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edição 1103 - 10 a 16 de novembro de 2014 01projeto gráfico por Bela Magrela • www.belamagrela.com.br

Peça 31/10/2014 03/11/2014 04/11/2014 05/11/2014 06/11/2014

Traseiro 1x1 10,30 10,30 10,30 10,30 11,10

Dianteiro 1x1 6,90 6,90 6,90 6,90 7,00

Ponta agulha charque 6,80 6,80 6,80 6,80 6,70

Traseiro avulso 10,20 10,20 10,20 10,20 11,10

Dianteiro avulso 6,85 6,85 6,85 6,85 6,90

Boi casado (capão) 8,54 8,54 8,54 8,54 8,93

Vaca casada 8,20 8,20 8,20 8,20 8,70

Boi casado (inteiro) 8,48 8,48 8,48 8,48 8,90

Equiv. Físico Boi* 128,08 128,08 128,08 128,08 133,94

Equiv. Físico Vaca* 123,00 123,00 123,00 123,00 130,50

Equivalente Scot Boi 137,31 137,31 137,31 137,31 143,17

BOI & Companhia Informativo Pecuário Semanal

Ano 21 10 a 16 de novembro de 2014

Seu melhor parceiro para bons negócios4 Twitter Scot 5 Mercado de reposição 8 Relação de troca 10 Mercado da carne sem osso 12 Proteínas alternativas 14 Couro e sebo 16 Reprodução animal 18 Mercado Futuro 19 Insumos20 Entrevista 22 Facebook 24 Conjuntura 26 Relação de troca 28 Agricultura 29 Estatística 30 Fique sabendo

Relação de troca: Goiás 08

PÁGINA Embarques de couros em outubro

Marcos Baruselli fala sobre o sistema de produção de bovinos em confinamentos

Aumento das exportações brasileiras de milho em outubro14

PÁGINA

20PÁGINA

28PÁGINA

1103

Altas sucessivas para o boi gordo. Na última semana, o reajuste na referência em São Paulo foi de 1,4%. No último mês foi de 8,5%.

Isso retrata o atual cenário, no qual a oferta de boiadas terminadas está fortemente restrita. As escalas de abate em São Paulo atendem entre três e quatro dias, em média.

As altas de preços têm sido observadas em todas as regiões. Na média das 31 praças pesquisadas, o incremento médio das cotações no último mês foi de 7,2%.

Acompanhando o ritmo do mercado do boi, no mercado atacadista de carne bovina com osso houve expressiva valorização. Os estoques enxutos são o fator mais forte para os as altas.

O boi casado de bovinos castrados está cotado em R$8,93/kg. No mesmo período do ano passado, a cotação era de R$6,80/kg.

Mercado

Boi g

ordo

(R

$/@

, a p

razo

)

Boi Gordo Internacional

País US$/@

Brasil 56,28

Argentina 61,45

Uruguai 56,10

Paraguai 51,60

Austrália 48,75

Irlanda 69,00

Estados Unidos 98,88

Atacado de carne em SP - R$/kg, à vista

Vaca casada, R$/kg, à vista.

6,706,806,907,007,107,207,307,407,507,607,707,807,908,008,108,208,308,408,508,608,708,808,90

jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14

Gustavo Adolpho Maranhão Aguiar

O boi casado de bovinos castrados está cotado em R$8,93/kg. No mesmo período do ano passado, a cotação era de R$6,80/kg.

129,00

131,00

133,00

135,00

137,00

139,00

141,00

143,00

6/1

0

7/1

0

8/1

0

9/1

0

10/1

0

13/1

0

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/10

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SCOT CONSULTORIAwww.scotconsultoria.com.br edição 1103 - 10 a 16 de novembro de 2014 02

projeto gráfico por Bela Magrela • www.belamagrela.com.br

Mercado• MERCADO DO BOI GORDO em @ - Cotações da Semana

SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA

Barretos Araçatuba TriânguloBelo

HorizonteNorte Sul Goiânia Sul Dourados

Campo Grande

Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste

6/11/14 142,50 142,50 134,00 132,00 130,00 133,00 134,00 136,00 136,00 136,00 135,00 4,35 4,35 132,00 128,00

5/11/14 141,00 141,00 134,00 131,00 128,00 132,00 134,00 136,00 136,00 135,00 135,00 4,35 4,35 130,00 128,00

4/11/14 140,00 140,00 133,00 130,00 127,00 131,00 133,00 135,00 136,00 133,50 133,00 4,35 4,30 128,00 128,00

3/11/14 140,00 140,00 131,00 130,00 126,00 130,00 133,00 134,00 135,00 132,00 133,00 4,30 4,30 128,00 128,00

31/10/14 140,00 140,00 131,00 130,00 125,00 129,50 133,00 134,00 135,00 132,00 133,00 4,30 4,30 128,00 128,00

* R$/kg

Variações (em R$ nominais)

Semana 1,8% 1,8% 3,1% 2,3% 4,8% 2,7% 1,5% 3,0% 3,0% 3,0% 2,3% 1,2% 1,2% 3,1% 0,0%

Mês 8,8% 8,8% 7,2% 6,0% 8,3% 6,4% 7,2% 8,8% 7,1% 7,1% 6,3% 3,6% 0,0% 4,8% 1,2%

Ano 30,7% 30,7% 31,4% 32,0% 31,3% 31,7% 31,4% 33,3% 29,5% 29,5% 28,6% 27,9% 26,1% 30,7% 24,9%

MT MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO ES RJ

Norte Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte

6/11/14 124,50 128,00 131,00 127,00 140,00 139,00 130,00 145,00 128,00 127,00 125,00 130,00 131,00 129,00 128,00 132,00

5/11/14 123,50 126,00 130,00 125,00 140,00 137,00 128,00 143,00 127,00 127,00 125,00 130,00 131,00 128,00 126,00 130,00

4/11/14 123,00 125,00 130,00 125,00 140,00 138,00 128,00 142,00 127,00 127,00 125,00 130,00 130,00 127,50 125,00 128,00

3/11/14 122,00 124,00 130,00 125,00 140,00 138,00 126,00 140,00 126,00 126,00 125,00 129,00 129,00 127,00 125,00 127,00

31/10/14 122,00 124,00 129,50 125,00 138,00 138,00 126,00 140,00 125,00 125,00 125,00 129,00 127,00 125,00 125,00 127,00

* R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis


Semana 2,0% 4,1% 1,2% 1,6% 3,7% 0,7% 3,2% 3,6% 2,4% 1,6% 0,8% 1,6% 3,1% 3,2% 4,1% 4,8%

Mês 6,4% 8,0% 9,2% 6,7% 7,7% 3,0% 8,3% 11,5% 8,5% 6,7% 7,8% 6,1% 8,3% 5,7% 6,7% 10,0%

Ano 31,1% 30,6% 33,0% 30,9% 27,3% 29,9% 31,3% 34,3% 31,3% 36,6% 30,2% 32,0% 29,7% 34,4% 30,6% 34,7%

** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias

BOI & COMPANHIA - INFORMATIVO PECUÁRIO SEMANAL - SCOT CONSULTORIAEditor-chefe: Hyberville Paulo D´Athayde NetoEquipe técnica: Alcides de M. Torres Jr., Alex Lopes, Francisco Woolf, Gustavo Aguiar, Juliana Pila, Maisa Módolo, Marco Silva, Milena Marzocchi, Paola Jurca e Rafael Ribeiro.Jornalista responsável: Isabel Torres - MTB 10097Scot Consultoria – Todos os direitos reservados. Este relatório foi preparado para uso de seus assinantes e colaboradores. Para a reprodução é necessária autorização por escrito da Scot Consultoria. Não nos responsabilizamos por negócios realizados através do uso de informações contidas neste informativo.



Mercado• MERCADO DA VACA GORDA em @ - Cotações da Semana

SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA

Barretos Araçatuba TriânguloBelo

HorizonteNorte Sul Goiânia Sul Dourados

Campo Grande

Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste

6/11/14 134,50 134,50 125,00 122,00 118,00 122,00 124,00 125,50 128,00 128,00 127,00 4,20 4,15 122,00 117,50

5/11/14 133,00 133,00 125,00 122,00 117,00 121,00 124,00 125,00 128,00 127,00 127,00 4,20 4,15 120,00 117,50

4/11/14 131,00 131,00 123,00 121,50 115,00 120,00 124,00 125,00 128,00 127,00 127,00 4,20 4,10 120,00 117,50

3/11/14 131,00 131,00 121,50 121,00 115,00 119,00 122,00 124,00 126,00 127,00 126,00 4,15 4,05 119,00 117,50

31/10/14 131,00 129,00 121,50 121,00 115,00 119,00 122,00 124,00 126,00 125,00 126,00 4,15 4,05 119,00 117,50


Semana 4,3% 4,3% 3,3% 1,7% 5,4% 2,5% 1,6% 2,0% 2,4% 3,2% 1,6% 1,2% 2,5% 2,5% 0,0%

Mês 9,3% 9,3% 6,8% 6,1% 6,3% 3,4% 5,1% 6,4% 5,8% 5,8% 6,7% 5,0% 5,1% 5,2% -2,1%

Ano 30,6% 30,6% 30,9% 28,4% 28,3% 32,6% 29,2% 30,7% 28,0% 26,7% 27,0% 29,2% 29,7% 27,7% 23,0%

MT MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO ES RJ

Norte Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte

6/11/14 117,50 120,00 122,00 119,50 130,00 131,00 120,00 131,00 118,00 118,00 115,00 120,00 122,00 119,00 119,00 115,00

5/11/14 117,00 118,00 121,00 118,00 130,00 130,00 118,00 129,00 117,00 118,00 115,00 120,00 122,00 118,00 117,00 115,00

4/11/14 117,00 118,00 120,50 117,00 130,00 131,00 118,00 128,00 117,00 117,00 115,00 120,00 121,00 117,00 116,00 115,00

3/11/14 117,00 118,00 120,00 117,00 129,00 131,00 116,00 127,00 117,00 116,00 115,00 119,00 120,00 117,00 116,00 115,00

31/10/14 117,00 118,00 120,00 117,00 127,00 131,00 116,00 127,00 116,00 116,00 115,00 119,00 118,50 115,00 115,00 115,00

* R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis


Semana 1,3% 2,6% 1,7% 2,1% 4,0% 0,0% 3,4% 3,1% 2,6% 1,7% 0,9% 1,7% 3,0% 3,5% 5,3% 0,9%

Mês 7,8% 7,1% 7,0% 5,8% 8,3% 4,0% 9,1% 9,2% 7,3% 7,3% 6,5% 6,7% 5,2% 4,4% 8,2% 4,5%

Ano 37,4% 30,4% 32,6% 34,3% 30,0% 28,4% 31,9% 40,9% 29,7% 37,2% 30,7% 34,1% 29,8% 35,2% 25,3% 29,2%

** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias



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Portos do Brasil têm 60 navios programados para embarque de grãos.

Em outubro as exportações brasileiras de couros aumentaram 5,0% em receita.

Clima favorece avanço do plantio de arroz no RS. MAPA prorroga emergência fitossanitária no Oeste da Bahia.

Cresce o agendamento para descarte de embalagem de defensivo agrícola.

No acumulado do ano, o volume exportado de carne de frango in natura cresceu.

Os preços do boi gordo atingiram o patamar de novembro de 2010, em valores reais.

Receita com exportação de carne suína sobe 16,5% até outubro.

Atraso no plantio de soja deve atrapalhar safrinha de milho em Mato Grosso.

Colheita do milho nos Estados Unidos avançou em um ritmo melhor, mas preços seguem firmes.

Pesquisa mostra avanço da sustentabilidade na pecuária de corte nos Estados Unidos.

Metade das pastagens de Mato Grosso do Sul está degradada, aponta Embrapa.

Minas Gerais isenta cobrança de ICMS na venda de ovinos e caprinos.

Paraná quer status de livre de aftosa sem vacinação em 2016.



Mercado de reposição

Mais valorizações no mercado de reposição.

Em uma semana os preços subiram 0,5%, considerando todas as categorias de machos anelorados, em todos os estados pesquisados.

A baixa oferta de animais e a alta do boi gordo são fatores altistas para os preços dos animais de reposição, situação predominante em todo o país.

O período de vacinação contra febre aftosa

Maisa Modolo é engenheira agronômo

e analista da Scot Consultoria

[email protected]

freou o mercado nos últimos dias.

Apesar de não ser um período comum, nos estados confinadores a demanda pelo boi magro (12,0@) para confinamento ainda está moderada e puxa as cotações para cima.

Nos últimos trinta dias, o preço desta categoria teve alta de 5,1% em São Paulo, 3,2% em Goiás e 2,6% em Mato Grosso do Sul.

De maneira geral, as recentes precipitações ainda estão localizadas e não foram suficientes para a recuperação satisfatória dos pastos.

A expectativa de regularização das chuvas em médio prazo é um dos fatores que tendem a movimentar a demanda e manter firmes os preços, já que a disponibilidade de animais não é elevada.

Desta maneira, não estão descartadas mais valorizações.

No entanto, a significativa alta dos animais nos últimos doze meses, de 36,4%, leva à resistência dos compradores, o que pode limitar as valorizações em algumas regiões daqui para frente.

Mercado do boi gordo colabora com altas para a reposição

Disponibilidade de animais não é alta e a demanda

regular, o que mantém firme o

mercado.



Mercado de reposiçãoMACHO NELORE

BOI MAGRO 360kg 12@ GARROTE 18M 285kg 9,5@ BEZERRO 12M 210kg 7,5@ DESMAMA 8M 165kg 6@

UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca

SP 1660,00 1,40 SP 1420,00 1,64 SP 1240,00 1,88 SP 1090,00 2,13

MG 1500,00 1,47 MG 1240,00 1,78 MG 1050,00 2,11 MG 890,00 2,48

GO 1600,00 1,38 GO 1370,00 1,61 GO 1170,00 1,89 GO 1000,00 2,21

MS 1600,00 1,40 MS 1400,00 1,60 MS 1240,00 1,81 MS 1050,00 2,14

BA 1580,00 1,36 BA 1280,00 1,68 BA 1120,00 1,92 BA 880,00 2,44

MT 1500,00 1,39 MT 1300,00 1,60 MT 1100,00 1,89 MT 950,00 2,19

PR 1600,00 1,44 PR 1420,00 1,63 PR 1230,00 1,88 PR 1030,00 2,24

PA 1430,00 1,47 PA 1180,00 1,78 PA 1000,00 2,10 PA 810,00 2,59

RO 1500,00 1,43 RO 1290,00 1,66 RO 1100,00 1,95 RO 990,00 2,17

TO 1560,00 1,39 TO 1330,00 1,63 TO 1150,00 1,88 TO 1000,00 2,16

MA 1450,00 1,46 MA 1210,00 1,75 MA 1020,00 2,07 MA 820,00 2,58

RJ 1480,00 1,45 RJ 1200,00 1,79 RJ 980,00 2,19 RJ 830,00 2,58

MACHO MESTIÇO

BOI MAGRO 330kg 11@ GARROTE 18M 240kg 8@ BEZERRO 12M 180kg 6,5@ DESMAMA 8M 150kg 5,5@


SP 1500,00 1,55 SP 1190,00 1,96 SP 1050,00 2,22 SP 910,00 2,56

MG 1350,00 1,64 MG 1040,00 2,13 MG 890,00 2,48 MG 760,00 2,91

GO 1450,00 1,52 GO 1140,00 1,94 GO 1000,00 2,21 GO 820,00 2,70

MS 1460,00 1,54 MS 1170,00 1,92 MS 1050,00 2,14 MS 890,00 2,52

RS* 1490,00 1,45 RS* 1220,00 1,76 RS* 1000,00 2,15 RS* 840,00 2,56

SC* 1610,00 1,40 SC* 1350,00 1,67 SC* 1150,00 1,97 SC* 1000,00 2,26

BA 1430,00 1,50 BA 1070,00 2,00 BA 890,00 2,41 BA 740,00 2,90

MT 1370,00 1,52 MT 1090,00 1,91 MT 930,00 2,24 MT 820,00 2,54

PR 1430,00 1,62 PR 1180,00 1,96 PR 1050,00 2,20 PR 900,00 2,57

PA 1300,00 1,61 PA 980,00 2,14 PA 790,00 2,65 PA 670,00 3,13

RO 1340,00 1,60 RO 1080,00 1,99 RO 940,00 2,28 RO 860,00 2,49

TO 1410,00 1,53 TO 1110,00 1,95 TO 910,00 2,38 TO 800,00 2,70

MA 1300,00 1,62 MA 1010,00 2,09 MA 860,00 2,46 MA 720,00 2,93

RJ 1330,00 1,61 RJ 1000,00 2,15 RJ 840,00 2,55 RJ 720,00 2,98

* RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore)



Mercado de reposiçãoFÊMEA NELORE

VACA BOIADEIRA 315kg 10,5@ NOVILHA 18M 255kg 8,5@ BEZERRA 12M 180kg 6@ DESMAMA 8M 150kg 5@


SP 1290,00 1,80 SP 1050,00 2,22 SP 900,00 2,59 SP 750,00 3,10

MG 1140,00 1,94 MG 930,00 2,38 MG 720,00 3,07 MG 620,00 3,57

GO 1220,00 1,81 GO 990,00 2,23 GO 770,00 2,87 GO 650,00 3,40

MS 1280,00 1,75 MS 1090,00 2,06 MS 880,00 2,55 MS 760,00 2,95

BA 1120,00 1,92 BA 1010,00 2,12 BA 780,00 2,75 BA 640,00 3,35

MT 1150,00 1,81 MT 950,00 2,19 MT 770,00 2,70 MT 660,00 3,15

PR 1290,00 1,79 PR 1070,00 2,16 PR 890,00 2,60 PR 770,00 3,00

PA 1120,00 1,87 PA 920,00 2,28 PA 730,00 2,87 PA 620,00 3,38

RO 1200,00 1,79 RO 1000,00 2,15 RO 850,00 2,52 RO 730,00 2,94

TO 1180,00 1,83 TO 970,00 2,23 TO 790,00 2,74 TO 690,00 3,13

MA 1150,00 1,84 MA 950,00 2,22 MA 710,00 2,97 MA 600,00 3,52

RJ 1140,00 1,88 RJ 950,00 2,26 RJ 730,00 2,94 RJ 620,00 3,46

FÊMEA MESTIÇA

VACA BOIADEIRA 300kg 10@ NOVILHA 18M 240kg 8@ BEZERRA 12M 165kg 5,5@ DESMAMA 8M 135kg 4,5@

SP 1200,00 1,94 SP 970,00 2,40 SP 800,00 2,91 SP 670,00 3,47

MG 1050,00 2,11 MG 870,00 2,54 MG 630,00 3,51 MG 540,00 4,09

GO 1160,00 1,91 GO 930,00 2,38 GO 670,00 3,30 GO 580,00 3,81

MS 1190,00 1,89 MS 990,00 2,27 MS 750,00 2,99 MS 660,00 3,40

RS* 1200,00 1,79 RS* 1040,00 2,07 RS* 760,00 2,83 RS* 650,00 3,31

SC* 1250,00 1,81 SC* 1120,00 2,02 SC* 880,00 2,57 SC* 760,00 2,97

BA 1060,00 2,02 BA 930,00 2,31 BA 690,00 3,11 BA 550,00 3,90

MT 1080,00 1,93 MT 870,00 2,39 MT 660,00 3,15 MT 560,00 3,71

PR 1190,00 1,94 PR 1000,00 2,31 PR 810,00 2,85 PR 690,00 3,35

PA 1050,00 2,00 PA 850,00 2,47 PA 650,00 3,22 PA 540,00 3,88

RO 1140,00 1,88 RO 930,00 2,31 RO 730,00 2,94 RO 630,00 3,40

TO 1100,00 1,97 TO 900,00 2,40 TO 710,00 3,04 TO 610,00 3,54

MA 1090,00 1,94 MA 880,00 2,40 MA 640,00 3,30 MA 530,00 3,98

RJ 1070,00 2,00 RJ 880,00 2,44 RJ 650,00 3,30 RJ 550,00 3,90

RJ 1070,00 1,94 RJ 880,00 2,36 RJ 640,00 3,25 RJ 550,00 3,78

* RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore)

http://www.scotconsultoria.com.br/mobile/



1,731,71

1,69

1,66

1,72

1,63

1,58

1,54

1,50

1,55

1,58 1,58

1,61

1,45

1,50

1,55

1,60

1,65

1,70

1,75

nov-

13

dez-

13

jan-

14

fev-

14

mar

-14

abr-

14

mai

-14

jun-

14

jul-

14

ago-

14

set-

14

out-

14

nov-

14

garrote média

1,361,37

1,351,34

1,42

1,37

1,31 1,31

1,28 1,28

1,311,33

1,38

1,24

1,26

1,28

1,30

1,32

1,34

1,36

1,38

1,40

1,42

1,44

no

v-13

dez

-13

jan

-14

fev-

14

mar

-14

abr-

14

mai

-14

jun

-14

jul-

14

ago

-14

set-

14

ou

t-14

no

v-14

boi magro média

2,03

2,06

2,03

2,00

2,08

1,92

1,82 1,82

1,78

1,80 1,81

1,83

1,89

1,70

1,75

1,80

1,85

1,90

1,95

2,00

2,05

2,10

nov-

13

dez-

13

jan-

14

fev-

14

mar

-14

abr-

14

mai

-14

jun-

14

jul-

14

ago-

14

set-

14

out-

14

nov-

14

bezerro média

2,402,38

2,32

2,28

2,36

2,22

2,102,08

2,02 2,03

2,102,11

2,19

1,93

1,98

2,03

2,08

2,13

2,18

2,23

2,28

2,33

2,38

2,43

nov-

13

dez-

13

jan-

14

fev-

14

mar

-14

abr-

14

mai

-14

jun-

14

jul-

14

ago-

14

set-

14

out-

14

nov-

14

desmama média

A expectativa de baixa oferta de animais de reposição no próximo ano motiva os pecuaristas a adquirirem os animais jovens agora e garantir a oferta de bois magros do próximo ciclo de confinamento.

Os animais de reposição tiveram alta de 2,0% nas cotações esta semana, em relação à média de outubro, considerando as categorias de machos.

O bezerro de 7,5@ subiu 2,1% no período e vem sendo negociado por R$1.170,00.

Em um ano esta categoria subiu 41,0%. Em novembro do ano passado, o preço médio vigente em Goiás era de R$830,00.

A arroba do boi gordo subiu mais que os animais de reposição, em relação ao preço médio de outubro, 5,3%, e isso favoreceu o poder de compra do pecuarista para todas as categorias no período.

Atualmente o pecuarista é capaz de comprar 1,89 bezerro de ano com a venda de um boi gordo (16,5@) no estado, em média.

Em outubro, a relação estava em 1,83.

Goiás

FONTE: SCOT CONSULTORIA

No entanto, a falta de oferta de animais tem mantido o cenário de firmeza.

ALUGUEL DE PASTO

PRAÇAR$ / cabeça / mês

Boi Bezerro Garrote

SP Barretos 28 19 24

SP Araçatuba 28 19 24

MG Triângulo 27 18 22

MG Belo Horizonte 24 16 20

GO Goiânia 26 17 22

GO Região Sul 26 17 22

MS Dourados 24 16 20

MS Campo Grande 24 16 20

RS 20 13 16

BA 22 15 18

MT Sudoeste 21 14 17

MT Cuiabá 20 13 17

MT Sudeste 22 15 18

PR 25 17 21

PA Marabá 19 13 16

PA Redenção 20 14 17

RO 17 11 14

TO 19 13 16

RJ 23 16 20

Relação de troca: quanto vale seu boi Maisa Modolo é engenheira agronômo


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Boi magro / boi gordo*

*BOI GORDO DE 16,50@ FONTE: SCOT CONSULTORIA

Garrote / boi gordo*


Média = 1,62Média = 2,20

Média = 1,34Média = 1,91

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Bezerro / boi gordo*

*BOI GORDO DE 16,50@


Desmama / boi gordo*

O mercado de bezerros ganhou maior movimentação nas últimas semanas em Goiás.



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1.400

1.600

1.800

2.000

2.200

Boi gordo Atacado carcaça Atacado cortes Varejo

Mercado de carne sem osso

A carne sem osso subiu no atacado esta semana.

A alta acumulada nos últimos sete dias foi de 1,7%, considerando todos os cortes pesquisados.

As vendas foram favorecidas pelo período de abertura do mês, quando a população consome mais carne devido ao pagamento de salários.

De maneira geral, os estoques estão apertados devido à fraca oferta de matéria prima. Os frigoríficos estão com as escalas mais curtas e com falhas, o que enxugou a oferta de carne e sustentou as valorizações.

Atacado Atacado - cortes* R$/kgVariações

7d – R$ 30d – R$ ano – R$

Acém 9,54 -1,6% -1,33% 25,98%

Alcatra (miolo) 16,95 3,8% 10,75% 27,96%

Alcatra com maminha 16,34 4,0% 3,81% 9,42%

Alcatra completa 17,71 3,6% 7,68% 24,91%

Capa de filé 9,98 1,4% 8,33% 30,25%

Contra filé 17,31 4,0% 9,64% 33,13%

Coxão duro 12,36 0,2% 1,29% 12,83%

Coxão mole 13,29 -1,3% -0,96% 12,49%

Cupim 13,35 1,0% 6,74% 22,95%

Filé mignon com cordão 26,98 7,3% 12,27% 20,26%

Filé mignon sem cordão 30,54 5,4% 11,10% 19,55%

Fraldinha 12,33 2,1% 4,89% 22,72%

Lagarto 13,28 0,4% 2,37% 18,65%

Lombinho 8,83 1,6% 4,43% 36,42%

Maminha 16,53 2,6% 8,59% 23,38%

Músculo 10,96 1,5% 2,54% 12,45%

Paleta com músculo 9,59 -2,1% -1,54% 25,12%

Paleta sem músculo 10,21 -2,3% -2,99% 22,68%

Patinho 13,01 0,3% -0,55% 14,01%

Peito 9,64 -1,3% 1,43% 27,86%

Picanha (A) 27,48 2,5% 5,10% 5,87%

Picanha (B) 22,73 5,0% 6,65% 10,85%

* mercado de São PauloFONTE: SCOT CONSULTORIA

Preços médios recebidos pelo traseiro bovino* em SP na semana - R$.

*REFERÊNCIA BOI GORDO DE 16,5@ COM 52% DE RENDIMENTO DE CARCAÇA

Traseiro puxa valorização da carne bovina. Consumo fraco de dianteiro

Boi gordo subiu quase duas vezes mais que a carne sem osso em um mês, prejudicando a margem da indústria.

escoamento fraco. É comum que nestas últimas semanas do ano as vendas de dianteiro recuem e cedam espaço aos cortes de traseiro, cujas vendas tende a ser mais aquecida.

Na média dos cortes de dianteiro no atacado, os preços caíram 1,1% na semana.

Os preços da carne sem osso subiram 4,6% em trinta dias no atacado, em média, no entanto, a arroba do boi gordo valorizou 8,8% no período. Isso reduziu a margem de comercialização da indústria que realiza desossa, que caiu de 19,1% para 13,0%.

Vale destacar que apenas os corte de traseiro puxaram a alta. Estes subiram 2,6%, em média.

Os cortes de dianteiro, no entanto, estão com o



Mercado de carne sem osso

VarejoFôlego nas vendas de carne ao consumidor final

A ponta final da cadeia encontrou espaço para repassar parte das altas da matéria prima ao consumidor final na última semana.

Reflexo da alta no atacado, da falta de produto no mercado e do aumento no ritmo de consumo, os

Varejo - cortes (R$/kg) SP PR MG RJ

Acém 14,75 14,70 14,48 13,13

Alcatra (miolo) 30,47 28,62 25,20 24,26

Alcatra com maminha 16,41 23,99 24,17 20,66

Contra filé 26,47 25,14 24,03 22,94

Costela 11,80 11,70 8,81 11,32

Coxão duro 20,56 19,83 19,48 17,47

Coxão mole 21,40 21,93 21,78 17,76

Cupim 17,71 16,31 15,02 16,91

Filé mignon com cordão

38,95 33,01

Filé mignon sem cordão

44,32 36,87 36,10 31,46

Fraldinha 19,13 19,97 16,36 17,88

Lagarto 21,53 20,38 20,17 17,22

Lombinho 15,49 16,50 14,87 13,49

Maminha 26,26 24,62 22,09 21,97

Músculo 16,17 14,89 14,14 14,27

Paleta 15,92 14,10 14,36 14,88

Patinho 20,89 21,34 20,13 17,55

Peito 15,34 13,85 13,34 13,95

Picanha 40,02 36,50 32,71 31,22

.

VAREJO - CORTES

Média de preços mensais em São Paulo (R$/kg)

Variação dos preços

2013 2014

nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out novnov14/out14

nov14/nov13

Acém 12,64 13,28 12,85 12,94 13,68 13,60 13,83 14,15 14,04 14,03 15,14 15,22 14,75 -3,1% 16,7%

Alcatra (miolo) 24,77 26,45 27,56 27,80 28,28 27,70 28,04 28,40 27,12 27,31 27,93 29,08 30,47 4,8% 23,0%

Contra Filé 22,89 24,65 25,08 25,16 25,03 24,90 24,95 24,88 24,57 24,83 26,09 26,11 26,47 1,4% 15,6%

Costela 10,57 11,59 11,32 11,10 11,01 11,10 11,43 11,05 11,15 11,77 11,98 12,12 11,80 -2,6% 11,6%

Coxão duro 18,68 18,98 18,64 18,90 18,84 19,51 20,02 20,07 19,37 19,55 20,07 20,08 20,56 2,4% 10,0%

Coxão mole 20,34 20,26 19,97 20,25 20,66 21,00 21,14 20,79 20,26 20,85 21,29 21,49 21,40 -0,4% 5,2%

Cupim 15,88 15,86 15,84 15,73 15,59 15,99 16,23 16,87 17,18 17,11 17,61 17,49 17,71 1,2% 11,5%

Filé mignon com cordão

33,62 36,55 36,88 36,20 35,70 35,10 35,04 35,46 35,43 35,49 35,83 36,00 38,95 8,2% 15,8%

Filé mignon sem cordão

38,77 40,18 43,02 40,82 38,41 40,25 39,84 38,39 39,23 40,01 42,92 43,67 44,32 1,5% 14,3%

Fraldinha 17,23 17,59 18,21 20,18 18,64 18,39 18,88 18,64 18,65 18,49 18,61 18,79 19,13 1,8% 11,0%

Lagarto 19,30 18,86 19,11 19,19 19,32 19,57 19,68 19,59 19,78 19,88 20,85 21,49 21,53 0,2% 11,5%

Maminha 22,38 21,72 22,38 23,24 23,22 23,10 23,12 23,11 22,69 22,71 24,35 25,20 26,26 4,2% 17,3%

Músculo 13,83 14,12 13,92 13,88 14,47 14,75 14,89 15,37 14,81 15,15 15,56 16,03 16,17 0,9% 16,9%

Paleta 13,74 14,13 14,09 13,83 14,66 14,41 14,86 15,35 15,33 15,50 16,69 16,26 15,92 -2,1% 15,9%

Patinho 19,07 19,43 19,38 19,41 19,44 19,77 20,07 20,18 19,77 20,26 21,44 20,90 20,89 0,0% 9,5%

Peito 12,69 13,37 13,65 13,47 13,92 14,24 14,93 15,13 15,12 14,66 15,11 15,37 15,34 -0,2% 20,9%

Picanha 36,92 38,65 38,74 37,48 36,96 36,14 36,23 35,95 36,66 37,54 37,38 38,60 40,02 3,7% 8,4%

cortes subiram 1,3% em São Paulo, 2,5% no Paraná, 2,9% em Minas Gerais e 1,0% no Rio de Janeiro.

Embora as carnes estejam com preços 7,3% maiores nos açougues e supermercados em relação ao mesmo período do ano passado, este elo da cadeia vem encontrando dificuldade na imposição de preços mais altos.

Para uma comparação, no mesmo período a carne subiu 19,1% no atacado.

Ou seja, o sobrepreço das carnes no varejo, que no mesmo período do ano passado era de 74,0%, agora caiu para 56,8%.



62,00

66,00

70,00

74,00

78,00

82,00

86,00

90,00

94,00

98,00

102,00

nov-

13

dez-

13

jan-

14

fev-

14

mar

-14

abr-

14

mai

-14

jun-

14

jul-

14

ago-

14

set-

14

out-

14

nov-

14

Juliana Pilaé zootecnista e analista

da Scot [email protected]ínas alternativas

Não houve mudanças nos preços do suíno nas granjas paulistas esta semana. O animal está cotado em R$101,00/@.

Apesar da estabilidade, os preços atuais estão 32,9% maiores frente ao mesmo período do ano passado. Outubro foi destaque, pois registrou a maior média de preços nominais da série (R$95,52/@).

Para o atacado, mesmo com o início do mês e a capitalização da população, não houve melhora no cenário. O produto segue cotado em R$7,50/kg.

Suíno

Suíno 30/out 31/out 03/nov 04/nov 05/nov

Terminado CIF frigorífico SP – R$/@ 101,00 101,00 101,00 101,00 101,00

Carcaça especial atacado SP – R$/kg 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50

Preços médios mensais pagos pelo suíno terminado, em R$/@, à vista, em São Paulo.

FONTE: SCOT CONSULTORIA – WWW.SCOTCONSULTORIA.COM.BR

No varejo os preços subiram e a expectativa é de melhora na demanda. Segundo levantamento realizado pela Scot Consultoria, na média de todos os cortes pesquisados houve alta de 1,5% na semana.

Com relação às exportações, segundo dados do MDIC, o faturamento com os embarques de carne suína in natura somaram US$183,10 milhões em outubro.

Este valor está 27,8% maior que o observado no mês anterior e 39,7% acima do observado em igual período do ano passado.

Em volume, as 43,6 mil toneladas exportadas em outubro são 21,1% maiores na comparação mensal e 2,9% menores na comparação anual.

Outubro registrou a maior mé-dia de preços nominais da série, R$95,52/@.



Proteínas alternativas

Ovo 30/out 31/out 03/nov 04/nov 05/nov

Atacado SP - R$/30 dúzias 45,00 45,00 45,00 45,00 45,00

Granja interior SP - R$/30 dúzias 40,50 40,50 40,50 40,50 40,50

Estabilidade nos preços do frango vivo na semana.

Nas granjas paulistas o animal tem sido negociado por R$2,70/kg. A oferta está boa, o que tem dificultado altas de preços.

Já no atacado e no varejo, a expectativa de melhora no consumo, em função da entrada de um novo mês, gerou valorizações.

O mercado seguiu sem alterações.

Nas granjas paulistas, a caixa com trinta dúzias está cotada em R$40,50, mesmo preço observado há um ano.

No atacado, os ovos também apresentam os mesmo patamares da semana e do ano anterior, sendo comercializados por R$45,00 por caixa com trinta dúzias.

Frango OvosNo atacado, a alta semanal foi de 6,6%, com a carcaça sendo comercializada por R$3,73/kg. Os cortes no varejo estão sendo vendidos por um preço 1,7% maior, em relação à semana passada.

As altas das proteínas concorrentes colaboram para a melhora da demanda por proteína de aves.

A oferta atual atende com facilidade os compradores.

Os avicultores esperam um aquecimento nos negócios em curto e médio prazos, devido ao final do ano.

Para o varejo, os preços tiveram alta significativa, a dúzia de ovos brancos passou de R$3,99 para R$4,25.


Preços médios mensais pagos pela caixa com 30 dúzias de ovos, na granja, em R$, à vista, em São Paulo.


Frango 30/out 31/out 03/nov 04/nov 05/nov

Granja interior SP - R$/kg 2,70 2,70 2,70 2,70 2,70

Resfriado médio atacado SP - R$/kg 3,50 3,52 3,62 3,67 3,73

36,00

40,00

44,00

48,00

52,00

56,00

60,00

64,00

68,00

72,00

76,00

nov-

13

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13

jan-1

4

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14

mar

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14

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out-

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14

2,10

2,25

2,40

2,55

2,70

2,85

nov-

13

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13

jan-

14

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14

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-14

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14

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jul-1

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out-

14

nov-

14

Preços médios mensais pagos pelo quilo do frango vivo, em R$, à vista, em São Paulo.



Hyberville Paulo D’Athayde Netoé médico veterinário, mestre em administração de organizações e

consultor da Scot [email protected]

Couro e sebo

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Couro verde

Não houve alterações no mercado do couro verde. Existem negócios acima do preço de referência, atualmente em R$3,30/kg.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações de couros somaram US$248,7 milhões em outubro, alta de 5,0%, na comparação com o mesmo mês de 2013.

Em relação à receita de setembro, o resultado foi 2,9% menor.

O volume de couros embarcado em outubro foi de 39,8 mil toneladas, queda de 4,0% na comparação mensal e de 14,5%, frente ao mesmo mês de 2013. Veja a figura 1.

O preço médio das peles exportadas foi de US$6,26/kg, alta de 1,1% em relação ao valor de setembro e de 22,9%, quando comparamos com o mesmo mês do ano passado.

Sebo

O mercado do sebo está firme, com oferta curta e demanda razoável.

A valorização do dólar diminui a possibilidade de importação e gerou valorização no Rio Grande do Sul. O preço de referência subiu para R$1,85/kg, sem imposto.

No Brasil Central a cotação de referência está estável em R$1,70/kg, sem imposto. Existem negócios em valores maiores, tanto no Brasil Central, como no Rio Grande do Sul.

Valorizações não estão descartadas.

Em R$/kg SEBO* COURO VERDE**

DiaBrasil

CentralRS

Brasil Central RS

Primeira linha Comum ou catado Comum ou catado

6-nov 1,70 1,85 3,30 2,95 3,00

5-nov 1,70 1,70 3,30 2,95 3,00

4-nov 1,70 1,70 3,30 2,95 3,00

3-nov 1,70 1,70 3,30 2,95 3,00

31-out 1,70 1,70 3,30 2,95 3,00

* a prazo – FOB (sem ICMS) ** à vista, sem bonificação – FOBFONTE: SCOT CONSULTORIA

Embarques de couros em outubro

Figura 1. Receita (eixo da esquerda) e volume (eixo da direita) das exportações de couros nos últimos treze meses.

Fonte: MDIC / Elaboração: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

35,0

37,0

39,0

41,0

43,0

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230,0

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out/1

3

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13

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jul/1

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4

mil t US$ mi

A alta do preço médio gerou aumento de receita, mesmo com volume menor, na comparação anual.



BOI & CompanhiaInformativo Pecuário Semanal

Esta assinatura é um patrocínio da

Cooplantio




Milena Zigart Marzocchié zootecnista e analista da

Scot [email protected]ção animal

Procura por receptoras segue ativa Continua aquecida a procura por receptoras. Embora tímida, a chegada das chuvas trouxe consigo uma melhora na demanda pelas tecnologias reprodutivas.

Hoje, uma receptora com serviço incluso é negociada por aproximadamente 23@ de boi gordo.Em agosto deste ano, o preço médio de uma receptora em Goiás estava ao redor de R$1.190,00 por cabeça. Em outubro, a mesma categoria vale R$1.310,00, uma valorização de 10,0% em três meses.

A baixa oferta de boiadas terminadas e o fraco consumo de carne seguem como fatores preponderantes das valorizações da arroba.

105,00

110,00

115,00

120,00

125,00

130,00

135,00

SP MG Triângulo MG B.Horizonte

GO MS

ago/14 set/14 out/14

Figura 1. Valores médios de receptoras, em R$/arroba.

Fonte: ASBIA/Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

O mercado do boi gordo segue em alta. A baixa oferta de boiadas terminadas, apesar do fraco consumo de carne, segue como fator preponderante das valorizações da arroba.

Diante desse cenário, as expectativas são positivas para o mercado de reprodução, visto que os patamares do boi gordo e reposição estimulam o uso das tecnologias reprodutivas.

Com a chegada expressiva das chuvas, a tendência é de aumento na demanda, devido ao bom escore corporal das fêmeas, em consequência da boa qualidade das pastagens.

1.000,00

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1.300,00

Figura 2. Valores médios de receptoras em São Paulo, em R$/cabeça.

Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br



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Leandro Bovo é médico veterinário, pós-

graduado pela espm, mba em finanças pelo

insper-sp.

Mercado futuro

* Índice ESALQ - US$/@ à vista ** Valores projetados com o CDI

O cenário de preços no mercado de boi gordo continua muito firme, com escalas relativamente curtas e pouca oferta, porém, na última semana o ímpeto das altas diminuiu, com os preços máximos se mantendo estáveis em comparação com os vigentes na semana anterior. As chuvas que ocorreram de forma mais abundante nessa semana nas regiões produtoras, podem ter “incentivado” a decisão de venda de alguns animais confinados, e se por um lado essa oferta não foi abundante o suficiente para causar recuos de preços, pelo menos conseguiu frear o ímpeto de novas altas que vinham acontecendo praticamente diariamente nas últimas semanas.

Esse foi o cenário vigente no início dessa semana, mais precisamente até quarta feira, dia 5/11, quando notícias sobre fortes altas na carne com osso no atacado “acenderam” novamente o pavio do mercado levando as cotações futuras a reverterem a tendência, passando a operar em forte alta e levando os vencimentos de novembro e dezembro a renovarem suas máximas. Para se ter ideia do tamanho da reversão, o contrato de novembro fez mínima de R$141,50/@ no pregão de 5/11, estando cotado, ao meio dia do pregão de 6/11, na sua máxima a R$145,19/@, oscilando R$4,00/@ em menos de 24 horas.

A notícia da alta da carne veio em boa hora e foi um grande alivio para a indústria, que conseguiu recompor parte de suas margens muito pressionadas com a alta do boi nas últimas semanas. Acompanhe na figura 1 a evolução da

margem da indústria (diferença entre a carne com osso no mercado interno e o preço do boi gordo em SP – linha branca) e o Índice Esalq à vista (linha amarela).

Analisando a figura, pode-se observar que a partir do final de outubro a alta do boi gordo foi acompanhada pela redução da margem no mercado interno, atingindo o pior patamar dos últimos 5 anos no dia 24 de outubro. Após isso houve uma recuperação gradual, acelerada nos últimos dias.

Essa alta recente da carne além de surpreendente traz mais dúvidas do que certezas e as principais são: será ela sustentável e o novo patamar de preços será absorvido pela demanda ou foi apenas um voo de galinha? Caso a alta perdure, a indústria conseguirá retomar a melhora da margem, mantendo os preços do boi gordo perto da estabilidade, ou isso servirá para desencadear nova rodada de alta no boi gordo? Com a palavra, a oferta de animais confinados nas próximas semanas.

Finalmente as margens da indústria melhoraram

Figura 1. Evolução da margem da indústria (linha branca) e o Índice Esalq à vista (linha amarela).

MERCADO FUTURO DO BOI GORDO BVMF - R$/@ à vista

nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 *Índice

5/nov 144,11 144,80 143,30 140,94 140,32 139,71 55,75

4/nov 143,19 144,08 142,79 140,69 140,19 139,64 55,96

3/nov 142,90 143,79 142,50 140,24 139,66 139,06 55,60

31/out 144,46 145,50 143,90 141,62 141,03 - 56,71

30/out 143,55 144,61 143,85 141,10 140,27 - 57,76

PROJEÇÃO** DE PREÇOS DA ARROBA COM BASE NO MERCADO FUTURO DO BOI GORDO (5/11)

US$ à vista 56,56 56,44 55,46 54,27 53,62 53,01 Indicador 5/11

R$ a prazo 145,93 146,58 146,03 144,47 142,08 141,52 140,56

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Fonte: Bloomberg.

A notícia da alta da carne veio em boa hora e foi um grande alivio para a windústria, que conseguiu recompor par-te de suas margens muito pressionadas com a alta do boi nas últimas semanas.



Insumos

CONCENTRADOS PROTEICOS R$/t R$/kg MS (%) MS (R$/t) PB (%) PB (R$/t) NDT (%) NDT (R$/t)

CAROÇO DE ALGODÃO MT 330,00 0,33 88,0 375,00 23,9 1.569,04 96,0 390,63

FARELO DE ALGODÃO 28 MT 650,00 0,65 93,0 698,92 28,0 2.496,16 52,0 1.344,09

FARELO DE ALGODÃO 28 SP 600,00 0,60 92,0 652,17 28,0 2.329,19 52,0 1.254,18

FARELO DE ALGODÃO 38 MG 700,00 0,70 92,0 760,87 38,0 2.002,29 65,0 1.170,57

FARELO DE ALGODÃO 38 MT 781,28 0,78 92,0 849,22 38,0 2.234,78 65,0 1.306,49

FARELO DE SOJA MG 1.030,00 1,03 89,0 1.157,30 46,0 2.515,88 80,0 1.446,63

FARELO DE SOJA MT 920,00 0,92 89,0 1.033,71 46,0 2.247,19 80,0 1.292,13

FARELO DE SOJA SP 940,00 0,94 89,0 1.056,18 46,0 2.296,04 80,0 1.320,22

PROMILL 21 MG 550,00 0,55 88,0 625,00 21,0 2.976,19 78,0 801,28

PROMILL 21 SP 640,00 0,64 88,0 727,27 21,0 3.463,20 78,0 932,40

PROTENOSE 2.300,00 2,30 88,0 2.613,64 68,0 3.843,58 89,0 2.936,67

REFINAZIL 580,00 0,58 88,0 659,09 23,0 2.865,61 83,0 794,09

TORTA DE ALGODÃO BA 600,00 0,60 94,0 638,30 40,0 1.595,74 67,0 952,68

TORTA DE ALGODÃO MT 500,00 0,50 93,0 537,63 39,0 1.378,55 66,0 814,60

UREIA AGRÍCOLA * 1.375,00 1,38 100,0 1.375,00 280,0 491,07 - -

UREIA PECUÁRIA * 1.880,00 1,88 100,0 1.880,00 280,0 671,43 - -

* PB equivale a NNP (nitrogênio não proteico)

Com a Linha Agro da Belgo Bekaert Arames,cercou, tá cercado.www.belgobekaert.com.br - 0800 727 2000



Marcos Baruselli,zootecnista formado pela Unesp

Botucatu e gerente nacional de confinamento de bovinos de corte

da DSM Tortuga

EntrevistaMarcos Baruselli fala sobre o sistema de produção de bovinos em confinamentos

Scot Consultoria - Fale brevemente sobre sua carreira. Como foi o seu caminho até chegar à DSM? Marcos Baruselli - Desde criança em Araçatuba–SP, minha terra natal, sempre estive envolvido com criação de animais. Meu pai fundou e dirigiu o INTEC – Instituto Noroestino de Trabalho, Educação e Cultura, onde existia o CTA – Centro de Treinamento Agrícola (atual campus da Unesp), no qual eu passei a minha infância e adolescência diretamente envolvido com criação e produção animal, incluindo bovinos de corte. Cursei Zootecnia na Unesp de Botucatu, fiz mestrado na Faculdade de Medicina Veterinária de Torino, na Itália, na área de nutrição de ruminantes e ingressei na então empresa Tortuga como Assistente Técnico no estado de São Paulo. Desde então sigo minha carreira profissional na empresa, que em 2013 foi comprada pela DSM, e passou a controlar a marca Tortuga. Atualmente sou gerente nacional do segmento confinamento de bovinos de corte. Scot Consultoria - Na sua experiência com nutrição de bovinos em confinamentos, quais as principais estratégias que foram desenvolvidas ao longo dos anos para aumentar a rentabilidade da atividade?

Marcos Baruselli - Há cerca de 20 anos os bovinos confinados, quando muito, consumiam suplementos minerais formulados para criação em regime de pasto. Na atualidade desaconselha-se essa prática, uma vez que a relação volumoso : concentrado das dietas do boi confinado se alterou radicalmente em favor do concentrado. A estratégia nutricional, portanto, também precisou ser modificada, sendo hoje composta por minerais enriquecidos com diversas classes de aditivos. O objetivo principal dessa nova estratégia consiste em equilibrar a nutrição e aumentar a rentabilidade do sistema. Pode-se dizer que a estratégia nutricional predominante nos confinamentos brasileiros consiste no uso dos núcleos. Esses produtos foram desenvolvidos para serem misturados aos ingredientes da ração no momento do preparo das mesmas. Contém não somente suplementos minerais, mas também diversas classes de aditivos, como os nutricionais, zootécnicos, sensoriais e melhoradores de desempenho. Desta forma, são capazes de melhorar a eficiência biológica e alimentar do animal confinado, com benefícios significativos sobre a rentabilidade da atividade. Outros benéficos advindos do uso dos núcleos, em especial nas dietas ricas em concentrado, incluem uma menor incidência de desordens digestivo–metabólicas, como acidose, timpanismo e abcessos hepáticos. Chamo a atenção para o uso dos núcleos formulados com os seguintes ingredientes nutricionais e aditivos: carbo-amino-fosfoquelatos (como por exemplo, enxofre, cromo, selênio, cobre e zinco,); leveduras vivas (Saccharomyces cerevisiae); vitamina A, D e E, Biotina, monensina sódica, ureia, óleos essenciais e enzimas, como amilase.

Scot Consultoria - Atualmente há dificuldades na capacitação de mão de obra na DSM? Cite as principais. Marcos Baruselli - A equipe técnica e de vendas da DSM, assim como toda a equipe gerencial e operacional, recebe constantemente treinamentos de capacitação em diversas áreas, visando o aprimoramento profissional e humano de modo que, como uma filosofia de trabalho da DSM, permite uma contínua evolução do seu corpo de colaboradores, com foco no melhoramento dos serviços, produtos e tecnologias para o pecuarista, objetivando o aumento do seu retorno e progresso na sua atividade produtiva. Scot Consultoria - Há espaços para mais crescimento dos sistemas de produção em confinamentos no Brasil? Marcos Baruselli - Sem dúvida nenhuma, há muito espaço para o confinamento crescer no Brasil. Na atualidade, as taxas de crescimento giram em torno de 6,0% ano, sendo que em 2014 estima-se que 4,4 milhões de cabeças serão confinadas em todo o Brasil. Muitos analistas de mercado afirmam que até 2020 serão mais de 6,0 milhões de bovinos confinados por ano no Brasil. A meu ver, o crescimento do confinamento é sustentado basicamente por dois fatores: necessidade de produzir mais com menos e necessidade de aumentar a rentabilidade do sistema.

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A meu ver, o crescimento do confinamento é sustentado basicamente por dois fatores: necessidade de produzir mais com menos e necessidade de aumentar a rentabilidade do sistema.

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LOJA.SCOTCONSULTORIA.COM.BR - 17 3343 5111GARANTA JÁ O SEU

DOSES MEDIDAS DE INFORMAÇÃO PARA O PROGRESSO DA PECUÁRIA NACIONAL

ANAIS DOS

Neste livro, apresentamos tudo que foi discutido durante o Encontro, a respeito de ADUBAÇÃO DE PASTAGENS, CRIA e PECUÁRIA LEITEIRA, de forma clara e objetiva. Os temas giram em torno de adubação e manejo de pastagens,

mercado do boi gordo e reposição, índices zootécnicos da cria, nutrição, gestão, controle de custos, conjuntura política e econômica da pecuária de corte e de leite brasileira, entre outros.

MOACYR CORSI (ESALQ/USP)

ARTHUR CHINELATO (EMBRAPA SUDESTE)

ALGUNS DOS AUTORES

ADILSON AGUIAR (FAZU E CONSUPEC)

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Conjuntura

Aproveitaremos esta edição para transmitir informações sobre um dos tópicos mais comentados a respeito da legislação ambiental, o Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Segundo informações contidas no portal oficial, o CAR é um registro eletrônico obrigatório para todos os imóveis rurais, que identifica características das propriedades, tais como áreas usadas para

produção agropecuária, Áreas de Preservação Permanente (APP), áreas de Reserva Legal (RL), florestas e remanescentes de vegetação nativa, Áreas de Uso Restrito e áreas consolidadas das propriedades.

Criado pela Lei 12.651 de 2012, no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente - SINIMA, o CAR é uma plataforma que

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Segundo informações

contidas no portal oficial, o CAR é um registro eletrônico

obrigatório para todos os

imóveis rurais. Os produtores

rurais devem estar atentos ao prazo para se inscrever no CAR, até maio

de 2015.

contém dados estratégicos para o planejamento ambiental e econômico dos imóveis rurais.

OS PRAZOS

Os produtores rurais devem estar atentos ao prazo para se inscrever no CAR, até maio de 2015.

No momento do cadastro, o produtor identifica a

Cadastro Ambiental Rural: é hora de agir

Gustavo AdolphoMaranhão Aguiar

é zootecnista e consultor da Scot Consultoria

[email protected]



Conjuntura

Figura 1. Prazos para o CAR, caminhos para a regularização e riscos.

Fonte: Adaptado da Bolsa Verde do Rio de Janeiro (BVRio)

Considerações finais

localidade e as delimitações da propriedade e deve fornecer ainda imagens por satélite.

Por isso, agricultores que não tiverem as informações necessárias para realizar o cadastro, devem procurar a ajuda de um técnico.

A partir do cadastramento, os produtores são dispensados da averbação de reservas legais em cartório, já que todas as informações estarão disponíveis no cadastro realizado.

Além disso, o CAR permite acesso ao crédito rural e a programas governamentais com maior facilidade.

Na figura 1, uma adaptação de um esquema publicado pela Bolsa Verde do Rio de Janeiro (BVRio), apontando o caminho para a regularização e riscos a serem evitados neste percurso.

A Scot Consultoria presta serviços para orientação no cadastro no CAR.

Os sistemas de produção agropecuários caminham em direção ao aumento de eficiência, o que inclui uma gestão mais eficiente dos recursos naturais.

Nesse sentido, o enquadramento à legislação vigente é um pré-requisito.



Relação de troca com insumos Rafael Ribeiro de Lima Filhoé zootecnista e consultor da

Scot [email protected]

1.187,52

1.186,57

1.221,81

1.219,71

1.315,19

1.304,38

1.274,051.268,57

1.220,95

1.210,24 1.210,241.208,10

1.220,48

1.150,00

1.175,00

1.200,00

1.225,00

1.250,00

1.275,00

1.300,00

1.325,00

1.350,00

out/

13

nov/

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13

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14

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14

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14

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14

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14

Média = R$1234,45 / tonelada

Os preços dos fertilizantes subiram em outubro, com a demanda firme e a valorização do dólar em relação ao real.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, a tonelada da ureia agrícola ficou cotada, em média, em R$1.220,48, em São Paulo, sem o frete. O menor valor encontrado foi R$1.125,00 por tonelada.

Os preços subiram 1,5% em relação a setembro último. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o pecuarista está pagando 2,8% mais pelo insumo.

Considerando a praça de São Paulo, atualmente são necessárias 8,78 arrobas de boi gordo para a compra de uma tonelada de ureia agrícola.

Valorização da ureia agrícola

FIGURA 1. SÉRIE HISTÓRICAPreço médio da ureia agrícola em São Paulo, em R$ por tonelada.

FIGURA 2. RELAÇÃO DE TROCA Relação de troca: arrobas de boi gordo por tonelada de ureia agrícola em São Paulo.

As recentes valorizações da arroba do boi gordo amenizaram o impacto da alta de preços do fertilizante. A relação de troca em outubro foi a melhor do período analisado (figura 2).

São 18,7% ou 2,0 arrobas a menos para a compra da mesma quantidade de ureia, em relação a outubro de 2013.

Em curto prazo, a expectativa é de preços firmes para os fertilizantes, mais em função do dólar valorizado, já que a demanda tende a diminuir gradualmente daqui para frente, principalmente pela antecipação das compras este ano.

Porém, não estão descartadas quedas nos preços dos adubos mais para o final do ano, considerando os estoques de passagem elevados.

10,80 10,86

10,7110,60

11,09

10,45

10,25

10,36

9,95 9,96

9,77

9,32

8,78

8,50

9,00

9,50

10,00

10,50

11,00

11,50

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/13

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jun

/14

jul/

14

ago

/14

set/

14

out

/14

Média = 10,22 arrobas de boi gordo / tonelada de ureia agrícola

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o pecuarista está pagando 2,8% mais pelo adubo.

Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br


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Agricultura Rafael Ribeiro de Lima Filhoé zootecnista e consultor da

Scot [email protected]

O atraso na colheita do milho norte-americano aumentou a procura pelo produto brasileiro para exportação.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em outubro o país exportou 3,18 milhões de toneladas do grão, frente as 2,68 milhões de toneladas embarcadas em setembro.

Aumento das exportações brasileiras de milho em outubro

Soja (60kg)

R$ / saca disponível

RS PR SP MT MS GO BA

Passo Fundo Oeste Orlândia Rondonópolis Dourados Rio Verde Luís E. Magalhães

05/11/2014 63,00 64,00 61,00 60,00 60,00 60,00 58,00

04/11/2014 63,00 63,50 61,00 59,00 60,00 60,00 56,00

03/11/2014 63,00 63,50 61,00 59,00 60,00 60,00 55,00

31/10/2014 63,00 63,50 61,00 60,00 59,00 60,00 54,00

2013, de 26,17 milhões de toneladas embarcadas.

O preço médio da tonelada exportada foi US$177,10 em outubro, 13,2% menos, em relação ao mesmo período de 2013. Veja a figura 1.

Desde maio, os preços estão em queda no mercado internacional. De lá para cá, caíram, em média, 22,6%, motivados pela expectativa de uma boa produção norte-americana na temporada, em fase de colheita.

Em curto prazo, não estão descartadas quedas pontuais, devido à elevada disponibilidade interna e mundial.

Mas a maior movimentação no mercado brasileiro e as exportações melhorando são fatores de sustentação das cotações em curto e médio prazos.

O dólar valorizado em relação ao real colabora com as exportações e compensa, em parte, as quedas de preços no mercado internacional.

Milho (60kg)

R$ / saca disponível

SC RS PR MT MS SP GO MG

Chapecó Erechim Maringá Cascavel Rondonópolis Dourados MogianaRio

VerdeUberlândia

05/11/2014 25,00 26,00 23,50 23,00 18,50 19,50 24,50 20,00 24,00

04/11/2014 25,00 26,00 23,00 23,00 18,50 20,00 24,50 20,00 24,00

03/11/2014 25,00 25,50 23,00 23,00 18,50 19,50 24,00 20,00 23,00

31/10/2014 25,50 25,00 23,50 23,00 18,50 19,50 24,00 20,00 22,50

Desde maio, os preços estão em queda no mercado internacional.

A expectativa para 2014 é de que o Brasil exporte 20,00 milhões de toneladas de milho.

Cotações

out/14 0,4615

set/14 0,4637

ago/14 0,4654

jul/14 0,4662

jun/14 0,4666

mai/14 0,4697

abr/14 0,4802

Fonte: MDIC / Compilado pela Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br Fonte: UDOP

Figura 1. Preço médio do milho brasileiro exportado, em US$ por tonelada.

Cana-de-açúcar - SP (R$ por kg de ATR)

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A média diária foi de 138,19 mil toneladas, 13,3% mais que o volume diário em setembro último.

De qualquer maneira, o volume foi menor, na comparação com o outubro do ano passado, quando foram exportadas 171,88 mil toneladas de milho diariamente.

A expectativa para 2014 é de que o Brasil exporte 20,00 milhões de toneladas, frente ao recorde de



Juliana Pilaé zootecnista e analista

da Scot [email protected]ística da pecuária

Paraná

Cotação do boi gordo no Paraná emR$/@, a prazo.

Cotação nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14

Média 108,00 111,00 115,00 115,00 120,00 122,00 120,00 120,00 122,00 122,00 128,00 130,00 140,00

Mínimo 110,05 114,55 116,00 117,13 122,61 122,71 121,00 121,16 122,00 124,24 129,91 131,65 140,00

Máximo 111,00 117,00 117,00 119,00 124,00 124,00 123,00 122,00 122,00 128,00 130,00 138,00 140,00

Média do período = 122,54

Novembro começou com os preços em alta no estado. A cotação de referência do boi gordo está em R$140,00/@, a prazo.

No mesmo período de 2013 a arroba estava cotada em R$110,00. A referência atual está 27,3% maior que há um ano.

Quando comparamos com os valores negociados no mesmo período do mês passado, R$130,00/@, a alta foi de 7,7%.

Nos últimos treze meses, a cotação média

Preços mensais do boi gordo, em R$/@, a prazo, valores nominais, no Paraná.


do boi gordo foi de R$122,54/@, 12,5% menor que a referência atual.

A pouca oferta de animais terminados obriga as indústrias a pagarem mais pelos animais terminados.

As escalas de abate no estado atendem entre três e quatro dias, na maioria dos casos.

O diferencial de base em relação a Barretos-SP está em -1,8%.

Novembro começou com os preços em alta no estado.

106,00

110,00

114,00

118,00

122,00

126,00

130,00

134,00

138,00

142,00

nov/

13

dez/

13

jan/

14

fev/

14

mar

/14

abr/

14

mai

/14

jun/

14

jul/

14

ago/

14

set/

14

out/

14

nov/

14

mínimo média máximo



Fique sabendo

Embarques de carne bovina in natura subiram 11,0% até outubro

Chuvas melhoram o cenário para o plantio de soja em Mato Grosso

Colheita do milho nos EUA avança em bom ritmo

Clima favorece avanço do plantio de arroz no RS

Por Hyberville Neto Por Juliana Pila

Por Rafael Ribeiro Por Paola Jurca

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações de carne bovina in natura somaram 113,4 mil toneladas métricas em outubro, aumento de 25,4%, na comparação com o mês anterior.

Em relação a outubro de 2013, houve recuo de 4,4% na quantidade embarcada. No acumulado de janeiro a outubro, foram 1,03 milhão de toneladas, aumento de 6,1%, frente ao mesmo período do ano passado.

O faturamento no último mês foi de US$565,7 milhões, acréscimo de 28,2%, em relação ao mês anterior e de 4,9%, na comparação com outubro de 2013.

No acumulado até outubro foram exportados US$4,84 bilhões em carne bovina in natura, aumento de 11,0%, frente ao mesmo período de 2013.

A falta de chuvas este ano fez com que os trabalhos no campo atrasassem na comparação com a safra passada.

Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), a semeadura da soja 2014/15 alcançou 40,5% da área total estimada.

Na comparação com a semana anterior os trabalhos avançaram 20,4 pontos percentuais. Contudo, na comparação com o mesmo período da safra 2013/14 os trabalhos registram um atraso de 31,2 pontos percentuais.

As chuvas ocorridas nos últimos dias, junto com a previsão de mais chuvas para as próximas semanas, devem favorecer os trabalhos daqui para frente.

Até o dia 2 de novembro, 65,0% da área plantada com milho nos Estados Unidos (2014/15) foi colhida, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Os trabalhos avançaram melhor nos últimos dias, mas seguem atrasados em relação à média das cinco últimas temporadas, de 73,0% da área colhida até então.

O atraso na colheita norte-americana tem dado sustentação às cotações no mercado internacional.

No Brasil, houve maior movimentação para exportação do grão, o que contribui com altas de preços.

Na região de Campinas-SP, a saca de 60 quilos de milho está cotada em R$25,50, alta de 15,9% desde meados de outubro.

De acordo com o Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), o plantio do grão atingira 51,1% (570,05 mil hectares) da área total para a safra 2014/15, até dia 30 de outubro.

Na comparação com a semana anterior, quando o plantio estava em 21,5%, o avanço foi de 29,6 pontos percentuais.

A expectativa daqui pra frente é que os orizicultores, com clima mais favorável em novembro, consigam adiantar os trabalhos no campo.

Segundo dados climáticos, o volume de chuvas esperado para o Rio Grande do Sul nos próximos sete dias não deverá ultrapassar os 60 milímetros (IGES/COLA).

boi & companhiaarquivos.sindicatodaindustria.com.br/app/cni_sindicatos/...2011/01/10 · sco...

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