biosseguranca em lab oratorios de pesquisa epi epc

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Universidade Federal de Santa Catarina Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Microbiologia e Parasitologia Departamento de Microbiologia e Parasitologia

BIOSSEGURANA EM LABORATRIOS DE PESQUISA: EPI, EPCEdmundo C. GrisardUniversidade Federal de Santa Catarina Universidade Federal de Santa Catarina

Legislao MTE

EPI/EPC: Todo dispositivo ou produto, de uso individual/coletivo utilizado pelo trabalhador, destinado proteo de riscos suscetveis de ameaar a segurana e a sade no trabalho.NR 6 - MTE

Legislao MTE

www.mte.gov.br

EPI Equipamentos de Proteo Individual - EPI

Equipamento Conjugado de Proteo Individual

EPI & EPC

Necessidade: Normas tcnicas X Requerimentos especficos X Achismo

EPI Comercializao de EPI (NR 6/MTE): Necessidade de Certificado de Aprovao (CA), Expedio/renovao/fiscalizao e definio de prazos de validade dos CAs so competncia do rgo competente em segurana e sade no trabalho do MTE Requerimentos ao fabricante: Instrues em portugus, incluindo orientao de utilizao, manuteno e restries de uso, Responsabilidade da qualidade dos EPIs e requerer novo CA se houverem alteraes nas especificaes

Literatura Requerimentos de cada unidadeConhecimento do supervisor e do pessoal sobre as normas

Conhecimento de perigos potenciais Domnio das prticas e tcnicas Especificidade por unidade Adequao da unidade Treinamento continuado Controle de qualidadewww.funasa.gov.br www.funasa.gov.br

Normas TcnicasComits Tcnicos de Normalizao Comits Tcnicos de Normalizao ABNT/CB-32 ABNT/CB-32 COMIT BRASILEIRO DE EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL COMIT BRASILEIRO DE EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL

Normalizao no campo de equipamentos de proteo individual compreendendo vestimentas e equipamentos individuais destinados a proteo de pessoas contra riscos, tais como: Proteo respiratria, proteo auditiva, capacete de segurana, luvas de segurana, culos de segurana e cintures de segurana, no que concerne a terminologia, requisitos, mtodos de ensaio e generalidades. Radiao nuclear: Responsabilidade do ABNT/CB-20.

Biossegurana

Biossegurana em LaboratriosPreveno do escape patognicos e/ou exticos, nocivas e de OGM. de de organismos substncias

- Preveno (pesquisadores, estagirios, ambiente

sade do professores,

trabalhador funcionrios,

alunos, etc) e ao meio

Biossegurana

Conhecimento Educao Bom senso Responsabilidade Comprometimento Cobrana

Minimizao dos riscos Organismos / SubstnciasPrticas // Equipamentos // EPI // EPC Prticas Equipamentos EPI EPC

Escape / VazamentoMedidas de controle Medidas de controle

SusceptibilidadeVigilncia Vigilncia

Infeco / ContaminaoCDC, 2001 -- modificado CDC, 2001 modificado

Preveno da sade Comisses Internas de Biossegurana - CIBio Comisses de Controle de Infeco Hospitalar - CCIH Comisses Internas de Preveno de Acidentes CIPA Comisses de Segurana no Trabalho CST Servio de Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho - SESMT

Preveno da sade

Biossegurana: Hbito deve comear j na faculdade Ensinar e reforar a importncia da limpeza dos aparelhos de uso comum nos laboratrios Problema no exclusivo do Brasil: EUA, Frana, Espanha, ndia

Biossegurana

Avental ou roupas de proteo proteoLaboratrios biolgicos: Aventais descartveis no protegem contra substncias qumicas; so altamente inflamveis; devem ser usados uma nica vez; Os aventais devem ficar no ambiente do laboratrio. Devem ser de algodo, de mangas longas, e na altura do joelho. Preferencialmente com ribana, de colarinho tipo Padre e de abertura lateral.

Biossegurana

Avental ou roupas de proteo proteo

Biossegurana

LuvasExistem 04 parmetros para medir a eficincia das luvas: Bloqueio: capacidade de impedir o contato. Permeao: velocidade com que um produto permeia atravs da mesma; Tempo de resistncia: o tempo decorrido entre o contato inicial com o lado externo da luva e a deteco do produto na parte interna da luva. Degradao: mudanas em quaisquer propriedades fsicas da luva.

Biossegurana

Materiais:

Luvas

Nenhuma luva pode proteger de todos os produtos; Luvas de ltex so adequadas proteo biolgica. Luvas de ltex descartveis so permeveis a todos os produtos qumicos com maior ou menor grau de permeao; Para contato prolongado com produtos qumicos, usar luvas nitrlicas descartveis.

Biossegurana

LuvasTipos Ltex Neoprene Usos Bom para cidos e bases diludos, pssima para solventes orgnicos Bom para cidos e bases, perxidos, hidrocarbonetos, lccois, fenis. Ruim para solventes aromticos e halogenados. Bom para cidos e bases, ruim para a maioria dos solventes orgnicos. Ruim para solues aquosas. Bom para solventes aromticos e halogenados. Bom para uma ampla variedade de solventes orgnicos, cidos e bases.

PVC PVA Nitrlica

Biossegurana

Luvas: Manuteno e conservao Manuteno conservaoDevem ser inspecionadas antes e depois do uso quanto a sinais de deteriorao, pequenos orifcios, deteriorao, orifcios, descolorao, ressecamento, etc; descolorao, etc; Luvas descartveis descartveis reutilizadas; no devem ser limpas ou

As luvas no descartveis devem ser lavadas, secas e descartveis guardadas longe do local onde so manipulados produtos qumicos; qumicos; Lavar as mos sempre que retirar as luvas.

Biossegurana

LuvasComo selecionar: Considerar necessidade, adequao, desempenho, conforto para o usurio e preo (alergia luva de ltex). Links teis: www.bestgloves.com www.mapaglove.com

Biossegurana

Luvas

Ltex Ltex Neoprene

Nitrlicas Nitrlicas

Biossegurana

Proteo facial/ocular ProteoDeve estar disponvel para todos os que trabalhem disponvel locais onde haja manuseio ou armazenamento de substncias qumicas e/ou biolgicas; qumicas biolgicas; Todos os visitantes deste local tambm devero tambm utilizar proteo facial / ocular; proteo O uso obrigatrio em atividades onde houver obrigatrio probabilidade de respingos, de aerossis, de aerossis, evaporao ou de escape de produtos. evaporao

Biossegurana

Tipos: culos de segurana; Protetor facial.

Proteo facial/ocular Proteo

Caractersticas: No deve distorcer imagens ou limitar o campo visual; Devem ser resistentes aos produtos que sero manuseados; Devem ser confortveis e de fcil limpeza e conservao.

Biossegurana

Proteo facial/ocular ProteoOperao Operao Entrada em local onde haja razovel probabilidade de respingos no rosto Manuseio de produtos qumico corrosivos Manuseio de produtos qumicos perigosos Transferncia de mais do que um litro de produtos qumicos corrosivos ou perigosos Proteo requerida Proteo culos de segurana

culos de segurana com vedao culos de segurana com vedao culos de segurana com vedao e protetor facial

Biossegurana

Proteo facial/ocular ProteoConservao: Manter os equipamentos limpos, no utilizando para isso materiais abrasivos ou solventes orgnicos; Guardar os equipamentos de forma a prevenir avarias.

Biossegurana

Proteo facial/ocular ProteoO uso de lentes de contato no laboratrio: Prs: Melhor viso perifrica; mais confortveis; Pode funcionar como barreira a alguns gases e partculas; Melhor do que culos em atmosferas midas; Melhor para trabalhar com instrumentos pticos; Melhor para utilizao de culos de segurana; No tm problemas de reflexo, como os culos.

Biossegurana

Proteo facial/ocular ProteoO uso de lentes de contato no laboratrio: Contras: Partculas podem ficar retidas sob as lentes de contato; Podem descolorir ou tornar-se turvas em contato com alguns vapores qumicos; Lentes gelatinosas podem secar em ambientes com pouca umidade; Alguns vapores e gases podem ser absorvidos nas lentes e causar irritao.

Biossegurana

Proteo facial/ocular Proteo

Cabines

Cabines de Segurana Biolgica (CSB) Nveis de biossegurana (NB)

Capelas de Exausto (gases) Capelas de Segurana Qumica (CSQ)

Cabines

CSB

Cabines CSBs so divididas em: Classe I Classe II (A, B1, B2, B3) Classe III So diferenciadas de acordo com: Tipo de exausto Fluxo de ar Equipamentos de filtrao Quais agentes de risco a serem manipulados?

CSB - Filtro HEPA (High Efficiency Particulated Air): 100% de eficcia para partculas de 0,3mm.

Cabines

CSB

CabinesCSB I - painel frontal aberto ou fechado (uso de luvas de borracha) - no protege o experimento (o ar penetra na cabine aberta) - protege o ambiente e o operador - recomendada para trabalho com agentes de RB1 (Risco Biolgico 1) CSB II (A) -protege o operador, o experimento e o ambiente - no podem ser utilizados produtos qumicos (o ar recircula) - trabalho com agentes RB1 e RB2 CSB II (B1) -- protege o operador, o experimento e o ambiente - no pode ser usada com produtos qumicos (o ar recircula) - recomendada para agentes de RB1, RB2 e RB3

Cabines

CSB II (B2) - protege ao operador, ao experimento e ao ambiente - o ar no recircula (permite manipulao qumica) - para RB1, RB2 e RB3 CSB II (B3) - o ar totalmente mandado para for a - protege o operador, o experimento e o ambiente - serve para RB1, RB2 e RB3

Cabines

CSB III - conteno mxima - absolutamente hermtica - vidros blindados - ao inoxidvel - uso de luvas de borracha - temperatura controlada - permite produtos qumicos - usada para RB1, RB2, RB3 e RB4 - contm todos os servios em seu interior (refrigerador, freezer, centrfuga, microscpio, sistema de manuseio de animais)

Cabines

CSQ

Cabines

CSQ

Biossegurana

Chuveiros e lava-olhos lava-olhos