boletim 68

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Rua Dorival Alves, 39 Vila Xavier – (16) 9963-2524 Reuniões aos domingos: 10h – Escola Bíblica Dominical 19h Culto de adoração e louvor Pastor Wilson Porte Junior www.liberdadeararaquara.org [email protected] – Boletim 06/07/2014 Pastoral O Fim de todas as Escatologias Por R. C. Sproul Jr. No País das Maravilhas, quando Alice chegou a uma encruzilhada, ela olhou em volta procurando ajuda. Em uma árvore pró- xima estava um sorriso. Apenas um sorriso. Porém, logo apareceu o corpo completo do Gato de Cheshire. Alice perguntou ao gato que caminho ela deveria tomar. O gato lhe perguntou para onde ela estava indo. Alice explicou a ele que não tinha nenhum destino em particular, e então o gato disse palavras de sabedoria: “Então não importa”.

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Boletim semanal da Igreja Batista Liberdade, em Araraquara

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Page 1: Boletim 68

Rua Dorival Alves, 39 Vila Xavier – (16) 9963-2524

Reuniões aos domingos: 10h – Escola Bíblica Dominical19h – Culto de adoração e louvor

Pastor Wilson Porte Junior

[email protected] – Boletim 06/07/2014

Pastoral

O Fim de todasas Escatologias

Por R. C. Sproul Jr.

No País das Maravilhas, quando Alice chegou a uma encruzilhada, ela olhou em volta procurando ajuda. Em uma árvore pró-xima estava um sorriso. Apenas um sorriso. Porém, logo apareceu o corpo completo do Gato de Cheshire. Alice perguntou ao gato que caminho ela deveria tomar. O gato lhe perguntou para onde ela estava indo. Alice explicou a ele que não tinha nenhum destino em particular, e então o gato disse palavras de sabedoria: “Então não importa”.

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Pastoral

Se não estamos indo para lugar nenhum, não existe caminho errado. Você só pode se perder se você tem um destino. É por isso que a escatologia é importante. Quando en-tendida corretamente, a escatologia, o estu-do das últimas coisas, é o estudo de para on-de estamos indo.

O problema mais frequente é quando nos achamos caminhando numa estrada sem saída, porque nos distraímos com as placas no caminho. Nós acabamos discutindo so-bre onde estamos ou onde quase estamos, e no fim das contas perdemos de vista o real objetivo da história.

A Bíblia fala de um milênio. Ela o faz em meio a uma peça profundamente difí-cil de literatura inerrante — a Revelação de João, o livro do Apocalipse. E tudo o que a Bíblia ensina é compreensível. Deus não perde o tempo dele ou o nosso nos contan-do coisas que são impossíveis para a nos-sa compreensão. Então, há uma visão sã do milênio que é bíblica, cognoscível e valio-sa. Nós devemos buscar afirmar e compre-ender essa visão.

O milênio, contudo, não é o fim, em ne-nhum sentido da palavra. Ele não é a razão para todas as coisas; nem é a última de todas as coisas. Portanto, ele não deveria nos divi-dir e separar profundamente.

Algumas visões declaram que estamos no meio do milênio, que esse termo se re-fere ao tempo entre a ascensão de Cristo e o seu retorno. Algumas visões afirmam que o mundo crescerá progressivamente em per-versidade, e então Jesus retornará para go-vernar por mil anos. Outros ainda afirmam que o mundo crescerá progressivamente em fidelidade à Palavra de Deus, para que des-frutemos de uma era de ouro de mil anos

antes da volta de Jesus. De fato, são visões muito diferentes sobre o milênio.

Mas você notou o que cada uma des-sas visões têm em comum? Qualquer po-sição que alguém possa tomar, no final, to-dos concordamos em uma coisa: Jesus ven-ce. Quando a história chegar ao fim, todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus Cristo é Senhor. Quando a histó-ria chegar ao fim, todos os seus inimigos te-rão sido colocados por estrado dos seus pés. Quando a história chegar ao fim, não have-rá mais lágrimas, nem doença, nem morte. Quando a história acabar, aquilo que agora somos chamados a buscar, o reino de Deus, será consumado. Aquilo que buscamos será

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encontrado em toda a sua glória, em toda a sua plenitude.

Há, contudo, mais um passo antes do fim, uma parte da história que estamos acos-tumados a negligenciar. O fim real, o fim verdadeiro, não se encontra nos capítulos fi-nais de Apocalipse, mas na primeira carta de Paulo à igreja em Corinto, capítulo 15. Lá nós lemos: “E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem co-mo toda potestade e poder” (v. 24). O fim é quando o Filho, após trazer todas as coisas sob a sua sujeição, entrega o reino ao seu Pai. Então, o segundo Adão, tendo comple-tado o chamado dado ao primeiro Adão de

encher e sujeitar a terra, entregará de volta ao seu Pai a criação que havia sido colocada sob nossa mordomia.

Como podemos esquecer disso? Como a nossa história deixou de fora esse grande clímax? O Filho devolve o reino ao Pai. De-vemos chegar a compreensão disso, pois é exatamente essa gloriosa verdade que inspi-ra os nossos trabalhos aqui e agora. O rei-no que primeiro buscamos é o mesmo reino que o Filho devolve ao Pai. Nossos traba-lhos no presente, enquanto refletem e fluem do nosso comprometimento com o reino de Cristo, não importa o que aconteça entre ho-je e o fim, sobreviverão. Nossa obra impor-ta para a eternidade. Ou, como um sábio te-ólogo se inclina a descrever, o agora conta para sempre.

Nossos esforços, nossos trabalhos em criar nossos filhos na educação e admoes-tação do Senhor, em chamar os eleitos dos quatro cantos da terra, de tomar o pó de Deus e moldá-lo em objetos, não é apenas buscar o reino, mas manifestá-lo. Não é o que fazemos enquanto esperamos pelo fim, nem o que fazemos para fazer acontecer a nossa visão favorita do milênio. Mas o que fazemos para mover a história para o fim do fim, o Filho devolvendo o reino ao Pai.

E isso, é claro, também é o princípio do princípio. A partir dali, nós desfrutare-mos do verdadeiro e eterno Monte Sião — na Nova Jerusalém — a própria presença do Deus vivo. Nós participaremos da visão be-atífica, contemplando a sua glória. Nós co-nhecemos o fim, tanto o propósito quanto o objetivo da história — Jesus vence para a glória de Deus. E pela sua graça, ele nos le-va com ele. Essa é a nossa razão de viver e a nossa esperança ao morrer..

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Segurança

06/07 – Kelver

13/07 – Israel

Recepção

06/07 – José Valdir e Neiva

13/07 – Saulo e Vanessa

Sonoplastia

06/07 – Leandro (M); Geni (N)

13/07 – Mateus (M); Vagner (N)

Logística

06/07 – Elias Mara, Silvio, Cris, Israel

13/07 – Anibal, Rute, Léo e Kelver

Escala

Solicitamos que os líderes dos ministérios verifiquem entre si o problema de duplicidade nas escalas, pois vários voluntá-rios estão em duas delas no mesmo dia.

Dia 26/07 - Sábado,

no Salão da Udefa,

às 20:00 hs, com o

Pr. André Mendes

e apresentação

do grupo de teatro

Colheita.

Não percam!!!

Encontro de Casais

O casal que puder, trazer um prato de salgado e refrigerante

18,19 e 20 de julho

O Depto Infantil irá realizar a Escola Bíblica de Férias. O

alvo é trabalhar com mais de 100 crianças e para isso é

necessário sua colaboração. Fale com a Aline ou a

Rute a respeito.