bluetooth. introdução ericsson, ibm, intel, nokia e toshiba (1994). – special interest group...
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Bluetooth
Introdução
• Ericsson, IBM, Intel , Nokia e Toshiba (1994).– Special Interest Group (SIG).• Consórcio.
• Conexão de dispositivos móveis, sem fio.• Utilizando rádios sem fio de curto alcance,
baixa potência e baixo custo.• O nome deriva de Harald Blaatand II (940-
981).– Rei viking que unificou a Dinamarca e a Noruega.
Ideia original
• Embora a ideia original fosse apenas se livrar dos cabos entre dispositivos, ela logo começou a expandir seu escopo sendo utilizada também nas áreas de LANs sem fio.– Para piorar a situação, uma interferia na outra.
• A HP criou uma rede de infravermelho para conectar periféricos sem fio, mas não obteve êxito.
Padronização
• O consórcio do Bluetooth emitiu uma especificação de 1500 páginas da versão 1.0.– Refere-se a um padrão completo com todas as
camadas.• Logo depois, o IEEE adotou o documento
como base e começou a modificá-lo.– Padronização apenas das camadas física, enlace e
dados ignorando o restante da pilha de protocolos.
Arquitetura do Bluetooth
• A unidade básica de um sistema Bluetooth é uma piconet.
• Uma piconet consiste de um nó mestre e até sete nós escravos ativos situados em uma distância de até dez metros.
• Podem existir muitas piconets em uma mesma sala sendo possível, até mesmo, interconectá-las por um nó ponte.– Scatternet.
Arquitetura do Bluetooth (2)
Nós estacionados
• Além dos sete nós escravos ativos, pode haver até 255 nós estacionados (inativos) na rede.
• Esses nós são dispositivos que o mestre comutou para um estado de baixa energia, a fim de reduzir o consumo em suas baterias.
• No estado estacionado, um dispositivo não pode fazer nada, exceto responder a um sinal de ativação ou de baliza do mestre.
• Também existem dois estados de energia intermediários:– Hold e Sniff.
Estrutura mestre/escravo
• A razão para a estrutura mestre/escravo é que os projetistas pretendiam facilitar a implementação de chips Bluetooth completos por menos de cinco dólares.
• Os escravos não são inteligentes, fazem apenas o que o mestre determina.
TDM centralizado
• Em seu núcleo, uma piconet é um sistema TDM centralizado.
• O mestre controla o clock e define qual dispositivo irá se comunicar em cada slot de tempo.
• Toda comunicação é feita entre o mestre e um escravo.– Não é possível a comunicação direta entre
escravos.
Aplicações do Bluetooth
• A maioria dos protocolos de rede só fornecem canais entre as entidades que se comunicam.– Descobrir a utilidade desses canais é tarefa do
projetista de aplicações.• Em contraste, a especificação Bluetooth
identifica treze aplicações específicas, denominadas de perfis.– E fornece diferentes pilhas de protocolos para
cada uma
Perfis do Bluetooth
Perfil de Acesso genérico
• Este perfil não é realmente uma aplicação, mas sim a base sobre a qual são elaboradas as aplicações reais.
• Fornece um meio seguro (canais) entre o mestre e os escravos.
Perfil de Porta serial
• Um protocolo de transporte utilizado pela maioria dos outros perfis.
• Emula uma linha serial sendo útil para aplicações de tecnologia antiga que esperam encontrar uma linha serial.
Perfis relacionados às rede
• Acesso de LAN.– Permite que um dispositivo conecte-se a uma rede
LAN.• Rede Dial-up.– Esse perfil foi a motivação original de todo o projeto.
Permite que um notebook se conecte a um telefone móvel contendo um modem interno sem fio.
• Intercomunicador.– Permite que dois telefones atuem como
comunicadores.
Pilha de protocolos
• A estrutura de camadas não segue o modelo OSI, TCP/IP ou o modelo 802.
• A estrutura básica esta representada na figura abaixo.
Camada Física de rádio
• Corresponde à Camada física no modelo OSI.• Ele lida com a transmissão e a modulação de rádio.• A preocupação dos projetistas com esta camada é
tornar o sistema mais econômico, para que possa ser um item do mercado de massa.
• Move os bits do mestre para o escravo ou vice-versa.• Opera em uma banda de 2,4 GHz. A banda está
dividida em 79 canais de um MHz cada.– Grande parte desse espectro é consumido por overhead.
Camada Banda Base
• Análoga a subcamada MAC.• Lida com a maneira como o mestre controla os
slots de tempo e como esses slots são agrupados em quadros.
• Esta camada cuida também do gerenciamento de energia, autenticação e qualidade de serviço.
Slots de tempo
• O mestre em cada piconet define uma serie de slots de tempo de 625s, com as transmissões do mestre começando nos slots pares e as transmissões dos escravos começando nos slots impares.
• Um quadro pode ter 1, 3 ou 5 slots de duração.
Tipos de enlaces
• Cada quadro é transmitido sobre um canal lógico, entre o mestre e o escravo.
• Há dois tipos de enlaces:– Assyncronous Connection-Less (ACL).
• Melhor esforço.• Um escravo só pode ter um enlace ACL para seu mestre.
– Synchronous Connection Oriented (SCO).• Um slot fixo em cada sentido.• Quadros não são retransmitidos.• Um escravo pode ter até 3 enlaces com seu mestre.
Camada L2CAP
• Possui três funções:– Aceita pacotes de até 64 KB das camadas superiores e os
divide em quadros para a transmissão. Na outra extremidade os quadros são remontados em pacotes.
– Multiplexação ou demultiplexação. Determina a qual protocolo de camada superior ele será entregue; por exemplo, RFcomm ou telefonia.
– Lida com os requisitos de qualidade de serviço. São determinados o tempo de duração do enlace, o tamanho máximo da carga útil. A ideia é impedir um dispositivo de afogar outro que manipule apenas pacotes abaixo de 64 KB.
O Quadro Bluetooth
• Há vários formatos de quadros. O mais comum é mostrado abaixo.
Campos do quadro
• Começa com um código de acesso que normalmente identifica o mestre. Permite que escravos situados ao alcance de dois mestres possam conhecer o destino de cada tráfego.
• Em seguida há um cabeçalho de 54 bits contendo campos típicos da subcamada MAC.
• Depois vem o campo de dados de 240 bits de tamanho (um único slot) até 2744 bits (cinco slots). O formato é o mesmo.
Cabeçalho
• Endereço.– Identifica qual dos oito dispositivos ativos é o
destino do quadro.• Tipo.– Identifica o tipo de quadro: ACL, SCO ou nulo, o
tipo de correção de erros usado no campo de dados e de quantos slots é a duração do quadro.
• Checksum.– A seguir tem-se os oito bits de verificação.
Campos Flags
• Bit Fluxo.– Definido por um escravo quando o seu buffer está
cheio e não pode mais receber dados.• Bit Confirmação.– Transporta uma mensagem ACK em seu quadro
confirmado a chegada de um quadro.• Bit Sequência.– Usado para numerar os quadros a fim de detectar
retransmissões.• O protocolo é Stop-and-Wait, logo, um bit é suficiente.
Repetição do cabeçalho
• O cabeçalho de 18 bits inteiro é repetido três vezes formando o cabeçalho de 54 bits.
• No receptor, um circuito simples examina cada bit das três cópias, se forem iguais, o bit é aceito, senão, vence a opinião da maioria.
• Conclusão:– Em um ambiente ruidoso com dispositivos de
baixo custo e baixa potência, torna-se necessária muita redundância.