boletim de pessoal 008

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Boletim

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  • Nmero 008

    Novembro/2013

    Este Boletim contm informaes sintticas de decises relevantes sob o ponto de vista jurisprudencial, proferidas pelos Colegiados do TCU no perodo acima indicado, relativas rea de Pessoal. O objetivo facilitar ao interessado o acompanhamento de importantes aspectos que envolvem o tema. Para aprofundamento, o leitor pode acessar o inteiro teor da deliberao, bastando clicar no nmero do Acrdo (ou pressione a tecla CTRL e, simultaneamente, clique no nmero do Acrdo). A seleo das decises que constam do Boletim feita pela Diretoria de Jurisprudncia da Secretaria das Sesses, levando em considerao ao menos um dos seguintes fatores: ineditismo da deliberao, discusso no colegiado ou reiterao de entendimento importante. As informaes apresentadas neste Boletim no so repositrios oficiais de jurisprudncia.

    Acrdo 3239/2013 Plenrio

    Auditoria Operacional. Organizaes Sociais. Processo seletivo.

    As organizaes sociais no esto obrigadas a realizar concurso pblico para contratao de seus empregados. No

    entanto, durante o tempo em que mantiverem contrato de gesto com o Poder Pblico Federal, devem realizar processos

    seletivos com observncia aos princpios constitucionais da impessoalidade, publicidade e moralidade.

    Acrdo 7845/2013 Primeira Cmara

    Pedido de Reexame. Aposentadoria por invalidez. Doenas especificadas em lei.

    A aposentadoria por invalidez com proventos integrais s pode ser concedida quando a molstia profissional ou doena

    grave de que o servidor for portador estiver especificada em lei. O rol de molstias taxativo, no sendo possvel

    interpretao extensiva, que inclua outras doenas no expressamente mencionadas em lei, ainda que consideradas

    graves e incurveis pela medicina especializada.

    Acrdo 7845/2013 Primeira Cmara

    Pedido de Reexame. Ressarcimento de benefcios indevidos. Reforma de sentena judicial.

    A reforma de sentena judicial que permitia pagamentos considerados como irregulares impe o dever de ressarcimento

    ao errio. impossvel falar-se em boa-f quando o interessado tem pleno conhecimento de que estava recebendo os

    valores em discusso em razo de provimento jurisdicional de natureza precria ou no definitivo. Em caso de cassao

    desse tipo de deciso, devem as partes, por decorrncia lgica da improcedncia do pedido, retornar ao status quo ante,

    cabendo ao sucumbente repor os danos causados pela execuo provisria da medida cassada.

    Acrdo 7859/2013 Primeira Cmara

    Admisso. Acumulao de cargos. Assistente social.

    Preenchidos os demais requisitos constitucionais, permitida a acumulao de dois cargos de assistente social desde

    que integrantes do quadro de pessoal da rea da sade.

    Acrdo 8245/2013 Primeira Cmara

    Pedido de Reexame. Aposentadoria. Regime jurdico.

    No existe direito adquirido inalterabilidade do regime jurdico pertinente composio de vencimentos ou proventos,

    mesmo que determinada vantagem tenha sido reconhecida na esfera judicial. A proteo que a Constituio assegura,

    nesses casos, a irredutibilidade da remunerao.

    Acrdo 8260/2013 Primeira Cmara

    Admisso. Controle dos atos de admisso. Provimento judicial.

  • Ato de admisso emitido em estrito cumprimento a deciso judicial no objeto de registro pelo Tribunal, pois no existe

    ato administrativo tpico da espcie, de natureza complexa, a ser examinado e referendado pelo TCU. Exame do ato

    considerado prejudicado.

    Acrdo 6421/2013 Segunda Cmara

    Aposentadoria. Economia processual. Idade mnima completada na inatividade.

    O ato de concesso de aposentadoria que no observou o requisito da idade mnima pode ser considerado legal para fins

    de registro se cumpridas as demais condies e se o beneficirio j atingiu, na inatividade, a idade exigida, tendo em vista

    os princpios da eficincia e da economia processual, uma vez que o servidor, se obrigado a retornar atividade, pode

    requerer nova aposentadoria com o mesmo fundamento. Deve-se levar em conta, tambm, a inexistncia de pagamentos

    irregulares no momento da apreciao do mrito do ato e o recolhimento da contribuio previdenciria mesmo na

    vigncia da aposentadoria.

    Acrdo 6427/2013 Segunda Cmara

    Pedido de Reexame. Competncias do TCU. Atos de pessoal e julgamento de contas ordinrias.

    O julgamento das contas anuais e a apreciao de atos sujeitos a registro so competncias diferentes do TCU. O

    julgamento pela regularidade das contas no implica a aceitao de eventuais irregularidades em atos de pessoal emitidos

    no respectivo exerccio. No h necessria conexo entre a regularidade das contas e a legalidade dos atos de pessoal.

    Acrdo 6430/2013 Segunda Cmara

    Aposentadoria. Funo comissionada e cargo em comisso. Vantagem opo.

    devida na aposentadoria, apenas aos servidores que at 18/1/95 houverem satisfeito os requisitos temporais do art.1193

    da Lei 8.112/90, a vantagem denominada "opo", prevista no art.22 da Lei 8.911/94, correspondente FC de maior

    valor, se exercida por pelo menos dois anos. Se a funo maior no houver sido desempenhada pelo perodo mnimo

    exigido, a vantagem opo corresponder FC imediatamente inferior, mesmo se no ocupada por no mnimo dois

    anos.

    Acrdo 6620/2013 Segunda Cmara

    Aposentadoria. Anistiado poltico. Acumulao de proventos.

    A condio de anistiado no assegura ao servidor mais direitos do que os que lhe seriam conferidos se no tivesse sido

    afastado do cargo/emprego pblico durante o perodo de exceo. A acumulao de aposentadorias por parte de tais

    agentes somente deve prosperar se estiver em consonncia com os preceitos constitucionais acerca da matria.

    Acrdo 6787/2013 Segunda Cmara

    Pedido de Reexame. Aposentadoria. Magistrados, membros do Ministrio Pblico e de Tribunais de Contas.

    O acrscimo de 17% ao tempo de servio prestado antes da EC 20/98 somente se aplica s inativaes em que os

    proventos sejam calculados com base na mdia das remuneraes e sem garantia de paridade (art.38 da EC 20/98 ou

    art.42 da EC 41/03), no incidindo nas aposentadorias com proventos integrais com paridade (art.53 da EC 47/05).

    Elaborao: Diretoria de Jurisprudncia - Secretaria das Sesses

    Contato: [email protected]

    1 Art. 193. O ser vi dor que ti ver exercido funo de direo, chefia, assessor amento, assis tnci a ou cargo em comisso, por perodo de 5 (ci nco) anos consecuti vos, ou 10 ( dez) anos inter pol ados, poder aposentar-se com a gratificao da funo ou remunerao do cargo em comisso, de maior valor , d esde que exercido por um perodo mni mo de 2 (dois) anos. (R evogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97) 1 Quando o exerc cio da funo ou cargo em comisso de maior val or no cor responder ao per odo de 2 (dois) anos , ser i ncorporada a gratificao ou remunerao da funo ou cargo em comisso i mediata mente inferior dentr e os exerci dos. (Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97) 2 A aplicao do dispos to neste artigo excl ui as vantagens previs tas no art. 192, bem como a i ncorporao de q ue trata o art . 62, ressal vado o direito de opo. (R evogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97) 2 Art. 2 facultado ao ser vidor i nvestido em cargo em comisso ou funo de direo, chefi a e assessor amento, pr evistos nesta Lei, optar pel a remuner ao correspondente ao venci mento de seu cargo efeti vo, acresci do de cinqenta e ci nco por cento do venci mento fi xado para o cargo em comisso, ou das funes de dir eo, chefi a e assessoramento e da grati ficao de ati vidade pelo desempenho de funo, e mais a representao mensal. 3 Art. 8 - Obser vado o disposto no art . 4 des ta Emenda e ressal vado o direi to de opo a aposentadoria pelas nor mas por ela es tabel eci das , assegurado o dir eito aposentadori a voluntria com proventos calculados de acordo com o art. 40, 3 , da Constituio Federal, q uel e que tenha i ngressado regul armente em cargo efeti vo na Administr ao Pblica, direta, autrquica e fundaci onal, at a data de publicao desta Emenda, quando o ser vidor, cumulati vamente: (Revogado pel a Emenda Constituci onal n 41, de 19.12.2003) 4 Art. 2 Observado o disposto no art . 4 da Emenda C ons titucional n 20, de 15 de dezembro de 1998, assegur ado o direito de opo pela aposentadori a voluntria com proventos calculados de acordo com o art. 40, 3 e 17, da Consti tuio Federal, q uel e que tenha i ngressado r egular mente em cargo efeti vo na Admi nistrao Pblica direta, autrquica e fundacional, at a data de publicao daquel a Emenda, quando o ser vi dor, cumul ati vamente: 6 s aposentadorias concedi das de acordo com este artigo aplica-se o disposto no art. 40, 8, da C onstituio Feder al.

    5 Art. 3 Ressal vado o direito de opo aposentadoria pel as normas es tabel eci das pelo ar t. 40 da C onstituio Federal ou pelas regras estabelecidas pel os arts . 2 e 6 da Emenda Cons titucional n 41, de 2003, o ser vidor da Uni o, dos Es tados, do Distrito Feder al e dos Muni cpi os, i ncl udas suas autarquias e fundaes, que tenha i ngressado no ser vio pblico at 16 de dezembro de 1998 poder aposentar-se com pr oventos i ntegrais, desde que pr eencha, cumulati vamente, as seguintes condies : Par grafo nico. Aplica-se ao val or dos pr oventos de aposentadorias concedi das com base neste artigo o dispos to no art. 7 da Emenda Constituci onal n 41, de 2003, obser vando-se igual critrio de r eviso s penses derivadas dos pr oventos de ser vidores faleci dos que tenham se aposentado em confor mid ade com este artigo.