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BIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO

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BIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO

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O Aumento da Expectativa de Vida e o Envelhecimento Populacional são Fenômenos Globais e Não Apenas dos Países Desenvolvidos

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Expectativa de Vida no Brasil ao Longo do Século

Anos Expectativa ao nascer

1900 33.71920 34.21940 38.51950 43.21960 55.91970 57.11980 63.52000 68.72003 71.3

2005 72.22020 75.3 ???

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Média Mundial de Esperança de Vida ao Nascer

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1900 1975 2005

Anos

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Os Dois Únicos Locais Onde Houve Diminuição da Expectativa de Vida Foram a África Subsaariana e a População Masculina da Rússia Pós-Comunista

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60

70

África Rússia

19802005

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Países Com Menor Expectativa de Vida - 2005

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Suazilândia Botsuana Zimbábue

Anos

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Expectativa de Vida em Países e Regiões Selecionadas - 2005

0102030405060708090

Países e Regiões

JapãoHong KongIslândiaSuíçaA.LatinaL.AsiáticoE.Árabes

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OS NOVOS VELHOS E OS SUPERVELHOS

• ENTRE OS IDOSOS O GRUPO QUE MAIS CRESCE É O DOS CENTENÁRIOS

• NÃO HÁ REGISTROS CONFIÁVEIS DA EXISTÊNCIA DE CENTENÁRIOS ATÉ O SÉCULO XVIII

• NA INGLATERRA EM 1955 EXISTIAM APENAS 300 CENTENÁRIOS, HOJE SÃO MAIS DE 8000

• NO BRASIL ATUALMENTE EXISTEM 24.500 CENTENÁRIOS, 1300 SÓ NO RGS

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A Consequência Natural do Aumento da Expectativa de Vida é o Aumento do Número

de Idosos

1980 2020 % Mundial(Total) 4.4bi 7.8bi 80Mundial(Idosos) 375mi 975mi 160

A. Latina (Total) 362,1 mi 786,6 mi 217A. Latina (Idosos) 23 mi 96,2 mi 412

Brasil(Idosos) 7.5mi 30mi 280

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Fonte: Costa E.F.A., Porto C.C. et al. Semiologia do Idoso. In: Porto C.C. Semiologia Médica. Fonte: Costa E.F.A., Porto C.C. et al. Semiologia do Idoso. In: Porto C.C. Semiologia Médica. Editora Guanabara-Koogan, 2001Editora Guanabara-Koogan, 2001

IDOSOS JOVENS (65 a 74 anos) IDOSOS JOVENS (65 a 74 anos)

IDOSOS VELHOS (75 a 84 anos) IDOSOS VELHOS (75 a 84 anos)

IDOSOS MUITO VELHOS (85 e mais anos)IDOSOS MUITO VELHOS (85 e mais anos)

NOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO:NOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO:

CONSIDERA-SE IDOSO > 60 ANOSCONSIDERA-SE IDOSO > 60 ANOS

QUEM É VELHO?

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Consequências do Aumento da Expectativa de Vida e do Envelhecimento Populacional Sobre o Perfil de Saúde

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O aumento da expectativa de vida vem sendo acompanhado por um aumento de doenças crônicas e incapacidades funcionais

associadas ao envelhecimento.

0

10

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40

50

<65 65-74 75-84 >85

IncapacidadeFuncional

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Mudança no Perfil de Saúde• Aumento de óbitos por doenças crônicas• Aumento da necessidade de leitos

hospitalares• Aumento da necessidade de consultas

ambulatoriais• Aumento da prevalência de incapacidades

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Mudança no Perfil de Saúde

• Aumento de doenças neurodegererativas (DA, Parkinson)

• Aumento da prevalência de Transtornos mentais como depressão, ansiedade e alterações de ritmo circadiano

• Aumento da necessidade reabilitação• Aumento do consumo de fármacos

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• Se a grande conquista da humanidade no século XX foi o

AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA o grande desafio para o século XXI é a MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA destes anos conquistados

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Envelhecimento Bem Sucedido X

Envelhecimento Patológico

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PORQUE ENVELHECEMOS?

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Mecanismos Biológicos doEnvelhecimento

1.Estresse Mecânico2.Teoria do Dano Oxidativo3.Açúcares Redutores4.Declínio na estabilidade genômica5.Queda na Síntese / Turnover Protéico6.Cascata Neuroendócrina7.Queda da Homeostase Proliferativa8.Auto-imunidade9.Conseqüência do Desenvolvimento

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1 - Estresse Mecânico

• Para algumas estruturas, como ossos e dentes, o desgaste é óbvio, mas seria isso envelhecimento ou uma mera conseqüência do uso?

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2- Teoria do Dano Oxidativo

“Free-radical Theory of Aging”

•DNA celular pode ser atacado por EROs

•Sistemas de defesa em todos osseres respiradores

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2- Teoria do Dano Oxidativo

Proteínas de baixo turnover podem acumular danos irreversíveis.

•Cristalino

•Colágeno (tec. Conjuntivo, paredes celulares...)

• Variação em expectativas de vida nas espécies: diferentes eficiências contra EROs?

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3- Teoria da Glicolização/Fluxo de Açúcares Redutores

– Reações não enzimáticas entre açúcares redutores(principalmente glicose) e o grupo amina das proteínas.

O produto resultante, proteínas com ligações cruzadas eestruturas alteradas, são a marca registrada da presença da senescência em diferentes organismos.

Animais em restrição calórica têm menos níveis de hemoglobina glicada.

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4 - Declínio na EstabilidadeGenômica •Mutações acumulam nas células somáticas –

Notadamente epiteliais

• Poucos mecanismos de defesano DNA mitocondrial

Disposable soma theory:•A evolução de um mecanismo de reparo ao DNA otimizado consumiria muitos recursos metabólicos

• Teria sido mais eficiente investilos na reprodução?

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5 - Queda na Síntese / Turnover Protéico

Muitos estudos ligaram envelhecimento a declínio nasíntese protéica•Alguns associaram o fenômenoao declínio na taxa de transcrição genética

Restrição calórica parece melhorar a síntese protéica!

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6 – Cascata Neuroendócrina

Perdas funcionais do envelhecimento como resultadodas complexas interações dos sistemas de feedback positivo e negativo inerentes ao sistema neuroendócrino.

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7 - Queda da HomeostaseProliferativa

Mamíferos apresentam vários casos de hiperproliferaçãocelular com o envelhecimento:

•Aterosclerose•Osteoartrose•Hiperplasia prostática benigna• Fibrose intersticial

Mais uma vez a restrição calórica: em ratos, diminui a taxa de perda do potencial replicativo em vários tipos celulares...

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8 - Auto-imunidade

Uma das mais antigas teorias:

•Crescentes títulos de autoanticorpos em função daidade (animais e humanos)

•No entanto, organismos simples e sem sistema imune também envelhecem

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9 – Conseqüência do Desenvolvimento

Sendo “veículos” para a reprodução e criação dosdescendentes, nosso genoma seria selecionado para otimizar tais eventos.

•O envelhecimento seria conseqüência desta otimização

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Teorias evolucionárias doEnvelhecimento

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Teorias evolucionárias doEnvelhecimento

• Flutuação genética (Medawar, 1952);• Pleiotropia antagônica (Williams,1957)• Disposable soma/ Corpo descartável (Kirkwood, 1977)

Pleiotropia: um gene com mais de uma ação no fenótipo

•Pleiotropia antagônica: Ação dupla, benéfica ao joveme prejudicial ao idoso

OU SEJA

Gene bom em idade jovem é selecionadomesmo se prejudicial no idoso

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Pleiotropia antagônica /Disposable soma

Drosófilas: Hormônio Juvenil (JH)– Secreção estimula: maturação sexual, vitelogênese, reprodução– Secreção prejudica: expectativa de vida, imunidade, resistência aestresse– Deficiência tem o efeito oposto emambos os casos

JH e restrição calórica• O JH é liberado em situações de fartura calórica .Leva a aumento e início precoce da fecundidade e queda da longevidade• Restrição calórica bloqueia o JH Queda de fecundidade, maturação sexual tardia e aumento dalongevidade; fecundidade tardia é maior

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ALTERAÇÕES CARACTERÍSTICAS DO ENVELHECIMENTO

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Estado nutricional do idoso segundo o IMC

IMC (kg/m2) Classificação< 22 Déficit de peso22 - 27 Eutrofia> 27 Excesso de peso

Nutition Screening Iniciative incorporating nutrition screening and interventions into medical pratice: A monograph for physicians. Washington, DC: . Nutition Screening Iniciative, 1994.

Valores padrões para a análise antropométrica utilizada para adultos não devem ser aplicadas para idosos .

IMC deve ser interpretado diferentemente para idosos:

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Peso corporal total:

↑ aumenta na meia idade e ↓ na velhice

Homem atinge peso máximo entre 34 a 45 anos, mantém até os 65 anos e declina depois dessa idade

Mulher atinge peso máximo entre 45 e 64anos e declina após.

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SÍNDROME PLURIMETABÓLICA

AUMENTA - O COLESTEROL LDL, ApoB, TRIGLICERÍDEOS

DIMINUI – COLESTEROL HDL

• HIPERINSULINEMIA

• HIPERTENSÃO ARTERIAL

• AUMENTA O RISCO DE DM E D. CARDIOVASCULARES

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Sarcopenia

-Perda de massa magra

-Freqüentemente associadaa um concomitanteaumento de gorduraCorporal

-Peso corporal total podenão refletir mudança

Roubenoff R, Hughes VA: Sarcopenia: current concepts. J Gerontol A Biol Sci Med Sci 55: M716-24 , 2000.

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O IMC não é uma boa medida para o diagnóstico de sarcopenia

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Sarcopenia

Circunferência da Panturrilha (CP)Segundo a Organização Mundial de Saúde aCP é aquela que fornece a medida mais sensível damassa muscular nos idososH/ M = CP ³ 31 cm

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Força

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10 20 30 40 50 60 70

Idade

Forç

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man

ual

homens

mulheres

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Força• perda de massa muscular (sarcopenia) • ↓ secção transversal do músculo• ↑ gordura intramuscular• atrofia muscular (↓20% das fibras, princ. tipo II)• ↓ força: 15% por década

• Conseqüências:• ↑ fadiga;• Alterações na marcha;• Equilíbrio precário• ↑ incidência de acidentes, quedas, dor, fraturas.

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Dr. Jeffry S. Life

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Osteopenia

Mudança da Postura e MarchaQuedas, fraturas

↓ massa e da densidade mineral óssea

Estatura ↓1,0 a 1,5 cm / década dos 30 aos 70 anos (mais acelerado após 70 anos).

fatores: - achatamento das vértebras - redução dos discos intervertebrais - ↑ cifose dorsal - achatamento do arco plantar dos pés

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Flexibilidade

• Alterações das fibras de colágeno;• Perda de elastina;• ↓ água dos tendões e ligamentos = ↑rigidez;• ↓ capacidade regenerativa• ↓ elasticidade / afinamento da derme e epiderme

• Conseqüências: - AVD: sentar-se, pentear os cabelos, banhar-se, vestir-se,

amarrar os sapatos.

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Pele e Fâneros

• Pele- atrofia difusa progressiva• Palidez• ↓ extensibilidade• ↓ elasticidade• ↓ panículo adiposo ( face, nádegas, mãos e pés)• ↓ umidade e da gordura• Pelos são mais finos, rarefeitos, quebradiços emenos numerosos na cabeça, axilas, púbis e membros

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Pele e Fâneros

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Pele e Fâneros

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Pele e Fâneros

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• O Colágeno é a proteína mais abundante no organismo O Colágeno é a proteína mais abundante no organismo humano:humano:

•Ossos = 30% ColágenoOssos = 30% Colágeno

•Pele = 70% (Peso seco)Pele = 70% (Peso seco)

•Articulações(Matriz Extra Celular) = Articulações(Matriz Extra Celular) = 70% Colágeno70% Colágeno

•AA para formação de cabelo e unhasAA para formação de cabelo e unhas

ChondrocytesCollagenProteoglycans

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A partir dos 25 anos o organismo começa a diminuir a produção de A partir dos 25 anos o organismo começa a diminuir a produção de colágenocolágeno

Aos 50 anos, o corpo só produz em média 35% do colágeno necessárioAos 50 anos, o corpo só produz em média 35% do colágeno necessário

Perda do tônus muscularPerda do tônus muscular

Diminuição da densidade ósseaDiminuição da densidade óssea

Articulações e ligamentos perdem a elasticidade e a forçaArticulações e ligamentos perdem a elasticidade e a força

Cartilagem articular fica frágil e porosaCartilagem articular fica frágil e porosa

Pele desidratada e sem elasticidadePele desidratada e sem elasticidade

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Audição

A diminuição da sensibilidadeAuditiva ao dificultar a Comunicação, pode levar o idosoao isolamento contribuindo paraa instalação de quadros depressivos ou paranóidesNo idoso.

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Acuidade visual

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Acuidade visual

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Aptidão Cardiovascular

• Degeneração das fibras musculares no miocárdio;• Limitação do ATP disponível;• Estreitamento do diâmetro das artérias;• ↓ da elasticidade dos pulmões;• Atrofia dos músculos respiratórios.

• Conseqüências: - aumento da pressão arterial; - diminuição do débito cardíaco; - diminuição da FCmáx; - diminuição do VO2max;

- aumento da ventilação durante o exercício

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Aptidão Cardiovascular

• a capacidade aeróbia entre as pessoas fisicamente ativas é, em média, 25% mais alta que aquela das pessoas sedentárias em cada categoria etária

50 anos (ativo) = 20 anos (sedentária)

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Sistema arterial

Nível Clínico:

Hipertensão sistólica

Calcificações ao raio X

Barorreflexo ↓Hipotensão postural

Fenômeno Fisiológico:

Elasticidade das artérias ↓( arteriosclerose)Elastina↓ Colágeno ↑Espessamento da íntima( depósito cálcio e lípidesaterosclerose)

Reação a catecolaminas ↓

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ATEROSCLEROSE

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Aparelho respiratórioAlvéolos e brônquios apresentam-se menos elásticos, aumentando ar residual

• As calcificações esterno- condral e condro-vertebral aumentam a rigidez da caixa torácica.

• A força dos músculos respiratórios está diminuída

• ↓ capacidade respiratória vital

• ↑ secreção pulmonar

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Aparelho genitourinário

Diminuição no número de Néfrons• ↓ Filtração renal• ↓ Reabsorção renal e eliminação• ↓ Tônus vesical ↑ resíduo urinário• ↓ Concentração urinária -Poliúria compensatória (nictúria)

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Aparelho genitourinárioHomens Próstata aumenta podendotrazer retenção urinária – infecção.

MULHERES Atrofia vaginal, facilitando infecções urinárias

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TESTOSTERONA

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•A disfunção erétil NÃO é uma conseqüência inevitável do envelhecimento normal. • Ocorre em 15 a 25% dos idosos maiores de 65 anos e em 50% dos homens maiores de 80 anos.

• Causas emocionais, endócrinas, vasculares, neurológicas e drogas devem ser investigadas.

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Sistema NervosoCentral

• ↓ Número de neurônios após 40 anos ( 50.000 a 100.000 por dia )

• ↓ Diminuição dos reflexos – lentificação do aprendizado

• Memória pode estar diminuída, mas não chega aalterar a rotina diária.

Inteligência Fluida diminui mas a Inteligência cristalizada pode continuar a aumentar

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GRAUS DE ATROFIA CEREBRAL

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Digestão

• Aparelho mastigatório pode estar comprometido

• ↓ motilidade disgestiva - atonia - constipação intestinal

• ↓ Acidez gástrica

• ↓ Vitamina B12

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Em 1934 Clive McCay descobre que a Restrição Calórica Aumenta a Longevidade em Ratos

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A RC foi Testada em Diversos Organismos e Aumentou Tanto a Expectativa de Vida Média como

Tempo Máximo de Vida

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Efeitos da Restrição Calórica em Humanos

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Evidências Indiretas dos Efeitos da Restrição Calórica em Humanos

• Em Okinawa a dieta é em média 17% mais pobre em calorias que no restante do Japão.

• A mortalidade por doenças cardiovasculares e câncer é menor.

• O número de centenários é 40 vxs maior que no restante do Japão.

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Desde o Trabalho Pioneiro de McCay em 1934 até 2006 a RC foi a Única Intervenção Capaz de Aumentar

o Tempo Máximo de Vida

• Estes ratos da Southern Illinois University possuem 28 meses de vida.

• O rato da parte superior da figura foi submetido a RC e o da parte de baixo recebeu uma dieta normal ad libitum

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Em 2006 Surgem os Primeiros Trabalhos Comprovando os Efeitos do Resveratrol Sobre o

Envelhecimento de Mamíferos

• Em 02 de novembro de 2006 a Revista Nature publicou o trabalho em que Sinclair obteve aumento da expectativa de vida e retardo dos sinais de envelhecimento em camundongos obesos de meia idade tratados com 22 mg/Kg de resveratrol.

David Sinclair, professor de patologia da Harvard Medical School

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Em 2006 Surgem os Primeiros Trabalhos Comprovando os Efeitos do Resveratrol Sobre o

Envelhecimento de Mamíferos

• Dez dias depois a Revista Cell publicou um trabalho em que Johan Auwerx (I.Genética Molecular da França) aumentou a resistência e o número de mitocôndrias em ratos com a ingestão de 400 mg/Kg de resveratrol.

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O Tempo de Vida Máximo dos Animais Não é Fixo e é Modificável

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