bndes, bndespar, finame e fgpc

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONMICO E SOCIAL BNDES Relatrio de Gesto Exerccio 2011

MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E

COMRCIO EXTERIOR - MDIC

Banco Nacional de Desenvolvimento

Econmico e Social

BNDES

PRESTAO DE CONTAS ORDINRIA ANUAL

RELATRIO DE GESTO DO EXERCCIO DE 2011

Maio/2012


MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR - MDIC

Banco Nacional de Desenvolvimento

Econmico e Social

BNDES

PRESTAO DE CONTAS ORDINRIA ANUAL

RELATRIO DE GESTO DO EXERCCIO DE 2011

Relatrio de Gesto do exerccio de 2011 apresentado aos rgos de controle interno e externo como prestao de contas ordinrias anual a que esta Unidade est obrigada nos termos do art. 70 da Constituio Federal, elaborado de acordo com as disposies da Instruo Normativa TCU n 63/2010, da Deciso Normativa TCU n 108/2010 e da Portaria-TCU n 123/2011 e das orientaes do rgo de controle interno dispostas na Portaria CGU n 2546/2010.

Unidades Consolidadas: BNDES Participaes S.A. - BNDESPAR e Agncia Especial de Financiamento Industrial - FINAME. Unidade Agregada: Fundo de Garantia para a Promoo de Competitividade FGPC. Principal Unidade responsvel pela elaborao do Relatrio de Gesto: Departamento de Controles Internos da rea de Gesto de Riscos do BNDES, com base nas informaes prestadas pelas diversas Unidades Fundamentais pertencentes estrutura organizacional do BNDES.

Rio de Janeiro, 05/2012.


LISTA DE ABREVIAES E SIGLAS

AA rea de Administrao ABC Agncia Brasileira de Cooperao AC rea de Crdito ACE rea de Capital Empreendedor AEP rea de Estruturao de ProjetosAEX rea de Comrcio Exterior AF rea Financeira AGIR Projeto Ao para Gesto Integrada de Recursos AGRIS rea Agropecuria e de Incluso Social AI rea Industrial AIB rea de Insumos Bsicos AIE rea de Infraestrutura AINT rea Internacional AJ rea Jurdica AMA rea de Meio Ambiente AMC rea de Mercado de Capitais ANPEC Associao Nacional de Centros de Ps-Graduao em Economia ANTT Agncia Nacional de Transportes Terrestres AOI rea de Operaes Indiretas AP rea de Planejamento APE rea de Pesquisa e Acompanhamento Econmico ARH rea de Recursos Humanos AS rea de Infraestrutura Social AT Auditoria do BNDES ATI rea de Tecnologia da InformaoBACEN Banco Central do Brasil BB Banco do Brasil BEI Banco Europeu de Investimento BID Banco Interamericano de Desenvolvimento BIRD Banco Mundial BNB Banco do Nordeste do Brasil BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social BNDES Finame Componentes Programa BNDES Finame de Aquisio de Peas, Partes e Componentes de Fabricao Nacional, por Fabricantes de Bens de Capital BNDESPAR BNDES Participaes S/A BNDES P&G Programa BNDES Petrleo e Gs BNDES PER Rio de Janeiro Programa BNDES Emergencial de Reconstruo Rio de Janeiro BNDES Procaminhoneiro Programa BNDES de Financiamento a Caminhoneiros BNDES ProCopa Turismo Programa BNDES de Turismo para a Copa do Mundo de 2014BNDES ProCopa Arenas Programa BNDES de Arenas para a Copa do Mundo de 2014 BNDES Procult Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura BNDES PROFARMA Programa BNDES de Apoio ao Desenvolvimento do Complexo Industrial da Sade BNDES Progeren Programa BNDES de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Gerao de Emprego e Renda BNDES ProPAC Programa de Apoio ao Financiamento das Contrapartidas do Programa de Acelerao do Crescimento


BNDES PROSOFT Programa BNDES para o Desenvolvimento da Indstria Nacional de Software e Servios de Tecnologia da InformaoBNDES PSI Programa BNDES de Sustentao do Investimento BNDES Qualificao Programa BNDES de Apoio Qualificao Profissional do Trabalhador BNDES Refin Rio de Janeiro Programa BNDES Especial de Refinanciamento a Empresas e Municpios do Estado do Rio de Janeiro BNDES Revitaliza Programa BNDES de Revitalizao de Empresas BRICS Brasil, Rssia, ndia e China CADIN Cadastro Informativo de Crditos no Quitados do Setor Pblico Federal CDB China Development Bank CDFMM Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante CGU Controladoria Geral da Unio CIPA Comisso Interna de Preveno de Acidentes CMN Conselho Monetrio Nacional CNAE Classificao Nacional de Atividades Econmicas CNPJ Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica COFINS Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social CoIn Comit de Inovao COJIN Departamento de Consultoria Jurdica Institucional CORAP Coordenao de Atendimento de Pessoal CPC Comit de Pronunciamentos Contbeis CVA Servios Pblicos de Distribuio de Energia Eltrica CVM Comisso de Valores Mobilirios DBR Declarao de Bens e Rendas DEAOI Departamento de Operaes Indiretas Dec. Dir. Deciso de Diretoria DECRI Departamento de Captao e Relacionamento Institucional Internacional DEFIN Departamento de Administrao Financeira DEINCO Departamento de Avaliao, Inovao e Conhecimento DEJUR Departamento Jurdico DELIC Departamento de Licitaes DELOG Departamento de Transportes e Logsticas DEOR Departamento de Estratgia Corporativa e Gesto Oramentria DEPAD Departamento de Administrao Geral DEPCO Departamento de Contabilidade DEPEQ Departamento de Pesquisas e Operaes DEPOC Departamento de Polticas de Comunicao DEPRI Departamento de Prioridades e Enquadramento DEREC Departamento de Recuperao de Crditos DERHU Departamento de Administrao de Recursos Humanos DERIF Departamento de Risco de Crdito de Instituies Financeiras e Entes Pblicos DESOL Departamento de Economia Solidria DEST Departamento de Coordenao e Governana das Empresas Estatais DEURB Departamento de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano DN Deciso Normativa DNORM Departamento de Normatizao DOU Dirio Oficial da Unio


EBITDA Sigla em ingls para earnings before interest, taxes, depreciation and amortization, que traduzido literalmente para o portugus significa: "Lucros antes dos juros, impostos, depreciao e amortizao ECT Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos EFPC Entidade fechada de previdncia complementar ENCTI Estratgia Nacional de Cincia e Tecnologia da Informao ERP Refere-se aos Aplicativos de Mercado do Projeto AGIR FAPES Fundao de Assistncia e Previdncia Social do BNDES FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador FEP Fundo de Estruturao de Projetos FGI Fundo Garantidor para Investimentos FGPC Fundo de Garantia para a Promoo da Competitividade FMM Fundo da Marinha Mercante FINAME Agncia Especial de Financiamento Industrial FINAME MODERNIZA BK Programa BNDES Finame de Modernizao de Mquinas e Equipamentos Instalados no Pas FINEP Financiadora de Estudos e Projetos FRE Ficha de Registro do Empregado FUNTEC Fundo Tecnolgico GIEK Instituto Noruegus de Garantia para Crditos Exportao GP Gabinete da Presidncia GT Grupo de Trabalho ICC Instituto Camargo Correa IFRS Sigla em ingls para International Financial Reporting Standards que traduzido para o portugus significa: Normas Internacionais de Contabilidade IN Instruo Normativa INB Indstrias Nucleares do Brasil INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia INSS Instituto Nacional do Seguro Social IS Instruo de Servio JBIC Banco Japons de Cooperao Internacional KfW Banco de Crdito Alemo para Reconstruo Econmica LDO Lei de Diretrizes Oramentrias LOA Lei Oramentria Anual MCT Ministrio da Cincia e Tecnologia MDA Ministrio do Desenvolvimento Agrrio MDIC Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior Moderfrota Programa de Modernizao da Frota de Tratores Agrcolas e Implementos Associados e Colheitadeiras M&A Monitoramento e Avaliao MP Medida Provisria MPE Micro e Pequenas Empresas MPME Micro, Pequenas e Mdias Empresas MPOG Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto MRE Ministrio das Relaes Exteriores MTE Ministrio do Trabalho e Emprego NIB Banco Nrdico de Desenvolvimento OCS Ordem de Compra ou Servio OPE Sistema Operacional do BNDES


ON Aes Ordinrias PABX Sigla em ingls para Private Automatic Branch Exchange, que traduzido para o ingls significa: Troca automtica de ramais privados PAC Programa de Acelerao do Crescimento PAISS Plano Conjunto de Apoio Inovao Tecnolgica Industrial dos Setores Sucroenergtico e Sucroqumico PBM Plano Brasil Maior PDP Poltica de Desenvolvimento Produtivo PECS Plano Estratgico de Cargos e Salrios PEG Programa de Excelncia em Gesto PEF-BNDES Programa Emergencial de Financiamento aos Estados e ao Distrito Federal PIB Produto Interno Bruto PIS/PASEP Programa de Integrao Social (PIS) e o Programa de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico (PASEP) PITCE Poltica Industrial, Tecnolgica e de Comrcio Exterior PL Patrimnio Lquido PMAE Programa de Modernizao da Administrao das Receitas e da Gesto Fiscal, Financeira e Patrimonial das Administraes Estaduais PMI Projetos Multissetoriais Integrados PND Programa Nacional de Desestatizao PPA Plano Plurianual PPP Parceria Pblico Privada PROCAPCRED Programa de Capitalizao de Cooperativas de Crdito PROINFA Programa de Apoio Financeiro a Investimentos em Fontes Alternativas de Energia Eltrica PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PROVIAS Programa de Intervenes Virias PSI Poltica de Segurana da Informao PUCS Plano Uniforme de Cargos e Salrios RAC Relatrio de Acompanhamento RH Recursos Humanos SESMT Servio Especializado em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho SECET Secretaria da Comisso de tica SECEX Secretaria de Controle Externo SIAFI Sistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal SIASG Sistema Integrado de Administrao de Servios Gerais SICONV Sistema de Gesto de Convnios, Contratos de Repasse e Termos de Parcerias SIGPLAN Sistema de Informaes Gerenciais e de Planejamento SIORG Sistema de Informaes Organizacionais do Governo Federal SPC Secretaria de Previdncia Complementar SPE Sociedade de Propsito Especfico SPED Sistema Pblico de Escriturao Digital SUDERJ Superintendncia de Desportos do Estado do Rio de Janeiro SUDESB Superintendncia de Desportos do Estado da Bahia TAV Trem de Alta Velocidade TCU Tribunal de Contas da Unio TEP Tonelada Equivalente de Petrleo TI Tecnologia da InformaoTJLP Taxa de Juros de Longo Prazo


TN Tesouro Nacional TVM Ttulos e Valores Mobilirios UG Unidade de Gesto UJ Unidade Jurisdicionada UO Unidade Oramentria VA Valor Adicionado VTI Valor da Transformao Industrial VBP Valor Bruto da Produo


LISTA DE FIGURAS, TABELAS E QUADROS

FIGURAS

Figura I - Organograma do BNDES...................................................................................................13 Figura II Mapa Estratgico Corporativo .........................................................................................34

TABELAS

Tabela I Projetos Estratgicos Corporativos ...................................................................................35 Tabela II Viso Geral da Carteira de Projetos Corporativos 2011..................................................36 Tabela III - Programao das Despesas de Capital ............................................................................56 Tabela IV Viso Geral dos Indicadores Corporativos 2011 ...........................................................57 Tabela V- Indicador da LDO (Desembolsos para MPME)................................................................63 Tabela VI - Indicador da LDO (Setor txtil, moveleiro, fruticultor e coureiro-caladista) ...............63 Tabela VII Fora de Trabalho da UJ Situao apurada em 31/12/2011 ......................................67 Tabela VIII Situaes que reduzem a fora de trabalho da UJ Situao apurada em 31/12/2011............................................................................................................................................................68 Tabela IX Detalhamento estrutura de cargos em comisso e funes gratificadas da UJ Situao em 31/12/2011....................................................................................................................................69 Tabela X Quantidade de servidores da UJ por faixa etria - Situao apurada em 31/12/2011 .....70 Tabela XI Quantidade de servidores da UJ por nvel de escolaridade - Situao apurada em 31/12/2011..........................................................................................................................................71 Tabela XII - Composio do Quadro de Estagirios..........................................................................72 Tabela XIII- Composio e Custos de Recursos Humanos nos Exerccios de 2009, 2010 e 2011 ...73 Tabela XIV- Acidentes de Trajeto e Acidentes Tpicos em 2011 (por empresa) ..............................75 Tabela XV Rotatividade 2011.........................................................................................................76 Tabela XVI- Caracterizao dos instrumentos de transferncias vigentes no exerccio de 2011......79 Tabela XVII - Resumo dos instrumentos celebrados pela UJ nos trs ltimos exerccios ................81 Tabela XVIII- Resumo dos instrumentos de transferncia que vigero em 2012 e exerccios seguintes .............................................................................................................................................82 Tabela XIX- Resumo da prestao de contas do convnio com o BID .............................................83 Tabela XX - Resumo da prestao de contas do convnio com o BNB ............................................84 Tabela XXI- Resumo da prestao de contas do convnio com o Banco do Brasil e outros ............85 Tabela XXII- Viso Geral da anlise das prestaes de contas do convnio com o BID..................86 Tabela XXIII - Viso Geral da anlise das prestaes de contas do convnio com o BNB ..............87 Tabela XXIV - Viso Geral da anlise das prestaes de contas do convnio com o Banco do Brasil S.A. e Outros ......................................................................................................................................88 Tabela XXV - Distribuio Mensal H-A 2011 ................................................................................103 Tabela XXVI - Alocao..................................................................................................................103 Tabela XXVII - Item 9.2.3 do Acrdo 2128/2006 Transporte de passageiros............................147 Tabela XXVIII - Item 9.2.3 do Acrdo 2128/2006 Evoluo da demanda e receita bruta..........148 Tabela XXIX - Item 9.2.4 do Acrdo 2128/2006 ..........................................................................148 Tabela XXX - Item 8.3.1.3 do Acrdo 27/2001 Metas de acompanhamento .............................158 Tabela XXXI - Item 8.3.1.3 do Acrdo 27/2001 - Principais produtos da rea de Operaes Indiretas............................................................................................................................................159 Tabela XXXII- Investimentos permanentes do BNDES em outras Sociedades..............................169 Tabela XXXIII- Contratos de publicidade institucional, mercadolgica e legal vigentes...............170 Tabela XXXIV- Dotao oramentria e despesas com aes de publicidade institucional, mercadolgica e legal.......................................................................................................................170


Tabela XXXV- Demonstrativo de Desembolsos Patrocnio Desportivo ......................................170 Tabela XXXVI - Principais Limites Prudenciais.............................................................................171 Tabela XXXVII- ndice de Basilia.................................................................................................172 Tabela XXXVIII - ndice de Imobilizao ......................................................................................172 Tabela XXXIX - Indicadores econmicos financeiros (BNDES) ...................................................173 Tabela XL - Indicadores econmicos financeiros (BNDESPAR) ...................................................173 Tabela XLI - Indicadores econmicos financeiros (FINAME) .......................................................174 Tabela XLII - Anlise da distribuio da riqueza gerada em % ......................................................182 Tabela XLIII - Desembolsos do BNDES em 2011 por Regio/Setor..............................................184 Tabela XLIV- Pases de destino das exportaes de bens e servios brasileiros apoiadas na Linha BNDES Exim Ps-embarque em 2011. ...........................................................................................185 Tabela XLV- Desembolsos do BNDES em 2011 por Regio e Porte .............................................185 Tabela XLVI - Contratos de emprstimo externos vigentes no exerccio de 2011 e que vigero nos exerccios seguintes..........................................................................................................................191 Tabela XLVII - Demonstrativo anual BNDES (Previdncia Complementar Patrocinada) .............193 Tabela XLVIII - Demonstrativo anual BNDESPAR (Previdncia Complementar Patrocinada) ....194 Tabela XLIX - Demonstrativo anual FINAME (Previdncia Complementar Patrocinada) ............195 Tabela L - Demonstrativo anual consolidado BNDES (Previdncia Complementar Patrocinada) .196 Tabela LI -Poltica de Investimentos e Rentabilidade dos segmentos .............................................197

QUADROS

Quadro I - Identificao de Relatrio de Gesto Consolidado e Agregado ......................................17 Quadro II - Metas para o Plano Brasil Maior....................................................................................25 Quadro III - Polticas Operacionais do BNDES em 2011 enquadradas no mbito da PDP e do Plano Brasil Maior .............................................................................................................................26 Quadro IV - Dados Gerais da Ao 90FA ........................................................................................45 Quadro V - Dados Gerais da Ao 90FC..........................................................................................45 Quadro VI - Dados Gerais da Ao 90FH ........................................................................................45 Quadro VII - Dados Gerais da Ao 9372 ........................................................................................46 Quadro VIII - Dados Gerais da Ao 9852.......................................................................................46 Quadro IX - Dados Gerais da Ao 90BV........................................................................................46 Quadro X - Dados Gerais da Ao 90BW ........................................................................................47 Quadro XI - Dados Gerais da Ao 90BX........................................................................................47 Quadro XII - Dados Gerais da Ao 90F8........................................................................................47 Quadro XIII - Dados Gerais da Ao 90F9.......................................................................................48 Quadro XIV - Dados Gerais da Ao 90EV .....................................................................................48 Quadro XV - Dados Gerais da Ao 90F0........................................................................................48 Quadro XVI - Dados Gerais da Ao 90FB......................................................................................49 Quadro XVII - Dados Gerais da Ao 90FD ....................................................................................49 Quadro XVIII - Execuo Fsica e Financeira das aes realizadas pela UJ....................................50 Quadro XIX - Indicador Desembolso em Infraestrutura...................................................................57 Quadro XX - Indicador Desembolso em PAC..................................................................................58 Quadro XXI - Indicador Desembolso em Capacidade Produtiva .....................................................58 Quadro XXII - Indicador Desembolso em Inovao ........................................................................58 Quadro XXIII - Indicador Desembolso em Desenvolvimento Regional ..........................................59 Quadro XXIV - Indicador Desembolso em Desenvolvimento Socioambiental ...............................59 Quadro XXV - Indicador Desembolso em Com.Exterior / Internacionalizao...............................59


Quadro XXVI - Indicador Desembolso em Modernizao Pblica..................................................60 Quadro XXVII - Indicador ndice de Inadimplncia ........................................................................60 Quadro XXVIII - Indicador Disponibilidade Recursos / Demanda..................................................60 Quadro XXIX - Indicador Desp.Gerais e Adm. / Ativo Total Mdio...............................................61 Quadro XXX - Indicador Tempo de Tramitao das Operaes ......................................................61 Quadro XXXI - Estrutura de controles internos da UJ .....................................................................97 Quadro XXXII - Gesto Ambiental e Licitaes Sustentveis .........................................................99 Quadro XXXIII - Gesto de TI da UJ .............................................................................................101 Quadro XXXIV - Item 9.2 do Acrdo 2936/2009 TCU-PL .......................................................105 Quadro XXXV - Item 1.5.1.1 do Acrdo 3695/2009 TCU-1Cmara.......................................106 Quadro XXXVI - Item 9.6.2 do Acrdo 1583/2010 TCU-PL ...................................................107 Quadro XXXVII - Item 9.1.2.1 do Acrdo 2298/2010 TCU-PL ...............................................108 Quadro XXXVIII - Item 9.1.1 do Acrdo 267/2011 TCU-PL...................................................109 Quadro XXXIX - Item 9.1.2 do Acrdo 267/2011 TCU-PL .....................................................110 Quadro XL - Item 9.1 do Acrdo 845/2011 TCU-PL................................................................111 Quadro XLI - Item 9.2.1 do Acrdo 845/2011 TCU-PL............................................................112 Quadro XLII - Item 9.2.2 do Acrdo 845/2011 TCU-PL ..........................................................113 Quadro XLIII - Item 9.2.3 do Acrdo 845/2011 TCU-PL .........................................................114 Quadro XLIV - Item 9.2.4 do Acrdo 845/2011 TCU-PL.........................................................115 Quadro XLV - Item 9.2.5 Acrdo 845/2011 TCU-PL ...............................................................116 Quadro XLVI - Item 9.2.6 do Acrdo 845/2011 TCU-PL.........................................................117 Quadro XLVII - Item 9.2 do Acrdo 965/2011 - PL ....................................................................118 Quadro XLVIII - Item 9.1.1 do Acrdo 1517/2011 TCU-PL ....................................................119 Quadro XLIX - Item 9.1.2 do Acrdo 1517/2011 TCU-PL.......................................................120 Quadro L - Item 9.1.3 do Acrdo 1517/2011 TCU-PL..............................................................121 Quadro LI - Item 9.2 do Acrdo 1517/2011 TCU-PL................................................................122 Quadro LII - Item 9.4 do Acrdo 1679/2011 TCU-PL ..............................................................123 Quadro LIII - Item 9.2 do Acrdo 1807/2011 - PL.......................................................................124 Quadro LIV - Item 9.1 do Acrdo 1879/2011 - PL.......................................................................125 Quadro LV - Item 9.1 do Acrdo 1999/2011 TCU-PL ..............................................................126 Quadro LVI - Item 9.4 do Acrdo 2000/2011 TCU-PL.............................................................127 Quadro LVII - Item 9.1.1 do Acrdo 2085/2011 TCU-PL ........................................................128 Quadro LVIII - Item 9.1.2 do Acrdo 2085/2011 TCU-PL.......................................................129 Quadro LIX - Item 9.3 do Acrdo 2243/2011 TCU-PL.............................................................130 Quadro LX - Item 9.3 do Acrdo 2779/2011 TCU-PL ..............................................................131 Quadro LXI - Item 9.1.1 do Acrdo 3052/2011 TCU-PL..........................................................132 Quadro LXII - Item 9.1 do Acrdo 3139/2011 TCU-PL ...........................................................133 Quadro LXIII - Item 9.2 do Acrdo 3270/2011 TCU-PL..........................................................134 Quadro LXIV - Item 1.6 do Acrdo 6571/2009 - 1 ......................................................................135 Quadro LXV - Item 1.5 do Acrdo 387/2010 TCU-PL .............................................................136 Quadro LXVI - Item 9.2.2 do Acrdo 2298/2010 TCU-PL.......................................................137 Quadro LXVII - Item 9.2.1.4 do Acrdo 2312/2010 TCU-PL ..................................................138 Quadro LXVIII - Item 9.2.2 do Acrdo 2312/2010 TCU-PL ....................................................139 Quadro LXIX - Item 9.3 do Acrdo 3142/2010 TCU-PL..........................................................140 Quadro LXX - Item 1.5 do Acrdo 5861/2011 TCU-1 Cmara ................................................141 Quadro LXXI - Item 9.2 do Acrdo 2618/2011 TCU-PL..........................................................142 Quadro LXXII - Item 8.3 da Deciso 020/2002..............................................................................143 Quadro LXXIII - Item 9.6.7 do Acrdo 610/2003 ........................................................................144 Quadro LXXIV - Itens 9.2.1 a 9.2.13 do Acrdo 2128/2006........................................................145


Quadro LXXV - Item 9.2.2 do Acrdo 2128/2006 - Datas de entrega de Pontes.......................146 Quadro LXXVI - Item 9.2.2 do Acrdo 2128/2006 - Datas de entrega de Catamars .................146 Quadro LXXVII - Item 9.2.2 do Acrdo 2128/2006 Locais das estaes e data de trmino da construo.........................................................................................................................................147 Quadro LXXVIII - Item 3.1.4 do Acrdo 433/2003 .....................................................................153 Quadro LXXIX - Itens 9.4 e 9.5 do Acrdo 1664/2004................................................................154 Quadro LXXX - Item 9.3.6 do Acrdo 2102/2005 .......................................................................155 Quadro LXXXI - Itens 1.1; 1.2 e 1.3 do Acrdo 959/2007...........................................................156 Quadro LXXXII - Item 8.3.2 do Acrdo 27/2001.........................................................................157 Quadro LXXXIII - Item 1.2 do Acrdo 2910/2005 ......................................................................160 Quadro LXXXIV - Relatrio de Auditoria 201109431 Ex. 2010 (Ordem 01) ............................161 Quadro LXXXV - Item 3.1.1.5 do Relatrio de Auditoria 218040 - Ex. 2008 ..............................162 Quadro LXXXVI - Item 3.1.10.3 do Relatrio de Auditoria 212138 - Ex. 2008 ...........................164 Quadro LXXXVII - Item 1.2.2.2 do Relatrio de Auditoria 246666 Ex. 2009 ...........................165 Quadro LXXXVIII - Composio acionria do capital social em 31/12/2011...............................168 Quadro LXXXIX - Relao dos Programas e Aes......................................................................188


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SUMRIO ORGANOGRAMA FUNCIONAL .................................................................................................13 INTRODUO ................................................................................................................................14 1 IDENTIFICAO........................................................................................................................17 2 PLANEJAMENTO E GESTO..................................................................................................21

2.1 Responsabilidades institucionais da unidade ...........................................................................21 2.1.1 Competncia Institucional.................................................................................................21

2.1.1.1 Plano Plurianual PPA 2008-2011................................................................................ 22 2.1.1.2 Lei de Diretrizes Oramentrias Lei n 12.309, de 09 de agosto de 2010. ................ 23 2.1.1.3 Plano Brasil Maior .......................................................................................................... 24 2.1.1.4 Programa de Acelerao do Crescimento PAC .......................................................... 26 2.1.1.5 reas de atuao de acordo com as polticas do Governo Federal ............................... 27

2.1.1.5.1 Agropecuria .......................................................................................................27 2.1.1.5.2 Comrcio, Servios e Turismo ............................................................................27 2.1.1.5.3 Cultura.................................................................................................................28 2.1.1.5.4 Desenvolvimento Social e Urbano......................................................................28 2.1.1.5.5 Exportao e Insero Internacional ...................................................................28 2.1.1.5.6 Indstria...............................................................................................................28 2.1.1.5.7 Infraestrutura .......................................................................................................29 2.1.1.5.8 Inovao ..............................................................................................................29 2.1.1.5.9 Meio Ambiente....................................................................................................29 2.1.1.5.10 Mercado de Capitais..........................................................................................30

2.1.1.6 Formas de apoio financeiro ............................................................................................ 30 2.1.1.7 Linhas, Programas e Fundos........................................................................................... 30 2.1.1.8 Produtos........................................................................................................................... 32

2.1.2 Objetivos Estratgicos.......................................................................................................33 2.2 Estratgia de atuao frente s responsabilidades institucionais..............................................35

2.2.1 Aes estratgicas de destaque no exerccio de 2011 ..................................................35 2.2.1.1 Os Projetos Estratgicos Corporativos........................................................................... 35 2.2.1.2 Plano Brasil Maior .......................................................................................................... 36 2.2.1.3 Atuao no Programa de Acelerao do Crescimento PAC ...................................... 37 2.2.1.4 Apoio Inovao ............................................................................................................ 37 2.2.1.5 Carto BNDES................................................................................................................ 38 2.2.1.6 Programa BNDES Petrleo e Gs BNDES P&G....................................................... 38 2.2.1.7 Criao dos Programas Emergenciais BNDES PER Rio de Janeiro e BNDES Refin Rio de Janeiro.............................................................................................................................. 39 2.2.1.8 Programa BNDES de Sustentao do Investimento BNDES PSI ............................. 39 2.2.1.9 Acordos de cooperao................................................................................................... 40 2.2.1.10 Ampliao e Diversificao das fontes de recursos..................................................... 41 2.2.1.11 Criao da rea Agropecuria e de Incluso Social.................................................... 42 2.2.1.12 Projeto AGIR ................................................................................................................ 43 2.2.1.13 Programas da Copa 2014.............................................................................................. 43

2.3 Programas de Governo sob a responsabilidade da unidade .....................................................44 2.3.1 Execuo dos programas de Governo ...............................................................................44

2.3.1.1 Ao 90FA Financiamento a Projetos Multissetoriais Integrados Urbanos .............. 45 2.3.1.2 Ao 90FC Financiamento a Projetos de Saneamento Bsico................................... 45 2.3.1.3 Ao 90FH Financiamento aos Setores de Produo de Energia .............................. 45 2.3.1.4 Ao 9372 Financiamento Exportao de Bens e Servios..................................... 46 2.3.1.5 Ao 9852 Apoio aos Setores de Insumos Bsicos .................................................... 46


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2.3.1.6 Ao 90BV Apoio Ampliao da Capacidade de Oferta e de Bens e Servios...... 46 2.3.1.7 Ao 90BW Financiamento a Pequenos Projetos de Investimento ........................... 47 2.3.1.8 Ao 90BX Financiamento Aquisio de Mquinas e Equipamentos.................... 47 2.3.1.9 Ao 90F8 Concesso de Crdito Produtivo Orientado a Microempreendedores Populares ..................................................................................................................................... 47 2.3.1.10 Ao 90F9 Financiamento Modernizao da Gesto Estadual ............................. 48 2.3.1.11 Ao 90EV Fomento Modernizao da Gesto Municipal ................................... 48 2.3.1.12 Ao 90F0 Apoio ao Setor de Telecomunicaes.................................................... 48 2.3.1.13 Ao 90FB Financiamento Estruturao de Cooperativas de Catadores de Lixo 49 2.3.1.14 Ao 90FD Financiamento a Projetos de Implantao e Ampliao do Sistema de Limpeza Pblica.......................................................................................................................... 49

2.3.2 Execuo Fsica e Financeira das aes realizadas pela UJ..............................................49 2.4 Desempenho Oramentrio e Financeiro .................................................................................55

2.4.1 Programao Oramentria das Despesas.........................................................................55 2.4.2 Execuo Oramentria das Despesas ..............................................................................56 2.4.3 Indicadores Institucionais..................................................................................................57

2.4.3.1 Indicadores de Desempenho Corporativo ...................................................................... 57 2.4.3.2 Indicadores estabelecidos na Lei de Diretrizes Oramentrias ..................................... 62

2.5 Desempenho Financeiro...........................................................................................................64 3 RECONHECIMENTO DE PASSIVOS POR INSUFICINCIA DE CRDITOS OU RECURSOS ......................................................................................................................................65 4 MOVIMENTAO E SALDOS DE RESTOS A PAGAR DE EXERCCIOS ANTERIORES .................................................................................................................................65 5 INFORMAES SOBRE RECURSOS HUMANOS ...............................................................66

5.1 Composio do Quadro de Servidores Ativos .........................................................................66 5.2 Composio do Quadro de Servidores Inativos e Pensionista .................................................72 5.3 Composio do Quadro de Estagirios ....................................................................................72 5.4 Quadro de Custos de Recursos Humanos ................................................................................73 5.5 Terceirizao de mo de obra...................................................................................................75

5.5.1 Terceirizao de cargos e atividades do plano de cargos de rgo...................................75 5.5.2 Contratao de servios de limpeza, higiene e vigilncia ostensiva e locao de mo de obra.............................................................................................................................................75

5.6 Indicadores gerenciais sobre recursos humanos.......................................................................75 6 INFORMAES SOBRE TRANSFERNCIAS ......................................................................78

6.1 Transferncias no exerccio......................................................................................................78 6.1.1 Relao dos instrumentos de transferncia vigentes no exerccio de 2011.......................78 6.1.2 Quantidade de instrumentos de transferncias celebrados e valores repassados nos trs ltimos exerccios.......................................................................................................................81 6.1.3 Informaes sobre o conjunto de instrumentos de transferncia que vigero no exerccio de 2012 e seguintes ....................................................................................................................82

6.2 Informaes sobre a prestao de contas relativas aos convnios e contratos de repasse .......83 6.2.1 Informaes sobre a anlise das prestaes de contas de convnios e contratos de repasse....................................................................................................................................................86

6.3 Anlise Crtica das transferncias vigentes em 2011 ...............................................................89 6.3.1 BID Contrato n ATN/OC-10699-BR...........................................................................89 6.3.2 BNB Contrato n 09.2.0338.1 ........................................................................................91 6.3.3 Frum Nacional de Gesto da tica nas Empresas Estatais - Convnio 07.2.0484.1.......92 6.3.4 Transferncias realizadas pela rea Agropecuria e de Incluso Social ..........................93 6.3.5 Associao Nacional de Centros de Ps-Graduao em Economia ANPEC.................95


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7 REGISTROS ATUALIZADOS NOS SISTEMAS SIASG E SICONV....................................95 8 ENTREGA E TRATAMENTO DAS INFORMAES SOBRE BENS E RENDAS............95

8.1 Situao do cumprimento das obrigaes impostas pela Lei 8.730/93....................................95 8.2 Anlise Crtica..........................................................................................................................96

9 FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS....................................97 9.1 Estrutura de controles internos da UJ.......................................................................................97

10 ADOO DE CRITRIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL......................99 10.1 Gesto ambiental e licitaes sustentveis.............................................................................99

11 GESTO DO PATRIMNIO IMOBILIRIO.....................................................................100 12 GESTO DE TECNOLOGIA DA INFORMAO.............................................................101

12.1 Gesto de Tecnologia da Informao...................................................................................101 13 UTILIZAO DE CARTES DE PAGAMENTO DO GOVERNO FEDERAL ......104 14 RENNCIAS TRIBUTRIAS ................................................................................................104 15 DELIBERAES DO TCU E RECOMENDAES DO RGO DE CONTROLE INTERNO .......................................................................................................................................105

15.1 Determinaes do TCU no exerccio de 2011 .....................................................................105 15.1.1 Deliberaes do TCU atendidas no exerccio ...............................................................105 15.1.2 Deliberaes do TCU pendentes de atendimento ao final do exerccio........................135

15.2 Determinaes do TCU especficas para Prestao de Contas ............................................143 15.3 Recomendaes da CGU no exerccio de 2011. ..................................................................161

15.3.1 Recomendaes da CGU atendidas no exerccio..........................................................161 15.3.2 Recomendaes da CGU pendentes de atendimento ao final do exerccio ..................162

16 RECOMENDAES DA UNIDADE DE CONTROLE INTERNO...................................167 16.1 Trabalhos realizados pela Auditoria Interna ........................................................................167 16.2 Trabalhos realizados pelo Departamento de Controles Internos..........................................167

17 OUTRAS INFORMAES CONSIDERADAS RELEVANTES PELA UNIDADE PARA DEMONSTRAR A CONFORMIDADE E O DESEMPENHO DA GESTO NO EXERCCIO..........................................................................................................................................................168 18 INFORMAES CONTBEIS DA GESTO .....................................................................168

18.1 Demonstraes contbeis previstas na Lei n 6.404/76 e Parecer da Auditoria...................168 18.2 Composio Acionria do Capital Social em 31/12/2011 ...................................................168 18.3 Composio acionria da UJ como investidora ...................................................................169

19 CONTEDO ESPECFICO ....................................................................................................169 19.1 rgos e entidades integrantes do Sistema de Comunicao de Governo do Poder Executivo......................................................................................................................................................169

19.1.1 Demonstrativo analtico das despesas com aes de publicidade e propaganda ..........169 19.1.2 Demonstrativo analtico das despesas com patrocnios ................................................170

19.2 Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES), BNDES Participaes (BNDESPAR) e Agncia Especial de Financiamento Industrial (FINAME)..............................171

19.2.1 Relatrio de reviso dos critrios adotados quanto classificao nos nveis de risco e de avaliao do provisionamento registrado nas demonstraes financeiras elaborado pelo auditor independente ................................................................................................................171 19.2.2 Demonstrao e anlise da situao econmico-financeira e da distribuio da riqueza gerada .......................................................................................................................................171

19.2.2.1 Anlise econmico-financeira .................................................................................... 171 19.2.2.2 Distribuio da riqueza gerada ................................................................................... 182

19.2.3 Composio da carteira de financiamentos concedidos, abrangendo dados percentuais por setores da economia beneficiados, por regio do pas, por local de aplicao ..................183


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19.2.4 Perfil das empresas interessadas ou beneficiadas pelos financiamentos, incluindo o porte (pequenas, mdias ou grandes) e a regio em que se encontram sediadas...............................185 19.2.5 ndice de indeferimento dos pedidos formulados, indicando as principais causas .......185

19.3 Empresas Pblicas Controladas Direta ou Indiretamente pela Unio..................................186 19.3.1 Poltica de remunerao dos membros da diretoria estatutria e dos conselhos de administrao e fiscal ...............................................................................................................186

19.3.1.1 Prtica de remunerao............................................................................................... 186 19.3.1.2 Composio da remunerao...................................................................................... 186 19.3.1.3 Remunerao varivel ................................................................................................ 187

19.3.2 Demonstrativos sobre a remunerao de membros de diretoria e de conselhos ...........187 19.4 Instituies Federais integrantes do Sistema Financeiro Nacional ......................................187

19.4.1 Metas e indicadores operacionais..................................................................................187 19.5 Projetos e programas financiados com recursos externos ....................................................188

19.5.1 Avaliao sobre o andamento dos projetos e programas financiados com recursos externos ....................................................................................................................................188

19.6 Entidade fechada de previdncia complementar ..................................................................192 19.6.1 Informaes sobre a entidade fechada de previdncia complementar ..........................192 19.6.2 Informaes sobre as aes de fiscalizao empreendidas no exerccio com base no disposto no art. 25 da Lei Complementar n 108/2001, demonstrando o tipo de fiscalizao efetuada, a data em que ocorreu, as principais constataes e as providncias adotadas para sanar as irregularidades verificadas..........................................................................................198

20 CONCLUSES .........................................................................................................................198 ANEXOS AO RELATRIO DE GESTO.................................................................................200

ANEXO I Atribuies das Unidades Fundamentais do BNDES

ANEXO II Contratos de servios de limpeza, higiene e vigilncia ostensiva e locao de mo de obra

ANEXO III Decises de Diretoria do BNDES e da Junta de Administrao, que aprovam as contas e gesto da FINAME (Item 1.2 do Acrdo 2910/2005)

ANEXO IV Tratamento das recomendaes realizadas pela unidade de controle interno

ANEXO V Demonstraes contbeis e Parecer da auditoria independente

ANEXO VI Investimentos permanentes em outras sociedades

ANEXO VII Demonstrativo analtico das despesas com aes de publicidade institucional, mercadolgica e legal

ANEXO VIII Relao de projetos culturais e tcnicos patrocinados pela UJ

ANEXO IX Valor total das aplicaes da FAPES

ANEXO X Poltica de Investimentos da FAPES

ANEXO XI Parecer da auditoria independente referente s Demonstraes Financeiras da FAPES

ANEXO XII Concluses do ltimo estudo atuarial relacionado FAPES


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ORGANOGRAMA FUNCIONAL O Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social - BNDES uma empresa pblica federal vinculada ao Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior - MDIC. O Ministro do MDIC o Presidente do Conselho de Administrao do BNDES. O Estatuto Social do Banco estabelece a composio e as atribuies do Conselho de Administrao, do Conselho Fiscal, do Comit de Auditoria e da Diretoria do BNDES. A Diretoria composta por oito membros: o Presidente, o Vice-Presidente e seis Diretores. Conforme a Resoluo DIR n 1816/2009 - BNDES e alteraes posteriores, a Organizao Interna Bsica do BNDES estruturada em 24 Unidades Fundamentais, com a Auditoria Interna vinculada ao Conselho de Administrao e as demais 23 Unidades Fundamentais subordinadas ao Presidente do BNDES que, no uso das atribuies que lhe confere o Estatuto Social do Banco, distribui entre a Diretoria, por delegao, a responsabilidade pela direo executiva das Unidades Fundamentais. Assim, cada membro da Diretoria responsvel por administrar um conjunto de Unidades Fundamentais, conforme apresentado no organograma do BNDES, a seguir. A Unidade Fundamental, sob responsabilidade de Superintendente ou funo equivalente, pode ter sua estrutura bsica integrada por Unidades Administrativas Principais, em nvel de Departamento, Gerncia Executiva ou Gerncia.

Figura I - Organograma do BNDES

As atribuies de cada Unidade Fundamental do BNDES encontram-se dispostas no Anexo I.


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INTRODUO

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social - BNDES, fundado em 1952, uma empresa pblica federal vinculada ao Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior - MDIC. A totalidade das aes que compem o capital do BNDES de propriedade da Unio. Desde sua criao, o Banco vem atuando como o principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realizao de investimentos em todos os segmentos da economia, em uma poltica que inclui as dimenses social, regional e ambiental. Suas linhas de apoio contemplam financiamentos a custos competitivos para o desenvolvimento de projetos de investimentos, aquisio de equipamentos e exportao de bens e servios. Alm disso, o BNDES atua no fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e destina financiamentos no reembolsveis a projetos que contribuam para o desenvolvimento social, cultural e tecnolgico. O BNDES possui trs subsidirias: a BNDES Participaes - BNDESPAR, que uma sociedade por aes cujo objetivo apoiar o processo de capitalizao e desenvolvimento de empresas nacionais, por meio de participaes societrias de carter minoritrio, contribuindo assim para o fortalecimento e a modernizao do mercado de valores mobilirios brasileiro; a Agncia Especial de Financiamento Industrial - FINAME, que contribui para a expanso e a modernizao da indstria brasileira ao fornecer financiamento, usualmente por meio de agentes financeiros credenciados, para a aquisio de mquinas e equipamentos fabricados no Brasil; e a BNDES Limited que tem como objetivo ampliar a atuao internacional do Banco no apoio s empresas brasileiras e aproxim-lo ainda mais das instituies financeiras estrangeiras. Em atendimento aos normativos do Tribunal de Contas da Unio - TCU e da Controladoria Geral da Unio - CGU que disciplinam e fornecem orientaes quanto elaborao do Relatrio de Gesto, o presente relatrio foi estruturado em 20 itens, que se iniciam pela identificao da Unidade Jurisdicionada - UJ, abrangem os objetivos e metas institucionais, recursos humanos, informaes contbeis e demais informaes requeridas nos normativos pertinentes, culminando com a apresentao do contedo especfico relacionado ao BNDES. Os itens da Deciso Normativa TCU n 108/2010 que no se aplicam realidade do BNDES, bem como os motivos da no aplicao so apresentados a seguir:

- Itens 3 e 4. Reconhecimento de passivos por insuficincia de crditos ou recursos e Movimentao e os saldos de Restos a Pagar de Exerccios Anteriores, respectivamente: o BNDES regido pela Lei das Sociedades Annimas (Lei n 6.404/1976 e alteraes).

- Item 7. Registros atualizados nos sistemas SIASG e SICONV: o BNDES no est inserido no conceito de estatal dependente. Por essa razo, o Banco regido pela Lei n 6.404/1976 e alteraes e no pela Lei n 4320/1964 (Lei de Finanas Pblicas).

- Item 11. Gesto do Patrimnio Imobilirio: os bens imveis do BNDES no se enquadram nas caractersticas de bens de uso especial.

- Item 13. Utilizao de cartes de pagamento do governo federal: o BNDES no est inserido no grupo de instituies federais que podem utilizar os cartes de pagamento.

- Item 14. Renncias tributrias: o BNDES no institui/arrecada receitas tributrias. Em 2011, os desembolsos do BNDES atingiram R$ 139,7 bilhes. O resultado ficou dentro das expectativas do Banco e permitiu que a instituio continuasse contribuindo para a expanso dos


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investimentos na economia brasileira, com nfase para o setor de infraestrutura. Apesar de representarem queda de 17% em relao aos desembolsos de 2010, de R$ 168,4 bilhes, as liberaes ficaram em patamar semelhante s realizadas naquele ano. Subtraindo-se os R$ 24,7 bilhes aplicados pelo BNDES na capitalizao da Petrobras, os desembolsos de 2010 atingiram R$ 143,6 bilhes. Um dos principais destaques do desempenho em 2011 foi o fato de o BNDES ter registrado o maior nmero de operaes de sua histria. Foram 896 mil financiamentos, uma alta de 47% em relao a 2010, ampliando o acesso ao crdito do Banco, especialmente para as micro, pequenas e mdias empresas (MPMEs). A descentralizao geogrfica do crdito tambm foi destaque. As regies Norte e Nordeste responderam por 22% dos desembolsos totais do Banco, uma alta em relao aos 17% de 2010. A participao das duas regies no desembolso do BNDES est em linha com sua contribuio ao PIB brasileiro

Durante o exerccio de 2011, merecem destaque, ainda, os seguintes fatos e aes empreendidas pelo BNDES:

- Participao na formulao do Plano Brasil Maior e aprovao de uma srie de medidas de apoio ao setor produtivo brasileiro, visando agilizar a concesso de financiamentos e reduzir os custos do investimento; - Atuao contnua no apoio e financiamento de projetos no mbito do Programa de Acelerao do Crescimento PAC; - Ampliao significativa dos desembolsos direcionados para a inovao; - Alcance da marca de um milho de operaes contratadas com o Carto BNDES, tendo os desembolsos crescido 76% em relao a 2010; - Lanamento do novo programa de apoio ao desenvolvimento da cadeia de fornecedores de bens e servios relacionados ao setor de petrleo e gs natural - BNDES P&G. Os principais objetivos do programa so aumentar o contedo local, ampliar a competitividade das empresas brasileiras no mercado domstico e internacional e fortalecer o setor; - Criao de dois programas emergenciais, o BNDES Emergencial de Reconstruo Rio de Janeiro (BNDES PER Rio de Janeiro) e o BNDES Especial de Refinanciamento a Empresas e Municpios do Estado do Rio de Janeiro (BNDES Refin Rio de Janeiro), para municpios atingidos pelas enchentes no Rio de Janeiro; - Prorrogao do prazo de contratao das operaes no mbito do BNDES PSI para 31 de dezembro de 2012 e, no caso de algumas operaes, para 30 de junho de 2012; - Assinatura de diversos Acordos de Cooperao, visando o apoio inovao tecnolgica industrial, o desenvolvimento da agricultura familiar, a qualificao profissional e a estruturao de atividades produtivas em populaes de baixa renda, dentre outros;


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- Continuidade s captaes nos mercados interno e externo para assegurar ao BNDES condies de atender demanda por desembolsos e permitir a manuteno de uma trajetria positiva do crdito. Em relao aos aspectos internos de gesto, merecem destaque: - o aperfeioamento das prticas de gesto do BNDES atravs da organizao de um Programa de Excelncia em Gesto (PEG), composto por um conjunto de projetos corporativos de melhoria em diferentes dimenses da gesto; - a criao da rea Agropecuria e de Incluso Social com o objetivo de apoiar a implementao de instrumentos que contribuam para a erradicao da pobreza no Brasil; - o incio das atividades do Comit de Apoio Inovao destinado a apoiar e subsidiar a anlise dos pedidos de colaborao financeira submetidos ao BNDES no mbito dos instrumentos de apoio inovao; - a continuidade implementao do Projeto AGIR, criado com o propsito de implantar no BNDES um modelo de gerenciamento para aumentar a integrao entre as reas e atividades do Banco, trazendo mais qualidade na informao, transparncia e velocidade no fluxo das informaes. Em 2012, ser dada continuidade s principais aes desenvolvidas ao longo do exerccio de 2011 e sero empreendidas novas aes para que o BNDES seja capaz de continuar contribuindo para o desenvolvimento do pas. A seguir, so elencados alguns dos planos concretos para o exerccio de 2012: - Ampliao do apoio inovao, em que pesem os avanos j alcanados em 2011;

- Atuao no entorno de grandes projetos, especialmente nas regies de baixa renda, onde observam-se dificuldades para o desenvolvimento do sistema de crdito;

- Manuteno e aperfeioamento das polticas de apoio a tecnologias redutoras de emisso de carbono;

- Continuidade e aprimoramento das polticas voltadas para a melhoria da qualidade da matriz energtica brasileira;

- Sustentao do apoio pequena empresa e ao desenvolvimento regional e local;

- Continuidade dos investimentos em infraestrutura;

- Articulao com as polticas governamentais para a promoo do Plano Brasil Maior;

- Apoio intensificao das relaes econmicas entre as potncias emergentes, ampliando a cooperao financeira e a expanso do intercambio comercial e dos investimentos entre os pases, via assinatura de acordos;

- Busca contnua de excelncia em gesto.


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1

Quadro I -

IDENTIFICAO

Identificao de Relatrio de Gesto Consolidado e Agregado

Poder e rgo de Vinculao Poder: Executivo rgo de Vinculao ou Superviso: Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior MDIC

Cdigo SIORG: 3162

Identificao da Unidade Jurisdicionada consolidadora e agregadora Denominao completa: Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social Denominao abreviada: BNDES Cdigo SIORG: 26-3162-2 Cdigo na LOA: 28234 Cdigo SIAFI: 201014 Natureza Jurdica: Empresa Pblica

Principal Atividade: Banco de Desenvolvimento Cdigo CNAE: 6433-6/00 Telefones/Fax de contato: (061) 3204-5604 (061) 3204-5632 E-mail: [email protected] Pgina na Internet: http://www.bndes.gov.br Endereo Postal: BNDES DF SCS, Quadra 9, Torre C, 12 Andar, Edifcio Parque Cidade Corporate, Braslia DF. CEP:70308-200 BNDES RJ Avenida Repblica do Chile, 100, Rio de Janeiro RJ. CEP: 20031-917

Identificao das Unidades Jurisdicionadas consolidadas Nome Situao Cdigo SIORG

BNDES Participaes - BNDESPAR ativa 26-3162-2-1399 Agncia Especial de Financiamento Industrial - FINAME ativa 26-3162-2-391

Identificao das Unidades Jurisdicionadas agregadas

Nmero de Ordem: 1

Denominao completa: Fundo de Garantia para a Promoo da Competitividade

Denominao abreviada: FGPC

Cdigo SIORG: No aplicvel Cdigo na LOA: 28904 Cdigo SIAFI: 287001

Situao: Ativa

Natureza Jurdica: Outros fundos (classificao conforme DN TCU n 108/2010)

Principal Atividade: No aplicvel Cdigo CNAE: No aplicvel

Telefones/Fax de contato: BNDES (DF) Tel: (61) 3204-5604 Fax: (61) 3204-5632

BNDES (RJ) Tel: (21) 2172-7447 Fax: (21) 2172-6059

E-mail: [email protected]

Pgina na Internet: BNDES: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Navegacao_Suplementar/Perfil/Instituicao_Financeira_Credenciada/FGPC Endereo Postal: BNDES DF


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BNDES DF SCS, Quadra 9, Torre C, 12 Andar, Edifcio Parque Cidade Corporate, Braslia DF. CEP:70308-200 BNDES RJ Av. Repblica do Chile, 100 Rio de Janeiro RJ CEP: 20031-917

Normas relacionadas s Unidades Jurisdicionadas Normas de criao e alterao das Unidades Jurisdicionadas

Atos Constitutivos do BNDES: - Lei n 5.662, de 21 de junho de 1971, com as alteraes da Lei n 10.556, de 13 de novembro de 2002 e da Lei n 11.786, de 25 de setembro de 2008. - Lei n 6.000, de 18 de dezembro de 1973. - Decreto-lei n 1.940, de 25 de maio de 1982. Legislao anterior do BNDES: Lei n 1.628, de 20 de junho de 1952 Lei n 2.973, de 26 de novembro de 1956 FGPC Lei n 9.531, de 10 de dezembro de 1997 (alterada pela Lei n. 10.184, de 14 de fevereiro de 2001).

Outras normas infralegais relacionadas gesto e estrutura das Unidades Jurisdicionadas

Estatuto do BNDES: - Decreto n 4.418, de 11 de outubro de 2002, publicado no DOU em 14 de outubro de 2002, com as seguintes alteraes: Decreto n 4.833, de 05.09.2003; Decreto n 5.148, de 21.07.2004; Decreto n 5.212, de 22.09.2004; Decreto n 5.607, de 06.12.2005; Decreto n 5.897/2006, de 20.09.2006; Decreto n 6322/2007, de 21.12.2007; Decreto n 6526, de 31/07/2008; Decreto n 6575, de 25/09/2008, Decreto n 6716, de 29/12/2008, Decreto n 6.940 de 18/08/2009, Decreto n 7.007 de 11/11/2009, Decreto n 7.152 de 09/04/2010, Decreto n 7.361 de 22/11/2010, Decreto n 7.407 de 28/12/2010, Decreto n 7.439 de 16/02/2011, Decreto n 7.635 de 05/12/2011 e pelo Decreto n 7.653 de 23/12/2011. Estatuto da BNDESPAR: - Dec. Dir. n 149, de 11 de maro de 2002, publicado no DOU em 03 de abril de 2002, com as seguintes alteraes: Dec. Dir. n 178/2002, de 25.03.2002; Dec. Dir. n 821/2002, de 09.12.2002; Dec. Dir. n 155/2003, de 22.04.2003; Dec. Dir. n 776/2004, de 27.09.2004; Dec. Dir. n 298/2005, de 19.04.2005, Dec. Dir. n 862/2006, de 28.09.2006; Dec. Dir. n 721/2007, de 28.08.2007, Dec. Dir. n 948/2008, de 04/11/2008; Dec. Dir. n 690/2009, de 11.08.2009, Dec. Dir. n 1313/2009, de 17.11.2009, Dec. Dir. n 1349/2009, de 24.11.2009, Dec. Dir. n 2111/2010, de 30.12.2010, Dec. Dir. n 46/2011, de 18.01.2011, Dec. Dir. n 521/2011, de 31.05.2011, Dec. Dir. n 106/2011, de 08.11.2011 e Dec. Dir. n 1278/2011, de 13.12.2011. Regulamento da FINAME: - Instruo n 48/98, de 29.09.1998, com as seguintes alteraes: Instruo n 49, de 31.03.2003 e Instruo n 50, de 22.12.2003. Outras normas da FINAME: - Decreto n 59.170, de 2 de setembro de 1966, com as alteraes do Decreto n 4.648, de 27 de maro de 2003. - Decreto n 45, de 18 de novembro de 1966 - Lei n 5.662, de 21 de junho de 1971, com as alteraes da Lei n 10.556, de 13 de novembro de 2002 e da Lei n 11.786, de 25 de setembro de 2008. - Dec. Dir. n 775/2004, de 27 de setembro de 2004. - Dec. Dir. n 369/2006, de 18 de maio de 2006. - Dec. Dir. n 1.215/2006, de 28 de dezembro de 2006.


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- Dec. Dir n 522/2011, de 31 de maio de 2011. - Dec. Dir n 877/2011, de 13 de setembro de 2011. - Dec. Dir n 1277/2011, de 13 de dezembro de 2011. BNDES Limited - Dec Dir. n 1147/2008, de 23 de dezembro de 2008, alterada pela Dec Dir. n 850/2009, de 25 de agosto de 2009. Integrao Operacional das empresas BNDES, BNDESPAR e FINAME: Resoluo Dir n 977/2001, de 24/09/2001. Estrutura orgnica do Sistema BNDES: A atual estrutura orgnica do Sistema BNDES, que inclui o BNDES e suas trs subsidirias integrais (BNDESPAR, FINAME e BNDES Limited), foi consolidada por meio da Resoluo Dir. n 1816/2009, de 04/08/2009, alterada pelas seguintes Resolues da Diretoria do BNDES: Em 2009: 1821, 1822, 1830, 1843, 1844, 1850 e 1851. Em 2010: 1914, 1917, 1926, 1928, 1929, 1930, 1931, 1937, 1946, 1977, 1976, 1978, 1979, 1996, 2007, 2008, 2009, 2010, 2028 e 2038. Em 2011: 2054, 2060, 2062, 2097, 2102, 2141, 2153, 2170 e 2197. FGPC Regulamentado pelo Decreto n. 2.509, de 8 de maro de 1998 (substitudo pelo Decreto n 3.113, de 06 de junho de 1999, alterado pelo Decreto n 3.889, de 17 de agosto de 2001).

Manuais e publicaes relacionadas s atividades das Unidades Jurisdicionadas No stio eletrnico do BNDES na internet esto disponveis, para consulta pblica, todos os manuais e publicaes acerca das atividades e produtos da Unidade Jurisdicionada. A seguir, apresentada uma indicao dos endereos eletrnicos onde podem ser obtidas tais informaes: Produtos http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Produtos/ Programas e Fundos http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/ Roteiros e Manuais http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Ferramentas_e_Normas/Roteiros_e_Manuais/ Fluxo e Prazos para Tramitao de Operaes http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/fluxo.html Disposies Aplicveis aos Contratos do BNDES e as Normas e Instrues de Acompanhamento http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Ferramentas_e_Normas/Roteiros_e_Manuais/disaplic.html FGPC Consolidao das normas do FGPC atravs da Circular BNDES n 100, de 30.09.2009, e Circular BNDES n 30, de 30.06.2010, ambas revogadas pela Circular BNDES n 10, de 05.03.2012. A lei do FGPC foi publicada no DOU em 11.12.1997.

Unidades Gestoras e Gestes Relacionadas s Unidades Jurisdicionadas Unidades Gestoras Relacionadas s Unidades Jurisdicionadas (BNDES)

Cdigo SIAFI Nome


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201924 Fundo Nacional de Desenvolvimento 287001 Fundo de Garantia para a Promoo da Competitividade 287002 Fundo Nacional de Desestatizao 170356 Fundo de Garantia Exportao 410042 Fundo para o Desenvolvimento Tecnolgico das Telecomunicaes

Gestes relacionadas s Unidades Jurisdicionadas Cdigo SIAFI Nome

Para todas as UJ mencionadas no item anterior, a gesto do Tesouro Nacional, cdigo SIAFI n 00001. Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestes

Cdigo SIAFI da Unidade Gestora Cdigo SIAFI da Gesto 201924 - Fundo Nacional de Desenvolvimento 00001 Tesouro Nacional 287001 - Fundo de Garantia para a Promoo da Competitividade 00001 Tesouro Nacional

287002 - Fundo Nacional de Desestatizao 00001 Tesouro Nacional 170356 - Fundo de Garantia Exportao 00001 Tesouro Nacional 410042 - Fundo para o Desenvolvimento Tecnolgico das Telecomunicaes 00001 Tesouro Nacional

Fontes: Portal de Normas do BNDES, SIAFI, CNAE, SIORG, LOA e stio eletrnico do BNDES


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2 PLANEJAMENTO E GESTO

2.1 Responsabilidades institucionais da unidade

2.1.1 Competncia Institucional O BNDES tem como nico acionista a Unio. De acordo com a Lei n 4.595/64, o BNDES o principal instrumento do Governo Federal na execuo de polticas de investimentos com: (i) a promoo do financiamento de longo prazo, de forma direta ou atravs de suas subsidirias integrais, a projetos que contribuam para o desenvolvimento econmico e social do Brasil; e (ii) elevao da competitividade da economia brasileira e a qualidade de vida de sua populao, priorizando tanto a reduo das desigualdades sociais e regionais, como a manuteno e gerao de emprego. Os produtos e servios do BNDES atendem s necessidades de investimentos de amplo espectro de empresas estabelecidas no Brasil, seja no que concerne ao porte apoiando desde micro, pequena e mdias at grandes empresas seja no que concerne ao setor de atividade. Os produtos e servios do BNDES: (i) so acessveis a empresas de diversos setores, tais como infraestrutura, agronegcio, produo de bens finais diversos, produo de insumos bsicos, produo de bens de capital; e (ii) esto disponveis para investimentos de cunho social. A parceria com outras instituies financeiras, com agncias estabelecidas em todo Brasil, permite a disseminao do crdito, possibilitando um maior acesso aos recursos do BNDES. A experincia do BNDES em alocar estes recursos, garantindo os maiores benefcios possveis para o desenvolvimento nacional, contribui para o crescimento da produo nacional de bens e servios, expande a oferta de postos de trabalho, promove o desenvolvimento do mercado de capitais, incentiva a modernizao econmica, os avanos tecnolgicos e as melhores prticas de proteo ambiental e incluso social. Em 31/12/11, o BNDES possua trs subsidirias integrais: BNDESPAR, FINAME e BNDES Limited. A BNDESPAR atua principalmente atravs de participaes societrias de carter minoritrio e transitrio, buscando oferecer apoio financeiro s empresas brasileiras sob a forma de capital de risco e, simultaneamente, estimular o fortalecimento e a modernizao do mercado de valores mobilirios. Por sua vez, a FINAME tem como misso a promoo do desenvolvimento, a consolidao e a modernizao do parque brasileiro produtor de bens de capital, mediante financiamento comercializao, no Brasil e no exterior, de mquinas e equipamentos fabricados no pas. Para cumprir sua misso, a FINAME atua atravs de repasse de recursos a uma extensa rede de instituies financeiras credenciadas, aumentando, assim, a sua capilaridade, a sua simplicidade e a sua agilidade, atendendo a clientes de praticamente todos os segmentos produtivos.

A BNDES Limited foi constituda no primeiro trimestre de 2009, sob as leis do Reino Unido, como uma sociedade limitada, com capital autorizado de 100.000.000,00 (cem milhes de libras esterlinas), tendo sido integralizados 3.536.301,00 at 31/12/11. Os objetivos da BNDES Limited so aumentar a visibilidade do Banco junto comunidade financeira internacional, auxiliar de


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maneira mais efetiva as empresas brasileiras que buscam espao no mercado externo e fazer a ponte entre investidores internacionais e as grandes oportunidades oferecidas pelo Brasil.

Como promotor do desenvolvimento, o Banco analisa os projetos a serem financiados no s pelos aspectos jurdicos e econmico-financeiros, mas tambm por suas externalidades, nos aspectos territoriais, ambientais e sociais. Entre os aspectos sociais, mostra relevncia a questo da gerao de emprego. O entrelaamento dessas questes a promoo do desenvolvimento por meio do financiamento de longo prazo e os impactos sociais e ambientais dos projetos realado na misso do Banco: Promover o desenvolvimento sustentvel e competitivo da economia brasileira, com gerao de emprego e reduo das desigualdades sociais e regionais. O BNDES considera ser de fundamental importncia, na execuo de sua poltica de apoio, a observncia de princpios tico-ambientais e assume o compromisso com os princpios do desenvolvimento sustentvel. Assim, o BNDES refora o compromisso histrico com o desenvolvimento de toda a sociedade brasileira, em sintonia com os desafios mais urgentes da dinmica social e econmica contempornea. Dentro do contexto apresentado, o BNDES atua no sentido de cumprir os objetivos estabelecidos nos programas de governo, dentre os quais destacam-se o Plano Plurianual PPA 2008/2011, a Lei de Diretrizes Oramentrias - LDO, o Plano Brasil Maior (nova Poltica de Desenvolvimento Produtivo - PDP) e o Programa de Acelerao de Crescimento PAC. A seguir, apresentada uma breve descrio dos programas de governo mencionados com a identificao da participao que cabe ao BNDES em cada um deles:

2.1.1.1 Plano Plurianual PPA 2008-2011 Institudo pela Lei n 11.653, de 7 de abril de 2008, o Plano Plurianual - PPA 2008-2011 um instrumento que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administrao pblica federal e estadual, considerando as despesas de capital e outras delas decorrentes, e as relativas aos programas de durao continuada. O PPA 2008-2011 organiza as aes do governo em trs eixos: crescimento econmico, agenda social e educao de qualidade. O Plano estabelece as metas e as prioridades a serem cumpridas pelo governo, ao mesmo tempo em que so referncias ao setor privado. Como forma de viabilizar a Estratgia de Desenvolvimento, o PPA 20082011 prioriza: a) as polticas pblicas voltadas para o crescimento e a promoo da distribuio de renda; b) a elevao da qualidade da educao; c) o aumento da produtividade e da competitividade; d) a expanso do mercado de consumo de massa; e) a utilizao da diversidade dos recursos naturais de forma sustentvel; f) a melhoria da infraestrutura, inclusive urbana (em particular nas regies metropolitanas);


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g) a reduo das desigualdades regionais; e h) a segurana e o fortalecimento da democracia e da cidadania. A atuao do BNDES visa ao financiamento de Programas do PPA, objetivando o cumprimento das metas estabelecidas para as aes sob sua responsabilidade, tanto por meio de operaes diretas, quanto de operaes indiretas realizadas pelos agentes financeiros credenciados.

2.1.1.2 Lei de Diretrizes Oramentrias Lei n 12.309, de 09 de agosto de 2010. A Lei de Diretrizes Oramentrias dispe sobre as diretrizes para a elaborao e execuo da Lei Oramentria de 2011 e d outras providncias. Segue abaixo transcrio do contedo referente ao BNDES:

CAPTULO VI

DA POLTICA DE APLICAO DOS RECURSOS DAS AGNCIAS FINANCEIRAS OFICIAIS DE FOMENTO

Art. 89. As agncias financeiras oficiais de fomento, respeitadas suas especificidades,

observaro as seguintes prioridades: ... IV - para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social BNDES:

a) desenvolvimento das cooperativas de produo, micro, pequenas e mdias empresas, tendo como meta o crescimento de 50% (cinqenta por cento) das aplicaes destinadas a esses segmentos, em relao mdia dos 3 (trs) ltimos exerccios, desde que haja demanda habilitada;

b) financiamento de programas do Plano Plurianual 2008-2011, especialmente as atividades produtivas que propiciem a reduo das desigualdades de gnero e tnico-raciais; c) reestruturao produtiva, com vistas a estimular a competitividade interna e externa das empresas nacionais, bem como o apoio a setores prejudicados pela valorizao cambial da moeda nacional; d) financiamento nas reas de sade, educao, meio ambiente, incluindo preveno, reduo e combate desertificao, infra-estrutura, incluindo mobilidade e transporte urbano, navegao de cabotagem e expanso das redes urbanas de distribuio de gs canalizado e os projetos do setor pblico, em complementao aos gastos de custeio; e) financiamento para investimentos na rea de gerao e transmisso de energia eltrica, transporte de gs natural por meio de gasodutos, bem como para programas relativos eficincia no uso das fontes de energia, inclusive fontes alternativas;

f) financiamento para projetos geolgicos e geotcnicos associados a programas municipais de melhoria da gesto territorial e de identificao de reas de risco;

g) reduo das desigualdades regionais, sociais, tnico-raciais e de gnero, por meio do apoio implantao e expanso das atividades produtivas;


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h) financiamento para o apoio expanso e ao desenvolvimento das empresas de economia solidria, dos arranjos produtivos locais e das cooperativas, bem como dos empreendimentos afro-brasileiros e indgenas; i) financiamento gerao de renda e de emprego por meio do microcrdito, com nfase nos empreendimentos afro-brasileiros, indgenas ou protagonizados por mulheres; j) desenvolvimento de projetos de produo e distribuio de gs nacional e biocombustveis nacionais; k) financiamento para os setores txtil, moveleiro, fruticultor e coureiro-caladista, tendo como meta o crescimento de 50% (cinqenta por cento) das aplicaes destinadas a esses segmentos, em relao mdia dos 3 (trs) ltimos exerccios, desde que haja demanda habilitada; l) financiamento de projetos voltados para substituio de importao nas cadeias produtivas nos setores de maquinaria industrial, equipamento mvel de transporte, mquinas e ferramentas, eletroeletrnicos, produtos qumicos e farmacuticos e de matrias-primas para a agricultura;

V - para a Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP e o BNDES, promoo do

desenvolvimento da infra-estrutura e da indstria, da agricultura e da agroindstria, com nfase no fomento pesquisa, capacitao cientfica e tecnolgica, melhoria da competitividade da economia, estruturao de unidades e sistemas produtivos orientados para o fortalecimento do Mercosul, gerao de empregos e reduo do impacto ambiental.

2.1.1.3 Plano Brasil Maior Em 02/08/2011 foi lanado o Plano Brasil Maior, uma nova etapa da trajetria de desenvolvimento do pas, que aperfeioar os avanos obtidos com a Poltica Industrial, Tecnolgica e de Comrcio Exterior PITCE (2003-2007) e com a Poltica de Desenvolvimento Produtivo PDP (2008-2010). O Plano Brasil Maior, para o perodo 2011 - 2014, tem como objetivo o aumento da competitividade dos produtos nacionais a partir do incentivo inovao e agregao de valor. Para isso, foram traadas dez metas a serem atingidas at 2014 com medidas de estmulo ao investimento e inovao, ao comrcio exterior e defesa da indstria e do mercado interno, conforme apresentado no quadro a seguir:


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Quadro II - Metas para o Plano Brasil Maior

Descrio Posio Base Meta para 2014 1 Ampliar o investimento fixo em % do PIB 18,4% (2010) 22,4%

2 Elevar dispndio empresarial em P&D em % do PIB (meta compartilhada com Estratgia nacional de Cincia e tecnologia e Inovao ENCTI) 0,59% (2010) 0,90%

3 Aumentar a qualificao de RH: % dos trabalhadores da indstria com pelo menos nvel mdio 53,7% (2010) 65,0%

4 Ampliar valor agregado nacional: aumentar valor da transformao industrial/valor Bruto da Produo (VTI/VBP) 44,3% (2009) 45,3%

5 Elevar % da indstria intensiva em conhecimento: VTI da indstria de alta e mdia-alta tecnologia/ VTI total da indstria 30,1% (2009) 31,5%

6 Fortalecer as MPMEs: aumentar em 50% o nmero de MPMEs inovadoras 37,1 mil (2008) 58,0 mil

7 Produzir de forma mais limpa: diminuir o consumo de energia por unidade de PIB industrial (consumo de energia em tonelada equivalente de petrleo TEP por unidade de PIB industrial)

150,7 tep/ R$ milho

(2010)

137,0 tep/ R$ milho

8 Diversificar as exportaes brasileiras, ampliando a participao do pas no comrcio internacional 1,36% (2010) 1,60%

9 Elevar participao nacional nos mercados de tecnologias, bens e servios para energias: aumentar Valor da Transformao Industrial/ Valor Bruto da Produo (VTI/VBP) dos setores ligados energia

64,0% (2009) 66,0%

10 Ampliar acesso a bens e servios para qualidade de vida: ampliar o nmero de domiclios urbanos com acesso banda larga

13,8 milhes de domiclios

(2010)

40,0 milhes de domiclios

Fonte: MDIC, conforme: http://www.brasilmaior.mdic.gov.br/conteudo/155 O BNDES faz parte do Grupo Executivo do Plano Brasil Maior e, em conjunto com outros sete representantes institucionais que o compem, ter como responsabilidades a articulao e a consolidao dos programas e aes do Plano, seu monitoramento e soluo de problemas das diferentes instncias de gesto. Destarte, assim como para a PDP, o Banco promoveu adequaes em suas Polticas Operacionais objetivando o alinhamento com os programas e aes do Plano Brasil Maior. O quadro a seguir apresenta o levantamento das alteraes de Polticas Operacionais do BNDES em 2011 que podem ser enquadradas no mbito da PDP/ Plano Brasil Maior:


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Quadro III - Polticas Operacionais do BNDES em 2011 enquadradas no mbito da PDP e do Plano Brasil Maior

MEDIDAS DATA DA

APROVAOAlterao do Programa BNDES de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Gerao de Emprego e Renda - BNDES Progeren: (i) ampliao da dotao; (ii) alterao dos Beneficirios.

18/01/2011

Recursos para inovao: concesso de colaborao financeira Financiadora de Estudos e Projetos FINEP. 29/03/2011

Criao do Programa BNDES P&G. 17/05/2011

Alterao do Programa BNDES de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Gerao de Emprego e Renda - BNDES Progeren: (i) Ampliao o prazo de vigncia; (ii) Aumento da dotao; (iii) Incluso de novos beneficirios; (iv) Ampliao do prazo de financiamento.

02/08/2011

Alterao do Produto BNDES Limite de Crdito para incluso do apoio a investimentos em pesquisa, desenvolvimento ou inovao. 06/09/2011

Alterao das Polticas Operacionais do BNDES para favorecer o contedo local e a inovao. 06/09/2011 Criao do Programa BNDES Qualificao 11/10/2011 Relanamento do Programa BNDES Revitaliza 11/10/2011 Prorrogao do prazo de vigncia do Programa BNDES Procaminhoneiro. 11/10/2011 Prorrogao do prazo de vigncia do Programa BNDES Finame Componentes. 11/10/2011 Prorrogao do prazo de vigncia do Programa BNDES PSI. 11/10/2011 Criao do Programa Fundo Clima 01/11/2011 Aumento de dotao do Programa BNDES de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Gerao de Emprego e Renda - BNDES Progeren 27/12/2011

Fonte: AP

2.1.1.4 Programa de Acelerao do Crescimento PAC O Governo Federal instituiu, em janeiro de 2007, o Programa de Acelerao do Crescimento, destinado a estimular o investimento privado e ampliar os investimentos pblicos em infraestrutura. Como um dos maiores indutores do desenvolvimento econmico e social do Brasil, o BNDES exerce um papel importante na execuo de projetos no mbito do PAC. No pacote de medidas adotadas pelo Banco para estimular os investimentos em infraestrutura, incluem-se:

a reduo de spreads bsicos nas linhas de financiamento para segmentos estratgicos, tais como energia eltrica, logstica e desenvolvimento urbano;

a criao de grupos de trabalho internos para monitorar, acompanhar e responder a rgos

de controle externo sobre os projetos do PAC na carteira do Banco; e

o oferecimento do Programa de Apoio ao Financiamento das Contrapartidas do Programa de Acelerao do Crescimento - BNDES ProPAC, destinado a financiar o aumento de contrapartida requerido dos Estados e do Distrito Federal para concluir os projetos do PAC.


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Com estas medidas e, em respeito ao seu histrico de significativo apoio ao setor de infraestrutura, o BNDES d ateno especial ao PAC, importante iniciativa do conjunto dos programas de desenvolvimento elaborados pelo Governo Federal. Em 29/03/2010 foi lanada a segunda etapa do Programa de Acelerao do Crescimento - PAC 2. O BNDES tem tido presena expressiva no PAC 2, que contar com investimentos totais de cerca de R$ 960 bilhes entre 2011 e 2014. O Banco tem participado da segunda fase do PAC com financiamentos, principalmente, a investimentos do setor privado nos segmentos de mobilidade urbana, saneamento, drenagem, energia e transportes. Os projetos sociais do PAC tambm podem contar com recursos do BNDES, sendo destacada tambm, a atuao do Banco no financiamento a concesses de ferrovias, rodovias e portos.

2.1.1.5 reas de atuao de acordo com as polticas do Governo Federal Para o efetivo cumprimento do seu papel na execuo das polticas definidas pelo governo federal, o BNDES definiu as reas de atuao por meio das quais operacionaliza suas aes. Estas reas de atuao so interligadas e se complementam. So elas:

2.1.1.5.1 Agropecuria Alm de dinamizador da expanso produtiva, o agronegcio desempenha outro papel de extrema importncia para a economia brasileira: o de principal gerador de saldos comerciais para o Pas. Por isso, o BNDES oferece mecanismos de apoio agricultura e pecuria. Alguns projetos financiveis dentro do agronegcio so bovinocultura de corte, formao ou reforma de pastos, gastos e tratos culturais at a primeira colheita/safra, entre outros. A concesso do apoio financeiro condicionada avaliao dos impactos ambientais, segundo as diretrizes da poltica ambiental do BNDES. Em articulao com outros rgos governamentais, o BNDES tambm desenvolve instrumentos de apoio especfico agropecuria. Estes programas apresentam condies especiais para investimentos, como, por exemplo, aquisio de tratores agrcolas e incentivos irrigao.

2.1.1.5.2 Comrcio, Servios e Turismo Como todas as atividades econmicas no pas, a rea de comrcio e servios vem passando por intenso processo de modernizao, buscando gerar empregos e ofertar mercadorias de qualidade a preos competitivos. Atento a esta realidade, o BNDES disponibiliza linhas de apoio financeiro adequadas s empresas de todos os portes que atuam na rea de comrcio e servios. O objetivo fomentar, estruturar e acompanhar o desenvolvimento de projetos relativos ao setor, sempre visando ao aumento da produtividade e eficincia das empresas brasileiras. O Banco ainda oferece condies especiais de financiamento a projetos voltados modernizao da infraestrutura de empreendimentos nas reas de educao, sade, assistncia social e turismo. Outro foco de atuao do BNDES o desenvolvimento de aes institucionais que visem ao estabelecimento de parcerias entre outras entidades pblicas e privadas.


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2.1.1.5.3 Cultura O BNDES oferece ao setor cultural um diversificado conjunto de instrumentos de apoio financeiro, com recursos no reembolsveis, financiamentos e capital de risco. Alm de investir em projetos e empreendimentos do setor cultural, o BNDES valoriza a cultura brasileira oferecendo uma programao de exposies e espetculos gratuitos e abertos populao em sua sede, no Rio de Janeiro. O Espao BNDES aproxima o pblico de manifestaes artsticas que expressam a cultura nacional, com exposies realizadas em sua Galeria de Arte e com eventos como o j tradicional Quintas no BNDES.

2.1.1.5.4 Desenvolvimento Social e Urbano O BNDES apoia projetos com impacto direto na melhoria das condies de vida da populao brasileira. O Banco disponibiliza diversos mecanismos de financiamento, com investimentos que beneficiam os empreendedores de baixa renda, buscam ampliar servios de sade e educao e que visam reduo das desigualdades regionais, dentre outros objetivos. O cumprimento dos direitos sociais tambm indispensvel no processo de aprovao de financiamentos do BNDES e tem a mesma relevncia das exigncias financeiras e econmicas. O Banco busca maximizar os impactos sociais positivos dos projetos que financia, como a gerao e manuteno de empregos e o incremento do desenvolvimento local.

2.1.1.5.5 Exportao e Insero Internacional O desenvolvimento de um setor exportador mais dinmico e integrado ao mercado mundial e o aumento da competitividade da produo econmica em escala global atendem ao objetivo do BNDES de fortalecer o mercado interno, pois funcionam como poderosos instrumentos para a elevao da produtividade e eficincia das empresas brasileiras. O BNDES tem incentivado a rea de comrcio exteri

bndes, bndespar, finame e fgpc

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