boletim comunicando 41
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Edição nº 41 do Boletim "Comunicando"TRANSCRIPT
C o m u n i c a n d o 4 1Publicação Trimestral • Ano XV • 2009
Quando a Direcção de uma colectividade é
eleita por um significativo número de
associados e sente que tem o apoio da maioria,
pode considerar reunidas todas as condições
para desenvolver os seus projectos e tomar
as decisões que julgue mais acertadas em
nome do grupo que passa a dirigir. Porém, se
é eleita por uma margem pouco expressiva do
universo dos seus sócios efectivos,
provavelmente devido ao facto de haver uma
única lista concorrente, então o caso já muda
de figura! Eis a situação actual e concreta da
ANAC – dos 2 400 potenciais votantes apenas
uma percentagem mínima expressou a sua
vontade no passado dia 15 de Abril! Não é
que esta nova Direcção saia menos legitimada
que as anteriores, mas, e convenhamos, sabe
a pouco, tendo em conta o muito que se propõe
fazer.
Fica a certeza de que haverá, como aliás
sempre houve, um espaço aberto a todos
quantos queiram colaborar, seja na forma de
participação directa, na exposição de
sugestões ou na crítica; estas constituem o
fermento que nenhuma Direcção pode
dispensar.
Na passagem do testemunho, uma palavra
de merecido reconhecimento é devida a quem,
ao cessar agora as suas funções nos Órgãos
Sociais, muito de si tem dedicado à ANAC,
tanto na acção como na defesa dos valores
em que todos acreditamos.
O actual quadro directivo da ANACainda não tinha tido oportunidade dedar a conhecer as “suas ideias” para anossa Associação.
Neste número do “Comunicando”trazemo-las, finalmente, à luz do dia.Não somos um grupo de ruptura como passado, de que todos nosorgulhamos, pois alguns de nós jádemos muito à associação que é detodos. Pretendemos dar-lhe uma almanova e esperamos concretizar algumasdas grandes aspirações que têmacompanhado os elencos directivosque nos antecederam.
Prova de que nos orgulhamos dopassado da ANAC e das pessoas queconstruíram a nossa casa é o projectode criação de um órgão consultivo deque farão parte os antigos Presidentesda Direcção e outras pessoas queprestaram relevantes serviços àAssociação. Como primeiro passo paraa sua concretização, temos contadocom a honrosa presença do SenhorArtur Vieira Filipe nas primeiras reuniõesda Direcção.
A participação activa dos Sócios nasnossas actividades é outra das nossasapostas. Desde já, lançamos o repto atodos aqueles que, tendo algum tempodisponível, queiram vir “dar umamãozinha” na nossa Sede, de formavoluntária.
No que respeita à actividade externada ANAC é nossa prioridade colocar a
Associação no lugar que merece, comopioneira na defesa dos interessesportugueses no “Grupo Europeu” comrelevo para a utilização da “língua deCamões” nos Euroencontros. EmSantander já foram dados algunspequenos passos nesse sentido, apesarde termos s ido a inda merosobservadores nos trabalhos – o hoteljá exibia a bandeira portuguesa e osprogramas afixados diariamente no átriodo hotel também já eram escritos emportuguês correcto. Para que seconsigam atingir plenamente osobjectivos temos de trabalhar emconjunto com os nossos parceirosnacionais – Associação de Aposentadosdo Montepio Geral e Associação dosAntigos Empregados do BNU. É poresse caminho que temos de seguir,respeitando as especificidades de cadaum.
As asp i rações ma is ant igas ,nomeadamente a criação do lar/casade repouso serão retomadas emboratenhamos consciência de que o actualquadro de crise não nos ajudará muito.No entanto, a criatividade não tem preçoe é com ela (a dos nossos Sócios e anossa) que contamos para apresentarpropostas inovadoras e que respondamàs necessidades dos nossos colegasdas gerações que nos precederam.
(Cândido Vintém)
RAZÕES DA NOSSA CANDIDATURA À DIRECÇÃO DA ANAC
A ANAC é uma Associação que merece
lugar de destaque no contexto dos
trabalhadores da CGD (no activo ou
aposentados). Tendo estatutos próprios e
gozando de autonomia jurídica, ela faz
parte do “Universo CGD” e é dentro dele
que queremos continuar a existir.
Não querendo agora historiar o longo e
difícil caminho que foi percorrido pelos
nossos ilustres antecessores (história que
outros conhecem bem melhor e da qual
foram parte activa), parece-nos de toda a
justiça referenciar essas pessoas que a
construíram, lhe deram forma e a trouxeram
até aos dias de hoje, engrandecendo-a.
Neste primeiro artigo gostaríamos de
prestar merecida homenagem a todos os
que já nos abandonaram (incorporando-
-os nos nomes de Pereira da Cruz, Rafael
Marques, Fortuna de Carvalho…) e também
aos que ainda nos dão o prazer do seu
convívio diário e enriquecedor (Artur Vieira
Filipe, Sirgado Serra, Feliciano Guerreiro,
Alves Silva…). Estes nomes estão
associados a equipas que conseguiram
cimentar e fortalecer. Porque, felizmente,
os nomes são muitos, não faremos aqui
qualquer referência individual para que não
pequemos por defeito, mantendo-os no
anonimato, como, aliás, muitos deles
gostaram de estar nos Órgãos Sociais da
ANAC.
A nossa ANAC, devido a diversas
circunstâncias, a que não é certamente
alheia a não apresentação, em devido
tempo, de outras listas candidatas aos
seus Órgãos de Gestão, está a atravessar
uma fase de certa paralisação gerindo, na
prática, apenas algumas valências, com a
consequente redução do leque de Sócios
que podem usufruir das vantagens
estatutariamente previstas.
Na vertente cultural, salvo a honrosaexcepção do “Grupo Coral”, não existemactividades desde o final dos últimosestágios de TSS que a CGD nos facultou.O “Boletim Comunicando” tem vindo a serapenas um repositório de actividadespassadas e de justas homenagens aos“nossos talentos”. Haverá que inovar,transformando-o num veículo deinformação mas também de formação,com debates de temas actuais queinteressam aos associados.
A sede social da ANAC, nomeadamente abiblioteca, tem de ser dinamizada atravésda sua abertura para outras actividades –internet, p.e.
A gestão do “snack-bar” necessita de serrepensada de forma a atrair ainda maisSócios para a sua utilização habitual.
Internacionalmente, haverá que mostrarque a ANAC é uma associação viva edeverão ser exigidos os direitos derepresentação que ela justifica, tendo emconta a sua dimensão e os estatutos doAgrupamento de que fazemos parte.
A relação com as restantes estruturasrepresentativas dos trabalhadores da CGD(Sindicatos, CT, Serviços Sociais e outras)terá de ser dinamizada de forma a que avoz dos aposentados possa ser tida emconsideração.
Quanto ao local de repouso (ou lar) haveráque abrir um debate alargado sobre o temapois, à luz das actuais formas de encararo envelhecimento das populações, poderãohaver outras opções mais interessantespara os Sócios e/ou para a ANAC.
É no sentido de “dar a volta” à situaçãoactual, que nos apresentamos com forteespírito de reanimar a ANAC e vontade dea conduzir a tornar-se um modelo de
re fe rênc i a que r nac iona l que rinternacionalmente.
A dimensão das tarefas que enfrentaremosnão nos assusta pois sabemos que osSócios também saberão exigir de nós acontinuidade da Associação que todosqueremos que seja cada vez mais de todosos actuais e antigos empregados da CGD.Para tal , propomo-nos a intervirprioritariamente nas seguintes áreas:
DIRECÇÃO:Mantendo a impossibilidade estatutária deremuneração dos elementos dos ÓrgãosSociais, estudar a possibilidade dopagamento das despesas de transportes(passe ou senhas) para os Directores ouAssessores que se desloquem à Sede pormais do que determinados períodossemanais ou mensais.
REVISÃO DE ESTATUTOS:Revisão dos estatutos tendo em vista aclarificação dos direitos e deveres dosSócios, entre outros aspectos relevantesem que os mesmos estão desactualizados.Criação de um “Conselho Consultivo” quereúna os ex-presidentes e outros ex--membros (a convidar pela Direcção) dosÓrgãos Sociais, que se pronunciará sobreassuntos relevantes para a ANAC.
ORÇAMENTO E PLANO DEACTIVIDADES:Elaboração de orçamento anual, comcontrolo conjunto Direcção/ConselhoFiscal. Elaboração de plano de actividadesanual, a divulgar pelos Sócios.
NOVOS SÓCIOS:Lançamento de campanha de angariaçãode novos Sócios auxiliares através de enviode “mail” para todos os Colaboradores daCGD no activo.
Ficha TécnicaPropriedade da ANAC – Associação dos Aposentados da Caixa Geral de Depósitos II Sede: Rua Marechal Saldanha, n.º 5 - 1.º1200-259 Lisboa • Tels. 21 324 50 90/1 • Fax 21 324 50 94 • E-mail: [email protected] II Coordenação: A. Sirgado SerraPublicação Trimestral II Impressão: Marsil – Artes Gráficas, Lda. - Rua Central de Carvalhido, 374 - 4470-907 Moreira;Tiragem: 3 300 exemplares II Distribuição gratuita aos sócios II Colaboraram neste número: Cândido Vintém; Carlos Pereira;Orlando Santos II Dep. Legal n.º 55350/92.
LAR/LOCAL DE REPOUSO:Fazer levantamento da situação actual dos
Sócios internados ou com necessidade de
internamento e dos Sócios que vivam
sozinhos.
Analisar a possibilidade de negociação de
protocolos com empresas/entidades que
façam tele-vigilância e apoio domiciliário.
Lançar o debate sobre o que os Sócios
realmente desejam – lar próprio, com as
condicionantes (gestão, concentração num
único local de todos os Sócios,...) e
vantagens (geração de receitas,
autonomia,...) - ou elaboração de
protocolos com a CGD e os Serviços
Sociais que permitam apoio local a Sócios.
ADMINISTRATIVOS:A secretaria terá de ter um horário definido
de abertura e atendimento.
Incentivar os pagamentos à ANAC através
de débito automático em conta dos Sócios.
SNACK-BAR:Criação de um Grupo de Gestão do bar (3
Directores) que elaborará documento com
a definição das condições de utilização e
o gerirá.
Analisar a possibilidade de os Sócios
promoverem festas familiares nas
instalações, aos fins-de-semana, com
elaboração do respectivo regulamento.
ESPAÇO “INTERNET DE LIVREACESSO”:Criação de um local para instalação de
computadores com acesso livre à Internet.
EVENTOS:Definição de um calendário que preveja,
no mínimo quinzenalmente, a realização
de eventos culturais diversos (tertúlias,
visitas guiadas, debates, conferências, etc.)
que permitam activar o espaço da
biblioteca e fomentar o convívio cultural
entre Sócios.
Criação de uma base de dados de Sócios
com interesse em determinadas
áreas/temas para que sejam minimizados
custos de comunicações e seja efectuado
o direccionamento correcto das mesmas.
VIAGENS:Negociação, com 3 ou 4 Agências deViagens, de um plano anual depasseios/viagens.
Elaboração de um “regulamento deviagens” que contemple, de forma clara,as regras a que obedece a hierarquizaçãodas inscrições, a atribuição de lugares emautocarros, o pagamento das viagens, etc..
Alteração, gradual, da forma de pagamentode cheque para débito directo em conta(forma já tecnicamente viável na ANAC eque deve ser incentivada).
Programação de viagens que contemplem“escalões médios de rendimentos”, i.e.,com destinos a preços inferiores a€ 1.500,00.
Manutenção das deslocações a ISDABEe, se possível, alargá-las a outros períodos.Participação nos Euroencontros.
Manutenção da realização do “almoçonacional” bem como do “encontro nacionalde Sócios”.
RELAÇÕES COM O AGRUPAMENTOEUROPEU:Exigir o cumprimento dos estatutos doAgrupamento, uti l izando a l ínguaportuguesa como língua de trabalho dosEuroencontros (pelo menos...), nosdocumentos, havendo também tradutoresde português nas sessões.
Acompanhamento, por parte de um oumais Directores, da elaboração da agendados Euroencontros de forma a salvaguardarque os participantes portugueses sejamtratados ao mesmo nível dos restantes.Divulgação, pelos Sócios, do conteúdodas comunicações apresentadas nosEuroencontros e sua inclusão no blogueda ANAC bem como no “Comunicando”.
RELACIONAMENTO COM OUTRASESTRUTURAS DOS TRABALHADORESDA CGD:Diálogo com as ERT da CGD no sentidoda defesa dos interesses dos nossosSócios, nomeadamente na actualizaçãode pensões e eventual participação dos
mesmos nos lucros da CGD bem comomelhoria das condições de assistência navelhice.
BLOGUE:Actualização permanente do seu conteúdo.Contactar a Administração da CGD nosentido de ser dado acesso ao blogue porparte dos Colaboradores da Caixa noactivo.
GRUPO CORAL:Continuação de todo o apoio dado aoGrupo, sempre com subordinação da suagestão não artística às decisões daDirecção da ANAC. Dotar o Grupo de um“comité de gestão”. Incentivar aparticipação do Grupo em festivais//concursos exteriores.
BOLETIM “COMUNICANDO”:Actualização dos conteúdos, virando-osmais para o futuro e menos comorepositór io de acções passadas.Cooperação com outras publicaçõeseditadas na área de interesse dosSócios da ANAC, reproduzindo artigosrelacionados com as mesmas. Actualizaçãográfica do boletim com eventual alteraçãodo seu nome.
BIBLIOTECA:Dinamizar a utilização do espaço dabiblioteca através da realização de debates,tertúlias, encontros, etc. Analisar apossibilidade de envio de livros para odomicílio e sua devolução, utilizando osistema de correio interno da CGD.
CONTINUAÇÃO DE ESTÁGIOS NAANAC:Contactar a CGD no sentido de se mantera boa prática de oferta de estágios afinalistas das áreas com interesse para aCGD e a ANAC (Serviço Social, AnimaçãoCultural, ...).
DINAMIZAÇÃO DO GRUPO DEVOLUNTARIADODinamizar a criação de um grupo devoluntários que ajude em tarefas pontuaisdas diversas áreas da ANAC, semquaisquer funções de Direcção.
OS NOVOS CORPOS SOCIAIS DA ANAC
Em resultado das eleições havidas em 15 de Abril, a que se seguiu a tomada de posse no passado dia 4 de Maio, osdestinos da ANAC, durante o triénio de 2009 a 2012, passam a ser conduzidos pelos novos Corpos Sociais, a saber:
PresidenteCândido Vintém
Boletim
Presidente-SubstitutoCarlos Pereira
Vice-PresidenteOrlando Santos
Vice-PresidenteCremilda Cabrito
DirectorAntónia Serrano
DirectorCarlos Garrido
DirectorJoão Oliveira
DirectorJoão Sousa
DirectorJorge Sebastião
AssessoresVoluntários
AssessorM. Jerónimo
RelaçõesExteriores
CGD eServiçosSociais
AgrupamentoEuropeu
OutrasOrganizações
Agências deViagens
Relaçõesc/ ERT
SindicatosdosBancários
STEC
Com. Trab.
Eventos /Turismo
ISDABE
Euroencontro
Encontro // AlmoçoNacional
Viagens
Financeira
Tesouraria
GestãoOrçamental
Contabilidade
Bar
Pessoal
Compras
Utilização
Festas ANAC
Adminis-trativa
Organização
Economato
Sócios
Correio
Cultura eLazer
Biblioteca
Ateliers
Colóquios eTertúlias
Visitas
Grupo Coral
Organização
Deslocações
PASSAGEM DE TESTEMUNHO
Temos nova Direcção e nós, os que durante largos anos dirigimos os destinos da ANAC, concordamos que estarenovação é salutar para a nossa Associação.
Era preciso mudar, pois o desgaste da maioria e a média da idade dos elementos do anterior executivo viu combons olhos aparecer uma lista de candidatos mais jovens; logo se pensou que ela iria trazer “seiva nova”, apesarde uns quantos de nós também ficássemos integrados na equipa dos novos Corpos Sociais.
Em nossa opinião sobre os eleitos para a Direcção, julgamos serem aqueles que na senda do trabalho que fizemoso poderão continuar e até melhorar para satisfação dos associados.
Conhecendo mais de 50% dos nomes da lista, pois tivemos o privilégio de trabalhar com eles no activo durantealguns anos, podemos afirmar que a nossa Associação está bem entregue e em boas mãos. Creio que este vaticíniose concretizará.
Oxalá que tudo corra como todos ansiamos e que os “itens” do nossoplano de actividades que não conseguimos alcançar, apesar das “lutas”que travámos, sejam agora atingidos e até ultrapassados. Contamos comisso e resta-nos deixar um grito de coragem e estímulo: Força em prolda ANAC !
António Sirgado Serra
Subordinado ao tema “A DISCRIMINAÇÃO
ECONÓMICA DAS PESSOAS MAIS
IDOSAS” (ver artigo em separado), teve
lugar nos dias 17 a 24 do passado mês de
A b r i l , e m S a n t a n d e r, o X V
EUROENCONTRO, promovido pelo
Agrupamento Europeu de Reformados das
Caixas Económicas, Bancos e Instituições
Similares, onde a ANAC tem assento com
o estatuto de Vice-Presidente.
Em resultado das sessões de trabalho do
Comité Executivo, onde são abordados
assuntos de carácter administrativo e
organizacional, destacamos as decisões
mais importantes:
- Aprovação do Relatório e Contas e do
Plano de Actividades do Agrupamento;
- Renovação de cargos
No que à representação da ANAC diz
respeito importa referir o seguinte:
António Sirgado Serra mantém o cargo
na vice-presidência do Agrupamento
Europeu até final do mandato em 2011.
Entretanto saiu José Maria Fernandes
(ex-Presidente Substituto) que deu lugar
ao actual Presidente - Cândido Trabuco
Vintém;
- Nova designação para o Agrupamento -
Face à reconhecida necessidade de
dotar a “Organização” de uma sigla e
de actualizar a sua designação por uma
outra mais consensual e abrangente,
tendo em conta a diversidade de países
participantes, foi proposto e aceite que
o até agora conhecido (na versão
portuguesa) “AGRUPAMENTOEUROPEU DE REFORMADOS DASCAIXAS ECONÓMICAS, BANCOS EINSTITUIÇÕES SIMILARES”, passe a
designar-se mais simplesmente por
“GEPCB – GRUPO EUROPEU DEPENSIONISTAS DE CAIXAS EBANCOS”;
- A Sede do GEPCB funciona eminstalações cedidas pela CAM – CajaMediterráneo, entidade que suporta as
despesas correntes (água, electricidade,comunicações), para além do apoiolog ís t i co necessár io ao seufuncionamento. Logo, estão reunidasas condições para que permaneça emAlicante.
À margem dos grupos de trabalho existetodo um programa de actividades deâmbito cultural e turístico destinado aosparticipantes – 470 no total este ano, dosquais 86 eram portugueses.
Entre a montanha, com os seus soberbospicos de neve (os conhecidos “Picos daEuropa”) e o Mar Catábrico, a naturezaofereceu-nos a possibilidade de captaçãode imagens sobre os verdejantes vales,tudo num contraste perfeito, enfim!
Desde a bonita vila piscatória de CastroUrdiales às magníficas Grutas de El Soplao,sem esquecer as visitas guiadas amonumentos tão bonitos como o Paláciode la Magdalena ou os solares da medievalSantillana del Mar, foi-nos dada aoportunidade de conhecer lugares repletosda história de que o povo cantábrico muito
justificadamente se orgulha.
Só quem por lá andou e teve o ensejo de
saborear o famoso cozido de garbanzos,
em Potes, ou provar os t íp icosorgasmosmillos, em Comillas, sabe doque falamos e que muito mais haveria paradizer.
Foi neste ambiente, pois, que decorreu onosso XV Euroencontro em Santander.
Sobre o Euroencontro do próximo ano foiadiantado que tanto poderá realizar-se emToledo ou Lanzarote (Espanha), como aindaem Luano (Itália). Mas ficou para decisãoposterior. Em data oportuna daremosinformações mais concretas.
Como nota final e para quem acompanhoude perto o episódio hospitalar do Antóniodo Ó da Silva (vice-Presidente da Direcçãocessante), deixamos a informação de queele se encontra quase restabelecido. Paratodos quantos têm mani festadopreocupação pelo seu estado de saúde,aqui fica um agradecimento público,extensivo às equipas médicas das unidadeshospitalares de Santander, onde foi rodeadode todas as atenções e tratado porprofissionais competentes.
Contamos que o António do Ó da Silva
regresse em breve ao nosso convívio.
Carlos Pereira
O XV EUROENCONTRO EM SANTANDER (Espanha)
“O tema proposto leva-nos a reflectir sobre as dificuldades que
as pessoas idosas enfrentam no mundo actual e a atenção que
a sociedade lhes presta, particularmente às mais carenciadas
e desprotegidas.
Estamos perante mais um fenómeno que, tanto quanto
observamos, afecta todo o mundo, em maior ou menor
percentagem - Portugal não é excepção! Contudo e face aos
dados que dispomos ainda não fazemos parte do grupo dos
mais atingidos.
A denominada “3ª. Idade”, no nosso País, foi desde sempre um
pouco discriminada, quer por opção pessoal, quer por
imposição.
A discriminação por opção pessoal observa-se mais nos grandes
centros urbanos, onde normalmente existem instituições
vocacionadas para prestar ajuda aos mais carenciados. É o caso
das Misericórdias e dos Centros de Solidariedade Social que
fornecem refeições diárias e, em situações mais extremas,
sobretudo quando já não existem vínculos familiares, também
facultam cuidados de higiene e alojamento para pernoitar.
Quanto à discriminação imposta, é normalmente a família que,
com o seu ritmo de vida não tem possibilidade de manter os
seus idosos na sua própria residência. Neste caso decidem pela
forma mais fácil, internando-os em Lares (residências sociais).
De princípio vão passar umas horas com eles aos fins de semana;
mas com o continuar do internamento essas visitas vão sendo
menos assíduas. Assim, os idosos ficam entregues à sua sorte,
acabando muitas vezes por falecer sem o acompanhamento de
familiares ou amigos.
As pensões, em Portugal, que só recentemente começaram a
ser indexadas aos níveis da inflação, são em média relativamente
baixas, pelo que os mais idosos, vivendo só, não conseguem
suportar as despesas essenciais a uma vida condigna –
alimentação, renda de casa, electricidade, água, gás e,
principalmente, com a saúde; o valor da pensão, em muitos
casos, é insuficiente para custear os medicamentos prescritos.
Resta-lhes, pois, a ajuda das Instituições de Solidariedade Social
a que recorrem cada vez mais e em maior número.
Esta é a situação actualmente vivida pelos idosos que auferem
pensões muito baixas - referimo-nos mesmo aos mais
desprotegidos.
Para acorrer a problemas mais graves os nossos idosos,
sobretudo com idade superior a 70 anos, estão quase impedidos
de aceder ao crédito.
É certo que algumas Instituições alargaram a concessão de
empréstimos até aos 80 anos, mas as exigências de garantias
e os prémios de seguro de vida são tais que tornam
incomportáveis os respectivos encargos.
Por outro lado, as pensões de sobrevivência são de 50% da
última pensão auferida pelo pensionista, sendo o total para o
cônjuge viúvo, caso não existam filhos. Havendo menores ou
incapacitados a pensão será distribuída pelo cônjuge sobrevivo
e pelos restantes herdeiros, na proporção de 25% para cada
parte.
Mas também coexistem os outros idosos, aqueles que têm
pensões elevadas que lhes permitem levar uma vida mais digna
e feliz, seja em casa de familiares ou instalados em Lares
particulares mais condignos, onde usufruem de todas as
comodidades e nada lhes falta.
Deste grupo, muitos ainda vivem em casa própria, visto que
dispõem de meios financeiros que suportam todas as despesas,
incluindo pessoal de apoio doméstico.
Sobre o mesmo tema importa acrescentar a crise sem precedentes
que actualmente atravessamos e da qual este mundo globalizado
em que vivemos não se livrará tão cedo.
Isto é: com a prosperidade económica agora adormecida,
enquanto a vitalidade de algumas das mais prestigiadas
instituições financeiras parece moribunda, que nos resta ? Um
panorama cada vez mais sombrio que já afecta uma faixa etária
de cidadãos ainda no activo. Às empresas que todos os dias
encerram as suas portas, sucede-se o desemprego e o inevitável
aumento das pessoas mais necessitadas; enfim os indícios de
uma pobreza alargada acentuam-se e vão deixando as suas
marcas. Já não bastava o grupo dos idosos mais desprotegidos
a recorrer às Instituições de Solidariedade. Hoje, os
desempregados, mesmo oriundos da classe média, também
passaram a constituir um grupo muito fragilizado, a necessitar
de ajuda para solver os seus compromissos e sobreviver com
um mínimo de dignidade.”
António Sirgado Serra
Comunicação da Delegação Portuguesa ao XV EuroencontroTema: A DISCRIMINAÇÃO ECONÓMICA DAS PESSOAS MAIS IDOSAS
A INFORMÁTICA NA ANAC
INTERNET (Continuação)
Como prometido, vamos fazer a distinção entre informação de acesso geral e de acesso restrito nos “sites” a que
acedemos. Para tal, entraremos no da CGD:
Logo na página inicial temos acesso a informação a que qualquer utilizador pode aceder sem necessidade de qualquer
registo ou restrição:
Portanto, a partir desta página podemos seleccionar a zona que queremos consultar e obter informação sobre produtos
para particulares ou empresas, a responsabilidade social da empresa ou mesmo efectuar algumas simulações.
Também temos acesso a dados sobre a CGD desde os contactos das Agências até ao último relatório de contas aprovado:
Temos, pois, acesso a toda a informação que a Gestão da Empresa decide divulgar relativamente a toda a sua actividade,
por razões estratégicas ou de “marketing”.
No entanto, se pretendermos efectuar operações relativas às contas que temos no banco, entraremos em zonas de
acesso restrito. Isto significa que já terá de haver um elo de ligação mais forte com o “dono” do “site” e que ele terá
de nos conhecer um pouco melhor.
Portanto, terá de haver um registo prévio onde, normalmente, nos são pedidos dados pessoais, de contacto e, nos casos
em que se podem fazer transacções financeiras (compras, p.e.), alguns dados relativos a meios de pagamento (geralmente
o cartão de crédito ou débito ou mesmo um cartão emitido pela empresa).
No caso da Caixa, porque estamos a tratar de uma instituição financeira, há necessidade da existência de um contrato
prévio, estabelecido numa agência.
Em função da existência do registo prévio ou contrato, é-nos dado um nome de utilizador e a respectiva “password” de
acesso. É com eles que nos identificamos perante o “site” e, uma vez confirmado, nos são abertas as portas para
acedermos às zonas de acesso restrito. É também pela correcta combinação utilizador/”password” que o “dono” do
“site” tem a garantia de que está a facultar a informação à pessoa certa. Note-se que, no caso da Caixadirecta “on-line”
o nome de utilizador foi substituído pelo número de contrato.
Depois de os sistemas de certificação verificarem que o utilizador é verdadeiro, acontece o “abracadabra” e abrem-se
as “portas da caverna” como na lenda. Isto é, temos acesso a toda a informação de que necessitamos e que é confidencial
para terceiros.
Como recomendação para quem “navega” em zonas de acesso restrito, devemos lembrar a importância de sempre
terminar a sessão de trabalho fazendo o “logout”. Esta acção poderá ter outros nomes como “terminar a sessão”, “fechar”
ou, como no caso da Caixadirecta, simplesmente “sair” (vide imagem anterior, no canto superior direito). Só assim se
garante que os nossos dados não são facilmente acedidos por terceiros.
No próximo número trataremos do acesso a outro “site” que é cada vez mais importante na nossa vida de cidadãos – o
das Finanças. Nele também existem zonas de informação de acesso livre e outras de acesso restrito.
Em artigos futuros iremos tratar da segurança nas transacções efectuadas nestes “sites”.
(Cândido Vintém)
PRESENÇA DA DELEGAÇÃO DA ZONA NORTE
Viagem a Espanha
Dentro da sua actividade, mais uma vez a ANAC Porto realizou uma viagem de quatro dias a Espanha visitando as cidades
de Ávila, Madrid, Toledo e Segóvia consideradas património da humanidade pela UNESCO.
Foram quatro dias de saudável convívio e enriquecimento cultural. É difícil destacar os monumentos visitados pela sua
imponência. O tempo foi escasso, mas fica o desejo de voltar. Os guias, bem como o motorista, demonstraram um grande
profissionalismo. Parabéns!
ACTIVIDADES
No seguimento das decisões tomadas pela Direcção cessante e tendo em conta a satisfaçãoda maioria dos nossos associados, a actual Direcção considerou, para o corrente ano, o seguinteplano de actividades:
PROGRAMA DE 2009
Maio/Junho - 31.05 a 14.06 a decorrer1.º Turno de ISDABE
Junho/Julho (*)Passeio no Tejo c/ jantar
Julho - 02.07 a 10.07 inscrições encerradasCircuito de Itália
Setembro - 01 a 17 ainda há 2 apartamentosdisponíveis2.º Turno de ISDABE
Setembro - 26 (*)Almoço Nacional em Viseu
Outubro - 17 a 24 (*)Festival de coros em Barcelona
Novembro - 10 e 11 (*)Festa de S. Martinho
(*)Cruzeiro nas Caraíbas
Dezembro (*)Festa de Natal na Sede da ANAC
(*)Passagem do ano
(*) Em data oportuna serão prestadas informações detalhadas sobre cada um destes eventos, nomeadamente quanto a datas de inscrição,preços, locais, etc.
SABIA QUE:Na sua/nossa sede tem possibilidades de:
Fazer uma refeição ligeira.
Ler os jornais diários que temos à sua disposição.
Utilizar um computador com ligação à Internet.
Tomar café, chá ou simplesmente cavaquear.
Ler um dos livros da nossa biblioteca.
Jogar com um amigo(a) uma partida de snooker, xadrez, damas ou até uma matraquilhada.
Pode ainda assistir e, porque não, até participar do nosso Grupo Coral.
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Apareça de segunda a sexta, das 10:00 às 17:00 horas !
Por razões de espaço e paginação deste número, houve necessidade de suprimir algumas das rubricashabituais.
Prometemos retomá-las no próximo Boletim!