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30 A Excreção O que acontece a uma cidade que não dá vazão ao seu próprio lixo? Primeiro, vai se intoxicando com os detritos; segundo, fica sujeita a muitas moléstias; e , terceiro, pode sucumbir completamente. O mesmo ocorre com o nosso corpo se não eliminarmos as substâncias nocivas produzidas pelo processo metabólico. Cada célula produz resíduos que se acumulam na corrente sangüínea. Estas impurezas são filtradas do sangue e eliminadas, em grande parte pelo sistema urinário. Uma falha nesse sistema pode pôr em risco a própria vida. A excreção é responsável pela manutenção da composição química do sangue e de outros líquidos do nosso corpo. Esse processo é feito de duas formas. Você sabe quais são? Um deles é a produção da urina. Na urina eliminamos substâncias que não têm utilidade para o organismo ou que são tóxicas quando acumuladas em grande quantidade. Mas, onde é produzida a urina, você sabe? A urina é produzida pelos rins. Leia com atenção a informação a seguir: O rim é o principal órgão do aparelho excretor, pois é nele que ocorre a formação da urina. Para formar a urina o rim deve comportar-se como um filtro, ou seja, é no rim que ocorre a seleção das substâncias que devem ser excretadas e daquelas que devem permanecer no sangue. Filtrar o sangue não é tarefa fácil. Para isto o rim possui unidades especializadas que fazem esse trabalho. O rim é formado por unidades chamadas NÉFRONS. É no néfron que ocorre a filtração do sangue. Na figura a seguir você pode ver o sistema urinário humano. Nela podemos ver os dois rins, os canais que levam a urina até a bexiga, são os ureteres, e a bexiga, que é o local onde a urina é armazenada até a sua eliminação. Sistema urinário O nosso sistema urinário é formado por um conjunto de órgãos que produzem e excretam a urina, o principal líquido de excreção do organismo. Na maioria dos vertebrados, os dois rins filtram todas as substâncias da corrente sangüínea; estes resíduos formam parte da urina que passa, de forma contínua, dos ureteres para a bexiga. Depois de armazenada na bexiga, a urina passa por um conduto denominado uretra até o exterior do organismo.

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Apostila de Biologia

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    A Excreo O que acontece a uma cidade que no d vazo ao seu prprio lixo? Primeiro, vai se intoxicando com os detritos; segundo, fica sujeita a muitas molstias; e , terceiro, pode sucumbir completamente. O mesmo ocorre com o nosso corpo se no eliminarmos as substncias nocivas produzidas pelo processo metablico.

    Cada clula produz resduos que se acumulam na corrente sangnea. Estas impurezas so filtradas do sangue e eliminadas, em grande parte pelo sistema urinrio. Uma falha nesse sistema pode pr em risco a prpria vida.

    A excreo responsvel pela manuteno da composio qumica do sangue e de outros lquidos do nosso corpo.

    Esse processo feito de duas formas. Voc sabe quais so? Um deles a produo da urina. Na urina eliminamos substncias que no tm utilidade para o organismo ou que so txicas quando acumuladas em grande quantidade.

    Mas, onde produzida a urina, voc sabe? A urina produzida pelos rins.

    Leia com ateno a informao a seguir:

    O rim o principal rgo do aparelho excretor, pois nele que ocorre a formao da urina. Para formar a urina o rim deve comportar-se como um filtro, ou seja, no rim que ocorre a seleo das substncias que devem ser excretadas e daquelas que devem permanecer no sangue.

    Filtrar o sangue no tarefa fcil. Para isto o rim possui unidades especializadas que fazem esse trabalho.

    O rim formado por unidades chamadas NFRONS. no nfron que ocorre a filtrao do sangue. Na figura a seguir voc pode ver o sistema urinrio humano. Nela podemos ver os dois rins, os canais que levam a urina at a bexiga, so os ureteres, e a bexiga, que o local onde a urina armazenada at a sua eliminao.

    Sistema urinrio O nosso sistema urinrio formado por um conjunto de rgos que produzem e excretam a urina, o principal lquido de excreo do organismo.

    Na maioria dos vertebrados, os dois rins filtram todas as substncias da corrente sangnea; estes resduos formam parte da urina que passa, de forma contnua, dos ureteres para a bexiga.

    Depois de armazenada na bexiga, a urina passa por um conduto denominado uretra at o exterior do organismo.

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    Hormnio antidiurtico Voc sabia que o nosso corpo possui uma substncia que controla a produo de urina?

    O nosso organismo uma mquina perfeita! Ele possui uma substncia um hormnio que no permite a produo de urina em excesso sem que antes ocorra a ingesto de gua. Esse hormnio chamado de Hormnio Antidiurtico (ADH).

    Esse hormnio liberado quando a quantidade de gua no sangue diminui. Ele age nas clulas dos rins, provocando um aumento da reabsoro de gua. Esse processo diminui a quantidade de gua eliminada pela urina.

    Por outro lado, quando ingerimos grande quantidade de gua, o ADH deixa de ser liberado e uma maior quantidade de gua ser eliminada pela urina

    CINCIA E TECNOLOGIA

    Sistema endcrino Os Hormnios Os hormnios (do grego hormon: excitar) so substncias orgnicas liberadas no sangue, por clulas isoladas ou por glndulas endcrinas. Os hormnios so transportados pelo sangue, e eles atuam, no s estimulando como tambm inibindo os rgos-alvo.

    Nesta parte do mdulo vamos conhecer a ao dos hormnios no corpo humano e como a sua falta ou excesso pode causar diferentes distrbios.

    Quem sofre de insuficincia renal no consegue eliminar a gua e os resduos do organismo. Os casos mais srios so resolvidos por um transplante de rim. Mas isso se torna um pouco complicado devido a falta de doadores. Outro recurso so os rins artificiais. So aparelhos chamados de HEMODILISE. Neste equipamento o doente fica ligado a algumas horas por semana para eliminar os resduos e filtrar o sangue.

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    Em casos de desequilbrios hormonais, nosso organismo pode funcionar de maneira incomum crescer demais, deixar de crescer, engordar muito ou emagrecer.

    Esses hormnios possuem algumas funes, entre elas podemos destacar: Crescimento e desenvolvimento; Reproduo; Resposta ao estresse; Manuteno do equilbrio do corpo.

    A coordenao hormonal no homem realizada por diversas glndulas. Vamos conhec-las:

    Hipfise Localiza-se na base do crebro e produz vrios hormnios. considerada a glndula mestra do nosso corpo pois controla a ao das outras glndulas. Libera os hormnios do crescimento, que estimula o desenvolvimento dos ossos; prolactina, que provoca a secreo do leite; oxitocina, que age sobre o tero determinando as contraes do parto. Quando, na infncia, a produo do hormnio do crescimento insuficiente, surge um quadro clnico conhecido como nanismo, caracterizado por deficincia no crescimento dos ossos e dos dentes, com comprometimento geral do organismo. Em contrapartida, a produo excessiva desse hormnio durante a fase de crescimento acarreta o gigantismo.

    Tireide Est localizada no pescoo e produz hormnios que estimulam a atividade metablica (atividades qumicas) do organismo.

    No Brasil e na maioria dos outros pases, as indstrias beneficiadoras do sal de cozinha so obrigadas a adicionar certa quantidade de iodo no sal. A falta de iodo na alimentao faz com que a tireide aumente de tamanho causando um problema chamado de bcio ou papo.

    A deficincia de iodo uma causa freqente e previsvel de bcio, uma doena caracterizada pelo aumento de tamanho da glndula tireide. O tratamento inclui a ingesto de pequenas doses de iodo ou, em casos extremos, a retirada da glndula tireide.

    Hipotireoidismo. a baixa produo dos hormnios da tireide. No adulto, as conseqncias dessa doena so: aumento de peso, queda da freqncia cardaca, engrossamento da pele e intolerncia ao frio. Nas crianas, compromete o desenvolvimento fsico, mental e sexual.

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    RINS

    SUPRA-RENAIS OU ADRENAIS

    O Cretinismo uma doena provocada pela ausncia congnita de tiroxina, hormnio secretado pela glndula tireide. Causa retardo fsico e mental, estatura baixa, extremidades deformadas, feies grosseiras e plo escasso e spero. Muitos pases fazem, como rotina, o exame nos recm-nascidos.

    Hipertireoidismo a produo excessiva dos hormnios da tireide. Resulta no aparecimento dos olhos saltados, taquicardia, diminuio do peso, nervosismo e intolerncia ao calor.

    Paratireides Localizam-se atrs da tireide. Produzem hormnios que controlam a utilizao do clcio no sangue.

    O desequilbrio na produo dos hormnios das paratireides causa prejuzos para o organismo: veja a seguir. A produo excessiva dos hormnios das paratireides causa uma intensa retirada de

    clcio dos ossos, favorecendo as fraturas e deformaes sseas. A produo baixa de hormnios das paratireides ocasiona uma reduo dos nveis de

    clcio no sangue, resultando em contraes musculares.

    SUPRA-RENAIS Situam-se sobre os rins e produzem hormnios que controlam os nveis do sdio e potssio e outros sais minerais no sangue.

    Produz tambm a adrenalina, que aumenta o ritmo cardaco, estimula a respirao e eleva a presso sangnea.

    Este hormnio importante para as reaes de defesa do organismo, em situaes de emergncia e em situaes de tenso emocional (medo, raiva).

    Pncreas Os hormnios produzidos por esta glndula tm a funo de controlar os nveis de acar (glicose) no sangue.

    O pncreas produz dois hormnios de aes contrrias: a insulina e o glucagon.

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    A taxa de normal de glicemia do sangue humano situa-se entre 70 e 110 mg / 100 ml de sangue. Insulina como funciona leia abaixo.

    Glucagon Tem ao contrria da insulina. Seu principal efeito

    aumentar a concentrao de glicose no sangue, a partir do glicognio armazenado no fgado e nos msculos.

    Leia mais!

    Glicognio o nome dado a uma grande molcula, formada por unidades de glicose que pode ser rapidamente utilizada para suprir as necessidades de energia das clulas. A insulina provoca a rpida absoro da glicose pelas clulas musculares, adiposas e do fgado. Essas clulas transformam a glicose em glicognio que fica armazenado no fgado e nos msculos. O glucagon aumenta a formao dos nveis de glicose depois de um perodo sem alimentao. Ele vai transformar o glicognio armazenado nos msculos e clulas do fgado em glicose, liberando-a para o sangue.

    Diabetes A funo da insulina controlar a entrada da glicose nas clulas. A falta de insulina causa um acmulo de glicose no sangue e, conseqentemente, abaixa o nvel de glicose nas clulas. Essa anormalidade chamada de diabetes.

    Os principais sintomas da diabetes so: sede intensa; perda de peso; aumento do volume da urina; cansao.

    O diagnstico da diabetes pode ser feito com exames de sangue e de urina. A presena de glicose em nveis anormais nesses fluidos indica a existncia da doena.

    Embora no se conhea a cura total para a diabetes, ela pode ser controlada e o diabtico pode ter uma vida normal:

    O intestino delgado absorve a glicose dos alimentos e a coloca no sangue. Aumentando os nveis de glicose no sangue, o pncreas libera a insulina. A ao da insulina permite a entrada da glicose nas clulas do nosso organismo,

    estimula a formao de glicognio (molculas de glicose) e o seu armazenamento no fgado.

    O sangue apresenta uma quantidade de glicose adequada a seu funcionamento. Quando uma nova refeio feita, o ciclo recomea.

    pncreas

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    - Dietas com a diminuio do consumo de acares; - Reposio hormonal injees de insulina dirias mantm a concentrao dos nveis de

    glicose adequados.

    CINCIA E TECNOLOGIA

    Gnodas testculos e ovrios Vamos saber mais!

    So as glndulas sexuais.

    As glndulas masculinas so chamadas de testculos e as femininas so chamadas de ovrios.

    Os testculos produzem diversos hormnios, destacando-se a testosterona (e o gameta masculino: o espermatozide). Esse o hormnio responsvel pelo aparecimento das caractersticas sexuais secundrias, como a barba, mudana de voz e desenvolvimento da musculatura.

    Os ovrios produzem dois tipos de hormnios: estrgenos e progesterona (e o gameta feminino: o vulo).

    Agora vamos estudar um assunto novo.

    Sistema nervoso (fisiologia) Nosso organismo se mantm ligado 24 horas por dia. Todas as sensaes externas so captadas pelos nossos sentidos e interpretadas, recebendo uma ordem para executar uma funo e assim sons, rudos, calor, luz, movimentos, enfim, tudo ao nosso redor acontece de forma natural e as respostas aos mais variados estmulos acontecem de maneira to rpida que no nos damos conta do verdadeiro circuito que ocorre dentro do nosso corpo no recebimento de mensagens e no envio de respostas. Conheceremos agora um pouco do funcionamento do nosso sistema nervoso.

    Em geral, a insulina utilizada pelos diabticos extrada do pncreas dos bois e porcos. Esse processo nem sempre eficaz e algumas vezes no compatvel com o organismo humano. Esse problema foi resolvido atravs da engenharia gentica. O gene humano que faz com que o pncreas produza a insulina foi introduzido numa bactria. Aps algum tempo a bactria est produzindo a insulina humana. Isso no fico. um trabalho que vem sendo desenvolvido desde 1980 e realizado por muitos pases, inclusive o Brasil. Esta pesquisa melhorou muito a qualidade de vida dos diabticos que passaram a receber a insulina humana nos tratamentos.

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    O sistema nervoso juntamente com o sistema endcrino atua na coordenao e integrao das funes das clulas, tecidos, rgos e aparelhos, de modo que trabalham harmoniosamente como uma unidade. O sistema nervoso formado pelo tecido nervoso sendo que suas principais clulas so os neurnios, especializados em receber e transmitir impulsos nervosos. Nos animais, o sistema nervoso se encarrega de receber os estmulos do ambiente, conduzir esses estmulos e organizar a resposta.

    O impulso nervoso de natureza eltrica e resulta de alteraes nas cargas eltricas das superfcies interna e externa da membrana plasmtica da clula nervosa. Essas alteraes, que constituem os impulsos nervosos sempre comeam nos dendritos, e caminham do corpo celular para o axnio.

    Na sinapse, regio de contato entre dois neurnios, h uma pequena distncia entre as duas clulas envolvidas, isto , no h continuidade entre as membranas celulares. A passagem do impulso nervoso nessa regio feita por substncias denominadas neuro-hormnios ou mediadores qumicos como a adrenalina e a acetilcolina.

    Sistema nervoso dos vertebrados Nos vertebrados o sistema nervoso ocupa posio dorsal (costas) e est protegido pela caixa craniana e pela coluna vertebral. Compreendem o sistema nervoso central (SNC), o sistema nervoso perifrico (SNP) e o sistema nervoso autnomo (SNA).

    Sistema nervoso central O sistema nervoso central formado pelo encfalo e pela medula espinhal. Ambos so protegidos por estruturas sseas, o encfalo pela caixa craniana e a medula pelas vrtebras.

    Encfalo Nos vertebrados inferiores, de peixes at aves, os hemisfrios cerebrais tm superfcie lisa. Por isso esses animais so chamados de lisencfalos. Nos mamferos, principalmente os primatas, a superfcie cerebral dotado de uma srie de circunvolues, que aumentam consideravelmente essa superfcie e comporta um maior nmero de neurnios. Por essa razo, os mamferos so denominados girencfalos.

    O encfalo fica dentro do crnio e a medula espinhal, alojada dentro da coluna vertebral.

    Tanto o encfalo quanto medula so envolvidos por membranas chamadas meninges. As meninges so em nmero de trs denominadas dura-mter, aracnide e pia-mter. Entre a aracnide e a pia-mter circula o lquido chamado cefalorraquidiano, que protege e nutre o sistema nervoso.

    O encfalo formado por:

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    Crebro: a parte mais volumosa do encfalo. Divide-se em duas metades denominadas hemisfrios cerebrais. Sua superfcie externa chamada de crtex cerebral. O crebro comanda os atos conscientes e voluntrios a sede da inteligncia, vontade, memria, imaginao, conscincia e criatividade. o centro de sensibilidades olfativas, tteis, visuais, auditivas, gustativas, etc.

    Cerebelo: situa-se logo abaixo do crebro. bem desenvolvido em peixes bons nadadores, nas aves e nos mamferos.

    O Cerebelo ajusta os movimentos do corpo, controla a tonicidade e o vigor muscular e controla o equilbrio corporal.

    Bulbo raquidiano: Localiza-se acima da medula espinhal e abaixo da ponte. Como centro nervoso, o bulbo controla o ritmo cardiorespiratrio (batimentos cardacos e respiratrios) e alguns atos reflexos (movimentos involuntrios), como os de deglutio, suco, mastigao, vmito, tosse, secreo lacrimal e piscar.

    Ponte: est localizada abaixo do crebro, diante do cerebelo. Em todos os vertebrados, com exceo dos mamferos, funciona como centro da viso. Nos mamferos, sua funo de servir de passagem aos estmulos nervosos que vo ao crebro.

    Medula: a continuao do bulbo. cilndrica, achatada e desce pelo interior da coluna vertebral.

    a sede dos atos reflexos principalmente os relacionados com o instinto de conservao e defesa e a via condutora dos impulsos nervosos que vo do corpo para o encfalo e dele saem para o corpo.

    A medula conduz impulsos sensitivos para o crebro e traz impulsos motores. Exercem tambm a funo de centro nervoso responsvel por muitos atos reflexos, principalmente os relacionados com o instinto de conservao e defesa. O caminho do impulso nervoso no ato reflexo denominado arco reflexo.

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    O tecido nervoso COMO FORMADO E QUAIS AS FUNES DO TECIDO NERVOSO? O tecido nervoso formado pelas chamadas clulas nervosas. Estas clulas tm a funo de controlar vrias funes indispensveis vida do homem e outros animais (movimentos, funcionamento dos rgos, comportamento, reaes em relao ao ambiente, etc.).

    As clulas nervosas podem se reunir, formando rgos (como o crebro, por exemplo). As clulas nervosas tambm podem se reunir formando fibras que so chamadas de nervos.

    Os rgos formados de clulas nervosas juntamente com os nervos formam o que se chama de sistema nervoso.

    As clulas nervosas so conhecidas como neurnios. Embora os neurnios possam ser diferentes nos grupos de animais, seu formato geral pode ser entendido pela figura seguinte.

    Na figura acima podemos ver que os neurnios possuem: um corpo celular com formato estrelado.

    Do corpo celular do neurnio saem algumas ramificaes no muito grandes, chamadas dendritos.

    Tambm sai do corpo celular uma ramificao longa, chamada axnio. O axnio envolvido por uma capa de clulas bem pequenas.

    Como transmitido o impulso nervoso O controle das funes feito atravs de mensagens que percorrem as clulas nervosas. Estas mensagens so conhecidas como impulsos nervosos.

    O impulso nervoso comea nos dendritos, passa pelo corpo celular e da chega at o axnio.

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    O axnio de um neurnio pode se comunicar com os dendritos de outros neurnios prximos. atravs dessa comunicao que os impulsos nervosos podem ser transmitidos por todo o corpo.

    Vrios neurnios em seqncia formam os nervos ou fibras nervosas.

    Resumidamente, a comunicao entre os neurnios se d como vemos na prxima figura. Como podemos ver, na verdade no h contato direto entre os neurnios.

    Quando um impulso transmitido, ocorre liberao de certas substncias qumicas pelo axnio. Estas substncias, chamadas mediadores, preenchem o espao existente entre o axnio e dendritos prximos.

    Dessa forma, faz-se a ligao. E possvel a passagem do impulso nervoso (mensagem) de um neurnio para outro (os outros).

    Os impulsos nervosos so, na realidade, pequenas descargas eltricas.

    Os nervos fazem, por exemplo, a ligao entre os rgos de comando nervoso (como o crebro) e os msculos. Dessa forma, uma mensagem do crebro pode chegar at um msculo e provocar um determinado movimento.

    Entre as disfunes do sistema nervoso, podemos citar:

    Epilepsia: d-se o nome de epilepsia a diversos tipos de ataque, que podem abranger breves vertigens ou perdas de conscincia, at convulses graves. Nos ataques fracos h pequenas interrupes na capacidade de pensar, nos graves a perda da conscincia, rigidez de braos e pernas, espasmos rtmicos, acompanhados de mordida na lngua e esvaziamento da bexiga.

    Acidente Vascular Cerebral ou Derrame Cerebral: a arteriosclerose dos vasos cerebrais a principal responsvel pelo acidente vascular cerebral. Pode causar tanto a trombose vascular, que a obstruo dos vasos sangneos, como hemorragias no crebro, devido ruptura de pequenos vasos. A hipertenso arterial tambm outro fator que s vezes leva ao derrame cerebral, pois tambm pode provocar trombose e hemorragias.

    Embolia o nome dado obstruo de uma artria por um cogulo. Nas artrias cerebrais mais importantes, produz uma trombose.

    O axnio do neurnio protegido por uma capa de clulas tambm chamada de bainha de mielina. A funo da bainha de mielina aumentar a velocidade do impulso nervoso e impedir que a descarga eltrica vaze pelo axnio.

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    BIBLIOGRAFIA

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    Enciclopdia Encarta 2001.

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    Amabis e Martho. Biologia das Populaes.

    Revista Globo Cincia

    Revista Galileu

    Revista Superinteressante

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    CENTRO ESTADUAL DE EDUCAO SUPLETIVA DE VOTORANTIM CEESVO

    ESTA APOSTILA FOI ELABORADA PELO PROFESSOR DE BIOLOGIA MARCELO ALVES MORAES

    DIREO

    ELISABETE MARINONI GOMES MARIA ISABEL R. DE C. KUPPER

    COORDENAO

    NEIVA APARECIDA FERRAZ NUNES

    VOTORANTIM, 2007.

    APOIO

    PREFEITURA MUNICIPAL DE VOTORANTIM