boletim geral nº 188 - darc.pm.ap.gov.br · comando geral 17 de out de 2018 (4ª feira) ......

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ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ - AP POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL 17 DE OUT DE 2018 (4ª FEIRA) =BOLETIM GERAL N° 188= PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE- SE O SEGUINTE: = 1ª PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS = 01 – ESCALA DE SERVIÇO: Para o dia 18 de outubro de 2018 (quinta-feira) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas) 08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h ... ... ... ... MAJ QOPMC MARCELO CAP QOPMC ADIELSON CAP QOPMC WAGNER CAP QOPMC MARCOS Oficial do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 1º TEN QOPMA ROSEANE DIAS Oficial DSau (Sobreaviso) ... CAP QOPMS VICTOR Permanência – DSau 07h30 às 07h30 ... CB QPPMC EURO Permanência – Psicossocial 07h30 às 19h30 ... CB QPPME SILVA PONTES Motorista – Psicossocial (Sobreaviso) ... 3° SGT QPPMC ANGELO FAGNER Unidade de Informática (Sobreaviso) ... SD QPPMC ERIVAN = 2ª PARTE – INSTRUÇÃO = (SEM ALTERAÇÃO) = 3ª PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS = 02 - APRESENTAÇÃO DE OFICIAIS Apresentou-se neste comando, a oficial abaixo na data e pelo seguinte motivo: 15 out. 18 MAJ QOPMC CARLOS AUGUSTO DE SOUSA RODRIGUES CARNEIRO 14º BPRE, por ter se deslocado para o estado do Rio Grande do Sul, cidade de Bento Gonçalves – RS para participar do 3º Encontro Técnico de Policiais Rodoviários do Brasil. (Solução à ficha de apresentação da oficial acima). 03 – PORTARIA - TRANSCRIÇÃO a. PORTARIA Nº 017/2018 – GAB.CORREG/PM O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Governamental nº 0015, de 03 de Janeiro de 2017, publicada no DOE nº 6352, de 03 de janeiro de 2017. R E S O L V E: Submeter ao Conselho de Disciplina da Polícia Militar do Estado do Amapá, composto pelos Oficiais abaixo, o SD QPPMC ROGILDO SILVA AIRES, lotado no 6º

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ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ - AP POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL

17 DE OUT DE 2018 (4ª FEIRA)

=BOLETIM GERAL N° 188=

PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE-

SE O SEGUINTE:

= 1ª PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS = 01 – ESCALA DE SERVIÇO: Para o dia 18 de outubro de 2018 (quinta-feira) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas)

08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h

...

...

...

...

MAJ QOPMC MARCELO CAP QOPMC ADIELSON CAP QOPMC WAGNER CAP QOPMC MARCOS

Oficial do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 1º TEN QOPMA ROSEANE DIAS Oficial DSau (Sobreaviso) ... CAP QOPMS VICTOR Permanência – DSau 07h30 às 07h30 ... CB QPPMC EURO Permanência – Psicossocial 07h30 às 19h30 ... CB QPPME SILVA PONTES Motorista – Psicossocial (Sobreaviso) ... 3° SGT QPPMC ANGELO FAGNER Unidade de Informática (Sobreaviso) ... SD QPPMC ERIVAN

= 2ª PARTE – INSTRUÇÃO = (SEM ALTERAÇÃO)

= 3ª PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS =

02 - APRESENTAÇÃO DE OFICIAIS Apresentou-se neste comando, a oficial abaixo na data e pelo seguinte

motivo: 15 out. 18 MAJ QOPMC CARLOS AUGUSTO DE SOUSA RODRIGUES CARNEIRO –

14º BPRE, por ter se deslocado para o estado do Rio Grande do Sul, cidade de Bento Gonçalves – RS para participar do 3º Encontro Técnico de Policiais Rodoviários do Brasil.

(Solução à ficha de apresentação da oficial acima).

03 – PORTARIA - TRANSCRIÇÃO a. PORTARIA Nº 017/2018 – GAB.CORREG/PM

O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Governamental nº 0015, de 03 de Janeiro de 2017, publicada no DOE nº 6352, de 03 de janeiro de 2017.

R E S O L V E: Submeter ao Conselho de Disciplina da Polícia Militar do Estado do Amapá,

composto pelos Oficiais abaixo, o SD QPPMC ROGILDO SILVA AIRES, lotado no 6º

//

- 5262-

(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

BPM, a fim de julgar sua conduta com base no Art. 2º, I, “b”, da Lei nº 6.804 de 07 jul. 80 e conforme Ofício nº 1465/2018-GCG/PMAP.

Presidente: MAJ QOPMC FRANCISCO JAIME DE OLIVEIRA

NASCIMENTO Interrogante: CAP QOPMC ENEIDA DAS NEVES REIS Escrivão: 2º TEN QOPMA ADRIANO PEREIRA ALMEIDA 1. De acordo com o Art. 11, da citada Lei, o Conselho dispõe de 30 (trinta)

dias para a conclusão dos trabalhos, a partir da publicação desta Portaria em Boletim Geral da Corporação.

Macapá-AP, 04 de Outubro de 2018.

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

Conselho de Disciplina nº 005/2018-CORREG./PMAP.

b. PORTARIA Nº 019/2018 – GAB. CORREG/PM

O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Governamental nº 0015, de 03 de Janeiro de 2017, publicada no DOE nº 6352, de 03 de janeiro de 2017.

R E S O L V E: Submeter ao Conselho de Disciplina da Polícia Militar do Estado do Amapá,

composto pelos Oficiais abaixo, o CB QPPMC RR CLELTON RIBEIRO LEITE, pertencente a Reserva Remunerada, a fim de julgar sua conduta com base no Art. 2º, I, alínea c, da Lei nº 6.804 de 07 jul. 80 e conforme Ofício nº 1525/2018-GCG/PMAP.

Presidente: MAJ QOPMC KÁSSIO KLEBER DE ALMEIDA SOUZA Interrogante: CAP QOPMC LIEBERT SILVA TAVARES Escrivão: 1º TEN QOPMC BRUNNO RAYNNER DE MORAES LOREIRO 1. De acordo com o Art. 11, da citada Lei, o Conselho dispõe de 30 (trinta)

dias para a conclusão dos trabalhos, a partir da publicação desta Portaria em Boletim Geral da Corporação.

Macapá-AP, 04 de outubro de 2018.

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

Conselho de Disciplina nº 007/2018-CORREG./PMAP.

//

- 5263-

(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

ALTERAÇÃO DE OFICIAIS 04 - DOCUMENTO RECEBIDO – TRANSCRIÇÃO

A Ajudância Geral da PMAP recebeu os seguintes Memos. n° 459 e 460/18- DSau, de 09 de out. 18 com os seguintes teores:

a) Cumprimentando-vos cordialmente, informo que o MAJ QOPMA LUCIANO FERREIRA BARROSO, foi atendido nesta Policlínica, sendo conveniente que seja dispensado totalmente de suas atividades laborais por 04 (quatro) dias, a contar de 04.10.18.

b) Cumprimentando-vos cordialmente, informo-vos que o 1º TEN QOPMA ALUÍZIO QUEIRÓZ PASTANA, foi atendido nesta Policlínica, sendo conveniente que seja dispensado totalmente de suas atividades laborais por 01 (um) dia, a contar de 07.10.18.

MARCO ANTONIO TÁVORA CAPELA – CEL QOPMS

Diretor de Saúde

(NBG nº 032 /2018 – AJG, 15 de out. 18).

05 – PORTARIA - TRANSCRIÇÃO a. PORTARIA Nº 103/2018 - DOF/PMAP

O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Governamental nº 015, de 03 de janeiro de 2017, publicado no D. O. E. nº 6352, de 03 de janeiro de 2017.

CONSIDERANDO o Ofício nº 320/2018 – DEI/PMAP, de 26 de março de 2018.

CONSIDERANDO o interesse dos policiais militares em participarem do “XVII Curso Operacional de ROTAM – PMGO”, realizado no Estado de Goiás.

R E S O L V E: 1. Homologar o deslocamento dos policiais militares abaixo relacionados,

da sede de suas atribuições, o Município de Macapá/AP até o Estado de Goiás/GO: TEN PM WIILIAN BASTOS DA SILVA de 31/03/2018 a 30/07/2018 TEN PM LINO DA SILVA MEDEIROS JÚNIOR

de 28/03/2018 a 30/07/2018

Em consequência: 2. O deslocamento supracitado ocorreu sem ônus de diárias ou qualquer

outro encargo financeiro para a Polícia Militar do Estado do Amapá. 3. A Ajudância Geral dê a devida publicidade e os interessados tomem

conhecimento e providências a respeito.

Macapá - AP, 03 de outubro de 2018.

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR – CEL QOPMC

//

- 5264-

(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

Comandante Geral da PMAP

b. PORTARIA Nº 619/ 2018-DPF/ DP/PMAP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das

atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Governamental nº 0015, de 03 de janeiro de 2017, publicada no DOE N° 6352, 03 janeiro de 2017;

E CONSIDERANDO o Memo. n° 1997/18-GCG/PMAP, de 09 de outubro de

2018.

R E S O L V E:

Nomear o CEL QOPMC MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA na função de Comandante do CPI, a contar de 09 de outubro de 2018.

Nomear o TEN CEL QOPMC LUIZ TOBIAS RODRIGUES MENDONÇA na função de Adjunto da DEI, a contar de 09 de outubro de 2018.

Exonerar o CEL QOPMC MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA da função de Diretor de Comunicação, a contar de 09 de outubro de 2018.

Exonerar o TEN CEL QOPMC LUIZ TOBIAS RODRIGUES MENDONÇA da função de Ajudante Geral, a contar de 09 de outubro de 2018. Quartel em Macapá-AP, 10 de outubro de 2018.

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

ALTERAÇÃO DE PRAÇAS

06 – PORTARIA - TRANSCRIÇÃO a. PORTARIA Nº 104/2018 - DOF/PMAP

O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Governamental nº 015, de 03 de janeiro de 2017, publicado no DOE nº 6352, de 03 de janeiro de 2017.

CONSIDERANDO o contido no Memo. nº 1331/2018 - DIOP/8º BPM, de 06 de agosto de 2018; Memo. nº 030/2018 – DIOP/8º BPM, de 08 de março de 2018; Ofício nº 0221/2018 - GCG/PMAP de 02 de março de 2018; Ofício nº 076/2018 – CESEIN/FCRIA, de 28 de fevereiro de 2018; Ofício nº 000204/2018 – Vara Única de Porto Grande, de 01 de março de 2018; Ordem de Serviço nº 004/2018 – 8º BPM, de 08 de Março de 2018; Memo. nº 0033/2018 – DIOP/8º BPM, de 08 de março de 2018 e Relatório de Viagem, de 08 de março de 2018.

CONSIDERANDO a necessidade de escolta policial de adolescente para audiência judicial.

R E S O L V E: 1. HOMOLOGAR o deslocamento dos policiais militares abaixo

relacionados, da sede de suas atribuições, do Município de Macapá/AP até o Município de Porto Grande/AP, no período de 06 a 07 de março de 2018.

//

- 5265-

(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

- SGT PM JOSIVALDO FAÇANHA DA PENHA - SGT PM MILTON PANTOJA DE FREITAS JUNIOR

Em consequência: 2. De acordo com os preceitos remuneratórios previstos no art. 25, do

Decreto nº 0205, de 22 de outubro de 1991, em conformidade com o anexo III, do art. 1º c/c a alínea “b”, do art. 4º, do Decreto nº 1472, de 04 de abril de 2002, autorizo o saque de 01 e ½ (uma e meia) diárias em favor dos policiais militares supracitados.

3. A Ajudância Geral dê a devida publicidade, a Diretoria de Orçamento e Finanças efetue os demais procedimentos de pagamento e os interessados tomem conhecimento e providências a respeito.

Macapá - AP, 03 de outubro de 2018.

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR – CEL QOPMC

Comandante Geral da PMAP

b. PORTARIA Nº 620/2018 – DP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das

atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto nº 0015, de 03 de janeiro de 2017, publicado no Diário Oficial do Estado nº 6352, de 03 de janeiro de 2017.

CONSIDERANDO o inciso I do § 1º do Art. 97 e Art. 100, da Lei complementar nº 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá), que trata da agregação;

CONSIDERANDO o Decreto nº 2220, de 12 de junho de 2017, que regulamenta o Art. 97 da Lei Complementar nº 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá);

CONSIDERANDO a nomeação do SUB TEN QPPMC JEAN CARLOS DIAS CONCEIÇÃO para exercer a função comissionada de Responsável por Atividade Nível III/ Unidade Técnica/Circunscrição Regional de Trânsito – CIRETRAN, Código FGI-3, do Departamento Estadual de Trânsito, a contar de 27 de setembro de 2018, conforme o Decreto nº 3978, publicado em Diário Oficial do Estado nº 6775, de 04/10/2018;

R E S O L V E: Art. 1º Agregar o SUB TEN QPPMC JEAN CARLOS DIAS CONCEIÇÃO

por ter sido nomeado em cargo comissionado não previsto no Quadro Organizacional (QO) da PMAP, a contar de 27 de setembro de 2018;

Art. 2º O referido cargo será considerado de natureza Policial Militar, de acordo com os termos do Decreto nº 2306, de 21/06/2018;

Art. 3º Determinar que o controle das alterações e a Pasta Funcional deste Policial Militar sejam de responsabilidade do Gabinete Militar /TJAP.

Quartel em Macapá-AP, 10 de outubro de 2018.

//

- 5266-

(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR - CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

= 4ª PARTE – JUSTIÇA E DISCIPLINA =

07 - INQUÉRITO POLICIAL MILITAR - DESIGNAÇÃO DE PRESIDENTE a. De conformidade com a letra “b”, do Art. 10 e Art. 11 do Código de

Processo Penal Militar, designo por meio da Portaria n° 341/2018 – Correg./PM-IPM, de 28 Set 18, como Presidente do Inquérito Policial Militar nº 134/2018 – Correg./PM, o(a) CAP QOPMC Cirlei Rodrigues Oliveira, tendo em vista o contido na documentação abaixo:

- Ofício n° 200/18-GAB/SUBCMDO, de 14 Ago 18; Cópia Autêntica n°

113/18- DOP/PMAP; Of. n° 591/18-GSI/GEA; Cópia do Livro de Registro de Armas Cauteladas; Memo. n° 157/18-DI; Ficha de Cadastro de Arma; Of. n° 251 e 252/18-DA/Correg./PM; Of. n° 1440/18-GCG/PMAP; cópia do Of. nº 611/2018-GSI/GEA e seus anexos; e Of. nº 2070/2018-DML/POLITEC e cópia do Laudo de Exame de Corpo de Delito contendo 16(dezesseis) folhas. Apenso: 01 (um) CD-R.

Em consequência, o(a) Presidente do IPM tome conhecimento e

providências a respeito. (NBG n° 846/18 – Correg./PM, de 24 de outubro de 2018).

b. De conformidade com a letra “b”, do Art. 10 e Art. 11 do Código de Processo Penal Militar, designo por meio da Portaria n° 346/2018 - Correg/PM-IPM, de 03 Out 18, como Presidente do Inquérito Policial Militar nº 136/2018 - Correg/PM, o(a) TEN CEL QOPMC Luis Cláudio Barbosa Ferreira, tendo em vista o contido na documentação abaixo:

- Of. n° 231/18-GAB/SUBCMDO, de 10 Set 18; 01 (um) Documento do TEN

CEL QOPMC Mendonça. Em consequência, o(a) Presidente do IPM tome conhecimento e

providências a respeito. (NBG n° 880/18 – Correg./PM, de 24 de outubro de 2018).

08 - INQUÉRITO POLICIAL MILITAR - PRORROGAÇÃO DE PRAZO a. De conformidade com o Art. 20, § 1º, do Código de Processo Penal Militar,

prorrogo o prazo do Inquérito Policial Militar n° 114/2018 – Correg./PM, do qual é Presidente o(a) CEL QOPMC Joércio Magno Almeida dos Santos, por 20 (vinte) dias, a contar de 18 Set 18, devendo concluir no dia 07 Out 18, tendo a vista a necessidade de outras diligências para melhor esclarecimentos dos fatos.

Em consequência, o(a) Presidente do IPM tome conhecimento e

providências a respeito.

//

- 5267-

(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

(Solução ao Ofício nº 23 - IPM nº 114/2018-Correg/PM, de 17 Set 18, Cel

QOC Joercio). (NBG n° 855/18–Correg./PM, de 24 set. 18).

b. De conformidade com o Art. 20, § 1º, do Código de Processo Penal Militar, prorrogo o prazo do Inquérito Policial Militar n° 013/2018 – Correg./PM, do qual é Presidente o(a) 2º TEN QOPMC Fábio Júnior dos Santos Oliveira, por 20 (vinte) dias, a contar de 24 Set 18, devendo concluir no dia 14 Out 18, em virtude de estar aguardando resposta da Vara de Execuções Penais sobre autorização para oitiva das supostas vítimas que se encontram recolhidas no Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN) e, ainda, pelo fato do 3º SGT QPPME Jorge Vitório Melo dos Santos, que figura como indiciado nos autos, encontrar-se de férias regulamentares, com término previsto para o próximo dia 09 de outubro de 2018, sendo que sua oitiva é de grande importância para se chegar à verdade real dos fatos.

Em consequência, o(a) Presidente do IPM tome conhecimento e

providências a respeito. (Solução ao Ofício nº 012/18-Correg/IPM). (NBG n° 863/18–Correg./PM, de 26 set. 18).

c. De conformidade com o Art. 20, § 1º, do Código de Processo Penal Militar, prorrogo o prazo do Inquérito Policial Militar n° 096/2018 – Correg./PM, do qual é Presidente o(a) CAP QOPMC Obed Santos Batista, por 20 (vinte) dias, a contar de 02 Set 18, devendo concluir no dia 21 Set 18, em virtude da necessidade de realizações de novas diligências, visando a elucidação dos fatos apurados.

Em consequência, o(a) Presidente do IPM tome conhecimento e

providências a respeito. (Solução ao Ofício nº 03/18-IPM n° 096/18-Correg/IPM, de 20 Set 18 do CAP

QOA Batista). (NBG n° 872/18–Correg./PM, de 28 set. 18).

09 - INQUÉRITO POLICIAL MILITAR - DESIGNAÇÃO DE ESCRIVÃO a. De conformidade com o Art. 11, do Código de Processo Penal Militar,

designo como escrivão do Inquérito Policial Militar n° 117/2018 – Correg./PM, do qual é Presidente o(a) 1º TEN QOPMA Aldemir Pereira de Souza, o(a) 2º SGT QPPMC Edielson da Silva de Souza, por solicitação do(a) Presidente do IPM.

Em consequência, o(a) Presidente do IPM tome conhecimento e

providências a respeito.

//

- 5268-

(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

(Solução ao Of. n° 01/2018-IPM n° 117/2018-Correg/PM, de 12 Set 18). (NBG n° 860/18 – Correg./PM, de 25 set. 18).

b. De conformidade com o Art. 11, do Código de Processo Penal Militar, designo como escrivão do Inquérito Policial Militar n° 126/2018 – Correg./PM, do qual é Presidente o(a) CAP QOPMC Ademar Clementino Leite, o(a) 1º TEN QOPMC Éder Morais Martins, por solicitação do(a) Presidente do IPM.

Em consequência, o(a) Presidente do IPM tome conhecimento e

providências a respeito. (Solução ao Ofício n° 001/18-IPM n° 126/2018-Correg/PM, de 24 Set 18). (NBG n° 866/2018 – Correg/PM, de 26 de setembro de 2018.

c. De conformidade com o Art. 11, do Código de Processo Penal Militar, designo como escrivão do Inquérito Policial Militar n° 133/2018 – Correg./PM, do qual é Presidente o(a) CAP QOPMC Manoel Azarias da Costa Parente, o(a) 1º TEN QOPMA Claudionor Soares Uchôa, por solicitação do(a) Presidente do IPM.

Em conseqüência, o(a) Presidente do IPM tome conhecimento e

providências a respeito. (Solução ao Ofício n° 01/18-IPM n° 133/2018-Correg/PM, de 27 Set. 18). (NBG n° 874/18 – Correg./PM, de 28 set. 18).

d. De conformidade com o Art. 11, do Código de Processo Penal Militar, designo como escrivão do Inquérito Policial Militar n° 129/2018 – Correg./PM, do qual é Presidente o(a) 2º TEN QOPMA Luiz Carlos dos Santos Sanches, o(a) 1º SGT QPPMC Altanir da Costa David, por solicitação do(a) Presidente do IPM.

Em conseqüência, o(a) Presidente do IPM tome conhecimento e

providências a respeito. (Solução ao Ofício n° 001/18-IPM n° 129/2018-Correg/PM, de 27 Set 18). (NBG n° 879/18 – Correg/PM, de 03 out. 18).

10 - SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA POLICIAL MILITAR a. Trata-se da análise detida do conteúdo entranhado na Sindicância Policial

Militar nº 141/16 – Correg/PM, que teve como Sindicante o 1º TEN QOPMA ABEDINEI SILVA DA COSTA, instaurada conforme Portaria nº 238/16 – Correg/PM-

//

- 5269-

(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

Sind. de 20 de julho de 2016. RESOLVO concordar com o parecer do Sindicante, pois, igualmente, vislumbro a incidência de Transgressão Disciplinar praticada pelo 2º TEN QOPME ZÓZIMO BORGES DOS SANTOS, 1º SGT QPPMM ALESSANDRO DE ARAÚJO PIMENTEL e SD QPPMC FABRÍCIO COSTA DE LIMA, pois vejamos.

O presente feito trata da apuração de possível conduta irregular praticada pelo 2º Ten QOPME Zózimo, 1º Sgt QPPMM A Pimentel e Sd QPPMC Fabrício Lima, os quais teriam, em tese, celebrado contrato de compra e venda de arma de fogo sem obedecer o procedimento estabelecido pela Polícia Militar do Estado do Amapá para este tipo de negócio jurídico.

O breve relatório. Passo a decidir. Compulsando os autos, verifica-se que a presente sindicância se iniciou a

partir da comunicação realizada através do ofício nº 131/16-DI, o qual relata que os Sindicados neste processo administrativo não obedeceram à normatização da PMAP que rege a compra e venda de arma de fogo. Fls. 006.

Os autos narram que no mês de junho do ano 2012 o 1º Sgt QPPMM A Pimentel vendeu ao 2º Ten QOPME Zózimo sua arma de fogo marca Taurus, tipo pistola, modelo PT58HC Plus, calibre 380, nº KYD79808, SIGMA 376187. Em seguida, o Oficial sobredito vendeu a mencionada arma ao Sd QPPMC Fabrício Lima. Fls. 022, 032 e 036.

Registra-se que no ano de 2012 a arma de fogo em atenção foi subtraída do apartamento do Sd QPPMC Fabrício Lima, o qual residia no município de Oiapoque, sendo que apenas em 2014 foi feito o registro da ocorrência. Fl. 037.

Destaca-se que no 2016 o Sd QPPMC Fabrício Lima foi a Divisão de Inteligência a fim de comunicar que a arma de fogo havia sido furtada, momento em que a administração militar tomou conhecimento do fato em apuração pois a arma de fogo ainda constava no nome do 1º Sgt QPPMC A Pimentel. Fls. 006.

Diante das informações, foi aberto o presente processo administrativo a fim de apurar a conduta dos Militares, ora Sindicados.

Oportunizado o contraditório e a ampla defesa, os sindicados 2º Ten QOPME Zózimo, 1º Sgt QPPMC A Pimentel e Sd QPPMC Fabrício Lima foram devidamente notificados das acusações mediante termo acusatório (fls. 092, 095, 100) com a conduta prevista no Decreto nº 036/81 – RDPM-AP, Anexo I, Item II, nº 7 c/c art. 47, I, a, Portaria 004/DICI/DIOP/2009. Em justificação, o 2º Ten QOPME Zózimo alegou cerceamento de defesa e desconhecimento da portaria citada. O 1º Sgt QPPMC A Pimentel e Sd QPPMC Fabrício Lima não apresentaram alegações finais. Fls. 102 a 105.

A materialidade da transgressão disciplinar resta demonstrada nos autos, pois 1º Sgt QPPMC A Pimentel, em interrogatório, assevera que vendeu sua arma de fogo ao 2º Ten QOPME Zózimo, o qual em interrogatório assume que a adquiriu e a revendeu ao Sd QPPMC Fabrício Lima, este ratifica nos autos tal versão. Fls. 022, 032 e 036.

Em alegações finais, o sindicado 2º Ten QOPME Zózimo sustenta que não tinha conhecimento da Portaria 004/DICI/DIOP/2009, bem como cerceamento de defesa. Em relação à primeira argumentação, merece destaque que no ordenamento jurídico pátrio prevalece que ninguém pode se escusar do conhecimento da norma, entretanto, é um princípio relativo em que cabe a quem alega o ônus de provar que não tinha ciência do regramento. No caso em apreço, o Oficial apenas aduz genericamente

//

- 5270-

(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

que desconhecia a portaria, não demonstrando concretamente o desconhecimento do regulamento.

No tocante ao cerceamento de defesa, vislumbra-se nos autos que o Oficial foi citado (fl.019), notificado das oitivas (fls. 019 e 077-v) e notificado mediante termo acusatório para apresentar alegações finais (fl. 095). Desta forma, resta-se incontestável que rito procedimental foi observado e facultado a ampla defesa e o contraditório.

Assim sendo, entendo que há elementos suficientes para imputar ao 2º TEN QOPME ZÓZIMO BORGES DOS SANTOS a prática de Transgressão Disciplinar prevista no Decreto nº 036/81 – RDPM-AP, Anexo I, Item II, nº 7 c/c art. 47, I, a, Portaria 004/DICI/DIOP/2009, com atenuante dos itens 1 e 2 do art. 18 do RDPM/AP, sem presença de circunstâncias agravantes, não havendo causa de justificação para a conduta apreciada, constando 05 elogios em sua ficha funcional.

No mesmo sentido, entendo que há elementos suficientes para imputar ao 1º SGT QPPMM ALESSANDRO DE ARAÚJO PIMENTEL a prática de Transgressão Disciplinar prevista no Decreto nº 036/81 – RDPM-AP, Anexo I, Item II, nº 7 c/c art. 47, I, a, Portaria 004/DICI/DIOP/2009, com atenuante dos itens 1 e 2 do art. 18 do RDPM/AP, sem presença de circunstâncias agravantes, não havendo causa de justificação para a conduta apreciada, constando 07 elogios em sua ficha funcional.

De igual modo, entendo que há elementos suficientes para imputar ao SD QPPMC FABRÍCIO COSTA DE LIMA a prática de Transgressão Disciplinar prevista no Decreto nº 036/81 – RDPM-AP, Anexo I, Item II, nº 7 c/c art. 47, I, a, Portaria 004/DICI/DIOP/2009, com atenuante dos itens 1 e 2 do art. 18 do RDPM/AP, sem presença de circunstâncias agravantes, não havendo causa de justificação para a conduta apreciada, constando 04 elogios em sua ficha funcional.

Dito isto, entendo por bem, sanciona os militares: A) 2º TEN QOPME ZÓZIMO BORGES DOS SANTOS com 03 (três) dias de

detenção, transgressão classificada como leve, conforme alínea “a” do item 1 do art. 35, RDPM, e por ser o mais antigo dos três sindicados, sendo, ainda, Oficial e, portanto, o de maior responsabilidade para que indisciplina não ocorresse.

B) O 1º SGT QPPMM ALESSANDRO DE ARAÚJO PIMENTEL com 02 (dois) dias de detenção, transgressão classificada como leve, conforme alínea “a” do item 1 do art. 35, RDPM, ingressando o militar no comportamento ÓTIMO, e por ser graduado, também apresentando maior responsabilidade para que indisciplina não ocorresse.

C) SD QPPMC FABRÍCIO COSTA DE LIMA com 01 (um) dia de detenção, transgressão classificada como leve, conforme alínea “a” do item 1 do art. 35, RDPM, permanecendo o militar no comportamento ÓTIMO.

Por conseguinte, determino as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) Notificar os militares acerca da presente decisão, vislumbrando a

contagem de prazos futuros. c) Após o trânsito em julgado da decisão administrativa, caso subsista a

presente decisão, providencie-se a Nota de Punição. d) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

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(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

Macapá-AP, 12 de julho de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP - Nota nº 1018/18- DPF/DP

b. Trata-se da análise da Sindicância Policial Militar nº 149/2016–CORREG/PM, que teve como encarregado o CAP QOPMA Jorge Josenildo da Silva Gomes, instaurada conforme Portaria nº 253/16-Correg/PM-Sind, de 04 de agosto de 2016, que buscou apurar a conduta dos militares 2º Sgt QPPME José Luiz Coutinho Fortunato, 3º Sgt QPPME Jorge Vitório Melo dos Santos e Sd QPPMC Ronison dos Santos Aragão, a qual passo a solucioná-la conforme a exposição abaixo:

Consta na Portaria Instauradora que o ofendido, Sr. Aldo Marcelo Soares da Costa, comunicou no 11º Batalhão Policial Militar (Vale do Jarí) que no dia 20 de julho de 2016, por volta de 01h, estava no Bar da Tunica, quando fora agredido fisicamente com socos e ponta pés na região da face. E das agressões chegou a ficar um tempo desacordado. Posteriormente descobriu que seus agressores se tratavam dos milicianos supramencionados.

Ao final do procedimento apuratório e expedido Termo Acusatório aos Sindicados passamos a analisar suas alegações de defesas:

O 3º Sgt QPPME Jorge Vitório Melo dos Santos alega que o Sr. Aldo proferia comentários depreciativos em desfavor dos moradores de Laranjal do Jari, e por tal razão iniciou-se uma discussão acalorada culminando em agressões mútuas, contudo, sem haver qualquer tipo de lesão corporal, e por essa razão pede o arquivamento do Processo, por ausência de provas e baseado na causa de justificação prevista no item 2 do Art. 17 do RDPM, que diz: “Ter sido cometida a transgressão em legítima defesa, própria ou de outrem”, pois apenas defendeu-se das agressões perpetradas pela suposta vítima.

O Sd QPPMC Ronison dos Santos Aragão coaduna com as alegações prestadas pelo Sgt Vitório e negou ter empunhado uma arma de fogo, pois sequer estava armado no momento dos acontecimentos, em razão de sua arma estar guardada dentro do carro. Ademais, defendeu-se alegando que inexiste nos Autos qualquer elemento probatório que indique tal conduta, e por isso pede o arquivamento do Processo, por ausência de provas e baseado na causa de justificação prevista no item 2 do Art. 17 do RDPM.

Já o 2º Sgt QPPME José Luiz Coutinho Fortunato alinha-se, nas razões de defesa, com os demais sindicados, acrescentando que interveio na situação de rixa separando as partes e mandando que o Sgt Vitótio fosse para o carro. Por essa razão nega qualquer participação nos atos de suposta agressão ao Sr. Aldo e pede o arquivamento do Processo, por ausência de provas e baseado na causa de justificação.

Sopesando os Termos dos Autos, conforme o apurado, restou evidenciado que o Sgt Vitório e Sd Ronison foram identificados nos Autos como sendo os agressores de Aldo Marcelo Soares da Costa, e muito embora o Sgt Fortunato e Sd Ronison estivessem portando arma de fogo, apenas o Sd Ronison a exibiu na cintura e posteriormente a empunhou dentro do estabelecimento no intuito de intimidar os populares, conforme declarações do Sr. Raudecy Gentil Silva (fls. 049) e do Sr.

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(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

Jackson de Almeida Serafim (fls. 052), declarações estas confortadas no depoimento da Sra. Elen da Silva Holanda (fls. 59), dona do Estabelecimento em que ocorreram os fatos, a qual afirma ter visto os policiais Sgt Fortunato e Sd Ronison portando arma, sendo que, inicialmente, o Sgt Fortunato fora visto com a sua arma nas costas, na altura da cintura e o Sd Ronison no bolso da frente.

Ainda segundo os declarantes, Sr. Raudecy Gentil Silva (fls. 049) e o Sr. Jackson de Almeida Serafim (fls. 052), os policiais (Sgt Vitório e Sd Ronison) agrediram o Sr. Aldo com vários socos e chutes sem justificativa plausível. Acrescentaram que observaram, antes das agressões, apenas um contato visual entre as partes. Em seguida presenciaram em tom ameaçador o Sgt Vitório solicitando a Aldo que “repetisse” o que estava falando ao seu amigo, que a cidade era uma “merda”. Logo em seguida ocorreram as agressões em desfavor da vítima. Destacou que as investidas ocorreram mesmo após o ofendido estar desacordado, fatos estes também confirmados pela testemunha Sra. Elen Holanda (fls. 060).

Em relação à legítima defesa, é imperioso mencionar que tal instituto nada mais é do que a ação praticada pelo agente para repelir injusta agressão a si ou a terceiro, utilizando-se dos meios necessários com moderação. O elemento subjetivo existente no instituto em comento é a vontade de se defender ou defender direito alheio. Além de preencher os requisitos objetivos, o agente precisa ter o animus defendendi no momento da ação. Logo, se não houve a agressão perpetrada por Aldo (o que se verificou não ter ocorrido por todos os termos prestados), e mesmo assim os sindicados agiram com intuito de causar mal ao reclamante, então não haverá causa de exclusão da ilicitude da conduta destes, e por isso não vejo caracterizada a legítima defesa, pois está cristalino nos Autos que quem iniciou a confusão e as agressões foi o Sgt Vitório. Ademais, ainda que houvesse qualquer agressão iniciada pelo ofendido, ficou comprovado nos Autos excesso por parte dos Sindicados, confortado no depoimento da Sra. Tatiane Santos de Sousa, a qual estava de serviço na Escola em frente ao local da ocorrência (fls. 057 e 058).

Nesse sentido, Rogério Greco adverte que toda ação utilizada após ter cessada a injusta agressão ultrapassa o limite da excludente de ilicitude, devendo os autores responder pelos seus atos.

Depreende-se ainda que o Sgt Fortunato, mais antigo dos Sindicados presentes no local, embora não tenha participado das agressões físicas, não tomou as medidas convenientes ao caso, demonstrando conivência com as irregularidades praticadas pelos demais milicianos dentro do estabelecimento (fls. 052).

Destaca-se que Aldo Marcelo Soares da Costa apresentou ofensa à integridade corporal, conforme Laudo de Exame de Corpo de Delito: Lesão Corporal nº 159/2016-DML/POLITEC-LJ, de 20 de julho de 2016, fls. 177 e 178, resultando em equimose sobre edema vestibular no lábio inferior, equimose sobre edema e laceração na comissura labial esquerda; edema e equimose na região mandibular direita, outra equimose na região cervical anterro-lateral direita, edema em região mandibular esquerda, edema e equimose em pavilhão auricular direito; equimose em região deltoidiana anterior direita, outra em região deltoidiana anterior esquerda, múltiplas equimoses e escoriações de arrasto em face posterior do braço, cotovelo e antebraço esquerdo; escoriação de arrasto com crostas hemáticas em cotovelo direito; equimose e edema em região fronto-pariental direita. Refere subjetivamente mobilidade de

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(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

elementos dentários inferiores, não conseguindo exercer a função mastigatória, referindo dor da articulação temporo-mandibular.

Nesse sentido, entendo que a conduta dos Sindicados está em clara incompatibilidade com o estabelecido na Lei Complementar nº 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá), o qual descreve em seu art. 32, in verbis:

Art. 32. O sentimento do dever, a dignidade da função militar e o decoro da classe impõem, a cada um dos integrantes das Corporações Militares, conduta moral e profissional irrepreensíveis, com observância dos seguintes preceitos da ética militar: [...] III - respeitar a dignidade humana; [...] VIII - ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada; [...] XII - proceder de maneira ilibada na vida pública e particular; XIII - observar as normas de boa educação; [...]

(Destaquei.)

Assim sendo, entendo que os Sindicados não conseguiram justificar as transgressões disciplinares registradas nos seus respectivos Termos Acusatórios (fls. 248 a 256) e por isso, suas condutas permanecem ajustadas aos itens nelas discriminados, todos do Anexo I, item II do art. 14 do Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Amapá.

Ante o exposto, RESOLVO concordar com o relatório da sindicância por entender que há elementos capazes de indicar a prática de transgressão disciplinar praticada pelos sindicados 2º SGT QPPME José Luiz Coutinho Fortunato, 3º Sgt QPPME Jorge Vitório Melo dos Santos e SD QPPMC Ronison dos Santos Aragão.

Por conseguinte, efetuando a individualização do julgamento das

transgressões, temos: 1) Para o 2º SGT QPPME José Luiz Coutinho Fortunato, considerando as

transgressões do Anexo I, item II do art. 14 do RDPM/AP, de nºs 07, 08, 09, 45 e 79; considerando as circunstâncias atenuantes dos itens de n. 01 e 02 do art. 18/RDPM: “1) bom comportamento e 2) relevância de serviços prestados”, e como circunstâncias agravantes os itens de n. 2, 4, 6 e 10 do art. 19/RDPM: “2) prática simultânea ou conexão de duas ou mais transgressões; 4) conluio de duas ou mais pessoas; 6) ser cometida a falta em presença de subordinado; e 10) ter praticada a transgressão de público.”, entendo por bem, sancioná-lo com 05 (cinco) dias de prisão para que fatos dessa natureza não voltem acontecer, transgressão média, conforme artigo 35, item 1, alínea “b”, do RDPM/AP.

2) Para o 3º SGT QPPME Jorge Vitório Melo dos Santos, considerando as transgressões do Anexo I, item II do art. 14 do RDPM/AP, de nºs 42, 79 e 82;

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(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

considerando as circunstâncias atenuantes dos itens de n. 01 e 02 do art. 18/RDPM: “1) bom comportamento e 2) relevância de serviços prestados”, e como circunstâncias agravantes os itens de n. 2, 4, 6 e 10 do art. 19/RDPM: “2) prática simultânea ou conexão de duas ou mais transgressões; 4) conluio de duas ou mais pessoas; 6) ser cometida a falta em presença de subordinado; e 10) ter praticada a transgressão de público.”, entendo por bem, sancioná-lo com 05 (cinco) dias de prisão para que fatos dessa natureza não voltem acontecer, transgressão média, conforme artigo 35, item 1, alínea “b”, do RDPM/AP.

3) E por fim, para o SD QPPMC Ronison dos Santos Aragão, considerando as transgressões do Anexo I, item II do art. 14 do RDPM/AP, de nºs 42, 79 e 82; considerando as circunstâncias atenuantes dos itens de n. 01 e 02 do art. 18/RDPM: “1) bom comportamento e 2) relevância de serviços prestados”, e como circunstâncias agravantes os itens de n. 2, 4 e 10 do art. 19/RDPM: “2) prática simultânea ou conexão de duas ou mais transgressões; 4) conluio de duas ou mais pessoas; e 10) ter praticada a transgressão de público.”, entendo por bem, sancioná-lo com 08 (oito) dias de detenção para que fatos dessa natureza não voltem acontecer, transgressão leve conforme artigo 35, item 1, alínea “a”, do RDPM/AP.

Neste sentido, determino as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À Secretaria da Corregedoria Geral, oficiar a OPM de origem dos militares

para que os NOTIFIQUE acerca da presente decisão, e após o término do lapso temporal de interposição dos recursos, tomar as medidas atinentes ao lançamento da sanção na Ficha Disciplinar dos Sindicados;

c) Devolver as Pastas de Alterações dos Sindicados a suas respectivas Unidades;

d) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 14 de maio de 2018.

Manoel Edilelson Madureira Batista– CEL QOPMC Corregedor Geral da PM/AP – Nota n. 1018/18-DPF/DP

c. Na apreciação da Sindicância Policial Militar nº 106/2017–Correg/PM, que

teve como Encarregada a 2º TEN QOPMC Railene Daniele Santos Lopes, instaurada conforme Portaria n.º 180/17–Correg/PM–Sind, de 05 de junho de 2017. Resolvo CONCORDAR com o parecer da Sindicante, pois de igual modo entendo que restou configurado o cometimento de transgressão disciplinar na conduta do SD QPPMC Manoel da Luz Lopes.

A presente Sindicância foi instaurada em decorrência do apurado nos autos do Inquérito Policial Militar n. 133/16-Correg/PM, no qual em sua homologação pugnou pela abertura do presente processo administrativo, a fim de verificar a existência, ou não, de transgressão disciplinar na conduta do sindicado.

Extrai-se dos autos que no dia 03 de outubro de 2016 o sindicado ao largar serviço na base da 3ª Cia/Pracuúba não realizou a devida baixa do material bélico que havia lhe sido acautelado, qual seja 01 (uma) arma de fogo PT.40 SGN 94548, 02 (dois) carregadores e 19 (dezenove) munições .40, fls. 37 e 38.

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(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

Ocorre que, mesmo sem realizar a devida baixa do material, o militar deslocou-se para o Município de Macapá, e, findo o prazo de “baixa” que lhe fora concedido para receber seus proventos, o mesmo não retornou àquela localidade alegando estar de Licença Médica, fls. 07 e 66.

Infere-se dos autos, que no dia 21 de outubro de 2016, o sindicado realizou comunicação formal na Delegacia de Polícia Civil sobre a perda da arma de fogo que lhe havia sido cautelada, afirmando ter perdido o referido armamento no momento em que se deslocava em uma motocicleta, conforme Boletim de Ocorrência nº 432159, fls. 10.

Eis o breve relato. Diante da conduta do SD MANOEL DA LUZ, instaurou-se o presente feito e

oportunizado o direito do Contraditório e da Ampla Defesa ao sindicado, o qual foi devidamente notificado das acusações mediante Termo Acusatório (fls. 88, 88-v e 89) com a conduta irregular prevista nos itens 07, 40 e 45 do Anexo I do art. 14, do Decreto nº 036/81 – Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Amapá, in verbis:

“7 - Deixar de cumprir ou de fazer cumprir normas regulamentares na esfera de suas atribuições.” “40 - Não zelar devidamente, danificar ou extraviar, por negligência ou desobediência as regras ou normas de serviço, material da Fazenda Nacional, Estadual ou Municipal que esteja ou não sob sua responsabilidade direta.” “45 - Portar a praça arma regulamentar sem estar de serviço ou sem ordem para tal.”

Necessário ressaltar que o enquadramento do item 07 acima descrito, se dá

pela inobservância ao art. 7º, II, alínea “b” da portaria nº 005/DI-2014, abaixo descrito, (a qual tivera sua redação mantida na Portaria nº 006/DI de dezembro de 2017, art. 9º).

Art. 7º – O porte de arma de fogo (PAF) é deferido ao policial militar do Estado do Amapá em razão de suas funções institucionais, com amparo no disposto §1º do art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 alterada pela Lei 11.706, de 19 de junho de 2008 c/c §1º do art. 33 do Decreto nº 5.123, de 01 de julho de 2004, observando-se as seguintes condições: (...) II – quanto à documentação: (...) b) quando de folga com arma da PMAP, deverá portar identidade funcional, autorização de carga, conforme anexo “B” desta portaria.

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(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

Decorrido o prazo legal de apresentação de defesa ante o Termo Acusatório, o sindicado não se manifestou, conforme certidão inclusa às fls. 94.

Embora o Sindicado tenha restituído o valor do armamento aos cofres públicos, conforme descrito na Homologação do IPM nº 133/16-Correg/PM-IPM, fls. 12-v, é patente a existência de elementos que indicam o cometimento de transgressão disciplinar, haja vista que o mesmo não efetuou a devida baixa do armamento, não estava de serviço e não tinha ordem para portá-la (item 45), tampouco documentação referente à carga de armamento pertencente à PMAP (item 7 do RDPM C/C Art. 7º, II, alínea “b” da Portaria nº 005/DI-2014-PMAP), e, ainda por deixar de tomar os cuidados necessários e extraviar o referido armamento (item 40 do RDPM).

Dada a inércia do Sindicado em apresentar, em resposta ao termo acusatório, fatos que justificassem sua conduta, não resta alternativa a este corregedor a não ser tomar como legítima a imputação tipificada, sobretudo pelo fato de tratar-se do risco de ser uma arma de fogo a mais nas mãos de criminosos.

Pelo exposto, verifica-se que são inafastáveis as acusações de responsabilidade disciplinar atribuíveis ao miliciano, pelo que RESOLVO CONCORDAR com o parecer da Sindicante, e SANCIONAR o SD QPPMC Manoel da Luz Lopes, pela prática das transgressões previstas nos itens nº 7 c/c Art. 7º, II, alínea “b” da portaria nº 005/DI-2014 (a qual tivera sua redação mantida na Portaria nº 006/DI de dezembro de 2017, art. 9º), 40 e 45 em conformidade com o Art. 14 nº 1, do RDPM-AP, com atenuante do item 1 do art. 18, com 02 (dois) dias de DETENÇÃO, transgressão de natureza LEVE, conforme Art. 35 do RDPM.

Por fim, DETERMINO, no prazo de 03 (três) dias úteis, as seguintes medidas administrativas:

a) À SCPI, devolver a Pasta de Alterações a OPM do militar Sindicado, notificando-o acerca da presente decisão, e após o término do lapso temporal de interposição dos recursos, se for o caso, tomar as medidas atinentes ao lançamento da sanção na Ficha Disciplinar;

b) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral; c) Publicar esta solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 31 de agosto de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP - Nota nº 1018/18-DPF/DP d. Cuida-se de analisar os fatos ensejadores da Sindicância Policial Militar nº

142/2017–CORREG/PM, que teve como encarregado SUB TEN QPPMC RODRIGO DE ALMEIDA MONTE VERDE, instaurada conforme Portaria n.º 285/17-Correg./PM-Sind, de 17 de agosto de 2017, em desfavor dos seguintes militares: CB QPPMC WASHINGTON BARBOSA DA SILVA, CB QPPMC GEINYSSON CALVO DA SILVA, CB QPPMC MARCOS CAMPOS DIAS, CB QPPMC RODINEY AQUINO DE FREITAS, CB QPPMC EDNEI SANTOS SANTOS e SD QPPMC HADAILTON SALOMÃO ALMEIDA, pelos motivos a seguir:

Infere-se dos autos que no dia 23 de agosto de 2016, por volta das 20h40min, houve uma fuga de 04 (quatro) sócio-educandos do CESEIN, os quais foram recapturados aproximadamente uma hora após a fuga, pela guanição composta

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(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

pelo SGT Agenildo, CB M. Dias, SD Aquino e SD Ednei, enquanto o SD Hadailton permaneceu na Guarda do CESEIN.

Extraí-se que após a apresentação dos internos, foi constatado através de Exame de Corpo de Delito, lesões de natureza leve nos quatro custodiados, conforme fl. 13 a 16, motivo pelo qual foi solicitado a esta Corregedoria, por determinação do MM Juiz, que presidiu a Audiência de Custódia, a apuração de possível prática de abuso de autoridade, no momento da captura, fl.10.

Eis o breve relato. Antes de adentrar no mérito do processo, faz-se necessário algumas

considerações concernentes a Sindicância Policial Militar, porquanto se trata de um procedimento administrativo, que dentre outros objetivos, tem a finalidade de analisar e julgar a conduta policial militar alusiva a transgressão disciplinar. Apresenta por pré-requisito indícios de transgressão da disciplina, aferindo-se comportamento individual de cada sindicado, com fundamento nos fatos apurados durante a instrução.

No entanto, em que pese o presente procedimento buscar apurar, em sua essência, se o militar transgrediu a disciplina castrense, deve-se assegurar-lhe o contraditório e a ampla defesa, nos termos do artigo 5º, inciso LV da Constituição Federal.

Dito isso, passo a análise dos autos e, ao fazê-lo, constato que ficou prejudicada a deflagração de Termo Acusatório e posterior sanção disciplinar em desfavor dos sindicados, pois durante a instrução do presente feito, as supostas vítimas não foram localizadas ou não compareceram para serem reinquiridas sob o crivo do contraditório e da ampla defesa, consoante certidões acostadas às fl. 51-v, 60-v, 62-v, 72 e 73.

Nessa senda, depreende-se que, em que pese os achados de lesão corporal leve, registrados no Exame de Corpo de Delito, não há como se atribuir autoria aos Sindicados, com base apenas nos depoimentos colhidos durante a fase inquisitiva, não podendo estes serem aproveitados nestes autos, visto que foram instruídos a revelia dos acusados, devendo tais oitivas serem repetidas durante a instrução da Sindicância.

Destarte, embora a administração militar não possa fechar os olhos a possíveis condutas incompatíveis com a condição de “agentes responsáveis pela aplicação da lei” e abusos praticados durante a atividade policial militar, os quais colocam a Corporação em uma posição desconfortável diante daqueles que ensejam segurança pública por parte deste Ente Estatal, não se pode ignorar que o militar é destinatário de direitos e garantias constitucionais, devendo haver observância rigorosa, nesse sentido, durante a instrução do processo administrativo disciplinar, ressaltando ainda que seu resultado possa desaguar em privação da liberdade do militar.

De mais a mais, os Sindicados negaram as acusações de agressão contra os custodiados, alegando que apenas fizeram uso da força necessária para capturá-los, vez que os fugitivos resistiram à captura, que não utilizaram projétil de elastômero e apresentavam lesões, em razão de terem escalado um muro de 3 (três) metros de altura, com ofendículos em forma de ouriços de arame farpado, pularam cerca de alambrado e ainda se embrenharam no mato de difícil acesso e terreno acidentado onde supostamente teriam se lesionado.

No que tange a participação ou não do CB Washington na captura dos custodiados, os militares ouvidos são uníssonos em afirmar que o militar não estava

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(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

presente durante e após a ocorrência, pois já havia largado serviço do primeiro turno, fl. 80 a 84-V.

Observa-se que paira dúvidas acerca da autenticidade da assinatura do CB Washington, no termo de depoimento colhido na Delegacia de Polícia Civil, perante o Delegado Simas do Espírito Santo de Freitas Ribeiro, pois o referido militar é taxativo ao afirmar que já havia largado serviço quando ocorreu a fuga e só teria sabido da ocorrência quando chegou em casa, no Município de Santana.

É importante ressaltar, que tal controvérsia deveria ter sido investigada durante a instrução do Inquérito Policial, já concluído no dia 19 de julho de 2017, fl. 07 a 09, no entanto não consta Laudo Pericial Grafotécnico a fim de aferir a autenticidade da assinatura.

Assim, considerando que o Corregedor no exercício do princípio da autotutela e de controle de legalidade administrativa manifestar-se-á sobre questões preliminares ou prejudiciais, verifica-se que ficou prejudicada a imputação, em tese, de sanção disciplinar em desfavor dos militares.

Dito isso, resolvo CONCORDAR COM O PARECER DO ENCARREGADO

e, via de consequência, determinar à SCPI, no prazo de 03 (três) dias úteis: a) Arquivar os autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP; b) Publicar esta homologação em Boletim Geral.

Macapá-AP, 11 de junho de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

e. Trata-se da análise da Sindicância Policial Militar n. 195/17–CORREG/PM, que teve como Sindicante a 2º TEN QOPMA ELANE SILVA BARBOSA, instaurada conforme Portaria nº 423/2017–CORREG/PM–Sind., de 22 de novembro de 2017, que buscou informações concernentes a conduta disciplinar do 2º SGT QPPMC VALDENIR NASCIMENTO DOS SANTOS.

Observa-se ao final do procedimento que a sindicante verificou que não há indícios de cometimento de qualquer tipo de crime e transgressão disciplinar na conduta do Policial Militar, resolvo concordar com este, pois não há circunstâncias que apontem a conduta irregular.

Em análise ao procedimento apuratório, passo a relatar brevemente como ocorreram os fatos em relação à conduta do militar sindicado:

O presente procedimento fora instaurado após comunicação do Coordenador PM/CIODES, através do Ofício nº 400/2017-Coor.PM/CIODES, em anexo cópia autêntica nº 157/2017-CIODES/SEJUSP, informando que o 2º SGT QPPMC VALDENIR NASCIMENTO DOS SANTOS, teria usado palavras de baixo calão ao manter contato com os atendentes do CIODES, fls. 07.

Consta nos autos que no dia 05 de novembro de 2017, o 2º SGT QPPMC VALDENIR NASCIMENTO DOS SANTOS, encontrava-se na companhia de sua esposa Ruth e sua filha Vanessa (14 anos) em um aniversário nas proximidades da Associação de SubTenentes e Sargentos.

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(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

Por volta de 03h30 seu cunhado Idamor pediu ao o 2º SGT QPPMC VALDENIR NASCIMENTO DOS SANTOS que sua filha Vanessa fosse dormir com sua filha Jenifer (06 anos) em sua casa, momento em que um senhor conhecido como Kleber, que costumava se hospedar na casa do Sr. Idamor decidiu pegar uma carona e ir para a mesma casa onde as meninas ficariam, assim o Sr. Idamor deixou as 03 (três) pessoas em sua residência e retornou ao aniversário.

Por volta de 05h30min a menor Vanessa em estado de desespero ligou para seu pai, o 2º SGT QPPMC VALDENIR NASCIMENTO DOS SANTOS, dizendo que o Sr. Kleber havia tentado violentá-la sexualmente, mas havia conseguido se livrar do mesmo dando-lhe um chute e se trancando no banheiro.

O 2º SGT QPPMC VALDENIR NASCIMENTO DOS SANTOS então se deslocou para a casa de Idamor, e manteve contato com Vanessa, a qual relatou que acordou com o Sr. Kleber em cima dela a beijando e passando suas mãos em suas partes íntimas, em seguida, saiu a procura do Sr. Kleber, quando viu um aglomerado de pessoas próximo a segunda arena do Bairro Zerão se aproximou e viu o Sr. Kleber jogado ao chão sofrendo agressões de populares.

Neste sentido, o 2º SGT QPPMC VALDENIR NASCIMENTO DOS SANTOS efetuou uma ligação telefônica para 190, solicitando o apoio de uma viatura, informando que sua filha teria sido vítima de uma tentativa de estupro e logo em seguida a ligação fora interrompida, ao retornar a ligação, solicitou novamente uma viatura, porém, com seu estado emocional muito abalado acabou se exaltando ao manter contato com o atendente do CIODES, proferindo a palavra “porra” uma vez que não havia uma confirmação sobre o deslocamento de uma viatura para atender sua solicitação.

É o relatório. Após análise do procedimento, constatou-se que o fato objeto da presente

sindicância, não se acerca de indícios de cometimento de crime militar ou comum, ou de transgressão disciplinar praticado pelo 2º SGT QPPMC VALDENIR NASCIMENTO DOS SANTOS, já que não houve lastro probatório que configure conduta irregular do sindicado, visto que se encontrava sob forte emoção e ainda teve que manter o controle em preservar a vida da pessoa que teria tentado violentar sexualmente sua filha, uma vez que o mesmo já estava sendo agredido por populares, sendo possível avaliar de acordo com a gravação (em anexo) que a situação realmente estava se agravando, aumentando a necessidade de deslocar uma viatura o mais breve possível para o local.

Cinge-se que a atividade policial militar causa um grau de estresse elevado, por outro lado, o sindicado além de policial militar também é pai e tem o dever de garantir assistência moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe de família exemplar, restando claro que em nenhum momento teve a intenção de ofender alguém quando proferiu a palavra “porra” ao manter contato com o Ciodes, até porque a referida expressão, apesar se ser considerado um palavrão por muitas pessoas, de acordo com o dicionário informal pode ser usado como um substantivo, adjetivo ou interjeição.1 Destarte, sob pena do cometimento de injustiça, não resta outro caminho a ser dado ao presente procedimento a não ser o seu ARQUIVAMENTO, portanto, decido tomar as seguintes medidas administrativas:

1 Fonte:www.dicionarioinformal.com.br

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(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

Arquivar os autos da presente sindicância no Cartório desta Corregedoria; a) Oficiar o Batalhão de origem do policial militar, para que o cientifique da

presente decisão; b) Publicar esta solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 05 de julho de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC Corregedor Geral da PM/AP - Nota nº 1018/18- DPF/DP

11 - SOLUÇÃO - PADS Nº 022/2017-CORREG/PM

Trata-se da análise detida no conteúdo entranhado no PADS n.º 022/2017–Correg./PM, que teve como Encarregado o 1º SGT QPPMC Hilário Gomes Neto, instaurado conforme Portaria nº 320/17–Correg./PM-PADS, de 31 de agosto de 2017. RESOLVO concordar com o parecer do encarregado, pois, de igual modo, entendo não haver cometimento de transgressão disciplinar por parte do 2º SGT QPPMC Jovenil Santos Oliveira, senão vejamos:

Consta do presente PADS que o militar arrolado teria faltado à audiência judicial de Instrução e Julgamento, na condição de testemunha, no dia 09/mai/2017 às 08h (fls. 06 a 10), solicitado através do Ofício n. 672/2017, de 27/mar/2017, referente ao Processo n. 0031636-64.2016.8.03.0001-Ação Penal Pública, oriunda da 4ª Vara Criminal da Comarca de Macapá; incidindo, in tese, na transgressão disposta nos números 21 e 22 do anexo I, item II, do art. 14/RDPM-AP, conforme FATD às fls. 18 e 19-v, in verbis:

“21 - Deixar de participar a tempo, a autoridade imediatamente superior, impossibilidade de comparecer a OPM, ou a qualquer ato de serviço; 22 - Faltar ou chegar atrasado a qualquer ato de serviço em que deva tomar parte ou assistir.”

Em suas Justificativas de defesa (fls. 18v), o Militar arrolado alega que não

foi devidamente notificado a respeito da audiência de instrução criminal, fato este que encontra guarida no Ofício nº 640/2017-DJD/1º BPM, de 29/nov/2017 (fls. 15), o qual informa não haver em seus arquivos a ciência do militar arrolado para a audiência supras.

Por todo o exposto, RESOLVO concordar com o relatório do encarregado por entender que não há elementos capazes de indicar a prática de transgressão disciplinar praticada pelo 2º SGT QPPMC Jovenil Santos Oliveira.

Assim, determino as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À secretaria, oficiar o Batalhão de origem do militar para que o notifique a

respeito da presente decisão; c) Extrair cópia das fls. 05 a 11, 15, 19, bem como da presente solução a fim

de instaurar Sindicância Policial Militar com intuito de verificar a responsabilidade administrativa pelo não cumprimento da solicitação judicial em não apresentar o 2º SGT QPPMC Jovenil Santos Oliveira à audiência designada para o dia 09/mai/2017 às

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(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

08h, solicitado através do Ofício n. 672/2017, de 27/mar/2017, referente ao Processo n. 0031636-64.2016.8.03.0001-Ação Penal Pública, oriunda da 4ª Vara Criminal da Comarca de Macapá, devendo para tanto, constar no Rol de sindicados o 1º TEN QOPMC Levi de Castro Carvalho, o qual recebeu o Ofício da Justiça para providência (fls. 11), e demais integrantes da administração do 1º BPM que guardam atribuições juntamente com o referido oficial a época dos fatos.

d) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 14 de maio de 2018.

Manoel Edilelson Madureira Batista – CEL QOPMC Corregedor Geral da PM/AP – Nota n. 1018/18-DPF/DP

12 - RECONSIDERAÇÃO DE ATO - INDEFERIMENTO Trata-se da análise do Recurso de Reconsideração de Ato interposto pelo 1º

SGT QPPMC WILLIAN DA SILVA BRAGA à Solução dada a Sindicância Policial Militar nº 074/17–Correg/PM, que teve como Sindicante o ASP OF Leandro dos Santos Barros, instaurada conforme a Portaria nº 140/17 – Correg/PM – Sind, de 27 de abril de 2017.

Cinge-se a questão na análise de eventuais fatos novos ou de justificativas

plausíveis, devidamente comprovadas, trazidas à baila pelo Recorrente, que eventualmente possam ensejar a remissão ou o abrandamento da sanção administrativa ora combatida.

É o relatório. Passo a decidir. No presente recurso o Recorrente se insurge contra sanção de 03 (TRÊS)

DIAS DE DETENÇÃO que lhe foi imposta durante o trâmite do devido processo administrativo. Contudo, não traz em seu bojo novos argumentos ou fatos que possam contribuir para modificar o contexto fático-jurídico já estabelecido, o qual fundamentou a aplicação da reprimenda administrativa sobredita.

Apresentada a defesa, o sindicado solicita o arquivamento do presente feito,

alegando que em casos de incidência de concurso de crime militar e transgressão disciplinar deve-se aplicar somente a pena relativa ao crime, conforme previsto no § 4º do art. 42 da LC 084/14 - Estatuto dos Militares do Estado do Amapá, in verbis:

“Art. 42 - A violação das obrigações ou dos deveres militares constituirá crime, contravenção penal ou transgressão disciplinar, conforme dispuserem a legislação ou regulamentação específica. (...) §4º - No concurso de crime militar e de transgressão disciplinar, será aplicada somente a pena relativa ao crime”.

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(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

Por fim, alega estar sendo acusado de falsificação de Atestado Médico e que

tal acusação é descabida uma vez que não consta nos autos Exame Grafotécnico capaz de provar a falsidade do documento apresentado.

Esmiuçando o suposto concurso entre crime militar e transgressão disciplinar suscitado pelo recorrente, depreende-se que tal arguição não deve prosperar, uma vez que o próprio artigo invocado pelo sindicado prevê em seu § 2º que a responsabilidade disciplinar é independente das responsabilidades civil e penal. Neste sentido, em regra, a independência entre as instâncias penal, civil e administrativa, consagrada na doutrina e na jurisprudência, permite à Administração Pública impor punição disciplinar ao militar faltoso, independentemente do julgamento do ato na esfera judicial.

A corroborar o exposto acima, insta transcrever o entendimento da doutrina

de Hely Lopes Meirelles:

“A punição administrativa ou disciplinar não depende de processo civil ou criminal a que se sujeite também o servidor pela mesma falta, nem obriga a Administração a aguardar o desfecho dos demais processos, nem mesmo em face da presunção constitucional de não culpabilidade. Apurada a falta funcional, pelos meios adequados (processo administrativo, sindicância ou meio sumário), o servidor fica sujeito, desde logo, à penalidade administrativa correspondente. A punição interna, autônoma que é, pode ser aplicada ao servidor antes do julgamento judicial do mesmo fato. E assim é porque, como já vimos, o ilícito administrativo independe do ilícito penal. A absolvição criminal só afastará o ato punitivo se ficar provada, na ação penal, a inexistência do fato ou que o acusado não foi seu autor” (Direito Administrativo Brasileiro, Malheiros Editores, 30ª ed., p. 481).

No mesmo sentido, cumpre mencionar o entendimento jurisprudencial:

TJ-DF-MS: 20050020008186 DF, Relator: NÍVIO GERALDO ÇONÇALVES, Data de Julgamento: 07/06/2005, Conselho Especial, Data de Publicação: DJU 14/07/2005. Pág.: 45 Ementa: Policial militar. Conselho de justificação. Conduta irregular. Independência das esferas civil, penal e administrativa. Vedação ao judiciário de interferência no mérito administrativo. I - não há necessidade de se aguardar o trânsito em julgado do processo penal, em face do impetrante estar

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(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

sendo julgado por conduta irregular e não por crime doloso. Ii - a responsabilidade penal não impede a civil ou administrativa, posto sejam instâncias autônomas. Iii - é vedado ao judiciário adentrar o mérito administrativo, sendo certo que a apuração do conselho de justificação tem natureza administrativa. TJ-MSP - APELACAO CIVEL AC 0043222017 (TJ-MSP) Jurisprudência• Data de publicação: 06/03/2018 Ementa: O arquivamento de inquérito policial militar na esfera penal não obsta a punição administrativa em razão da independência das duas esferas. Não cabe ao Judiciário substituir a Administração na decisão sobre a aplicação ou não de sanção disciplinar se ausente ilegalidade ou abuso de poder. A suspeição exige a comprovação de vínculos pessoais subjetivos capazes de comprometer o princípio da impessoalidade. Inexistência de provas hábeis a demonstrar a parcialidade na condução do processo.

Ademais, destaca-se o entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre a

independência entre as instâncias administrativa, civil e penal, excetuados os efeitos da decisão proferida nesta última, se assentada a inexistência de autoria ou a inocorrência material do próprio fato v.g.: Mandado de Segurança n. 22.899, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ 16.5.2003; Mandado de Segurança n. 22.155, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ 24.11.2006, do qual destacamos o seguinte trecho:

“- As decisões emanadas do Poder Judiciário não condicionam o pronunciamento censório da Administração Pública nem lhe coarctam o exercício da competência disciplinar, exceto nos casos em que o juiz vier a proclamar a inexistência de autoria ou a inocorrência material do próprio fato, ou, ainda, a reconhecer a configuração de qualquer das causas de justificação penal.” (Grifo nosso)

Quanto a arguição de ter sido acusado injustamente de ter falsificado a

documentação apresentada (Atestado Médico), vale destacar que no procedimento em tela recai sobre o mesmo a acusação das transgressões previstas no Anexo I do RDPM, itens: 01 - faltar a verdade, 07 - Deixar de cumprir ou de fazer cumprir normas regulamentares na esfera de suas atribuições, 19 - Simular doença para esquivar-se ao cumprimento de qualquer dever policial militar e 22 - Faltar ou chegar atrasado a qualquer ato de serviço em que deva tomar parte1, conforme Termo Acusatório (fls. 141 a 145), devidamente recebido pelo Recorrente (fls. 151).

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(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

Assim sendo, observa-se que o Recorrente não fora acusado da falsificação

do Atestado Médico (fato este que deverá ser objeto de investigação criminal), mas sim por ter feito uso de documentação não reconhecida pelo Hospital onde o mesmo teria sido atendido, onde sequer consta registro de que o militar tenha comparecido naquela casa de saúde. Outrossim, o próprio médico, cuja assinatura consta no atestado médico, não reconheceu a assinatura e carimbo constantes na documentação, ressaltando ainda que o mesmo sequer estava de plantão no dia dos fatos.

Desta forma, verifica-se que seus argumentos não merecem prosperar,

Somado a isto, deve-se levar em consideração que o próprio recorrente apresentou controvérsias em seus relatos quanto ao suposto “amigo” que havia lhe fornecido o atendimento e lhe auxiliado a burlar os trâmites administrativos daquela casa de saúde, através do qual supostamente teria sido atendido por alguém que acreditava ser médico. Ademais, acrescentou que para o suposto atendimento fora lhe cobrado um certo valor em dinheiro, e ainda assim não se certificou de conferir a autenticidade do suposto atendimento e atestado supostamente fornecido, visto que era o principal interessado em justificar suas faltas, fls. 60, 61, 96, 118 e 119.

Nessa senda, imperioso destacar que o recorrente, na condição de policial

militar, possui deveres regimentares de conhecimento obrigatório, cuja inobservância conduz a responsabilidades nas esferas administrativa e criminal. Frisa-se que a aplicação de punição disciplinar, além do caráter retributivo, possui o caráter educativo, com o intuito de prevenir o cometimento de novas infrações por membros corporação e pelo próprio punido.

Convém mencionar os artigos 43 e 49 do Decreto nº 036/81 - RDPM/AP,

sobre modificação na aplicação das punições, in verbis:

“Art. 43 - A modificação da aplicação de punição pode ser realizada pela autoridade que a aplicou ou por outra, superior e competente, quando tiver conhecimento de fatos que recomendem tal procedimento. § Único - As modificações da aplicação da aplicação de punição são:

[...] 4) Agravação.

Art. 49 - A agravação de punição consiste na transformação da punição proposta ou aplicada em uma mais rigorosa, se assim o exigir o interesse da disciplina e da ação educativa do punido”.

Nesse contexto comprovadas autoria e materialidade do descumprimento de

dever funcional a penalidade a ser aplicada deve ser adequada e proporcional à gravidade da conduta, proporção esta não observada no caso em apreço, haja vista

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(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

que a punição imposta na Solução ora questionada torna-se branda tamanha gravidade da transgressão praticada pelo sindicado, pois demonstrou total descaso com as ordens, leis e regulamentos que regem a Corporação Policial Militar.

Ante o exposto, resolvo conhecer do presente recurso e, no mérito, julgar

IMPROCEDENTE o pedido de Reconsideração de Ato do 1º SGT QPPMC WILLIAN DA SILVA BRAGA e AGRAVAR a sanção de 03 (três) dias de DETENÇÃO para 03 (três) dias de PRISÃO, transgressão de natureza MÉDIA. Assim sendo, DETERMINO, no prazo de 03 (três) dias úteis, as seguintes medidas administrativas:

a) Notificar o militar acerca da presente decisão, realizando a juntada de cópia aos autos a fim de viabilizar a contagem do prazo recursal.

b) Após o trânsito em julgado, o Comandante de origem deverá se for o caso, expedir Nota de Punição devendo encaminhar cópia do Boletim Interno à Corregedoria Geral para juntada aos Autos;

c) Arquivar o feito no Cartório desta Corregedoria Geral; d) Publicar esta decisão em Boletim Geral;

Macapá-AP, 17 de agosto de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP - Nota nº 1018/18- DPF/DP

13 - RECONSIDERAÇÃO DE ATO – DEFERIMENTO PARCIAL Trata-se da análise de recurso de reconsideração de ato referente à

Sindicância Policial nº 126/17-Correg/PMAP, que teve como Sindicante a CAP QOPMC JANETE BRITO CABRAL, instaurada conforme Portaria n. 245/17-Correg/PM-Sind. de 21 de julho de 2017.

Os fatos que deram origem a presente sindicância encontram-se

exaustivamente relatados, pois que objeto de pretérita análise. No que diz respeito ao recurso de reconsideração de ato apresentado pelo

Sindicado, 2º SGT QPPMC FELIPE RAMON FREIRE DE SOUZA, o qual se insurge quanto à sanção de 04 (quatro) dias de prisão, o sobredito militar alega que a transgressão disciplinar foi praticada albergada em causa de justificação (ter sido cometida a transgressão na prática de ação meritória, no interesse do serviço ou ordem pública), e subsidiariamente requer que reprimenda seja atenuada.

Em relação ao primeiro ponto alegado, o Recorrente apenas fez uma

exposição genérica a respeito de uma possível causa de justificação, não demonstrando de forma concreta e precisa e de que maneira se enquadra nessa excludente. Frisa-se que a conduta apreciada causou transtorno à administração militar e maculando a imagem da Polícia Militar do Estado do Amapá, bem como refletindo na disciplina de outra corporação.

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(Continuação do BG nº 188 de 17 de Outubro de 2018).

No tocante ao pedido de atenuação da sanção disciplinar, verifica-se que o Recorrente não possui outra punição disciplinar, portanto, estando no comportamento excepcional, constando 02 elogios em sua ficha funcional, sendo uma deles referente aos bons serviços prestados na reserva de armas, fato que levou a elogio da Presidente do Supremo Tribunal Federal ao Tribunal de Justiça do Estado Amapá.

Dessa forma, resolvo conhecer do presente recurso e, no mérito, julgar

procedente parcialmente o pedido de reconsideração de ato e atenuar a sanção para 02 (dois) dias de detenção.

Dito isto, determino à SCPI, no prazo de 03 (três) dias úteis: a) Notificar o 2º SGT QPPMC FELIPE RAMON FREIRE DE SOUZA a

respeito da presente decisão, realizando a juntada de cópia aos autos, a fim de viabilizar a contagem do prazo recursal.

b) Após o trânsito em julgado, o Comandante de origem deverá expedir Nota de Punição devendo encaminhar cópia do Boletim Interno à Corregedoria Geral para juntada aos Autos;

c) Arquivar o feito no Cartório desta Corregedoria Geral; d) Publicar esta solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 06 de setembro de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR– CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

ABDS/emp.