22comandodegreve@sindprevs-sc.org.br - www.sindprevs-sc.org.br - (48) 3031-1411- (48) 3031-141704 de setembro de 2015

Semana que pode ser decisiva, ninguém recua! Nossa greve não pode ser de pijama!

Assembleia Estadual do Sindprevs/SC, dia 01 de setembro.

Neste dia 8 vamos fazer con-centrações e vigílias nos locais de trabalho em todo o país. Em Santa catarina não será diferente. É preciso fortalecer a greve: nada de ninguém recuar ou fi car em casa de pijama! Vamos às concentrações na terça, dia 8 de setembro, a partir das 8 horas, em todos os locais de trabalho para dar visibilidade à Greve e mostrar nossa força e união enquanto o Co-mando Nacional de Greve continua as negociações em Brasília (veja matéria abaixo) com o objetivo de melhorar a proposta do governo. No verso leia as demais deliberações da Plenária Nacional.

Deliberações da Plenária Nacional

- Ratifi cação, por unanimidade, da continuidade da greve por tempo in-determinado, na base da Fenasps;Instalação de Plenária Permanente, indicando aos estados a instalação de Assembleias Permanentes para

deliberações sobre as questões da Greve;- Que o Comando Nacional de Greve é a instância legitima dos tra-balhadores da Seguridade Social e do Seguro Social para realizar ne-gociações junto ao Governo Federal com autonomia para fazer todos os esforços possíveis para alargar ao máximo as propostas do Governo na Mesa de Negociações, sendo a Plenária Nacional e as assembleias estaduais de greve as únicas instân-cias deliberativas do Movimento;- Intensifi car as Ações de Massa em todos os Estados e convocar os mili-tantes para integrarem a marcha dos excluídos no dia 07/09;- Orientar a ampliação da greve dos trabalhadores da Saúde e do Minis-tério do trabalho;- Exigir do governo a devolução dos valores descontados referentes aos dias parados e imediata negociação;- Orientar os estados a realizar Fun-do de Greve para fazer frente às de-

mandas e lutas da categoria;- Orientar os trabalhadores do Dis-trito Federal e entorno e o Estado de Goiás para integrarem a Marcha Na-cional dos SPF no dia 9 de setembro em Brasília;- Moção de repúdio a todos os Su-perintendentes e Gerentes que não ouviram a categoria e realizaram o corte de ponto em todo Brasil;- Denunciar na OIT as ações antis-sindicais praticadas pelo governo Dilma;- Organização de ações articuladas nos estados defi nindo a mesma data para entrega de cargos de chefi a e outros movimentos de mobilização;- Averiguar no Congresso Nacio-nal informações sobre a tramitação dos Projetos de Lei sobre direito de greve para tentar reverter eventual a decisão do STF contra os trabalha-dores;- Realizar ações no sentido de bus-car espaço na mídia para explicar à população sobre as razões da Greve do Seguro e Seguridade Social;- Verifi car quais são os mecanismos políticos e legais para obter direito de resposta;- A Fenasps reafi rma sua resolução Congressual contra qualquer ato de violência contra a mulher.- Orientar a construção de debates e atos públicos sobre a dívida pública com a população e a participação da categoria nos fóruns estaduais sobre a dívida pública;- Orientar os estados na construção e participação nos debates em Defesa do Serviço Público.

Com informações da Fenasps

Já estão previstas reuniões com o Ministério do Planejamento e o

Ministério da Previdência Social en-tre a terça e quarta-feira, dias 8 e 9 de setembro, e com a presidente do INSS para esta quarta-feira, dia 9.Os 96 delegados, presentes na

Plenária de Greve desta quinta-feira, 3 de setembro, em Brasília, deliberaram unanimemente pela continuidade, por tempo indeterminado, da Greve dos servidores do Seguro e da Seguridade Social, que completou 60 dias nesta sexta-feira, dia 4. Esta decisão reafir-ma a deliberação da Plenária de Greve do último dia 12 de agosto e acom-panhou as decisões das assembleias dos sindicatos estaduais realizadas nesta semana.

No final da noite desta quinta feira, 3 de setembro, a Secre-taria de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento (SRT/MPOG) enviou ofício com nova proposta para apreciação dos trabalhadores em greve da carreira do Seguro Social.

A nova proposta difere da ante-rior em três pontos:a) Reduz o prazo de duração de um eventual acordo de quatro para dois anos (2016 e 2017), com índices de 5,5% e 5,0%, respectivamente; essa adequação é para o conjunto dos ser-vidores públicos federais e portanto também para a carreira da Previdên-cia, Saúde e Trabalho (CPST) , bem como Anvisa;b) Altera os percentuais para o paga-mento da diferença entre os atuais 50 pontos e a média obtida em cinco anos pelos colegas na aposentadoria, de forma que propõe o pagamento dessa diferença em três parcelas iguais em 2017, 2018 e 2019;c) Afirma no item 3 “ Por ocasião de eventual assinatura do Termo de Acordo será discutida a reposição dos dias parados e consequente devolução dos dias descontados.”

Ao mesmo tempo, reafirma a pro-posta apresentada anteriormente e já analisada pela rodada de assembleias estaduais que antecederam a Plenária Nacional.

O Comando Nacional de Greve da Fenasps (CNGF) reafirma a necessi-dade de manutenção da greve, a inten-sificação das atividades aprovadas na Plenária e em discussão nos Coman-dos Estaduais.

O Comando salienta que já estão indicadas reuniões com o Ministério do Planejamento (MPOG) e o Minis-tério da Previdência Social (MPS) entre a terça e quarta-feira, dias 8 e 9 de setembro, respectivamente, sendo que, como decorrência dessas reuniões em nível ministerial, já está agendada reunião com a presidente do INSS para esta quarta-feira, dia 9.

Nessas reuniões serão tratadas as questões da pauta específica da Car-reira do Seguro Social, ou seja:

próxima semana possam se posicionar e decidir o caminho a ser seguido por todos. É a categoria nas reuniões nos piquetes nos locais de trabalho, nas assembleias estaduais e na Plenária Na-cional de Greve da Fenasps que decidirá sobre a totalidade do nosso movimento.

Além desses itens, está na pauta da Fenasps pressionar os ministérios da Previdência, da Saúde e do Trabalho para fechar as negociações específi-cas da carreira da PST. O Comando vai se reunir para avaliar quais en-caminhamentos para os Estados. É importante manter e fortalecer a greve conforme deliberação da Plenária Na-cional realizada nesta quinta, dia 3.

O CNGF ressalta que, antes mesmo de seu fim, esta greve já arrancou do

governo propostas que denotam conquistas para a categoria, como o compromisso de pagamento da mé-dia de cinco anos das gratificações de produtividade, rediscussão pro-funda das condições de trabalho e alteração na política do governo de reajuste plurianual para dois anos, e o compromisso do pagamento dos dias parados com a efetivação do acordo, Esta greve, principal-

mente, representa, em um momento de conjuntura econômica e política desfavorável para a classe trabalha-dora, um movimento capaz de unificar várias gerações de trabalhadores numa luta que vai mudar pra sempre todo o processo de trabalho nas carreiras do Seguro e da Seguridade Social.

Esse processo, entretanto, terá que ser solidificado, mantendo a greve, mirando no horizonte que essas con-quistas precisam ser consolidadas efe-tivamente. Com isso, o CNGF avalia como correta e muito oportuna a de-cisão da Plenária desta quinta-feira, 3 de setembro, de manter a greve e construir ações nos estados, ali-mentando o espírito aceso da catego-ria.

O CNGF reafirma que qualquer proposta do governo será en-caminhada imediatamente para todas as assembleias de base analisarem e deliberaram sobre a mesma.

Fonte: Comando Nacional de Greve/Fenasps

Plenária da Fenasps nessa quinta (3) em Brasília

- Como vai ficar a jornada de 30 horas;- Plus na remuneração;- Progressão Funcional de 12 meses com reenquadramento;- Instrução Normativa (IN) n° 74;- Devolução dos descontos da greve de 2009;- Suspensão dos Indicadores e dos Ci-clos do REAT;- Plano de Cargos e Carreiras;- Plano de Ação 2016 e condições de trabalho;- Negociação dos dias paralisados com imediata devolução dos descon-tos ilegalmente feitos, bem como a suspensão dos ciclos do IMA/Gdass afetados pela paralisação.

O Comando Nacional de Greve da Fenasps, portanto, seguirá, com mandato das assembleias estaduais referendado pela Plenária Nacional, trabalhando para consolidar e melho-rar a proposta apresentada de forma a que as assembleias estaduais da

Plenária nacional aprova continuidade da Greve