boa palavra - setembro 2015

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Informativo Mensal da Igreja Batista do Povo

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Page 1: Boa Palavra - Setembro 2015
Page 2: Boa Palavra - Setembro 2015

Rua Domingos de Morais, 1100 CEP: 04010-100 | Vila Mariana, São Paulo/SP (11) 5579.3516

BOA PALAVRARua Domingos de Morais, 1100 Vila Mariana - São Paulo / SP - Brasil CEP: 04010-100.

A Boa Palavra é uma publicação da Igreja Batista do Povo. Os anúncios contidos nesta edição são de única e exclusiva responsabilidade dos anunciantes, não tendo a Igreja Batista do Povo nenhuma responsabilidade sobre o conteú-do e veracidade de tais anúncios. A Igreja não seresponsabiliza em fiscalizar ou garantir efetividade do que é anunciado, já que não mantém nenhum relacionamento de qualquer espécie com os empresários e prestadores de serviço que anunciam na Boa Palavra. Dúvidas e sugestões: [email protected]

EXPEDIENTE: Presidente: Pr. Jonas Neves de Souza; Pro-dução Executiva: Samuel Mizrahy; Jornalista Responsável: Aline Ribeiro; Atendimento: Paula Junker; Revisão: Maria Célia Pereira Leite; Di-reção de Arte: Thiago Bech; Colaboração: Helen Bernardo e Gabriel Namorato; Tiragem: 7.000 exemplares. Departamento Comercial: (11) 5579 3516. Direção Geral: Sonar Propagando

FIQUE POR DENTROCEIA DO SENHOR: Participe da celebração da ceia em cumprimento à ordenança que Jesus nos deixou. 1º domingo: às 8h / 2º domingo: às 10h / 3º domingo: às 17h / 4º domingo: às 19h / 3ª terça-feira: às 9h / Última quarta-feira do mês, às 15h

PARTICIPE DE UMA CÉLULA: Viva em comunhão com outros irmãos e apren-da mais sobre a vida cristã em plenitude. Ligue e procure a célula mais próxima da sua casa. Secretaria de Células: (11) 5579-3516 [email protected]

QUERO SER MEMBRO DA IBP: Se você tem participado de nossas reuniões há algum tempo e gostaria de se tornar membro da nossa igreja, entre em contato com a Secretaria para mais informações. (11) 5579-3516

DÍZIMOS E OFERTASIgreja Batista do Povo: CNPJ: 47.468.590/0001-45Banco Santander: Agência: 3412 Conta Corrente: 13000654-9Banco Bradesco: Agência: 3450-9 Conta Corrente: 10165-6Banco Itaú: Agência: 7681 Conta Corrente: 05668-0

Quando uma grande amiga decidiu viver para Cristo, eu não contive as lágrimas de alegria, afi-nal, foram anos e anos orando e plantando boas sementes em seu coração.Um novo mundo se abriu para ela e como uma criança, ela se via maravilhada com tudo o que lia na Bíblia e muitas vezes (e até hoje), ela vem até mim para tirar dúvidas a respeito de algumas passagens bíblicas e pedir aconselhamento so-bre como proceder em determinados momen-tos.Muitas vezes eu não tenho as respostas para suas dúvidas, então, começo a estudar, pesquisar e perguntar para outras pessoas em quem confio a fim de ajudar minha amiga. Eu ensino ela os valores de Cristo e ela me ensina a ter mais amor e paciência.É assim o discipulado, um caminhar juntos no mesmo propósito. É levar o discípulo a ter mais conhecimento a respeito do Reino e a ter mais intimidade com o Espírito Santo.Jesus mandou que fizéssemos discípulos. E por mais que seja imperativo este pedido, ele não deve ser um fardo para nós, ao contrário, deve-mos ser gratos em sermos úteis para a igreja de Cristo.Pense em alguém que precisa ser discipulado e seja você esse agente de transformação.

Que Deus o abençoe!

CAMINHANDO JUNTOS

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MENSAGEM | PÁG. 4

A maioria das conversas ou discussões sobre a Igreja não passa de coisas to-las e sem propósito. Somos distraídos com falatórios sobre problemas de membros e de líderes, sobre compor-tamento das pessoas em seus atos de culto ou dos integrantes das ban-das, danças e teatros. Gastamos horas falando de administração, templos, diáconos, ministérios e muito mais. E sobre a missão da igreja, o que nos preocupa?Enquanto perdemos tempo com coi-sas de menos importância e que, a rigor, nem sempre são de nossa responsabilidade, a ordem do Senhor Jesus – que é para cada crente - fica esquecida, como se tivesse menos va-lor do que as outras. Nossas conversas e práticas precisam ser voltadas para os interesses do Cabeça e Dono da Igreja.Já no início do Seu ministério terreno o Senhor Jesus escolheu pessoas para servirem aos interesses do Reino que Ele trouxe à Terra. Essas pessoas vi-viam de acordo com o que apren-deram fora do Reino. Ele as transfor-mou no poder da Sua Palavra, equipou e elegeu como continuadores da Sua obra. Eram os discípulos. Os discípulos eram “seguidores” de Jesus e, como aprendizes, deveriam repetir o que viam e ouviam de Jesus. Só isso! Nada mais! O Mestre pregava o Evangelho

da salvação por meio de palavras e obras. Aos que criam Ele discipulava pelo ensino infundindo neles a santi-dade da nova vida que receberam. E esse é o trabalho que Ele ordenou que façamos.Não deveríamos fazer outra coisa na igreja sem antes sermos discipula-dores. Como discipular é “a” ordem de Jesus, deve ser também “o” ato de obediência dos seus seguidores. Com isso quero dizer que fazermos discípu-los de Cristo é o maior sinal visível de que somos discípulos d’Ele.Onde está a ordem para que eu dê prioridade ao que estou fazendo hoje na igreja? Em que base bíblica posso afirmar que não tenho tempo para fa-zer discípulos porque estou envolvido em outras atividades da igreja? Quem é esse senhor da igreja que me deu ordens que são mais importantes do que a dada pelo Senhor Jesus? Que tipo de discípulo de Cristo sou eu, que faço o que me mandam, ou o que me interessa mais, e deixo de fazer o que manda o Senhor que me salvou?

JONAS NEVESPASTOR PRESIDENTE DA

IGREJA BATISTA DO POVO

Page 5: Boa Palavra - Setembro 2015

VIVER BEM | PÁG. 5

O cumprimento desta orientação de Paulo

ocorrerá por meio de exemplos e palavras.

Mas, como preservar o diálogo entre ge-

rações, às vezes tão distantes umas das ou-

tras, de tal maneira que essa orientação de

Paulo seja possível, eficaz e agradável para

ambas?

Certa vez encontrei na rua uma senhora que

frequentava a clínica na qual eu trabalhava,

ela era bem próxima a mim e estava real-

mente muito apressada. Eu perguntei aonde

ela ia com tanta pressa. Ela me respondeu

que estava indo para a aula de informática,

num tempo em que as aulas de informática

ainda não eram tão populares como hoje.

Eu a parabenizei e a incentivei por sua ini-

ciativa. Com muita pressa, quase correndo,

ela me disse que precisava disso, pois sua

neta, que morava em outra cidade, havia

passado no vestibular e iria morar com ela

(a avó). “Acontece, dizia ela, que, se eu não

me atualizar, eu não vou nem conseguir con-

versar com ela, porque ela usa termos como

‘deletar’, ‘deu bug’, e outros que eu não en-

tendo... Assim, se quiser continuar a ter um

bom relacionamento com a minha neta, eu

tenho que me atualizar”. Achei fantástico!

Enquanto alguns de nós, com o passar do

tempo, achamos que devemos ser servidos,

adulados, protegidos, cercados de cuida-

dos e estamos prontos a criticar quem não

nos entende e atende, estava ali na minha

frente, um belo exemplo de uma “mulher

mais velha” que estava se antecipando a

se preparar para manter o diálogo com a

neta e, assim, usufruir de sua companhia de

maneira agradável para as duas e, como na-

tural consequência, “orientar a mulher mais

jovem”...

Pouco tempo depois, fiquei sabendo que

ela estava ajudando a neta a digitar no com-

putador os seus trabalhos da faculdade, foi

realmente uma parceria e ambas estavam

felizes.

Por vezes, é interessante buscarmos nos-

sa atualização em qualquer área, aprender

coisas novas. Isso é bom para a mente, para

os relacionamentos. Além disso, devemos

demonstrar genuíno interesse pelo que des-

perta a atenção dos mais novos.

É importante que façamos a nossa parte em

nos mantermos como pessoas interessantes

para a convivência com amigos e parentes

de nossa idade, mas com idosos, e com

mais novos também. E, assim, seremos pes-

soas agradáveis para a convivência e não al-

guém com quem se convive por obrigação.

Roseane Beltrão: é educadora física, especialis-

ta em Gerontologia, mestre e doutora em Educação

Física, área de Atividade Física, Saúde e Qualidade de

Vida.

Fonte: Clube Águia. Organização Palavra da Vida.

PR. NEWTON MACHADOMINISTÉRIO VIVER BEM

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FAMÍLIA | PÁG. 6

SAMUEL E DÉBORA COSTACOLABORADORES, PALESTRANTES E

TREINADORES DA UDF

Quem já ouviu algumas dessas frases:

“Ele(a) é sua cara metade”;

“Olhe, se fosse você, eu não perderia a

chance. Ele(a) é tão consagrado a Deus, e

tão correto!”;

“Eu sinto de Deus que vocês deveriam ficar

juntos”;

“Pessoas opostas se atraem”;

“Olha que rapaz(moça) trabalhador(a)”.

Quantas vezes já vimos por aí (ou escuta-

mos) maneiras, formas e até “jeitinhos”

que pregadores, escritores, parentes e

amigos que falam a respeito de como es-

colher “O” cônjuge certo.

Falando um português bem claro, nunca

vai existir uma fórmula certa, para conse-

guir achar a pessoa certa.

Esqueça isso, quando você pensa a res-

peito. Mas, então, o que fazer, ou pensar?

Existem algumas premissas que precisa-

mos ter como base na hora da escolha, e

trato delas com propriedade, não só por

ter vivido, como também acompanhado a

história de outros casais.

1. Deus vai colocar a pessoa no seu

caminho, no momento em que você

menos espera. Não fique com as “ante-

nas de vinil”, procurando incansavelmente

por alguém. Ele tem alguém especial para

você. Descanse, espere, agrade-O e ele

cuidará de você. Salmo 37.4-5.

2. Ao encontrar a pessoa, peça a Deus

que fale ao seu coração primeiro, con-

firmando com Sua Palavra. Deus falou

com Gideão primeiro. Depois Ele (a pedido

de Gideão) deu sinais externos de confir-

mação de Sua palavra.

3. Não negocie seus princípios e va-

lores.

Princípios: A base que é imutável (não

muda nunca). Verdades divinas estabeleci-

das pela Bíblia que nunca mudam, e devem

governar nossa vida e escolhas. Ex.: leal-

dade, honestidade, respeito, pureza etc.

Valores: Podem ter como base os Princípios.

São padrões sociais que são aceitos por

cada indivíduo. Todos têm valores, mas

nem todos têm princípios. Ex.: Hitler dei-

xou os princípios de lado, e escolheu va-

lores de supremacia da raça ariana, aniqui-

lação da oposição etc.

Baseado nesses dois conceitos, ao co-

nhecer alguém que se interessa, nunca ne-

gocie princípios e valores individuais e de

família. Se fizer uma concessão, você so-

frerá depois de casar.

4. Deixe seus pais opinarem e o aju-

darem a fazer a melhor escolha. Se você

já decidiu namorar ou casar, de que adianta

seu pai, pastor ou Deus abençoar, se você

já se decidiu?

5. Esteja disposto a ouvir um não, ou al-

guém discordar. Se Deus falou com você,

Ele vai falar com seus pais e líderes espi-

rituais.

Por último, não namore porque que se

sente sozinho, ou aquela pessoa o faz se

sentir bem, quando você está perto. Não

seja uma pulga em busca do seu cachorro

perfeito. Escolha a pessoa para fazê-lo (a)

feliz, e ser um instrumento de Deus para

abençoá-lo (a).

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IGREJA EM MOVIMENTO | PÁG. 7

Page 8: Boa Palavra - Setembro 2015

CAPA | PÁG. 08

As últimas pesquisas indicam que o número

de evangélicos no Brasil já atingiu a marca

de 50 milhões de brasileiros, cerca de 25%

da população. E segundo projeções base-

adas no crescimento dos últimos anos, o

Brasil se tornará um país com maioria evan-

gélica em 2040.

Mas que tipo de evangélicos seremos em

2040? Apenas expectadores de cultos ou

discípulos do Reino de Deus?

É necessário um resgate urgente da última

ordenança de Cristo, antes de subir ao Pai:

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as

nações.” Mateus 28:19

Mas o que seria fazer discípulos?

Muitas vezes, tentamos criar regras para o

discipulado, condicionando a um número

de encontros entre discípulo e discipula-

dor, além de obrigações de ambas as par-

tes para que o mesmo aconteça.

Mas a pergunta que primeiramente deve

ser respondida é: Você está disposto a

dedicar tempo para andar lado a lado com

seu discípulo?

Fazer discípulos para o Reino de Deus é

caminhar junto com o outro, é conviver,

conhecer, é ter um relacionamento.

Isso é primordial para criar um ambiente de

intimidade, e assim, ambos sentirem-se se-

guros para compartilhar problemas, peca-

dos e juntos superar as dificuldades.

Para o discipulador, a forma mais prática de

criar um ambiente seguro é “falar menos e

escutar mais”. Dedicar tempo ouvindo o

que o outro tem a dizer, com empatia, e

perguntando com interesse sobre aspectos

da vida dessa pessoa, é o caminho perfeito

para construir uma aliança de segurança.

Além do ambiente íntimo, o mais impor-

tante do discipulado é o relacionamento

criado entre discípulo e discipulador e a

rede de relacionamentos que ela pode ge-

rar, sendo estendidos para a célula, cursos

e demais círculos da Igreja.

E lembre-se: Igreja é formada por discípu-

los, não apenas de pessoas que recebem

a Palavra, vão embora e não frutificam,

ou seja, que não vivem o que ouvem e

não passam adiante as boas novas de que

Jesus Cristo é o único Senhor e Salvador de

nossas almas.

Todos esses aspectos fazem parte do dis-

cipulado, mas ele não termina aqui. O rela-

cionamento criado é fundamental para que

o discípulo seja desafiado para o passo

mais importante para o Reino de Deus, o

serviço.

Ajudar o discípulo a descobrir os seus dons

e começar a trabalhar na obra e para a

obra é fundamental para que ele também

possa se sentir confiante a acompanhar ou-

tras pessoas e fazer novos discípulos para

Cristo.

Afinal, não é com regras de discipulado

que construiremos uma nação com cristãos

maduros, mas com dedicação e amor para

construir relacionamentos sólidos, íntimos

e de confiança assim como o próprio Jesus

fez com seus discípulos.

“A Salvação é de graça, mas o discipulado custa tudo o que temos.” Billy Graham

“Discipular não é apenas ensinar o que se aprende, mas viver o que se ensina” Carlos Moreira.

ROBERTO PALAZO e ALINE RIBEIRO LÍDERES DE CÉLULA

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CAPA | PÁG. 09

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MISSÕES | PÁG. 10

PLÍNIO NOGUEIRA LÍDER DO CURSO CASADOS PARA SEMPRE

“Os discípulos, então, saíram de via-

gem e andaram por todos os povoados,

anunciando o evangelho”.

Não é necessário fazer um curso especial

para atender o convite do Senhor Jesus!

O importante é que a Palavra de Deus seja

levada com amor, fé, alegria e gratidão. Se

o que proclamamos é a verdadeira Palavra

de Salvação, o Evangelho de Jesus Cristo

vivido em nossas vidas, por mais simples

que sejam as nossas palavras, elas poderão

tocar os corações, encher as almas de paz

e convencer as pessoas de que verdadeira-

mente o Senhor Jesus é o único Salvador.

Se quisermos testemunhar vida para aque-

les a quem pregamos a Salvação, se qui-

sermos que o nome de Jesus seja recebido

com alegria, então busquemos, a exemplo

dos discípulos, anunciar a mensagem de

Jesus, conforme Lucas diz:

“Os discípulos, então, saíram de viagem e

andaram por todos os povoados anuncian-

do o evangelho” - Lc 9:6.

Os 10 dias em São Bento do Una, agreste

de Pernambuco e povoados circunvizinhos

- Arrancação, Mulungu e Serrote - nos deu

uma breve ideia do versículo citado:

- A alegre recepção dos irmãos em Cristo;

- As longas caminhadas;

- O falar de porta em porta;

- O viver em comunhão;

- O compartilhar o alimento;

- A diferença de hábitos e costumes;

- A necessidade de compreensão do outro;

- A Palavra rejeitada, mas, sobretudo, a

Palavra recebida com alegria: homens, mu-

lheres e crianças;

- O quão importante é o apoio ao Mis-

sionário no campo.

Saímos com o propósito de apoiar a Mis-

sionária Maria Vilma Pimentel*, expressan-

do de forma prática o Amor e o Envolvimen-

to que a nossa igreja tem com Missões. Foi

um tempo precioso, de grande aprendiza-

do, troca de experiências e grandes lições!

Nessa tarefa não estávamos sozinhos, o

Espírito Santo nos assistiu em todos os

momentos e nos mostrou que essa é Uma

Missão Possível!

Nosso slogan antes da viagem

- Impacto Missionário

Nosso sentimento pós-viagem

- Missionários Impactados!

Nossa oração é que Deus nos ajude a olhar

o mundo com o seu olhar de compaixão

e misericórdia; que nos encha com o seu

Amor; que abra novas frentes de trabalho

e nos capacite, dia após dia, derramando

sobre nós, em rica medida, o seu Espírito.

*Maria Vilma Pimentel - Missionária da JUVEP,

adotada pela IBP.

SONIA WENSESIM - SECRETARIA DE INTEGRAÇÃO

MISSIONÁRIA

Page 11: Boa Palavra - Setembro 2015

O Eterno veio e ficou do lado dele como

nas outras vezes, então o chamou:

“Samuel, Samuel”. Ele respondeu: Fala,

Deus, “teu servo está pronto para ouvir”.

Deus estava buscando o coração do meni-

no Samuel!

O Autor da vida caminhava ao redor da sua

cama e, pouco a pouco, atraía a atenção do

garoto para Sua presença.

Quanta coisa linda envolve este chamado!

Quantas lições!

Mas o versículo escolhido descreve o

ápice deste momento de forma fabulosa,

pois conta-nos que Deus agiu semelhan-

temente as outras vezes. Ou seja, esta é a

quarta tentativa de iniciar um papo celes-

tial com o jovenzinho dorminhoco!

Não houve nenhuma mudança no tom de

voz, na intensidade da fala, ou no conteú-

do da mensagem. Como das outras vezes,

Ele está perto e chama pelo rapaz, dizendo

seu nome com a convicção de quem sabe

o que está fazendo.

Então, por que desta vez Samuel entende,

responde e entra num diálogo maravilho-

so com o Criador? O que mudou? Por que

não agiu assim nas outras três tentativas?

A resposta é que Eli o preparou!

O sacerdote direcionou o espírito do filho

de Ana e o instruiu sobre a postura de um

servo. Não era preciso correr de novo até

um juiz deitado no quarto ao lado. O que o

pequeno profeta precisava era prostrar-se

diante do céu e se disponibilizar para a

missão que, de lá, viria.

A vida não muda apenas quando Deus fala

como um Senhor. Ela muda, quando Deus

fala como um Senhor, e eu O escuto como

um verdadeiro servo.

A semente era a mesma, mas o terreno

onde ela cairia tinha sido limpo, arado e

estava pronto para tornar o esforço do Se-

meador em um jardim sobrenatural.

Com quem você conversa na expectativa

de aprender a conversar com Deus?

Quem o orienta nesta misteriosa jornada

de ser um ouvinte sensível aos sons do

Reino do amor?

Será que não tem um Eli no seu caminho

para ensiná-lo a caminhar com Jesus?

Talvez Deus esteja lhe dando mais sinais do

que imagina, o problema é que você quer

decifrar tudo sozinho! Talvez Deus tenha

projetado uma descoberta comunitária,

porque ELE sempre tem mais propósitos

do que podemos supor.

Quem sabe não será na mesa de um restau-

rante, na sala dos amigos, na celebração

com os irmãos, ou num aconselhamento

pastoral que sua visão será aberta?

Claro que Deus pode usar outras formas,

Ele é SOBERANO!

Porém, tem Samuel que precisa de um Eli

para ajudá-lo a desvendar o enredo prepa-

rado para sua história.

REFLEXÃO | PÁG. 11

THIAGO GRULHACANTOR E ESCRITOR

A vida não muda apenas quando Deus fala como um Senhor. Ela

muda quando Deus fala como um Senhor, e eu O escuto como um

verdadeiro servo.

Page 12: Boa Palavra - Setembro 2015

Pr. Luciano Subirá aceitou a Cristo com 3

anos de idade, aos 7 foi batizado e aos 8

recebeu seu chamado ao ministério. Se-

gundo ele, viveu uma vida normal até os

15 anos, quando foi batizado pelo Espírito

Santo. Hoje, Luciano Subirá pastoreia a Co-

munidade Alcance em Curitiba/PR. Autor

de mais de 10 livros, ele esteve na IBP no

Mergulhados e concedeu entrevista à revis-

ta Boa Palavra.

Boa Palavra - O senhor viaja o Brasil

inteiro pregando nas mais diversas de-

nominações evangélicas. Qual o retrato

da igreja brasileira atualmente?

Luciano Subirá - O retrato é de uma col-

cha de retalhos doutrinária, de visão e

modelos. Há aqueles que praticam mo-

delos diferentes, mas com os mesmos

princípios; e infelizmente também aqueles

que estão quebrando princípios. Quanto

mais eu viajo, mais me surpreendo com os

líderes que Deus está levantando, existe

um exército de desconhecidos, fazendo

a diferença. Nós estamos precisando não

só de avivamento, mas de reforma. Preci-

samos questionar e repensar muita coisa e

onde queremos chegar com isso.

BP - O senhor anuncia a mensagem de

Cristo utilizando diferentes platafor-

mas: Pregação no púlpito, app, vídeos,

áudio, textos, livros. Qual a importân-

cia de diversificar a plataforma para a

propagação do Evangelho de Cristo?

LS - Essa nova forma de se comunicar mul-

tiplica o alcance, não só geográfico, mas

também do gênero de pessoas. Por exem-

plo, a minha geração lia muito mais o pa-

pel impresso do que a geração atual. Hoje

em dia, estamos vendo uma geração que

tem informação como nunca antes, mas

que lê muito menos. Por isso, temos que

nos readequar com a dinâmica dos vídeos

e áudios. Ouço algumas pessoas me dize-

rem que precisamos de mensagens curtas,

assim como pedem as redes sociais. A di-

versidade nos ajuda não só a cobrir mais

territórios, mas a alcançar pessoas num for-

mato diferente.

BP - O século 21 tem sido marcado

por mudanças muito rápidas e radicais

que influenciam nossas relações soci-

ais, econômicas e até desafiam nossa

maneira de pensar, uma vez que pre-

cisamos nos adaptar de maneira muito

mais rápida. Qual o papel da Igreja e

do cristão nesse cenário desafiador de

constante mudança?

LS - Temos os dois lados da balança: nos

adaptar e aprender a falar a linguagem,

senão não transmitiremos nossa men-

sagem. Por outro lado, a igreja está se

tornando muito adaptável, ao ponto de

deixarmos entrar influências de fora e isso

é algo que me assusta. Temos, sim, que ab-

sorver os meios de levar a mensagem, mas

não necessariamente usando a mesma lin-

guagem e o mesmo padrão. Acredito que

ainda temos que encontrar este balanço.

BP - Você é reconhecido como um pro-

fundo conhecedor da Bíblia. Quais con-

selhos o senhor daria para aqueles que

querem trilhar a mesma carreira de co-

nhecimento?

LS – Ler a Bíblia! Eu me lembro de que na

minha adolescência, eu queria ir para boas

escolas ministeriais, então, o Espírito Santo

falou muito forte ao meu coração: “Onde

foi que todos esses ministérios que você

admira beberam, o que eles têm em co-

mum?” E eu respondi: A Sua Palavra. Ao

qual o Espírito Santo me respondeu: “En-

tão beba na fonte, você pode e deve rece-

ber dos outros, mas nunca esqueça de ir à

fonte”. É muito importante vermos ângulos

diferentes de pensamento, pois há diversi-

dade no Corpo de Cristo e Deus quer que

ouçamos no outro, mas há pessoas que ter-

ceirizaram tudo (risos) ao ponto de só ouvir

os homens e não ouvir mais Deus e pre-

cisamos de uma volta à Palavra. Primeiro,

temos que buscar mudar na prática nossa

vida, segundo, o que pode mudar na vida

de outros e terceiro, evitar discussões que

em nada acrescentam em nossa caminhada

com Cristo, temos que nos concentrar no

que é útil, no que vai nos ajudar a servir a

Deus de forma mais intensamente e a servir

ao próximo.

ENTREVISTA | PÁG. 12

ROBERTO PALAZO

“O retrato da igreja brasileira é de uma colcha de retalhos doutrinária, de visão e modelos”

Pr. Luciano Subirá

Page 13: Boa Palavra - Setembro 2015

IBP EM AÇÃO | PÁG. 13

Os efeitos positivos da iniciativa Summit Brasil - Edição Especial para as Forças de Segurança, não param de chegar. O evento resultou em um “abridor de portas” para a atu-ação das igrejas junto à corporação da Polícia Militar em todo o Brasil. Estamos recebendo chamados em diversos Comandos no Estado de São Paulo e outros estados, como: Amazonas, e Brasília.Devido à qualidade do evento e inte-gridade e pertinência das palestras apresentadas, estamos evoluindo com a implantação de um processo de treinamento e capacitação de lí-deres para atuação junto às Forças de Segurança nas mais diversas de-mandas: Liderança, Família, Espiritu-alidade, Administração de Conflitos, dentre outras.A primeira grande conquista foi a abertura para implantação de um

Projeto Integrado Polícia-Igrejas “batizado” de Rede do Bem, de ini-ciativa do CPI-1 (Comando do Polici-amento do Interior - 1), e sob a lide-rança da Cel. Eliane Nikoluque, onde a liderança das igrejas trabalhará lado a lado com a Polícia Militar no processo de pacificação das comu-nidades e áreas de vulnerabilidade desta região que compreende ci-dades como: São José dos Campos, Jacareí, Taubaté, Lorena e Caragua-tatuba.Dando início a esse processo, a Coopmil - Cooperativa de Econo-mia e Crédito Mútuo dos Policiais Militares e Servidores da Secretaria dos Negócios da Segurança Públi-ca do Estado de São Paulo, avaliou o material didático do Crown Fi-nanças, currículo para a educação financeira e aprovou a implantação do curso “Como Chegar ao Fim do mês”. O objetivo é equipar a equi-pe de analistas para oferecerem um suporte melhor aos associados em relação à responsabilidade na ad-ministração financeira, e indicar o curso para aqueles que necessitem se aprofundar no assunto.Isso é um fato inédito na história da Polícia Militar e sabemos que o Summit continuará sendo impres-cindível na manutenção deste pro-cesso.

PAULO SÉRGIO FALÇARELLAPASTOR ASSOCIADO IGREJA BATISTA DO POVO E CAPELÃO DO PMS DE CRISTO

Page 14: Boa Palavra - Setembro 2015
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VILA MARIANARua Domingos de Morais, 1100 Vila Mariana - São Paulo - (11) [email protected]ça às 9h - Culto de Jejum e Oração pela FamíliaTerça às 20h - Culto de LibertaçãoQuarta às 15h - Culto Especial para Mulheres3ª Segunda do mês, às 19h30 Desperta DéboraSexta às 20h - UP (Jovens Adultos)Sábado às 19h - Radical Teen Sábado às 19h - Canal JovemDomingo às 9h - Escola Bíblica DominicalDomingo às 8h, às 10h, às 17h e às 19h - Culto de Celebração

DIADEMARua General Rondon, 95 - (Antigo prédio do Procon) - Centro - Tel.: (11) [email protected]ça às 20h - Culto de Oração e Libertação Sábado às 17h - Radical TeenSábado às 19h30 - Canal JovemDomingo às 8h30, 10h30 e 18h30 - Culto de Celebração

SANTO AMARORua Marcílio Dias, 95, Socorro Tel.: (11) [email protected]ábado às 18h30 - Canal JovemDomingo às 10h - Culto de Celebração

INDAIATUBARua XV de Novembro, 1064Centro, Indaiatuba –SPFone: (19) [email protected] às 20h; e no Domingo 10h e 19h.Sábado às 19h - Radical Teen e Canal Jovem

TABOÃO DA SERRARua Elza Feres, 328 - Vila SôniaEm frente ao Shopping TaboãoTel.: (11) [email protected] às 20h - Culto de Libertação e Cura1° Sábado de cada mês às 19h - Canal JovemÚltimo Sábado de cada mês às 19h - Culto da FamíliaDomingo às 18h30 - Culto de Celebração

TAUBATÉRua XV de Novembro, 876Centro, Taubaté –SPFone: (12) [email protected]ça às 20h - Culto de LibertaçãoDomingo às 09h - Culto de LouvorDomingo às 19h - Culto de Celebração

GRAJAÚAv. Dona Belmira Marin, 2042Rua José Quaresma Júnior, 645 - Grajaú(11) 5939-6194 / [email protected] às 20h - Culto de Restauração e edifi-caçãoSábado às 19h30 - Culto dos JovensDomingo às 10h e 18h30 - Culto de Celebração

ENDEREÇOS | PÁG. 15

a

ImplantodontiaPrótese

CRO

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Page 16: Boa Palavra - Setembro 2015