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ARAUTO | Sexta-feira, 27 de abril de 2018 02 ESTILO & TENDÊNCIA Boina: o acessório da vez Confeccionada com lã, couro ou feltro, as boinas são perfeitas para complementar qualquer produção e deixar o visual ain- da mais descolado. Ela pode ser usada em todos os climas, mas o mais comum é que ela seja combinada com looks de inver- no, por ser super quentinha. Existem diversos modelos no mercado: com e sem abas, das mais variadas cores e es- tampas. Então vamos a alguns deles: Boina com aba Esse modelo fez muito suces- so nos anos 80 e 90. Esse tipo de boina parece um “quepe” e normalmente é feito com tecidos mais resistentes. Se você quiser, pode combi- nar o acessório com uma produção mais casual, investindo no jeans e nas camisetas básicas. Já se prefere um look mais formal, é interessante usá-las com um salto alto e peças mais estruturadas e de Por Ana Caroline Thomsen | [email protected] tecidos mais finos. Boina Francesa Esse modelo é muito tradicional e, como o nome já diz, é uma referência à moda do país europeu. Geralmente são confeccio- nadas em tecidos mais maleáveis, como o feltro. Essa peça tem a base mais justinha, enquanto o topo tende a ser frouxo e mais volumoso. O modelo normalmente é usado para a produção de looks mais românticos, com saias longas, por exemplo. Mas nada impede que ela seja combinada com um visual mais casual, com camisetas e jardineiras. Boina Italiana Esse modelo lembra a boina no estilo “quepe”, pois também possui uma pequena aba levemente projetada para frente. A peça normalmente é confeccionada em algodão ou tricô e é uma ótima opção para os dias mais frios. Para uma produção glamourosa, o ideal é combinar estas boinas com peças de texturas bem diferentes, como calças de couro e blusas com transparência. FOTOS DIVULGAÇÃO Boina Francesa Boina Italiana Boina com aba Boina com aba (estilo quepe) RESFRIADO, DE NOVO O pediatra nos alertou. Até os três anos, os pequenos sem- pre têm uma coisinha aqui, outra ali. E do resfriado ninguém escapa, acho que nem depois dos três (conto para vocês mais para frente, quando a primavera chegar, depois de viver esta experiência). A fase mais crítica para essa aquisição frequente de doenças respiratórias virais é até os três anos porque neste período os anticorpos maternos adquiridos durante e na fase final da gravidez já cumpriram sua função e não estão mais presentes, enquanto os anticorpos próprios da criança ainda estão aumentando lenta e gradativamente. O sistema imu- nológico do pequeno ainda está se desenvolvendo, portanto fica mais vulnerável a doenças. Como existem mais de 200 vírus que causam sintomas semelhantes ao resfriado, ainda vai levar um tempo para que ele fique imune a vários tipos. E pense só em quanta coisa uma criança encosta e lambe enquanto explora o mundo. Daí a colocar as mãos na boca ou nos olhos é um pulinho para que um vírus possa se instalar no organismo. O modo de contágio mais comum é através de go- tículas de saliva - quando alguém espirra, libera as gotículas no ar, e elas são aspiradas por outra pessoa. O vírus também pode ser transmitido pelo contato das mãos, portanto sempre lave as mãos depois de assoar o nariz. Em média, crianças pegam entre seis e dez resfriados por ano. Isso mesmo! E, frequentando a escola ou creche, o nú- mero de resfriados pode chegar a 12 ao ano. Está explicado por que parece que seu filho não passa mais de duas semanas sem o nariz estar escorrendo... Resfriado, gripe ou alergia? No resfriado, normalmente há coriza e catarro claro, que pode ir ficando mais grosso e escuro (amarelo ou verde) ao longo da semana seguinte. A criança pode tossir e ter febre baixa. Fique de olho na duração da febre e no estado geral do seu filho. Se ele está comendo e brincando quase como sempre, trata-se muito provavelmente de um resfriado. Mas se ele fica muito abatido, mesmo quando a febre baixa, pode ser alguma coisa mais forte, como gripe ou até pneumonia. Espirros, olhos lacrimejando e nariz sempre coçando ou escorrendo são característicos da alergia, em especial se du- ram semanas ou até meses. No caso de alergias, o catarro não fica mais grosso, e permanece sempre claro. Também não há febre. Tenha em mente, porém, que crianças que sofrem de alergia ficam mais propensas a pegar resfriados. Como tratar o resfriado em crianças? Não há muita coisa a fazer para que o resfriado vá embora mais rápido, mas existem estratégias para aliviar os sintomas. | Dormir na posição horizontal pode deixá-lo mais con- gestionado. Tente mantê-lo com a cabeça mais elevada. Você pode usar travesseiros na cama ou colocar toalhas embaixo do colchão. Só não exagere na inclinação, porque seu filho pode virar de lado na cama e o efeito vai ser inverso. | Exponha a criança ao vapor moderadamente. Se não tiver um vaporizador a frio em casa, ou um inalador, pode dar um banho quente, ou deixá-lo no banheiro com você por cerca de 15 minutos, respirando a fumaça da água quente. | Ofereça bastante líquido, de preferência água, para aju- dar a soltar as secreções nasais e para evitar a desidratação causada pela febre. | Tenha paciência. Mesmo que seu filho já estivesse dormin- do a noite toda, um resfriado é suficiente para levar a família de volta à época das noites em claro. Ele vai acordar várias vezes por causa do nariz entupido, e um carinho costuma ser a melhor solução. | Use soro fisiológico para aliviar a congestão nasal. Per- gunte ao pediatra qual o melhor tipo (em gotas ou spray). Tente ensinar a criança a assoar o nariz. Algumas conseguem aprender até os três anos, outras precisam de mais tempo.

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Page 1: Boina: o acessório da vezadmv2.sizing.com.br/projetos/arauto/images/PagMat/... · ser alguma coisa mais forte, como gripe ou até pneumonia. Espirros, olhos lacrimejando e nariz

ARAUTO | Sexta-feira, 27 de abril de 201802

ESTILO & TENDÊNCIA

Boina: o acessório da vezConfeccionada com lã, couro

ou feltro, as boinas são perfeitas para complementar qualquer produção e deixar o visual ain-da mais descolado. Ela pode ser usada em todos os climas, mas o mais comum é que ela seja combinada com looks de inver-no, por ser super quentinha.

Existem diversos modelos no mercado: com e sem abas, das mais variadas cores e es-tampas. Então vamos a alguns deles:

Boina com abaEsse modelo fez muito suces-

so nos anos 80 e 90. Esse tipo de boina parece um “quepe” e normalmente é feito com tecidos mais resistentes. Se você quiser, pode combi-nar o acessório com uma produção mais casual, investindo no jeans e nas camisetas básicas. Já se prefere um look mais formal, é interessante usá-las com um salto alto e peças mais estruturadas e de

Por Ana Caroline Thomsen | [email protected]

Confeccionada com lã, couro ou feltro, as boinas são perfeitas para complementar qualquer produção e deixar o visual ain-da mais descolado. Ela pode ser usada em todos os climas, mas o mais comum é que ela seja

looks de inver-no, por ser super quentinha.

Existem diversos modelos no mercado: com e sem abas, das mais variadas cores e es-tampas. Então vamos a alguns

Esse modelo fez muito suces-so nos anos 80 e 90. Esse tipo de boina parece um “quepe” e normalmente é feito com tecidos mais resistentes. Se você quiser, pode combi-nar o acessório com uma produção mais casual,

e nas camisetas básicas. Já se

mais formal, é interessante usá-las com um salto

tecidos mais fi nos.Boina FrancesaEsse modelo é muito tradicional e, como o nome já diz, é uma

referência à moda do país europeu. Geralmente são confeccio-nadas em tecidos mais maleáveis, como o feltro. Essa peça tem a base mais justinha, enquanto o topo tende a ser frouxo e mais volumoso. O modelo normalmente é usado para a produção de looks mais românticos, com saias longas, por exemplo. Mas nada impede que ela seja combinada com um visual mais casual, com camisetas e jardineiras.

Boina ItalianaEsse modelo lembra a boina no estilo “quepe”, pois também

possui uma pequena aba levemente projetada para frente. A peça normalmente é confeccionada em algodão ou tricô e é uma ótima opção para os dias mais frios. Para uma produção glamourosa, o ideal é combinar estas boinas com peças de texturas bem diferentes, como calças de couro e blusas com transparência.

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RESFRIADO, DE NOVOO pediatra nos alertou. Até os três anos, os pequenos sem-

pre têm uma coisinha aqui, outra ali. E do resfriado ninguém escapa, acho que nem depois dos três (conto para vocês mais para frente, quando a primavera chegar, depois de viver esta experiência). A fase mais crítica para essa aquisição frequente de doenças respiratórias virais é até os três anos porque neste período os anticorpos maternos adquiridos durante e na fase final da gravidez já cumpriram sua função e não estão mais presentes, enquanto os anticorpos próprios da criança ainda estão aumentando lenta e gradativamente. O sistema imu-nológico do pequeno ainda está se desenvolvendo, portanto fica mais vulnerável a doenças. Como existem mais de 200 vírus que causam sintomas semelhantes ao resfriado, ainda vai levar um tempo para que ele fique imune a vários tipos.

E pense só em quanta coisa uma criança encosta e lambe enquanto explora o mundo. Daí a colocar as mãos na boca ou nos olhos é um pulinho para que um vírus possa se instalar no organismo. O modo de contágio mais comum é através de go-tículas de saliva - quando alguém espirra, libera as gotículas no ar, e elas são aspiradas por outra pessoa. O vírus também pode ser transmitido pelo contato das mãos, portanto sempre lave as mãos depois de assoar o nariz.

Em média, crianças pegam entre seis e dez resfriados por ano. Isso mesmo! E, frequentando a escola ou creche, o nú-mero de resfriados pode chegar a 12 ao ano. Está explicado por que parece que seu filho não passa mais de duas semanas sem o nariz estar escorrendo...

Resfriado, gripe ou alergia?No resfriado, normalmente há coriza e catarro claro, que

pode ir ficando mais grosso e escuro (amarelo ou verde) ao longo da semana seguinte. A criança pode tossir e ter febre baixa. Fique de olho na duração da febre e no estado geral do seu filho. Se ele está comendo e brincando quase como sempre, trata-se muito provavelmente de um resfriado. Mas se ele fica muito abatido, mesmo quando a febre baixa, pode ser alguma coisa mais forte, como gripe ou até pneumonia.

Espirros, olhos lacrimejando e nariz sempre coçando ou escorrendo são característicos da alergia, em especial se du-ram semanas ou até meses. No caso de alergias, o catarro não fica mais grosso, e permanece sempre claro. Também não há febre. Tenha em mente, porém, que crianças que sofrem de alergia ficam mais propensas a pegar resfriados.

Como tratar o resfriado em crianças?Não há muita coisa a fazer para que o resfriado vá embora

mais rápido, mas existem estratégias para aliviar os sintomas. | Dormir na posição horizontal pode deixá-lo mais con-

gestionado. Tente mantê-lo com a cabeça mais elevada. Você pode usar travesseiros na cama ou colocar toalhas embaixo do colchão. Só não exagere na inclinação, porque seu filho pode virar de lado na cama e o efeito vai ser inverso.

| Exponha a criança ao vapor moderadamente. Se não tiver um vaporizador a frio em casa, ou um inalador, pode dar um banho quente, ou deixá-lo no banheiro com você por cerca de 15 minutos, respirando a fumaça da água quente.

| Ofereça bastante líquido, de preferência água, para aju-dar a soltar as secreções nasais e para evitar a desidratação causada pela febre.

| Tenha paciência. Mesmo que seu filho já estivesse dormin-do a noite toda, um resfriado é suficiente para levar a família de volta à época das noites em claro. Ele vai acordar várias vezes por causa do nariz entupido, e um carinho costuma ser a melhor solução.

| Use soro fisiológico para aliviar a congestão nasal. Per-gunte ao pediatra qual o melhor tipo (em gotas ou spray). Tente ensinar a criança a assoar o nariz. Algumas conseguem aprender até os três anos, outras precisam de mais tempo.