boletim 178 culto de páscoa

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Atendimento na Secretaria Secretário: Sem. Rodrigo Centofante Fone: (67) 3421-3834 / 9975-5090 [email protected] www.memorialdourados.com.br /batista.memorialdourados Terça à Sexta: 7h30min às 11h30min Atendimento Pastoral Pr. Márcio Rocha - Fone: (67) 9960-9723 [email protected] Segunda 13h30min - 16h30min (disponível na igreja) 19h30min - Visitas ou Reunião de Líderes Terças 8h30min - 11h30min (disponível na igreja) 13h30min - 16h30min (disponível na igreja) 19h30min - Participação em PGM Quarta 8h30min - 11h30min (disponível na igreja) 13h30min - 16h30min (disponível na igreja) 19h30min - Participação em PGM Quinta Folga Pastoral; Sexta 8h30min - 11h30min (disponível na igreja) 13h30min - 16h30min (disponível na igreja) 19h30min - Participação em PGM Sábado 9h - 1h30min (disponível para visitações) 14h Visitações ou Participações nos Embaixadores do Rei Domingo 9h30min - 11h (Escola Bíblica Dominical) 18h30min - 20h (culto de louvor e adoração) Páscoa e aprendizado Rubem Amorese Talvez, por sua dramaticidade, a Páscoa seja o momento mais visível da ação reconciliadora de Deus. Sim, naqueles dias de paixão e morte, é possível perceber que “Deus estava, em Cristo, reconciliando consigo mesmo o mundo” (2Co 5.19). Entretanto, quando penso na Páscoa, não consigo evitar a ideia de que naquelas conversas no monte da transfiguração, no Cenáculo ou nos acontecimentos do Getsêmani, Jesus estava sendo aperfeiçoado. “Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles” (Hb 2.10). Ousando um paralelismo de linguagem, eu diria que Deus estava, em Cristo, aprendendo sobre o sofrimento humano (Hb 5.7-10). “Embora sendo Filho, “aprendeu” a obediência pelas coisas que sofreu” (v. 8). Imagino o desconforto que acabo de causar. Deus aprendendo?! -- dirá você. Esse mesmo incômodo devem ter sentido os primeiros cristãos, ao lerem o trecho da Carta aos Hebreus citado acima. Jesus sendo aperfeiçoado?! -- devem ter pensado. -- Jesus aprendendo sobre obediência? Isso é possível? E essa ressalva: “Embora sendo Filho”, o que quer dizer? Meu pensamento é que Deus, em Cristo, estava amando o mundo de uma maneira plena e difícil de compreender (Jo 3.16). Não “apenas” um amor imenso; nem mesmo “apenas” um amor que vê o necessitado, se compadece dele e toma providências sacrificiais (esse é o significado da palavra “caridade”). Mais que isso, meu coração discerne, na Páscoa, um Deus que deseja ser amigo, que quer estar tão próximo que se oferece ao aperfeiçoamento e à aprendizagem que provêm da convivência conosco, em nosso dia a dia. Oferece-se a uma aliança do tipo “tudo o que é meu é teu”. Ele já não se contenta em ser “apenas” o Altíssimo; quer mais, quer ser pai amoroso, “abba”; quer ser o primogênito entre muitos irmãos; quer ser o servo da casa e também fiel sumo sacerdote, quando tiver aprendido, por meio de sofrimentos, a compadecer-se das nossas dores e mazelas. Agora, “pelas coisas que sofreu” entre nós, por nós e à nossa semelhança, se tornaria capaz de uma intercessão plena, misericordiosa e perfeita. Deus estava, em Cristo -- penso --, aprendendo sobre nossas dores, do mesmo modo que um pediatra doutor em obstetrícia aspiraria conhecer a maternidade: engravidando. Impossível, se for um homem; há um limite para esse conhecimento, pois não lhe é dada a parte mais rica desse conhecimento: a experiência. Entretanto, se ele fosse Deus, escolheria, como trabalho de campo para sua tese de doutorado, fazer-se mulher e ter um filho. Então ele saberia. A Páscoa nos diz que o projeto de habitar entre nós não foi cancelado quando as dificuldades surgiram. A exemplo daquela véspera de angústia, os cálices preparados pelo Pai não deveriam ser evitados. O exemplo ficou. Ao contemplarmos a sua glória, quisemos fazer-nos suas testemunhas. À sua semelhança, permitiríamos que o Pai transformasse nossas dores em aperfeiçoamento. Aprenderíamos a lavar pés e a andar a segunda milha com alegria. E os eventos tristes de nossas vidas nunca mais seriam desnecessários e sem sentido. Doravante, aprenderíamos com eles sobre a misericórdia, em nossa personalíssima formação sacerdotal. Fonte: Revista Ultimato, Nº 353 - Março/Abril de 2015.

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Boletim Semanal

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Page 1: Boletim 178 culto de páscoa

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Anotações

Boletim Informativo - 05 de Abril de 2015 - Edição 178

Atividades da SemanaTerças e Quartas feiras:PGM - Pequeno Grupo Multiplicador;Sábado:Embaixadores do Rei às 14 horas;Culto da Juventude às 19h30min;Domingo:Culto matutino das 9h30min as 10h;Escola Bíblica Dominical das 10h às 11h;Culto de Louvor e Adoração às 18h30min.

Atendimento na Secretaria

Secretário: Sem. Rodrigo Centofante

Fone: (67) 3421-3834 / 9975-5090

[email protected]

www.memorialdourados.com.br

/batista.memorialdourados

Terça à Sexta: 7h30min às 11h30min

Atendimento PastoralPr. Márcio Rocha - Fone: (67) 9960-9723

[email protected]

Segunda13h30min - 16h30min (disponível na igreja)19h30min - Visitas ou Reunião de LíderesTerças8h30min - 11h30min (disponível na igreja)13h30min - 16h30min (disponível na igreja)19h30min - Participação em PGMQuarta8h30min - 11h30min (disponível na igreja)13h30min - 16h30min (disponível na igreja)19h30min - Participação em PGMQuintaFolga Pastoral;Sexta8h30min - 11h30min (disponível na igreja)13h30min - 16h30min (disponível na igreja)19h30min - Participação em PGMSábado9h - 1h30min (disponível para visitações)14h Visitações ou Participações nos Embaixadores do ReiDomingo9h30min - 11h (Escola Bíblica Dominical)18h30min - 20h (culto de louvor e adoração)

Páscoa e aprendizadoRubem Amorese

Talvez, por sua dramaticidade, a Páscoa seja o momento mais visível da ação reconciliadora de Deus. Sim, naqueles dias de paixão e morte, é possível perceber que “Deus estava, em Cristo, reconciliando consigo

mesmo o mundo” (2Co 5.19).Entretanto, quando penso na Páscoa, não consigo evitar a ideia de que naquelas conversas no monte da transfiguração, no Cenáculo ou nos acontecimentos do Getsêmani, Jesus estava sendo aperfeiçoado.“Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles” (Hb 2.10).Ousando um paralelismo de linguagem, eu diria que Deus estava, em Cristo, aprendendo sobre o sofrimento humano (Hb 5.7-10). “Embora sendo Filho, “aprendeu” a obediência pelas coisas que sofreu” (v. 8).Imagino o desconforto que acabo de causar. Deus aprendendo?! -- dirá você.Esse mesmo incômodo devem ter sentido os primeiros cristãos, ao lerem o trecho da Carta aos Hebreus citado

acima. Jesus sendo aperfeiçoado?! -- devem ter pensado. -- Jesus aprendendo sobre obediência? Isso é possível? E essa ressalva: “Embora sendo Filho”, o que quer dizer?Meu pensamento é que Deus, em Cristo, estava amando o mundo de uma maneira plena e difícil de compreender (Jo 3.16). Não “apenas” um amor imenso; nem mesmo “apenas” um amor que vê o necessitado, se compadece dele e toma providências sacrificiais (esse é o significado da palavra “caridade”). Mais que isso, meu coração discerne, na Páscoa, um Deus que deseja ser amigo, que quer estar tão próximo que se oferece ao aperfeiçoamento e à aprendizagem que provêm da convivência conosco, em nosso dia a dia. Oferece-se a uma aliança do tipo “tudo o que é meu é teu”.Ele já não se contenta em ser “apenas” o Altíssimo; quer mais, quer ser pai amoroso, “abba”; quer ser o primogênito entre muitos irmãos; quer ser o servo da casa e também fiel sumo sacerdote, quando tiver aprendido, por meio de sofrimentos, a compadecer-se das nossas dores e mazelas. Agora, “pelas coisas que sofreu” entre nós, por nós e à nossa semelhança, se tornaria capaz de uma intercessão plena, misericordiosa e perfeita.Deus estava, em Cristo -- penso --, aprendendo sobre nossas dores, do mesmo modo que um pediatra doutor em obstetrícia aspiraria conhecer a maternidade: engravidando. Impossível, se for um homem; há um limite para esse conhecimento, pois não lhe é dada a parte mais rica desse conhecimento: a experiência. Entretanto, se ele fosse Deus, escolheria, como trabalho de campo para sua tese de doutorado, fazer-se mulher e ter um filho. Então ele saberia.A Páscoa nos diz que o projeto de habitar entre nós não foi cancelado quando as dificuldades surgiram. A exemplo daquela véspera de angústia, os cálices preparados pelo Pai não deveriam ser evitados.O exemplo ficou. Ao contemplarmos a sua glória, quisemos fazer-nos suas testemunhas. À sua semelhança, permitiríamos que o Pai transformasse nossas dores em aperfeiçoamento. Aprenderíamos a lavar pés e a andar a segunda milha com alegria. E os eventos tristes de nossas vidas nunca mais seriam desnecessários e sem sentido. Doravante, aprenderíamos com eles sobre a misericórdia, em nossa personalíssima formação sacerdotal.

Fonte: Revista Ultimato, Nº 353 - Março/Abril de 2015.

Page 2: Boletim 178 culto de páscoa

Participe de um PGM

Avisos:Pequeno GrupoMultiplicador

Eny e Walter:(9255-2543 / 9293-1421);Ana Carolina e Rafael:(9901-1948 / 9604-8932);Marilei e Daniel:(9609-9824 / 9643-2669);Crislaine:(9641-7803 / 9162-8593)

Coordenação:Pr. Márcio (9960-9723);

Venha estudar a palavra de Deus conosco! Todos os domingos às 9h30min na IBM.

06/04 - Stella Alves Camacho (Juciani)

48ª ASSEMBLEIADA ASSIBAS

10,11 e 12 de Abril de 2015

Primeira Igreja Batista em Itaquiraí

Integralmente

Divisa: Romanos 5.22

Orador:PR. Elionai Reis Pereira(Carapicuíba - SP)

Submissos a Cristo

Não deixe faltar teu nome na lista de aniversariantes. Avise-nos com antecedência para que possamos inserir teu nome em nossos registros.

Encontro MCA

O próximo encontro das Mulheres Cristãs em Ação será no dia 10/04, as 19h30min no templo da IBM.

Participe!

SE CRISTO NÃO RESSUSCITOU É INÚTIL NOSSA FÉI Co. 15.13-19, 30-32, 57,58

Márcio Rocha, Pr.Mas qual é a utilidade prática da fé na ressurreição de Jesus?

I. É que podemos esperar mais do que as possibilidades desta existência.“Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, somos os mais miseráveis de todos os homens” (v.19). Alguns irmãos da igreja de Corinto reduziam a vida com Cristo aos benefícios que podiam ter nesta vida. Desta forma acabavam crendo que tudo que podiam esperar de Cristo se limitava a dimensão da existência histórica. Esta mesma igreja sofria influências de um evangelho que buscava mercadejar com a palavra de Deus (2Cor.4.2). Temos que tomar cuidado para não sermos tomados pela “mundanização da fé” que não vê a ação de Deus em nossa vida a não ser através de bens e realizações materiais. II. É que somos libertos da escravidão do pecado“Se Cristo não ressuscitou é ilusória a vossa fé e ainda estais em vossos pecados” (v.17). Em Romanos 7.4-7 vemos que nós morremos para Lei do pecado e ressuscitamos em Cristo a fim de produzirmos frutos para Deus em novidade de vida. Neste sentido sim! A ressurreição não fala apenas do futuro, mas do presente, pois uma vez que temos fé na obra redentora de Cristo, nos tornamos livres da maldição do pecado, que nos escravizava, para viver um novo projeto de vida. Ou seja, “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gl. 2.20). Em termos práticos isto significa que se antes eu não encontrava força para ser fiel, verdadeiro, honesto, perdoador, solidário, pacificador, etc. pois estava sob o domínio da lei do pecado, agora em comunhão com Cristo sou livre para superar todas estas fraquezas e crescer em santidade e amor. O quanto você se sente impedido de fazer a vontade de Deus? Ou seja, de vencer as tentações que parecem não ter outra alternativa? Tenha fé na ressurreição de Jesus para que Ele reine em sua vida, suas vontades e desejos.III. É a convicção que me fortalece nas lutas e no trabalho pela obra do Senhor“Porque estamos nos expondo a perigos o tempo todo? (...) Se foi por meras razões humanas que lutei contra feras em Éfeso que ganhei com isto?” O apostolo Paulo continua com seu estilo retórico mostrando a obviedade da ressurreição. Ele mostra que foi a fé na ressurreição que o fez enfrentar lutas e perseguições pelo evangelho, pois sabia que seja na vida ou na morte a palavra final nunca será do sofrimento e da morte, mas da vida que temos em Cristo Jesus. Para Paulo a falta de fé na ressureição é uma entrega ao vazio existencial, “Se os mortos não ressuscitam então comamos e bebamos porque amanhã morreremos” (v.32). No entanto ele incentiva os irmãos a viverem firmes e constantes sempre abundantes na obra de Deus porque tudo que fizerem no Senhor não será inútil (v.58).

Deus os abençoe.

Culto de Páscoa. 05 de abril de 2015. Dourados, MS

Na semana que marca a morte e ressurreição de Cristo, radicais

islâmicos matam 147 cristãos em universidade no Quênia. Sob a

pergunta de “você é cristão ou muçulmano?”, 147 respostas “cristãos”

receberam a mesma sentença de Cristo: a morte. Outros 120

universitários cujas respostas foram positivas estão feridos, muitos

em estado grave.

A milícia radical islâmica Al Shabaab, ligada ao grupo Al-Qaeda, com

base na Somália, assumiu a autoria deste ataque que choca o mundo.

O ato foi vingança contra a intervenção de tropas do Quênia na

Somália. Desde 2013, no shopping Westgate, quando o grupo matou

67 pessoas, este foi o maior ataque do grupo.

Oremos pelas famílias enlutadas, pela atuação divina em meio a este

caos, para que o Nome de Cristo seja engrandecido nos céus e na

terra através dessas vidas e que o sangue destes inocentes não tenha

sido em vão, mas que muitos, através de seus testemunhos, creiam

no Filho de Deus.

Espaço Missionário