boletim informativo edição 36

10
Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos Edição 36 BOLETIM INFORMATIVO MONITORAMENTO DO MERCADO DE TELECOM

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Monitoramento do Mercado de Telecom - Março

TRANSCRIPT

Gestão de Telecom eProcessamento Eletrônico de Documentos

Edição

36

BOLETIM INFORMATIVOMONITORAMENTO DO MERCADO DE TELECOM

SomosQUEM

MissaoNOSSA

Fundada em 1988, em Brasília – DF, a Telemikro foi pioneira no desenvolvimento de placa de discagem automática e

telefonia. Ao longo destes anos adquiriu experiência, aprimorou suas soluções e serviços, e tornou-se especialista em

Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos (Servidor de Fax, OCR/ICR, Gerenciamento Eletrônico

de Documentos e Workflow).

As soluções da Telemikro reduzem custos e melhoram a produtividade do trabalho, através de sistemas modulares e

integrados, projetados para empresas públicas e privadas.

As parcerias com fabricantes reconhecidos mundialmente garantem a competência e credibilidade da empresa na sua

área de atuação, resultando em uma base instalada com mais de 200 clientes citados na relação da revista Exame de

Melhores e Maiores Empresas do Brasil.

Nossas equipes de projetos e suporte são certificadas pelos fabricantes das soluções ofertadas disponibilizando, aos

nossos clientes, técnicos especializados prontos para prestar o melhor atendimento e garantir a resolução imediata de

eventuais imprevistos.

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Conquistar e delizar clientes oferecendo as melhores soluções e atendimento diferenciado".

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

A

A C

A

notas

02

A Yahsat, operadora de satélites nos Emirados Árabes, vai receber hoje, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), uma licença para operar seu próximo satélite de banda Ka no Brasil, disse ao Valor Marcio Tiago, diretorgeral da Yahsat no Brasil. A licença sai poucos dias depois de a empresa pagar à agência R$ 44, 1 milhões pela posição orbital adquirida em leilão, em 2015, por sua holding Star Satellite Communica�ons.

Fonte: Valor Econômico - 02/03/2016

A Oi contratou a PJT Partners para promover a reestruturação de sua dívida, que soma R$ 61 bilhões, em valores brutos. A tele segue sob forte pressão em função de sua situação financeira. A americana PJT Partners é uma firma recente, pois tratase de uma cisão do braço da Blackstone, que atua no mesmo ramo. Opera como assessora em reorganização de dívida, tanto em processos judiciais como extrajudiciais, e também na busca por capital novo.

Fonte: Valor Econômico - 02/03/2016

A Nextel Brasil registrou lucro de US$ 1,8 milhão no quarto trimestre de 2015, revertendo o prejuízo de US$ 49,3 milhões um ano antes. Ao longo de 2015, o prejuízo somou US$ 84,2 milhões, 37% menor do que em 2014. Com a missão de reestruturar a parte financeira da empresa, o presidente Francisco Valim começa a ver resultados de seu trabalho. Mas ainda falta muito para concluir a missão.

Fonte: Valor Econômico - 04/03/2016

Comissão da UIT aprovou resolução que empodera as agências reguladoras a fixarem preços por modelo de custo para o roaming internacional no atacado e no varejo. Basta, agora que as agências reguladoras firmem os acordos e negociem entre si as tarifas a serem pra�cadas para os clientes umas das outras

Fonte: Tele Síntese - 10/03/2016

03

Os ministros André Figueiredo, das Comunicações, e Juca Ferreira, da Cultura, procurarão as teles em busca de acordo

para que retirem as ações contra o recolhimento da Condecine, impetradas no final de janeiro e que suspendeu

liminarmente o pagamento do tributo. "Mas nós não vamos tergiversar no que diz respeito da manutenção da política

de audiovisual, que está implantada e que não pode ter uma descontinuidade, caso a liminar que foi mantida em

segunda instância se perpetuar", afirmou Figueiredo, nesta terça-feira, 1º, depois de se reunir com o titular da pasta da

Cultura e com o diretor-presidente da Ancine, Manoel Rangel.

Figueiredo disse que o diálogo será aberto com o SindiTelebrasil até a próxima semana, tendo em vista que o prazo final

para recolhimento da taxa pelas operadoras é 30 de março. "Vamos buscar um caminho que seja adequado e

consequentemente essas ações sejam retiradas", afirmou. Os ministros não descartaram a possibilidade de discutir o

aumento de 28% da Condecine Teles, mas afirmaram que há dificuldades jurídicas para reverter a alta. "O aumento foi

autorizado por portaria, que cumpriu uma decisão legal", disse o ministro das Comunicações. Figueiredo disse que o

SindiTelebrasil se mostrou aberto ao diálogo.

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, destacou que a contestação do tributo é inaceitável porque a taxa foi criada dentro

de uma política amplamente pactuada e que está funcionando e dando certo. "Nós estamos abertos ao diálogo, por ser

muito melhor do que a disputa jurídica sob todos os aspectos", disse.

Para o presidente da Ancine, Manoel Rangel, o argumento das teles de que o aumento da taxa quebrou o acordo não faz

sentido. "A Condecine foi criada a partir de uma desoneração tributária, da TFF, e o que aconteceu no ano passado foi a

atualização monetária dos tributos cobrados por 14 setores regulados, por decisão do Ministério da Fazenda", afirmou.

Ele disse que houve muita sensibilidade por parte do governo de não fazer a atualização monetária da TFF, que traria um

impacto brutal para o setor.

"A Condecine é fruto de uma decisão construída por todos os setores, todos os agentes econômicos, e a atualização

monetária foi construída por lei", disse Rangel. Ele ressaltou que não houve manifestação das teles durante a tramitação

da legislação que culminou com o aumento.

Sobre o argumento das teles de que haveria recursos para o audiovisual para este ano, mesmo sem a contribuição

delas, Ferreira afirmou que essa avaliação não cabe a esses empresários. "Cada qual no seu cada qual, depois de cair

na conta, a administração do recurso cabe ao governo – claro que com toda a transparência", disse. "Quando há disputa

jurídica, tudo é argumento. Nós queremos chamar para a razoabilidade do diálogo", completou.

Os ministros não adiantaram qualquer posição a ser adotada pelo governo, caso não haja acordo. "Primeiro vamos

buscar o diálogo, o plano B fica pra depois", disse Figueiredo.

A arrecadação da Condecine pelas teles representa 74% das receitas estimadas do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA),

sendo este o principal mecanismo de mobilização do setor audiovisual brasileiro, com investimentos em diversos elos

da sua cadeia produtiva. Segundo Ferreira, esses recursos resultaram em um grande avanço do audiovisual. "Saímos

de seis filmes anuais para mais de 150 e estamos fornecendo conteúdo para TV por assinatura, já conquistando uma

parcela razoável de público", disse.

De acordo com o ministro da Cultura, o não recolhimento trará prejuízos enormes para o audiovisual e para política para

o setor, que tem tido muito sucesso. Ele disse que está otimista com o diálogo.

terça-feira, 01 de março de 2016 , 20h23 - Teletime

MINISTROS DAS COMUNICAÇÕES E DA CULTURA

VÃO ABRIR DIÁLOGO COM AS TELES PELA

CONDECINE

04

TELES TERÃO QUE PAGAR CONDECINE, DECIDE STFO Governo Federal ganhou, via justiça, o embate com as operadoras de celular, pelo recolhimento da

Condecine - a taxa para a produção do audiovisual nacional - recolhida dos usuários de telecom,

principalmente de celular. O presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski deferiu o pedido de

Suspensão de Segurança 5116, impetrado pela Ancine. Conforme a Ancine, o processo passa a tramitar

normalmente, não cabendo mais liminar. O SindiTelebrasil, autor da ação, não vai se manifestar. e os

Ministros da Cultura, Juca Ferreira e das Comunicações, Andre Figueiredo, cancelaram a reunião que tinham

hoje para debater o assunto.

A decisão foi anunciada ontem,8, à noite pela diretora da agência, Rosana Alcântara, na abertura do

RioContentMarket 2016, no Rio de Janeiro, e publicada pelo portal Teletime. A íntegra da decisão do ministro ainda

não está disponível, apenas a sua conclusão final, que diz:”defiro o pedido para suspender a execução da decisão

liminar proferida no Mandado de Segurança Coletivo (Processo 1000562-50.2016.4.01.3400), em trâmite perante a

4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, posteriormente confirmada pelo Tribunal Regional Federal

da 1ª Região no julgamento do Agravo de Instrumento 1000600-77.2016.4.01.0000, até o trânsito em julgado do writ.

Comunique-se com urgência”.

A AÇÃO

O Sinditelebrasil recorreu à justiça contra essa contribuição mais para marcar uma posição contra o aumento de

25% no tributo, promovido no ano passado pela área econômica. Mas os argumentos apresentados, e que

motivaram a concessão das liminares nas duas instâncias inferiores, eram de que essa taxa seria inconstitucional,

já que há jurisprudência no próprio Supremo que aponta que usuários de um serviço não podem contribuir para o

desenvolvimento de outro segmento.

Nesse caso, os usuários de telecom estariam pagando para o setor audiovisual brasileiro. Para os dois ministros

que decidiram pela liminar em favor das teles, o mais correto seria que essa contribuição fosse cobrada do próprio

setor audiovisual, como as TVs, produtoras e publicidade.

Mas os advogados do governo e da Ancine argumentam que, com a convergência digital, não há mais distinção

nos bits que trafegam nas redes de telecomunicações, e o vídeo passa a ser cada dia componente mais

importante do tráfego gerado. Por isso, essa contribuição fez parte do acordo firmado quando da aprovação da Lei

do SeAC (a lei de TV paga).

A Condecine Teles já representa hoje quase 90% dos recursos arrecadados por esse fundo e é depositado todo dia

31 de março. Este ano, deverá ser de mais de R$ 1,1 bilhão, devido ao reajuste da taxa. A cultura deverá agora

mostrar força para que esse dinheiro não seja contingenciado.

DA REDAÇÃO — 9 DE MARÇO DE 2016 - TeleSíntese

4 PASSOS PARA CORTAR CUSTOS DA SUA

EMPRESA SEM PERDER A EFICIÊNCIA

Em momentos de crise, é preciso reavaliar a relevância dos gastos para que o empreendimento sobreviva

Com uma crise econômica sem previsão para terminar, muitas empresas buscam soluções para cortar custos e garantir sua

sobrevivência. O grande desafio é conseguir fazer isso sem que a eficiência do negócio seja prejudicada.

O professor de estratégia da Educação Executiva do Insper, Carlos Caldeira, explica que muitos empreendedores não sabem como

reduzir os custos da forma correta: “Às vezes, a empresa corta o táxi e o cafezinho sendo que tem coisas muito mais caras que podem

ser cortadas”, diz.

José Sarkis Arakelian, professor da Faculdade de Administração da FAAP, afirma que é muito comum se preocupar mais com a parte

de vendas e acabar esquecendo dos gastos. “É preciso parar e reavaliar. Comece checando os custos e veja quais ainda são

necessários e quais precisam ser redimensionados”. Caldeira e Sarkis listaram os aspectos mais importantes para se considerar na

hora de cortar custos e não perder a eficiência:

1. Automação

De acordo com Caldeira, é sempre bom fazer um projeto de aumento de eficiência produtiva. Muitas empresas têm custos que não

farão nenhuma diferença para sua eficiência e desenvolvimento. Por exemplo, alguns processos e etapas são desnecessários para a

realização de determinadas tarefas. “A automação é uma boa saída para reduzir custos. Ela resolve problemas de contratação”,

afirma.

2. Terceirização

Esse é um caso que merece atenção e uma reavaliação. “Às vezes, valia a pena terceirizar um serviço, mas não agora”, diz Caldeira.

Ele ainda afirma que o processo contrário também pode ser mais vantajoso. Não é raro que uma atividade interna seja bem mais cara

do que se um terceiro a realizasse. A decisão entre terceirização ou internalização de um serviço mudam de caso em caso.

3. Fornecedores

“O mercado não está favorável para ninguém. Todos os tipos de empresas estão tendo que reavaliar seus custos”, afirma Arakelian. É

preciso contatar os fornecedores da empresa e tentar algum tipo de renegociação e um possível desconto nos produtos e serviços.

Além disso, essa também é uma boa hora para ir atrás de novos fornecedores, que também estão em busca de novos clientes.

4. Custos financeiros

Segundo Caldeira, os pequenos e médios empreendedores ainda têm dificuldade para entender os custos associados ao capital de

giro. “É algo praticamente invisível. Muitas empresas percebem que estão perdendo dinheiro, mas nem sabem apontar o porquê”, diz.

É preciso ter uma gestão cuidadosa dos estoques - que não podem ser muito grandes - e prestar atenção no prazo de recebimento

dos produtos. Quanto maior o prazo de entrega de um fornecedor, maior é o custo da empresa, que deve ter capital de giro suficiente

para suprir esse período.

Por Talita Mônaco - 01/03/2016 - Pequenas Empresas Grandes Negócios

05

AMBIENTE DE MUDANÇAAo privatizar o Sistema Telebras, em 1998, o Brasil ambicionou acesso, a toda a população, de serviços de telecomunicações essenciais. Na época, o

marco regulatório centrou esforços na expansão das redes fixas de voz. Quase duas décadas mais tarde, a evolução tecnológica, o avanço inexorável

da mobilidade e a força da digitalização que exige redes parrudas para transmissão de dados, voz e imagens , mudam o ambiente de negócios,

ampliam a competição e requerem novas regras para o setor.

Na mesa está colocada a preocupação em relação ao provimento, com qualidade e alcance, da banda larga, insumo crucial para o desenvolvimento

socioeconômico. "Entendemos que se tornou necessário realizar mudanças na regulamentação da telefonia fixa. Mas não podemos abrir mão das

conquistas alcançadas", afirma João Rezende, presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Os números espelham as transformações. Em 1997, o país tinha 24 milhões de assinantes de serviços de telecomunicações (somando telefonia fixa,

móvel, TV por assinatura, banda larga e rádio digital). Até setembro de 2015, o balanço da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil)

computou 366,9 milhões de assinaturas. Só na telefonia fixa, o número de terminais em serviço saltou de 17 milhões para 44,2 milhões no período,

enquanto a telefonia móvel somou 275,9 milhões de assinantes.

A operação dos serviços mudou muito desde a privatização. A telefonia móvel incipiente na época com seus 4,6 milhões de acessos explodiu e

tornouse o grande vetor da universalização dos serviços de voz. A tendência é que a mobilidade também comande a expansão do acesso à internet

em alta velocidade. Como resultado, a demanda por telefonia fixa caiu. O número de terminais em operação estacionou e as provedoras do serviço

preveem redução na base. "As pessoas devolvem o telefone fixo, simplesmente porque são atendidas pelo celular", destaca Carlos Eduardo Monteiro,

diretor de regulamentação e relações institucionais da Oi. Segundo ele, a próxima transição já em curso é a migração da telefonia de voz para o

serviço de dados. "A internet também compete na comunicação por voz. O intensivo uso de aplicativos mostra isso", diz Monteiro.

Entidades representativas e operadoras defendem que, com os avanços tecnológicos, algumas regras estabelecidas deixam de ter sentido e

atrapalham os planos de investimento. As concessionárias de telefonia fixa licenças centradas hoje na Telefônica/Vivo, Oi, Algar e Sercomtel

adquiriram o direito de prover serviços até 2025, quando findam os contratos de concessão assinados em 1998. A operação delas está vinculada a

obrigações, entre as quais a expansão da rede de telefonia fixa (o que inclui oferecer o serviço em localidades sem viabilidade econômica ou

demanda) e manutenção de uma extensa rede de terminais de uso público, ou orelhões (nesse caso a legislação determina um aparelho a cada 300

metros).

"O perfil de uso dos telefones públicos mudou bastante. Não há demanda", lembra Gustavo Gachineiro, vicepresidente de assuntos corporativos e

comunicação da Telefônica/Vivo. O vandalismo aos orelhões é outro problema crônico e custoso às operadoras. As concessionárias argumentam

que, ao aplicar capital na expansão da rede fixa de voz e nos orelhões, falta dinheiro para o serviço esperado pelos brasileiros: a banda larga.

Pelo relatório da Telebrasil, o Brasil soma 24,5 milhões de assinantes de banda larga fixa. O número significa 12,4 acessos por grupo de cem habitantes.

Além de ampliar o alcance, é preciso melhorar a conectividade. No Brasil, aponta a Akamai, a velocidade média das conexões está em 3,6 Mbps

abaixo da média global de 5 Mbps.

Para Jean Carlos Borges, presidente da Algar Telecom, há soluções tecnológicas para atender a essa demanda, sem precisar chegar à casa do

consumidor com um fio de cobre. "Temos de priorizar a banda larga fixa e móvel, nos negócios e nas políticas públicas." É preciso fôlego financeiro

para acompanhar, por exemplo, a expansão das redes móveis de terceira e quarta geração. Segundo a Anatel, o Brasil tinha em janeiro 181,4 milhões

de celulares com acesso à banda larga.

Outro ponto de atrito, lembra Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, está na cláusula de reversibilidade dos bens. A Lei Geral das

Telecomunicações (LGT) indica que, ao final da concessão, a posse dos ativos indispensáveis à prestação dos serviços deve retornar à União. "A lei

permite muitas interpretações e hoje as concessionárias não sabem o que é realmente delas ou não", explica Tude.

Desde a privatização, incluindo o valor gasto com outorgas, o setor aplicou R$ 350 bilhões em infraestrutura no país (Telebrasil). Na visão de

Gachineiro, da Telefônica/Vivo, o governo tem direito de utilizar a infraestrutura para garantir a prestação de serviço, caso não haja continuidade por

parte do operador, por desistência ou nova licitação. É como se tivesse direito de trafegar pela rodovia para transportar itens indispensáveis à

população, mas sem ser o dono da via. "O Sistema Telebras transferiu as ações das empresas para o setor privado, com suas

redes", lembra.

Rezende, da Anatel, diz que a agência analisa a questão da reversibilidade e não descarta negociações. O caminho deve ser o de troca de obrigações

de telefonia fixa por banda larga", diz. A revisão do marco legal tramita na agência, com as contribuições de operadores, entidades de classe e da

consulta pública realizada. Os conselheiros estão discutindo, avaliando e votando a proposta.

As concessionárias pleiteiam ainda a migração dos contratos de concessão para autorização de serviços. A estratégia relaxaria as obrigações que

recaem sobre elas. "Garantir a sustentabilidade econômica da operação é obrigação do órgão regulador", diz Guachineiro. Para ele, o serviço fixo é

inviável em muitos municípios e, se as obrigações de investimento se mantiverem, será preciso aumentar tarifas. "Não existe mágica."

Por Ediane Tiago VALOR ECONÔMICO — 20/03/2016

06

08

TELECOM ITALIA CONFIRMA SAÍDA DO CEO MARCO PATUANODepois de fortes rumores no final de semana, de que o presidente da Telecom Italia, controladora da TIM Brasil, Marco

Patuano, teria pedido demissão do cargo, hoje, 21, a empresa divulgou comunicado ao mercado de que está em negociações

avançadas sobre os termos de saída de seu principal executivo.

Conforme as agências internacionais, Patuano estava há algum tempo em rota de colisão com os novos controladores da

operadora italiana, a francesa Vivendi. E, a partir de dezembro do ano passado, quando a operadora francesa ampliou seu

poder de mando nas operações – indicando quatro novos integrantes para o conselho de administração – além de ter,

recentemente, ficado com 24,9% do total das ações de controle da Telecom Italia os conflitos aumentaram.

A Vivendi quer corte de custos maiores e mais acelerados, além de ter outra estratégia para a empresa – mais focada em

conteúdos e menos em infraestrutura.

O comunicado da Telecom Italia não informa oficialmente quem ficará no lugar de Patuano, mas presidente da Telecom Italia,

Giuseppe Recchi, deverá assumir a função de CEO interinamente.

TIM Brasil

Com a saída de Patuano deverão aumentar as especulações sobre a TIM Brasil. O executivo era um dos que defendiam a forte

sinergia entre as duas empresas. Já o grupo Vivendi está cada vez mais focado em se tornar um conglomerado de produção

de conteúdo digital, voltado para os mercados mais ricos do planeta. Poderá fazer caixa rápido com o ativo brasileiro e deixar a

única operação que ainda possui na América Latina, para se concentrar nos mercados europeu e norte-americano.

DA REDAÇÃO — 21 DE MARÇO DE 2016 — Tele Síntese

SIBS, QUADRA 2, CONJ. A, Nº 3 AVENIDA PAULISTA, Nº 777

Tel.: (61) 2196 - 8000 Tel.: (11) 3323 - 1988

CEP: 71736 - 201 CEP: 01311 - 100

BRASÍLIA - DF SÃO PAULO - SP

Gestão de Telecom eProcessamento Eletrônico de Documentos