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Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067 Disponibilizado às 20:00 de 28/09/2017

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Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067Disponibilizado às 20:00 de 28/09/2017

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Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 002/240

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SECRETARIA DO TRIBUNAL PLENO

Expediente de 28/09/2017 PUBLICAÇÃO DE DESPACHO

MANDADO DE SEGURANÇA N.º 0000.16.000629-2 IMPETRANTE: PAULO ROBERTO CRUZ TRAVASSOS FILHO ADVOGADA: DRª HERIETHE A. F. MELVILLE (OAB/RR 466) IMPETRADO: COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DE RORAIMA PROCURADOR DO ESTADO: DR. AURÉLIO T. M. DE CANTUÁRIA JR. (OAB/RR 348-A) LITISCONSORTE PASSIVO: NATAN MESQUITA BARBOSA ADVOGADO: DR. PAULO LUIS DE MOURA HOLANDA (OAB/RR 481) RELATOR: DESEMBARGADOR CRISTOVÃO SUTER DESPACHO I - Certifique-se quanto à manifestação do órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, conforme determinado em decisão liminar de fls. 156; II - Após, encaminhem-se os autos a douta Procuradoria Geral de Justiça (art. 12 da Lei n.º 12.016/2009 e art. 159 do Regimento Interno deste Tribunal). Boa Vista, 28/09/17

Desembargador Cristóvão Suter

PUBLICAÇÃO DE ATO ORDINATÓRIO RECLAMAÇÃO N.º 0000.17.600042-0 RECLAMANTE: PAULO FERNANDO PESSOA MACHADO ADVOGADO: DR. PAULO LUIS DE MOURA HOLANDA (OAB/RR 481) RECLAMADO: COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DE RORAIMA RELATOR: DESEMBARGADOR ALMIRO PADILHA FINALIDADE: Intimação do impetrante para o pagamento das custas processuais no valor de R$ 90,04 (noventa reais e quatro centavos), conforme planilha de cálculos de fl. 62.

SECRETARIA DO TRIBUNAL PLENO, BOA VISTA-RR, 28 DE SETEMBRO DE 2017.

RONALDO BARROSO NOGUEIRA Diretor de Secretaria

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Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 003/240

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SECRETARIA DAS CÂMARAS REUNIDAS Expediente de 28/09/2017 PUBLICAÇÃO DE PAUTA DE JULGAMENTO O Senhor Desembargador Presidente da Câmara Criminal, do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, torna público para ciência dos interessados que, na Sessão Ordinária do dia 03 de outubro do ano de dois mil e dezessete, às 09:00 horas e/ou na sessão subsequente, serão julgados os processos a seguir: APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0010.16.001850-2 - BOA VISTA/RR APELANTES: ALEX DE SOUZA BEZERRA E OUTRA ADVOGADA: DRA. ISABEL BAHIA DA SILVA – OAB/RR Nº 1133-N APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATOR: DES. JÉSUS NASCIMENTO REVISOR: DES. LEONARDO CUPELLO APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0010.15.001334-9 - BOA VISTA/RR APELANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA APELADA: JOELIA SOARES VIRIATO DEFENSORA PÚBLICA: DRA. ALINE DIONISIO CASTELO BRANCO RELATOR: DES. JÉSUS NASCIMENTO REVISOR: DES. LEONARDO CUPELLO PUBLICAÇÃO DE PAUTA DE JULGAMENTO – ELETRÔNICO O Senhor Desembargador Presidente da Câmara Cível, do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, torna público para ciência dos interessados que, na Sessão Ordinária Virtual do período de 16 a 20 de outubro do ano de dois mil e dezessete, serão julgados os processos a seguir: AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.001725-5 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADOR DO ESTADO: DR. CELSO ROBERTO BONFIM DOS SANTOS AGRAVADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.001470-8 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADOR DO ESTADO: DR. ARTHUR GUSTAVO DOS SANTOS CARVALHO – OAB/RR Nº 424-P AGRAVADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATOR: DES. ALMIRO PADILHA PUBLICAÇÃO DE PAUTA DE JULGAMENTO O Senhor Desembargador Presidente da Câmara Cível, do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, torna público para ciência dos interessados que, na Sessão Ordinária do dia 19 de outubro do ano de dois mil e dezessete, às 09:00 horas e/ou na sessão subsequente, serão julgados os processos a seguir: APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.13.800715-7 - BOA VISTA/RR APELANTE: EDIVALDO BATISTA BARBOSA ADVOGADO: DR. JOÃO FELIX DE SANTANA NETO – OAB/RR Nº 091-B APELADO: O MUNICÍPIO DE BOA VISTA PROCURADOR DO MUNICÍPIO: DR. MARCUS VINÍCIUS MOURA MARQUES RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.14.808223-2 - BOA VISTA/RR APELANTES: ENIO CARLOS PASQUALI E OUTROS ADVOGADO: DR. ALEXANDRE CÉSAR DANTAS SOCORRO – OAB/RR Nº 264-N APELADA: AGÊNCIA DE FOMENTO DO ESTADO DE RORAIMA S/A

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ADVOGADO: DR. RONNIE BRITO BEZERRA – OAB/RR Nº 1154-N RELATOR: DES. MOZARILDO CAVALCANTI APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.16.824598-2 - BOA VISTA/RR APELANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADORA DO ESTADO: DRA. REBECA TEIXEIRA R. RODRIGUES – OAB/CE Nº 15275-N APELADA: SHIRLE PEREIRA COSTA ADVOGADA: DRA. VANESSA BARBOSA GUIMARÃES – OAB/RR Nº 355-B RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.13.802434-3 - BOA VISTA/RR 1º APELANTE / 2º APELADO: DEMETRIUS SOARES DE CARVALHO ADVOGADO: DR. JOÃO FELIX DE SANTANA NETO – OAB/RR Nº 091-B 2º APELANTE / 1º APELADO: O MUNICÍPIO DE BOA VISTA PROCURADOR DO MUNICÍPIO: DR. GUTEMBERG DANTAS LICARIÃO – OAB/RR Nº 187-N RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃO APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0047.13.000365-1 – RORAINÓPOLIS/RR 1º APELANTE / 2º APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA 2º APELANTE / 1º APELADO: UILSON ALVES BRAGA ADVOGADO: DR. TIAGO CÍCERO S. COSTA – OAB/RR Nº 741 RELATOR: DES. MAURO CAMPELLO E M E N T A APELAÇÃO CRIMINAL. PRELIMINAR DE INCIDENTE DE INCONSTITUCIONALIDADE DO PRECEITO SECUNDÁRIO DO ART. 273, § 1º-B, DO CÓDIGO PENAL. CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO - ARTIGO 272 E SEGUINTES, DO REGIMENTO INTERNO DO TJRR - REMESSA DOS AUTOS AO PLENO. Art. 272. A inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público poderá ser arguida incidentalmente perante os órgãos fracionários do Tribunal, nos julgamentos de sua competência. § 1º. (...) § 2º. Em seguida, a questão será submetida ao órgão colegiado ao qual competir o conhecimento do processo Art. 273. Se a arguição for: I -(...); II - acolhida, lavrar-se-á acórdão e a questão será submetida ao Tribunal Pleno. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, acordam os membros da Turma Criminal, do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em cosonância com o Parquet, em remeter os autos ao Pleno, nos termos do artigo 272 e seguintes, do Regimento Interno, nos termos do voto do relator, que integra este julgado. Estiveram presentes os eminentes Desembargadores Leonardo Cupello e Jésus Nascimento. Também presente o ilustre representante da Procuradoria de Justiça. Sala das Sessões, em Boa Vista, 19 de setembro de 2015. Des. Mauro Campello - Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.001070-6 – BOA VISTA/RR AGRAVANTE: BRUNO LIMA MORAES ADVOGADO: DR. EMERSON ARCANJO PINTO SANT’ANNA – OAB/RR Nº 1293 AGRAVADA: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES – OAB/RR Nº 393-A RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS E M E N T A

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AGRAVO DE INSTRUMENTO – INDEFERIMENTO DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA – DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA - SENTENÇA SUPERVENIENTE NO JUÍZO A QUO – PERDA DO OBJETO - RECURSO PREJUDICADO. 1. Sobrevindo sentença no processo principal, impõe-se o reconhecimento da prejudicialidade do agravo pela perda superveniente do objeto. 2. Recurso prejudicado. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Primeira Turma Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em JULGAR PREJUDICADO o recurso pela perda superveniente do objeto, nos termos do voto-vista (fl. 42/43), que fica fazendo parte integrante deste julgado. Estiveram presentes os eminentes Desembargadores Almiro Padilha (Presidente), Tânia Vasconcelos (Relatora) e Cristóvão Suter (Julgador). Sala das Sessões da Câmara Única do E. TJRR, em Boa Vista - RR, 24 de agosto de 2017. Desa. Tânia Vasconcelos Dias Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.826169-2 – BOA VISTA/RR APELANTES: FRANCISCA DAS CHAGAS FRANCO DA SILVA E OUTRO ADVOGADOS: DRA. RENATTA REIS GOMES ALVES E OUTRO – OAB/RR Nº 794 APELADO: SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS ADVOGADA: DRA; PATRÍCIA RAQUEL DE AGUIAR RIBEIRO – OAB/RR Nº 357 RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS E M E N T A APELAÇÃO CÍVEL - SEGURO HABITACIONAL OBRIGATÓRIO DECORRENTE DE CONTRATO DE MÚTO COM A CODESAIMA - LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM - RECURSO PROVIDO - SENTENÇA ANULADA. 1. Nos termos do entendimento do Colendo STJ, a seguradora tem legitimidade para figurar no polo passivo de ação que cinge contrato de seguro obrigatório habitacional, regido pelas regras do Sistema Financeiro de Habitação. 2. Recurso provido. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Primeira Turma Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto da Relatora, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Estiveram presentes os eminentes Desembargadores Tânia Vasconcelos (Presidente em exercício e Relatora), Cristóvão Suter (Julgador) e Jefferson Fernandes. Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR, 21 de setembro de 2017. Desa. Tânia Vasconcelos Dias Relatora APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0030.13.000078-6 - MUCAJAÍ/RR APELANTE: RAIMUNDO NONATO BRAGA ARAÚJO ADVOGADO: DR. ELIONE GOMES BATISTA – OAB/RR Nº 1075 APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATOR: DES. LEONARDO CUPELLO EMENTA

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APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 306, CAPUT, DO CTB. EMBRIAGUEZ AO VOLANTE. CRIME DE PERIGO ABSTRATO. DESNECESSÁRIA DEMONSTRAÇÃO DE POTENCIALIDADE LESIVA NA CONDUTA. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. DEPOIMENTO DOS POLICIAIS, TERMO DE CONSTATAÇÃO DE EMBRIAGUEZ E LAUDO MÉDICO DA REDE PÚBLICA. PROVAS VÁLIDAS. INTELIGÊNCIA DOS DISPOSITIVOS LEGAIS CONSTANTES NO ART. 306, §1º, INC. II, DO CTB, E, ART. 5º, INC. II, E §§ 1º E 2º, DA RESOLUÇÃO N. 436/2013, DO CONTRAN. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO, EM CONSONÂNCIA COM O PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO GRADUADO. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Colenda Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade, e em consonância com o parecer do Ministério Público, para conhecer do presente recurso, e negar provimento, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte deste Julgado. Participaram do julgamento o Des. Jésus Nascimento, Des. Almiro Padilha, e o (a) representante da douta Procuradoria de Justiça. Sala de Sessões do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos vinte e seis dias do mês de setembro do ano de dois mil e dezessete. Leonardo Cupello Des. Relator APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0010.13.008954-2 - BOA VISTA/RR APELANTE: FRANCISCO DAS CHAGAS DA SILVA PEREIRA DEFENSOR PÚBLICO: DR. FREDERICO CESAR LEÃO ENCARNAÇÃO APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATOR: DES. LEONARDO CUPELLO EMENTA APELAÇÃO CRIMINAL. ARTIGO 129, § 3º. LESÃO CORPORAL SEGUIDA DE MORTE. PLEITO QUE BUSCA A REVISÃO DA PENA BASE APLICADA. POSSIBILIDADE. EXISTÊNCIA DE APENAS UMA CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL DESFAVORÁVEL (CULPABILIDADE). DESPROPORCIONALIDADE. REDIMENSIONAMENTO DA PENA-BASE DE 06 (SEIS) ANOS DE RECLUSÃO PARA 05 (CINCO) ANOS DE RECLUSÃO. PENA DEFINITIVA FIXADA EM 05 (CINCO) ANOS DE RECLUSÃO A SER CUMPRIDA INICIALMENTE EM REGIME SEMIABERTO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO, PARA REDIMENSIONAR A PENA-BASE, EM CONSONÂNCIA COM O PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO GRADUADO. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0010.13.008954-2, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade e em consonância com o parecer do Ministério Público, em DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste Julgado. Participaram do julgamento o Des. Leonardo Cupello (Presidente), a Des. Almiro Padilha (Julgador), o Des. Jésus Nascimento (Julgador) e o (a) representante da douta Procuradoria de Justiça. Sala das Sessões do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos vinte e seis dias do mês de setembro de dois mil e dezessete. Leonardo Pache de Faria Cupello - Des. Relator - AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.001668-7 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: BANCO PAN S/A ADVOGADOS: DRA. ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO E OUTRO – OAB/SP Nº 192649 AGRAVADO: RONDINELE DE SOUZA OLIVEIRA ADVOGADA: DRA. DOLANE PATRÍCIA – OAB/RR Nº 493-N

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RELATOR: DES. ALMIRO PADILHA EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PARA PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS - IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - INTELIGÊNCIA DO ART. 290 DO CPC - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Primeira Turma da Colenda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em conhecer do agravo e dar-lhe provimento, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Participaram do julgamento eletrônico o eminente Desembargadores Almiro Padilha (Relator), Tânia Vasconcelos (Julgadora) e Jefferson Fernandes (Julgador). Boa Vista - RR, 22 de setembro de 2017. Des. Almiro Padilha Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.001636-4 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: SERVS/BV FINANCEIRA - CFI BV FINANCEIRA ADVOGADO: DR. SÉRGIO SCHULZE – OAB/SC Nº 7629 AGRAVADO: LUCIANO MACEDO IBIAPINO RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO - BUSCA E APREENSÃO - ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA - PRAZO DE CINCO DIAS PARA PURGAÇÃO DA MORA - ART. 3.º, § 2.º DO DECRETO-LEI N.º 911/09 - DECISÃO QUE IMPEDE A REMOÇÃO OU ALIENAÇÃO DO BEM MESMO APÓS O DECURSO DO PRAZO PARA O CREDOR ADIMPLIR A DÍVIDA - INEXISTÊNCIA DE FUNDAMENTO LEGAL - RECURSO PROVIDO. Decorridos os cinco dias previstos no art. 3.º, § 2.º do Decreto-Lei n.º 911/69, sem que ocorra a quitação integral da dívida (purgação da mora), consolida-se a posse e a propriedade do bem ao patrimônio do credor, que dele poderá dispor livremente, independentemente de autorização judicial. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Primeira Turma Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto da Relatora, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Estiveram presentes os eminentes Desembargadores Almiro Padilha (Presidente), Tânia Vasconcelos (Relatora) e Cristóvão Suter (Julgador). Boa Vista (RR), 18 de setembro de 2017. Desa. Tânia Vasconcelos Relatora AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.001646-3 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: CECÍLIA FABRÍCIO DA ROCHA ADVOGADA: DRA. CRISTIANA MELO BARRETO – OAB/RR Nº 913 AGRAVADA: MARIA FERNANDES DE SOUSA ADVOGADO: DR. ABHNER DE SOUZA GOMES LINS DOS SANTOS – OAB/RR Nº 1018-N RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS E M E N T A AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO DE MANUTENÇÃO DE POSSE – PRESENÇA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DA MEDIDA – LIMINAR DEFERIDA – RECURSO DESPROVIDO.

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1. Presentes os requisitos autorizadores da medida liminar de manutenção de posse, o seu deferimento é medida que se impõe. 2. Agravo desprovido. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Primeira Turma Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto da Relatora, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Participaram do julgamento os eminentes Desembargadores Almiro Padilha (Presidente), Tânia Vasconcelos (Relatora) e Cristóvão Suter (Julgador). Boa Vista - RR, 18 de setembro de 2017. Desa. Tânia Vasconcelos Dias Relatora EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.16.811490-7 - BOA VISTA/RR EMBARGANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADOR DO ESTADO: DR. MARCUS GIL BARBOSA DIAS – OAB/RR Nº 464-P EMBARGADA: ELETROWOLTES LTDA ADVOGADO: DR. MARCO ANTÔNIO SALVIATO FERNANDES NEVES – OAB/RR Nº 205-B RELATOR: DES. ALMIRO PADILHA E M E N T A EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - APELAÇÃO CÍVEL - OMISSÕES FUNDADAS EM MATÉRIAS NÃO TRAZIDAS NAS RAZÕES DO APELO - INEXISTÊNCIA DOS REQUISITOS ELENCADOS NO ART. 1.022 DO CPC - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. O primeiro ponto tido por obscuro é totalmente descabível, porque se fundamenta em vícios da Sentença não apontado na Apelação. 2. A outra omissão consiste em matéria igualmente não aduzida no Apelo. Apesar de ser um argumento costumeiro do Estado de Roraima nos seus recursos, quando discute o tema dos autos, na vertente hipótese, não houve qualquer afirmação ou provas no sentido de que a Apelada tenha declarado ser contribuinte do ICMS no momento da aquisição dos insumos para depois ingressar com ação judicial alegando não ser. Razão pela qual o Acórdão vergastado não ingressou na referida seara. 3. O mero inconformismo manifestado no recurso, sem que haja qualquer vício no julgamento, impõe o seu desprovimento. 4. Recurso conhecido e desprovido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, acordam os membros da Segunda Turma da Câmara Cível do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em conhecer dos presentes Embargos Declaratórios e negar-lhes provimento, nos termos do voto do Relator. Paritciparam os eminentes Desembargadores Almiro Padilha (Relator), Tânia Vasconcelos (Julgadora) e Jefferson Fernandes. Boa Vista/RR, 22 de setembro de 2017. DES. ALMIRO PADILHA Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000.17.001940-0 - BOA VISTA/RR APELANTE: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. JOÃO ALVES BARBOSA FILHO – OAB/RJ Nº 134307-N APELADO: DIEGO BENTO FREIRE ADVOGADA: DRA. ANA CAROLINE SEQUEIRA SILVA RIVERO – OAB/RR Nº 668-N RELATOR: DES. ALMIRO PADILHA EMENTA

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Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 009/240

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APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT - ENQUADRAMENTO DA LESÃO DE ACORDO COM A PERÍCIA MÉDICA JUDICIAL REALIZADA - APLICAÇÃO CORRETA DA TABELA DA LEI N.º 6.194/74 - CONDENAÇÃO DECORRENTE DO NÃO PAGAMENTO DO SEGURO NA VIA ADMINISTRATIVA - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Primeira Turma da Colenda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em conhecer do recurso e negar provimento, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Participaram do julgamento os eminentes Desembargadores Almiro Padilha (Relator) e Tânia Vasconcelos (Julgadora) e Jefferson Fernandes (Julgador). Boa Vista - RR, 22 de setembro de 2017. Des. Almiro Padilha Relator EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.817608-0 - BOA VISTA/RR EMBARGANTE: JOSÉ FRANCISCO DE SOUZA ADVOGADOS: DR. BRUNO CÉSAR ANDRADE COSTA E OUTROS – OAB/RR Nº 737 1ª EMBARGADA: PERIN VEÍCULOS LTDA ADVOGADO: DR. THALES GARRIDO PINHO FORTE – OAB/RR Nº 776-N 2ª EMBARGADA: VOLKSWAGEN DO BRASIL INDÚSTRIA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES LTDA ADVOGADA: DRA. KAREN BADARO VIERO – OAB/SP Nº 270219-N RELATOR: DES. ALMIRO PADILHA E M E N T A EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - APELAÇÃO CÍVEL - OMISSÕES FUNDADAS EM MATÉRIAS DETIDAMENTE APRECIADAS NO ACÓRDÃO - INEXISTÊNCIA DOS REQUISITOS ELENCADOS NO ART. 1.022 DO CPC - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. O mero inconformismo manifestado nos embargos aclaratórios, sem que haja qualquer vício no julgamento, impõe o seu desprovimento. 2. Ainda que sejam opostos aclaratórios com o propósito de prequestionar a matéria a ser eventualmente levada ao conhecimento das Cortes Superiores, sem a existência dos pressupostos elencados no art. 1.022 do CPC, não há razão suficiente para a sua apreciação. Precedentes do STJ e desta Corte. 4. Recurso conhecido e desprovido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, acordam os membros da Segunda Turma da Câmara Cível do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em conhecer dos presentes Embargos Declaratórios e negar-lhes provimento, nos termos do voto do Relator. Participaram os eminentes Desembargadores Almiro Padilha (Relator), Jefferson Fernandes e Tânia Vasconcelos (Julgadores). Boa Vista/RR, 22 de setembro de 2017. DES. ALMIRO PADILHA Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.14.818358-4 - BOA VISTA/RR APELANTE: FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS SERVIÇOS E TURISMO DE RORAIMA ADVOGADO: DR. JOÃO FERNANDES DE CARVALHO – OAB/RR Nº 229-B APELADO: SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACEUTICOS DE RORAIMA ADVOGADA: DRA. VALÉRIA BRITEZ ANDRADE – OAB/RR Nº 552-N RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS E M E N T A

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APELAÇÃO CÍVEL - PUBLICAÇÕES SUPOSTAMENTE OFENSIVAS - APLICAÇÃO DA TEORIA DA PROTEÇÃO DÉBIL DO HOMEM PÚBLICO - OFENSAS QUE NÃO ULTRAPASSARAM A CRÍTICA AO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE CARGO PÚBLICO - DANO MORAL NÃO CONFIGURADO - SENTENÇA MANTIDA. 1. A Teoria de Proteção Débil do Homem Público propõe que o ocupante de cargo público, devido a seu mister, deve estar propenso a eventuais críticas a seus posicionamentos e posturas profissionais, desde que as críticas não ultrapassagem o limite da ofensa indenizável. 2. Recurso desprovido. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Primeira Turma Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto da Relatora, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Participaram do julgamento os eminentes Desembargadores Almiro Padilha, Tânia Vasconcelos (Relatora) e Cristóvão Suter (Julgador). Boa Vista - RR, 18 de setembro de 2017. Desa. Tânia Vasconcelos Dias Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.16.808010-8 - BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO BRADESCO S/A ADVOGADO: DR. NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES – OAB/SP Nº 128341-N APELADO: LUCIANO BASSI RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS EMENTA APELAÇÃO CÍVEL - EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL - CONTRATO DE EMPRÉSTIMO BANCÁRIO - PROCESSO ELETRÔNICO - ENTREGA DO ORIGINAL DA CÁRTULA EM CARTÓRIO JUDICIAL - DESNECESSIDADE - TÍTULO DE CIRCULAÇÃO CONDICIONADA - CÓPIA DO CONTRATO -SUFICIÊNCIA - CASSAÇÃO DA SENTENÇA - RECURSO PROVIDO - PROSSEGUIMENTO DO FEITO. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, acordam, à unanimidade de votos, os Desembargadores integrantes da Câmara Única, por sua Turma Cível, em DAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos do voto do Relator. Participaram do julgamento: Des. Almiro Padilha (Presidente), Desa. Tânia Vasconcelos (Relatora) e Des. Cristóvão Suter (Julgador). Boa Vista (RR), 18 de setembro de 2017. Desa. Tânia Vasconcelos Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.16.814684-2 - BOA VISTA/RR APELANTE: STEMAC S/A GRUPOS GERADORES ADVOGADO: DR. NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES – OAB/SP Nº 128341-N APELADA: COMPANHIA ENERGÉTICA DE RORAIMA ADVOGADOS: DR. THIAGO PIRES DE MELO E OUTRO – OAB/RR Nº 938-N RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS EMENTA APELAÇÃO CÍVEL - EXECUÇÃO POR TÍTULO EXTRAJUDICIAL - NOTA DE EMPENHO - POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA CONTRAPRESTAÇÃO - ART. 798, I, a e d,

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DO CPC/2015 - INEXISTÊNCIA - AUSÊNCIA DE LIQUIDEZ E EXIGIBILIDADE - EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO - RECURSO DESPROVIDO - SENTENÇA MANTIDA. A Nota de Empenho, devidamente assinada, embora não conste no rol do art. 784 do NCPC, é aceita pela jurisprudência pátria como título executivo. Contudo, sua liquidez está condicionada a prova da contraprestação que lhe corresponde. Não demonstrada a liquidez do título, impõe-se a extinção do feito sem resolução do mérito. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Primeira Turma Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto da Relatora, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Participaram do julgamento os eminentes Desembargadores Almiro Padilha (Presidente), Tânia Vasconcelos (Relatora) e Cristóvão Suter (Julgador). Boa Vista (RR), 18 de setembro de 2017. Desa. Tânia Vasconcelos Dias Relatora AGRAVO INTERNO Nº 0000.17.000909-6 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: LEONARDA DA SILVA COSTA ADVOGADO: DR. WARNER VELASQUE RIBEIRO – OAB/RR Nº 288-A AGRAVADO: O MUNICÍPIO DE BOA VISTA PROCURADOR DO MUNICÍPIO: DR. GUTEMBERG DANTAS LICARIÃO RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER EMENTA AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO - DECISÃO INTERLOCUTÓRIA DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA - HONORÁRIOS RECURSAIS DE SUCUMBÊNCIA - NÃO CABIMENTO - AUSÊNCIA DE RAZÕES À ALTERAÇÃO DO JULGADO - RECURSO DESPROVIDO - VOTAÇÃO UNÂNIME - APLICAÇÃO DE MULTA DE 1% SOBRE O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA EM FAVOR DO AGRAVADO - INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 1.021, § 4.º DO CPC. 1. Conforme jurisprudência do colendo Superior Tribunal de Justiça, "não cabe a majoração dos honorários advocatícios nos termos do parágrafo 11 do art. 85 do CPC/2015 quando o recurso é oriundo de decisão interlocutória sem a prévia fixação de honorários" (STJ, EDcl no AgInt no AREsp 1000107/RJ, Terceira Turma, Relator: Min. Ricardo Villas Bôas Cueva - p.: 01/08/2017). 2. Olvidando o agravante de tal entendimento, impõe-se o desprovimento do recurso. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores da 1.ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Sr. Desembargador Relator. Os Srs. Desembargadores Almiro Padilha e Tânia Vasconcelos votaram com o Sr. Desembargador Relator. Boa Vista, 22 de setembro de 2017. Desembargador Cristóvão Suter APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.13.724421-5 - BOA VISTA/RR APELANTE: ITIKAWA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA ADVOGADO: DR. LUIZ FERNANDO MENEGAIS – OAB/RR Nº 094-B APELADO: CÁSSIO PEREIRA PENA DE FARIA ADVOGADO: DR. BRUNO BARBOSA GUIMARÃES SEABRA – OAB/RR Nº 642-N RELATOR: DES. MOZARILDO CAVALCANTI EMENTA

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APELAÇÃO CÍVEL. AGRAVO RETIDO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. AGRAVO RETIDO. ILEGITIMIDADE PASSIVA. MANDATÁRIO QUE AGE EM NOME DO MANDANTE. LEGITIMIDADE PASSIVA DO MANDANTE PARA A AÇÃO DECORRENTE DA CONDUTA DO MANDATÁRIO DENTRO DOS LIMITES DO MANDATO. DESPROVIMENTO. APELAÇÃO CÍVEL. PERECIMENTO DE MAQUINÁRIO LOCADO. AUSÊNCIA DE CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR. RESPONSABILIDADE DO LOCATÁRIO. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Câmara Cível, Segunda Turma, do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator. Presentes à sessão de julgamento a Des. Almiro Padilha, o Des. Jefferson Fernandes da Silva e o Des. Mozarildo Monteiro Cavalcanti. Sala das Sessões do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos 25 dias do mês de setembro de 2017. Des. Mozarildo Monteiro Cavalcanti Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0005.16.800378-7 - ALTO ALEGRE/RR APELANTE: COMPANHIA ENERGÉTICA DE RORAIMA ADVOGADO: DR. CLAYTON SILVA ALBUQUERQUE – OAB/RR Nº 937 APELADO: ROBERTO FERNANDES DA SILVA ADVOGADOS: DR. OSMAR FERREIRA DE SOUZA E SILVA E OUTRO – OAB/RR Nº 231-B RELATOR: DES. MOZARILDO CAVALCANTI EMENTA APELAÇÃO CÍVEL - INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS – MÁ PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS – OSCILAÇÃO E INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA – RESPONSABILIDADE OBJETIVA – DANO E NEXO CAUSAL COMPROVADOS - VALOR DA CONDENAÇÃO – PROPORCIONAL E RAZOÁVEL – SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA - RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Câmara Cível, Segunda Turma Cível, do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade, para dar parcial provimento, nos termos do voto do Relator. Presentes à sessão de julgamento o Des. Almiro Padilha, e o Des. Jefferson Fernandes da Silva e o Des. Mozarildo Monteiro Cavalcanti. Sessão Virtual do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos 25 dias do mês de setembro do ano de 2017. Des. Mozarildo Monteiro Cavalcanti Relator HABEAS CORPUS Nº 0000.17.001609-1 - CARACARAÍ/RR IMPETRANTE: LAYLA HAMID FONTINHAS – OAB/RR Nº 350-B PACIENTE: DEUZANIRA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES AUT. COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CARACARAÍ RELATOR: DES. RICARDO OLIVEIRA EMENTA: HABEAS CORPUS - CRIMES DE TRÁFICO DE DROGAS E DE ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO - SENTENÇA CONDENATÓRIA - INTERPOSIÇÃO DE RECURSO DE APELAÇÃO - EXCESSO DE PRAZO PARA A REMESSA DOS AUTOS AO TRIBUNAL - INOCORRÊNCIA - COMPLEXIDADE DA CAUSA E CONTRIBUIÇÃO DA DEFESA - EVENTUAL ATRASO QUE DEVE SER AFERIDO EM FACE DA QUANTIDADE DE PENA IMPOSTA NA SENTENÇA - PRECEDENTES DO STJ - PEDIDO DE

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SUBSTITUIÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA PELA DOMICILIAR - MATÉRIA NÃO SUSCITADA PERANTE O JUÍZO DA EXECUÇÃO - IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO ORIGINÁRIA PELO TRIBUNAL, SOB PENA DE SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA - ORDEM DENEGADA - LIMINAR REVOGADA. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Câmara Criminal do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, por unanimidade, em dissonância com o parecer ministerial, em denegar a ordem, revogando a liminar, nos termos do voto do Relator. Presenças: Des. Leonardo Cupello (Presidente), Des. Ricardo Oliveira (Relator), Des.ª Tânia Vasconcelos (Julgadora) e o representante da douta Procuradoria de Justiça. Sala das Sessões, em Boa Vista, 29 de agosto de 2017. Des. RICARDO OLIVEIRA Relator APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0010.15.013781-7 - BOA VISTA/RR 1º APELANTE / 2º APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA 2º APELANTE / 1º APELADO: VICTOR HUGO RODRIGUES GONÇALVES ADVOGADO: DR. EDNALDO GOMES VIDAL – OAB/RR Nº 155-B RELATOR: DES. LEONARDO CUPELLO EMENTA APELAÇÃO CRIMINAL - HOMICÍDIO QUALIFICADO. RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. PLEITO QUE SE INSURGE CONTRA A DECISÃO QUE CONCEDEU AO RÉU O DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE. INVIABILIDADE. RÉU RESPONDEU A MAIOR PARTE DO PROCESSO SOLTO. AUSÊNCIA DE FATOS NOVOS QUE JUSTIFIQUEM A PRISÃO DO RÉU. MANUTENÇÃO DA DECISÃO. RECURSO DESPROVIDO EM DISSONÂNCIA COM O PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO GRADUADO. RECURSO DA DEFESA. PLEITO QUE BUSCA A NULIDADE DO JULGAMENTO SOB A ALEGAÇÃO DE DECISÃO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. INVIABILIDADE. TESE DE LEGÍTIMA DEFESA. DECISÃO DO JÚRI AMPARADA NO CONJUNTO PROBATÓRIO CONSTANTE DOS AUTOS. EXCLUSÃO DE QUALIFICADORA. INVIABILIDADE. MANUTENÇÃO DA DECISÃO DO CONSELHO DE SENTENÇA. SOBERANIA DOS VEREDITOS. FIXAÇÃO DA PENA-BASE NO MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. DUAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. PENA-BASE ACRESCIDA TÃO SOMENTE EM 01 (UM) ANO ALÉM DO MÍNIMO LEGAL ESTABELECIDO EM LEI. RECURSO DA DEFESA DESPROVIDO EM CONSONÂNCIA COM O PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO GRADUADO. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0010.15.013781-7, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AOS RECURSOS, nos termos do voto do Relator. Participaram do julgamento o Desembargador Leonardo Cupello (Presidente/Relator), Des. Almiro Padilha (Julgador), Des. Jésus Nascimento (julgador) e o (a) representante da douta Procuradoria de Justiça. Sala de Sessões do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos vinte e seis dias do mês de setembro do ano de dois mil e dezessete. Des. Leonardo Pache de Faria Cupello Des. Relator REMESSA NECESSÁRIA Nº 0000.17.001409-6 - BOA VISTA/RR AUTORA: J. E. DA SILVA E CIA LTDA ADVOGADO: DR. WARNER VELASQUE RIBEIRO – OAB/RR Nº 288-A RÉU: O MUNICÍPIO DE BOA VISTA PROCURADOR DO MUNICÍPIO: DR. MARCUS VINICIUS MOURA MARQUES RELATOR: DES. ALMIRO PADILHA

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EMENTA REMESSA NECESSÁRIA - AÇÃO DE COBRANÇA - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO REALIZADO - SENTENÇA QUE JULGOU PROCEDENTE O PEDIDO AUTORAL - AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE QUALQUER OUTRO FATO IMPEDITIVO, MODIFICATIVO OU EXTINTIVO DO DIREITO DO AUTOR - RECONHECIMENTO DOS SERVIÇOS REALIZADOS - COBRANÇA DEVIDA - PAGAMENTO QUE SE IMPÕE - SENTENÇA MANTIDA. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Primeira Turma da Colenda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em confirmar a Sentença, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Participaram do julgamento os eminentes Desembargadores Almiro Padilha (Relator), Tânia Vasconcelos (Julgadora) e Cristóvão Suter (Julgador) . Boa Vista - RR, 22 de setembro de 2017. Des. Almiro Padilha Relator EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.16.811879-1 - BOA VISTA/RR EMBARGANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADOR DO ESTADO: DR. MARCUS GIL BARBOSA DIAS – OAB/RR Nº 464-P EMBARGADA: EDS CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA ADVOGADA: DRA. NATASHA LEAL LEITE – OAB/RR Nº 900-N RELATOR: DES. ALMIRO PADILHA E M E N T A EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - APELAÇÃO CÍVEL - OMISSÕES FUNDADAS EM MATÉRIAS NÃO TRAZIDAS NAS RAZÕES DO APELO - INEXISTÊNCIA DOS REQUISITOS ELENCADOS NO ART. 1.022 DO CPC - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. O primeiro ponto tido por obscuro é totalmente descabível, porque se fundamenta em vícios da Sentença não apontado na Apelação. 2. A outra omissão consiste em matéria igualmente não aduzida no Apelo. Apesar de ser um argumento costumeiro do Estado de Roraima nos seus recursos, quando discute o tema dos autos, na vertente hipótese, não houve qualquer afirmação ou provas no sentido de que a Apelada tenha declarado ser contribuinte do ICMS no momento da aquisição dos insumos para depois ingressar com ação judicial alegando não ser. Razão pela qual o Acórdão vergastado não ingressou na referida seara. 3. O mero inconformismo manifestado no recurso, sem que haja qualquer vício no julgamento, impõe o seu desprovimento. 4. Recurso conhecido e desprovido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, acordam os membros da Primeira Turma da Câmara Cível do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em conhecer dos presentes Embargos Declaratórios e negar-lhes provimento, nos termos do voto do Relator. Participaram os eminentes Desembargadores Almiro Padilha (Relator), Tânia Vasconcelos e Cristóvão Suter (Julgadores). Boa Vista/RR, 22 de setembro de 2017. DES. ALMIRO PADILHA Relator APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0010.15.008426-6 – BOA VISTA/RR APELANTE: CLHINGER DE SOUZA THOMÉ GUEDELHA ADVOGADO: DR. PAULO LUIS DE MOURA HOLANDA – OAB/RR Nº 481

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APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATOR: DES. MAURO CAMPELLO E M E N T A APELAÇÃO CRIMINAL - FURTO QUALIFICADO - CONTINUIDADE DELITIVA - ARREPENDIMENTO POSTERIOR - INAPLICABILIDADE - DANO NÃO RESTITUÍDO VOLUNTARIAMENTE - DESCLASSIFICAÇÃO PARA EXERCÍCIO ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES - IMPOSSIBILIDADE - AUSÊNCIA DE LASTRO PROBATÓRIO - ANIMUS FURANDI - ABOLVIÇÃO DO PRIMEIRO FATO - IMPOSSIBILIDADE - AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS - ILICITUDE DE GRAVAÇÃO AUDIOVISUAL SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL - INOCORRÊNCIA - PROVA LÍCITA - GRAVAÇÃO FEITA A MANDO DA VÍTIMA - PRECEDENTES - DOSIMETRIA DA PENA - CONFISSÃO QUALIFICADA - RECONHECIMENTO - SÚMULA STJ Nº 545 - PERDA DO CARGO OU FUNÇÃO PÚBLICA - POSSIBILIDADE - EFEITO DA SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA - RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, acordam os membros da Câmara Única, Turma Criminal, do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, e em consonância parcial com o Parquet, em conhecer e DAR PROVIMENTO PARCIAL ao recurso, nos termos do voto do relator, que integra este julgado. Estiveram presentes os eminentes Desembargadores Tânia Vasconcelos e Leonardo Cupello. Também presente o (a) ilustre representante do Parquet de segunda instância. Sala das Sessões do e.TJRR, em 19 de setembro de 2017. Des. Mauro Campello – Relator EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.16.811048-3 - BOA VISTA/RR EMBARGANTE: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES – OAB/RR Nº 393-A EMBARGADA: IVALQUIRIA ALVES NOGUEIRA LAGO ADVOGADA: DRA. FABIANA DA SILVA NUNES – OAB/RR Nº 1144-N RELATOR: DES. ALMIRO PADILHA E M E N T A EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - APELAÇÃO CÍVEL - OMISSÃO EVIDENCIADA - AUSÊNCIA DE PREVISÃO DA INCIDÊNCIA DE JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA QUANDO DA CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE QUANTIA A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO DE SEGURO DPVAT - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, acordam os membros da Segunda Turma da Câmara Cível do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em conhecer dos presentes Embargos Declaratórios e dar-lhes provimento para sanar a omissão apontada, nos termos do voto do Relator. Estiveram presentes os eminentes Desembargadores Almiro Padilha (Relator), Tânia Vasconcelos e Jefferson Fernandes da Silva (Julgadores). Boa Vista, 15 de agosto de 2017. DES. ALMIRO PADILHA Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.001778-4 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: BANCO DO BRASIL S/A ADVOGADO: DR. RAFAEL SGANZERLA DURAND – OAB/RR Nº 387-A AGRAVADA: MARIA LÚCIA TRAJANO PAZ

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Page 17: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

ADVOGADO: DR. DANILO DIAS FURTADO – OAB/RR Nº 428-A RELATOR: DES. ALMIRO PADILHA EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - CADERNETA DE POUPANÇA - AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº. 1998.01.1.016798-9 - PRELIMINARES - ILEGITIMIDADE ATIVA, INCOMPETÊNCIA E SUSPENSÃO DO PROCESSO - AFASTADAS - MÉRITO - INSTAURAÇÃO PRÉVIA DE PROCEDIMENTO LIQUIDATÓRIO - DESNECESSÁRIO - MEROS CÁLCULOS ARITMÉTICOS - EQUÍVOCO NO ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA - INOCORRÊNCIA - UTILIZAÇÃO DO MESMO VALOR FIXADO PELO STJ - INCLUSÃO DE EXPURGOS INFLACIONÁRIOS SUBSEQUENTES - CABÍVEL - CORREÇÃO PLENA - TERMO INICIAL DOS JUROS DE MORA - A PARTIR DA CITAÇÃO NA AÇÃO DE CONHECIMENTO - REPETITIVO DE CONTROVÊRSIA NO STJ SOB O TEMA 685 - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - CABÍVEIS - ART.85, §1º., CPC - DECISÃO MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Segunda Turma da Colenda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em conhecer do agravo e negar-lhe provimento, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Participaram do julgamento os Desembargadores Almiro Padilha (relator), Tânia Vasconcelos e Jefferson Fernandes (julgadores). Boa Vista - RR, 15 de setembro de 2017. DES. ALMIRO PADILHA Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.001762-8 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: N. G. DA S. J. ADVOGADA: DRA. HELAINE MAISE FRANÇA – OAB/RR Nº 262 AGRAVADA: A. L. B. R. ADVOGADOS: DR. RODOLPHO CÉSAR MAIA DE MORAIS E OUTRA – OAB/RR Nº 269 RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C PARTILHA DE BENS - INDEFERIMENTO DE JUNTADA DE PROVA DOCUMENTAL - PROVA LÍCITA E QUE GUARDA CORRELAÇÃO COM OS FATOS ALEGADOS PELO REQUERIDO/AGRAVANTE - CERCEAMENTO DE DEFESA CONFIGURADO - AGRAVO PROVIDO. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, acordam os membros da Primeira Turma Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, por maioria de votos, em DAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto da Relatora, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Participaram do julgamento: Des. Almiro Padilha (Presidente), Desa. Tânia Vasconcelos (Relatora) e Des. Cristóvão Suter (Julgador). Boa Vista (RR), 18 de setembro de agosto de 2017. Desa. Tânia Vasconcelos Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.11.707271-9 - BOA VISTA/RR APELANTE: FACULDADES CATHEDRAL DE ENSINO SUPERIOR ADVOGADO: DR. JAQUES SONNTAG – OAB/RR Nº 291-A APELADA: BRUNNA THAISE CARVALHO DA SILVA ADVOGADO: DR. KLEBER PAULINO DE SOUZA – OAB/RR Nº 624-N RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS

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EMENTA APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER - MATRÍCULA EM INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR - AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO - IMPOSSIBILIDADE - CONCESSÃO DE SEGURANÇA PARA QUE A INSTITUIÇÃO DE ENSINO MÉDIO APLICAR O EXAME DE AVANÇO ESCOLAR À APELADA- ART. 36, § 9.º DA LEI N.º 9.394/96 - APROVAÇÃO - CONCESSÃO DO CERTIFICADO - MATRÍCULA DEVIDAMENTE REALIZADA NA INSTITUIÇÃO APELANTE - PERDA DO OBJETO DA PRESENTE AÇÃO - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE - ÔNUS SUCUMBENCIAIS SUPORTADOS POR QUEM DEU CAUSA À DEMANDA - RECURSO PROVIDO -SENTENÇA REFORMADA. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Primeira Turma Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto da Relatora, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Participaram do julgamento os eminentes Desembargadores Almiro Padilha (Presidente), Tânia Vasconcelos (Relatora) e Cristóvão Suter (Julgador). Boa Vista (RR), 18 de setembro de 2017. Desa. Tânia Vasconcelos Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.14.808257-0 - BOA VISTA/RR APELANTE: CELSO RICARDO MAAS ADVOGADO: DR. ALLAN KARDEC LOPES MENDONÇA FILHO – OAB/RR Nº 468-N APELADO: BANCO DA AMAZÔNIA S/A ADVOGADO: DR. PAULO SÉRGIO LOPES GONÇALVES – OAB/AM Nº 186636302-P RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS EMENTA APELAÇÃO CÍVEL - EMBARGOS À EXECUÇÃO - JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE E AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DA SENTENÇA - CERCEAMENTO DE DEFESA - NÃO CONFIGURAÇÃO - PRELIMINAR REJEITADA - EXECUÇÃO DE CÉDULA DE CRÉDITO RURAL - FINANCIAMENTO UTILIZADO NA ATIVIDADE AGRÍCOLA - CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - INAPLICABILIDADE - INADIMPLÊNCIA POR CULPA DO CREDOR - INOCORRÊNCIA - TÍTULO LÍQUIDO E EXIGÍVEL - LEI N.º 10.931/2004 - REQUISITOS PREENCHIDOS - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - REDUÇÃO PARA 10% SOBRE O VALOR DA DÍVIDA - RAZOABILIDADE - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. Nos termos do art. 355 do NCPC, o juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução do mérito, quando não houver necessidade de produção de outras provas. Assim, se o julgador, ao analisar as provas dos autos, entender que há elementos suficientes para formar sua convicção e, em seguida, proferir sentença com resolução do mérito, não caracteriza violação ao direito de defesa das partes. Ainda mais quando essas foram intimadas e não se manifestaram. Denota-se da sentença recorrida, que o magistrado não se limitou a indicar ou reproduzir texto de lei, mas apontou os elementos de sua convicção acerca da liquidez do título executivo, bem como a validade do contrato de adesão ao qual aderiu o recorrente, inexistindo a nulidade alegada. A relação jurídica existente na hipótese não pode ser considerada como consumerista, haja vista que o contrato firmado fora para incremento financeiro a ser utilizado na atividade rural exercida pelo apelante e será, certamente, repassada ao consumidor final. A Cédula de Crédito Bancário é título executivo extrajudicial e goza de liquidez e certeza, nos termos do art. 28 da Lei n.º 10.931/2004. Considerando a natureza da ação e o valor da causa, apresenta-se razoável a redução dos honorários advocatícios para 10% sobre o valor da dívida (art. 85, §2.º do NCPC). Sentença mantida em seus demais termos.

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ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Primeira Turma Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto da Relatora, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Estiveram presentes os eminentes Desembargadores Almiro Padilha (Presidente), Tânia Vasconcelos (Relatora) e Cristóvão Suter (Julgador). Boa Vista (RR), 18 de setembro de 2017. Desa. Tânia Vasconcelos Dias Relatora AGRAVO INTERNO Nº 0000.17.000087-1 – SÃO LUIZ DO ANAUÁ/RR AGRAVANTES: CLAYTON SILVA ALBUQUERQUE E OUTROS ADVOGADO: DR. CLAYTON SILVA ALBUQUERQUE – OAB/RR Nº 937-N AGRAVADO: O MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ DO ANAUÁ PROCURADOR DO MUNICÍPIO: DR. FRANCISCO DE ASSIS G. ALMEIDA – OAB/RR Nº 157-B RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER EMENTA AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO MONITÓRIA - FAZENDA PÚBLICA SUCUMBÊNCIA - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - MAJORAÇÃO - POSSIBILIDADE - RECURSO PROVIDO 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça "é unânime no sentido de que, nas causas de pequeno valor, nas de valor inestimável, naquelas em que não houver condenação ou em que for vencida a Fazenda Pública, e nas execuções, embargadas ou não, os honorários serão fixados consoante apreciação equitativa do juiz, que levará em conta o grau de zelo profissional, o lugar da prestação do serviço, a natureza da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço." (STJ, AgRg no AREsp 719.264/MG, Terceira Turma, Rel. Ministro Moura Ribeiro - p.: 21/11/2016). 2. Descortinando-se dos autos a fixação de verba honorária em descompasso com referidos critérios, correta a sua majoração. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores da 1.ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, em sessão virtual, à unanimidade de votos, dar provimento ao recurso, nos termos do voto do Sr. Desembargador Relator. Os Srs. Desembargadores Almiro Padilha e Tânia Vasconcelos votaram com o Sr. Desembargador Relator. Boa Vista, 22 de setembro de 2017. Desembargador Cristóvão Suter AGRAVO INTERNO Nº 0000.17.000994-8 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: BANCO PAN S/A ADVOGADO: DR. ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO – OAB/PE Nº 23255 AGRAVADA: MARINETE PERES DE AVIZ ADVOGADO: DR. COSMO MOREIRA DE CARVALHO – OAB/RR Nº 297-N RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI EMENTA: AGRAVO INTERNO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. OFENSA AO §1º DO ART. 1.021 DO NCPC. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO. INOBSERVÂNCIA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE. RECURSO NÃO CONHECIDO. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, acordam os membros da 1ª Turma Cível do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em não conhecer do recurso, nos termos do voto da Relatora.

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Participaram do Julgamento os eminentes desembargadores: Almiro Padilha (Presidente/Julgador), Elaine Bianchi (Relatora) e Tânia Vasconcelos (Julgadora). Sessão Virtual do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos 15 de setembro de 2017. Desa. ELAINE BIANCHI – Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.811322-4 - BOA VISTA/RR APELANTE: P. K. A. DE C. N. ADVOGADO: DR. FRANCISCO ALBERTO DOS REIS SALUSTIANO – OAB/RR Nº 525-N APELADA: M. J. N. DA S. ADVOGADA: DRA. CECÍLIA SMITH LORENZOM – OAB/RR Nº 470-A RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS E M E N T A APELAÇÃO CÍVEL – ALIMENTOS AVOENGOS – AVÓ PATERNA – PAI FALECIDO – INSATISFAÇÃO QUANTO AO PERCENTUAL DE 6,5% FIXADO – MAJORAÇÃO PARA 15% – VALOR ADEQUADO AO BINÔMIO NECESSIDA/POSSIBILIDADE – DEVER DE ALIMENTAR QUE COMPETE A AMBOS OS PAIS DA MENOR – RECURSO DESPROVIDO – SENTENÇA MANTIDA. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Primeira Turma Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto da Relatora, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Participaram do julgamento os eminentes Desembargadores Tânia Vasconcelos (Presidente em exercício e Relatora), Cristóvão Suter (Julgador) e Jefferson Fernandes (Julgador). Boa Vista – RR, 21 de Setembro de 2017. Desa. Tânia Vasconcelos Dias Relatora AGRAVO INTERNO Nº 0000.17.001467-4 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: PEDRO DE ALCANTARA DUQUE CAVALCANTI ADVOGADO: DR. PEDRO DE ALCANTARA DUQUE CAVALCANTI – OAB/RR Nº 125 AGRAVADO: BANCO ITAÚ S/A ADVOGADO: DR. MAURÍCIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA – OAB/RJ Nº 151056 RELATORA: DESA. ELAINE BIANCHI EMENTA - AGRAVO INTERNO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO COM EFEITOS INFRINGENTES. AUSÊNCIA DE PRÉVIA INTIMAÇÃO DO EMBARGADO. CERCEAMENTO DE DEFESA. NULIDADE. PARTICIPAÇÃO DE JULGADOR QUE ATUOU COMO PATRONO DE UMA DAS ARTES. IMPEDIMENTO. NULIDADE. RECURSO PROVIDO. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, acordam os membros da 1ª Turma Cível do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em conhecer e dar provimento ao recurso, nos termos do voto da Relatora. Participaram do julgamento os eminentes desembargadores: Tânia Vasconcelos (Presidente/Julgadora), Elaine Bianchi (Relatora) e Jefferson Fernandes (Julgador). Sessão Virtual do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos 15 de setembro de 2017. Desa. ELAINE BIANCHI – Relatora APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0010.16.005787-2 - BOA VISTA/RR APELANTE: DAVID SOUSA PEREIRA DEFENSORA PÚBLICA: DRA. ALINE DIONÍSIO CASTELO BRANCO APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA

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RELATOR: DES. LEONARDO CUPELLO EMENTA APELAÇÃO CRIMINAL - ART. 33, CAPUT, C/C, ART. 40, INC. VI, DA LEI 11.343/06 - PLEITO DE EXCLUSÃO DO AUMENTO DE PENA PELO ART. 40, VI, DA MESMA LEI - IMPOSSIBILIDADE - PROVAS SUFICIENTES DO ENVOLVIMENTO DE MENOR NA PRÁTICA DO DELITO - MENSAGENS DE TEXTO E IMAGENS NO CELULAR DO ADOLESCENTE - REFORMA NA AVALIAÇÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS - POSSIBILIDADE - EXCLUSÃO DOS MAUS ANTECEDENTES E DA REINCIDÊNCIA - PROCESSOS EM INSTRUÇÃO QUE NÃO PODEM GERAR REINCIDÊNCIA ESPECÍFICA - RÉU CONFESSOU GUARDAR GRANDE QUANTIDADE DE DROGA, CINCO QUILOGRAMAS DE PASTA-BASE - CIRCUNSTÂNCIAS QUE PERMITEM A FIXAÇÃO DA PENA BASE A MAIOR - REFORMA DA PENA DEFINITIVA DE 11 (ONZE) ANOS E 1 (UM) MÊS PARA 08 (OITO) ANOS E 02 (DOIS) MESES DE RECLUSÃO, EM REGIME INICIAL FECHADO - SENTENÇA REFORMADA EM PARTE - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO, EM CONSONÂNCIA PARCIAL COM O PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO. 1 - Apelação da defesa que pugna a exclusão da causa de aumento de pena pelo artigo 40, inciso VI, da Lei n. 11.343/2006, em virtude de insuficiência de provas do envolvimento de adolescente, e, ainda, a readequação das penas respectivas. 2 - Foram colhidas provas suficientes para manutenção da majorante de envolvimento de adolescente no tráfico. Mensagens de texto e imagens com drogas e preparo da droga no celular do menor são patentes apontando o envolvimento deste. 3 - O pedido de reavaliação das circunstâncias do art. 59 do CP merece acolhida. Sentença que considerou processo em curso como maus antecedentes e reincidência. Súmula n. 444 e precedentes do STJ. Reforma parcial da sentença. 4 - Redução da pena definitiva de 11 (onze) anos e 01 (um) mês para de 8 (oito) anos e 2 (dois) meses de reclusão, a ser cumprida inicialmente em regime fechado. 6 - Sentença parcialmente reformada. Recurso provido em parte, em consonância parcial com o parecer do Parquet Graduado. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, e em consonância parcial com o parecer do Ministério Público, em dar parcial provimento ao recurso, nos termos do voto do relator, que fica fazendo parte integrante deste Julgado. Participaram do julgamento os Desembargadores Jésus Nascimento (Julgador), Des. Almiro Padilha e o (a) representante da Procuradoria de Justiça. Sala de Sessões do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos vinte e seis dias do mês de setembro do ano de dois mil e dezessete. Leonardo Cupello Desembargador Relator EMBARGOS DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.001308-0 - BOA VISTA/RR EMBARGANTE: BOA VISTA ENERGIA S/A ADVOGADO: DR. ALEXANDRE CESAR DANTAS SOCORRO – OAB/RR Nº 264 EMBARGADA: ASSOCIAÇÃO DOS AGRICULTORES DO PROJETO DE ASSENTAMENTO CAJU ADVOGADO: DR. RONILDO BEZERRA DA SILVA – OAB/RR Nº 1418 RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO – DEFERIMENTO DE TUTELA DE URGÊNCIA – PRESENÇA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES – FUNDAMENTAÇÃO SUFICIENTE - REAPRECIAÇÃO DA MATÉRIA – IMPOSSIBILIDADE – EMBARGOS REJEITADOS. A C Ó R D Ã O

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Primeira Turma Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em REJEITAR os embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Participaram do julgamento os eminentes Desembargadores Almiro Padilha (Presidente), Tânia Vasconcelos (Relatora) e Cristóvão Suter (Julgador). Boa Vista - RR, 18 de setembro de 2017. Desa. Tânia Vasconcelos Dias Relatora EMBARGOS DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.001006-0 - BOA VISTA/RR EMBARGANTE: OZANO BENTO BANDEIRA NETO ADVOGADO: DR. WARNER VELASQUE RIBEIRO – OAB/RR Nº 288-A EMBARGADO: BANCO FINASA BMC S/A ADVOGADO: DR. CELSO MARCON – OAB/RR Nº 303-A RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO – INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO – JULGADO QUE DEMONSTRA A NULIDADE DA INTIMAÇÃO - REAPRECIAÇÃO DA MATÉRIA – IMPOSSIBILIDADE – EMBARGOS REJEITADOS. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Primeira Turma Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em REJEITAR os embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Participaram do julgamento os eminentes Desembargadores Almiro Padilha (Presidente), Tânia Vasconcelos (Relatora) e Cristóvão Suter (Julgador). Boa Vista - RR, 18 de setembro de 2017. Desa. Tânia Vasconcelos Dias Relatora AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.001743-8 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: COMPANHIA ENERGETICA DE RORAIMA – CERR ADVOGADOS: DR. CLAYTON SILVA ALBUQUERQUE E OUTROS – OAB/RR Nº 937/ AGRAVADOS: LUARA DA SILVA FERNANDES E OUTROS ADVOGADO: DR. VICENTE RICARTE BEZERRA NETO – OAB/RR Nº 964 RELATOR: DES. ALMIRO PADILHA EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - APRESENTAÇÃO DE RECURSO NO JUÍZO A QUO - JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO DE APELAÇÃO INCUMBE AO JUÍZO AD QUEM - INTELIGÊNCIA DO ART. 1.010, § 3º, DO CPC - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Primeira Turma da Colenda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em conhecer do agravo e dar-lhe provimento, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Participaram do julgamento eletrônico o eminente Desembargadores Almiro Padilha (Relator), Tânia Vasconcelos (Julgadora) e Cristóvão Suter (Julgador). Boa Vista - RR, 22 de setembro de 2017.

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Des. Almiro Padilha Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.001463-3 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: SANDRO BUENO DOS SANTOS ADVOGADOS: DR. SANDRO BUENO DOS SANTOS E OUTRA – OAB/RR Nº 325-B AGRAVADOS: GABRIELLA MARQUES COELHO E OUTROS ADVOGADOS: DR. MAURO SILVA DE CASTRO E OUTROS – OAB/RR Nº 210-N RELATOR: DES. ALMIRO PADILHA EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - TRANSAÇÃO JUDICIAL HOMOLOGADA - PAGAMENTO DE RS 50.000,00 (CINQUENTA MIL) CONVENCIONADO - CONDENAÇÃO CRIMINAL - PENA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À COMUNIDADE E PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA NA QUANTIA DE R$ 47.280,00 (QUARENTA E SETE MIL E DUZENTOS E OITENTA REAIS) - PEDIDO DE DEDUÇÃO - ART. 45, §1º., CP - DESCABÍVEL - ACORDO FIRMADO EM MOMENTO POSTERIOR AO TRÂNSITO EM JULGADO DA CONDENAÇÃO CRIMINAL - REQUISITOS LEGAIS OBSERVADOS - AUSÊNCIA DE QUALQUER VÍCIO AUTORIZADOR DA ANULAÇÃO DOS SEUS EFEITOS - INEXISTÊNCIA DE ALEGAÇÃO NESSE SENTIDO - EFICÁCIA PLENA DO QUE FOI ACORDADO ENTRE AS PARTES NA ÓRBITA CÍVEL - DECISÃO MANTIDA - RECUSO CONHECIDO E DESPROVIDO. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Primeira Turma da Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em conhecer do agravo e negar-lhe provimento, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Participaram do julgamento os Desembargadores Almiro Padilha (relator), Tânia Vasconcelos e Cristóvão Suter (julgadores). Boa Vista - RR, 22 de setembro de 2017. DES. ALMIRO PADILHA Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.16.817703-7 - BOA VISTA/RR APELANTE: MARIA ODETE SOUZA DA SILVA ADVOGADOS: DR. KLEBER PAULINO DE SOUZA E OUTRO – OAB/RR Nº 624-N APELADO: O MUNICÍPIO DE BOA VISTA PROCURADOR DO MUNICÍPIO: DR. FLÁVIO GRANGEIRO DE SOUZA E OUTRO – OAB/RR Nº 327-P RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER I - Tratam os autos de apelação cível, apresentada por Maria Odete Souza da Silva, contra sentença oriunda da 1.ª Vara de Fazenda Pública, que reconhecendo a ausência dos pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, julgou extinta a ação. Sustenta a recorrente, inicialmente, a ocorrência de prevenção do eminente Desembargador Jefferson Fernandes, em decorrência da interposição do agravo de instrumento n.º 0000.16.001175-5 e agravo interno n.º 0000.16.001212-6. Afirma, em preliminar, que seria inaceitável o decisum guerreado, por ausência de fundamentação. Assevera a necessidade de reforma da sentença, porquanto supostamente seria o caso de reconhecimento de incompetência relativa. Regularmente intimado, deixou o apelado de apresentar suas contrarrazões. É o breve relato. Passo a decidir. II - Inicialmente, deve ser afastada a tese de prevenção, porquanto em consulta ao sistema Siscom, constata-se que tanto o agravo de instrumento quanto o agravo interno foram julgados prejudicados pela perda superveniente do interesse recursal, inclusive com trânsito em julgado, aplicando-se ao caso o disposto no parágrafo único, do art. 73, do Regimento Interno deste Tribunal:

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"Art. 73. A distribuição de ação de competência originária ou de recurso torna preventa a competência do relator para todos os recursos e ações posteriores referentes ao mesmo processo. Parágrafo único. A prevenção de que trata este artigo não se aplica às ações e aos recursos não conhecidos ou julgados prejudicados." A análise detida dos autos revela que a sentença encontra-se em consonância com a jurisprudência dominante deste Colegiado e do colendo Superior Tribunal de Justiça, autorizando o julgamento monocrático do recurso pelo Relator, nos termos do art. 932, inciso VIII, do CPC, combinado com o art. 90, inciso V, do Regimento Interno deste Tribunal. De fato, não se sustenta a preliminar de nulidade da sentença por ausência de fundamentação, porquanto consta motivação suficiente acerca dos pontos relevantes ao deslinde da controvérsia: "APELAÇÕES CÍVEIS - PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA POR AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO - REJEIÇÃO. (...) 1."Relativamente à alegada violação ao art. 93, IX, da Constituição Federal, o Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que a decisão judicial tem que ser fundamentada, ainda que sucintamente, sendo prescindível que o decisum se funde na tese suscitada pela parte. Nesse sentido: AI 791.292-QO-RG, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe de 13.08.2010." (STF, ARE 734098/RN, Rel. Min. Luiz Fux, p.: 18/02/2015). (...)" (TJRR, AC 0010.11.922099-3, Câmara Cível, Relator: Des. Cristóvão Suter - p.: 27/09/2016) No mais, não se justifica o reclame. Revela o caderno processual que não obstante a recorrente tenha ingressado com sua pretensão inicialmente perante o Juizado de Fazenda Pública, julgada extinta sem resolução de mérito sob fundamento de incompetência do juízo, não restou proposto qualquer tipo de inconformismo. Ocorre que tratando-se de ação promovida em desfavor da Fazenda Pública, em que foi atribuída à causa valor inferior a 60 (quarenta) salários mínimos, impossível o sucesso do reclame, porquanto absoluta a competência do Juizado de Fazenda Pública, ex vi do § 4.o, do art. 2.º, da Lei n.º 12.153/2009. Confira-se: "CONFLITO DE COMPETÊNCIA - VARA DA FAZENDA PÚBLICA E JUIZADO FAZENDÁRIO - AÇÃO SEM CONTEÚDO ECONÔMICO IMEDIATO - PREVALÊNCIA DO QUANTUM ESTIMADO PELO AUTOR NA INICIAL - VALOR DA CAUSA INFERIOR A 60 (SESSENTA) SALÁRIOS MÍNIMOS - COMPETÊNCIA DO JUIZADO DA FAZENDA PÚBLICA. 1. Nas ações sem conteúdo econômico imediato, deve prevalecer o valor da causa estimado pelo autor na inicial. 2. Nas ações onde o valor da causa não ultrapasse 60 (sessenta) salários mínimos, a competência para apreciar o feito é do Juizado Especial da Fazenda Pública." (TJRR, CC 0000.17.001147-2, 1ª Turma Cível, Relatora: Desa. Tânia Vasconcelos - p.: 08/08/2017) "PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. FIXAÇÃO DA COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA. VALOR DA CAUSA. SÚMULA 7/STJ. 1. O STJ entende que o valor dado à causa pelo autor fixa a competência absoluta dos Juizados Especiais. 2. Assim, como restou definido pelas instâncias ordinárias que o valor da causa é inferior a 60 salários mínimos, modificar o referido entendimento no apelo, demandaria o reexame fático-probatório da questão versada nos autos, labor que, como de sabença, é interditado a esta Corte Superior na via especial. Não é outra a inteligência do verbete sumular n.º 07 deste Superior Tribunal de Justiça: "A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial". 3. Agravo não provido." (STJ, AgRg no AREsp 384.682/SP, Segunda Turma, Relator: Min. Mauro Campbell Marques - p.: 07/10/2013) "PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO PROPOSTA CONTRA O ESTADO DO RIO DE JANEIRO. JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA. ARTIGO 2º DA LEI 12.153/2009. NECESSIDADE DE PROVA PERICIAL COMPLEXA. VALOR DA CAUSA INFERIOR A 60 SALÁRIOS MÍNIMOS. COMPETÊNCIA ABSOLUTA. 1. O art. 2º da Lei 12.153/2009 possui dois parâmetros - valor e matéria - para que uma ação possa ser considerada de menor complexidade e, consequentemente, sujeita à competência do Juizado Especial da Fazenda Pública. 2. A necessidade de produção de prova pericial complexa não influi na definição da competência dos juizados especiais da Fazenda Pública. Precedente: REsp 1.205.956/SC, Rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma, DJe 01.12.2010; AgRg na Rcl 2.939/SC, Rel. Ministro Hamilton Carvalhido, Primeira Seção, DJe 18.09.2009; RMS 29.163/RJ, Rel. Ministro João Otávio de Noronha, Quarta Turma, DJe 28.04.2010. 3. Agravo Regimental não provido." (STJ, AgRg no AREsp 753.444/RJ, Segunda Turma, Relator: Min. Herman Benjamin - p.: 18/11/2015) "PROCESSUAL CIVIL. JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA. COMPETÊNCIA. OFENSA AO ART. 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. OFENSA À RESOLUÇÃO. NORMA INFRALEGAL. INVIABILIDADE. REEXAME DO CONTEXTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 7/STJ. 1. Hipótese em que o Tribunal local consignou que, em conformidade com o art. 2º da Lei 12.153/2009 e as Resoluções 887/2011-Comag, 925/2012-Comag e 1.023/2014-Comag, "é competência absoluta dos Juizados Especiais da Fazenda

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Pública processar e julgar as causas de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, cujo valor não exceda 60 salários mínimos". 2. Não se configura a ofensa ao art. 535 do Código de Processo Civil, uma vez que o Tribunal de origem julgou integralmente a lide e solucionou a controvérsia, tal como lhe foi apresentada. 3. Apesar de ter sido invocado dispositivo legal, o fundamento central da controvérsia encontra-se nas Resoluções 887/2011, 925/2012 e 1.023/2014 - Comag. No entanto, esclareço que o apelo nobre não constitui via adequada para análise de ofensa a resoluções, portarias ou instruções normativas, por não estarem tais atos normativos compreendidos na expressão "lei federal", constante da alínea "a" do inciso III do artigo 105 da Constituição Federal. 4. Para modificar o entendimento firmado no acórdão recorrido, seria necessário exceder as razões colacionadas no acórdão vergastado, o que demanda incursão no contexto fático-probatório dos autos, vedada em Recurso Especial, conforme Súmula 7/STJ. 5. Agravo Regimental não provido." (STJ, AgRg no AREsp 771.859/RS, Segunda Turma, Relator: Min. Herman Benjamin - p.: 04/02/2016) III - Posto isto, nos termos do art. 932, inciso VIII, do CPC, combinado com o art. 90, inciso V, do Regimento Interno deste Tribunal, nego provimento ao recurso. Boa Vista, 19/09/17 Desembargador Cristóvão Suter APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.800325-0 - BOA VISTA/RR APELANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADOR DO ESTADO: DR. TYRONE MOURÃO PEREIRA – OAB/RR Nº 223-P APELADO: ALBERTO CORREIA DE OLIVEIRA FILHO ADVOGADO: DR. EDUARDO FERREIRA BARBOSA – OAB/RR Nº 854-N RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Apelação Cível interposta, em face de sentença exarada pelo MM. Juiz de Direito Titular da antiga 1ª Vara da Fazenda Pública (antiga 2ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista/RR), nos autos da ação declaratória nº 0800325-71.2015.823.0010, que julgou parcialmente procedente o pedido autoral, condenando o Estado de Roraima a implementar as revisões previstas nas Leis 331 e 339/02, com os seus respectivos reflexos, pagando o retroativo correspondente ao período de 05 (cinco) anos anterior à data de propositura da ação. Em suas razões recursais, a parte Apelante aduziu, em síntese, que "cuida-se na espécie de sentença que julgou parcialmente procedente o pedido realizado na ação ordinária proposta pelo Apelado [...] que não se conforma com tal decisão, na medida em que o douto magistrado descurou das disposições legais aplicáveis, bem como das provas carreadas nos autos". Alega, preliminarmente, a ocorrência do fenômeno da prescrição, uma vez que "a lei estadual ordinária nº 331/2002, que previa o reajuste automático anual de 5% a todos os servidores do Estado de Roraima, foi REVOGADA pela lei estadual ordinária nº 391/2003, de 25/07/2003 e que estaria prescrito o direito de ação do Autor, pois entende que se aplica ao caso a prescrição de fundo de direito e não prescrição de trato sucessivo, ou seja, já se passaram mais de 5 (cinco) anos da data das referidas leis até a propositura da ação, portanto, aplicando-se o disposto no Decreto nº 20.910/32 – que trata sobre a prescrição quinquenal das ações contra a fazenda pública – a ação já estaria prescrita. Segue aduzindo que "para melhor visualizar como a revisão geral anual requerida pela parte autora foi ABSORVIDA pelos reajustes concedidos à carreira, é necessário análise de outras leis correlatas". Argumenta que "com a edição da Lei Complementar Estadual nº 094/2006 houve alteração dos vencimentos dos delegados [...] a Lei complementar Estadual nº 132 de 8 de abril de 2008, alterou novamente os vencimentos". Assevera que "a partir da primeira alteração da lei complementar nº 055/2001, os valores recebidos a título de remuneração pela autora, não estavam defasados, pois absorveram o valor do reajuste de 5% não concedido [...] logo, a reestruturação remuneratória da carreira de delegado da polícia civil absorveu o acréscimo de 5%". Arguiu ofensa aos princípios da Moralidade e da Proporcionalidade aduzindo que "não se revelando legítimo que a parte autora, já beneficiada por sucessivos e expressivos aumentos, venha se utilizar de previsão constitucional, que visa tão somente a reposição das perdas inflacionárias". Alegou que é vedada a interferência do Poder Judiciário na alteração de Remuneração, posto que, é competência do Poder Executivo. Por fim, aventou violação ao Princípio da Exclusividade Orçamentária legando que "a Lei Estadual nº 339/2002 possui natureza orçamentária, por tratar de Lei de Diretrizes orçamentária (LDO), jamais poderia

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em seu bojo dispositivo alusivo à revisão geral de remuneração dos servidores, em decorrência do princípio da exclusividade. Requer, ao final, seja o presente recurso conhecido e provido, para reformar a sentença apelada. A parte Apelada apresentou contrarrazões, em que pugnou pelo desprovimento do recurso interposto. Eis o breve relato. DECIDO. Dispõe o art. 90, incisos V e VI, do Regimento Interno desta Corte de Justiça: Art. 90. São atribuições do relator nos feitos cíveis: (...) V – negar provimento a recurso em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior; VI – dar provimento a recurso contra decisão em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior; (SEM GRIFOS NO ORIGINAL) No caso dos autos, entendo aplicável o dispositivo supracitado, uma vez que a controvérsia trazida à apreciação deste Juízo já se encontra sedimentada no âmbito da jurisprudência desta Corte de Justiça e do Colendo STJ. Pois bem, após análise dos autos e as razões recursais expendidas pela Fazenda Pública Apelante, tenho que o recurso não merece provimento. Inicialmente, hei por bem em afastar de plano a alegação de prescrição da pretensão autoral, visto que a omissão do Poder Público foi deixar de pagar reajuste previsto em lei, tratando-se de obrigação de trato sucessivo, não cabendo, desse modo, a alegação de prescrição de fundo de direito. É o teor da Súmula nº 85, do Colendo STJ: "Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do qüinqüênio anterior à propositura da ação". Nesse sentido, cito precedentes deste eg. TJRR: AGRAVO INTERNO - REVISÃO GERAL – PRESCRIÇÃO QUINQUENAL – PRESCRIÇÃO DE FUNDO DE DIREITO – INOCORRÊNCIA – OBRIGAÇÃO DE TRATO SUCESSIVO - SOBRESTAMENTO DO FEITO EM FACE DA REPERCUSSÃO GERAL NO RE 565.089/SP – NÃO APLICABILIDADE - CASO DISTINTO - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJRR – AgInt 0000.15.002188-9, Rel. Des. MOZARILDO CAVALCANTI, 2ª Turma Cível, julg.: 04/08/2017, DJe 15/08/2017) (Grifei) AGRAVO REGIMENTAL. DIREITO ADMINISTRATIVO. REVISÃO GERAL ANUAL DE 5% NOS TERMOS DAS LEIS Nº 331/02 E Nº 339/02. PRESCRIÇÃO APENAS DOS CRÉDITOS ANTERIORES A 05 ANOS DA DATA DA PROPOSITURA DA AÇÃO. AGRAVO DESPROVIDO. 1.O entendimento referente à revisão geral anual de 5%, adotado na decisão ora combatida, está pacificado neste tribunal, sendo concedido nos termos das Leis nºs 331/02 e 339/02. 2. A prescrição é outro ponto também pacífico nesta Corte, vez que decorre de relação jurídica de trato sucessivo. O marco inicial da prescrição se renova cada vez que as vantagens são devidas, não se tratando, portanto, de prescrição de fundo de direito. (TJRR – AgReg - 0000.13.000507-7, Juiz(a) Conv. EUCLYDES CALIL FILHO, Câmara Única, julg.: 18/06/2013, DJe 12/07/2013) (Grifei) A Lei Complementar Estadual nº 053/2001, que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado de Roraima, estabelece que o regime jurídico único dos Servidores Estaduais não se aplica às categorias regidas por regime próprio: "Art. 1º – Esta Lei Complementar institui o regime jurídico dos servidores civis do Estado de Roraima, excetuadas as categorias que, por disposição constitucional são regidas por regime próprio." Por sua vez, a Lei Complementar Estadual nº 055, de 31 de dezembro de 2001, que dispõe sobre a Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado de Roraima e dá outras providências, prevê: "Art. 75. Os vencimentos básicos correspondentes aos níveis dos cargos integrantes das carreiras policiais são os constantes dos anexos II, III, IV e V desta Lei Complementar. Parágrafo único. Os vencimentos sofrerão os reajustes que, em caráter geral, venham a ser concedidos aos servidores do Poder Executivo." Deste modo, vislumbro presente permissivo legal na Lei Orgânica dos Policiais Civis que autoriza a concessão de quaisquer reajustes que sejam concedidos aos servidores do Poder Executivo do Estado de Roraima. Em decisões anteriores, este E. Tribunal já firmou compreensão quanto ao tema. A Lei Estadual n.º 331/02, de 19 de abril de 2002, prevê: "Art. 1º. Fica instituído o índice linear de revisão geral anual das remunerações dos Servidores Públicos Estaduais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado, das Autarquias e Fundações Públicas Estaduais, na forma do inciso X do art. 37 da Constituição Federal, no percentual de 5% (cinco por cento)." A previsão encontra fundamento no inciso X, do artigo 37, da Constituição Federal:

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"Art. 37. (...) X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do Art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;" Portanto, o mandamento legal tem a generalidade como uma de suas características. Desta feita, entende-se que abrange todos os servidores, sem distinção de qual lei os rege, nem a categoria, se policiais civis, servidores do judiciário, professores etc. Quanto à Lei nº 331/02, cuida de norma específica, editada na forma determinada na Constituição Federal, para a concessão da revisão geral anual, e o Estado de Roraima é obrigado a cumpri-la, tomando as medidas necessárias para tanto, dentre as quais podemos exemplificar a alteração das leis que estabelecem o vencimento de seus servidores e a inclusão na lei orçamentária estadual. Outras duas leis foram editadas sobre o assunto, dentre elas a Lei nº 339/2002, a qual prevê: "Art. 41. Fica autorizada a revisão geral das remunerações, subsídios, proventos e pensões dos servidores ativos e inativos dos Poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e do Ministério Público do Estado, das autarquias e fundações públicas estaduais, cujo percentual está definido na Lei nº 331, de 19 de abril do corrente ano." E a Lei nº 391/2003, que alterou o artigo supra destacado: "Art. 1º. O art. 41, da Lei nº 339 de 17 de julho de 2002, passa a viger com a seguinte redação: ’Art. 41. Fica autorizada a revisão geral das remunerações, subsídios, proventos e pensões dos servidores ativos e inativos dos Poderes: executivo, Legislativo, Judiciário e do Ministério Público do Estado, das Autarquias e Fundações Públicas Estaduais, em percentual a ser definido em lei específica’." Não obstante, a referida lei, a meu ver, não inovou ou extrapolou os limites próprios de uma lei de natureza orçamentária, mas apenas ratificou a revisão que dantes já fora estabelecida, sem especificar o índice, enquanto a nova lei específica não for editada. Cabe lembrar, no ordenamento pátrio, apenas lei revoga lei, expressamente ou naquilo que a anterior for incompatível com novo mandamento legal, de mesma natureza, portanto, prevalece o último índice para os vencimentos defasados, sob pena de desatenção a norma constitucional (CF/88: art. 37, inc. X). Assim, mesmo se destinando à vigência temporária, a referida lei vigorou para os exercícios de 2002 e 2003 e somente em 25 de julho de 2003, foi editada a Lei nº 391/2003, que revogou a Lei nº 331/2002, mas não teve o condão de retirar sua vigência para o ano de 2003, pois, ao iniciar aquele exercício, o servidor já tinha adquirido o direito à revisão geral anual com base na legislação então vigente. Em ações semelhantes, autos nº 010.08.011196-5 e 010.09.012285-6, de relatoria, respectivamente, do Des. Almiro Padilha e Des. Mauro Campello, a compreensão firmada foi no sentido que há obrigatoriedade do Estado em aplicar ao subsídio do policial empossado, ainda que posteriormente ao ano de 2004, o percentual de 5%, se o salário do novo policial estiver defasado, ou seja, sem a equiparação do servidor da mesma classe e nível. Nessa linha, destaco trecho dos Votos dos Des. Almiro Padilha e Des. Mauro Campello: "[...] com o percentual da revisão implementado em 2002 (pela Lei nº 331), os vencimentos do cargo efetivo dos policiais que entraram na Corporação em 2004 já deveriam estar revisados. Ou seja, o vencimento base já não mais poderia ser igual ao previsto na LC nº 055/01, mas sim com um acréscimo de 5%. Se no nosso Estado temos a previsão de um índice para revisão geral anual relativo ao ano de 2002, significa dizer que todos os servidores aqui representados devem ser revisados com esse índice, ainda que tenham entrado no serviço público após o ano de 2004. É que a revisão anual é utilizada para restabelecer os subsídios e vencimentos dos servidores públicos, por conta de poder aquisitivo em decorrência da inflação do país. Como até hoje, no estado de Roraima, somente se tem notícia da regulamentação da revisão geral anual nos anos de 2002 e 2003, por força das Leis nº 331/02 e 339/02, apenas os índices fixados nessas leis poderão ser aplicados. Dessa forma, cabe ao magistrado, impor que o índice fixado nas Leis nº 331/02 e 339/02 incida nas remunerações dos litigantes, devendo ser pagos os reflexos dessa incidência. Isso porque a revisão geral simplesmente agrega ao vencimento um determinado percentual previsto em lei, sendo impossível subtraí-lo posteriormente, por força do princípio da irredutibilidade da remuneração dos servidores públicos." (Apelação Cível nº 0010.08.011196-5). "[...] apesar do Requerente só ter entrado só ter entrado no serviço público estadual em 2004, conforme ficha financeira acostada à inicial, faz jus pelo menos à perda salarial correspondente aos vencimentos que começou a perceber em 2004 sem aquelas revisões. Isto se dá, porque o cargo que ocupa (Perito Criminal) já existia e o vencimento correspondente ao mesmo não havia sido revisado pelo índice de 5% preceituado pela lei 331/2002. Logo, o vencimento que começou a perceber em 2004 já possuía déficit em face da não revisão." (Apelação Cível nº 0010.09.012285-6).

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Ressalto que não cabe a alegação que a Lei nº 339/02 criou direito subjetivo, visto que o direito à revisão está contemplado na Constituição Federal e na Lei Estadual nº 331/02. Deste modo, o que a Lei n.º 339/02 fez foi autorizar a revisão geral no percentual que já havia sido estabelecido pela Lei n.º 331/02 e que estava sendo aplicado. É norma fundamental constante no artigo 37, inciso XV, da Lei Magna: "XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;" Carece de justiça o provimento jurisdicional que não vislumbre o direito ao servidor público perceber o salário-base sem defasagem, ou redução pela incidência inflacionária, enquanto outro, da mesma categoria, classe e nível, obtém o direito por ter vínculo com o estado há época da publicação da lei, por submissão ao princípio da irredutibilidade dos vencimentos dos servidores públicos e da isonomia. A isonomia é devida, por força caput, do artigo 5º, da CF/88, nos casos em que os cargos forem idênticos dentro do mesmo Poder e em relação aos de outro, quando, então, teremos a paridade. Portanto, mesmo que o Apelante, Delegado de Polícia Civil, tenha tomado posse posteriormente a 2004, caso o salário recebido mensalmente não esteja incidido do reajuste, é devido ao mesmo os valores respectivos, tanto retroativos, quanto em seus reflexos, ou seja, em adicionais que forem calculados tomando-se por parâmetro o vencimento base. Por fim, não merecem prosperar os argumentos quanto à "absorção" da revisão geral anual pelos reajustes efetuados nos salários dos servidores nos anos posteriores ao julgamento, porque tais aumentos não se confundem com os ditames da obrigação oriunda da lei instituidora da revisão geral da remuneração do servidor para os anos de 2002 e 2003. Desse modo, deve ser negado monocraticamente provimento ao presente Apelo, pois a decisão recorrida está em consonância com a jurisprudência dominante desta Eg. Corte de Justiça. Quanto à alegação de que as revisões gerais anuais de 2002 e 2003 foram absorvidas pelos reajustes (aumentos) salariais concedidos pelas Lei Complementares nº 094/06 e 132/08, entendo não ser merecedora de acolhimento, pois, há distinção entre revisão/reposição e reajuste/aumento. A revisão geral anual ou reposição tem previsão Constitucional insculpida no art. 37, X, da CF/88 e é utilizada para restabelecer os subsídios e vencimentos dos servidores públicos, por conta da perda de poder aquisitivo em decorrência da inflação do país e deve ser pago ano a ano. Já o Reajuste ou aumento é uma disponibilidade (discricionariedade) da Administração Pública em proceder à correção de distorções remuneratórias. É a determinação do novo nível de salário em equilíbrio com o custo de vida concedido pela administração pública, no uso de seu poder discricionário, portanto, não há índice, época ou prazo estabelecido para sua concessão. Ora, o simples fato de a administração ter concedido aumento salarial para determinada categoria não lhe exime da obrigação constitucional de conceder a referida reposição, posto que, como dito alhures não se confundem. Conclui-se, portanto, que em termos de reposição inflacionária o subsídio da autora está defasado. Alega, ainda, o Apelante que a pretensão da parte autora à revisão viola a norma prevista no artigo 37, caput, da CF, especificamente aos princípios da moralidade e da proporcionalidade. Aduz que "a concessão de revisão geral anual já foi incorporada pelos sucessivos acréscimos concedidos posteriormente aos delegados de polícias, aumentando significativamente no seu vencimento" e segue afirmando que "tal situação não condiz com a regra da moralidade que deve pautar a Administração Pública, que possui densidade normativa suficiente a deflagrar controle de todos os atos estatais que com ela incompatível". E ainda com relação a proporcionalidade, afirma que "se a parte autora, por força de sucessivas leis, recebeu aumentos significativos, é razoável que tais acréscimos contemplem os percentuais destinados a recompor a perda do valor de compra da moeda, ou seja, o reajuste de 5% não implantados para os servidores que tomaram posse após a revogação das leis. Entendo não haver violação a tais princípios, eis que não há nada de imoral ou desproporcional em conceder os direitos previstos na Constituição Federal, bem como na legislação infraconstitucional a quem de direito, aliás, entendo de modo diametralmente oposto. Ademais, a fundamentação trazida pelo Apelante neste tópico já foi rechaçada no tópico anterior, pelo que, não o acolho. Sustenta, ainda, o Apelante que o pedido da parte autora, caso seja concedido, ofenderia a súmula nº 339, do STF, bem como o princípio da separação dos poderes, eis que, aumentaria a remuneração dos servidores sendo que esta é uma competência do executivo. A doutrina administrativa pátria, bem como a jurisprudência é uníssona no sentido de que o Judiciário não pode imiscuir-se no mérito dos atos administrativos em homenagem ao princípio da separação dos poderes, todavia, entendem que pode haver a interferência e, consequentemente a análise do mérito, quando houver

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ilegalidade, abuso ou inércia do referido poder podendo atuar, inclusive, nas questões atinentes à proporcionalidade e à razoabilidade. Ademais, no presente feito em momento algum o Judiciário legislou ou legislará sobre o aumento da remuneração do Apelado. Em verdade, quem "concedeu" o reajuste foi o próprio Executivo, que jamais pagou, quedando-se inerte, violando o preceito constitucional do artigo 37, X, da CF/88, bem como o princípio da razoabilidade, da confiança e o da segurança jurídica. Logo, não acolho esta alegação. Por fim, alegou o Apelante que "a Lei Estadual nº 339/2002 que possui natureza orçamentária, por tratar da Lei de Diretrizes orçamentária (LDO), jamais poderia conter em seu bojo dispositivo alusivo à revisão geral de remuneração de servidores, em decorrência do princípio da exclusividade". Contudo, mais uma vez a arguição do Apelante não merece guarida, visto que, embora a Lei nº 339/2002 possua natureza orçamentária, ela apenas ratificou que está previsto na lei nº 331/2002, que lei específica, que trata somente da revisão geral anual. Explico. A Lei nº 331/2002 é uma Lei específica, que trata somente sobre a revisão geral anual concedida aos servidores públicos do estado de Roraima, já a Lei nº 339/2002 é a chamada Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O artigo 1º da Lei nº 331 assim dispõe: "Art. 1° Fica instituído o índice linear de revisão geral anual das remunerações dos Servidores Públicos Estaduais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado, das Autarquias e Fundações Públicas Estaduais, na forma do inciso X do art. 37 da Constituição Federal, no percentual de 5% (cinco por cento)". Já o artigo 41 da Lei nº 339/2002 dispõe: "Art. 41. Fica autorizada a revisão geral das remunerações, subsídios, proventos e pensões dos servidores ativos e inativos dos Poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e do Ministério Público do Estado, das autarquias e fundações públicas estaduais, cujo percentual está definido na Lei n° 331, de 19 de abril do corrente ano". Desta feita, como a Lei nº 339/2002 apenas ratificou o que estava assegurado pela Lei nº 331/2002, ou seja, não concedeu, aumentou, suprimiu ou diminuiu esta, não violando assim o princípio da exclusividade. Diante do exposto, com fundamento no artigo 37, incisos X e XV, da Constituição Federal de 1988, c/c, artigo 75, parágrafo único, da Lei Complementar Estadual nº 055/2001, e, artigo 1º, da Lei nº 331/2002, bem como na Súmula nº 85, do STJ, conheço da Apelação Cível, mas nego provimento ao recurso. Publique-se e Cumpra-se. Boa Vista (RR), em 26 de setembro de 2017. Jefferson Fernandes da Silva Desembargador Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000.17.002022-6 - BOA VISTA/RR APELANTE: DIEGO DA SILVA COSTA ADVOGADO: DR. GETÚLIO ALBERTO DE SOUZA CRUZ FILHO – OAB/RR Nº 645-N APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES – OAB/RR Nº 393-A RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta em face de sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível de Competência Residual da Comarca de Boa Vista – RR, nos autos da ação de cobrança n.º 0839137-22.2014.8.23.0010, a qual julgou improcedente os pedidos, extinguindo-o com resolução do mérito, expondo que a parte autora não juntou aos autos laudo que indique o grau de lesão e além de não ter se submetido ao exame pericial determinado em juízo. Em suas razões recursais, a parte Apelante aduz, em síntese, que há um distanciamento entre a invalidez tabelada proposta pela MP 451/08, convertida na Lei n. 11.945/2009, e a invalidez real que acompanhará o segurado por toda sua vida, visto que as seguradoras indenizam somente o grau mínimo determinado na tabela, que, por sua vez, deveria ser utilizado apenas como parâmetro razoável ajustado para cada caso. Afirma que o douto magistrado não agiu com o devido acerto ao aplicar friamente a lei, pois este não se atentou à justiça e ao objetivo de ter sido criado o seguro DPVAT, se esquecendo do princípio da razoabilidade ao aceitar o engessamento proposto pela referida lei. Alega que o tabelamento proposto pela Lei n.º 11.945/2009 caracteriza uma ofensa à dignidade humana, visto que estabelece valores insignificantes para as partes do corpo, favorecendo o interesse das seguradoras. Defende também, que lhe é devido o complemento do saldo a que tem direito, vez que a seguradora deixou de observar preceito legal específico que lhe obrigava ao pagamento integral de R$13.500,00, razão pela

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qual deve ser condenada a pagar a diferença entre o valor indenizado e o devido, com acréscimo de juros e correção monetária. Argumenta que a perícia realizada não preenche todos os requisitos legais, principalmente levando-se em consideração os ditames do Código de Processo Civil, vez que a perita nomeada possui especialidade diversa da exigida para o objeto da perícia, resultando assim nas incongruências do laudo realizado. Sustenta que para fazer jus à indenização por invalidez no valor máximo não necessita a aferição do grau de invalidez, uma vez que acostado laudo do IML nos autos. Ao final, requereu o conhecimento e provimento do recurso, para que a sentença de piso seja reformada e julgada totalmente procedente à pretensão autoral. A parte Apelada apresentou contrarrazões, requerendo a manutenção da sentença de piso. Eis o breve relato. Dispõe o art. 90, incisos V e VI, do Regimento Interno desta Corte de Justiça: Art. 90. São atribuições do relator nos feitos cíveis: (…) V – negar provimento a recurso em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior; VI – dar provimento a recurso contra decisão em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior; No caso dos autos, entendo aplicável o dispositivo supracitado, uma vez que a controvérsia trazida à apreciação deste Juízo já se encontra sedimentada no âmbito da jurisprudência desta Corte de Justiça. Pois bem. Após análise dos autos e das razões expendidas pelas partes, verifico que o presente recurso não merece provimento. Com efeito, a graduação prevista na referida lei é constitucional e já se encontra pacificada na jurisprudência do Egrégio STF, o qual entendeu que a tabela de graduação para o cálculo do seguro DPVAT não ofende o princípio da dignidade da pessoa. Neste sentido: 1) SEGURO DPVAT. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEGITIMIDADE DA CNS PARA A PROPOSITURA DA PRESENTE AÇÃO. PERTINÊNCIA TEMÁTICA DA ATUAÇÃO DA REQUERENTE COM OS DESDOBRAMENTOS DAS ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELAS LEIS CONJURADAS NA REGULAMENTAÇÃO DO SEGURO DPVAT. 2) A PROCURAÇÃO COM PODERES ESPECÍFICOS PARA A PROPOSITURA DE ADI ATRELADA AOS AUTOS APÓS A DISTRIBUIÇÃO DA AÇÃO SUPRE A INCAPACIDADE POSTULATÓRIA AB ORIGINE. VÍCIO SANADO. 3) RELEVÂNCIA E URGÊNCIA PARA O TRATAMENTO DA MATÉRIA SEGURO DPVAT EM SEDE DE MEDIDA PROVISÓRIA. REQUISITOS PRESENTES. 4) A COMPATIBILIDADE DAS NORMAS LEGAIS COM O TEXTO DA LC nº 95/98 ENCERRA CONTROVÉRSIA DE ÍNDOLE INFRACONSTITUCIONAL INSINDICÁVEL EM SEDE DE CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE. 5) O PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE E OS ARTIGOS 196, 197 E 199 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA RESTAM IMACULADOS NA ALTERAÇÃO DA SISTEMÁTICA DO PAGAMENTO DO DPVAT QUE ENGENDROU COM O NOVEL SISTEMA SECURITÁRIO, POSTO HARMÔNICO COM AS NORMAS CONSTITUCIONAIS. 6) OS PRINCÍPIOS DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, DA PROPORCIONALIDADE E DA VEDAÇÃO AO RETROCESSO SOCIAL, MÁXIME DIANTE DOS MECANISMOS COMPENSATÓRIOS ENCARTADOS NA ORDEM NORMATIVA SUB JUDICE, RESTAM PRESERVADOS NA TABELA LEGAL PARA O CÁLCULO DA INDENIZAÇÃO DO SEGURO DPVAT. 7) O DIRIGISMO CONTRATUAL É CONSECTÁRIO DA NOVA DOGMÁTICA DO DIREITO CIVIL GRAVITANTE EM TORNO DO TEXTO CONSTITUCIONAL E LEGITIMADORA DA PROIBIÇÃO LEGAL DE CESSÃO DO CRÉDITO DO DPVAT. 8) O NOVEL REGRAMENTO DO SEGURO DPVAT NÃO IMPEDE AS VÍTIMAS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO DE ELEGEREM OS HOSPITAIS PARTICULARES PARA O SEU ATENDIMENTO. 9) DIREITO À INCLUSÃO LEGAL DO ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA DO VALOR DA INDENIZAÇÃO DEVIDA A TÍTULO DE SEGURO DPVAT. NECESSIDADE DE INICIATIVA DO PODER COMPETENTE. 10) IMPROCEDÊNCIA DAS AÇÕES DIRETAS DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 4.350 E 4.627. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 8º DA LEI Nº 11.482/07 E DOS ARTS. 30 A 32 DA LEI Nº 11.945/09. (STF - ADI: 4350 DF, Relator: Min. LUIZ FUX, Data de Julgamento: 23/10/2014, Tribunal Pleno, Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-237 DIVULG 02-12-2014 PUBLIC 03-12-2014, grifo nosso) De mais a mais, o Colendo STJ firmou entendimento no sentido de que a indenização do seguro DPVAT deve ser proporcional ao grau de invalidez da vítima e que o quantum indenizatório deve ser estabelecido conforme a tabela do Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP, mesmo nas hipóteses de sinistros ocorridos antes da edição da Medida Provisória n. 451/2008.

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Tal entendimento restou sedimentado por meio do verbete sumular n.º 474, o qual enuncia que "A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma proporcional ao grau da invalidez". Posteriormente, o Superior Tribunal de Justiça reiterou tal posicionamento, agora sob o rito do artigo 543-C do CPC/73, vejamos: RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. JULGAMENTO NOS MOLDES DO ART. 543-C DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. DPVAT. SEGURO OBRIGATÓRIO. INVALIDEZ PARCIAL. INDENIZAÇÃO A SER FIXADA DE ACORDO COM A PROPORCIONALIDADE DA INVALIDEZ. SÚMULA N.º 474/STJ. 1. Para efeitos do art. 543-C do Código de Processo Civil: A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial permanente do beneficiário, será paga de forma proporcional ao grau da invalidez (Súmula n.º 474/STJ). 2. RECURSO ESPECIAL PROVIDO (REsp n. 1.246.432/RS, Rel. Min. PAULO DE TARSO SANSEVERINO, DJe 27/05/2013). RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. CIVIL. SEGURO DPVAT. SINISTRO ANTERIOR A 16/12/2008. VALIDADE DA TABELA DO CNSP/SUSEP. 1. Para fins do art. 543-C do CPC: "Validade da utilização de tabela do CNSP para se estabelecer a proporcionalidade da indenização ao grau de invalidez, na hipótese de sinistro anterior a 16/12/2008, data da entrada em vigor da Medida Provisória 451/08". 2. Aplicação da tese ao caso concreto. 3. RECURSO ESPECIAL PROVIDO (REsp n. 1.303.038/RS, Rel. Min. PAULO DE TARSO SANSEVERINO, DJe 19/03/2014) Por sua vez, a Lei n.º 6.194/74 em seu artigo 3º, § 1º, a invalidez permanente se classifica em total e parcial, sendo a parcial subdividida em completa e incompleta, senão vejamos: § 1o No caso da cobertura de que trata o inciso II do caput deste artigo, deverão ser enquadradas na tabela anexa a esta Lei as lesões diretamente decorrentes de acidente e que não sejam suscetíveis de amenização proporcionada por qualquer medida terapêutica, classificando-se a invalidez permanente como total ou parcial, subdividindo-se a invalidez permanente parcial em completa e incompleta, conforme a extensão das perdas anatômicas ou funcionais, observado o disposto abaixo. Quando da apuração das lesões pelo perito, este deverá informar qual é o membro lesado, bem como sua proporção, devendo ser enquadrado em uma das situações previstas na tabela anexa a referida lei. Então, o perito enquadra a lesão dentro de uma das porcentagens prevista, quais sejam: 10, 25, 50, 70 e 100% do teto previsto que é de R$ 13.500,00. Assim, em se tratando de invalidez permanente parcial incompleta, depois de feito o enquadramento em uma das porcentagens acima, será feita a redução proporcional da indenização que corresponderá a 75% (setenta e cinco por cento) para as perdas de repercussão intensa, 50% (cinquenta por cento) para as de média repercussão, 25% (vinte e cinco por cento) para as de leve repercussão, adotando-se ainda o percentual de 10% (dez por cento), nos casos de sequelas residuais. Portanto, diferentemente do alegado genericamente pela parte Apelante, os documentos juntados aos autos não são suficientes para comprovar o fato constitutivo de seu direito, uma vez que tais documentos não demonstram a graduação da invalidez sofrida pelo autor, limitando-se a confirmar que a lesão por ele sofrida é permanente. Quanto à impugnação da nomeação da perita, o artigo 465, § 1º do CPC, determina incumbir às partes, dentro de 15 (quinze) dias, contados da intimação do despacho de nomeação do perito, arguir impedimento ou suspeição do perito, indicar assistente técnico e apresentar quesitos, a qual deverá ser processada nos termos do artigo 148 II, § 1º e 467, ambos do NCPC, sob pena de preclusão temporal. Da análise dos autos, verifico que, após o despacho de nomeação do perito não houve arguição de suspeição ou impedimento à perita nomeada pelo juízo, bem como não houve indicação de assistente técnico, havendo tal insurgência surgido após juntada do laudo aos autos, sendo assim, entendo que ocorreu a preclusão temporal quanto à arguição de suspeição do perito. Nesse sentido tem sido o entendimento consolidado do STJ, vejamos: AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. IMPUGNAÇÃO DE PERITO. NULIDADE RELATIVA. PRECLUSÃO. 1 . Se as questões trazidas à discussão foram dirimidas, pelo Tribunal de origem, de forma suficientemente ampla, fundamentada e sem omissões deve ser afastada a alegada violação ao art. 535 do Código de Processo Civil. 2. A impugnação da nomeação do perito deve ser alegada na primeira oportunidade de falar nos autos, sob pena de preclusão. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ - AgRg no AREsp: 428933 SP 2013/0369617-9, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de Julgamento: 27/03/2014, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 03/04/2014) Sendo assim, restou demonstrada que a parte apelante teve plena ciência da nomeação do perito, mas não apresentou nenhuma irresignação naquele momento, evidenciando-se a preclusão da insurgência, pois não exercido o direito na primeira oportunidade que a parte teve para fazê-lo.

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Dessa forma, considerando que não houve impugnação da nomeação do perito em momento oportuno, com base no artigo 465, § 1º, I c/c art. 148, II, § 1º, ambos do NCPC, o reconhecimento da preclusão temporal, é medida que se impõe. Quanto ao pedido de declaração de nulidade do laudo pericial, observo que também não assiste razão à parte apelante. É certo que o julgador não está adstrito ao laudo pericial, porém, este é o meio processual previsto para apuração dos fatos que dependam de conhecimento técnico, devendo então ser prestigiado quando inexistente nos autos outros elementos ou provas capazes de infirmar as assertivas nele lançadas. Nesse sentido, vejamos a jurisprudência de outros tribunais: PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. CONDIÇÕES PESSOAIS. AUTORA COM 39 ANOS DE IDADE. BENEFÍCIO INDEVIDO. TEMPESTIVIDADE DO RECURSO DO INSS. DATA DA POSTAGEM VIA CORREIOS.. PRECEDENTES. (…) 5. Havendo divergência entre o laudo do perito judicial e do assistente técnico da parte, vigora o princípio do livre convencimento motivado, sendo razoável privilegiar o primeiro, pois é elaborado por profissional em posição eqüidistante das partes, com confiança do juízo, ademais elaborado com atenção ao contraditório e a ampla defesa. (AC 0013124-55.2008.4.01.9199/MG, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL JAMIL ROSA DE JESUS OLIVEIRA, Rel.Conv. JUIZ FEDERAL MARCELO MOTTA DE OLIVEIRA, 1ª CÂMARA REGIONAL PREVIDENCIÁRIA DE JUIZ DE FORA, e-DJF1 p.953 de 22/09/2015).(…) (AC 0043223-66.2012.4.01.9199 / MG, Rel. JUIZ FEDERAL RÉGIS DE SOUZA ARAÚJO, PRIMEIRA TURMA, e-DJF1 p.814 de 28/01/2016) (sem grifos no original) DIREITO PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA. NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS (ART. 42, DA LEI 8.213/91). AUSÊNCIA DE NEXO CAUSAL ENTRE A ATIVIDADE PRATICADA PELO DEMANDANTE E A DOENÇA DE FUNDO PSIQUIÁTRICO. DIVERGÊNCIA ENTRE O LAUDO PERICIAL JUDICIAL E OS RELATÓRIOS MÉDICOS PARTICULARES. PREVALÊNCIA DO PRIMEIRO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. INVIABILIDADE. SENTENÇA MANTIDA. 1. Sendo o laudo pericial do Juízo conclusivo no sentido de que não há comprovação de que o estado depressivo e ansioso alegado na inicial tenha sido originado ou agravado pelas atividades laborativas pregressas do demandante, bem como que o periciando não é portador de doença ocupacional, não merece acolhida o pedido de aposentadoria por invalidez. 2. Havendo divergência entre os relatórios médicos particulares e o laudo pericial do Juízo, este deve prevalecer, porquanto elaborado sob o crivo do contraditório e por profissional imparcial. Precedente. 3. Demonstrada a inexistência de nexo causal entre o trabalho e o agravo, não há que se falar em concessão de aposentadoria com fundamento no nexo epidemiológico entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade elencada na Classificação Internacional de Doenças – CID, nos termos da Lei nº 11.340/06 e Decreto nº 6.042/07. 4. Recurso improvido. Sentença mantida.(TJ-DF – APC: 20090111541480 DF 0216089-88.2009.8.07.0015, Relator: ARNOLDO CAMANHO DE ASSIS, Data de Julgamento: 22/10/2014, 4ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE: 05/11/2014. Pág.: 211) (sem grifos no original) Nos termos do artigo 480, do NCPC, o juiz determinará, de ofício ou a requerimento da parte, a realização de nova perícia quando a matéria não estiver suficientemente esclarecida. No entanto, em suas razões de recurso, o Apelante não impugnou especificamente o fundamento da sentença que indeferiu a realização de nova perícia, limitando-se a tecer argumentos genéricos, alegando que deveriam ser observadas as provas trazidas nos autos, sem, contudo, apontar fundamentos fortes e coesos que autorizem, no caso concreto, a realização de novo exame. Ademais, a Apelante não se desincumbiu do ônus de fazer prova quanto à existência do fato constitutivo do direito alegado, nos termos do artigo 373, inciso I, do NCPC. Portanto, considerando que a parte Apelante não apresentou outros elementos de prova, tenho que deve prevalecer o laudo elaborado pelo expert judicial, razão pela qual o não provimento do recurso é medida que se impõe. Diante do exposto, pelas razões acima delineadas, conheço do recurso, mas nego provimento ao recurso, mantendo incólume a sentença de piso. Em atenção ao disposto no art. 85, § 11 do CPC/2015, majoro os honorários advocatícios para 15% (quinze por cento) do valor da condenação, em favor do Apelado, ressalvada a condição suspensiva de exigibilidade, vez que o recorrido é beneficiário da gratuidade de justiça, nos termos do art. 98, § 3º do CPC. P. I. Baixas necessárias. Boa Vista – RR, em 27 de setembro de 2017. JEFFERSON FERNANDES DA SILVA

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Desembargador Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000.17.001945-9 - BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A ADVOGADO: DR. CELSO MARCON – OAB/RR Nº 303-A APELADA: GEYCILENE LIMA DE OLIVEIRA ADVOGADA: DRA. MARLIDIA FERREIRA LOPES – OAB/RR Nº 806-N RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER I - Tratam os autos de Apelação Cível, interposta por Banco Bradesco Financiamentos S/A, contra sentença oriunda da 3.ª Vara Cível, que julgou procedente a ação, declarando a nulidade do contrato de mútuo e condenando-o ao pagamento de indenização por danos morais de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Aduz o recorrente a necessidade de reforma da sentença, porquanto além da suposta regularidade contratual, inexistiria dano moral indenizável, na medida em que a apelada teria usufruído dos valores concedidos, pugnando por sua exclusão ou, alternativamente, pela diminuição do valor arbitrado. Regularmente intimada, apresentou a apelada suas contrarrazões, pretendendo, em síntese, a manutenção da sentença. É o breve relato. Passo a decidir. II - Justifica-se o reclame. Constata-se que a sentença proferida encontra-se em dissonância com a jurisprudência deste Colegiado e do colendo Superior Tribunal de Justiça, autorizando o julgamento monocrático do recurso pelo Relator. A análise do conjunto probatório revela que ainda na hipótese de negócio jurídico celebrado em desacordo com as formalidades legais, consistente na concessão de empréstimo bancário sem prévia contratação, a apelada reconheceu a utilização integral do numerário proveniente de referido empréstimo, tornando-o exigível, o que descaracteriza a prática de ilícito, afastando o dever de indenizar: "AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS. (...). DESCONTO EM FOLHA. FRAUDE COMPROVADA EM INCIDENTE DE FALSIDADE. AUTOR QUE AUFERIU PROVEITO ECONÔMICO EM VIRTUDE DA CONTRATAÇÃO QUE PRETENDE INVALIDAR. VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA N. 7 DO STJ. (...) 3. Não cabe, em recurso especial, reexaminar matéria fático-probatória (Súmula n. 7/STJ). 4. Agravo interno a que se nega provimento." Trecho extraído do voto: "Registro, por outro lado, que, tendo o Tribunal de origem (...) considerado, com base nos elementos informativos do processo, que a restituição ao autor dos valores descontados não é devida, e que não existe dano moral a ser reparado, uma vez que a dívida, ainda que não tenha sido regularmente contratada, tornou-se exigível, a revisão do julgado é obstada pela Súmula n. 7 do STJ, diante da necessidade de reexame do conjunto fático-probatório dos autos." (STJ, AgInt no AREsp 1000134/RJ, QUARTA TURMA, Relatora: Min. Maria Isabel Gallotti - p.: 22/05/2017) Destarte, descortinando-se dos autos a inexistência de violação a direitos de personalidade e de efetivo prejuízo patrimonial, não subsiste o pleito reparatório: "APELAÇÕES CÍVEIS - PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA - REJEIÇÃO. MÉRITO - AÇÃO DE ANULAÇÃO DE CONTRATO C/C PERDAS E DANOS E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - NÃO DEMONSTRAÇÃO DO ILÍCITO - DANOS MATERIAL E MORAL NÃO COMPROVADOS - RECURSO PROVIDO." (TJRR, AC 0010.14.827502-6, Câmara Cível, Relator: Des. Cristóvão Suter - p.: 19/04/2017) III - Posto isto, nos termos do art. 932, inciso VIII, do CPC, combinado com o art. 90, inciso VI, do Regimento Interno deste Tribunal, dou provimento ao recurso, com a inversão dos ônus da sucumbência. Boa Vista, 27 de setembro de 2017. Desembargador Cristóvão Suter APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000.17.002232-1 - BOA VISTA/RR APELANTE: JOÃO ALISSON DE SOUSA ALENCAR LIMA ADVOGADO: DR. EDSON SILVA SANTIAGO – OAB/RR Nº 619-N APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES – OAB/RR Nº 393-A RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER I - Tratam os autos de Apelação Cível, interposta por Therezinha Mineiro Cunha, contra sentença oriunda da 1.ª Vara Cível, que julgou improcedente o pleito de recebimento do seguro DPVAT.

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Argumenta a apelante que o decisum guerreado não representaria o melhor direito, uma vez que constariam dos autos documentos suficientes à comprovação do nexo de causalidade entre a lesão e o acidente de trânsito, pugnando pela reforma integral do decisório singular para julgamento em observância ao laudo pericial. Regularmente intimada, apresentou a apelada suas contrarrazões, pretendendo, em síntese, a manutenção da sentença. É o breve relato. Passo a decidir. II - Não se justifica o reclame. Da análise dos autos, constata-se que a sentença proferida encontra-se em consonância com a jurisprudência deste Tribunal, autorizando o julgamento monocrático do recurso pelo Relator, nos termos do art. 932, inciso VIII, do CPC, combinado com o art. 90, inciso V, do Regimento Interno deste Tribunal. O art. 5.º da Lei n. 6.194/1974 estabelece que nas indenizações do seguro obrigatório DPVAT o pagamento será efetuado mediante a simples prova do acidente e do dano dele decorrente. Da análise detida dos autos, constata-se que a petição inicial encontra-se instruída com o boletim de ocorrência e o registro de atendimento médico que, aliada às conclusões do laudo pericial, são suficientes à comprovação do nexo causal entre o acidente e os danos sofridos: "APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT - DEMONSTRAÇÃO DO NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE O ALEGADO ACIDENTE E AS LESÕES. (….)." (TJRR - AC 0010.15.835855-5, Câmara Cível, Relator: Des. Cristóvão Suter - p.: 12/05/2017) "APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - SENTENÇA QUE AFASTOU A PRESUNÇÃO DE VERACIDADE DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - LESÕES COMPROVADAS - AUSÊNCIA DE PROVAS CABAIS CONTRÁRIAS AO RESULTADO DO LAUDO PERICIAL - SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO." (TJRR, AC 0010.16.811705-8, Segunda Turma Cível, Relator: Des. Almiro Padilha - p.: 30/08/2017) Por corolário, tendo a perícia médica confirmado a ocorrência de invalidez permanente parcial incompleta, concernentes as lesões em membros superiores direito e esquerdo (EP. 99), na forma do disposto no art. 3.º da Lei 6.194/74, o grau de invalidez suportado pela parte apelante foi de 75% e 50%, respectivamente, do montante indenizatório, totalizando R$ 5.062,00 cinco mil e sessenta e dois reais). Assim, descortinando-se dos autos a existência de pagamento administrativo de R$7.087,50 (EP. 107), constata-se por simples cálculo aritmético que a apelante recebeu valores a maior, não fazendo jus, portanto, à complementação da indenização. Confira-se: "PROCESSO CIVIL - APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO DE COBRANÇA - SEGURO DPVAT - ENQUADRAMENTO DA LESÃO CONFORME PERÍCIA REALIZADA - LAUDO DO PERITO NÃO IMPUGNADO - VALOR JÁ PAGO ADMINISTRATIVAMENTE - (...) APELO CONHECIDO, MAS DESPROVIDO." (TJRR, AC 0000.17.000154-9, Câmara Cível, Relator: Des. Jefferson Fernandes da Silva - p.: 21/02/2017) III - Posto isto, nos termos do art. 932, inciso VIII, do CPC, combinado com o art. 90, inciso V, do Regimento Interno deste Tribunal, nego provimento ao recurso, majorando os honorários advocatícios em 2% (dois) por cento sobre o valor fixado na origem, nos termos do art. 85, § 11, do CPC, em virtude da sucumbência recursal, cuja exigibilidade, no entanto, ficará suspensa, ex vi do art. 98, § 3º, do CPC. Boa Vista, 27/09/17 Desembargador Cristóvão Suter APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.828535-2 - BOA VISTA/RR APELANTE: ROBERTO FREITAS CAVALCANTE ADVOGADO: DR. JEFFERSON RIBEIRO MACHADO MACIEL – OAB/RR Nº 356-B APELADO: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S/A ADVOGADO: DR. ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO – OAB/PE Nº 23255-N RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER I - Tratam os autos de Apelação Cível, interposta por Roberto Freitas Cavalcante, contra sentença oriunda da 3.ª Vara Cível, que julgou improcedente a ação. Aduz o recorrente a necessidade de reforma da sentença impugnada, porquanto além de supostamente não ter aplicado o melhor direito, teria olvidado da prova coligida. Regularmente intimado, deixou o apelado de apresentar suas contrarrazões.

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É o breve relato. Passo a decidir. II - O recurso não comporta conhecimento. Nos termos da jurisprudência do colendo Superior Tribunal de Justiça, "nas hipóteses em que as razões do recurso não infirmam a totalidade dos fundamentos do acórdão recorrido, nos capítulos em que é impugnado, é dever, e não faculdade do Relator, não conhecer do recurso. Inteligência do art. 932, III, do CPC." No caso alçado a debate, constata-se que o reclame limita-se a alegações genéricas, não enfrentando o que efetivamente foi decidido, olvidando da exposição do desacerto ou da eventual contrariedade à lei por parte da decisão impugnada, tornando impossível o seu conhecimento pelo órgão revisor. Confira-se o entendimento deste Colegiado: "AGRAVO INTERNO - OFENSA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE - NÃO CONHECIMENTO DO INCONFORMISMO - VOTAÇÃO UNÂNIME - APLICAÇÃO DE MULTA DE 1% SOBRE O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA EM FAVOR DA AGRAVADA - INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 1.021, § 4.º DO CPC." (TJRR, AgInt 0000.17.001366-8, Primeira Turma Cível, Relator: Des. Cristóvão Suter - p.: 25/09/2017 "AGRAVO INTERNO - OFENSA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE - NÃO CONHECIMENTO DO INCONFORMISMO - VOTAÇÃO UNÂNIME - APLICAÇÃO DE MULTA DE 1% SOBRE O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA EM FAVOR DO AGRAVADO - INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 1.021, § 4.º DO CPC. Tratando-se de recurso que não enfrenta o que efetivamente foi decidido, não demonstrando o desacerto ou a contrariedade à lei por parte da decisão impugnada, tem-se como violado o Princípio da Dialeticidade, tornando impossível o conhecimento do reclame, sem prejuízo de incidência da multa estabelecida pelo Estatuto Processual Civil." (TJRR, AgInt 0000.16.001886-7, Câmara Cível, Relator: Des. Cristóvão Suter - p.: 11/04/2017) "AGRAVO INTERNO - INOBSERVÂNCIA AO ARTIGO 1.021, §1º, DO CPC - AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO - PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE - ARTIGO 1.021, §4º- RECURSO NÃO CONHECIDO." (TJRR, AgInt 0000.17.001128-2, Segunda Turma Cível, Relator: Des. Mozarildo Cavalcanti - p.: 28/08/2017) "AGRAVO INTERNO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. OFENSA AO §1º DO ART. 1.021 DO NCPC. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO. INOBSERVÂNCIA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE. RECURSO NÃO CONHECIDO." (TJRR, AgInt 0000.17.001117-5, Primeira Turma Cível, Relatora: Desa. Tania Vasconcelos - p.: 02/08/2017) III - Posto isto, inobservado o Princípio da Dialeticidade, não conheço do inconformismo, majorando os honorários advocatícios em 2% (dois) por cento sobre o valor fixado na origem, nos termos do art. 85, § 11, do CPC, em virtude da sucumbência recursal, cuja exigibilidade, no entanto, ficará suspensa, ex vi do art. 98, § 3º, do CPC. Boa Vista, 27/09/17 Desembargador Cristóvão Suter APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.833895-3 - BOA VISTA/RR APELANTE: LANNAY GOMES MENDONZA ADVOGADO: DR. EMERSON ARCANJO PINTO SANT’ANNA – OAB/RR Nº 1293-N APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES – OAB/RR Nº 393-A RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta em face de sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 4ª Vara Cível de Competência Residual da Comarca de Boa Vista – RR, nos autos da ação de cobrança n.º 0833895-48.2015.8.23.0010, que julgou improcedente o pedido autoral, extinguindo o processo com resolução do mérito, ante a ausência de comprovação da suposta invalidez alegada. Em suas razões recursais, a parte Apelante aduz, em síntese, que há um distanciamento entre a invalidez tabelada proposta pela MP 451/08, convertida na Lei n. 11.945/2009, e a invalidez real que acompanhará o segurado por toda sua vida, visto que as seguradoras indenizam somente o grau mínimo determinado na tabela, que, por sua vez, deveria ser utilizado apenas como parâmetro razoável ajustado para cada caso.

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Afirma que o douto magistrado não agiu com o devido acerto ao aplicar friamente a lei, pois este não se atentou à justiça e ao objetivo de ter sido criado o seguro DPVAT, se esquecendo do princípio da razoabilidade ao aceitar o engessamento proposto pela referida lei. Alega que o tabelamento proposto pela Lei n.º 11.945/2009 caracteriza uma ofensa à dignidade humana, visto que estabelece valores insignificantes para as partes do corpo, favorecendo o interesse das seguradoras. Defende também, que lhe é devido o complemento do saldo a que tem direito, vez que a seguradora deixou de observar preceito legal específico que lhe obrigava ao pagamento integral de R$13.500,00, razão pela qual deve ser condenada a pagar a diferença entre o valor indenizado e o devido, com acréscimo de juros e correção monetária. Argumenta que, para fazer jus à indenização por invalidez no valor máximo não necessita a aferição do grau de invalidez, uma vez que acostado laudo do IML nos autos. Sustenta ainda, que deve ser indenizado pelo abalo moral sofrido em razão da dor, humilhação e angústia sentida ao ter seu direito violado, considerando o estado de profunda necessidade que se encontrava. Ao final, requereu o conhecimento e provimento do recurso, para que a sentença de piso seja reformada, julgando-se totalmente procedente a pretensão autoral. A parte Apelada apresentou contrarrazões (EP. 71), requerendo a manutenção da sentença de piso. Eis o breve relato. DECIDO. Dispõe o art. 90, incisos V e VI, do Regimento Interno desta Corte de Justiça: Art. 90. São atribuições do relator nos feitos cíveis: (…) V – negar provimento a recurso em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior; VI – dar provimento a recurso contra decisão em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior; No caso dos autos, entendo aplicável o dispositivo supracitado, uma vez que a controvérsia trazida à apreciação deste Juízo já se encontra sedimentada no âmbito da jurisprudência desta Corte de Justiça. Pois bem. Após análise dos autos e das razões expendidas pelas partes, verifico que o presente recurso não merece provimento. Com efeito, a graduação prevista na referida lei é constitucional e já se encontra pacificada na jurisprudência do Egrégio STF, o qual entendeu que a tabela de graduação para o cálculo do seguro DPVAT não ofende o princípio da dignidade da pessoa. Neste sentido: 1) SEGURO DPVAT. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEGITIMIDADE DA CNS PARA A PROPOSITURA DA PRESENTE AÇÃO. PERTINÊNCIA TEMÁTICA DA ATUAÇÃO DA REQUERENTE COM OS DESDOBRAMENTOS DAS ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELAS LEIS CONJURADAS NA REGULAMENTAÇÃO DO SEGURO DPVAT. 2) A PROCURAÇÃO COM PODERES ESPECÍFICOS PARA A PROPOSITURA DE ADI ATRELADA AOS AUTOS APÓS A DISTRIBUIÇÃO DA AÇÃO SUPRE A INCAPACIDADE POSTULATÓRIA AB ORIGINE. VÍCIO SANADO. 3) RELEVÂNCIA E URGÊNCIA PARA O TRATAMENTO DA MATÉRIA SEGURO DPVAT EM SEDE DE MEDIDA PROVISÓRIA. REQUISITOS PRESENTES. 4) A COMPATIBILIDADE DAS NORMAS LEGAIS COM O TEXTO DA LC nº 95/98 ENCERRA CONTROVÉRSIA DE ÍNDOLE INFRACONSTITUCIONAL INSINDICÁVEL EM SEDE DE CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE. 5) O PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE E OS ARTIGOS 196, 197 E 199 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA RESTAM IMACULADOS NA ALTERAÇÃO DA SISTEMÁTICA DO PAGAMENTO DO DPVAT QUE ENGENDROU COM O NOVEL SISTEMA SECURITÁRIO, POSTO HARMÔNICO COM AS NORMAS CONSTITUCIONAIS. 6) OS PRINCÍPIOS DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, DA PROPORCIONALIDADE E DA VEDAÇÃO AO RETROCESSO SOCIAL, MÁXIME DIANTE DOS MECANISMOS COMPENSATÓRIOS ENCARTADOS NA ORDEM NORMATIVA SUB JUDICE, RESTAM PRESERVADOS NA TABELA LEGAL PARA O CÁLCULO DA INDENIZAÇÃO DO SEGURO DPVAT. 7) O DIRIGISMO CONTRATUAL É CONSECTÁRIO DA NOVA DOGMÁTICA DO DIREITO CIVIL GRAVITANTE EM TORNO DO TEXTO CONSTITUCIONAL E LEGITIMADORA DA PROIBIÇÃO LEGAL DE CESSÃO DO CRÉDITO DO DPVAT. 8) O NOVEL REGRAMENTO DO SEGURO DPVAT NÃO IMPEDE AS VÍTIMAS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO DE ELEGEREM OS HOSPITAIS PARTICULARES PARA O SEU ATENDIMENTO. 9) DIREITO À INCLUSÃO LEGAL DO ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA DO VALOR DA INDENIZAÇÃO DEVIDA A TÍTULO DE SEGURO DPVAT. NECESSIDADE DE INICIATIVA DO PODER COMPETENTE. 10) IMPROCEDÊNCIA DAS AÇÕES DIRETAS DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 4.350 E 4.627. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 8º DA LEI Nº 11.482/07 E DOS ARTS. 30 A 32 DA LEI Nº 11.945/09. (STF - ADI: 4350 DF, Relator: Min. LUIZ FUX,

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Data de Julgamento: 23/10/2014, Tribunal Pleno, Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-237 DIVULG 02-12-2014 PUBLIC 03-12-2014, grifo nosso) De mais a mais, o Colendo STJ firmou entendimento no sentido de que a indenização do seguro DPVAT deve ser proporcional ao grau de invalidez da vítima e que o quantum indenizatório deve ser estabelecido conforme a tabela do Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP, mesmo nas hipóteses de sinistros ocorridos antes da edição da Medida Provisória n. 451/2008. Tal entendimento restou sedimentado por meio do verbete sumular n.º 474, o qual enuncia que "A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma proporcional ao grau da invalidez". Sendo assim, a realização de perícia a fim de apurar o grau de lesão do segurado, para o pagamento de indenização a título de seguro DPVAT, é ato imprescindível, na medida em que o pagamento deve ser realizado de forma proporcional ao grau de invalidez, verificando-se o membro afetado, bem como a intensidade da sequela, consoante enuncia o art. 3º da Lei n.º 6.194/74. Dessarte, para a comprovação do fato constitutivo do direito do Autor, não se afigura suficiente a comprovação da invalidez, mas também o grau de intensidade da sequela, por meio de laudo pericial idôneo, a fim de realizar o enquadramento legal da lesão. Por esse motivo, a presença do segurado na audiência para realização da perícia médica mostra-se essencial ao deslinde da causa. No caso em apreço, verifico que a parte Autora não logrou êxito em comprovar o fato constitutivo do seu direito, vez que não trouxe documento hábil a comprovar a invalidez e o grau de intensidade da lesão, pois os documentos por ela juntados carecem de informações precisas quanto aos precitados elementos. Ademais, a parte Autora/Apelante não compareceu à perícia médica designada, oportunidade em que as informações necessárias para o deslinde do feito poderiam ter sido produzidas. No que se refere ao pedido de indenização por dano moral, em que pese as alegações feitas pela parte Apelante, mantenho intacta a sentença. Isso porque, para que haja a caracterização do dano moral é indispensável a ocorrência de ofensa a algum dos direitos da personalidade do indivíduo, pressupondo violação à integridade psíquica ou moral da pessoa de uma forma mais intensa do que o mero aborrecimento, chateação ou dissabor. In casu, verifico que os fatos narrados pelo Apelante não implicam em ofensa aos seus direitos da personalidade, nem causando grandes reflexos na sua vida pessoal que autorizem a imposição do dever de indenizar, pelo que não merece abrigo a insurgência do Apelante nesse ponto. Desta forma, não tendo a parte Autora/Apelante comprovado o fato constitutivo de seu direito, o desprovimento do recurso é medida que se impõe. Diante do exposto, conheço e nego provimento ao recurso, mantendo incólume a sentença de piso. Em atenção ao disposto no art. 85, § 11 do CPC/2015, majoro os honorários advocatícios para 17% (dezessete por cento) do valor da condenação, em favor do Apelado, ressalvada a condição suspensiva de exigibilidade, vez que o recorrido é beneficiário da gratuidade de justiça, nos termos do art. 98, § 3º do CPC. P. I. Baixas necessárias. Boa Vista – RR, em 27 de setembro de 2017. JEFFERSON FERNANDES DA SILVA Desembargador Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.09.909317-0 - BOA VISTA/RR APELANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADORA DO ESTADO: DRA. DANIELLA TORRES DE MELO BEZERRA APELADOS: J. MENDONÇA DE OLIVEIRA E OUTRO DEFENSORA PÚBLICA: DRA. TERESINHA LOPES DA SILVA AZEVEDO RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta em desfavor da r. sentença proferida pelo douto Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista/RR, nos autos da ação de execução fiscal nº 0909317-39.2009.823.0010, o qual extinguiu o feito, com resolução do mérito, por entender que se operou a prescrição intercorrente. Em suas razões recursais, a parte Apelante sustentou, em síntese, que para a verificação da prescrição não basta o simples decurso do lapso temporal quinquenal, sendo curial que se verifique a inércia do ente

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exequente em promover atos de impulso processual; que no presente feito a inércia estatal estaria afastada em face das inúmeras tentativas de localização dos executados, bem como de satisfação do seu crédito regularmente constituído. A parte Apelante aduziu, ainda, que a relação processual não preencheu os requisitos para a decretação da prescrição, pois não observou o disposto o art. 921, inciso III, §1º, §2º e §4º do Código de Processo Civil, que trata da suspensão do processo de execução, bem como o que enuncia a súmula nº 314, do STJ. Ao final, o Recorrente pugnou pelo provimento do recurso, a fim de que a sentença de piso seja anulada, para fins de prosseguimento do feito executivo. A parte Apelada não apresentou contrarrazões. Eis o breve relato. DECIDO. Dispõe o art. 90, incisos V e VI, do Regimento Interno desta Corte de Justiça: Art. 90. São atribuições do relator nos feitos cíveis: (...) V – negar provimento a recurso em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior; VI – dar provimento a recurso contra decisão em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior; (SEM GRIFOS NO ORIGINAL) No caso dos autos, entendo aplicável o dispositivo supracitado, uma vez que a controvérsia trazida à apreciação deste Juízo já se encontra sedimentada no âmbito da jurisprudência desta Corte de Justiça. Pois bem, após análise dos autos e as razões recursais expendidas pela Fazenda Pública Apelante, tenho que o recurso não merece provimento. Inicialmente, cumpre ressaltar que o poder do Estado de cobrar seus tributos não pode ser eterno, encontrando limite no instituto da prescrição, em razão do princípio da segurança jurídica Nesse sentido, estabelece o ordenamento jurídico brasileiro que a ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 05 (cinco) anos, contados da data da sua constituição definitiva, consoante dicção do art. 174, caput, do Código Tributário Nacional. Por sua vez, dispõe o art. 156, V, do CTN, que a prescrição e a decadência são causas de extinção do crédito tributário. Assim sendo, o transcurso de lapso temporal superior a 05 (cinco) anos, contados da constituição do crédito tributário, é causa de sua extinção, em decorrência da prescrição, a teor do disposto no artigo 174, combinado com artigo 156, inciso V, ambos do Código Tributário Nacional. Entretanto, existem situações definidas em lei em que o prazo prescricional é interrompido, sendo integralmente devolvido ao credor, ou suspenso, ficando sem fluência durante o tempo que durar a respectiva causa, voltando ao seu curso normal pelo tempo que lhe faltava. As causas interruptivas vêm expressas no art. 174 do CTN, vejamos: Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva. Parágrafo único. A prescrição se interrompe: I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; II - pelo protesto judicial; III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor. O artigo 174 do CTN, supratranscrito, ao trazer as hipóteses de interrupção, também passou a prever a possibilidade de reconhecimento da prescrição intercorrente, a qual se opera durante o trâmite processual, em decorrência da inércia injustificada da parte Exequente. Pois bem. Além das hipóteses previstas no Código Tributário Nacional, a Lei de Execuções Fiscais, em seu art. 40, trouxe a previsão de novas situações em que o prazo da prescrição intercorrente é suspenso e interrompido, in verbis: Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição. § 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fazenda Pública. § 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos. § 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos para prosseguimento da execução. § 4º - Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato.

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Tal dispositivo legal foi interpretado pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça, o qual editou o verbete sumular n.º 314, vazado nos seguintes termos: "Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição quinquenal intercorrente". Apesar disso, ainda que o Egrégio STJ tenha editado a súmula supracitada, admitindo a suspensão do prazo prescricional previsto no art. 40 da LEF, entendendo como aplicável a suspensão do prazo prescricional por um ano, enquanto estiver suspenso o curso do processo de execução, em virtude de não serem encontrados o devedor ou bens penhoráveis, tenho que tal norma não deve ser aplicada ao caso sub judice. Com efeito, a Constituição Federal de 1988, em seu art. 146, inciso III, alínea "b", dispõe que cabe à lei complementar estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários. Atualmente, as normas gerais de Direito Tributário que estabelecem as regras concernentes à prescrição e decadência, estão dispostas no CTN, o qual foi promulgado como lei ordinária, mas recepcionado pela atual Carta Constitucional como Lei Complementar, cumprindo, portanto, o disposto no art. 146, III, "b", da CF. Todavia, como já aduzido anteriormente, a Lei 6.830/80, em seu art. 40, caput, ao enunciar que "O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição", trouxe em seu bojo um prazo de suspensão da prescrição não previsto no CTN. No mesmo sentido, com o advento da Lei nº 11.051/04, que acrescentou o § 4º ao art. 40 da Lei 6.830/80, restou estabelecida uma nova causa de interrupção da prescrição, também não prevista no CTN. Nada obstante, as hipóteses de suspensão e interrupção do prazo prescricional trazidas ao ordenamento jurídico brasileiro pela Lei de Execuções Fiscais, padecem de vício de inconstitucionalidade formal, na medida em que a precitada Lei foi promulgada e recepcionada pela CF/1988 com status de Lei Ordinária, não podendo, portanto, tratar das matérias elencadas no art. 146, III, "b", da CF. Tal raciocínio já havia sido sufragado pela jurisprudência do TRF da 4ª Região, o qual acolheu em parte o incidente de arguição de inconstitucionalidade do § 4º e caput do artigo 40 da Lei nº 6.830/80, vejamos: TRIBUTÁRIO. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. ARTIGO 40 DA LEI Nº 6.830/80. SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL. TERMO INICIAL. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE ACOLHIDA EM PARTE. 1. Tanto a Constituição de 1967 como a de 1988 conferiram apenas à lei complementar estabelecer normas gerais de direito tributário, nas quais se insere a prescrição. 2. A Lei nº 5.172/66 (Código Tributário Nacional) foi recepcionada como lei complementar pelas Constituições de 1967 e 1988. Em seu artigo 174, cuidou exaustivamente da prescrição dos créditos tributários, fixando prazo de cinco anos e arrolando todas as hipóteses em que este se interrompe. Não tratou, porém, acerca da suspensão do lapso prescricional. 3. Não poderia o artigo 40 da Lei nº 6.830/80 instituir hipótese de suspensão do prazo prescricional, invadindo espaço reservado pela Constituição à lei complementar. 4. Da interpretação conjunta do caput e do § 4º do artigo 40 da Lei nº 6.830/80, depreende-se que o início do prazo prescricional intercorrente apenas se dá após o arquivamento, que, de acordo com o parágrafo segundo do mesmo artigo, é determinado após um ano de suspensão. Assim, em primeiro lugar, não corre prescrição no primeiro ano (artigo 40, caput) e, em segundo, chega-se a um prazo total de seis anos para que se consume a prescrição intercorrente, o que contraria o disposto no CTN.5. Acolhido em parte o incidente de argüição de inconstitucionalidade do § 4º e caput do artigo 40 da Lei nº 6.830/80 para, sem redução de texto, limitar seus efeitos às execuções de dívidas tributárias e, nesse limite, conferir-lhes interpretação conforme à Constituição, fixando como termo de início do prazo de prescrição intercorrente o despacho que determina a suspensão (artigo 40, caput). (TRF-4 - ARGINC: 46714620034047200 SC 0004671-46.2003.404.7200, Relator: LUCIANE AMARAL CORRÊA MÜNCH, Data de Julgamento: 27/08/2010, CORTE ESPECIAL, Data de Publicação: D.E. 14/09/2010) O julgado supracitado foi objeto de Recurso Extraordinário no Colendo STF (RE 636562), tendo este Tribunal reconhecido a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada. Nos autos do RE 636562 já há manifestação do Procurador-Geral da República, o qual exarou parecer opinando pela incompatibilidade da parte final do caput, art. 40 da LEF, afirmando ser incompatível com o disposto no artigo 146, inciso III, "b", da Constituição Federal, vejamos: No mérito, o disposto na parte final do caput, art. 40 da LEF é incompatível com o disposto no artigo 146, inciso III, "b", da Constituição Federal, que reserva à lei complementar estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre prescrição e decadência tributárias, inclusive sobre interrupção e suspensão dos prazos. Observa-se, ainda, que nos autos do respectivo Recurso Extraordinário, não há determinação de sobrestamento dos feitos pendentes de julgamento.

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No mesmo sentido, a jurisprudência desta Corte de Justiça, no julgamento do Incidente de Inconstitucionalidade na Apelação Cível n.º 0010.01.009220-2, reconheceu a inconstitucionalidade do caput do art. 40, e § 4º, da Lei de Execuções Fiscais, nos seguintes termos: INCIDENTE DE INCONSTITUCIONALIDADE. MATÉRIA SUBMETIDA AO TRIBUNAL PLENO. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. ART. 40 E §4.º DA LEF. OFENSA AO ART.; 146, III, B, DA CRFB. ART. 174 DO CTN. INCONSTITUCIONALIDADE RECONHECIDA. 1. Nos termos da regência constitucional, diplomas normativos ordinários não constituem veículos aptos a disciplinarem matéria reservada à lei complementar, como os institutos da prescrição e da decadência tributárias. 2. Com efeito, o artigo 174 do CTN (devidamente recepcionado pela CRFB como Lei Complementar), ao prever que ‘a ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva’ não sofre as limitações relativas à suspensão do prazo prescricional constantes do art. 40 e §4.º da Lei de Execuções Fiscais. 3. Por esta razão, tais normas não devem ser aplicadas ao caso concreto. De igual modo, a Súmula 314 do STJ, que interpreta o referido artigo, corroborando entendimento inconstitucional. Precedente do STF. Acórdão Paradigma: RE 556.664 (|DJ 14/11/08); Decisão Monocrática no RE 636.972 (DJ 18/05/2011). 4. Inconstitucionalidade reconhecida. (Incidente de Inconstitucionalidade na Apelação Cível n.º 0010.01.009220-2 - Tribunal Pleno, Rel. Juiz Convocado Euclydes Calil Filho, j. 12/12/2012, DJe 4936, de 19/12/2012). Deveras, o Tribunal Pleno desta Egrégia Corte, compreendeu que o artigo 174, do CTN, ao prever que "a ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva" não sofre as limitações relativas à suspensão do prazo prescricional, constantes do art. 40, caput, e § 4.º, da Lei de Execuções Fiscais. Tal decisão, ainda que não tenha transitado em julgado, já serve de paradigma para as decisões deste órgão colegiado. No caso presente, resta, portanto, afastada a incidência da parte final do artigo 40, caput e do § 4º, da LEF, razão pela qual a análise da ocorrência da prescrição deve nortear-se pelo disposto no artigo 174, caput, I e IV, do CTN, assim como consignado na sentença de piso. Desse modo, a regra prescricional aplicável ao caso concreto é a que alude ao reinício da contagem do prazo, ante a ocorrência da causa interruptiva prevista no inciso I, do parágrafo único, do artigo 174 do CTN. Quanto a este ponto, cumpre observar o Supremo Tribunal Federal no julgamento do RE 566.621/RS, submetido aos auspícios da repercussão geral, decidiu que a LC 118/2005 somente se aplica às ações ajuizadas a partir da vigência da referida norma, o que ocorreu em 09 de junho de 2005. Por conseguinte, nos termos do art. 174, I, do CTN, as ações propostas após a vigência da LC n.º 118/2005, tem seu prazo interruptivo contado da data despacho que ordenar a citação em execução fiscal. Já as ações propostas antes da vigência do dispositivo precitado, tem seu prazo prescricional interrompido pela citação pessoal feita ao devedor. Dessa forma, como a presente ação foi ajuizada após entrar em vigor a LC n.º 118/2005, a interrupção da prescrição se deu com o despacho que determinou a citação da parte Executada, o qual ocorreu no mês de julho do ano de 2009 (EP nº 4). Portanto, verifico que desde a data do despacho que ordenou a citação da parte Executada até a prolação da sentença, passaram-se mais de 05 (cinco) anos, sem que tenha havido outra causa suspensiva ou interruptiva comprovada pela parte Exequente, nem qualquer ato relevante que importasse em modificação do processo. Por sua vez, a alegação de não ocorrência da prescrição em razão da postura proativa da Fazenda no sentido em realizar inúmeras diligências, também não merece acolhimento, pois, ainda que não fosse declarada a inconstitucionalidade da parte final do art. 40, caput, e § 4º, da LEF, a jurisprudência desta Corte de Justiça vem entendendo como inércia da Fazenda Pública não somente as situações de total abandono do processo, como também aqueles casos em que, embora exista um vai e vem dos autos e/ou de pedidos, tal movimentação não seja capaz de modificar a situação processual. (Precedente: TJRR, AC n. 0010.06.128890-7, Rel. Des. Almiro Padilha). No mesmo sentido, vejamos a jurisprudência do E. STJ: TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. SÚMULA 314/STJ. DECRETAÇÃO DE OFÍCIO. DILIGÊNCIAS INFRUTÍFERAS NÃO TEM O CONDÃO DE INTERROMPER O LAPSO PRESCRICIONAL. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. "Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição qüinqüenal intercorrente" (Súmula 314/STJ). 2. "Os requerimentos para realização de diligências que se mostraram infrutíferas em localizar o devedor ou seus bens não têm o condão de suspender ou interromper o prazo de prescrição intercorrente" (AgRg no REsp 1.208.833/MG, Rel. Min. CASTRO MEIRA, Segunda Turma, DJe 3/8/12). 3. Agravo regimental não provido.(STJ - AgRg no

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AREsp: 383507 GO 2013/0254381-1, Relator: Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, Data de Julgamento: 22/10/2013, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 07/11/2013) Nesse ínterim, resta inequívoca a ocorrência da prescrição relativamente aos créditos fiscais perseguidos na execução fiscal, nos termos da sentença objurgada. No mesmo sentido, vejamos a jurisprudência dominante da Câmara Cível desta Corte de Justiça: REEXAME NECESSÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. TRANSCURSO DE 9 (NOVE) ANOS ENTRE A PRIMEIRA CAUSA INTERRUPTIVA DA PRESCRIÇÃO NO CURSO DA AÇÃO E A SENTENÇA. SENTENÇA INTEGRALIZADA. 1. De acordo com o art. 174 do CTN (redação anterior à LC 118/05), a prescrição se interrompe com a citação do executado, período em que se recomeça o cômputo quinquenal, mas, desta vez, para o reconhecimento da prescrição intercorrente, que ocorre no curso do feito executivo. 2. Assim o é para que não sejam permitidas demandas eternas, em homenagem a diversos princípios constitucionais, notadamente, o da segurança jurídica e o da duração razoável do processo. 3. Esta Corte já se manifestou expressamente sobre a inviabilidade de aplicação das causas de suspensão e interrupção dos prazos prescricionais trazidas pelo art. 40, caput e §4º da LEF, bem como pela não aplicação da Súmula 314/STJ. Repercussão Geral reconhecida pelo STF RE 636562.4. No caso dos autos, o executado foi citado em 23/02/2001. A partir desta data até a prolação da sentença, que reconheceu a prescrição intercorrente (09/09/2010 ), passaram-se 9 (nove) anos, sem a Fazenda Pública lograsse êxito em localizar bens do executado para saldar a dívida.5. Sentença integralizada.(TJRR – RN 0010.01.009699-7, Rel. Juiz(a) Conv. ELAINE CRISTINA BIANCHI, Câmara Única, julg.: 08/04/2014, DJe 12/04/2014, p. 41-42) AGRAVO INTERNO - APELAÇÃO CÍVEL EM EXECUÇÃO FISCAL - INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 40, §4.º, DA LEF RECONHECIDA PELO TRIBUNAL PLENO DESTA CORTE EM AÇÃO PRÓPRIA - INÉRCIA CONFIGURADA - "DECISUM" CORRETO - RECURSO DESPROVIDO. (TJRR – AgInt 0000.15.002486-7, Rel. Des. RICARDO OLIVEIRA, Câmara Cível, julg.: 18/08/2016, DJe 23/08/2016, p. 24) Diante do exposto, considerando o que dispõe o art. 90, VI, do RITJRR, conheço, mas nego provimento, monocraticamente, ao recurso. P. I. Boa Vista (RR), em 26 de setembro de 2017. Jefferson Fernandes da Silva Desembargador Relator REMESSA NECESSÁRIA Nº 0020.15.800047-9 - CARACARAÍ/RR AUTOR: ANTONIO EUGENIO DA CONCEIÇÃO ADVOGADA: DRA. ELECILDE GONÇALVES FERREIRA – OAB/RR Nº 815-N RÉU: O MUNICÍPIO DE CARACARAÍ PROCURADORA DO MUNICÍPIO: DRA. SUZETE DE CARVALHO OLIVEIRA – OAB/RR Nº 1058-N RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Trata-se de Remessa Necessária em face de sentença proferida nos autos da ação de indenização nº 0800047-40.2015.823.0020, em que o douto Juízo da Comarca de Caracaraí (RR), julgou parcialmente procedente a pretensão autoral, para condenar o Município de Caracaraí ao pagamento de verbas rescisórias, consistente no saldo de salários e depósitos referentes ao FGTS, no período descrito na peça inicial, declarando prescritas as verbas anteriores a 16/07/2010 (prescrição quinquenal anterior a citação, de acordo com Decreto n. 20.910/1932/ REsp 685717 RO 2004/0114818-9). As partes não interpuseram recurso voluntário. É o sucinto relato. DECIDO. Estabelece o sistema processual civil que está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença proferida contra a União, o Estado, o Distrito Federal, o Município, e as respectivas autarquias e fundações de direito público (CPC: art. 496, inc. I). Nesta esteira, segundo se depreende do citado dispositivo legal, a decisão de primeira instância não terá, por si só, qualquer efeito, dependendo sua eficácia de confirmação pela segunda instância. Nada obstante, estabelece o mesmo diploma legal que não se aplicará o disposto no artigo supramencionado (remessa necessária) quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados;

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a 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público. (CPC: art. 496, § 3º, II e III). Destarte, considerando que a condenação teve valor inferior ao limite legalmente previsto, uma vez que o valor total pretendido na ação perfazia, à época do seu ajuizamento, o montante de R$36.249,95 (trinta e seis mil, duzentos e quarenta e nove reais e noventa e cinco centavos), resta excepcionada a obrigatoriedade do duplo grau de jurisdição, não devendo ser conhecido o presente reexame necessário, nos termos do artigo 496, § 3º, III, do Código de Processo Civil. Diante do exposto, com fundamento no artigo 90, inciso IV, do RI-TJE/RR, c/c, artigo 496, § 3º, inciso III, do Código de Processo Civil, NÃO CONHEÇO do presente reexame necessário. Após as baixas necessárias, retornem os autos ao juízo de origem. Publique-se e Cumpra-se. Boa Vista (RR), em 26 de setembro de 2017. Jefferson Fernandes da Silva Desembargador Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.836463-7 - BOA VISTA/RR APELANTE: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES – OAB/RR Nº 393-A APELADO: ANCLEITON DA CUNHA BEZERRA ADVOGADO: DR. JOHN PABLO SOUTO SILVA – OAB/RR Nº 506-N RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta pela Seguradora Líder dos Consórcios de Seguro DPVAT S/A em face da sentença proferida pelo Juízo da 3.ª Vara Cível que julgou parcialmente procedente o pedido autoral, condenando-a ao pagamento de R$ 945,00 (novecentos e quarenta e cinco reais), em atenção ao grau lesivo aferido pela perícia médica judicial que, por sua vez, previu dano antônimo parcial incompleto no joelho direito da vítima, no percentual de 10% (dez por cento). Irresignada, a apelante alega que houve erro no cálculo, posto que o Juízo a quo não aplicou o percentual relativo ao dano parcial incompleto, proferindo condenação indenizatória maior que a devida. Sem contrarrazões. É o relatório. Passo a julgar monocraticamente, na forma autorizada pelo art. 90, V, do RITJRR. Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso. Analisando detidamente a sentença, verifica-se que o cálculo, de fato, merece reparo. Isso porque, o laudo pericial relata a existência de lesão parcial incompleta no joelho direito da vítima, cujo dano anatômico equivale a 25%, nos termos da tabela constante na Lei n.º 6.194/74, alterada pela Lei n.º 11.945/09. Nesse sentido, o cômputo a ser observado é o de 25% (graduação da tabela) sobre o teto indenizatório, que corresponde a R$ 3.375,00. Por seguinte, de tal quantia, reduze-se o percentual lesivo quantificado pela perícia oficial (EP. 51) que, in casu, corresponde a 10% (repercussão residual), resultando no valor de R$ 337,50. Ademais, considerando que não houve pagamento administrativo, não há importância a ser abatida. ISSO POSTO, na forma do art. 90, V do RITJRR, dou provimento ao recurso, reformando a sentença para considerar como devido o valor indenizatório correspondente a R$337,50 (trezentos e trinta e sete reais e cinquenta centavos). P.R.I. Boa Vista (RR), 27 de setembro de 2017. Desa. Tânia Vasconcelos Relatora EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.14.801592-7 - BOA VISTA/RR EMBARGANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR FEDDERAL: DR. JOÃO HENRIQUE DO CARMO CAMELO EMBARGADO: ELIAS PEREIRA SENA DEFENSOR PÚBLICO: DR. FREDERICO CESAR LEÃO ENCARNAÇÃO

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RELATOR: DES. MOZARILDO CAVALCANTI DECISÃO Trata-se de embargos de declaração opostos contra a decisão que negou provimento ao recurso, para, reformando a sentença, julgar parcialmente procedente para conceder o benefício do auxílio doença. O embargante alega que a decisão é contraditória, pois não analisou todas as alegações feitas e nem justificou o entendimento firmado. Por fim, requer o acolhimento dos embargos, para sanar os vícios para integrar o voto proferido no recurso de apelação. O CPC/15 dispõe que: "Art. 1.024. O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias. (...) § 2o Quando os embargos de declaração forem opostos contra decisão de relator ou outra decisão unipessoal proferida em tribunal, o órgão prolator da decisão embargada decidi-los-á monocraticamente." Além disso, de acordo com o art. 932, inc. VIII, do CPC, compete ao relator "exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal." O artigo 90, do RITJRR, estabelece que cabe ao relator negar provimento a recurso em confronto com a jurisprudência dominante do Tribunal. Vejamos: "Art. 90. São atribuições do relator nos feitos cíveis: V – negar provimento a recurso em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior; VI – dar provimento a recurso contra decisão em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior;" Diante disso, passo a decidir monocraticamente. No presente caso, observo que o recurso está em manifesto confronto com a jurisprudência dominante deste Tribunal, pois é defeso utilizar os embargos de declaração para rediscutir a matéria já decidida na apelação, sem que exista qualquer omissão, contradição, obscuridade ou erro material. O embargante sustenta a existência de contradição da decisão, porém se limita a rediscutir o mérito da questão. Ressalto que todas as matérias levantadas pelo embargante foram devidamente analisadas na decisão monocrática proferida. Neste sentido: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - ALEGAÇÃO DE OMISSÃO - INEXISTÊNCIA - MATÉRIA PREQUESTIONADA JÁ DISCUTIDA NA DECISÃO EMBARGADA - IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DE MATÉRIA - EMBARGOS REJEITADOS. 1. Embargos de declaração com fins prequestionadores. 2. Inexistência de omissão, eis que a matéria alegada e as razões de convicção foram devidamente abordadas pelo decisum embargado. 3. É vedada a rediscussão do conteúdo da decisão em sede de embargos de declaração. 4. Embargos rejeitados. (TJRR – EDecAC 0010.11.909003-2, Rel. Juiz(a) Conv. JEFFERSON FERNANDES DA SILVA, Câmara Única, julg.: 29/09/2015, DJe 03/10/2015, p. 37) Os seguintes julgados seguem no mesmo sentido: EDecAgReg 0000.14.000642-0, Rel. Juiz(a) Conv. Leonardo Cupello, Câmara Única, julg.: 19/05/2015, DJe 28/05/2015, EDecAgReg 0000.13.000731-3, Rel. Juiz(a) Conv. Leonardo Cupello, Câmara Única, julg.: 19/05/2015, EDecAC 0010.12.727548-4, Rel. Juiz(a) Conv. Elaine Cristina Bianchi, Câmara Única, julg.: 28/04/2015, EDecAC 0010.14.803127-0, Rel. Juiz(a) Conv. Elaine Cristina Bianchi, Câmara Única, julg.: 28/04/2015, EDecAC 0010.13.711272-7, Rel. Des. Almiro Padilha, Câmara Única, julg.: 09/09/2014, EDecAC 0010.12.702859-4, Rel. Des. Almiro Padilha, Câmara Única, julg.: 09/09/2014. Face ao exposto, com fundamento no artigo 90, V, rejeito os presentes embargos. Boa Vista, 25 de setembro de 2017. Des. Mozarildo Monteiro Cavalcanti Relator EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.12.710715-8 - BOA VISTA/RR EMBARGANTE: RIVALTUR TURISMO LTDA ADVOGADOS: DRA. DENISE ABREU CAVALCANTI CALIL E OUTRO – OAB/RR Nº 171-B

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EMBARGADA: AMATUR AMAZÔNIA TURISMO LTDA ADVOGADA: DRA. HELAINE MAISE DE MORAES FRANÇA – OAB/RR Nº 262-N RELATOR: DES. MOZARILDO CAVALCANTI DECISÃO Trata-se de embargos de declaração com efeitos infringentes com fins prequestionadores opostos contra decisão que negou provimento ao recurso de apelação. Em síntese, a embargante alega que a decisão é contraditória e omissa em razão da inexistência de erro de fundamentação. Pede o acolhimento e provimento dos embargos para reformar a decisão e para dar provimento ao recurso de apelação. É o breve relatório. O CPC/15 dispõe que: "Art. 1.024. O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias. (...) § 2º. Quando os embargos de declaração forem opostos contra decisão de relator ou outra decisão unipessoal proferida em tribunal, o órgão prolator da decisão embargada decidi-los-á monocraticamente". Além disso, de acordo com o art. 932, inc. VIII, do CPC, compete ao relator "exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal". O artigo 90, do RITJRR, estabelece que cabe ao relator negar provimento a recurso em confronto com a jurisprudência dominante do Tribunal. Vejamos: "Art. 90. São atribuições do relator nos feitos cíveis: V – negar provimento a recurso em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior; VI – dar provimento a recurso contra decisão em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior;" Diante disso, passo a decidir monocraticamente. No presente caso, observo que o recurso está em manifesto confronto com a jurisprudência dominante deste Tribunal, pois é defeso utilizar os embargos de declaração para rediscutir a matéria já decidida, sem que exista qualquer omissão, contradição, obscuridade ou erro material, ainda que com fins prequestionadores. Ressalto que todas as matérias levantadas pela embargante foram devidamente analisadas no julgado combatido. Neste sentido: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU ERRO - PRETENSÃO À REDISCUSSÃO DA MATÉRIA - IMPOSSIBILIDADE - RECURSO DESPROVIDO. 1. Na análise da demanda, não se exige do órgão julgador resposta a todas as teses lançadas pelas partes em seus arrazoados, bastando motivar suas decisões, tradução natural do Princípio da Persuasão Racional. 2. Inexistentes quaisquer vícios no julgado, impõe-se a rejeição dos declaratórios. (TJRR – EDecAgInt 0000.16.001240-7, Rel. Des. CRISTÓVÃO SUTER, Câmara Cível, julg.: 01/12/2016, DJe 07/12/2016, p. 16) Os seguintes julgados seguem no mesmo sentido: EDecAgInt 0000.16.001241-5, Rel. Des. Cristóvão Suter, Câmara Cível, julg.: 01/12/2016, DJe 07/12/2016, EDecAgInst 0000.16.001237-3, Rel. Des. Cristóvão Suter, Câmara Cível, julg.: 01/12/2016, DJe 07/12/2016, EDecAC 0010.13.726014-6, Rel. Des. Jefferson Fernandes da Silva, Câmara Cível, julg.: 13/10/2016, DJe 26/10/2016, EDecAC 0010.04.093751-7, Rel. Des. Elaine Cristina Bianchi, Câmara Cível, julg.: 18/08/2016, DJe 25/08/2016, EDecAgReg 0000.16.000293-7, Rel. Des. Elaine Cristina Bianchi,, Câmara Cível, julg.: 12/05/2016, DJe 13/05/2016, EDecAgInst 0000.14.002370-6, Rel. Juiz(a) Conv. Jefferson Fernandes da Silva, Câmara Única, julg.: 01/03/2016, DJe 11/03/2016. Resta claro, então, que a embargante, na intenção de prequestionar a matéria, indicou a existência de omissão, contudo, limitou-se a rediscutir o mérito, o que não é permitido nesta via recursal. Sabe-se que, ainda que sejam opostos embargos com o propósito de prequestionar a matéria a ser eventualmente levada ao conhecimento das Cortes Superiores, sem a existência dos pressupostos elencados no art. 1022 do Código Processual Civil, não há requisitos que autorizem a oposição dos aclaratórios. Nesse sentindo:

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PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. LIMITES. EMENDA DA INICIAL. PRAZO DILATÓRIO REQUERIDO PELA PARTE. NECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PARA DAR CUMPRIMENTO. DESNECESSIDADE. DEVER DE COLABORAÇÃO. 1. O não acolhimento das teses contidas no recurso não implica obscuridade, contradição ou omissão, pois ao julgador cabe apreciar a questão conforme o que ele entender relevante à lide. O Tribunal não está obrigado a julgar a questão posta a seu exame nos termos pleiteados pelas partes, mas sim com o seu livre convencimento, consoante dispõe o art. 131 do CPC. 2. Os embargos declaratórios, mesmo quando manejados com o propósito de prequestionamento, são inadmissíveis se a decisão embargada não ostentar qualquer dos vícios que autorizariam a sua interposição. Grifo nosso 3. omissis. 6. Recurso especial a que se nega provimento. (REsp 1062994/MG, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 19/08/2010, DJe 26/08/2010). Face ao exposto, com fundamento no artigo 90, V, rejeito os presentes embargos. Boa Vista, 25 de setembro de 2017. Des. Mozarildo Monteiro Cavalcanti Relator HABEAS CORPUS Nº 0000.17.002233-9 - BOA VISTA/RR IMPETRANTE: NILTER DA SILVA PINHO – OAB/RR Nº 153 PACIENTE: FRANCISCO BRASIL DE PINHO AUT. COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DE BOA VISTA RELATOR: DES. LEONARDO CUPELLO DECISÃO Trata-se de Habeas Corpus com pedido de liminar impetrado em favor do Paciente acima nomeado, em face da negativa do Juízo Coator em conceder progressão de regime, mesmo após cumprido 1/6 da pena. Relata o Impetrante que o Paciente foi recolhido/preso no dia 21 de outubro de 1999 e condenado a 20 (vinte) anos, como incurso no tipo penal do art. 157, §3º, do CP; quando o paciente inicialmente havia cumprido 02 anos, 05 meses e 25 dias, o mesmo fugiu do estabelecimento prisional, posteriormente capturado no dia 27 de maio de 2016, estando desde esta última data recolhido mais 01 ano, 03 meses e 22 dias de sua pena. Afirma que já cumpriu 1/6 da pena, garantindo o direito a progressão de regime fechado para o semiaberto, já que o crime é anterior e não a lei mais severa (atualmente 2/5), assim sendo uma pena atribuída de 20 (vinte) anos, o quantum da pena a ser cumprida inicialmente deverá ser no sistema menos gravoso é de 03 anos e 04 meses; porém, fora ingressado na Vara de Execução Penal o pedido de progressão de regime para o menos gravoso, entretanto o pedido fora indeferido sob o embasamento legal de que os requisitos objetivos ainda não teriam sido cumpridos. Aduz que fora solicitado pedido de reconsideração, sendo novamente indeferido; que o Paciente é pessoa bastante doente, atualmente está com a doença conhecida como Tuberculose, em conformidade com Laudo médico juntado e como é público e notório, o estabelecimento prisional não possui tratamento ambulatorial. Fundamenta a fumaça do bom direito e o perigo na demora na leitura, por si só, da decisão que indeferiu a Progressão de Regime do Paciente demonstra sua fragilidade legal e factual; a ilegalidade da mantença do regime se patenteia pela ausência de requisitos legais para ensejar o presente pedido. Requer, por fim, deferimento da medida liminar, para que seja concedida a ordem de mudança para regime menos gravoso, e , no mérito, seja ratificada a liminar almejada, com a determinação de saída temporária, cabível a espécie. Os autos foram distribuídos originariamente à Relatoria do e. Des. Jésus Nascimento, o qual reconheceu seu impedimento legal para atuar no feito (fls. 59). Vieram-me os autos. É o breve relato dos fatos. DECIDO. O pedido liminar em sede de habeas corpus, apesar de admitido pela doutrina e jurisprudência pátria, é desprovido de previsão legal específica e, portanto, necessita da demonstração inequívoca dos requisitos cumulativos das medidas cautelares, quais sejam, o periculum in mora e o fumus boni juris. In casu, a liminar não merece deferimento. Explico.

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Em que pesem as argumentações do Impetrante, não estou convencido, por ora, de ambos os requisitos para deferimento da medida. Em análise sumária dos argumentos e documentos juntados no writ, verifico que o Paciente fugiu do estabelecimento prisional durante o período de cumprimento da primeira parte da pena, interstício necessário para adquirir o benefício pleiteado. Bem como, o Paciente ficou foragido por aproximadamente 14 anos, portanto, a situação do reeducando merece análise mais acurada. A jurisprudência da Suprema Corte é pacífica quanto à recontagem do lapso temporal para concessão de progressão de regime, perdendo-se 1/3 do tempo remido quando praticada falta garve. Destaco: PENAL, PROCESSUAL PENAL E CONSTITUCIONAL. HABEAS CORPUS IMPETRADO CONTRA ATO DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR. INCOMPETÊNCIA DESTA CORTE. NECESSIDADE DO PRÉVIO ESGOTAMENTO DE INSTÂNCIA. FUGA DO ESTABELECIMENTO PRISIONAL. FALTA GRAVE. REINÍCIO DA CONTAGEM DO PRAZO PARA A CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS A PARTIR DA DATA DA RECAPTURA DO CONDENADO. ORDEM EXTINTA POR INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. 1. A falta grave cometida no curso da execução da pena, consoante o o artigo 127 da Lei 7.210/84, em sua redação original, previa a perda total dos dias remidos pelo trabalho e o reinício do prazo para a obtenção de novos benefícios. 2. O advento da Lei n. 12.433/2011, limitou a revogação a no máximo 1/3 do tempo remido pelo trabalho, mantendo-se a previsão de reinício da contagem do prazo para a obtenção de benefícios. 3. O artigo 127 da Lei de Execuções Penais - LEP foi recepcionado pela Constituição Federal no que dispõe a respeito da perda dos dias remidos e do reinício da contagem do prazo para a obtenção de benefícios. Precedente: Rcl 8.321, Pleno, Relatora a Ministra Ellen Gracie, JD de 02.06.11. 4. Destarte, "o cometimento de falta grave pelo detento tem como consequência o reinício da contagem do lapso temporal para a concessão de progressão de regime prisional a partir da data da última falta grave ou de recaptura, em caso de fuga" (HC 94.137, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 24.04.09). Precedentes: HC 95.367, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 21.08.09; HC 97.135, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 24.05.11; HC 97.767, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 20.11.09; HC 94.726, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto, DJ de 27.03.09. 5. In casu, o paciente evadiu-se do estabelecimento prisional em 17.03.11, tendo sido recapturado apenas em 05.06.11. Em razão da prática da falta grave (fuga), o Juízo da Execução determinou a perda de um terço dos dias remidos, bem como decidiu, verbis: "a data-base para novos benefícios é o dia da captura (05/06/2011)". 6. O habeas corpus é incabível quando endereçado em face de decisão monocrática que nega seguimento ao writ, sem a interposição de agravo regimental. 7. A competência desta Corte somente se inaugura com a prolação do ato colegiado, salvo as hipóteses de exceção à Súmula 691/STF. E não há de se estabelecer a possibilidade de flexibilização desta norma, pois, sendo matéria de direito estrito, não pode ser ampliada via interpretação para alcançar autoridades - no caso, membros de Tribunais Superiores - cujos atos não estão submetidos à apreciação do Supremo. 8. O artigo 34, inciso XVIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, permite ao relator negar seguimento a pedido improcedente e incabível, fazendo-o como porta-voz do colegiado. Entretanto, a competência do Supremo Tribunal Federal apenas exsurge se coator for o Tribunal Superior (CF, artigo 102, inciso I, alínea "i"), e não a autoridade que subscreveu o ato impugnado, por isso que, in casu, impunha-se a interposição de agravo regimental, sob pena de malferimento da norma segundo a qual quando o coator for tribunal superior, a impetração de habeas corpus nesta Corte não prescinde do prévio esgotamento de instância. 9. O ato de constrangimento ilegal apontado é a decisão monocrática proferida por Ministro do Superior Tribunal de Justiça, que denegou o habeas corpus impetrado naquela Corte. 10. Inexiste, na hipótese sub examine, excepcionalidade que justifique a concessão da ordem ex officio. 11. Ordem de habeas corpus extinta por inadequação da via eleita. (STF. HABEAS CORPUS Nº 114043 - RS, MINISTRO GURGEL DE FARIA, DJe: 22/04/2015) Sendo assim, por não vislumbrar a presença do periculum in mora e do fumus boni juris -, opto por primeiramente receber informações do Juízo das Execuções, e indefiro a liminar. Requisitem-se informações, no prazo de 05 (cinco) dias, observando-se o disposto na Resolução nº 16, de 05 de agosto de 2009, do Tribunal Pleno, deve-se observar ainda, que nas informações devem constar todos os dados necessários à apreciação do mérito. Abra-se vista ao d. Ministério Público graduado para manifestação, no prazo legal. Publique-se, intimem-se, cumpra-se. Boa Vista (RR), em 22 de setembro de 2017. Leonardo Cupello Desembargador Relator

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APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.17.810972-3 - BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO ITAULEASING S/A ADVOGADO: DR. FABRÍCIO GOMES – OAB/TO Nº 3350-N APELADO: RUBENS DANIEL BILL RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER I - Tratam os autos de Apelação Cível, interposta por Banco Itaúleasing S/A, contra sentença oriunda da 6.ª Vara Cível, que extinguiu o processo sem resolução do mérito, à falta de comprovação da mora do devedor. Argumenta a recorrente que a inicial atenderia todos os requisitos legais e que teria supostamente comprovado a mora por meio do envio de correspondência ao endereço declinado pelo apelado no contrato e posterior protesto, pugnando pela reforma integral do decisório singular. Não houve a apresentação de contrarrazões. É o breve relato. Passo a decidir. II - Não se justifica o reclame. Da análise dos autos, constata-se que a sentença proferida encontra-se em consonância com a jurisprudência do colendo Superior Tribunal de Justiça e deste Colegiado, autorizando o julgamento monocrático do recurso pelo Relator, nos termos do art. 932, inciso VIII, do CPC, combinado com o art. 90, inciso V, do Regimento Interno deste Tribunal. Quanto à constituição em mora nas ações de busca e apreensão, prevê o § 2º, do artigo 2º, do Decreto Lei nº 911, de 01/10/1969: "§ 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor". Extrai-se dos autos que a notificação teria se dado por meio de correspondência expedida diretamente pelo apelante, cujo recebimento restou frustrado em razão da ausência do devedor, com a realização de posterior protesto. Nos termos da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça "a mora do devedor deve ser comprovada por notificação extrajudicial realizada por intermédio do Cartório de Títulos e Documentos a ser entregue no domicílio do devedor, sendo dispensada a notificação pessoal, ou, quando esgotados todos os meios para localizar o devedor, pelo protesto do título por edital". Portanto, ausente a demonstração do esgotamento das possibilidades de intimação pessoal do devedor, impossível a sua constituição em mora por meio do protesto. Confira-se: "APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - CONSTITUIÇÃO EM MORA DO DEVEDOR - AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO DESPROVIDO. 1. A ação de busca e apreensão de bem alienado fiduciariamente tem como pressuposto a comprovação da mora do devedor via notificação extrajudicial, ou quando frustradas a tentativas de sua localização, pelo protesto extrajudicial do título. 2. Nos termos da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, "O protesto por edital, para constituição do devedor em mora, apenas é permitido se esgotadas todas as possibilidades de sua localização." (STJ, AgRg no AREsp 415.294/SC, Terceira Turma, Rel. Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva - p.: 01/09/2015). Não se desincumbindo o credor de referida demonstração, correta a sentença extintiva do feito. 3. Unânime." (TJRR, AC 0010.15.819715-1, Câmara Cível, Relator: Des. Cristóvão Suter - p.: 28/06/2016) "AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. MORA. COMPROVAÇÃO. PROTESTO DO TÍTULO. INTIMAÇÃO POR EDITAL. AUSÊNCIA DE ESGOTAMENTO DAS VIAS DE LOCALIZAÇÃO DO DEVEDOR. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. PRECEDENTES. (...) AGRAVO INTERNO IMPROVIDO. 1. É assente o entendimento do Superior Tribunal de Justiça de que a comprovação da mora pode ser efetuada pelo protesto do título por edital, desde que, à evidência, sejam esgotados todos os meios de localização do devedor. 2. O Tribunal de origem registrou expressamente não haver comprovação válida de notificação por Cartório de Títulos e Documentos, não sendo cabível intimação do protesto por edital sem que sequer tenham sido esgotadas as possibilidades de intimação pessoal do ora agravado. Dessa forma, para afastar as conclusões adotadas, seria necessário o reexame do conjunto fático-probatório, o que é vedado pelo enunciado n. 7 da Súmula deste Tribunal. (...) 4. Agravo interno a que se nega provimento." (STJ, AgInt no AREsp 877.490/RS, Terceira Turma, Relator: Min. Marco Aurélio Bellizze - p.: 01/07/2016) III - Posto isto, nos termos do art. 932, inciso VIII, do CPC, combinado com o art. 90, inciso V, do Regimento Interno deste Tribunal, nego provimento ao recurso. Boa Vista, 26/09/17

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Desembargador Cristóvão Suter APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.12.727256-4 - BOA VISTA/RR APELANTE: SERVS/BV FINANCEIRA - CFI BV FINANCEIRA ADVOGADO: DR. FERNANDO LUZ PEREIRA – OAB/SP Nº 147020-N APELADO: VALDEMAR MENDES DE VASCONCELOS RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS DECISÃO Trata-se Apelação Cível interposta em face de sentença proferida pelo Juízo da 5.ª Vara Cível, que extinguiu o feito, sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, IV, do CPC, em razão da ausência de pressuposto de constituição válida do processo. Irresignada, a parte recorrente apresentou recurso, porém, em suas razões em nada ataca os fundamentos da sentença monocrática, aduzindo matéria diversa da enfrentada na decisão ora atacada. Sem contrarrazoes. É o breve relato. Decido, autorizada pelo art. 90, IV, do RITJRR. O recurso não deve ser conhecido. Isso porque, o art. 932, III, do NCPC autoriza o não conhecimento do recurso que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida. Cumpre esclarecer que é indispensável que o recurso confronte os fundamentos da sentença que contrariam os interesses do recorrente. Sem tais fundamentos não se pode conhecer da irresignação. No presente caso, a parte recorrente apresentou razões completamente dissociadas dos fundamentos do decisum. Dos autos constata-se que o processo foi extinto em razão da ausência de pressuposto de constituição válido do processo, qual seja, a ausência da citação do requerido, diante da inércia do autor em recolher as custas do Oficial de Justiça. No entanto, a parte apelante nada falou sobre a inércia no cumprimento da diligência, muito menos sobre a citação do requerido. Muito pelo contrário, argumentou que os pressupostos estavam presentes pois a notificação para constituição da mora fora realizada. Assim, verifica-se que o presente recurso não ataca os fundamentos da sentença, ferindo diretamente o princípio da dialeticidade. Nesse sentido é o entendimento jurisprudencial pátrio: "APELAÇÃO CÍVEL. EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. RAZÕES RECURSAIS. IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA. AUSÊNCIA. PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE. NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO. O recurso deve ser apresentado com os fundamentos de fato e de direito que deram causa ao inconformismo, ou seja, deve fazer referência direta aos fundamentos do pronunciamento judicial. Evidenciado nos autos que as razões recursais não se relacionam com o cerne do que foi decidido, não deve ser conhecida a apelação interposta." (TJMG – 9ª Câmara Cível, ApCi nº 1.0000.16.094377-5/001, Rel. Des. Amorim Siqueira, j. 21.02.2017, não conheceram, unânime, DJe 10.03.2017) "APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. PRELIMINAR SUSCITADA DE OFÍCIO. FALTA DE INTERESSE RECURSAL. PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE. OFENSA. APELAÇÃO NÃO CONHECIDA. SENTENÇA MANTIDA. Verificado que os fundamentos da peça recursal não estão em consonância com aquilo que foi arguido e discutido nos autos, como também decidido na sentença recorrida, o não conhecimento do recurso é medida que se impõe. Recurso não conhecido." (TJMG – 10ª Câmara Cível, ApCi nº 1.0148.13.008995-3/001, Rel. Des. Vicente de Oliveira Silva, j. 29.11.2016, não conheceram, unânime, DJe 16.12.2016) Do exposto, não conheço do recurso, nos termos do art. 932, III, do NCPC. Publique-se. Intimem-se. Boa Vista (RR), 25 de setembro de 2017. Desa. Tânia Vasconcelos Relatora AGRAVO INTERNO Nº 0000.17.002110-9 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: BANCO DO BRASIL S/A

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ADVOGADOS: DR. RAFAEL SGANZERLA DURAND E OUTRO – OAB/SP Nº 211648-N AGRAVADO: JOAQUIM FERREIRA NETO ADVOGADO: DR. RÁRISON TATAIRA DA SILVA – OAB/RR Nº 263-N RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER I - Trata-se de agravo interno, apresentado por Banco do Brasil, contra decisão monocrática deste Relator, que conheceu parcialmente do recurso, para negar-lhe provimento. Aduz o recorrente, inicialmente, que seria de rigor a concessão do efeito suspensivo à sentença, porquanto supostamente estaria em dissonância com o atual entendimento pretoriano, pugnando pela reforma integral do julgado. Pugna, ao final, pelo provimento do reclame. É o breve relato. Passo a decidir. II - Consoante se asseverou, pretende o agravante, via o presente Agravo Interno, a concessão de efeito suspensivo à decisão singular. Ocorre que ao disciplinar o assunto, prevê expressamente o Código de Processo Civil que referido pleito deverá ser dirigido ao "tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição" ou "ao relator, se já distribuída a apelação". No caso alçado a debate, já contando o recurso de apelo com julgamento, resta claro que inobservou o agravante o comando legal, tornando impossível o conhecimento do pleito de efeito suspensivo. III - Abra-se vista dos autos ao agravado para manifestação em 15 dias. IV - Decorrido o respectivo prazo, com ou sem manifestação, conclusos. Boa Vista, 25 de setembro de 2017. Desembargador Cristóvão Suter CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 0000.17.002066-3 - BOA VISTA/RR SUSCITANTE: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BOA VISTA SUSCITADO: JUÍZO DE DIREITO DO 1º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BOA VISTA RELATOR: DES. MOZARILDO CAVALCANTI DECISÃO Trata-se de conflito negativo de competência suscitado pelo Juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista, que declinou sua competência em razão da matéria não ser complexa e o valor da causa ser inerente ao juízo especial. A presente demanda tem por objetivo a execução de título extrajudicial no valor de R$ 4.297,50 (Quatro mil duzentos e noventa e sete reais e cinquenta centavos). De acordo com o art. 932, VIII, do CPC, compete ao relator exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal. O Regimento Interno do Tribunal de Justiça estabelece o seguinte: Art. 90. São atribuições do relator nos feitos cíveis: VII – decidir de plano o conflito de competência nos casos previstos no art. 171 deste regimento; Art. 171. O relator poderá julgar de plano o conflito de competência quando sua decisão se fundar em: I - súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; II - tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência. III – jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior. Esta Corte já editou súmula sobre o tema, razão pela qual dispenso as informações e decido monocraticamente. A Súmula 1 do TJRR, publicada no DJE 5938, de 16/03/2017, estabelece o seguinte: Súmula 1. A competência dos Juizados Especiais Cíveis é fixada, presentes os requisitos legais, por opção do autor. Dessa forma, verifica-se que cabe ao autor a opção pelo processamento de sua ação conforme o Código de Processo Civil ou a Lei nº 9.099/95. No caso em análise, o autor endereçou a exordial para a Justiça Comum, manifestando sua opção. Assim, considerando que o ajuizamento da ação perante o juizado especial é uma opção do demandante, e não uma imposição legal, deve ser mantida a competência da Justiça Comum para o julgamento do feito. Face ao exposto, julgo improcedente o conflito e declaro competente o suscitante para o julgamento da causa.

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Boa Vista, 25 de setembro de 2017. Des. Mozarildo Monteiro Cavalcanti Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.001234-8 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: THIAGO KALLEU SILVA LIMA ADVOGADOS: DR. MÁRCIO LEANDRO DEODATO DE AQUINO E OUTRO – OAB/RR Nº 748 AGRAVADA: MAPFRE SEGUROS ADVOGADO: DR. DAVID SOMBRA PEIXOTO – OAB/CE Nº 6477-N RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER I - Tratam os autos de Agravo de Instrumento com pedido de liminar, apresentado por Thiago Kalleu Silva Lima, contra decisão proferida pela 5.ª Vara Cível, que rejeitou impugnação ao laudo pericial realizado por expert designado pelo Juízo. Argumenta o agravante que referido decisum não traduziria o melhor direito, sustentando a nulidade do laudo pericial que atestou a inexistência de incapacidade permanente, porquanto estaria incompleto, em desconformidade com os documentos carreados à exordial e teria sido realizado por profissional sem a especialidade técnica necessária e em desrespeito às regras previstas na legislação de regência. Finaliza por afirmar que a decisão guerreada representaria considerável gravame, pugnando por sua reforma, inclusive liminarmente. Ausentes os requisitos legais, a liminar foi indeferida (fls. 251). Não houve a apresentação de contrarrazões (cf. certidão a fls. 255). É o breve relato. Passo a decidir. II - Não se justifica o reclame. Constata-se que a decisão proferida encontra-se em consonância com a jurisprudência dominante deste Tribunal e do colendo Superior Tribunal de Justiça, autorizando o julgamento monocrático do recurso pelo Relator, nos termos do art. 932, inciso VIII, do CPC, combinado com o art. 90, inciso V, do Regimento Interno deste Tribunal. Consoante se asseverou, insurge-se o recorrente contra o laudo pericial que concluiu pela inexistência de lesão de caráter permanente e quanto à profissional nomeada pelo Juízo. Ao tratar da Prova Pericial, estabelece de forma clara o Código de Processo Civil: "Art. 465. O juiz nomeará perito especializado no objeto da perícia e fixará de imediato o prazo para entrega do laudo. §1º. Incumbe às partes, dentro de 15 (quinze) dias contados da intimação do despacho de nomeação do perito: I - arguir o impedimento ou a suspeição do perito, se for o caso; II - indicar assistente técnico; III - apresentar quesitos." Extrai-se dos autos que o agravante foi devidamente intimado quanto à nomeação em audiência da médica perita (EP 28) e limitou-se a apresentar quesitos, não suscitando, na ocasião, eventual impedimento ou suspeição, fazendo incidir sobre a matéria o gérmen da preclusão. Quanto ao laudo pericial, mesmo manifestando-se, o recorrente não apresentou qualquer argumento técnico capaz de refutar as conclusões do expert, abstendo-se da indicação de assistente técnico, razão pela qual não se cogita da realização de nova perícia. Nesse contexto, convém trazer a lume o consignado pelo reitor singular quando da prolação da decisão combatida (EP 90): "a perícia é apenas um dos meios de provas aptos a subsidiar a formação do convencimento do magistrado, o qual se formará, também, pela análise acurada de todo arcabouço probatório acostado aos autos, bem como por outras provas que forem produzidas." Sobre o tema, confira-se o inequívoco entendimento deste Tribunal e do colendo Superior Tribunal de Justiça: "APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - ALEGAÇÃO DE SUSPEIÇÃO DO PERITO NOMEADO PELO JUÍZO A QUO APRESENTADA SOMENTE EM SEDE RECURSAL - MATÉRIA PRECLUSA (ART. 148, §1º, DO CPC) - AUSÊNCIA DE PROVAS CABAIS CONTRÁRIAS AO RESULTADO DO LAUDO PERICIAL - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO." (TJRR, AC 0010.16.800478-5, Câmara Cível, Rel. Des. Almiro Padilha - p.: 19/05/2017)

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"PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. OFENSA AO ART. 535 DO CPC/1973 NÃO CONFIGURADA. AUXÍLIO-ACIDENTE. NEXO CAUSAL E DE INCAPACIDADE LABORAL RECONHECIDOS. LAUDO PERICIAL. LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO DO JUIZ. PRETENSÃO DE REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 7/STJ. (...) 2. Hipótese em que a Corte de origem, com base no contexto fático-probatório, entendeu devida a concessão do auxílio pretendido. (...) 3. O STJ possui jurisprudência firme e consolidada de que, com base no livre convencimento motivado, pode o juiz ir contra o laudo pericial, se houver nos autos outras provas em sentido contrário que deem sustentação à sua decisão. 4. Recurso Especial parcialmente conhecido e, nessa parte, não provido." (STJ, REsp 1658344/PE, Segunda Turma, Rel. Ministro Herman Benjamin - p.: 18/04/2017) III - Posto isto, nos termos do art. 932, inciso VIII, do CPC, combinado com o art. 90, inciso V, do Regimento Interno deste Tribunal, nego provimento ao recurso. Boa Vista, 27 de setembro de 2017. Desembargador Cristóvão Suter APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.12.722070-4 - BOA VISTA/RR APELANTE: CÉLIO VASCONCELOS MOURÃO ADVOGADO: DR. ALMIR ROCHA DE CASTRO JÚNIOR – OAB/RR Nº 385-N APELADOS: LUIS DA COSTA ALMEIDA E OUTRO ADVOGADO: DR. WARNER VELASQUE RIBEIRO – OAB/RR Nº 288-A RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER I - Tratam os autos de Apelação Cível, apresentada por Celio Vasconcelos Mourão, contra sentença oriunda da 5.ª Vara Cível, que julgou improcedente ação indenizatória. Sustenta o apelante a necessidade de reforma da sentença, porquanto supostamente teria olvidado das provas acostadas aos autos. Regularmente intimados, apresentaram os apelados suas contrarrazões, pretendendo, em síntese, a manutenção da sentença. É o breve relato. Passo a decidir. II - Não se justifica o reclame. Constata-se que a sentença proferida encontra-se em consonância com a jurisprudência deste Colegiado, autorizando o julgamento monocrático do recurso pelo Relator, nos termos do art. 932, inciso VIII, do CPC, combinado com o art. 90, inciso V, do Regimento Interno deste Tribunal. Quanto à análise probatória, afirmou com precisão a reitora singular: "(...) Alega o autor que havia uma sociedade de fato entre ele e os réus, e que, por desentendimentos, tal sociedade foi desfeita e o autor se retirou do prédio onde funcionava o "Espaço Saúde". Afirma que foram feitas várias benfeitorias no local, nas áreas comuns, e que todos os sócios arcaram com as despesas, motivo pelo qual ele entende devido o ressarcimento da parte que ele investiu, o que corresponde a R$ 28.000,00. Requer ainda o ressarcimento das despesas que teve para estruturar um novo consultório, após a dissolução da sociedade, no valor de R$ 8.000,00 e danos morais. Entretanto, analisando os autos, verifico que o autor não fez prova mínima das alegações, ônus que lhe incumbia, a teor do art. 373, I do CPC. Com efeito, apenas há nos autos um contrato de locação de imóvel comercial em que figuram como locatários o autor e os requeridos (EP 1.2), porém tal documento não demonstra a existência de sociedade entre as partes. Juntou ainda o autor um relatório de uma auditoria financeira realizada a partir de documentos, que concluiu, depois de analisar todas as despesas, dividindo-as em partes iguais entre o autor e os réus, que houve um excesso de pagamento por parte de Marcio e Luis, no valor total de R$ 691,65, que deveria ser ressarcido por Célio. Saliento, ainda, que não há nos autos qualquer prova de que o autor tenha investido R$28.00,00 no empreendimento que desenvolveu junto aos requeridos, não se falando, assim, em prova do prejuízo (dano) a ser capaz de ensejar a reparação civil. Ademais, a prova oral produzida em audiência demonstra que cada uma das partes possuía seu escritório, atuando eles de forma individual, porém em um mesmo edifício, sendo assim as despesas de cada consultório de responsabilidade de quem o ocupava. Em relação às despesas comuns, repito que a única prova trazida aos autos demonstra não haver crédito em favor do autor, e sim um débito. Quanto ao pedido de ressarcimento dos valores despendidos com a estruturação de um novo consultório, novamente não trouxe o autor nenhum documento que comprove tais gastos. Além disso, mesmo que houvesse prova, estes gastos estes não configurariam, a meu ver, dano material indenizável à luz do art. 186 do CC. (...) Posto isso, julgo improcedente o pedido deduzido na inicial (...)."

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Na verdade, a análise detida dos autos revela que o recurso não possui lastro, porquanto além do apelante ter olvidado da produção de provas complementares e pericial, não se descortina do conjunto probatório elementos que demonstrem a alegada condição de sócio e a realização de supostos investimentos. Assim, não logrando êxito o apelante em demonstrar os fatos constitutivos do direito, inobservando o art. 373, inciso I, do CPC, correta a sentença que proclama a improcedência da ação: "AGRAVO INTERNO - AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DOS FATOS CONSTITUTIVOS DO DIREITO DEDUZIDO NA EXORDIAL RECURSAL - ÔNUS DO AGRAVANTE - RECURSO DESPROVIDO - VOTAÇÃO UNÂNIME - APLICAÇÃO DE MULTA DE 1% SOBRE O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA EM FAVOR DO AGRAVADO - INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 1.021, § 4.º DO CPC." (TJRR, AgInt 0000.17.000655-5, Primeira Turma Cível, Relator: Des. Cristóvão Suter - p.: 05/09/2017) "APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE COBRANÇA - ÔNUS DA PROVA - INOBSERVÂNCIA PELO AUTOR - SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA CONFIRMADA - RECURSO DESPROVIDO. Não contando o pedido deduzido em juízo com o mínimo lastro probatório, correta a sentença que proclama a improcedência da ação." (TJRR, AC 0010.13.720698-2, Câmara Cível, Relator: Des. Cristóvão Suter - p.: 29/09/2016) III - Posto isto, nos termos do art. 932, inciso VIII, do CPC, combinado com o art. 90, inciso V, do Regimento Interno deste Tribunal, nego provimento ao recurso, majorando os honorários advocatícios em 2% (dois) por cento sobre o valor fixado na origem, nos termos do art. 85, § 11, do CPC, em virtude da sucumbência recursal, cuja exigibilidade, no entanto, ficará suspensa, ex vi do art. 98, § 3º, do CPC. Boa Vista, 27 de setembro de 2017. Desembargador Cristóvão Suter APELAÇÃO CÍVEL Nº 0030.14.800970-4 - MUCAJAÍ/RR APELANTE: LUCICLEIDE SOUSA DE OLIVEIRA ADVOGADA: DRA. LAYLA HAMID FONTINHAS – OAB/RR Nº 350-B APELADO: O MUNICÍPIO DE MUCAJAÍ PROCURADOR DO MUNICÍPIO: DR. BRUNO LIRIO MOREIRA DA SILVA – OAB/RR Nº 1388-N RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Trata–se de Apelação Cível interposta em face de sentença exarada pelo MM. Juiz de Direito Titular da Comarca de Mucajaí-RR, nos autos da Ação de indenização nº 0800970-70.2014.823.0030, que julgou improcedente a pretensão autoral, consistente no pagamento de verbas rescisórias. O Apelante alega, em suma, que ajuizou a presente ação de cobrança, visto que foi admitida pela parte Recorrida em 02/04/2001, para exercer o cargo de Agente Comunitário de Saúde, sendo sempre exonerada ao final de cada ano e readmitida no ano sequente, sendo exonerada definitivamente em 28/02/2013, sem que tenham lhe sido pagas as verbas rescisórias devidas referentes às férias e décimo terceiro. Segue afirmando que a parte Recorrida alegou que realizou processo seletivo em 2012 e, por isso, estava exonerando as pessoas que trabalhavam com vínculo precário. Ao prolatar a sentença, o juízo a quo julgou totalmente improcedente o pedido, sob a alegação que a contratação temporária deu-se de forma irregular/nula. Argumenta que a contratação pela Administração Pública sem concurso público é de direta responsabilidade do agente público e sobre este devem recair as consequências pela contratação efetivada de forma inconstitucional. Conclui não pode o Estado alegar a própria torpeza com o fim de não pagar verbas rescisórias devidas, em razão do princípio da proibição do enriquecimento ilícito. Requer, por fim, o conhecimento e o provimento do recurso, para reformar a sentença combatida. Foram apresentadas contrarrazões (EP nº 63), para requerer a manutenção da sentença de piso. É o breve relatório. DECIDO. Dispõe o artigo 90, incisos V e VI, do Regimento Interno desta Corte de Justiça que: Art. 90. São atribuições do relator nos feitos cíveis: (...) V – negar provimento a recurso em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior; VI – dar provimento a recurso contra decisão em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior; (SEM GRIFOS NO ORIGINAL)

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No caso dos autos, entendo aplicável o dispositivo supracitado, uma vez que a controvérsia trazida à apreciação deste Juízo já se encontra sedimentada no âmbito da jurisprudência desta Corte de Justiça. Isso porque, nos casos de contratos temporários declarados nulos, conquanto a minha compreensão seja de que a orientação predominante do STF é no sentido de que é devida a extensão dos direitos sociais previstos no art. 7º, da CF, tais como férias, 13º e levantamento de saldo de FGTS, conforme explanei nos autos n.º 0047.13.800152-5, n.º 0010.12.705456-6 n.º 0010.12.705569-6, n.º 0047.15.800648-7, n.º 0047.14.801730-5, n.º 0020.13.700342-0 e n.º 0060.12.700254-5, o entendimento firmado pela Turma Cível deste Tribunal, na apreciação dos recursos supracitados, em composição qualificada, nos moldes da técnica de julgamento prevista no art. 942, do CPC, na sessão ordinária das Turmas Cíveis do dia 25/08/2016, foi no sentido de que o STF entende que o trabalhador, também nestes casos de contratos temporários declarados nulos, somente possui direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e ao levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, conforme restou consignado na ementa lavrada nos autos da Apelação Cível nº 0020 13 700679-5, a qual restou assim redigida: APELAÇÃO CÍVEL - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - CONTRATAÇÃO DE PESSOAL - AUSÊNCIA DE CONCURSO PÚBLICO - NULIDADE - PRETENSÃO AO RECEBIMENTO DE FÉRIAS PROPORCIONAIS, 13.º SALÁRIO PROPORCIONAL E FGTS - IMPOSSIBILIDADE - TEMA 308 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - RECURSO DESPROVIDO Os contratos temporários declarados nulos com a administração pública têm como "Efeitos jurídicos: pagamento do saldo salarial e levantamento de FGTS" (STF, RE nº 863.125/MG-AgR, Segunda Turma, Relator: Ministro Gilmar Mendes - p.: 06/05/2015) ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores da Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, em sua Composição Plenária, por maioria, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Sr. Desembargador Relator Designado Cristóvão Suter. Os Srs. Desembargadores Elaine Bianchi, Mozarildo Cavalcanti e Ricardo Oliveira acompanharam o voto divergente, vencido o Des. Jefferson Fernandes. (TJRR – AC 0020.13.700679-5, Câmara Cível, julg.: 25/08/2016, DJe 06/09/2016) (grifei) Por conseguinte, adotando o entendimento firmado pela composição qualificada e considerando que as verbas rescisórias pleiteadas na presente ação são apenas aquelas referentes às férias e décimo terceiro, tenho que a sentença de piso deve ser mantida. Diante do exposto, considerando o que dispõe o artigo 90, inciso V, do RITJRR, conheço do recurso, mas nego provimento monocraticamente ao presente Apelo. Publique-se. Boa Vista (RR), em 26 de setembro de 2017. Jefferson Fernandes da Silva Desembargador Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.001974-9 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: JESUS ALVES DO CARMO JÚNIOR ADVOGADO: DR. THIAGO AMORIM DOS SANTOS – OAB/RR Nº 515-A AGRAVADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES – OAB/RR Nº 393-A RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Trata-se de Agravo de Instrumento interposto em face da decisão proferida pelo douto Juízo da 3ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista, nos autos da ação de cobrança de seguro obrigatório DPVAT n.º 0816658-30.2017.8.23.0010, o qual indeferiu o pedido de justiça gratuita. Em suas razões recursais, aduziu a parte Agravante, em síntese, que para a concessão do benefício da assistência judiciária gratuita não é necessário caráter de miserabilidade do requerente, uma vez que a simples afirmação da parte no sentido de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários do advogado, sem prejuízo próprio ou da família, é suficiente para o deferimento. Alegou que, o juiz somente deveria indeferir o pedido se houvessem elementos que evidenciassem a falta dos pressupostos legais para a concessão do benefício citado, e, ainda assim, antes de indeferir deveria determinar à parte a comprovação do preenchimento dos pressupostos legais.

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Por fim, sustentou que além de apresentar a declaração de pobreza, o Agravante juntou aos autos documentos comprobatórios da sua renda, razão pela qual entende ser impositiva a concessão do benefício. Requereu a reforma da decisão agravada. Às fls. 30, considerando que o recurso veio desacompanhado de preparo e à vista da existência de pedido preliminar de assistência judiciária gratuita em grau de recurso, determinei a intimação da parte Recorrente para demonstrar, documentalmente, a hipossuficiência alegada, sob pena de indeferimento do pedido. Diante da não comprovação da hipossuficiência, o pedido preliminar de justiça gratuita restou indeferido (fls. 33), razão pela fora determinada a intimação da parte Recorrente, para recolher o valor do preparo, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de não conhecimento do recurso. Consta certidão (fls. 35-v), informando que o prazo assinado transcorreu sem manifestação da parte Agravante. É o sucinto relato. DECIDO. No caso sub judice, verifico que o presente recurso não comporta conhecimento. Como é pacífico, compete ao Relator o exame dos pressupostos de admissibilidade recursal, cabendo a ele decretar a deserção nos recursos cíveis (RI – TJE/RR: art. 90, inc. XIX). Dispõe o artigo 1007, § 4º, do novo Código de Processo Civil: Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. ...omissis… § 4º - O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção". (grifei) Desta feita, considerando que o pedido preliminar de justiça gratuita restou indeferido, bem como que o preparo não fora apresentado quando da interposição do agravo, tenho que o recurso não deve ser admitido, pois está configurada a deserção. Ressalte-se que, em homenagem ao princípio da cooperação, amplamente consagrado no Novo Código de Processo Civil, a parte Recorrente foi devidamente intimada para promover o respectivo pagamento, porém, quedou-se inerte (vide certidão de fls. 35-v). Assim sendo, o reconhecimento da deserção do presente recurso é medida que se impõe. Diante do exposto, NÃO CONHEÇO do presente Agravo de Instrumento, dada a manifesta inadmissibilidade do recurso. Publique-se. Cumpra-se. Boa Vista (RR), em 26 de setembro de 2017. JEFFERSON FERNANDES DA SILVA Desembargador Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000.17.002218-0 - BOA VISTA/RR APELANTE: RAIMUNDO NASCIMENTO ARAÚJO ADVOGADO: DR. EMERSON ARCANJO PINTO SANT’ANNA – OAB/RR Nº 1293-N APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES – OAB/RR Nº 393-A RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta em face de sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível de Competência Residual da Comarca de Boa Vista – RR, nos autos da ação de cobrança n.º 0810631-02.2015.8.23.0010, que julgou improcedente o pedido autoral, extinguindo o processo com resolução do mérito, por ausência de provas do direito alegado, em razão da ausência da parte Autora à perícia médica agendada. Em suas razões recursais, a parte Apelante aduz, em síntese, que há um distanciamento entre a invalidez tabelada proposta pela MP 451/08, convertida na Lei n. 11.945/2009, e a invalidez real que acompanhará o segurado por toda sua vida, visto que as seguradoras indenizam somente o grau mínimo determinado na tabela, que, por sua vez, deveria ser utilizado apenas como parâmetro razoável ajustado para cada caso. Afirma que o douto magistrado não agiu com o devido acerto ao aplicar friamente a lei, pois este não se atentou à justiça e ao objetivo de ter sido criado o seguro DPVAT, se esquecendo do princípio da razoabilidade ao aceitar o engessamento proposto pela referida lei.

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Alega que o tabelamento proposto pela Lei n.º 11.945/2009 caracteriza uma ofensa à dignidade humana, visto que estabelece valores insignificantes para as partes do corpo, favorecendo o interesse das seguradoras. Defende também, que lhe é devido o complemento do saldo a que tem direito, vez que a seguradora deixou de observar preceito legal específico que lhe obrigava ao pagamento integral de R$13.500,00, razão pela qual deve ser condenada a pagar a diferença entre o valor indenizado e o devido, com acréscimo de juros e correção monetária. Argumenta que, para fazer jus à indenização por invalidez no valor máximo não necessita a aferição do grau de invalidez, uma vez que acostado laudo do IML nos autos. Sustenta ainda, que deve ser indenizado pelo abalo moral sofrido em razão da dor, humilhação e angústia sentida ao ter seu direito violado, considerando o estado de profunda necessidade que se encontrava. Ao final, requereu o conhecimento e provimento do recurso, para que a sentença de piso seja reformada, julgando-se totalmente procedente a pretensão autoral. A parte Apelada apresentou contrarrazões (EP. 118), requerendo a manutenção da sentença de piso. Eis o breve relato. DECIDO. Dispõe o art. 90, incisos V e VI, do Regimento Interno desta Corte de Justiça: Art. 90. São atribuições do relator nos feitos cíveis: (…) V – negar provimento a recurso em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior; VI – dar provimento a recurso contra decisão em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior; No caso dos autos, entendo aplicável o dispositivo supracitado, uma vez que a controvérsia trazida à apreciação deste Juízo já se encontra sedimentada no âmbito da jurisprudência desta Corte de Justiça. Pois bem. Após análise dos autos e das razões expendidas pelas partes, verifico que o presente recurso não merece provimento. Com efeito, a graduação prevista na referida lei é constitucional e já se encontra pacificada na jurisprudência do Egrégio STF, o qual entendeu que a tabela de graduação para o cálculo do seguro DPVAT não ofende o princípio da dignidade da pessoa. Neste sentido: 1) SEGURO DPVAT. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEGITIMIDADE DA CNS PARA A PROPOSITURA DA PRESENTE AÇÃO. PERTINÊNCIA TEMÁTICA DA ATUAÇÃO DA REQUERENTE COM OS DESDOBRAMENTOS DAS ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELAS LEIS CONJURADAS NA REGULAMENTAÇÃO DO SEGURO DPVAT. 2) A PROCURAÇÃO COM PODERES ESPECÍFICOS PARA A PROPOSITURA DE ADI ATRELADA AOS AUTOS APÓS A DISTRIBUIÇÃO DA AÇÃO SUPRE A INCAPACIDADE POSTULATÓRIA AB ORIGINE. VÍCIO SANADO. 3) RELEVÂNCIA E URGÊNCIA PARA O TRATAMENTO DA MATÉRIA SEGURO DPVAT EM SEDE DE MEDIDA PROVISÓRIA. REQUISITOS PRESENTES. 4) A COMPATIBILIDADE DAS NORMAS LEGAIS COM O TEXTO DA LC nº 95/98 ENCERRA CONTROVÉRSIA DE ÍNDOLE INFRACONSTITUCIONAL INSINDICÁVEL EM SEDE DE CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE. 5) O PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE E OS ARTIGOS 196, 197 E 199 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA RESTAM IMACULADOS NA ALTERAÇÃO DA SISTEMÁTICA DO PAGAMENTO DO DPVAT QUE ENGENDROU COM O NOVEL SISTEMA SECURITÁRIO, POSTO HARMÔNICO COM AS NORMAS CONSTITUCIONAIS. 6) OS PRINCÍPIOS DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, DA PROPORCIONALIDADE E DA VEDAÇÃO AO RETROCESSO SOCIAL, MÁXIME DIANTE DOS MECANISMOS COMPENSATÓRIOS ENCARTADOS NA ORDEM NORMATIVA SUB JUDICE, RESTAM PRESERVADOS NA TABELA LEGAL PARA O CÁLCULO DA INDENIZAÇÃO DO SEGURO DPVAT. 7) O DIRIGISMO CONTRATUAL É CONSECTÁRIO DA NOVA DOGMÁTICA DO DIREITO CIVIL GRAVITANTE EM TORNO DO TEXTO CONSTITUCIONAL E LEGITIMADORA DA PROIBIÇÃO LEGAL DE CESSÃO DO CRÉDITO DO DPVAT. 8) O NOVEL REGRAMENTO DO SEGURO DPVAT NÃO IMPEDE AS VÍTIMAS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO DE ELEGEREM OS HOSPITAIS PARTICULARES PARA O SEU ATENDIMENTO. 9) DIREITO À INCLUSÃO LEGAL DO ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA DO VALOR DA INDENIZAÇÃO DEVIDA A TÍTULO DE SEGURO DPVAT. NECESSIDADE DE INICIATIVA DO PODER COMPETENTE. 10) IMPROCEDÊNCIA DAS AÇÕES DIRETAS DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 4.350 E 4.627. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 8º DA LEI Nº 11.482/07 E DOS ARTS. 30 A 32 DA LEI Nº 11.945/09. (STF - ADI: 4350 DF, Relator: Min. LUIZ FUX, Data de Julgamento: 23/10/2014, Tribunal Pleno, Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-237 DIVULG 02-12-2014 PUBLIC 03-12-2014, grifo nosso) De mais a mais, o Colendo STJ firmou entendimento no sentido de que a indenização do seguro DPVAT deve ser proporcional ao grau de invalidez da vítima e que o quantum indenizatório deve ser estabelecido

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conforme a tabela do Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP, mesmo nas hipóteses de sinistros ocorridos antes da edição da Medida Provisória n. 451/2008. Tal entendimento restou sedimentado por meio do verbete sumular n.º 474, o qual enuncia que "A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma proporcional ao grau da invalidez". Sendo assim, a realização de perícia a fim de apurar o grau de lesão do segurado, para o pagamento de indenização a título de seguro DPVAT, é ato imprescindível, na medida em que o pagamento deve ser realizado de forma proporcional ao grau de invalidez, verificando-se o membro afetado, bem como a intensidade da sequela, consoante enuncia o art. 3º da Lei n.º 6.194/74. Dessarte, para a comprovação do fato constitutivo do direito do Autor, não se afigura suficiente a comprovação da invalidez, mas também o grau de intensidade da sequela, por meio de laudo pericial idôneo, a fim de realizar o enquadramento legal da lesão. Por esse motivo, a presença do segurado na audiência para realização da perícia médica mostra-se essencial ao deslinde da causa. No caso em apreço, verifico que a parte Autora não logrou êxito em comprovar o fato constitutivo do seu direito, vez que não trouxe documento hábil a comprovar a invalidez e o grau de intensidade da lesão, pois os documentos por ela juntados carecem de informações precisas quanto aos precitados elementos. Ademais, a parte Autora/Apelante não compareceu à perícia médica designada, oportunidade em que as informações necessárias para o deslinde do feito poderiam ter sido produzidas. No que se refere ao pedido de indenização por dano moral, em que pese as alegações feitas pela parte Apelante, mantenho intacta a sentença. Isso porque, para que haja a caracterização do dano moral é indispensável a ocorrência de ofensa a algum dos direitos da personalidade do indivíduo, pressupondo violação à integridade psíquica ou moral da pessoa de uma forma mais intensa do que o mero aborrecimento, chateação ou dissabor. In casu, verifico que os fatos narrados pelo Apelante não implicam em ofensa aos seus direitos da personalidade, nem causando grandes reflexos na sua vida pessoal que autorizem a imposição do dever de indenizar, pelo que não merece abrigo a insurgência do Apelante nesse ponto. Desta forma, não tendo a parte Autora/Apelante comprovado o fato constitutivo de seu direito, o desprovimento do recurso é medida que se impõe. Diante do exposto, conheço e nego provimento ao recurso, mantendo incólume a sentença de piso. Em atenção ao disposto no art. 85, § 11 do CPC/2015, majoro os honorários advocatícios para 15% (quinze por cento) do valor da condenação, em favor do Apelado, ressalvada a condição suspensiva de exigibilidade, vez que o recorrido é beneficiário da gratuidade de justiça, nos termos do art. 98, § 3º do CPC. P. I. Baixas necessárias. Boa Vista – RR, em 26 de setembro de 2017. JEFFERSON FERNANDES DA SILVA Desembargador Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000.17.002219-8 - BOA VISTA/RR APELANTE: JANDERSON DE SOUZA ASSUNÇÃO ADVOGADO: DR. EMERSON ARCANJO PINTO SANT’ANNA – OAB/RR Nº 1293-N APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES – OAB/RR Nº 393-A RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER I - Tratam os autos de Apelação Cível, interposta por Janderson de Souza Assunção, contra sentença oriunda da 2.ª Vara Cível, que julgou improcedente a pretensão inaugural. Aduz a recorrente, em síntese, que seria necessária a reforma da sentença impugnada, porquanto não teria aplicado o melhor direito. Regularmente intimada, apresentou a apelada suas contrarrazões, pretendendo a manutenção do julgado. É o breve relato. Passo a decidir. II - O recurso não comporta conhecimento. Constata-se que o reclame limita-se a alegações genéricas, não enfrentando o que efetivamente foi decidido, não expondo o desacerto ou a eventual contrariedade à lei por parte da decisão impugnada, tornando impossível o seu conhecimento pelo órgão revisor. Nessa direção é o entendimento deste Colegiado:

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"APELAÇÃO CÍVEL - OFENSA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE - NÃO CONHECIMENTO DO INCONFORMISMO. Tratando-se de recurso que não enfrenta o que efetivamente foi decidido, não demonstrando o desacerto ou a contrariedade à lei por parte da decisão impugnada, resumindo-se à mera repetição dos argumentos lançados na exordial, tem-se como violado o Princípio da Dialeticidade, tornando impossível o conhecimento do reclame." (TJRR, AC 0010.14.818758-5, Câmara Cível, Rel. Des. Cristóvão Suter - p.: 14/07/2016) "APELAÇÃO CÍVEL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. RECURSO QUE NÃO ATACA OS TERMOS DA SENTENÇA. AUSÊNCIA DE REGULARIDADE FORMAL. PRESSUPOSTO RECURSAL EXTRÍNSECO. PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE. RECURSO NÃO CONHECIDO EM DISSONÂNCIA COM O PARECER MINISTERIAL, O QUAL PUGNOU PELO CONHECIMENTO E NÃO PROVIMENTO DO RECURSO." (TJRR, AC 0005.11.000397-6, Câmara Cível, Rel. Des. Jefferson Fernandes da Silva, p.: 13/06/2016) "AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL. OFENSA AO §1º DO ART. 1.021 DO NCPC. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO. INOBSERVÂNCIA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE. RECURSO NÃO CONHECIDO." (TJRR, AgInt 0000.16.001490-8, Câmara Cível, Relatora: Des. Elaine Cristina Bianchi - p.: 06/02/2017) "EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO INTERNO. (...). PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE, QUE IMPÕE O ATAQUE ESPECÍFICO AOS FUNDAMENTOS. INSUFICIÊNCIA DE ALEGAÇÃO GENÉRICA. PRECEDENTES. MANUTENÇÃO DA DECISÃO ORA EMBARGADA. RECURSO MANIFESTAMENTE INFUNDADO E PROCRASTINATÓRIO. 1. O princípio da dialeticidade exige que a peça recursal contenha fundamentos que venham a embasar o inconformismo, declinando os fundamentos de fato e de direito de sua contrariedade. 2. O recurso apresenta alegações insuficientes e genéricas, com efeito procrastinatório. 3. Embargos de declaração recebidos, mas nega-lhe provimento." (TJRR, AgInt 0000.16.001687-9, Câmara Cível, Relator: Des. Mozarildo Cavalcanti - p.: 31/05/2017) III - Posto isto, nos termos do artigo 90, IV, do Regimento Interno deste Tribunal, não conheço do inconformismo. Boa Vista, 26 de setembro de 2017. Desembargador Cristóvão Suter APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.16.822783-2 - BOA VISTA/RR APELANTE: MAYARA PEREIRA ARAUJO ADVOGADO: DR. EDSON SILVA SANTIAGO – OAB/RR Nº 619-N APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. RONALD ROSSI FERREIRA – OAB/RR Nº 467-N RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER I - Tratam os autos de Apelação Cível, apresentada por Mayara Pereira Araújo, contra sentença oriunda da 2.ª Vara Cível, que julgou improcedente o pleito de recebimento do seguro DPVAT. Argumenta a apelante que a sentença deveria ser reformada, porquanto além de não ter aplicado o melhor direito, teria olvidado de sua intimação pessoal para comparecimento à perícia médica. Regularmente intimada, apresentou a apelada suas contrarrazões, pretendendo, em síntese, a manutenção do julgado. É o breve relato. Passo a decidir. II - Não se justifica o reclame. Constata-se que a sentença proferida encontra-se em consonância com a jurisprudência deste Tribunal, autorizando o julgamento monocrático do recurso pelo Relator, nos termos do art. 932, inciso VIII, do CPC, combinado com o art. 90, inciso V, do Regimento Interno deste Tribunal. Extrai-se dos autos que expedido mandado de intimação, com a finalidade de cientificar a apelante da data da perícia médica designada, restou certificado pelo Oficial de Justiça a não localização da recorrente em razão de ter mudado do endereço declinado na petição inicial (EP. 11). Oportuno registrar que houve a intimação do advogado da apelante para fornecer o endereço atualizado, transcorrendo o prazo in albis (EPs. 28/30 e 33). Ao tratar das comunicações processuais, estabelece o Código de Processo Civil: "Art. 274. Não dispondo a lei de outro modo, as intimações serão feitas às partes, aos seus representantes legais, aos advogados e aos demais sujeitos do processo pelo correio ou, se presentes em cartório, diretamente pelo escrivão ou chefe de secretaria. Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva não tiver sido

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devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço." Logo, deixando a apelante de produzir a imprescindível prova pericial, não obstante devidamente intimada para comparecer ao ato, constata-se a impossibilidade de reconhecimento da invalidez permanente em maior grau do que o reconhecido administrativamente, ônus este que competia à parte autora, ora apelante, na forma do art. 373, inciso I, do CPC, razão pela qual deve ser mantida a sentença de improcedência da ação. Confira-se: "APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT - INTIMAÇÃO DA PARTE PARA COMPARECIMENTO À PERÍCIA MÉDICA - VALIDADE DA COMUNICAÇÃO PROCESSUAL REALIZADA PELA VIA POSTAL NO ENDEREÇO DECLINADO NA EXORDIAL - AUSÊNCIA DA PARTE À PERÍCIA - PRECLUSÃO QUANTO À PRODUÇÃO DA PROVA - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO DESPROVIDO." (TJRR, AC 0010.15.817316-0, Câmara Cível, Relator: Des. Cristóvão Suter - p.: 31/08/2016) "APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DO GRAU DE INVALIDEZ - PERÍCIA MÉDICA DESIGNADA - ADVOGADO DEVIDAMENTE INTIMADO - INTIMAÇÃO DA AUTORA EXPEDIDA POR MEIO DE AVISO DE RECEBIMENTO AO LOCAL INDICADO NA PETIÇÃO INICIAL - MUDANÇA DE ENDEREÇO NÃO COMUNICADA NOS AUTOS - PRESUNÇÃO DE VALIDADE MANTIDA - ART. 274, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC - FATO CONSTITUTIVO DO DIREITO ALEGADO NÃO COMPROVADO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO." (TJRR, AC 0010.16.817741-7, Primeira Turma Cível, Rel. Des. Almiro Padilha - p.: 29/08/2017) III - Posto isto, nos termos do art. 932, inciso VIII, do CPC, combinado com o art. 90, inciso V, do Regimento Interno deste Tribunal, nego provimento ao recurso, majorando os honorários advocatícios em 2% (dois por cento) sobre o valor fixado na origem, nos termos do art. 85, § 11, do CPC, em virtude da sucumbência recursal, cuja exigibilidade, no entanto, ficará suspensa, ex vi do art. 98, § 3º, do CPC. Boa Vista, 22/09/17 Desembargador Cristóvão Suter APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.13.707406-7 - BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO BRADESCO S/A ADVOGADO: DR. MAURO PAULO GALERA MARI – OAB/MT Nº 3056-N APELADOS: SOS ALARMES E OUTROS RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER I - Tratam os autos de Apelação Cível, apresentada por Banco Bradesco S/A, contra sentença oriunda da 3.ª Vara Cível, que homologou acordo extrajudicial em feito executivo. Aduz o apelante a necessidade de reforma da sentença, porquanto supostamente teria olvidado dos postulados legais ao homologar judicialmente acordo, antes de transcorrido o prazo de suspensão previsto no art. 922 do então vigente Código de Processo Civil. Regularmente intimados, deixaram os apelados de apresentar suas contrarrazões. É o breve relato. Passo a decidir. II - O recurso não comporta conhecimento. Nos termos da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a homologação de acordo celebrado entre as partes não tem o condão de extinguir o procedimento executivo, que prosseguirá, na hipótese de descumprimento, lastreado no título executivo originário e não no acordo celebrado. Confira-se: "AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO - SUSPENSÃO DO PROCESSO EM VIRTUDE DE ACORDO - PROSSEGUIMENTO DO FEITO, NOS TERMOS DO TÍTULO EXECUTIVO ORIGINÁRIO - PRECEDENTES - DELIBERAÇÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU PROVIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO. IRRESIGNAÇÃO DO AGRAVANTE. 1. Na hipótese de descumprimento de acordo celebrado por parte do devedor, o feito retorna ao seu statu quo ante, prosseguindo, com lastro, no título executivo originário, e não no acordo celebrado. Precedentes do STJ: AgRg no Ag 1409792/RJ, Rel. Min. Maria Isabel Gallotti, Dje de 08/09/2015; REsp 826860/SC, Rel. Min. Massami Uyeda, DJe de 05/02/2009. 2. Agravo regimental desprovido." (STJ, AgRg nos EDcl no Ag 1315999/SP, Quarta Turma, Relator: Min. Marco Buzzi -p.: 08/06/2016)

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"AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO. ACORDO HOMOLOGADO. DESCUMPRIMENTO. PROSSEGUIMENTO DO PROCESSO EXECUTIVO COM BASE NO TÍTULO ORIGINÁRIO. PRECEDENTES DA CORTE. 1. O acordo efetuado para pagamento do débito suspende a execução, que, se descumprido, prossegue com base no título originário. Precedentes. 2. Agravo regimental a que se nega provimento." (STJ, AgRg no Ag 1409792/RJ, Quarta Turma, Relator: Min. Maria Isabel Gallotti - p.: 08/09/2015) Portanto, evidente a ausência de interesse recursal: "ADMINISTRATIVO. ATIVIDADE DE MANEJO AMBIENTAL. ATRIBUIÇÃO CONFERIDA A BIÓLOGO MEDIANTE ANÁLISE DA GRADE CURRICULAR. AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL." 1. Não se pode conhecer do Recurso Especial, porquanto o decisum impugnado foi-lhe favorável: consignou que somente biólogo que tenha formação específica na área e haja cumprido grade curricular que lhe confira conhecimento específico está apto a realizar o manejo florestal. 2. Não existe interesse recursal, resumido no binômio utilidade - necessidade, na obtenção de provimento judicial que já lhe foi concedido. Dessa forma, o presente recurso não satisfaz todos os requisitos intrínsecos para sua admissibilidade. 3. Recurso Especial não conhecido." (STJ, REsp 1455297/RS, Segunda Turma, Relator: Min. Herman Benjamin - p.: 30/06/2015) III - Posto isto, diante da ausência de pressuposto de admissibilidade recursal e nos termos do art. 932, III, do Código de Processo Civil, não conheço do inconformismo. Boa Vista, 22 de setembro de 2017. Desembargador Cristóvão Suter APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000.17.002193-5 - BOA VISTA/RR APELANTE: HÉLIO VIEIRA ANDRADE ADVOGADA: DRA. ANA CAROLINE SEQUEIRA SILVA RIVERO – OAB/RR Nº 668 APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES – OAB/RR Nº 393-A RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta em face de sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 3ª Vara Cível de Competência Residual da Comarca de Boa Vista – RR, nos autos da ação de cobrança n.º 0808510-35.2014.8.23.0010, que julgou improcedente o pedido autoral, extinguindo o processo com resolução do mérito, por ausência de provas do direito alegado, em razão da ausência da parte Autora à perícia médica agendada. Aduz a Apelante, em síntese, que a parte autora não foi intimada pessoalmente para comparecer a perícia, sendo assim, não há que se cogitar que esta tenha se negado a realizar a prova pericial. Dessa forma, defende que a sentença é um ato processual eivado de vício e ofensivo às garantias constitucionais do contraditório e devido processo legal. Argumenta, ainda, que constam nos autos Laudo Médico atestando a lesão incapacitante da parte autora, cabendo à seguradora o ônus probatório de elidir a presunção de veracidade da referida prova. Por fim, requereu o provimento do presente recurso para que seja a sentença cassada, do contrário, no máximo que se reforme no sentido de extinguir o feito sem a resolução do mérito. Em suas contrarrazões (EP. 101), o apelado, requer a manutenção da sentença em todos seus termos. É o breve relato. DECIDO. Dispõe o art. 90, incisos V e VI, do Regimento Interno desta Corte de Justiça: Art. 90. São atribuições do relator nos feitos cíveis: (…) V – negar provimento a recurso em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior; VI – dar provimento a recurso contra decisão em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior; No caso dos autos, entendo aplicável o dispositivo supracitado, uma vez que a controvérsia trazida à apreciação deste Juízo já se encontra sedimentada no âmbito da jurisprudência desta Corte de Justiça. Pois bem, após análise dos autos e das razões aventadas pelas partes, tenho que o presente recurso não merece provimento.

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No caso em apreço, verifico que a sentença objurgada julgou improcedente a pretensão inicial, em razão da ausência da parte autora na perícia médica, bem como pela ausência de qualquer elemento probatório capaz de indicar a incapacidade/invalidez da mesma. Com efeito, a realização de perícia a fim de apurar o grau de lesão do segurado, para o pagamento de indenização a título de seguro DPVAT, é ato imprescindível, na medida em que o pagamento deve ser realizado de forma proporcional ao grau de invalidez, verificando-se o membro afetado, bem como a intensidade da sequela, consoante enuncia o art. 3º da Lei n.º 6.194/74. Tal entendimento restou pacificado por meio do verbete sumular n.º 475, do Egrégio Superior Tribunal de Justiça, o qual enuncia que "A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma proporcional ao grau da invalidez." Dessarte, para a comprovação do fato constitutivo do direito do Autor, não se afigura suficiente a comprovação da invalidez, mas também o grau de intensidade da sequela, por meio de laudo pericial idôneo, razão pela qual faz-se necessária a realização de perícia médica, a fim de realizar o enquadramento legal da lesão. Por conseguinte, a presença do segurado à audiência para realização da perícia médica mostra-se essencial ao deslinde da causa. No caso dos autos, verifico que a parte Autora não trouxe documento hábil a comprovar a invalidez e o grau de intensidade da lesão, pois os documentos por ela juntados carecem de informações precisas quanto aos precitados elementos. Ademais, a parte Autora/Apelante não compareceu à perícia médica designada, oportunidade em que as informações necessárias para o deslinde do feito poderiam ter sido produzidas. Quanto a este ponto, verifico que o Juízo de piso determinou a realização de perícia médica e no mesmo ato determinou a intimação pessoal da parte Autora/Apelante, pessoalmente, para comparecimento ao local designado para a realização da perícia, consoante despacho proferido no EP. n.º 54. Verifico, ainda, que o aviso de recebimento retornou com cumprimento, conforme EP. n.º 83. Dessa forma, verifico que a parte Autora/Apelante foi devidamente intimada, não havendo que se falar em cerceamento de defesa, uma vez que as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, presumem-se válidas, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço, consoante enuncia o parágrafo único do art. 274, do NCPC. Nesse sentido, vejamos a jurisprudência de outros tribunais: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO OBRIGATÓRIO. DPVAT. ACIDENTE DE TRÂNSITO. PEDIDO JULGADO IMPROCEDENTE POR AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE FATO CONSTITUTIVO DO DIREITO DO AUTOR. FALTA DE COMPARECIMENTO NA DATA DESIGNADA PARA A REALIZAÇÃO DE PERÍCIA MÉDICA. INTIMAÇÃO POSTAL ENCAMINHADA PARA O ENDEREÇO INDICADO NA INICIAL. PRESUNÇÃO DE VALIDADE. ART. 238, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC. DEVER DA PARTE DE FORNECER O ENDEREÇO COMPLETO E ATUALIZADO EM JUÍZO. INEXISTÊNCIA DE QUALQUER JUSTIFICATIVA PARA O NÃO COMPARECIMENTO. PRECLUSÃO DA PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA INVALIDEZ. ÔNUS DA PROVA. NÃO DESINCUMBÊNCIA. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. SENTENÇA MANTIDA. PRECEDENTES. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Não tendo o postulante se desincumbido do ônus de comprovar os fatos constitutivos do seu direito, vez que não compareceu em audiência designada para a realização de perícia, para constatação do grau de invalidez, presumindo-se válida, ressalte-se, a intimação pessoal realizada no endereço indicado na inicial, como prevê o parágrafo único, do artigo 238, do Código de Processo Civil, correto o reconhecimento da improcedência da pretensão inicial. (TJPR - 10ª C.Cível - AC - 1217971-0 - Região Metropolitana de Londrina - Foro Central de Londrina - Rel.: Luiz Lopes - Unânime - - J. 31.07.2014). (TJPR - 10ª C.Cível - AC - 1385120-8 - Região Metropolitana de Londrina - Foro Central de Londrina - Rel.: Guilherme Freire de Barros Teixeira - Unânime - - J. 20.08.2015).(TJ-PR - APL: 13851208 PR 1385120-8 (Acórdão), Relator: Guilherme Freire de Barros Teixeira, Data de Julgamento: 20/08/2015, 10ª Câmara Cível, Data de Publicação: DJ: 1656 25/09/2015). (Sem grifos no original) Por conseguinte, não tendo a parte Autora/Apelante comprovado a invalidez permanente e a intensidade da sequela, nem comparecido à perícia médica designada, de forma a realizar o enquadramento da lesão nos moldes estatuídos pelo art. 3º da Lei n.º 6.194/74, o não provimento do recurso é medida que se impõe. Diante do exposto, conheço e nego provimento ao recurso, mantendo incólume a sentença de piso. Em atenção ao disposto no art. 85, § 11 do CPC/2015, majoro os honorários advocatícios para 15% (quinze por cento) do valor da condenação, em favor do Apelado, ressalvada a condição suspensiva de exigibilidade, vez que o recorrido é beneficiário da gratuidade de justiça, nos termos do art. 98, § 3º do CPC.

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P. I. Baixas necessárias. Boa Vista – RR, 25 de setembro de 2017. JEFFERSON FERNANDES DA SILVA Desembargador Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.811440-4 - BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO DO BRASIL S/A ADVOGADO: DR. RAFAEL SGANZERLA DURAND – OAB/SP Nº 211648-N APELADOS: ANA LUCIA DE OLIVEIRA E OUTROS RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS DECISÃO Trata-se Apelação Cível interposta em face de sentença proferida pelo Juízo da 3.ª Vara Cível, que extinguiu o feito, sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, IV, do CPC, em razão da ausência de pressuposto de constituição válida do processo. Irresignada, a parte recorrente apresentou recurso, porém, suas razões não enfrentam os fundamentos da sentença monocrática, aduzindo matéria diversa da apreciada na decisão ora atacada. Sem contrarrazoes. É o breve relato. Decido, autorizada pelo art. 90, IV, do RITJRR. O recurso não deve ser conhecido. Isso porque, o art. 932, III, do NCPC autoriza o não conhecimento do recurso que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida. Cumpre esclarecer que é indispensável que o recurso confronte os fundamentos da sentença que contrariam os interesses do recorrente. Sem tais fundamentos não se pode conhecer da irresignação. No presente caso, a parte recorrente apresentou razões completamente dissociadas dos fundamentos do decisum. Dos autos constata-se que o processo foi extinto em razão da ausência de pressuposto de constituição válido do processo, qual seja, a citação do requerido, que não foi efetuada porque o apelante não promoveu, apesar de intimado, a extração de cópias para a contra-fé que deveria acompanhar o mandado. No entanto, a parte apelante nada falou sobre a inércia no cumprimento da diligência, muito menos sobre a citação do requerido. Muito pelo contrário, argumento que o processo somente poderá ser extinto por abandono da causa se houver requerimento do réu. Afirmou que não houve intimação pessoal da parte autora para suprir a falta no prazo legal, o que configurou o cerceamento de defesa. Assim, verifica-se que o presente recurso não ataca os fundamentos da sentença, ferindo diretamente o princípio da dialeticidade. Nesse sentido é o entendimento jurisprudencial pátrio: "APELAÇÃO CÍVEL. EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. RAZÕES RECURSAIS. IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA. AUSÊNCIA. PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE. NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO. O recurso deve ser apresentado com os fundamentos de fato e de direito que deram causa ao inconformismo, ou seja, deve fazer referência direta aos fundamentos do pronunciamento judicial. Evidenciado nos autos que as razões recursais não se relacionam com o cerne do que foi decidido, não deve ser conhecida a apelação interposta." (TJMG – 9ª Câmara Cível, ApCi nº 1.0000.16.094377-5/001, Rel. Des. Amorim Siqueira, j. 21.02.2017, não conheceram, unânime, DJe 10.03.2017) "APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. PRELIMINAR SUSCITADA DE OFÍCIO. FALTA DE INTERESSE RECURSAL. PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE. OFENSA. APELAÇÃO NÃO CONHECIDA. SENTENÇA MANTIDA. Verificado que os fundamentos da peça recursal não estão em consonância com aquilo que foi arguido e discutido nos autos, como também decidido na sentença recorrida, o não conhecimento do recurso é medida que se impõe. Recurso não conhecido." (TJMG – 10ª Câmara Cível, ApCi nº 1.0148.13.008995-3/001, Rel. Des. Vicente de Oliveira Silva, j. 29.11.2016, não conheceram, unânime, DJe 16.12.2016) Do exposto, não conheço do recurso, nos termos do art. 932, III, do NCPC. Publique-se. Intimem-se. Boa Vista (RR), 26 de setembro de 2017.

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Desa. Tânia Vasconcelos Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.17.806600-6 - BOA VISTA/RR APELANTE: CLÁUDIA SIMÃO FERREIRA PACHECO DEFENSOR PÚBLICO: DR. JOÃO GUTEMBERG WEIL PESSOA APELADO: O MUNICÍPIO DE BOA VISTA PROCURADOR DO MUNICÍPIO: DR. GUTEMBERG DANTAS LICARIÃO – OAB/RR Nº 187-N RELATOR: DES. ALMIRO PADILHA DECISÃO CLÁUDIA SIMÃO FERREIRA PACHECO interpôs apelação cível contra a sentença proferida pela Juíza de Direito da 2ª. Vara da Fazenda Pública, na ação de obrigação de fazer nº. 0806600-65.2017.8.23.0010. A Autora pretende que o MUNICÍPIO DE BOA VISTA seja obrigado a implantar horário especial para servidor estudante a ela. O processo foi ajuizado na 2ª. Vara da Fazenda Pública, mas a Magistrada declinou da competência para o Juizado Especial da Fazenda Pública (EP 06). Diante da incompatibilidade entre os sistemas de informática das unidades judiciais, a Juíza extinguiu o feito sem resolução de mérito. A Apelante alega, em síntese, que (EP 13): 1 - ajuizou, primeiramente, a ação no Juizado Especial da Fazenda (número processo n°. 0400820-49.2016.8.23.0010), mas o Juizado declarou-se incompetente, em razão da demanda não envolver conteúdo econômico; 2 - estando o valor da causa abaixo do que está estabelecido no art. 2°. da Lei n° 12.153/09, o juiz deve determinar a adequação e não declinar da competência; 3 - houve um conflito negativo de competência, cabendo ao Tribunal solucionar a questão. Pede o benefício da gratuidade da justiça e a reforma da sentença. O Apelado não apresentou contrarrazões (EP 17). É o relatório. Decido. O Relator pode, por meio de decisão monocrática, dar provimento a recurso contra julgado em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior. E pode não conhecer, negar ou dar provimento a recurso, nos termos dos incisos III a V do art. 932 do Código de Processo Civil. É o que dizem os incisos IV e VI do art. 90 do Regimento Interno do TJRR. ADMISSIBILIDADE O conflito negativo de competência, suscitado pela Recorrente dentro da apelação, não pode ser conhecido, porque não obedeceu ao disposto no art. 953 do CPC. Além disso, não houve conflito de competência neste processo, porque o juiz do Juizado da Fazenda Pública não se manifestou nos autos, declarando-se incompetente. MÉRITO Os requisitos de admissibilidade estão presentes, por isso, passo à análise do mérito. Inicio dizendo que não estamos diante de um processo em que o valor da causa foi indicado erroneamente. Aqui a causa não possui valor econômico. A competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública é absoluta, nos termos do § 4º. do art. 2º. da Lei Federal nº. 12153/2009, que estabelece o seguinte: "§ 4o. No foro onde estiver instalado Juizado Especial da Fazenda Pública, a sua competência é absoluta". O Juizado Fazendário tem o poder de processar, conciliar e julgar as causas com valor até sessenta salários mínimos ("caput" do art. 2º. da LJEFP). Excluem-se os processos e matérias elencadas nos incisos do § 1º. do artigo mencionado. A obrigação de fazer, pretendida neste processo, não está entre as exceções dos incisos do § 1º.. A respeito do tema, este Tribunal firmou o entendimento de que, nas ações sem conteúdo econômico imediato, incluídas aquelas sem valor econômico algum, deve prevalecer o valor da causa estimado pelo autor na inicial. Nesse sentido: "CONFLITO DE COMPETÊNCIA - VARA DA FAZENDA PÚBLICA E JUIZADO FAZENDÁRIO - AÇÃO SEM CONTEÚDO ECONÔMICO IMEDIATO - PREVALÊNCIA DO QUANTUM ESTIMADO PELO AUTOR NA INICIAL - VALOR DA CAUSA INFERIOR A 60 (SESSENTA) SALÁRIOS MÍNIMOS - COMPETÊNCIA DO JUIZADO DA FAZENDA PÚBLICA. 1. Nas ações sem conteúdo econômico imediato, deve prevalecer o valor da causa estimado pelo autor na inicial.

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2. Nas ações onde o valor da causa não ultrapasse 60 (sessenta) salários mínimos, a competência para apreciar o feito é do Juizado Especial da Fazenda Pública" (TJRR - CautIn 0000.17.001155-5, Rel. Des. TANIA VASCONCELOS, 1ª Turma Cível, julg.: 03/08/2017, DJe 08/08/2017, p. 24) * * * "CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA E JUÍZO DA 2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA. AÇÃO DE COBRANÇA. RECEBIMENTO DE ADICIONAL PREVISTO EM LEI. QUANTIA ILÍQUIDA. VALOR ATRIBUÍDO A CAUSA ABAIXO DE 60 (SESSENTA) SALÁRIOS-MÍNIMOS. CONFLITO JULGADO IMPROCEDENTE. COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUSCITANTE. 1. O proveito econômico buscado na hipótese dos autos é, neste momento, ilíquido, devendo ser mantido o valor atribuído a causa pela parte autora; 2. Juizado da Fazenda Pública detém competência absoluta para processar e julgar o feito que o valor da causa não ultrapasse 60 (sessenta) salários-mínimos; 3. Declaro competente o Juizado Especial da Fazenda Pública para processar e julgar a ação que originou o conflito" (TJRR - CC 0000.15.000957-9, Rel. Des. ELAINE BIANCHI, Câmara Única, julg.: 24/11/2015, DJe 26/11/2015, p. 27). Não existe fundamento legal para a exclusão das causas sem valor econômico da competência dos juizados fazendários, porque sempre haverá um valor da causa. Além disso, essa quantia possui parâmetros legais a serem observados e conferidos pelo juízo. Dispositivo Por essas razões, autorizado pelo art. 90 do RITJRR, conheço parcialmente do recurso e, nessa parte, nego provimento. Publique-se e intimem-se. Após as providências necessárias, arquive-se. Boa Vista, 26 de setembro de 2017. Des. Almiro Padilha Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.13.800088-9 - BOA VISTA/RR APELANTE: LUIZ CLÁUDIO SANTOS ESTRELLA ADVOGADO: DR. ANTONIO LEANDRO DA FONSECA FARIAS – OAB/RR Nº 846-N APELADOS: FITES PEREIRA DE MATOS E OUTROS RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER I - Tratam os autos de Apelação Cível, apresentada por Luiz Claudio Santos Estrella, contra sentença oriunda da 3.ª Vara Cível que julgou extinto o processo sem resolução de mérito. Aduz o recorrente, em síntese, que seria necessária a reforma da sentença impugnada, deixando, entretanto, de apresentar suas razões recursais. Não houve a apresentação de contrarrazões. É o breve relato. Passo a decidir. II - O recurso não comporta conhecimento. Em análise à petição de interposição do recurso (EP. 74), constata-se a ausência das razões que justificariam a reforma da sentença, requisito este imprescindível ao seu conhecimento, ex vi do art. 1.010, incisos II e III do CPC, impondo-se o não conhecimento do inconformismo: "PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ. INTERPOSIÇÃO RECURSAL. MINUTA INCOMPLETA. PRETENSÃO DE COMPLEMENTAÇÃO DAS RAZÕES. IMPOSSIBILIDADE. PRECLUSÃO CONSUMATIVA. APRESENTAÇÃO DE NOVA MINUTA EXTEMPORÂNEA. 1. A ausência de razões de impugnação impede o conhecimento do recurso de agravo interno, dado o desatendimento do ônus da dialeticidade. 2. O direito de recorrer exaure-se com o seu exercício, do que decorre a impossibilidade de complementar as razões recursais, o que, no caso concreto, é agravado diante de essa complementação almejada ter ocorrido depois de esgotado o prazo legal. 3. Agravo interno não conhecido." (STJ, AgInt no RMS 53.249/PE, Segunda Turma, Relator: Min. Mauro Campbell Marques - p.: 15/09/2017) III - Posto isto, nos termos do art. 932, inciso III, do CPC, não conheço do reclame. Boa Vista, 26/09/17 Desembargador Cristóvão Suter

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APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.826360-7 - BOA VISTA/RR APELANTES: EDNA SILVA PEREIRA E OUTRO ADVOGADA: DRA. RENATTA REIS GOMES ALVES – OAB/RR Nº 794-N APELADA: SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS ADVOGADO: DR. EDUARDO JOSÉ DE SOUZA LIMA FORNELLOS – OAB/PE Nº 28240-N RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER I - Tratam os autos de apelação cível, interposta por Edna Silva Pereira e outros, contra sentença oriunda da 4.ª Vara Cível, que julgou extinto o processo sem julgamento de mérito, sob o argumento de ilegitimidade passiva da apelada. Argumentam as apelantes que o decisum guerreado não traduziria o melhor direito, porquanto supostamente a recorrida teria legitimidade para figurar no polo passivo da demanda, uma vez que constaria na relação de seguradoras da apólice contratada, realidade que justificaria a reforma integral da sentença. Em contrarrazões, defende a recorrida, em síntese, todos os termos do julgado. É o breve relato. Passo a decidir. II - O recurso merece provimento. Inicialmente, constata-se que a sentença proferida afigura-se contrária à jurisprudência dominante deste Tribunal e do colendo Superior Tribunal de Justiça, autorizando o julgamento monocrático do recurso pelo Relator, nos termos do art. 932, inciso VIII, do CPC, combinado com o art. 90, VI, do Regimento Interno deste Tribunal. Extrai-se dos autos, que as recorrentes adquiriram imóveis através de financiamento habitacional realizado junto à Codesaima, incluindo ainda, previsão no contrato para pagamento de seguro residencial durante a vigência do financiamento. O Superior Tribunal de Justiça "possui entendimento pacífico no sentido de que a seguradora tem legitimidade para figurar no polo passivo de ação que cinge contrato de seguro habitacional, regido pelas regras do Sistema Financeiro de Habitação" . Confira-se: "AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL (CPC/73). AÇÃO ORDINÁRIA DE RESPONSABILIDADE OBRIGACIONAL SECURITÁRIA. LEGITIMIDADE PASSIVA DA SEGURADORA. INCIDÊNCIA DOS ENUNCIADOS N.º 5 E 7 DA SÚMULA DE JURISPRUDÊNCIA DO STJ. 1.Nos contratos de seguro habitacional obrigatório regido pelas regras do Sistema Financeiro Habitacional, a seguradora possui legitimidade passiva para figurar no feito. Precedentes do STJ. 2. Na hipótese dos autos, o Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul consignou não ter restado demonstrado a existência de relação jurídica entre as partes. 3. A discussão quanto à ilegitimidade passiva da empresa seguradora foi dirimida no acórdão recorrido mediante a interpretação de cláusulas contratuais e análise do material fático-probatórios dos autos, não podendo a questão ser revista em âmbito de Recurso Especial, ante os óbices dos Enunciados n.º 5 e 7/STJ. 4. Não apresentação pela parte agravante de argumentos novos capazes de infirmar os fundamentos que alicerçaram a decisão agravada.5. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. (STJ - AgInt no REsp 1541012/MS, Terceira Turma, Rel. Ministro Paulo de Tarso Sanseverino - p.: 27/03/2017) "AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO.MÚTUO HABITACIONAL. SEGURO. INTERESSE DA UNIÃO E DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. APÓLICE PRIVADA SEM GARANTIA PELO FCVS. SÚMULA Nº 7/STJ. LEGITIMIDADE PASSIVA DA SEGURADORA. RECONHECIMENTO. 1. O acórdão recorrido alinha-se à jurisprudência desta Corte, pois a Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, ao julgar os recursos sujeitos aos efeitos do artigo 543-C do CPC (repetitivos), REsp 1.091.363/SC, DJe de 25/05/2009, consolidou o entendimento no sentido de não existir interesse da Caixa Econômica Federal a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário nas causas cujo objeto seja a pretensão resistida à cobertura securitária dos danos oriundos dos vícios de construção do imóvel financiado mediante contrato de mútuo submetido ao Sistema Financeiro da Habitação, quando não afetar o FCVS (Fundo de Compensação de Variações Salariais), sendo, portanto, da Justiça Estadual a competência para processar e julgar o feito. 2. No caso, a Corte de origem consignou que os contratos discutidos na demanda referem-se a apólices privadas, ausente o comprometimento do FCVS, sendo da Justiça Estadual a competência para processar e julgar o feito. (...) 4. Esta Corte Superior possui entendimento pacífico no sentido de que a seguradora possui legitimidade para figurar no polo passivo de ação que cinge contrato de seguro habitacional, regido pelas regras do Sistema Financeiro de

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Habitação. 5. Agravo interno não provido." (STJ - AgInt no REsp 1588267/PR, Quarta Turma, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão - p.:07/12/2016) "APELAÇÃO CÍVEL - SEGURO HABITACIONAL OBRIGATÓRIO DECORRENTE DE CONTRATO DE MÚTUO COM A CODESAIMA - LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM - RECURSO PROVIDO - SENTENÇA ANULADA. 1.Nos termos do entendimento do Colendo STJ, a seguradora tem legitimidade para figurar no polo passivo de ação que cinge contrato de seguro obrigatório habitacional, regido pelas regras do Sistema Financeiro de Habitação.2. Recurso provido." (TJRR - AC 0010.15.826169-2, Primeira Turma Cível, Rel. Des. Tânia Vasconcelos - p.:25/09/2017) Portanto, ainda que os prêmios sejam processados por intermédio da Codesaima, justifica-se a reforma da sentença, face à legitimidade da apelada para figurar no polo passivo da demanda, na medida em que inserida na lista de seguradoras autorizadas a operar no Sistema Financeiro de Habitação (EP 1.6). III - Posto isto, nos termos do art. 932, inciso VIII, do CPC, combinado com o art. 90, inciso VI, do Regimento Interno, dou provimento ao recurso, desconstituindo a sentença. Boa Vista, 26 de setembro de 2017. Desembargador Cristóvão Suter APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.10.900796-2 - BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO VOLKSWAGEN S/A ADVOGADA: DRA. SANDRA MARISA COELHO – OAB/RR Nº 332-B APELADO: MARCOS ANTONIO DE OLIVEIRA ADVOGADO: DR. CARLOS PHILIPPE SOUSA GOMES DA SILVA – OAB/RR Nº 504-N RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Trata-se de apelação cível interposta em desfavor da r. sentença proferida pelo douto Juízo da 3ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista, nos autos da ação revisional de contrato n.º 0900796-71.2010.8.23.0010, o qual julgou parcialmente procedentes os pedidos, estabelecendo em 2% a taxa mensal de juros remuneratórios devidos, correção monetária pelo índice do INPC; "Deixando de aplicar ao caso o aporte da comissão de permanência, uma vez que é vedada sua cumulação com os juros moratórios, remuneratórios e correção monetária, conforme súmulas n. 30 e 296 do STJ. Não aplicando também, a taxa de comissão de permanência, e capitalização, os juros sob juros, pelo índice da tabela price, tarifa de abertura de crédito ou cadastro, cobrança de pagamentos a terceiros, boletos bancários e registro de contrato.". Em suas razões recursais, aduziu a parte Apelante, em suma, que o contrato expressa a livre manifestação da vontade das partes e que as cláusulas impugnadas pelo autor estão em perfeita consonância com a legislação aplicável à relação jurídica estabelecida entre as partes, não podendo ser objeto de revisão judicial em decorrência do que aduz o princípio do pacta sunt servanda. Pontuou, ainda, que a sentença está em contrariedade com a jurisprudência do STJ no que diz respeito à possibilidade de capitalização mensal de juros, uma vez que o contrato discrimina expressamente a taxa mensal e anual de juros. Defendeu que os encargos remuneratórios pactuados devem acompanhar, razoavelmente, a taxa média de juros praticada em relação à espécie de financiamento/empréstimo de que se cogita na revisional, não havendo falar em encargos onerosos, uma vez que não haveria ilegalidade na cobrança dos juros da forma estipulada no contato. Também defendeu que a comissão de permanência pode ser cumulada com juros moratórios e multa, bem como que não há ilegalidade na cobrança das tarifas administrativas, motivo pelo qual não seria cabível sua restituição. Requereu, ao final, o provimento do recurso, para reformar a decisão recorrida. Não houve apresentação de contrarrazões. É o sucinto relato. DECIDO. Dispõe o art. 932, incisos IV e V, do Código de Processo Civil: Art. 932. Incumbe ao relator: (...) IV - negar provimento a recurso que for contrário a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;

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c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; No caso dos autos, entendo aplicável os dispositivos supracitados, uma vez que a controvérsia trazida à apreciação deste Juízo já se encontra sedimentada no âmbito da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. DA POSSIBILIDADE DE REVISÃO DAS CLÁUSULAS CONTRATUAIS PACTUADAS É certo que a taxa de juros aplicada ao contrato em análise adveio de livre pactuação entre as partes, motivo pelo qual, na visão da Instituição Financeira Apelante, o contrato não poderia ser revisado pelo Poder Judiciário, em atenção ao que preceitua o princípio da força obrigatória dos contratos (pacta sunt servanda). Tal raciocínio, todavia, não constitui motivo suficiente para tolher a possibilidade de revisão das cláusulas contratuais estabelecidas entre as partes. Isso porque, na atualidade, o princípio da força obrigatória não pode mais ser vista como um empecilho intransponível à verificação da legalidade das cláusulas contratuais, na medida em que o contrato sofre um influxo direto das normas constitucionais, sendo conformado pela função social da propriedade, defesa do consumidor, meio ambiente etc. (art. 170 e incisos, da Constituição Federal). Dessa forma, pode-se concluir que o princípio do pacta sunt servanda se encontra relativizado, mormente pela incidência das normas de ordem pública advindas do Código de Defesa do Consumidor, o qual veda, por exemplo, a estipulação de cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que "estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade" (art. 51, IV, do CDC). Ilustre-se a compreensão do tema com a aquilatada lição de Flávio Tartuce: "Porém, a realidade jurídica e fática do mundo capitalista e pós-moderno não possibilita mais a concepção estanque do contrato. O mundo globalizado, a livre concorrência, o domínio do crédito por grandes grupos econômicos e a manipulação dos meios de marketing geraram um grande impacto no Direito Contratual. Como já se destacou, vive-se, na expressão de Enzo Roppo, o Império dos Contratos-Modelo, pela prevalência maciça dos contratos de adesão, com conteúdo pré-estipulado. Dentro dessa realidade, o princípio da força obrigatória ou da obrigatoriedade das convenções continua previsto em nosso ordenamento jurídico, mas não mais como regra geral, como antes era concebido. A força obrigatória constitui exceção à regra geral da socialidade, secundária à função social do contrato, princípio que impera dentro da nova realidade do direito privado contemporâneo. Certo é, portanto, que o princípio da força obrigatória não tem mais encontrado a predominância e a prevalência que exercia no passado. O princípio em questão está, portanto, mitigado ou relativizado, sobretudo pelos princípios sociais da função social do contrato e da boa-fé objetiva." (bibliografia) No mesmo sentido, o Colendo STJ já pacificou o tema, quando do julgamento do REsp 1061530/RS, julgado pela sistemática dos recursos repetitivos, oportunidade em que fixou a seguinte orientação: (...) d) É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada ? art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto. (REsp 1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 22/10/2008, DJe 10/03/2009) De mais a mais, o Colendo STJ também possui entendimento consolidado no sentido de que é possível a revisão de contratos extintos, novados ou quitados, ainda que em sede de embargos à execução (AgInt no REsp 1634568/PR, AgInt no REsp 1224012/SP, AgInt no AREsp 564.102/PR, dentre outros). Portanto, há de se rechaçar qualquer alegação quanto à impossibilidade de revisar as cláusulas estabelecidas no contrato em apreço. DOS JUROS REMUNERATÓRIOS Inicialmente, cumpre observar que os juros remuneratórios são aqueles decorrentes de uma utilização consentida do capital alheio, ou seja, são os juros devidos como compensação pela utilização do capital de outrem.

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Acerca do tema, impende ressaltar que a jurisprudência de nossos Tribunais Superiores possui entendimento uníssono no sentido de que as disposições do Decreto n.º 22.626/33, o qual traz em seu bojo diversas limitações quanto à estipulação de juros, não se aplicam às Instituições Financeiras, consoante se denota do verbete sumular n.º 596, do Egrégio STF, redigido nos seguintes termos: As disposições do Decreto 22.626/1933 não se aplicam às taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas, que integram o Sistema Financeiro Nacional. O mesmo entendimento também foi confirmado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, quando do julgamento do REsp 1061530/RS, julgado pela sistemática dos recursos repetitivos, consoante excerto da ementa abaixo transcrito: ORIENTAÇÃO 1 - JUROS REMUNERATÓRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; (REsp 1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 22/10/2008, DJe 10/03/2009) Por conseguinte, extrai-se da jurisprudência supracitada a conclusão de que os juros das instituições bancárias e financeiras podem ser fixados de acordo com as regras do mercado. Todavia, conforme já explanado anteriormente, a estipulação de juros remuneratórios não se afigura totalmente livre, uma vez que esbarra na função social do contrato, na boa-fé objetiva e nos demais princípios da nova ordem contratualista do Direito Civil brasileiro, o qual possui relação intrínseca com as normas protetivas do Direito Consumerista, em atenção ao princípio do diálogo das fontes. De tal modo, a abusividade deverá ser analisada, nas instâncias ordinárias, caso a caso, assim como decidiu o Plenário da Suprema Corte no julgamento dos Embargos Declaratórios opostos no bojo da ADIn 2591/DF. Para tanto, o Colendo STJ estabeleceu diversas orientações jurisprudências para se aferir a existência de abusividade da taxa de juros contratada. No julgamento do REsp 1061530/RS, além das orientações já citadas anteriormente, também restou sedimentando o entendimento de que "a estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade, bem como a orientação de que "são inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art.591 c/c o art. 406 do CC/02". Vale destacar, ainda, que a verificação de abusividade do percentual dos juros remuneratórios não se baseia no simples fato de ultrapassar a taxa média de mercado, fazendo-se necessário observar uma razoabilidade a partir de tal patamar, devendo a vantagem exagerada ser cabalmente demonstrada em cada situação. Nesse mesmo sentido, o escólio haurido dos precedentes exarados pelo Colendo STJ: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATO BANCÁRIO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. REVISIONAL. JUROS REMUNERATÓRIOS. AUSÊNCIA DE ABUSIVIDADE. TAXA PACTUADA ABAIXO DA TAXA MÉDIA DE MERCADO. CAPITALIZAÇÃO MENSAL. PREVISÃO CONTRATUAL. ANÁLISE DAS PROVAS DOS AUTOS E DAS CLÁUSULAS CONTRATUAIS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO ESPECIAL. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 5 E 7 DO STJ. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. POSSIBILIDADE DA COBRANÇA NÃO CUMULADA COM OUTROS ENCARGOS. AGRAVO IMPROVIDO. 1. As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto n. 22.626/33), Súmula n. 596/STF e a estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade (REsp n. 1.061.530/RS, representativo da controvérsia, Relatora Ministra Nancy Andrighi, Segunda Seção, julgado em 22/10/2008, DJe 10/3/2009). 2. A verificação de abusividade do percentual não se baseia no simples fato de ultrapassar a taxa média de mercado, devendo-se observar uma razoabilidade a partir desse patamar, de modo que a vantagem exagerada, justificadora da limitação judicial, deve ficar cabalmente demonstrada em cada situação. No caso é inexistente, pois a taxa pactuada nem sequer é superior à taxa média da época da contratação. (...) (AgRg no AREsp 548.825/MS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 24/02/2015, DJe 05/03/2015) (sem grifos no original) AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATO BANCÁRIO. JUROS REMUNERATÓRIOS. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS. DECISÃO AGRAVADA MANTIDA. 1.- A Segunda Seção desta Corte decidiu, no julgamento do REsp 407.097/RS, Relator para o Acórdão Ministro ARI PARGENDLER, DJ 29.9.03, que o fato de as taxas de juros excederem o limite de 12% ao ano, por si, não implica abusividade; impõe-se sua redução, tão-somente, quando comprovado que discrepantes em relação à taxa de mercado após vencida a obrigação. A respeito, entre muitos, os seguintes julgados: REsp 537.113/RS, Rel. Min. CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO, DJ 20.9.04; AGREsp 565.262/RS,

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Rel. Min. FERNANDO GONÇALVES, DJ 13.9.04. Tal entendimento restou consolidado com a edição da Súmula 382 desta Corte. 2.- E, de acordo com o entendimento jurisprudencial construído, a abusividade da taxa de juros remuneratórios cobrada não é presumida, devendo ser efetivamente comprovada, e, aí sim, utilizada a taxa média de mercado a fim de trazer o equilíbrio contratual. A simples cobrança em patamar superior à taxa de mercado não implica reconhecimento automático de abusividade. Deve ser efetivamente demonstrada a cobrança abusiva, o que não se verifica no presente processo. (...) 6.- Agravo Regimental improvido. (AgRg no AREsp 432.059/MS, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 11/02/2014, DJe 13/03/2014) (sem grifos no original) Por sua vez, no julgamento do REsp 1061530, a Ministra Relatora Nancy Andrighi destacou que a "jurisprudência, conforme registrado anteriormente, tem considerado abusivas taxas superiores a uma vez e meia (voto proferido pelo Min. Ari Pargendler no REsp 271.214/RS, Rel. p. Acórdão Min. Menezes Direito, DJ de 04.08.2003), ao dobro (Resp 1.036.818, Terceira Turma, minha relatoria, Dje de 20.06.2008) ou ao triplo (REsp 971.853/RS, Quarta Turma, Min. Pádua Ribeiro, DJ de 24.09.2007) da média." Dessa forma, partindo das premissas anteriormente expendidas, passo a analisar a alegação de abusividade dos juros remuneratórios. No caso em apreço, o contrato firmado estipulou taxa de juros remuneratórios em 24,60% a.a, a qual não se afigura abusiva em comparação à taxa média de mercado praticada pelas instituições financeiras do país quando da contratação, motivo pelo qual deve permanecer a taxa contratada pelas partes. Assim sendo, quanto a este ponto, o recurso merece provimento. DA CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS No que tange à capitalização mensal de juros, ao contrário do entendimento proferido pelo juízo de piso, o qual se manifestou pela sua ilegalidade, o Colendo STJ entende ser legal o referido instituto, pois considerou válida e eficaz a Medida Provisória nº 2.170/01, para contratos firmados após sua edição e desde que haja previsão no instrumento particular. Para por termo ao assunto o STJ editou a súmula nº 539, aprovada em 10/06/2015, com o seguinte teor: É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/3/2000 (MP 1.963-17/00, reeditada como MP 2.170-36/01), desde que expressamente pactuada. Em interessante comentário sobre a Súmula 539, do STJ, o Juiz Federal Márcio André Lopes Cavalcante assevera que a simples presença de juros anuais superiores a doze vezes os juros mensais, já configura a cobrança de juros compostos, senão vejamos: Repare que a súmula 539 do STJ afirma que a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano só é permitida se isso for expressamente pactuado. Na prática, observa-se que os contratos bancários não trazem uma cláusula dizendo: "os juros vencidos e devidos serão capitalizados mensalmente" ou "fica pactuada a capitalização mensal de juros". O que se verifica, no dia-a-dia, é a previsão das taxas de juros mensal e anual e o contratante, ao assinar o pacto, deverá observar que a taxa de juros anual é superior a 12 vezes a taxa mensal, o que faz com que ela conclua que os juros são capitalizados". [...] a capitalização dos juros inferior (EX. mensal) à anual deve vir pactuada de forma expressa. Ocorre que o fato de o contrato prever taxa de juros anual superior ao duodécuplo (12x) da mensal já e suficiente para que se considere que a capitalização está expressamente pactuada. Em outras palavras, basta que o contrato preveja que a taxa de juros anual será maior que a taxa de juros mensal para que o contratante possa deduzir que os juros são capitalizados. Na prática, isso significa que os bancos não precisam dizer expressamente no contrato que estão adotando "capitalização de juros", bastando explicitar com clareza as taxas cobradas (…) .Informativo 564-STJ (15/06 a 30/06/2015) – Esquematizado por Márcio André Lopes Cavalcante, em www.dizerodireito.com.br, em 22/09/2015. Impende salientar, ainda, que no julgamento do REsp 973.827/RS, submetido à sistemática dos recursos repetitivos, restou assentado o entendimento de que a previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada, conforme se denota da ementa assim redigida: CIVIL E PROCESSUAL. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. AÇÕES REVISIONAL E DE BUSCA E APREENSÃO CONVERTIDA EM DEPÓSITO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS. DECRETO 22.626/1933 MEDIDA PROVISÓRIA 2.170-36/2001. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. MORA. CARACTERIZAÇÃO. (...)

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3. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - "É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após 31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada." - "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada". (...) (REsp 973.827/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ Acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 08/08/2012, DJe 24/09/2012) Posteriormente, o Colendo STJ aprovou a Súmula nº 541, consolidando o entendimento acima explicitado, in verbis: A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada. Na prática, portanto, as Instituições Financeira não precisam incluir nos contratos cláusula com redação que expresse o termo "capitalização de juros" para cobrar a taxa efetiva contratada, bastando explicitar com clareza as taxas que estão sendo cobradas. Tomando por base tais premissas, no caso em apreço, verifica-se que a Instituição Financeira se valeu da capitalização de juros, de forma expressa no contrato, na medida em que estipulou taxa de juros remuneratórios anuais (24,60%) superior ao duodécuplo taxa de juros mensais (1,85%). Ademais, não foi comprovada a abusividade, em termos de mercado, da taxa efetiva de juros remuneratórios pactuada, consoante já analisado no presente voto. Não se pode olvidar, ainda, que o valor das 60 prestações está expresso no contrato, não podendo o consumidor alegar surpresa quanto aos valores fixos que se comprometeu a pagar. Portanto, considerando que a capitalização mensal de juros estipulada no contrato em análise está em consonância com os precedentes acima analisados, o provimento do recurso, quanto a este ponto, é medida que se impõe. DA COMISSÃO DE PERMANÊNCIA Sobre a comissão de permanência, pacificou-se o entendimento de que sua cobrança é possível, desde que não cumulada com outros encargos, tais como correção monetária e juros e multa, uma vez que sua finalidade é tal qual se dá com a correção monetária, ou seja, atualizar o capital corroído pelo tempo. Sendo assim, sua cobrança consubstancia-se na máxima que estabelece que "a correção monetária não é um plus que se acresce, mas um minus que se evita". No julgamento do Recurso Especial n. 1.058.114-RS, em que foi relator para o acórdão o eminente Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, a Segunda Seção da Egrégia Corte Superior de Justiça assentou orientação sobre a cobrança de comissão de permanência em contratos bancários: DIREITO COMERCIAL E BANCÁRIO. CONTRATOS BANCÁRIOS SUJEITOS AO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ OBJETIVA. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. VALIDADE DA CLÁUSULA. VERBAS INTEGRANTES. DECOTE DOS EXCESSOS. PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS. ARTIGOS 139 E 140 DO CÓDIGO CIVIL ALEMÃO. ARTIGO 170 DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO. 1. O princípio da boa-fé objetiva se aplica a todos os partícipes da relação obrigacional, inclusive daquela originada de relação de consumo. No que diz respeito ao devedor, a expectativa é a de que cumpra, no vencimento, a sua prestação. 2. Nos contratos bancários sujeitos ao Código de Defesa do Consumidor, é válida a cláusula que institui comissão de permanência para viger após o vencimento da dívida. 3. A importância cobrada a título de comissão de permanência não poderá ultrapassar a soma dos encargos remuneratórios e moratórios previstos no contrato, ou seja: a) juros remuneratórios à taxa média de mercado, não podendo ultrapassar o percentual contratado para o período de normalidade da operação; b) juros moratórios até o limite de 12% ao ano; e c) multa contratual limitada a 2% do valor da prestação, nos termos do art. 52, § 1º, do CDC. 4. Constatada abusividade dos encargos pactuados na cláusula de comissão de permanência, deverá o juiz decotá-los, preservando, tanto quanto possível, a vontade das partes manifestada na celebração do contrato, em homenagem ao princípio da conservação dos negócios jurídicos consagrado nos arts. 139 e 140 do Código Civil alemão e reproduzido no art. 170 do Código Civil brasileiro. 5. A decretação de nulidade de cláusula contratual é medida excepcional, somente adotada se impossível o seu aproveitamento. XXIX. Recurso especial conhecido e parcialmente provido. (REsp 1.058.114/RS, Rel.Ministra NANCY ANDRIGHI, Rel. p/ Acórdão Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 12/8/2009, DJe 16/11/2010). (Sem grifos no original). Acerca da impossibilidade da cumulação de comissão de permanência com outros encargos, o Colendo STJ editou as súmulas 30, 294, 296 e 472, in verbis: Súmula 30 - A comissão de permanência e a correção monetária são inacomodáveis.

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Súmula 294 - Não é potestativa a cláusula contratual que prevê a comissão de permanência, calculada pela taxa média de mercado apurada pelo Banco Central do Brasil, limitada à taxa do contrato. Súmula 296 - Os juros remuneratórios, não cumuláveis com a comissão de permanência, são devidos no período de inadimplência, à taxa média de mercado estipulada pelo Banco Central do Brasil, limitada ao percentual contratado. Súmula 472 - A cobrança de comissão de permanência – cujo valor não pode ultrapassar a soma dos encargos remuneratórios e moratórios previstos no contrato – exclui a exigibilidade dos juros remuneratórios, moratórios e da multa contratual. Dessa forma, conforme reiterados julgados do STJ, é ilegal o acúmulo da comissão de permanência com a correção monetária, bem como com os juros remuneratórios, juros moratórios ou multa contratual. Confira-se, nesse sentido, os seguintes precedentes: AgRg no AREsp 50.701/GO, 4ª Turma, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, DJe de 16.11.2011; AgRg no REsp 1.258.489/RS, 3ª Turma, Rel. Min. Massami Uyeda, DJe de 19.10.2011; e AgRg no Ag 1.410.175/RS, 3ª Turma, Rel. Min. Sidnei Beneti, DJe de 04.10.2011. Dessa forma, a alegação da parte Apelante de que a comissão de permanência pode ser cobrada quando cumulada com juros moratórios e multa contratual não merece acolhimento, motivo pelo qual a sentença de piso deve ser mantida neste ponto. DA TABELA PRICE No que tange à Tabela Price impende ressaltar que sua utilização, para amortização do saldo devedor, não se afigura ilegal e, em princípio, não acarreta capitalização de juros sobre juros vencidos e não pagos (anatocismo). Por se relevante para o entendimento do tema, entendo pertinente citar trechos do voto proferido pelo Ministro Raul Araújo, nos autos do AgRg no AgRg no AREsp 546.007/SP, vejamos: "(...) No mérito, esta Corte Superior de Justiça entende que "Não é ilegal a utilização da Tabela Price para o cálculo das prestações da casa própria, pois, por meio desse sistema, o mutuário sabe o número e os valores das parcelas de seu financiamento " (REsp 755.340/MG, Segunda Turma, Rel. Min JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, DJ de 20.2.2006). No julgamento do Recurso Especial nº 973.827/RS, submetido ao procedimento dos recursos representativos da controvérsia (CPC, art. 543-C), DJe de 24/9/2012, a Segunda Seção desta Corte, por maioria, acompanhando o voto da eminente Min. Maria Isabel Gallotti, estabeleceu, acerca do conceito jurídico da capitalização, que: "A capitalização de juros vedada pelo Decreto 22.626/33 (Lei de Usura) em intervalo inferior a um ano e permitida pela Medida Provisória 2.170-36/2001, desde que expressamente pactuada, tem por pressuposto a circunstância de os juros devidos e já vencidos serem, periodicamente, incorporados ao valor principal. Os juros não pagos são incorporados ao capital e sobre eles passam a incidir novos juros." Nesse contexto, há de se observar que a utilização do método de amortização Price, abstratamente considerado, nada tem a ver com capitalização de juros ou anatocismo, na medida em que este sistema caracteriza-se pela reunião, na prestação a ser paga pelo mutuário e previamente calculada, de uma parcela de amortização (capital) e outra de juros, estes apurados antecipadamente com juros decrescentes. A cada vencimento é, de regra, liquidado todo o montante de juros, o que afasta a incidência de juros sobre juros. Então, eventual capitalização não decorreria da utilização, por si só, do Sistema Price, que apura, de início, os juros vincendos em todo o período contratual, mas da dinâmica da relação contratual, como, por exemplo, quando o valor da prestação apresentar-se insuficiente para quitar a parcela referente aos juros, ensejando a incorporação do resíduo dos juros ao saldo devedor e, por conseguinte, incidência de novos juros na prestação subsequente." (AgRg no AgRg no AREsp 546.007/SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 19/03/2015, DJe 20/04/2015) Consequentemente, denota-se que na utilização do método da Tabela Price não ocorre anatocismo, porquanto não há incidência de juros sobre juros vencidos e não pagos, mas somente o cálculo de juros compostos, a fim de que se possa chegar aos valores uniformes das prestações pactuadas Desta feita, deve ser mantido o uso da referida Tabela Price no contrato em análise. DAS TARIFAS ADMINISTRATIVAS No que concerne à cobrança de tarifas administrativas, o tema também foi objeto de debate na Corte Superior de Justiça, sob o rito dos recursos repetitivos, sob relatoria da Ministra Maria Isabel Gallotti, que determinou o sobrestamento dos feitos de conhecimento, no mês de maio do ano de 2013, estendendo a todas as instâncias da Justiça comum, estadual e federal, inclusive Juizados Especiais Cíveis e as respectivas Turmas ou Colégios Recursais em que houvesse discussão, em conjunto ou individualmente,

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sobre a legitimidade da cobrança das tarifas administrativas para a concessão e cobrança do crédito, sob quaisquer denominações, bem como, a possibilidade de financiamento do IOF. Em 24 de outubro de 2013, a Corte decidiu a questão, cuja ementa foi lavrada nos seguintes termos: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. DIVERGÊNCIA. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS. MEDIDA PROVISÓRIA 2.170-36/2001. RECURSOS REPETITIVOS. CPC, ART. 543-C. TARIFAS ADMINISTRATIVAS PARA ABERTURA DE CRÉDITO (TAC), E EMISSÃO DE CARNÊ (TEC). EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÇA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. MÚTUO ACESSÓRIO PARA PAGAMENTO PARCELADO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS (IOF). POSSIBILIDADE. 1. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (2ª Seção, REsp 973.827/RS, julgado na forma do art. 543-C do CPC, acórdão de minha relatoria, DJe de 24.9.2012). 2. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição como lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas expedidas pelo CMN. 3. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto à cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer, "a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a norma definia como básicos, desde que fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos voltados a assegurar a transparência da política de preços adotada pela instituição." 4. Com o início da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços bancários prioritários para pessoas físicas ficou limitada às hipóteses taxativamente previstas em norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 5. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN 3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em contratos posteriores a 30.4.2008. 6. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurídicos abstratos ou à convicção subjetiva do magistrado. 7. Permanece legítima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inicio de relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente" (Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução 4.021/2011). 8. É lícito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais. 9. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto. - 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços bancários prioritários para pessoas físicas ficou limitada às hipóteses taxativamente previstas em norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode ser cobrada no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese: Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais. 10. Recurso especial parcialmente provido." (Recurso Especial Nº 1.251.331 - RS (2011/0096435-4) DJe: 24/10/2013) (Sem grifos no original) Posteriormente, o Colendo STJ editou duas novas súmulas sobre o tema, pacificando o entendimento acima explicitado, in verbis: Súmula 566 - Nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008, pode ser cobrada a tarifa de cadastro no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. Súmula 565 - A pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, é válida apenas nos contratos bancários anteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008.

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Portanto, no que atine à tarifa de cadastro, esta pode ser cobrada no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira, nos contratos posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007. Já quanto às tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), sua cobrança somente será possível nos contratos bancários anteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007. No caso em apreço, em observância aos precedentes acima citados, verifica-se que a cobrança das tarifas de emissão de carnê e de abertura de crédito se afiguram legais, na medida em que o contrato em análise foi firmado antes abril de 2008, razão pela qual a sentença objurgada merece reparo neste ponto. DA CONFIGURAÇÃO DA MORA No tocante à configuração da mora, o Colendo STJ, no julgamento do EREsp 163.884/RS, representativo de controvérsia, exarou as seguintes orientações: (...) ORIENTAÇÃO 2 - CONFIGURAÇÃO DA MORA a) O reconhecimento da abusividade nos encargos exigidos no período da normalidade contratual (juros remuneratórios e capitalização) descarateriza a mora; b) Não descaracteriza a mora o ajuizamento isolado de ação revisional, nem mesmo quando o reconhecimento de abusividade incidir sobre os encargos inerentes ao período de inadimplência contratual. (...) (REsp 1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 22/10/2008, DJe 10/03/2009) Posteriormente, o STJ editou o verbete sumular n.º 380, o qual enuncia que "a simples propositura da ação de revisão de contrato não inibe a caracterização da mora do autor". No caso dos autos, estando comprovada a abusividade das cláusulas contratuais, impõe-se a descaracterização da mora, em benefício do Devedor. DAS CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS À vista da necessidade de reforma da sentença de piso, imperativa se torna a inversão do ônus sucumbenciais fixados pelo Juízo a quo. Com efeito, ante a existência de condenação para servir como base de cálculo dos honorários de sucumbência, estes devem ser fixados em conformidade com os requisitos do artigo 20, § 3º, do CPC/73, que estabelecia: Art. 20, § 3º - Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos: I - o grau de zelo do profissional; II - o lugar de prestação do serviço; III - a natureza e a importância da causa; IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. Conforme dispositivos legais aplicáveis à espécie, a fixação da verba honorária deve guardar correspondência ao trabalho realizado pelo causídico. Assim, o labor do advogado da parte vencedora não merece ser desprezado, devendo ser levado em conta, porém, o tempo de tramitação do processo e a baixa complexidade da causa. Pelos critérios legalmente estabelecidos, compreendo ser justa a fixação dos honorários em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, pois remunera, de forma digna, o trabalho do causídico, sobretudo, tendo em vista a simplicidade da demanda e o grau de zelo do profissional. Nos termos do disposto no artigo 21, do CPC/73, se cada litigante for, em parte, vencedor e vencido, serão proporcionalmente distribuídas entre eles as despesas. Todavia, se um litigante sucumbir em parte mínima do pedido, o outro responderá, por inteiro, pelas despesas e pelos honorários (CPC/73: art. 21, p. ú.). Assim sendo, à vista da imperiosa inversão dos ônus sucumbenciais, o Apelado deverá responder, por inteiro, pelas despesas e honorários, em razão de o Apelante ter decaído em parte mínima do pedido, uma vez que foi mantida a maioria das cláusulas contratuais como pactuadas. Diante do exposto, com fundamento nos precedentes citados, conheço da Apelação Cível, reformando em parte a sentença de piso, dando parcial provimento ao recurso, para: declarar a legalidade taxa de juros remuneratórios pactuadas; declarar a legalidade da capitalização mensal de juros; declarar a legalidade do uso da tabela price; declarar a legalidade da cobrança das tarifas de emissão de carnê e de abertura de crédito; mantendo incólume as demais determinações da sentença de piso. Inverto os ônus sucumbenciais. P. I. Boa Vista (RR), em 14 de setembro de 2017.

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Jefferson Fernandes da Silva Desembargador Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.002084-6 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADOR DO ESTADO: DR. CELSO ROBERTO B. DOS SANTOS – OAB/RR Nº 328-P AGRAVADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER I - Tratam os autos de Agravo de Instrumento, interposto pelo Estado de Roraima, contra decisão proferida pela 2.ª Vara de Fazenda Pública, que deferiu liminar em Ação Civil Pública, determinando a realização de exames no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais). Argumenta o agravante que seria exíguo o prazo concedido para cumprimento do comando judicial e inexistiria resistência à pretensão, pugnando, ao final, pela reforma do decisum, a fim que de seja excluída ou diminuída a multa diária imposta. O agravado apresentou contrarrazões, requerendo, sem síntese, a manutenção do julgado (fls. 72/77). Com vista dos autos, opina a douta Procuradoria de Justiça pelo desprovimento do recurso (fls. 79/83). É o breve relato. Passo a decidir. II - Não se justifica o pleito recursal. Da análise dos autos, constata-se que a decisão proferida encontra-se em consonância com a jurisprudência dominante deste Colegiado e do Colendo Superior Tribunal de Justiça, autorizando o julgamento monocrático do recurso pelo Relator, nos termos do art. 932, inciso VIII, do CPC, combinado com o art. 90, inciso V, do Regimento Interno deste Tribunal. Conforme asseverou com a precisão de sempre o nobre representante do Parquet: "(...) o prazo concedido pelo Magistrado de piso é razoável, por se tratar de tecnologia incorporada ao SUS, portanto, diante da determinação judicial, encontra o gestor amparo para fornecer o tratamento recomendado sem mais delongas, pois tal ato implicaria em risco eminente à saúde do paciente (...)" No que se refere ao intervalo para cumprimento da obrigação de fazer, não se vislumbram elementos capazes de alterar o decisum, porquanto evidenciada a necessidade de se garantir o direito fundamental à saúde, inclusive frente ao quadro clínico crítico do beneficiário. Quanto à multa imposta em caso de descumprimento da liminar, tratando-se de obrigação de fazer, perfeitamente possível sua imposição, não se vislumbrando no caso alçado a debate abuso no valor fixado, porquanto respeitados os princípios da razoabilidade e proporcionalidade: " AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. POSSIBILIDADE DE IMPOSIÇÃO DE MULTA DIÁRIA CONTRA ENTE PÚBLICO POR DESCUMPRIMENTO DE DECISÃO JUDICIAL DE FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. MATÉRIA PACIFICADA NO STJ (RESP. 1.474.665/RS, JULGADO SOB O RITO DOS RECURSOS REPETITIVOS).AGRAVO INTERNO DA UNIÃO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.1. A jurisprudência dessa Corte, ao julgar o REsp. 1.474.665/RS, representativo de controvérsia, de relatoria do eminente Ministro Benedito Gonçalves, julgado sob o rito dos Recursos Repetitivos, em seção de 26.4.2017, firmou orientação segundo a qual é possível a fixação de multa diária contra ente público em caso de descumprimento de determinação judicial de fornecimento de medicamentos ou tratamento de saúde.2. Agravo Interno da União a que se nega provimento." (STJ - AgInt no REsp 1489212/SE, Primeira Turma, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho - p.:03/08/2017) "AGRAVO DE INSTRUMENTO - DIREITO À SAÚDE - OBRIGAÇÃO DO ESTADO - FIXAÇÃO DE MULTA DIÁRIA NA INSTÂNCIA DE ORIGEM - POSSIBILIDADE - VALOR RAZOÁVEL - RECURSO DESPROVIDO. 1. Constitui dever do Estado garantir o direito à saúde, inclusive com o fornecimento de medicamentos, não podendo tal direito ser mitigado em face de possíveis entraves burocráticos da fazenda pública. 2. Tratando-se de obrigação de fazer, lícito ao julgador fixar multa diária cominatória contra a fazenda pública, cujo valor deverá observar o Princípio da Razoabilidade. 3. Votação unânime" (TJRR - AgInst 0000.16.000489-1, Câmara Cível, Rel. Des. Cristóvão Suter - p.: 20/09/2016) III - Posto isto, em perfeita harmonia com o parecer Ministerial e nos termos do art. 932, inciso VIII, do CPC e art. 90, inciso V, do Regimento Interno deste Tribunal, nego provimento ao recurso. Boa Vista, 22 de setembro de 2017. Desembargador Cristóvão Suter

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APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.14.802293-1 - BOA VISTA/RR APELANTE: FERNANDO KAIC TELES ADVOGADO: DR. WALKER SALES SILVA JACINTO – OAB/RR Nº 319-B APELADA: TAM LINHAS AÉREAS S/A ADVOGADO: DR. FÁBIO RIVELLI – OAB/SP Nº 297608-N RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta por Kaic Fernando Teles em face da sentença proferida nos autos da Ação de Indenização por Danos Morais nº. 0802293-73.2014.8.23.0010 pelo Juízo da 5.ª Vara Cível, que julgou improcedente o pedido inicial. O recurso sub examine fora distribuído a esta Relatoria, enquanto o recurso de apelação nos Autos da Ação de Indenização por Danos Morais nº. 0802294-58.2014.8.23.0010, processo este distribuído por dependência aos presentes autos, foi distribuído ao Exmo. Des. Mozarildo Cavalcanti. Considerando o julgamento do recurso interposto nos autos distribuído por dependência nº. 0802294-58.2014.8.23.0010 em 23/06/17 sob relatoria do Des. Mozarildo Cavalcanti, por tratar-se de recurso idêntico ao julgado e em razão do mérito do recurso já ter sido apreciado, julgo prejudicado o presente recurso em razão da perda superveniente de seu objeto. Assim, baixem-se os autos à Vara de origem, para as providências cabíveis. Publique-se e Intimem-se. Boa Vista, 25 de setembro de 2017. Desa. TÂNIA VASCONCELOS - Relatora - APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.14.810056-2 - BOA VISTA/RR APELANTE: AYMORÉ CRÉDITOS FINANCIAMENTOS E INVESTIMENTOS S/A ADVOGADA: DRA. THATIANE TUPINAMBÁ DE CARVALHO – OAB/RR Nº 394-A APELADO: DANIEL FIRMINO DAS CHAGAS RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS DECISÃO Trata-se de apelação cível interposta em face da sentença proferida pelo Juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista, nos autos da ação de busca e apreensão nº 08100562820148230010, que extinguiu o processo, sem resolução do mérito, em razão da ausência de pressuposto de formação válida do processo. Afirma o recorrente, em síntese, que embora o magistrado a quo tenha mencionado que não houve caracterização da mora, resta patente nos autos que o devedor fora notificado extrajudicialmente, conforme notificação enviada ao endereço constante no contrato, sendo, esta válida, segundo o entendimento Aduz que, apesar da notificação não ter sido recebida pelo devedor, é válida pois enviada para o seu endereço. Por fim, requer o conhecimento e provimento do apelo para reformar a sentença proferida pelo juiz a quo, "determinando o retorno dos autos à Vara de origem e o prosseguimento do feito nos ulteriores de direito, com a concessão da liminar de busca e apreensão". Sem contrarrazões. Vieram-me os autos. Decido monocraticamente, autorizada pelo art. 90, do RITJRR. Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso. Analisando detidamente os autos, verifica-se que o apelo não merece prosperar. O Decreto-Lei n.º 911/69, ao regulamentar o procedimento de busca e apreensão de bens alienados fiduciariamente, exige a efetiva prova da mora, nos termos do §2.º, do art. 2.º, in verbis: "A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor." A jurisprudência pátria, por sua vez, firmou entendimento de que a constituição da mora será comprovada por meio de notificação extrajudicial a ser entregue no domicílio do devedor e ser realizada por intermédio do Cartórios de Títulos e Documentos, sendo dispensada a sua notificação pessoal. Nesse sentido, trago à colação:

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"AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CARACTERIZAÇÃO DA MORA. COMPROVAÇÃO. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL ENTREGUE NO DOMICÍLIO DO DEVEDOR. SÚMULA 83/STJ. ALEGAÇÃO DE JUROS EXCESSIVOS E CAPITALIZAÇÃO MENSAL INDEVIDA. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DE FUNDAMENTO SUFICIENTE POR SI SÓ PARA A MANTENÇA DA DECISÃO RECORRIDA. SÚMULA 283/STF. AGRAVO DESPROVIDO. 1. A mora do devedor deve ser comprovada por notificação extrajudicial realizada por intermédio do Cartório de Títulos e Documentos a ser entregue no domicílio do devedor, sendo dispensada a notificação pessoal, requisito observado no caso dos autos. (g.n.) 2. A ausência de impugnação direta, inequívoca e efetiva ao fundamento do acórdão recorrido, que, por si só, é suficiente para a mantença do acórdão, atrai a incidência, por analogia, da Súmula 283/STF. Precedentes. 3. O reconhecimento da validade dos encargos exigidos no período da normalidade contratual (juros remuneratórios e capitalização), como ocorreu no caso dos autos, implica a caracterização da mora. 4. Agravo interno a que se nega provimento." (STJ. AgInt no AREsp 924.996/MS, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 02/02/2017, DJe 10/02/2017) "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. BUSCA E APREENSÃO. MORA EX RE. VENCIMENTO DO PRAZO PARA PAGAMENTO. COMPROVAÇÃO. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. PROVA DO RECEBIMENTO. NECESSIDADE. AGRAVO DESPROVIDO. 1. A mora do devedor, na ação de busca e apreensão de bem objeto de contrato de financiamento com garantia fiduciária, constitui-se ex re, de modo que decorre automaticamente do vencimento do prazo para pagamento. 2. A mora do devedor deve ser comprovada por notificação extrajudicial realizada por intermédio do Cartório de Títulos e Documentos a ser entregue no domicílio do devedor, sendo dispensada a notificação pessoal. 3. In casu, o eg. Tribunal de origem consigna que, embora não precise ser recebida pessoalmente, deve, ao menos, ter sido entregue no endereço do devedor e recebida por um terceiro, de modo que não foi atendido o requisito da comprovação da constituição do devedor em mora, indispensável para o prosseguimento da ação de busca e apreensão. 4. Agravo regimental a que se nega provimento." (STJ - AgRg no AREsp 578.559/PR, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 03/03/2015, DJe 30/03/2015) Neste mesmo sentido é o entendimento firmado por esta Corte de Justiça: "APELAÇÃO CÍVEL. BUSCA E APREENSÃO. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. NÃO COMPROVAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL NÃO RECEBIDA PELO DEVEDOR. NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DO DECRETO-LEI N.º 911/69. RECURSO DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. A comprovação da mora se dá por meio de notificação extrajudicial recebida pessoalmente pelo devedor ou por alguém no endereço por ele indicado. Ausente essa informação não há comprovação da mora." (TJRR – AC 0010.16.822871-5, Rel. Des. TANIA VASCONCELOS, 1ª Turma Cível, julg.: 03/08/2017, DJe 09/08/2017, p. 07) (g.n.) "APELAÇÃO CÍVEL. BUSCA E APREENSÃO. COMPROVAÇÃO MORA. NECESSÁRIA A ENTREGA DO AR NO ENDEREÇO CONSTANTE DO CONTRATO, AINDA QUE NÃO SEJA PESSOALMENTE. IN CASU, NÃO HOUVE A EFETIVA ENTREGA. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO." (TJRR – AC 0010.15.820049-2, Rel. Des. ELAINE BIANCHI, Câmara Cível, julg.: 02/06/2016, DJe 07/06/2016, p. 35) In casu, a notificação foi enviada para o endereço indicado, todavia voltou com a anotação "ausente", o que não supre a exigência legal, eis que não houve o recebimento pelo devedor nem por terceiros. Dessa forma, agiu com acerto o magistrado ao extinguir o feito por ausência da caracterização da mora ante a ausência de cumprimento da notificação extrajudicial com aviso de recebimento no endereço por ele indicado. Por estas razões, com fulcro no art. 90, inciso V, do RITJRR, nego provimento ao recurso. Publique-se e intimem-se. Boa Vista, 25 de setembro de 2017. Desa. Tânia Vasconcelos Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.14.809645-5 - BOA VISTA/RR APELANTE: UNIMED DE BOA VISTA – COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO ADVOGADO: DR. MARCELO BRUNO GENTIL CAMPOS – OAB/RR Nº 333-A APELADO: MERCIO SENA CUNHA MELO

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Page 76: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

ADVOGADO: DR. RAFAEL DE ALMEIDA PIMENTA PEREIRA – OAB/RR Nº 317-A RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER I - Tratam os autos de apelação cível, apresentada por Unimed de Boa Vista - Cooperativa de Trabalho Médico, contra sentença oriunda da 5ª Vara Cível, que julgou parcialmente procedente o pleito inaugural, condenando-a ao reembolso do valor de R$ 5.401,54 (cinco mil, quatrocentos e um reais e cinquenta e quatro centavos) e ao pagamento de danos morais no importe de R$ 3.000,00 (três mil reais). Aduz a recorrente que à falta da prática de qualquer ilícito, não se cogitaria de dano a ser reparado, pugnando pela reforma integral do decisório singular ou, alternativamente, a redução do valor arbitrado a título de indenização por dano moral. Regularmente intimado, apresentou o apelado suas contrarrazões, pretendendo o não conhecimento do recurso, sob o argumento de ofensa ao Princípio da Dialeticidade. É o breve relato. Passo a decidir. II - O recurso comporta parcial conhecimento. Constata-se que o reclame relativo ao pedido de improcedência do pleito inaugural de danos materiais limita-se a reafirmar genericamente as razões, não enfrentando o que efetivamente foi decidido, não expondo o desacerto ou a eventual contrariedade à lei por parte da decisão impugnada, tornando impossível, neste particular, o conhecimento de referida matéria pelo órgão revisor. Nessa direção é o entendimento deste Colegiado: "APELAÇÃO CÍVEL - PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE - INOBSERVÂNCIA - NÃO CONHECIMENTO DO INCONFORMISMO 1. Nos termos da jurisprudência do colendo Superior Tribunal de Justiça, "a impugnação baseada em alegações meramente genéricas de inobservância a requisitos de admissibilidade descumpre o princípio da dialeticidade e o dever de alteração especificada do decisório" (STJ, AgRg-REsp 1.379.030 (2013/0110809-0) 2ª Turma, Rel. Min. Mauro Campbell Marques - p.: 10.12.2014). 2. Descurando o inconformismo de tal regra, tem-se como impossível o seu conhecimento pelo órgão revisor." (TJRR, AC 0010.15.820573-1, Câmara Cível, Rel. Des. Cristóvão Suter - p.: 30/06/2016) "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. OFENSA AO § 1º DO ART. 1.021 DO NCPC. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO. INOBSERVÂNCIA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE. RECURSO NÃO CONHECIDO. FIXAÇÃO DE MULTA NO VALOR CORRESPONDENTE A 1% (UM POR CENTO) DO VALOR DA CAUSA, CONFORME AUTORIZA O ART. 1.021, § 4º, DO NCPC." (TJRR, AgReg 0000.16.000563-3, Câmara Cível, Rel. Des. Elaine Cristina Bianchi - p.: 21/06/2016) Quanto ao valor da indenização por danos morais, considerando as circunstâncias do caso concreto e observando os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, conclui-se que não merece reparo a sentença. Confira-se: "AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PLANO DE SAÚDE. 1.ATRASO INJUSTIFICADO NA AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTO CIRÚRGICO URGENTE, ACARRETANDO, COM ISSO, O AGRAVAMENTO DA SAÚDE DA SEGURADA.DANO MORAL CONFIGURADO. ALTERAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO.IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 2.MONTANTE INDENIZATÓRIO. PLEITO DE REDUÇÃO. NÃO DEMONSTRADA A ABUSIVIDADE NO VALOR FIXADO NAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. SÚMULA 7/STJ INCIDENTE, MAIS UMA VEZ. 3. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. (...) 2. O valor arbitrado a título de danos morais pelo Julgador a quo observou os critérios de proporcionalidade e de razoabilidade, visto que o montante fixado não se revela exorbitante, e sua eventual redução demandaria, também, reexame de provas (Súmula n. 7/STJ).3. Agravo interno desprovido." (STJ - AgInt no AREsp 1056675/RJ, Terceira Turma, Rel. Ministro Marco Aurélio Bellizze - p.:26/06/2017) "APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAS E MORAIS - PLANO DE SAÚDE UNIMED - RESPONSABILIDADE CIVIL CONFIGURADA - RESTITUIÇÃO INTEGRAL DO VALOR MANTIDA - ABALO MORAL CARACTERIZADO - QUANTIA RAZOÁVEL - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. A quantia fixada na Sentença, a título do dano material, corresponde exatamente ao valor dispendido pelo apelado, razão por que deve ser mantida. Encontra-se razoável a quantia imposta para reparar o abalo moral suportado pelo Apelado. Sentença mantida. Apelo conhecido e desprovido." (TJRR - AC 0010.15.824288-2, Câmara Cível, Rel. Des. Elaine Bianchi - p.: 10/05/2017) III - Posto isto, nos termos do artigo 90, IV e V, do Regimento Interno deste Tribunal, conheço parcialmente do recurso, para negar-lhe provimento, majorando os honorários advocatícios em 2% (dois) por cento sobre o valor fixado na origem, nos termos do art. 85, § 11, do CPC, em virtude da sucumbência recursal. Boa Vista, 25 de setembro de 2017.

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Desembargador Cristóvão Suter APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.833556-1 - BOA VISTA/RR APELANTE: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES – OAB/RR Nº 393-A APELADA: DAILDE SATELLES OLIVEIRA ADVOGADO: DR. EMERSON ARCANJO PINTO SANT’ANNA – OAB/RR Nº 1293-N RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER I - Tratam os autos de Apelação Cível, apresentada por Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S/A, contra sentença oriunda da 3.ª Vara Cível, que julgou parcialmente procedente o pleito de recebimento do seguro DPVAT. Em suas razões recursais, sustenta a recorrente que além de suposta inexistência de nexo de causalidade entre as lesões e o acidente, teria olvidado da escorreita gradação da lesão, pugnando pela reforma do decisório singular. Regularmente intimada, deixou a apelada de apresentar suas contrarrazões. É o breve relato. Passo a decidir. II - O recurso não comporta conhecimento. Nos termos da jurisprudência do colendo Superior Tribunal de Justiça, "nas hipóteses em que as razões do recurso não infirmam a totalidade dos fundamentos do acórdão recorrido, nos capítulos em que é impugnado, é dever, e não faculdade do Relator, não conhecer do recurso. Inteligência do art. 932, III, do CPC." No caso alçado a debate, constata-se que o reclame limita-se a alegações genéricas, não enfrentando o que efetivamente foi decidido, olvidando da exposição do desacerto ou da eventual contrariedade à lei por parte da decisão impugnada, tornando impossível o seu conhecimento pelo órgão revisor. Confira-se o entendimento deste Colegiado: "AGRAVO INTERNO - OFENSA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE - NÃO CONHECIMENTO DO INCONFORMISMO - VOTAÇÃO UNÂNIME - APLICAÇÃO DE MULTA DE 1% SOBRE O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA EM FAVOR DA AGRAVADA - INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 1.021, § 4.º DO CPC." (TJRR, AgInt 0000.17.000826-2, Primeira Turma Cível, Relator: Des. Cristóvão Suter - p.: 22/08/2017) "AGRAVO INTERNO - OFENSA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE - NÃO CONHECIMENTO DO INCONFORMISMO - VOTAÇÃO UNÂNIME - APLICAÇÃO DE MULTA DE 1% SOBRE O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA EM FAVOR DO AGRAVADO - INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 1.021, § 4.º DO CPC. Tratando-se de recurso que não enfrenta o que efetivamente foi decidido, não demonstrando o desacerto ou a contrariedade à lei por parte da decisão impugnada, tem-se como violado o Princípio da Dialeticidade, tornando impossível o conhecimento do reclame, sem prejuízo de incidência da multa estabelecida pelo Estatuto Processual Civil." (TJRR, AgInt 0000.16.001886-7, Câmara Cível, Relator: Des. Cristóvão Suter - p.: 11/04/2017) "AGRAVO INTERNO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. OFENSA AO §1º DO ART. 1.021 DO NCPC. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO. INOBSERVÂNCIA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE. RECURSO NÃO CONHECIDO." (TJRR, AgInt 0000.17.001117-5, Primeira Turma Cível, Relatora: Desa. Tania Vasconcelos - p.: 02/08/2017) "AGRAVO INTERNO - AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO RECORRIDA - INOBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE - CPC, ARTIGOS 1.021, §1º E 932, III - RECURSO NÃO CONHECIDO." (TJRR, AgInt 0001.60.007027-1, Câmara Cível, Relator: Des. Mozarildo Cavalcanti - p.: 31/05/2017) III - Posto isto, inobservado o Princípio da Dialeticidade, não conheço do inconformismo, majorando os honorários advocatícios em 2% (dois) por cento sobre o valor fixado na origem, nos termos do art. 85, § 11, do CPC, em virtude da sucumbência recursal. Boa Vista, 22/09/17 Desembargador Cristóvão Suter AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.002166-1 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: C. A. C. DA P. ADVOGADO: DR. MARCELO BRUNO GENTIL CAMPOS – OAB/RR Nº 333-A

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Page 78: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

AGRAVADO: M. A. A. DA P. ADVOGADOS: DR. WARNER VELASQUE RIBEIRO E OUTRO – OAB/RR Nº 288-A RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Trata-se de Agravo de Instrumento interposto em desfavor da decisão proferida pelo douto Juízo da 2ª Vara de Família da Comarca de Boa Vista/RR, nos autos da ação de exoneração de alimentos n.º 0814685-40.2017.8.23.0010, que deferiu a tutela de urgência para suspender o dever de alimentar do Agravado em relação à Agravante. Em suas razões recursais, aduziu a parte Agravante, em suma, que não prospera a alegação do Agravante de que ela não completa o nível superior por não ter interesse, pois a instituição de ensino pública que frequenta seria marcada por greves e atrasos nos anos letivos. Também afirmou que estaria acometida de doença renal desde 2014, necessitando de cuidados médicos e operações de urgência e que além de cirurgias efetuadas no ano de 2016, atualmente apresenta "pedra nos rins", sendo acometida por diversas crises, motivo pelo qual lhe teria sido indicada a realização de hemodiálise, em razão do diagnóstico grave. Sustentou, ainda, que foi reprovada em uma matéria do primeiro semestre de 2016, bem como que estudou somente uma matéria no segundo semestre, em decorrência das fortes dores e do estado avançado de sua doença. Pontuou que se encontra desempregada, pois as matérias na faculdade são diurnas e que sua genitora não possui emprego formal, o que lhe impediria de arcar sozinha com as despesas do curso. Requereu tutela de urgência para a suspensão da decisão agravada e, no mérito, sua reforma. A tutela provisória requerida foi deferida, conforme se denota da decisão de fls. 72/73. Às fls. 77/79, a parte Agravada apresentou contrarrazões, arguindo preliminar de não conhecimento do recurso, por não ter o Agravante informado ao Juízo de piso sobre a interposição do Agravo. No mérito, requereu o não provimento do recurso. É o sucinto relato. DECIDO. O recurso não merece conhecimento. Estabelece o sistema processual civil vigente que incumbe ao Relator não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida (CPC: art. 932, III). Por sua vez, o art. 1.108, do CPC assim enuncia: Art. 1.018. O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso. § 1o Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o agravo de instrumento. § 2o Não sendo eletrônicos os autos, o agravante tomará a providência prevista no caput, no prazo de 3 (três) dias a contar da interposição do agravo de instrumento. § 3o O descumprimento da exigência de que trata o § 2o, desde que arguido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade do agravo de instrumento. Com efeito, da dicção do art. 1.108 e parágrafos do CPC, denota-se que ao Agravante incumbe o ônus de juntar aos autos do processo, perante o Juízo a quo, cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e a relação de documentos que compõe o agravo, no prazo de 03 dias, sob pena de inadmissibilidade do recurso. Há de se observar, ainda, que no caso em análise não se trata de mera faculdade, mas sim de um ônus imposto pela norma processual, com o fito de possibilitar ao magistrado de primeiro grau conhecer do teor do recurso e exercer o juízo de retratação, caso entenda ser a medida adequada. Outrossim, impende ressaltar que conquanto o processo em primeira instância tramite por meio eletrônico, é certo que o Agravo de Instrumento tramita pelo meio físico, situação que impossibilita ao Juízo de piso ter conhecimento e acesso aos termos do recurso. Corroborando o raciocínio acima expendido, o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, cujos autos em primeira instância também tramitam pelo meio eletrônico e os recursos por meio físico, entende que a regra do art. 1.108 do CPC deve ser aplicada, por não poder o Juízo de piso pressupor a interposição do agravo de instrumento, consoante se denota dos precedentes assim ementados: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE RESTITUIÇÃO CUMULADA COM DANOS MORAIS. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO POR AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÃO, AO JUÍZO A QUO, DA INTERPOSIÇÃO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCEDÊNCIA. PROVIDÊNCIA EXIGÍVEL EM CASO DE AUTOS QUE TRAMITEM, NA ORIGEM, PELO

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PROJUDI, PORQUANTO, EM SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO, O RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO TRAMITA PELO MEIO FÍSICO. JUÍZO A QUO QUE, POR ESTA RAZÃO, NÃO PODE PRESSUPOR A INTERPOSIÇÃO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO. HIPÓTESE DOS AUTOS QUE TORNA OBRIGATÓRIA A ADOÇÃO, POR PARTE DO RECORRENTE, DA REFERIDA PROVIDÊNCIA. PRELIMINAR ACOLHIDA. RECURSO NÃO CONHECIDO. (TJPR - 14ª C.Cível - AI - 1595727-4 - Paranavaí - Rel.: Fernando Antonio Prazeres - Unânime - - J. 15.03.2017) (TJ-PR - AI: 15957274 PR 1595727-4 (Acórdão), Relator: Fernando Antonio Prazeres, Data de Julgamento: 15/03/2017, 14ª Câmara Cível, Data de Publicação: DJ: 1999 29/03/2017) (Sem grifos no original) AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. DESCUMPRIMENTO DA REGRA DO ART. 1.018, § 2º, DO NCPC/2015. INTERPOSIÇÃO DO RECURSO. AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÃO AO JUÍZO A QUO. RECURSO QUE TRAMITA EM AUTOS FÍSICOS. ALEGAÇÃO E COMPROVAÇÃO PELO AGRAVADO. O descumprimento do dever de comunicação sobre a interposição do recurso acarreta o seu não conhecimento. RECURSO NÃO CONHECIDO. (TJPR - 5ª C. Cível - AI - 1631197-4 - Região Metropolitana de Maringá - Foro Central de Maringá - Rel.: Nilson Mizuta - Unânime - - J. 14.03.2017) (TJ-PR - AI: 16311974 PR 1631197-4 (Acórdão), Relator: Nilson Mizuta, Data de Julgamento: 14/03/2017, 5ª Câmara Cível, Data de Publicação: DJ: 1997 27/03/2017) No caso em apreço, considerando que a parte Agravada arguiu, em contrarrazões, o descumprimento da imposição contida no art. 1.108, do CPC, o não conhecimento do presente recurso é medida que se impõe. Diante do exposto, em atenção ao que alude o art. 932, III, do CPC, nego seguimento ao presente recurso, restando sem efeito a tutela provisória deferida nestes autos às fls. 72/73. P. I. Boa Vista – RR, em 25 de setembro de 2017. JEFFERSON FERNANDES DA SILVA Desembargador Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.002012-7 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: BV FINANCEIRA S/A ADVOGADO: DR. GIULIO ALVARENGA REALE – OAB/RR Nº 500-A AGRAVADO: CESAR GONÇALVES MOREIRA ADVOGADA: DRA. DOLANE PATRÍCIA SANTOS SILVA SANTANA – OAB/RR Nº 493-N RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS DECISÃO Trata-se de Agravo de Instrumento interposto em face de decisão proferida pelo Juízo da 1ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista que, nos autos da Ação Revisional de Contrato, já na fase de cumprimento de sentença, rejeitou a impugnação oferecida pelo Agravante e determinou a penhora on line dos valores executados. Afirma o agravante, em síntese, que há excesso de execução, pois os valores homologados são superiores aos que entende devidos. Requer a atribuição do efeito suspensivo e, no mérito, a revogação total da decisão para acolher a impugnação apresentada. É o breve relato. Decido, nos termos do art. 90, VI, do RITJRR. A questão gira em torno da homologação dos cálculos apresentados pela Contadoria Judicial na fase de cumprimento de sentença. Da análise dos autos, denota-se que o magistrado a quo, devido a discordância das partes sobre os cálculos apresentados, encaminhou os autos à Contadoria Judicial. Apresentada a planilha do Contador Judicial, o autor, ora Agravante, persistiu em se insurgir quanto ao valor apurado. Todavia, não se desincumbiu de apresentar nova planilha com os cálculos que entende corretos, resumindo sua irresignação nos mesmos fundamentos anteriormente aduzidos e já devidamente explicitados pela Contadoria Judicial. Assim, não há razão para a reforma da decisão recorrida. Primeiro porque os cálculos apresentados pela Contadoria Judicial gozam de presunção de veracidade, eis que formulados por técnicos totalmente equidistantes das partes envolvidas. Segundo, porque o agravante não trouxe aos autos nenhum elemento novo, ou seja, novos cálculos demonstrando os erros no trabalho realizado pela Contadoria Oficial. Nesse sentido:

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"AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. HOMOLOGAÇÃO CÁLCULOS DO CONTADOR JUDICIAL. CONSONÂNCIA COM A SENTENÇA-DECISÃO MANTIDA. – Não há óbice para homologação dos cálculos apresentados pela Contadoria Judicial, pelo Magistrado primevo, quando feitos em consonância com os termos da sentença. – Não trazendo a parte Agravante qualquer prova capaz de elidir a presunção de veracidade que gozam os cálculos apresentados pela douta Contadoria Judicial, não há razão para reforma da decisão que homologou aludidos cálculos." (TJMG-Agravo de Instrumento-Cv 1.0024.12.200238-9/005, Relator(a): Des.(a) Luiz Carlos Gomes da Mata, 13ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 09/02/2017, publicação da súmula em 09/02/2017). "AGRAVO DE INSTRUMENTO – CÁLCULO DA CONTADORIA HOMOLOGADO PELO JUIZ – INCONFORMISMO DO AGRAVANTE – NÃO COMPROVAÇÃO DE ERRO NA METODOLOGIA – RECURSO NÃO PROVIDO. Os cálculos apresentados pela Contadoria gozam de fé pública devendo ser presumidas sua legitimidade e veracidade. A referida presunção, entretanto, é "juris tantum", de modo que é permitida a sua desconstituição desde que haja provas robustas apontando os equívocos existentes, não sendo esta a hipótese dos autos." (TJMG-Agravo de Instrumento-Cv 1.0687.07.050904-1/004, Relator(a): Des.(a) Belizário de Lacerda, 7ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 31/01/2017, publicação da súmula em 07/02/2017) "APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO – LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA - CÁLCULOS DO CONTADOR JUDICIAL -? PRESUNÇÃO DE VERACIDADE ? - ERRO NÃO COMPROVADO -? ÔNUS DO REQUERENTE QUANTO AOS FATOS CONSTITUTIVOS DO SEU DIREITO - ? INTELIGÊNCIA DO ART. 333, INCISO I, DO CPC – SENTENÇA MANTIDA. 1. O apelante não comprovou o fato constitutivo do seu direito, ônus este que lhe competia, conforme art. 333, inciso I, do CPC, sendo a improcedência do recurso medida que se impõe. 2. Os cálculos elaborados pela contadoria judicial revestem-se de presunção de veracidade, podendo ser ilididos apenas mediante prova que demonstre, de forma cabal, a sua incorreção. 3. Recurso desprovido." (TJRR – AC 0010.08.910387-2, Rel. Des. ALMIRO PADILHA, Câmara Única, julg.: 01/04/2014, DJe 08/04/2014, p. 34-35). AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. CÁLCULO DO CONTADOR JUDICIAL. PRESUNÇÃO NÃO DESCONTITUÍDA PELA PARTE AGRAVANTE. RECURSO DESPROVIDO. (TJRR – AgInst 0000.16.000600-3, Rel. Des. ELAINE BIANCHI, Câmara Cível, julg.: 15/12/2016, DJe 27/12/2017, p. 43) Ademais, permitir que as partes se insurjam, por diversas vezes, contra os cálculos feitos pela Contadoria Judicial, sem a apresentação de provas escorreitas da existência de erros, seria eternizar essa fase processual e impedir a conclusão da ação. Do exposto, com fulcro no art. 90, V, do RITJRR, nego provimento ao recurso e mantenho a sentença em todos os seus termos. Publique-se e intime-se.. Boa Vista, 26 de setembro de 2017. Desa. Tânia Vasconcelos Relatora AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.000785-0 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: BV FINANCEIRA S/A ADVOGADO: DR. CELSO MARCON – OAB/RR Nº 303-A AGRAVADO: ANTONIO FERNANDO PEREIRA DE CARVALHO ADVOGADO: DR. DEUSDEDITH FERREIRA ARAÚJO – OAB/RR Nº 550 RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS DECISÃO Trata-se de agravo de instrumento interposto em face da decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível, que nos autos da ação de cobrança n°. 0713487-33.2012.8.23.0010, rejeitou a impugnação à execução, ao argumento de que a Agravante não cumpriu com seu ônus de apresentar demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo. Afirmando que os cálculos apresentados pelo Agravado estão incorretos, requer a atribuição de efeito suspensivo ao agravo para que a decisão não surta efeitos até o julgamento deste recurso. É o breve relatório. Decido, nos termos do art. 90, VI, do RITJRR.

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A questão gira em torno da homologação dos cálculos apresentados pela Contadoria Judicial na fase de cumprimento de sentença. Da análise dos autos, denota-se que o magistrado a quo, devido a discordância das partes sobre os cálculos apresentados, encaminhou os autos à Contadoria Judicial. Apresentada a planilha do Contador Judicial, o autor, ora Agravante, persistiu em se insurgir quanto ao valor apurado. Todavia, não se desincumbiu de apresentar nova planilha com os cálculos que entende corretos, resumindo sua irresignação nos mesmos fundamentos anteriormente aduzidos e já devidamente explicitados pela Contadoria Judicial. Assim, não há razão para a reforma da decisão recorrida. Primeiro porque os cálculos apresentados pela Contadoria Judicial gozam de presunção de veracidade, eis que formulados por técnicos totalmente equidistantes das partes envolvidas. Segundo, porque o agravante não trouxe aos autos nenhum elemento novo, ou seja, novos cálculos demonstrando os erros no trabalho realizado pela Contadoria Oficial. Nesse sentido: "AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. HOMOLOGAÇÃO CÁLCULOS DO CONTADOR JUDICIAL. CONSONÂNCIA COM A SENTENÇA-DECISÃO MANTIDA. – Não há óbice para homologação dos cálculos apresentados pela Contadoria Judicial, pelo Magistrado primevo, quando feitos em consonância com os termos da sentença. – Não trazendo a parte Agravante qualquer prova capaz de elidir a presunção de veracidade que gozam os cálculos apresentados pela douta Contadoria Judicial, não há razão para reforma da decisão que homologou aludidos cálculos." (TJMG-Agravo de Instrumento-Cv 1.0024.12.200238-9/005, Relator(a): Des.(a) Luiz Carlos Gomes da Mata, 13ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 09/02/2017, publicação da súmula em 09/02/2017). "AGRAVO DE INSTRUMENTO – CÁLCULO DA CONTADORIA HOMOLOGADO PELO JUIZ – INCONFORMISMO DO AGRAVANTE – NÃO COMPROVAÇÃO DE ERRO NA METODOLOGIA – RECURSO NÃO PROVIDO. Os cálculos apresentados pela Contadoria gozam de fé pública devendo ser presumidas sua legitimidade e veracidade. A referida presunção, entretanto, é "juris tantum", de modo que é permitida a sua desconstituição desde que haja provas robustas apontando os equívocos existentes, não sendo esta a hipótese dos autos." (TJMG-Agravo de Instrumento-Cv 1.0687.07.050904-1/004, Relator(a): Des.(a) Belizário de Lacerda, 7ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 31/01/2017, publicação da súmula em 07/02/2017) "APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO – LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA - CÁLCULOS DO CONTADOR JUDICIAL -? PRESUNÇÃO DE VERACIDADE ? - ERRO NÃO COMPROVADO -? ÔNUS DO REQUERENTE QUANTO AOS FATOS CONSTITUTIVOS DO SEU DIREITO - ? INTELIGÊNCIA DO ART. 333, INCISO I, DO CPC – SENTENÇA MANTIDA. 1. O apelante não comprovou o fato constitutivo do seu direito, ônus este que lhe competia, conforme art. 333, inciso I, do CPC, sendo a improcedência do recurso medida que se impõe. 2. Os cálculos elaborados pela contadoria judicial revestem-se de presunção de veracidade, podendo ser ilididos apenas mediante prova que demonstre, de forma cabal, a sua incorreção. 3. Recurso desprovido." (TJRR – AC 0010.08.910387-2, Rel. Des. ALMIRO PADILHA, Câmara Única, julg.: 01/04/2014, DJe 08/04/2014, p. 34-35). AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. CÁLCULO DO CONTADOR JUDICIAL. PRESUNÇÃO NÃO DESCONTITUÍDA PELA PARTE AGRAVANTE. RECURSO DESPROVIDO. (TJRR – AgInst 0000.16.000600-3, Rel. Des. ELAINE BIANCHI, Câmara Cível, julg.: 15/12/2016, DJe 27/12/2017, p. 43) Ademais, permitir que as partes se insurjam, por diversas vezes, contra os cálculos feitos pela Contadoria Judicial, sem a apresentação de provas escorreitas da existência de erros, seria eternizar essa fase processual e impedir a conclusão da ação. Do exposto, com fulcro no art. 90, V, do RITJRR, nego provimento ao recurso e mantenho a sentença em todos os seus termos. Publique-se e intime-se. Boa Vista, 26 de setembro de 2017. Desa. Tânia Vasconcelos Relatora APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.12.725042-0 - BOA VISTA/RR APELANTE: ANTONIO CLOVES ALVES FERREIRA ADVOGADO: DR. WARNER VELASQUE RIBEIRO – OAB/RR Nº 288-A APELADO: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A

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ADVOGADA: DRA. ANNE CLICIA ALVES DA SILVA GUILHERME – OAB/AM Nº 3881-N RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta em face de decisão proferida pelo douto Juízo da 3ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista/RR, nos autos da ação revisional de contrato, em fase de cumprimento de sentença/liquidação de sentença nº 0725042-47.2012.823.0010, que indeferiu pedido de aplicação de multa por suposto descumprimento da determinação judicial de baixa do gravame que recaía sobre o veículo objeto da lide. O Apelante sintetiza que a parte autora informou em petição acostada ao EP 27 a quitação do contrato em 02/09/2014 e solicitou de vossa Excelência a baixa do gravame, sob pena de multa diária. Segue afirmando que, como houve desinteresse do banco Executado em cumprir a determinação do EP 30, em 01/10/2014, Vossa Excelência determinou novamente no EP 38, em 04/12/2014, que o banco baixasse o gravame no prazo de cinco dias, sob pena de multa diária de R$ 2.000,00, o que não ocorreu. Argumenta que o banco Agravado não cumpriu a decisão no prazo e na forma determinada pelo MM. Juízo, ocasionando a penalidade pecuniária executada. Conclui que houve violação ao devido processo legal, 'error in judicando', bem como sustentou a inaplicabilidade do § 1º, do art. 537 do CPC e a inexistência de cumprimento da obrigação de forma oportuna. Requer, ao final, a reforma da decisão, uma vez que não houve o cumprimento tempestivo da ordem de baixa do gravame. Eis o sucinto relato. DECIDO. Passo à análise dos requisitos de admissibilidade do presente recurso. Estabelece o ordenamento jurídico brasileiro que incumbe ao Relator não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida (CPC: art. 932, III). Pois bem, no caso em apreço, verifico que o presente recurso não comporta conhecimento, visto que inadequado à espécie. Com efeito, consta dos autos que o MM. Juízo a quo indeferiu pedido de aplicação de astreintes, em fase de cumprimento de sentença, ato judicial com natureza interlocutória, que desafia recurso de Agravo de instrumento, nos termos do que prevê o artigo 1.015, parágrafo único, do Código de Processo Civil: "Art. 1.015 - ...omissis... Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário. ". (grifei) Neste sentido, cito precedente dos Tribunais pátrios: "APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CONSTITUCIONAL. DIREITO ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. BOMBEIRO MILITAR DO DISTRITO FEDERAL. EXAME PSICOTÉCNICO. CUMPRIMENTO SENTENÇA. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. APELAÇÃO. INCABÍVEL. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. A natureza jurídica do julgado é efetivamente mandamental não comportando, assim, a fase de cumprimento de sentença. 2. Decisão Interlocutória que simplesmente afasta o descumprimento de ordem judicial e determina o arquivamento do feito não desafia apelação por não extinguir o feito. 3. Ante a falta de adequação, o recurso carece de interesse processual, não merecendo ultrapassar a barreira do conhecimento. 4. Recurso não conhecido". (TJDF - Apelação Cível APC 20120110566628 - Publicado no DJE : 22/01/2016) (Grifei) Destarte, o não conhecimento do presente Apelo é medida que se impõe. Diante do exposto, em atenção ao que alude o artigo 932, inciso III, do CPC, NÃO CONHEÇO do presente recurso, porque manifestamente inadmissível. Com as baixas necessárias, arquivem-se os autos. Boa Vista (RR), em 25 de setembro de 2017. JEFFERSON FERNANDES DA SILVA Desembargador Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.815377-4 - BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A ADVOGADA: DRA. ROSANGELA DA ROSA CORRÊA – OAB/RR Nº 416-A APELADA: JOSILEIDE ALVES DE OLIVEIRA

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ADVOGADO: DR. GIOBERTO DE MATOS JÚNIOR – OAB/RR Nº 787-N RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Cuida-se de Apelação Cível em ação de revisão de contrato. Compulsando os autos, denota-se que uma das matérias objeto da ação de origem é referente à legalidade da cobrança de tarifas por serviços prestados por terceiros. Todavia, no tocante à controvérsia existência quanto à abusividade da cobrança, em contratos bancários, de serviços prestados por terceiros, registro do contrato e/ou avaliação do bem dado em garantia, verifico que o Colendo STJ, nos autos do REsp 1.578.526 – SP, determinou a "suspensão, em todo o território nacional, dos processos pendentes que versem sobre a questão ora afetada (cf. art. 1.037, inciso II, do CPC/2015), ressalvadas as hipóteses de autocomposição, tutela provisória, resolução parcial do mérito e coisa julgada, de acordo com as circunstâncias de cada caso concreto, a critério do juízo.". Diante do exposto, em cumprimento à decisão supracitada, suspendo a tramitação dos presentes autos até o pronunciamento definitivo do Colendo STJ e determino que o feito aguarde o julgamento na Secretaria das Câmaras Reunidas. P. I. Boa Vista (RR), em 25 de setembro de 2017. Jefferson Fernandes da Silva Desembargador Relator HABEAS CORPUS Nº 0000.17.002197-6 - BOA VISTA/RR IMPETRANTE: DEFENSORIA PÚBLICA DE RORAIMA PACIENTE: ANDERSON PIMENTEL SALDANHA AUT. COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DE BOA VISTA RELATOR: DES. LEONARDO CUPELLO DECISÃO Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado pela Defensoria Pública Estadual em favor de Anderson Pimentel Saldanha, o qual foi preso em decorrência de prisão em flagrante, pela prática, em tese, do crime previsto no artigo 155, § 4º, incisos III, do Código Penal. Em síntese, o impetrante alega que o paciente foi denunciado por ter praticado inúmeros furtos nesta cidade, tendo usando o mesmo modus operandi, os quais geraram diversos inquéritos policiais e diversas ações penais, as quais foram distribuídas aleatoriamente para a 1ª, 2ª e 3ª varas criminais dessa Comarca. Narra o impetrante que o Juízo da 3ª Vara Criminal é o Juiz prevento para processar e julgar todos os processos referentes ao Paciente, cujos fatos foram praticados com o mesmo modus operandi, o que caracterizou continuidade delitiva, assim a autoridade judiciária que primeiro despachou/decidiu acerca dos fatos é o juiz competente para julgar os demais. Diz que o Juiz Substituto (Esdras Silva Pinto), que à época, respondia pela 2ª Vara Criminal, declinou da competência para julgar os feitos que tramitavam na referida Vara Criminal (fls. 18), razão pela qual os processos que haviam sido distribuídos para aquela Vara Criminal (2ª Vara) foram reunidos aos que tramitavam na 3ª Vara Criminal. Notícia ainda o impetrante que o mesmo Juiz que à época estava respondendo pela 1ª Vara Criminal (Esdra Silva Pinto), em entendimento diverso ao que teve quando respondia pela 2ª Vara Criminal, em que pese a situação ser idêntica, entendeu pela não reunião dos processos que tramitavam na 1ª Vara Criminal aos da 3ª Vara Criminal, de modo que os referidos processos continuaram tramitando na 1ª Vara Criminal (fls. 19). Por fim, diz o impetrante que é necessária a unificação dos processos e sua conseguinte remessa para a Vara Competente, no caso a 3ª Vara Criminal, para que seja otimizado o trâmite processual, possibilitando a obtenção da ampla defesa, da celeridade e da economia processual. Por isso, requer a concessão de medida liminar para que cesse imediatamente os abusos praticados contra o paciente, determinando-se a reunião dos processos e remessa destes para a Vara Competente, no caso, a 3ª Vara Criminal. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. Passo a decidir.

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O pedido liminar em sede de habeas corpus, apesar de admitido pela doutrina e jurisprudência pátria, é desprovido de previsão legal específica e, portanto, necessita da demonstração inequívoca dos requisitos cumulativos das medidas cautelares, quais sejam, o periculum in mora e o fumus boni juris. Em que pesem as argumentações da impetrante, não vislumbro a presença de tais requisitos, razão pela qual indefiro a liminar requerida. Requisitem-se informações, no prazo de 05 (cinco) dias, observando-se o disposto na Resolução nº 16, de 05 de agosto de 2009, do Tribunal Pleno. Após, abra-se vista ao Procurador de Justiça para manifestação, no prazo legal. Publique-se e intimem-se. Boa Vista, 22 de setembro de 2017. Leonardo Pache de Faria Cupello - Des. Relator - HABEAS CORPUS Nº 0000.17.002238-8 - BOA VISTA/RR IMPETRANTE: JOSÉ FÁBIO MARTINS DA SILVA – OAB/RR Nº 118 PACIENTE: ELISRAIQUE DA SILVA FRANÇA AUT. COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DE BOA VISTA RELATOR: DES. JÉSUS NASCIMENTO DECISÃO Cuida-se de Habeas Corpus com pedido liminar, impetrado em favor de Elisraique da Silva França, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca da Boa Vista/RR. Destaca o impetrante que o paciente encontra-se preso preventivamente desde 19/08/17, pela suposta prática do crime previsto no art. Art. 157, §2", I e II, do CPB, alegando, inclusive, que há dúvidas acerca da materialidade e autoria do paciente nos delitos a ele imputados, uma vez que o mesmo não foi reconhecido pelas vítimas, tendo o mesmo somente confessado crime por sofrer abuso de autoridade por parte dos policiais. Sustenta o impetrante, que a decisão que decretou a prisão preventiva carece de fundamentação, bem como que falta justa causa para a manutenção da segregação cautelar, por não estarem presentes os seus requisitos autorizadores, ressaltando tratar-se de réu primário, possuidor de bons antecedentes, residência fixa e emprego lícito, razão pela qual requer a concessão da ordem. Requer, por fim, a concessão da ordem, inclusive liminarmente, com a expedição do competente alvará de soltura, subsidiariamente, pela revogação da prisão preventiva mediante a aplicação de medidas cautelares, e a concessão da ordem em definitivo (fls. 02/14, juntou documentos às fls. 15/65). O presente writ foi distribuído ao Des. Ricardo Oliveira por prevenção, entretanto, em razão do mesmo encontrar-se em gozo de férias, foi redistribuído à minha relatoria, (cf. fls. 66). É o relatório. Decido. In casu, entendo que o pedido liminar deve ser indeferido. Explico. Verifico da ata de audiência de custódia às fls. 52, que o ora paciente teve sua prisão relaxada, uma vez que não foi preso em flagrante delito, mas por ocasião de patrulhamento de rotina da polícia judiciária. Entretanto, na mesma ocasião ocorreu a decretação da prisão preventiva, tendo em vista que o mesmo foi reconhecido pelas vítimas como responsável pela subtração de uma bicicleta e de outros bens, tendo o paciente confessado o crime, informando que cometeu o delito com a participação de um terceiro e mediante o uso de simulacro. Sendo assim, a segregação cautelar do ora paciente é a medida que se impõe para garantia da ordem pública, como acertadamente decidiu o juízo a quo, haja vista tratar-se de crime que revestiu grave ameaça à pessoa, sendo irrelevantes eventuais condições pessoais favoráveis do acusado (STJ, RHC 73.953/MG, 5.ª Turma, Rel. Min. Félix Fischer, j. 18/10/2016, DJe 03/11/2016). Com efeito, a negativa da autoria delitiva é questão meritória, o que não pode ser objeto da via estreita deste writ, devendo ser analisada no curso da ação penal pelo juízo a quo, pois a conclusão de que não se encontra comprovado nos autos a autoria do ora paciente implicaria em exame de provas, o que não é admitido em sede de Habeas Corpus. Nesse sentido: HABEAS CORPUS. PENAL. NEGATIVA DE AUTORIA. COMPROVAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE NA VIA ELEITA. ORDEM DENEGADA. 1. Negativa de autoria dos fatos. Inexequível se faz sua análise na via escolhida, posto que em sede de habeas corpus, devido à sua natureza jurídico-constitucional, não se comporta incursão no conjunto probatório para a solução da quaestio. 2. Ordem denegada mas,

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determinando de ofício, que possa o juízo da execução penal, afastando o óbice à progressão de regime, analisar a presença dos requisitos necessários à concessão do benefício (STJ - HC: 47575 SP 2005/0147119-8, Relator: Ministro HÉLIO QUAGLIA BARBOSA, Data de Julgamento: 30/05/2006, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJ 06.11.2006 p. 373). Desse modo, resta-me claro que, neste momento, não é oportuno a substituição da prisão por qualquer outra medida cautelar, haja vista que crimes como este causam repercussão negativa na sociedade. Ressalte-se que, a máxima é de que ninguém deve ser preso antes de devidamente comprovada a culpa, porém, é notório no meio jurídico, o entendimento de que as prisões cautelares não violam o princípio da presunção de inocência. Ante o exposto, ausente o requisito do fumus boni iuris, indefiro a liminar. Entendo desnecessário o pedido de informações. Abra-se vista a Douta Procuradoria de Justiça para manifestação no prazo legal. Publique-se e intime-se. Boa Vista-RR, 22 de setembro de 2017. JÉSUS NASCIMENTO Desembargador Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.07.173164-9 - BOA VISTA/RR APELANTES: VALENTINA WANDERLEY DE MELLO E OUTRAS ADVOGADA: DRA. JANE WANDERLEY DE MELO – OAB/RR Nº 013 APELADO: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADOR DO ESTADO: DR. ARTHUR CARVALHO – OAB/RR Nº 424-P RELATOR: DES. ALMIRO PADILHA DECISÃO VALENTINA WANDERLEY DE MELLO, ANA LUCÍOLA VIEIRA FRANCO e MARIA CAROLINA VELLUDO, interpuseram apelação cível contra a sentença proferida pela Juíza de Direito da 1ª. Vara da Fazenda Pública, nos Embargos à Execução nº. 001007173164-9, ajuizado pelo ESTADO DE RORAIMA. Consta nos autos, resumidamente, que as ora Apelantes, Advogadas, ajuizaram a ação de execução, buscando o pagamento dos honorários advocatícios de sucumbência decorrentes da Ação de Indenização 267/1996, movida por MARIA DA GUIA S. LIMA. O ESTADO DE RORAIMA interpôs os embargos do devedor e a Magistrada julgou o pedido parcialmente procedente, excluindo os juros e limitando o período de correção monetária (fls. 204-206). A apelação foi interposta. As Apelantes alegam, em síntese, que (fls. 209-222): 1 - a sentença modificou matéria protegida pela coisa julgada; 2 - o julgado é "extra petita", porque tratou de matéria não discutida pelo Embargado; 3 - a Magistrada de 1º. grau fundamentou seu entendimento num acórdão que tratou de juros em precatório, mas não é este o caso em análise; 4 - a sentença foi omissa, quanto aos honorários arbitrados provisoriamente na execução, sendo devidos em ambos os processos. Pedem a anulação da sentença, que a execução seja julgada procedente e que o Apelado seja condenado ao pagamento de honorários de sucumbência definitivos de 15% sobre o valor da condenação. Não houve contrarrazões e o ESTADO apresentou recurso adesivo intempestivo, que foi desentranhado (fl. 233). O recurso foi julgado em 03/12/2013 (fls. 260-265). Embargos de declaração foram interpostos (fls. 268-278) e rejeitados (fls. 279-281). O Superior Tribunal de Justiça determinou o retorno do feito a esta Corte para completar o julgamento dos embargos de declaração (fls. 312-314). As Embargadas foram intimadas para se manifestarem a respeito das alegações, mas permaneceram inertes (fl. 323). O recurso foi provido e o acórdão de fls. 260-265 foi declarado nulo (fls. 346-349). O processo veio a novo julgamento. É o relatório. Decido. O Relator pode, por meio de decisão monocrática, dar provimento a recurso contra julgado em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior. E pode não conhecer, negar ou dar provimento a recurso, nos termos dos incisos III a V do art. 932 do Código de Processo Civil. É o que dizem os incisos IV e VI do art. 90 do Regimento Interno do TJRR. O recurso preenche os requisitos de admissibilidade, portanto, passo à análise do mérito.

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Para ajudar na delimitação das questões, explico que o Juiz da fase de conhecimento determinou a incidência de juros moratórios e de correção monetária desde a data do evento danoso até a do efetivo pagamento (fl. 200). Sua Excelência, contudo, não indicou quais seriam o percentual dos juros e o índice de correção. A data da sentença é 25/05/1998. A questão dos juros de mora e da correção monetária é de ordem pública, nos termos do art. 293 do CPC/1973 e a Lei Federal nº. 6.899/1981, pois não dependiam de pedido expresso. Eis o teor do artigo do CPC/1973 e do art. 1º. da Lei Federal indicada: "Art. 293. Os pedidos são interpretados restritivamente, compreendendo-se, entretanto, no principal os juros legais." "Art. 1º. - A correção monetária incide sobre qualquer débito resultante de decisão judicial, inclusive sobre custas e honorários advocatícios." Nesse sentido, trago um trecho da Ementa do Agravo Regimental no Agravo de Instrumento nº. 1408580/SC, de relatoria da Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, pela Sexta Turma do STJ, julgado em 19/02/2013: "CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVO REGIMENTAL. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA DEVIDOS PELA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI 9.494/97, NA REDAÇÃO DA LEI 11.960/2009. APLICAÇÃO IMEDIATA AOS PROCESSOS EM CURSO. [...] II. A correção monetária e os juros são matéria de ordem pública e, na forma da jurisprudência desta Corte (STJ, AgRg no REsp 1.144.272/RS, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, DJe de 30/06/2010; STJ, REsp 1.112.524/DF, Rel. Ministro LUIZ FUX, Corte Especial, DJe de 30/09/2010), bem como de acordo com o previsto pelo art. 293 do Código de Processo Civil, são consectários legais do pleito principal e estão compreendidos, de modo implícito, no pedido." O Código de Processo Civil de 2015 mantêm-nas como questões de ordem pública, conforme o § 1º. do art. 322, que diz: "§ 1o Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios." Logo, o juiz pode, dentro dos limites legais, tratar de juros e correção sem pedido expresso das partes na fase de execução, ou seja, quanto a isso, não há sentença "extra petita". Mas deve respeitar a coisa julgada (arts. 467 e seguintes do CPC/1973). Mesmo as questões de ordem pública encontram limites na coisa julgada. Nesse sentido: "RECURSO ESPECIAL. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO INDENIZATÓRIA. ARGÜIÇÃO NA FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. INVIABILIDADE. 1. Prescrição da pretensão indenizatória argüida após o trânsito em julgado da sentença de procedência do pedido na fase de cumprimento de sentença. 2. Ocorrendo o trânsito em julgado da sentença condenatória prolatada em ação indenizatória, surge a eficácia preclusiva da coisa julgada, impedindo o conhecimento até mesmo das matérias de ordem pública, como a prescrição da pretensão indenizatória, na fase de cumprimento de sentença. 3. RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO" (STJ, REsp 1381654/RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/11/2013, DJe 11/11/2013). Menciono que o Superior Tribunal de Justiça entende que os juros de mora e a correção monetária podem ser excepcionalmente modificados durante a fase de execução, sem ofensa à coisa julgada, mesmo sem pedido nesse sentido, nas seguintes situações: "2. Segundo a jurisprudência das duas Turmas de Direito Público desta Corte, devem ser examinadas quatro situações, levando-se em conta a data da prolação da sentença exequenda: (a) se esta foi proferida antes do CC/02 e determinou juros legais, deve ser observado que, até a entrada em vigor do Novo CC, os juros eram de 6% ao ano (art. 1.062 do CC/1916), elevando-se, a partir de então, para 12% ao ano; (b) se a sentença exequenda foi proferida antes da vigência do CC/02 e fixava juros de 6% ao ano, também se deve adequar os juros após a entrada em vigor dessa legislação, tendo em vista que a determinação de 6% ao ano apenas obedecia aos parâmetros legais da época da prolação; (c) se a sentença é posterior à entrada em vigor do novo CC e determinar juros legais, também se considera de 6% ao ano até 11 de janeiro de 2003 e, após, de 12% ao ano; […] " (STJ, REsp Repetitivo nº. 1112746/DF, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 12/08/2009, DJe 31/08/2009). A possibilidade de modificação decorre do fato de os juros legais serem obrigação de trato sucessivo, devendo incidir a taxa prevista na lei vigente. Sobre essa parte, o Relator do Recurso Especial Repetitivo mencionado explicou em seu voto o seguinte:

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"Ademais, o pagamento de juros moratórios é obrigação de trato sucessivo, que se renova mês a mês, devendo incidir a taxa prevista na lei vigente à época de seu vencimento, a menos que o título exequendo seja posterior ao novo regramento e estabeleça índice diverso". Como se viu, o que se permite é a aplicação da lei nova a uma obrigação que é regida pela lei vigente ao tempo do vencimento. Confira-se, ainda, outro julgado do STJ sobre o mesmo tema: "EXECUÇÃO DE SENTENÇA. TAXA DE JUROS. NOVO CÓDIGO CIVIL. VIOLAÇÃO À COISA JULGADA. INEXISTÊNCIA. ART. 406 DO NOVO CÓDIGO CIVIL. TAXA SELIC. 1. Não há violação à coisa julgada e à norma do art. 406 do novo Código Civil, quando o título judicial exequendo, exarado em momento anterior ao CC/2002, fixa os juros de mora em 0,5% ao mês e, na execução do julgado, determina-se a incidência de juros previstos nos termos da lei nova. […] 3. Recurso Especial não provido" (STJ, REsp 1111117/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ Acórdão Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, CORTE ESPECIAL, julgado em 02/06/2010, DJe 02/09/2010). O próprio Superior Tribunal de Justiça não permite a modificação da sentença na fase de execução, se essa medida depender da atitude de alguma das partes antes do trânsito em julgado, ou seja, a interposição de recurso contra a sentença. Por exemplo: "ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. JUROS DE MORA. TÍTULO JUDICIAL EXEQUENDO QUE DETERMINA A INCIDÊNCIA DOS JUROS ATÉ O EFETIVO PAGAMENTO. OBSERVÂNCIA DA COISA JULGADA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. O entendimento desta Corte, na esteira do que foi firmado pelo Supremo Tribunal Federal, é de que não incidem juros moratórios em precatório complementar se o pagamento for efetuado no prazo constitucional, previsto no art. 100, § 1o. da Constituição Federal. Vê-se: AgRg no REsp. 651.882/CE, Rel. Min. JOSÉ ARNALDO DA FONSECA, DJU 7.3.05 e EREsp. 439.282/SC, Rel. Min. HUMBERTO MARTINS, DJU 1.8.06. 2. Todavia, havendo o trânsito em julgado da sentença que expressamente determina a incidência dos juros de mora até o efetivo pagamento da dívida, como é o caso dos autos, não cabe a exclusão da referida parcela dos cálculos da execução, sob pena de afronta à coisa julgada. Precedentes: AgRg no REsp 1.228.041/RS, Rel. Min. SÉRGIO KUKINA, DJe 15.8.2014; EDcl no AgRg no REsp. 1.140.667/RS, Rel. Min. SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, DJe 4.8.2014. 3. Agravo Regimental a que se nega provimento" (STJ, AgRg no REsp 1232664/RS, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 10/03/2016, DJe 28/03/2016). A respeito desta proibição, menciono novamente o Recurso Especial Repetitivo nº. 1112746/DF, relatado pelo Ministro CASTRO MEIRA, na PRIMEIRA SEÇÃO do STJ, julgado em 12/08/2009: "ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC E RESOLUÇÃO STJ N.º 08/2008. FGTS. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. EXECUÇÃO DE SENTENÇA. TAXA DE JUROS. NOVO CÓDIGO CIVIL. VIOLAÇÃO À COISA JULGADA. INEXISTÊNCIA. ART. 406 DO NOVO CÓDIGO CIVIL. TAXA SELIC. 1. Não há violação à coisa julgada e à norma do art. 406 do novo Código Civil, quando o título judicial exequendo, exarado em momento anterior ao CC/2002, fixa os juros de mora em 0,5% ao mês e, na execução do julgado, determina-se a incidência de juros de 1% ao mês a partir da lei nova. 2. Segundo a jurisprudência das duas Turmas de Direito Público desta Corte, devem ser examinadas quatro situações, levando-se em conta a data da prolação da sentença exequenda: (a) se esta foi proferida antes do CC/02 e determinou juros legais, deve ser observado que, até a entrada em vigor do Novo CC, os juros eram de 6% ao ano (art. 1.062 do CC/1916), elevando-se, a partir de então, para 12% ao ano; (b) se a sentença exequenda foi proferida antes da vigência do CC/02 e fixava juros de 6% ao ano, também se deve adequar os juros após a entrada em vigor dessa legislação, tendo em vista que a determinação de 6% ao ano apenas obedecia aos parâmetros legais da época da prolação; (c) se a sentença é posterior à entrada em vigor do novo CC e determinar juros legais, também se considera de 6% ao ano até 11 de janeiro de 2003 e, após, de 12% ao ano; e (d) se a sentença é posterior ao Novo CC e determina juros de 6% ao ano e não houver recurso, deve ser aplicado esse percentual, eis que a modificação depende de iniciativa da parte. [...] 6. Recurso especial provido em parte. Acórdão sujeito ao regime do art. 543-C do Código de Processo Civil e da Resolução nº 8/STJ".

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Logo, percebe-se que, neste caso concreto, não é possível ao juiz da execução fazer a reforma da sentença executada para excluir os juros e limitar a correção monetária, pois, apesar de serem questões de ordem pública, já estão imutáveis por força da coisa julgada. Permite-se apenas aplicação da lei nova às situações que são regidas por ela. Mesmo que a exclusão dos juros de mora legais fosse possível após o trânsito em julgado da sentença, no caso concreto, essa medida não foi acertada. A Juíza que sentenciou os embargos, a despeito de seu notório saber, entendeu que "... não há que se falar na incidência de juros de mora em face de regime de pagamento por meio de precatório ao qual se submete a Fazenda Pública" (fl. 204), mas não se estava tratando de juros em precatório. Até porque essa fase ainda nem tinha chegado. O que não se permite é a incidência de juros de mora no período entre a data da expedição do precatório e o final do exercício financeiro seguinte (Súmula Vinculante nº. 17). É devida a incidência dos juros da mora no período compreendido entre a data da realização dos cálculos e a da requisição/precatório. A respeito disso, o Supremo Tribunal Federal decidiu com Repercussão Geral: "JUROS DA MORA - FAZENDA PÚBLICA - DÍVIDA - REQUISIÇÃO OU PRECATÓRIO. Incidem juros da mora entre a data da realização dos cálculos e a da requisição ou do precatório" (STF, RE 579431, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em 19/04/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL) Logo, mesmo que fosse possível a reforma da sentença executada neste momento, o julgado apelado mereceria reforma. Considerando que a sentença foi (será) reformada nos termos deste julgado, a reapreciação da responsabilidade pelo pagamento dos honorários sucumbenciais caberá a este Tribunal. Quando os embargos à execução são ajuizados e o embargante perde, os honorários advocatícios de dez por cento, previstos no "caput" do art. 827 do CPC, podem ser elevados em até vinte por cento. Isso está expresso no § 2º. do artigo mencionado: "Art. 827. […] § 2o O valor dos honorários poderá ser elevado até vinte por cento, quando rejeitados os embargos à execução, podendo a majoração, caso não opostos os embargos, ocorrer ao final do procedimento executivo, levando-se em conta o trabalho realizado pelo advogado do exequente" (sublinhei). Por sua vez, quando o embargante vence, os honorários de dez por cento são excluídos e o exequente-embargado é condenado ao pagamento de honorários sucumbenciais, na forma do art. 85 do CPC. A respeito disso, Fredie Didier Jr, Leonardo C. da Cunha e Rafael A. de Oliveira lecionam: "Se vencedor o executado/embargante, além de excluir a verba fixada inicialmente (art. 827, CPC), o juiz condenará o exequente/embargado a pagar ao advogado do embargante os honorários, nos termos do art. 85 do CPC, especialmente dos seus §§ 2º. e 8º." (Curso de Direito Processual Civil, vol. 5, Execução, JusPodivm, 2017, p. 787) A respeito do tema, o Superior Tribunal de Justiça manifestou o seguinte entendimento na época da vigência do CPC de 1973: "PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA GENÉRICA ORIUNDA DE AÇÃO COLETIVA MOVIDA POR SINDICATO. CABIMENTO. LIMITE. ART. 20, § 3º, DO CPC. ÚMULA 345/STJ. 1. O Superior Tribunal de Justiça possui o entendimento de que, constituindo os Embargos do Devedor verdadeira ação de conhecimento, que não se confunde com ação de Execução, os honorários advocatícios devem ser arbitrados de forma autônoma em cada uma das referidas ações, descabendo condicionar a verba honorária na Execução a eventual propositura dos Embargos à Execução. 2. Contudo, nada impede ao magistrado arbitrar valor único para as duas condenações, por ocasião do julgamento dos Embargos, devendo observar o limite máximo de 20% (art. 20, § 3º, do CPC) na soma das duas verbas. 3. Nesse sentido, a Súmula 345/STJ, 'são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas'. 4. Embargos de Declaração do particular e da União acolhidos, com efeitos modificativos" (STJ, EDcl no REsp 1241743/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/10/2011, DJe 24/10/2011 - destaquei) Esse entendimento foi pacificado pela Corte Especial do STJ no Agravo Regimental nos Embargos de Divergência em Recurso Especial nº. 1151574-RS: "AGRAVO REGIMENTAL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. ARTS. 266, § 1º, E 255, § 2º, DO RISTJ. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. AÇÃO DE EXECUÇÃO. EMBARGOS DO DEVEDOR. ACÓRDÃO

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EMBARGADO CONSONANTE COM A JURISPRUDÊNCIA DO STJ. NÃO CABIMENTO DOS EMBARGOS. SÚMULA N. 168/STJ. 1. São devidos honorários advocatícios tanto na execução quanto nos embargos do devedor, podendo a sucumbência final ser determinada definitivamente pela sentença da última ação, desde que o valor fixado atenda a ambas. 2. 'Não cabem embargos de divergência, quando a jurisprudência do Tribunal se firmou no mesmo sentido do acórdão embargado' (Súmula n. 168/STJ). 3. Agravo regimental desprovido" (STJ, AgRg nos EREsp 1151574/RS, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, CORTE ESPECIAL, julgado em 15/05/2013, DJe 29/05/2013) O novo CPC não adotou posicionamento diferente, conforme foi confirmado pelos doutrinadores citados anteriormente. A ação de execução e os embargos à execução são feitos autônomos. A fixação dos honorários nos embargos rejeitados não retira os honorários provisórios da execução, arbitrados na forma do "caput" do art. 827 do CPC. Complementa-os, observando o limite de vinte por cento do § 2º. do art. 85 do CPC. Isso foi positivado no § 2º. do art. 827 já transcrito. Quando os embargos são procedentes e põem fim à execução, os honorários desses tornam-se definitivos e únicos e abrangem os dois processos. No caso concreto, os embargos, após a reforma da sentença, tornaram-se improcedentes, invertendo-se o ônus da sucumbência em favor das Embargadas. Logo, o valor dos honorários sucumbenciais, fixados na sentença apelada, deve ser adicionado à quantia dos honorários provisórios constantes na execução. Por essas razões, autorizado pelo art. 90 do RITJRR, conheço e dou provimento à apelação, para reformar a sentença, julgando improcedente o pedido dos embargos à execução e invertendo o ônus de sucumbência. Sem custas. Publique-se e intimem-se. Após as providências necessárias, arquive-se. Boa Vista, 22 de setembro de 2017. Des. Almiro Padilha Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0045.15.800668-9 - PACARAIMA/RR 1º APELANTE / 2º APELADO: O MUNICÍPIO DE PACARAIMA PROCURADORA DO MUNICÍPIO: DRA. HELAINE MAISE DE MORAES FRANÇA – OAB/RR Nº 262-N 2º APELANTE / 1º APELADO: EMERSON SILVA FERREIRA ADVOGADA: DRA. ALESSANDRA MARA FIM OLIVEIRA – OAB/RR Nº 1370-N RELATOR: DES. ALMIRO PADILHA DECISÃO Trata-se de Apelação Cível (EP 19) interposta pela parte requerida MUNICÍPIO DE PACARAIMA em face da Sentença proferida pelo juízo da Vara Cível de da Comarca de Pacaraima que julgou procedente a Ação de Cobrança de nº 0800668-59.2015.8.23.0045, condenando a Apelante ao pagamento R$4.163,20 (quatro mil, cento e sessenta e três reais e vinte centavos) referentes ao valor retroativo do adicional de insalubridade a que faria jus o Recorrido no período de 17/01/2012 a 31/09/2014 (EP 13). A parte recorrente alega, em suma, que: a) O pagamento do adicional só passou a ser devido após a regulamentação e a realização de perícia que atestou o grau médio de periculosidade; b) Não havia previsão legal ou exame pericial a embasar o pagamento do adicional de periculosidade no período a que se volta o objeto da demanda; c) "(...) o perigo ocorre no momento em o trabalhador está se submetendo ao perigo e não buscar o reparar um dano que não ocorreu, pagar retroativo de periculosidade seria o mesmo que reparar o dano inexistente" (EP 19, fl. 05). Requer, assim, que o recurso seja conhecido e provido, a fim de que a Sentença combatida seja integralmente reformada com o julgamento de improcedência. Em contrarrazões, o Apelado levanta como preliminar o descumprimento da exigência do disposto no 1.010, incisos II e III do CPC/15, "(...) vez que, além de trazer fatos e argumentos estranhos a todo o constante nos autos, deixou de atacar os pontos da decisão recorrida, violando o princípio da dialeticidade" (EP 27.1, fl. 03). No mérito, sustenta o Recorrido que a Sentença deve ser mantida integralmente, destacando que:

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(...) a Lei Municipal nº 058/2003, estabelece em seu artigo 80 e seguintes que os servidores municipais que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo (EP 27, fl. 05). Destaca o fato de ter a parte Apelante até mesmo elaborado tabela com previsões dos valores devidos retroativamente a todos os agentes de endemias (cargo ocupado pelo Recorrido), que está juntada ao EP 1.4. Ao final, requer acolhimento da preliminar suscitada para não conhecimento da Apelação ou, subsidiariamente, que seja negado provimento ao recurso interposto e mantida a Sentença pelos próprios fundamentos. Ainda, há recurso adesivo interposto pela advogada do Apelado no qual pretende reformar o decisum para majorar os honorários advocatícios, fixados em 1º instância em 10% (dez por cento), para o patamar de 20% (vinte por cento) conforme preconizado no art. 85, §3º, inciso I do CPC/15. É o relatório. Decido. Da leitura do presente Recurso, não é possível concluir quais são as razões do pedido de reforma da Sentença (o porquê ela deve ser modificada). Trata-se da inobservância do Princípio da Dialeticidade, o que impede o conhecimento deste Apelo. Considerando que esse entendimento encontra-se em consonância com a jurisprudência deste Tribunal e do Superior Tribunal de Justiça, monocraticamente, não conheço da Apelação, conforme autoriza o art. 932, VIII, do CPC c/c o art. 90, IV, do RITJRR. Dispõem os arts. 1.010, III, e o art. 932, III, ambos do CPC: Art. 1.010. A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá: (…) III - as razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade; Art. 932. Incumbe ao relator: (…) III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida; (destaquei). Na situação em análise, o Juiz a quo julgou procedente o pedido autoral, resolvendo o mérito na forma do inciso I do art. 269, CPC/1973, diante demonstração que o Recorrido ocupava o cargo de Agente de Endemias e que havia o reconhecimento em lei do direito ao adicional de insalubridade desde o ano de 2003, sem regulamentação até 2013 (EP. 13). Configura-se trechos da sentença proferida: A Lei Municipal nº. 058/2003, estabelece em seu artigo 80 e seguintes que os servidores municipais que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo. O Requerente exerce atividade de agente de endemias, desde 17/01/2012. Mesmo com a edição da Lei que dispõe sobre o regime jurídico dos seus servidores no ano de 2003, o Município somente regulamentou o artigo 80 do referido diploma legal no ano de 2013, ou seja, dez anos depois de garantir o direito (EP. 13). As razões do recurso parecem orbitar os fatos de causa diversa, pois versam exclusivamente a respeito de adicional de periculosidade, previsto na Norma Regulamentadora nº 16 do Ministério do Trabalho (instrumento que a recorrente cita). Nada versa a respeito do objeto da demanda, que é o adicional de insalubridade, sobre a qual dispõe a Norma Regulamentadora nº 15 do MTE. Não se trata apenas de equívoco pontual, chegando a parte Apelante a expor o conceito e elementos caracterizadores da periculosidade à fl. 03 do EP 19: O adicional de periculosidade é um valor devido ao empregado exposto a atividades periculosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego nos termos in verbis: São consideradas atividades ou operações perigosas, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: • Inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; • Roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. São periculosas as atividades ou operações, onde a natureza ou os seus métodos de trabalhos configure um contato com substâncias inflamáveis ou explosivos, substâncias radioativas, ou radiação ionizante, ou energia elétrica, em condição de risco acentuado. Sua fundamentação, em continuidade, segue atacando o reconhecimento ao adicional de periculosidade que nunca foi objeto da demanda: O tempo de exposição do empregado a risco torna seu trabalho perigoso ou não, conforme for apurado em perícia técnica, se, mesmo que esteja submetido a tais condições apenas intermitentemente ou por período reduzido for concluído pericialmente que está exposto a condições perigosas, faz jus ao adicional previsto no artigo 193, parágrafo primeiro da CLT, de forma integral. O adicional de periculosidade não é indenizar o

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empregado por qualquer dano decorrente do trabalho. Apenas o trabalho perigoso tem um custo salarial maior do que o sem riscos. Contudo, o perigo ocorre no momento em o trabalhador está se submetendo ao perigo e não buscar o reparar um dano que não ocorreu, pagar retroativo de periculosidade seria o mesmo que reparar o dano inexistente (fls. 04/05, EP 19). Assim sendo, o Recorrente não debateu especificamente os fundamentos da Sentença. A respeito do assunto, trago os seguintes Acórdãos do Superior Tribunal de Justiça: "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RAZÕES RECURSAIS. GENERALIDADE. FALTA DE IMPUGNAÇÃO AOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO MONOCRÁTICA. DESATENÇÃO AO ÔNUS DA DIALETICIDADE. 1. Descumpre o ônus da dialeticidade a impugnação recursal fundada em premissas genéricas e evasivas as quais não atacam, todavia, a fundamentação especificada no julgado recorrido. 2. Agravo regimental não conhecido". (STJ, AgRg no AREsp 704.483/MG, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 01/09/2015). * * * "AGRAVO INTERNO. RECURSO ESPECIAL. RECURSO INTEMPESTIVO. INOBSERVÂNCIA DO PRAZO PREVISTO NO ART. 219, 1.003, § 5º, e 1.070 do CPC/2015. RECURSO QUE DEIXA DE IMPUGNAR ESPECIFICAMENTE OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO ORA AGRAVADA. INCIDÊNCIA DOS ARTS. 932, III, E 1.021, § 1º, DO CPC/2015 E DA SÚMULA 182 DO STJ. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. O prazo legal para interposição de agravo interno é de cinco dias úteis, conforme o art. 219, 1.003, § 5º, e 1.070 do novo Código de Processo Civil. 2. Inexistindo impugnação específica, como seria de rigor, aos fundamentos da decisão ora agravada, essa circunstância obsta, por si só, a pretensão recursal, pois, à falta de contrariedade, permanecem incólumes os motivos expendidos pela decisão recorrida. Incide na espécie o disposto no arts. 932, III e 1.021, § 1º, do Código de Processo Civil de 2015 e a Súmula n. 182 do Superior Tribunal de Justiça. 3. Agravo interno não conhecido" (STJ, AgInt no AREsp 999.493/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 20/06/2017). Seguindo o mesmo raciocínio, colaciono Julgados deste TJRR: "APELAÇÃO CÍVEL - OFENSA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE - NÃO CONHECIMENTO DO INCONFORMISMO. Tratando-se de recurso que não enfrenta o que efetivamente foi decidido, não demonstrando o desacerto ou a contrariedade à lei por parte da decisão impugnada, resumindo-se à mera repetição dos argumentos lançados na exordial, tem-se como violado o Princípio da Dialeticidade, tornando impossível o conhecimento do reclame". (TJRR - AC 0010.15.806548-1, Rel. Des. CRISTÓVÃO SUTER, Câmara Cível, julg.: 04/08/2016, DJe 15/08/2016, p. 25). *** "PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO REGIMENTAL EM APELAÇÃO CÍVEL - DECISÃO MONOCRÁTICA - NÃO CONHECIMENTO DO APELO - RECURSO QUE NÃO REBATE OS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA - IRREGULARIDADE FORMAL - AUSÊNCIA DE DIALETICIDADE RECURSAL - AGRAVO INTERNO DESPROVIDO". (TJRR, AgReg 0000.15.002504-7, Câmara Única, Rel. Juiz(a) Conv. Jefferson Fernandes da Silva, p.: 17/02/2016). *** "AGRAVO INTERNO - APELAÇÃO CÍVEL - SEGUIMENTO NEGADO - AUSÊNCIA DE DIALETICIDADE - DISCUSSÃO DE MATÉRIA ALHEIA ÀQUELA TRATADA NA DECISÃO RECORRIDA - INADMISSIBILIDADE - FALTA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA - MANUTENÇÃO DA DECISÃO - AGRAVO DESPROVIDO". (TJRR - AgReg 0000.15.002153-3, Rel. Des. RICARDO OLIVEIRA, Câmara Única, julg.: 20/10/2015, DJe 23/10/2015, p. 43). Logo, a Apelação não pode ser conhecida, bem como o recurso adesivo interposto pela Recorrida, que é acessório e subordinado ao principal, na forma do inciso III do §2º do art. 997 da lei processual penal. Por essas razões, autorizado pelo inc. III do art. 932 do CPC c/c art. 90, IV, RITJRR, não conheço da presente Apelação, em razão de o Apelante não ter impugnado especificamente os fundamentos da Sentença. Ademais, condeno o Apelante ao pagamento de custas e honorários sucumbenciais, estes elevados 5% (cinco por cento) do valor fixado pelo Magistrado, nos termos do art. 85, §11, do CPC e observando-se o art. 98, §3º, CPC. Publique-se e intimem-se. Boa Vista, 25 de setembro de 2017. DES. ALMIRO PADILHA Relator

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APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.13.701714-0 - BOA VISTA/RR APELANTE: ADEMAR DA SILVA PEIXOTO ADVOGADO: DR. PAULO SÉRGIO DE SOUZA – OAB/RR Nº 340-B APELADO: BANCO PAN S/A ADVOGADA: DRA. SANDRA MARISA COELHO – OAB/RR Nº 332-B RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER I - Tratam os autos de Apelação Cível, interposta por Ademar da Silva Peixoto, contra sentença oriunda da 5.ª Vara Cível, que julgou parcialmente procedente a pretensão inaugural. Aduz o recorrente, em síntese, que seria necessária a reforma da sentença impugnada, porquanto supostamente faria jus à indenização por danos extrapatrimoniais. Não houve a apresentação de contrarrazões. É o breve relato. Passo a decidir. II - O recurso não comporta conhecimento. Constata-se que o reclame limita-se a alegações genéricas, não enfrentando o que efetivamente foi decidido, não expondo o desacerto ou a eventual contrariedade à lei por parte da decisão impugnada, tornando impossível o seu conhecimento pelo órgão revisor. Nessa direção é o entendimento deste Colegiado: "APELAÇÃO CÍVEL - OFENSA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE - NÃO CONHECIMENTO DO INCONFORMISMO. Tratando-se de recurso que não enfrenta o que efetivamente foi decidido, não demonstrando o desacerto ou a contrariedade à lei por parte da decisão impugnada, resumindo-se à mera repetição dos argumentos lançados na exordial, tem-se como violado o Princípio da Dialeticidade, tornando impossível o conhecimento do reclame." (TJRR, AC 0010.14.818758-5, Câmara Cível, Rel. Des. Cristóvão Suter - p.: 14/07/2016) "APELAÇÃO CÍVEL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. RECURSO QUE NÃO ATACA OS TERMOS DA SENTENÇA. AUSÊNCIA DE REGULARIDADE FORMAL. PRESSUPOSTO RECURSAL EXTRÍNSECO. PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE. RECURSO NÃO CONHECIDO EM DISSONÂNCIA COM O PARECER MINISTERIAL, O QUAL PUGNOU PELO CONHECIMENTO E NÃO PROVIMENTO DO RECURSO." (TJRR, AC 0005.11.000397-6, Câmara Cível, Rel. Des. Jefferson Fernandes da Silva, p.: 13/06/2016) "EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO INTERNO. (...). PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE, QUE IMPÕE O ATAQUE ESPECÍFICO AOS FUNDAMENTOS. INSUFICIÊNCIA DE ALEGAÇÃO GENÉRICA. PRECEDENTES. MANUTENÇÃO DA DECISÃO ORA EMBARGADA. RECURSO MANIFESTAMENTE INFUNDADO E PROCRASTINATÓRIO. 1. O princípio da dialeticidade exige que a peça recursal contenha fundamentos que venham a embasar o inconformismo, declinando os fundamentos de fato e de direito de sua contrariedade. 2. O recurso apresenta alegações insuficientes e genéricas, com efeito procrastinatório. 3. Embargos de declaração recebidos, mas nega-lhe provimento." (TJRR, AgInt 0000.16.001687-9, Câmara Cível, Relator: Des. Mozarildo Cavalcanti - p.: 31/05/2017) "AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL. OFENSA AO §1º DO ART. 1.021 DO NCPC. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO. INOBSERVÂNCIA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE. RECURSO NÃO CONHECIDO." (TJRR, AgInt 0000.16.001490-8, Câmara Cível, Relatora: Des. Elaine Cristina Bianchi - p.: 06/02/2017) III - Posto isto, nos termos do artigo 90, IV, do Regimento Interno deste Tribunal, não conheço do inconformismo. Boa Vista, 22/09/17 Desembargador Cristóvão Suter APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.812594-7 - BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO PANAMERICANO S/A ADVOGADA: DRA. CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES – OAB/RR Nº 375-A APELADA: TEREZINHA GOMES DOS SANTOS ADVOGADO: DR. GIOBERTO DE MATOS JÚNIOR – OAB/RR Nº 787-N RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta em face de sentença proferida pelo douto Juízo da 1ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista/RR, nos autos da ação revisional de contrato nº 0711115-77.2013.823.0010, que

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julgou parcialmente procedente o pedido inicial improcedente a pretensão autoral, para reconhecer a legalidade da taxa de juros convencionada entre as partes e da capitalização mensal dos mesmos, reconhecendo a legalidade da taxa de juros cobrada pela Requerida, Reconhecer a ilegalidade da comissão de permanência e das tarifas administrativas, com exceção da tarifa de cadastro e da cobrança do IOF, Determinar a restituição ou compensação dos valores das cobranças ilegais do item anterior, sendo que devem ser abatidos os valores eventualmente consignados, a serem levantados pela ré, referida instituição bancária, compensando no recalculo, com os valores pagos indevidamente, de forma simples e corrigidos pelo índice do Eg. TJ/RR e juros legais de 1% ao mês, bem como sucumbência recíproca, as custas e honorários advocatícios serão divididos, pro rata nos termos do art. 21 do CPC. Uma vez verificada que se tratava de matéria referente à legalidade da cobrança de tarifas por serviços prestados por terceiros, determinei a suspensão dos autos até o pronunciamento definitivo do STJ, conforme fls. 04. Antes da publicação da decisão de suspensão no Diário de Justiça, às fls. 05/06, a parte Apelante informou a celebração de acordo extrajudicial entre as partes, ocasião em que requereu o arquivamento do presente feito, em face da "patente perda do objeto ". Eis o sucinto relato. DECIDO. Inicialmente, à vista da decisão de fls. 04, hei por bem revogá-la, uma vez que a perda de objeto por ausência do interesse recursal gera o não conhecimento do recurso. Portanto, passo à análise dos requisitos de admissibilidade do presente recurso. Estabelece o artigo art. 932, III, do NCPC, que incumbe ao Relator não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida. Com efeito, o interesse em recorrer constitui requisito de admissibilidade dos recursos, devendo estar presente para que se viabilize o exame da matéria impugnada pelo Tribunal, como bem destaca Nelson Nery Júnior: Da mesma forma com que se exige o interesse processual para que a ação seja julgada pelo mérito, há necessidade de estar presente o interesse recursal para que o recurso possa ser examinado em seus fundamentos. Assim, poder-se-ia dizer que incide no procedimento recursal o binômio necessidade + utilidade como integrantes do interesse em recorrer. (in Teoria geral dos recursos. 6. ed. São Paulo, Revista dos Tribunais, 2004, p. 315). (Sem grifos no original). Nesse sentido, trago à colação precedente do Colendo Superior Tribunal de Justiça: RECLAMAÇÃO VOLTADA CONTRA A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA DE MÉRITO. JULGAMENTO DA AÇÃO PRINCIPAL. SUPERVENIENTE PERDA DE OBJETO. FALTA DE INTERESSE RECURSAL. LEVANTAMENTO DE VULTOSA QUANTIA. TUTELA ANTECIPADA EM DESFAVOR DA FAZENDA PÚBLICA. PRECEDENTES: RESP. N.º 875.104/RJ E RESP. N.º 875.155/RJ. (...) 2. O interesse em recorrer é instituto ontologicamente semelhante ao interesse de agir como condição da ação, e é mensurado à luz do benefício prático que o recurso pode proporcionar ao recorrente. Amaral Santos, in Primeiras Linhas de Direito Processual Civil, 4.ª ed., v. IV, n.º 697, verbis: O que justifica o recurso é o prejuízo, ou gravame, que a parte sofreu com a sentença. (...) 6. Agravo regimental desprovido. (STJ, AgRg na Rcl 1884 / RJ, Relator Ministro Luiz Fux, Primeira Seção, Julgamento 26.08.2009, Publicação/Fonte DJe 14.09.2009). (Sem grifos no original). No caso em apreço, verifico que o presente recurso deve ser considerado prejudicado, em razão da perda superveniente do interesse recursal, na medida em que as partes celebraram acordo, tendo a parte informado que o contrato objeto da lide já encontra-se liquidado nos sistemas de instituição financeira, não restando motivos para o prosseguimento do feito em razão da perda de objeto, conforme requerimento, acostado às fls. 05/06. Neste sentido, cito precedentes dos Tribunais pátrios: APELAÇÃO CÍVEL. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. REVISIONAL. SUPERVENIÊNCIA DE ACORDO EXTRAJUDICIAL. PERDA DE OBJETO. ANÁLISE DO APELO PREJUDICADA. RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM PARA APRECIAÇÃO DO ACORDO CELEBRADO. JULGARAM PREJUDICADO O APELO POR PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO. (TJRS - Apelação Cível Nº 70066140492, Décima Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Paulo Sérgio Scarparo, Julgado em 26/11/2015). (grifei) APELAÇÃO CÍVEL. PETIÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL. DESISTÊNCIA EXPRESSA DE RECURSO PENDENTE. PERDA DE OBJETO. HOMOLOGAÇÃO DA TRANSAÇÃO. COMPETÊNCIA DO JUÍZO A QUO. RECURSO PREJUDICADO. A transação celebrada entre as partes em grau de recurso e o pedido expresso de desistência da apelação pendente de julgamento o tornam prejudicado, cabendo ao juízo da comarca de origem a homologação do acordo. (TJSC - AC 215970 SC 2010.021597-0 - Rel. Des. Saul Steil - Julgado em 07/06/2011) (Grifei)

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Diante do exposto, em atenção ao que alude o artigo 932, inciso III, do CPC, não conheço do presente recurso, porque prejudicado, em face da perda do seu objeto. Com as baixas necessárias, arquivem-se os autos. Boa Vista (RR), em 22 de setembro de 2017. JEFFERSON FERNANDES DA SILVA Desembargador Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000.17.002104-2 - BOA VISTA/RR APELANTE: RAIMUNDA NONATO DE ARRUDA ADVOGADO: DR. DIEGO LIMA PAULI – OAB/RR Nº 858-N APELADO: BANCO DO BRASIL S/A ADVOGADO: DR. RAFAEL SGANZERLA DURAND – OAB/SP Nº 211648-N RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Trata-se de apelação cível interposta em desfavor da r. sentença proferida pelo douto Juízo da 3ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista, nos autos da ação revisional de contrato n.º 0721417-05.2012.8.23.0010, o qual julgou parcialmente procedentes os pedidos, para reduzir a taxa de juros de 45,08% ao ano para a taxa média de mercado para o período (12/04/2012) de 34,93% ao ano e 2,53% ao mês. Em suas razões recursais, aduziu a parte Apelante, em síntese, que os valores inadimplentes gerados pelo apelante foram calculados de acordo com os termos contratuais, os quais foram ratificados pelas partes no momento de sua assinatura, sem que houvesse qualquer questionamento sobre encargos e juros contratuais no momento pactuado. Pontuou, ainda, que o contrato firmado espelha "ato jurídico perfeito", posto que, celebrado em atendimento às disposições contidas no artigo 104 do Novo Código Civil (artigo 82, do Código Civil de 1916), estando plenamente protegido pelo artigo 5º, inciso XXXVI da Carta Magna. Também afirmou que não caberia ao Poder Judiciário intervir no que foi livremente pactuado entre as partes, na medida em que o contrato seria plenamente válido, bem como que a parte Apelante apelante teve pleno conhecimento das cláusulas contratuais no momento em que foi celebrado o negócio jurídico Requer, ao final, o provimento do recurso, para reformar a decisão recorrida. A parte Apelada apresentou contrarrazões, pugnando pela manutenção da sentença de piso. Eis o breve relato. DECIDO. Dispõe o art. 932, incisos IV e V, do Código de Processo Civil: Art. 932. Incumbe ao relator: (...) IV - negar provimento a recurso que for contrário a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; No caso dos autos, entendo aplicável os dispositivos supracitados, uma vez que a controvérsia trazida à apreciação deste Juízo já se encontra sedimentada no âmbito da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Pois bem, é certo que a taxa de juros aplicada ao contrato em análise adveio de livre pactuação entre as partes, motivo pelo qual, na visão da Instituição Financeira Apelante, o contrato não poderia ser revisado pelo Poder Judiciário, em atenção ao que preceitua o princípio da força obrigatória dos contratos (pacta sunt servanda). Tal raciocínio, todavia, não constitui motivo suficiente para tolher a possibilidade de revisão das cláusulas contratuais estabelecidas entre as partes.

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Isso porque, na atualidade, o princípio da força obrigatória não pode mais ser vista como um empecilho intransponível à verificação da legalidade das cláusulas contratuais, na medida em que o contrato sofre um influxo direto das normas constitucionais, sendo conformado pela função social da propriedade, defesa do consumidor, meio ambiente etc. (art. 170 e incisos, da Constituição Federal). Dessa forma, pode-se concluir que o princípio do pacta sunt servanda se encontra relativizado, mormente pela incidência das normas de ordem pública advindas do Código de Defesa do Consumidor, o qual veda, por exemplo, a estipulação de cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que "estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade" (art. 51, IV, do CDC). Ilustre-se a compreensão do tema com a aquilatada lição de Flávio Tartuce: "Porém, a realidade jurídica e fática do mundo capitalista e pós-moderno não possibilita mais a concepção estanque do contrato. O mundo globalizado, a livre concorrência, o domínio do crédito por grandes grupos econômicos e a manipulação dos meios de marketing geraram um grande impacto no Direito Contratual. Como já se destacou, vive-se, na expressão de Enzo Roppo, o Império dos Contratos-Modelo, pela prevalência maciça dos contratos de adesão, com conteúdo pré-estipulado. Dentro dessa realidade, o princípio da força obrigatória ou da obrigatoriedade das convenções continua previsto em nosso ordenamento jurídico, mas não mais como regra geral, como antes era concebido. A força obrigatória constitui exceção à regra geral da socialidade, secundária à função social do contrato, princípio que impera dentro da nova realidade do direito privado contemporâneo. Certo é, portanto, que o princípio da força obrigatória não tem mais encontrado a predominância e a prevalência que exercia no passado. O princípio em questão está, portanto, mitigado ou relativizado, sobretudo pelos princípios sociais da função social do contrato e da boa-fé objetiva." (bibliografia) No mesmo sentido, o Colendo STJ já pacificou o tema, quando do julgamento do REsp 1061530/RS, julgado pela sistemática dos recursos repetitivos, oportunidade em que fixou a seguinte orientação: (...) d) É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada ? art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto. (REsp 1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 22/10/2008, DJe 10/03/2009) De mais a mais, o Colendo STJ também possui entendimento consolidado no sentido de que é possível a revisão de contratos extintos, novados ou quitados, ainda que em sede de embargos à execução (AgInt no REsp 1634568/PR, AgInt no REsp 1224012/SP, AgInt no AREsp 564.102/PR, dentre outros). Dessa forma, há de se rechaçar as alegações da parte Apelante quanto à impossibilidade de revisar as cláusulas estabelecidas no contrato em apreço. Diante do exposto, com fundamento nos precedentes citados, conheço e nego provimento ao recurso, mantendo incólume a sentença de piso. P. I. Boa Vista (RR), em 14 de setembro de 2017. Jefferson Fernandes da Silva Desembargador Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.002224-8 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: PROMÍDIA AGÊNCIA DE PROPAGANDA E PRODUÇÕES LTDA ADVOGADO: DR. MACLISON LEANDRO CARVALHO DAS CHAGAS – OAB/RR Nº 1198 AGRAVADO: O MUNICÍPIO DE BOA VISTA RELATOR: DES. ALMIRO PADILHA DECISÃO Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por PROMÍDIA AGÊNCIA DE PROPAGANDA E PRODUÇÕES LTDA em face da decisão proferida pelo Juiz de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública de Boa Vista, na Ação Anulatória de Multa por Infração Administrativa nº. 0832591-77.2016.8.23.0010, que indeferiu o pedido de tutela antecipada, sob o fundamento de que "A parte autora ingressou com o presente feito, não fazendo constar, junto a exordial da ação, depósito ou garantia do Juízo" (fl. 80). Irresignada, a Agravante sustenta, em síntese, que:

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a) "(...) a Decisão agravada poderá causar danos irreparáveis a Agravante, que necessita de certidão negativa de débitos para prestar serviços para órgãos públicos, sendo que eventual transcurso normal do processo demorará meses, quiçá anos, para ser conhecido o seu direito" (fl. 10); b) é descabida a exigência do depósito da exação fiscal questionada como condição para a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, sendo este tema, reconhecido pelo extinto TFR, na Súmula nº 247; c) a Súmula Vinculante 28 do STF dispõe ser inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário; d) a tutela de urgência se justifica no risco iminente de suportar o tempo que levará o deslinde do processo, pois ficará sem obter a certidão negativa de débitos, bem como os gravames de eventual execução fiscal e demora na prestação jurisdicional. Ao final, requer, liminarmente, a antecipação da tutela recursal, a fim de reformar a decisão agravada, suspendendo a exigibilidade do credito tributário oriundo do Auto de Infração nº 103/2009. No mérito, pede o provimento do agravo, confirmando-se o deferimento da tutela de urgência. É o relato. Decido. Recebo o presente Agravo de Instrumento e defiro seu processamento, uma vez que é tempestivo e preenche os demais requisitos dos arts. 1.016 e 1.017 do CPC. O recurso é cabível, porque se enquadra na situação prevista no inc. I do art. 1.015 do CPC/2015. Conforme relato, o inconformismo da Agravante persiste, precipuamente, no fato do Magistrado de Primeiro Grau ter indeferido o pedido de suspensão da exigibilidade do Auto de Infração nº 103/2009, sob fundamento de ausência de depósito prévio ou garantia do Juízo. Nesta análise prefacial, não vislumbro o requisito exigido pelo art. 300 do CPC/2015, qual seja, o perigo de risco grave, de difícil ou impossível reparação, que caracteriza o periculun in mora. No presente caso, o Agravante não junta em suas razões recursais elementos concretos a caracterizar lesão incapaz de ser recomposta de modo a justificar o provimento antecipado. Com efeito, apenas afirma que está impedido de obter certidão Negativa de Débitos e que haveria atraso na espera pela prestação jurisdicional. De fato, a constituição do crédito tributário traz como consequência lógica a impossibilidade de certidão negativa até o pagamento de débito com o fisco, isto é inerente a própria constituição de crédito. Outrossim, o argumento de que haveria demora na prestação jurisdicional não pode ensejar, por si só, a concessão da tutela provisória concedida. A esse respeito, cumpre acrescentar que a presunção de morosidade da justiça ou de sua inércia futura, não é fato capaz de ensejar a tutela provisória da forma que se pretende. Por fim, não de pode deixar de mencionar que trata-se de matéria controvertida, fundada em apuratório administrativo, com documentos que demonstram a grande extensão e complexidade de matéria fática, demandando indispensável contraditório e intrincada dilação probatória para melhor análise do feito. Por essas razões, indefiro o pedido de antecipação dos efeitos da tutela ao recurso, sem prejuízo de mais detida análise quando do julgamento de mérito. Intime-se o Agravado, na forma do inc. II do art. 1019, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso. Publique-se e intimem-se. Após, volte-me. Boa Vista, 22 de setembro de 2017. Des. Almiro Padilha Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.002243-8 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: AFRÂNIO MARCO VEBBER E OUTROS ADVOGADOS: DR. JEFFERSON TADEU DA SILVA FORTE JÚNIOR E OUTROS – OAB/RR Nº 604-N AGRAVADO: MARIANO JOSÉ FRANZ ADVOGADOS: DRA. LÚCIA ANDRÉA FERREIRA E OUTRO – OAB/RR Nº 1039-N RELATOR: DES. MOZARILDO CAVALCANTI DECISÃO Trata-se de agravo de instrumento interposto em face da decisão proferida no processo n° 0817359-25.2016.8.23.0010, a qual deferiu o pedido formulado pelo agravado, convertendo a execução em execução por quantia certa.

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Em síntese, os agravantes sustentam que houve equívoco e precipitação na conversão da execução, por não ter havido tentativas suficientes de localização dos produtos. Alegam que os valores apresentados pelo agravado não obedecem ao título de crédito firmado entre as partes, não sendo observado, nem pelo agravado, tampouco pelo juízo, a previsão contratual estabelecida previamente. Além disso, aduz que o magistrado a quo simplesmente homologou os cálculos apresentados pelo agravado, sem fundamentar a sua decisão, tornando-se nula. Ao final, requer a concessão de efeito suspensivo da decisão agravada, e, no mérito, que reconheça a nulidade da decisão e determine a realização de tentativas suficientes para localização dos produtos antes da conversão, e essa, quando e se ocorrer, obedeça aos parâmetros do contrato, ou seja, observe o preço local ou da praça mais próxima. De acordo com o Código de Processo Civil, cabe ao relator atribuir efeito suspensivo ao agravo de instrumento, nos termos do seguinte artigo: "Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias: I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; (...)" Em uma análise prévia, observa-se que o agravante alega como fundamento para a concessão do efeito suspensivo, a violação do seu direito, por ter o juízo se equivocado em converter precipitadamente a execução, sem o exaurimento das tentativas de localização do produto e sem atentar para a forma do cálculo. Sobre o dano, alegou que o prosseguimento da execução gera situação de perigo, diante da suposta nulidade da decisão de conversão. Os requisitos para a atribuição de efeito suspensivo aos recursos estão previstos no art. 995, parágrafo único, do CPC: Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso. Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso. A probabilidade do direito restou demonstrada, uma vez que as alegações dos agravantes e os documentos juntados aos autos deixam dúvidas quanto ao momento adequado da conversão da execução por quantia certa e em relação aos cálculos efetuados pelo agravado. Dessa forma, é mais cautelosa a atribuição do efeito suspensivo, eis que sua efetivação pode causar prejuízo irreparável à agravante, tendo em vista o deferimento judicial da penhora. Por outro lado, não há dano para o agravado em aguardar o julgamento de mérito deste recurso. Ressalte-se que o juízo de probabilidade feito nesta fase é preliminar, portanto a análise do mérito pode conduzir à conclusão distinta. Face ao exposto, considerando o preenchimento dos requisitos legais para concessão do efeito suspensivo, defiro o pedido com base no art. 1.019, I, do CPC. Comunique-se ao Juízo da 3ª Vara Cível. Intime-se a parte agravada para apresentar contrarrazões no prazo legal, nos termos do art. 1.019, II, do CPC. Publique-se. Comunique-se. Intimem-se. Boa Vista/RR, 25 de setembro de 2017 Des. Mozarildo Monteiro Cavalcanti Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.15.813710-8 - BOA VISTA/RR APELANTE: ELIZABETH JONES ADVOGADO: DR. GIOBERTO DE MATOS JÚNIOR – OAB/RR Nº 787-N APELADO: BANCO ITAÚ VEÍCULOS S/A ADVOGADO: DR. CELSO MARCON – OAB/RR Nº 303-A RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER I - Tratam os autos de Apelação Cível, apresentada por Elizabeth Jones, contra sentença oriunda da 2.ª Vara Cível, que extinguiu o processo sem resolução de mérito, sob o argumento de perda do interesse processual.

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Sustenta a recorrente a necessidade do deferimento da gratuidade judiciária e argumenta, em síntese, que a sentença mereceria reforma, porquanto não teria sido aplicado o melhor direito. Regularmente intimado, apresentou o apelado suas contrarrazões, pretendendo a manutenção integral do decisum. Determinada a comprovação da alegada hipossuficiência financeira ou recolhimento das custas recursais, transcorreu o prazo in albis (cf. certidão as fls. 5). É o breve relato. Passo a decidir. II - O recurso não comporta conhecimento. A análise dos autos revela que a apelação foi interposta desacompanhada de preparo, pleiteando a apelante a justiça gratuita. Ocorre que nada obstante devidamente intimada, deixou a recorrente de comprovar a alegada hipossuficiência financeira ou recolher as custas correspondentes (despacho de fls. 4), impondo-se, pois, o não conhecimento da irresignação. Confira-se: "APELAÇÃO CÍVEL. JUSTIÇA GRATUITA. PRELIMINAR. AGRAVO RETIDO. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO. NÃO COMPROVAÇÃO DO ESTADO DE INSUFICIÊNCIA FINANCEIRA. REJEIÇÃO. AUSÊNCIA DE PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS. CANCELAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO. ARQUIVAMENTO DO FEITO. CABIMENTO. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO." (TJRR, AC 0010.15.804211-8, Segunda Turma Cível, Rel. Des. Mozarildo Cavalcanti - p.: 15/08/2017) "AGRAVO INTERNO - JUSTIÇA GRATUITA - DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA - PRESUNÇÃO RELATIVA - POSSIBILIDADE DE INDEFERIMENTO PELO JULGADOR - AUSÊNCIA DE RAZÕES À ALTERAÇÃO DO JULGADO - RECURSO DESPROVIDO - VOTAÇÃO UNÂNIME - APLICAÇÃO DE MULTA DE 1% SOBRE O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA EM FAVOR DA AGRAVADA - INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 1.021, § 4.º DO CPC. 1. Nos termos da jurisprudência do colendo Superior Tribunal de Justiça, "Por um lado, à luz da norma fundamental a reger a gratuidade de justiça e do art. 5º, caput, da Lei n. 1.060/1950 - não revogado pelo CPC/2015 -, tem o juiz o poder-dever de indeferir, de ofício, o pedido, caso tenha fundada razão e propicie previamente à parte demonstrar sua incapacidade econômico-financeira de fazer frente às custas e/ou despesas processuais" (STJ, AgInt no REsp 1630945/RS, Quarta Turma, Relator: Min. Luis Felipe Salomão - p.: 02/02/2017). 2. Não demonstrada a necessidade do benefício, justifica-se a decisão que indefere a assistência judiciária gratuita." (TJRR, AgInt 0000.16.001493-2, Câmara Cível, Relator: Des. Cristóvão Suter - p.: 11/04/2017) "APELAÇÃO CRIMINAL - (...) - GRATUIDADE DA JUSTIÇA - INDEFERIMENTO - AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO MÍNIMA DA HIPOSSUFICIÊNCIA FINANCEIRA - RECURSO DESPROVIDO." (TJRR, ACr 0010.12.007093-2, Turma Criminal, Rel.: Des. Ricardo Oliveira - p.: 28/04/17) "APELAÇÃO CÍVEL - (...) PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA - REQUISITOS NÃO COMPROVADOS - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO." (TJRR, AC 0010.16.825499-2, Câmara Cível, Relator: Des. Almiro Padilha - p.: 12/05/2017) Quanto à configuração da deserção, vale trazer à colação o entendimento do Superior Tribunal de Justiça: "PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO RECURSO ESPECIAL. LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA ORIUNDA DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA. BENEFÍCIO DE DIFERIMENTO DE CUSTAS JUDICIAIS CONCEDIDAS COM BASE EM LEGISLAÇÃO LOCAL. BENEFÍCIO NÃO EXTENSÍVEL A ENTE DIVERSO DAQUELE. ISENÇÃO HETERÔNOMA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO ESPECIAL DESERTO. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. (...) 2. A jurisprudência deste Tribunal é pacífica no sentido de ser indispensável à comprovação do preparo a juntada da Guia de Recolhimento da União (GRU), acompanhada do respectivo comprovante de pagamento, no ato da interposição do especial, sob pena de deserção. (...)" (AgInt nos EDcl no REsp 1618286/SP, Quarta Turma, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão - p.: 03/05/2017) III - Posto isto, nos termos do art. 932, III, do CPC, combinado com o art. 90, inciso IV, do Regimento Interno deste Tribunal, não conheço do inconformismo. Boa Vista, 25 de setembro de 2017. Desembargador Cristóvão Suter AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.002201-6 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: ROMILDO PITA PASCOAL DA SILVA ADVOGADO: DR. GETÚLIO ALBERTO DE SOUZA CRUZ FILHO – OAB/RR Nº 645 AGRAVADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. RONALD ROSSI FERREIRA – OAB/RR Nº 467

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RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Trata-se de Agravo de Instrumento interposto em desfavor da r. decisão proferida pelo douto Juízo da 3ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista (RR), nos autos da ação de cobrança de seguro obrigatório DPVAT n.º 0816330-03.2017.8.23.0010, que indeferiu o pedido de justiça gratuita postulado pelo Agravante. Em suas razões recursais, aduziu a parte Agravante, em síntese, que preenche os requisitos legais para a concessão da justiça gratuita, bem como que o fato de possuir patrono não elide a concessão do benefício. Argumentou que não possui condições financeiras de arcar com as custas judiciais, de forma que a presunção de incapacidade econômica milita em favor da pessoa física, não sendo necessário o caráter de miserabilidade do requerente, pois a simples afirmação é suficiente para o deferimento. Alegou ainda que não há na legislação pátria nenhum parâmetro que possa medir o nível de pobreza do cidadão e que determine quem deve receber o benefício e a quem deve ser negado. Requereu a concessão da tutela de urgência recursal, para deferir-lhe os benefícios da assistência judiciária gratuita, e, no mérito, pleiteou a reforma da decisão agravada, tornando definitiva a concessão do benefício. É o breve relatório. DECIDO. Preliminarmente, à vista da ausência de elementos nos presentes autos que evidenciem a falta dos pressupostos legais, concedo a gratuidade da justiça em recurso, dispensando o Recorrente do recolhimento do respectivo preparo recursal, nos termos do artigo 99, §§ 2º e 7º, do NCPC. Deveras, consta dos autos que o Recorrente é autônomo/serviços gerais e suas alegações indicam, em princípio, que faz jus ao benefício da justiça gratuita. Portanto, recebo o presente Agravo e defiro o seu processamento, eis que tempestivo e presentes os demais requisitos de admissibilidade. Nos termos do artigo 1.019, inciso I, do NCPC, recebido o agravo de instrumento no Tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art932iii>, o Relator, no prazo de 5 (cinco) dias, poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão. Por sua vez, consoante exegese do art. 300, caput, do NCPC, denota-se que a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, cabendo salientar que a tutela de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão (art. 300, § 3º, do NCPC). No caso em apreço, em sede de cognição sumária, verifico que a parte Agravante logrou êxito ao demonstrar a presença dos requisitos legais para a concessão da tutela de urgência pleiteada, uma vez que do conjunto das informações trazidas pela parte Agravante é possível verificar, em tese, que a mesma faz jus ao benefício da justiça gratuita. Da mesma forma, a possibilidade de lesão grave e de difícil reparação também se encontra presente, uma vez que o Juízo a quo cominou a penalidade de indeferimento da inicial, com a consequente extinção do feito, sem resolução do mérito, acaso a parte não providencie as custas correspondentes, no prazo de 15 (quinze) dias. Desta forma, uma vez presente os requisitos legais para concessão do pedido liminar, resta deferir o pleito de atribuição do efeito suspensivo formulado no presente agravo. Diante do exposto, DEFIRO a tutela de urgência recursal, sem prejuízo de análise mais detida quando do julgamento definitivo do recurso. Comunique-se ao Juízo de origem. Intime-se a parte Agravada, para, querendo, apresentar contrarrazões, no prazo legal. Publique-se. Cumpra-se. Boa Vista (RR), em 22 de setembro de 2017. JEFFERSON FERNANDES DA SILVA Desembargador Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.001224-9 - BOA VISTA/RR AGRAVANTES: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE RORAIMA E OUTRO ADVOGADA: DRA. NATASHA CAUPER RUIZ – OAB/RR Nº 1013 AGRAVADO: THOMAS KENZO KOJIMA ADVOGADA: DRA. IARA LILIAN DE SOUSA BARROS – OAB/RR Nº 1141

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RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Trata-se de Agravo de Instrumento interposto em face de decisão proferida pelo douto Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista – RR, nos autos do Mandado de Segurança nº 0808323-22.2017.823.0010, que deferiu pedido liminar, determinando a efetivação da matrícula do Agravado no curso de Ciências da Computação oferecido pela parte Agravante, em razão de remoção ex officio de seu genitor. O pedido de atribuição do efeito suspensivo restou indeferido (fls. 52/53v). Em consulta ao PROJUDI, verifiquei que houve a prolação de sentença de mérito no bojo da ação de origem, conforme EP. 42. É o sucinto relato. DECIDO. De acordo com o artigo 932, do CPC, compete ao Relator, dentre outras atividades, exercer as atribuições estabelecidas no Regimento Interno do Tribunal, estando tais atribuições previstas no artigo 90, do RI, desta Corte. Vejamos: "Art. 90 - São atribuições do relator nos feitos cíveis: IV – não conhecer, negar ou dar provimento a recurso, nos termos dos art. 932, incisos III a V, do Código de Processo Civil;" Com efeito, o interesse em recorrer constitui requisito de admissibilidade dos recursos, devendo estar presente para que se viabilize o exame da matéria impugnada pelo Tribunal, como bem destaca Nelson Nery Júnior: Da mesma forma com que se exige o interesse processual para que a ação seja julgada pelo mérito, há necessidade de estar presente o interesse recursal para que o recurso possa ser examinado em seus fundamentos. Assim, poder-se-ia dizer que incide no procedimento recursal o binômio necessidade + utilidade como integrantes do interesse em recorrer. (in Teoria geral dos recursos. 6. ed. São Paulo, Revista dos Tribunais, 2004, p. 315). (Sem grifos no original). Nesse sentido, trago à colação jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: RECLAMAÇÃO VOLTADA CONTRA A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA DE MÉRITO. JULGAMENTO DA AÇÃO PRINCIPAL. SUPERVENIENTE PERDA DE OBJETO. FALTA DE INTERESSE RECURSAL. LEVANTAMENTO DE VULTOSA QUANTIA. TUTELA ANTECIPADA EM DESFAVOR DA FAZENDA PÚBLICA. PRECEDENTES: RESP. N.º 875.104/RJ E RESP. N.º 875.155/RJ. (...) 2. O interesse em recorrer é instituto ontologicamente semelhante ao interesse de agir como condição da ação, e é mensurado à luz do benefício prático que o recurso pode proporcionar ao recorrente. Amaral Santos, in Primeiras Linhas de Direito Processual Civil, 4.ª ed., v. IV, n.º 697, verbis: O que justifica o recurso é o prejuízo, ou gravame, que a parte sofreu com a sentença. (...) 6. Agravo regimental desprovido. (STJ, AgRg na Rcl 1884 / RJ, Relator Ministro Luiz Fux, Primeira Seção, Julgamento 26.08.2009, Publicação/Fonte DJe 14.09.2009). (Sem grifos no original). Da análise do caso em comento, constato que foi proferida sentença concessiva da segurança pleiteada, que extinguiu o feito, com resolução do mérito, nos autos de origem nº 0808323-22.2017.823.0010, conforme EP. 42, o que gerou, por conseguinte, a perda superveniente do objeto do presente recurso. Nesse sentido, é a orientação do Colendo Superior Tribunal de Justiça: (...) 1. Com a prolação de sentença nos autos do processo principal, perde o objeto, restando prejudicado, o recurso especial interposto de acórdão proferido em agravo de instrumento contra decisão liminar. (STJ, EDcl no AgRg no REsp 1186146/MS, Relator Ministro Jorge Mussi, Quinta Turma, Julgamento 14.06.2011, DJe 27.06.2011). (Sem grifos no original). Com efeito, vislumbro patente a perda do objeto do presente agravo de instrumento, haja vista a superveniência de sentença proferida pelo Juízo a quo, uma vez que restou absorvido o conteúdo da decisão interlocutória agravada, em face da qual se recorreu por instrumento. Diante do exposto, com fundamento no artigo 90, inciso IV, do RITJRR, julgo prejudicado o presente recurso, em face da perda superveniente do seu objeto. Com as baixas necessárias, arquive-se. Publique-se e cumpra-se. Boa Vista (RR), em 26 de setembro de 2017. Jefferson Fernandes da Silva Desembargador Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.01.015592-6 - BOA VISTA/RR

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APELANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADOR DO ESTADO: DR. VENILSON BATISTA DE MATOS APELADOS: YOXIS COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA E OUTROS DEFENSORA PÚBLICA: DRA. TERESINHA LOPES DA SILVA AZEVEDO RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER I - Tratam os autos de Apelação Cível, interposta pelo Estado de Roraima, contra sentença oriunda da 2.ª Vara da Fazenda Pública, que reconhecendo a ocorrência de prescrição intercorrente, extinguiu a execução fiscal. Aduzindo a necessidade de reforma da sentença, sustenta o apelante que além da suposta inexistência do fenômeno da prescrição, uma vez que teria assumido postura proativa no que tange ao recebimento do crédito tributário, seria imperativa a aplicação da Súmula n.º 314 do Superior Tribunal de Justiça. Regularmente intimados, deixaram os apelados de apresentar suas contrarrazões. É o breve relato. Passo a decidir. II - Não se justifica o reclame. Constata-se que sentença impugnada encontra-se em consonância com a jurisprudência desta Corte de Justiça e do colendo Superior Tribunal de Justiça. Realmente, não se vislumbram elementos capazes de alterar o julgado, porquanto a manifestação judicial que ordena o arquivamento do processo executivo não pode ser utilizada como causa suspensiva do prazo prescricional, uma vez que este Tribunal, por meio de seu Pleno, reconheceu a inconstitucionalidade do art. 40, § 4.º, da Lei de Execuções Fiscais. Por corolário, tem-se como claro que a regra prescricional aplicável ao caso concreto é a prevista no caput do artigo 174 do CTN, que estabelece as hipóteses interruptivas e suspensivas do prazo. Não se pode perder de vista que nas execuções fiscais, a jurisprudência deste Tribunal e do colendo Superior Tribunal de Justiça é pela fluência do lapso prescricional mesmo quando a Fazenda Pública diligenciar infrutiferamente na localização de bens do devedor: "AGRAVO INTERNO. EXECUÇÃO FISCAL. RECONHECIMENTO DE PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE, NOS TERMOS DO ART. 174 DO CTN. DILIGÊNCIAS INFRUTÍFERAS NÃO TÊM O CONDÃO DE INTERROMPER O LAPSO PRESCRICIONAL. DECISÃO MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO." (TJRR, AgInt 0000.16.001808-1, Relator: Des. Mozarildo Cavalcanti - p.: 05/06/2017) "AGRAVO INTERNO EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. (...) EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. QUESTÃO ATRELADA AO REEXAME DE MATÉRIA DE FATO. ÓBICE DA SÚMULA 7/STJ. DILIGÊNCIAS INFRUTÍFERAS PARA LOCALIZAÇÃO DE BENS NÃO SUSPENDEM NEM INTERROMPEM A PRESCRIÇÃO. (...) 2. Na linha da orientação jurisprudencial desta Corte, "os requerimentos para realização de diligências que se mostraram infrutíferas em localizar o devedor ou seus bens não têm o condão de suspender ou interromper o prazo de prescrição intercorrente" (AgRg no REsp 1.208.833/MG, Rel. MINISTRO CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, DJe 3/8/2012). 3. Agravo interno não provido." (STJ, AgInt no AREsp 1056527/SP, Segunda Turma, Relator: Min. Mauro Campbell Marques - p.: 23/08/2017) Por fim, no que diz respeito à aplicação da Súmula 314 do STJ, oportuno colacionar o entendimento do Tribunal Pleno desta Corte de Justiça: "INCIDENTE DE INCONSTITUCIONALIDADE. MATÉRIA SUBMETIDA AO TRIBUNAL PLENO. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. ART. 40 E §4.º DA LEF. OFENSA AO ART.; 146, III, B, DA CRFB. ART. 174 DO CTN. INCONSTITUCIONALIDADE RECONHECIDA. 1. Nos termos da regência constitucional, diplomas normativos ordinários não constituem veículos aptos a disciplinarem matéria reservada à lei complementar, como os institutos da prescrição e da decadência tributárias. 2. Com efeito, o artigo 174 do CTN (devidamente recepcionado pela CRFB como Lei Complementar), ao prever que 'a ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva' não sofre as limitações relativas à suspensão do prazo prescricional constantes do art. 40 e §4.º da Lei de Execuções Fiscais. 3. Por esta razão, tais normas não devem ser aplicadas ao caso concreto. De igual modo, a Súmula 314 do STJ, que interpreta o referido artigo, corroborando entendimento inconstitucional. Precedente do STF. Acórdão Paradigma: RE 556.664 (DJ 14/11/08); Decisão Monocrática no RE 636.972 (DJ 18/05/2011). 4. Inconstitucionalidade reconhecida." (TJRR, Incidente de Inconstitucionalidade na Apelação Cível n.º 0010.01.009220-2, Tribunal Pleno, Rel. Juiz Conv. Euclydes Calil Filho, p.: 19/12/2012). Portanto, manifesta a ocorrência da prescrição quanto aos créditos fiscais perseguidos, justificando-se a manutenção da sentença, na forma da inequívoca jurisprudência deste Colegiado. III - Posto isto, nos termos do art. 932, inciso VIII, do CPC, combinado com o art. 90, inciso V, do Regimento Interno deste Tribunal, nego provimento ao recurso.

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Intimem-se. Boa Vista, 26 de setembro de 2017. Desembargador Cristóvão Suter APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.16.803447-7 - BOA VISTA/RR APELANTE: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. JOÃO ALVES BARBOSA FILHO – OAB/RJ Nº 134307-N APELADO: MAGNO ANDRADE ARAÚJO ADVOGADO: DR. WILLIAM SOUZA DA SILVA – OAB/RR Nº 809-N RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER I - Tratam os autos de Apelação Cível, apresentada pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S/A, contra sentença oriunda da 3.ª Vara Cível, que julgou parcialmente procedente o pleito de recebimento do seguro DPVAT. Em suas razões recursais, sustenta a recorrente que inexistiria nexo de causalidade entre as lesões e o acidente, pugnando pela reforma do decisório singular ou, subsidiariamente, retorno dos autos à instância de origem para realização de nova perícia. Não houve apresentação de contrarrazões. É o breve relato. Passo a decidir. II - Não se justifica o reclame. Constata-se que a sentença proferida encontra-se em consonância com a jurisprudência dominante deste Tribunal, autorizando o julgamento monocrático do recurso pelo Relator, nos termos do art. 932, inciso VIII, do CPC, combinado com o art. 90, inciso V, do Regimento Interno deste Tribunal. O art. 5.º da Lei n. 6.194/1974, estabelece que nas indenizações do seguro obrigatório DPVAT o pagamento será efetuado mediante a simples prova do acidente e do dano dele decorrente. Assim, da análise dos autos, constata-se que a petição inicial encontra-se instruída com o boletim de ocorrência e o registro de atendimento médico que, aliada às conclusões do laudo pericial, são suficientes à comprovação do nexo causal entre o acidente e os danos sofridos. Por fim, quanto ao laudo pericial, ainda que tenha havido divergência entre as conclusões do Perito do Juízo e o Assistente Técnico, a apelante não requereu a aplicação do disposto no art. 477, § 3º, do CPC, consistente na possibilidade formulação de quesitos e oitiva do expert em audiência, ocorrendo preclusão consumativa quanto à matéria. Neste sentido, confira-se: "APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT - DEMONSTRAÇÃO DO NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE O ALEGADO ACIDENTE E AS LESÕES. LAUDO PERICIAL - DIVERGÊNCIA ENTRE AS CONCLUSÕES DO EXPERT DO JUÍZO E ASSISTENTE TÉCNICO DA PARTE - INEXISTÊNCIA DE FORMULAÇÃO DE QUESITOS SUPLEMENTARES AO PERITO APÓS A ENTREGA DO LAUDO - PRECLUSÃO CONSUMATIVA - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO DESPROVIDO." (TJRR, AC 0010.15.835855-5, Câmara Cível, Relator: Des. Cristóvão Suter - p.: 12/05/2017) "APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSUAL CIVIL. COBRANÇA DE SEGURO DPVAT. DIVERGÊNCIA ENTRE O LAUDO ELABORADO PELO EXPERT JUDICIAL E O PARECER DO ASSISTENTE TÉCNICO. RECORRENTE NÃO REQUEREU NOVA PERÍCIA NEM SUSCITOU QUALQUER NULIDADE. PREVALÊNCIA DO LAUDO PERICIAL. PROFISSIONAL A QUE SE ATRIBUI CONDIÇÃO DE IMPARCIAL. ENQUADRAMENTO DA LESÃO CONFORME PERÍCIA REALIZADA. VALOR PAGO ADMINISTRATIVAMENTE A MENOR. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO, MAS DESPROVIDO." (TJRR, AC 0000.17.000201-8, Rel. Câmara Cível, Des. Jefferson Fernandes da Silva - p.: 16/05/2017) III - Posto isto, nos termos do art. 932, inciso VIII, do CPC, combinado com o art. 90, inciso V, do Regimento Interno deste Tribunal, nego provimento ao recurso, majorando os honorários advocatícios em 5% (cinco por cento) sobre o valor fixado na origem, nos termos do art. 85, § 11, do CPC, em virtude da sucumbência recursal. Boa Vista, 26/09/17 Desembargador Cristóvão Suter AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.001313-0 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: PROCON ESTADUAL DE RORAIMA

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ADVOGADOS: DR. ANDREIVE RIBEIRO DE SOUSA E OUTROS – OAB/RR Nº 523-A AGRAVADOS: TSC SHOPPING CENTERS EMPREENDIMENTOS S/A E OUTROS ADVOGADOS: DR. HUMBERTO ROSSETTI PORTELA E OUTROS – OAB/MG Nº 91263 RELATOR: DES. MOZARILDO CAVALCANTI DECISÃO Trata-se de agravo de instrumento interposto em face da decisão proferida no processo n° 0803279-22.2017.8.23.0010, a qual deferiu o pedido liminar para suspender os efeitos da Lei Estadual nº 1.10/2016. Em síntese, o agravante sustenta, em sede preliminar, a ausência de interesse e o não cabimento do mandado de segurança em relação ao objeto da lide. Além disso, alega que a tutela provisória concedida causa o periculum in mora inverso aos consumidores afetados peça decisão recorrida. Ao final, requer a concessão de efeito suspensivo da decisão agravada que deferiu a tutela provisória. Na fl. 17 foi indeferido o pedido de atribuição do efeito suspensivo. Os agravados, em contrarrazões, pedem a manutenção da decisão proferida em sede liminar, para manter a suspensão integral dos efeitos advindos da Lei Estadual nº 1.110/2016, permitindo a normalidade na exploração de suas atividades comerciais, protegendo-os de eventuais sanções, penalidades ou multas, até ulterior sentença de mérito (fls. 22-49). A Procuradoria de Justiça manifestou-se pelo não conhecimento das razões do agravo de instrumento, em razão da prejudicialidade da pretensão recursal (fls. 53-55). Ao analisar o processo eletrônico acima mencionado, verifico que foi proferida sentença com resolução de mérito, julgando procedente o mandado de segurança impetrado, nos termos do art. 487, I do CPC, confirmando a liminar outrora deferida para reconhecer, incidentalmente, a inconstitucionalidade da Lei Estadual nº.1.110/2016 e, consequentemente, determinar às autoridades coatoras que se abstenham de realizar quaisquer atos tendentes a limitar o pleno exercício dos direitos constitucionais dos representados da Impetrante, com fundamento da referida lei reconhecida como inconstitucional. em razão da ausência de interesse processual, diante do esvaziamento do pedido (EP 50). Assim, o agravante não possui mais interesse processual, uma vez que houve perda superveniente do objeto em decorrência da sentença. De acordo com o art. 932, inc. III, do CPC, compete ao relator "não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida". O Regimento Interno do Tribunal de Justiça prevê tais poderes do relator no art. 90: Art. 90. São atribuições do relator nos feitos cíveis: IV – não conhecer, negar ou dar provimento a recurso, nos termos dos art. 932, incisos III a V, do Código de Processo Civil; Cito os seguintes precedentes: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. RECURSO ESPECIAL INTERPOSTO CONTRA ACÓRDÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. SENTENÇA SUPERVENIENTE. RECURSO PREJUDICADO. 1. A superveniência da sentença proferida no feito principal enseja a perda de objeto de recursos anteriores que versem sobre questões resolvidas por decisão interlocutória combatida via agravo de instrumento. Precedentes. 2. Agravo regimental não provido. (STJ - AgRg no REsp 1485765/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 20/10/2015, DJe 29/10/2015) AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. SUPERVENIÊNCIA DE SENTENÇA. PERDA DO OBJETO E DO INTERESSE DE AGIR. RECURSO DESPROVIDO. 1. A superveniência de sentença acarreta a perda do objeto e do próprio interesse de agir no recurso de agravo de instrumento. 2. Recurso conhecido e desprovido. Agravo de Instrumento prejudicado. (TJDFT. Acórdão n.919600, 20150020171037AGI, Relator: SILVA LEMOS, 5ª Turma Cível, Data de Julgamento: 27/01/2016, Publicado no DJE: 22/02/2016. Pág.: 233) Por estas razões, com fundamento no art. 932, inciso III, do CPC, c/c art. 90, inciso IV, do RITJRR, nego seguimento ao recurso, em face da perda do objeto do presente agravo de instrumento. Publique-se. Intime-se. Boa Vista/RR, 21 de setembro de 2017. Des. Mozarildo Monteiro Cavalcanti

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Relator EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.16.821107-5 - BOA VISTA/RR EMBARGANTE: AYMORÉ CRÉDITOS FINANCIAMENTOS E INVESTIMENTOS S/A ADVOGADA: DRA. THATIANE TUPINAMBÁ DE CARVALHO – OAB/RR Nº 394-A EMBARGADO: JOHNATAN HONÓRIO DOS SANTOS RELATOR: DES. MOZARILDO CAVALCANTI DECISÃO Trata-se de embargos de declaração interpostos contra a decisão que negou provimento ao recurso de apelação nº 0010.16.821107-5. O presente recurso está apócrifo (fls. 08-10). Foi determinada a intimação do advogado para sanar o vício (fl. 12), porém o mesmo juntou apenas uma fotocópia do recurso (fls. 15-20).| De acordo com o art. 932, inc. III, do CPC, compete ao relator "não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida." O Regimento Interno do Tribunal de Justiça prevê tais poderes do relator: "Art. 90. São atribuições do relator nos feitos cíveis: IV – não conhecer, negar ou dar provimento a recurso, nos termos dos art. 932, incisos III a V, do Código de Processo Civil;" O presente recurso não pode ser conhecido em razão do vício acima apontado. Neste sentido: AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PETIÇÃO DE RECURSO ESPECIAL. ASSINATURA DO ADVOGADO SUBSCRITOR ESCANEADA. IMPOSSIBILIDADE. PETIÇÃO APÓCRIFA. 1. Considera-se apócrifo recurso cuja subscrição é feita com assinatura escaneada, tendo em vista a impossibilidade de aferição de sua autenticidade. 2. Agravo regimental desprovido. (STJ. AgRg no AREsp 745.489/SC, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/03/2016, DJe 28/03/2016) Por essas razões, com fundamento no art. 932, inciso III, do CPC, não conheço do presente recurso. Boa Vista/RR, 21 de setembro de 2017. Des. Mozarildo Monteiro Cavalcanti Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.16.806611-5 - BOA VISTA/RR APELANTE: GELSON FERREIRA DE SOUZA ADVOGADO: DR. EMERSON ARCANJO PINTO SANT’ANNA – OAB/RR Nº 1293-N APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES – OAB/RR Nº 393-A RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Apelação Cível interposta em face de sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista (RR), na ação de cobrança nº 0806611-31.2016.823.0010, que julgou improcedente a pretensão autoral, consistente no pagamento de seguro obrigatório em razão de acidente automobilístico, sob o fundamento que parte Autora não compareceu à perícia médica designada. Em sede de razões do Apelo, o Recorrente alega, em suma, que sofreu acidente de trânsito, desta forma buscou junto à seguradora receber o prêmio do seguro DPVAT via administrativamente, porém, a seguradora não efetuou o pagamento do valor devido. Argumenta que é inconstitucional a lei que estabeleceu a graduação da invalidez e que a sentença de primeiro grau não observou o fim social a que se destina a Lei que instituiu o DPVAT, em ofensa a um direito fundamental. Conclui que é notória a responsabilidade do complemento do saldo a que o Autor tem direito, porque a seguradora deixou de observar preceito legal específico que lhe obrigava ao pagamento integral de R$13.500,00 (treze mil e quinhentos reais).

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Assevera, em arremate, que a Lei determina a indenização por invalidez no valor máximo, sendo que para isso necessário o laudo pericial, que não necessita a aferição do grau de INVALIDEZ, uma vez que acostado laudo do IML. Requer, ao final, o conhecimento e provimento do recurso, para reformar a sentença recorrida, com a condenação ao pagamento do seguro devido e aos danos morais sofridos. Foram apresentadas contrarrazões, em que a parte Apelada pugnou pela manutenção da sentença recorrida. É o sucinto relato. DECIDO. Como é pacífico, compete ao Relator o exame dos pressupostos de admissibilidade recursal, podendo monocraticamente não conhecer do recurso nas hipóteses do artigo 932, III a V, todos do CPC. Neste contexto, após análise das razões do recurso de Apelo, verifico que o presente recurso não merece ser conhecido. Isso porque, é dever da parte interessada impugnar com precisão os fundamentos da decisão/sentença recorrida, sob pena de tornar inviável a apreciação do recurso. É o que dispõe o artigo 932, inciso III, do CPC, in verbis: Art. 932. Incumbe ao relator: III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida; Por conseguinte, referido artigo positiva o chamado "Princípio da Dialeticidade", segundo o qual se exige que a peça recursal contenha fundamentos que venham a embasar o inconformismo, declinando os fundamentos de fato e de direito de sua contrariedade. É, portanto, um ônus atribuído ao Recorrente a fim de que evidencie os motivos para a reforma da decisão recorrida. No caso presente, verifico que o Juízo de primeira instância julgou improcedente o pedido autoral, pois "a ausência da parte autora à perícia médica designada pelo juízo, após regular tentativa de intimação pessoal no endereço dos autos, autoriza a presunção de que houve desistência da prova técnica". Restou, ainda, consignado na sentença de piso que "por faltarem evidências bastantes de eventual invalidez permanente total ou parcial decorrente exclusivamente de acidente de trânsito, a conclusão pela improcedência do pedido inicial é medida que se impõe". Todavia, o Apelante, em suas razões, limitou-se a argumentar sobre a inconstitucionalidade da lei que estabeleceu a graduação da invalidez, bem como a existência de preceito legal específico que obrigava a seguradora ao pagamento integral de R$13.500,00 (treze mil e quinhentos reais), sem a necessidade da aferição do grau de invalidez, não se manifestando especificamente quanto aos fundamentos utilizados pelo Juízo a quo para julgar improcedente a pretensão autoral. Em outras palavras, as razões do apelo são dissociadas dos fundamentos da sentença recorrida, eis que o Apelante insurge-se de forma genérica, pois não impugnou especificamente os termos da sentença de piso. Mostra-se, portanto, que o não conhecimento do recurso é medida que se impõe. Neste sentido é a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: "PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. APLICAÇÃO DO ENUNCIADO ADMINISTRATIVO N. 3/STJ PARA O PRESENTE AGRAVO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO QUE INADMITIU O RECURSO ESPECIAL. 1. É dever da agravante (em virtude do princípio da dialeticidade) demonstrar o desacerto da decisão que inadmitiu o recurso especial, atacando especificamente e em sua totalidade o seu conteúdo, o que não ocorreu na espécie, uma vez que as razões apresentadas contra a decisão de inadmissibilidade do recurso especial não impugnou todos os seus fundamentos. A ausência de impugnação específica impede o conhecimento do agravo em recurso especial.2. Agravo interno não provido".(AgInt no AREsp 863.182/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/06/2016, DJe 08/06/2016) Ante o exposto, com fundamento no artigo 932, inciso III, do CPC, combinado com o artigo 90, IV, do RI-TJE/RR, não conheço do recurso, por ausência de dialeticidade. Publique-se. Boa Vista (RR), em 25 de setembro de 2017 JEFFERSON FERNANDES DA SILVA Desembargador Relator AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0000.17.002208-1 - BOA VISTA/RR AGRAVANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADORA DO ESTADO: DRA. LUCIANA BRÍGLIA – OAB/RR Nº 405-B

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Page 106: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

AGRAVADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RELATORA: DESA. TÂNIA VASCONCELOS DECISÃO Trata-se de agravo de instrumento interposto em face de decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da Vara Cível Única da Comarca de São Luiz, nos autos da Ação de Obrigação de Fazer nº 0701102-10.2013.8.23.0060, que, em fase de cumprimento de sentença, determinou a busca e apreensão de medicamentos, na farmácia do Hospital Estadual Francisco Ricardo Macedo, assim como fixou multa diária para as pessoas físicas do farmacêutico e do diretor do referido Hospital, do Secretário Estadual de Saúde e da Exma. Governadora do Estado de Roraima, em caso de descumprimento da sentença. Relata o agravante, em síntese, que Israel Lima Silva ajuizou ação ordinária de obrigação de fazer buscando o fornecimento de medicamentos de uso contínuo, necessários ao seu tratamento de saúde. Esclarece que, após o trâmite normal da ação, sobreveio sentença julgando procedente o pedido e determinando que o Estado fornecesse, de forma contínua, a medicação solicitada pelo requerente, sob pena de multa diária de R$ 500,00, limitada à 30 dias e que recairia sobre a pessoa do Secretário de saúde. Alega que, após a sentença, o requerente recebeu o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para a compra dos medicamentos, porém não fez a devida prestação de contas, pois as notas apresentadas não estavam em seu nome ou no de seu representante legal. Informa que os autos foram desarquivados à pedido do Ministério Público estadual que requereu o cumprimento de sentença, em razão do requerente ter solicitado à farmácia do Hospital Estadual em São Luiz do Anauá o fornecimento dos medicamentos e não os ter recebido. O MM. juiz a quo, então, determinou a busca e apreensão dos medicamentos e fixou multa de R$ 1.000,00 (mil reais), no percentual de 50% para o farmacêutico e 50% para o diretor do Hospital estadual de São Luiz do Anauá, assim como multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), no percentual de 50% para a Governadora do Estado de Roraima e 50% para o Secretário estadual de Saúde, pelo descumprimento da decisão, que ora o agravante busca suspender. Aduz que a "multa fixada na referida decisão consiste em meio coercitivo patrimonial (cominatória), representando típico mecanismo de preservação da autoridade do Juiz, de molde a constranger o devedor a satisfazer sua obrigação, induzindo-o ao cumprimento da prestação devida". Alega que "a imposição de 'astreintes' não pode ser estendida à Pessoa Física do Gestor, uma vez que este atua no feito apenas como representante da Pessoa Jurídica, e não como devedor". Afirma que o "Estado de Roraima não se negou ao cumprimento da obrigação, pois não houve resistência em oferecê-lo. Ao contrário, vem cumprindo, como relatado acima". Ao final, requer: a) Preliminarmente, a concessão do efeito suspensivo à decisão liminar; e c) ao final, a revogação da multa imposta em desfavor da pessoa da Governadora do Estado de Roraima e do Secretário Estadual de Saúde, bem como a abolição da multa, ou ao menos,a sua diminuição para valor razoável. Juntou os documentos obrigatórios e os que entendeu necessários para o deslinde da controvérsia. É o breve relatório. Decido. Presentes os requisitos de admissibilidade recursal, conheço do presente Agravo. Tratando-se do efeito suspensivo pleiteado (art. 1.019, inc. I, do CPC), é necessário ressaltar que a sua concessão está condicionada à existência de dois pressupostos: o risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação e a probabilidade de provimento do recurso (art. 995, parágrafo único, do CPC). Dispõe o art. 995, parágrafo único, do Código de Processo Civil: "Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso. Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso." No presente caso, em que pese a relevância da fundamentação trazida pelo agravante, não se verifica na espécie o perigo de dano irreparável, pois o recorrente apenas aduz a impossibilidade de fixação de multa em seu desfavor, porém não demonstra qual o risco iminente tal situação lhe trará, que possa resultar em um dano irreparável caso não se suspenda a referida decisão. Por estas razões, indefiro o pedido de atribuição de efeito suspensivo. Intime-se a parte agravada para apresentar contrarrazões ao recurso. Após, abra-se vista ao douto Órgão Ministerial de 2º Grau para sua manifestação.

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Page 107: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

Publique-se. Boa Vista, 20 de setembro de 2017. Desa. Tânia Vasconcelos Relatora EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO INTERNO Nº 0000.16.001651-5 - BOA VISTA/RR EMBARGANTE: JERUSA SOARES ADVOGADO: DR. WARNER VELASQUE RIBEIRO – OAB/RR Nº 288-A EMBARGADA: BV FINANCEIRA S/A ADVOGADO: DR. BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI – OAB/PE Nº 21678-N RELATOR: DES. MOZARILDO CAVALCANTI DECISÃO Trata-se de embargos de declaração opostos contra a decisão que deixou de conhecer o agravo interno em obediência ao princípio da dialeticidade. A embargante alega que a decisão é omissa, pois não apreciou os pedidos constantes no recurso. Por fim, requer o acolhimento dos embargos, para sanar o vício para dar provimento ao recurso de apelação, decretando a nulidade do acórdão. O CPC/15 dispõe que: Art. 1.024. O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias. (...) § 2o Quando os embargos de declaração forem opostos contra decisão de relator ou outra decisão unipessoal proferida em tribunal, o órgão prolator da decisão embargada decidi-los-á monocraticamente. Além disso, de acordo com o art. 932, inc. VIII, do CPC, compete ao relator "exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal." O artigo 90, do RITJRR, estabelece que cabe ao relator negar provimento a recurso em confronto com a jurisprudência dominante do Tribunal. Vejamos: "Art. 90. São atribuições do relator nos feitos cíveis: V – negar provimento a recurso em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior; VI – dar provimento a recurso contra decisão em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior;" Diante disso, passo a decidir monocraticamente. No presente caso, observo que o recurso está em manifesto confronto com a jurisprudência dominante deste Tribunal, pois é defeso utilizar os embargos de declaração para rediscutir a matéria já decidida na apelação, sem que exista qualquer omissão, contradição, obscuridade ou erro material. A embargante sustenta a omissão na decisão, porém se limita a rediscutir o mérito da questão. Ressalto que todas as matérias levantadas pelo embargante foram devidamente analisadas na decisão monocrática proferida. Neste sentido: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - ALEGAÇÃO DE OMISSÃO - INEXISTÊNCIA - MATÉRIA PREQUESTIONADA JÁ DISCUTIDA NA DECISÃO EMBARGADA - IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DE MATÉRIA - EMBARGOS REJEITADOS. 1. Embargos de declaração com fins prequestionadores. 2. Inexistência de omissão, eis que a matéria alegada e as razões de convicção foram devidamente abordadas pelo decisum embargado. 3. É vedada a rediscussão do conteúdo da decisão em sede de embargos de declaração. 4. Embargos rejeitados. (TJRR – EDecAC 0010.11.909003-2, Rel. Juiz(a) Conv. JEFFERSON FERNANDES DA SILVA, Câmara Única, julg.: 29/09/2015, DJe 03/10/2015, p. 37) Os seguintes julgados seguem no mesmo sentido: EDecAgReg 0000.14.000642-0, Rel. Juiz(a) Conv. Leonardo Cupello, Câmara Única, julg.: 19/05/2015, DJe 28/05/2015, EDecAgReg 0000.13.000731-3, Rel. Juiz(a) Conv. Leonardo Cupello, Câmara Única, julg.: 19/05/2015, EDecAC 0010.12.727548-4, Rel. Juiz(a) Conv. Elaine Cristina Bianchi, Câmara Única, julg.: 28/04/2015, EDecAC 0010.14.803127-0, Rel. Juiz(a) Conv. Elaine Cristina Bianchi, Câmara Única, julg.: 28/04/2015, EDecAC 0010.13.711272-7, Rel. Des. Almiro Padilha, Câmara Única, julg.: 09/09/2014, EDecAC 0010.12.702859-4, Rel. Des. Almiro Padilha, Câmara Única, julg.: 09/09/2014.

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Face ao exposto, com fundamento no artigo 90, V, rejeito os presentes embargos. Boa Vista, 17 de julho de 2017. Des. Mozarildo Monteiro Cavalcanti Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000.17.002221-4 - BOA VISTA/RR APELANTE: ANTONIO TERTO DE SOUSA ADVOGADO: DR. EMERSON ARCANJO PINTO SANT’ANNA – OAB/RR Nº 1293-N APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES – OAB/RR Nº 393-A RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta em face de sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 4ª Vara Cível de Competência Residual da Comarca de Boa Vista – RR, nos autos da ação de cobrança n.º 0703743-77.2013.8.23.0010, que julgou improcedente o pedido autoral, extinguindo o processo com resolução do mérito, por ausência de provas do direito alegado, em razão da ausência da parte Autora à perícia médica agendada. Em suas razões recursais, a parte Apelante aduz, em síntese, que há um distanciamento entre a invalidez tabelada proposta pela MP 451/08, convertida na Lei n. 11.945/2009, e a invalidez real que acompanhará o segurado por toda sua vida, visto que as seguradoras indenizam somente o grau mínimo determinado na tabela, que, por sua vez, deveria ser utilizado apenas como parâmetro razoável ajustado para cada caso. Afirma que o douto magistrado não agiu com o devido acerto ao aplicar friamente a lei, pois este não se atentou à justiça e ao objetivo de ter sido criado o seguro DPVAT, se esquecendo do princípio da razoabilidade ao aceitar o engessamento proposto pela referida lei. Alega que o tabelamento proposto pela Lei n.º 11.945/2009 caracteriza uma ofensa à dignidade humana, visto que estabelece valores insignificantes para as partes do corpo, favorecendo o interesse das seguradoras. Defende também, que lhe é devido o complemento do saldo a que tem direito, vez que a seguradora deixou de observar preceito legal específico que lhe obrigava ao pagamento integral de R$13.500,00, razão pela qual deve ser condenada a pagar a diferença entre o valor indenizado e o devido, com acréscimo de juros e correção monetária. Argumenta que, para fazer jus à indenização por invalidez no valor máximo não necessita a aferição do grau de invalidez, uma vez que acostado laudo do IML nos autos. Sustenta ainda, que deve ser indenizado pelo abalo moral sofrido em razão da dor, humilhação e angústia sentida ao ter seu direito violado, considerando o estado de profunda necessidade que se encontrava. Ao final, requereu o conhecimento e provimento do recurso, para que a sentença de piso seja reformada, julgando-se totalmente procedente a pretensão autoral. A parte Apelada apresentou contrarrazões (EP. 124), requerendo a manutenção da sentença de piso. Eis o breve relato. DECIDO. Dispõe o art. 90, incisos V e VI, do Regimento Interno desta Corte de Justiça: Art. 90. São atribuições do relator nos feitos cíveis: (…) V – negar provimento a recurso em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior; VI – dar provimento a recurso contra decisão em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior; No caso dos autos, entendo aplicável o dispositivo supracitado, uma vez que a controvérsia trazida à apreciação deste Juízo já se encontra sedimentada no âmbito da jurisprudência desta Corte de Justiça. Pois bem. Após análise dos autos e das razões expendidas pelas partes, verifico que o presente recurso não merece provimento. Com efeito, a graduação prevista na referida lei é constitucional e já se encontra pacificada na jurisprudência do Egrégio STF, o qual entendeu que a tabela de graduação para o cálculo do seguro DPVAT não ofende o princípio da dignidade da pessoa. Neste sentido: 1) SEGURO DPVAT. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEGITIMIDADE DA CNS PARA A PROPOSITURA DA PRESENTE AÇÃO. PERTINÊNCIA TEMÁTICA DA ATUAÇÃO DA REQUERENTE COM OS DESDOBRAMENTOS DAS ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELAS LEIS CONJURADAS NA

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REGULAMENTAÇÃO DO SEGURO DPVAT. 2) A PROCURAÇÃO COM PODERES ESPECÍFICOS PARA A PROPOSITURA DE ADI ATRELADA AOS AUTOS APÓS A DISTRIBUIÇÃO DA AÇÃO SUPRE A INCAPACIDADE POSTULATÓRIA AB ORIGINE. VÍCIO SANADO. 3) RELEVÂNCIA E URGÊNCIA PARA O TRATAMENTO DA MATÉRIA SEGURO DPVAT EM SEDE DE MEDIDA PROVISÓRIA. REQUISITOS PRESENTES. 4) A COMPATIBILIDADE DAS NORMAS LEGAIS COM O TEXTO DA LC nº 95/98 ENCERRA CONTROVÉRSIA DE ÍNDOLE INFRACONSTITUCIONAL INSINDICÁVEL EM SEDE DE CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE. 5) O PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE E OS ARTIGOS 196, 197 E 199 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA RESTAM IMACULADOS NA ALTERAÇÃO DA SISTEMÁTICA DO PAGAMENTO DO DPVAT QUE ENGENDROU COM O NOVEL SISTEMA SECURITÁRIO, POSTO HARMÔNICO COM AS NORMAS CONSTITUCIONAIS. 6) OS PRINCÍPIOS DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, DA PROPORCIONALIDADE E DA VEDAÇÃO AO RETROCESSO SOCIAL, MÁXIME DIANTE DOS MECANISMOS COMPENSATÓRIOS ENCARTADOS NA ORDEM NORMATIVA SUB JUDICE, RESTAM PRESERVADOS NA TABELA LEGAL PARA O CÁLCULO DA INDENIZAÇÃO DO SEGURO DPVAT. 7) O DIRIGISMO CONTRATUAL É CONSECTÁRIO DA NOVA DOGMÁTICA DO DIREITO CIVIL GRAVITANTE EM TORNO DO TEXTO CONSTITUCIONAL E LEGITIMADORA DA PROIBIÇÃO LEGAL DE CESSÃO DO CRÉDITO DO DPVAT. 8) O NOVEL REGRAMENTO DO SEGURO DPVAT NÃO IMPEDE AS VÍTIMAS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO DE ELEGEREM OS HOSPITAIS PARTICULARES PARA O SEU ATENDIMENTO. 9) DIREITO À INCLUSÃO LEGAL DO ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA DO VALOR DA INDENIZAÇÃO DEVIDA A TÍTULO DE SEGURO DPVAT. NECESSIDADE DE INICIATIVA DO PODER COMPETENTE. 10) IMPROCEDÊNCIA DAS AÇÕES DIRETAS DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 4.350 E 4.627. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 8º DA LEI Nº 11.482/07 E DOS ARTS. 30 A 32 DA LEI Nº 11.945/09. (STF - ADI: 4350 DF, Relator: Min. LUIZ FUX, Data de Julgamento: 23/10/2014, Tribunal Pleno, Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-237 DIVULG 02-12-2014 PUBLIC 03-12-2014, grifo nosso) De mais a mais, o Colendo STJ firmou entendimento no sentido de que a indenização do seguro DPVAT deve ser proporcional ao grau de invalidez da vítima e que o quantum indenizatório deve ser estabelecido conforme a tabela do Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP, mesmo nas hipóteses de sinistros ocorridos antes da edição da Medida Provisória n. 451/2008. Tal entendimento restou sedimentado por meio do verbete sumular n.º 474, o qual enuncia que "A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma proporcional ao grau da invalidez". Sendo assim, a realização de perícia a fim de apurar o grau de lesão do segurado, para o pagamento de indenização a título de seguro DPVAT, é ato imprescindível, na medida em que o pagamento deve ser realizado de forma proporcional ao grau de invalidez, verificando-se o membro afetado, bem como a intensidade da sequela, consoante enuncia o art. 3º da Lei n.º 6.194/74. Dessarte, para a comprovação do fato constitutivo do direito do Autor, não se afigura suficiente a comprovação da invalidez, mas também o grau de intensidade da sequela, por meio de laudo pericial idôneo, a fim de realizar o enquadramento legal da lesão. Por esse motivo, a presença do segurado na audiência para realização da perícia médica mostra-se essencial ao deslinde da causa. No caso em apreço, verifico que a parte Autora não logrou êxito em comprovar o fato constitutivo do seu direito, vez que não trouxe documento hábil a comprovar a invalidez e o grau de intensidade da lesão, pois os documentos por ela juntados carecem de informações precisas quanto aos precitados elementos. Ademais, a parte Autora/Apelante não compareceu à perícia médica designada, oportunidade em que as informações necessárias para o deslinde do feito poderiam ter sido produzidas. No que se refere ao pedido de indenização por dano moral, em que pese as alegações feitas pela parte Apelante, mantenho intacta a sentença. Isso porque, para que haja a caracterização do dano moral é indispensável a ocorrência de ofensa a algum dos direitos da personalidade do indivíduo, pressupondo violação à integridade psíquica ou moral da pessoa de uma forma mais intensa do que o mero aborrecimento, chateação ou dissabor. In casu, verifico que os fatos narrados pelo Apelante não implicam em ofensa aos seus direitos da personalidade, nem causando grandes reflexos na sua vida pessoal que autorizem a imposição do dever de indenizar, pelo que não merece abrigo a insurgência do Apelante nesse ponto. Desta forma, não tendo a parte Autora/Apelante comprovado o fato constitutivo de seu direito, o desprovimento do recurso é medida que se impõe. Diante do exposto, conheço e nego provimento ao recurso, mantendo incólume a sentença de piso.

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Em atenção ao disposto no art. 85, § 11 do CPC/2015, majoro os honorários advocatícios para 15% (quinze por cento) do valor da condenação, em favor do Apelado, ressalvada a condição suspensiva de exigibilidade, vez que o recorrido é beneficiário da gratuidade de justiça, nos termos do art. 98, § 3º do CPC. P. I. Baixas necessárias. Boa Vista – RR, em 27 de setembro de 2017. JEFFERSON FERNANDES DA SILVA Desembargador Relator APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.16.812136-5 - BOA VISTA/RR APELANTE: JAMILDO SOUZA DE CASTRO ADVOGADO: DR. EMERSON ARCANJO PINTO SANT’ANNA – OAB/RR Nº 1293-N APELADA: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A ADVOGADO: DR. ÁLVARO LUIZ DA COSTA FERNANDES – OAB/RR Nº 393-A RELATOR: DES. JEFFERSON FERNANDES DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta em face de sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível de Competência Residual da Comarca de Boa Vista – RR, nos autos da ação de cobrança n.º 0812136-91.2016.8.23.0010, que julgou improcedente o pedido autoral, extinguindo o processo com resolução do mérito, ante a ausência de comprovação da suposta invalidez alegada. Em suas razões recursais, a parte Apelante aduz, em síntese, que há um distanciamento entre a invalidez tabelada proposta pela MP 451/08, convertida na Lei n. 11.945/2009, e a invalidez real que acompanhará o segurado por toda sua vida, visto que as seguradoras indenizam somente o grau mínimo determinado na tabela, que, por sua vez, deveria ser utilizado apenas como parâmetro razoável ajustado para cada caso. Afirma que o douto magistrado não agiu com o devido acerto ao aplicar friamente a lei, pois este não se atentou à justiça e ao objetivo de ter sido criado o seguro DPVAT, se esquecendo do princípio da razoabilidade ao aceitar o engessamento proposto pela referida lei. Alega que o tabelamento proposto pela Lei n.º 11.945/2009 caracteriza uma ofensa à dignidade humana, visto que estabelece valores insignificantes para as partes do corpo, favorecendo o interesse das seguradoras. Defende também, que lhe é devido o complemento do saldo a que tem direito, vez que a seguradora deixou de observar preceito legal específico que lhe obrigava ao pagamento integral de R$13.500,00, razão pela qual deve ser condenada a pagar a diferença entre o valor indenizado e o devido, com acréscimo de juros e correção monetária. Argumenta que, para fazer jus à indenização por invalidez no valor máximo não necessita a aferição do grau de invalidez, uma vez que acostado laudo do IML nos autos. Sustenta ainda, que deve ser indenizado pelo abalo moral sofrido em razão da dor, humilhação e angústia sentida ao ter seu direito violado, considerando o estado de profunda necessidade que se encontrava. Ao final, requereu o conhecimento e provimento do recurso, para que a sentença de piso seja reformada, julgando-se totalmente procedente a pretensão autoral. A parte Apelada apresentou contrarrazões (EP. 124), requerendo a manutenção da sentença de piso. Eis o breve relato. DECIDO. Dispõe o art. 90, incisos V e VI, do Regimento Interno desta Corte de Justiça: Art. 90. São atribuições do relator nos feitos cíveis: (…) V – negar provimento a recurso em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior; VI – dar provimento a recurso contra decisão em manifesto confronto com jurisprudência dominante do Tribunal ou de Tribunal Superior; No caso dos autos, entendo aplicável o dispositivo supracitado, uma vez que a controvérsia trazida à apreciação deste Juízo já se encontra sedimentada no âmbito da jurisprudência desta Corte de Justiça. Pois bem. Após análise dos autos e das razões expendidas pelas partes, verifico que o presente recurso não merece provimento. Com efeito, a graduação prevista na referida lei é constitucional e já se encontra pacificada na jurisprudência do Egrégio STF, o qual entendeu que a tabela de graduação para o cálculo do seguro DPVAT não ofende o princípio da dignidade da pessoa. Neste sentido:

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1) SEGURO DPVAT. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEGITIMIDADE DA CNS PARA A PROPOSITURA DA PRESENTE AÇÃO. PERTINÊNCIA TEMÁTICA DA ATUAÇÃO DA REQUERENTE COM OS DESDOBRAMENTOS DAS ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELAS LEIS CONJURADAS NA REGULAMENTAÇÃO DO SEGURO DPVAT. 2) A PROCURAÇÃO COM PODERES ESPECÍFICOS PARA A PROPOSITURA DE ADI ATRELADA AOS AUTOS APÓS A DISTRIBUIÇÃO DA AÇÃO SUPRE A INCAPACIDADE POSTULATÓRIA AB ORIGINE. VÍCIO SANADO. 3) RELEVÂNCIA E URGÊNCIA PARA O TRATAMENTO DA MATÉRIA SEGURO DPVAT EM SEDE DE MEDIDA PROVISÓRIA. REQUISITOS PRESENTES. 4) A COMPATIBILIDADE DAS NORMAS LEGAIS COM O TEXTO DA LC nº 95/98 ENCERRA CONTROVÉRSIA DE ÍNDOLE INFRACONSTITUCIONAL INSINDICÁVEL EM SEDE DE CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE. 5) O PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE E OS ARTIGOS 196, 197 E 199 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA RESTAM IMACULADOS NA ALTERAÇÃO DA SISTEMÁTICA DO PAGAMENTO DO DPVAT QUE ENGENDROU COM O NOVEL SISTEMA SECURITÁRIO, POSTO HARMÔNICO COM AS NORMAS CONSTITUCIONAIS. 6) OS PRINCÍPIOS DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, DA PROPORCIONALIDADE E DA VEDAÇÃO AO RETROCESSO SOCIAL, MÁXIME DIANTE DOS MECANISMOS COMPENSATÓRIOS ENCARTADOS NA ORDEM NORMATIVA SUB JUDICE, RESTAM PRESERVADOS NA TABELA LEGAL PARA O CÁLCULO DA INDENIZAÇÃO DO SEGURO DPVAT. 7) O DIRIGISMO CONTRATUAL É CONSECTÁRIO DA NOVA DOGMÁTICA DO DIREITO CIVIL GRAVITANTE EM TORNO DO TEXTO CONSTITUCIONAL E LEGITIMADORA DA PROIBIÇÃO LEGAL DE CESSÃO DO CRÉDITO DO DPVAT. 8) O NOVEL REGRAMENTO DO SEGURO DPVAT NÃO IMPEDE AS VÍTIMAS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO DE ELEGEREM OS HOSPITAIS PARTICULARES PARA O SEU ATENDIMENTO. 9) DIREITO À INCLUSÃO LEGAL DO ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA DO VALOR DA INDENIZAÇÃO DEVIDA A TÍTULO DE SEGURO DPVAT. NECESSIDADE DE INICIATIVA DO PODER COMPETENTE. 10) IMPROCEDÊNCIA DAS AÇÕES DIRETAS DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 4.350 E 4.627. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 8º DA LEI Nº 11.482/07 E DOS ARTS. 30 A 32 DA LEI Nº 11.945/09. (STF - ADI: 4350 DF, Relator: Min. LUIZ FUX, Data de Julgamento: 23/10/2014, Tribunal Pleno, Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-237 DIVULG 02-12-2014 PUBLIC 03-12-2014, grifo nosso) De mais a mais, o Colendo STJ firmou entendimento no sentido de que a indenização do seguro DPVAT deve ser proporcional ao grau de invalidez da vítima e que o quantum indenizatório deve ser estabelecido conforme a tabela do Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP, mesmo nas hipóteses de sinistros ocorridos antes da edição da Medida Provisória n. 451/2008. Tal entendimento restou sedimentado por meio do verbete sumular n.º 474, o qual enuncia que "A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma proporcional ao grau da invalidez". Sendo assim, a realização de perícia a fim de apurar o grau de lesão do segurado, para o pagamento de indenização a título de seguro DPVAT, é ato imprescindível, na medida em que o pagamento deve ser realizado de forma proporcional ao grau de invalidez, verificando-se o membro afetado, bem como a intensidade da sequela, consoante enuncia o art. 3º da Lei n.º 6.194/74. Dessarte, para a comprovação do fato constitutivo do direito do Autor, não se afigura suficiente a comprovação da invalidez, mas também o grau de intensidade da sequela, por meio de laudo pericial idôneo, a fim de realizar o enquadramento legal da lesão. É certo que o julgador não está adstrito ao laudo pericial, porém, este é o meio processual previsto para apuração dos fatos que dependam de conhecimento técnico. De tal modo, embora não esteja o Juiz adstrito às conclusões do laudo pericial, deve este ser prestigiado quando inexistente nos autos outros elementos ou provas capazes de infirmar as assertivas nele lançadas. Em verdade, diferentemente do alegado genericamente pela parte Apelante, os documentos juntados aos autos não são suficientes para comprovar o fato constitutivo de seu direito, uma vez que tais documentos não demonstram a graduação da invalidez sofrida pelo autor. Ademais, o laudo da perícia judicial constante dos presentes autos não corrobora a invalidez alegada pela parte Apelada, haja vista que apresenta a observação de que não há sequelas. Destaque-se que, a parte Apelante, no momento em que lhe caberia impugnar a nomeação da perita não o fez, bem como também não apresentou manifestação quando da juntada do laudo, de forma que impõe-se o reconhecimento da preclusão temporal. No que se refere ao pedido de indenização por dano moral, em que pese as alegações feitas pela parte Apelante, mantenho intacta a sentença. Isso porque, para que haja a caracterização do dano moral é indispensável a ocorrência de ofensa a algum dos direitos da personalidade do indivíduo, pressupondo violação à integridade psíquica ou moral da pessoa de uma forma mais intensa do que o mero aborrecimento, chateação ou dissabor.

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In casu, verifico que os fatos narrados pelo Apelante não implicam em ofensa aos seus direitos da personalidade, nem causando grandes reflexos na sua vida pessoal que autorizem a imposição do dever de indenizar, pelo que não merece abrigo a insurgência do Apelante nesse ponto. Portanto, considerando que a parte Apelante não apresentou outros elementos de prova, tenho que deve prevalecer o laudo elaborado pelo expert judicial, sendo assim, não tendo a parte Autora/Apelante comprovado o fato constitutivo de seu direito, o desprovimento do recurso é medida que se impõe. Diante do exposto, conheço e nego provimento ao recurso, mantendo incólume a sentença de piso. Em atenção ao disposto no art. 85, § 11 do CPC/2015, majoro os honorários advocatícios para 15% (quinze por cento) do valor da condenação, em favor do Apelado, ressalvada a condição suspensiva de exigibilidade, vez que o recorrido é beneficiário da gratuidade de justiça, nos termos do art. 98, § 3º do CPC. P. I. Baixas necessárias. Boa Vista – RR, em 27 de setembro de 2017. JEFFERSON FERNANDES DA SILVA Desembargador Relator EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 0060.14.801329-9 - SÃO LUIZ/RR EMBARGANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADORA DO ESTADO: DRA. REBECA TEIXEIRA RAMAGEM RODRIGUES EMBARGADO: ADEMAR PEREIRA DOS REIS ADVOGADA: DRA. NATÁLIA PAIVA DE OLIVEIRA – OAB/RR Nº 1174-N RELATOR: DES. CRISTÓVÃO SUTER I - Trata-se de embargos declaratórios, apresentados pelo Estado de Roraima, contra decisão que negou provimento ao recurso de apelo. Aduz o embargante, em síntese, a necessidade de reforma da decisão impugnada, porquanto "não retificou de ofício o índice de correção monetária para ajustá-lo aos termos do quanto decidido pelo STF, pugnando, ao final, pelo provimento dos declaratórios. Regularmente intimado, apresentou o embargado suas contrarrazões a fls. 20/21, pleiteando pela rejeição dos declaratórios. É o breve relato. Passo a decidir. II - Razões acompanham o embargante. Consoante se asseverou, insurge-se o embargante contra decisão que negou provimento à apelação, sem, contudo, corrigir de ofício o índice de correção monetária fixado erroneamente pelo juízo singular. Nos termos da jurisprudência do colendo Superior Tribunal de Justiça "a correção monetária e os juros de mora, enquanto consectários legais da condenação principal, possuem natureza de ordem pública e podem ser analisados até mesmo de ofício." Extrai-se dos autos virtuais, que ao proferir a sentença, o juízo singular estabeleceu que o valor indenizatório seria acrescido de correção monetária pela "variação do IPC", em dissonância ao decidido pelo Pretório Excelso, na ADI n.º 4425, revelando-se como devida a complementação: "QUESTÃO DE ORDEM. MODULAÇÃO TEMPORAL DOS EFEITOS DE DECISÃO DECLARATÓRIA DE INCONSTITUCIONALIDADE (LEI 9.868/99, ART. 27). POSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE ACOMODAÇÃO OTIMIZADA DE VALORES CONSTITUCIONAIS CONFLITANTES. PRECEDENTES DO STF. REGIME DE EXECUÇÃO DA FAZENDA PÚBLICA MEDIANTE PRECATÓRIO. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 62/2009. EXISTÊNCIA DE RAZÕES DE SEGURANÇA JURÍDICA QUE JUSTIFICAM A MANUTENÇÃO TEMPORÁRIA DO REGIME ESPECIAL NOS TERMOS EM QUE DECIDIDO PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. (...) 3. Confere-se eficácia prospectiva à declaração de inconstitucionalidade dos seguintes aspectos da ADI, fixando como marco inicial a data de conclusão do julgamento da presente questão de ordem (25.03.2015) e mantendo-se válidos os precatórios expedidos ou pagos até esta data, a saber: (i) fica mantida a aplicação do índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança (TR), nos termos da Emenda Constitucional nº 62/2009, até 25.03.2015, data após a qual (a) os créditos em precatórios deverão ser corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) e (b) os precatórios tributários deverão observar os mesmos critérios pelos quais a Fazenda Pública corrige seus créditos tributários; e (ii) ficam resguardados os precatórios expedidos, no âmbito da administração pública federal, com base nos arts. 27 das Leis nº 12.919/13 e nº 13.080/15, que fixam o IPCA-E como índice de correção monetária. (...) 7. Atribui-se competência ao

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Conselho Nacional de Justiça para que monitore e supervisione o pagamento dos precatórios pelos entes públicos na forma da presente decisão. (STF - ADI 4425 QO, Tribunal Pleno, Processo Eletrônico, Relator(a): Min. Luiz Fux - p.:04-08-2015) Logo, figurando no polo passivo da ação a fazenda pública, devem ser observados os critérios de correção monetária reconhecidos pelo Supremo Tribunal Federal: "AGRAVO INTERNO - EMBARGOS À EXECUÇÃO - CRITÉRIOS DE CORREÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA DÍVIDA - MEMÓRIA DE CÁLCULO DO AGRAVANTE DISCRIMINADA E EM CONSONÂNCIA COM OS PARÂMETROS ESTABELECIDOS NA ADI 4425 DO PRETÓRIO EXCELSO - RECURSO PROVIDO." (TJRR - AgInt 0000.17.000732-2, Primeira Turma Cível, Rel. Des. Cristóvão Suter - p.:25/09/2017) "EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA - JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA - MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA - DIVERGÊNCIA ENTRE OS CÁLCULOS APRESENTADOS PELAS PARTES - DETERMINAÇÃO DE REALIZAÇÃO DE NOVOS CÁLCULOS - RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1) Para a atualização monetária dos débitos fazendários, aplica-se o índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança (TR) a partir de EC n. 62, de 09/12/2009, até 25/03/2015. 2) A partir de 26/03/2015, nos termos da modulação de efeitos estabelecida na ADI 4425/00, os créditos em precatório deverão ser corrigidos pela IPCA-E e os precatórios tributários deverão ser corrigidos pelos mesmos critérios com que a Fazenda Pública corrige seus créditos tributários. 3) Os créditos não tributários devem ser atualizados pelo IPCA-E, índice adequado para preservar o real valor de crédito. 4) Matéria definida pelo STF nas ADIs 4.357/DF e 4425/DF, com modulação de efeitos na ADI 4425/00, e regulamentada no TJRR através da Portaria n. 148, de 25/01/2017." (TJRR - EDecRN 0010.12.711768-5, Câmara Cível, Rel. Des. Mozarildo Cavalcanti - p.: 22/03/2017) III - Posto isto, acolho os declaratórios, integrando o decisum de fls. 04/06, determinando a aplicação do IPCA-E como índice de correção monetária. Boa Vista, 27 de setembro de 2017. Desembargador Cristóvão Suter

BOA VISTA, 28 DE SETEMBRO DE 2017

CRISTINE HELENA MIRANDA FERREIRA RODRIGUES DIRETORA DA SECRETARIA

GLENN LINHARES VASCONCELOS

DIRETOR DA SECRETARIA

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PRESIDÊNCIA

Expediente de 28/09/2017

PORTARIA N.° 1964, DO DIA 28 DE SETEMBRO DE 2017.

A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RO RAIMA, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO o teor do Processo SEI n.° 0015841-85.2017.8.23.8000;

CONSIDERANDO o rompimento do cabo de transmissão de internet, no dia 27/09/2017, que comprometeu a comunicação via internet do Estado de Roraima, prejudicando o acesso aos sistemas judiciais e administrativos fornecidos por esta Corte de Justiça;

RESOLVE:

Suspender os prazos processuais em todas as unidades do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, no dia 27/09/2017.

Publique-se, registre-se, cumpra-se. Desa. ELAINE BIANCHI

Presidente

PORTARIA N.° 1965, DO DIA 28 DE SETEMBRO DE 2017.

A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RO RAIMA, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO o teor do Processo SEI n.° 0014916-89.2017.8.23.8000;

CONSIDERANDO a Portaria nº 775, do dia 27 de março de 2017, que instituiu no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima a Assessoria Jurídica Virtual;

RESOLVE:

Art. 1º. Determinar a atuação da Assessoria Jurídica Virtual junto ao Juizado Especial da Fazenda Pública, desta Comarca de Boa Vista - RR, pelo período de 90 (noventa) dias.

Art. 2º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Publique-se, registre-se e cumpra-se. Desa. ELAINE BIANCHI

Presidente

PORTARIA N.° 1966, DO DIA 28 DE SETEMBRO DE 2017.

A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RO RAIMA, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO o teor do Processo SEI n.° 0014411-91.2017.8.23.60301-380;

CONSIDERANDO a Portaria nº 775, do dia 27 de março de 2017, que instituiu no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima a Assessoria Jurídica Virtual;

RESOLVE:

Art. 1º. Determinar a atuação da Assessoria Jurídica Virtual junto à Primeira Vara da Fazenda Pública, desta Comarca de Boa Vista-RR, pelo período de 90 (noventa) dias.

Art. 2º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação

Publique-se, registre-se e cumpra-se. Desa. ELAINE BIANCHI

Presidente

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PORTARIA N.° 1967, DO DIA 28 DE SETEMBRO DE 2017.

A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RO RAIMA, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO o teor do Processo SEI n.° 0015781-15.2017.8.23.8000;

CONSIDERANDO a Portaria nº 775, do dia 27 de março de 2017, que instituiu no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima a Assessoria Jurídica Virtual;

RESOLVE:

Art. 1º. Determinar a atuação da Assessoria Jurídica Virtual junto à Quinta Vara Cível, desta Comarca de Boa Vista-RR, pelo período de 90 (noventa) dias.

Art. 2º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Publique-se, registre-se e cumpra-se. Desa. ELAINE BIANCHI

Presidente

PORTARIA N.° 1968, DO DIA 28 DE SETEMBRO DE 2017.

A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RO RAIMA, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO o teor do Processo SEI n.° 0015646-03.2017.8.23.8000;

RESOLVE:

Designar o servidor FRANCISCO DAS CHAGAS ALVES BRAGA , Subsecretário, para, sem prejuízo de suas atribuições, responder pelo cargo de Secretário da Secretaria de Tecnologia da Informação, no período de 25/09/2017 a 29/09/2017, em virtude de afastamento do titular.

Publique-se, registre-se e cumpra-se. Desa. ELAINE BIANCHI

Presidente

PORTARIA N.° 1969, DO DIA 28 DE SETEMBRO DE 2017.

A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RO RAIMA, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO o teor do Processo SEI n.° 0015639-11.2017.8.23.8000;

RESOLVE:

Designar o servidor HENRIQUE DE MELO TAVARES , Subsecretário, para, sem prejuízo de suas atribuições, responder pelo cargo de Secretário da Secretaria de Gestão Administrativa, no período de 25/09/2017 a 15/10/2017, em virtude de afastamento e recesso do titular.

Publique-se, registre-se e cumpra-se. Desa. ELAINE BIANCHI

Presidente

PORTARIA N.° 1970, DO DIA 28 DE SETEMBRO DE 2017.

A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RO RAIMA, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO o teor do Processo SEI nº 0011948-86.2017.8.23.8000;

RESOLVE:

Determinar que o servidor ZANÉLIO GOUVEIA DE OLIVEIRA , Agente Administrativo, pertencente ao quadro do Ex-Território Federal de Roraima, sirva junto à Subsecretaria de Serviços Gerais, a contar de 25/09/2017.

Publique-se, registre-se, cumpra-se. Desa. ELAINE BIANCHI

Presidente

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PORTARIAS DO DIA 28 DE SETEMBRO DE 2017

A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RO RAIMA, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO o despacho proferido no evento 0225779, do Processo SEI n.º 0008040-21.2017.8.23.8000;

RESOLVE:

N.º 1971 - Designar o Dr. CLEBER GONÇALVES FILHO , Juiz Substituto, para responder pela Segunda Vara Cível, no período de 28/09/2017 a 02/10/2017, em virtude licença do titular, sem prejuízo de sua designação para responder pelo Terceiro Juizado Especial Cível, objeto da Portaria n.º 1945, de 22.09.2017, publicada no DJE n.º 6063, de 25.09.2017.

N.º 1972 - Designar a Dra. NOEMIA CARDOSO LEITE DE SOUSA , Juíza Substituta, para auxiliar no Primeiro e no Segundo Juizados de Violência Doméstica, no período de 29/09/2017 a 01/10/2017.

N.º 1973 - Tornar sem efeito a Portaria n.º 1961, de 26/09/2017, publicada no DJE n.º 6065, de 27/09/2017.

Publique-se, registre-se, cumpra-se. Desa. ELAINE BIANCHI

Presidente

ERRATA

Na Portaria n.º 1954, de 26/09/2017, publicada na página 34 do DJE n.º 6065, de 27/09/2017,

Onde se lê: "Tornar sem efeito a Portaria n.º 923, de 19/09/2017"

Leia-se: "Tornar sem efeito a Portaria n.º 1923, de 19/09/2017"

Publique-se, registre-se, cumpra-se. Desa. ELAINE BIANCHI

Presidente

REPUBLICAÇÃO POR INCORREÇÃO.

PORTARIA N.° 1962, DO DIA 27 DE SETEMBRO DE 2017.

A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RO RAIMA, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO o teor do Processo SEI n.° 0015605-36.2017.8.23.8000;

CONSIDERANDO a Resolução TP n.° 25/2017;

CONSIDERANDO a previsão de implantação do Sistema Eletrônico PROJUDI em todas as unidades judiciárias de Segundo Grau e unidades de apoio direto ao Segundo Grau, em janeiro de 2018;

CONSIDERANDO o treinamento a ser realizado no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, acerca do sistema PROJUDI;

RESOLVE:

Art.1° Autorizar o afastamento do servidor VANDRÉ LUCIANO BASSAGIO PECCINI , Diretor de Secretaria do Cartório Distribuidor do Segundo Grau, no período de 08/10/2017 a 12/10/2017, para participar de treinamento acerca do sistema PROJUDI, a ser realizado no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, com ônus para este Tribunal e sem prejuízo de sua remuneração.

Art.2° Autorizar o afastamento do servidor HENRIQUE NEGREIROS NASCIMENTO, Chefe do Setor de Sistemas Judiciais, no período de 08/10/2017 a 12/10/2017, para participar de treinamento acerca do sistema PROJUDI, a ser realizado no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, com ônus para este Tribunal e sem prejuízo de sua remuneração.

Publique-se, registre-se, cumpra-se. Desa. ELAINE BIANCHI

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GABINETE DA PRESIDÊNCIA

NÚCLEO DE PRECATÓRIOS Expediente de 28/09/2017

Precatório n.º 040/2012

Requerente: Rodolpho César Maia de Morais

Advogado: Causa própria - OAB/RR n.º 269

Requerido: Estado de Roraima

Procurador: Procuradoria-Geral do Estado de Roraima

Requisitante: Juízo de Direito da 1.ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista

D E C I S Ã O

Trata-se de precatório expedido em favor de Rodolpho César Maia de Morais, referente ao processo de execução n.º 0010.2010.909.152-9, movido contra o Estado de Roraima.

À folha 63 consta cópia do expediente encaminhado ao Exmo. Senhor Governador do Estado de Roraima em 02/07/2013, requisitando a inclusão na proposta orçamentária de 2014 de verba necessária ao pagamento atualizado do precatório em epígrafe.

A Emenda Constitucional n.º 94/2016, enquadrou o Estado de Roraima no regime especial de pagamento de precatórios, parcelando a dívida até 31 de dezembro de 2020. Com a finalidade de informar à entidade devedora o montante atualizado da dívida e o valor da parcela a ser repassada, o Núcleo de Precatórios passou a atualizar todos os precatórios do Estado de Roraima, seguindo os parâmetros de cálculos definidos pelo Conselho Nacional de Justiça. Ao realizar a atualização, o Núcleo de Precatórios constatou erro material nos cálculos, conforme parecer à folha 68 e verso, sendo determinada a revisão dos cálculos, na decisão à folha 69.

Os cálculos revisados foram juntados nos autos às folhas 71/78-v, sendo intimados via Diário da Justiça Eletrônico - DJE, a parte requerente e a entidade pública devedora, para manifestação quanto aos cálculos referentes à revisão do valor do presente precatório.

As partes foram intimadas, conforme consta às folhas 81 e 84, tendo apresentado manifestação às folhas 83 e 86, concordando com os cálculos.

Diante do exposto, homologo os cálculos às folhas 71/78-v, de modo que o valor do precatório n.º 040/2012 passe a ser R$ 66.694,96 (sessenta e seis mil, seiscentos e noventa e quatro reais e noventa e seis centavos), tendo como data-base para atualização monetária 10/04/2017, conforme termo final apresentado nos cálculos.

Dê-se ciência ao Ministério Público. Publique-se. Boa Vista, 26 de setembro de 2017.

BRUNA ZAGALLO Juíza Auxiliar da Presidência

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Precatório n.º 009/2010

Requerente: Varig S/A - Viação Aérea Riograndense

Advogado: Bernardino Dias de Souza Cruz Neto - OAB Nº 178 e outros

Requerido: Estado de Roraima

Procurador: Procuradoria-Geral do Estado de Roraima

Requisitante: Juízo de Direito da 1.ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista

D E S P A C H O

Ciente do despacho no processo n.º 0010.05.120251-2 (folhas 400). Assim, acolho a penhora no rosto dos autos do precatório n.º 009/2010, no valor de R$ 342.055,96

(trezentos e quarenta e dois mil, cinquenta e cinco reais e noventa e seis centavos). Registre-se a penhora, e, comunique-se o Juízo da Execução, dando-lhe conhecimento do fato. Fica o requerente intimado, por meio dos seus Advogados, para tomar ciência. Após, ao Núcleo de Precatórios. Publique-se. Boa Vista, 26 de setembro de 2017.

BRUNA ZAGALLO Juíza Auxiliar da Presidência

Precatório n.º 040/2017

Requerente: Paulo Sérgio Souza da Costa

Advogado: Alexander Ladislau Menezes - OAB/RR n.º 226-N

Requerido: Estado de Roraima

Procurador: Procuradoria-Geral do Estado de Roraima

Requisitante: Juízo de Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista

D E C I S Ã O

Trata-se de precatório expedido em favor da pessoa física Paulo Sérgio Souza da Costa, classificado como crédito alimentar, no qual foi atribuída à pessoa jurídica Ladislau & Advogados Associados S/C a qualidade de beneficiário, em razão da requisição de crédito referente à honorários contratuais, nos termos do art. 5.º, § 3.º, da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça - CNJ.

Após a regular instrução, o precatório foi deferido, sendo requisitado o reconhecimento do valor no passivo consolidado do Estado de Roraima, mediante o cumprimento do disposto no art. 7.º da Resolução n.º 115/2010 do Conselho Nacional de Justiça, haja vista que o ente público está enquadrado no regime especial estabelecido pela Emenda Constitucional n.º 094/2016, em conformidade com o plano de pagamento a ser apresentado para o exercício de 2018.

Consta, às folhas 45/55, requerimento da pessoa jurídica Ladislau & Advogados Associados S/C, para que o presente precatório seja nomeado e classificado como de natureza alimentar, além de ser lançado em nome de Ladislau & Advogados Associados S/C, considerando que é beneficiário e destacando que se trata de verba referente à honorários advocatícios contratuais.

Vieram-me os autos conclusos. É o breve relatório. Decido. Inicialmente, cumpre esclarecer que o presente precatório (nº 040/2017), conforme decisão às

folhas 43/43-v já é considerado como de natureza alimentar, e os honorários advocatícios contratuais em nome da pessoa jurídica Ladislau & Advogados Associados S/C foram destacados, sendo a referida pessoa jurídica considerada como beneficiária do mencionado precatório, nos termos do art. 5.º, §§ 2.º e 3.º, da Resolução n.º 115/2010 do CNJ.

Disciplina o art. 5.º, §§ 2.º e 3.º, da Resolução n.º 115/2010 do CNJ, in verbis: § 2º Se o advogado quiser destacar do montante da condenação o que lhe couber por força de honorários contratuais, na forma disciplinada pelo art. 22, §4º da Lei nº 8.906/1994, deverá juntar aos autos o respectivo contrato antes da apresentação do precatório ao Tribunal.

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§ 3º Ao advogado será atribuída a qualidade de beneficiário do precatório quando se tratar de honorários sucumbenciais ou contratuais. (grifo nosso)

Verifica-se que o Advogado juntou aos autos o seu contrato de honorários antes da expedição de precatório, o que possibilita que os mencionados honorários lhes sejam pagos diretamente quando do pagamento do crédito principal, por meio de dedução da quantia a ser recebida pelo credor do ente público, não sendo o caso de expedição de precatório autônomo em nome da pessoa jurídica Ladislau & Advogados Associados S/C.

Sobre o tema, prescreve o art. 22, § 4.º, da Lei n.º 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia):

Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência. (...) § 4.º Se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que lhe sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou. (grifo nosso)

O Precatório n.º 040/2017, ao contrário do que afirma o requerente, não é oriundo de contrato celebrado entre Paulo Sérgio Souza da Costa e Ladislau & Advogados Associados S/C e sim do processo de execução n.º 0820736-38.2015.8.23.0010, decorrente da ação ordinária n.º 010 08 184684-1, que tem como requerido o Estado de Roraima.

Apesar da inconsistência do pedido, a questão trata da expedição individualizada de precatório em favor da Ladislau & Advogados Associados S/C, referente ao destaque dos honorários advocatícios contratuais, tendo sido fundamentado na Súmula Vinculante n.º 047, entretanto, não obstante haja espaço para discussões, o Supremo Tribunal Federal, ao ser provocado quanto à questão, entendeu que a Súmula Vinculante 47 não se refere a honorários contratuais, mas apenas a honorários sucumbenciais.

Dispõe a Súmula Vinculante n.º 047:

Os honorários advocatícios incluídos na condenação ou destacados do montante principal devido ao credor consubstanciam verba de natureza alimentar cuja satisfação ocorrerá com a expedição de precatório ou requisição de pequeno valor, observada ordem especial restrita aos créditos dessa natureza. (grifo nosso).

Nesse sentido, segue jurisprudência posterior ao enunciado:

"Ementa Agravo regimental na reclamação. Adimplemento de honorários contratuais decorrentes de negócio jurídico firmado entre particulares. Súmula Vinculante nº 47. Ausência de aderência estrita. Agravo regimental não provido. 1. A Súmula Vinculante nº 47 não alcança os honorários contratuais, resultante do contrato firmado entre advogado e cliente, não alcançando aquele que não fez parte do acordo. 2. A pretensão de adimplemento de honorários decorrentes de cláusula de contrato de prestação de serviço firmado entre a parte vencedora e seu patrono por meio de precatório ou requisição de pequeno valor de forma destacada do montante principal é matéria que não possui aderência estrita com o entendimento consubstanciado na Súmula Vinculante nº 47. 3. A aderência estrita do objeto do ato reclamado ao conteúdo das decisões paradigmas é requisito de admissibilidade da reclamação constitucional. 4. Agravo regimental não provido." (Rcl 23886 AgR, Relator Ministro Dias Toffoli, Segunda Turma, julgamento em 9.12.2016, DJe de 15.2.2017) (grifo nosso) "Justamente por isto, esta Corte, ao aprovar o verbete em questão, sumulou a matéria relativa tão somente aos honorários advocatícios incluídos na condenação, na forma do §1º do art. 100 da Constituição Federal e do art. 23 da Lei 8.906/94, não havendo que se falar, portanto, em violação à SV 47 a decisão do juízo a quo que indeferiu a expedição de RPV, em separado e independente do crédito principal, para pagamento destacado de honorários contratuais." (RE 968116 AgR, Primeira Turma,

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Relator Ministro Edson Fachin, julgamento em 14.10.2016, DJe de 4.11.2016) (grifo nosso) "Sustenta a parte reclamante que o ato reclamado viola a Súmula Vinculante 47, que garante aos advogados o direito de destacamento dos honorários de sucumbência e contratuais (este último do montante principal), tendo em vista que são verbas de natureza alimentar e autônomos em relação ao crédito principal. (...). 'O caso é de improcedência da reclamação, pois, conforme consignou o juízo reclamado em suas informações: '(...) A interpretação direta e literal da Súmula não permite concluir que os honorários contratuais sejam alcançados na expressão 'incluídos na condenação' que, aparentemente, referem-se a honorários fixados na sentença e nem na locução 'destacados do montante principal devido ao credor' que parecem referir-se ao momento satisfativo da verba tendo em vista que a mesma possui aptidão para satisfação autônoma (doc. 10, fls. 2/3).' Ademais, consta da transcrição do início do debate ocorrido quando da aprovação da proposta de súmula vinculante que Ministro Ricardo Lewandowski (Presidente) observou que o Procurador-Geral da República Rodrigo Janot Monteiro chamou atenção ao fato de que 'não há entendimento jurisprudencial consolidado nesta Corte quanto à possibilidade do fracionamento da execução para que os honorários advocatícios contratuais sejam pagos em separado', o que foi ratificado na manifestação do Ministro Dias Toffoli, integrante da Comissão de Jurisprudência. Ao fim, a proposta de súmula vinculante foi aprovada nos termos da manifestação do Ministro Marco Aurélio, que defendeu a supressão da menção a dispositivos constitucionais e legais, sem que fosse efetivamente discutida a questão apresentada pela Procuradoria-Geral da República. Nessas circunstâncias, em que os precedentes que embasaram a formação da súmula vinculante não refletem jurisprudência pacificada relativamente aos honorários contratuais, a decisão agravada deve ser mantida." (Rcl 22187 AgR, Relator Ministro Teori Zawaski, Segunda Turma, julgamento em 12.4.2016, DJe de 23.5.2016) (grifo nosso).

Com fundamento na jurisprudência do STF, é razoável admitir que não se justifica a expedição de precatório em favor da Ladislau & Advogados Associados S/C, se o valor executado a título de honorários advocatícios decorre de relação contratual entre o advogado e o credor principal, sendo este último quem assume a posição de devedor de seu patrono e não o Estado, motivo pelo qual, na forma do artigo 22, § 4.º da Lei n.º 8.906/94 (Estatuto da Advocacia), os honorários advocatícios contratuais em discussão devem ser destacados no corpo do precatório a ser expedido em nome da parte autora.

Quando se autoriza o destaque dos honorários contratuais quando do pagamento do precatório do credor, está se autorizando que, no momento da expedição do alvará, sejam expedidos, na verdade, dois alvarás, ou seja, uma para o credor do Estado (no caso) e outro para o beneficiário (Advogado, o que é diferente de credor), evitando que este profissional, apenas após o credor receber todo o valor do precatório, tenha que recorrer ao seu cliente para receber os honorários em questão. Isso é possível diante do que dispõe o art. 22, § 4.º da Lei n.º 8.906/94, mediante apresentação do contrato no qual há o valor devido pelo cliente.

Todavia, se o TJRR autoriza a expedição de um precatório em nome do credor e um precatório em nome do Advogado em razão dos honorários contratuais, estará obrigando o Estado a pagar a quem não deve.

Desse modo, não existe plausibilidade jurídica na tese de que a Súmula Vinculante nº 47 prescreve direito do advogado receber diretamente da parte sucumbente, de forma destacada e independente do

crédito principal, os honorários decorrentes de contrato firmado com a parte vencedora, uma vez que a satisfação do contrato de prestação de serviços advocatícios é de responsabilidade do contratante. De outra banda, prescreve o § 5º, do art. 100, da Constituição Federal, que é obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, o que não é o caso.

É cediço que, em face dos honorários sucumbenciais, o crédito principal pode possuir regime diferenciado de pagamento, podendo o primeiro ser pago por precatório, enquanto o outro por requisição de pequeno valor; ou, mesmo sendo os dois pagos por precatório, um entrar na ordem cronológica dos precatórios comuns, enquanto o outro possui natureza alimentar, posto que o devedor, nesse caso, continua sendo o mesmo do credor principal.

Importante mencionar que a autuação do precatório em favor do credor principal em nada prejudica o beneficiário Ladislau & Advogados Associados S/C, haja vista que a natureza do crédito do requisitório em comento é alimentícia, de modo que a expedição de forma apartada não significa benesse para o peticionante, posto que na classificação da lista cronológica poderia o mesmo figurar antes ou depois do

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credor Paulo Sérgio Souza da Costa. Diante do exposto, com fulcro na Súmula Vinculante n.º 047 c/c com o art. 5.º, §§ 2.º e 3.º, da

Resolução n.º 115/2010 do CNJ, indefiro o requerimento acostado às folhas 45/55, permanecendo o Precatório n.º 047/2017 expedido em favor da pessoa física Paulo Sérgio Souza da Costa, tendo como beneficiário Ladislau & Advogados Associados S/C, em razão do destaque dos honorários advocatícios contratuais.

Ciência ao Ministério Público. Publique-se. Boa Vista, 27 de setembro de 2017.

BRUNA ZAGALLO Juíza Auxiliar da Presidência

Precatório n.º 009/2010

Requerente: Massa falida de S/A – Viação Aérea Riograndense (atual denominação da Varig S/A)

Advogado: Bernardino Dias de Souza Cruz Neto - OAB/RR n.º 178 e Fernando Crespo Queiroz Neves

– OAB/SP n.º 138.094

Requerido: Estado de Roraima

Procurador: Procuradoria-Geral do Estado de Roraima

Requisitante: Juiz de Direito da 1.ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista

I N T I M A Ç Ã O

Finalidade: Intimação do requerido por meio da Procuradoria Geral do Estado de Roraima para, querendo, se manifestar acerca dos cálculos atualizados pelo Núcleo de Precatórios às folhas 408 a 415-v, no prazo de 10 (dez) dias, a contar desta publicação.

Publique-se. Boa Vista, 27 de setembro de 2017.

BRUNA ZAGALLO

Juíza Auxiliar da Presidência

Precatório n.º 016/2014

Requerente: Andreaza Borges de Sá e Heloane Socorro Souza da Silva

Advogado: Alexandre Cesar Dantas Socorro - OAB/RR n.º 264

Requerido: Estado de Roraima

Procurador: Procuradoria-Geral do Estado de Roraima

Requisitante: Juízo de Direito da 2.ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista

I N T I M A Ç Ã O Finalidade: Intimação do requerente para, querendo, se manifestar acerca dos cálculos revisados

pelo Núcleo de Precatórios, às folhas 76 a 83-v, no prazo de 05 (cinco) dias, a contar desta publicação. Publique-se. Boa Vista, 28 de setembro de 2017.

BRUNA ZAGALLO Juíza Auxiliar da Presidência

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Precatório n.º 042/2014

Requerente: S & M Construções e Comércio Ltda

Advogado: José Carlos Barbosa Cavalcante - OAB/RR n.º 074-B

Requerido: Estado de Roraima

Procurador: Procuradoria-Geral do Estado de Roraima

Requisitante: Juízo de Direito da 1.ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista

I N T I M A Ç Ã O Finalidade: Intimação do requerente para, querendo, se manifestar acerca dos cálculos revisados

pelo Núcleo de Precatórios, às folhas 64 a 71-v, no prazo de 05 (cinco) dias, a contar desta publicação. Publique-se. Boa Vista, 28 de setembro de 2017.

BRUNA ZAGALLO Juíza Auxiliar da Presidência

Precatório n.º 036/2014

Requerente: Francisco Alencar Moreira

Advogado: Antonieta Magalhães Aguiar - OAB/RR n.º 107-A

Requerido: Estado de Roraima

Procurador: Procuradoria-Geral do Estado de Roraima

Requisitante: Juízo de Direito da 1.ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista

I N T I M A Ç Ã O

Finalidade: Intimação do requerente para, querendo, se manifestar acerca dos cálculos revisados pelo Núcleo de Precatórios, às folhas 115 a 124-v, no prazo de 05 (cinco) dias, a contar desta publicação.

Publique-se. Boa Vista, 28 de setembro de 2017.

BRUNA ZAGALLO Juíza Auxiliar da Presidência

Precatório n.º 022/2014

Requerente: Sandra Cristiane Araújo Souza

Advogado: Antonieta Magalhães Aguiar - OAB/RR n.º 107-A

Requerido: Estado de Roraima

Procurador: Procuradoria-Geral do Estado de Roraima

Requisitante: Juízo de Direito da 1.ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista

I N T I M A Ç Ã O Finalidade: Intimação do requerente para, querendo, se manifestar acerca dos cálculos revisados

pelo Núcleo de Precatórios, às folhas 78 a 87-v, no prazo de 05 (cinco) dias, a contar desta publicação. Publique-se. Boa Vista, 28 de setembro de 2017.

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Precatório n.º 027/2014

Requerente: Adilson Pereira Lima

Advogado: Tarcisio Laurindo Pereira - OAB/RR n.º 115-B

Requerido: Estado de Roraima

Procurador: Procuradoria-Geral do Estado de Roraima

Requisitante: Juízo de Direito da 2.ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista

I N T I M A Ç Ã O Finalidade: Intimação do requerente para, querendo, se manifestar acerca dos cálculos revisados

pelo Núcleo de Precatórios, às folhas 65 a 72-v, no prazo de 05 (cinco) dias, a contar desta publicação. Publique-se. Boa Vista, 28 de setembro de 2017.

BRUNA ZAGALLO Juíza Auxiliar da Presidência

Precatório n.º 033/2014

Requerente: Raimundo Nonato Ribeiro

Advogado: Anastase Vaptistis Papoortiz - OAB/RR n.º 144-B

Requerido: Estado de Roraima

Procurador: Procuradoria-Geral do Estado de Roraima

Requisitante: Juízo de Direito da 2.ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista

I N T I M A Ç Ã O Finalidade: Intimação do requerente para, querendo, se manifestar acerca dos cálculos revisados

pelo Núcleo de Precatórios, às folhas 67 a 74-v, no prazo de 05 (cinco) dias, a contar desta publicação. Publique-se. Boa Vista, 28 de setembro de 2017.

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Juíza Auxiliar da Presidência

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Requerentes: Ângela Cristina Moura Gama

Advogada: Alcir da Rocha - OAB/RR n.º 005-B

Requerido: Governo do Estado de Roraima

Procuradora: Procuradoria-Geral do Estado de Roraima

Requisitante: Juízo de Direito da 2.ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Boa Vista

D E C I S Ã O

Acolho a manifestação do Núcleo de Precatórios às folhas 67 e verso. Considerando que a planilha de cálculos apresentada pela parte requerente, não aplicou juros

moratórios determinados na sentença, com base no art. 1.º-E da lei n.º 9.494/97 e no uso das atribuições conferidas por meio da portaria presidencial n.º 1024 de 26.05.2015, determino que os cálculos sejam revisados pelo Núcleo de Precatórios, conforme as orientações do Manual de Precatórios do CNJ.

Após a juntada dos cálculos nos autos do presente precatório, intimem-se as partes, via Diário da Justiça Eletrônico – DJE, para manifestação.

Ao Núcleo de Precatórios. Publique-se. Boa Vista, 28 de setembro de 2017.

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SECRETARIA DE ORÇAMENTO E FINANÇAS - GABINETE

DECISÃO

A SECRETÁRIA DE ORÇAMENTO E FINANÇAS, EM EXERCÍCIO, DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições, com fundamento no disposto pelo art. 8º, IV da

Portaria n.º 1055/2017, DECIDE:

1. Reconhecer, nos termos do art. 37 da Lei nº 4.320/1964 c/c o art. 22, §§ 1º e 2º, alínea “c” do Decreto

Federal n.º 93.872/86, a despesa relativa a exercício anterior os procedimentos, conforme detalhamento:

Nº do SEI

ORIGEM

Assunto

Exercício

VALOR R$

0005199-53.2017.8.23.8000

SELIQ Diferença salarial 2013 R$ 5.225,06

2. Publique-se e certifique-se. 3. Após à SGP, para providências.

Boa Vista, 28 de setembro de 2017.

Luciana Menezes de Medeiros Reis Secretária de Orçamento e Finanças

em exercício

SEI nº 0015027-73.2017.8.23.8000

Origem: Secretaria da 6ª Vara Cível

Assunto: Ressarcimento de valores ingressos na Conta do FUNDEJURR

DECISÃO 1. Trata-se de Pedido formulado pelo requerente BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO SA através de

seu Patrono Dr. ANTONIO BRAZ DA SILVA, conforme documentação constante dos EPs 0216607, 0216612 e 0219317, no qual informa que realizou pagamento através da GAJ

nº 010170002033, no dia 06/07/2017 no valor de R$ 63,57 (sessenta e três reais e cinquenta e sete

centavos) para fazer jus as despesas de diligências de Oficiais de Justiça no feito nº 0801263-

95.2017.8.23.0010. 2. Consta ao EP0216612, cópia de decisão judicial determinando a devolução das custas ingressas por

equívoco na conta do FUNDEJURR. 3. O Chefe do FUNDEJURR, informa no (EP 0219366) que:

"Conforme o caput do art. 16, alíneas "d", "e" e "f" da Resolução T. Pleno nº

013/2017¹, NÃO encontramos óbice ao pleito do requerente, tendo em vista que o direito de restituir lhe é concedido nos seguintes termos:

"Art. 16. Os pedidos de ressarcimento de receitas são cabíveis em virtude de: a) desistência da lide, desde que antes da distribuição; b) desistência dos recursos e apelações, desde que antes de sua interposição; c) pagamentos ocorridos em duplicidade;

d) pagamentos equivocados ou em desconformidade

com esta Resolução, desde que devidamente

comprovados;

e) pagamentos realizados a maior em favor do

FUNDEJURR; e

f) em razão de determinação judicial, desde que

submetida à apreciação da administração do

FUNDEJURR"

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4. Ante o exposto, com fulcro o caput do art. 16, da Resolução T. Pleno nº 013/2017, bem como tratar-se

de recursos afetos ao FUNDEJURR, autorizo a devolução do valor de R$ 63,57 (sessenta e três reais e cinquenta e sete centavos), em cumprimento a decisão judicial mencionada no item 2.

5. Publique-se. Certifique-se. 6. Após, à Subsecretaria de Contabilidade para registro contábil. 7. Em seguida, à Subsecretaria de Finanças para providências quanto à devolução. 8. Encerrados os trâmites deste procedimento, autorizo o seu arquivamento.

Boa Vista, 28 de setembro de 2017.

Luciana Menezes de Medeiros Reis Secretária de Orçamento e Finanças

Em Exercício

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SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS

PORTARIAS DO DIA 28 DE SETEMBRO DE 2017 A SECRETÁRIA DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas pela Portaria n.º 1055, de 18 de maio de 2017, RESOLVE: N.º 2593 - Designar a servidora LETICIA MARIA DE OLIVEIRA BARREIRO, Oficiala de Gabinete de Desembargador, para, sem prejuízo de suas atribuições, responder pelo cargo de Chefe de Gabinete de Desembargador do Gabinete da Corregedoria Geral de Justiça, nos períodos de 02 a 11.10.2017 e de 23.10 a 01.11.2017, em virtude de férias do titular. N.º 2594 - Designar o servidor HARISSON DOUGLAS AGUIAR DA SILVA, Chefe de Setor, para, sem prejuízo de suas atribuições, responder pela Subsecretaria de Apoio à Gestão de TIC, no dia 02.10.2017, em virtude de férias do titular. N.º 2595 - Designar o servidor CRISPIM JOSÉ DE MELO NETO, Analista Judiciário - Análise de Sistemas, para responder pela Subsecretaria de Apoio à Gestão de TIC, no período de 03 a 11.10.2017, em virtude de recesso do titular. N.º 2596 - Alterar as férias da servidora MAÍRA MENESES BARRETO, Oficiala de Gabinete de Juiz, referentes ao exercício de 2017, para serem usufruídas nos períodos de 15 a 24.11.2017 e de 08 a 27.01.2018. N.º 2597 - Alterar a 3.ª etapa das férias do servidor NÉLIO MENDES DE SOUZA, Técnico Judiciário, referentes ao exercício de 2017, para serem usufruídas no período de 31.01 a 09.02.2017. N.º 2598 - Conceder à servidora INES GORETTE GARCIA, Assessora Jurídica, 18 (dezoito) dias de recesso forense, referente a 2016, para serem usufruídos nos períodos de 23 a 31.10.2017 e de 06 a 14.11.2017. N.º 2599 - Alterar a 1.ª etapa do recesso forense do servidor JOSE EDVAL ANDRADE RIBEIRO, Técnico Judiciário, referente a 2016, anteriormente marcada para o período de 23 a 31.10.2017, para ser usufruída no período de 29.11 a 07.12.2017. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

VICTÓRIA CORRÊA FORTES Secretária de Gestão de Pessoas

SICOJURR - 00058793

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SECRETARIA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

Expediente de 28/09/2017

D E C I S Ã O

SEI nº 0001175-81.2016.8.23.8000Origem: Secretaria de Gestão AdministrativaAssunto: Acompanhamento e Fiscalização do Termo de Permissão de Uso nº 01/2016

1. Trata-se do acompanhamento e fiscalização do Termo de Permissão de Uso nº 01/2016, oneroso do espaçodestinado à lanchonete do Fórum Criminal Ministro Evandro Lins e da Nova Sede Administrativa doTribunal de Justiça de Roraima, firmado com a Empresa R C DE FREITAS - ME.

2. Considerando a necessidade do acompanhamento DA CONTRAPARTIDA, estabelecido na CláusulaQuinta do referido Termo de Permissão DESIGNO o servidor Lincoln Oliveira da Silva - Matriculaf3010584, como fiscal administrativo e MANTENHO os servidores Vilton Sousa Flor, Matrícula 3011733 eEdivaldo Pedro Queiroz de Azevedo, designados anteriormente pela Portaria nº 70, de 19 de agosto de2016, para exercerem a função de fiscal titular e substituto, respectivamente, do referido Termo.

3. Os fiscais, devem cumprir os termos do art. 67 da lei 8.666/93, que determina o acompanhamento efiscalização por um representante da administração pública.

4. Publique-se.

5. Remeta o feito aos Fiscais, para acompanhamento e fiscalização.

Documento assinado eletronicamente por HENRIQUE DE MELO TAVARES, Secretário(a) em exercício, em 27/09/2017, às 16:11, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.Portaria daPresidência - TJRR nº1650/2016.

SICOJURR - 00058782

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Comarca de Boa Vista

Índice por Advogado003384-AM-N: 020

003879-AM-N: 027

040649-GO-N: 024

044698-MG-N: 030

109730-MG-N: 030

015836-PR-N: 021

000005-RR-B: 056

000042-RR-N: 023

000094-RR-B: 022

000099-RR-E: 027

000101-RR-B: 029

000105-RR-B: 028, 065

000139-RR-B: 020

000144-RR-B: 025

000153-RR-B: 063, 066, 067, 069

000153-RR-E: 024

000165-RR-E: 021

000171-RR-B: 024, 027

000172-RR-N: 064

000182-RR-B: 023

000185-RR-N: 067

000201-RR-A: 040

000216-RR-E: 029

000225-RR-E: 028

000239-RR-A: 027

000256-RR-E: 029

000260-RR-E: 029

000264-RR-N: 023, 025, 029

000270-RR-B: 023, 025

000277-RR-B: 021

000288-RR-A: 024, 030

000289-RR-A: 028

000290-RR-E: 029

000291-RR-A: 028

000303-RR-A: 027

000311-RR-N: 024

000315-RR-B: 065

000330-RR-N: 027

000332-RR-B: 030

000337-RR-N: 045

000354-RR-A: 026

000387-RR-A: 026

000412-RR-N: 031

000413-RR-N: 022

000430-RR-N: 023

000444-RR-N: 027

000446-RR-N: 027

000447-RR-N: 026

000481-RR-N: 027, 067

000482-RR-N: 062

000504-RR-N: 024

000550-RR-N: 029

000591-RR-N: 062

000599-RR-N: 003, 004, 005, 006, 007, 008, 009, 010, 011, 012,

013, 014, 015, 016

000602-RR-N: 021

000609-RR-N: 029

000612-RR-N: 021

000635-RR-N: 024, 030

000669-RR-N: 024

000686-RR-N: 043

000692-RR-N: 024

000700-RR-N: 029

000727-RR-N: 044

000736-RR-N: 065

000806-RR-N: 024

000807-RR-N: 030

000828-RR-N: 057

000830-RR-N: 062

000901-RR-N: 028

000960-RR-N: 030

000994-RR-N: 030

001010-RR-N: 026

001033-RR-N: 023, 029

001065-RR-N: 023, 025, 029

001108-RR-N: 024

001442-RR-N: 025

001683-RR-N: 068

009426-RS-N: 023

Cartório Distribuidor

1ª Vara CriminalJuiz(a): Jésus Rodrigues do Nascimento

Inquérito Policial001 - 0012611-22.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.012611-4Indiciado: M. e outros.Transferência Realizada em: 27/09/2017.Nenhum advogado cadastrado.

1ºjesp.viol. Domest.Juiz(a): Maria Aparecida Cury

Inquérito Policial002 - 0012122-77.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.012122-5Indiciado: D.C.S.Transferência Realizada em: 27/09/2017.Nenhum advogado cadastrado.

Vara ItineranteJuiz(a): Elvo Pigari Junior

Ret/sup/rest. Reg. Civil003 - 0007225-35.2017.8.23.0010Nº antigo: 0010.17.007225-9Autor: Criança/adolescenteDistribuição por Sorteio em: 18/09/2017.Valor da Causa: R$ 937,00.Advogado(a): Rosinha Cardoso Peixoto

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Page 132: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

004 - 0007230-57.2017.8.23.0010Nº antigo: 0010.17.007230-9Autor: Criança/adolescenteDistribuição por Sorteio em: 18/09/2017.Valor da Causa: R$ 937,00.Advogado(a): Rosinha Cardoso Peixoto

005 - 0007249-63.2017.8.23.0010Nº antigo: 0010.17.007249-9Autor: Criança/adolescenteDistribuição por Sorteio em: 19/09/2017.Valor da Causa: R$ 937,00.Advogado(a): Rosinha Cardoso Peixoto

006 - 0007292-97.2017.8.23.0010Nº antigo: 0010.17.007292-9Autor: Criança/adolescenteDistribuição por Sorteio em: 19/09/2017.Valor da Causa: R$ 937,00.Advogado(a): Rosinha Cardoso Peixoto

007 - 0007305-96.2017.8.23.0010Nº antigo: 0010.17.007305-9Autor: Criança/adolescenteDistribuição por Sorteio em: 20/09/2017.Valor da Causa: R$ 937,00.Advogado(a): Rosinha Cardoso Peixoto

008 - 0007353-55.2017.8.23.0010Nº antigo: 0010.17.007353-9Autor: Criança/adolescenteDistribuição por Sorteio em: 21/09/2017.Valor da Causa: R$ 937,00.Advogado(a): Rosinha Cardoso Peixoto

009 - 0007372-61.2017.8.23.0010Nº antigo: 0010.17.007372-9Autor: Criança/adolescenteDistribuição por Sorteio em: 22/09/2017.Valor da Causa: R$ 937,00.Advogado(a): Rosinha Cardoso Peixoto

Juiz(a): Erick Cavalcanti Linhares Lima010 - 0007169-02.2017.8.23.0010Nº antigo: 0010.17.007169-9Autor: Criança/adolescenteDistribuição por Sorteio em: 18/09/2017.Valor da Causa: R$ 937,00.Advogado(a): Rosinha Cardoso Peixoto

011 - 0007254-85.2017.8.23.0010Nº antigo: 0010.17.007254-9Autor: Criança/adolescenteDistribuição por Sorteio em: 19/09/2017.Valor da Causa: R$ 937,00.Advogado(a): Rosinha Cardoso Peixoto

012 - 0007287-75.2017.8.23.0010Nº antigo: 0010.17.007287-9Autor: Criança/adolescenteDistribuição por Sorteio em: 19/09/2017.Valor da Causa: R$ 937,00.Advogado(a): Rosinha Cardoso Peixoto

013 - 0007310-21.2017.8.23.0010Nº antigo: 0010.17.007310-9Autor: Criança/adolescenteDistribuição por Sorteio em: 19/09/2017.Valor da Causa: R$ 937,00.Advogado(a): Rosinha Cardoso Peixoto

014 - 0007334-49.2017.8.23.0010Nº antigo: 0010.17.007334-9Autor: Criança/adolescenteDistribuição por Sorteio em: 21/09/2017.Valor da Causa: R$ 937,00.Advogado(a): Rosinha Cardoso Peixoto

015 - 0007348-33.2017.8.23.0010Nº antigo: 0010.17.007348-9Autor: Criança/adolescenteDistribuição por Sorteio em: 20/09/2017.Valor da Causa: R$ 937,00.Advogado(a): Rosinha Cardoso Peixoto

016 - 0007367-39.2017.8.23.0010Nº antigo: 0010.17.007367-9Autor: Lorraine da Silva de SouzaDistribuição por Sorteio em: 21/09/2017.

Valor da Causa: R$ 937,00.Advogado(a): Rosinha Cardoso Peixoto

Publicação de Matérias

2º Jesp.viol.domest.Expediente de 27/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Noemia Cardoso Leite de Sousa

PROMOTOR(A):Márcio Rosa da Silva

ESCRIVÃO(Ã):José Rogério de Sales Filho

Inquérito Policial017 - 0019906-08.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.019906-4Indiciado: F.P.S.Sentença: Extinta a punibilidade por retratação do agente.Nenhum advogado cadastrado.

018 - 0012744-25.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.012744-4Indiciado: L.G.R.S.Sentença: Extinta a punibilidade por retratação do agente. Arquivamentodos Autos do IPNenhum advogado cadastrado.

019 - 0013114-38.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.013114-1Indiciado: C.A.P.R.Sentença: Extinta a punibilidade por retratação do agente.Nenhum advogado cadastrado.

1ª Vara de FamíliaExpediente de 27/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Luiz Fernando Castanheira Mallet

PROMOTOR(A):Rogerio Mauricio Nascimento Toledo

Valdir Aparecido de OliveiraESCRIVÃO(Ã):

Liduina Ricarte Beserra Amâncio

Cumprimento de Sentença020 - 0107595-42.2005.8.23.0010Nº antigo: 0010.05.107595-9Executado: Criança/adolescenteExecutado: M.C.C. SENTENÇA Vistos, etc... A parte credora veio, às fls.372, requerendo adesistência do feito. Instado a manifestar-se acerca do pedido dacredora, a douta Curadora Especial não se opôs fls. 373-v. DECIDO. Oinciso VIII do art. 485 do CPC reza que o processo será extinto quando oautor desistir da ação.É o caso dos autos.Dessa forma, HOMOLOGO,para que surtam os seus jurídicos e legais efeitos, o pedido dedesistência retro, o que faço com base no art. 485, inc. VIII, do CPC, naforma do art. 200, p. único do CPC, extinto o processo sem resolução demérito.Ciência ao Ministério Público.Sem custas e honorários.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Diligências necessárias e, após procedidosos levantamentos e baixas de estilo, arquivem-se.Boa Vista RR, 25 desetembro de 2017.PAULO CÉZAR DIAS MENEZES Juiz de DireitoTitular da 2.ª Vara de Família respondendo pela 1ª Vara de FamíliaAdvogados: Mônica Santa Rita Bonfim, Alessandra Andréia Miglioranza

021 - 0106631-49.2005.8.23.0010Nº antigo: 0010.05.106631-3Executado: H.K.P.M.Executado: J.V.B. SENTENÇA Vistos, etc. Tratam os autos de ação de execução dealimentos ajuizada por H. K. P. M., contra J. V. B., por descumprimentode obrigação de prestar alimentos. Às fls. 519 requer a parte exequentea expedição de certidão de crédito. É o breve relato. Passo a decidir. Àfalta de bens à satisfação do crédito, bem como restando infrutífera odesconto em folha de pagamento, encontra-se a presente execuçãotramitando há mais de uma década, sem, praticamente, sair do lugar.

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 132/240

Page 133: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

Nesse contexto, não se pode perder de vista que o egrégio Tribunal deJustiça de Roraima, ao tratar do assunto, editou a RecomendaçãoConjunta n.º 01/10, nos seguintes termos: Recomenda a extinção deprocessos de execução paralisados, em razão da impossibilidade delocalização da parte executada ou de bens penhoráveis, bem comoexpedição de certidão de crédito. Logo, acolhendo a recomendaçãosupra, e por ser requisito indispensável para a expedição da certidão decrédito, entendo que a melhor alternativa para o caso em tela é aextinção do feito. Mesmo porque o Art. 517 do CPC prescreve que adecisão judicial transitada em julgado poderá ser levada a protestodepois de transcorrido o prazo para pagamento voluntário previsto.Posto isto, na forma do art. 485, inciso VI, do Código de Processo Civil,julgo extinto o processo, determinando o arquivamento da execução, eexpedição de certidão de crédito em favor da parte exequente,considerando os valores atualizados constantes na planilha de fls.521.Expeça-se em favor da exequente certidão do crédito. Custas peloexecutado. Honorários de 10% sobre o valor atualizado da dívida, peloexecutado. P. R. I.A. Boa Vista RR, 25 de setembro de 2017.PAULOCÉZAR DIAS MENEZES Juiz de Direito Titular da 2.ª Vara de Famíliarespondendo pela 1ª Vara de FamíliaAdvogados: João Valdecir Bezuska, Ricardo Aguiar Mendes, LeydijaneVieira e Silva, Neide Inácio Cavalcante, Stephanie Carvalho Leão

022 - 0183123-77.2008.8.23.0010Nº antigo: 0010.08.183123-1Executado: Havay Portela de OliveiraExecutado: Helenrita Portela de Lima DESPACHO 01 Considerando o narrado às fls.307/308, desentranhe-se fls. 302/303 e 306, mantendo-se cópia nos autos, posto que alheiosao presente feito, devendo ser juntados no processo respectivo. 02 Pelo prosseguimento, o Cartório cumpra, como exatidão, o despacho defls. 301, observando o CPF da executada (CPF: 273.548.222-72),informado às fls. 307, bem como o valor da dívida (R$1.254,66). 03 Com o resultado, intimem-se as partes para ciência e manifestação. 04 Conclusos, então. Boa Vista RR, 25 de setembro de 2017.PAULOCÉZAR DIAS MENEZES Juiz de Direito Titular da 2.ª Vara de Famíliarespondendo pela 1ª Vara de FamíliaAdvogados: Luiz Fernando Menegais, Silas Cabral de Araújo Franco

023 - 0212963-98.2009.8.23.0010Nº antigo: 0010.09.212963-3Executado: A.C.D.S.Executado: É.E.C.A. e outros. DESPACHO 01 Defiro fls. 248. Proceda-se com desbloqueio dosvalores constritos no banco Bradesco pelo sistema BACENJUD, nostermos requeridos. 02 Com o cumprimento do item "01" acima, dê-sevista ao requerente. 03 Nada mais sendo requerido, arquivem-se.BoaVista RR, 25 de setembro de 2017.PAULO CÉZAR DIAS MENEZESJuiz de Direito Titular da 2.ª Vara de Família respondendo pela 1ª Varade FamíliaAdvogados: Suely Almeida, Geralda Cardoso de Assunção, AlexandreCesar Dantas Socorro, Henrique Edurado Ferreira Figueredo, DéboraMara de Almeida, Jorge Kennedy da Rocha Rodrigues, Paula RaysaCardoso Bezerra, Ordalino do Nascimento Soares

Inventário024 - 0190117-24.2008.8.23.0010Nº antigo: 0010.08.190117-4Autor: Aline do Prado SilvanoRéu: Espólio De: Ronaldo Rodrigues Lopes e outros.Ato Ordinatório Port001/2015 O causídico OAB/RR 288A, paramanifestação a cerca do Transcurso da suspensão do prazo de30(trinta)dias. Boa Vista-RR,12/09/2017Advogados: Zora Fernandes dos Passos, Náiada Rodrigues Silva,Denise Abreu Cavalcanti, Warner Velasque Ribeiro, Emira Latife LagoSalomão, Carlos Philippe Souza Gomes da Silva, Mike Arouche dePinho, Ariane Celeste Monteiro Castelo Branco Rocha, Vanessa Mariade Matos Beserra, Marlidia Ferreira Lopes, Maria Auxiliadora Evangelistada Silva

3ª Vara CívelExpediente de 27/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Bruno Fernando Alves Costa

Rodrigo Bezerra DelgadoPROMOTOR(A):

Jeanne Christhine Fonseca SampaioZedequias de Oliveira Junior

ESCRIVÃO(Ã):Débora de Lima Batista

Flávio Dias de Souza Cruz Júnior

Héber Augusto Nakauth dos SantosLuana Rolim Guimarães

Procedimento Comum025 - 0165228-40.2007.8.23.0010Nº antigo: 0010.07.165228-2Autor: Juremar Luiz Dutra de SouzaRéu: Pedro CasarimPUBLICAÇÃO: Ato Ordinatório: Intimar a parte autora, na pessoa de seuadvogado, para comparecer em cartorio para retirada do Alvará deLevantamento no prazo de 15 (quinze) dias.Advogados: Anastase Vaptistis Papoortzis, Alexandre Cesar DantasSocorro, Henrique Edurado Ferreira Figueredo, Paula Raysa CardosoBezerra, Adriel Mendes Galvao

3ª Vara CívelExpediente de 28/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Bruno Fernando Alves Costa

Rodrigo Bezerra DelgadoPROMOTOR(A):

Jeanne Christhine Fonseca SampaioZedequias de Oliveira Junior

ESCRIVÃO(Ã):Débora de Lima Batista

Flávio Dias de Souza Cruz JúniorHéber Augusto Nakauth dos Santos

Luana Rolim Guimarães

Cumprimento de Sentença026 - 0006207-38.2001.8.23.0010Nº antigo: 0010.01.006207-2Executado: Banco do Brasil S/aExecutado: Jose Carlos Figueiredo Barroso Indefiro o pedido de fl. 582/583 porquanto a instituição financeiragestora das contas judiciais é a própria exequente.Intime-se.Nada requerendo, arquive-se.Boa Vista/RR, 27 de setembro de 2017.Juiz Rodrigo DelgadoAdvogados: Gustavo Amato Pissini, Rafael Sganzerla Durand, Danielada Silva Noal, Tiago Bonfim Silva Barros

027 - 0041451-91.2002.8.23.0010Nº antigo: 0010.02.041451-1Executado: Antonio Barbosa da SilvaExecutado: Fiat Administradora de Consórcios Ltda Desarquive-se.Em consonância com o art. 7, inciso XVI, da Lei 8.906/94, concedovistas dos autos, conforme pleiteado na fls. 357, pelo prazo de dez dias.Ante ausência de procuração nos autos, indefiro o pedido de habilitaçãodo patrono.Aguarde o processo 30 dias em cartório.Expirado o prazo sem manifestação, arquive-se.Boa Vista/RR, 22 de setembro de 2017.

Rodrigo Bezerra DelgadoJuiz de DireitoAdvogados: Ágata Cristh Barroso de Souza, Carlos Philippe SousaGomes da Silva, Denise Abreu Cavalcanti, Elaine Bonfim de Oliveira,Celson Marcon, Ingrid Gonçalves dos Santos, Adriana Paola MendivilVega, Eduardo Almeida de Andrade, Paulo Luis de Moura Holanda

028 - 0165575-73.2007.8.23.0010Nº antigo: 0010.07.165575-6Executado: Antonia de Oliveira VieiraExecutado: Banco do Brasil S.a Intime-se pessoalmente para recolher as custas em cinco dias, sobpena de não conhecimento da impugnação.Boa Vista/RR, 27 de setembro de 2017.Juiz Rodrigo DelgadoAdvogados: Johnson Araújo Pereira, Brunnashoussens Silveira de LimaMonteiro, Paula Cristiane Araldi, Jaques Sonntag, Anne CarolyneBarreto Tavares

Embargos à Execução029 - 0177498-96.2007.8.23.0010Nº antigo: 0010.07.177498-7

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 133/240

Page 134: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

Autor: Nelson Arinos Curado CesarRéu: Banco da Amazônia S/a Indefiro o pedido de suspensão porquanto esta só ocorrerá na execuçãoe não nos respectivos embargos (literalidade do art. 10, da Lei13.340/16).Intime-se.Após, retorne concluso para sentença.Boa Vista/RR, 27 de setembro de 2017.Juiz Rodrigo DelgadoAdvogados: Sivirino Pauli, Diego Lima Pauli, Sebastião Robison Galdinoda Silva, Jair Mota de Mesquita, Alexandre Cesar Dantas Socorro, JorgeK. Rocha, Deusdedith Ferreira Araújo, Karla Cristina de Oliveira,Vanessa Lopes Gondim, Jorge Kennedy da Rocha Rodrigues, PaulaRaysa Cardoso Bezerra

Procedimento Comum030 - 0172817-83.2007.8.23.0010Nº antigo: 0010.07.172817-3Autor: Maria Mercedes Silva da CruzRéu: Banco Bmg Intime-se o executado para proceder ao adimplemento dos valoresconforme fls. 318, no prazo de quinze dias.Boa Vista/RR, 27 de setembro de 2017.Juiz Rodrigo DelgadoAdvogados: Sérvio Tulio Barcelos, Flávia Almeida Moura Di Latella,Warner Velasque Ribeiro, Sandra Marisa Coelho, Mike Arouche dePinho, Marcos Vinicius Martins de Oliveira, Cintia Schulze, ViniciusGuareschi

2ª Vara de FamíliaExpediente de 27/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Paulo Cézar Dias Menezes

PROMOTOR(A):Ademar Loiola Mota

ESCRIVÃO(Ã):Maria das Graças Barroso de Souza

Inventário031 - 0006171-10.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.006171-7Autor: Ruan Philipe Negreiros Santos e outros.Réu: Espólio de Paulo Rogério dos SantosATO ORDINATÓRIO De Portaria de Rotina nº 002/2017 - 2ª Vara deFamília. INTIME a parte Inventariante para manifestar-se sobre a juntadade Ofício de fls. 310/313. Boa Vista - RR, 27/09/2017. 2ª Vara deFamília.Advogado(a): Irene Dias Negreiro

Vara Execução PenalExpediente de 28/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Cicero Renato Pereira Albuquerque

PROMOTOR(A):Anedilson Nunes MoreiraCarlos Paixão de Oliveira

ESCRIVÃO(Ã):Adeilton Soares da SilvaLuana Rolim Guimarães

Simone Maria Miranda de Lima Silva

Petição032 - 0013044-84.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.013044-8Autor: Diretor da Casa do Albergado Petição n.º 0010.16.013044-8 (0010.16.017591-4 APENSO)Autor: Diretor da Casa do AlbergadoDECISÃOTrata-se de expediente oriundo do Diretor da Casa do Albergado,encaminhando relatório com informações sobre a reforma que estásendo realizada naquela unidade, e solicitando a concessão de prisãoalbergue domiciliar a todos os reeducandos que lá cumprem pena, emregime aberto, em razão da impossibilidade de recebimento deles parapernoite durante a reforma.Em decisão proferida às fls. 55 dos autos em apenso, foi deferido opedido até o dia 31.09.2017.

É o breve relatório. Decido. É sabido que a Casa do Albergado, desta Comarca, está interditadapara reforma, não havendo condições para recebimento dosreeducandos para pernoite naquele local. Desta forma, estão sendoliberados, administrativamente, para pernoite em suas residências,conforme relatado pelo diretor daquela unidade prisional.Foi juntado às fls. 34-V, dos autos em epígrafe, relatório atualizado peloDESIPE sobre as obras, no qual relata que o contrato firmado com aempresa responsável foi cancelado, motivo pelo qual houve aparalisação dos trabalhos.Assim, não havendo, no momento, estabelecimento adequado para osreeducandos que cumprem pena no regime aberto, e em atenção aodisposto na Súmula Vinculante n.º 56, é o caso de deferimento de prisãoalbergue domiciliar.Posto isso, pelos fundamento acima expostos,DETERMINO que ocumprimento da pena de todos os reeducandos que cumprem emregime aberto, na Casa do Albergado, se dê em regime de PRISÃOALBERGUE DOMICILIAR, até o dia 30.10.17.

Fixo as regras da prisão albergue domiciliar, devendo os reeducandos:1) Fornecer à unidade prisional o endereço onde poderá ser encontradodurante o gozo do benefício;2) Comparecer nesta Vara e na Unidade Prisional, PESSOAL eMENSALMENTE, para comprovar a continuidade de residência fixa eocupação lícita;3) Não mudar de residência e nem se ausentar do território da Cidade deBoa Vista/RR, seem prévia autorização judicial;4) Recolher-se à habitação até às 20 horas, durante os dias da semana(segunda-feira à sexta-feira);5) Recolher-se à habitação aos finais de semana (entre às 20 horas dasexta-feira e às 6h da segunda-feira);6) Privar-se de frequentar bares, casas noturnas e semelhantes;7) Não portar arma ou instrumento que possa ser utilizado como arma.Os reeducandos que necessitarem se ausentar de suas residênciasdurante os horários determinados para o recolhimento domiciliar, devemsol ic i tar autor ização a este juízo, que anal isará os casosindividualmente.Ressalto que qualquer alteração verificada na conduta ou nocomportamento do reeducando deverá ser registrada na certidãocarcerária e comunicada imediatamente a este Juízo, para possívelsuspensão ou revogação do benefício, nos termos do art. 125 da Lei deExecução Penal.Junte-se cópia desta decisão em todas as execuções de pena dosreeducandos que cumprem pena em regime aberto na Casa doAlbergado de Boa Vista.

Outrossim, ao secretário da SEJUC para que informe data para asconclusões da obra, uma vez que vem sendo prorrogado as prisõesdomiciliares, sem que nada de concreto quanto as obras se produza.Comunique-se à UP. Publique-se. Intimem-se.Boa Vista - RR, 25 de setembro de 2017.

Joana Sarmento de MatosJuíza de Direito Titular Vara de Execução PenalNenhum advogado cadastrado.

2ª Vara CriminalExpediente de 28/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Cicero Renato Pereira Albuquerque

Rodrigo Cardoso FurlanPROMOTOR(A):

Cláudia Corrêa ParenteIlaine Aparecida Pagliarini

ESCRIVÃO(Ã):Luana Rolim Guimarães

Marcos Antonio Demezio dos Santos

Auto Prisão em Flagrante033 - 0012458-47.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.012458-1Indiciado: E.S.S. DESPACHO

O inquérito policial correlato foi autuado no sistema Projudi sob o nº0822785-81.2017.8.23.0010.Junte-se cópia integral deste APF no referido inquérito policial.

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 134/240

Page 135: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

Após, arquivem-se estes fólios com as baixas necessárias no SISCOM.Expedientes necessários.Cumpra-se.Boa Vista (RR), 27 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

Termo Circunstanciado034 - 0005893-67.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.005893-8Indiciado: M.R.S.S. DESPACHO

Digitalizem-se os autos e promova-se a sua inserção no sistema Projudi,para tramitação exclusivamente em meio virtual.Em seguida, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para semanifestar quanto ao expedientes juntados em fls. 43/48.Expedientes necessários.Cumpra-se.Boa Vista (RR), 25 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

035 - 0013778-35.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.013778-1Indiciado: T.B.S. DESPACHO

Aguarde-se em cartório, pelo prazo máximo de 30 (trinta) dias, aapresentação do certificado de registro da arma em nome do autor dofato.Com a apresentação do referido certificado válido, restitua-se a armaapreendida ao autor do fato, mediante termo e com a observância dascautelas de praxe.Após o cumprimento de todos os expedientes, arquivem-se os autoscom as baixas necessárias, nos termos do Provimento nº 002/2017, daCGJ/TJRR.Expedientes necessários.Cumpra-se.Boa Vista (RR), 25 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

Ação Penal036 - 0004756-26.2011.8.23.0010Nº antigo: 0010.11.004756-9Réu: Rogério Charles dos Santos DESPACHO

Considerando o certificado em fls. 160/161 e a disposição expressa doartigo 123 do Código de Processo Penal, encaminhe-se o bemapreendido, via Diretoria do Fórum / Setor de Bens Apreendidos, paradoação/leilão, o que for mais adequado.Após o cumprimento de todos os expedientes pós-sentença, arquivem-se estes fólios com as baixas necessárias, nos termos do Provimento nº002/2017, da CGJ/TJRR.Expedientes necessários.Cumpra-se.Boa Vista (RR), 25 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

037 - 0012646-79.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.012646-0

Réu: Remerson Rosa Xavier DESPACHO

Renove-se o mandado de nº 10 (fls. 157/158), devendo o Sr. Oficial deJustiça Dennyson Penha indagar ao réu se este tem interesse emrecorrer da sentença.Torno sem efeito a certidão lançada em fl. 159, a qual deverá aguardar aintimação do réu, com as advertências determinadas pelo juízo.No mais, cumpram-se os comandos da sentença lançada em fls.108/120.Expedientes necessários.Cumpra-se.Boa Vista (RR), 23 de setembro de 2017.Nenhum advogado cadastrado.

038 - 0015338-51.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.015338-1Réu: José Tomaz de Souza DESPACHO

Digitalizem-se os autos e promova-se a sua inserção no sistema Projudi,para tramitação exclusivamente em meio virtual.Em seguida, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para semanifestar quanto à decisão que revogou o benefício da suspensãocondicional do processo.Expedientes necessários.Cumpra-se.Boa Vista (RR), 27 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

039 - 0019918-27.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.019918-6Réu: Radner dos Santos Souza DESPACHO

Proceda-se com o desconto da pena de multa do valor recolhido a títulode fiança.O saldo remanescente deverá ser colocado à disposição do juízo daVara de Execução de Penas e Medidas Alternativas (VEPEMA), a quemcaberá delinear a pena restritiva de direitos de prestação pecuniária.Oficie-se ao DETRAN/RR em resposta ao expediente juntado em fl. 139,para que aquele órgão notifique o réu a entregar a sua CNH, paracumprimento da pena de suspensão para dirigir veículo automotor.Após o cumprimento de todos os expedientes pós sentença, arquivem-se os autos com as baixas necessárias, nos termos do Provimento nº002/2017, da CGJ/TJRR.Expedientes necessários.Cumpra-se.Boa Vista (RR), 27 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

040 - 0002693-57.2013.8.23.0010Nº antigo: 0010.13.002693-2Réu: Adailton Vieira Lira DESPACHO

Considerando o certificado em fl. 95-v, intime-se, por meio do telefone nº(37) 9902-7934, o réu ADAILTON VIEIRA LIRA a comparecer a AIJdesignada para ocorrer no dia 16/10/2017, às 09:20 horas (fl. 89),certificando nos autos.Certifique-se, ainda, o endereço atualizado do réu.Não havendo êxito na intimação por telefone, dê-se vista dos autos aoMinistério Público para manifestação quanto ao certificado em fl. 95-v.Expedientes necessários.Cumpra-se.Boa Vista (RR), 27 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalAdvogado(a): Luiz Eduardo Silva de Castilho

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 135/240

Page 136: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

041 - 0005607-94.2013.8.23.0010Nº antigo: 0010.13.005607-9Réu: Edilson Marques da Silva DESPACHO

Considerando o certificado em fl. 179, em atenção ao artigo 123 doCódigo de Processo Penal, encaminhe-se o referido bem, via Diretoriado Fórum / Setor de Bens Apreendidos, para doação/leilão, o que formais adequado.Após o cumprimento de todos os expedientes pós sentença, arquivem-se os autos com as baixas necessárias, nos termos do Provimento nº002/2017, da CGJ/TJRR.Expedientes necessários.Cumpra-se.Boa Vista (RR), 27 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

042 - 0013657-12.2013.8.23.0010Nº antigo: 0010.13.013657-4Réu: Silmar de Souza da Silva DESPACHO

Considerando o certificado em fl. 150, em atenção ao artigo 123 doCódigo de Processo Penal, encaminhe-se o referido bem, via Diretoriado Fórum / Setor de Bens Apreendidos, para doação/leilão, o que formais adequado.Após o cumprimento de todos os expedientes pós sentença, arquivem-se os autos com as baixas necessárias, nos termos do Provimento nº002/2017, da CGJ/TJRR.Expedientes necessários.Cumpra-se.Boa Vista (RR), 27 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

043 - 0004447-97.2014.8.23.0010Nº antigo: 0010.14.004447-9Réu: Jhonatha Neves da Silva e outros. DESPACHO

Defiro a cota ministerial retro, fl. 355-v.Restitua-se a arma apreendida à Polícia Militar do Estado de Roraima,com as cautelas de praxe.Quanto aos demais itens apreendidos (fl. 327), em atenção ao artigo 123do Código de Processo Penal, encaminhem-se os referidos bens -celular e capacete, via Diretoria do Fórum / Setor de Bens Apreendidos,para doação/leilão, o que for mais adequado.Certifique-se o trânsito em julgado em relação ao réu Jardeson Castrode Souza.Cumpram-se os comandos da sentença lançada em fls. 298-306-v.Após o cumprimento de todos os expedientes pós sentença, arquivem-se os autos com as baixas necessárias, nos termos do Provimento nº002/2017, da CGJ/TJRR.Expedientes necessários.Cumpra-se.Boa Vista (RR), 25 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalAdvogado(a): João Alberto Sousa Freitas

044 - 0012362-03.2014.8.23.0010Nº antigo: 0010.14.012362-0Réu: Sidney Antonio Vasconcelos de Souza e outros. DESPACHO

Considerando o certificado em fl. 156, renove-se o mandado paraintimação do réu ÉRICO MURILO SALDANHA SILVA, devendo o Oficialde Justiça Sr. Luis Cláudio de Jesus Silva se valer do artigo 212, § 2º doCódigo de Processo Civil.Cumpra-se o comando lançado na sentença, que determinou o

desmembramento do feito na forma do artigo 80 do Código de ProcessoPenal, formando-se autos novos em relação ao réu Sidney AntonioVasconcelos de Souza, mantendo-o suspenso nos termos da decisão defl. 101.Certifique-se a tempestividade do recurso de apelação juntado em fls.147/154.Expedientes necessários.Cumpra-se.Boa Vista (RR), 27 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalAdvogado(a): Wenston Paulino Berto Raposo

045 - 0019201-44.2014.8.23.0010Nº antigo: 0010.14.019201-3Réu: Francivaldo Ferreira de Sousa DESPACHO

Cumpra-se a sentença de f ls. 140/147, com as mudançasimplementadas pelo acórdão acostado às f ls. 205/208-v.Considerando o certificado em fls. 224, expeça-se mandado de prisão afim de dar início ao cumprimento da pena.Em seguida, expeça-se guia de execução de pena e encaminhe-se àVara de Execução Penal e à Unidade Prisional em que se encontrarecolhido. Cumpridos todos os expedientes pós sentença, arquivem-se os autoscom as baixas necessárias, nos termos do Provimento nº 002/2017, daCGJ/TJRR.Expedientes necessários.Cumpra-se.Boa Vista (RR), 25 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalAdvogado(a): Rogenilton Ferreira Gomes

046 - 0013913-81.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.013913-6Réu: Denisson Roque da Costa DESPACHO

Intime-se o réu para, querendo, no prazo de 10 (dez) dias, comprovar apropriedade do veículo apreendido (fl. 17 e fls. 40/41) e, assim, terrestituído o veículo FIAT/UNO, placa MUV 2956, cor verde.Certifique-se o cumprimento da proposta de suspensão condicional doprocesso homologada no decisório de fl. 32.Expedientes necessários.Cumpra-se.Boa Vista (RR), 25 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

047 - 0000122-11.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.000122-7Réu: Relri Pereira Barros DESPACHO

Restituído o bem apreendido conforme alvará juntado em fl. 79 (selo nº177030), arquivem-se este fólios com as baixas necessárias noSISCOM.Expedientes necessários.Cumpra-se.Boa Vista (RR), 27 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

Inquérito Policial

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 136/240

Page 137: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

048 - 0190931-36.2008.8.23.0010Nº antigo: 0010.08.190931-8 DECISÃO

Acolho as ponderações lançadas pelo Ministério Público em fl. 140 ereconheço a incompetência deste juízo, razão pela qual determino sejamos autos encaminhados, via cartório distribuidor, para uma das Varas doTribunal do Júri desta comarca.Procedam-se com as anotações necessárias no sistema SISCOM,excluindo-se as pendências.Expedientes necessários.Cumpra-se.Boa Vista (RR), 27 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

049 - 0195789-13.2008.8.23.0010Nº antigo: 0010.08.195789-5 SENTENÇA(Arquivamento de Inquérito)

Trata-se do Inquérito Policial nº 049/2008 - NPCA, decorrente do Boletimde Ocorrência nº 657/2008 - NPCA, em virtude de suposto crimetipificado no artigo 249, do Código Penal, com investigado a apurar.Instado a se manifestar, o Ministério Público é pelo arquivamento doreferido inquérito policial, aduzindo para tanto a ocorrência daprescrição, fls. 152/152-v.É, no essencial, o relatório.Decido.Acolho a ponderação ministerial.É cediço que o Ministério Público é o titular da ação penal. Assim sendo,cabe ao Parquet verificar a existência de indícios de materialidade eautoria delitiva, apurados em procedimentos investigativos prévios, quejustifiquem a abertura de processo penal. Desta forma, legítima é aatitude do Ministério Público, tomada nos presentes autos.Ressalte-se, por oportuno, que, à luz do artigo 28 do Código deProcesso Penal, pode o Magistrado opor-se ao arquivamento doinquérito policial, quando entender contrariamente ao Ministério Público,o que, diga-se de passagem, não é o caso em epígrafe, já que entendoconsentânea a cota ministerial retro, uma vez que ausentes quaisquerelementos ensejadores do manejo de ação penal.No ponto, diante do sistema acusatório adotado pela ConstituiçãoFederal, impõe de forma severa a separação de funções no processopenal: órgão acusador, defesa e juiz, este, imperativamente, imparcial.Por isso, deve ser inerte em face da atuação acusatória e também dadefesa, sendo que sua sentença é fruto do que foi colhido pelas partesquando do contraditório.Assim, divergir do órgão ministerial, no caso, afrontaria todo um sistemajurídico-constitucional. É dizer, o juiz que impõe o início da persecuçãopenal havendo pedido contrário do Ministério Público, queira ou não,está de forma clara atuando sem a impositiva provocação e, então, seconfunde com o acusador, sob o fundamento vazio de se fazer justiça.A propósito, destaco ensinamentos do professor Auury Lopes Júnior:"O Ministério Público é o titular da pretensão acusatória, e sem o seupleno exercício, não abre-se a possibilidade de o Estado exercer o poderde punir, visto que se trata de um poder condicionado. O poder punitivoestatal está condicionado à invocação feita pelo MP através do exercícioda pretensão acusatória. Logo, o pedido de absolvição equivale ao nãoexercício da pretensão acusatória, isto é, o acusador está abrindo mãode proceder contra alguém.Como conseqüência, não pode o juiz determinar que se instaura a açãopenal, sob pena de exercer o poder punitivo sem a necessáriainvocação, no mais claro retrocesso ao modelo inquisitivo.

E segue, ainda segundo Aury Lopes Júnior:

(...)Portanto, viola o sistema acusatório constitucional a absurda regraprevista no art. 385 do CPP, que prevê a possibilidade de o Juizcondenar ainda que o Ministério Público peça a absolvição. Tambémrepresenta uma clara violação do Princípio da Necessidade do ProcessoPenal, fazendo com que a punição não esteja legitimada pela prévia eintegral acusação, ou melhor ainda, pleno exercício da pretensãoacusatória." (Lopes Júnior. Aury, Direito Processual Penal e suaconformidade constitucional, Volume II, Editora Lumen Iuris, Rio deJaneiro, 2009, p. 343).

Por tais razões, determino o arquivamento destes autos, autuado a partir

do Inquérito Policial nº 049/2008 - NPCA, decorrente do Boletim deOcorrência nº 657/2008 - NPCA, em virtude de suposto crime tipificadono artigo 249, do Código Penal, com investigado a apurar, ante asmuitas razões elencadas no profuso parecer ministerial, o qual, inclusive,utilizo como razões para decidir, e em especial pela ocorrência daprescrição.Diante do exposto, acolhendo o parecer ministerial, promovo oarquivamento do procedimento referenciado, sem prejuízo das ressalvascontidas nos artigos 18 e 28, do CPP.Ciência ao Ministério Público.Após o trânsito em julgado, arquivem-se com as anotações necessárias,nos termos do Provimento nº 002/2017 da CGJ/TJRR.Expedientes necessários.Publique-se. Cumpra-se.Boa Vista (RR), 27 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

050 - 0002745-58.2010.8.23.0010Nº antigo: 0010.10.002745-6Indiciado: R.S.J. e outros. SENTENÇA(Arquivamento de Inquérito)

Trata-se do Inquérito Policial nº 008/2010 - NPCA, decorrente daPortaria nº 008/2010, em virtude de suposto crime tipificado nos artigos133 e 342, do Código Penal, imputados aos investigados Sandra MariaLisboa, Renivaldo Santos de Jesus e Ana Lúcia Rosa.Instado a se manifestar, o Ministério Público é pelo arquivamento doreferido inquérito policial, aduzindo para tanto a ocorrência da prescriçãoe, ainda, a atipicidade da conduta desenhada em desfavor do casal AnaLúcia e Renivaldo Santos, fls. 170/170-v.É, no essencial, o relatório.Decido.Acolho a ponderação ministerial.É cediço que o Ministério Público é o titular da ação penal. Assim sendo,cabe ao Parquet verificar a existência de indícios de materialidade eautoria delitiva, apurados em procedimentos investigativos prévios, quejustifiquem a abertura de processo penal. Desta forma, legítima é aatitude do Ministério Público, tomada nos presentes autos.Ressalte-se, por oportuno, que, à luz do artigo 28 do Código deProcesso Penal, pode o Magistrado opor-se ao arquivamento doinquérito policial, quando entender contrariamente ao Ministério Público,o que, diga-se de passagem, não é o caso em epígrafe, já que entendoconsentânea a cota ministerial retro, uma vez que ausentes quaisquerelementos ensejadores do manejo de ação penal.No ponto, diante do sistema acusatório adotado pela ConstituiçãoFederal, impõe de forma severa a separação de funções no processopenal: órgão acusador, defesa e juiz, este, imperativamente, imparcial.Por isso, deve ser inerte em face da atuação acusatória e também dadefesa, sendo que sua sentença é fruto do que foi colhido pelas partesquando do contraditório.Assim, divergir do órgão ministerial, no caso, afrontaria todo um sistemajurídico-constitucional. É dizer, o juiz que impõe o início da persecuçãopenal havendo pedido contrário do Ministério Público, queira ou não,está de forma clara atuando sem a impositiiva provocação e, então, seconfunde com o acusador, sob o fundamento vazio de se fazer justiça.A propósito, destaco ensinamentos do professor Aury Lopes Júnior:"O Ministério Público é o titular da pretensão acusatória, e sem o seupleno exercício, não abre-se a possibilidade de o Estado exercer o poderde punir, visto que se trata de um poder condicionado. O poder punitivoestatal está condicionado à invocação feita pelo MP através do exercícioda pretensão acusatória. Logo, o pedido de absolvição equivale ao nãoexercício da pretensão acusatória, isto é, o acusador está abrindo mãode proceder contra alguém.Como conseqüência, não pode o juiz determinar que se instaura a açãopenal, sob pena de exercer o poder punitivo sem a necessáriainvocação, no mais claro retrocesso ao modelo inquisitivo.

E segue, ainda segundo Aury Lopes Júnior:

(...)Portanto, viola o sistema acusatório constitucional a absurda regraprevista no art. 385 do CPP, que prevê a possibilidade de o Juizcondenar ainda que o Ministério Público peça a absolvição. Tambémrepresenta uma clara violação do Princípio da Necessidade do ProcessoPenal, fazendo com que a punição não esteja legitimada pela prévia eintegral acusação, ou melhor ainda, pleno exercício da pretensãoacusatória." (Lopes Júnior. Aury, Direito Processual Penal e sua

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 137/240

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conformidade constitucional, Volume II, Editora Lumen Iuris, Rio deJaneiro, 2009, p. 343).

Por tais razões, determino o arquivamento destes autos, autuado a partirdo Inquérito Policial nº 008/2010 - NPCA, decorrente da Portaria nº008/2010, em virtude de suposto crime tipificado nos artigos 133 e 342,do Código Penal, imputados aos investigados Sandra Maria Lisboa,Renivaldo Santos de Jesus e Ana Lúcia Rosa, ante as muitas razõeselencadas no profuso parecer ministerial, o qual, inclusive, utilizo comorazões para decidir, e em especial pela ocorrência da prescrição, bemcomo pela atipicidade da conduta do casal Renivaldo Santos e AnaLúcia.Diante do exposto, acolhendo o parecer ministerial, promovo oarquivamento do procedimento referenciado, sem prejuízo das ressalvascontidas nos artigos 18 e 28, do CPP.Ciência ao Ministério Público.Após o trânsito em julgado, arquivem-se com as anotações necessárias,nos termos do Provimento nº 002/2017 da CGJ/TJRR.Expedientes necessários.Publique-se. Cumpra-se.Boa Vista (RR), 27 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

051 - 0006097-53.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.006097-4 SENTENÇA(Arquivamento de Inquérito)

Trata-se do Inquérito Policial nº 299/2011 - NRRFVAT, decorrente doBoletim de Ocorrência nº 571/2006, em virtude de suposto crimetipificado no artigo 155, do Código Penal, com investigado a apurar.Instado a se manifestar, o Ministério Público é pelo arquivamento doreferido inquérito policial, aduzindo para tanto a ocorrência daprescrição, fls. 78/78-v.É, no essencial, o relatório.Decido.Acolho a ponderação ministerial.É cediço que o Ministério Público é o titular da ação penal. Assim sendo,cabe ao Parquet verificar a existência de indícios de materialidade eautoria delitiva, apurados em procedimentos investigativos prévios, quejustifiquem a abertura de processo penal. Desta forma, legítima é aatitude do Ministério Público, tomada nos presentes autos.Ressalte-se, por oportuno, que, à luz do artigo 28 do Código deProcesso Penal, pode o Magistrado opor-se ao arquivamento doinquérito policial, quando entender contrariamente ao Ministério Público,o que, diga-se de passagem, não é o caso em epígrafe, já que entendoconsentânea a cota ministerial retro, uma vez que ausentes quaisquerelementos ensejadores do manejo de ação penal.No ponto, diante do sistema acusatório adotado pela ConstituiçãoFederal, impõe de forma severa a separação de funções no processopenal: órgão acusador, defesa e juiz, este, imperativamente, imparcial.Por isso, deve ser inerte em face da atuação acusatória e também dadefesa, sendo que sua sentença é fruto do que foi colhido pelas partesquando do contraditório.Assim, divergir do órgão ministerial, no caso, afrontaria todo um sistemajurídico-constitucional. É dizer, o juiz que impõe o início da persecuçãopenal havendo pedido contrário do Ministério Público, queira ou não,está de forma clara atuando sem a impositiva provocação e, então, seconfunde com o acusador, sob o fundamento vazio de se fazer justiça.A propósito, destaco ensinamentos do professor Aury Loppes Júnior:"O Ministério Público é o titular da pretensão acusatória, e sem o seupleno exercício, não abre-se a possibilidade de o Estado exercer o poderde punir, visto que se trata de um poder condicionado. O poder punitivoestatal está condicionado à invocação feita pelo MP através do exercícioda pretensão acusatória. Logo, o pedido de absolvição equivale ao nãoexercício da pretensão acusatória, isto é, o acusador está abrindo mãode proceder contra alguém.Como conseqüência, não pode o juiz determinar que se instaura a açãopenal, sob pena de exercer o poder punitivo sem a necessáriainvocação, no mais claro retrocesso ao modelo inquisitivo.

E segue, ainda segundo Aury Lopes Júnior:

(...)Portanto, viola o sistema acusatório constitucional a absurda regraprevista no art. 385 do CPP, que prevê a possibilidade de o Juizcondenar ainda que o Ministério Público peça a absolvição. Tambémrepresenta uma clara violação do Princípio da Necessidade do Processo

Penal, fazendo com que a punição não esteja legitimada pela prévia eintegral acusação, ou melhor ainda, pleno exercício da pretensãoacusatória." (Lopes Júnior. Aury, Direito Processual Penal e suaconformidade constitucional, Volume II, Editora Lumen Iuris, Rio deJaneiro, 2009, p. 343).

Por tais razões, determino o arquivamento destes autos, autuado a partirdo Inquérito Policial nº 299/2011 - NRRFVAT, decorrente do Boletim deOcorrência nº 571/2006, em virtude de suposto crime tipificado no artigo155, do Código Penal, com investigado a apurar, ante as muitas razõeselencadas no profuso parecer ministerial, o qual, inclusive, utilizo comorazões para decidir, e em especial pela ocorrência da prescrição.Diante do exposto, acolhendo o parecer ministerial, promovo oarquivamento do procedimento referenciado, sem prejuízo das ressalvascontidas nos artigos 18 e 28, do CPP.Ciência ao Ministério Público.Após o trânsito em julgado, arquivem-se com as anotações necessárias,nos termos do Provimento nº 002/2017 da CGJ/TJRR.Expedientes necessários.Publique-se. Cumpra-se.Boa Vista (RR), 27 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

052 - 0013289-03.2013.8.23.0010Nº antigo: 0010.13.013289-6Indiciado: V.S. SENTENÇA(Arquivamento de Inquérito)

Trata-se do Inquérito Policial nº 046/2013 - NRCASP, decorrente doBoletim de Ocorrência nº 081/2012, em virtude de suposto crimetipificado no artigo 155, § 3º, do Código Penal, imputado a investigadaVanessa Souza.Instado a se manifestar, o Ministério Público é pelo arquivamento doreferido inquérito policial, aduzindo para tanto a ocorrência da extinçãoda punibilidade do agente, pelo pagamento integral do débito antes dorecebimento de eventual denúncia, fls. 56/58.É, no essencial, o relatório.Decido.Acolho a ponderação ministerial.É cediço que o Ministério Público é o titular da ação penal. Assim sendo,cabe ao Parquet verificar a existência de indícios de materialidade eautoria delitiva, apurados em procedimentos investigativos prévios, quejustifiquem a abertura de processo penal. Desta forma, legítima é aatitude do Ministério Público, tomada nos presentes autos.Ressalte-se, por oportuno, que, à luz do artigo 28 do Código deProcesso Penal, pode o Magistrado opor-se ao arquivamento doinquérito policial, quando entender contrariamente ao Ministério Público,o que, diga-se de passagem, não é o caso em epígrafe, já que entendoconsentânea a cota ministerial retro, uma vez que ausentes quaisquerelementos ensejadores do manejo de ação penal.No ponto, diante do sistema acusatório adotado pela ConstituiçãoFederal, impõe de forma severa a separação de funções no processopenal: órgão acusador, defesa e juiz, este, imperativamente, imparcial.Por isso, deve ser inerte em face da atuação acusatória e também dadefesa, sendo que sua sentença é fruto do que foi colhido pelas partesquando do contraditório.Assim, divergir do órgão ministerial, no caso, afrontaria todo um sistemajurídico-constitucional. É dizer, o juiz que impõe o início da persecuçãopenal havendo pedido contrário do Ministério Público, queira ou não,está de forma clara atuando sem a impositiva provocação e, então, seconfunde ccom o acusador, sob o fundamento vazio de se fazer justiça.A propósito, destaco ensinamentos do professor Aury Lopes Júnior:"O Ministério Público é o titular da pretensão acusatória, e sem o seupleno exercício, não abre-se a possibilidade de o Estado exercer o poderde punir, visto que se trata de um poder condicionado. O poder punitivoestatal está condicionado à invocação feita pelo MP através do exercícioda pretensão acusatória. Logo, o pedido de absolvição equivale ao nãoexercício da pretensão acusatória, isto é, o acusador está abrindo mãode proceder contra alguém.Como conseqüência, não pode o juiz determinar que se instaura a açãopenal, sob pena de exercer o poder punitivo sem a necessáriainvocação, no mais claro retrocesso ao modelo inquisitivo.

E segue, ainda segundo Aury Lopes Júnior:

(...)

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 138/240

Page 139: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

Portanto, viola o sistema acusatório constitucional a absurda regraprevista no art. 385 do CPP, que prevê a possibilidade de o Juizcondenar ainda que o Ministério Público peça a absolvição. Tambémrepresenta uma clara violação do Princípio da Necessidade do ProcessoPenal, fazendo com que a punição não esteja legitimada pela prévia eintegral acusação, ou melhor ainda, pleno exercício da pretensãoacusatória." (Lopes Júnior. Aury, Direito Processual Penal e suaconformidade constitucional, Volume II, Editora Lumen Iuris, Rio deJaneiro, 2009, p. 343).

Por tais razões, determino o arquivamento destes autos, autuado a partirdo Inquérito Policial nº 046/2013 - NRCASP, decorrente do Boletim deOcorrência nº 081/2012, em virtude de suposto crime tipificado no artigo155, § 3º, do Código Penal, imputado a investigada Vanessa Souza,ante as muitas razões elencadas no profuso parecer ministerial, o qual,inclusive, utilizo como razões para decidir, e em especial pela ocorrênciada extinção da punibilidade, pelo pagamento integral do débito.Diante do exposto, acolhendo o parecer ministerial, promovo oarquivamento do procedimento referenciado, sem prejuízo das ressalvascontidas nos artigos 18 e 28, do CPP.Ciência ao Ministério Público.Após o trânsito em julgado, arquivem-se com as anotações necessárias,nos termos do Provimento nº 002/2017 da CGJ/TJRR.Expedientes necessários.Publique-se. Cumpra-se.Boa Vista (RR), 27 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

053 - 0018707-19.2013.8.23.0010Nº antigo: 0010.13.018707-2 DECISÃO(Recebimento de Denúncia)

Recebo a denúncia, dando o (s) Denunciado (s) como incurso na penado artigo citado, eis que presentes os pressupostos processuaisprevistos no art. 41 do Código de Processo Penal, bem como por não severificarem as circunstâncias dispostas no art. 395 também do Códigode Processo Penal.Cite-se, pessoalmente, a (s) Denunciada (s), por intermédio de oficial dejustiça. Caso a (s) acusada (s) esteja (m) presa (s) e se recuse (m) a sairda cela ou a assinar o mandado, deve o Sr. Oficial de Justiça lavrarcertidão circunstanciada informando expressamente o fato. Senecessário, deverá o meirinho se valer do apoio das forças policiais a fimde cumprir a diligência, para fins de condução da (s) acusada (s),viabilizando o cumprimento das determinações deste juízo.O (s) réu (s) deve (m) ser citado (s) para responder à acusação, porescrito, no prazo de 10 dias, advertindo-o (s) de que se forem arroladastestemunhas residentes em outras Comarcas, as mesmas serão ouvidasna Comarca onde residem, se intimadas, afirmarem a impossibilidade decomparecimento e a recusa da Defesa em providenciar seucomparecimento espontâneo e, por fim, que certificado o decurso doprazo sem apresentação da resposta escrita, os Autos serão remetidos àDefensoria Pública, nos termos do art. 396 e art. 396-A, § 2°, ambos doCódigo de Processo Penal.Caso transcorra o prazo de dez dias, sem que haja defesa escrita oumanifestação do (s) réu (s) ou de seu advogado, remeter o processo àDefensoria Pública do Estado de Roraima, que deverá assumir oencargo da defesa, apresentando resposta à denúncia no prazo de dezdias.Conforme o disposto no art. 387, IV, do Código de Processo Penal, o (s)Denunciado (s) deverá (ão) estar ciente (s) de que, em eventualprocedência da ação penal, poderá ser fixado valor mínimo parareparação dos danos causados pela infração penal, levando-se emconta os prejuízos sofridos, cabendo a mesma manifestar-se a respeitoona resposta à acusação.A Denunciada deve estar ciente, ainda, de que a partir deste momento,quaisquer mudanças de endereço deverão ser informadas a este Juízo,para que possam ser adequadamente comunicados dos atosprocessuais, sob pena de decretação de sua revelia, na forma do artigo367, do Código de Processo Penal.

Para deslinde do feito, tomem-se as seguintes providências:

Procedam-se com as mudanças necessárias de características daautuação, classificando-a como Ação Penal, devendo, também,processar em apartado eventuais exceções apresentadas no prazo daresposta à acusação.

Alimentem-se os serviços de estatística e bancos de dados (SINIC) comos dados relativos ao (s) Denunciado (s) e respectivo processo.Insira-se o caso no sistema de controle de presos provisórios, se forcaso de réu preso.Afixe-se identificação, se for o caso, de processo de réu preso, réu comprazo prescricional reduzido (menores de 21 ou maiores de 70 anos) ou,ainda, se tratar-se de processo com regime de publicidade restrita(sigilosos).Junte-se FAC da Justiça Estadual (Siscom e Projudi).Certifiquem-se a existência de bens apreendidos e vinculados aopresente feito (com as necessárias anotações no sistema Projudi) e, emseguida, dê-se vista às partes para se manifestarem, no prazo de 5(cinco) dias, sobre a sua destinação ou eventual necessidade deaguardarem o transcurso da ação penal.Procedam-se às diligências necessárias, observadas as cautelas legais.Digitalizem-se os autos e promova-se a sua inserção no sistema Projudi,para tramitação exclusivamente em meio virtual.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.Boa Vista (RR), 27 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

Rest. de Coisa Apreendida054 - 0004778-79.2014.8.23.0010Nº antigo: 0010.14.004778-7Autor: Maria Ila Linhares do Nascimento DESPACHO

Indefiro o pedido da Defensoria Pública lançado em fl. 44.Faculto à requerente, por meio de seu Defensor Público, comprovar apropriedade do bem apreendido ou juntar procuração com poderes parareaver a motocicleta em comento. Assinalo o prazo de 30 (trinta) dias.Findo o referido prazo com ou sem manifestação da requerente, dê-sevista dos autos ao Ministério Público.Após, conclusos.Expedientes necessários.Cumpra-se.Boa Vista (RR), 27 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de Direito Titular da 2ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

Ação Penal055 - 0083659-22.2004.8.23.0010Nº antigo: 0010.04.083659-4Réu: Ivanildo Ferreira Carvalho e outros. DESPACHO

Renove-se o mandado de nº 29 (fls. 366/367), devendo o Sr. Oficial deJustiça Ailton Araújo indagar ao réu se este tem interesse em recorrer dasentença.Dê-se vista dos autos ao Ministério Público para ciência quanto aocertificado em fl. 369 e, sendo o caso, requerer o que entendernecessário.No mais, cumpram-se os comandos da sentença lançada em fls.311/322.Expedientes necessários.Cumpra-se.Boa Vista (RR), 23 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

056 - 0137032-94.2006.8.23.0010Nº antigo: 0010.06.137032-5Réu: Juscelino Rodrigues de Moraes DECISÃO

Defiro o pedido manejado pela Defesa Técnica do réu em fls. 256/257,permitindo o pagamento da pena de multa em 05 (cinco) parcelas.

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 139/240

Page 140: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

Intime-se o réu para efetuar o pagamento, o qual terá por vencimento odia 12 (doze) de cada mês.Após, cumpridos todos os expedientes pós-sentença, arquivem-se estesfólios com as baixas necessárias no SISCOM.Expedientes necessários.Cumpra-se.Boa Vista (RR), 27 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalAdvogado(a): Alci da Rocha

057 - 0154294-23.2007.8.23.0010Nº antigo: 0010.07.154294-7Réu: Laurivan Soares Carvalho DESPACHO

Assiste razão ao diligente servidor quanto ao certificado em fl. 255.Desta feita, expeça-se mandado de prisão a fim de viabilizar o início documprimento da pena.Com o cumprimento do mandado, expeça-se guia de execuçãodefinitiva, devendo ser observado que o regime inicial fixado é o aberto.Expedientes necessários.Cumpra-se.Boa Vista (RR), 27 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalAdvogado(a): Chardson de Souza Moraes

Inquérito Policial058 - 0086655-90.2004.8.23.0010Nº antigo: 0010.04.086655-9Indiciado: E.G.F. SENTENÇA(Arquivamento de Inquérito)

Trata-se do Inquérito Policial nº 292/2005 - 1º DP, decorrente do TermoCircunstanciado de Ocorrência nº 025/2004, em virtude de suposto crimetipificado no artigo 155, do Código Penal, imputado ao investigadoEdson Galé Ferreira.Instado a se manifestar, o Ministério Público é pelo arquivamento doreferido inquérito policial, aduzindo para tanto a ocorrência daprescrição, fls. 182/182-v.É, no essencial, o relatório.Decido.Acolho a ponderação ministerial.É cediço que o Ministério Público é o titular da ação penal. Assim sendo,cabe ao Parquet verificar a existência de indícios de materialidade eautoria delitiva, apurados em procedimentos investigativos prévios, quejustifiquem a abertura de processo penal. Desta forma, legítima é aatitude do Ministério Público, tomada nos presentes autos.Ressalte-se, por oportuno, que, à luz do artigo 28 do Código deProcesso Penal, pode o Magistrado opor-se ao arquivamento doinquérito policial, quando entender contrariamente ao Ministério Público,o que, diga-se de passagem, não é o caso em epígrafe, já que entendoconsentânea a cota ministerial retro, uma vez que ausentes quaisquerelementos ensejadores do manejo de ação penal.No ponto, diante do sistema acusatório adotado pela ConstituiçãoFederal, impõe de forma severa a separação de funções no processopenal: órgão acusador, defesa e juiz, este, imperativamente, imparcial.Por isso, deve ser inerte em face da atuação acusatória e também dadefesa, sendo que sua sentença é fruto do que foi colhido pelas partesquando do contraditório.Assim, divergir do órgão ministerial, no caso, afrontaria todo um sistemajurídico-constitucional. É dizer, o juiz que impõe o início da persecuçãopenal havendo pedido contrário do Ministério Público, queira ou não,está de forma clara atuando sem a impositiva provocação e, então, seconfunde com o acusador, sob o fundamento vazio de se fazer justiça.A propósito, destaco eensinamentos do professor Aury Lopes Júnior:"O Ministério Público é o titular da pretensão acusatória, e sem o seupleno exercício, não abre-se a possibilidade de o Estado exercer o poderde punir, visto que se trata de um poder condicionado. O poder punitivoestatal está condicionado à invocação feita pelo MP através do exercícioda pretensão acusatória. Logo, o pedido de absolvição equivale ao nãoexercício da pretensão acusatória, isto é, o acusador está abrindo mão

de proceder contra alguém.Como conseqüência, não pode o juiz determinar que se instaura a açãopenal, sob pena de exercer o poder punitivo sem a necessáriainvocação, no mais claro retrocesso ao modelo inquisitivo.

E segue, ainda segundo Aury Lopes Júnior:

(...)Portanto, viola o sistema acusatório constitucional a absurda regraprevista no art. 385 do CPP, que prevê a possibilidade de o Juizcondenar ainda que o Ministério Público peça a absolvição. Tambémrepresenta uma clara violação do Princípio da Necessidade do ProcessoPenal, fazendo com que a punição não esteja legitimada pela prévia eintegral acusação, ou melhor ainda, pleno exercício da pretensãoacusatória." (Lopes Júnior. Aury, Direito Processual Penal e suaconformidade constitucional, Volume II, Editora Lumen Iuris, Rio deJaneiro, 2009, p. 343).

Por tais razões, determino o arquivamento destes autos, autuado a partirdo Inquérito Policial nº 292/2005 - 1º DP, decorrente do TermoCircunstanciado de Ocorrência nº 025/2004, imputado ao investigadoEdson Galé Ferreira, ante as muitas razões elencadas no profusoparecer ministerial, o qual, inclusive, utilizo como razões para decidir, eem especial pela ocorrência da prescrição.Diante do exposto, acolhendo o parecer ministerial, promovo oarquivamento do procedimento referenciado, sem prejuízo das ressalvascontidas nos artigos 18 e 28, do CPP.Ciência ao Ministério Público.Após o trânsito em julgado, arquivem-se com as anotações necessárias,nos termos do Provimento nº 002/2017 da CGJ/TJRR.Expedientes necessários.Publique-se. Cumpra-se.Boa Vista (RR), 27 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

059 - 0124557-43.2005.8.23.0010Nº antigo: 0010.05.124557-8 SENTENÇA(Arquivamento de Inquérito)

Trata-se do Inquérito Policial nº 222/05 - 2º DP, decorrente do Boletim deOcorrência nº 3198/2005, em virtude de suposto crime tipificado noartigo 171, do Código Penal, com investigado a apurar.Instado a se manifestar, o Ministério Público é pelo arquivamento doreferido inquérito policial, aduzindo para tanto a ocorrência daprescrição, fl. 206.É, no essencial, o relatório.Decido.Acolho a ponderação ministerial.É cediço que o Ministério Público é o titular da ação penal. Assim sendo,cabe ao Parquet verificar a existência de indícios de materialidade eautoria delitiva, apurados em procedimentos investigativos prévios, quejustifiquem a abertura de processo penal. Desta forma, legítima é aatitude do Ministério Público, tomada nos presentes autos.Ressalte-se, por oportuno, que, à luz do artigo 28 do Código deProcesso Penal, pode o Magistrado opor-se ao arquivamento doinquérito policial, quando entender contrariamente ao Ministério Público,o que, diga-se de passagem, não é o caso em epígrafe, já que entendoconsentânea a cota ministerial retro, uma vez que ausentes quaisquerelementos ensejadores do manejo de ação penal.No ponto, diante do sistema acusatório adotado pela ConstituiçãoFederal, impõe de forma severa a separação de funções no processopenal: órgão acusador, defesa e juiz, este, imperativamente, imparcial.Por isso, deve ser inerte em face da atuação acusatória e também dadefesa, sendo que sua sentença é fruto do que foi colhido pelas partesquando do contraditório.Assim, divergir do órgão ministerial, no caso, afrontaria todo um sistemajurídico-constitucional. É dizer, o juiz que impõe o início da persecuçãopenal havendo pedido contrário do Ministério Público, queira ou não,está de forma clara atuando sem a impositiva provocação e, então, seconfunde com o acusador, sob o fundamento vazio de se fazer justiça.A propósito, destaco ensinamentos do professor Aury Lopes Júnioor:"O Ministério Público é o titular da pretensão acusatória, e sem o seupleno exercício, não abre-se a possibilidade de o Estado exercer o poderde punir, visto que se trata de um poder condicionado. O poder punitivoestatal está condicionado à invocação feita pelo MP através do exercícioda pretensão acusatória. Logo, o pedido de absolvição equivale ao não

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 140/240

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exercício da pretensão acusatória, isto é, o acusador está abrindo mãode proceder contra alguém.Como conseqüência, não pode o juiz determinar que se instaura a açãopenal, sob pena de exercer o poder punitivo sem a necessáriainvocação, no mais claro retrocesso ao modelo inquisitivo.

E segue, ainda segundo Aury Lopes Júnior:

(...)Portanto, viola o sistema acusatório constitucional a absurda regraprevista no art. 385 do CPP, que prevê a possibilidade de o Juizcondenar ainda que o Ministério Público peça a absolvição. Tambémrepresenta uma clara violação do Princípio da Necessidade do ProcessoPenal, fazendo com que a punição não esteja legitimada pela prévia eintegral acusação, ou melhor ainda, pleno exercício da pretensãoacusatória." (Lopes Júnior. Aury, Direito Processual Penal e suaconformidade constitucional, Volume II, Editora Lumen Iuris, Rio deJaneiro, 2009, p. 343).

Por tais razões, determino o arquivamento destes autos, autuado a partirdo Inquérito Policial nº 222/05 - 2º DP, decorrente do Boletim deOcorrência nº 3198/2005, em virtude de suposto crime tipificado noartigo 171, do Código Penal, com investigado a apurar, ante as muitasrazões elencadas no profuso parecer ministerial, o qual, inclusive, utilizocomo razões para decidir, e em especial pela ocorrência da prescrição.Diante do exposto, acolhendo o parecer ministerial, promovo oarquivamento do procedimento referenciado, sem prejuízo das ressalvascontidas nos artigos 18 e 28, do CPP.Ciência ao Ministério Público.Após o trânsito em julgado, arquivem-se com as anotações necessárias,nos termos do Provimento nº 002/2017 da CGJ/TJRR.Expedientes necessários.Publique-se. Cumpra-se.Boa Vista (RR), 27 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

060 - 0003892-12.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.003892-2Indiciado: L.A.F. SENTENÇA(Arquivamento de Inquérito)

Trata-se do Inquérito Policial nº 001/2016 - DDCON, decorrente doBoletim de Ocorrência nº 17001 E/2015, em virtude de suposto crimetipificado no artigo 129, §§ 6º e 7º, do Código Penal, imputado aoinvestigado Lincoln Almeida Freire.Instado a se manifestar, o Ministério Público é pelo arquivamento doreferido inquérito policial, aduzindo para tanto a ocorrência daprescrição, fls. 88/89.É, no essencial, o relatório.Decido.Acolho a ponderação ministerial.É cediço que o Ministério Público é o titular da ação penal. Assim sendo,cabe ao Parquet verificar a existência de indícios de materialidade eautoria delitiva, apurados em procedimentos investigativos prévios, quejustifiquem a abertura de processo penal. Desta forma, legítima é aatitude do Ministério Público, tomada nos presentes autos.Ressalte-se, por oportuno, que, à luz do artigo 28 do Código deProcesso Penal, pode o Magistrado opor-se ao arquivamento doinquérito policial, quando entender contrariamente ao Ministério Público,o que, diga-se de passagem, não é o caso em epígrafe, já que entendoconsentânea a cota ministerial retro, uma vez que ausentes quaisquerelementos ensejadores do manejo de ação penal.No ponto, diante do sistema acusatório adotado pela ConstituiçãoFederal, impõe de forma severa a separação de funções no processopenal: órgão acusador, defesa e juiz, este, imperativamente, imparcial.Por isso, deve ser inerte em face da atuação acusatória e também dadefesa, sendo que sua sentença é fruto do que foi colhido pelas partesquando do contraditório.Assim, divergir do órgão ministerial, no caso, afrontaria todo um sistemajurídico-constitucional. É dizer, o juiz que impõe o início da persecuçãopenal havendo pedido contrário do Ministério Público, queira ou não,está de forma clara atuando sem a impositiva provocação e, então, seconfunde com o acusador, sob o fundamento vazio de se fazer justiça.A propósito, destaco ensinamentos do professor Aury Lopes Júnior:"O Ministério Público é o titular da pretensão acusatória, e sem o seupleno exercício, não abre-se a possibilidade de o Estado exercer o poder

de punir, visto que se trata de um poder condicionado. O poder punitivoestatal está condicionado à invocação feita pelo MP através do exercícioda pretensão acusatória. Logo, o pedido de absolvição equivale ao nãoexercício da pretensão acusatória, isto é, o acusador está abrindo mãode proceder contra alguém.Como conseqüência, não pode o juiz determinar que se instaura a açãopenal, sob pena de exercer o poder punitivo sem a necessáriainvocação, no mais claro retrocesso ao modelo inquisitivo.

E segue, ainda segundo Aury Lopes Júnior:

(...)Portanto, viola o sistema acusatório constitucional a absurda regraprevista no art. 385 do CPP, que prevê a possibilidade de o Juizcondenar ainda que o Ministério Público peça a absolvição. Tambémrepresenta uma clara violação do Princípio da Necessidade do ProcessoPenal, fazendo com que a punição não esteja legitimada pela prévia eintegral acusação, ou melhor ainda, pleno exercício da pretensãoacusatória." (Lopes Júnior. Aury, Direito Processual Penal e suaconformidade constitucional, Volume II, Editora Lumen Iuris, Rio deJaneiro, 2009, p. 343).

Por tais razões, determino o arquivamento destes autos, autuado a partirdo Inquérito Policial nº 001/2016 - DDCON, decorrente do Boletim deOcorrência nº 17001 E/2015, em virtude de suposto crime tipificado noartigo 129, §§ 6º e 7º, do Código Penal, imputado ao investigado LincolnAlmeida Freire, ante as muitas razões elencadas no profuso parecerministerial, o qual, inclusive, utilizo como razões para decidir, e emespecial pela ocorrência da prescrição.Diante do exposto, acolhendo o parecer ministerial, promovo oarquivamento do procedimento referenciado, sem prejuízo das ressalvascontidas nos artigos 18 e 28, do CPP.Ciência ao Ministério Público.Após o trânsito em julgado, arquivem-se com as anotações necessárias,nos termos do Provimento nº 002/2017 da CGJ/TJRR.Expedientes necessários.Publique-se. Cumpra-se.Boa Vista (RR), 27 de setembro de 2017.

RENATO ALBUQUERQUEJuiz de DireitoTitular da 2ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

2ª Vara do JúriExpediente de 27/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Breno Jorge Portela S. Coutinho

PROMOTOR(A):Rafael Matos de Freitas Morais

ESCRIVÃO(Ã):Luana Rolim Guimarães

Ação Penal Competên. Júri061 - 0002535-31.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.002535-0Réu: Francimar da Silva RodriguesAutos remetidos ao Tribunal de Justiça.Nenhum advogado cadastrado.

Turma RecursalExpediente de 28/09/2017

JUIZ(A) MEMBRO:Ângelo Augusto Graça MendesAntonio Augusto Martins NetoBruno Fernando Alves Costa

Erick Cavalcanti Linhares LimaEuclydes Calil Filho

Paulo Cézar Dias MenezesJUIZ(A) 1ºSUPLENTE C/SORTEIO:

Claudio Roberto Barbosa de AraujoPROMOTOR(A):

João Xavier PaixãoLuiz Antonio Araújo de Souza

ESCRIVÃO(Ã):

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Débora de Lima BatistaJoão Bandeira da Silva Neto

Recurso Inominado062 - 0005763-48.2014.8.23.0010Nº antigo: 0010.14.005763-8Recorrido: Município de Boa VistaRecorrido: Sandra Lima da Silva DESPACHO

Devolva-se o feito, após de baixa nos autos.

BV. 27.09.2017

Angelo MendesJuiz PresidenteAdvogados: Winston Regis Valois Junior, Marcus Vinícius MouraMarques, Renata Borici Nardi

Vara ItineranteExpediente de 27/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Elvo Pigari Junior

Erick Cavalcanti Linhares LimaPROMOTOR(A):

Ademar Loiola MotaAdemir Teles Menezes

André Paulo dos Santos PereiraRogerio Mauricio Nascimento Toledo

Ulisses Moroni JuniorValdir Aparecido de Oliveira

ESCRIVÃO(Ã):Luciana Silva Callegário

Alimentos - Lei 5478/68063 - 0006256-20.2017.8.23.0010Nº antigo: 0010.17.006256-5Autor: Criança/adolescenteRéu: W.F.F.Sentença: Extinto o processo por abandono da causa pelo autor.Advogado(a): Ernesto Halt

Regulamentação de Visitas064 - 0005991-18.2017.8.23.0010Nº antigo: 0010.17.005991-8Autor: A.L.C.S. e outros.Sentença: Homologada renùncia pelo autorAdvogado(a): Elceni Diogo da Silva

Vara ItineranteExpediente de 28/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Elvo Pigari Junior

Erick Cavalcanti Linhares LimaPROMOTOR(A):

Ademar Loiola MotaAdemir Teles Menezes

André Paulo dos Santos PereiraRogerio Mauricio Nascimento Toledo

Ulisses Moroni JuniorValdir Aparecido de Oliveira

ESCRIVÃO(Ã):Luciana Silva Callegário

Alimentos - Lei 5478/68065 - 0002642-07.2017.8.23.0010Nº antigo: 0010.17.002642-0Autor: R.P.D.Réu: Criança/adolescente e outros. DESPACHO

Recebo o Recurso de fls. 58/66.

Intime-se a parte recorrida para se manifestar no prazo legal.Após, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça.

Em, 28/09/17.

ERICK LINHARESJuiz de DireitoAdvogados: Johnson Araújo Pereira, Cristiane Monte Santana deSouza, Yanne Fonseca Rocha

Execução de Alimentos066 - 0006430-97.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.006430-0Executado: Criança/adolescente e outros.Executado: J.G.S. SENTENÇA

Vistos etc.

Não obstante instado a se manifestar, o requerente quedou-se inerte,situação essa que, na ótica deste Juízo, configura desinteressesuperveniente na efetivação da tutela. Justo por isso, impõe-se, nopresente caso, reconhecer-se a ausência de interesse de agir ou numalinguagem mais técnica, da ausência de interesse-necessidade da tutelajurisdicional.

Dispõe o art. 485, inc. VI do NCPC:

"Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:VI verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual."

Isto posto, face à ausência superveniente de interesse de agir, comamparo no art. 485, VI do CPC, julgo extinto o presente feito. Revogo adecisão que decretou a prisão do alimentante. Registre-se. Certifique-se.Ao cartório para as providências de estilo.

Sem custas e honorários advocatícios.

P. R. Intimem-se.

Boa Vista, 25 de Setembro de 2017.

ERICK LINHARESJuiz de DireitoAdvogado(a): Ernesto Halt

067 - 0009711-61.2015.8.23.0010Nº antigo: 0010.15.009711-0Executado: Criança/adolescenteExecutado: C.S.L. DECISÃO

Ressalto inicialmente que as questões relativas à guarda e direito devisita exigem o ajuizamento de ação própria. Incabível discussão sobreesses assuntos nestes autos.Cumpra-se a decisão de fl. 138/139 com urgência.Publique-se.

Em, 22/09/17.

ERICK LINHARESJuiz de DireitoAdvogados: Ernesto Halt, Alcides da Conceição Lima Filho, Paulo Luisde Moura Holanda

068 - 0011539-58.2016.8.23.0010Nº antigo: 0010.16.011539-9Executado: Criança/adolescente e outros.Executado: W.M.V. DESPACHO

Ao Ministério Público. Após, conclusos.

Em, 27 de setembro de 2017.

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 142/240

Page 143: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

PATRÍCIA OLIVEIRA DOS REISJuíza de DireitoAdvogado(a): Rodrigo Lepletier de Freitas

069 - 0005339-98.2017.8.23.0010Nº antigo: 0010.17.005339-0Executado: Criança/adolescenteExecutado: L.D.F. S E N T E N Ç A

Compulsando-se os autos verifica-se que foi satisfeita a obrigaçãoconforme fl. 19.

Dispõe o art. 924, inciso II, do NCPC:

" Art. 924. Extingue-se a execução quando:

II- a obrigação for satisfeita."Isto posto, amparado no citado art. 924, II, do NCPC julgo extinta apresente execução movida por Y. R. L. F. em face de L. D. F.Sem custas e honorários advocatícios.P.R. Intimem-se.

Ciência ao Ministério Público e à DPE.

Após o trânsito em julgado, arquive-se.

Em, 25/09/17.

ERICK LINHARES Juiz de DireitoAdvogado(a): Ernesto Halt

Comarca de Caracarai

Índice por Advogado000254-RR-A: 001

000815-RR-N: 001

001048-RR-N: 001

Publicação de Matérias

Vara CriminalExpediente de 27/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Evaldo Jorge Leite

PROMOTOR(A):Kleber Valadares Coelho Junior

Marco Antonio Bordin de AzeredoMasato Kojima

Rafael Matos de FreitasSilvio Abbade Macias

Soraia Andreia de Azevedo CattaneoUlisses Moroni Junior

ESCRIVÃO(Ã):Rayson Alves de Oliveira

Ação Penal001 - 0000012-16.2015.8.23.0020Nº antigo: 0020.15.000012-1Réu: Deuzanira da Conceição Rodrigues e outros.Autos remetidos ao Tribunal de Justiça.Advogados: Elias Bezerra da Silva, Elecilde Gonçalves Ferreira, DiegoVictor Rodrigues Barros

Comarca de Rorainópolis

Índice por Advogado000077-RR-A: 003

000101-RR-B: 001

000210-RR-N: 005

000317-RR-B: 001

000377-RR-B: 004

001387-RR-N: 001

001684-RR-N: 001

Cartório Distribuidor

Vara CívelJuiz(a): Jaime Plá Pujades de Ávila

Embargos à Execução001 - 0000085-33.2017.8.23.0047Nº antigo: 0047.17.000085-6Autor: Rosilda Pereira de SouzaRéu: Banco da AmazôniaDistribuição por Sorteio em: 27/09/2017.Advogados: Sivirino Pauli, Paulo Sergio de Souza, Halisson FranciscoTorres Merces, Rebeca Macedo da Luz e Silva

Publicação de Matérias

Vara CriminalExpediente de 27/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Jaime Plá Pujades de ÁvilaPatricia Oliveira dos Reis

PROMOTOR(A):Antônio Carlos Scheffer Cezar

Masato KojimaPaulo André de Campos Trindade

Soraia Andreia de Azevedo CattaneoESCRIVÃO(Ã):

Augusto Santiago de Almeida NetoDayna Thalyta Gomes do Nascimento Duarte

Ação Penal002 - 0000062-24.2016.8.23.0047Nº antigo: 0047.16.000062-7Réu: Fernando Matheus da Silva Farias

Nenhum advogado cadastrado.

003 - 0000062-87.2017.8.23.0047Nº antigo: 0047.17.000062-5Réu: Renaldo Castor AbreuAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia11/10/2017 às 08:30 horas.Advogado(a): Roberto Guedes Amorim

004 - 0000768-07.2016.8.23.0047Nº antigo: 0047.16.000768-9Réu: Edlan Gomes Silva e outros. DECISÃOTrata-se de pedido de RELAXAMENTO DE PRISÃO formulado em favordos acusados ENIO SILVA MENEZES JUNIOR e EDLAN GOMESSILVA, presos preventivamente, pela prática, em tese, dos delitosdescritos nos arts. 33 e 35 da Lei 11.343/06, art. 14 da Lei 10.826/03eart. 180 do Código Penal, todos c/c art. 69 do Código Penal.O Ministério Público opinou pelo indeferimento do pedido.É o relatório. DECIDO.A prisão foi convertida em preventiva na audiência de custódia em 06 de

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 143/240

Page 144: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

outubro de 2016.Os motivo que culminaram nesta decisão foram lastreados na garantiada ordem pública e tendo em vista que, comprovada a materialidade doscrimes imputados aos réus, há indícios fortes de autoria.A informação relatada pela Defesa no sentido de que o lapso temporalde 11 meses para conclusão da instrução criminal configura excesso deprazo não se sustenta tendo em vista a complexidade da causa e apluralidade de réus.É cediço que os prazos assinalados para a prática de atos processuaisnão são fatais, de modo que a sua inobservância não gera,inexoravelmente, a certeza da ocorrência de constrangimento ilegal,reparável por esta via processual. Assim, imperioso observar se oeventual excesso de prazo, sob a perspectiva do caso concreto, éimputável a inadequada atuação do aparelho jurisdicional.Ressalte-se que os Tribunais Superiores há muito sedimentaram que osprazos processuais não devem ser entendidos como intangíveis,existindo circunstâncias que os relativizam, desde que adequadamentejustificadas, à luz do princípio da razoabilidade.Destaque-se que os prazos fixados para término da instrução processualnão são absolutos, pois devem ser vistos sob o lume do princípio darazoabilidade e proporcionalidade. As peculiaridades e a complexidadede cada caso poderão permitir a dilação do prazo, afastando a alegaçãode constrangimento ilegal.Em análise aos autos, observa-se que só em posse dos réus foramapreendidos 116,9 gramas de pasta a base de cocaína, um revvólver eprodutos oriundos de furto, o que demonstra a gravidade da conduta dosréus o que configura ameaça a ordem pública.Assim, mantêm-se inalterados as circunstâncias fáticas que ensejaram asua prisão preventiva, não restando configurado o excesso de prazovisto que a instrução processual foi encerrada em 26/09/2017.Por fim, as cautelares diversas da prisão não se mostram suficientespara o fim de evitar a prática de novas infrações penais.De outro norte, não houve alteração fática ou jurídica na situaçãoprocessual dos réus que justificasse sua soltura, pelo contrário,permanecem ainda os motivos autorizadores da prisão preventiva doacusado determinada em audiência de custódia, com o fito de garantir aordem pública nos termos do art. 312, do CPP, assistindo razão aoMinistério Público, INDEFIRO O PEDIDO formulado pela Defesa eMANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA de EDLAN GOMES SILVA eENIO SILVA MENEZES JUNIOR, em todos os seus termos.Mantenham-se o acusado no estabelecimento prisional onde seencontra.Ciência à defesa e ao Ministério Público.P.R.I.C.

Rorainópolis/RR, 27/09/2017.

MARCELO LIMA DE OLIVEIRAJuiz SubstitutoRespondendo pela ComarcaAdvogado(a): Alysson Batalha Franco

Relaxamento de Prisão005 - 0000087-03.2017.8.23.0047Nº antigo: 0047.17.000087-2Autor: Girley dos Santos Mangabeira DECISÃOTrata-se de pedido de RELAXAMENTO DE PRISÃO formulado em favordo acusado GIRLEY DOS SANTOS MANGABEIRA, presopreventivamente, pela prática, em tese, dos delitos descritos no art.157,§2º, I e II, art. 158, §3º e art. 288, parágrafo único, todos do CódigoPenal e art. 16, parágrafo único, IV da Lei 10.826/03 c/c art. 69 doCódigo Penal.O Ministério Público opinou pelo indeferimento do pedido (fls. 13/20).É o relatório. DECIDO.A prisão foi convertida em preventiva na audiência de custódia em16/09/2016, sob a sustentação, baseada no HC 115602/RJ, de que ascondições pessoais favoráveis não impedem a segregação cautelardesde que presentes nos autos elementos autorizadores de tal medida.Pela defesa do réu foi requerido nos autos nº 047.16.000746-5 pedidode revogação da preventiva, nos autos nº 047.17.000054-2 pedido derevogação da preventiva e nos autos nº 047.16.000713-5 pedido derevogação da preventiva, todos indeferidos pelo Juízo, além de nosautos 0047.16.000713-5 constar a ordem denegatória de HabeasCorpus impetrado (fls. 186-197).No caso em comento, em que pese os argumentos levantados peloMinistério Público, constata-se o excesso de prazo na instruçãoprocessual para formação da culpa do acusado.A boa doutrina e jurisprudência se posicionam pela fatalidade do prazo,não podendo ser elastecido injustificadamente, sem o relaxamento daprisão do acusado.A propósito do assunto, transcrevo decisão do Tribunal de Justiça doEstado do Ceará:

"HABEAS CORPUS. CRIME DE ROUBO CIRCUNSTANCIAOO.EXCESSO DE PRAZO INJUSTIFICADO PARA A FORMAÇÃO DACULPA. RÉU PRESO HÁ MAIS DE TRÊS ANOS. ATRASO NÃOA T R I B U Í D O À D E F E S A . C O N S T R A N G I M E N T O I L E G A LEVIDENCIADO, PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. 1. Embora encerradaa instrução criminal, não tem aplicação, na hipótese, o Enunciado daSúmula no 52 do Superior Tribunal de Justiça, na medida em que nãopode o réu permanecer preso cautelarmente, de forma indefinida, noaguardo do julgamento do mérito. 2. Dessse modo, resta evidenciado oconstrangimento ilegal por excesso de prazo no julgamento do Pacienteque, preso cautelarmente há mais de três anos, não deu causa àdemora no julgamento do feito. 3. ordem concedida para, reconhecendoo excesso de prazo na manutenção da custódia cautelar, determinar aexpedição de alvará de soltura em favor do ora Paciente, se por outromotivo não estiver preso, para que possa aguardar o seu julgamento eml iberdade, (Super ior Tr ibunal de Just iça STJ; HC 85.969iProc.2007/0150832-7i BA; Quinta Turma; Relª. Min. Laurita Hilário Vaz;Julg. 18/12/2017; DJU 1 1/02/2008; Pág. 151)"Assim sendo, é forçoso reconhecer o alegado excesso de prazo paraformação da culpa, devendo ser relaxada a prisão do acusado visto quea complexidade da ação e a pluralidade de réus não são motivossuficientes para não afrontar os princípios da razoabilidade e não gerarconstrangimento ilegal.Como sabemos, a prisão em flagrante é a medida necessária para evitara continuidade do ato delituoso, ou, caso já consumado, para que osuspeito não fuja, o que poderia causar imenso prejuízo à investigaçãodo delito e posterior ação criminal. O que não e o caso, já que o acusadofoi preso em flagrante, não se evadindo do distrito de culpa.Ademais, o acusado é possuidor de bons antecedentes criminais, demodo que não há como caracterizá-lo como pessoa perigosa, reiterada àprática crimes, sendo que a devolução do status libertatis enseje riscoconcreto e iminente à ordem pública.Por outro lado, diante do que foi colhido na instrução, não há notíciasnos autos que possam impedir eventual aplicação da lei penal. Assim, éimprescindível perfilhar que, em liberdade, o réu não oferecerá qualquerrisco à ordem pública, nem tampouco à instrução criminal e à aplicaçãoda lei penal, ou seja, não há que falar aqui, na presença de qualquer dascondições autorizadoras da prisão preventiva.A mais, é importante ressaltar a adequação de determinado atojurisdicional ao princípio da proporcionalidade, a fim de viabilizar aaplicação de sua razoabilidade, com fundamento no art. 5º, da CF/88.Diante do exposto, considerando que a liberdade provisória é um direitosubjetivo processual do requerente e à míngua de motivação para amanutenção de sua prisão preventiva, RELAXO a PRISÃOPREVENTIVA de GIRLEY DOS SANTOS MANGABEIRA, nos termos doart. 5º, inciso LXV, da Constituição Federal, art. 648, inciso II, do Códigode Processo Penal, com a determinação de expedição de Alvará deSoltura, mediante as seguintes medidas cautelares:1. Comparecimento mensal em juízo para informar e justificar suasatividades;2. Proibição de acesso ou frequentar bares, boates eestabelecimento congêneres, devendo permanecer distante desseslocais para evitar o risco de novas infrações;3. Proibição de ausentar-se da Comarca por período superior a 05(cinco) dias, sem prévia comunicação ao Juízo;4. Recolhimento domiciliar no período noturno a partir das 20 horasàs 06 horas, além dos finais de semana após às 18 horas às 06 horas; e5. Comparecimento a todos os demais atos do processo, sob penade revogação do benefícioFirmado o competente Termo, expeça-se o respectivo ALVARÁ DESOLTURA para cumprimento imediato pelo oficial de Justiça peranteautoridade carcerária, se por outro motivo não estiver preso, devendo oacusado no ato da assinatura do respectivo Alvará, informar endereçoatualizado, bem como número de telefone, cientificando-o que odescumprimento de qualquer uma das medidas acima aplicadas, poderáensejar a revogação do benefício, sob pena de ser decretada novaprisão preventiva, por eventual conclusão acerca da sua intenção de sefurtar da aplicação da lei penal ou de dificultar a instrução.P.R.I.C.Rlis/RR,27/09/2017.

MARCELO LIMA DE OLIVEIRAJuiz Substituto - Respondendo pela ComarcaAdvogado(a): Mauro Silva de Castro

Ação Penal006 - 0000233-78.2016.8.23.0047Nº antigo: 0047.16.000233-4Réu: Paulo Ricardo Alexandrina dos Santos

Nenhum advogado cadastrado.

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 144/240

Page 145: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

Comarca de São Luiz do Anauá

Índice por Advogado000210-RR-N: 002

000260-RR-E: 001

000858-RR-N: 001

Publicação de Matérias

Vara CívelExpediente de 27/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Air Marin Junior

Marcelo Lima de OliveiraPROMOTOR(A):

Antônio Carlos Scheffer CezarSoraia Andreia de Azevedo Cattaneo

ESCRIVÃO(Ã):Camila Guerra

Exec. Titulo Extrajudicia001 - 0000688-43.2012.8.23.0060Nº antigo: 0060.12.000688-1Autor: Banco da Amazônia S/aRéu: Washington Douglas Medeiros SilvaAto Ordinatório:Nos termos da portaria nº 01, de 21 de novembro de2016, art. 1º, IX, ficam as partes autor e réu intimados para pagamentosdas custas processuais conforme planilha de custas acostada aos autos,em 15(quinze) dias úteis, sob pena de inscrição em dívida ativa.SãoLuiz/RR, 27 de Setembro de 2017.Gustavo Pereira Silva-TécnicoJudiciário-mat.3011886Advogados: Jair Mota de Mesquita, Diego Lima Pauli

Vara CriminalExpediente de 27/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Air Marin Junior

Marcelo Lima de OliveiraPROMOTOR(A):

Antônio Carlos Scheffer CezarMarco Antonio Bordin de Azeredo

Soraia Andreia de Azevedo CattaneoESCRIVÃO(Ã):Camila Guerra

Ação Penal Competên. Júri002 - 0000250-80.2013.8.23.0060Nº antigo: 0060.13.000250-8Réu: Valdair Alves de OliveiraAutos devolvidos do TJ.Advogado(a): Mauro Silva de Castro

Ação Penal003 - 0000234-29.2013.8.23.0060Nº antigo: 0060.13.000234-2Réu: Jose Haroldo Alves de SouzaAudiência REDESIGNADA para o dia 29/11/2017 às 14:00 horas.Nenhum advogado cadastrado.

Comarca de Alto Alegre

Publicação de Matérias

Vara CriminalExpediente de 28/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Sissi Marlene Dietrichi Schwantes

PROMOTOR(A):André Paulo dos Santos Pereira

Hevandro CeruttiIgor Naves Belchior da Costa

José Rocha NetoKleber Valadares Coelho Junior

Madson Welligton Batista CarvalhoMárcio Rosa da Silva

Marco Antonio Bordin de AzeredoMarco Antonio Bordin de Azeredo

Rogerio Mauricio Nascimento ToledoSoraia Andreia de Azevedo Cattaneo

Valdir Aparecido de OliveiraESCRIVÃO(Ã):

Augusto Santiago de Almeida NetoLorena Barbosa Aucar Seffair

Inquérito Policial001 - 0000283-12.2011.8.23.0005Nº antigo: 0005.11.000283-8Indiciado: W. "(...) Ante o exposto, diante da ausência de justa causa para oprosseguimento da ação, um dos elementos do interesse de agir e, coma finalidade de evitar o dispêndio de tempo e o desgaste da JustiçaPública com um processo que, inevitavelmente, perderia sua utilidade,DETERMINO O ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO, DECLARANDOEXTINTA EVENTUAL PUNIBILIDADE do investigado WELINGTON(SEM MAIORES QUALIFICAÇÕES), fazendo-o com espeque no artigo107, IV do Código Penal.(...)"Alto Alegre/RR, em 27.09.2017.SissiSchwantes.Juíza de Direito.Nenhum advogado cadastrado.

Infância e JuventudeExpediente de 28/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Sissi Marlene Dietrichi Schwantes

PROMOTOR(A):André Paulo dos Santos Pereira

Hevandro CeruttiIgor Naves Belchior da Costa

José Rocha NetoKleber Valadares Coelho Junior

Madson Welligton Batista CarvalhoMárcio Rosa da Silva

Marco Antonio Bordin de AzeredoRogerio Mauricio Nascimento ToledoSoraia Andreia de Azevedo Cattaneo

Valdir Aparecido de OliveiraESCRIVÃO(Ã):

Augusto Santiago de Almeida NetoLorena Barbosa Aucar Seffair

Boletim Ocorrê. Circunst.002 - 0000122-26.2016.8.23.0005Nº antigo: 0005.16.000122-7Infrator: Criança/adolescente "(...) Merece prosperar a manifestação ministerial, pois, ao compulsar osautos, denota-se que EMERSON teve contra si julgada procedenteMedida Socieducativa, tendo sido aplicada a Medida de internação, nosautos 08000085-29.2017.823.0005 encontrando-se, inclusive, internadono CSE.(...)"Alto Alegre/RR, 27 de setembro de 2017.Sissi MarleneDietrich Schwantes.Juíza de Direito Titular da Comarca.Nenhum advogado cadastrado.

Comarca de Pacaraima

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 145/240

Page 146: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

Índice por Advogado134147-MA-N: 008

014725-PR-N: 005

014731-PR-N: 005

028384-PR-N: 005

000149-RR-N: 006

000153-RR-N: 004, 007, 008

000177-RR-N: 008

000190-RR-N: 025

000243-RR-B: 004

000300-RR-N: 001, 006

000315-RR-B: 009

000399-RR-A: 004

000467-RR-N: 009

000481-RR-N: 011

000538-RR-N: 003

000550-RR-N: 014

000561-RR-N: 006

000585-RR-N: 008, 025

000716-RR-N: 007

000723-RR-N: 008

000726-RR-N: 006

000736-RR-N: 009

000798-RR-N: 001, 005

000824-RR-N: 004

000863-RR-N: 004

001109-RR-N: 004

001588-RR-N: 006

Publicação de Matérias

Vara CívelExpediente de 27/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Jaime Pla Pujades de Avila

PROMOTOR(A):Diego Barroso Oquendo

Masato KojimaSoraia Andreia de Azevedo Cattaneo

ESCRIVÃO(Ã):Francisco Raimundo Albuquerque

Exec. C/ Fazenda Pública001 - 0000622-11.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.000622-1Autor: Defensoria Pública do Estado de RoraimaRéu: Municipio de Pacaraima DECISÃO

1.Procedida a penhora online, houve o bloqueio TOTAL do valorexecutado, conforme espelho anexo.2.Assim, intime-se a parte executada para, querendo, apresentarimpugnação ao cumprimento de sentença em 15 (quinze) dias úteis.3.Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias úteis e certificando a Serventia anão interposição de embargos de devedor ou impugnação aocumprimento de sentença ou qualquer outra medida impugnativa(devendo efetuar as pesquisas junto Sistema PROJUDI e SISCOM pelonome das partes, uma vez que eventuais defesas podem se dar emautos apartados), expeça-se alvará para levantamento dos valorespenhorados.4.Em caso de interposição, conclusos para novas deliberações.

Às providências e intimações necessárias.Pacaraima/RR, 26 de setembro de 2017.

JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuíza de DireitoAdvogados: Maria do Rosário Alves Coelho, Bruno da Silva Mota

Petição002 - 0000502-26.2016.8.23.0045Nº antigo: 0045.16.000502-6Réu: Advogados DESPACHO

Intimem-se, pessoalmente, os advogados MARCOS VINICIUSMARTINS DE OLIVEIRA, HENRIQUE KEISUKE SADAMATSU, NILTERDA SILVA PINHO E CLEBER BEZERRA MARTINS, para devolução dosprocessos, no prazo de 3 (três) dias, sob pena de busca e apreensão,representação à OAB e multa, nos termos do art. 234 CPC.Expedientes necessários.Pacaraima/RR, 27 de setembro de 2017.

JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

Ação Civil Pública003 - 0000346-09.2014.8.23.0045Nº antigo: 0045.14.000346-3Autor: Ministério Público do Estado de RoraimaRéu: Estado de Roraima DESPACHO

Intime-se a autora para que proceda, no prazo de 05 (cinco) dias, àprestação de contas relativa ao valor fornecido pelo Estado, a título detratamento, sob pena de devolução imediata do valor liberado em seufavor, com as devidas correções.Ressalto à Autora que não há se falar em prazo para conseguir notafiscal, uma vez que é obrigação legal e fiscal de qualquer vendedor oufornecedor de produtos, fornecer a nota fiscal no ato da compra.Pacaraima/RR, 25 de setembro de 2017.

JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuiz de DireitoAdvogado(a): Rondinelli Santos de Matos Pereira

Reinteg/manut de Posse004 - 0000433-62.2014.8.23.0045Nº antigo: 0045.14.000433-9Autor: Jose Gomes BarbosaRéu: Hugo Cabral de Macedo Filho e outros. SENTENÇA

Trata-se de Ação de Manutenção de Posse c/c pedido liminar eindenização por danos morais, proposta por JOSÉ GOMES BARBOSA,representado neste ato, por LUIZ MONTANHA.

Alega na inicial, que é possuidor da Fazenda Nascer do Sol, localizadana Gleba Tepequém, no Município de Amajari, com área total de1.107,44 hectares e primeiro 13.930m, limitando ao norte com o RioAmajari e ao leste, sul e oeste, com terras da União, por mais de 10(dez) anos, com residência habitual e construção de benfeitorias,consistentes em um barraco de palha, abertura de 43 hectares,aproximadamente, e plantações de cultivos temporários, como roça debananeiras, de abacaxizeiros e outras culturas regionais.

Afirma, ainda, que sua posse já foi objeto de proteção nos autos nº 45.09.03567-1, proposta neste Juízo em desfavor de Nonatinho de Tal eAfonso de Tal.

Aduz, ainda, que há mais ou menos 03 (três) meses antes dapropositura desta ação, o requerido HUGO CABRAL DE MACEDOFILHO e JAMES BARBOSA CARVALHO, invadiram a referida área,onde intentam edificar benfeitorias, impedindo o autor do exercício desua posse.

A inicial veio acompanhada de documentos de fls. 07/14.

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 146/240

Page 147: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

Em despacho de fls. 24, foi determinada a designação de audiência dejustificação.

Às fls. 58/59, o autor requereu a desistência da ação em relação aosegundo requerido JAMES BARBOSA CARVALHO, cuja homologaçãose deu em r. sentença de fls. 67.

Devidamente citado, o requerido HUGO CABRAL DE MACEDO FILHOapresentou contestação (fls. 69/74).

Preliminarmente, alegou carência de ação por parte do autor, sob ofundamento de que o mesmo não comprovou a posse alegada, a datade sua turbação ou esbulho, os danos supostamente causados, etampouco juntou prova de que havia desenvolvido alguma plantação nolocal. Alegou, ainda, ilegitimidade passiva por parte do Autor, sob ofundamento de que o Autor não provou nenhum tipo de vínculo entre elee o referido imóvel rural, aafirmando, ainda, que não existe posse oucadastro de propriedade do autor unto ao INCRA ou ITERAIMA, mas simCadastro de Propriedade que o Senhor PAULO HENRIQUE HASSGONÇALVES FILHO. Por fim, alega ilegitimidade passiva do requerido,uma vez que apenas colaborou com terceiros para realização de obrasno local, não sendo possuidor direto. Afirma que a pessoa a ser citada éPAULO HENRIQUE HASS GONÇALVES FILHO.

No mérito, requer a improcedência do pedido, uma vez que o Autor nãoconseguiu provar a sua posse ou benfeitorias realizadas no local.

Em audiência de instrução e julgamento, foram ouvidos Autor erequerido, bem ainda as testemunhas ALAÍDES PEREIRA BARBOSA,GLICÉRIO MARCOS FERNANDES PEREIRA, AFONSO ALVESBEZERRA e ANTÔNIO FERNANDES DA SILVA (termo de fls. 77).

Alegações finais do Autor às fls. 82/84. O requerido apresentou suasalegações finais às fls. 87/89.

É o relatório. Decido

O processo encontra-se maduro para julgamento, eis que estãopresentes os pressupostos processuais e as condições da ação, estandoo feito devidamente instruído.

A presente ação visa o reconhecimento do direito do autor à possemansa e pacífica do imóvel descrito na inicial, o qual, segundo ele,adquiriu durante o ano de 2010 (documento de fls. 07).

Das Preliminares arguidas pelo Requerido:

Em sua contestação, o requerido arguiu as seguintes preliminares:carência de ação por parte do autor, ilegitimidade ativa do Autor eilegitimidade passiva do requerido.

Pois bem, quando da propositura a ação, tinha-se por "carência de ação"a completa falta de condições para a ação, quais sejam: possibilidadejurídica do pedido, legitimidade de partes e interesse de agir.

Todavia, o novo Código de Processo Civil de 2015, extinguiu ascondições da ação como categoria, porém não seus requisitos. Assim,separou os requisitos das condições da ação, alocando-os empressupostos processuais, relativos ao juízo de admissibilidade da ação,e como questão de mérito.

Com efeito, o interesse de agir e a legitimidade passaram a ser tratadoscomo pressupostos processuais, nos termos do art. 17 do NCPC, de talforma que constatando o juiz, ao receber a inicial, a ausência deinteresse de agir ou legitimidade, indeferirá a inicial (art. 330, II e III, doCPC).

Quanto à possibilidade jurídica do pedido, tal requisito passou a integraro próprio mérito da ação, já que quando o juiz analisa o interesse dealguém em quebrar a inércia do Judiciário, já avalia a pertinência elegalidade do pedido, ou seja, o direito material e o mérito do pedido,nos termos do art. 487 do NCPC.

Feitas essas considerações, não merecem guarida as preliminaressuscitadas pelo requerido.

Isso porque afirma que o Autor é carecedor de ação com argumentosrelativos ao próprio mérito da ação. De outro lado, sequer comprovou aqualidade de mero detentor da posse ora pleiteada.

Rejeito, pois, as preliminares suscitadas pelo Requerido.

Passo à análise do mérito propriamente dito.

Trata-se de mera ação possessória, travada entre particulares, na qualambos tentam comprovar suas posses, sendo que o requerido tentacomprovar sua posse com fundamento também baseado em "domínio".

De acordo com os documentos trazidos às fls. 07, 11, 13/14 e 78,verifica-se que a posse objeto de litígio pertencia a JOSÉ GOMESBARBOSA, e foi supostamente transferida para LUIZ MONTANHA,ainda no ano de 2005 (fls. 07 e verso).

O autor reclama a proteção possessória alegando a posse mansa epacífica de um terreno e o esbulho por parte do requerido, que invadiu oimóvel em questão.

Na análise da questão, cabe inicialmente distinguir a posse dapropriedade.

Segundo os ensinamentos doutrinários do Prof. JACKSON ROCHAGUIMARÃES: "A posse é o poder de fato e a propriedade, o poder dedireito sobre a coisa. Ambas podem se achar com o proprietário, maspodem também se separar de duas maneiras: ou o proprietário transferea outrem tão-somente a posse ficando com a propriedade, ou a posseque lhe é arrebatada contra sua vontade". (Citação de Paulo Haendchene Rêmolo Letteriello, in Ação Reinvindicatória, ed. Saraiva).

O nosso sistema jurídico adotou a teoria objetiva da posse, entendendoque esta nada mais é do que o exercício de fato dos poderesconstitucionais do domínio.

Destarte, nas lides possessórias o que interessa ao desate das questõesé o poder de fato sobre a coisa.

Conforme restou comprovado, a terra objeto de litígio neste processopertence à União, e supostamente poderá pertencer ao Estado deRoraima. Todavia, não pertence ao Autor, e muito menos ao Requerido.

No caso em exame, pelos argumentos do autor, os depoimentos trazidosem juízo pelas testemunhas arroladas, bem ainda os documentosjuntados aos autos, ficou comprovado que o imóvel objeto da lide estáem sua posse ao menos desde 04 de outubro de 2005.

Vale ressaltar, que embora não haja nos autos comprovação da data doefetivo esbulho, ou ainda da realização de benfeitorias por ambas aspartes, os documentos trazidos servem como início de prova material dejusto título em favor do Autor.

Em seu depoimento, a testemunha ALAÍDES PEREIRA BARBOSAafirmou que está na região desde o ano de 2008, sendo que o Autor jáse encontrava no imóvel quando chegou. Afirmou, ainda, que conheceuo requerido HUGO, e que este havia comprado a terra objeto desta açãode um tal de "Careca", que havia invadido o imóvel anteriormente. Deunotícias também sobre as plantações e cultivos realizados pelo Autor, eque nunca viu HUGO no imóvel, apenas na região. Também afirmou queo Autor fez uma derrubada, jogando capim e havia um barraco de palha,isso mais ou menos no ano de 2007.

Já a testemunha GLICÉRIO MARCOS FERNANDES PEREIRA, afirmouem juízo que conhecia o possuidor anterior, Sr. JOSÉ GOMESBARBOSA, vulgo GOIANO, isso nos anos 90. Afirmou também quedesde que adquiriu a propriedade, ouviu dizer que a terra objeto dopedido pertencia ao Autor, que tinha o apelido de "Gaúcho", pois eracomo o conhecia. Também afirmou que um tal de "Careca" invadiu oimóvel anteriormente, mais ou menos nos anos 2012 ou 2013.

As demais testemunhas nada mais trouxeram que pudessemacrescentar, sendo que as testemunhas de defesa apenas se limitarama dizer que não conheciam os Autores, e que conheciam PAULOHENRIQUE. Ainda, que não havia nada no local, porém, nãoconseguiram afirmar o que tem no local atualmente.

Vê-se, pois, que os depoimentos das testemunhas estão em harmoniacom os argumentos trazidos pelo Autor da ação.

Por outro lado, o requerido, em contestação, afirma que o lote é de suapropriedade, já que existe Cadastro de Propriedade em nome do Sr.PAULO HENRIQUE BRASIL HASS GONÇALVES FILHO junto aoInstituto de Terras e Colonização do Estado de Roraima - ITERAIMA.

Todavia, conforme já ressaltado, trata-se de ação possessória, nãohavendo se falar em domínio. Outrossim, o documento juntado peloRequerido à fls. 80 sequer comprova a propriedade de algo, uma vezque se trata de mero protocolo para suposta regulação fundiária da

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 147/240

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Gleba discutida nestes autos. Ressalte-se, ainda, que o documentoencontra-se "em branco", sem nenhum preenchimento quanto à data deconfecção, ou ao funcionário do ITERAIIMA responsável pelorecebimento. Sequer há autenticação de algo.

Ao contrário do que afirma o requerido em sua contestação, o Autor nãopleiteia propriedade alguma, mas apenas o direito de posse a que, emtese, tem direito, diante do quadro fático probatório que se apresenta.

Também vale ressaltar que o requerido não foi capaz de comprovar adata de sua posse no referido imóvel, e muito menos a realização dealguma benfeitoria no local. Limitou-se apenas a afirmar que quandoadentrou no imóvel, não havia nada realizado, e que construiu uma casae fez algumas plantações, porém, nada provou.

O requerido também não trouxe elementos capazes de afastar sualegitimidade de estar em juízo, uma vez que simplesmente afirma suaqualidade de mero detentor da posse, sob o argumento de que trabalhapara PAULO HENRIQUE BRASIL HASS GONÇALVES FILHO, porém,nada comprova a esse título.

Como se nota, a posse do Autor já foi objeto de demanda perante esteJuízo, em processo ajuizado pelo anterior possuidor, Sr. JOSÉ GOMESBARBOSA, em cujo processo foi-lhe concedida a liminar de reintegraçãode posse, muito embora o processo tenha sido extinto por abandono porparte do próprio autor.

Por fim, vê-se que o requerido, em seu depoimento perante este juízo,afirmou que a terra informada pelo Autor não inclui sua "propriedade",sendo que não foi capaz de comprovar a real extensão de divisas de seuimóvel.

Assim, o requerido não foi capaz de trazer nenhum fato modificativo ouextintivo do direito do autor.

Estabelece o art. 561 do Código de Processo Civil que ao autorincumbe provar a sua posse, in verbis :

"Art. 561 - Incumbe ao autor provar :I - a sua posse;II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu;III - a data da turbação ou do esbulho;IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção,ou a perda da posse, na ação de reintegração.".

Portanto, verifica-se pelos elementos trazidos, que o Autor, apesar denão ter trazido comprovação idônea da data do esbulho, exercia, emtese, a posse do imóvel, posse essa que se encontra baseada em justotítulo (documentos de fls. 07, 11, e 78).

No que se refere ao dano moral, entende este Magistrado que éindevido.

Isso porque, conforme alegado pelo próprio autor da ação, o mesmo foiao imóvel umas 05 (cinco) vezes, durante os quase 11 (onze) anos emque tinha a suposta posse. Também não restaram sequer indícios deque o Autor teve sua honra ou integridade moral abalada, a justificar aindenização por supostos danos morais. Ao contrário, sequer há boletimde ocorrência ou algo parecido, o que prova o certo comodismo do Autorcom a situação.

DISPOSITIVO

Em face do exposto, julgo PROCEDENTE, em parte, o pedido formuladona inicial, e extingo o processo com resolução do mérito (art. 487, incisoI, do CPC), para consolidar em favor do Sr. LUIZ MONTANHA, a possemansa e pacífica do imóvel Gleba Tepequém, no Município de Amajari,com área total de 1.107,44 hectares e primeiro 13.930m, limitando aonorte com o Rio Amajari e ao leste, sul e oeste, com terras da União

Fica o requerido advertido de que deverá interromper o esbulhoverificado nesta ação, abstendo-se de continuar no referido imóvel, oude realizar qualquer atividade no referido imóvel, mantendo-se a possemansa e pacífica em favor do Autor, sob pena de crime de

desobediência (art. 330 do CP).

Concedo ao Autor o prazo de 15 (quinze) dias para que deixe o imóvelobjeto deste pedido.

Condeno o requerido, ainda, ao pagamento de honorários advocatíciosem favor do Autor, no valor de R$ 1000,00 (mil reais), nos termos do art.85, § 2º do CPC, bem ainda ao ressarcimento de custas em favor daAutora.

P. R. I. C.

Transitado em julgado, arquivem-se os autos.

Pacaraima/RR, 25 de setembro de 2017.

JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILA Juiz de DireitoAdvogados: Nilter da Silva Pinho, José Nestor Marcelino, Roberio Nunesdos Anjos, Lilian Claudia Patriota Prado, Carlos Alberto da Silva Oliveira,Arthur Luiz de Mello Carvalho

Monitória005 - 0000762-79.2011.8.23.0045Nº antigo: 0045.11.000762-7Autor: Gráfica e Editora Posigraf S/aRéu: Municipio de Pacaraima DECISÃO

1.Procedida a penhora online, houve o bloqueio TOTAL do valorexecutado, conforme espelho anexo.2.Assim, intime-se a parte executada para, querendo, apresentarimpugnação ao cumprimento de sentença em 15 (quinze) dias úteis.3.Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias úteis e certificando a Serventia anão interposição de embargos de devedor ou impugnação aocumprimento de sentença ou qualquer outra medida impugnativa(devendo efetuar as pesquisas junto Sistema PROJUDI e SISCOM pelonome das partes, uma vez que eventuais defesas podem se dar emautos apartados), expeça-se alvará para levantamento dos valorespenhorados.4.Em caso de interposição, conclusos para novas deliberações.Às providências e intimações necessárias.Pacaraima/RR, 26 de setembro de 2017.

JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuíza de DireitoAdvogados: Carlos Augusto Antunes, Luiz Carlos Caldas, VanessaMoura Brasil Baptista Caldas, Bruno da Silva Mota

Procedimento Comum006 - 0001354-89.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.001354-0Autor: Suzete de Macedo OliveiraRéu: José Américo Valentim e outros. DESPACHO

Vista ao Requerido para as contrarrazões.Apresentadas ou não, subam os autos ao TJRR.Pacaraima/RR, 25 de setembro de 2017.

JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuiz de DireitoAdvogados: Marcos Antônio C de Souza, Maria do Rosário AlvesCoelho, Rosa Leomir Benedettigonçalves, Márcio Rodrigo Mesquita daSilva, Polly Weudson Fernandes de Souza

007 - 0000293-62.2013.8.23.0045Nº antigo: 0045.13.000293-9Autor: Mairla Silva de SouzaRéu: Município de Amajari DESPACHO

Trata-se de ação de cobrança proposta por MAIRLA SILVA DE SOUZAem desfavor do MUNICÍPIO DE AMAJARÍ.Em sentença de fls. 78/79, julgou-se parcialmente procedente o pedido.Conforme manifestação da parte autora às fls. 108, já há processo deexecução protocolizado junto ao Sitema PROJUD, sob o n. 0800048-

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 148/240

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76.2017.8.23.0045.Assim, restou configurada a desnecessidade do trâmite deste processo.Em face do exposto, arquivem-se os autos com baixa na distribuição.Pacaraima/RR, 04 de setembro de 2017.

JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuiz de DireitoAdvogados: Nilter da Silva Pinho, Jose Vanderi Maia

008 - 0000461-30.2014.8.23.0045Nº antigo: 0045.14.000461-0Autor: K S Marques e Cia. Ltda.Réu: Municipio de Amajari DECISÃO

1.Procedida a penhora online, houve o bloqueio TOTAL do valorexecutado, conforme espelho anexo.2.Assim, intime-se a parte executada para, querendo, apresentarimpugnação ao cumprimento de sentença em 15 (quinze) dias úteis.3.Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias úteis e certificando a Serventia anão interposição de embargos de devedor ou impugnação aocumprimento de sentença ou qualquer outra medida impugnativa(devendo efetuar as pesquisas junto Sistema PROJUDI e SISCOM pelonome das partes, uma vez que eventuais defesas podem se dar emautos apartados), expeça-se alvará para levantamento dos valorespenhorados.4.Em caso de interposição, conclusos para novas deliberações.Às providências e intimações necessárias.Pacaraima/RR, 26 de setembro de 2017.

JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuíza de DireitoAdvogados: Joaquim Gonçalves Santiago Filho, Nilter da Silva Pinho,Luiz Augusto Moreira, Cleber Bezerra Martins, Flauenne Silva Santiago

009 - 0000285-85.2013.8.23.0045Nº antigo: 0045.13.000285-5Autor: Andreza Trajano de SouzaRéu: Município de Uiramutã DESPACHO

Intime-se a autora para que traga aos autos cópia de eventual leumunicipal ou estadual que tenha regulado sua contratação, ou mesmo acriação do cargo de "Enfermeira", tudo no prazo de 05 (cinco) dias.Pacaraima/RR, 25 de setembro de 2017.

JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuiz de DireitoAdvogados: Cristiane Monte Santana de Souza, Ronald Rossi Ferreira,Yanne Fonseca Rocha

Vara CívelExpediente de 28/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Jaime Pla Pujades de Avila

PROMOTOR(A):Diego Barroso Oquendo

Masato KojimaSoraia Andreia de Azevedo Cattaneo

ESCRIVÃO(Ã):Francisco Raimundo Albuquerque

Averiguação Paternidade010 - 0000146-02.2014.8.23.0045Nº antigo: 0045.14.000146-7Autor: Criança/adolescenteRéu: E.O.B. DESPACHO

Designe-se data para audiência de conciliação, instrução e julgamento.Intime-se a autora, que deverá comparecer à audiência, devidamenteacompanhada de suas testemunhas, independentemente de intimação.Expedientes necessários.Pacaraima/RR, 27/09/2017.Juiz JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILANenhum advogado cadastrado.

Ação Civil Pública

011 - 0000199-17.2013.8.23.0045Nº antigo: 0045.13.000199-8Autor: Ministerio PublicoRéu: Venceslau Braz de Freitas Barbosa DESPACHO

Desentranhem-se os embargos de declaração de fls. 1947/1949, umavez que são estranhos a este processo, juntando-os autos respectivos, eincluindo novo carimbo da data desta conclusão.Após, dê-se vista ao Ministério Público para apresentação de suascontrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias.Apresentadas ou não as contrarrazões, remetam-se os autos ao Eg.TJRR.Pacaraima/RR, 27/09/2017.Juiz JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAAdvogado(a): Paulo Luis de Moura Holanda

Interdição012 - 0001044-49.2013.8.23.0045Nº antigo: 0045.13.001044-5Autor: A.J.M.G.Réu: M.P.G.S. DESPACHO

Expeça-se segunda via do Termo de curatela em favor da Autora,conforme requerido à fl. 34.Após, intime-se-a para o recebimento , no prazo de 05 (cinco) dias.Decorrido o prazo, ou devidamente entregue o Termo ao interessado,retornem os autos ao arquivo.PAC/RR, 27/09/2017.

JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

Reinteg/manut de Posse013 - 0000534-41.2010.8.23.0045Nº antigo: 0045.10.000534-2Autor: Sila Celestino da SilvaRéu: Marinelma Almeida Araújo DESPACHO

Retornem os autos à DPE, uma vez que cabe ao ilustre DefensorPúblico que atua nesta Comarca tomar as providências indicadas emsua petição de fls. 146, em caso de se julgar suspeito ou impedido deatuar em algum processo que tramita neste juízo.Pacaraima/RR, 27/09/2017.Juiz JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILANenhum advogado cadastrado.

Alimentos - Lei 5478/68014 - 0001289-60.2013.8.23.0045Nº antigo: 0045.13.001289-6Autor: A.P.X.Réu: Criança/adolescente DESPACHO

Tendo em vista orestorno dos autos da contadoria, vista à DPE paraquerer o que entender de direito, no prazo de 15 (quinze) dias.PAC, 29/08/2017.juiz JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAAdvogado(a): Deusdedith Ferreira Araújo

Vara CriminalExpediente de 27/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Jaime Pla Pujades de Avila

PROMOTOR(A):Diego Barroso Oquendo

Marco Antonio Bordin de AzeredoMasato Kojima

Soraia Andreia de Azevedo CattaneoESCRIVÃO(Ã):

Francisco Raimundo Albuquerque

Ação Penal015 - 0000498-96.2010.8.23.0045Nº antigo: 0045.10.000498-0

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 149/240

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Réu: Jairo Miranda DESPACHO

Tendo em vista o trânsito em julgado do v. Acórdão de fls. 224, e o fatode o réu já se encontrar preso por outro processo, expeça-se guia deexecução de pena.Após, encaminhe-se a guia ao juízo da VEP, e arquivem-se os autos.Pacaraima/RR, 26 de setembro de 2017.

JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

016 - 0000253-12.2015.8.23.0045Nº antigo: 0045.15.000253-8Réu: Wanderson Matos Ferreira e outros. SENTENÇA

O representante do Ministério Público do Estado de Roraima que oficiaperante este juízo, ofereceu denúncia contra WANDERSON MATOSFERREIRA e EDILENE COSTA, qualificados nos autos, imputando-lhesa conduta penal prevista no artigo 133, § 3º, inciso II, do Código Penal.

Narra a denúncia, em apertada síntese, que no dia 18 de julho de 2015,por volta das 22h40min, na residência dos réus, localizada na AvenidaVenezuela, s/n, Vila Velha, nesta cidade, os mesmos, em concurso epreviamente ajustados, de forma livre e consciente, abandonaram,deliberadamente, seus filhos menores que estavam sua guarda.

Narra, ainda, na data e horário retrocitados, os denunciados deixaram osinfantes MICHAEL DOGULAS, CLEVERTON IURI, BLARMINO DACOSTA , ELOISA VITÓRIA FERREIRA DA COSTA e WESLEYSPANIPE FERREIRA, todos crianças menores de 08 (oito) anos, sós naresidência, enquanto se dirigiram para um bar no centro da cidade, e láficaram ingerindo bebidas alcóolicas.

Após denúncia de terceiros, os Policiais Militares responsáveis peloflagrante de ambos, constataram o completo abandono no qual seencontravam as crianças, e após as diligência, encontram os réus no bardo centro, em completo estado de embriaguês, quando então foramconduzidos.

Encontram-se acostados aos autos o Inquérito Policial.

A denúncia foi oferecida em 06/11/2015, e recebida aos 18/02/2016,conforme r. decisão de fls. 16.

Laudo de corpo de delito realizado na ré EDILENE COSTA às fls. 19.

Certidões de citações dos acusados às fls. 24 e 25.

Às fls. 26/27, consta a Defesa Prévia dos acusados, por intermédio daDefensoria Pública do Estado.

Às fls. 109/115 foi juntado o Laudo de Estudo de Caso realizado peloCentro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS.

Termo de Audiência às fls. 149, sendo que na referida audiência foramouvidas as testemunhas JOSÉ BENEDITO PINTO GARCIA, ROBSONALESSANDRO DE ALMEIDA, MARIA DALVA DA CONCEIÇÃOCARMO, e HILDA COSTAA SEVERO.

Na mesma audiência foram interrogados os réus (fls. 154/155).

Às fls. 156/163, foram juntadas as FAC's dos réus.

As partes nada alegaram na fase do art. 402 do CPP, sendo queapresentaram suas alegações finais, oralmente, em audiência.

Em sede de alegações finais, o órgão do Ministério Público pugnou pelaprocedência da denúncia, bem ainda requereu o reconhecimento da"emendatio libelli", para fins de reconhecer a existência de concurso decrimes, uma vez que o crime se seu contra 04 (quatro) vítimasdiferentes. Pugnou, ainda, pelo reconhecimento da causa especial deaumento de pena prevista no § 3º, inciso II, do Código Penal.

A Defensoria Pública, por sua vez, pugnou pela absolvição dosacusados, diante da ausência de "dolo" de abandonar seusdescendentes. Alternativamente, pugnou pela condenação na penamínima prevista para o referido tipo, o reconhecimento da atenuante daconfissão, e a conversão de pena privativa de liberdade por restritiva de

direitos.

É o relatório. Decido.

Como se vê do relatório, cuida-se de ação penal pública incondicionadadeflagrada pelo Ministério Público Estadual, pela qual se pretendeimputar aos réus WANDERSON MATOS FERREIRA e EDILENECOSTA, a prática do crime previsto no artigo 133, § 3º, inciso II, doCódigo Penal.

Assim dispõe o art. 133 do Código Penal e seu § 3º:

"Art. 133. Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda,vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-sedos riscos resultantes do abandono:

§ 3º. As penas cominadas neste artigo aumentam-se de um terço:

II - se o agente é ascendente ou descendente, cônjuge, irmão, tutor oucurador da vítima;..."

A materialidade do crime restou devidamente comprovada pelo Relatóriode Ocorrência Policial juntado às fls. 19/20 dos autos do InquéritoPolicial apenso, bem ainda o Auto de Apresentação e Apreensão de fls.21 dos referidos autos.

No mesmo norte, dúvida não há quanto à responsabilidade no eventocriminoso em relação aos réus, uma vez que restou comprovado oabando dos incapazes, nos termos como descrito na denúncia.

Durante a instrução processual foram oitivadas quatro testemunhas,sendo dois policiais militares responsáveis pela diligência do flagrante,uma avó da vítima, e a última, a proprietária do bar no qual os acusadosforam abordados.

Em seus depoimentos, constatou-se que as testemunhas de acusaçãoforam unânimes em confirmar a ocorrência dos fatos delituosos narradosna denúncia.

A testemunha JOSÉ BENEDITO PINTO GARCIA, 3º Sargento da PolíciaMilitar à época dos fatos, relatou em seu depoimento que a própria avódos menores abandonados foi quem acionou a Polícia Militar, tendoafirmado, ainda, que não é a primeira vez que tal fato teria ocorrido.Narrou, ainda, que ao chegar no local da residência dos réus, verificouque os 04 (quatro) menores estavam sozinhos, sem a companhia denenhum responsável, em um ambiente deplorável, inclusive com malcheiro. Afirmou que o filho mais velho dos réus, de nome MICHAEL, de08 (oito) anos de idade, era quem cuidava de seus irmãos menores,sendo que o referido menor afirmou que não era a primeira vez que seuspais os deixavam sozinhos. Ainda, afirmou que deixou as crianças com aavó materna, Senhora ILDA, e foram na captura dos réus, tendo-osencontrado em um bar, em completo estado de embriagues, quandoforam conduzidos à delegacia.

Digno de nota, foi o fato de a referida testemunha ter narrado que nolocal, um dos bebês encontrava-se deitado no chão frio da casa,enrolado apenas com uma espécie de toalha, e que mesmo após vinte enove anos de atividade policial, nunca tinha visto cenário tão deplorávele emotivo como foi aquele visto no momento em que chegaram àresidência dos acusados.

Jà a testemunha ROBSON ALESSANDRO DE ALMEIDA confirmou quetanto a avó como as próprias crianças narraram que não era a primeiravez que tal fato ocorria, pois foi-lhe narrado que os réus sempre saíampara beber e deixavam as crianças sozinhas. Confirmou também queparticipou das buscas dos réus, tendo-os encontrado num bar, sob efeitode bebida alcóolica.

Ambas as testemunhas afirmaram que foi o vizinho quem indicou o localda residência da avó dos menores, e que os réus, no momento daabordagem, assumiram que deixaram seus filhos sem a companhia dealguma pessoa responsável, e foram ao bar no qual foram encontrados.

Conforme se depreende dos depoimentos das referidas testemunhas,vê-se que elas praticamente ratificam, "in totum", o que afirmaram emseus depoimentos perante a autoridade policial, e se encontram emperfeita harmonia entre si, e em relação ao depoimento da testemunhaHILDA COSTA SEVERO, avó das crianças abandonadas.

A Senhora HILDA, em seu depoimento, narrou com firmeza e coerência,a frequência com que os seus netos eram abandonados pelos réus.

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 150/240

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Ainda, deu detalhes de como os fatos se sucederam no dia do flagrante,indo ao encontro de tudo o que foi narrado pelas demais testemunhaspoliciais militares.

Ressalte-se que a referida testemunha afirmou ainda, que tem umrelacionamento tumultuado com a sua filha, a ré, justamente por causados constantes abandonos realizados pelo casal, deixando seus netossem nenhuma companhia, às vezes, por mais de 01 (um) dia e meio,como aconteceu às vésperas do flagrante.

A testemunha de defesa MARIA DALVA DA CONCEIÇÃO não trouxenenhum elemento que pudesse afastar as constatações verificadas nosautos, sendo que se resumiu a dizer que o casal foi abordado pelapolícia quando estavam no seu bar, à espera de uns pastéis que haviampedido.

Por outro lado, em seu interrogatório, o réu WANDERSON MATOSFERREIRA reconhece que, de fato, deixou as crianças na residência,sem a companhia de alguém, e se deslocou juntamente com a ré para obar onde foram abordados pela Polícia. Embora não tenha afirmado quetal conduta se dava com frequência, afirmou que não foi a primeira vezque abandonam seus filhos em casa. Afirmou, ainda, que embora nãoestivessem brigando, como afirmam os policiais, estavam em discussãoverbal e já haviam consumido bebidas alcóolicas antes mesmo dechegarem ao bar. Ao final, afirmou que se arrepende profundamente doque fez, e que após os fatos não houve novo abandono.

Jà a ré EDILENE COSTA, mostrou-se confusa em seu interrogatório,tentando negar os fatos fartamente constatados. Ressalte-se que seudepoimento foi até mesmo de encontro àquele prestado pelo corréu,sendo que somente após acareação realizada, a ré voltou atrás eesclareceu os pontos controvertidos verificados em seu interrogatório.

O argumento da nobre Defensora, de que os depoimentos dos réus edas testemunhas são colidentes não merece prosperar, pois não é o quese verificou durante a instrução.

Restou comprovado nos autos, que os próprios menores afirmaram queos abandonos eram frequentes. Também restou comprovada a harmoniaentre todos os depoimentos prestados nos autos, inclusive levando-seem conta o interrogatório do réu WANDERSON. Ainda, constatou-se quejá havia várias denúncias relativas ao suposto abandono dos menores, eque os mesmos foram encontrados em condições deploráveis, ou seja,sem banho, sem comida, sem luz, e sob intenso mal cheiro naresidência, tudo próximo das 23 horas.

O próprio Estudo de Caso realizado pelo CREAS (fls. 109/115), dá contade completa vulnerabilidade das vítimas, demonstrando que os réus são,ou eram, à época dos fatos, viciados em álcool e drogas, e que eramconstantes as denúncias que chegavam ao Conselho Tutelar, denegligência, agressão física e uso abusivo de álcool e drogas, tudo napresença das vítimas.

Assim, diante da análise de todo o conjunto probatório, restoucomprovada a materialidade e autoria em relação ao tipo penal contidono artigo 133 do Código Penal, sendo a condenação dos réus é medidaque se impõe.

Ao contrário do que alega a nobre Defensora, a existência de "dolo", noque diz respeito ao crime de "abandono de incapaz", é prescindível parasua constatação.

Isso porque para a configuração do crime previsto no art. 133 do CódigoPenal, é necessário, tão somente, que a pessoa que esteja sob ocuidado, vigilância ou autoridade do agente e, por qualquer motivo, éincapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono, sejadeixada só, sem a devida assistência, como se deu no caso em análise,pois apesar de os réus saberem que não havia ninguém que cuidassedas crianças, deixaram-nas à própria sorte.

Por outro lado, o fato de a ré ter sido supostamente abandonada pelamãe, e diante de tal fato, considerar sua conduta de certa forma normal,em nada afasta a sua responsabilidade. A ré tinha sim, plenaconsciência da ilicitude de sua conduta, como foi sobejamentecomprovado nos autos.

Portanto, o elemento subjetivo do tipo encontra-se presente, pois os réusagiram com a vontade livre e consciente de deixar seus filhos no estadoem que foram encontrados.

Quanto à manifestação do Ministério Público relativo à "emendatio libelli"prevista no art. 383 do Código Penal, verifica-se que mereceacolhimento o reconhecimento da existência de "concurso formal" de

crimes, nos termos como exigido pelo art. 70 do Código Penal.

Isso porque, os réus, mediante uma única ação omissiva, praticaram ocrime contra nada menos que 04 (quatro) vítimas diferentes, devendo aspenas ser exasperadas, nos termos como previsto no art. 70 do CódigoPenal.

Por outro lado, não há se falar em somatório das penas, levando-se emconta a quantidade de vítimas (quatro), sendo que os agentes nãoagiram com desígnio autônomo. Assim, trata-se de crime da mesmaespécie, praticado mediante uma única ação omissiva contra quatrovítimas diferentes, tudo num mesmo contexto fático e com desígnioúnico.

Assim, acolho a "emendatio libelli" formulada pelo órgão do MinistérioPúblico para reconhecer a ocorrência de "concurso formal" de crimes.

Não há nos autos elementos que afastem a ilicitude da conduta dosréus.

Os réus tinham plena ciência do caráter ilícito de suas condutas. Aindaassim, preferiram agir em desacordo com este entendimento, quandolhes era exigível uma conduta diversa, restando comprovada as suasculpabilidades.

DISPOSITIVO

Diante do exposto, julgo PROCEDENTE a pretensão punitiva estatalpara condenar os réus WANDERSON MATOS FERREIRA e EDILENECOSTA como incursos na sanção prevista no art. 133, caput, do CódigoPenal.

Passo a dosar a respectiva pena a ser-lhes aplicada, em estritaobservância ao disposto no artigo 68, "caput", do Código Penal.

Quanto ao réu WANDERSON MATOS FERREIRA:

Analisando o disposto no artigo 59 do Código Penal, vê-se que aculpabilidade é deveras reprovável, uma vez que seus próprios filhosforam abandonados durante o horário noturno, em condiçõesdeploráveis de estrutura e higiene, bem ainda, sem nenhumaalimentação. Ressalte-se que o réu foi encontrado bebendo em um bar,em completo estado de embriagues; trata-se de réu com antecedentes,e com reprovável conduta social, uma vez que já respondeu por mais deuma vez perante o Juizado Especial de Violência Doméstica, além deporte ilegal de arma e tentativa de homicídio; não há elementos paraauferir acerca de sua personalidade; os motivos não merecemvaloração; as circunstâncias já foram valoradas, de certa forma, quandoda análise da culpabilidade; as consequências são desconhecidas,sendo que não se pode cogitar acerca de comportamento das vítimas.

À vista das circunstâncias já analisadas individualmente, fixo a pena-base em 01 (um) ano e 03 (três) meses de detenção.

No caso dos autos, deve-se incidir a agravante da "reincidência" (art. 61,I, do CP), uma vez que se trata de réu que já foi condenado por crime detentativa de homicídio. Por outro lado, deve-se incidir a atenuante da"confissão" (art. 65, III, d, do CP). Assim, entendo que tais circunstânciasdevem se compensar, motivo por que mantenho a pena no patamar atéaqui fixado nesta segunda fase de aplicação da pena.

Em face da causa especial de aumento de pena prevista no inciso II do §3º do art. 133 do Código Penal, aumento a pena em 1/3 (um terço),fixando-a em 01 (um) ano e 08 (oito) meses de detenção.

Diante da existência de "concurso formal" (art. 70 do CP) de crimes, elevando-se em conta que os crimes foram realizados contra 04 (vítimas)di ferentes, aumento a pena em ¼ (um quarto), f ixando-a,DEFINITIVAMENTE, em 02 (DOIS) ANOS e 05 (CINCO) MESES DEDETENÇÃO.

Considerando que se trata de réu reincidente, a pena deverá sercumprida em regime inicialmente semi-aberto (art. 33, § 2º, "b" e "c" doCP), pois embora o réu seja reincidente, trata-se de crime punido compena de "detenção".

Tendo em vista que o réu encontra-se com sua vida, em tese, regular, ediante de sua contribuição para a elucidação dos fatos, bem ainda o fatode não haver mais notícias de prática do crime aqui analisado, concedoao réu o direito de apelar em liberdade.

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 151/240

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Quanto à ré EDILENE COSTA:

Analisando o disposto no artigo 59 do Código Penal, vê-se que aculpabilidade é deveras reprovável, uma vez que seus próprios filhosforam abandonados durante o horário noturno, em condiçõesdeploráveis de estrutura e higiene, bem ainda, sem nenhumaalimentação. Ressalte-se que a ré foi encontrada bebendo em um bar,em completo estado de embriagues; trata-se de ré sem antecedentes;porém, trata-se de ré com reprovável conduta social, uma vez que restoucomprovado que já existiam várias denúncias de abandono de seusfilhos por parte de vizinhos e familiares; não há elementos para auferiracerca de sua personalidade; os motivos não merecem valoração; ascircunstâncias já foram valoradas, de certa forma, quando da análise daculpabilidade; as consequências são desconhecidas, sendo que não sepode cogitar acerca de comportamento das vítimas.

À vista das circunstâncias já analisadas individualmente, fixo a pena-base em 01 (um) ano de detenção.

No caso dos autos, não há circunstâncias agravantes ou atenuantes aincidir, motivo por que mantenho a pena no patamar até aqui fixadonesta segunda fase de aplicação da pena.

Em face da causa especial de aumento de pena prevista no inciso II do §3º do art. 133 do Código Penal, aumento a pena em 1/3 (um terço),fixando-a em 01 (um) ano e 04 (quatro) meses de detenção.

Diante da existência de "concurso formal" (art. 70 do CP) de crimes, elevando-se em conta que os crimes foram praticados contra 04 (quatro)vítimas diferentes, exaspero a pena em ¼ (um quatro), fixando-a,DEFINITIVAMENTE, em 01 (UM) ANO e 08 (OITO) MESES DEDETENÇÃO.

A pena deverá ser cumprida em regime inicialmente aberto (art. 33, § 2º,"b" do CP).

Tendo em vista que a ré encontra-se com sua vida, em tese, maisregular, e levando-se em conta o fato de não haver mais notícias deprática do crime aqui analisado, concedo à ré o direito de apelar emliberdade.

De outra banda, deixo de substituir as penas privativas de liberdade porpenas restritivas de direito, de ambos os réus, uma vez que ascircunstâncias judiciais não são favoráveis aos réus.

Transitada em julgado:

Lancem-se os nomes dos réus no rol dos culpados;2) Proceda-se às devidas comunicações ao Tribunal Regional Eleitoralde Roraima, Instituto de Identificação Civil e Criminal da Secretaria deSegurança Pública de Roraima e Superintendência Regional da PolíciaFederal;3) Expeçam-se guias para execução definitiva da pena.

Com fundamento no artigo 17 do Código de Normas da CorregedoriaGeral de Justiça do Estado de Roraima, havendo trânsito em julgadodesta sentença, para a acusação, determino a expedição de Guia paraexecução provisória da pena imposta ao réu WANDERSON.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Pacaraima, 27 de setembro de 2017.

JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

Vara CriminalExpediente de 28/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Jaime Pla Pujades de Avila

PROMOTOR(A):Diego Barroso Oquendo

Marco Antonio Bordin de AzeredoMasato Kojima

Soraia Andreia de Azevedo CattaneoESCRIVÃO(Ã):

Francisco Raimundo Albuquerque

Ação Penal017 - 0000006-60.2017.8.23.0045Nº antigo: 0045.17.000006-6Réu: Parkinson Pio DESPACHORenova-se, com urgência, a intimação do réu da setença.Devidamente intimado, remetam-se autos ao TJRR.Pac 26/09/2017Jaime Plá Pujades de AvilaJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

Carta Precatória018 - 0000658-14.2016.8.23.0045Nº antigo: 0045.16.000658-6Autor: Ministério Público FederalRéu: Tonny Jefferson de Andrade Mouta DESPACHODesigne-se nova data para a oitiva da testemunha Diego.Intime-se, requisite-a.Dê-se ciência ao juízo deprecante.Pac 26/09/2017Jaime Plá de AvilaJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

019 - 0000330-21.2015.8.23.0045Nº antigo: 0045.15.000330-4Autor: Ministério Público do Estado de RondôniaRéu: Eliel Azevedo Lopes DESPACHO

Em face da manifestação do MPE às fls. 36, devlvam-se os autos aoJuízo Deprecante, após a baixa.Pacaraima/RR, 27/09/2017.Juiz JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILANenhum advogado cadastrado.

Ação Penal020 - 0001057-48.2013.8.23.0045Nº antigo: 0045.13.001057-7Réu: Ivan de Souza Batista DESPACHOAguarde-se por 30(trinta) dias.Decorrido o prazo, e sem nenhuma intimação, colha-se informaçãoacerca da carta precatória de fl.127.Pac 26/09/2017Jaime Plá Pujades de AvilaJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

021 - 0000347-91.2014.8.23.0045Nº antigo: 0045.14.000347-1Indiciado: Criança/adolescente e outros. DESPACHORedesigne-se nova data para audiência de oitiva das testemunhasfaltantes e interrogatório dos réus.Requisite-se a presença do réu, fazendo constar ao mandado arecomendação para que o agente responsável pela intimação,manifeste-se expressamente se o réu se recusa a vir, ou mesmo a sairda cela.Devolve-se a intimação da testemunha IGNÁCIO WILLAMOWSKIJÚNIOR, via precatória no endereço indicado à fl.198.Expedientes necessários.Pac 26/09/2017Jaime Plá Pujades de AvilaJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

Carta Precatória022 - 0000524-55.2014.8.23.0045Nº antigo: 0045.14.000524-5Autor: Justiça PúblicaRéu: Jander Jean Brasil Taulinpang DESPACHOAo MPE.Jaime Plá de AvilaPac 25/09/2017Nenhum advogado cadastrado.

023 - 0000061-79.2015.8.23.0045Nº antigo: 0045.15.000061-5Réu: Francisco Rodrigues da Silva

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 152/240

Page 153: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

DESPACHO

Em face da manifestação do MPE às fls. 25, devlvam-se os autos aoJuízo Deprecante, após a baixa.Pacaraima/RR, 27/09/2017.Juiz JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILANenhum advogado cadastrado.

024 - 0000050-79.2017.8.23.0045Nº antigo: 0045.17.000050-4Réu: Paulo da Silva DESPACHO

Designe-se nova data para realização da audiência, conduzindocoercitivamente a testemunha ENESIO FERREIRA DA CUNHA.Expedientes necessáriosPacaraima/RR, 28/09/2017

JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

Ação Penal025 - 0000488-52.2010.8.23.0045Nº antigo: 0045.10.000488-1Réu: Claudionor Braga Alves DECISÃO[...]Em face do exposto, INDEFIRO o pedido de liberdade provisóriaformulado pela defesa do indiciado CLAUDIONOR BRAGA ALVES.Designe data para a oitiva das testemunhas faltantes.Requisite-se o réu junto ao presídio, para ciência da nova data.P.R.I.C.Pacaraima/RR, 26 de setembro de 2017.JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuiz de DireitoAdvogados: Moacir José Bezerra Mota, Cleber Bezerra Martins

026 - 0000144-03.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.000144-6Réu: Rodrigo Souza Lima DESPACHOLevando-se em conta a ata de fl.186, bem como a manifestação da MPà fl.193, dê-se vista à DPE, ao que trata de testemunha comum.Após, voltem concluso para eventual homologação de desistência edesiginação de audiência.Pac 26/09/2017Jaime Plá Pujades de AvilaJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

027 - 0000592-73.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.000592-6Réu: Hlaff Peixoto Magalhães DESPACHOManifeste se o MPE acerca do pedido de precriçãoPac 26/09/2017Jaime Plá Pujades de AvilaJuiz de DeireitoNenhum advogado cadastrado.

028 - 0000476-28.2016.8.23.0045Nº antigo: 0045.16.000476-3Réu: Marco Aleandro Miranda e outros. DESPACHODesigne-se nova data para A.I.J.Expedientes necessários.Pac 26/09/2017Jaime Plá Pujades de AvilaJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

029 - 0000074-10.2017.8.23.0045Nº antigo: 0045.17.000074-4Réu: Rafael Vargas e outros. DESPACHOIndefiro o pedido formulado pelo ilustre membro do Ministério Público,uma vez que não é função do oficial de justiça fiscalizar o cumprimentode medidas cautelares impostos aos acusados.Quanto ao item 01 do pedido, oficie-se á Polícia Federal com sede nestacomarca, solicitando informações quanto ao cumprimento da medidacautelar fixadas aos réus no item 01(fl.221), encaminhando documento,em sendo o caso.Após, vista ao MPE para que se manifeste quanto ao pedeido de fl.245.Pac 26/09/2017Jaime Plá Pujades de Avila

Juiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

Carta Precatória030 - 0000380-13.2016.8.23.0045Nº antigo: 0045.16.000380-7Autor: Ministério Público EstadualRéu: Alcimir Maia de Souza despacho

Certifique-se a sercretaria a não realização da audiência designada parao dia 30/08/2017, informando, ainda, o motivo pelo qual não aconteceu.Designe-se, com urgência, nova data para audiência de oitiva datestemunha JOSE EUDSON SANTOS DE SOUZA, nos termos comodeterminado às fls. 21.

Pacaraima/RR, data constante do sistema.

JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAjuiz de direitoNenhum advogado cadastrado.

031 - 0000464-14.2016.8.23.0045Nº antigo: 0045.16.000464-9Réu: Francisco Antonio Cruz DESPACHO

Reiterem-se os termos do e-mail, de fls. 18.Após, aguardem-se as informações pelo prazo de 15(quinze) dias.Sem nenhuma informação, e decorrido o prazo, devolvam-se os autosao Juízo deprecante.Pacaraima/RR, 27/09/2017.Juiz JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILANenhum advogado cadastrado.

Juizado CívelExpediente de 27/09/2017

JUIZ(A) PRESIDENTE(A):Jaime Pla Pujades de Avila

PROMOTOR(A):Diego Barroso Oquendo

Masato KojimaSoraia Andreia de Azevedo Cattaneo

ESCRIVÃO(Ã):Francisco Raimundo Albuquerque

Proced. Jesp Civel032 - 0000307-12.2014.8.23.0045Nº antigo: 0045.14.000307-5Autor: Eunice de Oliveira MatosRéu: Raimundo Nazareno Alves Ferreira DESPACHO

Oficie-se a Prefeitura Municipal de Pacaraima, para que esclareça, noprazo de 10 (dez) dias, acerca da contradição existente nas informaçõesdos documentos de fls. 52 e 77, devendo a autoridade responsávelencaminhar, no referido prazo, documento que comprove asdelimitações das terras pertencentes a cada uma das partes, em sendoo caso.Instrua-se o expediente com cópia de fls. 57, 77, 91, 100, e destedespacho.Pacaraima/RR, 27 de setembro de 2017.

JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

Infância e JuventudeExpediente de 27/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Jaime Pla Pujades de Avila

PROMOTOR(A):Diego Barroso Oquendo

Masato KojimaSoraia Andreia de Azevedo Cattaneo

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 153/240

Page 154: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

ESCRIVÃO(Ã):Francisco Raimundo Albuquerque

Apur Infr. Norm. Admin.033 - 0001011-06.2006.8.23.0045Nº antigo: 0045.06.001011-8Réu: M.R.F. DESPACHO

Ao MPE acerca da consulta realizada.Pacaraima/RR, 25/09/2017.Juiz JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILANenhum advogado cadastrado.

Boletim Ocorrê. Circunst.034 - 0000685-94.2016.8.23.0045Nº antigo: 0045.16.000685-9Infrator: Criança/adolescente DESPACHO

Designe-se data para audiência de remissão.Intime-se o adolescente.Expedientes necessários.Juiz JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILANenhum advogado cadastrado.

Petição035 - 0000587-12.2016.8.23.0045Nº antigo: 0045.16.000587-7Autor: E.S.B. DESPACHO

Certifique-se a Secretaria se houve pagamento conforme determinadona ata de fls. 13, e em que termos, bem ainda o valor de saldo existentena conta recém aberta por este juízo, para fins de depósitos detransações penais.Pacaraima/RR, 26 de setembro de 2017.

JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

Proc. Apur. Ato Infracion036 - 0000652-07.2016.8.23.0045Nº antigo: 0045.16.000652-9Infrator: Criança/adolescente DESPACHO

Defiro o pedido retro.Tendo em vista a juntada da mídia à fl. 120, vista à DPE, para,querendo, apresentar alegações finais complementares.Pacaraima/RR, 27/09/2017.Juiz JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILANenhum advogado cadastrado.

Exec. Medida Socio-educa037 - 0000088-62.2015.8.23.0045Nº antigo: 0045.15.000088-8Infrator: Criança/adolescente DISPOSITIVODesta forma, com fundamento nos artigos 107, V; 109, inciso V; 114, II;115; e art. 117, I, ambos do Código Penal e Súmula 338 do STJ, declaroprescrita a pretensão socioeducativa.Após as formalidades de praxe, arquive-se.Rorainópolis, (RR), 27/09/2017.JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

Proc. Apur. Ato Infracion038 - 0000354-83.2014.8.23.0045Nº antigo: 0045.14.000354-7Infrator: Criança/adolescente e outros. DESPACHO

I - Designe-se data para audiência de justificação em relação ao menorH. F. L., devendo o mesmo ser conduzido coercitivamente.II- Colham-se informações acerca da Carta Precatória de fl. 285.III- Cumprida as diligências anteriores, dê-se vista as partes dos

documentos de fls. 290/297, relativos a menor L. A. C..PAC, 28/09/2017.

Juiz JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILANenhum advogado cadastrado.

039 - 0000202-69.2013.8.23.0045Nº antigo: 0045.13.000202-0Infrator: Criança/adolescente e outros. DISPOSITIVOPosto isso, não havendo possibilidade de continuação, declaro extinto ofeito pela decadência, por força do art. 2º, parágrafo único, da Lei n.8.069/90 c.c e por analogia ao artigo 107, IV, do Código Penal.Após as formalidades processuais, arquivem-se.P.R.C.JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

Exec. Medida Socio-educa040 - 0000050-16.2016.8.23.0045Nº antigo: 0045.16.000050-6Infrator: A.S.L. DESPACHO

Colham-se informações do que foi solicitado nos ofícios de fls. 30 e 37.Pacaraima/RR, 27/09/2017.Juiz JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILANenhum advogado cadastrado.

Apur Infr. Norm. Admin.041 - 0002540-89.2008.8.23.0045Nº antigo: 0045.08.002540-1Réu: H.Q.S. DECISÃO

Indefiro o pedido formulado pelo PM às fls. 157, uma vez não cabe aeste juízo realizar frequentes consultas nos sistemas BACENJUD ERENAJUD, apenas em razão do decurso de prazo em relação à consultaanterior, sem nenhuma mudança no quadro fático que justifique.Por outro lado, a nova redação do art. 921 do CPC e seus parágrafos, játrazem o procedimento a ser adotado em casos com o da espécie,quando não se acha bens a executar ou mesmo o próprio executado, oque já foi feito, pois o processo já foi suspenso pelo período de 01 9um)ano, nos termos do §1º, do art. 921 do CPC, a pedido do próprio MPE(fls. 155).Assim, uma vez que não vieram bens a serem penhorados, pois nãoencontrados, a próxima providência e o arquivamento dos autos,conforme disposto no §2º do art 921 do CPC.Em face do exposto, arquivem-se os autos (§2º do art. 921 do CPC).Antes, vista ao MPE.Pacaraima/RR, 27 de setembro de 2017.

JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuíza de DireitoNenhum advogado cadastrado.

Cumprimento de Sentença042 - 0002949-31.2009.8.23.0045Nº antigo: 0045.09.002949-2Executado: Juizo da ComarcaDenunciado Lide: Higor Leandro Gonçalves de Pinho DECISÃO

Procedida a penhora online, não houve o bloqueio de qualquer valor porinsuficiência de saldo, conforme espelho anexo.Vista ao Ministério Público.Pacaraima/RR, 26 de setembro de 2017.

JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuíza de DireitoNenhum advogado cadastrado.

Proc. Apur. Ato Infracion043 - 0000482-45.2010.8.23.0045Nº antigo: 0045.10.000482-4Infrator: Criança/adolescente e outros. III - DISPOSITIVO

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 154/240

Page 155: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

Dessarte, com supedâneo no art. 107, inc. IV, primeira espécie, c/c art.109, inc. III, c/c art. 115, todos do Código Penal Brasileiro, reconheço aprescrição e declaro extintas a pretensão socioeducativa de L. A. C., R.DA S. A. e J. S. C. pelos fatos imputados nestes.Ciência ao Ministério Público e à Defensoria Pública.Intime-se o menor e seu representante legal.Transitado em julgado, arquivem-se os autos.Pacaraima/RR, 05/09/2017.JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

Boletim Ocorrê. Circunst.044 - 0000260-67.2016.8.23.0045Nº antigo: 0045.16.000260-1Infrator: Criança/adolescente DESPACHO

[...]Retornem os autos ao MPE, para que o ilustre membro sugira um outrolocal para cumprimento das medidas socioeducativas, ou que comprovea efetiva existência de Posto de Saúde naquela Comunidade.Pacaraima/RR, 27 de setembro de 2017.

JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

Infância e JuventudeExpediente de 28/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Jaime Pla Pujades de Avila

PROMOTOR(A):Diego Barroso Oquendo

Masato KojimaSoraia Andreia de Azevedo Cattaneo

ESCRIVÃO(Ã):Francisco Raimundo Albuquerque

Apur Infr. Norm. Admin.045 - 0003549-52.2009.8.23.0045Nº antigo: 0045.09.003549-9Réu: A.D.S.M.T.

Despacho:

Defiro, em parte, o pedido formulado pelo ilustre membro do MinistérioPúblico às fls. 93, uma vez que já houve consulta aos SistemasBACENJUD e RENAJUD, em relação ao Executado.

Ressalto, ainda, que novas pesquisas somente devem ser realizadas emcaso de comprovada mudança fática a justifica-la, não cabendo a esteJuízo realizar novas pesquisas apenas em razão do decurso de tempo.

Assim, suspendo a execução, pelo prazo de 01 (um) ano, nos termos doart. 921, inciso III c/c § 2º do CPC.

Decorrido o prazo, e sem nenhuma alteração ou manifestação, voltemos autos conclusos para extinção e futuro arquivamento definitivo.

Arquivem-se os autos, provisoriamente, pelo prazo de 01 (um) ano,fazendo constar nos registros que os autos estão suspensos porprevisão legal, a fim de que não conste no acervo o presente processo.

Pacaraima/RR, 25 de setembro de 2017.

JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

046 - 0000081-46.2010.8.23.0045Nº antigo: 0045.10.000081-4Autor: E.L.B.

Despacho:

Defiro, em parte, o pedido formulado pelo ilustre membro do MinistérioPúblico às fls. 72, uma vez que já houve consulta aos SistemasBACENJUD e RENAJUD, em relação ao Executado.

Ressalto, ainda, que novas pesquisas somente devem ser realizadas emcaso de comprovada mudança fática a justifica-la, não cabendo a esteJuízo realizar novas pesquisas apenas em razão do decurso de tempo.

Assim, suspendo a execução, pelo prazo de 01 (um) ano, nos termos doart. 921, inciso III c/c § 2º do CPC.

Decorrido o prazo, e sem nenhuma alteração ou manifestação, voltemos autos conclusos para extinção e futuro arquivamento definitivo.

Arquivem-se os autos, provisoriamente, pelo prazo de 01 (um) ano,fazendo constar nos registros que os autos estão suspensos porprevisão legal, a fim de que não conste no acervo o presente processo.

Pacaraima/RR, 25 de setembro de 2017.

JAIME PLÁ PUJADES DE ÁVILAJuiz de DireitoNenhum advogado cadastrado.

Comarca de Bonfim

Índice por Advogado007780-AM-N: 001

Publicação de Matérias

Vara CriminalExpediente de 27/09/2017

JUIZ(A) TITULAR:Air Marin JuniorPROMOTOR(A):

Diego Barroso OquendoMarco Antonio Bordin de Azeredo

Rogerio Mauricio Nascimento ToledoSoraia Andreia de Azevedo Cattaneo

ESCRIVÃO(Ã):Francisco Jamiel Almeida Lira

Ação Penal001 - 0000485-83.2015.8.23.0090Nº antigo: 0090.15.000485-2Réu: Guilherme Nogueira PereiraAudiência REDESIGNADA para o dia 24/10/2017 às 14:00 horas.Advogado(a): Sidney Ricardo Carvalho da Silva

Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 155/240

Page 156: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

1ª VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDEExpediente dia 27/09/2017

Portaria/1.ª VIJ/GAB/Nº 015/2017

O Dr. Parima Dias Veras, MM. Juiz da 1.ª Vara daInfância e Juventude no uso de suas atribuições legais,etc.

Considerando que o Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe sobre a proteção integral àcriança e ao adolescente;

Considerando as atribuições do cargo de Técnico Judiciário – Especialidade Proteção à Criançaa ao Adolescente de promover a execução das leis e de assistência a proteção a criança e ao adolescente;

Considerando que dentro das atribuições de assistência e proteção da criança e do adolescenteinsere-se a competência da autoridade Judiciária disciplinar a fiscalização de estabelecimentos comerciaiscujo público-alvo são crianças e adolescentes, ou que os permitam a entrada;

Considerando a decisão prolatada pela presidência deste egrégio tribunal, SEI nº. 0003065-55.2016.6.23.8000, publicada no DJE nº. 5849 de 26 de outubro de 2016, pag. 85, a qual autoriza oTécnico Judiciário – Especialidade Proteção à Criança a ao Adolescente a realizar fiscalizações no períodonoturno;

RESOLVE:

Art. 1º – Designo os técnicos judiciários/agentes de proteção, abaixo relacionados, para aescala de diligências noturnas do mês de OUTUBRO/2017:

OUTUBRO/2017HENRIQUE SÉRGIO NOBRELEANDRO SALES VERASMARCELL DOS SANTOS ROCHAMARTHA ALVES DOS SANTOSNARYSON MENDES DE LIMA RAPHAEL PHELIPE A. PERDIZSÓCRATES COSTA BEZERRA

Art. 2º – A diligência acima descrita poderá contar com o apoio e participação do ConselhoTutelar, Polícias Civil, Federal, Militar, Rodoviária, Guarda Municipal, bem como do Núcleo de Proteção àCriança e ao Adolescente em Roraima.

Art. 3º – A equipe formada pelos aludidos servidores diligenciará devidamente identificada euniformizada e apresentará relatório no prazo de 05 (cinco) dias, após a realização das diligências.

Encaminhe-se cópia da presente Portaria à Corregedoria Geral de Justiça, à Presidência eSecretaria de Gestão de Pessoas.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Boa Vista/RR, 27 de setembro de 2017.

PARIMA DIAS VERASJuiz de Direito

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Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 156/240

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1ª VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE

Expediente de 28/09/2017

EDITAL DE CITAÇÃO(PRAZO DE 20 DIAS)

O Dr. Parima Dias Veras, MM. Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca deBoa Vista – RR.

Faz saber a todos que por este Juízo tramitam os autos de:Ação de Guarda n°. 0007866-57.2016.8.23.0010

Requerido(a): LUANA DA SILVA SANTOS

Como se encontra o(a) requerido(a), Sra. LUANA DA SILVA SANTOS, brasileira, demais dados civisignorados, expediu-se o presente edital, com o prazo de 20 (vinte) dias, a partir de sua publicação, para arequerida, no prazo de 10 (dez) dias, contestar ação, nos termos do Art. 195 do ECA, ciente de que nãohavendo contestação aplicar-se-á o disposto no Art. 345 do CPC.

E para que chegue ao conhecimento dos interessados e ninguém possa alegar ignorância no futuro,mandou o MM. Juiz expedir o presente, que será publicado e afixado na forma da lei.

Sede do Juízo: Av. General Ataíde Teive, n.º 4270 – Bairro Caimbé – Boa Vista/RR Telefone: (95) 3621-5102

Boa Vista-RR, 28 de setembro de 2017.

TERCIANE DE SOUZA SILVADiretora de Secretaria

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2ª VARA CÍVEL

Expediente de 28/09/2017

EDITAL DE CITAÇÃO DE ANA PAULA ROCHA DE SOUSA, COM O PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS.O MM. JUIZ DE DIREITO DA 2.ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BOA VISTA, ESTADO DE RORAIMA, NAFORMA DA LEI, ETC....

FAZ SABER a todos que, por este Juízo, tramitam os autos sob o nº 0803784-47.2016.8.23.0010, Ação deReintegração de Posse em que figura como autor CIDADE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS e parteré ANA PAULA ROCHA DE SOUSA. Como se encontra o réu em local incerto e não sabido, expediu-se opresente edital, com o prazo de 20 (vinte) dias, para que este, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, contadosda publicação deste edital, conteste a ação, sob pena de revelia e, em não o fazendo, presumir-se-ão comoverdadeiros os fatos afirmados pelos autores na inicial. E, para que chegue ao conhecimento dointeressado e ninguém possa alegar a ignorância no futuro, mandou o MM. Juiz expedir o presente, queserá publicado e afixado na forma da lei.DADO E PASSADO nesta cidade e comarca de Boa Vista (RR), aos 25 dias do mês de setembro de2017.

Otoniel Andrade PereiraDiretor de Secretaria

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1ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI E DA JUSTIÇA MILITARExpediente de 27/09/2017

EDITAL DE INTIMAÇÃO

A MM Juíza de Direito, Lana Leitão Martins, titular da1ª Vara do Júri, no uso de suas atribuições legais, naforma da lei, etc...

Faz saber a todos quanto o presente EDITAL de INTIMAÇÃO virem ou dele(a) tiverem conhecimento deARMANDO FERREIRA DO CARMO, brasileiro, natural de Belem-PA, nascido aos 18.07.1980, filho deMaria Mercedes do Carmo e Manoel Luis Ferreira de Sousa, estando em local não sabido, ACUSADO nosautos da ação penal que tramita neste juízo criminal sob o n.º 0187357-05.2008.8.23.0010, deverácomparecer no dia 31 de outubro de 2017, às 08h, no Auditório da 1ª Vara do Júri do Fórum Criminal,na Av. Cabo PM José Tabira de Alencar Macedo, nº 602, Bairro Caranã, Boa Vista/RR , a fim departicipar como parte na Sessão do Júri designada. De modo que, como não foi possível intimá-lopessoalmente, fica INTIMADO pelo presente edital que será afixado no local de costume e publicado noDiário de Justiça Eletrônico para o conhecimento de todos. Dado e passado nesta cidade de Boa Vista/RR,aos 27 dias do mês de setembro do ano de dois mil e dezessete.

ALINE MOREIRA TRINDADEDiretora de Secretaria

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2ª VARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DO JÚRI E DA JUSTIÇA MILITAR

EDITAL DE CITAÇÃO

Prazo: 15 (quinze) dias

O Meritíssimo Juiz de Direito, Dr. Breno Coutinho, no uso de suas atribuições legais, na forma da lei, etc...

Faz saber a todos quanto o presente EDITAL de CITAÇÃO virem ou dele tiverem conhecimento que tramitaneste Juízo criminal os autos da Ação Penal nº 0819360-46.2017.8.23.0010, que tem como acusadoRAILTON DA SILVA SANTOS, brasileiro, solteiro, serviços gerais, nascida em 11.11.1992, natural de AltoAlegre do Maranhão/MA, filho de Antônio Leocádio dos Santos e de Marinalva da Silva Santos, portador doRG nº 403.933-5 SSP/RR, encontrando-se em lugar incerto e não sabido, denunciada pelo MinistérioPúblico como incurso nas sanções do artigo 121, § 2.º incisos II e IV e artigo 155, ambos do Código PenalBrasileiro. Como não foi possível citá-lo pessoalmente, FICA CITADO PELO PRESENTE EDITAL, dando-lhe ciência do inteiro teor da DENÚNCIA oferecida pelo Ministério Público, bem como para responder aacusação, por escrito, por intermédio de advogado, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do artigo 406 doCPP, podendo arguir preliminares e alegar tudo que interessa a sua defesa, oferecer documentos ejustificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, até o máximo de 08 (oito),qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário. Advertindo-lhe, outrossim, que, em nãosendo apresentada a resposta no prazo legal, o juiz nomeará defensor para oferecê-la. Para conhecimentode todos é passado o presente Edital, que será afixado no local de costume e publicado no Diário do PoderJudiciário. Dado e passado nesta cidade de Boa Vista/RR, aos vinte e oito dias do mês de setembro do anode dois mil e dezessete.

LUANA ROLIM GUIMARÃESDiretora de Secretaria

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TURMA RECURSAL

Expediente de 28/09/2017

ESTADO DE RORAIMAPODER JUDICIÁRIO

TURMA RECURSAL

ATA DE JULGAMENTO DA 27ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 22/09/2017

Presidência do Senhor Juiz ANGELO AUGUSTO GRAÇA MENDES, presentes os senhores JuízesANTÔNIO AUGUSTO MARTINS NETO, ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA e ELVO PIGARI JÚNIOR.Ausente, justificadamente, o Juiz CLÁUDIO ROBERTO BARBOSA DE ARAÚJO. Presente o promotorRICARDO FONTANELLA.

RECURSOS PROJUDI

01 - Recurso Inominado:0807180-32.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco do Brasil S/A Advogado: Rafael Sganzerla Durand – OAB/SP 211648-NRecorrido: Cristiane Priscila Araújo Mourão e Mourão & Pachêco Comércio e Serviços Ltd A-ME Advogado: Almir Rocha de Castro Júnior - OAB/RR 385-NSentença: Elvo Pigari JúniorIMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIOR Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

02 - Recurso Inominado:0825722-98.2016.8.23.0010 Recorrente: Consórcio Nacional Volkswagen Ltda Advogado: Camila de Andrade Lima – OAB/PE 1494-ARecorrido: Cleocimar Ribeiro Castro Advogado: Sara Patricia Ribeiro Farias – OAB/RR 1008-N Sentença: Rafael Vasconcellos de Araújo Pereira Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

AÇÃO INDENIZATÓRIA - CONSÓRCIO - DESISTÊNCIA - DEVOLUÇÃO DOS VALORES PAGOSSOMENTE AO FINAL - PARCELAS CORRIGIDAS DESDE O PAGAMENTO - ABATIMENTO DA TAXA DEADMINISTRAÇÃO E SEGURO - PRECEDENTES - RECURSO PROVIDO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO ao recurso,determinando que a devolução seja após o encerramento do grupo. Sem custas ou honorários. Participaramdo julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior.Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

03 - Recurso Inominado:0822717-68.2016.8.23.0010 Recorrente: Claudete de Araújo Silva

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Advogados: Ronivaldo de Sousa Oliveira – OAB/RR 1338-N e outroRecorrido: Consórcio Nacional Honda Ltda Advogado: Silvia Valeria Pinto Scapin – OAB/MS 7069-N Sentença:Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

04 - Recurso Inominado:0817129-80.2016.8.23.0010 Recorrente: Oi - Telemar Norte-Leste S/A Advogado: Eladio Miranda Lima – OAB/RJ 20470787-P Recorrido: Lazaro Augusto Ruiz da Silva Advogado: Parte sem advogado cadastradoSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e sem condenação em honorários por não ser a parterecorrida assistida por advogado. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto,Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

05 - Recurso Inominado:0832344-96.2016.8.23.0010 Recorrente: Eletrobrás Distribuição Roraima - BovesaAdvogados: Alexandre César Dantas Soccorro – OAB/RR 264-N e outroRecorrido: Enio Cabrera Jeismann Advogado: Parte sem advogado cadastradoSentença:Delcio Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

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Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e sem condenação em honorários por não ser a parterecorrida assistida por advogado. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto,Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

06 - Recurso Inominado: 0819284-56.2016.8.23.0010 Recorrente: Ednara Silva do Nascimento Advogados: Paulo Bandeira OAB/RR 1014Recorrido: Eletrobrás Distribuição Roraima - BOVESA Advogado: Alexandre César Dantas Soccorro – OAB/RR 264-NSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

07 - Recurso Inominado:0830822-34.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco Ibi S/A Banco Multiplo Advogado: Guilherme da Costa Ferreira Pignaneli – OAB/RO 5546-NRecorrido: Laureni Alves Costa Advogado: Ernesto Halt – OAB/RR 153-BSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

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RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

08 - Recurso Inominado:0825699-55.2016.8.23.0010 Recorrente: Gol Linhas Aéreas Inteligentes - Vrg Linhas Aéreas S/AAdvogados: Fernanda Rodrigues Masaki – OAB/SP 224002188-PRecorrido: Francilene Pereira de Lima e Maria Lindete de Lima Advogado: Ivonei Darci Stulp – OAB/ 52804-NPr Sentença: Cleber Gonçalves Filho Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

09 - Recurso Inominado:0824341-55.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco do Brasil S/AAdvogados: Marcelo Guimarães Marotta – OAB/AM 20763597-PRecorrido: Marissa Pereira da Costa Advogado: Roberto Guedes de Amorim Filho – OAB/RR 451-NSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

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Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

10 - Recurso Inominado:0831416-48.2016.8.23.0010 Recorrente: Jael Débora Acacio Moura Advogados: Gioberto de Matos Júnior – OAB/RR 787-N Recorrido: Sky Brasil Serviços Ltda Advogado: Gisele de Souza Marques Ayong Teixeira – OAB/RR 721-NSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

11 - Recurso Inominado:0831730-91.2016.8.23.0010 Recorrente: Geap - Fundacao de Seguridade Social Advogados: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues – OAB/SP 128341-NRecorrido: Maria de Fatima Bezerra da Silva Advogado: Rafael de Almeida Pimenta Pereira – OAB/RR 317-A Sentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, AntônioAugusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

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Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

12 - Recurso Inominado:0825894-40.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco do Brasil S/A Advogados: Rafael Sganzerla Durand – OAB/SP 211648-N e outroRecorrido: Juberli Gentil Peixoto Advogado: Agnaldo Alves dos Santos – OAB/ RR961-NSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

13 - Recurso Inominado:0827035-94.2016.8.23.0010 Recorrente: Nadyelly Correia de Oliveira Advogados: Angela Di Manso – OAB/RR 231-N e outroRecorrido: Riachuelo Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues – OAB/SP 128341-N Sentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

14 - Recurso Inominado:0829627-14.2016.8.23.0010

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Recorrente: Banco do Brasil S/A Advogados: Vinicius Guareschi – OAB/RR 994-N e outrosRecorrido: Sumaia Aparecida Melo dos Prazeres Advogado: Parte sem advogado cadastradoSentença: Cleber Gonçalves Filho Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e sem condenação em honorários por não ser a parterecorrida assistida por advogado. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto,Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

15 - Recurso Inominado:0827776-37.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco Itaú BMG Consignado S.A. Advogado: Luis Carlos Monteiro Lourenço – OAB/BA16780-N Recorrido: Aldenora Mesquita Filgueiras Advogado: Timóteo Martins Nunes – OAB/RR503-NSentença: Rafael Vasconcellos de Araújo Pereira Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, AntônioAugusto Martins Neto e Erick Cavalcanti Linhares Lima . Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

16 - Recurso Inominado:0821562-30.2016.8.23.0010 Recorrente: Sandra Helena de Assunção Advogado: Ernesto Halt – OAB/RR 153-BRecorrido: Lojas Americanas S.A. Advogado: Parte sem advogado cadastradoSentença: Delcio Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

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Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e sem condenação em honorários por não ser a parterecorrida assistida por advogado. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto,Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

17 - Recurso Inominado:0827354-62.2016.8.23.0010 Recorrente: Marco Antônio Lucas de Souza Advogado: Juliano Souza Pelegrini – OAB/RR 425-N Recorrido: Latam Airlines Group S/A Advogado: Fabio Rivelli – OAB/SP 297608-NSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistênciajudiciária gratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick CavalcantiLinhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

18 - Recurso Inominado: 0829344-59.2014.8.23.0010 Recorrente: Antecleia das Neves Advogados: Antonio Augusto Salles Barauna Magalhaes – OAB/RR 732-N e outros Recorrido: Marcos Antonio Goncalves de Oliveira Advogado: Waldir do Nascimento Silva – OAB/RR 265-BSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

EMENTA

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RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, Antônio Augusto MartinsNeto e Erick Cavalcanti Linhares Lima. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

19 - Recurso Inominado: 0822074-13.2016.8.23.0010 Recorrente: UNIMED de Boa Vista, Cooperativa de Trabalho Médico Advogado: Haylla Wanessa Barros de Oliveira – OAB/RR 750-N Recorrido: Idimarim Caroline Saab Advogado: Marcio Rodrigo Mesquita da Silva – OAB/RR 726-N e outroSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

20 - Recurso Inominado:0817415-58.2016.8.23.0010 Recorrente: Joaquim Vieira da Penha Neto Advogados: Diego Victor Rodrigues Barros – OAB/RR 1048-N e outroRecorrido: Banco Tricard S/A Advogado: Guilherme da Costa Ferreira Pignaneli – OAB/RO 5546-N Sentença: Luiz Alberto de Morais Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIORRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

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ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, Antônio Augusto MartinsNeto e Erick Cavalcanti Linhares Lima. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

21 - Recurso Inominado:0811441-40.2016.8.23.0010 Recorrente: Tim Celular S.A. Advogados: Daniela Noal - OAB/RR 447Recorrido: Nasser Nader Madeira Abdala Advogado: Parte sem advogado cadastradoSentença: Elvo Pigari Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIORRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

22 - Recurso Inominado:0809016-74.2015.8.23.0010 Recorrente: Alysson Arruda Alcântara Queiroz Advogado: Breno Thales Pereira de Oliveira – OAB/RR 917-NRecorrido: Heredilson Leite Pinto Advogado: Hindemburgo Alves de Oliveira Filho – OAB/RR 162-A Sentença: Cristóvão José Suter Correia da Silva Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

Deliberação: Após o voto do juiz Erick Cavalcanti Linhares Lima, para negar provimento ao recurso,acompanhado pelo juiz Elvo Pigari Júnior, o juiz Antônio Augusto Martins pediu vista para análise daquestão.

23 - Recurso Inominado:0831199-39.2015.8.23.0010 Recorrente: L e V Colchões Ltd A-Me Advogado: Elidoro Mendes da Silva – OAB/RR 179-BRecorrido: Eric Fabricio Mota dos Santos Advogado: Eric Fabricio Mota dos Santos – OAB/RR 1199-NSentença: Jaime Pla Pujades de Avila IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIOR Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores:Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)

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sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, AntônioAugusto Martins Neto e Erick Cavalcanti Linhares Lima. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

24 - Recurso Inominado:0809002-56.2016.8.23.0010Recorrente: Mina Nurani Advogado: Fernanda Monteiro – OAB/RR 1055-NRecorrido: Oi - Telemar Norte-Leste S/A Advogado: Eladio Miranda Lima – OAB/RJ 20470787-PSentença: Elvo Pigari Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIORRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

25 - Recurso Inominado:0816529-59.2016.8.23.0010 Recorrente: Celia de Oliveira Amorim Advogados: Jorci Mendes de Almeida Júnior – OAB/RR 749-N Recorrido: LP Ind e Com de Cortinas e Persianas Ltda Advogado: Maria da Glória de Souza Lima – OAB/RR 130-NSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

26 - Recurso Inominado:0824575-37.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco Pan S/A Advogado: Antônio de Moraes Dourado Neto – OAB/PE 23255-NRecorrido: Diana Reis Costa Advogado: Parte sem advogado cadastradoSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

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ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e sem condenação em honorários por não ser a parterecorrida assistida por advogado. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

27 - Recurso Inominado:0814379-08.2016.8.23.0010Recorrente: Banco do Brasil S/A Advogado: Rafael Sganzerla Durand – OAB/SP 211648-NRecorrido: Joao Pereira Alves Advogado: Tertuliano Rosenthal Figueiredo – OAB/RR 299-B Sentença: Elvo Pigari Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIORRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

28 - Recurso Inominado:0816321-75.2016.8.23.0010 Recorrente: Maria Ildenê Batista Mendes Advogados: Lourdes Icassatti Mendes – OAB/RR 747-NRecorrido: Oi - Telemar Norte-Leste S/A Advogado: Eládio Miranda Lima – OAB/RJ 20470787-PSentença: Elvo Pigari Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIORRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

29 - Recurso Inominado:0828375-10.2015.8.23.0010 Recorrente: Tertuliano Rosenthal Figueiredo Advogados: Tertuliano Rosenthal Figueiredo – OAB/RR 299-B e outroRecorrido: Gps Brasil C I E E Ltda Advogado: Cintia Schulze – OAB/RR 960-N e outroSentença: Delcio Dias IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIOR Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

30 - Recurso Inominado:0819174-91.2015.8.23.0010Recorrente: Yuri Evangelista da Silva Advogado: Deusdedith Ferreira Araújo – OAB/RR 550-N Recorrido:Thaylon Sam Cheusa Viana Advogado: Parte sem advogado cadastradoSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

JUIZADO ESPECIAL. RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM REPARAÇÃOPOR DANOS MORAIS. ACIDENTE DE TRÂNSITO. SENTENÇA PROCEDENTE. O CASO QUE SE

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DISCORRE NA INICIAL, NÃO SE TRATA DE OFENSA A HONRA OBJETIVA OU SUBJETIVA DO AUTOR.PORTANTO OS DANOS MORAIS DEVEM SER EXCLUÍDOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em PARCIAL PROVIMENTO ao recurso, paraexcluir a condenação por danos morais. Sem custas e honorários advocatícios. Participaram do julgamentoos Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista(RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

31 - Recurso Inominado:0818391-65.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco do Brasil S/A Advogados: Sérvio Túlio de Barcelos – OAB/MG 44698-NRecorrido: Aldemio Ribeiro do Nascimento Advogado: Parte sem advogado cadastradoSentença: Delcio Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e sem condenação em honorários por não ser a parterecorrida assistida por advogado. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

32 - Recurso Inominado:0829889-95.2015.8.23.0010 Recorrente: Larissa de Souza Lago Advogados: Larissa de Souza Lago – OAB/RR 1254-N e outrosRecorrido: Centro Universitário Estácio da Amazônia S/A Advogado: Dones Manoel de Freitas Nunes da Silva – OAB/SP 182770-NSentença: Elvo Pigari Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIOR Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

33 - Recurso Inominado:0808557-38.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco do Brasil S/A Advogado: Rafael Sganzerla Durand – OAB/SP 211648-N Recorrido: Eduardo Lemos Ribeiro Advogado: Lairto Estevão de Lima Silva – OAB/RR 946-NSentença: Elvo Pigari Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIOR

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Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, AntônioAugusto Martins Neto e Erick Cavalcanti Linhares Lima. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

34 - Recurso Inominado:0817460-62.2016.8.23.0010 Recorrente: Maria das Graças Barros Pinheiro Advogados: JANAINA DEBASTIANI – OAB/RR 380-NRecorrido: Oi - Telemar Norte-Leste S/A Advogado: Eladio Miranda Lima – OAB/RJ 20470787-PSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

35 - Recurso Inominado:0813737-35.2016.8.23.0010 Recorrente: Suely Silva de Sousa Advogado: Waldir do Nascimento Silva – OAB/RR 265-BRecorrido: Banco do Brasil S/A Advogado: Servio Tulio de Barcelos – OAB/MG 44698-N Sentença: Delcio Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

EMENTA

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Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 174/240

Page 175: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, Antônio Augusto MartinsNeto e Erick Cavalcanti Linhares Lima . Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

36 - Recurso Inominado:0813473-18.2016.8.23.0010 Recorrente: Vanderlúcia da Silva Gomes Advogados: Silas Cabral de Araújo Franco – OAB/RR 413-N e outroRecorrido: W.G. Eletro S/A (Cyty Lar) Advogado: Debora Renata Lins Cattoni – OAB/RN 5169-NSentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, Antônio Augusto MartinsNeto e Erick Cavalcanti Linhares Lima . Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

37 - Recurso Inominado:0811618-04.2016.8.23.0010 Recorrente: Idaliana da Silva Rodrigues Advogado: Thais Ferreira de Andrade Pereira - OAB/RR 687-NRecorrido: Companhia de Águas e Esgotos de Roraima Advogado: Andréa Cristina Montenegro – OAB/RR 1463-NSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

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Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 175/240

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ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

38 - Recurso Inominado:0818607-26.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco Daycoval Advogado: Wilson Sales Belchior – OAB/CE 17314-NRecorrido: Maria de Nazaré Velasco Barbosa Advogado: Parte sem advogado cadastradoSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

39 - Recurso Inominado:0819961-86.2016.8.23.0010 Recorrente: Luismar Silva Araújo Advogados: Eric Fabrício Mota OAB/RR 1199Recorrido: Banco do Brasil S/A Advogado: Rafael Sganzerla Durand – OAB/SP 211648-N Sentença: Delcio Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)

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Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 176/240

Page 177: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

40 - Recurso Inominado:0819995-61.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco Itaú BMG Consignado S.A. Advogado: Carlos Alberto Baião – OAB/RR 486-A Recorrido: Maria Ivanete Macedo Carneiro Advogado: Getulio Alberto de Souza Cruz Filho – OAB/RR 645-N e outroSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

41 - Recurso Inominado:0813466-26.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco do Brasil S/A Advogados: Servio Tulio de Barcelos – OAB/MG 44698-N Recorrido: Eva Lima Barros Advogado: Paula Raysa Cardoso Bezerra – OAB/RR 1065-NSentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

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Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 177/240

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42 - Recurso Inominado:0815521-47.2016.8.23.0010 Recorrente: Elias Santos Chagas Advogados: Maclison Leandro Carvalho Chagas – OAB/RR 1198-NRecorrido: Banco do Brasil S/A Advogado: Sérvio Túlio de Barcelos – OAB/MG 44698-N Sentença: Delcio Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Elvo Pigari Júnior

Deliberação: Após o voto do Relator que dava provimento ao recurso, para restituição em dobro no valor deR$ 2600,96, e danos morais arbitrados em R$ 3.000,00, houve pedido de vista do juiz Elvo Pigari Júnior.

43 - Recurso Inominado:0817799-21.2016.8.23.0010 Recorrente: Benedito Gomes da Silva Advogado: Paulo Luis de Moura Holanda – OAB/RR 481-NRecorrido: Banco do Brasil S/A Advogado: Rafael Sganzerla Durand – OAB/SP 211648-NSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

44 - Recurso Inominado:0813074-86.2016.8.23.0010 Recorrente: Maria Lucineide de Sousa Advogado: Bruno da Silva Mota – OAB/RR 798-NRecorrido: Vivo - Telefônica Brasil S.A. Advogado: Márcia Silva Monte – OAB/AM 7851-N e outroSentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

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Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 178/240

Page 179: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

45 - Recurso Inominado:0820100-38.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco do Brasil S/A Advogados: Servio Tulio de Barcelos – OAB/MG 44698-NRecorrido: Terezinha Pereira de Melo Advogado: Dolane Patricia Santos Silva Santana – OAB/RR 493-NSentença: Delcio Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

46 - Recurso Inominado:0813312-08.2016.8.23.0010 Recorrente: Daniella Assunção Vieira Advogado: José Ricardo Silva Queiroz – OAB/RR 1238-N Recorrido: Adelino Dias de Sousa Neto Advogado: Túlio Magalhães da Silva – OAB/RR 914-N Sentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

JUIZADO ESPECIAL. RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS.OFENSAS EM REDE SOCIAL. SENTENÇA PROCEDENTE. NO CASO, O AUTOR É UM VEREADOR,HOMEM PÚBLICO QUE NATURALMENTE SERÁ ALVO DA OPINIÃO PÚBLICA, DE MANEIRA QUE, SEVERIFICA NÃO HAVER EXAGERO NAS OPINIÕES DIVULGADAS EM REDE SOCIAL, ESTANDOAMPARADAS PELA LIBERDADE DE EXPRESSÃO, MOTIVO PELO QUAL DEVE A SENTENÇA SERREFORMADA. RECURSO PROVIDO.

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Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO ao recurso, para julgarimprocedente a pretensão autoral, nos termos do voto do relator. Sem custas e honoráriosadvocatícios.Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

47 - Recurso Inominado:0814928-18.2016.8.23.0010 Recorrente: Faculdade Estácio Atual Advogado: Dones Manoel de Freitas Nunes da Silva – OAB/SP 182770-NRecorrido: Gardel Lopes de Lima Advogado: Irnaazo Chagas de Lima – OAB/RO 3113-N Sentença: Delcio Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

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Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

48 - Recurso Inominado:0817710-95.2016.8.23.0010 Recorrente: Geap - Fundacao de Seguridade Social Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues – OAB/SP 128341-NRecorrido: Clarice Gonçalves Rodrigues Alves Advogado: Tânia Maria dos Santos Sousa – OAB/RR 1265-NSentença: Delcio Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

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Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

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Page 181: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

49 - Recurso Inominado:0814172-09.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco do Brasil S/A Advogado: Sérvio Túlio de Barcelos – OAB/MG 44698-NRecorrido: Raqueylane Pereira Pontes da Silva Advogado: Gioberto de Matos Júnior – OAB/RR 787-NSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

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RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

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Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

50 - Recurso Inominado:0816786-84.2016.8.23.0010Recorrente: Marlin Autos Ltda Advogado: Luciana Rosa de Figueiredo – OAB/RR 394-NRecorrido: Bruna Kramer Passos da Silva Advogado: Maria Ines Maturano Lopes – OAB/ 342-ASentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

51 - Recurso Inominado:0812478-05.2016.8.23.0010 Recorrente: Francisco Xavier Medeiros Gonçalves Advogados: Thais Ferreira de Andrade Pereira – OAB/RR 687-N

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Recorrido: Oi - Telemar Norte-Leste S/A Advogado: Eladio Miranda Lima – OAB/RJ 86235-NSentença: Delcio Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

52 - Recurso Inominado:0816591-02.2016.8.23.0010 Recorrente: Ana Célia Barroso Alencar Advogado: Thaís Ferreira de Andrade Pereira – OAB/RR 687-NRecorrido: Eletrobrás Distribuição Roraima - BOVESA Advogado: Alexandre César Dantas Soccorro – OAB/RR 264-NSentença: Delcio Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

53 - Recurso Inominado:0822809-46.2016.8.23.0010Recorrente: Andreia Santos Araújo Advogado: Thiago Pires de Melo – OAB/RR 938-NRecorrido: Companhia de Águas e Esgotos de Roraima Advogado: Andréa Cristina Montenegro – OAB/RR 1463-N Sentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

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Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

54 – Embargos de Declaração no Recurso Inominado:0806616-53.2016.8.23.0010 Embargante: Judimar Souza de Paula Advogados: Deusdedith Ferreira Araújo – OAB/RR 550-N Embargado: Clodomir de Sousa Advogado: Parte sem advogado cadastradoSentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

EMBARGOS CONHECIDOS E NÃO ACOLHIDOS. AUSÊNCIA DA OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OUOBSCURIDADE ALEGADA. INTUITO DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA QUE É DESCABIDO. EMBARGOSNÃO ACOLHIDOS.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em REJEITAR os embargos por ausência deomissão/contradição/obscuridade. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto,Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

55 - Recurso Inominado:0824026-61.2015.8.23.0010 Recorrente: Igor Rafael de Araújo Silva Advogado: Igor Rafael de Araújo Silva – OAB/RR 924-NRecorrido: Sky Brasil Serviços Ltda Advogado: Gisele de Souza Marques Ayong Teixeira – OAB/RR 721-N Sentença: Rodrigo Cardoso Furlan Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

Deliberação: A turma, por unanimidade, acolheu questão de ordem, para indeferir o pedido de assistênciajustiça gratuita ao recorrente, sendo concedido o prazo de 48 hs para recolhimento do preparo, sob pena dedeserção.

56 – Embargos de Declaração no Recurso Inominado:0828847-11.2015.8.23.0010 Embargante: Caed - Centro Associado de Educação a Distância Ltda - ME Advogado: José Hilton dos Santos Vasconcelos – OAB/RR 1105-NEmbargado: Ana Cleide Gomes Pereira Advogados: Tassyo Moreira Silva - OABRR 709-NSentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

EMBARGOS CONHECIDOS E NÃO ACOLHIDOS. AUSÊNCIA DA OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OUOBSCURIDADE ALEGADA. INTUITO DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA QUE É DESCABIDO. EMBARGOSNÃO ACOLHIDOS.

ACÓRDÃO

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Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em REJEITAR os embargos por ausência deomissão/contradição/obscuridade. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto,Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

57 – Embargos de Declaração no Recurso Inominado:0810510-37.2016.8.23.0010 Recorrente: Jader Serrão da Silva Advogados: Jader Serrão da Silva – OAB/RR 1365-N e outroRecorrido: HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo Advogados: Cecilia Smith Lorenzom – OAB/RO 5967-N e outroSentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

EMBARGOS CONHECIDOS E NÃO ACOLHIDOS. AUSÊNCIA DA OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OUOBSCURIDADE ALEGADA. INTUITO DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA QUE É DESCABIDO. EMBARGOSNÃO ACOLHIDOS.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em REJEITAR os embargos por ausência deomissão/contradição/obscuridade. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto,Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

58 - Recurso Inominado:0824207-96.2014.8.23.0010 Recorrente: Oi - Telemar Norte-Leste S/A Advogado: Eladio Miranda Lima – OAB/RJ 86235-NRecorrido: Raimundo Pereira Silva Advogados: Leandro Martins do Prado – OAB/RR 873-N e outroSentença: Rodrigo Cardoso Furlan Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

JUIZADO ESPECIAL. RECURSO CONTRA SENTENÇA DA FASE DE CONHECIMENTO, TRANSITADAEM JULGADO. O RECURSO NÃO DEVE SER CONHECIDO, POSTO QUE INCABÍVEL.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, NÃO CONHECEU do recurso, por ausência depressuposto de admissibilidade, pois incabível o recurso contra sentença transitada em julgado. Sem custasou honorários. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick CavalcantiLinhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

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59 - Recurso Inominado:0836528-32.2015.8.23.0010 Recorrente: Jardel Souza Silva Advogado: Jardel Souza Silva – OAB/RR 1041-NRecorrido: Vivo - Telefônica Brasil S.A.Advogados: Vicente Ricarte Bezerra Neto – OAB/RR 964-Ne outroSentença: Rodrigo Cardoso Furlan Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

Deliberação: A turma, por unanimidade, acolheu questão de ordem, para indeferir o pedido de assistênciajustiça gratuita ao recorrente, sendo concedido o prazo de 48 hs para recolhimento do preparo, sob pena dedeserção.

60 - Recurso Inominado: 0835824-19.2015.8.23.0010 Recorrente: Leide Barbara Guilherme do Nascimento Advogado: Gioberto de Matos Júnior – OAB/RR 787NRecorrido: Avista S/A administradora de Cartões de Crédito Advogado: Karina de Almeida Batistuci – OAB/RR 350-A Sentença: Luiz Alberto de Morais Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIOR Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, Antônio Augusto MartinsNeto e Erick Cavalcanti Linhares Lima . Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

61 - Recurso Inominado:0832661-94.2016.8.23.0010Recorrente: João Bruno dos Santos Moreira Advogado: Bruno Lírio Moreira da Silva – OAB/RR 1196-NRecorrido: Maurício Rocha do Amaral Advogado: Almério Mota Pereira Neto - OAB/RR 1486-NSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

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Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 185/240

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Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistênciajudiciária gratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick CavalcantiLinhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

62 - Recurso Inominado:0818389-95.2016.8.23.0010Recorrente: Joicy Monteiro de Araújo Advogados: Eric Fabricio Mota dos Santos OAB 1199N-RR e outrosRecorrido: Sky Brasil Serviços Ltda Advogado: Gisele de Souza Marques Ayong Teixeira OAB 721N-RR Sentença: Luiz Alberto de Morais Junior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

63 - Recurso Inominado:0805483-39.2017.8.23.0010Recorrente: Abdoral Ferreira de Melo Filho Advogado: Eric Fabricio Mota dos Santos – OAB/RR 1199-N e outroRecorrido: Consórcio Nacional Suzuki Motos Ltda. Advogado: Gilberto Raimundo Badaro de Almeida Souza – OAB/BA 22772-NSentença: Luiz Alberto de Morais Junior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)

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sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

64 - Recurso Inominado:0808079-93.2017.8.23.0010Recorrente: Rodrigo da Franca Acioly Advogado: Bruno Barbosa Guimaraes Seabra – OAB/RR 642-N e outroRecorrido: Azul Linhas Aéreas Brasileiras S/A Advogado: Itallo Gustavo de Almeida Leite – OAB/MT 7413-NSentença: Luiz Alberto de Morais Junior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

Deliberação: A turma, por unanimidade, acolheu questão de ordem, para indeferir o pedido de assistênciajustiça gratuita ao recorrente, sendo concedido o prazo de 48 hs para recolhimento do preparo, sob pena dedeserção.

65 - Recurso Inominado:0800930-72.2016.8.23.0045Recorrente: Cerr - Companhia Energética de Roraima Advogado: Pablo Ramon da Silva Maciel – OAB/RR 86-N e outrosRecorridos: Gil Marcos Figueirinha de Almeida, Gilmara Figueirinha de Almeida, Gilvan Pereira Goveia deAlmeida E Maria Figueira Cavalcante Advogado: Vicente Ricarte Bezerra Neto – OAB/RR 964-N e outroSentença: Joana Sarmento de Matos Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICANA SEDE DE MUNICÍPIO INTERIORANO. QUESTÃO QUE ENVOLVE DEMANDA COLETIVA.INCOMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS, NA FORMA DO ENUNCIADO N. 139 DO FONAJE, COMO ENCAMINHAMENTO DE CÓPIA DOS AUTOS AO MINISTÉRIO PÚBLICO – SENTENÇA ANULADA –EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. RECURSO PREJUDICADO

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em EXTINGUIR O PROCESSO, sem resoluçãode mérito, nos termos do enunciado 139 do FONAJE, por se tratar de demanda coletiva, restandoprejudicado o recurso. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick CavalcantiLinhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

66 - Recurso Inominado: 0806607-57.2017.8.23.0010Recorrente: Elionel Simeao de Macedo Advogado: Warner Velasque Ribeiro – OAB/RR 288-A e outroRecorrido: Oi - Telemar Norte-Leste S/A Advogado: Eladio Miranda Lima – OAB/RJ 20470787-PSentença: Luiz Alberto de Morais Junior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

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EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

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Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

67 - Recurso Inominado:0804274-35.2017.8.23.0010Recorrente: Maria de Nazare Mota de Lira Advogado: Denise Abreu Cavalcanti Calil – OAB/RR 171-B e outroRecorrido: Marisa Lojas S/A Advogado: Igor Lyniker Meneses Cavalcante Gomes – OAB/RR1480-N e outroSentença: Luiz Alberto de Morais Junior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

68 - Recurso Inominado: 0810257-49.2016.8.23.00101ª Recorrente / 2ª Recorrido: Antônio Pereira dos Santos Advogados: Breno Thales Pereira de Oliveira – OAB/RR 917-N2ª Recorrente/ 1º Recorrido: Banco do Brasil S/A Advogado: Rafael Sganzerla Durand – OAB/SP 211648-N e outroSentença: Delcio Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

JUIZADO ESPECIAL. RECURSO INOMINADO. DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE CONTRATO COMREPARAÇÃO POR DANOS MORAIS. MÚTUO NÃO CONTRATADO. SENTENÇA PARCIALMENTE

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PROCEDENTE. RESTOU COMPROVADA A CONDUTA DO AGENTE FINANCEIRO. RECURSO DOBANCO DEVE SER NEGADO PROVIMENTO E SER DADO PROVIMENTO AO RECURSO DO AUTORPARA CONDENAR O RÉU AO PAGAMENTO DE DANOS MORAIS DE R$ 3.000,00. VALOR FIXADO PORRAZOABILIDADE.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso do réu, eDEU PROVIMENTO ao recurso do autor, para fixar a condenação por danos morais para R$ 3.000,00, nostermos da ementa do Relator. Custas e honorários pelo Banco em 20% da condenação. Participaram dojulgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior.Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

69 - Recurso Inominado:0804172-13.2017.8.23.0010Recorrente: Raimundo Pereira da Silva Advogado: Elcianne Viana de Souza – OAB/RR 196-DRecorrido: Banco Itaucard S/A Advogado: José Almir da Rocha Mendes Junior – OAB/RN 392-A Sentença: Luiz Alberto de Morais Junior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

JUIZADO ESPECIAL. RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO EDANOS MORAIS. CONTRATO DE MÚTUO. MODIFICAÇÃO DA PARCELA SEM CONSENTIMENTO DOAUTOR. SENTENÇA IMPROCEDENTE. DEVE SER INVERTIDO O ÔNUS DA PROVA EM FAVOR DOCONSUMIDOR, ORA AUTOR. TENDO O BANCO DE DESINCUMBIDO DE COMPROVAR AINEXISTÊNCIA DE DEFEITO NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO A SENTENÇA DEVE SER REFORMADAPARA SER JULGADA PARCIALMENTE PROCEDENTE DECLARARANDO-SE INEXISTENTE O DÉBITO.AUSÊNCIA DE OFENSA A HONRA OBJETIVA OU SUBJETIVA DO AUTOR. PORTANTO OS DANOSMORAIS SÃO IMPROCEDENTES. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso,para reconhecer a inexistência do débito, sem danos morais, nos termos da ementa do Relator. Sem custasou honorários advocatícios. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

70 - Recurso Inominado:0803745-16.2017.8.23.0010Recorrente: Radime Pereira de Farias Advogado: José de Souza Ferreira – OAB/RR 1317-N e outroRecorrido: Lojas Riachuelo Advogado: Parte Sem Advogado CadastradoSentença: Luiz Alberto de Morais Junior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

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RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

71 - Recurso Inominado:0810259-82.2017.8.23.0010Recorrente: Itaú Unibanco S.A. Advogado: Pedro Roberto Romão – OAB/SP 209551-N Recorrido: Eudesia de Deus e Costa Advogado: Thiago Cardoso Vieira da Costa – OAB/RR 1595-N e outrosSentença: Liliane Cardoso Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

72 - Recurso Inominado:0803590-13.2017.8.23.0010Recorrente: Thais Ferreira de Andrade Pereira Advogado: Thais Ferreira de Andrade Pereira – OAB/RR 687-NRecorrido: Sky Brasil Serviços Ltda Advogado: Gisele de Souza Marques Ayong Teixeira – OAB/RR 721-NSentença: Luiz Alberto de Morais Junior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

Deliberação: A turma, por unanimidade, acolheu questão de ordem, para indeferir o pedido de assistênciajustiça gratuita ao recorrente, sendo concedido o prazo de 48 hs para recolhimento do preparo, sob pena dedeserção.

73 - Recurso Inominado:0808379-89.2016.8.23.0010Recorrente: Zilmar Pereira da Silva

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Advogado: Weliton Mariano de Assis – OAB/RR 1436-NRecorrido: Alynne Silva Alves Advogado: Ernesto Halt – OAB/RR 153-BSentença: Delcio Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

JUIZADO ESPECIAL. RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS.INJURIAS. SENTENÇA IMPROCEDENTE. AS PROVAS TESTEMUNHAIS DEMONSTRAM QUE ASOFENSAS OCORRERAM E TIVERAM O CUNHO DE FERIR A HONRA SUBJETIVA DA AUTORA.REPARAÇÃO DEVIDA. FIXAÇÃO EM R$ 1.500,00. RECURSO PROVIDO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO ao recurso, parareconhecer os danos morais, arbitrado em R$ 1.500,00. Sem custas e honorários advocatícios.Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti Linhares Lima e ElvoPigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares Lima Juiz Relator

74 - Recurso Inominado:0800639-46.2017.8.23.0010Recorrente: Olinda Pereira de Melo Advogado: Bruna Rodrigues de Oliveira – OAB/RR 1542-N e outroRecorrido: Gol Linhas Aéreas Inteligentes - Vrg Linhas Aéreas S/A Advogado: Angela Di Manso – OAB/SP 601191362-P e outroSentença: Luiz Alberto de Morais Junior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

75 - Recurso Inominado:0801610-65.2016.8.23.0010Recorrente: Unimed de Boa Vista, Cooperativa de Trabalho Médico Advogado: Marcelo Bruno Gentil Campos – OAB/RR 333-A e outrosRecorrido: Vanessa Souto Chaves Advogado: Thales Garrido Pinho Forte – OAB/RR 776-N e outrosSentença: Elvo Pigari Junior

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IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIOR Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

76 - Recurso Inominado:0802047-09.2016.8.23.0010Recorrente: Rosiandro do Carmo Silva Advogado: Claudeide Rodrigues Bevolo – OAB/RR 1021-N e outrosRecorrido: Terry Winter de Araujo Campos Advogado: Parte Sem Advogado CadastradoSentença: Luiz Alberto de Morais Junior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

77 - Recurso Inominado:0804713-80.2016.8.23.0010Recorrente: Graciana Rosa Gomes Barbosa Advogado: Almir Rocha de Castro Junior – OAB/RR 385-NRecorrido: Leila Almeida de Souza Advogado: Sara Patricia Ribeiro Farias – OAB/RR 1008-NSentença: Delcio Dias IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIOR Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

78 - Recurso Inominado:0808350-39.2016.8.23.0010Recorrente: Consorcio Nacional Volkswagen Ltda Advogado: Camila de Andrade Lima – OAB/PE 1494-ARecorrido: Rogério Rosa da Costa Advogado: Ronildo Bezerra da Silva – OAB/RR 1418-NSentença: Luiz Alberto de Morais Junior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

JUIZADO ESPECIAL. RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE VALORES COMREPARAÇÃO POR DANOS MORAIS. CONSÓRCIO. SENTENÇA PARCIALMENTE PROCEDENTE. OCASO QUE SE DISCORRE NA INICIAL, NÃO SE TRATA DE OFENSA A HONRA OBJETIVA OU

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SUBJETIVA DO AUTOR. PORTANTO OS DANOS MORAIS DEVEM SER EXCLUÍDOS. RECURSOPARCIALMENTE PROVIDO

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso,apenas para retirar a condenação por danos morais. Sem custas e honorários advocatícios. Participaram dojulgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior.Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares Lima Juiz Relator

79 - Recurso Inominado:0804580-38.2016.8.23.0010Recorrente: Centro Universitário Claretiano Advogado: José Luiz Mazaron – OAB/SP 66992-NRecorrido: Antonio da Silva Advogado: Jose Hilton dos Santos Vasconcelos – OAB/RR 1105-NSentença: Elvo Pigari Junior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIOR Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

80 - Recurso Inominado:0822712-46.2016.8.23.0010Recorrente: M. M. Laboratório Fotográfico Ltda Advogado: Mamede Abrão Netto – OAB/RR 223-ARecorrido: Whandermary Mota de Aguiar Advogado: Bruna Carolina Santos Goncalves – OAB/RR 801-NSentença: Luiz Alberto de Morais Junior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, AntônioAugusto Martins Neto e Erick Cavalcanti Linhares Lima. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

81 - Recurso Inominado:0813653-34.2016.8.23.0010Recorrente: Banco do Brasil S/A Advogado: Rafael Sganzerla Durand – OAB/SP 211648-N e outroRecorrido: Maria Emilia Goncalves Costa Advogado: Gioberto de Matos Junior – OAB/RR 787-NSentença: Delcio Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

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Julgadores: Antonio e Elvo

EMENTA

JUIZADO ESPECIAL. RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS.SENTENÇA PROCEDENTE. TEMPO DE ESPERA NA FILA DO BANCO. LEI MUNICIPAL. DISSABOR QUENÃO SE CONSTITUI EM OFENSA À HONRA OU EM CAUSA DE ABALO EMOCIONAL SUFICIENTE ASER INDENIZÁVEL EM RAZÃO DE DANO MORAL. PRECEDENTES DA TURMA. APLICAÇÃO DOENUNCIADO N. 18, DESTA TURMA RECURSAL. RECURSO PROVIDO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO ao recurso, nos termosda sumula 18 da turma recursal. Sem custas e honorários advocatícios. Participaram do julgamento osJuízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR),22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

82 – Agravo de Instrumento no Recurso Inominado:0820142-87.2016.8.23.0010 Recorrente: Ronildo Bezerra da Silva Advogado: Ronildo Bezerra da Silva – OAB/RR 1418-NRecorrido: Banco do Brasil S/A Advogado: Vinicius Guareschi – OAB/RR 994-N e outrosSentença: Luiz Alberto de Morais Junior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO MONOCRÁTICA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS EJURÍDICOS FUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMADO ARTIGO 46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em CONHECER o agravo internmo, masNEGAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos da ementa do Relator. Participaram do julgamento os JuízesAntônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 desetembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

83 - Recurso Inominado:0807942-48.2016.8.23.0010 Recorrente: José dos Anjos Costa Advogado: Marcio Ferreira Maciel – OAB/RR 1201-NRecorrido: Sky Brasil Serviços Ltda Advogado: Gisele de Souza Marques Ayong Teixeira – OAB/RR 721-N Sentença: Delcio Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

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RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

84 - Recurso Inominado:0814198-07.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco do Brasil S/AAdvogado: Sérvio Tulio de Barcelos – OAB/MG 44698-NRecorrido: Maria Regiane Santos da Silva Advogados: Larissa de Souza Lago e outro – OAB/RR 1254-NSentença: Delcio Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

85 - Recurso Inominado:0812343-90.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco Santander (BRASIL) S.A. Advogado: Marco André Honda Flores – OAB/MS 6171-NRecorrido: Rômulo Luiz Carvalho de Almeida Advogado: Pâmella Patrícia da Costa Cunha Maciel – OAB/RR 1498-NSentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

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Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, AntônioAugusto Martins Neto e Erick Cavalcanti Linhares Lima. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

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86 - Recurso Inominado:0814493-44.2016.8.23.0010 Recorrente: Lorraine Alves Silva Advogados: Sandro Lopes Machado – OAB/PR 1182-N e outroRecorrido: Saraiva Siciliano Advogado: Fernando Campos Varnieri – OAB/PR 66013-NSentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

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Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

87 - Recurso Inominado:0824555-80.2015.8.23.0010 Recorrente: Tatianny Barros Costa Advogados: Bruno Lírio Moreira da Silva – OAB/RR 1196-N e outroRecorrido: Hellen Brenda Dick Advogado: Roberto Guedes de Amorim Filho – OAB/RR 451-NSentença: Elvo Pigari Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIOR Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

88 - Recurso Inominado:0812566-43.2016.8.23.0010 Recorrente: Nádia da Conceição Araújo Advogado: Cintia Schulze – OAB/RR 960-N Recorrido: Oi - Telemar Norte-Leste S/A Advogado: Eladio Miranda Lima – OAB/RJ 20470787-PSentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

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Page 197: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

89 - Recurso Inominado:0808672-59.2016.8.23.0010 Recorrente: Mirian Sousa da Silva Advogado: Waldir do Nascimento Silva – OAB/RR 265-BRecorrido: Banco do Brasil S/A Advogado: Rafael Sganzerla Durand – OAB/SP 211648-NSentença: Delcio Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, Antônio Augusto MartinsNeto e Erick Cavalcanti Linhares Lima. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

90 - Recurso Inominado:0808224-86.2016.8.23.0010 Recorrente: Lourdinar Fernandes Gurgel Advogado: Jorge Kennedy da Rocha Rodrigues – OAB/RR 1033-N Recorrido: Natura Cosméticos S/A Advogado: William Souza da Silva - OAB/RR 809-N Sentença: Elvo Pigari Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIORRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

91 - Recurso Inominado:0805355-53.2016.8.23.0010 Recorrente: Leornado de Oliveira Mendes

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Advogado: Kaian Caldas de Jesus Alencar – OAB/RR 1283-N Recorrido: Vivo - Telefônica Brasil S.A. Advogados: Vicente Ricarte Bezerra Neto – OAB/RR 964-N e outroSentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnio

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

92 - Recurso Inominado:0812180-13.2016.8.23.0010 Recorrente: Kheyth Mendes Ferreira Advogado: Marcio Patrick Martins Alencar – OAB/RR 708-N Recorrido: Vivo - Telefônica Brasil S.A.Advogados: Márcia Silva Monte – OAB/AM 7851-N e outroSentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnio

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

93 - Recurso Inominado:0807145-72.2016.8.23.0010 Recorrente: Creuza Cristina Sampaio Melo Advogado: Vanessa Lopes Gondim – OAB/RR 1418-NRecorrido: Viação Cidade de Boa Vista Ltda Advogado: Marli Rodrigues Monteiro – OAB/RJ 86235-NSentença: Elvo Pigari Júnior

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Page 199: Boa Vista, 29 de setembro de 2017 ANO XX - EDIÇÃO 6067diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20170929.pdf2017/09/29  · Sala de Sessões das Câmaras Reunidas do E. TJRR, em Boa Vista - RR,

IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIORRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

94 - Recurso Inominado:0806439-89.2016.8.23.0010 Recorrentes: Colina Park Empreendimentos Imobiliários Ltda e Terra Brasil Construtora e Consultoria deImóveis Ltda - ME Advogados: Marlon Jonatã do Couto – OAB/RR 527-A e outroRecorrido: Fidelcastro Dias de Araújo Advogado: Marcos Vinícius Martins de Oliveira – OAB/RR 807-NSentença: Delcio Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

JUIZADO ESPECIAL. RECURSO INOMINADO. AÇÃO RESCISÓRIA DE CONTRATO COM OBRIGAÇÃODE FAZER E REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS. COMPRA E VENDA. SENTENÇA PARCIALMENTEPROCEDENTE. O CASO QUE SE DISCORRE NA INICIAL, NÃO SE TRATA DE OFENSA A HONRAOBJETIVA OU SUBJETIVA DO AUTOR. PORTANTO OS DANOS MORAIS DEVEM SER EXCLUÍDOS.RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à maioria, em DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso apenaspara retirar a condenação por danos morais, vencido o juiz Antônio Augusto Martins Neto. Sem custas ehonorários. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

95 - Recurso Inominado:0816705-38.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco do Brasil S/A Advogado: Rafael Sganzerla Durand – OAB/SP 211648-NRecorrido: Michelli de Aguiar Gomes Carvalho Advogado: Timóteo Martins Nunes - OAB/RR 503-NSentença: Air Marin Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, AntônioAugusto Martins Neto e Erick Cavalcanti Linhares Lima. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares Lima

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Juiz Relator

96 - Recurso Inominado:0811508-05.2016.8.23.0010 Recorrente: Ailton Dantas de Oliveira Advogados: Francisco Alberto dos Reis Salustiano – OAB/RR 525-N e outroRecorrido: Vivo - Telefônica Brasil S.A.Advogados: Márcia Silva Monte – OAB/AM 7851-Ne outroSentença: Elvo Pigari Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIORRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

97 - Recurso Inominado:0824475-82.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco Daycoval Advogado: Cecilia Smith Lorenzom – OAB/RR 470-ARecorrido: Elsa Moreira de Alencar Costa Advogado: Geórgida Fabiana Moreira de Alencar Costa – OAB/RR 287-B Sentença: Delcio Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, AntônioAugusto Martins Neto e Erick Cavalcanti Linhares Lima. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

98 - Recurso Inominado:0806556-80.2016.8.23.0010 Recorrente: Gol Linhas Aéreas Inteligentes - VRG Linhas Aéreas S/A Advogados: Fernanda Rodrigues Masaki – OAB/SP 224002188-P e outroRecorrido: Quenia Leticia Babick Advogado: Giulianny Pereira Ignácio – OAB/RR 857-NSentença: Air Marin Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nos

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termos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

99 - Recurso Inominado:0812151-60.2016.8.23.0010 Recorrente: Patrick de Albuquerque Castro Advogado: Cintia Schulze – OAB/RR 960-N Recorrido: Saraiva Siciliano Advogado: Fernando Campos Varnieri - OAB/PR 66013-NSentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

100 - Recurso Inominado:0804684-30.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco do Brasil S/A Advogados: Rafael Sganzerla Durand – OAB/SP 211648-N e outroRecorrido: Tânia Nusia da Costa Silva Advogado: Agnaldo Alves dos Santos – OAB/RR 961-N Sentença: Elvo Pigari JúniorIMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIOR Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

101 - Recurso Inominado:0813346-80.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco Bradesco Cartões S/A Advogado: Rubens Gaspar Serra – OAB/SP 119859-NRecorrido: Vera Lúcia Araújo Bezerra Advogados: Priscila Pisco Costa – OAB/RR 1554-N e outroSentença: Air Marin Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

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RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares Lima Juiz Relator

102 - Recurso Inominado:0833055-38.2015.8.23.0010 Recorrente: Maria Madalena Soares Lima Advogado: Gioberto de Matos Júnior – OAB/RR 787-N Recorrido: Boa Vista, Cooperativa de Trabalho MédicoAdvogados: Haylla Wanessa Barros de Oliveira – OAB/RR 750-N e outrosSentença: Elvo Pigari Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIORRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

103 - Recurso Inominado:0806083-94.2016.8.23.0010 Recorrente: Valdiner Silva Costa Advogado: Ernesto Halt – OAB/RR 153-BRecorrido: Lojas Riachuelo S/A Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues – OAB/SP 128341-NSentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnio

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência pelo benefício da assistência judiciária gratuita.Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti Linhares Lima e ElvoPigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

104 - Recurso Inominado:0807456-63.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco do Brasil S/A Advogado: Sérvio Tulio Barcelos – OAB/RR 479-ARecorrido: Eline da Silva Regis Advogado: Parte sem advogado cadastrado

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Sentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente. Sem honorários, em razão da parte recorrida não serassistida por advogado. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

105 - Recurso Inominado:0832504-58.2015.8.23.0010 Recorrente: Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Boa Vista Advogado: Aldiane Vidal OAB/RR 771Recorrido: Maria Ângela dos Santos Conceição Advogado: Parte sem advogado cadastradoSentença: Elvo Pigari Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIORRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à maioria, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos daementa do Relator, vencido o juiz Angelo Augusto Graça Mendes. Custas pelo recorrente. Sem honorários,em razão da parte recorrida não ser assistida por advogado. Participaram do julgamento os Juízes AngeloAugusto Graça Mendes, Antônio Augusto Martins Neto e Erick Cavalcanti Linhares Lima. Boa Vista (RR), 22de setembro de 2017.

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106 - Recurso Inominado:0809780-26.2016.8.23.0010 Recorrente: João Rodrigues da Silva Advogado: Dolane Patrícia Santos Silva Santana – OAB/RR 493-N Recorrido: Banco Honda Advogado: Silvia Valeria Pinto Scapin – OAB/MS 7069-N Sentença: Air Marin Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

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EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

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Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

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107 - Recurso Inominado:0801604-58.2016.8.23.0010 Recorrente: Winnie Karolinne Rodrigues Nascimento Advogados: Marly Merele Sobreiro – OAB/RR 1386-N e outroRecorrido: Visanet - Cielo Advogado: Gisele de Souza Marques Ayong Teixeira – OAB/RR 721-N Sentença: Elvo Pigari Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIOR Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, Antônio Augusto MartinsNeto e Erick Cavalcanti Linhares Lima. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

108 - Recurso Inominado:0834760-71.2015.8.23.0010 Recorrente: José Antônio de Souza Lima Advogado: Gioberto de Matos Júnior – OAB/RR 787-NRecorrido: Tv Cidade - Canal 28 Advogado: Dolane Patricia Santos Silva Santana – OAB/RR 493-NSentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

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RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

109 - Recurso Inominado:0816436-96.2016.8.23.0010 Recorrente: Eduarda Lima Brito Advogado: Jaques Sonntag – OAB/RR 291-ARecorrido: Vivo - Telefônica Brasil S.A.Advogados: Vicente Ricarte Bezerra Neto – OAB/RR 964-N e outroSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

110 – Embargos de Declaração no Recurso Inominado:0802613-55.2016.8.23.0010 Embargante: Roseli Lago Poerschke Advogado: Liliane Raquel de Melo Cerveira – OAB/RR 639-NEmbargado: Companhia de Águas e Esgotos de Roraima Advogados: Jaqueline Gonçalves Cruzeiro - OABRR 380-B e outroSentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

EMBARGOS CONHECIDOS E NÃO ACOLHIDOS. AUSÊNCIA DA OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OUOBSCURIDADE ALEGADA. INTUITO DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA QUE É DESCABIDO. EMBARGOSNÃO ACOLHIDOS.

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ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em REJEITAR os embargos por ausência deomissão/contradição/obscuridade. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto,Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

111 - Recurso Inominado:0800071-16.2015.8.23.0005 Recorrente: Gilsilene de Jesus SilvaAdvogado: Vanderlei Oliveira – OAB/RR 167-DRecorrido: BB Seguro Auto/Brasilveículos Companhia de Seguros S/A Advogado: Thiago Pessoa Rocha – OAB/PE 29650-NSentença: Joana Sarmento de Matos Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

112 - Recurso Inominado:0830857-28.2015.8.23.0010 Recorrente: Aluízio Barros Filho Advogado: Mileide Lima Sobral – OAB/RR 1178-NRecorrido: Maxsuel Silva Sousa Advogados: Francisco Lucio da Silva Mota – OAB/RR 1401-N e outroSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

EMENTA

JUIZADO ESPECIAL. RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS EINDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. ACIDENTE DE TRÂNSITO. SENTENÇA PROCEDENTE EMPARTE. OS DANOS MATERIAIS FORAM FIXADOS A MENOR, HAJA VISTA QUE O AUTORCOMPROVOU OS GATOS REALIZADOS COM O CONSERTO DO VEÍCULO, AQUISIÇÃO DE PEÇAS EALUGUEL DE OUTRO AUTOMÓVEL. TODAVIA, O CASO QUE SE DISCORRE NA INICIAL, NÃO SETRATA DE OFENSA A HONRA OBJETIVA OU SUBJETIVA DO AUTOR. PORTANTO OS DANOS MORAISSÃO IMPROCEDENTES. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.

ACÓRDÃO

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Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso,para majorar a condenação dos danos materiais, para os valores de R$1800,00 (serviço), R$ 2320,00(peças) e R$649,00 (aluguel de outro veículo), sem danos morais, nos termos da ementa do Relator. Semcustas e honorários. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, Antônio AugustoMartins Neto e Erick Cavalcanti Linhares Lima. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

113 - Recurso Inominado:0814636-33.2016.8.23.0010 Recorrente: Ronaldo de Souza Costa Advogado: Ernesto Halt – OAB/RR 153-BRecorrido: Eletrobrás Distribuição Roraima - Bovesa Advogado: Alexandre César Dantas Soccorro – OAB/RR 264-NSentença: Delcio Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

114 - Recurso Inominado:0812838-37.2016.8.23.0010 Recorrente: Naryson Mendes de Lima Advogado: Jardel Souza Silva – OAB/RR 1041-NRecorrido: Tam Linhas Aéreas S/A Advogado: Fabio Rivelli – OAB/SP 297608-NSentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

Deliberação: A turma, por unanimidade, acolheu questão de ordem, para indeferir o pedido de assistênciajustiça gratuita ao recorrente, sendo concedido o prazo de 48 hs para recolhimento do preparo, sob pena dedeserção.

115 - Recurso Inominado:0810188-17.2016.8.23.0010 Recorrente: Eletrobrás Distribuição Roraima - BOVESAAdvogados: Alexandre César Dantas Soccorro – OAB/RR 264-N e outroRecorrido: Maria Alves Cavalcante Advogado: Ernesto Halt – OAB/RR 153-B Sentença: Air Marin Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

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EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

116 - Recurso Inominado:0805308-79.2016.8.23.0010 Recorrente: Roberto Lima de Souza Advogado: Paulo Luis de Moura Holanda - OAB/RR 481-NRecorrido: Gol Linhas Aéreas Inteligentes - Vrg Linhas Aéreas S/A Advogados: Fernanda Rodrigues Masaki - OAB/SP 224002188-P e outroSentença: Air Marin Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

117 - Recurso Inominado:0811281-15.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco Bradesco S.A. Advogado: Rubens Gaspar Serra – OAB/SP 119859-NRecorridos: Samuel de Oliveira Filho e V.C. Mendes - Me Advogado: Nathalíe Barbosa Duarte Lopes – OAB/RR 1046-ASentença: Air Marin Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

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RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

118 – Embargos de Declaração no Recurso Inominado: 0810692-23.2016.8.23.0010Embargante: Banco Pan S/A Advogados: Antônio de Moraes Dourado Neto – OAB/PE 23255-N e outroEmbargado: Nely Falcão Pascoal Advogados: Lourdes Icassatti Mendes – OAB/RR 747-N e outroSentença: Elvo Pigari JúniorIMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIORRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

119 - Recurso Inominado:0825356-59.2016.8.23.0010 Recorrente: Reis e Dominguez Advogados Associados Advogado: Fernando dos Santos Batista – OAB/RR 805-NRecorrido: Consórcio Nacional Volkswagen Ltda Advogado: Camila de Andrade Lima – OAB/PE 149-ASentença: Cleber Gonçalves Filho Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

120 - Recurso Inominado:0804009-67.2016.8.23.0010 Recorrente: Elielber dos Santos Souza Advogados: Fábio Luiz de Araújo Silva Recorrido: Consórcio Nacional Volkswagen Ltda Advogado: Patrícia Raquel de Aguiar Ribeiro Sentença: Delcio Dias

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Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

Deliberação: A turma, por unanimidade, acolheu questão de ordem, para indeferir o pedido de assistênciajustiça gratuita ao recorrente, sendo concedido o prazo de 48 hs para recolhimento do preparo, sob pena dedeserção.

121 - Recurso Inominado:0800194-62.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco do Brasil S/A Advogados: Rafael Sganzerla Durand – OAB/SP 211648-N Recorrido: Raimunda da Silva Chaves Advogado: Parte sem advogado cadastradoSentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente. Sem honorários, haja vista a parte recorrida nãopossuir advogado. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick CavalcantiLinhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

122 - Recurso Inominado:0817166-10.2016.8.23.0010 Recorrente: Aluizio Aviz Gomes Advogado: Waldir do Nascimento Silva – OAB/RR 265-BRecorrido: Vivo - Telefônica Brasil S.A.Advogados: Vicente Ricarte Bezerra Neto – OAB/RR 964-N e outroSentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

EMENTA

JUIZADO ESPECIAL. RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃOJURÍDICA E DÉBITO COM REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS. SENTENÇA EXTINTIVA POR COISAJULGADA. A CAUSA DE PEDIR DESTA DEMANDA DIVERGE DA MENCIONADA EM SENTENÇA COMOJULGADA, MOTIVO PELO QUAL DEVE SER ESTA ANULADA. RECURSO PROVIDO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO ao recurso, anulando asentença, determinando o retorno dos autos para regular processamento e julgamento do feito. Sem custase honorários. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, Antônio AugustoMartins Neto e Erick Cavalcanti Linhares Lima. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares Lima

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Juiz Relator

123 - Recurso Inominado:0831401-16.2015.8.23.0010 Recorrente: Agiplan Financeira S/A Advogados: Denise Lenir Ferreira – OAB/RS 58332-NRecorrido: Amadeu Martins dos Santos Advogados: Paula Raysa Cardoso Bezerra – OAB/RR 1065-N e outroSentença: Elvo Pigari Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIORRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

124 - Recurso Inominado:0813929-65.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco Daycoval Advogado: Diego Pedreira de Queiroz Araújo – OAB/BA 22903-N Recorrido: William Almeida Vale Advogado: Wendel Monteles Rodrigues – OAB/RR 875-N Sentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

125 - Recurso Inominado:0804586-45.2016.8.23.0010 Recorrente: Radime Pereira de Farias Advogado: Ronildo Bezerra da Silva Recorrido: Oi - Telemar Norte-Leste S/A Advogado: Eladio Miranda Lima Sentença: Delcio Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

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Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nos

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termos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

126 - Recurso Inominado:0801220-95.2016.8.23.0010 Recorrente: Recon Administradora de Consórcios Ltda. Advogado: Alysson Tossin – OAB/MG 86925-B Recorrido: Jozias Lima da Silva Advogado: Robério de Negreiros e Silva - OAB/RR 847-NSentença: Elvo Pigari JúniorIMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIORRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

127 - Recurso Inominado:0832476-90.2015.8.23.0010 Recorrente: Marinete Feitosa Ericeiro Advogados: Eric Fabrício Mota OAB/RR 1199Recorrido: Banco Pan S/A Advogado: Antônio de Moraes Dourado Neto – OAB/PE 23255-NSentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

EMENTA

JUIZADO ESPECIAL. RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITOCOM REPARAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. ALEGAÇÃO DEFRAUDE. DIVERGÊNCIA QUANTO A VERACIDADE DAS ASSINATURAS CONSTANTES DOSDOCUMENTOS ACOSTADOS AOS AUTOS PELO RÉU. IMPRESCINDIBILIDADE DE PERÍCIAGRAFOTÉCNICA. INCOMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS ANTE A COMPLEXIDADE DA CAUSA.PROCESSO EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 51, INCISO II, DALEI N. 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em JULGAR EXTINTO o processo, semresolução de mérito, em razão da necessidade de perícia, restando prejudicado o recurso. Sem custas ehonorários. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, Antônio Augusto MartinsNeto e Erick Cavalcanti Linhares Lima. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

128 - Recurso Inominado:0816417-27.2015.8.23.0010 Recorrente: Mario Sérgio Silva do Nascimento Advogado: Eric Fabrício Mota OAB/RR 1199Recorrido: Companhia de Águas e Esgotos de Roraima Advogados: Nilter da Silva Pinho – OAB/RR 153-N e outroSentença: Rodrigo Cardoso Furlan Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

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EMENTA

JUIZADO ESPECIAL. RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITOCOM REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS. SENTENÇA PROCEDENTE. CUMPRIMENTO DESENTENÇA. EXTINÇÃO. DESARQUIVAMENTO. PEDIDO DE MULTA POR DESCUMPRIMENTO DASENTENÇA QUANTO A OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER. INDEFERIMENTO. CONCLUI-SE QUE ORECURSO INOMINADO FORA APRESENTADO CONTRA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA DEINDEFERIMENTO DE PEDIDO. MOSTRA-SE QUE O RECURSO NÃO DEVE SER CONHECIDO PORSER INCABÍVEL NA ESPÉCIE.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NÃO CONHECER o recurso, uma vez queincabível contra decisão interlocutória. Sem custas e honorários. Participaram do julgamento os JuízesAntônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 desetembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

129 - Recurso Inominado:0835890-33.2014.8.23.0010 Recorrente: Vivo - Telefônica Brasil S.A.Advogados: Márcia Silva Monte – OAB/AM 7851-Ne outrosRecorrido: Pedro Souza Lacerda Advogado: Parte sem advogado cadastradoSentença: Eduardo Messaggi Dias Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

JUIZADO ESPECIAL. RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM REPARAÇÃOPOR DANOS MORAIS. TELEFONIA. SENTENÇA PROCEDENTE. O CASO QUE SE DISCORRE NAINICIAL, NÃO SE TRATA DE OFENSA A HONRA OBJETIVA OU SUBJETIVA DO AUTOR. PORTANTO OSDANOS MORAIS DEVEM SER EXCLUÍDOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em DAR PARCIAL PROVIMENTO, para retirar acondenação por danos morais. Sem custas e honorários. Participaram do julgamento os Juízes AntônioAugusto Martins Neto, Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembrode 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

130 - Recurso Inominado:0826732-80.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco Bradesco Financiamentos S/A - Banco Finasa Bmc S/A Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues – OAB/SP 128341-N Recorrido:Ivete Costa da Carvalho Advogado: Jorge Nazareno Campos Carageorge – OAB/RR 870-NSentença: Rafael Vasconcellos de Araújo Pereira Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

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RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

131 - Recurso Inominado:0832538-96.2016.8.23.0010 Recorrente: Banco Bradesco Financiamentos S/A - Banco Finasa Bmc S/A Advogado: Guilherme da Costa Ferreira Pignaneli – OAB/RO 5546-NRecorrido:Lea Rodrigues de Pinho Advogado: Edson Silva Santiago – OAB/RR 619-N e outroSentença:Cleber Gonçalves Filho Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMAJulgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

132 - Recurso Inominado: 0807498-78.2017.8.23.0010Recorrente: Banco Bradesco S.A. Advogado: Guilherme da Costa Ferreira Pignaneli – OAB/RO 5546-NRecorrido: Otávio Gomes de Oliveira Advogado: Jardel Souza Silva – OAB/RR 1041-N Sentença: Luiz Alberto de Morais JúniorRelator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Antônio Augusto Martins Neto

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

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Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, AntônioAugusto Martins Neto e Erick Cavalcanti Linhares Lima. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

133 - Recurso Inominado: 0811133-72.2014.8.23.0010Recorrente: Construtora Blokus Ltda Advogado: Juliano Souza Pelegrini – OAB/RR 425-NRecorrido: José Carlos Barbosa Cavalcante Advogado: Laudi Mendes de Almeida Junior – OAB/RR 565-N Sentença: Alexandre Magno Magalhães Vieira IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JUNIOR Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA

Decisão: Retirado de pauta por determinação do Relator.

134 - Recurso Inominado: 0801367-87.2017.8.23.0010Recorrente: Companhia de Águas e Esgotos de Roraima Advogado: Andréa Cristina Montenegro - OAB 1463-N e outroRecorrido: José Américo Macellaro Thome Vieira José Maria Fernandes de Sousa Vieira Advogado: Giulianny Pereira Ignacio – OAB/RR 857-NSentença: Luiz Alberto de Morais Junior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

JUIZADO ESPECIAL. RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO E INDÉBITO E REPARAÇÃO PORDANOS MORAIS. SENTENÇA PROCEDENTE. DANOS MORAIS ARBITRADOS EM PATAMARDESARRAZOADO. REDUÇÃO QUE SE IMPÕE. RECURSO PROVIDO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO para reduzir para R$2.000,00 os danos morais. Sem custas e honorários. Participaram do julgamento os Juízes Antônio AugustoMartins Neto, Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

135 - Recurso Inominado: 0801793-36.2016.8.23.0010Recorrente: Francisco Leonor Rodrigues Advogado: Ernesto Halt – OAB/RR 153-BRecorrido: Ivaldo Carvalho Advogado: Thiago Soares Teixeira – OAB/RR 878-NSentença: Luiz Alberto de Morais Junior Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Antônio Augusto Martins Neto e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

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RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência já que deferido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

136 – Apelação Criminal: 0720788-94.2013.8.23.0010Recorrente: Josué de Oliveira Advogado: Paulo Luis de Moura Holanda – OAB/RR 481-N Recorrido: Justiça Pública Advogado: Parte sem advogado cadastradoSentença: Antônio Augusto Martins Neto Relator: ERICK CAVALCANTI LINHARES LIMA Julgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Erick Cavalcanti Linhares LimaJuiz Relator

137 - Recurso Inominado: 0827188-30.2016.8.23.0010Recorrente: Weliton Mariano de Assis Advogado: Weliton Mariano de Assis – OAB/RR 1436-NRecorrido: Companhia de Águas e Esgotos de Roraima Advogado: Andréa Cristina Montenegro – OAB/RR 1463-NSentença: Rafael Vasconcellos de Araújo Pereira Relator: ANTÔNIO AUGUSTO MARTINS NETO Julgadores: Elvo Pigari Júnior e Erick Cavalcanti Linhares Lima

EMENTA

JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. RECURSO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. EXCEÇÃO NOSISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA ALEGADA NECESSIDADE.INTIMAÇÃO PARA PAGAMENTO DE CUSTAS. NÃO ATENDIMENTO. DESERÇÃO. Em sede do sistemaprocessual dos Juizados Especiais, as custas judiciais são todas postergadas ao momento de eventualrevisão da sentença e o Magistrado possui o dever de aferir sobre a real impossibilidade de tal pagamento,na forma do Enunciado n. 116 do FONAJE. Não havendo a comprovação, mister a abertura do prazo de

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48h. para o pagamento das custas do recurso. O recorrente, mesmo após tais diligências desta Turma, nãocumpriu a exigência de efetiva comprovação da necessidade, nem mesmo promoveu o pagamento dascustas. Deserção reconhecida. RECURSO NÃO CONHECIDO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NÃO CONHECER do recurso, nos termos daementa do Relator. Sem custas ou honorários. Participaram do julgamento os Juízes Antônio AugustoMartins Neto, Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Antônio Augusto Martins NetoJuiz Relator

138 - Recurso Inominado: 0827204-81.2016.8.23.00101ª Recorrente / 2ª Recorrido: Banco Santander Advogados: Marco André Honda Flores – OAB/MS 6171-N2ª Recorrente/ 1º Recorrido: Marco Aurélio Ramos de Castro Advogado: Juliano Souza Pelegrini – OAB/RR 425-NSentença: Elvo Pigari Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIOR Relator: ANTÔNIO AUGUSTO MARTINS NETO Julgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Erick Cavalcanti Linhares Lima

EMENTA

VOTO: 1- NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO DO BANCO, por se referir a fatos estranhos à lide,violando o princípio da dialeticidade recursal. 2- PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO DO AUTOR paraampliar a condenação a título de repetição de indébito em dobro para R$ 31.342,34, uma vez quecomprovados os débitos indevidos não reconhecidos na sentença, através de extratos juntados com ainicial; mantendo-se todavia o valor arbitrado na sentença pelos danos morais.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NÃO CONHECER o recurso do Banco réu,por ofensa ao princípio da dialeticidade, e DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso do autor, nos termos daementa do relator. Sem custas e honorários. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto GraçaMendes, Antônio Augusto Martins Neto e Erick Cavalcanti Linhares Lima. Boa Vista (RR), 22 de setembrode 2017.

Antônio Augusto Martins NetoJuiz Relator 139 - Recurso Inominado: 0805099-13.2016.8.23.0010Recorrente: Andressa Lima Medeiros Advogados: Rubens da Mata Lustosa Júnior – OAB/RR 1191-NRecorrido: Gol Linhas Aéreas Inteligentes - VRG Linhas Aéreas S/A Advogados: Angela Di Manso – OAB/RR 231-NSentença: Jaime Plá Pujades de Avila Relator: ANTÔNIO AUGUSTO MARTINS NETOJulgadores: Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. RECURSO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. EXCEÇÃO NOSISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA ALEGADA NECESSIDADE.INTIMAÇÃO PARA PAGAMENTO DE CUSTAS. NÃO ATENDIMENTO. DESERÇÃO. Em sede do sistema

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processual dos Juizados Especiais, as custas judiciais são todas postergadas ao momento de eventualrevisão da sentença e o Magistrado possui o dever de aferir sobre a real impossibilidade de tal pagamento,na forma do Enunciado n. 116 do FONAJE. Não havendo a comprovação, mister a abertura do prazo de48h. para o pagamento das custas do recurso. O recorrente, mesmo após tais diligências desta Turma, nãocumpriu a exigência de efetiva comprovação da necessidade, nem mesmo promoveu o pagamento dascustas. Deserção reconhecida. RECURSO NÃO CONHECIDO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NÃO CONHECER do recurso, nos termos daementa do Relator. Sem custas ou honorários. Participaram do julgamento os Juízes Antônio AugustoMartins Neto, Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Antônio Augusto Martins NetoJuiz Relator

140 - Recurso Inominado: 0805871-39.2017.8.23.0010 Recorrente: Eletrobrás Distribuição Roraima - Bovesa Advogados: Alexandre César Dantas Socorro – OAB/RR 264 e OutraRecorrido: Antônio Edilson Rodrigues de Almeida Advogado: Cleber Bezerra Martins – OAB/RR 585 Sentença: Luiz Alberto de Morais Júnior Relator: ANTÔNIO AUGUSTO MARTINS NETOJulgadores: Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, ErickCavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Antônio Augusto Martins NetoJuiz Relator

141 - Mandado de Segurança: 9000001-54.2016.8.23.0000 Impetrante: Elenilce Batista da Silva Advogado: Samuel Moraes da Silva – OAB/RR 225Recorrido: Juiz de Direito do 1º Juizado Especial Cível da Comarca de Boa Vista/RRImpetrado: Parte sem advogado cadastradoSentença: Erasmo Hallysson Souza de Campos IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIORRelator: ANTÔNIO AUGUSTO MARTINS NETOJulgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Erick Cavalcanti Linhares Lima

EMENTA

MANDADO DE SEGURANÇA - DECISÃO QUE JULGOU DESERTO RECURSO INOMINADO POR TER OPREPARO TER SIDO RECOLHIDO A MENOR - COMPLEMENTAÇÃO DO VALOR NÃO EFETIVADA -

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ÔNUS DO RECORRENTE QUE INDEPENDE DE INTIMAÇÃO - APLICAÇÃO DO ENUNCIADO 80 DOFONAJE - SEGURANÇA DENEGADA.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR a concessão da segurança, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo impetrante. Participaram do julgamento os Juízes AngeloAugusto Graça Mendes, Antônio Augusto Martins Neto e Erick Cavalcanti Linhares Lima. Boa Vista (RR), 22de setembro de 2017.

Antônio Augusto Martins Neto Juiz Relator

142 - Recurso Inominado: 0803642-09.2017.8.23.0010Recorrente: Banco do Brasil S/A Advogado: Marcelo Guimarães Marotta – OAB/AM 20763597Recorrido: Hélio Pereira da Silva Advogado: Gioberto de Matos Júnior – OAB/RR 787Sentença: Liliane Cardoso IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIOR Relator: ANTÔNIO AUGUSTO MARTINS NETO Julgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Erick Cavalcanti Linhares Lima

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da condenação. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, AntônioAugusto Martins Neto e Erick Cavalcanti Linhares Lima. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Antônio Augusto Martins NetoJuiz Relator

143 - Recurso Inominado: 0800840-64.2016.8.23.0045Recorrente: CERR - Companhia Energética de Roraima Advogado: Jorci Mendes de Almeida Júnior – OAB/RR 749-N e outrosRecorrido: Cláudio Silveira Advogado: Rodrigo Ricarte Linhares de Sá – OAB/RR 965-N e outroSentença: Eduardo Messaggi Dias Relator: ANTÔNIO AUGUSTO MARTINS NETO Julgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICANA SEDE DE MUNICÍPIO INTERIORANO. QUESTÃO QUE ENVOLVE DEMANDA COLETIVA.INCOMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS, NAFORMA DO ENUNCIADO N. 139 DO FONAJE, COM O ENCAMINHAMENTO DE CÓPIA DOS AUTOS AOMINISTÉRIO PÚBLICO – SENTENÇA ANULADA – EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DOMÉRITO. RECURSO PREJUDICADO

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ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em extinto o processo, sem resolução de mérito,em razão de se tratar de demanda coletiva, restando prejudicado o recurso. Sem custas e honoráriosadvocatícios. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, Antônio AugustoMartins Neto e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Antônio Augusto Martins NetoJuiz Relator

144 - Recurso Inominado: 0816339-96.2016.8.23.0010 Recorrente: Helany Trecy Costa de Souza Advogados: Eric Fabricio Mota dos Santos – OAB/RR 1199 e OutrosRecorrido: Eletrobrás Distribuição Roraima - BovesaAdvogado: Alexandre César Dantas Soccorro – OAB/RR 264 Sentença: Elvo Pigari Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIOR Relator: ANTÔNIO AUGUSTO MARTINS NETOJulgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Erick Cavalcanti Linhares Lima

EMENTA

PROVIMENTO PARCIAL, para condenar a ré/recorrida em 2.000,00 reais por danos morais, considerandoque não houve prova da irregularidade no medidor e nem da religação clandestina, como afirmado nacontestação, pois esta veio desacompanhada de qualquer laudo técnico idôneo, instruído com fotos (comode praxe), não sendo suficientes as notificações dirigidas à consumidora.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO ao provimento, paracondenar a recorrida ao pagamento de R$ 2.000,00 por danos morais. Sem custas e honoráriosadvocatícios. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, Antônio AugustoMartins Neto e Erick Cavalcanti Linhares Lima. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Antônio Augusto Martins NetoJuiz Relator

145 - Recurso Inominado: 0823800-22.2016.8.23.0010 Recorrente: Bruno Leonardo Caciano de Oliveira Advogado: Bruno Leonardo Caciano de Oliveira – OAB/RR 1131 Recorrido: Tim Celular S.A.Advogado: Diogo Ribeiro Ayres – OAB/RJ 148491Sentença: Elvo Pigari Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIORRelator: ANTÔNIO AUGUSTO MARTINS NETO

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

146 - Recurso Inominado: 0809394-93.2016.8.23.0010 Recorrente: Elisangela da Silva Santos Advogada: Vanessa Barbosa Guimarães – OAB/RR 355-BRecorrido: Luiz C. Brito-EPP (LB Transporte De Comercio) Advogado: Marco Antônio Bartholomew de Oliveira Hadad – OAB/RR 988 Sentença: Elvo Pigari Júnior

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IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIORRelator: ANTÔNIO AUGUSTO MARTINS NETOJulgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Erick Cavalcanti Linhares Lima

EMENTA

PROVIMENTO PARCIAL. Não há dúvida quanto à culpa exclusiva da ré/recorrente no acidente, pelo quedeve ser mantida sua condenação à reparação do dano causado ao autor/recorrido. No entanto, VOTO parareduzir pela metade o valor da condenação (passando para R$ 16.250,00), considerando que os trêsorçamentos juntados com a inicial não somente apresentam fortes indícios de estarem superestimados(tanto que representam, por alto, em torno de 30 por cento do valor de um veículo novo, quando apenas alateral dianteira direita da picape do autor foi atingida); como que tenham sido combinados, visto que váriosdos itens das peças apresentam exatamente o mesmo valor. Por outro lado, embora tenha sido juntadoposteriormente um recibo de um mecânico informando ter recebido a quantia de 32.500,00 pelo conserto,paira acentuada dúvida quanto à higidez desse documento, considerando que, além de ter sido produzidovários meses após o acidente, não foi emitido por nenhuma das oficinas dos orçamentos apresentados coma inicial, mas por um mecânico, sem nenhuma discriminação das peças e dos serviços em tese executados.Á míngua, pois, de um orçamento isento e á vista da irregularidade do citado recibo, por equidade,considero que a redução pela metade do valor da condenação estaria mais próximo do equilíbrio nointeresse das partes, ou seja, evitar-se-ia que o autor obtivesse uma vantagem indevida ou prejuízo,enquanto não oneraria de modo desproporcional a ré.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO ao recurso reduzindo averba condenatória para R$ 16.250,00, nos termos do voto do Relator. Sem custas e honoráriosadvocatícios. Participaram do julgamento os Juízes Angelo Augusto Graça Mendes, Antônio AugustoMartins Neto e Erick Cavalcanti Linhares Lima. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Antônio Augusto Martins NetoJuiz Relator

147 - Recurso Inominado: 0824820-48.2016.8.23.0010 Recorrente: Cristiane Teles de Andrade Advogada: Fabiana da Silva Nunes – OAB/RR 1144Recorrido: Urban do Brasil Empreendimentos Imobiliarios Ltda - EPP Advogado: Ivo Calixto da Silva – OAB/RR 106-B Sentença: Elvo Pigari Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIORRelator: ANTÔNIO AUGUSTO MARTINS NETO

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

148 - Recurso Inominado: 0820339-42.2016.8.23.0010 Recorrente: Diogo Brusse da Silva Pereira Advogado: Fellipy Bruno de Souza Seabra – OAB/RR 943 Recorrido: Recovery do Brasil Consultoria S/A Advogados: João José Correa Júnior – OAB/RR 1213 e OutroSentença: Elvo Pigari Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIORRelator: ANTÔNIO AUGUSTO MARTINS NETOJulgadores: Angelo Augusto Graça Mendes e Erick Cavalcanti Linhares Lima

Deliberação: Após voto do Relator que negava provimento ao recurso, acompanhado pelo Juiz ErickCavalcanti Linhares Lima, houve pedido de vista pelo juiz Angelo Augusto Graça Mendes.

149 - Recurso Inominado: 0828580-05.2016.8.23.0010

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Recorrente: Ramon Wellengson Alves Martins Advogada: Cíntia Schulze – OAB/RR 960Recorrido: Tim Celular S.A.Advogado: Diogo Ribeiro Ayres – AOB/RJ 148491Sentença: Rafael Vasconcellos de Araújo Pereira Relator: ANTÔNIO AUGUSTO MARTINS NETOJulgadores: Erick Cavalcanti Linhares Lima e Elvo Pigari Júnior

EMENTA

RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOSFUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ARTIGO46, DA LEI Nº 9.099/95.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Juízes de Direito integrantes da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado de Roraima, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nostermos da ementa do Relator. Custas pelo recorrente e honorários no percentual de 20% (vinte por cento)sobre o valor da causa, ficando suspensa a exigência se concedido o benefício da assistência judiciáriagratuita. Participaram do julgamento os Juízes Antônio Augusto Martins Neto, Erick Cavalcanti LinharesLima e Elvo Pigari Júnior. Boa Vista (RR), 22 de setembro de 2017.

Antônio Augusto Martins NetoJuiz Relator

150 - Recurso Inominado: 0825143-53.2016.8.23.0010 Recorrente: Maria do Socorro Pereira Alves da SilvaAdvogado: Wilson Silva Almeida – OAB/RR 836Recorrido: Latam Airlines Group S/A Advogado: Fábio Rivelli – OAB/SP 297608Sentença: Elvo Pigari Júnior IMPEDIMENTO: ELVO PIGARI JÚNIORRelator: ANTÔNIO AUGUSTO MARTINS NETO

Decisão: Adiado para a sessão do dia 29/09/2017, às 9h, por falta de quórum.

RECURSOS – PJE

151 - Recurso Inominado: 0400931-38.2013.8.23.0010 Recorrente: Darlisson Lopes Brandão Advogado: Parte sem advogado cadastradoRecorrido: Município de Boa VistaProcurador: Marcus Vinícius Moura Marques Sentença: Jefferson Fernandes Da Silva Relator: ANTÔNIO AUGUSTO MARTINS NETO

Decisão: Retirado de pauta por determinação do Relator.

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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMAMINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA

Expediente de 28SET17

PROCURADORIA GERALPROCURADORIA GERAL

PORTARIA Nº 889, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA , no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E :

Conceder ao Procurador de Justiça, Dr. FÁBIO BASTOS STICA, 05 (cinco) dias de férias, a serem usufruídas noperíodo de 18 a 22SET2017, conforme o Processo nº 665/2017 – SAP/DRH/MPRR, de 25SET2017, SisproWeb nº081906047011738.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ELBA CHRISTINE AMARANTE DE MORAES Procuradora-Geral de Justiça

PORTARIA Nº 890, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA , no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E :

Alterar a escala de Plantão dos PROCURADORES DE JUSTIÇA , no mês de SETEMBRO/2017, publicada pelaPortaria nº 791, DJE Nº 6044, 24 de agosto de 2017, conforme abaixo:

DIAS PROCURADOR(A)

25SET a 02OUT DRª STELLA MARIS KAWANO D'AVILA

TELEFONE DO PLANTÃO: (95) 99135-0350

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ELBA CHRISTINE AMARANTE DE MORAES Procuradora-Geral de Justiça

PORTARIA Nº 891, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA , no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E :

Autorizar o afastamento da Procuradora de Justiça e Corregedora-Geral do Ministério Público de Roraima, Dra.CLEONICE ANDRIGO VIEIRA , para participar da 109ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional dosCorregedores-Gerais do Ministério Público, a realizar-se na cidade de Belo Horizonte/MG, no período de 26 a30SET2017, conforme o Processo nº 566/2017, de 10JUL2017, SisproWeb nº 081906041361745.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ELBA CHRISTINE AMARANTE DE MORAES Procuradora-Geral de Justiça

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PORTARIA Nº 892, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA , no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E :

Designar a Procuradora de Justiça, Dra. STELLA MARIS KAWANO D'AVILA , para responder, sem prejuízo desuas atuais atribuições, pela Corregedoria-Geral do Ministério Público de Roraima, no período de 26 a 30SET2017.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ELBA CHRISTINE AMARANTE DE MORAES Procuradora-Geral de Justiça

E R R A T A :

- Na Portaria nº 886/2017, publicada no DJE nº 6064, de 26SET2017;Onde se lê: ...“período de 09 a 11SET17.” …Leia-se: ...“período de 09 a 11OUT17” …

DIRETORIA GERALDIRETORIA GERAL

PORTARIA Nº 1223 - DG, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017

O DIRETOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuiçõeslegais e regimentais, e considerando o disposto § 3º, do art. 2º da Resolução CPJ nº 004, de 14/11/2014,publicada no DJE nº 5396, de 19/11/2014, R E S O L V E :

Conceder folga compensatória, aos servidores abaixo relacionados, por terem trabalhado durante o períodode Recesso Forense.

Nome Quantidade dedias 1º Período 2º Período SISPROWEB Nº

Ana Acácia Mendes Coelho 09 - 04/10 a 12/10/17 1517351780

Elias Level Vieira Junior 14 27/11 a 01/12/17 04/12 a 12/12/17 1521751718

Dongival Veiga Aguiar 14 16/10/17 a 29/10/17 1505671754

Izaias Monteiro da Silva 14 04/12 a 08/12/17 11/12 a 19/12/17 1518701722

José Alencar Mendes 10 - 16/10 a 25/10/17 1518511723

Rosimeire Pinheiro de Souza 14 16/10 a 20/10/17 06/11 a 14/11/17 1501341772

Valéria Priscila Rodrigues 14 29/11 a 07/12/17 11/12 a 15/12/17 1498541724

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ANTÔNIO CLÉSIO MOTTA DE ROSSODiretor-Geral

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DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOSDEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

PORTARIA Nº 287 - DRH, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017

A DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOESTADO DE RORAIMA, com fulcro na Resolução nº 14, de 16 de setembro de 2008 e conformeacatamento do atestado médico pelo Diretor-Geral,

R E S O L V E:

Conceder ao servidor TOMPSON RIBEIRO DAMASCENO , licença para tratamento de saúde, no dia14SET2017, conforme Processo nº 662/2017-SAP/DRH/MPRR, de 25SET2017, Sisproweb nº081906046971762.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

MARIA IVONEIDE DA SILVA COSTADiretora do Departamento de Recursos Humanos

PORTARIA Nº 288 - DRH, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017

A DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOESTADO DE RORAIMA, com fulcro na Resolução nº 14, de 16 de setembro de 2008 e conformeacatamento do atestado médico pelo Diretor-Geral,

R E S O L V E:

Conceder à servidora MARÍLIA MENEZES GONÇALVES , licença para tratamento de saúde, no dia15SET2017, conforme Processo nº 663/2017-SAP/DRH/MPRR, de 25SET2017, Sisproweb nº081906046981725.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

MARIA IVONEIDE DA SILVA COSTADiretora do Departamento de Recursos Humanos

PORTARIA Nº 289 - DRH, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017

A DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOESTADO DE RORAIMA, com fulcro na Resolução nº 14, de 16 de setembro de 2008 e conformeacatamento do atestado médico pelo Diretor-Geral,

R E S O L V E:

Conceder à servidora PRISCILA LUCIANA COLAÇO , licença para tratamento de saúde, no dia06SET2017, conforme Processo nº 664/2017-SAP/DRH/MPRR, de 25SET2017, Sisproweb nº081906046991798.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

MARIA IVONEIDE DA SILVA COSTADiretora do Departamento de Recursos Humanos

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PORTARIA Nº 290 - DRH, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017

A DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOESTADO DE RORAIMA, com fulcro na Resolução nº 14, de 16 de setembro de 2008, Comunicação doResultado do Exame Médico - Pericial, expedido pela Junta Médica do Estado de Roraima.

R E S O L V E:

Prorrogar no dia 11SET2017 – 01(um) dia e no período de 13 a 14SET2017 – 02 (dois) dias, a licença paratratamento de saúde da servidora ANTÔNIA DA SILVA BEZERRA , concedida por meio da Portaria nº 251 –DRH, de 23AGO2017, publicada no Diário da Justiça Eletrônico nº 6043, de 24AGO2017, conformeProcesso nº 601/2017 SAP/DRH/MPRR, de 21AGO2017. Sisproweb nº 081906045051708.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

MARIA IVONEIDE DA SILVA COSTADiretora do Departamento de Recursos Humanos

PORTARIA Nº 291 - DRH, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017

A DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOESTADO DE RORAIMA, com fulcro na Resolução nº 14, de 16 de setembro de 2008 e atendendo o art. 98da Lei Federal nº 9.504, de 30 de setembro de 1997,

R E S O L V E :

Conceder dispensa por serviços prestados à Justiça Eleitoral, aos servidores abaixo relacionados:

Nome Quantidade de dias Período SISPROWEB Nº

Arianne Lopes Pereira 03 09/10 a 11/10/17 1517471720

Jânio Lira Jucá 03 09/10 a 11/10/17 1517041731

Raquel Palha Silvestre Carolino 02 18/12 a 19/12/17 1497561761

Samuel Quirino da Costa Lima 06 02/10 a 04/10/1709/10 a 11/10/17 1501511735

Suzana Moraes Lira 02 03/10 a 04/10/17 1520651705

Zilmar de Andrade Mar Marques 06 02/10 a 04/10/1709/10 a 11/10/17 1503261707

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

MARIA IVONEIDE DA SILVA COSTADiretora do Departamento de Recursos Humanos

COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃOCOMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO

AVISO DE LICITAÇÃO – PE Nº 22/2017

MODALIDADE/FORMA : Pregão Eletrônico nº 22/2017 PROCESSO ADMINISTRATIVO : 716/2017 – D.A.CÓDIGO UASG: 926196 OBJETO : Aquisição de fechaduras e pilhas alcalinas, conforme quantidades e especificações constantes noTermo de Referência – Anexo I do Edital.

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ENTREGA/CADASTRAMENTO DAS PROPOSTAS : A partir de 29/9/2017, às 8h (horário de Brasília), nosítio www.comprasnet.gov.br.ABERTURA DAS PROPOSTAS : 17/10/2017, às 11h (horário de Brasília) / 9h (horário local), no sítiosupracitado.INÍCIO DA DISPUTA: 17/10/2017, às 11h (horário de Brasília) / 9h (horário local), no sítio supracitado. OEdital encontra-se à disposição dos interessados no sítio www.comprasnet.gov.br.

Boa Vista, 28 de setembro de 2017

DANIEL ARAÚJO OLIVEIRAPresidente da CPL/MPRR

EXTRATO DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 23/2017

A Procuradoria-Geral de Justiça / Ministério Público do Estado de Roraima, em cumprimento ao contido nalei nº 10.520/2002, Decreto nº 5.450/2005, Decreto nº 7.892/2013, Resolução nº 11/2007-MP/RR e,subsidiariamente, na lei nº 8.666/1993, torna público o resumo da Ata de Registro de Preços nº 23/2017,firmada no Pregão Eletrônico nº 18/2017 – SRP, Processo Administrativo nº 520/2017 – D.A., cujo objeto éa formação de registro de preço para eventual e futura contratação de empresa para fornecimento desolução de virtualização de servidores físicos com gerenciamento centralizado, serviço de implementaçãoda solução e treinamento, de acordo com as especificações técnicas contidas no Termo de Referência –Anexo I do Edital.ÓRGÃO GERENCIADOR: Procuradoria-Geral de Justiça / Ministério Público de RoraimaEMPRESA BENEFICIÁRIA : TECNETWORKING SERVIÇOS E SOLUÇÕES EM TI LTDA – EPP (CNPJ21.748.841/0001-51)OBJETO: Lote 1 (itens 1 a 5)VALOR GLOBAL: R$ 533.219,00 (quinhentos e trinta e três mil, duzentos e dezenove reais).DATA DA ASSINATURA: 11 de setembro de 2017VIGÊNCIA: 12 (doze) mesesA Ata de Registro de Preços encontra-se à disposição dos interessados no sítio eletrônico www.mprr.mp.br.

Boa Vista, 28 de setembro de 2017

DANIEL ARAÚJO OLIVEIRAPresidente da CPL/MPRR

EXTRATO DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 24/2017

A Procuradoria-Geral de Justiça / Ministério Público do Estado de Roraima, em cumprimento ao contido nalei nº 10.520/2002, Decreto nº 5.450/2005, Decreto nº 7.892/2013, Resolução nº 11/2007-MP/RR e,subsidiariamente, na lei nº 8.666/1993, torna público o resumo da Ata de Registro de Preços nº 24/2017,firmada no Pregão Eletrônico nº 18/2017 – SRP, Processo Administrativo nº 520/2017 – D.A., cujo objeto éa formação de registro de preço para eventual e futura contratação de empresa para fornecimento desolução de virtualização de servidores físicos com gerenciamento centralizado, serviço de implementaçãoda solução e treinamento, de acordo com as especificações técnicas contidas no Termo de Referência –Anexo I do Edital.ÓRGÃO GERENCIADOR: Procuradoria-Geral de Justiça / Ministério Público de RoraimaEMPRESA BENEFICIÁRIA : G3 COMÉRCIO E SISTEMAS LTDA (CNPJ 02.606.231/0001-79)OBJETO: Item 6VALOR GLOBAL: R$ 73.840,00 (setenta e três mil, oitocentos e quarenta reais)DATA DA ASSINATURA: 11 de setembro de 2017VIGÊNCIA: 12 (doze) mesesA Ata de Registro de Preços encontra-se à disposição dos interessados no sítio eletrônico www.mprr.mp.br.

Boa Vista, 28 de setembro de 2017.

DANIEL ARAÚJO OLIVEIRAPresidente da CPL/MPRR

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RORAIMA Expediente de 28/09/2017

GABINETE DA DEFENSORA PÚBLICA GERAL

PORTARIA/DPG Nº 981,PORTARIA/DPG Nº 981,PORTARIA/DPG Nº 981,PORTARIA/DPG Nº 981, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.

A Defensora Pública-Geral do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Autorizar o afastamento da Defensora Pública, Dr.ª ANNA ELIZE FENOLL AMARALANNA ELIZE FENOLL AMARALANNA ELIZE FENOLL AMARALANNA ELIZE FENOLL AMARAL, no período de 14 a 19 de novembro do corrente ano, para participar do “XIII Congresso Nacional de Defensores Públicos”, que será realizado na cidade de Florianópolis-SC, com ônus. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

TEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZ Defensora Pública-Geral

PORTARIA/DPG Nº 982,PORTARIA/DPG Nº 982,PORTARIA/DPG Nº 982,PORTARIA/DPG Nº 982, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.

A Defensora Pública-Geral do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Autorizar o afastamento da Defensora Pública, Dr.ª ALINE PEREIRA DE ALMEIDAALINE PEREIRA DE ALMEIDAALINE PEREIRA DE ALMEIDAALINE PEREIRA DE ALMEIDA, no período de 14 a 19 de novembro do corrente ano, para participar do “XIII Congresso Nacional de Defensores Públicos”, que será realizado na cidade de Florianópolis-SC, com ônus. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

TEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZ Defensora Pública-Geral

PORTARIA/DPG Nº 983,PORTARIA/DPG Nº 983,PORTARIA/DPG Nº 983,PORTARIA/DPG Nº 983, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.

A Defensora Pública-Geral do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Autorizar o afastamento da Defensora Pública, Dr.ª ELCIANNE VIANA DE SOUZAELCIANNE VIANA DE SOUZAELCIANNE VIANA DE SOUZAELCIANNE VIANA DE SOUZA, no período de 14 a 19 de novembro do corrente ano, para participar do “XIII Congresso Nacional de Defensores Públicos”, que será realizado na cidade de Florianópolis-SC, com ônus. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

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TEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZ

Defensora Pública-Geral

PORTARIA/DPG Nº 984,PORTARIA/DPG Nº 984,PORTARIA/DPG Nº 984,PORTARIA/DPG Nº 984, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.

A Defensora Pública-Geral do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Autorizar o afastamento da Defensora Pública, Dr.ª PAULA REGINA PINHEIRO CASTRO LIMAPAULA REGINA PINHEIRO CASTRO LIMAPAULA REGINA PINHEIRO CASTRO LIMAPAULA REGINA PINHEIRO CASTRO LIMA, no período de 14 a 19 de novembro do corrente ano, para participar do “XIII Congresso Nacional de Defensores Públicos”, que será realizado na cidade de Florianópolis-SC, com ônus. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

TEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZ Defensora Pública-Geral

PORTARIA/DPG Nº 985,PORTARIA/DPG Nº 985,PORTARIA/DPG Nº 985,PORTARIA/DPG Nº 985, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.

A Defensora Pública-Geral do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Autorizar o afastamento da Defensora Pública, Dr.ª TERESINHA LOPES DA SILVA AZEVEDOTERESINHA LOPES DA SILVA AZEVEDOTERESINHA LOPES DA SILVA AZEVEDOTERESINHA LOPES DA SILVA AZEVEDO, no período de 14 a 19 de novembro do corrente ano, para participar do “XIII Congresso Nacional de Defensores Públicos”, que será realizado na cidade de Florianópolis-SC, com ônus. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

TEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZ Defensora Pública-Geral

PORTARIA/DPG Nº 986,PORTARIA/DPG Nº 986,PORTARIA/DPG Nº 986,PORTARIA/DPG Nº 986, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.

A Defensora Pública-Geral do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Autorizar o afastamento da Defensora Pública, Dr.ª VERA LÚCIA PEREIRA SILVAVERA LÚCIA PEREIRA SILVAVERA LÚCIA PEREIRA SILVAVERA LÚCIA PEREIRA SILVA, no período de 14 a 19 de novembro do corrente ano, para participar do “XIII Congresso Nacional de Defensores Públicos”, que será realizado na cidade de Florianópolis-SC, com ônus. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

TEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZ Defensora Pública-Geral

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PORTARIA/DPG Nº 987,PORTARIA/DPG Nº 987,PORTARIA/DPG Nº 987,PORTARIA/DPG Nº 987, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.

A Defensora Pública-Geral do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Autorizar o afastamento da Defensora Pública, Dr.ª JULIANA GOTARDO HEINZJULIANA GOTARDO HEINZJULIANA GOTARDO HEINZJULIANA GOTARDO HEINZ, no período de 14 a 19 de novembro do corrente ano, para participar do “XIII Congresso Nacional de Defensores Públicos”, que será realizado na cidade de Florianópolis-SC, com ônus. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

TEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZ Defensora Pública-Geral

PORTARIA/DPG Nº 988,PORTARIA/DPG Nº 988,PORTARIA/DPG Nº 988,PORTARIA/DPG Nº 988, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.

A Defensora Pública-Geral do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Autorizar o afastamento do Defensor Público, Dr. ANTONIO AVELINO DE ALMEIDA NETOANTONIO AVELINO DE ALMEIDA NETOANTONIO AVELINO DE ALMEIDA NETOANTONIO AVELINO DE ALMEIDA NETO, no período de 14 a 19 de novembro do corrente ano, para participar do “XIII Congresso Nacional de Defensores Públicos”, que será realizado na cidade de Florianópolis-SC, com ônus. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

TEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZ Defensora Pública-Geral

PORTARIA/DPG Nº 989,PORTARIA/DPG Nº 989,PORTARIA/DPG Nº 989,PORTARIA/DPG Nº 989, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.

A Defensora Pública-Geral do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Autorizar o afastamento do Defensor Público, Dr. FREDERICO CESAR LEÃO ENCARNAÇÃOFREDERICO CESAR LEÃO ENCARNAÇÃOFREDERICO CESAR LEÃO ENCARNAÇÃOFREDERICO CESAR LEÃO ENCARNAÇÃO, no período de 14 a 19 de novembro do corrente ano, para participar do “XIII Congresso Nacional de Defensores Públicos”, que será realizado na cidade de Florianópolis-SC, com ônus. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

TEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZ Defensora Pública-Geral

PORTARIA/DPG Nº 990,PORTARIA/DPG Nº 990,PORTARIA/DPG Nº 990,PORTARIA/DPG Nº 990, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.

A Defensora Pública-Geral do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais e regulamentares,

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RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Autorizar o afastamento do Defensor Público, Dr. JANUÁRIO MIRANDA LACERDAJANUÁRIO MIRANDA LACERDAJANUÁRIO MIRANDA LACERDAJANUÁRIO MIRANDA LACERDA, no período de 14 a 19 de novembro do corrente ano, para participar do “XIII Congresso Nacional de Defensores Públicos”, que será realizado na cidade de Florianópolis-SC, com ônus. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

TEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZ Defensora Pública-Geral

PORTARIA/DPG Nº 991,PORTARIA/DPG Nº 991,PORTARIA/DPG Nº 991,PORTARIA/DPG Nº 991, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.

A Defensora Pública-Geral do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Autorizar o afastamento do Defensor Público, Dr. CARLOS FABRÍCIO ORTMEIER RATACHESKICARLOS FABRÍCIO ORTMEIER RATACHESKICARLOS FABRÍCIO ORTMEIER RATACHESKICARLOS FABRÍCIO ORTMEIER RATACHESKI, no período de 14 a 19 de novembro do corrente ano, para participar do “XIII Congresso Nacional de Defensores Públicos”, que será realizado na cidade de Florianópolis-SC, com ônus. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

TEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZ Defensora Pública-Geral

PORTARIA/DPG Nº 992,PORTARIA/DPG Nº 992,PORTARIA/DPG Nº 992,PORTARIA/DPG Nº 992, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.

A Defensora Pública-Geral do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Comunicar o seu afastamento no período de 14 a 19 de novembro do corrente ano, para participar do “XIII Congresso Nacional de Defensores Públicos”, que será realizado na cidade de Florianópolis-SC, com ônus. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

TEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZ Defensora Pública-Geral

PORTARIA/DPG Nº 993,PORTARIA/DPG Nº 993,PORTARIA/DPG Nº 993,PORTARIA/DPG Nº 993, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.

A Defensora Pública-Geral do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Autorizar o afastamento do Subdefensor Público-Geral, Dr. STÉLIO DENER DE SOUZA CRUZSTÉLIO DENER DE SOUZA CRUZSTÉLIO DENER DE SOUZA CRUZSTÉLIO DENER DE SOUZA CRUZ, no período de 14 a 19 de novembro do corrente ano, para participar do “XIII Congresso Nacional de Defensores Públicos”, que será realizado na cidade de Florianópolis-SC, com ônus.

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Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

TEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZ Defensora Pública-Geral+

PORTARIA/DPG Nº 994,PORTARIA/DPG Nº 994,PORTARIA/DPG Nº 994,PORTARIA/DPG Nº 994, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.

A Defensora Pública-Geral do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Autorizar o afastamento do Corregedor Público-Geral Dr. NATANAEL DE LIMA FERREIRANATANAEL DE LIMA FERREIRANATANAEL DE LIMA FERREIRANATANAEL DE LIMA FERREIRA, no período de 14 a 19 de novembro do corrente ano, para participar do “XIII Congresso Nacional de Defensores Públicos”, que será realizado na cidade de Florianópolis-SC, com ônus. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

TEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZ Defensora Pública-Geral

PORTARIA/DPG Nº 995,PORTARIA/DPG Nº 995,PORTARIA/DPG Nº 995,PORTARIA/DPG Nº 995, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.

A Defensora Pública-Geral do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Autorizar o afastamento da Servidora Pública VIVIAN SILVANOVIVIAN SILVANOVIVIAN SILVANOVIVIAN SILVANO, no período de 14 a 19 de novembro do corrente ano, para viajar a cidade de Florianópolis-SC, com o objetivo de promover assessoramento de cerimonial no “XIII Congresso Nacional de Defensores Públicos”, com ônus. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

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PORTARIA/DPG Nº 996,PORTARIA/DPG Nº 996,PORTARIA/DPG Nº 996,PORTARIA/DPG Nº 996, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.

A Defensora Pública-Geral do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Cessar os efeitos da PORTARIA/DPG nº 969, DE 26 de SETEMBRO DE 2017, publicada no DOE nº 3091 de 26 de setembro de 2017, que designou a Defensora Pública, Dr.ª ELCIAELCIAELCIAELCIANNE VIANA DE SOUZANNE VIANA DE SOUZANNE VIANA DE SOUZANNE VIANA DE SOUZA para viajar ao Município de Bonfim-RR, no dia 28 de setembro do corrente ano. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

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Defensora Pública-Geral

PORTARIA/DPG Nº 997,PORTARIA/DPG Nº 997,PORTARIA/DPG Nº 997,PORTARIA/DPG Nº 997, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 27 DE SETEMBRO DE 2017. A Defensora Pública-Geral do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Autorizar o afastamento da Defensora Pública, Dr.ª GEANA ALINE DE SOUZA OLIVEIRAGEANA ALINE DE SOUZA OLIVEIRAGEANA ALINE DE SOUZA OLIVEIRAGEANA ALINE DE SOUZA OLIVEIRA, no período de 03 a 08 de outubro do corrente ano, para participar do Congresso Nacional de Defensores Públicos da Infância e Juventude, que será realizado na cidade de Salvador-BA, com ônus. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

TEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZ Defensora Pública-Geral

PORTARIA/DPG Nº 998,PORTARIA/DPG Nº 998,PORTARIA/DPG Nº 998,PORTARIA/DPG Nº 998, DE 27 DE SETEMBRO DE 27 DE SETEMBRO DE 27 DE SETEMBRO DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.DE 2017.DE 2017.DE 2017.

A Defensora Pública-Geral do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Autorizar o afastamento da Defensora Pública, Dr.ª TATYANE ALVES COSTATATYANE ALVES COSTATATYANE ALVES COSTATATYANE ALVES COSTA, no período de 03 a 08 de outubro do corrente ano, para participar do Congresso Nacional de Defensores Públicos da Infância e Juventude, que será realizado na cidade de Salvador-BA, com ônus. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

TEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZ Defensora Pública-Geral

PORTARIA/DPG Nº 999,PORTARIA/DPG Nº 999,PORTARIA/DPG Nº 999,PORTARIA/DPG Nº 999, DE DE DE DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.27 DE SETEMBRO DE 2017.27 DE SETEMBRO DE 2017.27 DE SETEMBRO DE 2017.

A Defensora Pública-Geral do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Autorizar o afastamento da Defensora Pública, Dr.ª JULIANA GOTARDO HEINZENJULIANA GOTARDO HEINZENJULIANA GOTARDO HEINZENJULIANA GOTARDO HEINZEN, no período de 03 a 08 de outubro do corrente ano, para participar do Congresso Nacional de Defensores Públicos da Infância e Juventude, que será realizado na cidade de Salvador-BA, sem ônus. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

TEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZTEREZINHA MUNIZ DE SOUZA CRUZ Defensora Pública-Geral

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DIRETDIRETDIRETDIRETORIA GERALORIA GERALORIA GERALORIA GERAL

PORTARIA/DG Nº 299PORTARIA/DG Nº 299PORTARIA/DG Nº 299PORTARIA/DG Nº 299, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017., DE 27 DE SETEMBRO DE 2017., DE 27 DE SETEMBRO DE 2017., DE 27 DE SETEMBRO DE 2017. O Diretor Geral da Defensoria Pública do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais, conferidas pela Portaria/DPG Nº 118/12 e Portaria/DPG Nº 033/17, Considerando o ATESTADO MÉDICO datado em 25 de setembro de 2017. RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Conceder à servidora DINAMAR DA CUNHA ALMEIDADINAMAR DA CUNHA ALMEIDADINAMAR DA CUNHA ALMEIDADINAMAR DA CUNHA ALMEIDA, Chefe da Divisão de Finanças, 05 (cinco) dias de licença para tratamento de saúde, a contar de 25 de setembro de 2017 Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

LUIZ ANTONIOLUIZ ANTONIOLUIZ ANTONIOLUIZ ANTONIO RIBAS COSTARIBAS COSTARIBAS COSTARIBAS COSTA Diretor Geral

PORTARIA/DG Nº 300PORTARIA/DG Nº 300PORTARIA/DG Nº 300PORTARIA/DG Nº 300, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017., DE 27 DE SETEMBRO DE 2017., DE 27 DE SETEMBRO DE 2017., DE 27 DE SETEMBRO DE 2017.

O Diretor Geral da Defensoria Pública do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais, conferidas pela Portaria/DPG Nº 118/12 e Portaria/DPG Nº 033/17, Considerando o requerimento da servidora Irene Roque dos Anjos,,,, e acordo da chefia imediata. RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Alterar, a pedido, as férias da servidora IRENE ROQUE DOS ANJOSIRENE ROQUE DOS ANJOSIRENE ROQUE DOS ANJOSIRENE ROQUE DOS ANJOS, referentes ao exercício de 2011, anteriormente marcadas para o período de 01 a 30 de outubro de 2017 (Portaria/DG nº 230/2017 publicada no DOE nº 3055, de 03.08.2017), a serem usufruídas a contar de 02 de outubro de 2017. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

LUIZ ANTONIO RIBAS COSTALUIZ ANTONIO RIBAS COSTALUIZ ANTONIO RIBAS COSTALUIZ ANTONIO RIBAS COSTA Diretor Geral

PORTARIA/DG Nº 301PORTARIA/DG Nº 301PORTARIA/DG Nº 301PORTARIA/DG Nº 301, DE 25 DE SETEMBRO DE 2017., DE 25 DE SETEMBRO DE 2017., DE 25 DE SETEMBRO DE 2017., DE 25 DE SETEMBRO DE 2017.

O Diretor Geral da Defensoria Pública do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais, conferidas pela Portaria/DPG Nº 118/12 e Portaria/DPG Nº 033/17, Considerando o requerimento da servidora Suany Kelly Gomes Barradas,,,, e acordo da chefia imediata. RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE:RESOLVE: Alterar, a pedido, as férias da servidora SUANY KELLY GOMES BARRADASSUANY KELLY GOMES BARRADASSUANY KELLY GOMES BARRADASSUANY KELLY GOMES BARRADAS, referentes ao exercício de 2016, anteriormente marcadas para o período de 13 a 22 de outubro de 2017 (Portaria/DG nº 285/2017 publicada no DOE nº 3086, de 19.09.2017), a serem usufruídas a contar de 17 de outubro de 2017. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

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Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 234/240

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LUIZ ANTONIO RIBAS COSTALUIZ ANTONIO RIBAS COSTALUIZ ANTONIO RIBAS COSTALUIZ ANTONIO RIBAS COSTA Diretor Geral

COMISSÃO DE PERMANENTE DE LICITAÇÃOCOMISSÃO DE PERMANENTE DE LICITAÇÃOCOMISSÃO DE PERMANENTE DE LICITAÇÃOCOMISSÃO DE PERMANENTE DE LICITAÇÃO

CERTIDÃO DE DISPENSACERTIDÃO DE DISPENSACERTIDÃO DE DISPENSACERTIDÃO DE DISPENSA PROCESSO Nº 0249/2017PROCESSO Nº 0249/2017PROCESSO Nº 0249/2017PROCESSO Nº 0249/2017

A Comissão Permanente de Licitação, instituída pela PORTARIA/DPG N° 868 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2016, publicada no Diário Oficial do Estado do dia 16 de dezembro de 2016, e alterações posteriores, manifesta-se pela DISPENSA DE LICITAÇÃO referente a pagamento de despesa com a “Aquisição de material para o sistema de redes da Defensoria Pública do Estado de Roraima”, no valor total de R$ 1.287,35 (mil duzentos e oitenta e sete reais e trinta e cinco centavos), em favor da empresa LM SGUARIO E SILVA, CNPJ: 05.950.456/0001-36, de acordo com o Art. 24, Inciso II, da Lei nº 8.666/93 e suas alterações posteriores, e em conformidade com o Parecer Jurídico nº222/2017, exarado pela ASSEJUR/DPE/RR, às folhas 35/38 dos autos. Boa Vista - RR, 26 de setembro de 2017.

CRISTIANE ALVES DA CUNHACRISTIANE ALVES DA CUNHACRISTIANE ALVES DA CUNHACRISTIANE ALVES DA CUNHA Presidente da CPL/DPE/RR

Flavio Almeida Ferreira Ilara Talita da Silva e Souza Membro Membro

HOMOLOGAÇÃOHOMOLOGAÇÃOHOMOLOGAÇÃOHOMOLOGAÇÃO

PROCESSO Nº 0155/2017PROCESSO Nº 0155/2017PROCESSO Nº 0155/2017PROCESSO Nº 0155/2017 PREGÃO PRESENCIAL Nº 010/2017PREGÃO PRESENCIAL Nº 010/2017PREGÃO PRESENCIAL Nº 010/2017PREGÃO PRESENCIAL Nº 010/2017

ObjetoObjetoObjetoObjeto: “Aquisição de centrais de ar condicionado com instalação para atender às necessidades da Defensoria Pública do Estado de Roraima.” HOMOLOGO a licitação supracitada no valor total de R$ 48.800,00(quarenta e oito mil e oitocentos reais), confirmando a Adjudicação feita pela Pregoeira, conforme demonstrativo a seguir:

LoteLoteLoteLote Empresa(s) Vencedora(s)Empresa(s) Vencedora(s)Empresa(s) Vencedora(s)Empresa(s) Vencedora(s) ValoValoValoValorrrr

01010101 A. B. GOMES REFRIGERAÇÃOA. B. GOMES REFRIGERAÇÃOA. B. GOMES REFRIGERAÇÃOA. B. GOMES REFRIGERAÇÃO---- ME, CNPJ:08.174.282/0001ME, CNPJ:08.174.282/0001ME, CNPJ:08.174.282/0001ME, CNPJ:08.174.282/0001----55555555

Valor total de R$ 48.800,00 (quarenta e oito mil e oitocentos reais)Valor total de R$ 48.800,00 (quarenta e oito mil e oitocentos reais)Valor total de R$ 48.800,00 (quarenta e oito mil e oitocentos reais)Valor total de R$ 48.800,00 (quarenta e oito mil e oitocentos reais) R$ 48.800,00R$ 48.800,00R$ 48.800,00R$ 48.800,00

Boa Vista - RR, 26 de setembro de 2017.

Terezinha Muniz de Souza CruzTerezinha Muniz de Souza CruzTerezinha Muniz de Souza CruzTerezinha Muniz de Souza Cruz Defensora Pública Geral

HOMOLOGAÇÃOHOMOLOGAÇÃOHOMOLOGAÇÃOHOMOLOGAÇÃO

PRPRPRPROCESSO Nº 0206/2017OCESSO Nº 0206/2017OCESSO Nº 0206/2017OCESSO Nº 0206/2017 PREGÃO PRESENCIAL Nº 012/2017PREGÃO PRESENCIAL Nº 012/2017PREGÃO PRESENCIAL Nº 012/2017PREGÃO PRESENCIAL Nº 012/2017

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ObjetoObjetoObjetoObjeto: “Eventual contratação do serviço de assistência à saúde, na modalidade de contratação coletiva empresarial, com disponibilidade de estrutura hospitalar em âmbito nacional, vedada a limitação de prazo, valor máximo e quantidade de atendimentos aos beneficiários, compreendendo o atendimento laboratorial, ambulatorial e hospitalar com obstetrícia, exames complementares e serviços auxiliares de diagnóstico e terapia, internações clínico e cirúrgicas, obstétricas e em terapia intensiva ou semi-intensiva em hospitais e clínicas, sem excluir doenças preexistentes congênitas ou crônicas, aos beneficiários regularmente inscritos na Defensoria Pública do Estado de Roraima - DPE-RR, que farão jus a diárias hospitalares em nível de acomodação individual padrão (apartamento individual com banheiro e direito a um acompanhante) e berçário, tanto em caráter eletivo como emergencial.” HOMOLOGO a licitação supracitada no valor total de R$ 4.081.557,00 (quatro milhões oitenta e um mil quinhentos e cinquenta e sete reais), confirmando a Adjudicação feita pela Pregoeira, conforme demonstrativo a seguir:

LoteLoteLoteLote Empresa(s) Vencedora(s)Empresa(s) Vencedora(s)Empresa(s) Vencedora(s)Empresa(s) Vencedora(s) ValorValorValorValor

01010101

(FEDERAÇÃO DAS UNIMEDS DA AMAZÔNIA (FEDERAÇÃO DAS UNIMEDS DA AMAZÔNIA (FEDERAÇÃO DAS UNIMEDS DA AMAZÔNIA (FEDERAÇÃO DAS UNIMEDS DA AMAZÔNIA –––– Federação das Federação das Federação das Federação das Sociedades Cooperativas de TraSociedades Cooperativas de TraSociedades Cooperativas de TraSociedades Cooperativas de Trabalho Médico do Acre, Amapá, balho Médico do Acre, Amapá, balho Médico do Acre, Amapá, balho Médico do Acre, Amapá,

Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima) CNPJ: 84.112.481/0001Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima) CNPJ: 84.112.481/0001Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima) CNPJ: 84.112.481/0001Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima) CNPJ: 84.112.481/0001----17171717

Valor total de R$ 4.081.557,00 (quatro milhões oitenta e um mil Valor total de R$ 4.081.557,00 (quatro milhões oitenta e um mil Valor total de R$ 4.081.557,00 (quatro milhões oitenta e um mil Valor total de R$ 4.081.557,00 (quatro milhões oitenta e um mil quinhentos e cinquenta e sete reais)quinhentos e cinquenta e sete reais)quinhentos e cinquenta e sete reais)quinhentos e cinquenta e sete reais)

R$ R$ R$ R$ 4.081.557,004.081.557,004.081.557,004.081.557,00

Boa Vista - RR, 27 de setembro de 2017.

TerezTerezTerezTerezinha Muniz de Souza Cruzinha Muniz de Souza Cruzinha Muniz de Souza Cruzinha Muniz de Souza Cruz Defensora Pública Geral

HOMOLOGAÇÃO DE DISPENSA DE LICITAÇÃOHOMOLOGAÇÃO DE DISPENSA DE LICITAÇÃOHOMOLOGAÇÃO DE DISPENSA DE LICITAÇÃOHOMOLOGAÇÃO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO

PROCESSO: PROCESSO: PROCESSO: PROCESSO: 0249/0249/0249/0249/2017201720172017 Homologo a DISPENSA DE LICITAÇÃO referente a pagamento de despesa com a “Aquisição de material para o sistema de redes da Defensoria Pública do Estado de Roraima”, no valor total de R$ 1.287,35 (mil duzentos e oitenta e sete reais e trinta e cinco centavos), em favor da empresa LM SGUARIO E SILVA, CNPJ: 05.950.456/0001-36, de acordo com o Art. 24, Inciso II, da Lei nº 8.666/93 e suas alterações posteriores, e em conformidade com o Parecer Jurídico nº222/2017, exarado pela ASSEJUR/DPE/RR, às folhas 35/38 dos autos Boa Vista - RR, 26 de setembro de 2017.

Terezinha Muniz de Souza Cruz.Terezinha Muniz de Souza Cruz.Terezinha Muniz de Souza Cruz.Terezinha Muniz de Souza Cruz. Defensor Público Geral

RESULTADO DE LICITAÇÃORESULTADO DE LICITAÇÃORESULTADO DE LICITAÇÃORESULTADO DE LICITAÇÃO

PREGÃO PRESENCIAL Nº PREGÃO PRESENCIAL Nº PREGÃO PRESENCIAL Nº PREGÃO PRESENCIAL Nº 010/2017010/2017010/2017010/2017 PROCESSO Nº 0155/2017PROCESSO Nº 0155/2017PROCESSO Nº 0155/2017PROCESSO Nº 0155/2017

Objeto: Objeto: Objeto: Objeto: A Pregoeira da Defensoria Pública do Estado de Roraima torna público aos interessados o resultado do Certame Licitatório referente ao Pregão supracitado, cujo objeto é: “Aquisição de centrais de ar condicionado com instalação para atender às necessidades da Defensoria Pública do Estado de Roraima.”

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LoteLoteLoteLote Empresa(s) Vencedora(s)Empresa(s) Vencedora(s)Empresa(s) Vencedora(s)Empresa(s) Vencedora(s) ValorValorValorValor

01010101 A. B. GOMES REFRIGERAÇÃOA. B. GOMES REFRIGERAÇÃOA. B. GOMES REFRIGERAÇÃOA. B. GOMES REFRIGERAÇÃO---- ME, CNPJ:08.174.282/0001ME, CNPJ:08.174.282/0001ME, CNPJ:08.174.282/0001ME, CNPJ:08.174.282/0001----55555555

Valor total de R$ 48.800,00 (quarenta e oito mil e oitocentos reais)Valor total de R$ 48.800,00 (quarenta e oito mil e oitocentos reais)Valor total de R$ 48.800,00 (quarenta e oito mil e oitocentos reais)Valor total de R$ 48.800,00 (quarenta e oito mil e oitocentos reais) R$ R$ R$ R$

48484848.800,00.800,00.800,00.800,00 Boa Vista - RR, 26 de setembro de 2017.

Cristiane Alves da CunhaCristiane Alves da CunhaCristiane Alves da CunhaCristiane Alves da Cunha Pregoeira/DPE/RR

RESULTADO DE LICITAÇÃORESULTADO DE LICITAÇÃORESULTADO DE LICITAÇÃORESULTADO DE LICITAÇÃO

PREGÃO PRESENCIAL Nº 012/2017PREGÃO PRESENCIAL Nº 012/2017PREGÃO PRESENCIAL Nº 012/2017PREGÃO PRESENCIAL Nº 012/2017 PROCESSO Nº 0206/2017PROCESSO Nº 0206/2017PROCESSO Nº 0206/2017PROCESSO Nº 0206/2017

Objeto: Objeto: Objeto: Objeto: A Pregoeira da Defensoria Pública do Estado de Roraima torna público aos interessados o resultado do Certame Licitatório referente ao Pregão supracitado, cujo objeto é: “Eventual contratação do serviço de assistência à saúde, na modalidade de contratação coletiva empresarial, com disponibilidade de estrutura hospitalar em âmbito nacional, vedada a limitação de prazo, valor máximo e quantidade de atendimentos aos beneficiários, compreendendo o atendimento laboratorial, ambulatorial e hospitalar com obstetrícia, exames complementares e serviços auxiliares de diagnóstico e terapia, internações clínico e cirúrgicas, obstétricas e em terapia intensiva ou semi-intensiva em hospitais e clínicas, sem excluir doenças preexistentes congênitas ou crônicas, aos beneficiários regularmente inscritos na Defensoria Pública do Estado de Roraima - DPE-RR, que farão jus a diárias hospitalares em nível de acomodação individual padrão (apartamento individual com banheiro e direito a um acompanhante) e berçário, tanto em caráter eletivo como emergencial.”

LoteLoteLoteLote Empresa(s) Vencedora(s)Empresa(s) Vencedora(s)Empresa(s) Vencedora(s)Empresa(s) Vencedora(s) ValorValorValorValor

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(FEDERAÇÃO DA(FEDERAÇÃO DA(FEDERAÇÃO DA(FEDERAÇÃO DAS UNIMEDS DA AMAZÔNIA S UNIMEDS DA AMAZÔNIA S UNIMEDS DA AMAZÔNIA S UNIMEDS DA AMAZÔNIA –––– Federação das Federação das Federação das Federação das Sociedades Cooperativas de Trabalho Médico do Acre, Amapá, Sociedades Cooperativas de Trabalho Médico do Acre, Amapá, Sociedades Cooperativas de Trabalho Médico do Acre, Amapá, Sociedades Cooperativas de Trabalho Médico do Acre, Amapá,

Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima) CNPJ: 84.112.481/0001Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima) CNPJ: 84.112.481/0001Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima) CNPJ: 84.112.481/0001Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima) CNPJ: 84.112.481/0001----17171717

Valor total de R$ 4.081.557,00 (quatro milhões oitenta e um mil Valor total de R$ 4.081.557,00 (quatro milhões oitenta e um mil Valor total de R$ 4.081.557,00 (quatro milhões oitenta e um mil Valor total de R$ 4.081.557,00 (quatro milhões oitenta e um mil quinhentos e cinquenta e sete rquinhentos e cinquenta e sete rquinhentos e cinquenta e sete rquinhentos e cinquenta e sete reais)eais)eais)eais)

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Boa Vista - RR, 27 de setembro de 2017.

Cristiane Alves da CunhaCristiane Alves da CunhaCristiane Alves da CunhaCristiane Alves da Cunha Pregoeira/DPE/RR

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ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL Expediente de 28/09/2017

E D I T A L 0208

O Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de Roraima faz público achar-se nesta Seccional, suficientemente instruído para oportuna deliberação do pedido de Inscrição Principal do Belª: MOZARINA MENEZES FERREIRA, Lei 8.906/94.

Sala da Secretaria da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de Roraima, aos vinte e oito dias do mês de setembro do ano de dois mil e dezessete.

RODOLPHO MORAIS Presidente da OAB/RR

E D I T A L 0209

O Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de Roraima faz público achar-se nesta Seccional, suficientemente instruído para oportuna deliberação do pedido de Inscrição de Estagiário (a): ELIZABETH CRISTINA DE OLIVEIRA RODRIGUES, Lei 8.906/94.

Sala da Secretaria da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de Roraima, aos vinte e oito dias do mês de setembro do ano de dois mil e dezessete.

RODOLPHO MORAIS Presidente da OAB/RR

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TABELIONATO DO 1º OFÍCIO Expediente de 28/09/2017

EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem casar-se e apresentaram os documentos exigidos pelo Código Civil Brasileiro, neste Registro Civil das Pessoas Naturais - 1º Ofício da Capital de Boa Vista-RR: 01) EDILSON JOSÉ TAVARES LÊDO JÚNIOR e ALESSANDRA CHAGAS SILVA ELE: nascido em Recife-PE, em 08/10/1983, de profissão Autônomo, estado civil solteiro, domiciliado e residente na Rua Santa Clara, nº 432, Bairro: Centenário, Boa Vista-RR, filho de EDILSON JOSÉ TAVARES LÊDO e ELIANE LUCIA DO AMARAL. ELA: nascida em São Luís - MA, em 15/11/1987, de profissão Autônoma, estado civil solteira, domiciliada e residente na Rua Santa Clara, nº 432, Bairro: Centenário, Boa Vista-RR, filha de ISABEL CHAGAS SILVA. 02) ARIMAR MARCIO DE ALMEIDA JUNIOR e LAIELE MARIA BRABO MORAES ELE: nascido em Boa Vista-RR, em 16/06/1998, de profissão Frentista, estado civil solteiro, domiciliado e residente na Rua Granjeiro, nº 18, Bairro: Jardim Caranã, Boa Vista-RR, filho de ARIMAR MARCIO DE ALMEIDA e MARIA DA CONCEIÇÃO DE SOUZA NUNES. ELA: nascida em Boa Vista-RR, em 12/04/1999, de profissão Estudante, estado civil solteira, domiciliada e residente na Rua Granjeiro, nº 18, Bairro: Jardim Caranã, Boa Vista-RR, filha de MARCIEL FERREIRA MORAES e XIMENIS ALINI CAMARGO BRABO. 03) DOMINGOS TRINDADE ALVES e LUCÉLIA DO NASCIMENTO ROCHA ELE: nascido em Zé Doca - MA, em 16/04/1982, de profissão Professor, estado civil solteiro, domiciliado e residente na Av. São Sebastião nº 1176, Bairro: Tancredo Neves, Boa Vista-RR, filho de DEUZUITO LINHARES ALVES e RAIMUNDA PAULA TRINDADE ALVES. ELA: nascida em Parnaíba - PI, em 29/06/1977, de profissão Fisioterapeuta, estado civil divorciada, domiciliada e residente na Rua Deusdete Coelho, nº 1524, Bairro: Paraviana, Boa Vista-RR, filha de RAIMUNDO NONATO FERREIRA DA ROCHA e MARIA FRANCISCA DO NASCIMENTO ROCHA. 04) JOÃO DINIZ FERNANDES e MARIA DA CONCEIÇÃO SANTOS DANTAS ELE: nascido em Manaus-AM, em 08/08/1958, de profissão Técnico Em Seguros, estado civil divorciado, domiciliado e residente na Rua 224, nº50, Bairro Cidade Nova, Conjunto Cidade Nova Núcleo 22, Manaus-AM, filho de OLIVEIROS FERNANDES FREITAS e MARIA DINIZ FERNANDES. ELA: nascida em Manaus - AM, em 18/02/1975, de profissão Autônoma, estado civil solteira, domiciliada e residente na Rua Santa Clara, nº885, Bairro Centenário, Boa Vista-RR, filha de VALDEMIRO MENDONÇA DANTAS e IVETE LOPES DOS SANTOS. 05) JESSÉ DE OLIVEIRA SILVA e SÁDIRA FERREIRA DA SILVA ELE: nascido em São João da Baliza - RR, em 13/10/1993, de profissão Agente Comercial, estado civil solteiro, domiciliado e residente na Rua Odeir Viana, nº 172, Bairro: Centenário, Boa Vista-RR, filho de MANOEL DE SOUZA DA SILVA e ELENILDES PEREIRA DE OLIVEIRA SILVA. ELA: nascida em Boa Vista-RR, em 01/04/1988, de profissão Auxiliar Administrativo, estado civil solteira, domiciliada e residente na Rua Guanabara, nº 85, Bairro: Jóquei Clube, Boa Vista-RR, filha de ALBERTO FERREIRA DA SILVA e RUTE MARGARIDA DA SILVA. 06) FRANCINALDO MONTEIRO MOTA e LETÍCIA MARQUES DO NASCIMENTO ELE: nascido em Manaus-AM, em 03/03/1990, de profissão Motorista, estado civil solteiro, domiciliado e residente na Rua Carmelita Ireng, nº1034, Bairro Senador Helio Campos, Boa Vista-RR, filho de FRANCISCO REINALDO ALVES MOTA e ROSICLEIA RODRIGUES MONTEIRO. ELA: nascida em Boa Vista-RR, em 20/06/1996, de profissão Auxiliar Administrativo, estado civil solteira, domiciliada e residente na Rua Carmelita Ireng, nº1034, Bairro Senador Helio Campos, Boa Vista-RR, filha de ANTONIO CLEUDO CARVALHO DO NASCIMENTO e ANTONIA SÔNIA MARQUES DE SOUSA.

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07) BRUNO PEREIRA DE JESUS e LINDIELE DE SOUSA SANTOS ELE: nascido em Boa Vista-RR, em 20/11/1997, de profissão Técnico Em Análises Clínicas, estado civil solteiro, domiciliado e residente na Rua Mario do Violão, nº701, Bairro Liberdade, Boa Vista-RR, filho de JOSENILDA PEREIRA DE JESUS. ELA: nascida em Boa Vista-RR, em 13/06/1998, de profissão Operadora de Loja Plena, estado civil solteira, domiciliada e residente na Rua OP IX, nº469, Bairro Operário, Boa Vista-RR, filha de MANOEL OLIVEIRA SANTOS e LUCIMAR DE SOUSA SANTOS. Se alguém souber de algum impedimento queira acusá-lo na forma da Lei. Boa Vista RR, 28 de setembro de 2017. JOZIEL SILVA LOUREIRO, Oficial, subscrevo e assino.

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Boa Vista, 29 de setembro de 2017 Diário da Justiça Eletrônico ANO XX - EDIÇÃO 6067 240/240