boletim esperança 36

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LÉON DENIS (01/01/1846 a 12/04/1927) O Consolidador do Espiritismo nasceu com a precisa noção de que tinha uma missão a cumprir, ainda que não soubesse, exatamente, qual era. Responsável, desde a mais tenra juventude, entregou-se ao hábito da leitura, pois sentia que, cedo ou tarde, precisaria de todo conhecimento de que dispusesse. Como representante comercial, viajava constantemente, e, em uma dessas viagens, deteve-se em frente a uma livraria, em que havia uma edição de “O Livro dos Espíritos” exposta na vitrine. Juntou suas economias, adquiriu um exemplar e, ansioso como uma criança que ganha um brinquedo muito desejado, correu para o hotel em que havia se hospedado para desfrutar de tão ansiada leitura. No íntimo ele já sabia, mas, ao final, teve certeza absoluta, de que descobrira qual o caminho deveria percorrer para cumprir sua missão. Nas palavras do Filósofo do Espiritismo: “Nele encontrei a solução clara, completa e lógica, acerca do problema universal. A minha convicção tornou-se firme. A teoria espírita dissipou a minha indiferença e as minhas dúvidas”. Só em 1882 acontece o reencontro com Jerônimo de Praga, o Espírito que seria seu guia na jornada que iniciava. O Apóstolo do Espiritismo, com sua postura doce e vigorosa, enfrentou o escárnio dos opositores sem perder o equilíbrio. Pela oratória e pela escrita, foi colaborador ímpar em sua divulgação. Nem a cegueira pôde impedir que ele escrevesse até o último suspiro. Hosana! Boletim Esperança Informe de Estudos Espíritas, RJ, Ano III, N. 36 ABRIL, 2012 GOTAS DE SABEDORIA DO LIVRO DOS ESPÍRITOS “Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.” “A prova da existência de Deus está num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.” “A matéria é o laço que prende o Espírito; é o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce sua ação. É agente, o intermediário com o auxílio do qual e sobre o qual atua o Espírito.” NESTE BOLETIM Capa EDITORIAL GOTA DE SABEDORIA DO LIVRO DOS ESPÍRITOS LÉON DENIS Página 02 HOMENAGEM AO DIA 02 DE ABRIL EXPEDIENTE COLUNA DO CAMINHO INCLUSÃO, MAIS ATITUDE ALÉM DA COMPAIXÃO O FILME DA VIDA Página 03 MENSAGEM DO MÊS ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS VII Página 04 CICLO DE CONFERÊNCIAS DE DIVALDO FRANCO OPORTUNIDADE ÍMPAR A CIÊNCIA DE SER FELIZ PROGRAMAÇÃO DA CASA ANIVERSARIANTES DO MÊS DATAS IMPORTANTES Crônicas de família é um programa apresentado por Ana e Anete Guimarães, sendo recomendado para toda a família, por abordar temas e casos diferenciados, sempre relacionados à convivência familiar, com orientações para a solução de eventuais conflitos. Galeria D'Orleans, local da Livraria Dentu em que ocorreu o lançamento de O Livro dos Espíritos, no dia 18 de abril de 1857. EDITORIAL O quarto mês do ano. Tudo se acelera, o tempo voa e temos que marchar acompanhando-lhe os passos. Para onde vamos? Isto é problema de cada um, o importante é ter-se uma meta, um objetivo que nos estimule a jornada. Qual o ser referencial? Para onde seus passos o conduzem? Na verdade a vida não é feita de indagações, mas sim de respostas, e, para essas perguntas, a resposta é: evolução. É para essa finalidade que existimos. Muita paz. Boa leitura. A EQUIPE Com o coração pleno, cheio de gratidão e de reconhecimento amoroso, gostaria de expressar o bem que me acometeu quando da visita ao Rio de Janeiro, no dia 28 de dezembro de 2011, do nosso querido Sr. Divaldo Franco. Foram momentos de profunda espiritualidade e um encontro de pessoas que, notadamente, estão trabalhando na busca de seu desenvolvimento espiritual, em prol de um planeta mais feliz e de uma Humanidade mais equânime e mais justa. Desde o atendimento à entrada do evento até a despedida, o acolhimento recebido foi impecável! Aliás, dias antes, tive a graça divina de receber o gentil convite de minha querida amiga Rita, chamado por ela de “convite especial” e que foi muito especial para mim! Por isso, gostaria de registrar, conscientemente, este acontecimento que marcou minha mente e meu coração. Agradeço as doces palavras da Sra. Ana Guimarães referindo-se à história da formação do Grupo Espírita Caminho da Esperança; ela fez o retrospecto da vida de tantos seres que participaram da realização deste trabalho tão digno e que tem assistido e ajudado a muitas pessoas em suas lutas diárias, presentes e pretéritas. Muito me alegrei todas as vezes em que ela carinhosamente se referia ao saudoso Sr. Geraldo Guimarães, a sua outra metade. Toda a expressão de Ana Guimarães, durante o evento, era ricamente inspirada! Vibrei muito, interiormente, com todas as apresentações artísticas: linda e muito respeitável a voz de Saulo Laucas, as palavras e poesias apresentadas por Anete Guimarães, a voz simples e expressiva de Jair Cesário, e, ao fundo, o piano executado por Giuseppe Laucas... Enfim, todas lindas as apresentações feitas naquela verdadeira festa. Tudo, tudo concorreu coerentemente para o que viria a seguir: a conferência ministrada pela força espiritual do querido Divaldo Franco, que, antes, a todos nós oferecia um suave sorriso, enquanto autografava seu livro recém-lançado. O que ocorreu, a partir daí, foi tão grandioso e profundo que seria muita pretensão de minha parte fazer qualquer comentário a respeito, a não ser agradecer, do mais íntimo de meu coração, todas as referências feitas aos acontecimentos da História Humana, cujas marcas e exemplos devem ser vivenciados na atualidade, no sentido de participarmos desta hora de transição planetária por que estamos passando. Como sempre, Divaldo foi muito verdadeiro, objetivo e simples, usando uma linguagem elevada e muito profunda. Notei claramente, em todas as expressões faciais dos presentes, o respeito, o interesse em ouvir, acompanhar o raciocínio e aprender, sobretudo a união que entrelaçava a todos os presentes com uma aura de amor. Foi imensa a minha satisfação em conhecer pessoalmente este ser tão marcante para o desenvolvimento da Consciência da Humanidade. Tenho a dizer por tudo isto e muito mais: MUITO OBRIGADA! Lourdes Tristão. A CIÊNCIA DE SER FELIZ: UMA VISÃO PROGRAMAÇÃO DA CASA 2ª Feira (20:00 às 21:00) PALESTRAS DOUTRINÁRIAS: O LIVRO DOS ESPÍRITOS 02/04 – Ana Guimarães LIVRE 09/04 – Neandertal Alves LIVRE 16/04 – Rafael Laucas Questões 653 e 656 23/04 – João José Marins Questões 657 e 666 30/04 – Anete Guimarães LIVRE 3ª Feira (14:00 às 14:30) O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO 03/04 – Tereza Quitete Cap. XIII, item 11 10/04 – Rita Pontes Cap. XIII, item 12 17/04 – Giannina Laucas Cap. XIII, item 13 24/04 – Rafael Rodrigues Cap. XIII, item 14 5ª Feira (19:30 às 21:00) “O DESPERTAR DO ESPÍRITO” 05/04 – Angela Nogueira 19/04 – Anete Guimarães 12/04 – Jair Cesario 26/04 – Ricardo Drummond Sábado (8:30 às 15:00) ESCOLA DE ESTUDOS ESPÍRITAS ESPERANÇA BOLETIM ESPERANÇA 36 – página 04 BOLETIM ESPERANÇA 36 – página 01 02 anos sem o nosso amigo. DATAS IMPORTANTES DO MÊS 02/04/1910 – Nasce em Pedro Leopoldo, Minas, Chico Xavier. 11/04/1900 – Desencarna, no Rio, o Dr. Bezerra de Menezes. 12/04/1927 – Desencarna o francês Léon Denis. 18/04/1857 – Primeira edição de “O Livro dos Espíritos”. Esta data é considerada como um marco da doutrina. 30/04/1856 – Transmitida a Allan Kardec a primeira revelação mediúnica a respeito da missão que haveria de desempenhar. LIVRO DOS ESPÍRITOS – SOBRE OS PROLEGÔMENOS – Os sábios instrutores que escreveram a introdução de “O Livro dos Espíritos”, disseram claramente a Allan Kardec: “Porás no cabeçalho a cepa que te desenhamos, porque é emblema do trabalho do Criador. Aí se acham reunidos todos os princípios materiais que melhor podem representar o corpo e o espírito. O corpo é a cepa; o espírito é o licor; a alma ou o espírito ligado à matéria é o bago. O homem quintessencia o espírito pelo trabalho e tu sabes que só mediante o trabalho do corpo o Espírito adquire conhecimentos.” (Prolegômenos). CONFERÊNCIAS DE DIVALDO FRANCO NO RIO Coerente com a consciência ecológica, o nosso Semeador de Estrelas, Divaldo Pereira Franco, iniciará, no dia 31 de julho, às 19:00h, sua maratona de conferências no Rio de Janeiro, apresentando-se no Museu de Arte Moderna (M.A.M.), no aterro do Flamengo, para proferir sua conferência em um cenário de cartão postal. Em seguida (03/08), na Concha Acústica da U.E.R.J., finalizando a jornada com o Feirão Pró-Mansão do Caminho, no Colégio Militar, em pleno céu aberto. Esses três eventos ocorrerão com o apoio do Grupo Espírita Caminho da Esperança. Prestigiem! Seminário ministrado por Ricardo Drummond no Caminho da Esperança Em 11 de março, teve início o ciclo de seminários do ano de 2012, com a exposição do tema em pauta, realizada pelo professor Ricardo Drummond. O seminário privilegiou a compreensão, a sensibilização e a motivação dos participantes para uma nova forma de pensar e agir, a partir do referencial de conhecimentos, elucidativamente, trabalhados pelo expositor. A estratégia adotada despertou o interesse para a temática da felicidade, através de reflexões, a partir de sucessivos questionamentos, cujas respostas sugeridas mantiveram a plateia extremamente atenta. Face à complexidade do tema, o palestrante adotou, em sua abordagem, uma estruturação em três importantes e integradas etapas: a ciência de ser feliz; a teleologia da plenitude; a prática de ser feliz. Na primeira etapa, propôs para reflexão: Eu sou feliz? O que me faz feliz? Eu posso ser feliz? Utilizou o conceito de felicidade como uma eterna busca, mencionou as posturas equivocadas que são comumente vivenciadas e, exemplificando, recorreu a Ed Diener, com a sua assertiva: “o materialismo é prejudicial à felicidade”. Aponta dois fatores como resposta às questões: fortes laços afetivos com amigos e parentes e a busca de significado na vida. Na segunda etapa, propôs outra reflexão: “Nasci para ser feliz?” O pensamento-base apresentado referiu-se à compreensão de Deus – Pai-Criador-Supremo – e de nosso processo evolutivo para a realização do estado de plenitude, definido pela afirmação: “A plenitude nos é destinada em nossa criação Divina”; assim, sugere que cabe a cada um a decisão de ser feliz. Na terceira e última etapa, mobilizou a plateia com a questão: “Como ser feliz?” E, sob os olhares atentos e curiosos de todos os ouvintes, apresentou uma fórmula da felicidade, destacando a importância da vontade na mudança de atitudes. Abordou o momento presente com a simplicidade expressa pela síntese: “fazer o bem faz bem”. Apresentou proposta de ações, para que possamos efetivamente mudar, e finalizou mencionando o poder da oração e a convicção de que fomos criados para a felicidade por sermos filhos de Deus. A notoriedade da doutrina espírita se faz presente nessa busca incessante da felicidade. Tenhamos fé no futuro! Angela Guiomar Nogueira OPORTUNIDADE ÍMPAR ANIVERSARIANTES DO MÊS Fábio Coelho 01/04 Vanessa Laucas 06/04 Alexandre Paulo 11/04 Marcello Capelli 12/04 Flávia Vieira 15/04 Thiago Laucas 23/04 João Roberto 17/04 Luiz Carlos 29/04

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LÉON DENIS (01/01/1846 a 12/04/1927)

O Consolidador do Espiritismo nasceu com a precisa noção de que tinha uma missão a cumprir, ainda que não soubesse, exatamente, qual era. Responsável, desde a mais tenra juventude, entregou-se ao hábito da leitura, pois sentia que, cedo ou tarde, precisaria de todo conhecimento de que dispusesse. Como representante comercial, viajava constantemente, e, em uma dessas viagens, deteve-se em frente a uma livraria, em que havia uma edição de “O Livro dos Espíritos” exposta na vitrine. Juntou suas economias, adquiriu um exemplar e, ansioso como uma criança que ganha um brinquedo muito desejado, correu para o hotel em que havia se hospedado para desfrutar de tão ansiada leitura. No íntimo ele já sabia, mas, ao final, teve certeza absoluta, de que descobrira qual o caminho deveria percorrer para cumprir sua missão. Nas palavras do Filósofo do Espiritismo:

“Nele encontrei a solução clara, completa e lógica, acerca do problema universal. A minha convicção tornou-se firme. A teoria espírita dissipou a minha indiferença e as minhas dúvidas”.

Só em 1882 acontece o reencontro com Jerônimo de Praga, o Espírito que seria seu guia na jornada que iniciava. O Apóstolo do Espiritismo, com sua postura doce e vigorosa, enfrentou o escárnio dos opositores sem perder o equilíbrio. Pela oratória e pela escrita, foi colaborador ímpar em sua divulgação. Nem a cegueira pôde impedir que ele escrevesse até o último suspiro. Hosana!

Boletim Esperança Informe de Estudos Espíritas, RJ, Ano III, N. 36 ABRIL, 2012

GOTAS DE SABEDORIA DO LIVRO DOS ESPÍRITOS

“Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.”

“A prova da existência de Deus está num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.”

“A matéria é o laço que prende o Espírito; é o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce sua ação. É agente, o intermediário com o auxílio do qual e sobre o qual atua o Espírito.”

NESTE BOLETIM Capa

EDITORIAL

GOTA DE SABEDORIA DO LIVRO DOS ESPÍRITOS

LÉON DENIS

Página 02

HOMENAGEM AO DIA 02 DE ABRIL

EXPEDIENTE

COLUNA DO CAMINHO

INCLUSÃO, MAIS ATITUDE ALÉM DA COMPAIXÃO

O FILME DA VIDA

Página 03

MENSAGEM DO MÊS

ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS VII

Página 04

CICLO DE CONFERÊNCIAS DE DIVALDO FRANCO

OPORTUNIDADE ÍMPAR

A CIÊNCIA DE SER FELIZ

PROGRAMAÇÃO DA CASA

ANIVERSARIANTES DO MÊS

DATAS IMPORTANTES

Crônicas de família é um programa apresentado por Ana e Anete Guimarães, sendo recomendado para toda a família, por abordar temas e casos diferenciados, sempre relacionados à convivência familiar, com orientações para a solução de eventuais conflitos.

Galeria D'Orleans, local da Livraria Dentu em que ocorreu o lançamento

de O Livro dos Espíritos, no dia 18 de abril de 1857.

EDITORIAL

O quarto mês do ano. Tudo se acelera, o tempo voa e temos que marchar acompanhando-lhe os passos.

Para onde vamos? Isto é problema de cada um, o importante é ter-se uma meta, um objetivo que nos estimule a jornada.

Qual o ser referencial? Para onde seus passos o conduzem? Na verdade a vida não é feita de indagações, mas sim de respostas, e, para essas perguntas, a resposta é: evolução. É para essa finalidade que existimos.

Muita paz. Boa leitura.

A EQUIPE

Com o coração pleno, cheio de gratidão e de reconhecimento amoroso, gostaria de expressar o bem que me acometeu quando da visita ao Rio de Janeiro, no dia 28 de dezembro de 2011, do nosso querido Sr. Divaldo Franco. Foram momentos de profunda espiritualidade e um encontro de pessoas que, notadamente, estão trabalhando na busca de seu desenvolvimento espiritual, em prol de um planeta mais feliz e de uma Humanidade mais equânime e mais justa.

Desde o atendimento à entrada do evento até a despedida, o acolhimento recebido foi impecável! Aliás, dias antes, tive a graça divina de receber o gentil convite de minha querida amiga Rita, chamado por ela de “convite especial” e que foi muito especial para mim! Por isso, gostaria de registrar, conscientemente, este acontecimento que marcou minha mente e meu coração.

Agradeço as doces palavras da Sra. Ana Guimarães referindo-se à história da formação do Grupo Espírita Caminho da Esperança; ela fez o retrospecto da vida de tantos seres que participaram da realização deste trabalho tão digno e que tem assistido e ajudado a muitas pessoas em suas lutas diárias, presentes e pretéritas. Muito me alegrei todas as vezes em que ela carinhosamente se referia ao saudoso Sr. Geraldo Guimarães, a sua outra metade. Toda a expressão de Ana Guimarães, durante o evento, era ricamente inspirada!

Vibrei muito, interiormente, com todas as apresentações artísticas: linda e muito respeitável a voz de Saulo Laucas, as palavras e poesias apresentadas por Anete Guimarães, a voz simples e expressiva de Jair Cesário, e, ao fundo, o piano executado por Giuseppe Laucas... Enfim, todas lindas as apresentações feitas naquela verdadeira festa.

Tudo, tudo concorreu coerentemente para o que viria a seguir: a conferência ministrada pela força espiritual do querido Divaldo Franco, que, antes, a todos nós oferecia um suave sorriso, enquanto autografava seu livro recém-lançado.

O que ocorreu, a partir daí, foi tão grandioso e profundo que seria muita pretensão de minha parte fazer qualquer comentário a respeito, a não ser agradecer, do mais íntimo de meu coração, todas as referências feitas aos acontecimentos da História Humana, cujas marcas e exemplos devem ser vivenciados na atualidade, no sentido de participarmos desta hora de transição planetária por que estamos passando. Como sempre, Divaldo foi muito verdadeiro, objetivo e simples, usando uma linguagem elevada e muito profunda. Notei claramente, em todas as expressões faciais dos presentes, o respeito, o interesse em ouvir, acompanhar o raciocínio e aprender, sobretudo a união que entrelaçava a todos os presentes com uma aura de amor.

Foi imensa a minha satisfação em conhecer pessoalmente este ser tão marcante para o desenvolvimento da Consciência da Humanidade.

Tenho a dizer por tudo isto e muito mais: MUITO OBRIGADA! Lourdes Tristão.

A CIÊNCIA DE SER FELIZ: UMA VISÃO

PROGRAMAÇÃO DA CASA

2ª Feira (20:00 às 21:00) PALESTRAS DOUTRINÁRIAS: O LIVRO DOS ESPÍRITOS

02/04 – Ana Guimarães LIVRE 09/04 – Neandertal Alves LIVRE 16/04 – Rafael Laucas Questões 653 e 656 23/04 – João José Marins Questões 657 e 666 30/04 – Anete Guimarães LIVRE

3ª Feira (14:00 às 14:30) O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

03/04 – Tereza Quitete Cap. XIII, item 11 10/04 – Rita Pontes Cap. XIII, item 12 17/04 – Giannina Laucas Cap. XIII, item 13 24/04 – Rafael Rodrigues Cap. XIII, item 14

5ª Feira (19:30 às 21:00) “O DESPERTAR DO ESPÍRITO”

05/04 – Angela Nogueira 19/04 – Anete Guimarães 12/04 – Jair Cesario 26/04 – Ricardo Drummond

Sábado (8:30 às 15:00) ESCOLA DE ESTUDOS ESPÍRITAS ESPERANÇA

BOLETIM ESPERANÇA 36 – página 04 BOLETIM ESPERANÇA 36 – página 01

0 2 a n o s s e m o n o s s o a m i g o .

DATAS IMPORTANTES DO MÊS 02/04/1910 – Nasce em Pedro Leopoldo, Minas, Chico Xavier.

11/04/1900 – Desencarna, no Rio, o Dr. Bezerra de Menezes.

12/04/1927 – Desencarna o francês Léon Denis.

18/04/1857 – Primeira edição de “O Livro dos Espíritos”. Esta data é considerada como um marco da doutrina.

30/04/1856 – Transmitida a Allan Kardec a primeira revelação mediúnica a respeito da missão que haveria de desempenhar.

LIVRO DOS ESPÍRITOS – SOBRE OS PROLEGÔMENOS –

Os sábios instrutores que escreveram a introdução de “O Livro dos Espíritos”, disseram claramente a Allan Kardec:

“Porás no cabeçalho a cepa que te desenhamos, porque é emblema do trabalho do Criador. Aí se acham reunidos todos os princípios materiais que melhor podem representar o corpo e o espírito. O corpo é a cepa; o espírito é o licor; a alma ou o espírito ligado à matéria é o bago. O homem quintessencia o espírito pelo trabalho e tu sabes que só mediante o trabalho do corpo o Espírito adquire conhecimentos.” (Prolegômenos).

CONFERÊNCIAS DE DIVALDO FRANCO NO RIO Coerente com a consciência ecológica, o nosso Semeador de

Estrelas, Divaldo Pereira Franco, iniciará, no dia 31 de julho, às 19:00h, sua maratona de conferências no Rio de Janeiro, apresentando-se no Museu de Arte Moderna (M.A.M.), no aterro do Flamengo, para proferir sua conferência em um cenário de cartão postal. Em seguida (03/08), na Concha Acústica da U.E.R.J., finalizando a jornada com o Feirão Pró-Mansão do Caminho, no Colégio Militar, em pleno céu aberto. Esses três eventos ocorrerão com o apoio do Grupo Espírita Caminho da Esperança. Prestigiem!

Seminário ministrado por Ricardo Drummond no Caminho da Esperança

Em 11 de março, teve início o ciclo de seminários do ano de 2012, com a exposição do tema em pauta, realizada pelo professor Ricardo Drummond.

O seminário privilegiou a compreensão, a sensibilização e a motivação dos participantes para uma nova forma de pensar e agir, a partir do referencial de conhecimentos, elucidativamente, trabalhados pelo expositor.

A estratégia adotada despertou o interesse para a temática da felicidade, através de reflexões, a partir de sucessivos questionamentos, cujas respostas sugeridas mantiveram a plateia extremamente atenta. Face à complexidade do tema, o palestrante adotou, em sua abordagem, uma estruturação em três importantes e integradas etapas: a ciência de ser feliz; a teleologia da plenitude; a prática de ser feliz.

Na primeira etapa, propôs para reflexão: Eu sou feliz? O que me faz feliz? Eu posso ser feliz? Utilizou o conceito de felicidade como uma eterna busca, mencionou as posturas equivocadas que são comumente vivenciadas e, exemplificando, recorreu a Ed Diener, com a sua assertiva: “o materialismo é prejudicial à felicidade”. Aponta dois fatores como resposta às questões: fortes laços afetivos com amigos e parentes e a busca de significado na vida. Na segunda etapa, propôs outra reflexão: “Nasci para ser feliz?” O pensamento-base apresentado referiu-se à compreensão de Deus – Pai-Criador-Supremo – e de nosso processo evolutivo para a realização do estado de plenitude, definido pela afirmação: “A plenitude nos é destinada em nossa criação Divina”; assim, sugere que cabe a cada um a decisão de ser feliz. Na terceira e última etapa, mobilizou a plateia com a questão: “Como ser feliz?” E, sob os olhares atentos e curiosos de todos os ouvintes, apresentou uma fórmula da felicidade, destacando a importância da vontade na mudança de atitudes. Abordou o momento presente com a simplicidade expressa pela síntese: “fazer o bem faz bem”. Apresentou proposta de ações, para que possamos efetivamente mudar, e finalizou mencionando o poder da oração e a convicção de que fomos criados para a felicidade por sermos filhos de Deus.

A notoriedade da doutrina espírita se faz presente nessa busca incessante da felicidade. Tenhamos fé no futuro!

Angela Guiomar Nogueira

OPORTUNIDADE ÍMPAR

ANIVERSARIANTES DO MÊS

Fábio Coelho 01/04 Vanessa Laucas 06/04 Alexandre Paulo 11/04 Marcello Capelli 12/04

Flávia Vieira 15/04 Thiago Laucas 23/04 João Roberto 17/04 Luiz Carlos 29/04

INCLUSÃO, MAIS ATITUDE

ALÉM DA COMPAIXÃO Li recentemente o livro “Mude seu falar que eu

mudo o meu ouvir”. Quantas lições eu recebi dos jovens autores! O objetivo do livro é disseminar informações e conscientizar a população sobre o

direito inerente às pessoas com Síndrome de Down de desfrutarem uma vida plena e digna, como membros ativos e valorizados em suas comunidades e na sociedade.

O livro foi escrito pelos jovens da Associação Carpe Diem. A publicação, em português e inglês, é a primeira do gênero, no mundo, e foi lançada internacionalmente no último dia 21 de março, na sede da ONU, no Dia Mundial da Síndrome de Down. Uma das autoras, Beatriz Paiva, é apresentadora do Programa Projeto Lírios, exibido pela TV Mundo Maior.

É isso que nós espíritas podemos considerar como evolução, pois, ao longo da história da Humanidade, passamos da exclusão total, quando os diferentes eram simplesmente eliminados, para outros tratamentos que incluíram a criação de instrumentos para ajudar essas pessoas a terem uma vida melhor.

As formas de considerarmos essas pessoas foram se transformando, mas as abordagens continuam diferenciadas e preconceituosas. A visão cristã, no entanto, contribui para que elas tenham um tratamento mais adequado, seguindo o exemplo de Cristo que sempre acolheu os diferentes.

Para a pessoa com deficiência, é fundamental receber em casa os primeiros sinais de que está sendo bem acolhida no mundo, para que esse processo possa continuar na escola, que também deve estar preparada para isso, com a conscientização de todos. Foi isso que receberam esses jovens escritores.

É reconfortante saber que o primeiro livro escrito por jovens com Down seja recebido em um evento tão importante como o Dia Mundial da Síndrome de Down, uma data instituída pela ONU, graças a uma proposta brasileira aprovada por consenso pela Assembleia Geral da organização, em dezembro do ano passado.

Só com esse envolvimento, estaremos contribuindo para que essas pessoas sejam realmente incluídas no nosso mundo, de forma igual, com os mesmos direitos, e o que é mais importante: com o mesmo pensamento que colocamos nas pessoas "normais". É uma questão de postura, de uma atitude positiva, depois da compaixão.

Eugenia Maria

Chove lá fora e, dentro d’alma, parece chover igualmente. As lágrimas, abençoadas lágrimas, vão, paulatinamente, lavando os olhos para que se amplie a visão e se comece a enxergar a vida pelo prisma da esperança.

Chove lá fora, mas não tem, necessariamente, que chover no coração; pode e deve aprender-se que os revezes representam lições e a abrangência dessas lições está na razão direta da compreensão que alcançamos a respeito delas.

Chove lá fora, e o tamborilar da chuva é uma cantilena dorida, trazendo recordações e quadros na lembrança, que o coração gostaria de esquecer. Esquecer é verbo transitivo e isso dificulta sua aplicação, mormente quando a chuva traz consigo miríades de estímulos.

Chove lá fora, e um tango cantado alhures fala de tormentos sem conto, fazendo com que os olhos insistam em continuar a chorar. Mas Senhor, podemos mudar o curso dos pensamentos, das ideias, das lembranças e de tudo mais; aliás, é o que estamos tentando aprender com o Espiritismo, essa fonte de luz, herança de Tua bondade, Jesus, vencendo as peculiares dificuldades inerentes à insipiência que caracteriza o homem.

Chove lá fora, e as plantas, que vejo através da janela, brincam com as gotículas que equilibram sobre as folhas, tentando não deixá-las cair. Enquanto isso sorriem verdor e promessas de flores e sementes que renovarão no futuro.

Chove lá fora, a terra sedenta agradece aos céus, deixando, no ar, o perfume bom de terra molhada; as calçadas lavadas recebem os passantes, que não as percebem, perdidos em seus cismares; tudo é festa, tudo é paz.

Chove lá fora, uns pássaros desfecham voos rasantes, enquanto outros pipilam nos galhos das árvores indiferentes ou celebram o festival de abundância que a chuva preliba.

Chove lá fora, e, nesse instante, um enorme arco-íris se distende no espaço qual se fora os braços de Deus enlaçando os homens, ofertando-lhes esperança. Suas cores têm reflexos de amor e sua presença é a manifestação divina recordando os enigmas da criação.

Chove lá fora, e eu estou sorrindo com as trapalhadas dos escolares que passam em garridos bandos, fugindo das poças que se acumulam na calçada ou se divertindo com elas.

Chove lá fora, e um calorzinho bom envolve-me a alma, ao recordar as certezas da vida: não existe morte, a vida continua; os Espíritos se comunicam através do “Portal de luz” que é a mediunidade; nascemos múltiplas vezes e isto explica os encontros e desencontros desta existência.

Chove lá fora e chove dentro de mim. São lágrimas serenas que umedecem o terreno fértil do coração, fazendo germinar as sementes da fé e, com ela, um mundo de novas expectativas que se delineiam nos horizontes-sem-fim-da-vida.

Foi num mês como este que Allan Kardec retornou ao mundo físico (03 de outubro de 1804). Choveram hosanas no teu berço, amado benfeitor, e as ideias elaboradas pelos Espíritos ao teu cérebro privilegiado continuam multiplicando-se a cento por um. Saudações respeitosas e agradecidas.

Ana Guimarães

ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS VII

CAPÍTULO I – DA AÇÃO DOS ESPÍRITOS SOBRE A MATÉRIA Na edição anterior (fevereiro de 2012), finalizamos o estudo da primeira parte de “O Livro dos Médiuns” intitulado Noções

Preliminares. Naquele segmento do livro, Kardec dedica sua atenção a elucidar questões básicas sobre a Doutrina, certamente, deveras relevantes, a fim de nivelar o conhecimento do leitor ao ponto de prepará-lo para esta segunda parte, que trata especificamente dos fenômenos em si.

Neste capítulo, antes mesmo de adentrar no exame da fenomenologia, Kardec procura elucidar diversos aspectos sobre a natureza do perispírito que, segundo ele, é a causa dos fenômenos. Para isso, inicia o raciocínio, no item 54, sobre os três componentes existentes no homem, quais sejam: “i) a alma, ou Espírito, princípio inteligente, onde tem sua sede o senso moral ; ii) o corpo, invólucro grosseiro, material, de que ele se revestiu temporariamente, em cumprimento de certos desígnios providenciais; iii) o perispírito, envoltório fluídico, semimaterial, que serve de ligação entre a alma e o corpo”.

Destacam-se, a seguir, algumas passagens, extraídas na íntegra do livro em estudo, que justificam a assertiva da causa fenomênica do perispírito às manifestações físicas:

• Composição – “Este último (perispírito), ainda que fluídico, etéreo, vaporoso, invisível, para nós, em seu estado normal, não deixa de ser matéria, embora até ao presente não tenhamos podido assenhorear-mo-nos dela e submetê-la à análise”.

• Ligação com a mente – “Para nos servirmos de uma comparação material, diremos que é o fio elétrico condutor, que serve para a recepção e a transmissão do pensamento”.

• Doenças – “Somente faremos notar que no conhecimento do perispírito está a chave de inúmeros problemas até hoje insolúveis”.

• Ligação com o Espírito – “Mas, qualquer que seja o grau em que se encontre, o Espírito está sempre revestido de um envoltório, ou perispírito, cuja natureza se eteriza, à medida que ele se depura e eleva na hierarquia espiritual”.

• Ligação com o corpo – “Ele tem a forma humana e, quando nos aparece, é geralmente com a que revestia o Espírito na condição de encarnado”.

• Instrumento do Espírito – “O Espírito precisa, pois, de matéria, para atuar sobre a matéria. Tem por instrumento direto de sua ação o perispírito, como o homem tem o corpo.”.

Nota-se a diligência do Codificador em consubstanciar os conceitos fundamentais da Doutrina em proveito das explicações racionais.

André Laucas

COLUNA DO CAMINHO D. BENEDITA FERNANDES É HOMENAGEADA

No dia 06 de março de 2012, ocorreu em Araçatuba-SP, com o apoio da Prefeitura, do Centro Espírita Benedita Fernandes e de outras importantes Instituições, um evento comemorativo de 80 (oitenta) anos do Hospital Benedita Fernandes, cuja fundação se concretizou em 1932, com o nome de Associação das Senhoras Cristãs. Foi um trabalho pioneiro de obras, empreendido pela “Dama da Caridade”, como foi chamada Benedita Fernandes em reconhecimento pelos árduos trabalhos em prol dos sofredores. Ana Guimarães, convidada para proferir palestra comemorativa, testemunhou a magnitude desta realização que contou com a presença maciça de autoridades locais e teve ainda, como ponto alto, segundo Ana, a emocionante apresentação do coral “Vozes da Esperança”, integrado por internos da Instituição em pauta. Na ocasião, Ana Guimarães foi condecorada com uma medalha em agradecimento pela sua participação.

AUTOTRANSCENDÊNCIA NA EVOLUÇÃO MORAL

A nossa reunião doutrinária de 26 de março foi enriquecida com a presença do expositor espírita João Ascenso, que, como neurocientista, apresentou valorosa pesquisa estabelecendo a relação entre o córtex têmporo-parietal, o lobo frontal e os níveis da autotranscendência na evolução moral. Agradecemos a oportunidade.

Anete Guimarães recebe João Ascenso em nossa Casa. �

HOMENAGEM AO DIA 2 DE ABRIL Uma estrela desceu do céu e veio brilhar na Terra. Era 2 de

abril de 1910. O nome dado à estrela: Francisco Cândido Xavier. Iluminou os recantos mais escuros por onde andou. Esclareceu e amou. Amou tanto e de maneira tão intensa que não foi compreendido. A estrela chamada Chico voltou para casa, pertinho de Deus, em 2002.

Cinco anos se passaram. A mensagem de amor deixada por Chico encontrou outras tão

belas quanto aquela, até que, em 2007, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o mesmo 2 de abril como Dia Mundial de Conscientização do Autismo, um marco de mobilização mundial, para mostrar que há pessoas um pouco diferentes das outras, mas, na sua essência, tão humanas quanto todos.

Chico dizia que o amor é a chama da vida e o homem levanta a bandeira para lembrar a mensagem de amor ao próximo. Vale narrar um fato.

O carro deslizava na estrada diante de torrencial chuva. A mãe, silenciosa, atenta na direção do veículo, foi despertada pela voz do filho:

– Mamãe, quando eu era autista fazia muita bagunça. Quebrava as portas.

– Você se lembra disso, filho? – Sim, me lembro. – Por que você fazia isso? – Não sei, eu só fazia. Silêncio. – Mamãe, na próxima encarnação, eu vou nascer com os dois

olhos funcionando e a cabeça descomplicada? – A voz tomou uma sonoridade diferente, era como se fosse outra pessoa.

– Depende de você, filho. Seja bom para seus irmãos, para as pessoas. Educado e paciente. Não brigue com ninguém. Obedeça sempre os mais velhos e nunca se esqueça de orar. Vai fazer isso?

– Vou. – Você tem medo? – Um pouco. – Estarei sempre com você. O tempo, que havia parado, apesar da viagem seguir,

retomou seu rumo. Os ouvidos perceberam a chuva, a música suave do rádio voltou a tocar. A mão do filho buscou o rosto da mãe para tocá-lo.

A janela da alma fechou. Tudo voltou a ser como antes, mas o Espírito, temporariamente liberto do bloqueio mental, havia se manifestado pleno, consciente. O futuro promissor estava nas entrelinhas. Ele não esqueceu. Continua lutando.

Chico, o homem chamado Amor, continua no céu amparando os hóspedes da Terra. A Humanidade agradece a esta Luz e abraça aqueles que sofrem as injunções reencarnatórias para a conquista se si mesmos.

“Quando a fadiga te espreite na esfera da ação, pensa naqueles companheiros ilhados do corpo e da alma a esperarem pelo auxílio, ainda que ligeiro, de teu pensamento, de tua palavra, de tua providência, de tuas mãos.”

Vanessa Bianca

DIREÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Presidente: Luiz Carlos Bezerra

Vice-presidente: Ricardo Drummond

Secretários: Vanessa Bianca e Rafael Laucas

EXPEDIENTE

Direção do Jornal: Rafael Rodrigues

Secretária: Regina Celia Campos

Revisora: Giannina Laucas

Colaboradores:

Ana Guimarães Eugenia Maria

Rita Pontes Marcia Alves

Vanessa Bianca André Laucas

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