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No passado dia 26 de outubro realizou-se, em Lisboa, o 20º Congresso Nacional da APCMC, em conjunto com o 60º Con- gresso da organização europeia que agrega os comerciantes de materiais de construção e fabricantes - a UFEMAT. Os temas deste evento incidiram nas mu- danças que o setor e a Europa estão a viver, incluindo as possíveis consequên- cias do Brexit, que todos esperam ser ne- gociado e eventualmente adiado, se não mesmo revogado. Em todo o caso, como ficou patente pelos vários testemunhos, sobretudo de fabricantes, os maiores pre- juízos deverão ocorrer no Reino Unido, por força da desvalorização cambial, do aumento dos juros e da inflação. Já no caso dos desafios que se colocam aos comerciantes com a concorrência das plataformas digitais e a alteração de com- portamentos dos consumidores, foram apresentados vários exemplos que reve- lam a necessidade urgente de adaptar os modelos de negócio e de estabelecer for- mas de cooperação empresarial que per- mitam aumentar o poder negocial e reduzir custos de logística, bem como caminhar rapidamente para a digitalização de forma a melhorar a eficiência de todos os proces- sos (compra, pagamento, logística, catálo- gos eletrónicos e vendas). Há algumas boas práticas que foram par- tilhadas neste encontro, no domínio do co- nhecimento e da resposta do setor às necessidades dos clientes e, também, da utilização comum de bases de dados de produtos que, no futuro próximo, iremos tornar acessíveis às empresas associa- das. Boletim Materiais de Construção g Nota de abertura Modelos de negócio, cooperação e digitalização. associação portuguesa dos comerciantes de materiais de construção 351, 31.outubro.2018 g LEGISLAÇÃO SEGURANÇA SOCIAL DOS INDEPENDENTES Novo regime SEGURANÇA SOCIAL DIRETA Senha de Acesso na Hora g FISCALIDADE PROPOSTA DE OE/2019 Alterações fiscais Enorme desilusão para as empresas (CCP) PROCESSOS NOS TRIBUNAIS FISCAIS Medidas para os reduzir

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Page 1: boletim 351 Layout 1 07/11/2018 17:05 Página 1 associação ... · boletim_351_Layout 1 07/11/2018 17:05 Página 1. g COMPLEMENTO DE REFORMA - R EGIME PÚBLICO DE CAPITALIZAÇÃO

No passado dia 26 de outubro realizou-se,em Lisboa, o 20º Congresso Nacional daAPCMC, em conjunto com o 60º Con-gresso da organização europeia queagrega os comerciantes de materiais deconstrução e fabricantes - a UFEMAT.

Os temas deste evento incidiram nas mu-danças que o setor e a Europa estão aviver, incluindo as possíveis consequên-cias do Brexit, que todos esperam ser ne-gociado e eventualmente adiado, se nãomesmo revogado. Em todo o caso, comoficou patente pelos vários testemunhos,sobretudo de fabricantes, os maiores pre-

juízos deverão ocorrer no Reino Unido,por força da desvalorização cambial, doaumento dos juros e da inflação.

Já no caso dos desafios que se colocamaos comerciantes com a concorrência das

plataformas digitais e a alteração de com-portamentos dos consumidores, foramapresentados vários exemplos que reve-lam a necessidade urgente de adaptar osmodelos de negócio e de estabelecer for-mas de cooperação empresarial que per-mitam aumentar o poder negocial e reduzircustos de logística, bem como caminharrapidamente para a digitalização de formaa melhorar a eficiência de todos os proces-sos (compra, pagamento, logística, catálo-gos eletrónicos e vendas).

Há algumas boas práticas que foram par-tilhadas neste encontro, no domínio do co-

nhecimento e da resposta do setor àsnecessidades dos clientes e, também, dautilização comum de bases de dados deprodutos que, no futuro próximo, iremostornar acessíveis às empresas associa-das.

Boletim Materiais de Construção

gNota de abertura

Modelos de negócio, cooperação e digitalização.

associação portuguesa dos comerciantes de materiais de construção

nº 351, 31.outubro.2018

g LEGISLAÇÃOSEGURANÇA SOCIAL DOS INDEPENDENTESNovo regimeSEGURANÇA SOCIAL DIRETASenha de Acesso na Hora

g FISCALIDADEPROPOSTA DE OE/2019Alterações fiscaisEnorme desilusão para as empresas (CCP)PROCESSOS NOS TRIBUNAIS FISCAISMedidas para os reduzir

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Page 2: boletim 351 Layout 1 07/11/2018 17:05 Página 1 associação ... · boletim_351_Layout 1 07/11/2018 17:05 Página 1. g COMPLEMENTO DE REFORMA - R EGIME PÚBLICO DE CAPITALIZAÇÃO

gCOMPLEMENTO DE REFORMA- REGIME PÚBLICO DE CAPITALIZAÇÃO

O Decreto-Lei 82/2018, de 16 de outubro, alterou a regulamen-tação aplicável ao regime público de capitalização, aprovadapelo Decreto-Lei 26/2008, de 22 de fevereiro, que republica,no objetivo primordial de permitir que as empresas possam, apartir de 1 de novembro p.f., para ele contribuir em benefíciodos trabalhadores aderentes ao seu serviço, pagando a totali-dade das contribuições por eles devidas, e de estender o re-gime às pessoas abrangidas pelo seguro social voluntário.

Lembramos que o regime público de capitalização é sistemapúblico de poupança para a reforma, não obrigatório, que sedestina a complementar outras pensões a que a pessoapossa ter direito, sendo a contribuição devida, paga no dia 13de cada mês, por débito em conta, calculada pela aplicaçãoda taxa de 2% ou 4% (ou 6%, se o aderente tiver mais de 50anos), calculada sobre a média dos valores que constituírambase de incidência para o cálculo das contribuições nos 12meses que antecedem o 2.º mês anterior à data da adesão(ou o valor escolhido, caso o aderente não tenha remunera-ções no período de referência)

A segurança social fica obrigada a elaborar um prospeto cominformação que permita aos utilizadores uma melhor com-preensão sobre as características do regime público de capi-talização, os riscos inerentes à sua adesão e o regime fiscalaplicável.

gCONTRATOS CELEBRADOS À DISTÂNCIA EFORA DO ESTABELECIMENTO

Foi alterado pelo Decreto-Lei 78/2018, de 15 de outubro, oregime jurídico relativo aos contratos celebrados à distânciae celebrados fora do estabelecimento comercial, aprovadopelo Decreto-Lei 24/2014, de 14 de fevereiro, que completaa transposição para o direito nacional da Diretiva (UE)2015/2302, de 25 de novembro, relativa aos direitos dos con-sumidores no que respeita a viagens organizadas e serviçosde viagem conexos.

Assim, a partir de 1 de janeiro de 2019,os viajantes passamtambém a estar abrangidos pelas regras que protegem oresto dos consumidores nos contratos celebrados à distânciae fora do estabelecimento comercial, devendo as agênciasde viagens, quando celebrarem contratos de viagens organi-zadas, cumprir as regras relativas às informações que devemser prestadas online e por telefone, para além de deveremobservar as regras relativas à língua (informação prestadaem português), aos pagamentos adicionais e aos serviços depromoção, informação ou contacto.

Este decreto-lei altera ainda algumas regras sobre a celebra-ção à distância de contratos de fornecimento de água, gás oueletricidade, em linha com o regime da União Europeia.

gSEGURANÇA SOCIAL DIRETA- SENHA DE ACESSO NA HORA

A Segurança Social disponibiliza desde o passado dia 11 umnovo serviço às empresas e cidadãos, que lhes permite o pri-meiro registo, a recuperação da senha e o acesso imediato àsua área reservada da Segurança Social Direta.

Basta ter o n.º de telemóvel e endereço de email atualizadose a senha de acesso é recebida de imediato, não tendo quese esperar dias pela sua receção pelo correio.

gSEGURANÇA SOCIAL DOS TRABALHADORESINDEPENDENTES – NOVO REGIME

Como é do conhecimento geral, entra em vigor no próximodia 1 de janeiro de 2019 o novo re-gime de segurança social dos tra-balhadores independentes (TI),aprovado pelo Decreto-Lei 2/2018,de 9 de janeiro, que comentámosoportunamente via boletim, news-letter e site.

A segurança social tem divulgado igualmente no seu site in-formação sobre o assunto, alertando os trabalhadores inde-pendentes, empresários em nome individual e outrosabrangidos pelo regime para as alterações em vigor a partirdaquela data e, ainda, para outras a tomar já em considera-ção, especificamente até ao próximo dia 30 de novembro.Pela sua importância, passamos a reproduzir infra a informa-ção mais recente, datada de 31 de outubro, do interesse dosTI com contabilidade organizada, que é acompanhada deFAQ E GUIA PRÁTICO atualizados à mesma data sobre o novoregime (para além da folha informativa que já existia, dispo-nível em http://www.seg-social.pt/documents/10152/15517196/Folha+informativa-DGSS%2816maio+-+sem+DR%29/6cdf6e5a-38d1-41ca-9b00-36c47e445af5) eque também reproduzimos infra.

Aproveitamos para lembrar que a Ordem dos ContabilistasCertificados tem disponível um simulador para cálculo dabase de incidência contributiva e apuramento da contribuiçãomensal a pagar à segurança social segundo o novo regime,que encontra emhttps://www.occ.pt/pt/simulador_segsocial_trab_ind/.

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g LegisLação

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g LegisLação

TRABALHADORES INDEPENDENTES – COMUNICAÇÃO DA BASE DEINCIDÊNCIA CONTRIBUTIVA E DO DIREITO DE OPÇÃO PELA DECLARA-ÇÃO TRIMESTRAL AOS TRABALHADORES INDEPENDENTES ABRANGI-

DOS PELO REGIME DE CONTABILIDADE ORGANIZADA

Os trabalhadores independentes abrangidos pelo regime decontabilidade organizada vão ser notificados para a sua caixade mensagens na Segurança Social Direta, a partir do dia 1de novembro de 2018, da base de incidência contributiva quecorresponde ao duodécimo do lucro tributável declarado paraefeitos fiscais no ano de 2018, referente ao lucro de 2017,produzindo efeitos de janeiro a dezembro de 2019.

A base de incidência contributiva considerada em cada mês,para a obtenção da média, tem como limite mínimo 1,5 vezeso valor do Indexante dos Apoios Sociais (IAS) e como limitemáximo 12 vezes o valor do IAS.

A base de incidência contributiva dos trabalhadores enqua-drados exclusivamente por força da sua qualidade de cônju-ges/unidos de facto de trabalhadores independentescorresponde a 70% do rendimento relevante do trabalhadorindependente, respeitando os limites mínimos anteriormentemencionados.

E SE O TRABALHADOR INDEPENDENTE NÃO TIVER LUCRO TRIBUTÁVELAPURADO?Nestes casos, a base de incidência contributiva que lhe vaiser aplicada corresponde a 1,5 vezes o valor do IAS.

DIREITO DE OPÇÃOEm NOVEMBRO DE 2018, ATÉ AO DIA 30, o trabalhador indepen-dente, pode optar, na segurança social direta, pelo regime deapuramento trimestral do rendimento relevante, ficando su-jeito à obrigação declarativa trimestral e contributiva a partirde janeiro de 2019.

Também o cônjuge/unido de facto do trabalhador indepen-dente pode aceder à segurança social direta e optar, até 30DE NOVEMBRO DE 2018, que lhe seja fixada uma base de inci-dência contributiva correspondente ao rendimento relevante:

• Inferior a 20% do que lhe foi aplicado; ou• Superior ao que lhe foi aplicado e até ao limite do que

foi fixado para o trabalhador independenteSe o trabalhador independente não optar pelo regime da de-claração trimestral, continuará no regime da contabilidade or-ganizada, assim como o seu cônjuge/unido de facto.

MUITO IMPORTANTE

REGISTO NA SEGURANÇA SOCIAL DIRETA

O CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO DECLARATIVA TRIMESTRAL, JÁ APARTIR DE JANEIRO, SÓ PODE SER EXERCIDA NA SEGURANÇA SOCIALDIRETA. PEÇA JÁ A SUA SENHA, GARANTINDO O ACESSO IMEDIATO AESTE SERVIÇO.

Para se registar deve aceder ao sítio da internet em www.seg-social.pt, no topo da página selecionar a opção “SegurançaSocial Direta” e seguir os passos indicados para obtenção dasenha de acesso.

A partir de hoje está disponível uma linha telefónica dedicadaaos trabalhadores independentes, através do número 300 5131 31, onde podem esclarecer dúvidas e obter informaçõesúteis sobre o novo regime.

Pode além disso contar com o novo Balcão do Trabalhador

Independente na sede dos 18 Centros Distritais da Segu-rança Social, em todo o país.

Para saber mais sobre o novo regime dos trabalhadores in-dependentes clique aqui.

Consulte o GUIA PRÁTICO. (http://www.seg-social.pt/documents/10152/15974914/1009%20Trabalha-dor%20independente%20-%20novo%20regime/87b6e00c-523d-4718-8a88-942ea804c18a)

CONSULTE AS PERGUNTAS FREQUENTES.(http://www.seg-social.pt/documents/10152/15517196/Perguntas+Frequen-tes+-+altera%C3%A7%C3%A3o+ao+regime+dos+TI/6c828a01-9b1f-4a77-bdd5-77ca9f8e3fd6)

Ainda quanto ao novo regime, lembramos que alguns dos ar-tigos do Código dos Regimes Contributivos do Sistema Pre-videncial de Segurança Social (vulgo Código Contributivo)entraram em vigor com efeitos a 1 de janeiro p.p., como osartigos 140.º (a ENTIDADE CONTRATANTE passa a ser aquela quebeneficia de mais de 50% - antes 80% - do valor total da ati-vidade do trabalhador independente) e 168.º, n.º 7 (a entidadecontratante passa a contribuir às taxas de 10% ou 7%, con-soante o TI dela dependa economicamente em percentagemsuperior ou não a 80%, quando antes contribuía indistinta-mente à taxa de 5%).

FOLHA INFORMATIVA DGSS

ALTERAÇÃO AO REGIME DOS TRABALHADORES INDE-PENDENTES

DECRETO-LEI N.º 2/2018, DE 9 DE JANEIRO

ENQUADRAMENTO NO REGIME1 - O primeiro enquadramento no regime dos trabalhadores in-dependentes, produz efeitos no primeiro dia do 12.º mês posteriorao do início de atividade, ou em data anterior, mediante requeri-mento.

OBRIGAÇÃO DECLARATIVA2 - Deixa de haver escalões. O rendimento relevante passa a serdeterminado através de declaração dos rendimentos correspon-dentes à atividade exercida, obtidos nos 3 meses imediatamenteanteriores.

3 - Esta declaração deve ser efetuada trimestralmente, até ao úl-timo dia dos meses de abril, julho, outubro e janeiro, relativa-mente aos rendimentos.

4 - Nesta declaração deve ser indicados, para além de outrosrendimentos a definir em legislação regulamentar, o valor totaldos rendimentos associados à produção e venda de bens e àprestação de serviços.

5 - Se o trabalhador suspender ou cessar a atividade, deve efe-tuar uma declaração trimestral no momento declarativo imedia-tamente posterior.

6 - No mês de janeiro deve confirmar ou declarar os valores dosrendimentos atrás referidos relativos ao ano civil anterior.

7 - A obrigação prevista no número anterior não se aplica aos tra-balhadores independentes:

• Que se encontrem isentos do pagamento de contribui-ções por acumulação da atividade com pensão:* de invalidez ou de velhice, e a atividade profissional

seja legalmente cumulável com as respetivas pen-

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sões;* por risco profissional, de que resultou uma incapaci-

dade para o trabalho igual ou superior a 70%.• Cujo rendimento relevante seja apurado com base no

lucro tributável; • Que não tenham estado obrigados à entrega de, pelo

menos, uma declaração trimestral relativa a rendimentosobtidos no ano civil anterior.

8 - A declaração trimestral a efetuar em janeiro de 2019 tem porreferência os rendimentos auferidos no trimestre imediatamenteanterior (outubro, novembro e dezembro de 2018).

9 - Os serviços da segurança social procedem, anualmente, à re-visão das declarações relativas ao ano anterior com base na co-municação de rendimentos efetuada oficiosamente pelaadministração fiscal e notificam o trabalhador independente dasdiferenças apuradas.

DETERMINAÇÃO DO RENDIMENTO RELEVANTE10 - O rendimento relevante passa a ser determinado com basenos rendimentos obtidos nos três meses imediatamente anterio-res ao mês da declaração trimestral, correspondendo a 70% dovalor total de prestação de serviços ou a 20% dos rendimentosassociados à produção e venda de bens.

11 - No caso de trabalhador independente abrangido pelo regimede contabilidade organizada, previsto no Código do Impostosobre o Rendimento das Pessoas Singulares, o rendimento re-levante corresponde ao valor do lucro tributável apurado no anocivil imediatamente anterior.

12 - Os rendimentos que não forem considerados para efeitos dedeterminação do rendimento relevante são os previstos em le-gislação regulamentar. Mas o trabalhador independente podeoptar pela sua inclusão.

13 - O apuramento do rendimento é efetuado pela instituição desegurança social competente com base nos valores declaradospelo trabalhador independente, bem como nos valores declara-dos para efeitos fiscais.

BASE DE INCIDÊNCIA CONTRIBUTIVA14 - A base de incidência contributiva mensal, que é o valor sobreo qual é aplicada a taxa contributiva, corresponde a 1/3 do ren-dimento relevante apurado em cada período declarativo, produ-zindo efeitos no próprio mês e nos dois meses seguintes.

15 - Se não existirem rendimentos ou se o valor das contribuiçõesdevidas, pela aplicação do rendimento relevante apurado for in-ferior a € 20,00, é fixada a base de incidência que correspondaao montante de contribuições naquele valor.

16 - No caso de estar abrangido pelo regime de contabilidade or-ganizada, a base de incidência mensal corresponde ao duodé-cimo do lucro tributável, com o limite mínimo de 1,5 vezes o valordo Indexante dos Apoios Socias (IAS), sendo fixada em outubropara produzir efeitos no ano civil seguinte.

17 - A base de incidência dos trabalhadores independentes, queacumulem atividade com atividade profissional por conta de ou-trem e cujo rendimento relevante mensal médio apurado trimes-tralmente como trabalhador independente for de montante igualou superior a 4 vezes o valor do IAS, corresponde ao valor queultrapasse aquele limite.18 - A base de incidência contributiva considerada em cada mêstem como limite máximo 12 vezes o valor do IAS.

19 - Quando efetuar a declaração trimestral, pode optar que lheseja fixado um rendimento relevante superior ou inferior até aolimite de 25% e em intervalos de 5%.

20 - No início da produção de efeitos do enquadramento ou noreinício de atividade e até à primeira declaração trimestral, é fi-xada, uma base de incidência contributiva, que corresponde aum montante de contribuições de 20 euros, exceto se a base deincidência já estiver fixada para esse período.

21 - Os trabalhadores independentes que vão exercer a respetivaatividade em país estrangeiro e que optem por manter o seu en-quadramento no regime geral dos trabalhadores independentes,mantêm a última base de incidência fixada, nos casos em queos rendimentos de trabalho independente não sejam declaradosem Portugal.

22 - A base de incidência contributiva dos trabalhadores enqua-drados exclusivamente por força da sua qualidade de cônjugesde trabalhadores independentes corresponde a 70% do rendi-mento relevante do trabalhador independente, com os limites mí-nimos referidos anteriormente nos números 16 a 18. Contudo,podem requerer que lhes seja fixado um rendimento relevanteinferior até 20% daquele que lhes foi aplicado ou superior até aolimite do rendimento relevante dos trabalhadores independentes.

TAXA CONTRIBUTIVA23 - A taxa contributiva a cargo dos trabalhadores independentesfoi alterada para 21,4%.

24 - A taxa contributiva a cargo dos empresários em nome individuale dos titulares de estabelecimento individual de responsabilidade li-mitada e respetivos cônjuges foi alterada para 25,2%.

PAGAMENTO DE CONTRIBUIÇÕES25 - O pagamento das contribuições passa a ser efetuado entreo dia 10 e o dia 20 do mês seguinte àquele a que as mesmasrespeitam.

26 - A obrigação contributiva cessa a partir do 1.º dia do mês se-guinte àquele em que cesse a atividade, sem prejuízo do paga-mento de contribuições que resulte de revisão anual.

27 - O pagamento de contribuições resultante da revisão anual éconsiderado como efetuado fora do prazo.

ISENÇÃO DA OBRIGAÇÃO CONTRIBUTIVA28 - A isenção da obrigação de contribuir, por acumulação da ati-vidade independente com atividade por conta de outrem, é atri-buída quando:

• O rendimento relevante mensal médio apurado trimestral-mente, resultante da atividade independente, for inferiora 4 vezes o valor do IAS e, se

• O valor da remuneração mensal média, resultante da ati-vidade por conta de outrem, for igual ou superior a 1 vezo valor do IAS.

• Acumulem a atividade com pensão de invalidez ou de ve-lhice, e a atividade profissional seja legalmente cumulávelcom as respetivas pensões;

• Acumulem a atividade com pensão por risco profissional,de que resultou uma incapacidade para o trabalho igualou superior a 70%.

29 - A isenção de contribuir é também atribuída quando, em ja-neiro do ano seguinte àquele a que corresponde, se tenha veri-ficado a obrigação do pagamento de contribuições durante o anoanterior nos termos indicados no número 15, e enquanto se man-tiverem as condições que determinaram a sua aplicação.

TRABALHADORES ECONOMICAMENTE DEPENDENTES30 - Considera-se trabalhador economicamente dependenteaquele que obtenha de uma única entidade contratante mais de50% do valor total dos seus rendimentos anuais resultantes daatividade independente que determinem a constituição de obri-gação contributiva.

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31 - A taxa contributiva a cargo das entidades contratantes passaa ser de:

• 10% nas situações em que a dependência económica ésuperior a 80%;

• 7% nas restantes situações.

32 - Estas alterações produzem efeitos a 1 de janeiro de 2018,sendo consideradas no apuramento das entidades contratantesreferentes a 2018, a efetuar em 2019.

gREMOÇÃO DE AMIANTO EM EDIFÍCIOS EEQUIPAMENTOS DAS EMPRESAS

A Lei 63/2018, de 10 de outubro, aprovou o regime relativo àidentificação de edifícios, instalações e equipamentos de em-presas com amianto, com vista à respetiva remoção.

A ACT, Autoridade para as Condições do Trabalho, em cola-boração com as organizações sindicais e patronais, dispõede 1 ano, a contar de 9 de dezembro p.f., para concluir e en-tregar um plano ao Governo e Assembleia da República, comà identificação das empresas com potencial de risco de asinstalações onde exercem atividade e os equipamentos queutilizam conterem materiais com amianto.

O Governo aprovará as condições para a execução do plano,obedecendo a remoção de produtos com fibras de amianto aregras de segurança em vigor, como as aprovadas pelo De-creto-Lei 266/2007, de 24 de julho. Efetuada a remoção, aentidade que a executou garante que a área respetiva fica to-talmente livre de poeiras e partículas de amianto.

As empresas cujos edifícios, instalações e equipamentossejam identificados no plano ficam obrigadas a prestar infor-mação aos respetivos utilizadores sobre a existência deamianto, dando uma previsão do prazo para a sua remoção.

E os eventuais adquiren-tes ou arrendatários des-ses edifícios, instalaçõese equipamentos têm di-reito a ser informados,mediante solicitação,sobre a presença deamianto, bem comosobre o prazo previstopara a sua remoção.

Estão previstos apoios, no quadro dos programas aplicáveis,para a inventariação e remoção de amianto de edifícios.

A remoção de amianto em edifícios, instalações e equipamen-tos públicos foi aprovada pela Lei 2/2011, de 9 de fevereiro.

gPREFERÊNCIA DOS INQUILINOSNA VENDA DE IMÓVEL

A Lei 64/2018, de 29 de outubro, alterou o artigo 1091.º doCódigo Civil, infra reproduzido com a nova redação, no obje-tivo de reforçar o direito de preferência do inquilino na comprae venda ou dação em cumprimento do local arrendado há

mais de 2 anos (antes 3 anos).

Caso o proprietário pretenda vender a locado habitacionaljuntamente com outras coisas por um preço global, fica obri-gado a indicar, na comunicação ao inquilino, o preço que éatribuído ao locado bem como os demais valores atribuídosaos imóveis vendidos em conjunto, devendo igualmente, casopretenda que a preferência abranja todo o conjunto, demons-trar a existência de prejuízo considerável (?) para a venda emseparado.

No que respeita à venda de prédio em propriedade total ouvertical, não horizontal, o inquilino habitacional que ocupaparte dele tem direito de preferência nos mesmos termos queo previsto para o inquilino de fração autónoma, com as parti-cularidades previstas no n.º 8. Podem ainda os inquilinosdesse prédio exercer seus direitos de preferência em con-junto, adquirindo, na proporção, a totalidade do imóvel emcompropriedade.

Segundo notícias vindas a público, PSD e CDS irão solicitarao Tribunal Constitucional a fiscalização sucessiva da cons-titucionalidade deste diploma.

ARTIGO 1091.ºREGRA GERAL

1 - O arrendatário tem direito de preferência: a) Na compra e venda ou dação em cumprimento do local arren-dado há mais de dois anos, sem prejuízo do previsto nos núme-ros seguintes;b) Na celebração de novo contrato de arrendamento, em casode caducidade do seu contrato por ter cessado o direito ou teremfindado os poderes legais de administração com base nos quaiso contrato fora celebrado.

2 - O direito previsto na alínea b) existe enquanto não for exigível arestituição do prédio, nos termos do artigo 1053.º. 3 - O direito de preferência do arrendatário é graduado imediata-mente acima do direito de preferência conferido ao proprietário dosolo pelo artigo 1535.º. 4 - A comunicação prevista no n.º 1 do artigo 416.º é expedida porcarta registada com aviso de receção, sendo o prazo de resposta de30 dias a contar da data da receção.5 - É aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto nos arti-gos 416.º a 418.º e 1410.º, sem prejuízo das especificidades, emcaso de arrendamento para fins habitacionais, previstas nos númerosseguintes.6 - No caso de venda de coisa juntamente com outras, nos termosdo artigo 417.º, o obrigado indica na comunicação o preço que é atri-buído ao locado bem como os demais valores atribuídos aos imóveisvendidosem conjunto.7 - Quando seja aplicável o disposto na parte final do n.º 1 do artigo417.º, a comunicação referida no número anterior deve incluir a de-monstração da existência de prejuízo apreciável, não podendo serinvocada a mera contratualização da não redução do negócio comofundamento para esse prejuízo.8 - No caso de contrato de arrendamento para fins habitacionais re-lativo a parte de prédio não constituído em propriedade horizontal, oarrendatário tem direito de preferência nos mesmos termos previstospara o arrendatário de fração autónoma, a exercer nas seguintes con-dições:

a) O direito é relativo à quota -parte do prédio correspondente àpermilagem do locado pelo valor proporcional dessa quota -parteface ao valor total da transmissão;b) A comunicação prevista no n.º 1 do artigo 416.º deve indicaros valores referidos na alínea anterior;c) A aquisição pelo preferente é efetuada com afetação do usoexclusivo da quota-parte do prédio a que corresponde o locado.

9 - Caso o obrigado à preferência pretenda vender um imóvel nãosujeito ao regime da propriedade horizontal, podem os arrendatáriosdo mesmo, que assim o pretendam, exercer os seus direitos de pre-ferência em conjunto, adquirindo, na proporção, a totalidade do imó-vel em compropriedade.

g LegisLação

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gPROPOSTA DE ORÇAMENTO DO ESTADOPARA 2019 - ALTERAÇÕES FISCAIS

Entregue na Assembleia da República no passado dia 15 deOutubro, a proposta de Orçamento do Estado para 2019, dis-ponível para consulta ou download em www.apcmc.pt, con-templa diversas alterações de índole fiscal, de quedestacamos as seguintes:

1. IRS

* Alargamento do período de entrega da declaração derendimentos mod. 3 em 1 mês, que passa a decorrerde 1 de abril a 30 de junho;

* Alargamento em 10 e 15 dias dos prazos para a ATapurar e disponibilizar no portal o montante das dedu-ções à coleta com base nas faturas que lhe foram co-municadas e para o contribuinte reclamar(respetivamente, 25 de fevereiro e 15 e 31 de março);

* Retenção autónoma na fonte de IRS sobre o trabalhosuplementar e as remunerações relativas a anos an-teriores, a exemplo do que já acontece com os subsí-dios de férias e de Natal, que deixam de adicionar-seàs remunerações dos meses em que são pagos paraapuramento da taxa de retenção.

A taxa de retenção sobre trabalho suplementar será igual àtaxa aplicável aos demais rendimentos pagos no mesmomês. No caso de remunerações de anos anteriores, o seuvalor é dividido pelo n.º de meses a que respeitam, aplicando-se a taxa de retenção assim encontrada à totalidade dessasremunerações;

* Criação de um regime fiscal aplicável a ex-residentes,que regressem ao país em 2019 ou 2020 (desde quese tornem fiscalmente residentes, não tenham sidoconsiderados residentes em Portugal nos 3 anos an-teriores, tenham sido residentes antes de 31/12/2015e tenham a sua situação tributária regularizada), aoabrigo do qual 50% dos seus rendimentos do trabalhodependente e independente ficam excluídos de tribu-tação durante o 1.º ano em que reúnam todos os re-quisitos referidos e nos 4 anos seguintes, sendo aretenção de IRS na fonte efetuada segundo a taxaprevista apenas a metade dos rendimentos.

* Autorização para revisão do regime de mais-valias noscasos de afetação de quaisquer bens do patrimónioparticular do contribuinte à sua atividade empresarialou profissional, no sentido de sujeitar as mais-valias atributação apenas na data da sua alienação;

CATEGORIA B COM CONTABILIDADE ORGANIZADA

* Agravamento em 50% da taxa de tributação autónomaincidente sobre despesas de representação e encar-gos relativos a veículos ligeiros de passageiros e mis-tos cujo custo de aquisição seja inferior a € 20.000(que passa de 10% para 15%) e em 25% da taxa queincide sobre os encargos relativos ao mesmo tipo deveículos cujo custo de aquisição não seja inferior a €20.000 (20% para 25%);

2. IRC

* Desconsideração como créditos de cobrança duvi-

dosa, por isso fiscalmente não dedutíveis, dos créditosentre empresas detidas em mais de 10% do capitalpela mesma pessoa singular ou coletiva, exceto se odevedor tiver pendente processo de execução, pro-cesso de insolvência, PER ou procedimento de recu-peração ao abrigo do RERE/SIREVE, ou os créditostiverem sido reclamados em tribunal judicial ou arbi-tral;

* Agravamento em 50% da taxa de tributação autónomaincidente sobre os encargos suportados com veículosligeiros de passageiros, comerciais ligeiros, motos oumotociclos cujo custo de aquisição seja inferior a €25.000 (10% para 15%) e em 7,1% da taxa que incidesobre os encargos relativos ao mesmo tipo de veícu-los cujo custo de aquisição seja igual ou superior a €35.000 (35% para 37,5%);

* Exclusão dos ativos intangíveis adquiridos a entidadescom as quais haja relações especiais, no âmbito do

regime de preços de transferência, do regime de de-dutibilidade durante 20 anos consagrado para os ati-vos intangíveis, como marcas, modelos, alvarás,goodwill…;

* Dispensa do pagamento especial por conta (PEC) aosSP que a solicitem no Portal das Finanças até ao finalde março (3.º mês do respetivo período de tributação),desde que tenham cumprido como devido as suas ob-rigações declarativas relativas aos 2 exercícios fiscaisanteriores (declaração periódica de rendimentos mod.22 e IES);

A dispensa tem que ser renovada periodicamente, pois só éválida por 3 exercícios fiscais, verificados os requisitos indi-cados supra, «cabendo à Autoridade Tributária e Aduaneiraa verificação da situação tributária do sujeito passivo.»(!)…

3. IVA

* Transposição de Diretiva da UE relativa ao tratamentodos vales, de finalidade única ou múltipla, entendidoscomo instrumentos que conferem ao titular o direito deobter, junto de transmitentes de bens ou de prestado-res de serviços identificados, o fornecimento de umaou de várias categorias de bens ou serviços previa-mente determinadas ou determináveis, e de o utilizar,total ou parcialmente, como contraprestação dessefornecimento, não abrangendo, designadamente, osmeros instrumentos ou meios de pagamento e osvales de descontos que não conferem ao respetivo ti-tular o direito de exigir em troca a transmissão de umbem ou a prestação de um serviço;

g FiscaLidade

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* Autorização para aplicação da taxa mínima de IVA aotermo fixo ou certo da fatura de eletricidade ou gás na-tural.

4. SELO

* Agravamento em 60% das taxas que incidem sobre ocrédito ao consumo (verba 17.2 da TGIS), que pas-sam para:* 0,128%, (era 0,08%), - crédito de prazo inferior a

1 ano* 1,6% (era 1%), crédito de prazo igual* 1,6% (era 1%), crédito de prazo igual ou superior

a 1 ano* 0,128%, (era 0,08%), crédito utilizado sob a forma

de conta-corrente, descoberto bancário ou qual-quer outra forma em que o prazo de utilização nãoseja determinado ou determinável, sobre a médiamensal obtida através da soma dos saldos em dí-vida apurados diariamente, durante o mês, dividi-dos por 30.

5. IMI

* Pagamento em prestações do IMI de valor superior a€ 100 (antes € 250), imposto que ora passa a ser pago* Numa prestação única, em maio (antes abril)* Em 2 prestações, em maio e novembro, quando

de valor superior a € 100 e não superior a € 500* Em 3 prestações, em maio, agosto e novembro,

quando de valor superior a € 500.

* Autorização para permitir aos municípios o agrava-mento da taxa de IMI relativamente aos prédios urba-nos ou frações autónomas que se encontremdevolutos há mais de 2 anos, localizados em zonasde pressão urbanística, podendo elevá-la ao sêxtuploe agravá-la, em cada ano subsequente, em mais 10%,até ao limite de 12 vezes a taxa «normal».

g IES SIMPLIFICADA

O Decreto-Lei 87/2018, de 31 de outubro, procedeu à simpli-ficação do preenchimento dos Anexos A e I da InformaçãoEmpresarial Simplificada (IES), em termos a definir por por-taria, alterando para o efeito o Decreto-Lei 8/2007, de 17 dejaneiro.

A simplificação passa pelo pré-preenchimento de alguns cam-pos dos formulários com dados extraídos do ficheiro SAF-T(PT) e pela consequente eliminação de outros quadros ecampos relativos a informação que possa ser obtida atravésdo mesmo ficheiro.

O processo é faseado: * 1.ª fase: a entrega da IES com a prévia submissão do

ficheiro SAF-T (PT) relativo à contabilidade passa aser possível já a partir de novembro p.f., relativamenteao 2.º semestre de 2018, por parte dos sujeitos passi-vos obrigados à sua entrega neste período, se a de-claração respeitar àquele mesmo exercício.

* 2.ª fase: a IES relativa a 2018, a entregar em 2019, jáassegura o pré-preenchimento dos anexos A e I atra-vés dos dados extraídos do referido ficheiro SAF-T(PT).

* 3.ª fase: a simplificação da IES será estendida a ou-tros anexos.

gCCP CONSIDERA PROPOSTA DE OE«ENORME DESILUSÃO» PARA AS EMPRESAS

Em Comunicado de 16 de outubro, dia seguinte ao da apre-sentação na Assembleia da república da proposta do Go-verno do Orçamento do Estado para 2019, que abaixo sereproduz, a CCP, Confederação do Comércio e Serviços dePortugal, cuja Direção a APCMC integra, classifica o docu-mento de enorme desilusão para o setor empresarial…

«PLOE 2019CCP CLASSIFICA A PROPOSTA DO GOVERNO

DE ENORME DESILUSÃOPARA O SECTOR EMPRESARIAL

Ao nível das medidas fiscais, regista-se o fim do PagamentoEspecial por Conta, que estava previsto, pois resulta de umcompromisso assumido há já dois anos pelo governo emsede de concertação social. Não se compreende, no entanto,porque não é pura e simplesmente extinto, em vez de obrigaras empresas a fazerem pedidos de dispensa. De registar tam-bém positivamente o anúncio de benefícios fiscais ao inves-timento e à capitalização das empresas, designadamenteatravés do Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI) eDedução de Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR).

Contudo, estes aspectos positivos são de interesse limitadoe não são suficientes para compensar as medidas gravosasque continuam a penalizar as empresas. Em concreto, o au-mento das taxas de tributações autónomas, uma aberraçãofiscal que reincide ano após ano, e afecta agora de formadura, com um aumento de 50%, as viaturas de serviço demenor valor, imprescindíveis nomeadamente ao funciona-mento das empresas, em particular a maioria das de dimen-são média e pequena. Não se compreende igualmente oagravamento de 35% para 37,5% nas viaturas de customédio. O governo continua a penalizar as viaturas de trabalhoe a desincentivar, inexplicavelmente, o uso de viaturas híbri-das pelas empresas em termos das deduções de IVA no con-sumo de combustível.

Ao nível das garantias dos contribuintes, permanecem medi-das lesivas dos seus direitos, como acontece na área dasexecuções fiscais e da responsabilidade subsidiária. Tambémpassa a letra de lei a obrigatoriedade da Caixa Postal Elec-trónica, sancionando de forma absurda os contribuintes coma presunção de notificação através do Portal das Finanças.

Verifica-se ainda um aumento de vários impostos especiais,nomeadamente ao nível do crédito ao consumo.

Podemos por isso afirmar que a carga fiscal sobre as empre-sas não baixou, o que é uma clara limitação à consolidaçãoda economia e mesmo ao crescimento do emprego.

CCP16.10.2018»

gMEDIDAS PARA DIMINUIÇÃO DE PROCESSOSNOS TRIBUNAIS FISCAIS

O Decreto-Lei 81/2018, de 15 de outubro, aprovou a criaçãode equipas de magistrados judiciais e outras medidas com oobjetivo de reduzir o número de processos pendentes nos tri-bunais administrativos e fiscais.

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g FiscaLidade

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g FiscaLidade

As 4 equipas de juízes («EQUIPAS DE RECUPERAÇÃO DE PENDÊN-CIAS») são formadas porzonas geográficas (Norte,Centro, Sul e Lisboa/Ilhas)e irão analisar os proces-sos parados nos tribunaisque neles tenham sido in-terpostos até 31/12/2012,com provas já recolhidas eque apenas aguardem umadecisão final. O seu man-

dato tem a duração de 2 anos, prorrogável uma só vez porigual período.

As outras medidas para redução da pendência nos tribunaisreferidos aplicam-se até 31 de dezembro de 2019 e são asseguintes:

1. ISENÇÃO DE CUSTAS PROCESSUAIS PELA DESISTÊNCIA DO PEDIDO

2. REVOGAÇÃO OU REVISÃO DE DECISÕES EM PROCESSOS PENDEN-TESA AT é obrigada a anular ou rever todos os atos tributários ouadministrativos que estejam na origem de um processo queesteja pendente, sempre que a posição da administração pú-blica sobre aquele assunto tenha mudado a favor do cidadãoou entidade ou os tribunais tenham, repetidamente, decididoa favor do cidadão ou entidade sobre o mesmo assunto.

3. RECURSO AOS TRIBUNAIS ARBITRAISAs pessoas ou entidades passam a poder apresentar nos tri-bunais arbitrais, sem custos, os seus pedidos de anulação dedecisões da administração pública relacionados com impos-tos, desde que esses processos estejam pendentes nos tri-bunais tributários e neles tenham dado entrada até 31 dedezembro de 2016.

gACORDO PARA EVITAR A DUPLATRIBUTAÇÃO: PORTUGAL - BARBADOS

Tendo sido cumpridas as formalidades constitucionais inter-nas de aprovação, a Convenção assinada a 22.10.2010 entrePortugal e Barbados para Evitar a Dupla Tributação e Preve-nir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendi-mento, aprovada pela Resolução da Assembleia daRepública 91/2014 e ratificada pelo Decreto do Presidente daRepública 101/2014, ambos de 12 de novembro, entrou emvigor a 17 de outubro de 2017 (Aviso n.º 107/2018, do MNE,de 24 de agosto).

gPRINCIPAIS OBRIGAÇÕES FISCAISNOVEMBRO www.PORTALDASFINANCAS.GOV.PT

SUMÁRIOATÉ AO DIA 12- IVA - DECLARAçãO PERIóDICA - PERIODICIDADE MENSAL (SET.18)- SEGURANçA SOCIAL - REGIME GERAL - ENTREGA DE DECLARAçõES(OUT.18)

- IRS - DECLARAçãO MENSAL DE REMUNERAçõES AT (OUT.18)ATÉ AO DIA 15- IVA - DEC. PERIóDICA - PERIODICIDADE TRIMESTRAL (3.º TRIM.2018)ATÉ AO DIA 20- SEGURANçA SOCIAL - REGIME GERAL - PAGAMENTO (OUT.18)- SEGURANçA SOCIAL - INDEPENDENTES - PAGAMENTO (OUT.18)- FUNDOS DE COMPENSAçãO - PAGAMENTO (OUT.18)- IRC/IRS - RETENçõES NA FONTE (OUT.18)- SELO - PAGAMENTO DO RELATIVO A OUT.18- IVA - DECL. PERIóDICA - PEQUENOS RETALHISTAS (3.º TRIM.2018)- IVA - DECLARAçãO RECAPITULATIVA - REGIMES MENSAL E TRIMESTRAL- IVA - COMUNICAçãO à AT DAS FATURAS EMITIDAS EM OUT.18ATÉ AO DIA 30- IUC - PAGAMENTO - VEíCULOS C/ ANIVERSáRIO DE MATRíCULA EM NOV.18- IMI - PAGAMENTO DA úLTIMA PRESTAçãO DO IMI RELATIVO A 2017

www.PORTALDASFINANCAS.GOV.PT

Disclaimer – Este texto é meramente informativo, não é exaustivo, não dis-pensa a consulta dos textos legais ou o cumprimento de outras obrigaçõesprevistas em disposições legislativas, regulamentares ou administrativas,não responsabilizando a Autora.

g ATÉ AO DIA 12IVA - PERIODICIDADE MENSALOs sujeitos passivos enquadrados no regime normal de pe-riodicidade mensal devem proceder à entrega, pela Internet,da declaração periódica relativa ao IVA apurado no mês deSETEMBRO DE 2018, acompanhada dos anexos que forem de-vidos, e efetuar, se for caso disso, o competente pagamento.

SEGURANÇA SOCIAL – REGIME GERAL– DECLARAÇÕES DE REMUNERAÇÕESDevem ser entregues as declarações (folhas) de remunera-ções relativas ao mês de OUTUBRO DE 2018, exclusivamenteatravés da Segurança Social Direta, incluindo o empregadorque seja pessoa singular com apenas um trabalhador ao seuserviço.

IRS - DECLARAÇÃO MENSAL DE REMUNERAÇÕES (AT)As entidades que pagaram ou colocaram à disposição de re-sidentes em território português, em OUTUBRO DE 2018, rendi-mentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda quedele isentos ou excluídos de tributação nos termos dos arti-gos 2.º e 12.º do CIRS, devem proceder ao envio, pela Inter-net, da Declaração Mensal de Remunerações (AT) paracomunicação de tais rendimentos e respetivas retenções deimposto, das deduções efetuadas relativamente a contribui-ções obrigatórias para regimes de proteção social e subsis-temas legais de saúde e quotizações sindicais.

Estão DISPENSADAS DESTA OBRIGAÇÃO as entidades que nãoexerçam atividades empresariais ou profissionais ou, exer-cendo-as, tais rendimentos não se relacionem exclusiva-mente com essas atividades, as quais podem optar pordeclarar tais rendimentos na declaração anual modelo 10.

g ATÉ AO DIA 15IVA – PERIODICIDADE TRIMESTRALOs sujeitos passivos enquadrados no regime normal de pe-riodicidade trimestral deverão proceder ao envio, através daInternet, da declaração periódica relativa ao IVA apurado no

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g FiscaLidade

3.º TRIMESTRE DE 2018 e efetuar, se for caso disso, o compe-tente pagamento.

g ATÉ AO DIA 20SEGURANÇA SOCIAL – REGIME GERAL - PAGAMENTODeve ser efetuado o pagamento das contribuições relativasao mês de OUTUBRO DE 2018.

SEGURANÇA SOCIAL – INDEPENDENTES - PAGAMENTODeve ser efetuado o pagamento das contribuições relativasao mês de OUTUBRO DE 2018.

FUNDOS DE COMPENSAÇÃO – PAGAMENTODeve ser efetuado o pagamento das entregas devidas aoFundo de Compensação do Trabalho (FCT) e ao Fundo deGarantia de Compensação do Trabalho (FGCT) relativas aOUTUBRO DE 2018.

IRS/IRC – RETENÇÕES NA FONTEDeve ser declarado através da Internet e entregue o IRS re-tido pelas entidades que, possuindo ou devendo possuir con-tabilidade organizada, atribuíram no mês de OUTUBRO DE 2018rendimentos enquadráveis nas CATEGORIAS B (empresariais eprofissionais), E (capitais) e F (prediais).

Também as entidades, com ou sem contabilidade organizada,que tenham pago ou colocado à disposição no mês de OUTU-BRO DE 2018 rendimentos enquadráveis nas CATEGORIAS A(trabalho dependente) e H (pensões), deverão declarar pelamesma via e entregar o IRS retido na fonte.

O mesmo se diga para as importâncias retidas no mês de OU-TUBRO DE 2018 sobre rendimentos sujeitos a IRC.

IMPOSTO DO SELO – PAGAMENTODeve ser declarado através da Internet e entregue pelas em-presas e outras entidades sobre quem recaia tal obrigação o

imposto do selo liquidado no mês de OUTUBRO DE 2018.

IVA – PEQUENOS RETALHISTASOs sujeitos passivos enquadrados no regime especial dos pe-quenos retalhistas deverão proceder ao pagamento, na te-souraria de finanças competentes, do IVA apurado no 3.ºTRIMESTRE DE 2018, apresentando, no mesmo prazo, declara-ção adequada (mod. 1074), não havendo imposto a pagar.

IVA – DECLARAÇÃO RECAPITULATIVA- TRANSMISSÕES INTRACOMUNITÁRIASDeve ser entregue a Declaração Recapitulativa, via Internet,pelos sujeitos passivos do regime normal de periodicidademensal que em OUTUBRO DE 2018 efetuaram transmissões in-tracomunitárias de bens e ou prestações de serviços a sujei-tos passivos registados noutros Estados Membros, quandotais operações sejam aí localizadas nos termos do artº 6º doCIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal trimestralquando o total das transmissões intracomunitárias de bens aincluir na declaração tenha no trimestre em curso (ou emqualquer mês do trimestre) excedido o montante de € 50.000.

Também os sujeitos passivos isentos ao abrigo do artº 53º doCIVA que tenham efetuado prestações de serviços a sujeitospassivos registados noutros Estados Membros, em outubrode 2018, quando tais operações sejam aí localizadas nos ter-mos do artº 6º do CIVA, devem proceder à entrega da Decla-ração Recapitulativa, via Internet.

IVA – COMUNICAÇÃO DAS FATURAS À ATOs sujeitos passivos de IVA são obrigados a comunicar à AT,por via eletrónica, os elementos das faturas que emitiram emOUTUBRO DE 2018.

g ATÉ AO DIA 30IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃODeve ser liquidado e pago o Imposto único de Circulação(IUC) relativo a 2018 pelos veículos cujo aniversário de ma-trícula ocorra no mês de NOVEMBRO.

A liquidação do IUC é efetuada pelo próprio sujeito passivoatravés da Internet (obrigatório para as pessoas coletivas),podendo também sê-lo em qualquer serviço de finanças, ematendimento ao público.

IMI – ÚLTIMA PRESTAÇÃO / 2017Deve ser efetuado o pagamento da última prestação do im-posto municipal sobre imóveis relativo a 2017, se o montantedeste é superior a € 250.

O IMI é pago:- numa única prestação, em Abril, caso seja igual ou infe-rior a € 250;- em 2 prestações, em Abril e Novembro, se superior a €250 e não superior a € 500;- em 3 prestações, em Abril, Julho e Novembro, se supe-rior a € 500.

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g diversos

COMÉRCIO E SERVIÇOS - PRÉ-AVISO DEGREVE PARA 15 DE NOVEMBRO

A FEPCES - Federação Portuguesados Sindicatos do Comércio, Escritó-rio e Serviços marcou uma greve na-cional para o próximo dia 15 denovembro, das 00h00 às 24h00, alevar a efeito pelos trabalhadores do

comércio, escritórios e serviços.

gREDUÇÃO DE EMISSÕES DE POLUENTESATMOSFÉRICOS ATÉ 2020 E 2030

O Decreto-Lei 84/2018, de 23 de outubro, transpôs para o Di-reito nacional a Diretiva (UE) 2016/2284, de 14 de dezembro,relativa à redução das emissões nacionais de certos poluen-tes atmosféricos, atualizando as regras que dizem respeitoao controlo da poluição atmosférica e fixando o compromissonacional de redução para 2020 e 2030 de emissões de

* dióxido de enxofre (SO2), * óxidos de azoto (NOx)* compostos orgânicos voláteis não metânicos

(COVNM), * amoníaco (NH3) e* partículas finas (PM2,5)

Os efeitos da poluição atmosférica nos ecossistemas terres-tres e aquáticos passam também a ser monitorizados e co-municados à Comissão Europeia.

g INCONSTITUCIONALIDADEDA TAXA MUNICIPAL DE V. N. GAIA

O Tribunal Constitucional declarou a inconstitucionalidade,com força obrigatória geral, das normas constantes dos arti-gos 2.º, n.º 1, 3.º, n.º 2, e 4.º, n.º 2, do Regulamento da TaxaMunicipal de Proteção Civil de Vila Nova de Gaia (Acórdãon.º 367/2018, de 17 de outubro).

Efeito que já era esperado, porquanto a inconstitucionalidadede tais normas já tinha sido declarada em pelo menos 3 casos

concretos, subjacentes aos Acórdãos n.ºs 418/2017,611/2017 e 17/2018, e pese a circunstância de a taxa muni-cipal em questão ter sido revogada pela Assembleia Munici-pal de Vila Nova de Gaia em 7 de dezembro p.p..

gMARCAÇÃO CE DE PRODUTOS DA CONSTRU-ÇÃO – DOCUMENTOS DE AVALIAÇÃO EURO-PEUS

No Jornal Oficial da União Europeia de 12 de Outubro, sérieC, foi publicada a Comunicação nº 2018/C 370/05, da Comis-são Europeia, que em execução do Regulamento (UE)305/2011, de 9 de março («Regulamento Produtos de Cons-trução», RPC) e em conformidade com o seu artigo 22.º,atualiza a lista das referências dos Documentos de AvaliaçãoEuropeus (DAE) relativos a alguns produtos de construção.

Os DAE são documentos elaborados e aprovados pela Or-ganização Europeia de Avaliação Técnica na sequência depedido de avaliação técnica europeia apresentado por um fa-bricante para qualquer produto de construção não abrangidoparcial ou totalmente por normas harmonizadas, para o qualo desempenho relativamente às suas características essen-ciais não possa ser integralmente avaliado de acordo comuma norma harmonizada existente (…).

As disposições do Regulamento (UE) 305/2011 prevalecemsobre eventuais disposições contrárias nos Documentos deAvaliação Europeus.

A nova listagem, que pode consultar em www.apcmc.pt ouem https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:52018XC1012(01)&from=PT, substitui todas as anteriores publicadas no JOUE (a úl-tima foi publicada no JOUE de 29 de junho p.p.).

MARCAÇÃO CE DE APARELHOS E SISTEMAS DE PROTEÇÃO PARA USOEM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

No mesmo jornal, dia e série foi publicada a Comunicação2018/C 371/01 da Comissão Europeia, que procede, no âm-bito da Diretiva 2014/34/CE, à atualização dos títulos e refe-rências das normas harmonizadas que impõem a marcaçãoCE aos aparelhos e sistemas de proteção destinados a serutilizados em atmosferas potencialmente explosivas.

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