boletim 67

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Rua Dorival Alves, 39 Vila Xavier – (16) 9963-2524 Reuniões aos domingos: 10h – Escola Bíblica Dominical 19h Culto de adoração e louvor Pastor Wilson Porte Junior www.liberdadeararaquara.org [email protected] – Boletim 29/06/2014 Mais informações falar com a Wilma ou Marlete. Divulgue, participe e compareça. 05/07 Bazar Beneficente aqui na UDEFA Estamos recebendo doações

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Boletim semanal da Igreja Batista Liberdade, em Araraquara

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Page 1: Boletim 67

Rua Dorival Alves, 39 Vila Xavier – (16) 9963-2524

Reuniões aos domingos: 10h – Escola Bíblica Dominical19h – Culto de adoração e louvor

Pastor Wilson Porte Junior

[email protected] – Boletim 29/06/2014

Mais informações falar com a Wilma ou Marlete. Divulgue, participe e compareça.

05/07

Bazar Beneficenteaqui na UDEFA

Estamos recebendo doações

Page 2: Boletim 67

Pastoral

Por Jonathan Leeman

O que é o amor? O amor é um sentimen-to pelo bem do outro. Algo em você me atrai a desejar o seu bem. Além disso, o bem que desejo para você tem um conteúdo fixo e de-terminado: Deus. Deus é o bem que Deus deseja amorosamente para os outros, e ele é o bem que deveríamos amorosamente de-sejar para os outros. Nós amamos melhor os nossos pais, amigos, cônjuges e inimigos quando desejamos que eles conheçam a gló-ria de Deus, um desejo que implica em outro ainda mais supremo de que sua glória seja exibida. Novamente, não sei se qualquer um desses três pensadores disse explicitamente que Deus ama a Deus acima de tudo, mas essa é a conclusão geral do pensamento de-les. O amor de Deus é centrado em Deus, e o nosso também deveria ser.

Há muito a ser dito sobre essa questão. No momento, consideremos o que um amor centrado em Deus significa para a postura de Deus (e dos cristãos) em relação aos pe-cadores. Em resumo, ele exige uma postu-ra complexa. Por um lado, ela é uma postu-ra de afeição universal e indiscriminada pe-lo bem de todo homem e mulher. É o deleite de dar a todos, porque todos foram criados à imagem de Deus. Você pode ter um vis-lumbre desse amor quando um antigo pas-tor congregacionalista do romance de Mari-lynne Robinson, Gilead, brilhante e nostál-gico, escreve a seu filho: “Veja como é di-vino amar o ser de alguém. Sua existência

O amor de Deus é centrado em Deus

é um deleite para nós.”19 Amar um filho é provar do amor Deus por seu filho Adão e todos os seus filhos através da criação. Deus nos criou. A nossa existência traz deleite pa-ra ele; por essa razão, ele continua a prover até para os seus inimigos (Mt 5.45). “Isso é bom”, diz Deus acerca da nossa existên-cia. “Na verdade, ela é muito boa” (veja Gn 1.31). Ele nos ama de forma geral, como su-as criaturas, e nos ama de forma específica, como indivíduos, cada indivíduo de um mo-do distinto do outro (cf. 139.13-16).

Deus ama a humanidade por causa de al-go intrinsecamente valioso ou amável em nós? Logicamente, isso seria impossível. Ele nos criou, e em sua onisciência e sobe-rania, escreveu cada dia de nossa vida an-tes que um deles viesse a existir (Sl 139.16). Ele é a fonte de tudo o que temos, inclusi-ve de toda boa dádiva que nos tem sido da-da desde a criação (Tg 1.17). Sendo assim, não há literalmente nada que Deus pudes-se contemplar com afeição em nós que ele

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mesmo não nos tenha dado antes (cf. 1 Co 4.7). (Podemos criar qualquer coisa em que o nosso Deus onisciente não tenha pensa-do primeiramente?) Deus ama a todos por-que contempla seu próprio trabalho manu-al, sua própria imagem e glória em todos. O amor de Deus é centrado em Deus. Quando nós, sendo humanos, amamos de um modo centrado em Deus, nós amamos - conforme Agostinho disse - o que concerne a ele ou por causa dele. Isso significa que ansiamos ardentemente por ver seu caráter e glória ex-pressos em toda parte - em nós mesmos, em nossos amigos e famílias, em nossos inimi-gos, na criação, em tudo. Na visão estratégi-ca da criação, o amor centrado em Deus não carrega julgamento algum e não traça limi-te algum. Ele experimenta somente prazer e deleite na dádiva de si mesmo.

Por outro lado, o amor de Deus, centra-do em Deus, ama adotar uma postura que se opõe a tudo o que se opõe a Deus, assim como você e eu nos opomos a qualquer um que se oponha aos objetos humanos do nos-so amor, tal como um amigo ou um cônju-ge. Eu amo minhas filhas, por isso tenho uma afeição pelo bem delas. Como, então, não me oporia a alguém ou algo que intentasse o mal delas? Assim também acontece com o amor de Deus por Deus, e o mesmo se dá com qualquer amor verdadeiro que tenhamos por ele. Amá-lo significa ter afeição por sua gló-ria e honra. Por essa razão, uma postura com-plexa nos é exigida. Deus ama todos os peca-dores à medida que eles refletem sua glória;

O amor de Deus é centrado em Deuse ele se opõe a eles à medida que eles não fa-zem isso. O que isso significa é que o amor centrado em Deus deve discriminar; deve ter preferências; deve fazer julgamentos e deve fazer essas coisas à luz do pecado e da queda. Ele não é universal, porque não ama coisa al-guma que se oponha a Deus. O amor centra-do em Deus não ama o pecado. O que é peca-do? Pecado é qualquer coisa que se oponha a Deus e, enfim, intente o mal de Deus. Por es-sa razão, o amor de Deus, que é centrado em Deus, fará discriminação entre o que é peca-do e o que não é; entre aqueles que perten-cem ao pecado e aqueles não pertencem; en-tre aqueles que o amam e buscam a sua glória e aqueles que não o fazem.

Por essas razões, o coração que ama ver-dadeiramente combinará aspectos de amor e ódio20. Ele odeia qualquer perversão de sua imagem ou qualquer coisa que possa depre-ciar seu amor, mas esse mesmo ódio se ba-seia no amor pelo bem. Aquino expressa is-so da seguinte maneira: “O ódio pelo mal de uma pessoa é equivalente ao amor pelo seu bem.”21 Ele estava, no entanto, disposto a falar em termos de “amor preferencial”. As-sim como devemos amar os que estão mais próximos de nós (eu devo amar meus filhos mais do que as outras crianças do meu bair-ro), devemos também amar aqueles que são mais semelhantes a Deus em seu caráter e virtude, porque é precisamente pelo caráter e virtude de Deus que o nosso coração deve arder como fornalha, é para a sua beleza que devemos ser atraídos.

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Agostinho também percebia claramente que esse amor centrado em Deus exige uma postura complexa que, às vezes, requer que admoestemos e disciplinemos as próprias pessoas a quem amamos. Em uma passagem muito relevante para a disciplina da igreja e para o cuidado pastoral, ele escreve:

Nunca devemos nos encarregar da tarefa de repreender o pecado do outro a menos que, examinando mi-nuciosamente a nossa própria cons-ciência, possamos garantir a nós mesmos, diante de Deus, que esta-mos agindo por amor. Se as repre-ensões, ameaças ou injúrias pronun-ciadas por aquele que você está cha-mando para prestar contas ferirem o seu espírito, então, para que essa pessoa seja curada por você, você não deverá falar até que você mes-mo esteja curado, a fim de que você não aja por motivos mundanos, por mágoa e faça de sua língua uma ar-ma pecaminosa do mal, pagando o erro com erro e maldição com mal-dição. O que quer que seja que vo-cê fale com o espírito ferido será a ira de um vingador, não o amor de um instrutor... E se, como geralmen-te acontece, você começar um curso de ação movido pelo amor e estiver procedendo com amor, mas um sen-timento diferente surgir furtivamen-te, pelo fato de você ser resistente, desviando-o de reprovar o pecado de um homem e levando-o a atacar o homem em si - melhor será que, en-quanto estiver lavando a poeira dos olhos com suas lágrimas, você se lembre de que não temos o direito de tripudiar sobre o pecado do outro,

Segurança

29/06 – Ademir

06/07 – Kelver

Recepção

29/06 – Eliézer e Valéria

06/07 – José Valdir e Neiva

Sonoplastia

29/06 – Carlos (M); Rodrigo (N)

Logística

29/06 – Eliézer, Pr. Junior, Lucas e Felipe

06/07 – Elias Mara, Silvio, Cris, Daniel C., Israel

Escala

Solicitamos que os líderes dos ministérios verifiquem entre si o problema de duplicidade nas escalas, pois vários voluntá-rios estão em duas delas no mesmo dia.

visto que estamos pecando no mes-mo tipo de pecado reprovado, caso a ira contra o pecado tenha mais êxi-to em nos levar a ser pecadores do que a misericórdia em nos levar a ser bondosos.

O simples fato de podermos disciplinar alguém em amor significa que o amor não é indiscriminado. Certamente essa é uma ob-servação bíblica: “Porque o Senhor corri-ge a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe” (Hb 12.6). Mais uma vez, o ponto mais importante é que uma concepção sobre o amor centrado em Deus requer uma postu-ra complexa, o que exige tanto amor quan-to julgamento. Do ponto de vista da criação, ele é universal e indiscriminado. Mas do ponto de vista panorâmico da queda, não é. Ele faz julgamentos e se separa daquilo que não ama a Deus.

Pastoral