biondi, karina - etnografia no movimento território, hierarquia e lei no pcc

Upload: juliana-mesomo

Post on 01-Mar-2018

230 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

  • 7/25/2019 BIONDI, Karina - Etnografia No Movimento Territrio, Hierarquia e Lei No PCC

    1/335

    1

    Universidade Federal de So Carlos

    Programa de Ps-Graduao em Antropologia Social

    ETNOGRAFIA NO

    MOVIMENTO

    :TERRITRIO,HIERARQUIA E LEI NO PCC

    KARINA BIONDI

    2014

  • 7/25/2019 BIONDI, Karina - Etnografia No Movimento Territrio, Hierarquia e Lei No PCC

    2/335

    2

    ETNOGRAFIA NO MOVIMENTO:

    TERRITRIO,HIERARQUIA E LEI NO PCC

    Karina Biondi

    Tese de Doutorado apresentada ao

    Programa de Ps-Graduao em Antropologia

    Social da Universidade Federal de So Carlos

    (UFSCar), sob orientao do Prof. Dr. Jorge Luiz

    Mattar Villela, como parte dos requisitos

    necessrios obteno do ttulo de Doutora em

    Antropologia Social.

    Banca Examinadora:

    Prof. Dr. Jorge Luiz Mattar Villela (orientador UFSCar)

    Prof. Dr. Luiz Henrique de Toledo (UFSCar)

    Prof Dr Anna Catarina Morawska Vianna (UFSCar)

    Prof. Dr. John Cunha Comerford (UFRJ)

    Prof. Dr. Otvio Guilherme Cardoso Alves Velho (UFRJ)

    Suplentes:

    Prof Dr Liliana Lopes Sanjurjo (UFSCar)

    Prof Dr Ana Claudia Duarte Rocha Marques (USP)

  • 7/25/2019 BIONDI, Karina - Etnografia No Movimento Territrio, Hierarquia e Lei No PCC

    3/335

    Ficha catalogrfica elaborada pelo DePT daBiblioteca Comunitria/UFSCar

    B615emBiondi, Karina.

    Etnografia no movimento : territrio, hierarquia e lei noPCC / Karina Biondi. -- So Carlos : UFSCar, 2014.

    334 f.

    Tese (Doutorado) -- Universidade Federal de So Carlos,

    2014.

    1. Antropologia poltica. 2. Crime e criminosos. 3. PrimeiroComando da Capital. 4. Movimento (Filosofia). 5. Teoriaetnogrfica. I. Ttulo.

    CDD: 306.2 (20a)

  • 7/25/2019 BIONDI, Karina - Etnografia No Movimento Territrio, Hierarquia e Lei No PCC

    4/335

  • 7/25/2019 BIONDI, Karina - Etnografia No Movimento Territrio, Hierarquia e Lei No PCC

    5/335

    3

    Para minha famlia

  • 7/25/2019 BIONDI, Karina - Etnografia No Movimento Territrio, Hierarquia e Lei No PCC

    6/335

    4

    AGRADECIMENTOS

    Foi uma longa e rdua jornada. Percorri caminhos que algumas vezes me

    levaram a barreiras intransponveis e resultaram em diversas mudanas de trajetria.

    Outros caminhos eram atravessados por acasos que tambm me desviaram do rumo

    que seguia. Esses desvios, alguns mais tortuosos e cansativos, outros acidentados e

    inspitos, exigiram de mim mais esforos e tornaram esta tese uma tarefa mais difcil.

    Seguir adiante no era uma das alternativas possveis, mas um compromisso

    inevitvel e, no mais das vezes, impretervel. Mas nesses desvios encontrei pessoas

    que me indicaram novos rumos, que me conduziram at a sada dos labirintos nos

    quais por vezes me embrenhei. Esse apoio, algumas vezes, veio de onde eu no

    esperava. Resta a mim agradecer a esses apoiadores insuspeitos. Vnia, Andr, Josi,

    Luprcio, muito obrigada, de corao! Agradeo tambm aos interlocutores que me

    apoiaram durante a pesquisa de campo.

    Durante essa jornada, encontrei pessoas que so exemplos de persistncia e de

    luta. Dr. Jayme Garcia dos Santos Junior, Maricy Rossi Tego, Marisa Feffermann,

    Andreia, Railda, Claudia Tambellini, profissionais da Defensoria Pblica, obrigada

    por me mostrarem e me deixarem acompanhar um pouquinho de seus combates.

    Agradeo tambm a Antonio Rafael Barbosa, Messias Basques, Gil VicenteLoureno, Bernardo Freire, Willian Neves, Mariana Medina Martinez, Vera Telles,

    Eduardo Dullo, Paulo Malvasi, Sara Regina Munhoz, Tnia Freitas, Natasha Neri,

    Jos Guilherme Magnani, Gabriel Feltran, Daniel Hirata, Carolina Grillo, Jnia Perla

    de Aquino, Taniele Rui, Benjamin Lessing, Ana Claudia Marques, pelas conversas

    produtivas. Agradeo aos coordenadores, expositores e ouvintes dos grupos de

  • 7/25/2019 BIONDI, Karina - Etnografia No Movimento Territrio, Hierarquia e Lei No PCC

    7/335

    5

    trabalho dos quais participei. John Collins, seus incentivos me fizeram enfrentar

    minha caminhada com mais vigor. Muito obrigada!

    Colegas da graduao e da ps-graduao da UFSCar, obrigada por fazerem

    parte dessa jornada. Agradeo imensamente aos professores, pelas aulas, pelas

    conversas e por todo o apoio e acolhida que sempre me deram. muito bom fazer

    parte de um PPGAS em expanso! Obrigada tambm Dona Nanci, s estagirias que

    passaram pela secretaria do Programa e ao Fbio, secretrio do PPGAS, sempre

    solcito e eficiente. Agradeo aos membros do Laboratrio de Estudos sobre

    Agenciamentos Prisionais (LEAP), sempre lado-a-lado nessa jornada, e aos membros

    do Hybris Grupo de Estudo e Pesquisa em Relaes de Poder, Conflitos e

    Socialidades, cujas contribuies a esta tese so inestimveis. Anna Catarina

    Morawska Vianna devo um agradecimento especial por ter me mostrado as

    armadilhas do caminho pelo qual eu pretendia enveredar e depois, na arguio que fez

    na banca de defesa, por me mostrar alguns riscos que eu ainda corria.

    Muito obrigada ao Prof. Luiz Henrique Toledo (UFSCar) e ao Prof. John

    Comerford (Museu Nacional) pelos preciosos comentrios, tanto na banca de

    qualificao quanto na defesa. Agradeo a Otvio Velho pela leitura atenta e generosa

    e pela arguio brilhante. Foi uma honra de t-lo como membro da banca de defesa.

    Agradeo tambm Liliana Lopes Sanjurjo e, novamente, Ana Claudia Duarte Rocha

    Marques, por aceitarem o convite para compor, como suplentes, a banca de defesa.

    Devo agradecer tambm FAPESP e CAPES, agncias de fomento que

    viabilizaram esta pesquisa com a concesso de uma bolsa de Doutorado.

    Jacqueline Ferraz de Lima, Thas Mantovanelli, Clarissa de Paula Martins

    Lima, amigas queridas, companheiras de todas as horas, muito obrigada! Um

  • 7/25/2019 BIONDI, Karina - Etnografia No Movimento Territrio, Hierarquia e Lei No PCC

    8/335

    6

    agradecimento especial ao parceiro Adalton Marques pelos campos que fizemos,

    pelos projetos que traamos e pelo que pensamos juntos.

    Prof. Jorge Luiz Mattar Villela, eu tive sorte de t-lo encontrado. Sua

    competncia, seus conhecimentos, sua dedicao e seu brilhantismo so

    extraordinrios. Obrigada por me guiar em minha trajetria acadmica, por apontar

    sempre os melhores caminhos. um privilgio ser sua orientanda.

    Por fim, agradeo imensamente minha famlia. Fernanda, obrigada por todo

    o seu apoio. Ao meu pai, agradeo por ter sido exemplo da paixo pelos livros, por

    me ensinar a sempre observar a divergncia de opinies, por ter me dado toda a base

    para que eu me lanasse em minha jornada. Agradeo tambm minha me e amiga,

    exemplo de sensatez e ponderao, que nunca mediu esforos para me ajudar no que

    eu precisava. Quando eu crescer, quero ser como voc. Fifi, minha sogra, obrigada

    pelo suporte que me deu. Agradeo especialmente ao meu marido, que esteve sempre

    lado-a-lado comigo por todos os caminhos pelos quais percorri, tanto os belos quanto

    os tenebrosos. Samanthinha, minha filha, que encontrou uma brecha para entrar em

    nossas vidas durante essa jornada, obrigada por ter vindo. Wal, filha, amiga e

    companheira, minha gratido no cabe nessas linhas.

  • 7/25/2019 BIONDI, Karina - Etnografia No Movimento Territrio, Hierarquia e Lei No PCC

    9/335

    7

    RESUMO

    O Primeiro Comando da Capital (PCC), abordado aqui como um Movimento,

    apareceu nas prises paulistas no incio da dcada de 1990 e hoje est presente na

    maior parte no s das instituies penais como tambm das zonas urbanas do Estado

    de So Paulo. Essa abordagem trouxe duas implicaes importantes para a tese. Em

    primeiro lugar, requisitou reflexes sobre uma etnografia tambm em movimento. Em

    segundo lugar, ao invs de levar a exposio de formas, exigiu a descrio do fazer-

    PCC. Assim, esta tese diz respeito a modos de fazer o PCC e uma etnografia.

    Mtodos, portanto.

    As noes aparentemente abstratas que deram nome s partes da tese

    (movimento, ideia e situao), associadas a outras tantas que, se no intitularam

    captulos ou subcaptulos, foram requisitadas para dar conta das descries, todas elas

    evidenciam um modo um tanto mvel, decerto no s de existir como tambm de

    enxergar essa existncia, a que pode-se chamar de PCC. Inspirada por essa prtica de

    conhecimento, esta tese apresenta a descrio (1) do movimento, composto por

    inmeros movimentos que, ao recusarem as demarcaes espaciais, conduzem a uma

    crtica da noo de territrio; (2) das ideias, que, sem origem definida nem fim

    previsvel ou mesmo definitivo, pem em questo os modos como o conceito dehierarquia trabalhado nas cincias sociais; (3) das situaes, que deslocam a noo

    de lei para bases no legalistas.

    Em suma, esta tese apresenta algumas caractersticas do Comando que

    permitem recolocar alguns conceitos caros antropologia. So esses deslocamentos

    que do o ttulo a esta tese: antes de nomear o que ser descrito, esse ttulo indica o

    que ser desafiado por minha descrio acerca do PCC.

  • 7/25/2019 BIONDI, Karina - Etnografia No Movimento Territrio, Hierarquia e Lei No PCC

    10/335

    8

    ABSTRACT

    The First Command of the Capital (PCC), approached here as a Movement,

    appeared in So Paulos prisons in the early 1990s and today is present in the majority

    of penal institutions and urban areas within the State of So Paulo. This approach

    taken here has two important implications for the thesis. Firstly, it demands reflection

    on an ethnography in motion. Secondly, instead of conduce to the exposure of forms,

    it required to make the description of the PCC-making. Thus, this thesis concerns the

    modes of doing PCC and ethnography. Methods therefore.

    The seemingly abstract notions that gave name to the parts of this thesis

    (motion, idea and situation), associated with others that were called to make the

    descriptions, they all show a (mobile) way of existing and seeing this existence which

    can be called PCC. Inspired by this practice of knowledge, this thesis presents the

    description (1) of the movement, composed of countless movements that, refusing

    spatial demarcations, lead to a critique of the notion of territory; (2) of the ideas,

    which, without defined origin and predictable or definitive end, bring into question

    the ways in which the concept of hierarchy are worked in the social sciences; (3) of

    thesituations, which displace the notion of law to not legalistic bases.

    In short, this thesis presents some characteristics of PCC that allow to replacesome key concepts to anthropology. These displacements give the title to this thesis:

    before naming what will be described, this title indicates what will be challenged by

    my description about the PCC.

  • 7/25/2019 BIONDI, Karina - Etnografia No Movimento Territrio, Hierarquia e Lei No PCC

    11/335

    9

    Todos os nomes mencionados nesta tese, exceto os que foram extrados de contedos

    amplamente divulgados na imprensa, so ficcionais e foram por mim inventados.

  • 7/25/2019 BIONDI, Karina - Etnografia No Movimento Territrio, Hierarquia e Lei No PCC

    12/335

    10

    SUMRIO

    "#$%&'()*& ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ,-

    "#$%&'$% $&()*+,-./0% 111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 23

    4)%+0% 5$&)6)78*./0% 11111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 9:

    "#$%&'$% ;&./0% 11111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 9$+&?(/.0% 1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 :2

    @0AB)% 11111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 :C

    ./%$0 " 1 2&3450#$& 60 $0%%4$7%4&8 ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ 9,

    :/; +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ 9A

    2121 D06+'$% E#$ -)+05 A+$%)% 1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 FC

    2191 G +$&)+() 6)% 706+'$% 1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 H:

    21:1 I5 %.(&)(.0 /)5 0 /06$.0 111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 HJ

    :/;0#)/> ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ BC

    9121 K06.(L)% 111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 C.5$(&) 11111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111

  • 7/25/2019 BIONDI, Karina - Etnografia No Movimento Territrio, Hierarquia e Lei No PCC

    13/335

    11

    F1F1 M$.T0+ () *$7) $ -0Z$+ 0 .6$.0 5)++$+ 1111111111111111111111111111111111111111111111111111 2C9

    F1H1 M$%$(&$++0+ 111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 2C. Acesso em 23/06/2014.

    LPEZ, Mara Carballo. 2011. Vem, teamos a nossa liberdade: mujeres lderes en elMovimiento Sin Tierra (Cear - Brasil). Tesis de Doctorado en Antropologa

    Social y Cultural. Facultat de Filosofia i Lletres de la Universitat Autnoma deBarcelona. Bellaterra.

    LOREA, Roberto Arriada, 2003. Os jurados leigos. Uma antropologia do Tribunaldo Jri. Dissertao de Mestrado em Antropologia Social. Instituto deFilosofia e Cincias Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.Porto Alegre.

    LOURENO, Luiz Claudio; ALMEIDA, Odilza Lines de. 2013. Quem mantm aordem, quem cria desordem: gangues prisionais na Bahia. Tempo Social.Vol. 25, no1, p. 37-59.

    LYRA, Diogo. 2010. A repblica dos meninos: valores ticos e morais dos garotosarmados do morro. Tese de doutorado em Sociologia. Instituto Universitriode Pesquisas do Rio de Janeiro: Rio de Janeiro.

    MACHADO DA SILVA, Luis Antonio. 2008. Violncia urbana, sociabilidadeviolenta e ordem agenda pblica. In: MACHADO DA SILVA, Luis Antonio(org.). Vida sob Cerco: Violncia e rotina nas favelas do Rio de Janeiro. Riode Janeiro: Editora Nova Fronteira.

    MAGNANI, Jos Guilherme Cantor. 2003. A antropologia urbana e os desafios da

    metrpole.Tempo Social. Vol. 15, n

    o

    1, pp. 81-95.__________. 2005. Os circuitos dos jovens urbanos. Tempo Social. Vol. 17, no2, p.

    173-205.

    __________. 2009. Etnografia como prtica e experincia. HorizontesAntropolgicos, ano 15, no32, p. 129-156.

    MAGNANI, Jos Guilherme Cantor; TORRES, Lillian de Lucca. 2000. Nametrpole: textos de antropologia urbana (2a ed.). So Paulo:EDUSP/FAPESP.

    MALINOWSKI, Bronislaw. 1986 [1953]. Introduo: o assunto, o mtodo e oobjetivo desta investigao [traduzido de Argonauts of the Western Pacific].In: DURHAM, Eunice Ribeiro (org.).Malinowski. So Paulo: tica, p. 24-48.

    MALLART, Fvio. 2011. Cadeias dominadas: dinmicas de uma instituio emtrajetrias de jovens internos. Dissertao de Mestrado em AntropologiaSocial. Faculdade de Filosofia, Letras e Cincias Humanas da Universidade deSo Paulo. So Paulo.

    MALVASI, Paulo Artur. 2011. Choque de mentes: dispositivos de controle edisputas simblicas no sistema socioeducativo. R@U Revista de

    Antropologia Social dos Alunos do PPGAS-UFSCar [Dossi Jovens emConflito com a Lei]. Vol. 3, no1, p. 331-352.

  • 7/25/2019 BIONDI, Karina - Etnografia No Movimento Territrio, Hierarquia e Lei No PCC

    329/335

    327

    __________. 2012. Interfaces da vida loka um estudo sobre jovens, trfico dedrogas e violncia em So Paulo. Tese de doutorado em Sade Pblica.Faculdade de Sade Pblica da Universidade de So Paulo. So Paulo.

    __________. 2013. A mente e o homicdio: A gesto da violncia no trfico de

    drogas em So Paulo. DILEMAS: Revista de Estudos de Conflito e ControleSocial. Vol. 6, no4, p. 675-698.

    MANSO, Bruno Paes. 2009. Um debate sobre o PCC: Entrevista com Camila NunesDIAS, Gabriel de Santis FELTRAN, Adalton MARQUES e Karina BIONDI.

    R@U. Revista de Antropologia Social dos Alunos do PPGAS--UFSCar, V. 1,no2, p. 154-175.

    __________. 2012. Crescimento e queda dos homicdios em SP entre 1996 e 2010:Uma anlise dos mecanismos de escolha homicida e das carreiras no crime.Tese de doutorado em Cincias Polticas. Faculdade de Filosofia, Letras e

    Cincias Humanas da Universidade de So Paulo. So Paulo.

    MARCUS, George E. 1995. Ethnography in/of the World System: The Emergenceof Multi-Sited Ethnography. Annual Review of Anthropology. Vol. 24, p.95117.

    MARCUS, George E.; CUSHMAN, Dick. 1982. Ethnographies as texts. AnnualReview of Anthropology. Vol. 11, p. 25,69.

    MARCUS, George E.; FISHER, Michael. 1986. Anthropology as Cultural Critique.Chicago: University of Chicago Press.

    MARQUES, Adalton. 2007. Anotaes preliminares para uma antropologia dajurisprudncia. Teoria & Sociedade. No15.2, p. 236-251.

    ______. 2008. Faxina e pilotagem: dispositivos (de guerra) polticos no seio daadministrao prisional. Lugar comum - estudos de mdia, cultura edemocracia (UFRJ). Vol. 25-26, p. 283-290.

    __________. 2009. Crime, proceder, convvio-seguro Um experimentoantropolgico a partir de relaes entre ladres. Dissertao de Mestrado emAntropologia Social. Faculdade de Filosofia, Letras e Cincias Humanas daUniversidade de So Paulo. So Paulo.

    __________. 2010a. Liderana, proceder e igualdade: uma etnografia dasrelaes polticas no Primeiro Comando da Capital.Etnogrfica. Vol. 14 (2),

    p. 311-335.

    __________. 2010b. Um debate sobre o estado de isento no Primeiro Comandoda Capital. Paper apresentado na 27aReunio Brasileira de Antropologia.

    __________. 2012. Maior respeito e cuidado com as palavras: consideraes demoradores sobre transformaes nas periferias de So Paulo. Paperapresentado no GT33 - Sobre periferias: novos conflitos no espao pblico, do36 Encontro Anual da ANPOCS.

  • 7/25/2019 BIONDI, Karina - Etnografia No Movimento Territrio, Hierarquia e Lei No PCC

    330/335

    328

    MARQUES, Ana Claudia D. R. 1999. Algumas faces de outros eus. Honra epatronagem na Antropologia do Mediterrneo. Mana. Vol. 5, no 1, p. 131-147.

    __________. 2001. Justias e ajustes sociais. Civitas - Revista de Cincias Sociais.

    Ano 1, no

    2, p. 125-142.

    __________. 2002. Intrigas e questes. Vingana de famlia e tramas sociais noSerto de Pernambuco. Rio de Janeiro: Relume Dumar.

    MARQUES, Ana Claudia D. R.; VILLELA, Jorge Luiz Mattar. 2005. O que se diz,o que se escreve.Revista de Antropologia. Vol. 48, no1, p. 37-74.

    MARQUES, Vagner Aparecido. 2012. O irmo que virou irmo: rupturas epermanncias na converso de membros do PCC ao pentecostalismo na VilaLeste SP.Dissertao de Mestrado em Cincias da Religio. Programa de

    Ps-graduao em Cincias da Religio da Pontifcia Universidade Catlica deSo Paulo. So Paulo.

    MARTINEZ, Mariana Medina. 2011. Andando e parando pelos trechos: umaetnografia das trajetrias de rua em So Carlos. Dissertao de Mestrado emAntropologia Social. Programa de Ps-Graduao em Antropologia Social daUniversidade Federal de So Carlos: So Carlos.

    MENEGUETTI, Francis Kanashiro. 2013. Origem e fundamentos dos Tribunais doCrime. Paper apresentado no XXXVII Encontro da Associao Nacional dePs-Graduao e Pesquisa em Administrao (ANPAD). Rio de Janeiro.

    MERRY, Sally Engle. 1988. Legal Pluralism.Law & Society Review. Vol. 22, no5,p. 869-896.

    MISSE, Michel. 1999. Malandros Marginais e Vagabundo: A acumulao social daviolncia no Rio de Janeiro. Tese de Doutorado em Sociologia. InstitutoUniversitrio de Pesquisas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro.

    __________. 2006. Crime e violncia no Brasil Contemporneo: Estudos desociologia do crime e da violncia urbana. Rio de Janeiro: Lumen Juris.

    MIYAZAKI, Hirokazu. 2004. The method of hope: anthropology, philosophy, andFijian knowledge. Stanford: Stanford University Press.

    MONOD, Jacques. 1976. Acaso e necessidade. Ensaio sobre a filosofia natural dabiologia moderna. Petrpolis: Vozes.

    MOORE, Sally Falk. 1978. Law as Process: an Anthropological Approach.London/Boston: Routledge & Keegan Paul.

    __________ (org.). 2005. Law and Anthropology: A Reader. India: BlackwellPublishing.

    MOREIRA-LEITE, Angela M. F. 2006. Tribunal do Jri: o julgamento da morte nomundo dos vivos. Tese de Doutorado em Cincias Humanas (Antropologia).

  • 7/25/2019 BIONDI, Karina - Etnografia No Movimento Territrio, Hierarquia e Lei No PCC

    331/335

    329

    Instituto de Filosofia e Cincias Sociais da Universidade Federal do Rio deJaneiro. Rio de Janeiro.

    MUNHOZ, Sara Regina. 2013. A construo do atendimento em um Ncleo deMedidas Socioeducativas em Meio Aberto. Dissertao de mestrado em

    Antropologia Social. Programa de Ps-Graduao em Antropologia Social daUniversidade Federal de So Carlos. So Carlos.

    NARAYAN, Kirin. 1993. How Native Is a Native Anthropologist?. AmericanAnthropologist. Vol. 95, no3, p. 671-686.

    NERI, Natasha Elbas. 2009. Tirando a cadeia dimenor: A experincia dainternao e as narrativas de jovens em conflito com a lei no Rio de Janeiro.Dissertao de mestrado em Sociologia (concentrao em Antropologia).Instituto de Filosofia e Cincias Sociais da Universidade Federal do Rio deJaneiro: Rio de Janeiro.

    NORMAN, Karin. Phoning the field: meanings of place and involvement infieldwork at home. In: AMID, Vered (ed.). 2000. Constructing the field:ethnographic fieldwork in the contemporary world. London: Routledge, p.120-146.

    NORDSTROM, Carolyn. 2007. Global outlaws: Crime, money and power in thecontemporany world. Berkeley: University of California Press.

    OLIC, Mauricio Bacic. 2013. Entre os dispositivos e as disposies: relaes depoder em tempos de Fundao CASA. Pontourbe Revista do Ncleo de

    Antropologia Urbana da USP. Edio 12.OLIVEIRA, Giovanni Frana. 2013. Nas bocas da Cidade de Corumb MS: O

    comrcio de drogas na fronteira Brasil/Bolvia. Dissertao de mestrado emEstudos Fronteirios. Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Corumb.

    PEIRANO, Mariza G. S. 1998. When anthropology is at home: the different contextsof a single discipline.Annual Review of Anthropology. Vol. 27, p. 105-128.

    __________. 2002. Prefcio: Rituais como estratgia analtica e abordagemetnogrfica e A anlise antropolgica de rituais. In: __________. (org.). Odito e o feito: ensaios de antropologia dos rituais . Rio de Janeiro: RelumeDumar/Ncleo de Antropologia da Poltica/UFRJ, p. 17-40.

    PEREIRA, Alexandre Barbosa. 2005. De rol pela cidade: os pixadores em SoPaulo. Dissertao de Mestrado em Antropologia Social. Faculdade deFilosofia, Letras e Cincias Humanas da Universidade de So Paulo. SoPaulo.

    PTONNET, Colette. 1982. Lobservation flottante lexemple dun cimetireparisien.LHomme. Vol. XXII, no4, p. 37-47.

    PINTO, Lucas Oliveira da Rocha. 2011. A construo da verdade e do delinquenteem um tribunal do jri. Dissertao de Mestrado em Antropologia.Departamento de Antropologia da Universidade de Braslia. Braslia.

  • 7/25/2019 BIONDI, Karina - Etnografia No Movimento Territrio, Hierarquia e Lei No PCC

    332/335

    330

    RAMALHO, Jos Ricardo. 2002 [1979]. Mundo do crime: a ordem pelo avesso. SoPaulo: IBCCRIM.

    __________. 2012. Entrevista com Jos Ricardo Ramalho concedida ao ComitEditorial Habitus.Revista Habitus. Vol. 10, no1, p. 143-157.

    RAPPORT, Nigel; OVERING, Joanna. 2000. Social and cultural anthropology: thekey concepts. London: Routledge.

    REED, Adam. 1999. Anticipating Individuals: Modes of Vision and Their SocialConsequence in a Papua New Guinean Prison. Journal of Royal

    Anthropological Institute. Vol. 5, no1, p. 43-56.

    __________. 2003. Papua New Guinea's 'last place': experiences of constraint in apostcolonial prison. Berghahn Books: Oxford.

    __________. 2007. Smuk is king: the action of cigarettes in a Papua New GuineaPrison. In: HENARE, Amiria et al. Thinking through things: theorizingartefacts ethnographically. London/New York: Routledge, p. 32-46.

    __________. 2008. Blog This: surfing the metropolis and the method of London.Journal of Royal Anthropological Institute. Vol. 14, no2, p. 391-406.

    __________. 2011a. Hope on remand. Journal of the Royal AnthropologicalInstitute. Vol. 17, no3, p. 527-544.

    __________. 2011b. Number-One Enemy: Police, Violence and the Location ofAdversaries in a Papua New Guinean Prison. Oceania. Vol. 81, p. 22-35.

    REED-DANAHAY, Deborah (ed.). 1997. Auto/Ethnography: Rewriting the Self andthe Social. Oxford and New York: Berg Publisher.

    RILES, Annelise. 2000. The network inside out. Ann Arbor: University of MichiganPress.

    __________. 2006. Anthropology, Human Rights, and Legal Knowledge: Culture inthe Iron Cage.American Anthropologist. Vol. 108, no1, p. 5265.

    ROCHA, Jos Luis; RODGERS, Dennis. 2008. Gangs of Nicaragua. Managua:

    Impresiones Helios.

    RODRIGUES, Arthur. 2012. Quem no reagiu, est vivo, diz Alckmin sobre mortesda Rota. O Estado de So Paulo, So Paulo, 12/09/2012. Disponvel em:. Acesso em 03/07/2014.

    ROULAND, Norbert. 1995. LAnthropologie Juridique. Collection Que sais-je?Paris: PUF.

    RUI, Taniele. 2012. Corpos abjetos: etnografia em cenrios de uso e comrcio de

    crack. Tese de Doutorado em Antropologia Social. Instituto de Filosofia eCincias Humanas da Universidade Estadual de Campinas. Campinas.

  • 7/25/2019 BIONDI, Karina - Etnografia No Movimento Territrio, Hierarquia e Lei No PCC

    333/335

    331

    RUGGIERO, Vincenzo; SOUTH, Nigel. 1997. The Late-Modern city as a Bazar:Drugs markets, Ilegal Enterprises and the Barricades. The Britsh Journal ofSociology. Vol. 48, no1, p. 54-70.

    SANSI, Roger. 2009. Fazer o santo: dom, iniciao e historicidade nas religies

    afro-brasileiras.Anlise Social. Vol. XLIV (190), p. 139-160.

    SALLA, Fernando. 2007. De Montoro a Lembo: as polticas penitencirias em SoPaulo.Revista Brasileira de Segurana Pblica. Ano 1, p. 72-90.

    SCHLITTLER, Maria Carolina de Camargo. 2009. O trnsito dos adolescentes no seenvolver no crime: algumas consideraes. Anais da 27aReunio Brasileirade Antropologia: Brasil Plural conhecimentos, saberes tradicionais e direitos diversidade. Belm: ABA.

    SCHMIDT, Steffan W.; GUASTI, Laura; LAND, Carl H.; SCOTT, James C. (eds).

    1977. Friends, followers, and factions: a reader in political clientelism.Berkeley, Los Angeles e Londres: University of California Press.

    SCHNEIDER, Peter; SCHNEIDER, Jane. 2003. Reversible Destiny: Mafia,Antimafia, and the Struggle in Palermo. Berkeley and Los Angeles:University of California Press.

    __________. 2008. Anthropology of crime and criminalization. Annual review ofanthropology, Vol. 37, p. 351-373.

    SCHRITZMEYER, Ana Lcia Pastore. 2012. Jogo, ritual e teatro: um estudo

    antropolgico do Tribunal do Jri. So Paulo: Terceiro Nome.SINHORETTO, Jacqueline. 2001. Os justiadores e sua justia: linchamentos,

    costume e conflito. Dissertao de mestrado em Sociologia. Faculdade deFilosofia, Letras e Cincias Humanas da Universidade de So Paulo. SoPaulo.

    SIQUEIRA, Chico. 2008. 'Tribunais' do PCC julgam at 'pequenas causas'. AgnciaEstado, So Paulo, 17/02/2008. Disponvel em. Acesso em 30/03/2014.

    SOBRINHO, Wanderley Preite. 2013. Trs meses aps promessa, famlias de PMsassassinados esto sem indenizao. ltimo Segundo, IG, So Paulo,28/01/2013. Disponvel em: . Acesso em 11/02/2014.

    SOUFEN JR, Jorge. 2008. Polcia procura cemitrio do tribunal do trfico. JornalAgora, So Paulo, 22/02/2008. Disponvel em. Acesso em30/03/2014.

    STOCKING, George. 1992. The Ethnographers Magic and Other Essays in theHistory of Anthropology. Madison: University of Wisconsin Press.

  • 7/25/2019 BIONDI, Karina - Etnografia No Movimento Territrio, Hierarquia e Lei No PCC

    334/335

    332

    STRATHERN, Marilyn. 1996a. Cutting the network. Journal of RoyalAnthropological Institute. Vol. 2, no3, p. 517-535.

    __________. 1996b. 1989 debate: The concept of society is theoretically obsolete.The presentations: for the motion (1) In: INGOLD, Tim. (ed.)Key Debates in

    Anthropology. London: Routledge, p. 50-55.

    __________. 2004 [1991]. Partial Connections (Updated Edition). Walnut Creek:Altamira Press.

    __________. 2006 [1988]. O gnero da ddiva: problemas com as mulheres eproblemas com a sociedade na Melansia. Campinas: Editora da UNICAMP.

    __________. 2013 [1987]. Fora de contexto: as fices persuasivas da antropologia[seguido de comentrios e resposta]. So Paulo: Terceiro Nome.

    SUNDERLAND, P. L. 1999. Fieldwork and the Phone.Anthropological Quarterly.Vol. 72, no3, p. 105-117.

    SWARTZ, M. J., TURNER, V. e TUDEN, A. (eds.). 1966. Political Anthropology.Chicago: Aldine Publishing Company.

    TAETS, Adriana Rezende Faria. 2012. Abrindo e fechando celas: narrativas,experincias e identidades de agentes de segurana penitenciria femininas.Dissertao de Mestrado em Antropologia Social. Faculdade de Filosofia,Letras e Cincias Humanas da Universidade de So Paulo. So Paulo.

    TAMBIAH, Stanley J. 1979. A Performative Approach to Ritual. Proceedings ofthe British Academy. Vol. 65, p. 113-169.

    TARDE, Gabriel. 2007 [1895]. Monadologia e sociologia. In: VARGAS, EduardoViana (org.). Monadologia e sociologia (e outros ensaios). So Paulo:Cosacnaify. p. 51-131.

    TAUSSIG, Michael. 2003.Law in a Lawless Land: Diary of a Limpieza in Colombia.New York: New Press.

    TELLES, Vera da Silva. 2010. A cidade nas fronteiras do legal e ilegal. BeloHorizonte: Argvmentum.

    TELLES, Vera da Silva; HIRATA, Daniel Veloso. 2007. Cidade e prticas urbanas:nas fronteiras incertas entre o ilegal, o informal e o ilcito. Revista Estudos

    Avanados. So Paulo: Instituto de Estudos Avanados da USP, vol. 21, n 61.

    TOREN, Christina. 1996. 1989 debate: The concept of society is theoreticallyobsolete. The presentations: for the motion (1) In: INGOLD, Tim. (ed.) Key

    Debates in Anthropology. London: Routledge, p. 60-63.

    TRIPATHY, Jyotirmaya. What is a terrorist?. International Journal of CulturalStudies, Volume 13(3), 2010, pp. 219234.

  • 7/25/2019 BIONDI, Karina - Etnografia No Movimento Territrio, Hierarquia e Lei No PCC

    335/335

    333

    TSING, Anna. 2010. Worlding the matsutake diaspora: or can actor-network theoryexperiment with holism. In: OTTO, Ton; BUBANDT, Nils (eds.).

    Experiments in Holism: Theory and Practice in Contemporary Anthropology.Oxford: Wiley-Blackwell.

    UOL. 2012. Em 20 dias, 17 nibus e 11 bases so atacadas em SP; 30 PMs esuspeitos so mortos. UOL, So Paulo, 03/07/2012. Disponvel em:. Acesso em 04/02/2012.

    VARELLA, Drauzio. 1999.Estao Carandiru. So Paulo: Companhia das Letras.

    VELHO, Otvio. 1986. Nota ao verbete hierarquia. In: FUNDAO GETLIOVARGAS.Dicionrio de Cincias Sociais. Rio de Janeiro: Editora da FGV.

    __________. 1997. Globalizao: antropologia e religio. Mana. Vol. 3, no

    1, p.133-154.

    __________. 2001. De Bateson a Ingold: passos na constituio de um paradigmaecolgico.Mana. Vol. 7, no2, p. 133-140.

    __________. 2005. Comentrios sobre um texto de Bruno Latour. Mana. Vol. 11,no2, p. 297-210.

    VIANNA, Anna Catarina Morawska. 2010. Os Enleios da Tarrafa: Etnografia deuma parceria transnacional entre ONGs atravs de emaranhados

    institucionais de combate pobreza. Tese de doutorado em AntropologiaSocial. Faculdade de Filosofia, Letras e Cincias Humanas da Universidade deSo Paulo. So Paulo.

    VILLELA, Jorge Luiz Mattar. 2002. Resenha de Corpo e alma: notas etnogrficasde um aprendiz de boxe.Mana. Vol. 8, no2, p. 220-222.

    __________. 2004. O povo em armas: violncia e poltica no serto de Pernambuco.Rio de Janeiro: Relume Dumar.

    __________. 2009. Famlia Como Grupo? Poltica como agrupamento? O Serto dePernambuco no mundo sem solidez. Revista de Antropologia. Vol. 52, no1,

    p. 201-245.

    __________. 2010. Apresentao. In: BIONDI, Karina. Junto e Misturado: Umaetnografia do PCC. So Paulo: Terceiro Nome.

    __________. 2011. Ordem pblica e segurana individual: poltica e polcia noserto de Pernambuco. So Carlos: EdUFSCar.

    VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2002. A inconstncia da alma selvagem eoutros ensaios de antropologia. So Paulo: Cosac & Naify.

    WACQUANT, Loc. 2001a.As prises da misria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.