boletim comunicando 41

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Comunicando 41 Publicação Trimestral • Ano XV • 2009 Quando a Direcção de uma colectividade é eleita por um significativo número de associados e sente que tem o apoio da maioria, pode considerar reunidas todas as condições para desenvolver os seus projectos e tomar as decisões que julgue mais acertadas em nome do grupo que passa a dirigir. Porém, se é eleita por uma margem pouco expressiva do universo dos seus sócios efectivos, provavelmente devido ao facto de haver uma única lista concorrente, então o caso já muda de figura! Eis a situação actual e concreta da ANAC – dos 2 400 potenciais votantes apenas uma percentagem mínima expressou a sua vontade no passado dia 15 de Abril! Não é que esta nova Direcção saia menos legitimada que as anteriores, mas, e convenhamos, sabe a pouco, tendo em conta o muito que se propõe fazer. Fica a certeza de que haverá, como aliás sempre houve, um espaço aberto a todos quantos queiram colaborar, seja na forma de participação directa, na exposição de sugestões ou na crítica; estas constituem o fermento que nenhuma Direcção pode dispensar. Na passagem do testemunho, uma palavra de merecido reconhecimento é devida a quem, ao cessar agora as suas funções nos Órgãos Sociais, muito de si tem dedicado à ANAC, tanto na acção como na defesa dos valores em que todos acreditamos. O actual quadro directivo da ANAC ainda não tinha tido oportunidade de dar a conhecer as “suas ideias” para a nossa Associação. Neste número do “Comunicando” trazemo-las, finalmente, à luz do dia. Não somos um grupo de ruptura com o passado, de que todos nos orgulhamos, pois alguns de nós já demos muito à associação que é de todos. Pretendemos dar-lhe uma alma nova e esperamos concretizar algumas das grandes aspirações que têm acompanhado os elencos directivos que nos antecederam. Prova de que nos orgulhamos do passado da ANAC e das pessoas que construíram a nossa casa é o projecto de criação de um órgão consultivo de que farão parte os antigos Presidentes da Direcção e outras pessoas que prestaram relevantes serviços à Associação. Como primeiro passo para a sua concretização, temos contado com a honrosa presença do Senhor Artur Vieira Filipe nas primeiras reuniões da Direcção. A participação activa dos Sócios nas nossas actividades é outra das nossas apostas. Desde já, lançamos o repto a todos aqueles que, tendo algum tempo disponível, queiram vir “dar uma mãozinha” na nossa Sede, de forma voluntária. No que respeita à actividade externa da ANAC é nossa prioridade colocar a Associação no lugar que merece, como pioneira na defesa dos interesses portugueses no “Grupo Europeu” com relevo para a utilização da “língua de Camões” nos Euroencontros. Em Santander já foram dados alguns pequenos passos nesse sentido, apesar de termos sido ainda meros observadores nos trabalhos – o hotel já exibia a bandeira portuguesa e os programas afixados diariamente no átrio do hotel também já eram escritos em português correcto. Para que se consigam atingir plenamente os objectivos temos de trabalhar em conjunto com os nossos parceiros nacionais – Associação de Aposentados do Montepio Geral e Associação dos Antigos Empregados do BNU. É por esse caminho que temos de seguir, respeitando as especificidades de cada um. As aspirações mais antigas, nomeadamente a criação do lar/casa de repouso serão retomadas embora tenhamos consciência de que o actual quadro de crise não nos ajudará muito. No entanto, a criatividade não tem preço e é com ela (a dos nossos Sócios e a nossa) que contamos para apresentar propostas inovadoras e que respondam às necessidades dos nossos colegas das gerações que nos precederam. (Cândido Vintém)

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Edição nº 41 do Boletim "Comunicando"

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Page 1: Boletim Comunicando 41

C o m u n i c a n d o 4 1Publicação Trimestral • Ano XV • 2009

Quando a Direcção de uma colectividade é

eleita por um significativo número de

associados e sente que tem o apoio da maioria,

pode considerar reunidas todas as condições

para desenvolver os seus projectos e tomar

as decisões que julgue mais acertadas em

nome do grupo que passa a dirigir. Porém, se

é eleita por uma margem pouco expressiva do

universo dos seus sócios efectivos,

provavelmente devido ao facto de haver uma

única lista concorrente, então o caso já muda

de figura! Eis a situação actual e concreta da

ANAC – dos 2 400 potenciais votantes apenas

uma percentagem mínima expressou a sua

vontade no passado dia 15 de Abril! Não é

que esta nova Direcção saia menos legitimada

que as anteriores, mas, e convenhamos, sabe

a pouco, tendo em conta o muito que se propõe

fazer.

Fica a certeza de que haverá, como aliás

sempre houve, um espaço aberto a todos

quantos queiram colaborar, seja na forma de

participação directa, na exposição de

sugestões ou na crítica; estas constituem o

fermento que nenhuma Direcção pode

dispensar.

Na passagem do testemunho, uma palavra

de merecido reconhecimento é devida a quem,

ao cessar agora as suas funções nos Órgãos

Sociais, muito de si tem dedicado à ANAC,

tanto na acção como na defesa dos valores

em que todos acreditamos.

O actual quadro directivo da ANACainda não tinha tido oportunidade dedar a conhecer as “suas ideias” para anossa Associação.

Neste número do “Comunicando”trazemo-las, finalmente, à luz do dia.Não somos um grupo de ruptura como passado, de que todos nosorgulhamos, pois alguns de nós jádemos muito à associação que é detodos. Pretendemos dar-lhe uma almanova e esperamos concretizar algumasdas grandes aspirações que têmacompanhado os elencos directivosque nos antecederam.

Prova de que nos orgulhamos dopassado da ANAC e das pessoas queconstruíram a nossa casa é o projectode criação de um órgão consultivo deque farão parte os antigos Presidentesda Direcção e outras pessoas queprestaram relevantes serviços àAssociação. Como primeiro passo paraa sua concretização, temos contadocom a honrosa presença do SenhorArtur Vieira Filipe nas primeiras reuniõesda Direcção.

A participação activa dos Sócios nasnossas actividades é outra das nossasapostas. Desde já, lançamos o repto atodos aqueles que, tendo algum tempodisponível, queiram vir “dar umamãozinha” na nossa Sede, de formavoluntária.

No que respeita à actividade externada ANAC é nossa prioridade colocar a

Associação no lugar que merece, comopioneira na defesa dos interessesportugueses no “Grupo Europeu” comrelevo para a utilização da “língua deCamões” nos Euroencontros. EmSantander já foram dados algunspequenos passos nesse sentido, apesarde termos s ido a inda merosobservadores nos trabalhos – o hoteljá exibia a bandeira portuguesa e osprogramas afixados diariamente no átriodo hotel também já eram escritos emportuguês correcto. Para que seconsigam atingir plenamente osobjectivos temos de trabalhar emconjunto com os nossos parceirosnacionais – Associação de Aposentadosdo Montepio Geral e Associação dosAntigos Empregados do BNU. É poresse caminho que temos de seguir,respeitando as especificidades de cadaum.

As asp i rações ma is ant igas ,nomeadamente a criação do lar/casade repouso serão retomadas emboratenhamos consciência de que o actualquadro de crise não nos ajudará muito.No entanto, a criatividade não tem preçoe é com ela (a dos nossos Sócios e anossa) que contamos para apresentarpropostas inovadoras e que respondamàs necessidades dos nossos colegasdas gerações que nos precederam.

(Cândido Vintém)

Page 2: Boletim Comunicando 41

RAZÕES DA NOSSA CANDIDATURA À DIRECÇÃO DA ANAC

A ANAC é uma Associação que merece

lugar de destaque no contexto dos

trabalhadores da CGD (no activo ou

aposentados). Tendo estatutos próprios e

gozando de autonomia jurídica, ela faz

parte do “Universo CGD” e é dentro dele

que queremos continuar a existir.

Não querendo agora historiar o longo e

difícil caminho que foi percorrido pelos

nossos ilustres antecessores (história que

outros conhecem bem melhor e da qual

foram parte activa), parece-nos de toda a

justiça referenciar essas pessoas que a

construíram, lhe deram forma e a trouxeram

até aos dias de hoje, engrandecendo-a.

Neste primeiro artigo gostaríamos de

prestar merecida homenagem a todos os

que já nos abandonaram (incorporando-

-os nos nomes de Pereira da Cruz, Rafael

Marques, Fortuna de Carvalho…) e também

aos que ainda nos dão o prazer do seu

convívio diário e enriquecedor (Artur Vieira

Filipe, Sirgado Serra, Feliciano Guerreiro,

Alves Silva…). Estes nomes estão

associados a equipas que conseguiram

cimentar e fortalecer. Porque, felizmente,

os nomes são muitos, não faremos aqui

qualquer referência individual para que não

pequemos por defeito, mantendo-os no

anonimato, como, aliás, muitos deles

gostaram de estar nos Órgãos Sociais da

ANAC.

A nossa ANAC, devido a diversas

circunstâncias, a que não é certamente

alheia a não apresentação, em devido

tempo, de outras listas candidatas aos

seus Órgãos de Gestão, está a atravessar

uma fase de certa paralisação gerindo, na

prática, apenas algumas valências, com a

consequente redução do leque de Sócios

que podem usufruir das vantagens

estatutariamente previstas.

Na vertente cultural, salvo a honrosaexcepção do “Grupo Coral”, não existemactividades desde o final dos últimosestágios de TSS que a CGD nos facultou.O “Boletim Comunicando” tem vindo a serapenas um repositório de actividadespassadas e de justas homenagens aos“nossos talentos”. Haverá que inovar,transformando-o num veículo deinformação mas também de formação,com debates de temas actuais queinteressam aos associados.

A sede social da ANAC, nomeadamente abiblioteca, tem de ser dinamizada atravésda sua abertura para outras actividades –internet, p.e.

A gestão do “snack-bar” necessita de serrepensada de forma a atrair ainda maisSócios para a sua utilização habitual.

Internacionalmente, haverá que mostrarque a ANAC é uma associação viva edeverão ser exigidos os direitos derepresentação que ela justifica, tendo emconta a sua dimensão e os estatutos doAgrupamento de que fazemos parte.

A relação com as restantes estruturasrepresentativas dos trabalhadores da CGD(Sindicatos, CT, Serviços Sociais e outras)terá de ser dinamizada de forma a que avoz dos aposentados possa ser tida emconsideração.

Quanto ao local de repouso (ou lar) haveráque abrir um debate alargado sobre o temapois, à luz das actuais formas de encararo envelhecimento das populações, poderãohaver outras opções mais interessantespara os Sócios e/ou para a ANAC.

É no sentido de “dar a volta” à situaçãoactual, que nos apresentamos com forteespírito de reanimar a ANAC e vontade dea conduzir a tornar-se um modelo de

re fe rênc i a que r nac iona l que rinternacionalmente.

A dimensão das tarefas que enfrentaremosnão nos assusta pois sabemos que osSócios também saberão exigir de nós acontinuidade da Associação que todosqueremos que seja cada vez mais de todosos actuais e antigos empregados da CGD.Para tal , propomo-nos a intervirprioritariamente nas seguintes áreas:

DIRECÇÃO:Mantendo a impossibilidade estatutária deremuneração dos elementos dos ÓrgãosSociais, estudar a possibilidade dopagamento das despesas de transportes(passe ou senhas) para os Directores ouAssessores que se desloquem à Sede pormais do que determinados períodossemanais ou mensais.

REVISÃO DE ESTATUTOS:Revisão dos estatutos tendo em vista aclarificação dos direitos e deveres dosSócios, entre outros aspectos relevantesem que os mesmos estão desactualizados.Criação de um “Conselho Consultivo” quereúna os ex-presidentes e outros ex--membros (a convidar pela Direcção) dosÓrgãos Sociais, que se pronunciará sobreassuntos relevantes para a ANAC.

ORÇAMENTO E PLANO DEACTIVIDADES:Elaboração de orçamento anual, comcontrolo conjunto Direcção/ConselhoFiscal. Elaboração de plano de actividadesanual, a divulgar pelos Sócios.

NOVOS SÓCIOS:Lançamento de campanha de angariaçãode novos Sócios auxiliares através de enviode “mail” para todos os Colaboradores daCGD no activo.

Ficha TécnicaPropriedade da ANAC – Associação dos Aposentados da Caixa Geral de Depósitos II Sede: Rua Marechal Saldanha, n.º 5 - 1.º1200-259 Lisboa • Tels. 21 324 50 90/1 • Fax 21 324 50 94 • E-mail: [email protected] II Coordenação: A. Sirgado SerraPublicação Trimestral II Impressão: Marsil – Artes Gráficas, Lda. - Rua Central de Carvalhido, 374 - 4470-907 Moreira;Tiragem: 3 300 exemplares II Distribuição gratuita aos sócios II Colaboraram neste número: Cândido Vintém; Carlos Pereira;Orlando Santos II Dep. Legal n.º 55350/92.

Page 3: Boletim Comunicando 41

LAR/LOCAL DE REPOUSO:Fazer levantamento da situação actual dos

Sócios internados ou com necessidade de

internamento e dos Sócios que vivam

sozinhos.

Analisar a possibilidade de negociação de

protocolos com empresas/entidades que

façam tele-vigilância e apoio domiciliário.

Lançar o debate sobre o que os Sócios

realmente desejam – lar próprio, com as

condicionantes (gestão, concentração num

único local de todos os Sócios,...) e

vantagens (geração de receitas,

autonomia,...) - ou elaboração de

protocolos com a CGD e os Serviços

Sociais que permitam apoio local a Sócios.

ADMINISTRATIVOS:A secretaria terá de ter um horário definido

de abertura e atendimento.

Incentivar os pagamentos à ANAC através

de débito automático em conta dos Sócios.

SNACK-BAR:Criação de um Grupo de Gestão do bar (3

Directores) que elaborará documento com

a definição das condições de utilização e

o gerirá.

Analisar a possibilidade de os Sócios

promoverem festas familiares nas

instalações, aos fins-de-semana, com

elaboração do respectivo regulamento.

ESPAÇO “INTERNET DE LIVREACESSO”:Criação de um local para instalação de

computadores com acesso livre à Internet.

EVENTOS:Definição de um calendário que preveja,

no mínimo quinzenalmente, a realização

de eventos culturais diversos (tertúlias,

visitas guiadas, debates, conferências, etc.)

que permitam activar o espaço da

biblioteca e fomentar o convívio cultural

entre Sócios.

Criação de uma base de dados de Sócios

com interesse em determinadas

áreas/temas para que sejam minimizados

custos de comunicações e seja efectuado

o direccionamento correcto das mesmas.

VIAGENS:Negociação, com 3 ou 4 Agências deViagens, de um plano anual depasseios/viagens.

Elaboração de um “regulamento deviagens” que contemple, de forma clara,as regras a que obedece a hierarquizaçãodas inscrições, a atribuição de lugares emautocarros, o pagamento das viagens, etc..

Alteração, gradual, da forma de pagamentode cheque para débito directo em conta(forma já tecnicamente viável na ANAC eque deve ser incentivada).

Programação de viagens que contemplem“escalões médios de rendimentos”, i.e.,com destinos a preços inferiores a€ 1.500,00.

Manutenção das deslocações a ISDABEe, se possível, alargá-las a outros períodos.Participação nos Euroencontros.

Manutenção da realização do “almoçonacional” bem como do “encontro nacionalde Sócios”.

RELAÇÕES COM O AGRUPAMENTOEUROPEU:Exigir o cumprimento dos estatutos doAgrupamento, uti l izando a l ínguaportuguesa como língua de trabalho dosEuroencontros (pelo menos...), nosdocumentos, havendo também tradutoresde português nas sessões.

Acompanhamento, por parte de um oumais Directores, da elaboração da agendados Euroencontros de forma a salvaguardarque os participantes portugueses sejamtratados ao mesmo nível dos restantes.Divulgação, pelos Sócios, do conteúdodas comunicações apresentadas nosEuroencontros e sua inclusão no blogueda ANAC bem como no “Comunicando”.

RELACIONAMENTO COM OUTRASESTRUTURAS DOS TRABALHADORESDA CGD:Diálogo com as ERT da CGD no sentidoda defesa dos interesses dos nossosSócios, nomeadamente na actualizaçãode pensões e eventual participação dos

mesmos nos lucros da CGD bem comomelhoria das condições de assistência navelhice.

BLOGUE:Actualização permanente do seu conteúdo.Contactar a Administração da CGD nosentido de ser dado acesso ao blogue porparte dos Colaboradores da Caixa noactivo.

GRUPO CORAL:Continuação de todo o apoio dado aoGrupo, sempre com subordinação da suagestão não artística às decisões daDirecção da ANAC. Dotar o Grupo de um“comité de gestão”. Incentivar aparticipação do Grupo em festivais//concursos exteriores.

BOLETIM “COMUNICANDO”:Actualização dos conteúdos, virando-osmais para o futuro e menos comorepositór io de acções passadas.Cooperação com outras publicaçõeseditadas na área de interesse dosSócios da ANAC, reproduzindo artigosrelacionados com as mesmas. Actualizaçãográfica do boletim com eventual alteraçãodo seu nome.

BIBLIOTECA:Dinamizar a utilização do espaço dabiblioteca através da realização de debates,tertúlias, encontros, etc. Analisar apossibilidade de envio de livros para odomicílio e sua devolução, utilizando osistema de correio interno da CGD.

CONTINUAÇÃO DE ESTÁGIOS NAANAC:Contactar a CGD no sentido de se mantera boa prática de oferta de estágios afinalistas das áreas com interesse para aCGD e a ANAC (Serviço Social, AnimaçãoCultural, ...).

DINAMIZAÇÃO DO GRUPO DEVOLUNTARIADODinamizar a criação de um grupo devoluntários que ajude em tarefas pontuaisdas diversas áreas da ANAC, semquaisquer funções de Direcção.

Page 4: Boletim Comunicando 41

OS NOVOS CORPOS SOCIAIS DA ANAC

Em resultado das eleições havidas em 15 de Abril, a que se seguiu a tomada de posse no passado dia 4 de Maio, osdestinos da ANAC, durante o triénio de 2009 a 2012, passam a ser conduzidos pelos novos Corpos Sociais, a saber:

PresidenteCândido Vintém

Boletim

Presidente-SubstitutoCarlos Pereira

Vice-PresidenteOrlando Santos

Vice-PresidenteCremilda Cabrito

DirectorAntónia Serrano

DirectorCarlos Garrido

DirectorJoão Oliveira

DirectorJoão Sousa

DirectorJorge Sebastião

AssessoresVoluntários

AssessorM. Jerónimo

RelaçõesExteriores

CGD eServiçosSociais

AgrupamentoEuropeu

OutrasOrganizações

Agências deViagens

Relaçõesc/ ERT

SindicatosdosBancários

STEC

Com. Trab.

Eventos /Turismo

ISDABE

Euroencontro

Encontro // AlmoçoNacional

Viagens

Financeira

Tesouraria

GestãoOrçamental

Contabilidade

Bar

Pessoal

Compras

Utilização

Festas ANAC

Adminis-trativa

Organização

Economato

Sócios

Correio

Cultura eLazer

Biblioteca

Ateliers

Colóquios eTertúlias

Visitas

Grupo Coral

Organização

Deslocações

PASSAGEM DE TESTEMUNHO

Temos nova Direcção e nós, os que durante largos anos dirigimos os destinos da ANAC, concordamos que estarenovação é salutar para a nossa Associação.

Era preciso mudar, pois o desgaste da maioria e a média da idade dos elementos do anterior executivo viu combons olhos aparecer uma lista de candidatos mais jovens; logo se pensou que ela iria trazer “seiva nova”, apesarde uns quantos de nós também ficássemos integrados na equipa dos novos Corpos Sociais.

Em nossa opinião sobre os eleitos para a Direcção, julgamos serem aqueles que na senda do trabalho que fizemoso poderão continuar e até melhorar para satisfação dos associados.

Conhecendo mais de 50% dos nomes da lista, pois tivemos o privilégio de trabalhar com eles no activo durantealguns anos, podemos afirmar que a nossa Associação está bem entregue e em boas mãos. Creio que este vaticíniose concretizará.

Oxalá que tudo corra como todos ansiamos e que os “itens” do nossoplano de actividades que não conseguimos alcançar, apesar das “lutas”que travámos, sejam agora atingidos e até ultrapassados. Contamos comisso e resta-nos deixar um grito de coragem e estímulo: Força em prolda ANAC !

António Sirgado Serra

Page 5: Boletim Comunicando 41

Subordinado ao tema “A DISCRIMINAÇÃO

ECONÓMICA DAS PESSOAS MAIS

IDOSAS” (ver artigo em separado), teve

lugar nos dias 17 a 24 do passado mês de

A b r i l , e m S a n t a n d e r, o X V

EUROENCONTRO, promovido pelo

Agrupamento Europeu de Reformados das

Caixas Económicas, Bancos e Instituições

Similares, onde a ANAC tem assento com

o estatuto de Vice-Presidente.

Em resultado das sessões de trabalho do

Comité Executivo, onde são abordados

assuntos de carácter administrativo e

organizacional, destacamos as decisões

mais importantes:

- Aprovação do Relatório e Contas e do

Plano de Actividades do Agrupamento;

- Renovação de cargos

No que à representação da ANAC diz

respeito importa referir o seguinte:

António Sirgado Serra mantém o cargo

na vice-presidência do Agrupamento

Europeu até final do mandato em 2011.

Entretanto saiu José Maria Fernandes

(ex-Presidente Substituto) que deu lugar

ao actual Presidente - Cândido Trabuco

Vintém;

- Nova designação para o Agrupamento -

Face à reconhecida necessidade de

dotar a “Organização” de uma sigla e

de actualizar a sua designação por uma

outra mais consensual e abrangente,

tendo em conta a diversidade de países

participantes, foi proposto e aceite que

o até agora conhecido (na versão

portuguesa) “AGRUPAMENTOEUROPEU DE REFORMADOS DASCAIXAS ECONÓMICAS, BANCOS EINSTITUIÇÕES SIMILARES”, passe a

designar-se mais simplesmente por

“GEPCB – GRUPO EUROPEU DEPENSIONISTAS DE CAIXAS EBANCOS”;

- A Sede do GEPCB funciona eminstalações cedidas pela CAM – CajaMediterráneo, entidade que suporta as

despesas correntes (água, electricidade,comunicações), para além do apoiolog ís t i co necessár io ao seufuncionamento. Logo, estão reunidasas condições para que permaneça emAlicante.

À margem dos grupos de trabalho existetodo um programa de actividades deâmbito cultural e turístico destinado aosparticipantes – 470 no total este ano, dosquais 86 eram portugueses.

Entre a montanha, com os seus soberbospicos de neve (os conhecidos “Picos daEuropa”) e o Mar Catábrico, a naturezaofereceu-nos a possibilidade de captaçãode imagens sobre os verdejantes vales,tudo num contraste perfeito, enfim!

Desde a bonita vila piscatória de CastroUrdiales às magníficas Grutas de El Soplao,sem esquecer as visitas guiadas amonumentos tão bonitos como o Paláciode la Magdalena ou os solares da medievalSantillana del Mar, foi-nos dada aoportunidade de conhecer lugares repletosda história de que o povo cantábrico muito

justificadamente se orgulha.

Só quem por lá andou e teve o ensejo de

saborear o famoso cozido de garbanzos,

em Potes, ou provar os t íp icosorgasmosmillos, em Comillas, sabe doque falamos e que muito mais haveria paradizer.

Foi neste ambiente, pois, que decorreu onosso XV Euroencontro em Santander.

Sobre o Euroencontro do próximo ano foiadiantado que tanto poderá realizar-se emToledo ou Lanzarote (Espanha), como aindaem Luano (Itália). Mas ficou para decisãoposterior. Em data oportuna daremosinformações mais concretas.

Como nota final e para quem acompanhoude perto o episódio hospitalar do Antóniodo Ó da Silva (vice-Presidente da Direcçãocessante), deixamos a informação de queele se encontra quase restabelecido. Paratodos quantos têm mani festadopreocupação pelo seu estado de saúde,aqui fica um agradecimento público,extensivo às equipas médicas das unidadeshospitalares de Santander, onde foi rodeadode todas as atenções e tratado porprofissionais competentes.

Contamos que o António do Ó da Silva

regresse em breve ao nosso convívio.

Carlos Pereira

O XV EUROENCONTRO EM SANTANDER (Espanha)

Page 6: Boletim Comunicando 41
Page 7: Boletim Comunicando 41

“O tema proposto leva-nos a reflectir sobre as dificuldades que

as pessoas idosas enfrentam no mundo actual e a atenção que

a sociedade lhes presta, particularmente às mais carenciadas

e desprotegidas.

Estamos perante mais um fenómeno que, tanto quanto

observamos, afecta todo o mundo, em maior ou menor

percentagem - Portugal não é excepção! Contudo e face aos

dados que dispomos ainda não fazemos parte do grupo dos

mais atingidos.

A denominada “3ª. Idade”, no nosso País, foi desde sempre um

pouco discriminada, quer por opção pessoal, quer por

imposição.

A discriminação por opção pessoal observa-se mais nos grandes

centros urbanos, onde normalmente existem instituições

vocacionadas para prestar ajuda aos mais carenciados. É o caso

das Misericórdias e dos Centros de Solidariedade Social que

fornecem refeições diárias e, em situações mais extremas,

sobretudo quando já não existem vínculos familiares, também

facultam cuidados de higiene e alojamento para pernoitar.

Quanto à discriminação imposta, é normalmente a família que,

com o seu ritmo de vida não tem possibilidade de manter os

seus idosos na sua própria residência. Neste caso decidem pela

forma mais fácil, internando-os em Lares (residências sociais).

De princípio vão passar umas horas com eles aos fins de semana;

mas com o continuar do internamento essas visitas vão sendo

menos assíduas. Assim, os idosos ficam entregues à sua sorte,

acabando muitas vezes por falecer sem o acompanhamento de

familiares ou amigos.

As pensões, em Portugal, que só recentemente começaram a

ser indexadas aos níveis da inflação, são em média relativamente

baixas, pelo que os mais idosos, vivendo só, não conseguem

suportar as despesas essenciais a uma vida condigna –

alimentação, renda de casa, electricidade, água, gás e,

principalmente, com a saúde; o valor da pensão, em muitos

casos, é insuficiente para custear os medicamentos prescritos.

Resta-lhes, pois, a ajuda das Instituições de Solidariedade Social

a que recorrem cada vez mais e em maior número.

Esta é a situação actualmente vivida pelos idosos que auferem

pensões muito baixas - referimo-nos mesmo aos mais

desprotegidos.

Para acorrer a problemas mais graves os nossos idosos,

sobretudo com idade superior a 70 anos, estão quase impedidos

de aceder ao crédito.

É certo que algumas Instituições alargaram a concessão de

empréstimos até aos 80 anos, mas as exigências de garantias

e os prémios de seguro de vida são tais que tornam

incomportáveis os respectivos encargos.

Por outro lado, as pensões de sobrevivência são de 50% da

última pensão auferida pelo pensionista, sendo o total para o

cônjuge viúvo, caso não existam filhos. Havendo menores ou

incapacitados a pensão será distribuída pelo cônjuge sobrevivo

e pelos restantes herdeiros, na proporção de 25% para cada

parte.

Mas também coexistem os outros idosos, aqueles que têm

pensões elevadas que lhes permitem levar uma vida mais digna

e feliz, seja em casa de familiares ou instalados em Lares

particulares mais condignos, onde usufruem de todas as

comodidades e nada lhes falta.

Deste grupo, muitos ainda vivem em casa própria, visto que

dispõem de meios financeiros que suportam todas as despesas,

incluindo pessoal de apoio doméstico.

Sobre o mesmo tema importa acrescentar a crise sem precedentes

que actualmente atravessamos e da qual este mundo globalizado

em que vivemos não se livrará tão cedo.

Isto é: com a prosperidade económica agora adormecida,

enquanto a vitalidade de algumas das mais prestigiadas

instituições financeiras parece moribunda, que nos resta ? Um

panorama cada vez mais sombrio que já afecta uma faixa etária

de cidadãos ainda no activo. Às empresas que todos os dias

encerram as suas portas, sucede-se o desemprego e o inevitável

aumento das pessoas mais necessitadas; enfim os indícios de

uma pobreza alargada acentuam-se e vão deixando as suas

marcas. Já não bastava o grupo dos idosos mais desprotegidos

a recorrer às Instituições de Solidariedade. Hoje, os

desempregados, mesmo oriundos da classe média, também

passaram a constituir um grupo muito fragilizado, a necessitar

de ajuda para solver os seus compromissos e sobreviver com

um mínimo de dignidade.”

António Sirgado Serra

Comunicação da Delegação Portuguesa ao XV EuroencontroTema: A DISCRIMINAÇÃO ECONÓMICA DAS PESSOAS MAIS IDOSAS

Page 8: Boletim Comunicando 41

A INFORMÁTICA NA ANAC

INTERNET (Continuação)

Como prometido, vamos fazer a distinção entre informação de acesso geral e de acesso restrito nos “sites” a que

acedemos. Para tal, entraremos no da CGD:

Logo na página inicial temos acesso a informação a que qualquer utilizador pode aceder sem necessidade de qualquer

registo ou restrição:

Page 9: Boletim Comunicando 41

Portanto, a partir desta página podemos seleccionar a zona que queremos consultar e obter informação sobre produtos

para particulares ou empresas, a responsabilidade social da empresa ou mesmo efectuar algumas simulações.

Também temos acesso a dados sobre a CGD desde os contactos das Agências até ao último relatório de contas aprovado:

Temos, pois, acesso a toda a informação que a Gestão da Empresa decide divulgar relativamente a toda a sua actividade,

por razões estratégicas ou de “marketing”.

No entanto, se pretendermos efectuar operações relativas às contas que temos no banco, entraremos em zonas de

acesso restrito. Isto significa que já terá de haver um elo de ligação mais forte com o “dono” do “site” e que ele terá

de nos conhecer um pouco melhor.

Portanto, terá de haver um registo prévio onde, normalmente, nos são pedidos dados pessoais, de contacto e, nos casos

em que se podem fazer transacções financeiras (compras, p.e.), alguns dados relativos a meios de pagamento (geralmente

o cartão de crédito ou débito ou mesmo um cartão emitido pela empresa).

Page 10: Boletim Comunicando 41

No caso da Caixa, porque estamos a tratar de uma instituição financeira, há necessidade da existência de um contrato

prévio, estabelecido numa agência.

Em função da existência do registo prévio ou contrato, é-nos dado um nome de utilizador e a respectiva “password” de

acesso. É com eles que nos identificamos perante o “site” e, uma vez confirmado, nos são abertas as portas para

acedermos às zonas de acesso restrito. É também pela correcta combinação utilizador/”password” que o “dono” do

“site” tem a garantia de que está a facultar a informação à pessoa certa. Note-se que, no caso da Caixadirecta “on-line”

o nome de utilizador foi substituído pelo número de contrato.

Depois de os sistemas de certificação verificarem que o utilizador é verdadeiro, acontece o “abracadabra” e abrem-se

as “portas da caverna” como na lenda. Isto é, temos acesso a toda a informação de que necessitamos e que é confidencial

para terceiros.

Como recomendação para quem “navega” em zonas de acesso restrito, devemos lembrar a importância de sempre

terminar a sessão de trabalho fazendo o “logout”. Esta acção poderá ter outros nomes como “terminar a sessão”, “fechar”

ou, como no caso da Caixadirecta, simplesmente “sair” (vide imagem anterior, no canto superior direito). Só assim se

garante que os nossos dados não são facilmente acedidos por terceiros.

No próximo número trataremos do acesso a outro “site” que é cada vez mais importante na nossa vida de cidadãos – o

das Finanças. Nele também existem zonas de informação de acesso livre e outras de acesso restrito.

Em artigos futuros iremos tratar da segurança nas transacções efectuadas nestes “sites”.

(Cândido Vintém)

Page 11: Boletim Comunicando 41

PRESENÇA DA DELEGAÇÃO DA ZONA NORTE

Viagem a Espanha

Dentro da sua actividade, mais uma vez a ANAC Porto realizou uma viagem de quatro dias a Espanha visitando as cidades

de Ávila, Madrid, Toledo e Segóvia consideradas património da humanidade pela UNESCO.

Foram quatro dias de saudável convívio e enriquecimento cultural. É difícil destacar os monumentos visitados pela sua

imponência. O tempo foi escasso, mas fica o desejo de voltar. Os guias, bem como o motorista, demonstraram um grande

profissionalismo. Parabéns!

Page 12: Boletim Comunicando 41

ACTIVIDADES

No seguimento das decisões tomadas pela Direcção cessante e tendo em conta a satisfaçãoda maioria dos nossos associados, a actual Direcção considerou, para o corrente ano, o seguinteplano de actividades:

PROGRAMA DE 2009

Maio/Junho - 31.05 a 14.06 a decorrer1.º Turno de ISDABE

Junho/Julho (*)Passeio no Tejo c/ jantar

Julho - 02.07 a 10.07 inscrições encerradasCircuito de Itália

Setembro - 01 a 17 ainda há 2 apartamentosdisponíveis2.º Turno de ISDABE

Setembro - 26 (*)Almoço Nacional em Viseu

Outubro - 17 a 24 (*)Festival de coros em Barcelona

Novembro - 10 e 11 (*)Festa de S. Martinho

(*)Cruzeiro nas Caraíbas

Dezembro (*)Festa de Natal na Sede da ANAC

(*)Passagem do ano

(*) Em data oportuna serão prestadas informações detalhadas sobre cada um destes eventos, nomeadamente quanto a datas de inscrição,preços, locais, etc.

SABIA QUE:Na sua/nossa sede tem possibilidades de:

Fazer uma refeição ligeira.

Ler os jornais diários que temos à sua disposição.

Utilizar um computador com ligação à Internet.

Tomar café, chá ou simplesmente cavaquear.

Ler um dos livros da nossa biblioteca.

Jogar com um amigo(a) uma partida de snooker, xadrez, damas ou até uma matraquilhada.

Pode ainda assistir e, porque não, até participar do nosso Grupo Coral.

Apareça de segunda a sexta, das 10:00 às 17:00 horas !

Por razões de espaço e paginação deste número, houve necessidade de suprimir algumas das rubricashabituais.

Prometemos retomá-las no próximo Boletim!