bioetanol - prof dr joel gustavo teleken

31
BIOETANOL Professor Dr. Joel Gustavo Teleken Palotina (PR), 15 de maio de 2014. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA

Upload: hoangngoc

Post on 08-Jan-2017

234 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

BIOETANOL

Professor Dr. Joel Gustavo Teleken

Palotina (PR), 15 de maio de 2014.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SETOR PALOTINA

MESTRADO - BIOENERGIA

Page 2: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

SUMÁRIO

1) BIORREATORES

2) PROCESSO BIOETANOL

3) DESTILAÇÃO

2

Page 3: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

BIORREATORES

Mais amplamente empregado: CSTR;

Tanque cilíndrico;

Relação altura vs diâmetro 2:1 ou 3:1;

Equipado com chicanas (vórtice,

recirculação);

Agitador com eixo central (pás);

Cultivo de células mais resistentes;

3

Page 4: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

BIORREATORES

4

Page 5: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

BIORREATORES

Reatores Plug-Flow;

Inóculo e meio de cultura são misturados na

entrada dos sistema;

Idealmente a cultura flui com velocidade

constante sem ocorrer mistura longitudinal.

5

Page 6: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

BIORREATORES

6

Page 7: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

CLASSIFICAÇÃO DOS BIORREATORES

Descontínuo;

Contínuo;

7

Page 8: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

FERMENTAÇÃO DESCONTÍNUA

Carrega o reator fermenta descarrega esteriliza recomeçanova fermentação;

Volume no decorrer da fermentaçãopermanece constante;

8

Page 9: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

FERMENTAÇÃO DESCONTÍNUA

Pode apresentar baixos rendimentos;

Substrato adicionado de uma única vezno início da fermentação exerce efeitosde:

Inibição;

Repressão;

Ou desvia o metabolismo celular aprodutos que não interessam.

9

Page 10: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

FERMENTAÇÃO DESCONTÍNUA

Apresenta tempo morto (carga, descarga,lavagem, esterilização);

Apresenta menores riscos decontaminação;

Grande flexibilidade de operação;

10

Page 11: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

FERMENTAÇÃO CONTÍNUA

Alimentação contínua de meio de cultura a umadeterminada vazão constante;

Volume de reação mantido constante através da retiradacontínua de caldo fermentado;

V=cte é necessário para obtenção do SS;

SS: condição na qual as variáveis de estado:concentração de células, de substrato, de produto,

permanecem constantes ao longo do tempo de operação dosistema.

11

Page 12: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

FERMENTAÇÃO CONTÍNUA

Principais vantagens da fermentação contínua:

Aumento de produtividade: menores tempos mortos;

Obtenção de caldo fermentado uniforme, facilitando o projetode operações de recuperação do produto desejado;

Manutenção de células em mesmo estado fisiológico;

12

Page 13: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

FERMENTAÇÃO CONTÍNUA

Principais vantagens da fermentação contínua:

Possibilidade de associação com outras operações contínuasna linha de produção;

Maior facilidade no emprego de controles avançados;

Menor necessidade de mão-de-obra;

13

Page 14: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

FERMENTAÇÃO CONTÍNUA

Principais desvantagens da fermentação contínua:

Maior investimento inicial na planta;

Possibilidade de ocorrências de mutações genéticasespontâneas, resultando na seleção de mutantes menosprodutivas;

Maior possiblidade de ocorrências de contaminações:

Sistema aberto;

Necessita de assepsia nos sistemas de alimentação eretirada do meio;

14

Page 15: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

FERMENTAÇÃO CONTÍNUA

Principais desvantagens da fermentação contínua:

Dificuldade de manutenção de homogeneidade no reator:

Quando se trabalha com baixas vazões;

Quando o caldo adquire comportamento pseudo-plástico(fungo filamentoso).

Dificuldade de operação em SS em situações como:

Formação de espuma;

Crescimento de microrganismo nas paredes do reator.

15

Page 16: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

FERMENTAÇÃO CONTÍNUA

Apesar destas desvantagens apresenta grande aplicaçãoprática na fermentação alcoólica;

processo contínuo com reciclo de células;

processo contínuo em múltiplos estágios;

permite elevados rendimentos bem como elevadasprodutividades.

16

Page 17: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

FABRICAÇAÕ DE ÁLCOOL

17

Page 18: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

TERMINOLOGIA

18

MostoToda mistura açucarada ( caldo - mel - água ) destinada a

fermentação alcoólica.

BrixPorcentagem de sólidos solúveis contidos em uma solução.

Exemplos de sólidos solúveis: sal, açúcar

AcidezUtilizada para quantificar o índice de infecção

Açúcares Totais ( ART )Porcentagem em peso de açúcares contido no caldo da

cana , compreendendo sacarose, glicose, frutose .

Page 19: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

PREPARO DO MOSTO

19

Mosto é uma mistura de mel, xarope e caldo clarificado.

Sua concentração é definida conforme a produção

pretendida e a viabilidade da levedura.

O mosto deve ter as seguintes características:

Isenção de Sólidos (bagacilho, areia, terra);

Temperatura de 32ºC;

Contaminação < 10² (ideal).

Page 20: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

DILUIÇÃO DO MOSTO

20

OBJETIVO: Realizar a introdução necessária de

água ou caldo para obter a concentração adequada

de açúcar na alimentação das dornas.

Page 21: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

RESFRIAMENTO DO MOSTO

21

OBJETIVO: Reduzir a temperatura em média de 65ºC

para 32ºC.

CONSEQÜÊNCIAS DE TEMPERATURAS ELEVADAS:

Aumento da proliferação bacteriana;

Redução da viabilidade celular;

Queda no rendimento fermentativo;

Probabilidade maior de floculação.

Page 22: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

Princípios Fundamentais: Multiplicação

22

Oxigenação do meio:

Esta etapa é de extrema importância para o sucesso damultiplicação da levedura em função da aerobiose.

Ocorre através da utilização de ar comprimido e poragitação mecânica.

Page 23: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

Princípios Fundamentais: Multiplicação

23

Brix de alimentação:

Faixa ideal de operação: de 12° a 15° Brix.

Utilização de antibióticos:

Necessário para inibir o crescimento de bactérias.

Page 24: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

Princípios Fundamentais: Multiplicação

24

Utilização de nutrientes:

São importantes também para favorecer amultiplicação rápida da levedura.

Os mais utilizados são:

• fontes de nitrogênio (sulfato de amônio);

• fontes de magnésio (sulfato de magnésio);

• fontes de potássio .

• e outros (zinco, fósforo, cálcio etc.)

Page 25: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

Fatores que causam perdas a fermentação

25

Espumas

Floculação

O que são as espumas:Bolhas de gás;

Aprisionada por película líquida.

Page 26: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

Fatores que causam perdas a fermentação

26

IDEAL: CÉLULAS ISOLADAS

FLOCULAÇÃO CAUSADA POR BACTÉRIAS

Page 27: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

Dornas de Fermentação

27

São tanques construídos geralmente em aço carbono comcapacidade variável de acordo com a capacidade doprocesso.

Podem ser fechadas ou abertas:

Abertas: apresentam perda acentuada pois, com aeliminação do CO2 da fermentação, haverá um arraste deálcool.

Page 28: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

FERMENTAÇÃO - DORNAS

Podemos encontrar 02 principais processos de fermentação,sendo:

Fermentação Contínua;

Fermentação Descontínua

Tipos de Processo de Fermentação

Page 29: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

FERMENTAÇÃO - DORNAS

CENTRÍFUGA

DESTILAÇÃO

ÁGUAÁCIDO

TRATAMENTO DO FERMENTO

MOSTO

TIPOS DE PROCESSO DE FERMENTAÇÃO Fermentação Contínua

Page 30: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

FERMENTAÇÃO - DORNAS

Fermentação Descontínua ou Batelada : Neste processoutilizamos várias dornas geralmente com capacidade menorque as do processo continuo, podemos dizer que neste tipo deprocesso trabalhamos fazendo várias pequenasfermentações, pois as dornas são cheias, fermentadas eprocessadas uma a uma.

TIPOS DE PROCESSO DE FERMENTAÇÃO Fermentação Descontínua

Page 31: Bioetanol - Prof Dr Joel Gustavo Teleken

FERMENTAÇÃO - DORNAS

BATELADA COM CENTRIFUGAÇÃO (MELLE BOINOT)

ÁGUA ÁCIDO

DORNA

ÁGUA

TROCADOR DE CALORTANQUE PULMÃO

VINHO BRUTO

VOLANTEDE VINHO

TURBINADOCENTRÍFUGA

CUBA

FERMENTOTRATADO

MOSTO

TIPOS DE PROCESSO DE FERMENTAÇÃO Fermentação Batelada

DESTILAÇÃO