de Decisão Judicial. - Procedimento Monitório.

Exceção de Pré-executividade. - Restrições quanto a Liminares e cautelares em face da

Fazenda Pública. Restrição de Tutela Antecipada. - Suspensão de Segurança, de liminar e de

antecipação de tutela.

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Direito Previdenciário (16h/a) (1 encontro) - Seguridade social. Regimes de previdência

social: geral, próprios e complementar. Financiamento da seguridade social. Contribuintes:

segurados, empresa e empregador doméstico. Fato gerador das contribuições. Decadência e

prescrição. Base de cálculo. Contribuições previdenciárias e sociais em reclamação

trabalhista. Isenção de contribuições. CND.

Direito Penal e Processual Penal (32h/a) (2 encontros) - Parte Geral: recuperação de

conceitos fundamentais. Crimes contra a Administração Pública. Crimes na Lei das

Licitações. Direito Penal Econômico: sonegação fiscal, crimes contra o sistema financeiro, a

ordem econômica, a ordem tributária, a previdência social. “Lavagem” de dinheiro. Inquérito

policial. Ação penal Processo e procedimento comum. Repatriação de patrimônio público

Direito do Trabalho e Processual do Trabalho (16h/a) (1 encontro) - - Responsabilidade

subsidiária e solidária. Sucessão. Desconsideração. - Fiscalização do Ministério do Trabalho

por Intermédio da Delegacia Regional do Trabalho. Aplicação de Penalidades

Administrativas. Recuros. Depósito Recursal na esfera administrativa. - Trabalho analago às

Condições de Trabalho Escravo. - Alterações na competência da Justiça do Trabalho. Emenda

Constitucional nº 45/2004. - Prazos Processuais na Justiça do Trabalho. Prerrogativas da

Fazenda Pública. - Recursos. Agravo de Instrumento. Recurso Ordinário. Recurso de Revista.

- Mandado de Segurança na Justiça do Trabalho. Ação Rescisória. - Execução das

contribuições previdenciárias na Justiça do Trabalho.

Metodologia de Pesquisa (48h/a) (2 encontros) - A técnica da análise temática. O

conhecimento científico. Tipos de normas técnicas. A elaboração do trabalho científico.

Conceitos e estruturação de uma pesquisa: as variáveis envolvidas, os métodos de coleta de

dados e o projeto de pesquisa.

Didática de Ensino Superior (48h/a) (2 encontros) - A didática do ensino e a ciência

jurídica. Tendências contemporâneas em Educação e o papel da Didática. Planejamento do

ensino: escolha de objetos, seleção de conteúdos. Avaliação do processo ensino-

aprendizagem.

Estrutura Programática: Estrutura curricular dos cursos terá uma carga horária de 368 h/a, das quais 48 h/a

destinadas ao conteúdo pedagógico, 48h/a a iniciação científica e 272h/a ao conteúdo específico.

Professores: Pierpaolo Bottini; Angélica Petian; Aldo de Paula Júnior; Luciano Silva Costa Ramos; Arnoldo

Camanho de Assis; Delubio Gomes Pereira da Silva; Gil César Costa de Paula; Enilda Rodrigues de Almeida

Bueno.

Curso de Especialização em DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO

pós-graduação lato sensu ► Res. CES/CNE nº 1, de 8/6/2007

AULAS UMA VEZ POR MÊS, aos SÁBADOS (das 9 às 20h.)

Especialização Profissionalizante (360 horas-aula) Duração: 24 meses - Valor: 24 parcelas de R$ 395,00 Especialização com Capacitação Docente (450 horas-aula) Duração: 30 meses - Valor: 30 parcelas de R$ 395,00

INÍCIO: 23 de Fevereiro de 2008

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INSCRIÇÕES ON-LINE

Plano de Disciplinas

Disciplinas de Direito Constitucional:

• Teoria da Constituição • Controle da Constitucionalidade • Direitos Fundamentais • Princípios Constitucionais do Processo • Organização do Estado e dos Poderes

Disciplinas Pedagógicas:

• Metodologia do Trabalho Científico • Capacitação Docente (optativa)

Disciplinas de formação específica:

• Direito Constitucional Administrativo • Direito Constitucional Ambiental • Direito Constitucional Civil • Direito Constitucional do Trabalho • Direito Constitucional Penal • Direito Constitucional Previdenciário • Direito Constitucional Tributário

Escola Superior de Direito Constitucional

Tel. 55 (11) 3663-1908 (das 13h às 21h) [email protected] - www.esdc.com.br

FAAP ABRE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL

A Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) abriu as inscrições para o curso de pós-graduação em Direito Civil e Direito Processual Civil. O curso é destinado a advogados, acadêmicos, pesquisadores, juízes e profissionais que atuam na área do Direito. As inscrições podem ser feitas na sede da Fundação.

Os alunos conhecerão as novas normas do Código de Processo Civil e Código Civil, além de aprender as técnicas processuais mais utilizadas no cotidiano. Para o professor Álvaro Villaça Azevedo, diretor da Faculdade de Direito da FAAP, o estudo integrado dessas duas aéreas pode dinamizar o aprendizado e possibilitar melhor aproveitamento. “Muitas modificações dos Códigos nasceram de sugestões oferecidas em eventos e nas semanas jurídicas promovias pela Faap. Nossa intenção é fazer com que o aluno aprenda com nossa experiência”, diz.

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As disciplinas do curso incluem Direito Civil, Obrigações, Responsabilidade Civil, Teoria dos Contratos, Teoria Geral do Processo Civil, Processo de Conhecimento e Recursos, entre outros assuntos.

Serviço: Pós-graduação em Direito Civil e Direito Processual Civil

Início das aulas: março de 2008

Horário: segunda e quarta-feira, das 19h15 às 22h30

Local: Faap

Endereço: Rua Alagoas, 903 – Higienópolis, São Paulo.

Informações: pelo e-mail [email protected] ou (11) 3662-7449 / 7451 / 7453.