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SOCIEDADES COMERCIAIS PRESTAÇÃO E APROVAÇÃO DE CONTAS INTEGRA REGIME DE FÉRIAS PROGRAMA DE INCENTIVO À INSERÇÃO DO ESTAGIAR L E T LINHAS DE CRÉDITO PRORROGAÇÃO DE PRAZO ABATE DE EQUIPAMENTO E SOFTWARE DE FATURAÇÃO MODELO 3 E ANEXO PARA A SEGURANÇA SOCIAL LEGISLAÇÃO NACIONAL E REGIONAL ENTERPRISE EUROPE NETWORK via Internet e utilizando os modelos aprovados para o efeito no âmbito da IES (informação Empresarial Sim- plificada), da informação constante da ata de aprovação e da aplicação dos resultados, do balanço, demons- tração de resultados, e anexo ao balanço e demonstração de resultados, da certificação legal de contas e do parecer do órgão de fiscalização. Chama-se especial atenção para as sociedades «descapitalizadas» (com metade ou mais do capital so- cial perdido), que poderão nesta as- sembleia aprovar as medidas que considerarem convenientes, sob pena de, mantendo-se a situação, serem obrigadas a referi-la em todos os seus contratos e documentação, con- forme o disposto nos artigos 35.º e 171.º do Código das Sociedades Comerciais. Os membros da administração de- vem elaborar e submeter aos órgãos competentes da sociedade o relatório de gestão, as contas do exercício e demais documentos de prestação de contas, relativos a cada exercício anual. Estes elementos devem ser apresentados ao órgão competente e por este apreciados, salvo casos particulares previstos na lei, no pra- zo de três meses a contar da data do encerramento de cada exercício anual, ou no prazo de cinco meses a contar da mesma data quando se trate de sociedades que devam apre- sentar contas consolidadas ou que apliquem o método da equivalência patrimonial. Aprovadas as contas pelo órgão próprio, as sociedades deverão, até 15 de julho, proceder ao registo, SOCIEDADES COMERCIAIS PRESTAÇÃO E APROVAÇÃO DE CONTAS

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SOCIEDADES COMERCIAISPRESTAÇÃO E APROVAÇÃO DE CONTAS

INTEGRA

REGIME DE FÉRIAS

PROGRAMA DE INCENTIVO À INSERÇÃO DO ESTAGIAR L E T

LINHAS DE CRÉDITO PRORROGAÇÃO DE PRAZO

ABATE DE EQUIPAMENTO E SOFTWARE DE FATURAÇÃO

MODELO 3 E ANEXOPARA A SEGURANÇA SOCIAL

LEGISLAÇÃONACIONAL E REGIONAL

ENTERPRISEEUROPENETWORK

via Internet e utilizando os modelos aprovados para o efeito no âmbito da IES (informação Empresarial Sim-plificada), da informação constante da ata de aprovação e da aplicação dos resultados, do balanço, demons-tração de resultados, e anexo ao balanço e demonstração de resultados, da certificação legal de contas e do parecer do órgão de fiscalização.

Chama-se especial atenção para as sociedades «descapitalizadas» (com metade ou mais do capital so-cial perdido), que poderão nesta as-sembleia aprovar as medidas que considerarem convenientes, sob pena de, mantendo-se a situação, serem obrigadas a referi-la em todos os seus contratos e documentação, con-forme o disposto nos artigos 35.º e 171.º do Código das Sociedades Comerciais.

Os membros da administração de-vem elaborar e submeter aos órgãos competentes da sociedade o relatório de gestão, as contas do exercício e demais documentos de prestação de contas, relativos a cada exercício anual. Estes elementos devem ser apresentados ao órgão competente e por este apreciados, salvo casos particulares previstos na lei, no pra-zo de três meses a contar da data do encerramento de cada exercício anual, ou no prazo de cinco meses a contar da mesma data quando se trate de sociedades que devam apre-sentar contas consolidadas ou que apliquem o método da equivalência patrimonial.

Aprovadas as contas pelo órgão próprio, as sociedades deverão, até 15 de julho, proceder ao registo,

SOCIEDADES COMERCIAIS

PRESTAÇÃO E APROVAÇÃO DE CONTAS

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Nº 160 I 25 MARÇO 2013

INTEGRA

Para mais informações, favor contactar o Gabinete Económico desta Câmara.

sem fins lucrativos que contratem desempregados, através de contrato, com ou sem termo, pelo prazo mínimo de um ano.

REQUISITOS DE ACESSO DOS BENEFICIÁRIOS

Ø Estar legalmente constituído e registado;

Ø Preencher os requisitos legais exigidos para o exercício da atividade;

Ø Ter a situação contributiva re-gularizada perante o Estado e Segurança Social;

Ø Dispor de contabilidade atuali-zada e organizada;

Ø Os representantes legais não terem encerrado atividade ou terem sido protagonistas de processo de insolvência de empresas nos últimos dois anos, com exceção da criação de empresas em áreas distintas das anteriormente abrangidas por tais situações.

REQUISITOS PARA A ATRIBUIÇÃO DO APOIO

Ø Celebração de contrato de tra-balho, a tempo completo;

Ø Manutenção do nível de empre-go existente em 31 de janeiro de 2012, acrescido dos postos de trabalho apoiados, no caso do INTEGRA +;

Ø Manutenção dos postos de tra-balho apoiados e os existentes à data da atribuição do apoio, no caso do INTEGRA StartUp.

APOIO FINANCEIRO

Ao abrigo do INTEGRA é concedido um subsídio mensal por cada posto de trabalho criado, pago até ao máximo de 12 meses, nos seguintes termos:

Ø €350,00 mensais, quando o posto de trabalho for ocupado por trabalhador que estiver de-sempregado há menos de seis meses;

Ø €450,00 mensais, quando o posto de trabalho for ocupado por trabalhador que estiver de-sempregado há mais de seis meses.

Nos casos em que seja contratado um desempregado com idade superior a 50 anos, os montantes acima referi-dos são majorados em 20%.

O pagamento do apoio financeiro é efetuado mensalmente a título de reem-bolso, pelo prazo máximo de um ano.

A Resolução do Conselho do Go-verno nº18/2013, de 19 de Fevereiro, publicada no Jornal Oficial, I Série, nº 15 veio criar o programa para integra-ção de ativos, designado INTEGRA.

OBJETIVO

O programa INTEGRA tem por objetivo a promoção da criação de novos postos de trabalho através da atribuição de um apoio financeiro às entidades empregadoras, desenvol-vendo-se nas seguintes vertentes:

Ø INTEGRA + - Integração de ati-vos por entidades empregadoras com quadro de pessoal existente a 31 de janeiro de 2012;

Ø INTEGRA StarUp – Integração de ativos por entidades emprega-doras a criar ou criadas no últi-mo ano, a partir de 31 de janeiro de 2012.

DESTINATÁRIOS

Desempregados inscritos nas Agên-cias para a Qualificação e Emprego da RAA, até 30 de novembro de 2012.

BENEFICIÁRIOS

Empresas privadas, empresas pú-blicas, cooperativas e as entidades

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Nº 160 I 25 MARÇO 2013

REGIME DE FÉRIAS

Relembram-se alguns aspetos res-peitantes ao regime de férias previstos no Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro e alte-rado pelas Leis n.ºs 105/2009, de 14 de setembro, 53/2011, de 14 de outubro e 23/2012, de 25 de junho.

DURAÇÃO DAS FÉRIAS

O período anual de férias tem a duração de 22 dias úteis. Para efeitos de férias, são úteis os dias da semana de segunda-feira a sexta-feira, com exceção de feriados. Caso os dias de descanso do trabalhador coincidam com dias úteis, são considerados para efeitos do cálculo dos dias de férias, em substituição daqueles, os sábados e os domingos que não sejam feriados.

No ano de admissão o trabalhador tem direito, após seis meses completos de execução do contrato, a gozar dois dias úteis por cada mês de duração do contrato, até ao máximo de 20 dias. Se sobrevier o termo do ano civil, antes de gozadas as férias ou antes de decorrido o prazo de 6 meses, o trabalhador pode usufruí-las até 30 de junho do ano sub-sequente, nunca por período superior a 30 dias úteis (no ano de cessação de impedimento prolongado iniciado em ano anterior, o trabalhador tem direito a férias nos termos atrás referidos). No caso de a duração do contrato

de trabalho ser inferior a seis meses, o trabalhador tem direito a dois dias úteis de férias por cada mês completo de duração do contrato, contando-se para o efeito todos os dias seguidos ou interpolados de prestação de trabalho (as férias são gozadas imediatamente antes da cessação do contrato, salvo acordo das partes).

MARCAÇÃO DO PERÍODO DE FÉRIAS

O período de férias é marcado por acordo entre empregador e traba-lhador.

Na falta de acordo, o empregador marca as férias, que não podem ter início em dia de descanso semanal do trabalhador, ouvindo para o efeito a comissão de trabalhadores. O em-pregador só pode marcar o período de férias entre 1 de maio e 31 de outubro, salvo parecer favorável em contrário da comissão de trabalhadores ou disposição diversa de instrumento de regulamentação coletiva de trabalho. Todavia, dispensa-se as microempre-sas desta imposição de marcação do período de férias entre 1 de maio e 31 de outubro. Saliente-se que as micro-empresas são as que empregam menos de 10 trabalhadores.

O gozo do período de férias pode ser interpolado, por acordo entre empregador e trabalhador, desde que sejam gozados, no mínimo, 10 dias úteis consecutivos.

O empregador elabora o mapa de férias, com indicação do início e do termo dos períodos de férias de cada trabalhador, até 15 de abril de cada ano e mantém-no afixado nos locais de trabalho entre esta data e 31 de outubro.

ENCERRAMENTO PARA FÉRIAS

O empregador pode encerrar a empresa ou o estabelecimento, total ou parcialmente, para férias dos tra-balhadores um dia que esteja entre um feriado que ocorra à terça-feira ou quinta-feira e um dia de descanso semanal. Até ao dia 15 de dezembro do ano anterior, o empregador deve informar os trabalhadores abrangidos do encerramento a efetuar no ano seguinte.

EFEITOS DA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

NO DIREITO A FÉRIAS

Cessando o contrato de trabalho, o trabalhador tem direito a receber a re-tribuição de férias e respetivo subsídio:

• Correspondentes a férias venci-das e não gozadas (o período de férias é considerado para efeitos de antiguidade);

• Proporcionais ao tempo de servi-ço prestado no ano da cessação.

No caso de cessação do contrato quando ocorrer no ano seguinte ao da admissão ou nos contratos cuja duração não seja superior 12 meses, o período de férias será proporcional à duração do contrato, sendo esse período considerado para efeitos de retribuição, subsídio e antiguidade.

Cessando o contrato após impedi-mento prolongado do trabalhador, este tem direito à retribuição e ao subsídio de férias correspondentes ao tempo de serviço prestado no ano de início da suspensão.

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Nº 160 I 25 MARÇO 2013

PROGRAMA DE INCENTIVO À INSERÇÃO DO ESTAGIAR L E T

LINHAS DECRÉDITO PRORROGAÇÃO DE PRAZO

O prazo para a apresentação de candidaturas à Linha de Apoio à Reestru-turação da Dívida Bancária das Empresas dos Açores e Apoio à Liquidez, e à Linha de Crédito Açores Investe II foi prorrogado até 30 de junho do corrente ano.

O Programa de Incentivo à Inserção do Estagiar L e T (PIIE) foi criado pela Resolução do Conselho do Governo nº13/2013, publicada a 19 de fevereiro no Jornal Oficial, I Série, nº15.

OBJETIVOS

O PIIE tem por objetivos:

Ø Apoiar na transição para o mer-cado de trabalho de jovens que se encontrem a terminar o seu estágio, no âmbito do programa Estagiar L e T;

Ø Atribuir um prémio, através de um apoio financeiro, destinado às respetivas entidades empre-gadoras que procedam à con-tratação, com ou sem termo, e a tempo completo, de estagiários do programa Estagiar L e T.

DESTINATÁRIOS

Ø Empresas privadas;

Ø Cooperativas;

Ø Empresas públicas;

Ø Entidades sem fins lucrativos

O PIIE é aplicável aos estagiários ao programa Estagiar L e T, que concluam o estágio a partir de 1 de janeiro de 2013.

Só podem ser contratados esta-giários que se encontrem a efetuar estágio na organização da entidade empregadora.

REQUISITOS DA ENTIDADE EMPREGADORA

Ø Estar regularmente constituída e registada;

Ø Preencher os requisitos legais exigidos para o exercício da atividade;

Ø Ter a situação regularizada pe-rante o Estado e a Segurança Social;

Ø Dispor de contabilidade atuali-zada e organizada;

Ø Não se encontrar em situação de incumprimento no que respeita a apoios comunitários, nacionais ou regionais;

Ø Não se encontrar em situação de não pagamento da retribuição devida aos seus trabalhadores.

REQUISITOS PARA ATRIBUIÇÃO DO APOIO

Ø Celebração de contrato de tra-balho, a tempo completo, sem termo, ou com a duração mínima de um ano no caso de contrato a termo;

Ø Manutenção do nível de empre-go existente a 31 de janeiro de 2013, acrescido dos postos de trabalho apoiados no âmbito do PIIE.

APOIOS

Por cada estagiário contratado com ou sem termo, é atribuído um prémio, ao longo de 11 meses, nos seguintes termos:

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Nº 160 I 25 MARÇO 2013

Ø €500, 00 por mês durante o primeiro semestre e, €250,00 por mês nos restantes cinco meses, no caso da contra-tação de jovens inseridos no Estagiar L;

Ø €350, 00 por mês durante o primeiro semestre e, €250,00 por mês nos restantes cinco meses, no caso da contra-tação de jovens inseridos no Estagiar T.

A entidade empregadora que pro-ceder à contratação do estagiário em período anterior aos últimos 3 meses do estágio beneficia de uma majo-ração de 50% do valor dos prémios acima referidos.

Para que a entidade emprega-dora beneficie dos apoios previstos no presente diploma, a remunera-ção ilíquida mensal a contratualizar com os estagiários provenientes do Estagiar L tem o valor mínimo

Para mais informações, favor contactar o Gabinete Económico desta Câmara.

de €700,00 e, no caso do Estagiar T, o valor do salário mínimo re-gional.

APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

As candidaturas são apresenta-das na Direção Regional do Emprego através de site www.azores.gov.pt, no prazo de dez dias úteis após o termo dos estágios.

A necessidade dos trabalhadores independentes co-municarem diretamente à Segurança Social a discrimina-ção dos rendimentos anuais ilíquidos obtidos no âmbito do exercício da respetiva atividade no ano civil anterior é agora suprida pelo preenchimento de tal informação no

O Orçamento do Estado para 2013 (Lei nº66-B/2012, 31 dezembro, artigo 194º) veio manter o regime que incen-tiva a renovação de equipamento e software de faturação eletrónico para 2013, à semelhança do que sucedeu em 2012.

Desta forma, as desvalorizações excecionais decorrentes do abate, de programas e equipamentos informáticos de faturação que sejam substituídos por programas de faturação eletrónica,

ocorridos em 2013, são consideradas perdas por imparidade, sem neces-sidade de obtenção de autorização por parte da administração tributária.

É também previsto pelo Orçamento do Estado para 2013 que as despesas com a aquisição ou modificação de programas e equipamentos informáti-cos de faturação adquiridos no ano de 2013, podem ser consideradas como gasto fiscal no período de tributação em que sejam suportadas.

ABATE DE EQUIPAMENTO

E SOFTWARE DE FATURAÇÃO

Para mais informações, favor contactar o Gabinete Económico desta Câmara.

MODELO 3 E ANEXO PARA A SEGURANÇA SOCIAL

Para mais informações, favor contactar o Gabinete Económico desta Câmara.

Modelo 3 – declaração anual de rendimentos em sede de IRS, no Anexo SS – garantido a Autoridade Tri-butária a comunicação da informação à Segurança Social.

Referência: Portaria nº103/2013, 11 Março.

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Nº 160 I 25 MARÇO 2013

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AIXO

Lei nº 16/2013, de 08 de fevereiroProcede à terceira alteração ao De-creto-Lei nº 307/2007, de 31 de agosto, que estabelece o regime jurídico das farmácias de oficina.Decreto-Lei nº 21/2013, de 15 de fevereiroEstabelece o regime da utilização da transmissão electrónica de dados para o cumprimento de formalidades declarativas nas áreas aduaneiras, dos impostos especiais de consumo

e do imposto sobre os veículos, bem como a utilização dos respectivos sistemas informáticos para a comu-nicação dos atos praticados pela Autoridade Tributária e Aduaneira no âmbito dessas formalidades.Portaria nº 94/2013, de 04 de marçoAprova o novo Modelo 32 – “Mapa de Depreciações e Amortizações”, e as respectivas instruções de preen-chimento.

Lei nº 15/2013, de 08 de fevereiroEstabelece o regime jurídico a que fica sujeita a actividade de mediação imobiliária, conformando-o com a disciplina constante do Decreto-Lei nº 92/2010, de 26 de julho, que trans-pôs para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 2006/123/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de de-zembro de 2006, relativa aos serviços no mercado interno.

LEGISLAÇÃO NACIONAL

Portaria n.º 10/2013 de 18 de fevereiroFixa os valores unitários das ajudas para os produtos inseridos no Regime Específico de Abastecimento dos Aço-res, instituído pelo Regulamento (CE) n.º 247/2006, do Conselho, de 30 de janeiro, alterado pelo Regulamento (UE) n.º 641/2010, do Parlamento e do Conselho, de 7 de julho, e estabelece os critérios de distribuição dos cereais. Revoga a Portaria n.º 23/2011, de 7 de abril. Resolução do Conselho do Governo n.º 13/2013 de 19 de fevereiro Cria o Programa de Incentivo à Inser-ção do Estagiar L e T, abreviadamente designado por PIIE e aprova o respe-tivo Regulamento. Resolução do Conselho do Governo n.º 14/2013 de 19 de fevereiro

Cria o projeto Família Estável. Resolução do Conselho do Governo n.º 15/2013 de 19 de fevereiro Cria o programa Criação do Próprio Emprego - PREMIUM, abreviadamente designado por CPE – PREMIUM. Resolução do Conselho do Governo n.º 16/2013 de 19 de fevereiro Estabelece uma majoração de 20% no montante dos apoios à criação e manutenção de postos de trabalho em vigor, sempre que estejam em causa pessoas portadoras de deficiência com desvalorização igual ou superior a 60%. Resolução do Conselho do Governo n.º 18/2013 de 19 de fevereiro Cria o programa para integração de ativos, designado por INTEGRA e aprova o respetivo regulamento.

Decreto Legislativo Regional n.º 1/ 2013/A de 19 de fevereiro Cria a Sociedade para o Desenvolvi-mento Empresarial dos Açores (SDEA, EPER). Decreto Regulamentar Regional n.º 1/ 2013/A de 27 de fevereiro Regulamenta o Sistema de Incentivos ao Desenvolvimento do Artesanato dos Açores. Despacho n.º 332/2013 de 20 de feve-reiro Determina a taxa de descarga a co-brar por cada metro cúbico de areia extraída, por entidade licenciada para fins comerciais. Despacho n.º 424/2013 de 4 de março Determina a Alteração ao Regulamen-to da Rede Valorizar.

LEGISLAÇÃO REGIONAL

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Simplificação de atos legislativos da UE

Os 20,8 milhões de pequenas e médias empresas (PME) europeias criam 85 % da totalidade dos empregos na Europa, empregam 2/3 da força de trabalho na UE e contribuem significativamente para a inovação e o crescimento. De acordo com o princípio «think small first», e em conformidade com Lei das pequenas empresas de 2008, a Comissão colocou os interesses das PME no centro do seu programa relativo à regulamentação inteligente com o objetivo de contribuir para o cresci-mento e a criação de emprego na Europa. No seguimento de uma vasta consulta lançada pela Comissão, cerca de 1 000 PME e organizações empresariais identificaram os dez atos legislativos da UE mais onerosos. O objetivo desta vasta consulta consistia em verificar em que domínios a regulamentação da UE poderia impedir a criação de empregos e o crescimento e em identificar domínios que deveriam ser analisados mais detalhadamente e nos quais seria necessário tomar medidas. Os resultados publicados indicam que as PME consideram que as maiores dificuldades e custos são uma consequência das regras relativas aos produtos químicos (REACH), ao imposto sobre o valor acrescentado, à segurança dos produtos, ao reconhecimento das qualificações profis-sionais, à proteção de dados, à legislação sobre resíduos, à legislação relacionada com o mercado de trabalho, aos aparelhos de controlo no domínio dos transportes rodoviários, aos contratos públicos e ao código aduaneiro modernizado.

PME: atrasos de pagamento

Dezenas de pequenas e médias empresas (PME) abrem falência todos os dias na Europa por falta de pagamento das faturas que emitem. Perdem-se assim empregos e ficam por explorar oportunidades de negócio, o que hipoteca o retorno ao crescimento económico. Para pôr termo a esta situação, a União Europeia adotou a Diretiva 2011/7/UE destinada a combater os atrasos de pagamento nas transações comerciais. Até 16 de março de 2013, os Estados-Membros deverão ter integrado as disposições desta diretiva no respetivo direito interno. Assim, as entidades públicas são obrigadas a pagar bens e serviços no prazo de 30 dias de calendário ou, em circunstâncias muito excecionais, no prazo de 60 dias. As empresas devem pagar as suas faturas no prazo de 60 dias de calendário, salvo disposição em contrário expressa no contrato e desde que tal não constitua um abuso manifesto face ao credor.As novas regras são simples:

• As entidades públicas devem pagar os bens e serviços que adquirem no prazo de 30 dias de calendário ou, em circunstâncias muito excecionais, no prazo de 60 dias de calendário.

• Liberdade contratual nas transações comerciais das empresas: As em-presas devem pagar as suas faturas no prazo de 60 dias de calendário, salvo disposição expressa em contrário no contrato e desde que tal não constitua um abuso manifesto face ao credor.

• As empresas têm automaticamente direito a cobrar juros de mora e podem obter um montante fixo mínimo de 40 euros como indemnização pelos custos decorrentes da cobrança das dívidas. Podem igualmente exigir uma indemnização razoável por todos os restantes custos de cobrança.

• O juro de mora legal é aumentado para pelo menos oito pontos per-centuais acima da taxa de referência do Banco Central Europeu. As entidades públicas não estão autorizadas a fixar uma taxa de juro de mora inferior a este limiar.

• As empresas podem mais facilmente intentar ações junto dos tribunais na-cionais contra cláusulas contratuais ou práticas manifestamente abusivas.

• Maior transparência e sensibilização: os Estados-Membros devem publicar as taxas de juro de mora para que todas as partes envolvidas estejam devidamente informadas.

• Os Estados-Membros são incentivados a estabelecer códigos de paga-mento atempado.

• Os Estados-Membros podem manter ou pôr em vigor disposições legisla-tivas e regulamentares mais favoráveis ao credor do que as disposições previstas na diretiva.

Produtos mais seguros e condições de concorrência equitativas no mercado interno

A Comissão Europeia propôs a 13 de fevereiro novas regras para mel-horar a segurança dos produtos que circulam no mercado único e para intensificar a fiscalização do mercado relativa a todos os produtos de consumo não alimentares, nomeadamente os importados de países tercei-ros. Estas regras vão contribuir para reforçar a proteção do consumidor e para criar condições equitativas para as empresas. Os produtos não seguros não devem chegar aos consumidores ou a outros utilizadores, sendo deveras importante melhorar a sua identificação e rastreabilidade, por forma a poderem ser removidos rapidamente do mercado. Uma vez adotadas pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho, as novas regras serão aplicadas pelas autoridades nacionais de fiscalização do mercado nos Estados-Membros, que beneficiarão de uma cooperação reforçada e de ferramentas melhoradas para levar a cabo os controlos.

Produtos farmacêuticos: Novo símbolo

Um triângulo invertido irá em breve constar do folheto interior de determi-nados medicamentos no mercado da UE, na sequência de um ato jurídico adotado a 7 de março pela Comissão Europeia.O símbolo permitirá que os doentes e os profissionais da saúde identifiquem facilmente os medicamentos sujeitos a monitorização adicional; o seu texto de acompanhamento incentivará a notificação de reações adversas inesperadas através de sistemas nacionais de notificação.A partir de setembro de 2013, o símbolo será utilizado para identificar os produtos farmacêuticos que estão sujeitos a monitorização adicional:

• Todos os medicamentos autorizados após 1 de janeiro de 2011, que contenham uma nova substância ativa;

• Medicamentos biológicos, como vacinas ou produtos derivados do plasma, autorizados após 1 de janeiro de 2011;

• Produtos para os quais são necessárias informações complementares, pós-autorização ou cuja autorização esteja sujeita a condições ou restrições à sua utilização segura e eficaz.

INFORMAÇÃO EUROPEIA

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OP 15/13/EENEmpresa austríaca especializada no desenvolvimento de Websites e apli-cativos móveis procura subcontratantes para externalização de projetos de grande escala de desenvolvimento de software. A empresa também está interessada em trabalhar em estreita colaboração com parceiros para partilha de know-how e identificação de novas soluções de software.OP 16/13/EENEmpresa eslovena do sector da indústria de madeira com vários tipos de madeira serrada para empresas especializadas na produção de soalho, móveis de madeira, etc. procura serviços de intermediação de comércio, de transporte e logística de serviços e está interessada em joint-ventures.OP 17/13/EENEmpresa russa especializada na produção e inovação de novos equipa-mentos e tecnologias para processos agrícolas procura empresa inovadora agrícola (distribuidor) para joint-ventures e franchise.OP 18/13/EENEmpresa britânica detém e vende sistemas de CRM e Marketing para PMEs para um serviço regular mensal com base em comissões. Os seus clientes usam o produto para compartilhar informações de clientes (contactos, ven-das e partilha de tarefas) e comunicam através de Email, Twitter, Facebook, SMS, a fim de impulsionar novos negócios e assegurar os já existentes. A empresa pretende identificar distribuidores e parceiros comerciais que trabalhem com PMEs e que possam vender a plataforma para a sua rede de clientes. Também está interessada em joint-ventures.OP 19/13/EENEmpresa finlandesa oferece serviços de intermediação de comércio no sector de bens de consumo. Procura produtores e fornecedores de produtos alimentares – bebidas, produtos sem glúten e produtos orgânicos (e ainda de produtos alimentares de grande consumo).OP 20/13/EENEmpresa polaca de consultoria que opera no sector das energias renováveis procura parceiros experientes para projetos de joint venture relacionados

OPORTUNIDADESDE NEGÓCIO

BOLSA DE EMPREGO

2/D/13Candidato com o 12º ano de escolaridade (Humanidades – Escola Secundária Domingos Rebelo). Conhecimentos de inglês e francês. Bons conhecimentos do Office.5/G/13Candidato com o curso de Jornalismo/Turismo com equivalência ao 12º ano pela Escola Secundária Antero de Quental. Experiência como jornalis-ta e editor de fecho. Ótimos conhecimentos de inglês e bons conhecimentos de francês e espanhol. Frequência universitária (2 anos).6/G/13Candidata com o Curso Profissional de Técnica de Secretariado, nível IV, (Fundação Padre José Lucindo da Graça e Sousa – Escola Profissional do Nordeste). Formação em Excelência no Atendimento e em Inglês. Domínio do Office. Experiência em secretariado. 7/G/13Candidata com o Curso Profissional de Técnica de Secretariado, nível IV, (Fundação Padre José Lucindo da Graça e Sousa – Escola Profissional do Nordeste). Formação em Atendimento e Orientação para o Cliente. Bons conhecimentos de inglês e francês. Experiência profissional na sua área de estudos.8/G/13Candidata com o Curso Profissional de Técnicas Administrativas (Citeforma – Centro de formação dos trabalhadores de Escritório, Comércio, Serviços e Novas Tecnologias) com vasta experiência nessa área e domínio do Office.3/L/13Licenciada em Engenharia e Gestão Industrial pela Universidade de Aveiro. Curso de formação em Inglês, nível Intermédio (2). Experiência profissional em unidades fabris do sector alimentar. Bons conhecimentos do Office, Matlab, SolidWorks, Arena, SPSS, JavaScript e Java. Bons conhecimentos de inglês.1/N/13Licenciado em Gestão de Empresas pela Universidade dos Açores e Pós-Graduado em Estudos Especializados em Ciências Empresariais pela mesma Universidade. CAP de Formador. Bons conhecimentos de inglês e experiência profissional em diferentes áreas.1/R/13Candidato com o 9º ano de escolaridade. Domínio das aplicações Microsoft Office e Windows Live Movie Maker. Grande capacidade de organização, liderança e comunicação. Principal competência profissional: fotografia.2/R/13Candidato com o 9º ano de escolaridade com vasta experiência como empre-gado de mesa e bar e como chefe de sala em restaurantes e ainda como bar-man em bares. Diversos cursos de formação na sua área. Excelentes conhe-cimentos de inglês, francês e espanhol e conhecimentos médios de italiano.3/R/13Candidata com o 12º ano de escolaridade (Escola Secundária Domingos Rebelo) com curso Técnico Administrativo de Contabilidade (DTS - So-ciedade Açoreana de Desenvolvimento de Tecnologias e Serviços, SA). Experiência profissional vasta e diversa (escriturária, administrativa e auxiliar de educadora de infância). Bons conhecimentos de inglês e francês.4/S/13Licenciada em Psicologia, variante Psicologia da Saúde, pela Universidade Independente de Lisboa. CAP de formadora. Vasta experiência profissional como psicóloga. Bons conhecimentos de inglês.

Ambiente: Que fazer a respeito dos resíduos de plástico? Novo Livro Verde lança reflexão à escala da UE

O plástico tornou-se um material imprescindível no nosso mundo moderno. Os plásticos são versáteis e duráveis, mas essa durabilidade pode tornar problemática a sua eliminação. O Livro Verde publicado a 7 de março pela Comissão Europeia visa lançar um debate estruturado sobre o modo de tornar os produtos de plástico mais sustentáveis durante todo o seu ciclo de vida e de reduzir o impacto dos resíduos de plástico no ambiente.Uma vez libertados no ambiente, em especial no meio marinho, os resíduos de plástico podem persistir durante centenas de anos. Anualmente, são lançados cerca de 10 milhões de toneladas de lixo, principalmente de plástico, para todos os oceanos e mares, que assim se tornam o maior vazadouro de plástico do mundo.Na nossa sociedade do desperdício, o plástico é visto, frequentemente, como um material barato e descartável, pelo que a taxa de reciclagem é baixa. Metade dos resíduos de plástico produzidos na Europa é depositada em aterros, mas esta prática deve ser evitada, já que os plásticos podem ter componentes perigosos e a sua eliminação pode originar emissões indesejáveis e resíduos concentrados e poluentes.O Livro Verde sublinha o papel fundamental desempenhado pelos plásticos em muitos processos e aplicações industriais, bem como as potenciais vantagens económicas decorrentes de uma taxa de reciclagem mais el-evada. Dado que a população mundial aumenta e os recursos naturais vão escasseando, a reciclagem de plásticos é uma alternativa à exploração de recursos virgens. Para acelerar esta mudança, são necessárias melhores condições globais no apoio à conceção ecológica e à inovação ambiental, de modo que a prevenção e a reciclagem de resíduos sejam tomadas em conta na conceção dos produtos de plástico.

com energias renováveis e eficiência energética. Também se oferecem como subcontratantes. OP 21/13/EENEmpresa croata fabricante de tratores (especialmente tratores florestais articulados e tratores agrícolas) procura distribuidores.OP 22/13/EENFabricante lituano de pufes em diversas cores, tecidos, formas e tamanhos procura agentes, distribuidores e representantes.