boletim da freguesia · meiro sentimento é o da recusa ... mento tão português que é a saudade!...

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Edição n.º 5 Ano I Mar./Abr. 2007 Distribuição Gratuita DADORES DE SANGUE INAUGURAM SEDE PÁG. 15 CENTRO DE SAÚDE DE VERMOIL SEM MÉDICO DE FAMÍLIA Situação pode arrastar-se por muito tempo ÚLTIMA PONTE SOBRE O RIO ARUNCA Para breve? PÁG. 4 PONTOS DE ESPECIAL INTERESSE: A PALAVRA DO PRESIDENTE O QUE QUEREMOS DIZER QUANDO FALAMOS DE INFERNO? A RAIZ DO TEMPO VERMOIL… RESPIGOS PARA A SUA HISTÓRIA Alargamento de estradas só para 2008? 6 Melhoramentos na Fonte da Saúde 8 Assembleia de Freguesia 9 Vermoil agradece e a vida também 19 Polémica em torno do Cemitério da Ranha de São 20 Atlético na senda vitoriosa 22 NESTA EDIÇÃO: BOLETIM DA FREGUESIA Notícias de Vermoil

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Edição n.º 5 Ano I Mar./Abr. 2007

Distribuição Gratuita DADORES DE SANGUE INAUGURAM SEDE

PÁG. 15

CENTRO DE SAÚDE DE VERMOIL SEM MÉDICO DE FAMÍLIA Situação pode arrastar-se por muito tempo

ÚLTIMA

PONTE SOBRE O RIO ARUNCA

Para breve? PÁG. 4

PONTOS DE ESPECIAL INTERESSE:

A PALAVRA DO PRESIDENTE O QUE QUEREMOS DIZER QUANDO FALAMOS DE INFERNO? A RAIZ DO TEMPO VERMOIL… RESPIGOS PARA A SUA HISTÓRIA

Alargamento de estradas só para 2008?

6

Melhoramentos na Fonte da Saúde

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Assembleia de Freguesia

9

Vermoil agradece e a vida também

19

Polémica em torno do Cemitério da Ranha de São

20

Atlético na senda vitoriosa

22

NESTA EDIÇÃO:

B O L E T I M D A F R E G U E S I A

Notícias de Vermoil

Notícias de Vermoil Página 2

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

Patrícia Gaspar [email protected]

Até sempre... A VIDA

Na vida, Tudo pode acontecer Hoje posso estar bem E amanhã à beira de morrer. Não vivemos para sofrer E sim para aprender Com os outros, a saber viver. Não podemos adivinhar O que nos poderá acontecer, Podemos vencer na vida, Mas o melhor É esperar para ver Antes de nos arrepender.

Poema escrito por

Diogo Gaspar Sobreiro, aos 13 anos, em Instantes

Costumamos ouvir dizer que a morte é

o que de mais certo existe nesta vida. Desde o momento em que nascemos que sabemos que vamos morrer. No entanto, comemoramos sempre o nas-cimento de alguém com muita felicida-de, alegria e esperança. Mas sofremos bastante quando nos morre um ente querido…

Não nos preparam para a morte e acredito que nunca estaremos prepara-dos. Apesar de esta - a morte - ser uma realidade, uma certeza, choramos sem-pre quando perdemos alguém.

Por vezes, colocamos até a nossa fé em causa: O que fiz eu para merecer isto? Porquê? Com tanta gente que pede a morte, porque partiu ele? Com tanta gente má por este mundo, porquê ele? Porque só partem os bons? Res-pondem-nos que Deus precisa dos bons junto dele e aí pensamos que tam-bém nós precisamos deles junto a nós.

No momento em que somos informa-dos de que perdemos alguém, o pri-meiro sentimento é o da recusa “não pode ser”, “não acredito”, “estão certa-mente a fazer confusão”, … No nosso intimo queremos arranjar todas as “desculpas” para nos recusarmos a aceitar a realidade. Porque na verdade dói muito… dói muito perder aqueles que amamos.

Dizem-nos os mais crentes que eles estão bem, que se calhar até foi melhor assim,… Esperam confortar-nos dessa forma. Na verdade não sabemos se estão bem ou não… Fazemos por acre-ditar que sim, porque apenas isso nos pode confortar um pouco.

Mas o que nós queríamos mesmo era

que não tivesse sido assim, que eles não tivessem partido e continuassem junto a nós.

Fazemos tantos projectos, temos tan-tos sonhos,… e de repente… tudo se desmorona como um castelo de areia.

Não estamos nem nunca estaremos preparados para a morte. E dói muito pensar que não vamos voltar a brincar, a conversar, a rir, a fazer o que quer que seja com ele… porque já partiu. Dói porque alguém inventou um senti-mento tão português que é a saudade! E essa saudade aumenta de dia para dia…

Acredito no entanto que apesar de ter partido e de não estar mais entre nós, estará sempre connosco. Como? Atra-vés das recordações, das fotografias, das conversas que temos sobre ele. Essa é a única forma de o mantermos vivo entre nós e é também a melhor forma de aprendermos a viver com a saudade que nos vai invadindo.

Ainda que tenhamos vontade de desistir de tudo, de nos revoltarmos com tudo e com todos, até mesmo com Deus, temos de manter a nossa fé e acreditar mais uma vez que estamos a ser postos à prova, mas que consegui-remos enfrentar mais este duro desafio. De que modo? Mantendo-nos todos unidos e tentando continuar a nossa vida acreditando que aqueles que parti-ram nos vêem e se orgulham da forma como encaramos as adversidades.

Não era suposto teres partido desta forma e tão cedo. Dificilmente com-preenderemos os desígnios de Deus... Mas em tua memória sorriremos sem-pre com a tua alegria.

Até sempre, Diogo!

Editorial

Notícias de Vermoil Página 3

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

Há três décadas que a Associa-ção de Dadores de San-

gue do Outeiro da Ranha promove a recolha de san-gue, permitindo a largas centenas de pessoas a possi-bilidade de dar sangue e saberem que deste modo são heróis e ajudam a salvar vidas.

Estas largas centenas de pessoas para terem tido a possibilidade de dar sangue, foi crucial o empenho da Direcção da Associação de Dadores de Sangue, das equipas médicas e de enfer-magem do Hospital da Uni-versidade de Coimbra que com a sua vocação e volun-tariado conseguiram adaptar as instalações da escola pri-mária do Outeiro da Ranha para montar a “máquina” e fazerem as milhares de pre-ciosas recolhas que tantas vidas terão ajudado a salvar.

Contudo, esta Associação com o seu espírito empreen-dedor, querendo crescer e potenciar ainda mais o seu serviço e, para poder prestar outros tão necessários, con-seguiu conquistar o reco-nhecimento da Câmara Municipal de Pombal que lhe construiu de raiz e cedeu, através de protocolo por um período de 50 anos, a sua sede.

As instalações são com-postas por recepção, vários gabinetes médicos, salão de recolhas e convívio, cozinha para servir o “reforço” aos dadores, casas de banho e cave ampla para diversas actividades.

Esta merecida sede foi inaugurada no passado dia 15 de Abril pelo Presidente

do Instituto Português do Sangue que se mostrou mui-to sensibilizado por este importante investimento do Município de Pombal, con-gratulando-se pela politica desta autarquia que classifi-cou de moderna e com visão para o futuro, esperando vê-la ser seguida por outras autarquias.

A Freguesia de Vermoil está profundamente agrade-cida à Câmara Municipal de Pombal, especialmente ao seu Presidente Eng. Narciso Mota, por este investimento de quase 250.000,00€ na nossa Freguesia.

Sei que a Direcção da Associação de Dadores de Sangue está empenhada em potenciar ao máximo a sua nova sede, designadamente em vertentes sociais de que aquela localidade carece e para as quais terá todo o apoio da Junta de Freguesia de Vermoil. Por isso esta infra-estrutura já é e vai ser cada vez mais uma mais valia para a Ranha, para Vermoil e para todo o Con-celho de Pombal.

Ao contrário do louvor que prestei à Câmara Muni-cipal de Pombal e à Asso-ciação de Dadores de San-gue apresento aqui publica-mente o meu profundo desagrado com as politicas do Governo no que toca às políticas de saúde.

Pois vejo o nosso Hospital de Pombal a perder valên-cias, que foram tão difíceis de conquistar quer pelas direcções anteriores quer pelas equipas médicas. A perda de certas especialida-des vão fazer os nossos doentes percorrer largas dezenas de quilómetros e encontrar extensas listas de espera noutros hospitais, tendo deste modo um pior

serviço e vêem a sua saúde prejudicada. O que demons-tra a falta de respeito que os governantes têm pela saúde dos pombalenses.

Vemos, também, o Centro de Saúde de Pombal e res-pectivas extensões, a fun-cionarem graças ao empe-nho e sacrifício dos seus médicos que só com a seu profissionalismo e elevada ética conseguem superar as dificuldades que lhes sur-gem e acrescem a cada dia que passa.

Vejo agora a extensão do Centro de Saúde de Vermoil a funcionar sem Médico de Família e, segundo indica-ções dos responsáveis não se vislumbra colocação de outro a curto prazo. Se a situação anteriormente já era insatisfatória agora é insustentável. Já que são muitos os doentes que se queixam de esperarem lon-gas semanas por uma con-sulta e por vezes acabam por desistir, vendo-se força-dos a procurar outras alter-nativas – sabe-se lá com que sacrifícios, quer financeiros quer ainda para a sua saúde.

As infra-estruturas do Centro de Saúde são exce-lentes, a dimensão da nossa Freguesia é grande e não se compadece com o tipo de serviço de saúde, que agora está a ser prestado, é neces-sário que quem de direito tome as devidas providên-cias para que seja prestado o serviço médico que os ver-moilenses merecem.

Quando a nossa freguesia perde alguém fica mais pobre, infelizmente neste mês de Abril perdemos um jovem de apenas 17 anos, o Diogo Sobreiro, do Pocejal, que foi vítima de um aci-dente de viação. O Diogo foi um jovem admirável,

durante a sua curta vida conquistou centenas de ami-gos. Em tudo o que se envolvia brilhava, em tudo o que fazia encantava. Dei-xa no coração de todos uma enorme saudade mas deixa também muitas e alegres memórias que serão exce-lentes referências para a vida de todos os que com ele conviveram.

No “Notícias de Vermoil” anterior alertávamos para o cuidado que era necessário ter na condução, mesmo quando se está perto de casa, porque os acidentes podem acontecer a qualquer momento, em qualquer lugar e a qualquer um de nós.

Por isso deixo um apelo a todos e principalmente aos mais jovens que tenham todo o cuidado e se previ-nam respeitando e obser-vando principalmente os limites de velocidade. A nossa Freguesia já perdeu demasiados jovens nas estradas… basta! Nada repara a perda de uma vida na flor da idade.

Toda a comunidade de Vermoil se chocou com a perda do Diogo. Vermoil foi pequeno para acolher todos os seus amigos. Espero que a família do Diogo, que é uma família muito querida de todos nós, sinta o calor da amizade que todos lhes transmitimos e tenha ener-gia para conviver com a sua falta. Sendo crente sei que o Diogo continua vivo, vivo na nossa memória e no Céu, sendo agora com outros amigos que já parti-ram: um guia; um conse-lheiro; um anjo; que está ao lado de Deus a interceder por nós, para todo o sem-pre!

A Palavra do Presidente

Notícias de Vermoil Página 4

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

O facto da construção da ponte do rio Arunca em Vermoil ainda não ter sido iniciada deve-se à complexidade que a mesma apresenta. Os estudos têm tido em consideração a conjugação de três factores: 1º Garantir a secção de vazão, necessária e obrigatória, das águas no leito do rio nos cenários previsíveis, inclusivamente a chamada “cheia cen-tenária”; 2º Garantir o melhor traçado rodoviário, respeitando os raios de cur-vatura mínimos; 3º Diminuir ao máxi-mo os constrangimentos às habitações existentes.

Relativamente ao 1º Factor, para garantir a secção de vazão, necessária e obrigatória pelo Ministério do Ambien-te, a nova ponte terá que ter um vão sem pilares de 25 metros (em vez dos actuais 13 metros com pilar), terá que ter uma passagem em manilhas de 1,00m após os pilares e o tabuleiro terá de subir quase dois metros relativamen-te ao actual.

Tendo em conta esta condicionante da secção de vazão, foram feitos estudos para três tipos de pontes diferentes:

- Ponte a montante da actual (Fig. 1): A favor: óptimo traçado rodoviário; Contra: Com a sua elevação a estrada

em frente ao Talho iria subir 84cm, o mesmo aconteceria em frente à casa do Sr. Batista, o que seria prejudicial para as suas propriedades.

- Ponte no mesmo local da actual (Fig. 2): A favor: evitaria ocupação de outros terrenos e seria de mais rápida execução. Contra: Com a sua elevação a estrada em frente ao Talho iria subir 44cm, o mesmo aconteceria em frente à

casa do Sr. Batista, o que continuaria a ser prejudicial para as suas proprieda-des. Seria péssima em termos rodoviá-rios, já que a circulação principal seria feita como se de um cruzamento se tra-tasse, como já se verifica actualmente; Em termos de segurança seria também má, já que o seu efeito em lomba não iria permitir a visibilidade entre viatu-ras que estejam nos seus extremos.

- Ponte a jusante da actual (Fig.3): A favor: Não há necessidade de a estra-da se elevar em frente às habitações existentes, pelo que não prejudica os habitantes; Mantém um bom traçado rodoviário; Em termos de impacto visual será a mais agradável; Contra: vai ocupar terrenos (agrícolas que não são explorados) que têm de ser nego-ciados.

Face ao exposto a Junta de Freguesia de Vermoil, bem como a Assembleia de Freguesia de Vermoil defendem que seja construída a ponte a jusante da actual, que é a que reúne melhores con-dições.

Também a Junta de Freguesia de San-tiago de Litém não se opõe a este traça-do, desde que seja salvaguardada a altu-ra da estrada em frente às habitações existentes.

A Câmara Municipal de Pombal tam-bém está de acordo com esta versão e será agora feito o projecto para a ponte.

Esta é uma obra de interesse público, de alto interesse para o concelho de Pombal e essencialmente para as Fre-guesias de Santiago de Litém e de Ver-moil, todos estamos conscientes da urgência da ponte, mas não foi fácil chegar a esta solução e a este consenso. Esta será uma obra para vários séculos e que não se pode hipotecar a decisões tomadas de ânimo leve. Daí a demora, que ainda se vai prolongar por mais alguns meses. Será decisivo para a rapi-dez do início dos trabalhos a maneira como decorra a negociação dos terrenos necessários.

Figura 1 Figura 2

Figura 3

PONTE SOBRE O RIO ARUNCA Para breve?

Notícias de Vermoil Página 5

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

A nível escolar a Freguesia de Ver-moil tem a seu cargo a manutenção de todos os edifícios escolares, a climati-zação dos mesmos, a gestão das Activi-dades de Enriquecimento Curricular, o serviço e gestão dos almoços para as escolas do primeiro ciclo e a Compo-nente de Apoio à Família (serviço de almoços e prolongamentos de horário Atl’s) para o ensino pré-escolar.

No que diz respeito à manutenção dos edifícios escolares a Freguesia recebe para isso respectiva compensação financeira, de acordo com o Protocolo de Delegação de Competências entre o Município de Pombal e a Freguesia de Vermoil. As Actividades de Enriqueci-mento Curricular são financiadas e têm sido pagas pelo Ministério da Educa-ção.

Quanto ao serviço de almoços para as escolas do primeiro ciclo, este rege-se pelas regras do Programa de Generali-zação de Fornecimento de Refeições

Escolares aos Alunos do Primeiro Ciclo do Ensino Básico 2006/2007, em que os encarregados de educação pagam 1,38€ por refeição e o remanescente é financiado e tem sido pago pelo Muni-cípio de Pombal e pelo Ministério da Educação, respectivamente no montan-te de 0,51€ cada.

Relativamente à Componente de Apoio à Família, os encarregados de educação pagam a mensalidade de acordo com o seu escalão de IRS e a

Freguesia é financiada (mas não tem sido paga) pelo Ministério da Educa-ção, por cada criança pelo almoço e pela sua eventual frequência no prolon-gamento de horário.

Assim, a Junta de Freguesia de Ver-moil expõe publicamente que o Minis-tério da Educação deve à Freguesia de Vermoil cerca de 20.000,00€, referente à Componente de Apoio à Família, num acumulado desde Setembro de 2006! “O que é verdadeiramente insus-tentável para a tesouraria da dimensão da nossa Freguesia, já que temos de pagar as refeições e os salários mensal-mente”, adianta o autarca.

Ilídio da Mota acrescenta ainda que estes atrasos já se verificavam no pas-sado, mas que este ano se estão a alas-trar ainda mais e “apesar dos diversos alertas e pedidos que temos não temos obtido qualquer resultado, nem respos-ta”.

Ministério da Educação deve 20.000,00€ há 8 meses à Freguesia de Vermoil

A Freguesia de Vermoil, ao pen-sar nos mais idosos que não sabem ler nem escrever, ou que querem aperfeiçoar os seus conhecimentos lançou o projecto da Escola Sénior.

Esta acção pretende a realização de pequenos sonhos, nomeadamen-te, o saber escrever o seu nome, o saber marcar um número de telefo-ne, o saber ler uma carta. Pretende-se igualmente sensibilizar as pes-soas mais velhas para questões do seu quotidiano, como as situações de burlas, o saber lidar com o Euro, algumas regras básicas de seguran-ça em casa e também na rua.

Até ao fecho des-ta edição estavam já inscritas 9 pessoas. Ainda se a c e i t a m inscrições, sendo que

as aulas terão início a 7 de Maio. Decorrerão 3 vezes por semana, entre as 14h30m e as 17h30m, numa sala da EB1 de Vermoil. Em breve todos os inscritos serão con-tactados.

Jardim da EB1 de Vermoil mais bonito

Escola Sénior em Vermoil Início a 7 de Maio

O jardim da EB1 de Vermoil foi recentemente intervencionado ten-do ganho uma nova e melhor ima-gem.

Nos últimos anos vinha-se a veri-ficar a degradação daquele que já foi em tempos um dos mais belos jardins de Vermoil e que foi lugar de tantas fotos de diversos casa-mentos. Espera-se agora mantê-lo e que o brilho da Primavera o faça florescer.

A Freguesia de Vermoil preten-de melhorar os jardins e está consciente de que os vermoilen-ses merecem ter os jardins mais

bonitos, mas os constrangimentos financeiros e outras prioridades obrigam a protelar este investimen-to por mais algum tempo.

FICHA TÉCNICA

Notícias de Vermoil Boletim da Freguesia

Freguesia de Vermoil Rua João de Barros, 32

3105-423 Vermoil NIF: 507 674 065

Tel:236941756/236942340

Fax 236942339 E-mail: [email protected]

[email protected]

Direcção Patrícia Pimenta Gaspar

Impressão:

Quilate - Artes Gráficas, Lda. Depósito Legal

N.º 246512/06 Tiragem

900 Exemplares

Publicação Bimestral Ano I- Edição n.º 5 Março/Abril 2007

VERSÃO ON-LINE A CORES EM: www.jf-vermoil.pt

Distribuição Gratuita

Notícias de Vermoil Página 6

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

Vandalismo de sinais É com desagrado que se veri-

fica o não respeito pelas coisas públicas que custam dinheiro a todos nós. Frequentemente a sinalização vertical tem sido vandalizada na nossa freguesia, o que além dos custos financei-ros com a respectiva substitui-ção acresce o risco de a falta da mesma poder originar acidentes que podem colocar em risco vidas humanas.

Estes maus-tratos à sinaliza-ção têm-se verificado essencial-mente na ponte do Rio Arunca e nas ruas que estão condiciona-das a sentido único no centro de Vermoil.

Por isso apela-se ao civismo e bom senso pelo respeito da

mesma. Se por qualquer motivo não se concordar com alguma sinalização deve-se contactar a Junta de Freguesia ou a Câmara Municipal de Pombal e apresen-tar o motivo pela discordância.

Caso detecte alguma lacuna na sinalização não hesite em informar a Junta de Freguesia.

A Junta de Freguesia de Vermoil celebrou um acordo com a Câmara Municipal de Pombal para a construção de saneamento pluvial na estrada principal de Ver-moil ao Outeiro da Ranha.

Deste modo a Junta de Freguesia compromete-se a construir o saneamento pluvial nesta estrada até Dezembro de 2007, rece-bendo a respectiva com-pensação financeira da Câmara.

A necessidade da cons-trução desta rede pluvial prende-se com o facto da construção de passeios nesta via que irá melhorar em muito a segurança dos peões.

Com a rede pluvial construída, em tempo de chuvas, a circulação irá fazer-se com mais segu-rança e prolongar-se-á a vida da estrada, já que as bermas ficarão melhor consolidadas com a boa drenagem das águas.

Saneamento pluvial

Com o novo equipa-mento da Freguesia de Vermoil – a Bobcat – e a dedicação dos cantonei-ros tem sido possível intensificar a limpeza de bermas e valetas.

Assim, foi possível nes-tes últimos dois meses proceder à limpeza de valetas na Canavieira; Casal da Ordem; Lapa; Palhaça; Tojal; Santo António; algumas ruas do Outeiro da Ranha; Outei-ro da Vinha; e Venda Nova.

A este nível os objecti-vos estão a ser cumpri-dos, vale para isso o tra-balho dos funcionários e o investimento feito em equipamento a Bobcat e a

carrinha com báscula, adquiridas neste manda-to.

A limpeza de bermas e valetas é uma responsabi-lidade da Junta de Fre-guesia por Delegação de Competências da Câmara Municipal, que é finan-ceiramente compensada de acordo com o Protoco-lo em vigor, assinado por ambas as partes, após ter sido aprovado pelas res-pectivas Assembleias.

Serviços da Freguesia Limpeza de valetas e bermas

No passado número foi noti-ciado que estaria para breve o alargamento das estradas da Lagoa à Mata do Casal Galego e de Vermoil aos Matos da Ranha. Esta indicação foi dada com base em informações de responsáveis do Município de Pombal. Contudo, lamentavel-mente essa brevidade pode não ser assim tão breve… dado a grande envolvência e custo da obra, já que além do alargamen-to será necessário construir a rede de saneamento básico e o respectivo asfaltamento. Segun-do as últimas informações a obra só poderá avançar em 2008.

A urgência é enorme, princi-

palmente na estrada da Lagoa à Mata do Casal Galego, não só por ser uma obra aguardada há muitos anos, não só por nela circularem largas centenas de carros por dia, não só por nela circularem autocarros com várias centenas de crianças dia-riamente, que são transportadas para o Colégio João de Barros em situação muito precária, mas principalmente pela falta de segurança e alto risco que é colocado a quem nela circula.

Espera-se que a Câmara Municipal de Pombal seja sen-sível a esta urgência e crie as condições necessárias para que a obra seja iniciada quanto antes.

Alargamento de estradas só para 2008?

Água de Rede

Caso identifique alguma ruptura de água ou surjam problemas de fornecimento de água ligue 236210530 ou para o Piquete de Avarias 963 590 019.

Iluminação Pública

Caso verifique alguma anomalia na iluminação pública, lâmpadas fundidas, ou que esta não funcio-ne em horários úteis ligue para a EDP: 800 506 506, ou comuni-que à sua Junta de Freguesia.

Recenseamento Eleitoral

Se tem mais de 18 anos e reside na Freguesia de Vermoil, venha recensear-se na sua Junta de Freguesia. Deverá apresentar o seu Bilhete de Identidade actualizado com residência em Ver-moil - Pombal.

Notícias de Vermoil Página 7

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

Vários meses após o asfalta-

mento da estrada da Ponte Nova ao Pocejal a Junta de Freguesia recebeu a sinalização vertical para a mesma. Assim, os serviços da Junta de Fregue-sia procederam à sua colocação nesta última quinzena de Abril. Foi colocada sinalização topo-nímica, indicativa e sinalização de trânsito. Aguarda-se que o Município de Pombal proceda agora à pintura do traçado da via que irá aumentar a seguran-ça dos utentes.

Nova sinalização Está em curso a construção de passeios

na estrada principal que liga Vermoil à Ranha, para isso a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal de Pombal estão a dis-ponibilizar pavimento em cimento e lancil a todos os munícipes que queiram proce-der à sua aplicação naquela via.

Vários munícipes já aderiram a este pro-jecto e já têm as frentes das suas casas mais bonitas! Deste modo enriquecem o seu património e ajudam a sua terra. Quando todos ajudam e participam as obras tornam-se mais fáceis e rápidas. Bem hajam aos aderentes.

Informe-se e faça o seu pedido na Junta de Freguesia.

É claro que se gostaria de facultar estes materiais aos munícipes de outras ruas, mas tal não é possível nesta fase. Há que atender a vários critérios, que essencial-mente se resumem a: Segurança necessá-ria - em primeiro lugar estão as estradas de grande circulação e onde é necessário proteger os peões, como é o caso da estra-da de Vermoil à Ranha; e Infra-estruturas já construídas - Em locais onde a rede de saneamento básico e de água de rede já estão construídas, o que não se verificando

iria mais tarde obrigar a refazer a obra. Anteriormente foram executados pas-

seios na estrada de Vermoil ao Olival; em todo o centro de Vermoil; de Vermoil à Gafaria; e no Pocejal.

Para breve irão ser concluídos os pas-seios na estrada do Cemitério em Vermoil.

Futuramente também se prevê que pos-sam ser construídos passeios na estrada principal na zona da Canavieira e Casal da Ordem.

Quanto aos Matos da Ranha terá de se aguardar primeiro pela construção da rede de saneamento básico e rede de água pública.

Passeios na estrada de Vermoil à Ranha

Abertura dos C.T.T. na Junta de Freguesia – a 21 de Maio de 2007 Conforme noticiado na edição ante-

rior, os C.T.T. estão a proceder ao encerramento de várias centenas de estações dos Correios por todo o país. Desta feita foi proposto à Junta de Fre-guesia de Vermoil que esta integrasse nos seus serviços a estação dos Cor-reios, sob pena de Vermoil perder este serviço indispensável.

Em contrapartida os C.T.T. além de compensarem financeiramente a Fre-guesia de Vermoil, suportam todas as despesas de consumíveis, equipamento e formação necessárias para a prestação dos serviços. Tendo sido esta proposta aceite pelo executivo da Junta e aprova-

da por unanimidade pela Assembleia de Freguesia de Vermoil, as administrati-vas da Junta de Freguesia estão já a receber a respectiva formação.

Consequentemente, o edifício da sede da Freguesia irá sofrer obras de adaptação às novas exigências dos utentes.

Ao contrário do que estava previsto, a abertura do serviço dos C.T.T. não ocorreu no mês de Abril, mas será a 21 de Maio.

O serviço de correios na Junta de Freguesia será exactamente igual ao que decorre actualmente. Todos os ser-viços que são agora prestados nos C.T.T. continuarão a ser prestados na Junta de Freguesia, inclusivamente o pagamento de vales e pensões.

Agenda Cultural 16 de Maio - Festival da Canção Sénior - No Teatro-Cine de Pombal pelas 14h30m (Participação do C.S. Júlio Antunes). 18 de Maio - Celebração da Peregri-nação da Candeia Diocesana, pelas 21h, na Igreja Paroquial de Vermoil, presidida pelo Bispo D. António Mar-to 19 de Maio - Convívio, pelas 16h no Parque de Santo António das Pinhei-

ras para as Brigadas de Intervenção de 2006 27 de Maio - Festa do Espírito Santo. 15h00 - Missa seguida de Procissão e convívio com lanche servido pelos mordomos 1 de Junho - Dia Mundial da Criança - Manhã de jogos tradicionais promo-vida pelo C.S. Júlio Antunes com as escolas da freguesia

PROTECÇÃO CIVIL 966161105

A viatura de 1ª Intervenção e Pre-

venção Florestal está sempre disponí-vel aos vermoilenses em caso de emer-gência (queda de árvores, incêndio flo-restal,...)

Entretanto, convidam-se todos os interessados em integrarem as Briga-das de Protecção, Prevenção e 1ª Inter-venção para o próximo Verão a inscre-verem-se como voluntários na sede da Freguesia.

Notícias de Vermoil Página 8

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

A Fonte da Saúde, nos Matos da Ranha, é das fontes mais concorri-das do Concelho de Pombal. A leveza, frescura e pureza da sua água é conhecida por milhares de pessoas. Durante todo o ano são necessários longos minutos e por vezes longas horas de espera para que se possa trazer para casa a sua preciosa água.

Afim de poder tornar esta espera menor, de evitar alguns abusos e de incutir algum civismo a Freguesia de Vermoil criou a seguinte regra, que foi inscrita numa placa e colo-cada na fonte: “Cada pessoa poderá encher o máximo de 50 litros de água seguidos, por exemplo 10 garrafões de 5 litros, esgotado este limite a pessoa deverá regressar ao fim da fila aguardando novamente pela sua vez”. Com esta regra evita-se que um só utente ocupe a fonte durante largas horas a encher por exemplo 200 garrafões de água, o que é um absurdo! Nenhum particular precisa de encher 200 garrafões de água, estes casos, normalmente são para alguém que irá fazer negócio com uma água que é para todos!

Com o cumprimento da regra todos têm direito à água e num cur-to espaço de tempo,. Quem quiser trazer quantidades maiores deverá procurar abastecer em horários de menor procura, por exemplo duran-te a madrugada ou então dispor do tempo necessário e sujeitar-se a retomar o fim da fila.

Infelizmente a falta de civismo e

de respeito de alguns utentes veri-f i c o u - s e com a des-truição da r e f e r i d a placa. A placa será en t re tan to r e p o s t a . E s p e r a - s e que o bom senso impere e mesmo sem esta que todos observem a regra e se respeitem no local.

Também as grelhas em metal já por mais de uma vez foram furta-das, assim que possível serão de novo repostas.

O local também já esteve apetre-chado com churrasqueiras e mesas, mas infelizmente também foram totalmente vandalizados.

Contudo, os utentes da Fonte da Saúde merecem as melhores condi-ções, e como tal já têm asfalto até à Fonte e iluminação. Faltam, no entanto, os arranjos exteriores e os acessos à fonte. O projecto está em estudo na Câmara Municipal de Pombal e espera-se que a obra avance em breve. Num futuro pró-ximo os acessos e zona envolvente serão calcetados em pedra natural e será construído o saneamento plu-vial na mesma zona.

Com estes melhoramentos, os utentes ficarão com um espaço mais agradável e com as condições merecidas!

Melhoramentos na Fonte da Saúde

Infelizmente e pelos motivos mais variados a qualidade das águas nem sempre é própria para consumo. Assim, alerta-se para o facto das águas de todos os fontanários e fontes na área da Freguesia de Vermoil, à excepção da Fonte da Saúde não estão próprias para con-sumo humano.

Deste modo, na Freguesia de Vermoil, ape-nas a água de rede pública, das redes privada Associação Isidoro Ferreira Gomes, Associa-ção de Captação de Água do Outeiro, Asso-ciação de Vizinhos e Amigos dos Matos da Ranha e da Fonte da Saúde, de acordo com as análises químicas e microbiológicas, que são feitas regularmente, está própria para consumo humano.

ÁGUA IMPRÓPRIA PARA CONSUMO Junta de Freguesia alerta

A Junta de Freguesia de Vermoil tem aler-tado a Câmara Municipal de Pombal para a urgência da necessidade da conclusão da construção da rede de saneamento básico e água de Rede na Ranha, bem como para as suas construções também nos Matos da Ranha. Foi respondido à Freguesia de Ver-moil que o processo não está a avançar tão rápido como desejável por problemas de ordem técnica, contudo sabe-se que a Câma-ra está a dar a máxima prioridade a estas obras.

Saneamento básico É urgente a sua construção

Esp@ço Net

A Freguesia de Vermoil disponi-biliza a todos os munícipes um espaço de Internet totalmente gratuito!

Freguesia de Vermoil Horário de Funcionamento

Serviços Administrativos

2ª a 6ª feira Das 9h00 às 13h00

Das 14h00 às 18h00

Atendimento do Executivo 6ª feira - Das 14h30 às 18h

Notícias de Vermoil Página 9

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA Aprova implementação de sentido único em Vermoil

Após o período experimen-tal a que foi sujeito o sentido único na rua da Igreja e no troço da rua João de Barros (desde a igreja velha à igreja nova), foi ratificado por maioria (com 2 votos a favor, 1 voto contra e 5 abstenções) na Assembleia de Freguesia de 4 de Abril de 2007, a títu-lo definitivo.

Deste modo, e para cumpri-mento da deliberação, duran-te os próximos tempos será completada a sinalização vertical e proceder-se-á à marcação da via através de pintura.

Na reunião se Assembleia, Ilídio Manuel da Mota, pre-sidente da Junta de Fregue-

sia, destacou o excelente ser-viço do Centro Social Júlio Antunes no que concerne ao

serviço das refeições nas escolas e jardins-de-infância da freguesia. Relativamente à

educação lamentou o mau comportamento de algumas crianças nas Actividades de Enriquecimento Curricular e manifestou a esperança de que alguns pais estejam mais atentos aos seus filhos e à sua educação.

Foram ainda discutidos e aprovados por unanimidade a Conta Gerência de 2006, o novo regulamento dos cemi-térios da Freguesia de Ver-moil, o regulamento das fei-ras da Freguesia de Vermoil.

Por motivos pessoais, a Dr.ª Sandra Ferreira, apre-sentou por meio de carta a sua demissão, tendo sido substituída por Américo Marques.

Marchas Populares Regresso em 2008

Apesar dos sucessos dos últimos anos com as exibi-ções das Marchas Populares da Freguesia de Vermoil, este ano vai fazer-se uma pausa.

A organização das Mar-chas é cada vez de maior responsabilidade, pois a cada ano que tem passado, a qualidade da mesma tem subido significativamente. Graças a todos os marchan-tes e acompanhantes, graças ao apoio da Filarmónica Vermoilense, graças ao investimento feito pela Jun-ta de Freguesia e pela Câmara Municipal, bem como de alguns beneméri-tos.

Mas sobretudo graças ao Jacinto que é há vários anos

o ensaiador e criador ao qual se deve o alto nível em que está a Marcha da Fre-guesia de Vermoil.

Desta feita, este ano vai fazer-se uma pausa, dado o Jacinto não ter este ano dis-ponibilidade de tempo para organizar a Marcha, asso-ciado ao motivo de estar em projecto uma Marcha ainda mais arrojada que o habitual o que exigirá uma maior preparação, dedicação, tem-po e investimento. Assim, para que se fique sempre com a melhor imagem da Marcha da Freguesia de Vermoil, optou-se por não fazer Marcha em 2007, assim como outras o estão a fazer no concelho, e voltar em grande em 2008.

ELISABETH OLIVEIRA

Bolsa de Emprego

A Freguesia de Vermoil criou uma Bolsa de Empre-go. Se está desempregado, dirija-se à sede da Fregue-sia e inscreva-se.

Se é uma entidade empregadora e procura tra-balhadores, contacte a Fre-guesia de Vermoil.

Levantamento empresarial

A Freguesia de Vermoil

pretende criar uma base de dados sobre as empresas da Freguesia.

Contacte a sua Freguesia para mais informações.

Saiba mais sobre a sua Freguesia www.jf-vermoil.pt

(Consulte as Actas da Assembleia de Freguesia, Avisos, Edital, Análises à Qualidade da Água, Eventos, Bolsa

de Emprego...)

Visite-nos e dê-nos a sua opinião!

Notícias de Vermoil Página 10

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

Peregrinação diocesana a Fátima No passado dia 25 de Março realizou-se a peregrinação diocesa-na a Fátima. Um gru-po de cerca de mais largas dezenas de paroquianos de Ver-moil, Ranha e Matos participaram nas ceri-mónias e até lá se deslocaram pelos

seus meios ou aproveitaram os autocar-ros que foram alugados para o efeito.

D. António dos Santos Marto, Bispo de Leiria-Fátima, convidou, na manhã do dia 25 de Março, em Fátima, os seus

diocesanos, através de uma caminhada espiritual até Deus, e com a intercessão de Nossa Senhora, a procurarem na sua vida “a verdadeira Primavera da voca-ção”, seja ela o matrimónio, que afir-mou “tão desacreditado pelos meios de comunicação social”, seja o sacerdócio, “neste momento em que sofremos a penúria das vocações sacerdotais”, ou outras expressões da Igreja.

Em tom de esperança, D. António Marto exortou os seus diocesanos e os outros grupos de peregrinos participan-tes na Eucaristia celebrada no Recinto do Santuário de Fátima, num total de cinquenta e cinco mil pessoas, a dedica-

rem-se à “vocação à vida, ao amor, à comunhão fraterna, à missão”.

Aos diocesanos de Leiria-Fátima pediu um testemunho de encorajamen-to, chamando-os a serem “cristãos mais verdadeiros”. “O nosso tempo, mesmo com as suas dificuldades, pode ser um tempo de graça e de esperança”, “um tempo de redescobrir a novidade, a ale-gria, o encanto da nossa fé”, disse o prelado, acrescentando que “o Senhor não abandona o seu povo” e por isso, essa novidade, esta alegria da vocação cristã deve centrar-se na figura de Jesus Cristo.

Fonte: www.santuario-fatima.pt

No Domingo 6 de Maio, dia da Mãe, vai ser servido um almoço, cujo prato principal será Leitão Assado, no Salão Paroquial de Vermoil para todas as mães e respectivas famílias. O almoço será seguido de uma bela tarde de convívio animada pela Orquestra Ligeira de Santo Elias de Carnide.

Estamos convictos que o ambiente será muito familiar e a amizade estará presente

não só entre mães e filhos, mas entre todos os conterrâ-neos que certamente em gran-de número vão estar presentes no nosso agradável salão paroquial.

Para boa organização agra-dece-se que as famílias façam a reserva de lugares com a maior antecedência possível e no máximo até ao dia 3 de Maio, junto de qualquer membro da Comissão de Fes-tas de Vermoil, de 236941756 ou de [email protected]

A organização é da Comis-são de Festas do Sagrado Coração de Jesus da Paro-quial de Vermoil 2007 e os lucros reverterão para a Festa de Agosto!

Comissão de Festas do

Sagrado Coração de Jesus de Vermoil 2007

COMEMORAÇÃO DO DIA DA MÃE Almoço e convívio no Salão Paroquial de Vermoil

O argu-mento da peça “As Torres da Má Hora”, parte de um conto de autor intitu-lado a Torre d a M á Hora, de Manuel da F o n s e c a , escritor português do sécu-lo XX.

Por sua vez, este conto do poeta alentejano tem na base um famoso conto tra-dicional português com o mesmo título, que conhece várias versões de Norte a Sul do nosso país. Trata-se, portanto, de um conto den-tro de outro conto. As duas histórias circulam à volta de temas como a coragem, a liberdade, o mal e o bem, a cobiça, o amor e a morte. Uma vez que se trata de uma adaptação, e uma vez que os dois contos giram

em torno de uma torre mal-dita, os participantes deci-diram conferir-lhe contor-nos mais actuais, remeten-do para os trágicos aconte-cimentos do 11 de Setem-bro de 2001. Assim sendo, a adaptação dos contos resultou numa leitura actualizada e pertinente que remete para as outras Torres da Má Hora.

A peça foi apresentada em Vermoil no passado dia 22 de Abril e ainda que não se pagasse bilhete, foram poucas as pessoas que vie-ram assistir.

“As Torres da Má Hora” Fraca adesão à peça de teatro

Notícias de Vermoil Página 11

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

Procissão do Senhor dos Passos Tradição mantém-se em Vermoil

No Domingo, dia 1 de Abril, cele-brou-se o Dia de Ramos e realizou-se a Procissão do Senhor dos Passos. As cerimónias tiveram o seu início pelas 15 horas com a bênção dos Ramos à entrada da nossa Igreja Paroquial.

Seguiu-se a Missa e Procissão presi-dida pelo Rev. Padre Manuel Melquía-des, que já foi Pároco de Vermoil. Actualmente é Pároco da paróquia de Amor, pela 30ª vez fez a celebração do Senhor dos Passos, precisamente na mesma Paróquia onde a realizou a pri-meira.

Mais de uma dezena de crianças parti-ciparam na cerimónia vestidas de Anjos, Nossa Senhora, de São José e de Sagrado Coração de Jesus.

Durante a Procissão fizeram-se 7 das 14 passagens da Via Sacra, tendo tido o

seu ponto alto na nossa Igreja Velha, com o encontro de Nossa Senhora com Jesus.

Regressámos à igreja e ali relembrá-mos o momento da crucifixão e morte de Jesus: “Os céus rasgaram-se” (simulação com cortinas colocadas

para o efeito) e apareceram as crianças na sua genuína inocência sentadas na escadaria colocada no altar, também, para este efeito, na companhia da ima-gem de Nossa Senhora das Dores junto ao Calvário.

No final, regozijamo-nos por mais um encontro em comunidade com Jesus Cristo que de modo especial lembra-mos nesta semana Santa porque nos amou ao ponte de morrer por cada um de nós para nos salvar.

Como sempre participam nesta pro-cissão largas centenas de fiéis, este ano, talvez pelo bom tempo que se fez sen-tir, essa participação foi ainda maior.

Conselho Económico da Igreja Paroquial de Vermoil

Conforme noticiado na edi-ção anterior, um grupo de 20 homens dos Matos da Ranha, de Vermoil e de lugares vizi-nhos percorreu toda a fregue-sia, durante a Quaresma, a cantar para as “Almas San-tas”.

No to t a l r ecebe ra m 3.015,30€, sendo 1.419,59€ de Vermoil e lugares vizi-nhos, 895,84€ dos Matos da Ranha e 680,37€ da Ranha.

Os donativos para as Almas Santas recolhidos foram entregues às Comissões da Igreja e Capelas respectivas que se comprometeram a dar o devido destino aos mesmos.

Os membros do grupo reve-laram-se muito satisfeitos com a experiência deixando no ar a promessa de repetir a tradição para o próximo ano, esperando que haja também voluntários da Ranha para se juntarem a este grupo.

Cantar “As Almas Santas” Para o ano há mais!!

A Direcção Pedagógica da Escola de Música da Sociedade Filarmónica Vermoilense informa que estão abertas as inscri-ções para o ano lectivo 2007/2008, a partir do dia 1 de Maio até ao dia 30 de Junho, aos instrumentos seguintes: Flauta Transversal, Oboé, Clarinete, Saxofone, Trompete, Trompa, Trombone, Eufónio, Tuba, Percussão (bateria, timbales, xilo-fone, etc ), Violino, Viola de Arco, Violoncelo, Contra Baixo de Cordas, Piano, Guitarra, Cavaquinho, Bandolim. Inscri-ções abertas dos 3 aos 80 anos.

Para mais informações: Sábados das 9h às 19h ou contactos Tel. 967786422/914919121 ou [email protected]

Escola de Música - Inscrições No dia 21 de Abril a Ban-

da da Sociedade Filarmóni-ca Vermoilense foi a pri-meira a participar como banda de apoio, no curso de maestros orientado pelo maestro Alberto Roque. No final da sessão o desempe-nho da nossa Banda foi alvo de grandes elogios por

parte de todos os maestros participantes, bem como do orientador do curso.

Um bem haja à Banda da Sociedade Filarmónica Vermoilense pela forma empenhada e digna como tem levado o nome de Ver-moil.

Banda da S.F.V. em curso de maestros

Notícias de Vermoil Página 12

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

Celebrar o Dia da Mãe, ano após ano, é sempre propor uma homenagem à mulher, símbolo do acolhimento, da entrega desinteressada, da atenção per-manente, do coração que sabe guardar, no mais íntimo de si, as dores e tam-bém os sinais de esperança.

Celebrar o Dia da Mãe é lembrar ao mundo que à mulher cabe o papel insubstituível de conceber uma nova vida, de lhe transmitir todo o amor de que esta necessita para crescer, ganhar forças e entrar num mundo tão carecido de "bem amados". Com esta missão tão específica, a mulher/mãe aceita um desafio imenso.

Ao acolher no seu seio um novo ser, o seu filho, inicia-se uma relação de con-fiança mútua que não mais irá ter fim. A própria biologia mostra-nos como a vida da mãe fica condicionada à do bebé e como este espera tudo - do ali-mento ao carinho - daquela que o acon-chega dia a dia. O diálogo entre ambos vai crescendo, cada vez mais partilha-do, e começa a esboçar-se um mundo de expectativas, que serão, tantas vezes,

contrariadas por censuras, falta de aco-lhimento e até desprezo da parte de mentalidades e estruturas da sociedade.

Toda a mãe, antes de o acolher no seu seio, acolhe sempre no íntimo do seu coração o filho a quem se quer dedicar, alegra-se com o seu bem-estar e chora face ao seu sofrimento. O seu coração de mãe teme não ser capaz de proteger aquele que ajudou a nascer, de conse-guir gritar bem alto que aquela vida tem todo o valor, que merece ser feliz e que precisa que a ajudem na sua tarefa de mãe. Esta dor é acrescida nas mães de filhos portadores de uma qualquer defi-ciência. E que exemplo nos é dado por estas mães que sabem louvar os peque-nos progressos, as pequeníssimas con-quistas, neste mundo que parece satis-fazer-se apenas com grandes sucessos!

Saudamos as mães que repartem o seu amor imenso pelos seus filhos sãos ou deficientes, e ainda por tantas outras crianças que só assim o podem experi-mentar.

Saudamos, ainda e com especial cari-nho, as mães que viram partir, vítima

de acidente ou de doença, o filho que tanto amam.

Para que este dia ainda se torne mais especial, no próxi-mo dia 6 de Maio, dia da Mãe irá reali-zar-se um almoço de confraternização na Associação Vizinhos e Amigos dos Matos da Ranha com a seguinte emen-ta: Entradas: Aperitivos, Martini, Vinho do Porto; Almoço: Sopa à Lavrador, Porco no espeto e frango assado acompanhado com arroz de fei-jão, batata frita e saladas; Sobremesas: Salada de fruta e Gelado. Café e bolo. Digestivo.

O preço por pessoa é: Crianças até aos 6 anos (inclusive) – não pagam; Crianças dos 6 anos aos 12 – 6€; Adul-tos 10€.

Todos os interessados deverão fazer a sua inscrição até ao dia 1 de Maio.

Contactos:236947818, 236946044, 236947821, 236947470.

Comissão de Festas e da Capela dos Matos da Ranha

Matos da Ranha comemora Dia da Mãe…

No dia 24 de Março junta-ram-se (e jantaram-se…), no restaurante Litoral, 27 dos muitos elementos que partici-param nas camadas jovens do futebol (1993/2000), em Vermoil. Foi uma iniciativa do Mário André (Bé) e do Mário Jorge (Bill) que con-tou com o apoio do Victor Lopes (Tózito).

Depois de estabelecidos os contactos e feitos os convi-tes, no dia da “janta” lá foram aparecendo (muito mais pontuais que nos trei-nos, é que desta vez “a bola” era o copo de tinto….) os Figos e os Ruis Costas do nosso tempo. Os nossos trei-nadores da altura também marcaram presença. Entre os que têm mantido mais ou menos o contacto até aqueles

que pareciam ter desapareci-do com o Don Sebastião lá se foram sentando para iniciar o repasto.

Nem de propósito, estava a

dar o jogo da selecção nacio-nal contra a Bélgica na TV. Não sei se foi por respeito ao nosso jantar mas o que é cer-to é que a selecção das Qui-

nas esperou que o pessoal confortasse o estômago para começar a marcar os golos, não fossemos nós perder pitada do jogo.

Decorreu com muito desportivismo e fair-play o jantar, com muitos sorrisos, muitas histórias.

No final reuniu-se os contactos para futuros conví-vios.

O roteiro da noite foi o mesmo de sempre: jantar, café Jardim e depois Palá-cio…

Um abraço a todos, um agradecimento ao Restauran-te Litoral que nos recebeu muito bem, e um (assim espero) “Até Breve!”

Rui “Pernalta” Neto

JANTAR DAS CAMADAS JOVENS DE VERMOIL

Notícias de Vermoil Página 13

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

A Mata de Santo António das Pinheiras tem cada vez mais gente, sobretudo agora que a Primavera chegou e os dias são bastante grandes e as pessoas dão largas à imagi-nação neste espaço tão boni-to.

A Associação Cultural e Recreativa de Santo António das Pinheiras organiza no próximo dia 17 de Junho a festa de Santo António. Haverá, no entanto, uma mis-sa no dia 13 de Junho pelas 18h00. O programa das fes-tas ainda não está completo, pode-se adiantar que haverá missa seguida de procissão, sardinhada, febras assadas e baile, mas tudo isto será con-firmado a tempo, e mais uma vez espera-se por todos os vermoilenses e não só.

Agradeço a todos aqueles que de uma maneira ou de outra nos têm ajudado a levar cada vez mais longe o nome da Associação Cultural e Recreativa de Santo António das Pinheiras.

A Associação reuniu no passado dia 14 de Abril para aprovar as contas de 2006 e o plano de actividades para 2007, o que foi aprovado sem dificuldades, ficando no ar a ideia de comprar mais alguns terrenos para poder alargar as instalações. Contu-do, ultimamente temos tido alguns problemas, mas espe-ramos que a curto tempo sejam resolvidos. Também mandámos construir um muro de suporte de terras para suportar as duas pistas de chinquilho o que só foi possível graças à colaboração de todos aqueles que fre-quentam o arraial todas as

tarde de Domingo. Tivemos também a pro-

messa de ajuda da Câmara Municipal de Pombal, na pessoa do Sr. Presidente Eng.º Narciso Mota. A empresa Mendes & Rodri-gues deu-nos o entulho para fazer o aterro e o Sr. José Mota Marques emprestou o camião para fazer os trans-portes. Alguns elementos da associação fizeram o restan-te, mas ficou a faltar ainda instalar uma rede de protec-ção para as pessoas poderem desfrutar daquele lugar com toda a segurança.

Aproveito esta oportunida-de para falar de um assunto que não tem propriamente a ver com a associação, mas com todos os vermoilenses, pois é do conhecimento de todos que o futebol acabou por não haver ninguém para assumir a presidência, na medida em que quando o anterior presidente disse que não poderia continuar, alguns dos sócios em vez de arranja-

rem ou ajudarem a arranjar maneira de conservar o clube em actividade só fizeram críticas e assim não vamos a lado nenhum.

Resolveu-se fazer outros eventos… mais uma vez houve críticas e continuam a haver e, lamentavelmente, são pessoas que nem pagam as cotas, pois eu sócio n.º 64 continuo a pagar as minhas cotas e por isso posso falar com conhecimento de causa.

As pessoas que falam só para não estarem caladas, façam-se sócios, paguem as cotas e aí sim já podem falar

e saber o que se passa dentro do clube ou então em vez de criticarem metam mãos à obra e mostrem do que são capazes e assim teremos as associações talvez a funcio-nar melhor, porque para criti-car é preciso fazer melhor ou também como aqueles que são criticados. Também é do conhecimento de todos que as infra-estruturas que foram feitas para receber os auto-

caravanistas já por várias vezes foram vandalizadas. Não sei quem pode ter lucro com estes disparates que em nada abonam o comporta-mento dos vermoilenses ain-da que os caravanistas não sejam sabedores destes acon-tecimentos. Lamento bastan-te ter sido obrigado pelas circunstâncias dos factos a dizer estas coisas, mas é para que todos fiquem a saber que com estes procedimentos as pessoas têm cada vez menos vontade de fazer alguma coi-sa em prol da sociedade.

Quanto à Associação Cul-tural e Desportiva de Ver-moil se nós, os Vermoilen-ses, estivéssemos todos unidos o clube ainda pode-ria funcionar, mas assim fazendo só críticas e não ajudando, as coisas só podem piorar, mas enfim os vermoilenses têm aquilo que merecem. A Associação Cultural e Recreativa de Santo Antó-nio das Pinheiras também perdeu um amigo, o qual tinha sido mordomo em 2004 e com o qual contáva-mos para futuros eventos que era o Sr. Fernando da Ponte Rodrigues que fale-ceu a 31 de Março. A toda a família que se

encontra de luto a Associa-ção C.R. de Santo António das Pinheiras apresenta os sinceros pêsames e um bem haja e que a sua alma descan-se em paz.

SANTO ANTÓNIO DAS PINHEIRAS Com nova pista de chinquilho

Notícias de Vermoil Página 14

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

Associação de Dadores de Sangue do Outeiro da Ranha realizou recolha No passado dia 4 de Março a EB1 do

Outeiro da Ranha foi pela última vez palco de uma recolha de sangue organi-zada pela Associação de Dadores de Sangue do Outeiro da Ranha.

Apesar do mau tempo que se fez sen-tir passaram cerca de 268 pessoas pela escola para dar sangue, sendo que foram cerca de 168 as pessoas que deram efectivamente sangue.

Segundo Leonor Gomes, presidente da associação, o número de dadores que

participou nesta recolha é bastante posi-tivo “vieram pessoas de todo o conce-lho e de fora”. Aproveita para pedir desculpa aos vermoilenses pelo facto de num outro meio de comunicação social ter afirmado estar descontente por não ter participado ninguém de Vermoil. Revela que terão sido poucos os ver-moilenses que foram dar sangue, mas foram alguns ao contrário daquilo que pensava.

Filipe das Neves Gonçalves, 27 anos Ranha de Baixo 1. Hoje é a primeira vez que venho dar sangue. 2. Foi um colega meu que insistiu em que vies-se. E é sempre bom poder ajudar os outros.

Júlia Gaspar Francisco, 62 anos Ranha São João 1. Sou dadora de sangue desde 2000. Há 7 anos que venho dar sangue. 2. É uma maneira de ajudar os que precisam.

1. Há quanto tempo é dador de sangue? 2. O que o levou a ser dador de sangue?

Sede da Associação poderá ser

Leonor F. G o m e s r e v e l o u ao Notí-cias de Vermoi l os projec-tos que a

A.D.S.O.R. tem para o novo edifí-cio. “Queremos rentabilizar ao máximo este espaço, para isso esta-mos a pensar fazer dele um Centro de Convívio onde as pessoas pos-sam passar o seu tempo com diver-sas actividades. Estamos também a pensar promover ginástica para crianças e adultos e aulas de infor-mática e de música”.

A presidente da colectividade

revela que quase todo o material existente na sede foi oferecido por empresas e particulares, a quem agradece todo o apoio. Acrescenta, no entanto que ainda faltam alguns equipamentos. Além disso, revela que a associação precisa de colabo-radores voluntários: “Vivemos de donativos, não podemos pagar a ninguém.”

Prevê-se que anualmente sejam feitas 4 recolhas de sangue, mas “poderão ser mais, dependendo da adesão das pessoas”, revela.

Leonor F. Gomes convida todas as pessoas a participarem na próxima colheita, a 21 de Maio entre as 9h e as 13h30m, agradecendo em espe-cial a colaboração de todos os ver-moilenses.

Leonor F. Gomes

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Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

Dadores de Sangue inauguram sede

A Associação de Dadores de Sangue do Outeiro da Ranha assistiu finalmente à concretização de um sonho antigo: a inauguração da Sede da A.D.S.O.R. que aconteceu no passado dia 15 de Abril.

A construção de uma sede era já um objectivo do fale-cido fundador da associa-ção, Isidoro Ferreira Gomes. O elevado número de dadores que todos os anos participava nas colhei-tas tornou a escola primária do Outeiro da Ranha dema-siado pequena. Havia a necessidade de criar um espaço próprio para este fim. Desta feita, e com o total apoio da Câmara Municipal de Pombal, foi possível a construção de uma sede capaz de oferecer as melhores condições não só à equipa técnica, mas também a todos os dadores.

Estiveram presentes cerca de 400 pessoas e um dos momentos a destacar da inauguração foi a homena-gem prestada a todos os dadores de sangue do Outeiro da Ranha com a entrega de uma medalha aos dadores mais antigos - Maria Gaspar e António Francisco - em representa-ção de todos os dadores mulheres e homens.

Leonor Ferreira Gomes,

presidente da colectividade revelou com alguma emo-ção “este é um sonho torna-do realidade para todos nós”. Apesar de ser a con-cretização do sonho do seu marido, o que a motivou bastante, salienta que foi extremamente importante o empenho e apoio de Narci-so Mota e de todos os enge-nheiros envolvidos neste projecto, da Freguesia de Vermoil com a cedência de parte do terreno e um subsí-dio de 750,00€ para equipa-mento e apoio nas acções futuras da associação, bem como da população local.

Moreira Alves, presidente da Federação das Associa-ções de Dadores de Sangue enalteceu a acção dos dado-res de sangue, lembrando a importância que teve Isido-ro Ferreira Gomes, há 30 anos, quando deu os primei-

ros passos neste projecto que conta actualmente com 400 sócios.

O Presidente do Instituto Superior de Sangue (IPS), Dr. Gabriel Olim, conside-rou a construção da sede da associação “um exemplo a seguir por outras asso-ciações”.

Narciso Mota, por sua vez, elogiou todo o trabalho da associação.

Ilídio Manuel da Mota, no seu breve discurso, reforçou três palavras: mérito, reco-nhecimento e expecta-tiva. Mérito da Asso-ciação que ao longo de três décadas tem dado a oportunidade a milhares de pessoas de fazerem um gesto tão nobre e singular que é dar sangue. Reconhe-cimento à Câmara

Municipal de Pombal, na pessoa do senhor Presidente Eng. Narciso Mota, pela sensibilidade por reconhe-cer a singularidade, essên-cia e valor da Associação e apoiá-la de forma única com a construção da Sede. Expectativa por um futuro ambicioso para que esta obra seja potenciada ao máximo essencialmente para o fim para o qual foi edificada e também para outros fins nobres de que esta localidade carece e merece. O autarca apresen-tou-se ainda disponível para prestar o apoio necessário à Associação que poderá con-tar sempre com o apoio da Junta de Freguesia.

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Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

Fomos à Feira do Livro

No dia 12 de Abril , nós, os alunos da escola EB1 de Vermoil, fomos à Feira do Livro a Pombal.

A Feira do Livro realizou-se na Expo-centro de Pombal.

Fomos de autocarro em conjunto com as crianças do Jardim de Infância de Ver-moil.

Lá pudemos escutar algumas histórias, realizar jogos tradicionais, ver um espec-táculo de magia, comprar livros, etc.

Também nos deram bolachas e sumo. Foi tudo muito divertido!

Alunos da Eb1 de Vermoil

No dia 7 de Março, fomos à Associação dos Matos da Ranha para estarmos com a escritora Eugénia Soares Lopes Correia, autora do livro «Labirinto de Luana».

Fomos de autocarro. Vimos os trabalhos que

foram feitos por muitos meni-nos e alguns meninos compra-ram livros. A filha da escritora contou uma história muito engraçada e nós pudemos fazer perguntas à escritora. Também pedimos um autógrafo e vimos alguns jogos .

Nós gostámos muito da escritora e do seu livro.

Semear palavras no sótão

A Primavera e o Dia da Árvore na nossa escola

Pássaros esvoaçam no céu. Rios de água cristalina, correm para o mar. Imensa alegria, há no rosto das pessoas. Meninos brincam na rua, nos parques e jardins! As árvores ficam floridas e com imensa cor. Vêm as andorinhas, E os beirais dos telhados ficam enfeitados com ninhos. Regam-se as flores e os campos. A paisagem é maravilhosa!

A VISITA À FEIRA DO LIVRO EB1 do Outeiro da Ranha

“No dia 11 de A b r i l , fomos à feira do livro a Pomb a l . N ó s fomos de autocarro.

L á pudemos ver mui-tos livros que estavam em mesas e prateleiras. Alguns alunos leva-ram dinheiro e puderam comprar livros.

Passámos por um local onde haviam tapetes que repre-sentavam histórias. Depois fomos visitar o palácio do Aladino, onde vimos o tesouro, a gruta, os jardins e até passámos pela porta da gruta que estava debaixo de uma montanha.

Fomos para os insufláveis mas não pudemos brincar porque os desligaram.

Por fim fomos ver o “mágico” que nos deliciou com a sua magia.

Regressámos à escola depois de termos comido um belo lanche e cada um com o seu balão. Foi muito diver-tido.”

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Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

Encontro com escritoras—EB1 Matos da Ranha

Nos passa-dos dias 6, 7, 8 e 9 de Mar-ço, sentiu-se em Matos da Ranha um a m b i e n t e d i f e r e n t e , e n c a n t a d o pelo mundo mágico das p a l a v r a s . Desenvolve-mos um evento intitulado “Semear Palavras No Sótão” que proporcionou o encontro dos jovens leitores das escolas de Matos da Ranha, Carnide, Carnide de Cima, Outeiro da Ranha, Meirinhas e Vermoil com alguns escritores, pro-movendo a leitura e estimulando para o prazer de ler.

Os alunos da nossa escola tiveram a oportunidade de contactar com as escri-toras Sílvia Alves (1º e 2º anos) e Isabel Ricardo Amaral (3º e 4º anos).

Primeiramente foram trabalhados os livros das escritoras em contexto de sala de aula e só depois, no nosso “sótão”, aconteceu o fantasioso encon-tro com as autoras. Foi muito interes-

sante obser-var todo o entusiasmo e m o t i v a ç ã o dos alunos na descober-ta de novas leituras, o empenho na e laboração de trabalhos e o envolvi-mento emo-

cional no encontro com quem escreveu as palavras, criou os mistérios e nos fez viajar pelas páginas dos livros.

A semana culminou com uma “Noite de Contos”, com as contadoras de his-tórias Sónia Fernandes e Tânia Silva, em que também pais e encarregados de educação foram convidados a participar e a reviver as memórias das histórias contadas nos tempos em que eram meninos.

Foram muitos os que se deslocaram à Associação Vizinhos e Amigos de Matos da Ranha para partilharem esses agradáveis momentos e contribuir para o pleno sucesso das actividades.

Crescer e aprender... As actividades promovidas no Jar-

dim-de-infância visam desenvolver na criança determinadas competências e incutir valores de cidadania. Podem ser actividades de expressão plástica, actividades que despertem o gosto pela leitura e de sensibilização para a defesa do meio ambiente.

Acredito que deve haver uma rela-ção pedagógica com os outros graus de ensino, por isso algumas destas iniciativas foram planeadas e realiza-das em conjunto com a escola do 1º CEB dos Matos da Ranha.

A Educadora Isabel Marques Jardim-de-infância dos Matos da

Ranha

Esta Campanha foi inspirada no tema diocesano para este ano “Não fostes vós que me escolhes-tes...Fui eu que vos escolhi.” (Jo 15,16), que pretende que cada um de nós, descubra a beleza e a alegria da vocação.

Ao longo das várias semanas da Quaresma, nas celebrações dominicais, as crianças e adolescentes da catequese de Vermoil, foram convidados a mar-car com a sua “pegada” e com um “sinal de trânsi-to”, um caminho vocacio-nal.

Na homilia dominical o pároco fez uma breve reflexão sobre o tema da semana, realçou a impor-tância de caminharmos na descoberta da nossa voca-

ção cristã, envolvendo assim toda a catequese e a comunidade nesta cami-nhada.

Na 6ª feira Santa, reali-zámos uma Via-sacra pelas ruas de Vermoil, relembrando a paixão e morte de Jesus, terminan-do com a adoração da Cruz.

Esta campanha veio a finalizar no Domingo de Páscoa, com Jesus Ressus-citado, Aleluia, Aleluia!

Sandra Ferreira, Responsável pelo

centro catequético de Vermoil

Pegadas para a Páscoa Campanha para a Quaresma de 2007

Os professores da EB1 dos Matos da Ranha apresentaram ao executivo da Junta de Fre-guesia de Vermoil, alguns dos seus projectos para a escola. Para os levar a cabo alguns deles necessitam de um espaço próprio, para tal, durante as férias da Páscoa a Junta de Freguesia dividiu um dos halls de entrada da escola e criou uma nova sala que servirá para diversas actividades, nomea-damente, um espaço de traba-lho para os professores, um espaço de leitura para as crian-ças, uma futura biblioteca,

entre outras. P r o c e d e u - s e ainda à pintura dos dois hall’s de entrada bem como a alguns arranjos exterio-res na escola. Afim de melho-rar a segurança nas escolas do primeiro ciclo, foram instaladas campainhas e os

portões são mantidos fecha-dos. Agora as crianças só saem da escola quando acom-panhadas pelo encarregado de educação, por pessoa manda-tada para tal ou então median-te autorização assinada pelo respectivo encarregado de educação. A qualidade das escolas tem sido preocupação permanente desta Junta de Freguesia. Como já foi noti-ciado anteriormente, também as escolas do primeiro ciclo de Vermoil e Outeiro da Ranha foram alvo de reparações e melhoramentos de fundo.

Nova sala na EB1 dos Matos da Ranha

Notícias de Vermoil Página 18

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

A RAPOSA DAS BOTAS ALTAS Jardim-de-infância do Outeiro da Ranha reconta a história

Era uma vez... A Raposa das Botas Altas, encontrou

o lobo e falou com ele. O lobo olhou para as botas da raposa

e quis umas iguais e perguntou assim à raposa:

-Podes-me arranjar umas botas iguais às tuas?

-A Raposa das Botas Altas disse que sim e pediu ao lobo uns animais: Duas ovelhas, três carneiros, quatro borregos e um boi para fazer umas presi-lhas.com as suas orelhas para puxar as botas.

Depois um dia, o lobo perguntou pelas botas à raposa. A Raposa das Botas Altas disse que só passaram dois meses. A Raposa das Botas Altas que-ria comer era os animais todos e não queria fazer as botas ao lobo. (A Rapo-sa das Botas Altas ficou com o pêlo todo brilhante e as outras raposas tinham o pêlo todo em pé, porque não tinham nada para comer, A Raposa das Botas Altas é que tinha muita comida). Depois a Raposa das Botas Altas fugiu para um buraco, o lobo foi atrás dela, mordeu a cauda da raposa, ficou com os dentes cheios de pêlo e a Raposa das Botas Altas ficou sem cauda.

O lobo ficou muito zangado porque

queria as botas e a raposa não as tinha. O lobo foi-se embora muito triste e

depois a raposa saiu do buraco. Depois o lobo encontrou a raposa

outra vez e perguntou: Foste tu que não fizeste as minhas

botas? Depois a raposa disse assim: Não! Eu

não sou deste País, eu só vim cá hoje. Então o lobo disse: Tu tens a cauda cortada e a raposa disse ao lobo que as outras raposas também tinham a cauda cortada. (a raposa das Botas Altas tinha chamado as tias as primas as amigas e as vizinhas e disse a todas para cortarem o rabo).

A raposa das Botas Altas mandou o lobo ir à floresta ver as outras raposas. O lobo foi e viu-as todas com a cauda cortada.

E o lobo pensou, ela tem razão, por-que ninguém tem cauda e assim eu não a conheço e nunca mais descobriu a raposa.

Um dia um caçador passou por ali, a raposa tinha as botas tiradas, o caçador apanhou as botas calçou-as e conse-guiu apanhar a raposa.

E agora acaba aqui a historia.

NÃO, NÃO E NÃO!!! Dos 3 aos 5 anos

Mas que fase! O que é que se passa para estas crianças dizerem não a tudo quando se espera que digam que sim! Por vezes até dizemos “Não é fácil ser PAI”! - “João estás com sono. O

melhor é irmos para a caminha.” - “Não!”; - “Inês, dá-me a mão para atravessarmos a rua.” - “Não!”; - “Francisco, estás a precisar de um banho. Vamos…” - “Não!”; - “Rita põe o chapéu na cabeça porque está muito sol…” - “Não!”.

Todos os pais com filhos nesta faixa etária estão permanentemente a ouvir “não”, com sonoridade e com efeitos especiais (batem o pé, gritam, entre outros comportamentos). E os pais, mesmo com os cabelos em pé, lá vão agindo e reagindo tentando conciliar o que sabem sobre o assunto. Mas é por vezes difícil! Todos sabemos. Mas isto não vai durar para sempre. Faz parte do processo de crescimento da criança.

Educadora Dália Carreira Jardim-de-infância de Vermoil

Notícias de Vermoil Página 19

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

ATÉ SEMPRE, DIOGO!

Diogo Gaspar Sobreiro, de 17 anos de idade, residente em Pocejal - Ver-

moil, faleceu num acidente de viação na madrugada de 15 de Abril.

O jovem regressava a casa com dois amigos, após a festa de aniversário de uma amiga.

Diogo Sobreiro era filho de Manuel Sobreiro Ferreira, presi-dente da Assembleia de Fregue-sia de Vermoil.

O funeral do jovem aconteceu no dia 16 de Abril e foram inú-

meras as pessoas que estiveram presentes no último adeus ao jovem.

Nelson Araújo, Padre que presidiu a cerimónia fúnebre, sensibilizou os jovens, alertan-do-os para os perigos e pediu-lhes que tivessem sempre pre-sente na memória o dia fatídico, que tivessem mais cuidado com eles próprios e com os outros, de modo a que uma tragédia destas não volte a repetir-se.

A Freguesia de Vermoil como sinal de luto pela perda deste jovem colocou a bandeira da freguesia a meia haste.

Diogo Sobreiro, Partiste... Nós ficamos a chorar irremediavelmente, Desejando que tudo tivesse sido diferente...

No nosso íntimo, permanecerá sempre a eterna saudade

de ti, porque para cada um de nós representas um grande, grande amigo: um companheiro de turma, um companhei-ro de equipa, um companheiro de vida… Os muitos bons momentos passados contigo ficarão para sempre na nossa memória: as visitas de estudo, as saídas à noite, os tor-neios, a viagem de finalistas são apenas alguns dos capí-tulos da tua história que nunca serão apagados. É bom lembrar a pessoa fantástica que eras... mas é duro pensar que nunca mais estarás aqui connosco fisicamente. Todos fazemos a mesma pergunta: Porquê? Porquê tu? Um grande homem, uma pessoa perfeita, um amigo único, o nosso segurança, o capitão, o “bob construtor”… Alguém sempre bem disposto e pronto para dar um sorriso e uma mão amiga.

Porque é que não há palavras, para amortizar o sofri-mento? Porque não serão os gestos analgésicos deste feri-mento? Talvez porque estiveste sempre, invariavelmente presente, de sorriso rasgado e coração aberto...

Talvez pelas circunstâncias, pela latente despedida ou pelas boas recordações que pintaste na nossa vida… Tal-vez pelas gargalhadas, pela meiguice e discrição, pelas conversas inacabadas, pelas tardes de Verão...

Embrulham-se as palavras, e o vazio mutila a alma. Por seres tu, O nosso companheiro, O nosso amigo…

Presos à impotência da nossa condição, Só dizemos obrigado e boa viagem capitão...

Sobreiro, Vais fazer falta, muita falta... faremos tudo para honrar

a tua memória e jamais nos esqueceremos de ti.

16 de Abril de 2007 Os teus amigos

Homenagens a Diogo Sobreiro Foram realizadas algumas mis-

sas em homenagem a Diogo Sobreiro.

No jogo de futsal entre a Igreja Velha e o Louriçal, foi feito um minuto de silêncio, pois o jovem tinha feito parte da mesma equi-pa enquanto juvenil na época 2003/2004.

Já na passada quarta-feira, dia 25 de Abril, o Académico de Leiria (equipa na qual Diogo Sobreiro jogava actualmente) e a Juve realizaram um jogo que serviu para homenagear o atleta.

A Direcção do Académico de Leiria recebeu os familiares nes-te jogo e toda a equipa ofereceu uma camisola autografada com o n.º 7, número com que Diogo Sobreiro sempre jogou no clube.

Vermoil agradece e a Vida também!

Talvez por a f i s c a l i z a ç ã o policial não estar presente na nossa terra, temos a tenta-ção de arriscar e infringir as regras e a sina-lização. Contudo o maior risco que comete-mos não é o de ser autuados mas sim o de colocar pessoas e bens perigo.

Gostaríamos todos que a Freguesia de Ver-moil fosse um bom exemplo de civismo, também, no trânsito por isso ficam aqui alguns conselhos: Respeite a sinalização e as regras de trânsito; Não estacione em cima dos passeios; Reduza a velocidade junto das Escolas; Respeite os peões, reduza sempre a velocidade quando os avistar; Seja simpático e facilite os outros condutores; Tenha uma condução defensiva; Dê o exemplo aos seus filhos; Ande devagar, até vai poupar no com-bustível!

Vermoil agradece! E a vida também!

Diogo, Bom amigo, meigo, obediente, meu

tesouro muito querido, sorridente. Minha doçura, companhia de noite e de dia, estaremos também contigo sorrindo, Teus queridos Pais e Tua querida Irmã.

O teu sorriso guardarei, pois sor-rindo me disseste “Até logo, mamã”, eu sorrindo “Até logo, Diogo”, te respondi.

Bom aluno, alto, forte, bom atleta, jogavas andebol no Académico. “Um bom jogador em campo”, dizia o teu treinador.

Nos dias que vão passan-do, meus olhos choram por ti, sempre pensando no teu nome. Meu coração bate forte dizen-do-me que estás no céu.

Ó minha pérola azul brilhante, minha alegria, meu conforto,

Fruto do meu ventre, Jesus te guar-de no Céu,

Sua Mãe Imaculada Conceição te aqueça com o seu manto azul da cor do céu de um dia de Primavera bri-lhante . A Primavera vai e volta sem-pre... O teu nome “Diogo” todas os dias o direi quando à noite rezando falar contigo. Todos os dias ao ama-

nhecer, estarás no coração dos teus pais muito queridos e da tua irmã muito amorosa que te mandam muitos beijinhos, no perfume de uma rosa.

Rio, tua água cristalina, suave que vem da Nascente. Na margem do teu leito guardas Diogo, meu filho queri-do, que estás na margem do rio, com Jesus e o anjo da guarda no céu, estão contigo. Na outra margem do rio, eu, com Jesus a dar-me força nos

momentos mais difíceis. Teu sorriso me acompa-nhará, tuas palavras escri-tas serão hinos de glória que nunca esqueceremos. O teu amor, o nosso amor estarão para sempre jun-tos. Todos os dias das nos-

sas vidas. Cantarei ao Senhor, enquanto viver. O meu menino jovem é de ouro, é de

ouro o meu menino jovem. Jesus há-de levá-lo ao Céu, enquan-

to jovem, mas sempre meu menino. Cantarei ao Senhor, enquanto viver. Grato lhe seja o meu canto, Grato

lhe seja o meu canto. Muitos beijinhos e um abraço tão

forte como o amor que sentimos por ti.

Tua Querida Mãe, Ondina.

Notícias de Vermoil Página 20

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

Centro catequético do Outeiro da Ranha Este centro catequético está a decorrer

normalmente. É certo que tem as suas dificuldades, mas os catequistas lá vão levando o seu trabalho com paciência e coragem, porque cada ano que passa reconhecemos mais dificuldades em transmitir a palavra de Deus, ou seja, falar de Jesus Cristo. Daí a necessidade de mais formação para os catequistas e pais.

Mas nem tudo é mau, e falo assim porque a campanha da Quaresma cor-reu muito bem, porque os catequizan-

dos colaboraram não só na campanha quaresmal, como foram limpar uma casa a uma pessoa que estava em difi-culdades, por motivos de saúde.

Os pais nesta campanha também cola-boraram muito bem daí os agradeci-mentos a todos os pais dos catequizan-dos. Esperamos que continuem a cola-borar com os catequistas. Muito obriga-da.

O grupo de jovens do Outeiro da Ranha continua a reunir-se quinzenal-mente aos sábados. Este grupo continua

a colaborar nas actividades desta comu-nidade.

No dia 4 de Abril fizeram a via-sacra às 21 horas. Partiram da capela e foram por algumas ruas deste lugar. Durante a tarde, foram marcar as paragens da caminhada com 13 cruzes da paixão de Cristo. A primeira e a última foram feitas na capela. Houve participação de um bom grupo de jovens e adultos. A caminhada correu muito bem.

Rosa Mendes

POLÉMICA EM TORNO DO CEMITÉRIO DA RANHA DE SÃO JOÃO No início do mês

de Abril faleceu um individuo de 35 anos de idade, residente em Outeiro da Ranha - Vermoil.

A polémica no lugar da Ranha teve início quando a Comissão do Cemité-rio da Ranha de São João colocou restri-ções à inumação do falecido, alegando que “só têm direito à inumação os cadáveres de famílias que tenham adqui-rido sepultura perpétua e os indivíduos naturais dos lugares da Ranha, não sen-do estes últimos obrigados à compra de sepultura per-pétua”.

Perante esta situação, a família fragilizada pelo desaparecimento de um dos seus membros, tendo alter-nativa de proceder às ceri-mónias fúnebres e à conse-quente inumação sem qual-quer tipo de obstáculos e/ou excepções optou por pres-cindir de uma reunião com a Comissão do Cemitério.

Desta feita, e evitando a exposição a um eventual “não”, que a acontecer só agravaria a dor da família,

esta optou pela facilidade concedida por Lei, aceitan-do a inumação no cemitério dos Matos da Ranha - Ver-moil.

O cemitério da Ranha de São João foi construído pela população local há cerca de quatro décadas, sendo gerido desde então por uma Comissão respon-sável.

O “Notícias de Vermoil” contactou o responsável da Comissão, José de Sousa, que se recusou a prestar quaisquer comentários face à situação, acrescentando que já muito tinha sido dito acerca do assunto e que não queria falar mais sobre o mesmo.

Ainda que, actualmente,

não seja legal, o cemitério da Ranha de São João tem carácter priva-do, não sendo deste modo, da responsabi-lidade da autarquia. De acordo com a legisla-ção em vigor, além de não estarem pre-

vistos cemitérios privados, mas sim “Cemitérios Muni-cipais ou de Freguesias”, “os residentes na área do cemitério têm direito a inu-mação, independentemente da aquisição de sepultura perpétua”.

Assim, não se pode com-preender, nem aceitar a regra imposta pela comis-são do cemitério da Ranha de São João.

A legalização do cemité-rio é imprescindível. A Fre-guesia de Vermoil apresen-ta-se inteiramente disponí-vel e disposta a colaborar com a Comissão do cemité-rio, no sentido da legaliza-ção e, consequentemente, respeitando os direitos da população.

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Trate na Junta de Freguesia

de Vermoil de Serviços Municipais.

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Notícias de Vermoil Página 21

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

Há cerca de 2 semanas, faleceu no Outeiro da Ranha um jovem de 35 anos, vítima de doença, o jovem era natural de Condeixa mas, já residia com a sua mãe há cerca de 5 anos na Ranha de S. João, localidade onde lhe foi negada a sepultu-ra, sendo uma das obras da misericórdia da igreja católica.

Tudo isto aconteceu porque a Ranha de S. João tem uma comissão responsável pela necrópole, há longos anos, e a tem gerido de forma “privada” o que é contra a legalidade, ou seja só podem ser sepul-tados naquele cemitério naturais do lugar ou compradores de terreno para a sepul-tura. Aos olhos da população dos Matos da Ranha trata-se apenas de um negócio, até com cadáveres, e de um cemitério apenas para os “ricos”. Tal como o Presi-dente da Junta afirmou, a freguesia de Vermoil tem três cemitérios, o da sede da freguesia, o de Matos da Ranha e o de

Ranha de S. João, os dois primeiros estão sobre alçada da junta e o último foi cons-truído pela população da Ranha de S. João e pela população dos Matos da Ranha, não apenas pelo Outeiro da Ranha, enquanto Matos da Ranha tem um cemitério construído apenas pela popula-ção do lugar.

De acordo com o autarca, a mãe do jovem também natural de Condeixa, mas residente no Outeiro da Ranha já há 5 anos, queria sepultá-lo no lugar onde resi-dia, mas a comissão responsável pelo cemitério não autorizou. A mãe do jovem não tinha condições financeiras para comprar a sepultura, e como se não bas-tasse a dor, da perda de seu filho ainda lhe negaram a sepultura naquela localida-de. Tal situação gerou críticas honestas à população da Ranha de S. João, por tal atitude. Para que o jovem pudesse ser sepultado, a agência funerária Alves e

Mota entrou em contacto com a comissão da capela dos Matos da Ranha, onde o jovem foi aceite, ficou em câmara ardente na casa mortuária e no dia seguinte foram celebradas as cerimónias fúnebres na capela e após as mesmas, foi para o cemi-tério dos Matos da Ranha onde foi sepul-tado, não em Vermoil como o Presidente da Junta assim o afirmou, deste modo usando o seu bom nome. Para que não haja mais problemas Ilídio da Mota garante que, por ocasião da abertura de covas inumações “está sempre um res-ponsável da junta” o que omite á verdade, na abertura de covas apenas está o covei-ro que é apenas um funcionário da junta. A população apela para que seja construí-do um cemitério para os “pobres”.

Carla Monteiro

Espaço do Leitor

Lê-se na sua carta “aos olhos da população dos Matos da Ranha” o que não será verda-deiramente correcto, acho que deveria falar apenas por si própria, já que não lhe é reco-nhecido o direito de falar em nome da população, além do que alguns poderão concordar consigo e outros não. Indica na sua carta que foi negada a sepultura. Também não é cor-recto! Na verdade foi condi-cionada a possibilidade da inumação a uma autorização excepcional da Comissão res-ponsável, reunião essa que foi preterida pela familiar do fale-cido.

Mais uma vez, incorrecta-mente, escreve que “para que o jovem pudesse ser sepultado, a agência funerária Alves e Mota entrou em contacto com a comissão da capela…” de facto a Comissão da Capela é contactada mas apenas para a

utilização da Casa Mortuária e não para que o indivíduo possa ser inumado, já que tal só depende da Junta de Fregue-sia.

Diz, mais uma vez incorrec-tamente, que eu afirmei que o indivíduo foi sepultado no cemitério de Vermoil, tal não é verdade! No jornal onde a notícia foi apresentada, de carácter concelhio, a jornalista escreveu que a inumação foi realizada em Vermoil no senti-do territorial de Freguesia, já que os Matos da Ranha fazem parte da Freguesia de Vermoil. Apesar disso na entrevista que concedi ao jornal informei expressamente que a inumação tinha sido realizada no cemité-rio dos Matos da Ranha, fre-guesia de Vermoil. Se a jorna-lista não quis dar destaque ao lugar mas sim à freguesia isso já me transcende.

Mais um grave erro na sua

carta: escreve e bem que eu disse “por ocasião da abertura da cova e da inumação está sempre um responsável da junta” mas conclui mal que “está apenas o coveiro que é apenas funcionário da junta”. Informo-a, que de facto, o responsável é o Coveiro que está responsabilizado pelo executivo da Junta de Fregue-sia de Vermoil não só de pro-ceder à abertura de covas, bem como pela inumação e respec-tiva fiscalização da documen-tação. Entenda que uma coisa é o executivo da junta que é constituída por três membros: Presidente (eu Ilídio Manuel da Mota); Secretário (Carlos Mendes dos Santos); e Tesou-reiro (Diogo de Oliveira Botas). Quando se diz o res-ponsável da junta, entende-se pela pessoa que está encarre-gue de determinado assunto. Que pode ser num acto rela-

cionado com uma obra, com uma manutenção, com um acto administrativo, etc.

Permita-me concluir que a sua carta que quis tornar públi-ca está repleta de considera-ções e conclusões: incorrectas e infelizes. Que em nada con-tribuem para a dignidade e muito menos para o respeito que o teor do assunto deveria impor e merecer. Tenho pena que primeiramente não tenha querido esclarecer-se em sede própria, contudo deste modo e com esta exposição permite a outros que eventualmente pos-sam ter o mesmo tido de ideias fiquem devidamente esclareci-dos.

Quanto ao esclarecimento da questão de fundo pode ser vista na página 20 deste Bole-tim.

Ilídio Manuel da Mota Presidente da Junta de

Freguesia de Vermoil

Esclarecimento a Carla Monteiro

Notícias de Vermoil Página 22

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

O Atlético Clube de Vermoil (ACV), iniciou no passado 18 de Abril, um novo leque de actividades designadas como – Desporto Aventura. Conjunta-mente com uma empresa ligada ao sec-tor - a Trans Serrano - localizada em Góis, o ACV partiu então na procura de proporcionar novas sensações a todos os interessados que se inscreveram nas actividades que o clube se propôs orga-nizar.

Assim no dia 18 realizámos um Can-yoning. Esta é uma actividade que envolve a descida a pé da Ribeira da Pena, com recurso a saltos, descidas em rapel e travessias por dentro de água. Esta ribeira percorre um vale encaixado e abrupto cujo leito, margens e encostas são formados por impressionantes fra-gas que tornam este local quase inaces-sível. Por esta razão, este vale ainda serve de refúgio a plantas e animais exclusivos e raros. Esta é a ribeira mais espectacular da Região Centro, onde se

conjugam o cenário inóspi-to e selvagem (formado por inúmeras cascatas, lagoas e rochedos imponentes) com a vegetação exuberante e a vida selvagem peculiar, valendo a pena o esforço dispendido na realização desta actividade. Por outras palavras …..foi sensacio-nal.

No dia 1 de Abril – reali-zámos uma CAMINHA-DA: "Rota das Aldeias de Xisto da Serra da Lousã" – Lousã. Consiste num percurso com cerca de 10 Km, circular, com alguns declives acentuados e de médio grau de dificul-dade. O piso é em certos locais irregu-lar. Era conveniente ter alguma resis-tência física. Incluiu visita às aldeias do Talasnal, Vaqueirinho, Chiqueiro e Casal Novo, com passagem por locais de rara beleza, como a levada, soutos

centenários, ermidas de Nª Sra. da Pie-dade, Central Hidroeléctrica da Ermida.

O ACV- continua assim a tentar cum-prir o objectivo de se tornar num clube cada vez mais virado para a população, tentando fornecer alternativas de práti-ca de desporto para todo o tipo de gos-to.

Caminhada pela Rota das Aldeias de Xisto

O Atlético Clube de Vermoil (ACV) obteve nestes últimos dias várias vitó-rias… Desde logo com um seu atleta – que reside temporariamente na Madeira – a vencer a I MARATONA DE POR-TO SANTO!!! Com efeito MÁRIO PEDRO, embora com um tempo modesto (2:51:02) levou de vencida toda a concorrência (17 atletas) e ganhou folgadamente a 1ª edição daquela prova madeirense, realizada no dia 03 de Março.

No sábado, dia 10, MIGUEL MAR-TINS deslocou-se à Barreira (Leiria) e venceu a prova de corta-mato comemo-rativa dos 200 anos da Junta de Fregue-sia local. As cerca de quatro dezenas de participantes na prova de oito quilóme-tros viram o atleta vermoilense vencer a prova num aceso despique com o

melhor atleta regional da actualidade… No domingo, dia 11, e com uma

numerosa participação, o ATLÉTICO deslocou-se a Coimbra, à mata do Choupal. Estava em disputa o “Quilómetro Verde”, prova organizada anualmente pelo INATEL local. NEL-SON FERREIRA (que tinha o título do ano anterior a defender) esmerou-se uma vez mais e levou de vencida toda a concorrência ganhando a sua prova com o bom tempo de 2:40.

Outro atleta do nosso clube – o TIA-GO MARQUES, disputou com o seu colega a vitória na prova, soçobrando apenas no último instante. Foi segundo com 2:41. Nesta prova, escalão de seniores, estiveram presentes 26 atletas

Na mesma distância mas para idades mais pequenas, o mesmo resultado:

MANUELA MARTINS venceu a pro-va dos infantis femininos. O seu irmão, MÁRCIO, quedou-se por um honroso segundo lugar, em infantis masculi-nos…

Por equipas: classificação global em todas as provas e escalões o ACV obte-ve um excelente 5º lugar!

Igualmente no Domingo, O ACV ,através do seu atleta Aquilino Ferreira, o clube voltou a brilhar!

Desta vez foi no Duatlo do Cadaval, Aquilino Ferreira, venceu a prova no escalão de Veterano, ficando em 4º lugar da geral na categoria de Super - Sprinte. A prova era constituída 2.600 metros de atletismo, seguida de 11.000 metros, finalizando com mais 1.300 metros de atletismo. O Clube está de Parabéns!

ATLÉTICO NA SENDA VITORIOSA…

A Comissão de Festas de Vermoil já tem à venda as tradicionais rifas com aliciantes prémios que serão sorteados nas Festas em Honra do Sagrado Coração de Jesus.

Compre já as suas cadernetas. Ajude a festa, a sua Igreja, a sua Terra!

Notícias de Vermoil Página 23

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

Na cozinha com...

Telmo Santos SALADA RICA DE BATATA

Seja bem-vinda estimada Primavera… Os manjares adquirem um

colorido diferente e as mesas rejeitam o vapor das sopas quentes, o peso das iguarias condimentadas… …aproxime-se Sr.ª Salada e ajude-nos a preparar a chegada do Verão!! Ingredientes: (4 paxs) 400gr. de batata para cozer; 2 colheres de sopa de azeite; 4 barras de delícias do mar; 4 ovos cozidos em rodelas; 2 colheres de chá de sumo de limão; 200

gr. de couve roxa cortada em juliana; 200 gr. de presunto picado (salteado); 1 lata de atum; Manjericão picado q.b.; Sal e pimenta q.b. Preparação: Coza as batatas e corte-as em cubos; corte as delícias do mar em fatias finas. Num recipiente de vidro transparente, disponha os ingredientes por camadas preocupando-se com o contraste das cores. Após finalizar as camadas, regue com azeite e o sumo de limão. Salpique com

o manjericão picado e rectifique os temperos. Nota: Se desejar servir a salada quente, utilize couve roxa em conserva (a utili-zação de couve roxa fresca resultará na sua cozedura, conferindo um sabor desagradável ao preparado final), colo-cando o manjericão apenas no momen-to de servir.

Bom apetite!!

…por Telmo Santos E-mail: [email protected]

O que é o R.V.C.C.? O processo de Reconhecimento, Vali-

dação e Certificação de Competências permite, a cada adulto, identificar, vali-dar e certificar as competências que foi adquirindo ao longo da vida com base na sua experiência de vida, de trabalho e de formações não certificadas.

Destina-se a adultos, com mais de 18 anos, com experiência e conhecimentos adquiridos ao longo da vida, que pre-tendam obter o diploma escolar do 4º, 6º ou 9º ano de escolaridade.

A Freguesia de Vermoil estabeleceu acordos com três escolas, nomeada-mente, a Escola Secundária de Pombal, a Escola Tecnológica, Artística e Pro-fissional de Pombal (ETAP) e a Escola Tecnológica e Profissional de Sicó.

Deste modo, a Freguesia de Vermoil responsabiliza-se pela divulgação do processo de R.V.C.C., encaminha os adultos que manifestem interesse e per-fil para a obtenção da certificação esco-lar através do processo e promove a concretização da actividade do CRVCC em regime de itinerância.

A Escola Tecnológica e Profissional de Sicó está a receber inscrições e espe-ra dentro em breve promover a realiza-ção do processo em Vermoil.

Quem estiver interessado em frequen-tar a formação, deverá dirigir-se à sede da Freguesia de Vermoil e proceder à respectiva inscrição.

AUTENTIQUE AS

FOTOCÓPIAS NA JUNTA DE FREGUESIA DE

VERMOIL

Vamos reciclar... … POR UM MUNDO MELHOR!

O mês de Abril reservou para a VEM apenas uma actividade: entrega de folhetos informativos sobre o 25 de Abril de 1974, nas escolas e não só. Isto porque esta associação tem ainda uma vertente pedagógica e pretende mostrar aos jovens que a situação actual em que vivem deve-se a eles e também às gera-ções anteriores.

Para o mês de Maio, estão previstas as seguintes actividades: dia 6 (Dia da Mãe) – Entrega de flores às mães porque como todos nos sabemos só esta-mos aqui por causa delas. E é como todas dizem: ”eu faço isto para teu bem!” e é verdade! Vamos lá mostrar que também gostamos muito delas;

Cada vez é mais importante que todos sejamos solidários e que pensemos nos outros por isso dia 20 vamos incentivar os jovens a participar na Recolha de Sangue, na Associação de Dadores da Ranha.

Porque os jovens gostam de fazer coisas diferentes e radicais,dias 26 e 27 a VEM propõe-te um fim-de-semana

radical. E, porque nem todas as crianças têm

as mesmas oportunidades para estudar ou brincar, do dia 26 ao dia 31 iremos organizar uma recolha de brinquedos, roupas e material escolar para as crian-ças carenciadas.

A VEM agradece a todos os que par-ticiparam e ajudaram na realização da festa de carnaval, no mês de Fevereiro. E esperamos que para a próxima apareçam mais pessoas.

Contamos com a presença e ajuda de todos nas próximas actividades e relem-bramos que estamos disponíveis para propostas, sugestões e também para vos ajudar. Para isso basta enviarem um mail para [email protected] ou falar conno-sco pessoalmente.

Ah! …visitem o amigo VEM no Hi5 ou visitem-nos aqui mesmo em Ver-moíl. E não se esqueçam, a mudança parte dos mais jovens!

Marlise Silva

O QUE ANDA A FAZER A TUA ASSOCIAÇÃO DE JOVENS : A VEM?

Notícias de Vermoil Página 24

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

E, quanto à sociedade, mui-tas vezes seus horríveis fantas-mas foram usa-

dos para escravizar as cons-ciências, fortalecer o poder e legitimar a opressão. Por si mesmo, visto a partir do núcleo da religião, representa um tema secundário e colate-ral, um resto de que não foi alcançado, uma mera sombra da salvação fracassa-da. Mas, de facto, acaba mobilizando as molas mais profundas da vivência reli-giosa e colocado em questão os próprios alicerces da teolo-gia. Com a simples evocação do inferno parecem estar em contradição a bondade divina e a liberdade humana, o senti-do da criação e o valor da redenção.

E desde já, certas afirma-ções tradicionais são tão monstruosas que se fossem certas, deslegitimariam a fé de maneira radical. O certo é que foram muitos, os que buscaram aí argumen-tos de terrível contundência para atacar o cristianismo: um deus capaz de criar e manter esse inferno apresenta-se a eles como o paradigma de uma crueldade sádica e implacável. Outros, pelo con-

trário, como Charles Péguy, s en t i r am-se ob r igados a abandonar a fé enquanto, diante deste inquietante mis-tério, não encontraram outra possibilidade mais honesta com Deus e mais justa com a frágil dignidade humana para o compreender. Outros, enfim, como o profundo Newman (representante, nes-se sentido, de tantos cristãos sinceros, viveram largamente a dolorosa experiência de uma concepção tenebrosa do inferno que acreditavam obri-gada em sua literalida-de. Na realidade o Jesuita: Pe. Teilhard de Chardin sen-te também este horror quan-do diz:"Meu Deus, entre todos os mistérios que deve-mos crer, sem dúvida, não há nenhum que tropece mais com nossos pontos de vis-ta que este mistério da con-denação". Na realialida-de,trata-se de um problema que atinge a todos nós, nin-guém que crê pode escapar a seus interrogativos; e em um momento ou outro, cada um de nós acaba vendo-se obri-gado a buscar a maneira pela qual uma visão defor-mada não rompa a coerência de sua fé ou envenene as fon-tes de sua vivência. Tudo isto nos deve levar a uma nova

concepção de Deus, mais de acordo com o revelado em Jesus de Nazaré: Abbá que cria por amor e só pensa em nossa salvação; que perdoa a todos de maneira incondicio-nal e está interessado unica-mente na vida do pecador; que não quer e sequer "permite" o mal, mas que, situando-se do nosso lado, luta incansavelmente contra ele; que como o pai da pará-bola, não pensa em castigo mas vai todo o dia ao cami-nho com o coração triste e cheio de esperança...

NÃO " castigo" mas tragé-dia para Deus. Neste sentido, convém começar afirmando que de nenhum modo já seja lícito falar do inferno como castigo por parte de Deus nem, menos ainda, como vingança. Temos ouvi-do tantas vezes este tipo de expressões, que pode a c a b a r e s c a p a n d o a nós o que de monstruo-so elas insinuam, pois trans-formam Deus em um ser inte-resseiro que castiga quem não lhe presta o devido "serviço"; em um juiz impla-cável que persegue o culpado por toda a eternidade; enfim, em um tirano injusto que cria sem permissão que não ofere-ce outra oportunidade

senão servi-lo ou expor-se à sua ira, e que castiga com penas "infinitas" faltas de criaturas radicalmente fra-cas e frágeis. Fracas e limita-das. Não digamos nada se, além disso, por causa de uma leitura literal de certas passa-gens(sobretudo em Romano 9.11) que, no fundo, querem dizer o contrário, fala-se de predestinação ao inferno. E não de modo metafórico, mas atendo-se a uma literalidade que provém de autores tão grandes como S.to Agostinho, que com toda a seriedade a interpreta como decisão defi-nitiva e incondicional de Deus, no sentido de que, com total independência da condu-ta futura, das pessoas, destina só alguns à salvação, enquan-to deixa outras em "vasos de ira" destinadas de manei-ra irreversivel à condenação como uma massa damnata(definitivamente) culpável, já que Adão pecou...

Um dia alguém perguntou a S.ta Terezinha do Meni-no Jesus se acreditava no inferno: se existe ou não eu não sei, mas se realmente for comprovada a sua exis-tência, ele está vazio.

Ir. Valentim Rodrigues

O QUE QUEREMOS DIZER QUANDO FALAMOS DE "INFERNO"? (parte II)

VERMOIL... RESPIGOS PARA A SUA HISTÓRIA As datas do primeiro povoamento da

actual freguesia de Vermoil perdem-se na noite do tempo.

Aceitamos, porém, que as suas origens radicam nos povos romanos que habitaram a nossa região durante vários séculos, des-de metade do século II antes de Cristo até praticamente à queda do Império Romano (1476).

Esses povos fundaram um dos mais vas-tos impérios da Antiguidade. Em finais do século segundo antes de Cristo ocupavam parte da Península Ibérica, impondo as suas leis, os seus costumes e até a sua pró-

pria língua. Da sua permanência entre nós falam alguns documentos.

Nas proximidades do lugar da Calvaria teria existido, no século III da nossa era, uma estação (aldeia) romana, onde, há pouco tempo, foram encontrados várias moedas e fragmentos de objectos cerâmi-cos. Na nossa área geográfica muitos outros documentos afirmam a sua presen-ça .

Pe. Américo Ferreira

Moeda romana

Fragmentos de cerâmica romana (não da Calvaria)

Notícias de Vermoil Página 25

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

Vitália das Neves Mendes, nasceu nos Matos da Ranha, a 10 de Setembro de 1968. Actualmente está à frente do Res-taurante e Residencial S. Miguel, em Matos da Ranha - Vermoil.

Revela que viveu uma infância nor-mal, igual à das outras pessoas. Tinha sensivelmente sete anos quando os seus pais abriram o negócio como café/restaurante. Recorda-se que aos oito anos já ajudava os seus pais. Estudou e trabalhou sempre ao mesmo tempo. Concluiu o 12º ano e terminou um cur-so de formação em hotelaria promovido pela Câmara Municipal de Pombal com 19 valores.

Em 1989, catorze anos depois do apa-recimento do café/restaurante, abriu a parte da residencial. “Não havia nada na zona, havia muita procura e ainda não existia a auto-estrada”, revela a empresária.

Confessa que todos os momentos foram excelentes até ao dia 13 de Setembro de 1991, aquando da abertura da auto-estrada. O aparecimento desta alternativa estragou em muito o negó-cio da residencial e restaurante. Ainda que pudesse ser uma vantagem estar junto à estrada nacional “os limites de velocidade, as péssimas condições em que o pavimento se encontra, os semá-foros e as rotundas, a caça à multa”, são algumas das razões que levam as pes-soas a fugir da estrada nacional, afirma com alguma tristeza.

No entanto, é vasto o tipo de pessoas

que procura os serviços do restau-rante/residencial S. Miguel, desde vendedores, pessoas que estão deslocadas em serviço, peregrinos e ainda alguns turistas. “Não há uma época forte”, confes-sa, na medida em que há alturas em que há muita procura e outras mais fracas, por exemplo, “os turistas aparecem não só no Verão, como também no Inverno. É claro que na época das peregri-nações a Fátima a procura aumen-ta sempre.

Vitália Mendes lamenta que haja tão pouco para ofe-recer aos turis-tas, contudo estes procuram conhecer a zona fogem sempre da auto-estrada em busca do descan-so nas aldeias. “Gostam de jan-tar e passear pelas ruas cal-mas, como só as aldeias podem oferecer” - afir-ma.

O pior momen-to para a empre-sária foi a morte prematura de seu pai - Guilhermino Mendes, a 24 de Fevereiro de 2006. Confessa que ele era o pilar da família e do negócio. Com a morte do seu pai “perdi tudo”, revela com alguma emoção. Acrescenta que o seu pai sempre a educou de modo a enfrentar e encarar os problemas e por isso “não podia virar as costas ao sonho do meu pai”.

Vitália Mendes gere o negócio do pai com o apoio da sua mãe e uma funcio-nária. No entanto, revela que há alturas em que há mais movimento e aí têm mais pessoas a trabalhar.

Confessa com alguma tristeza que tra-balha num sector bastante menospreza-

do, considerando inclusivamente que trabalha na escravidão, devido à insta-bilidade de horários e à falta de respeito que as pessoas têm pelo seu trabalho. “As pessoas que trabalham na hotelaria não têm dignidade. Num hospital faz-se fila e espera-se, numa farmácia, faz-se fila e espera-se. Em todos os serviços se faz fila e se espera, excepto nesta área. As pessoas olham-nos como se fossemos seus criados e, muitas vezes, não nos respeitam.”

A empresária manifesta bastante des-contentamento em relação à concorrên-cia, revelando que “para mim a concor-

rência deve existir e ser saudável, mas nesta área a concorrência é desleal”, referindo-se aos preços das refeições que alguns restaurantes praticam, não entendendo como podem servir refei-ções a cinco euros. No seu entender, os preços deviam ser todos tabelados e a concorrência devia fazer-se na qualida-de do serviço.

Em relação a projectos futuros, “vou tentar levar o barco ao melhor porto” - afirma, esperando que a situação eco-nómica do país vá melhorando e assim espera conseguir manter o seu negócio.

Empresa(rio)s da Freguesia RESTAURANTE S. MIGUEL

Notícias de Vermoil Página 26

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

A RAIZ DO TEMPO - Demokratía. Uma Utopia infindável

Quando fala-mos da Revo-lução de 25 de Abril de 1974 em Portugal,

não falamos de um dia ou de uma acção isolada. A Revo-lução que teve lugar nesta data, é consequência de um conjunto de acções que visa-ram o derrube do regime político que vigorava em Portugal desde 1926. Esta Revolução tem um carácter demasiado complexo para ser debatido neste artigo, por isso, torna-se essencial fazer uma pequena selecção dos acontecimentos e narrar ape-nas os três pontos que a mim me parecem fundamentais.

Como primeiro ponto, é importante antes de falar em Revolução, especificar que o Estado Novo ou a II Repúbli-ca, foi o nome do regime político autoritário e corpora-tivista que durante quarenta e um anos actuou em Portugal. Este regime, surge devido à necessidade de controlar a enorme incapacidade dos altos dirigentes militares em resolver a crise económica e a agitação política da I Repú-blica. O Doutor António de Oliveira Salazar, inicialmen-te chamado para assumir a pasta das Finanças, cumpre as exigências impondo uma forte austeridade e rigoroso controlo de contas, conse-guindo um saldo positivo nas finanças públicas logo no seu primeiro exercício económi-co (1928-29). Deste modo,

em 1932 ascende ao cargo de Presidente do Conselho de Ministros, onde se mantém em funções até 1968, quando é substituído devido a doença por Marcello Caetano.

É muito usual comparar o Estado Novo ao regime Fas-cista Italiano ou ao Nacional Socialismo de Hitler na Ale-manha, um grande erro, isto porque, o Estado Novo caracteriza-se por ser um regime autoritário, corporati-vo de inspiração integralista. Este apoiava-se na censura, na propaganda, nas organiza-ções juvenis (Mocidade Por-tuguesa), nas organizações paramilitares (Legião Portu-guesa), no culto do chefe e na ideologia católica.

O segundo ponto, é a pre-paração do levantamento militar de Abril. São três as reuniões clandestinas; a pri-meira em Bissau a 21 de Agosto de 1973, a segunda que dá origem ao Movimento das Forças Armadas, no Monte Sobral (Alcáçovas) a 9 de Setembro de 1973 e por fim, uma última a 24 de Mar-ço onde se decide o caminho da Revolução. É nestes encontros que o movimento delineia a estratégia de actua-ção? Num ponto de vista pessoal parece-me quase impossível que estas reuniões sejam o cérebro da Revolu-ção, visto que, nestes encon-tros ainda não se sabia qual a receptividade dos soldados ao golpe militar. Todavia, era necessário conhecer-se os

nomes dos oficiais dispostos a avançar, e criar as estrutu-ras básicas da revolução e uma provável fuga se neces-sária fosse.

O terceiro e ultimo ponto e para mim o mais significati-vo no que toca à Revolução propriamente dita, são os acontecimentos revolucioná-rios que se iniciam ainda no dia 24 de Abril, quando um grupo de militares comanda-dos por Otelo Saraiva de Carvalho, instala o comando do movimento golpista no quartel da Pontinha, em Lis-boa. Ligado a esta fase ini-cial da Revolução, vão ficar para sempre as canções “E se depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho e “Grândola Vila Morena”, de José Afon-so, que serviram como senha para o inicio das movimenta-ções.

Entre as muitas forças e figuras associadas a este levantamento militar, coube o papel mais significativo à Escola Prática de Cavalaria de Santarém, comandada pelo Capitão Salgueiro Maia. Numa primeira fase, esta força ocupou o terreiro do Paço, seguindo depois para o Quartel do Carmo, onde se encontrava o Chefe do Governo Marcello Caetano, que se rendeu ao final do dia depois de ter entregue o poder ao General Spínola que não pertencia ao MFA.

Portugal é um país que pos-suí uma grande tradição de Revoluções pacíficas, isto

acontece pelo facto de a Revolução surgir sempre num momento de crise, em que o poder se encontra com grande fragilidade. O Golpe de Estado de Abril, não é excepção disso, e a grande deterioração do poder, pode explicar como pode um Movimento tão incipiente derrubar um regime de Qua-renta e Um anos em apenas um dia. Mas nem sempre o conceito “pacífico” é um aspecto positivo, daí poder-mos considerar que revolu-ção e passividade são dois conceitos inimigos. A passi-vidade do movimento pode explicar o motivo pelo qual, as suas figuras mais relevan-tes tenham passado a ser vis-tas como marginais, e duran-te o PREC e na História de Portugal, foram mesmo subs-tituídas por outras, que de certo modo, não tem qual-quer interferência no Movi-mento. Falo de, Mário Soares ou Álvaro Cunhal, o primeiro que vence as primeiras elei-ções livres de 25 de Abril de 1975, derrotando Álvaro Cunhal um homem de claras inf luências marxis tas-leninistas, um regime imple-mentado na União Soviética por Josef Stalin, que tem muitos seguidores pelo mun-do, e foi responsável só na URSS pela morte de aproxi-madamente trinta e cinco milhões de Soviéticos.

David Miguel dos Santos

Mendes

Notícias de Vermoil Página 27

Edição n.º 5 - Ano 1 - Março/Abril 2007

Telefones ÚteisTelefones Úteis

Bombeiros Voluntários Pombal 236 212 122 Louriçal 236 961 188 Albergaria dos Doze 236 931 343 Hospitais Hospital Dist. de Pombal 236 210 000 Hospital de Santo André 244 817 000 Hospital dos Covões 239 800 100 Centros de Saúde Centro de Saúde de Pombal 236 200 970 Centro de Saúde de Vermoil 236 941 227 Policlínica de Vermoil 236 942 024 Farmácia Mendes 236 941 115 Serviço Nacional de Saúde 112 Protecção da Floresta 117 Intoxicações (24 horas) 808 250 143 GNR/PSP GNR Pombal 236 212 011 PSP Pombal 236 218 122 Instituições Câmara Municipal 236 210 500 Biblioteca Municipal 236 210 521 EDP 800 246 246 Iluminação Pública 800 506 506 Piquete das Águas 967 609 987 Portugal Telecom 236 500 500 CTT/Correios Pombal 236 209 520 CTT/Correios Vermoil 236 942 161 Rodoviária da B. Litoral 236 212 058 Rodoviária do Tejo 244 815 717 Caminhos de Ferro (CP) 808 208 208 Casa Paroquial de Vermoil 236 941 269 Viatura de 1ª Intervenção 966 161 105 Freguesia de Vermoil 236 941 756

Beatriz Rosa Gaspar Arneiros da Gafaria - Vermoil

De 85 anos de idade 27-02-2007

Diogo Gaspar Sobreiro Pocejal - Vermoil

De 17 anos 15-04-2007

Alice de Jesus Gaspar Sousa Lagoa - Vermoil

De 63 anos de idade 29-03-2007

Manuel Ferreira Matos da Ranha - Vermoil

De 86 anos de idade 27-04-2007

Fernando Rodrigues da Ponte Gafaria - Vermoil (França)

De 65 anos 31-03-2007

MANUEL DE JESUS PEREIRA Todo o tipo de trabalhos de construção civil

Rua Prof. José Antunes, 50 Mata do Casal Galego 966807659 Vermoil - Pombal 236941837

Paulo Alexandre Pereira Adriano Outeiro da Ranha - Vermoil

De 35 anos de idade 03-04-2007

Maria da Piedade Canavieira - Vermoil De 83 anos de idade

06-04-2007

Piedade das Neves Matos da Ranha - Vermoil

De 78 anos de idade 04-04-2007

Joaquina Ferreira Matos da Ranha - Vermoil

De 80 anos de idade 13-03-2007

COLABORE COM O “Notícias de Vermoil ”

As informações, notícias, promoção de eventos, entre

outras, a publicar no próximo número deverão chegar à

redacção até ao dia 11 de Junho. Todos juntos por um projecto comum!

No passado dia 24 de Mar-ço, pelas 18h30 minutos, realizou-se no Auditório da Sociedade Filarmónica Ver-moilense a audição de Pás-coa da Escola de Música de Vermoil.

A audição contou com a participação dos alunos das Escolas do 1º Ciclo do Ensi-no Básico de Meirinhas, Matos da Ranha, Outeiro da Ranha e Vermoil, mostrando o trabalho desenvolvido durante o segundo período pelos professores nas Activi-dades de Enriquecimento Curricular, na disciplina de

Educação Musical. Os traba-lhos apresentados incluíram canções alusivas à época,

execuções em Flauta de Bisel e também a execução de uma obra musical em instrumen-

tos nada convencionais, tais como: baldes, latas de vários tamanhos e outros.

Ao longo da audição passa-ram também pelo palco as classes de Flauta Transver-sal, Clarinete, Trompete, Trombone, Eufónio e Percus-são.

É de salientar, que pela primeira vez o auditório este-ve praticamente cheio, o que enriquece e honra todos aqueles que trabalham para a realização destes eventos.

Escola de Música de Vermoil realizou Audição da Páscoa

A Extensão do Centro de Saúde de Vermoil está sem Médico de Famí-lia desde o dia 1 de Março de 2007.

Esta situação surge na medida em que a Dr.ª Anabela Ferreira, até então Médica de Família em Ver-moil, se candidatou e foi colocada na vaga existente no Centro de Saú-de de São Simão de Litém.

Segundo a Directora do Centro de Saúde de Pombal, Dra. Isabel Gon-çalves, responsável pela extensão de saúde de Vermoil, foi aberto um concurso para colmatar o lugar de Médico de Família deixado vago na extensão de Vermoil, contudo não se apresentaram quaisquer candidatos.

Entretanto, o serviço de Medicina Familiar está a ser assegurado pratica-mente todos os dias. Contudo, este ser-viço é praticado por médicos diferentes, que com sacrifício pessoal, além de fazerem o serviço que lhes compete na sua área de trabalho, ainda se dirigem ao Centro de Saúde de Vermoil para consultar alguns doentes.

De acordo com a Dra. Isabel Gonçal-ves, há de facto uma grande insuficiên-cia no número de médicos com a espe-cialidade de Medicina Familiar e a

resolução para a colocação de um novo médico não será nada fácil. Teme-se mesmo que a situação se agrave e o futuro será, provavelmente, de ruptura.

Ainda que na extensão de saúde de Vermoil este problema seja novidade, infelizmente noutras extensões tal situação já se verificou ou verifica há muitos anos.

É pedido à população que se confor-me e aguarde. Mas como se pode pedir conformismo numa freguesia tão gran-de como a de Vermoil? Onde a exten-são de saúde tem um ficheiro de 2207 utentes que pagam impostos e têm ou pelo menos deviam ter direito ao seu

Médico de Família. Esta situação revela-se demasia-do constrangedora, já que o tem-po de espera das consultas está mais dilatado, os doentes cada vez que vão a uma consulta são atendidos por um médico dife-rente e o médico não chega a conhecer o doente. Não é este o serviço nacional de saúde a que os cidadãos têm direito. Acrescendo ainda o facto deste trabalho não ser rentável nem sequer gratificante para os

próprios médicos, exigindo-lhes ainda um enorme espírito de sacrifício.

A população de Vermoil espera que as politicas do Ministério da Saúde resolvam quanto antes este problema em Vermoil e os demais que estão a surgir por todo o país.

Ainda que a responsabilidade pela extensão do Centro de Saúde de Ver-moil seja do Ministério da Saúde, a Freguesia de Vermoil sensível a esta questão e como representante de todos os vermoilenses já alertou as entidades competentes para o problema e solici-tou urgência na colocação de um novo Médico de Família em Vermoil.

CENTRO DE SAÚDE DE VERMOIL SEM MÉDICO DE FAMÍLIA SITUAÇÃO PODE ARRASTAR-SE POR MUITO TEMPO

Edição n.º 5 Ano I Mar./Abr. 2007

Distribuição Gratuita Notícias de Vermoil B O L E T I M D A F R E G U E S I A