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Bloco K Cenário Atual e Principais Questões Dezembro, 2015

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Bloco K

Cenário Atual e Principais Questões

Dezembro, 2015

Palestrantes:Carolina Velloso Verginelli

• Sócia de Consultoria Tributária;• Advogada, inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil, Secção São Paulo (OAB/SP);• Contadora, inscrita no Conselho Regional de Contabilidade, São Paulo (CRC/SP);• Pós-graduanda em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET);• Possui 16 anos de experiência na área dos tributos indiretos (ICMS, IPI, PIS, Cofins e ISS) e

aduaneiros, atuando de maneira ativa em projetos relacionados ao SPED (ECD, EFD e NF-e);• É palestrante em seminários relacionados à área dos tributos indiretos.

Felipe de Lima Prado• Gerente de Consultoria Tributária;• Advogado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Secção São Paulo (OAB/SP);• Possui 7 anos de experiência na área dos tributos indiretos (ICMS, IPI, PIS, Cofins e ISS), com

forte atuação em projetos de SPED (EFD e NF-e);

Bloco K – Principais QuestõesAgenda

− Introdução – O Fisco da Era Digital

− Cronograma Legislativo

− Objetivos do Fisco

− Riscos

− Estrutura

− Áreas Envolvidas

− Oportunidades

− Principais Questões

3

4

Ambiente SPEDO Fisco da Era Digital

5

Ambiente SPED AtualO Fisco da Era Digital

NF-e

Saídas

Atualmente o Fisco possui

em ambiente eletrônico as

informações de entradas e

saídas das empresas, com

base nas notas fiscais

eletrônicas que circulam

no ambiente NF-e.

NF-e

Entradas

SPED - Bloco C SPED - Bloco C

Processo Operacional

Livros P3 e P7 – ficam à disposição do

Fisco no estabelecimento do contribuinte

6

Ambiente SPED AtualO Fisco da Era Digital

Com o incremento do Bloco

K ao SPED, o Fisco terá

visibilidade de como cada

um dos insumos são

consumidos no processo

produtivo da empresa e

poderá avaliar rapidamente

diferenças de estoque por

meio de cruzamentos

eletrônicos.

NF-e

VendasNF-e

Compras

Processo Operacional

SPED - Bloco C + Bloco K

Bloco K

Produção e

Estoque

7

Bloco KObrigatoriedade

Pelo Ajuste Sinief n.º 8/2015, a obrigatoriedade para 2016 é para estabelecimentos industriais. Vejamos:

“§ 7º A escrituração do Livro de Registro de Controle da Produção e do Estoque será obrigatória na EFD a partir de:I - 1º de janeiro de 2016:a) para os estabelecimentos industriais classificados nas divisões 10 a 32 da Classificação Nacional de

Atividades Econômicas (CNAE) pertencentes a empresa com faturamento anual igual ou superior a R$300.000.000,00;b) para os estabelecimentos industriais de empresa habilitada ao Regime Aduaneiro Especial de Entreposto

Industrial sob Controle Informatizado (Recof) ou a outro regime alternativo a este;II - 1º de janeiro de 2017, para os estabelecimentos industriais classificados nas divisões 10 a 32 da

Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) pertencentes a empresa com faturamento anual igual ou superior a R$78.000.000,00;III - 1º de janeiro de 2018, para: os demais estabelecimentos industriais; os estabelecimentos atacadistas

classificados nos grupos 462 a 469 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) e os estabelecimentos equiparados a industrial”.“§ 8º Para fins do Bloco K da EFD, estabelecimento industrial é aquele que possui qualquer dos processos

que caracterizam uma industrialização, segundo a legislação de ICMS e de IPI, e cujos produtos resultantes sejam tributados pelo ICMS ou IPI, mesmo que de alíquota zero ou isento.§ 9º Para fins de se estabelecer o faturamento referido no § 7º, deverá ser observado o seguinte:I - considera-se faturamento a receita bruta de venda de mercadorias de todos os estabelecimentos da

empresa no território nacional, industriais ou não, excluídas as vendas canceladas, as devoluções de vendas e os descontos incondicionais concedidos;II - o exercício de referência do faturamento deverá ser o segundo exercício anterior ao início de vigência da

obrigação”.

8

Bloco KObrigatoriedade

Assim, considerando as disposições contidas no Ajuste Sinief 8, de 2 de outubro de 2015:

• se a empresa possui em algum de seus estabelecimentos qualquer dos processos que caracterizam uma industrialização, segundo a legislação de ICMS e de IPI, e cujos produtos resultantes sejam tributados pelo ICMS ou IPI, mesmo que de alíquota zero ou isento;

• se possui CNAE, mesmo que secundário, das divisões 10 a 32;

• e se a receita bruta de venda de mercadorias de todos os seus estabelecimentos no território nacional, industriais ou não, excluídas as vendas canceladas, as devoluções de vendas e os descontos incondicionais concedidos, igual ou superior a R$300.000.000,00, no segundo exercício anterior ao início de vigência da obrigação; então, deverá apresentar o BLOCO K a partir de 01/01/2016 para todos os estabelecimentos industriais com atividades vinculadas aos CNAE’s 10 a 32.

Para os demais estabelecimentos desta empresa: atacadistas classificados nos grupos 462 a 469 da Classificação Nacional de Atividades Perguntas Frequentes – EFD ICMS IPI – SPED Fiscal - Versão 4.0 de 15/10/2015 96/101 Econômicas (CNAE) e os equiparados a industrial, segundo a legislação de IPI, a obrigatoriedade de escriturar o Bloco K será a partir de 1º de janeiro de 2018.

Objetivos do FiscoBloco K

Detalhar os insumos consumidos em cada produto em processo ou produto acabado;

Obter o consumo padrão de cada produto em processo e/ou produto acabado;

Identificar as quantidades produzidas pelo contribuinte;

Avaliar o estoque dos contribuintes, conciliando o estoque escriturado versus estoque projetado;

Analisar as informações de industrialização efetuada por terceiros.

10

RiscosBloco K

Por apresentação

extemporânea

Caso seja intimada pela RFB

e não cumpra o prazo

estipulado

Caso apresente informações

inexatas, incompletas ou

omitidas

R$ 500,00 por mês-calendário*

0,25% à 3% sobre o faturamento da entrega da

escrituração equivocada*

* A multa será reduzida à 70% no caso de PJ do Simples

Nacional.

AGRAVANTE

* A multa será reduzida à 70% no caso de PJ do Simples

Nacional.

Multa por irregularidade do

estoque podendo ser

interpretada pelas autoridades

fiscais como Sonegação Fiscal

No arbitramento de Saídas de Produtos Acabados ou

Matérias Primas desacompanhadas de Nota Fiscal ou

Entrada de mercadoria sem comprovação fiscal poderá

ser exigido os tributos incidentes nas respectivas

operações e multas de 100% a 250%.

-R$ 500,00 por mês-calendário ou fração para

PJ lucro presumido;*

-R$ 1.500,00 por mês-calendário ou fração para

PJ lucro real

11

Principais RegistrosEstrutura

K001

K100

K200 K220

K230

K235 K250

K255

K990

K001 - Abertura do Bloco K

K100 - Período de Apuração do ICMS/IPI

K200 - Estoque Escriturado

K220 - Outras Movimentações Internas entre Mercadorias

K230 - Itens Produzidos

K235 - Insumos Consumidos

K250 - Industrialização Efetuada por Terceiros – Itens Produzidos

K255 - Industrialização em Terceiros – Insumos Consumidos

K990 - Encerramento do Bloco K

• O Fisco pretende com o Bloco K, detalhar os insumos consumidos em cada material

intermediário ou produto acabado e as quantidades produzidas e, podendo através desta

informação, projetar o estoque de matéria-prima e de produto acabado do contribuinte.

• Além disso, contará também com as informações de industrialização efetuada por terceiro;

12

Reg. 0200 - Identificação do Item Estrutura

Este registro já é apresentado pelas empresas, mas toma uma importância maior no contexto do Bloco K.

A classificação atribuída ao “Tipo do item” está diretamente relacionada aos registros do Bloco K:

Importância do Cadastro de Itens estar atualizado e controlado dentro do sistema.

13

Reg. 0210 - Consumo Específico Padronizado

Estrutura

Este registro é “filho” do registro 0200 e deve somente existir quando o “Tipo do Item” for igual a 03 (produto em

processo) ou 04 (produto acabado).

É usualmente chamado pelos contribuintes de “Receita de bolo”, pois funciona como tal. Nele deve ser

informado o consumo específico padronizado e a perda normal percentual de um insumo/componente para se

produzir uma unidade de produto resultante, segundo as técnicas de produção de sua atividade.

Estrutura do Registro 0210 – Lista ou Ficha Técnica

Conteúdo do Campo Observações

Código do item componente/insumo

(campo 02 do Registro 0200)

O código do item componente/insumo deve ser diferente do código do produto

resultante, correspondente ao nível hierárquico superior ao Registro 0210 que se

declara.

Quantidade do item

componente/insumo para se produzir

uma unidade do item

composto/resultante

Deverá ser preenchido tendo como base a quantidade bruta de insumo a ser

consumida por unidade do item composto, considerando-se apenas a perda

normal do processo industrial.

Perda/quebra normal percentual do

insumo/componente para se produzir

uma unidade do item

composto/resultante

A perda ou quebra normal percentual refere-se à parte do insumo que não se

transformou em produto resultante. Não se incluem neste campo fatos que

impliquem a diminuição da quantidade em estoque sem relação com o processo

produtivo do contribuinte, como por exemplo contingências.

Podem haver alterações no projeto, com a adição na quantidade prevista ou alteração de insumos. Qualquer alteração

no consumo específico resultará em um novo produto. Caso ocorra substituição de insumos quando do

consumo efetivo (K235), a lista de insumos a serem consumidos (0210) não deve ser alterada, informando-se,

quando do consumo efetivo, qual foi o insumo substituído (K235).

14

Reg. 0210 - Consumo Específico Padronizado

Estrutura

• Também conhecida como Lista Técnica, Ficha Técnica, Bill of Materials, B.O.M.;

• Detalhamento do consumo Padrão (Teórico) em relação aos itens classificados no 0200 como 03

– Produto em Processo e 04 – Produto Acabado;

Cod. ItemQtd.

Insumo

Perda

Normal

A 10 0%

B 11 10%

C 12,5 25%

0210

Ficha Técnica

0200

Cadastro de Itens

Ref.Unid.

MedidaDescrição Cod.

Z UnidProduto

Acabado04

A Kg Matéria-Prima 1 01

B Kg Matéria-Prima 2 01

C Kg Matéria-Prima 3 01 Consumo Padrão

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Reg. K230 - Itens ProduzidosEstrutura

• Informação sobre quantidade de itens produzidos no mês:

Cod. ItemQtd.

Insumo

Perda

Normal

A 10 0%

B 11 10%

C 12,5 25%

Data

Inicial

Data

Final

Ordem

ProduçãoRef.

Quantidade

Produzida

10/01/2016 11/01/2016 0001 Z 1

0210

Ficha Técnica

K230

Itens Produzidos

EXEMPLO 1

0200

Cadastro de Itens

Ref.Unid.

MedidaDescrição Cod.

Z UnidProduto

Acabado04

A Kg Matéria-Prima 1 01

B Kg Matéria-Prima 2 01

C Kg Matéria-Prima 3 01 Consumo Padrão

16

Reg. K235 - Itens ConsumidosEstrutura

• Informação sobre quantidade de itens produzidos no mês:

Consumo Padrão

Consumo Real

17

Reg. K235 - Itens ConsumidosEstrutura

• Informação sobre quantidade de itens produzidos no mês:

18

Reg. K250 e K255 – Industrialização Efetuada por Terceiros

Estrutura

O produto em processo ou o produto acabado que retorna da industrialização em terceiros pode não ser diretamente

resultante da quantidade dos insumos enviados no período.

Desse modo, as quantidades de consumo e produção a serem informadas nos registros mencionados devem ser

obtidas pelas empresas por meio das seguintes equações:

O registro K250 tem o

objetivo de informar os

produtos que foram

industrializados por

terceiros e sua

quantidade.

O registro K255 tem o objetivo

de informar o consumo do

insumo remetido para terceiro,

vinculado ao produto resultante

informado no Registro K250.

Consumo do Insumo

K255 = EIT + SPT – EOT – EFT

• EIT = estoque inicial em terceiro;

• SPT = saída para o terceiro (originado do documento

fiscal), que é igual à entrada no terceiro;

• EOT = entrada oriunda do terceiro, por devolução parcial

ou integral (originado do documento fiscal), que é igual à

saída do terceiro;

• EFT = estoque final em terceiro.

Produção do Produto Acabado

K250 = EFT + EOT – EIT

• EFT = estoque final em terceiro.

• EOT = entrada oriunda do terceiro (originado do

documento fiscal), que é igual à saída do terceiro;

• EIT = estoque inicial em terceiro;

19

Reg. K220 - Outras Movimentações Internas entre Mercadorias

Estrutura

Este registro tem o objetivo de informar as movimentações internas entre mercadorias não enquadradas nas

movimentações informadas nos registros K230/K235 (Produção no estabelecimento) ou K50/K255 (Produção em

terceiros).

As movimentações internas indicadas no K220 podem resultar em um novo item. Vide abaixo alguns exemplos de

movimentações no Registro:

A indústria registra quantidade “X” produzida do produto “A”.

Entretanto, quando “A” é destinado para o cliente “Y” recebe a

codificação “B”.

Neste caso, a indústria deverá registrar no K220 a saída no

estoque de “A” e a entrada de “B”.

1

A indústria registra quantidade “X” produzida do produto

“A”. Entretanto, “A” tem parte da produção rejeitada pelo

controle de qualidade, que recebe a codificação “B”.

Neste caso, a indústria deverá registrar no K220 a saída no

estoque de “A” e a entrada de “B”.

2

20

Áreas EnvolvidasBloco K

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OportunidadesBloco K

Questões ImportantesBloco K

Substituição dos Livros

Ajustes de Inventário

Movimentações Bloco K

Escrituração K200

GarantiaVenda de itens

devolvidosInsumos não quantificados

Industrialização por encomenda

Tipos de Item KIT Sucata Outros

Substituição dos Livros

Questões ImportantesBloco K

Substituição dos Livros

• Em relação a obrigatoriedade de escrituração dos livros e documentos mencionados na EFD ICMS/IPI, constatamos que o Ajuste SINIEF 02/09 veda a

escrituração de forma distinta a disposta neste ajuste. Vejamos:

“AJUSTE SINIEF 2, DE 3 DE ABRIL DE 2009 (...)

Cláusula primeira Fica instituída a Escrituração Fiscal Digital - EFD, para uso pelos contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à

Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS e/ou do

Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI. (...)

§ 3º O contribuinte deverá utilizar a EFD para efetuar a escrituração do:

I – Livro Registro de Entradas;

II – Livro Registro de Saídas;

III – Livro Registro de Inventário;

IV – Livro Registro de Apuração do IPI;

V – Livro Registro de Apuração do ICMS;

VI – documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP.

VII – Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque.

Cláusula segunda Fica vedada ao contribuinte obrigado à EFD a escrituração dos livros e do documento mencionados no § 3º da cláusula

primeira em discordância com o disposto neste ajuste.

Questões ImportantesBloco K

Substituição dos Livros

Ajustes de Inventário

Movimentações Bloco K

Escrituração K200

GarantiaVenda de itens

devolvidosInsumos não quantificados

Industrialização por encomenda

Tipos de Item KIT Sucata Outros

Substituição dos Livros

Questões ImportantesBloco K

Ajustes de Inventário

A empresa controla seu estoque periodicamente e identifica diferenças entre a quantidade existente e a dos sistemas de informação gerencial. A

empresa deverá escriturar estes ajustes no registro K220? Qual a exposição da empresa em relação a estes ajustes?

“16.4.1.7 – Movimentações não oriundas do processo produtivo, tais como: contagem cíclica de inventário, consumo de itens

consumíveis e outras são informadas neste registro?

Não. O Registro K220 se destina a prestar informações sobre a movimentação interna entre mercadorias, onde sai do estoque da

mercadoria de origem e entra no estoque da mercadoria de destino (exemplos - movimentações oriundas de reclassificação de um código

em outro código, movimentações oriundas de reclassificação de um produto em função do controle de qualidade, etc). Ajustes de

estoque ou consumo interno não são movimentações internas entre mercadorias e, portanto, não devem ser informados no

Registro K220. ”

Considerando que estes ajustes não estão vinculados a uma produção ou consumo específico e que não devem ser considerados como

movimentação interna de mercadorias, não há o que se falar em escrituração no Bloco K.

Cabe ressaltar que a empresa deverá estornar os créditos vinculados a estes produtos. O Decreto 7212/10 (Regulamento do IPI) trata os ajustes

de inventário da seguinte forma:

“Art. 254. Será anulado, mediante estorno na escrita fiscal, o crédito do imposto (...)

IV – relativo a matéria-prima, produto intermediário, material de embalagem, e quaisquer outros produtos que hajam

sido furtados ou roubados, inutilizados ou deteriorados ou, ainda, empregados em outros produtos que tenham tido a

mesma sorte; (...)

§ 5o Anular-se-á o crédito no período de apuração do imposto em que ocorrer ou se verificar o fato determinante da

anulação.

§ 6o Na hipótese do § 5o, se o estorno for efetuado após o prazo previsto e resultar em saldo devedor do imposto, a este serão

acrescidos os encargos legais provenientes do atraso.”

Questões ImportantesBloco K

Ajustes de Inventário

A empresa controla seu estoque periodicamente e identifica diferenças entre a quantidade existente e a dos sistemas de informação gerencial.

Qual a exposição da empresa em relação a estes ajustes? Qual o reflexo destes ajustes no Bloco K?

Analisando a Tabela Código de Ajuste da Apuração do IPI, constata-se que estes ajustes devem ser estornados pelo registro E530

(AJUSTES DA APURAÇÃO DO IPI), com o código 101 (Estorno de crédito; D; montante do crédito do IPI estornado). Em relação ao

ICMS, é necessário analisar cada Estado especificamente, haja vista a diferença de procedimento entre os entes federativos.

O Estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, dispõe da seguinte forma sobre a questão levantada:

“Art. 34 – O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que o serviço tomado ou a

mercadoria entrada no estabelecimento: (...)

V – vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se. (...)”

“Art. 25 – Os contribuintes emitirão Nota Fiscal: (...)

VI – nas hipóteses de estorno de crédito fiscal, previstas no Livro I, art. 34; (...)”

(Fundamentação Legal: Decreto Nº 37.699/97, Livro I, Artigo 34; e Decreto Nº 37.699/97, Livro II, Artigo 25)

Como podemos perceber, o Estado do Rio Grande do Sul impõe a necessidade de emissão de NF nas hipóteses de estorno de crédito.

Contrário a este entendimento, São Paulo expressa que não haverá emissão de documento fiscal que não corresponda a uma efetiva

saída ou entrada de mercadoria.

Questões ImportantesBloco K

Substituição dos Livros

Ajustes de Inventário

Movimentações Bloco K

Escrituração K200

GarantiaVenda de itens

devolvidosInsumos não quantificados

Industrialização por encomenda

Tipos de Item KIT Sucata Outros

Substituição dos Livros

Questões ImportantesBloco K

Movimentações Bloco K

No caso de adquirirmos mercadorias para produção e acabarmos utilizando-as para revenda é necessário alguma informação na K220?

16.4.1.4 – Devo informar todas as movimentações de estoque no bloco K?

As movimentações de estoque a serem informadas no bloco K são:

• a quantidade produzida no estabelecimento informante (K230);

• a quantidade consumida no estabelecimento informante (K235);

• a quantidade produzida em terceiros (K250);

• a quantidade consumida em terceiros (K255);

• outras movimentações internas entre mercadorias (K220).

As demais movimentações (entrada e saída de estoque) são informadas por meio dos documentos fiscais (Bloco C).

Somente serão escriturados no Bloco K as movimentações no estoque que resultem em mercadorias produzidas ou em movimentações internas

entre mercadorias.

“REGISTRO K220: OUTRAS MOVIMENTAÇÕES INTERNAS ENTRE MERCADORIAS

Este registro tem o objetivo de informar a movimentação interna entre mercadorias de tipos: 00 – Mercadoria para revenda; 01 – Matéria-

Prima; 02 – Embalagem; 03 – Produtos em Processo; 04 – Produto Acabado; 05 – Subproduto e 10 – Outros Insumos – campo

TIPO_ITEM do Registro 0200; que não se enquadre nas movimentações internas já informadas nos Registros K230 – Itens

Produzidos e K235 – Insumos Consumidos: produção acabada e consumo no processo produtivo, respectivamente.

Exemplo: reclassificação de um produto em outro código em função do cliente a que se destina.”

Questões ImportantesBloco K

Substituição dos Livros

Ajustes de Inventário

Movimentações Bloco K

Escrituração K200

GarantiaVenda de itens

devolvidosInsumos não quantificados

Industrialização por encomenda

Tipos de Item KIT Sucata Outros

Substituição dos Livros

Questões ImportantesBloco K

Escrituração K200

Necessidade de preenchimento do registro K200, ou outro registro, visto que a mercadoria importada, para revenda, é tributável para IPI?

“(...) REGISTRO K200: ESTOQUE ESCRITURADO

Este registro tem o objetivo de informar o estoque final escriturado do período de apuração informado no Registro K100, por

tipo de estoque e por participante, nos casos em que couber, das mercadorias de tipos 00 – Mercadoria para revenda, 01 –

Matéria-Prima, 02 - Embalagem, 03 – Produtos em Processo, 04 – Produto Acabado, 05 – Subproduto, 06 – Produto

Intermediário e 10 – Outros Insumos – campo TIPO_ITEM do Registro 0200. (...)

O estoque escriturado informado no Registro K200 deve refletir a quantidade existente na data final do período de apuração

informado no Registro K100, estoque este derivado dos apontamentos de estoque inicial / entrada / produção /consumo / saída /

movimentação interna. (...)”

Levando em consideração que a empresa é contribuinte do IPI deverá escriturar no registro K200 todos os itens classificados como: Mercadoria

para revenda, Matéria-prima, Produto em Processo, Produto Acabado, Subproduto, Produto Intermediário e Outros Insumos. Este procedimento

encontra-se respaldado pela seguinte resposta disponível no site da RFB:

“16.3.1.2 – A empresa é equiparada à industrial, pois importa uma parte do estoque. Desta forma devemos informar o bloco K

apenas com o estoque escriturado? O estoque a ser informado deve ser só do que foi importado, que caracterizou a empresa

como indústria?

Os estabelecimentos equiparados a industriais e atacadistas devem informar o estoque escriturado – K200, e, caso ocorram

movimentações internas, o K220. Considerando que o Guia Prático (K200) define que devem ser informados os estoques

escriturados das mercadorias de tipo 00 (mercadoria para revenda), dentre outros, o contribuinte equiparado à indústria e o

atacadista devem informar todas as mercadorias de tipo 00.”

Quanto a escrituração no Bloco K dos produtos importados destinados a revenda, somente serão preenchidos os registro K200 (Estoque

escriturado) e K220 (Outras movimentações internas). Os demais registros referem-se especificamente à produção.

Questões ImportantesBloco K

Substituição dos Livros

Ajustes de Inventário

Movimentações Bloco K

Escrituração K200

GarantiaVenda de itens

devolvidosInsumos não quantificados

Industrialização por encomenda

Tipos de Item KIT Sucata Outros

Substituição dos Livros

Questões ImportantesBloco K

Garantia

Mercadorias adquiridas para produção e posteriormente destinadas às operações de Garantia – Como devem ser tratadas na Bloco K?

A empresa não precisará alterar o código do produto para a escrituração. A demonstração de saída do item será efetuada pelo Bloco C,

quando da escrituração da NF-e referente à troca ou venda. Este entendimento encontra-se corroborado com o Manual da EFD e o

seguinte questionamento disponível no site da RFB:

“16.6.1.14 – Empresa fornece aos clientes um ano de garantia. Caso aconteça um defeito o cliente devolve o produto e a

empresa utiliza insumos para reparar o produto. Como registrar este insumo no K235?

A situação colocada não deve ser escriturada no Bloco K, pois trata-se de reposição de peça fora do processo produtivo. A saída

da mercadoria em garantia do estoque deve ser escriturada no Bloco C – Registro C100 e na NF-e.”

Sendo assim, a demonstração da saída se dará pela escrituração da NF-e no registro C100 e caso os órgãos reguladores necessitarem

qualquer informação destes itens poderão consultar pela NF-e emitida para esta circulação da mercadoria.

Questões ImportantesBloco K

Substituição dos Livros

Ajustes de Inventário

Movimentações Bloco K

Escrituração K200

GarantiaVenda de itens

devolvidosInsumos não quantificados

Industrialização por encomenda

Tipos de Item KIT Sucata Outros

Substituição dos Livros

Questões ImportantesBloco K

Venda de itens devolvidos

As mercadorias devolvidas que apresentam condições para venda terão seus códigos alterados para serem vendidos em “outlets”. É necessária

escriturar esta alteração no registro K230/K235?

Levando em consideração que não há industrialização, não há o que se falar nos registros de produção (K230/K235 e K250/K255).

Analisando o Manual da EFD ICMS/IPI e os questionamentos disponíveis no site da RFB constata-se que a reclassificação de um produto

em outro código em função do cliente a que se destina deve ser escriturado no registro K220. Vejamos:

“REGISTRO K220: OUTRAS MOVIMENTAÇÕES INTERNAS ENTRE MERCADORIAS

Este registro tem o objetivo de informar a movimentação interna entre mercadorias de tipos: 00 – Mercadoria para revenda; 01 –

Matéria-Prima; 02 – Embalagem; 03 – Produtos em Processo; 04 – Produto Acabado; 05 – Subproduto e 10 – Outros Insumos –

campo TIPO_ITEM do Registro 0200; que não se enquadre nas movimentações internas já informadas nos Registros K230

– Itens Produzidos e K235 – Insumos Consumidos: produção acabada e consumo no processo produtivo, respectivamente.

Exemplo: reclassificação de um produto em outro código em função do cliente a que se destina.”

Somente serão escriturados no Bloco K as movimentações no estoque que resultem em mercadorias produzidas ou em movimentações

internas entre mercadorias.

“16.4.1.2 – Quais são os exemplos de movimentações internas no K220?

a) reclassificação de um produto em outro código em função do cliente a que se destina. O contribuinte aponta a quantidade

produzida de determinado produto, por exemplo, código 1. Este produto, quando destinado a determinado cliente recebe uma

outra codificação, código 2. Neste caso há a necessidade de controle do estoque por cliente. Assim o contribuinte deverá

fazer um registro K220 dando saída no estoque do produto 1 e entrada no estoque do produto 2. (...)”

Questões ImportantesBloco K

Substituição dos Livros

Ajustes de Inventário

Movimentações Bloco K

Escrituração K200

GarantiaVenda de itens

devolvidosInsumos não quantificados

Industrialização por encomenda

Tipos de Item KIT Sucata Outros

Substituição dos Livros

Questões ImportantesBloco K

Insumos não quantificados

No processo produtivo há insumos de menor relevância que não são quantificados. Como proceder em relação a estes itens?

“16.6.1.5 – Em nossa empresa damos saída do almoxarifado para a produção NÃO na quantidade exata necessária a uma

determinada ordem de produção. Um exemplo é a cola de sapato. A saída é feita em bombona, um reservatório plástico ou

metálico, com capacidade de armazenagem muito maior do que a necessária para uma ordem de produção. O setor de

produção vai utilizar a bombona em várias ordens de produção, até acabar a cola, quando então faz a requisição de nova

bombona para o almoxarifado. Neste caso, como devemos informar o registro K235 (insumo consumido)? Qual a data de saída a

ser considerada no K235)?

No caso em questão o consumo efetivo (K235) será apontado por meio do consumo específico padrão (0210), considerando a

quantidade produzida informada no K230 (Itens Produzidos). A quantidade a ser baixada no estoque do insumo (cola) será o

somatório das quantidades consumidas informadas no K235 no período de apuração (K100). Dessa forma, a quantidade de

insumo (cola) existente na bombona ao final do período de apuração deverá ser considerada ainda em estoque (K200),

alterando-se apenas o local físico em que se encontra o estoque. Faltou a resposta à segunda pergunta.”

Entendemos que mesmo não se tratando do mesmo produto (cola de sapato), a empresa deve seguir o procedimento evidenciado acima.

Caso a empresa não tenha o consumo especifico destes itens até o momento, recomendamos que a empresa faça uma análise para que

em janeiro de 2016 esta informação esteja em consonância com os itens consumidos no período.

Questões ImportantesBloco K

Substituição dos Livros

Ajustes de Inventário

Movimentações Bloco K

Escrituração K200

GarantiaVenda de itens

devolvidosInsumos não quantificados

Industrialização por encomenda

Tipos de Item KIT Sucata Outros

Substituição dos Livros

Questões ImportantesBloco K

Industrialização por encomenda

A empresa contratante deverá escriturar somente os produtos que já foram industrializados por terceiros e a quantidade consumida dos

produtos que foram remetidos para industrialização.

16.8.1.3 – O registro K255 se refere à saída de insumos para terceiros? Como determinar, no momento da remessa, o que vai

ser produzido?

Não. A informação do K255 não se refere à saída do insumo para terceiro, e sim, à quantidade consumida para se produzir o

produto resultante, pois a quantidade consumida leva em consideração a variação de estoque em terceiro. A remessa do insumo

para terceiro é informada no documento fiscal (bloco C). Além disso, quando o encomendante contrata um terceiro para produzir

um produto, ele sabe qual será o produto resultante e quais insumos serão remetidos para o terceiro para se produzir esse

produto resultante.”

Nos casos de beneficiamento a empresa deverá utilizar um código para o produto beneficiado e o produto sem beneficiamento. Vejamos

procedimento demonstrado pela RFB:

16.7.1.6 – Uma empresa executa duas modalidades de industrialização. Uma delas chamamos de "beneficiamento", que será o

envio de um produto acabado ao fornecedor, ele fará um serviço, por exemplo, cromagem e inspeção a laser. Após a execução,

será retornado o mesmo produto acabado. Neste caso o insumo será o produto acabado? Ou teremos que desmembrar a

estrutura deste produto acabado e enviar a ele como insumo?

O produto resultante da industrialização em terceiro deve ser diferente do insumo/produto que foi remetido para ser

industrializado. Considerando o exemplo citado, será remetido para industrialização o "produto sem beneficiamento" e retornará

como produto resultante da industrialização em terceiro o "produto beneficiado".

A empresa remete mercadorias para industrializar em terceiros. Algumas vezes, envia a mercadoria a ser trabalhada e mercadorias que vão ser

consumidas no processo. Existem situações em que somente a mercadoria que vai ser trabalhada é encaminhada para o industrializador. Neste

caso, como a empresa procederá ao preenchimento dos registros K250 e K255, visto que o K250 (mercadoria que retorna da industrialização em

terceiros), obriga a empresa ao preenchimento do registro K255 (mercadorias consumidas no processo de industrialização em terceiros)?

Questões ImportantesBloco K

Industrialização por encomenda – Continuação

O Bloco K nos obriga ao preenchimento, no caso de retorno de mercadoria de industrialização, do registro K250 (industrialização efetuada por

terceiros – itens produzidos) e também ao registro K255 (industrialização em terceiros – insumos consumidos). Ora, se nenhum produto foi

aplicado à industrialização em terceiros, como preencher o registro K255?

0200

Cadastro de Itens

COD_ITEM_COM

P

QTD_COM

PPERDA

001 1 0%

DT_CONSCOD_ITE

MQTD

COD_INS_SUBS

T

12/01/2016 001 10 -

0210

Ficha Técnica

K255

Insumos Consumidos

K250

Itens Produzidos

DESCRIÇÃOCOD_ITE

MTIPO_ITEM

Matéria-Prima 00101 – Matéria-

Prima

Produto

“Beneficiado”001-A

03 – Produto em

Processo

Produto

Acabado999

04 – Produto

Acabado

DT_PROD COD_ITEM QTD

12/01/2016 001-A 100

COD_ITEM_COM

P

QTD_COM

PPERDA

001-A 1 0% DT_SAÍDACOD_ITE

MQTD

COD_INS_SUBS

T

13/01/2016 001-A 1 -

K235

Insumos Consumidos

K230

Itens Produzidos

COD_DOC_O

PCOD_ITEM QTD_ENC

10001 999 1

Questões ImportantesBloco K

Substituição dos Livros

Ajustes de Inventário

Movimentações Bloco K

Escrituração K200

GarantiaVenda de itens

devolvidosInsumos não quantificados

Industrialização por encomenda

Tipos de Item KIT Sucata Outros

Substituição dos Livros

Questões ImportantesBloco K

Tipos de Item

• Questionamento:

Considerando a importância do registro 0200 para as escriturações do Bloco K, necessitamos compreender

quando o campo TIPO_ITEM do registro 0200 (Tabela de Identificação do Item) será preenchido como produto

intermediário, outros insumos e outras.

06 – Produto Intermediário

•Produtos que, embora não se integrando ao novo produto, forem consumidos no processo de industrialização.

•Estes produtos não estarão vinculados nos registros K235/K255 e serão controlados pelos órgãos fiscalizadores deacordo com a fórmula abaixo:

•Consumo = Estoque Inicial (K200 período anterior) + Compras (C170) – Estoque Final (K200 do período)

10 – Outros Insumos

•A empresa deverá utilizá-lo quando o item for considerado um insumo que não se adeque em nenhuma das hipótesesanteriores (Matéria-Prima, Embalagem, Produto Intermediário, ...).

•EXEMPLO: empresa percebe que uma matéria prima encontra-se avariada e muda seu código para que sejasegmentada do estoque. O novo código será registrado como outros insumos porque é um insumo que, naquelemomento, não pode ser utilizado no processo produtivo.

99 – Outras

•Este código deve ser preenchido quando o item não for um insumo e que não possa ser cadastrado em alguma dashipóteses anteriores.

•Vale ressaltar que não identificamos nenhuma hipótese de escrituração neste código.

•Levantamos o risco caso a empresa utilize-o rotineiramente, visto que trata-se de exceções em relação a escrituraçãodas mercadorias.

Questões ImportantesBloco K

Substituição dos Livros

Ajustes de Inventário

Movimentações Bloco K

Escrituração K200

GarantiaVenda de itens

devolvidosInsumos não quantificados

Industrialização por encomenda

Tipos de Item KIT Sucata Outros

Substituição dos Livros

Questões ImportantesBloco K

KIT

Embalagem Transporte

Não há Industrialização

Impossibilidade Bloco K

DECRETO Nº 7.212, DE 15 DE JUNHO DE 2010. (...)

Art. 4o Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou

o aperfeiçoe para consumo, tal como: (...)

IV – a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem

colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento); ou (...)”

Embalagem Apresentação

Industrialização Bloco K

DECRETO Nº 7.212, DE 15 DE JUNHO DE 2010. (...)

Art. 4o Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou

o aperfeiçoe para consumo, tal como: (...)

IV – a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a

embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento); ou (...)”

Questões ImportantesBloco K

Substituição dos Livros

Ajustes de Inventário

Movimentações Bloco K

Escrituração K200

GarantiaVenda de itens

devolvidosInsumos não quantificados

Industrialização por encomenda

Tipos de Item KIT Sucata Outros

Substituição dos Livros

Questões ImportantesBloco K

Sucata

“Campo 07 – Preenchimento: informar o tipo do item aplicável. Nas situações de um mesmo código de item possuir mais de um tipo de

item (destinação), deve ser informado o tipo de maior relevância. Deve ser informada a destinação inicial do produto, considerando-se os

conceitos:

05 – Subproduto: o produto que possua as seguintes características, cumulativamente: oriundo do processo produtivo e não é objeto da

produção principal do estabelecimento; tem aproveitamento econômico; não se enquadre no conceito de produto em processo (Tipo 03)

ou de produto acabado (Tipo 04); (0695-029-0003-A).

Ao longo do processo produtivo, é gerada uma “sobra”. Esta “sobra” é colocada novamente no estoque e vendida posteriormente. O nosso sistema

informou o código da sobra no registro K235 com valores negativos. Estes valores não foram consumidos, foram lançados no estoque. O layout do

SPED não aceita a informação, a dúvida é devemos lançar no registro K235 ou no 0210 como perda?

SubprodutoMatéria-Prima

Produto Abacado

1) Registro K235 deve conter o consumo de mercadoria no processo produtivo. É um registro filho do K230 (ITENS PRODUZIDOS) e, por isto,

deve estar vinculado a um produto resultante – tipo do item igual a 03 (produto em processo) ou 04 (produto acabado).

Entendemos que a sucata não deve ser escriturada neste registro, uma vez que ela não será consumida no processo produtivo. Ela é oriunda do

processo, ou seja, uma perda do processo produtivo.

2) Registro 0210 deve informar o consumo específico padronizado e a perda normal percentual de um insumo/componente para se produzir

uma unidade de produto resultante. Este é o registro filho do 0200 e deve existir quando o conteúdo do campo 7 – TIPO_ITEM do Registro 0200

for igual a 03 (produto em processo) ou 04 (produto acabado).

Questões ImportantesBloco K

Sucata

16.1.6 – Com relação ao tipo de item, qual devo relacionar para sucata que uma indústria venderia para outro estabelecimento? Por

exemplo, uma indústria que fabrica moldes para indústria automobilística, porém há resíduos, os quais podem ser definidos como são

aqueles provenientes da fabricação ou acabamento do produto, como também as obras definitivamente inservíveis como tais em

decorrência de quebra, corte, desgaste ou outros motivos. Estes produtos são de natureza muito variada e apresentam-se

geralmente com as seguintes formas: desperdícios e resíduos obtidos no decurso da fabricação ou do acabamento do produto

(por exemplo: aparas, limalhas e pedaços), artefatos definitivamente inaproveitáveis como tais em consequência de fraturas, corte,

desgaste ou outros motivos, bem como seus resíduos". O que informar no registro 0200? No bloco K como registrar?

No caso indicado, a mercadoria vendida como sucata e que teve origem no processo produtivo deve ser classificada no Registro

0200 como subproduto – Tipo 05. Veja o conceito existente no Guia Prático da EFD – Registro 0200:

"05 - Subproduto: o produto que possua as seguintes características, cumulativamente: oriundo do processo produtivo e não é

objeto da produção principal do estabelecimento; tem aproveitamento econômico; não se enquadre no conceito de produto em

processo (Tipo 03) ou de produto acabado (Tipo 04)".

Os resíduos gerados no processo produtivo e que têm aproveitamento econômico podem ter a seguinte destinação:

a) ser consumidos no próprio processo produtivo – Registros K235/K255;

b) ser vendidos no mercado – Registro C100 - NF-e.

No Bloco K devem ser escriturados:

a) a quantidade em estoque – Registro K200;

b) a quantidade consumida no processo produtivo – Registros K235/K255.

A quantidade gerada de subproduto não é informada no Bloco K. Caso o Fisco queira conhecer essa quantidade, bastará aplicar

a fórmula:

QUANTIDADE GERADA = ESTOQUE FINAL + CONSUMO + SAÍDA – ESTOQUE INICIAL

Questões ImportantesBloco K

Substituição dos Livros

Ajustes de Inventário

Movimentações Bloco K

Escrituração K200

GarantiaVenda de itens

devolvidosInsumos não quantificados

Industrialização por encomenda

Tipos de Item KIT Sucata Outros?

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