biologia esquadrão do conhecimento vip 2013

35
Biologia Lucilo Campos

Upload: esquadrao-do-conhecimento

Post on 02-Dec-2014

2.042 views

Category:

Education


2 download

DESCRIPTION

Apresentação com a temática de Cadeia Alimentar e Ecologia

TRANSCRIPT

  • 1. Ecologia 1) Conceitos Bsicos Indivduo: exemplar de uma espcie qualquer que constitui uma unidade distinta. Espcie: conjunto de indivduos muito semelhantes entre si e aos seus ancestrais que cruzam entre si, naturalmente, produzindo descendentes frteis. Populao: conjunto de indivduos da mesma espcie que ocupam uma determinada rea, num determinado perodo de tempo. Comunidade ou biocenose: conjunto de populaes diferentes que coexistem em determinada regio, interagindo direta ou indiretamente umas com as outras. Ecossistema: conjunto formado pela comunidade (meio bitico) e o ambiente fsico (meio abitico). Ex: Lagoa, Deserto, Floresta, etc. Biosfera: conjunto de todos os ecossistemas do planeta; corresponde poro da Terra onde existe vida.

2. 1) Conceitos Bsicos Hbitat: local onde o indivduo ou a espcie pode ser encontrado. Corresponde a seu endereo no ecossistema onde vive. Nicho Ecolgico: papel desempenhado pelo organismo no ecossistema. Define o modo de vida nico e particular que cada espcie explora no hbitat. Ectone: regio de transio entre dois ecossistemas. Apresenta grande biodiversidade. Bioma: conjunto de ecossistemas com caractersticas relativamente uniformes de clima, solo, fauna e flora. Exemplos de biomas brasileiros: Cerrado, Mata Atlntica, Caatinga e Pampas. Ecologia 3. Nveis de organizao da Ecologia tomos Molculas Organelas Clula Tecidos rgos Sistemas Organismos (indivduos) Populaes Comunidades Ecossistemas Biosfera Ecologia 4. 1) Conceitos Prvios a) Organismos Auttrofos So organismos que possuem a capacidade de utilizar o CO2 como fonte de carbono para produzir matria orgnica. Os organismos podem ser auttrofos de duas maneiras: I) Realizando fotossntese A fonte de energia necessria para converter o CO2 em matria orgnica provm da luz. II) Realizando quimiossntese A energia necessria para converter o CO2 em matria orgnica provm de reaes qumicas. Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia 6CO2 + 12H2O C6H12O6 + 6H2O + 6O2 5. 1) Conceitos Prvios a) Organismos Auttrofos Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia Algas Verdes rvores Bromlias Cianobactrias Algas unicelularesAlgas Pardas 6. 1) Conceitos Prvios a) Organismos Hetertrofos So organismos que no so capazes de produzir matria orgnica. Dessa maneira, precisam obter a matria orgnica pronta. Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia 7. 1) Conceitos Prvios a) Importncia dos auttrofos Os auttrofos, por serem capazes de produzir matria orgnica, so os grandes produtores de nutrientes dos ecossistemas. Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia 8. 2) Cadeias Alimentares a) Conceito Relao alimentar entre organismos de um ecossistema. Representa a srie de organismos pela qual flui a energia inicialmente assimilada pelos produtores. Luz Capim Gafanhoto Sapo Serpente Decompositores (bactrias e fungos) Toda cadeia alimentar possui 3 componentes: I) Produtores II) Consumidores III)Decompositores Os Produtores So sempre representados pelos organismos auttrofos (Fotossintetizantes ou Quimiossintetizantes) Os consumidores So sempre hetertrofos So representados pelos organismos carnvoros ou herbvoros de um ecossitema. Os decompositores so tambm hetertrofos, porm so os nicos capazes de converter a matria orgnica em compostos inorgnicos simples. Na cadeia acima o capim (auttrofo) o organismo produtor. Gafanhoto, sapo e serpente, consumidores e bactrias e fungos decompositores Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia 9. TEIA ALIMENTAR Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia 10. FLUXO DE ENERGIA Fluxo de energia 1 2 8 9 10 11 43 5 6 7 A ENERGIA DECRESCE A CADA NVEL TRFICO POR ISSO: AS CADEIAS ALIMENTARES SO NORMALMENTE COMPOSTA DE POUCOS NVEIS TRFICOS Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia 11. Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia 12. PIRMIDES ECOLGICAS a) Pirmide de Energia sempre direta!!! Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia 13. PIRMIDES ECOLGICAS b) Pirmide de nmeros Pode ser direta ou inversa Se os produtores forem organismos pequenos e os consumidores relativamente maiores, a pirmide ser sempre direta. Se os produtores forem de grande tamanho (uma rvore) e os herbvoros pequenos (lagartas) a base da pirmide ser estreita e o grfico no apresentar forma de pirmide. Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia 14. PIRMIDES ECOLGICAS b) Pirmide de biomassa Pode ser direta ou inversa Produtores Herbvoros Carnvoros Expressa a quantidade de substncia viva (peso seco) em cada nvel trfico. Fitoplncton Zooplncton Peixes Cadeia Alimentar e Fluxo de Energia 15. 5) Relaes Ecolgicas Ecologia Relaes Harmnicas (Pelo menos uma das espcies se beneficia e no h prejuzo para nenhuma das partes associadas) Intra-Especfica (entre indivduos de uma mesma espcie.) Colnias Sociedades Interespecfica (entre indivduos de espcies diferentes.) Mutualismo Protocooperao Comensalismo Relaes Desarmnicas (Uma ou ambas as espcies so prejudicadas) Intra-Especfica (entre indivduos de uma mesma espcie.) Competio intra-especfica Canibalismo Interespecfica (entre indivduos de espcies diferentes.) Competio interespecfica Predatismo Parasitismo Amensalismo 16. 5) Relaes Ecolgicas a) Relaes Intra-especficas Harmnicas I) Colnia: So associaes entre indivduos da mesma espcie, unidos fisicamente entre si, podendo ou no ocorrer diviso de trabalho. Ex: Corais, bactrias (estreptococos), caravela II) Sociedade: So associaes entre indivduos da mesma espcie, organizados de modo cooperativo e no ligados anatomicamente. Ex: sociedade dos insetos: abelhas, formigas, vespas. Obs.: Na sociedade das abelhas as funes dos indivduos so bem definidas, havendo trs castas sociais: rainha, zango e operrias. Ecologia 17. 5) Relaes Ecolgicas a) Relaes Intra-especficas Harmnicas I) Colnia: Ecologia 18. 5) Relaes Ecolgicas a) Relaes Intra-especficas Harmnicas II) Sociedade: Abelhas Ecologia 19. 5) Relaes Ecolgicas a) Relaes Interespecficas Harmnicas I) Mutualismo: a associao entre indivduos de espcies diferentes, necessria sobrevivncia dos participantes e que beneficia ambos. Ex: o Lquens (associao entre algas ou cianobactrias e fungos) o Bacteriorriza: Associao formada por bactrias do gnero Rhizobium com razes de leguminosas, como o feijo. o Herbvoros e Protozorios. Ecologia 20. 5) Relaes Ecolgicas a) Relaes Interespecficas Harmnicas II) Protocooperao: a associao entre indivduos de espcies diferentes em que ambos se beneficiam, mas a existncia no obrigatria. Ex: o Paguro e anmonas do mar o Cervo e pssaro anu o Pssaro palito e jacar o Insetos polinizadores e angiospermas Ecologia 21. 5) Relaes Ecolgicas a) Relaes Interespecficas Harmnicas III) Comensalismo: a associao entre espcies diferentes, na qual uma espcie beneficiada sem causar prejuzo ou benefcio a outra. Comensalismo tpico: Relao em que uma espcie se alimenta de restos alimentares de outra, sem prejudic-la. Ex: Abutres, que aproveitam restos das presas dos lees. Inquilinismo: Relao ecolgica em que uma espcie inquilina vive sobre ou no interior de uma espcie hospedeira, sem prejudic-la. Nos vegetais essa associao recebe o nome de epifitismo. Ex: Bromlias. Forsia: Relao na qual uma espcie usa a outra como meio de transporte. Ex: Tubaro e rmoras. Ecologia 22. 5) Relaes Ecolgicas b) Relaes Intra-especficas desarmnicas I) Competio Intra-especfica: Ocorre entre indivduos da mesma espcie, e motivada por disputas por territrio, alimento e companheiro sexual. Obs.: A competio um fator que regula o tamanho da populao II) Canibalismo: Relao na qual um organismo se alimenta de outro da mesma espcie. Ex: Louva-Deus; Aranha viva negra. Ecologia 23. 5) Relaes Ecolgicas b) Relaes Interespecficas desarmnicas II) Predatismo: Ocorre quando organismo predadores matam indivduos da populao de presas para deles se alimentarem. Ex: Lees e girafas. Ecologia 24. 5) Relaes Ecolgicas b) Relaes Interespecficas desarmnicas III) Parasitismo: Relao na qual uma das espcies, o parasita, obtm nutrientes e moradia no corpo de indivduos vivos da espcie hospedeira. Endoparasitismo: O parasita vive no interior do corpo do hospedeiro. Ex: Protozorios flagelados e cupim. Ectoparasitismo: Quando o parasita vive na superfcie do hospedeiro. Ex: Piolho e homem. Holoparasita: Planta parasita que obtm seiva bruta e elaborada as custas da planta hospedeira. Ex: Cip-chumbo. Hemiparasita: Planta parasita que obtm somente seiva bruta as custas da planta hospedeira. Ex: Erva de passarinho. Obs.: O parasitismo pode ser um fator regulador do tamanho de uma populao. Obs2.: Geralmente os parasitas no matam os hospedeiros, pois dependem destes para sobreviverem. Ecologia 25. 5) Relaes Ecolgicas b) Relaes Interespecficas desarmnicas III) Parasitismo Erva-de-passarinho Cip chumbo Pernilongo Ecologia 26. 5) Relaes Ecolgicas b) Relaes Interespecficas desarmnicas IV) Amensalismo: Tambm chamado de antibiose, uma espcie denominada inibidora libera substncias que impedem o crescimento e a reproduo de outra denominada amensal. Ex: Algas pirrfitas e animais marinhos (Mar vermelha). Algas Pirrfitas Ecologia 27. 5) Relaes Ecolgicas Formas especiais de adaptao a) Camuflagem: Forma de adaptao na qual um organismo se parece com o ambiente, confundindo-se com ele na cor e/ou na forma. b) Mimetismo: Forma de adaptao na qual uma espcie se beneficia por assemelhar-se a outras Ecologia 28. 5) Relaes Ecolgicas Formas especiais de adaptao b) Mimetismo Ecologia 29. EU VIM DIZER VOCS VO TER QUE ESCUTAR E AGIR CONCIENTE EM PRO DO MEIO AMBIENTE COM OS GASES ESTUFA OU OUTROS MATERIAIS HOJE EM DIA, POLUIR NO D MAIS VOC DIZ NO SABER O QUE FEZ DE ERRADO E O SEGREDO DEIXAR O AMBIENTE INTCTO, BASTARIA (BIS) ERA S RECICLAR, TODO DIA NO PODEMOS PARAR TEMOS QUE PRESERVAR MESMO QUERENDO EU NO VOU ME ENGANAR E LIBERAR CARBONO PRA ACABAR COM O OZNIO COM A MENTE ABERTA, E A CERTEZA DE MUDAR, O MUNDO NOVO NS FAREMOS DISPERTAR PARDIA SUSTENTABILIDADE (MEU ERRO PARALAMAS DO SUCESSO) 30. 1. Os personagens da figura esto representando uma situao hipottica de cadeia alimentar. Disponvel em: www.cienciasgaspar.blogspot.com. Suponha que, em cena anterior apresentada, o homem tenha se alimentado de frutas e gros que conseguiu coletar. Na hiptese de, nas prximas cenas, o tigre ser bem-sucedido e, posteriormente, servir de alimento aos abutres, tigre e abutres ocuparo, respectivamente, os nveis trficos de: a) produtor e consumidor primrio. b) consumidor primrio e consumidor secundrio. c) consumidor secundrio e consumidor tercirio. d) consumidor tercirio e produtor. e) consumidor secundrio e consumidor primrio. 31. QUESTO 2 32. 3. Os vaga-lumes machos e fmeas emitem sinais luminosos para se atrarem para o acasalamento. O macho reconhece a fmea de sua espcie e, atrado por ela, vai ao seu encontro. Porm, existe um tipo de vaga-lume, o Photuris, cuja fmea engana e atrai os machos de outro tipo, o Photinus, fingindo ser desse gnero. Quando o machoPhotinus se aproxima da fmea Photuris, muito maior que ele, atacado e devorado por ela. BERTOLDI, O.G.; VASCONCELOS, J.R. Cincias & Sociedade: a aventura da vida, a aventura da tecnologia. So Paulo: Scipione, 2000 (adaptado). A relao descrita no texto, entre a fmea do gnero Photuris e o macho do gnero Photinus, um exemplo de: a) comensalismo b) inquilinismo c) cooperao d) predatismo e) mutualismo 33. 4. Observando a histria em quadrinhos abaixo, que ilustra de forma bem humorada como a natureza funciona, correto concluir que: a) Animais consumidores um dia se tornaro presas. b) As plantas podem agir como consumidores finais da cadeia alimentar. c) Ocorre aumento do saldo energtico de um nvel trfico para outro, dos produtores aos decompositores. d) O mimetismo comum em vrios grupos animais como estratgia para capturar as presas. e) As relaes entre os animais da cadeia alimentar ilustrada so desarmnicas e intraespecficas.