biomecÂnica pÉ e tornozelo

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BIOMECÂNICA PÉ E TORNOZELO Bruno Lopes Evaldo Bosio Patricia Pinsuti Rodrigo Kobayashi Sabrina Franco Talita Ramazza Tiago Coutinho

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BIOMECÂNICA PÉ E TORNOZELO

Bruno LopesEvaldo Bosio

Patricia Pinsuti Rodrigo Kobayashi

Sabrina Franco Talita RamazzaTiago Coutinho

Articulação do Tornozelo Tornozelo: Complexo articular distal do MMII;

“Juntura da Perna com o Pé”

Articulação Talocrural

Articulação Tibiofibular inferior (distal)

Articulação do Tornozelo Articulação Talocrural Articulação sinovial, tipo gínglimo,

movimentos:Dorsiflexão (0-20º) e Flexão Plantar (0-45º),

atravésdo eixo látero-lateral no plano sagital.

Articulação do Tornozelo Articulação Tibiofibular inferior Articulação tipo plana, permite um “pequeno”movimento de deslizamento que é essencial

paraDorsiflexão e Flexão Plantar

Articulação do Tornozelo

Pé Funções: Receber o peso do corpo; Promover equilíbrio; Promover movimento; Ajuste a qualquer superfície.

Pé – Arcos Plantares São arcos formados pelos pontos de apoio do

pé, são importantes para a distribuição de peso de forma adequada na planta do pé.

Arco Longitudinal Medial

Arco Longitudinal Lateral

Arco Transverso

Pé – Arcos Plantares

Arco Longitudinal Medial

Pé – Arcos Plantares

Arco Longitudinal Lateral

Pé – Arcos Plantares

Arco Transverso

Pé 28 Ossos, 34 articulações, 107 ligamentos

Retropé

Mediopé

Antepé

Articulações do PéART. SUBTALAR (TALOCALCÂNEA)

ART. MEDIOTÁRSICA (TRANSVERSA DO PÉ)

ART. TARSOMETATÁRSICA

ART. METATARSOFALANGEANA

ART. INTERFALANGEANA

Articulação Subtalar - Retropé Formada pela superfície superior do calcâneo (3 facetas –

superior, médio e inferior) que se articulam com as facetas correspondentes na superfície inferior do talo.

O eixo articular triplanar – 16º no plano sagital e 42º no plano transverso (pronação e supinação).

Acima de 45º: redução do movimento do calcâneo (inversão e eversão) e uma maior rotação tibial.

Abaixo de 45º: aumento da mobilidade calcaneana.

Função primordial de permitir a rotação da perna no plano transverso durante a marcha.

A rotação do talo sobre o calcâneo torna o pé um transmissor direcional e um conversor do torque para a cadeia cinética.

Articulação Subtalar - Retropé

Articulação Subtalar - RetropéPronação: associação dos mov. de eversão do calcâneo, abdução e dorsiflexão.

Supinação:associação dos mov. de inversão, adução e flexão plantar

Eversão: mov. no plano frontal que a borda lateral do pé move-se em direção a perna. 5º normal

Inversão: mov. No plano frontal que a borda medial do pé move-se em direção a perna. 5º normal

Abdução artelhos apontando para fora, 10º normal

Adução artelhos apontando para dentro, 20º normal

Anatomia e Biomêcanica de pé e tornozelo

Articulação Subtalar - Retropé A movimentação do calcâneo e a mesmaindependente das condições de apoio ou não de

peso, ainversão ou varo de calcâneo e de aproximadamente

de20º, e a eversão ou valgo de calcâneo chega em

médiaa 5º. Medidas passivamente.

Biomecânica da Articulação Subtalar ao andar

Durante o contato do calcanhar, o pé tipicamente faz contato com o solo em uma posição levemente supinada. A art. Subtalar move-se imediatamente em pronação, acompanhando a rotação int. da tíbia e fêmur. O tálus gira medialmente sobre o calcâneo, iniciando a pronação como resultado do contato lateral do calcanhar, sobrecarregando o lado medial. A pronação continua até 35 a 45% da fase de apoio. No andar a pronação máxima e de 3 a 10º, e na corrida entre 8 a 15º, + que 19º é considerado excessivo.

No estágio do pé totalmente colocado sobre o solo no apoio, a tíbia começa a girar ext., e como o antepé esta fixo no solo, a rot. É transmitida ao tálus. A art. Subtalar deve começar a sup. em resp. a RE. De 3 a 10º deve ocorrer até a retirada do calcanhar.

Articulações - Mediopé Estruturas ósseas: Navicular, Cubóide, 1º,2º,3º Cuneiformes

Articulação Mediotársica (Chopart) Forma “S” Talonavicular e

Calcanecubóide

Trabalha em conjunto com a subtalar pelaproximidade (movimento da subtalar resulta naalteração da posição mediotarsal, pela art.

Talonaviculare pelo compartimento da cápsula articular).

Subtalar em eversão: os eixos estão paralelos, hámaior movimento, absorção de choques e adaptação

àssuperfícies irregulares.

Subtalar em inversão: os eixos não estãoparalelos, trava o movimento necessário paraaplicação eficiente de força durante estágiosfinais do apoio. Pé plano: tende a reduzir a carga sobre o antepé.

Pé cavo: aumenta de maneira significativa a cargaimposta sobre o antepé

Articulações - Mediopé Possui 2 eixos Oblíquo: pequena amplitude de movimento, sendomaior nos planos transversal (ABD /ADD) e sagital

(flexãoplantar e dorsi flexão). A orientação do eixo é de 52˚ àpartir do plano horizontal e 57˚ do plano sagital.

Longitudinal: possui uma direção ântero-posterior,quase reta. Está orientado apenas 15˚ no plano transversal e 9˚ no sagital (predominam os movimentosde inversão e eversão).

Articulações - Mediopé Talocalcaneonavicular: sinovial, 3 graus demovimento, realiza deslizamento e rotação. Cuneonavicular: sinovial, plana, movimento de levedeslizamento e rotação. Cuboideonavicular: fibrosa, com movimento de levedeslizamento e rotação. Intercuneiforme: sinovial, plana, com movimento deleve deslizamento e rotação. Cuneocubóide: sinovial, plana, com movimento derápido deslizamento e rotação. Calcaneocubóide: sela, o deslizamento e a rotaçãoocorrem em conjunto. Tarsometatársica: não - axial, permite somente omovimento de deslizamento.

Articulações - Antepé Formado pelos ossos metatársicos e falanges e as

articulações; Função: manter o arco metatársico transverso,

longitudinal e flexibilidade do primeiro metatarso; Orientação perpendicular ao eixo vertical do

calcanhar; Lado medial mais alto = supinação; Lado medial abaixo do plano neutro = pronação; Movimento da articulação tarsometatársica;

Articulação metatarsofalangiana Movimentos de flexão, extensão, adução e abdução; Função primária: apoio sobre os dedos

Articulações Interfalangeanas Classificação Sinovial Dobradiça – Gínglimo Movimentos (Flexão-Extensão) Graus 0-20

Articulações Interfalangeanas Articulações interfalangeanas

Do 2º ao 5º dedos Interfalangeana proximal, média e distal

Hálux Interfalangeana proximal e distal

Articulações Interfalangeanas Movimentos das interfalangeanas:

Flexão das IFP Flexor longo e curto dos dedos

Flexão das IFD Flexor longo dos dedos

Flexão do Hálux Flexor longo e curto do hálux

Articulações Interfalangeanas Movimentos das interfalangeanas:

Extensão das IFP Lumbricais e Extensor longo e curto dos dedos

Extensão das IFD Lumbricais e Extensor longo dos dedos

Extensão do Hálux Extensor longo e curto do hálux

Extensor longo dos dedos Origem:

Um terço proximal da face anterior da fíbula.

Inserção:

Base das falanges distais dos

2, 3, 4 e 5 dedo. Ação:

Extensão dos dedos. Inervação

Nervo tibial (L5, S1)

Extensor Curto dos dedos Origem:Superior a tuberosidade

do calcâneo. Inserção:Base das falanges

proximais do 1, 2, 3 e 4 dedo.

Ação: Extensão dos dedos Inervação Nervo tibial ( L5, S1)

Extensor longo do Hallux Origem:Um terço médio da face

anterior da fíbula. Inserção:Base da falange distal do

hallux. Ação:Extensão do hallux Inervação:Nervo tibial (L5, S1)

Extensor curto do Halux Origem:Superfície superior do

calcâneo anterior. Inserção:Base da falange

proximal do hallux. Ação:Extensão do hallux. Inervação Nervo tibial (L5, S1)

Lumbricais Origem:Face lateral da falange

media e base da falange distal.

Inserção:Expansão do extensor

dorsal. Ação:Extensão da

interfalangeana e flexão da metatarso falangeana.

Inervação Nervo plantar lateral (S2,

S3)

Flexor curto do Halux Origem:Cuboide e cuneiforme

lateral Inserção:Base da falange proximal

do halux. Ação:Flexão do halux. Inervação Nervo plantar medial (S2,

S3)

Flexor longo do Halux Origem:Terço medial da fibula Inserção:Base da falange distal

do halux. Ação:Flexão do halux. Inervação Nervo Tibial (S2, S3)

Flexor Longo do 2,3,4 e 5. Origem:Face posterior da tibia. Inserção: Base da

falange distal do 2,3,4 e 5.

Ação:Flexão do 2,3,4 e 5. Inervação Nervo Tibial (S1,2)

Flexor curto do 2,3,4 e 5. Origem:Tuberosidade posterior

do calcaneo. Inserção: Base da

falange media do 2,3,4 e 5.

Ação:Flexão do 2,3,4 e 5. Inervação Nervo Plantar medial

(S2,3)

Flexor curto do 5 dedo Origem:Base do 5 metatarso; Inserção: Base

lateral da falange proximal.

Ação:Flexão do 5 dedo. Inervação Nervo Plantar

superficial (S2,3)

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Kapandji AI. Fisiologia Articular, Vol 2, MMII. Rio de JaneiroGuanabara Koogan; 2001.

Smith LK; Weiss EL; Lehmkuhl LD. Cinesiologia Clínica deBrunnstrom, 5º Ed. São Paulo: Manole; 1997.