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Nº 100 • Janeiro de 2009 Boletim da ABPI 1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA PROPRIEDADE INTELECTUAL Boletim da Janeiro de 2009 - nº 100 Palestra abre pauta da ABPI para o direito desportivo O vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Desportivo - IBDD, Felipe Legrazie Ezabella, fez uma apresentação do tema “Direitos Desportivos e sua Interface com a Pro- priedade Intelectual” durante almoço de confraternização ABPI-ABAPI rea- lizado dia 18 de dezembro, em São Paulo. Ele abordou o complexo e es- parso arcabouço legislativo, os princi- pais temas relacionados ao direito desportivo, como noções sobre o ce- nário esportivo brasileiro, licenças de uso de imagem, marca, direito de are- na, naming rights e os problemas mais comuns enfrentados no dia-a-dia de quem atua na área. Página 4. Confraternização da ABPI e da ABAPI A ABPI e a ABAPI realizaram, dia 18 de dezembro de 2008, em São Paulo, coquetel e almoço de confraternização, com convidados do INPI, encerrando as atividades de 2008. As presidentes das associações, Claudia Luna Guima- rães e Juliana L.B. Viegas, apresenta- ram um rápido balanço de atividades da ABAPI e da ABPI. Página 3. Balanço das atividades da ABPI em 2008 Juliana L.B. Viegas preparou rela- tório de prestação de contas das ativi- dades de seu primeiro ano de gestão. Ela destacou o planejamento estratégi- co, a reestruturação administrativa, a revisão do estatuto, o XXVIII Seminá- rio Nacional da Propriedade Intelec- tual, os convênios e parcerias, entre ou- tros itens relacionados na página 7. A palestra encerrou as atividades de 2008.

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Nº 100 • Janeiro de 2009 Boletim da ABPI 1

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA PROPRIEDADE INTELECTUAL

Boletim daJaneiro de 2009 - nº 100

Palestra abre pauta da ABPI para o direito desportivo

O vice-presidente do InstitutoBrasileiro de Direito Desportivo -IBDD, Felipe Legrazie Ezabella, fezuma apresentação do tema “DireitosDesportivos e sua Interface com a Pro-priedade Intelectual” durante almoçode confraternização ABPI-ABAPI rea-lizado dia 18 de dezembro, em SãoPaulo. Ele abordou o complexo e es-parso arcabouço legislativo, os princi-pais temas relacionados ao direitodesportivo, como noções sobre o ce-nário esportivo brasileiro, licenças deuso de imagem, marca, direito de are-na, naming rights e os problemas maiscomuns enfrentados no dia-a-dia dequem atua na área. Página 4.

Confraternização daABPI e da ABAPI

A ABPI e a ABAPI realizaram, dia18 de dezembro de 2008, em São Paulo,coquetel e almoço de confraternização,com convidados do INPI, encerrandoas atividades de 2008. As presidentesdas associações, Claudia Luna Guima-rães e Juliana L.B. Viegas, apresenta-ram um rápido balanço de atividadesda ABAPI e da ABPI. Página 3.

Balanço das atividadesda ABPI em 2008

Juliana L.B. Viegas preparou rela-tório de prestação de contas das ativi-dades de seu primeiro ano de gestão.Ela destacou o planejamento estratégi-co, a reestruturação administrativa, arevisão do estatuto, o XXVIII Seminá-rio Nacional da Propriedade Intelec-tual, os convênios e parcerias, entre ou-tros itens relacionados na página 7.

A palestra encerrou as atividades de 2008.

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A nova ABPI

Após nove anos de seu lançamen-to, o Boletim da ABPI chegou ao nº 100.Este evento ocorre em momento im-portante para a ABPI. Aponta para amaturidade de uma entidade que, ul-trapassando todos os desafios que seinterpuseram em sua trajetória, inicia2009 com um processo revolucionário.A ABPI entra em uma nova era: é a no-va ABPI, fruto do projeto de repensara entidade como um todo, reavaliandosua missão, seus objetivos, seus valo-res e suas atividades.

Em janeiro de 2000, ao apresentar anova publicação, o então presidente, JoséAntonio Faria Correa, ressaltou que a ini-ciativa visava atender a necessidade deum meio de comunicação periódico espe-cialmente voltado para a divulgação denotícias das atividades da ABPI e doseventos de interesse dos associados.

Ao longo desta década, o Boletim daABPI, mantendo sua periodicidade men-sal, tem atendido a essa promessa. Con-tudo, dentro da meta prioritária da novaABPI de prestação de serviços aos asso-ciados, a Editoria cogita melhor promo-ver o intercâmbio entre a associação eseus membros, razão pela qual todas ascontribuições e sugestões serão bem-vin-das para que o Boletim seja ainda maisútil aos associados.

Mirando na missão, na visão e nosvalores da nova ABPI, desejamos queesses princípios também se vejam refle-tidos nas atividades editoriais, espe-cialmente no Boletim da ABPI, veículoprimordial de comunicação, comparti-lhamento e comunhão dos interessesda associação e seus associados.

Manoel J. Pereira dos SantosDiretor EditorAndré Zonaro GiacchettaDiretor Editor Adjunto

2 Boletim da ABPI Janeiro de 2009 • Nº 100

Editorial Notas

A interface entre o direitodesportivo e apropriedadeintelectual

Luiz Felipe Guimarães SantoroCo-coordenador da Comissão de Estudo

de Direito Desportivo da ABPI e presidente do Instituto Brasileiro de

Direito Desportivo - IBDD

Com grande êxito e enorme representatividade, o Boletim da ABPI che-ga à sua edição de número 100. Uma marca invejável, somente possível em ra-zão do trabalho e comprometimento de todos aqueles que comandam e colabo-ram com a entidade.

E, para comemorar este momento tão especial, nada melhor do que a inserçãode um assunto bastante relacionado à propriedade intelectual, mas nem sempre dis-cutido: o direito desportivo. O último almoço da ABPI, realizado no dia 18 de de-zembro, em São Paulo, contou com palestra sobre o tema, proferida pelo dr. FelipeLegrazie Ezabella, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Desportivo -IBDD e vice-presidente de esportes terrestres do Sport Club Corinthians Paulista.

O dr. Ezabella apresentou um interessante cenário da legislação desporti-va brasileira, mostrando que, além da famosa Lei Pelé (Lei n° 9.615/98), vá-rios outros dispositivos e diplomas legais compõem o ordenamento jurídico-desportivo brasileiro, como a Timemania (Lei n° 11.345/06), um parcelamentodos débitos tributários dos clubes de futebol, acompanhado de uma loteria quea princípio utilizaria os símbolos dos clubes, em evidente conexão com a pro-priedade intelectual, mas acabou utilizando apenas os nomes, o que obviamen-te não retira a intersecção entre esses dois ramos do direito.

A apresentação também abordou outros pontos de intersecção entre o direi-to desportivo e a propriedade intelectual, como o artigo 87 da Lei Pelé, que esta-belece que “a denominação e os símbolos de entidade de administração do des-porto (federações, CBF) ou prática desportiva (clubes), bem como o nome ouapelido desportivo do atleta profissional, são de propriedade exclusiva dos mes-mos, contando com a proteção legal, válida para todo o território nacional, portempo indeterminado, sem necessidade de registro ou averbação no órgão compe-tente”. O parágrafo único de tal dispositivo legal vai além, estipulando que “agarantia legal outorgada às entidades e aos atletas referidos neste artigo permite-lhes o uso comercial de sua denominação, símbolos, nomes e apelidos”.

Outro aspecto que mereceu destaque foi o chamado “ambush marketing”(marketing de emboscada ou marketing de associação, como nos parece maisadequado), que consiste no aproveitamento, por associação (nem sempre ile-gal), de propriedades imateriais de titularidade de terceiros.

Atenta a tais questões e sempre na vanguarda, a ABPI acaba de constituirsua Comissão de Estudo de Direito Desportivo, que, com grande honra, fuiconvidado a coordenar em São Paulo, em conjunto com o colega José EduardoPieri, do Rio de Janeiro.

Para que se tenha consciência da importância do tema, o próximo en-contro anual da Association Internationale pour la Protection de la Pro-priété Intellectuelle - AIPPI, respeitada associação da qual a ABPI é o gru-po brasileiro, a ser realizado em Buenos Aires em outubro de 2009, terá umamplo debate sob o título “Protection of Major Sport Events and Associa-ted Commercial Activities Through Trademarks and Other IPR”.

O Brasil sediou recentemente os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janei-ro e está em vias de sediar outros eventos esportivos de magnitude aindamaior, como a Copa do Mundo de 2014 e quiçá os Jogos Olímpicos de 2016.

Em nome da novel comissão, convidamos a todos os membros da ABPI a par-ticiparem ativamente das reuniões e dos debates sobre a matéria. Esperamos vocês!

Cartas para a redação do Boletim da ABPI

Envie suas mensagens para a redação do Boletim da ABPI pelo e-mail [email protected].

Informações, críticas e sugestões serão avaliadas e res-pondidas, podendo ser publicadas ou não no Boletim

após estudo de cada caso.

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A presidente da ABAPI, ClaudiaLuna Guimarães, destacou o retornoda reunião das duas entidades, “oque se deve à Juliana Viegas, quetem oferecido apoio e colaboração àsações da ABAPI”, e aproveitou oevento para um resumido balanço deatividades da ABAPI, em três áreas:estudos, comunicação e ética. Ressal-tou os cursos básicos no Rio de Janei-ro, São Paulo, Santa Catarina e RioGrande do Sul, e os intermediáriosreformulados no Rio e São Paulo, eprometendo o retorno do cursoavançado em 2009. Destacou a parce-ria com a Escola da Magistratura Re-gional Federal da 2ª Região -EMARF, para a realização de um ci-clo de palestras. Na comunicaçãohouve a reestruturação do site da as-sociação, as comemorações dossessenta anos da entidade, o XXVIEncontro Anual inovado, intercâm-bio com outras entidades, a criaçãoem fase final da Câmara de Mediaçãoe Arbitragem em Propriedade Inte-lectual em parceria com a Firjan, e aação civil pública contra empresasque praticam cobranças indevidas.

A presidente da ABPI, JulianaL.B. Viegas, também apresentou rápi-do balanço de atividades, seguindo opreceito da transparência, destacandoo trabalho voluntário de vários mem-bros do Conselho Diretor e do Comi-tê Executivo no período de maio aagosto, para preparar o planejamentoestratégico da associação, tendo comoobjetivos incrementar os serviçosprestados aos associados, abrindo es-paço para as indústrias e reforçando aestrutura administrativa com a con-tratação de Francisco Teixeira comodiretor executivo, e torná-la capaz degerir a entidade de forma adequada eeficiente. Outros detalhes no balançopublicado na página 7.

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Notas

Confraternização da ABPI e da ABAPI

A ABPI e a ABAPI realizaram coquetel e almoço de confraternização, para encerramentodas atividades em 2008, com convidados do INPI, no dia 18 de dezembro, no Buffet

Colonial, em São Paulo.

Acima, as presidentes Claudia LunaGuimarães e Juliana L.B. Viegas fizeram

um rápido balanço de atividades dasassociações. Ao lado, coquetel e almoço

ABPI-ABAPI encerraram 2008.

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Felipe Ezabella, autor do livroDireito Desportivo e a Imagem do Atle-ta, fez uma apresentação sobre o queé o direito desportivo, os ramos dodireito que ele intersecciona, além dapropriedade intelectual e sobre o quese enfrenta no dia-a-dia.

Apresentou resumidamente asleis específicas sobre o tema queconstituem um verdadeiro emara-nhado, começando com a Constitui-ção Federal de 1988, onde, em seuartigo 217, dispõe sobre normas bá-sicas do direito desportivo. Falouda Lei Pelé (Lei n° 9.615/98) e dasque a alteraram (Lei Maguito Vilela,n° 9.981/2000, e Lei Agnello-Piva;Lei de Moralização), do estatuto dotorcedor (Lei n° 10.671/2003; da Lein° 11. 345, alterada pela Lei n°11.505 Timemania, licença das mar-cas dos clubes para o governo fede-ral explorar. Citou a Lei n° 11.438,de incentivo ao esporte, com altera-ções de 2007. Citou a Lei n°

6.354/73, e o Código Brasileiro deJustiça Desportiva - CBJD, portariaministerial que regulamenta ascompetições esportivas, os tribu-nais desportivos, as infrações. Des-tacou dois projetos de lei em trâmi-te no Congresso: o n° 4.874/2001,que já tem quatro ou cinco apensos,

mas que os próprios políticos estãodeixando de lado, e o projeto5.186/2005, enviado pelo ministrodo Esporte para a Câmara dos De-putados, visando, basicamente,equilibrar a relação entre clube eatletas, na área trabalhista.

Felipe Ezabella destacou o con-flito do amadorismo x profissionalis-mo no esporte brasileiro, praticadonos clubes desde as categorias de ba-se, diferentemente do norte-america-no, cuja base está nas escolas e uni-versidades. Ele achou “uma grandebesteira” o foco governamental dosclubes se transformarem em empre-sas. “O necessário é a gestão profis-sional”, afirmou.

Receitas alternativas

Teceu comentários sobre a bus-ca de receitas alternativas parasubstituir as receitas que os clubestinham com a venda dos passes dosjogadores, até sua extinção em 1998(o atleta, mesmo terminado seucontrato de trabalho, continuavavinculado ao clube). Apontou aexistência de um mercado muitogrande de receitas alternativas emuito bem explorado nos EstadosUnidos e Europa. Segundo sua vi-são, há quatro linhas principais aserem exploradas:

1. Incrementar os licenciamentos,suas formas e produtos, marcas jáexistentes e através de associaçãocom os clubes, atletas e jogadores;

2. Parcerias e novos negócios.Por exemplo: a tecnologia de celu-lar permitirá receber os gols dos jo-gos em andamento, o que poderáagregar valor.

3. As questões da publicidade,da licença de imagem e dessas no-

4 Boletim da ABPI Janeiro de 2009 • Nº 100

Matéria de capa

Palestra abre pauta da ABPI para o direito desportivo

Felipe Legrazie Ezabella, vice-presidente do Instituto Brasileiro do Direito Desportivo - IBDD, apresentou o cenário que aqueles que

pretendem atuar no campo do direito desportivo encontrarão. Suaapresentação foi realizada durante o almoço de confraternização

ABAPI-ABPI, dia 18 de dezembro, em São Paulo.

Felipe Legrazie Ezabella

Concorridos o coquetel almoço e a palestra de Felipe Ezabella.

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vas mídias, ainda inadequadamenteexploradas.

4. As receitas dos chamados daygames - o consumo do espectador nodia do jogo que envolve muito aquestão das licenças. Pode ser um hotdog licenciado de determinado clube,um refrigerante, um boneco, umabandeira, uma camiseta, tudo issorelacionado às marcas das entidades.

O futebol é conhecido como globalgame, pois há 250 milhões de jogado-res, 1,5 bilhão de pessoas têm interes-se e o esporte movimenta cerca de 250bilhões de dólares no mundo. No Bra-sil movimentou cerca de 10 bilhões dedólares em 2007, segundo dados deLuiz Felipe Santoro, presente ao al-moço, um dos co-coordenadores dacomissão de estudo de direito despor-tivo recém-criada na ABPI, presidentedo IBDD e editorialista desta ediçãodo Boletim da ABPI.

Felipe Ezabella ressaltou comodiferencial do esporte, para escolhade licenciamento de um produto ede agregar uma marca, “o alto graude fidelização da marca e a grandeidentidade do torcedor-clube, torce-dor da vida toda”.

Licença de uso da imagem

Abordou os vários aspectos po-sitivos e negativos do contrato de li-cença de uso de imagem, “um bemjurídico personalíssimo, inalienável,que goza de proteção constitucio-nal, mas não integra o salário”. Co-mentou que esse contrato foi levadoao juiz por vários jogadores que di-ziam: “Esse contrato é uma fraude.Eu recebo para trabalhar. Eles nãousam minha imagem, não há ne-nhum produto do clube relacionadocomigo ou qualquer patrocinador,nem álbum de figurinhas, não háutilização da imagem”. O juiz consi-derava contrato de trabalho e o con-trato da licença ficava caracterizadocomo fraude. E o jogador argumen-tava: ‘Já que se trata de uma fraude,de um contrato de trabalho, e commais de três meses de atraso no pa-gamento, posso sair’. Os atletas pas-saram a se desvincular do clube,apesar de multados como partícipesdessa fraude. O clube era multado eperdia o seu atleta, que se transferiapara outro clube, graças à lei, malredigida e mal utilizada.”

Direito de Arena e naming rights

O palestrante destacou que o direi-to de arena (de negociar a transmissãoda partida) é da entidade ou do clubee, no caso, da Confederação Brasileira.“O direito de arena não é dos atletas,como muitas vezes se equivocam. Osatletas têm direito a um percentual dovalor negociado com os clubes.”

O contrato de naming rights aca-ba sendo um contrato de patrocínio,onde a propriedade negociada é onome de um local, um ginásio, umestádio, uma arena, um evento ouaté uma equipe. Exemplos: o Kyoce-ra Arena, no Paraná, e a Arena Petro-bras, no Rio de Janeiro. O namingrights proporciona uma grande expo-sição da marca, “mas deve ser feitono início da construção”, adverte opalestrante. “Seria difícil negociar oMorumbi. Quem vai chamar o Mo-rumbi de Arena Petrobras? Ou o Ma-racanã de estádio Microsoft? Mo-rumbi será sempre Morumbi e oMaracanã será sempre Maracanã.Nos Estados Unidos existem cercade 72 contratos, para estádios, arenase ginásios, nas cinco principais ligas:futebol americano, beisebol, basque-te, hóquei e futebol. A média de va-lor dos contratos é da ordem de US60 milhões, ou aproximadamenteUS$ 3 milhões por ano. Os principaiscontratos (dados cedidos por AndréZanotti): Citi Field, do New YorkMets, cerca de US$ 400 milhões porvinte anos; Reliant Stadium, do Hous-ton Texans, US$ 300 milhões; Fed ExField, do Washington Redskins,

US$ 205 milhões; American AirlinesCenter, do Dallas Mavericks & Stars,US$ 195 milhões; Philips Arena, doAtlanta Hawks & Thrashers, US$ 180milhões; Bank of America Stadium,do Carolina Panthers; e o Lincoln Fi-nancial Field, do Philadelphia Ea-gles, US$ 140 milhões cada.

Parcerias - novos negócios

Felipe Ezabella citou a co-gestãode equipes com investidores/patro-cinadores. Casos mais famosos: Par-malat, em co-gestão, da Rick Musiccom o Corinthians e com o Cruzeiro;um contrato de licenciamento damarca Rick Music que investia deter-minado valor e tinha o direito a ex-plorar toda a marca de Corinthians eCruzeiro (em 1999).

O comum dentro dos licencia-mentos é o contrato do uso de marca,para todo e qualquer tipo de produ-tos, como vinhos, camisetas, canetas.Citou o cartunista Ziraldo, autor do“Menino Maluquinho”, por ter feitocanecas, revista e produtos infantis aserem licenciados com o Corinthians.Com a recente contratação do jogadorRonaldo, o cartunista já incluiu carac-terísticas do Fenômeno, num produtodo pacote Ronaldo, criando mais umafonte de receita para o clube.

Afirmando ser necessário discu-tir na Comissão de Direito Desporti-vo, em seminários e congressos, Feli-pe Ezabella concluiu, citando apirataria e o ambush marketing (marke-ting de emboscada) como maioresproblemas na área.

Matéria de capa

A palestra colocou o direito desportivo na pauta da ABPI.

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O projeto, que é uma iniciativa daCâmara Americana do Comércio -Amcham, envolveu o total de 12.064alunos, 302 professores, em 62 escolas,com 15 empresas patrocinadoras,apoio de autoridades estaduais e fede-rais competentes e com repercussão naimprensa (revistas, jornais, televisão esites online), que publicou/veiculou 94matérias positivas no período de abrila outubro de 2008. O projeto tem o ob-jetivo de alertar jovens do ensino fun-damental, das redes pública e privadade ensino, a respeito do problema dapirataria no Brasil e no mundo, atravésda vertente educativa do combate à pi-

rataria, conscientizar a comunidade es-colar sobre a importância do conceitode propriedade intelectual e destacaros problemas causados pela pirataria,abordando questões de ética, valores,pensamento coletivo e formação de ci-dadãos conscientes e preparados para

desafios atuais. Em 2009, o projeto de-verá incluir atuação em Belo Horizon-te, Brasília, Curitiba, Recife e Rio de Ja-neiro e envolver 125 escolas.

6 Boletim da ABPI Janeiro de 2009 • Nº 100

Notas

Como surgiu o temadireito desportivo na ABPI

O membro nato do Conselho Di-retor da ABPI, Peter Dirk Siemsen,historiou, a pedido da presidente Ju-liana L.B. Viegas, o surgimento do te-ma direito desportivo no âmbito daABPI, e a criação da Comissão de Es-tudo de Direito Desportivo. O relatode Peter Siemsen foi feito durante oalmoço de confraternização ABAPI-ABPI, realizado no dia 18 de dezem-bro, em São Paulo. Ele disse que le-vou a idéia de tratar da propriedadeintelectual em geral na área desporti-va para a OMPI, em decorrência dasdiscussões e conclusões da Agendado Desenvolvimento, que decidiupela maior necessidade da OMPI emincentivar o desenvolvimento econô-mico dos países em vias de desenvol-vimento por intermédio da proprie-dade intelectual. Considerando aenorme importância econômica que apropriedade intelectual tem hoje nomundo dos esportes, ele sugeriu quea OMPI passasse a tratar deste tema,o que nunca havia feito anteriormen-te. Teve então um encontro em Gene-bra com seu amigo, o presidente doComitê Olímpico internacional, aquem expôs a idéia de disseminar odebate sobre o papel da propriedadeintelectual no mundo dos esportes.Ele se interessou, nomeou um dosseus assistentes como ligação com aOMPI. Passado o ano, o assunto pou-

co evoluiu. Voltou a falar com a OMPIe eles se interessaram, mas coincidiucom o ano de eleição, o que dificultouações práticas. Nesse ínterim conven-ceu a AIPPI a inserir a matéria no pro-grama da reunião do seu Comitê Exe-cutivo realizado em Buenos Aires, emoutubro de 2008. Também convenceua ASIPI a colocar a matéria na suareunião a ser realizada em março pró-ximo em Quito, no Equador. Trazen-do o assunto à ABPI, foi formada aComissão de Estudo de Direito Des-portivo e se decidiu convidar o dr. Fe-lipe Legrazie Ezabella, um dos espe-cialistas no Brasil, a nos fazer umaapresentação.

No início de dezembro, PeterSiemsen esteve em Genebra, na pri-meira reunião com o novo diretor ge-ral da OMPI, Francis Gurry, para dis-cutir sobre a programação futura, e odiretor geral se interessou em introdu-zir a matéria para discuti-la na OMPI,mas só poderá fazê-lo a partir do ano2010, porque o orçamento para 2009 jáestava aprovado. Informou que aidéia já está conseguindo aliados, poisrecebeu telefonema de Trinidad & To-bago, interessado em debater a maté-ria na área do Caribe devido a proble-mas ocorridos após a realização dosúltimos Jogos Olímpicos.

Peter Siemsen informou aindaque o Comitê Olímpico Internacionalque decidirá em breve qual será a ci-dade escolhida para promover aOlimpíada do ano 2016 colocou co-

mo uma das condições para as candi-datas apresentar um relatório deta-lhado sobre as garantias que o direitoda propriedade intelectual terá emseu país, principalmente a respeitoda disponibilidade de medidas con-tra o ambush marketing. O Brasil, atra-vés da ABPI, contatada pelo Comitêque responde pela candidatura da ci-dade do Rio de Janeiro, apresentouum relatório encaminhado ao COI,em Lausanne, em novembro. “Verifi-ca-se o crescente interesse por um te-ma que estava ‘dormindo’, apesar desua grande importância econômica,seja para os países industrializadosou para os em desenvolvimento”, co-mentou Siemsen. “Fiquei muito felizde encontrar essa receptividade emvárias partes do mundo e nas váriasorganizações que lidam com a maté-ria e congratulo a Juliana por ter con-vidado o dr. Felipe Legrazie Ezabellapara a palestra de hoje.”

Matéria de capa

Escola Legal envolveu 12 mil alunos em 62 escolasO projeto Escola Legal da Amcham, do qual a ABPI se tornou parceira em 16 de outubro,

desenvolveu trabalhos em 62 escolas públicas e privadas de São Paulo, Campinas, Goiânia ePorto Alegre no ano passado.

Peter Dirk Siemsen.

Ao final de 2008, entidades apoiadoras,entre as quais ABPI, foram homenageadas.

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Cumprindo com o compromissode transparência na gestão da ABPI,tenho a satisfação de apresentar aosassociados um breve relato das prin-cipais atividades desenvolvidas pelaABPI desde março de 2008, quandoo atual Comitê Executivo e ConselhoDiretor tomaram posse.

Entre maio e agosto, um grupode abnegados membros do ConselhoDiretor dedicou muitas horas, muitareflexão e criatividade, para, me-diante um trabalhoso processo deplanejamento estratégico, repensar aABPI como um todo, desde sua es-trutura interna até suas futuras ativi-dades e serviços à comunidade. Co-mo resultado desse esforço, foramdefinidos a missão, a visão, os valo-res e as metas da ABPI.

O resultado do planejamento es-tratégico da ABPI já foi apresentadoaos associados na Assembléia GeralOrdinária de 22 de agosto de 2008,mas, para benefício daqueles que nãopuderam estar presentes à AGO, re-produzo abaixo seus pontos principais.

Missão

Ser uma organização permanen-te e plural de estudos e desenvolvi-mento de propriedade intelectual noBrasil, promovendo sua cultura euso pelos mais diversificados seto-res, mantendo convênios e colabo-rando com associações similares,marcando presença nas mais rele-vantes atividades desenvolvidas noBrasil e no exterior.

Visão

A ABPI será no ano 2015 uma ins-tituição estruturada e profissionaliza-da, financeiramente auto-suficiente,presente em todo o território nacionale em todos os foros de discussão dePI, com um quadro de associados am-plo e diversificado, aos quais será ofe-recido um completo leque de serviços.

Valores

- Independência- Imparcialidade- Vanguardismo- Transparência- Eqüidade- Utilidade- Eficácia

Alguns dos objetivos estratégicos

Incrementar a prestação de servi-ços que atendam aos interesses dosassociados, gerando uma receita lí-quida crescente que financie a execu-ção da missão.

Desenvolver uma estrutura ad-ministrativa interna e profissionalque faça de forma autônoma a ges-tão dos serviços.

Diretrizes de atuação externa

Manteremos um diálogo perma-nente com os poderes da República,para que a evolução de leis e regula-mentos incorpore os aperfeiçoamen-tos no campo da PI.

Promoveremos a discussão e for-neceremos subsídios para orientar aformulação da política - externa e in-terna - brasileira na área de PI.

Acompanharemos proativamenteo desenvolvimento das inovações tec-nológicas e seus reflexos na PI.

Praticaremos a comunicação ex-terna para que a ABPI seja reconheci-da como uma instituição imparcial,transparente e de vanguarda.

Atrairemos todos os setores aonosso quadro associativo, mostran-do-lhes as vantagens que a discussãoda propriedade intelectual em nossaassociação podem trazer-lhes, pelorigor técnico dos nossos trabalhos.

Asseguraremos que os vários se-tores interessados (stakeholders) na PItenham voz nos debates e decisõesda Associação.

Desenvolveremos um relaciona-mento profícuo com entidades na-cionais e estrangeiras de PI.

Promoveremos a representação eatuação regional da ABPI, a fim deaumentar os serviços prestados demodo a cumprir nossa vocação.

Diretrizes de atuação interna

Tornaremos a prestação de servi-ços aos associados nossa meta crucial.

Profissionalizaremos a gestão daABPI, em particular os setores deeventos/projetos, captação de patro-cínios e associados, editoria e website,relações públicas e controles admi-nistrativos e financeiros.

Avaliaremos periodicamente osanseios dos associados e respondere-mos rapidamente a eles.

Aumentaremos a grade anualde eventos e serviços prestados aosassociados.

Buscaremos novas fontes de re-ceitas, sem onerar os associados, paraviabilizar nossos planos de expansão.

Atuaremos de forma que a ABPIseja vista pelos associados como in-vestimento e não como despesa.

Algumas das metas já foram al-cançadas, tal como a contratação doCEO da ABPI, o dr. Francisco Teixeira,em novembro de 2008, bem como aprofissionalização das funções de cap-tação de patrocínios, dentro do Brasile no exterior, e de desenho e gestão doseu website. Igualmente, os trabalhosde revisão dos Estatutos da ABPI já fo-ram iniciados, com propostas de alte-rações no sentido de modernizar a es-trutura administrativa da associação,seus controles internos, as categoriasde associados e sua forma de gestão.

Igualmente, foram firmados con-vênios de cooperação com entidadesinternacionais, como a Asociación In-teramericana de la Propiedad Intelec-tual - ASIPI, com a ItechLaw, e comprogramas de proteção à PI e de com-bate à pirataria, como a Escola Legalda Amcham. A ABPI tem mantidocordiais relações com suas co-irmãsnacionais, a Associação Brasileira dosAgentes de Propriedade Industrial -ABAPI (para a qual tive a honra deministrar palestras nos encerramen-tos dos cursos avançados de paten-tes, no Rio de Janeiro e em São Paulo,e no curso avançado de marcas, emSão Paulo), e a Associação Paulistada Propriedade Intelectual - ASPI.Tem também mantido contatos rele-vantes com suas co-irmãs latino-ame-ricanas, como a Asociación Argentinade los Agentes de Propiedad Indus-trial - AAAPI, a convite da qual pro-feri palestra em Buenos Aires, em ou-tubro de 2008.

Igualmente, a ABPI tem manti-do sua participação ativa junto ao

Notas

Balanço das atividades da ABPI em 2008Juliana L.B. Viegas - Presidente

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Page 8: Boletim ABPI 100 vers‹o final - ABPI - Assoc. Bras. da … · desportivo, como noções sobre o ce-nário esportivo brasileiro, licenças de uso de imagem, marca, direito de are-na,

Escritório de Projetos de Combateà Pirataria

O Conselho Nacional de Combateà Pirataria - CNCP reuniu-se no dia 9de dezembro em Brasília, para darcontinuidade ao processo de planeja-mento estratégico e definir priorida-des e ações para 2009. Dentre outrostemas discutidos, foi sugerida a cria-

ção de um escritório para desenvolverprojetos de combate à pirataria a se-rem implementados pelo Conselho etambém para auxiliar na conduçãodos projetos aprovados. As discussõessobre a necessidade e adequação deum escritório de projetos não foramconclusivas. Assim, os representantesdas entidades privadas que compõemo CNCP tiveram nova reunião em SãoPaulo, dia 18 de dezembro. Segundo orepresentante da ABPI no CNCP, José

Henrique Werner, que participou dasreuniões, o debate avançou bastanteem direção à aprovação pelas entida-des da criação do Escritório de Proje-tos. Da reunião do dia 18, será feitoum relatório a ser encaminhado aopresidente e demais membros doConselho Nacional de Combate à Pi-rataria. “O que será preciso definir, apartir de janeiro, é como será a com-posição e como vai atuar o escritório”,afirmou José Henrique Werner.

8 Boletim da ABPI Janeiro de 2009 • Nº 100

Intercâmbio com aItech Law

A ABPI firmou convênio de in-tercâmbio com a Itech Law - Interna-tional Technology Law Association,para mútua divulgação de ações eeventos, bem como o intercâmbio depalestrantes e expositores.

O acordo foi firmado durante oalmoço de confraternização, pelo re-presentante no Brasil da Itech Law,Paulo Brancher, e a presidente da AB-PI, Juliana L.B. Viegas, para quem es-se acordo resulta da busca de opor-

tunidades de sinergias interessantes.A Computer Law tem 1.200 mem-bros em sessenta países. Realiza con-ferências anuais na Ásia, Europa eEstados Unidos. O convênio visauma ação de marketing cruzado, comdivulgação da ABPI no exterior e daItech na ABPI. Dentro de sua agendade eventos, estão a 5ª Conferência In-ternacional da Ásia, nos dias 19 e 20de fevereiro de 2009, em Delhi NCR,Índia; e o Encontro Anual e Confe-rência Mundial, nos dias 14 e 15 demaio de 2009, em Seattle, Washing-ton, EUA. Informações com PauloBrancher, da Sociedade de Advoga-

dos Barreto Ferreira, Kujawski, Bran-cher e Gonçalves - (11) 3897-0300 /direto (11) 3897-0360 ou através de e-mail [email protected]

Conselho Nacional de Combate àPirataria - CNCP, que está passandoatualmente por um processo de pla-nejamento estratégico bastanteabrangente.

Com o propósito de expandir aatuação da ABPI pelo território na-cional, estamos trabalhando na via-bilização de um seminário sobre PIem Cuiabá, no primeiro semestre de2009, sem deixar de lado a organiza-ção do já tradicional Seminário eCongresso da ABPI, que ocorrerá noRio de Janeiro, entre 22 e 25 de agos-to de 2009, no Hotel Windsor Barra.

Uma das metas do plano estraté-gico da ABPI é a de atrair para a ABPIempresas brasileiras detentoras debens de PI, para que possam, junto àABPI, defender seus interesses na pro-teção da PI, e várias visitas já foramfeitas no sentido de apresentar-lhes aABPI e as vantagens da associação.

Os trabalhos das Comissões deEstudo da ABPI têm sido fortementeincrementados, oferecendo aos asso-ciados um foro gratuito de discussõesaprofundadas nos temas de cada co-missão. No sentido de aumentar aabrangência dessas discussões, foram

criadas duas novas comissões, de De-senho Industrial e de Direito Despor-tivo, nas quais os associados são con-vidados a participar.

Todos os membros do ComitêExecutivo da ABPI têm dedicadotempo e energia a este processo deatualização e dinamização da ABPI,e aproveito esta oportunidade paraagradecer o empenho e a dedicaçãode todos, fazendo votos de que oano de 2009 seja um marco na con-solidação deste processo estratégicode recriação e de reestruturação danossa ABPI.

Notas

Informativo mensal dirigido aos associados da ABPI.

Visite a versão on-line deste Boletim no sítio da Associação.

ABPI - Associação Brasileira da Propriedade Intelectual - Rua da Alfândega, 108 - 6º andar - Centro - Cep 20070-004 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil - Tel.: 21 2507-6407 - Fax: 21 2507-6411 - Web Site: http://www.abpi.org.br - E-mail: [email protected]

Comitê Executivo: Juliana L.B. Viegas - Presidente; Luiz Henrique O. do Amaral - 1º Vice-presidente; Elisabeth E.G. Kasznar Fekete - 2º Vice-presidente; Newton Silveira - 3º Vice-presidente; Antonio Carlos Siqueira da Silva - 4º Vice-presidente; Ricardo F. de Pinho - Diretor Tesoureiro; Maitê Cecilia Fabbri Moro - Diretora Relatora; Claudio Roberto Barbosa - Diretor Secretário; Helio Fabbri Junior - Diretor Procurador; Manoel J. Pereira dos Santos - Diretor Editor; André Zonaro Giacchetta - Diretor Editor Adjunto.Conselho Editorial: Elisabeth E. G. Kasznar Fekete; Gabriel Francisco Leonardos; José Henrique Barbosa Moreira Lima Neto; José Roberto d’Affonseca Gusmão; Lilian de MeloSilveira; Luiz Edgard Montaury Pimenta; Rodolfo H. Martinez y Pell Jr. e Sonia Maria D’ElbouxBoletim da ABPI: Editores - Manoel J. Pereira dos Santos e André Zonaro Giacchetta;Jornalista Responsável - João Yuasa (MTb: 8.492); Produção Gráfica - PW Gráficos e EditoresAssociados Ltda.; Fotos - Carlos Gueller; Revisão - Mauro Feliciano; Impressão e Acabamento -Neoband Soluções Gráficas.© ABPI 2009 - Todos os direitos reservados.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA PROPRIEDADE INTELECTUAL

Boletim da

Juliana L.B. Viegas e Paulo Brancherassinam o convênio.

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