boletim informativo junho 2012

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RIO GRANDE DO SUL | SANTA CATARINA | PARANÁ | SÃO PAULO | DISTRITO FEDERAL | PERNAMBUCO | PIAUÍ BOLETIM INFORMATIVO MENSAL DO GRUPO VILLELA | EDIÇÃO Nº 03 - JUNHO DE 2012 Excellencia ll DESTAQUES ARTIGO Contribuições previdenciárias: hipóteses de não incidência Página 2 ESTABILIDADE ECONÔMICA GARANTE CRESCIMENTO DO MERCADO SEGURADOR mercado segurador brasileiro vem apontando crescimento Ono segmento de seguro de pessoas, ou seja, vida, saúde, previdência privada e acidentes pessoais. Para falar sobre isso, o Jornal Excellencia entrevistou o vice-presidente da Federasul – Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul e também vice-presidente Sul da Icatu Seguros, César Luiz Salazar Saut, que aponta o aumento da longevidade como um dos fatores a influenciar esse crescimento. 1. Segundo estimativas, o mercado de seguros brasileiro deve crescer por volta de 15% este ano, a exemplo do que vem ocorrendo em toda a América Latina nos dois últimos anos. Como o ramo vida se insere neste crescimento? Hoje as estimativas da Fenseg (Federação Nacional de Seguros Gerais) já demonstram que os seguros de pessoas tendem a ter um crescimento relevante, maior do que apresentam outros ramos de seguros. Em médio e longo prazo a importância deste segmento tende a ser cada vez maior, até porque, por mais que haja o alongamento do ciclo de vida, o ser humano é finito e frágil e o risco de morte prematura e invalidez terá cada vez mais presença no planejamento financeiro das famílias e, porque não dizer, maior relevância para as empresas. 2. De algum tempo para cá, a carteira do seguro de pessoas tem crescido no Brasil. Qual a razão de o brasileiro descobrir que existem outros tipos de seguros, além do "automóvel"? O Brasil esta vivendo três realidades que são imensamente favoráveis ao desenvolvimento do setor de pessoas. A primeira é a estabilização econômica, a segunda é a melhoria da distribuição de renda e a terceira o aumento da longevidade. Estes fatores são preponderantes ao desenvolvimento da lucidez necessária às pessoas para que os riscos sociais de morte, sobrevivência e invalidez tenham a proteção que é devida e que os seguros podem ofertar. 3. Na sua opinião, por que a América Latina vem apresentando resultados tão importantes no mercado segurador? A América Latina vem melhorando, principalmente sua longevidade. No passado nossa expectativa de vida era muito menor do que a europeia, hoje temos regiões do Brasil, como o Sul, por exemplo, que possui expectativa de vida similar a de muitos países da Europa. No Brasil, temos uma tendência de aumento da população em cinco vezes até 2050, com crescimento de 16 vezes para pessoas com mais de 65 anos. Ou seja, o Brasil vai continuar crescendo em matéria populacional, com menor impacto decorrente do aumento abrupto de nascimentos e maior em consequência do aumento da expectativa de vida. 4. Quais são os países que mais se destacam neste segmento de mercado? Brasil e Chile tendem a ter um cenário mais positivo para o desenvolvimento do setor de pessoas, decorrente das realidades que vivem e da tendência destas economias. 5. Em termos de seguro de vida, uma novidade no sentido de inibir fraudes é o sistema desenvolvido pela Central de Serviços e Proteção ao Segurado da CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais), que entra em operação em junho. Quais serão os reflexos deste novo sistema, especialmente para os seguros de vida? Foto: Divulgação Icatu Seguros As fraudes no que tange aos seguros de pessoas até existem, mas são simbólicas se pensarmos em relação às que outros ramos de seguros estão expostos, principalmente o de automóveis. Vida é um ramo mais objetivo, principalmente no que se refere ao negócio específico da Icatu Seguros, mas todo e qualquer mecanismo de inibição de fraudes protege as seguradoras e, consequentemente, os segurados. Sem as fraudes o preço utilizado é correto e justo. Além disto, o tempo utilizado na regulação pode ser menor e quanto mais rápido pudermos concluir qualquer que seja o processo de indenização melhor é para todas as partes, até porque não estamos falando de um bem que precisa ser reposto, mas normalmente uma vida que passou por um fato traumático, uma família que precisa de um amparo financeiro ou mesmo uma pessoa que passou da idade laboral e quer gozar a vida de modo mais confortável e tranquilo, neste caso usando suas reservas de previdência. 6. Por que as mulheres que trabalham com o ramo vida têm maior possibilidade de sucesso que os homens, tendo as mesmas condições para o exercício da atividade? O senhor corrobora esta afirmativa? Eu não acho que as mulheres tenham maior probabilidade de sucesso que os homens, mulheres e homens são iguais. Pode ser que algumas mulheres tenham mais sensibilidade para tratar deste tema, estudem mais esta questão e tenham uma argumentação mais convincente. Seguro de bens, principalmente de carros, são seguros comprados, as pessoas não saem de uma revenda sem adquirirem ou ao menos tentarem comprar este tipo de proteção. Mas você já parou para pensar que grande parte das pessoas que fazem este seguro para seu carro, não possuem seguro para a sua vida? Ou seja, entendem que pode ocorrer um acidente e seu carro ter perda total, mas não pensam que eles próprios, enquanto condutores ou mesmo passageiros podem sofrer de uma invalidez permanente ou mesmo ter uma morte prematura decorrente deste acidente e sua família ficar desamparada, com um carro novo na garagem que tendenciosamente será vendido. Talvez as mulheres tenham esta lucidez de forma natural, pelo instinto de proteção que a maternidade tende a lhes gerar, mas não posso generalizar, há mulheres que tem isto presente, há homens que também o tem. O mercado existe e é promissor para ambos os sexos. ARTIGO Os incentivos fiscais e o desenvolvimento econômico Página 3 1

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Boletim Informativo Junho 2012

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RIO GRANDE DO SUL | SANTA CATARINA | PARANÁ | SÃO PAULO | DISTRITO FEDERAL | PERNAMBUCO | PIAUÍ

BOLETIM INFORMATIVO MENSAL DO GRUPO VILLELA | EDIÇÃO Nº 03 - JUNHO DE 2012

Excellenciallll

DESTAQUESARTIGOContribuições previdenciárias: hipóteses de não incidência

Página 2

ESTABILIDADE ECONÔMICA GARANTECRESCIMENTO DO MERCADO SEGURADOR

mercado segurador brasileiro

vem apontando crescimento Ono segmento de seguro de

pessoas, ou seja, vida, saúde,

previdência privada e acidentes

pessoais. Para falar sobre isso, o Jornal

Excellencia entrevistou o vice-presidente

da Federasul – Federação das

Associações Comerciais e de Serviços

do Estado do Rio Grande do Sul e

também vice-presidente Sul da Icatu

Seguros, César Luiz Salazar Saut, que

aponta o aumento da longevidade como

um dos fatores a influenciar esse

crescimento.

1. Segundo estimativas, o mercado de seguros

brasileiro deve crescer por volta de 15% este ano,

a exemplo do que vem ocorrendo em toda a

América Latina nos dois últimos anos. Como o

ramo vida se insere neste crescimento?

Hoje as estimativas da Fenseg (Federação Nacional

de Seguros Gerais) já demonstram que os seguros

de pessoas tendem a ter um crescimento relevante,

maior do que apresentam outros ramos de seguros.

Em médio e longo prazo a importância deste

segmento tende a ser cada vez maior, até porque, por

mais que haja o alongamento do ciclo de vida, o ser

humano é finito e frágil e o risco de morte prematura

e invalidez terá cada vez mais presença no

planejamento financeiro das famílias e, porque não

dizer, maior relevância para as empresas.

2. De algum tempo para cá, a carteira do seguro de

pessoas tem crescido no Brasil. Qual a razão de o

brasileiro descobrir que existem outros tipos de

seguros, além do "automóvel"?

O Brasil esta vivendo três realidades que são

imensamente favoráveis ao desenvolvimento do

setor de pessoas. A primeira é a estabilização

econômica, a segunda é a melhoria da distribuição

de renda e a terceira o aumento da longevidade.

Es t es f a t o r es são p r eponde ran t es ao

desenvolvimento da lucidez necessária às pessoas

para que os riscos sociais de morte, sobrevivência e

invalidez tenham a proteção que é devida e que os

seguros podem ofertar.

3. Na sua opinião, por que a América Latina vem

apresentando resultados tão importantes no

mercado segurador?

A América Latina vem melhorando, principalmente

sua longevidade. No passado nossa expectativa de

vida era muito menor do que a europeia, hoje temos

regiões do Brasil, como o Sul, por exemplo, que

possui expectativa de vida similar a de muitos países

da Europa. No Brasil, temos uma tendência de

aumento da população em cinco vezes até 2050,

com crescimento de 16 vezes para pessoas com

mais de 65 anos. Ou seja, o Brasil vai continuar

crescendo em matéria populacional, com menor

impacto decorrente do aumento abrupto de

nascimentos e maior em consequência do aumento

da expectativa de vida.

4. Quais são os países que mais se destacam neste

segmento de mercado?

Brasil e Chile tendem a ter um cenário mais positivo

para o desenvolvimento do setor de pessoas,

decorrente das realidades que vivem e da tendência

destas economias.

5. Em termos de seguro de vida, uma novidade no

sentido de inibir fraudes é o sistema desenvolvido

pela Central de Serviços e Proteção ao Segurado

da CNSeg (Confederação Nacional das Empresas

de Seguros Gerais), que entra em operação em

junho. Quais serão os reflexos deste novo sistema,

especialmente para os seguros de vida?

Foto: Divulgação Icatu Seguros

As fraudes no que tange aos seguros de pessoas até

existem, mas são simbólicas se pensarmos em

relação às que outros ramos de seguros estão

expostos, principalmente o de automóveis. Vida é

um ramo mais objetivo, principalmente no que se

refere ao negócio específico da Icatu Seguros, mas

todo e qualquer mecanismo de inibição de fraudes

protege as seguradoras e, consequentemente, os

segurados. Sem as fraudes o preço utilizado é

correto e justo. Além disto, o tempo utilizado na

regulação pode ser menor e quanto mais rápido

pudermos concluir qualquer que seja o processo de

indenização melhor é para todas as partes, até

porque não estamos falando de um bem que precisa

ser reposto, mas normalmente uma vida que passou

por um fato traumático, uma família que precisa de

um amparo financeiro ou mesmo uma pessoa que

passou da idade laboral e quer gozar a vida de modo

mais confortável e tranquilo, neste caso usando

suas reservas de previdência.

6. Por que as mulheres que trabalham com o

ramo vida têm maior possibilidade de sucesso que

os homens, tendo as mesmas condições para o

exercício da atividade? O senhor corrobora esta

afirmativa?

Eu não acho que as mulheres tenham maior

probabilidade de sucesso que os homens, mulheres

e homens são iguais. Pode ser que algumas

mulheres tenham mais sensibilidade para tratar

deste tema, estudem mais esta questão e tenham

uma argumentação mais convincente. Seguro de

bens, principalmente de carros, são seguros

comprados, as pessoas não saem de uma revenda

sem adquirirem ou ao menos tentarem comprar este

tipo de proteção. Mas você já parou para pensar que

grande parte das pessoas que fazem este seguro

para seu carro, não possuem seguro para a sua

vida? Ou seja, entendem que pode ocorrer um

acidente e seu carro ter perda total, mas não pensam

que eles próprios, enquanto condutores ou mesmo

passageiros podem sofrer de uma invalidez

permanente ou mesmo ter uma morte prematura

decorrente deste acidente e sua família ficar

desamparada, com um carro novo na garagem que

tendenciosamente será vendido. Talvez as mulheres

tenham esta lucidez de forma natural, pelo instinto de

proteção que a maternidade tende a lhes gerar, mas

não posso generalizar, há mulheres que tem isto

presente, há homens que também o tem. O mercado

existe e é promissor para ambos os sexos.

ARTIGOOs incentivos fiscais e o desenvolvimento econômico

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A economia brasileira mantém um razoável

equilíbrio diante das incertezas globais, entretanto,

o cenário de crise na Europa se agrava e nada

indica que possa melhorar a curto e médio prazos.

Nesse cenário, um fator a ser considerado

seriamente pela economia brasileira é que em

períodos de crises mundiais, os investimentos

migram para quem oferece maior segurança, o que

pode representar mudanças no fluxo de capitais,

limitando a entrada de investimentos no País. Além

do desaquecimento e da redução da demanda

mundial, esse é outro sinal de que a crise europeia

poderá sim afetar o Brasil.

Se há algo para comemorar é a queda dos juros. O

presidente do Banco Central, Alexandre Tombini,

declarou que “a Selic vem caindo, levando à

significativa redução do juro real, por causa de

uma combinação muito específica de fatores

internos e externos” e que isso pode significar

equilíbrio para a economia e benefícios para o País.

Ainda assim, as perspectivas do mercado

apontam que para 2012 o PIB não deverá superar

os 2,72% de crescimento. A esperada recuperação

só deverá acontecer em 2013.

Fato concreto é que, apesar das recentes medidas

de estímulo à economia, a carga tributária se

mantém alta e temos os vários entraves de

infraestrutura com impactos diretos na logística e

na competitividade da indústria.

Como se vê, os desafios ao empreendedorismo

são muitos e vão desde o custo do investimento

até o escoamento da produção.O que é preciso ter

em conta é que nenhum desses fatores que

contribuem para o chamado custo Brasil, podem

ser separados da ineficiência do serviço público.

Em meio a sucessivas denúncias de corrupção, o

que se verifica é uma crise ética institucional, que

não deixa de ser o reflexo da mesma crise

verificada na sociedade. Quando o cidadão

protesta legitimamente contra a corrupção nas

diversas esferas do poder, esquece que no cerne

dessa questão está o desalinhamento de princípios

fundamentais da excelência, entre eles, o princípio

da responsabilidade e da reciprocidade, os quais,

se verificados, aperfeiçoariam as relações das

empresas com entes públicos e mercado.

Esse é, genuinamente, o grande desafio desse

País.

Dr. Renan Villela

CEO Diretor Presidente do Grupo Villela

PALAVRA DO PRESIDENTE ARTIGO

Sônia SilveiraAdvogada Grupo Villela

Contribuições previdenciárias: hipóteses de não incidência

Os desafios do empreendedorismo

BOLETIM INFORMATIVO MENSAL DO GRUPO VILLELA

Conforme jurisprudência pacificada do Superior

Tribunal de Justiça- STJ, não há incidência de

contribuição previdenciária sobre os valores pagos

a título de salário maternidade, férias, adicional de

férias de 1/3 e referente aos quinze primeiros dias

de afastamento do funcionário doente ou

acidentado, uma vez que tal hipótese não se

encontra prevista no dispositivo do artigo 22 da Lei

Orgânica da Seguridade Social- Lei nº 8.212/1991.

Assim, assiste razão às sociedades empresárias,

em decorrência do princípio constitucional da

legalidade tributária, poder compensar os créditos

verificados com os débitos fiscais (se existentes)

ou a restituição de valores pagos indevidamente,

bem como de ver declarado seu direito de, nas

parcelas a vencer, não mais recolher as

contribuições previdenciárias sobre as verbas

acima citadas. A legislação brasileira, no que se

refere às contribuições sociais previdenciárias

devidas, designou como hipótese de incidência

destas, o pagamento de remunerações destinadas

a retribuir o trabalho do empregado ou trabalhador

avulso que permanece à disposição do

empregador ou tomador de serviços, ou seja, que

está efetivamente desempenhando suas

atividades laborais. Assim, temos, no que se refere

às férias, em situações ordinárias, em que há o

efetivo gozo do direito, já que há uma verba

revestida de indubitável caráter salarial, prevista

const i tuc iona lmente como d i re i to dos

trabalhadores. Porém, o valor pago a título de férias

indenizadas, inclusive o respectivo terço

constitucional, constitui verba indenizatória não

sujeita à contribuição previdenciária e, portanto,

inexigível a sua cobrança.

Esta inexigibilidade está expressamente prevista

na legislação de regência, o que de fato se constata

pelo simples exame do disposto no artigo 28, § 9º,

alínea 'd', da Lei nº 8.212/91.

No mesmo sentido, vai a posição do STJ no caso

de afastamento do empregado por motivo de

doença. Com efeito, o pagamento recebido pelo

empregado incapacitado nos primeiros quinze dias

após o afastamento da atividade, embora

suportado pelo empregador, representa verba

decorrente da inatividade, não possuindo natureza

salarial visto que inexiste a prestação de serviço

Foto

: Lia

ne N

eve

s

CEO Diretor-Presidente

Dr. Renan Villela

Diretor Geral

Dr. Mauricio Bendl

Diretora de Marketing

Dra. Jeruza Tomsen Villela

Coordenação de Marketing

João Alfredo Ramos Junior

Designer Gráfico

Marcio Brito Ayres

Assessoria de imprensa

Martha Becker Comunicação Corporativa

Jornalista Responsável

Jane de Castro

Tiragem: 3.000 exemplares

pelo empregado no período.

Em que pese posições ao contrário, o mesmo

entendimento se aplica ao salário-maternidade,

uma vez que a trabalhadora está afastada de suas

funções e seu pagamento constitui ônus do INSS.

Portanto, não há incidência de contribuição

previdenciária sobre as verbas aqui questionadas,

uma vez que não há previsão legal para a

incidência sendo que a legislação delimita apenas

às remunerações pagas a esta hipótese, isto é, às

remunerações exclusivamente destinadas a

“retribuir o trabalho”. Ou seja, remunerações

pagas em decorrência de trabalho prestado.

Quanto à restituição dos valores pagos, pode-se

pleitear a devolução, ou seja, a repetição do

indébito tributário, contando-se os últimos 10 anos

de recolhimento das referidas contribuições. Ou

ainda, feito o encontro de contas, entre débito e

crédito, pode-se buscar a compensação dos

valores com os débitos previdenciários futuros.

Segundo entendimento pacificado pelo Superior

Tribunal de Justiça, os tributos sujeitos ao regime

de lançamento por homologação devem ser

c o m p e n s a d o s p e l o s u j e i t o p a s s i v o ,

independentemente de autorização administrativa

ou decisão judicial, consoante dispositivo do

artigo 66 da Lei nº 8.383/91 que autoriza a

compensação dos tributos no caso de pagamento

a maior ou indevido.

Assim, embora exista resistência por parte do

Fisco, a pretensão da sociedade empresária que

busca a exoneração da obrigação e a restituição

dos valores já pagos, ou ainda, a possibilidade de

sua compensação, é direito da empresa e reveste-

se de plena legalidade.

A carga tributária no Brasil é extremamente elevada

e o nosso sistema é um dos mais complexos do

mundo. No entanto, os empresários estão cientes

de que as obrigações tributárias já não são simples

atividades cotidianas e sim um fator estratégico

nas organizações. Estima-se a existência 60

tributos vigentes entre leis, regulamentos e

normas que são constantemente alteradas;

realidade que faz com que cresça sensivelmente a

responsabilidade dos gestores da empresa, em

particular, a dos profissionais da controladoria e da

contabilidade, em implantar um planejamento

tributário.

Entre as estratégias de melhor gestão empresarial

no âmbito fiscal, estão o aproveitamento de

incentivos concedidos pelo Governo Federal e

Estados que têm como função principal o

desenvolvimento de determinadas regiões do País

e a redução da carga tributária para as sociedades

empresariais dos mais diversificados setores.

O Nordeste é a região que mais promove incentivos

fiscais estaduais visando o desenvolvimento dos

setores industrial, comercial e tecnológico. O

exemplo é o Estado de Pernambuco, aonde o

Governo vem, ao longo do tempo, fazendo uso de

incentivos fiscais, entre eles, o PRODEPE

Mensagem Bíblica

ARTIGO

Os incentivos fiscais e o desenvolvimento econômico

Rosângela Martins - Advogada Grupo Villela

Foto: Divulgação Marketing Villela

O aproveitamento de incentivos estão entre estratégias de melhor gestão empresarial no

âmbito fiscal.

NOTÍCIAS

A 3ª edição dos Jogos dos Contabilistas

Brasileiros aconteceu entre os dias 7 e 9 de junho

próximo, em Joinvile (SC). O evento, que

tradicionalmente ocorre a cada dois anos, reuniu

Jogos dos Contabilistas será em Joinville

‘’Mas esforçai-vos, e não desfaleçamas vossas mãos, porque a vossa obra tem uma recompensa.’’

2 Crônicas 15-7

(Programa de Desenvolvimento de Pernambuco)

que propicia às empresas consideradas

prioritárias a redução de até 75% do ICMS mensal a

ser recolhido.

O Governo Federal também tem lançado mão de

incentivos fiscais, para, acima de tudo, reduzir a

desigualdade social entre as regiões através da

criação de novos postos de empregos, geração de

riqueza, desenvolvimento cultural, tecnológico,

etc. Entre os incentivos implantados pelo Governo

Federal estão o REIDI (Regime Especial de

Incentivos para o Desenvolvimento da

Infraestrutura) que suspende a incidência de

PIS/COFINS sobre determinadas operações, prevê

crédito e ampliação de prazo para pagamento das

contribuições, as reduções de IRPJ (Imposto de

Renda de Pessoa Jurídica) repassadas através da

SUDENE, isenção da cobrança de AFRMM

(Adicional ao Frete para Renovação da Marinha

Mercante), desconto no recolhimento de

PIS/COFINS, isenção de IOF nas operações de

cambio para pagamento de bens importados, “Lei

do bem”- Incentivos Fiscais Inovação Tecnológica

Lei 11.196/05 (benefícios e reduções com relação

ao IRPJ e CSLL), etc.

Estes incentivos que representam renúncia fiscal

podem se dar sob várias formas. Entre elas, a

redução da base de cálculo sobre a qual o imposto

incide, a redução de alíquota do imposto, a

concessão de crédito presumido ou o diferencial

no prazo de recolhimento do imposto. Por outro

lado, é evidente que, para custear cada perda de

arrecadação, a Fazenda tem que cobrar mais de

quem não goza desses benefícios. Contudo, há

uma grande insatisfação das empresas junto ao

governo quanto aos incentivos oferecidos, uma

vez que, mesmo com os incentivos fiscais a carga

tributária ainda é muito elevada, sem contar, que os

critérios para acessar os incentivos são de difícil

enquadramento. Esta constatação nos induz a

concluir que mesmo com todos os incentivos

fiscais existentes no âmbito federal e estaduais,

nosso sistema de implantação de tais incentivos

necessita de uma revisão que resulte em um

melhor enquadramento nesses benefícios de um

modo geral. Observando-se algumas diretrizes

básicas, resultaria no aperfeiçoamento do

desempenho das empresas e em benefícios ao

país como um todo.

Temendo a criseO agravamento da crise externa pode ser um dos

fatores para o aumento, no País, da quantidade de

pedidos de recuperação judicial, a antiga

concordata. Somente nos quatro primeiros meses

de 2011 foram registrados 256 novos

requerimentos, contra 101 no mesmo período do

ano passado, ou seja, um aumento de 253%. Para

o economista Ricardo Munzert, do Grupo Villela,

os segmentos de empresas que mais recorreram à

recuperação judicial foram o frigorífico e do

agronegócio, justamente aqueles que mais sofrem

com a instabilidade do mercado internacional.

cerca de 600 participantes em oito modalidades

esportivas e de recreação e contou com o apoio do

Grupo Villela.

De acordo com a presidente do Jocobras 2012,

Gilda Nessler, a iniciativa visa principalmente a

valorização da prática do esporte, destacando os

princípios do evento voltados ao lazer, à educação,

à saúde, à integração social e ao interesse pela

atividade física.

A organização dos Jogos tem sede na Sociedade

Esportiva e Recreativa Tigre, na rua Gotthard

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Joinville.

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